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ORIENTAÇÕES PARA APRESENTAÇÃO DO PROJETO DE ARQUITETURA E ELABORAÇÃO DO MEMORIAL DESCRITIVO DE ESTABELECIMENTOS ASSISTENCIAIS DE SAÚDE E DE INTERESSE DA SAÚDE ORIENTAÇÕES PARA APRESENTAÇÃO DO PROJETO DE ARQUITETURA E ELABORAÇÃO DO MEMORIAL DESCRITIVO DE ESTABELECIMENTOS ASSISTENCIAIS DE SAÚDE E DE INTERESSE DA SAÚDE SECRETARIA DE SAÚDE RJ VIGILÂNCIA SANITÁRIA S u p e r i n t e n d ê n c i a d e

Material de Orientações para Requerente

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Page 1: Material de Orientações para Requerente

ORIENTAÇÕES PARA APRESENTAÇÃO DO PROJETO DE ARQUITETURA E ELABORAÇÃO DO MEMORIAL DESCRITIVO DE ESTABELECIMENTOS ASSISTENCIAIS DE SAÚDE E DE INTERESSE DA SAÚDE

ORIENTAÇÕES PARA APRESENTAÇÃO DO PROJETO DE ARQUITETURA E ELABORAÇÃO DO MEMORIAL DESCRITIVO DE ESTABELECIMENTOS ASSISTENCIAIS DE SAÚDE E DE INTERESSE DA SAÚDE

SECRETARIA DESAÚDE RJ

VIGILÂNCIASANITÁRIA

S u p e r i n t e n d ê n c i a d e

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SES - RJ / SVS / SUVISA / CAAVS SETOR DE ARQUITETURA E ENGENHARIA

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ORIENTAÇÕES PARA APRESENTAÇÃO DO PROJETO DE ARQUITETURA E ELABORAÇÃO DO MEMORIAL DESCRITIVO DE

ESTABELECIMENTOS ASSISTENCIAIS DE SAÚDE E DE INTERESSE DA SAÚDE NA SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA - RJ

Junho / 2018

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GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Luiz Fernando Pezão VICE-GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Francisco Oswaldo Neves Dornelles SECRETÁRIO DE ESTADO DE SAÚDE Sérgio D’Abreu Gama SUBSECRETÁRIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE Claudia Maria Braga de Mello SUPERINTENDENTE DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA Eliane Maria Silva Cardozo

Coordenadora de Apoio as Ações em Vigilância Sanitária Adna dos Santos Sá Spasojevic

Assessora Técnica da Coordenação de Apoio as Ações em Vigilância Sanitária Maria da Glória Silva da Costa, Arquiteta

Setor de Arquitetura e Engenharia

Antonio J. Gordilho F. de Carvalho Engenheiro Civil Eduardo Amaro O. Bairrinhos Engenheiro Civil Janaina Barboza de Castro Arquiteta José Ricardo Monteiro Engenheiro Civil Paulo Henrique de B. Maçulo Engenheiro Civil Renato de S. B. Marchon Engenheiro Civil

Colaboração Marguerita Rose Abdalla Gomes, Arquiteta

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ÍNDICE

Legislação Federal 5

Introdução 7

Legislação Estadual 9

Apresentação Gráfica 10

Memorial Descritivo 13

1. Hospitais e Clínicas com Internação 14

2. Hemocentro, Núcleo de Hemoterapia, Unidade de Coleta e Transfusão, Agência Transfusional

14

3. Bancos de Células, Tecidos e Órgãos, Centros de Processamento Celular, Laboratório de Células Progenitoras Hematopoiéticas e congêneres

15

4. Radiodiagnóstico intra-hospitalar, Radioterapia e Medicina Nuclear

16

5. Laboratórios de Análises Clínicas e Anatomia Patológica e Posto de Coleta de Laboratório de Análises Clínicas intra-hospitalares

16

6. Farmácias com ou sem manipulação, incluindo Serviço de Nutrição Parenteral, Privativas de Unidades Hospitalares ou Congêneres

17

7. Clínica de Terapia Renal Substitutiva 17

8. Empresas de Esterilização, Reesterilização e Reprocessamento por Óxido de Etileno e outros processos regulamentados

18

9. Indústria Farmacêutica 18

10. Indústria de Saneantes Domissanitários 19

11. Indústria de Cosméticos, Produtos de Higiene e Perfumes 20

12. Indústria de Insumo Farmacêutico 20

13. Indústria de Produtos para Saúde 21

Informações Relevantes 23

Endereços / Internet 24

Page 5: Material de Orientações para Requerente

SES - RJ / SVS / SUVISA / CAAVS SETOR DE ARQUITETURA E ENGENHARIA

5

LEI FEDERAL nº 8.080 de 19/09/1990 (Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências)

Art. 2º A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições

indispensáveis ao seu pleno exercício.

A Lei 8080/90, que regulamentou o Sistema Único de Saúde (SUS), instituído pela Constituição

Federal de 1988, o define como um conjunto de ações e serviços de saúde prestados por órgãos e

instituições públicas federais, estaduais e municipais, da Administração direta e indireta e das

fundações mantidas pelo Poder Público. Destas ações prestadas à sociedade pelo Poder Público, fazem

parte aquelas que são pertinentes à área de atuação da Vigilância Sanitária. O inciso I do art. 6º da

referida lei diz que estão incluídas no campo de atuação do SUS, a execução de ações de vigilância

sanitária.

§ 1º Entende-se por vigilância sanitária um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir

riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde, abrangendo: I - o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com a saúde, compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao consumo; e II - o controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente com a saúde.

A Superintendência de Vigilância Sanitária (SUVISA) é o órgão do Estado do Rio de Janeiro,

que faz parte do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária. A SUVISA é responsável pela coordenação,

execução de ações e implementação de serviços de vigilância sanitária, em caráter complementar às

atividades municipais, além de prestar apoio técnico e financeiro aos Municípios. Dentre as ações de

competência da SUVISA previstas na Lei Orgânica da Saúde 8080/90, estão a identificação e o

gerenciamento dos riscos nos ambientes nos quais são desenvolvidas atividades de assistência à saúde

e de interesse da saúde, visando à promoção, à prevenção de doenças e agravos, assim como à

recuperação da saúde da população.

A estrutura do órgão é composta por coordenações que atuam separadamente na vigilância e

fiscalização das atividades de fabricação (de insumos farmacêuticos, medicamentos, produtos

cosméticos e produtos para saúde), alimentos e serviços de saúde.

A gestão e a execução das ações no âmbito do Estado do Rio de Janeiro no que concerne à

prestação de serviços e à fabricação de produtos da área da saúde, em suas diversas complexidades,

têm como um dos pressupostos basilares a prevenção, a qual envolve, dentre outros aspectos, um

projeto de arquitetura adequado das edificações.

A análise dos Projetos Básicos de Arquitetura de todos os estabelecimentos sujeitos à

vigilância sanitária estadual compete ao Setor de Arquitetura e Engenharia, composto por servidores

concursados, arquitetos e engenheiros civis legalmente habilitados pelo Conselho de Arquitetura e

Urbanismo (CAU-BR) ou pelo Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA/CREA) e em

exercício na Superintendência de Vigilância Sanitária, que possui esta atribuição, entre outras.

