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Manual Técnico de Acompanhamento Programa de Fortalecimento e Melhoria da Qualidade dos Hospitais SUS/MG Pro-Hosp Incentivo Organização: Diretoria de Políticas e Gestão Hospitalar Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais Outubro de 2014

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Manual Técnico de

Acompanhamento

Programa de Fortalecimento e Melhoria da Qualidade dos

Hospitais SUS/MG – Pro-Hosp Incentivo

Organização: Diretoria de Políticas e Gestão Hospitalar

Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais

Outubro de 2014

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Sumário

1 – Introdução ............................................................................................................................... 2

1.1 – Objetivo do Manual .......................................................................................................... 2

2 – Sobre o Programa Pro-Hosp Incentivo .................................................................................... 3

2.1 – Resoluções Pertinentes ..................................................................................................... 3

2.1.1 – Decreto Estadual 45.468, de 13 de setembro de 2010 ................................................... 3

2.1.3 – Resolução SES/MG Nº 4084, de 10 de dezembro de 2013 ........................................... 4

Estabelece as normas gerais e as regras de inclusão/exclusão de hospitais, para a Competência

2014, do Programa de Fortalecimento e Melhoria da Qualidade dos Hospitais do SUS/MG

(Pro-Hosp Incentivo). ................................................................................................................ 4

2.1.4 – Resolução SES Nº 4096, de 23 de dezembro de 2013 .................................................. 4

2.2 – Objetivos .......................................................................................................................... 4

2.3 – Beneficiários .................................................................................................................... 4

2.5 – Público Alvo ..................................................................................................................... 5

4 – Processo de monitoramento e avaliação: Prestação de Metas ............................................... 14

4.1 – Definição de Prazos ........................................................................................................ 15

4.2 – Orientações sobre a Comissão de Acompanhamento ..................................................... 20

4.3 – Orientações sobre a Comissão de Monitoramento ......................................................... 22

1 – Introdução

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais institui os Manuais Técnicos de

Acompanhamento do GEICOM, um consolidado de todos os dados referentes aos

Programas, visando reorientar os fluxos e organizar as informações no âmbito regional e

local, de modo a simplificar a tomada de decisão e conduta dos envolvidos quanto à

execução de seus compromissos.

1.1 – Objetivo do Manual

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O presente manual foi desenvolvido pela Diretoria de Políticas e Gestão Hospitalar, a

quem cabe à gestão do Programa de Fortalecimento e Melhoria da Qualidade dos

Hospitais SUS/MG – Pro-Hosp Incentivo, instituído pela Deliberação CIB-SUS/MG Nº

1617, de 16 de outubro de 2013, com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento

de um parque hospitalar público no Estado, socialmente necessário, e capaz de operar

com eficiência, reduzir os vazios assistenciais, inserir-se nas redes prioritárias de

atenção à saúde e prestar serviços de qualidade para o Sistema Único de Saúde (SUS).

O objetivo deste instrutivo é reunir as informações pertinentes aos processos que

ocorrem no ciclo de uma Competência do Programa Pro-Hosp Incentivo num único

documento, facilitando a consulta dos gestores e técnicos no desenvolvimento das ações

previstas. A finalidade principal é estabelecer prazos para os processos e definir normas

específicas que deverão orientar os gestores envolvidos na realização da Pactuação de

Metas, Formalização de Contrato, Prestação Metas e Prestação de Contas.

Não se pode deixar de citar, ainda, a importância do material na padronização de

condutas, visando a uniformidade entre as posturas assumidas, notadamente no que se

refere ao processo de monitoramento e avaliação do elenco de indicadores propostos no

Programa Pro-Hosp.

2 – Sobre o Programa Pro-Hosp Incentivo

2.1 – Resoluções Pertinentes

2.1.1 – Decreto Estadual 45.468, de 13 de setembro de 2010

Dispõe sobre as normas de transferência, controle e avaliação das contas de recursos

financeiros repassados pelo Fundo Estadual de Saúde.

2.1.2 – Deliberação CIB-SUS/MG nº 1.213, de 21 de agosto de 2012

Estabelece indicadores e metas para o segundo quadrimestre de 2012, define a

metodologia de monitoramento e repasse para os hospitais contemplados a partir de

2012, visando o controle e avaliação do Programa de Fortalecimento e Melhoria da

Qualidade dos Hospitais do SUS/MG – Pro-Hosp Incentivo.

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2.1.3 – Resolução SES/MG Nº 4084, de 10 de dezembro de 2013

Estabelece as normas gerais e as regras de inclusão/exclusão de hospitais, para a

Competência 2014, do Programa de Fortalecimento e Melhoria da Qualidade dos

Hospitais do SUS/MG (Pro-Hosp Incentivo).

