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1 Maria Valentina da Silveira Machado CAPA DE A LMOFALA A QUELUZ - e até aos nossos dias - Apontamentos da Família Silveira Machado

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Maria Valentina da Silveira Machado CAPA

DE ALMOFALA A QUELUZ - e até aos nossos dias -

Apontamentos da Família Silveira Machado

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TEXTO DA DOBRA DA CAPA Com o rigor e a humildade de quem cumpre uma missão, a Maria Valentina oferece-nos neste livro um retrato de família traçado a pinceladas de orgulho e saudade, confiança e alegria. Orgulho nos feitos de antepassados, próximos e remotos - e não são poucos – que têm o nome gravado na História de Portugal, das Letras e das Ciências, mas, sobretudo, orgulho na grandeza de sermos uma família pautada pela simplicidade do nosso Humanismo. Saudade dos que já não estão entre nós, mas que estas páginas trazem agora ao nosso convívio com a emoção de um passado feito presente. Saudade, também, dos que, ainda connosco, o esforço da descoberta – e foi tremendo – não conseguiu recuperar. Confiança nas gerações mais novas desta família que, nascida no século X num rincão da península, chega ao século XXI espalhada pelos quatro cantos do mundo. Esperança, feita certeza, na capacidade dos mais jovens para projectarem o Ramo dos Machados de Queluz no espaço e tempo futuros. Alegria da celebração, desejo de acolher toda a família num abraço, esse entusiasmo que me trouxe a felicidade indizível de uma identidade reencontrada. É um retrato pintado com as cores da emoção, que enternece, acende o brio, liberta o sonho. É, acima de tudo, um acto de amor de onde irradiam o empenho, a perseverança e a generosidade da Maria Valentina, a quem todos devemos o perpetuar da nossa memória colectiva.

Ana Maria Machado Chaves

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DEDICATÓRIA

Ao assumir perante mim mesma o compromisso de elaborar este trabalho, estava bem longe de imaginar as dificuldades que me esperavam e o quanto essas mesmas iriam tornar trabalhoso o meu desempenho. E porque não foi fácil - muito pelo contrário - quero dedicar este trabalho, em primeiro lugar, ameu PaiAnnibal Frederico da Silveira Machado, General do Exército Português, patriarca do ramo dos “Farricos” e, em segundo lugar, a todos os seus Irmãos para quem a Família sempre representou muitíssimo.

FOTO DA ASSINATURA

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AGRADECIMENTOS

Não quero deixar de agradecer, em primeiro lugar à Maria da Conceição Machado Macedo, que possui inúmeros dados e fotografias sobre os diversos ramos familiares e os franqueou todos; ao António José Mello Machado, que igualmente forneceu os dados que conseguiu colher, quer da família em geral, quer do seu ramo em especial (Diómedes Ernesto); à Lúcia Maria Machado Cecílio, que igualmente me prestou todos os esclarecimentos, me pôs em contacto com outros familiares nossos e completou vários dados sobre a sua ascendência (Ajax Alberto); às minhas irmãs que, cada uma a seu modo, colaboraram neste trabalho familiar - à Maria Helena, que me deu elementos que só a memória retém; à Maria Manuela, que prontamente aceitou apresentar o livro, enriquecendo-o com a sua intervenção; à Maria José, que pesquisou na Internet, possibilitando assim o contacto com diversos subramos (a que não teríamos chegado se não fosse esta colaboração), que elaborou e executou a capa, a ilustração e parte gráfica deste trabalho e que, finalmente, verteu todo o texto do livro para o programa exigido pela tipografia; ao Virgílio Silveira Machado, que me deu a honra de prefaciar este trabalho; à Ana Maria de Almeida Machado Chaves, que, uma vez reencontrada, se prestou de imediato a fazer a revisão do texto, dando uma prestimosa colaboração; a Joaquim Eugénio Ferreira Chaves que acabado de chegar ao conhecimento da nossa família tem sido um muito valioso colaborador na recuperação e retoques em fotografias antigas;finalmente, à Carla Pereira, minha aluna da Universidade Lusófona, que ajudou a localizar alguns membros da nossa família e nos deu a alegria de reencontrar a Ana Maria e por último a todos quantos se disponibilizaram a ceder para além das informações, as fotografias que ilustram a apresentação deste trabalho

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PREFÁCIO

Quando há já alguns anos, como eu os conto com avareza, meu pai, sentado no maple do escritório, me mostrou um livro de capa azul de folhas amareladas e eu espreitei a ver se tinham bonecos, aí percebi algumas coisas. Primeiro, que o livro se chamava “A Nossa Família”, depois que tinha sido escrito pelo tio César, senhor que eu ainda conheci e que me lembro de como era distinto, no seu fato escuro com colete, e no seu chapéu, que delicadamente estendia à Ilda ou à Maria do Carmo, nesse tempo criadas lá em casa. E, por fim, também percebi que meu pai e meus tios sentiam grande orgulho em se chamarem Silveira Machado.

Subi e encarrapitei-me no braço do cadeirão, coisa que normalmente me era proibido, e olhei curioso, como se lá de dentro pudessem sair a todo o instante cavaleiros de lança em riste, ou senhoras muito direitas nos seus espartilhos de barbelas de baleia.

Mas qual quê. Só aquela colecção de nomes dactilografados que pouco me falavam à imaginação, e cuja ordem parecia igualmente confundir meu pai.

Lembro-me bem, era um domingo e esperávamos que nos chamassem para o almoço. Meu pai falou-me das histórias encantadas de Queluz, dos bisavôs, dos beija-mãos no Paço e do valor que todos eles tiveram, quer nas suas carreiras de professores, quer nas das armas.

Essa parte eu gostava. Nomes estranhos começavam a ter rosto e expressão, épocas recuadas a tornarem-se presente com o colorido de vidas vividas. Pequenas histórias a enriquecerem um quotidiano longínquo. Cenários idílicos nos jardins do Palácio de Queluz.

— Conte-me aquela quando o tio Virgílio... — E o tio Aquilles — interrompia o meu irmão Frederico.

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— Sabes que estiveste para te chamares Aquiles... Aquilinho venha cá! — arreliava-me ele, sabendo que não seria preciso muito para eu afinar.

Eram saborosos esses domingos, quando esperávamos que a minha mãe nos chamasse para a mesa. A minha imaginação corria à solta e perdia-se em tempos idos, outras gentes, outros costumes, outras paragens.

Mais tarde, muito mais tarde, ai de mim, fiquei com esse livro, e por diversas vezes tentei decifrar e estabelecer relações palpáveis entre a família e a História de Portugal. Tarefa espinhosa, a começar logo pela confusão dos primeiros nomes: Mem Ramires a chamar-se Mem Moniz de Gondarem, e todos eles primos, Egas Moniz, Martim Moniz... Enfim, o livrinho azul fica arrumado nas prateleiras da estante e não se fala mais nisso.

Terrível engano. Fala-se, fala-se! — Virgílio, és tu que tens aquele livro sobre a nossa família,

escrito pelo Tio César. Emprestas-mo? Nova caminhada e nova aventura, feitas agora pela Maria

Valentina, que não resistira ao apelo, que eu só muito, muito ao longe, ouvira. A continuação dos registos e relatos de uma Família que entretanto dera o seu nome a tantos de nós; uns que se conheciam, a maioria que nem ao de leve se suspeitava. Não foi à toa que o avô José Cipriano teve aqueles filhos todos, há mais de cem anos! Vinte tal, não foram, prima?

Mas mais do que nomes à solta, em ordem a querer-se cronológica, o que ela procurava, era fazer reviver aquele quê indefinível, aquele inefável sentido de orgulho que sempre viu no seu pai Anníbal e nos seus tios. Era um legado a preservar, uma chama sagrada a passar de suas mãos às mãos de gerações mais novas, também elas do mesmo sangue.

Um trabalho tido como maçudo e enfadonho, a iluminar-se na senda do Graal.

Devia-se esta missão; primeiro por ela, depois por seu pai, finalmente pelos mais novos.

Talvez nessa altura eu tenha intuído o que agora me aparece claro, mas o que eu sempre soube, foi a admiração com que te olhei, (e falo agora só a ti), ao ver a leveza com que falavas das dificuldades das primeiras pesquisas, como se foras garimpeiro em Eldorado; a tristeza das incompreensões dos mais próximos,

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porventura o troço do caminho mais difícil; a alegria com que trazias e me mostravas uma rara pepita, um primo descoberto algures em remoto continente.

Pouco a pouco, o que não passara senão de visitas à Torre do Tombo, ou a qual outro arquivo bolorento, começava a tomar forma; as surtidas, a falar com primas e a arrebanhar informações e documentos, tornavam-se tessitura de uma matriz envolvente.

Esta matriz que nos recebe e identifica, marcada aqui e ali pela imagem dos nossos maiores.

Este livro é um relato e uma sucessão encadeada no tempo, quando se procuram datas e lugares. Pedagógico, quando nos mostra modelos e virtudes. Inquietante, quando nos confere lugar próprio, mais do que casualidade. Dever de preservar e inovar.

Não dá respostas, sugere perguntas. Fala de grandeza, mesmo que ela se tenha que exprimir em

humildade, tantas vezes sacrifício, no silêncio da reflexão solitária e do trabalho árduo.

Grandeza que não se confunde com soberba e arrogância, mas essência subtil, inefável. Princípio da Criatividade.

A ser assim, este livro é uma atitude. Mas também é um desafio. Como modelo ético, leva-nos ao

limiar de uma estética que cria harmonia e promove a diferença. Diferença no reconhecimento do outro, na inquietação do caminho evolutivo, nos grandes horizontes que abre.

E por fim, liberdade. No seio comum que nos identifica, há toda uma nova exaltação em poder-se ser diferente.

Virgílio da Silveira Machado

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RESUMO

O objectivo primeiro deste livro é mostrar quem são os Silveira Machado, desde os inícios do século XIX até ao presente. Por outras palavras, quem são os descendentes de José Cypriano da Silveira Machado, fundador desta Família, descendente directo do mais antigo Machado - Mem Moniz de Gondarey.

Na Introdução, em primeiro lugar procura-se explicar o porquê

da elaboração do livro e qual a estrutura que decidimos utilizar, para melhor se compreender o seu conteúdo.

Relativamente ao corpo do livro, propriamente dito: Na I Parte, dividida em cinco capítulos, trata-se de José

Cypriano da Silveira Machado, sua vida familiar e profissional inserida no contexto da época em que viveu e respectivo meio sociocultural, e também da sua numerosa descendência.

Assim, e especificando, no I Capítulo apresentamos como surgem os Machados em Queluz reportando-nos a João Baptista Machado, avô de José Cypriano e o primeiro Machado a surgir em Queluz.

No II Capítulo trata-se da vida familiar e profissional de José Cypriano, fundador da Família Silveira Machado

No III Capítulo refere-se, em pormenor, a descendência de 1ª Geração – Os Filhos, descrevendo quem foram e o que fizeram, alguns deles notáveis que de uma forma ou de outra marcaram a vida nacional;

No IV Capítulo abordam-se as restantes gerações até ao momento presente, referindo, em pormenor, as descendências de cada um dos filhos, descrevendo igualmente quem foram e o que fizeram, e bem assim quem são os Silveira Machado da actualidade, no total de 468;

Por fim, no V Capítulo tecem-se Considerações sobre a Descendência de José Cypriano.

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Na II Parte, no I Capítulo, descreve-se a ascendência de José

Cypriano, desde o mais remoto ascendente conhecido de Mem Moniz de Gondarey – Gonçalo Moniz – que remonta ao século X, estabelecendo o verdadeiro fio condutor desde então até José Cypriano, num total de 34 gerações;

No II Capítulo, tecem-se igualmente algumas considerações sobre os Machados, até José Cypriano.

Na III Parte, no I Capítulo, estabelece-se, quase esquematicamente, a linha genealógica da Família Silveira Machado;

No II Capítulo, apresenta-se o estudo das respectivas Armas, distinguindo- as das de outro Ramo cujas armas foram alteradas por Filipe IV de Espanha, quando III de Portugal.

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INTRODUÇÃO

César Xavier da Silveira Machado, neto de José Cypriano e meu tio-avô, empreendeu a tarefa de pesquisar nos arquivos da Torre do Tombo, entre outros, os antepassados da nossa família, conseguindo estabelecer um fio condutor que vem desde os primórdios da nacionalidade portuguesa, ou seja do século XII, até ao último quartel do século XIX, enumerando os filhos e irmãos de José Cypriano.

Terminou a sua obra em 1952, dando à estampa um primeiro volume.

Deixou antever que teria já elementos para prosseguir num outro tomo, começando pela geração anterior à sua e indo, se possível, até ás seguintes. Porém, tal não sucedeu e nós, os que ficámos, não temos conhecimento de qualquer apontamento que nos deixe antever que um segundo volume estivesse a ser elaborado.

Com efeito, em Outubro de 1952, data em que terminou o seu livro, que ele próprio denomina de “Primeira Parte”, antes de a encerrar, escreve: “Quase todos os irmãos e quase todos os filhos de José Cypriano da Silveira Machado que chegaram à maioridade contraíram matrimónio e deixaram descendência, como vamos relatar o melhor que pudermos e conseguirmos saber, começando pelas biografias dos irmãos de José Cypriano da Silveira Machado”. Seguidamente, nomeia todos os irmãos de José Cypriano e relata as suas biografias, com o que termina o seu trabalho.

Por isso, e achando conveniente completar a obra de meu tio-avô até às gerações actuais, aceitei o desafio e vou exactamente dedicar-me aos filhos de José Cypriano e seus descendentes, até ao início do século XXI.

A ortografia dos nomes próprios é a que os mesmos usaram. Para melhor enquadramento das descendências dos diversos

ramos, numerei os filhos de José Cypriano de 1 a 21. Os respectivos descendentes estão todos mencionados com o número

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de referência (1 a 21) seguido dos números indicativos da posição que cada um ocupa no respectivo ramo.

Assim, e citando o meu exemplo, explico: porque descendente de Anníbal Augusto, 1º filho de José Cypriano, cabe-me o nº 1; porque meu avô era o 2º filho de Anníbal Augusto, o nº indicativo da 2ª geração será o 2; logo, meu avô (Frederico) será 1.2; porque meu pai era o 1º filho de Frederico, teremos 1.2.1; e porque sou sua 3ª filha, o meu número da geração é o 3. Assim, na totalidade, o meu nome vem precedido de 1. (de Anníbal Augusto) 2. (de Frederico) 1. (de Anníbal Frederico) e 3 (da minha própria pessoa) ou seja:

1.2.1.3 Maria Valentina Álvares Coelho da Silveira Machado Procurei colher o maior número de dados possível,

relativamente a cada um dos Ramos da nossa Família e não consegui tanto como pretendia porque se perdeu contacto familiar.

De qualquer forma, não foi tarefa fácil, se se atender à enorme descendência em análise.

De facto, só o primeiro filho, Anníbal Augusto, (1) deu a José Cypriano 11 netos, e o décimo sétimo filho, Ajax Alberto (17), 10 netos.

Se foi difícil localizar, no espaço e no tempo, tão numerosas

descendências, algumas das quais espalhadas pelos quatro cantos do mundo, também foi exaustivo procurar fios condutores que nos levassem a ramos familiares por vezes tão diminutos que foi impossível encontrá-los, o que é acima de tudo frustrante e limita a abrangência deste apontamento.

Foi sobretudo difícil recolher dados referentes à geração dos

netos de José Cypriano, porque os mais novos conservam pouca memória das coisas antigas e os mais velhos perderam o hábito de anotar e deixar escrito os acontecimentos familiares, por pouca ou muita importância que os mesmos pareçam ter.

Estes factos, que não são extensivos a todos os ramos e sub-ramos, se, por um lado, tornaram difíceis e trabalhosas as recolhas de dados, por outro, levaram a criar uma certa desigualdade de pormenor, entre as diversas descrições, porque uns têm ou tiveram o hábito de deixar escritos, com alguma minúcia, os factos

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familiares que lhes pareceram importantes, e que são referidos neste pequeno trabalho; outros, pelo contrário, não tiveram esse cuidado. Por exemplo, em apontamentos de meu avô e posteriormente nos de meu pai, estão referidos com bastante detalhe os nascimentos dos filhos e os falecimentos de familiares directos e não directos. Estes últimos documentos permitiram-me recolher várias pistas que me levaram a pesquisas nos diversos arquivos a que recorri.

Há ainda quem entenda que este modestíssimo trabalho não

tem qualquer razão de existir, porque “a partir dos filhos de José Cypriano, que foram realmente notáveis, somos de facto uma família vulgar”. Para mim, “os vulgares” também têm o direito de saber quem foram e quem são os seus familiares, ilustres ou vulgares, trabalhadores ou estudiosos, mestres ou alunos, dignos ou não da Família a que pertencem. Senti-me compensada do esforço feito, quando, e foram muitas as vezes, encontrei na geração mais nova o interesse e a aprovação deste pequeno apontamento e, sobretudo, o estreitar de laços há muitos anos semi desfeitos.

Afinal, foi para os mais novos, para aqueles que ainda estão a meio da sua caminhada, ou para aqueles que agora a iniciam, que me propus, com a convicção profunda de alguma utilidade, a iniciar este trabalho, que foi dificultado “por velhos e velhas do Restelo” para quem ser ou não ser não é questão.

Para aqueles que, como eu, estão já na última etapa da vida, mas que não desistiram de viver e, sobretudo, de comunicar com todas as gerações, vale a pena escrever para rememorar e não se perder, no tempo e no espaço, a Memória dos Nossos, ilustres, notáveis ou vulgares.

E porque, embora se trate apenas de 7 gerações, desde José Cypriano até aos nascidos já em 2004, e porque meu tio somente referiu os filhos daquele, sem se demorar na análise da vida dos mesmos, entendi ser conveniente reunir aqui os seus dados biográficos, para que as novas gerações fiquem a conhecer as suas vidas.

Igual critério tive para com as gerações de netos e bisnetos de José Cypriano, já falecidos e que, de uma forma ou de outra, procuraram honrar a Família a que pertencem.

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Será assim, para estes, uma modesta homenagem às suas vidas, que poderão servir de exemplo e de orgulho para aqueles que se encontram a meio da caminhada ou no início da mesma.

As pesquisas realizadas foram feitas no Arquivo Nacional da

Torre do Tombo, Arquivo Histórico Militar, Arquivo Geral do Exército, Arquivo Histórico Ultramarino, diversas Conservatórias de Registo Civil, Biblioteca Nacional, Arquivos do Colégio Militar, Academia das Ciências e documentos familiares vários, existentes em diversos membros da Família.

No fim de cada ramo ou sub-ramo vai indicada a respectiva

fonte, nomeadamente no que diz respeito aos dados actuais, porque, como é lógico, só os próprios os sabem dar.

Este trabalho é composto por 3 partes que entroncam,

obviamente, umas nas outras. Primeiramente, vou continuar as investigações de meu tio,

descrevendo, na medida do possível, quem foi José Cypriano, como viveu e quais os seus filhos, a vida destes, alguns dos quais se notabilizaram, e as respectivas descendências, até aos nossos dias, referindo algumas notas biográficas daqueles que já nos deixaram e também daqueles que, embora ainda estejam, graças a Deus, entre o número dos vivos, já se encontram na segunda metade das suas vidas profissionais.

Em seguida, e partindo das pesquisas de meu tio, devidamente

complementadas com as investigações por mim feitas, especialmente junto dos Arquivos da Torre do Tombo, debruçar-me-ei sobre o ramo ascendente que deu origem à Família Silveira Machado, a que todos nós pertencemos, dando algum realce biográfico aos diversos membros dos Machados, em linha recta, que são nossos predecessores.

Por último, e à guisa de apêndice, quase esquematicamente,

evidenciarei essa ligação até aos diversos filhos de José Cypriano. Desde Mem Moniz de Gondarey até aos nossos dias, no que se

refere a alguns descendentes, vamos na 27ª Geração.

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Porém, entendemos que os ascendentes deste deste último são também nossos e, por isso, resolvemos retroceder até ao mais remoto antepassado de Mem Moniz de Gondarey de que temos conhecimento. Foi ele Gonçalo Moniz, governador de Coimbra, Feira e todo o Minho. Casou com D. Mumadona, filha do Rei D. Bermudo, remontando, portanto,a nossa ascendência ao século X, pelo que não serão apenas as 27 gerações citadas mas sim 34 para alguns daqueles que nasceram neste ano de 2004.

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I PARTE

JOSÉ CYPRIANO DA SILVEIRA MACHADO E SUA DESCENDÊNCIA

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I CAPÍTULO

OS MACHADOS DE QUELUZ Um ramo de Machados deixou Barcelos e foi instalar-se em

Almofala, povoação do distrito da Guarda, Bispado de Pinhel, que hoje é sede de freguesia, pertencente ao concelho de Figueira de Castelo Rodrigo, entalada entre o Douro, o Côa e o Águeda. Entre as diversas povoações com esta designação, esta é a Almofala para onde emigraram os Machados de Barcelos no início do século XVII.

Aliás, se alguma dúvida houvesse, ela seria anulada ao pesquisar os registos paroquiais de meados do referido século.

Almofala era já, naquela época, uma povoação de grande interesse histórico, pois a sua fundação remonta aos meados do século I aC. Esteve sempre sujeita a povos invasores, fossem eles romanos, árabes ou depois da fundação de Portugal, espanhóis, dada a sua proximidade do país vizinho com quem, ao longo da nossa história, fomos mantendo polémicas, nomeadamente aquando das batalhas da Restauração em 1642, tendo sido sucessivamente ocupada e destruída. Mas esta não foi a última vez que Almofala foi invadida pois, alguns anos depois, em 1664, foi-o novamente, aquando da batalha da Salgadela e, durante a Guerra dos Sete Anos, sofreu o opróbio da ocupação pelas tropas de Sarriá. Também as invasões francesas e as guerras miguelistas-liberais não a pouparam.

Quando a vila sofreu todas estas destruições já ali se encontravam,os MACHADOS de Almofala, descendentes de D. Mem Moniz de Gondarey e certamente derramaram o seu sangue em todas estas lutas.

Como se referiu,ali se instalaram no início do século XVII e lá se mantiveram até por volta de 1760.

JOÃO BAPTISTA MACHADO deixa então a sua comunidade e

migra para Queluz, onde é colocado como Professor Primário na campanha de fomento da instrução levada a cabo pelo Marquês de Pombal, em meados do século XVIII.

De notar que os Machados de Almofala se dedicaram em grande número ao ensino, formando-se mesmo uma plêiade de

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professores primários de que se celebrizou António Machado, o Mestre.

Dir-se-à que começa aqui a Vocação Docente dos Machados de Queluz, sem prejuízo da Vocação das Armas, em que também foram notáveis, chegando por vezes a mesma pessoa a juntar o desempenho notório das duas vocações.

Os Machados de Almofala, a que pertence João Baptista Machado, não eram abastados e exerciam sobretudo duas profissões–professores ou tabeliães –isto porque, à semelhança de outros ramos não descendentes dos primogénitos e pertencentes a famílias numerosas, não só não herdaram as respectivas Casas e Patrimónios, como os restantes bens foram sendo repartidos pelos diversos filhos.

João Baptista Machado descende, aliás, de dois ramos de Machados – o de Vila Viçosa e o de Almofala – ambos descendentes do tronco comum, originário de Barcelos, e senhores de entre Homem e Cávado.

Com efeito, há muito que os ascendentes de João Baptista não tinham fortuna, como vamos referir.

De facto, desde que deixaram de ser da linhagem dos primogénitos - que herdavam, por inteiro, a Casa de seus progenitores -, o que aconteceu no final da 1ª dinastia, passaram a não ser abastados e a criar património próprio, quando o conseguiram, por mérito pessoal, por matrimónio ou por recompensa real.

Assim foi no tempo de D. João I, que compensou com terras a Álvaro Pires Machado pelo seu desempenho nas batalhas que levaram à confirmação da Independência de Portugal, pondo fim à crise de 1383-85.

Porém, no começo do século XV, parte desse património foi confiscado por D. Afonso V, em consequência de Diogo Pires Machado ter estado ao lado do Infante D. Pedro, aquando da Batalha de Alfarrobeira.

Por outro lado, todos conhecemos a política de saneamento dos bens da Coroa levada a cabo por D. João II, expropriando terras de nobres que haviam sido concedidas pelos seus antepassados e fazendo-as regressar à posse da Coroa.

Quando, nos finais do século XV, mercê dos descobrimentos e da política de D. Manuel I, os nobres voltaram de certo modo a ter

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o poder de outrora, outros factores ocorreram na ascendência de José Cypriano que não possibilitaram transmitir grandes heranças.

Com efeito, do casamento de Pedro Machado da Maya com D. Leonor Villas Boas, na época de D. João III, e embora tivessem um avultado património, houve numerosa prole, que levou os “Machados” a todas as partes do Império; para além dos bens pertencentes à Casa e, portanto, património dos primogénitos, as partilhas levaram a grande fragmentação da herança.

O ramo de que descende João Baptista e, mais tarde, José

Cypriano, é realmente encabeçado pelo 3º filho deste casal, António Machado da Maia, o Velho que, não pensando casar nem ter filhos, fez doação de grande parte dos seus bens, o que veio a prejudicar toda a sua descendência. Posteriormente, o filho deste, vem a desempenhar as funções de tabelião da comarca de Guimarães e, é a partir daqui, que os bens deste ramo dos Machados vêm a ser constituídos por matrimónio ou pelo desempenho de profissões.

Como adiante se verá, este ramo vai para Vila Viçosa, para junto dos Braganças e, ao contrário de outros ramos que aceitaram e colaboraram com a dominação espanhola, sofreu as consequências patrimoniais advenientes da sua posição inconformada face àquela ocupação.

Os Machados de Vila Viçosa criam património igualmente pelo

trabalho e pelo casamento. Bartolomeu Machado de Miranda, de Vila Viçosa, 2º filho de

Gaspar Machado de Miranda e de Angela Machado, primos entre si, parte para Almofala e em 1646 casa em segundas núpcias com Isabel Nunes.

Deste casamento nasce, entre outros, Bartolomeu Nunes Machado que, casando com uma sua prima, Domingas Nunes, vai dar origem a Francisco Nunes Machado, pai de João Baptista Machado.

Uma vez em Queluz, João Baptista Machado casou com Januária

Rosa da Silveira, natural de S. Pedro de Barcarena, filha de Manuel Francisco da Silveira e de Antónia Maria da Silveira, a 29 de

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Janeiro de 1767, na Igreja paroquial de Belas, conforme registo paroquial respectivo.

Foi seu 1º filho AUGUSTO BAPTISTA MACHADO, nascido em

Queluz, a 31 de Março de 1789. Estava formado o Ramo dos “MACHADOS” de Queluz,

proveniente dos ramos de Vila Viçosa e de Almofala, como já se referiu, ambos descendentes dos Machados de Entre Homem e Cávado.

Augusto Baptista Machado foi também exímio Professor

Primário. Casou com Januária dos Anjos e enviuvou pouco depois,

residindo em Queluz de Cima. Deste matrimónio houve apenas uma filha que faleceu à nascença.

Voltou a casar, a 21 de Janeiro de 1821, na Igreja de Barcarena, com Francisca da Conceição Duarte, natural de Barcarena e residente em Queluz de Baixo, filha de Manuel Duarte e de Inácia Maria, conforme registo paroquial respectivo.

Deste casamento nasceram 8 filhos, quase todos professores primários, que viveram exclusivamente do seu trabalho, pois os matrimónios que contraíram não lhes trouxeram outro património que não o do trabalho e da probidade.

Destes filhos, o 1º foi JOSÉ CYPRIANO, nascido em Queluz a 12 de Outubro de 1822 e baptizado na Igreja paroquial de Belas a 27 de Outubro de 1822, sendo seu padrinho José Maria de Barros, residente na cidade de Lisboa.

Tal como a maioria de seus irmãos e irmãs, foi também professor primário, ilustre e competente, muito considerado por todos.

Para além de JOSÉ CYPRIANO, foram filhos do casal: João Baptista Machado, nascido em 1823, professor primário; Pedro Victor César, nascido em 1824, também professor primário; Frederico César, nascido em 1825, funcionário aduaneiro; Rodrigo Augusto, nascido em 1826, livreiro editor; Manuel Pedro, nascido em 1827, também professor primário; Joaquina, nascida em 1828; Isabel nascida em 1829. Estas foram igualmente professoras primárias e morreram solteiras.

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De seus irmãos, destaca-se Frederico César, funcionário superior aduaneiro que vem a ter papel relevante junto de seus sobrinhos, talvez por nunca ter tido filhos.

JOSÉ CYPRIANO, em homenagem a sua avó paterna, Januária

Rosa da Silveira, adoptou este apelido, passando a usar o nome de José Cypriano da Silveira Machado, sendo o 1º Silveira Machado, apelidos que passaram a constituir um só e que José Cypriano queria ver perpetuados no tempo, através de seus descendentes.

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II CAPITULO

FAMÍLIA SILVEIRA MACHADO

RAMO DOS MACHADOS

DE QUELUZ

JOSÉ CYPRIANO DA SILVEIRA MACHADO

SUA VIDA José Cypriano, o primeiro Silveira Machado, nasceu, como se

disse, a 12 de Outubro de 1822 e foi baptizado na paroquial de Belas a 27 do mesmo mês e ano.

Nos arquivos escolares de Queluz encontramos o nome de José Cypriano como professor graduado, com apenas 21 anos de idade, profissão que exerceu toda a sua vida com reconhecida competência e dedicação. Começou a sua vida de docente como adjunto de seu pai.

Casou a 15 de Agosto de 1843, aos 21 anos de idade, com Carlota Joaquina Ferreira, nascida a 8 de Outubro de 1822, também ela natural de Queluz, filha de um funcionário da Casa Real, (reposteiro real mor) de nome João Clímaco Ferreira, então já falecido, e de sua mulher, Magdalena Francisca Burgel Ferreira, também ela funcionária da Família Real, ambos originários de Lisboa, onde casaram na Igreja de Nossa Senhora da Ajuda, e pertencendo a famílias com cargos e funções na Corte.

Carlota Joaquina foi baptizada “em casa por se encontrar em

perigo de vida”, tendo as cerimónias sido completadas posteriormente na Real Capela do Palácio de Queluz a 1 de Novembro de 1922, sendo seus padrinhos de baptismo Suas Majestades o Rei D. João VI e sua mulher D. Carlota Joaquina, representados pelos procuradores D. João Manuel, Marquez de

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Viana, camarista de El–Rei, e D. António José Joaquim de Saldanha, viador de Sua Majestade, conforme consta do seu registo de baptismo.

Convém recordar a época histórica em que ocorre o nascimento de Carlota Joaquina Ferreira, sua infância e juventude. Estava-se em pleno “vintismo”, com todas as consequências das desavenças entre a família real, desavenças estas que culminariam com a permanência forçada da rainha, primeiramente no Ramalhão e, alguns anos depois, no próprio Palácio de Queluz, o que, de alguma maneira, vem a favorecer as ligações entre Carlota Joaquina e sua Augusta Madrinha.

Como se vê, é já depois do falecimento dos seus padrinhos e da assinatura da Convenção de Évoramonte que vem a casar, em plena época constitucional já devidamente estabilizada.

Porém, a sua família continua a merecer toda a confiança régia, conforme o demonstram as nomeações que vêm a recair sobre José Cypriano.

Após o casamento, passaram a viver na casa do pai de José

Cypriano, como ele próprio refere em registos pessoais, e aí nasce o seu filho mais velho Anníbal Augusto.

Em 1 de Fevereiro de 1845 consegue alugar uma casa e muda-se com sua família “para a casa onde vivera Ana Genoveva e, anteriormente, o Medina”, conforme apontamento do próprio. Aqui nasce a sua 2ª filha, a quem chamou Amélia.

A 25 de Maio de 1846, conforme o mesmo apontamento, foram residir na casa da mãe de Carlota Joaquina, anteriormente ocupada por aquela e por um seu filho chamado Vicente Ferreira, muito estimado por José Cypriano e cuja mulher, Maria do Carmo Ferreira, mais tarde, viúva e já com os filhos crescidos, vem a prestar apoio a Anníbal Augusto, seu sobrinho mais velho, ajudando a tomar conta da sua numerosa prole, conforme o próprio refere no seu diário pessoal.

Aí vem a nascer o seu 3º filho, a quem foi dado o nome de Eutrópio.

Madalena Burgel foi viver com seu filho para Lisboa e aí veio a falecer alguns anos depois.

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Só em 1847 irão residir para o Palácio, em consequência da nomeação de José Cypriano adiante referida, onde vêm a nascer os restantes 18 filhos.

Aliás, estou convencida de que aquela nomeação foi feita, não apenas por mérito próprio, mas também como prova da estima real e justificativo da atribuição da residência.

Com efeito, as referidas funções são exercidas cumulativamente com o desempenho primordial da profissão de professor primário, na qual, de facto, se notabilizou.

Em 1847, pensa-se que por influência da família de sua mulher, que, como se disse, exercia as funções na corte, é nomeado “sacrista da Real Capela do Palácio de Queluz” e “apontador do Almoxarifado do Palácio e Matas Reais”, passando a residir em dependências do próprio Palácio, mantendo, contudo, as suas funções docentes, onde já tinha ganho mérito e o apreço de todos.

Deste casamento nasceram 10 filhos, dos quais o primeiro – Anníbal Augusto – na casa de Augusto Baptista Machado, pai de José Cypriano, a 2ª – Amélia - na casa que alugou e onde permaneceu pouco tempo, pois o 3º filho – Eutrópio - nasceu na casa de Madalena Burgel Ferreira, sogra de José Cypriano, no então Bairro do Chinelo - hoje Bairro Almeida Araújo - n.º 33.

Esta casa que foi dos pais de minha trisavó Carlota Joaquina,

ainda hoje existe- ao contrária daquela que foi habitada por José Cypriano e onde nasceram quase todos os seus filhos- e é felizmente, pertença de um dos membros da nossa família

Contrariamente ao que refere meu tio César, só a partir do 4º

filho é que os nascimentos ocorreram nas referidas dependências do Palácio atribuídas a José Cypriano, dadas as funções então desempenhadas.

Dos 10 filhos citados apenas 3 chegaram à idade adulta: Anníbal Augusto, que foi precisamente o 1º filho do casal e que

deixou uma numerosa descendência, da qual eu faço parte, e que adiante referirei;

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Eutrópio Augusto, foi o único filho que foi registado com o

apelido Ferreira, de sua mãe, e cuja descendência também será referida;

Olympia Augusta, que também deixou sucessão e que adiante

será igualmente mencionada. Em 9 de Setembro de 1850,e em virtude de seu pai ter

requerido a jubilação por motivos de saúde, passou a desempenhar o lugar daquele na “escola paga por alunos”, escola essa que remodelou e instalou nas salas da Torre do Palácio.

Ocorre este facto já na parte final do reinado de D. Maria II, que faleceu em 1853.

Carlota Joaquina veio a falecer a 4 de Abril de 1855 – reinava

então D. Pedro V - com apenas 33 anos de idade, na sua residência em Queluz, deixando 4 filhos vivos, todos crianças, o mais velho dos quais tinha apenas 10 anos.

Foi sepultada no cemitério de Belas e, mais tarde, trasladada para um mausoléu mandado construir em sua memória, em Queluz, por seu marido.

De notar que, de inícios de 1844 até meados de 1854, Carlota Joaquina esteve sempre grávida, o que, ao que consta, contribuiu para o seu precoce falecimento.

Após um ano de viuvez, José Cypriano, que apenas tinha 33

anos quando faleceu sua mulher, voltou a casar, a 3 de Maio de 1856, na Igreja de S. Paulo, em Lisboa, com uma senhora chamada Sebastiana Elisa Silveira Lopes, natural de Lisboa, onde nascera a 9 de Janeiro de 1834, filha de Francisco Augusto Silveira Lopes e de Sebastiana Lybia Franco Lopes, estes naturais de Oeiras.

Tiveram 11 filhos, igualmente nascidos em Queluz, na mesma casa que seus irmãos mais velhos, e que referirei mais adiante, por ordem cronológica dos seus nascimentos.

Mais tarde, por Carta Régia datada de 18 de Fevereiro de 1857,

firmada no Real Palácio das Necessidades, conforme consta do

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livro nº4 das Cartas e Alvarás da Mordomia da Casa Real, a folhas 17, é nomeado Ajudante do Almoxarifado do referido Palácio, “servindo, conjuntamente, de escriturário do mesmo Almoxarife, pelo que vencerá o ordenado anual de cento e noventa e oito mil réis”.

Estava-se em pleno reinado de D. Pedro V. Algum tempo depois,atendendo aos seus méritos e à muita

consideração que por si tinha, El-Rei D. Carlos nomeia-o Almoxarife Honorário da Quinta do Palácio Real de Queluz.

Sabe-se que a Família Real o tinha no mais alto conceito, a

ponto de lhe ter confiado o início da alfabetização dos Príncipe D. Luiz Filipe e Infante D. Manuel, conforme tradição oral familiar.

Também, segundo a mesma tradição, comprovada por apontamentos do próprio, foi mercê da sua influência que se criou a primeira escola primária pública em Queluz, evitando-se, assim, que as crianças tivessem de se deslocar a Belas.

Conversador emérito e muito culto, era muito procurado quer

pelos diversos membros da Corte quer pelos oficiais do Real Regimento de Artilharia da Corte, que muito apreciavam ouvir as suas opiniões acerca dos acontecimentos da época ou qualquer outro assunto sobre que dissertasse.

Segundo a tradição familiar, era de uma grande austeridade

com seus filhos. Com efeito, todos os que sobreviveram à primeira infância foram seus alunos e era de uma grande exigência nos seus estudos; tem-se conhecimento de que em Lisboa, ignorando-se contudo em que estabelecimento de ensino, foram reconhecidos como extraordinariamente bem preparados.

De qualquer modo, a vida de seus filhos estudantes não foi um

mar de rosas, a avaliar pelas preocupações que o filho mais velho, Anníbal Augusto, já então oficial de artilharia, tinha relativamente a seu irmão Virgílio, quando este se encontrava nos estudos secundários, referindo até “o Papá não está a dar ao Virgílio o dinheiro necessário para os seus estudos, nomeadamente para os

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livros, e vou escrever ao Tio Frederico para ver se nos pode emprestar algum”, conforme anota no seu diário.

Aliás, quando terminavam o curso secundário, alguns dos filhos

de José Cypriano recorriam à carreira militar como voluntários para poderem continuar a sua formação na universidade e, uma vez incorporados requeriam licença para estudos, que, dados os seus dotes intelectuais, lhes era concedida, e assim tiraram os seus cursos superiores; foi este o caso de Anníbal Augusto e de Achiles Alfredo.

José Cypriano não foi um homem abastado, bem pelo contrário,

e por isso os seus filhos foram educados no rigor e na parcimónia. A sua grande prioridade foi possibilitar aos filhos os estudos e

conhecimentos necessários para se poderem afirmar no mundo do trabalho.

Os filhos tinham pelo pai grande afecto e respeito, como

ressalta dos seus escritos e de episódio que passo a referir: o filho mais velho, Anníbal Augusto, teve um filho, ainda muito jovem, de uma ligação relativamente fugaz, antes do matrimónio. Ocultou tal facto de seu pai e só quando a mãe da criança havia falecido e esta já estava em sua casa fazendo parte da família é que teve coragem de o informar da existência do neto, que na altura já tinha 4 anos. No seu diário, a que já me referi, relata o episódio e os cuidados tomados previamente para que “tudo corresse pelo melhor”. Também refere, com ternura, “todos gostaram muito dele e lhe fizeram muita festa, mesmo o Papá”.

Tudo indica que idêntico procedimento, e pelas mesmas razões, teve seu 3º filho, Eutrópio.

Era hábito de José Cypriano deslocar-se a Lisboa,

permanecendo na Rua de S. Bento, para visitar sua filha casada, Olympia, o irmão Frederico, ou simplesmente para passear e encontrar-se com figuras da época.

Com grande frequência se deslocava à Ajuda para “beijar a mão

a El-Rei”, fazendo-se então, acompanhar por seus filhos nesta cerimónia.

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Mesmo depois de aposentado, quer da função docenter quer do

cargo que desempenhava no Palácio, ali continuou a viver e a conviver, levando uma vida social intensa até que, nos finais do ano de 1896, com 75 anos de idade, adoece gravemente e vem a falecer a 25 de Fevereiro de 1897.

Os seus restos mortais encontram-se depositados no jazigo nº 4036 do Cemitério dos Prazeres.

A doença final e o falecimento foram acompanhados de perto por El-Rei Dom Carlos que, diariamente, se informava da evolução do seu estado e fez questão de se pronunciar pessoalmente, aquando do desenlace fazendo-se representar nas cerimónias fúnebres, conforme documentação que guardo.

Sebastiana Elisa veio a falecer a 13 de Dezembro de 1918, já

em plena Primeira República, com 84 anos de idade e após 21 anos de viuvez. Os seus restos mortais estão igualmente no jazigo acima referido.

A Câmara Municipal de Sintra, atendendo aos reconhecidos

méritos de José Cypriano, prestou-lhe pública homenagem dando o seu nome a uma rua perto do Palácio de Queluz.

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CAPITULO III

A DESCENDÊNCIA

OS FILHOS

1 ANNÍBAL AUGUSTO DA SILVEIRA MACHADO, 1º filho de José

Cypriano e de sua primeira mulher, Carlota Joaquina Ferreira da Silveira Machado, nasceu em Queluz, a 22 de Novembro de 1844 “6ª feira, das 9 para as 10 da noite” e foi baptizado na Igreja Matriz de Belas, a 8 de Dezembro de 1844, tendo como padrinho Paulo José Cabral “fabricante de papel no Sítio do Bico” e como madrinha “Maria Almeida, solteira, filha do Silva de Valejas”.

Em 1862, com 18 anos e terminados os estudos secundários, pede a sua incorporação como voluntário no Regimento de Infantaria 1 e, obtendo licença para estudos, cursou, primeiramente, na Escola Politécnica de Lisboa e, depois na Escola de Guerra, onde tirou o Curso de Oficial de Infantaria.

Já oficial desta Arma, voltou a requerer licença para estudos afim de cursar “armas científicas”, o que lhe foi concedido, “atendendo aos seus dotes intelectuais”, conforme vem anotado na sua folha de serviço.

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Volta novamente à Escola Politécnica de Lisboa, onde faz os Preparatórios de Artilharia, ingressa de novo na Escola de Guerra e termina os Cursos de Oficial de Artilharia e Estado-Maior em 1868.

Foi oficial de Infantaria, de Artilharia e do Estado-Maior, tendo

servido em várias unidades, com destaque para as que se situaram no Faial, Elvas e Vendas Novas, pela importância que estas deslocações tiveram na sua vida.

Foi professor de Matemática no Real Colégio Militar e noutros estabelecimentos de ensino.

Em 1870, encontra-se, como segundo-tenente de artilharia, na

ilha do Faial, ainda solteiro e com o hábito de escrever um diário de que, infelizmente, se perdeu a quase totalidade, restando apenas dois pequenos volumes respeitantes a alguns meses dos anos de 71 e 73. Meu tio-avô César Machado refere ainda no seu livro um volume datado de 1885, que desconheço inteiramente.

Da leitura desse manuscrito se conclui que era um rapaz, como todos os da sua idade, que gostava de ler, jogar as cartas, o gamão, passear e conviver com os seus camaradas e amigos, mas com alto sentido das suas responsabilidades de oficial.

Manifesta nos seus escritos uma grande nostalgia da família, sobretudo de seu pequeno filho, que deixara em Lisboa, fruto de uma ligação relativamente passageira, filho esse a quem deu o nome de Anníbal Augusto da Silveira Machado e a quem chamava de Blibli. Este foi o 1º neto de José Cypriano.

É ainda na ilha do Faial que se enamora de uma senhora de

nome Maria Júlia Xavier Silveira Mesquita, natural da ilha das Flores, filha de António Xavier de Mesquita e de Emília da Silveira Mesquita, com quem veio a casar e de quem teve 10 filhos.

É também no Faial que toma conhecimento do casamento de

sua irmã Olympia, que muito estimava e com quem se dava muito bem. Aliás, tinha grandes preocupações com todos os seus irmãos, para que nada lhes faltasse, especialmente para os estudos.

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Tinha particular afecto por seu tio Frederico a quem escreve muito e a quem recorre muitas vezes para se aconselhar sobre as mais diversas questões.

Dos seus apontamentos pode inferir-se que talvez não tivesse uma grande saúde e, com efeito, vem a falecer apenas com 42 anos.

Em Janeiro de 1873 está em Elvas, já casado e muito feliz,

porque nascera, naquela cidade, a 26 de Dezembro de 1872, o 1º filho do seu matrimónio, a quem foi dado o nome de Frederico.

Logo que constituiu família, levou para sua casa o seu filho mais

velho, já acima referido, tanto mais que a mãe deste falecera entretanto.

É um pai extremoso e preocupado com os seus filhos e também receoso de que a sua saúde precária venha a impossibilitar criá-los e educá-los. Parece que adivinhava, porquanto, quando faleceu, seu filho mais velho tinha 18 anos, o Frederico 14 e o mais novo apenas alguns meses.

Pela leitura do seu diário vê-se que levava um tipo de vida

muito familiar, com grandes ligações a seu irmãos, nomeadamente aos mais velhos, com cujas famílias havia grandes laços de convivência e amizade.

Também dava grande apoio a seus irmãos mais novos, nomeadamente ao Virgílio, que já se encontrava a estudar em Lisboa.

Foi ainda pelo seu diário que se tomou conhecimento de várias tias, algumas das quais se conseguiu localizar em registos antigos como sendo do lado de sua mãe e outras, irmãs de sua madrasta, para além dos irmãos de José Cypriano.

Também da leitura do mesmo diário se ficou a saber onde residiam e onde, eventualmente, os filhos de José Cypriano se hospedaram quando vieram estudar para Lisboa, nomeadamente o Virgílio, com quem se preocupava muito, para que nada lhe faltasse para os estudos e que em 1873, com 14 anos de idade, frequentava um colégio em Lisboa. Viviam em S. Bento.

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Da leitura do diário também se conclui que tinha grande apreço pelo teatro e pela música, procurando, com o cunhado e irmãos, frequentar o Ginásio, o S. Carlos e o D. Maria, gozando sempre dos chamados “benefícios” ou com o patrocínio da “tia Adelaide” que, também segundo o mesmo referido diário, era grande amante das artes.

Da sua Nota de Assentos consta que assentou praça, como

voluntário, a 4 de Agosto de 1862, no Regimento de Infantaria nº1, tendo-lhe sido concedida licença para estudar na então Escola de Guerra; em 1864, ainda como aluno na então Escola Politécnica, é promovido a primeiro sargento graduado, frequentando, simultaneamente, o Curso de Infantaria na Escola de Guerra, curso que termina em 1866, sendo promovido a alferes graduado a 8 de Janeiro de 1866, mantendo-se no RI 1.

Reconhecendo-lhe as suas “altíssimas capacidades intelectuais e de oficial”, é-lhe dada, em Outubro de 1867, nova licença para estudos, agora com o fim de tirar o Curso de Artilharia, matriculando-se de novo na Escola Politécnica de Lisboa, nos estudos preparatórios para o Curso de Artilharia, que veio a cursar na Escola de Guerra, onde se matriculou em 24 de Outubro de 1867.

Estava então colocado como oficial no Regimento de Infantaria 16, continuando os seus estudos.

Conclui o Curso de Artilharia em 17 de Dezembro de 1869, sendo promovido a segundo-tenente de artilharia em 19 de Janeiro de 1870; é colocado na Companhia do Regimento de Artilharia nº 2, nos Açores, no dia 31 do mesmo mês e ano.

É nesta situação que o encontramos a escrever o diário que

acima referimos. A 23 de Junho de 1871, ainda como segundo-tenente e nos

Açores, concretamente na ilha do Faial, requer a Sua Magestade licença para casar com Maria Júlia Xavier de Mesquita, filha de António Xavier da Silveira e de Maria Emilia Xavier de Mesquita, natural da ilha das Flores, casamento esse que veio a realizar-se em 12 de Outubro de 1871, já como primeiro-tenente, na matriz da cidade da Horta.

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De regresso ao Continente, em Fevereiro de 1872, é colocado em Elvas e é aí que vem a nascer o primeiro filho do casal, em 26 de Dezembro de 1872.

Em meados do ano de 1873, encontramo-lo colocado em Vendas Novas, mas, no final deste ano, está já colocado no Real Colégio Militar como professor de Matemática e oficial do Estado-Maior de Artilharia do referido Colégio.

A 31 de Dezembro desse ano nasce a primeira filha do casal, na

freguesia de Carnide, a quem foi dado o nome de Carlota Joaquina, que é a primeira neta de José Cypriano e serão seus padrinhos este e sua mulher.

Esta situação militar - professor e oficial do Real Colégio Militar

- vai manter-se até ao seu falecimento, que vem a ocorrer em 13 de Julho de 1887, no posto de capitão graduado, a que havia sido promovido a 30 de Maio de 1876.

Faleceu em Queluz, em casa de seu pai, onde adoeceu durante

uma visita feita a este. Foi sepultado em Queluz e, muitos anos depois, trasladado para

Lisboa. Está sepultado no jazigo nº 5067 do Cemitério do Alto de S.

João, da família de seu filho Frederico. Quando da sua inesperada e prematura morte, a Direcção do

Real Colégio Militar, em reunião extraordinária de 16 de Agosto, lavrou em acta o seguinte pesar de que enviou posteriormente uma cópia manuscrita à viúva, e que encontrei nos documentos que meu pai guardava religiosamente

“Os professores do Real Colégio Militar deploram a perda inestimável do seu falecido colega Anníbal Augusto da Silveira Machado, de perdurável e saudosa lembrança, por seus excepcionais dotes intelectuais, realçados pelas excelentes e singulares virtudes de coração, nunca desmentidas no amantíssimo convívio com os que hoje prestam, à sua memória, respeitosos e doloridos, este preito sincero de saudosíssimo respeito e afeição. Deus guarde V. Exª. Quartel da Luz 17 de

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Setembro de 1887” Assina devidamente autenticado, o secretário Trajano Satúrio Pires.

