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1 VIII Seminário de Saúde do Trabalhador (em continuidade ao VII Seminário de Saúde do Trabalhador de Franca) e VI Seminário “O Trabalho em Debate”. UNESP/ USP/STICF/CNTI/UFSC, 25 a 27 de setembro de 2012 UNESP- Franca/SP. Riscos ocupacionais à saúde do trabalhador de enfermagem: revisão Márcia Teles de Oliveira Gouveia 1 Ana Karoline da Costa Monteiro 2 Ana Karine da Costa Monteiro 3 Maria Lúcia do Carmo Cruz Robazzi 4 Lenira Maria Wanderley Santos de Almeida 45 Resumo Os riscos ocupacionais são conceituados como as situações de trabalho que podem romper o equilíbrio físico, mental e social dos trabalhadores. Objetivou-se realizar uma revisão integrativa acerca da exposição dos profissionais de enfermagem aos riscos ocupacionais. O levantamento das publicações ocorreu nas bases de dados LILCAS, SCIELO e PUBMED no período de 2005 a 2012., com as palavras- chave:“risco ocupacional”, “enfermagem”, “saúde do trabalhador”. Foram selecionados 25 artigos. Há constante preocupação em compreender os riscos que os trabalhadores de enfermagem estão submetidos. O uso de equipamento de proteção individual é destacado e verifica-se a necessidade de estudos provenientes das regiões Norte e Nordeste. PALAVRAS-CHAVE: Riscos ocupacionais.Enfermagem.Saúde do trabalhador. Abstract Occupational hazards are conceptualized as work situations that may disrupt the physical, mental and social workers’ balance. The objective was to conduct an integrative review about the exposure of nurses to occupational risks. The survey of publications occurred in the databases LILCAS, SCIELO and PUBMED from 2005 to 2012. Using the key words: "occupational hazard", "nursing", "health worker", we selected 25 articles. There is a constant concern in understanding the risks that nursing workers are subjected. The use of personal protective equipment is outstanding and there is a need for studies from the North and Northeast regions. Keywords: Occupational risks. Nursing. Health worker. Introdução Os riscos ocupacionais são conceituados como as situações de trabalho que podem romper o equilíbrio físico, mental e social dos trabalhadores e não somente as situações que originem acidentes e doenças. As situações de risco podem ser entendidas 1 Enfermeira. Doutoranda da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto USP. Professora orientadora da Universidade Federal do Piauí. E-mail: [email protected] 2 Graduandas em enfermagem da Universidade Federal do Piauí. 3 Enfermeira do trabalho. Docente da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto USP. 4 Enfermeira do trabalho. Docente da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto USP. 5 Enfermeira. Doutoranda da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto USP. Professora da Universidade Federal de Alagoas.

Márcia Teles de Oliveira Gouveia1 Ana Karoline da Costa ... · enfermagem nos cuidados clínicos: contribuições para a 2010 10. Biossegurança e a saúde do trabalhador Brasília

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VIII Seminário de Saúde do Trabalhador (em continuidade ao VII Seminário de Saúde do

Trabalhador de Franca) e VI Seminário “O Trabalho em Debate”. UNESP/

USP/STICF/CNTI/UFSC, 25 a 27 de setembro de 2012 – UNESP- Franca/SP.

Riscos ocupacionais à saúde do trabalhador de enfermagem: revisão

Márcia Teles de Oliveira Gouveia1

Ana Karoline da Costa Monteiro2

Ana Karine da Costa Monteiro3

Maria Lúcia do Carmo Cruz Robazzi4

Lenira Maria Wanderley Santos de Almeida 45

Resumo

Os riscos ocupacionais são conceituados como as situações de

trabalho que podem romper o equilíbrio físico, mental e social dos

trabalhadores. Objetivou-se realizar uma revisão integrativa acerca da

exposição dos profissionais de enfermagem aos riscos ocupacionais. O

levantamento das publicações ocorreu nas bases de dados LILCAS,

SCIELO e PUBMED no período de 2005 a 2012., com as palavras-

chave:“risco ocupacional”, “enfermagem”, “saúde do trabalhador”.

