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CURSO DE FORMAO PEDAGGICA INICIAL DE FORMADORES
Ap
ren
diz
agem
, Cri
ativ
idad
e e
Emp
reen
ded
ori
smo
Formador: Sistema, Contexto e Perfil
Submdulo: Aprendizagem, Criatividade e Empreendedorismo
2
FICHA TCNICA
TTULO Aprendizagem, Criatividade e Empreendedorismo
AUTORIA Laura Bartolomeu
Ins Alves
REVISO DE TEXTO Maria Lcia Dias
COORDENAO TCNICA ADJUVANDUM Formao e Consultoria Empresarial, Lda.
COORDENAO PEDAGGICA Laura Bartolomeu
DIREO EDITORIAL ADJUVANDUM Formao e Consultoria Empresarial, Lda.
ADJUVANDUM
Travessa Alfredo Ferreira Lus (Mrio Ferreira), Bloco A, n 2 1 Esq.
2640-507 Mafra
Telefone: 261 813 991 / 92 - Fax: 261 813 993
e-mail: [email protected]
website: www.adjuvandum.pt
Formador: Sistema, Contexto e Perfil
Submdulo: Aprendizagem, Criatividade e Empreendedorismo
3
ndice
OBJETIVOS ..................................................................................................................................... 5
1. O CONCEITO DE APRENDIZAGEM .......................................................................................... 7
2. AS CARACTERSTICAS DA APRENDIZAGEM ............................................................................ 9
3. PRINCIPAIS TEORIAS DA APRENDIZAGEM ........................................................................... 11
Teorias comportamentais: Thorndike; Skinner e Bandura. ..................................................... 12
Teorias cognitivistas: Bruner, Gagn e Bandura ......................................................................... 13
Teoria Humanista: Carl Rogers .......................................................................................................... 14
4. ANDRAGOGIA VERSUS PEDAGOGIA ..................................................................................... 16
5. FATORES INTERVENIENTES NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM ........................................... 20
A Perceo ................................................................................................................................................ 21
A Ateno e a Concentrao ............................................................................................................. 21
A Atividade Mnsica ............................................................................................................................. 22
A Motivao ............................................................................................................................................. 25
6. ESTRATGIAS DE MOTIVAO PARA A APRENDIZAGEM ..................................................... 29
Como tornar uma sesso de formao motivadora? ............................................................... 31
7. APRENDIZAGEM DISRUPTIVA COMO METODOLOGIA DE FACILITAO .............................. 35
8. ESPIRITO EMPREENDEDOR NA FORMAO ......................................................................... 40
9. PEDAGOGIA DIFERENCIADA DIFERENCIAO PEDAGGICA............................................. 44
O que a diferenciao pedaggica? ............................................................................................ 44
Formador: Sistema, Contexto e Perfil
Submdulo: Aprendizagem, Criatividade e Empreendedorismo
4
Tipos e formas de diferenciao ...................................................................................................... 45
10 Novas competncias para ensinar............................................................................................. 45
10. A PNL E A APRENDIZAGEM .................................................................................................. 48
11.PRINCPIOS DE CRIATIVIDADE ................................................................................................ 51
Traos de uma personalidade criadora ......................................................................................... 52
BIBLIOGRAFIA ................................................................................................................................................. 54
Formador: Sistema, Contexto e Perfil
Submdulo: Aprendizagem, Criatividade e Empreendedorismo
5
OBJETIVOS
Pretende-se que no final do submdulo os formandos sejam capazes de:
Discriminar as competncias exigveis ao formador no sistema de formao;
Identificar os conceitos e as principais teorias, modelos explicativos do processo
de aprendizagem;
Identificar os principais fatores e as condies facilitadoras da aprendizagem;
Desenvolver um esprito crtico, criativo e empreendedor.
Formador: Sistema, Contexto e Perfil
Submdulo: Aprendizagem, Criatividade e Empreendedorismo
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INTRODUO
O presente manual insere-se no mbito do curso de Formao Pedaggica Inicial de
Formadores, no mdulo Formador: Sistema, Contexto e Perfil, mais especificamente
no submdulo Aprendizagem, Criatividade e Empreendedorismo e ir abordar as
temticas:
Aprendizagem conceito, caractersticas e teorias;
Fatores intervenientes na aprendizagem;
Andragogia versus Pedagogia;
Estratgias de motivao;
A PNL na aprendizagem;
Aprendizagem disruptiva;
Pedagogia diferenciada;
Esprito empreendedor na formao;
Princpios de criatividade.
Possui como objetivo primordial ajudar o formando a compreender as temticas em
questo. Existiro ainda, propostas de exerccios para ajudar a compactar as ideias-
chave de cada tpico.
Formador: Sistema, Contexto e Perfil
Submdulo: Aprendizagem, Criatividade e Empreendedorismo
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1. O CONCEITO DE APRENDIZAGEM
Aprender vem do latim apprehendere, que significa agarrar, apoderar-se, ou seja,
apropriarmos de novos saberes, aptides, valores, atitudes e comportamentos.
Ns aprendemos a
andar, a falar, a nadar
comer mesa, a ler, a escrever, a tocar piano
jogar bola, fsica e qumica, histria, poltica
fazer relatrios, a dar uma aula, a orientar reunies
Todas as aprendizagens so diferentes e s diferentes aprendizagens correspondem
mecanismos e processos mentais diferentes.
Algumas aprendizagens so orientadas pela herana biolgica, outras so fruto do
patrimnio cultural obtidas atravs da transmisso de saberes, requerendo por isso o
ensino.
Formador: Sistema, Contexto e Perfil
Submdulo: Aprendizagem, Criatividade e Empreendedorismo
8
Aprender quando introduzimos alteraes na nossa forma de pensar e agir. Ensinar
quando partilhamos com o outro a nossa experincia e saberes acumulados ao longo
da vida.
A aprendizagem um processo natural inerente condio de ser humano e
necessidade de sobrevivncia.
Faz parte dos processos do dia-a-dia e est inserida na Formao Pedaggica Inicial de
Formadores, uma vez que corresponde a uma das funes de formador, permitir e
facilitar a aprendizagem e o acesso ao conhecimento por parte do formando.
Sugesto de atividade
Considera a aprendizagem um fator inerente ao ser humano? Porqu?
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Submdulo: Aprendizagem, Criatividade e Empreendedorismo
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2. AS CARACTERSTICAS DA APRENDIZAGEM
A aprendizagem um processo:
CONTNUO - somos sempre seres aprendizes durante toda a vida (aprender a
andar, ler, a exercer um ofcio).
DINMICO - s realizada se o aprendiz estiver interessado em participar
ativamente no processo de aprender (o indivduo pode ser recetivo e, no
entanto, no aprender).
