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MANUAL ELABORAÇÃO DE PROJETO DE PESQUISA PARACATU – MG 2011 7ª Edição Rev. & Ampl.

MANUAL ELABORAÇÃO DE PROJETO DE PESQUISA · to de pesquisa científica é possível definir com clareza qual a teoria que lhe dará susten-tação. Muitas outras pesquisas são

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MANUAL

ELABORAÇÃO DE PROJETO DE PESQUISA

PARACATU – MG 2011

7ª Edição Rev. & Ampl.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 2

1 ESTRUTURA BÁSICA DO PROJETO DE PESQUISA ................................................. 3

2 COMO APRESENTAR O PROJETO? ......................................................................... 4

2.1 MODELO DE ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE PESQUISA ACADÊMICA ................ 4

2.1.1 CAPA .............................................................................................................. 4

2.1.2 FOLHA DE ROSTO ........................................................................................... 6

2.1.3 EPÍGRAFE ...................................................................................................... 8

2.1.4 SUMÁRIO ....................................................................................................... 9

2.1.5 OBJETIVOS .................................................................................................... 10

2.1.6 JUSTIFICATIVA .............................................................................................. 10

2.1.7 HIPÓTESE DA PESQUISA ................................................................................ 10

2.1.8 DELIMITAÇÃO DO PROBLEMA ........................................................................ 11

2.1.9 SISTEMA CONCEITUAL ................................................................................... 11

2.1.10 TEORIAS DE BASE ........................................................................................ 11

2.1.11 METODOLOGIA............................................................................................. 11

2.1.12 SUPRIMENTOS E EQUIPAMENTOS ................................................................ 12

2.1.13 CUSTO DO PROJETO E ORIGEM DOS RECURSOS ........................................... 12

2.1.14 CRONOGRAMA ............................................................................................. 14

2.1.15 REFERÊNCIAS .............................................................................................. 14

2.1.16 APÊNDICES E ANEXOS ................................................................................. 15

2.2 MODELO DE ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE PESQUISA DE NATUREZA PRÁ-

TICA ....................................................................................................................... 17

2.2.1 IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO ........................................................................ 18

2.2.2 OBJETIVOS .................................................................................................... 18

2.2.3 DELIMITAÇÃO DO UNIVERSO DE PESQUISA .................................................. 18

2.2.4 METODOLOGIA .............................................................................................. 18

2.2.5 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA PESQUISA ........................................... 18

2.2.6 SUPRIMENTOS E EQUIPAMENTOS .................................................................. 19

2.2.7 APÊNDICE E ANEXOS ..................................................................................... 21

2.3 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS DE PESQUISA ................. 21

REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 25

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INTRODUÇÃO

A ciência é definida como um conjunto de conhecimentos racional, sistemati-

zado, objetivo, analítico e explicativo, que busca compreender e desvendar o mundo em-

pírico no qual o homem vive. A ciência é um método de abordagem do mundo empírico,

sustentável de ser experimentado pelo ser humano.

Portanto, a relação entre teoria e o fenômeno é o contexto essencial da ciência

moderna. Na falsa concepção popular, a ciência se refere somente a fatos e fenômenos.

A teoria é considerada como um conjunto de fatos acumulados sobre determi-

nado assunto. Toda teoria dotada de certa complexidade que pode ser conservada à cus-

ta de recriação intelectual permanente, ou seja, dúvida perene. A teoria é vista como um

conjunto de hipóteses e estruturada por uma relação de implicação, em que teoria impli-

ca em problema.

Desta forma, a pesquisa inicia da duvida ou problema, que embasará o seu

tema. O problema a ser pesquisado deve ser claro e preciso, passivo de solução e delimi-

tado, em nível mais específico.

O projeto de pesquisa surge como proposta da solução do problema, ou seja,

da dúvida e da identificação de uma necessidade a ser satisfeita. É o resultado do plane-

jamento para a solução do problema, onde devem constar todas as etapas que serão

desenvolvidas respondendo a seguinte pergunta: como redigir o projeto de pesquisa?

