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MÓDULO VIDA CRISTÃ 1 Ministério Reconciliação e Vida | Jaceguai , 72 | Maracanã | Rio de Janeiro | RJ | Tel.: (21) 2567-4434 ____________________________________________________________________ _____

Material 2o Modulo (a Salvacao) REVISADO

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Otimo para EBD.

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Celebrarei as benignidades do Senhor e os seus atos gloriosos, segundo tudo o que o Senhor nos concedeu

2MDULO

VIDA CRIST

SALVAO

SALVAO

Por que o homem precisa ser salvo? Salvo de qu? O que vem a ser salvao? Afinal, que benefcio isso me trar? Essas so perguntas intrigantes feitas por muitas pessoas. Procuraremos respond-las adiante, buscando na Palavra de Deus as respostas adequadas. Vamos comear pelo princpio de todas as coisas.

1. A CRIAO DO HOMEM

A Palavra de Deus nos assegura que Ele criou todas as formas de vida sobre a terra, mas formou o homem conforme a sua imagem e semelhana, tornando-o distinto de todas as demais criaturas.

Ento, formou o Senhor Deus do p da terra e lhe soprou nas narinas o flego de vida, e o homem passou a ser alma vivente (Gn 2.7).

Com base nesse versculo, pode-se supor que o homem se constitua de corpo e alma, mas o escritor de Hebreus diz: A Palavra de Deus [...] penetra ao ponto de dividir alma e esprito, juntas e medulas. (Hb 4.12).

Isso significa que esprito e alma, apesar de distintos, so entrosados, interligados e representam os dois lados da natureza espiritual, e o corpo, a natureza material. Assim, a designao de alma e esprito na Palavra precisa ser bem compreendida, pois parecem se confundir para descrever a natureza espiritual do homem (Mt 10.28; Tg 2.26).

Portanto, podemos dizer que:1. O corpo: o meio pelo qual o homem se comunica com as coisas criadas mediante os sentidos: viso, audio, tato, paladar e olfato.

2. A alma: resultante do sopro sobrenatural de Deus no homem; o princpio inteligente que anima o corpo humano, utilizando-se dos sentidos fsicos para se expressar e comunicar com o mundo exterior. A alma a vida do corpo; quando ela se retira, o corpo morre. Basicamente se constitui de intelecto, emoo e vontade. Tanto os homens quanto os seres irracionais tm alma (Gn 1.20). A palavra vida o mesmo que alma no original.

A alma do homem diferente da dos outros seres, pois vivificada pelo esprito e percebe o significado das coisas pela lgica, no pelos sentidos. Os irracionais tm alma terrena que vive somente enquanto durar a vida do corpo Quem sabe se o flego de vida dos filhos dos homens se dirige para cima e o dos animais para baixo, para a terra? (Ec 3.21). Sua inteligncia por instinto, no provm da razo.

3. O esprito: a parte interior da natureza humana, formado pelo Criador, o centro e a fonte da vida humana. Representa a natureza suprema do homem e rege a qualidade do seu carter, ou seja, aquilo que domina seu esprito atributo de seu carter e manifesta-se em sua conduta. A alma usa a vida do esprito e lhe d expresso por meio do corpo. O esprito do homem regenerado o lugar da habitao do Esprito de Deus.

A imagem divina no homem pode ser percebida nos seguintes elementos (Gn 1.27,28):

Parentesco com Deus pelo sopro do flego da vida Carter Razo: pensamos; no agimos por instinto (como animais), mas pela lgica e pela inteligncia Imortalidade: Deus nos planejou para a imortalidade; o pecado nos tornou mortais Domnio sobre a terra.

"... o vosso esprito, alma e corposejam conservados ntegros e irrepreensveisna vinda do nosso Senhor Jesus Cristo". I Ts 5:23

2. A QUEDA DO HOMEM

Aps ter formado o homem trazendo em si a natureza divina, ter formado a mulher com toda a capacidade de complementar o homem, pois fora formada dele, Deus providenciou um ambiente adequado onde ambos pudessem viver, para serem representantes visveis dele na criao, para serem fecundos, multiplicarem-se e encherem a terra (parentesco), para sujeitarem e dominarem a criao (domnio), lavrarem e cuidarem do jardim.

O relacionamento entre criao, homem e mulher era pleno; andavam nus e no se envergonhavam (Gn 2.5). O homem revelou inteligncia prodigiosa dando nome a todos os animais (Gn 2.19,20). Relacionavam-se perfeitamente com o Criador, conheciam a sua voz (Gn 3.8).

Num dia qualquer do seu cotidiano, a mulher mantm um estranho dilogo com uma serpente, um animal selvagem. No seria grotesco acreditar numa serpente falante?