Foram selecionados 25 artigos. Há constante preocupação em

compreender os riscos que os trabalhadores de enfermagem estão

submetidos. O uso de equipamento de proteção individual é destacado

e verifica-se a necessidade de estudos provenientes das regiões Norte

e Nordeste.

PALAVRAS-CHAVE: Riscos ocupacionais.Enfermagem.Saúde do

trabalhador.

Abstract Occupational hazards are conceptualized as work situations that may

disrupt the physical, mental and social workers’ balance. The

objective was to conduct an integrative review about the exposure of

nurses to occupational risks. The survey of publications occurred in

the databases LILCAS, SCIELO and PUBMED from 2005 to 2012.

Using the key words: "occupational hazard", "nursing", "health

worker", we selected 25 articles. There is a constant concern in

understanding the risks that nursing workers are subjected. The use of

personal protective equipment is outstanding and there is a need for

studies from the North and Northeast regions.

Keywords: Occupational risks. Nursing. Health worker.

Introdução

Os riscos ocupacionais são conceituados como as situações de trabalho que

podem romper o equilíbrio físico, mental e social dos trabalhadores e não somente as

situações que originem acidentes e doenças. As situações de risco podem ser entendidas

1 Enfermeira. Doutoranda da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto –USP. Professora orientadora da

Universidade Federal do Piauí. E-mail: [email protected] 2 Graduandas em enfermagem da Universidade Federal do Piauí.

3 Enfermeira do trabalho. Docente da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto –USP.

4 Enfermeira do trabalho. Docente da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto –USP.

5 Enfermeira. Doutoranda da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto –USP. Professora da Universidade

Federal de Alagoas.

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por aquelas causadas por natureza das próprias funções e em resultado de ações ou

fatores externos e que aumentem a probabilidade de ocorrência de lesão física, psíquica

ou patrimonial, sendo, portanto necessário que o enfermeiro conheça o processo de

trabalho e os riscos potenciais a que está exposto (BESSA et al, 2010).

De acordo com Ribeiro (2008), os riscos presentes no ambiente de trabalho

variam de acordo com o tipo de bem ou serviço produzido, podendo ser atenuados por

medidas de proteção coletiva e ou equipamentos de proteção individual (EPI). Na

enfermagem assim como em qualquer outra profissão, os trabalhadores estão

submetidos a riscos, porém o que se percebe é uma negligência tanto por parte deles

quanto por parte do empregador, no que diz respeito à saúde ocupacional (BESSA et al,

2010).

O sistema de saúde tem demonstrado tardiamente seu interesse pelos conteúdos

de cargas de trabalho, obrigações e riscos a que estão expostos os trabalhadores, bem

como sua capacidade de suportar as dificuldades decorrentes da atenção àqueles que são

objeto de seu cuidado (MAURO et al, 2010).

Há exposição do trabalhador a cargas biológicas e a acidentes ao manipular

pacientes com doenças transmissíveis e infectocontagiosas, feridas cirúrgicas

contaminadas, ostomias e outras secreções humanas. Há exposição à carga física quanto

em contato com o choque elétrico no manejo de aspiradores, desfibriladores, tomadas e

bisturis elétricos sem manutenção constante e por serem obsoletos. Em relação à

exposição a cargas fisiológicas é notório o sobrepeso ao transportar paciente, e ao

trabalhar longamente de pé, o que pode causar doenças osteoarticulares com limitações

físicas. Os trabalhadores de enfermagem também se expõem muito a cargas químicas

quando manipulam meios e instrumentos de trabalho, medicamentos, soluções e

desinfetantes (RIBEIRO; SHIMIZU, 2007).

Embasando-se no exposto, esse estudo destinou-se a realização de uma revisão

integrativa sobre a exposição dos trabalhadores de Enfermagem aos riscos ocupacionais,

tendo em vista os danos que tais fatores provocam na vida desses trabalhadores.

As questões que envolvem a saúde dos trabalhadores que atuam na área da saúde

são complexas e exigem conhecimentos de saúde ocupacional que são essenciais para

sua segurança profissional. Os trabalhadores que atuam na área de saúde devem

conhecer os fatores de risco nos locais de trabalho, os mecanismos de exposição a estes

riscos e aos fatores associados.

