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MARINHA DO BRASIL ESTADO-MAIOR DA ARMADA 1 A Concepção Estratégica da Marinha RESENDE / AMAN - 27 de julho de 2017 XIV Congresso Acadêmico sobre Defesa Nacional

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MARINHA DO BRASIL

ESTADO-MAIOR DA ARMADA

1

A Concepção Estratégica da

Marinha

RESENDE / AMAN - 27 de julho de 2017

XIV Congresso Acadêmico sobre Defesa

Nacional

SUMÁRIO

• Introdução

• Concepção Político-Estratégica

• Concepção Estratégica

• Projetos Estratégicos

• Conclusão

2

INTRODUÇÃO

3

Caminho visualizado para se chegar ao futuro preparado

Estratégia

4

O QUE

SOMOS

VISÃO DE

FUTURO

ESTRATÉGIA

• Barão do Rio Branco

• Prioridades da Política Externa

Instrumento de Política Externa

5

• Eixos da Política Externa

Política Externa

América do Sul é o eixo prioritário

6

Política Externa

• Diretrizes da Política Externa

‒ a busca de um maior equilíbrio e

atenuação do unilateralismo

‒ o fortalecimento das relações

bilaterais e multilaterais

‒ o aprofundamento do

relacionamento internacional

7

• Livro Branco de Defesa Nacional

• Política Nacional de Defesa

Objetivos Nacionais de Defesa

‒ Estabilidade regional

‒ Manutenção da paz e da segurança internacional

‒ Projeção do Brasil no concerto das nações e sua

maior inserção em processos decisórios

internacionais

Documentos Condicionantes

8

• Constituição Federal

• Compromissos Internacioanis

Estratégia Nacional de Defesa

• Objetivos Navais

‒ ampliação da presença na Amazônia e no

Atlântico Sul

‒ incremento da cooperação e de

operações combinadas

‒ participação em missões de paz e de

ajuda humanitária

Documentos Condicionantes

• Planejamento Estratégico da Marinha

• Diretrizes para aplicação do Poder Naval

‒ ampliação do intercâmbio científico e tecnológico

‒ participação na execução do Programa Antártico Brasileiro

9

CONCEPÇÃO

POLÍTICO-ESTRATÉGICA

10

• Evolução da ordem

mundial

• Cooperação e

Confiança Mútua

Concepção Político-Estratégica

11

1212

Entorno Estratégico

Concepção Político-Estratégica

12

Santa Helena

Malvinas

Georgia do Sul

Sanduiche do Sul

Gough

Tristão da

Cunha

Ascensão

Orcadas do Sul

Atlântico Sul

13

Águas Jurisdicionais Brasileiras (AJB)

“AMAZÔNIA AZUL”

Área comparável a região da Amazônia Legal

(5,200,000 km²) ou a metade das dimensões do

território nacional (8.515.767,049 km²)

Metade doTerritório Nacional

* Proposta formal do Brasil a IMO

4.500.000 km2

ZEE 3.550.000 km2

950.000 km2EXTENSÃO DA PLATAFORMA

CONTINENTAL*

ZEE + EXTENSÃO DA PLATAFORMA

CONTINENTAL

14

Bacia daFoz do Amazonas

Bacia doPará Maranhão

Bacia deBarreirinhas

Bacia do Ceará

Bacia Potiguar

Bacia dePernambucoParaíba

Bacia deSergipeAlagoas

Bacia deCamamu-Almada

Bacia deJequitinhonha

Bacia deCumuruxatiba

Bacia deCampos

Bacia deSantos

Bacia dePelotas

Mapa das Bacias Petrolíferas

15

NOSSOS RIOS

SÃO

ESTRADAS

A extensa malha hidroviária do

Brasil representa uma excelente

alternativa para aumentar a eficiência

logística

Hidrovias

16

Portos e Terminais Marítimos Organizados

17

95% do comércio exterior brasileiro é realizado por via marítima

América do Norte

66 NM/Dia

Europa

134 NM/Dia

Sul da África

e Oriente

62 NM/DiaCone Sul e

Pacífico

53 NM/Dia

Golfo da

Guiné

21 NM/Dia

Costa do

Brasil

136 NM/Dia

Comércio Exterior

18

CONCEPÇÃO

ESTRATÉGICA

19

Concepção Estratégica

A Marinha do Brasil é uma Instituição

Permanete voltada precipuamente para

contribuir com a Defesa da Pátria

• A Concepção Estratégica observa,

principalmente a PND e a END;

• O Comandate da Marinha (CM) é

também Autoridade Marítima, conforme

previsto na Lei Complementar No 97

20

Concepção Estratégica

Prioridades para a Marinha do Brasil

• Negar do uso do mar;

• Desenvolver potencial para controlar

áreas marítimas;

• Estar pronto para realizar a projeção

de poder sobre terra (emprego do Corpo

de Fuzileiros Navais); e

• Contribuir para a dissuasão.

