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MATERIAL IMPRESSO

EDUCAÇÃO

NÃO PARA

Estudante: _____________________________________________

Unidade Escolar: ________________________________________

ANO LETIVO – 2020 2º semestre

ESTADO DO RIO DE JANEIRO PREFEITURA MUNICIPAL DE MACAÉ SECRETARIA MUNICIPAL ADJUNTA DEEDUCAÇÃO BÁSICA SUPERINTENDÊNCIA DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

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Apresentação

Querido(a) aluno(a),

Nessa apostila vamos viajar um pouquinho no universo da Amazônia nas diversas

linguagens (Linguagem I, II e III).

Um território tão destruído ultimamente. Não muito diferente dos ambientes que nos

cercam.

Leia os textos, reflita e responda as questões que seguem.

Sabemos que vai nos apresentar um ótimo trabalho!!

Boa reflexão e produção! Fique em casa e cuide-se!

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LINGUAGEM I

Texto I- Uma experiência na Amazônia:

No final de dezembro de 2017 tive a oportunidade de conhecer a região norte do país,

mais precisamente o estado do Pará (PA). Esse estado tem 1.248.000 km² e é o segundo maior

estado do Brasil em extensão, muito grande!! Procure por ele no mapa abaixo e confira. Se

quiser pode pintá-lo para realçar (destacar).

Para chegar lá fui de avião e sobrevoei parte da Floresta Tropical Amazônica. Essa floresta

também abrange outros países como a Colômbia, Peru, Guiana Francesa entre outros de tão

grande. Bom, sentada na poltrona (nada confortável para quem compra a passagem mais

barata, risos) pude observar o grande tapete verde que cobria parte da superfície da terra.

Porém, parte desse tapete tinha umas manchas marrons, o que será que significava isso?

Ao pousar o avião, senti o calor fumegante (bem quente) da região no aeroporto da

cidade de Santarém, a segunda cidade mais povoada do Estado do Pará com cerca de 300 mil

habitantes, mais do que a cidade de Macaé. O calor não tirou a minha empolgação de estar ali,

já que era meu sonho de criança.

Fui de carona até a casa da minha irmã que morava a uns 30 km do centro da cidade. No

caminho observei muitas árvores altas e sombrias, e isso ao mesmo tempo em que escutava

histórias da região, o canto de pássaros e nomes locais dos animais de lá - como “guariba” que

no Rio de Janeiro conhecemos como macaco bugio, um macaco de porte médio e com uma

estridente vocalização que, para quem não conhece, se confunde com um grande felino. Desse

dia não tenho muito mais o que contar, pois chegamos tarde e fomos dormir... Mas foi difícil

dormir com a empolgação...

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Fiquei um mês em Santarém e pude conhecer muitos lugares incríveis como a Floresta

Nacional dos Tapajós que é uma unidade de conservação. Lá residem cerca de mil famílias e

cerca de 4 mil moradores, distribuídas em 23 comunidades e 3 aldeias indígenas da etnia

Munduruku. Para percorrer a trilha na floresta tínhamos que contratar um guia em uma dessas

comunidades onde havia alguns indígenas. E sabe de uma coisa? Eles não gostam de ser

chamados indígenas, pois foram os portugueses invasores que os chamavam assim, e sim

chamados pelo nome da etnia. Eles são extremamente amáveis, gentis, honestos e faziam

artesanatos incríveis para vender aos visitantes. Muitos desses artesanatos eram feitos de látex,

um material retirado de árvores conhecidas como seringueiras que era transformado objetos

emborrachados.

Partindo para a trilha ouvimos que poderíamos encontrar algumas onças, minha irmã já

havia deparado com um filhote sozinho e ficou com muito medo de encontrar a mãe, mas o guia

comentou que a relação deles com os animais é extremamente pacífica e cada um sabe

respeitar o espaço do outro. Os animais não costumavam atacá-los e nem eram atacados. Fiquei

muito emocionada ao ouvir isso. No caminho, nos foram apresentadas muitas partes das

árvores as quais os indivíduos das comunidades usavam para produzir medicamentos. Eram

medicamentos diversos que eram produzidos por eles: como chás, xaropes e infusões para

tratar qualquer tipo de enfermidade (doença). Eram árvores muito grandes e pela floresta ser

muito úmida quase ficamos sufocados. No caminho pegamos uma chuva tremenda. Na

Amazônia tem duas estações: a chuvosa (inverno) e seca (verão). As estações não são

consideradas pelo frio ou calor, pois sempre faz calor, e sim pelo regime de chuvas. Mas de

qualquer forma, a chuva é muito gostosa e tem hora marcada para cair.

No final da trilha nos deparamos com uma sumaúma, árvore gigante de quase 100 (cem)

metros de altura cujas raízes formam grandes tábuas que já foram usadas como meio de

comunicação pelos “indígenas” através do batuque. Éramos 7 pessoas contanto com uma moça

alemã (estrangeiros são apaixonados pela Amazônia) que seguiu com a gente. Tentamos fazer

um círculo ao redor do tronco de mãos dadas e não chegamos nem a um quarto dele, é mole?

Nesse dia tivemos problemas para retornar devido à estrada estar extremamente

enlamaçada. Tivemos que nos abrigar numa cabana na comunidade vestindo roupas

emprestadas e deleitando um delicioso peixe fresquinho que fizeram questão de preparar para

nós. No outro dia, na hora de ir embora, nos deixaram ir com as roupas dizendo que podíamos

deixar com o motorista de um ônibus que vinha da cidade uma vez por dia e passava naquela

região. Ficamos muito agradecidos pela gentileza e confiança. Nós moradores de cidade

precisamos muito disso!

Os dias transcorreram e visitamos praias (que são faixas de areia) de rios, igarapés

(braços de rios que percorrem o interior da mata) e tomamos banho na mata de igapó

inundada. Ficávamos sempre impressionados pelo poder e majestade daquela natureza mágica.

Com o tempo pude perceber que nem tudo era tão agradável assim. Em algumas

estradas da região, passávamos por muita fumaça que vinha da mata. Fumaça essa proveniente

de fogo ateado propositalmente que destrói a floresta. Tem muita gente rica nesse país que

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quer ficar cada vez mais rica explorando terra para plantar alimentos que não alimentam a

população brasileira. Sabe o pior? Eles colocam culpa nos pequenos agricultores. Mas, veja só:

sai caro desmatar. São cerca de 1000 reais para desmatar um hectare (10.000m2). E são

muitíssimos hectares destruídos. Agricultores locais, que produzem para comer, têm no máximo

3 hectares. A fumaça e fuligem em algumas regiões são tantas que tem que lavar os para-brisas

dos carros constantemente para poder enxergar a estrada. Um horror! Nas beiras das estradas

muitas aves, lagartos, ratos selvagens, macacos esturricados (queimados) vivos. Triste demais.

No parágrafo anterior comentei que o desmatamento sai caro, sabe por quê? Porque

para arrancar as árvores muito altas não bastam motosserras, mas sim tratores, tratores esses

que derrubam árvores que caem uma sobre as outras. E são dezenas de tratores. Está óbvio

agora que os pequenos agricultores não têm dinheiro para isso. Ah, e lembra-se das manchas

amarronzadas que avistei do avião? Pois é, são as marcas da destruição.

Muitas regiões produzem soja e milho para vender a outros países e, quando o solo já

não serve para plantar, fazem loteamentos, ou seja, vendem essas áreas para construtoras de

imóveis as quais constroem casas que são compradas por muitas famílias ricas que deixam seus

estados do sul do país para explorar nosso patrimônio natural.

