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Mapeamento de Processos com Inteligência Geográfica para Desenvolvimento de Sistemas Corporativos

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Nesta publicação, a OpenGEO lança um novo conceito que já está sendo amplamente aplicado nos maiores projetos da empresa: Mapear Processos de Negócio com Ênfase na Inteligência Geográfica.

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MAPEAME�TO DE PROCESSOS COM I�TELIGÊ�CIA GEOGRÁFICA PARA DESE�VOLVIME�TO DE SISTEMAS

CORPORATIVOS

Leonardo Euler Santos Secretaria de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia- Sedur

Coordenação de Informações Geográficas Urbanas - CGI Av. Tancredo Neves, 450, Ed. Suarez Trade, 34º Andar - Caminho das Árvores - Salvador – Bahia.

[email protected]

Alípio Dantas Secretaria de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia- Sedur

Coordenação de Informações Geográficas Urbanas - CGI Av. Tancredo Neves, 450, Ed. Suarez Trade, 34º Andar - Caminho das Árvores - Salvador – Bahia.

alipiodantas @gmail.com

Igor �ogueira Santos

Secretaria de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia- Sedur Coordenação de Informações Geográficas Urbanas - CGI

Av. Tancredo Neves, 450, Ed. Suarez Trade, 34º Andar - Caminho das Árvores - Salvador – Bahia. igorns @gmail.com

Margareth Maria Marques Dantas Secretaria de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia- Sedur

Coordenação de Informações Geográficas Urbanas - CGI Av. Tancredo Neves, 450, Ed. Suarez Trade, 34º Andar - Caminho das Árvores - Salvador – Bahia.

[email protected]

Eduardo Vieira Lisboa OpenGEO Consultoria de Informática LTDA Av. Mal Floriano, 38 sl 1203 - Centro - Rio de Janeiro – RJ

[email protected]

Helton �ogueira Uchoa OpenGEO Consultoria de Informática LTDA Av. Mal Floriano, 38 sl 1203 - Centro - Rio de Janeiro – RJ

uchoa @opengeo.com.br

Jeferson Brito Santos OpenGEO Consultoria de Informática LTDA Av. Mal Floriano, 38 sl 1203 - Centro - Rio de Janeiro – RJ

[email protected]

Paulo Roberto Ferreira OpenGEO Consultoria de Informática LTDA Av. Mal Floriano, 38 sl 1203 - Centro - Rio de Janeiro – RJ

[email protected]

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RESUMO

As grandes instituições têm buscado melhorias contínuas em seus processos de negócios visando obter maior eficiência, eficácia e efetividade nas suas atividades. Com isso, vários projetos têm incorporado e aprimorado técnicas levantamento e redesenho dos processos. Porém, as instituições cujos processos de negócio estão relacionados com entidades georreferenciadas, não estão conseguindo dar um salto de qualidade na melhoria dos seus processos, pois, a abordagem tradicional do mercado não considera o paradigma de negócios associados a dados geoespaciais. Dentre as principais formas de aumentar a efetividade em processos, nas empresas, destacam-se, atualmente, o uso de metodologias e de modelagem de processos que melhor representam os fluxos de uma organização, de forma que os envolvidos consigam entender o funcionamento dos processos de negócio, sem muita dificuldade. Nesse contexto, o Projeto Zeus é uma iniciativa sem precedentes no país, pois, o mesmo visa desenvolver uma nova geração de sistemas de gestão capazes de contextualizar a referência geográfica em todos os processos que serão gerenciados. O caráter inovador do projeto buscou formas mais adequadas para a condução dos trabalhos, e as técnicas adaptadas pela OpenGEO, que integram JAD e BMPN com uma orientação espacial, serão aplicadas no seu desenvolvimento. Assim, o Governo da Bahia será pioneiro, em nível estadual, na adoção destas metodologias para definir, claramente, os seus processos de negócio utilizando inteligência geográfica e na construção de um sistema de gestão corporativa com capacidade de tratar as tecnologias geoespaciais de forma transversal. Palavras chaves: Geoprocessamento, gestão, metodologias.

