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M-P.E.I.01. Pág. 1 de 34 Associação Portuguesa para as Perturbações do Desenvolvimento e Autismo R. José Luís Garcia Rodrigues - Bairro Alto Ajuda, 1300-565 LISBOA Telef.- 351.213616250 Fax.- 351.213616259 www.appda-lisboa.org.pt [email protected] NIF-505713705 MANUAL- PLANO EMERGÊNCIA INTERNO Validação do Documento: Designação Referência Manual do Plano de Emergência interna Edição 01 Data – 19.07.2013 Revisão Elaborado por ______________ Data _____ Controlado por _____________ Data _____ Aprovado por _____________ Data _______ Validado por ______________ Data ______

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Associação Portuguesa para as Perturbações do Desen volvimento e Autismo R. José Luís Garcia Rodrigues - Bairro Alto Ajuda, 1300-565 LISBOA Telef.- 351.213616250 Fax.- 351 .213616259 www.appda-lisboa.org.pt [email protected] NIF-505713705

MANUAL- PLANO EMERGÊNCIA INTERNO

Validação do Documento:

Designação Referência Manual do Plano de Emergência interna

Edição – 01

Data – 19.07.2013

Revisão

Elaborado por ______________ Data _____

Controlado por _____________ Data _____

Aprovado por _____________ Data _______

Validado por ______________ Data ______

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PROCEDIMENTO

O plano de emergência interno é constituído por:

• Caracterização da instituição.

• Plano de intervenção

• Plano de evacuação

Caracterização da Instituição

Memória descritiva do local

A APPDA-Lisboa tem a sua sede e a quase totalidade das instalações numa área de 12000

m2, na zona de proteção do Parque Florestal de Monsanto, onde, em terreno murado e dotado

de abundante arvoredo, estão implantadas as seguintes construções:

• 1 Edifício principal, com r/c e 1º andar

• 2 Edifícios acoplados, com dois pisos cada (quatro unidades residenciais);

• 1 Edifício com 1 piso (lavandaria e oficina de tecelagem)

• 1 Edifício com 1 piso (3 salas e instalações sanitárias)

• 1 Estufa

• 1 Piscina coberta com estrutura metálica

O recinto da APPDA-Lisboa tem duas entradas: uma pela Estrada de Queluz, n.º 9 – estrada

com muito movimento, e outra pela rua José Luís Garcia Rodrigues, rua com movimento de

bairro residencial, ambas situadas no bairro do Alto da Ajuda.

• Instalações de GAS

1. Do lado direito da porta principal, no exterior do edifício principal, está uma

instalação de segurança do gás, junto à porta de acesso da cozinha

2. Junto da entrada da unidade residencial D (r/c direito)

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3. Na rampa do jardim, junto à parede do edifício principal, em direção ao parque

estacionamento do lar (ponto de encontro)

• Junto ao portão principal da entrada pela estrada de Queluz, no lado exterior, encontra-

se uma boca-de-incêndio.

É o seguinte o tipo de ocupação dos vários edifício s:

Edifício principal (tem 2 entradas comuns, a princi pal e 1 secundária, junto ao ginásio.

1º andar

• 1 Biblioteca • 1 Gabinete médico

• 1 Posto médico

• 2 Instalações sanitárias

• 1 Gabinete do Diretor Coordenador / Direção

• 1 Secretaria

• 1 Arquivo

• 1 Arrecadação

• 1 Sala de música

R/C (Neste piso, a generalidade das salas e o ginás io têm saída direta para o exterior)

• 1 Cozinha

• 1 Refeitório

• 1 Despensa

• 1 Casa de Frio

• Vestiários

• 2 Instalações sanitárias

• 2 Hall de entrada

• 1 Sala de equipamento técnico (central de incêndios, central telefónica, quadro do

elevador)

• 9 Salas de educação

• 5 Gabinetes

• 1 Oficina de artes plásticas

• 1 Sala de relaxamento

• 1 Arrecadação

• 6 Instalações sanitárias

• 1 Vestiário

• 1 Ginásio + sala de apoio para material

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Lavandaria

1 Sala de receção com hall

1 Sala de máquinas

1 Instalação sanitária

Oficina de tecelagem

1 Sala

Edifícios acoplados, com quatro unidades residencia is (os pisos superiores são

acedidos pela mesma escada exterior, estando ligado s por um passadiço)

Residencial A

• 5 Quartos

• 2 Instalações sanitárias

• 1 Sala

• 1 Arrecadação

• 1 Despensa

• 1 Cozinha

Residencial B

• 6 Quartos

• 3 Instalações sanitárias

• 1 Sala

• 1 Arrecadação

• 1 Gabinete dos responsáveis por turno

Residencial C

• 5 Quartos

• 2 Instalações sanitárias

• 1 Sala

• 2 Arrecadações

• 1 Gabinete do director

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Residencial D

• 6 Quartos

• 3 Instalações sanitárias

• 1 Sala

• 1 Despensa

• 1 Sala de arrumo de roupa

Pessoas que utilizam diariamente as instalações

• 61 Clientes

• 18 Colaboradores (trabalho direto com o cliente)