Continuando minha jornada conheci algumas cidades ao redor de Santarém que só tem

acesso pelo rio. Têm muitos rios na região que sevem de transporte de pessoas e cargas. Muitas

pessoas dependem do rio sobrevivendo da pesca e de passeios turísticos. O transporte por essas

cidades é apenas fluvial (pelo rio) e avistamos barcos escolares, barcos para atendimento

médico, barcos policiais... Essas cidades têm aspectos muito fortes da colonização portuguesa e

outras têm dezenas de figuras rupestres de povos muito antigos que viveram na região, muita

história mesmo para contar!

O rio Amazonas é um dos rios mais extensos do nosso planeta e atravessa o estado do

Pará até chegar ao oceano Atlântico. Ele é bem escuro, diferente do rio tapajós que permeia a

floresta. Esse rio é carregado de lendas das mais horripilantes, mas tive coragem de navegar

nele. Essa coragem me levou até ao estado do Amapá (AP) por esse rio. Volte no mapa acima

para conferir. Conheci duas cidades desse estado: Santana e Macapá (capital). Santana é uma

cidade muito pobre e violenta. Macapá já é mais digna. Nesta cidade passa a linha do Equador,

linha que corta o nosso planeta dividindo em hemisfério norte e sul. E, só por uma curiosidade,

tem um estádio de futebol onde metade do campo fica no hemisfério norte e outra no

hemisfério sul.

Após conhecer muitos museus e fortalezas peguei um navio para a cidade de Belém

(capital do Pará). Novamente o Pará! Esse navio (como eles chamam) tinha 3 andares. O

primeiro andar era usado apenas para transportar carros, motos e produtos da região que

levavam para Belém, como o açaí. Bom, preciso de um intervalo aqui para dizer o que o açaí que

se come lá é açaí de verdade! Descobri que o açaí que comemos no Rio de Janeiro é falso, risos.

Eles ficam horrorizados pelo fato de comermos açaí com calda, paçoca, balas... Os outros 2

andares do navio eram para carregar passageiros que dormiam em redes. Havia 400 redes por

andar, uma ao lado da outra. Muito irado. As pessoas transportadas comigo eram por demais

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simpáticas, agradáveis e solidárias. Foi um dia de viagem e passou até rápido, já que estávamos

a favor do fluxo do rio. Navegar no Rio Amazonas à noite é assustador e magnífico ao mesmo

tempo!!

O caminho é extremamente lindo. Cruzamos a Ilha de Marajó (tente achar no mapa uma

bolota irregular sobre o estado do Pará) e passamos por rios mais estreitos. Bom, risco de atolar

não tínhamos, pois como era época de chuva os rios estavam caudalosos. Em algum momento

no caminho percebi que algumas pessoas estavam aproximando sacolas próximas da janela do

navio e eu não havia entendido. Nessas sacolas tinham roupas e alimentos. Quando eu olhei

através da janela avistei algumas canoas - a maioria guiada por jovens ou crianças que cercavam

o navio em busca de doações -, e então percebi o objetivo das sacolas.

Depois dessa jornada cheguei na capital do Pará (Belém), cidade histórica muito bela

cheia de segredos e religiosidade. De lá peguei um barco a fim de conhecer melhor a Ilha de

Marajó. Nessa ilha avistei muitos búfalos (são 4 espécies diferentes) pela cidade inclusive alguns

sendo utilizados pela polícia montada. Pelo litoral da ilha havia muitos guarás, aves bem

vermelhas - resultado da alimentação rica em caranguejo, adivinha de qual cor? Nessa ilha, há

muita produção de arte local feita de cerâmica (barro queimado) pelos marajoaras.

Lembra-se daqueles jovens nas canoas? Pois bem, eram membros de comunidades

ribeirinhas (moram na beira do rio) muito miseráveis sem assistência do governo local. São

pessoas que passam fome, não tem o que vestir e vivem dentro da floresta. Foi triste ver isso. Já

dá para perceber que a Amazônia é uma mescla de sensações.

Após essa experiência, tive mais tempo de refletir de como somos reféns de homens

brancos e ricos que controlam a riqueza desse país. Homens sem noção do que é passar fome,

dormir em caixotes de madeira e não ter acesso a médicos. Homens que não têm sensibilidade

e que acham que o problema do Brasil é o excesso de brasileiro. Homens que devem ser

“derrubados” através do nosso poder enquanto pessoas dignas, honestas e sábias. Homens que

destroem a nossa floresta e destroem a nossa vida. Portanto, jovens, aprendam a lutar através

desse e de todo o conhecimento adquirido, fazendo justiça por um país mais justo, ético e

humano e para, por fim, poder escrever suas próprias experiências. Monique Piras (professora de Ciências da E. E. M. Polivalente Anísio Teixeira)

Use o Texto I para responder às questões: de 1 até 15.

1) Qual foi o meio de transporte utilizado pela narradora para chegar ao seu destino?

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2) Em qual cidade e estado a narradora se dirigiu?

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3) Qual foi o local sobrevoado pela narradora ao chegar ao seu destino?

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4) É correto afirmar que na Floresta Tropical Amazônica existe apenas no Brasil? Explique.

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5) Como a narradora chegou até a casa de sua irmã?

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6) A narradora visitou a Floresta Nacional dos Tapajós. Sobre esse trecho do relato é correto

afirmar que:

a) A narradora percorreu a trilha na floresta sozinha.

b) Nessa floresta residem cerca de 4 mil indígenas.

c) A etnia dos indígenas é a Munduruku.

d) Os mundurukus fazem artesanato com barro.

7) É correto afirmar que na Floresta Tropical Amazônica existem as 4 estações do ano bem

demarcadas? Explique.

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8) No sétimo parágrafo, a narradora descreve um problema e um encanto oriundo de uma

mesma situação. Qual foi o problema e o qual foi o encanto?

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9) No parágrafo 11, o trecho “[…] Pois é, são marcas da destruição.”, a frase que mantém

exatamente o mesmo sentido da original é

a) Pois é, são marcas de incêndios.

b) Pois é, são marcas da ação do homem.

c) Pois é, são marcas da sujeira do homem.

d) Pois é, são marcas do desmatamento.

10) O que acontece com um campo de soja ou milha que não está mais apto para o plantio?

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11) No parágrafo 12, a narradora aponta uma característica das cidades ao redor de

Santarém, que característica é essa?

a) As cidades ao redor são ligadas por rios.

b) As cidades ao redor são ligadas por estradas asfaltadas.

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c) As cidades ao redor possuem aspectos da colonização Espanhola.

d) As cidades ao redor possuem prédios de hospitais, delegacia etc.

12) A narradora relata que fez uma viagem por um rio. Que rio é esse?

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13) Qual foi o destino da narradora?

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14) No parágrafo 14, a narradora diz que foi para Belém. Qual meio de transporte ela usou

para chegar até lá? Aponte três fatos interessantes mencionados pela mesma sobre esse meio

de transporte.

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15) Ao retornar para a capital do Pará, a narradora menciona que foi até a Ilha de Marajó.

Qual é o animal usado pela polícia montada desse lugar?

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► DESENVOLVENDO O CONTEÚDO ____________________________________________

Narração: Tipos de Narrador

Cada uma das histórias que lemos, ouvimos ou escrevemos é contada por um narrador.

Nos exercícios de leitura, assim como nas experiências de escrita, é fundamental a preocupação

com o narrador.

Grosso modo, podemos distinguir três tipos de narrador, isto é, três tipos de foco narrativo:

- narrador-personagem;

- narrador-observador;

- narrador-onisciente.

O narrador-personagem conta na 1ª

pessoa a história da qual participa também

como personagem.

Ele tem uma relação íntima com os

outros elementos da narrativa. Sua maneira de

contar é fortemente marcada por

características subjetivas, emocionais. Essa proximidade com o mundo narrado revela fatos e

situações que um narrador de fora não poderia conhecer. Ao mesmo tempo, essa mesma

proximidade faz com que a narrativa seja parcial, impregnada pelo ponto de vista do narrador.

