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PRÁTICA DE PRÁTICA DE PROCESSO PROCESSO TRABALHISTA TRABALHISTA

Material de Prática Trabalhista (

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  • PRTICA DE PROCESSO TRABALHISTA

  • PEAS PROCESSUAIS

  • PETIO INICIAL Conceito: Petio inicial a pea processual que instaura o processo jurdico, podendo conter pedidos declaratrios, constitutivos, condenatrios, mandamentais e executivos.

    Requisitos para elaborao da Petio Inicial: - art. 840 da CLT. uma pea com redao simples e principalmente objetiva.

    Aplica-se, subsidiariamente, o art. 282 do CPC nos requisitos que no so mencionados no art. 840 da CLT, por exemplo, valor da causa, especificao de provas, requerimento para citao/notificao do ru.

  • Redao da Petio InicialAo redigir uma Petio Inicial necessrio obedecer uma cronologia contratual (admisso, ocorrncias intermedirias seguindo uma ordem lgica e resciso).

    Vejamos um exemplo:

    Endereamento art.651 da CLTQualificao das partesInformativo de inexistncia de com. De conc. Prvia art.625-D da CLT FatosMritoPedidoDemais requerimentosConclusoValor da causa

  • PROBLEMA

    Determinada empresa contratou A, Engenheiro Mecnico, para ocupar as funes de encarregado de produo, funo na qual trabalhou durante 05 (cinco) anos. Na seqncia, foi promovido a Diretor Tcnico, funo na qual se ativou por mais 06 anos, cumprindo regularmente horrio de trabalho e sujeito mesma subordinao jurdica.Despedido sem justa causa, a empregadora considerou, para fins de contagem de tempo de servio, apenas o primeiro perodo de cinco anos, sob a alegao de que no perodo subseqente o contrato de trabalho estivera suspenso em razo do exerccio de cargo de confiana.

    QUESTO: Na condio de patrono de A, promover a medida legal cabvel contra a referida empresa, aqui nominada B, para postular a soma de perodos e os direitos trabalhistas da derivados, apresentando os devidos fundamentos legais jurisprudenciais atinentes ao tema.

  • DEFESAEXCEO, CONTESTAO E RECONVENOO artigo 297 do CPC divide a defesa em EXCEO, CONTESTAO E RECONVENO. No artigo 847 da CLT dispe sobre a defesa:Art. 847 No havendo acordo, o reclamado ter vinte minutos para aduzir sua defesa, aps a leitura da reclamao, quando esta no for dispensada por ambas as partes.

    Para a elaborao da defesa, recomenda-se seguir uma ordem cronolgica processual (excees, preliminares e prejudiciais) e, na discusso do mrito, discorrer sobre os argumentos prefaciais seguindo a ordem da inicial. Assim, respondendo todas as assertivas e requerimentos da pea de ingresso.

  • EXCEONa EXCEO o reclamado no discute o mrito da causa, somente a viabilidade processual.

    EXCIPIENTE= AQUELE QUE PROPE A EXCEOEXCEPTO= AQUELE QUE RESPONDE A EXCEO

    A CLT trata das excees em seus artigos 799 801 e, subsidiariamente, os artigos do CPC.

  • As excees em sentido estrito ou dilatrias so:

    Exceo de suspeio- Artigo 801 da CLT

    Exceo de impedimento-Artigos 134 e 304 do CPC (exemplos)

    Exceo de incompetncia: *Em razo do lugar - artigos 650 e 651 CLT *Em razo da pessoa- artigo 88 CPC (exemplo) *Em razo da matria- artigo 114 CF/88 e 643 CLT

    As excees (suspeio, impedimento e incompetncia) tem efeitos -SUSPENSIVOS - e devem ser analisadas antes da discusso meritria.

    A deciso da exceo considerada interlocutria e, portanto, irrecorrvel. O reexame da questo s poder ser arguida em recurso para instncia superior.

  • CONTESTAOA contestao uma defesa direta do mrito.Na contestao o reclamado impugnar a pretenso do autor/reclamante. Essa uma pea onde ser abordada toda a matria com a qual a reclamada pretende se defender.Ao confeccionar uma contestao preciso levar em considerao o princpio da eventualidade, pois, caso um argumento no seja acolhido pelo juiz, outros podero ser analisados.

    Momento processual para apresentao da Contestao na audincia. Poder ser oral (20 minutos) ou escrita.

  • Ausncia de defesa: revelia

    Ausncia de preposto ou representante legal: importa na confisso

    A contestao segue uma ordem cronolgica processual (formal) e material. Exemplo:

    EndereamentoQualificaoIntroduoFatosPreliminares ProcessuaisPrejudiciais de MritoMritoRequerimentos do reclamadoConcluso

  • RECONVENOApesar de classificada como espcie de defesa, jurisprudncias e doutrinadores, classificam-na como um ataque ao autor/reclamante.

    RECONVINTE = AUTOR DA RECONVENORECONVINDO = RU DA RECONVENO

    Deve ser apresentada juntamente com a defesa, em pea apartada, na audincia e segue as regras da petio inicial, com autonomia processual. Dessa maneira seguindo os mesmos requisitos da petio inicial.

    A contestao ir ser apreciada pelo juiz, devendo ser elaborada defesa, sob efeitos da revelia e confisso.

    RITO PROCESSUAL: deve seguir o da ao principal JULGAMENTO: mesmo momento da ao principal

  • PROBLEMA

    Certo sindicato, por considerar que o mero pagamento de salrios diversos a diferentes empregados viola o princpio constitucional da isonomia, ajuza, na cidade de So Paulo, onde se acha localizada a sede da empresa, ao civil pblica. Pede a condenao da empresa no pagamento das diferenas dos salrios j liquidados, bem como a sua condenao a pagar salrios iguais a todos os empregados, em provimento com eficcia de mbito nacional. QUESTO: Elabore, como advogado da empresa, a pea a ser apresentada por ocasio da audincia designada.