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1 ESTRUTURA BÁSICA DO PROJETO DE PESQUISA

A estrutura básica de um projeto de pesquisa acadêmico compõe das seguin-

tes partes:

Elementos Pré-textuais - Capa – obrigatória

- Folha de rosto – obrigatória

- Epígrafe – opcional

- Sumário – obrigatório

Elementos Textuais - Objetivos

- Justificativa

- Hipóteses da pesquisa

- Delimitação do problema

- Sistema conceitual

- Teorias de base

- Metodologia

- Suprimentos e equipamentos

- Custo do projeto e origem dos recursos

- Cronograma

Elementos Pós-textuais - Referência – obrigatória

- Apêndice – opcional

- Anexo. – opcional

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2 COMO APRESENTAR O PROJETO

A forma de apresentação de um projeto varia de pesquisador para pesquisa-

dor. Os institutos de pesquisa, entretanto, tendem a adotar fórmulas padronizadas para

apresentação de projetos de pesquisa. Isto facilita os trabalhos de elaboração, discussão

e aprovação do projeto. Todavia, a excessiva padronização em muitas situações pode ser

prejudicial. É o caso, por exemplo, dos projetos de pesquisa de cunho exploratório, em

que não se torna possível, a priori, determinar como se processará a pesquisa.

Pode ser ainda, o caso de certos projetos de natureza estritamente científica

que se revestem de características tão específicas que, qualquer tentativa de enquadrá-

los num modelo rígido, servirá para torná-los menos esclarecidos.

A despeito, porém, da flexibilidade quanto à apresentação de projetos, a ela-

boração de modelos torna-se bastante útil. Por essa razão, são apresentados dois mode-

los de elaboração de projetos. O primeiro aplicável a pesquisas acadêmicas (doutoramen-

to, mestrado, conclusão de curso, etc.) e o segundo, às pesquisas de natureza prática,

notadamente de opinião e de mercado.

A escolha desses dois modelos deve-se ao fato de referirem-se às pesquisas

que mais habitualmente são desenvolvidas. E também porque, ainda que de modo bem

geral, podem ser considerados como tipos extremos num contínuo de complexidade.

3 MODELO DE ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE PESQUISA ACADÊMICA 3.1 CAPA

Elemento obrigatório, onde as informações são transcritas na seguinte ordem:

a) nome do autor;

b) título;

c) subtítulo, se houver;

d) local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado;

e) ano de depósito.

ANOTAÇÕES

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

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5

3 cm

3 cm

MÁRCIA GONÇALVES RIBEIRO

AS TEORIAS DA REGULAÇÃO SOCIAL: Uma Visão Introdutória

Paracatu – MG Faculdade de Direito – Atenas

2 cm

2 cm

FIGURA 1 – Modelo de capa para Projeto de Pesquisa Acadêmica

Local - Centralizar

Letra 14 – Normal

Autor (es) - Centralizar

Letra 14 – Normal

Título - Centralizar

Letra 16 – Negrita e maiúscula

Subtítulo - Centralizar

Letra 16 – Normal

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3.2 FOLHA DE ROSTO

Elemento obrigatório. Página que contém os elementos necessários para a i-

dentificação do projeto, devendo ser apresentada conforme segue:

a) nome do autor: responsável intelectual do trabalho;

b) título principal do trabalho: deve ser claro e preciso,identificando o seu

conteúdo e possibilitando a indexação e recuperação da informação;

c) subtítulo: se houver, deve ser evidenciada a sua subordinação ao título

principal, precedido de dois-pontos;

d) número de volumes (se houver mais de um, deve constar em cada folha de

rosto a especificação do respectivo volume);

e) natureza:

- projeto de pesquisa, tese, dissertação, trabalho de conclusão de curso e

outros,

- objetivo (aprovação em disciplina, grau pretendido e outros),

- o nome da instituição a que é submetido,

f) nome do orientador e, se houver, do co-orientador;

g) local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado;

h) ano de depósito (da entrega).

ANOTAÇÕES

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

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3 cm

3 cm

MARCIA GONÇALVES RIBEIRO

AS TEORIAS DA REGULAÇÃO SOCIAL: Uma Visão Introdutória

Projeto de pesquisa apresentado como requisito para a elaboração de mono-grafia na disciplina de Monografia I, da Faculdade de Direito Atenas. . Orientador: Prof. Dr. Carlos Alves Mendes

Paracatu - MG Faculdade de Direito – Atenas

2011

2 cm

2 cm

FIGURA 2 – Frente da folha de rosto – Projeto de Pesquisa.