LEGISLAÇÃO FEDERAL

Page 6: Material de Orientações para Requerente

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RESOLUÇÃO MS/ANVISA - RDC nº 50 de 21/02/2002 Para execução de qualquer obra nova, de reforma ou

de ampliação de estabelecimento assistencial de saúde é exigida a avaliação do projeto físico em questão pela Vigilância Sanitária (...), que licenciará a sua execução, conforme o Inciso II do Artigo 10º e Artigo 14º da Lei 6.437/77 que configura as infrações à legislação sanitária federal, Lei 8080/90 - Lei Orgânica da Saúde e Constituição Federal. RESOLUÇÃO MS/ANVISA - RDC nº 51 de 06/10/2011 (Dispõe sobre os requisitos mínimos para a análise, avaliação e aprovação dos projetos físicos de estabelecimentos de saúde no Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS) e dá outras providências) Art. 3º Esta Resolução se aplica aos projetos físicos de

todos os estabelecimentos assistencias de saúde (EAS) no país, sejam eles públicos, privados, civis ou militares, incluindo aqueles que exercem ações de ensino e pesquisa, compreendendo:

I - as construções novas de estabelecimentos assistenciais de saúde; II - as áreas a serem ampliadas de estabelecimentos assistenciais de saúde já existentes;

III - as reformas de estabelecimentos; IV - as adequações de edificações anteriormente não destinadas a estabelecimentos assistenciais de

saúde. LEI FEDERAL nº 6.360 de 23/09/1976 Art. 1º - Ficam sujeitos às normas de vigilância sanitária instituídas por esta Lei os medicamentos, as

drogas, os insumos farmacêuticos e correlatos, (...), bem como os produtos de higiene, os cosméticos, perfumes, saneantes domissanitários, produtos destinados à correção estética e outros adiante definidos. Art. 2º - Somente poderão extrair, produzir, fabricar, transformar, sintetizar, purificar, fracionar, embalar, reembalar, importar, exportar, armazenar ou expedir os produtos de que trata o Art. 1º as empresas para tal fim autorizadas pelo Ministério da Saúde e cujos estabelecimentos hajam sido licenciados pelo órgão sanitário das Unidades Federativas em que se localizem. Art. 51 - O licenciamento, pela autoridade local, dos estabelecimentos industriais ou comerciais que exerçam as atividades de que trata esta Lei, dependerá de haver sido autorizado o funcionamento da empresa pelo Ministério da Saúde e de serem atendidas, em cada estabelecimento, as exigências de caráter técnico e sanitário estabelecidas em regulamento e instruções do Ministério da Saúde, inclusive no tocante à efetiva assistência de responsáveis técnicos habilitados aos diversos setores de atividade. Art. 52 - A legislação local supletiva fixará as exigências e condições para o licenciamento dos estabelecimentos a que se refere esta Lei, observados os seguintes preceitos: (...) III - aprovação prévia, pelo órgão de saúde estadual dos projetos e das plantas dos edifícios e fiscalização da respectiva observância.

Salienta-se a importância da submissão do Projeto Básico de Arquitetura à SUVISA para avaliação, com o objetivo de se ter uma infraestrutura física segura para realização de ações assistenciais para os pacientes com vistas à recuperação e à reabilitação da saúde, para o trabalho do pessoal em serviço, assim como para o desenvolvimento de produtos de interesse da saúde com qualidade, atendendo às boas práticas durante a manipulação, preparo e/ou fabricação dos produtos, com base nas Normas e Manuais Técnicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária e pelos Órgãos competentes Federais, Estaduais e Municipais.

Page 7: Material de Orientações para Requerente

SES - RJ / SVS / SUVISA / CAAVS SETOR DE ARQUITETURA E ENGENHARIA

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Art. 10º da LEI FEDERAL nº 6.437 de 20/08/1977

São i frações sa itárias:

I - construir, instalar ou fazer funcionar, em qualquer parte do território nacional, laboratórios de produção de medicamentos, drogas, insumos, cosméticos, produtos de higiene, dietéticos, correlatos, ou quaisquer outros estabelecimentos que fabriquem alimentos, aditivos para alimentos, bebidas, embalagens, saneantes e demais produtos que interessem à saúde pública, sem registro, licença e autorizações do órgão sanitário competente ou contrariando as normas legais pertinentes (...) II - construir, instalar ou fazer funcionar hospitais, postos ou casas de saúde, clínicas em geral, casas de repouso, serviços ou unidades de saúde, estabelecimentos ou organizações afins, que se dediquem à promoção, proteção e recuperação da saúde, sem licença do órgão sanitário competente ou co traria do or as legais e regula e tares perti e tes

De acordo com as regulamentações do CAU-BR e do CONFEA/CREA relacionadas às atribuições e

competências profissionais reguladas por estes conselhos (arquiteto e engenheiro civil, respectivamente), principalmente a Lei nº 5.194/66 e a Lei nº 12.378/2010, e considerando que o

objeto de avaliação é o projeto de arquitetura, podem realizar as atividades de análise, avaliação e aprovação do PBA, profissionais com habilitação e em situação regular com CAU-BR / CONFEA/CREA

e em exercício no órgão de vigilância sanitária

Page 8: Material de Orientações para Requerente

SES - RJ / SVS / SUVISA / CAAVS SETOR DE ARQUITETURA E ENGENHARIA

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Este trabalho destina-se a orientar os empreendedores, gestores públicos e responsáveis

técnicos de estabelecimentos assistenciais de saúde e de interesse da saúde, bem como arquitetos e

engenheiros civis que elaboram o projeto de construção ou reforma destes tipos de estabelecimento,

quanto à apresentação do Projeto Básico de Arquitetura (PBA) para aprovação pela Vigilância

Sanitária Estadual - RJ.

O PBA dos estabelecimentos assistenciais de

saúde e de interesse da saúde submetido à

Superintendência de Vigilância Sanitária (SUVISA) para

análise, avaliação e aprovação é um conjunto de

informações técnicas, composto pela representação

gráfica e pelo Memorial Descritivo.

O PBA deve ser elaborado após a conclusão do

estudo preliminar e a sua compatibilização com o projeto,

nos aspectos relacionados à funcionalidade, ao

dimensionamento dos ambientes e ao atendimento das

normas sanitárias vigentes. Nesta etapa, o projeto deve

possuir o detalhamento necessário para a definição e a

quantificação dos materiais, equipamentos e mobiliário,

bem como os requisitos técnicos relativos à

construção/reforma do estabelecimento.

A análise do projeto físico do EAS/EIS é necessária

porque possibilita a identificação dos aspectos técnicos de

arquitetura e de engenharia adotados que podem

comprometer ou impedir a realização de um dado projeto

e, consequentemente, a minimizar os riscos sanitários.

A análise, avaliação e aprovação do PBA são realizadas por profissionais devidamente

habilitados pelo CAU-BR ou pelo CONFEA/CREA e servidores concursados, atualmente, do Instituto

Estadual de Engenharia e Arquitetura (IEEA) e do Ministério da Saúde, requisitados para exercício na

Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ).

A aprovação do PBA do estabelecimento compreende a emissão de documento no processo

— informando que o projeto arquitetônico analisado e avaliado está em conformidade com os critérios

e normas sanitárias vigentes para o EAS ou EIS —, e o carimbo de Visto em Planta no projeto, ambos

assinados e datados por arquiteto e/ou engenheiro civil do Setor de Arquitetura e Engenharia da

SUVISA. Para tornar público o ato administrativo, há a publicação de uma portaria no Diário Oficial.

A aprovação do projeto não eximirá seus autores das responsabilidades estabelecidas pelas

normas, regulamentos e legislações pertinentes às atividades profissionais, estando também sob sua

inteira responsabilidade o conhecimento da legislação sanitária vigente relativa à exploração da

atividade objeto de Visto em Planta, responsabilizando-se pela veracidade das informações

apresentadas.