  • EMBARGOS DE DECLARAOOs embargos de declarao so cabveis em algumas situaes especiais como trata o art. 536 do CPC:

    *OMISSO *CONTRADIO E *OBSCURIDADE

    Para sentenas proferidas em 1a. Instncia, assim como, a de prequestionar matria para o TST e STF e reexaminar os pressupostos extrnsecos de admissibilidade de um recurso. Os embargos de declarao sero OPOSTOS ao juzo que proferiu a deciso, seja de 1a. ou 2a. Instncia.

  • Efeito: Interrupo do prazo do recurso principal para todas as partes do processo. Iniciando novo prazo para a interposio desse recurso somente aps o julgamento dos embargos.

    Prazo: 05 dias (art. 897-A da CLT)

    Exemplo para elaborao de Embargos Declaratrios:

    EndereamentoNo. do processoQualificaoFundamento JurdicoProcedncia do Pedido para sanar o vcio

  • PROBLEMAEm sentena proferida pela meritssima juza do trabalho da 2 vara do trabalho de Limeira SP, a magistrada deixou de apreciar o pedido de danos morais formulado pelo reclamante Vanderlei Grimaldi em reclamao trabalhista promovida em face de Asilo de Idosos Melhor Idade.

    QUESTO: Elabore, como advogado do reclamante, a pea a ser apresentada por ocasio da sentena proferida.

  • RECURSO ORDINRIOConforme o art. 895 da CLT, o pedido que se faz instncia superior no sentido de reexaminar a deciso proferida pelos rgos inferiores.

    Cabe recurso ordinrio das decises definitivas ou terminativas ou nas relaes que encerram relao processual sem resoluo de mrito (art. 267 do CPC), ou que coloque fim a uma etapa do procedimento.Dever ser apresentada como pea de interposio, perante o juiz a quo e, encaminhado para instncia superior ad quem, a quem competir o julgamento do recurso.

    Prazo: 08 dias, podendo ser em dobro para entes pblicos, conforme determina o Decreto-Lei 779/69, art. 1o. Inciso III. No caso de sentena condenatria em desfavor a pessoas jurdicas de direito pblico, este recurso poder ser chamado de ofcio pelo prprio juiz que prolatou a sentena (DL 779/69).

  • Efeito: Devolutivo (art. 899 da CLT), no cabendo efeito suspensivo, possibilitando a carta de sentena e o incio da execuo provisria.

    Exemplo de um organograma:

    EndereamentoNo. do processoQualificaoComprovao de preparoRemessa para a Instncia superiorRazes do RecursoRecorrente, recorrido, no. do processo, vara de origemIntroduoPreliminaresMritoConcluso

    Nos termos do art. 900 da CLT, recebido o Recurso Ordinrio, o juiz abre vistas dos autos ao recorrido, pelo prazo de 08 dias, para que oferea suas contra-razes.

  • ProblemaJoo, aps aposentar-se espontaneamente pelo INSS, continuou a trabalhar na empresa Autoeltrica XZ. Passado um ano, foi demitido, oportunidade em que ingressou com uma ao na 2.a Vara do Trabalho de So Paulo, solicitando o pagamento de diferena referente multa de 40% sobre o FGTS de todo o contrato de trabalho, incluindo-se o perodo anterior aposentadoria. A empresa, na defesa que apresentou em juzo, afirmou que o empregado no teria direito a essa diferena visto que, com a aposentadoria, teria ocorrido a extino do primeiro contrato de trabalho. Os pedidos formulados na reclamao trabalhista foram julgados improcedentes.QUESTO: Considerando a situao hipottica apresentada, na qualidade de advogado(a) contratado(a) por Joo, redija a pea processual cabvel para a defesa dos interesses de seu cliente, expondo os fundamentos legais pertinentes e o entendimento da jurisprudncia a respeito do fato.

  • RECURSO DE REVISTAQuando atendidas as exigncias dispostas no art. 896, alneas a, b e c e 1, 2, 3, 4 e 5, da CLT, o Recurso de Revista cabvel de acrdos proferidos pelo TRTs no julgamento de Recurso Ordinrio.

    Alm das exigncias do artigo 896 da CLT, os pressupostos correspondem aos do recurso ordinrio.

    Sobre o preparo a parte dever fazer o depsito buscando sempre o valor da condenao, obedecendo o valor teto estipulado pelo TST. Caso a condenao for acrescida pelo acrdo regional, dever a parte fazer o complemento do depsito e das custas, sob pena de desero.

    Prazo: 08 dias e ser recebido no efeito devolutivo, conforme estabelece a Lei 9756/98.

  • No caber recurso da deciso proferida pelo TRT, em execuo de sentena, bem como, processo incidente de embargos de terceiros, salvo se o acrdo ofender direta e literal a norma Constitucional.

    Exemplo de organograma de Recurso de Revista:

    EndereamentoN de processo, n do acrdoQualificaoComprovao de preparoRemessa para a instncia superiorRazes do recursoN do processo, n do acrdo, recorrente, recorrido, vara de origemIntroduoCabimentoPreliminaresMritoConcluso

  • PROBLEMARaimundo e Pedro, propagandistas-vendedores da empresa Medicamentos Baixo Custo, foram demitidos, sem justa causa, em janeiro de 2007. Em abril do mesmo ano, ajuizaram ao na 5.a Vara do Trabalho de So Paulo, argumentando que foram dispensados imotivadamente, embora possussem estabilidade provisria por integrar, respectivamente, a 8.a e a 9.a suplncia da diretoria do Sindicato dos Empregados Propagandistas, Propagandistas-Vendedores e Vendedores de Produtos Farmacuticos do Estado de So Paulo. A empresa contestou a ao, alegando que a quantidade dos membros eleitos para a diretoria do sindicato teria ultrapassado o nmero legal. O juiz de 1. grau reconheceu que, embora o estatuto do sindicato estabelea um nmero maior de membros efetivos e suplentes para a diretoria, ambos os vendedores estariam protegidos pela estabilidade, razo pela qual determinou a reintegrao dos trabalhadores. Houve recurso por parte da empresa, tendo o TRT da 2.a Regio mantido a deciso nos seus exatos termos.