O narrador-observador conta a história do lado de fora, na 3ª pessoa, sem participar das

ações. Ele conhece todos os fatos e, por não participar deles, narra com certa neutralidade,

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apresenta os fatos e os personagens com imparcialidade. Não tem conhecimento íntimo dos

personagens nem das ações vivenciadas.

O narrador-onisciente conta a história em 3ª pessoa e, às vezes, permite certas

intromissões narrando em 1ª pessoa. Ele conhece tudo sobre os personagens e sobre o enredo,

sabe o que passa no íntimo das personagens, conhece suas emoções e pensamentos.

Ele é capaz de revelar suas vozes interiores, seu fluxo de consciência, em 1ª pessoa.

Quando isso acontece, o narrador faz uso do discurso indireto livre. Assim, o enredo se torna

plenamente conhecido, os antecedentes das ações, suas entrelinhas, seus pressupostos, seu

futuro e suas consequências. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/redacao/narracao-tipos-narrador.htm . Acessado em 22/06/2020.

16) Quais elementos podem comprovar que o Texto I possui como narrador um narrador-

personagem?

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17) Escolha um trecho do Texto I e reproduza-o com um narrador observador. Siga o exemplo.

Exemplo.:

Original/ Narrador-personagem: "No final de dezembro de 2017, tive a oportunidade de

conhecer a região Norte do país.”

Reprodução/ Narrador-observador: “No final de dezembro de 2017, a professora Monique Dias

teve a oportunidade de conhecer a região Norte do país.

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Relato Pessoal

O Relato Pessoal é uma modalidade textual que apresenta uma narração sobre um fato

ou acontecimento marcante da vida de uma pessoa. Nesse tipo de texto, podemos sentir as

emoções e sentimentos expressos pelo narrador.

Tal qual uma narração o relato pessoal apresenta um tempo e espaços bem definidos

donde o narrador torna-se o protagonista da história.

Note que além de narrativo, o relato pessoal pode ser descritivo, com a descrição do

local, personagens e objetos.

De acordo com o grau de intimidade entre os interlocutores (emissor e o receptor), a

linguagem utilizada no relato pessoal pode ser formal ou informal.

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Observe que o relato possui uma função comunicativa muito importante na construção

das subjetividades podendo ser nas modalidades: escrito ou oral.

Os relatos pessoais podem ser divulgados pelos meios de comunicação, por exemplo,

jornal, revista, livro, internet, redes sociais, dentre outros.

Relato Oral e Relato Escrito

Ainda que sejam textos que possuam a mesma função comunicativa, ou seja, de relatar

um episódio relevante da vida do protagonista (narrador), os relatos pessoais podem surgir de

maneira oral ou escrita.

A grande diferença entre as duas modalidades é certamente a linguagem empregada em

cada uma delas.

Enquanto no relato oral notamos a presença da oralidade com uma linguagem mais

descontraída, no relato escrito, a linguagem formal é utilizada seguindo as normas da língua

como concordâncias, pontuação, ortografia, dentre outros.

É possível que um relato oral seja transformado em escrito por meio da técnica de

transcrição da fala do protagonista.

Nesse caso, faz se necessário organizar o texto e incluir pontuação, concordância e

nalguns casos, substituir algumas expressões populares (por exemplo, gírias) que marcam

oralidade do discurso.

Características

As principais características do relato pessoal são:

• Textos narrados em 1ª pessoa

• Verbos no presente e em grande parte no pretérito (passado)

• Caráter subjetivo

• Experiências pessoais

• Presença de emissor e receptor

Estrutura: Como Fazer um Relato Pessoal?

Ainda que não exista uma estrutura fixa, para produzir um relato pessoal é essencial

estarmos atentos a alguns pontos, por exemplo: quem? (narrador que produz o relato), o que?

(fato a ser narrado), quando? (tempo), onde? (local que ocorreu), como? (de que maneira

aconteceu o fato) e porque? (qual o causador do fato):

• Título: ainda que não seja necessário em todos os relatos, há alguns indicados com um

título referente ao tema que será abordado.

• Tema: primeiramente é importante delimitar o tema (assunto) que será abordado no

relato pessoal, seja um evento que ocorreu, uma fase da vida, uma conquista, uma

superação, ou até mesmo uma história triste.

• Introdução: pequeno trecho em que aparecem as principais ideias que se quer relatar.

Nessa parte é possível encontrar o local, tempo e personagens que fazem parte da

narrativa.

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• Contexto: observe em que contexto se passa o relato que será narrado. Fique atento a

utilização dos tempos verbais no presente e no passado e ainda ao espaço (local) que

ocorrem os fatos.

• Personagens: observe no seu relato quais são as pessoas envolvidas e de qual maneira

devemos mencioná-las no texto. Por exemplo se elas são relevantes e fazem parte do

acontecimento.

• Desfecho: após apresentar a sequência de fatos (ordem dos acontecimentos), é

extremamente importante pensar numa conclusão para seu relato, seja uma questão que

surgiu com a escrita, ou mesmo uma sugestão para as pessoas enfrentam tal problema.

Exemplos de Relato Pessoal

Exemplo: Trecho de Relato Pessoal Escrito da Artista Plástica Martha Cavalcanti Poppe

“Meu nome é Martha Cavalcanti Poppe, nome de casada, eu nasci no dia 16 de abril de

1940 no Rio de Janeiro. Meus pais se chamam Carmem Cordeiro Cavalcanti, de Pernambuco, e

Fernando de Lima Cavalcanti, também de Pernambuco, minha família toda é de Pernambuco, eu

é que nasci aqui por acaso.

A família da minha mãe é Pernambuco, mas ela tinha origens mais ancestrais, cearenses,

mas a família toda era de Pernambuco, e do meu pai, o meu pai era de uma família de usineiros

pernambucanos, e eles, quando vieram aqui para o Rio, quando saíram de Recife vieram para o

Rio para tentar uma nova vida.

Nunca tive muito contato com os meus avós, por causa das idades, minha relação era

muito íntima, muito ligada aos meus pais, e quando eu fiz mais ou menos oito anos, desde seis

anos de idade que maior prazer sempre foi desenhar, eu comecei a aprender a pintar com uma

pintora impressionista brasileira chamada Georgina de Albuquerque.

Quando eu fiz 17 anos é que eu fiquei muito, fiquei interessada em fazer a Belas Artes e

sempre tive muito apoio dos pais em relação a isso, meu pai era um desenhista, desenhava

muito bem, a minha mãe, ela bordava, costurava e também tinha muito talento para desenho,

eles sempre foram muito ligados a essa parte artística.”

Você pode buscar exemplos de relatos pessoais acessando o YouTube e escrevendo na caixa de

pesquisa "Relatos de Viagem” ou “Relato de Experiência” e assistir exemplos de relatos orais. Texto adaptado. Disponível em: https://www.todamateria.com.br/relato-pessoal/. Acessado em 10/06/2020.

Produção Textual I -

A escrita livre é uma escrita sem bloqueio, sem opressão. Uma escrita do que vem à

cabeça sem interrupção moral. Nessa escrita não se escreve necessariamente o que se sabe,

mas sim o que passa a descobrir que sabe.

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Com essa escrita, descreva abaixo uma experiência marcante vivida por você. Pode ser

algo alegre, triste, chocante. Fique livre para responder.

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Palavras Cognatas

Palavras cognatas. Essa expressão faz você se lembrar de alguma coisa? Quando

estudamos a língua inglesa, conhecemos os termos desse idioma chamados de cognatos,

contudo, você sabia que na língua portuguesa eles também existem?

