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CAMPUS TRÊS LAGOAS MATERIAL DE APOIO DE ARTES
Prof. Esp. Suzana de Morais Berriel
MATERIAL DE APOIO CURSO DE ARTES NO ENSINO MÉDIO TÉCNICO EM INFORMÁTICA
E TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA
PROF. ESP. SUZANA DE MORAIS BERRIEL 2016/3 REVISÃO
CAMPUS TRÊS LAGOAS MATERIAL DE APOIO DE ARTES
Prof. Esp. Suzana de Morais Berriel
Este material de apoio não pode ser vendido ou comercializado é parte de um trabalho didático desenvolvido no Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul e visa o desenvolvimento integral dos alunos o curso técnico profissionalizante de ensino médio para desenvolvimento dos alunos em artes. Visa apresentar as artes de forma lúdica e prática. Apresentando não somente os conteúdos teórico-prático mas vinculando-os com os temas voltados aos cursos. Portanto os conteúdos podem ser complementados ou suprimidos de acordo com as necessidades da turma. Também são acrescentados filmes de apreciação musical, material e abordagem não inclusas neste material.
EMENTA: Conceito de Arte. O papel da arte na formação humana. A arte como forma de conhecimento: música, artes visuais, teatro e dança. Manifestações artísticas ao longo da história: Pré-História, Idade Média, Renascimento, Barroco, Classicismo, Romantismo, Século XX e XXI. Estudo da cultura Afro-Brasileira. Apreciação Musical. Conceitos iniciais de teoria musical: timbre, duração, intensidade, e altura; pauta, claves, figuras musicais, compassos.
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O QUE É ARTE? De acordo com COLI podemos definir a arte: “(...) É possível dizer, então, que arte, são certas manifestações da atividade humana diante das quais nosso sentimento é admirativo, isto é: nossa cultura possui uma noção que denomina solidamente algumas de suas atividades e as privilegia. Portanto, podemos ficar tranquilos: se não conseguimos saber o que a arte é, pelo menos sabemos quais coisas correspondem a essa ideia e como devemos nos comportar diante delas. Infelizmente, esta tranquilidade não dura se quisermos escapar ao superficial e escavar um pouco mais o problema(...)” (p.7 , p.8 ). “(...) há (existe) o estilo de Zola, de José Lins do Rego, de Villa-Lobos e de Mozart, de Portinari ou Pedro Américo. Por vezes, o artista, como acontece com Ingres, mantém um mesmo estilo imutável da primeira à última obra; na maioria dos casos, porém, ele transforma, modifica suas constantes estilísticas com o correr do tempo (...)” (p.25 e p.26) “(...) A arte é necessária a fim de que o homem possa conhecer e transformar o mundo. Mas é igualmente necessária a virtude da magia que lhe é inerente (...)” (FISCHER p.18)
ARTE NA ANTIGUIDADE
“(...) O homem tornou – se homem graças às ferramentas. Fez – se, produziu – se a si mesmo fabricando ou produzindo ferramentas. A questão de saber o que apareceu primeiro – se o homem ou a ferramenta –é, pois, puramente acadêmica. Não há ferramenta sem homem e não há homem sem ferramenta, ambos nasceram ao mesmo tempo e estão indissoluvelmente ligados um ao outro (...)” (FISCHER P.21)
O uso de ferramentas proporcionou ao homem resultados. Trouxe então a reflexão a muitos filósofos sobre a finalidade deste trabalho. Podemos perceber que estas ferramentas embora para fins de sobrevivência acarretaram reflexão sobre o meio ambiente que proporcionaram algumas ricas experiências do homem em contato com a arte. “(...) As mais antigas ferramentas que subsistem, ou seja as chamadas ferramentas colíticas, eram feitas de pedra; as que o homem de Pequim utilizava eram feitas de pedaços de quartzo que ele mesmo deliberadamente amontoava e transportava para sua caverna. Uma
escassa quantidade era trabalhada artificialmente para melhor corresponder às necessidades (...)” (FISCHER p.25)
Segundo Fischer podemos observar que os animais também utilizam em sua essência observação da natureza para desenvolver suas ferramentas com utilização da arte. A aranha ao tecer sua teia causa admiração aos tecelões e a abelha com o designer da colmeia causa igual admiração aos arquitetos pelas formas geométricas a elas aplicadas, trabalho comum a cada espécie individual de abelhas. Gombrich cita sobre o início da execução da arte na antiguidade “(...)Outrora, eram homens que apanhavam terra colorida e modelavam toscamente as formas de um bisão na parede de uma caverna; hoje, alguns compram suas tintas e desenham cartazes para os tapumes; eles faziam e fazem muitas outras coisas. Não prejudica ninguém chamar a todas essas atividades arte (...)” (introdução) Trecho do livro História da Arte de Gombrich: Povos Pré-Históricos e Primitivos; América Antiga.
A Caverna de Lascaux, na França, com pinturas em lodo o leio, feitas há uns 15.000 anos “Não eram consideradas meras obras de arte, mas objetos que tinham uma função definida.”
“Ainda existem povos primitivos que nada mais usam senão ferramentas de pedra e raspam suas imagens rupestres de animais para fins mágicos. Há outras tribos que celebram festividades regulares, quando se vestem como animais e se movimentam como animais em danças solenes e rituais. Também acreditam que, de algum modo, isso lhes dará poder sobre suas presas” (p.15)
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Prof. Esp. Suzana de Morais Berriel Pinturas feitas há cerca de 15.000 anos; 20. (em cima) Bisão, encontrado na caverna de Altamira. Espanha. 21. (embaixo) Animais no teto da caverna de Lascaux
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QUESTIONÁRIO
1) O que é arte?
2) Como surgiu a artes e qual era a sua função?
3) Na natureza cite alguns animais que nós admiramos e replicamos na arte.
4) Para o homem a arte tem quais funções? Resposta pessoal
. 5) Para refletir: Cite a sua experiência pessoal com a arte e como ela pode melhorar seu bem
estar
.
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PROJETO PRÁTICO – PINTURA COM TINTA A BASE DE CLARA DE OVO/DATA DA ENTREGA: _____/_____/_____
Materiais individuais
1 ovo
1 pote de margarina
1 tela de qualquer tamanho
1 pincél N 6
1 pincel N 20
Materiais por grupo de (5 – 10 alunos)
1 caixa (por grupo) de tinta em pó “xadrex” nas cores:
AMARELO - PRETO - BRANCO (OU GESSO)
AZUL - VERMELO
EXEMPLO 1: MELHOR ARTE LIVRE - MATERIAIS: ÓLEO SOBRE TELA E TINTA RECICLÁVEL
“Concurso IFMS de artes Semana do Meio Ambiente, 2013”
Curso 2022. Alunos: Thaysa Rafaele Gomes Lacerda, Francielli Cristina de Jesus Silva, Gabrielle Pacifico e Giuliana Paani Galvão
EXEMPLO 2: MELHOR ARTE SOMENTE COM MATERIAIS ALTERNATIVOS
“Concurso IFMS de artes Semana do Meio Ambiente, 2013”
Curso: 2072 – Alunos: Aléxia Araújo Pereira, Matheus Vinicius S. Malta, Joabe da Silva Machado, Beatriz Santos da Silva e Marcos Vinicius Nunes da Silva.
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Utilizando o material para aula prática, pintura em tela com tinta a base de ovo.
a) Escolher um tema:_________________
b) Trocar as cores obtendo misturas de Vermelho, Amarelo, Azul, Branco e Preto ( )
c) Conhecendo as cores primárias ( )
a. Amarelo b. Azul c. Vermelho d. Branco (tonalizante claro para todas as cores) e. Preto (tonalizante escuro para todas as cores)
d) Conhecendo as cores secundárias ( ) a. Verde = Amarelo + Azul b. Laranja = Vermelho + Amarelo c. Liláz (Roxo) = Azul + Vermelho
e) Conhecendo as cores terciárias ( ) a. Marrom = Verde + Vermelho
Curiosidade: O sistema RGB – Red, Gree, Blue O propósito principal do sistema RGB é a reprodução de cores em dispositivos
eletrônicos como monitores de TV e computador, "datashows", scanners e câmeras digitais, assim como na fotografia tradicional. Em contraposição,
impressoras utilizam o modelo CMYK de cores subtrativas.