2.1.4 – Resolução SES Nº 4096, de 23 de dezembro de 2013

Divulga a relação dos hospitais participantes do Programa de Fortalecimento e Melhoria

da Qualidade dos Hospitais do SUS/MG – Pro-Hosp Incentivo, e o respectivo valor do

incentivo financeiro da Competência 2014.

2.2 – Objetivos

O Programa de Fortalecimento e Melhoria da Qualidade dos Hospitais do SUS/MG

(Pro-Hosp Incentivo) tem como objetivo reordenar a rede hospitalar do Estado, no qual

as instituições hospitalares são impulsionadas a exercer seu papel efetivo como pontos

de atenção nos níveis terciário e secundário. O Programa contribui para o

desenvolvimento de um parque hospitalar público no Estado, socialmente necessário, e

capaz de operar com eficiência, reduzir os vazios assistenciais, inserir-se nas redes

prioritárias de atenção à saúde e prestar serviços de qualidade que atendessem às

necessidades e demandas da população.

Essa estratégia de saúde de âmbito hospitalar, adotada pela Secretaria de Estado de

Saúde de Minas Gerais (SES/MG) de forma precursora no país, estabelece uma relação

contratual entre o Estado e os hospitais públicos e privados sem fins lucrativos que

prestam serviços ao SUS, com base na pactuação de compromissos e metas. Desse

modo, se efetiva a implantação de um modelo assistencial organizacional em redes de

atenção à saúde, distribuídas nos polos micro e macrorregionais.

2.3 – Beneficiários

Hospitais públicos, privados sem fins lucrativos, filantrópicos ou universitários,

localizados nos municípios pólo das Regiões de Saúde ou Regiões Ampliadas de Saúde

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do Estado de Minas Gerais, que atendam as regras de inclusão da competência vigente

descritas em resolução.

O Pro-Hosp Incentivo, por seguir a mesma coerência do Plano Diretor de

Regionalização (PDR/MG), se baseia na lógica de regionalização da saúde, investindo

nas 77 Regiões de Saúde e 13 Regiões Ampliadas de Saúde do Estado. Para a

Competência 2014 estão contemplados 148 hospitais, localizados em 111 municípios

diferentes.

2.4 – Instrumento de Adesão

O Pro-Hosp Incentivo firma os compromissos e metas entre as instituições hospitalares

integrantes do Programa por meio da celebração de instrumento jurídico, conforme as

normativas estabelecidas no Decreto Estadual 45.468/2010.

No caso das instituições hospitalares localizadas em municípios de gestão estadual, é

formalizado Termo de Metas, termo celebrado entre o Estado de Minas Gerais, por

intermédio de sua Secretaria de Estado de Saúde, e o hospital.

No caso das instituições hospitalares localizadas em municípios de gestão municipal, é

formalizado Termo de Compromisso, termo celebrado entre o Estado de Minas Gerais e

o município, por meio do Fundo Municipal de Saúde.

2.5 – Público Alvo

São regras para inclusão das instituições hospitalares na Competência 2014 no Pro-

Hosp Incentivo:

I - ser hospital público, privado sem fins lucrativos, filantrópico ou universitário,

localizado preferencialmente nos municípios polo das regiões sanitárias de saúde do

Estado de Minas Gerais, definidos no PDR/MG;

II - ser hospital geral e atender as quatro clínicas básicas (clínica médica, cirúrgica,

obstetrícia e pediatria);

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III - estar inserido nas Redes de Atenção à Saúde do Estado, Rede de Urgência e

Emergência e Rede Viva Vida, conforme a tipologia estabelecida em cada legislação

afeta;

IV - possuir número de leitos SUS efetivamente ocupados igual ou maior que 25 (vinte

e cinco).

No caso de hospitais especializados, estes deverão:

I - possuir número de leitos SUS efetivamente ocupados igual ou maior que 50

(cinquenta);

II - desempenhar papel de destaque no contexto regional e/ou inter-regional, por sua

participação imprescindível na resolubilidade de clínicas de especialidades estratégicas

no Estado de Minas Gerais, quais sejam:

a) cirurgia e tratamento em oncologia integral

b) cirurgia cardiovascular

III - estar devidamente habilitados e credenciados pelo Ministério da Saúde.

Excluem-se dos critérios acima descritos os hospitais de leitos de longa permanência,

crônicos e psiquiátricos e, no caso de hospitais da Rede FHEMIG, estes só poderão ser

contemplados caso sejam a única instituição que desempenha papel de referência

macrorregional nas quatro clinicas básicas.

3 – Indicadores de controle, monitoramento e avaliação do Pro-Hosp Incentivo

Os indicadores de monitoramento e avalição do Pro-Hosp Incentivo possuem a

finalidade de avaliar a qualidade da assistência prestada pelo elenco dos hospitais, o

nível de utilização dos recursos disponíveis, bem como o desempenho dessas

instituições nas Regiões de Saúde em que estão inseridas.

Esse elenco, composto por 5 indicadores, permite uma avaliação dos hospitais

contemplados em relação às outras unidades hospitalares com perfil assistencial

semelhante e em relação aos seus eixos estruturais, processuais e de resultados

finalísticos.