Sua mulher, depois de cerca de 15 anos de viuvez, que devem

ter sido extremamente penosos, dado que, para além do desgosto inerente à morte precoce de seu marido, ficou com 10 filhos menores, o mais velho dos quais com 14 anos, e em apenas 4 anos, perdeu 3 desses filhos, vem a falecer a 11 de Março de 1901, na sua residência na R. de Arroios nº 5-1º andar, freguesia de Arroios, e está sepultada no jazigo 4036 do Cemitério dos Prazeres, onde se encontram, igualmente, os 3 filhos acima referidos – Carlota Joaquina, Sarah Maria e Valentim.

2. AMÉLIA, igualmente nascida em Queluz, em 15 de Novembro

de 1845, sábado, pelas 6 horas da manhã, já na “casa onde anteriormente viveu a Ana Genoveva” conforme anota seu pai, em apontamentos particulares.

Foi baptizada na Real Capela do Palácio de Queluz a 25 de Dezembro de 1845, pelas 3 da tarde, sendo padrinhos Augusto Baptista Machado, seu avô paterno, e Maria da Conceição Reis ”filha mais velha do António Maria dos Reis”.

Faleceu a 7 de Novembro de 1846, “sábado, pelas 4 da tarde, sendo sepultada no domingo”, conforme anota seu pai.

FOTO

3 EUTRÓPIO AUGUSTO, nascido na mesma localidade que os irmãos, a 15 de Outubro de 1846, na casa de sua avó materna, onde seus pais moravam desde 25 de Maio desse ano

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Foi baptizado na Real Capela, a 13 de Dezembro de 1846, pelas 11 horas da manhã, sendo seus padrinhos os primos de seu pai António da Silva e Maria Aurora da Silva, residentes em Valejas.

Depois dos seus estudos superiores de veterinária, foi colocado como “intendente pecuário” para o distrito de Beja.

Veio a casar em Beja, a 9 de Janeiro de 1873, com Maria Honorata da Matta Ribeiro, que passou a usar o nome de Maria Honorata da Matta Ribeiro da Silveira Machado, natural da freguesia de Santa Maria da Feira,da cidade de Beja, nascida em 1844, filha de Francisco Emiliano da Matta, funcionário público e de Thereza Rita Ribeiro, natural de Santa Clara de Lourêdo, concelho de Beja, conforme o registo nº1 dos casamentos do ano de 1873, da freguesia de Santa Maria da cidade de Beja

Foi médico veterinário muito conceituado, conforme consta de apontamentos de seu irmão mais velho e de registos vários, vivendo, sobretudo, na cidade de Beja.

Foram padrinhos de casamento o Visconde da Boa Vista e Francisco António Penedo.

Os dados relativos ao seu casamento foram confirmados nos arquivos distritais de Beja, tanto mais que César da Silveira Machado atribui um nome diferente a sua mulher.

Segundo alguma tradição familiar, teria falecido a bordo de um navio a 27 de Outubro de 1891, com 45 anos de idade, não deixando descendência.

Contudo, conforme registo de óbito, constante do registo paroquial da freguesia dos Anjos de Lisboa, faleceu na Rua de Passos Manuel nº 22 – 1º andar. Está sepultado no jazigo 4036 do Cemitério dos Prazeres.

Do assento de óbito consta ainda que deixou um filho menor, de que falaremos adiante.

Consta também da referida certidão de óbito que tinha a sua vida familiar em Beja.

Contudo, é de estranhar que não se refira, nem no citado diário de seu irmão Anníbal Augusto, que menciona tantas vezes o convívio e as visitas do seu irmão e sua cunhada a quem chama de “mana Honorata”, nem na tradição familiar, a existência de descendentes.

Se é verdade que à data da sua morte seu irmão Anníbal já havia morrido, também é verdade que, na mesma data, José

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Cypriano ainda estava vivo e, além disso, havia muitos tios já em idade de referir a existência de um sobrinho, ainda por cima menor.

Há contudo fotografias suas acompanhadas de uma criança que, certamente, seria seu filho.

Também do registo de óbito consta que, naquela data, era Chefe do Serviço de Veterinária do Ministério das Obras Públicas.

Não consegui obter mais dados. 4. EMERENCIANA, igualmente nascida em Queluz, a 20 de

Novembro de 1847, faleceu criança, a 1 de Outubro de 1848; foi baptizada na Real Capela, a 28 de Novembro de 1847, sendo seus padrinhos Guilherme Frederico e Maria da Conceição Ferreira, tia da neófita.

Foi a primeira filha que nasceu já na residência do casal nas dependências do Palácio, onde José Cypriano já exercia as funções de “sacrista e apontador do almoxarifado do Real Palácio e Matas Reais”.

5- Uma criança do sexo feminino que nasceu em 1848

( conforme apontamento de seu pai)

6 . HILDEGARDES nascida a 20 de Maio de 1849, falecida com

pouco menos de 1 ano em Fevereiro de 1850 e, ao que parece, após grande sofrimento, conforme apontamento de seu pai; foi baptizada na Real Capela, a 3 de Junho de 1849, domingo da Santíssima Trindade, sendo seus padrinhos José Maria da Silva, “ oficial de farmácia na botica deste sítio” e Maria do Carmo Reis ( julgo tratar-se de uma cunhada de José Cypriano).

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7. OLYMPIA AUGUSTA, nascida também em Queluz, como aliás todos os seus irmãos, a 31 de Julho de 1850, quarta-feira, pelas 6 da tarde.

Foi baptizada a 9 de Agosto de 1850, na Real Capela, sendo seus padrinhos Ladislau Manuel Pereira de Sousa e sua mulher, Maria Henriqueta Xavier Pereira de Sousa, que se fizeram representar por Manuel Teles Ferreira, tio de Carlota Joaquina, e Augusto Baptista Machado.

Veio a casar a 25 de Fevereiro de 1871 na Igreja de S. Mamede, em Lisboa, com João Fradique de Moura Palha, natural de Setúbal, nascido a 4 de Março de 1831, oficial geodésico, filho de Francisco Maria Palha e de Maximina Moura Palha.

Faleceu em Lisboa, a 8 de Novembro de 1919, com 69 anos de idade, na Rua de S. Gens nº14-2º, deixando descendência.

Adiante referirei os seus descendentes. 8. ILDEFONSO, nascido a 8 de Outubro de 1851 e que vem a

falecer em Outubro de 1852; Foi baptizado a 5 de Janeiro de 1852 na Real Capela, sendo

seus padrinhos António Maria Valente e a tia paterna Isabel Maria da Conceição Machado.

9. Uma criança do sexo feminino nascida em 1853.

( conforme apontamento de seu pai)

10. HORÁCIO, nascido a 18 de Junho de 1854 e falecido em Maio de 1856, já após o falecimento de sua Mãe, em 1855.

Foi baptizado a 1 de Julho de 1854 na Real Capela, sendo seu padrinho Silvério Francisco Colares.

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11. ARTUR nascido a 8 de Fevereiro de 1857 e falecido pouco

tempo depois, a 26 de Junho de 1857. Não encontrei registo de baptismo e os dados aqui referidos

foram tirados de um apontamento de seu pai

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12. VIRGILIO CÉSAR, nascido a 29 de Fevereiro de 1858,

segundo a tradição familiar, mas registado como nascido a 1 de Março de 1859, foi baptizado a 15 de Abril de 1859, na Real Capela, sendo seus padrinhos o almoxarife António Joaquim de Carvalho e a “Virgem Nossa Senhora”, conforme o seu registo de baptismo refere.

Como seus irmãos, é seu pai quem o prepara para os estudos secundários que vem a frequentar em Lisboa Concluídos os estudos secundários, na capital, frequentou a Escola Politécnica de Lisboa onde, desde o início, manifestou grandes aptidões para os estudos da física experimental, chegando mesmo a apresentar na Academia Real de Ciências, enquanto aluno, vários trabalhos que foram publicados no Jornal da própria Academia, o que, na época, não era nada vulgar.

Desde sempre foi insano explicador de alunos candidatos ao ensino superior, função que inicialmente desempenhava por necessitar da respectiva remuneração, pois que seu pai não podia prover os seus estudos, conforme consta de notas pessoais por ele deixadas. Era também esta uma preocupação de seu irmão mais velho, Anníbal Augusto, que muitas vezes o refere também no seu diário pessoal, o que revela que a Família Silveira Machado não vivia “endinheirada”.

Em 1878 passou para a Escola Médico-Cirúrgica, terminando o curso em 1883, com distinção, classificação esta que foi comum a todas e cada uma das diversas disciplinas.

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Como aluno, os seus méritos eram já reconhecidos, a ponto de ser nomeado, ainda no 3º ano do curso, como Secretário do Comissário Especial de Portugal na Exposição Internacional de Electricidade em Paris.

Formou-se em 1883 com a tese “Paralisia Infantil”, sendo então este o primeiro trabalho português sobre este assunto.

De regresso a Portugal após a Exposição de Paris, fez diversas conferências sobre a referida exposição.

Em 1887 foi nomeado professor do Instituto Industrial de Lisboa

e aí se manteve até 1911, ano em que é nomeado para reger cadeira no Instituto Superior Técnico e aqui desenvolve a sua carreira docente até 1917, altura em que, dado o desgaste das suas forças físicas, a que não era estranha a sua intensa actividade laboratorial, se viu obrigado a ser jubilado. Tinha então, e apenas, 58 anos de idade.

Paralelamente à sua intensa actividade docente, exerceu uma

não menos profunda actividade de investigação, aplicada à Medicina, que também serviu tenazmente, quer nos Hospitais Civis quer no seu consultório particular.

Já como médico, abriu um gabinete especial de electroterapia, que manteve durante muitos anos e no qual foi introduzindo pouco a pouco grandes melhoramentos, tais como “a aplicação de correntes eléctricas contínuas, intermitentes, induzidas, etc, no tratamento de várias doenças”.

Foi, portanto, o introdutor, em fase de arranque, da fisioterapia que se viria a impor no nosso país no final da primeira metade do séc XX.

Foi ele ainda o primeiro médico a executar uma intervenção de grande arrojo, que consistiu em fazer atravessar um aneurisma da aorta por diversas agulhas por onde fez passar uma corrente eléctrica, salvando assim a vida do paciente, intervenção esta que foi presenciada pelas maiores sumidades médicas da época e considerada como um grande avanço científico na área da medicina.

Foi ele ainda que, com o apoio de um fotógrafo do Chiado, fez as primeiras experiências de radiologia em Portugal. Foi também, neste campo, o introdutor do Raio X no nosso País.

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Por sua própria iniciativa, ou a convite das respectivas instituições, visitou as melhores Escolas e Hospitais de Espanha, França, Bélgica, Alemanha e Inglaterra.

Em 1903, partindo dos vários laboratórios que foi montando e consequentemente ampliando, e onde fez inúmeros e originais trabalhos, nomeadamente nas áreas da urologia, da semiologia, da electricidade médica e roentgologia, começando por um modesto consultório na Rua das Pretas, que, à medida que foi crescendo, mudou sucessivamente para a Rua dos Fanqueiros e, por último, para a Rua de Santa Justa, até que fundou o Instituto Médico que depois teve o seu nome, junto à rua da Alfândega, Instituto este que foi visitado na época por Suas Majestades os Reis de Portugal

Estes seus trabalhos constituíram 40 monografias que foram

traduzidos para várias línguas e publicados nos EUA, Alemanha e França.

Para além destes trabalhos, publicou muitos outros com especial relevo para os seguintes:

“A luz eléctrica na exposição de arte ornamental” (1882) “ Um telegrafo impressor”; “ Novo densímetro para sólidos e líquidos”; “A electricidade” (1887); “Urosemiologia” (1890); “ Formulário de Electroterapia” (1890/92) ; “L’ Identité entre les lois de Pfluger et celles de Brenner,

prouvée par ma dècuverte de la Double Polarisation” (1891) ; “Elementos de Neurosemiologia Clínica”; “As aplicações médica e cirúrgicas da electricidade” (1895) e

muitos outros. Em colaboração com o seu irmão Aquiles publicou ainda “

Tratado de Química Geral e Análise Quimica” (1892). Depois de ser jubilado, dedicou–se à História das Ciências,

dando a conhecer, em particular, a vida de cientistas nacionais e promovendo, em alguns casos, e na medida das suas possibilidades, a construção de monumentos evocativos, o que ninguém lhe fez a ele.

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Em 1884 é nomeado sócio correspondente da Academia das Ciências, e, em 1893, sócio efectivo.

Em 1914, é eleito Vice-presidente de 1ªclasse da Academia e, em 1918 e 1919, seu Presidente

A Academia das Ciências, entre outras, prestou-lhe sentida homenagem no aniversário da sua morte e aquando da Cerimónia Comemorativa do Centenário do seu nascimento

Foi redactor do jornal “Correio Médico”. Foi sócio titular da Sociedade de Ciências Médicas de Lisboa. Também as Academias Cientificas estrangeiras reconheceram

os seus méritos e assim, entre outras, era membro da Academia Nacional do Rio de Janeiro, da Academia de Medicina de Paris, da Real Academia das Ciências Exactas, Físicas e Naturais de Madrid, da Real Sociedade Espanhola de Electrologia e Radiologia Médica, sócio Honoris Causa da Sociedade Terapêutica de Paris e membro honorário da Sociedade de Radiologia da mesma cidade

Como se disse acima, Virgílio César desenvolveu um trabalho de

tal maneira intenso na investigação e nas experiências com Raios X, de que foi introdutor que, mercê da ausência de protecção então existente, acabou por ser afectado por um carcinoma da faringe, acabando por morrer à fome e à sede.

Pode e deve considerar-se que foi ele o precursor da actual

fisioterapia e dos novos processos de inseminação artificial pois, numa e noutra foi o primeiro a fazer experiências rotuladas de êxito, para além de ter sido o introdutor do Raio X no nosso País

Considerando todos os seus serviços e méritos, foi-lhe

concedida “Carta de Conselho”. Deixou escrito que oferecia a sua Biblioteca à Academia das

Ciências e sua filha apressou-se a cumprir a vontade de seu pai. Para espanto, “consta” que o notável espólio ainda se encontra

encaixotado conforme foi recebido, não obstante terem decorrido mais de 75 anos sobre a entrega!

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Este Homem, Médico e Cientista que tanto trabalhou em prol da Ciência e da Saúde, no seu País e no Estrangeiro, não teve, por parte de Portugal, o reconhecimento e a gratidão que merecia: nem na toponímia da cidade de Lisboa, nem um simples busto a recordar aos portugueses quem foi o Mestre Virgílio Machado.

Teria sido uma justa homenagem colocar no Instituto, de que hoje apenas há a rua, todo o espólio de Virgílio Machado, e teríamos hoje, em Lisboa, um Museu da Ciência que atestava não apenas o seu valor, mas também o de Portugal.

Casou com uma senhora chamada Mariana Ermida, que passou

a usar o nome de Mariana Ermida Machado, de quem teve uma filha, que veio a casar com um primo direito, sobrinho de seu pai, de quem nos ocuparemos adiante.

Virgílio César da Silveira Machado, médico e físico famoso,

ilustre a todos os títulos, faleceu em Lisboa a 17 de Junho de 1927, na sua residência na Av. da Liberdade 232 1º andar, morada esta que conserva o mesmo cunho de então, sendo hoje a residência de sua única neta.

Sua mulher faleceu no dia de Natal de 1921.

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13 HOMERO AUGUSTO nascido a 8 de Dezembro de 1860, em Queluz.

Foi baptizado na Real Capela a 1 de Janeiro de 1861 e foram seus padrinhos António José Gomes, tio por afinidade, e Nossa Senhora da Conceição, conforme registo paroquial de Belas

Veio a casar, na freguesia de S. José em Lisboa, com Maria das Dores Campos, então viúva, que passou a usar o nome de Maria das Dores Machado, com fama de se tratar de uma senhora muito bonita e cuja ascendência se ignora.

Exerceu a profissão de guarda-livros e consta, de arquivos vários, que também foi comerciante e proprietário.A corroborar este facto, descobriu-se muito recentemente em registos muito

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antigos relativos a propriedades no concelho de Oeiras, a existência de um bairro denominado de “Homero Machado” sito em Caxias

Faleceu em Lisboa, na Rua Brancamp, a 23 de Janeiro de 1911, com 51 anos de idade, estando depositado no jazigo 4036 do cemitério dos Prazeres.

Sua mulher está sepultada no mesmo jazigo. Da sua descendência falaremos adiante.

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14 ACHILLES ALFREDO, nascido a 25 de Dezembro de 1862, foi baptizado na Real Capela a 25 de Março de 1863 e foram seus padrinhos o tio materno, Duarte César da Silveira Lopes e Nossa Senhora, conforme registo da Paróquia de Belas, de 31 de Agosto de 1863.

Assentou praça no Real Colégio Militar em 1880 e foi-lhe concedida licença para estudos, matriculando-se então na Escola Politécnica de Lisboa.

Formado pela Escola Politécnica de Lisboa, depois Faculdade de Ciências, em 1887, como engenheiro, é promovido a alferes e colocado no Regimento de Engenharia, passando a prestar serviço na Companhia de Telegrafistas, e logo é notado pela sua competência, tendo-lhe sido confiado o desempenho de tarefas de grande responsabilidade.

Como engenheiro militar, trabalhou nas construções militares dos arredores de Lisboa, fez parte da Comissão de Defesa de Lisboa e seu Porto, projectou e dirigiu a construção da Bateria de S. Gonçalo, da Estrada Militar e do Viaduto do Duque de Bragança, conforme se verificou na recente exposição sobre engenheiros militares que esteve patente ao público na Torre do Tombo.

Em 1902 foi nomeado professor da 4ª cadeira da Escola de

Farmácia, então agregada à Escola Médico-Cirúrgica. Em 1906 é nomeado Professor Catedrático da Escola

Politécnica, cargo em que é jubilado em 1932.

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Sábio considerado internacionalmente como Químico prestigiado, entre os melhores da sua época, com larga obra publicada, foi ainda, por seus méritos intelectuais, General de Brigada da Arma de Engenharia e Estado-Maior.

Foi professor dos Principes Dom Luiz Filipe e Dom Manuel. Foi também membro da Academia das Ciências, tendo sido

eleito como sócio correspondente a 18 de Março de 1897, passando a efectivo a 18 de Janeiro de 1906.

A 2 de Março de 1933 passou a secretário-geral honorário e a presidente da Classe de Ciências da referida Academia.

Foi Membro da Comissão de Métodos Analíticos, Membro do Conselho Superior do Comércio e Indústria, Membro do Conselho Superior de Instrução Pública, Membro do Conselho de Medicina Legal de Lisboa, Presidente da Sociedade Portuguesa de Física e Química.

Em 1935 foi eleito, por unanimidade, em Paris, Presidente do Office Internacional de Chimie.

Entre outras condecorações, possuía a Grã–Cruz da Ordem de Santiago da Espada, a Grã–Cruz da Ordem da Instrução e era Comendador da Legião de Honra.

Proferiu inúmeras conferências em Portugal e no Estrangeiro, e foi autor de importantes estudos no âmbito da química, com especial relevo para:

“Tratado sobre Substâncias Albuminóides e Coloidais”. Com seu irmão Virgílio publicou, em 1892, “Química Geral” e

“Análise Química”. É ainda autor de numerosos compêndios escolares e tratados

consagrados à Química. Aquando do centenário do seu nascimento, a Academia das

Ciências prestou-lhe significativa homenagem a que estiveram presentes muitos dos “Silveira Machado” de então.

Casou a 12 de Fevereiro de 1887 com Matilde Gonçalves de

Freitas, que passou a usar o nome de Matilde Gonçalves de Freitas Machado, que veio a falecer a 26 de Outubro de 1939.

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Achiles Machado faleceu em Lisboa a 14 de Novembro de 1942, com 80 anos de idade, no Hotel Palace, onde viveu os seus últimos anos.

Não deixou descendência e os seus restos mortais encontram-se depositados no jazigo já referido.

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15 ULYSSES EUGÉNIO nasceu a 11 de Janeiro de 1865, também em Queluz.

Foi baptizado na Real Capela a 24 de Junho de 1865 e foram seus padrinhos o tio por afinidade António José Gomes “com fábrica de carruagens na R. Larga de S. Roque, em Lisboa” e sua mulher, tia materna do baptizado, Maria Adelaide Silveira Lopes, conforme registo paroquial de Belas, do dia 17 de Julho de 1865.

Foi notável pedagogo e professor com a sua vida dedicada ao ensino.

Deixou uma vastíssima obra didáctica de que se destaca a “Gramática Portuguesa” que em 1896 foi aprovada como livro único para as Escolas Normais, Ensino Primário, Superior e Conservatório Nacional e declarada como livro oficial por sucessivos decretos; esta obra teve 43 edições e esteve em vigor até 1950;

“Aritmética Prática”, aprovada oficialmente até 1930 e que conheceu 19 edições;

“Cadernos de Problemas para a Instrução Primária; Livros de Leitura para as 5 classes, todos com inúmeras

edições; “Geometria Elementar”; “Noções de Versificação”. Foi colaborador do Diário de Notícias e Director da Escola

Normal de Lisboa, da Escola Normal do Calvário e da Escola António da Costa.

Foi vogal do Conselho Superior de Instrução e aposentou-se em 1933, mas continuou a trabalhar até ao fim da sua vida.

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Faleceu em Lisboa a 21 de Abril de 1936 na Casa de Saúde de Benfica, com 71 anos de idade, sem deixar descendência. Os seus restos mortais estão no jazigo já referido.

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16.SEMIRAMES ADELINA nascida a 22 de Dezembro de 1866, segundo registo de seu pai e, conforme registo baptismal, a 28 do mesmo mês e ano.

Foi baptizada na Real Capela a 13 de Outubro de 1867 e foram seus padrinhos o tio materno Valentim da Silveira Lopes “doutor em medicina e residente no Brasil, representado por Manuel da Mota Pessoa de Amorim, director do Colégio Europeu, no largo de Conde Barão, em Lisboa, e ali residente” e a tia materna Júlia Amélia da Silveira Lopes, residente na Rua de S. Bento.

Não casou e, vivendo sempre com os irmãos, a eles era muito dedicada, vindo a falecer em Lisboa a 28 de Março de 1929, com 63 anos de idade, na Av. da Liberdade nº232 – 1º andar, em virtude de uma crise de asma, estando sepultada no mesmo jazigo que seus pais.

Pressupõe-se que tenha sido neste Colégio Europeu que

estudaram os filhos de José Cypriano.

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17 A JAX ALBERTO, nascido em Queluz a 26 de Abril de 1867, segundo apontamento de seu pai, e no ano de 1869 conforme o registo paroquial.

Foi baptizado na Real Capela a 1 de Agosto de 1869 e foram seus padrinhos o tio paterno Frederico César Machado, oficial de 1ªclasse da Alfândega de Lisboa e sua mulher Maria da Anunciação

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César Pereira Machado, residentes em Lisboa na Carreira dos Cavalos, conforme registo paroquial de Belas, de 1 de Setembro de 1869.

A Carreira dos Cavalos é hoje a R. Gomes Freire. Consta que frequentou o curso de Regente Agrícola na Escola

Agrícola da Paiã, tendo trabalhado no Ministério da Agricultura no tempo de João Franco, tendo posteriormente tirado o curso de Solicitador, profissão que exerceu até ao fim da sua vida, na praça de Lisboa, conforme refere uma das suas netas.

Casou em 25 de Junho de 1891, na freguesia dos Anjos, em Lisboa, com Olinda Conceição da Silva, nascida a 20 de Novembro de 1874 e que passou a usar o nome de Olinda da Conceição da Silva da Silveira Machado, de quem teve 10 filhos que, por sua vez, deram origem a enorme descendência de que me ocuparei a seu tempo.

Faleceu em Lisboa a 30 de Abril de 1930, com 66 anos de idade, na R. Correia Garção, e sua mulher a 20 de Setembro de 1964, na mesma morada.

18. EMMA, que nasceu a 17 de Julho de 1870 e faleceu criança, em Queluz.

Foi baptizada na Real Capela a 17 de Janeiro de 1871 e foram seus padrinhos o irmão mais velho, Anníbal Augusto da Silveira Machado, “2º tenente de artilharia em serviço na ilha do Faial e representado por João António Neves Ferreira Júnior, 2º tenente da Armada” e Nossa Senhora, conforme registo paroquial de Belas, do dia 5 de Setembro de 1871.

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19.DIÓMEDES ERNESTO, nascido a 19 de Novembro de 1872, em Queluz.

Foi baptizado a 13 de Abril de 1873, na Real Capela do Palácio de Queluz, no mesmo dia que seu sobrinho Frederico, filho de seu irmão Anníbal Augusto, apenas mais novo cerca de um mês.

Foi aluno do Real Colégio Militar, onde teve o nº 200, tendo ingressado em 19 de Novembro de 1885 e tendo sido abatido em 9 de Agosto de 1889. Foi graduado como Comandante de Esquadra.

Como Aspirante, prestou serviço militar no Real Regimento de

Artilharia de Queluz. Com grande propensão para os trabalhos de arte em madeira,

estabeleceu-se em Lisboa como restaurador e artista de mobiliário com uma empresa que foi muito conceituada, e onde seu irmão Homero se encarregava da área da contabilidade.

Casou com Clara Liberali Blanc Melicio, de quem teve um único

filho, de quem nos ocuparemos mais adiante. Faleceu em Lisboa, na Calçada Marquês de Abrantes, a 28 de

Julho de 1912, com 40 anos de idade, encontrando-se sepultado no jazigo acima referido.

Seu irmão Homero fez um breve resumo cronológico de seus irmãos, resumo esse que está datado de final de Novembro de 1872, e Diómedes é precisamente o último a ser registado com a seguinte anotação, porque não fora baptizado, nem tão pouco tinha nome atribuído, dado que nascera a 19 do mesmo mês, “menino ainda mouro nascido a 19 de Novembro de1872”.

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FOTO 20. DÉBORAH ALICE, nascida a 25 de Novembro de 1874. Foi baptizada na Real Capela a 17 de Maio de 1875 e foram

seus padrinhos Valentim Silveira Lopes e Antónia Adelina Pereira Lopes, conforme registo paroquial de Belas nº 35, de 1875

Tal como sua irmã Semirâmes, teve uma esmerada educação, sobretudo no domínio das artes.

Casou com um comerciante natural da Madeira, de nome Francisco Lúcio Fernandes de Macedo, que faleceu no Funchal a 23 de Junho de 1918, de quem teve dois filhos, um dos quais casou com sua prima, filha de Virgílio, que referirei mais adiante.

Após o casamento passou a usar o nome de Déborah Alice da Silveira Machado Macedo.

Quando enviuvou, regressou ao Continente, passando a residir na Rua de Santa Marta e, posteriormente, na Av. da Liberdade 232 – 3º andar, onde veio a falecer a 18 de Março de 1947, com 73 anos de idade, estando sepultada no jazigo já referido

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21 ESTHER ADELINA foi a filha mais nova de José Cypriano, nascida a 10 de Março de 1876. Foi baptizada na Real Capela a 5 de Maio de 1878 e foram seus padrinhos António Arnaldo Vieira da Costa e sua mulher, prima direita da baptizada, Adelina Amélia Lopes Vieira, residentes no Brasil e ocasionalmente em Portugal, conforme registo paroquial de Belas de 8 de Julho de 1878.

Com notória vocação para a pintura, cedo se dedicou à sua arte, tendo realizado várias exposições em Queluz, em Lisboa, no Rio de Janeiro e em S. Paulo. Ainda se conservam na casa onde faleceu algumas peças de muito mérito, mas a maior parte perdeu-se

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Nunca casou e faleceu em Lisboa a 6 de Janeiro de 1962, com 86 anos de idade, no prédio da Av. da Liberdade nº 232, onde viveram seus irmãos Virgílio, Achiles, Ulysses, Semirames e Déborah e onde também faleceram, com excepção de Achiles e Ulysses.

Está sepultada no jazigo 4036. Foi a última filha de José Cypriano e de sua mulher Sebastiana

Elisa e a que atingiu maior longevidade. De todos estes irmãos de meu bisavô Anníbal Augusto, apenas

conheci os tios Achiles, Déborah e Esther. Tenho uma vaga ideia do tio Ulysses, mas eu ainda era muito pequena quando faleceu. Conheci também a tia Olinda, viúva do tio Ajax.

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CAPITULO IV

A DESCENDENCIA CONTINUA

DO SÉCULO XIX AO SÉCULO XXI

Seguidamente vou ocupar-me da descendência dos filhos de

José Cypriano até aos inícios do século XXI, tratando cada ramo separadamente.

Começaremos, portanto, pelos netos, continuando pela descendência de cada um deles.

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DESCENDÊNCIA DE ANNÍBAL AUGUSTO 1- ANNÍBAL AUGUSTO DA SILVEIRA MACHADO, filho

primogénito de José Cypriano e de sua primeira mulher, Carlota Joaquina.

Como já se referiu, Anníbal Augusto teve 11 filhos: 1.1 Anníbal

Augusto da Silveira Machado Júnior, 1.2 Frederico Xavier da Silveira Machado, 1.3 Carlota Joaquina Xavier da Silveira Machado, 1.4 César Xavier da Silveira Machado, 1.5 Maria Júlia Xavier da Silveira Machado, 1.6 Palmira Xavier da Silveira Machado, 1.7 Artur Xavier da Silveira Machado, 1.8 Raul Xavier da Silveira Machado, 1.9 Sarah Maria Xavier da Silveira Machado, 1.10 Valentim Xavier da Silveira Machado, 1.11 Anníbal Xavier da Silveira Machado.

NETOS; BISNETOS; TRINETOS; TETRANETOS; PENTANETOS;

HEXANETOS

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FOTO 1.1 Anníbal Augusto da Silveira Machado Júnior, nascido a 29

de Junho de 1868, em Lisboa, na freguesia da Conceição, filho de Júlia Guilhermina Proença Lobo.

É o 1º neto de José Cypriano e de Carlota Joaquina. Frequentou o Real Colégio Militar, onde entrou em 1878 e teve

os nºs 256 e 124. Terminado o Curso, ingressou na Escola de Guerra, onde tirou o

curso de Artilharia. Assentou praça, como voluntário, no Batalhão nº 2 de

Caçadores da Rainha, em 15 de Outubro de 1883, logo que saiu do Real Colégio Militar com 15 anos de idade.

Era primeiro sargento graduado aspirante a oficial, do Regimento de Cavalaria nº 4, quando, em 21 de Janeiro de 1886, foi promovido a alferes, colocado na Província de Angola e nomeado sub-comandante da colónia Esperança.

Seguidamente foi nomeado ajudante do Governador do Congo. Em 1888 é sub-comandante de Região. Em 12 de Setembro de 1890 foi promovido a tenente para a

guarnição de Angola. Cerca de um ano depois passou à guarnição da Guiné e é

colocado na praça de Bissau. Posteriormente, é Comandante do Presídio e Administrador do

Concelho de Bolama. Participa em várias Campanhas na Guiné e é várias vezes

louvado pela sua bravura. Em 25 de Dezembro de 1895 é colocado em Cabo Verde. Em 27 de Julho de 1896 desembarca na Beira (Moçambique) e

é nomeado chefe de circunscrição de Neves Ferreira e, seguidamente, da circunscrição Mosmelize.

Participou na expedição da Gorongoza, comandando a secção de Artilharia.

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Promovido a capitão em 1899, é de novo colocado na província de Angola.

Regressa à Europa, em gozo de licença graciosa, terminada a qual volta a Moçambique e é nomeado para fazer parte da comissão “encarregada de estudar as medidas convenientes a fim de serem mantidos no território os princípios e providências consignadas na Convenção de Londres de 1900, respeitantes à conservação de várias espécies de animais”.

É nesta altura que seu irmão Frederico, então tenente, é

colocado nesta colónia, o encontra e fazem vida comum, ao serviço da mesma missão.

Após alguns meses de férias na Metrópole, regressa a Loureço Marques e é nomeado Comandante Militar de Chicôa e, posteriormente, é-lhe confiado o comando da 7ª Companhia Indígena de Infantaria e Encarregado do Governo do distrito de Tete.

Major em 1 de Junho de 1908, é nomeado Governador do Distrito de Moçambique a que a imprensa da época deu grande relevo afirmando que “não havia pessoa mais indicada e com melhor conhecimento da situação africana para desempenhar o lugar”.

Promovido a Tenente-Coronel em Agosto de 1910, começa, pouco tempo depois, a ter graves problemas de saúde que vêm a culminar em diversas baixas e juntas por doença, acabando por ser dado como incapaz para o serviço militar no Ultramar em 1912.

Foi um distinto oficial do Exército, sempre em serviço nas

antigas Colónias Portuguesas, tendo sido o primeiro Governador de Moçâmedes.

Da sua folha de serviços constam diversos louvores por serviços

prestados em qualquer das Províncias onde serviu, dando realce “à sua inteligência, coragem, competência e dedicação”.

Foi condecorado com o grau de Cavaleiro da Antiga Mui Nobre

Ordem da Torre e Espada do Valor Lealdade e Mérito, Medalha de Prata da Classe de Bons Serviços, Medalha de Prata da Classe de

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Comportamento Exemplar, Cavaleiro da Real Ordem de São Bento de Aviz, Medalha de Ouro de Assiduidade de Serviços no Ultramar, Oficial da Real Ordem de São Bento de Aviz.

De um primeiro casamento com uma escritora de nome Rita

Borges Machado, discípula de D. João da Câmara, teve um único filho:

FOTO 1.1.1 Anníbal Augusto da Silveira Machado Júnior, bisneto de

José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 26 de Abril de 1891, em Santo António do Zaire, Luanda, Província de Angola, e que veio a falecer a 27 de Maio de 1915, no Hospital Curry Cabral, vitima de tuberculose, com apenas 24 anos de idade.

Foi empregado comercial. Residia em Lisboa, na Rua Pascoal de Melo nº 82 -1ºandar,

freguesia de Arroios. Não deixou descendência. Os dados aqui referidos foram colhidos na certidão de óbito que

consegui junto da 1ª Conservatória do Registo Civil de Lisboa, mas não são conformes com factos devidamente comprovados, como sejam o estado civil do pai; com efeito, o registo diz que o mesmo era viúvo e, de facto, ele já havia casado pela segunda vez e até já havia um filho do casal (1.1.2.).

Por outro lado, pelo que ouvi dizer na minha família directa, era

mais novo do que meu pai. Fazendo fé no registo de óbito, tendo 24 anos à data da morte, teria nascido em 1891.

Ora meu pai (1.2.1) nasceu em 1898. A corroborar a indicação de ter nascido em 1891, está o facto

de, nessa data, seu pai se encontrar em Angola, ainda que por pouco tempo.

Por outro lado, sempre ouvi dizer que meu pai era o 1º neto de Anníbal Augusto (1) e 1º bisneto de José Cypriano e, a confirmar-se o ano de 1891 como o do seu nascimento, ele seria o 1º neto e o 1º bisneto, e não meu pai.

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Segundo a tradição familiar, terá vivido em casa de meus avós (1.2) que, para o diferençarem de meu pai, também Anníbal, o tratavam por “Anníbal sobrinho”, havendo até referências escritas sobre esse tratamento.

As fotografias que ainda se encontram entre as coisas de meus avós, também não dão a ideia de se tratar de um homem, mas sim de um adolescente.

De qualquer modo, o único documento oficial que consegui obter foi este registo de óbito e, portanto, é este que deve fundamentar tudo.

De notar ainda que, contrariamente ao que é habitual, a referida certidão de óbito não menciona a data de nascimento e, em seu lugar, indica a idade de 24 anos, como sendo a que teria à data da morte.

Convém ainda referir que, contrariamente ao que acontece com seus irmãos, o seu nascimento não está registado na folha de serviços de seu pai, cuja cópia tenho em meu poder e que consta do Arquivo Histórico do Ultramar.

Tentando conciliar os documentos oficiais (a certidão de óbito)

com os elementos colhidos na tradição familiar, dado que o pai viveu sempre por África até ao seu regresso definitivo à Metrópole, em 1912, presumo que só muito depois do seu nascimento o resto da família tenha tido conhecimento da sua existência, e daí alguma confusão quanto à sua idade.

De qualquer modo, não há conhecimento que tivesse acompanhado seu pai nas diversas permanências pelas diversas Colónias.

Sua mãe será uma das senhoras que figuram nalgumas fotografias tiradas em África?

E será que realmente teria a idade referida? É uma dúvida que persiste, tanto mais que os dados para a certidão de óbito não foram, como se viu, pormenorizados e fiáveis.

À data do seu falecimento, residia na R. Pascoal de Melo nº 82 –

1º andar, na freguesia de Arroios, segundo a mesma certidão de óbito.

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Tentei, na Torre do Tombo, colher alguns elementos sobre o seu nascimento, mas nada consta referente a nascidos em Angola, pelo que tive de desistir de aprofundar este assunto.

De um segundo casamento, realizado em Lisboa, a 26 de

Dezembro de 1912, com Leopoldina de Sousa de Almeida Dias, natural da freguesia de S. Paulo de Luanda, filha de um rico proprietário africano, que passou a usar o nome de Leopoldina de Almeida Machado, teve dois filhos, seguidamente referidos.

Faleceu na sua residência em Lisboa, Rua de D. Estefânia nº

183 r/c, freguesia de Arroios, a 15 de Fevereiro de 1923, com 54 anos de idade.

FOTO

1.1.2 João Vasco de Almeida Machado, bisneto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 11 de Dezembro de 1913, na freguesia de S. Sebastião da Pedreira e falecido a 3 de Maio de 1964, também em Lisboa, na freguesia de Campo Grande.

Foi funcionário administrativo da então Federação Nacional dos Produtores de Trigo.

Foi um estudioso da língua e da literatura portuguesas, tendo deixado uma pequena obra poética não publicada, cujos manuscritos ficaram na posse de seu irmão.

Foi autor e apresentador de um programa radiofónico sobre língua portuguesa na Emissora Nacional e nos então Emissores Associados de Lisboa.

Casou a 6 de Julho de 1940, na Igreja de S. Sebastião da Pedreira, em Lisboa, com Fernanda de Lima Vila-Verde Campos, nascida a 4 de Fevereiro de 1915 e falecida a 5 de Junho de 1952.

Deste casamento nasceu uma única filha:

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1.1.2.1 Ana Maria Campos Machado, trineta de José Cypriano e

de Carlota Joaquina, que nasceu em Lisboa no ano de 1946 e que perdeu o contacto com a nossa Família, pouco tempo depois da morte de sua mãe, ocorrida a 5 de Junho de 1952.

Todos lamentávamos o facto de não se conseguir localizar a Ana

Maria, que havia sido tão próxima de todas nós e, quando eu chegava a casa e punha as minhas irmãs ao corrente de mais alguma descoberta familiar conseguida através das pesquisas que ia fazendo, ripostavam-me “só não consegues encontrar a Ana Maria do João, que ainda por cima é do nosso Ramo”, como se eu tivesse culpa de tal facto.

Foi por isso com redobrada alegria que a 27 de Abril deste ano de 2004, ao chegar a casa, pude dizer que, finalmente, parecia estar no caminho certo para encontrar a Ana Maria, mercê da colaboração de uma aluna minha que trabalha numa Conservatória de Lisboa. Naquela noite eu só sabia que havia casado com um indivíduo de apelido Ferreira Chaves. Então, minha irmã mais nova que havia sido sua companheira de infância, telefonou para todos os constantes da lista de Lisboa, mas em vão, pois invariavelmente lhe respondiam não residir ali nenhuma pessoa com o seu nome. No dia seguinte, já de posse do nome completo do indivíduo com quem casara, a minha irmã não se limitou à cidade de Lisboa, mas procurou pelo país todo. E eis que, finalmente, ao ligar para um número do Norte e ao fazer a pergunta já sacramental “é de casa de Ana Maria Campos de Almeida Machado Ferreira Chaves?”teve como resposta “sou a própria”. A partir daqui, nem se imagina o que foi o reatar de uma conversa entre duas pessoas que se separaram crianças e se reencontram passados 50 anos, ainda que esse reencontro fosse apenas telefónico, se bem que logo depois complementado via Internet e, poucos dias mais tarde, concretizado no Porto.

Estava, finalmente, reencontrada a Ana Maria do João e também a sua família, o que me permite, no que à mesma diz respeito, reescrever:

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1.1.2.1 Ana Maria Campos de Almeida Machado, nascida às 21.05 horas do dia 11 de Junho de 1946, na cidade de Lisboa, na residência de seus pais, na Rua de Gomes Freire nº 79 – 3º esquerdo, freguesia da Pena.

Frequentou o liceu D. Filipa de Lencastre. Licenciou-se em Estudos Anglo-Americanos pela Faculdade de

Letras de Lisboa. Em Outubro de 1978, e por motivos profissionais, a família

mudou-se para o Norte, fixando residência em Vila Nova de Gaia. É Leitora da Universidade do Minho desde 1978, onde lecciona

disciplinas de Língua Inglesa e Tradução. Em 1990 foi convidada para dirigir o Curso de Bacharelato em

Tradução do ISLA de V. N. Gaia, então recentemente inaugurado. Nessa qualidade, desenhou a licenciatura em Ciências da Tradução e Cultura Comparada, que dirigiu até 1996.

É tradutora literária, com mais de 100 obras traduzidas de autores de língua inglesa, francesa e espanhola, entre muitos outros, de William Faulkner, Emily Brontë, Somerset Maugham, David Lodge, Christian Jacques, Laura Esquivel.

Casou a 23 de Agosto de 1969, na Igreja de S. João de Brito, em Lisboa, com Joaquim Eugénio Ferreira Chaves, nascido a 20 de Maio de 1944 na freguesia de Ferreira de Aves, concelho de Sátão, engenheiro técnico electromecânico, passando a usar o nome de Ana Maria Campos de Almeida Machado Ferreira Chaves.

Deste casamento nasceram 2 filhas: 1.1.2.1.1 Inês Machado Ferreira Chaves, nascida em Lisboa a

25 de Outubro de 1972 às 03.15 horas na freguesia de Alvalade. Licenciou-se em Bioquímica pela Universidade do Porto em

1994. Fez o doutoramento em Genética pela mesma Universidade em 2000, tendo o seu projecto de investigação sido desenvolvido na Universidade de Amesterdão como bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian. Hoje é investigadora de genética na Universidade Erasmus de Roterdão.

Casou no Porto a 20 de Julho de 2002 com Marco Franciscus Maria Hoekman, de nacionalidade holandesa, investigador de genética na Universidade de Utreque.

Deste casamento nasceu até à data um filho:

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1.1.2.1.1.1 Rafael Nicolaas Joaquim Hoekman, nascido em Amsterdão, na Holanda, a 9 de Março de 2004 às 04.45 horas.

1.1.2.1.2 Marta Machado Ferreira Chaves, nascida em Lisboa na freguesia de Alvalade, a 7 de Dezembro de 1974 às 17.45 horas.

Licenciou-se em Física e Matemática Aplicadas pela Universidade do Porto em 1998. Fez um mestrado na mesma área do conhecimento e na mesma universidade em 1999 como bolseira da Fundação para a Ciência e Tecnologia. Está a preparar o doutoramento. É professora de Matemática do Instituto Superior Politécnico de Gaia.

FOTO 1.1.3 Manuel Duarte de Almeida Machado, bisneto de José

Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 17 de Junho de 1915, na freguesia de S. Sebastião da Pedreira.

Foi aluno do Colégio Instituto Nacional. Foi funcionário administrativo da Companhia dos Caminhos-de-

Ferro de Benguela e, posteriormente, depois do 25 de Abril, mestre de equitação em Cascais.

Casou a 2 de Setembro de 1944, com uma prima, filha do irmão mais novo de seu pai, de nome Maria Júlia Pratt da Silveira Machado, adiante referida (1.11.1), de quem teve um único filho.

Faleceu a 17 de Abril de 2000 1.1.3.1 João Manuel Almeida Machado, trineto de José Cypriano

e de Carlota Joaquina, nascido a 3 de Setembro de 1945 e falecido a 17 de Março de 2000, pouco antes de seu pai.

Foi aluno do Colégio Instituto Nacional e da Escola de Enfermagem de Artur Ravara.

Foi enfermeiro nos Hospitais Civis de Lisboa. Teve os seguintes filhos: De Aline Teles

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1.1.3.1.1 João Vasco Teles de Almeida Machado, tetraneto de José Cypriano e de Carlota Joaquina,

Sabe-se que tem dois filhos, cujos dados se ignoram.

1.1.3.1.1.1 Sabe-se da sua existência, mas ignoram-se quaisquer dados.

1.1.3.1.1.2 Igualmente se sabe da sua existência, mas não se conseguiram obter quaisquer dados identificatórios.

De Ivone Luísa Cascabulho 1.1.3.1.2 Ana Helena Cascabulho de Almeida Machado,

tetraneta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 14 de Janeiro de 1973.

1.1.3.1.3 Manuel Duarte Cascabulho de Almeida Machado,

tetraneto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 23 de Novembro de 1978.

Este é um dos sub-ramos da Família com quem se perdeu o

contacto e do qual não foi possível colher elementos que possibilitassem a sua localização, não obstante os esforços feitos nesse sentido e terem sido frequentadores diários da nossa casa até finais dos anos 30 e manterem grande contacto até finais da década de 40.

Os dados recolhidos foram obtidos pela consulta de elementos constantes do Arquivo Militar e do Arquivo Ultramarino, no respeitante ao 1.1.

Quanto aos descendentes, os que se obtiveram provêm de consultas nas Conservatórias de Registo Civil e de conhecimentos directos.

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Depois de se ter conseguido completar os dados referentes a 1.1.2.1 sabe-se que este sub-ramo deu treze descendentes conhecidos, sabendo-se vivos apenas oito.

FOTO

1.2 Frederico Xavier da Silveira Machado, 2º filho de Anníbal Augusto, 1º do casal, 3º neto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 26 de Dezembro de 1872, na Freguesia de Nossa Senhora de Alcáçova, na cidade de Elvas, onde seu pai se encontrava em serviço, sendo baptizado a 13 de Abril de 1873, na Real Capela do Palácio de Queluz, sendo seus padrinhos seu avô materno e uma filha deste, representados, respectivamente, pelo “tio Frederico e tia Maria do Carmo”, conforme refere Anníbal Augusto, no seus apontamentos diários.

Casou a 1 de Abril de 1897 na Igreja dos Anjos em Lisboa com Izabel Cândida Moitinho Ferreira, filha de José Alfredo Ferreira e de Cândida Moitinho Ferreira, natural de Lisboa, da freguesia do Socorro, nascida a 22 de Setembro de 1876, que passou a usar o nome de Izabel Cândida Moitinho Ferreira da Silveira Machado, de quem teve oito filhos:

Anníbal Frederico (1.2.1) José Frederico (1.2.2) Guilherme Frederico (1.2.3) Valentim Frederico (1.2.4) Frederico (1.2.5) Augusto Frederico (1.2.6) Carlota Frederica (1.2.7 ) Maria Isabel ( 1.2.8 ).

Todos foram baptizados com o apelido de Silveira Machado. Frequentou o Real Colégio Militar onde teve, primeiramente, o

nº 200 e, a partir do 2º ano, o nº 10. Terminou o seu Curso com apenas 14 anos de idade, em 1887,

precisamente no ano em que seu pai faleceu, sendo o mais novo do curso.

Foi aluno da Escola do Exército, tendo assentado praça como voluntário no Regimento de Infantaria 1, tal como anos antes, seu pai fizera.

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Promovido a primeiro sargento graduado cadete do RI2, é nomeado alferes do Exército de África Ocidental em 7 de Dezembro de 1893, servindo em S. Tomé, de Janeiro de 1894 a Novembro de 1895.

Regressando ao Exército do Reino, de imediato foi promovido a alferes do Corpo de Oficiais de Administração Militar.

Em Janeiro de 1901, quando sua mulher estava já grávida pela quarta vez, parte para o Ultramar, para a Província de Moçambique, onde se encontra com seu irmão mais velho, que também servia na mesma província como oficial de artilharia. Serve nesta Província de Abril de 1901 a Setembro de 1903.

Foi secretário da Circunscrição e Comandante da Polícia de Manica.

Como tenente, prestou serviço em Angola onde chegou em 1905 e se manteve até Junho de 1906, regressando de novo à Metrópole.

Depois de uma curtíssima permanência, em 1907, é colocado na Guiné, onde, entre outras funções, foi Administrador de Bolama e participou nas Operações Militares do rio Geba e da Guiné. Serviu na Guiné de Abril de 1907 a Junho de 1908.

Em 1908 foi colocado em Timor onde se manteve até Junho de 1910 e onde, entre outras funções, foi Administrador de Dili.

Em 1911 foi promovido a Capitão e colocado como adjunto da Inspecção, em Lisboa, mas em Maio de 1912, foi novamente colocado em Angola e aí permaneceu até Janeiro de 1914, tendo, entre várias funções, ocupado o cargo de Secretário do Distrito de Huila.

Fez parte da coluna de operações dos Dembos e foi nomeado Administrador de Benguela.

Regressou a Lisboa em 1914 para fazer tirocínio para major e embarcou novamente para Angola em Agosto de 1914, como Chefe dos Serviços Administrativos da Expedição, regressando em Maio de 1915 à capital.

Porém, em Setembro desse mesmo ano, foi nomeado para servir em Cabo Verde como Ajudante do Governador, de onde partiu, de novo, para Angola, em Março de 1916 e daí seguiu, em Outubro desse mesmo ano, para Moçambique, onde foi nomeado Chefe dos Serviços de Administração Militar das Forças em Operações.

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Em Setembro de 1917, por determinação de uma junta médica, foi enviado para a Metrópole.

Chegado a Lisboa, e porque a premência do serviço o exigia, apresentou-se de imediato na Unidade, sendo nomeado Comandante do Primeiro GCRM em 1918 e, seguidamente, Inspector dos Serviços de Administração do Corpo de Exército.

