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Série – 2014 SISTEMA EQUIPE DE ENSINO GABARITO 1 1 MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS Questões de 01 a 30 1) Uma pessoa recebe R$ 10.000 por 25 dias de trabalho. Quanto receberia se tivesse trabalhando 8 dias a mais? a) R$ 12.300,00 b) R$ 11.300,00 c) R$ 13.100,00 d) R$ 13.200,00 e) R$ 13.300,00 2) A diferença dos volumes de dois sólidos é 9cm³ e a sua razão é 2/3. Os volumes dos dois sólidos são: a) 17 cm³ e 28 cm³ b) 18 cm³ e 27 cm³ c) 19 cm³ e 28 cm³ d) 20 cm³ e 29 cm³ e) 21 cm³ e 30 cm³ 3) Dois pedreiros levam 9 dias para construir um muro com 2m de altura. Trabalhando 3 pedreiros e aumentando a altura para 4m, qual será o tempo necessário para completar esse muro? a) 12 dias b) 13 dias c) 9 dias d) 10 dias e) 11 dias 4) Um caminhoneiro entrega uma carga em um mês, viajando 8 horas por dia, a uma velocidade média de 50 km/h. Quantas horas por dia ele deveria viajar para entregar essa carga em 20 dias, a uma velocidade média de 60 km/h? Considere um mês sendo 30 dia. a) 8 horas por dia. b) 9 horas por dia. c) 10 horas por dia. d) 11 horas por dia. e) 12 horas por dia.

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3ª Série – 2014

SISTEMA EQUIPE DE ENSINO GABARITO 1 1

MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS

LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS – Questões de 01 a 30 1) Uma pessoa recebe R$ 10.000 por 25 dias de trabalho. Quanto receberia se

tivesse trabalhando 8 dias a mais?

a) R$ 12.300,00 b) R$ 11.300,00 c) R$ 13.100,00 d) R$ 13.200,00 e) R$ 13.300,00

2) A diferença dos volumes de dois sólidos é 9cm³ e a sua razão é 2/3. Os volumes dos dois sólidos são:

a) 17 cm³ e 28 cm³ b) 18 cm³ e 27 cm³ c) 19 cm³ e 28 cm³ d) 20 cm³ e 29 cm³ e) 21 cm³ e 30 cm³

3) Dois pedreiros levam 9 dias para construir um muro com 2m de altura. Trabalhando 3 pedreiros e aumentando a altura para 4m, qual será o tempo necessário para completar esse muro?

a) 12 dias b) 13 dias c) 9 dias d) 10 dias e) 11 dias

4) Um caminhoneiro entrega uma carga em um mês, viajando 8 horas por dia, a

uma velocidade média de 50 km/h. Quantas horas por dia ele deveria viajar para entregar essa carga em 20 dias, a uma velocidade média de 60 km/h? Considere um mês sendo 30 dia.

a) 8 horas por dia. b) 9 horas por dia. c) 10 horas por dia. d) 11 horas por dia. e) 12 horas por dia.

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5) (VUNESP) Cássia aplicou o capital de R$ 15.000,00 a juros compostos, pelo período de 10 meses e à taxa de 2% a.m. (ao mês). Considerando a

aproximação (1,02)5 = 1,1, Cássia computou o valor aproximado do montante a ser recebido ao final da aplicação. Esse valor é: a) R$ 18.750,00. b) R$ 18.150,00. c) R$ 17.250,00. d) R$ 17.150,00. e) R$ 16.500,00.

6) (VUNESP) O lucro líquido mensal de um produtor rural com a venda de leite é

de R$ 2.580,00. O custo de produção de cada litro de leite, vendido por R$0,52, é de R$0,32. Para aumentar em exatamente 30% o seu lucro líquido mensal, considerando que os valores do custo de produção e do lucro, por litro de leite, permaneçam os mesmos, quantos litros a mais de leite o produtor precisa vender mensalmente?

a) 16770. b) 12900. c) 5700. d) 3870. e) 3270.

7) (UNIUBE) Pedro realizou uma viagem de Uberaba para Uberlândia, percorrendo

os 100 km que separam as duas cidades em 1 hora e 15 minutos. Voltando de Uberlândia para Uberaba, Pedro verificou que a velocidade média foi 25% superior à da viagem de ida. Portanto, o tempo gasto na viagem de volta foi de:

a) 55 minutos. b) 50 minutos. c) 60 minutos. d) 65 minutos. e) 70 minutos.

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LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

8) (UFV) A sorveteria Doce Sabor produz um tipo de sorvete ao custo de R$ 12,00 o quilo. Cada quilo desse sorvete é vendido por um preço de tal forma que, mesmo dando um desconto de 10% para o freguês, o proprietário ainda obtém um lucro de 20% sobre o preço de custo. O preço de venda do quilo do sorvete é:

a) R$ 18,00 b) R$ 22,00 c) R$ 16,00 d) R$ 20,00 e) R$ 14,00

9) (CPCAR) Uma pessoa, dispondo de certo capital, fez as seguintes aplicações em um ano:

I. aplicou 2 5⁄ do capital em letras de câmbio, lucrando 30%;

II. aplicou 1 5⁄ do capital em fundos de investimento, perdendo 20%;

III. aplicou o restante em caderneta de poupança e seu lucro nessa aplicação foi de 25%.

Relativamente ao total aplicado, pode-se dizer que houve:

a) lucro de 18% b) prejuízo de 14% c) lucro de 13% d) prejuízo de 13% e) lucro de 14%

10) (UNIRIO) Considere três conjuntos A, B e C, tais que: 𝑛(𝐵) = 21, 𝑛(𝐶) = 20,

𝑛(𝐴 ∩ 𝐵) = 8, 𝑛(𝐵 ∩ 𝐶) = 9, 𝑛(𝐴 ∩ 𝐶) = 4 e 𝑛(𝐴 ∩ 𝐵 ∩ 𝐶) = 3. Assim

sendo, o valor de 𝑛(( 𝐴 ∪ 𝐵) ∩ 𝐶) é:

a) 3 b) 10 c) 20 d) 21 e) 24

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LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

11) (MACK) Se A e B são subconjuntos de U e A' e B' seus respectivos complementares em U, então (𝐴 ∩ 𝐵) ∪ (𝐴 ∩ 𝐵′) é igual a:

a) A' b) B' c) B d) A e) A' - B'

12) (UFAC) Sejam A e B dois conjuntos distintos e não-vazios tais que 𝐴 ∩ 𝐵 = 𝐴

e 𝐴 − 𝐵 = ∅. Então, vale que:

a) 𝐵 ∩ 𝐴 = 𝐵

b) 𝐵 ⊂ 𝐴

c) 𝐴 ⊂ 𝐵

d) 𝐵 − 𝐴 = ∅

e) A e B são conjuntos disjuntos. 13) (FAAP) A seguir está representado um esquema de uma sala de cinema, com

o piso horizontal. De quanto deve ser aproximadamente, a medida de AT para que um espectador sentado a 15 metros da tela, com os olhos 1,2 metros acima do piso, veja o ponto mais alto da tela, que é T, a 30° da horizontal?

a) 15,0 m b) 8,66 m c) 12,36 m d) 9,86 m e) 4,58 m

**Utilizar esta tabela nas demais questõe que necessitarem dos valores dos ângulos.

𝐷𝑎𝑑𝑜𝑠 𝑠𝑒𝑛 30° = 0,5

𝑠𝑒𝑛 60° = 0,866 𝑐𝑜𝑠 30° = 0,866

𝑐𝑜𝑠 60° = 0,5

√2 = 1,41

√3 = 1,73 𝑡𝑔 30° = 0,577

𝑡𝑔 60° = √3

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LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

14) (PUCRS) Uma bola foi chutada do ponto M, subiu a rampa e foi até o ponto N, conforme a figura a seguir.

