Manual NN3.01

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NORMA NN-3.01 DIRETRIZES BSICAS DE PROTEO RADIOLGICA Ana Maria Xavier

PROTEO RADIOLGICA BREVE HISTRICOA filosofia de proteo radiolgica se desenvolveu a partir de um sistema de limitao de doses, por meio do qual seriam evitados efeitos determinsticos das radiaes ionizantes; O primeiro desses limites veio a ser a dose de radiao (Raios-X) capaz de produzir, a partir de uma exposio nica, eritema cutneo, sendo considerada, na poca, a dose de tolerncia que, se respeitada, garantiria uma proteo total contra os efeitos malficos das radiaes ionizantes;

PRODUO DE RAIOS-X

PROTEO RADIOLGICA BREVE HISTRICO

Em 1928, foi criada a International Commission on Radiation Protection, ICRP, com a finalidade de estabelecer diretrizes na rea de proteo radiolgica; Em meados de 1950, a ICRP reconhece a existncia dos efeitos estocsticos e a vulnerabilidade da dose de tolerncia na preveno de efeitos malficos das radiaes ionizantes;

EXPOSIOEm 1928 foi adotado o Roentgen (R) como unidade de Exposio, ou seja, para representar a quantidade de radiao X que produzia uma unidade eletrosttica de carga em um centmetro cbico de ar, em condies normais de temperatura e presso (CNTP).

Mais tarde, essa definio foi alterada, de maneira a ser relacionada massa de ar, ao invs de ao volume (1 cm3 de ar = 0,001293 g de ar) e a englobar, tambm, a radiao gama.

EXPOSIO

X = Q/m onde Q a soma das cargas eltricas de todos os ons de mesmo sinal (positivos ou negativos) produzidos no ar, quando todos os eltrons gerados pelos ftons incidentes em um volume elementar de ar, cuja massa m, so parados. 1R = 2,58x10-4 C/kg

PROTEO RADIOLGICA BREVE HISTRICO

Em 1958, a ICRP adota a hiptese da ausncia de limiar de dose para efeitos estocsticos;

FACE INCERTEZA CIENTFICA, E COM A FINALIDADE DE MINIMIZAR A CULPA EM CASO DE ERRO DE APRECIAO, UMA ATITUDE DE PRECAUO CONDUZ A FAZER DE CONTA QUE ESTES EFEITOS EXISTEM, COM CERTEZA ;

PROTEO RADIOLGICA BREVE HISTRICOEfeitos determinsticos: Efeitos para os quais existe um limiar de dose absorvida necessrio para sua ocorrncia. A gravidade desse efeito aumenta com o aumento da dose. Efeitos estocsticos: Efeitos para os quais no existe um limiar de dose para sua ocorrncia e cuja probabilidade de ocorrncia uma funo da dose. A gravidade desses efeitos independente da dose.

PROTEO RADIOLGICA BREVE HISTRICO

Desconhecida a relao entre doses baixas a moderadamente baixas e efeitos sade, e mantendo a postura de prudncia adotada na questo da ausncia ou no de limiar de dose para efeitos estocsticos, a ICRP optou pelo modelo da linearidade entre a dose e o efeito; Com base na hiptese da ausncia de limiar de dose e do modelo da linearidade dose-efeito, foram estabelecidos os princpios fundamentais da proteo radiolgica e articulado o sistema de gesto de risco radiolgico.

DOSE DE RADIAO E SEUS EFEITOS

EFEITOS

EFEITOS CONHECIDOS

EFEITOS ESTIMADOS DOSE

NORMATIZAOO Conselho Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial (CONMETRO) estabelece dois tipos de documentos normativos: a Norma Brasileira, documento normativo de carter consensual, elaborado e emitido no mbito do Frum Nacional de Normalizao, papel exercido pela Associao Brasileira de Normas Tcnicas, a ABNT. o Regulamento Tcnico, de natureza compulsria (ou seja, de cumprimento obrigatrio), emitido por qualquer entidade governamental que, por dispositivos constitucionais ou legais, tem a competncia para baixar regras legislativas, regulatrias ou administrativas. As Normas CNEN, embora tenham esse nome por razes histricas, so, em sua natureza, regulamentos tcnicos e, como tal, devem ser entendidas e cumpridas.

ESTRUTURA NORMATIVA DA CNEN

GRUPO GRUPO GRUPO GRUPO

INSTALAES NUCLEARES 22 NORMAS PROTEO FSICA 4 NORMAS PROTEO RADIOLGICA 5 NORMAS INSTALAES MNERO INDUSTRIAIS CONVENCIONAIS: 1 NORMA GRUPO 5 TRANSPORTE 3 NORMAS GRUPO 6 INSTALAES RADIATIVAS 6 NORMAS

1 2 3 4

NORMAS DA CNEN APLICVEIS A INSTALAES MDICAS, INDUSTRIAIS E DE PESQUISADIRETRIZES BSICAS DE PROTEO RADIOLGICA SERVIOS DE RADIOPROTEO CERTIFICAO DA QUALIFICAO DE SUPERVISORES DE RADIOPROTEO NN-3.05 REQUISITOS DE RADIOPROTEO E SEGURANA PARA SERVIOS DE MEDICINA NUCLEAR NE-3.06 REQUISITOS DE RADIOPROTEO E SEGURANA PARA SERVIOS DE RADIOTERAPIA NE-5.01* TRANSPORTE DE MATERIAIS RADIOATIVOS NE-6.02* LICENCIAMENTO DE INSTALAES RADIATIVAS NN-6.04 FUNCIONAMENTO DE SERVIOS DE RADIOGRAFIA INDUSTRIAL NE-6.05* GERNCIA DE REJEITOS RADIOATIVOS EM INSTALAES RADIATIVAS * Em processo de reviso NN-3.01 NE-3.02 NN-3.03

SEGURANA RADIOLGICAConjunto de medidas de carter tcnico, includas no projeto, na construo, no comissionamento, na manuteno e na operao de uma instalao nuclear ou instalao radiativa, visando a evitar a ocorrncia de acidente ou minimizar as suas conseqncias. REQUISITOS BSICOS DE SEGURANA Proteo Fsica Defesa em Profundidade Boas Prticas de Engenharia: (Margens de Segurana, Redundncia, Inspecionabilidade, Diversidade, Independncia)

PROTEO RADIOLGICA (OU RADIOPROTEO)

Conjunto de medidas que visam a proteger o ser humano e seus descendentes contra possveis efeitos indevidos causados pela radiao ionizante.

REQUISITOS BSICOS DE PROTEO RADIOLGICA Justificao Limitao de Dose Otimizao

CNEN-NN-3.01 NOVAS DIRETRIZES DE PROTEO RADIOLGICA CAMPO DE APLICAO A Norma NN-3.01 se aplica a PRTICAS, incluindo todas as fontes associadas a essas prticas, bem como a INTERVENES. Os requisitos da NN-3.01 relacionados a prticas se aplicam s exposies ocupacionais, exposies mdicas e exposies do pblico, em situaes de exposies normais ou exposies potenciais.