GLOBAL - envolve todo o indivduo, ou seja, todos os seus conhecimentos,
crenas, valores e atitudes entram em atividade com o ato de aprender
(aprender implica sempre alterao de tudo o que foi mencionado
anteriormente).
Formador: Sistema, Contexto e Perfil
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PESSOAL - no transmissvel e vai variando de pessoa para pessoa (o mesmo
contedo lecionado a pessoas diferentes interpretado de maneiras distintas).
GRADATIVO - existem fases de aprendizagem que se vo complexificando,
indo do mais simples para o mais complexo, necessitando do mais simples para
a compreenso do concreto. , portanto, um processo construtivo (o ato de
aprender a ler necessita do reconhecimento prvio das letras do alfabeto).
CUMULATIVO - a aprendizagem de hoje resulta de uma aprendizagem feita
ontem.
Valide os seus conhecimentos
Mencione as caractersticas existentes da aprendizagem e reflita sobre cada
uma.
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3. PRINCIPAIS TEORIAS DA APRENDIZAGEM
Existem algumas teorias em torno do processo de aprendizagem que visam responder
a questes como:
Qual a natureza do processo designado por aprendizagem?
O que acontece dentro de um indivduo ou nos seus comportamentos quando
aprende?
Como que este processo ocorre no interior das diferentes pessoas em
determinados contextos?
Destacamos trs correntes:
As comportamentais - a aprendizagem vista como a aquisio de
comportamentos expressos atravs de relaes mais ou menos mecnicas entre
um estmulo e uma resposta, sendo o sujeito relativamente passivo neste
processo;
As cognitivistas a aprendizagem entendida como um processo dinmico de
codificao, processamento e recodificao da informao. O estudo da
aprendizagem centra-se nos processos cognitivos que permitem estas
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operaes, e nas condies contextuais que as facilitam. O indivduo visto
como um ser que interage com o meio e graas a essa interao que aprende;
As humanistas - a aprendizagem baseia-se essencialmente no carcter nico e
pessoal do sujeito que aprende, em funo das suas experincias nicas e
pessoais. O sujeito que aprende tem um papel ativo neste processo, mas a
aprendizagem vista muitas vezes como algo espontneo.
Teorias comportamentais: Thorndike; Skinner e Bandura.
Teoria de Thorndike
Motivao e Associaes
Progressivas
Entende a aprendizagem como uma srie de conexes
ou vnculos estmulo-resposta (E-R);
A sua teoria descrevia o modo como estas conexes
podiam ser fortalecidas ou enfraquecidas, achando
assim que a aprendizagem era basicamente um
empreendimento de tentativas e erros;
A aprendizagem entendida como associaes que se
vo complexificando progressivamente (Simples Complexo).
Teoria de Skinner
Condicionamento
Operante
Baseia o seu conceito de aprendizagem nos factos
experimentais relativos ao condicionamento operante;
Condicionamento operante ocorre quando a uma
resposta dada se segue um estmulo reforador,
aumentando consequentemente a taxa de respostas
certas (E-R e R-E);
A aprendizagem vista como resultado dos reforos ou
punies dadas ao aprendiz.
Formador: Sistema, Contexto e Perfil
Submdulo: Aprendizagem, Criatividade e Empreendedorismo
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Teorias comportamentais
Teoria de Bandura
Aprendizagem Social /
Modelagem
Tm caractersticas comportamentais mas tambm
cognitivistas;
O comportamento, as estruturas cognitivas internas e o
meio, interagem indissociavelmente umas das outras;
Preocupa-se com a aprendizagem que ocorre em
contexto social;
A aprendizagem resulta de um treino e reforo direto;
atravs da imitao de modelos que existe
aprendizagem (ex. o formando imita o formador), pois
quem imita muda os seus comportamentos.
Teorias cognitivistas
Teorias cognitivistas: Bruner, Gagn e Bandura
Defendem que os sujeitos so ativos em relao aprendizagem, no entanto, s
o so quando se apercebem que os benefcios so compensatrios.
Teoria de Gagn
Processamento da
Informao
A teoria refere que a informao que entra nos
recetores sensoriais tem de ser codificada para
posteriormente ser armazenada e processada;
Para ocorrer aprendizagem necessria uma motivao
que capte a informao, para de seguida se dar o
processo de apreenso e aquisio do conhecimento.
Posteriormente existe uma fase de reteno dessa
informao e quando solicitada, h uma recuperao
guardada anteriormente. Finalmente, d-se a
performance e de seguida obtm-se um feedback.
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Teoria de Bruner
Motivao e
Compreenso
Teoria assenta em quatro pilares:
1) Motivao (intrnseca ou extrnseca) o primeiro
motor de arranque para a aprendizagem.
2) Estrutura - todo o corpo de conhecimento pode ser
organizado de uma forma tima para poder ser
transmitido e compreendido por praticamente
qualquer formando.
3) Sequncia - organizar o conhecimento a apresentar
sequencialmente: 1 apresentao motora, 2
icnico e 3 simblica;
4) Reforo que se traduz no feedback.
Estes quatro princpios tm como objetivo produzir uma
aprendizagem baseada na compreenso e no
significado, sendo adquirida atravs da descoberta.
Origina assim, as chamadas aprendizagens significativas;
Ensinar bem exige que se encoraje o formando a
explorar alternativas e a descobrir novas relaes.
Teoria Humanista: Carl Rogers
Defendem as especificidades do indivduo e a sua experincia pessoal no processo de
aprendizagem.
Esta corrente centra-se no indivduo enquanto nico, singular mas complexo, com
interesses, motivaes e capacidades prprias.
Teoria de Carl Rogers
Incide sobre o papel do formador /professor, afirmando
que este dever criar condies que promovam a
aprendizagem experimental;
S aprendemos aquilo que realmente importante e
relevante para ns;
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Formador/ professor dever ser facilitador de
aprendizagens, oferecendo ao formando/ aluno um
clima propcio a tal. Para isso deve permitir ao
formando/aluno participar nas sesses, contribuindo
com os seus conhecimentos e/ou experincias;
Organizar atividades e gerir relacionamentos para um
bom funcionamento do grupo; respeitar as diferenas
individuais, atribuindo assim um papel ativo destes
ltimos.
Valide os seus conhecimentos
Indique quais as vantagens de cada uma das teorias e de que maneira as
poderia aplicar em contexto de formao.
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4. ANDRAGOGIA VERSUS PEDAGOGIA
A andragogia, arte e cincia de ajudar os adultos a aprender, distingue-se da
pedagogia, especialmente por diferentes pressupostos sobre o conceito de
aprendente, o papel da sua experincia na aprendizagem, a disponibilidade para
aprender, a orientao para a aprendizagem e a motivao para aprender.