O modelo de cores RGB é baseado na teoria de visão colorida tricromática, de Young-Helmholtz, e no triângulo de cores de Maxwell. O uso do modelo RGB
como padrão para apresentação de cores na Internet tem suas raízes nos padrões de cores de televisões RCA de 1953 e no uso do padrão RGB nas câmeras
Land/Polaroid, pós Edwin Land. (Wikipédia http://pt.wikipedia.org/wiki/RGB , visitado em 25 de fevereiro de 2014 12:27)
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GRÉCIA: Séculos VII a V a.C.
“(...) Pois veremos que os mestres gregos frequentaram a
escola dos egípcios — e todos nós somos discípulos dos
gregos. Assim, a arte do Egito reveste-se de tremenda
importância para nós(...)” , “(...) De fato, não existia um
governante divino imperando sobre os gregos que pudesse
forçar — ou tivesse forçado — todo um povo a trabalhar como
escravos para ele. (...)”,”(...)Os artistas trabalhavam com suas
próprias mãos — e trabalhavam para viver (...)” (GOMBRICH)
Se por parte da arte egípcia existia a grandeza das
construções das pirâmides as colunas dos templos gregos
mostravam que os construtores eram humanos. A arte grega
era fundamentada na simplicidade. Vinda de navegantes e de
tribos primitivas europeias que trouxeram os traços rudes da
demonstração de sua arte, podemos perceber que a arte
grega foi se moldando e se mostrando simples e bela. Para os
gregos a arte era considerada uma ciência tal como qualquer
outra e aquele que não soubesse cantar, era considerado
deficiente em algum aspecto.
Grout e Palisca ressaltam a importância da música
para arte grega: “(...) A mitologia grega atribuía a música
origem divina e designava como seus inventores e primeiros
intérpretes deuses e semideuses, como Apolo, Anfião e Orfeu.
Neste obscuro mundo pré-histórico a música tinha poderes
mágicos: as pessoas pensavam que era capaz de curar
doenças, purificar o corpo e o espírito e operar milagres no
reino da Natureza (...)” (p.15)
Segundo Grout e Palisca os gregos foram se
aprofundando de tal maneira na cultura musical que
Aristóteles escreveu um protesto contra o excesso de estudo
alegando que existe a medida exata de estudo a medida que
este alcance o prazer ao ouvinte, ou seja, a complexidade
musical era exagerada e pouco bela aos ouvidos e que o
musico deveria tocar canções que agradem ao invés de treinar
freneticamente melodias tão complexas.ao final de 325 a.c a
música grega era mais simples que a anterior. (p.16) Esta
música era monofônica, e por vezes acompanhada de
instrumentos como a lira, as letras eram poemas da sua
literatura, as vezes surgiam varias pessoas entoando uma
mesma letra dando o sentido de etereofonia. “(...) Platão e
Aristóteles estavam de acordo em que era possível produzir
pessoas "boas" mediante um sistema público de educação
cujos dois elementos fundamentais eram a ginástica e a
música(...) “ (GROUT E PALISCA p.17)
A música que conhecemos hoje como modo maior,
era praticada pelo povo Jônico, grego. E as músicas em modo
menor eram praticadas pelo povo Eólio, A estrutura das
músicas mais populares que conhecemos hoje baseia – se
nos modos Jônico e Eólio.
Os gregos dedicavam tempo a compreender a
simetria da pintura ou de uma construção e a contemplar cada
detalhe dentro da simplicidade dos traços. Sua literatura
infantil tinha o objetivo de ensinar as crianças as leis morais e
acima de tudo de que o homem não é perfeito. Através dos
erros dos deuses das historias é possível ver refletida a figura
do homem em todos os aspectos e através dela compreender
melhor o pensamento humano.
A arte grega é fruto da arte egípcia, por esta vir após a
primeira carrega traços desta escola. Entretanto diferencia –
se inicialmente pelo fato de que os gregos começaram a trazer
as formas do corpo humano com mais delicadeza que os
retratos de acontecimentos egípcios, e pelo fim a que
destinava – se esta obra. Se por um lado os egípcios tinham
por finalidade retratar divindades a arte grega tinha por
finalidade retratar homens, ou seja, a sociedade grega, Dentre
estes retratos temos cenas cotidianas comuns como a figura
abaixo que retrata um enterro. Notem a existência das
carpideiras (encarregadas de chorar pelo morto) e a cópia das
formas do corpo dos participantes da cena em figuras
geométricas.
Notem que as colunas tendem a inclinar – se
levemente semelhante a uma pessoa carregando algum peso. A arte grega principalmente os contos da literatura preocupavam – se em mostrar a imperfeição do homem e dentro desta imperfeição existe o contemplar do natural.
.Notem na figura “A lamentação pelo morto” que existe uma simbologia na contagem dos participantes , ao lado esquerdo contamos 7 pessoas, e ao lado direito 6. As carpideiras contam 4 pessoas, refletiremos na seguinte pergunta seria portanto a sétima pessoa o morto? Talvez portanto mostrando aí outro ponto da imperfeição do homem em retratar esta cena, os ideais de imperfeição estejam em constante foco nos pequenos detalhes da arte grega.
Segundo Gombrich: “(...) Também nos apercebemos de que as lições da arte egípcia não tinham sido simplesmente descartadas e lançadas fora. Os artistas gregos ainda procuravam fazer suas figuras com os mais nítidos contornos possíveis e incluir tantos conhecimentos sobre o corpo humano quantos coubessem na pintura sem violentar a sua aparência. Ainda gostavam dos contornos firmes, bem definidos, e do plano equilibrado. Estavam longe de tentar copiar qualquer relance fortuito da natureza, tal como a viam. A velha fórmula, o tipo de forma humana que se desenvolvera em todos esses séculos, ainda era o ponto de partida deles. Só que não mais consideravam isso sagrado em todos os pormenores (...) “..
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QUESTIONÁRIO 1 – Qual era o objetivo da arte grega? 2 – O foco da arte egípcia era a divindade e o foco (objetivo) da arte grega qual era? 3 – Dentre os temas das pinturas os gregos normalmente buscavam lembrar que o homem era? ( ) perfeito em tudo ( ) Imperfeito ( ) Estava certo e nunca errava 4 – Dentre as formas e traçados o que podemos perceber constantemente nas pinturas gregas? 5 – Resposta pessoal: De sua interpretação, ou motivo pelo qual a gravura “A lamentação pelo morto” pode estar com 7 pessoas de um lado e 6 de outro lado. Que motivos levaria o pintor a não completar a simetria do mesmo?
________________________________________________________________________________ 6 – Marque x na alternativa correta:
A música grega era: a) Polifônica b) Monofônica c) Orquestrada d) Dissonante e) Consonante
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PROJETO PRÁTICO – TÉCNICAS DE DESENHO - ENTREGA: _____/_____/_____
Materiais: Lápis 2B e 6B, régua, 1 folha A4, borracha macia. Objetivo: Aprender técnicas de esfumaçado, compreender a simetria e a assimetria da forma, praticar a percepção de objetos. Pasta catálogo para arquivo das atividades e relatórios.
