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Língua Portuguesa e Literatura
Material de Estudo
Professor Marcos Ota
Desejar que tudo se torne possível, dependerá de você reconhecer que é capaz.
Acredite sempre, tu és o dono dos teus sonhos! Ota
[email protected] | marcosota.wordpress.com
A reportagem que você vai ler a seguir, fala do fenômeno que foi Harry Potter no ano de 2001. Algumas pessoas acham
que o menino bruxo é prejudicial à formação das crianças. E você? O que pensa sobre isto?
BRUXO OU DEMÔNIO?
Católicos e protestantes acusam Harry Potter de iniciar crianças na magia negra
Ele não tem voz cavernosa, mãos em forma de garras nem pés virados
para trás. Não recebe sacrifícios com sangue de virgens nem surge de repente
em meio a um pentagrama de fogo. É um menino alvo, de cabelos pretos, olhos
azuis vivos e óculos de aros redondos, que lhe conferem certo ar intelectual. A
cicatriz em forma de raio estampada na testa, no entanto, dá a pista. Harry
Potter, o menino bruxo criado em ficção pela escritora inglesa J. K. Rowling,
teria parentesco com o tranca-porta, o coisa-ruim, o asmodeu. Ou seja, com o
Diabo. Há quem acredite nisso – e o grupo se torna maior a cada dia. Nos últimos meses, vários pastores protestantes
e padres católicos têm-se dedicado a alertar os fiéis para o que julgam uma iniciação à bruxaria e ao satanismo.
“Literatura como a de Harry Potter tem um nível superficial de satanismo. Mas é uma porta de entrada para
os níveis superiores”, diz Samuel Fernandes Costa, escritor evangélico que lançou há duas semanas o livro Harry
Potter – Enfeitiçando uma Cultura. A obra, de 80 páginas, divide com outros dois títulos o papel de lenha na
fogueira na qual vêm ardendo o personagem e suas aventuras na fictícia escola de bruxos Hogwarts. Em Brasília,
durante a sessão de estréia do filme Harry Potter e a Pedra Filosofal, 20 representantes da igreja Comunidade Cristã
Vida Abundante encenaram um protesto contra a fita, que segundo eles incentiva a magia negra. E nas fileiras
católicas também há preocupação com a influência nefasta do personagem. “As obras podem desencadear um
processo de adesão à prática da bruxaria”, diz Reinaldo Bezerra dos Reis, presidente do Conselho Nacional da
Renovação Carismática Católica. “Essa literatura não faz bem às crianças”, ecoa o padre Antonello Cadeddu,
também do conselho.
Descobrir se o pequeno Potter tem parte com belzebu foi a discussão central em duas revistas religiosas de
orientações diferentes. A Eclésia, dirigida aos evangélicos, disse que “por trás da aparência frágil do garotinho há
uma séria ameaça à fé cristã”. A Catolicismo, editada pela ultraconservadora Tradição, Família e Propriedade (TFP),
viu nos livros e no filme “uma preparação das almas e das mentes para abrir-se a um mundo de horror e trevas, que
configura o reino do demônio”. Argumentos para defender a tese são alinhados aos montes. O escritor Samuel Costa
diz que a série de J. K. Rowling ”é um manual de bruxaria camuflado”, o que ficaria mais evidente a cada volume,
principalmente em Harry Potter e o Cálice de Fogo, o quarto da série. “Uma inocente partida de quadribol (futebol a
bordo de vassouras voadoras) vira ocultismo da pesada, com maus agouros e conjuros no cemitério”, diz. Ele se
refere à cena da reencarnação de lorde Voldemort, o inimigo de Harry, responsável pela morte dos pais do
personagem. Ali, o garoto é amarrado na lápide de um cemitério, onde é preparada uma poção com seu sangue, um
osso do cadáver do pai de Voldemort e a carne do escravo Rabicho, que sacrificou a própria mão para dar nova vida
a seu senhor. “É feitiçaria da braba”, enfatiza Costa.
Não há dúvidas de que as histórias de Harry Potter têm inspiração em cultos e rituais mágicos – até porque
isso está no centro de todo o enredo, que se passa numa escola de bruxos. Mesmo para a maioria da comunidade
religiosa, a idéia de mandar o garoto bruxo para a fogueira parece um tanto exagerada. O pastor presbiteriano Marco
Sant’Anna, envolvido na tradução para o português do livro Uma Análise Criteriosa da Série Harry Potter, do inglês
John Houghton, pondera: “É uma literatura de bom nível. Se vivemos em um mundo que exalta o misticismo,
sinceramente, não dá para fugir desse assunto”. Para a maior parte dos educadores, Potter não parece uma ameaça.
“Achar que ele possa ser maléfico para as crianças é subestimar demais o senso crítico e estético delas. O mundo da
fantasia é sempre benéfico. Elas precisam do Lobo Mau, da Bruxa da Floresta”, diz a terapeuta Lucia Rosenberg.
Para ela, imaginar que os leitores vão aderir à magia negra é como temer que as crianças pulem da janela depois de
ler um gibi do Super-Homem.
ÉPOCA 24 de dezembro, 2001
INTERPRETAÇÃO DO TEXTO ( RESPONDA NO SEU CADERNO)
01-Responda, de acordo com a reportagem:
a) O que pensam os protestantes e comunidade católica sobre o personagem Harry Potter? b) Na opinião dos protestantes e católicos, o personagem pode criar influências negativas às crianças. Que
influências são essas?