As palavras cognatas estão presentes em muitos idiomas, mas qual é o significado da

palavra “cognata”? A partir de seu significado, teremos uma boa pista sobre nosso objeto de

estudo. Cognata é um vocábulo derivado do latim – nossa língua mãe – cognatus, substantivo

que denomina as palavras que “nasceram juntas” e, por isso, apresentam similaridades. É como

se as palavras cognatas fossem palavras irmãs, derivadas de uma mesma raiz ou provenientes

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de uma mesma origem etimológica (a etimologia é a parte da Gramática que trata da origem e

da formação das palavras).

As palavras cognatas pertencem a uma mesma família, apresentando semelhanças como se

fossem vocábulos “irmãos”

Veja só alguns exemplos de palavras cognatas:

Corpo, corporal, incorporar, corporação, corpanzil, etc.

Amor, amoroso, desamor, amável, etc.

Cor, decorar, decoração, colorir, corar, corante, incolor,

tricolor, coloração, etc.

Lei, legal, ilegal, legalizar, legislar, legislação, legislativo,

legislatura, etc.

Há ainda as palavras que chamamos de falsas

cognatas, que, diferentemente do que acontece com as

cognatas verdadeiras, apresentam apenas similaridade

formal, ou seja, quando observamos sua estrutura morfológica, é possível notar aspectos

semelhantes, como nas palavras fome e famigerado. À primeira vista, elas até são parecidas,

mas os significados guardados por elas são bem distintos! Nas palavras cognatas não há apenas

uma semelhança morfológica, há também a presença de radicais de significação comum, ou

seja, são parecidas na forma e no conteúdo.

As palavras cognatas são aquelas que “nasceram juntas”, apresentando assim aspectos

morfológicos e semânticos parecidos

Conheça as principais palavras cognatas em inglês

Conheça as principais palavras cognatas em inglês e saiba o

significado de cada uma delas na língua portuguesa!

Palavras cognatas são aquelas que possuem a mesma origem,

com grafias iguais ou semelhantes, e o mesmo significado, podendo

possuir pequenas discrepâncias.

Essas palavras possuem o mesmo radical em dois idiomas

distintos, sendo pertencentes à mesma família etimológica.

A língua inglesa apresenta uma grande quantidade

de cognatos com a língua portuguesa. Esse fato ocorre principalmente devido à origem das

palavras inglesas – o grego e o latim, que é a mesma origem das palavras em português.

As palavras cognatas do inglês para o português são parecidas tanto no significado

quanto na forma, e são muito usadas na língua inglesa – representam cerca de 30% de um texto

em inglês. Não há registros da existência de um texto em inglês que não apresente no mínimo

uma palavra cognata com a língua portuguesa.

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Os cognatos possuem três classificações: idênticos, semelhantes e vagamente parecidos.

Porém, deve-se ficar atento as palavras não cognatas. Essas palavras possuem uma grafia

semelhante a algumas palavras da língua portuguesa, porém seu significado se difere

totalmente do significado das palavras em português.

Principais cognatos inglês-português

Veja quais são as principais palavras cognatas do idioma inglês para o português e seu

significado:

• Accidental: acidental

• Creation: criação

• Comedy: comédia

• Comic: cômico

• Competition: competição

• Composition: composição

• Connect: conectar

• Different: diferente

• Economy: economia

• Emotion: emoção

• Example: exemplo

• Future: futuro

• Garage: garagem

• Human: humano

• Idea: ideia

• Important: importante

• Material: material

• Minute: minuto

• Mission: missão

• Music: música

• Pages: páginas

• Persistente: persistente

• Positive: positivo

• Potential: potencial

• Offensive: ofensivo

• Other: outro

• Reaction: reação

• Regular: regular

• Television: televisão

• Video: vídeo

Falsos cognatos

Falsos cognatos ou heterossêmanticos são palavras cuja grafia em dois idiomas é

semelhante, mas a origem em ambas as línguas é distinta, fazendo com o que o significado das

palavras em idiomas diferentes apresente divergências.

Existem dois tipos de falsos cognatos:

• Estruturais: diferem na estrutura gramatical, possuindo uma semelhança na grafia, mas

não possuem o mesmo sentindo e o mesmo uso em ambos os idiomas

• Lexicais: palavras que possuem a mesma grafia, mas sua tradução é divergente,

alterando o sentindo real da palavra.

Principais falsos cognatos inglês-português

Conheça os principais falsos cognatos da língua inglesa para a língua portuguesa, com os

seus respectivos significados:

• Actually: realmente • Borrow: emprestar

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• Call: telefonar

• Charge: cobrar

• Century: século

• College: faculdade

• Come: entrar

• Content: conteúdo

• Cops: policiais

• Fill: preencher

• Library: biblioteca

• Lunch: almoço

• Notebook: caderno

• Relatives: parentes

• Refrigerator: geladeira

• Sale: venda

• Say: dizer

• Soda: refrigerante

• Tax: imposto

• Truck: caminhão

Verbo To Be

O verbo to be é um dos verbos mais utilizados da língua inglesa e pode ser traduzido

como ser ou estar.

Não existe uma regra para saber quando ele significa ser e quando significa estar. É

preciso compreender o significado da mensagem expressa como um todo, para então entender

o sentido do verbo na frase.

O verbo to be é classificado como verbo irregular, uma vez que não segue as regras de

formação do passado simples e do particípio passado.

Ele pode ser usado como verbo principal e como verbo auxiliar de alguns tempos

verbais.

Confira as informações abaixo sobre o uso do verbo to be como verbo principal.

No Simple Present (presente simples), as flexões do verbo to be são am, is e are.

Afirmativa Negativa Interrogativa

I am I'm I am not - Am I...?

You are You're You are not You aren't Are you...?

He is He's He is not He isn't Is he...?

She is She's She is not She isn't Is she...?

It is It's It is not It isn't Is it...?

We are We're We are not We aren't Are we...?

You are You're You are not You aren't Are you...?

They are They're They are not They aren't Are they...?

Exemplos:

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• I am not a doctor. (Eu não sou médica.) SER

• I am not at home. (Eu não estou em casa.) ESTAR

• Is he a soccer player? (Ele é jogador de futebol?) SER

• Is he at school? (Ele está na escola?) ESTAR

Vale lembrar que no inglês, os pronomes pessoais (personal pronouns) no singular são: I, you,

he, she, it. Já no plural temos: we, you e they.

18) Observe e realize atentamente a leitura presente na Figura I:

Na Figura I, há um erro comum cometido pelas pessoas de origem estrangeira ao retratar

outros biomas diferentes daqueles onde vivem e/ou estão acostumados. Porém, a confusão

entre uma Onça-pintada e um leopardo não é assim tão fácil de ser desfeita. "As onças vivem na

América Central e do Sul, onde vivem os maiores grandes felinos, enquanto os leopardos são os

menores grandes felinos em seu habitat na África e na Ásia. Onças são maiores e mais

corpulentas do que os leopardos, pesando até 110 kg contra os 80 kg do leopardo." (https://www.nationalgeographicbrasil.com/animais-selvagens/2017/12/voce-consegue-diferenciar-uma-onca-pintada-de-um-

leopardo-descubra)

Encerrada a explicação sobre a diferença entre as espécies, a tirinha mostra um diálogo entre

dois Leopardos. Sabendo que a palavra “hurting" significa “machucar”, qual frase melhor traduz

a pergunta presente no primeiro balão

a) Quando os humanos vão parar de nos machucar?

b) Quando os humanos vão parar de machucar os leopardos?

c) Quando os humanos vão parar de machucar a floresta?

d) Quando os humanos vão parar de machucar o planeta?