Em 1920 foi promovido a tenente-coronel. Vem a falecer a 10 de Abril de 1922, quando se aguardava a

publicação da sua promoção a coronel. Tinha 49 anos de idade e morreu em virtude de doença

contraída em serviço. No entanto, os serviços administrativos do Ministério do

Exército não deferiram a pensão de preço de sangue, a que tinha todo o direito, “por não se ter verificado continuidade do tempo de doença decretado pela Junta Médica do Ultramar, uma vez que se apresentou ao serviço quando chegou à Metrópole”, conforme documento que tenho em meu poder, em arquivo familiar.

E isto apesar de à data de sua morte terem ficado, para além da viúva, filhos menores.

Na época, um deputado indignado levou o caso ao Parlamento, expondo a injustiça da situação e evidenciando “o muito que a Nação e a República devem a tão prestigiado Militar que nasceu pobre, serviu brilhantemente e faleceu pobre”, conforme documento que se guarda em arquivo pessoal.

Só 50 anos mais tarde a filha solteira, que à data da sua morte

tinha apenas 3 anos, conseguiu fazer valer os seus desprezados direitos.

Nessa altura, independentemente do deferimento da pensão de preço de sangue, em virtude de doença adquirida em serviço, foram “reconhecidos distintos os seus serviços prestados ao País”, conforme publicação em D. R., documento guardado em arquivo pessoal.

Da sua folha de serviços constam vários louvores de que se

destaca em todos que “serviu com zelo, muita competência e inteligência, pondo muitas vezes em risco a própria vida” e diversas condecorações, destacando-se: Cavaleiro da Ordem

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Militar de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa, Medalha Militar de Prata da Classe de Comportamento Exemplar, Medalha de Prata Rainha Dona Amélia, Medalha de Ouro da Classe de Comportamento Exemplar, Medalha do Sul de Angola, Medalha Comemorativa de Moçambique e Medalha da Vitória.

Foram seus filhos:

FOTO 1.2.1 Anníbal Frederico da Silveira Machado, filho primogénito

do casal, 2º bisneto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, 2º neto de Anníbal Augusto e 1º neto de Maria Júlia.

Nasceu em Lisboa, na freguesia dos Anjos, pelas 5.35 h do dia 1 de Fevereiro de 1898, na R de Passos Manuel nº 61, 2º esquerdo e foi baptizado, na mesma freguesia, a 1 de Abril de 1898, sendo seus padrinhos sua avó materna Cândida e o marido desta, Manuel Viola.

Frequentou a Escola Primária nº 1 em Lisboa, tendo feito o exame de 1º grau a 24 de Junho de 1907 e de 2º grau a 8 de Agosto de 1908, ambos com distinção.

Fez a 1ª Comunhão na Igreja dos Anjos, a 1 de Fevereiro de 1908.

Em 1909 foi admitido no Real Colégio Militar, onde teve o nº 187. Aí fez todo o seu curso secundário, tendo recebido alguns prémios escolares e onde foi Comandante de Secção. Ficou sempre, ao longo de toda a sua vida, muito ligado ao Colégio Militar

Em 23 de Junho de 1915 foi alistado, como voluntário, no Regimento de Artilharia nº1

É admitido na então Escola de Guerra, com o nº 166, onde tira o Curso de Artilharia de Campanha e, em 1917, acaba o referido curso, com 19 anos de idade e em plena 1ªguerra mundial.

É colocado, como aspirante de artilharia, no Regimento de Artilharia nº1, sendo, de seguida, promovido a alferes em 24 de Setembro de 1917

É promovido a tenente a 1 de Dezembro de 1921, e é, nesta época, Assistente de Estudos no Colégio Militar, até 1925.

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Foi sempre considerado um oficial distintíssimo e empenhado, de modo que, em 1925, com o posto de tenente e servindo no Regimento de Artilharia Pesada nº 1, é condecorado com o grau de Cavaleiro da Ordem da Torre Espada de Valor Lealdade e Mérito “por ter dirigido a instalação da sua bataria, demonstrando energia, coragem e sangue frio, mantendo o moral das suas guarnições, durante o ataque que lhe foi feito pela Artilharia adversa, por ocasião do movimento revolucionário de 18 e 19 de Abril”.

Pouco depois, é também louvado pela “competência revelada na direcção do fogo sobre o Cruzador Vasco da Gama e pela serenidade e coragem com que se houve, preparando uma peça para a defensiva no momento em que se encontrava na eminência de um ataque das forças revoltosas de 18 e 19 de Julho”.

Ao longo da sua carreira, inúmeras vezes é louvado “pelo zelo,

competência dedicação, interesse e inteligência com que se aplica ao estudo das coisas militares e à aquisição de todos os conhecimentos científicos que podem melhorar e desenvolver a sua competência profissional e qualidades de comando”.

Em 26 de Fevereiro de 1927 é promovido a capitão e é

nomeado Ajudante de Campo do General Inspector, João Pereira Bastos, lugar que desempenhou até 1935 e em que, pelo próprio, foi “ louvado não só pelo zelo e dedicação com que desempenhou o cargo de seu Ajudante de Campo desde 1927, no qual demonstrou ser um caracter leal e um espírito ponderado e saber ser um valioso auxiliar do seu Chefe, mas particularmente pelo zelo e interesse com que se ocupa do estudo das coisas militares e à aquisição de todos os conhecimentos científicos que podem melhorar e desenvolver a sua competência profissional e a sua aptidão para o Comando”.

Em Setembro de 1938, foi nomeado para fazer parte da Missão de Observadores à Guerra Civil Espanhola, tendo posteriormente sido louvado pelo governo português, não só pela forma como desempenhou a sua missão como pela clareza da exposição do seu relatório e, simultaneamente, foi agraciado, pelo governo espanhol, com as condecorações Cruz Roja del Mérito Militar e Medalha de La Primera Campaña.

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Em 11 de Março de 1944 é promovido a major, depois de ter

sido considerado como “muito apto” no respectivo curso de habilitação.

Vai então prestar serviço no RAL 1, em Évora, onde permanece durante 4 anos e onde o seu valor é reconhecido pelo seu Comandante que se apressa a louvá-lo “pela muita inteligência, dedicação e interesse com que desempenhou todos os serviços a seu cargo durante o tempo em que pertenceu ao Regimento e muito especialmente em todos os assuntos de instrução de oficiais em que manifestou os seus profundos conhecimentos de táctica e técnica artilheiras, tornando-se, assim, um exemplo que deve ser seguido por todos os camaradas e um auxiliar precioso do Comando”.

Em 26 de Novembro de 1949 é promovido a tenente-coronel e

colocado no Grupo de Artilharia Contra Aeronaves nº1, em Cascais, como 2º Comandante.

Em 27 de Outubro de 1952 é promovido a coronel e nomeado Comandante do mesmo GACA1 e aí se mantém até que é colocado no RAC, em Oeiras, igualmente como Comandante.

No desempenho das suas funções nestas duas Unidades é

várias vezes louvado, quer pelo General Director da Arma de Artilharia, quer pelo Inspector da Artilharia Antiaérea, quer pelo General Governador Militar de Lisboa, quer pelo General Chefe do Estado Maior do Exercito, sempre com destaque para “a sua alta competência, as suas altas qualidades e superiores conhecimentos, a forma distinta, brilhante e criteriosa como conduz os seus homens, o seu bom senso, entusiasmo e interesse, a sua inteligência, integridade de caracter, irrepreensível aprumo moral, inexcedível lealdade e correcção, o sentimento de responsabilidade, espírito de iniciativa e decisão, dedicação posta no engrandecimento, valorização e bom nome das Unidades, o que dá jus a que seja considerado um oficial distintíssimo de muitos e apreciados méritos, que honra a sua Arma e o tornam merecedor da mais alta consideração de excelente comandante”.

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Em 1953-54 frequenta, no Instituto de Altos Estudos Militares, o curso para oficiais generais, obtendo a classificação de “Muito Apto”.

Em 1955, com a designação de “coronel tirocinado”, é nomeado

Inspector das Unidades de Artilharia da 3ª Região Militar e de todas as que forneciam tropas para a 3ª Divisão e ainda das tropas artilheiras desta Divisão, sendo várias vezes louvado pelo General Comandante da 3ª Divisão, “pelo desempenho destas funções, nomeadamente por ter conseguido, não obstante as dificuldades, pela primeira vez em Portugal, movimentar com êxito, uma massa artilheira de sete grupos, pondo à prova, mais uma vez, as suas qualidades de distinto artilheiro e a sua capacidade de direcção e comando” e ainda “ pela forma como orientou, impulsionou e fiscalizou a instrução das tropas de Artilharia da 3ª Divisão, na qualidade, primeiro de Comandante da Artilharia Divisionária e depois na de Comandante da Artilharia de Corpo, e pela sua dedicada colaboração na preparação e desenvolvimento das operações, pondo à prova a sua competência profissional, o seu dinamismo, o seu espirito de bem servir, pelo que os seus serviços devem ser considerados relevantes e extraordinários”.

Em 20 de Março de 1956 é promovido a brigadeiro; nomeado

Brigadeiro Inspector de Artilharia e, cumulativamente, Comandante da Artilharia do Corpo do Exército.

No ano de 1957, acumulando com os cargos de que era detentor, é nomeado Inspector da Artilharia Anti-Aérea.

Nesta época e pelo desempenho destas novas funções, o General Director da Arma, louva-o “pela forma inteligente, criteriosa e brilhante como desempenha o actual cargo, funções em que se afirmou, mais uma vez, um oficial de relevados predicados de competência, bom senso e dinamismo, aliados a comprovados méritos de artilheiro muito culto, possuidor de sólida e proficiente preparação técnica. Pelas suas excepcionais qualidades de trabalho e dedicação à sua Arma, na qual conseguiu justo e elevado prestígio, como técnico abalizado e distinto, bem merece o alto conceito em que é tido por todos os seus camaradas, e, em especial, por aqueles que muito anseiam ver a Arma de Artilharia no plano a que tem jus”.

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Alguns meses depois, de novo o Director da Arma de Artilharia,

volta a proferir outro louvor, a propósito da acção desenvolvida entre 1955/57, pelo desempenho das funções de Inspector de Artilharia “ cargo em que confirmou as suas já conhecidas qualidades de oficial muito competente, trabalhador, dedicado, orientando da melhor maneira a instrução nas diferentes Unidades Artilheiras, graças ao seu vasto e profundo conhecimento sobre Material, Táctica, Tiro e Serviço na Arma de Artilharia. Possuidor de dotes de bom senso e de prudente equilíbrio, soube coordenar, com muito tacto, inteligência e saber, a sua função de Inspector, directamente subordinado a esta Direcção, com o cargo de Comandante da Artilharia Divisionária e, posteriormente, com o de comandante do Corpo de Exército. Nomeado cumulativamente Inspector da Artilharia Anti-Aérea, exerceu estas variadas atribuições sempre de forma digna de elogio, que merece destaque muito especial, pois comprovou, em todas as circunstâncias, os seus bem notórios atributos de artilheiro muito distinto, possuidor de rara competência profissional, prestando ao Exército, e em especial à sua Arma, altos e relevantes serviços”.

Ainda nesta época é louvado mais vezes, fazendo realçar

sempre a “excelência do desempenho das suas funções, quer porque, como Comandante do Corpo de Exército e da Artilharia Divisionária, revelou sempre excepcionais qualidades de Comando e competência técnica, resolvendo com a maior ponderação, inteligência e determinação todas as dificuldades inerentes, contribuindo, pelas altas qualidades apontadas, para uma grande eficiência técnica da 3ª Divisão, devendo os seus serviços ser considerados distintos e extraordinários”.

Em meados de 1958, o Director da Arma de Artilharia lhe

confere o seguinte louvor, que se transcreve na íntegra: “pela forma altamente competente e inteligente como tem desempenhado as suas delicadas e difíceis funções, às quais tem dedicado o melhor dos seus comprovados méritos de artilheiro muito distinto, zeloso e dinâmico. Oficial muito culto, possuidor de vastos conhecimentos militares, afirma a sua inconfundível personalidade, quer num tema táctico, quer num assunto técnico.

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Conhecedor insigne do tiro de campanha e do tiro antiaéreo, tem sido, em todas as oportunidades, um colaborador excelente da Direcção, onde tem marcado uma posição de destaque, mercê ainda sua lealdade, são critério e notória probidade profissional, a que publicamente se dá merecido apreço.”

Ainda no mesmo ano, o Chefe de Estado Maior do Exército

concede-lhe louvor “pela forma verdadeiramente distinta e digna dos maiores elogios como colaborou com o Estado Maior do Exército, em todos os assuntos relativos à instrução e preparação da Defesa Aérea Territorial, revelando-se sempre como um técnico de valor, possuidor de grandes conhecimentos profissionais, tudo isto a par de uma grande iniciativa, zelo e dedicação pelo serviço, desejo de bem cumprir e uma perfeita compreensão dos problemas que lhe foram postos, credibilisando-se, deste modo, como um Oficial General de muita consideração e do maior apreço.”

Em 20 de Dezembro de 1958 é, finalmente, promovido a

General, depois de ter sido preterido várias vezes, injustamente, conforme o atesta a análise da sua folha de serviços, e apenas por razões de ordem política.

De imediato, e como corolário normal da sua carreira de artilheiro, é nomeado General Director da Arma de Artilharia em Janeiro de 1959, lugar que desempenha cumulativamente com as funções de Director Adjunto de Instrução do Exército.

Em 1960 é ainda nomeado Professor Efectivo do Instituto de Altos Estudos Militares do Curso de Altos Comandos, lugar que desempenha em acumulação.

Também neste ano é nomeado Presidente da Comissão Directiva dos Serviços Sociais das Forças Armadas, cargo que desempenha cumulativamente com as funções acima referidas e onde a seu pedido, permanece,pouco mais de um ano.

Neste período de 1959 a 1962, por portaria, “é louvado por ter

revelado, durante todo o tempo em que desempenhou as funções de Director da Arma de Artilharia, em regime de acumulação com os cargos de Director Adjunto de Instrução no Estado- Maior do Exército e Professor do Instituto de Altos Estudos Militares, a maior

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dedicação pelo serviço da Arma de Artilharia, a maior diligência em aperfeiçoar os métodos de instrução e a maior proficiência em resolver os problemas técnicos, confirmando, mais uma vez, as suas altas qualidades de viva inteligência e de Chefe muito prestimoso, prestando ao Exército e à Arma de Artilharia, serviços que devem ser considerados relevantes e distintos”.

Também o Ministro do Exército lhe concede público louvor

porque, “no desempenho das suas elevadas e difíceis funções, demonstrou um extraordinário espírito de bem servir, a par de extrema dedicação, zelo, lealdade e competência. Através de dificuldades de toda a ordem e no período particularmente trabalhoso que atravessa o Exército afim de constituir e manter as Guarnições do Ultramar, mercê das suas excelentes qualidades de inteligência e de trabalho, servidas por elevados dotes morais, tem conseguido dar satisfação às grandes tarefas de ordem logística que cabem aos serviços da sua jurisdição. Prestou ao Ministro e ao Subsecretário de Estado uma prestimosa e inestimável colaboração e, ao Exército e à Nação, serviços que se consideram extraordinários, relevantes e distintíssimos”.

Neste período foi ainda agraciado com as Medalhas de Prata de

Serviços Distintos e 2 Medalhas de Ouro de Serviços Distintos. Em 1962 é nomeado Quartel Mestre General, numa altura em

que o País atravessava uma época extremamente difícil, com três frentes de guerra de terrorismo nas três maiores Províncias Ultramarinas de então, como, aliás, é reconhecido superiormente, com o louvor do Ministro do Exército que diz “por mais uma vez ter confirmado, no desempenho das suas funções de Quartel Mestre General, as suas altas qualidades de inteligência, competência e dedicação, zelando, por forma notável,os fundos do Estado, prestigiando o Exército e prestando serviços que devem ser considerados relevantes e distintos”.

Resumindo: foi professor do Colégio Militar e serviu em diversos

Regimentos Artilheiros, tendo sido Comandante do Grupo de Artilharia Contra Aeronaves nº1 e do Regimento de Artilharia de Costa.

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Nos Cursos de Promoção para Capitão, para Oficiais Superiores e Oficiais Generais foi sempre classificado em primeiro lugar.

Foi Comandante da Artilharia Divisionária da 3ª Divisão da NATO, e Comandante de Artilharia do Corpo do Exército.

Foi Inspector da Arma de Artilharia e, posteriormente, Director da mesma Arma.

Foi também Director dos Serviços de Instrução Militar do Exército, Professor do Instituto de Altos Estudos Militares, Presidente da Comissão Directiva dos Serviços Sociais das Forças Armadas e Quartel Mestre General do Exército.

É neste cargo que alcança o limite de idade e passa à situação

de Reserva, altura em que a Artilharia lhe presta significativa homenagem, a que se associaram, com extraordinária e calorosa adesão, os artilheiros de então, do Minho a Timor, conforme o atestam documentos que se guardam em arquivo pessoal e a que a imprensa da época deu grande relevo.

Ao encerrar a sua carreira no activo, é louvado pelo Ministro do

Exército, que mais uma vez considera “todos os seus serviços extraordinários relevantes e distintíssimos”.

Em 1963, na situação de Reserva, serve no 1º Tribunal Militar

como Juiz Presidente e, mais tarde, como vogal do Conselho Superior de Disciplina do Exército, situação que se mantém até à passagem à Reforma, que ocorre em Fevereiro de 1968.

Ao atingir o limite de idade (65 anos) encerra a sua carreira

militar com o seguinte louvor: “Louvado pela forma distinta e digna de todos os elogios como

desempenhou as funções no Conselho Superior de Disciplina do Exército, onde, mais uma vez, confirmou as suas excelentes qualidades de método, trabalho, bom senso, rectidão, lealdade, espírito de colaboração e dedicação pelo serviço. Durante os quatro anos em que prestou serviço no Conselho, sempre o General Anníbal Frederico da Silveira Machado, deu a melhor e

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mais útil colaboração, estudando com a maior proficiência e acerto os processos postos à sua consideração, tendo sempre posto à prova as suas excelentes qualidades de Oficial ponderado e dotado de grande espirito de justiça, qualidades estas já há muito realçadas e reconhecidas através da sua longa carreira militar, que agora termina por ter sido atingido pelo limite de idade, transitando, por isso para a situação de reforma. Prestou, por isso, serviços que são considerados extraordinários e relevantes”.

Tem vários trabalhos publicados respeitantes ao Exército e

à Artilharia em especial. Foi Presidente da Comissão Executiva da Revista de

Artilharia e membro da Associação dos Alunos do Colégio Militar, instituições estas que o homenagearam quando do seu falecimento.

Da sua folha de serviço militar constam inúmeros louvores,

num total de 52 em 51 anos de serviço activo, que consideram os seus serviços como “excepcionais relevantes e distintos” e tem as seguintes condecorações: Medalha de Prata de 2ª classe de Comportamento Exemplar, Medalha de Prata da Classe de Bons Serviços, Cavaleiro da Ordem da Torre Espada do Valor Lealdade e Mérito, Cavaleiro da Ordem Militar de Aviz, Cruz Roja del Mérito Militar, Medalha de la Primera Campaña, Medalha de Oficial da Ordem Militar de Aviz, Medalha de Ouro de Comportamento Exemplar, Medalha de Comendador da Ordem Militar de Aviz, Medalhas de Mérito Militar de 2ª e 1ª Classes, Grande Oficial da Ordem Militar de Aviz, Medalha de Prata de Serviços Distintos, 2 Medalhas de Ouro de Serviços Distintos, Grã-Cruz da Ordem Militar de Aviz

Na sua vida civil, é diplomado em 1922 pelo Ministério da Educação como professor de Matemática e, de imediato, começou a exercer na Escola Pátria, onde logo foram reconhecidos publicamente os seus méritos, conforme documento em arquivo familiar.

Em 1927, com seu irmão José, fundou o Colégio Instituto Nacional, de que foi Director e Professor de Matemática.

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Aquando do quadragésimo aniversário deste Colégio, mais uma vez os antigos alunos e professores prestaram aos fundadores sentida homenagem, da qual a imprensa da época deu largo destaque, conforme documentos devidamente guardados, igualmente, em arquivo familiar.

Neste colégio, que foi muito considerado no panorama educativo da época, fizeram os seus estudos muitos dos membros desta numerosa Família. Em 1 de Novembro de 1917 casou com Helena Peres Salles, natural de Évora e nascida a 25 de Abril de 1897, filha de Pedro Jerónimo Salles e de Maria do Anjo Peres Salles, que passou a usar o nome de Helena Peres Salles da Silveira Machado e que veio a falecer a 28 de Março de 1923.

Deste casamento nasceram dois filhos: 1.2.1.1 Frederico Anníbal Salles da Silveira Machado, trineto de

José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 20 de Agosto de 1918 pelas 14 horas, na freguesia de Arroios, onde residiam seus pais.

Foi baptizado a 22 de Setembro de 1918, na Igreja de S. Jorge de Arroios, tendo sido seus padrinhos os avós paternos.

Faleceu a 2 de Novembro de 1918, na mesma casa onde nascera, Quinta da Assunção, na então Estrada de Sacavém.

1.2.1.2 Maria Helena Salles da Silveira Machado, trineta de

José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 23 de Agosto de 1919, às 21.50 horas, na freguesia de Santo Antão da cidade de Évora, na rua dos Mercadores nº6.

Foi baptizada a 19 de Agosto de 1920, sendo seus padrinhos seu tio paterno José Frederico e uma tia-avó do lado materno, de nome Inês Peres.

Fez os estudos secundários no Colégio Instituto Nacional onde,mais tarde,desenpenhou as funções de directora da secretaria. Foi um elemento preponderante na vida de várias crianças deste ramo familiar.

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À data destas linhas, está, graças a Deus, viva e de saúde regular, com 85 anos de idade.

É a trineta mais velha de José Cypriano e de Carlota Joaquina

Em 14 de Setembro de 1929, em Lisboa, na Igreja de S. Sebastião da Pedreira, casou com Maria da Luz Álvares Coelho, filha de Manuel Joaquim da Silva Coelho e de Emma Dora Àlvares Coelho, nascida a 9 de Janeiro de 1905, natural da freguesia de S. Tiago de Rio de Moinhos, do concelho de Borba, distrito de Évora, e que passou a usar o nome de Maria da Luz Álvares Coelho da Silveira Machado.

Vem a falecer, na sua residência, depois de doença prolongada que o reteve numa cadeira de rodas durante cerca de 9 anos, às 21.15 horas do dia 21 de Dezembro de 1977, na freguesia de Nossa Senhora de Fátima, em Lisboa.

Sua mulher faleceu a 7 de Dezembro de 1991, também em Lisboa, pelas 10.15 horas.

Deste casamento nasceram três filhas.

1.2.1.3 Maria Valentina Álvares Coelho da Silveira Machado, trineta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nasceu em Lisboa, na Av. Cinco de Outubro nº 297 – 2º, freguesia de Campo Grande, às 1.10 horas, de 5 de Julho de 1930, e foi baptizada em S. Jorge de Arroios a 1 de Abril de 1931, sendo seus padrinhos seu tio paterno Augusto e sua irmã Maria Helena.

Fez os estudos primários no Colégio Instituto Nacional e os secundários no Liceu Maria Amália Vaz de Carvalho.

Licenciou-se em Serviço Social no Instituto Superior de Serviço Social de Lisboa, em 1955, e, como trabalhadora estudante, em Ciências Sociais e Políticas na Universidade Técnica de Lisboa e em Ciências Pedagógicas na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.

Foi Assistente Social na Guérin, na Direcção Geral de Habitações Económicas, nos Serviços Sociais da Polícia de Segurança Pública,

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na Sociedade Portuguesa de Explosivos, nos Serviços Sociais das Forças Armadas, onde foi Chefe de Serviços.

Foi Presidente da Comissão Instaladora da Administração Regional de Saúde de Évora, e, posteriormente, Directora de Serviços de Administração Geral da Direcção Geral dos Cuidados de Saúde Primários, tendo-se aposentado em Maio de 1991.

Paralelamente, foi professora no Colégio Instituto Nacional, na Escola de Artes Decorativas de António Arroio e, na década de 1980, na Universidade Autónoma de Lisboa.Posteriormente, na Universidade Lusófona onde se mantém, desde 1991.

Tem vários trabalhos publicados sobre Administração Pública, Trabalho e Sindicalismo.

Foi colaboradora permanente de vários Orgãos de imprensa diária e semanal e, actualmente, mantém uma colaboração num semanário de Lisboa.

1.2.1.4. Maria Manuela Coelho da Silveira Machado, trineta de

José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 13 de Dezembro de 1934, pelas 3.50 horas, na freguesia de S. Sebastião da Pedreira, na Av. Conde Valbom nº 27 r/c.

Foi baptizada a 1 de Abril de 1936 na Igreja de S. Jorge de Arroios e foram seus padrinhos os tios paternos Augusto Frederico e Maria Isabel

Fez os seus estudos no Colégio Instituto Nacional, no Liceu Maria Amália e na Escola Lusitânia.

Foi aluna do Conservatório Nacional, onde tirou os Cursos de Arte de Dizer, Teatro e Encenação e, posteriormente, o Curso Piloto de Educadores pela Arte.

Tem leccionado,dentro da sua especialidade, em vários estabelecimentos de ensino secundário, público e privado, tendo nesta data, cerca de 45 anos de serviço, dos quais mais de 38 no Instituto de Odivelas, onde lecciona desde 1966. Como actriz, estreou-se no Teatro Nacional Dona Maria II, com

a Companhia Amélia Rey Colaço-Robles Monteiro, onde participou em várias peças.

Trabalhou também no TEC e na Casa da Comédia. Fez teatro radiofónico e recitais de poesia, quer na rádio quer

ao vivo.

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Já depois de exercer como professora, fundou uma pequena Companhia Pedagógica, onde montou, adaptou e encenou várias peças.

Posteriormente, formou um Grupo com antigas alunas suas do Instituto de Odivelas, que apresentou vários espectáculos. Poetisa com obra publicada, tem também publicações no âmbito

da adaptação teatral e da educação pela arte. Tem ainda obra discográfica de poesia própria e de outros

autores, nomeadamente Fernando Pessoa, Cesáreo Verde, Luís de Camões e Antero de Quental .

1.2.1.5 Maria José Coelho da Silveira Machado, trineta de José

Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 9 de Maio de 1945, às 6.50 horas, na Av. Duque d’ Ávila nº 86 1º direito, na freguesia de S. Sebastião da Pedreira, onde foi baptizada a 5 de Julho de 1945, sendo seus padrinhos, seu tio paterno José Frederico e sua irmã Maria Valentina.

Fez os estudos primários e secundários no Externato do Parque (Irmãs de Santa Doroteia).

Frequentou a Escola de Enfermagem Calouste Gulbenkian. Fez cursos de formação complementar na área da saúde e em

desenho de arquitectura em computadores. Foi fundadora e administradora de duas empresas de Meios

Complementares de Diagnóstico. Presentemente dedica-se a trabalhos gráficos de qualidade em computador, com alguns publicados. Casou em 13 de Maio de 1970, na cidade de Lisboa, e divorciou-se em Setembro de 1988. Termina aqui a descendência de Anníbal Frederico da Silveira Machado

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FOTO 1.2.2.José Frederico da Silveira Machado, bisneto de José

Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 27 Maio de 1899, pelas 4.10 horas na R. de Passos Manuel nº 61 r/c esquerdo, da Freguesia dos Anjos, em Lisboa, e baptizado a 1 de Agosto do mesmo ano, na mesma freguesia, tendo sido seus padrinhos seus tios paternos César e Maria Júlia.

Fez os seus estudos secundários no Liceu de Camões e, completados estes, ingressou na Escola de Guerra, no curso de Artilharia, que veio a terminar em 1919.

Após o curso da Escola de Guerra, é colocado como aspirante no Regimento de Artilharia 3 e aí serve a maior parte da sua vida, como alferes, tenente e capitão.

Em 1942 embarca para os Açores, em missão de soberania, como Capitão Comandante de uma bateria, onde permanece até 1945, sendo, posteriormente, colocado no Regimento de Artilharia Antiaérea Fixa de Queluz, como major

Na década de 1950,com o posto de tenente-coronel, é nomeado 2º Comandante deste Regimento e mais tarde Comandante do mesmo Regimento

Aqui, termina a sua vida activa de militar em 1957, com o posto de Coronel, não tendo podido fazer o Curso para Oficial General por, na época, ter adoecido com a epidemia da gripe asiática que então assolou Lisboa.

Fez todos os cursos exigidos para as promoções ao longo da carreira militar, obtendo sempre muito boas classificações

Da sua folha de serviços constam inúmeros louvores que põem em evidência a sua inteligência, a sua lealdade, competência e espírito de bem servir; constam igualmente várias condecorações: Medalha de Prata da Classe de Bons Serviços, Medalha de Prata de Comportamento Exemplar, Cavaleiro da Ordem Militar de Aviz, Oficial da Ordem Militar de Aviz, Comendador da Ordem Militar de Aviz, Medalha de Mérito Militar de 2ª classe.

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Na sua vida civil foi um exímio professor de Física e Química, diplomado pelo Ministério de Educação desde 1922, servindo na Escola Pátria, tendo sido, posteriormente, com seu irmão Annibal, fundador e director do Colégio Instituto Nacional.

Além disso, foi afamado explicador de candidatos e alunos do Ensino Superior na área da Física e da Química.

Pode mesmo afirmar-se que a sua grande vocação foi o ensino, e de tal maneira eram consideradas as suas qualidades pedagógicas que até mesmo no Exército quiseram aproveitá-las na preparação e formação de praças, sargentos e mesmo oficiais.

Casou a 3 de Outubro de 1929 com Noémia Virgínia Ferreira Colaço, nascida em Lisboa a 22 de Maio de1902, filha de António Mateus Colaço e de Adelaide Ferreira Colaço, passando a usar o nome de Noémia Virgínia Ferreira Colaço da Silveira Machado e que veio a falecer em Lisboa, a 12 de Setembro de 1988.

Faleceu em Lisboa, na sua residência, na freguesia de Nossa Senhora de Fátima, a 13 de Dezembro de 1970.

Deste casamento nasceu apenas uma filha. 1.2.2.1 Isabel Adelaide Colaço da Silveira Machado, trineta de

José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 29 de Junho de 1930, na freguesia de Campo Grande, em Lisboa, baptizada a 1 de Abril de 1931 na Igreja de S. Jorge de Arroios, tendo sido seus padrinhos seus tios paternos Anníbal Frederico e Maria Isabel.

Também foi aluna do Colégio Instituto Nacional. Casou a 28 de Dezembro de 1953 na Igreja de Nossa Senhora

de Fátima, com o então tenente de artilharia António José de Mello Machado, também ele descendente de José Cypriano (19.1.4), referido mais adiante, passando a usar o nome de Isabel Adelaide Colaço da Silveira de Mello Machado.

Deste casamento nasceram 6 filhos. Festejaram o 50º aniversário do seu casamento – bodas de

ouro – a 28 de Dezembro de 2003, com a celebração da Missa e com um jantar a que estiveram presentes os seus parentes mais próximos.

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1.2.2.1.1 Maria Madalena da Silveira de Mello Machado, tetraneta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida em Lisboa, a 9 de Maio de 1955.

Casou com Frederico Burnay, na Igreja de Nossa Senhora da Assunção em Cascais, em 29 de Dezembro de 1980.

Deste casamento nasceu uma única filha: 1.2.2.1.1.1 Mariana de Mello Machado Burnay, pentaneta de

José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 1de Outubro de 1981.

Neste ano de 2004 é finalista da Licenciatura de Psicologia. 1.2.2.1.2 Maria Teresa da Silveira de Mello Machado, tetraneta

de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 6 de Setembro de 1956, em Cascais.

Casou, na Igreja de Nossa Senhora da Assunção em Cascais, a 2 de Outubro de 1982, com Luiz Filipe da Silva Carvalho, nascido a 20 de Agosto de 1951.

Deste casamento nasceram 2 filhos:

1.2.2.1.2.1 Manuel Maria de Mello Machado de Carvalho, pentaneto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Cascais, a 17 de Agosto de 1983.

1.2.2.1.2.2 Bernardo de Mello Machado Carvalho, pentaneto de

José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Cascais, a 20 de Julho de 1985.

1.2.2.1.3 José António da Silveira de Mello Machado, tetraneto

de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 7 de Dezembro 1957, em Cascais.

Casou em Lisboa, com Maria Isabel Corte-Real Cruz, a 7 de Junho 1983.

Têm 2 filhas:

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1.2.2.1.3.1 Maria Corte-Real Cruz de Mello Machado, pentaneta

de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 3 de Janeiro de 1996, em Lisboa.

1.2.2.1.3.2 Madalena Corte-Real Cruz de Mello Machado,

pentaneta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 20 de Maio de 1997, em Lisboa.

1.2.2.1.4 Maria Inês da Silveira de Mello Machado, tetraneta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 7 de Janeiro 1959, na freguesia de Nossa Senhora da Assunção em Cascais.

Casou, em Cascais, com Domingos Salvador Palha Ferreira da Costa, a 12 de Abril de 1982, e deste casamento nasceram:

1.2.2.1.4.1. Salvador de Mello Machado Palha da Costa, pentaneto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Cascais, a 12 de Outubro de 1982.

1.2.2.1.4.2. Tomás de Mello Machado Palha da Costa, pentaneto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido, em Cascais, a 15 de Maio de 1984.

De um segundo casamento com Miguel Luiz Krusse Gomes Kadic nasceram os seguintes filhos:

1.2.2.1.4.3 António Vasco de Mello Machado Kadic, pentaneto

de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Cascais, a 23 de Novembro de 1993. 1.2.2.1.4.4 Maria Carolina de Mello Machado Kadic, pentaneta

de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida em Cascais, a 8 de Março de 1995.

De um 3º casamento, realizado em Cascais a 7 de Janeiro de 2004, com António Mota Lopes, nascido no Estoril, concelho de Cascais, a 22 de Dezembro de 1954, licenciado em Direito e Director de Serviços na Câmara Municipal de Cascais, não há mais descendência.

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1.2.2.1.5 Maria Mafalda da Silveira de Mello Machado, tetraneta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 30 de Janeiro de 1962, em Cascais.

Casou em Cascais a 19 de Julho de 1997 com Manuel Vasco Pacheco Rodrigues de quem se divorciou.

Tem um filho:

1.2.2.1.5.1 Martim de Mello Machado Inglês, filho de Afonso Inglês, pentaneto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 23 de Novembro de 1987.

1.2.2.1.6António Miguel da Silveira de Mello Machado, tetraneto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Cascais, a 16 de Março de 1965.

Casou em Cascais a 19 de Dezembro de 1992 com Maria João Oliveira Rocha, de quem se veio a divorciar.

Tem um filho:

1.2.2.1.6.1 António Maria Oliveira Rocha de Mello Machado, pentaneto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 15 de Outubro de 1993, em Lisboa.

De um 2º casamento realizado a 22 de Outubro de 2004, com

Rita Madeira Teles, nascida a 27 de Setembro de 1978, ainda não há mais descendência

FOTO 1.2.3 Guilherme Frederico da Silveira Machado, bisneto de José

Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido na freguesia dos Anjos da cidade de Lisboa, a 8 de Outubro de 1900, pelas 2.15h, na R. de Passos Manuel nº 61 r/c e foi baptizado na mesma freguesia, a 26 de Dezembro do mesmo ano, sendo seus padrinhos seus tios paternos Anníbal Augusto e Palmira.

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Fez a 1ª Comunhão no mesmo dia que seu irmão Valentim, a 8 de Novembro de1912

Fez os seus estudos secundários no Liceu Gil Vicente. Foi professor do curso nocturno do Colégio Instituto Nacional. Foi funcionário bancário, no Banco Nacional Ultramarino em

Lisboa, para onde entrou em 1921 e na Ilha de Moçambique, de 1936 a 1938 donde, devido ao clima, regressou muito doente vindo a falecer, em Queluz, a 20 de Novembro de 1940, por coincidência, na rua com o nome de seu bisavô.

Foi uma pessoa com grande gosto pela vida associativa, tendo feito parte dos corpos sociais de várias associações de caracter recreativo e religioso.

Casou com Eulália Aurora Mariz Simões, nascida em Lisboa a 30 de Novembro de 1906, filha de Guilherme da Fonseca Simões e de Virgínia Mariz Simões, que passou a usar o nome de Eulália Aurora Mariz Simões da Silveira Machado e que veio a falecer a 2 de Julho de 1996, em Borba, onde se encontra sepultada.

Tiveram uma única filha: 1.2.3.1 Isabel Maria Simões da Silveira Machado, trineta de

José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida na freguesia de Santa Isabel, na cidade de Lisboa, a 24 de Janeiro de 1936, pelas 19 horas, tendo sido baptizada a 26 de Dezembro de 1936, na Igreja de S. Jorge de Arroios. Foram seus padrinhos seus tios paternos Anníbal Frederico e Maria Isabel.

Foi aluna do colégio de seus tios – Instituto Nacional – continuando os estudos na Escola Lusitânia e, posteriormente, terminou o curso liceal como trabalhadora estudante.

Casou com Rui Correia Moinhos e Silva, natural de Lisboa e nascido a 30 de Maio de 1929 na freguesia de Santa Engrácia.

Têm um filho: 1.2.3.1.1. Rui Guilherme da Silveira Machado Moinhos e Silva,

tetraneto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 11 de Maio de 1971 em Lisboa, na freguesia de S. Jorge de Arroios.

Foi baptizado a 6 de Junho de 1971, na Igreja de Santo António do Estoril. Foram seus padrinhos sua prima materna Maria Manuela e seu tio paterno José Maria.

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Casou com Ana Manuel Granate Botelheiro nascida a 15 de Setembro de 1975

FOTO 1.2.4 Valentim Frederico da Silveira Machado, bisneto de José

Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido na freguesia dos Anjos, em Lisboa, a 12 de Setembro de 1901, pelas 12.30 h, na R. de Passos Manuel nº 61 r/c, e baptizado na mesma freguesia, a 22 de Novembro de 1901, sendo seu padrinho seu tio paterno Artur e madrinha Nossa Senhora da Conceição, representada por seu irmão Anníbal Frederico.

Fez a 1ª Comunhão a 8 de Novembro de 1912. Fez os seus estudos secundários no Liceu de Gil Vicente e, uma

vez terminados estes, ingressou nos Quadros da Marinha Mercante onde foi oficial, com apenas 18 anos de idade.

Foi dirigente associativo na área da Arte Dramática. Faleceu a 22 de Dezembro de 1922, tendo apenas completado

21 anos, na Av. Conde de Valbom nº33 – 4º esquerdo, pelas 19horas.

Não deixou descendência.

FOTO 1.2.5 Frederico Xavier da Silveira Machado Júnior, bisneto de

José Cypriano e de Carlota Joaquina, nasceu a 19 de Setembro de 1904, pelas 3.20h, na R. de Passos Manuel, nº80 r/c, na freguesia dos Anjos de Lisboa, onde foi baptizado a 26 de Dezembro de 1904, sendo padrinho seu tio Raúl e madrinha Nossa Senhora da Conceição, representada por seu irmão José Frederico.

Veio a falecer a 8 de Fevereiro de 1906, na mesma casa onde nasceu, pelas 8.15h, vítima de bronquite asmática.

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FOTO 1.2.6. Augusto Frederico da Silveira Machado, bisneto de José

Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 13 de Dezembro de 1907, em Lisboa, pelas 4.25horas na R. de Passos Manuel nº 86, r/c direito, na freguesia dos Anjos.

Baptizado a 1 de Fevereiro de 1908, na mesma freguesia, foram seus padrinhos o tio paterno mais novo Anníbal (1.11) e Nossa Senhora da Conceição, representada por seu irmão mais velho Anníbal Frederico (1.2.1), que nesse mesmo dia fez a 1ª comunhão.

Foi aluno do Colégio Militar onde teve o nº 13, tendo entrado em 1919.

Quando terminou o curso (já orfão de pai), alistou-se no Exército como voluntário, sendo incorporado no Regimento de Artilharia nº 3, a 23 de Julho de 1925, passando para a 1ª Bateria do Grupo Móvel de Defesa da Costa.

Como primeiro Sargento Cadete, obteve licença para estudos, matriculando-se na Escola Politécnica de Lisboa, nos Preparatórios de Medicina e, seguidamente, na Faculdade de Medicina e Cirurgia da Universidade Clássica de Lisboa, onde foi excelente aluno e se formou em 1932, tendo tido sempre óptimas classificações, terminando a licenciatura com a média final de 18,4 valores.

Nessa altura também já havia falecido sua mãe. Teve vários convites para encetar uma carreira docente na

própria Universidade, mas optou por ingressar nos Serviços de Saúde Militar, continuando, portanto, a sua carreira militar.

Em 30 de Novembro de 1934 foi promovido a alferes médico e colocado no Batalhão de Caçadores 5.

Em 1936, como tenente médico, foi colocado no Batalhão de Aeroesteiros (Alverca) onde permaneceu até 1938, altura em que foi colocado na 3ª Companhia de Saúde.

Em 1942 foi em comissão para a GNR e em 1944 foi mobilizado para o Comando Territorial da Madeira, onde permaneceu por 1 ano.

Regressado ao Continente, foi promovido a capitão; volta à GNR onde permaneceu até ao final da sua carreira militar, infelizmente

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encurtada, por razões de saúde, que o impediram de frequentar o curso para oficial superior.

Passou à Reserva em 1960 e à Reforma em 1966. Ao longo da sua carreira militar foi louvado várias vezes e da

sua folha de serviços constam as seguintes condecorações: Medalha de Agradecimento da Cruz Vermelha Portuguesa, Medalha de Cobre da Classe de Comportamento Exemplar, Medalha de Prata da Classe de Comportamento Exemplar e de Cavaleiro da Ordem Militar de S. Bento de Aviz

No que respeita à sua vida civil, em 1933, é Assistente de

Radiologia do Instituto Português de Oncologia, onde é um dos pioneiros da radioterapia em Portugal.

Simultâneamente com o desenrolar da sua carreira militar, foi também médico nos HCL, tendo cumprido todos os graus do Internato Hospitalar e em consultório particular, no Chiado, sendo sempre considerado um médico muito sabedor e distinto.

As razões de saúde não só interromperam a sua ascensão na hierarquia militar, mas também a sua progressão na promissora carreira dos HCL. Mas com coragem física e sem desânimo, continuou numa actividade incansável de estudo persistente e necessidade permanente de saber. Manteve-se, assim, a par da medicina mais moderna, com um sentimento de disponibilidade e responsabilidade permanente perante o doente que tinha de tratar.

Dedicou-se, então, à Medicina Interna no ambulatório. Foi Director Clínico de um subsistema de saúde. Foi, também, Médico Chefe dos Serviços Médico-Sociais, lugar que desmpenhou até ao seu falecimento. Exerceu clínica privada nom seu consultório do Chiado.

Segundo os seus colegas, doentes e amigos, possuía uma inteligência fulgurante e uma grandeza de espírito, verdadeiramente excepcionais.A sua sólida formação cientifica e larga experiência foram apoiadas por uma memória fulgurante e uma notável intuição clínica. Impressionou muito os doentes que tratou, desde os mais humildes aos mais destacados na vida social, a quem inspirava respeito, confiança e tranquilidade. A sua visão lúcida e de humanidade exerceram nos seus pares um forte estímulo científico e cultural.

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Foi um Homem na vanguarda do seu tempo na profissão e na cultura.

Se o médico dignificou a profissão, nunca o Homem deixou de estar com o médico e com a Família e a sua lição de vida penetrou intensamente na alma dos seus,evidenciando um perfeito entendimento de vida

Casou em 20 de Julho de 1937 com uma colega, Túlia Augusta de Carvalho Saldanha, que passou a usar o nome de Túlia Augusta de Carvalho Saldanha da Silveira Machado, filha de Gertrudes de Carvalho e de Leão Saldanha, nascida a 20 de Julho de 1906, que se licenciou em 1932, vindo a ser analista dos HCL e professora de puericultura.

Faleceu a 16 de Maio de 1969. Sua mulher faleceu a 19 de Agosto de 1990. Do casamento nasceram 3 filhos: 1.2.6.1 Frederico Anníbal, trineto de José Cypriano e de Carlota

Joaquina, nascido a 28 de Abril de 1938 e falecido seguidamente, tendo sido baptizado, em casa, por seu pai.

1.2.6.2 Frederico Annibal Saldanha da Silveira Machado, trineto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido na freguesia de São Sebastião da Pedreira, a 2 de Janeiro de 1941, baptizado a 20 de Julho de 1942 na Igreja de S. Jorge de Arroios, sendo seus Padrinhos os tios paternos Annibal Frederico e Maria Isabel.

Foi aluno do Colégio Militar com o nº 13 (sucessor do Pai), tendo entrado em 1951.

Fez os seus estudos secundários no Liceu Camões. Licenciou-se em Medicina pela Universidade de Lisboa em 1965 com a classificação de 18,4 valores. Tal como seu Pai,, foi o aluno mais classificado do seu curso. A sua tese foi sobre microcirculação hepática e obteve a classificação de 20 valores. Obteve oito prémios na Faculdade de Medicina, incluindo o prémio de melhor classificação de curso e o prémio de melhor tese.

Esteve em Angola (1966 a 1968) em cumprimento de missão de soberania e como médico de uma companhia de Fuzileiros Navais. Em Luanda, colaborou no planeamento e funcionamento da Unidade de Cuidados Intensivos do Hospital Militar de Luanda.

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Fez todos os concursos públicos correspondentes aos graus da Carreira Hospitalar, sendo Chefe de Serviço de Medicina Interna do Hospital de Santa Maria.

É especialista em Cardiologia e Medicina Interna pela Ordem dos Médicos e pela Carreira Hospitalar.

É especialista em Hipertensão Arterial pela União Europeia.

Fez os exames que permitem praticar medicina dos EUA (ECFMG).

Fez dois anos de estágio pós-graduado na Royal Post Graduate Medical School – Universidade de Londres. Actividade assistencial e investigação clínica na área de Cardiologia.

Fez um ano e meio de estágio post-graduado no New York Hospital – Universidade de Cornell (EUA) – actividade assistencial e mais investigação clínica na área de Cardiologia e Hipertensão.

Estágio na Universidade de Dalhousie – Canadá Estágio no Peter Bent Brigham – Universidade de Harvard

(EUA) Docente da Faculdade de Medicina de Lisboa – ensinou

Fisiologia, Medicina Interna e Cardiologia Membro do Conselho Pedagógico FML Membro da Assembleia de Representantes FML Membro do Senado Universitário da Universidade Clássica

de Lisboa Membro de Sociedades Científicas nacionais e

estrangeiras (de Medicina Interna, Cardiologia e Hipertensão Arterial)

Membro fundador da Sociedade Americana de Hipertensão Arterial

Presidente da Comissão de Ética do Hospital de Santa Maria

Membro da Comissão de Ética da Sociedade Portuguesa de Cardiologia

Membro da Comissão Científica de Congressos nacionais e estrangeiros

Membro do Conselho Editorial da Revista de Cardiologia Publicações científicas em revistas nacionais e

estrangeiras

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Publicações em capítulos de livros Várias reuniões nacionais e no estrangeiro, tendo

participado em várias como membro das comissões organizadoras Reuniões de Comissões de Ética no âmbito da União

Europeia – foi membro representante da Europa do Sul Exerceu a sua actividade médica privada no seu

consultório Casou-se com Maria da Graça Paixão Mirabeau Cruz na

Igreja dos Jerónimos a 14 de Dezembro de 1964. Deste casamento nasceram: 1.2.6.2.1 Rita Maria Mirabeau da Silveira Machado,

tetraneta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida em Lisboa a 18 de Outubro de 1965.

Licenciou-se em Psicologia, na vertente clínica, pelo Instituto de Psicologia Aplicada.

Fez o Mestrado na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias.

Psicóloga do quadro do Hospital de Santa Maria. As suas áreas de interesse são na clínica e investigação, nomeadamente no desenvolvimento da criança, comportamento alimentar e sexologia. Publicações e participação em reuniões científicas nacionais e estrangeiras.

Tem uma filha 1.2.6.2.1.1 Madalena da Silveira Machado Salvação,

pentaneta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 9 de Novembro de 1994.

1.2.6.2.2 Sofia Maria Mirabeau da Silveira Machado,

tetraneta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida em Lisboa a 7 de Outubro de 1966.

Licenciou-se em Relações Internacionais pela Univerdidade Lusíada de Lisboa.

Casou em Lisboa com Paulo Benfica de Melo, licanciado em Gestão Hoteleira, a 2 de Maio de 1992.

É responsável, em Portugal, pela direcção de uma agência internacional de notícias (The Associated Press).

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Têm 2 filhos 1.2.6.2.2.1 Pedro Frederico da Silveira Machado de Melo,

pentaneto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 2 de Dezembro de 1993 e baptizado a 9 de Abril de 1994.

1.2.6.2.2.2 Francisco José da Silveira Machado de Melo,

pentaneto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Lisboa a 6 de Novembro de 1998 e baptizado a 24 de Abril de 1999.

1.2.6.2.3 Margarida Maria Mirabeau da Silveira Machado,

tetraneta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida em Lisboa, a 31 de Março de 1969.

Licenciou-se em Arquitectura pela Universidade Lusíada de Lisboa e exerce em atelier próprio.

Casou com João Pedro Falcão de Campos, também arquitecto, e têm uma filha

1.2.6.2.3.1 Maria da Silveira Machado Falcão de Campos,

pentaneta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 12 de Dezembro de 2002.

1.2.6.2.4 Frederico João Mirabeau da Silveira Machado,

tetraneto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Lisboa a 26 de Abril de 1974.

Casou com Carlota Figueiredo de Oliveira em 16 de Outubro de 2000, de quem se divorciou.

Tem um filho 1.2.6.2.4.1 Frederico Maria Oliveira da Silveira Machado,

pentaneto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Lisboa a 19 de Outubro de 2002 e baptizado a 19 de Janeiro de 2003.

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1.2.6.3 Virgílio José Saldanha da Silveira Machado, trineto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 3 de Junho de 1946, na freguesia de S. Sebastião da Pedreira, em Lisboa, na Av. Duque de Ávila nº 86, 2º esquerdo. Foi baptizado a 20 de Julho de 1947, na Igreja de S. Sebastião

da Pedreira, sendo seus padrinhos uma tia, irmã de sua mãe, e o marido desta.