02-Que argumentos as revistas “Eclésia” e “Catolicismo” usam para defender a tese de que o livro “Harry Potter” é
prejudicial às crianças?
03.O pastor presbiteriano Marco Sant’Anna e a terapeuta Lúcia Rosenberg pensam diferente dos católicos e
protestantes.
a) Que argumentos eles usam para defender o livro? b) Que comparação a terapeuta faz da influência de Harry Potter com a influência do Super-Homem?
04. O que você pensa sobre a opinião dos católicos e protestantes? Por quê?
05- Você acha que livros e filmes podem influenciar as crianças? Justifique sua resposta.
06. Escreva 5 argumentos contra ou a favor dos livros de Harry Potter.
EXERCÍCIOS DE CONCORDÂNCIA
Corrija os erros de concordância nas frases seguintes:
01. Apenas nos dias de chuva, forma-se pequenas poças d'água...
02. ... deveriam haver divisões apropriadas...
03. Os serviços prestados à praça não a melhor.
04. Existe certas partes com recapeamento muito fraco.
05. As obras de recapeamento asfáltico realizada pela secretaria ...
06. Veja as obras efetuada no pátio.
07. Foi aplicada, em primeiro lugar, algumas camadas de piche.
08. Já haviam serviços que foram aproveitados depois.
09. Deveria ser feito uma remoção do material existente.
10. Não se nota fissuras no piso.
11. Quanto aos serviços prestados, foi mal feito.
12. Nota-se pelotas de piche.
13. Se fossem usada uma quantidade maior de pedras...
14. Estes jardins estão acima do nível do asfalto, protegido por grades.
15. ...faltando com as regras técnicas de asfalto, que serão mais altos.
16. Estas obras de pavimentação executados no pátio visou a melhorar o aspecto.
17. Já podia ser facilmente observados numerosos declives.
18. ... e observou-se os seguintes problemas:...
19. Não foi feito uma preparação do piso.
20. É necessário que se tape os buracos existentes.
21. Foi observado algumas depressões.
22. Os declives ao longo do campo asfaltado formava poças.
23. Foi tomada as devidas providências.
24. Foi feito uma fiscalização no local.
25. Está faltando cinco metros quadrados.
26. Foi feito por mim uma vistoria.
27. A firma empreiteira cumpriu rigorosamente as exigências feita pelo órgão público.
28. O conserto dos pisos realizados no asfalto da praça
29. Para que houvessem mais melhorias, existiam esses planos.
30. Sendo observadas um grande número de poças d' água.
31. É necessário que se use os instrumentos auxiliares.
32. Faz parte do mecanismo os seguintes acessórios.
33. O conjunto mesa, tripé e roldanas são feitos de alumínio.
34. Porta de entrada dividido em duas folhas, fabricado em madeira.
2- Um clube convidou seus associados para uma festa,
publicando em um de seus boletins informativos o
seguinte texto:
O Departamento Social programou para o dia 30 de outubro a maior festa do chope que o Clube
já realizou. Comidas típicas alemãs e muito chope distribuídos gratuitamente, a noite toda.
Um rapaz, sócio do clube, foi à festa sem
jantar e sem levar dinheiro. Lá chegando, constatou, surpreso, que o chope era grátis, mas a comida era paga.
Pergunta-se: o rapaz leu erradamente o
convite, ou foi o clube que o redigiu mal? Explique sua
resposta.
Dicas de Português
Quando usar "bastantes" na construção do texto.
Estranho não é? "Bastantes", parece que não existe, pois quase ninguém utiliza. Você provavelmente
nunca falou "bastantes" quando conversa com os amigos, porém, na hora de escrever "são outros
quinhentos", a linguagem culta obriga ao uso da regra, por isso olho vivo "valeu"?
A "regrinha" é bem simples, se na hora de escrever houver dúvida, basta trocar bastante por muito, se der plural e muito virar "muitos" então passe bastante para o plural também.
Veja exemplos:
Frase - O Marcelo corre bastante com seu carro.
regra - O Marcelo corre muito com seu carro.
Neste caso, muito não foi para o plural, portanto, bastante também não vai.
Frase - Vovó sempre compra bastantes balas para seus netos.
Regra - Vovó sempre compra muitas balas para seus netos.
Neste caso a vovó compra muitas balas, portanto bastante deve ir para o plural na construção da frase
utilizando a norma culta. Fácil não é?
Quando usar "Eu ou Mim" na construção do texto.
Existe uma hora, ao montar uma frase em primeira pessoa, em que bate aquela dúvida... "como é que eu
monto essa frase?"..."o que devo usar?"
Nunca esqueça a regra básica, "Mim" nunca pode ser usado para produzir uma ação, portanto siga os
exemplos abaixo:
Veja exemplos:
Frase 1 - Traga o livro para mim. (sem ação)
Frase 2 - Traga o livro para eu ler. (com ação)
Frase 3 - Luiz entregou a bola para mim. (sem ação)
Frase 4 - Luiz entregou a bola para eu marcar o gol. (com ação)
Portanto, antes de verbo nunca podemos usar o pronome "mim"
Lembre-se: Nós nunca dizemos "Mim faz", sempre dizemos "Eu faço..." porque fazer é praticar qualquer ação, então,
se tiver que ser praticada uma ação ao escrever uma frase em primeira pessoa lembre-se disso e use "Eu" .