Modelo de folha tarefa de atividades práticas e relatórios de artes
Folha A4 – MODELO FICTÍCIO Margem - 1cm Quadros para desenvolvimento de texto - 2 cm Espaçamento entre quadros 0,5 cm Quadros de 1 cm Objetivo deste projeto: ( ) Atividade executada dentro do prazo estipulado ( ) Desenvolver a noção de unidade de medidas na régua. ( ) Noção de desenvolvimento de projeto um relatório de projeto avaliativo para desenvolvimento de atividades práticas de artes, bem como do dimensionamento e distribuição métrica das exigências deste exercício dentro de uma folha A4. ( ) A escrita bem como o desenho serão aceitos somente a lápis. ( ) As medidas serão conferidas com o professor:
o Margem - 1cm o Quadros para desenvolvimento de texto - 2 cm o Espaçamento entre quadros - 0,5 cm o Quadros de 1 cm
Nome:
Turma:
Tema: Materiais utilizados:
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Prof. Esp. Suzana de Morais Berriel CULTURA ROMANA E IMPÉRIO BIZANTINO
“(...) Os romanos acreditavam que Rômulo e Remo tinham sido amamentados por uma loba, e tinham uma imagem em bronze da loba no recinto sagrado do Capitólio de Roma. Ainda hoje conservam uma loba viva numa jaula perto das escadas do Capitólio (...)” (GOMBRICH p.18)
Os romanos foram muito conhecidos pela arte
de guerrear. Sua cultura se destacava pela invasão de
outros povos para expansão de território dos quais
fortaleciam o povo conquistado e implantavam seu
sistema de governo. É dos romanos também a
construção do primeiro hospital e dos principais estudos
sobre anatomia humana. Galeno de Pérgamo (por volta
de 130 a 200 d.C.), o maior médico da era romana
antiga, desenvolveu seus estudos a partir de acesso aos
soldados feridos em guerra na Roma antiga. Galeno
desenvolveu o primeiro hospital primitivo aos moldes
dos hospitais atuais. Sugeriu esterilizar as ferramentas
usadas em operações e fortaleceu a frente de batalha
de Roma, antes os soldados morriam em decorrência
das infecções, outrora haviam mais soldados
recuperados para lutar por Roma.
Muito da arte romana é baseada na arte grega,
a grande diferença é a criação dos arcos. Estes arcos
de pedra marcavam a entrada de locais públicos.
Segundo Gombrich os romanos tinham o
costume de reproduzir a figura de seus ancestrais em
procissões pois acreditavam que através da reprodução
em pinturas era possível preservar a alma, essa crença
coincida com os costumes do Egito antigo. Entretanto o
ato de copiar a figura com tal fidelidade foi herança da
cultura grega. Quando Roma atingiu o título de império o
busto do imperador era reconhecido com temor por
parte dos cidadãos. Era fato também que os cidadãos
romanos saldavam seu imperador com o título de “Ave”
César era conhecido como poder máximo em
autoridade e visto por muitos romanos como um deus, a
quem todos deveriam se curvar durante seu trajeto pela
cidade. Nos teatros, onde utilizavam prisioneiros e
gladiadores para apresentações ao vivo, no coliseu,
César erguia seu polegar indicando se o prisioneiro iria
viver ou morrer. As apresentações nestes locais era a
forma de entretenimento mais comum do povo o que
popularizava e divulgava a força militar de Roma.
“[...]A arte grega e romana, que ensinara o
homem a visualizar deuses e heróis com belas formas,
também ajudou os indianos a criar uma imagem do seu
Salvador. A bela cabeça do Buda, com sua expressão
de profundo repouso e serenidade, também foi feita
nessa região fronteiriça de Gândara (fig. 80). Ainda
outra religião oriental que aprendeu a representar suas
histórias sagradas para instrução dos crentes foi a
judaica. Na realidade, a Lei Judaica proibia a realização
de imagens, com receio de que os judeus caíssem na
idolatria. Entretanto, as colônias judaicas nas cidades da
fronteira este dedicaram-se a decorar as paredes de
suas sinagogas com histórias do Antigo Testamento.
Uma dessas pinturas foi descoberta recentemente numa
pequena cidade fortificada da Mesopotâmia, chamada
Dura-Europos, que albergava uma guarnição militar
romana. (...)” (Gombrich p.82 e 83)
1. Cabeça de Buda encontrada em Gândara na Índia séc.
III d.c 2. Moisés tirando leite de pedra. (Gombrich p.84)
Com a difusão do cristianismo e a resistência dos
cristãos em meados do século III Roma finalmente aceitou a fé
cristã através do imperador Constantino, este, fundou uma
cidade com seu nome.
A arte bizantina ocorreu onde se situa o território da
Turquia, nomeada para homenagear o primeiro imperador
romano de nome Constantino que viveu no século IV d.c ,
Constantinopla foi uma cidade próspera durante
aproximadamente 1000 anos,possuía um muro que margeava
toda a cidade, sendo destruído após a invasão dos turcos. Sua
arte se baseava na arte romana com a incorporação de traços
da arte persa. Constantinopla também é conhecida como
Império Romano do oriente.
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QUESTIONÁRIO
1) Qual era o traço mais evidente nas construções romanas?
2) A arte romana tinha suas bases principalmente em qual arte?
3) Qual cientista se destacou por desenhar e registrar a anatomia humana através dos
soldados romanos feridos em guerra?
4) Porque os romanos usavam desenhos de seus ancestrais em procissões, esse
costume descendia de qual cultura?
5) Qual era a função do coliseu e o que acontecia neste local?
6) Que outro nome tinha Constantinopla?
7) Quanto tempo durou este império?
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PROJETO PRÁTICO – TÉCNICAS DE DESENHO ARTE GREGA “SIMETRIA”
ENTREGA: _____/_____/_____
Escolha qualquer um dos esboços abaixo e transcreva-o para a folha tarefa
.
Dica! No próprio desenho da apostila “rabisque” um quadro quadriculado na
proporção de 0,5 cm para transcrever o desenho para a folha tarefa.
Acompanhando o traçado original também é possível realizar uma excelente
transcrição, ampliando ou reduzindo o desenho.
Os gregos valorizavam as formas geométricas, elas estão bem ressaltadas nestes
modelos do corpo humano.
SIMETRIA: um objeto com medidas semelhantes em ambos os lados
ASSIMETRIA: um objeto disforme com medidas que diferem de um lado para o
outro.
Sugestão de vídeos:
“Matemática em toda parte” Música
“Donald no país da matemática”, 1959, DVD,2009, Direção Hamilton Luske.
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IDADE MÉDIA
Com a expansão crescente do cristianismo
podemos definir como marco o ano de 1066 como a radicalização dos costumes imbuídos da religião do catolicismo romano e definir este período que corresponde a 400 anos como Idade das Trevas. Dentro deste período houve grande avanço por parte da evolução na arquitetura das construções das igrejas, porém as artes como um todo tiveram um grande período de estagnação. Segundo Goumbrich pouco restou dos templos mais antigos da idade Média, isso devido ao material empregado nas construções antigas bem como das decorrentes invasões em busca por expansão ocorridas em diversas épocas da história . Esta é a descrição de Goumbrich para a arquitetura dos templos da Idade Média após o período de 1066: “ (...) A Idade das Trevas não apagara, em absoluto, a memória das primeiras igrejas, as basílicas, e as formas que os romanos haviam usado em sua construção. O plano fundamental era usualmente o mesmo — uma nave central levando a uma abside ou coro. e duas ou quatro naves colaterais. Por vezes, esse plano simples era enriquecido por um certo número de adições (...)” (p.116), “(...)A solução mais simples, parecia, era transpor a distância da mesma forma que se lança uma ponte de um lado para o outro de um rio. Tremendos pilares eram levantados em ambos os lados, os quais iriam sustentar os arcos daquelas pontes. Mas logo se evidenciou que uma abóbada desse gênero linha que ser unida com a maior firmeza para não desabar, e que o peso das pedras necessárias, era muito grande. Para suportar esse enorme peso, as paredes e pilares tinham que ser ainda mais robustos. Massas gigantescas de pedra eram necessárias para essas primeiras abóbadas de "túnel" ou de "canhão seguido". Os arquitetos normandos começaram, portanto, a ensaiar um método diferente. Concluíram não ser realmente necessário fazer todo o teto tão pesado. Era suficiente contar com um certo número de arcos de reforço para transpor a distância e preencher os intervalos com material mais ligeiro.(...) ” (p.117) Segundo alguns historiadores os tetos muito pontiagudos que tinham a função de destacar o templo católico (sinal da crucificação de Jesus e símbolo mestre da fé cristã) costumava pegar fogo com facilidade por atrair raios durante as tempestades, a solução seria arredondar o teto e para que este pudesse ser feito de material mais robusto e por não propagar incêndios foi utilizado a pedra, por sua vez as pedras necessitavam ser dispostas de modo que cobrissem o teto, e foram tomando as formas magníficas das abóbadas. Outro detalhe foram as obras dos vitrais elaborados artesanalmente por artistas que derretiam cada pedaço do vidro e o aplicavam dando o acabamento dos desenhos que deslumbram a todos. Cada cor era
aplicada e resfriada no local definitivo, sendo moldada pelo artista que desenvolvia o trabalho semelhante ao de um escultor. A idade média foi marcada por não permitir o uso de instrumentos que não fossem semelhantes a voz humana dentro das celebrações. O órgão e a voz eram os únicos instrumentos que poderiam ser utilizados durante as missas e os demais instrumentos de acompanhamento nomeariam a música de profana.