É importante esclarecer, que o PBA aprovado pela Vigilância Sanitária é o resultado da análise

conjunta do Projeto de Arquitetura e do Memorial Descritivo, ambos em conformidade com as

normas vigentes. O PBA aprovado representa a adequação do Projeto de Arquitetura relacionado às

informações do Memorial Descritivo e das declarações referentes às instalações prediais ordinárias e

especiais e ao gerenciamento dos resíduos. Portanto, não há aprovação apenas da estrutura física do

estabelecimento isoladamente. O Memorial Descritivo e os demais documentos apresentados são

partes inseparáveis do Projeto de Arquitetura com VISTO EM PLANTA.

Estabelecimento de Interesse da Saúde (EIS): qualquer local, empresa, instituição pública ou privada, e/ou atividade exercida por pessoa física ou jurídica, que pelas características dos produtos e/ou serviços ofertados, possam implicar em risco à saúde da população e à preservação do meio ambiente.

Estabelecimento Assistencial de Saúde (EAS): denominação dada a qualquer edificação destinada à prestação de assistência à saúde à população, que demande o acesso de pacientes, em regime de internação ou não, qualquer que seja o seu nível de complexidade.

INTRODUÇÃO

Page 9: Material de Orientações para Requerente

SES - RJ / SVS / SUVISA / CAAVS SETOR DE ARQUITETURA E ENGENHARIA

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1) Hospitais e Clínicas com Internação (exceto Hospital-Dia)

2) Hemocentro, Núcleo de Hemoterapia, Unidade de Coleta e Transfusão e Agência

Transfusional

3) Bancos de Células, Tecidos e Órgãos, Centros de Tecnologia Celular, Laboratório de

Células Progenitoras Hematopoiéticas e congêneres

4) Radiodiagnóstico intra-hospitalar, Radioterapia e Medicina Nuclear

5) Laboratórios de Análises Clínicas e Anatomia Patológica e Posto de Coleta de Laboratório

de Análises Clínicas intra-hospitalares

6) Farmácias com ou sem manipulação, incluindo Serviço de Nutrição Parenteral,

privativas de unidades hospitalares ou congêneres

7) Clínica de Terapia Renal Substitutiva

8) Empresas de Esterilização, Reesterilização e Reprocessamento por Óxido de Etileno e

outros processos regulamentados

9) Indústria Farmacêutica

10) Indústria de Saneantes Domissanitários

11) Indústria de Cosméticos, Produtos de Higiene e Perfumes

12) Indústria de Insumo Farmacêutico

13) Indústria de Produtos para Saúde

De acordo com a Resolução SES nº 1480 de 27 de dezembro de 2016 (DOERJ nº 003 de

04/01/2017), os estabelecimentos sujeitos à aprovação do projeto arquitetônico pelo órgão de

Vigilância Sanitária Estadual são:

ESTABELECIMENTOS ASSISTENCIAIS DE SAÚDE

ESTABELECIMENTOS DE INTERESSE DA SAÚDE

De acordo com a Resolução SES nº 1480/2016, as partes de um estabelecimento de

qualquer natureza (EAS ou EIS), cujo projeto global não tenha sido anteriormente visado, não são

objeto de Visto em Planta isoladamente. As Unidades Funcionais que compõem um Hospital, sejam

de Atendimento a Pacientes, de Apoio ao Diagnóstico/Terapia ou de Apoio Técnico Logístico, exceto

os itens 2, 3, 4, 5 e 6 citados acima, não serão objeto de análise sem a apresentação de todo o projeto

arquitetônico do estabelecimento para a avaliação.

LEGISLAÇÃO ESTADUAL

Page 10: Material de Orientações para Requerente

SES - RJ / SVS / SUVISA / CAAVS SETOR DE ARQUITETURA E ENGENHARIA

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São itens a serem cumpridos em relação à apresentação do Projeto Arquitetônico de:

I. Estabelecimentos Assistenciais de Saúde / Estabelecimentos de Interesse da Saúde

Apresentar apenas 01 (um) jogo completo do Projeto de Arquitetura constando de: Planta de

Situação, Planta(s)-Baixa(s), no mínimo 02 Cortes (longitudinal e transversal), Fachada. Todas

as pranchas devem ser dobradas no formato A4, assinadas e carimbadas pelo autor do projeto

de arquitetura habilitado pelo CREA ou CAU e pelo proprietário do estabelecimento ou seu

representante legal;

As pranchas devem ser numeradas sequencialmente, com indicação do total de pranchas

(exemplo: 01/17, 02/17, 03/17 etc.);

O carimbo de todas as pranchas deve seguir o modelo constante na Resolução SES nº

1480/2016;

A representação dos projetos deverá obedecer a NBR 6492 da Associação Brasileira de Normas

Técnicas (ABNT) ou outra que vier a substituí-la;

Plantas de demolição/construção não deverão ser apresentadas. Somente a configuração final

da solução arquitetônica proposta, com a infraestrutura física adequada às normas vigentes;

Além dos itens acima, devem constar nos Projetos Arquitetônicos referentes aos:

II. Estabelecimentos Assistenciais de Saúde

O layout completo de todos os compartimentos com mobiliário e equipamentos em escala e

a identificação dos equipamentos;

Cota da distância entre leitos, entre leitos e paredes e entre equipamentos e paredes, de modo

a atender às distâncias mínimas exigidas pela RDC nº 50/2002;

Identificação dos quartos/enfermarias para adultos, idosos e para pediatria, conforme o caso,

e para especialidades clínicas específicas que possam

demandar critérios diferenciados;

Identificação dos vestiários, sanitários e banheiros para

funcionários e dos vestiários, sanitários e banheiros para

pacientes;

Identificação de todos os sanitários, banheiros e/ou

vestiários adaptados a PNE;

Identificação de escadas para serviço e para pacientes com

indicações de cotas;

Identificação do elevador para pacientes, para visitantes e

para serviços;

Cota das dimensões interna da cabine do(s) elevador(es), se

existir(em);

Leia as demais orientações no item 4.2 do Anexo II da Resolução SES nº 1480/2016

Prever os ambientes obrigatórios e os ambientes

de apoio de acordo com a RDC nº 50/2002 e demais

normas pertinentes

Observar as dimensões dos ambientes, de modo a atender à área mínima

exigida pela RDC nº 50/2002 e demais normas

pertinentes

APRESENTAÇÃO GRÁFICA

Page 11: Material de Orientações para Requerente

SES - RJ / SVS / SUVISA / CAAVS SETOR DE ARQUITETURA E ENGENHARIA

11

Identificação dos acessos de pacientes (ambulante e/ou transportado em maca), funcionários,

visitantes e doadores;

Identificação do estacionamento para pacientes/visitantes, pessoal em serviço e para

ambulâncias;

Indicação dos pontos de gases medicinais em todos ambientes, conforme preconizado pela

RDC nº 50/2002;

Além dos itens descritos anteriormente, acrescentar nos Projetos Arquitetônicos de:

a) Bancos de Células, Tecidos e Órgãos, Centros de Tecnologia Celular, Laboratório de Células

Progenitoras Hematopoiéticas e congêneres

Informação sobre a classificação de todos os ambientes pertinentes, conforme norma.