    QUESTO: Em face da situao hipottica acima, na condio de advogado(a) contratado(a) pela empresa Medicamentos Baixo Custo, redija a pea judicial cabvel em defesa de sua cliente, apresentando os argumentos de fato e de direito pertinentes matria.

  • AGRAVO DE INSTRUMENTONos termos do art. 897, b da CLT, o agravo de instrumento somente cabvel contra os despachos proferidos pelo juiz que denegar seguimento a um recurso. Sendo este despacho proferido em sede de 1 juzo de admissibilidade.Pelo Princpio da Irrecorribilidade das decises interlocutrias, o agravo de instrumento no tem a mesma serventia que o agravo previsto no CPC.

    O art. 897, pargrafo 5 da CLT, prev a obrigatoriedade do acompanhamento das principais peas processuais, autenticadas. Caso no seja possvel a autenticao das peas, o advogado dever declarar a autenticidade das cpias das peas.

    O juzo agravado no poder impedir o seguimento do agravo de instrumento, sob pena de ferir o direito lquido e certo e, caber Mandado de Segurana.

  • Exemplo de organograma do Agravo de Instrumento:

    EndereamentoN do processoQualificaoTraslado das peasRemessa para a instncia SuperiorMinuta de agravo de instrumentoN do processo, agravante, agravadoIntroduoMritoConcluso

  • PROBLEMAPedro ingressou com reclamao trabalhista contra o estado de So Paulo para ver reconhecido o vnculo de emprego entre ambos, ainda que no tenha havido prvia aprovao em concurso pblico. A ao foi julgada improcedente pelo juiz do trabalho. Foi interposto recurso ordinrio contra a sentena, repetindo-se os argumentos trazidos na petio inicial, e, sucessivamente, solicitando-se a condenao do reclamado ao pagamento das verbas decorrentes do contrato de trabalho havido entre as partes (aviso prvio, 13. salrio proporcional, frias em dobro e simples acrescidas de um tero, depsitos do FGTS e indenizao de 40% sobre o saldo do FGTS). O tribunal regional do trabalho (TRT) deu provimento ao recurso, por entender caracterizada a existncia de relao de emprego, na forma dos art.s 2. e 3. da CLT, mesmo diante da previso do art. 37, inciso II e 2., da CF/88, pois o servio foi prestado de forma pessoal, onerosa e com subordinao, cabendo ao ente pblico arcar com as verbas decorrentes do contrato de trabalho. Ao reformar a sentena, o TRT reconheceu a existncia do contrato nulo, mas entendeu ser ele capaz de gerar efeitos jurdicos, pelo que determinou o retorno dos autos vara de origem para exame dos demais pedidos da inicial. Dessa deciso interps o Estado recurso de revista, cujo seguimento foi negado, sob o argumento de que as decises interlocutrias so irrecorrveis (art. 893, 1., da CLT e Smula 214/TST).QUESTO: Em face da situao hipottica acima descrita, redija a medida cabvel e apresente argumentos fundamentados, considerando que, em sua deciso, o TRT reconheceu ser devido o pagamento de todas as verbas trabalhistas em hiptese de contrato nulo.

  • AGRAVO REGIMENTALPrevisto no regimento interno dos Tribunais com a finalidade de destrancar o andamento do recurso ao qual foi negado seguimento pelo juiz relator em deciso monocrtica.

    Nos termos do art. 894 da CLT, c/c Lei 7701/88, cabvel o agravo regimental junto ao TST contra as decises que denegarem seguimento (1 juzo de admissibilidade) do Recurso de Embargos.

    De forma geral temos:

    Cabimento no TRTCabimento junto ao TST

  • Exemplo de organograma para o Agravo Regimental:

    EndereamentoN do ProcessoQualificao

    Remessa para a turma do TRT (deciso monocrtica) ou Remessa para o rgo especial sees especializadas ou turmas do TST

    Minuta de agravo de regimentalN do processo, agravante, agravadoIntroduoMritoConcluso

  • PROBLEMAAjuizada ao rescisria, o relator designado, considerando no haver sido juntada petio inicial, certido de trnsito em julgado da deciso rescindenda, indefere liminarmente o pedido.

    QUESTO: Apresente, como advogado do autor, a medida processual adequada, com indicao da linha de argumentao a ser desenvolvida.

  • RECURSOS DE EMBARGOS AO TSTRecursos de Embargos tambm chamado de Embargos para o Pleno do Tribunal Superior do Trabalho.

    FINALIDADE: Uniformizar a jurisprudncia das turmas do TST ou de suas decises no unnimes em processos de competncia originria do TST.

    O Pleno do TST dividido entre SDI (Seo de Dissdios Individuais) e SDC (seo de Dissdios Coletivos), alm das turmas e do prprio Pleno.No h grau de jurisdio entre as Turmas e as Sees especializadas do TST.Caber a apreciao dos Recursos de Revistas s Turmas e, desse acrdo que cabero os embargos para o SDI, sendo interpostos contra as decises divergentes de Turmas; de decises que divergirem com as decises da SDI.

  • Para a SDC, cabero os embargos infringentes das decises proferidas de forma no unnime, matria de dissdio coletivo.

    OBS: No cabem contra as decises proferidas pelas Varas do Trabalho ou pelos Juzes de direito.

    Prazo: 08 dias, observando-se o preparo recursal com a finalidade de garantia de execuo.

