Universidade do Estado do Rio de Janeiro - SR1 - CAIAC - Proiniciar

Aproveitem as oportunidades de sua passagem pela Uerj.Entre elas estão as Oficinas oferecidas pelo PROINICIAR. Eis as deste semestre:

Nossos Alunos Contam Sua História Fazendo História

Março de 2014 - Ano II ♦ nº 14

Na página 3 temos o depoimento de Bárbara Sapucaia, que participou como ouvinte e, em seguida, como aluna, da Oficina de Português Instrumental, realizada na Faculdade de Formação de Professores da UERJ (FFP) e oferecida pelo PROINICIAR. A concorrida Oficina é ministrada pela professora Yonara Costa, grande íncentivadora da leitura, que também nos conta, emocionada, sua experiência desafiadora junto a seus queridos alunos que têm como objetivo comum e primordial, escrever melhor. Página 2.

Quinta da Boa Vista | André Luiz de Mattos Gonçalves

Sugestões deentretenimento:

Que tal um delicioso passeio na Quinta da Boa Vista e uma visita enriquecedora ao Museu Nacional? Página 4

Bem-vindos alunos 2014.1!

Já escolheu a sua? Inscreva-se no site www.proiniciar.uerj.br.

Fui convidada a ministrar a primeira oficina de PORTUGUÊS INSTRUMENTAL na FFP/UERJ. A proposta era do PROINICIAR com objetivo de minimizar a defasagem do ensino médio em leitura e escrita, principalmente, para alunos cotistas. A empolgação me tomou de imediato, afinal a liberdade para criar a ementa e formular as atividades me desafiou.A minha primeira surpresa é que não havia apenas alunos cotistas e recém-ingressos, as turmas eram heterogêneas; ainda no primeiro mês, apareceram membros da comunidade, alunos concluintes, da pós-graduação e do mestrado. Todos com o mesmo objetivo: escrever melhor! Os recém-ingressos para acompanhar as aulas da graduação, os concluintes para o TCC, os pós-graduandos e mestrandos para as monografias e artigos e os ouvintes para conseguir ingressar na própria FFP/UERJ.A heterogeneidade da turma não era uma dificuldade pedagógica, pois todos tinham dúvidas semelhantes quanto à construção do texto oureferentes à gramática. Embora a ementa estivesse pronta, as atividades da oficina foram construídas ao longo do curso, assim tive a oportunidade de observar as dificuldades mais comuns e abordá-las.Nesta primeira turma, havia um casal muito participativo composto por um aluno concluinte do curso de Geografia, Marcelo Aristek, e Bárbara Sapucaia, ouvinte/vestibulanda. Enquanto Marcelo já estava atento aos concursos voltados para o magistério, Barbara voltava-se para a avaliação discursiva e a redação do vestibular.No ano seguinte, Marcelo já era professor concursado e Bárbara, aluna de Letras da FFP/UERJ que refez a oficina como universitária. Esse contexto só me fez acreditar que estávamos no caminho certo, até porque este fato repetiu-se algumas vezes no decorrer dos anos em que a oficina acontece. No último semestre, Ingryd Gonçalves, que havia concluído no ano anterior 2