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Trabalhador de Franca) e VI Seminário “O Trabalho em Debate”. UNESP/

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Diante do contexto, fez-se o seguinte questionamento: Quais os riscos

ocupacionais a que estão expostos os trabalhadores de enfermagem em seu ambiente de

trabalho?

Para responder a tal questionamento, elaboramos o objetivo: Realizar uma

revisão integrativa acerca da Exposição dos Profissionais de Enfermagem aos Riscos

Ocupacionais.

Metodologia

Trata-se de revisão integrativa, que permite sintetizar múltiplos estudos

publicados de maneira sistemática e ordenada. Facilita a compreensão ao incluir

pesquisa experimental e quase-experimental, além de seguir um rigoroso padrão

metodológico que se constitui das seguintes etapas: identificação do tema e seleção da

hipótese ou questão de pesquisa para a elaboração da revisão integrativa;

estabelecimento de critérios para inclusão e exclusão de estudos/ amostragem ou busca

na literatura; definição das informações a serem extraídas dos estudos selecionados/

categorização dos estudos; interpretação dos resultados; apresentação da revisão/síntese

do conhecimento (MENDES; SILVEIRA; GALVÃO, 2008).

A coleta de dados iniciou-se em setembro de 2011 com o levantamento das

publicações. Foram selecionados artigos científicos publicados em periódicos indexados

na base de dados LILACS, SCIELO e PUBMED no período de 2005 a 2012. A busca

foi realizada a partir das seguintes palavras-chave: “risco ocupacional”, “enfermagem”,

“saúde do trabalhador”.

Procedeu-se uma leitura exploratória tendo em vista a identificação da

abordagem do tema proposto e de acordo com os objetivos do estudo foram

selecionados 13 artigos na base de dados Lilacs, 9 artigos na Scielo e 4 artigos na

Pubmed, totalizando 25 artigos que foram apresentados em forma de tabela permitindo

uma melhor visualização e sumarização e em seguida interpretados conforme os

objetivos propostos.

Resultados e discussão

Os estudos selecionados foram agrupados na tabela 1,que expõe sumariamente

os autores do artigo, ano de publicação, título do estudo e local de publicação.

Tabela 1 – Distribuição das publicações sobre os riscos a saúde do trabalhador nas bases

LILACS, SCIELO e PUBMED – Brasil – 2012.

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VIII Seminário de Saúde do Trabalhador (em continuidade ao VII Seminário de Saúde do

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USP/STICF/CNTI/UFSC, 25 a 27 de setembro de 2012 – UNESP- Franca/SP.

AUTORES ANO TITULO LOCAL DE

PUBLICAÇÃO

SOARES, G.S; LABRONICE, L.M;

MAFTUM, M.A;

SARQUIS, L.M.M;

KIRCHHOF, A.L.

2011

1. Risco biológico em

trabalhadores de

enfermagem:

promovendo a reflexão

e a prevenção.

Paraná

VALIM, M.D; MARZIALE, M.H.P.

2011

2. Avaliação da exposição

ocupacional a material

biológico em serviços

de saúde

Florianópolis

SILVA, L.A; SECCO, I.A.O;

DALRI,R.C.M.B;ARAÚJO,S.A;

ROMANO,C,C,R; SILVEIRA,S.E.S

2011 3. Enfermagem do

trabalho e ergonomia:

prevenção dos agravos

à saúde.

Rio de Janeiro

NEVES, H.C.C.N;SOUZA,A.C.S;

MEDEIROS,M;MUNARIM,D.B;RIBEI

RO, L.C.M;

TIPPLE,A.F.V.

2011

4. Segurança dos

trabalhadores de

enfermagem e fatores

determinantes para

adesão aos

equipamentos de

proteção individual.

São Paulo

LIMA, L.M; OLIVEIRA, C.C;

RODRIGUES, K.M.R. 2011

5. Exposição ocupa

cional por material

biológico no Hospital

Santa Casa de Pelotas -

2004 a 2008.