3.1 – Nomes dos Indicadores

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a) Taxa de Ocupação Hospitalar

b) Taxa de Referências

c) Taxa de Mortalidade Institucional

d) Taxa de Mortalidade Infantil Hospitalar

e) Taxa de Cumprimento dos Pactos Regionais do SUS – Região de Saúde e

Região Ampliada de Saúde

3.2 – Descrição e Objetivo

a) Taxa de Ocupação Hospitalar

Descrição: Relação percentual entre a permanência total da instituição e o número de

leitos-dia em determinado período.

Objetivo: Aumentar a oferta assistencial nos leitos SUS do elenco de hospitais do Pro-

Hosp Incentivo.

b) Taxa de Referências

Definição: Relação percentual entre o número de internações de referências e o número

de internações totais em determinado período.

Objetivo: Fortalecimento da regionalização da assistência.

c) Taxa de Mortalidade Institucional

Definição: Relação percentual entre o número de óbitos após 24 horas de internação e o

número total de saídas em determinado período.

Objetivo: Mensurar a qualidade do atendimento hospitalar, considerando as primeiras

24 horas, conforme indicações da literatura de gestão da qualidade, como suficientes

para estabilização dos pacientes.

d) Taxa de Mortalidade Infantil Hospitalar

Definição: Relação percentual entre o número de óbitos em crianças menores de 1 (um)

ano e o número de saídas realizadas em pacientes de mesma faixa etária em

determinado período.

Objetivo: Reduzir o número óbitos infantis evitáveis ocorridos no hospital.

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e) Taxa de Cumprimento dos Pactos Regionais do SUS – Região de Saúde e

Região Ampliada de Saúde

Objetivo: Avançar no grau de cumprimento de execução dos procedimentos

hospitalares listados como “vazios assistenciais” nas Regiões de Saúde.

Definição: Relação percentual entre o número de procedimentos executados e o número

de procedimentos pactuados entre aqueles eleitos pelas CIRA/CIR como de baixo

cumprimento, conforme Carteira de Serviços do SUS. Tendo em vista as

particularidades do Estado, sugerimos observar a Carteira de Serviços de Minas Gerais,

conforme o “Estudo de Distribuição dos procedimentos da Tabela SIAH/SUS por Nível

de Atenção à Saúde/Nível de Densidade Tecnológica Assistencial conforme modelo de

regionalização no PDR/MG”, elaborado pela Superintendencia de Monitoramento,

Avaliação e Controle de Serviços de Saúde – SESMG.

3.3 – Fonte

Para os indicadores Taxa de Ocupação Hospitalar, Taxa de Referências, Taxa de

Mortalidade Institucional e Taxa de Mortalidade Infantil Hospitalar, os dados para

pactuação das metas e para cálculo do desempenho são obtidos nos bancos oficiais do

Ministério da Saúde (DATASUS), conforme AIH Reduzida (RD). Para acesso,

tabulação e tratamento dos dados das instituições hospitalares, a Diretoria de Políticas e

Gestão Hospitalar utiliza o tabulador de dados Tab para Windows (TabWin).

Para o indicador Taxa de Cumprimento dos Pactos Regionais do SUS, o desempenho

quanto ao cumprimento das metas pactuadas nas reuniões das CIRAs/CIRs é

apresentado pela própria unidade hospitalar através de um atesto auto declaratório

validado pelo gestor municipal de saúde e pelo representante legal da instituição.

3.4 – Periodicidade

A avaliação e o monitoramento dos indicadores são realizados quadrimestralmente.

3.5 – Peso

a) Taxa de Ocupação Hospitalar

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Peso: 10% – O descumprimento desse indicador incidirá desconto de 10% sobre a parte

variável da parcela do recurso financeiro destinado à instituição contemplada pelo Pro-

Hosp.

b) Taxa de Referências

Peso: 25%

O descumprimento desse indicador incidirá desconto de 25% sobre a parte variável da

parcela do recurso financeiro destinado à instituição contemplada pelo Pro-Hosp

Incentivo.

c) Taxa de Mortalidade Institucional

Peso: 20%

O descumprimento desse indicador incidirá desconto de 20% sobre a parte variável da

parcela do recurso financeiro destinado à instituição contemplada pelo Pro-Hosp

Incentivo.

d) Taxa de Mortalidade Infantil Hospitalar

Peso: 20%

O descumprimento desse indicador incidirá desconto de 20% sobre a parte variável da

parcela do recurso financeiro destinado à instituição contemplada pelo Pro-Hosp

Incentivo.