o ensino médio na rede estadual, foi ouvinte da oficina e acaba de ser aprovada, também em Letras, para a FFP/UERJ. Enquanto Bárbara termina a graduação este ano, Ingryd começa!O nosso compromisso tornou-se social, pois o domínio da leitura e da escrita abre as asas dos sonhos que tantas vezes parecem inatingíveis!Os alunos do ensino médio cada vez leem menos, os dados de leitura do Brasil, assim como a prova do Pisa comprovam que temos menos leitores, como consequência a universidade recebe alunos não habilitados em compreender e produzir seus próprios textos. A sedução para a leitura que deveria ter acontecido anos antes, precisa estabelecer-se. E como conquistar o aluno da graduação para a leitura? Como provar que é através do livro que as suas deficiências serão supridas? Não tenho as respostas, mas a cada semestre crio uma estratégia. Na última oficina, para cada aula levei o livro que eu estava lendo, e, durante a apresentação, falava do meu alumbramento pelas palavras! Antes de terminar a leitura, eu tinha uma fila de espera para o empréstimo do livro. Estes alunos depois apresentavam as suas impressões sobre a obra. Professores que leem influenciam seus alunos a repetirem o processo com sucesso!Os caminhos da educação não costumam ser fáceis, se o fossem não precisaríamos ter uma oficina de Português Instrumental, pois todo formando de ensino médio deveria sair proficiente no idioma materno. Entretanto, o peito desta professora infla de orgulho ao circular pela FFP/UERJ ou qualquer outra universidade pública e encontrar pelos corredores ex-alunos (sejam da oficina, sejam do ensino médio) cursando graduação e pós-graduação! É este orgulho que me faz acreditar na educação como base para a diminuição da desigualdade social.Obs.: Esse texto é em homenagem a Marcelo Aristek que morreu em dezembro de 2013, porém cuja passagem por nossas vidas ficará marcada para sempre!

Oficina de Português Instrumental na FFP/Uerj

Yonara Costa, Angélica Lago, Ingryd Gonçalves, Matheus Araújo, Rafael Fernandes, Flanciele Aline e Bárbara Sapucaia

Durante boa parte da minha vida estudei em escola particular, contudo, foi em um colégio público que aprendi a dar mais valor aos estudos. Nos três meses de greve das instituições estaduais de ensino daquele ano, continuei estudando por conta própria e ajudei os colegas de classe na volta às aulas, muitos deles, infelizmente, com problemas familiares e envolvimento com drogas. Foi assim que aprendi a estudar de verdade.Com o tempo, fui pensando sobre o que iria cursar na faculdade. Estudo vai, estudo vem, a descoberta não foi nada emocionante e excepcional. Simplesmente, depois de tantas dicas e de tanto pensar em milhares de profissões, percebi que gostava da Língua Portuguesa e deveria cursar Letras não como última saída, mas por gosto. Em 2009 fui convidada pelo meu então namorado, Marcelo, para assistir as aulas da Oficina de Português Instrumental na Faculdade de Formação de Professores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, com a professora Yonara, uma vez que eu desejava cursar Letras.Sempre gostei de escrever, entretanto, as aulas da oficina me proporcionaram maior aperfeiçoamento, pois quando produzíamos os textos, nós os recebíamos corrigidos para verificarmos nossos erros e não cometê-los mais. E acredito que esse método, junto à prática ajuda bastante.Assim que ingressei na faculdade me inscrevi no curso, desta vez não mais como ouvinte, somente. Estava certa de que a Oficina me ajudaria também com a graduação. Tive, portanto, dois olhares sobre o mesmo projeto.Como vestibulanda, as dicas gramaticais e o exercício da escrita me deram os subsídios necessários à interpretação das questões e na produção textual. Já como graduanda, sinto que consigo me concentrar melhor nas leituras mais profundas e escrever textos acadêmicos de forma clara e coesa.

Nossos Alunos Contam Sua HistóriaFazendo História

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Durante a graduação tive uma de minhas redações selecionadas para ser publicada no blog de um dos meus professores e, além disso, ganhei elogios de uma das minhas professoras já no meu primeiro período da faculdade. Acredito que tudo isso seja resultado da minha dedicação, pois sem vontade, eu nada seria; da dedicação do meu marido, Marcelo, que sempre desejou meu crescimento pessoal e profissional e da querida Yonara, que sempre se dedicou ao curso,

preparando com todo carinho as aulas e os materiais.Atualmente, estou um pouco confusa acerca do meu futuro e preciso de tempo para colocar a minha cabeça no lugar em relação aos estudos, porém, não penso em parar. Essa é minha única certeza - não parar. Tive

um grande exemplo de persistência em minha vida e devo segui-lo.Enfim, junto à minha família e ao meu marido, o curso me proporcionou a crença em mim mesma, me fazendo ver que devemos acreditar em nossa capacidade e fazer o que estiver ao nosso alcance para realizar nossos objetivos.