Assinalemos numa forma generalista, cada um desses pressupostos, definindo assim
fronteiras entre as prticas pedaggicas e as andraggicas.
Pedagogia Andragogia
Conceito de aprendente Personalidade dependente
o professor decide o que
deve ser aprendido, como
e quando deve ser
aprendido e verifica a
aprendizagem pela
avaliao.
Personalidade autodirigida
necessidade psicolgica de ser
compreendido pelos outros,
tratado com considerao.
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Submdulo: Aprendizagem, Criatividade e Empreendedorismo
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Experincia do aprendente Pouco utilizada prefere
e recorre experincia
do professor e dos
recursos didticos.
A metodologia utilizada
essencialmente a da
transmisso de tcnicas.
Recorre experincia dos adultos
quantitativa e qualitativamente.
Fatores positivos:
1. Adultos como fontes de
recurso pelas suas
experincias e saberes;
2. Heterogeneidade das
experincias leva a planos
individualizados e
personalizados.
Fatores negativos:
1. O relembrar experincias
escolares anteriores menos
positivas, principalmente nos
adultos menos
escolarizados;
2. Emergncia nos modos de
pensar e de agir;
3. Preconceitos e defesas.
Disponibilidade para
aprender
em funo da idade
que os jovens se
prontificam para
aprender o que os
professores lhes dizem
que deve ser aprendido
com vista a alcanar o
prximo nvel ou grau de
progresso no sistema
de ensino.
Os adultos prontificam-se para
aprender quando experimentam
necessidade de saber ou de saber
fazer alguma coisa com vista a atuar
com mais eficcia e eficincia em
algum aspeto das suas vidas.
A aprendizagem pode e deve ser
provocada, induzida e estimulada.
Orientao para a
aprendizagem
Os aprendentes iniciam a
sua formao centrados
em objetos de
aprendizagem.
Essencialmente processo
de aquisio de
contedos numa
organizao e
desenvolvimento
curricular em unidades
sequenciais.
Os aprendentes centram-se na
realizao de tarefas e resoluo de
problemas concretos.
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Motivao para a
aprendizagem
Privilegiada s presses
externas pais e
professores.
Tem origem nos adultos
aprendentes (p.e. obteno de
emprego, melhoria salarial), existe
investimento na formao.
Fatores internos do aprendente
autoestima, reconhecimento de
outrem, autoconfiana, qualidade de
vida.
Conceo de programas Centrado
predominantemente em
contedos.
Centrado predominantemente nos
processos de aprendizagem
Segundo a andragogia as aes de educao/formao de adultos devem de iniciar
pela realizao de atividades que promovam a orientao para a aprendizagem
autodirigida.
O formador apresenta-se, justamente, como facilitador da aprendizagem, que
apenas secundariamente funciona como fornecedor direto de recursos, mas que, em
contrapartida, conhecedor da existncia de outros recursos, alm dos constitudos
pelos prprios aprendentes e estabelece articulaes entre eles (recursos e
aprendentes).
As principais responsabilidades do formador consistem em criar um bom clima no
contexto de formao, em envolver os aprendentes e apoi-los no planeamento da
formao, no dignstico das suas necessidades de aprendizagem, na formulao dos
respetivos objetivos, na elaborao de planos para os cumprir, na concretizao desses
planos e na avaliao das aprendizagens.
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Em sntese:
1. A oposio to marcadamente estabelecida entre pedagogia e andragogia
refere-se como que s prticas puras de cada um dos modelos, as quais
jamais se encontraro em qualquer contexto de formao.
2. A aplicao de pelo menos alguns dos princpios, tanto da pedagogia como
da andragogia depende de uma grande diversidade de fatores, que inclusive
podem fazer com que, em determinadas aprendizagens, seja mais apropriado
intervir pedagogicamente do que andragogicamente ou vice-versa.
3. A andragogia no constitui qualquer receita que automaticamente possa ser
utilizada na resoluo, nomeadamente, dos problemas de adaptao/reinsero
dos nossos adultos pouco escolarizados pela via da formao, sem prejuzo da
utilidade que para esse efeito efetivamente lhe reconhecemos.
Valide os seus conhecimentos
Indique as principais vantagens da Andragogia para o sucesso das
aprendizagens no indivduo adulto.
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5. FATORES INTERVENIENTES NO PROCESSO DE
APRENDIZAGEM
A aprendizagem um processo complexo, e para melhor compreender esta questo h
que ter em conta alguns fatores que interferem diretamente nesse processo.
A Perceo;
A Ateno e a Concentrao;
A Atividade Mnsica:
Memria;
Inteligncia;
Pensamento.
A Motivao;
As Diferenas Individuais:
Idade;
Inteligncia e habilidade;
Estado Emocional;
Estilos de Aprendizagem;
Maturidade.
O Local de Aprendizagem.
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A Perceo
A perceo o processo de organizar e interpretar os dados sensoriais recebidos para
desenvolvermos conscincia do ambiente que nos rodeia.
Toda a aprendizagem tem incio na perceo e atravs dela que nos apropriamos do
exterior e conseguimos pensar na realidade. A perceo possui caractersticas
fundamentais:
seletiva, na medida em que cada um seleciona aquilo que pretende;
ativa, porque atravs dela que nos relacionamos com os objetos e com o
meio envolvente;
subjetiva, porque o modo de interpretar as informaes varia de pessoa para
pessoa;
temporal, pois temos uma capacidade limitada de reteno de informao;
global, pois existe tendncia para compreender a totalidade e no as partes
constituintes de uma dada coisa;
afetiva, pois recebemos com maior interesse aquilo que possui maior valor
para ns.
A Ateno e a Concentrao
A ateno e a concentrao, tal como a perceo, variam de pessoa para pessoa,
consoante o contexto em que esta se encontra. Como por exemplo, a natureza da
tarefa, a motivao e como esta se sente no momento de realizao da tarefa.
Formador: Sistema, Contexto e Perfil
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A Atividade Mnsica
A atividade mnsica est ligada memria, que por sua vez est unida ao pensamento
e inteligncia.
A atividade mnsica traduz-se numa memorizao, como por exemplo, de um ditongo
ou de uma lenga-lenga que passa por diferentes momentos:
Fixao: varia de acordo com a complexidade da informao a adquirir; a
motivao e o nvel de ateno da pessoa;
Conservao: tal como a fixao, depende do nvel de ateno e do interesse
que tem para cada um;
Evocao: diz respeito recordao de uma dada aprendizagem;
Esquecimento: inibio da atividade mnsica, normal ocorrer, pois seria
impossvel o ser humano lembrar-se de toda a informao guardada.
