Manual Do Tratamento Inicial Dos Bens Patrimoniais Móveis 11 04 14 - Versão Final I

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    GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIROSECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA

    CONTADORIA GERAL DO ESTADOSUPERINTENDNCIA DE NORMAS TCNICAS

    Rio de Janeiro, 11 de abril de 2014.

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    MANUAL DO TRATAMENTO INICIAL DOS BENS PATRIMONIAIS MVEIS

    Coordenao de Estudos e ManuaisSuperintendncia de Normas Tcnicas 2

    GOVERNADORDO ESTADOLUIZFERNANDODE SOUZA

    SECRETARIA DEESTADO DE FAZENDA

    SECRETRIORENATO AUGUSTO ZAGALLO VILLELA DOS SANTOS

    CONTADOR-GERAL DO ESTADOFRANCISCOPEREIRAIGLESIAS

    SUPERINTENDENTE DE NORMASTCNICAS EM EXERCCIOJORGEPINTODE CARVALHOJUNIOR

    EQUIPE DA SUPERINTENDNCIA DE NORMAS TCNICAS:HUGO FREIRE LOPES MOREIRA

    THIAGO JUSTINO DE SOUSAMARCELO JANDUSSI WALTHER DE ALMEIDA

    SUELLEN MOREIRA GONZALEZBRUNO CAMPOS PEREIRA

    FABIO BOGOSSIANDAVID DE BRITO DANTAS

    MARCIO ALEXANDRE BARBOSAANTONIO DE SOUSA JUNIOR

    CARLOS CESAR DOS SANTOS SOARESDAIQUE ALEXANDRE NONATO DE SOUZADANIELE RANGEL PINHEIRO CARVALHO

    IAN DIAS VELOSO DE ALMEIDAKELLY CRISTINA DE MATOS PAULAMERIELE DOS SANTOS CONCEIO

    SERGIO PIRES TEIXEIRA MENDESTNIA MARIA DA SILVA

    SILVANA DE JESUS FERREIRA

    COLABORADORASTEPHANIEGUIMARESDA SILVA

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    Coordenao de Estudos e ManuaisSuperintendncia de Normas Tcnicas 3

    APRESENTAO

    Ao lanar o MANUAL DO TRATAMENTO INICIAL DOS BENSPATRIMONIAIS MVEIS, a Superintendncia de Normas Tcnicas da

    Contadoria-Geral do Estado, integrante da Secretaria de Estado de Fazenda doGoverno do Estado do Rio de Janeiro, tem como objetivo oferecer aosGestores Pblicos, bem como aos profissionais de Contabilidade Aplicada aoSetor Pblico; Auditoria; Diretores de Departamentos Gerais de AdministraoFinanceira - DGAFs, Agentes Responsveis pelo Patrimnio Pblico e todosaqueles que lidam na rea de Contabilidade Governamental, Controle,Administrao Financeira e Auditoria, um suporte documental, atualizado, comtextos da legislao federal, estadual e municipal, com vistas que os atos aserem praticados pelos Gestores Pblicos, no desempenho de suas

    atribuies, sejam realizados em consonncia com a legislao vigente, comono poderia deixar de ser, com o propsito maior de que a eficcia, alegitimidade, a autenticidade documental e a correo contbil sejamalcanadas.

    O seu contedo busca a consolidao de normas gerais de direitofinanceiro e controle dos oramentos e balanos da Unio, dos Estados, dosMunicpios e do Distrito Federal, conforme determina a Lei Federal n. 4.320,de 17/03/1964; as diretrizes constantes no Cdigo de Administrao Financeirae Contabilidade Pblica do Estado do Rio de Janeiro, aprovado pela Lei

    Estadual n. 287, de 04/12/1979, e seus Decretos regulamentadores;Resolues; Portarias; Deliberaes do Tribunal de Contas do Estado do Riode Janeiro/TCE-RJ;

    A elaborao do presente manual se justifica tambm pelas mudanasque esto ocorrendo na contabilidade aplicada ao setor pblico, com a devidaateno ao controle dos bens patrimoniais e alterando consequentemente agesto no setor pblico. O processo de convergncia s normas internacionaisde contabilidade aplicadas ao setor pblico est ocorrendo no Brasil desde2008, com a emisso das Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao

    Setor PblicoNBCASP pelo Conselho Federal de ContabilidadeCFC.

    No Estado do Rio de Janeiro o processo de mudana comeou em2011, quando foi institudo o Grupo de Trabalho de Procedimentos Contbeisdo Estado do Rio de Janeiro GTCON/RJ. O GTCON/RJ participou at hojedas principais mudanas, fomentando a discusso e a implementao denovos procedimentos atravs de seus subgrupos coordenados pelos servidoresda CGE/RJ. O subgrupo n 2 Imobilizado/Intangvel iniciou o processo dediscusso e foi responsvel pela elaborao de relatrio com a metodologia a

    ser adotada para o tratamento dos bens. Por isso, a situao hoje j diferente, pois o reflexo do estmulo adoo das novas prticas pode ser

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    observado atravs do Decreto Estadual n. 44.489, de 25/11/2013, queregulamenta a gesto bem como a depreciao, reavaliao e reduo ao valorrecupervel dos bens do Estado.

    O objetivo deste manual orientar quanto aos procedimentos

    necessrios ao registro inicial dos bens patrimoniais mveis da AdministraoDireta e Indireta (excludas as empresas pblicas, sociedades de economiamista e fundaes pblicas de direito privado). As empresas pblicas,sociedades de economia mista e fundaes pblicas de direito privado, que seencontrem sob a gide da Lei n 6.404/1976, devem embasar seusprocedimentos nas leis prprias e nos normativos fiscais, o que pode acarretaralgumas divergncias em relao s diretrizes expressas no presente manual,inclusive quanto aos cdigos dos eventos contbeis a serem utilizados.

    Alm do documental supracitado foram inseridos textos de legislaoestadual e federal, e um facilitador ao usurio por meio de Links, os quaisdirecionaro o leitor para as pginas das legislaes ou da matria sobre oassunto que servir para leitura ou pesquisa, na tomada de deciso.

    Este MANUAL DO TRATAMENTO INCIAL DOS BENS PATRIMONIAISMVEISno esgota o assunto, pois o mesmo dinmico por sua natureza.

    Servir como repositrio ordenado e sistemtico da legislao a seraplicada nos atos praticados pelos Gestores Pblicos.

    Ser sempre atualizado quando novos dispositivos legais forempublicados.

    A Coordenao de Estudos e Manuais - CEMAN est disposio detodos para receber sugestes, crticas, como tambm, para elucidar dvidassobre qualquer captulo do MANUAL DO TRATAMENTO INICIAL DOS BENSPATRIMONIAIS MVEIS. Para tanto poder ser utilizado o [email protected], ou o sistema informatizado de mensagensdenominado COMUNICA (UG 200800).

    O presente MANUAL DO TRATAMENTO INICIAL DOS BENSPATRIMONIAIS MVEISest disponvel na Internet na pgina da Secretariade Estado de Fazenda do Estado do Rio de Janeiro no sitio da ContadoriaGeral do Estado.

    mailto:[email protected]:[email protected]://www.fazenda.rj.gov.br/http://www.fazenda.rj.gov.br/http://www.fazenda.rj.gov.br/http://www.fazenda.rj.gov.br/http://www.fazenda.rj.gov.br/mailto:[email protected]
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    SUMRIO

    1. Conceitos Iniciais ......................................................................................... 6

    2. Classificao dos Bens Pblicos ............................................................... 9

    2.1 Bens de Uso Comum do Povo ................................................................... 92.2 Bens de Uso Especial .............................................................................. 102.3 Bens Dominicais (ou Dominiais)............................................................... 10

    3. Ativo Imobilizado ........................................................................................ 11

    3.1 Reconhecimento ...................................................................................... 113.2 Custos Subsequentes .............................................................................. 123.3 Ativos de Infraestrutura ............................................................................ 123.4 Bens de Patrimnio Cultural ..................................................................... 123.5 Ativo Imobilizado Obtido a Ttulo Gratuito ................................................ 13

    3.6 Transferncia de Ativos ............................................................................ 133.7 Integrao entre Setor de Patrimnio, Contabilidade e Almoxarifado ...... 13

    4. Mensurao ................................................................................................ 13

    4.1 Perodo de transio / Mensurao Inicial ............................................... 144.1.1 Regras de Transio ........................................................................... 154.1.2 Avaliao Inicial .................................................................................. 164.1.2.1 Composio da Comisso de Avaliao Inicial ................................ 174.1.2.2 Valor de Mercado ............................................................................. 184.1.2.3 Composio do Laudo Tcnico ou Relatrio de Reavaliao .......... 194.1.2.4 Atribuio do Valor Justo dos Bens Mveis ..................................... 204.1.3 Contabilizao do Ajuste Inicial ........................................................... 21

    4.2 Mensurao aps o Reconhecimento ...................................................... 23

    5. Depreciao dos Bens ............................................................................... 24

    5.1 Incio da Depreciao ............................................................................... 255.2 Mtodo de Depreciao ........................................................................... 26

    5.2.1 Mtodo das Quotas Constantes ou em Linha Reta ............................. 265.3 Vida til Econmica e Valor Residual ...................................................... 275.4 Planilha para Controle do Clculo da Depreciao .................................. 305.5 Contabilizao da Depreciao ................................................................ 33

    5.6 Aspectos importantes ............................................................................... 335.7 Divulgao ............................................................................................... 34

    6. Base Legal .................................................................................................. 36

    7. Consultas e Referncias ............................................................................ 41

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    1. Conceitos Iniciais

    Para compreenso dos procedimentos que sero descritos neste manual, importante observar alguns conceitos iniciais:

    Patrimnio Pblico Segundo a NBC T 16.2 Patrimnio e SistemasContbeis o conjunto de direitos e bens, tangveis ou intangveis, oneradosou no, adquiridos, formados, produzidos, recebidos, mantidos ou utilizadospelas entidades do setor pblico, que seja portador ou represente um fluxo debenefcios, presente ou futuro, inerente prestao de servios pblicos ou explorao econmica por entidades do setor pblico e suas obrigaes.

    Ativo Imobilizado o item tangvel que mantido para o usona produoou fornecimento de bens ou servios, ou para fins administrativos, inclusive osdecorrentes de operaes que transfiram para a entidade os benefcios, riscose controle desses bens. Integram o Ativo Imobilizadoos Bens Mveis e Bens

    Imveis.