O inimigo usa de muitos ardis, alguns deles bizarros, para induzir o homem ao engano com suas mentiras. A Bblia o chama de antiga serpente, que se chama Diabo e Satans, o sedutor de todo o mundo (Ap 12.9).

A estratgia do inimigo em nada difere da sua atuao no mundo hoje: * Busca um vaso frgil * Espera que ele esteja sozinho* Lana dvida, distorcendo a Palavra de Deus* Faz com que o ser humano lhe d ouvidos, revelando incredulidade em relao ao que Deus diz* Semeia a mentira ao perceber a insegurana do homem.

Veja as diferenas entre o dilogo da serpente com a mulher e a ordem divina:

ORDEM DE DEUSSERPENTE/EVA

De toda rvore do jardim comers livremente (Gn 2.16)Assim que Deus disse: No comereis de toda rvore do jardim? (Gn 3.1)

...mas da rvore do conhecimento do bem e do mal no comereis (Gn 2.17)Do fruto da rvore que est no meio do jardim no comereis nem tocareis nele (Gn 3.3)

...no dia em que dela comeres, certamente morrers (Gn 2.17) certo que no morrereis (Gn 3.4)

2.1. O processo da seduo

Permanece o mesmo desde o jardim do den, quando a serpente induziu a queda do homem. Geralmente a seduo provm de algo atraente, fcil e imediato. Veja o que ela disse:

certo que no morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se vos abriro os olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal (Gn 3.4,5).

A serpente lanou dvidas sobre trs atributos de Deus para enganar e persuadir a mulher:* A retido de Deus: certo que no morrereis, ou seja, Deus a estava enganando; no era exatamente aquilo que Ele queria dizer quando deu a ordem.

* A bondade de Deus:Ele sabe que seus olhos se abriro, ou seja, Deus estava escondendo de Ado e Eva algo bom e no queria que fossem felizes, independentes etc.

* A santidade de Deus:Vocs sero como Ele.

Desde ento o homem quer ser como Deus.

2.2. O processo do pecado (Tg 1.14,15)

Continua sendo exatamente o mesmo que aconteceu no jardim do den; no h nada de original na mente do homem. Quando ele se deixa seduzir, o pecado o envolve totalmente.

Vendo a mulher que a rvore era boa para se comer, agradvel aos olhos e rvore desejvel para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e deu tambm ao marido, e ele comeu (Gn 3.6).

A Palavra de Deus nos adverte quanto ao processo do pecado e s propostas tentadoras do mundo. Ela sintetiza o mundo em trs coisas:

Porque tudo o que h no mundo, a concupiscncia da carne, a concupiscncia dos olhos e a soberba da vida, no procede do Pai, mas do mundo. Ora, o mundo passa, bem como a sua concupiscncia; aquele, porm, que faz a vontade de Deus permanece eternamente (1 Jo 2.16,17).No foi exatamente isso que aconteceu com a mulher? Ela viu que a rvore era:* Agradvel aos olhos: concupiscncia dos olhos* Boa para se comer: concupiscncia da carne* Desejvel para dar entendimento: soberba da vida.

E assim, o pecado acontece:Cada um tentado pela sua prpria cobia, quando esta o atrai e seduz. Ento, a cobia d luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte (Tg 1.14,15).

CUIDADO!!!A cobia induz ao pecado, e o pecado gera morte!

3. AS CONSEQUNCIAS DO PECADO CulpaAbriram-se, ento, os olhos de ambos; e, percebendo que estavam nus, coseram folhas de figueira e fizeram cintas para si (Gn 3.7). O pecado no os tornou como Deus, como poderiam imaginar; pelo contrrio, exps apenas sua nudez, ou seja, uma conscincia culpada, agora sem Deus (Gn 3.22).

Perda da comunho com Deus Esconderam-se da presena do Senhor Deus, o homem e sua mulher (Gn 3.8).O medo e a culpa, nunca antes sentidos pelo homem, fizeram Ado e Eva se esconderem da presena do Senhor. Houve separao.

MaldioFoi lanada sobre a serpente, personificao do diabo para a queda (Gn 3.14); sobre a mulher, como dores de parto, sujeio ao domnio do marido (Gn 3.16); sobre a terra: ela produzir cardos, abrolhos e fadiga no trabalho (Gn 3.18).

Morte fsica: tu s p e ao p tornars (Gn 3.19).

Separao de Deus (morte espiritual):Foram expulsos do jardim do den, onde estava a rvore da vida (Gn 3.23).

Sacrifcio de um inocente: a fim de cobrir o pecado do homem, Deus fez vestimenta de peles de animais para vesti-los (Gn 3.21).

A promessa do descendente redentor: Este ferir a cabea da serpente (Gn 3.15).