3 espaços simples

8 cm

1 espaço simples

Local e ano - Centralizar

Letra 12 – Normal

Orientador (a) – Justificar

Letra 12 – Normal

Natureza – Justificar

Letra 12 – Normal

Título - Centralizar

Letra 12 – Negrita e maiúscula

Subtítulo - Centralizar

Letra 12 – Normal

Autor (es) - Centralizar

Letra 12 – Maiúscula e normal

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2.1.3 EPÍGRAFE

Elemento opcional. Podem também constar epígrafes nas folhas de abertura

das seções primárias.

3 cm

3 cm

Qualquer que tenha sido o

começo do mundo, o fim será glorioso e paradisíaco, muito além daquilo que a nossa imaginação pode conceber [...]. Os homens farão com que a sua situação no mundo seja cada vez mais fácil e confor-tável; provavelmente eles prolongarão a sua exigência e ficarão cada vez mais feli-zes.

Priestley, 1951.

2 cm

2 cm

FIGURA 3 – Modelo de Epígrafe.

Epígrafe – Justificar

Letra 12 – Normal

Espacejamento simples

8 cm

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2.1.4 SUMÁRIO

Elemento obrigatório, cujas partes são acompanhadas do (s) respectivo (s)

número (s) da (s) página(s).

3 cm

3 cm

RESUMO

Hodiernamente, a tributação tem onerado em muito a aquisição

de produtos pelos consumidores. Isto tem gerado o surgimento da eco-

nomia informal, promotora da evasão tributária, levando a uma suposta

concorrência desleal.

A globalização do comércio, através da quebra de fronteiras re-

ais pelo mercado virtual e a criação de novos mercados relevantes geo-

gráficos, baseados nesta nova situação, nos leva à análise a seguir.

A tributação dos tangíveis comercializados no mercado virtual e

a impossibilidade da tributação dos intangíveis negociados através da

internet conduzem à criação de novos paradigmas e situações contras-

tantes, que afetam sobremaneira o que poderia ser considerado, em

outros tempos, concorrência desleal, pois tais produtos não teriam agre-

gados aos seus custos a carga tributária, tão onerosa para o contribuinte

brasileiro.

Palavras-chave: Tributação. Globalização. Mercado. Concor-

rência.

2 cm

2 cm

FIGURA 4 – Modelo de Sumário.

Texto – Justificar

Letra 12 – Normal

Espacejamento duplo

Título – Centralizar

Letra 12 – Negrita

Espacejamento duplo

2 espaços duplos

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2.1.5 OBJETIVOS

Indica-se o que é pretendido com o desenvolvimento da pesquisa e quais os

resultados que se procura alcançar.

A apresentação dos objetivos varia significativamente em função da natureza

do projeto. Nos projetos de pesquisa rigidamente científica, assim como naqueles elabo-

rados para fins acadêmicos, cabe identificar claramente o problema, apresentar sua de-

limitação (em termos conceituais, espaciais e temporais), bem como apresentar as hipó-

teses a serem testadas (quando for o caso).

Nos projetos destinados à resolução de problemas mais práticos, geralmente

procede-se a apresentação do objetivo geral e dos objetivos específicos. Isto é bastante

comum nos projetos de pesquisas caracterizadas como levantamentos.

2.1.6 JUSTIFICATIVA

A Justificativa consiste na apresentação, de forma clara e sucinta, das razões

de ordem teórica e/ou prática que justificam a realização da pesquisa, ou seja, responder

a pergunta “por que” fazer a pesquisa.

No caso de pesquisas de natureza científica ou acadêmica, a justificativa deve

indicar:

a) o estágio de desenvolvimento dos conhecimentos referentes ao tema;

b) as contribuições que a pesquisa pode trazer com vistas a proporcionar res-

postas aos problemas propostos ou a ampliar as formulações teóricas a esse respeito;

c) a relevância social do problema a ser investigado;

d) a possibilidade de sugerir modificações no âmbito da realidade abarcada

pelo tema.

No caso de pesquisas de natureza prática, a justificativa deve considerar os

objetivos da instituição e os benefícios que os resultados da pesquisa poderão proporcio-

nar.

Os cuidados com a elaboração da justificativa devem ser redobrados no caso

de pesquisas para as quais se solicita algum tipo de financiamento, já que a entidade

financiadora necessita de boas razões para justificar o investimento.

2.1.7 HIPÓTESE DA PESQUISA

A hipótese é uma resposta provisória que guiará a condução da investigação.

Oferece uma solução possível para o problema em forma de proposição. As hipóteses

podem ser apresentadas na justificativa, em vez de serem destacadas em um item espe-

cífico.

