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Maquina a vapor

Maquina a vapor. O arranque industrial: a oficina NA OFICINA - Havia poucos artesãos. Era necessário muito tempo para aprender o ofício. - Utilizavam-se

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Maquina a vapor

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O arranque industrial: a oficina

NA OFICINA

- Havia poucos artesãos. Era necessário muito tempo para aprender o ofício.

- Utilizavam-se ferramentas e máquinas rudimentares.

- As fontes de energia utilizadas eram a força muscular, a água e o vento.

PRODUTO FINAL: pouca quantidade e custo elevadoPRODUTO FINAL: pouca quantidade e custo elevado

NA OFICINA

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A máquina a vapor

Foi no séc. XVIII, em Inglaterra, que surgiu a máquina a vapor. Uma só máquina punha em movimento muitas máquinas. Ela trouxe uma transformação muito grande na maneira de produzir: surgiram as fábricas.

A máquina a vapor.

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O trabalho na fábrica

- Havia muitos artesãos. Era necessário pouco tempo para aprender o ofício.

- A máquina a vapor punha em funcionamento muitas máquinas.

- A fonte de energia utilizada era o carvão.

PRODUTO FINAL: grande quantidade e baixo custoPRODUTO FINAL: grande quantidade e baixo custo

NA FÁBRICA

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O trabalho na fábrica

Interior de uma fábrica – séc. XIX.Todas as máquinas são movidas pela força da mesma máquina a vapor.

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Evolução e distribuição da indústria-Quando os liberais começaram a governar, Portugal apresentava um grande atraso na atividade industrial.-A primeira máquina industrial movida a vapor só foi introduzida em 1835.

-Até 1852, a industrialização foi muito lenta. Em 1867, uma nova lei permitiu a criação das sociedades industriais. Crescimento da indústria.

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Evolução e distribuição da indústria

• Principais áreas industriais: Lisboa/Setúbal e Porto/Guimarães.

• fator: mais transportes, que faziam chegar às fábricas: o carvão das minas, mão de obra, máquinas industriais e matérias-primas do estrangeiro. Por outro lado, facilitavam a saída dos produtos para os diferentes mercados.

• As fábricas eram de grandes dimensões, eram poucas e pertenciam aos setores têxtil, dos tabacos e da metalurgia.

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Os operários

- O número de pessoas que chegava dos campos à procura de trabalho não parava de crescer, em Lisboa e no Porto.- Muitos encontraram empregos nas fábricas: tornaram-se operários.- Mas os pontos de trabalho eram insuficientes.

- Só eram aceites aqueles que trabalhavam por menos dinheiro.- Por isso, os salários eram baixos.- Os patrões até preferiam muitas vezes mão de obra feminina ou infantil, porque era mais barata e não reclamava pelos seus direitos. Trabalho infantil em fábrica – séc. XIX.

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Os operários

- Para lutar por melhores condições de vida, os operários formaram associações e fizeram as primeiras exigências aos patrões.

- A principal arma do operário contra os patrões foi a greve.

Formava um novo grupo social: o operariado.Greve de operários têxteis , Lisboa – séc. XIX.

Condições de trabalho dos operários: Horários de trabalho prolongado (média de 12 horas/dia). O trabalho era muito duro. Em caso de acidente, não havia qualquer espécie de proteção. O local de trabalho era sujo, barulhento, cansativo…

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Exploração mineira

• A máquina a vapor também foi utilizada nas minas.• A procura do carvão como fonte de energia intensificou a sua

exploração.• Também foi explorado o ferro e o cobre com utilização

industrial, dos transportes e das estruturas.

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A máquina a vapor

Foi no séc. XVIII, em Inglaterra, que surgiu a máquina a vapor. Uma só máquina punha em movimento muitas máquinas. Ela trouxe uma transformação muito grande na maneira de produzir: surgiram as fábricas.

A máquina a vapor.Como funciona?

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A vida quotidiana na cidade: o trabalho

• Nas cidades de Lisboa e do Porto viviam muitos burgueses, cuja importância dependia do trabalho que tinham.

• A nobreza continuava a ter prestígio e muitas pessoas aspiravam a um título nobre.

Profissões dos burgueses

Comerciantes, industriais, deputados, médicos, juristas

e militares

Muitos funcionários dos serviços e

do comércio

Maior importância social Menor importância social

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• A maior parte da população da cidade dedicava-se a outras atividades: artes e ofícios, trabalhos nas fábricas e vendas ambulantes.

