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MANUAL DO INGRESSANTE UNESP FRANCA 2016 DIREITO RELAÇÕES INTERNACIONAIS SERVIÇO SOCIAL HISTÓRIA OLÁ, INGRESSANTES! Respire fundo... É agora. Uma nova fase na vida de todas e todos vocês se inicia. Vocês, ingressantes, encontrarão um mundo completamente novo pela frente: a vida universitária; mudar de cidade, morar longe dos pais, novas aventuras e oportunidades, e principalmente, muitos desafios. Mas relaxa, estamos aqui para ajudar. . A confecção desse manual foi encabeçada pelo CADir e contou com o texto de alunas e alunos de todo o campus de Franca para ajudar vocês a se darem bem nessa nova fase. Aqui vocês encontrarão algumas dicas sobre a vida unespiana, a cidade de Franca, a universidade e muito mais. Mas antes de começarmos, é importante que você saiba algumas coisas sobre esse manual. Primeiramente, você entrou numa universidade pública de grande renome dentro do país e até mesmo fora dele, entretanto, a UNESP não é o mar de flores que você pode ter ouvido/pensado/imaginado, e por isso, vamos te colocar a par de tudo o que ocorre aqui, com uma visão critica e direcionada. Citando MATRIX, ao ler esse manual, você esta tomando a pílula vermelha. Outra coisa muito importante é que ao elaborarmos esse manual buscamos respeitar os temas aqui pautados no sentido de que as pessoas que os escrevessem os conhecessem e fizessem dele parte, assim, o texto a respeito da moradia foi feito por moradores de lá, os textos sobre os Centros Acadêmicos por algum de seus integrantes, e por aí vai... E claro, por fim, Sejam todas e todos vocês muito bem-vindos! Ana Paula De Mari (Astronauta) – Turma XXXII de Direito

MANUAL DO INGRESSANTE UNESP FRANCA 2016 · Assim, a língua portuguesa que falamos e escrevemos tem marcas da sociedade branca, ... A Moradia Estudantil também oferece vagas para

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MANUAL DO INGRESSANTE

UNESP FRANCA 2016

DIREITO RELAÇÕES

INTERNACIONAIS

SERVIÇO

SOCIAL HISTÓRIA

OLÁ, INGRESSANTES!

Respire fundo... É agora. Uma nova fase na vida de todas e todos vocês se

inicia. Vocês, ingressantes, encontrarão um mundo completamente novo pela frente: a

vida universitária; mudar de cidade, morar longe dos pais, novas aventuras e

oportunidades, e principalmente, muitos desafios. Mas relaxa, estamos aqui para

ajudar. . A confecção desse manual foi encabeçada pelo CADir e contou com o texto

de alunas e alunos de todo o campus de Franca para ajudar vocês a se darem bem

nessa nova fase. Aqui vocês encontrarão algumas dicas sobre a vida unespiana, a

cidade de Franca, a universidade e muito mais. Mas antes de começarmos, é

importante que você saiba algumas coisas sobre esse manual. Primeiramente, você

entrou numa universidade pública de grande renome dentro do país e até mesmo fora

dele, entretanto, a UNESP não é o mar de flores que você pode ter

ouvido/pensado/imaginado, e por isso, vamos te colocar a par de tudo o que ocorre

aqui, com uma visão critica e direcionada. Citando MATRIX, ao ler esse manual, você

esta tomando a pílula vermelha. Outra coisa muito importante é que ao elaborarmos

esse manual buscamos respeitar os temas aqui pautados no sentido de que as pessoas

que os escrevessem os conhecessem e fizessem dele parte, assim, o texto a respeito da

moradia foi feito por moradores de lá, os textos sobre os Centros Acadêmicos por

algum de seus integrantes, e por aí vai... E claro, por fim, Sejam todas e todos vocês

muito bem-vindos!

Ana Paula De Mari (Astronauta) – Turma XXXII de Direito

UMA LINGUAGEM NEUTRA Sendo coisa produzida pelo ser humano vivendo em sociedade, a linguagem

não deixa de refletir e trazer marcas dos valores, do pensamento e da cultura do povo

que dela se utiliza, logo, carrega consigo também impressões do preconceito na

sociedade existente. Assim, a língua portuguesa que falamos e escrevemos tem marcas

da sociedade branca, machista e que divide as pessoas em masculino e feminino e a

cada um desses gêneros atribui determinados papéis dentro dessa sociedade,

constando na sua norma padrão, um prevalecimento do gênero masculino sobre o

feminino. (Um exemplo disso é que essa frase: O menino e a menina ingressaram na

UNESP em 2016, quando “o menino e a menina é substituído por um pronome, a frase,

segundo a norma padrão, vai para o masculino: Eles ingressaram na UNESP em 2016)

Entretanto, não são todas as pessoas que se reconhecem nesses dois gêneros (pessoas

não-binárias) e com a existência das lutas por igualdade entre homens e mulheres na

sociedade, surgiu uma demanda para que a linguagem se construísse de uma maneira

mais neutra. Uma alternativa inicialmente criada para isso, foi a substituição da vogal

que indica o gênero da palavra por um símbolo (@, *, _) ou pela letra x. Assim, a frase já

usada como exemplo, seria escrita assim: Elxs ingressaram na UNESP em 2016.

Entretanto, esse manual não fará o uso da letra x ou de símbolos para neutralizar a

linguagem. Mas por quê?

Existe uma forma de opressão chamada Capacitismo, que atinge as pessoas

com algum tipo de deficiência, na qual a sociedade as exclui e marginaliza, nega

espaços e impõe a elas dificuldades além das que essas pessoas já possuem em

decorrência das suas deficiências. O texto com X e símbolos é capacitista porque traz

maiores dificuldades de compreensão a pessoas com dislexias, deficiências que afetam

o aprendizado e pessoas com deficiência visual e que utilizam de programas que

transformam textos escritos em áudios, nos quais uma palavra com o x ou o símbolo no

lugar da vogal indicativa de gênero, torna-se impronunciável.

Assim, tentaremos ao longo desse manual utilizar uma linguagem o mais neutra

possível, sem utilizar do prevalecimento do gênero masculino e sem alterar a grafia das

palavras, numa tentativa de contemplar tanto as lutas de gênero quanto as pessoas

com deficiência.

Giovanna Narducci (Bisnaguinha) – Turma XXXII de Direito

A OPRESSÃO NA RELAÇÃO VETERANA (O) -> INGRESSANTE

Olá, caro ingressante! Você já deve ter ouvido muito a frase “Primeiramente,

Parabéns Bixo! pelo ingresso na Universidade...” ou “Você é meu calouro blá blá

blá...” frases que são reproduzidas constantemente e sem que o locutor ou o

interlocutor, muitas vezes perceba o peso que cada palavra carrega e o significado

obscuro por trás delas. O “Primeiramente” que realmente deveria ser propagado é o

“Parabéns, MAS você entrou em uma Universidade Pública/burguesa, que

historicamente em nosso país é segregacionista, opressora, machista, entre outros

adjetivos que infelizmente ainda existem e estão presentes no nosso dia a dia, vamos

conversar a respeito?”. O discurso acima ainda é abafado por pessoas que insistem

em permanecer com tradições violentas. Indivíduos que dizem serem apenas

“brincadeiras de integração” ou “Trotes”, mas são apenas títulos bonitos para o real

motivo, abusos físicos e psicológicos. E seguindo a linha vertical que alguns veteranos

se orgulham tanto de ter, acreditam que todos esses abusos e agressões são

justificáveis, pois se ele está no 3°ano, 4°ano, 5°ano, que seja, acredita com afinco

que é totalmente natural e aceitável este tratamento para com o ingressante. Um

tratamento que sugere que o ingressante tenha que ser submisso e aceitar tudo

proposto pelo veterano.

Os coletivos da Universidade com caráter realmente social estão lutando

contra esta cultura opressora, mas cada um deve fazer o mesmo, então, quando

alguém falar “Seu nome é Bixo de agora em diante e você é Meu” não se sinta

intimidado, seja educado (mesmo contra a ignorância devemos ser) e mande ele(a)

colocar o preconceito e a opressão dele(a) onde deve permanecer, no lixo. E claro,

converse com outras pessoas a respeito do fato, divulgue e exponha estes indivíduos,

queremos conhecê-los, afinal é mais fácil combater este mal se ele tem um rosto.

Renan Luiz – Turma LIII de História

ONDE MORAR ADOTE

E como funciona a dinâmica do Adote? Isso varia de República para

República, de Apartamento para Apartamento. Mas o que é certo é: você chega na

Unesp Franca e não precisa se desesperar com moradia no seu primeiro mês.

A cultura do Adote no nosso campus preza por proporcionar as/aos ingressantes

um primeiro lugar a se morar, uma primeira turma para interagir e menos gastos a se ter.

E onde encontrar informações sobre essas vagas? Alguns grupos no Facebook, tais

como “Unesp Franca” e o da sua turma de ingresso, estarão repletos de anúncios. Uma

lista geral dos lares que oferecem vagas também é disponibilizada. Contudo, é

imprescindível lembrar que os lares unespianos podem ser os mais diversos entre si, por

isso a importância de conversar com seus habitantes e tirar todas suas dúvidas sobre a

casa e seus moradores antes de se mudar.

Vai solicitar vaga na Moradia e quer ir se ambientando? A Moradia Estudantil

também oferece vagas para o Adote. Todas e todos são bem-vindas/os na maior casa

da Unesp. Então não se avexe se quer ir direto pra Moradia ou não gostou de nenhuma

república/apartamento, é só procurar uma/um morador e providenciar sua vaga. É

importante ressaltar que o trote não é permitido na Moradia. Ah! E falando em trote, a

Comissão de Recepção zela pela segurança de todos os discentes, por isso foi criado o

Disque Trote. O número pode ser acionado a qualquer hora do dia ou da noite, então

se você não se sentir segura/o, for agredida/o (verbal ou fisicamente) ou humilhada/o,

é só entrar em contato com a gente que vamos achar um novo lar o mais rápido

possível para você. Lembre-se que você também pode contar com os membros dos

Centros Acadêmicos para te auxiliar neste momento. Os números são: Relações

Internacionais: (19) 994492784; (14) 981650118; (16) 981132324; (98) 81912634 Serviço

Social: (16) 991322736; (16) 991822233 História: (16) 98218- 9504 Direito: (19) 993119054;

(11) 977433011. Separamos por Centro Acadêmico, mas sintam-se a vontade para ligar

para qualquer número!