A distância entre M e N é, aproximadamente,

a) 4,2 m b) 4,5 m c) 5,9 m d) 6,5 m e) 8,5 m

15) (UFRJ/Mod) Observe a figura abaixo

A figura ABD, é obtida retirando-se do triângulo retângulo ABC o setor circular BCD (de centro em C, raio 1 e ângulo 𝜃). Nessas condições, o perímetro da

figura ABD, em função de 𝜃, é:

a) 𝑃(𝜃) = 𝑡𝑔 𝜃 + 𝜃 + sec 𝜃 − 1

b) 𝑃(𝜃) = 𝑡𝑔 𝜃 + 𝜃 + sec 𝜃 + 1

c) 𝑃(𝜃) = 𝑡𝑔 𝜃 − 𝜃 + sec 𝜃 − 1

d) 𝑃(𝜃) = 𝑡𝑔 𝜃 − 𝜃 + sec 𝜃 − 1

e) 𝑃(𝜃) = 𝑡𝑔 𝜃 + 𝜃 − sec 𝜃 + 1 16) (UFC) Sejam 𝛼 e 𝛽 os ângulos agudos de um triângulo retângulo. Se

𝑠𝑒𝑛 𝛼 = 𝑠𝑒𝑛 𝛽 e se a medida da hipotenusa é 4 cm, a área desse triângulo (em

cm2) é, aproximadamente:

a) 2 b) 4 c) 8 d) 12 e) 16

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17) (UERJ) Um barco navega na direção AB, próximo a um farol P, conforme a figura a seguir. No ponto A, o navegador verifica que a reta AP, da embarcação ao farol, forma um ângulo de 30° com a direção AB. Após a embarcação percorrer 1.000 m, no ponto B, o navegador verifica que a reta BP, da embarcação ao farol, forma um ângulo de 60° com a mesma direção AB. Seguindo sempre a direção AB, a menor distância entre a embarcação e o farol será equivalente, em metros, a:

a) 500

b) 500√3 c) 1.000

d) 1.000√3

e) 1.500√3

18) Em uma pista de atletismo com quatro raias, a medida do raio da circunferência até o meio da primeira raia (onde o atleta corre) é 100 metros e a distância entre cada raia é de 2 metros. Se todos os atletas corressem até completar uma volta inteira, qual a diferença entre a distância percorrida, em metros, pelo atleta que corre na raia 1 e o outro que corre na raia 4? Use 𝜋 = 3,1.

a) 37,2. b) 36,8. c) 38,4. d) 39,3. e) 35,9.

1

2

3

4

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LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

19) (CESGRANRIO) Um mecanismo liga o velocímetro (marcador de velocidade) a uma das rodas dianteiras de um automóvel, de tal maneira que, quando essa roda gira 72 𝜋 𝑟𝑎𝑑, uma engrenagem que compõe o velocímetro gira 2𝜋 𝑟𝑎𝑑.

Quando a roda gira 18𝜋

5 𝑟𝑎𝑑, essa engrenagem gira:

a) 15º b) 18º c) 12º d) 9º e) 34,4º

20) (PUC) Um relógio foi acertado exatamente às 6 h. Que horas o relógio estará

marcando após o ponteiro menor (das horas) ter percorrido um ângulo de 72º? a) 8h 12 min b) 8h 24 min c) 7h 28 min d) 8h 36 min e) 6h 50 min

21) (FATEC) O conjunto solução da equação 2𝑐𝑜𝑠2𝑥 + 𝑐𝑜𝑠𝑥 − 1 = 0, no universo

𝑈 = [0,2𝜋], é:

a) {𝜋/3, 𝜋, 5𝜋/3} b) { 𝜋/6, 𝜋, 5 𝜋/6} c) { 𝜋/3, 𝜋/6, 𝜋} d) { 𝜋/6, 𝜋/3, 𝜋, 2 𝜋/3, 5 𝜋/3} e) { 𝜋/3, 2 𝜋/3, 𝜋, 4 𝜋/3, 5 𝜋/3, 2 𝜋}

22) (CESGRANRIO) O número de soluções da equação 𝑠𝑒𝑛2𝑥 = 2𝑠𝑒𝑛 𝑥, no

intervalo [0,2𝜋], é:

a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) 4

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LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

23) (FATEC) Qual valor que obtemos ao simplificar a expressão?

𝑦 =1

𝑐𝑜𝑠2𝑥 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝑠𝑒𝑐2𝑥 − 𝑠𝑒𝑐2𝑥 + 2

a) -2 b) -1 c) 0 d) 1 e) 2

24) Resolva a inequação 1

2≤ sen 𝑥 <

√2

2, onde 𝑥𝜖 [0,

𝜋

2].

a) 𝑆 = [𝜋

6,

𝜋

4]

b) 𝑆 = [𝜋

6,

𝜋

3]

c) 𝑆 = [𝜋

6,

𝜋

4[

d) 𝑆 = [𝜋

6,

𝜋

3[

e) 𝑆 = ]𝜋

6,

𝜋

4[

25) (UNESP) Considere o triângulo ABC da figura adiante.

Se a bissetriz interna do ângulo B forma com a bissetriz externa do ângulo C um ângulo de 50°, a medida do ângulo interno A é:

a) 100° b) 110° c) 115° d) 120° e) 125°

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LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

26) Considere dois polígonos convexos, um tem a mais que o outro 6 lados e 39 diagonais. Então, a soma total dos números de vértices e de diagonais dos dois polígonos é igual a

a) 63 b) 65 c) 66 d) 70 e) 77

27) Dois ângulos internos de um polígono convexo medem 130° cada um e os demais ângulos medem 128° cada um. O número de lados do polígono é:

a) 6 b) 7 c) 13 d) 16 e) 17

28) Na figura, os pontos A e B estão no mesmo plano que contém as retas paralelas r e s.

Assim, o ângulo complementar de α vale:

a) 10° b) 30° c) 20° d) 40° e) 50°

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LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

29) No triângulo ABC a seguir, M e N são os pontos médios de BC e de AC.

Se AM = 12 cm e BN = 15 cm, conclui-se corretamente que AG + GN vale, em cm: a) 10. b) 11. c) 12. d) 13. e) 14.