• 1 Diretor Coordenador

• 1 Prof. musica

• 1 Técnico de psicomotricidade (tempo parcial)

• 1 Professor educação física (tempo parcial)

• 1 Psicólogo (diretor pedagógico)

• 2 Terapeutas ocupacionais

• 1 Técnico de expressão plástica

• 1 Monitor de lavandaria

• 1 Monitor de tecelagem

• 1 Monitor de hortofloricultura

• 1 Rececionista

• 1 Vigilante

• 5 Auxiliares de limpeza

• 2 Cozinheiras

• Representante da direção

• 1 Médico psiquiatra (1dia/ semana)

• 1 Médico de medicina geral (1 dia/semana)

• 1 Técnico de serviço social (1 dia/semana)

• 3 Colaboradores da secretaria

• 7 Ajudantes de ação direta x 3 turnos

• 1 Diretora do Lar

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Plano de Intervenção em situação de Catástrofe

Em caso de incêndio

Para operacionalizar a reação a um incendio, com o objetivo de o controlar ou, pelo menos, de

iniciar o seu controlo, tão cedo quanto possível, de modo a proteger as pessoas e os bens, é

preciso garantir uma 1ª Intervenção de combate ao sinistro antes da chegada do pessoal

especializado (bombeiros, proteção civil, polícia), minimizando, desse modo, as suas

consequências.

A equipa de 1.ª intervenção deverá ser constituída por um responsável pelo alerta, pelos

responsáveis pela utilização dos extintores, pelo responsável pelo corte de energia

(eletricidade e gás), pelos responsáveis pela evacuação, concentração e controlo e ainda pelos

responsáveis pela informação e vigilância.

A APPDA-Lisboa dispõe de um sistema automático de Alarme Contra Incêndios sujeito a

verificação periódica e dispõe ainda de um conjunto de equipamentos destinados ao combate

de princípio de incêndio, os quais são instrumentos de primeira intervenção utilizáveis por

qualquer pessoa, obedecendo no entanto a sua utilização a algumas regras fundamentais.

No âmbito da 1ª Intervenção e integrada na estrutura interna de segurança está também,

designados responsáveis pelo corte de energia, como ação preventiva ou redutora de maiores

danos. Esta função cabe a colaboradores que trabalham mais próximo do quadro geral de

eletricidade e gás e que, para o efeito, estão instruídos para efetuar o corte de energia

corretamente.

São meios de 1.ª intervenção:

• Extintores – distribuídos e assinalados em vários pontos da instituição

• Mangueiras de incêndio – localizadas nos corredores e entradas das unidades

• Mantas contra incêndio – localizadas na cozinha

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CODIGO DA CENTRAL DE ALARME

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O Alerta é a comunicação do sinistro para o exterior da instituição, solicitando socorro. A

função de alertar está entregue a colaboradores que têm acesso ao telefone para rapidamente,

contatar com os meios de socorro.

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O contacto de emergência está afixado em sítio bem visível e está disponível em localização

acessível.

Quem alerta deve pedir e transmitir informação sobre o tempo que os bombeiros demoram a

chegar.

Plano de Evacuação

O trabalho desenvolvido pela equipa de 1ª Intervenção é de grande importância para uma

evacuação com sucesso.

Normas de evacuação

A evacuação em direção ao “ponto de encontro” – parque de estacionamento junto ao Lar

Residencial - obedece a um conjunto de regras que visam evitar ou, pelo menos, reduzir, a

confusão ou mesmo o pânico, regras que se designam por normas de evacuação e que a

seguir se referem, sendo objeto de ações de formação aos colaboradores.

Assim, quando é sinalizada a existência de um sinistro,

• Procure manter-se calmo e tente acalmar as pessoas que estão consigo;

• Saia para o exterior em direção ao ponto de encontro e incentive todos os que estão

consigo a fazer o mesmo;

• Conte os clientes da sua sala e, caso falte algum, tente informar, imediatamente, o

Coordenador do Plano Emergência Interno (P.E.I.);

• Transmita com calma e convicção as instruções;

• Atue com ordem, calma e rapidez (não corra, empurre ou grite);

• Evite o pânico, acalmando as pessoas mais descontroladas;

• Evite grandes aglomerações de pessoas, pois aumentam o pânico.

• Caminhe junto das paredes nos corredores e escadas;

• Se existir fumo, caminhe o mais perto possível do chão;

• Não utilize nem deixe utilizar o elevador;

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Os responsáveis designados devem:

• Dirigir as pessoas para as saídas, indicando as vias de evacuação a utilizar;

• Comprovar a completa evacuação do edifício;

• Comunicar aos bombeiros possíveis faltas de pessoas;

• Não permitir o regresso ao edifício das pessoas até ordem dos bombeiros;

• Quando existam aglomerações, fracioná-las em grupos;

• Controlar e impedir, firmemente, que todos os clientes, sob a sua responsabilidade,

saiam da área do respetivo “Ponto de Encontro”.