    Com a edio da Lei 11.496/2007, os Embargos podem ser classificados como Embargos de Divergncia e Embargos Infringentes.

    OBS:No so cabveis embargos para a SDI contra a deciso em agravo de instrumento oposto contra despacho denegatrio de recurso de revista.

  • Exemplo de organograma do recurso de embargos ao TST

    1. Endereamento,2. N do processo, n do acrdo3. Qualificao4. Comprovao de Preparo5. Remessa Para a Seo Especializada

    6. Razes do Recurso7. N do processo, n do acrdo, recorrente, recorrido8. Introduo9. Cabimento10. Preliminares11. Mrito12. Concluso

  • PROBLEMAAps ter sido aprovado em concurso pblico, Marcos foi contratado por uma companhia de saneamento bsico, sociedade de economia mista, para exercer o cargo de auxiliar tcnico. Quando iniciou suas atividades na empresa, Marcos passou a exercer as atribuies de cargo hierarquicamente superior ao daquele para o qual fora contratado. Frente a tal situao, ele ingressou com ao na justia do trabalho, pleiteando o pagamento do salrio correspondente ao cargo exercido bem como o seu reenquadramento na funo que passou a desempenhar. O juiz julgou integralmente procedentes os pedidos formulados pelo reclamante. A reclamada recorreu ao TRT, tendo sido o recurso improvido e mantida a deciso em seus exatos termos. Novamente a empregadora recorreu, dessa vez ao TST, para ver reformado o acrdo regional, tendo a primeira turma negado provimento, oportunidade em que enfrentou todos os argumentos contidos na pea recursal.QUESTO: Em face da situao hipottica apresentada, na qualidade de advogado(a) da companhia de saneamento bsico, redija a pea processual cabvel, argumentando acerca do direito de o empregado de sociedade de economia mista ser reenquadrado no cargo cujas atribuies exercia na hiptese de desvio de funo; e da existncia, ou no, de direito do reclamante ao percebimento das diferenas salariais entre a atividade exercida e aquela para a qual originalmente havia sido contratado.

  • RECURSO ADESIVO regulamentado pelos artigos 500 e seguintes do CPC, sendo possvel sua interposio para o Recurso Ordinrio, Recurso de Revista, Recurso de Embargos, Agravo de Petio e Recurso extraordinrio.PRAZO: Ser apresentado aps o recurso de uma das partes e na Justia do Trabalho, no prazo de 08 dias contados da notificao para as contra-razes do recurso da outra parte.

    necessrio que haja sucumbncia recproca, ou seja, que haja uma sentena parcialmente procedente. Alm de ser necessrio que haja o recurso principal interposto pela parte contrria, a fim de que o interessado no recurso adesivo possa, no recurso principal, Aderir no prazo das contra-razes.

    Todos os requisitos do recurso principal devero ser seguidos no recurso adesivo, tais como, custas e preparo e, sua forma de apresentao.

  • DECISO:RECLAMANTE: VANDERLEI GRIMALDIRECLAMADAS: ASILO DE IDOSOS MELHOR IDADEVistos, etc...SENTENAEm 22/02/2010, VANDERLEI GRIMALDI qualificado nos autos fl.03, ajuizou Reclamatria Trabalhista em face de ASILO DE IDOSOS MELHOR IDADE afirmando que foi admitido e dispensado nas datas da inicial, como administrador, que no teve registro em CTPS, no recebeu suas verbas rescisrias, que trabalhava em sobrejornada e no recebeu as horas extras, alm de outros direitos, devendo as reclamadas responderem como responsveis solidrias. Pleiteou os direitos elencados fl.24/28 dos autos. Atribuiu causa o valor de R$ 30.000,00 e juntou documentos. Inconciliados. As reclamadas apresentaram defesa comum fl.148/174, com documentos fl.175/314, afirmando da ilegitimidade de parte das 2 e 3 reclamadas, que o reclamante prestou servios voluntrios. Contestou os pedidos da inicial. Requereu a improcedncia da ao. Rplica fl.320/321. Em audincia em prosseguimento, foram tomados os depoimentos pessoais do reclamante e da reclamada. Ouvidas duas testemunhas pelo reclamante e uma pela reclamada. No houve a produo de provas em Juzo (fl.323/325). Encerrada a instruo processual, com a concordncia das partes. Razes finais remissivas pelas partes. Inconciliados. o relatrio.