21

Foz do Amazonas

Sul Sudeste

Áreas de Interesse

do Poder Naval

22

Poder NavalTarefas Básicas

Controlar área marítima Negar o uso do mar ao inimigo

Contribuir para a dissuasãoProjetar poder sobre terra23

• A Visão da Marinha do Brasil estabelece oseu futuro, ou seja, os principaisparâmetros que se desejam atingir nolongo prazo.

A Visão de Futuro da Marinha do Brasil

• Deve ser desafiadora, porém alcançável.

24

• A Marinha do Brasil será uma Força moderna, equilibrada e

balanceada;

• Deverá dispor de meios navais, aeronavais e de fuzileiros navais

compatíveis com a inserção político-estratégica do nosso País no

cenário internacional e, em sintonia com os anseios da

sociedade brasileira,

• Estará permanentemente pronta para atuar no mar e em águas

interiores, de forma singular ou conjunta, de modo a atender aos

propósitos estatuídos na sua missão

25

A Visão de Futuro da Marinha do Brasil

MODERNA

•Contar com meios atualizados, com

até vinte anos de vida.

•Deve-se privilegiar a qualidade em

detrimento da quantidade.

AUV

26

A Visão de Futuro da Marinha do Brasil

EQUILIBRADA

•Significa o desenvolvimento de atividades que garantam o emprego

simultâneo no mar e nas águas interiores.

27

A Visão de Futuro da Marinha do Brasil

BALANCEADA

•Refere-se à capacidade de executar, gradualmente, as Tarefas

Básicas do Poder Naval e quaisquer das operações e ações de Guerra

Naval, em face das Hipóteses de Emprego estabelecidas

28

A Visão de Futuro da Marinha do Brasil

PROJETOS ESTRATÉGICOS

29

AUMENTO E CAPACITAÇÃO DO EFETIVO

SITEMA DE GERENC. DA AMAZÔNIA

AZUL (SisGAAz)

2ª ESQUADRA E 2º FORÇA

DE FUZILEIROS

NO N/NE

SEGURANÇA DA

NAVEGAÇÃO

OBTENÇÃO DA CAPACIDADE

OPERACIONAL PLENA

Projetos Estratégicos

30

CONSTRUÇÃO DO NÚCLEO DO PODER NAVAL

PROGRAMA NUCLEAR

Programa Nuclear da Marinha

• Unidade de Produção de Hexafluoreto de Urânio (UF6) – USEXA.

Responsável pela produção do UF6 que será enriquecido nas ultra-

centrífugas – DOMÍNIO DO CICLO DO COMBUSTÍVEL; e

USEXALABGENE

31

• Laboratório de Geração de Energia Núcleo-Elétrica – LABGENE.

Protótipo em terra do reator do primeiro submarinho nuclear brasileiro.

PROGRAMA NUCLEAR

AUMENTO E CAPACITAÇÃO DO EFETIVO

2ª ESQUADRA E 2º FORÇA

DE FUZILEIROS

NO N/NE

SEGURANÇA DA

NAVEGAÇÃO

OBTENÇÃO DA CAPACIDADE

OPERACIONAL PLENA

Projetos Estratégicos

32

CONSTRUÇÃO DO NÚCLEO DO PODER NAVAL

SITEMA DE GERENC. DA AMAZÔNIA

AZUL (SisGAAz)

Consciência Situacional Marítima

33

Rede Global de Compartilhamento de Informações

Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul

Permitirá o monitoramento e controle das AJB

34

Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul

• Maior segurança da Amazônia Azul;

35

• Aumento da eficiência na Fiscalização e nas Operações de Patrulha

Naval nas Águas Jurisdicionais Brasileiras; e

• Estrutura de emprego dual, civil e militar.

PROGRAMA NUCLEAR

AUMENTO E CAPACITAÇÃO DO EFETIVO

SITEMA DE GERENC. DA AMAZÔNIA

AZUL (SisGAAz)

2ª ESQUADRA E 2º FORÇA

DE FUZILEIROS

NO N/NE

SEGURANÇA DA

NAVEGAÇÃO

OBTENÇÃO DA CAPACIDADE

OPERACIONAL PLENA

Projetos Estratégicos

36

CONSTRUÇÃO DO NÚCLEO DO PODER NAVAL

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO

DE NAVIOS ANFÍBIOS (PRONANF)

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO

DE NAVIOS AERÓDROMOS

(PRONAE)

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO

DE SUBMARINOS (PROSUB)

PROGRAMA DE CONSTRUÇÃO DAS CORVETAS CLASSE “TAMANDARÉ”

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO

DE NAVIOS DE SUPERFÍCIE (PROSUPER)

CONSTRUÇÃO DE NAVIOS PATRULHA DE 500 E 1800 TON

PROGRAMA DE CONSOLIDAÇÃO

DA BRIGADA ANFÍBIA

(PROBANF)

37

Construção do Núcleo do Poder Naval

• Projeto e construção do Estaleiro e da Base de Apoio dedicados aos

Submarinos;

• Construção, no Brasil, de 4 Submarinos Scorpène, adaptados aos

requisitos da Marinha do Brasil, com transferência de tecnologia de

projeto; e

• Projeto e construção do Submarino de Propulsão Nuclear Brasileiro.