    Bens Mveis compreende o valor da aquisio ou incorporao de benscorpreos, que tm existncia material e que podem ser transportados pormovimento prprio ou removidos por fora alheia sem alterao da substnciaou da destinao econmico-social, para a produo de outros bens ouservios. So exemplos de bens mveis as mquinas, aparelhos,equipamentos, ferramentas, bens de informtica (equipamentos deprocessamento de dados e de tecnologia da informao), mveis e utenslios,materiais culturais, educacionais e de comunicao, veculos, bens mveis emandamento, dentre outros.

    Bens Imveiscompreende o valor dos bens vinculados ao terreno que nopodem ser retirados sem destruio ou dano. So exemplos deste tipo de bemos imveis residenciais, comerciais, edifcios, terrenos, aeroportos, pontes,viadutos, obras em andamento, hospitais, dentre outros.

    Bens Imveis em Andamentocompreende os valores de bens imveis emandamento, ainda no concludos. Exemplos: obras em andamento, estudos eprojetos (que englobem limpeza do terreno, servios topogrficos etc),benfeitoria em propriedade de terceiros, dentre outros.

    Classe de Ativo Imobilizado representa um agrupamento de ativos denatureza ou funo similares nas operaes da entidade, que evidenciadocomo um nico item para fins de divulgao nas demonstraes contbeis.

    Custo do Ativo o montante gasto ou o valor necessrio para adquirir umativo na data da sua aquisio ou construo.

    Ativos Geradores de Caixa so aqueles mantidos com o objetivo principalde gerar retorno comercial.

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    Ativos No Geradores de Caixa so aqueles mantidos com o objetivo deprestao de servios pblicos, e os demais ativos no mantidos com oobjetivo de gerar retorno comercial.

    Avaliao a atribuio de um valor monetrio a itens do ativo ou passivo

    cuja obteno decorreu de julgamento fundado em consenso entre as partes eque traduza, com razoabilidade, o processo de evidenciao dos atos e fatosda administrao.

    Mensurao o ato de constatao de valor monetrio para itens do ativoou passivo, expresso no processo de evidenciao dos atos e fatos daadministrao, revelado mediante a aplicao de procedimentos tcnicossuportados em anlises tanto qualitativas quanto quantitativas.

    Valor de Aquisio a soma do preo de compra de um bem com os gastossuportados direta ou indiretamente para coloc-lo em condio de uso.

    Valor Justo o preo que seria recebido pela venda de um ativo ou queseria pago pela transferncia de um passivo em uma transao no foradaentre participantes do mercado na data de mensurao.

    Valor da Reavaliao ou da Reduo do Ativo a Valor Recupervel adiferena entre o valor lquido contbil do bem e o valor de mercado ou deconsenso, com base em laudo tcnico.

    Valor Recupervel o valor de venda de um ativo menos o custo para a suaalienao (preo lquido de venda), ou o valor que a entidade do setor pblicoespera recuperar pelo uso futuro desse ativo nas suas operaes, estimadocom base nos fluxos de caixa futuros trazidos a valor presente por meio de taxade desconto (valor em uso), o que for maior.

    Reavaliao a adoo do valor de mercado ou do valor de consenso entreas partes para os bens do ativo. Na impossibilidade de se estabelecer o valorde mercado, o valor do ativo imobilizado pode ser definido com base emparmetros de referncia, que considerem caractersticas, circunstncias elocalizaes assemelhadas.

    Reduo a Valor Recupervel (Impairment) o ajuste ao valor de mercadoou de consenso entre as partes para bens do ativo, quando esse for inferior aovalor lquido contbil. o reconhecimento de uma perda dos benefcioseconmicos futuros ou potenciais de servio de um ativo, adicional e acima doreconhecimento sistemtico das perdas de benefcios econmicos futuros oupotenciais de servio que se efetua normalmente.

    Valor Bruto Contbil o valor do bem registrado na contabilidade, em umadeterminada data, sem a deduo da correspondente depreciao,amortizao ou exausto acumulada.

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    Valor Deprecivel, Amortizvel e Exaurvel o valor original de um ativodeduzido do seu valor residual, quando possvel ou necessria a suadeterminao.

    Valor Residual o montante lquido que a entidade espera, com razovel

    segurana, obter por um ativo no fim de sua vida til econmica, deduzidos osgastos esperados para sua alienao.

    Valor Lquido Contbil o valor do bem registrado na contabilidade, emuma determinada data, deduzido da correspondente depreciao, amortizaoou exausto acumulada.

    Depreciao a reduo do valor dos bens pelo desgaste ou perda deutilidade por uso, ao da natureza ou obsolescncia.

    Amortizao a reduo do valor aplicado na aquisio de direitos de

    propriedade e quaisquer outros, inclusive ativos intangveis, com existncia ouexerccio de durao limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilizao porprazo legal ou contratualmente limitado.

    Exausto a reduo do valor, decorrente da explorao, dos recursosminerais, florestais e outros recursos naturais esgotveis.

    Vida til Econmica o perodo de tempo definido ou estimadotecnicamente, durante o qual se espera obter fluxos de benefcios futuros deum ativo.

    Vida til o perodo de tempo durante o qual a entidade espera utilizar oativo ou o nmero de unidades de produo ou de unidades semelhantes que aentidade espera obter pela utilizao do ativo.

    Ajustes de Exerccios Anteriores so considerados os decorrentes deomisses e erros de registros ocorridos em anos anteriores ou de mudanas decritrios contbeis, devendo ser reconhecido conta do patrimnio lquido eevidenciado em notas explicativas ( 1, art. 186 da Lei Federal n 6.404/1976).

    Perda por Reduo ao Valor Recupervel de um Ativo No Gerador de

    Caixa o quanto o valor contbil excede seu montante recupervel na formade prestao de servios pblicos.

    Valor Recupervel na forma de Prestao de Servios Pblicos o maiorvalor entre o valor justo de um ativo no gerador de caixa menos os custos devenda e seu valor em uso.

    Valor Residual de um Ativo o valor est imado que a entidade obteria coma venda do ativo, caso o ativo j tivesse a idade, a condio e o tempo de usoesperados para o fim de sua vida til. O clculo do valor residual feito porestimativa, sendo seu valor determinado antes do incio da depreciao. Assim,

    o valor residual seria o valor de mercado depois de efetuada toda adepreciao. O valor residual determinado para que a depreciao no seja

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    incidente em cem por cento do valor do bem, e desta forma no sejamregistradas variaes patrimoniais diminutivas alm das realmente incorridas.

    Valor Lquido de Venda - o valor a ser obtido pela venda de um ativo emtransaes em bases comutativas, entre partes conhecedoras e interessadas,

    menos as despesas estimadas de venda.

    2. Classificao dos Bens Pblicos

    O Cdigo Civil divide inicialmente os bens em pblicos e particulares,conceituando como pblicos os do domnio nacional, pertencentes Unio, aosEstados e aos Municpios e, como particulares, todos os outros.

    No desenvolvimento de sua atividade, a administrao tanto se serve de bensque se acham sujeitos ao seu domnio como de bens dos cidados sobre os

    quais exerce determinados poderes no interesse geral.

    O artigo 99 do Cdigo Civil classifica os bens pblicos em:

    I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas,

    ruas e praas;

    II - os de uso especial, tais como edifcios ou terrenos

    destinados a servio ou estabelecimento da administrao

    federal, estadual, territorial ou municipal,

    inclusive os de suas autarquias;

    III - os dominicais, que constituem o patrimnio das pessoas

    jurdicas de direito pblico, como objeto de direito pessoal, ou

    real, de cada uma dessas entidades.

    2.1 Bens de Uso Comum do Povo

    So aqueles que se destinam ao uso da coletividade, como as praas,rodovias, jardins, parques, avenidas, pontes etc.

    Os bens de uso comum do povo, tambm denominados de domnio pblico,so divididos segundo sua formao em Naturaise Artificiais:

    Classificao Definio Tratamento Contbil

    Naturais

    Correspondem aos bens queno absorveram ou absorvemrecursos pblicos, comomares, baas, enseadas, rios,praias, lagos, ilhas etc.;

    No so contabilizadoscomo Ativo.

    No so inventariados ouavaliados.

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    Artificiais

    So aqueles bens de usocomum que absorveram ouabsorvem recursos pblicos e,portanto, cuja existnciasupe a interveno dohomem, como ruas, praas,avenidas, canais, fontes etc.

    So contabilizados no ativoe includos no patrimnioda instituio.

    No podem ser alienados

    enquanto conservarem aqualificao de uso comumdo povo.

    So impenhorveis eimprescritveis.

    O uso pode ser oneroso ougratuito, conformeestabelecido em Lei.

    2.2 Bens de Uso Especial

    So aqueles que se destinam utilizao por parte da Administrao, taiscomo os prdios onde esto instaladas as reparties Federais, Estaduais eMunicipais; os prdios escolares e os hospitalares da rede pblica; os mveis,os equipamentos e os demais utenslios utilizados no servio pblico.

    Os bens de uso especial, tambm denominado de patrimnio administrativo,tm as seguintes caractersticas:

    so contabilizados no ativo; so inventariados e avaliados; e so inalienveis quando empregados no servio pblico e enquanto

    conservarem esta condio.

    2.3 Bens Dominicais (ou Dominiais)

    So aqueles que embora pertenam s esferas pblicas, no so utilizadospelo servio pblico; destinam-se, geralmente, a produzir renda (por exemplo,terreno, prdio ou qualquer equipamento de propriedade do rgo pblicocedido a terceiros, ou at bens mveis que se tornem inservveis).

    Os bens dominicais (ou dominiais) possuem as seguintes caractersticas:

    esto sujeitos contabilizao no ativo; so inventariados e avaliados; podem ser alienados nos casos e na forma que a Lei estabelecer; e geram ou podem produzir renda.

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    Nota 1:

    A NBCT 16.10 Avaliao e Mensurao de Ativos e Passivos em Entidadesdo Setor Pblicoestabelece que os bens de uso comum que absorveram ouabsorvem recursos pblicos, ou aqueles eventualmente recebidos em doao,

    devem ser includos no ativo no circulante da entidade responsvel pela suaadministrao ou controle, estejam, ou no, afetos a sua atividade operacional.Assim, ao realizar investimentos ou despesas de capital nesses bens, aentidade deve proceder ao seu registro no Ativo com o objetivo de acumular ocusto da construo ou reforma, bem como as perdas do valor em decorrnciado uso (depreciao, amortizao ou exausto).

    Nota 2:

    Com a introduo da contabilidade de custos no setor pblico, inevitvel amanuteno do registro desses investimentos como elemento permanente noativo, seja para fins de controle das aplicaes, seja porque muitos dessesativos podem ser alienados mediante autorizao legislativa ou ser exploradospelo Estado com o objetivo de auferir receitas em funo do respectivo uso.