CNEN-NN-3.01 NOVAS DIRETRIZES DE PROTEO RADIOLGICA NOVOS CONCEITOS Prtica toda atividade humana que introduz fontes de exposio ou vias de exposio adicionais ou estende a exposio a mais pessoas, ou modifica o conjunto de vias de exposio devida a fontes existentes, de forma a aumentar a probabilidade de exposio de pessoas ou o nmero de pessoas expostas. Simplificando: Prtica - toda atividade humana que implica no aumento da probabilidade de exposio de pessoas ou do nmero de pessoas expostas

CNEN-NN-3.01 NOVAS DIRETRIZES DE PROTEO RADIOLGICA

NOVOS CONCEITOS

Interveno toda ao adotada com o objetivo de reduzir ou evitar a exposio ou a probabilidade de exposio a fontes que no faam parte de uma prtica controlada, ou que estejam fora de controle em conseqncia de um acidente, terrorismo ou sabotagem.

REQUISITOS BSICOS DE PROTEO RADIOLGICA JustificaoNenhuma prtica ou fonte associada a essa prtica ser aceita pela CNEN, a no ser que a prtica produza benefcios, para os indivduos expostos ou para a sociedade, suficientes para compensar o detrimento correspondente, tendo-se em conta fatores sociais e econmicos, assim como outros fatores pertinentes. As exposies mdicas de pacientes devem ser justificadas, ponderando-se os benefcios diagnsticos ou teraputicos que elas venham a produzir em relao ao detrimento correspondente, levando-se em conta os riscos e benefcios de tcnicas alternativas disponveis, que no envolvam exposio.

REQUISITOS BSICOS DE PROTEO RADIOLGICA Prticas No Justificadas as prticas que envolvam alimentos, bebidas, cosmticos ou quaisquer outras mercadorias ou produtos destinados a ingesto, inalao, incorporao percutnea ou aplicao no ser humano;

as prticas que envolvam o uso frvolo de radiao ou substncias radioativas em mercadorias ou produtos, estando includos, desde j, brinquedos e objetos de joalheria ou de adorno pessoal; exposies de pessoas para fins de demonstrao ou treinamento.

REQUISITOS BSICOS DE PROTEO RADIOLGICA Limitao de DoseA exposio normal dos indivduos deve ser restringida de tal modo que nem a dose efetiva nem a dose equivalente nos rgos ou tecidos de interesse, causadas pela possvel combinao de exposies originadas por prticas autorizadas, excedam o limite de dose especificado na NN-3.01, salvo em circunstncias especiais, autorizadas pela CNEN. Esses limites de dose no se aplicam s exposies mdicas.

REQUISITOS BSICOS DE PROTEO RADIOLGICA OtimizaoEm relao s exposies causadas por uma determinada fonte associada a uma prtica, salvo no caso das exposies mdicas, a proteo radiolgica deve ser otimizada de forma que a magnitude das doses individuais, o nmero de pessoas expostas e a probabilidade de ocorrncia de exposies mantenham-se to baixas quanto possa ser razoavelmente exeqvel, tendo em conta os fatores econmicos e sociais. Nesse processo de otimizao, deve ser observado que as doses nos indivduos decorrentes de exposio fonte devem estar sujeitas s restries de dose relacionadas a essa fonte.

CNEN-NN-3.01 - NOVAS DIRETRIZES DE PROTEO RADIOLGICA

Restrio de dose valor inferior ao limitede dose estabelecido pela CNEN como uma restrio prospectiva nas doses individuais relacionadas a uma determinada fonte de radiao ionizante, valor esse utilizado como limite superior no processo de otimizao relativo a essa fonte.

CNEN-NN-3.01 - NOVAS DIRETRIZES DE PROTEO RADIOLGICA

Detrimento - dano total esperado, devido aefeito estocstico, em um grupo de indivduos e seus descendentes, como resultado da exposio deste grupo radiao ionizante.

CNEN-NN-3.01 - NOVAS DIRETRIZES DE PROTEO RADIOLGICA Dose = Dose Absorvida, Dose Efetiva, Dose Equivalenteou Dose Comprometida, dependendo do contexto.

Dose Absorvida - D - Grandeza dosimtricafundamental expressa por: D = d /dm onde d a energia mdia depositada pela radiao em um volume elementar de matria de massa dm. A unidade SI de dose absorvida o joule por quilograma, denominada gray (Gy).

CNEN-NN-3.01 - NOVAS DIRETRIZES DE PROTEO RADIOLGICA

Dose Equivalente - HT - Grandeza expressa por HT = DT . wR,onde DT a Dose Absorvida mdia no rgo ou tecido humano e wR o fator de ponderao da radiao. A unidade SI de dose equivalente o joule por quilograma, denominada sievert (Sv).

CNEN-NN-3.01 NOVAS DIRETRIZES DE PROTEO RADIOLGICATIPO DE RADIAO E ENERGIA Ftons de todas as energias Eltrons e muons de todas as energias Nutrons com energia: < = 10 KeV > 10 keV a 100 keV > 100 keV a 2 MeV > 2 MeV a 20 MeV > 20 MeV Prtons e partculas com uma unidade de carga e com massa de repouso maior que 1 u.m.a. e de energia desconhecida. Radiao alfa e demais partculas com carga superior a uma unidade de carga. WR 1 1

5 10 20 10 5

10

20

CNEN-NN-3.01 NOVAS DIRETRIZES DE PROTEO RADIOLGICA

Dose Efetiva - E - Mdia aritmticaponderada das doses equivalentes nos diversos rgos. Os fatores de ponderao dos tecidos foram determinados de tal modo que a dose efetiva represente o mesmo detrimento de uma exposio uniforme de corpo inteiro. A unidade de Dose Efetiva o joule por quilograma, denominada sievert (Sv).

CNEN-NN-3.01 NOVAS DIRETRIZES DE PROTEO RADIOLGICA

TECIDO OU RGO Gnadas Medula ssea (vermelha) Clon Pulmo Estmago Bexiga Mama Fgado Esfago Tireide

wT (ICRP-60) 0,20 0,12 0,12 0,12 0,12 0,05 0,05 0,05 0,05 0,01

CNEN-NN-3.01 NOVAS DIRETRIZES DE PROTEO RADIOLGICAOs fatores de ponderao de dose utilizados em proteo radiolgica foram selecionados para refletir a eficincia biolgica relativa de cada tipo de radiao em induzir efeitos estocstico a baixas doses.

A EBR de um tipo de radiao comparada com a de outro tipo inversamente proporcional s doses absorvidas para produzirem o mesmo efeito biolgico. EBR1 / EBR2 = D2 / D1

DOSES DE RADIAO

FONTE DE RADIAO IONIZANTE

DOSES FATORES DE ABSORVIDAS, PONDERAO DA DT [Gy] RADIAO, WR TECIDOS E RGOS

DOSE EFETIVA, E [Sv]

E = wT.HT

FATORES DE PONDERAO DOS TECIDOS, wT

DOSES EQUIVALENTES, HT [Sv] TECIDOS E RGOS

EXEMPLO DE ESTIMATIVA DE DOSE EFETIVA

Dose Equivalente na tireide = 0,3 mSv Dose Equivalente no pulmo = 0,4 mSv Dose equivalente no estomago = 0,4 mSv Dose equivalente na bexiga = 0,3 mSv Dose Equivalente nos demais rgos = 0

DOSE EFETIVA= 0,3x0,05+0,4x0,12+0,4x0,12+0,3x0,05 = = 0,126 mSv

CNEN-NN-3.01 NOVAS DIRETRIZES DE PROTEO RADIOLGICA Dose Coletiva - expresso da Dose Efetiva totalrecebida por uma populao ou um grupo de pessoas, definida como o produto do nmero de indivduos expostos a uma fonte de radiao ionizante, pelo valor mdio da distribuio de dose efetiva desses indivduos. A dose coletiva expressa em pessoa-sievert (pessoa-Sv). Dose Evitvel a Dose que pode ser evitada por uma ou mais aes protetoras ou remediadoras.