Rio de Janeiro

VIEIRA,M; ITAYRA, M.P;

PINHEIRO,R.D.C. 2011

6. Análise dos acidentes

com material biológico

em trabalhadores de

saúde

São Paulo

JAGGER, J. PERRY, J.; PARKER, G;

PHILLIPS, E.K 2011

7. Blood exposure risk

during peripheral I.V.

catheter insertion and

removal‏

Virgínia

SILVA, T.R; ROCHA, S.A; AYRES,

J.A; JULIAN, C.M. C. 2010

8. Acidente com material

perfuro

cortante entre

profissionais de

enfermagem de um

hospital universitário.

Porto Alegre

NUNES, M.B.G;ROBAZZI,M.L.C.C;

TERRA,F.S;MAURO,M.Y.C;

ZEITOUNE,R.C.G;SECCO,I.A.O. 2010

9. Riscos ocupa

cionais dos enfermeiros

atuantes na atenção à

saúde da família

Rio de Janeiro

GALLAS, S.R; FONTANA, R.T.

2010

10. Biossegurança e a

enfermagem nos

cuidados clínicos:

contribuições para a

saúde do trabalhador

Brasília

CARUSO,C.C; HITCHOCK, E.M

2010

11. Strategies for nurses to

Prevent Sleep-Related

Injuries and Errors Não identificado

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Trabalhador de Franca) e VI Seminário “O Trabalho em Debate”. UNESP/

USP/STICF/CNTI/UFSC, 25 a 27 de setembro de 2012 – UNESP- Franca/SP.

ALMEIDA, A.N.G;

TIPPLE, A.F.V;

SOUZA, A.C. S; BRASILEIRO, M.E.

2009 12. Risco biológico entre os

traba

lhadores de

enfermagem

Rio de Janeiro

ALVES, S.S.M; PASSOS ,J.P;

TOCANTINS, F.R.

2009 13. Acidentes com

perfurocortantes em

trabalhadores de

enfermagem: uma

questão de bios

segurança

Rio de Janeiro

RIBEIRO, L.C ; SOUZA, A.C;

BARRETO, R.A.S ; BARBOSA, J;

TIPPLE,A.F.V; NEVES, H.C.C.;

SUZUKI,K.

2009 14. Risco ocupacional pela

exposição ao

glutaraldeído em

trabalhadores de

serviços de endoscopia

Goiás

MANTOVANI, M.F; LACERDA, M.R;

ULBRICH, E;BANDEIRA, J.M;GAIO,

D.M.

2009 15. Panorama da produção

do conhecimento em

enfermagem na saúde

do trabalha

dor: impacto e perspectiva.

Brasília

GERSHON, R.R.M; PEARSON, J.M;

SHERMAN, M.F; SAMAR, S.M;

CANTON, A.N; STONE,

P.W.

2009 16. The prevalence and risk

factor for percutaneous

injuries in registered

nurses in the home

health care sector.

Nova York

CASTRO, M.R; FARIAS, S.N.P.

2008 17. A produção científica

sobre riscos

ocupacionais a que

estão expostos os traba

lhadores de

enfermagem

Rio de Janeiro

MIRANZI, S.S. C;

GASPAR, A.A.C.S;

IWAMOTO, H.H;

MIRANZI, M.A.S;DZIABAS, D.C.

2008

18. Acidentes de trabalho

entre os trabalhadores

de uma universidade

pública.

Minas Gerais

OLIVEIRA, B.A. C;

KLUTHCOVSKY, A.C.G. C;

KLUTHCOVSKY, F.A.

2008 19. Estudo sobre

ocorrências de

acidentes de trabalho

com mate

rial biológico em

profissionais de

enfermagem de um

hospital

Paraná

LEITÃO, I.M. T. A; FERNANDES,

A. L;

RAMOS ,I. C.

2008 20. Saúde ocupacional:

analisando os riscos

relacionados à equipe

de enfer

magem numa unidade

de terapia intensiva

São Paulo

SPAGNUOLO, R.S;BALDO, R.C.S;

GUERRINI, I.A.

2008 21. Análise epidemio

lógica dos aciden

tes com mate

rial biológico registrado

no centro de referência

em

São Paulo

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VIII Seminário de Saúde do Trabalhador (em continuidade ao VII Seminário de Saúde do

Trabalhador de Franca) e VI Seminário “O Trabalho em Debate”. UNESP/

USP/STICF/CNTI/UFSC, 25 a 27 de setembro de 2012 – UNESP- Franca/SP.

saúde do trabalha

dor- Londrina- PR.