A memria e a aprendizagem esto unidas mutuamente. Ao nvel da memria existem
trs sistemas principais:
Memria Sensorial: Retm apenas a informao sensorial bruta, no processada,
e por isso vista como um armazm provisrio ou um apeadeiro situado entre
o meio externo e a memria interna;
Memria de Curto-Prazo (MCP): A recordao dos elementos percecionados
retida por um perodo mais longo, no entanto, esquecida ao fim de um
tempo;
Memria de Longo-Prazo (MLP): Retm toda a informao percecionada de
uma forma permanente.
Formador: Sistema, Contexto e Perfil
Submdulo: Aprendizagem, Criatividade e Empreendedorismo
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Aprendemos:
Canais Sensoriais Aprendizagem
83 % Viso
11 % Audio
3,5 % Olfato
1,5 % Tato
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Recordamo-nos de:
10 %
Lemos
20 %
Ouvimos
30 %
Vemos
50 %
Vemos e ouvimos
+
70 %
Dizemos
90 %
Dizemos e simultaneamente fazemos
+
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A inteligncia outro fator inerente aprendizagem. Existem dois tipos de
inteligncia: inteligncia fluda (aptido em lidar com problemas novos) e a inteligncia
cristalizada (constitui-se pelo conjunto de informao j adquirida atravs da
inteligncia fluda).
Com a idade as pessoas vo preenchendo a sua inteligncia cristalizada pois j viveram
mais situaes e tm, portanto, maiores competncias e facilidade em funcionar com
unidades de conhecimentos cada vez maiores.
O pensamento possui como caracterstica principal o agrupamento.
O agrupamento de ideias permite pessoa uma reproduo simplificada,
automatizada, gerida em unidades gerais, permitindo-lhe aumentar a eficincia e
rapidez no pensamento.
A Motivao
A motivao um processo complexo e dinmico que representa o processo
psicolgico que origina, dirige e mantm o comportamento.
A motivao varia de pessoa para pessoa, pois as necessidades humanas que motivam
o comportamento do indivduo e produzem padres de comportamento variam.
Alm disto, tambm os valores pessoais, os sistemas cognitivos e as capacidades
pessoais para atingir objetivos variam consoante cada um. Ainda mesmo dentro de um
s indivduo varia tambm, dependendo do contexto e das circunstncias em que se
encontra.
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A motivao surge de uma necessidade, e todo o processo desenvolvido
posteriormente, serve como satisfao dessa necessidade.
De acordo com Maslow, a motivao :
O conjunto de valores que respondendo a certas
necessidades de algum modo desenvolvem o
interesse para a ao.
Assim, a motivao leva o indivduo a ter atitudes dinmicas, ativas e persistentes, esta
motivao intrnseca.
Quando o formando no se sente motivado, o formador dever encontrar mecanismos
que o motivem extrinsecamente a realizar algo.
No entanto, nem todas as necessidades surgidas podem ser satisfeitas. Quando isso
ocorre, o indivduo entra em frustrao ou tem outro comportamento derivativo
atravs da compensao/ substituio da soluo de satisfao.
Existem diferentes tipos de motivao. O quadro que seguidamente apresentamos
ilustra as fontes de motivao e as caractersticas:
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Fontes de Motivao
Descrio
Inte
rnas
Instintos Quando se reage impulsivamente a
fim de se obter algo desejado.
Hbitos Derivam de aprendizagens sociais,
culturais e educacionais e podem
funcionar como condicionantes da
ao.
Ideias Existe um estabelecimento de
padres e a partir deles, os
objetivos so definidos.
Prazer Resultante de um reflexo
automtico dominado pelo
inconsciente.
Atitudes Mentais Dirigir a motivao para algo que
valorize o ego, quando se pretende
dar provas de afirmao ou auto-
estima.
Ex
tern
as
Personalidade do
Formador
Influencia as situaes de
aprendizagem, facilitada quando h
empatia e afetividade.
Influncia do Meio O contexto envolvente influencia
bastante o tipo de motivaes.
Influncia do
Momento
A situao emocional do momento
influencia o tipo de motivao.
Objeto em Si As caractersticas do objecto podem
funcionar como fonte de motivao.
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O formador dever fazer com que a aprendizagem seja significativa para o formando.
Caso o formando se encontre motivado, poder efetuar o processo de acumulao em
que vai acumular s aprendizagens feitas anteriormente, aquilo que est a aprender
atualmente. Assim, d-se a modificao das estruturas cognitivas j existentes.
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6. ESTRATGIAS DE MOTIVAO PARA A
APRENDIZAGEM
O formador muito responsvel pelo nvel de motivao dos seus formandos. Numa
fase inicial, o formador ter de conhecer as necessidades individuais e as do grupo,
para posteriormente as conseguir satisfazer atravs da formao.
Num curso de formao podem surgir trs tipos de formandos:
Os que esto motivados;
Aqueles cuja motivao nula;
Os que esto desmotivados ou contra a formao.
Para os que esto motivados o formador tem de arranjar estratgias para os manter
motivados, para os outros, ter de encontrar estratgias que os motivem para a
aprendizagem.
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Estratgias de Motivao para a Aprendizagem dos Formandos:
Formador motivado O formador dever mostrar-se motivado, mostrar que
possui autoconfiana e domnio do assunto;
Motivao inicial O formador dever questionar ou procurar saber o que
levou os formandos a frequentarem aquela formao, o que esperam aprender
e as suas experincias anteriores;
Respeito pelos formandos - O formador dever ser espontneo, emptico e
transmitir sentimentos de confiana;
Ambiente O formador dever facilitar ambientes informais de modo a deixar
os formandos participarem ativamente na sesso;
Possuir boa capacidade de comunicao O formador dever saber adequar a
linguagem verbal e a no verbal, adequar a voz e a sua entoao;
Distribuir o olhar por todos os participantes O formador dever estar a atento
pessoa com quem comunica, no discriminando o resto do grupo. O olhar
no deve ser nem persistente nem fugidio.
Apelar participao O formador dever demonstrar interesse por saber as
opinies dos formandos relativamente a determinado assunto;
A linguagem A linguagem do formador dever ser adequada aos seus
destinatrios. Caso os formandos possuam baixo grau de escolaridade, o
formador ter de usar uma linguagem simples, caso possuam um grau de
escolaridade elevado o formador dever usar uma linguagem mais tcnica e
elaborada;
Usar o humor O formador dever saber us-lo moderadamente e nas ocasies
certas;
Formador: Sistema, Contexto e Perfil
Submdulo: Aprendizagem, Criatividade e Empreendedorismo
31
Integrar as ideias novas em experincias anteriores O formador dever
relacionar os conhecimentos e as habilidades a adquirir com os conhecimentos
j adquiridos;
Criar responsabilidade nos formandos O formador nos primeiros momentos
da aprendizagem dever orientar os formandos, mas progressivamente retirar
essa orientao, a fim de permitir que estes se responsabilizem pela sua prpria
aprendizagem;
Apresentao de novas situaes - O formador dever criar condies que
desenvolvam a capacidade de transferncia de conhecimentos e habilidades a
novas situaes;
Considerar todas as intervenes dos formandos O formador dever
considerar os exemplos dos formandos, sempre que possvel, para o
desenvolvimento de temas, reforando adequadamente as suas ideias em
tempo real;
Apresentar resultados O formador dever dar feedback, desenvolvendo nos
formandos a capacidade de se autoavaliarem;
Avaliao O formador dever avaliar as aprendizagens dos formandos, bem
como o seu desempenho enquanto formador.