CNEN-NN-3.01 NOVAS DIRETRIZES DE PROTEO RADIOLGICA PRTICAS

o manuseio, a produo, a posse e a utilizao de fontes, bem como o transporte, o armazenamento e a deposio de materiais radioativos, abrangendo todas as atividades relacionadas que envolvam ou possam envolver exposio radiao; aquelas que envolvam exposio a fontes naturais cujo controle seja considerado necessrio pela CNEN.

PRTICAS Gerao de Energia Termo-Nuclear

PRTICASIrradiao de Produtos Clnicos, Alimentos, etc.

Esquema de um Irradiador de Alimentos

PRTICAS Teleterapia com Co60

74 - 296 TBq (2000 8000 Ci) t1/2=

5 anos

e

CNEN-NN-3.01 NOVAS DIRETRIZES DE PROTEO RADIOLGICA INTERVENES aquelas decorrentes de situaes de emergncia, que requeiram uma ao protetora para reduzir ou evitar as exposies radiao; aquelas decorrentes de situaes de exposies crnicas que requeiram uma ao remediadora para reduz-las ou evit-las; aquelas decorrentes de exposies a resduos oriundos de atividades no submetidas ao sistema regulatrio da CNEN.

CNEN-NN-3.01 NOVAS DIRETRIZES DE PROTEO RADIOLGICA EXEMPLO DE INTERVENO

O Acidente com Csio-137 em Goinia Fonte de Csio-137 levada Vigilncia Sanitria

Descontaminaram,

monitoraram,

executaram tarefas de pedreiro,

derrubaram residncias, etc

CNEN-NN-3.01 NOVAS DIRETRIZES DE PROTEO RADIOLGICA NOVOS CONCEITOS PRTICA

DOSE ADICIONAL DEVIDO PRTICA Dose Anual Dose Anual DOSE ANTERIOR PRTICA Posterior

CNEN-NN-3.01 NOVAS DIRETRIZES DE PROTEO RADIOLGICA NOVOS CONCEITOS

Dose Evitvel a Dose que pode ser evitada por uma ou mais aes protetoras ou remediadoras.Dose Anual

INTERVENO DOSE EVITADADose Anual Posterior

CNEN-NN-3.01 NOVAS DIRETRIZES DE PROTEO RADIOLGICAmSv/a 1 PrticaLimite para Pblico

mSv/a

Interveno Interveno Quase Sempre Justificvel

50

0.3Restrio de Dose

0.1

10

Interveno Pode Ser Justificvel

0.01

Iseno

1

Interveno Provavelmente No Justificvel

CNEN-NN-3.01 NOVAS DIRETRIZES DE PROTEO RADIOLGICANOVOS CONCEITOS Iseno (Exemption) ato regulatrio que isenta uma

prtica ou uma fonte associada a uma prtica de posterior controle regulatrio, sob o ponto de vista de proteo radiolgica.

Excluso (Exclusion) - inaplicabilidade de controle regulatrio para exposies cuja intensidade ou probabilidade de ocorrncia no sejam suscetveis a tal controle, a critrio da CNEN. Dispensa (Clearance) retirada do controle regulatrio de materiais ou objetos radioativos associados a uma prtica autorizada.

NOTIFICAO DE UMA PRTICA

S

CONCEITO DE EXCLUSOPRTICA FORA DE CONTROLE REGULATRIO EXEMPLOS:

AS DOSES PODEM SER CONTROLADAS ?

(a) radiao csmica (b) K-40 no corpo

PR-3.01/001

A PRTICA ESTARIA ISENTA DE CONTROLE REGULATRIO ? (VER LIMITES DE ISENO CNEN)

CONCEITO DE ISENODOSES TRIVIAIS E FONTE INTRINSICAMENTE SEGURA USO FRVOLO AS DOSES EXCEDERIAM OS LIMITES

N

A PRTICA JUSTIFICADA ? OS LIMITES DE DOSE SO RESPEITADOS ? A PRTICA EST OTIMIZADA ? A FONTE EST SEGURA ? REGISTRAR E LICENCIAR LIBERAR O CONTROLE REGULATRIO?

PRTICA REJEITADA

PRINCPIO ALARA NO RESPEITADO

CONCEITO DE DISPENSA

ABAIXO DOS LIMITES DE DISPENSA

CONTINUAR CONTROLE REGULATRIO

CNEN-NN-3.01 NOVAS DIRETRIZES DE PROTEO RADIOLGICA NOVOS CONCEITOS Detrimento : dano total esperado, devido a efeito estocstico, em um grupo de indivduos e seus descendentes, como resultado da exposio deste grupo radiao ionizante. determinado pela combinao das probabilidades condicionais de induo de cncer letal, cncer no letal, danos hereditrios e reduo da expectativa de vida. Restrio de Dose : valor inferior ao limite de dose estabelecido pela CNEN como uma restrio prospectiva nas doses individuais relacionadas a uma determinada fonte de radiao ionizante, utilizado como limite superior no processo de otimizao relativo a essa fonte.

CNEN-NN-3.01 NOVAS DIRETRIZES DE PROTEO RADIOLGICA NOVOS CONCEITOS Exposio Potencial - exposio cuja ocorrncia no pode ser prevista com certeza, mas que pode resultar de um acidente envolvendo diretamente uma fonte de radiao ou em conseqncia de um evento ou de uma srie de eventos de natureza probabilstica. Nveis Operacionais nveis de dose, ou grandeza a ela relacionada, estabelecidos pelo titular, baseados nos nveis de referncia e na aplicao de processos de otimizao.

CNEN-NN-3.01 NOVAS DIRETRIZES DE PROTEO RADIOLGICA NOVOS CONCEITOS Exposio Mdica - exposio a que so submetidos: pacientes, para fins de diagnstico ou terapia; indivduos expostos, fora do contexto ocupacional, que voluntria e eventualmente assistem pacientes durante o procedimento radiolgico de terapia ou diagnstico; indivduos voluntrios em programas de pesquisa mdica ou biomdica.

CNEN-NN-3.01 NOVAS DIRETRIZES DE PROTEO RADIOLGICA NOVOS CONCEITOS

Nveis de referncia de diagnstico valores de uma grandeza especfica na prtica de diagnstico, para exames tpicos em grupos de pacientes adultos, estabelecidos com base em boas prticas mdicas e de proteo radiolgica.

CNEN-NN-3.01 NOVAS DIRETRIZES DE PROTEO RADIOLGICA NOVOS CONCEITOS

Nveis de ao valores de taxa de dose ou de concentrao de atividade, estabelecidos com base em modelo de exposio realista da situao, acima dos quais devem ser adotadas aes protetoras ou remediadoras em situaes de emergncia ou de exposio crnica, de modo que sua adoo implique em certeza da observncia dos nveis de interveno correspondentes.