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2.1.8 DELIMITAÇÃO DO PROBLEMA

Nesta etapa, o problema será claramente identificado e delimitado em termos

conceituais, espaciais e temporais.

2.1.9 SISTEMA CONCEITUAL

O estabelecimento do sistema conceitual é exigido em projetos de pesquisa

que tratam de temas complexos.

Nestes casos, torna-se necessária a definição, de forma clara e precisa, dos

conceitos contidos no problema e nas hipóteses. Em muitos casos, convém ainda escla-

recer acerca do sistema que determinou a classificação conceitual adotada.

Deve ficar claro, porém, que muitos projetos de pesquisa não exigem o deta-

lhamento do sistema conceitual, por se referirem a problemas e hipóteses cujas referên-

cias empíricas são imediatas. É o caso, por exemplo, de uma pesquisa que tenha por

objetivo verificar como se distribuem, num grupo, as seguintes características: sexo,

idade, estado civil, naturalidade, nível de escolaridade, ocupação e salário.

2.1.10 TEORIAS DE BASE

Boa parte das pesquisas científicas no campo da Psicologia, Sociologia, Antro-

pologia, Ciência Política e Economia apóiam-se em certos supostos teóricos. Nestes ca-

sos, torna-se conveniente indicar a teoria ou as teorias que fornecem a orientação geral

da pesquisa.

Há que se considerar, no entanto, que nem sempre a elaboração de um proje-

to de pesquisa científica é possível definir com clareza qual a teoria que lhe dará susten-

tação. Muitas outras pesquisas são desenvolvidas sem que se possa identificar uma teo-

ria que as sustente. Por essa razão, este item não aparece em muitos projetos de pes-

quisa.

2.1.11 METODOLOGIA

A parte mais complexa na redação de um projeto de pesquisa é constituída,

geralmente, pela especificação da metodologia a ser adotada. Diversos itens podem aqui

ser considerados, conforme a extensão e a complexidade da pesquisa. De maneira bem

abrangente, podem ser considerados os seguintes componentes:

a) tipo de delineamento;

b) operacionalização das variáveis;

c) amostragem;

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d) técnicas de coleta de dados;

e) tabulação;

f) análise dos dados; e

g) forma do relatório.

2.1.12 SUPRIMENTOS E EQUIPAMENTOS

Neste momento, devem ser indicados, de maneira detalhada, os suprimentos

e equipamentos necessários para a realização da pesquisa. Estes equipamentos e supri-

mentos variam consideravelmente de acordo com o tipo de pesquisa. Dentre os diversos

itens que podem ser considerados, citam-se:

a) questionários;

b) formulários;

c) impressos especiais para registro;

d) manuais de instrução para os pesquisadores;

e) manuais de tabulação;

f) equipamentos de registro (lápis, canetas etc.);

g) pastas;

h) brindes para os entrevistados.

2.1.13 CUSTO DO PROJETO E ORIGEM DOS RECURSOS

O projeto deve apresentar uma estimativa dos custos da pesquisa. Uma forma

prática consiste em reunir os gastos previstos em vários itens, que, por sua vez, são a-

grupados em duas categorias: gastos com pessoal e gastos com material.

Será conveniente, ainda, indicar a proveniência dos recursos, se são próprios

ou de origem externa. Nesta hipótese, convém, ainda, indicar o nome da instituição pa-

trocinadora e a natureza do crédito ou do financiamento.

TABELA1 – ESTIMATIVA DE CUSTO1

FASES CUSTO (R$)

PESSOAL MATERIAL TOTAL Planejamento

Coleta de dados

Análise e interpretação

Redação do relatório

TOTAL GERAL

1 Discriminar conforme a conveniência.

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TABELA 2 – DISCRIMINAÇÃO DOS CUSTOS DE PESSOAL (R$)

ITENS DE CUSTO

PESQUISADORES

CONSULTORES

DIGITADORES

ENTREVISTADO-

RES

PROC.DE DADOS

OUTROS

1 Planejamento - - - - - -

1.1 Salários

1.2 Honorários

2 Coleta de dados - - - - - -

2.1 Salários

2.2 Honorários

2.3 Diárias e transporte

3 Análise, interpretação e apresentação

- - - - - -

3.1 Salários

3.2 Honorários

TOTAL

TABELA 3 – DISCRIMINAÇÃO DOS CUSTOS DE MATERIAL

FASES VALOR (em R$)