Foi aluno do Liceu Camões e licenciou-se em Medicina pela Universidade de Lisboa no ano de 1970, tendo terminado o Internado Geral com a classificação de Muito Bom, no ano de 1971.

No ano seguinte, iniciou o Internato da Especialidade de Radiodiagnóstico, no Serviço de Radiologia do Hospital de Santa Maria; em 1975, por concurso público, foi aprovado no exame de saída do Internato da Especialidade, sendo, então, o mais novo radiologista da Península Ibérica

Foi mobilizado para prestar serviço militar, em 1975, na ainda província de Moçambique, como Chefe de Serviço de Radiologia do Hospital Dona Amélia, na cidade da Beira, do qual veio a ser Director

Regressado à Metrópole, passou à disponibilidade, vindo, mais tarde, a ingressar no Quadro do Serviço de Saúde do Exército.

Em 1977 foi nomeado Director do Serviço de Radiologia do Hospital Distrital de Portalegre.

Em 1978 é Assistente Convidado da Cadeira de Semiótica Radiológica da Faculdade de Ciências Médicas, do Prof. Dr. Luiz Aires de Sousa.

Em 1981 ficou 2º classificado no Concurso Extraordinário para o Quadro Permanente do Exército de Médicos Especialistas passando, então, ao Serviço de Saúde Militar e foi nomeado Chefe de Radiologia do Hospital Militar Principal.

De 1982 a 1988 presta serviço, simultaneamente, como assistente na Maternidade de Alfredo da Costa.

Em 1985 frequentou um Estágio em Angiografia e Radiologia de Intervenção no Walther Reed Medical Institute, Washington DC

Em 1988 é colocado no Hospital Militar de Belém, como Chefe de Serviços de Radiologia.

Em 1989 faz o Curso Geral de Comando e Estado Maior no Instituto de Altos Estudos Militares e, em 1990, o Curso de

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Medicina de Catástrofe e Guerra NBQ, na Escola de Serviço de Saúde das Forças Armadas.

Em 1991 faz Estágio de Mamografia no IPO e, mais tarde, no ano de 2000, fez o Curso de Mamografia.

De 1994 a 1996 exerce ainda cumulativamente as funções de Médico da Guarnição Militar, em deslocação em Mafra, e é condecorado com a medalha de Prata da Classe de Comportamento Exemplar.

No ano de 2000 é nomeado Sub-director do Hospital Militar de Belém, passando à situação de reserva em Junho de 2002, sendo louvado pelo General Comandante da Logística.

Continua a prestar serviço como Oficial Médico Radiologista no Hospital de Belém.

É autor de vários trabalhos e chegou a receber o “Prémio Jornal do Exército” por artigo publicado, no mesmo Jornal, em Dezembro de 2000.

No desempenho civil da profissão, foi e é director clínico de

várias clínicas de radiologia, prestando também serviço da sua especialidade nos SAMS.

Em Agosto de 1969 casou com Maria Beatriz Cantinho de Brito e

desse casamento nasceram os seguintes filhos: 1.2.6.3.1 Teresa de Brito da Silveira Machado, tetraneta de

José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 10 de Agosto de 1970,em Lisboa, na freguesia de S João de Brito.

Foi baptizada na Igreja de S. João de Brito e foram padrinhos o tio paterno Frederico da Silveira Machado e a mulher deste.

Licenciou-se em Relações Internacionais pela Universidade Lusíada de Lisboa.

Casou em Lisboa a 13 de Junho de 1998 com João Alçada de Sousa Byrne, Bacharel em Gestão Bancária

Têm os seguintes filhos:

1.2.6.3.1.1 Beatriz da Silveira Machado Byrne, pentaneta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 12 de Setembro de 1999

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1.2.6.3.1.2 Manuel da Silveira Machado Byrne, pentaneto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 31 de Março de 2002.

1.2.6.3.2 José Frederico de Brito da Silveira Machado, tetraneto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 25 de Janeiro de 1972 e que veio a falecer, de acidente, a 16 de Agosto de 1976.

Foi baptizado na Igreja de S. João de Brito e foram padrinhos a tia materna Graça Cantinho de Brito e seu marido.

1.2.6.3.3 Pedro José de Brito da Silveira Machado tetraneto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 16 de Janeiro de 1973.

Foi baptizado na Igreja de S. João de Brito, a 22 de Novembro de 1973; foram padrinhos sua tia-avó paterna, Maria Isabel da Silveira Machado e o tio-avô materno João Salles de Brito.

Fez os seus estudos secundários no Externato da Luz dos Padres Franciscanos.

1.2.6.3.4 João Frederico de Brito da Silveira Machado, tetraneto de José Cypriano, nascido a 31 de Outubro de 1974, em Lisboa.

Foi baptizado na Igreja de S. João de Brito de Lisboa e foram padrinhos Maria Valentina da Silveira Machado e Pedro Andersen Leitão.

Foi aluno do Colégio Militar durante 3 anos, onde teve o nº 187, (nº que pertenceu igualmente a seu tio-avô Anníbal Frederico – 1.2.1 -) tendo sido admitido no ano de 1985.

Licenciou-se em Gestão na Universidade Autónoma de Lisboa, em Dezembro de 2002 e é mestrando da Universidade Católica.

Casou, em 4 de Maio de 2002, na Igreja de Colares, com Sofia Maria Marques Nunes da Silva, licenciada em Psicologia e Mestrada pela Universidade Lusófona, nascida em Lisboa a 14 de Maio de

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1975, que passou a usar o nome de Sofia Maria Marques Nunes da Silva da Silveira Machado.

Deste casamento, nasceu, até esta data, um filho: 1.2.6.3.4.1 João Frederico Nunes da Silva da Silveira Machado,

pentaneto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido na Clínica da Cruz Vermelha, na freguesia de S. Domingos de Benfica, em Lisboa, pelas 1.15 de 24 de Novembro de 2003.

1.2.7 Carlota Frederica da Silveira Machado, bisneta de José

Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida em Lisboa, na freguesia dos Anjos, a 8 Junho de 1911 e falecida a 10 de Julho do mesmo ano, tendo sido baptizada em casa, por sua mãe.

FOTO 1.2.8. Maria Isabel da Silveira Machado, bisneta de José

Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida em Lisboa na freguesia de S. Jorge de Arroios, a 2 de Julho de 1918, baptizada a 22 de Setembro de 1918, na igreja da mesma freguesia. Foram seus padrinhos seu irmão Anníbal Frederico e sua cunhada Helena.

Fez os seus estudos secundários no Colégio Instituto Nacional. Dedicou-se a vários trabalhos manuais de artesanato artístico,

em várias áreas, tendo feito diversas exposições muito apreciadas Veio a falecer, repentinamente, a 12 de Fevereiro de 2002, não

tendo deixado descendência. Termina aqui a descendência de Frederico Xavier da Silveira

Machado, ramo familiarmente conhecido por “Farricos”, estando, nesta data de 2004, vivos 41 membros – 8 netos, 14 bisnetos e 19 trinetos de Frederico Xavier.

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De realçar que, três dos filhos e um dos netos, foram militares e que se dedicaram ao ensino três filhos e três netos.

Os elementos constantes foram recolhidos através de apontamentos familiares, notas de acentos militares e dados fornecidos directamente pelos diversos Farricos existentes.

Este sub-ramo deu a José Cypriano, até esta data de 2004, um

total de 1 neto, 8 bisnetos, 10 trinetos, 15 tetranetos e 19 pentanetos, num total de 53 elementos, dos quais estão vivos 41 (8 trinetos, 14 tetranetos e 19 pentanetos).

FOTO 1.3 Carlota Joaquina Xavier da Silveira Machado, 3ª filha de Anníbal Augusto, neta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 31 de Dezembro de 1873, na freguesia de Carnide, baptizada a 17 de Maio de 1875, na Real Capela do Palácio de Queluz, sendo seus padrinhos, seu avô José Cypriano da Silveira Machado e a mulher deste, Sebastiana Elisa da Silveira Lopes Machado.

Falecida com 25 anos de idade, a 7 de Março de 1898, na R. Conselheiro Monte Verde nº58-2º esquerdo, freguesia de Arroios, estando os seus restos mortais depositados no jazigo 4036 do cemitério dos Prazeres em Lisboa.

Não deixou descendência.

FOTO 1.4 César Xavier da Silveira Machado, 4º filho de Anníbal Augusto, neto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 17 de Outubro de 1877, em Queluz e falecido em Lisboa, na freguesia do Campo Grande, a 7 de Novembro de 1966, na Clinica de S. João de Deus.

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Baptizado em 1878, na Real Capela do Palácio de Queluz no mesmo dia que sua tia Esther. Foram seus padrinhos seu tio Homero Augusto da Silveira Machado e N.S. da Conceição representada pelo seu tio Achiles Alfredo da Silveira Machado, então ainda estudante.

Segundo apontamento seu, foi colono na África Oriental Portuguesa, secretário da Inspecção da Fazenda da Companhia de Moçambique, na cidade da Beira, contabilista, administrativo,proprietário e comerciante; foi o compilador e autor do livro sobre a nossa família de que este trabalho pretende ser continuação.

Não casou e não deixou descendência.

FOTO 1.5 Maria Júlia Xavier da Silveira Machado, quinta filha de

Anníbal Augusto, neta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 12 de Abril de 1879, na freguesia de Santa Isabel em Lisboa, e baptizada na mesma freguesia, a 22 de Novembro de 1882, sendo seus padrinhos, seu irmão Frederico e sua tia Olímpia da Silveira Machado Palha.

O registo do seu baptismo foi lavrado apenas com o nome de “Maria”, como, aliás, era usual na época.

Falecida a 20 de Janeiro de 1945, na freguesia do Coração de Jesus, em Lisboa.

Casou com Rodrigo Alberto da Silva de quem teve um filho:

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FOTO 1.5.1 Carlos Alberto Machado da Silva, bisneto de José Cypriano

e de Carlota Joaquina, nascido em Lisboa, a 23 de Setembro de 1905.

Foi aluno da Escola de Guerra, tendo sido incorporado como voluntário, como aluno, a 25 de Novembro de 1925.

Tirou o curso de oficial de Artilharia de Campanha, sendo alferes a 1 de Novembro de 1928 e colocado no então RAL3, em Campolide, onde esteve até 1939, altura em que partiu para África, para desempenhar as funções de oficial às ordens do governador-geral de Moçambique.

Casou, em 27 de Outubro de 1929, com Maria Isaura Penha Canto de Sousa Araújo e tiveram 2 filhos.

Regressou a Lisboa para frequentar o curso de Comando de Bateria em 1943, tirando, entretanto, os cursos de Esgrima e Educação Física, sendo então colocado interinamente como professor de esgrima no Colégio Militar.

Seguidamente, em 1944, volta ao Ministério das Colónias e, após uma curta passagem por Angola, parte novamente para Lourenço Marques, para desempenhar as funções de comandante adjunto da Policia, onde, mais tarde, passou a comandante da referida Policia Civil.

Em 1950 passou à situação de licença ilimitada; à reserva em 1956 e à reforma em 1975.

Vem a falecer a 29 de Outubro de 1979, no Hospital Militar, em Lisboa.

Da sua folha de serviços constam vários louvores. Foi desportista militar tendo participado entre 1929 a 1939 nos

diversos pentatlos militares, ficando sempre muito bem classificado.

1.5.1.1 Maria Carlota Cantos Sousa Araújo Machado da Silva,

trineta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida em Lisboa, a 9 de Setembro de 1930 e falecida a 18 de Junho de 2002 em Ponte Vedra Beach, Flórida, EUA.

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Casou a 25 de Dezembro de 1948 com António Serafim Vale e Vasconcellos, doutorado em economia e professor universitário, que nasceu em Cabeceiras de Basto a 4 de Janeiro de 1926 e faleceu em Ponte Vedra Beach, Flórida, EUA, a 11 de Junho de 2003.

Depois de casada passou a usar o nome de Maria Carlota Cantos Sousa Araújo Machado da Silva Vale e Vasconcellos.

Tiveram 2 filhos: 1.5.1.1.1 José Alberto Machado da Silva Vasconcellos, tetraneto

de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 21 de Abril de 1951, em Lourenço Marques, Moçambique.

Licenciado em Psicologia e Informática Casou com Kathy Eleen Gyland, nascida em 1956, em Nova

Orleães, EUA. Deste casamento nasceram 2 filhos: 1.5.1.1.1.1 Joseph Albert Vasconcellos II, pentaneto de José

Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Jacksonville, Flórida, EUA, em 25 de Agosto de 1979.

Casou com Kristie Le Master em 1998. Do casamento nasceram 3 filhos: 1.5.1.1.1.1.1 Joseph Albert Vasconcellos III, hexaneto de José

Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 22 de Fevereiro de 1999, em Jacksonville, Flórida, EUA.

1.5.1.1.1.1.2 Trenten Bradley Vasconcellos, hexaneto de José

Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 3 de Maio de 2001, em Jacksonville, Flórida, EUA.

1.5.1.1.1.1.3 Gavin James Vasconcellos, hexaneto de José

Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 14 de Março de 2002, em Jacksonville, Flórida, EUA.

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1.5.1.1.1.2 Marc Anthony Vasconcellos, pentaneto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 28 de Fevereiro de 1983, em Jacksonville, Flórida, EUA.

1.5.1.1.2 Maria Isabel Machado da Silva e Vasconcellos,

tetraneta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 10 de Junho de 1952, em Lourenço Marques, Moçambique.

Casou com Nicholas Ralph Dehamers Ryckert, nascido a 25 de Dezembro de 1949, em Kansas City, Missouri, EUA.

Passou a usar o nome de Maria Isabel Machado da Silva Vasconcellos Rickert.

Tem 2 filhos: 1.5.1.1.2.1 Anthony William Vasconcellos Jones, pentaneto de

José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 21 de Julho de 1975, em Jacksonville, Flórida, EUA.

1.5.1.1.2.2 José Carlos Vasconcellos Jorquez, pentaneto de José

Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 12 de Agosto DE 1982, em Albuquerque, Novo Meéico, EUA.

Este é o sub-ramo que primeiramente deu hexanetos a José

Cypriano. Os dados aqui constantes, porque se perdeu o contacto com

este ramo familiar, foram fornecidos, amavelmente, por uma cunhada da Maria Carlota.

1.5.1.2 João Alberto Araújo Machado da Silva, trineto de José

Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Lisboa a 2 de Janeiro de 1936. É engenheiro.

Tendo partido ainda criança para Moçambique, com seus pais e irmã, aí fez os seus estudos e aí viveu até que, após o 25 de Abril,

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se viu obrigado a partir para o Brasil, onde reside e exerce a profissão de engenheiro.

De um primeiro casamento, a 5 de Abril de 1960, com Helena de Aça Belchior, nascida a 24 de Outubro de 1941, na Ilha de Moçambique, nasceram 2 filhas:

1.5.1.2.1 Vanda Helena de Aça Dias Belchior Machado da

Silva, tetraneta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 25 de Dezembro de 1962, na cidade de Lourenço Marques, em Moçambique.

Aí fez os seus estudos e viveu até 25 de Abril de 1974. Presentemente vive em Lisboa.

É licenciada em Psicologia exercendo a sua profissão no Ministério da Educação.

Casou, a 7 de Fevereiro de 1985, com Júlio Bueno, nascido em Foz de Iguaçu a 22 de Maio de 1963, que exerce a actividade de director bancário.

Têm uma filha: 1.5.1.2.1.1 Bruna Helena Belchior Machado da Silva Bueno,

pentaneta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida em Curitiba a 1 de Dezembro de 1989.

1.5.1.2.2 Carla D’ Aça Dias Machado da Silva, tetraneta de José

Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida na cidade de Lourenço Marques a 6 de Abril de 1964 Licenciou-se em Arquitectura, exercendo em Lisboa.

Casou a 3 de Setembro de 1989 com Henrique Coimbra, médico fisiatra no Hospital do Barreiro, nascido a 17 de Setembro de 1954, no Bombarral.

Têm uma filha: 1.5.1.2.2.1 Filipa Belchior Machado da Silva de Magalhães

Coimbra, pentaneta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida 16 de Agosto de 1991.

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De um segundo casamento com Maria Paula Maltezinho, natural

de Nampula, nascida em 19 de Agosto de 1953 e que passou a usar o nome de Maria Paula Maltezinho Machado da Silva, nasceram os seguintes filhos:

1.5.1.2.3. Bruno Alberto Maltezinho Machado da Silva, tetraneto

de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Petropolis em 14 de Julho de 1976.

É estudante universitário no Rio de Janeiro, do Curso de Engenharia Civil.

1.5.1.2.4. Joana Paula Maltezinho Machado da Silva, tetraneta

de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida em Bota Fogo, no Rio de Janeiro, a 10 de Junho de 1979.

É licenciada em Arquitectura; reside e exerce a profissão em Lisboa.

1.5.1.2.5. Rodrigo Alberto Maltezinho Machado da Silva,

tetraneto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido no Rio de Janeiro, a 18 de Dezembro de 1981.

É estudante da licenciatura de Administração de Empresas. 1.5.1.2.6. Ricardo Alberto Maltezinho Machado da Silva,

tetraneto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido no Rio de Janeiro, a 18 de Dezembro de 1981.

É finalista da licenciatura de Arquitectura. Perdeu-se o contacto com este ramo da família, como já se

disse. Uma cunhada da Maria Carlota, amavelmente, deu-me o

contacto telefónico do João Alberto e foi assim que, passados mais

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de 60 anos, voltei a contactar com este meu primo que conheci pequenino e com quem, nessa altura, privei.

Posteriormente consegui contacto com uma das suas filhas mais velhas que me completou os dados.

Este sub-ramo de Machado da Silva deu, até à data, 21 descendentes: 1 neta, 1 bisneto, 2 trinetos, 8 tetranetos, 6 pentanetos e 3 hexanetos, dos quais estão vivos 18 elementos.

FOTO 1.6. Palmira Xavier da Silveira Machado, sexta filha de Anníbal

Augusto, neta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 30 de Março de 1880, na freguesia de Santa Isabel, em Lisboa, e baptizada na mesma freguesia, a 22 de Novembro de 1882, sendo seus padrinhos um casal amigo de seu pai.

Falecida a 20 de Abril de 1945 em Lisboa, na freguesia de Campo Grande, na Av. Cinco de Outubro nº 279 - 1º andar.

Casou, a 31 de Janeiro de 1904, com o médico Jaime dos Santos Faria, também oficial de Marinha, natural de Cabo Verde, da ilha Brava, que faleceu em 1913 e de quem teve 4 filhos.

FOTO 1.6.1 Fernando Jaime Machado Faria, bisneto de José Cypriano

e de Carlota Joaquina, nascido em Lisboa, a 6 de Fevereiro de 1905, na freguesia do Sagrado Coração de Jesus.

Foi aluno do Colégio Militar com o nº 155 de 1915. Terminado o curso, assentou praça como voluntário, no R.C. 2,

em 1923. Sendo primeiro sargento cadete na mesma unidade, ingressou

na Faculdade de Medicina e Cirurgia da Universidade Clássica de

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Lisboa, onde se licenciou a 12 de Julho de 1930, tendo, posteriormente, ingressado no Quadro do Serviço de Saúde do Exército, como alferes médico, em 1931.

Fez o Curso de Esgrima do Exército, tendo sido monitor de esgrima.

Em 1939, fez o Curso de Piloto de Aviões Terrestres de Turismo. Em 1935, frequentou a Escola de Educação Física do Exército. Em 1955 frequentou a Escola de Medicina Sanitária e Tropical. Fez ainda os cursos necessários para a promoção a capitão

(1944) major (1961) e coronel (1963). Embarcou para Angola em 1940 e fez quase toda a sua vida

profissional, militar e civil, nesta província, chegando ao posto de coronel – médico

Com efeito, a primeira estadia em Angola dura até 1946, altura em que regressa à Metrópole por pouco tempo, voltando de novo àquela província, onde estabeleceu a sua vida profissional civil, montando duas clínicas privadas, uma em Luanda e a outra em Carmona, que manteve durante largos anos. A clínica de Luanda ainda hoje existe, ainda que, obviamente, sem pertencer aos seus descendentes.

Em 1955 é colocado na Índia, no Hospital Militar de Damão, onde sofreu um enfarte do miocárdio.

Deixa Damão em 1956, regressando à Metrópole, novamente por um curto período de tempo.

Em 1961, já em Angola, depois de um largo período de licença ilimitada, regressa à carreira militar, exactamente porque a situação em que a Província se encontrava assim lho exigia. O seu desempenho foi de tal maneira notável que foi condecorado com a Medalha de Prata de Serviços Distintos e os seus serviços foram “considerados distintos, relevantes e extraordinários”, em louvor concedido pelo governador-geral de Angola.

Em 1963 é nomeado director do Hospital Militar Regional, sendo, em 1966, louvado pelo chefe dos serviços de Saúde da Região Militar de Angola e, posteriormente, pelo general comandante da Região.

Em 1967 é louvado pelo ministro do Exército e é condecorado com a Medalha de Prata de Serviços Distintos com Palma.

Da sua folha de serviço constam ainda: Medalha de Cobre de Filantropia e Caridade (1927) do Instituto de Socorros a

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Náufragos; Medalha de Cobre da Classe de Comportamento Exemplar (1927); Medalha de Prata da Classe de Comportamento Exemplar (1935); Medalha Comemorativa do 60º Aniversário da Cruz Vermelha Portuguesa; Medalha de Dedicação e Mérito da CVP; Grau de Cavaleiro da Ordem Militar de Aviz (1942); Medalha Comemorativa da Expedição à Índia; Medalhas Comemorativas do Norte de Angola (1963 e 1967); Medalha de Benemerência da CVP (1967).

Casou, a 22 de Março de 1933 com Raquel Reis de quem teve 5

filhos, tendo-se divorciado em 1952. Voltou a casar com Marianela Carvalho Pessoa Pereira Botelho,

sem deixar mais filhos. Faleceu em Lisboa, na casa de Saúde da Cruz Vermelha, a 14

de Outubro de 1967. 1.6.1.1 Jaime Fernando Reis Machado Faria, trineto de José

Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Lisboa, a 6 de Janeiro de 1934.

Foi aluno do Colégio Militar com o nº 75. Terminado o curso, ingressou no Instituto Superior Técnico,

onde se formou em Engenharia Civil, em 1958. Casou, a 8 de Dezembro de 1959, com Maria de Lourdes Neves

Areosa Feio, nascida a 1 de Março de 1935. Deste casamento nasceram 4 filhos: 1.6.1.1.1 Fernando Jaime Areosa Feio Machado Faria, tetraneto

de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Lisboa a 12 de Setembro de 1960.

Casou com Ana Isabel de Almeida, em 30 de Janeiro de 1986, e divorciou-se no ano de 1997.

Deste casamento nasceram 2 filhos: 1.6.1.1.1.1 Leonor Almeida Machado Faria, pentaneta de José

Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 4 de Julho de 1986.

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1.6.1.1.1.2 Ricardo Almeida Machado Faria, pentaneto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 23 de Setembro de 1992.

De seu 2º casamento com Luiza Maria Oliveira Vitorino,

realizado em 2002, nasceu uma filha. 1.6.1.1.1.3 Teresa Vitorino Machado Faria, pentaneta de José

Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 14 de Março de 2003.

1.6.1.1.2 Maria Helena Areosa Feio Machado Faria, tetraneta

de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 18 de Agosto de 1961.

Licenciou-se em Educação de Infância. Casou com António Pedro Coelho Queiroz, a 8 de Maio de 1985. Deste casamento nasceram 2 filhas: 1.6.1.1.2.1 Inês Faria Queiroz, pentaneta de José Cypriano e de

Carlota Joaquina, nascida a 21 de Março de 1985. 1.6.1.1.2.2 Sofia Faria Queiroz, pentaneta de José Cypriano e

de Carlota Joaquina, nascida a 25 de Novembro de 1991 1.6.1.1.3. Cláudia Palmira Areosa Feio Machado Faria,

tetraneta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 29 de Agosto de 1967.

Licenciou-se em Arquitectura. Casou a 31 de Dezembro de 1995, com Ricardo Gil Ventura

Furtado, nascido a 25 de Julho de 1965. Deste casamento nasceram 4 filhos:

1.6.1.1.3.1 Francisco Machado Faria Furtado, pentaneto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 10 de Novembro de 1996.

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1.6.1.1.3.2 Joana Machado Faria Furtado, pentaneta de José

Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 26 de Novembro de 1999.

1.6.1.1.3.3. Nuno Machado Faria Furtado, pentaneto de José

Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 15 de Fevereiro de 2001.

1.6.1.1.3.4. Raquel Machado Faria Furtado, pentaneta de José

Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 6 de Fevereiro de 2004 1.6.1.1.4.Maria Sofia Areosa Feio Machado Faria, tetraneta de

José Cypriano, nascida a 11de Dezembro de 1970. Licenciou-se em Matemática. Casou, a 24 de Outubro de 1998, com Luciano António Campos

Pereira dos Santos, nascido a 4 de Agosto de 1958. Deste casamento nasceram 2 filhos: 1.6.1.1.4.1 António Areosa de Faria e Pereira dos Santos,

pentaneto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 26 de Outubro de 1999.

1.6.1.1.4.2. Bernardo de Areosa de Faria e Pereira dos Santos,

pentaneto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 3 de Fevereiro de 2003.

1.6.1.2 José Fernando Reis Machado Faria, trineto de José

Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Lisboa a 13 de Janeiro de 1935.

Foi aluno do Colégio Militar com o nº 117. Seguidamente, matriculou-se na Faculdade de Medicina de

Lisboa, formando-se em 1960. Uma vez médico, ingressou no Quadro dos Serviços de Saúde

da Força Aérea, sendo hoje coronel médico na situação de reforma

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Casou a 26 de Fevereiro de 1962 com Maria Luiza Vieira de Carvalho de quem se divorciou em 1970

De Nazaré Amaro Nico teve 1 filho: 1.6.1.2.1 José Miguel Amaro Nico Machado Faria, tetraneto de

José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 10 de Setembro de 1972.

1.6.1.3. Maria Raquel Reis Machado Faria, trineta de José

Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 12 de Maio de 1936 e falecida a 21 de Junho de 1936 em Agualva-Cacém.

1.6.1.4. Manuel Fernando Reis Machado Faria, trineto de José

Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Lisboa, a 26 de Maio de 1937.

Foi aluno do Colégio Instituto Nacional e do Liceu de Passos Manuel .

Foi aluno da Escola de Regentes Agrícolas de Coimbra onde se formou e, posteriormente, licenciou-se em Medicina Veterinária pela Universidade de Luanda.

Até ao corrente ano de 2004 foi Director da Escola de Engenheiros Técnicos Agrários de Coimbra e tem consultório particular de veterinária.

Casou, a 16 de Dezembro de 1968, em Luanda, com Maria José Serôdio de Figueiredo Ferreira de Almeida, nascida a 17 de Maio de 1946, em Moçâmedes e deste casamento nasceram 4 filhos.

1.6.1.4.1. Raquel Ferreira de Almeida Machado Faria, tetraneta

de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida em Luanda a 16 de Outubro de 1969.

É bacharel em engenharia alimentar

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1.6.1.4.2 André Ferreira de Almeida Machado Faria, tetraneto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Lisboa a 20 de Novembro de 1970, engenheiro agro-pecuário.

1.6.1.4.3. Margarida Ferreira de Almeida Machado Faria,

tetraneta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida em Coimbra a 21 de Dezembro de 1974. É bacharel em química

1.6.1.4.4. Hugo Ferreira de Almeida Machado Faria, tetraneto

de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Coimbra a 5 de Outubro de 1977.

É bacharel em design

1.6.1.5 Maria Raquel Reis Machado Faria, trineta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida em Vila Luso (Angola) a 29 de Agosto de 1938.

Licenciou-se em Medicina pela Universidade de Lisboa e fez a especialidade de anestesiologista, lugar que desempenhou desde 1961, servindo nos Hospitais Civis de Lisboa, nomeadamente no de Curry Cabral, passando à situação de aposentação, em 1997, em virtude de ter sofrido um enfarte.

Casou em Lisboa, a 26 de Agosto 1978, com Pompeu Nabais Barreiros Moreno, médico oftalmologista dos HCL desde 1951.

Deste casamento nasceu um filho: 1.6.1.5.1. Diogo Machado Faria Barreiros Moreno, tetraneto de

José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Lisboa, freguesia de S. Domingos de Benfica, a 1 de Julho de 1979.

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FOTO 1.6.2 Mário Jaime Machado Faria, bisneto de José Cypriano e de

Carlota Joaquina, nascido em Lisboa, na freguesia do Sagrado Coração de Jesus, a 28 de Setembro de 1906 e falecido a 1 de Janeiro de 1986.

Foi aluno do Colégio Militar com o nº 158. Findo o curso, alistou-se como voluntário, a 26 de Julho de

1926. Foi aluno da Escola de Guerra, com o nº 222, onde tirou o curso

de Oficial de Cavalaria, sendo promovido a alferes a 1 de Novembro de 1929, para o Reg. Cav. 3.

Casou, a 3 de Outubro de 1934, com Aurelina Nunes da Gama Lameira, de quem teve 2 filhos e que veio a falecer a 8 de Março de 1991.

Da sua longa folha de serviços, constam diversos louvores, o primeiro dos quais logo como alferes, por ter salvo um camarada de morrer afogado, expondo a sua própria vida, e o último, já como coronel e comandante de Regimento.

Prestou serviço em várias unidades da Metrópole e duas comissões de serviço, uma em Angola e outra no Estado da Índia, sendo esta última de 1951 a 1956.

Também serviu na Guarda Nacional Republicana. Em qualquer dos serviços desempenhados, foi muitas vezes

louvado, quer pelo seu Comandante de Regimento, quer por Comandantes Militares ou Governadores Militares, pelo Director da Arma e pelo Ministro do Exercito.

Constam, igualmente, da sua folha de serviços as seguintes condecorações: Medalha de Mérito da Cruz Vermelha Portuguesa; Medalha de Prata de Coragem, Abnegação e Humanidade do Instituto de Socorros a Náufragos, Medalha de Mérito Militar de 2ª Classe: Medalha de Prata da Classe de Comportamento Exemplar; Medalha Comemorativa das Expedições ao Estado da Índia, Medalha de Cruz de 1ª Classe de Mérito Militar de Espanha; Medalha da Ordem Militar de Aviz do Grau de Oficial; Medalha de Comendador da Ordem Militar de Aviz

Como cavaleiro, participou em inúmeras concursos hípicos e de corta mato, regimentais, nacionais e internacionais, obtendo muito

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boas classificações o que, por diversas vezes deram origem a louvores.

Passou à Reserva em 1963 prestando, posteriormente, serviço no QG de Lisboa até 1972 e passou à Reforma em 1976

Do seu casamento, nasceram 2 filhos: 1.6.2.1 Carlos Jaime Lameira Machado Faria, trineto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Lisboa, a 9 de Julho de 1935

Foi aluno do Colégio Militar com o nº 269. Frequentou a Escola de Marinha Mercante e foi, durante largos

anos, oficial de Marinha Mercante alcançando, rapidamente, o posto de Comandante.

Casou, a 30 de Abril de 1960, com Maria Amélia Branco de Oliveira, nascida a 11 de Abril de 1937, e que veio a falecer a 26 de Dezembro de 1983.

Deste casamento nasceram 2 filhos: 1.6.2.1.1 José Carlos de Oliveira Machado Faria, tetraneto de

José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 6 de Março de 1961, hoje funcionário bancário

Casou a 2 de Setembro de 1989 com Maria Teresa de Sousa Moreira.

Deste casamento nasceram 2 filhos: 1.6.2.1.1.1. Jaime Moreira Machado Faria, pentaneto de José

Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 16 de Julho de 1992 1.6.2.1.1.2. Diogo Moreira Machado Faria, pentaneto de José

Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 27 de Maio de 1995

1.6.2.1.2 Ana Teresa de Oliveira Machado Faria, tetraneta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 5 de Junho de 1968

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1.6.2. 2 José Manuel Lameira Machado Faria, trineto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Lisboa a 17 de Outubro de 1937

Foi aluno do Colégio Militar com o nº324. Acabados os estudos secundários, foi aluno da Academia Militar,

onde tirou o curso de Cavalaria, sendo hoje coronel de cavalaria na situação de Reforma, desde 1 de Agosto de 2000

Fez 4 comissões de Serviço, no então Ultramar Português, sendo 2 em Angola, 1 em Moçambique e 1 em Timor.

Na Metrópole, prestou serviço em várias unidades destacando-se: Santa Margarida, Escola Prática de Cavalaria, Regimento de Cavalaria nº3 (Estremoz).

Foi Instrutor de Equitação da Academia Militar e do Colégio Militar onde também foi Comandante do Corpo de Alunos.

Serviu como 2º Comandante do Regimento de Cavalaria da GNR e como Comandante do C.E.M.F.E. D.(Mafra).

Quando passou à situação de Reserva, prestou serviço nos Tribunais Militares, sendo Promotor de Justiça de 1992 a 1995 e assim terminou a sua carreira militar.

Ao longo da sua vida foi louvado 17 vezes e tem as seguintes condecorações: Medalha de Aviz (grau de Cavaleiro da Ordem Militar de Avis); Medalha de Prata de Serviços Distintos; Medalhas de Mérito Militar de 1º. 2ª, 3ª Classes; Medalha de Ouro de Comportamento Exemplar e Medalhas Comemorativas das Campanhas e Expedições do Exército Português

Casou, a 10 de Fevereiro de 1967, com Maria Emilia Albarran Pinto Franco de Castro que passou a usar o nome de Maria Emilia Albarran Pinto Franco de Castro Machado Faria.

Tiveram 3 filhos: 1.6.2.2.1 João Manuel Franco de Castro Machado Faria,

tetraneto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 31 de Janeiro de 1968.

1.6.2.2.2 Miguel José Franco de Castro Machado Faria,

tetraneto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 2 de Janeiro de 1971

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1.6.2.2.3· Mário Eduardo Franco de Castro Machado Faria, tetraneto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 5 de Abril de 1974.

FOTO 1.6.3. Maria Fernanda Machado Faria, bisneta de José Cypriano

e de Carlota Joaquina, nascida a 3 de Dezembro de 1909 e falecida a 2 de Julho de 1974.

Foi aluna do Instituto de Odivelas. Foi professora de Lavores e Economia Doméstica do Ensino

Secundário. Casou com Adolfo Pereira Beija, Regente Agrícola. Deste casamento nasceram 3 filhos: 1.6.3.1 Maria Beatriz Machado Faria Beija, trineta de José

Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida em Lisboa a 26 de Agosto de 1943 e falecida a 23 de Março do ano seguinte.

1.6.3.2 Luiz Manuel Machado Faria Beija, trineto de José

Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Lisboa, a 11 de Agosto de 1944.

Licenciou-se em Medicina pela Universidade de Lisboa, fez a Especialidade de Cirurgia Cardiológica, sendo muito conceituado, na sua especialidade.

Exerceu a sua profissão no concelho de Cascais e no Hospital de Santa Maria.

Faleceu a 1 de Julho de 2003, com apenas 58 anos de idade e quando já decorria a elaboração deste pequeno apontamento

Casou com Maria da Conceição Serra de Sousa Machado que passou a usar onome de Maria da Conceição Machado Faria Beija

Não tem descendência. 1.6.3.3 Maria Beatriz Machado Faria Beija, trineta de José

Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida em Lisboa a 22 de Abril de 1946.

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Licenciou-se em Medicina pela Faculdade de Medicina de Lisboa e fez a Especialidade de Gastroenterologia.

Exerce as suas funções profissionais no Hospital de Cascais. Não deixa descendência.

FOTO 1.6.4 Edith Machado Faria, bisneta de José Cypriano e de

Carlota Joaquina, nascida a 11 de Março de 1911 e falecida a 5 de Janeiro de 1997.

Foi das primeiras enfermeiras da Escola da Irmã Eugénia, muito

conceituada no exercício da sua profissão que exerceu, sobretudo nos CTT.

Casou com João Moura Serra, de quem se veio a divorciar, tendo tido um filho.

1.6.4.1 Jaime Augusto Faria Moura Serra, trineto de José

Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 7 de Outubro de 1938, em Lisboa

Foi aluno do Colégio Instituto Nacional e do Liceu de Passos Manuel

Licenciou-se em Medicina pela Universidade de Lisboa e fez a especialidade de Psiquiatria na Suíça onde passou a residir e a exercer a sua profissão.

É membro da Sociedade de Geografia de Lisboa e do Centro Português de Cultura de Geneve, onde tem realizado diversas palestra e onde também tem publicado vários trabalhos

Casou com Valery Manceau e tiveram 2 filhos: 1.6.4.1.1 Sybille Edith Clotilde Faria de Moura Serra, tetraneta

de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida em Amien, em 5 de Janeiro de 1970.

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Licenciou-se em Medicina pela Universidade de Geneve Casou com Hans Schnorf, licenciado em Medicina pela

Universidade de Zurique. Têm 2 filhos: 1.6.4.1.1.1 Vallia Maja, pentaneta de José Cypriano e de Carlota

Joaquina, nascida a 6 de Dezembro de 1997, em Geneve. 1.6.4.1.1.2 Jeremie Schnof, pentaneto de José Cypriano e de

Carlota Joaquina, nascido em 2 de Julho de 1999, em Rarotonga, Ilhas Cook.

1.6.4.1.2. Jean Fabrice Faria de Moura Serra, tetraneto de José

Cypriano, nascido em Amien a 2 de Dezembro de 1972.

Licenciado em Engenharia pela EPFL na Suíça. Casou com Virginie Séchaud em Geneve, a 14 de Junho de

2003. Tem uma filha:

1.6.4.1.2.1 Mathilde Sechaud Moura Serra, nascida a 27 de

Julho de 2004 Este sub-ramo (Machados Faria) deu 49 descendentes, sendo 1

neta, 4 bisnetos, todos já falecidos; 11 trinetos, dos quais faleceram 3; 17 tetranetos e 16 pentanetos Estão portanto vivos 42 descendentes.

Os elementos constantes deste trabalho foram colhidos através

de notas de acentos militares, de apontamento sobre a Família Machado Faria colhidos por Edith Machado Faria e cedidos por Carlos Jaime Machado Faria, por dados fornecidos pelos próprios ou colhidos por familiar próximo, como no caso de descendentes de 1.6.1.1 que foram recolhidos por Maria Raquel Reis Machado Faria Pompeu.

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FOTO 1.7 Arthur Xavier da Silveira Machado, 7º filho de Anníbal

Augusto, neto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 22 de Dezembro de 1881, na freguesia de Santa Isabel, em Lisboa e baptizado na mesma freguesia a 22 de Novembro de 1882, sendo seus padrinhos, sua irmã Carlota Joaquina e seu tio-avô Frederico César Machado.

Faleceu a 13 de Setembro de 1935, no Algueirão (Sintra). Foi aluno do Real Colégio Militar, onde foi o aluno 91, com

entrada em 1894, já após o falecimento de seu pai.

Alistou-se como voluntário, em 1900, no Regimento de Cavalaria nº 4, do Imperador da Alemanha Guilherme II .

Em 30 de Novembro de 1918, foi promovido a Alferes Miliciano no Regimento de Artilharia nº1.

Embarcou para Moçambique em 1918. Teve Medalha de Cobre da classe de Comportamento Exemplar. Casou com uma senhora de nome Cristina Medina Castro

Morais. Teve 2 filhos:

FOTO 1.7.1 Arthur Xavier da Silveira Machado Júnior, bisneto de José

Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 29 de Dezembro de 1901.

Faleceu a 5 de Setembro de 1917.

Não deixou descendentes.

1.7.2 Cristina Arthur da Silveira Machado bisneta de José

Cypriano e de Carlota Joaquina, que nasceu entre 1925 e 1928.

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Mais uma vez procurei exaustivamente e em vão esta prima

direita de meu pai, sabendo apenas o que acima referi. Hoje,dia 27 de Novembro com o livro na tipografia e tendo já feito a revisão da 2ª prova, recebi um telefonema de Geneve do Jaime Augusto Faria Moura Serra que muito tem colaborado disponibilizando informação que herdou da sua família, comunicando-me que descobrira, entre os papéis de sua mãe, a anotação de uma morada como sendo a desta nossa prima. Contactada telefonicamente, verificámos tratar-se de facto de Cristina Arthur que prontamente me prestou as informações que se seguem

1.7.2 Cristina Arthur da Silveira Machado,bisneta de JoséCypriano e de Calorta Joaquina, nascida a 29 de Abril de 1925. Casou com Carlos Alberto Xavier da Silva.

Tem uma filha

1.7.2.1Maria Fernanda Machado Ferreira,trineta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 20 de Dezembro de 1942. Casou com Jorge Gomes dos Santos de quem enviuvou Deste casamento nasceu um filho 17.2.1.1 Victor Manuel Ferreira dos Santos, tetraneto de José Cypriano e de Carlota Joaquina nascido a 22 de Maio de 1962 Casou com Mercedes Marteleira que passou a usar o nome de Mercedes Marteleira dos Santos. Deste casamento nasceram 2 filhos 17.2.1.1.1 Henrique José Marteleira dos Santos, pentaneto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 20 de Fevereiro de 1984 17.2.1.1.2 Paulo Jorge Marteleira dos Santos,pentaneto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 15 de Janeiro de 1985. Casou com Cátia Deste casamento nasceu até à data um filho

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17.2.1.1.2.1 Gonçalo Marteleira dos Santos, nascido 22 de Agosto de 2004 Este sub-ramo deu 8 descendentes, sendo 1 neto, 2 bisnetos, 1 trineta, 1 tetraneto, 2 pentanetos e 1 hexaneto, estando vivos 6 elementos Os dado aqui constantes foram cedidos por Cristina Arthur e colhi dos na nota de acentos de Arthur Xavier da Silveira Machado

FOTO 1.8 Raul Xavier da Silveira Machado, 8º filho de Anníbal

Augusto, neto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Lisboa, a 21 de Fevereiro de 1883, na residência de seus pais, na R. do Salitre, freguesia de S. Mamede.

Foi baptizado a 22 de Novembro de 1883, na Igreja de S. Mamede. Foram seus padrinhos, seus tios paternos Homero Augusto da Silveira Machado e Semirames Adelina da Silveira Machado, conforme registo paroquial, em depósito no Arquivo da Torre do Tombo.

Foi funcionário do Tribunal de Malange. Faleceu em Malange a 9 de Junho de 1936. Casou, a 1 de Setembro de 1904, com Alice Vicente, de cujo

casamento nasceram 4 filhos:

FOTO 1.8.1 Maria Helena da Silveira Machado, bisneta de José

Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 23 de Março de 1905, em Lisboa, na Travessa de Santa Quitéria nº 63 r/c, na freguesia de Santa Isabel e baptizada na mesma freguesia a 14 de Julho 1907, sendo seus padrinhos Homero Augusto da Silveira Machado Júnior, primo direito de seu pai e a mulher deste, Ester Carreira de

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Azevedo, conforme registo paroquial em arquivo na Torre do Tombo.

Foi a primeira neta de Anníbal Augusto e de sua mulher Maria Júlia.

Casou, com Pedro Vicente, irmão de sua mãe, em 2 de Outubro de 1926, na igreja de S. Sebastião da Pedreira, em Lisboa e faleceu a 23 de Fevereiro de 1978, na Parede, concelho de Cascais.

Tiveram 6 filhos: 1.8.1.1 Teresa Rita da Silveira Machado Pinto Vicente, trineta

de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida em Lisboa a 22 de Julho de 1927.

Foi aluna do Instituto Nacional e do Colégio da Bafureira na Parede.

Licenciou-se em Ciências Biológicas na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, tendo sido a primeira mulher descendente de José Cypriano a obter o grau de licenciatura.

Foi professora do ensino secundário, privado e público, durante vários anos.

Casou, a 28 de Março de 1953, com Rui Vasco da Silveira Preto Corrêa, nascido a 8 de Maio de 1928, economista, e que veio a falecer a 15 de Outubro de 1995.

Deste casamento nasceram 2 filhos: 1.8.1.1.1 António Pedro Vicente Preto Correa, tetraneto de José

Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido na Parede a 3 de Março de 1954.

Formou-se em Arquitectura, profissão que exerce. Casou, a 31 de Julho de 1975, com Maria João de Almeida

Araújo Pires Monteiro, nascida a 9 de Dezembro de 1954. Deste casamento nasceram 2 filhos: 1.8.1.1.1.1 António Maria Monteiro Vicente Preto Correa,

pentaneto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 3 de Setembro de 1979.

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1.8.1.1.1.2 Pedro Maria Monteiro Vicente Preto Correa, pentaneto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 14 de Fevereiro de 1983.

De um segundo casamento a 24 de Julho de 1990, com Rosa

Sabino Pereira Ramalho, nascida a 7 de Agosto de 1962, tem 1 filho:

1.8.1.1.1.3 Manuel Maria Sabino Pereira Ramalho Preto Correa, pentaneto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 29 de Julho de 1994.

1.8.1.1.2 Sérgio Manuel Vicente Preto Correa, tetraneto de

José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Lisboa a 17 de Fevereiro de 1962.

1.8.1.2 Victor Manuel da Silveira Machado Pinto Vicente, trineto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Lisboa a 28 de Dezembro de 1928 e falecido a 19 de Julho de 1930.

1.8.1.3 Maria Palmira da Silveira Machado Pinto Vicente, trineta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida em Lisboa a 12 de Janeiro de 1930.

Foi aluna do Colégio Instituto Nacional e do Colégio da Bafureira na Parede

Casou com o economista Francisco Roseta Fino e deste casamento nasceram 4 filhos:

1.8.1.3.1 Francisco Pedro Vicente Roseta Fino, tetraneto de

José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Portalegre, a 21 de Fevereiro de 1957.

Licenciou-se em Ciência Política pela Universidade de Geneve

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Casou com Vera Guedes Cruz, que veio a falecer a 12 de Outubro de 1989 e tiveram 2 filhos: 1.8.1.3.1.1 Francisco Xavier Guedes Cruz Fino, pentaneto de

José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 4 de Dezembro de 1985.

1.8.1 3.1.2 Vasco Guedes Cruz Fino, pentaneto de José

Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 16 de Fevereiro de 1988.

Voltou a casar com Maria José Vaz de Almada Azevedo

Coutinho, a 29 de Junho de 2001.

1.8.1.3.2 Pedro Miguel Vicente Roseta Fino, tetraneto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Lisboa a 6 de Abril de 1958.

Licenciou-se em Ciências Económicas e Financeiras na Universidade de Géneve.

Casou com Maria Inácia Viladerbo Chaves e têm 2 filhos:

1.8.1.3.2.1 Pedro Chaves Fino, pentaneto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 30 de Janeiro de 1986.

1.8.1.3.2.2 Henrique Chaves Fino, pentaneto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 7 de Junho de 1988.

1.8.1.3.3 Maria Filomena Machado Vicente Fino, tetraneta de

José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida em Lisboa a 18 de Outubro 1959.

Licenciou–se em Turismo e Secretariado na Universidade de Géneve.

Casou com Luís António Burnay Pinto de Carvalho Daun e Lorena. Têm 3 filhos:

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1.8.1.3.3.1 Luis Fino Daun e Lorena, pentaneto de José

Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 1 de Março de 1982. 1.8.1.3.3.2 Mariana Fino Daun e Lorena, pentaneta de José

Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 15 de Janeiro de 1983. 1.8.1.3.3.3 Sebastião José Fino Daun e Lorena, pentaneto de

José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 7 de Outubro de 1984.

1.8.1.3.4 Miguel Nuno Vicente Roseta Fino, tetraneto de José

Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Lisboa a 18 de Novembro de 1963.

Licenciou-se em Gestão na Universidade Católica. Casou com Maria Gabriela Sequeira .

Têm 4 filhas:

1.8.1.3.4.1 Patrícia Sequeira Fino, pentaneta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 18 de Janeiro de 1991.

1.8.1.3.4.2 Maria Sequeira Fino, pentaneta de José Cypriano e

de Carlota Joaquina, nascida a 28 de Setembro de 1992. 1.8.1.3.4.3 Inês Sequeira Fino, pentaneta de José Cypriano e de

Carlota Joaquina, nascida a 22 de Novembro de 1995. 1.8.13.4.4 Leonor Sequeira Fino, pentaneta de José Cypriano e

de Carlota Joaquina, nascida a 18 de Julho de1997. 1.8.1.4 Maria de Lourdes da Silveira Machado Vicente, trineta

de José Cypriano, nascida em Lisboa a 16 de Agosto de 1931. Foi educadora de infância. Faleceu a 15 de Setembro de 1991. Não deixou descendência.

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1.8.1.5 Manuel da Conceição Machado Vicente, trineto de José

Cypriano, nascido a 8 de Dezembro de 1934, em Lisboa Formou-se na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, em

Arquitectura, tendo imensos trabalhos quer em Lisboa, quer em Macau onde permaneceu vários anos.

Presentemente é professor na Universidade Autónoma de Lisboa.

Casou, a 17 de Dezembro de 1960, com Maria Natália Pereira Gomes, também arquitecta e nascida em Lisboa, a 30 de Março de 1937.

Deste casamento nasceram 2 filhos, adiante referidos.

A 23 de Novembro de 1990, voltou a casar com Maria Teresa Andrade Bello, nascida em Lisboa a 29 de Março de 1935, não havendo mais filhos.

1.8.1.5.1 Joana Maria Gomes Machado Vicente, tetraneta de José Cypriano, nascida a 3 de Outubro de 1963.

Licenciou-se em Filosofia.

Casou em Lisboa, a 14 de Junho de 1989, com Jason Kliot, natural de Nova Iorque e nascido a 26 de Outubro de 1963.

São ambos Realizadores e Produtores Cinematográficos nos Estados Unidos.