O USO DOS PORQUÊS!
Sabe aquela hora em que você está escrevendo e de repente pára porque encontrou uma palavra que
causou dúvida, pois é, essa é uma delas, também pudera, existem cinco formas de utilizar o porque, é de dar nó
na "cuca" de qualquer um, mas "fique frio", depois de ler esse texto os seus problemas chagarão ao fim. Então
vamos lá.
Vamos ver quais são as cinco maneiras de usar os "benditos" porquês.
→ Quais são os tipos?
por que - no início de frase interrogativa.
por quê - no final de frase interrogativa.
por que - significando "pelo qual".
porque - significando "pois".
porquê - precedido de artigo.
→ No início de uma frase interrogativa sempre usamos por que, (separado e sem acento), veja exemplos:
Ex.: 1 - Por que você não foi à escola ontem?
Ex.: 2 - Por que a Língua Portuguesa é tão difícil?
,
→ No final de frase interrogativa sempre usamos por quê, (separado e com acento), veja abaixo:
Ex.: 1 - Você não foi à escola ontem, por quê?
Ex.: 2 - A Língua Portuguesa é tão difícil, por quê?
→ No meio das frases, há duas maneiras de utilizar porque como nos casos exemplificados abaixo:
.
Primeiro caso - porque (tudo junto e sem acento) quando puder ser trocado por pois, veja exemplos:
Ex.: 1 - Não fui à escola ontem porque estava gripado.
ou - Não fui à escola ontem, pois estava gripado.
Ex.: 2 - A Língua Portuguesa é difícil porque possui várias regras.
ou - A Língua Portuguesa é difícil, pois possui várias regras.
Segundo caso - por que (separado e sem acento) quando puder ser substituído por, pelo qual, veja exemplos:
Ex.: 1 - Quero saber o motivo por que você não foi à escola ontem.
ou - Quero saber o motivo pelo qual você não foi à escola ontem.
Ex.: 2 - Gostaria de saber a razão por que a Língua Portuguesa é tão difícil.
ou - Gostaria de saber a razão pela qual a Língua Portuguesa é tão difícil.
memorize:
porque junto,(uma única palavra) = pois (uma única palavra)
por que separado, (duas palavras) = pelo qual (duas palavras)
→ porquê, (tudo junto e com acento), usado sempre que for precedido de artigo (o, a, os, as, etc.), veja exemplos:
Ex.: 1 - Não sei o porquê da sua falta à escola ontem.
Ex.: 2 - Não entendo o porquê das dificuldades da Língua Portuguesa.
EXERCÍCIOS
Correção de Vícios
Complete as lacunas escolhendo uma das opções entre parênteses.
a) Traga as lições para .......... fazer. (eu / mim)
b) O professor entregou as provas para ......... (eu / mim)
c) Sua apresentação não teve um .................... (senão / se não)
d) Irei a São Paulo ................ chover. (senão / se não)
e) Pedro estuda .............. do que você. (mais / mas)
f) Maria estuda ............... não trabalha ( mais / mas)
g) Conversávamos ................... de futebol. (acerca / há cerca)
h) ......................... de trinta alunos nesta classe. (acerca / há cerca)
i) Todos os soldados ficaram .........o controle do general. (sob / sobre)
j) Os alunos colocaram seus cadernos ................... a carteira para poder escrever. (sob / sobre)
Correção de Vícios - 02
Complete as lacunas escolhendo uma das opções entre parênteses.
a) Se o seu irmão já ................ é porque ................ um milagre, ele era surdo (ouve / houve)
b) Aquela minha vizinha fala ................... (demais / de mais)
c) Não há nada .................... em sair mais cedo. (demais / de mais)
d) Eu fico num andar ................... do seu. (abaixo / a baixo)
e) Aquele rapaz olhou-me de alto .................... (abaixo / a baixo)
f) Paulo ........... foi apresentado ao chefe e já demonstrou ser .......... profissional. (mal / mau)
g) Se Fernando é o bonzinho da novela, quem é o ..........? (mal / mau)
h) Os ............. serão castigados. (maus / males)
i) Há .............. que vêm para o bem. (maus / males)
j) Você viajou, .................? (porquê / por quê)
l) Não sei o motivo .................... você viajou. (porque / por que)
m) Paulo viajou .................... foi transferido. (porque / por que)
n) Você sempre sabe o .................. de tudo. (porque / porquê)
o) Então me diga: ....................... você viajou? (por que / porque)
Trabalhando com os "Porquês"
Complete as lacunas escolhendo uma das opções entre parênteses.
a) Não sei o ................... da sua preocupação. (porque / porquê)
b) ...................... você faltou à aula ontem? (porque / por que)
c) Você faltou à aula ontem, ...................? (por que / por quê)
d) Explique ................... eu não consigo aprender. (porque / por que)
e) Se você me disser o ................... eu tenho que acordar cedo amanhã e eu conseguir entender o motivo
.................... devo obedecer, talvez eu levante, porém se eu não achar correto, vou levantar cedo,
......................? (por que / por quê / porquê / porque)
f) Ele queria falar com você ................. queria dar um recado. (por que / porque)
g) ...................... a língua portuguesa é tão difícil? (por que / por quê)
h) A língua portuguesa é tão difícil, ......................? (por que / por quê)
i) A língua portuguesa é difícil ............... tem muitas regras. (porque / porquê)
j)Não entendo o ................ de tudo isso. (porque / porquê)
l) Você viajou, .................? (porquê / por quê)
m) Não sei o motivo .................... você viajou. (porque / por que)
n) Paulo viajou .................... foi transferido. (porque / por que)
o) Você sempre sabe o .................. de tudo. (porque / porquê)
p) Então me diga: ....................... você viajou? (por que / porque)
Escreva uma frase utilizando os cinco tipos de "porquê".