VIEIRA, M.;PADILHA, M.I.C.S. 2008 22. O HIV e o

trabalhador de

enfermagem frente ao

acidente com material

perfurocortante.

São Paulo

CHIODI, M.B; MARZIALE,

M.H.P;ROBAZZI, M.L.C.C.

2007 23. Acidentes de trabalho

com material biológico

entre trabalhadores de

unidade de saúde

pública.

São Paulo

FALAGAS,M.E; KARYDIS,

I;KOSTOGIANNOU,I.

2007 24. Percutaneous Exposure

Incidents of the Health

Care Personnel in a

Newly Founded

Tertiary Hospital: A

Prospective

Study‏.

Atenas- Grécia

ALMEIDA,V.C;

DAMASCENO,M.M.C; ARAUJO, T.L.

2005 25. Saúde do trabalha

dor de saúde: aná

lise das pesquisas

sobre o tema

Brasília

Fonte:Pesquisa direta

Os artigos analisados foram identificados na Tabela 1 pode-se perceber um

interesse maior da comunidade científica com a temática “Os riscos à saúde do

trabalhador de enfermagem” em 2011 com sete publicações. Também é constante a

preocupação em compreender os riscos que os trabalhadores de enfermagem estão

submetidos e os fatores responsáveis por essas causas.

Quanto ao local de publicação, observa-se que a região Sudeste foi a que mais

publicou 13 (52%), havendo equivalência entre as regiões Centro – Oeste e Sul 8 ( 32

%). Não foi registrada nenhuma publicação nas regiões Norte e Nordeste, sendo

necessário um maior incentivo para o desenvolvimento de pesquisas nessas áreas.

As características Metodológicas das publicações sobre os riscos a saúde do

trabalhador nas bases LILACS, SCIELO e PUBMED- Brasil-2012, demonstra que a

maioria dos artigos utilizou o estudo descritivo de abordagem quantitativa, com seis

publicações de revisão bibliográfica. Quanto ao nível de formação verificou-se um

maior número de publicações entre aqueles que possuem mestrado 40 (42%), seguido

por doutorado 31 (33%), outros 14 (15%), especialização 5 (5%) e discentes 5 (5%).

De acordo com os artigos selecionados várias temáticas foram abordadas ,sendo

agrupadas em 4 categorias temáticas:

Categoria A- Os riscos predominantes entre os trabalhadores de enfermagem

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A alta incidência de acidentes com materiais biológicos podem ser explicado

pelo uso de perfurocortantes como instrumento de trabalho de enfermagem (CASTRO;

FARIAS 2008,VIEIRA; ITAYRA; PINHEIRO, 2011; LIMA; OLIVEIRA;

RODRIGUES, 2011; SILVA et al, 2010; GALLAS; FONTANA, 2010; GERSHON et

al., 2009; MIRANZI et al, 2008;OLIVEIRA; KLUTHCOVSKY; KLUTHCOVSKY,

2008; SPAGNUOLO; BALDO; GUERRINI, 2008; VIEIRA; PADILHA, 2008;

ALVES; PASSOS; TOCANTINS, 2009).

No estudo realizado utilizando fichas do SINAN com registros de notificação de

Acidentes de trabalho revelou que o sangue esteve presente em 80% das exposições

(VALIM; MARZIALE,2011).

O risco para acidentes biológicos com material perfurocortantes está associado a

inúmeros fatores como a falta de atenção no planejamento e na execução das atividades,

a desobediência as normas de biossegurança e sobrecarga de trabalho (ALVES;

PASSOS; TOCANTINS, 2009).

No estudo realizado em uma unidade básica de saúde de Volta Redonda–RJ, o

risco biológico é um dos mais citados pelos enfermeiros. Estudos realizados em rede

básica, confirmam que há predomínio também de riscos psicossociais, como o estresse,

ansiedade, a sobrecarga de atividade mental e a violência (NUNES et al, 2010).

Em uma pesquisa envolvendo acidentes de trabalho entre trabalhadores de

unidades de saúde pública, revelou que dos 155 acidentes de trabalho, 45 (72,5%)

envolviam material biológico (CHIODI et al., 2007).