Como tornar uma sesso de formao motivadora?
Existem alguns princpios que ajudam a essa tarefa:
Definir os objetivos gerais de aprendizagem;
Apresentar os objetivos especficos, tendo em conta a estrutura do sujeito, a
estrutura da tarefa e o tipo de aprendizagem exigida por estes dois fatores;
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Submdulo: Aprendizagem, Criatividade e Empreendedorismo
32
Decidir quais os pr-requisitos que os sujeitos j devem possuir para poderem
iniciar a tarefa de aprendizagem;
Apresentar sequencialmente a aprendizagem e averiguar se todos os
formandos esto a acompanhar e a progredir;
Inserir atividades diversificadas, relacionadas com a realidade dos formandos;
Incitar sempre ao trabalho cooperativo;
Fazer com que o grupo possua uma organizao flexvel de forma a aumentar
o nvel motivacional de todos;
Proporcionar ao grupo tarefas criativas e no repetitivas;
Conhecer as causas do xito e as do fracasso e saber dar explicaes;
O formador dever reconhecer o sucesso dos formandos;
Sempre que possvel, o formador dever registar os progressos dos seus
formandos como forma de os motivar;
Iniciar sempre as tarefas do mais simples complexificando-as posteriormente;
Fazer com que as tarefas propostas sejam significativas para o formando e que
este se identifique com a atividade;
O formador dever saber dosear o nvel de estimulao dos formandos;
Quando for necessrio introduzir alguma mudana, o formador dever faz-lo
de forma moderada;
Permitir aos formandos alguma autonomia;
Proporcionar um bom ambiente;
Evitar expresses irnicas, sarcasmo e comparaes ridicularizadas;
Dar sempre ao grupo um feedback de todo o trabalho desenvolvido e dos
resultados obtidos;
O formador dever mostrar interesse por cada elemento do grupo, de um
modo individual e de um modo mais global, como elemento pertencente do
grupo.
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Existe um conjunto de princpios pedaggicos que se traduzem em diferentes tipos de
aprendizagens que o formador dever ter em conta no processo de formao:
Tipo de Aprendizagem Caractersticas
Aprendizagem Concreta
No existe transmisso de noes tericas e tudo o que
adquirido tem como base as vivncias reais dos
formandos.
Aprendizagem Ativa
Tudo o que se aprende executado. Permite a partilha
de experincias e a maior parte da aprendizagem feita
pela descoberta do formando. Utilizados geralmente os
mtodos activos (ver captulo de Mtodos e Tcnicas
Pedaggicos)
Aprendizagem Progressiva
Aprendizagem repartida em partes e vai do mais
simples para o mais complexo.
Permite desenvolver um assunto de cada vez e em
profundidade.
Aprendizagem Variada
Consiste na diversificao dos mtodos, procedimentos e
linguagem. O formador oferece uma variedade de
opes e o formando escolhe aquela que mais lhe
interessa, no descurando as outras opes.
Aprendizagem Personalizada
O formador dever conhecer bem os seus formandos e
dever relacionar-se com eles individualmente de acordo
com as suas caractersticas.
Aprendizagem Motivadora
O formador dever saber o que motiva o formando e
deve respeitar os andamentos de aprendizagem de cada
um motivando-os constantemente.
Aprendizagem Cooperativa
Permite a estimulao do trabalho em grupo e da
entreajuda, evitando a competio desenfreada entre os
formandos.
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Aprendizagem Orientada
O formador ter de fornecer uma linha orientadora aos
formandos para que estes progridam. Tem de usar
reforos positivos e corrigir erros sempre que surjam.
No deve ultrapassar etapas nem focar-se somente
numa.
Sugesto de atividade
Imagine-se num contexto de formao em que o grupo de formandos se
encontra desmotivado para a aprendizagem. Indique algumas
solues/estratgias que utilizaria para motivar os seus formandos.
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7. APRENDIZAGEM DISRUPTIVA COMO METODOLOGIA
DE FACILITAO
O futuro da humanidade desafiador e pode ser
promissor. s uma questo de ensino e aprendizagem
Miguel Sacramento
Com o surgimento do fenmeno globalizao, o Estado e a Indstria cedem cada vez
mais espao a uma sociedade j estabelecida em rede a uma velocidade crescente.
Essa velocidade transforma a pirmide Triple Hlix abordagem desenvolvida por
Henry Etzkowits e Loet Leydesdorff baseada na Educao como indutora das relaes
com as Empresas/Indstria e o Estado, visando a produo de novos conhecimentos, a
inovao tecnolgica e o desenvolvimento econmico, numa Sociedade de
Informao.
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Surgiu recentemente uma nova forma de aprendizagem definida por George Siemens e
Stephen Dowens o conetivismo, que assenta no processo de construo do
conhecimento atravs das conexes que se realizam nas redes de informao, nos
contatos e nos recursos que se aplicam a problemas reais. O grande volume de
informao disponvel e os respetivos meios de circulao/divulgao permitem aos
formandos desenvolver competncias ao nvel da pesquisa e aplicao de
conhecimentos quando e onde for necessrios.
Na formao a distncia, o conetivismo encontram-se dependente do acesso dos
formandos a redes de conhecimento, com interaes sociais abundantes e intensas.
Deparamo-nos com o facto das necessidades de aprendizagem serem definidas pelos
formandos em funo dos seus objetivos e expetativas. A produo de contedos e a
aprendizagem desenvolve-se em conjunto (formandor/tutor e formandos),
contribuindo em simultneo para a construo do conhecimento dos pares.
Anderson & Dron (2011) referenciam que o aparecimento do conetivismo s possvel
devido ao acesso s poderosas tecnologias de rede potenciadas pela internet.
Conforme refere Rui Pscoa (2011), as redes sociais, os mltiplos servios e ferramentas
que possibilitam a construo, armazenamento, publicao e partilha de contedos, a
par com a velocidade quase estonteante das comunicaes sncronas e assncronas,
onde os dispositivos mveis ganham cada vez mais um lugar de relevo. So exemplos
de que a tecnologia e pedagogia caminham a par e passo na evoluo do ensino a
distncia permitindo, contudo, que as vrias geraes coexistam em funo dos
objetivos e dos contextos em que se desenvolvem.