30) (UFPE) Um triângulo com lados medindo 2. 1050, 10100 − 1 e 10100 + 1:

a) é isósceles b) é retângulo

c) tem área 10150 − 1

d) tem perímetro 4. 10150 e) é acutângulo

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LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS – Questões de 31 a 60

31) Leia:

O HOMEM: O SER E O FAZER

[...] Veio o Filho de Deus do céu à terra a salvar o mundo; e sempre andava acompanhado, e seguido dos mesmos homens a quem veio salvar. Seguiam-no os apóstolos, que eram doze; seguiam-no os Discípulos, que eram setenta e dois; seguiam-no as turbas, que eram muitos milhares: e quem era aqui o que servia, ou era servido? O mesmo Senhor o disse: [...]. Eu não vim a ser servido, senão a servir. E todos estes que me seguem e me assistem, todos estes que eu vim buscar, e me buscam, eu sou o que os sirvo a eles, e não eles a mim. Era Cristo mestre, era médico, era pastor, como ele disse muitas vezes. E estes mesmos são os ofícios em que servem aos gentios e cristãos aqueles ministros do Evangelho. São mestres porque catequizam e ensinam a grandes e pequenos, e não uma, senão duas vezes no dia; e quando o mestre está na aula ou na escola, não são os discípulos os que servem ao mestre, senão o mestre aos discípulos. São médicos porque não só lhes curam as almas, senão também os corpos, fazendo-o lhes o comer e os medicamentos e aplicando-lhes por suas próprias mãos às chagas, ou às doenças, por asquerosas que sejam, e quando o médico cura os enfermos, ou cura deles, não são os enfermos os que servem o médico, senão o médico, senão aos enfermos. São pastores porque têm cuidado de dar o pasto às ovelhas e a criação aos cordeiros, vigiando sobre todo o rebanho de dia e de noite: e quando o pastor assim o faz, e nisso se desvela, não são as ovelhas as que servem ao pastor, senão o pastor às ovelhas. Mas porque isto não serve aos lobos, por isso dizem que os pastores se servem. [...]

(VIEIRA, Padre Antônio. Sermões Escolhidos. Sermão da Epifania ou do Evangelho –

VI. Org. e Coord. José Verdasca. São Paulo: Martin Claret, 2006, p. 171-172.)

O texto faz referência ao Filho de Deus cuja missão:

a) restringia-se à atividade de pastor, uma vez que, vivendo no campo,

precisava alimentar ovelhas e cordeiros. b) voltava-se apenas para a cura de enfermos que lhe pediam socorro. c) limitava-se ao ensino de crianças, de jovens e de adultos. d) resumia-se à cura das almas, catequizando os cristãos. e) direcionava-se para a salvação do mundo, exercendo, por vezes, o papel

de catequizador, de médico e de vigia dos homens.

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MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS

LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

32) (UFPEL) O texto a seguir servirá de base para a próxima questão.

Pero Vaz de Caminha, referindo-se aos indígenas escreveu:

“E naquilo sempre mais me convenço que são como aves ou animais montesinhos, aos quais faz o ar melhor pena e melhor cabelo que aos mansos, porque os seus corpos são tão limpos, tão gordos e formosos, a não mais poder.” […] “Parece-me gente de tal inocência que, se nós entendêssemos a sua fala e eles a nossa, seriam logo cristãos, visto que não têm nem entendem crença alguma, segundo as aparências. E, portanto, se os degredados que aqui hão de ficar aprenderem bem a sua fala e eles a nossa, não duvido que eles, segundo a santa tenção de Vossa Alteza, se farão cristãos e hão de crer na nossa santa fé, à qual praza a Nosso Senhor que os traga, porque certamente esta gente é boa e de bela simplicidade. E imprimir-se-á facilmente neles todo e qualquer cunho que lhes quiserem dar, uma vez que Nosso Senhor lhes deu bons corpos e bons rostos, como a homens bons. E o fato de Ele nos haver até aqui trazido, creio que não o foi sem causa. E portanto, Vossa Alteza, que tanto deseja acrescentar à santa fé católica, deve cuidar da salvação deles. E aprazerá Deus que com pouco trabalho seja assim.” […] “Eles não lavram nem criam. Não há aqui boi ou vaca, cabra, ovelha ou galinha, ou qualquer outro animal que esteja acostumado ao convívio com o homem. E não comem senão deste inhame, de que aqui há muito, e dessas sementes e frutos que a terra e as árvores de si deitam. E com isto andam tais e tão rijos e tão nédios que o não somos nós tanto, com quanto trigo e legumes comemos.”

CASTRO, Silvio. A carta de Pero Vaz de Caminha. Porto Alegre: L&PM, 1996.

De acordo com o texto e seus conhecimentos, marque a alternativa correta:

a) Caminha, numa visão eurocentrista, exalta a cultura do “descobridor”,

menosprezando todos os aspectos referentes ao modo de vida dos nativos, por exemplo, a não exploração daqueles mamíferos placentários exóticos, citados na carta, introduzidos no Brasil quando da colonização.

b) Caminha realiza, através de farta adjetivação, descrições botânicas minuciosas acerca da flora da nova terra, destacando o tipo de alimentação do europeu — rica em vitaminas e sais minerais — em contraposição à indígena, que é rica em lipídios.

c) A religiosidade está presente ao longo do texto, quando se constata que o emissor, tendo em mente a conversão dos índios à “santa fé católica” — pretensão dos europeus conquistadores —, ressalta positivamente a existência de crenças animistas entre os nativos.

d) Na carta de Pero Vaz de Caminha, que apresenta linguagem formal, por ser o rei português o destinatário, há forte preocupação com aspectos da necessária conversão dos índios ao catolicismo, no contexto de crise religiosa na Europa.

e) Ao realizar concomitantemente a narração e a descrição dos hábitos dos nativos, o remetente destaca informações não só do habitat como dos usos e costumes indígenas, exaltando o cultivo das plantas de lavouras e dos pomares.

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SISTEMA EQUIPE DE ENSINO GABARITO 1 13

MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS

LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

33) Leia o texto e responda a questão. Torno a ver-vos, ó montes; o destino Aqui me torna a pôr nestes outeiros, Onde um tempo os gabões deixei grosseiros Pelo traje da Corte, rico e fino.

Aqui estou entre Almendro, entre Corino, Os meus fiéis, meus doces companheiros, Vendo correr os míseros vaqueiros Atrás de seu cansado desatino.

Se o bem desta choupana pode tanto, Que chega a ter mais preço, e mais valia Que, da Cidade, o lisonjeiro encanto,

Aqui descanse a louca fantasia, E o que até agora se tornava em pranto Se converta em afetos de alegria.

(Cláudio Manoel da Costa. In: Domício Proença Filho. A poesia dos inconfidentes. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2002, p. 78-9.)

Considerando o soneto de Cláudio Manoel da Costa e os elementos constitutivos do Arcadismo brasileiro, assinale a opção correta acerca da relação entre o poema e o momento histórico de sua produção.

a) Os “montes” e “outeiros”, mencionados na primeira estrofe, são imagens

relacionadas à Metrópole, ou seja, ao lugar onde o poeta se vestiu com traje “rico e fino”.

b) A oposição entre a Colônia e a Metrópole, como núcleo do poema, revela uma contradição vivenciada pelo poeta, dividido entre a civilidade do mundo urbano da Metrópole e a rusticidade da terra da Colônia.

c) O bucolismo presente nas imagens do poema é elemento estético do Arcadismo que evidencia a preocupação do poeta árcade em realizar uma representação literária realista da vida nacional.

d) A relação de vantagem da “choupana” sobre a “Cidade”, na terceira estrofe, é formulação literária que reproduz a condição histórica paradoxalmente vantajosa da Colônia sobre a Metrópole.

e) A realidade de atraso social, político e econômico do Brasil Colônia está representada esteticamente no poema pela referência, na última estrofe, à transformação do pranto em alegria.