CNEN-NN-3.01 NOVAS DIRETRIZES DE PROTEO RADIOLGICA NOVOS CONCEITOS Nvel de interveno nvel de dose evitvel, que leva implementao de uma ao remediadora ou protetora especfica, em uma situao de emergncia ou de exposio crnica.

Dose Evitvel a Dose que pode ser evitada por uma ou mais aes protetoras ou remediadoras.

CNEN-NN-3.01 NOVAS DIRETRIZES DE PROTEO RADIOLGICA NOVOS CONCEITOS Titular responsvel legal pela instituio,estabelecimento ou instalao para a qual foi outorgada, pela CNEN, uma licena, autorizao ou qualquer outro ato administrativo de natureza semelhante.

Empregador - pessoa fsica ou jurdica com responsabilidades e deveres reconhecidos com relao a seu empregado, estagirio, bolsista ou estudante, no seu trabalho ou treinamento, devido a um contrato ou outro acordo formal. Um autnomo considerado empregador e empregado. IOE (Indivduo Ocupacionalmente Exposto) indivduo sujeito exposio ocupacional .

CNEN-NN-3.01 NOVAS DIRETRIZES DE PROTEO RADIOLGICA RESPONSABILIDADESOs responsveis principais pela aplicao da Norma NN-3.01 so: os titulares; e os empregadores. Os titulares podem delegar a outras partes aes e tarefas relacionadas a essas responsabilidades, porm continuam responsveis por essas aes e tarefas. So tambm responsveis pela aplicao da NN-3.01 quaisquer pessoas fsicas ou jurdicas para as quais o titular ou empregador tenha formalmente delegado responsabilidades especficas. No entanto, as partes para as quais foram delegadas pelos titulares aes e tarefas relacionadas Norma NN-3.01 devem estar devidamente habilitadas pela CNEN, conforme atos administrativos ou normas especficas.

CNEN-NN-3.01 NOVAS DIRETRIZES DE PROTEO RADIOLGICA RESPONSABILIDADES Os titulares devem manter uma estrutura de proteoradiolgica dimensionada de acordo com o porte da instalao, conforme estabelecido pela CNEN.

Essa estrutura deve contar com, pelo menos, um indivduo habilitado pela CNEN como supervisor de proteo radiolgica. O substituto eventual do supervisor de proteo radiolgica deve estar devidamente treinado ou habilitado, a critrio da CNEN, para exercer a funo de supervisor de proteo radiolgica naquela prtica. Os titulares devem solicitar autorizao CNEN para introduzir modificaes nas prticas ou nas fontes associadas a essas prticas, para as quais tenham sido autorizados, sempre que tais modificaes possam ter implicaes significativas na segurana.

CNEN-NN-3.01 NOVAS DIRETRIZES DE PROTEO RADIOLGICA CLASSIFICAO DE REASPara fins de gerenciamento da proteo radiolgica, os titulares devem classificar as reas de trabalho com radiao ou material radioativo em reas controladas, reas supervisionadas ou reas livres, conforme apropriado. Uma rea deve ser classificada como rea controlada quando for necessria a adoo de medidas especficas de proteo e segurana para garantir que as exposies ocupacionais normais estejam em conformidade com os requisitos de otimizao e limitao de dose, bem como prevenir ou reduzir a magnitude das exposies potenciais.

CNEN-NN-3.01 NOVAS DIRETRIZES PROTEO RADIOLGICA CLASSIFICAO DE REAS

DE

Uma rea deve ser classificada como rea supervisionada quando, embora no requeira a adoo de medidas especficas de proteo e segurana, devem ser feitas reavaliaes regulares das condies de exposies ocupacionais, com o objetivo de determinar se a classificao continua adequada. (Considerar, como parmetro para classificao, uma dose anual inferior a 6 mSv) As reas controladas devem estar sinalizadas com o smbolo internacional de radiao ionizante, acompanhando um texto descrevendo o tipo de material, equipamento ou uso relacionado radiao ionizante. As reas supervisionadas devem ser indicadas como tal, em seus acessos.

CNEN-NN-3.01 NOVAS DIRETRIZES DE PROTEO RADIOLGICA LIMITAO DE DOSE ANUALGrandeza rgo Indivduo ocupacionalme nte exposto 20 mSv [b] 150 mSv 500 mSv 500 mSv Indivduo do pblico

Dose efetiva Dose equivalente Dose equivalente Dose equivalente

Corpo inteiro Cristalino Pele [d] Mos e ps

1 mSv [c] 15 mSv 50 mSv 50 mSv

CNEN-NN-3.01 NOVAS DIRETRIZES DE PROTEO RADIOLGICA LIMITAO DE DOSE ANUAL [a] Para fins de controle administrativo efetuado pelaCNEN, o termo dose anual deve ser considerado como dose no ano calendrio, isto , no perodo decorrente de janeiro a dezembro de cada ano. [b] Mdia ponderada em 5 anos consecutivos, desde que no exceda 50 mSv em qualquer ano. [c] Em circunstncias especiais, a CNEN poder autorizar um valor de dose efetiva de at 5 mSv em um ano, desde que a dose efetiva mdia em um perodo de 5 anos consecutivos, no exceda a 1 mSv por ano. [d] Valor mdio em 1 cm2 de rea, na regio mais irradiada.

PROTEO RADIOLGICA: OBJETIVOS DE RISCO PARA O PBLICOO PRINCPIO DE MINIMIS NO MUNDO: RISCO DESPREZVEL Dose individual -> 10 - 50 Sv/a ( 1 5 mrem/a ) Dose coletiva -> 1 Pessoa-Sv LIMITES NO MUNDO PARA PBLICO: Dose Individual -> 0,01 - 1 mSv/a ( 1 100 mrem/a )

LIMITES ESTABELECIDOS PELA CNEN Dose Limite para Grupo Crtico referente liberao de efluentes = 0,3 mSv/a

JUSTIFICATIVA PARA OS LIMITES DE DOSE DE 50 mSv/ano E 20 mSv/ano ESTABELECIDOS PARA IOE De acordo com o ICRP-26 (1987) a probabilidade de risco de cncer mortal total (soma dos riscos devido a todos os rgos irradiados) de aproximadamente 0,02/Sv ( 2x 10-5 mSv). Com um limite anual de 50 mSv, os trabalhadores podem receber, no mximo, 2,5 Sv durante a vida (50 anos de trabalho). Essa dose corresponderia a uma probabilidade de aparecimento de efeito estocstico (cncer mortal) de 5% (baseado em um fator de risco de 2 x 10-2 / Sv ). O risco mdio de morte na indstria convencional da ordem de 10-4 , o que equivaleria a uma dose mdia anual de 5 mSv , esperada para trabalhadores da indstria nuclear.