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_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
Verbo ( tempo)
Flexione os verbos entre parênteses no presente do
indicativo.
1) Nem o frio, nem a chuva
................................................. a realização do
espetáculo. (impedir)
2) Mauro, como seu irmão, ...........................................
essa escola (freqüentar)
3) Honra ou riqueza não .................................................
seu jeito de viver. (mudar)
4) Mãe e filha ................................................ conversar
com o diretor (vêm)
5) Fome, sede, dores, nada o
............................................... abandonar a expedição.
(fazer)
6) Cada um dos alunos
........................................................ fazer essa pesquisa.
(dever)
7) o) A maior parte dos acidentes de trânsito
............................... pela imprudência dos envolvidos.
(ser provocado)
8) Cerca de dez mil pessoas
.........................................das manifestações contra a
corrupção. (participar).
9) Mais de um sonhador ................................... seu
dinheiro em loterias. (gastar)
10) Quantos de vós ........................... conhecimento do
fato e .......................... calar-se? (ter / preferir)
11) Alguns de nós ................................ merecedores
dos privilégios de que ................................ (ser/ gozar)
12) Alagoas ................................ praias belíssimas. (ter)
13) Algum de nós ............................................ participar
dessa negociata? (aceitar)
14) 60% dos inscritos jamais
.................................................. de um concurso (haver
participado)
15) 29% da verba ............................................. nos
labirintos da burocracia. (desaparecer)
16) Fui eu quem ................................. aquelas
prateleiras. (montar)
17) Qual de nós ...................................... fazer isso?
(poder)
18) Andradas .................................... no sul de Minas (
ficar)
19) 1% dos entrevistados
..................................................... seu voto. (negar-se a
declarar)
20) 10% do dinheiro necessário
.......................................... doado por mim. (ser)
21) Os sertões ...............................................
jornalismo, história e literatura. (reunir)
22) Somos sempre nós que
............................................... cedo (acordar)
23) Não fui eu quem
.................................................isso. (falar)
REDAÇÃO A LINGUAGEM DISSERTATIVA
DISSERTAÇÃO
Além da narração e da descrição há um
terceiro tipo de redação ou de discurso: a
DISSERTAÇÃO.
Dissertar é refletir, debater, discutir, questionar
a respeito de um determinado tema, expressando o
ponto de vista de quem escreve em relação a esse
tema. Dissertar, assim, é emitir opiniões de maneira
convincente, ou seja, de maneira que elas sejam
compreendidas e aceitas pelo leitor ; e isso só
acontece quando tais opiniões estão bem
fundamentadas, comprovadas, explicadas,
exemplificadas, em suma: bem ARGUMENTADAS
(argumentar= convencer, influenciar, persuadir). A
argumentação é o elemento mais importante de uma
dissertação.
Embora dissertar seja emitir opiniões, o ideal é
que o seu autor coloque no texto seus pontos de vista
como se não fossem dele e sim, de outra pessoa ( de
prestígio, famosa, especialista no assunto, alguém...),
ou seja, de maneira IMPESSOAL, OBJETIVA e sem
prolixidade ("encher lingüiça"): que a dissertação seja
elaborada com VERBOS E PRONOMES EM
TERCEIRA PESSOA. O texto impessoal soa como
verdade e, como já citado, fazer crer é um dos
objetivos de quem disserta.
Na dissertação, as idéias devem ser colocadas
de maneira CLARA E COERENTE e organizadas de
maneira LÓGICA:
a) o elo de ligação entre pontos de vista e argumento
se faz de maneira coerente e lógica através das
CONJUNÇÕES (=conectivos) - coordenativas ou
subordinativas, dependendo da idéia que se queira
introduzir e defender; é por isso que as conjunções são
chamadas de MARCADORES ARGUMENTATIVOS.
b) todo texto dissertativo é composto por três partes
coesas e coerentes: INTRODUÇÃO,
DESENVOLVIMENTO e CONCLUSÃO.
A introdução é a parte em que se dá a apresentação do
tema, através de um CONCEITO ( e conceituar é
GENERALIZAR, ou seja, é dizer o que um referente
tem em comum em relação aos outros seres da sua
espécie) ou através de QUESTIONAMENTO(s) que ele
sugere, que deve ser seguido de um PONTO DE
VISTA e de seu ARGUMENTO PRINCIPAL. Para que a
introdução fique perfeita, é interessante seguir esses
passos:
1. Transforme o tema numa pergunta;
2. Responda a pergunta ( e obtém-se o PONTO DE VISTA);
3. Coloque o porquê da resposta ( e obtém-se o ARGUMENTO).
O desenvolvimento contém as idéias que reforçam o argumento principal, ou seja, os ARGUMENTOS
AUXILIARES e os FATOS-EXEMPLOS ( verdadeiros, reconhecidos publicamente).