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3ª Série – 2014

14 GABARITO 1 SISTEMA EQUIPE DE ENSINO

MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS

LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

34) Leia o seguinte trecho da Carta de Pero Vaz de Caminha:

Essa terra, Senhor, me parece que da ponta que mais contra o norte vem, que nós deste ponto temos vistas, será tamanha que haverá nela bem vinte ou vinte e cinco léguas de costa. Tem, ao longo do mar, em algumas partes, grandes barreiras, umas vermelhas, e outras brancas; e a terra por cima é toda chã e muito cheia de grandes arvoredos. De ponta a ponta é tudo praia redonda, muito chã e muito formosa. Pelo sertão nos pareceu, vista do mar, muito grande, porque a estender os olhos, não podíamos ver senão terra e arvoredos – terra que nos parecia muito extensa. Até agora não podemos saber se há ouro ou prata nela, ou outra coisa de metal, ou ferro; nem o vimos. Contudo, a terra em si é de muitos bons ares, frescos e temperados como os de Entre Douro e Minho, porque neste tempo de agora os achávamos como de lá. As águas são muitas; infinitas. Em tal maneira é graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo; por causa das águas que tem! Porém, o melhor fruto que dela se pode tirar parece-me que será salvar esta gente. E esta deve ser a principal semente que Vossa Alteza nela deve lançar.

(CAMINHA, Pero Vaz de. A carta de Pero Vaz de Caminha a El-Rei D. Manuel sobre o achamento do Brasil. São Paulo: Martim Claret, 2002, p. 118.)

Leia, agora, as seguintes afirmativas:

I. O descobridor português entra em contato com um mundo novo e diferente. Esse novo mundo aparece aos seus olhos como um paraíso, rico de cores, árvores, recursos hídricos e fertilidade.

II. O escritor revela a sua repugnância diante do caráter animalesco e rude da gente que habitava a terra recém-descoberta.

III. Pero Vaz de Caminha manifesta uma forte religiosidade, identificada no texto pela possibilidade de conversão dos primitivos habitantes à fé cristã.

IV. O escritor demonstra que a conquista da nova terra estava baseada no desejo econômico de encontrar metais preciosos.

É CORRETO o que se afirma em:

a) I e II, apenas. b) I, III e IV, apenas. c) II, III e IV, apenas. d) III e IV, apenas. e) I, II, III e IV.

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35) (UERGS) Para responder à questão, leia com atenção os textos 1, 2 e 3, de Gregório de Matos Guerra.

TEXTO 1

“Pequei, Senhor, mas não por que hei pecado, Da vossa alta clemência me despido; Porque quanto mais tenho delinquido Vos tem a perdoar mais empenhado” ...

TEXTO 2

“Qual homem pode haver tão paciente Que, vendo o triste estado da Bahia, Não chore, não suspire e não lamente?” ...

TEXTO 3

“Discreta e formosíssima Maria, Enquanto estamos vendo a qualquer hora, Em tuas faces a rosada Aurora, Em teus olhos e boca, o sol e o dia” ...

Analise as afirmações que são feitas a respeito dos textos 1, 2 e 3, acima citados.

I. O texto 1 retrata o lirismo amoroso do autor. II. Os textos 2 e 3 retratam, respectivamente, a poesia satírica e a poesia

amorosa do autor. III. Os textos 1 e 3 retratam, respectivamente, a poesia amorosa e a poesia

religiosa do autor.

Quais estão CORRETAS?

a) Somente I. b) Somente II. c) Somente III. d) Somente I e III. e) I, II e III.

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36) (FDV) Leia o soneto de Gregório de Matos.

Triste Bahia

Triste Bahia! ó quão dessemelhante Estás e estou do nosso antigo estado! Pobre te vejo a ti, tu a mi empenhado, Rica te vi eu já, tu a mi abundante.

A ti trocou-te a máquina mercante, Que em tua larga barra tem entrado, A mim foi-me trocando, e tem trocado, Tanto negócio e tanto negociante.

Deste em dar tanto açúcar excelente Pelas drogas inúteis, que abelhuda Simples aceitas do sagaz Brichote

Oh se quisera Deus que de repente Um dia amanheceras tão sisuda Que fora de algodão o teu capote.

SPINA, Segismundo. A Poesia de Gregório de Matos. São Paulo: Edusp, 1995.

Vocabulário empenhado: endividado. trocou-te: segundo José Wisnik tem o sentido de “comerciou contigo e te modificou”. máquina mercante: navios comerciantes. abelhuda: termo irônico para curiosidade vaidosa. simples: drogas, remédios. brichote: estrangeiro, corruptela de british, inglês. capote de algodão: indica a renúncia ao luxo.

I. Percebe-se, na primeira estrofe, uma comparação entre o estado anterior

do eu lírico e da cidade de Salvador, e o momento atual. No estado anterior, o eu lírico vivia em abundância e a cidade era rica. No momento atual, o eu lírico se encontra endividado e a cidade está pobre.

II. A decadência da cidade, segundo o eu lírico, ocorre em função dos negócios que nela são feitos e dos negociantes que nela atuam. Justifica sua opinião com o exemplo do comércio do açúcar, feito com os estrangeiros em troca de drogas inúteis.

III. O eu lírico deseja que a cidade renuncie a tantos negócios que visam ao luxo, voltando à sisudez de um simples capote de algodão.

A opção CORRETA a respeito do texto é:

a) apenas I. b) apenas II. c) apenas III. d) I e III. e) I, II e III.

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37) Leia os seguintes fragmentos.

Texto I

Viu, um deles, umas contas de rosário, brancas, e acenou que lhes dessem; folgou muito com elas e lançou-as ao pescoço; depois tirou-as e enrolou-as no braço e acenava para a terra e então para as contas e para o colar do capitão, como [a dizer] que dariam ouro por aquilo. Isso entendíamos nós, por assim desejarmos; mas se ele queria dizer que levaria as contas e mais o colar, isto não queríamos nós por assim desejarmos, mas se ele queria dizer que levaria as contas e mais o colar isto não queríamos nós entender porque não havíamos de dar.

Extraído de: Pero Vaz de Caminha, Carta ao Rei D.Manuel, século XVI.

Texto II

Velas baixaram. E desembarcaram. - Terra, como é teu nome? Cortaram pau. Saiu sangue. - Isso é Brasil! No outro dia O sol do lado de fora assistiu missa. Terra em que Deus anda de pé no chão! Outros chegaram depois. Outros. Mais outros. - Queremos ouro! A floresta não respondeu. Então Eles marcharam por uma geografia-do-sem-Ihe-achar-fim. Rios enigmáticos apontavam o Oeste. A água obediente conduziu o homem. Começou daí um Brasil sem-história-certa. A terra acordou-se com o alarido de caça De animais e de homens. Mato-grande foi cúmplice de novas plantações de sangue.