ABSTRACT

Great institutions have searched continuous improvements in its business-oriented processes aiming at to get greater efficiency, effectiveness and effectivity in its activities. This way, several projects have incorporated a very important step in the cycle of development of solutions: the analysis and restyling of procedures. However, the institutions which business processes are related, directly or indirectly, with geo-referenced entities, are unable to a quality leap in the improvement of their cases because the traditional approach of the market does not consider the paradigm of business associated with geospatial data. This article aims to analyze how the traditional techniques in the process of software are being adapted for use in systems with geographical intelligence and it’s usage in the Project Zeus, which is an innovative initiative at the state level, result of the partnership between Sedur and OpenGeo. Keywords: Geoprocessing, management, methodologies.

1 INTRODUÇÃO

As grandes instituições (órgãos públicos, empresas privadas etc.) têm buscado melhorias contínuas em seus processos de negócios visando obter maior eficiência (fazer corretamente o que for planejado), eficácia (planejar para fazer as coisas certas) e efetividade (obter os melhores resultados ao custo mais baixo possível, garantindo alto grau de satisfação dos beneficiários) nas suas atividades. Com isso, vários projetos têm incorporado uma etapa muito importante no ciclo de desenvolvimento das soluções: o levantamento e redesenho dos processos. Entretanto, as instituições cujos processos de negócio estão relacionados, direta ou indiretamente, com entidades georreferenciadas não estão conseguindo dar um salto de qualidade na melhoria dos seus processos, pois, a abordagem tradicional do mercado não considera o paradigma de negócios associados a dados geoespaciais.

Dentre as principais formas de aumentar a efetividade em processos, nas empresas, destacam-se,

atualmente, o uso de metodologias e de modelagem de processos que melhor representam os principais fluxos de uma organização, de forma que todas as pessoas envolvidas consigam entender o funcionamento dos processos de negócio de maneira simplificada. JAD (Joint Application Design )(Yatco,1999) e BPM� (Business Process Modeling �otation) (Owen e Raj, 2003) estão entre as principais metodologias e modelagens atuais, respectivamente. Entretanto, a abordagem tradicional na modelagem dos processos não incorpora o paradigma da inteligência geográfica, portanto não é suficientemente capaz de unificar as atividades relacionadas com análises espaciais (geográficas), direcionais e topológicas. Normalmente, as atividades relacionadas às tecnologias geoespaciais são consolidadas, inadequadamente, em uma única tarefa, muitas vezes tratadas como módulos isolados dos processos de negócio da organização. Assim, a questão principal no processo de modelagem, neste contexto, é garantir que as atividades descritas nos processos que estejam relacionadas ao geoprocessamento possam ser especificadas no nível mais detalhado possível, ou seja, as atividades devem

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chegar ao nível de representar, cartograficamente, cada uma das análises topológicas e geográficas, de modo que seja construído todo o processo matemático necessário para o entendimento do relacionamento espacial entre as entidades pertinentes (Silva, 2003). O Projeto Zeus, nome dado ao projeto de implantação de um sistema de gestão governamental com uso de inteligência geográfica, é uma iniciativa sem precedentes no país, capitaneada pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano da Bahia - Sedur. Após quase dois anos de planejamento e elaboração, a equipe técnica da Sedur iniciou as atividades para o desenvolvimento de uma nova geração de sistemas de gestão capazes de contextualizar a referência geográfica em todos os seus processos de negócio.

O caráter inovador do projeto buscou formas mais adequadas para a condução dos trabalhos e as técnicas adaptadas pela OpenGEO, vencedora da licitação do projeto, que integram JAD e BMPN com uma orientação espacial (georreferenciada), serão aplicadas no desenvolvimento do sistema. Assim, o Governo da Bahia será pioneiro, através da Sedur, em nível estadual, na adoção destas metodologias para definir, claramente, os seus processos de negócio utilizando inteligência geográfica e na construção de um sistema de gestão corporativa.

Este artigo está organizado da seguinte maneira: A seção 2 explicará como funciona o fluxo de desenvolvimento de um sistema . A seção 3 detalhará a técnica JAD, a seção 4 detalhará a notação BPMN. A seção 5 discute a utilização desses mecanismos em contextos com inteligência geográfica. A seção 6 sintetiza a aplicação desses conceitos no projeto Zeus. Por fim, a seção 7 conclui o trabalho.