  • Cont...DECIDOPresentes as condies da ao. Afasto a preliminar argida pela reclamada, sendo que no mrito propriamente dito ser analisada a situao jurdica em questo. Pretende o reclamante o reconhecimento do vnculo empregatcio com a reclamada, no perodo de 14/03/2008 a 30/12/2008, na funo de administrador, com salrio de R$ 1.000,00 por ms. Em defesa, a reclamada negou a princpio a existncia de vnculo empregatcio, dizendo que o reclamante prestava servios como voluntrio. Ocorre, que pelas provas produzidas nos autos, em especial, depoimento pessoal da reclamada, restou comprovado nos autos que o reclamante no realizava trabalho voluntrio, ao contrrio, era funcionrio da reclamada. Observe-se que fl.323, disse o preposto da reclamada que: o reclamante no acatava as ordens estabelecidas em assemblias; que recebia R$ 1.000,00 da diretoria da reclamada, que residia nas dependncias da reclamada, que o reclamante levava e acompanhava os idosos da reclamada em visitas a hospitais. O reclamante prestava servios pessoalmente, mediante remunerao fixa e mensal, trabalhava com subordinao as ordens da diretoria da reclamada e de forma no eventual. Presentes os requisitos do art. 3 da CLT, imperioso o reconhecimento do vnculo empregatcio entre o reclamante e a reclamada. Ademais, as testemunhas ouvidas fl.323/325 indicaram que realmente havia a prestao de servios pelo reclamante como administrador, residindo nas dependncias da reclamada. Pela anlise dos depoimentos da reclamada e das testemunhas, restou comprovado que o reclamante trabalhou de 14/03/2008 a 30/12/2008, era administrador, recebendo salrio mensal de R$ 1.000,00, que foi dispensado sem justa causa e era funcionrio da reclamada. Afirmou o reclamante que alm de residir no local, tambm possua veculo dado pela reclamada pretendendo que esses itens, mais a alimentao, gua, luz e telefone, integrem sua remunerao como salrio in natura. Entretanto, improcede tal pretenso, eis que pelas provas produzidas nos autos, em especial, todas as testemunhas ouvidas houve a comprovao que dada a natureza da funo exercida pelo reclamante e considerando a atividade exercida pela reclamada era condio necessria para o exerccio do trabalho do reclamante a concesso de moradia e ainda de veculo para tanto. Aplicvel, portanto, no presente caso o entendimento consubstanciado na Smula n 367, I do C.TST. Diante do acima exposto, reconhece o Juzo a existncia de vnculo empregatcio entre o reclamante e a reclamada, no perodo de 14/03/2008 a 30/12/2008, na funo de administrador, com salrio de R$ 1.000,00 por ms. Dever a reclamada, providenciar a anotao e registro em CTPS do reclamante, no prazo de 48 horas, aps o trnsito em julgado da sentena, sob pena de a Secretaria providenciar. Para tanto, oportunamente, dever o reclamante juntar aos autos sua CTPS. Face a dispensa sem justa causa, procedem os pagamentos das seguintes verbas rescisrias, considerando o salrio mensal de R$ 1.000,00: aviso prvio indenizado com 1/12 de sua projeo em frias proporcionais acrescidas de 1/3 e 13 salrio proporcional, frias proporcionais acrescidas de 1/3, 13 salrio proporcional, FGTS e multa de 40% de todo o perodo. No tocante aos depsitos de FGTS faltantes frente ao perodo de trabalho reconhecido e multa de 40% sobre o total do FGTS, dever a reclamada, providenciar os depsitos em conta vinculada do reclamante na CEF e juntar as guias TRCT cd.01 nos autos para levantamento, no prazo de 05 dias, aps o trnsito em julgado da sentena, sob pena de execuo direta dos valores faltantes.

  • Cont...Improcede o pedido de entrega das guias CD/SD considerando que o reclamante exerce outra atividade na ONG Macuco onde Vice-Presidente (documentos juntados fl.232/240), alm de seu reconhecimento expresso em depoimento pessoal fl.323, no estando portanto desempregado. Improcede o pagamento da multa prevista no art. 477, pargrafo 8 da CLT primeiro dada a controvrsia at a presente data acerca da existncia ou no do vnculo empregatcio e em segundo lugar porque o reclamante recebeu os valores indicados fl.134/135 em 07/01/2009, dentro do prazo legal para o pagamento das verbas rescisrias, caso ultrapassado o primeiro pargrafo. Improcede o pagamento da multa prevista no art. 467 da CLT pela ausncia de sua hiptese legal nos presentes autos. Pleiteia o reclamante o pagamento de horas extras e do intervalo intrajornada e seus reflexos. Incontroversos nos autos que o reclamante residia nas dependncias da reclamada. Porm a prova testemunhal produzida nos autos fl.323/324 demonstrou que o reclamante possua total liberdade de horrio e locomoo, possuindo cargo de extrema confiana da diretoria da reclamada, sem qualquer fiscalizao de horrio, inclusive o que lhe permitia tambm administrar a ONG Macuco que dirigia no cargo de Vice-Presidente. Nesse sentido os depoimentos das testemunhas ouvidas Srs. Carlos, Denize e Fabiana que o reclamante como gerente geral/administrador no se encontrava subordinado a ningum. Improcedem os pedidos de horas extras e reflexos da jornada de trabalho e do intervalo intrajornada Pleiteia o reclamante o pagamento de indenizao por danos morais e assdio moral com base nos fatos narrados na inicial fl.15/21. Face aos termos da defesa juntada, era nus de prova do reclamante comprovar nos autos por se tratar de fato constitutivo de seu direito. Ocorre que a prova testemunhal produzida fl.323/324 dos autos indicou ao Juzo que o desentendimento ocorrido entre o reclamante e a diretoria da reclamada foi mtuo, no havendo meios de definio acerca do causador principal. Ademais, as alegaes da inicial no restaram cabalmente comprovadas nos autos a ponto de ensejar a indenizao por danos morais pleiteadas na inicial. Improcede o pedido de indenizao por danos morais. Improcede a pretenso do reclamante exposta fl.21/24 item XIII, dada a existncia de legislao prpria aplicada que no admite alterao pelas partes. Autoriza o Juzo a deduo dos valores comprovadamente quitados ao reclamante nos autos frente ao perodo em questo no importe de R$ 38.000,00 (trinta e oito mil reais) conforme doc.fl.134/135 dos autos, evitando o seu enriquecimento sem causa. Quanto aos demais valores pretendidos pela reclamada, resta improcedente o pedido eis que referem-se a salrios mensais, que no foram objeto da presente ao. Quanto aos honorrios advocatcios, em face de deciso do E. STF prolatada nos autos da Ao Direta de Inconstitucionalidade n 1127-8, que suspendeu a eficcia das disposies do art.1 da Lei 8906/94 (Estatuto da Advocacia), o jus postulandi das partes permanece em vigor no mbito desta Justia Especializada, conforme estabelece o art. 791 da CLT, restando devidos honorrios advocatcios apenas quando presentes os requisitos previstos no art. 14 da Lei 5584/70, nos termos da Smula 329 do C.TST, o que no o caso dos autos. Indefiro. Aps o trnsito em julgado da sentena, expeam-se ofcios Gerncia Regional do Ministrio do Trabalho e Emprego em Piracicaba e Receita Federal para cincia e providncias que entenderem cabveis, considerando a existncia de vnculo empregatcio com a reclamada sem a devida anotao em CTPS, com cpia da inicial, presente deciso e dados cadastrais da reclamada.