    3. Ativo Imobilizado

    Como j definido anteriormente, o ativo imobilizado o item tangvel que mantido para o uso na produo ou fornecimento de bens ou servios, ou parafins administrativos, inclusive os decorrentes de operaes que transfiram para

    a entidade os benefcios, riscos e controle desses bens. Podem serclassificados como bens mveis ou imveis.

    Quando os elementos do ativo imobilizado tiverem vida til econmica limitada,ficam sujeitos depreciao, amortizao ou exausto sistemtica duranteesse perodo, sem prejuzo das excees expressamente consignadas.

    3.1 Reconhecimento

    Segundo a Norma Internacional (IPSAS 17 Ativo Imobilizado), o custo deum item de imobilizado deve ser reconhecido como ativo se, e apenas se:

    (a) for provvel que benefcios econmicos futuros ou potencial deservios associados ao item fluiro para a entidade; e(b) o custo ou valor justo do item puder ser mensurado confiavelmente.

    A entidade avalia segundo esse princpio de reconhecimento todos os custosdos ativos imobilizados no momento em que so incorridos. Esses custosincluem custos incorridos inicialmente para adquirir ou construir um item doativo imobilizado e custos incorridos posteriormente para renov-lo, substituirsuas partes, ou dar manuteno ao mesmo.

    Um Ativo Imobilizado reconhecido inicialmente com base no valor deaquisio, produo ou construo.

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    Partes sobressalentes principais e equipamentos em espera se qualificamcomo ativo imobilizado quando a entidade espera us-los durante mais de umperodo. Tambm so reconhecidos como ativo imobilizado as peassobressalentes e equipamentos para manuteno usados somente emconexo com um item do imobilizado.

    3.2 Custos Subsequentes

    O reconhecimento dos custos subsequentes segue a mesma regra do princpiogeral do reconhecimento. O cuidado no reconhecimento desses custos resideno fato de que custos da manuteno peridica, que tem como objetivo reparoe manuteno de itens do imobilizado, devem ser reconhecidos no resultado doexerccio, como variao patrimonial diminutiva, portanto, no so agregadosao ativo imobilizado. S deve ser reconhecido no valor contbil do ativoimobilizado quando o custo de reposio trouxer melhoria ou adiocomplementar significativa no bem, devendo o valor contbil das peas

    substitudas ser baixado. Nesse caso, o MCASP orienta a entidade a:

    (a) depreciar a parte complementar do bem ora adquirida,separadamente; ou(b) estabelecer novo critrio de depreciao do bem que recebeu amelhoria ou a adio complementar.

    3.3 Ativos de Infraestrutura

    A Norma Internacional explica que embora no exista uma definio

    universalmente aceita de ativos de infraestrutura, esses ativos geralmenteapresentam algumas ou todas das caractersticas a seguir:

    (a) so parte de um sistema ou de uma rede;(b) so especializados por natureza e no possuem usos alternativos;(c) so imveis; e(d) podem estar sujeitos a restries na alienao;

    Ela cita como exemplos de ativos de infraestrutura as redes rodovirias,sistemas de esgoto, sistemas de abastecimento de gua e energia e rede decomunicao. Esto abrangidos no conceito de ativo imobilizado e devem ser

    contabilizados. O reconhecimento e mensurao desses ativos soobrigatrios, todavia, o prazo legal para tanto ainda no foi estabelecido pelaSecretaria do Tesouro Nacional, rgo central de contabilidade do pas,conforme disposies da Portaria STN n 634/13.

    3.4 Bens de Patrimnio Cultural

    A Norma Internacional no obriga o reconhecimento e mensurao dos bensde patrimnio cultural, como por exemplo, monumentos e prdios histricos,stios arqueolgicos, reas de conservao e reservas naturais. Ainda,segundo o MCASP, esses ativos so raramente mantidos para gerar entradas

    de caixa e pode haver obstculos legais ou sociais para us-los em taispropsitos.

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    3.5 Ativo Imobilizado Obtido a Ttulo Gratuito

    Ao se tratar de ativos do imobilizado obtidos a ttulo gratuito, estes devem serregistrados pelo valor justo na data de sua aquisio, sendo que dever serconsiderado o valor resultante da avaliao obtida com base em procedimento

    tcnico ou valor patrimonial definido nos termos da doao. O procedimentotcnico poder ser realizado por comisso de servidores, perito ou empresaespecializada. Uma boa prtica contbil que os bens obtidos a ttulo gratuitosejam registrados a partir de uma avaliao tcnica.

    3.6 Transferncia de Ativos

    No caso de transferncias de ativos, o valor a atribuir deve ser o valor contbillquido constante nos registros da entidade de origem. Em caso de divergnciadeste critrio com o fixado no instrumento de autorizao da transferncia, estedeve ser evidenciado em notas explicativas.

    3.7 Integrao entre Setor de Patrimnio, Contabilidade e Almoxarifado

    Devido s mudanas na contabilidade do setor pblico, a necessidade de haverintegrao entre os setores de patrimnio, contbil e almoxarifado se tornouinevitvel. Eles so, respectivamente, responsveis pelo controle analtico,sinttico e pela guarda dos bens patrimoniais, e precisam desenvolvermecanismos para permitir a integrao dos procedimentos, possibilitando acomunicao constante e regular. Pode ser feito mediante integrao entresistemas ou atravs de relatrios e formulrios.

    Barbosa (2013) em sua obra, afirma que para que seja realizada essaintegrao, necessrio que as rotinas assegurem:

    O controle do trmite da documentao fiscal ou termos depropriedade;

    A comunicao peridica (preferencialmente mensal) entre o setor decontabilidade, o setor de patrimnio e o almoxarifado, em todos osaspectos que se relacionem com a incorporao, a movimentao e abaixa dos bens; e

    Os ajustes nos saldos contbeis em razo dos ajustes analticospromovidos pelo setor de patrimnio;

    4. Mensurao

    Um item do ativo, reconhecido como ativo imobilizado, deve ser mensurado noreconhecimento pelo seu custo.

    Segundo o MCASP, os elementos do custo de um item do ativo imobilizadocompreendem:

    (a) seu preo de aquisio, acrescido de impostos de importao eimpostos no recuperveis sobre a compra, depois de deduzidos osdescontos comerciais e abatimentos;

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    (b) quaisquer custos diretamente atribuveis para colocar o ativo no locale condio necessrias para o mesmo ser capaz de funcionar da formapretendida pela administrao.

    Exemplos de custos diretamente atribuveis:

    (a) custos de preparao do local;(b) custos de frete e de manuseio (para recebimento e instalao);(c) custos de instalao e montagem;(d) custos com testes para verificar se o ativo est funcionandocorretamente, aps deduo das receitas lquidas provenientes davenda de qualquer item produzido enquanto se coloca o ativo nesselocal e condio (tais como amostras produzidas quando se testa oequipamento); e(e) honorrios profissionais.

    Exemplos que no so custos de um item do ativo imobilizado:

    (a) custos de abertura de nova instalao;(b) custos incorridos na introduo de novo produto ou servio (incluindopropaganda e atividades promocionais);(c) custos da transferncia das atividades para novo local ou para novacategoria de clientes (incluindo custos de treinamento); e(d) custos administrativos e outros custos indiretos.

    O reconhecimento dos custos no valor contbil de um item do ativo imobilizadocessa quando o item est no local e nas condies operacionais pretendidaspela administrao. Portanto, os custos incorridos no uso ou na transfernciaou reinstalao de um item no so includos no seu valor contbil, como, porexemplo, os custos incorridos durante o perodo em que o ativo ainda no estsendo utilizado ou est sendo operado a uma capacidade inferior suacapacidade total.

    Porm, antes de iniciarmos a utilizao dos procedimentos usuais demensurao descritos nesta seo, ser necessrio realizar o ajuste inicial dosbens, chamada tambm de mensurao inicial, para que o balano patrimonialreflita a realidade dos seus elementos patrimoniais, que ser orientado nas

    sees subsequentes.

    4.1 Perodo de transio / Mensurao Inicial

    Devido s mudanas na contabilidade do setor pblico, com vistas melhoriana informao contbil, os registros devem espelhar de modo fidedigno asituao patrimonial. Um dos aspectos importantes para a apresentao dareal situao patrimonial o critrio de avaliao de ativos, que permite aquantificao fiel dos recursos controlados.

    Os ativos imobilizados sofrem, em geral, depreciao, que baseada no

    desgaste pelo uso, obsolescncia e ao da natureza. Para efetuar-se a

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    depreciao, entretanto, necessrio que a base monetria inicial sejaconfivel, ou seja, o valor registrado deve espelhar o valor justo.

    A administrao pblica estadual at o momento no praticava procedimentospara preservar o valor original adequado dos ativos, sobretudo na

    administrao direta, fazendo com que os mesmos permaneam com valoreshistricos, no configurando uma base monetria inicial confivel para aaplicao dos procedimentos de depreciao. Esse trabalho de adequao devalor dos ativos complexo, demandando tempo e recursos humanos,principalmente para aquisies realizadas em exerccios anteriores, e, por isso,no necessita ser realizado imediatamente, e sim gradativamente, de acordocom as possibilidades de cada rgo, respeitando cronograma indicado naPortaria CGE n 179/2014,editada pela CGE/RJ.

    Assim sendo, o administrador dever iniciar o procedimento de depreciaopelos bens colocados em condies de uso a partir de janeiro de 2014, uma

    vez que os mesmos j apresentam uma base monetria inicial confivel, nonecessitando ser submetidos previamente ao procedimento de ajuste inicial. Osdemais bens adquiridos antes de 2014 devero ter seus valores ajustados,atravs de procedimentos que sero orientados neste manual.

    Os bens adquiridos em exerccios anteriores e que no foram distribudos ecolocados em utilizao imediatamente no ano de aquisio, mas que teroseu uso efetivo iniciado no exerccio de 2014, podero participar do processode depreciao sem prvia reavaliao/reduo ao valor recupervel, desdeque no seja identificado significativa alterao de valor.

    4.1.1 Regras de Transio

    Antes de iniciar os procedimentos usuais de mensurao que sero descritosposteriormente, os rgos devem realizar ajustes para que o BalanoPatrimonial reflita a realidade dos seus elementos patrimoniais. Dessa forma,os bens mveis sero mensurados a princpio pelo custo ou valor justo,adotando-se, posteriormente, procedimentos de mensurao aps oreconhecimento inicial (como a depreciao para o caso do ativo imobilizado).