Quando o indicador Taxa de Mortalidade Infantil é considerado como “não se aplica”, o

percentual de cumprimento deste indicador é dividido proporcionalmente aos demais

indicadores.

e) Taxa de Cumprimento dos Pactos Regionais do SUS – Região de Saúde e

Região Ampliada de Saúde

Peso: 25%

O descumprimento desse indicador incidirá desconto de 25% sobre a parte variável da

parcela do recurso financeiro destinado à instituição contemplada pelo Pro-Hosp

Incentivo. Cabe destacar que o não cumprimento de um dos procedimentos pactuados

leva ao descumprimento do indicador, ou seja, o percentual de cumprimento será zero.

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Tabela 1. Distribuição dos pesos entre os indicadores do Pro-Hosp Incentivo

Taxa de

Mortalidade

Institucional

Taxa de

Mortalidade

Infantil

Taxa de

Ocupação

Hospitalar

Taxa de

Referências

Taxa de

Cumprimento dos

Pactos Regionais

Opção 1 20,00% 20,00% 10,00% 25,00% 25,00%

Opção 2 25,00% Não se aplica 12,50% 31,25% 31,25%

Fonte: Diretoria de Políticas e Gestão Hospitalar (2014).

3.6 – Método de Cálculo

a) Taxa de Ocupação Hospitalar

Fórmula: Permanência total*

X 100

Nº leitos/dia**

(*) Permanência = Nº de pacientes / dia

(**) Nº leitos/dia = Nº de leitos X Nº dias do período

Meta: Para esse indicador os hospitais contemplados pelo Pro-Hosp Incentivo foram

divididos em quatro estratos, sendo eles:

Hospitais com taxa de ocupação hospitalar menor ou igual a 40% (ocupação ≤

40%)

Hospitais com taxa de ocupação hospitalar maior que 40% e menor ou igual a

60% (60% ≤ ocupação > 40%)

Hospitais com taxa de ocupação hospitalar maior que 60% e menor que 80%

(80% < ocupação > 60%)

Hospitais com taxa de ocupação hospitalar maior ou igual a 80% (ocupação ≥

80%)

A meta para o hospital depende do estrato no qual ele se encontra. A regra geral para o

cálculo da meta é a progressão de estrato, ou seja, o cumprimento de meta significa

atingir um valor de taxa de ocupação hospitalar equivalente ao estrato imediatamente

superior ao qual o hospital se encontra. Tendo em vista que o último estrato contempla

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um elenco de hospitais com taxa de ocupação próxima à média recomendada pela

literatura (de 80% a 85%), será considerado como cumprimento de meta o alcance de

até 80% de ocupação.

b) Taxa de Referências

Fórmula: Nº de internações de referências*

X 100 Total de internações

(*) Nº de internações de referências: refere-se às internações da população não residente

no município de localização do hospital, num determinado período.

Meta: Aos hospitais com taxa de ocupação hospitalar média (entre janeiro de 2011 e

novembro de 2013) acima de 60% considera-se que a meta é não reduzir a taxa de

referência em mais de 5%. Para os hospitais com taxa de ocupação hospitalar média

abaixo de 60%, a meta é obter uma taxa de referência tal que as novas internações

preconizadas pelo aumento da taxa de ocupação hospitalar pactuada sejam no mínimo

de 38% de referência. Para maior compreensão sobre a metodologia descrita, observe os

exemplos abaixo.

c) Taxa de Mortalidade Institucional

Fórmula: Nº de óbitos após 24 horas de internação

X 100 Total de saídas*

(*) Total de saídas: corresponde ao total de altas (curado, melhorado, inalterado, a

pedido, com previsão de retorno, por outros motivos, do paciente agudo em psiquiatria,

por evasões), transferência para internação domiciliar ou outro estabelecimento,

transferências externas, encerramentos administrativos e óbitos. O óbito fetal ou

natimorto e as permanências não deverão ser contabilizados como saídas.

Meta: Para esse indicador o elenco de hospitais do Pro-Hosp Incentivo foi dividido em

estratos de desempenho de acordo com o número de leitos SUS e leitos de UTI. Em

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cada estrato foi estabelecida a média de desempenho na Taxa de Mortalidade

Institucional de acordo com a série histórica de 23 meses produzida em 2012 e 2013,

sendo que este último perfaz um total de 11 meses, de janeiro a novembro,

considerando o período de defasagem do DATASUS. O desempenho de cada instituição

foi comparado com a média do estrato ao qual ele pertence, estabelecendo-se três

situações para avaliação nas CIRAs/CIRs:

1ª situação: o hospital em questão tem o seu desempenho igual à média do estrato

2ª situação: o hospital em questão tem o seu desempenho abaixo da média do estrato

3ª situação: o hospital em questão tem o seu desempenho acima da média do estrato

De acordo com as 3 situações acima descritas, deverão ser observados critérios que

nortearão as pactuações nas CIRAs/CIRs, considerando respectivamente:

1ª situação: diminuir em 5% a Taxa de Mortalidade Institucional

2ª situação: diminuir em 5% a Taxa de Mortalidade Institucional

3ª situação: diminuir em 10% a Taxa de Mortalidade Institucional

d) Taxa de Mortalidade Infantil Hospitalar

Fórmula: Nº óbitos em crianças menores de 1 ano*

X 100 Total de saídas de crianças menores de 1 ano**

(*) Considerar a faixa etária de 29 dias a 1 ano incompleto.