Leandro Corrêa (Geriatra) – Turma XIV de Relações Internacionais

REPÚBLICA OU APARTAMENTO

O adote geralmente é feito em repúblicas (geralmente são casas grandes com

mais de 6 pessoas) ou apartamentos (geralmente apartamentos ou casinhas pequenas,

com 4 pessoas ou menos). Tanto rep ou apê (apelidinhos para república ou

apartamento) têm suas vantagens e ambos podem ser muito legais, por isso é bacana

que você pense quais são suas prioridades pro seu futuro lar: organização, silêncio,

companhia, animação etc e a partir daí escolher se prefere apê ou rep.

Na maioria das reps, quase sempre tem gente junto com você e a probabilidade

de você dividir quarto é grande. Por ter mais pessoas é bastante divertido e as reps

costumam ser bem animadas! Além disso, a galera costuma se dividir para fazer as

tarefas domésticas e ir junto as festas, ao RU, etc.

Em apê, você pode passar mais tempo sozinho em casa e dificilmente

encontrará o banheiro ocupado quando precisar. Além disso, por ter menos pessoas,

fica mais fácil manter arrumadinho e ter um quarto individual, por isso é uma boa

opção pra quem valoriza muito sua privacidade.

Tanto apês quanto reps são muito legais, e morar com amigos é uma experiência

bem legal para quem nunca experimentou! Dar uma procurada e conhecer algumas

casas é uma forma boa de ajudar a decidir qual lugar se encaixa melhor com você.

bem legal para quem nunca experimentou! Dar uma procurada e conhecer algumas

casas é uma forma boa de ajudar a decidir qual lugar se encaixa melhor com você.

Débora Filadelfo (Grupo) – Turma XXXII de Direito

MORADIA ESTUDANTIL

Como é a MORADIA ESTUDANTIL?

A moradia oferece o total de 86 vagas divididas entre um prédio de três andares

e quatro blocos/casas. Cada andar e bloco possui sua auto-organização sobre limpeza

e qualquer outro assunto que concerne à convivência das pessoas moradoras. Há

quartos onde moram apenas mulheres, homens ou mistos. Fica a critério da (o)

ingressante dizer onde se sentirá mais confortável.

O prédio: Cada andar possui uma cozinha coletiva e 6 quartos. Cada quarto

abriga 3 pessoas e tem seu próprio banheiro.

Os Blocos: Cada bloco possui uma cozinha coletiva, dois banheiros e 4 quartos.

Cada quarto abriga 2 pessoas.

Temos diversas árvores frutíferas que nos proporcionam frutas grátis em certas

épocas do ano. Temos também a Permanência e o Chorão, cachorros que a moradia

considera como seus e que alegram nossos dias na Moradia UNESP Franca. Infelizmente

a internet não nos é oferecida pela universidade, por isso cada bloco e andar possui

sua internet paga pelas (os) moradoras (es). Temos porteiro 24h na guarita. O bairro é

tranquilo; saímos à noite a pé, algumas pessoas, inclusive, fazem caminhadas na praça

que fica em frente à moradia. A organização sobre assuntos que envolvem a moradia

inteira acontece nas assembleias de moradia, espaço onde o coletivo sempre é

colocado em primeiro lugar para que assim seja possível criar um lugar melhor para

todos os moradores. Essas assembleias são coordenadas pela Comissão de Moradia,

órgão representativo da nossa casa.

ONDE FICA a moradia?

A Moradia fica situada na Avenida Adhemar Polo Filho, nº 2050 - Jardim Veneza,

CEP: 14403070. Pontos de referência: Novo Mc Donalds, “Esqueleto” (um prédio de

construção inacabada na quadra ao lado da Moradia) e o Posto Select. Tempo

mínimo da moradia ao centro: Por volta de 15 minutos no máximo (a pé).

PARA QUEM é a moradia?

A moradia é destinada, inicialmente, para alunos carentes, que necessitam de

auxílios da universidade para se manterem no curso. Inclusive, a moradia participa da

política de adote, ou seja, é um lugar aberto para a pessoa ingressante.

Como CONSEGUIR UMA VAGA na moradia?

O processo seletivo para os auxílios da universidade ocorre uma vez por ano,

todo ano. Geralmente, para os ingressantes, ele começa perto do início das aulas

(primeiro semestre). Para saber quando se inscrever e quais documentos são

necessários, fique de olho no site franca.unesp.br, pois é lá que as informações são

divulgadas. A UNESP Franca oferece os seguintes auxílios: vaga na moradia estudantil,

auxílio aluguel e bolsa BAAE I (uma bolsa no valor de R$425 para os estudantes mais

necessitados). A (O) INGRESSANTE QUE CONSEGUIR A VAGA PASSARÁ A RECEBER UM

CARTÃO DE ÔNIBUS TOTALMENTE GRATUITO PARA SE LOCOMOVER ATÉ A UNESP.

A moradia estudantil oferece ADOTE?

SIM! Ingressantes, é importante que vocês saibam que apesar da Moradia

Estudantil ser voltada para alunos que possuem renda mais baixas, nós moradoras/es

estamos dispostas/os a acolher qualquer caloura(o) que precise de um lugar

temporário, visto que a moradia possui um caráter de coletividade. Tá afim de

conhecer a moradia antes de tentar uma vaga aqui? Precisa de um lugar grátis para

ficar até decidir onde vai morar? Fale com qualquer morador ou com a comissão de

moradia.

Na moradia acontecem trotes?

NÃO! Nós não compactuamos com isso, inclusive tentamos realizar atividades

que promovam a aproximação e integração dos moradores, visto que essas atitudes

vão contra o caráter político combativo da moradia.

Que ônibus pegar pra ir da UNESP a moradia?

C1(Circular 1) e C2(Circular 2) -> Os horários são os seguintes:

Segunda a Domingo

05:40 06:10 06:50 07:25 08:10 08:40 09:25 10:00 10:40 11:15 11:55

12:25 13:10 13:40 14:25 14:55 15:45 14:25 17:05 17:45 18:25 19:05

19:40 20:15 20:45 21:15 21:50 22:20 22:50 23:20

Obs: Esses são os horários em que os ônibus C1 e C2 saem do terminal de ônibus.

* Ponto de ônibus na frente da UNESP

Que ônibus pegar pra ir da moradia a UNESP?

C1(Circular 1) -> Os horários são os seguintes:.

Segunda a Domingo

05:40 06:10 06:50 07:25 08:10 08:40 09:25 10:00 10:40 11:15 11:55

12:25 13:10 13:40 14:25 14:55 15:45 14:25 17:05 17:45 18:25 19:05

19:40 20:15 20:45 21:15 21:50 22:20 22:50 23:20

Obs: Esses horários se referem à saída do ônibus do terminal, sendo assim o ônibus leva

de 10 a 15 minutos para chegar à moradia.

*Tempo de ônibus da moradia a UNESP: 35 minutos

O QUE EU ENCONTRO próximo da moradia? (Próximos mesmo; dá para ir andando)

A Moradia é localizada próximo ao centro e com isso próximo aos bancos

(todos), lojas, sebos, papelarias, lojinhas de R$ 1,99, praça central (onde acontecem

alguns eventos culturais gratuitos), etc. Existem quatro mercados bem pertinho da

moradia: Walmart (Av. Antônio Barbosa Filho, 181 - Jd Francano); Tonin (Av.

Champagnat, 222- Jd Veneza); Atacadão (Av. Rio Amazonas, 1200- Res. Amazonas);

Lopes (R. Marco Aurélio de Luca, 2021 -Pq. Progresso). Destes quatro, o com preços

menos acessíveis é o Walmart.

Compras 24 horas: O Posto Select é uma conveniência e está 24h aberto, de um

miojo até pilhas ele pode te ajudar.

Lazer: O “Pedrocão” é um parque e está a disposição para caminhadas e jogos

de futebol, basquete e vôlei. Muitos treinos da Atlética da Unesp (aquela galera que

organiza treinos e competições esportivas) também acontecem lá → endereço: R. das

Pracinhas, 510 - Res. Paraíso.

Há o Teatro Municipal que quase sempre tem peças gratuitas para a população,

mas é importante conferir a programação e chegar mais cedo para garantir os

ingressos → endereço: Av. Sete de Setembro, 455 - Res. Baldassari.

Próximo a moradia também tem o shopping de Franca no endereço Av. Rio

Negro, nº 1100 - Jd. Roselândia.

A Moradia compõe o MOVIMENTO ESTUDANTIL (ME)?

SIM! Não poderia ser diferente, pois se trata de um importante espaço de luta. A

Comissão de Moradia representa a moradia nas assembleias de campus, podendo

assim lutar pelos interesses dos moradores. Permanência Estudantil é uma pauta

extremamente debatida pelo ME pela sua relevância; foi através da luta pela

permanência estudantil que foi possível a existência da moradia e de outros auxílios

importantíssimos para a inclusão das pessoas estudantes mais necessitadas dentro da

universidade.

COM QUEM eu posso FALAR sobre a moradia?

Pode falar com qualquer morador, porém o contato é mais fácil com os

integrantes da comissão de moradia atual.

Seguem os contatos dos integrantes da comissão de moradia:

Mislene Alves - 3º ano de Direito, Tel.: (17) 981898106;

Débora Oliveira - 2º ano de RI, Tel.: (12) 982484716;

Angélica Silva - 2º ano de SS, Tel.: (19) 992457118;

Thaís Campos - 4º ano de História, Tel.: (16) 993917283;

Fernando Francisco - 2º ano de SS, Tel.: (16) 997059369;

Wanessa Alves - 2º ano de História, Tel.: (11) 95557-5521;

Wendy Britto – 2º ano de SS, Tel.: (16) 997529760.

OBS: Pode chamar os integrantes da comissão no WhatsApp.

Perfil da moradia no facebook: Moradia Franca

OBS: Pode chamar os integrantes da comissão no WhatsApp.

Perfil da moradia no facebook: Moradia Franca

Comissão de Moradia

MAPA DO CAMPUS UNESP FRANCA

CARÁTER PÚBLICO DA UNESP

A UNESP foi criada em 1976 pela aglutinação (lembrou de biologia né?!) de várias

universidades do interior de São Paulo. De lá para cá já se passaram 40 anos, (sim, a

UNESP está completando 40 aninhos) e apesar de ser relativamente nova, já possui

grande renome nacional e internacional. Ela contempla hoje todas as áreas do

conhecimento, e no campus de Franca, você encontra os cursos de Direito, Relações

Internacionais, História e Serviço Social. (somos de humanas o/). A UNESP possui uma

diferença em relação a outras a que você possa ter tentado ingressar: juntamente com

a USP, somos dentro do Estado de São Paulo, as duas universidades estaduais que

oferecem o curso de direito, e por estaduais, entende-se também, públicas.

