Manutenção Versus Avarias em Pneus - pneusalcaide.compneusalcaide.com/filecont/DOC Garantias_A1.pdf · manutenção em que o veículo se encontra através ... Nas várias caixas

1

Boletim informativo - Manutenção e Avarias em Pnues -TCS Maio 2011

Manutenção

Versus

Avarias em Pneus

2


Manutenção de um PneuÉ essencial para a nossa segurança que não nos esquecemos de verificar periodicamente o estado dos pneus do nosso veículo.

Sendo o pneu o elo de contacto entre a estrada e o veículo, ele pode-nos revelar o estado de manutenção em que o veículo se encontra através da leitura da condições dos pneus.

Nas várias caixas que se seguem poderáencontrar dicas que proporcionarão uma vida mais longa aos pneus e uma circulação em segurança.

3


É imperativo a verificação da pressão dos pneus pelo menos uma vez por mês. A verificação regular da pressão de enchimentos dos seus pneus é uma forma segura e fácil de prolongar a vida dos seus pneus.

Uma pressão insuficiente será por outro lado uma forma de diminuir a vida útil dos seus pneus, para além de prejudicar o controle do veículo. Com a pressão insuficiente a área de contacto com a estrada será diferente provocando um desgaste mais acelerado nos ombros. Paralelamente uma pressão insuficiente provoca um aumento de consumo do veículo.

A pressão deve ser sempre verificada a frio, devemos também ter em consideração o ajuste da pressão quando existem alterações significativas na utilização do veículo, especialmente quando vamos transportar carga adicional.

A pressão deve ser ajustada em conformidade com as indicações do construtor do veículo, estas encontram-se assinaladas no mesmo.

�Pressão de Ar

4


É extremamente importante examinar a banda de rodagem e parede no sentido de se detectarem desgaste irregulares, cortes, bolhas, etc, devido a possíveis impactos ou ao contacto com outros objectos que se podem encontrar na via pública, e que podem contribuir para danificar a estrutura dos pneus.

�Inspecção da Banda de Rodagem

A inspecção da banda de rodagem pode-nos ainda dar informações bastante importante sobre o estado geral do veículo e possíveis danos na sua estrutura não detectáveis por nós. Anomalias estruturais relacionadas com a

geometria do veículo, podem assim ser detectadas e corrigidas.

Podemos ainda verificar se os pneus se encontram com a esculturaacima do mínimo permitido por lei – 1,6mm.

É conveniente o correcto equilíbrio do conjunto pneu-jante sempre que se montem pneus novos e quando se observem vibrações. O correcto equilíbrio do conjunto é um contributo importante para se evitarem desgastes irregulares, fadiga dos órgãos da suspensão e obter-se um bom nível de conforto

�Equilibrio

5


Qualquer alteração do alinhamento/geometria do veículo pode comprometer o comportamento deste, reduzir a segurança e provocar um desgaste irregular na banda de rodagem.

É conveniente efectuar uma verificação ou correcção da geometria do veículo quando se montem pneus novos ou quando se verifique um desgaste acelerado e localizado na área dos ombros do pneu.

�Alinhamento do veículo

Os pneus são projectados para proporcionar ao utilizador uma circulação em segurança durante vários milhares de quilómetros em perfeitas condições de utilização.

Os vários materiais que compõem um pneu contêm propriedades que podem ser alteradas com a utilização, pelo que devemos assegurar que as condições de serviço são salvaguardadas, estas vão desde a armazenagem, sobrecarga, velocidade excessiva, pressão de enchimento.

O não cumprimento das regras anteriores ao qual ainda podemos adicionar situações circunstanciais de circulação podem reduzir a vida útil do pneu.

Devemos substituir os pneus pelas seguintes causas:

-desgaste da banda de rodagem (mínimo permitido 1,6mm)

-falhas na carcaças por se circular com pressão insuficiente e/ou sobrecarga.

-danos produzidos na banda de rodagem (arrancamentos/travagem

-alterações de comportamento (idade excessiva)

�Substituição dos pneus

6


Com o fim de assegurar a correcta estabilidade e manobrabilidade do veículo, sempre que montamos pneus novos devemos assegurar que estes são colocados no eixo traseiro.

É no eixo traseiro que se manifestam as perdas de aderência de umveículo, numa travagem de emergência, quando descrevemos uma curva mais apertada, daí que seja essencial que os pneus estejam em muito bom estado para que as condições de aderência estejam salvaguardadas. Por outro lado uma falta de aderência num eixo dianteiro será sempre possível a sua correcção através da direcção.