(**) Total de saídas de crianças menores de 1 ano: corresponde ao total de altas (curado,

melhorado, inalterado, a pedido, com previsão de retorno, por outros motivos, do

paciente agudo em psiquiatria, por evasões), transferência para internação domiciliar ou

outro estabelecimento, transferências externas, encerramentos administrativos e óbitos.

O óbito fetal ou natimorto e as permanências não deverão ser contabilizados como

saídas.

Meta: Para esse indicador o elenco de hospitais do Pro-Hosp Incentivo foi dividido em

estratos de desempenho de acordo com o número de leitos SUS e leitos de UTI. Em

cada estrato foi estabelecida a média de desempenho na Taxa de Mortalidade Infantil

Hospitalar de acordo com a série histórica de 23 meses produzida em 2012 e 2013,

sendo que este último perfaz um total de 11 meses, de janeiro a novembro,

considerando o período de defasagem do DATASUS. O desempenho de cada instituição

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foi comparado com a média do estrato ao qual ele pertence, estabelecendo-se três

situações para avaliação nas CIRAs/CIRs:

1ª situação: o hospital em questão tem o seu desempenho igual à média do estrato

2ª situação: o hospital em questão tem o seu desempenho abaixo da média do estrato

3ª situação: o hospital em questão tem o seu desempenho acima da média do estrato

De acordo com as 3 situações acima descritas, deverão ser observados critérios que

nortearão as pactuações nas CIRAs/CIRs, considerando respectivamente:

1ª situação: diminuir em 5% a Taxa de Mortalidade Infantil Hospitalar

2ª situação: diminuir em 5% a Taxa de Mortalidade Infantil Hospitalar

3ª situação: diminuir em 10% a Taxa de Mortalidade Infantil Hospitalar

e) Taxa de Cumprimento dos Pactos Regionais do SUS – Região de Saúde e

Região Ampliada de Saúde

Fórmula para o

elenco Região

Ampliada de

Saúde:

Nº de procedimentos executados entre aqueles eleitos pelas

CIRAs/CIRs como de baixo cumprimento,

na carteira de serviços AC/MCHE X 100

Nº total de procedimentos pactuados entre os eleitos pelas

CIRAs/CIRs como de baixo cumprimento,

na carteira de serviços AC/MCHE

Fórmula para o

elenco Região de

Saúde:

Nº de procedimentos executados entre aqueles eleitos pelas

CIRAs/CIRs como de baixo cumprimento, na carteira de

serviços MCH1/MCH2 X 100

Nº total de procedimentos pactuados entre os eleitos pelas

CIRAs/CIRs como de baixo cumprimento, na carteira de

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serviços MCH1/MCH2

Considerações: MCH1 e MCH2: Elenco de procedimentos correspondentes ao

atendimento de Média Complexidade Hospitalar estratificados nas modalidades 1 e 2

conforme Carteira de Serviços SUS/MG; AC/MCHE: Elenco de procedimentos

correspondentes ao atendimento de Alta Complexidade e Média Complexidade

Hospitalar Especial conforme Carteira de Serviços SUS/MG.

Meta: Para esse indicador as metas são pactuadas nas reuniões das CIRAs/CIRs com

base no levantamento dos de vazios assistenciais, estudo disponibilizado pela Diretoria

de Políticas e Gestão Hospitalar, e os gestores juntamente com os técnicos da SRS/GRS

pactuam a meta a ser alcançada pelas instituições, de acordo com a capacidade

operacional e com os vazios definidos como os mais relevantes para a Região de Saúde

em questão. São elencados para cada hospital do Programa, no mínimo três

procedimentos classificados como hospitalares, através do código do procedimento,

grupo ou subgrupo.

Entende-se por vazios assistenciais as clínicas ou procedimentos não executados em

determinada região e que teriam a sua realização previamente esperada considerando a

tipologia hospitalar da região. Os vazios indicam, de uma forma geral, a necessidade de

investimentos a curto ou a longo prazo, uma vez observada a tipologia e sua adequação

à realidade local, com vistas a possibilitar acesso a todos os tipos de serviços de saúde

(PDR, 2010).

4 – Processo de monitoramento e avaliação: Prestação de Metas

Os processos de execução do Pro-Hosp Incentivo se consolida em módulos anuais

denominados Competências. A Competência resume-se basicamente em 3 processos

principais: Pactuação, Monitoramento e Avaliação.

Figura 1. Representação ilustrativa sobre o ciclo de processos do Pro-Hosp Incentivo

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Fonte: Diretoria de Políticas e Gestão Hospitalar (2014).