    Segundo Barbosa (2013, p. 141) A avaliao inicial para a adoo das novas

    normas contbeis , de forma genrica, a primeira atualizao do ativo a valorjusto aps a adoo dessas normas.

    Recomenda-se ento que os rgos constituam comisses de servidores pararealizar a avaliao inicial, a fim de que posteriormente a CoordenadoriaSetorial de Contabilidade possa efetuar os registros contbeis. APortaria CGEn 179/2014orienta:

    Art. 5 - Para realizao dos procedimentos de ajuste inicial, sernecessrio ajustar a base monetria atual do bem a fim de que reflitao valor de mercado. O procedimento de avaliao dever serbaseado em laudo de avaliao, tabela FIPE ou de referncia, e o

    cronograma estabelecido dever ser observado pela Comisso deInventrio e Avaliao constituda em cada rgo ou entidade.

    http://www.fazenda.rj.gov.br/sefaz/content/conn/UCMServer/path/Contribution%20Folders/site_fazenda/legislacao/financeira/portarias/cge/2014/html.179.htmhttp://www.fazenda.rj.gov.br/sefaz/content/conn/UCMServer/path/Contribution%20Folders/site_fazenda/legislacao/financeira/portarias/cge/2014/html.179.htmhttp://www.fazenda.rj.gov.br/sefaz/content/conn/UCMServer/path/Contribution%20Folders/site_fazenda/legislacao/financeira/portarias/cge/2014/html.179.htmhttp://www.fazenda.rj.gov.br/sefaz/content/conn/UCMServer/path/Contribution%20Folders/site_fazenda/legislacao/financeira/portarias/cge/2014/html.179.htmhttp://www.fazenda.rj.gov.br/sefaz/content/conn/UCMServer/path/Contribution%20Folders/site_fazenda/legislacao/financeira/portarias/cge/2014/html.179.htmhttp://www.fazenda.rj.gov.br/sefaz/content/conn/UCMServer/path/Contribution%20Folders/site_fazenda/legislacao/financeira/portarias/cge/2014/html.179.htmhttp://www.fazenda.rj.gov.br/sefaz/content/conn/UCMServer/path/Contribution%20Folders/site_fazenda/legislacao/financeira/portarias/cge/2014/html.179.htmhttp://www.fazenda.rj.gov.br/sefaz/content/conn/UCMServer/path/Contribution%20Folders/site_fazenda/legislacao/financeira/portarias/cge/2014/html.179.htmhttp://www.fazenda.rj.gov.br/sefaz/content/conn/UCMServer/path/Contribution%20Folders/site_fazenda/legislacao/financeira/portarias/cge/2014/html.179.htm
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    Pargr afo nico -A Comisso de que trata o caput deste artigo serdesignada pelo titular do rgo/entidade e constituda por meio dePortaria publicada no D.O.E., sendo composta de, no mnimo, 03(trs) servidores, dos quais pelo menos 01 (um) dever ser ocupantede cargo de provimento efetivo.

    Tais comisses devero possuir, no mnimo, trs servidores, e norma internado rgo dever designar os participantes e o prazo de concluso dostrabalhos. Barbosa (2013), em sua obra, sugere um modelo de norma interna,que reproduzimos a seguir a ttulo de sugesto aos rgos:

    NOME DO RG O/ENTIDADEPORTARIA N

    O ____________________________________________________________ ,no uso de suas atribuies, resolve designar os servidores:

    1.__________ (Nome, Matrcula)2.__________ (Nome, Matrcula)3. __________ (Nome, Matrcula)

    Para, em Comisso, sob a presidncia do primeiro, efetuarem o inventrio e areavaliao dos bens mveis pertencentes ao _________ e os que lhe estocedidos.

    A comisso dever iniciar os trabalhos de cadastramento em __ de ____ docorrente ano e conclu-lo em ___ meses.

    ______________, ___ de ______ de ______.Responsvel pelo rgo/Entidade

    Fonte: Adaptado de BARBOSA (2013).

    O rgo ou entidade deve reconhecer os efeitos desse ajuste inicial dos ativoscomo ajuste de exerccios anterioresno perodo em que reconhecido pelaprimeira vez de acordo com as novas normas contbeis.

    Tal procedimento semelhante ao que foi incentivado quando da adoo nosetor privado do Pronunciamento Tcnico CPC 27Ativo Imobilizado. Essevalor justo apurado atravs do procedimento de ajuste inicial conhecido comocusto atribudo (deemed cost) e substitui os valores registrados anteriormentepela contabilidade. Importante ressaltar novamente que um procedimentoautorizado uma nica vez. Por fim, se, no momento da avaliao, o valorapurado no divergir significativamente do custo histrico, ento no necessrio realizar o ajuste.

    4.1.2 Avaliao Inicial

    Tanto na avaliao inicial quanto na reavaliao, ser necessrio mensurar ovalor justo do bem, que, a princpio, o valor de mercado, definido como o

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    montante pelo qual o ativo pode ser intercambiado entre partes interessadasque atuam em condies independentes e isentas ou conhecedoras domercado. A diferena entre a avaliao inicial e a reavaliao que a primeiraconsiste em uma primeira atualizao do ativo a valor justo na adoo dasnovas normas, j a segunda um modelo contbil que deve ser feito

    periodicamente. A avaliao inicial tem como contrapartida ajuste de exercciosanteriores, impactando o patrimnio lquido, mas no o resultado do exerccioem curso. A reavaliao tem como contrapartida contas do resultado doexerccio.

    4.1.2.1 Composio da Comisso de Avaliao Inicial

    Para composio da comisso de avaliao inicial, sugerimos neste manual,assim como Barbosa (2013) sugere em sua obra, os seguintes passos que osrgos precisam seguir para realizar o trabalho:

    1 passo- Quantos bens um servidor da comisso consegue avaliar einventariar por hora de trabalho?

    2 passo- Quantas horas um servidor da comisso trabalhar por dia?3 passo - Quantos dias, por ms, um servidor avaliar e inventariar

    por ms?4 passo- Quantos bens um servidor avaliar e inventariar por ms?5 passo- Quanto tempo existe para a realizao do inventrio?6 passoQuantos bens, aproximadamente, sero objeto de avaliao

    e inventrio?7 passoRealizao do cadastro dos bens e apurao do valor de

    mercado, em perodo determinado pelo rgo.

    Exemplificando a execuo dos passos:

    A Comisso de Servidores precisa realizar o ajuste inicial dos mveis eutenslios do rgo. Vamos supor que no cronograma foi definido que seja feitoem 1 ano (12 meses) o ajuste inicial:

    Passos Exemplo1 passo - Quantos bens um servidor

    da comisso consegue avaliar einventariar por hora de trabalho;

    10 bens

    2 passo - Quantas horas um servidorda comisso trabalhar por dia?

    4 horas

    3 passo - Quantos dias, por ms, umservidor avaliar e inventariar por

    ms?

    15 dias/ms

    4 passo - Quantos bens um servidoravaliar e inventariar por ms?

    Multiplica-se o 1, 2 e 3 passo: 10 x 4 x15 = 600 bens

    5 passo - Quanto tempo existe para arealizao do inventrio?

    9 meses

    6 passoQuantos bens,

    aproximadamente, sero objeto deavaliao e inventrio?

    10.000 bens

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    7 passoRealizao do cadastro dosbens e apurao do valor de mercado,em perodo determinado pelo rgo.

    3 meses

    Fazendo a regra de trs composta com os dados fornecidos, chegamos ao

    seguinte clculo e consequentemente ao seguinte resultado:

    Clculo para determinao de n de servidoresServidor Quantidade de Bens Tempo (meses)

    1 servidor 600 bens 1 msX 10.000 bens 9 meses

    1 = 600 x 9X 10.000 1

    Lembre-se que a quantidade de bens proporcional ao nmero de servidores e

    o tempo inversamente proporcional, pois quanto mais servidores menostempo ser necessrio.

    1 = 5400X 10.000

    X = 1,85 (Aproximadamente 2 servidores)

    Portanto, no exemplo demonstrado, seria necessrio 2 servidores para efetuaro levantamento e avaliao de 10.000 bens em 9 meses, e posteriormente,mais 3 meses para efetuar o cadastramento e apurao do valor de mercado.

    Esse clculo poder ser feito para determinar o nmero de servidoresnecessrios para realizar o ajuste inicial, e vrios fatores podem serconsiderados nesse clculo, como, por exemplo, grau de dificuldade naavaliao e levantamento dos bens e grau de experincia dos integrantes dascomisses.

    4.1.2.2 Valor de Mercado

    Como exemplo de obteno de valor de mercado do bem, podemos citar quepara os veculos pode ser consultada a Tabela FIPE, elaborada pela FundaoInstituto de Pesquisas Econmicas.

    Caso o valor de mercado de determinado bem esteja indisponvel, o valor doativo pode ser definido com base em parmetros de referncia que consideremcaractersticas, circunstncias e localizaes assemelhadas, ou seja, o valor demercado de bens similares.

    Em caso de bens imveis especficos, o valor justo pode ser estimadoutilizando-se o valor de reposio do ativo devidamente depreciado. O valor dereposio de um ativo depreciado pode ser estabelecido por referncia ao

    preo de compra ou construo de um ativo semelhante com similar potencialde servio.

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    4.1.2.3 Composio do Laudo Tcnico ou Relatrio de Reavaliao

    De acordo com o MCASP, a reavaliao poder ser realizada atravs daelaborao de um laudo tcnico por perito ou entidade especializada, ou aindaatravs de relatrio de avaliao realizado por uma comisso de servidores.

    Cabe lembrar que os mesmos critrios devem ser utilizados na avaliaoinicial. O laudo tcnico ou relatrio de avaliao conter, ao menos, asseguintes informaes:

    a)documentao com a descrio detalhada referente a cada bem que estejasendo avaliado;

    b)a identificao contbil do bem (conta, custo histrico, correo monetria,se for o caso, avaliaes anteriores, depreciaes);

    c)critrios utilizados para avaliao do bem e sua respectiva fundamentao

    tcnica;

    d)vida til remanescente do bem, para que sejam estabelecidos os critrios dedepreciao, a amortizao ou a exausto;

    e)data/ perodo de referncia da avaliao;

    f)a identificao do responsvel pela reavaliao.

    Seguindo orientao da Secretaria do Tesouro Nacional, o rgo dever aplicara reavaliao para uma classe inteira de ativos imobilizados. Classe de ativoimobilizado um agrupamento de ativos de natureza e uso semelhantes nasoperaes da entidade. So exemplos de classes individuais:

    (a) terrenos;(b) edifcios operacionais;(c) estradas;(d) maquinrio;(e) redes de transmisso de energia eltrica;(f) navios;(g) aeronaves;

    (h) equipamentos militares especiais;(i) veculos a motor;(j) mveis e utenslios;(k) equipamentos de escritrio;(l) plataformas de petrleo.