Segundo Peter Drucker, a educao ser a industria de maior crescimento nos
prximos anos. Os gastos em educao tm vindo a crescer rapidamento no mundo
inteiro.
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Regressando Triple Hlix, o que deve ser percebido que o fluxo do conhecimento
mudou e a energia no surge mais no centro. O conhecimento no vem somente das
Instituies de Ensino para depois ser transferido para o meio socioeconmico.
Actualmente o conhecimento est fragmentado e expande-se exponencialmente. Antes
as empresas eram detentoras do conhecimento e guardavam-no para elas, nos dias de
hoje perceberam que a partilha do conhecimento o conhecimento coletivo d
origem a melhores resultados, tendo-se intensificado esse fenmeno com a partilha da
internet e da mudana de comportamentos das pessoas, que partilham, produzem,
consomem, aprendem e ensinam com maior autonomia.
Como exemplo temos:
Intel investimento em equipamento que captam ondas cerebrais;
Crowdsourcing: manuais online em formato de fruns ou comunidades, que oferecem
contedo actualizado e dinmico substituindo os manuais impressos;
Kahn Academy: mais de trs mil filmes online disponveis;
Universidade Washington colocou um problema na internet e teve a soluo que
procurava h meses para uma questo dada pelos internautas, em apenas 10 dias.
Entre outros
Em suma, a aprendizagem tm vindo a passar por vrias etapas, desde a transmisso
oral do conhecimento, em que tudo era registrado na memria e transmitido por meio
de conversas e narrao de histrias; a transmisso oral e escrita do conhecimento, por
meio de livros e de um ambiente determinado para o estudo; e a transmisso do
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conhecimento oral, escrito e digital, por meio da rede que pode ser acedida atravs
de diferentes aparelhos digitais.
Assiste-se a uma grande preocupao com a novas tecnologias no processo
educacional e formativo, todavia o elemento relevante nesse processo de inovao a
nova forma de transmisso de conhecimento, a partir de uma dinmica e
colaborativa interao entre formador/tutor e formando.
Actualmente formadores/tutores podem criar conhecimento, podem pesquisar e
propor solues para a realizao dos trabalhos solicitados. Assumem posies de
colaboradores do conhecimento colectivo.
A inteligncia passou a ser colectiva, no vale o maior Q.I. , mas sim a soma de muitos
Q.I.s.
Estamos a assistir a mudanas cada vez mais assentuadas ao nvel dos acessos:
Ao contedo;
Ao formador/tutor;
Aos outros formandos;
s comunidades.
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Aprende-se de maneira diferente.
Sugesto de atividade
Perante a evoluo constante dos sistemas de informao, quais os principais
desafios com que o formador se depara atualmente.
Tendncias da Tecnologia na
Educao e Formao
Mobilidade
Realidade aumentada
Laboratrios virtuais
Learning Analystics
Computadores e Servidores
Contedo Digital
Flypped
Classroom
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8. ESPIRITO EMPREENDEDOR NA FORMAO
As diretrizes europeias e nacionais, que tm vindo a ser divulgadas recentemente,
levantam questes que no nos permitem esquecer a importncia de que se tem vindo
a revestir a educao para o empreendedorismo.
Ela cria, pela sua natureza, uma cultura educacional que perceciona o conhecimento
numa dinmica transformadora e evolutiva, em constantes adaptaes e, por isso
mesmo, inovadora, exigindo eficcia e eficincia na reconstruo dos saberes, na
sua reorganizao e adequao, desencadeando uma nova conceo da aprendizagem
que se pretende contextualizada, ativa e ativante, geradora de sustentabilidade. A
finalidade a sustentabilidade e no o empreendedorismo em si. Trabalhamos, pois,
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para o crescimento sustentvel e em consequncia para a sustentabilidade da
educao aos vrios nveis do ensino.
O conceito de empreendedorismo tem vindo a sofrer constantes inovaes. Embora
ainda relacionado a prticas proactivas e inovadoras, gradualmente tem-se vindo a
abandonar a viso reducionista do empreendedorismo associado exclusivamente ao
exerccio de uma atividade econmica e passando a associar-se a qualquer atividade
humana, como podemos observar em todas as reas do saber. Encontramos
empreendedores em casa, na comunidade, dentro de uma organizao, ou seja,
encontramos empreendedores em qualquer lugar onde existam pessoas.
Segundo Timmons, "o empreendedorismo uma revoluo silenciosa, que ser para o
sculo XXI mais do que a revoluo industrial foi para o sculo XX". Ao comparar com a
revoluo industrial, a grande responsvel por radicais mudanas no sculo XX,
demonstra o grau de importncia para a sociedade do tema empreendedorismo.
No podemos tambm esquecer a transformao que vem sendo alvo a pirmide
Triple Hlix com a produo de novos conhecimentos, a inovao tecnolgica e o
desenvolvimento econmico, numa Sociedade de Informao e a nova forma de
transmisso de conhecimento, a partir de uma dinmica e colaborativa de interaco
entre formador/tutor e formando(s).
Perante o exposto verificamos que cada vez mais o formador ter de ser um
empreendedor, socorrendo-se das suas capacidades e competncias de:
Inovao na conceo de contedos, dinamizao das sesses, utilizao dos
recursos tecnolgicos disponveis, tais como internet, fruns, chat, tabletes,
smartphone, entre outros;
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Organizao e planeamento cada vez mais a formao est suportada em dinmicas
colaborativas de interao e organizadas em suportes de E-learning ou B-learning, que
obrigam a uma maior capacidade, quer de planeamento, quer de organizao das
diferentes atividades;
Responsabilidade exigido ao formador um papel mais responsvel na organizao
dos contedos, na partilha do conhecimento, na forma como interage com os
formandos, criando e suscitando interesse na pesquisa dos saberes para a realizao
dos trabalhos propostos para que sejam atingidas as competncias pretendidas;
Capacidade de liderana nos tempos atuais a capacidade de liderana mais visvel
devido ao facto de nos encontrarmos perante uma produo mais acentuada de novos
conhecimentos, grupos formativos mais exigentes que obrigam a uma liderana eficaz,
eficiente e permanente;
Trabalho em equipa a necessidade cada vez maior de transmisso dos
conhecimentos de uma forma colaborativa; o formador no somente quem detm o
conhecimento, mas principalmente quem estimula a sua aprendizagem e a pesquisa do
saber;
Gosto por aquilo que faz para ser bem-sucedido, o formador tem que amar a sua
profisso, pois nos dias de hoje no basta fazer por fazer necessrio demonstrar
paixo, prazer naquilo que se faz e na forma como se faz;
Viso de futuro e coragem para assumir risco perante uma sociedade onde
predomina a inovao tecnolgica, cujo papel do formador tem vindo a sofrer grandes
transformaes, obrigam a que a sua viso de futuro esteja apurada e que seja capaz
de assumir riscos na forma de transmisso e divulgao e/ou estimulo aprendizagem;
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Interesse em procurar novas informaes e partilh-las a velocidade a que
ocorrem as inovaes tecnolgicas e a difuso dos saberes obrigam o formador a estar
sempre atento e a procurar sucessivamente novas informaes estar
permanentemente atualizado;
Ser persistente assumir que nem tudo perfeito e que podemos falhar,
preocupando-se sempre em minimizar os riscos e socorrendo-se de estratgias de
forma a colmatar aquilo o que correu menos bem;
Saber ouvir e possuir facilidade de comunicao e expresso fundamentais s
relaes interpessoais e ao relacionamento com o outro.