Após a publicação em resolução do elenco de hospitais participantes, são pactuados

através de um instrumento jurídico contratual com essas instituições metas e

compromissos que são avaliados quadrimestralmente por meio do Sistema Gerenciador

de Indicadores, Compromissos e Metas – GEICOM. Essa etapa é definida como

Prestação de Metas, na qual a Diretoria de Políticas e Gestão Hospitalar da SES/MG,

com a participação dos demais gestores envolvidos no processo, avalia o desempenho

dessas instituições nos indicadores pactuados para realização dos repasses do incentivo

financeiro estadual.

A transferência do recurso é quadrimestral através de duas modalidades, que são: se o

hospital pertence a um município de gestão plena o repasse é realizado do Fundo

Estadual de Saúde ao Fundo Municipal de Saúde; se ele pertence a um município

habilitado em gestão estadual, o repasse é realizado diretamente do Fundo Estadual de

Saúde à conta específica do hospital.

4.1 – Definição de Prazos

4.1.1 – Quando possuir Termo de Metas

Ficam estabelecidos, a seguir, os prazos para o cumprimento das etapas da Prestação de

Metas do Pro-Hosp Incentivo no caso em que os beneficiários são contemplados por

meio de Termo de Metas estabelecido entre o Fundo Estadual de Saúde e o hospital.

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I. Um mês1 antes de iniciar o repasse financeiro quadrimestral, conforme

cronograma orçamentário previsto em resolução, a Diretoria de Políticas e

Gestão Hospitalar deve enviar por e-mail, às Unidades Regionais de Saúde,

planilha contendo as informações por hospital quanto ao cumprimento dos

indicadores e documento modelo de Atesto de Cumprimento dos Pactos.

II. A Unidade Regional de Saúde tem até 2 (dois) dias úteis, a contar da data de

recebimento do e-mail da Diretoria de Políticas e Gestão Hospitalar, para

encaminhar os documentos aos hospitais.

III. O hospital deverá encaminhar em meio físico os Atestos de Cumprimento dos

Pactos, à Unidade Regional de Saúde, em até 5 (cinco) dias úteis após

recebimento do modelo encaminhado por e-mail.

IV. A Unidade Regional de Saúde tem até 2 (dois) dias úteis, após o término do

prazo de envio dos Atestos de Cumprimento dos Pactos pelos hospitais, para

enviar em meio físico, à Diretoria de Políticas e Gestão Hospitalar da SES/MG,

o referido documento.

V. A Diretoria de Políticas e Gestão Hospitalar tem até 5 (cinco) dias úteis, após o

término do prazo de envio pelas Unidades Regionais de Saúde, para lançar no

Sistema GEICOM os dados constantes nos Atestos de Cumprimento dos Pactos

e as demais informações quanto ao cumprimento dos indicadores. A Diretoria de

Políticas e Gestão Hospitalar enviará, às Unidades Regionais de Saúde, e-mail

informando-as quanto à disponibilidade do Sistema para validação das metas ou

apresentação de justificativa e solicitação de reunião da Comissão de

Acompanhamento.

1 Para acesso, tabulação e tratamento dos dados das instituições hospitalares, a Diretoria de Políticas e

Gestão Hospitalar utiliza o tabulador de dados Tab para Windows – TabWin, que incorpora uma série de

recursos e informações contidas nos bancos oficiais do Ministério da Saúde – DATASUS, conforme AIH

Reduzida (RD). Sendo assim, a primeira etapa para início da Prestação de Metas, realizada pela Diretoria,

está condicionado às informações desses bancos de dados que possui delay de aproximadamente 3

meses).

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VI. A Unidade Regional de Saúde tem até 2 (dois) dias úteis, a contar da data de

recebimento do e-mail da Diretoria de Políticas e Gestão Hospitalar, para

encaminhar e-mail aos hospitais informando-os quanto à disponibilidade da

Prestação de Metas no Sistema GEICOM.

VII. O hospital tem até 5 (cinco) dias úteis, a contar da data em que o GEICOM

estiver com os dados lançados e disponíveis, para validar via Sistema o resultado

lançado, ou justificar e solicitar, também via GEICOM, a reunião da Comissão

de Acompanhamento. Caso o resultado não seja validado ou a reunião não

seja solicitada dentro do prazo de 5 (cinco) dias úteis, o Sistema será

bloqueado e validará automaticamente o resultado inserido inicialmente

pela Diretoria de Políticas e Gestão Hospitalar.

VIII. A Comissão de Acompanhamento tem até 10 (dez) dias úteis, a contar o

término do prazo de validação do resultado pelo hospital, para se reunir e lançar

no Sistema GEICOM o deferimento ou indeferimento acerca da justificativa

apresentada pelo hospital. Caso o resultado da reunião não seja lançado no

Sistema dentro do prazo de 10 (dez) dias úteis, o GEICOM considerará o

resultado inserido inicialmente pela Diretoria de Políticas e Gestão

Hospitalar.