Extraído de: Raul Bopp, História, parte de Poemas brasileiros,

Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) ou as seguintes afirmações sobre esses fragmentos.

( ) O eu-lírico do poema de Bopp denuncia a forma violenta como se deu a colonização no Brasil, o que pode ser evidenciado nas duas ocorrências da palavra”sangue”.

( ) o fragmento da carta de caminha expõe a intenção dos portugueses de trocar colares por metais preciosos existentes na nova terra.

( ) O texto de Bopp, ao referir que começou “um Brasil sem-história-certa”, exemplifica a perspectiva modernista de releitura crítica do passado nacional.

( ) Ambos os fragmentos, embora pertencentes a épocas distintas, reafirmam a supremacia do interesse religioso da conquista ao referirem, respectivamente, “contas do rosário” e “missa”.

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A sequência CORRETA de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é

a) V - V - V - F. b) F - F - V – V c) V - F - V - F. d) F - V - F - V. e) V - F - F - F.

38) (UNICAMP) Em carta ao rei D. Manuel, Pero Vaz de Caminha narrou os

primeiros contatos entre os indígenas e os portugueses no Brasil: "Quando eles vieram, o capitão estava com um colar de ouro muito grande ao pescoço. Um deles fitou o colar do Capitão, e começou a fazer acenos com a mão em direção à terra, e depois para o colar, como se quisesse dizer-nos que havia ouro na terra. Outro viu umas contas de rosário, brancas, e acenava para a terra e novamente para as contas e para o colar do Capitão, como se dissesse que dariam ouro por aquilo. Isto nós tomávamos nesse sentido, por assim o desejarmos! Mas se ele queria dizer que levaria as contas e o colar, isto nós não queríamos entender, porque não havíamos de dar-lhe!"

(Adaptado de Leonardo Arroyo, A carta de Pero Vaz de Caminha. São Paulo: Melhoramentos; Rio de Janeiro: INL, 1971, p. 72-74.)

Esse trecho da carta de Caminha nos permite concluir que o contato entre as culturas indígena e europeia foi

a) favorecido pelo interesse que ambas as partes demonstravam em realizar

transações comerciais: os indígenas se integrariam ao sistema de colonização, abastecendo as feitorias, voltadas ao comércio do pau-brasil, e se miscigenando com os colonizadores.

b) guiado pelo interesse dos descobridores em explorar a nova terra, principalmente por meio da extração de riquezas, interesse que se colocava acima da compreensão da cultura dos indígenas, que seria quase dizimada junto com essa população.

c) facilitado pela docilidade dos indígenas, que se associaram aos descobridores na exploração da nova terra, viabilizando um sistema colonial cuja base era a escravização dos povos nativos, o que levaria à destruição da sua cultura.

d) marcado pela necessidade dos colonizadores de obterem matéria-prima para suas indústrias e ampliarem o mercado consumidor para sua produção industrial, o que levou à busca por colônias e à integração cultural das populações nativas.

e) A carta de Pero Vaz de Caminha apresenta uma visão natural e comum dos indígenas aos europeus, fazendo com que os portugueses em nada estranhassem seus hábitos.

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39) (UPF – 2013) Leia o poema abaixo.

Neste álamo sombrio, aonde a escura Noite produz a imagem do segredo; Em que apenas distingue o próprio medo Do feio assombro a hórrida figura;

Aqui, onde não geme, nem murmura Zéfiro brando em fúnebre arvoredo, Sentado sobre o tosco de um penedo Chorava Fido a sua desventura.

Às lágrimas a penha enternecida Um rio fecundou, donde manava D'ânsia mortal a cópia derretida:

A natureza em ambos se mudava; Abalava-se a penha comovida; Fido, estátua da dor, se congelava.

Leia as seguintes afirmações sobre o soneto XXII, de Cláudio Manuel da Costa, transcrito acima:

I. O pastor lamenta a sua desventura amorosa e, na sua dor, transforma-se

em uma estátua. II. A referência a elementos da natureza mostra que esse soneto é um

exemplo da poesia épica produzida pelo autor. III. A natureza amena presente no poema corresponde integralmente às

normas da poesia arcádica.

Está CORRETO apenas o que se afirmar em:

a) I b) II c) III d) I e II e) II e III

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40) (UFRRJ) Até agora não pudemos saber se há ouro ou prata nela, ou outra coisa de metal ou ferro; nem lhe vimos. Contudo a terra em si é de muito bons ares frascos e temperados como os de Entre-Douro e Minho, porque neste tempo dagora assim os achávamos como os de lá. (As) águas são muitas: infinitas. Em tal maneira é graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo; por causa das águas que tem! Contudo, o melhor fruto que dela se pode tirar parece-me que será salvar esta gente. E esta deve ser a principal semente que vossa Alteza em ela deve lançar. E que não houvesse mais do que Ter Vossa Alteza aqui nesta pousada para navegação de Calicute (isso) bastava. Quanto mais, disposição para se nela cumprir e fazer o que Vossa Alteza tanto deseja, a saber, acrescentamento da nossa fé!”

Carta de Pero Vaz de Caminha ao rei de Portugal em 1º/ 05/ 1500

Seguindo a evidente preocupação de descrever ao Rei de Portugal tudo o que fora observado durante a curta estadia na terra denominada de Vera Cruz, o escrivão da frota cabralina menciona, na citada carta, possibilidades oferecidas pela terra recém – conhecida aos portugueses. Dentre essas possibilidades estão:

a) a extração de metais e pedras preciosas no interior do território, área não

explorada então pelos portugueses. b) a pesca e a caça pela quantidade das águas e terras onde aportaram os

navios portugueses. c) a extração do pau-brasil e a pecuária, de grande valor econômico naquela

virada de século. d) a conversão dos indígenas ao catolicismo e a utilização da nova terra como

escala nas viagens ao Oriente. e) a conquista da Calicute a partir das terras brasileiras a cura de doenças

pelos bons ares aqui encontrados. 41) Leia:

Clones no zoológico

Um novo projeto científico estuda a possibilidade de usar biotecnologias reprodutivas como a clonagem em espécies silvestres, para conhecer melhor os animais e gerar bichos para os zoológicos do país. Se o trabalho for bem sucedido, não será mais necessário retirar animais da natureza para esses fins. A proposta, uma parceria entre a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a Fundação Jardim Zoológico de Brasília, terá como primeiro passo formar um banco de amostras genéticas de diferentes espécies. Depois, serão feitos testes de clonagem com uma espécie de cada vez. "Este será o primeiro projeto voltado à clonagem de animais silvestres no país", conta o médico veterinário Carlos Frederico Martins, da Embrapa. Os cientistas ainda não decidiram quais serão as espécies incluídas nos estudos, que devem começar em 2013. "O lobo-guará, pela marcante presença no cerrado, deve ser um dos primeiros", aposta Carlos.