2 PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE Processo de Software é o conjunto coerente de atividades e resultados associados necessários à concepção, ao desenvolvimento, à implantação e à manutenção de produtos de software (Fuggeta, 2000).

Embora existam vários modelos de desenvolvimento de software, de forma geral, basicamente, tais modelos possuem as seguintes atividades em comum:

Levantamento de Requisitos: Compreende à fase onde as funcionalidades do sistema a ser desenvolvidos são levantadas. Nessa fase, geralmente, são realizadas entrevistas com os potenciais interessados e usuários do sistema;

Projeto e Desenvolvimento de Software: Nessa fase, o software é projetado, através de modelos de diagramas, de forma a atender aos requisitos solicitados. Finalizado o projeto, o sistema passa a ser desenvolvido em uma linguagem de programação.

Validação de Software: Finalizado o desenvolvimento, o software é testado a fim de certificar que ele atende, de forma satisfatória, as necessidades do usuário.

Manutenção e Evolução de Software: À medida que o software passa a ser utilizados pelos usuários, possivelmente, novas funcionalidades são requisitadas de forma que o mesmo continue sendo útil ao cliente.

A metodologia JAD tem como objetivo básico integrar os envolvidos no processo de software, de forma que todas as decisões estratégicas sejam feitas em consenso. Dessa forma, o seu uso se apresenta bastante eficiente nas fases iniciais do processo, sobretudo, no levantamento de requisitos.

Já a notação BPMN visa modelar processos de forma simples e flexível, sendo utilizada na fase de projeto. A próxima seção detalhará a metodologia JAD, exibindo suas principais características. 3 JAD

A metodologia JAD foi criada no final da década de 70 pela IBM e, a partir do ano de 1980, passou a ser difundida mundialmente. O seu objetivo é a integração de um grupo de pessoas, em sessões bem estruturadas e coordenadas, com um melhor aproveitamento do tempo, para a construção de um produto. Como o foco é mapeamento de processos, as sessões surgem como um meio de acabar com as divergências de opiniões que existem entre os usuários, sendo assim, todos se unirão em prol de um bem comum.

Ter uma análise racional do processo organizado é o principal objetivo da JAD, dessa forma áreas de níveis mais altos são tratadas primeiramente, para depois se chegar ao detalhamento das questões discutidas. As sessões não deverão ultrapassar o limite de 15 pessoas, assim, deve haver um planejamento logístico. Além disso, as decisões devem ser tomadas em conjunto, tornando o produto um bem comum a todos os envolvidos e, por fim, todos os resultados obtidos devem ser documentados. Dentre os principais papeis envolvidos na metodologia JAD, destacam-se: Facilitador: Garantir que a sessão seja conduzida de maneira adequada e seja feita a dinâmica do grupo. Patrocinador: Deverá ser alguém com o cargo de diretor ou gerente, resolvendo conflitos que possam surgir durante a reunião. Especialista da Informação: Pessoas que entendem do negocio tratado, avaliando resultados propostos.

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Clientes: São representados pelos especialistas no negócio. Outros convidados: Essas pessoas podem tanto podem documentar as discussões que ocorrem, como monitorar o tempo estimado para sessão, ou até mesmo pessoas que participam das reuniões para assimilarem as técnicas da metodologia JAD. A utilização da JAD traz benefícios para as empresas, principalmente para as que desenvolvem sistemas computacionais, por tornar o levantamento de requisitos mais claro e mais condizente com as expectativas dos clientes. Outro padrão amplamente utilizado atualmente é o BPMN, que propõe uma notação para o projeto de sistemas, que será detalhado na seção 4. 4 BPMN Atualmente, as empresas possuem uma grande necessidade em documentar e especificar seus processos de negócios com o objetivo de possibilitar a todas as pessoas envolvidas um fácil entendimento. Como a BPMN é uma representação gráfica para a especificação de processos de negócio, os processos de TI conseguem ficar cada vez mais próximos dos modelos reais da empresa.

Os principais símbolos da BPMN podem ser

observados na figura 1. Existem 4 categorias básicas para o BPMN:

Fluxo de Objetos:

São os elementos principais que descrevem o fluxograma. Esse primeiro item ainda subdivide-se em mais três níveis:

• Evento: Representa algo que acontece dentro

do processo.