19) No segundo balão da Figura I, o outro leopardo responde a pergunta da colega. Ele

responde que “Um leopardo nunca muda suas pintas.”. Qual é a intenção dele ao falar isso?

17

a) Fazer uma crítica ao comportamento habitual do homem, que sempre machuca a natureza.

b) Compreender que o homem faz mal à natureza, por necessidade, sempre pela subsistência.

c) Fazer uma crítica ao colega leopardo por não entender a superioridade do homem sobre

eles.

d) Compreender que as coisas são como sempre foram, assim como são as pintas dos

leopardos.

Leia atentamente os textos das figuras abaixo e responda às questões 20 e 21.

Figura II -

* Glossário: Deep - profundo / Rainforest - floresta tropical / first – primeiro

20) Explique o que está acontecendo na Figura II.

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______________________________________________________________________________

21) Sabendo que Lenny (o personagem vestido como um explorador) está na Floresta Tropical

Amazônica, explique o humor presente na Figura II.

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______________________________________________________________________________

22) A charge abaixo faz uma crítica ao Brasil e como o país realizou o combate aos incêndios que

18

ocorreram na Floresta Tropical Amazônica no ano passado.

a) Na charge, o extintor de incêndio é apontado/descrito como “resources” (recursos).

Fazendo a análise dos elementos não-verbais do texto, é possível dizer que o Brasil possui o

que é preciso para combater o problema apresentado na charge? Explique comentando

sobre os elementos não-verbais presentes na charge.

______________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________

b) O Brasil está sendo representado por um homem aflito que se parece com o atual

presidente da república. Ele afirma que “We’re equipped to fight it…” (Nós estamos

equipados para combater isso…). A frase em inglês na forma negativa é:

a) We’re don’t equipped to fight it.

b) We not ‘re equipped to fight it.

c) We’re not equipped to fight it.

d) We’re equipped not to fight it.

c) Essa mesma frase, “We’re equipped to fight it…” , na forma interrogativa é:

a) We’re equipped to fight it?

b) Do we’re equipped to fight it?

c) Equipped we’re to fight it?

d) Are we equipped to fight it?

23) Leia a lenda sobre a Floresta Amazônica (Texto II) e responda às questões. Busque palavras

no dicionário que não souber e consulte o banco de palavras.

Texto II -

The Great Kapok Tree:

A Tale of the Amazon Rain Forest

For centuries, man has abused nature and destroyed forests without realizing the destruction

this causes.

This book, tells a tale of the Amazon rain forest. A man is hired to chop chop down a Kapok tree,

one of the largest tree and most important in the entire forest but the heat of the forest and

19

the energy of his efforts made him tired and he lies down to sleep. The different creatures of

the forest appeared snakes, monkeys, toucans, frogs, jaguars, and a child from the Yanomami

tribe. They whisper in his ear the importance of the tree, asking him not to chop down it and

leave it to those who need it--each whisper in his ear about the terrible consequences of living

in "a world without trees".

When the man wakes and sees all the extraordinary creatures around him, he leaves his ax and

"walks out of the rain forest."

a) Quem é o personagem principal da história?

_____________________________________________

b) Onde a história aconteceu?

_____________________________________________

c) Quais fatores fizeram o homem parar para dormir?

_______________________________________________

d) Quem apareceu enquanto o homem dormia?

_______________________________________________

e) Qual era o trabalho do homem?

________________________________________________

f) O que os animais falaram para o homem?

______________________________________________________________________________

g) Qual foi a decisão que o homem tomou quando acordou?

______________________________________________________________________________

Produção Textual II

O que aconteceu depois na história? Escreva contando a continuação da história. Decida

quais personagens você quer usar. Imagine o que eles falariam ou fariam. As personagens

podem ser animais, vegetais, objetos ou pessoas. Inclua um diálogo entre as personagens.

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Vocabulary:

Rain forest – floresta tropical

Hired- contratado

Chop down- cortar

Kapot tree- tipo de árvore ( sumaureira)

The heat- o calor

Lies down- deitou-se

Yanomami tribe- tribo Yanomami

Whisper- falar sussurrando

those- aqueles

without – sem

around – ao redor

ax – machado

20

Esta pintura se chama Guernica (1937) e

foi feita por Pablo Picasso (1881-1973), um

artista plástico espanhol, naturalizado

francês, e um dos maiores mestres da arte

do século

XX. Ela faz parte de um movimento artístico

chamado Cubismo, movimento que buscou

desconstruir geometricamente a imagem e,

com isso, adicionar ao real novas

possibilidades.

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Cubismo – Figura III –

Agora observe outras obras

Cubistas dos artistas Gustavo Rosa e Luzinete Micai:

21

24) Faça uma pesquisa e descubra mais sobre o CUBISMO para responder as seguintes

perguntas:

a. Quem foram os artistas fundadores deste movimento?

______________________________________________________________________________

b. Que obra é considerada a primeira obra do Cubismo?

______________________________________________________________________________

c. Quando ela foi pintada? Por qual artista?

______________________________________________________________________________

d. Quais são as principais características do Cubismo?

______________________________________________________________________________

e. Escreva exemplos de pintores brasileiros que participaram do Cubismo.

______________________________________________________________________________

f. Por que no início o Movimento Cubista era chamado de Cezannista?

______________________________________________________________________________

25) Você também pode ser um artista cubista e utilizar o estilo de Picasso. Observe os exemplos

abaixo de autorretratos feitos por alunos para se inspirar e faça seu autorretrato ou o retrato

de uma pessoa da sua família.

Autorretrato no estilo cubista

22

Imagens disponível em: http://blogdothereza.blogspot.com/2013/11/trabalho-sobre-cubismo-aula-de-

arte.html

26) Após ler o texto sobre cubismo (Figura III) e as imagens cubistas dos artistas Gustavo Rosa e

Luzinete Micai, elabore um quadro cubista com o tema Amazônia. Pode ser uma paisagem, um

animal ou que você achar que represente esse tema. Capriche nas cores e formas geométricas.

Opcional: para saber mais sobre o Cubismo: você pode assistir ao vídeo Cubismo Vanguardas Europeias

- Brasil Escola ( digite no Google ou no YouTube) , disponível no link

https://www.youtube.com/watch?v=kX5urWpYCwg

Fonte: Adaptado do caderno de atividades Aprendendo com o Compartilha Igaraçu em 01/08/2020

LINGUAGEM II

Texto I - BIOPIRATARIA NA AMAZÔNIA

É definida como biopirataria a exploração, manipulação e exportação ilegal de recursos

naturais de um determinado ecossistema ou bioma. A Amazônia é um bioma que abriga

diversos ecossistemas, que possuem características próprias e são compostos por seres vivos e

pelos diversos níveis de relações entre eles. O bioma tem como característica principal a

predominância de um tipo de vegetação, que é o caso da Amazônia, uma das maiores florestas

tropicais do mundo.

23

Exploração ilegal da Amazônia

O noticiário é recheado de informações a respeito das inúmeras ilegalidades cometidas

na exploração da floresta amazônica, com destaque especial para a exploração ilegal de madeira

e o tráfico de animais, além da invasão a reservas indígenas. O que pouco se noticia, porém, é

que a biodiversidade da floresta amazônica é um patrimônio riquíssimo: não são apenas os

animais e plantas, mas os recursos biológicos e conhecimentos locais que despertam a cobiça de

agentes econômicos locais e de fora dos países amazônicos.

A biodiversidade amazônica é composta, além de animais e plantas, por diversas algas,

protozoários, fungos e uma série de microrganismos que podem alimentar a indústria

alimentícia, de cosméticos e medicamentos, movimentando uma fortuna incalculável.