JUSTIFICATIVA PARA OS LIMITES DE DOSE DE 50 mSv/ano E 20 mSv/ano ESTABELECIDOS PARA IOE

JUSTIFICATIVA PARA OS LIMITES DE DOSE DE 50 mSv/ano E 20 mSv/ano ESTABELECIDOS PARA IOEEntretanto, ao longo do tempo, a dose mdia do trabalhador da rea nuclear comeou a subir, aproximando-se do limite de 50 mSv/ano, e, portanto, de um risco mdio de 10-3 . Esse fato levou necessidade do estabelecimento de um novo princpio de proteo radiolgica (otimizao ), de maneira a manter o valor de dose mdia anual em torno de 5mSv. (risco de morte por cncer de 10-4)

JUSTIFICATIVA PARA OS LIMITES DE DOSE DE 50 mSv/ano E 20 mSv/ano ESTABELECIDOS PARA IOEPor outro lado, de acordo com os dados do ICRP-60 (1991), o valor da probabilidade de risco de cncer mortal total (soma dos riscos devido a todos os rgos irradiados) foi reavaliado e subiu para aproximadamente 0,05/Sv. Assim, o risco de efeito estocstico mortal em funo da dose subiu, aproximadamente, 2,5 vezes. De maneira a manter o risco mximo total ao longo da vida do trabalhador no mesmo nvel anterior, em seu caso extremo, [50mSv/ano x 2 x 10-5/mSv x 50 anos = 5%] se fez necessrio diminuir a dose efetiva anual mxima desse mesmo IOE para 20 mSv. [20 mSv/ano x 5x10-5/mSv x 50 anos = 5%]

CNEN-NN-3.01 NOVAS DIRETRIZES DE PROTEO RADIOLGICAOTIMIZAO NN 3.01 Em relao s exposies causadas por uma determinada fonte associada a uma prtica, salvo no caso das exposies mdicas teraputicas, a proteo radiolgica deve ser otimizada de forma que a magnitude das doses individuais, o nmero de pessoas expostas e a probabilidade de ocorrncia de exposies mantenham-se to baixas quanto possa ser razoavelmente exeqvel, tendo em conta os fatores econmicos e sociais. Nesse processo de otimizao, deve ser observado que as doses causadas nos indivduos pela fonte devem estar sujeitas s restries de dose relacionadas a essa fonte.

CNEN-NN-3.01 NOVAS DIRETRIZES DE PROTEO RADIOLGICA OTIMIZAO NN-3.01Como condio limitante do processo de otimizao da proteo radiolgica em uma instalao, deve ser adotado um valor mximo de 0,3 mSv para a restrio da mdia anual de dose efetiva no grupo crtico referente liberao de efluentes. COEFICIENTE MONETRIO Nas avaliaes quantitativas de otimizao, o valor do coeficiente monetrio por unidade de dose coletiva no deve ser inferior, em moeda nacional corrente, ao valor equivalente a US$ 10.000/pessoa.Sievert.

CNEN-NN-3.01 NOVAS DIRETRIZES DE DE PROTEO RADIOLGICA DISPENSA DE OTIMIZAO NN-3.01A menos que a CNEN solicite especificamente, a demonstrao de otimizao de um sistema de proteo radiolgica dispensvel quando o projeto do sistema assegura que, em condies normais de operao, se cumpram as 3 (trs) seguintes condies: a dose efetiva anual mdia para qualquer IOE no excede 1 mSv; a dose efetiva anual mdia para indivduos do grupo crtico no ultrapassa 10 Sv; a dose efetiva coletiva anual no supera o valor de 1 pessoa.Sv.

CNEN-NN-3.01 NOVAS DIRETRIZES DE PROTEO RADIOLGICA SADE OCUPACIONAL

Os titulares e empregadores devem implantar um programa de sade ocupacional, para avaliao inicial e peridica da aptido dos IOE, baseado nos princpios gerais de sade ocupacional, tendo como referncia o Programa de Controle Mdico de Sade Ocupacional.

CNEN-NN-3.01 NOVAS DIRETRIZES DE PROTEO RADIOLGICA EXPOSIES MDICASOs titulares devem assegurar que: sejam tomadas as medidas administrativas necessrias para que exposies mdicas com fontes sob sua responsabilidade, para fins de diagnstico ou terapia de pacientes, sejam realizadas apenas sob prescrio mdica; estejam disponveis, na instalao, equipe mdica legalmente reconhecida e habilitada para uso de fontes radioativas, alm de IOE treinados e supervisionados por profissionais habilitados pela CNEN; seja implementado um programa de qualidade para exposies mdicas; garantia da

CNEN-NN-3.01 NOVAS DIRETRIZES DE PROTEO RADIOLGICA EXPOSIES MDICASOs titulares devem assegurar que: sejam conduzidos ou supervisionados por especialistas, com qualificao reconhecida pela CNEN, a calibrao dos feixes e das fontes, a dosimetria clnica e os testes de controle da qualidade; esteja disponvel, na instalao, mdico especialista com qualificao legalmente reconhecida para prticas mdicas in vivo;

CNEN-NN-3.01 NOVAS DIRETRIZES DE PROTEO RADIOLGICA EXPOSIES MDICAS Os titulares devem assegurar que:

a calibrao de equipamentos usados para calibrar

feixes e fontes empregadas em exposio mdica seja rastreada por um laboratrio padro de dosimetria, reconhecido ou autorizado pela CNEN; seja restrita, conforme especificada nesta Norma, a exposio de voluntrios que assistam pacientes submetidos a um procedimento diagnstico ou teraputico.

CNEN-NN-3.01 NOVAS DIRETRIZES DE PROTEO RADIOLGICA EXPOSIES MDICASOs profissionais envolvidos com as exposies mdicas devem informar imediatamente ao titular qualquer deficincia ou necessidade, relativa ao cumprimento desta Norma, no que se refere proteo radiolgica dos pacientes.

Os titulares devem ainda:

identificar possveis falhas de equipamento e erros humanos que possam resultar em exposies mdicas acidentais;

CNEN-NN-3.01 NOVAS DIRETRIZES DE PROTEO RADIOLGICA EXPOSIES MDICASOs titulares devem ainda: tomar todas as medidas necessrias para prevenir falhas

e erros, ou minimizar as suas conseqncias, incluindo a seleo de procedimentos adequados para a prtica, considerando os aspectos de segurana e proteo radiolgica.

No processo de otimizao das exposies mdicas para fins de diagnstico, os titulares devem considerar os nveis de referncia de diagnstico estabelecidos com base em boas prticas mdicas e de proteo radiolgica.

CNEN-NN-3.01 NOVAS DIRETRIZES DE PROTEO RADIOLGICA EXPOSIES MDICASCom relao a acidentes que envolvam exposies mdicas diferentes daquelas pretendidas, os titulares devem: investigar imediatamente o ocorrido; calcular ou estimar as doses recebidas e sua distribuio no paciente; indicar as medidas para prevenir a recorrncia de tais acidentes e implementar aquelas sob sua responsabilidade; submeter CNEN, logo aps a investigao, um relatrio escrito que esclarea as causas do acidente, bem como as providncias tomadas; e informar por escrito ao paciente e ao mdico solicitante sobre o acidente.