1 Planejamento -

1.1 Material de escritório

1.2 Livros

1.3 Mapas

1.4 Xerocópias

1.5 Telefone, cartas etc.

2 Coleta de dados -

2.1 Material para impressão

2.2 Fitas para gravação

2.3 Filmes

2.4 Xerocópias

2.5 Taxas para correio, telefones, fretes etc.

2.6 Cartões, fichas

2.7 Serviços de impressão

2.8 Transportes e diárias

3 Análise, interpretação e apresentação -

3.1 Material para impressão

3.2 Capas

3.3 Gravações

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Observação: indicar a origem dos recursos (próprios ou externos, na totali-

dade ou em parte). Indicar a instituição e a natureza do financiamento ou do crédito.

2.1.14 CRONOGRAMA

O projeto deve esclarecer acerca do tempo necessário ao desenvolvimento da

pesquisa. Convém que seja indicado o tempo correspondente a cada uma das fases da

pesquisa. E não se pode esquecer que muitas das atividades são desempenhadas simul-

taneamente pelos membros da equipe.

Uma maneira prática de representar o tempo a ser despendido no desenvol-

vimento da pesquisa é mediante a elaboração de um cronograma.

TABELA 4 – CRONOGRAMA DA PESQUISA

FASES DATAS

INÍCIO FIM

Planejamento

Coleta de dados

Análise e interpretação

Redação do relatório

TABELA 5 – DISCRIMINAÇÃO DO CRONOGRAMA DA PESQUISA

Nº. ETAPAS DO

LEVANTAMENTO

MESES E OU DIAS

JUL. AGO. SET. OUT. NOV. DEZ.

1 Especificação dos objetivos

2 Operacionalização dos conceitos

3 Elaboração do questionário

4 Pré-teste do questionário

5 Seleção da amostra

6 Impressão dos questionários

7 Seleção dos pesquisadores

8 Treinamento dos pesquisadores

9 Coletas de dados

10 Análise e interpretação dos dados

11 Redação do relatório

2.1.15 REFERÊNCIAS

Nos projetos de pesquisa científica ou acadêmica, devem ser relacionados os

livros, artigos e outras publicações consultadas, bem como todas as fontes bibliográficas

de potencial interesse para o desenvolvimento da pesquisa. Nas pesquisas orientadas

para fins práticos, pode também ser conveniente a apresentação das referências e biblio-

grafias, sobretudo quando o tema considerado for complexo. Já nas pesquisas desenvol-

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15

vidas a partir de rotinas preestabelecidas, o item referência e bibliografia podem ser dis-

pensados.

2.1.16 APÊNDICE E ANEXOS

Devem ser anexados ao projeto de pesquisa, modelos dos instrumentos a se-

rem utilizados para a coleta de dados, tais como: formulários, questionários e escalas de

atitudes. Dispensam-se da observação deste requisito, as pesquisas que utilizam testes

psicológicos ou instrumentos não padronizados de coleta de dados.

Devem ainda ser anexados modelos de outros materiais impressos, tais como:

apêndice que constitui de matéria elaborada pelo próprio autor, a fim de complementar

sua argumentação, manuais de instrução, mapas das áreas de investigação, material

estatístico utilizado como base para seleção de amostras etc.

Deve conter a indicação APÊNDICE ou ANEXO, seguida da letra de ordem, tra-

vessão e do respectivo título. Quando esgotadas as 23 letras do alfabeto, utilizam-se

letras maiúsculas dobrada.

ANOTAÇÕES

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

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16

Exemplo:

APÊNDICE A - Avaliação numérica de células inflamatórias aos quatro dias de evolu-

ção...

3 cm

3 cm

APÊNDICE A - Avaliação numérica de células inflamatórias aos qua-

tro dias de evolução . . .

2 cm

2 cm

FIGURA 5 – Modelo de Apêndice.

Texto – Justificar

Letra 12 – Normal

Espacejamento duplo

Título – Justificar

Letra 12 – Negrita

Espacejamento duplo

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Exemplo:

ANEXO A – Representação gráfica de contagem de células inflamatórias presentes nas

caudas em regeneração – Grupo de controle I (Temperatura. . .)