Consequências da biopirataria na Amazônia

A legislação brasileira é totalmente desconectada com a necessidade de proteger toda a

riqueza da Amazônia. Falta, além da legislação, uma política de ocupação do território. Não se

trata de uma política de ocupação meramente exploratória ou que descaracterize o bioma, mas

de preservação do ambiente e exploração sustentável.

Por mais que essa riqueza seja incalculável, a falta de políticas de Estado e a biopirataria

na Amazônia acarretam um prejuízo enorme para o País. As consequências da biopirataria são

mais sentidas no terreno econômico, uma vez que empresas de outros países não só se valem

do contrabando, mas patenteiam produtos nativos. Assim, o País deixa de arrecadar verdadeira

fortuna com royalties sobre a matéria-prima nativa.

Por ser uma região gigantesca e sem política de ocupação, a fiscalização é insuficiente e as

práticas ilegais são um problema crônico. O maior problema, além da própria questão da

segurança nacional, é o que o País perde deixando de ocupar economicamente áreas

riquíssimas, que poderiam levar desenvolvimento e bem-estar às populações nacionais.

Em março de 2013, em uma ação do Instituto Brasileiro do meio Ambiente e dos

Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), 35 empresas estrangeiras foram autuadas pelo uso

ilegal dos recursos naturais do bioma amazônico, o que rendeu R$ 88 milhões em multas —

valor que sequer compensa minimamente as perdas para o país com a biopirataria na

Amazônia.

Foi somente a partir da década passada que houve alguma iniciativa governamental no

sentido de proteger essa fabulosa riqueza nacional contra a biopirataria, como o inventário de

produtos que poderiam ser usados na atividade econômica e o projeto Aldeias Vigilantes, que

consiste na educação das populações locais acerca da importância do conhecimento e do valor

da biodiversidade da floresta.

1) Sobre a biopirataria na Amazônia e suas consequências, observamos a redução da sua

biodiversidade como uma questão importante não somente para o Brasil, mas para o

mundo. Apresente uma argumentação que justifique a importância da preservação da

região amazônica para toda sociedade mundial.

24

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2) Explique por que a biopirataria ocorre em território da Amazônia brasileira afetando a

soberania de nosso país.

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3) Faça um pequeno texto relacionando os seguintes conceitos: biopirataria x fauna x

fronteiras x questão sanitária x globalização.

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4) “A QUESTÃO DA BIOPIRATARIA TEM RELAÇÃO COM A CHEGADA E A EXPANSÃO DO

COVID 19 NO TERRITÓRIO BRASILEIRO”.

Essa afirmativa mostra a fragilidade das fronteiras brasileiras. Leia sobre esse assunto, pesquise

em sites, jornais, revistas, podcast, em vários recursos e comente-a com no máximo 10 linhas e

mínimo de 6 linhas.

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25

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Texto II - Plataforma de monitoramento da situação indígena na pandemia do novo

coronavírus (Covid-19) no Brasil.

O acompanhamento da evolução do novo coronavírus entre as populações indígenas

representa um grande desafio. Embora os números oficiais informem sobre a dinâmica de

notificação, eles não refletem necessariamente a extensão da pandemia. Ademais, a falta de

desagregação dos dados dificulta o reconhecimento das regiões e dos povos mais afetados.

Outro problema grave é a ausência de dados sobre indígenas que vivem fora de Terras Indígenas

homologadas, o que inclui tanto citadinos como populações que aguardam a finalização do

longo processo de demarcação de suas terras.

Outras fontes de dados precisam ser consideradas. Para um melhor detalhamento da

dimensão da epidemia entre os indígenas, estamos disponibilizando dados da Articulação dos

Povos Indígenas do Brasil (Apib). A evolução dos casos também tem sido acompanhada por

meio dos dados da iniciativa Brasil.io, que compila informações para todo Brasil com base nos

boletins das Secretarias Estaduais de Saúde sobre a Covid-19.

Total de Casos Covid-19 - Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib)

Diante da subnotificação dos casos indígenas pelos dados oficiais (veja abaixo) a Apib

vem realizando um levantamento independente dos casos. Os números são superiores aos

notificados pela Sesai, que tem contabilizado somente casos em terras indígenas homologadas.

A compilação de dados da Apib tem sido feita pelo Comitê Nacional de Vida e Memória

Indígena e pelas Organizações indígenas de base da APIB. Outras frentes de enfrentamento à

Covid-19 organizadas no Brasil também têm colaborado com a iniciativa. Diferentes fontes de

dados têm sido utilizadas nesse esforço, além da própria Sesai, o comitê tem analisado dados

das Secretarias Municipais e Estaduais de Saúde e do Ministério Público Federal.

O gráfico abaixo (Figura I) apresenta os números de mortos contabilizados pela Sesai e as

subnotificações computadas pelo Comitê Nacional de Vida e Memória Indígena.

Figura I -

26

5) Pesquise sobre esse tema e relacione o aumento do número de casos do Covid 19 entre

indígenas no Brasil e a fragilidade de suas fronteiras, principalmente na região Amazônica, faça

um texto argumentativo sobre essa situação com no máximo 10 linhas e no mínimo 7 linhas.

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6) Observe as tabelas abaixo e depois responda:

Figura II -

27

Figura III -

a. Identifique a tabela que revela a população absoluta e a tabela que revela a população

relativa. Dê exemplos.

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______________________________________________________________________________

b. A tabela de aspectos demográficos acima destaca uma característica muito particular a

região amazônica quanto a distribuição da população. Qual seria esse aspecto? Explique

por que a região amazônica apresenta essa característica.

28

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c. Identifique e explique o cruzamento de dados que apontam que a região Amazônica não

apresenta mais o aspecto de “vazio demográfico”.

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d. Dentre o total da população amazônica, além do grande número de indígenas presentes

na região, segundo o IBGE cerca de 420.000 indígenas residem nessa região, quais seriam

outras populações tradicionais que compõem esse espaço?

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LINGUAGEM III

Na Figura I aparece a palavra Escambo, que significa realizar troca de mercadoria ou

serviços sem usar dinheiro. Por exemplo, cem quilos de carne de jacaré podem ser trocados por

2 milheiros de tijolos. Um milheiro significa 1000 unidades. Dois quilos de carne de pirarucu

(peixe) podem ser trocados por 1 litro de cachaça e assim vai.

Figura I -

29

I – DESENVOLVENDO O CONTEÚDO ________________________________________________

Conhecendo algumas unidades de medida

Em 1790, em Paris, uma comissão da Academia de Ciências da França criou um sistema

de medidas chamado de Sistema Métrico Decimal, constituído inicialmente de três unidades

básicas: o metro, que deu nome ao sistema, o litro e o quilograma.

Em 1960, o Sistema Métrico Decimal foi substituído pelo Sistema Internacional de

Unidades (SI). Esse novo sistema passou a compreender não somente essas unidades que

interessavam diretamente ao comércio, mas se estendeu a tudo o que diz respeito à ciência da

medição.

Metro, seus múltiplos e submúltiplos

30

O Sistema Internacional de Unidades (SI) tem o metro como unidade padrão de medida

de comprimento, cujo símbolo é a letra m.

Dependendo do comprimento que vamos medir, o metro pode não ser a unidade mais

adequada. Por exemplo, ele não é indicado para medir o comprimento do pé de uma pessoa ou

para medir a distância entre duas cidades. Para situações como essas, podemos usar unidades

menores ou maiores que o metro.

Quando precisamos medir um comprimento menor que o metro, utilizamos seus

submúltiplos: decímetro (dm), centímetro (cm) ou milímetro (mm).

Quando precisamos medir um comprimento muito maior, utilizamos seus múltiplos:

quilômetro (km), hectômetro (hm) ou decâmetro (dam).

Observe o quadro abaixo com os múltiplos e os submúltiplos do metro.