A equipe de enfermagem está predisposta também ao risco biológico ao

manusear cateter. Em uma pesquisa realizada por Jagger, Parker e Phillips (2011)

demonstrou que 54 % dos profissionais tiveram contato de sangue com a membrana

mucosa ou contato com a pele durante a inserção de um I.V. periférica.

Em uma UTI localizada em Fortaleza - CE os principais riscos ocupacionais

relacionavam-se ao excesso de ruídos na unidade, à temperatura inadequada o ambiente,

à inobservância do controle de gases e vapores, à falta de pausas sistemáticas para

descanso e à exposição diária a agentes biológicos, fatores psicossociais e de natureza

ergonômica (LEITÃO; FERNANDES; RAMOS, 2008).

Por sua vez, no estudo de Castro e Farias (2008) , 9,5% da produção científica

apontam os quimioterápicos como principal risco químico a saúde do trabalhador. Os

trabalhadores são expostos a essa substância quando vai manuseá-la, preparar e

administrá-la no paciente.

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Trabalhador de Franca) e VI Seminário “O Trabalho em Debate”. UNESP/

USP/STICF/CNTI/UFSC, 25 a 27 de setembro de 2012 – UNESP- Franca/SP.

Quanto à exposição ocupacional dos profissionais que reprocessam endoscópios,

entre as manifestações clínicas mais freqüentes foram de origem dermatológica,

neurológica e respiratória (RIBEIRO et al, 2009).

Categoria B- Percepção dos trabalhadores sobre os riscos ocupacionais a quais estão

expostos

Entre os sentimentos comuns dos profissionais encontra-se o medo e a

preocupação, já que compreendem a conseqüência dos acidentes, e assumem mais

atenção na realização de atividades e o uso adequado dos EPI depois do ocorrido

(SILVA et al., 2010).

Para Gallas e Fontana (2010), os trabalhadores são conscientes dos riscos que

estão expostos decorrentes de suas atividades laborais. Por sua vez, no estudo realizado

por Soares et al (2011), os trabalhadores percebem que por meio do risco biológico

podem adoecer, porém não visualizam esses riscos nas suas atividades.

Fator semelhante foi encontrado no estudo realizado por Caruso e Hitchcock

(2010) em que os profissionais desconhecem ou não percebem os riscos a que estão

predispostos ocasionados pela fadiga e por noites mal dormidas durante o plantão.

De acordo com Neves et al.(2011), os profissionais estão cientes dos riscos a

que estão exposto, porém só isso não é suficiente para evitar um acidente de trabalho.

Para Leitão, Fernandes e Ramos (2008) os profissionais de enfermagem

percebem os riscos, porém acham que são típicos da enfermagem.

No estudo realizado por Alves, Passos e Tocantins (2009) em um hospital geral

do Rio de Janeiro, a maioria dos entrevistados encara sua profissão como arriscada,

porém torna-se de baixo risco quando adotadas medidas de biossegurança e cuidados na

prestação da assistência.

No estudo realizado por Vieira, Padilha e Pinheiro (2011) os profissionais

muitas vezes deixam de notificar o acidente por não considerá-lo como tal. Esse

problema associado ao desconhecimento sobre que atitude tomar e ao despreparo

emocional gera inúmeras subnotificações .

Categoria C- Fatores que predispõem os trabalhadores de enfermagem a sofrer acidentes

de trabalho.

Vieira, Itayra e Padilha (2008) citam as péssimas condições de trabalho, como

local de trabalho insalubre, nível de complexidade do atendimento oferecido, sobrecarga

de trabalho além de condições individuais como cansaço, estresse, desconcentração e

jornada de trabalho elevada.

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Os profissionais que trabalham com pacientes em sofrimento psíquico e

dependentes químicos por sua vez, podem se acidentar ao sofrer agressão ou então lidar

com a agitação desses pacientes (GALLAS; FONTANA, 2010).

Por sua vez, no estudo realizado em Pelotas a não adoção de medidas padrões

como reencapamento de agulhas e descarte adequado de lixo perfurocortante foi

responsável por 21,7% e 9,5% dos acidentes respectivamente (LIMA; OLIVEIRA;

RODRIGUES, 2011).