Uma universidade pública possui um diferencial em relação às outras: ela é

fundada e alicerçada sobre o tripé do ensino, pesquisa e extensão. O ensino em uma

universidade pública é um de seus mais fortes e conhecidos atrativos, devido a sua

qualidade, mas as outras duas pernas desse tripé são de igual importância. Elas na

verdade devem andar em equilíbrio, com a matéria do seu curso sendo

complementada pela pesquisa e pelo fornecimento de serviços a sociedade (mas não

vamos limitar as extensões a isso, ok? Ela é bem mais do que isso e vale muito a pena

conhecê-las).

A universidade pública tem também seu financiamento gerado pelo Estado, ou

seja, é dele que em geral as verbas são repassadas... Quer dizer, isso é o que deveria

rolar, porque na prática, a coisa é bem diferente. Nos últimos anos, a UNESP de Franca

vem sofrendo grandes cortes no orçamento a ela destinado por parte do governo

estadual. Isso compromete de imediato não somente a qualidade do ensino desta

universidade, mas também o modelo na qual ela se baseia, (o tripé que falei ali em

cima, manja?!), os alunos que fazem parte de extensões, (já que é uma das áreas que

mais sofrem cortes), as pessoas que usufruem desses projetos, e serviços relacionados á

extensão, mas principalmente, na troca de conhecimentos entre a universidade e a

comunidade que somente a extensão é capaz de proporcionar em tão grande

volume.

Além disso, outra coisa que coloca em cheque o caráter público da UNESP e das

universidades em geral, (não vamos tirar o delas da reta né), é o distanciamento da

comunidade, ou melhor, que nós, universitários, temos frente à comunidade. E esse

distanciamento não é só físico, sim o campus da UNESP é meio longe do centro da

cidade, mas social, cultural e estrutural. Você conseguiu entrar numa faculdade

pública assim como eu, e você assim como eu, deve estar muito feliz com isso, mas não

podemos deixar de problematizar (e isso é uma coisa que você deve fazer aqui dentro

e também fora) que muitas pessoas não tem acesso a universidade pública. E essa falta

de acesso não se dá só por que elas marcaram o “x” no lugar errado no vestibular, isso

infelizmente começa desde que nós tivemos um ensino fundamental (lembra da tia da

1ª série? Eu lembro), ensino médio e para a maioria, um cursinho, beeeeeeeeem

diferentes do que os outros, e infelizmente, do que a maioria da população teve. Essa é

uma das diferenças estruturais e sociais a que me refiro.

A situação não é muito animadora mesmo, é bem broxante para falar a

verdade, mas sabe, se tem algo que a universidade tem por excelência é ser um

agente de transformações, em nós mesmos e na sociedade. Tenho certeza que você

não sairá daqui do mesmo jeito que entrou, (e espero que saia bem melhor), mas

desejo mais ainda, que você use o lugar onde está agora em prol de alguém, sem ser

você mesmo, mas da sociedade. Aproveite o curso e essa jornada que se abre pela

frente, se faça presente nas extensões, na pesquisa e nos espaços de discussão. Vamos

lutar por essa universidade, afinal, agora ela é sua também... Sua e de todos!

Ana Paula De Mari (Astronauta) – Turma XXXII de Direito

BUROCRACIA E RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS DO CAMPUS:

Olá, ingressante! Bem-vindo e bem-vinda à UNESP e a nova realidade de ter que

se virar sozinha para resolver as tretas diversas da vida. Para algumas talvez você possa

recorrer a um delivery ou a alguma divindade, para outras você vai precisar de ajuda

especializada.

Sua nota não apareceu no SISGRAD? Perdeu a senha do SISGRAD? Quer fazer

intercâmbio e não sabe como? Sua sala é tretera e brigou com um professor cuzão? O

substituto tá faltando demais e perdeu seu trabalho? Ou então o substituto é

REALMENTE RUIM e a sua turma quer ver o diabo, mas não ele no semestre seguinte?

Calma que dá para dar um jeito (não estou prometendo solução, até porque há muito

mais entre o céu e a UNESP do que diz a vã filosofia).

Primeiro você tem que entender que a universidade e sua burocracia são

estruturadas de forma um tanto vertical e complexa. Se você enviar um

pedido/requerimento/ofício para o lugar errado, ele vai ficar num looping eterno até

morrer e não ser resolvido. Então antes de tudo, você tem que saber qual é o tipo de

problema você está tendo e para quem recorrer.

Seu problema é exclusivamente individual (como ter faltado de uma prova ou

precisar organizar as coisas para fazer intercâmbio), então a solução é simples: É só ir na

Seção Técnica de Graduação, que fica numa janelinha na parede no bloco 03. Lá tem

tudo quanto é tipo de modelo de requerimento e eles manjam bastante desse tipo de

coisa.

Se seu problema ainda é individual, mas for mais bravo (tipo você quer que uma

banca especial corrija sua prova porque um professor tá te perseguindo), aí você vai

precisar mandar requerimento via ofício para o seu Conselho de Curso.Os conselhos de

curso (e cada curso tem o seu) tratam das questões pedagógicas, das relações

professor-aluno e aluno-instituição. Lá, você é representado pelos Representantes

Discentes (RD) e pelos Centros Acadêmicos. Então, se você tiver que recorrer a esse

órgão, converse com eles com antecedência e peça que eles tenham aquele carinho

na hora de pautar seu caso.

Ok, sua treta é maior que isso. Sua treta é de toda a sua turma contra um

professor cuzão que tá perseguindo vocês. É relação professor-aluno? Então também é

com o Conselho de Curso! Informe-se com o seu Centro Acadêmico e veja como

vocês podem armar essa juntos!

Agora, se a sua treta for o comportamento do professor frente à instituição (a

pessoa não aparece pra dar aula, não aplica as provas corretamente, quando

aparece não fala coisa com coisa da matéria etc.…) ou então a cadeira da matéria tá

vazia faz tempo demais e você não aguenta mais ter aula com substituto meia-boca:

Aí a treta é no Departamento. Os Departamentos são a instância que lida com a

relação professor-instituição. Cada curso tem pelo menos um departamento

(Departamento de Serviço Social, de Relações Internacionais, de História, de Direito

Público e de Direito Privado) e existe ainda o DECSPP (Departamento de ensino,

ciências sociais e políticas públicas) que meio que convive com todos os cursos. Lá

também atuam os RDs e os Centros Acadêmicos, mas lá você REALMENTE não deve ir

sozinho. É cão comendo cão e com certeza você pode sair prejudicado na sobra.

Se nada der certo até agora para resolver a sua treta, você sempre pode

recorrer à Congregação e à Direção do Campus. Esses dois órgãos são como o poder

Legislativo e Executivo da UNESP Franca. A diferença é que a direção lida com as

questões monocraticamente e a congregação é um órgão colegiado com

participação (não paritária) de professores, alunos e funcionários. Se você quiser

mandar seus problemas para lá, NOVAMENTE você vai precisar do seu Centro

Acadêmico e do Representante Discente. Aliás, como a Congregação é presidida pela

Direção (que tem bem pouca paciência pra pautas estudantis, como você pode

imaginar), se quiser chegar lá sozinho, não garanto nada MESMO.

Enfim, você tentou todas as instâncias possíveis do campus e a sua treta

CONTINUA sem ser resolvida. E agora? Bom, ingressante, agora só apelando para

reitoria em São Paulo. A melhor estratégia é tentar pela ouvidoria da reitoria e torcer

para que a sua reclamação/pedido não desapareça por lá ou que ela não seja

remetida de volta para o campus.

Só fique atento para não errar instância ou pular direto para direção/reitoria.

Porque sempre que você errar o destinatário, pode ter certeza que ela vai sumir ou

morrer, ou mesmo demorar uma vida inteira para não dar em nada.

Na dúvida de para quem mandar, fale com o seu Centro Acadêmico e com os

Representantes Discentes. Às vezes você pode pensar que o problema é individual, mas

na verdade ele afeta todo um planejamento de política de qualidade de ensino e de

relação institucional. É preciso que dominemos as estruturas e ferramentas para

subvertê-las e não sermos engambelados. No fim das contas, se nós alunos não nos

organizarmos para bater de frente com a universidade que é feita para excluir a gente,

não vamos para lugar algum.

Maria Helena Galhani (MH) – Turma XXIX de Direito

REPRESENTANTES DISCENTES (RDs) Os Representantes Discentes são alunos eleitos por seus pares para participar

dos órgãos colegiados dentro da Universidade, geralmente eles são eleitos em duplas

(Titular e Suplente) dentro da Assembleia Geral e seu mandato tem duração de um

ano.

A função de um representante discente é ser a voz dos demais alunos dentro das

diversas instancias deliberativas na FCHS (Faculdade de Ciências Humanas e Sociais);

dentro dessas instâncias os alunos eleitos têm o direito de discutir, adicionar pautas a

serem debatidas e a votar, com peso igual ao dos demais membros, por isso sua

importância é muito grande. Entre as funções dos RDs também está fazer um repasses,

dentro da Assembleia Geral, sobre as pautas discutidas e as decisões tomadas nas

últimas reuniões das quais ele participou para que os demais alunos.

Um RD sempre tem de se manter informado e atento aos principais assuntos

debatidos entre os alunos para que eles sejam levados aos principais órgãos

deliberativos, discutidos e votados.

Henrique Luvizeto (Barney) - Turma LII de História

CENTRO ACADÊMICO (CA) Um Centro Acadêmico (CA) é a menor instância de organização, representação

e atuação estudantil. Um CA é composto por alunos de um mesmo curso que se

organizaram e concorreram em uma eleição, para serem os representantes legítimos e

eleitos democraticamente dos estudantes de seu curso. Dessa maneira, um CA pode

atuar em algumas frentes, sendo uma delas a conhecida como administrativa, em que

o Centro Acadêmico atua de maneira a auxiliar os estudantes nas burocracias da

Universidade, promover eventos que complementem e enriqueçam a graduação dos

demais discentes, avaliar a postura da Direção do campus e do seu Departamento de

Curso, de maneira crítica, sempre mantendo diálogo com esses últimos. Outra frente

importante de atuação é o Movimento Estudantil (ME). Um CA é eleito juntamente com

sua leitura política de mundo, devendo atuar nesse sentido.