Múltiplos Unidade padrão

Submúltiplos

quilômetro hectômetro decâmetro metro decímetro centímetro Milímetro

km hm dam m dm cm Mm

1.000 m 100 m 10 m 1m 0,1 m 0,01 m 0,001 m

No quadro acima, podemos observar que:

1 km é igual a 1.000 m;

1 hm é igual a 100 m;

1 dam é igual a 10 m;

1 dm é igual a 0,1 m;

1 cm é igual a 0,01 m;

1 mm é igual a 0,001 m.

Transformações de unidades de medida

Em muitas situações do dia a dia, precisamos transformar unidades de medida de comprimento. Como cada unidade de medida de comprimento corresponde a 10 vezes a unidade imediatamente inferior, as transformações de unidades de medida de comprimento podem ser feitas segundo o esquema abaixo.

https://querobolsa.com.br/enem/matematica/conversao-de-unidades

Medidas de massa

31

A unidade padrão de unidade de massa no Sistema Internacional de Unidades (SI) é o

quilograma.

As unidades do sistema métrico decimal de massa são: quilograma (kg), hectograma (hg),

decagrama (dag), grama (g), decigrama (dg), centigrama (cg), miligrama (mg). Como o sistema

padrão de medida de massa é decimal, as transformações entre os múltiplos e submúltiplos são

feitas multiplicando-se ou dividindo-se por 10.

Para transformar as unidades de massa, podemos utilizar a tabela abaixo:

Medidas de capacidade

As medidas de capacidade representam o volume interno dos recipientes. Desta forma,

podemos muitas vezes conhecer o volume de um determinado corpo enchendo-o com um

líquido de volume conhecido. Quando falamos em volume, nos referimos ao espaço que um

corpo é capaz de ocupar. Já o termo capacidade se refere ao volume de líquido que pode ser

acomodado dentro do recipiente.

A unidade de medida padrão de capacidade é o litro, sendo ainda utilizados seus

múltiplos (kl, hl e dal) e submúltiplos (dl, cl e ml).

Conversão de medidas de capacidade

A conversão de litro para seus múltiplos e submúltiplos pode ser feita de acordo com

algumas relações:

• 1 quilolitro (kl) = 1.000 litros • 1 hectolitro (hl) = 100 litros • 1 decalitro (dal) = 10 litros • 1 litro = 1000 mililitros (ml) • 1 litro = 100 centilitros (cl) • 1 litro = 10 decilitros (dl) Sabendo-se de todas essas informações, responda as questões que seguem:

1) Um hectare representa uma área de 100x100 metros como representado abaixo:

100 metros

32

100 m

Ao multiplicarmos um lado do quadrado pelo outro teremos a área do quadrado. Por exemplo:

100m x 100 m = 10.000m2

Agora responda, qual é a área do quadrado abaixo?

80m

80m

2) Um quilo de borracha bruta na região amazônica é trocado por 1kg de sal. Um quilo de sal

representa quantos gramas? Caso tenha dúvida de como converter, consulte a explicação acima

sobre medida de massa.

______________________________________________________________________________

____________________________________________________________________

3) De acordo com o Texto I, o que é desmatamento e por que ele é provocado na região

Amazônia?

______________________________________________________________________________

_________________________________________________________________

4) Sabendo que 1 kg (quilo ou quilograma) equivale a 1.000 gramas, quanto vale em gramas

cada item abaixo:

1 quilograma (1Kg) = 1000 gramas

a) 1.000 quilos de carne de jacaré ________________________

b) 2 quilos de pirarucu salgado__________________________

c) 1 quilo de peixe fresco_______________________________

d) 1 quilo de borracha bruta____________________________

e) 20 quilos de castanha-do-pará_________________________

5) Sabendo que 1.000 quilos de carne de jacaré podem ser trocados por 2 milheiros de tijolos,

quantos milheiros de tijolos poderão ser trocados por 5.000 quilos de carne de jacaré?

33

_______________________________________________________________

6) Sabendo que 1 litro equivale a 1.000 mililitros e que 2 quilos de pirarucu podem ser trocados

por 1 litro de cachaça, quantos mililitros de cachaça poderiam ser trocados por 3,5 quilos de

pirarucu? ___________________________________________________

7) Sabendo que 20 quilos de castanha-do-pará podem ser trocados por 1 quilo de charque,

quantos quilos de castanha-do-pará seriam necessários para trocar por 4,5 quilos de charque?

_______________________________________________________________

II – DESENVOLVENDO O CONTEÚDO ________________________________________________

As PORCENTAGENS são chamadas também de razão centesimal ou de percentual. As

porcentagens costumam ser indicadas pelo símbolo %, lê-se ¨por cento¨.

Ex: Uma área de 120 ha (hectares) foi reflorestada em 30% do seu território, sendo assim,

calcule a medida da área reflorestada.

30% = 30/100 =0,3 então 30% de 120 = 0,3 . 120 = 36 ha

8) 0s limites das chamadas APP (áreas de preservação ambiental) às margens dos cursos

d’água varia entre 300 metros e quinhentos metros. Caso esse limite fosse aumentado em 15%,

qual seria a nova variação?

9) De acordo com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, existem

cerca de 40mil espécies de plantas, 300 espécies de mamíferos e 1300 espécies de aves, que

representam a fauna e a flora da Floresta Amazônica. Apoiado nesses dados, um professor de

Matemática pediu aos alunos que calculassem o número que representa a 60% de todas as

espécies. Que resposta os alunos deram?

Figura II –

34

DESENVOLVENDO O CONTEÚDO _____

De acordo com o ministério da saúde, a

tuberculose é uma doença infecciosa e

transmissível que afeta prioritariamente os

pulmões, embora possa acometer outros

órgãos e/ou sistemas. A doença é causada por

um micro-organismo (bactéria). É uma doença

muito séria e grave.

A hanseníase, antigamente conhecida

como lepra, é causada por bactéria. Ela afeta

principalmente a pele, os olhos, o nariz e os

nervos periféricos. Os sintomas incluem

manchas claras ou vermelhas na pele com

diminuição da sensibilidade, dormência e

fraqueza nas mãos e nos pés podendo também

causar deformações no rosto e nas

extremidades como mãos e pés.

10) A tuberculose assim como a hanseníase são doenças causadas por bactérias. Vamos supor

que você fosse médico e recebesse um paciente com tuberculose e outro com hanseníase:

a) Quais os principais sintomas que o indivíduo com tuberculose apresentaria? Lembra-se

que o órgão mais atingido é o pulmão.

____________________________________________________________________________

___________________________________________________________________

b) O que você diria ao paciente se ele perguntasse como adquiriu a doença tuberculose?

35

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

c) Essas doenças estão relacionadas com falta de alimentação correta? Escreva um pouco

sobre isso.

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

d) Sabendo como podemos adquirir tuberculose e hanseníase, você acredita que é possível

termos pessoas em Macaé com essas doenças? Por quê?

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

Nutrição é a utilização de alimentos com os nutrientes necessários para o funcionamento

correto do nosso corpo. Nutrição não significa alimento. Uma pessoa obesa pode ser

desnutrida.

11) O que seria então desnutrição?

______________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

12) Que sintomas uma pessoa desnutrida apresenta?

______________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

13) Em Macaé encontramos pessoas desnutridas? Por quê?

______________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

14) O que você sugere para que não exista desnutrição em nosso país?

______________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

36

15) Suponha que o total das crianças na Amazônia chegue a 35 mil, sendo que destas 23 mil

vivem na capital. Qual seria o valor referente ao número de crianças que vive no interior? Ou

seja, tirando as crianças que vivem na capital, quantas crianças restariam?