    Portanto, se um item do ativo imobilizado for reavaliado, toda a categoria doativo imobilizado qual pertence esse ativo deve ser reavaliada.

    Os itens da classe de contas do ativo imobilizado so reavaliadossimultaneamente para que seja evitada a reavaliao seletiva de ativos e a

    divulgao de montantes nas demonstraes contbeis que sejam umacombinao de valores em datas diferentes.

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    4.1.2.4 Atribuio do valor justo dos bens mveis

    De acordo com o artigo 9 da Portaria CGE n 179/2014,o laudo de avaliaodeve ser elaborado com base nos seguintes parmetros e ndices:

    Ivalor de referncia de mercado, ou de reposio;IIestado fsico do bem;IIIcapacidade de gerao de benefcios futuros, em anos;IVobsolescncia tecnolgica, em anos; e,Vdesgaste fsico decorrente de fatores operacionais ou no-operacionais.

    Ento, como no existe legislao que possua metodologia especfica paraavaliao do ativo imobilizado, segue abaixo proposta de metodologia paraavaliao a valor de mercado dos bens mveis.

    Metodologia prevista na obra de Barbosa (2013), que reproduzimos abaixo:

    Fatores de influncia para efeito de reavaliao

    Estado de Conservaodo Bem - EC

    Perodo de Vida til doBem (j utilizado) - PVU

    Perodo de UtilizaoFutura do Bem

    (Previso) - PUBConceito Pontuao Conceito Pontuao Conceito PontuaoExcelente 10 10 anos 1 10 anos 1Bom 8 9 anos 2 9 anos 2Regular 5 8 anos 3 8 anos 3

    Pssimo 2 7 anos 4 7 anos 46 anos 5 6 anos 55 anos 6 5 anos 64 anos 7 4 anos 73 anos 8 3 anos 82 anos 9 2 anos 91 ano 10 1 ano 10

    Fonte: BARBOSA (2013)

    Observam-se na tabela trs parmetros para ajuste: o EC Estado deConservao, que indicar a situao do ativo; o PVUPerodo de Vida til do

    Bem, que corresponde ao perodo em que o bem foi ou est sendo utilizadopela instituio; o PUBPerodo de Utilizao Futura do Bem, que se refere estimativa de quanto tempo o bem ainda gerar benefcios econmicos.

    Outra informao necessria para a aplicao desta metodologia o valor demercado do bem novo. A partir dele aplica-se a frmula para a obteno dofator de reavaliao, ou seja, do percentual que ser aplicado sobre o valor demercado do bem novo, que resultar no valor reavaliado.

    O fator de reavaliao obtido a partir da seguinte frmula:

    Fator de reavaliao (%) = 4 EC + 6 PVU3 PUB

    http://www.fazenda.rj.gov.br/sefaz/content/conn/UCMServer/path/Contribution%20Folders/site_fazenda/legislacao/financeira/portarias/cge/2014/html.179.htmhttp://www.fazenda.rj.gov.br/sefaz/content/conn/UCMServer/path/Contribution%20Folders/site_fazenda/legislacao/financeira/portarias/cge/2014/html.179.htmhttp://www.fazenda.rj.gov.br/sefaz/content/conn/UCMServer/path/Contribution%20Folders/site_fazenda/legislacao/financeira/portarias/cge/2014/html.179.htm
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    Exemplo para Aplicao do Mtodo de Avaliao:

    Avaliao de um armrio, em excelente estado de conservao, utilizado por3 (trs) anos e com um perodo de vida til futura estimado em 6 (seis) anos,sendo o valor de mercado do bem novo no valor de R$ 500.

    Fator de Influncia Conceito PontuaoEstado de Conservao (EC) Excelente 10Perodo de vida til do bem (jutilizado)PVU

    3 anos 8

    Perodo de utilizao futura do bem(previso)PUB

    6 anos 5

    Valor de Mercado R$ 500,00 -Fonte: BARBOSA (2013)

    Aplicando a frmula, encontramos:

    Fator de reavaliao = 4 EC + 6 PVU3 PUBFator de reavaliao = 4 x 10 + 6 x 83 x 5Fator de reavaliao = 40 + 4815Fator de reavaliao = 73

    O valor encontrado no fator de reavaliao fundamental, pois ele representaquanto em percentual o bem, no estado atual, vale em relao ao valor demercado de um bem novo.

    Assim, 73% de R$ 500 = R$ 365 Valor Reavaliado = R$ 365

    O registro contbil que dever ser realizado no caso de o bem estarcontabilizado a R$ 0,01:

    DAtivo Imobilizado364,99CAjuste de Exerccios Anteriores364,99

    Obs.:Quanto aos bens fora de linha, ou que no possuam mercado ativo, opreo de referncia dever ter como parmetro o valor de mercado de benssimilares.

    4.1.3 Contabilizao do Ajuste Inicial

    Como j explicitado, o ajuste inicial do valor dos bens ser feito emcontrapartida a uma conta de ajustes de exerccios anteriores. O registrocontbil do ajuste inicial de bens mveis ser realizado de uma das seguintesformas, conforme o resultado do Relatrio de Avaliao:

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    Para aumento do valor contbil registrado dos Bens Mveis:

    Utilizar o evento 54.0.050em conjunto com o evento 54.0.646(para contas deBens Mveis com conta corrente Inscrio Genrica - IG) ou 54.0.643 (paracontas de Bens Mveis com conta corrente nulo).

    D1.2.3.1.1.XX.YYBens MveisC2.3.7.2.1.03.32Ajuste Inicial de Bens Mveis

    Exemplo de tela do SIAFEM/RJ preenchida (bem mvel sem IG):

    Informar Unidade Gestora

    Informar Gesto

    Informar Ano da reavaliao e CPF do

    presidente da comisso de reavaliao

    Informar conta de bens

    mveis apropriada

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    Para reduo do valor contbil registrado dos Bens Mveis:

    Utilizar o evento 54.0.048 em conjunto com o evento 54.0.537 (para contascom conta corrente Inscrio Genrica - IG) ou 56.0.632 (para contas com

    conta corrente nulo).

    D2.3.7.2.1.03.32Ajuste Inicial de Bens MveisC1.2.3.1.1.XX.YYBens Mveis

    Exemplo de tela do SIAFEM/RJ preenchida (bem mvel sem IG):

    4.2 Mensurao aps o reconhecimento

    Aps o ajuste inicial do Ativo Imobilizado, recomendado pela Contadoria Geraldo EstadoCGE/RJ, a entidade dever mensurar seus ativos escolhendo ou omodelo de custo menos a depreciao e reduo ao valor recupervelacumuladas, ou o modelo de reavaliao menos a depreciao e reduo aovalor recupervel subsequentes, devendo aplicar a poltica adotada para todauma classe de ativos imobilizados. A CGE/RJ, futuramente, emitir orientaessobre a mensurao aps o reconhecimento inicial.

    Informar Unidade Gestora

    Informar Gesto

    Informar Ano da reavaliao e CPF do

    presidente da comisso de reavaliao

    Informar conta de bens

    mveis apropriada

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    5. Depreciao dos Bens

    Aps o setor de patrimnio ter realizado o ajuste inicial dos bens, poderrealizar o procedimento de depreciao. Ressalta-se que, para os bensadquiridos a partir de 2014, no ser necessrio realizar ajuste inicial, e a

    depreciao poder ocorrer normalmente.

    De acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Pblico MCASP, Parte II, pgina 85: Caso o bem a ser depreciado j tenha sido usadoanteriormente sua posse pela Administrao Pblica, pode-se estabelecercomo novo prazo de vida til para o bem:

    a) Metade do tempo de vida til dessa classe de bens;b) Resultado de uma avaliao tcnica que defina o tempo de vida

    til pelo qual o bem ainda poder gerar benefcios para o ente; ec) Restante do tempo de vida til do bem, levando em considerao

    a primeira instalao desse bem.

    As opes apresentadas acima, nas letras (a), (b) e (c), podem ser usadas noscasos em que o ente, aps ajustar seu patrimnio a valor justo, comear adepreciar os bens j usados. Nesse caso, o controle patrimonial dever ocorrerseparadamente para os bens usados e para os bens adquiridos na condio denovos, construdos, ou produzidos, j que possuiro vida til diferenciada.

    Os elementos do ativo imobilizado ficam sujeitos depreciao, amortizaoou exausto quando tiverem vida til limitada. Exemplos de bens que sofrem adepreciao, amortizao e exausto, respectivamente, so veculos,softwares e os recursos minerais. Neste manual, trataremos especificamentesobre os procedimentos de depreciao.

    Para o registro da depreciao devem ser observados os seguintes aspectos:

    a) obrigatoriedade do seu reconhecimento;b) valor da parcela que deve ser reconhecida no resultado como

    decrscimo patrimonial e representada em conta redutora do respectivo ativono balano patrimonial; e

    c) circunstncias que podem influenciar seu registro.

    So exemplos de bens depreciveis:

    (a) Edifcios e construes (a partir da concluso e/ou incio deutilizao, o valor da edificao deve ser destacado do valor doterreno);

    (b) Os bens imveis utilizados como estabelecimento da unidadecontbil;

    (c) Os bens mveis utilizados nas atividades operacionais, instalados

    em estabelecimento da unidade contbil;

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    (d) Os veculos do tipo caminho, caminhonete de cabine simples ouutilitrios utilizados no transporte de mercadorias e produtosadquiridos para revenda, de matria-prima, produtos intermediriose de embalagem aplicados produo;

    (e) Os veculos do tipo caminho, caminhonete de cabine simples ouutilitrio, as bicicletas e motocicletas utilizadas pelos cobradores,compradores e vendedores, nas atividades de cobrana, compra evenda, bem como os utilizados nas entregas de mercadorias;

    (f) Os veculos utilizados no transporte coletivo de empregados;

    (g) Os bens mveis e imveis utilizados em pesquisa e desenvolvimentode produtos e processos;

    (h) Os bens mveis e imveis objeto de arrendamento mercantil

    financeiro, pela unidade contbil arrendatria;

    Os bens no depreciveis, a ttulo de exemplo, so:

    (a) Terrenos rurais e urbanos;

    (b) Prdios ou construes no alugados e no utilizados peloproprietrio na produo dos seus rendimentos ou destinados arevenda;

    (c) Bens mveis de natureza cultural, tais como obras de artes,antiguidades, documentos, bens com interesse histrico, bensintegrados em colees, entre outros, os quais normalmenteaumentam de valor com o tempo;

    (d) Bens de uso comum que absorveram ou absorvem recursospblicos, considerados tecnicamente de vida til indeterminada;

    (e) Animais que se destinam exposio e preservao.