Os CAs lutam pela democratização do ensino público, com qualidade, de modo

a incluir camadas sociais marginalizadas da sociedade brasileira, como pobres, negros,

indígenas, homossexuais, e pessoas trans, por exemplo; tornando a Universidade Pública

múltipla e democrática. Faz parte dessa luta o enfrentamento direto com aqueles que

atentam contra a Universidade, que colocam em marcha um processo de

precarização da educação pública.

Níkolas Carneiro dos Santos (Raj) - Turma XI de Relações Internacionais

OS ATUAIS CENTROS ACADÊMICOS

CENTRO ACADÊMICO E AUTOGESTÃO DE HISTÓRIA (CAH)

A autogestão é uma ideia e prática político-administrativa que surgiu nas fábricas

como forma de funcionamento e diálogo mais próximo entre os trabalhadores e o fruto

da sua produção, onde a figura do patrão não existe, mas sim um corpo de

trabalhadores que governam a si mesmo e a vida material - também conhecida como

conselho de operários.

O Centro Acadêmico de História é o órgão representativo dos estudantes do

curso que tem como objetivo atuar diante das demandas presentes e dialogar com as

instâncias burocráticas da faculdade (conselho de curso, departamento e direção) e

da universidade. O C.A. de História é também uma organização constituinte do

movimento estudantil da UNESP, tanto a nível local como a estadual, e de nível

nacional participando do FEMEH (Federação do Movimento Estudantil de História).

Pensando nessas duas práticas políticas, como a autogestão e o CA trabalham

juntos? A autogestão parte da premissa da democracia direta, ou auto

representatividade, tendo isso em vista, são organizadas assembleias de curso onde

cada indivíduo do corpo estudantil de história tem o direito de voz e voto. As

assembleias são onde toda a organização do CA se constrói, ou seja, é o local onde se

discute os problemas pertinentes ao curso, formam-se comissões de estudo e de

trabalho, vota-se em ações e representantes que serão trabalhas a partir da soberania

da assembleia. Em suma, cada estudante tem seu direito a voz, voto, a participação

da assembleia e das comissões e da auto representação asseguradas.

A autogestão do Centro Acadêmico de História é construída por todos os

estudantes, onde a transformação de nosso dia a dia universitário depende de nós

mesmos.

Autogestão de História

CENTRO ACADÊMICO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS (CARI)

Em meio as nossas primeiras reuniões, ainda no processo de formação de chapa,

entre uma pauta de luta e outra, fomos obrigados a relembrar o quão apático já se fez

o corredor de Relações Internacionais perante as mazelas que experienciamos na

universidade pública. Neste sentido, a nossa gestão, que carrega o peso do nome

LEVANTE!, se propôs a aumentar a participação das(os) discentes do nosso curso no

debate sobre a questão social que cerca nossas vivências universitárias. O real levante,

portanto, vem a ser o reconhecimento dos privilégios que gozam os discentes do curso

de maior renda per capita da nossa universidade e como isso reflete sobre um campus

que hospeda também o curso de menor renda. O real levante será o abandono da

zona de conforto, do não posicionamento e da apatia. A gestão do ano de 2016 do

Centro Acadêmico de Relações Internacionais da Unesp Franca convida à todas e

todos se levantarem para a construção coletiva de uma universidade mais justa.

Esperamos vocês nas nossas reuniões administrativas, nas assembleias de campus, nos

debates, nas extensões e em diversos outros espaços políticos que podemos e temos

que disputar e conquistar!

Leandro Corrêa (Geriatra) – Turma XIV de Relações Internacionais

CENTRO ACADÊMICO DE DIREITO (CADIR)

Nós, da atual gestão do Centro Acadêmico de Direito, deparamo-nos com um

curso ainda muito conservador, segregador, elitista, academicista e positivista dentro

de nossa faculdade. Durante a convivência no curso, aprendemos que o direito pode e

deve ser muito mais do que está posto nos manuais que veremos pela frente. Vemos o

direito como um instrumento de emancipação, e por isso tomamos uma postura

proativa diante das opressões sofridas dentro do campus.

Nós, Marias, somos 11 mulheres que temos como norte de nossa gestão uma

mudança e melhoria na nossa grade curricular, o que inclui a luta pelo reforma do PPP

(Projeto Político Pedagógico) do nosso curso, além de constantes questionamentos e

debates acerca do caráter positivista e neoliberal colocados em nossa graduação, e a

carência de diálogos sobre um direito alternativo e inclusivo.

Júlia Veiga Camacho (Slow) – Turma XXXII de Direito

CENTRO ACADÊMICO DE SERVIÇO SOCIAL (CASS)

Como diz Nina Simone: “É um novo amanhecer, é um novo dia, é uma nova vida.

Pra mim” e que seja sempre para vocês!

Somos o Centro Acadêmico de Serviço Social Rosa Luxemburgo gestão Dandara

dos Palmares! Apesar de Dandara dos Palmares ter lutado junto com seu marido Zumbi

Dos Palmares pela libertação total dos negros e negras escravos no Brasil, pouco se fala

dela. Em virtude do machismo histórico, Dandara não é reconhecida, ou sequer

estudada nas escolas, e nós da gestão queremos dar á ela e a todas as mulheres de

luta a visibilidade merecida, por isso, escolhemos esse nome por representar a bandeira

que o CASS tem levantado. Ela representa a resistência, e nós queremos resistir a toda

forma de opressão ocorrida contra as alunas e alunos da universidade. Lutamos

também, pela maior inclusão em todos os espaços daqueles que representamos,

principalmente por representarmos parte da classe trabalhadora da UNESP FRANCA.

Somos mulheres, alunas e trabalhadoras, estudantes de Serviço Social, Somas Putas,

Somos Santas, Sagradas e Profanas, Somos Pretas, Somos Brancas, Somos Lésbicas,

Somos Bi, Somos Dandara!

“E de tanto ouvir dizer, me ver e sentir

Minha voz consegui libertar

Minha pele existir, minha resistência te calar

E o tempo de senzala, tá prestes a acabar

Filha de Dandara: não se cala

E a preta aqui sabe: é uma arma revolucionária

Já acabou o tempo de senzala!

Seguiremos na batalha

Nós, pretas filhas de Dandara ” - Luma de Lima

Sejam Bem-Vindas e Bem-Vindos a Palmares, (r)existam!

Centro Acadêmico de Serviço Social Gestão Dandara dos Palmares

DIRETÓRIO ACADÊMICO (DA) O Diretório Acadêmico cumpre um papel unificador das entidades existentes no

campus (Centros Acadêmicos de cada curso e Comissão de Moradia). Em

comparação aos CAs, ao quais são eleitos e representam os estudantes de seu curso, o

DA passa por processo eleitoral semelhante, representando toda a comunidade

estudantil da unidade. Dessa maneira, deve atuar sobre os temas mais abrangentes e

no movimento estudantil. Cabe ao DA convocar a Assembleia Estudantil, centro

máximo de deliberação das ações dos estudantes. A assembleia é aberta e

democrática, onde cada discente pode (e é recomendado que participe) participar e

expor e defender suas ideias. No caso da inexistência de um Diretório Acadêmico a

responsabilidade de convocação das assembleias recaí sobre o Conselho de

Entidades, organização que reúne os CAs, a Comissão de Moradia e o DA (caso exista).

Níkolas Carneiro dos Santos (Raj) - Turma XI de Relações Internacionais

DIRETÓRIO CENTRAL DOS ESTUDANTES (DCE)

A Unesp é organizada de maneira multicampi, ou seja, seus campi são

espalhados por todo o Estado de São Paulo. A função do Diretório Central dos

Estudantes é articular todos os estudantes de todos os campi, de modo a atuar em nível

estadual, mantendo o diálogo diretamente com a Reitoria da Universidade. Contudo,

atualmente o DCE não existe de fato (é um DCE provisório), conhecido também como

Comitê Estadual de Mobilização (CEM) e possuindo caráter de mobilização estadual e

não entidade estudantil legalizada. Atualmente, a Diretoria do DCE é composta por

delegados de base, eleitos em assembleias nos campi, o que confere dinamicidade ao

órgão, não o burocratizando, uma vez que os delegados são revogáveis em cada

assembleia.

Níkolas Carneiro dos Santos (Raj) - Turma XI de Relações Internacionais

MOVIMENTO ESTUDANTIL (ME) “Eles” Somos Nós

Com frequência vejo colegas da faculdade se referindo ao movimento estudantil

como “a galera do ME” ou “o pessoal da assembleia”. Contudo, não podemos

esquecer que todo estudante é parte do movimento estudantil e contribui de alguma

forma para a construção da universidade e da sociedade. A atividade extensionista, a

prática esportiva, as baterias, os coletivos culturais e de discussão política, e a

organização política formal dos estudantes em entidades representativas tais quais os

CA’s e DCE’s são todas manifestações do mesmo movimento que objetiva a defesa do

ensino público de qualidade e da justiça social. Logo, mesmo que inicialmente você

não se enxergue como parte do ME, saiba que acaba construindo-o ou

desconstruindo-o com suas ações e omissões na vida universitária.

O ME pode ser dividido em Geral e de Área. O ME de Área é relacionado a um

curso, e através das executivas de curso pleiteiam, geralmente, por alterações

curriculares, preocupando-se com as bases teóricas e ideológicas que guiarão esta

carreira, o que é importante para definir que profissionais a universidade estará

oferecendo à sociedade que a mantém. O ME Geral pugna por bandeiras inerentes a

todos os cursos, como a ampliação de vagas, a permanência estudantil, cotas, passe-

livre estudantil. Entretanto, este também abarca diversas outras pautas políticas, sobre

as quais os estudantes têm opiniões e reinvindicações.

Ao analisarmos a história do ME, este consolidou conquistas sociais e

educacionais fundamentais. O ME contribuiu para a proclamação da república e com

a campanha abolicionista. Após a fundação da UNE , em 1937, repudiou o nazi-

fascismo, encabeçou a campanha “O Petróleo é nosso”, reivindicou as reformas de

base e universitária com João Goulart, democratizou a cultura com os Centros

Populares de Cultura e lutou contra a ditadura civil-militar atuando na clandestinidade

através de jornais, manifestações, congressos e até mesmo pela via da guerrilha.

Em 1979, o ME se rearticula e pouco tempo depois engrossa as fileiras da

campanha “Diretas-Já”. Recentemente, vitórias como os royalties do pré-sal para a

educação e as cotas nas federais são provas do poder estudantil. Ao mesmo tempo,

outras pautas como a globalização, os direitos da população negra e LGBTT e até

mesmo o desenvolvimento sustentável e questões ambientais são novos objetivos a

serem alcançados.