Têm 2 filhos:

1.8.1.5.1.1 Hannah Catarina Vicente Kliot, pentaneta de José Cypriano, nascida em Nova York, a 5 de Novembro de 1994.

1.8.1.5.1.2 Anton Daniel Vicente Kliot, pentaneto de José

Cypriano, nascido em Nova York, a 17 de Fevereiro de 1996. 1.8.1.5.2 Lourenço Manuel Gomes Machado Vicente, tetraneto

de José Cypriano, nascido a 26 de Agosto de 1966. É arquitecto.

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Casou 1 de Dezembro de 1991, com Maria Filomena Costa Martins Ferreira, nascida a 16 de Abril de 1966.

Têm 3 filhos: 1.8.1.5.2.1. Manuel Filipe Martins Ferreira Machado Vicente,

pentaneto de José Cypriano, nascido em Macau, a 10 de Abril de 1994.

1.8.1.5.2.2 Luis Gonçalo Martins Ferreira Machado Vicente,

pentaneto de José Cypriano, nascido em Lisboa, a 3 de Março de 1996.

1.8.1.5.2.3 Sara Maria Martins Ferreira Machado Vicente,

pentaneta de José Cypriano, nascida em Lisboa a 22 de Março de 1998.

1.8.1.6. José Pedro Machado Vicente, trineto de José Cypriano,

nascido a 16 de Setembro de 1942. Não deixa descendência.

(Os dados referentes a este sub-ramo (1.8.1) foram fornecidos por Maria Palmira da Silveira Machado Pinto Vicente Roseta Fino).

Este sub-ramo dos Machado Vicente conta com 34

descendentes, sendo 1 bisneta, já falecida, 6 trinetos dos quais estão vivos 4, 8 tetranetos e 19 pentanetos, estando portanto vivos 31 descendentes vivos.

1.8.2 Luís da Silveira Machado, bisneto de José Cypriano,

nascido entre 1905 e 1910. (Não se conseguiram mais dados, junto da Conservatória de

Registo Civil a que pertence a freguesia de Santa Isabel onde se presume tenha nascido).

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FOTO 1.8.3.Octávia da Silveira Machado, bisneta de José Cypriano,

nascida a 28 de Julho de 1910, em Lisboa. Casou, em 1931, Vasco Luciano, importante industrial de

cerâmica em Malange.

Faleceu em Lisboa a 21 de Abril de 2000. Tiveram 3 filhos: 1.8.3.1 Maria Eugénia da Silveira Machado Luciano, trineta de

José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida em Malange, a 9 de Junho de 1932.

Casou com António Fernando Fernandes Cotta, natural de Évora, licenciado em Direito e que foi Presidente da Câmara Municipal de Malange.

Tiveram 5 filhos: 1.8.3.1.1 António Vasco Luciano Cotta, tetraneto de José

Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Malange, a 2 de Agosto de 1956.

1.8.3.1.2 Raúl Francisco Luciano Fernandes Cotta, tetraneto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Malange, a 14 de Dezembro de 1958.

Licenciado em Gestão pela Universidade Autónoma de Lisboa. Casou com Ana Maria Figueiredo Garcês Dias, nascida em 30 de

Setembro de 1967.

Têm 5 filhos:

1.8.3.1.2.1 Andreia Garcez Dias Luciano Cotta, pentaneta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 13 de Junho de 1989.

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1.8.3.1.2.2 José Pedro Dias Luciano Cotta, pentaneto de José

Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 23 de Outubro de 1996. 1.8.3.1.2.3. Francisco Miguel Dias Luciano Cotta, pentaneto de

José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido 10 de Setembro de 2000.

1.8.3.1.2.4 Tomás Martinho Dias Luciano Cotta, pentaneto de

José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 20 de Novembro de 2002.

1.8.3.1.2.5 João Tiago Dias Luciano Cotta, pentaneto de José

Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 20 de Novembro de 2002.

1.8.3.1.3 Maria do Carmo Luciano Fernandes Cotta, tetraneta

de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida em Malange, a 14 de Dezembro de 1959.

Licenciou-se em Direito na Universidade de Lisboa. Casou, em 12 de Dezembro de 1987, com Fernando Manuel

Sousa Gomes Pereira da Silva, nascido em 9 de Janeiro de 1957. Têm 2 filhos: 1.8.3.1.3.1 Guilherme Luciano Cotta Pereira da Silva, pentaneto

de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 6 de Março de 1989.

1.8.3.1.3.2 Henrique Luciano Cotta Pereira da Silva, pentaneto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 3 de Maio 1991.

1.8.3.1.4 José Manuel Luciano Fernandes Cotta, tetraneto de

José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Malange, a 12 de Setembro de 1962.

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1.8.3.1.5. Laura Cristina Luciano Fernandes Cotta, tetraneta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida em Malange a 28 de Janeiro de 1964.

Tem 2 filhas: 1.8.3.1.5.1 Geórgia Anne Luciano Cotta Coffold, pentaneta de

José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 24 de Setembro de 1989, filha de James Bruce Coffold.

1.8.3.1.5.2 Maria do Mar Cotta Dantas Ribeiro, pentaneta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 7 de Setembro de 1996, filha de António José Dantas Ribeiro.

(Os dados referentes a este sub-ramo (1.8.3.1.5) foram

fornecidos por Maria Eugénia Silveira Machado Luciano Cotta). 1.8.3.2 Victor Manuel da Silveira Machado Luciano, trineto de

José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 23 de Dezembro de 1933, na cidade de Malange.

Formou-se em Engenharia de Máquinas, na Alemanha, tendo exercido a sua profissão em várias empresas do País.

Casou, em Lisboa, a 22 de Março de 1969, com Glicínia Vieira Pinto Quartim, licenciada em Biologia e Actriz com larga carreira teatral e de docência no Conservatório Nacional .

Não deixa descendência.

1.8.3.3 Luiz Alberto da Silveira Machado Luciano, trineto de

José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Malange, a 17 de Janeiro de 1935.

Licenciou-se em Medicina na Universidade de Lisboa, especializou-se em Cirurgia e tem exercido a sua profissão no Hospital de S. Bernardo, em Setúbal, onde desempenhou as funções de director.

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Casou com Maria Teresa Meireles da Silveira Bretão, licenciada em Serviço Social e tiveram 3 filhos:

1.8.3.3.1 Maria Teresa da Silveira Bretão Machado Luciano,

tetraneta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 10 de Outubro de 1964.

Licenciada em Farmácia. 1.8.3.3.2.Vasco da Silveira Bretão Machado Luciano, tetraneto

de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 7 de Janeiro de 1968.

Licenciou-se em Geologia. 1.8.3.3.3. Suzana da Silveira Bretão Machado Luciano,

tetraneta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 28 de Junho de 1970.

Licenciada em Zootecnia. Casou com Pedro Tadeu Alves, também licenciado em Zootecnia

e têm 2 filhos: 1.8.3.3.3.1 Catarina da Silveira Luciano Tadeu Alves, pentaneta

de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 21de Setembro de1998.

1.8.3.3.3.2 Luís da Silveira Luciano Tadeu Alves, pentaneto

de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 28 de Novembro de 2002.

(Dados fornecidos pelo próprio Luiz Alberto Machado Luciano). Este sub-ramo dos Machado Luciano conta com 23

descendentes sendo 1 bisneta já falecida, 3 trinetos todos vivos, 8 tetranetos também igualmente vivos, e 11 pentanetos todos vivos, estando no total 22 descendentes vivos.

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FOTO 1.8.4 Maria Antonieta da Silveira Machado, bisneta de José

Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 19 de Agosto de 1913. Casou, em Angola, com Armando Pestana Coelho, a 15 de

Janeiro de 1934, e tiveram 4 filhos. Faleceu a 1 de Setembro de 1998, em Lisboa. 1.8.4.1.António José Machado Pestana Coelho, trineto de José

Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Luanda, a 3 de Agosto de 1935.

Casou com Sónia Mexia de Brito, tendo os seguintes filhos 1.8.4.1.1 Frederico Mexia de Brito Pestana Coelho, tetraneto de

José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 1 de Novembro de 1968

1.8.4.1.2 Rita Mexia de Brito Pestana Coelho, tetraneta de José

Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 9 de Março de 1972. Licenciou-se em Sociologia 1.8.4.1.3 Inês Mexia de Brito Pestana Coelho, tetraneta de José

Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 9 de Junho de 1977 1.8.4.2 Maria Clotilde Machado Pestana Coelho, trineta de José

Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida em Lisboa a 28 de Outubro de 1937.

Tem 1 filha:

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1.8.4.2.1 Sofia Machado Coelho Ramos, tetraneta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, filha de António Ramos, nascida a 13 de Dezembro de 1966.

Foi aluna do Instituto de Odivelas.

Casou com Luís Medeiros Pereira

Tem uma filha

1.8.4.2.1.1Maria Coelho Ramos Medeiros Pereira, pentaneta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 15 de Fevereiro de 2002. 1.8.4.3 Armando Machado Pestana Coelho, trineto de José

Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Luanda, a 29 de Julho de 1939 e falecido também em Luanda, a 11 de Setembro de 1960.

1.8.4.4. Maria da Graça Machado Pestana Coelho, trineta de

José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida em Luanda, a 22 de Agosto de 1944.

Casou em Lisboa a 20 de Dezembro de 1966 com João José Dias Coutinho.

Têm 4 filhos:

1.8.4.4.1 Teresa Coelho Dias Coutinho, tetraneta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida em Lisboa, a 14 de Outubro de 1967.

1.8.4.4.2 Filipe Coelho Dias Coutinho, tetraneto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Lisboa a 2 de Novembro de 1969.

Licenciou-se em arquitectura e presentemente exerce a profissão em Macau.

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1.8.4.4.3 Diogo Coelho Dias Coutinho, tetraneto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Lisboa, a 13 de Dezembro de 1971.

Licenciou-se em Engenharia Naval.

Casou a 24 de Julho de 2004,na Igreja de Nossa Senhora dos Prazeres, da Aldeia Galega da Merceana, com Mariana Lufinha Mota Capitão, nascida a 29 de Junho de 1978

1.8.4.4.4 Martinho Coelho Dias Coutinho, tetraneto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Lisboa a 23 de Agosto de 1982.

(Dados fornecidos por Maria da Graça Machado Pestana Coelho

Dias Coutinho). O sub – ramo dos Machado Pestana Coelho conta com 14

descendentes, sendo 1 bisneta, já falecida, 4 trinetos dos quais faleceu 1, 8 tetranetos e 1 pentaneta, estando vivos 12.

O Sub-Ramo de 1.8 totaliza 67 descendentes vivos num total de

75.

FOTO 1.9 Sarah Maria Xavier da Silveira Machado, 9ª filha de Anníbal

Augusto, neta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida em Lisboa a 31 de Dezembro de 1884 (dia em que fez 11 anos sua irmã Carlota Joaquina) e falecida a 14 de Agosto de 1895, na freguesia de Benfica, em Lisboa, na R Direita de Benfica nº 249 1º andar, estando os seus restos mortais depositados no jazigo nº 4036 do Cemitério dos Prazeres.

Não se conseguiu localizar o registo do seu baptismo. O que aqui se refere está conforme as referências constantes de

escritos familiares e da sua certidão de óbito.

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FOTO 1.10. Valentim Xavier da Silveira Machado, 10º filho de Anníbal

Augusto, neto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Lisboa, na freguesia de S. Mamede, a 26 de Novembro de 1885, baptizado na mesma freguesia, a 3 de Setembro de 1887, sendo seus padrinhos Maximiliano de Azevedo, companheiro de armas de seu pai e sua mulher Valentina Morrisson de Azevedo

Faleceu, a 20 de Agosto de 1895, na R Direita de Benfica nº 249 1º andar, na freguesia de Benfica, em Lisboa, estando os seus restos mortais depositados no jazigo 4036 do cemitério dos Prazeres.

FOTO

1.11. Anníbal Xavier da Silveira Machado, 11º filho de Anníbal

Augusto, neto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Lisboa, na freguesia de S. Mamede, a 30 de Novembro de 1886, tendo sido baptizado na Igreja da mesma freguesia, a 3 de Setembro de 1887, sendo padrinhos seus tios paternos, Eutrópio Ferreira da Silveira Machado e Olímpia Augusta da Silveira Machado Palha.

Seu pai faleceu quando ainda não tinha 1 ano. Ficou sem Mãe com apenas 13 anos de idade.

Cedo partiu para Angola onde foi Director do Banco de Angola, primeiro em Malange,depois em Nova Lisboa e, por último, no Lobito, onde faleceu a 15 de Maio de 1936.

Casou com Maria Isabel Pratt, que passou a usar o nome de Maria Isabel Pratt da Silveira Machado, nascida a 16 de Agosto de 1898 e que veio a falecer em Lisboa a 11 de Abril de 1970.

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Sua mulher, a seu pedido, após a sua morte, embarcou para Lisboa, com seus filhos, vindo para junto da Família Silveira Machado.

Deste casamento nasceram 6 filhos (que ficaram crianças, aquando da sua morte):

FOTO 1.11.1 Maria Júlia Pratt da Silveira Machado, bisneta de José

Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida em Malange a 24 de Novembro de 1920.

Casou em Lisboa com um seu primo Manuel Duarte de Almeida Machado (1.1.3) tendo nascido 1 filho.

Faleceu em Cascais em 16 de Novembro de 1987 Deste casamento nasceu um Filho

1.11.1.1 João Manuel Almeida Machado (1.1.3.1) Tem os seguintes filhos 1.11.1.1.1 João Vasco Teles de Almeida Machado (1.1.3.1.1) Tem dois filhos cujos nomes se ignoram (1.1.3.1.1.1) e

(1.1.3.1.1.2) 1.11.1.1.2 Ana Helena Cascabulho de Almeida Machado

(1.1.3.1.2) 1.11.1.1.3 Manuel Duarte Cascabulho de Almeida Machado

(1.1.3.1.3)

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1.11.2 Maria Amélia Pratt da Silveira Machado, bisneta de José

Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida em Malange. Desconhecem-se a data do seu nascimento e falecimento,

apenas sabendo-se que nasceu por volta de 1921 e que faleceu com aproximadamente 6 anos.

FOTO 1.11.3 César Augusto Pratt da Silveira Machado, bisneto de José

Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Malange, a 26 de Abril de 1924.

Quando veio para Lisboa, após o falecimento de seu pai, foi frequentar o Colégio Instituto Nacional, de seus primos Anníbal Frederico e José Frederico, assumindo o primeiro a responsabilidade de ser seu encarregado de educação. Fez o curso liceal.

Casou, a 21 de Novembro de 1953, com Adriana Queiroz Vieira que passou a usar o nome de Adriana Queiroz Vieira da Silveira Machado, nascida a 5 de Janeiro de 1928.

Pouco depois, regressou a Luanda, onde foi funcionário superior da empresa Cuca e entusiasta colaborador da Rádio Renascença.

Regressou a Lisboa, após o 25 de Abril, com a família. Foi Secretário-geral da Liga dos Amigos da Rádio Renascença e,

precisamente numa das muitas viagens que fez pelo País, no desempenho das suas funções, sofreu um acidente vascular cerebral, tendo tido morte imediata, no dia 2 de Junho de 1982.

Deste casamento nasceram 7 filhos: 1.11.3.1 José Miguel Queiroz Vieira da Silveira Machado,

trineto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Lisboa a 15 de Setembro de 1954

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Casou em Julho de 1979 com Angelika Lass, de nacionalidade alemã, nascida a 11 de Maio de 1956

1.11.3.2 João Pedro Queiroz Vieira da Silveira Machado,

trineto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Lisboa, a 17 de Julho de 1957.

Licenciou-se em Motricidade Humana, exerce a profissão de professor da sua especialidade.

Casou a 5 de Abril de 1986 com Maria Teresa Morais, nascida a 9 de Abril de 1959.

Têm 2 filhos: 1.11.3.2.1 Tomás António Morais da Silveira Machado, tetraneto

de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido 30 de Dezembro de 1987.

1.11.3.2.2 João Maria Morais da Silveira Machado, tetraneto de

José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido 30 de Janeiro de 1992.

1.11.3.3 Maria Rita Queiroz Vieira da Silveira Machado, trineta

de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida em Luanda a 11 de Março de 1960.

Licenciada em História sendo professora do ensino secundário. Casou com Mário Rui Baptista Leitão de quem tem um filho: 1.11.3.3.1 Tiago da Silveira Machado Baptista Leitão, tetraneto

de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 6 de Março de 1992.

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1.11.3.4 António Manuel Queiroz Vieira da Silveira Machado, trineto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Luanda, a 10 de Março de 1961.

Licenciou-se em Arquitectura na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa.

Casou, a 9 de Setembro de 1989, com Maria do Rosário Cancela de Abreu, médica pediatra, nascida a 6 de Maio de 1958.

Têm 3 filhas: 1.11.3.4.1 Maria Rita Cancela de Abreu da Silveira Machado,

tetraneta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 21 de Janeiro de 1991.

1.11.3.4.2. Maria Madalena Cancela de Abreu da Silveira

Machado, tetraneta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 3 de Maio de 1994.

1.11.3.4.3 Maria Teresa Cancela de Abreu da Silveira Machado, tetraneta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 16 de Março de 1998.

1.11.3.5. Maria Isabel Queiroz Vieira da Silveira Machado,

trineta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida em Luanda, a 9 de Outubro de 1962.

Licenciou-se em Relações Internacionais. Casou, a 17 de Fevereiro de 1990, com Francisco Mil-homens

Padinha, nascido a 7 de Fevereiro de 1943. Tem 2 filhos: 1.11.3.5.1 Francisco da Silveira Machado Padinha, tetraneto de

José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 19 de Agosto de 1990.

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1.11.3.5.2 Mariana da Silveira Machado Padinha, tetraneta de

José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 26 de Agosto de 1991.

1.11.3.6 Paulo Nuno Queiroz Vieira da Silveira Machado,

trineto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Luanda, a 10 de Maio de1964.

Licenciou-se em Biologia Marinha.

1.11.3.7 Tiago Queiroz Vieira da Silveira Machado, trineto de

José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Luanda, a 21 de Fevereiro de 1969.

É licenciado em Relações Internacionais e exerce a profissão de jornalista.

FOTO 1.11.4. Eutrópio José Pratt da Silveira Machado, bisneto de José

Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Malange, a 28 de Outubro de 1925.

Tal como seu irmão César, foi educado no Colégio Instituto Nacional.

Regressou a Angola. Casou, a 17 de Fevereiro de 1954, com Stalina Augusta

Tormenta Nunes da Silva, natural de Nova Lisboa, nascida a 30 de Março de 1933, passando esta a usar o nome de Stalina Augusta Tormenta Nunes da Silva da Silveira Machado.

Tiveram 5 filhas. De regresso a Lisboa, após o 25 de Abril, fixou-se em

Carcavelos, trabalhando numa empresa do ramo imobiliário. Faleceu, em Oeiras, a 30 de Julho de 2000.

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1.11.4.1 Isabel Maria Nunes da Silva da Silveira Machado,

trineta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida em Nova Lisboa, a 18 de Agosto de 1955.

É solicitadora. Casou com Júlio Pereira da Costa, de quem se divorciou. Tem 2 filhos: 1.11.4.1.1 Afonso Miguel da Silveira Machado Pereira da Costa,

tetraneto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 16 de Julho de 1978.

1.11.4.1.2. Carolina da Silveira Machado Pereira da Costa,

tetraneta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 17 de Abril de 1982.

De Paulo Manuel Vieira dos Santos 1.11.4.1.3 Alexandra da Silveira Machado Vieira dos Santos,

tetraneta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 19 de Junho de 1996.

1.11.4.2 Augusta Maria Nunes da Silva da Silveira Machado,

trineta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida em Nova Lisboa, a 25 de Outubro de 1956.

Casou com o engenheiro Luiz Manuel de Soveral Rodrigues.

Têm 2 filhas:

1.11.4.2.1 Kátia da Silveira Machado Soveral Rodrigues, tetraneta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 15 de Outubro de 1976.

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1.11.4.2.2 Filipa da Silveira Machado Soveral Rodrigues, tetraneta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 8 de Fevereiro de 1977.

1.11.4.3 Helena Maria Nunes da Silva da Silveira Machado,

trineta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida em Nova Lisboa a 28 de Abril de 1958.

É licenciada em Enfermagem. Casou com João Manuel Canas Simões, de quem se divorciou. São seus filhos: 1.11.4.3.1. Mariana da Silveira Machado Canas Simões,

tetraneta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 12 de Julho de 1980.

1.11.4.3.2 João Paulo da Silveira Machado Canas Simões,

tetraneto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 11de Janeiro de 1983. De Luís Manuel Bairrão Marques de Sousa 1.11.4.3.3. Miguel da Silveira Machado Bairrão de Sousa, tetraneto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 3 de Setembro de 1992.

1.11.4.4 Fátima Maria Nunes da Silva da Silveira Machado,

trineta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida em Nova Lisboa, a 8 de Maio de 1962.

Licenciada em Enfermagem. Casou com Rui da Silva de Carvalho. Tem 1 filha: 1.11.4.4.1 Sara Raquel da Silveira Machado Carvalho, tetraneta

de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 6 de Dezembro de 1990.

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1.11.4.5 Graça Maria Nunes da Silva da Silveira Machado,

trineta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida em Nova Lisboa, a 1 de Dezembro de 1972.

Licenciada em Enfermagem. Casou com Luiz Filipe de Almeida Coradinho.

Têm 2 filhos:

1.11.4.5.1. Gonçalo da Silveira Machado Almeida Coradinho,

tetraneto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 4 de Julho de 1998.

1.11.4.5.2. Joana da Silveira Machado Almeida Coradinho,

tetraneta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida 10 de Julho de 2002.

1.11.5 Maria Amélia Pratt da Silveira Machado, bisneta de José

Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida no Lobito, a 26 de Dezembro de 1932.

Casou em 1946, em Alcácer do Sal, com José Godinho Jacob que veio a falecer em 22 de Julho de 1977.

Deste casamento nasceram 2 filhos: 1.11.5.1 Emilia Maria da Silveira Machado Jacob, trineta de José

Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 18 de Novembro de 1949, na freguesia da Amadora.

Casou com João Carlos Bastos da Luz, em 1968, e tiveram 4 filhos:

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1.11.5.1.1 João Nuno Jacob Bastos da Luz, tetraneto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 6 de Junho de 1969.

Casou com Ana Benvinda Morais. Têm 2 filhos: 1.11.5.1.1.1 Mariana Morais Bastos da Luz, pentaneta de José

Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida em Abril de 1997.

1.11.5.1.1.2 João Morais Bastos da Luz, pentaneto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Novembro de 2002.

1.11.5.1.2. José Tiago Jacob Bastos da Luz, tetraneto de José

Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 12 de Junho de 1970. 1.11.5.1.3 Luiz Pedro Jacob Bastos da Luz, tetraneto de José

Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 26 de Junho de 1971. 1.11.5.1.4 Joana Cristina Jacob Bastos da Luz, tetraneta de

José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 6 de Setembro de 1975.

1.11.5.2 José Fernando da Silveira Machado Jacob, trineto de

José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em 16 de Novembro de 1955.

Casou com Maria de Jesus Brites. Têm 1 filha: 1.11.5.2.1 Ana Rita Jacob, tetraneta de José Cypriano e de

Carlota Joaquina, nascida a 30 de Junho de 1981.

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1.11.6 Maria Carlota Pratt da Silveira Machado, bisneta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida no Lobito, a 25 de Outubro de 1935 e foi baptizada a 26 de Dezembro de 1935.

Casou em Lisboa, a 9 de Março de 1961, com Artur Sá Nunes, oficial de artilharia, hoje coronel na reforma.

Tem uma filha: 1.11.6.1Maria João da Silveira Machado Sá Nunes, trineta de

José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 31 de Janeiro de 1975.

Casou com Manuel João Correia Neves. Tem dois filhos:

1.11.6.1.1 João Miguel Sá Nunes Correia Neves, tetraneto de

José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Lisboa a 6 de Julho de 2001. 1.11.6.1.2 Maria Inês Sá Nunes Correia Neves, tetraneta de José Cypriano e de Carlota Joaquina,nascida em Lisboa a 27 de Agosto de 2004

(Os dados deste sub-ramo foram colhidos em apontamentos

familiares e ainda cedidos por Adriana Queiroz Vieira da Silveira Machado, Stalina Nunes da Silva da Silveira Machado, Maria Amélia Pratt da Silveira Machado Jacob e Maria Carlota Pratt da Silveira Machado Sá Nunes).

Este sub-ramo 1.11 deu 54 descendentes sendo 1 neto, já

falecido, 6 bisnetos estando vivas apenas 2, 16 trinetos, tendo falecido 1, 28 tetranetos e 3 pentanetos, num total de 47 vivos.

Termina aqui a descendência de ANNÍBAL AUGUSTO DA

SILVEIRA MACHADO casado com Maria Júlia Xavier de Mesquita

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Machado, filho primogénito de José Cypriano e de sua 1ª mulher Carlota Joaquina

Este é o Ramo onde, profissionalmente, predominam como sectores de actividade as Forças Armadas (o próprio, 3 filhos, 6 netos, 3 bisnetos); o Ensino (o próprio, 3 netos, 5 bisnetos); a Saúde (7 bisnetos médicos e 8 trinetos enfermeiros)

De referir que dos descendentes de Anníbal Augusto frequentaram o Colégio Militar 3 filhos, 4 netos, 5 bisnetos e 1 trineto. É o ramo onde se conciliaram as vocações militar e docente, muitas vezes reunidas na mesma pessoa.

Este Ramo de descendentes de Anníbal Augusto, filho

primogénito de José Cypriano e de sua 1ª mulher Carlota Joaquina, conta, até 2004 com: 11 netos, todos já falecidos; 28 bisnetos, dos quais apenas estão vivas 3; 55 trinetos, dos quais estão vivos 45; 101 tetranetos,estando vivos 100; 82 pentanetos; 4 hexanetos, num total de 279 elementos conhecidos, dos quais estão vivos 232, excluindo, portanto, eventuais descendentes cujo contacto foi impossível estabelecer.

Como se vê, trata-se de um Ramo muito numeroso e disperso por várias partes do mundo.

Os elementos constantes, para além dos colhidos directamente junto dos respectivos familiares, são o resultado de pesquisas feitas junto da Torre do Tombo, Arquivos Militares, Conservatórias de Registo Civil e apontamentos familiares.

É evidente que conheci a grande parte dos membros deste

ramo da família que, aliás, é o meu. Não conheci meus avós mas conheci 3 dos irmãos de meu avô –

o tio César e as tias Marquinhas (Mª Júlia) e Palmira. Conheci também as viúvas dos tios Blibli (Leopoldina), Artur

(Cristina), Raúl (Alice) e Anníbal (Maria Isabel) e todos os primos direitos de meu pai e seus filhos.

A família dava-se muito e convivia bastante; depois, das outras gerações já pouco conheço, porque a família se foi multiplicando,

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porque os laços se foram rompendo,porque foram desaparecendo pontos de referência e de ligação.

DESCENDENCIA DE EUTROPIO AUGUSTO 3 EUTRÓPIO AUGUSTO FERREIRA DA SILVEIRA MACHADO, –

3º filho de José Cypriano e de sua 1ª mulher Carlota Joaquina Ferreira da Silveira Machado.

Conforme registos constantes do Arquivo Distrital de Beja,

foram seus filhos e de sua mulher Maria Honorata da Matta Ribeiro da Silveira Machado: Eutrópio (3.1), Celestina (3.2).

NETOS: BISNETOS

FOTO 3.1. Eutrópio da Matta Ribeiro da Silveira Machado, bisneto de

José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 7 de Setembro de 1872, pelas 2 horas da tarde, baptizado no dia 15 do mês de Outubro do mesmo ano, na freguesia de São João Baptista, da cidade de Beja. Foram seus padrinhos Jerónimo Parreira Cortes, agricultor na vila de Serpa e madrinha Nossa Senhora do Carmo, tendo tocado em representação Diogo Francisco Louro.( Reg. Nº 48 do ano de 1872 da freguesia de S. João Baptista- Arquivo Distrital de Beja).

Foi secretário do Liceu Politécnico de Beja. Mais tarde, fundou um estabelecimento de ensino denominado Instituto Politécnico, sito em Lisboa, na R. do Poço dos Negros.

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O Diário Ilustrado de 1 de Março de 1904, dá notícia de sua morte ocorrida nessa data, na freguesia do Socorro da cidade de Lisboa.

Foi também dedicado à escrita, nomeadamente para o teatro, tendo escrito e publicado em 1894 uma cançoneta cómica intitulada “O Bonequinho”.

Há notícia de que deixou um filho de tenra idade

3.1.1 Sabe-se que existiu mas não se conseguiram dados que pudessem dar pistas para recolha de elementos seus e de eventual descendência.

FOTO 3.2. Celestina da Matta Ribeiro da Silveira Machado, bisneta de

José Cypriano, nascida pelas 4 da tarde de 28 de Janeiro de 1876, na freguesia de Santa Maria, na residência de seus pais, na Rua da Calma,da cidade de Beja, e baptizada a 18 de Maio de 1876, na Igreja da mesma freguesia, sendo seus padrinhos João Maria Parreira Cortes, proprietário de Serpa e madrinha sua avó materna, Thereza Rita Ribeiro da Matta. ( Reg. Nº 21 dos Baptismos da Paróquia de Santa Maria no ano de 1876- Arquivo Distrital de Beja).

Embora tenha consultado todos os registos paroquiais das 4

freguesias da cidade de Beja, não encontrei qualquer registo relativo a falecimento ou casamento que lhe diga respeito.

Pensa-se que terá falecido antes de seu pai, porque a certidão de óbito deste refere que “deixou um filho menor” que se presume se refira a seu irmão Eutrópio que, à data do falecimento do pai, tinha 19 anos, o que, na época, era menoridade.

Também não consegui qualquer registo de falecimento

respeitante a Maria Honorata da Mata Ribeiro da Silveira Machado, na cidade de Beja.

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Igualmente não consegui obter quaisquer dados respeitantes à

descendência de Eutrópio da Mata Ribeiro da Silveira Machado (3.1), pelo que se dá por terminada a investigação referente à descendência do 3º filho de José Cypriano da Silveira Machado e de Carlota Joaquina Ferreira da Silveira Machado, Eutrópio Ferreira da Silveira Machado.

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DESCENDÊNCIA DE OLYMPIA AUGUSTA

7. OLYMPIA AUGUSTA DA SILVEIRA MACHADO (PALHA), 7ª

filha de José Cypriano e de sua 1ª mulher Carlota Joaquina Foram seus filhos e de seu marido João Fradique de Moura

Palha: Rómulo Fradique (7.1), Dinorah (7.2); Reno João (7.3), Aníbal

José (7.4)

NETOS;BISNETOS;TRINETOS;TETRANETOS;

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FOTO 7.1 Rómulo Fradique da Silveira Machado Moura Palha, neto de

José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 3 de Dezembro de 1871,na residência de seus pais, na Travessa de S. Mamede nº38 – 2º andar em Lisboa, e falecido pelas 3 horas de 6 de Novembro de 1906, com 35 anos de idade, na freguesia dos Anjos em Lisboa, na Rua de S. Gens nº14 –2º andar, onde residia sua mãe.

Foi baptizado na Real Capela a 22 de Março de 1872 e foram seus padrinhos o avô materno José Cypriano da Silveira Machado e a mulher deste Sebastiana Elisa da Silveira Lopes, conforme registo paroquial de S. Mamede de 13 de Abril de 1872 livro 9 de S. Mamede.

Pela certidão de óbito sabe-se que foi despachante oficial da Alfândega de Lourenço Marques e que casou com Vivelinda Leão Palha e que o seu corpo foi depositado em jazigo que se sabe, pelo respectivo titulo, ser o jazigo 4036 do cemitério dos Prazeres, onde posteriormente também foi depositada sua mãe.

Não se conseguiu qualquer conhecimento de eventuais

descendentes mas consta que não deixou.

FOTO 7.2 Dinorah da Silveira Machado Moura Palha, neta de José

Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 25 de Janeiro de 1875, na freguesia de S. Mamede, em Lisboa e falecida na mesma cidade, no Recolhimento da Encarnação, freguesia da Pena, a 19 de Dezembro de 1962.

Foi baptizada na freguesia de nascimento a 17 de Maio de 1875, sendo seus padrinhos Eutrópio Augusto Ferreira da Silveira Machado “médico pecuário em Beja, representado por Frederico

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César da Silveira Machado” e madrinha Nossa Senhora, conforme registo paroquial nº 47 de 1875 de S. Mamede Livro 9 pág. 238.

Casou com Januário Nogueira Ferreira Barbosa, natural da freguesia de Santo Ildefonso da cidade do Porto, passando a usar o nome de Dinorah Moura Palha Ferreira Barbosa.

Estes dados foram colhidos através de certidão de óbito passada pela 8ª conservatória do Registo Civil de Lisboa e do registo paroquial referido.

Consta que, na sua ância de não depender de ninguém, fez um

contrato com a agência funerária, para a qual descontava, mensalmente, uma pequena quantia com a obrigação de lhe fazerem o funeral, o que revela bem o seu propósito de não depender fosse de quem fosse.

Não deixou descendência. 7.3 Reno João Machado Moura Palha, neto de José Cypriano e

de Carlota Joaquina, nascido no ano de 1888 Não se conseguiram quaisquer outros dados

FOTO 7.4 Anníbal José da Silveira Machado Palha, neto de José

Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 24 de Novembro de 1890 e o filho mais novo de seus pais.

Casou com Isabel Loureiro, de quem se divorciou quando o filho já era adulto .

Consta que viveu sempre com sua Mãe, até ao falecimento desta.

Faleceu no ano de 1970, no IPO de complicação respiratória pós-operatória.

Foi seu único filho

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FOTO 7.4.1 Diógenes Carlos Loureiro da Silveira Machado Palha,

bisneto de José Cypriano e de Carlota Joaquina nascido em Lisboa, em 18 de Novembro de1917.

Foi dos primeiros membros da família que foi aluno do Colégio Instituto Nacional.

Casou com Arlete Cândida Fidalgo, que nasceu em Lisboa, a 19 de Agosto de 1916.

Teve 3 filhos: 7.4.1.1 Marco António Fidalgo Machado Palha, trineto de José

Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 22 de Agosto de 1940, na freguesia de Santa Engrácia.

Casou com Maria Deolinda Correia, de quem se divorciou. Tem um filho: 7.4.1.1.1 César Augusto Correia Machado Palha tetraneto de José Cypriano e de Carlota Joaquina nascido em 1967. Não se conseguiu estabelecer contacto com César Augusto,

sabendo-se apenas que reside na zona do grande Porto. Ignora-se, portanto a existência de eventuais descendentes.

7.4.1.2 Marco Aurélio Fidalgo Machado Palha, trineto de José

Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 27 de Março de 1943, na freguesia de Santa Engrácia.

Casou com Maria Fernanda de Freitas de quem se divorciou.

Do casamento nasceram 2 filhos:

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7.4.1.2.1 Maria Manuel Freitas Machado Palha tetraneta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida em Lisboa, em 3 de Fevereiro de 1967. Casou com Luiz Godinho em 1996.

Tem uma filha: 7.4.1.2.1.1 Maria Carolina Machado Palha Godinho, pentaneta

de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 28 de Janeiro de 1997.

7.4.1.2.2 Pedro Miguel Freitas Machado Palha, tetraneto de José

Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Lisboa,em 12 de Dezembro de 1969. 7.4.1.3. Olímpia Augusta Fidalgo Machado Palha, trineta de José

Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 31 de Março de 1946, em Lisboa, na freguesia da Penha de França. Foi aluna do Colégio do Bom Sucesso e, posteriormente,

formou-se em Engenharia Química, pelo Instituto Superior Técnico. Casou, a 2 de Maio de 1969, com Jorge Manuel Rodrigues

Cardoso e tiveram 2 filhas que faleceram crianças. Termina aqui o pouco que conseguimos saber da descendência

de OLYMPIA AUGUSTA, 7ª filha de José Cypriano, tendo conhecimento de apenas 7 elementos vivos neste ano se 2004.

Deste ramo familiar apenas conheci José Anníbal Machado Moura

Palha que visitava meu pai e que eu pensava ser da sua idade. Termina aqui a descendência de José Cypriano e de sua 1ª

mulher Carlota Joaquina Ferreira da Silveira Machado, com um

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total 290 elementos, dos quais estão vivos, neste ano de 2004, 232 membros.

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DESCENDENCIA DE VIRGILIO CESAR DA SILVEIRA MACHADO 12.VIRGILIO CÉSAR DA SILVEIRA MACHADO, 12º filho de José

Cypriano e 2º do casamento deste com Sebastiana Elisa. Foi sua única filha e de sua mulher Mariana Ermida Machado. Ilda (12.1)

NETA; BISNETA

FOTO 12.1 Ilda Ermida Machado, neta de José Cypriano e de

Sebastiana Elisa, nascida em 28 de Janeiro 1895 na cidade de Lisboa e na “casa da Avenida” e falecida 14 de Junho de 1980 .

Veio a casar, a 17 de Dezembro de 1931, com um seu primo, em primeiro grau, Mário Eugénio da Silveira Machado Macedo, filho de sua tia Déborah Alice, que foi importante livreiro na capital e comerciante de outros ramos.

Deste casamento, nasceu uma única filha: 12.1.1 Maria da Conceição Ermida Machado Macedo, bisneta

de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida em Lisboa a 6 de Dezembro de1935, na freguesia de S. Sebastião da Pedreira.

Foi aluna do Externato do Parque das Irmãs de Santa Doroteia e, posteriormente, licenciou-se em Serviço Social no Instituto Superior de Serviço Social de Lisboa, no ano de 1959.

Começou o seu trabalho profissional na Junta Distrital de Lisboa.

Depois, foi para o Arquipélago de São Tomé e Príncipe onde trabalhou, essencialmente, no Plano de Desenvolvimento Economico-Social, de 1965 a 1967.

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De regresso a Lisboa, foi convidada para uma missão em Angola, mas resolveu partir para Paris onde frequentou uma especialização na Universidade de Sourbone e donde regressou em 1969.

Seguidamente, trabalhou por conta própria, quer na região de Lisboa, como no norte e centro do País.

Foi técnica de Serviço Social do Fundo de Desenvolvimento de Mão-de-Obra do Serviço Nacional de Emprego, em diversas capitais de distrito, e, por fim, passou aos quadros de pessoal do Instituto do Emprego e Formação Profissional de onde se aposentou recentemente.

Presentemente (2004), administra os diversos negócios que seus pais lhe deixaram.

Termina aqui a curta descendência de VIRGILIO CÉSAR, 12º

filho de José Cypriano, estando, neste ano de 2004, apenas 1 membro vivo.

Deste ramo da nossa Família, conheci e convivi com a prima

Ilda, seu marido, o primo Mário e a filha de ambos Maria da Conceição com quem ainda hoje mantenho relações de amizade.

A esta, porque filha de primos direitos e neta de irmãos, eu costumo dizer que é neta e sobrinha de seus avós, filha e prima de seus pais e prima de si mesma.

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DESCENDÊNCIA DE HOMERO AUGUSTO

13 HOMERO AUGUSTO DA SILVEIRA MACHADO, 13º filho de

José Cypriano e 3º do seu casamento com Sebastiana Elisa Foram seus filhos e de sua mulher Maria das Dores Machado: Homero Augusto (13.1); Elisa Adelaide (13.2);

Berta(13.3);Maria Amélia(13.4) ; Helena Adelina (13.5). NETOS; BISNETOS; TRINETOS; TETRANETOS; PENTANETOS

FOTO 13.1 Homero Augusto da Silveira Machado Júnior, neto de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, que nasceu em Lisboa, na freguesia de Santa Isabel, a 17 de Abril de 1886, na R. do Sol nº61 – 2º, e foi baptizado na mesma freguesia, a 25 de Maio de 1886. Foram padrinhos os avós José Cypriano da Silveira Machado e Sebastiana Elisa da Silveira Lopes.

Foi empregado comercial.

De um primeiro casamento com Ester Azevedo, de quem veio a divorciar-se, alguns anos depois, nasceram 2 filhos:

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FOTO 13.1.1Jorge Manuel da Silveira Machado, bisneto de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 2 de Novembro de 1908, falecido a 18 de Setembro de 1981 Casou com Maria Alice Serzedelo de Almeida, nascida a 19 de Junho de 1908 e falecida a 1 de Agosto de 1991 Do casamento nasceu um único filho 13.1.1.1 Luís Serzedelo de Almeida Machado,trineto de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 9 de Novembro de 1937 Casou com Rita Moser nascida a 23 de Dezembro de 1942. Deste casamento nasceram 4 filhos. 13.1.1.1.1 Gonçalo Moser de Almeida Machado, tetraneto de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 16 de Agosto de 1965 Casou com Maria Neupharth Sottomayor, nascida a 26 de Novembro de 1965 Deste casamento nasceram 3 filhos 13.1.1.1.1.1 Carolina Sottomayor Moser Machado, pentaneta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 10 de Novembro de 1991 13.1.1.1.1.2 Sebastião Sottomayor Moser Machado, pentaneto de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 12 de Agosto de 1994

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13.1.1.1.1.3 Matilde Sottomayor Moser Machado, pentaneta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 28 de Dezembro de 1999 13.1.1.1.2 Isabel Moser Machado, tetraneta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 24 de Julho 1966. 13.1.1.1.3 Baltazar Moser de Almeida Machado trineto de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 20 de Dezembro de 1967 13.1.1.1.4 Maria Moser de Almeida Machado, tetraneta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 5 de Agosto de 1970

FOTO

13.1.2 Maria Teresa da Silveira Machado, bisneta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 22 de Janeiro de1911

e falecida a

Casou com Rogério Silvério de Castro e Silva, nascido a e falecido a

Do casamento nasceram 3 filhos

13.1.2.1 Maria Helena da Silveira Machado Castro e Silva, trineta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 23 de Janeiro de 1938.

Casou com Adolfo Rodrigues Palma e Santos

Deste casamento nasceram

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13.1.2.1.1 Pedro Castro e Silva Palma e Santos, tetraneto de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 29 de Setembro de 1964.

Casou Maria Teresa Vasconcelos Montenegro Palma, nascida a 7 de Novembro de 1964.

Ceste casamento nasceram 2 filhas

13.1.2.1.1.1 Maria Vasconcelos Montenegro Palma e Santos, pentaneta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 15 de Maio de 2000

13.1.2.1.1.2 Rita Vasconcelos Montenegro Palma e Santos, pentaneta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 28 de Maio de 2002

13.1.2.1.2 Nuno Castro e Silva Palma e Santos, tetraneto de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 19 de Janeiro de 1966

13.1.2.2 José Victor da Silveira Machado de Castro e Silva, trineto de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 23 de Janeiro de 1938

Casou com Maria da Luz Mendonça Freire Torres de quem se encontra diovorciado.

Deste casamento nasceram 2 filhos

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13.1.2.2.1 José Frederico Torres Castro e Silva, tetraneto de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 2 de Outubro de 1969.

Casou com Ilidia Cardoso.

Deste casamento nasceu, até à data, uma filha

13.1.2.2.1.1 Ana Júlia Castro e Silva, pentaneta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 7 de Maio de 2004

13.1.2.2.2 Alexandre Torres Castro e Silva, tetraneto de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 22 de Agosto de 1973.

Têm uma filha

13.1.2.2.2.1 Inês Castro e Silva, pentaneta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 22 de Março de 2004.

De um segundo casamento de José Victor com Neusa Ferreira não há mais filhos

13.1.2.3 Maria Isabel da Silveira Machado de Castro e Silva, trineta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 8 de Março de 1942.

Casou com José Manuel Figueiredo Boléo, nascido a 26 de Dezembro de 1934 e falecido a 30 de Outubro de 2004.

Depois do casamento passou a usar o nome de Maria Isabel Machado Castro e Silva Boléo

Deste casamento nasceram 4 filhos.

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13.1.2.3.1 Miguel Castro e Silva Boléo, tetraneto de José Cypriano e de Sebastiana Elisa,nascido a 10 de Junho de 1964.

Casou com Ana Maria Bernardino

Têm 2 filhos

13.1.2.3.1.1 Mariana Boléo,pentaneta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 6 de Fevereiro de 1994.

13.1.2.3.1.2 José Miguel Boléo, pentaneto de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 3 de Maio de 1997

13.1.2.3.2 José Luís Castro e Silva Boléo, tetraneto de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 11 de Outubro de 1965

13.1.2.3.3 Patrícia Castro e Silva Boléo, tetraneta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 14 de Maio de 1971.

Casou com Alberto Vanzeller

Têm 3 filhas.

13.1.2.3.3.1Joana Boléo Vanzeller, pentaneta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 14 de Janeiro de 1998

13.1.2.3.3.2 Ana Rita Boléo Vanzeller, pentaneta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 14 de Julho de 2003

13.1.2.3.3.3 Carolina Boléo Vanzeller,pentaneta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 14 de Julho de 2003

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13.1.2.3.4 Filipe Castro e Silva Boléo, tetraneto de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 14 de Maio de 1971.

Casou com Sofia Rodrigues

Deste casamento nasceram 2 filhos

13.1.2.3.4.1 Sara Boléo pentaneta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 1 de Agosto de 1997.

13.1.2.3.4.2 Isabel Boléo, pentaneta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 2 de Agosto de 1999

De um 2º casamento Homero Jr com Maria José dos Santos nasceram 2 filhos:

FOTO

13.1.3 Vasco Alberto dos Santos da Silveira Machado, bisneto de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido em Queluz, em 3 de Junho de 1922

Frequentou o Colégio Instituto Nacional.

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Casou com Maria da Conceição Corte Real, nascida a 16 de Outubro de 1929, de quem se separou no ano de 1960.

Foi Chefe de Vendas da Empresa Electro-Arco. Faleceu em 2001, em Lisboa. Deste casamento nasceu uma filha. 13.1.3.1 Ana Maria Corte Real da Silveira Machado, trineta de

José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida em 16 de Outubro de 1951

Casou com Alexandre Francisco Moura, nascido a 6 de Outubro de 1941.

Têm 2 filhos: 13.1.3.1.1 Nuno da Silveira Machado Moura, tetraneto de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 31 de Janeiro de 1970. Tem obra literária publicada. Tem um filho:

13.1.3.1.1.1 Francisco Machado Moura, pentaneto de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 14 de Dezembro de 1992.

13.1.3.1.2 Gonçalo da Silveira Machado Moura, tetraneto de

José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 29 de Agosto de 1980

FOTO 13.1.4. Pedro dos Santos da Silveira Machado, bisneto de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido em Queluz, em 8 de Junho de 1927.

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Frequentou o Colégio Instituto Nacional. Casou, a 17 de Junho de 1957, com Maria Glória

Dominguez, nascida a 6 de Abril de 1932 e que passou a usar o nome de Maria da Glória Dominguez Machado.

Foi funcionário administrativo da Empresa Electro-Arco. Faleceu a 1 de Fevereiro de 1990. Deste casamento nasceu uma filha:

13.4.1Vanda Maria da Silveira Machado, trineta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 3 de Junho de 1960.

É professora do Ensino Básico na Casa Pia de Lisboa. Casou, a 16 de Setembro de 1980, com Manuel Cupertino

Ramalho, engenheiro, nascido a 7 de Julho de 1951. Passou a usar o nome de Vanda Maria da Silveira Machado

Ramalho. Têm 2 filhas: 13.1.4.1.1 Maria Inez da Silveira Machado Ramalho, tetraneta

de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 25 de Maio de 1983

13.1.4.1.2 Ana Filipa da Silveira Machado Ramalho, tetraneta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 14 de Julho de 1987

Os dados referentes a este sub-ramo( 13.1.3 e 13.1.4) foram

cedidos por Maria da Glória Dominguez Machado, sem a colaboração da qual teria sido completamente impossível chegar a alguma conclusão.

Deste sub-ramo de descendentes do tio Homero, conheci o

primo Homero, (conhecido familiarmente por Homerinho, talvez para o distinguir do pai,com o mesmo nome) que eu julgava de

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idade próxima de meu pai, talvez por saber que eram primos, mas que, de facto, não era, havendo até uma diferença de 12 anos.

Conheci igualmente os seus dois filhos, o Vasco e o Pedro que andaram no mesmo Colégio que eu ; do segundo, fomos mesmo colegas de classe e até o tratávamos por “ondinhas”, por ter o cabelo muito ondeado.

FOTO 13.1 Elisa Adelaide da Silveira Machado, neta de José Cypriano

e de Sebastiana Elisa, nascida em Lisboa, a 21 de Março de 1887, na Travessa do Noronha, freguesia de S. Mamede, da cidade de Lisboa.

Foi baptizada a 26 de Junho de 1887, na Igreja de S. Mamede e foram seus Padrinhos, Ulysses Eugénio da Silveira Machado, tio paterno e à data ainda estudante, e madrinha Maria Adelaide da Silveira Lopes Gomes, que, pelo apelido, deveria ser sua tia, irmã de sua avó e que é referida muitas vezes, em apontamentos familiares como “tia Adelaide”.

Casou, em 26 de Novembro de 1908, na Igreja de S. Mamede em Lisboa, com Eduardo Alberto Pereira, natural da freguesia dos Anjos da cidade de Lisboa.

Seu marido faleceu em 26 de Janeiro de 1972, com 80 anos de idade, na freguesia de Belém, em Lisboa.

Faleceu a 29 de Junho de 1975, na cidade de Lisboa na freguesia dos Prazeres, no Hospital da CUF.

Deste casamento nasceu uma única filha: 13.2.1 Maria Manuela Machado Pereira, bisneta de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida em Lisboa a 29 de Julho de 1909, na freguesia do Coração de Jesus, onde foi baptizada e que veio a casar na Igreja de S. Mamede, com Francisco Rodrigues, engenheiro, administrador e proprietário da empresa Electro-Arco, nascido a 26 de Setembro de 1902 e que faleceu a 1 de Outubro de 1958.

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Maria Manuela, apesar da sua avançada idade ainda há bem pouco tempo, continuava a administrar a sua empresa.

É o membro mais idoso da nossa família e também a bisneta mais velha de José Cypriano

Deste casamento nasceu um só filho: 13.2.1.1 José Eduardo Machado Pereira Rodrigues, trineto de

José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 7 de Novembro de 1935, em Lisboa, na freguesia de Santa Isabel.