Ao voltar atrás para buscar objetos pessoais está a pôr em risco a sua vida

Medidas de Prevenção de Incêndio

• Fazer limpeza periódica às áreas pouco utilizadas

• Verificar as datas de validade dos extintores e instruir os colaboradores sobre a forma

de os manusear

• Evitar a sobrecarga de aparelhos

• Nunca apagar com água um incêndio de origem elétrica - perigo de curto-circuito

• Não aproximar água de instalações elétricas

NOTA: Existem 2 (dois) tipos de extintores com diferentes composições, nomeadamente:

- CO2 (dióxido de carbono)

- Pó Químico

Este último só deve ser utilizado no fim, devido à sua composição (Pó), de forma a evitar

alguns danos secundários, pois pode, por exemplo, afetar as vias respiratórias, olhos, etc.

Risco de Fuga de Gás

Se detetar fuga, ou cheirar a gás, sem razão aparente, ligue de imediato à companhia

fornecedora de gás e solicite apoio de um técnico.

Se cheirar a gás:

• Não faça qualquer tipo de chama

• Não ligue nem desligue interruptores ou aparelhos elétricos

• Feche as válvulas de segurança de contador e corte o gás geral

• Mantenha a calma, não entre em pânico

• Abra as janelas

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Organograma da estrutura de segurança da APPDA-Lisb oa estamos aqui

Lar Residencial

Em situação normal

Direção

Diretor Coordenador

Diretora do Lar Residencial

Equipa de colaboradores do Lar

Responsável de Turno/responsável de

segurança

Equipa de Manutenção

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Organograma da estrutura de segurança da APPDA-Lisb oa

LAR RESIDENCIAL

Em Situação de Emergência

Direção

Coordenador do P.E.I.

Carla Sequeira

Centro de Operações

Passadiço entre as unidades

Responsável de Turno

Sub-responsável de turno

Contacto com Bombeiros/ Proteção

civil/ INEM

EQUIPA EVACUAÇÃO

Sub responsável de turno e ajudante de ação direta

EQUIPA 1ª INTERVENÇÃO-

Utilização de extintores

Responsável de turno e ajudante de ação direta

CORTE DE ENERGIA

Diretora do lar ou ajudante de

ação direta

PONTO DE ENCONTRO

Junto ao portão da Rua José Luís Garcia Rodrigues

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LAR RESIDENCIAL

Regras de evacuação

O Lar Residencial funciona de 2ª feira a 6ª feira no período compreendido entre as 17,30horas

e as 8,30horas. Sábados, domingos e feriados funciona 24 horas.

Os turnos são compostos por 7 colaboradores (ajudantes de ação direta) e pela diretora do lar

(exceto domingo)

A responsável de turno / diretora do lar, ao mesmo tempo que faz a chamada telefónica de

emergência, confirma se o gás se desligou automaticamente (ligado ao sistema de alarme)

Três colaboradores começam a retirar os clientes das residências, enquanto os outros tentam

dominar o incêndio com os extintores

A Evacuação procede-se da seguinte forma :

• Saem os clientes com maior mobilidade

• Os clientes em cadeira de rodas

• Os clientes com menor mobilidade

• Durante a evacuação mantenha a calma e não corra

• Deve atuar de uma forma rápida, coesa e com firmeza de modo a que a evacuação

seja rápida e ordenada

• Certificar que não ficou nenhum elemento para trás

• Não voltar atrás para ir buscar objetos pessoais ou documentos

• Se necessário peça ajuda aos vizinhos

• O “Ponto de Encontro” junto ao portão da rua José Luís Garcia Rodrigues.

NOTA: A instrução de ativação / desativação do sistema de alarme contra incêndios encontra-se afixada junto da Central de Incêndios.

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Coordenador do Plano de Emergência Interno :

• Decide sobre a evacuação total ou parcial das instalações

• Coordena toda a Estrutura Interna de Segurança

• Garante o livre acesso das forças de socorro (bombeiros, proteção civil, policia) à

instituição através do controlo dos portões de entrada

• Garante, tanto quanto possível, a circulação interna de informação sobre o que se

passa e a sua passagem para o exterior (em especial junto dos significativos)

• Articula com o Comandante Operacional (necessariamente um bombeiro)

• Faz cumprir, tanto quanto possível, as ordens do mesmo e fornecer-lhe todas as

informações por ele solicitadas bem como as que julgue pertinentes

A ordem de conclusão da intervenção será dada pelo comandante operacional da

intervenção ao Coordenador do P.E.I. o qual a transmitirá a toda a população da instituição,

que assim retomará a sua iniciativa de ação.

Em situação normal

• Deverá desenvolver as ações que garantam a todos e a cada um, dentro da APPDA-

Lisboa, o conhecimento dos riscos que correm, os meios de que dispõem e que saibam

como atuar em caso de catástrofe.