De acordo com Chiodi et al.(2007), dentre os motivos que levaram a ocorrência

de acidentes 16,13% foram causados pelo paciente, devido a sua movimentação durante

a realização do procedimento e 3,22% por colisão acidental entre trabalhadores.

No estudo realizado por Caruso e Hitchcock (2010), o sono é considerado um

fator que predispõe a ocorrência de acidentes ocupacionais, já que o sono inadequado

pode causar déficit de aprendizagem, labilidade emocional, falta de atenção, dentre

outros.

No estudo realizado por Alves, Passos e Tocantins (2009) foram responsáveis

por acidentes à imprudência (27%), movimento brusco do paciente (18%) e inexistência

de agulhas com superfícies (18%).

Categoria D- Alternativas que devem ser usadas para prevenir a ocorrência de acidentes

ocupacionais entre os profissionais de enfermagem

Adoção de medidas de segurança além de responsabilização por parte da

instituição contratante promover educação em serviço, disponibilizar EPIs além de

supervisionar as atividades dos profissionais e dos estagiários (LIMA; OLIVEIRA;

RODRIGUES, 2011).

As oficinas são importantes entre os trabalhadores de enfermagem, já que essa

prática propicia uma análise e prevenção de acidentes com perfurocortantes (SOARES

et al,2011).

Para Silva et al (2010), o treinamento permite a aprendizagem e a atualização

dos funcionários, sendo de grande valia investimentos em educação continuada.

A orientação sobre o funcionamento do hospital e os riscos a que estão expostos

os profissionais de enfermagem, deve ser disponibilizada principalmente para os que

possuem menos tempo de serviço (OLIVEIRA, KLUTHCOVSKY E KLUTHCOVSKY

, 2008).

Quanto aos trabalhadores que são submetidos a trabalho noturno Caruso e

Hitchcock (2010), discorrem sobre algumas estratégias para reduzir os riscos

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USP/STICF/CNTI/UFSC, 25 a 27 de setembro de 2012 – UNESP- Franca/SP.

relacionados ao sono como melhores práticas do sono, cronograma de trabalho,

intervalos de descanso e exposição a substância que deixem o trabalhador mais alerta.

Leitão, Fernandes e Ramos (2008) recomendam que os trabalhadores de

enfermagem sejam submetidos a exames médicos periódicos, para prevenir os agravos à

sua saúde e tratar precocemente problemas de saúde relacionados ao trabalho.

Os empregadores devem encaminhar os seus trabalhadores para atualização do

esquema vacinal, já que dos profissionais que sofreram acidentes com material

biológico, 25,7% não haviam sido vacinados (SPAGNUOLO, BALDO E GUERRINI

,2008).

Mantovani et al ( 2009), citam a importância da atuação em conjunto das

instituições e trabalhadores de saúde para implementarem estratégias de mudanças para

que haja melhoria nas condições de trabalho.

De acordo com Almeida et al (2009) deve-se estimular pesquisas que abordem

ações de biossegurança no que se refere a riscos biológicos no âmbito hospitalar e nas

instituições de ensino.

Os profissionais devem ser treinados para lidarem com os trabalhadores que

sofrem acidentes de trabalho, já que estes muitas vezes ficam frustados, receosos e

preocupados, com medo de serem discriminados por outros colegas de profissão,

principalmente quando existe a possibilidade de ter contraído HIV (VIEIRA; ITAYRA;

PADILHA, 2008).

Conclusão

Os riscos ocupacionais estão presentes no trabalho de enfermagem, a região

sudeste foi a que mais publicou artigos relacionados à temática. Os acidentes com

perfurocortantes são os que mais acometem o trabalhador de enfermagem, e os

envolvidos acreditam que os riscos ocupacionais são inerentes ao trabalho.

Verificou que há necessidade de incentivo para estudos sobre riscos

ocupacionais, em especial nas regiões Norte e Nordeste, bem como o incentivo na

adoção de uso de EPIs, já que os trabalhadores de enfermagem negligenciam o uso

desse dispositivo de proteção. Deve-se atentar para fatores relacionados a acidentes

como alta carga de trabalho, estresse, sono e condições inadequadas de trabalho.

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