IX. O hospital ou o Estado, caso não concordem com o resultado da Comissão de

Acompanhamento poderão, em até 2 (dois) dias úteis, a contar o término do

prazo de lançamento dos dados pela Comissão de Acompanhamento, para

solicitar reunião da Comissão de Monitoramento.

X. A reunião de Comissão de Monitoramento tem até 5 (cinco) dias úteis, a contar

após o término do prazo de solicitação, para se reunir e lançar no GEICOM o

deferimento ou indeferimento acerca do recurso apresentado pelo solicitante.

Caso o resultado da reunião não seja lançado no Sistema dentro do prazo

de 5 (dez) dias úteis, o GEICOM considerará o resultado inserido

inicialmente pela Comissão de Acompanhamento.

4.1.2 – Quando possuir Termo de Compromisso (Fluxo por Entidade)

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Ficam estabelecidos a seguir os prazo para o cumprimento das etapas da Prestação de

Metas do Pro-Hosp Incentivo no caso em que os beneficiários são contemplados por

meio de Termo de Compromisso estabelecido entre o Fundo Estadual de Saúde e o

município.

I. Um mês2 antes de iniciar o repasse financeiro quadrimestral, conforme

cronograma orçamentário previsto em resolução, a Diretoria de Políticas e

Gestão Hospitalar deve enviar por e-mail, às Unidades Regionais de Saúde,

planilha contendo as informações por hospital quanto ao cumprimento dos

indicadores e documento modelo de Atesto de Cumprimento dos Pactos.

II. A Unidade Regional de Saúde tem até 2 (dois) dias úteis, a contar da data de

recebimento do e-mail da Diretoria de Políticas e Gestão Hospitalar, para

encaminhar os documentos aos hospitais.

III. O hospital deverá encaminhar em meio físico os Atestos de Cumprimento dos

Pactos, ao município, em até 5 (cinco) dias úteis após recebimento do modelo

encaminhado por e-mail.

IV. O município deverá encaminhar em meio físico os Atestos de Cumprimento dos

Pactos, à Unidade Regional de Saúde, em até 2 (dois) dias úteis após

recebimento do referido documento.

V. A Unidade Regional de Saúde tem até 2 (dois) dias úteis, após o término do

prazo de envio dos Atestos de Cumprimento dos Pactos pelo município, para

enviar em meio físico, à Diretoria de Políticas e Gestão Hospitalar da SES/MG,

o referido documento.

2 Para acesso, tabulação e tratamento dos dados das instituições hospitalares, a Diretoria de Políticas e

Gestão Hospitalar utiliza o tabulador de dados Tab para Windows – TabWin, que incorpora uma série de

recursos e informações contidas nos bancos oficiais do Ministério da Saúde – DATASUS, conforme AIH

Reduzida (RD). Sendo assim, a primeira etapa para início da Prestação de Metas, realizada pela Diretoria,

está condicionado às informações desses bancos de dados que possui delay de aproximadamente 3

meses).

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VI. A Diretoria de Políticas e Gestão Hospitalar tem até 5 (cinco) dias úteis, após o

término do prazo de envio pelas Unidades Regionais de Saúde, para lançar no

Sistema GEICOM os dados constantes nos Atestos de Cumprimento dos Pactos

e as demais informações quanto ao cumprimento dos indicadores. A Diretoria de

Políticas e Gestão Hospitalar enviará, às Unidades Regionais de Saúde, e-mail

informando-as quanto à disponibilidade do Sistema para validação das metas ou

apresentação de justificativa e solicitação de reunião da Comissão de

Acompanhamento.

VII. A Unidade Regional de Saúde tem até 2 (dois) dias úteis, a contar da data de

recebimento do e-mail da Diretoria de Políticas e Gestão Hospitalar, para

encaminhar e-mail aos hospitais e municípios informando-os quanto à

disponibilidade da Prestação de Metas no Sistema GEICOM.

VIII. O hospital tem até 5 (cinco) dias úteis, a contar da data em que o GEICOM

estiver com os dados lançados e disponíveis, para validar via Sistema o resultado

lançado, ou justificar e solicitar, também via GEICOM, a reunião da Comissão

de Acompanhamento. Caso o resultado não seja validado ou a reunião não

seja solicitada dentro do prazo de 5 (cinco) dias úteis, o Sistema será

bloqueado e não será possível a inserir a justificativa do hospital.

XI. O município tem até 5 (cinco) dias úteis, a contar o término do prazo de

validação dos dados pelo hospital, para validar via Sistema a justificativa

lançada pela instituição, ou apresentar outra justificar e solicitar, também via

GEICOM, reunião de Comissão de Acompanhamento. Caso a justificativa do

hospital não seja validada pelo município, ou caso o município não

apresente sua própria justificativa, dentro do prazo de 5 (cinco) dias úteis, o

Sistema será bloqueado e não será possível inserir a justificativa do

município. Portanto, o GEICOM considerará o ultimo resultado inserido.