Os loucos zombam do pecado, mas entre os retos h boa vontade. Pv 14.9

ATIVIDADES

1. Leia atentamente em sua Bblia os captulos de 1 a 3 de Gnesis.

2. Sublinhe as seguintes passagens: Gn 2.9,16,17 / Gn 3.1,3,4,6,7,8,15,19,21,23 / 1 Jo 2.16,17.

3. Responda s seguintes perguntas de maneira completa:a. Quem introduziu o pecado no mundo?________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

b. Na sua opinio, por que Deus arguiu o homem e a mulher quando eles lhe desobedeceram? Cite pelo menos um versculo da Palavra que sustente sua resposta.________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

c. Como voc interpreta as respostas dadas por Ado e Eva (Gn 3.10,12,13)? ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

4. A RESPOSTA DE DEUS QUEDA

Deus disse que no dia em que o homem comesse do fruto certamente morreria. Ado viveu 930 anos antes de morrer fisicamente. A morte que ocorreu naquele dia no jardim do den foi espiritual, separao de Deus pela entrada do pecado no mundo, e afetou toda a criao. A morte espiritual aconteceu primeiro e gerou a morte fsica. O cenrio era terrvel no jardim do den. O homem que Deus formou para si agora estava separado dele. Mas, no mesmo instante em que Deus proferia o juzo pelo pecado, Ele dava provas de seu grande amor pelo homem anunciando sua proviso redentora: o descendente da mulher que feriria a cabea da serpente (Gn 3.15).

Qual foi o plano de Deus para cumprir a promessa redentora feita no jardim do den?

4.1. A universalidade do pecado

Assim como o pecado atingiu mortalmente Ado, a humanidade inteira, descendente dele, sofreu as consequncias do seu pecado, e isso tambm afetou toda a criao.

O que fazer por esse homem separado, condenado morte, com o peso da culpa do pecado sobre ele? A esse homem desfigurado, Deus amou e ama profundamente.

Do mesmo modo que herdamos a semelhana de Ado natureza fsica, mental e espiritual , herdamos tambm sua natureza pecaminosa, que afetou todas as demais reas. Poderamos pensar que isso nos coloca em posio de desvantagem; afinal, quem errou foi Ado. O que eu tenho a ver com isso? Certamente no assim! A Palavra de Deus nos diz:

Porque Deus a todos encerrou na desobedincia, a fim de usar de misericrdia para com todos (Rm 11.32).

Se o pecado igualou os homens, a graa tambm os igualou; se a incredulidade igualou os homens, a f tambm os igualou!

Podemos representar essa situao como os dois lados de uma mesma moeda, lendo a primeira parte dos versculos de Romanos 5.12-19:

Um lado da moeda: Portanto, assim como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim tambm a morte passou a todos os homens porque todos pecaram (Rm 5.12).

Pois todos pecaram e carecem da glria de Deus (Rm 3.23).

Porque, se pela ofensa de um s morreram muitos (Rm 5.15).

Porque o julgamento derivou de uma s ofensa para a condenao (Rm 5.16).

Se pela ofensa de um, e por meio de um s, reinou a morte (Rm 5.17).

Pois assim como por uma s ofensa veio o juzo sobre todos os homens para condenao (Rm 5.18).Porque como pela desobedincia de um s homem muitos se tornaram pecadores (Rm 5.19).

4.2. A universalidade do amor de Deus

O pecado se tornou algo generalizado na criao, no um infortnio para alguns. Porm, o amor de Deus tambm foi derramado indistintamente sobre toda a criao, no um privilgio para poucos. A Palavra de Deus diz:

Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu seu Filho unignito, para que todo aquele que nele cr no perea, mas tenha a vida eterna (Jo 3.16).

Mas Deus prova o seu prprio amor para conosco, pelo fato de ter Cristo morrido por ns, sendo ns ainda pecadores (Rm 5.8).

Nisto consiste o amor, no em que ns tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou, e enviou o seu Filho como propiciao pelos nossos pecados (1 Jo 4.10).

Nisto se manifestou o amor de Deus em ns, em haver Deus enviado seu Filho Unignito ao mundo, para vivermos por meio dele (1 Jo 4.9).

4.3. A universalidade da salvao pela f

Estvamos simplesmente mortos espiritualmente e no tnhamos nada para oferecer a Deus. Quando estvamos mortos, Deus nos amou! Voc seria capaz de amar um morto? Mas foi isso que Deus fez. E por causa desse amor Ele providenciou um mtodo sem depender de nenhuma ajuda do homem. O homem no podia fazer nada ou pagar nada; ento Deus fez a obra redentora baseada na graa. Por qu? Porque ele nos amou.

O homem alcana esse amor por meio da f, crendo naquilo que Jesus fez por ele.