Na UNESP, o ME sempre teve um papel questionador importante, visto que nossa

universidade foi fundada em plena ditadura militar. Atualmente, movimentos grevistas

foram exitosos, derrubando os decretos do Governador José Serra que feriam a

autonomia universitária (2007) e implementando cotas raciais e sociais além de

avanços na permanência estudantil, diante dos ataques à inclusão e à permanência

feitos pelo Governador Geraldo Alckmin (2013).

O ME de Franca, participou já de manifestações contra o aumento da passagem

de ônibus e se solidarizou com outras categorias de trabalhadores em suas batalhas.

Também é possível notar a contribuição do ME local a importantes debates, através

dos coletivos negros, LGBTT’s e culturais de nosso campus.

As baterias e atléticas são de grande importância para a valorização da arte

nacional e para o debate do direito à cultura e ao esporte, ainda tão desvalorizados,

embora sejam importantes para a juventude.

Finalmente, contamos com quatro CA’s que representam seus cursos e a

Comissão de Moradia, entidade representativa dos moradores deste importante

instrumento de permanência estudantil. O DA de nossa Faculdade está desativado,

mas o conjunto das entidades do campus assumiu suas responsabilidades. Da mesma

forma, nosso DCE encontra-se desativado, sendo suprido pela Comissão Estadual de

Mobilização (CEM), que tem representantes eleitos por cada campus.

As baterias e atléticas são de grande importância para a valorização da arte

nacional e para o debate do direito à cultura e ao esporte, ainda tão desvalorizados,

embora sejam importantes para a juventude.

Finalmente, contamos com quatro CA’s que representam seus cursos e a

Comissão de Moradia, entidade representativa dos moradores deste importante

instrumento de permanência estudantil. O DA de nossa Faculdade está desativado,

mas o conjunto das entidades do campus assumiu suas responsabilidades. Da mesma

forma, nosso DCE encontra-se desativado, sendo suprido pela Comissão Estadual de

Mobilização (CEM), que tem representantes eleitos por cada campus.

Contudo, o mais importante é entender as possibilidades de transformação que a

ação coletiva dos estudantes em suas diversas formas pode empreender e como isto

afeta você e a sociedade em que está. Parafraseando o Hino da UNE (União Nacional

dos Estudantes) que diz “A UNE somos nós, nossa força e nossa voz”, convido você a ser

um ator e não expectador da articulação estudantil, referindo-se ao ME não na terceira

pessoa, mas juntando-se ao coro: “O ME somos NÓS, nossa força e nossa voz”.

Raul Da Silva Carmo (Mocassim) – Turma XXIX de Direito

Os desafios que são impostos nas atividades diárias tanto pelos dilemas internos

do corpo, diante da heterodiversidade dos indivíduos componentes, se somando aos

problemas externos, como as praticas coercitivas praticadas pela burocracia e pelo

Estado, fazem do movimento estudantil parte importante quando pensamos sobre as

transformações necessárias na universidade e na sociedade.

O movimento estudantil surge como forma combativa diante da ordem

burocrática universitária presente. Podendo ser interpretado com duas facetas de

atuação que se complementam, a primeira sendo estruturada pelos CA, DA e DCE,

sendo classificadas como ligação direta com a burocracia universitária. A segunda,

porém não menos importante, se dá pelos estudantes sendo permissiva à este a

radicalização necessária ao corpo. A ação em conjunto dessas duas facetas, a

burocrática e a radicalização, faz com que o corpo estudantil ganhe forma e possa

agir dentro dos meios.

A organização do movimento estudantil se faz necessário principalmente diante

das imposições colocadas pela administração universitária. Algumas das medidas que

podem funcionar diante dos dilemas aflorados: internamente algumas das soluções são

as participações de maneira mais efetiva dos estudantes nas assembleias de curso e

gerais, nas comissões a serem formadas, nos G.D., nos G.T. e como agentes

fomentadores de ideias alternativas para futuras ações. Externamente vincula-se ao se

comunicar com os demais campi da UNESP - através do C.E.E.U., P.L.E.U. e C.E.U.- ,e

com outras faculdades e universidades - nos congressos e encontro de estudantes

estaduais, regionais e nacionais.

A construção e o fortalecimento do movimento estudantil urgem. O alargamento

das bases é algo emergencial. Temos que nos fazer presentes diante das demandas

que saltam aos olhos. A luta é todo dia por uma universidade e uma sociedade livre,

justa e igualitária.

Dicionário de siglas:

C.A.: Centro Acadêmico D.A.: Diretório Acadêmico D.C.E.: Diretório Central de

Estudantes G.D.: Grupo de Discussão G.T.: Grupo de Trabalho C.E.E.U.: Conselho

Estudantil dos Estudantes da UNESP P.L.E.U.: Plenária Estudantil da UNESP C.E.U.:

Congresso dos Estudantes da UNESP

Arielly Souza (Tombo) – Turma L de História

PERMANÊNCIA ESTUDANTIL O que é Permanência Estudantil?

É uma política afirmativa destinada a estudantes socioeconomicamente

carentes que sem a mesma não teriam condições dignas para se manter na

universidade. Aqui na FCHS (Faculdade de Ciências Humanas e Sociais) o programa de

permanência estudantil se desenvolve com o trabalho em conjunto com a comissão

de moradia, a comissão de seleção de auxílio, as assistentes sociais, e a vice-direção,

caracterizando o núcleo local de permanência estudantil formado por estudantes,

técnicos-administrativos e por professores. É dividido em algumas modalidades: Auxílio

Permanência (antigamente chamada de bolsa BAAE I), Moradia Estudantil, Auxílio

Aluguel e Auxílio alimentação (que entra como um complemento para o auxílio

permanência).

O processo é aberto para a inscrição dos ingressantes se inicia no começo das

aulas do ano letivo, então fique atento!!!!

Para a participação do processo é necessário:

- Preencher o formulário do processo, que se encontra no site da Unesp Franca ou no

multicopias;

- A documentação que comprove as informações do formulário; como as despesas

gerais familiares (contas de água, luz, telefone, dispensas escola, remédios e etc.) e os

comprovantes de renda (holerite ou extrato bancário);

- Entrevista com profissional da assistência social, onde você poderá falar de maneira

mais especifica sobre sua situação.

Os valores específicos dos auxílios socioeconômicos podem ser informados pelas

assistentes sociais do campus e pela vice-direção.

Vale lembrar que essas não são as únicas formas para se manter na universidade;

existem outras bolsas que exercem tais funções, estas exercem tal papel devido o

sucateamento provocado pela gestão do governador do Estado e pela falha da

administração universitária, como a BEU (Bolsa de Extensão Universitária), PIBID

(Programa de Iniciação à Docência), PIBIC (Programa de Iniciação à Pesquisa) ou

FAPESP (Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo), entretanto em

larga medida tais bolsas só são possíveis ser pleiteadas a partir do segundo ano

cursado.

Arielly Souza (Tombo) – Turma L de História e Rafael Salsicha – Turma XXXIV de Serviço

Social

RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO (RU) Qual a melhor coisa que existe? Se você respondeu comer, você definitivamente

é do meu time. E justamente falando sobre comida, quero lhe apresentar nosso

digníssimo Restaurante Universitário, ou para os íntimos, RU. Ter um restaurante

universitário é uma reinvindicação antiga do movimento estudantil, das alunas e alunos

da UNESP, desde as antigas turmas, e por isso uma conquista pautada em muita luta. O

RU vai ser uma mão na roda nesse momento em que não temos mais a comida feita

pela nossa mãe, vó, pai, tio e quem mais quer que mande bem na cozinha na sua

casa, mas esse não é o motivo pelo qual ele foi tão almejado e desejado pelas alunas

e alunos da UNESP. Na verdade, o RU faz parte das políticas de permanência da

universidade. Essas políticas são as que auxiliam e muitas vezes garantem a

permanência (manjou o porquê do nome?!) do pessu que tem pouco dinheiro na

universidade.

Mas vamos problematizar isso aí. O RU foi uma grande conquista, mas com os

frequentes cortes orçamentários à universidade, o número de refeições oferecidas está

longe de ser o necessário para a demanda atual. Após uma conquista de mais de 300

refeições na greve de 2013, que trouxe também o sistema de cotas para o ingresso

nessa universidade, tivemos em 2014 cortes em todas as áreas e o RU não foi exceção.

Além disso, esse ano o número de cotistas, assim como eu, vai aumentar para no

mínimo 35% em todos os cursos não só do campus de Franca, mas de toda a UNESP, o

que diminui ainda mais a oferta frente à demanda.

Fora esse número já reduzido de refeições, ano passado, 2015, sofremos outro

soco no estômago. Para ser uma política de permanência efetiva, o preço dela deve

ser acessível e baixo, no português claro, BB (bom e barato). Quanto à qualidade posso

te garantir, é das melhores. Agora, quanto ao preço, a coisa complica. Tentamos lutar

contra o aumento no preço das refeições, (esse tema era frequentemente pautado

nas nossas assembleias pelo ME, e espero que você cole nelas, são de muita

importância,) conseguimos segurar o aumento por algum tempo, mas por volta do

meio do ano, o preço do RU subiu de R$3,00 para R$4,00. Mas não é um quadro derrota

como pode parecer: o valor cotado era bem maior e conseguimos diminuí-lo para

R$4,00.

Outra coisa que ocorreu no ano passado, e dessa vez positiva, foi à criação

por parte dos discentes do grupo no facebook do RU para tratar da venda, troca,

escambo, doações e divisões das refeições. Explico melhor: não é mais permitida a

devolução de tickets ao balcão de vendas, e para evitarmos desperdício criamos esse

grupo onde é possível fazer todas essas operações aí acima citadas; isso é uma pratica

muito benéfica e também muito comum no campus. Bom, resumindo é isso ai. A gente

se encontra no RU!

Ana Paula De Mari (Astronauta) – Turma XXXII de Direito

PESQUISA CIENTÍFICA A Universidade Pública assenta-se no tripé ensino-pesquisa-extensão. É por meio

desse tripé que a Universidade cumpre sua função social e seus alunos produzem

importantes contribuições, além de retribuírem a sociedade pelo investimento público

em sua formação.

Sem dúvidas, a pesquisa é a parte do tripé em que o aluno tem maior

protagonismo e liberdade. Não há uma fórmula certa e única de pesquisa, a atividade

é evidenciada de diversas formas, pode ser uma pesquisa individual, coletiva, com ou

sem bolsa. A escolha do tema depende unicamente da vontade do aluno e da

anuência de um orientador, que na verdade é um professor com conhecimentos

suficientes na área da pesquisa.