A vida quotidiana na cidade: o trabalho

Aguadeiro de Lisboa

Galinheira do Porto

Vendedor de cestos de Lisboa

Vendedora de roupas de Lisboa11-04-23 13:05 13www.nilson.pro.br

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• Os mais pobres comiam mal e pouco. A base da alimentação era o pão. Comiam também bacalhau, sardinha, toucinho e sopa.

A vida quotidiana na cidade: a alimentação

• Os burgueses tinham uma alimentação mais abundante e variada. Não comiam apenas em casa, com a família, mas também nos restaurante e cafés, onde conviviam.

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• A cidade aumentou e apareceram novos bairros em zonas até então agrícolas.

• Nos bairros mais pobres não havia esgotos, água potável, nem espaço para viver e repousar.

A vida quotidiana na cidade: a habitação

• As famílias numerosas viviam em habitações velhas e húmidas, com poucos móveis (dormiam no chão).• Conviviam na rua ou na taberna.

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A vida quotidiana na cidade: a habitação

• Os mais ricos construíram em Lisboa e no Porto residência luxuosas, os palacetes. Estes tinham salas decoradas com requinte e conforto.

• Nos prédios de vários andares viviam muitas famílias burgueses de classe média.

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A vida quotidiana na cidade: o vestuário

• O vestuário do povo não obedecia à moda, mas estava adaptada às tarefas que cada um desempenhava.

• Os burgueses, pelo contrário, vestiam-se ao gosto da moda, através de revistas vinda de Paris ou dos grandes armazéns portugueses.

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A vida quotidiana na cidade: as distrações

No final do séc. XIX, surgiu o cinema.Continuavam a apreciar a tourada, o teatro e a ópera.Passeavam nos jardins e praças, como o Passeio Público, em Lisboa.

Os mais ricos passavam o verão nas suas quintas, iam às termas ou a banhos nas praias mais próximas.Começaram a apreciar os desportos: ginástica, corridas de cavalos ou ténis.

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A vida quotidiana na cidade: as distrações

O povo convivia na rua.À noite, ouvia-se o fado em

certos bairros de Lisboa.Os burgueses e os nobres

distraíam-se em casa, onde recebiam a visita dos amigos e tomavam chá, jogavam cartas, liam e comentavam as notícias.

Os homens frequentavam clubes, cervejarias e cafés.

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A modernização das cidadesNos finais do século XIXapareceram os automóveis,um luxo dos mais ricos

Prédios com vários andares,lojas e escritórios

A luz elétrica começa asubstituir a iluminação a gás

Continuam acircular carruagenspuxadas a cavalo

Os primeiroselétricossurgiram em 1887

Multiplicam-seos clubes e cafés

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A modernização das cidades

Evolução da população em Lisboa e no Porto.

A população de Lisboa o Porto aumentou na segunda metade do séc. XIX, o que fez alargar o espaço destas cidades.Abriram-se rua e avenidas, praças e jardins públicos, construíram-se escolas, tribunais, hospitais ou mercados.A higiene e a saúde pública aumentaram: limpeza de ruas e água canalizada e esgotos.As ruas foram iluminadas.

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Arte e cultura: arquitetura

Na segunda metade do séc. XIX, os arquitetos procuraram inspiração em diferentes épocas da História: nos gregos e nos romanos, nos árabes, no tempo dos Descobrimentos. O ferro , o vidro e o azulejo, materiais da indústria da época foram muito utilizados.

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Arte e cultura: pintura

Guardando o rebanho, pintura de Silva Porto (1893)

Os pintores mais importantes do final do séc. XIX são: José Malhoa, Henrique Pousão, Columbano Bordalo Pinheiro e Silva Porto.O retrato, as paisagens e as cenas populares são os principais motivos da pintura desta época.

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Arte e cultura: cerâmica• O azulejo com novos motivos decorava muitos

edifícios. • Em barro surgiram obras de arte criadas,

principalmente, por Rafael Bordalo Pinheiro.

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Arte e cultura: literatura• A imprensa teve uma enorme expansão e contou com

a colaboração de muitos escritores do tempo.

CAMILO CASTELO BRANCO

EÇA DE QUEIRÓS

• O romance, surgido nesse século, conquistou um numeroso público.

• No romance foi retratada a sociedade portuguesa de então.

• São autores desta época Eça de Queirós, Ramalho Ortigão, Camilo Castelo Branco, Júlio Dinis, entre outros.

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