Exemplo: ISO 8 (100.000 partículas/pé cúbico ar);

b) Radiodiagnóstico intra-hospitalar, Radioterapia e Medicina Nuclear

Indicação das blindagens (das superfícies de vedação, porta, vidro da área de comando,

biombo) utilizadas nos ambientes pertinentes;

Indicação do local para guarda das vestimentas de proteção individual utilizadas por pacientes,

acompanhantes e funcionários durante os procedimentos nas salas de exame;

Especificação do mecanismo a ser utilizado na porta de acesso à(s) sala(s) de exame(s) que

permitirá a interrupção da emissão de radiação ionizante, em caso de abertura da mesma;

c) Farmácias com ou sem manipulação, incluindo Serviço de Nutrição Parenteral, privativas de

unidades hospitalares

Informação sobre a classificação de todos os ambientes pertinentes conforme norma.

Exemplo: ISO 7 (10.000 partículas/pé cúbico ar);

Indicação sobre pressão (+ positiva ou – egativa ), os a ie tes perti e tes; Especificação do dispositivo a ser utilizado na porta de acesso às salas pertinentes que

permitirá a segurança do processo de trabalho e do produto;

d) Clínica de Terapia Renal Substitutiva

Identificação do grupo sorológico das Salas de Tratamento de acordo com a RDC nº 11/2014

ou outra que vier à substituí-la (ex.: HCV(+), HBsAg+);

Cota das distâncias: entre a cabeceira da poltrona e a parede atrás da mesma, entre as

poltronas vizinhas, entre a lateral da poltrona e a parede e entre os pés das poltronas que

estão frente a frente, de modo a atender às distâncias mínimas exigidas pela RDC nº 50/2002;

e) Unidade Funcional: Central de Material Esterilizado (CME)

Indicação dos acessos e fluxos de materiais sujos na Área de Recepção/Descontaminação, de

roupas limpas para esterilização e de materiais/roupas esterilizadas para distribuição;

Identificação de todos os equipamentos em escala (lavadora, secadora, autoclave, seladora,

incubadora etc.);

Page 12: Material de Orientações para Requerente

SES - RJ / SVS / SUVISA / CAAVS SETOR DE ARQUITETURA E ENGENHARIA

12

f) Unidade Funcional: Laboratório de Análises Clínicas / Anatomia Patológica

Identificação de todos os equipamentos em escala (centrífuga, estufa, autoclave, geladeiras,

capela de fluxo laminar etc.);

g) Unidade Funcional: Nutrição e Dietética

Indicação dos acessos e fluxos de louças/utensílios sujos, de funcionários e materiais de

abastecimento na unidade e da saída de refeições para refeitório, copas de distribuição e/ou

para pacientes internados;

E devem constar nos Projetos Arquitetônicos referentes aos:

III. Estabelecimentos de Interesse da Saúde

O layout completo de todos os compartimentos com mobiliário e equipamentos em escala e

a identificação dos equipamentos;

Dimensões de todos os ambientes compatíveis com os processos/atividades realizadas;

Informação sobre a classificação de todos os ambientes pertinentes conforme norma.

Exemplo: ISO 8 (100.000 partículas/pé cúbico ar);

Indicação sobre pressão (+ positiva ou – egativa ), nos ambientes pertinentes;

Indicação de todos os pass-through que se destinam ao processo de fabricação;

Identificação dos sanitários/banheiros e vestiários para funcionários;

Indicação da projeção da rede de dutos do sistema de refrigeração/exaustão do

estabelecimento, bem como a identificação dos filtros utilizados e a localização dos

equipamentos de climatização. O objetivo não é avaliar o dimensionamento do sistema,

somente verificar o desenvolvimento da rede de dutos, o posicionamento das grelhas e

difusores (de insuflação, retorno e exaustão) e a captação de ar exterior;

Page 13: Material de Orientações para Requerente

SES - RJ / SVS / SUVISA / CAAVS SETOR DE ARQUITETURA E ENGENHARIA

13

Este documento refere-se à atividade do estabelecimento. O objetivo do memorial é permitir

o perfeito entendimento da proposta assistencial do estabelecimento de saúde ou dos processos de

fabricação, em se tratando de indústria de medicamentos, de cosméticos, de saneantes

domissanitários ou de produtos para saúde, a fim de avaliar a adequação do projeto arquitetônico às

atividades pretendidas. Portanto, não deve haver divergências de informação entre o Projeto de

Arquitetura e o Memorial Descritivo.

Como ambos os documentos são simultaneamente avaliados para se determinar a aprovação

ou não do projeto, é imprescindível que a cada nova versão do projeto protocolizado, seja

reapresentado na íntegra o Memorial Descritivo com a indicação da data atualizada do documento e

a revisão (ex.: Revisão 01 – 05/02/2018).

Neste documento devem constar também quaisquer informações relevantes, justificativas,

esclarecimentos ou detalhamentos relacionados as ressalvas que não serão atendidas e o modo como

estão sendo supridas no projeto em análise. Ressalta-se que tais medidas devem garantir a segurança

do paciente, dos profissionais e dos processos desenvolvidos, no caso de EAS, e a segurança de todo o

processo de fabricação e dos profissionais envolvidos, no caso de EIS.

A identificação dos ambientes constantes no Projeto de Arquitetura e os citados no Memorial

Descritivo deve ser a mesma. Utilizar em ambos, a nomenclatura de acordo com as normas específicas

conforme o tipo de atividade.

O Memorial Descritivo deve ser datado, assinado e carimbado pelo responsável técnico do

estabelecimento (médico, enfermeiro, farmacêutico, biólogo, químico ou nutricionista etc., conforme

o caso), bem como pelo autor do projeto de arquitetura (arquiteto ou engenheiro civil).

LEIA COM ATENÇÃO:

O arquiteto/engenheiro civil responsável

pelo projeto pode e deve participar da

fase de planejamento do EAS/EIS,

embora, as decisões, a definição e a

descrição da proposta assistencial do

EAS (inclusive, a listagem de atribuições,

atividades e subatividades que serão

oferecidas), assim como a dos processos

de fabricação, no caso de EIS, são de

responsabilidade do profissional técnico

responsável pelo estabelecimento ou

unidade funcional (profissional da área

de saúde). E no caso de obras públicas,

são de competência do gestor público ou

equipe designada por ele.

MEMORIAL DESCRITIVO

No Memorial Descritivo de todos os EAS/EIS: Informar no início do documento, os dados

cadastrais do estabelecimento objeto de Visto

em Planta, tais como: razão social, nome

fantasia, endereço da obra, CNPJ, descrição do

tipo de estabelecimento ou unidade funcional

conforme Resolução SES nº 1480/2016 etc.;

O Memorial deve estar configurado como um

documento único, com páginas numeradas,

preferencialmente no formato "Página 1 de XX";

E no caso específico de EAS, a descrição das

atribuições, atividades e subatividades devem

estar no padrão constante no item 2.2

(Listagem de Atividades) da RDC/ANVISA nº

50/2002;

Page 14: Material de Orientações para Requerente

SES - RJ / SVS / SUVISA / CAAVS SETOR DE ARQUITETURA E ENGENHARIA

14

São informações imprescindíveis na elaboração do MEMORIAL DESCRITIVO de:

1. Hospitais e Clínicas com Internação

A relação das atribuições, atividades e subatividades descritas na Resolução RDC/ANVISA nº

50/2002 e demais legislações específicas sobre a matéria ou outra(s) que vier(em) a substituí-

la(s);

O detalhamento da proposta assistencial: finalidade, atribuições, organização físico-funcional,

porte, complexidade, especialidades médicas disponíveis, grupo(s) etário(s) atendido(s), níveis

de biossegurança, grau de risco etc.;