Disponível em: http://chc.cienciahoje.uol.com.br/clones-no-zoológico. Acesso em 08 jan. 2013 (adaptação)

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Técnicas reprodutivas têm se aperfeiçoado cada vez mais, com objetivos diversos, entre eles, a proteção da biodiversidade da fauna mundial. Segundo o texto anterior, uma das possibilidades dessas novas técnicas, no que tange à manutenção e proteção da fauna, é

a) clonar o lobo-guará e devolvê-Io ao Cerrado b) criar animais para zoológicos por meio de clonagem c) devolver animais já extintos à fauna dos zoológicos d) evitar a extinção de espécies por meio de clonagem e) proibir o transporte de animais para os zoológicos

42) Leia:

Um, dois, feijão com arroz Três, quatro, feijão no prato Cinco, seis, falar inglês Sete, oito, comer biscoito Nove, dez, comer pastéis

Texto tradicional

Parlenda é um texto poético consagrado pela tradição oral e pelo folclore, utilizado, sobretudo, em brincadeiras infantis. Quanto à estrutura do texto anterior, pode-se destacar o elemento

a) Humor, constituído pelo exagero b) Liberdade formal, com o uso de versos livres c) Influência estrangeira, presente no terceiro verso d) Expressão do lirismo e da subjetividade e) Musicalidade, por meio das rimas internas

43) Só compre produtos que informam que não têm glúten na embalagem.

Essa advertência aos consumidores que sofrem de doença celíaca é ambígua. Isso ocorre devido à a) Ausência de vírgulas. b) Ordem dos termos no enunciado. c) Utilização da palavra "só" com valor restritivo. d) Utilização da palavra "embalagem". e) Repetição do conectivo "que".

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44) Leia:

“Marcela amou-me durante quinze meses e onze contos e réis.”

ASSIS, Machado de. Memorias Póstumas de Brás Cubas. Disponível em: <htlp:/Iwww.dominiopublico.gov.br/download texto/bn000167.pdf>

Acesso em: 21 mar.2013.

O trecho anterior, do romance Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, corresponde ao momento em que o narrador faz referência a Marcela, com quem teve um relacionamento.

Nesse fragmento, a preposição "durante" estabelece uma dupla relação de sentido, que indica o(a)

a) Tempo e o modo como se estabeleceu a relação entre os dois. b) Tempo e a consequência da relação que se estabeleceu entre os dois. c) Causa e a duração do relacionamento entre duas pessoas que se amavam. d) Tempo e o preço da relação, evidenciando a natureza do relacionamento

entre os dois. e) Causa e consequência resultante da relação amorosa entre os dois.

45) Leia:

Natalia Allen é designer de moda, especialista em novas tecnologias sustentáveis e um dos nomes internacionais frequentemente associados a esse tipo de pesquisa. Em uma palestra promovida pelo Eco Speakers - um bureau de especialistas de diferentes áreas da sustentabilidade -, a estilista aponta os reflexos que a produção têxtil de massa tem na vida de todos nós. Entre os dados apresentados por Allen, estão os seguintes números:

25 dos inseticidas utilizados no mundo estão diretamente envolvidos com a plantação de algodão

Aproximadamente 8 mil substâncias químicas são utilizadas para produzir uma única peça de roupa.

Para produzir uma calça jeans são necessários 1,4 mil galões de água, enquanto uma camiseta utiliza 800 galões de água.

Em geral, uma peça será usada por apenas seis meses.

Disponível em: <http://todaela.uol.com.br/tendencia/ moda-sustentável-a-tendência-que-esta-sempre-em-

alta>.Acesso em: 12 mar.2013.

Os dados apresentados pela estilista na palestra da EcoSpeakers têm por objetivo

a) Convencer o público leitor geral a descartar menos suas roupas. b) Alertar o público sobre os impactos da moda para a sustentabilidade do

planeta. c) Persuadir os consumidores de jeans sobre o quanto ele é antiecológico. d) Demandar ações das empresas produtoras de poluentes usados em

roupas. e) Exigir que se diminuam os pesticidas na produção do principal componente

da indústria têxtil.

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46) Essa placa (ao lado), geralmente encontrada próximo a barracas em praias brasileiras, surpreende, se considerarmos as prescrições listadas em gramáticas normativas, porque

a) Usa uma flexão de plural do substantivo composto

"guarda-sol" que pode ser considerada inusitada, uma vez que só existe um Sol.

b) Pode ser considerada um exemplo de hipercorreção, pois flexiona o verbo "alugar", cujo sujeito é indeterminado, indevidamente no plural.

c) Emprega com propriedade o hífen, cujas regras de uso para a palavra "guarda-sol" foram modificadas pela recente reforma ortográfica.

d) Obedece a todas as regras de concordância em relação à voz passiva, em um contexto de informalidade, o que é pouco usual no Brasil.

e) Utiliza indevidamente o plural dos substantivos “cadeira” e “sol”. 47) Leia:

"Pílula" masculina

Além da camisinha feminina, as mulheres hoje contam com inúmeros métodos contraceptivos: dispositivos intra-uterinos, diafragma, pílula, implantes e adesivos. E quanto aos homens? Bem, se você não estiver disposto a entrar na faca para uma vasectomia (método difícil de reverter no futuro), as soluções incluem apenas os espermicidas e a saudosa camisinha. No entanto, isso está prestes a mudar. [...] Lee explica que o novo método não exigiria a manipulação da produção de testosterona para paralisar o desenvolvimento do esperma, o que pode levar a efeitos colaterais indesejáveis, como espinhas (acne) e alteração de humor. "O composto teria ligação com o produto do gene no testículo e o impediria de exercer o seu papel", afirma o cientista. "Ao fazer isso, a produção de esperma seria paralisada, mas a partir do momento em que o contraceptivo não é mais utilizado, o produto do gene seria capaz de funcionar de novo e o desenvolvimento de espermatozoides seria naturalmente retomado".

Disponível em: <http://connectbrazil.blogspot.com.br/> Acesso em: 12 mar. 2013.

No fragmento de notícia anterior, percebe-se certa informalidade na linguagem em: a) "Bem, se você não estiver disposto a entrar na faca para uma

vasectomia[...]" b) "O composto teria ligação com o produto do gene no testículo [...]" c) ''[...] e o desenvolvimento de espermatozoides seria naturalmente

retomado." d) "Lee explica que o novo método não exigiria a manipulação da produção de

testosterona [...]" e) "No entanto, isso está prestes a mudar."

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48) Observe:

Disponível em: <www_piornaosaber.com.br>_ Acessado em: 23 mar. 2013 (Adaptação).

De modo geral, a publicidade utiliza diversas estratégias linguísticas ou não linguísticas a fim de persuadir o publico ao qual uma campanha é direcionada, sendo a persuasão, portanto, elemento imprescindível desse tipo de discurso. Na campanha anterior, é possível inferir que o objetivo persuasivo é a) comprovar o fato de que uma pessoa soropositiva tem condições de ter a

mesma expectativa de vida que uma pessoa saudável. b) Conscientizar a população de que é preciso conhecer os riscos de

contaminação do HIV e, sobretudo, mobilizar-se para fazer o exame de diagnostico do vírus.

c) Informar à população que a AIDS é uma doença sexualmente transmissível e esclarecer sobre os principais processos de contaminação do vírus.

d) Esclarecer a população sobre a importância de se dedicar à prevenção da AIDS a partir de situação sigilosas e situadas nas esferas afetivas.

e) Preparar população para conviver com a AIDS, sobretudo após a determinação de um diagnóstico médico seguro.