IX. A Comissão de Acompanhamento tem até 10 (dez) dias úteis, a contar o

término do prazo de validação dos dados pelo município, para se reunir e lançar

no Sistema GEICOM o deferimento ou indeferimento acerca do recurso

apresentado pelo município. Caso a reunião não tenha sido solicitada pelo

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hospital ou pelo município, o GEICOM considerará o resultado inserido

inicialmente pela Diretoria de Políticas e Gestão Hospitalar. E caso o

resultado da reunião não seja lançado no Sistema dentro do prazo de 10

(dez) dias úteis, o GEICOM considerará também o resultado inserido

inicialmente pela Diretoria de Políticas e Gestão Hospitalar.

X. O hospital, o município ou o Estado, caso não concordem com o resultado da

Comissão de Acompanhamento poderão, em até 2 (dois) dias úteis, a contar o

término do prazo de lançamento dos dados pela Comissão de

Acompanhamento, para solicitar reunião da Comissão de Monitoramento.

XI. A reunião de Comissão de Monitoramento tem até 5 (cinco) dias úteis, a contar

após o término do prazo de solicitação, para se reunir e lançar no GEICOM o

deferimento ou indeferimento acerca do recurso apresentado pelo solicitante.

Caso o resultado da reunião não seja lançado no Sistema dentro do prazo

de 5 (dez) dias úteis, o GEICOM considerará o resultado inserido

inicialmente pela Comissão de Acompanhamento.

4.2 – Orientações sobre a Comissão de Acompanhamento

A Comissão de Acompanhamento poderá ser solicitada pelo beneficiário caso este não

cumpra pelo menos um dos cinco indicadores avaliados.

A apresentação de justificativa sobre o descumprimento dos indicadores será feita de

forma individual, por instituição, através do Sistema Gerenciador de Indicadores,

Compromissos e Metas. O GEICOM foi modificado para contemplar um novo fluxo

que permite que todos os hospitais do Pro-Hosp Incentivo, independente do instrumento

jurídico formalizado, tenham acesso às informações referentes à Prestação de Metas.

Considerando o Decreto Estadual 45.468/2010, que estabelece os requisitos para

celebração de termo contratual, nos casos de Termo de Compromisso, ainda que a

instituição hospitalar tenha acesso aos dados lançados no GEICOM e possua interface

no processo de Prestação de Metas, prevalecem as informações apresentadas pelo gestor

municipal de saúde.

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Conforme consta na resolução vigente do Programa Pro-Hosp Incentivo, em casos

excepcionais, o processo de acompanhamento, controle e avaliação poderá ser realizado

por meio físico.

4.2.1 – Composição

As Comissões de Acompanhamento são constituídas por:

I. 01 (um) representante do Núcleo de Atenção à Saúde da

Superintendência/Gerência Regional de Saúde a que o beneficiário está adstrito,

a ser designado pela SRS/GRS;

II. 01 (um) representante da Superintendência/Gerência Regional de Saúde a ser

indicado por sua respectiva SRS/GRS;

III. 02 (dois) representantes do Colegiado de Secretários Municipais de Saúde

Regional, a ser designado por este.

A Diretoria de Políticas e Gestão Hospitalar recomenda a participação de um membro

de Conselho Municipal de Saúde como convidado para participar da reunião da

Comissão de Acompanhamento. Não é permitida a participação de representante da

instituição hospitalar na reunião da Comissão de Acompanhamento.

4.2.2 – Funcionamento e Organização

A Comissão de Acompanhamento deverá se reunir quando convocada pelo beneficiário

do Programa de acordo com os prazos previstos neste Manual Técnico.

I. A reunião da Comissão de Acompanhamento acontecerá com a presença dos

titulares ou respectivos suplentes da Comissão na razão de metade dos membros

mais um;

II. O beneficiário poderá encaminhar à Unidade Regional de Saúde documentação

complementar para subsidiar a análise da Comissão na análise da interposição de

recursos;

III. No caso de não cumprimento das metas do Indicador Taxa de Cumprimento dos

Pactos Regionais do SUS, poderá ser solicitado ao prestador documento oficial

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que comprove a realização do procedimento pactuado para embasamento

técnico;

IV. As decisões da Comissão serão sempre tomadas pela maioria dos representantes

presentes na reunião;

V. O local, a data, o horário e a pauta da reunião da Comissão de Acompanhamento

deverão ser definidos pela Unidade Regional de Saúde respectiva, que

posteriormente informará aos membros da Comissão.

4.3 – Orientações sobre a Comissão de Monitoramento

A Comissão de Monitoramento deverá se reunir quando convocada pelos beneficiários

do Programa de acordo com os prazos previstos neste Manual Técnico.

As regras quanto à composição, organização e funcionamento da Comissão de

Monitoramento estão descritas em resolução específica.