Durante a graduação, a modalidade de pesquisa mais comum é a iniciação

científica, sendo que o aluno pode contar com bolsa caso tenha seu projeto aprovado

por órgão de fomento à pesquisa, tais como PIBIC-CNPQ e FAPESP. Também é possível

a pesquisa em grupo, pode ser um grupo no qual todos pesquisam o mesmo tema, ou

cada um trata de uma parte de um objeto maior, modalidade na qual também é

possível o pleito a uma bolsa. Os alunos de História e Serviço Social contam ainda com

PET – Programa de Ensino Tuturial.

Por fim, a UNESP Franca conta com um escritório de auxílio à pesquisa,

responsável por solucionar dúvidas, divulgar editais e auxiliar na solicitação de bolsas.

Paulo Oliveira (Pampers) – Turma XXX de Direito

EXTENSÃO A Universidade Pública é uma Instituição Social, isso significa que sua estrutura

concentra uma relação do conhecimento acadêmico com a prática social e sua

atribuição humana em busca de seus direitos. Acredita-se que o ensino é um tripé

formado pelo ensino, pesquisa e extensão, em igual valor e princípio. No entanto, o

ensino e a pesquisa vêm sendo mercadologicamente e sistematicamente valorizado

em detrimento dos projetos extensionistas, influenciando o caráter público da

universidade com uma ideologia neoliberal, ensejando um interesse primordialmente

econômico na pesquisa e desequilibrando o tripé ideal de ensino. A extensão é a

relação ativa dos estudantes e professores, enquanto sujeitos de uma realidade social e

material em grau de desigualdade, na comunidade que estão. Na Faculdade de

Ciências Humanas e Sociais da UNESP, esse projeto é consolidado a partir de grupos

que, de forma horizontal, se reúnem continuamente e tem um objetivo de prática social

a seguir, seja em assentamentos, escolas, cadeias ou até mesmo dentro da

universidade. Sempre com uma perspectiva crítica e emancipatória, possibilita o

contato com distintas realidades sociais e sua desconstrução para a construção, com

transformação dos que dela participam, mas, principalmente, com empoderamento

daqueles que dela se tornam sujeitos. É o que permite a nós, com nosso saber

acadêmico e científico, entender o intenso processo educativo que significa o saber

fora dos muros da instituição.

Participar das Extensões Comunicativas e Populares é reafirmar a importância da

Universidade Pública como um espaço gratuito, plural, de direitos, de respeito aos

direitos, popular, emancipatório, inclusivo e de transformação social. É entender que,

fora dos livros e de tudo que tem de ideal neles, o quanto é preciso existir e resistir, o

quanto é preciso transmitir o nosso conhecimento adquirido para os que precisam (e

deveriam) tê-lo também. É ser humilde não só para receber o diploma, mas para torná-

lo útil. É despertar a consciência não só com os professores que têm título, mas com

aqueles que representam e protagonizam a própria sabedoria, aquela mais singela

aprendida com as dificuldades da vida.

Karla Gabriella (Karlinha) – Turma XXXII de Direito

CURSINHO S.E.U. O Cursinho Popular da UNESP Franca - Serviço de Extensão Universitária - é um

cursinho pré-vestibular gratuito, fundado em 1997 por alunos da Unesp de Franca. Tem

como finalidade prestar serviço à comunidade de Franca e região, atendendo àqueles

que pretendem se preparar para ingressar no nível superior de ensino e não dispõem de

recursos financeiros para custear os estudos.

O S.E.U. vem desempenhando um importante papel, registrando índices sempre

crescentes de aprovação em universidades de renome por todo o país e,

principalmente, servindo de espaço democrático para a fomentação da reflexão

crítica e discussão de variados temas do conhecimento, buscando a formação política

de seus participantes.

Neste sentido, conta com 280 vagas para alunos, sendo necessário aos

candidatos passarem por um Processo Seletivo, que consiste em uma prova de

conhecimentos gerais e uma análise socioeconômica, realizada por um grupo de

estudantes do curso de Serviço Social, o PET-SS da UNESP Franca, constituindo assim um

método de seleção que considera os quesitos tanto interpretativos quanto

socioeconômicos dos alunos que comporão nosso corpo discente.

Na sua organização formal, o S.E.U. conta com 70 membros do projeto, divididos

entre professores, monitores e corretores de redação, secretários e colaboradores. O

projeto também é representado e organizado por mais 8 Coordenadores - que, além

dos secretários e de possíveis auxiliares, são bolsistas do projeto. O S.E.U. é construído

coletivamente e democraticamente, assim as tarefas diárias do projeto são exercidas

com horizontalidade e participação de todos os seus idealizadores: educadores e

educandos.

Sabemos o quão injusta é a barreira do vestibular e acreditamos que podemos

quebrá-la juntos, sem hierarquias e com muita luta! A universidade pública que deveria

ser para todos, se construiu de modo a segregar pessoas, tendo o vestibular como uma

catraca que dificulta o acesso. Nesse sentido, buscamos (educadores e educandos)

superar os obstáculos involuntários que impedem que todos cheguem até aqui. Através

da construção coletiva sabemos que isso é possível, pois, hoje nossos alunos estão

voando pelas universidades públicas, colocando em prática a educação popular e

ocupando os lugares que são nossos por direito.

Muitas pessoas já passaram pelo cursinho, a troca de conhecimentos entre

membros e alunos é mágica, laços que levamos por toda a vida! Venha fazer parte do

Cursinho Popular S.E.U. com a gente! Você pode ser professor voluntário, monitor,

corretor, colaborador e administrador (ou tudo isso ao mesmo tempo ♥).

Entre em contato com algum membro ou por estes meios:

Telefone: 016 3432-6030

Facebook: facebook.com/seufranca

Email: [email protected]

Blog: cursinhodaunesp-franca.blogspot.com.br

Cursinho S.E.U.

ATLÉTICA A Associação Atlética Acadêmica VI de Junho é a instituição responsável pela

prática desportiva dos discentes de todo o campus da UNESP Franca. Fundada em

1989, a Atlética objetiva a difusão do esporte por meio da promoção de treinos em

mais de 10 modalidades, e também através da participação nos maiores

campeonatos do país, como “O Inter”, O Jufra (Jogos Universitários de Franca), Juesp

(Jogos Estaduais de São Paulo) e outros. Além disso, a A.A.A. organiza eventos internos

para promover a integração entre os estudantes e funcionários do campus, os

tradicionais campeonatos da Luffu e Interreps. E sob a ciência da responsabilidade

social que cabe à instituição, através dos nossos eventos buscamos também o apoio às

instituições carentes da cidade de Franca e região.

Vivian Ogawa (Small) – Turma XIII de Relações Internacionais

SAPATERIA Sejam Bem-Vindos! Nós da Sapateria, bateria universitária da Unesp Franca,

convidamos a todos para compartilhar conosco uma das melhores experiências dentro

do campus: fazer parte de um grupo plural, onde o que nos rege é a amizade e o amor

pela música. Temos mais de dez anos de história e somos tricampeões no desafio de

baterias do InterUnesp. Não há a mínima necessidade em ter noções musicais, então

venha fazer parte dessa família!

Sapateria

A VIDA UNESPIANA Sejam bem-vindos, novos alunos! Começa agora uma fase diferente em suas

vidas, pois, cursar uma faculdade, seja ela qual for, traz muitas mudanças quanto a

tudo que conheciam anteriormente. Esse é um momento, para muitos, de rompimento

com sua realidade - uma provável mudança de cidade, morar sozinho ou com pessoas

desconhecidas, por exemplo; a carga de estudos da sua nova graduação; o processo

de conhecer novas pessoas e novos lugares; a grande quantidade de informação que

a Unesp oferece - lugares para ir e o coisas para fazer (tanto, que a maioria se sente

confusa no começo). Com todo esse novo universo, as responsabilidades se

apresentarão em dobro, pois, agora é o momento em que o aluno se vê mais sozinho

para enfrentar todas as suas tarefas - desde administrar suas próprias contas, construir

uma rotina organizando seu tempo, saber seus limites e seus compromissos, até lavar

suas roupas, por exemplo. O processo de adaptação é longo e difícil, muitas vezes,

mas, por isso, teremos aqui uma breve explicação de como entender um pouco da

UNESP Franca.

Tenho certeza que você, calouro, já recebeu muitos parabéns e elogios pela sua

conquista, por ter passado em uma das Universidades Públicas do Estado de São Paulo,

a nossa querida UNESP. Realmente, é um momento de felicidade e comemoração,

pois, o caminho até aqui foi difícil. Porém, o que ainda não é percebido pela grande

maioria das pessoas que te cercam, e por você mesmo, calouro, é que todo o esforço

exercido por vocês, e o fato de ter deixado dezenas de candidatos pra trás, vem cheio

de grandes problemas, uma realidade triste e excludente. Sendo assim, é muito

importante perceber, desde já, o contexto em que você está prestes a ser inserido: ter

a oportunidade de um bom estudo (sem entrar no mérito de quanto isto foi ou não

difícil para os seus pais ou entes te proporcionarem), e, portanto, adentrar a Unesp, é

um ato de privilégio. Isto é incoerente, porém, sendo esta, uma faculdade pública.

Entender que sua entrada em nossa faculdade faz parte de um sistema

meritocrático e segregacionista é o primeiro passo para entender a faculdade que

você viverá nos próximos anos da sua vida e a faculdade que você pode ajudar a

construir a partir daqui. A UNESP Franca conta com um Movimento Estudantil forte, que

vem obtendo grandes conquistas, junto das outras UNESPs e outras faculdades públicas,

como, por exemplo, mais vagas em seus cursos, o restaurante universitário, as cotas,

entre outros. Mas, embora a luta dê frutos, você verá que a oposição estadual é ainda

maior; os cortes de verba aumentam ano após ano, e assim, o desmonte da

universidade pública - ou seja, a gradual retirada de recursos, levando a seu fim - vai

ocorrendo.