Licenciou-se em Engenharia, na Alemanha, e é administrador da empresa de seus pais.

Casou, a 12 de Setembro de 1964, com Maria Helena Mineiro, nascida a 21 de Dezembro de 1943, de quem teve 4 filhos:

13.2.1.1.1 Ana Margarida Mineiro Rodrigues, tetraneta de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 17 de Janeiro de 1976, em Lisboa, na freguesia de Alvalade.

Licenciou-se em Letras. Fez o mestrado e está preparando o doutoramento.

Casou, a 15 de Julho de 1989, na Igreja do Corpo Santo, em Lisboa, com Augusto Rebelo de Andrade, nascido a 12 de Outubro de 1955, de quem se divorciou em 2003.

Deste casamento nasceram 4 filhos:

13.2.1.1.1.1 António José Mineiro Rodrigues Rebelo de Andrade, pentaneto de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 3 de Março de 1991, em Lisboa, na freguesia de Alvalade.

13.2.1.1.1.2. Francisco Maria Mineiro Rodrigues Rebelo de

Andrade, pentaneto de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 15 de Janeiro de 1994, em Lisboa, na freguesia de S. Domingos de Benfica.

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13.2.1.1.1.3. Matilde Maria Mineiro Rodrigues Rebelo de

Andrade, pentaneta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 23 de Março de 1998, em Lisboa, na freguesia de Santa Maria dos Olivais.

13.2.1.1.1.4. Rodrigo Maria Mineiro Rodrigues Rebelo de

Andrade, pentaneto de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 12 de Agosto de 2000, em Lisboa, na freguesia de Santa Maria dos Olivais.

13.2.1.1.2. Maria Inez Mineiro Rodrigues, tetraneta de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida em Lisboa, freguesia de Alvalade, a 30 de Novembro de 1967.

Casou, a 15 de Outubro de 1995, com Bernardo José Mendes de Almeida Pignatelli, nascido a 2 de Julho de 1967.

Têm 2 filhos: 13.2.1.1.2.1. Pedro Miguel Rodrigues Pignatelli, pentaneto de

José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 10 de Outubro de 1995.

13.2.1.1.2.2 André Filipe Rodrigues Pignatelli, pentaneto de

José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 16 de Dezembro de 1996.

13.2.1.1.3. Francisco Manuel Mineiro Rodrigues, tetraneto de

José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 17 de Agosto de 1970, freguesia de S. Domingos de Benfica, em Lisboa.

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Casou, a 5 de Maio de 1996, em Vila do Conde, com Maria Luisa de Ornelas Azevedo Soares, nascida em Vila do Conde a 2 de Agosto de 1973.

Têm 3 filhos: 13.2.1.1.3.1 Eduardo Azevedo Soares Mineiro Rodrigues,

pentaneto de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 20 de Abril de 1998, na freguesia de São Francisco Xavier, em Lisboa.

13.2.1.1.3.2. Luis Azevedo Soares Mineiro Rodrigues, pentaneto

de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 16 de Março de 2000, em Lisboa, na freguesia de São Francisco Xavier.

13.2.1.1.3.3 Margarida Azevedo Soares Mineiro Rodrigues,

pentaneta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 9 de Janeiro de 2004, em Lisboa, na freguesia de São Francisco Xavier.

13.2.1.1.4 Marta Maria Mineiro Rodrigues, tetraneta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 27 de Julho de 1980, na freguesia de S. Sebastião da Pedreira.

(Os dados referentes a este sub-ramo foram cedidos por Maria

Helena Mineiro Rodrigues a Maria da Conceição Ermida Machado Macedo e colhidos, no que respeita a Elisa Adelaide, junto da Torre do Tombo)

Este sub-ramo dos Machado Rodrigues tem 15 descendentes

vivos. Deste sub-ramo conheci a prima Elisa e seu marido, sua filha e

respectivo marido e o José Eduardo.

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FOTO 13.3 Berta Alice da Silveira Machado, neta de José Cypriano e

de Sebastiana Elisa, nascida a 5 de Setembro de 1889 e falecida no ano de 1972

De um primeiro casamento com, o médico Fernando Rodrigues, nasceram 2 filhos:

13.3.1. José da Silveira Machado Rodrigues, bisneto de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido em África. 13.3.2 Fernando da Silveira Machado Rodrigues, bisneto de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido em África. Aquando do divórcio, ainda muito crianças, ficaram em África e

só mais tarde vieram para junto da mãe. Desconhece-se por completo o seu paradeiro e o de eventuais

descendentes. Sabe-se, no entanto, que o 1º terá regressado a África mas

desconhece-se quaisquer detalhes que permitam perspectivar a existência de eventuais descendentes.

Quanto ao 2º, sabe-se que terá casado com uma senhora de nome Ema e que terá residido nas Caldas da Rainha,ignorando-se, contudo, mais informações sobre eventuais descendentes

De um 2º casamento com Menezes Ferreira, nasceu uma filha:

FOTO

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13.3.3 Maria Helena da Silveira Machado Menezes Ferreira,

bisneta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida em Lisboa em 2 Fevereiro de 1930 e falecida a 7 de Dezembro de 1999, na cidade de Lisboa

Teve 2 filhos: 13.3.3.1 Rui Manuel Ferreira Soares, trineto de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 27 de Dezembro de 1956.

Casou a 5 de Dezembro de 1980, com Maria de Fátima Dias, de quem se veio a divorciar

Deste casamento nasceram 2 filhos: 13.3.3.1.1 Tiago Manuel Dias Soares, tetraneto de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 6 de Janeiro de 1984 13.3.3.1.2 Ana Lúcia Dias Soares, tetraneta de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 12 de Junho de 1991 De um 2º casamento com Gisela Martinho, nasceu: 13.3.3.1.3 Henrique Soares, tetraneto de José Cypriano e

de Sebastiana Elisa, nascido a 6 de Setembro de 2000 13.3.3.2 Ana Paula Menezes Ferreira, trineta de José Cypriano e

de Sebastiana Elisa, nascida a 1 de Maio de 1960 Licenciada em História. É professora do Ensino Secundário. Casou a 17 de Março de 1990, com Fernando Manuel Brandão

Rebelo, nascido a 7 de Outubro de 1963, passando a usar o nome de Ana Paula Menezes Ferreira Rebelo.

Deste casamento nasceu uma filha: 13.3.3.2.1 Ana Catarina Ferreira Rebelo, tetraneta de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 14 de Novembro de 1991

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Os dados aqui referidos (13.3) foram colhidos junto de diversos

familiares e ainda por pesquisa feita no Arquivo Nacional da Torre do Tombo e nas Conservatórias de Registo Civil do concelho de Lisboa

Quem nos poderia dar mais elementos seria a Maria Manuela Machado Pereira Rodrigues. cuja saúde, infelizmente, o não permite. Recentemente, conseguiu-se que Suzana Gaupin de Sousa, nos desse o contacto da Maria Paula Menezes Ferreira Rebelo que nos facultou os dados aqui constantes,que agradecemos

Só ao iniciar este trabalho é que soube da existência da prima Berta, pois não a conheci, tendo, contudo, conhecido todos os seus irmãos.

Este sub-ramo (13.3) deu, até à data, 10 descendentes

conhecidos dos quais estão vivos 6

FOTO 13.4 Maria Amélia da Silveira Machado, neta de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida pelas 9.30 horas do dia 3 de Junho de 1891, na residência de seus pais, na Travessa das Amoreiras, freguesia de S. Mamede, em Lisboa.

Foi baptizada a 12 de Setembro de 1891, na Igreja de S. Mamede, sendo seus padrinhos seus tios paternos Achiles Alfredo da Silveira Machado, então tenente de engenharia, e sua mulher Matilde Gonçalves Freitas Machado, conforme registo paroquial.

No seu registo de baptismo apenas consta o nome de “Maria”, como era usual na época.

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Casou, em 1923, na 3ª Conservatória do Registo Civil, com João Alberto Gaupin Colares de Sousa, escritor, de 32 anos de idade, natural da freguesia de Santa Justa em Lisboa.

Faleceu, a 6 de Março de 1974, na freguesia de S. João de Deus em Lisboa, na Avenida Óscar Monteiro Torres.

Deste casamento, nasceram 2 filhas: 13.4.1 Maria Luisa Machado Gaupin de Sousa, bisneta de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida em Lisboa, a 24 de Dezembro de 1925.

Casou com Roberto da Silva Ferreira, oficial do Exército, da Arma de Infantaria.

Deste casamento nasceram 3 filhas: 13.4.1.1 Ana Paula Machado de Sousa da Silva Ferreira, trineta

de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida em Lisboa, a 13 de Agosto de 1947.

Fez o curso de enfermagem e exerceu a sua profissão nos Hospitais de Santa Maria, Luanda e Cascais .

Encontra-se aposentada. Casou com Victor Manuel Ramos Vila Verde, médico

ortopedista, nascido a 18 de Fevereiro de 1945. Deste casamento nasceram 4 filhos: 13.4.1.1.1 Pedro David Ferreira Vila Verde, tetraneto de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 14 de Setembro de 1971, licenciado em Gestão de Recursos Humanos.

13.4.1.1.2 Raquel Maria Ferreira Vila Verde, tetraneta de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 1 de Agosto de 1974, licenciada em Direito.

13.4.1.1.3 Vera Patrícia Ferreira Vila Verde, tetraneta de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida em 13 de Maio de 1979, licencianda em Educação de Infância.

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13.4.1.1.4 Filipe Ferreira Vila Verde, tetraneto de José Cypriano

e de Sebastiana Elisa, nascido a 1 de Dezembro de 1982, que frequenta o 3º ano de Engenharia Mecânica.

13.4.1.2 Luisa Maria de Sousa da Silva Ferreira, trineta de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 7 de Dezembro de 1950. Professora do Ensino Secundário. Casou com Luiz Manuel Neves dos Santos, médico obstetra. Deste casamento nasceu uma filha: 13.4.1.2.1 Maria Manuel Ferreira Neves dos Santos, tetraneta

de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 12 de Maio de 1983.

13.4.1.3 Maria Helena de Sousa da Silva Ferreira, trineta de

José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 12 de Setembro de 1953

Casou, em 1ªs núpcias, com Luiz João Martins, de quem se veio a divorciar.

Deste casamento nasceu 1 filho: 13.4.1.3.1 Sérgio Bruno Ferreira Martins, tetraneto de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 9 de Junho de 1975, licenciado em Gestão.

De um 2º casamento com Alberto Biamonti, nasceu 1 filho: 13.4.1.3.2 Alberto Josepi Biamonti, tetraneto de José Cypriano

e de Sebastiana Elisa, nascido a 25 de Outubro de 1985.

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13.4.2 Suzana Machado Gaupin de Sousa, bisneta de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida em 16 de Junho de 1929 Casou com António Cardoso, engenheiro. Deste casamento nasceu 1 filha:

13.4.2.1 Maria João Machado de Sousa Cardoso, trineta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 19 de Março de 1968.

(Os dados aqui referidos foram obtidos por pesquisa na

Conservatória do Registo Civil, na Torre do Tombo e por colaboração de Ana Paula Machado de Sousa da Silva Ferreira Vila Verde).

O sub-ramo Machado Gaupin de Sousa tem 13 descendentes. Deste sub-ramo conheci a prima Maria Amélia e as suas 2

filhas. Muito posteriormente, deslocando-me a uma das muitas

dependências da CML, já muito farta de andar de Herodes para Pilatos, deparei-me com uma jovem que, depois de nos ter atendido, disse que a sua avó também era Silveira Machado; tratava-se da Maria João Cardoso.

FOTO 13.5 Helena Adelina da Silveira Machado, neta de José Cypriano

e de Sebastiana Elisa, nascida a 25 de Novembro de 1894, na freguesia de S. Mamede em Lisboa, na Rua do Salitre. Foi baptizada na mesma Igreja, sendo seus padrinhos seus avós

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paternos, José Cypriano e Sebastiana Elisa, representados por Ulysses da Silveira Machado e Mariana Ermida Machado.

Casou, a 14 de Março de 1914, com Alberto Augusto Gonçalves de Azevedo Franco de Almeida Araújo, 3º Conde de Almeida Araújo, nascido a 7 de Julho de 1891 e que faleceu a 1 de Fevereiro de 1965.

Faleceu a 15 de Novembro de 1985, com quase 90 anos de idade, na freguesia de Nossa Senhora de Fátima em Lisboa.

Deste casamento nasceram 2 filhos:

FOTO 13.5.1 Carlos Alberto da Silveira Machado de Almeida Araújo,

bisneto de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 3 de Outubro de 1915.

Casou com Helena Alves Correia que passou a usar o nome de Helena Alves Correia de Almeida Araújo, nascida a 24 de Julho de 1912 e que faleceu a 20 de Outubro de 1943.

Faleceu a 27 de Maio de 1965. Do casamento nasceu um filho: 13.5.1.1 Alberto Carlos Correia de Almeida Araújo, actual 4º

Conde de Almeida Araújo, trineto de José Cypriano e de Sebastiana Elisa.

Nascido a 23 de Outubro 1942. Casou, a 7 de Junho de 1975, com Maria Teresa Roque de Pinho

Cancela de Abreu, de quem se divorciou .

Deste casamento nasceram 2 filhos:

13.5.1.1.1 Miguel Cancela de Abreu de Almeida Araújo, tetraneto de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 9 de Junho de 1977 e que faleceu de imediato.

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13.5.1.1.2 Leonor Cancela de Abreu Almeida Araújo, tetraneta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 22 de Fevereiro de 1982.

Casou com Joaquim Alves Cerveira, nascido a 14 de Novembro de 1972.

Após 10 anos de viuvez, Carlos Alberto da Silveira Machado de Almeida Araújo (13.5.1) voltou a casar, a 13 de Dezembro de 1954, com Maria de Lourdes Vaz, que passou a usar o nome de Maria de Lourdes Vaz de Almeida Araújo, nascida a 20 de Outubro de 1931.

Deste casamento nasceu 1 filho:

13.5.1.2 João Carlos Vaz de Almeida Araújo, trineto de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 23 de Dezembro de 1955 e que veio falecer a 20 de Setembro de 2002.

Casou com Maria Alves Severino, que passou a usar o nome Maria Alves Severino de Almeida Araújo.

Deste casamento nasceu 1 filha: 13.5.1.2.1 Bárbara Alves Severino de Almeida Araújo, tetraneta

de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 18 de Abril de 1985.

FOTO

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13.5.2 Luís Joaquim da Silveira Machado de Almeida Araújo, bisneto de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 24 de Maio de1921.

Foi vendedor de automóveis na Sociedade Comercial Guérin.

Faleceu solteiro e sem deixar descendência, a 15 de Dezembro de 1978, em Lisboa.

De um 2º casamento de Helena Adelina com Alexandre

Herculano da Silva C. Freire, realizado na 3ª Conservatória do Registo Civil em 28 de Abril de 1950 e, posteriormente, celebrado catolicamente em 1965, não houve mais filhos.

Este sub-ramo Machado Almeida Araújo tem apenas 3

descendentes vivos. Deste sub-ramo conheci, ainda que apenas a tenha visto muito

pouco, a prima Helena, de quem recordo ser muito bonita, e seu filho Luís Machado de Almeida Araújo, que também foi vendedor de automóveis na Guérin, ao mesmo tempo que eu lá trabalhei.

Termina aqui a descendência de HOMERO AUGUSTO, 13º filho

de José Cypriano Agradece-se a colaboração dos descendentes de Elisa da

Silveira Machado Pereira que forneceram prontamente os dados do seu sub-ramo (13.2.).

De igual modo a Maria da Glória Dominguez Machado, que facilitou elementos preciosos do seu sub-ramo (13.1). não podendo completá-los por desconhecimento.

Igualmente a Ana Paula Machado de Sousa da Silva Ferreira Vila Verde. que forneceu os dados referentes a sua mãe e seus descendentes (13.4.1) e se esforçou por obter os dados referentes a outros descendentes de HOMERO AUGUSTO DA SILVEIRA MACHADO (13), conseguindo obter alguns esclarecimentos e por

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último a Gonçalo Moser Machado, a Maria Helena Castro e Silva, José Victor Castro e Silva e a Maria Isabel Boleo, descendentes de 13.1 e que só no final da elaboração deste livro consegui localizar e que se prontificaram com toda a boa vontade a prestar os esclarecimentos necessários para ainda poderem constar deste trabalho.

Este Ramo de Homero Augusto (13) tem por mim directa ou

indirectamente contactados 74 descendentes vivos, de um total de 93.

DESCENDÊNCIA DE AJAX ALBERTO 17 AJAX ALBERTO, 17º filho de José Cypriano e 7º de sua

mulher Sebastiana Elisa. Foram seus filhos e de sua mulher Olinda da Silva da Silveira

Machado: Julieta Elisa (17.1); César Augusto (17.2); Homero Augusto (17.3); Victor Manuel (17.4); Margarida Amélia (17.5);

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Luís Romeu (17.6); José Cypriano (17.7); Ajax Alberto (17.8); Pedro Jorge (17.9); Jorge Manuel (17.10).

NETOS; BISNETOS; TRINETOS; TETRANETOS; PENTANETOS

FOTO 17.1 Julieta Elisa da Silveira Machado, neta de José Cypriano e

de Sebastiana Elisa, nascida a 10 de Março de 1894, em Lisboa, na freguesia de S. Mamede, na residência de seus pais, na R. do Salitre, e baptizada na mesma freguesia, a 10 de Março 1895, sendo seus padrinhos os tios paternos Homero da Silveira Machado e sua mulher Maria das Dores Machado.

Casou duas vezes; o primeiro casamento com o engenheiro

Humberto Alves Morgado de Andrade, nascido em Lisboa no ano de 1891 e que veio a falecer em Coimbra no ano de 1934.

Deste casamento nasceram 3 filhos. Do segundo casamento, com Henrique Corbal Hernandez não

houve descendência.

Viveu em Angola durante muitos anos e veio a morrer em Lisboa em 19 de Fevereiro de 1998.

Foi uma grande colaboradora de seu irmão José na administração da Guérin Angola.

Os 3 filhos são:

17.1.1 Luis da Silveira Machado Morgado de Andrade, bisneto de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, que se presume tenha nascido em Lisboa por volta do ano de 1914 e que, segundo a tradição familiar, faleceu já em Angola.

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17.1.2 Maria Helena da Silveira Machado Morgado de Andrade, bisneta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, que igualmente se presume ter nascido em Lisboa por volta de 1915 e que também consta ter falecido em Angola.

17.1.3 Maria Manuel da Silveira Machado Morgado de Andrade, bisneta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida em 12 de Novembro de 1917 na freguesia de S. Sebastião da Pedreira em Lisboa.

Casou no ano de 1940, em Vila Luso, Angola com Sebastião

Luis das Mercês de Carvalho Daun e Lorena que veio a falecer, em Lisboa, no ano de 1985.

Após o casamento passou a usar o nome de Maria Manuela da Silveira Machado Morgado de Andrade Daun e Lorena

Deste casamento nasceram 2 filhos: 17.1.3.1 Luis Sebastião de Carvalho Daun e Lorena, trineto de

José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido em Vila Luso (Angola) a 2 de Maio de 1941.

Casou, em 1ªs núpcias com Eila Hellevi Lehtinen, de nacionalidade finlandesa, que passou a usar o nome de Eila Hellevi Lehtinen Daun e Lorena, e que veio a falecer em 1994.

Deste casamento nasceram 3 filhas: 17.1.3.1.1 Catarina Lehtinen de Carvalho Daun e Lorena,

tetraneta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida em Luanda a 24 de Outubro de 1968.

Casou, no Brasil, com João Humberto Monteiro de Brito, de nacionalidade brasileira.

Deste casamento nasceram 2 filhos:

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17.1.3.1.1.1 Luisa Daun e Lorena Monteiro de Brito, pentaneta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida em Belém, no Pará (Brasil) em 18 de Abril de 1999.

17.1.3.1.1.2 Lucas Daun e Lorena Monteiro de Brito, pentaneto

de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido em Belém, no Pará (Brasil) a 27 de Dezembro de 2002.

17.1.3.1.2 Ana Lehtinen de Carvalho Daun e Lorena, tetraneta

de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida em Luanda em 11 de Novembro de 1970.

17.1.3.1.3 Leonor Lehtinen de Carvalho Daun e Lorena,

tetraneta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida em Luanda a 21 de Abril de 1972.

Casou com Marcelo Caetano Saraty Neves, de nacionalidade brasileira.

Deste casamento nasceram 3 filhos: 17.1.3.1.3.1Marcela Daun e Lorena Saraty Neves, pentaneta de

José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida em Belém, no Pará (Brasil) em 1 de Junho de 1998.

17.1.3.1.3.2 Leonardo Daun e Lorena Saraty Neves, pentaneto

de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido em Belém no Pará (Brasil) em 22 de Janeiro de 2002.

17.1.3.1.3.3 Manuela Daun e Lorena Saraty Neves, pentaneta

de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida em Belém do Pará (Brasil), em 23 de Setembro de 2003.

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Do casamento em 2ªs núpcias de Luís Sebastião de Carvalho

Daun e Lorena (17.1.3.1) celebrado no ano de 1977, no Rio de Janeiro, com Maria Leonor Batista Temudo, nasceram 2 filhos:

17.1.3.1.4 Sebastião Temudo de Carvalho Daun e Lorena,

tetraneto de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido em Belém, no Pará (Brasil) em 10 de Junho de 1978.

17.1.3.1.5 Rita Temudo de Carvalho Daun e Lorena, tetraneta

de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida em Macapá, Amapá (Brasil) em 28 de Dezembro de 1980.

17.1.3.2 Maria Leonor de Carvalho Daun e Lorena, trineta de

José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida em Luanda a 18 de Junho de 1943.

Casou com João Carlos D’ Avilez Soares Cardoso, que veio a falecer no ano de 1997; passou a usar o nome de Maria Leonor de Carvalho Daun e Lorena Soares Cardoso.

Do seu casamento, nasceu um único filho: 17.1.3.2.1 Gonçalo Daun e Lorena Soares Cardoso, tetraneto de

José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido em Luanda, a 20 de Abril de 1970

Casou com Maria Rita Cristovão que passou a usar o nome de Maria Rita Cristovão Daun e Lorena

Têm uma filha: 17.1.3.2.1.1 Maria Daun e Lorena Soares Cardoso, pentaneta

de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida em Lisboa a 13 de Dezembro de 2000

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O sub-ramo Machado Daun e Lorena tem 15 descendentes vivos num total de 18.

Deste ramo, apenas conheci, até ao presente, a prima Julieta,

seu marido Henrique Corbal e a filha (Balhá).

FOTO 17.2 César Augusto da Silveira Machado, neto de José Cypriano

e de Sebastiana Elisa, nascido em 1897 e falecido em Lisboa em 1920.

Casou com Suzana Rolim, que passou a usar o nome de Suzana Rolin da Silveira Machado e teve 2 filhos:

FOTO 17.2.1. Maria de Lourdes da Silveira Machado, bisneta de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida em 1918 e que veio a

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morrer queimada, ainda de tenra idade, vítima de acidente, já depois do falecimento de seu pai.

FOTO 17.2.2 César Augusto da Silveira Machado Júnior, bisneto de

José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido em Lisboa a 1de Março de 1920.

Casou a 2 de Dezembro de 1939, com Maria da Graça Firmo Cunha, nascida em 2 de Setembro de 1921 e que passou a usar o nome de Maria da Graça Firmo Cunha da Silveira Machado.

Foi vendedor de automóveis na empresa de seu tio José onde foi também administrador da mesma.

Faleceu em Lisboa a 16 de Junho de 1998. A Maria da Graça faleceu no verão de 2004 Teve 2 filhos: 17.2.2 1 António Pedro da Cunha da Silveira Machado, trineto

de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 13 de Fevereiro de 1940 e falecido em Setembro de 2003.

Casou, em primeiras núpcias, a 3 de Agosto de 1963, com Vanda Otolini Castelo Branco, nascida a 20 de Fevereiro de 1940, de quem teve 3 filhos.

17.2.2.1.1 Pedro Castelo Branco da Silveira Machado, tetraneto

de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 23 de Fevereiro de 1965.

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17.2.2.1.2· Rita Castelo Branco da Silveira Machado, tetraneta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 13 de Setembro de 1967.

Casou, a 7 de Março de 1991, com José António Gil Ferreira Fernandes, nascido a 6 de Junho de 1957.

Deste casamento nasceram os seguintes filhos: 17.2.2.1.2.1 José Maria da Silveira Machado Gil Fernandes,

pentaneto de José Cypriano e de Sebastiana Elisa da Silveira Machado, nascido a 19 de Dezembro de 1993.

17.2.2.1.2.2 Lourenço da Silveira Machado Gil Fernandes,

pentaneto de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 14 de Fevereiro de 1997.

17.2.2.1.2.3 Duarte Maria da Silveira Machado Gil Fernandes,

pentaneto de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 10 de Outubro de 2000.

17.2.2.1.3 Marina Castelo Branco da Silveira Machado,

tetraneta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 25 de Novembro de 1969.

Casou a 26 de Novembro de 1994, com João Paulo da Cunha Rendeiro Chumbinho, nascido a 3 de Janeiro de 1969 e deste casamento nasceram 2 filhos:

17. 2.2.1.3.1 João Maria da Silveira Machado Chumbinho,

pentaneto de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 8 de Agosto de 1996.

17.2.2.1.3.2 Luisa da Silveira Machado Chumbinho, pentaneta

de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 22 de Junho de 1999.

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António Pedro da Cunha da Silveira Machado (17.1.2.1) divorciou-se e casou em 2ªs núpcias com Edite Deffense Leote, de quem igualmente, se divorciou, e, desse casamento nasceram 2 filhos:

17.2.2.1.4 Vera Leote da Silveira Machado, tetraneta de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 13 de Janeiro de 1978. 17.2.2.1.5.Bruno Leote da Silveira Machado, tetraneto de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 2 de Maio de 1981. 17.2.2 Ana Maria da Cunha da Silveira Machado, trineta de

José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida em Lisboa a 4 de Outubro de 1946.

Casou com Afonso José Lucas Rodrigues de quem se divorciou. Tiveram 3 filhos: 17.2.2.1Gonçalo da Silveira Machado Lucas Rodrigues,

tetraneto de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 30 de Agosto de 1967.

Casou a 7 de Setembro de 1996 com Joana Falcão, nascida a 14 de Novembro de 1972.

Tem 4 filhos: 17.2.2.1.1 Gonçalo de Sousa Dias Lucas Rodrigues, pentaneto

de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 21 de Agosto de 1988.

17.2.2.1.2 Maria Teresa Falcão Lucas Rodrigues, pentaneta de

José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 23 de Fevereiro de 1998.

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17.2.2.1.3 Afonso Maria Falcão Lucas Rodrigues, pentaneto de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 15 de Fevereiro de 2000.

17.2.2.1.4 Maria Falcão Lucas Rodrigues, pentaneta de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 6 de Setembro de 2001. 17.2.2.2 Nuno da Silveira Machado Lucas Rodrigues,

tetraneto de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 17 de Julho de 1969.

17.2.2.3 Ricardo da Silveira Machado Lucas Rodrigues,

tetraneto de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 25 de Dezembro de 1970.

Casou a 9 de Maio de 1998, com Iva Cláudia Ovídio Dias Furtado, nascida a 19 de Setembro de 1970.

Têm uma filha: 17.2.2.3.1 Madalena Furtado Lucas Rodrigues, pentaneta de

José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 9 de Junho de 2001.

O sub-ramo 17. 2 conta, nesta data com 19 descendentes vivos

num total de 23. Os dados aqui referidos foram obtidos junto de Maria da Graça

Firmo Cunha da Silveira Machado, a quem muito se agradece. Conheci o César e a Maria da Graça e os seus filhos quando

pequenos.

FOTO

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17.3 Homero Augusto da Silveira Machado, neto de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nasceu em Lisboa na freguesia de Sebastião da Pedreira, a 21 de Janeiro 1899 e faleceu em Agosto de 1974.

Foi vendedor de automóveis na Sociedade Comercial Guérin. Casou por 3 vezes, a última das quais com Adelaide Aurora de

Sousa Machado, nascida em 21 de Janeiro de 1915. Teve um único filho: 17.3.1 João Guilherme da Silveira Machado, bisneto de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 8 de Outubro de 1939. Foi funcionário da Guérin. Casou, a 6 de Agosto de 1983, com Maria Dília Gonçalves de

Pina, nascida a 14 de Agosto de 1954, passando a usar o nome de Maria Dília Gonçalves de Pina da Silveira Machado.

Não deixa descendência. O sub-ramo 17.3, nesta data de 2004, tem apenas 1 elemento

vivo num total de 2.

FOTO 17.4 Victor Manuel da Silveira Machado, neto de José Cypriano

e de Sebastiana Elisa, nascido em Lisboa na freguesia de S. Sebastião da Pedreira, a 7 de Fevereiro de 1900 e falecido no Cacém, a 15 de Novembro de 1978.

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Tal como seu irmão acima referido, foi vendedor de automóveis e chefiou um serviço na Guérin.

Casou por 3 vezes e na totalidade teve 10 filhos, sendo 3 filhas do primeiro casamento, 3 filhas e 2 filhos do segundo e 2 filhos do último.

Do primeiro casamento com Ilda Ema da Silva que passou a

usar o nome de Ilda Ema da Silva Machado, teve 3 filhas.,

17.4.1 Maria Alice da Silva Machado, bisneta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 30 de Maio de 1924.

Casou, a 29 de Julho de 1943, com Gil Costa nascido a 1 de Janeiro de 1903 e que veio a falecer a 15 de Abril 1980.

Passou a usar o nome de Maria Alice Machado Costa. Tiveram 4 filhas: 17.4.1.1 Maria Margarida Machado Costa, trineta de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida em Lisboa,a 19 de Novembro de 1945.

Tem o bacharelato de História e Português. Casou, a 19 de Novembro de 1962, na cidade da Beira em

Moçambique, com Álvaro da Silva Moreira Récio, nascido a 1 de Fevereiro de 1938, de quem se veio a divorciar.

Deste casamento nasceram 2 filhos: 17.4.1.1.1 Margarida Maria Moreira Machado da Costa Récio,

tetraneta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida em Lourenço Marques, em 16 de Junho de 1969.

Casou em Joanesburgo com Paul James Shaw. Deste casamento nasceu 1 filha: 17.4.1.1.1.1 Vitória Récio Shaw, pentaneta de José Cypriano e

de Sebastiana Elisa, nascida em Joanesburgo, a 3 de Janeiro de 1997.

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17.4.1.1.2 Álvaro Miguel Moreira Machado Récio, trineto de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido em Lourenço Marques a 4 de Fevereiro de 1974.

Maria Margarida Machado Costa, divorciou-se e voltou a casar,

a 28 de Setembro de 1985, com Howard William Rayner nascido a 12 de Abril de 1957.

Deste casamento nasceu 1 filha: 17.4.1.1.3. Cármen Vanessa Rayner, tetraneta de José Cypriano

e de Sebastiana Elisa, nascida em Joanesburgo, a 16 de Julho de 1986.

17.4.1.2 Maria Isabel Machado Costa, trineta de José Cypriano e

de Sebastiana Elisa, nascida a 31 de Maio de 1947. Casou com Armando Vieira Tavares Rodrigues. Deste casamento nasceram 2 filhas: 17.4.1.2.1 Ana Isabel da Costa Tavares Rodrigues, tetraneta de

José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida em Lourenço Marques, a 16 de Junho de 1972.

Casou, no Porto, onde reside, com Rui Manuel Teixeira, a 19 de Outubro de 2002.

Têm uma filha: 17.4.1.2.1.1 Ana Margarida Costa Ribeiro Teixeira, nascida a 21

de Agosto de 2004 17.4.1.2.2 Vânia da Costa Tavares Rodrigues, tetraneta de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida em Joanesburgo a 13 de Janeiro de 1975.

Casou, em Lisboa, com Miguel Humberto Vidal Gil Cotrim. Têm uma filha:

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17.4.1.2.2.1 Mariana Costa Gil Cotrim, pentaneta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida em Lisboa a 30 de Setembro de 2000.

Em Novembro de 1992 Maria Isabel Machado Costa (17.4.2)

divorciou-se e voltou a casar com Jorge Manuel Mendes de Oliveira Esteves, não havendo mais descendentes.

17.4.1.3 Maria Leonor Machado Costa, trineta de José Cypriano

e de Sebastiana Elisa, nascida em Lisboa, freguesia de Alcântara, a 14 de Setembro de 1948.

Casou, na cidade da Beira (Moçambique), com António José Laidley, nascido na Beira a 13 de Junho de 1947.

Passou a usar o nome de Maria Leonor Machado Costa Laidley. Deste casamento nasceram 3 filhas: 17.4.1.3.1 Fabíola da Costa Ladley, tetraneta de José Cypriano

e de Sebastiana Elisa, nascida a 26 de Maio de 1971, em Lourenço Marques.

17.4.1.3.2 Catarina da Costa Ladley, tetraneta de José Cypriano

e de Sebastiana Elisa, nascida a 8 de Fevereiro de 1973, em Lourenço Marques.

Casou a 17 de Fevereiro de 1998, com Douglas William Alison. Deste casamento nasceram 2 filhas: 17.4.1.3.2.1 Amw Leegh Alison, pentaneta de José Cypriano e

de Sebastiana Elisa, nascida a 14 de Dezembro de 1994, em Joanesburgo.

17.4.1.3.2.2 Zoe Alison, pentaneta de José Cypriano e de

Sebastiana Elisa, nascida a 6 de Março de 1997, em Joanesburgo.

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17.4.1.3.3. Erica da Costa Ladley, tetraneta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 22 de Junho de 1978, em Joanesburgo.

17.4.1.4 Maria Teresa Machado Costa, trineta de José Cypriano

e de Sebastiana Elisa, nascida a 16 de Março de 1950 e que faleceu a 1 de Junho de 1972, não deixando descendência.

De um 2º casamento, a 4 de Outubro de 1990, da Maria Alice

(17.4.1), com Luciano do Carmo Anselmo, nascido a 2 de Agosto de 1924, não houve mais descendentes. 17.4.2 Maria Emilia da Silveira Machado, bisneta de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 24 de Maio de 1926. Casou a 21 de Agosto de 1948, com Manuel José Rodrigues,

nascido a 25 de Setembro de 1922, que também foi funcionário da Guérin, e que veio a falecer a 28 de Setembro de 1998.

Passou a usar o nome de Maria Emilia da Silveira Machado Rodrigues.

Tiveram 3 filhos: 17.4.2.1 Ana Maria Machado Rodrigues, trineta de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 28 de Maio de 1949. Casou, a 21 de Setembro de 1974, com Fernando José de

Sousa Guerreiro, nascido a 30 de Abril de 1947. Têm 3 filhos: 17.4.2.1.1 Manuel José Rodrigues Guerreiro, tetraneto de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 5 de Maio de 1975. 17.4.2.1.2 Mariano José Rodrigues Guerreiro, tetraneta de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 17 de Fevereiro de 1980.

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17.4.2.1.3. Cátia Sofia Rodrigues Guerreiro, tetraneta de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 12 de Abril de 1986. 17.4.2.2 Francisco Manuel Machado Rodrigues, trineto de

José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 24 de Abril de 1954.

Casou, a 19 de Setembro de 1979, com Maria de Jesus Fernandes, nascida a 17 de Dezembro de 1957.

Têm um filho: 17.4.2.2.1 Ricardo Manuel Fernandes Rodrigues, tetraneto de

José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 2 de Maio de 1979. Tem um filho: 17.4.2.2.1.1Diogo Alexandre dos Santos Rodrigues, pentaneto

de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 17 de Junho de 2003.

17.4.2.3 Maria da Graça Machado Rodrigues, trineta de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 11 de Janeiro de 1958. Casou, a 31 de Dezembro de 1977, com Manuel Rodrigues de

Matos, nascido a 27 de Julho de 1945, de quem se veio a divorciar a 9 de Abril de 2003.

Têm 2 filhos: 17.4.2.3.1 Pedro Alexandre Machado Rodrigues de Matos,

tetraneto de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 6 de Junho de 1979.

17.4.2.3.2 Joana Isabel Machado Rodrigues de Matos, tetraneta

de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 1 de Abril de 1985.

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17.4.3 Maria Helena da Silva Machado, bisneta de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 29 de Abril de 1928. Casou com seu primo direito Helder Romeu da Silveira Machado

adiante referido. Têm uma filha: 17.4.3.1Maria Madalena da Silveira Machado trineta de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 18 de Março de 1955. É educadora de infância Casou, em 25 de Agosto de 1979, com Guilherme António

Baptista de Ornelas Bruges, nascido a 25 de Outubro de 1953, de quem se divorciou.

Deste casamento, nasceram 2 filhos: 17.4.3.1.1 Rita da Silveira Machado de Ornelas Bruges,

tetraneta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 1 de Agosto de 1982.

17.4.3.1.2 João da Silveira Machado Bruges de Ornelas,

tetraneto de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 26 de Setembro de 1984.

Do segundo casamento com Glória Sousa da Silva, nascida a 26

de Junho de 1911 e falecida em Oeiras a 6 de Junho de1959, nasceram:

17.4.4 Silvia da Silva Machado, bisneta de José Cypriano e de

Sebastiana Elisa, nascida a 10 de Julho 1933, em Oeiras. Casou, a 15 de Novembro de 1956, com Joaquim Simão Real

Coelho, nascido 9 de Outubro de 1932.

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Vivem há muitos anos no Canadá. Têm uma filha: 17.4.4.1 Suzana Maria Machado Real Coelho trineta de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 17 de Abril de1958 Casou, a 27 de Junho de 1978, com David Patrik Leahey,

nascido a 18 de Agosto de 1959. Têm 2 filhos: 17.4.4.1.1 David Natanael Patrik Leahey, tetraneto de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 18 de Agosto de 1979. 17.4.4.1.2 Shaun Gabriel Keagan Leahey, tetraneto de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 19 de Setembro de 1983.

Divorciou-se em Dezembro de 1983 e voltou a casar em

Fevereiro de 1984 com Ray Edouard Elias, nascido a 26 de Dezembro de 1959, voltando a divorciar-se em Dezembro de 1993.

Deste 2º casamento, nasceu um filho: 17.4.4.1.3 Derek Daniel Edouard Elias, tetraneto de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 18 de Junho de 1986. 17.4.5 Lúcia Maria da Silva Machado, bisneta de José Cypriano

e de Sebastiana Elisa, nascida a 28 de Maio de 1935, em Oeiras. Foi Chefe de Secção na Guérin, em Lisboa e Lourenço Marques. Posteriormente, foi técnica de seguros na Sociedade Portuguesa

de Seguros em Lisboa. Casou, com Manuel Campos Cecílio, director de serviços de

pessoal na Guérin, que também trabalhou em Lisboa e Lourenço Marques.

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Presentemente estão ambos aposentados. Deste casamento nasceu um filho: 17.4. 5.1 Fernando Manuel Machado Campos Cecílio, trineto de

José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 29 de Abril de 1959 Casou com Maria Leonor Mota Morais, nascida a 24 de Agosto

de 1959. Têm um filho: 17.4.5.1.1 Duarte Morais Cecílio, tetraneto de José Cypriano e

de Sebastiana Elisa, nascido em Lisboa, na freguesia da Madalena, a 8 de Julho de 1991.

17.4.6.Guilherme Luis da Silva Machado, bisneto de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 29 de Agosto de 1936. Funcionário da Guérin. Casou, a 15 de Novembro de 1961, com Maria Helena Pinhão

Cardoso, nascida a 26 de Maio de 1939, de quem enviuvou a 30 de Novembro de 1985

Deste casamento nasceram 2 filhos 17.4.6.1 Guilherme Fernando Cardoso da Silveira Machado,

trineto de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido em 23 de Abril de 1963.

Licenciou-se em Geografia. Casou, a 2 de Maio de 1989, com Ana Paula Águas Felix,

nascida a 15 de Agosto de 1963 e que é licenciada em Arquitectura.

Deste casamento nasceram 2 filhas 17.4.6.1.1 Beatriz Felix da Silveira Machado, tetraneta de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 24 de Julho de 1993

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17.4.6.1.2 Laura Félix da Silveira Machado, tetraneta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 19 de Junho de 1996

17.4.6.2 Mónica Alexandra Cardoso da Silveira Machado,

trineta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 6 de Outubro de 1967.

É Educadora de Infância Casou, a 22 de Junho de 2002, com Mário João Figueiredo

Ribeiro, nascido em 17 de Junho de 1966. Têm uma filha: 17.4.6.2.1 Matilde da Silveira Machado Ribeiro, tetraneta de

José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida em Lisboa, na freguesia de S. Sebastião da Pedreira, a 5 de Setembro de 2003.

17.4.7 Maria Luísa da Silva Machado, bisneta de José Cypriano

e de Sebastiana Elisa, nascida a 31 de Agosto de 1938 em Oeiras. Foi funcionária da Guérin. Não deixa descendência. 17.4.8 João José da Silva Machado, bisneto de José Cypriano e

de Sebastiana Elisa, nascido em Oeiras a (entre 38 e 43). Do terceiro casamento com Maria Emilia Nobre, houve, como se

disse, 2 filhos: 17.4.9. José António Nobre da Silveira Machado, bisneto de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 8 de Julho de 1943, em Rio de Mouro, concelho de Sintra.

Casou, a 31 de Agosto de 1969, com Alda Rosa Biscaia que passou a usar o nome de Alda Rosa Biscaia da Silveira Machado, nascida a 19 de Junho de 1943.

Deste casamento nasceu uma filha:

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17.4.9.1 Elsa Maria Biscaia da Silveira Machado, trineta de

José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 13 de Dezembro de 1971

Casou, em 4 de Abril de 1999, com Nuno Moreno Dias, nascido a 11de Outubro de 1970.

Têm uma filha: 17.4.9.1.1 Catarina Biscaia da Silveira Machado Dias, tetraneta

de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 4 de Novembro de 2003.

17.4.10. José Manuel Nobre da Silveira Machado, bisneto de

José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido em Rio de Mouro, a 3 de Maio de 1948.

Casou 2 vezes: primeiramente com Maria Helena Pais Ribeiro. E em 2ªs núpcias com Maria José Mendes Timóteo. Tem 3 filhos: 17.4.10.1Ricardo Miguel Ribeiro da Silveira Machado, trineto de

José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido no Cacém, a 22 de Agosto de 1976.

17.4.10.2 Pedro Nuno Timóteo da Silveira Machado, trineto de

José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 21 de Agosto de 1978.

Tem um filho: 17.4.10.2.1 Guilherme Pereira da Silveira Machado, tetraneto

de José Cypriano e de Sebastiana Elisa nascido a 1 de Julho de 2003.

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17.4.10.3 Tiago Manuel Ribeiro da Silveira Machado, trineto de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido em 27 de Setembro de 1979, no Cacém.

O sub-ramo 17.4 tem, em 2003, 54 membros vivos, num total

de 57. (Os dados aqui referidos foram colhidos junto dos próprios por

Lúcia Maria da Silva Machado Cecílio).

FOTO 17.5 Margarida Amélia da Silveira Machado, neta de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 13 de Fevereiro de 1901 e que faleceu a 8 de Dezembro de 1963.

Casou, a 3 de Fevereiro de 1921, com João José Fidalgo dos Santos, nascido a 14 de Fevereiro de 1900 e que veio a falecer a 12 de Junho de 1974.

Deste casamento nasceram 2 filhas: 17.5.1 Maria Olinda da Silveira Machado dos Santos bisneta de

José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 15 de Setembro de 1921

Casou, a 18 de Setembro de 1943, com Aníbal Brito de Oliveira Chaves, nascido a 7 de Março de 1919, em Lourenço Marques, e que veio a falecer a 23 de Fevereiro de 1947.

Deste casamento nasceu 1 filho:

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198

Casou,em 2ªs núpcias, com Augusto Gomes Gaspar, nascido a 24 de Junho de 1929 e que faleceu a 26 de Dezembro de 1986.

Deste 2º casamento, não houve mais filhos. 17.5.1.1 José Aníbal Machado Chaves, trineto de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 3 de Julho de 1944 É vendedor de automóveis Casou com Fernanda Maria Nunes Ribeiro, nascida, a 27 de

Dezembro de 1948. Deste casamento nasceram 2 filhas: 17.5.1.1.1 Margarida Maria Ribeiro Machado Chaves, tetraneta

de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 16 de Março de 1970.

Casou, a 14 de Setembro de 1995, com Telmo Alexandre Rebeca da Mata, nascido a 23 de Maio de 1969.

Deste casamento nasceram 2 filhos: 17.5.1.1.1.1Inês Filipe Chaves da Mata, pentaneta de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 24 de Março de 1998. 17.5.1.1.1.2 Gonçalo Chaves da Mata, pentaneto de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 8 de Março de 2003. 17.5.1.1.2 Maria João Ribeiro Machado Chaves, tetraneta de

José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 26 de Junho de 1972.

Casou, a 27 de Novembro de 1996, com Nuno Jorge Juncal Navalho, nascido a 14 de Março de 1970.

Deste casamento nasceu uma filha:

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17.5.1.1.2.1Carolina Chaves Juncal Navalho, pentaneta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 27 de Julho de 2002.

FOTO 17.5.2 Maria Julieta da Silveira Machado dos Santos, bisneta de

José Cypriano e de Sebastiana Elisa, que nasceu a 20 de Junho de 1924 e faleceu a 15 de Setembro de 1951.

Casou com Luis Gomes Pacheco, engenheiro, de quem teve 3 filhos, 2 dos quais gémeos:

17.5.2.1 Luis Manuel Machado Gomes Pacheco, trineto de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 3 de Setembro de 1948. Licenciou-se em arquitectura, profissão que exerce no Ministério

da Educação e em gabinete próprio. Casou, em 12 de Outubro de 1969, com Isabel Maria da Silveira

Lopes Teixeira, nascida em 15 de Dezembro de 1949. Deste casamento nasceram dois filhos 17.5.2.1.1 Miguel Teixeira Gomes Pacheco, tetraneto de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 12 de Dezembro de 1970.

Casou, a 10 de Maio de 2001, com Geórgia Sena Martins, nascida a 4 de Dezembro de 1973.

É arquitecto. 17.5.2.1.2 Rita Teixeira Gomes Pacheco, tetraneta de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 27 de Novembro de 1974.

É arquitecta paisagista.

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17.5.2.2 Maria Margarida Machado Gomes Pacheco, trineta de

José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 3 de Setembro de 1948.

Casou, a 28 de Fevereiro de 1970, com António Negrão Valadares Pacheco, nascido a 21 de Abril de 1945.

Deste casamento nasceram 4 filhos: 17.5.2.2.1 Tiago Machado Valadares Pacheco, tetraneto de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 27 de Maio de 1972. Licenciou-se em Ciências Agrárias 17.5.2.2.2 Diogo Machado Valadares Pacheco, tetraneto de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 24 de Julho de 1973. 17.5.2.2.3 Catarina Machado Valadares Pacheco, tetraneta de

José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 26 de Novembro de 1976 e que faleceu quando tinha apenas 3 anos.

17.5.2.2.4 António Machado Valadares Pacheco, tetraneto de

José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 12 de Julho de 1985.

17.5.2.3 José Manuel Machado Gomes Pacheco, trineto de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 3 de Agosto de 1949. Casou, a 30 de Setembro de 1975, com Reiko Takahashi,

nascida a 20 de Setembro de 1949. É professor de Karate no Colégio Valsacina. Tem uma Academia

de Artes Marciais. Tem uma filha: 17.5.2.3.1 Paula Maria Takahashi Pacheco, tetraneta de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 15 de Maio de 1979.

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201

O sub-ramo 17.5 no ano de 2003 tem 17 descendentes vivos num total de 20.

FOTO 17.6 Luis Romeu da Silveira Machado, neto de José Cypriano e

de Sebastiana Elisa, nascido a 15 de Abril de 1902, em Lisboa, e falecido a 11 de Fevereiro de 1977, também em Lisboa.

Casou, a 17 de Dezembro de 1928, com Maria Helena Faria da Costa Correia, nascida a 9 de Outubro de 1905 e que faleceu a 5 de Julho de 1997, na cidade de Lisboa .

Tiveram 4 filhos: 17.6.1 Helder Romeu da Silveira Machado, bisneto de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 1 de Março de 1929. Foi aluno do Instituto Nacional. Foi vendedor de automóveis na Sociedade Comercial Guérin. Casou com sua prima direita, Maria Helena da Silva Machado,

referenciada em 17.4.3. Têm uma filha: 17.6.1.1 Maria Madalena da Silveira Machado, trineta de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 18 de Março de 1955. É Educadora de Infância. Casou, a 25 de Agosto de 1979, com Guilherme António

Baptista Ornelas Bruge, nascido a 21 de Outubro de 1953, de quem se divorciou.

Têm 2 filhos: 17.6.1.1.1 Rita da Silveira Machado Ornelas Bruge, tetraneta de

José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 1 de Agosto de 1982.

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17.6.1.1.2 João da Silveira Machado Bruge de Ornelas, tetraneto de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 26 de Setembro de 1984.

17.6.2 José Manuel da Silveira Machado, bisneto de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 3 de Dezembro de 1930. Foi igualmente aluno do Instituto Nacional. Foi empregado superior da Guérin. Casou, a 29 de Dezembro de 1954, com Maria do Céu

Estanqueiro, nascida a 26 de Dezembro de 1934, também ela funcionária da mesma empresa.

Têm 2 filhas: 17.6.2.1 Ana Isabel da Silveira Machado, trineta de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 29 de Setembro de 1961.

Casou, a 1 de Maio de 1991, com Helder Manuel Marques Alves, nascido a 5 de Novembro de 1958.

Têm 2 filhas: 17.6.2.1.1 Maria da Silveira Machado Marques Alves, tetraneta

de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 25 de Novembro de 1991.

17.6.2.1.2 Carolina da Silveira Machado Marques Alves,

tetraneta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 12 de Janeiro de 1997.