    Atualmente no h um sistema integrado de controle de bens mveis que

    realize o clculo da depreciao. A Contadoria Geral do Estado CGE/RJpossui uma planilha, que foi cedida e modificada com a colaborao da EMOP(Empresa de Obras Pblicas do Estado do Rio de Janeiro), que calcula osvalores. Essa soluo foi desenvolvida com objetivo de atender a esse novoprocedimento enquanto a soluo de um novo sistema est em andamento.

    5.1 Incio da Depreciao

    A NBC T 16.9 define os procedimentos essenciais para a adoo dadepreciao, que reproduzimos a seguir:

    A depreciao, a amortizao e a exausto devem serreconhecidas at que o valor lquido contbil do ativo sejaigual ao valor residual.

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    A depreciao, a amortizao ou a exausto de um ativocomea quando o item estiver em condies de uso.

    A depreciao e a amortizao no cessam quando oativo torna-se obsoleto ou retirado temporariamente de

    operao.

    Cabe observar que, quando o bem est em condies de uso, quer dizer queest no local e em condio de funcionamento na forma pretendida pelaadministrao. A depreciao de um ativo cessa quanto o ativo baixado,consequentemente, a depreciao no cessa quando o ativo se torna ociosoou retirado de uso ativo e mantido para disposio, a menos que o ativoesteja totalmente depreciado.

    5.2 Mtodo de Depreciao

    O mtodo de depreciao deve refletir o padro no qual se espera que osbenefcios econmicos futuros ou potencial de servios do ativo sejamconsumidos pela entidade. De acordo com o Decreto Estadual n 44.489, de 25de novembro de 2013, o mtodo a ser adotado na Administrao PblicaEstadual o mtodo das cotas constantes.

    A depreciao de bens imveis deve ser calculada com base exclusivamenteno custo de construo, no computado no clculo o valor dos terrenos.

    5.2.1 Mtodo das Quotas Constantes ou em Linha Reta

    Neste mtodo as quotas de depreciao so iguais a cada perodo, por isso chamado de quotas constantes.

    Segue um exemplo da aplicao do mtodo das quotas constantes:

    - Custo do ativo $ 10.000- Valor residual $ 1.000- Tempo de vida til = 5 anos

    Calculo da depreciao:

    Valor da depreciao do perodo = 10.0001.000 = $ 1.8005

    Aps o calculo do valor da depreciao possvel elaborar mapa indicandoas parcelas a serem apropriadas nas variaes patrimoniais diminutivas emcada perodo, bem como o valor acumulado e o valor contbil respectivo,conforme abaixo:

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    Tabela das Cotas de Depreciao

    Obs.:Ressaltamos que a depreciao dever ser contabilizada mensalmente,conforme disposto na PARTE II PCP do MCASP. Para tanto, o valor da

    depreciao anual calculada dever ser dividido pela quantidade de meses doano.

    5.3 Vida til Econmica e Valor Residual

    De acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Pblico(MCASP), vida til econmica o perodo durante o qual a entidade esperautilizar o ativo, ou nmero de unidade de produo ou de unidadessemelhantes que a entidade espera obter pela utilizao do ativo.

    Ainda segundo o MCASP, o valor depreciado, amortizado ou exaurido,

    apurado mensalmente, deve ser reconhecido nas variaes patrimoniais doexerccio durante sua vida til econmica.Ou seja, reconhecido no resultadodo exerccio da entidade.

    O valor residual e a vida til econmica de um ativo devem ser revisados pelomenos no final de cada exerccio, segundo a NBC T 16.9.

    A determinao da vida til econmica de um ativo deve ser definida com baseem parmetros e ndices admitidos em norma ou laudo tcnico especfico edever considerar os seguintes fatores:

    a) a capacidade de gerao de benefcios futuros;b) o desgaste fsico decorrente de fatores operacionais ou no;c) a obsolescncia tecnolgica;d) os limites legais ou contratuais sobre o uso ou a explorao do ativo.

    A vida til econmica, segundo a NBC T 16.9, tambm pode ser definida combase em parmetros e ndices admitidos em norma ou laudo tcnico especfico.

    No caso especfico do Estado do Rio de Janeiro, a tabela contendo a vida til evalor residual dos bens fornecida pela Contadoria Geral do EstadoCGE/RJ,

    que est utilizando como referncia a da Instruo Normativa n 162, de 31 dedezembro de 1998, atualizada e Macrofuno SIAFI 01.03.30, do Governo

    PerodoDepreciao

    AnualAcumulada Valor Contbil

    01 1.800 1.800 8.20002 1.800 3.600 6.40003 1.800 5.400 4.60004 1.800 7.200 2.800

    05 1.800 9.0001.000 (Valor

    residual)Total 9.000

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    Federal. Porm, a definio de vida til ou valor residual diferente da tabelafornecida pela CGE/RJ pode ser realizada, desde que justificada porfundamentao escrita pelo Setor de Patrimnio.

    Na tabela abaixo, esto sendo considerados para efeito de depreciao os

    prazos de vida til e taxas fixadas pela Macrofuno SIAFI 01.03.30.

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    CONTAS BENS MVEISVIDATIL(ANOS)

    VALORRESIDUAL%

    123110101 MAQUINAS, MOTORES E APARELHOS. 15 10%

    123110106 OUTROS EQUIPAMENTOS 10 10%

    123110107 MOBILIARIO EM GERAL E ARTIGOS P/ DECORACAO 10 10%

    123110108 MAT.BIBLIOG.DISCOT.FILMOTECAS.OBJ.HIST RICOS.OB.ARTE.P.MUSEUS 10 0%

    123110109 FERRAMENTAS E UTENSILIOS DE OFICINAS 10 10%

    123110110 MAT.ART.E INSTR.MUSICAL,INSIG.FLAM.BANDEIRAS.ARTIGO 10 10%

    123110111 MAT.P/ESCRIT RIO.BIBLIOTECA.ENSINO.LABORAT RIO.GAB.TECNICO.OU

    CIENTIFICO

    10 10%

    123110112 UTENSILIOS DE COPA,COZINHA,DORMIT.ENFERMARIA 10 10%

    123110113 MAT.PERMANENT.DE ACAMP.DE CAMPANHA.PARAQUEDISMO.ARMAMENTOS 20 10%

    123110114 VEICULOS DE TRACAO PESSOAL E ANIMAL 15 10%

    123110115 ANIMAIS P/TRABALHO,PRODUCAO E REPRODUCAO 10 10%

    123110116 EQUIPAMENTOS PARA PROCESSAMENTO DE DADOS 5 10%

    123110117 EQUIP. UTENSILIOS HOSP.P/USO HOSPITAL.LABORAT. 15 20%

    123110118 EQUIP. E APARELHOS DE SOM,IMAGENS TELECOMUNIC. 10 20%

    123110119 MOVEIS E MATERIAL ESCOLAR E DIDATICO 10 10%

    123110120 MAT. DESTINADO AO ACONDIC. P/TRANSPORTE.OBJET.VALORES 10 10%

    123110102 TRATORES E EQUIPAM. RODOVIARIOS E AGRICOLAS 10 10%

    123110163 AUTOMOVEIS, CAMINHOES,E OUTROS VEIC.DE TRA O 15 10%

    123110164 AERONAVES* - -

    Fonte: Adaptada de Macrofuno SIAFI 01.03.30

    * AS CONTAS 123110164, 123110165 E (BANDEIRAS, FLAMULAS E INSIGNIAS), NO POSSUEM VALORES ESTIPULADOS PORQUESO BENS MUITO ESPECFICOS, SENDO ASSIM, A DEFINIO DE VIDA TIL E VALOR RESIDUAL FICAR A CRITRIO DOSRGOS QUE POSSUEM TAIS BENS. J A CONTA (OBRAS DE ARTE E PEAS PARA MUSEU) NO POSSUI VALORESESTIPULADOS PORQUE OBRAS DE ARTE E PEAS EM EXPOSIO SO BENS QUE NO SOFREM DEPRECIAO.

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    5.4 Planilha para Controle do Clculo da Depreciao

    Visando auxiliar os rgos no procedimento de depreciao, foi feita umaplanilha de depreciao de bens, que est disponvel no stio da CGE/RJ, emNormas e Orientaes.

    O usurio no precisar se preocupar com o clculo da depreciao, pois aplanilha j o faz automaticamente, de acordo com as taxas preestabelecidaspela CGE/RJ. Em casos especficos, como de Aeronaves e Embarcaes, avida til e a taxa de valor residual no foram definidas, por se tratarem de bensmuito especficos. Assim, o Setor de Patrimnio que dever preencher o campocom a vida til e valor residual, e a planilha automaticamente far o clculo.

    Algumas clulas esto bloqueadas, ou seja, no podem ser alteradas pelos

    usurios, com o objetivo de garantir a segurana das informaes, evitar errosou mudanas nas frmulas j preestabelecidas pela CGE/RJ.

    As definies dos termos utilizados na planilha sero apresentadas comobjetivo de sanar dvidas sobre o seu devido preenchimento.

    O usurio dever preencher os campos demarcados pela seta azul indicada nafigura a seguir:

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    *Obs:Em casos especficos, como Aeronaves e Embarcaes, o setor de patrimnio dever definir a vida til e o valor residual dos bens.

    Preenchido pelo

    Usurio.

    Valores calculados automaticamente

    pela planilha!

    Data para efeito do clculo da depreciao

    Vida til do Bem -

    Anos 15 0,067

    Taxa do Valor

    Residual10%

    0,00

    0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,0001/01/2014 15252 Fale Bem Nota Fiscal 0036 Microfone Sem Fio Marca Falar Alto 1.000,00 1.000,00 100,00 900,00 5,00 5,00 995,00

    Secretaria de Estado de (Preencher)Inventrio de Bens Patrimoniais

    01/02/2014

    Equipamentos e Aparelhos de So m, Imagens Telecomunicaes

    Data Disponvelpara Uso

    N do BP Fornecedor

    Documento

    Descrio do Bem DepreciaoMensal

    Valor Lquido

    Depreciao

    AcumuladaValor Residual Valor Deprecivel

    01/02/14 01/02/14

    T O T A I S

    Valor de

    Aquisio

    Tipo N

    Valor em

    Definido

    pela CGE.*

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    Definies:

    Data para efeito do clculo da depreciao: Data que dever ser preenchidapelo usurio; a data de referncia para o clculo da depreciao mensal. Porexemplo, se o usurio quiser calcular a depreciao do ms de Janeiro de

    2014, a data para efeito do clculo de depreciao dever ser 01/02/2014.