É importante saber também que a luta contra o desmonte estudantil não é a

única. Em quase todos os círculos da sociedade, encontramos um mito do que seria a

normalidade, ou seja, o que seria padrão, e o diferente. Este diferente, por sua vez,

causa choque, incompreensão, e por isso, ódio. Com isso, o preconceito se alastra

através de toda a sociedade - existindo, então, o racismo, machismo, homofobia,

gordofobia, entre outros. Na Unesp, porém, encontramos um ambiente favorável a

desconstrução desses preconceitos, pois, aqui, são promovidos muitos debates, muitas

palestras, conversas, assembleias, entre outros. Assim, os novos alunos passam a poder

ter um pensamento mais crítico, descobrem termos e teorias que talvez possam explicar

aquilo que acreditam, por exemplo; ou, passar a ver certa realidade sob um novo

aspecto. Por outro lado, todo esse trabalho sofre oposição daqueles que ainda não

estão abertos a ouvir, esta oposição se encontra na sociedade em geral, dentro e fora

da faculdade - no governo, na reitoria, entre os professores, e, sim, entre colegas

unespianos também.

Bom, o problema é sim bem grande, e necessita da ajuda de todos. Por isso,

todos os ingressantes terão a oportunidade de contribuírem na luta contra o desmonte

e ajudar na desconstrução dos preconceitos, participando de inúmeros espaços aqui

da UNESP Franca, como o já citado Movimento Estudantil, os vários grupos de Extensões

Comunicativas e Populares, os Centros Acadêmicos e Representações Discentes,

participando dos debates e conversas, as Assembleias semanais, etc. Eu sei que, agora,

estes nomes e siglas parecem difíceis e confusos, mas, cada um deles será explicado

melhor neste manual e, conforme sua vivência for ocorrendo, vocês os entenderão.

Ainda sim, qualquer dúvida pode ser retirada com qualquer um dos contribuintes deste

manual, por exemplo.

Dessa forma, vemos que a UNESP Franca tem como um dos seus objetivos a

formação de estudantes críticos, embora, na maioria das vezes, a criticidade não seja

passada nas aulas e sim nos espaços fora da sala de aula, como aqueles já citados e

muitos outros - mesmo uma simples roda de amigos pode ser um ambiente para que o

ingressante tome contato com outras perceptivas de vida, nas salas de estudos, na

Biblioteca, etc. Afinal, a pluralidade encontrada entre os alunos da UNESP, a

diversidade de opiniões, e certos conhecimentos novos, são as melhores vantagens

desta. Não deixem de participar, todo o contato com pessoas diferentes é válido e nos

ajuda a evoluir. Entender os moldes da universidade em que você estuda é um grande

passo para ajudá-la a melhor - saber sua realidade, mesmo que cheia de defeitos, pois,

as vantagens que ela lhe trará serão ainda maior que estes para em sua formação

acadêmica e pessoal. Boa sorte!

Stephanie Bortolaso (Ligeira) – Turma XXXII de Direito

AS FESTAS Sejam bem-vindos calouros à UNESP Franca! Passada a tensão do vestibular,

provavelmente todos estão, agora, bem animados e animadas para começar essa

nova etapa, a faculdade. É quase impossível não nos deixarmos levar pelo que ouvimos

de pessoas que conhecemos que já estão na Universidade: as melhores, maiores, e a

maior quantidade de festas da sua vida ocorrem em sua época de faculdade. E sim, é

verdade. É claro que as aulas são ótimas, é claro que aprender a cuidar da sua vida

tendo uma grande autonomia (uma vez que você, provavelmente, está longe de

casa) é uma grande conquista. Sim, a faculdade oferece diversos espaços, espaços do

Movimento Estudantil, as Extensões, a Biblioteca, a Sala de Estudos, o Restaurante

Universitário, a vida em Repúblicas ou Apartamentos, mas, entre todas essas e entre as

outras muitas coisas que fazem parte de suas novas experiências, estão, agora,

também, as festas.

Por mais que possa não parecer ser assim, as festas compõem um importante

espaço, é o momento de conhecer pessoas fora da faculdade, descobrir amigos,

trocar ideias, se divertir com pessoas novas. Portanto, aqui vão algumas informações

(bem básicas mesmo) quanto às festas que ocorrem na rotina unespiana:

As festas ocorrem, normalmente, todas as Quintas e Sábados. Quando um feriado

se aproxima, ou algo do tipo, as datas mudam, mas, quase sempre, a festa é feita dois

dias antes deste feriado (pois, na véspera, os alunos, normalmente, voltam a sua

cidade natal). Muitos outros rolês acontecem durante a semana, também.

As festas são feitas, algumas, pelos Centros Acadêmicos, por exemplo, outras,

pelos Grupos e Coletivos da UNESP, por Repúblicas, pela Bateria, por Comissões de

Formatura, etc.

As datas de todas as festas são pré-definidas no início do ano ou no fim do ano

anterior.

Os temas das festas são muito variados, assim como o estilo musical. Realmente,

temos festas que tocam todo quanto é tipo de música, agradando, assim, quase todos

os gostos.

Bom, além dessas informações, é válido ressaltar que a cidade de Franca em si

oferece muitos lugares para passeio, como barzinhos, chopperias, boates; e existem

outras faculdades em Franca, que também promovem festas. O contato com as

pessoas da cidade de Franca ou de outras faculdades daqui, embora pareça inviável

devido a distância que a nossa faculdade se encontra das outras e do centro, sempre

que possível, interagir fora das festas unespianas, ou convidar amigos não unespianos é

algo muito legal a ser feito.

Por fim, mas não menos importante, deixamos claro que nenhum ingressante

deve ser ou se sentir obrigado ou coagido a participar de festas que não deseje.

Embora as festas tenham sua importância social, cada um deve saber de seus limites.

Nenhum calouro ou caloura deve ser obrigado a consumir nada que não deseje em

nossas festas (bebidas apenas para maiores de 18 anos). Além disso, qualquer abuso

cometido por qualquer pessoa em relação a vocês, calouras, deve ser reportado as

entidades, e não deve ser aceito (beijo forçado, por exemplo, não é normal e não

devemos fazer vista grossa a tal). Vocês não são obrigados ou abrigadas a nada. Fora

isso, boa sorte nessa nova fase e se divirtam!

Stephanie Bortolaso (Ligeira) – Turma XXXII de Direito

DICAS FRANCA Com uma nova realidade pela frente, é normal sentir-se perdido diante de

situações normais como meios de transporte, melhores lugares para comer, melhores

lugares para fazer compra, etc. Esperamos que essa breve lista com dicas de Franca te

ajude a ambientar-se o mais rápido possível!

Transporte:

Locomover-se do centro para Unesp – ou vice-versa – quando não se tem carro

pode parecer trabalhoso em um primeiro momento. Você logo notará que não é bem

assim. Além de ônibus e táxis, há grupos de caronas entre os próprios estudantes da

faculdade! Se optar pelo transporte público, as linhas CENTRO/UNESP são: Samel Park,

Circular 1 e Circular 2. Você pode obter todas as informações de horários, itinerários,

tarifas, no site da empresa responsável pelo serviço

(http://www.empresasaojose.com.br/). Caso precise pegar um táxi, lembre-se que em

Franca a tarifa é fixa e de R$18,00.

Atendimento 24 horas:

O comércio de Franca possui alguns estabelecimentos que nunca te deixarão na

mão, independentemente da hora que você precisar. São exemplos City Posto (16

3724-1500) e Padaria Massa Pura (16 3723-1371).

Isabelle Franco (Belle) – Turma XXXII de Direito

ESPAÇOS DE FRANCA Agora que vocês já conheceram um pouquinho da nossa Unesp, vamos falar de

outro assunto bem importante: a cidade de Franca. Este será o seu lar durante os

próximos quatro ou cinco anos (às vezes mais, acontece!) e queremos mostrar que esta

estadia na nossa cidade pode ser bem confortável. Sabemos que no começo a

saudade aperta muito e a vontade de voltar para casa todo fim de semana é bem

grande, e é o que a maioria acaba fazendo. Não tem nada de errado nisso, o

problema é quando as pessoas não tem nenhum interesse em conhecer a cidade e

seus espaços, bem como a comunidade. Isso acaba gerando uma desconexão entre

os alunos e a cidade, sendo que muitos deles vivem no que chamamos "a bolha

Unesp", fazendo apenas atividades da faculdade e vivenciando somente esse

ambiente, voltando para casa o máximo possível. A intenção desse texto é fazer um

convite a vocês, ingressantes (e a todos que quiserem!) a conhecer todas as coisas

incríveis que a cidade pode os oferecer, basta que estejam dispostos!

Para começar vamos conversar um pouquinho sobre as atrações da maravilhosa

Franca do imperador. Aqui, temos diversos pubs e uma grande diversidade de comida

de qualidade (o principal, convenhamos!), além da proximidade com Rifaina e diversas

cachoeiras (o rolê ta garantido!). Agora, se você quer saber mais nos espaços políticos

além do ambiente unespiano, saiba que pode (e deve!) construir nos espaços

francanos (entre eles, temos o movimento feminista da cidade, os diversos atos políticos

que ocorrem e a possibilidade de participar dos partidos políticos - caso queira-, entre

outros). Caso você curta mais o contato com a comunidade e queria ajudar a

melhorá-la, fique feliz em saber que Franca conta com uma diversidade de locais que

lhe permitem trabalhar voluntariamente; um deles é o Cursinho Popular ministrado pelos

alunos da Unesp (já explicado anteriormente). Se você tem mesmo é interesse nos

programas culturais, possuímos uma diversa gama deles, como museus, teatros e um

cinema; várias atrações estão sempre acontecendo, como os saraus, o corredor

cultural, o IPRA (Instituto Práxis de Educação e Cultura), o espaço Shake, o Hip Hop Park

Jam, entre muitos outros (caso queira saber mais é bem fácil encontrar os eventos no

face!). Essa foi uma pequena amostra do que a cidade pode oferecer, esperamos

mesmo que vocês aproveitem muito o tempo que passarão aqui (e que não o passem

somente nos ambientes da faculdade)!

Corredor Cultural

O Corredor Cultural de Franca é um projeto que ilumina as praças e ruas da

cidade de Franca com eventos socioculturais que visam agenciar a produção comum

da cidadania e da democracia, por meio de uma prática acolhedora e participativa,

utilizando-se para tanto, da arte e da cultura em suas múltiplas manifestações e

expressões, como dança, teatro, literatura, poesia, cinema, artes plásticas e oficinas de

formação.

IPRA

Fundado em 17 de maio de 2005, o INSTITUTO PRÁXIS DE EDUCAÇÃO E CULTURA –

IPRA é uma entidade sem fins lucrativos, que atua fundamentalmente nas áreas de

educação, cultura e direitos humanos. Desde 2006 desenvolve cursos de formação e,

em janeiro de 2009, implantou um cursinho popular pré-vestibular, mesmo ano em que

foi reconhecido como um ponto de cultura. Lá você pode participar de cursos,

debates, saraus e muitas atividades culturais! É uma delícia...