  • EX POSITISA 2 Vara do Trabalho de Limeira julga a Reclamatria Trabalhista promovida por VANDERLEI GRIMALDI em face de ASILO DE IDOSOS MELHOR IDADE PROCEDENTE EM PARTE o petitum, na forma e limites da fundamentao supra, lanada com base nos elementos constantes dos autos, para condenar as reclamadas de forma solidria, nos seguintes pedidos: dever a reclamada, providenciar a anotao e registro em CTPS do reclamante, no prazo de 48 horas, aps o trnsito em julgado da sentena, sob pena de a Secretaria providenciar, aviso prvio indenizado com 1/12 de sua projeo em frias proporcionais acrescidas de 1/3 e 13 salrio proporcional, frias proporcionais acrescidas de 1/3, 13 salrio proporcional, FGTS e multa de 40% de todo o perodo. No tocante aos depsitos de FGTS faltantes frente ao perodo de trabalho reconhecido e multa de 40% sobre o total do FGTS, dever a reclamada, providenciar os depsitos em conta vinculada do reclamante na CEF e juntar as guias TRCT cd.01 nos autos para levantamento, no prazo de 05 dias, aps o trnsito em julgado da sentena, sob pena de execuo direta dos valores faltantes. Autoriza o Juzo a deduo dos valores comprovadamente quitados ao reclamante nos autos frente ao perodo em questo no importe de R$ 38.000,00 (trinta e oito mil reais) conforme doc.fl.134/135 dos autos, evitando o seu enriquecimento sem causa. Os valores sero devidamente apurados em fase de liquidao de sentena, ocasio em que sero levadas a efeito as jurdicas dedues. Ao principal acresam-se as cominaes legais (juros e correo monetria), observando-se as pocas prprias e a Smula 200 do C.TST. Os juros incidiro sobre a importncia da condenao j corrigida monetariamente e devero ser calculados no percentual de 1% ao ms, contados a partir da data do ajuizamento da ao e aplicados pro rata die at a data do efetivo pagamento, sendo que no caso de parcelas vencidas a partir da propositura da ao, devero os juros ser contados a partir do vencimento da obrigao. Para o cmputo da correo monetria, dever ser observado a poca prpria, qual seja, a partir do 5 dia til do ms subseqente ao vencimento da obrigao de efetuar o pagamento dos salrios, seguindo os parmetros e entendimento consubstanciado na Smula 381 do C.TST. Dever a reclamada nos prazos e formas legais, comprovar os pertinentes recolhimentos previdencirios e fiscais, estes ltimos acaso incidentes nos termos do art.46 da Lei 8.541/92, conforme Provimento n 01/96 da Corregedoria Geral da Justia do Trabalho. Passo a decidir que o imposto de renda no dever incidir sobre os juros de mora sobre os ttulos trabalhistas ora deferidos de natureza indenizatria ou salarial, uma vez que os juros no se equiparam a rendimento oriundo do trabalho, no sendo portanto renda, mas sim indenizao paga ao empregado que no recebeu na poca prpria as verbas devidas. Quanto aos recolhimentos a ttulo de contribuio previdenciria, devero ser observados os seguintes parmetros: a) a reclamada (na qualidade de empregador) ser responsvel pelos recolhimentos das contribuies sociais que lhe digam respeito e tambm daquelas devidas pelo reclamante (na condio de empregado); b) faculta-se a reclamada reter do crdito do reclamante as importncias relativas aos recolhimentos que couberem ao reclamante, observando-se o limite mximo do salrio de contribuio; c) as contribuies sociais incidem sobre as parcelas com natureza de salrio de contribuio, nos termos do Decreto n 3.048/99 (art.214), sendo que nos termos do art. 832, pargrafo 3 da CLT, esclareo que no se sujeitam incidncia previdenciria, por no comporem o salrio de contribuio, as seguintes parcelas: juros de mora, aviso prvio indenizado, frias proporcionais acrescidas de 1/3, FGTS e multa de 40%, incidindo sobre as demais verbas ora deferidas, portanto de natureza salarial. d) as alquotas aplicveis sero as previstas em lei, para a poca a que se refere a parcela; e) a apurao dos valores devidos a ttulo de contribuio social ser feita mensalmente (ms a ms), ou seja, de acordo com a poca prpria; f) o termo inicial da dvida previdenciria ser o dia imediatamente seguinte data-limite para o recolhimento das contribuies sociais, de acordo com o art. 30, da Lei 8.212/91, para efeito de atualizao monetria e clculo de juros de mora.Custas de R$ 160,00 calculadas sobre o valor arbitrado condenao de R$ 8.000,00 pelas reclamadas sucumbentes. Aps o trnsito em julgado da sentena, expeam-se ofcios Gerncia Regional do Ministrio do Trabalho e Emprego em Piracicaba e Receita Federal para cincia e providncias que entenderem cabveis, considerando a existncia de vnculo empregatcio com a reclamada sem a devida anotao em CTPS, com cpia da inicial, presente deciso e dados cadastrais da reclamada.Intimem-se.Limeira, 28 de outubro de 2010.JUZA FEDERAL DO TRABALHO

  • QUESTO:O reclamante interps recurso ordinrio no prazo legal. Como advogado(a) do reclamado, vencido o prazo para o Rord e Intimado para apresentar contra-razes, redija a pea processual cabvel para reverter o reconhecimento de vnculo empregatcio.