Valide os seus conhecimentos
Qual a importncia do esprito empreendedor na funo formador e que
estratgias dever utilizar.
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9. PEDAGOGIA DIFERENCIADA DIFERENCIAO
PEDAGGICA
Diferenciao
O romper com a pedagogia magistral a mesma lio e os mesmos exerccios para todos ao mesmo tempo mas sobretudo uma maneira de pr em funcionamento uma organizao de
trabalho que integre dispositivos didticos, de forma a colocar cada aluno perante a situao mais favorvel.
Perrenoud, Philippe
O que a diferenciao pedaggica?
a adequao do estilo de ensino aos estilos de aprendizagem. Uma educao
baseada na diferenciao dos estilos de aprendizagem, tem como ponto de partida a
identificao e a valorizao das competncias mais evidentes dos indivduos. Os
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formadores devem recorrer a estratgias diversificadas, materiais e recursos de
diferente natureza e de formato diverso.
Tipos e formas de diferenciao
Contedos Permite aos formandos conhecer diferentes tipos de texto e
documentos, sobre um determinado tema;
Processo Estratgias e atividades de acordo com o perfil dos formandos.
Identificao dos objetivos da sesso logo no incio, realizao de questes
orientadoras/questes de partida (competncias essenciais) e instrues
concretas. Transmisso de tcnicas cognitivas e metacoginitivas, formao de
grupos, realizao de exerccios e jogos, valorizao do feedback dos
formandos e avaliao dos exerccios e trabalhos;
Produtos Assenta, essencialmente, na avaliao contnua. Utiliza-se grelhas
de observao, porteflios, exerccios e fichas de avaliao. A avaliao deve ter
sempre em conta o desenvolvimento individual do formando.
Passamos a identificar as 10 novas competncias para ensinar/formar segundo a
Pedagogia Diferenciada:
10 NOVAS COMPETNCIAS PARA ENSINAR
Competncias Competncias mais especficas a trabalhar em formao contnua
1. Organizar e gerir
situaes
de aprendizagem
1.1. Conhecer, para determinado mdulo, os contedos a
serem ministrados e a sua traduo em objetivos de
aprendizagem
1.2. Trabalhar a partir das representaes dos formandos.
1.3. Trabalhar a partir dos erros e dos obstculos
aprendizagem.
1.4. Construir e planear dispositivos e sequncias didticas.
1.5. Envolver os formandos em atividades de pesquisa, em
projetos de conhecimento.
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2. Gerir a progresso das
aprendizagens
2.1. Conceber e gerir situaes/problema ajustadas ao
nvel e s possibilidades dos formandos.
2.2. Adquirir uma viso longitudinal dos objetivos de
formao.
2.3. Estabelecer laos com as teorias subjacentes s
atividades de aprendizagem.
2.4. Observar e avaliar os formandos em situaes de
aprendizagem, de acordo com uma abordagem
formativa.
2.5. Fazer balanos peridicos de competncias e tomar
decises de progresso.
3. Conceber e fazer evoluir os
dispositivos de diferenciao
3.1. Gerir a heterogeneidade no mbito de um grupo.
3.2. Abrir, ampliar a gesto do grupo para um espao
mais vasto.
3.3. Fornecer apoio integrado, trabalhar com formandos
portadores de grandes dificuldades.
3.4. Desenvolver a cooperao entre os formandos e
certas formas simples de ensino mtuo.
4. Envolver os formandos nas
suas aprendizagens e no seu
trabalho
4.1. Suscitar o desejo de aprender, explicitar a relao
com o saber, estimular o desenvolvimento da
capacidade de autoavaliao.
4.2. Negociar com os formandos os diversos tipos de
regras e de contratos.
4.3. Oferecer atividades opcionais de formao.
4.4. Favorecer a definio de um projeto pessoal do
formando.
5. Trabalhar em equipa
5.1. Elaborar um projeto em equipa, representaes
comuns.
5.2. Dirigir um grupo de trabalho, conduzir reunies.
5.3. Formar e renovar uma equipa pedaggica.
5.4. Enfrentar e analisar em conjunto de situaes
complexas, prticas e problemas profissionais.
5.5. Gerir crises ou conflitos interpessoais.
6. Participar na gesto do
processo formativo
6.1. Elaborar e negociar um projeto de formao.
6.2. Gerir os recursos da instituio formadora.
6.3. Coordenar e dirigir um centro de formao (ou outra
instituio formativa) com todos os seus parceiros.
6.4. Organizar e fazer evoluir, no mbito da instituio
formadora, a participao dos formandos.
7. Informar e envolver os
diferentes intervenientes
7.1. Dirigir reunies de informao e de debate.
7.2. Fazer entrevistas.
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7.3. Envolver os diferentes intervenientes na construo
dos saberes
8. Utilizar as novas
tecnologias
8.1. Utilizar editores de texto.
8.2. Explorar as potencialidades didticas dos programas
em relao aos objetivos da formao.
8.3. Comunicar-se distncia por meio dos diferentes
sistemas de informao.
8.4. Utilizar as ferramentas multimdia na formao.
9. Enfrentar os deveres e os
dilemas ticos da profisso
9.1. Conhecer, para determinado mdulo, os contedos a
serem ministrados e a sua traduo em objetivos de
aprendizagem.
9.2. Lutar contra os preconceitos e as discriminaes sexuais,
tnicas e sociais.
9.3. Participar da criao de regras de vida comum referentes
s regras de disciplina na instituio, s sanes e
apreciao da conduta.
9.4. Analisar a relao pedaggica, a autoridade e a
comunicao em sala.
9.5. Desenvolver o senso de responsabilidade, a
solidariedade e o sentimento de justia.
10. Gerir a sua atualizao de
conhecimentos investir na
sua formao contnua
10.1. Saber explicitar as prprias prticas
10.2. Estabelecer o seu prprio balano de competncias
e o seu programa pessoal de formao contnua.