• Deverá garantir que as vistorias dos sistemas de eletricidade, do gás, da água, dos

alarmes e dos extintores sejam regular e eficazmente efetuadas

• Designar e garantir que sejam instruídos todos os responsáveis pelo desempenho das

diferentes funções específicas previstas na Estrutura Interna de Segurança.

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PLANO DE EMERGÊNCIA INTERNO

P.E.I.

• Estrutura da organização de segurança

• Procedimentos a seguir em caso de emergência

• Responsabilidades dos diversos intervenientes

• Ações de intervenção e de apoio em situações de emergência

Estrutura organizativa de segurança

• Responsáveis pela segurança – Direção /Diretores

• Delegado de segurança

• Grupo (s) de evacuação

• Equipa de 1ª intervenção

• Equipa de apoio e manutenção

• Segurança (vigilante, outros)

O P.E.I. indica

• A direção das operações

• A forma de alerta e receção dos Bombeiros

• As responsabilidades e composição das diversas funções da estrutura organizativa

• A localização do posto de comando

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Peças gráficas de afixação obrigatória em todos os pisos do edifício

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Organograma da estrutura de segurança da APPDA-Lisb oa

CAO / EEE

Em situação normal

DIREÇÃO

DIREÇÃO

DIRETOR

COORDENADOR

DIRETOR

PEDAGOGICO

SERVIÇOS

ADMINISTRATIVOS

EQUIPA TÉCNICA DO

CAO / EEE

RESPONSÁVEL PELA

SEGURANÇA

PORTARIA

VIGILANTE

EQUIPA

MANUTENÇÃO

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Organograma da estrutura de segurança da APPDA-Lisb oa

CAO / EEE

Em Situação de Emergência

DIREÇÃO

COORDENADOR DO

P.E.I. Paulo Ferreira /

Carla Sequeira

DIRETOR

PEDAGOGICO

Edgar Pereira

CENTRO DE OPERAÇÕES –

Hall principal – CAO/EEE

CORTE DE

ENERGIA

Pedro Duarte

Sofia Pedrosa

Carla Sequeira

Isabel Gaspar

António Trindade

Paula Alter

CORTE DE

GÁS

Técnico mais

qualificado

diretamente

relacionado

com a cozinha

António

Trindade

Filomena

Botelho

Isabel Conde

EQUIPA

PORTARIA

Rui Silva

Sofia Tomasciuc

Luísa Menino

Paula Pardal

EQUIPA

EVACUAÇÃO

Cristina vargas

Helena Sousa

Sandra Nobre

Catarina Alves

Teresa Gaspar

Sílvia Alves

(Chefe fila e

Cerra Fila)

EQUIPA 1ª

INTERVENÇÃO-

Utilização de

extintores

France Bastos

Célia Gomes

Cristina Fernando

Conceição Gonçalves

Vanda Nobre

Carla Oliveira

Ana Rosa

Contacto com

Bombeiros/

Proteção civil/

INEM

PONTO DE ENCONTRO

Portão junto da Rua José LuísGarcia Rodrigues

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EVACUAÇÃO DO EDIFICIO

Regras Gerais

A evacuação rápida e segura das pessoas em risco têm prioridade sobre todos os procedimentos previstos no P.E.I. – Plano de Emergência Interna

É necessário que as pessoas em risco tomem conhecim ento da evacuação

O primeiro passo para a evacuação de um edifício é dar o alarme.

Um alarme transmitido de forma não apropriada pode causar o pânico nas pessoas a evacuar

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Grupo / Equipa de Evacuação

Este grupo/equipa deve ser composto por dois elementos:

• Chefe de fila • Cerra fila

Chefe de fila – Posiciona-se no princípio da fila. Conduz o grupo para o exterior pelas vias de evacuação normais e/ou alternativas

Cerra fila – tem por missão percorrer toda a sua área, de forma a confirmar que a evacuação foi completa. Posiciona-se no final da fila impedindo o retrocesso dos ocupantes.

Assegura o fecho de todas as portas da sua área

Sempre que possível o chefe de fila e o cerra fila devem estar identificados com coletes que referenciem o seu grupo

Sinaleiro

Tem por missão coordenar a evacuação na interseção das vias de evacuação horizontais e verticais, caso se justifique pelo número de ocupantes e complexidade do edifício

Os chefes de fila devem seguir as indicações transm itidas pelos sinaleiros

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Atuação em caso de Evacuação

Os elementos dos grupos de evacuação têm que:

• Transmitir com calma e convicção as suas ordens

• Impor ordem, calma e rapidez (não correr, empurrar ou gritar)

• Dirigir as pessoas para as saídas, indicando as vias de evacuação a utilizar

• Evitar o pânico acalmando as pessoas mais descontroladas

• Evitar grandes aglomerações de pessoas pois aumentam o pânico. Quando existam,

deve-se fracioná-las em grupos

• Caminhar junto das paredes nos corredores e escadas

• Se existir fumo, caminhar o mais perto possível do chão

• Comprovar a completa evacuação do edifício

• Não utilizar o elevador

• Orientar a evacuação sempre para espaços amplos ao ar livre

• Determinar previamente, fora do edifício, pontos de reunião e voltar a confirmar se

estão todas as pessoas

• Comunicar aos bombeiros possíveis faltas de pessoal

• Não permita o regresso ao edifício das pessoas até ordem dos bombeiros

Ao voltar atrás para buscar objetos pessoais está a pôr em risco a sua vida

Em situação de Sismo ( Tremor de Terra)