DEUS SANTO

JESUSJo 3.16Ef 2.12,13 e Mt 27.51Barreira do pecado

HOMEM SEPARADO

A Palavra de Deus diz:

Ele vos deu vida, estando vs mortos nos vossos delitos e pecados. Mas Deus, sendo rico em misericrdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando ns mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, pela graa sois salvos (Ef 2.1,4,5).

Porque pela graa sois salvos, mediante a f; e isto no vem de vs, dom de Deus; no de obras, para que ningum se glorie (Ef 2.8,9).

Mas a Escritura encerrou tudo sob o pecado, para que mediante a f em Jesus Cristo fosse a promessa concedida aos que crem (Gl 3.22).

Porque o salrio do pecado a morte, mas o dom gratuito de Deus a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor (Rm 6.23).

4.4. A universalidade da graa

Concluindo a leitura de Romanos 5.15-19, vemos o outro lado da moeda: misericrdia e graa!Muito mais a graa de Deus, e o dom pela graa de um s homem, Jesus Cristo, foi abundante sobre muitos (Rm 5.15).

Mas a graa transcorre de muitas ofensas, para a justificao (Rm 5.16).

Muito mais os que recebem a abundncia da graa e o dom da justia, reinaroem vida por meio de um s, a saber, Jesus cristo (Rm 5.17).

Assim tambm por um s ato de justia veio a graa sobre todos os homens para a justificao que d vida (Rm 5.18).

Assim tambm por meio da obedincia de um s muitos se tornaro justos (Rm 5.19).

ATIVIDADES

1. Leia atentamente Romanos 5, Efsios 2 e Joo 1.

2. Sublinhe os seguintes versculos: Jo 1.12,13 / Rm 5. l,12,18,19 / Ef 2.1,4,5,8,9.

3. Memorize Efsios 2.8.

4. Responda s seguintes perguntas de maneira completa:a. Quais as nfases nas comparaes de Romanos 5.15-19?_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

b. Descreva com suas palavras o que graa.________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

5. NOVO NASCIMENTO

5.1. Resultado

Agora, preste ateno ao diagrama, que retrata nossa antiga situao e o que Deus fez por ns:

ABISMODESEPARAORECEBERCRERVida eternaFiliao divina Paz PerdoEsprito SantoReino do FilhoMorteSeparaoIraCulpaSem DeusImprio das trevasHOMEM REGENERADOHOMEM NO PECADOMorteSeparaoIraCulpaSem DeusImprio das Trevas

Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha Palavra e cr naquele que me enviou, tem a vida eterna, no entra em juzo, mas passou da morte para a vida (Jo 5.24).

Respondeu-lhes Jesus: eu sou o caminho, e a verdade, e a vida: ningum vem ao Pai seno por mim (Jo 14.6).

Por isso quem cr no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantm rebelde contra o Filho no ver a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus (Jo 3.36).

Agora, pois, j nenhuma condenao h para os que esto em Cristo Jesus (Rm 8.1).

A Palavra de Deus chama essa experincia de novo nascimento. Deus volta a habitar no corao do homem, por meio do seu Esprito Santo, e o homem deixa o seu estado de morte espiritual e passa a ter a vida de Deus em si.

Foi a isso que Jesus se referiu quando disse a Nicodemos: Se algum no nascer de novo, no pode ver o reino de Deus. E quem no nascer da gua e do Esprito no pode entrar no reino de Deus. No te admires de eu te dizer: importa-vos nascer de novo (Jo 3.3,5,7).

Esse o processo da regenerao, ou seja, ser gerado de novo:Pois fostes regenerados no de semente corruptvel, mas de incorruptvel, mediante a palavra de Deus, a qual vive e permanente... ora, esta a palavra que vos foi evangelizada (1 Pe 1.23,25).

E, assim, se algum est em Cristo, nova criatura; as coisas antigas j passaram; eis que se fizeram novas (2 Co 5.17).

Deus no remenda, recicla ou reforma o homem; Deus gera um novo homem.

Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus; a saber: aos que crem no seu nome; os quais no nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus (Jo 1.12,13).

Voc j nasceu de novo?

Mas, como o homem pode passar por toda essa experincia? Como esse processo desencadeado na prtica em sua vida? Tudo comea pelo arrependimento:

Joo 5.24Joo 14.6Joo 3.36Romanos 8.1

6. ARREPENDIMENTO

Quando Joo Batista iniciou o seu ministrio preparando o povo para a chegada do Messias, a mensagem que ele pregava era:

Arrependei-vos, porque est prximo o reino dos cus (Mt 3.2).

Da mesma maneira, Jesus iniciou seu ministrio com uma mensagem de salvao para o povo, com nfase igual de Joo:

Da por diante, passou Jesus a pregar e a dizer: Arrependei-vos, porque est prximo o reino dos cus (Mt 4.17).