3 cm

3 cm

ANEXO A – DATILOGRAFIA / DIGITAÇÃO DO TEXTO

Os trabalhos devem ser datilografados ou digitados em

papel branco, de boa qualidade, formato A-4 (210mm x 297 mm),

com fita preta, em uma só face, usando-se espaço duplo entre as li-

nhas, fonte tamanho 12. Devem-se evitar as rasuras ou emendas e

obedecer às seguintes margens: margens superior e esquerda – 3,5

cm; margens inferior e direita – 2,5 cm. A NBR-12256 sugere uma

margem de 3 cm para todos os lados da folha.

Modernamente a forma de parágrafo recuado foi abolida.

Adota-se a mesma margem esquerda para todo o texto destacando-se

os parágrafos pelo espaçamento duplo entre eles. Entretanto, a NBR-

12256 recomenda o parágrafo a seis toques a partir da margem es-

querda e, para as transcrições, 12 toques. Alguns autores preferem

adotar o parágrafo tradicional e formal, a 2 cm da margem esquerda,

nos textos técnicos. O importante é que, ao se adotar um formato,

este seja mantido em todo o trabalho.

...................................................................................................

............

........

2 cm

2 cm

FIGURA 6 – Modelo de Anexo.

Texto – Justificar

Letra 12 – Normal

Espacejamento duplo

Título – Justificar

Letra 12 – Negrita

Espacejamento duplo

2 espaços duplos

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2.2 MODELO DE ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE PESQUISA DE NATUREZA PRÁ-TICA

NOME INSTITUIÇÃO Endereço: Telefone:

TÍTULO DO PROJETO

Agência de Pesquisa Data da Proposta Gerente do Projeto

FIGURA 7 – Modelo de capa para Projeto de Pesquisa de natureza prática.

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2.2.1 IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

a) Título;

b) Cliente;

c) Natureza do projeto;

d) Agência;

e) Data;

f) Gerente do projeto.

2.2.2 OBJETIVOS

a) Objetivos gerais;

b) Objetivos específicos

2.2.3 DELIMITAÇÃO DO UNIVERSO DE PESQUISA

a) Área geográfica em que será executado o projeto;

b) Determinação da população a ser pesquisada.

2.2.4 METODOLOGIA

a) Tipo de pesquisa (levantamento, experimento etc.);

b) Técnica de coleta de dados;

c) Amostragem:

- Tipo de amostragem,

- Tamanho da amostra,

- Controle da amostra.

d) Tabulação e análise dos dados:

- Processo de tabulação,

- Lista das tabulações cruzadas,

- Procedimentos estatísticos de análise dos dados.

e) Especificação do tipo de relatório a ser elaborado

2.2.5 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA PESQUISA

a) Estabelecimento de contatos;

b) Alocação de pesquisadores;

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c) Supervisão da equipe de pesquisadores;

d) Supervisão dos trabalhos de tabulação e análise dos dados;

e) Preparação e impressão do relatório.

2.2.6 SUPRIMENTOS E EQUIPAMENTOS

a) Questionários;

b) Formulários;

c) Impressos especiais para registro;

d) Cartazes;

e) Manuais de instrução para pesquisadores;

f) Manuais de instrução para supervisores de campo;

g) Manuais de tabulação;

h) Equipamentos de registro (lápis, canetas etc.);

i) Pastas especiais;

j) Brindes para os pesquisados.

TABELA1 – ESTIMATIVA DE CUSTO2

FASES CUSTO (R$)

PESSOAL MATERIAL TOTAL Planejamento

Coleta de dados

Análise e interpretação

Redação do relatório

TOTAL GERAL

2 Discriminar conforme a conveniência.

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TABELA 2 – DISCRIMINAÇÃO DOS CUSTOS DE PESSOAL (R$)

TABELA 2 – DISCRIMINAÇÃO DOS CUSTOS DE PESSOAL (R$)

ITENS DE CUSTO

PESQUISADORES

CONSULTORES

DIGITADORES

ENTREVISTADO-

RES

PROC.DE DADOS

OUTROS

1 Planejamento - - - - - -

1.1 Salários

1.2 Honorários

2 Coleta de dados - - - - - -

2.1 Salários

2.2 Honorários

2.3 Diárias e transporte

3 Análise, interpretação e apresentação

- - - - - -

3.1 Salários

3.2 Honorários

TOTAL

TABELA 3 – DISCRIMINAÇÃO DOS CUSTOS DE MATERIAL

FASES VALOR (em R$)