(Fonte Instituto português de Meteorologia)

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Introdução

Catástrofes sísmicas parecem-nos sempre um fenómeno distante. Mas essa possibilidade é

bem real e pode atingir qualquer comunidade, num qualquer momento, até hoje não foi

possível desenvolver qualquer método generalizado, que conduza à previsão da hora e do

local onde ocorrerá um sismo.

A maior parte das vítimas resulta da destruição ou desmoronamento de construções com

deficiente resistência antissísmica ou rotura de infraestruturas. Poderíamos dizer de forma

simplificada que não são os sismos que causam vítimas mas sim o colapso das construções

que são obra do homem.

Se alguns edifícios se podem desmoronar pela ação sísmica, os sismos podem também

provocar desprendimentos de terrenos os quais podem ter efeitos catastróficos. Em todos

estes casos, o comportamento de cada pessoa é fundamental na minimização dos efeitos do

sismo, pois a maior parte dos acidentes pessoais resultam da queda de objetos e de destroços.

Os acidentes pessoais são normalmente causados por:

• Desmoronamento parcial dos edifícios tais como chaminés, varandas, tetos ou

paredes; derrube de candeeiros, quadros, estantes, vasos ou outros móveis;

• Estilhaços de vidros provenientes de janelas, espelhos ou outros objetos

• Incêndios com origem em chaminés ou canalizações de gás destruídas (este perigo

pode ser agravado pela falta de água devido à destruição das canalizações ou

obstrução dos acessos impedindo a deslocação dos meios de socorro);

• Derrube de linhas elétricas

• Ações humanas resultantes do pânico.

Por isso, durante um sismo é necessário agir com rapidez e com sangue frio.

Uma atuação calma durante um sismo, muito contribui para minimizar os seus efeitos.

Recorde-se que nenhuma comunidade está totalmente preparada e equipada para atender a

estas situações excecionais. Ao preparar-se está a ajudar-se a si mesmo e a toda a

comunidade.

Como parece lógico o comportamento a ter perante um evento sísmico depende da intensidade

deste no local em causa.

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O que é mais importante?

Chame a si todas as forças para que possa reagir calmamente nestas situações. Não imite

comportamentos de grupo, impensadamente. Pense por si. O seu comportamento pode ajudar

a salvar a sua vida e a de outros.

Se está no interior de um edifício...

E há apenas pequenos objetos a cair proteja-se debaixo de algo forte, como uma mesa. É

muito importante proteger a cabeça e pode fazê-lo enrolando os braços à volta da cabeça, ou

melhor, usando uma almofada, uma manta dobrada, um livro largo, revistas ou até jornais.

Nestes momentos não há muito tempo para decidir ou para procurar algo melhor pelo que a

urgência consiste em proteger a cabeça de forma improvisada, mas eficaz. Mas atenção: se há

móveis grandes a cair e há perigo real de desmoronamento do edifício, então é mais

importante ficar ao lado de grandes objetos que não possam cair sobre si e enrole-se ao lado

deles, não debaixo deles e sempre com a cabeça protegida, do modo referido. Porquê? Por um

lado, porque quanto menor a área que ocupar menor a possibilidade de ser atingido e, por

outro, porque quando os edifícios se desmoronam, normalmente as placas ou estrados

comprimem todos os grandes objetos mas apenas até um certo limite, permitindo não raras

vezes criar espaços livres mesmo ao seu lado. E isso garante, no mínimo, uma possibilidade

de sobrevivência que pode e deve ser explorada.

Onde haja vidros é sempre perigoso estar. Estes partem-se com violência e com grande

dispersão de detritos que são responsáveis por grandes danos pessoais. As portas também

são perigosas pois o seu movimento durante o tremor pode causar grandes danos pessoais.

Porque é que não se deve fugir?

Durante um sismo há imensos objetos a caírem, incluindo vidros partidos, se se puder mover

um pouco prefira os cantos ao centro das divisões mas sempre perto e ao lado de objetos de

maior dimensão que não possam cair sobre si. Estas indicações são para quando é difícil ir

para áreas abertas. Mas se está no rés-do-chão de uma casa térrea e o perigo de caírem

objetos como telhas é menor do que ficar em casa, então claro que deve sair.

Porque é que não se deve usar o elevador?

É um elemento frágil. Qualquer deformação na caixa do elevador poderá bloqueá-lo.

Provavelmente também poderá faltar a eletricidade parando-o algures.

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Porque não se deve usar as escadas?

Não só porque muitos outros poderão estar a usá-la mas também porque são elementos

frágeis. as escadas podem estar mais danificadas que a generalidade do resto do edifício.