Quadro de número de leitos, discriminando: leitos de internação, leitos de observação e leitos

de tratamento intensivo, todos por especialidade e faixa etária;

A descrição dos principais fluxos, desde a entrada no hospital até a saída: paciente externo

ambulante e/ou transportado em maca, paciente interno, materiais/insumos, funcionários,

visitantes, resíduos e outros, para todo o estabelecimento e em cada unidade funcional

existente no hospital;

A descrição detalhada das atividades realizadas e dos procedimentos adotados em cada uma

das unidades funcionais que compõem os serviços prestados relacionados ao atendimento

em regime ambulatorial, ao atendimento imediato de assistência à saúde e em regime de

internação (ex.: no CTI/UTI, no Setor de Urgência/Emergência) e ao atendimento de apoio ao

diagnóstico e terapia (ex.: Laboratório de Análises Clínicas, Imagenologia, Agência

Transfusional);

A descrição detalhada das atividades realizadas e dos procedimentos adotados em cada uma

das unidades funcionais que compõem os serviços prestados de apoio técnico (ex.: na Unidade

de Nutrição e Dietética, na CME etc.);

A descrição detalhada das atividades realizadas e dos procedimentos adotados em cada uma

das unidades funcionais que compõem os serviços prestados de apoio logístico (ex.: na

Lavanderia);

Informar os procedimentos operacionais adotados nas unidades funcionais para preparo e

envio de materiais sujos para a CME e de rouparia suja para Lavanderia;

Se for o caso, citar os serviços que serão terceirizados e a descrição de quais etapas serão

realizadas na sede do estabelecimento e quais serão realizadas nas empresas contratadas;

2. Hemocentro, Núcleo de Hemoterapia, Unidade de Coleta e Transfusão, Agência

Transfusional

A relação das atribuições, atividades e subatividades[1] descritas na Resolução RDC/ANVISA nº

50/2002 e demais legislações específicas sobre a matéria ou outra(s) que vier(em) a substituí-

la(s);

O detalhamento da proposta assistencial, quando houver atendimento a pacientes

hematológicos, conforme o caso: finalidade, atribuições, organização físico-funcional,

especialidades médicas disponíveis, grupo(s) etário(s) atendido(s);

A estimativa do número de doadores a serem atendidos por dia, bem como dos pacientes

receptores de sangue;

A informação[1] sobre quais hemocomponentes eritrocitários, plasmáticos e/ou plaquetários

serão armazenados no estabelecimento;

Page 15: Material de Orientações para Requerente

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15

A descrição dos principais fluxos, desde a entrada no estabelecimento até a saída: paciente

externo ambulante e/ou transportado em maca, paciente interno, doador, materiais/insumos,

bolsas de sangue, amostras de sangue, funcionários, resíduos e outros, por todo o

estabelecimento ou unidade, conforme o caso;

A descrição dos procedimentos adotados em caso de alguma intercorrência médica com o

paciente ou doador de sangue;

A descrição detalhada das atividades realizadas e dos procedimentos adotados em relação aos

serviços prestados de apoio técnico (ex.: lavagem e esterilização de materiais), quer sejam

serviços compartilhados com outras unidades funcionais do hospital o qual faz parte, quer

sejam terceirizados ou realizados no próprio estabelecimento ou unidade;

A descrição detalhada das atividades realizadas e dos procedimentos adotados em relação aos

serviços prestados de apoio logístico (ex.: lavagem de roupas, remoção de resíduos), quer

sejam serviços compartilhados com outras unidades funcionais do hospital o qual faz parte,

quer sejam terceirizados ou realizados no próprio estabelecimento;

3. Bancos de Células, Tecidos e Órgãos, Centros de Processamento Celular, Laboratório de

Células Progenitoras Hematopoiéticas e congêneres

A relação das atribuições, a descrição detalhada das atividades[2] que irão ser desenvolvidas

pelo estabelecimento, a finalidade (terapia e/ou pesquisa e ensino, conforme o caso),

organização físico-funcional etc.;

A informação[2] sobre o tipo de processamento que o material biológico será submetido

(manipulação mínima ou extensa), no caso específico de CPC’s; A descrição dos principais fluxos, desde a entrada no estabelecimento até a saída: pacientes,

materiais biológicos (tecidos, células etc.), materiais/insumos, funcionários, resíduos e outros,

por todo o estabelecimento, conforme o caso;

A descrição detalhada da conservação de materiais biológicos e dos procedimentos de

segurança;

A descrição dos procedimentos adotados em caso de alguma intercorrência médica com o

paciente (se aplicável);

A descrição dos procedimentos referentes à paramentação e higiene dos funcionários com a

i di ação dos EPC’s e EPI’s utilizados e a esti ativa do ú ero de fu io ários; A descrição detalhada das atividades realizadas e dos procedimentos adotados em relação aos

serviços prestados de apoio técnico (ex.: lavagem e esterilização de materiais), quer sejam

serviços compartilhados com outras unidades funcionais do hospital o qual faz parte, quer

sejam terceirizados ou realizados no próprio estabelecimento;

A descrição detalhada das atividades realizadas e dos procedimentos adotados em relação aos

serviços prestados de apoio logístico (ex.: lavagem de roupas, remoção de resíduos), quer

sejam serviços compartilhados com outras unidades funcionais do hospital o qual faz parte,

quer sejam terceirizados ou realizados no próprio estabelecimento;

As descrição das atividades de sanitização e higiene das instalações e equipamentos;

Page 16: Material de Orientações para Requerente

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4. Radiodiagnóstico intra-hospitalar, Radioterapia e Medicina Nuclear

A relação das atribuições, atividades e subatividades descritas na Resolução RDC/ANVISA nº

50/2002 e demais legislações específicas sobre a matéria ou outra(s) que vier(em) a substituí-

la(s);

O detalhamento da proposta assistencial: finalidade, atribuições, organização físico-funcional,

especialidades médicas disponíveis, se for o caso, grupo(s) etário(s) atendido(s) etc.;

A descrição dos tipos de exames realizados e/ou procedimentos terapêuticos oferecidos;

A identificação completa do(s) equipamento(s): nome do fabricante, modelo, tipo,

radiação(ões) emitida(s), energia e montagem (isocêntrica ou não);

A descrição dos principais fluxos, desde a entrada no estabelecimento ou unidade até a saída:

paciente externo ambulante e/ou transportado em maca, paciente interno,

materiais/insumos, funcionários, resíduos e outros, por todo o estabelecimento ou unidade,

conforme o caso;

A descrição dos procedimentos adotados em caso de alguma intercorrência médica com o

paciente;

A descrição detalhada das atividades realizadas e dos procedimentos adotados em relação aos

serviços prestados de apoio técnico (ex.: lavagem e esterilização de materiais), quer sejam

serviços compartilhados com outras unidades funcionais do hospital o qual faz parte, quer

sejam terceirizados ou realizados no próprio estabelecimento ou unidade;

A descrição detalhada das atividades realizadas e dos procedimentos adotados em relação aos

serviços prestados de apoio logístico (ex.: lavagem de roupas, remoção de resíduos), quer

sejam serviços compartilhados com outras unidades funcionais do hospital o qual faz parte,

quer sejam terceirizados ou realizados no próprio estabelecimento ou unidade;

5. Laboratórios de Análises Clínicas e Anatomia Patológica e Posto de Coleta de Laboratório de

Análises Clínicas intra-hospitalares

A relação das atribuições, atividades e subatividades descritas na Resolução RDC/ANVISA nº