Outro ponto foi o uso de apenas vozes masculinas nos coros o que forçou a participação dos castrates, que são jovens cujos testículos era extraídos para que sua voz se mantivesse infantil, sendo mais semelhantes a voz feminina, sendo as mulheres proibidas de atuarem nos coros das igrejas. As missas musicadas continham de forma falada as letras e a linha melódica em uníssono continham regras específicas, um exemplo era a proibição do intervalo da 4º diminuta, (Fá para Si) pois alegavam que ali estava contido um som dissonante “O diabo na música”
Palisca e Grout falam sobre a música desenvolvida nesta época: “(...) O reportório do
cantochão e as liturgias a que esse reportório pertencia
desenvolveram-se ao longo de muitos séculos e
continuaram a evoluir e a modificar-se, embora certos
rituais tenham permanecido bastante estáveis. A maior
parte dos cGnticos tiveram origem na Idade Média, mas
mantiveram-se vivos e foram ininterruptamente cantados
desde esse tempo, se bem que muitas vezes em versões
abastardadas. Por isso, o cantochão é, ao mesmo tempo,
uma instituição histórica, um reportório de música cantada
nos concertos de música antiga e um tipo de música
cerimonial ainda hoje em uso(...)” (capítulo 2)
Foi desenvolvido por volta de 990 d.c um
método para leitura das notas musicais, baseadas nos neumas, linguagem arcaica da música. Os neumas não tinham a função específica de definir uma nota, mas sim a linha sonora aproximada. As notas musicais apenas eram utilizadas para melhorar a percepção do som preterido. Os neumas foram utilizados no cantochão, música vigente dentro das igrejas e utilizada nas missas. Esta música em muito lembra a liturgia utilizada pelos padres durante o momento solene da distribuição da eucaristia dos dias atuais.
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QUESTIONÁRIO 1) Porque o terceiro período da idade média é também chamada de Idade das Trevas? ___________________________________________________________________________________________________________________________________ 2) Descreva as características da igreja da Idade Média. ___________________________________________________________________________________________________________________________________ 3) Descreva os motivos que levaram a implantação de materiais como a pedra nas Igrejas? ___________________________________________________________________________________________________________________________________ 4) O que são abóbadas? ___________________________________________________________________________________________________________________________________ 5) O que eram os castrates? ___________________________________________________________________________________________________________________________________ 6) O que é cantochão? ___________________________________________________________________________________________________________________________________ 7) Quais instrumentos poderiam ser utilizados nas missas?
___________________________________________________________________________________________________________________________________
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RENASCIMENTO, BARROCO E CLASSICISMO
Podemos definir o estilo renascentista como o regresso a
cultura grega e romana, bem como a valorização do homem no centro
de sua arte. O homem passa agora a refletir sobre o valor de sua arte.
É neste período que compreende ao final do século XIV o surgimento
da primeira pintura em óleo sobre tela. Houve a reforma protestante e
a Igreja Católica Romana estava perdendo força e deveria
reconquistar a confiança do povo, adentrar ao novo movimento de
arte seria profano demais e o nu artístico estava fora dos seus
interesses. A igreja contratou artistas como Caravaggio para
recriarem uma arte sacra que atraísse pela beleza e ao mesmo tempo
se diferenciasse.
O barroco denominado de “grosseiro e de mau gosto” foi
um movimento do qual seus artistas não se nomeassem, entretanto se
destacava por retratar de forma exagerada os personagens, as formas
gordas ressaltavam a grandeza da divindade. O teocentrismo era o
seu foco e a função desta arte estava carregada de luz e sombras com
o personagem central em destaque evidente, no contexto geral o que
estava em segundo plano acabava ficando obscuro em uma pintura
carregada de luz e sombras. Se por um lado os renascentistas estavam
refletindo sobre a função de sua arte, a pintura Barroca tinha a função
de impressionar os fiéis.
Os compositores viviam aos custos da igreja e nesta fase
alguns deles se destacaram nas composições para as missas. Um
deles em especial é utilizado até hoje como base em todas as séries
para ensino de algum instrumento musical. Johan Sebastian Bach
(1685-1750), que trouxe composições Barrocas, por estas serem
utilizadas nas igrejas, obras sacras que inclusive são cantadas até
hoje. O Prelúdio nº 1 da obra “O cravo bem temperado” é o
acompanhamento melódico da Ave Maria e a letra foi adicionada
séculos mais tarde. Para Bach, toda a sua família deveria aprender
música, portanto criou um método para que isso fosse possível. Para
sua esposa compôs a obra Ana Magdalena, para seus filhos compôs
os Inventius à 2 e 3 vozes e para seu próprio treino compôs “O cravo
bem temperado” e as suítes: “Francesas” e “Inglesas”. Além de
inúmeras missas. Outro compositor muito famoso foi Handel (1685-
1759), sua música mais conhecida foi a Aleluia da obra “O messias”,
a igreja estava apoiando os artistas em busca de estabilidade do povo.
Houve no início grande aceitação da Igreja por parte das
inovações na arte trazidas por Michelangelo, vistas em sua pintura de
“O Juízo Final” no altar da capela Sistina. Com traços muito
diferenciados dos afrescos encontrados até então, estes afrescos
remontam grande discussão no meio acadêmico sobre a linha destas
pinturas. Por serem afrescos com características religiosas, muitos
defendem serem estes Barrocos, por outro lado os traços bem
iluminados com abrangência das camadas sociais bem como o físico
bem definido e a simetria sugerem uma pintura Renascentista. O que
se sabe, é que nenhum destes pintores buscavam imitar qualquer
estilo mas que como um todo haviam convergências que sugeriam
sim dois pensamentos muito peculiares ao final da Idade Média.
Segundo Coli apud Wolfflin: “[...] Wölfflin organiza dois grupos
estilísticos opostos. (estilos Barroco e Renascentista) No entanto, ele
é, antes de tudo, um historiador da arte[...]” (COLI, p 51 e 52) Coli
afirma que Wolfflin tentou teorizar as vertentes tomadas pelos
artistas como linha de pensamento e sistematizá – las:
Coli, p.38 apud em Wolflin define as diferenças entre o
barroco e o classicismo: Em 1915, Wölfflin escreverá outro tratado:
os Princípios Fundamentais da História da Arte, que representa o
amadurecimento das reflexões desenvolvidas na obra anterior, e a
tentativa de às teorizar. Nele encontramos cinco categorias duplas,
em oposição, que permitiriam caracterizar o classicismo e o barroco.
São as seguintes: 1º) o classicismo é linear, o barroco, pictural; 2º) o
classicismo utiliza planos, o barroco, a profundidade; 3º) o
classicismo possui uma forma fechada, o barroco, aberta; 4º) o
classicismo é plural, o barroco, unitário; 5º) o classicismo possui uma
luz absoluta, o barroco, relativa
Já em meados do início do classicismo (movimento que
advém do movimento renascentista) Segundo Bennet , p.247,
Pintores e mecenas estavam igualmente fascinados pela ideia de que
a arte pudesse ser usada não só para contar a história sagrada de uma
forma comovente, mas para refletir também um fragmento do mundo
real. Os artistas buscaram novos efeitos. Tudo isso mudou quando os
burgueses passaram a ser mais importantes que os castelos dos
barões. Cada cidade orgulhava-se de seu poder econômico e de suas
industrias e fechava-se para os intrusos e invasores. Assim que as
cidades ganhavam sua importância os artistas organizavam-se em
corporações, estas eram semelhantes aos nossos atuais sindicatos.