Se está no exterior

A sua reação deve depender do ambiente onde se encontra. Se estiver num campo aberto,

deve aí permanecer. Se está perto de estruturas construídas veja se é possível afastar-se de

edifícios, torres antenas, postes elétricos, candeeiros de iluminação pública, cabos de

eletricidade, etc. ou de estruturas que possam desabar, como muros ou taludes. Mas se houver

muitos detritos em queda é mais correto abrigar-se.

Se estiver no interior do edifício :

• Se está preso ou ferido vai ter de pedir ajuda e dosear as suas forças.

• Tente respirar devagar. Grite quando acha que há condições para ser ouvido.

• Se existem sinistrados perto de si não retire impensadamente detritos

• Não se precipite para saídas ou para escadas. Faça tudo com muito cuidado. Pese os

prós e os contras das ações que tomar. Mantenha uma atitude calma;

• Caso o local tenha ficado em condições de pré-desmoronamento tente sair e ajudar os

outros a sair com o maior cuidado possível;

• Faça os possíveis para desligar o gás, eletricidade e água;

• Não utilize fósforos, isqueiros ou qualquer outro instrumento de chama descoberta e

não use interruptores de eletricidade sem se ter assegurado primeiro que não há e que

não houve fuga de gás;

• Utilize antes uma lanterna elétrica.

• Se sentir cheiro a gás dentro de casa abra as janelas e evacue as imediações por

medida de segurança. Avise as equipas de socorro que cheguem;

• Ajude na evacuação de sinistrados;

• Detete os focos de incêndio que se podem encontrar nas imediações e extinga-os,

dentro das possibilidades, ou assinale-os aos bombeiros.

Se estiver no exterior :

• Não toque em cabos de eletricidade derrubados ou em quaisquer objetos que estejam

em contacto com eles;

• Não se aproxime de corpos de água;

• Não corra, nem vagueie pelas ruas.

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Em todos os casos :

• Previna-se contra réplicas sísmicas. As réplicas poderão acabar por fazer cair o que

ficou em pé mas muito danificado. Não entre nas zonas mais atingidas e mantenha-se

afastado de edifícios e estruturas a não ser que a sua presença seja estritamente

necessária;

• Facilite a chegada de socorros e coopere com as autoridades;

• Logo que possível sintonize o rádio nas emissoras que recolhem, tratam e difundem

informação relevante e oficial;

Colabore com os serviços de socorro, agentes de proteção civil e com as restantes equipas no

terreno.

MUITO IMPORTANTE: Não espalhe boatos de qualquer espécie, geralmente propagam-se

rapidamente após os desastres e podem causar sérios transtornos;

Não entre em edifícios danificados, em perigo de ruir;

Verifique cuidadosamente as condições de abastecimento de água, eletricidade e gás e limpe

produtos tóxicos e/ou inflamáveis que tenham sido derramados.

Examine a chaminé da casa ao longo de toda a sua extensão verificando se existem fendas,

particularmente ao nível do telhado; o exame inicial deve ser feito à distância;

Verifique se os canos de esgoto estão em bom estado. Peça ajuda a técnicos especializados

se necessário;

Não consuma água da rede pública pois pode não estar em condições de ser consumida;

Não reocupe edifícios sem autorização de autoridades competentes;

Utilize preferencialmente, caso seja possível, apenas mensagens SMS, mais fiáveis na

transmissão e menos pesadas para a rede de comunicações.

Esteja preparado para as suas próprias reações de carácter emocional e para as dos seus

próximos. Estados de pânico, nervosismo, ansiedade, receio, confusão mental, entorpecimento

físico, desorientação, vontade de vomitar e dores abdominais, perda de apetite, insónias,

irritação à mínima coisa são reações normais desde o evento até muito depois deste

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Em resumo em situação de ocorrência de Sismo devem:

• Manter a calma, não corra nem grite. Tente evitar o pânico

• Coloque os clientes debaixo da cama ou mesa de forma a proteger de qualquer dano,

ou nos cantos da casa. Proteja a cabeça e os olhos com as mãos

• Tente afastar-se ao máximo de sítios que contenha armários, quadros, janelas entre

outros

• Desligue assim que possível o gás, eletricidade e água. Não utilize fósforos, isqueiros

ou qualquer outro instrumento de chama descoberta e não use interruptores de

eletricidade sem se ter assegurado primeiro que não há e que não houve fuga de gás,

utilize antes uma lanterna elétrica

• Pequenas faíscas podem provocar a ignição do gás proveniente das canalizações

quebradas

Depois do Sismo

• Mantenha a calma

• Verifique se alguém ficou ferido

• Verifique se está toda a gente

• Ligue para os bombeiros e INEM

• Deve cortar o gás geral

• Se ocorrer algum incêndio, ligue de imediato para os bombeiros, e proceda para

extinguir o incêndio com os extintores até os bombeiros chegarem

• Não ligue nem desligue interruptores

• Se sentir cheiro a gás dentro de casa abra as janelas e evacue as imediações por

medida de segurança

• Posteriormente verifique cuidadosamente as condições de abastecimento

• Limpe produtos tóxicos e /ou inflamáveis que tenham sido derramados

Recomendações

Durante um sismo é necessário agir com rapidez e co m calma.