17.6.2.2 Maria Eduarda da Silveira Machado, trineta de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 1 de Abril de 1963. Casou, a 2 de Julho de 1994, com José António Lopes Simões,

nascido a 27 de Dezembro de 1966.

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17.6.3 Pedro Eduardo da Silveira Machado, bisneto de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 15 de Janeiro de 1934.

Foi aluno do Instituto Nacional. Foi vendedor de automóveis da Guérin. Casou com Vanda de Meneses Correia de Pinho, nascida a 26 de

Maio de1936 e que faleceu a 17 de Janeiro de 1990. Tem 2 filhos:

17.6.3.1 Ana Margarida Pinho da Silveira Machado, trineta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 24 de Dezembro de 1963.

Casou, a 22 de Outubro de 1988, com António Castanheira Venâncio Leão, nascido a 22 de Abril de 1957, licenciado em Direito.

Passou a usar o nome de Ana Margarida Pinho da Silveira Machado Venâncio Leão.

Têm 3 filhos: 17.6.3.1.1 Inês da Silveira Machado Venâncio Leão, tetraneta

de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 21 de Abril de 1992.

17.6.3.1.2 Pedro da Silveira Machado Venâncio Leão, tetraneto

de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 22 de Maio de 1995.

17.6.3.1.3 Vasco da Silveira Machado Venâncio Leão, tetraneto

de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 14 de Outubro de 1999.

17.6.3.2 Miguel Pinho da Silveira Machado, trineto de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 7 de Outubro de 1969. É vendedor de automóveis.

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17.6.4. Maria da Graça da Silveira Machado, bisneta de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa , nascida a 7 de Novembro de 1937.

Casou, a 29 de Agosto de 1964, com Germano Brás Monteiro. Passou a usar o nome de Maria da Graça da Silveira Machado

Brás Monteiro. Têm 1 filho: 17.6.4.1 Pedro Manuel da Silveira Machado Brás Monteiro,

trineto de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 26 de Junho de 1965.

O sub-ramo 17.6 tem, nesta data, 17 descendentes vivos num

total de 18. (Os dados aqui referidos foram prestados por Maria da Graça da

Silveira Machado Braz Monteiro).

FOTO 17.7 José Cypriano da Silveira Machado, nascido a 20 de

Agosto de 1905, neto de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, e o único que teve o seu nome.

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Faleceu em Lisboa a 12 de Maio de 1982. Foi sócio fundador e maioritário da Sociedade Comercial Guérin

e homem de renome no negócio de automóveis, após guerra de 1939/45, e assim se manteve até à revolução do 25 de Abril, altura em que a empresa foi ocupada, sendo, após o PREC, devolvida mas, nessa altura,ele já não tinha o mesmo dinamismo e a empresa não tinha o mesmo vigor.

Antes da segunda guerra mundial, já era vendedor de automóveis e consta que foi ele quem estabeleceu contacto com a Volkswagen na Alemanha e trouxe para Portugal o velho e famoso “carocha”.

Mas não foi apenas representante da importante fábrica alemã: marcas como a Chryslert, Plimouth, Lancia, Dodge, no domínio das viaturas ligeiras, como ainda, na gama dos pesados de carga, Fargo, Dodge, Facel- vega ou ainda das viaturas agrícolas, John Deer, como foi o introdutor da Vespa dos anos 50 em Portugal.

Para além da representação das marcas referidas, a Guérin tinha uma vasta gama de serviços de reparação e manutenção de automóvel que foi considerada das melhores do seu tempo.

Foi também dos primeiros empresários deste ramo a preocupar-se com os aspectos sociais dos seus trabalhadores

Casou com Maria João Ferreira Grilo, nascida a 28 de Março de 1910, de quem se separou judicialmente, em 1958.

Deixou um único filho: 17.7.1 José Maria da Silveira Machado, bisneto de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa nascido em Lisboa, a 6 de Agosto de 1956 É o mais novo bisneto de José Cypriano

Dedica-se à lavoura no Alentejo. Casou, a 23 de Agosto de 1983, com Maria Teresa Magno Bom

de Sousa, nascida a 29 de Maio de 1961, que passou a usar o nome de Maria Teresa Magno Bom de Sousa da Silveira Machado.

Deste casamento nasceram 3 filhos: 17.7.1.1 José Maria Bom de Sousa da Silveira Machado, trineto

de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 18 de Setembro de 1984.

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17.7.1.2 Maria Carlota Bom de Sousa da Silveira Machado,

trineta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 23 de Janeiro de 1987.

17.7.1.3 Joana Bom de Sousa da Silveira Machado, trineta de

José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 16 de Março de 1989.

Este sub-ramo 1.7 tem, em Outubro de 2003, 4 descendentes

vivos num total de 5. (Os dados constantes foram fornecidos directamente pelo

próprio José Maria 17.7.1).

FOTO 17.8 Ajax Alberto da Silveira Machado Júnior, neto de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido em 13 de Janeiro de 1907, em Lisboa.

Foi, como todos os seus irmãos, vendedor de automóveis na Guérin.

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A dada altura da sua vida, foi para Moçambique, para a sucursal da mesma empresa, e, então, resolveu frequentar a Universidade de de Lourenço Marques, licenciando-se em Medicina.

Exerceu durante poucos anos, naquela cidade e, após o 25 de Abril de 1974, foi aposentado, regressando a Lisboa.

Casou, a 16 de Junho de 1928, com Virgínia Dias Marques, que passou a usar o nome de Virgínia Dias Marques da Silveira Machado, nascida a 13 de Outubro de 1909, que veio a falecer recentemente no verão de 2004.

Faleceu em Lisboa a 7 de Março de 1992, com 85 anos de idade.

Deste casamento nasceu uma única filha. 17.8.1 Maria Luiza da Silveira Machado, bisneta de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida em Lisboa, a 23 de Setembro de 1929.

Casou, em 1ªs núpcias, em Junho de 1950, com Acácio Augusto Borges, nascido a 25 de Setembro de 1929.

Deste casamento nasceram 2 filhos adiante referidos.

Casou em 2ªs núpcias com Mário Afonso da Silva Madeira, nascido a 16 de Maio de 1935 que veio a falecer a 7 de Janeiro de 1997, não tendo havido mais filhos.

17.8.1.1 Victor da Silveira Machado Borges, trineto de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 13 de Abril de 1953. Licenciou-se em Medicina pela Universidade de Lisboa. É

Assistente da Faculdade de Medicina. Casou, a 15 de Julho de 1977, com Ana Maria Cardeira da Silva,

nascida a 29 de Novembro de 1952. Deste casamento nasceram 2 filhos: 17.8.1.1.1 Pedro Cardeira da Silva Machado Borges, tetraneto

de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 8 de Julho de 1981.

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17.8.1.1.2 Inês Cardeira da Silva Machado Borges, tetraneta de

José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 10 de Fevereiro de 1985.

17.8.1.2 Maria Isabel da Silveira Machado Borges, trineta de

José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 28 de Agosto de 1964.

Casou, a 16 de Julho de 1991, com António José Colaço Pereira, nascido a 11 de Abril de 1967.

Deste casamento nasceu uma filha: 17.8.1.2.1 Maria Carolina Machado Borges Colaço Pereira,

tetraneta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 16 de Junho 1992.

O sub-ramo 17.8 tem 6 descendentes vivos num total de 7. (Os dados referidos foram fornecidos por Maria Luiza da Silveira

Machado Madeira).

FOTO 17.9 Pedro Jorge da Silveira Machado, neto de José Cypriano e

de Sebastiana Elisa, nascido a 5 de Junho de 1913.

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Foi administrador da Guérin, em Lisboa e em Lourenço Marques.

Casou 3 vezes. Faleceu em Lisboa 4 de Janeiro de 1993. Do primeiro casamento em 1936, com Ilda dos Ramos Palhinha,

nasceram 2 filhos: 17.9.1 Pedro Vasco da Silveira Machado, bisneto de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 26 de Junho de 1939. Casou, em 1ªs núpcias, com Elizabete Sá Pessoa, nascida a 9

de Janeiro de 1943. Deste casamento nasceu uma filha: 17.9.1.1 Gabriela da Silveira Machado, trineta de José Cypriano

e de Sebastiana Elisa, nascida a 4 de Dezembro de 1963. Casou, a 6 de Junho de 1993, com José Manuel Branco

Geraldes, nascido a 28 de Fevereiro de 1962. Deste casamento nasceram 2 filhas: 17.9.1.1.1Mariana da Silveira Machado Branco Geraldes,

tetraneta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 26 de Março de 1994.

17.9.1.1.2 Mónica da Silveira Machado Branco Geraldes,

tetraneta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 30 de Janeiro de 1996.

De um 2º casamento de Pedro Vasco a 4 de Maio de 1967, com

Luisa Ferreira Bicho, nascida a 22 de Outubro de 1946, nasceram 4 filhos:

17.9.1.2. Ana Cristina da Silveira Machado, trineta de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 27 de Dezembro de 1967

Casou, a 18 de Janeiro de 1991, com Nuno Ribeiro, nascido a 24 de Novembro de 1960.

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Deste casamento nasceram 2 filhas: 17.9.1.2.1 Beatriz da Silveira Machado Ribeiro, tetraneta de

José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 13 de Janeiro de 1993.

17.9.1.2.2 Francisca da Silveira Machado Ribeiro, tetraneta de

José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 19 de Fevereiro de 1998.

17.9.1.3 Ana Luísa da Silveira Machado, trineta de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 27 de Dezembro de 1967

Faleceu a 5 de Junho de 1993. Não deixou descendência. 17.9.1.4.Ana Rita da Silveira Machado, trineta de José Cypriano

e de Sebastiana Elisa, nascida a 29 de Janeiro de 1970. Casou, a 11 de Janeiro de 1992, com José Pedro Dias Pinheiro,

nascido a 26 de Janeiro de 1961. Deste casamento nasceram 3 filhos: 17.9.1.4.1 Mariana da Silveira Machado Dias Pinheiro, tetraneta

de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 28 de Fevereiro de 1993.

17.9.1.4.2 Madalena da Silveira Machado Dias Pinheiro,

tetraneta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 23 de Março de 1996.

17.9.1.4.3 Manuel da Silveira Machado Dias Pinheiro, tetraneto

de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 30 de Março de 2002.

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17.9.1.5 José Pedro da Silveira Machado, trineto de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 27 de Junho de 1971.

Casou, a 26 de Outubro de 1996, com Mariana Vidal, nascida a 18 de Julho de 1973.

Deste casamento nasceram 3 filhos: 17.9.1.5.1 João Maria da Silveira Machado, tetraneto de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 9 de Fevereiro de 1994. 17.9.1.5.2 Pedro Maria da Silveira Machado, tetraneto de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 31 de Julho de 1996. 17.9.1.5.3 Marta Maria da Silveira Machado, tetraneta de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 24 de Maio de 1999. 17.9.2 José João da Silveira Machado, bisneto de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 4 de Outubro de 1949. Casou, a 7 de Junho de 1975, com Isabel Lindley Sintra Torres,

nascida a 13 de Outubro de 1952. Deste casamento nasceram 2 filhos: 17.9.2.1 Miguel da Silveira Machado, trineto de José Cypriano

e de Sebastiana Elisa, nascido a 28 de Julho de 1980.

17.9.2.2 Nuno da Silveira Machado, trineto de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 28 de Dezembro de 1983.

Do 2º casamento, em Julho de 1953, de Pedro Jorge com Arlete

M. Brito Ventura, nascida a 21 de Julho de 1928 e que veio a falecer em Fevereiro de 2004, nasceram os seguintes filhos:

17.9.3 Maria Isabel da Silveira Machado, bisneta de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 10 de Janeiro de 1953. Casou, a 28 de Maio de 1977, com Manuel L. Alves, não

havendo filhos.

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FOTO 17.9.4 Jorge Filipe da Silveira Machado, bisneto de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 15 de Março de 1955. Faleceu a 19 de Abril de 1980, em Cascais, não deixando

descendência.

FOTO 17.9.5 Carlos Manuel da Silveira Machado, bisneto de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 6 de Abril de 1961. Faleceu a 19 de Setembro de 1994. Teve uma filha: 17.9.5.1 Caetana da Silveira Machado, trineta de José Cypriano

e de Sebastiana Elisa, nascida a 12 de Outubro de 1991. Dum 3º casamento a 13 de Maio de 1968 com Maria Emiliana

Baptista dos Santos, nascida a 24 de Fevereiro de 1923, que passou a usar o nome de Maria Emiliana dos Santos da Silveira Machado, não houve descendência.

Este sub-ramo 17.9 tem nesta data 21 descendentes vivos num

total de 24.

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Os dados para elaboração do que fica escrito sobre a família de Pedro Jorge (17.9) foram colhidos e cedidos por Maria Isabel da Silveira Machado (17.9.3).

FOTO 17.10 Jorge Augusto da Silveira Machado, neto de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 28 de Julho de 1917 e falecido em Lisboa, a 18 de Dezembro de 1995.

Casou, a 14 de Setembro de 1949, com Maria Helena Coelho de Figueiredo que passou a usar o nome de Maria Helena Coelho de Figueiredo da Silveira Machado, nascida a 15 de Março de 1917 e que veio a falecer a 26 de Julho de 1993.

Foi, como todos os seus irmãos, vendedor de automóveis na Guérin.

Teve um único filho: 17.10.1 José António Figueiredo da Silveira Machado, bisneto de

José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 19 de Junho de 1950

Funcionário bancário na CGD (aposentado): Casou, a 12 de Dezembro de 1977, com Ana Paula Antunes dos

Santos, que passou a usar o nome de Ana Paula Antunes dos Santos da Silveira Machado, nascida a 2 de Maio de 1954.

Deste casamento nasceu um único filho: 17.10.1.1 Francisco Pedro Santos da Silveira Machado, trineto

de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 7 de Julho de 1978.

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O sub-ramo 17.10 tem apenas 2 descendentes vivos num total

de 3. (Os dados constantes deste sub-ramo foram fornecidos pelo

próprio José António 17.10.1). Termina aqui a descendência de AJAX ALBERTO, 17º filho de

José Cypriano, com total 155 descendentes vivos num total 176. Agradece-se a: Maria Manuela da Silveira Machado Morgado de Andrade Daun e

Lorena, a colaboração prestada franqueando os dados referentes ao seu sub-ramo (17.1)

Maria da Graça Firmo Cunha da Silveira Machado, a colaboração prestada franqueando os dados do seu sub-ramo (17.2)

A Lúcia Maria da Silva Machado Cecílio que igualmente disponibilizou os dados referentes à descendência de seu pai (17.4) como cedeu contactos que me deram os respectivos dados que igualmente se agradecem

Maria Luísa da Silva Machado Maria Luiza da Silveira Machado Madeira (17. 8) que

igualmente conseguiu fornecer dados sobre diversos sub-ramos do seu ramo

Luís Manuel da Silveira Machado Gomes Pacheco (17.5.2.1) e seus irmãos Maria Margarida (17.5.2.2) e José Manuel (17.5.2.3)

Maria da Graça da Silveira Machado Braz Monteiro (17.6) José Maria da Silveira Machado (17.7.1) Maria Emiliana da Silveira Machado (17.9) Maria Isabel da Silveira Machado (17.9.3) José António Figueiredo da Silveira Machado (17.10). Conheci 9 dos 10 filhos do tio Ajax. Com efeito, quando terminei

o Curso de Serviço Social, resolvi responder a um anúncio do DN em que se pedia uma assistente social. Com espanto, quando da resposta, verifiquei tratar-se da empresa Guérin, pertencente a José Machado (17.7), e lá se encontravam a trabalhar os seus

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irmãos, com excepção do Luiz Romeu, e bastantes dos seus sobrinhos.

De facto, nessa época, o Homero era vendedor de pesados e contou-me imensas histórias antigas do seu tempo de rapaz, quando, com seu irmão César (então já falecido), conviviam com meu pai, cujas idades eram idênticas, embora com diferença de uma geração; o Victor chefiava o departamento de Usados; o Ajax e o Jorge eram vendedores de automóveis; a Julieta era administradora da Guérin de Angola; o Pedro era já administrador em Lisboa. Também nessa altura já era vendedor de automóveis e passou a administrador, o César (sobrinho, filho do irmão falecido) e, logo de seguida, outros Silveira Machado foram entrando para a empresa: a Lúcia Maria com quem ainda hoje mantenho relações de amizade, a Maria Luisa, o Helder, o José Manuel e o Pedro Eduardo (estes 3 tinham andado comigo e com as minhas irmãs no Colégio de meu pai). Por via desta ligação conheci outros membros deste ramo que, não trabalhando na empresa, estavam contudo muito próximos. Assim, conheci a Tia Olinda, que já referi, e a Margarida, avó do Pté.

DESCENDENCIA DE DIÓMEDES ERNESTO

19- DIÓMEDES ERNESTO, 19º filho de José Cypriano e 9º de

Sebastiana Elisa. Foi seu filho José Virgílio (19.1).

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NETOS; BISNETOS; TRINETOS; TETRANETOS

FOTO

19.1 José Virgílio Melicio da Silveira Machado, neto de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido em Queluz a 9 de Abril de 1900 e baptizado na Real Capela do Palácio de Queluz.

Foi funcionário bancário no Banco Nacional Ultramarino. Casou, com Maria Teresa Gardé de Mello, em 2 de Fevereiro de

1922. Faleceu em Queluz, a 13 de Janeiro de 1931, deixando todos os

seus filhos pequenos. Sua mulher voltou a casar, tendo tido mais 6 filhos, e faleceu a

10 de Maio de 2001, precisamente no dia em que completava 100 anos.

Deste casamento nasceram 6 filhos:

FOTO 19.1.1 Maria Teresa de Jesus de Mello Machado, bisneta de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida em Lisboa na freguesia dos Mártires a 8 de Novembro de 1922, sendo baptizada na Igreja dos Mártires.

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Concluiu o Curso de Piano e Órgão no Conservatório de Lisboa e diplomou-se em Decoração e Restauro na Fundação Ricardo Espirito Santo.

Foi Professora na Escola de Artes Decorativas de António Arroio e no liceu de Penafiel.

Casou com Júlio Menezes Garcês de Lencastre, em 1944, passando a usar o nome de Maria Teresa de Mello Machado Lencastre.

Deste casamento nasceram 4 filhos. Faleceu a 2 de Maio de 1983. 19.1.1.1 Jorge Manuel de Monterroyo de Lencastre, trineto de

José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 6 de Janeiro de 1945.

Frequentou o colégio Instituto Nacional. Casou com Maria Manuela Brites Martins de Brito de quem se

veio a divorciar. Tem uma filha: 19.1.1.1.1 Maria Teresa de Brito de Lencastre, tetraneta de

José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 29 de Abril de 1978.

19.1.1.2 Ana Maria Machado de Monterroyo de Lencastre,

trineta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 20 de Setembro de 1946.

Casou com Fernando Helguera Duarte Lúpi. Deste casamento nasceram 2 filhos: 19.1.1.2.1 Francisco de Monterroyo de Lencastre Lúpi, tetraneto

de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 27 de Março de 1975.

Casou com Catarina Monteiro, a 21 de Junho de 2003.

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19.1.1.2.2 Maria Luiza de Monterroyo de Lencastre Lúpi, tetraneta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 27 de Janeiro de 1986.

19.1.1.3 António José Machado de Monterroyo de Lencastre,

trineto de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 3 de Janeiro de 1948.

Foi aluno do colégio Instituto Nacional. Casou em 1ºs núpcias com Mariana Fernandes Homem de

Lucena, tendo enviuvado de seguida Casou, em 2ºs núpcias, com Maria Joana Rosado da Silva

Pereira de quem tem 2 filhas: 19.1.1.3.1 Rita Pereira de Lencastre, tetraneta de José Cypriano

e de Sebastiana Elisa, nascida a 27 de Abril de 1981. 19.1.1.3.2 Bárbara Pereira de Lencastre, tetraneta de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 10 de Setembro de 1983.

19.1.1.4 Maria João Machado de Monterroyo de Lencastre,

trineta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida em 18 de Abril de 1950.

Casou com Francisco João de Campos de Moura Coutinho, de quem se encontra divorciada e de quem tem 2 filhos:

19.1.1.4.1 André de Lencastre de Moura Coutinho, tetraneto de

José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 3 de Outubro de 1974.

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19.1.1.4.2 Rodrigo de Lencastre Moura Coutinho, tetraneto de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 16 de Setembro de 1975

Tem um filho de Catarina de Lancastre Trigueiros de Aragão 19.1.1.4.2.1 António Maria de Távora Trigueiros de Aragão de

Moura Coutinho, pentaneta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 4 de Setembro de 2001.

19.1.2 Maria Clara de Mello Machado, bisneta de José Cypriano

e de Sebastiana Elisa, nascida em Lisboa na freguesia dos Mártires, a 16 de Junho de 1924 e foi baptizada na Igreja da mesma freguesia.

Fez o curso geral do liceu e foi funcionária dos CTT. Ingressou na Ordem das Irmãs do Bom Pastor em 2 de

Fevereiro de 1962, com 37 anos de idade e depois de ter ajudado na criação de seus irmãos mais novos.

1.9.1.3 Maria Filomena de Mello Machado, bisneta de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 23 de Junho de 1926, em Queluz, tendo sido baptizada na Real Capela do Palácio de Queluz.

Fez o curso geral do liceu e foi funcionária dos CTT. Casou, em 1948, com Domingos Prista e Silva, que veio a

falecer em Abril de 2003. Após o casamento, passou a usar o nome de Maria Filomena de

Mello Machado Prista e Silva. Tiveram os seguintes filhos: 19.1.3.1 João Manuel Machado Prista e Silva, trineto de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 13 de Junho de 1949. Licenciou-se em Medicina e é especialista em Medicina do

Trabalho. Casou com Olga Lalanda Ribeiro, médica, de quem se divorciou.

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Deste casamento nasceu uma filha: 19.1.3.1.1 Marta Lalanda Prista, tetraneta de José Cypriano e

de Sebastiana Elisa, nascida a 20 de Janeiro de 1977 Casou com Filipe Serpa. De um 2º casamento com Manuela Neves de Abreu igualmente

médica, nasceu 1 filho: 19.1.3.1.2 Gonçalo Abreu Prista tetraneto de José Cypriano e de

Sebastiana Elisa, nascido a 27 de Junho de 1983. 19.1.3.2 Maria Leonor Machado Prista e Silva, trineta de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 24 de Setembro de 1950 Tem 1 filha: 19.1.3.2.1. Ana Sofia Machado Prista Marques Miranda,

tetraneta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 15 de Março de 1977.

Casou com Kalib. 19.1.3.3 Maria Clara Machado Prista e Silva, trineta de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 7 de Outubro de 1951 Casou com Jorge António Cerqueira. Têm 3 filhos: 19.1.3.3.1 Pedro Miguel Prista Cerqueira, tetraneto de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 26 de Janeiro de 1978. 19.1.3.3.2 Filipe Miguel Prista Cerqueira tetraneto de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 10 de Maio de 1980.

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19.1.3.3.3 André Miguel Prista Cerqueira tetraneto de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 8 de Abril de 1984. 19.1.3.4 Maria Helena Machado Prista e Silva, trineta de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 2 de Março de 1953. Casou com Fernando Brites que nasceu a 29 de Maio de 1940. Têm 1 filho: 19.1.3.4.1 Ricardo Prista Brites, tetraneto de José Cypriano e de

Sebastiana Elisa, nascido a 19 de Outubro de 1991. 19.1.3.5 António Manuel Machado Prista e Silva, trineto de

José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 3 de Julho de 1957.

Casou, em 1ªs núpcias, com Maria do Carmo Forsado, de quem se divorciou.

Deste casamento nasceu 1 filha: 19.1.3.5.1 Adriana Forsado Prista e Silva, tetraneta de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 29 de Agosto de 1973, na cidade de Lourenço Marques.

Casou com Goodfrey Johnson.

Casou, em 2ªs núpcias, com Maria do Carmo Soares e deste casamento nasceram 2 filhos:

19.1.3.5.2 Miguel Soares Prista e Silva, tetraneta de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 11 de Novembro de 1979, na cidade de Maputo, em Moçambique.

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19.1.3.5.3 Joel Soares Prista e Silva, tetraneto de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 5 de Abril de 1982.

19.1.3.6 Carlos Manuel Machado Prista e Silva, trineto de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 11de Maio de 1961.

Casou, em 1ªs núpcias, com Florbela Alves. Deste casamento nasceu 1 filha: 19.1.3.6.1 Joana Alves Prista e Silva, tetraneta de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 29 de Agosto de 1988. De um 2º casamento com Alexandra Santos nasceu: 19.1.3.6.2 Mariana Santos Prista e Silva, tetraneta de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 18 de Novembro de1991.

19.1.4 António José de Mello Machado bisneto de José Cypriano

e de Sebastiana Elisa, nascido a 9 de Janeiro de 1928, em Queluz e foi baptizado na Real Capela do Palácio de Queluz.

Foi aluno do Colégio Instituto Nacional, ingressando, seguidamente, na Faculdade de Ciências de Lisboa, onde fez os Preparatórios Militares e os Preparatórios de Engenharia.

Na Escola do Exército fez o Curso de Artilharia que terminou com boa classificação.

Alferes em 1952, tenente em 1953, capitão em 1955, major em 1964, tenente-coronel em 1969 e coronel em 1974.

Frequentou um curso militar nos EUA (Fort Bliss- Texas) e todos os diversos cursos de promoção exigidos pela sua carreira e posto.

Toda a sua carreira foi feita nas fileiras com excepção do período em que foi Ajudante do Quartel - Mestre General (1962) e

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chefe da 1ª Repartição do Quartel General do Governo Militar de Lisboa (1971).

Integrou a Ordem de Batalha da 1ª Divisão SHAPE, durante 5 anos, como capitão, no Comando de Artilharia Divisionária.

Frequentou um dos primeiros cursos de contra - guerrilha em 1963.

Serviu em todas as Províncias onde havia guerra, sempre em contra – guerrilha e situação de campanha, com tropas sob o seu comando.

Ao longo da sua carreira militar, recebeu vários louvores com destaque para aqueles que se referem à sua acção em campanha, quer na Guiné como em Moçambique; tem as Medalhas Comemorativas das Expedições Militares – Guiné, Angola e Moçambique-, pela correcção e eficiência com que desempenhou as respectivas missões; de Mérito Militar de 2ª Classe e Medalha de Prata de Serviços Distintos com Palma, esta pela forma como se evidenciou nas operações na Guiné e por proposta do Comandante-chefe das Forças Armadas daquela então Província.

De realçar ainda que, em 1972, estando em Angola, foi apreciado pelo Concelho Superior do Exercito, considerado como “apto por mérito absoluto” tendo-lhe sido atribuído, por escolha, o primeiro lugar para a promoção a coronel.

Em 1973, ainda em Luanda, é internado no Hospital Militar local e evacuado para Lisboa, sendo submetido a Junta Militar de Inspecção, que o considerou padecendo de doença adquirida em serviço e qualificado como Deficiente das Forças Armadas.

Em 1974, após o 25 de Abril, foi nomeado pela JSN, como seu Delegado, no Município de Cascais, lugar que, não obstante a conturbada época que se vivia, desempenhou a contento de superiores e inferiores, tendo estes solicitado a sua manutenção em funções.

A sua acção foi reconhecida pelo então Ministro da Administração Interna “ como relevante à frente do corpo administrativo do Município afectado por graves problemas”. A partir desta data abandonou a sua actividade pública. Passou à Reserva em 1976 e à Reforma em 1986 Tem produção literária publicada, com destaque para: -“Aviltados e Traídos” livro publicado em 1977 e “relativo ao

valor, recta conduta e abnegado comportamento das tropas

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portuguesas nas Províncias Ultramarinas”, publicação que repunha a verdade face a calúnias recebidas e que foi muito apreciado, internamente, quer ao nível das Forças Armadas, quer ao nível de inúmeros civis, como também a nível internacional.

-“Entre os Macuas de Angoche” detalhada monografia sobre os povos, religiões, culturas, vida social, costumes, geografia e economia de todo o norte de Moçambique. Este livro foi adoptado como obra de consulta pela Universidade Eduardo Mondlane de Moçambique

-“Gentes de Catió” trabalho sobre a etno – história da Guiné, que foi publicado pela revista Geográfica da Sociedade Portuguesa de Geografia de Lisboa e numa Separata do Centro de Estudos Vasco da Gama

-“Tiro Antiaéreo” compêndio técnico, publicado pela Direcção da Arma de Artilharia

-Colaboração regular e avulsa sobre temas de conservação ambiental, fauna, caça africana, pesca desportiva, em diversas publicações da especialidade incluindo um capitulo sobre Caça Maior, numa Enciclopédia de Caça

-Colaboração científica com a Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves

Casou, a 28 de Dezembro de 1953, com Isabel Adelaide Colaço

da Silveira Machado, sua prima, descendente de Anníbal Augusto (1.2.2.1).

Têm os seguintes filhos e netos: 19.1.4.1 Maria Madalena da Silveira de Mello Machado, trineta

de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 9 de Maio de 1955 em Lisboa. (1.2.2.1.1).

Casou com Frederico Burnay de quem se divorciou. Tem uma filha: 19.1.4.1.1 Mariana de Mello Machado Burnay, tetraneta de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 1 de Outubro de 1981 (1.2.2.1.1.1).

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19.1.4.2. Maria Teresa da Silveira de Mello Machado, trineta de

José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 6 de Setembro de 1956, em Cascais.

Casou com Luiz Filipe da Silva Carvalho e tiveram os seguintes filhos (1.2.2.1.2.). 19.1.4.2.1 Manuel Maria de Mello Machado de Carvalho,

tetraneto de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 17 de Agosto de 1983 (1.2.2.1.2.1).

19.1.4.2.2 Bernardo de Mello Machado de Carvalho, tetraneto

de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 20 de Julho de 1985 (1.2.2.1.2.2.).

19.1.4.3. José António da Silveira de Mello Machado, trineto de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 7 de Dezembro de 1957, em Cascais.

Casou com Maria Isabel Corte-Real Cruz . Têm 2 filhas (1.2.2.1.3.). 19.1.4.3.1 Maria Cruz de Mello Machado, tetraneta de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 3 de Janeiro de 1996 (1.2.2.1.3.1).

19.1.4.3.2 Madalena Cruz de Mello Machado, tetraneta de José

Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 20 de Maio de 1997 (1.2.2.1.3.2).

19.1.4.4 Maria Inês da Silveira de Mello Machado, trineta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 7 de Janeiro de 1959 em Cascais. (1.2.2.1.4).

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Casou, em 1982, na Igreja de Cascais com Domingos Palha Ferreira da Costa , de quem se veio a divorciar.

Deste casamento nasceram 2 filhos: 19.1.4.4.1 Salvador Palha da Costa de Mello Machado, tetraneto

de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 12 de Outubro de 1982 (1.2.2.1.4.1).

19.1.4.4.2 Tomás Palha da Costa de Mello Machado, tetraneto de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 15 de Maio de 1984 (1.2.2.1.4.2).

De um 2º casamento com Miguel Luiz Krusse Gomes Kadic,

nasceram:

19.1.4.4.3 António Vasco de Mello Machado Kadic, tetraneto de

José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 27 de Novembro de 1993 (1.2.2.1.4.3).

19.1.4.4.4 Maria Carolina de Mello Machado Kadic, tetraneta de

José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 8 de Março de 1995 (1.2.2.1.4.4).

De um 3º casamento, realizado em Cascais a 7 de Janeiro de 2004, com António da Mota Lopes, nascido no Estoril a 22 de Dezembro de 1954, licenciado em Direito, não houve descendência.

19.1.4.5 Maria Mafalda da Silveira de Mello Machado, trineta de

José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida em Lisboa a 30 de Janeiro de 1962, em Lisboa (1.2.2.1 5).

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Tem um filho: 19.1.4.5.1 Martim de Mello Machado Inglês,filho de Afonso

Inglês, tetraneto de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 23 de

Novembro de 1989( 1.2.2.1.5.1).

19.1.4.6 António Miguel de Mello Machado, trineto de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 16 de Março de 1965, em Lisboa (1.2.2.1.6).

Casou com Maria João Oliveira, de quem se divorciou. Tem um filho 19.1.4.6.1 António Maria de Oliveira de Mello Machado,

tetraneto de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido em Lisboa a 15 de Outubro de 1993 (1.2.2.1.6.1).

De um 2º casamento realizado a 22 de Outubro de 2004, com

Rita Madeira Teles, nascida a 27 de Setembro de 1978, ainda não há descendência.

Este sub-ramo, Silveira Mello Machado, é descendente de José

Cypriano, pelo lado materno e pelo lado paterno, com a diferença de uma geração, exactamente porque a mãe é descendente do filho mais velho de José Cypriano, e o pai de um dos mais novos.

Como curiosidade, repete-se que os dois bisavôs, tio e sobrinho, eram da mesma idade e foram baptizados no mesmo dia.

Os filhos deste casal são descendentes quer de Carlota Joaquina como de Sebastiana Elisa

O casal António José e Isabel Adelaide festejaram, a 28 de Dezembro de 2003, as suas bodas de ouro.

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19.1.5. José Maria de Mello Machado, bisneto de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 28 de Fevereiro de 1929, em Queluz e baptizado na Real Capela do Palácio de Queluz.

Fez a instrução primária no Colégio Moderno, e o secundário no Instituto Nacional. Frequentou a Escola Náutica onde tirou os Cursos de Pilotagem e Navegação.

Foi Imediato no “Amélia Maria”, na última campanha com veleiros nos bancos da Terra Nova.

Ingressou nos quadros da Companhia Nacional de Navegação, onde foi primeiro piloto, imediato e comandante, tendo sido o mais novo comandante daquela Companhia em viagens de longo curso.

Foi Comandante do Navio Timor. Fez uma estação de 2 anos na costa de Moçambique,

embarcado no navio Angoche. Em 1968, deixou a vida de bordo para dirigir uma empresa

portuária em Lourenço Marques, onde se manteve até finais de 1974.

Partiu para a África do Sul e foi convidado para comandar uma frota de navios de dragagem que operava em Richards Bay, pertencente ao Estado Sul-Africano, sendo o único estrangeiro qualificado como senior-officer e comandante numa empresa estadual.

Casou com Maria Fernanda Simões Garcia e tiveram 3 filhos. Enviuvou em 27 de Junho de 1982, num desastre de viação na

África do Sul. Alguns anos depois, regressou a Portugal. 19.1.5.1 José João Simões Garcia de Mello Machado, trineto de

José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 15 de Fevereiro de 1957.

Casou, a 10 de Setembro de 1983, com Caroline Nancy Fawkes, nascida a 25 de Setembro de 1956.

Têm os seguintes filhos: 19.1.5.1.1 Miguel José Fawkes Mello Machado, tetraneto de

José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 25 de Agosto 1986 (África do Sul).

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19.1.5.1.2 Paulo João Fawkes Mello Machado, tetraneto de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 19 de Fevereiro de 1993.

19.1.5.2 Maria do Rosário Simões Garcia de Mello Machado,

trineta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 15 de Agosto de 1961.

Casou com Clive Ross Dow em 19 de Setembro de1987. Têm 2 filhos: 19.1.5.2.1 Nikolas Andersen Machado Ross Daw, tetraneto de

José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 18 de Abril de 1990 19.1.5.2.2 Cristina Natalie Machado Ross Daw, tetraneta de

José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 8 de Outubro de 1992

19.1.5.3 Pedro José Simões Garcia de Mello Machado, trineto de

José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 5 de Junho de 1965.

Casou, a 9 de Fevereiro de 1993, com Célia Maria Correia de Abreu

Têm 1 filha: 19.1.5.3.1 Izabella Maria Abreu de Mello Machado, tetraneta de

José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 26 de Fevereiro de 2002.

19.1.6 Maria da Conceição de Mello Machado, bisneta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida em Queluz, a 3 de Setembro de1930 e foi baptizada na Real Capela do Palácio de Queluz.

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230

Faleceu a 13 de Julho de 1931,com apenas 10 meses de idade e no ano em que faleceu seu pai .

Termina aqui a descendência de DIÓMEDES ERNESTO, 19º filho

de José Cypriano. Agradece-se a António José de Mello Machado, que me facultou

os dados referentes à descendência de seu avô (19), a Maria Filomena de Mello Machado Prista e Silva que os completou, na parte que dizia respeito a seus netos (19.4), e a Maria João Machado Lencastre que forneceu os dados referentes ao seu sub-ramo 19.1.1.

Este sub-ramo totaliza, neste ano de 2004, 59 descendentes

vivos num total de 62.

DESCENDENCIA DE DÉBORAH ALICE

20 DÉBORAH ALICE, 20ª filha de José Cypriano e 10ª de

Sebastiana Elisa. Foram seus filhos e de seu marido Francisco Lúcio Fernandes de

Macedo : Lúcio Ernesto (20.1); Mário Eugénio (20.2).

NETOS; BISNETA Do casamento de Déborah, nasceram 2 filhos:

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FOTO 20.1. Lúcio Ernesto da Silveira Machado Macedo, bisneto de

José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido na Ilha da Madeira, a 13 de Abril de 1903

Trabalhou na Livraria Rodrigues com seu irmão. Faleceu em Lisboa, na Av. Da Liberdade nº232 – 3º.a 21 de

Novembro de 1977 Casou com Sílvia Sá Cortez, não tendo deixado descendência.

FOTO 20.2 Mário Eugénio da Silveira Machado Macedo, bisneto de

José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 1 de Dezembro de 1905 na cidade do Funchal.

Foi livreiro, dono da Livraria Rodrigues, na Rua do Ouro, em Lisboa, proprietário e comerciante de vários ramos.

Casou, como já se referiu, com sua prima Ilda, (12.1.) em Lisboa, a 17 de Dezembro de 1931 e faleceu, subitamente, também na capital, a 10 de Janeiro de 1990, e, curiosamente, no mesmo prédio onde viveram e faleceram sua mãe e seus tios, prédio que é hoje pertença de sua única filha.

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20.2.1.Maria da Conceição Ermida Machado Macedo já acima referida (12.1.1), bisneta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa.

Não deixa descendência. Este sub-ramo 20 tem, neste ano de 2004, apenas 1 elemento

vivo, o mesmo elemento já referido na descendência de Virgílio César.

Deste ramo, conheci a tia Déborah, os seus 2 filhos , noras e a

sua neta.

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CAPITULO V

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A DESCENDÊNCIA

No total a descendência viva de José Cypriano é de 530 mas, na realidade, somos 504 os descendentes vivos, contactados directa ou indirectamente, para elaboração deste trabalho, embora se tenha consciência de que há mais,com os quais, porém não foi possível estabelecer contacto por manifesto desconhecimento de dados.

Na realidade, constam deste livro 530 Silveira Machado vivos, mas a este total temos de abater alguns que, descendendo duas vezes de José Cypriano, pelo lado materno e pelo lado paterno, vêm indicados nas duas descendências. São eles 5 Almeida Machado, (descendentes de 1.1.3 e de 1.11.1); os Silveira Mello Machado (1.2.2.1). também indicados na descendência (19.4.1) num total de 17 elementos; a Machado Macedo (12.1.1 e 20.2.1) e a Maria Madalena da Silveira Machado e seus filhos (constantes das descendências 17.4.3 e 17.6.1, ao todo 3 elementos), perfazendo um total de 26, pelo que somos 504 Silveira Machado vivos, sendo: 34 bisnetos, 123 trinetos, 237 tetranetos, 133 pentanetos e 4 hexanetos.

Desde José Cypriano houve 654 descendentes, sendo: 21 filhos, 36 netos, 80 bisnetos, 139 trinetos, 241 tetranetos,

133 pentanetos, 4 hexanetos. Dos 8 ramos de descendentes, o que maior número deu foi o de

Anníbal Augusto, que totaliza 279 membros, dos quais estão vivos 232; segue-se o de Ajax Alberto, com 176 elementos, estando 155 vivos.

Presume-se que ainda existam cerca de mais 3 dezenas de descendentes de JOSÉ CYPRIANO DA SILVEIRA MACHADO espalhados pelo mundo.

Talvez este trabalho seja um veículo para que se estabeleça o contacto necessário para um melhor conhecimento dos diversos Ramos Familiares descendentes do tronco comum que foi José Cypriano, nascido em Queluz há precisamente 183 anos.

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Termina, pois, aqui a parte deste trabalho dedicado à descendência dos filhos de José Cypriano, trabalho este que não foi possível fazer mais vasto e pormenorizado, pois tal só seria viável com a colaboração de descendentes dos diversos ramos que tivessem facultado elementos a partir dos quais se pudesse fazer alguma investigação.

Tal não aconteceu, umas vezes por manifesta incompreensão

ou desconhecimento, outras porque se perdeu o rasto de alguns familiares, tal como acontece com alguns dos descendentes de ANNÍBAL AUGUSTO DA SILVEIRA MACHADO JÚNIOR, filho de ANNÍBAL AUGUSTO, filho mais velho de José Cypriano.

No que se refere ao Ramo iniciado com o 3º filho de José

Cypriano, EUTRÓPIO, não foi possível localizar descendência, não obstante todos os esforços envidados nesse sentido.

No que se refere à descendência de OLYMPIA AUGUSTA,

igualmente se não conseguiu tanto quanto se desejava, pois ignora-se se o seu filho mais velho deixou descendência e não foi possível estabelecer contacto com César Augusto ou seus familiares.

Também está bastante incompleto o ramo de HOMERO

AUGUSTO, por se ter perdido o contacto com os respectivos descendentes.

De qualquer modo, fez-se referência a todos os ramos descendentes de José Cypriano, quer do primeiro quer do segundo matrimónio.

Para além dos dados que me foram fornecidos por “Silveiras

Machados”, a pesquisa incidiu sobre registos de nascimento, casamento e óbitos em depósito na Torre do Tombo e nas diversas Repartições de Registo Civil; Registos Militares existentes nos Arquivos Histórico, Militar do Exército, do Ultramar Português, da Marinha Portuguesa;Enciclopédia Luso Brasileira,Biblioteca Nacional, Academia das Ciências e ainda sobre documentos familiares que cada um de nós tem em suas mãos e que são de manifesto interesse, como sejam dois pequenos volumes de

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apontamentos de Anníbal Augusto, já acima referidos, apontamentos de meu pai e de meu avô e notas pessoais de Virgílio César e, em primeiro lugar, apontamentos pessoais de José Cypriano que ele trazia sempre consigo e que são de imenso valor.

Como se viu, dos 21 filhos legítimos de José Cypriano, apenas 8

deixaram descendência e destas as mais numerosas são as de ANNÍBAL AUGUSTO (1) de HOMERO AUGUSTO (13), de AJAX ALBERTO (17) e a de DIÓMEDES ERNESTO (19).

Não consta que os irmãos de José Cypriano tenham, como este,

adoptado o apelido de “Silveira Machado”, com excepção de um, de nome Rodrigo Augusto da Silveira Machado, nascido em Queluz, mas que não o transmitiu aos seus descendentes.

Em contra partida, pensa-se que aquele terá tido filhos fora dos casamentos e que a todos perfilhou, nunca lhes negando o seu apelido, mas que, como é natural, não tenha conseguido estabelecer um fio condutor, não obstante se tenha procurado estabelecer contacto através de endereços vários compulsados na Internet.

A corroborar a existência destes descendentes está o facto de meu pai, oficial do exército, quando em serviço no quartel do Forte da Ameixoeira, ter encontrado muitos mancebos oriundos de Queluz com este apelido e que não eram descendentes de nenhum dos conhecidos filhos de José Cypriano.

No entanto, tem-se conhecimento de outros ramos de

descendência “Silveira Machado” que não foi possível localizar, porque, não descendendo directamente dos filhos acima referidos, são, contudo, tão SILVEIRA MACHADO como todos nós aqui nomeados.

Sabe-se que há um ramo conhecido por “os de Viseu” e outro

“os dos Açores”. Porém, relativamente a este último, conseguimos saber que, embora Silveira Machado, não são descendentes de José Cypriano. Com efeito, em contacto com o Dr. Domingos Silveira Machado (filho) ficámos a saber que são Silveira duma

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conhecida e antiga família dos Açores e que o apelido Machado foi adicionado ao seu nome muito posteriormente e por motivos pouco conhecidos. O Dr. Domingos Silveira Machado admite ser parente da nossa família, apenas pelo lado Machado, manifestando até interesse em investigar essa hipótese.

De facto, ao longo do estudo que fizemos sobre a Família Machado, conhecemos um ramo que se fixou directamente nos Açores e que é conhecido em livros de genealogias como “Machados da Ilha Terceira”. Admito a hipótese de que tenha sido uma divisão do ramo madeirense, que se iniciou com João Machado Miranda, em pleno século XVI

Relativamente aos acima referidos de “Viseu”, apenas se conseguiu esclarecer, até ao momento, que não são descendentes de qualquer dos casamentos de José Cypriano.

Para além de tudo isto, nós os SILVEIRA MACHADO somos apenas uma parte dos MACHADOS DE QUELUZ que tiveram o seu início com JOÃO BAPTISTA MACHADO, que veio de Almofala e foi avô de JOSÉ CYPRIANO DA SILVEIRA MACHADO.

Como se verifica, a nossa família está em franco crescimento,

pois dos 504 vivos que hoje somos, 51 nasceram já depois de 2000 o que corresponde a cerca de 10,2 %.

Com efeito, a partir daquela data, nasceram os seguintes Silveira Machado:

Do Ramo de Anníbal Augusto (1) num total de 21 membros: 1.1.2.1.1.1 Rafael Nicolaas Joaquim Hoekman nascido a 9 de

Março de 2004 1.2.6.2.3.1 Maria da Silveira Machado Falcão e Cunha, nascida

a 12 de Dezembro de 2002 1.2.6.2.4.1 Frederico Maria Oliveira da Silveira Machado,

nascido a 19 de Outubro de 2002 1.2.6.3.1.2 Manuel da Silveira Machado Birne, nascido 31 de

Março de 2002 1.2.6.3.4.1 João Frederico Nunes da Silva da Silveira Machado,

nascido a 24 de Novembro de 2003 1.5.1.1.1.1.2 Trenten Bradley Vasconcellos, nascido a 3 de Maio

de 2001

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1.5.1.1.1.1.3 Gavin James Vasconcellos, nascido a 4 de Março de 2002

1.6.1.1.1.3.Teresa Vitorino Machado Faria, nascida a 14 de março de 2003

1.6.1.1.3.3 Nuno Machado Faria Furtado, nascido a 15 de Fevereiro de 2001

1.6.1.1.3.4 Raquel Machado Faria Furtado, nascida a 6 de Abril de 2004

1.6.1.1.4.2. Bernardo Areosa Faria e Pereira dos Santos, nascido a 3 de Fevereiro de 2003

1.6.4.1.2.1 Mathilde Moura Serra, nascida a 27 de Julho de 2004

1.7.2.1.1.2.1 Gonçalo Marteleira dos Santos, nascido a 22 de Agosto de 2004

1.8.3.1.2.3. Francisco Miguel Dias Luciano Cotta, nascido a 10 de Setembro de 2000.

1.8.3.1.2.4 Tomás Martinho Dias Luciano Cotta, nascido a 20 de Novembro de 2002

1.8.3.1.2.5 João Tiago Dias Luciano Cotta, nascido a 20 de Novembro de 2002

1.8.3.3.2.1 Luiz da Silveira Luciano Tadeu, nascido a 28 de Novembro de 2002

1.8.4.2.1.1 Maria Coelho Ramos, nascida a15 de Fevereiro de 2002

1.11.4.5.2 Joana da Silveira Machado Almeida Coradinho, nascida a 10 de Julho de 2002

1.11.5.1.1.2João Morais Bastos da Luz, nascido em Novembro de 2002

1.11.6.1.1 João Miguel Sá Nunes Correia Neves, nascido a 6 de Julho de 2001

1.11.6.1.2 Maria Inês Sá Nunes Correia Neves,nascida a 27 de Agosto de 2004

Do Ramo de Homero Augusto (13) num total de 10 membros 13.1.2.1.1.1 Maria Vasconcelos Montenegro Palma e Santos,

nascida a 15 de Maio de 2000 13.1.2.1.1.2 Rita Vasconcelos Montenegro Palma e Santos,

nascida a 28 de Maio de 2002

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13.1.2.2.1.1. Ana Júlia Castro e Silva,nascida a 7 de Maio de 2004

13.1.2.2.2.1 Inês Castro e Silva nascida a 22 de Março de 2004 13.1.2.3.3.2 Ana Rita Boleo Vanzeller nascida a 14 de Julho de

2003 13.1.2.3.3.3 Carolina Boleo Vanzeller, nascida a 14 de Julho de

2003 13.2.1.1.1.4.Rodrigo Maria Mineiro Rodrigues Rebelo de Andrade, nascido a 12 de Agosto de 2000

13.2.1.1.3.2 Luiz Azevedo Soares Mineiro Rodrigues, nascido a 16 de Março de 2000

13.2.1.1.3.3 Margarida Azevedo Soares Mineiro Rodrigues, nascida a 9 de Janeiro de 2004

13.3.3.1.3 Henrique Ferreira Soares, nascido a 6 de Setembro de 2000

Do Ramo de Ajax Alberto (17), num total de 17 membros 17.1.3.1.1.2.Lucas Daun e Lorena Monteiro de Brito, nascido a

27 de Dezembro de 2002 17.1.3.1.3.2. Leonardo Daun e Lorena Saraty Neves, nascido a

22 de Janeiro de 2002 17.1.3.1.3.3. Manuela Daun e Lorena Saraty Neves, nascida a

23 de Setembro de 2003 17.1.3.2.1.1 Maria Daun e Lorena Soares Cardoso, nascida a13

de Dezembro de 2000 17.2.2.1.2.3. Duarte Maria da Silveira Machado Gil Fernandes,

nascido a 10 de Outubro de 2000 17.2.2.1.3. Afonso Maria Falcão Lucas Rodrigues, nascido a 15

de Fevereiro de 2000 17.2.2.1.4. Maria Falcão Lucas Rodrigues, nascida a 6 de

Setembro de 2001 17.2.2.3.1. Madalena Furtado Lucas Rodrigues, nascida a 9 de

Junho de 2001 17.4.1.2.1.2.1.1 Ana Margarida Costa Ribeiro Teixeira, nascida

a 21 de Agosto de 2004 17.4.1.2.2.1. Mariana Costa Gil Cotrim, nascida a 30 de

Setembro de 2000 17.4.2.2.1.1.Diogo Alexandre dos Santos Rodrigues, nascido a

17 de Junho de 2003

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17.4.6.2.1. Mariana da Silveira Machado Ribeiro, nascida a 5 de Setembro de 2003

17.4.9.1.1 Catarina Biscaia da Silveira Machado, nascida a 4 de Novembro de 2003

17.4.10.2.1. Guilherme Pereira da Silveira Machado, nascido a 1 de Julho de 2003

17.5.1.1.1.2 Gonçalo Chaves da Mata, nascido a 8 de Março de 2003

17.5.1.1.2.1.Carolina Chaves Juncal Navalho, nascida a 27 de Julho de 2002

17.9.1.4.3. Manuel da Silveira Machado Dias Pinheiro, nascido a 30 de Março de 2002

Do Ramo de Diómedes Ernesto (19), num total de 2 membros 19.1.1.4.2.1.António Maria de Távora Trigueiros de Aragão de

Moura Coutinho, nascida a 4 de Setembro de 2001 19.1.5.3.1. Izabella Maria Abreu de Mello Machado, nascida a

26 de Fevereiro de 2002 Destes já nascidos depois de 2000, apenas 10 conservam o

apelido de Silveira Machado, e somente 3, porque varões e tendo Silveira Machado no nome, poderão contribuir para a continuação do referido apelido.