Surge ainda no renascimento o primeiro autorretrato pintado em óleo
sobre tela e muitos outros como a famosa obra de Leonardo da Vinci
“Monaliza”
Segundo Bennet, p 248, 249 e 251, graças ao crescimento
das cidades o estilo internacional foi, talvez o último estilo
transnacional que a Europa viu, pelo menos até o século XX. No
século XV a arte fragmentou-se numa série de “escolas” diferentes
quase todas as cidades tinham suas próprias escolas de pintura. Os
mestres transmitiam seus conhecimentos suas habilidades e
experiência à geração jovem e a escola tinha uma formação completa.
Estes artistas tiveram a missão de acomodar o “ novo programa” às
encomendas que tinham velhos preceitos de arte.
O classicismo encarregou-se de aprimorar e afinar cada vez
mais os desenhos rebuscados no perfeccionismo, no entanto quanto
mais os artistas evoluíam mais haviam por perceberem que tinham de
buscar novas técnicas. Tanto na pintura quanto na música e em todas
as artes o classicismo foi definido como busca da perfeição.
Musicalmente houveram formas para caracterizar as músicas, uma
destas músicas características eram as sonatas.
Segundo Bennet, p.45, a palavra “clássico” deriva do latim
classicus, que significa um cidadão (e posteriormente um escritor) da
mais alta classe. E, com efeito, seu sentimento para nós está
associado a algo que consideramos de alta classe.A música tende a
ser mais leve, mais clara, menos complicada e embora o contraponto
não tenha sido esquecido por completo, basicamente homofônica,
com as melodias fazendo –se ouvir sobre um acompanhamento de
acordes.
A polifonia, consiste em vários fraseados que interpolam-se
uns sobre os outros, nas missas dava um sentido de sons múltiplos ,
segundo os exemplos das obras de Palestrina. Já dentro do período
clássico o mais importante era a essência da música e a simplicidade
que formava uma massa sonora de intensidade maior. Bennet,p.51
relata que a orquestra começara a ganhar forma no renascimento e
agora está em pleno funcionamento contendo 2 timpanos, 2 trompas,
2 trompetes, 2 flautas, 2 oboés, 2 clarinetas, 2 fogotes e cordas.
Houveram as óperas cujos dois maiores compositores foram Mozart e
Gluck. Mozart popularizou as óperas com tradução para a língua da
população. Compôs “ A Flauta Mágica”(um singspiel, a primeira vez
que o canto é intercalado com falas) além de “As bodas de Fígaro” e
“Don Giovanni”.
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QUESTIONÁRIO 1-) O que significa barroco?
__________________________________________________________________________________________________________
2-) Como podemos definir o estilo Renascentista?
__________________________________________________________________________________________________________
3-) O que levou a igreja a financiar a arte?
_________________________________________________________________________________________________________
4-) Defina o estilo Barroco.
_________________________________________________________________________________________________________
5-) Cite uma obra de Johan Sebastian Bach e que instrumento ele tocava.
________________________________________________________________________________________________________
6-) Para quem Bach criou suas obras didáticas?
___________________________________________________________________________________________________
7-) Quando surgiu as orquestras?
___________________________________________________________________________________________________
8-) Qual eram os instrumentos utilizados nas orquestras?
___________________________________________________________________________________________________
9-)De onde advém a palavra clássico?
___________________________________________________________________________________________________
10) O que é polifonia?
___________________________________________________________________________________________________
11) Como era a música no período clássico?
___________________________________________________________________________________________________
12) Quando começaram a surgir os auto retratos em óleo sobre tela?
____________________________________________________________________________________________________
13) A partir do renascimento os artistas eram financia por quem?
____________________________________________________________________________________________________
14) Quais foram as dificuldades dos artistas do renascimento em adaptar-se às novas condições econômicas?
____________________________________________________________________________________________________
15) Cite uma obra do renascimento e uma do período clássico.
_____________________________________________________________________________________________________
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PROJETO PRÁTICO – CONSTRUÇÃO DE FLAUTA EM TUBO DE PVC - ENTREGA: _____/_____/_____
Imagem extraída do livro “ Acústica e construção de instrumentos alternativos”, autor (Júlio Feliz).
MATERIAIS
Tubo de PVC de 20 cm
1 rolha de cortiça (vinho) ou cilindro de madeira (cabo de vassoura cortado com 2 cm de espessura)
Serra de Arco
Furadeira elétrica com brocas de 10 mm e 8 mm
PROCEDIMENTO AVALIATIVO
a) Fazer relatório descritivo bem como transcrever o projeto da flauta para a “folha tarefa”.
b) Verificar através do aparelho afinador as notas, se estão afinadas de acordo com a pesquisa do auto Júlio Feliz.
c) Relatar as dificuldades e facilidades da confecção deste instrumento musical.
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QUESTIONÁRIO PREPARATÓRIO PARA AVALIAÇÃO - ENTREGA: _____/_____/_____
1 – O que é a arte baseada no antropocentrismo?
____________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________
2 – O que a arte baseada no teocentrismo?
____________________________________________________________________________________________________________
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3 – Assinale “R” para arte Rupestre, “G” para arte Grega, “I” para arte da Idade Média, “B” para Barroco e “R” para Renascimento.
( ) O homem não é perfeito
( ) Histórias que mostravam a imperfeição dos deuses
( ) Função de comunicação de alimento e concentração de pessoas.
( ) Função Mística
( ) Durou um período de 1000 anos
( ) Leonardo da Vinci pintou a sua obra mais importante.
( ) Abóbadas com belos vitrais contendo arte sacra.
( ) Afrescos que retratam as histórias da bíblia.
( ) Marca o regresso da cultura Grega e Romana
( ) Johan Sebastian Bach era compositor nesta época.
4 – Escolha qualquer período dos quais estudamos e faça um breve resumo sobre as características principais, costumes e alguma obra
(caso você se recorde).
____________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________
5 – O que é um monocórdio?
a) Instrumento musical
b) Instrumento para medição de abalos sísmicos
c) Nenhuma das alternativas
d) Instrumento para medição cardíaca
e) Instrumento para absorção da umidade
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Classicismo
“[...] A palavra “clássico” deriva do latim clássicus, que significa um cidadão (e posteriormente, um escritor) da mais alta classe. E, com efeito, seu sentido, para nós, está associado a algo que consideramos de alta classe. [...]” , “[...] As pessoas , às vezes, usam genericamente a expressão “música clássica”, considerando toda música dividida em duas grandes categorias: “clássica” e “popular”. Para o
musicólogo , entretanto, “Clássico” com “C” maiúsculo tem sentido muito especial e preciso. O termo designa especificamente a música composta entre 1750 e 1810.[...]”e “[...] Quanto uma data certa para o final do período clássico, há os que sugerem 1827 (o ano da morte de Beethoven),enquanto outros pensam em uma data bem anterior a essa – 1800, por exemplo. [...].