1 Planejamento -

1.1 Material de escritório

1.2 Livros

1.3 Mapas

1.4 Xerocópias

1.5 Telefone, cartas etc.

2 Coleta de dados -

2.1 Material para impressão

2.2 Fitas para gravação

2.3 Filmes

2.4 Xerocópias

2.5 Taxas para correio, telefones, fretes etc.

2.6 Cartões, fichas

2.7 Serviços de impressão

2.8 Transportes e diárias

3 Análise, interpretação e apresentação -

3.1 Material para impressão

3.2 Capas

3.3 Gravações

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TABELA 4 – CRONOGRAMA DA PESQUISA

FASES DATAS

INÍCIO FIM

Planejamento

Coleta de dados

Análise e interpretação

Redação do relatório

TABELA 5 – DISCRIMINAÇÃO DO CRONOGRAMA DA PESQUISA

Nº. ETAPAS DO

LEVANTAMENTO

MESES E OU DIAS

JUL. AGO. SET. OUT. NOV. DEZ.

1 Especificação dos objetivos

2 Operacionalização dos conceitos

3 Elaboração do questionário

4 Pré-teste do questionário

5 Seleção da amostra

6 Impressão dos questionários

7 Seleção dos pesquisadores

8 Treinamento dos pesquisadores

9 Coletas de dados

10 Análise e interpretação dos dados

11 Redação do relatório

2.2.7 APÊNDICE E ANEXOS

a) Formulários;

b) Questionários;

c) Mapas, etc.

2.3 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS DE PESQUISA

Formato: os textos devem ser apresentados:

- em papel branco;

- formato A4 (21 cm x 29,7cm);

- digitados ou datilografados na cor preta, com exceção das ilustrações, no

anverso das folhas, exceto a folha de rosto.

O projeto gráfico é de responsabilidade do autor do trabalho.

Recomenda-se, para digitação:

- a utilização de fonte tamanho 12 para o texto e;

- tamanho menor para citações de mais de três linhas; notas de rodapé, pa-

ginação e legendas das ilustrações e tabelas.

No caso de texto digitado ou datilografado de mais de três linhas, deve-se ob-

servar apenas o recuo de 4 cm da margem esquerda.

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b) Margem: as folhas devem apresentar margem:

- esquerda e superior de 3 cm, e

- direita e inferior 2 cm.

Margem esquerda

Margem superior

Margem direita

Parágrafo

Citação longa

Margem inferior

FIGURA 8 – Modelo de folha: margem para digitação.

2 cm

3 cm

3 cm 2 cm

4 cm

2 cm

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c) Espacejamento: todo o texto deve ser digitado ou datilografado, com es-

paço duplo.

As citações de mais de três linhas, as notas, as referencias, as legendas das

ilustrações e tabelas, a ficha catalográfica, a natureza do trabalho, o objetivo, o nome da

instituição a que é submetida e a área de concentração devem ser digitados ou datilogra-

fados em espaço simples.

As referências, ao final do trabalho, devem ser separadas entre si por espaço

duplo.

Os títulos das subseções devem ser separados do texto que os sucede por dois

espaços duplos.

Na folha de rosto e na folha da separação, a natureza do trabalho, o objetivo,

o nome da instituição a que é submetida e a área de concentração devem ser alinhados

do meio da mancha para a margem direita.

d) Notas de rodapé: as notas devem ser digitadas ou datilografadas:

- dentro das margens;

- ficando separadas do texto por um espaço simples de entrelinhas e;

- por filete de 3 cm, a partir da margem esquerda.

e) Indicativos de seção: o indicativo numérico de uma seção precede seu tí-

tulo, alinhado à esquerda, separado por um espaço de caractere.

f) Título sem indicativo numérico: os títulos sem indicativo numérico – er-

rata, agradecimentos, lista de ilustrações, lista de abreviaturas e siglas, lista de símbo-

los, resumos, sumário, referências, glossário, apêndice(s), anexo(s) e índice(s) – devem

ser centralizados, conforme a NBR 6024.

g) Elementos sem título e sem indicativo numérico: fazem parte desses

elementos:

- a folha de aprovação;

- a dedicatória e;

- a epígrafe.

h) Paginação: todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, devem

ser contadas seqüencialmente, mas não numeradas.

i) Numeração progressiva: a numeração é colocada, a partir da primeira fo-

lha da parte textual, em algarismo arábico, no canto superior direito da folha, a 2 cm da

borda superior, ficando o último algarismo a 2 cm da borda direita da folha.