  • AO RESCISRIAA ao rescisria tem a finalidade de anular uma deciso transitada em julgado, tendo por fundamento a existncia de vcios em seu contedo. Como o prprio nome diz, a ao rescisria no um recurso.Pode ser requerido pelo autor da ao rescisria, a resciso da sentena e o novo julgamento. O processamento se d pelas regras do artigo 485 do CPC, obedecendo alguns requisitos:Existncia de uma sentenaExistncia de uma sentena de mritoExistncia de uma sentena de mrito transitada em julgadoA competncia originria dos Tribunais, sendo contra a deciso de um acrdo do prprio Tribunal, este dever ser endereado para o Juiz Presidente.

  • So legtimos para ingressar com a ao rescisria:

    As partesSucessores (487, I do CPC)O terceiro interessadoO Ministrio Pblico

    Hipteses de ao rescisrias: artigo 485 do CPC

    Dever ser proposta perante o TRT, cabendo Recurso Ordinrio para o TST com depsito recursal para o empregador, cabendo ainda, rescisria para o prprio TST (SDI) das suas prprias decises.

    PRAZO: decadencial de 02 anos e comea a correr a contar do trnsito em julgado da ltima deciso (de mrito ou no) proferida no processo. (Smula 100 do TST)

  • PROBLEMAEmpregado dispensado com justa causa ajuza reclamao postulando o pagamento, entre outros ttulos, de frias vencidas. O pedido julgado totalmente improcedente, sob a alegao de que a gravidade da falta praticada agresso fsica a superior hierrquico afasta a possibilidade de qualquer crdito ao empregado, mesmo sob a rubrica de frias vencidas.

    QUESTO: Tendo o prazo legal decorrido sem a interposio de recurso, apresentar a medida processual adequada para a defesa dos interesses do empregado.

  • CORREIO PARCIALTem a finalidade de provocar a interveno de uma autoridade judiciria superior em face de atos tumulturios do procedimento praticados no processo por autoridade judiciria inferior.

    Requisitos para o entendimento de atos tumulturios no processo:

    o ato deve ser atentatrio da boa ordem processual Inexista recurso contra esse ato Que haja prejuzo processual parte, decorrente do referido ato. Inexistindo prejuzo processual, no h o que se falar em correio.

    Competncia: art. 709,II da CLT, art. 682, XI da CLT, 678, I da CLTPrazo: 05 dias fixados nos Regimentos Internos contados a partir da publicao do ato ou despacho no rgo oficial, ou da cincia inequvoca pela parte dos fatos relativos impugnao.Caber agravo regimental (pargrafo 1 do art.709 da CLT), no prazo de 05 dias, das decises do Ministro Corregedor-Geral, s Sees Especializadas ou ao rgo Especial do TST.

  • PROBLEMAJuiz intimou as partes e seus procuradores em audincia determinando data para sentena em 15 de janeiro de 2.010. Os autos encontram-se conclusos faz mais de um ano sem manifestao do magistrado.

    QUESTO: Apresentar a medida processual adequada para a defesa dos interesses do empregado.

  • MANDADO DE SEGURANALEI 12.016/09Art. 1o Conceder-se- mandado de segurana para proteger direito lquido e certo, no amparado por habeas corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa fsica ou jurdica sofrer violao ou houver justo receio de sofr-la por parte de autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as funes que exera. 1o Equiparam-se s autoridades, para os efeitos desta Lei, os representantes ou rgos de partidos polticos e os administradores de entidades autrquicas, bem como os dirigentes de pessoas jurdicas ou as pessoas naturais no exerccio de atribuies do poder pblico, somente no que disser respeito a essas atribuies. 2o No cabe mandado de segurana contra os atos de gesto comercial praticados pelos administradores de empresas pblicas, de sociedade de economia mista e de concessionrias de servio pblico. 3o Quando o direito ameaado ou violado couber a vrias pessoas, qualquer delas poder requerer o mandado de segurana.

  • Art. 2o Considerar-se- federal a autoridade coatora se as consequncias de ordem patrimonial do ato contra o qual se requer o mandado houverem de ser suportadas pela Unio ou entidade por ela controlada.

    Art. 3o O titular de direito lquido e certo decorrente de direito, em condies idnticas, de terceiro poder impetrar mandado de segurana a favor do direito originrio, se o seu titular no o fizer, no prazo de 30 (trinta) dias, quando notificado judicialmente.Pargrafo nico. O exerccio do direito previsto no caput deste artigo submete-se ao prazo fixado no art. 23 desta Lei, contado da notificao.

  • Art. 4o Em caso de urgncia, permitido, observados os requisitos legais, impetrar mandado de segurana por telegrama, radiograma, fax ou outro meio eletrnico de autenticidade comprovada. 1o Poder o juiz, em caso de urgncia, notificar a autoridade por telegrama, radiograma ou outro meio que assegure a autenticidade do documento e a imediata cincia pela autoridade. 2o O texto original da petio dever ser apresentado nos 5 (cinco) dias teis seguintes. 3o Para os fins deste artigo, em se tratando de documento eletrnico, sero observadas as regras da Infra-Estrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil.

  • Art. 5o No se conceder mandado de segurana quando se tratar:I - de ato do qual caiba recurso administrativo com efeito suspensivo, independentemente de cauo;II - de deciso judicial da qual caiba recurso com efeito suspensivo;III - de deciso judicial transitada em julgado. Art. 23. O direito de requerer mandado de segurana extinguir-se- decorridos 120 (cento e vinte) dias, contados da cincia, pelo interessado, do ato impugnado.

  • PROBLEMAO secretrio de Relaes do Trabalho do Ministrio do Trabalho e Emprego, com atuao em Braslia DF, recusando-se efetivao do registro sindical do Sindicato dos Trabalhadores da Educao Bsica do Estado de So Paulo (SINTEB/SP) sob o argumento de que restaria desatendido o princpio da unicidade sindical, determinou o arquivamento do respectivo processo administrativo. O sindicato recorreu da deciso, demonstrando, por meio de documento, no haver outro sindicato a representar a referida categoria profissional no mbito do mesmo municpio.QUESTO: Em face da situao hipottica acima, na condio de advogado(a) contratado(a) pelo SINTEB/SP e considerando que a entidade teve seus estatutos registrados no cartrio competente, redija a pea judicial cabvel contra o arquivamento do processo de registro sindical, na qual sejam abordados, necessariamente, os seguintes aspectos:< princpio da unicidade sindical;< atuao do Ministrio do Trabalho e Emprego no registro das organizaes sindicais.