CNEN-NN-3.01 NOVAS DIRETRIZES DE PROTEO RADIOLGICA EXPOSIO DO PBLICOEm relao s fontes sob sua responsabilidade, os titulares devem estabelecer, implementar e manter medidas para: assegurar a aplicao da otimizao da proteo radiolgica para indivduos do pblico cuja exposio seja atribuvel a tais fontes, considerando as restries de dose para o grupo crtico relevante, estabelecidas pela CNEN; garantir a segurana dessas fontes, tomando todas as medidas necessrias para prevenir falhas e erros que possam resultar em exposio acidental do pblico, ou para minimizar as suas conseqncias;

CNEN-NN-3.01 NOVAS DIRETRIZES DE PROTEO RADIOLGICA EXPOSIO DO PBLICOEm relao s fontes sob sua responsabilidade, os titulares devem estabelecer, implementar e manter medidas para: estimar a exposio do pblico, incluindo, quando aplicvel, programa de monitorao radiolgica ambiental; e garantir resposta adequada a situaes de emergncias radiolgicas que possam envolver exposio do pblico, incluindo planos ou procedimentos de emergncia em consonncia com a natureza e a intensidade do risco envolvido.

CNEN-NN-3.01 NOVAS DIRETRIZES DE PROTEO RADIOLGICA EXPOSIO DO PBLICO Os titulares devem assegurar que as medidas otimizadas, de acordo com os requisitos da NN-3.01 sejam tambm apropriadas para restringir a exposio em reas de acesso pblico da instalao sob sua responsabilidade.

Os titulares devem assegurar que os materiais radioativos provenientes de prticas sob sua responsabilidade no sejam liberados no meio ambiente, a menos que tais liberaes estejam autorizadas pela CNEN e sejam otimizadas e controladas.

CNEN-NN-3.01 NOVAS DIRETRIZES DE PROTEO RADIOLGICA EXPOSIO DO PBLICO

Os titulares, em relao responsabilidade, devem:

s

fontes

sob

sua

a) manter todas as liberaes de efluentes radioativos otimizadas com relao proteo radiolgica, respeitando os nveis de restrio de dose autorizados, considerando a exposio dos grupos crticos;

b) estabelecer os nveis operacionais para liberao de efluentes radioativos e submet-los CNEN para aprovao;

CNEN-NN-3.01 NOVAS DIRETRIZES DE PROTEO RADIOLGICA EXPOSIO DO PBLICO

Os titulares, em relao responsabilidade, devem:

s

fontes

sob

sua

c) monitorar as liberaes de efluentes radioativos, para demonstrar o atendimento aos nveis operacionais de liberao acima citados d) monitorar, quando aplicvel, as vias de exposio do grupo crtico, decorrentes das liberaes de efluentes radioativos para o meio ambiente; e) registrar e manter os resultados dessas monitoraes, incluindo as estimativas de dose, e emitir os relatrios de monitorao conforme estabelecido pela CNEN; e f) comunicar imediatamente CNEN qualquer liberao que exceda os nveis operacionais de liberao especificados para fins de notificao.

CNEN-NN-3.01 NOVAS DIRETRIZES DE PROTEO RADIOLGICA EXPOSIO DO PBLICO Os titulares devem, quando apropriado, rever e ajustar

as suas medidas de controle de liberao, para as fontes sob sua responsabilidade, sempre que houver mudana nas condies de liberao, vias de exposio ou composio do grupo crtico, que possam afetar a estimativa de dose decorrente das liberaes. Qualquer modificao deve ser aprovada pela CNEN.

Os titulares devem comunicar imediatamente CNEN

qualquer aumento significativo, no meio ambiente, de campos de radiao ou de contaminao radioativa, que possa ser atribudo radiao ou s liberaes radioativas provenientes das fontes sob sua responsabilidade.

CNEN-NN-3.01 NOVAS DIRETRIZES DE PROTEO RADIOLGICA INTERVENO Sempre que justificadas, devem ser implementadas aes protetoras ou remediadoras visando a reduzir ou evitar exposies em situaes de interveno.

Qualquer ao protetora ou remediadora dever ser otimizada em sua forma, extenso e durao, de modo que produza o mximo beneficio lquido, levando em considerao as condies sociais e econmicas.

Nas intervenes, para proteger os indivduos do pblico, devem ser observados os nveis de interveno e nveis de ao estabelecidos pela CNEN para as diferentes aes protetoras ou remediadoras.

CNEN-NN-3.01 NOVAS DIRETRIZES DE PROTEO RADIOLGICA INTERVENO Em situaes de emergncia, os nveis de interveno

pr-estabelecidos devem ser reavaliados, no momento de sua implementao, em funo das condies existentes, desde que no sejam excedidos os nveis de dose; neste caso, a interveno deve ocorrer em qualquer circunstncia.

Em situaes de exposio crnica, quando ultrapassados os nveis de ao relevantes, estabelecidos ou aprovados pela CNEN, aes remediadoras devem ser executadas.

Uma interveno se justifica somente quando se espera atingir um benefcio maior que o dano, tendo em conta os fatores de sade, sociais e econmicos.

CNEN-NN-3.01 NOVAS DIRETRIZES DE PROTEO RADIOLGICA INTERVENOEXPOSIO EM SITUAO DE EMERGNCIA No caso de exposies ocupacionais recebidas no curso de uma interveno, devem ser cumpridos os seguintes requisitos, conforme apropriado, em relao s equipes de interveno: a) nenhum membro das equipes de interveno, para atendimento a situaes de emergncia, deve ser exposto a dose superior ao limite anual de dose para exposio ocupacional, estabelecido nesta Norma, exceto com a finalidade de: i) salvar vidas ou prevenir danos srios sade; ii) executar aes que evitem dose coletiva elevada; ou iii) executar aes para prevenir o desenvolvimento de situaes catastrficas;

CNEN-NN-3.01 NOVAS DIRETRIZES DE PROTEO RADIOLGICA INTERVENO EXPOSIO EM SITUAO DE EMERGNCIAb) quando da realizao de intervenes para atendimento a situaes de emergncia sob as circunstncias mencionadas acima, as doses efetivas dos membros da equipe devem ser inferiores a 100 mSv, com exceo das aes para salvar vidas, quando devem ser sempre observados os limiares relacionados aos efeitos determinsticos;

c) somente voluntrios podem empreender aes nas quais a dose efetiva possa exceder 50 mSv. Nesses casos, esses voluntrios devem ser informados, com antecedncia, dos riscos associados sade, e devem ser treinados para as aes que possam ser necessrias;

CNEN-NN-3.01 NOVAS DIRETRIZES DE PROTEO RADIOLGICA EFEITOS DETERMINSTICOSrgo ou Tecido Corpo inteiro (1) (medula ssea) Pulmo Pele Tireide Cristalino Gnadas Feto Dose em < 48 h (Gy) 1 6 3 5 2 3 0.1 Tipo de Efeito Morte Morte Eritema Hipotireoidismo Catarata Esterilidade Permanente Teratogenia Tempo de Ocorrncia 1-2 meses 2-12 meses 1-3 semanas Primeiro ano 6 meses Semanas --

(1) Pode ocorrer vmito em pessoas radiossensveis no primeiro dia aps uma exposio de corpo inteiro de 0.5 Gy.