Havendo apêndice e anexo, as suas folhas devem ser numeradas de maneira

contínua e sua paginação deve dar seguimento à do texto principal.

Para evidencia a sistematização do conteúdo do trabalho, deve-se adotar a

numeração progressiva para as seções do texto.

Os títulos das seções primárias, por serem as principais divisões de um texto,

devem iniciar em folha distinta.

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Destacam-se gradativamente os títulos das seções, utilizando-se os recursos

de negrito, itálico ou grifo e redondo, caixa alta ou versal, e outro, conforme a NBR

6024,

No sumário, é de forma idêntica ao texto.

j) Citações: as citações devem ser apresentadas conforme a NBR 10520.

l) Siglas: quando aparece pela primeira vez no texto, a forma completa do

nome precede a sigla, colocada entre parênteses.

Exemplo: Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

m) Equações e fórmulas: aparecem destacadas no texto de modo a facilitar

sua leitura.

Na seqüência normal do texto, é permitido o uso de uma entrelinha maior que

comporte seus elementos (expoentes, índice e outros).

Quando destacadas do parágrafo são centralizadas e, se necessário, deve-se

numerá-las.

Quando fragmentadas em mais de uma linha, por falta de espaço, devem ser

interrompidas antes do sinal de igualdade ou depois dos sinais de adição, subtração,

multiplicação e divisão.

Exemplo:

X² + Y² = Z² (1)

(X ²+ Y²)/5 = n (2)

n) Ilustrações: qualquer que seja seu tipo (desenho, esquemas, fluxograma,

fotografias, gráficos, mapas, organogramas, plantas, quadros, retratos e outros) sua i-

dentificação:

- aparece na parte inferior, precedida da palavra designativa;

- seguida de seu número de ordem de ocorrência no texto, em algarismos a-

rábicos, do respectivo título e/ou legenda explicativa de forma breve e clara, dispensando

consulta ao texto, e da fonte.

A ilustração deve ser inserida o mais próximo possível do trecho a que se refe-

re, conforme o projeto gráfico.

o) Tabelas: As tabelas apresentam informações tratadas estatisticamente,

conforme IBGE

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REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICA. Normas ABNT sobre documenta-ção. Rio de Janeiro, 2003. Coletânea de normas. ______. NBR 6023 : Referências Bibliográficas. Rio de Janeiro, 2002. ______. NBR 6024: Numeração progressiva das seções de um documento. Rio de Janei-ro, 2003. ______. NBR 6027: Sumário. Rio de Janeiro, 2003. ______. NBR 6028: Resumos. Rio de Janeiro, 2003. ______. NBR 10520: Apresentação de citações em documentos. Rio de Janeiro, 2002. ______. NBR 10524: Preparação de folha de rosto. Rio de Janeiro, 1988. ______. NBR 12225: Apresentação de lombada. Rio de Janeiro, 2003. ______.NBR 14724: Trabalhos acadêmicos. Rio de Janeiro, 2003. COLLIS, Jill; HUSSEY, Roger. Pesquisa em Administração: Um guia prático para alu-nos de graduação e pós-graduação. Tradução de Lucia Simonini. 2. ed. Porto Alegre: Bo-okman, 2005. FRANÇA, Júnia Lessa et al. Manual para normatização de publicações técnico-científicas.5.ed. Belo Horizonte: UFMG, 2001. GALLIANO, Alfredo Guilherme. O Método Científico: Tória e Prática. São Paulo: Harbras Ltda, 1986. GIL, Antônio Carlos. Como Elaborar Projeto de Pesquisa. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2010. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia Científica. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2007. ______. Fundamentos de Metodologia Científica. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2010. MEDEIROS, João Bosco. Redação Científica: A Prática de Fichamentos, Resumos, Rese-nhas. 10.ed. São Paulo: Atlas, 2010. MACEDO, Manuel Moacir Costa. Metodologia Aplicada. Brasília: Scala Gráfica e editora, 2005. RHUDIO, Franz Victor. Introdução a Projeto de Pesquisa. 31. ed. Petrópolis: Vozes, 2002. SILVA, Ângela Maria; PINHEIRO, Maria Salete de Freitas; FREITAS, Nara Eugênia de. Guia para Normatização de Trabalhos Técnicos-Científicos: Projetos de Pesquisa, Monografias, Dissertações, Teses. 6.ed.rev.e ampl. Uberlândia: Edufu, 2006.