  • EXECUO TRABALHISTA

  • EMBARGOS EXECUOA natureza jurdica dos Embargos Execuo de ao. O executado, portanto, na condio de autor, visa reformar a deciso homologatria de clculo, restringindo a discusso ao cumprimento da deciso ou do acordo, quitao ou prescrio da dvida, de acordo com o pargrafo 1 do art. 884 da CLT.De forma subsidiria, aplica-se o artigo 741 do CPC, que versa sobre:

    Inexigibilidade do ttulo,Ilegitimidade de parte,Incompetncia do juzo de execuo, suspeio ou impedimento do juiz,Excesso ou nulidadeda execuo at a penhora.

    Hipteses de excesso de execuo: artigo 743, CPC

  • PRAZO: 05 dias a contar da intimao da penhora, ou da realizao do depsito para garantia da execuo (art. 884, CLT)

    Organograma para Embargos ExecuoEndereamentoQualificaoFatosMritoPedidoDemais RequerimentosProcedncia do Pedido

    OBS: Somente o executado poder impetrar Embargos Executao.

    Nomenclatura a ser utilizada:EXECUTADO= EMBARGANTEEXEQUENTE= EMBARGADO

  • PROBLEMASentena transitada em julgado, em sua parte dispositiva, condena o reclamado nos seguintes termos: ...Isto posto, julgo procedente o pedido, para condenar o reclamado a pagar ao reclamante o que se apurar em liquidao de sentena a ttulo de adicional de insalubridade, com reflexo em frias, dcimo-terceiro salrio e FGTS, acrescido de multa de 40%... Iniciado o processo de execuo, o reclamante apresenta clculos de liquidao no valor de R$ 15.000,00, a ttulo de adicional de insalubridade, com reflexo em frias, dcimo-terceiro salrio, aviso prvio, repouso semanal remunerado e FGTS, acrescido de multa de 40%. Os clculos feitos pelo reclamante esto corretos e o juzo, em conseqncia, determina, de plano, a citao do reclamado, para pagamento, fazendo-se, a seguir, a penhora, em dinheiro, do valor cobrado.QUESTO: Apresente, como advogado do reclamado, a medida processual adequada na hiptese, com indicao do fundamento legal para a medida escolhida e do fundamento legal para a alegao a ser nela apresentada.

  • IMPUGNAO SENTENA DE LIQUIDAOUtilizado pelo exequente, a Impugnao Sentena de Liquidao vem a ser um remdio processual com o objetivo de reformar os valores homologados, aps a realizao da liquidao de sentena.Prevista no art. 884 da CLT, seu prazo coincide com os do Embargos Execuo; de 05 dias contados da intimao da penhora, ou seja, da garantia do juzo.

    Organograma:

    EndereamentoQualificaoFatosMritoPedido

  • OBS: de exclusividade do exequente o procedimento a Impugnao sentena de liquidao.

    Nomenclatura a ser utilizada:

    EXEQUENTE= AUTOR/RECLAMANTE

    EXECUTADO= RU/RECLAMADO

  • PROBLEMATransita em julgado condenao da reclamada a pagar horas extras, vedando-se a deduo, do crdito do reclamante, das contribuies por ele devidas ao INSS e dos recolhimentos de imposto de renda. Iniciada a liquidao de sentena, profere o juzo sentena em que homologa clculos nos quais constam dedues de INSS e imposto de renda. A reclamada citada para pagamento, depositando o valor da execuo em dinheiro, sendo o reclamante intimado dessa garantia.QUESTO: Como advogado do reclamante, apresente a medida processual adequada, indicando o seu fundamento legal.

  • AGRAVO DE PETIO um recurso, cuja finalidade a reforma da deciso exclusivamente na execuo.

    Art. 897, a, da CLT cabe agravo de petio das decises do Juiz ou Presidente, nas execues.

    De acordo com o artigo 897, pargrafo 1 da CLT, no necessrio o depsitorecursal para a interposio de Agravo, contudo, sendo requisito objetivo para seu processamento, a delimitao justificada das matrias e valores impugnados.Por meio do Agravo de Petio devolve-se ao Tribunal Regional somente a discusso da deciso que ensejou o apelo, nos limites da impugnao contida nas razes do recurso.

  • As parcelas que no sofreram a impugnao podem ser submetidas execuo definitiva, ainda que pendente de julgamento do Agravo de Petio apresentado. PRAZO: 08 dias a contar da cincia da deciso recorrida, devendo ser especificado a matria e os valores impugnados e os fundamentos da impugnao. Organograma de Agravo de Petio: 1. Endereamento 2. Qualificao3.Delimitao da matria4. Fatos5. Mrito6. Concluso

    Nomenclatura a ser utilizada :

    AGRAVANTE= RECORRENTEAGRAVADO= RECORRIDO

  • PROBLEMAFormalizada a penhora sobre bens pessoais do scio, a empresa devidamente intimada da constrio. Passados dois meses, designado leilo, a ocorrer 30 dias depois, intimando-se a empresa e, igualmente, o scio, proprietrio do imvel, o qual, no prazo de 15 dias da sua cincia do leilo, apresenta embargos de terceiro. Os embargos so liminarmente indeferidos, sob o seguinte fundamento: Indefiro o processamento dos embargos de terceiro, por manifesta intempestividade, tendo em vista a no observncia do prazo previsto no art. 884, caput, da CLT.

    QUESTO: Apresentar, como advogado do scio, a medida processual adequada.