(BENNET p.45). No início a música clássica surgiu com um estilo
elegante a medida que esta foi amadurecendo foi tomando a arquitetura da época, com formas e linhas retas. Podemos dizer que muito do que existe neste estilo de música está diretamente associado com a forma de construção da arquitetura daquela época. Se um edifício possui linhas claras e retas a linha melódica da música irá tomar o desenho linear do som, ou seja, as notas em sua escala irão se assemelhar a seguir este estilo. A música barroca advinda a música clássica era polifônica, entretanto a linha melódica era um jogo de interposições de vozes que se repetiam formando o conjunto melódico, a música clássica era linear e os acordes acompanhavam a melodia. As orquestras que surgiram no período barroco traziam o cravo contínuo sobre a música, agora esta, estava crescendo e tomando outra formação, mais parecida com a que conhecemos atualmente. Exercício extraídos do livro “Uma breve história da música”p. 47 – Vamos comparar a orquestra no período barroco e clássico, ouça os 4 primeiros minutos das seguintes peças: Barroco: Suíte para Orquestra N. 3 em ré de Bach (1685 – 1750) Clássico: Sinfonia N.100 (militar) de Haydn (1732 – 1809)
Há o estilo polifônico e o estilo homofônico. Qual deles pertence ao barroco e qual deles pertence ao clássico? Qual estilo tem a textura mais leve e transparente, e qual tem a textura mais intricada, sustentada pelo cravo contínuo? Qual dos dois estilos você pensa que apresenta maior velocidade de melodia, ritmos e dinâmica, com frequentes mudanças de timbre e caráter musical (“cor” instrumental). Houve neste período grande preocupação por parte dos compositores por designar e avaliar a forma da música e acima de tudo diferenciá-las por classes e estilos. A sonata era uma obra composta para um ou dois instrumentos e era composta por um conjunto de 4 músicas, chamadas de movimentos, pode ser definida por uma música tema e várias
obras internas, cada uma com uma característica dentro do contexto da obra, o grande final era uma obra muito rápida. As sinfonias eram as sonatas para orquestra e possuíam a mesma construção. Outra novidade era a ópera na qual os compositores expunham uma história encenada teatralmente. A ópera contém todo o diálogo cantado de forma lírica de forma recitativa. As obras de ópera eram em sua grande parte extraídas da mitologia grega. Dentre os compositores mais famosos do período clássico podemos destacar Wolfgang Amadeus Mozart (1756 – 1791) cujo qual transformou a ópera incorporando sua língua materna as obras, que outrora eram elaboradas apenas em italiano, por soar melhor. Mozart estimulou a criação de obras para sua língua materna o alemão, com a finalidade de popularizá-las, pois o povo de pouco estudo não compreendia a língua estrangeira sugerida nas obras, portanto a cultura outrora era mantida para aqueles que detinham estudo para ouvi-las.
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Romantismo
“[…] NÃO FOI SOMENTE a
Igreja Romana que descobriu o poder da arte para impressionar e dominar. Os reis e príncipes da Europa seiscentista estavam igualmente ansiosos por exibir seu poderio e aumentar assim a sua ascendência sobre a mente dos súditos. Também eles queriam parecer seres de uma espécie diferente, guindados por direito divino acima do homem comum.[...]”( GOUMBRICH, p.326 )
O romantismo teve início com L. Van Beethoven, nascido em 1810, este compositor representa a transição de pensamento do estilo que se seguiria na música.
“[...] A palavra romantismo foi primeiramente empregada para descrever o despontar das novas ideias que passaram a prevalecer na pintura e na literatura no final do século XVIII (...) Os compositores clássicos haviam objetivado atingir o equilíbrio entre a estrutura formal e a expressividade. Os românticos vieram desequilibrar a balança. Eles buscaram maior liberdade de forma e de concepção em sua música e a expressão mais intensa e vigorosa de sua emoção, frequentemente revelando seus pensamentos e sentimentos mais profundos, inclusive suas dores.[...]”(BENNET,1996, p.37)
Agora os românticos não estavam mais tão interessados em melhorar a estrutura de composição da arte , mas sim e deixá-la mais verdadeira quanto ao sentimento do compositor, criador, intérprete. Os artistas estavam entediados com o uso da arte e estavam dispostos a inovar.
“[…] os artistas e escritores que se sentiam marginalizados estavam cada vez mais descontentes com as finalidades e os métodos da arte que agradava o público (...) Com frequência, parecia que os engenheiros tinham levantado primeiro uma estrutura adequada aos requisitos naturais do edifício e uma camada de "Arte" era depois passada sobre a fachada, na
forma de ornamentos colhidos em um dos livros de modelos de "estilos históricos". (GOUMBRICH,2000, p.390)
Neste período percebemos uma maior liberdade de expressão sobre a obra impressa, ou seja, se havia uma partitura, agora o intérprete não estava mais restrito a ser fiel a sua leitura, mas a dinâmica trazida pela invenção do piano proporcionou maiores possibilidades. A ampliação dos grupos de câmara do período clássico e a melhor organização dos grupos de teatro e de óperas também colaboraram para o crescimento artístico que culminaria no romantismo. As artes como um todo, somavam o conjunto de ideias em comum que pairavam por sobre o cenário político ao qual se encontravam, e assim como o homem necessita de expressar-se, o movimento romântico sugeriu através dos autos contrastes estilísticos e o fervor de ideias que permeavam na época. A ideia de antropocentrismo, ou seja, o homem no centro de sua arte, dava o foco de que agora o sentido desta arte tem a intenção de revelar o sentimento do compositor, além disso o intérprete também poderia “afinar” seus sentimentos com a ideia proposta pela música trazendo uma interpretação que poderia agradar ao público variando agora de acordo com cada músico. A dinâmica de fortes e fracos e a intensidade sonora podem se sobressair demonstrando a distemperança de sentimentos constate deste período. As tragédias e os roteiros de terror foram valorizadas. No Brasil o romantismo tardio de Heitor Villa Lobos traz a mistura da música popular folclórica com a estrutura da música erudita. Ele escreveu as obras chamadas Bachianas Brasileiras, que são um conjunto de músicas nomeadas para homenagear o compositor J. Sebastian Bach. A obra Bachianas número 4, traz o “Canto do Sertão”, a “Ária”, com tema principal a música folclórica “Ô mana deixa eu ir” e o “Miudinho”. O lirismo de Villa Lobos é evidenciado quando observamos suas obras para violão, onde é forte o aspecto estilístico que se manteve ao longo de sua trajetória musical com os
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grupos de chôro por onde tocou na juventude, exemplo, Prelúdio 3 para violão.
PONTOS SOBRE O ROMANTISMO
O Romantismo teve inicio com L. Van
Beethoven, nascido em 1810, este
compositor representa a transição de
pensamento do estilo que se seguiria
na música.
Agora os românticos não estavam
mais tão interessados em melhorar a
estrutura de composição da arte, mas
sim e deixá-la mais verdadeira quanto
ao sentimento do compositor, criador,
interprete.
Os artistas estavam entediados com o
uso da arte e estavam dispostos a
inovar.
Neste período percebemos uma maior
liberdade de expressão sobre a obra
impressa, ou seja, se havia uma
partitura, agora o intérprete não
estava mais restrito a ser fiel a sua
leitura, mas a dinâmica trazida pela
invenção do piano proporcionou
maiores possibilidades.
A ampliação dos grupos de câmara do
período clássico e a melhor
organização dos grupos de teatro e de
óperas também colaboraram para o
crescimento artístico que culminaria
no romantismo.
A idéia de antropocentrismo
Dinâmicas de fortes e fraco
demosntrando a intensidade das
emoções
As tragédias e os roteiros de terror
foram valorizadas. (O fantasma da
ópera).
No Brasil o romantismo tardio de
Heitor Villa Lobos traz a mistura da
musica popular folclórica com a
estrutura da música erudita.
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PROJETO PRÁTICO – PERCEPÇÃO MUSICAL - ENTREGA: _____/_____/_____
Ao ouvir Prelúdio 3, de Villa Lobos, descreva sua impressão sobre o sentimento do autor
presumindo o “possível contexto” de criação da obra. Ex: se a canção é alegre, triste, se lhe
passa angústias, alegrias, se tem momentos de dinâmicas, etc...).
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Ao ouvir um trecho de Bachianas Brasileiras N.2 descreva o possível cenário imaginário
que lhe advém somente ouvindo a obra.
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Agora observe e cante, a letra popular proposta para essa obra. Descreva sua impressão
novamente.
Lá vai o trem com o menino/Lá vai a vida a rodar/Lá vai ciranda e destino/Cidade e noite a girar Lá vai o trem sem destino/Pro dia novo encontrar/Correndo vai pela terra/Vai pela serra Vai pelo mar/Cantando pela serra do luar/Correndo entre as estrelas a voar/No ar no ar no ar no ar no ar
Lá vai o trem com o menino/Lá vai a vida a rodar/Lá vai ciranda e destino Cidade e noite a girar/Lá vai o trem sem destino/Pro dia novo encontrar/Correndo vai pela terra Vai pela serra/Vai pelo mar/Cantando pela serra do luar/Correndo entre as estrelas a voar No ar no ar no ar
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Arte no século XIX – Movimentos - Impressionismo
Segundo E. H GOMBRICH, (2011 p. 535 e p.536 e p. 538), ao final do século XIX, um número crescente de
pessoas adquiriu consciência do absurdo de tal moda. Na Inglaterra,críticos e artistas lamentavam o declínio geral do
artesanato causado pela Revolução Industrial e detestavam a própria visão dessas imitações baratas e pretensiosa,
produzidas por máquinas” Essa bandeira de Art Nouveau foi erguida pelos artistas a partir de 1890. Alguns consideram os
impressionistas os primórdios da “Arte Moderna” porque desafiaram regras da pintura ensinada nas academias, eles
também queriam pintar a natureza (como os artistas renascentistas). O objetivo era criar uma réplica ainda mais perfeita
através de outras técnicas de pintura.