50/2002 e demais legislações específicas sobre a matéria ou outra(s) que vier(em) a substituí-

la(s);

A informação sobre o nível de biossegurança do laboratório (NB-1, NB-2, NB-3 ou NB-4); A descrição dos principais fluxos, desde a entrada na unidade até a saída: paciente externo

ambulante, paciente interno (se aplicável), materiais/insumos, amostras, funcionários,

resíduos e outros, por toda a unidade funcional, conforme o caso;

A descrição dos tipos de análises realizadas (hematologia, parasitologia, urinálise, imunologia, bacteriologia, virologia, micologia, bioquímica, biologia molecular etc.) e a relação de equipamentos por tipo de análise;

A descrição detalhada das atividades realizadas e dos procedimentos adotados em relação aos

serviços prestados de apoio técnico (ex.: lavagem e esterilização de materiais), quer sejam

serviços compartilhados com outras unidades funcionais do hospital o qual faz parte, quer

sejam terceirizados ou realizados na própria unidade;

A descrição detalhada das atividades realizadas e dos procedimentos adotados em relação aos

serviços prestados de apoio logístico (ex.: remoção de resíduos etc.), quer sejam serviços

compartilhados com outras unidades funcionais do hospital o qual faz parte, quer sejam

terceirizados ou realizados na própria unidade;

Page 17: Material de Orientações para Requerente

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6. Farmácias com ou sem manipulação, incluindo Serviço de Nutrição Parenteral, privativas de

Unidades Hospitalares ou Congêneres

A relação das atribuições, atividades e subatividades descritas na Resolução RDC/ANVISA nº

50/2002 e demais legislações específicas sobre a matéria ou outra(s) que vier(em) a substituí-

la(s);

A descrição de que grupo(s) se enquadra a farmácia de acordo com as atividades praticadas

conforme RDC nº 67/2007 ou outra que vier a substituí-la e a informação sobre o número de

leitos do hospital o qual presta apoio técnico;

A descrição dos principais fluxos, desde a entrada na unidade até a saída: materiais/insumos,

produtos, funcionários, resíduos e outros, por toda a unidade funcional;

A descrição dos tipos de produtos estocados (medicamentos, medicamentos controlados,

produtos para saúde, germicidas, soluções parenterais, termolábeis, imunobiológicos e/ou

embalagens etc.);

A relação de produtos a serem manipulados (se aplicável) com a respectiva forma

farmacêutica e a classe terapêutica, indicando se serão manipulados medicamentos sujeitos a

controle especial;

A descrição das condições de armazenamento, os tipos de ensaios e equipamentos do controle

de qualidade e o(s) tipo(s) de água utilizado(s) e forma de obtenção (se aplicável);

A descrição detalhada das atividades realizadas e dos procedimentos adotados em relação aos

serviços prestados de apoio técnico (ex.: lavagem e esterilização de materiais), quer sejam

serviços compartilhados com outras unidades funcionais do hospital o qual faz parte, quer

sejam terceirizados ou realizados na própria unidade (se aplicável);

A descrição detalhada das atividades realizadas e dos procedimentos adotados em relação aos

serviços prestados de apoio logístico (ex.: remoção de resíduos), quer sejam serviços

compartilhados com outras unidades funcionais do hospital o qual faz parte, quer sejam

terceirizados ou realizados na própria unidade;

7. Clínica de Terapia Renal Substitutiva

A relação das atribuições, atividades e subatividades descritas na Resolução RDC/ANVISA nº

50/2002 e demais legislações específicas sobre a matéria ou outra(s) que vier(em) a substituí-

la(s);

O detalhamento da proposta assistencial: finalidade, atribuições, organização físico-funcional,

especialidades médicas disponíveis, grupo(s) etário(s) atendido(s);

A descrição dos principais fluxos, desde a entrada no estabelecimento até a saída: paciente

externo ambulante e/ou transportado em maca, materiais/insumos, funcionários, resíduos e

outros, por todo o estabelecimento;

A descrição dos procedimentos adotados em caso de alguma intercorrência médica com o

paciente;

A descrição das condições de armazenamento do Concentrado Polieletrolítico para

Hemodiálise (CPH) e dos procedimentos, se preparado em farmácias hospitalares;

A descrição do Sistema de Tratamento e Distribuição de Água para Hemodiálise a ser instalado

para obtenção de água tratada para o uso no procedimento hemodialítico, em conformidade

com os parâmetros estabelecidos pela RDC nº 11/2014 ou outra que vier à substituí-la;

Page 18: Material de Orientações para Requerente

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18

A descrição detalhada das atividades realizadas e dos procedimentos adotados em relação aos

serviços prestados de apoio técnico (ex.: lavagem e esterilização de materiais), quer sejam

terceirizados ou realizados no próprio estabelecimento;

A descrição detalhada das atividades realizadas e dos procedimentos adotados em relação aos

serviços prestados de apoio logístico (ex.: remoção de resíduos);

8. Empresas de Esterilização, Reesterilização e Reprocessamento por Óxido de Etileno e outros

processos regulamentados

A relação dos produtos médicos a serem reprocessados;

A classificação conforme RDC nº 15/2012 ou outra que vier a substituí-la;

A informação sobre a(s) tecnologia(s) utilizada(s) para o reprocessamento;

A descrição, de forma sequencial, dos processos de trabalho referente a cada tecnologia,

etapa por etapa, o que inclui todas as operações envolvidas no reprocessamento dos produtos

médicos, incluindo o recebimento dos produtos, separação, lavagem, secagem, desinfecção,

esterilização física e/ou química, embalagem, guarda, controle de qualidade e devolução;

A descrição dos fluxos, desde a entrada no estabelecimento até a saída: produtos médicos,

funcionários, resíduos e outros, por todo o estabelecimento reprocessador;

A descrição dos procedimentos referentes à paramentação e higiene dos funcionários em cada

etapa do serviço de reprocessamento, com a indicação dos EPC’s e EPI’s utilizados; As descrição das atividades de sanitização e higiene das instalações e equipamentos;

A descrição dos procedimentos relativos ao manejo dos resíduos: segregação,

acondicionamento, transporte e armazenamento externo temporário;

9. Indústria Farmacêutica

A relação detalhada de produtos a serem produzidos com a respectiva classe terapêutica e a

forma farmacêutica, conforme Resolução RDC/ANVISA nº 17/2010 e demais legislações

específicas sobre a matéria ou outra(s) que vier(em) a substituí-la(s);

A relação de matérias-primas a serem utilizadas na fabricação dos produtos e respectivas

classificações (inflamável, corrosivo, explosivo e/ou sujeito a controle especial, conforme

Portaria SVS/MS nº 344/98). Quando houver armazenamento de inflamáveis, citar as medidas

de segurança e normas aplicáveis;

A descrição das condições de armazenamento de matérias-primas, embalagens, outros

materiais (reagentes, solventes etc.), produtos (intermediário, a granel e/ou produto

terminado) e amostras de retenção: tipo e capacidade das embalagens, requisitos de

temperatura e umidade dos locais de guarda etc.;

A descrição detalhada e de forma sequencial, dos processos de fabricação, etapa por etapa, o

que inclui todas as operações envolvidas no preparo de determinado medicamento, incluindo

a recepção de matérias-primas e de materiais de embalagem, produção (recebimento dos

materiais do almoxarifado, pesagem, processamento e embalagem — incluindo envase e

rotulagem — até a obtenção do produto terminado), controle de qualidade, liberação,

estocagem, expedição de produtos terminados e os controles relacionados;