Quando a Igreja iniciou seu ministrio, o apstolo Pedro respondeu pergunta da multido confusa com a mesma mensagem:

Respondeu-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vs seja batizado em nome de Jesus Cristo para a remisso dos vossos pecados, e recebereis o dom do Esprito Santo (At 2.38).

O que tornava as trs mensagens semelhantes? O chamado ao arrependimento. Segundo os dicionrios, arrependimento significa pesar pelo que se fez ou pelo que se pensou; sentimento de dor; contrio; mudana de opinio. Segundo o princpio bblico, arrependimento o ato pelo qual a pessoa reconhece o seu pecado, confessa-o a Deus e no o comete mais. Literalmente, significa mudana de mente.

6.1. Processo de arrependimento

H trs aspectos importantes para que ocorra um arrependimento genuno:

Reconhecer o pecado: saber que os nossos atos esto em desacordo com a Palavra e os princpios de Deus e, portanto, so contra Deus e o ofendem. Somente reconhecemos nossa condio de pecadores pela revelao do Esprito Santo, mediante a Palavra de Deus, ou pela exortao de um servo de Deus, a mensagem de uma msica, um folheto, enfim, os meios e mtodos que Deus utiliza para nos levar a Ele. Esse o aspecto intelectual do arrependimento.

Pois eu conheo as minhas transgresses, e o meu pecado est sempre diante de mim (Sl 51.3).

Confessar o pecado a Deus: concordar com Deus; admitir que os nossos atos esto em desacordo com a sua Palavra, que violamos os seus princpios. chamar de pecado aquilo que Deus chama de pecado; declarar a Deus com a nossa boca aquilo que fizemos, nos expondo inteiramente a Ele. Isso muitas vezes produz inicialmente tristeza, vergonha e dor, mas, depois, imensa alegria e descanso. Esse o aspecto emocional do arrependimento.

Pequei contra ti, contra ti somente, e fiz o que mal perante os teus olhos de maneira que sers tido por justo no teu falar e puro no teu julgar (Sl 51.4).

Abandonar o pecado (ver Rm 6.4; 2 Co 5.17; Mt 7.21):Este o aspecto mais importante de algum que passa pelo processo de arrependimento. De nada adianta passar pelas duas primeiras fases se no houver mudana completa de atitude, abandono radical da vida de pecado ou mesmo de pecados especficos que nos prendem. Para o arrependimento ter efeito completo e o pecador ser perdoado, preciso que o pecado seja abandonado. Esta a base de todo o processo. Este o aspecto volitivo do arrependimento.

Cria em mim, Deus, um corao puro e renova dentro de mim um esprito inabalvel (Sl 51.10).

Percebemos, portanto, que a essncia humana est envolvida no arrependimento, ou seja, na sua alma, intelecto, emoo, vontade e no seu esprito, no entregar-se ao Esprito Santo, o que chamaremos de adorao. como um tringulo em que os lados so os aspectos da alma envolvidos no arrependimento, a base a vontade de abandonar o pecado, e o interior o esprito do homem voltadopara a adorao.

6.2. Resultados do arrependimento

O arrependimento afeta o arrependido e repercute no cu. Jesus disse que h jubilo diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende (Lc 15.10).

As advertncias de Deus acompanhadas de arrependimento mostram como Ele misericordioso para com aqueles que se arrependem. Naes foram poupadas de juzos porque se arrependeram coletivamente, como aconteceu com Nnive por meio da pregao de Jonas (Jn 3.8); reis foram restaurados, como no caso de Davi aps ter cometido adultrio e assassinato (Sl 32.5); famlias foram reintegradas, como a do filho prdigo (Lc 15.24); homens influenciaram geraes por sculos e ainda hoje influenciam.

6.3. Consequncias imediatas do arrependimento

Arrependei-vos e credeno evangelho. Marcos 1.15 * F* Perdo* Restaurao* Alegria* Paz

Portanto, o primeiro passo para o relacionamento com Deus o verdadeiro arrependimento. A partir dele, Deus age na vida do homem, dando-lhe f, perdoando seus pecados, restaurando sua vida, enchendo-a de alegria e paz e lhe dando graa para abandonar definitivamente o pecado. Esses so elos de uma mesma corrente chamada converso.

7. F

Na lngua portuguesa talvez no haja outra palavra to pequena e com tanto significado para a existncia humana quanto esta: f. O que significa? Os dicionrios dizem que f crena, confiana.

Vejamos o que diz a Palavra de Deus: F a certeza das coisas que se esperam e a convico dos fatos que se no vem (Hb 11.1).

H duas palavras-chave nessa declarao:1. Certeza: em relao quilo que ainda se realizar (traz o futuro para o presente).