Recorde-se que ninguém está totalmente preparada e equipada para atender a estas situações

excecionais. Ao preparar-se está a ajudar-se a si mesmo e a toda a comunidade. O

comportamento de cada pessoa é fundamental na minimização dos efeitos do Sismo pois a

maior parte dos acidentes pessoais resultam da queda de objetos e de destroços

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Como deve proceder ao usar um extintor

O extintor é o meio mais adequado para combater um incêndio na sua fase inicial. Usado de

forma adequada pode salvar vidas, extinguir um fogo ou controlá-lo até à chegada dos

bombeiros. Ele pode, no entanto, ser um equipamento de baixa eficácia se o operador não for

treinado para utilizá-lo.

A eficácia que se pode obter no combate ao fogo, está diretamente ligada ao procedimento

adotado no manuseio do extintor. Siga a sequência numérica e aprenda, passo a passo, uma

maneira fácil e eficiente de combater o fogo:

1. Não inverter o extintor

2. Tirar a cavilha de segurança

3. Mantenha o extintor na posição vertical e aperte o gatilho.

4. Movimente a mangueira de um lado para o outro e apl ique o agente extintor sobre a área

do fogo.

Se não estiver apto a fazer uso de um extintor no combate a um incêndio, é melhor não tentar.

No entanto se estiver resolvido a fazê-lo, e notar, no decorrer de sua tentativa, que o fogo está

a espalhar ou ameaça bloquear a sua alternativa de fuga, DEIXE A ÁREA IMEDIATAMENTE .

Caso haja fogo no seu percurso, use o extintor para combatê-lo.

Diariamente milhões de pessoas têm as vidas ceifadas por conta do fogo. Para que não se

torne mais uma vítima, procure conhecer os meios mais eficazes de como combatê-lo. Aprenda

sobre quais as classes de fogo e procure certificar-se dos pormenores do plano de Ação de

Emergência de sua empresa. Informe-se a respeito da localização dos Extintores de incêndio e

aprenda a utilizar o extintor adequado no combate a cada tipo de fogo. Devemos estar

conscientes de que, em relação ao fogo, nem sempre temos uma segunda oportunidade.

PINO – CAVILHA DE SEGURANÇA

GATILHO - MANIPULO

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RAIOS E RELAMPAGOS

O relâmpago é uma descarga elétrica resultante de cargas negativas e positivas dentro de uma

tempestade, podem causar grandes danos nos edifícios e dar início a um incêndio. Também é

possível que animais e pessoas sejam atingidos por um raio. É importante conhecer os sinais

de alerta de relâmpagos e tomar medidas de precaução durante tempestades

Quando há ventos fortes, chuvas e nuvens escuras, existe o potencial de um raio atingir o

chão. No entanto, a chuva não precisa estar presente para um relâmpago aparecer. Muitas

tempestades não envolvem chuva. Os sons de trovão à distância são um sinal de alerta que o

raio pode surgir. Relâmpagos à distância também podem significar que uma tempestade se

está a formar. Embora a direção das tempestades nem sempre seja previsível, ainda assim é

preciso ter cuidado.

Os relâmpagos são descargas elétricas, semelhantes às correntes elétricas que passam pelos

fios das casas e que fazem os eletrodomésticos funcionarem. Mas são milhares de vezes mais

fortes. Tão fortes que ao passarem pela atmosfera deslocam o ar e produzem um barulho

intenso, o trovão. Vemos o relâmpago antes de ouvir o trovão - a luz é mais rápida que o som.

Existem vários tipos de relâmpagos os que ocorrem entre as nuvens e o solo são chamados

raios.

Acontecem, sobretudo, em regiões onde existe grandes quantidades de cargas elétricas,

capazes de produzir faíscas. Normalmente caem em um único lugar, mas, às vezes, dividem-

se e atingem vários pontos.

Como se proteger dos raios

Os raios podem ser perigosos e quando acontece uma tempestade elétrica é melhor proteger-

se. Não procure abrigo debaixo de árvores, pois, se forem atingidas, os galhos podem

incendiarem-se e/ou caírem. Evite também lugares descampados, que possam ser alvo fácil

para os raios.

Evite falar ao telefone, tomar banho de chuveiro elétrico ou ligar a televisão. Se a rede elétrica

for atingida por um raio, você também pode sofrer consequências.

Recomenda-se também, em qualquer tipo de edificação, manter-se afastado de linhas elétricas

e telefónicas, bem como de todo o dispositivo ou aparelho elétricos. Permaneça dentro de

casa, carros, autocarro, comboios. Na falta desta opção, entre e permaneça em área protegida

por objetos altos, como linhas elétricas aéreas.