A conclusão é a parte final da redação dissertativa, onde o seu autor deve "amarrar" resumidamente ( se
possível, numa frase) todas as idéias do texto para que o PONTO DE VISTA inicial se mostre irrefutável,
ou seja, seja imposto e aceito como verdadeiro.
Antes de iniciar a dissertação, no entanto, é preciso que seu autor: 1. Entenda bem o tema; 2. Reflita a
respeito dele;3. Passe para o papel as idéias que o tema lhe sugere; 4. Faça a organização textual ( o
"esqueleto do texto"), pois a quantidade de idéias sugeridas pelo tema é igual a quantidade de parágrafos
que a dissertação terá no DESENVOLVIMENTO do texto.
Texto Dissertativo com o auxílio de esquema
Título:______________________________
O ensino de língua portuguesa nas escolas
deveria......................................................................................................................................................
.........................................................................................................................................................
.........................................................................................................................................................
.. ...........................................,uma vez
que...................................................................................................................................................
.........................................................................................................................................................
.........................................................................................................................................................
............................................................
Os maiores problemas que enfrentamos como usuário da língua portuguesa
são:...................................................................................................................................................
.........................................................................................................................................................
.........................................................................................................................................................
...........................................................
Por
isso...................................................................................................................................................
.........................................................................................................................................................
.........................................................................................................................................................
...................
Dessa forma, esses problemas prejudicam nosso cotidiano porque ..................................
..............................................................................................................................................
Com isso, a melhor maneira de evitar que essas dificuldades interfiram na nossa vida
é.......................................................................................................................................................
.........................................................................................................................................................
Sendo assim,
........................................................................................................................................
.........................................................................................................................................................
.........................................................................................................................................................
.........................................................................................................................................................
.........................................................................................................................................................
.........................................................................................................................................................
....................................................................................................
Após a correção, passe a limpo em uma outra folha.
Complete as partes que faltam: no texto 1, a introdução; no texto 2, o desenvolvimento; no
3 a conclusão.
TEXTO 1
Televisão em casa: Introdução
.........................................................................................................................................................
.........................................................................................................................................................
.........................................................................................................................................................
.........................................................................................................................................................
.........................................................................................................................................................
A partir de umas pesquisas realizadas entre pessoas diferentes classes sociais,
concluiu-se que de fato, em geral os telespectadores absorvem boa parte do que é
apresentado na tela.
Tanto as novelas como as propagandas veiculadas nos intervalos exercem muita
influencia sobre as pessoas. Ao difundir modelos de comportamento, reforçam-se estereótipos
ligados a raças e classes sociais. O que contribui para que as imagens distorcidas da
sociedade continuem a ser propagadas.
Resta saber se recorrer ao controle-remoto para mudar de canal resolveria o
problema.Aliás, antes disso, é preciso saber se as pessoas querem mudar de canal.
TEXTO 2
O Brasil de hoje: Desenvolvimento
A realidade brasileira deixa claro que nosso país de grandes contradições sociais,
culturais e econômicas.
A origem disso pode ser procurada, e provavelmente será encontrada, na exploração do
Brasil pela s grandes potências, que contavam com o apoio de nossa elite e com a falta de voz
ativa dos menos favorecidos.
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Diante de todas essas contradições, de todas essas injustiças, os brasileiros precisam
parar e se perguntar qual é, de fato, o significado do dia 7 de setembro para o nosso país.
TEXTO 3
Meio Ambiente: Conclusão
Existem dezessete paises no mundo que reúnem em seu território 70% de toda a biodiversidade global. Nenhum deles, porém, chegam perto do Brasil, que abriga aproximadamente 20% de todas as espécies animais do planeta. Na floresta Amazônica esta boa parte da riqueza natural do país; são 5,5 milhões de quilômetros quadrados com um terço de as espécies vivas do planeta. Mas até quando?
Todos esses números acabam por atrair a atenção de pessoas e corporações com interesses duvidosos, que põem o desejo de lucro acima de qualquer outra consideração de ordem ética, promovendo um desmatamento sem limites e acelerando a extinção de diversas espécies animais.
O comércio ilegal de aves também tem se intensificado, o que revela tanto um certo descaso das autoridades como a cumplicidade de uma parte da população que, ao comprar uma dessas aves em uma loja. Terá contribuído com as matanças de outras 99 da mesma espécie. Isto é serio.
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Gramática
Tempo verbal
1 – O texto seguinte está escrito na 3º pessoa. Reescreva-o na 1º pessoa. Para isso, o narrador deve
participar dos fatos. ( no caderno)
O rapaz varou a noite inteira conversando com seus amigos pela Internet. Seu pai quando
acordou às 6 horas, percebeu a porta do escritório fechada e a luz acesa. O rapaz ainda estava no
computador e não havia ido dormir. Sem que ele percebesse, o pai trancou a porta por fora. De longe
ouviu os gritos do filho pedindo para abrirem a porta.
2 – O texto seguinte está escrito na 1º pessoa. Reescreva-o na 3º pessoa. Nesse caso, o narrador não
participará dos fatos.