• Atividade: Descreve o tipo de trabalho que deve ser feito

• Gateway: Determina a bifurcação e a união de caminhos.

Objetos Conectores:

Descreve o caminho que o processo percorrerá dentro de uma organização.. Subdividindo-se em mais três níveis.

• Fluxo de Seqüência: Possui a finalidade de mostrar a ordem das atividades no processo. Representado por uma seta com linha sólida e seta pontiaguda.

• Fluxo de Mensagem: Tem a finalidade de mostrar o fluxo de mensagens trocadas entre participantes do processo. Representados por uma seta com linha tracejada e seta pontiaguda vazada (sem preenchimento).

• Associação: Almeja mostrar a associação de dados, textos ou artefatos com os objetos do fluxo, por exemplo. Representados por uma seta com linha pontilhada e seta pontiaguda aberta

Raias:

Compreende um mecanismo de organizar e categorizar os processos dentro da empresa. Essas ainda subdividem-se em mais 2 itens.

• Pool: um participante do processo, podendo estar vinculado a um ou mais processos.

• Lane: possuem o objetivo de organizar e criar categorias para os objetos do fluxograma.

Figura 1: Elementos do BPMN (OMG, 2010)

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Artefatos:

Oferecem maiores informações sobre o processo. Abrange os seguintes itens:

• Objeto de Dados: Documento de entrada ou saída para um determinado fluxo do processo.

• Grupo: Agrupa atividades de um fluxo. • Anotação: Permite a adição de comentários

quando necessário.

A notação BPMN funciona bem em ambientes organizacionais, atendendo toda a organização, modelando seus processos de negócios e mantendo uma boa comunicação com os processos da tecnologia da informação, facilitando o desenvolvimento de sistemas computacionais, e construindo uma boa modelagem. Na próxima seção, será abordado como essas técnicas estão sendo aplicadas no âmbito dos sistemas que adotam inteligência geográfica.

5 ADAPTAÇÕES PARA O PARADIGMA DA INTELIGÊNCIA GEOGRÁFICA

A abordagem tradicional da modelagem dos

processos não incorpora o paradigma da inteligência geográfica, ou seja, não é capaz de tratar atividades relacionadas com análises espaciais (geográficas) e topológicas. Normalmente, as atividades relacionadas às tecnologias geoespaciais são consolidadas ,inadequadamente, em uma única tarefa. Exemplos inadequados de ações que são colocadas no modelo como uma tarefa simples são listadas a seguir:

• Preparar Mapa; • Consultar Mapa; • Exibir Mapa. No mapeamento de processo tradicional, a

atividade Exibir Mapa, por exemplo, representa, normalmente, uma única atividade. Porém, uma análise do negócio, sob o ponto de vista de um especialista em geotecnologias, facilmente chega à conclusão que Exibir Mapa representa, na realidade, um completo processo com atividades especializadas que são transparentes para os leigos em tecnologias geoespaciais.

Para atender metas de melhoria de processos de

grandes instituições considerando o paradigma da inteligência geográfica, novas metodologias foram criadas com base em conceitos já consagrados no mercado.

Na etapa de Levantamento de Requisitos, por

exemplo, uma nova dimensão de requisitos é adicionada, de forma que faz-se necessária a presença de Especialistas (da Informação) da área de Geoprocessamento. Após o Levantamento de Requisitos são elaborados documentos que descrevem possíveis cenários de interação entre os usuário e o sistema, chamados Caso de Uso. Com o advento da dimensão da Inteligência Geográfica é necessária a complementação dos casos de uso para que os mesmos contemplem essa nova realidade. Exemplos de adições aos casos de uso implementadas pela OpenGeo com o intuito de adaptá-los aos novos requisitos podem ser observados nas tabelas 1 e 2.

TABELA 1: DESCRIÇÃO DE CAMADAS

TABELA 2: ANÁLISES TOPOLÓGICAS

Denominação Descrição Tipo Conexão

Ortofotos Imagens de satélite Matricial WMS/WCS

Municípios Limites municipais Ponto WCS

Entidade Descrição da Análise Operador

Obra Valida o formato do polígono da benfeitoria.