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Quando estiver num descampado, desenvencilhe-se de todos os objetos longos, como guarda-

chuvas. Não remova peças metálicas. Se prever a iminência de um raio, deite-se

imediatamente.

Telefone – Enquanto o telemóvel não apresenta risco para o utilizador, por não ter ligação

física com a terra – e portanto pode ser usado mesmo durante a tempestade – o telefone

convencional está ligado ao cabo telefónico.

Automóvel - os ocupantes devem evitar encostarem-se às partes metálicas. Se um raio cair

sobre o carro, percorrerá a carroçaria e acabará no solo, ocorrendo assim a dissipação, apesar

de não haver contato direto com o solo (os pneus são de borracha, isolantes). Por isso, não se

deve sair do carro nos primeiros instantes após a queda do raio.

Já no caso de um barco/navio o raio poderá atingir os equipamentos de telecomunicação e

navegação, bem como os computadores de bordo, antes de ser dissipado pelo casco na água.

Mais possibilidades têm de ser atingindo pelas descargas atmosféricas e ficarem com os

equipamentos eletrónicos danificados.

Pela mesma razão recomenda-se sair imediatamente de piscinas ou do mar no caso de se

iniciar uma tempestade com raios.

O para-raios tem apenas a função de facilitar a passagem, evitando danos à estrutura física do

prédio, mas não protege os equipamentos elétricos existentes no interior da edificação. Se um

raio atingir um fio telefónico ou elétrico, ou pela antena de televisão, vai percorrer os aparelhos

ligados à rede (mesmo que desligados), em busca de uma saída para o solo, e nesse percurso

vai queimar os circuitos que encontrar.

Precauções de segurança

Quando uma tempestade se aproxima, evite campos abertos, árvores isoladas, postes de luz, e

não se esqueça que a água atrai os raios. Se o intervalo de tempo entre ouvir o trovão e ver

um raio for menor do que 30 segundos, a pessoa está em perigo e precisa entrar num prédio

seguro assim que puder.

Dentro de casa durante uma tempestade, evite usar o telefone e água corrente. Além disso,

evite áreas condutivas, como portas de metal e janelas. Os veículos com janelas fechadas

também são lugares relativamente seguros durante uma tempestade.

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O que fazer quando há uma tempestade de raios e rel âmpagos?

Quando se inicia uma forte tempestade, não deve colocar-se debaixo de árvores e objetos

pontiagudos que atraiam os raios .

Se estiver dentro de um carro, deve manter-se aí, pois a corrente do raio passa para a terra

pela carroçaria.

Perguntas e respostas sobre Raios

É perigoso tomar banho em chuveiros elétricos duran te as tempestades?

Sim. O chuveiro elétrico está ligado à rede elétrica que alimenta a residência e se um raio cair

próximo ou sobre a mesma poderemos ter o aparecimento de "voltagens" perigosas na fiação e

a pessoa que está tomando banho pode sofrer um choque elétrico.

Não devemos utilizar aparelhos elétricos e telefóni cos durante as tempestades ?

Não, pelo mesmo motivo apresentado no caso de tomar banho. Os aparelhos elétricos e

telefónicos estão ligados a fios, que podem ter suas "voltagens" elevadas quando há queda de

um raio sobre ou perto das redes telefónicas e elétricas, ou mesmo no caso de um raio que

caia sobre a casa.

É possível proteger-me contra os raios?

Sim. A adoção de medidas de segurança pessoal minimiza bastante os perigos provocados

pelos raios. A maior parte dos acidentes ocorre com pessoas que estão em locais

descampados. Raramente há acidentes com pessoas que estão dentro de edificações.

Durante as tempestades com raios:

• Evite ficar em locais descampados e descobertos;

• As casas, edifícios, carros, autocarros e comboios são locais seguros;

• Dentro de um edifício, procure ficar afastado, janelas, aparelhos elétricos e telefónicos;

• Evite tomar banho em chuveiro elétrico e operar aparelhos elétricos e telefónicos;

• Ficar debaixo de uma árvore e isolada é muito perigoso, no entanto procurar abrigo

dentro de uma mata fechada é seguro;

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• Se estiver em local descampado, não carregue objetos longos, tais como guarda-

chuva, enxada, ancinho, etc;

• Não entre dentro de rios, lagoas, mar, e piscinas

• Não opere trator ou qualquer máquina agrícola que não tenha cabine metálica fechada;

• Evite ficar perto de cercas e estruturas elevadas (torre, caixa d'água suspensa, árvore

alta, etc.);

É possível proteger equipamentos elétricos e telefó nicos contra raios?

Sim. Existem protetores especiais que devem ser instalados nas tomadas e nos telefones. Em

dias de tempestade é aconselhável desligar os equipamentos das tomadas.

É possível proteger casas e edifícios contra raios?

Sim. Com a instalação de para-raios em casas e edificações.

Caem mais raios em locais rochosos?

Não existe evidência científica de que o tipo de terreno influencie no número de raios que

caem. O que sabemos é que em locais elevados caem mais raios de que em locais mais

baixos.