São eles: 1.2.6.2.4.1 Frederico Maria Oliveira da Silveira Machado 1.2.6.3.4.1.João Frederico Nunes da Silva da Silveira Machado 17.10.2.1 Guilherme Pereira da Silveira Machado Quando José Cypriano decidiu juntar ao apelido Machado o de

Silveira, oriundo de sua avó paterna, pretendia estabelecer uma certa diferenciação da sua descendência no Ramo dos Machados de Queluz e instituiu a Família Silveira Machado que desejava perpetuar no tempo, na medida do possível, mantendo o apelido Silveira Machado como apelido único.

Porém o apelido só tem sido mantido nalguns casos. Com efeito, logo na 1ª geração, seus filhos Virgílio César, Achiles Alfredo e Ulysses Eugénio, embora tendo o apelido de Silveira Machado, ficaram conhecidos apenas por Virgílio Machado, Achiles

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Machado e Ulysses Machado e o primeiro não transmitiu o apelido de Silveira Machado à sua descendência.

Também Olympia Augusta não conservou o Silveira no registo da sua descendência, sob a imposição da legislação portuguesa, prevalecendo os apelidos de seu marido.

Por seu turno, Déborah Alice manteve o Silveira Machado no registo de seus filhos, acrescentando apenas um apelido de seu marido.

Relativamente aos outros filhos com descendência, o apelido foi mantido em todos os seus netos.

Com efeito Anníbal Augusto manteve o apelido Silveira Machado em todos os seus filhos; contudo, as suas filhas, por imposição da lei vigente, suprimiram o Silveira dos nomes dos seus descendentes. Ao contrário, os filhos varões mantiveram o apelido completo nas suas descendências, com excepção do mais velho que não o manteve nos filhos do 2º casamento.

No entanto, o apelido tem-se perdido, por vezes na totalidade, por casamento e por imposição legal.

No que respeita à descendência de Eutrópio, também manteve o apelido pelo menos na 1ªgeração, ignorando-se se houve mais gerações

Situação idêntica se passou com a descendência de Homero Augusto, tanto mais que apenas teve um descendente varão que, por seu turno, teve 3 filhos varões mas cujas descendências conhecidas são femininas.

A descendência de Ajax Alberto que, à semelhança da de Annibal Augusto, teve 10 filhos dos quais 8 varões e todos com descendência, tem mantido o apelido Silveira Machado com bastante regularidade

No respeitante à descendência de Diómedes Ernesto, o apelido só foi mantido na 1ª geração, permanecendo apenas o Machado.

Assim, dos 468 Silveira Machado vivos, têm este apelido completo apenas 140 ou seja cerca 30% do total. Destes, apenas 25 são varões em condições de perpetuar o nome, se derem origem a filhos varões, o que equivale a dizer que depende deles a manutenção do apelido Silveira Machado durante o século XXI que estamos vivendo

No decorrer da elaboração deste trabalho faleceram:

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17.2.2.1António Pedro Cunha da Silveira Machado 1.6.3.2 Luiz Manuel Machado Faria Beija Faleceram também: Maria da Graça Firmo Cunha da Silveira Machado, viúva de

César Augusto da Silveira Machado Júnior (17.2.2) e que muito colaborou na recolha dos dados da sua família.

Virgínia Dias Marques da Silveira Machado, viúva de Ajax Alberto da Silveira Machado Júnior (17.8).

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II PARTE

CAPITULO I

A ASCENDÊNCIA DE JOSÉ CYPRIANO

DO SÉCULO X AO SÉCULO XIX

Após esta descrição sobre a descendência de JOSÉ CYPRIANO, e a pedido de alguns jovens Silveira Machado, pareceu-me interessante estabelecer, na medida do possível, um fio condutor desde MEM MONIZ DE GONDAREY, em quem começa realmente a genealogia dos MACHADOS, até JOSÉ CYPRIANO DA SILVEIRA MACHADO, dos Machados de Queluz, o 1º SILVEIRA MACHADO, cuja descendência se tem espalhado pelo mundo, como se infere deste modesto trabalho, não referindo as outras linhagens do mesmo tronco comum e que estão ligadas também às mais nobres Casas Portuguesas, mas tão-somente àquela que, partindo comum Mem Moniz de Gondarey, vem dar origem, através dos séculos, aos Machados de Queluz, de que a Família Silveira Machado é descendente.

Contudo,e embora seja a partir de Mem Moniz de Gondarey que

surge o nome de MACHADO, exactamente a partir do feito da Conquista de Santarém, parece-me mais correcto referir também os ascendentes deste, mesmo anteriormente à Fundação de Portugal.

Porém, tal intento não foi tarefa fácil, embora tenha recorrido

ao livro que nos deixou meu tio-avô, CÉSAR XAVIER DA SILVEIRA MACHADO, neto de José Cypriano.

O que se segue é da minha responsabilidade, tentando interpretar o trabalho de meu tio e os dados por ele e por mim recolhidos e que, dentro do possível, são exaustivos, referindo,

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entre parênteses, em cada um, o nº respectivo que é constante do livro de César Xavier da Silveira Machado.

Como se sabe e muitos genealogistas o têm afirmado, a nossa Família é das mais antigas de Portugal e muitos a têm estudado.

Ainda que seja originária de Barcelos, senhores desta vila e da região de entre Homem e Cávado, com muitos teres e haveres nesta região, depressa se estenderam por outras terras, primeiramente entre Douro e Minho e, posteriormente, por todo o território nacional, à medida que este se ia consolidando, com doações feitas pelos reis de Portugal, como reconhecimento pelos seus feitos no continente, quer participando no povoamento das terras descobertas pelos portugueses, como aconteceu com a ilhas dos arquipélagos da Madeira e dos Açores, quer, mais tarde, na Índia e no Brasil

Em terras continentais, como adiante se refere, os MACHADOS de Barcelos deram origem a vários Ramos conhecidos que, por seu turno, se ligaram a Famílias igualmente ilustres, estando presentes nas raízes das mais conhecidas Famílias Portuguesas e sendo designados com o nome genérico de MACHADOS de...... , consoante a região em que se fixaram.

A nossa Família “Silveira Machado” descendente de José Cypriano, embora originariamente dos Machados de Barcelos, pertence também aos subramos dos Machados de Vila Viçosa, de Almofala e, por último, de Queluz.

De qualquer modo, todos os Machados, desde que descendentes de Barcelos, são membros da grande Família dos Machados.

Seguidamente, concretizando o nosso propósito de estabelecer

a genealogia directa do nosso Ramo Familiar desde o início, há que referir que não havendo, em Portugal, registos de nascimento e casamento anteriores ao séc.XVI, se torna muito difícil estabelecer uma linha geneológica directa que nos conduza de Mem Moniz de Gondarey até José Cypriano da Silveira Machado.

Houve pois que conhecer e na medida do possível, aprofundar as diversas teses defendidas pelos melhores e mais conceituados genealogistas portugueses, nem sempre condorrentes, cruzando feitos e sdatas, descrições e registos de escrituras feitas nos

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diversos tabeliões Das várias épocas, de modo a poder tirar conclusões devidamente fundamentadas.

Com efeito, e atitulo de exemplo, entre os diversos documentos compulsados, podemos citar os do conde D. Pedro que a titulo 36 páginas 187, afirma catagoricamente que é em D. Moninho Viegas que se inicia a família dos Machados e que este D. Moninho era filho de D. Gonçalo Moniz, governador de Coimbra, feira e todo o Minho, em época anterior ao rei D. Bermudo de Leão.

Outros fidalgos da mesma família e da mesma linha geneológica tiveram o mesmo nome de Moninho Viegas e daí alguma confusão provocada exactamente na atribuição da paternidade de Mem Moniz de Gondarey.Com efeito e como se pode concluir, igualmente pelo cruzamento de datas e recurso a escrituras de tabliões , com a dose de certezas que nos foi permitido confirmar que este é filho de D. Moninho Viegas ou, para alguns, D. Mumio Viegas e de D. Oroana, neto de D.Egas Moniz e de D. Dórdia Odoris, neto de D. Moninho Viegas e de Unisca Moniz(esta filha de D. Egas Moniz o Aio), bisneto deD. Egas Moniz o Gasco ou o Velho e de D. Toda Alboazr e trineto de D. Moninho Viegas o Gasco e que o Conde D. Pedro afirma perenptoriamente ser este o começo da nossa família e decsua mulher D. Valido Tracosendis.

Confirmada assim a ascendência de Mem Moniz de Gondarey, esteve ainda presente nas nossas investigações a preocupação de esclarecer que este e Mem Rodrigues,que nos ensinaram na escola primária ser o herói da Conquista de Santarém aos mouros, eram uma e a mesma pessoa. Para tal compulsámos a História de Portugal de Damião Peres, bem como outros documentos de genealogistas que seguem a mesma tese, e facilmente chegámos à conclusão de que são a mesma pessoa.

Tal conclusão vem confirmar igualmente a descendência de Mem Moniz de Gondarey em Pedro Moniz de Gondarey como Senhor da Casa de seu pai e bem assim a junção dos cinco Machados às suas armas, como consequência do feito descrito sobre a tomada de Santarém. Igualmente se comprova a ascendência e descendência de Martim Pires Machado o primeiro a usar o apelido de Machado.

Como já se referiu as nossas conclusões são fundamentadas em escrituras feitas em tabliões das diferentes épocas por membros da nossa família quer para certificar os seus nomes e

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ascendências, quer para garantir a posse de seus bens, quer ainda servindo de testemunha em vários actos.

É ainda através de tais documentos que se pode confirmar a nossa ascendência em Álvaro Pires Machado, 2º filho de Pedro Moniz Machado, que foi vassalo de D. Fernando e que viveu em plena crise de 1383/85, tomando parte activa nas hostes de D. Nuno Álvares Pereira e bem assim, cerca de duzentos anos depois, se firma a nossa ascendência em António Machado da Maya 3º filho de Pedro Machado da Maya e de Leonor de Vilas Boas, em pleno sec.XVI, que fez escritura de seu nome e da sua filiação em escritura de tabelião de Guimarães, firmadas pelas armas dos Machados.

A partir desta altura face à existência dos registos paroquiais, a nossa tarefa foi muito mais facilitada bastando compulsa-los para tirar conclusões fundamentadas sobre as diferentes filiações até aos nossos dias.

Assim temos : O primeiro antepassado conhecido de Mem Moniz de Gondarey

e, consequentemente,dos MACHADOS é: I – GONÇALO MONIZ governador de Coimbra, Feira e todo o

Minho. Pediu apoio à fidalguia da Gasconha para defesa das suas terras.

Casou com D. Mumadona, filha do Rei D. Bermudo. Século X. II – MONINHO VIEGAS (O GASCO) que veio da Gasconha no

tempo do Rei D. Ramiro de Leão e casou com D. Valido Tracosendis, filha de Tracosendo Guedes (§ 1).

Filho do anterior, foi, a mando deste, recrutar gente para defesa das suas terras, razão porque foi chamado de O GASCO.

Deste matrimónio nasceu: III – EGAS MONIZ (O GASCO OU O VELHO). Casou com Toda Hermingea Alboazar, donde lhe veio o título

dos Coelhos, que continuou por seu filho Hermigo Veegas (§2), descendente do Rei D. Ramiro II de Leão. Fundou o mosteiro de Cucujães.

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Deste casamento, entre outros, nasceu IV – MONINHO VIEGAS, que casou com uma sua prima de

nome Venisca ou Unisca Moniz (§ 3), filha de Egas Moniz e de D. Eurica Trastamires.

Fundou o Mosteiro de S. João da Alpendurada. Contemporâneo de Ramiro II de Leão.

Deste casamento nasceu V – EGAS MONIZ. Casou com Dorothea ou Dordia Odoris (§ 4), filha de D. Odoris

de Espinhel, senhor de Roças. Fundou o Mosteiro de Paços de Sousa. Viveu nos tempos de D. Fernando o Magno, e de Afonso VI de

Leão Deste casamento nasceu VI – MONINHO VIEGAS que foi governador da terra de Arouca,

pelos anos de 1092; serviu no tempo de D. Henrique e, no ano de 1128, doou uma herdade ao mosteiro de Pedroso.

Casou com D. Oroana ,nos finais do século XI. Este casal teve 2 filhos: Martim Moniz que tomou Lisboa aos Mouros e deu origem à

família dos Monizes e Mem Moniz de Gondarey que tomou este nome por ser senhor

de umas terras no lugar de Gondarey, junto ao rio Douro. Considero-o como o verdadeiro primogénito dos MACHADOS,

embora a sua ascendência o seja também e porque foi a partir daqui que se alteraram as Armas e se passou a usar o nome de Machado, em homenagem ao feito cometido, aquando da tomada de Santarém

Foi, como se escreveu, o 2º Filho de Moninho Viegas e de D. Valida Trocosendis.

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VII – MEM MONIZ DE GONDAREY, (6º), também conhecido por Mem Rodrigues, companheiro de Dom Afonso Henriques na tomada de Santarém, é a ele que se atribui a entrada naquela praça, partindo as portas a machado, o que lhe valeu passar a acrescentar ao seu nome o de MACHADO

Anteriormente, e segundo rezam as crónicas, “governou a ala esquerda na batalha de Ourique”.

Nasceu no ano de 1102 e foi servidor dos Reis D. Afonso Henriques, de quem foi rico homem e seu guarda–mor, e de seu filho D Sancho I.

Com seus filhos, e anteriormente à conquista de Santarém, povoou e deu foral a vários lugares, freguesias e vilas como Alões, Aveloso, Tendais, Vilas Boas, Graleira.

Foram-lhe dadas por honra as vilas de Vilar de Mediano, Ramires, Vale de Pagas e o casal de Vila Boa.

Na sua ascendência, que pode referir-se das mais antigas do reino, verifica-se que era filho de Moninho Viegas, companheiro do Conde D. Henrique, neto de Egas Moniz, servidor de Afonso VI de Leão, bisneto de Moninho Viegas, trineto de Egas Moniz, o Velho, tetraneto de Moninho Viegas, o Gasco e pentaneto de Gonçalo Moniz que foi Governador de Coimbra, da Feira e do Minho.

Casou com Dona Cristina Gonçalves. Foram seus filhos Moninho, Pedro, Nuno e Roberto, que o

acompanharam na Conquista de Santarém, tendo o primeiro e o último falecido na batalha para a referida conquista e ainda Mayor Mendes, que casou com Soeiro Veggas do título dos Coelhos.

Sucedeu-lhe seu filho, VIII – PEDRO MONIZ DE GONDAREY (7º), servidor de D.

Sancho I e senhor de Barcelos. Por morte de seu irmão mais velho na tomada de Santarém,

sucedeu a seu Pai na posse de seus bens e títulos. Casou em primeiras núpcias, com uma sua prima de nome

Elvira Martins de Nomães, filha de D. Martim Gonçalves de Nomães, não tendo deixado descendência; e, em segundas núpcias, com Elvira Martins, filha de D. Martim Fernandes de Riba de Vizela. Teve, entre outros, o seguinte filho:

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IX – MARTIM PIRES MACHADO DE GONDAREY (8º) que foi o primeiro a usar oficialmente, por escritura, o nome de Machado, e por ser o mais velho sucedeu a seu pai.

Foi Regedor de Justiça do Reino no tempo de D. Afonso II, tendo assinado como testemunha na escritura de doação do Monarca à Ordem de São Bento de Avis.

Casou com Maria Pires Moniz, filha de Pedro Moniz. Seu 2º filho X – MARTIM MONIZ MACHADO (9º) foi quem deu descendência

e quem herdou a Casa de seu pai. Viveu no tempo de D. Sancho II e de D. Afonso III. Foi senhor da Quinta da Torre, Solar dos Machados herdado no

Vale de Jaraz Casou com Loba Gomes, de quem lhe veio o título dos

Barbosas, filha do Conde Gomes Nunes. A este, segue-se XI – MARTIM MACHADO (10º), filho primogénito de Martim

Moniz Machado. Foi servidor dos Reis D. Afonso III e D. Dinis. Faleceu por volta de 1269. Século XIII. Casou com Constança Gil Barroso (do titulo dos Barrosos). Foi senhor da Quinta do Outeiro, em S. Martinho de Mossul, e

do Solar da Torre, dos Vascos, em Lanhoso, Quinta do Tojo e Casais da Fonte da Arcada em Jaraz, sendo declarado por El-Rei fidalgo da Sua Casa.

Foi ainda Senhor de Mossul e do lugar de Joazim, no julgado de Braga.

Teve vária descendência que deu origem a muitos ramos de Machados.

O primogénito deste, XII – PEDRO MONIZ MACHADO (11º) que viveu no tempo do

Rei D. Afonso IV, foi o primeiro a ter o chamado 2º Solar dos Machados.

Foi ainda senhor de Pinho, de Cepiões, Capelos, Bombadela e Nogueira.

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Viveu no tempo de D. Afonso IV. Casou com Filipa Leitão, no título dos Leitões O 2º filho deste Pedro Moniz Machado, de nome XIII–ÁLVARO PIRES MACHADO, (11º a) o VELHO viveu no

tempo de D. Pedro I e de D. Fernando e foi Alcaide Mor de Lanhoso e de Castelo Novo e Senhor de Almendra e de S. Clemente de Basto.

Foi vassalo do Rei D. Fernando. Casou com Juliana de Goes de S. Clemente de Sande. É precisamente nesta altura que, pela primeira vez, deixamos

de ser descendentes do primogénito, para sermos, neste caso do 2º filho, com as consequências óbvias no respeitante a heranças.

Chega-se assim ao séc XIV e ao final da 1ª dinastia portuguesa,

durante a qual os “Machados” foram dedicados servidores, companheiros de armas de nossos Reis e considerados por todos os seus contemporâneos.

Estão assim volvidos 3 séculos de Machados. Encontramos então, em plena crise dinástica de 1383/85, a

Vasco Machado, filho de Gonçalo Machado, (este primogénito de Pedro Moniz Machado- XII) a pelejar ao lado de D. Nuno Àlvares Pereira nas Batalhas de Atoleiros e de Aljubarrota, a ajudar a salvar o País e a colocar o Mestre de Aviz no trono de Portugal.

E a sua acção foi de tal monta que D. Nuno entendeu dever repartir com ele, por seu valor e mérito, parte das terras que El-Rei lhe havia concedido. (13º)

A Álvaro Pires Machado segue-se seu filho XIV – PEDRO ALVES MACHADO (11º b) e (54), também neto de

Pedro Moniz Machado e, como seu primo Vasco Machado acima referido, também companheiro do Condestável e fiel servidor de D. João I.

Foi filho primogénito do anterior

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XV – DIOGO PIRES MACHADO, (55), 2º filho de Pedro Alves Machado, contemporâneo de D. Afonso V e de D. João II, foi fidalgo da Casa Real.

Viveu em Barcelos e foi vassalo do Duque de Coimbra D. Pedro e com ele tomou parte em Alfarrobeira, facto que lhe acarretou os previstos dissabores e o confiscar de parte de seus bens.

Casou em Guimarães com Ana de Góes e tiveram, entre outros, a

XVI – LOPO MACHADO DE GOES (56), que foi o progenitor dos

Machados de Guimarães e 2º filho do anterior .Sucedeu a seu pai. Casou com Brites Vasques da Maya, no título dos Mayas. Viveu

em Barcelos e Guimarães. Serviu igualmente a Casa Real. Viveu na época de D. Manuel. Jaz na Matriz de Barcelos com as Armas de Machados e Mayas

Pedroso De entre vários filhos, sucede-lhe XVII – PEDRO MACHADO DA MAYA, (57) filho primogénito do

anterior, viveu em Barcelos. Casou em Guimarães com Leonor Villas Boas, filha de Diogo

Annes de Villas Boas e de Leonor de Faria (titulo de Villas Boas) e tiveram vários filhos, entre os quais, Cosme Machado Villas Boas que, casando em Vila Viçosa, é o progenitor dos Machados de Vila Viçosa; Diogo Machado da Maya, sendo 1º filho, é Senhor de Guimarães e Procurador desta cidade às Cortes, cujo neto, João Machado de Miranda é um dos progenitores dos Machados da Ilha da Madeira, para onde fora a chamamento de seu tio Lopo Machado de Goes, 5º filho de Pedro Machado da Maya, que o antecedeu; de João Machado da Maya que seguiu seu irmão Cosme em Vila Viçosa, servindo à Casa de Bragança e lá casando com Brites de Lemos, e ainda de

XVIII – ANTÓNIO MACHADO DA MAYA o Velho, (70), 3º filho de

Pedro Machado da Maya e de sua mulher Leonor de Villas Boas, que viveu em pleno sec XVI, por volta de 1527, no reinado de D João III.

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Escolheu aquela designação de “o Velho”, e dela fez escritura, para se distinguir de António Machado da Maya seu sobrinho, filho de seu irmão mais velho Diogo, a quem nomeara de procurador.

Viveu em Barcelos, terra berço dos Machados. Como não pensava casar nem deixar descendência, fez doação

de grande parte de seus bens, quer ao sobrinho procurador e seu afilhado, quer a Ordens Religiosas.

Porém, foi seu filho e de D. Maria da Silva, nobre da vila de Barcelos.

XIX – GASPAR MACHADO (70 a),também conhecido por Baltazar

Machado, que nasceu em Barcelos, onde foi tabelião e que casou com Catarina Villas Boas, sua prima, de quem nasceu, entre outros, Bartolomeu Machado, e Isabel Machado de Miranda (72a).

Bartolomeu, a convite de seu tio Cosme Machado da Maya, foi para Vila Viçosa, ao serviço da Casa de Bragança, em plena ocupação espanhola.

Este ramo dos Machados, fixados em Vila Viçosa, vem a tomar parte nas batalhas da Restauração, ajudando Portugal a recuperar a sua independência e soberania.

XX – BARTOLOMEU MACHADO, (70b), filho do anterior. Casou

com Isabel Antunes de Pina, natural de Vila Viçosa. Viveu durante a ocupação espanhola.

Foi senhor da Quinta e Morgadio de Gaioso. Do casamento houve uma única filha, ÂNGELA MACHADO, que

veio a casar com XXI – GASPAR MACHADO DE MIRANDA, (72b) seu primo direito,

filho de Isabel Machado Miranda, também esta filha de Gaspar Machado (XIX), e de Catarina Villas Boas, já referidos, e de Manuel Ferreira da Silva, filho de Bernardo da Silva, que foi Senhor da Quinta dos Pereiras.

Viveu na época de D. João IV, D. Afonso VI e de D. Pedro II. Deste casamento nasceu, entre outros, XXII – BARTOLOMEU MACHADO DE MIRANDA (281), 2º filho de

Gaspar Machado e de sua mulher e prima direita Ângela Machado, nascido em Vila Viçosa.

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Sai de Vila Viçosa e vai a casar,em 1646, em Almofala, com Maria Gonçalves, de quem não houve descendência.

De um 2º casamento, com Isabel Nunes, também natural de Almofala, realizado 21 de Março de 1659, houve vários filhos, o terceiro dos quais foi Bartolomeu Nunes Machado.

Veio a falecer em 29 de Novembro de 1685 e sua mulher a 2 de Maio de 1705 conformam o atestam os registos paroquiais de Almofala.

É contemporâneo dos reinados de D. Pedro II e de D. João V. Na localidade de Almofala já se havia estabelecido

anteriormente um Ramo dos Machados de Barcelos, iniciado por ANTÓNIO MACHADO. conhecido por “o Machadinho” (239)

XXIII – BARTOLOMEU NUNES MACHADO, (282) nascido em

Almofala a 31 de Agosto de 1666. Faleceu a 1 de Março de 1720 e foi 3º filho de Bartolomeu

Machado de Miranda. Casou este Bartolomeu Nunes Machado com Domingas Nunes,

sua prima direita, a 2 de Agosto de 1697. Teve vários filhos. Viveu no tempo de D.José. O primogénito deste casal é XXIV – FRANCISCO NUNES MACHADO, (283) nascido em

Almofala, a 10 de Outubro de 1699, que veio a casar no ano de 1724, na mesma localidade e na mesma freguesia, com uma sua prima Joana Machado Gonçalves de Garcia, filha de João Gonçalves Garcia e de D. Isabel Machado, neta de Bartolomeu Nunes Machado (XXIII).

Foi escrivão do concelho e, como tal, testamenteiro de seus parentes.

Estava-se, nesta altura, em pleno século XVIII, no reinado de D. José.

Segue-se: XXV – JOÃO BAPTISTA MACHADO, (284) 1º filho varão de

Francisco Nunes Machado e de Joana Machado Gonçalves Garcia,

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nasceu em Almofala a 6 de Fevereiro de 1744 e foi baptizado a 13 do mesmo mês.

É o progenitor dos Machados de Queluz, onde foi colocado em Belas como professor primário aquando da campanha pelo incremento da Instrução levada a cabo pelo Marquês de Pombal, como, atraz se referiu.

Casou em Belas, com 23 anos de idade, a 29 de Janeiro de 1767, com Januária Rosa da Silveira, natural de Belas, filha de Francisco Maria da Silveira e de Antónia Maria da Silveira, e, entre outros filhos, tiveram a

XXVI – AUGUSTO BAPTISTA MACHADO, (285), nascido em

Queluz, a 31 de Março de 1789, o 1º Machado nascido em Queluz. Foi igualmente professor primário.

Casou, em primeiras núpcias com Maria Januária dos Anjos, em 1817, de cujo casamento apenas nasceu uma filha que morreu criança.

Casou, em segundas núpcias, com Francisca da Conceição Duarte.

Estava-se no reinado de D. Maria I, época fulgurante do Palácio de Queluz.

Vem a ser pai de 8 filhos, entre os quais, o primogénito, foi XXVII – JOSÉ CYPRIANO DA SILVEIRA MACHADO (286), o

primeiro a usar, como já se referiu, o nome de SILVEIRA MACHADO.

Foram filhos de Augusto Baptista Machado, para além de José

Cypriano, João Baptista, Pedro Victor César, Frederico César, Rodrigo, Manuel Pedro, Joaquina e Isabel.

Estava-se em pleno século XIX, na época de D. João VI e de sua mulher D. Carlota Joaquina.

Dos irmãos e irmãs de José Cypriano, que foram quase todos

professores primários, destaca-se Frederico César, 4 º filho de Augusto Baptista Machado, que foi funcionário aduaneiro e que, não tendo filhos, se dedicou muito aos diversos sobrinhos,

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apoiando-os e sendo um ponto de referência para aconselhamento de todos eles.

De todos os irmãos de José Cypriano, apenas o 5º adoptou o

apelido de Silveira Machado, sendo o seu nome completo Rodrigo Augusto da Silveira Machado. Casou com Carolina Augusta Glasner. Viveu em Lisboa na freguesia de Belém onde foi livreiro editor. Tiveram 2 filhos que vêm referidos no trabalho de César da Silveira Machado, mas, com os dados recolhidos do mesmo trabalho, não se julga fiável a hipótese de haver descendência Silveira Machado deste nosso parente.

No entanto, ao compulsar os Registos Paroquiais de Belas,

encontrei muitos Machados, todos descendentes de João Baptista Machado, e que são portanto “Machados de Queluz” como nós os “Silveira Machado”.

Porém o objectivo do nosso trabalho era tão-somente situar os descendentes de José Cypriano, centrando neste o nascimento da Família SILVEIRA MACHADO e a sua progressão nos séculos XIX, XX e inícios do século XXI, espalhando-se por todas as partes do mundo, até ao momento presente.

Eis a ascendência de JOSÉ CYPRIANO DA SILVEIRA MACHADO

e, consequentemente, a ascendência de todos nós, pois que a partir deste tronco comum estão devidamente referenciados todos os ramos e subramos descendentes.

A partir daqui, e conhecendo a posição cronológica de José Cypriano, cada um de nós pode seguir a sua.

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CAPÌTULO II

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A FAMÌLIA MACHADO

Como fica demonstrado, os “Machados”, inicialmente oriundos

de Barcelos, espalharam-se por todo o País, e assim se foram fixando de Norte a Sul e até às ilhas, ao serviço do Reino ou por casamento.

Assim, temos: O Ramo dos Machados de Guimarães cujo progenitor foi Lopo

Machado de Góes; O da Ilha da Madeira, iniciado por Lopo Machado de Góes, neto

do anterior, a que se sucedeu seu sobrinho João Machado de Miranda;

O de Vila Viçosa que teve o seu nascimento na Casa de Bragança por Cosme Machado e seu sobrinho Bartolomeu Machado, de quem descendem, por linha materna, muitos dos Machados de Almofala, ramo que vai dar origem aos Machados de Queluz.

A presença dos Machados em Vila Viçosa está bem assinalada pela existência de um brasão de armas, ainda hoje conservado, numa residência da vila.

O dos Olivais, hoje freguesia da cidade de Lisboa, com presença assinalada da mesma forma e que se iniciou com Simão de Góes Machado, que casou com Leonor de Bolhão, estando os dois sepultados na mesma paróquia.

O de Almofala, que começou com António Machado. conhecido por o Machadinho, e, finalmente,

O de Queluz que se inicia com João Baptista Machado, descendente directo dos de Almofala e de Vila Viçosa.

Logo, os Machados de Queluz descendem directamente dos

Machados de Vila Viçosa (que aí se estabeleceram nos meados do século XVI) e dos de Almofala, (cujo conhecimento nesta povoação remonta ao início do século XVII) sendo, portanto, duplamente Machados.

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Se algum de nós quisesse “peregrinar” pelas terras de nossos

antepassados, teria de começar em Barcelos, percorrendo os lugares de entre Homem e Cávado; seguiria até Vila Viçosa, e lá encontraria o nosso escudo de Armas numa antiga casa, na esquina das ruas Florida e Florbela Espanca, onde certamente viveu algum dos nossos Maiores; passaria a Almofala, seguindo a mesma rota que Bartolomeu Machado de Miranda, e aí se encantaria certamente com as maravilhas naturais, com as largas dezenas de lendas que fazem parte do seu acervo cultural, profundamente ligadas às suas origens e inúmeros factos históricos que sustentam o imaginário das suas gentes, e ainda com o fabuloso património construído ao longo de toda a sua história e que nos transporta às diversas épocas decorridas e vivenciadas, como a Torre das Águias, o templo romano sobre o qual foi erigida a primitiva capela de Santo André.

Para aguçar a curiosidade dos que lerem este livro, recomendo a leitura da lenda que dá o nome a Almofala – Almo fala – em que, pela voz do álamo, se livrou um condenado que estava inocente.

Finalmente o nosso peregrinar vai acompanhar o nosso hexa-avô João Baptista Machado, que veio até Belas e Queluz onde pôs os seus dotes de pedagogo ao serviço das criançase da cultura

E, para terminar, uma visita à mata do Palácio, às diversas dependências que mereceram os cuidados de José Cypriano – como a velha escola que hoje é pousada – já que não nos é possível, como tanto desejámos, participar, na Real Capela, numa Celebração Eucarística em memória da Família Silveira Machado, que ali nasceu, se desenvolveu e alicerçou as bases de toda uma descendência que se orgulha do seu fundador e de todos os seus filhos que Quê Luz (ou Aquiluz) viu crescer, primeiras flores e frutos da Família Silveira Machado.

Pode mesmo dizer-se que foi Quê Luz que iluminou o caminho da nossa Família.

Como se verifica do que fica escrito, os “Machados” foram-se

entrecruzando pelo casamento, repetindo inúmeras vezes os nomes de família, o que tornou extremamente trabalhoso

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estabelecer a linha genealógica de MEM MONIZ DE GONDAREY a JOSÉ CYPRIANO DA SILVEIRA MACHADO.

Quem são hoje os MACHADOS de Queluz? Somos todos os aqui

nomeados e ainda todos os descendentes de João Baptista Machado, o que deixou Almofala, de onde era natural, para ir ensinar as crianças de Belas a ler e a escrever no reinado de D. José e que, meio século depois, deu origem, na pessoa de José Cypriano e por vontade deste, à

FAMÍLIA SILVEIRA MACHADO

que hoje conta com 504 descendentes conhecidos, vivos e espalhados por todos os Continentes, a que se devem acrescentar os respectivos cônjuges.

Uma análise mais detalhada sobre o porquê de determinadas

situações aqui descritas poderia levar-nos a pistas de algum interesse do ponto de vista da Psicologia Social e da própria Sociologia, como por exemplo

A tendência entre os Machados para contraírem matrimónio

dentro da própria família, que se verificou através dos séculos e que continua a manter-se.

Eu, pessoalmente, conheci alguns casos, como: Ilda Ermida Machado (12.1) com seu primo em 1º grau Mário

Eugénio Machado Macedo (20.2); Manuel Duarte de Almeida Machado (1.1.3) com sua prima

também em 1ºgrau Maria Júlia Pratt da Silveira Machado (1.11.); Maria Helena da Silva Machado (17.4.3) com seu primo,

também em 1º grau, Hélder Romeu da Silveira Machado (17.6.1); António José de Mello Machado (19.1.4) com sua prima em 3º

grau, Isabel Adelaide Colaço da Silveira Machado

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Ou ainda as preferências profissionais comuns aos membros de

determinado Ramo como: Ramo 1 Anníbal Augusto da Silveira Machado – predominam as

seguintes carreiras profissionais: Militar, Ensino e Medicina. Nalguns casos, junta-se uma das duas últimas com a primeira. Com efeito, para além do próprio, que foi militar e professor, há

ainda a referir: 3 filhos seus, foram oficiais do Exército; 6 netos oficiais das Forças Armadas, dos quais 2 foram

também professores, tendo fundado, em 1927, um Colégio em Lisboa- Instituto Nacional- pelo qual passaram cerca de uma trintena de Silveiras Machados;6 bisnetos foram ou são professores de vários graus de ensino;2 netos foram médicos militares e ainda 2 bisnetos são-no igualmente;5 bisnetos foram ou são médicos civis.

Ramo 17 Ajax Alberto da Silveira Machado. Aqui predominam

profissões ligadas à industria e ao comércio automóvel, com um activo de:

9 Filhos, vários netos e bisnetos E não se pense que esta apetência particular dos elementos

deste subramo tem a ver com a Volkswagen, porque muito antes da guerra já trabalhavam ligados ao ramo automóvel e foi exactamente por causa disso que esta marca veio para Portugal.

Como já referi, a execução deste trabalho não foi tarefa fácil e,

muito provavelmente, se o tivesse antevisto não o teria empreendido pois, se foi difícil a primeira parte, aquela que diz respeito à descendência de JOSÉ CYPRIANO, a segunda, a que se reporta ao estabelecimento de uma linha genealógica, desde MEM MONIZ DE GONDAREY a JOSÉ CYPRIANO DA SILVEIRA MACHADO foi, de facto, extremamente trabalhosa.

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III PARTE

CAPÍTULO I

LINHA GENEOLÓGICA DOS MACHADOS DE QUELUZ

Para maior facilidade de quem queira apenas estabelecer a sua ascendência, passo a referir cronologicamente:

I GONÇALO MONIZ. Contemporâneo de D. Bermudo de Leão –

século X. II MONINHO VIEGAS. Contemporâneo de D. Ramiro- século X. III EGAS MONIZ. Contemporâneo de D. Ramiro II século X. IV MONINHO VIEGAS. Contemporâneo de D. Afonso VI de Leão. V EGAS MONIZ. Contemporâneo de D. Afonso VI de Leão. VI MONINHO VIEGAS. Contemporâneo do Conde de D.

Henrique. VII MEM MONIZ DE GONDAREY. Contemporâneo de D. Afonso

Henriques. VIII PEDRO MONIZ DE GONDAREY. Contemporâneo de Sancho

I. IX MARTIM PIRES DE GONDAREY. Viveu no tempo de D. Sancho

I e de D. Afonso II. X MARTIM MONIZ MACHADO. Viveu no tempo dos Reis D.

Sancho II e D. Afonso III.

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XI MARTIM MACHADO. Viveu no tempo de D. Afonso III e de D.Diniz.

XII PEDRO MONIZ MACHADO. Viveu no tempo de D. Dinis e de

Afonso IV. XIII ALVARO PIRES MACHADO. Contemporâneo de D. Pedro I e

de D. Fernando. XIV PEDRO ALVES MACHADO. Tomou parte nas batalhas de

Atoleiros e Aljubarrota. XV DIOGO PIRES MACHADO. Contemporâneo de D. Afonso V e

de D. João II. XVI LOPO MACHADO DE GOES. Progenitor dos Machados de

Guimarães; contemporâneo de João II e de D. Manuel. XVII PEDRO MACHADO DA MAYA. Casou com Leonor Dias Vilas

Boas e serviu a D. Manuel I. Deste casamento nasceram vários Machados ilustres na vida do País.

XVIII ANTÓNIO MACHADO DA MAYA. Filho do anterior. Viveu no

tempo de D. João III e de D. Sebastião, não tendo acompanhado el-rei a Alcácer porque este se opôs, devido a problemas familiares inadiáveis.

XIX GASPAR MACHADO. Filho do anterior, casou com Catarina

Vilas Boas. Viveu no tempo do Cardeal Rei. De entre vários filhos, vêm a nascer os dois abaixo referidos e

que, mais uma vez, vão dar origem a 2 ramos diferentes que, cruzando-se pelo casamento, duplicam a ascendência de Machados nas próximas gerações.

São seus filhos: XX BARTOLOMEU MACHADO. Que se fixa em Vila Viçosa ao

serviço da Casa de Bragança, sendo progenitor dos Machados de Vila Viçosa;

e

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XX ISABEL MACHADO DE MIRANDA Que casa com Manuel Ferreira da Silva e tem, entre outros a XXI GASPAR MACHADO DE MIRANDA que casou com XXI ÂNGELA MACHADO sua prima filha de Bartolomeu Machado. O 2º Filho deste casal XXII BARTOLOMEU MACHADO DE MIRANDA. Originário de Vila

Viçosa pelo lado materno e de Barcelos, donde todos são originários, vai casar a Almofala, cruzando-se com outro ramo dos Machados.

Viveu em plena época da Restauração tendo tomado parte nas diversas acções que levaram a que Portugal recuperasse a sua independência.

XXIII BARTOLOMEU NUNES MACHADO. Casou com sua prima

direita Domingas Nunes. Viveu na época de D. João IV e de D. Afonso VI.

XXIV FRANCISCO NUNES MACHADO. Casou com uma sua prima

Joana Machado Gonçalves Garcia. Contemporâneo de D. Pedro II e de D. João V.

XXV JOAO BAPTISTA MACHADO Casou com Januária Rosa da

Silveira. Contemporâneo de D. José. É o fundador do ramo dos Machados de Queluz. XXVI AUGUSTO BAPTISTA MACHADO. Casou com Francisca

Duarte. Contemporâneo de D. Maria I e D. João VI. Foi o primeiro Machado a nascer em Queluz. XXVII JOSE CYPRIANO DA SILVEIRA MACHADO. Casou com

Carlota Joaquina Ferreira e, após um ano de viuvez, com Sebastiana Elisa da Silveira Lopes.

Deu origem à Família Silveira Machado, subramo dos Machados de Queluz.

Contemporâneo de D. João VI, D. Miguel, D. Pedro IV, D. Maria II, D. Pedro V, D. Luís e D. Carlos.

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CAPÍTULO II

AS ARMAS Segundo o Armorial Lusitano, os Escudos de Armas da Família

dos Machados sofreram algumas alterações, conforme refere no seu Memorial o Marquês de Montebelo, também ele Machado de nascimento e um dos mais importantes genealogistas portugueses que, como é natural, foi um dos grandes estudiosos da Genealogia dos Machados.

As Armas antigas eram as seguintes: Campo vermelho,3 machados postos em roquete e 9 torres de

prata em orla. Depois de Dom Manuel I, que reformulou todas as Armas e

Brasões do Reino, passaram a ser: Cinco machados de prata com cabos de oiro em campo

vermelho postos em aspa. Timbre dois machados de escudo também em aspa atados com um torçal vermelho

(“assim se acha no Livro da Torre do Tombo que mandou fazer o dito El-Rei Dom Manuel o I”)

Os Machados usam as armas originais, desde o século XVI,

conforme estampa junta, sendo: escudo de vermelho com cinco machados de prata encabados em ouro. Timbre dois machados do escudo passados em aspa.

O vermelho representa o sangue derramado nas gloriosas

batalhas em que participaram, com relevo para a conquista de Santarém. Os cinco machados de prata representam Mem Moniz de Gondarey e seus filhos que tomaram parte naquele empreendimento.

Anteriormente,e como se referiu, o escudo era de vermelho com

três machados de prata, bordadura em ouro, carregada de nove torres de prata. Timbre: dois machados do escudo passados em aspa.

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Qualquer destes dois escudos de armas pertence à Família dos Machados mas, o primeiro é aquele que foi adoptado pela generalidade dos membros desta Família.

Há contudo um escudo de armas muito mais recente que os

anteriores que inclui em esquartelado, em 1º o brasão dos Machados com fundo verde com três machados de prata encabados de ouro; no 2º, de fundo negro com uma espada de prata e um brasão de ouro, virados para baixo e tendo a cada canto, também em prata F, I, L, F; o 3º, de fundo azul com um coração em vermelho, cercado de uma legenda de ouro “SPES MEA IN DEO EST”; o 4º com o fundo de ouro com um galo branco semeado de penas negras. Este brasão data do século XVII e foi concedido por Filipe IV de Espanha, III de Portugal, em 1636, como prémio dos serviços prestados por Álvaro Machado Pinto e João Machado Moniz, também eles descendentes de Mem Moniz de Gondarey.

Este último brasão não tem nada a ver com a nossa Família e

apenas pertence aos acima referidos e seus descendentes, que também são Machado, mas de outro Ramo, este encabeçado por Félix Machado.

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POSFÁCIO

Chegado o fim deste trabalho, concluído o livro sobre a nossa Família que me propuz escrever, penso poder dizer:missão cumprida. Espero que não seja para ninguém uma frustração e me perdoem as minhas insistências para obter o maior número de dados possível que me permitisse levar a cabo esta missão que mais não pretende ser que uma homenagem aos que partiram e um sinal de aprendizagem para todos nós que, estando neste mundo, temos o dever de seguir a mesma rota.

Agora competirá às gerações futuras, se nisso virem interesse, continuar este trabalho, acrescentando, a cada subramo familiar os dados dos que forem nascendo. A partir de agora não será tão difícil, se esse trabalho for feito geração a geração.

Pela minha parte, estou na disposição, enquanto puder, de continuar a compilar os dados, actualizando anualmente este trabalho, se me forem fornecendo as respectivas alterações para o endereço Rua de S. Bartolomeu nº 18 - 7150 – 162 BORBA ou para [email protected]

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FONTES BIBLIOGRÁFICAS

- Arquivo Histórico Militar – Notas de assentos de: Anníbal Augusto da Silveira Machado Achiles Alfredo da Silveira Machado Frederico Xavier da Silveira Machado Anníbal Frederico da Silveira Machado José Frederico da Silveira Machado Augusto Frederico da Silveira Machado Carlos Alberto Machado da Silva Fernando Jaime Machado Faria Mário Jaime Machado Faria Artur Xavier da Silveira Machado

- Arquivo Histórico do Ultramar – Nota de assentos de: Anníbal Augusto da Silveira Machado Júnior

- Arquivo Geral do Exército – Notas de assentos de: Virgílio José Saldanha da Silveira Machado José Manuel Lameira Machado Faria António José de Mello Machado

- Arquivo do Colégio Militar – Processos de Professores e Alunos pertencentes à Família Silveira Machado

- Arquivo do Colégio Instituto Nacional –Processos de Professoree Alunos

- Arquivos da Torre do Tombo –

Registos Paroquiais de nascimentos, casamentos e óbitos das freguesias de Lisboa e de Belas dos séculos XVIII e XIX

- Arquivo Distrital de Beja

RegistosParoquiaisde nascimentos,casamentos Óbitos das freguesias da cidade de Beja

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- Conservatórias do Registo Civil da cidade de Lisboa – referentes ao sec XX - Livro sobre a Família Silveira Machado, elaborado por César Xavier da Silveira Machado

-Notas pessoais escritas de

José Cypriano da Silveira Machado Annibal Augusto da Silveira Machado

Virgílio César da Silveira Machado Frederico Xavier da Silveira Machado

Annibal Frederico da Silveira Machado

-Livro das genealogias portuguesas- Genealogia dos Machados elaborado por Bernardo de Avelar Portocarrero -Famílias da Província do Minho da autoria de Trocato Peixoto. -Monarquia Lusitana de Francisco António Brandão. -Livro de Genealogia dos Machados elaborado por Félix Machado, Marquez de Montebelo. -Nobiliários Antigos do Reino da autoria de : António Lima; Dr Castilho Coutinho; Jorge Barreto de Brito, Gaspar Alves Lousada: Duarte Nunes Leão; Conde D. Pedro; Mem de Sousa e Silva; Manuel Carvalho de Atayde; António Feio de Castelo-Branco, em depósito na Torre do Tombo. -História de Portugal – Edição Comemorativa do 8º Centenário da Fundação da Nacionalidade de Damião Peres -História de Portugal de Manuel Pinheiro Chagas -História de Portugal de Veríssimo Serrão -Crónica de D. Afonso Henriques de Fernão Lopes

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-Livro das Cartas e Alvarás da Mordomia da Casa Real

-Dicionário Geográfico de Portugal -Dicionário Histórico de Portugal -Arquivos da Academia Real das Ciências -Arquivo da Sociedade de Geografia -Arquivo da Revista Militar -Arquivo da Revista de Artilharia -Enciclopédia Portuguesa e Brasileira -Livro das Famílias Nobres de Portugal e Brasil

-Armorial Lusitano -Armaria Portuguesa por Anselmo Braancamp Freire -Armorial Português de Gabriel Luiz dos Santos Ferreira (1920/23) -Monarquia Liberal -Índice Heráldico-Geneológico do Visconde de Sanches de Baena (1872)

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ÍNDICE

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DEDICATÓRIA AGRADECIMENTOS GERAIS PREFÁCIO RESUMO INTRODUÇÃO I PARTE CAPITULO I OS MACHADOS DE QUELUZ CAPITULO II A FAMÍLIA SILVEIRA MACHADO JOSÉ CYPRIANO DA SILVEIRA MACHADO CAPITULO III OS FILHOS 1- ANNIBAL 2- AMÉLIA 3- EUTRÓPIO 4- EMERENCIANA 5- 6- HILDEGARDES 7- OLYMPIA AUGUSTA 8- ILDEFONSO 9- 10-HORÁCIO

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11-ARTUR 12-VIRGILIO CÉSAR 13- HOMERO AUGUSTO 14-ACHILES ALFREDO 15-ULYSSES EUGÉNIO 16-SEMIRAMES ADELINA 17-AJAX ALBERTO 18- EMMA 19-DIÓMEDES ERNESTO 20-DÉBORAH ALICE 21-ESTHER ADELINA CAPITULO IV DESCENDÊNCIA CONTINUA DESCENDÊNCIA DE ANNIBAL AUGUSTO DESCENDÊNCIA DE EUTRÓPIO AUGUSTO DESCENDÊNCIA DE OLYMPIA AUGUSTA DESCENDÊNCIA DE VIRGÍLIO CESAR DESCENDÊNCIA DE HOMERO AUGUSTO DESCENDÊNCIA DE AJAX ALBERTO DESCENDÊNCIA DE DIÓMEDES ERNESTO DESCENDÊNCIA DE DEBORAH ALICE CAPÍTULO V ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A DESCENDÊNCIA II PARTE CAPÍTULO I ASCENDÊNCIA DE JOSÉ CYPRIANO DO SÉCULO X AO SÉCULO XIX CAPÍTULO II ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A FAMÍLIA MACHADO III PARTE CAPÍTULO I

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LINHA GENEOLÓGICA DOS MACHADOS DE QUELUZ CAPÍTULO II AS ARMAS POSFÁCIO FONTES BIBLIOGRÁFICAS

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TEXTO DA DOBRA DA CONTRACAPA

Maria Valentina Álvares Coelho da Silveira Machado nasceu em Lisboa a 5 de Julho de 1930. Licenciada em Serviço Social, em Ciências Políticas e em Ciências Pedagógicas, tem uma longa carreira dedicada à docência, exercendo actualmente esta actividade na Universidade Lusófona, em Lisboa. Igualmente longa é a sua carreira de intervenção sócio-política em prol da justiça social, do trabalho e do sindicalismo. Foi co-fundadora da UGT e do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado. É autora, entre outras obras, de A Evolução da Administração Pública em Portugal, O Sindicalismo Cristão em Portugal e “A Mulher e o Trabalho”. Reparte a sua actividade entre Lisboa e Borba.

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CONTRACAPA