38

Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB)

Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas

39

Área Norte da Base Naval

Construção da Base Naval em Itaguaí/RJ

Foto da Área Norte

40

A Marinha do Brasil e o Futuro

41

Características principais:

• Comprimento: 103,4 m

• Deslocamento: 2.400 t

• Velocidade máxima: 30 nós

Totalmente projetado e construído por engenheiros do Arsenal de Marinha

do Brasil, o sucesso de seu desempenho estimulado MB para atualizar o

projeto para construir mais quatro unidades desta classe.

Sistema de Controle Tático

(SICONTA)

42

Programa de construção das Corvetas Classe TAMANDARÉ

43

Outros Programas

Programa de Obtenção de Meios

de Superfície PROSUPER

Aviões e Helicópteros

Substituir o NAe “São Paulo”

Programa de Obtenção de Meios de Superfície PROSUPER

5 Escoltas

6.000 ton

5 NPaOc

1.800 ton

1 NApLog

23.000 ton

Os navios deverão ser construídos no Brasil, em estaleiros privados, por meio de associação com o estaleiro projetista internacional.

A construção dos navios do PROSUPER no País representará um salto tecnológico para a indústria nacional de defesa (transferência de

tecnologia).

MODELO A SER SEGUIDO:

Parceria Estratégica entre o Brasil e outro país;

Acordos Governamentais em Defesa; e

Referência – projetos de unidades já construídas (“sea proven”) e que serão adaptados aos requisitos da MB.

44

Outros Programas

Construção no país - empresas

contatadas a respeito do interesse e

custo em ceder projetos de navio-

anfíbio para serem construídos no

Brasil; e

Compra por Oportunidade

Programa de Obtenção de Navios Anfíbios - PRONANF

45

Outros Programas

Aquisição do Navio Doca

Multipropósito Bahia em 2015.

PROGRAMA NUCLEAR

AUMENTO E CAPACITAÇÃO DO EFETIVO

SITEMA DE GERENC. DA AMAZÔNIA

AZUL (SisGAAz)

2ª ESQUADRA E 2º FORÇA

DE FUZILEIROS

NO N/NE

SEGURANÇA DA

NAVEGAÇÃO

OBTENÇÃO DA CAPACIDADE

OPERACIONAL PLENA

Projetos Estratégicos

46

CONSTRUÇÃO DO NÚCLEO DO PODER NAVAL

Área marítima de14,8 milhões de Km²

(equivalente a uma vez e meia o território nacional)

5º DN

6º DN

9ºDN

4º DN

3º DN

2º DN

1º DN

47

Área de Responsabilidade SAR do Brasil

• Criações e elevações de categoria

de Capitânias dos Portos,

Delegacias e Agências (total de

68); e

• Ampliação da presença da MB,

principalmente, nas regiões

amazônica e centro-oeste,

aumentando a vigilância nas

fronteiras e nas bacias fluviais

dos Rios Paraguai-Paraná e do

Rio Amazonas.

Segurança da Navegação

48

Programa Estratégico de Segurança do Tráfego Aquaviário

SSTA

2015 – 2031

Segurança da Navegação

49

50

Humaitá

Dst SGC

Cruzeiro do Sul

FUTURA AGÊNCIA DE

CARACARAÍ

Cruzeiro do Sul

PROGRAMA NUCLEAR

AUMENTO E CAPACITAÇÃO DO EFETIVO

SITEMA DE GERENC. DA AMAZÔNIA

AZUL (SisGAAz)

2ª ESQUADRA E 2º FORÇA

DE FUZILEIROS

NO N/NE

SEGURANÇA DA

NAVEGAÇÃO

OBTENÇÃO DA CAPACIDADE

OPERACIONAL PLENA

Projetos Estratégicos

52

CONSTRUÇÃO DO NÚCLEO DO PODER NAVAL

PONTA DA

ESPERA

ILHA DO MEDO

(MA)

Possível Área da 2º Esquadra

Mais próxima da foz do Amazonas

53

PROGRAMA NUCLEAR

AUMENTO E CAPACITAÇÃO DO EFETIVO

SITEMA DE GERENC. DA AMAZÔNIA

AZUL (SisGAAz)

2ª ESQUADRA E 2º FORÇA

DE FUZILEIROS

NO N/NE

SEGURANÇA DA

NAVEGAÇÃO

OBTENÇÃO DA CAPACIDADE

OPERACIONAL PLENA

Projetos Estratégicos

54

CONSTRUÇÃO DO NÚCLEO DO PODER NAVAL

Obtenção da Capacidade Operacional Plena

Degradação da capacidade de apoio

logístico doArsenal de Marinha do Rio de Janeiro e das Bases Navais

Nova gestão de pessoal da MB para a

manutenção e melhoria das

competências e técnicas operacionais

Meios Navais em estado de

obsolescência avançado

Necessidade urgente de reformular a operação da Força

55

CONCLUSÃO

56

Riquezas MarinhasComércio Marítimo

Segurança Marítima

Cooperação

Integração

Conclusão

Consciência Situacional Marítima

57

Tudo pela Pátria!

58

"Marinha do Brasil, protegendo nossas

riquezas, cuidando da nossa gente"