Estariam agora os artistas resolvendo problemas e criando novos estilos para aperfeiçoar ainda mais o realismo da
reprodução da natureza, entretanto o impressionismo trouxe ainda mais inquietação nos artistas. Paul Cézanne (1839 –
1906) apenas sete anos mais jovem que Manet e dois anos mais velho que Renoir, estava tão enojado com o acolhimento
hostil aos impressionistas que resolveu se recolher para estudar os defeitos sem ser incomodado pela crítica.
Segundo Proença, p.210 a primeira vez que o público teve contato com a obra dos impressionistas foi numa
exposição coletiva realizada em Paris, em abril de 1874. Mas tanto o público quanto a crítica reagiram muito mal ao novo
movimento, pois ainda se mantinham fiéis aos princípios acadêmicos da pintura. Entre eles estavam Renoir, Cézanne,
Sisley, Monet e Morisot. Só na década seguinte foi que os compositores passaram a ser compreendidos . Após o término da
Segunda Guerra Mundial em 1945, o governo Francês criou em Paris, o Museu Jeu de Paume, conhecido também como o
Museu dos Impressionistas, em 1986 foi inaugurado o Museu d’Orsay, as obras foram transferidas para esse museu.
A grande preocupação de Claude Monet (1840 – 1926) é com a luz e sombra refletida nos seres humanos e na
natureza.
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QUIS - REVISÃO
1) O trecho da música : “lá vai o trem com o menino, lá vai a vida a rodar...” Trata-se de uma letra adaptada
para a música de nome:
a) Trenzinho Europeu
b) Trenzinho Caipira
c) Canção Caipira
d) Trenzinho do Retirante
2) A semana de arte moderna de 1922 foi idealizada com o propósito de:
a) Valorizar a linha acadêmica do romantismo.
b) Valorizar o classicismo.
c) Romper com os padrões do classicismo e do romantismo e protestar em favor de novas correntes
ideológicas.
d) Apoiar os artistas barrocos.
3) Relacione os períodos da arte:
(1) Contemporâneo ( )
(2) Romântico ( )
(3) Renascimento ( )
(4) Classicismo ( )
(5) Idade Média ( )
a) 5, 3, 4, 2, 1
b) 1, 2, 3, 4, 5
c) 5, 4, 3, 2, 1
d) 2, 1, 3, 5, 4
4) Qual era o artista que se isolou durante grande parte de sua vida , onde ele viveu e o que ele fazia?
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
5) Qual era a característica mais marcante da obra de Van Gogh?
6) Como era o nome da obra de Edward Munch que foi leiloada no ano de 2012 pelo valor de 120 milhões de
dólares?
a) O Sol
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b) Os comedores de batata
c) Destino
d) O Grito
7) Vila Lobos mesclou a música folclórica brasileira e incluiu esta dentro do moderno mundo da música
erudita sem que as linhas melódicas da música cantada ficassem esquecidas. Ele transformou esta música de
letra simples em um material brilhante e complexo, divulgando a música popular brasileira no mundo em
diversas viagens. Quanto a este compositor responda:
7.1) Que instrumento ele carregava em suas viagens?
a) Violão b) Piano c) Clarinete d) Flauta Transversal
7.2) Compôs o conjunto de obras chamada:
a) Bachianas
b) Minuetos
c) Fugas
d) Sonatas
7.3) Ele era de nacionalidade:
a) Úngara
b) Suéca
c) Venezuelano
d) Brasileiro
8) Relacione as características:
A) Intensos sentimentos se afloram, tanto na música quanto na pintura é evidente o fervor das emoções.
B) A forma perfeita já não é mais importante, agora o artista necessita de expressar seus sentimentos e sua
postura e ocorre um processo de desconstrução de conceitos formais em busca de uma nova arte.
C) Valoriza as formas perfeitas do homem, regresso da arte grega e romana.
I) Classicismo ( )
II) Romantismo ( )
III) Contemporâneo ( )
A) B, A, C
B) C, A, B
C) A, C, B
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D) B, C, A
“Um país sem cultura é um país sem identidade”
99-- AAssssiinnaallee ““VV”” ppaarraa VVeerrddaaddeeiirroo oouu ““FF”” ppaarraa FFaallssoo..
(( )) OO rreeggrreessssoo ddaa aarrttee ggrreeggaa ee rroommaannaa ccoommoo bbaassee ppaarraa aa aarrttee éé uummaa ccaarraacctteerrííssttiiccaa ddoo iimmpprreessssiioonniissmmoo..
(( )) PPoonnttooss ddaannddoo aa iimmpprreessssããoo ddee mmoovviimmeennttoo éé uummaa ccaarraacctteerrííssttiiccaa ddee MMoonneett,, MMaanneett ee RReennooiirr..
(( )) LL.. VV.. BBeeeetthhoovveenn ffooii uumm ccoommppoossiittoorr cclláássssiiccoo..
(( )) AArrttee ppiinnttaaddaa nnaass ccaavveerrnnaass ttaammbbéémm ppooddee sseerr ccoonnssiiddeerraaddaa iimmpprreessssiioonniissmmoo ppooiiss oo ssaanngguuee ee ooss mmaatteerriiaaiiss
uuttiilliizzaaddooss nnaa aannttiigguuiiddaaddee ppooddeemm nnooss iimmpprreessssiioonnaarr..
1100 ––CCiittee oo nnoommee ddee uumm aarrttiissttaa ((ppiinnttoorr oouu ccoommppoossiittoorr)) ddoo IImmpprreessssiioonniissmmoo ee qquuaall eerraa aa ccaarraacctteerrííssttiiccaa ddaass
ppiinnttuurraass ddeessttee mmoovviimmeennttoo aarrttííssttiiccoo..
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
1111–– MMaatteemmááttiiccaa ddaa mmúússiiccaa
II)) CCaallccuullee:: ((22 ppoonnttooss))
a) - + + =
b) + + + =
c) + - - =
d) + + =
IIII)) Complete os compassos da forma correta. (2 pontos)
3/4 | | | ||
4/4 | | | ||
IIIIII)) SSoollffeejjoo RRííttmmiiccoo:: ((11 ppoonnttoo))
44//44 | | |
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O PROGRAMA MUSESCORE: INTRODUÇÃO
O musescore é um programa freeware desenvolvido inicialmente para o sistema
operacional Linux, seu sucesso se deve ao fato de que bons programas deste seguimento são
sharewares, ou seja, pagos, e estes programas são fundamentais para edição, criação e
conversão de sons digitais.
Os programas sharewares mais famosos do mercado são: Finale, Encore e Sibelius. O
Musescore traz ferramentas semelhantes a estes programas, embora seu conhecimento ainda
seja pequeno pelo mercado da edição de som. Este programa é muito popular por carregar o
pacote que permite a conversão de MID em WAV, apenas com o recurso “salvar como”, seus
recursos vão desde a controle de volume do sintetizados à panalização dos canais por vozes,
promovendo uma ferramenta freeware muito completa que atende as especificidades dos
músicos mais exigentes à simples programações curtas para sonoplastia.
Aqui vamos utilizar a versão 0.9.6 desenvolvida para o sistema Debian e Ubuntu e está
disponível para download no site www.musescore.org. Para instalar este programa é necessário
estar em plataforma linux e dispor de conhecimentos primários em instalação de software em
sistema linux , solicitar ao técnico responsável ou visitar o site do “Mantenedor do sistema” ,
busque pelo nome exato dado a este aplicativo e no terminal digite o comando “apt-get
nome_do_programa”, para cada sistema linux existe uma maneira de executar esta instalação,
para o sistema Ubuntu, vá em: Aplicativos/ Central de Programas Ubuntu e lá busque pelo
programa Musescore.