    Data Disponvel para Uso: Data em que o bem se encontra em condies deuso, ou seja, quando est no local e em condio de funcionamento na formapretendida pela administrao.

    N do BP (Bem Patrimonial): Nmero do registro individual, definido pelo setorde patrimnio no tombamento.

    Fornecedor: Empresa fornecedora do bem.

    Documento: Documento comprobatrio da entrada do bem no rgo, podendoser a nota fiscal, ou termo de doao ou transferncia do bem.

    Descrio do Bem: Descrio sinttica do bem.

    Valor de Aquisio: Valor que consta na nota fiscal do bem, por exemplo, noscasos de aquisio.

    Valor em 01/02/014: Valor do bem atualizado, cujo clculo realizado pelaplanilha.

    Valor Residual: o montante lquido que a entidade espera, com razovelsegurana, obter por um ativo no fim de sua vida til econmica, deduzidos osgastos esperados para sua alienao; o clculo realizado pela planilha.

    Valor Deprecivel: o valor original de um ativo deduzido do seu valor residual.O clculo realizado pela planilha.

    Depreciao Acumulada: o valor total da depreciao ocorrida atdeterminado perodo; o clculo tambm realizado pela planilha.

    Depreciao Mensal: o valor que ser depreciado mensalmente, cujo clculo realizado pela planilha.

    Valor Lquido: o valor do bem registrado na contabilidade, em umadeterminada data, com a deduo da correspondente depreciao acumulada.

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    5.5 Contabilizao da Depreciao

    Para o registro da depreciao, deve-se utilizar o evento 54.0.036, cujo roteirode contabilizao o evidenciado a seguir:

    D3.3.3.1.1.01.03Depreciao de Bem MveisC1.2.3.8.1.01.03Depreciao acumulada - Bens Mveis

    5.6 Aspectos importantes

    No caso de grupos de contas que no possuem valores estipuladosporque so bens especficos, a definio da vida til e do valor residual

    ficar a critrio dos rgos que possuem tais bens. As obras de arte epeas em exposio so bens que no sofrem depreciao.

    Podero ser utilizados parmetros de vida til e valor residualdiferenciados para bens singulares, que possuam caractersticaspeculiares e necessitem de critrios especficos para estipulao dosseus valores, fundamentados por escrito pelo setor de patrimnio.

    Em caso de melhoria ou adio complementar relevante decorrente deincorporao de novas peas que aumente os benefcios presentes efuturos, dever haver nova medio da vida til, podendo ser registrada

    uma nova entrada do bem no sistema de contabilidade patrimonial,reiniciando assim o controle do perodo da vida til. Alternativamente, as

    Informar Unidade Gestora

    Informar Gesto

    Informar Subitem da despesa

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    novas peas podero ser controladas separadamente para registroindividualizado da depreciao. Caso a melhoria ou adio no sejasignificativa, no haver alterao na vida til.

    Os bens em uso por outras entidades pertencentes ao Oramento Fiscal

    e da Seguridade Social sofrero depreciao na entidade que detm ocontrole do ativo. Na entidade beneficiada com a posse e uso do bem,haver registro apenas nas contas de controle de atos potenciais.

    A depreciao ser iniciada no ms seguinte aquisio, incorporao ecolocao do bem em condies de uso (ou de utilizao), no devendohaver depreciao em frao menor que 1 (um) ms.

    Nos casos de bens que passaram por reavaliao ou reduo a valorrecupervel durante a vida til do bem, a depreciao, a amortizao oua exausto devem ser calculadas e registradas sobre o novo valor.

    A depreciao, a amortizao e a exausto devem ser reconhecidas atque o valor lquido contbil do ativo seja igual ao valor residual.

    A depreciao, a amortizao ou a exausto de um ativo comeamquando o item estiver em condies de uso, ou seja, quando est nolocal e em condio de funcionamento na forma pretendida pelaadministrao.

    5.7 Divulgao

    Segundo o MCASP, recomenda-se divulgar para cada grupo de ativoimobilizado reconhecido nas demonstraes contbeis:

    1) Os critrios de mensurao utilizados para determinar o valor contbil bruto;2) Os mtodos de depreciao utilizados;3) As vidas teis ou taxas de depreciao utilizadas;4) O valor contbil bruto e a depreciao acumulada (mais as perdas porreduo ao valor recupervel acumuladas) no incio e no final do perodo; e5) A conciliao do valor contbil no incio e no final do perodo demonstrando:I) Adies;

    II) Baixas;III) Aquisies por meio de combinaes de negcios;IV) Aumentos ou redues decorrentes de reavaliaes e perda por reduo aovalor recupervel de ativos reconhecida ou revertida diretamente no patrimniolquido;V) Perdas por desvalorizao de ativos, reconhecidas no resultado;VI) Reverso das perdas por desvalorizao de ativos, reconhecidas noresultado;VII) Depreciaes.

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    Caso um grupo do ativo imobilizado seja contabilizado a valores reavaliados,recomenda-se a seguinte divulgao:

    a) A data efetiva da reavaliao;

    b) O responsvel ou os responsveis (no caso de uma equipe interna deservidores) Obs.:a equipe responsvel pelo controle patrimonial daentidade pode ser competente para efetuar a reavaliao;

    c) Os mtodos e premissas significativos aplicados estimativa do valorjusto dos itens;

    d) Se o valor justo dos itens foi determinado diretamente a partir depreos observveis em mercado ativo ou baseado em transaes demercado recentes realizadas sem favorecimento entre as partes ou sefoi estimado usando outras tcnicas de avaliao.

    Os usurios das demonstraes contbeis tambm podem entender que asinformaes seguintes so relevantes para as suas necessidades:

    a) O valor contbil do ativo imobilizado que esteja temporariamenteocioso;

    b) O valor contbil bruto de qualquer ativo imobilizado totalmentedepreciado que ainda esteja em operao;

    c) O valor contbil de ativos imobilizados retirados de uso ativo; e

    d) O valor justo do ativo imobilizado quando este for materialmentediferente do valor contbil apurado pelo mtodo do custo.

    A divulgao ora sugerida dever ser realizada atravs de notasexplicativas, como parte integrante do processo de prestao de contasanual da entidade.

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    6. Base Legal

    O Manual do Tratamento Inicial dos Bens Patrimoniais Mveis fundamentou-secom base nas Leis e Normas que esto descritas a seguir, algumas com acitao dos trechos pertinentes:

    1. Lei 4.320/64:

    Art. 1Esta lei estatui normas gerais de direito financeiro para elaborao econtrole dos oramentos e balanos da Unio, dos Estados, dosMunicpios e do Distrito Federal, de acordo com o disposto noart. 5,inciso XV, letra b, da Constituio Federal.

    [...]Art. 83.A contabilidade evidenciar perante a Fazenda Pblica a situao de

    todos quantos, de qualquer modo, arrecadem receitas, efetuemdespesas, administrem ou guardem bens a ela pertencentes ou

    confiados.[...]Art. 85.Os servios de contabilidade sero organizados de forma a permitirem

    o acompanhamento da execuo oramentria, o conhecimento dacomposio patrimonial, a determinao dos custos dos serviosindustriais, o levantamento dos balanos gerais, a anlise e ainterpretao dos resultados econmicos e financeiros.

    [...]Art. 89. A contabilidade evidenciar os fatos ligados administrao

    oramentria, financeira patrimonial e industrial.[...]Art. 94. Haver registros analticos de todos os bens de carter permanente,

    com indicao dos elementos necessrios para a perfeitacaracterizao de cada um deles e dos agentes responsveis pelasua guarda e administrao.

    Art. 95. A contabilidade manter registros sintticos dos bens mveis eimveis.

    Art. 96. O levantamento geral dos bens mveis e imveis ter por base oinventrio analtico de cada unidade administrativa e os elementos da

    escriturao sinttica na contabilidade.[...]Art. 104. A Demonstrao das Variaes Patrimoniais evidenciar as

    alteraes verificadas no patrimnio, resultantes ou independentesda execuo oramentria, e indicar o resultado patrimonial doexerccio.

    [...]Art. 106. A avaliao dos elementos patrimoniais obedecer s normas

    seguintes:II - os bens mveis e imveis, pelo valor de aquisio ou pelo custo de

    produo ou de construo;

    [...] 3Podero ser feitas reavaliaes dos bens mveis e imveis.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4320.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4320.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao46.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao46.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao46.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao46.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao46.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao46.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4320.htm
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    2. Lei Complementar 101/00:

    Art. 50. Alm de obedecer s demais normas de contabilidade pblica, aescriturao das contas pblicas observar as seguintes:

    [...]

    3o

    A Administrao Pblica manter sistema de custos que permita aavaliao e o acompanhamento da gesto oramentria, financeira epatrimonial.

    3. Lei Complementar Estadual n 8/77:

    Art. 8.A guarda dos imveis do Estado competir:I - quando de uso comum: ao rgo legalmente competente para aadministrao do bem;II - quando de uso especial: repartio que ocupar;III - quando dominicais: ao rgo gestor e solidariamente.

    4. Lei Estadual n 287/79:

    Art. 164. Os bens mveis sero administrados pelas unidades administrativasque os tenham adquirido ou em cuja posse se acharem.

    [...]Art. 174. Os elementos patrimoniais figuraro, em geral, pelos respectivos

    valores de incorporao primitiva, sendo modificados posteriormentee com vistas utilizao monetria, atravs de reavaliaes,reajustamentos de cotao e converses.

    Art. 176. A contabilidade pblica do Estado ser organizada de molde afacultar:

    Io conhecimento e acompanhamento:[...]c) da composio patrimonial;[...]

    Art. 191. A avaliao dos elementos patrimoniais obedecer s normasseguintes:

    II - os bens mveis e imveis, pelo valor de aquisio ou pelo custo deproduo ou de construo; 3 - Podero ser feitas reavaliaes dos bens mveis e imveis.[...]

    Art. 202. O controle interno obedecer, de modo geral, aos seguintesprincpios:

    IV - fidelidade funcional dos agentes e responsveis por bens, numerrios evalores.