Museu Histórico

Localizado no centro da cidade, o Museu Histórico Municipal “José Chiachiri”

conta com um acervo de 3.654 peças, entre elas inúmeros objetos e documentos

relativos à historia de Franca e região. É reconhecido como um dos mais importantes

museus do interior brasileiro. Fundado pelo jornalista e historiador José Chiachiri, em

1957, o antigo prédio já serviu de Casa da Câmara Municipal, Cadeia Pública, Fórum e

Prefeitura Municipal. É uma verdadeira obra de arte!

Batalha de Rima Franca; Hip Hop Park Jam

A batalha de rima de Franca teve sua 2ª edição em 2015 e já virou um evento

reconhecido na cidade contando com 16 Mc’s a batalha atrai a atenção de todos.

O Hip Hop Park Jam é reunião cultural que aborda conceitos da cultura Hip Hop.

Em 2015 contou com atividades como Workshops de Samba Rock, de grafite e muito

som com DJ’s que tocaram o melhor da música negra nacional e internacional.

Shake Shake Shake

Criado pela francana Eliara Alves em 2014, o Shake Shake Shake é ponto de

encontro de diversas ideias e ideais, como oficinas culturais, lançamentos de livros,

exibição de filmes, exposições fotográficas, de artes plásticas e shows. O espaço

também conta com um café e funciona como casa para debates. O lugar já contou

com shows como o de Liniker, que abalou as estruturas da cidade em dezembro de

2015, oficinas de luminárias, de customização, dança, fotografia e muito mais! Além de

ser a casa de diversas festas que contemplam todos os gostos.

Outras Universidades

É muito importante lembrar também que a Unesp NÃO é a única Universidade de

Franca!!! A cidade é lar de outras três grandes universidades... O Centro Universitário de

Franca (Uni-FACEF), a Faculdade de Direito de Franca (FDF) - você vai ouvir se referirem

a ela como ‘’o brejo’’- e a Universidade de Franca (UNIFRAN).

Movimento Feminista de Franca

Criado no fim de 2015, o Movimento Feminista de Franca começou como um

grupo no facebook no qual as manas discutiam o feminismo e dividiam suas

experiências e dúvidas. Conforme o tempo foi passando, o movimento ganhou força e

hoje conta com diversos encontros. O Movimento é de extrema importância para todas

as minas da cidade e continua crescendo, além de empoderamento feminino, o

objetivo do grupo é que as mulheres de Franca tenham conhecimento dos próprios

direito e meios de buscar esse acesso! Força irmãs!!!

Ginásio Poliesportivo de Franca

Você sabia que o Franca Basquetebol é o time mais vitorioso da história do

basquete brasileiro??? Sim, sim, sim! E os seus jogos acontecem no Ginásio Poliesportivo

de Franca. A área é composta por várias quadras de diferentes modalidades

esportivas, pista de ciclismo, atletismo, piscina coberta, Museu e o Ginásio de Esportes

“Pedrocão” onde se realizam os jogos de basquete. É uma excelente área de lazer!!!

Além disso, a cidade conta com a presença do outras atividades como o

Coletivo Garrafa Verde, o Laboratório das Artes de Franca (tem cursos e várias

exposições, além de eventos, como o CineLab), o Projeto Lumiar, a Casa da cultura e

do artista francano, entre outros ... Ou seja, tem muita coisa rolando nessa cidade linda

e você não pode ficar de fora né?!

Beatriz Carvalho (Mancada) – Turma XXXII de Direito

Cibele Lasinskas (Love) – Turma XXXII de Direito

GUIA DE RESTAURANTES E MERCADOS RESTAURANTES:

Comida japonesa:

LU WASABI : Endereço: Av. Rio Amazonas, 704. Telefone: (16) 3723-9555

FENG: Endereço: R. Dr. Marrei Júnior, 2381. Telefone: (16) 3403-2413

SUMÔ SUSHI BAR: Endereço: Av. Paulo VI, 1250. Telefone: (16) 3702-5039

Crepes:

ALMADA CREPERIA: Endereço: Rua Maria Martins de Araújo, 286. Telefone: (16) 3724-

4029

SANTO CREPE: Loja 1: Endereço: Av. Champagnat, 2398. Telefone: (16) 3720-8040

Loja 2: Endereço: Av. Presidente Vargas, 815. Telefone: (16) 3432-8048

Lanches:

BUNITOS HOT DOG: Endereço: três lojas – na Av. Champagnat, atrás da UniFran e na Av.

Chico Júlio. Telefone: (16) 30178138

BRUTUS: Endereço: Av. Champagnat, 2452. Telefone: (16) 3721-2620

NILÃO LANCHES: Endereço: Av. Presidente Vargas, 2431. Telefone: (16) 3727-3139

Pizzaria:

CASA DO ESPETINHO E PIZZARIA: Endereço: Av. São Vicente, 2855. Telefone: (16) 3406-

4077

CASCATA PIZZARIA: Endereço: Av. Orlando Dompieri, 2120. Telefone: (16) 3703-1103

PARMEGIANA PIZZAS: Endereço: Av. Dom Pedro I, 1208. Telefone: (16) 3705-3962

Bares e restaurantes:

FAMÍLIA GAIA: Endereço: Av. Presidente Vargas, 753. Telefone: (16) 3723-7173

PUB ZÉ BRASIL: Endereço: Av. Dr. Ismael Alonso Y Alonso, 830. Telefone: (16) 3025-1448

BAR DO CARETA: Endereço: Av. Maj. Nicácio, 1871. Telefone:(16) 3722-5606

Supermercados:

ELMAC (próximo à Unesp): Endereço: Rua Gino Balerini, 965. Telefone: (16) 3727-2460

SERVBEM (próximo à Unesp): Endereço: Rua Sebastião Roberto Bachur, 1990

Telefone: (16) 3727-3282

IRMÃOS PATROCÍNIO (próximo à Unesp): Endereço: Av. Dom Pedro I, 2281. Telefone: (16)

3705-9810

MINI BOX IARA (próximo à Unesp): Endereço: Rua Raimundo Oliveira, 800. Telefone: (16)

3705-3737

WALMART: Endereço: Av. Antônio Barbosa Filho, 181. Telefone: (16) 3724 9071

ATACADÃO: Endereço: Av. Rio Amazonas, 1200. Telefone: (16) 2103-0700

SÃO PAULO: Endereço: Av. Presidente Vargas, 162. Telefone: (16) 3723-2199

SAVEGNAGO: Possui quatro unidades em Franca e também disponível compra online.

Site: http://www.savegnagoonline.com.br/

Dica: baixem o app iFood! Em Franca há várias opções cadastradas no site e você não

precisa nem ligar.

Gabriela Fontenelle (Gabi) – Turma XXXII de Direito

TELEFONES ÚTEIS TRANSPORTE

Rodoviária: (16) 3723-9300

Cometa (empresa de ônibus): (16) 3724-3055

São José (empresa de ônibus): (16) 3703-6061

Coopertaxi (empresa de taxi): (16) 0800-341-191

Mototaxi D. Pedro : (16) 3702-4481

“Tio Mauro Táxi” (taxista): (16) 99265-9291

“Menezes” (taxista): (16) 99255-7637

“Joaquim” (taxista): (16) 99149-5783

HOSPITAL

Hemocentro de Franca: (16) 3402-5000

Hospital Allan Kardec: (16) 3723-2000

Hospital São Joaquim (Unimed): (16) 3711-7777

Hospital São Joaquim: (16) 3720-0021

Hospital Regional: (16) 3711-3133

Pronto-Socorro Dr. "Janjão": (16) 3703-1440

Pronto-Socorro Referência Adulto: (16) 3711-9442

SAMU: 192

Santa Casa: (16) 3711-4000

Unidade Móvel de Saúde: 0800-183-565

DROGARIA

Droga Bela (24h, também entrega): (16) 3722-1616

Farmácia Nossa Senhora das Graças (mais próxima da UNESP): (16) 3722-2149

CASA E SERVIÇOS

Água: (16) 3725-4530

Bombeiros: 193

Chaveiro: (16) 3727-1519

CPFL (empresa de energia): 0800-10-1010 > www.cpfl.com.br

Gás: (16) 3722-4530

Mecânica Dermínio: (16) 3722-2590

SABESP (empresa de água e esgoto): 0800-055-0195 > www.sabesp.com.br

POLÍCIA

Delegacia da Defesa da Mulher: (16) 3724-2649

Plantão policial: (16) 3724-5050

DOCUMENTAÇÃO E OUTROS SERVIÇOS

Correios: (16) 3722-1744

Poupa tempo: 0800-772-3633

Prefeitura: (16) 3711-3633

FRANCA

Franca Basquetebol Clube: (16) 3713-1000 >> www.francabasquete.com.br

Informações Municipais: 156

Livraria jurídica: (16) 3722-6855

Museu Histórico: (16) 3723-9141

Museu Da Imagem e do Som: (16) 3721-1837

Parque Fernando Costa: (16) 3724-7417

Teatro Municipal de Franca: (16) 3723-9531

Teatro do Sesi: (16) 3721-1444

Teatro da Unifran: (16) 3711-8888

UNESP

Biblioteca: (16) 3706-8889

Centro de Estudo e Extensão (CEE): (16) 3706-8844

Comitê de Ética em Pesquisa (CEP): (16) 3706-8723

Centro Jurídico Social (CJS): (16) 3706-8907

Seção Técnica de Comunicações: (16) 3706-8866

Lanchonete (Giga) – Centro de Vivencia e Livraria (CV): (16) 3706-8776

Reprografia (Xerox) – Centro de Vivencia e Livraria (CV): (16) 3706-8775

Direção Técnica de Informática (DTI): (16) 3706-8785

Educação Física (Ivete): (16) 3706-8747

Estágio: (16) 3706-8898

Seção Técnica de Graduação (STG): (16) 3706-8829

Restaurante Universitário (RU): (16) 3706-8752

Seção Técnica de Apoio a Pesquisa e Extenção (STAEPE): (16) 3706-8757

Seção Técnica de Saúde (STS): (16) 3706-8854

Obs: uma lista mais completa com os principais números da Unesp e de Franca você

encontra nesse link: http://pabx.franca.unesp.br/lista.php e nesse:

http://www.franca.unesp.br/#!/eventos/agenda/.

Ana Paula De Mari (Astronauta) – Turma XXXII de Direito

Edição: Júlia Veiga Camacho (Slow)- Turma XXXII de Direito