�Onde montar os pneus novos

A reparação de pneus, incluindo os Goodyear e Dunlop com as tecnologias RunOnFlat e DSST, salvo se o manual do condutor possuir outra informação, somente se devem efectuar reparações por um profissional qualificado depois de ter efectuado uma rigorosainspecção para além do conhecimento do histórico do pneu.

A pessoa que efectuar a reparação do pneu será sempre considerada como responsável pelo trabalho efectuado.

Numa reparação deveremos ter sempre em consideração a dimensão do dano, a sua localização e os materiais a utilizar.

A dimensão do dano não deve ser superior a 6mm e deve apenas estar circunscrito à área da banda de rodagem.

Devem ser excluídas da possibilidade de reparação todos os danos produzidos interna/externamente na parede do pneu.

�Reparação de pneus

7


Os veículos mais modernos com elevadas potencias, turbo assistidas, desenvolvem elevados binários que originam um desgaste acelerado no eixo de tracção, na sua grande maioria dianteira, provocando diferenças de desgaste entre eixos assinaláveis.

Com o fim de aumentar o rendimento dos pneus, podemos aplicar algumas técnicas de rotação de pneus entre eixos.

Ainda que não podemos afirmar com exactidão qual o momento idealpara o fazer, é de todo recomendável que tal se efectue entre os 10.000 km e os 15.000 km.

�Rotação de pneus

8


• IMPACTO

– Choque violento contra a parede de um buraco, lancil de passeio ou objecto perdido na via pública

– Resulta numa quebra da estrutura do pneu – lona, dando origem ao aparecimento de uma bolha na parede lateral que vai aumentando com o tempo. A circulação em auto-estrada potencia a perda de ar instantaneamente.

Substituição do pneu acidentado o mais rápido possível, verificar o estado da jante assim como a pressão dos restantes pneus, pressão insuficiente ou excessiva contribuem para potenciar este tipo deocorrência.

�ACÇÃO CORRECTIVA

�situação

�origem

9


• ARRANCAMENTOS OMBROS(1)

– Degradação do composto de borracha do piso

– Resulta de acções violentas impostas ao pneu por elevados binários- patinagem, manobras de volante com veículo parado, arranque com rodas viradas. Esta degradação é mais visível nos ombros externos que associada a uma pressão de ar insuficiente aumenta o aparecimento deste fenómeno.

Aferir a possibilidade de recuperação dos pneus com a montagem noutro eixo, ou ainda proceder à rotação dos pneus com troca de posição.

Será imprescindível a correcção da pressão e verificar os hábitos de condução.


�situação

�origem

10


• ARRANCAMENTOS LINHA CENTRAL(2)

– Degradação do composto de borracha do piso

– Resulta de acções violentas impostas ao pneu por elevados binários- patinagem.

Rever os hábitos de condução, ou se caso for de selecção do pneu em uso.


�situação

�origem

11


• RODOU VAZIO

– O pneu rodou sem ar ou com ar manifestamente insuficiente para a sua aplicação.

– O fato do pneu rodar sem ar faz com que se gerem temperaturas superiores às admissíveis, resultando na alteração dos componentes do pneu, por outro lado o fato de algumas áreas ficarem em contacto com a estrada aumento o poder destrutivo desta acção.

Sempre que o condutor notar uma alteração de comportamento do veículo, seja ela de comportamento ou sonora deverá procurar a origem dessa alteração.

Nenhum pneu deve ser reparado depois de ter rodado vazio sem quese tenha procedido à sua desmontagem e análise interna do seu estado.


�situação

�origem

12


• TRAVAGEM

– Bloqueio de rodas numa travagem de emergência.

– O bloqueio de rodas produz um desgaste muito pronunciado e localizado na banda de rodagem que em muitas ocasiões motiva a remoção precoce dos pneus. A manutenção de pneus a circular nestas circunstância reduz significativamente a segurança para além de produzir vibrações e desgaste por fadiga em alguns órgão do veículo.

Verificar o funcionamento do sistema de travagem.


�situação

�origem

13


• DESGASTE RÁPIDO

– Perda de rendimento do pneu

– Por factores vários verifica-se uma diminuição do rendimento quilométrico do pneu, estas acção são associadas à circulação a velocidade excessiva, travagens e arranque bruscos. Determinadas estradas pelo seu desenho/construção associados aos materiais de construção também constituem factores que devemos ter em consideração na análise desta rubrica.