CNEN-NN-3.01 NOVAS DIRETRIZES DE PROTEO RADIOLGICA INTERVENO EXPOSIO EM SITUAO DE EMERGNCIAd) quando a fase de ps-emergncia de uma interveno for iniciada, os membros das equipes, que efetuam operaes de recuperao, devero estar sujeitos aos mesmos requisitos de exposio ocupacional para as prticas, conforme especificados nesta Norma;

e) as doses recebidas em situao de emergncia no impedem exposies ocupacionais posteriores, uma vez que estas no devem ser contabilizadas para fins de conformidade com os limites de dose para prticas.

CNEN-NN-3.01 NOVAS DIRETRIZES DE PROTEO RADIOLGICA INTERVENO EXPOSIO CRNICAPlanos de aes remediadoras, genricos ou especficos para o local, relativos a situaes de exposio crnica, devem especificar as aes remediadoras e os nveis de ao justificados e otimizados, considerando:

as exposies individuais e coletivas; os riscos radiolgicos e no radiolgicos; e os custos financeiros e sociais, os benefcios e a responsabilidade financeira para as aes remediadoras.

CNEN-NN-3.01 NOVAS DIRETRIZES DE PROTEO RADIOLGICA INTERVENOEXPOSIO CRNICA Os nveis de ao para interveno, em situaes de exposio crnica, devem ser baseados nos critrios e valores estabelecidos ou aprovados pela CNEN.

Nveis de Referncia recomendados pela CNEN: Conceito Nvel genrico para intervenes Nvel de interveno, independente de justificativa 50 mSv/a Dose anual existente 10 mSv/a

CNEN-NN-3.01POSIES REGULATRIAS

A CNEN estabeleceu um outro tipo de documento, a Posio Regulatria com o objetivo de: propor, quando julgado conveniente, maneiras aceitveis de se implementar determinado requisito da Norma, no tendo carter obrigatrio e podendo incluir referncias a normas consensuais, emitidas pela ABNT, ISO, AIEA, etc. apresentar a interpretao formal da CNEN a respeito de algum requisito por ela estabelecido Nesse caso, essa interpretao formal, contida numa posio regulatria, tem carter compulsrio.

CNEN-NN-3.01POSIES REGULATRIAS PR 3.01/001 Critrios de excluso, iseno e dispensa de requisitos de proteo radiolgica PR 3.01/002 Fatores de ponderao para as grandezas de proteo radiolgica PR 3.01/003 Coeficientes de dose para indivduos ocupacionalmente expostos PR 3.01/004 Restrio de dose, nveis de referncia ocupacionais e classificao de reas PR 3.01/005 Critrios de clculo de dose efetiva a partir da monitorao individual PR 3.01/006 Medidas de proteo e critrios de interveno em situaes de emergncia PR 3.01/007 Nveis de interveno e de ao para exposio crnica PR 3.01/008 Programa de monitorao radiolgica ambiental PR 3.01/009 Modelo para elaborao de programa de relatrios de monitorao radiolgica ambiental PR 3.01/010 Nveis de dose para notificao CNEN PR3.01/011 Coeficientes de Dose para Exposio do Pblico

CNEN-NN-3.01 POSIES REGULATRIAS PR - 3.01/004RESTRIO DE DOSE, NVEIS DE REFERNCIA OCUPACIONAIS E CLASSIFICAO DE REAS Nveis de Registro e Investigao O nvel de registro para monitorao individual mensal de IOE deve ser igual ou inferior a 0,2 mSv para a dose efetiva. O nvel de investigao para monitorao individual de IOE deve ser, para dose efetiva, 6 mSv por ano ou 1 mSv em qualquer ms. Para dose equivalente, o nvel de investigao para pele, mos e ps de 150 mSv por ano ou 20 mSv em qualquer ms. Para o cristalino, o nvel de investigao 50 mSv por ano ou 6 mSv em qualquer ms. ao perodo mensal devem ser submetidos CNEN. Para fins de investigao, nveis operacionais, em perodos de monitorao inferiores ou superiores ao perodo mensal devem ser submetidos CNEN.

CNEN-NN-3.01 POSIES REGULATRIAS PR - 3.01/004 reas ControladasDeve ser classificada como rea controlada qualquer rea na qual medidas especficas de proteo radiolgica so ou podem ser necessrias para: a) b) controlar as exposies de rotina e evitar a disseminao de contaminao durante condies normais de operao; evitar ou limitar a extenso de exposies potenciais.

Valores de taxa de dose podem ser definidos em > 3/10 do limite de dose anual para IOE e inferiores ao respectivo limite anual.

CNEN-NN-3.01 POSIES REGULATRIAS PR - 3.01/004 reas ControladasOs Titulares devem: a) sinalizar a rea e afixar instrues pertinentes nos pontos de acesso e em outros lugares apropriados; b) implementar as medidas de proteo; c) restringir o acesso por meio de procedimentos administrativos e por meio de barreiras fsicas; d) manter disponvel na entrada da rea EPI e instrumento de monitorao; f) manter disponvel na sada da rea, quando apropriado: instrumentao para monitorao de contaminao meios para descontaminao local adequado para coleta de material contaminado

CNEN-NN-3.01 POSIES REGULATRIAS PR - 3.01/004 reas SupervisionadasQualquer rea sob vigilncia no classificada como controlada, onde valores de taxas de dose esperados so inferiores a 3/10 do limite de dose anual para pblico. Os Titulares devem: a) b) c) delimitar as reas; colocar sinalizao nos pontos de acesso; rever periodicamente as condies que levaram classificao da rea como supervisionada.

CNEN-NN-3.01 POSIES REGULATRIASPR-3.01/006MEDIDAS DE PROTEO E CRITRIOS DE INTERVENO EM SITUAES DE EMERGNCIANveis Genricos de Interveno (dose evitada pela ao de proteo) 10 mSv (1) 50 mSv (2) 100 mGy(3)

Ao de Proteo

Abrigagem Evacuao Profilaxia por Iodo Estvel

(1) A abrigagem no recomendada por um perodo superior a 2 dias. (2) A evacuao no recomendada por um perodo superior a uma semana. (3) Dose absorvida comprometida evitada na tiride.

CNEN-NN-3.01 POSIES REGULATRIASPR-3.01/006

MEDIDAS DE PROTEO E CRITRIOS DE INTERVENO EM SITUAES DE EMERGNCIA

Nveis de Interveno Recomendados para Relocao e ReassentamentoAo de Proteo Reassentamento temporrio (Relocao) Reassentamento Definitivo Dose Evitada 30 mSv no primeiro ms 10 mSv em um ms subseqente 1 Sv em toda a vida (70 anos)

CNEN-NN-3.01 POSIES REGULATRIASPR-3.01/006 MEDIDAS DE PROTEO E CRITRIOS DE INTERVENO EM SITUAES DE EMERGNCIA Nveis de Ao Recomendados para AlimentosRadionucldeo Valor recomendado ( kBq / kg ) Alimentos para consumo Leite, Alimentos Infantis e em geral gua potvel1 1 0.1 0.01 1 0.1 0.1 0.001

134Cs, 137Cs, 103Ru, 106Ru, 89Sr 131I 90S 241Am, 238Pu, 239Pu, 240Pu, 242Pu

Os limites devem ser aplicados de forma independente para as 4 categorias de radionucldeos envolvidos.