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ABRINDO UM NOVO DOCUMENTO
Na barra de Menu clique em Arquivo/ Novo para abrir o modo Wizard de novo
documento.
Este recurso é importante para atribuir características ao som “mid” que será criado.
Caso você escolha o botão “Criar Nova Partitura” , o som padrão será piano com duas claves,
sol e fá, fórmula de compasso 4/4, sem acidantes fixos na armadura de clave.
1 passo
Aqui digite :
Título da partitura: Nome da música
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Subtítulo: Caso ela faça parte de um conjunto de obras, ou suíte.
Compositor: Nome do autor
Poeta: Caso a música tenha letra com autor diferente.
Copyright: Pessoa, empresa ou grupo pelo qual a obra foi desenvolvida.
Em seguida clique em avançar
2 - Passo
Aqui você poderá selecionar o som do instrumento que melhor se adapta ao tema de
seu arranjo musical. Em nosso trabalho selecionaremos Keyboards que correspondem aos
instrumentos com tecla (sanfona, teclado, piano, etc). Adicione o instrumento. O piano possui
2 pautas, podemos entretanto utilizar o som do piano e excluir a clave de fá, selecionando a
clave de fá na barra e clicando no botão “remover”.
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Woodwinds: São instrumentos da família das madeiras, especificamente flauta.
Brass: São instrumentos da família dos metais.
Pitched Percussion: São instrumentos percussivos, especificamente tambores, bateria, etc.
Unpitched Percussion: São instrumentos percussivos mais pequenos como: chimbal, pratos,
maracas, etc.
Guitars: São sons relativos as cordas como: violão, guitarra, bandolins, etc.
Vocals: Sào os sons relativos a voz.
Plucked strings: Correspondem aos instrumentos de cordas “psicadas”ou “beliscadas”, ex:
Harpa.
Strings: Correspondem ao instrumentos de cordas: Violino, Viola, etc.
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3 – Passo
Vamos excluir a clave de fá, pois nosso arranjo será realizado somente na clave de Sol.
Clique no nome “clave de fá”em seguida clique em “Remover”.
Após este procedimento clique em Avançar.
4 - Passo
Aqui você tem a possibilidade de escolher a Armadura de clave mais adequada para a
seu arranjo. Este procedimento segue a ordem das Tonalidade, da esquerda para a direita:
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1 linha; G ou Em, D ou Bm, A ou F#m, E ou C#m, B ou G#m.
2 linha: F# ou D#m, C# ou A#m, Cb ou Abm, Gb ou Ebm, Db ou Bbm,
3 linha: Ab ou Fm, Eb ou Cm, Bb ou Gm, F ou Dm, C ou Am.
Sendo que o alfabeto aqui correspondente simbolicamente às notas A = Lá, B= Si, C =
Dó, D = Ré, E = Mi, F = Fá, G = Sol. Esta nomenclatura equivale aométodo de cifras que indica a
tonalidade , seja do acorde ou da música. Esta tonalidade é simbolizada pelos acidentes fixos,
entretanto podem ser alteradas no decorrer da música à gosto do compositor que pode
utilizar o Bequadro, de acordo com sua capacidade de harmonização.
Aqui utilizarmos a tonalidade Dó Maior, ou Lá menor, equivalente a pauta com nenhum
acidente fixo.
Você também poderá colocar os acidentes sustenidos e bemóis no decorrer de seu
arranjo, tratan-se de acidentes ocorrentes.
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Clique em avançar.
5 - Passo
Aqui você escolherá a fórmula de compasso, ou seja, a marcação do seu compasso:
quaternário, ternário ou binário se será simples ou composto. Além da quantidade de
compassos do seu arranjo, entretanto tudo pode ser alterado , adicionado ou excluído durante
a composição.
Vamos deixar em 4/4 com 12 compassos. Clique em Terminar.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
1) No computador, programa Musescore aplique:
a) Abra um novo documento;
b) Nomeie a partitura;
c) Escolha o instrumento piano (keyboard);
d) Com apenas uma pauta em clave de sol;
e) Sem acidentes fixos;
f) Em compasso 4/4;
g) Contendo 4 compassos;
h) Iniciado em semínima com a nota Dó;
i) Pode conter, semibreve, mínima , semínima e colcheia;
j) Finalizado em Dó;
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FIGURAS MUSICAIS – MÚSICA
DICIONÁRIO MICHAELIS ONLINE
MÚSICA
substantivo feminino
1. 1.
música
mú.si.ca
sf (lat musica) 1 Arte e técnica de combinar sons de maneira agradável ao ouvido. 2 Composição musical. 3 Execução de
qualquer peça musical. 4 Conjunto ou corporação de músicos. 5 Coleção de papéis ou livros em que estão escritas as
composições musicais. 6 Qualquer conjunto de sons. 7 Som agradável; harmonia. 8 Gorjeio. 9 Suavidade, ternura,
doçura. 10 fam Choro, manha. http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/definicao/musica%20_1006078.html
Não podemos definir o que é música mas aquilo que nos remete a idéia do que possa parecer com esta definição portanto
qualquer que seja nosso entendimento métrico do que é música ou o padrão daquilo que nos pareça semelhante com este conceito.
RITMO
s.m. Sucessão de tempos fortes e fracos que se apresentam alternada e regularmente; cadência, compasso: ritmo poético.
Movimento que ocorre em períodos regulares: ritmo cardíaco.
Alteração regular e compassada no decorrer de fatos ou situações: o ritmo das estações.
Movimentação veloz por meio da qual algo se desenvolve: preciso diminuir o meu ritmo de vida.
Música. Modo harmônico de dispor os tempos entre uma movimentação e outra; marcação do tempo de um gênero musical.
(Etm. do grego: rhythmos; pelo latim: rhythmus.i)
http://www.dicio.com.br/ritmo/
TIMBRE: substantivo masculino
1. 1.
insígnia que se coloca sobre um escudo de armas para indicar a nobreza de seu proprietário.
2. 2.
divisa de honra
MELODIA
sf (gr melodia) 1 Sucessão de sons, de que resulta um canto regular e agradável. 2 Sucessão agradável de sons, formando o fraseado
musical. 3 Peça musical, suave, para uma só voz ou para um coro uníssono. 4 Ária. 5 Qualidade de um canto agradável. 6 Suavidade
no cantar, falar ou escrever. 7 Aquilo que é agradável ao ouvido. M. acompanhada: processo de acompanhar por meio de harmonias
uma melodia solista. M. infinita: melodia que se desenvolve livremente, sem se prender a qualquer forma preestabelecida.
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FIGURAS MUSICAIS
FIGURA PAUSA NOME NÚMERO RELATIVO
BREVE 0
SEMIBREVE
1
MÍNIMA
2
SEMÍNIMA
4
COLCHEIA
8
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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
1 - Calcule:
Ex: + + + =
a) + = b) + =
c) - + - =
d) + =
e) + =
2 – Complete os compassos:
4/4 | | | ||
3 - Desenhe a Clave de sol, bem como as notas dó, ré, mi, fá, sol, lá e si.
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
4 - Nomeie os vizinhos das notas musicais:
a)_____SOL______ b) ____DÓ____ c) ______SI______ d)______LÁ______ c) _____RÉ______
d) ______ MI_____
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Bibliografia Básica:
BENNETT, R. Uma Breve História da Música. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1996.
CONDURU, R. Arte Afro-Brasileira. Coleção Didática. Belo Horizonte: Editora C/Arte, 2007.
GOMBRICH, E. H. J. A História da Arte. São Paulo: LTC, 2000.
MARIZ, V. História da Música no Brasil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005.
PROENÇA, G. História da Arte. São Paulo: Ática, 2007.
Bibliografia Complementar:
DONDIS, D. A. Sintaxe da Linguagem Visual. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
GRAHAM-DIXON, A. O guia visual definitivo da arte: da pré-história ao século XXI. São Paulo: Publifolha,
2011.
GROUT, D. J.; PALISCA, C. V. História da Música Ocidental. Lisboa: Gradiva, 2001.