    1 - Alm das prestaes e tomadas de cotas sistemticas e peridicas,mensais, anuais ou por fim de gesto haver, a qualquer tempo,

    inspees e verificaes locais da ao dos responsveis por bens,numerrio e valores do Estado ou pelos quais este responda.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp101.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp101.htmhttp://www.fazenda.rj.gov.br/portal/index.portal?_nfpb=true&_pageLabel=financeira_basica&file=/legislacao/financeira/basica/leis_estaduais/lcpe08.shtmlhttp://www.fazenda.rj.gov.br/portal/index.portal?_nfpb=true&_pageLabel=financeira_basica&file=/legislacao/financeira/basica/leis_estaduais/lcpe08.shtmlhttp://www.fazenda.rj.gov.br/portal/index.portal?_nfpb=true&_pageLabel=financeira_basica&file=/legislacao/financeira/basica/leis_estaduais/lei287.shtmlhttp://www.fazenda.rj.gov.br/portal/index.portal?_nfpb=true&_pageLabel=financeira_basica&file=/legislacao/financeira/basica/leis_estaduais/lei287.shtmlhttp://www.fazenda.rj.gov.br/portal/index.portal?_nfpb=true&_pageLabel=financeira_basica&file=/legislacao/financeira/basica/leis_estaduais/lei287.shtmlhttp://www.fazenda.rj.gov.br/portal/index.portal?_nfpb=true&_pageLabel=financeira_basica&file=/legislacao/financeira/basica/leis_estaduais/lcpe08.shtmlhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp101.htm
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    Art. 203 - Esto sujeitos ao controle interno:I - o gestor de dinheiro e todos quantos houverem preparado e arrecadado

    receitas oramentrias e extra-oramentrias, hajam ordenado e pagadespesas oramentrias e extra-oramentrias, ou tenham, sob sua guardaou administrao, bens, numerrio e valores do Estado ou pelos quais este

    responda;II - os servidores do Estado, ou qualquer pessoa ou entidade, estipendiadaspelos cofres pblicos ou no, que derem causa a perda, extravio, dano oudestruio de bens, numerrio e valores da Fazenda ou pelos quais elasresponda;

    III - os dirigentes de entidades autrquicas, fundaes institudas ou mantidaspelo Poder Pblico, fundos especiais, empresas pblicas, sociedade deeconomia mista e responsveis por adiantamentos;

    5. Lei Estadual n 6.072/2011:

    Art. 1Ficam alterados os arts. 166, 168, caput, 1 e 2, e 169, 1, daLei n287, de 04 de dezembro de 1979,que passam a vigorar com a seguinteredao:

    Art. 166. Sero considerados inservveis para a Administrao, podendo serobjeto inclusive de descarte, os bens pblicos mveis em desuso,irrecuperveis, antieconmicos, obsoletos, alm daqueles que,apesar de recuperveis, onerem de maneira desproporcional oerrio.

    Art. 168. A doao de bens mveis do Estado depender de lei especfica deiniciativa exclusiva do Governador, prvia avaliao dos bens ejustificativa da oportunidade e da convenincia socioeconmica dadoao relativamente escolha de outra forma de alienao, bemcomo laudo tcnico, comprovando o real estado do bem em questo.

    Art. 169- (...)1A alienao onerosa, salvo nas hipteses previstas no art. 17, inciso II, daLei Federal n 8.666/93, far-se- em conformidade com o disposto nos arts. 17,6 e 22, 5, do mesmo diploma legal. (NR)

    2. Fica includo o art. 169-A na Lei n 287, de 04 de dezembro de 1979, queter a seguinte redao:

    Art. 169-A - No havendo interessados em receber os bens em transfernciaou alienao, gratuita ou onerosa, nos termos do previsto no art.169 ou restando constatado o relevante interesse social nodescarte do bem, poder o Governador ou a autoridadeadministrativa por ele delegada determinar a inutilizao dosmesmos ou determinar a sua destinao ao sistema de coleta deresduos da localidade.

    http://alerjln1.alerj.rj.gov.br/contlei.nsf/3f9398ab330dbab883256d6b0050f039/881b775632615316832579440044797e?OpenDocumenthttp://alerjln1.alerj.rj.gov.br/contlei.nsf/3f9398ab330dbab883256d6b0050f039/881b775632615316832579440044797e?OpenDocumenthttp://alerjln1.alerj.rj.gov.br/CONTLEI.NSF/c8aa0900025feef6032564ec0060dfff/ec546e9e252ee4ce032565cc0071c428?OpenDocumenthttp://alerjln1.alerj.rj.gov.br/CONTLEI.NSF/c8aa0900025feef6032564ec0060dfff/ec546e9e252ee4ce032565cc0071c428?OpenDocumenthttp://alerjln1.alerj.rj.gov.br/CONTLEI.NSF/c8aa0900025feef6032564ec0060dfff/ec546e9e252ee4ce032565cc0071c428?OpenDocumenthttp://alerjln1.alerj.rj.gov.br/CONTLEI.NSF/c8aa0900025feef6032564ec0060dfff/ec546e9e252ee4ce032565cc0071c428?OpenDocumenthttp://alerjln1.alerj.rj.gov.br/CONTLEI.NSF/c8aa0900025feef6032564ec0060dfff/ec546e9e252ee4ce032565cc0071c428?OpenDocumenthttp://alerjln1.alerj.rj.gov.br/CONTLEI.NSF/c8aa0900025feef6032564ec0060dfff/ec546e9e252ee4ce032565cc0071c428?OpenDocumenthttp://alerjln1.alerj.rj.gov.br/contlei.nsf/3f9398ab330dbab883256d6b0050f039/881b775632615316832579440044797e?OpenDocument
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    Pargrafo nico - O Governador editar regulamento relativo aosprocedimentos de disponibilidade e de destinao final dos bens inservveispara a Administrao.

    6. Decreto 43.463/12:

    Art. 2. O Sistema de Controle Interno do Poder Executivo tem as seguintesfinalidades:

    [...]V- salvaguardar o patrimnio pblico;VI- gerar informaes sobre a gesto pblica, de modo a orientar a tomada de

    decises.[...]

    Art. 4 [...] 1. As prticas contbeis visam ao registro, evidenciao, avaliao e ao

    controle das transaes oramentrias, financeiras e patrimoniais nagesto do patrimnio pblico.

    Art. 15. Compete Contadoria Geral do Estado:[...]IV. instituir mecanismos, sistemas e mtodos que possibilitem o conhecimento

    da posio patrimonial, a determinao dos custos dos servios pblicos, olevantamento dos balancetes mensais e do balano anual, a anlise einterpretao dos resultados econmico-financeiros;

    Art. 17. Compete s COSECs da Administrao Direta e rgos equivalentesda Administrao Pblica Indireta:

    I- realizar o registro contbil dos atos e dos fatos que afetam o patrimnio dasentidades do setor pblico, respaldado por documentos que comprovem aoperao e seu registro na contabilidade, mediante classificao em contaadequada, visando salvaguarda dos bens e verificao da exatido eregularidade das contas;

    [...]VII - verificar a paridade entre os saldos apresentados nos processos de

    prestao de contas dos responsveis por bens patrimoniais e pelo

    almoxarifado e os registros contbeis, conforme a Deliberao TCE n198/96;[...]XVI - manter controle de formalizao, de guarda, de manuteno ou de

    destruio de livros e outros meios de registro contbeis, bem como dosdocumentos relativos vida patrimonial;

    7. Decreto n 44.558/2013 Regulamenta a gesto dos bens mveisintegrantes do Patrimnio Pblico do Poder Executivo do Estado do Rio deJaneiro e d outras providncias.

    [...]

    http://www.fazenda.rj.gov.br/sefaz/faces/legislacao/legislacao-estadual-navigation/coluna1/menu_legislacao_decretos/Decretos-Financeira?_afrLoop=1124677346429247&datasource=UCMServer%23dDocName%3A3030172&_adf.ctrl-state=14tdax2t3k_635http://www.fazenda.rj.gov.br/sefaz/faces/legislacao/legislacao-estadual-navigation/coluna1/menu_legislacao_decretos/Decretos-Financeira?_afrLoop=1124677346429247&datasource=UCMServer%23dDocName%3A3030172&_adf.ctrl-state=14tdax2t3k_635http://www.fazenda.rj.gov.br/sefaz/faces/menu_structure/legislacao/legislacao-estadual-navigation/coluna1/menu_legislacao_decretos/Decretos-Financeira?_afrLoop=680373987677000&datasource=UCMServer%23dDocName%3AWCC221468&_adf.ctrl-state=u5u6ik8z7_114http://www.fazenda.rj.gov.br/sefaz/faces/menu_structure/legislacao/legislacao-estadual-navigation/coluna1/menu_legislacao_decretos/Decretos-Financeira?_afrLoop=680373987677000&datasource=UCMServer%23dDocName%3AWCC221468&_adf.ctrl-state=u5u6ik8z7_114http://www.fazenda.rj.gov.br/sefaz/faces/menu_structure/legislacao/legislacao-estadual-navigation/coluna1/menu_legislacao_decretos/Decretos-Financeira?_afrLoop=680373987677000&datasource=UCMServer%23dDocName%3AWCC221468&_adf.ctrl-state=u5u6ik8z7_114http://www.fazenda.rj.gov.br/sefaz/faces/legislacao/legislacao-estadual-navigation/coluna1/menu_legislacao_decretos/Decretos-Financeira?_afrLoop=1124677346429247&datasource=UCMServer%23dDocName%3A3030172&_adf.ctrl-state=14tdax2t3k_635
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    Art. 14.Os bens mveis sero inventariados de acordo com a classificaocontbil e sua escriturao obedecer s normas expedidas pelaContadoria Geral do Estado do Rio de Janeiro.

    [...]

    Art. 16. A escriturao das movimentaes dos bens mveis ser objeto defiscalizao no mbito das Unidades e da Auditoria Geral do Estado.[...]

    Art. 38. Caber Secretaria de Estado de Planejamento e Gesto e Secretaria de Estado de Fazenda, respeitadas as respectivascompetncias, a adoo das medidas que se fizerem necessrias regulamentao, operacionalizao e coordenao das atividadesnecessrias para implantao e operacionalizao das normas eprocedimentos decorrentes deste Decreto.

    8. Decreto n 44.489/13 Institui a obrigatoriedade de realizar osprocedimentos de reavaliao, reduo ao valor recupervel de ativos,depreciao, amortizao e exausto dos bens do Estado nos casos queespecifica.

    9.Resoluo CFC n 1.128/08Aprova a NBCT 16.1Conceituao, objeto ecampo de aplicao:

    CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PBLICO

    Contabilidade Aplicada ao Setor Pblico o ramo da cincia contbilque aplica, no processo gerador de informaes, os PrincpiosFundame