Nos fundos da minha casa havia um riozinho. Meu pai costumava improvisar um barco feito com
uma bóia de câmara de ar com uma bacia de alumínio dentro, no qual me colocava junto com meus
amigos para passear pelas águas mansas do riacho. De vez em quando, nós fazíamos piquenique no
areião e ficávamos horas nos divertindo à beira do Jaú.
CRASE 1)Faça a correspondência entre o uso do acento grave e a regra que justifica esse emprego.
( 1 ) Há muitas crianças às quais dedicamos o nosso amor. ( 2 ) Vire à esquerda e depois à direita.
( 3 ) Estávamos à espera de uma nova chamada.
( 4) Dirigiu-se à casa do pai.
( 5 ) Só voltará às duas horas.
( 6 ) Ofereci à Madalena o meu melhor quadro.
( 7 ) Gostamos muito de arroz à grega.
( 8 ) Demos muitas oportunidades àquele aluno.
a ( ) Pronome que pode ser substituído por a este. b ( ) Pronome que pode ser substituído por aos quais. c ( ) Antes de numeral indicando horas. d ( ) Locução com palavras femininas. e ( ) Nome feminino de pessoa. f ( ) A palavra casa vem determinada. g ( ) Subtendida a expressão à moda de . h ( ) Locução com palavra feminina.
2) Justifique o emprego ou não da crase nas frases a seguir:
a) Não assisto a novelas de terror. b) João caminhava sozinho , a pé , pela avenida. c) Tomou remédio gota a gota. d) Regressou a Salvador e dirigiu-se à casa dos pais. e) Começou a falar a respeito dos estudos realizados. f) Às oito horas da noite terminavam de jantar. g) O jovem aluno pintava à Pablo Picasso. h) Voltou a si e tornou a casa. i) Ficaram os dois sozinhos, frente a frente. j) Comia bifes à milanesa. 3) Complete com a , à , às ou as.
a) Vem-me ......... imaginação sonhos dementes. b) Vem assistir ........ silenciosa floração.
c) Você já aprendeu ....... ver ........ horas? d) Dona Araci não chegou ....... apurar quem era o morto. e) Quero sentar-me ........ beira do rio. f) Fui ........ uma festa. g) Quanto ......árvores , algumas datam de quinze anos. h) Pôs-se ........ elogiar o aluno durante .... aula. i) Estacionaram ......... porta. j) Ele mesmo fora ........ casa buscar os livros. k) Nunca contei ......... ninguém nosso segredo. l) Fiquei cara ...... cara com o inimigo . m) Concedemos ........Isabel a licença que ela queria.
4)Use,quando necessário,o acento grave e escreva dentro dos parênteses Sim (S) no caso do a ser
craseado ou Não(N) no caso do a não ser craseado.
a( )O funcionário veio a chamado do diretor.
b( )De 1970 a 1975 estiveram por conta do
governo.
c( )Dei a ela todo o dinheiro disponível .
d( )O professor foi a casa.
e( ) Prestou significativas homenagens a
Caxias.
f( ) Remeto,anexo, a V.Exa. o relatório dos
fatos.
g( ) A folha 57 verifica-se que o termo é outro.
h( ) O diretor do DETRAN foi,ontem, a
Petrópolis.
i( ) A namorada estava em frente a janela.
j( )São válidas as emendas a caneta.
l( )As questões foram distribuídas as
candidatas inscritas.
m( )O anteprojeto foi enviado a Câmara.
n( )Agrediram o sargento a tiro.
o( )Foi feito o pagamento a vista.
p( )Maria chegou a hora certa.
q( )Comprei um motor a gasolina.
r( )Élton tinha um romance a publicar.
s( )A procissão foi para a igreja.
t( ) A família foi aquele sítio.
TREINO DE REESCRITA
1)Reescreva as frases, resolvendo os problemas que elas apresentam: a)Essa dor é muito dolorosa, mas vamos superar isso, porque a nossa força não é fraca, a nossa força é forte. b)Ele quer que eu vejo o filme, porque insiste que se eu ver o filme , vou gostar. c)Vendedor aluga imóvel ocupado .
d)Os alunos reclamaram que a Universidade exige a leitura de um livro que entrará no exame inexistente no Brasil. e)Por favor, aproximem-se um pouco para lá; separem-se juntos em um grupo.E não se juntem muito em grupos pequenos. f)O jogador nunca passou por outra cirurgia do joelho em nenhuma outra parte do corpo. g)Existem várias campanhas contra doenças onde suas verbas são desviadas para outras coisas, que é de inútil interesse para a população. h)AIDS mata. Então, não esqueça: seringa descartável e camisinha na relação sexual. i)O piloto deixa o circuito irritado. 2) Substitua o verbo ter por outro de sentido mais específico, fazendo as adaptações neces- sárias. a)Tenho dez minutos para almoçar.
b)Meu avô tem um sítio em MG.
c)Ontem à tarde, tinha um sujeito se afogando na lagoa.
d)O que ele tem?
e)Tenha a gentileza de entrar.
f)Espero que tenhamos boas férias.
g)Os turistas tiveram momentos de angústia.
h)O jogo teve poucos assistentes.
i)O porteiro tinha asma desde criança.
j)Cada pacote tinha apenas dez livros.