A informação sobre os procedimentos relativos à amostragem de materiais: identificar o local

onde serão retiradas as amostras e de que forma serão encaminhadas para o controle de

qualidade em cada etapa do processo de fabricação;

Page 19: Material de Orientações para Requerente

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A descrição dos fluxos, desde a entrada no estabelecimento de: matéria-prima, material de

embalagem, outros materiais (reagentes, solventes etc.), produto intermediário, produto a

granel, produto terminado, conforme o caso, pessoal e resíduos por todo o estabelecimento;

A descrição dos procedimentos referentes à paramentação e higiene do pessoal em cada etapa

dos pro essos de fa ri ação, o a i di ação dos EPC’s e EPI’s utilizados; A descrição do(s) tipo(s) de água utilizado(s) e forma de obtenção (se aplicável);

A descrição das atividades de sanitização e higiene das instalações, equipamentos e utensílios,

materiais de produção e recipientes, produtos para limpeza e desinfecção e qualquer outro

aspecto que possa constituir fonte de contaminação para o produto;

10. Indústria de Saneantes Domissanitários

A relação de produtos a serem produzidos com a respectiva forma de apresentação e grupo

de risco, conforme Resolução RDC/ANVISA nº 59/2010 e demais legislações específicas sobre

a matéria ou outra(s) que vier(em) a substituí-la(s);

A relação de matérias-primas a serem utilizadas na fabricação dos produtos e respectivas

classificações (inflamável, corrosivo, explosivo e/ou sujeito a controle especial). Quando

houver armazenamento de inflamáveis, citar as medidas de segurança e normas aplicáveis;

A descrição das condições de armazenamento de matérias-primas, embalagens, produtos

(produto semielaborado/intermediário, produto a granel, produto semiacabado, produto

acabado) e amostras de retenção: tipo e capacidade das embalagens, requisitos de

temperatura e umidade dos locais de guarda etc.;

A descrição, de forma sequencial, dos processos de fabricação, etapa por etapa, o que inclui

todas as operações envolvidas no preparo de determinado produto saneante, incluindo a

recepção de matérias-primas e de materiais de embalagem, produção (recebimento dos

materiais do almoxarifado, pesagem, processamento e embalagem — incluindo

fracionamento e rotulagem — até a obtenção do produto acabado), controle de qualidade,

liberação, estocagem, expedição de produtos acabados e os controles relacionados;

A informação sobre as operações de produção em campanha, se houver;

A informação sobre os procedimentos relativos à amostragem de materiais: identificar o local

onde serão retiradas as amostras e de que forma serão encaminhadas para o controle de

qualidade em cada etapa do processo de fabricação;

A descrição dos fluxos, desde a entrada no estabelecimento de: matéria-prima, material de

embalagem, produto semielaborado/intermediário, produto a granel, produto semiacabado,

produto acabado, conforme o caso, pessoal e resíduos por todo o estabelecimento;

A descrição dos procedimentos referentes à paramentação e higiene do pessoal em cada etapa

dos pro essos de fa ri ação, o a i di ação dos EPC’s e EPI’s utilizados; A descrição do(s) tipo(s) de água utilizado(s) e forma de obtenção (se aplicável);

A descrição das atividades de sanitização e higiene das instalações, equipamentos e utensílios,

materiais de produção e recipientes, produtos para limpeza e desinfecção e qualquer outro

aspecto que possa constituir fonte de contaminação para o produto;

Page 20: Material de Orientações para Requerente

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11. Indústria de Cosméticos, Produtos de Higiene e Perfumes

A relação de produtos a serem produzidos com a respectiva forma de apresentação e

classificação (grau 1, grau 2 ou descartáveis), conforme Resolução RDC/ANVISA nº 7/2015 e

demais legislações específicas sobre a matéria ou outra(s) que vier(em) a substituí-la(s);

A relação de matérias-primas a serem utilizadas na fabricação dos produtos e respectivas

classificações (inflamável, corrosivo, explosivo e/ou sujeito a controle especial). Quando

houver armazenamento de inflamáveis, citar as medidas de segurança e normas aplicáveis;

A descrição das condições de armazenamento de matérias-primas, embalagens, produtos

(produto semielaborado/intermediário, produto a granel, produto semiacabado, produto

acabado) e amostras de retenção: tipo e capacidade das embalagens, requisitos de

temperatura e umidade dos locais de guarda etc.;

A descrição, de forma sequencial, dos processos de fabricação, etapa por etapa, o que inclui

todas as operações envolvidas no preparo de determinado produto de higiene pessoal,

cosmético e/ou perfume, incluindo a recepção de matérias-primas e de materiais de

embalagem, produção (recebimento dos materiais do almoxarifado, pesagem, a elaboração

do granel, o envase, a rotulagem até a obtenção do produto acabado), controle de qualidade,

liberação, estocagem, expedição de produtos acabados e os controles relacionados;

A informação sobre as operações referentes à prestação de serviços de terceiros para a

execução de etapas da fabricação ou fabricação total do produto;

A informação sobre os procedimentos relativos à amostragem de materiais: identificar o local

onde serão retiradas as amostras e de que forma serão encaminhadas para o controle de

qualidade em cada etapa do processo de fabricação;

A descrição dos fluxos, desde a entrada no estabelecimento de: matéria-prima, material de

embalagem, produto semielaborado/intermediário, produto a granel, produto semiacabado,

produto acabado, conforme o caso, pessoal e resíduos por todo o estabelecimento;

A descrição dos procedimentos referentes à paramentação e higiene do pessoal em cada etapa

dos pro essos de fa ri ação, o a i di ação dos EPC’s e EPI’s utilizados; A descrição do(s) tipo(s) de água utilizado(s) e forma de obtenção (se aplicável);

A descrição das atividades de sanitização e higiene das instalações, equipamentos e utensílios,

materiais de produção e recipientes, produtos para limpeza e desinfecção e qualquer outro

aspecto que possa constituir fonte de contaminação para o produto;

12. Indústria de Insumo Farmacêutico

A relação de insumos farmacêuticos ativos a serem produzidos com a respectiva classe

terapêutica, conforme Resolução RDC/ANVISA nº 69/2014 e demais legislações específicas

sobre a matéria ou outra(s) que vier(em) a substituí-la(s);

A relação de matérias-primas a serem utilizadas na fabricação dos produtos e respectivas

classificações (inflamável, corrosivo, explosivo e/ou sujeito a controle especial, conforme

Portaria SVS/MS nº 344/98). Quando houver armazenamento de inflamáveis, citar as medidas

de segurança e normas aplicáveis;

A descrição das condições de armazenamento de matérias-primas (materiais de partida,

reagentes, solventes), embalagens, produtos (intermediário e terminado) e amostras de

retenção: tipo e capacidade das embalagens, requisitos de temperatura e umidade dos locais

de guarda etc.;

Page 21: Material de Orientações para Requerente

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21

A descrição, de forma sequencial, dos processos de fabricação, etapa por etapa, o que inclui

todas as operações envolvidas no preparo de cada tipo de insumo farmacêutico ativo,

incluindo a recepção de matérias-primas (materiais de partida, reagentes, solventes) e de

materiais de embalagem, produção (recebimento dos materiais do almoxarifado, pesagem,

processamento e embalagem — incluindo envase e rotulagem — até a obtenção do fármaco

terminado), controle de qualidade, liberação, estocagem, expedição de produtos terminados

e os controles relacionados;