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49) Leia:

Rosa de Hiroshima

Vinicius de Moraes

Pensem nas crianças Mudas telepáticas Pensem nas meninas Cegas inexatas Pensem nas mulheres Rotas alteradas Pensem nas feridas Como rosas cálidas Mas, oh, não se esqueçam

Da rosa da rosa Da rosa de Hiroshima A rosa hereditária A rosa radioativa Estúpida e inválida A rosa com cirrose A anti-rosa atômica Sem cor sem perfume Sem rosa, sem nada

"A rosa de Hiroshima", de Vinicius de Moraes, pode ser caracterizado como um texto engajado, na medida em que propõe uma reflexão sobre o assombro e o impacto social provocado pelo testemunho, em 1945, do bombardeio nuclear promovido pelos EUA sobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki. Para reforçar o teor de engajamento, percebe-se a utilização de certos recursos linguísticos, como a a) Repetição do verbo "pensar" na terceira pessoal do plural e no modo

imperativo, que atua como um convite ao leitor a um momento de reflexão, solicitando sua capacidade crítica de entendimento da realidade.

b) Gradação nos vocábulos "crianças", "meninas" e "mulheres", a qual vida a revelação do motivo de revolta maior da voz poética, qual seja a perda de várias gerações femininas.

c) Antítese irônica à violência causada pela explosão atômica, sintetizada na palavra "rosa", que se opõe à imagem da bomba, objeto que nega as características de beleza e fragilidade de uma flor.

d) Personificação, no verso "estúpida e inválida", a qual revela a atitude explícita de desmoralização e condenação da ignorância dos autores do bombardeio.

e) Interjeição "oh", que concentra o sentimento de frustração da voz poética ao perceber o fracasso da possibilidade de construção de uma política mundial pacificadora.

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Leia o texto para responder as questões de 50 a 52

Adolescentes, testosterona, espinhas e crimes

Estamos em guerra contra os adolescentes. Certo, na tranquilidade das famílias, podemos mimá-los carinhosamente, mas nossa solicitude social é feita de desconfiança, medo e repressão preventiva. Nos Estados Unidos é proibido comprar cigarros antes dos 18 anos e consumir álcool antes dos 21. Em certas comunidades vige um toque de recolher para adolescentes. Limita-se o direito há tempo concedido de dirigir aos 16 anos: só de dia, só indo para escola, não com outros adolescentes no carro etc. Fato mais preocupante e universal: a cada crime cometido por um menor, pede-se que o réu pague como gente grande. "Quem tem idade para roubar, matar e estuprar tem idade para cadeia. Acabou a moleza." As regras se justificam no interesse do adolescente (é bom que não fume, não beba) ou no da sociedade. No entanto, proliferando, elas transmitem a sensação de uma urgência: precisa conter os adolescentes, sobretudo os meninos. Eles nos apavoram: de "Laranja Mecânica" a "Kids", flertamos com a perspectiva de bandos nômades penteando as ruas da cidade em arrastões permanentes. Até hoje, eu pensava que estas imagens do adolescente-que-vai-te-pegar tivessem um fundamento real. Afinal, as estatísticas americanas diziam que houve um forte pique de criminalidade juvenil em 95 e 96, logo quando baixavam todos os outros índices de criminalidade. Nesta época, aliás, uma eflorescência de artigos e relatórios coagulou o retrato apavorante do adolescente como "superpredador". A palavra pegou e, junto com ela, pegaram algumas ideias: 1=> Estamos lidando com uma nova criminalidade juvenil insensível aos controles morais e sociais que parecem conter a criminalidade dos adultos. 2 => O número de adolescentes está crescendo. Nos Estados Unidos, em 2010 haverá 17 milhões mais do que agora. 3 => Como adolescente é igual a superpredador, se não agirmos logo e duro, entregaremos nossas cidades a hordas bárbaras. Este silogismo se alimenta da ideia de uma equivalência natural entre adolescência e tendências criminosas: a testosterona produziria crime junto com as espinhas. Portanto, nos debruçando sobre nenês e meninos de escola maternal, é bom perceber atrás de suas feições (traiçoeiramente) infantis o riso cínico e sádico do futuro carniceiro. Exagero? Apenas. Em 1996 o deputado Bill Mc Callum assim falava ao Comitê da Infância, Juventude e Família: "A legião de crianças que hoje tem 5 anos será os adolescentes de amanhã. É uma notícia terrível, pois a maior parte dos crimes violentos é cometida por adolescentes entre 15 e 19 anos". Juntem estes fatos demográficos e preparem-se para a geração que vem: os superpredadores. Suspiro de alívio: as constatações e previsões (idiotas) de Mc Callum e outros desta época são falsas e abusivas. É o que mostra Frank Zimring -criminalista da Universidade de Berkeley- em "American Youth Violence" (Oxford University Press). Descobre-se que, de fato, nos anos 90, a violência adolescente seguiu a tendência geral de baixa. Aumentaram os efeitos letais desta violência, pela proliferação de armas de fogo entre adolescentes. Também acontece que o adolescente é mais gregário do que o adulto. Portanto, mais adolescentes presos não significam mais crimes de adolescentes, pois em cada crime adolescente há em média 2 ou 3 réus. Os 17 milhões de adolescentes a mais em 2010 nos EUA na verdade são proporcionalmente menores do que a percentagem atual de adolescentes na população. E por aí vai.

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Conclusão: a vinheta inquietante do superpredador não é um efeito da realidade social. "Laranja Mecânica" poderia ter nos colocado, aliás, uma pulga atrás da orelha. O filme de Kubrick é de 1971, bem antes da pretensa onda de criminalidade juvenil de 1975. E o livro de Burgess é de 1962, época tranquila. Mas de onde vem então o superpredador? Como acabamos acreditando nesta figura? Justamente Burgess (e Kubrick com ele) fascinava seu público propondo uma alternativa radical que está no íntimo de cada um de nós: de um lado a extrema rebeldia do protagonista adolescente, do outro a integração social apresentada como um condicionamento que nos desnatura. A imagem do jovem predador que habita nossos pesadelos é filha desta alternativa. Imaginamos o adolescente como o nômade rebelde que desistimos de ser. Atribuímos a ele um cinismo que expressa nosso próprio desdém pela convenção social que detestamos, mas acabamos respeitando. Recentemente passamos a recear que os adolescentes rebeldes também nos espreitem nas esquinas, nos ameacem de morte e saqueiem nossos bens. Não é de estranhar, pois eles são os agentes (oníricos) de nosso desprezo a nós mesmos. É uma equação: quanto mais uma geração se decepciona consigo mesma, tanto mais ela sonha com adolescentes que castiguem sua própria preguiça e seu comodismo. E tanto mais, naturalmente, ela quer reprimir e conter estes adolescentes vingadores. Um dia destes, se a gente não acorda, os adolescentes reais vão acabar comprando o papel que sonhamos para eles. Aí o pesadelo vai começar mesmo.