2. Convico: em relao aquilo que imaterial, intangvel (traz o intangvel para a realidade).

7.1. A natureza da f

F no pode ser confundida com esperana. Esperana est sempre voltada para o futuro, para algo a que aspiramos, para nossas expectativas. Precisamos ter esperana, pois ela traz sabor nossa vida. Paulo nos adverte a no nos entristecermos como os demais que no tm esperana (1 Ts 4.13).

F o fundamento de toda a nossa vida. Sem f a vida crist simplesmente no existiria. Sem f impossvel agradar a Deus. A f o primeiro passo para todas as virtudes, conforme 2 Pedro 1.5-8. Voc precisa de f? Quer t-la? O que produz a f a Palavra de Deus:

E, assim, a f vem pela pregao, e a pregao, pela palavra de Cristo (Rm 10.17).

A f como um organismo vivo: precisa desenvolver-se e, se for cuidada e alimentada, crescer. Pequena f e falta de f esto muito prximas. Vejamos alguns degraus da f:

A pequena f: assim quando nossa viso e conhecimento acerca de Cristo ainda no esto claros e nos alimentamos de dvidas, no das promessas de Deus. Jesus permitiu que os discpulos passassem por situaes diversas para dar-lhes lies bsicas de f, admoestando-os por causa da pequena f. O intuito era fazer a f daqueles homens crescer degrau por degrau, e esse crescimento viria do conhecimento do prprio Jesus. O que Ele ensinou?

Ele prov nossas vestes: ...se Deus veste assim a erva do campo... quanto mais a vs outros, homens... (Mt 6.30).

Ele prov nosso alimento: Observai as aves do cu: no semeiam, no colhem, nem ajuntam em celeiros; contudo vosso Pai celeste as sustenta (Mt 6.26).

Ele controla a natureza: quem este que at os ventos e o mar lhe obedecem? (Mt 8.26,27).

Ele controla a nossa vida: Jesus, estendendo a mo, tomou-o (Mt 14.31).

Ele quer se relacionar conosco: Mas esta casta no se expele seno por meio de orao e jejum (Mt 17.21).

A f em crescimento:O apstolo Paulo escreveu aos Tessalonicenses primeiramente para reparar as deficincias da vossa f (1 Ts 1.3,10). Porm, mais tarde, se alegrou: a vossa f cresce sobremaneira (2 Ts 1.3).

* Produz perseverana (Tg 1.3)* Redunda em louvor, glria e honra para Jesus (1 Pe 1.7)* Precisa ser examinada por ns mesmos (Cl 13.5)

A grande f:No se refere quantidade da f, mas sua qualidade. O que Jesus chamou de grande f no foi decorrente de grandes feitos, mas de simplesmente crer:

* Como um gro de mostarda: se tiverdes f como um gro de mostarda (Lc 17.5,6)* Como o centurio romano: nem mesmo em Israel achei f como esta (Mt 8.10)* Como a mulher sirofencia: mulher, grande a tua f (Mt 15.28).* Como a f de Abrao (Rm 4.18,19)

7.2. Os resultados da f

O escritor de Hebreus nos d uma descrio dos efeitos que a f produziu naqueles e por meio daqueles que agiram fundamentados nela. Porm, a f produz muito mais que realizaes visveis no mundo natural; seus efeitos se do, principalmente, no reino espiritual. Eles so de alcance eterno:

* Acesso graa (Ef 2.8)

Todo aquele que nele cr no ser confundido.Romanos 10.11* Salvao (1 Pe 1.9)* Remisso dos pecados (At 10.43)* Justificao (Rm 5.1)* Justia de Deus (Fp 2.9)* Dom do Esprito Santo (Gl 3.14)* Permanncia em Cristo (Ef 3.17)

ATIVIDADES

1. Leia atentamente em sua Bblia Salmo 51, Hebreus 11 e Joo 3.

2. Sublinhe os seguintes versculos: Hb 11.1,6; At 2.38.

3. Memorize Joo 5.24.

4. Responda s seguintes perguntas de maneira completa:a. Quais os trs aspectos principais no arrependimento?________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

b. Descreva com suas palavras o que novo nascimento.________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________c. Descreva com suas palavras qual a diferena entre f e esperana.________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

8. CERTEZA DA SALVAO

Se voc j viveu a experincia que a Palavra de Deus chama de novo nascimento, ou seja, passar da morte para a vida, recebendo Jesus Cristo como seu Salvador e Senhor, precisa conhecer aquilo que Deus lhe deu. A resposta a qualquer indagao sobre a sua f e salvao simplesmente o que a Palavra de Deus lhe diz:

E o testemunho este, que Deus nos deu a vida eterna; e a vida est no seu Filho. Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que no tem o Filho de Deus no tem a vida . Estas cousas vos escrevi a fim de saberdes que tendes a vida eterna, a vs outros que credes em o nome do Filho de Deus (1 Jo 5.11-13).