10.3. Negociar um projeto de formao comum com os
colegas (equipa, instituio, rede).
10.4. Envolver-se em tarefas em escala de uma ordem de
ensino ou do, sistema educativo/formativo.
10.5. Acolher a formao dos colegas e participar dela.
Adaptado de Perrenoud, Philippe (2000)
Valide os seus conhecimentos
Identifique a importncia da diferenciao
pedaggica para o sucesso da aprendizagem.
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10. A PNL E A APRENDIZAGEM
Longe do que comumente se entende por aprender, a
aprendizagem no um produto exclusivo da capacidade
intelectual; a disposio, o envolvimento emocional tem aqui um
papel preponderante. Para aprender, temos que estar submersos
num estado adequado.
Michael Grinder,
A Programao Neurolingustica ensina que aprender a aprender consiste em
ampliarmos a nossa perceo e, com isso, a nossa capacidade de escolhas. Mostra
como funciona o nosso crebro, como trabalha a nossa memria, como colecionamos,
selecionamos, armazenamos e recuperamos a informao. Significa tambm, alterar as
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nossas percees, aprender a ver os processos de mudana ao invs de instantneos
da realidade, ver o todo em vez de somente as partes e raciocinar de um modo
diferente, em forma circular ao invs de modo linear.
Segundo a PNL, para adquirir qualquer capacidade, h que cumprir quatro requisitos
facilitadores do processo de aprendizagem:
Reconhecer que no sabemos ou que ainda temos muito a aprender. Para a PNL
assumir a nossa ignorncia aproximarmo-nos do portal da aprendizagem.
Encontrar algum com que possamos aprender e/ou modelar, algum que nos
possa ensinar e assumir que ser o nosso mentor ou modelador numa determinada
rea. Atitude semelhante, podemos ter perante um livro.
Assumir uma disposio emocional que favorea a aprendizagem.
Comear com a prtica assdua das capacidades que se pretende adquirir para que
se produza uma modificao neurnica e leve alterao dos
comportamentos/atitudes pretendidos.
Dever-se- privilegiar a promoo da autoestima, mrito prprio e respeito prprio
nos indivduos; formar competncias teis para a vida, aprender a aprender,
desenvolver capacidades e competncias gerais, processos para desenvolver atividades
artsticas, fsicas e acadmicas nas mais diversas reas de atuao, desenvolver
capacidades e competncias em atitudes pessoais para serem usadas em tudo que
fazemos.
Algumas estratgias de aprendizagem inovadoras que auxiliam o indivduo a
desenvolver novas capacidades e competncia, envolve: sonhar alto, criar uma meta
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especfica, criar uma atitude positiva em relao ao erro, criar mapas mentais sobre
determinado assunto e combinar ao com mentalizao.
Encontramo-nos numa nova etapa educacional que exige novas ferramentas e modelos
para a aprendizagem. A Programao Neurolingustica, nascida no final do Sculo XX,
ingressa no Sculo XXI como um dos instrumentos mais hbeis para motivar a
aprender a aprender.
Valide os seus conhecimentos
Para a PNL quais os principais requisitos facilitadores do processo de
aprendizagem?
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51
11.PRINCPIOS DE CRIATIVIDADE
A finalidade do ensino criativo no a de produzir solues
criativas, mas sim a de dar energia e manter os esforos criativos
dos indivduos, removendo obstculos e criando incentivos
(Cropley, 1992)
De Bono (2005), um dos lderes do movimento do pensamento criativo, afirma que
para se resolver problemas necessria uma viso fresca, uma viso desviada
do pensamento lgico.
o que ele chama de "pensamento lateral ", mais intuitivo e menos lgico. Caracteriza
o "pensamento lateral", como um "outro tipo de pensamento", uma outra forma de
pensar e de agir, no linear, no sequencial ou lgica; procurar "lateralmente, a
soluo do problema, como se o procurssemos por uma estrada paralela, atravs de
outra viso. Seria tentar encontrar atravs de outras abordagens, alternativas
diferentes.
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No fundo, a criatividade tudo aquilo que o iformandondivduo necessita para fazer
face s questes, problemas ou dificuldades, com que se depara no dia-a-dia, no
sendo parte delas mais do que situaes imprevisveis. Para conseguir resolver
tais situaes precisa reunir os instrumentos de apoio que so a sua capacidade
intelectual e a motivao intrnseca que, por sua vez, o ajudam a descobrir os meios
que lhe permitem pr o seu talento em prtica e a procurar outras formas ou percursos
diferentes para resolver um mesmo problema ou uma dada situao.
Traos de uma personalidade criadora
O comportamento criativo pode definir-se como uma reao produzida
intencionalmente por uma pessoa que se exprime espontaneamente ou em resposta
aos estmulos exteriores, reorganizando os dados de forma pessoal e libertando-se das
normas estabelecidas.
Segundo Aguilar (2005), a Psicanlise considera que o poder criador composto por
trs elementos: um forte impulso que procura satisfazer-se no bem-estar; um
descontentamento que impede a satisfao pelos meios habituais; um certo grau de
controlo de si prprio ou uma disciplina que impede o impulso de
descontentamento de desaguar em comportamentos destrutivos.
Para este autor, a atividade criadora pauta-se pela atualizao verbal e/ou no verbal
de um processo espontneo de si, que ao ser desencadeado numa situao de
aprendizagem institucional, manifesta-se numa nova organizao da situao, de modo
a realizar cognitiva e emotivamente uma experincia pessoal significativa. Nesse
sentido, a atividade criadora supe quatro categorias:
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A flexibilidade, ou a capacidade de criar novos factos, a fluidez na
emisso de ideias novas e a facilidade de adaptao a diferentes
situaes em permanente mutao;
A organizao ou a possibilidade de elaborao e de integrao de
elementos diversos;
A imaginao ou a capacidade de entrar no mundo do possvel e
funcionar para l das normas do real, explorando e questionando a
realidade presente introduzindo o novo e o inesperado;
A originalidade ou a capacidade de pensar de uma maneira pessoal,
exprimindo as suas reaes emotivas.
Analisando atentamente o atrs exposto e tendo em ateno o perfil e competncias
que o formador dever de possuir, verificamos que este ter de colocar em prtica
todas as suas capacidades e competncias ao servio da criatividade, de forma a que
seja bem sucedido nas suas funes. A acrescer a este facto, temos ainda a necessidade
cada vez mais crescente de o formador aplicar a sua criatividade e inovao aos novos
modelos formativos.
Sugesto de Atividade
Para finalizar o tema, sugerimos-lhe um pequeno exerccio de reflexo:
Como formador escolhe uma ao de formao a vender e:
Crie uma brochura/panfleto de divulgao;
Pense numa estratgia de venda e publicidade do produto.
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BIBLIOGRAFIA
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