Valid

Obra Valida se a benfeitoria está contida dentro dos limites do imóvel

Inside

Obra Valida se a feição da benfeitoria definida intercepta alguma especialização de benfeitoria que possui uma restrição topológica de sobreposição parcial ou total

Intersects

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Na Tabela 1, são descritas as camadas do mapa temático que devem ser exibidas ao usuário no cenário descrito pelo caso de uso. Nessa tabela, constam, além do nome, a descrição, o tipo e a fonte da camada que, nos exemplos exibidos, são obtidas através de web services (WMS, 2010). Já na Tabela 2, são exibidos tratamentos topológicos que devem aplicados às entidades do cenário em questão. Além da entidade, há a descrição da análise e o operador que deve ser aplicado na consulta ao Banco de Dados.

Já a modelagem dos processos de negócios

relacionados a tecnologias geoespaciais pode ser mapeada utilizando-se a notação BPMN. Neste contexto, no entanto, a questão principal no processo de modelagem é garantir que as atividades (elementos) relacionadas ao geoprocessamento possam ser especificadas em um nível mais detalhado possível, ou seja, as atividades devem chegar ao nível de representar cada uma das análises topológicas e geográficas. A importância de chegar ao nível de análise topológica tem uma especial importância para os Analistas de Requisitos, pois estes podem fazer uma leitura do processo e definir a melhor estratégia no uso dos recursos tecnológicos disponíveis dentre os diversos componentes de geotecnologias.

6 APLICAÇÃO NO PROJETO ZEUS

O Projeto Zeus (referência ao Deus da mitologia grega que governava tudo que acontecia na Terra, bem como no céu) é uma iniciativa sem precedentes no país. Após quase dois anos de planejamento e elaboração, a equipe técnica da Secretaria de Desenvolvimento Urbano da Bahia (Sedur) iniciou as atividades para o desenvolvimento de uma nova geração de sistemas de gestão capazes de contextualizar a referência geográfica em todos os processos que os sistemas irão gerenciar. De forma prática, os processos (serviços públicos) passarão a ter um novo ponto de vista que será o espaço geográfico, ou seja, o desenvolvimento das atividades serão vistas sobre a "Terra" (dados georreferenciados), combinando insumos de tecnologias aéreas e orbitais (imagens de satélite, fotos aéreas, etc).

O caráter inovador do projeto buscou formas mais adequadas para condução dos trabalhos e as técnicas adaptadas pela OpenGEO que integram JAD e BMPN na visão espacial foram aplicadas na fase de entrevista. Existem poucos projetos no Brasil que realmente buscam uma utilização mais inovadora das tecnologias geoespaciais. 7 CONCLUSÃO

A adaptação de conceitos aplicados no mercado para contextualizar a inteligência geográfica é pouco usual. Os profissionais da área de geotecnologias continuam tratando o

geoprocessamento como um módulo isolado das soluções corporativas que estão sendo desenvolvidas. Essa abordagem limita não só a qualidade do projeto, como trava a evolução das técnicas de integração do geoprocessamento às soluções modernas.

Os conceitos apresentados neste trabalho estão

sendo aplicados na prática em diversos projetos que resultaram em grandes casos de sucesso. O Governo da Bahia será pioneiro, no nível estadual, na adoção destas metodologias por definir, claramente, os processos com inteligência geográfica e construir um sistema de gestão corporativa com capacidade de tratar, transversalmente, as tecnologias geoespaciais. 8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Fuggetta, A, 2000, Software Process: A Roadmap. Proc. of the Future of Software Engineering, In ICSE’2000, Ireland. OMG,2010, Objeect Management Group. Disponível em: http://www.bpmn.org/. Acesso em: 25 março 2010. Owen, M.; Raj, J, 2003, BPMN and Business Process Management. Disponível em: http://www.omg.org/bpmn/Documents/6AD5D16960.BPMN_and_BPM.pdf Acessado em: 14 de abril de 2010. Silva, A. de B., 2003, Sistemas de Informações Geo-Referenciadas. Publications. Editora Unicamp, São Paulo, Brasil, 236 páginas. WMS, 2010, OpenGIS® Specifications. Disponível em: http://www.opengeospatial.org/standards/is. Acessado em: 15 de abril de 2010. Yatco, Mei C, 1999, Joint Application Design/Development, Disponível em: http://www.umsl.edu/~sauterv/analysis/JAD.html. Acessado em: 14 de abril de 2010.