Bárbara Sapucaia | Imagem cedida pela entrevistada

“...percebi que gostava da Língua Portuguesa e deveria cursar Letras

não como última saída, mas por gosto.”

“...Estava certa de que a Oficina me ajudaria também com a graduação. Tive, portanto, dois olhares sobre o

mesmo projeto.”

Passear é bom e, quem não gosta?? Imagine, então, caminhar por um lugar bucólico, rico tanto em beleza natural como em história, em pleno Rio de Janeiro!! Bom lugar para se estar só ou acompanhado, para levar as crianças, cheio de recantos encantadores e bem pertinho do Jardim Zoológico!! A sugestão de hoje é uma visita à Quinta da Boa Vista, ao ar livre (com chapéu e bastante protetor solar, é claro) ou a um mergulho num mundo único de múltiplas possibilidades, ao Museu Nacional de História Natural, criado por D.João VI, em 1818, hoje vinculado à Universidade Federal do Rio de Janeiro. Desde que foi imaginado até os dias

Reitor: Ricardo Vieiralves Vice-reitor: Paulo Roberto Volpato SR1: Lená Medeiros de Menezes CAIAC/PROINICIAR: Maricelia BispoEdição de texto: Maria Fátima de Mattos Reportagem: Maria Fátima de Mattos Projeto Gráfico e Editoração: Rodrigo NascimentoFotografia: André Luiz de Mattos Gonçalves e Maria Fátima de Mattos Tiragem: 600 exemplares Impressão: Gráfica UerjContato: (21)2334-0970 e proiniciarcomunica@gmail.com Página da CAIAC: www.caiac.uerj.brPROINICIARcomunica é uma produção da Coordenadoria de Articulação e Iniciação Acadêmicas - CAIAC

Sugestões deentretenimento:

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Museu Nacional | André Luiz de Mattos Gonçalves

Maiores informações sobre este universo de possibilidades, visite o site:www.museunacional.ufrj.br

de hoje tem como objetivo estimular o conhecimento científico no Brasil. Desta forma, além de um acervo mundial, composto por inúmeros itens em diversas áreas, como: antropologia, botânica, entomologia, geologia, paleontologia, vertebrados e invertebrados, o Museu Nacional oferece alguns cursos de pós-graduação stricto e lato sensu, aos quais se vinculam projetos, grupos de pesquisa e a Extensão Universitária. Trata-se de uma visita mágica em que crianças e adultos viajam encantados por um mundo onde esqueletos de enormes dinossauros, de múmias, de animais empalhados, de fósseis parecem criar vida nova e nos levam a tempos só vividos em filmes e desenhos animados. Depois dessa visita, vale a pena passear pelos belos jardins que embelezam o Museu.Ei, você que está lendo esta sugestão, que tal juntar um grupo de colegas e, depois da aula, sair daqui da UERJ e passear por lá??!!! É isto aí, mesmo. É bem pertinho e vocês podem ir até a pé; mas, se acharem melhor, peguem o metrô, saiam na Estação São Cristóvão, caminhem pela passarela e já chegaram nos jardins da Quinta da Boa Vista, repleto de crianças correndo, turistas curiosos, pessoas desfrutando o que há. Deliciem-se com a visão e

Maxakalisaurus topai - Réplica | André Luiz de Mattos Gonçalves

Jardim interno do Museu Nacional | André Luiz de Mattos Gonçalves

informem-se com o que o Museu tem a orefecer!!As exposições do Museu Nacional/UFRJ estão abertas ao público às segundas das 12h às 17h e de terça a domingo (inclusive feriados) de 10h às 17h.