Análise do factor preponderante


�situação

�origem

14


• DESGASTE LINHA CENTRAL

– Desgaste acentuado no centro do piso comparado com os seus ombros e poderá ainda ser predominante em veículos de tracção traseira

– Esta fenómeno é o resultado de:

• Circular com pressão excessiva• Circular a altas velocidades• Pneus com largura de secção elevada

Verificar a pressão dos pneus, e efectuar a rotação dos pneus (frente/trás)


�situação

�origem

15


• DESGASTE NOS OMBROS(1)

– Desgaste muito acentuado nos ombros resultante de pressão insuficiente.

– Os ombros gastam-se mais rapidamente devido àexcessiva deflexão causada pela pressão insuficiente.

Rever a pressão dos pneus, os pneus nestas condições poderão ter que se substituídos antes de atingirem a camada estrutural inferior.


�situação

�origem

16


• DESGASTE NOS OMBROS(2)

– Desgaste muito acentuado nos ombros resultante de geometria de veículo fora do especificado.

– Desgaste mais acelerado num dos ombros resultante de deficiente convergência/divergência, ou ainda sopé excessivo. Este fenómeno pode ocorrer tanto em eixos dianteiros como nos traseiros e será agravado se a pressão for insuficiente. Existe uma esforço excessivo e localizado numa determinada área para o qual o pneu não foi desenhado.

Verificar a geometria do veículo, paralelismo e sopé, assim como a pressão dos pneus


Eixo dianteiro Eixo traseiro

�situação

�origem

17


• DESGASTE MUTIPLO ISOLADO

– São visíveis zonas de degradação do piso em diferentes áreas da banda de rodagem.

– Este fenómeno resulta do deficiente estado em que se encontra o veículo, folgas em braços de suspensão, amortecedores sem carga, rolamentos danificados, etc.

Rever a condição de manutenção do veículo.


�situação

�origem

18


• DESGASTE DENTES DE SERRA – RUÍDO

– O rolar constante provoca uma zoada que se agrava com a velocidade e que se verifica nos pneus traseiros.

– Esta situação resulta da conjugação de vários factores:

• Rotação dos pneus inexistente • Utilização do veículo• Perfil do pneu

Efectuar a rotação periódica dos pneus – traseiros com dianteiros, aferir a pressão dos pneus de acordo com a utilização do veículo.


Zonas afectadas

�situação

�origem

19


• FENDAS DIAGONAIS

– O Pneu apresenta fendas diagonais na parede.

– Esta situação é causada pela circulação com pressão insuficiente, associada à aplicação de binários elevados e frequentes arranques ou travagens.

Rever a pressão dos pneus, estes nas condições em que se apresentam devem ser substituídos.


�situação

�origem

20


• ACÇÃO DO TEMPO

– Aparecimento de múltiplas fendas superficiais na parede do pneu

– Este envelhecimento precoce do pneu é o resultado de:

• Aplicação de abrilhantadores• Exposição sistemática ao tempo• Imobilizações muito prolongadas

Considerar a eliminação dos factores anteriormente enumerados�ACÇÃO CORRECTIVA

�situação

�origem

21


• TALÃO PARTIDO

– Quebra do núcleo do talão

– O núcleo do talão é quebrado por excesso de força aplicada na montagem dos pneus, tal só é possível por mau posicionamento do talão ou da própria jante.

Rever os procedimentos de montagem, verificar o estado da máquina ou ainda da massa usada para facilitar a montagem dos pneus.


�situação

�origem

22


• CORTE NO TALÃO

– Corte na área do talão com perda de ar instantânea do pneu

– Durante a montagem do pneu a “unha” da máquina corta a parte interna do pneu danificando a lona. Uma vez danificada a parte estrutural do pneu, poderemos assistir à perda de ar instantânea do mesmo.

Rever os procedimentos de montagem, verificar o estado da máquina ou ainda da massa usada para facilitar a montagem dos pneus.


�situação

�origem

23


• PNEUS DANIFICADOS EM CIRCULAÇÃO

– Durante a circulação os pneus entram em contacto com objectos cortante na via pública.

– O contacto com objectos cortantes ou penetrantes pode causar danos irreparáveis aos pneus, particularmente na sua parede lateral, que pode originar a sua remoção precoce. A pressão excessiva pode potenciar a sua ocorrência.

Quando os danos estão localizados na área do piso e desde que a sua dimensão não seja superior a 6mm pode-se proceder à sua reparação. Em outras áreas do pneu a reparação é de todo desaconselhável.


�situação

�origem

Documents

Manutenção Versus Avarias em Pneus - pneusalcaide.compneusalcaide.com/filecont/DOC Garantias_A1.pdf · manutenção em que o veículo se encontra através ... Nas várias caixas