3)Alguns verbos por serem extremamente funcionais, acabam sendo repetidos várias vezes no texto. Reescreva as frases evitando as repetições. a)Era necessário dar uma solução.
b)Os jornais deram a notícia.
c)A reforma agrária não é apenas um problema do governo.
d)O problema fundiário é a distribuição das propriedades.
e)Apesar disso, tinha um problema.
f)Tinha dito que o salário deveria aumentar.
g)Tinha de encontrar uma solução.
h)Todo trabalhador tem o direito a ter suas horas de lazer.
Conteúdo – Modalidade de Revisão
CLASSES DE PALAVRAS
INICIAL
- Opa! E agora, o que é isso?
Fique "frio(a)" que essa você vai tirar de letra, quer ver?
Todos nós conhecemos a língua portuguesa; falamos em língua portuguesa, escrevemos
em língua portuguesa, pensamos em língua portuguesa, não é mesmo?
Então, usamos todos os dias as palavras variáveis e invariáveis, o único problema é que usamos as
palavras todas de uma vez, unidas, formando frases para poder comunicar algo e nem reparamos se elas
são variáveis ou invariáveis, nossa intenção é comunicar.
Porém, quando estudamos a Língua Portuguesa podemos reparar esse detalhe, pois, aprendemos a
conhecer palavra por palavra para compreender a formação estrutural da linguagem.
Por isso, aqui vamos nós estudar as classes das palavras.
.............................................................................................................
PALAVRAS VARIÁVEIS
Palavras variáveis são as que, conforme o próprio nome indica, aceitam ser flexionadas, aceitam
modificação sem perder o sentido.
- Perdoem-me a redundância mas, só para ficar mais fácil lembrar...... As variáveis, variam.
Como assim, variam? - você pergunta .
-Eu respondo - Aceitam flexionar, aceitam modificação de tempo, aceitam aumentativo, diminutivo,
plural, etc.
Veja como é fácil. Se deparamos com uma palavra e queremos saber se ela é variável ou não, basta
tentar flexionar sua formação, coloque-a no diminutivo, mude seu tempo para o passado (Pretérito) ou
futuro, passe-a para o plural, etc. e se ela aceitar, então é variável. Ela pode sofrer modificação.
Veja um exemplo prático, repare na palavra:
PROTESTO - eu posso modificar sua flexão passando-a para o plural e obterei a palavra (protestos), ou
coloco-a no tempo passado e tenho (protestou). Quando isso é possível, dizemos que a palavra é da
família das VARIÁVEIS, ela aceita flexionar sua formação.
Temos aqui, SEIS classes que são do grupo das variáveis:
1- Substantivo - Palavra que dá nome aos seres em geral.
Casa, sapato, carro, mesa...
Casarão,casebre, sapatos, sapatinho, carros, carrinho, mesas..
-Os substantivos aceitam flexão, portanto são variáveis.-
2- Artigo - Palavra que acompanha o substantivo determinando-o:
Uma casa, os sapatos, o carro, uma mesa
umas casas, o sapato, os carros, umas mesas...
Os artigos podem sofrer modificação e são usados no plural ou singular, portanto, também pertencem
ao grupo das variáveis.
3- Adjetivo - palavra que expressa a qualidade ou característica do substantivo:
Casa bonita, sapato grande, carro novo, mesa pequena...
casas bonitas, sapatos grandes, carros novos, mesas pequenas...
*Atenção com os numerais.
4- Numeral - palavra que quando flexionada pode indicar:
quantidade: Aqui trabalham três ajudantes.
ordem: Passei na USP em terceiro lugar.
múltiplo: Aquela casa tem o triplo do tamanho da minha.
fração: Um terço dos deputados votou contra o projeto.
5- Pronome - Palavra que acompanha ou substitui o substantivo, para indicar a pessoa do discurso:
Nossa casa, meu sapato, o carro dele, sua mesa...
Nossas casas, meus sapatos, o carro deles, suas mesas...
6- Verbo - Palavra que indica ação:
IR: irei, irá, iria, etc...
CASAR: casarei, casaremos, casarão
GOSTAR: gostou, gostei, gostará, gostaria, etc...
PALAVRAS INVARIÁVEIS
É claro que você já matou a "charada". Se as palavras variáveis são aquelas que podem ser flexionadas,
então, as invariáveis são as que não aceitam nenhuma forma de variação.
Veja esse exemplo de palavra do grupo invariável.
Tentaremos flexionar a palavra: QUANDO
Eu posso modificar sua flexão passando-a para o plural? obtendo a palavra (quandos)?. ISSO NÃO
EXISTE. Transporta-la para o tempo passado(quandou)? Para o futuro(quandará)? Para o
diminutivo(quandinho)? Aumentativo(quandão)? Nãããooo. Se é impossível flexionar, dizemos que a
palavra é da família das INVARIÁVEIS, ela NÃO aceita flexionar sua formação.
Portanto veja e grave o grupo das invariáveis.
1- Advérbio - Palavra que modifica o sentido:
Do verbo: Suas palavras nos sensibilizaram profundamente.
Do Adjetivo: Ela estava maravilhosamente bela.
Do próprio advérbio: Você sabe muito bem minha opinião.
2- Preposição - Palavra que liga dois termos entre si:
Falou sobre suas viagens.