A informação sobre os procedimentos relativos à amostragem de materiais: identificar o local

onde serão retiradas as amostras e de que forma serão encaminhadas para o controle de

qualidade em cada etapa do processo de fabricação;

A descrição dos fluxos, desde a entrada no estabelecimento de: matéria-prima (materiais de

partida, reagentes, solventes), material de embalagem, produto intermediário, produto

terminado, conforme o caso, pessoal e resíduos por todo o estabelecimento;

A descrição dos procedimentos referentes à paramentação e higiene do pessoal em cada etapa

dos pro essos de fa ri ação, o a i di ação dos EPC’s e EPI’s utilizados; A descrição do(s) tipo(s) de água utilizado(s) e forma de obtenção (se aplicável);

A descrição das atividades de sanitização e higiene das instalações, equipamentos e utensílios,

materiais de produção e recipientes, produtos para limpeza e desinfecção e qualquer outro

aspecto que possa constituir fonte de contaminação para o produto;

13. Indústria de Produtos para Saúde

A relação de produtos médicos — materiais médico-hospitalares, odontológicos, óticos ou

ortopédicos; aparelhos/equipamentos; kit's de reagentes para uso em diagnóstico etc. — a

serem produzidos por tipo: ativo, ativo para diagnóstico, ativo para terapia, de uso único,

implantável, invasivo e/ou invasivo cirurgicamente;

A informação sobre a classe de risco dos produtos, conforme Resolução RDC/ANVISA nº

185/2001 e demais legislações específicas sobre a matéria ou outra(s) que vier(em) a substituí-

la(s), e sobre serviços de esterilização, conforme o caso;

A relação de componentes a serem utilizados na fabricação/montagem do produto e

respectivas classificações (inflamável, corrosivo, explosivo e/ou sujeito a controle especial, se

aplicável). Quando houver armazenamento de inflamáveis, citar as medidas de segurança e

normas aplicáveis;

A descrição das condições de armazenamento de componentes, embalagens, produtos

(intermediário e acabado) e amostras de retenção: tipo e capacidade das embalagens (se

aplicável), requisitos de temperatura e umidade dos locais de guarda etc.;

A descrição, de forma sequencial, dos processos de fabricação/montagem do produto, etapa

por etapa, o que inclui todas as operações envolvidas referentes à recepção de componentes,

produção (recebimento dos componentes do almoxarifado, processamento, embalagem,

rotulagem até a obtenção do produto acabado), controle de qualidade, armazenamento,

distribuição, instalação e assistência técnica do produto;

A informação sobre os procedimentos relativos à amostragem de materiais: identificar o local

onde serão retiradas as amostras e de que forma serão encaminhadas para o controle de

qualidade em cada etapa do processo de fabricação;

A descrição dos fluxos, desde a entrada no estabelecimento de: componente (matéria-prima,

substância, peça, parte, software, hardware, embalagem, rótulo ou instrução de uso etc.,

Page 22: Material de Orientações para Requerente

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conforme o caso), material de embalagem, produto intermediário, produto acabado, pessoal

e resíduos por todo o estabelecimento;

A descrição dos procedimentos referentes à paramentação e higiene do pessoal em cada etapa

dos processos de fabricação, com a indicação dos EPC’s e EPI’s utilizados;

A descrição das atividades de sanitização e higiene das instalações, equipamentos, materiais

de produção, produtos para limpeza e desinfecção e qualquer outro aspecto que possa

constituir fonte de contaminação para o produto;

MUITO IMPORTANTE!

Ao descrever no Memorial Descritivo os fluxos de trabalho do estabelecimento, a

nomenclatura utilizada deve ser idêntica à citada no Projeto de Arquitetura e,

conforme a norma pertinente.

Lembre-se de que a análise do PBA abrange a avaliação simultânea do Memorial

e do Projeto de Arquitetura, portanto, não deve haver divergências entre eles.

Page 23: Material de Orientações para Requerente

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Para abertura do Processo de Visto em Planta:

Antes de protocolizar os documentos para abertura do Processo de Visto em Planta, consulte

a Resolução SES nº 1480 de 27/12/2016 publicada no DOERJ nº 003 de 04/01/2017 (aprova

relação de documentos necessários para a regularização de estabelecimentos sujeitos à

Vigilância Sanitária e dá outras providências no âmbito do Estado do Rio de Janeiro);

A Resolução SES nº 1480/2016 pode ser consultada no site da SUVISA(*);

No ite H da Resolução o sta a relação de do u e tos e essários para a a ertura de u Processo de Visto em Planta e no Anexo II há instruções para apresentação do Projeto Básico

de Arquitetura (PBA) junto à Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ);

No Anexo II, leia com atenção e defina em qual das modalidades de concessão de Visto em

PBA, o projeto do estabelecimento se enquadra. Apresente os documentos necessários de

acordo a modalidade;

No campo 21 [Requer] do Formulário de Requerimento, preencher: SOLICITAÇÃO DE VISTO

EM PLANTA NA MODALIDADE ____

NÃO preencher o campo 1 [Nº do Processo Inicial] do Formulário de Requerimento;

Durante o andamento do Processo de Visto em Planta:

O Processo de Licença Inicial e o Processo de Visto em Planta para o mesmo estabelecimento

são processos distintos, com numerações diferentes. Portanto, não anexe documentos e/ou

plantas de arquitetura pertinentes ao Processo de Visto em Planta no Processo de Licença

Inicial;

São emitidos somente 02 (dois) Pareceres Técnicos referentes ao PBA, relacionando as

exigências para adequação do projeto inicial, permitindo 01 (uma) reapresentação do PBA

para cada Parecer Técnico emitido;

Para qualquer solicitação ou inclusão de novos documentos ao Processo de Visto em Planta

já aberto, preencha corretamente o número do processo no Formulário de Requerimento;

NÃO protocolize nenhum Formulário de Requerimento referente a Processos de Visto em

Planta já encaminhados para arquivamento. Primeiramente, certifique-se de que o mesmo

não foi indeferido ou cancelado. Processos com prazo estipulado vencido ou processos

referentes a atividades não sujeitas ao licenciamento estadual são indeferidos ou cancelados,

respectivamente;

As Portarias de Indeferimento, de Cancelamento e de Visto em Planta dos Processos da SES-

RJ podem ser consultadas no Banco de Legislações em Saúde do RJ(*) ou no Diário Oficial(*);

(*) Os links constam na sessão E dereços / I ter et

INFORMAÇÕES RELEVANTES

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SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA Rua México nº 128 - 3º andar - Centro Rio de Janeiro - RJ CEP 20.031-142 Tel.: (21) 2333-3780 http://www.saude.rj.gov.br/vigilancia-sanitaria/ Setor de Arquitetura e Engenharia (SAE) Rua México nº 128 - 3º andar - Centro Rio de Janeiro - RJ Tel.: (21) 2333-3829 [email protected]

Site da Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA http://portal.anvisa.gov.br/ Site do Ministério da Saúde - MS http://portalms.saude.gov.br/

Site da Biblioteca Virtual em Saúde do MS http://bvsms.saude.gov.br/ Pesquisa de normas federais sobre Legislação da Saúde http://portal2.saude.gov.br/saudelegis/LEG_NORMA_PESQ_CONSULTA.CFM

Site da Secretaria de Estado de Saúde - RJ https://www.saude.rj.gov.br/

Site do Banco de Legislações em Saúde do RJ http://www.legislacaodesaude.rj.gov.br/ Site do Diário Oficial do Estado do RJ https://www.ioerj.com.br/

ENDEREÇOS / INTERNET

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