16) Quanto seria 10% (lê-se 10 POR CENTO) de 40? Para resolver, eu multiplicaria 40 por 10 e

dividiria por 100. Assim: 40 x 10 = 400. Quatrocentos dividido por 100 daria 4. Agora responda:

Se o total de crianças desnutridas de uma capital fosse 1.235, que valor representaria 10% das

crianças desnutridas?

17) Se o total das crianças no interior fosse 642, que valor representaria os 23% das crianças

desnutridas?

Texto I - Por que a Amazônia é vital para o mundo?

Regime de chuvas

A área da floresta Amazônica, ao contrário de ser improdutiva, produz imensas

quantidades de água para o restante do país. Os chamados “rios voadores”, formados por

massas de ar carregadas de vapor de água geradas pela evapotranspiração na Amazônia, levam

umidade da bacia Amazônica para o Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil.

Esses rios voadores também influenciam chuvas na Bolívia, no Paraguai, na Argentina, no

Uruguai e até no extremo sul do Chile. A umidade vinda da Amazônia e os rios da região

alimentam regiões que geram 70% do PIB (Produto Interno Bruto - dinheiro gerado) da América

do Sul. O desmatamento prejudica a evapotranspiração e, por consequência, a rota desses rios,

podendo afetar assim o regime de chuvas no restante do país e diversas atividades econômicas.

Como resultado do desmatamento, até 65% da Amazônia corre o risco de se transformar em

savana ao longo dos próximos 50 anos.

Mudanças climáticas

A Amazônia e as florestas tropicais, que armazenam de 90 bilhões a 140 bilhões de

toneladas métricas de carbono, ajudam a estabilizar o clima em todo mundo. Só a floresta

Amazônica representa 10% de toda a biomassa do planeta.

Já as florestas que foram degradas ou desmatadas são as maiores fontes de emissão de

gases do efeito estufa depois da queima de combustíveis fósseis. Isso porque as florestas

37

saudáveis têm uma imensa capacidade de reter e armazenar carbono, mas o desmatamento

para o uso agrícola ou extração de madeira libera gases do efeito estufa para a atmosfera e

desestabiliza o clima. [...]

Equilíbrio ambiental

Como a maior floresta tropical do mundo, a Amazônia possui a maior biodiversidade,

com uma em cada dez espécies conhecidas. Também há uma grande quantidade de espécies

desconhecidas por cientistas, principalmente nas áreas mais remotas. [...]

Preservar a biodiversidade amazônica, portanto, quer dizer contribuir para estabilizar

outros ecossistemas na região. O recife dos corais da Amazônia, por exemplo, um corredor de

biodiversidade entre a foz do Amazonas e o Caribe, é um refúgio para corais ameaçados pelo

aquecimento global por estar em uma região mais profunda. [...]

Produtos da floresta

As espécies da Amazônia também são importantes pelo seu uso para produzir

medicamentos, alimentos e outros produtos. Mais de 10 mil espécies de plantas da área

possuem princípios ativos para uso medicinal, cosmético e controle biológico de pragas.

Neste ano, uma pesquisa da Faculdade de Medicina do ABC, em São Paulo, mostrou que

a planta unha-de-gato, da região Amazônica, além de ser utilizada para tratar artrite

(inflamações nas articulações do corpo) e osteoartrose (desgaste nas articulações do corpo),

reduz a fadiga (cansaço) e melhora a qualidade de vida de pacientes em estágio avançado de

câncer.

Produtos da floresta são comercializados em todo o Brasil, como açaí, guaraná, frutas

tropicais, palmito, fitoterápicos, fitocosméticos, couro vegetal, artesanato de capim-dourado e

artesanato indígena. Produtos não madeireiros também têm grande valor de exportação:

castanha-do-brasil, jarina (o marfim vegetal), rutila e jaborandi (princípios ativos), pau-rosa

(essência de perfume), resinas e óleos.

(CATANI, André. Geração alpha ciências: ensino fundamental: anos finais: 7º ano/ André Catani, Gustavo Isaac Killner, João Batista Aguilar; editora responsável Lia Monguilhott Bezerra; organizadora SM Educação; obra coletiva, desenvolvida e produzida por SM Educação. – 2ª ed. – São Paulo: Edições

SM, 2018)

18) Com base no Texto I, qual é a importância da preservação da floresta? ______________________________________________________________________________

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19) Segundo o Texto I, por que a Amazônia é vital para o mundo? ______________________________________________________________________________

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20) De acordo com o Texto I, o que são rios voadores? ______________________________________________________________________________

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21) As árvores da floresta Amazônica contribuem para minimizar os danos do efeito estufa porque fixam o gás carbônico para realizar a fotossíntese. Explique o que é fotossíntese e sua importância para os vegetais.

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22) Segundo o Texto I, os vegetais da Amazônia oferecem vários produtos. Cite alguns exemplos destacados no texto.

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23) Em relação à preservação e aos cuidados do solo, assinale V (verdadeiro) ou F (falso) para as afirmativas abaixo.

a) ( ) O desmatamento acelera a erosão do solo. (Erosão significa o desgaste do soo e

posterior movimentação. Têm vezes que dá para perceber “rasgos” em encostas, morros) b) ( ) Encostas de morros sem vegetação correm maior risco de desmoronamento. c) ( ) A erosão é maior em solos cobertos pela vegetação natural do que em solos

desmatados. d) ( ) A terra transportada pela água pode obstruir o fluxo dos rios. e) ( ) A queimada destrói os micro-organismos nocivos, sem prejudicar a fertilidade do

solo. f) ( ) A queimada libera gases na atmosfera e provoca a poluição do ar. 24) Relacione* as práticas agropecuárias aos seus efeitos sobre o solo.

39

Práticas agrícolas Efeitos sobre o solo

a) ( ) Queimada. I. Pode, ao longo do tempo, poluir o solo e contaminar os aquíferos.

b) ( ) Desmatamento. II. Diminui a quantidade de matéria orgânica (húmus) do solo e causa redução da biodiversidade local.

c) ( ) Uso inadequado de adubos químicos.

III. Sem a cobertura vegetal, o solo pode sofrer compactação e erosão.

*Ligue/mostre a relação...

Impacto da agricultura

O cultivo agrícola e a pecuária são as atividades de maior impacto sobre o planeta –

ocupam mais de 38% das terras que não estão cobertas por gelo – seguidos por erosão,

urbanização, desmatamento e mineração.

25) Observe a imagem abaixo.

Figura III

https://1.bp.blogspot.com/bRd6RFSNchU/VydVsaGvn4I/AAAAAAAACHA/TdhLIug6fi0

LtKpxrMzWXbtcBY-ucQ-TwCLcB/s1600/charge_desmatamento_onca.jpg

Imagine uma floresta natural que tenha sido

queimada e, por isso, devastada. Meses depois,

uma chuva forte fez com que um rio nas

proximidades transbordasse, inundando a área.

A destruição da mata natural pode ter alguma

relação com a ocorrência da enchente? Por

quê? Explique.

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Referências bibliográficas

BIANCHINi, Edwaldo. Matemática – Bianchini: manual do professor/ Edwaldo Bianchini. – 9ª ed. – São Paulo: Moderna, 2018.

40

CATANI, André. Geração alpha ciências: ensino fundamental: anos finais: 7º ano/ André Catani, Gustavo Isaac Killner, João Batista Aguilar; editora responsável Lia Monguilhott Bezerra; organizadora SM Educação; obra coletiva, desenvolvida e produzida por SM Educação. – 2ª ed. – São Paulo: Edições SM, 2018.

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UNIDADE ESCOLAR: C. M. POLIVALENTE ANÍSIO TEIXEIRA

ELABORADO POR: HEITOR NUNES, LILIANE OLIVEIRA, MARTINHA PIMENTEL, TUBIRACI QUEIROZ E

VITOR ABREU