Nisto conhecemos que permanecemos nele, e ele em ns, em que nos deu seu Esprito Santo (1 Jo4.13)

Note que a Palavra de Deus afirma que precisamos saber, e no sentir. uma questo de f, e no de sentimentos. pela f em suas promessas que nos apropriamos da vida eterna. E ns temos o testemunho do Esprito Santo conosco mostrando-nos que somos dele.

O prprio Esprito testifica com o nosso esprito que somos filhos de Deus (Rm 8.16).

Analise a seguinte ilustrao:

O fato a Palavra de Deus. A sua f ou incredulidade no muda o que ela ; Deus falou e a cumprir.

A f na Palavra de Deus clara, objetiva. Voc no deve crer em "alguma coisa", mas naquilo que verdadeiro, que fato. Sua f tem de estar ligada a algo consistente e capaz de responder a ela: a Palavra de Deus.

As emoes so consequncia de uma atitude correta (f) diante de algo correto (Palavra de Deus). Elas se traduzem nos mais diversos sentimentos em relao ao cumprimento das promessas de Deus: alegria, paz, firmeza, coragem etc. Variam de pessoa para pessoa, pois somos nicos, e Deus nos trata individualmente.

No devemos esperar que haja emoo para crermos naquilo que Deus fez e falou (fato). Devemos crer no fato e esperar pelas emoes.

ATENO: Antes de voc sentir, voc precisa crer!

9. OS BENEFCIOS DA SALVAO

As perguntas que fizemos no incio do nosso estudo foram: Por que o homem precisa ser salvo? Salvo de qu? O que vem a ser salvao? Afinal, que benefcio isso me trar? Cremos que as trs primeiras j foram respondidas.

Agora vamos estudar os trs benefcios espirituais que recebemos quando somos salvos.

JustificaoA palavra justificar um termo judicial (procede das relaes legais) que significa absolver, declarar justo, ou pronunciar sentena de aceitao. Porm, a justificao no um ato judicial de Deus, pois a lei no pode justificar o pecador; apenas aponta a minha incapacidade de cumpri-la e s pode condenar-me:

Visto que ningum ser justificado diante dele por obras da lei, em razo de que pela lei vem o pleno conhecimento do pecado (Rm 3.20).

Um juiz pode perdoar um criminoso, mas no isent-lo da culpa; ele no est justificado, e carregar sobre si essa marca. Justificar no simplesmente declarar uma pessoa inocente. Deus no faz isso. Ele justo juiz. Ns somos pecadores e precisvamos morrer para que a justia dele fosse satisfeita. Foi exatamente o que Deus fez: enviou Jesus, santo e justo, para receber a penalidade de morte que nos cabia e creditou a nosso favor a justia feita em seu Filho.

Uma pessoa justificada isenta de culpa no porque no merea a punio, mas porque outra pessoa assumiu o seu lugar, sofreu a pena que lhe era destinada e satisfez as exigncias da lei. A lei no pode reclamar mais nada contra ela. Ningum pode ser penalizado duas vezes pelo mesmo erro. Se j morremos com Cristo, a lei e a justia foram satisfeitas, e no poderemos morrer novamente. o que diz a Palavra:

Porquanto quem morreu est justificado do pecado. Ora, se j morremos com Cristo, cremos que tambm com ele viveremos (Rm 6.7,8).

Sendo justificados gratuitamente, por sua graa, mediante a redeno que h em Cristo Jesus, a que Deus props, no seu sangue, como propiciao, mediante a f, para manifestar a sua justia, por ter Deus, na sua tolerncia, deixado impunes os pecados anteriormente cometidos (Rm 3.24,25).

A fim de que, justificados por graa, nos tornemos seus herdeiros, segundo a esperana da vida eterna (Tt 3.7).

Portanto, a justificao recebida:* Pela graa* Em Cristo Jesus* No seu sangue* Por meio da f.

E traz os seguintes benefcios:* Salvao da ira (Rm 5.19)* Salvao de acusao (Rm 8.33)* Paz com Deus (Rm 5.1)* Herana de Deus (Tt 3.7).

AdooA palavra adoo significa literalmente "receber como filho". Adoo , portanto, um ato da graa pelo qual Deus torna filhos seus, com todos os direitos e privilgios de herana, aqueles que receberam Jesus Cristo.

Mas a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber: aos que crem no seu nome (Jo 1.12).

O que recebemos com a adoo:* Filiao com Deus* O Esprito Santo* Direcionamento de Deus* Libertao do esprito de escravido* Libertao do medo* Condio de herdeiros de Deus.