CALLIGARIS, Contardo. Folha de S. Paulo.)

50) O trecho que tem a função de contra argumentar a tese de que o adolescente é um superpredador é: a) "Eles nos apavoram: de Laranja Mecânica a Kids, flertamos com a

perspectiva de bandos nômades penteando as ruas da cidade em arrastões permanentes."

b) "Afinal, as estatísticas americanas dizem que houve um forte pique de criminalidade juvenil em 95 e 96, logo quando baixavam todos os outros índices de criminalidade."

c) "Esse silogismo se alimenta da ideia de uma equivalência natural entre adolescência e tendências criminosas: a testosterona produziria crime junto com as espinhas."

d) "Também acontece que o adolescente é mais gregário do que o adulto. Portanto, mais adolescentes presos não significam mais crimes de adolescentes, pois em cada crime adolescente há em média 2 ou 3 réus. Os 17 milhões de adolescentes a mais em 2010 nos EUA na verdade são proporcionalmente menores do que a percentagem atual de adolescentes na população.

e) "Recentemente passamos a recear que os adolescentes rebeldes também nos espreitem nas esquinas, nos ameacem de morte e saqueiem nossos bens."

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51) O autor, no final do texto, alerta: "Um dia destes, se a gente não acorda, os adolescentes reais vão acabar comprando o papel que sonhamos para eles. Aí o pesadelo vai começar mesmo."

Isso significa que

a) os adolescentes são, de fato, superpredadores. b) os adultos ignoram a seriedade que é possuir uma sociedade cada vez mais

infestada de jovens superpredadores. c) o pesadelo dos adultos, ao viverem em uma sociedade em que jovens se

drogam, matam, estupram, já começou e tende a ficar muito pior, uma vez que está aumentando o número de crianças nascidas, e, naturalmente, de jovens crescidos.

d) existem os adolescente reais e os adolescentes imaginários. Os reais são violentos, agressivos, perigosos; os imaginários são obedientes, dóceis.

e) os adultos corem o risco de os adolescentes “reais” quererem interpretar o papel de superpredadores a eles atriuído.

52) Expressa-se o efeito de envolvimento do autor como o leitor, por meio de expressão própria da linguagem coloquial, no trecho: a) "Nos Estados Unidos, é proibido comprar cigarros antes dos 18 anos e

consumir álcool antes dos 21." b) "No entanto, proliferando, elas transmitem a sensação de 'uma urgência:

precisa conter os adolescentes, sobretudo os meninos." c) "Estamos lidando com uma nova criminalidade juvenil insensível aos

controles morais e sociais que parecem conter a criminal idade dos adultos."

d) "Recentemente passamos a recear que os adolescentes rebeldes também nos espreitem nas esquinas, nos ameacem de morte e saqueiem nossos bens."

e) "Um dia destes, se a gente não acorda, os adolescentes reais vão acabar comprando o papeI que sonhamos para eles. Aí o pesadelo vai começar mesmo."

53) Leia o texto abaixo:

A carruagem parou ao pé de uma casa amarelada, com uma portinha pequena. Logo á entrada, um cheiro mole e salobro enojou-a. A escada, de degraus gastos, subia ingrememente, apertada entre paredes onde a cal caía, e a umidade fizera nódoas. No patamar da sobreloja, uma janela com um gradeadozinho de arame, parda do pó acumulado, coberta de teias de aranha, coava a luz suja do saguão. E por trás de uma portinha, ao lado, sentia-se o ranger de um berço, o chorar doloroso de uma criança.

(Eça de Queirós, O Primo Basílio)

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O segmento do texto em que a preposição DE estabelece uma relação de causa é:

a) "ao pé de uma casa amarelada." b) "escada, de degraus gastos." c) o "gradeadozinho de arame." d) " parda do pó acumulado." e) "luz suja do saguão."

54) Leia o texto

Sobre o amor

(...) Em termos literários, um grande amor pode existir mesmo sem resposta; o amante suspira na sombra, se acaba de paixão, sem que o objeto de seus sonhos lhe dirija mais do que um olhar. Mas na vida real o que queremos, para que o amor se complete fisica e efetivamente, é que o outro também nos ame. (...)

(Marina Colasanti. E por falar em amor (com adaptações).)

A oração "sem que o objeto de seus sonhos lhe dirija mais que um olhar" apresenta uma locução conjuntiva cujo valor é:

a) final b) condicional c) concessão d) consecutivo e) conformativo

55) “Mas que eu exasperava tanto QUE se tornara doloroso para mim ser o objeto

do ódio daqueles homem QUE de certo modo eu amava.” Há no período duas orações que se iniciam com o conectivo QUE. A segunda tem valor de um:

a) substantivo b) adjetivo c) pronome d) advérbio e) verbo

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56) Letras de canções costumam expressar o sentimento de um compositor sobre algum assunto através do uso de determinados recursos. Observe a repetição do título nas quatro últimas linhas:

I Still Haven’t Found What I’m Looking for (U2)

I have climbed the highest mountains I have run through the fields Only to be with you Only to be with you I have run I have crawled I have scaled these city walls These city walls Only to be with you But I still haven’t found What I’m looking for But I still haven’t found What I’m looking for.

Através do recurso da repetição, o compositor expressa

a) ódio b) alegria c) esperança d) angústia e) indiferença

57) Leia:

CRAZY THINGS TO DO ON AN ELEVATOR

1. When there’s only one other person in the elevator, tap them 2. on the shoulder and then pretend it wasn’t you. 3. Ask if you can push the buttons for other people, but push the wrong

ones. 4. Drop a pen and wait until someone reaches to help pick it up, then

scream, “That’s mine!” 5. Bring a camera and take pictures of everyone in the elevator. 6. Pretend you are a flight attendant and review emergency procedures

and exit with the passengers.

Hoje em dia, milhares de mensagens de todos os tipos circulam por e-mail. O objetivo de quem enviou a mensagem acima é

a) provocar o riso do leitor b) ensinar etiqueta no elevador c) criar regras para evitar problemas d) mostrar como lidar com emergências e) explicar por que se devem usar escadas

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58) A seguinte manchete acaba de ser publicada em um jornal virtual muito importante:

Need a job? Learn to impress the robots

By Michael Millar BBC Business News Por esse título você espera que a notícia vá discutir a) a questão da competição no trabalho b) o problema do desemprego no mundo c) a seleção de candidatos por computador d) a complexidade na construção de robôs e) a relevância de se saber usar computador

59) O pronomes que preenchem corretamente as lacunas da frase abaixo, de modo

a dar coerência à frase, são ____________ laptop is damaged. Could ____________ lend __________ ____________ ?

a) his / mine / me / his b) my / you / me / yours c) her / she / him / she d) they / they / me / hers e) your / she / her / yours

60) The words "my" and "us" represent respectively

a) object pronoun and possessive pronoun b) possessive adjective pronoun and object pronoun c) personal pronoun and object pronoun d) personal pronoun and possessive pronoun e) reflexive pronoun and possessive pronoun

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