CNEN-NN-3.01 POSIES REGULATRIASPR-3.01/006 MEDIDAS DE PROTEO E CRITRIOS DE INTERVENO EM SITUAES DE EMERGNCIA Nveis Operacionais de Interveno (NOI) para Acidentes com Reatores Nucleares (PWR)Base Taxa de Dose Ambiente (pluma) Taxa de Dose Ambiente (pluma) Taxa de Dose Ambiente (deposio) Taxa de Dose Ambiente (deposio) Taxa de Dose Ambiente (deposio) NOI 1 2 3 Critrio 1 mSv/h 0,1 mSv/h 1 mSv/h Medida de Proteo Evacuao ou Abrigagem Bloqueador de Tireide, Abrigagem Preventiva Evacuao ou Abrigagem Considerar a Realocao de Pessoas Restrio Imediata de Alimentos at Avaliao

4 5

0,2 mSv/h 1 Sv/h

CNEN-NN-3.01 POSIES REGULATRIASPR-3.01/006 MEDIDAS DE PROTEO E CRITRIOS DE INTERVENO EM SITUAES DE EMERGNCIA Nveis Operacionais de Interveno (NOI) para Acidentes com Reatores Nucleares (PWR)Deposio no Solo NOI Alimentos em Geral Leite Medidas de Proteo Restrio Imediata ao Consumo de Alimentos Produzidos na rea Restrio Imediata ao Consumo de Alimentos Produzidos na rea Medidas de Proteo Restrio ao Consumo Restrio ao Consumo

I-131

6

10 kBq/m2

2 kBq/m2

Cs-137 Contaminao I-131 Cs-137

7 NOI 8 9

2 kBq/m2 Alimento 1kBq/kg 0,2kBq/kg

10 kBq/m2 Leite e gua 0,1kBq/kg 0,3kBq/kg

CNEN-NN-3.01 POSIES REGULATRIASPR 3.01 / 003 COEFICIENTES DE DOSE PARA INDIVDUOS OCUPACIONALMENTE EXPOSTOS PR 3.01/ 011 COEFICIENTES DE DOSE PARA EXPOSIO DO PBLICO Apresentam coeficientes de Dose Efetiva Comprometida, em Sv/Bq, para incorporao, por inalao (sistema respiratrio) e por ingesto (sistema gastrintestinal), para diferentes categorias de absoro, em funo da faixa etria e do radionucldeo. A absoro do radionucldeo pelos pulmes (Fast, Moderate or Slow) dependente da forma qumica do composto incorporado, o que levado em conta pelos fatores de transferncia do trato gastrintestinal (ou seja, a proporo do material absorvido que transferida para os fluidos corporais no intestino) , para cada radionucldeo e tipo de composto, fator esse usado para calcular a dose efetiva comprometida.

CNEN-NN-3.01 POSIES REGULATRIAS PR 3.01 / 005CRITRIOS PARA CLCULO DE DOSE EFETIVA A PARTIR DA MONITORAO INDIVIDUAL

PR 3.01 / 007NVEIS DE INTERVENO E DE AO PARA EXPOSIO CRNICA CONCEITO Nvel genrico para avaliao da implementao de aes de interveno Nvel para implementao de aes de interveno, independente de justificativa DOSE ANUAL EXISTENTE 10 mSv/a

50 mSv/a

CNEN-NN-3.01 POSIES REGULATRIASPR 3.01 / 008 PROGRAMA DE MONITORAO RADIOLGICA AMBIENTAL PR 3.01 / 009 MODELO PARA A ELABORAO DE RELATRIO DE PROGRAMAS DE MONITORAO RADIOLGICA AMBIENTAL Relatrios de Rotina (peridicos) Relatrios Especiais (medidas anmalas superiores a 10x quelas medidas nas fases pr-operacional ou operacional)

CNEN-NN-3.01 POSIES REGULATRIAS

Existe uma proposta no GRUPO DE TRABALHO da Comisso Interministerial de publicar Guias Regulatrios conjuntos da CNEN e ANVISA sobre Nveis de Referncia para Diagnstico; Nveis para Notificao em Caso de Exposies Mdicas Acidentais e Erros de Administrao de Dose;

NVEIS DE REFERNCIA DE DIAGNSTICOEXAME Cintilografia ssea SPECT Cerebral Renografia Perfuso Pulmonar Estudos Fgado/Bao Viabilidade Miocrdica Pesquisa de Tumores No Especficos CA de Tireide Imagem Inflamaes/Infeces NUCLDEO Tc-99m Tc-99m I-131 Tc-99m Tc-99m Tl-201 Tc-99m I-123 Ga-67 FORMA QUMICA FDG ECD hippuran MAA IDA TI+ MIBI IODETO CITRATO ATIVIDADE POR EXAME (MBq) 250 500 20 100 200(SPECT) 150 100(SPECT) 900 400 150

NVEIS DE REFERNCIA DE DIAGNSTICO PORTARIA 453 - MSRAIOS X Coluna Lombar AP Coluna Lombar LAT Abdmen, Urografia e Colescitografia AP Coluna Torcica AP Coluna Torcica LAT Trax PA Trax LAT NRD 10 mGy 30 mGy 10 mGy Abdmen 25 mGy TOMOGRAFIA Cabea NRD 50 mGy

7 mGy 2 mGy 0,4 mGy 1,5 mGy

Coluna Lombar

35 mGy

PLANO DE PROTEO RADIOLGICA

O titular deve submeter aprovao da CNEN um Plano de Proteo Radiolgica, contendo, no mnimo, as seguintes informaes: a) identificao da instalao e da sua estrutura organizacional, com uma definio clara das linhas de responsabilidade e respectivos responsveis; b) objetivo da instalao e descrio da prtica; c) funo, classificao e descrio das reas da instalao; d) descrio da equipe, instalaes e equipamentos que compem a estrutura do servio de proteo radiolgica;

PLANO DE PROTEO RADIOLGICAe) descrio das fontes de radiao e dos correspondentes sistemas de controle e segurana, com detalhamento das atividades envolvendo essas fontes; f) demonstrao da otimizao da proteo radiolgica, ou de sua dispensa; g) funo, qualificao e jornada de trabalho dos IOE; h) estimativa das doses anuais para os IOE e indivduos do pblico, em condies de exposio normal; i) descrio dos programas e procedimentos relativos a monitorao individual, monitorao de rea, monitorao de efluentes e monitorao do meio ambiente.

PLANO DE PROTEO RADIOLGICAj) descrio do sistema de gerncia de rejeitos radioativos; k) descrio do sistema de liberao de efluentes radioativos; l) descrio do controle mdico de IOE, incluindo planejamento mdico em caso de acidentes; m) programas de treinamento especficos para IOE e demais funcionrios, eventualmente; n) nveis operacionais e demais restries adotados;

PLANO DE PROTEO RADIOLGICAo) descrio dos tipos de acidentes previsveis, incluindo o sistema de deteco dos mesmos, destacando os mais provveis e os de maior porte; p) planejamento de resposta em situaes de emergncia, at o completo restabelecimento da situao normal; q) regulamento interno e instrues gerais a serem fornecidas por escrito aos IOE e demais trabalhadores, visando a execuo segura de suas atividades; e r) Programa de Garantia da Qualidade aplicvel ao sistema de proteo radiolgica.

FATORES DE PROTEO RADIOLGICA

TEMPO

DISTNCIA

BLINDAGEM