Para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebssemos a adoo de filhos. E, porque vs sois filhos, enviou Deus ao nosso corao o Esprito de seu Filho, que clama: Aba, Pai. De sorte que j no s escravo, porm filho; e sendo filho, tambm herdeiro de Deus (Gl 4.5-7).

Porque no recebestes o esprito de escravido, para viverdes, outra vez, atemorizados, mas recebestes o esprito de adoo, baseados no qual clamamos: Aba, Pai. Ora, se somos filhos, somos tambm herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo (Rm 8.15,17).

SantificaoSantificao uma obra da graa, pela qual o nascido de novo , dia a dia, liberto da pecaminosidade interior e, pelo Esprito Santo, preparado para uma vida santa a servio de Deus.

Tipos de santificao* Posicional e instantnea: o apstolo Paulo escreveu a todos os crentes como a santos (literalmente, os santificados) e como aos j santificados. Isso significa que, num primeiro momento, a santificao simultnea justificao.

igreja de Deus que est em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados para ser santos, com todos os que em todo lugar invocam o nome do nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso (1 Co 1.2).

* Prtica e progressiva:A separao inicial apenas o comeo de uma vida progressiva de santificao. O crente precisa esforar-se continuamente para sempre estar conforme a imagem de Cristo. A ao contnua do Esprito Santo, utilizando os meios e mtodos de Deus, capacitar o homem a morrer para a prtica do pecado e a viver para a justia.

Segui a paz com todos e a santificao, sem a qual ningum ver o Senhor (Hb 12.14).

Isso no significa alcanar a santificao, mas progredir na santificao da qual j participamos.

Natureza da santificao* Separao: o mesmo que ser santo, que uma palavra descritiva da natureza divina, ou seja, o que est em Deus e que o torna separado de tudo quanto terreno e humano (1 Pe 1.16).

* Dedicao: no basta ser apenas separado de; precisa ser dedicado a. O nascido de novo separado do pecado e do mundo, feito participante da natureza divina e dedicado a Deus (1 Pe 2.9).

* Purificao: limpeza uma condio de santidade; aquilo que dedicado a Deus deve ser limpo (2 Co 7.1).

* Consagrao: Viver a vida regenerada de acordo com os mandamentos e princpios de Deus (Ef 4.1).

Meios de Santificao* O sangue de CristoPelo sacrifcio de Cristo, o crente separado para Deus e sua conscincia purificada; o pecador arrependido transformado em adorador.

Nessa vontade que temos sido santificados, mediante a oferta do corpo de Cristo, uma vez por todas (Hb 10.10).

Por isso, foi que tambm Jesus, para santificar seu povo, pelo seu prprio sangue, sofreu fora da porta (Hb 13.12).

* O Esprito SantoEle o iniciador da obra e aquele que permanece no corao dos homens com o objetivo de torn-los cada dia mais semelhantes a Jesus.

Porque a carne milita contra o Esprito, e o Esprito, contra a carne porque so opostos entre si; para que no faais o que, porventura, seja do vosso querer (Gl 5.17).

* A Palavra de DeusO nascido de novo gerado pela Palavra de Deus, conforme j vimos. Esta mesma Palavra que, de modo progressivo, vai santificando a sua vida e o orientando sobre o modo de viver que agrada a Deus.

Santifica-os na verdade; a tua palavra a verdade (Jo 15.17).

Todo esse processo pode ser comparado com uma figura que temos no Velho Testamento. No ato de sua consagrao ao ministrio, o sacerdote israelita recebia um banho sacerdotal completo que nunca mais se repetiria. Era uma obra completa. Todos os dias, porm, para oficiar, era obrigado a lavar as mos e os ps. Da mesma maneira, o nascido de novo foi lavado (Tt 3.5), mas precisa diariamente limpar-se das impurezas e imperfeies que se apegam a ele e que so reveladas pelo Esprito Santo epela Palavra de Deus. Por isso, quando lavou os ps dos discpulos, Jesus disse a Pedro:

Quem j se banhou no necessita lavar seno os ps; quanto ao mais, est todo limpo (Jo 13.10).

Sede santos, porque eu sou santo.1 Pedro 1.16

ATIVIDADES

1- Leia atentamente em sua Bblia os Captulos 5, 6 e 8 de Romanos.

2- Sublinhe os seguintes textos: Rm 6.2,6,7,8,11,13,14,19,23 / 8.1,8,9,13,15,16.

3- Memorize Romanos 5.1.

a. O que estar unido a Cristo? ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

b. O que ser justificado?________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

c. Quais os meios de santificao?________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________21Ministrio Reconciliao e Vida | Jaceguai , 72 | Maracan | Rio de Janeiro | RJ | Tel.: (21) 2567-4434_________________________________________________________________________