Lutarei contra todos.
3- Conjunção - palavra que liga:
Termos: Brigavam como cão e gato.
Orações: Vibramos com a divulgação do resultado.
4- Interjeição - palavra que exprime sentimento ou emoção:
Oba! Hoje é feriado nacional!
*Lembre-se disso:
Preposição, interjeição, conjunção e advérbio pertencem a classe das palavras invariáveis, pois, não
podem sofrer flexão alguma.
ENCONTRE NA FRASE E ESCREVA NA CRUZADINHA A CLASSE DE PALAVRA QUE SE
PEDE:
1) Perto da janela havia um pequeno jardim. (adjetivo)
2) Era criança. porém já trabalhava. (conjunção)
3) Quem não gosta de flores? (substantivo)
4) Ele mora neste lugar? (substantivo)
5) Não tenha ilusão. (substantivo)
6) Duas borboletas brancas pousaram no jardim. (adjetivo)
7) Aquela flor cresce à beira dos riachos. (pronome demonstrativo)
8) Nos dias límpidos não houve nuvens. (adjetivo)
9) Como empregar o tempo em nossa breve existência? (adjetivo)
10) Vocês vão para a escola? ( substantivo)
11) O amor está acima de tudo. (verbo)
12) No céu brilhava a lua. (verbo)
13) é preciso observar para poder entender. (preposição)
14) É preciso aprender a olhar para poder vê-los assim. (advérbio)
15) Não entenderia a história. (verbo)
16) Eu me sinto completamente feliz. (advérbio)
17) Finalmente, é preciso aprender a olhar. (advérbio)
18) Para ver é preciso abrir os olhos. (artigo)
19) Outros dizem que é preciso aprender a olhar. (pronome)
20) O senhor compreendeu a história? ( pronome tratamento)
21) Minha janela se abria para a praça. (verbo)
22) A criança sorriu de contenta,mento. (verbo)
23) Meus filhos me deixam feliz. (adjetivo)
24) Escrever é uma atividade maravilhosa. (adjetivo)
25) Minha família vivia feliz. (pronome)
26) No telhado costumava pousar um pombo branco. (adjetivo)
27) Regamos o jardim, mas as plantas continuaram feias. (conjunção)
28) Tomava conta de dez crianças. (numeral)
29) Eu moro longe. (advérbio)
30) Levou flores para a namorada. (preposição)
31) Era uma época de seca (artigo)
32) Tomei umas gotas de remédio. (preposição)
33) Nós precisamos observar mais as pequenas coisas. (pronome)
34) Escrevia livros numa linguagem difícil. (adjetivo)
35) Descansava sob uma árvore copada. ( substantivo)
PRONOMES
Complete com eu ou mim:
a) Vocês estão falando de ................. ?
b) Este dinheiro é para ............ gastar?
c) Quando ......... for embora, será que vão lembrar de .......... ?
d) Para ........... falar com você , vire-se para .............. .
e) A professora pediu para .............. ir buscar giz .
f) A professora gosta de .................. .
g) Meu pai emprestou o carro para ............. dirigir .
h) Meu pai emprestou o carro para ............... .
Complete com pronome oblíquo adequado.
a) Eu ............. esqueci de você .
b) Não sei o que houve.Eles sempre ............... entenderam bem.
c) Nós ........... sentimos culpados de tudo.
d) “Tu ......... tornas responsável por tudo aquilo que cativas.”
e) Vós sempre .......... queixastes de tudo.
f) Ela ......... lembra de você .
g) Perdão , eu sai de ............... , mas logo recuperei a calma.
h) Ela entrou em coma , felizmente voltou a ............ .
Substitua as palavras sublinhadas por pronomes oblíquos.
a) Vi as duas no baile .
b) Encontrei os dois na praça .
c) Examinei o doente.
d) Vou comprar a casa .
e) Vou vender aquele animal.
f) Mamãe vai partir o bolo.
g) Vou por os pratos na mesa.
h) Vou guardar o carro na garagem .
i) Ficou a olhar os dois em silêncio.
j) Você vai ver a Maria hoje ?
k) Vou descobrir o motivo .
l) Vou contar ao senhor tudo o que vi.
m) Dei um bonito presente para meu amigo.
n) Quero dar a você muitas flores.
1
Literatura
Arte que utiliza palavra como matéria-prima de suas criações. Ligada a um momento, a uma época. Formas de apresentação de um texto literário
Verso Prosa
Verso: Unidade rítmica e melódica ( estrofe = conjunto de versos) Tipos de Versos: Poema / Soneto / Cantiga / Ode Prosa: (orações, períodos, parágrafos) – narração , descrição e dissertativa
Tipos de Prosas: Romance / Canto / Crônica / Fábula Gêneros Literários – Lírico (sentimento) , Narrativo ou épico, Dramático ou teatral
LITERATURA PORTUGUESA E LITERATURA BRASILEIRA
Literatura Medieval: Trovadorismo: prosa e poesia Humanismo: produção literária
Literatura Clássica: Classicismo - Camões: épico e lírico Barroco literário
Literatura Neoclássica: Arcadismo Romantismo: produção Brasil / Portugal Romantismo no Brasil - prosa Realismo / Naturalismo Parnasianismo / Simbolismo
Literatura Modernista: Pré-modernismo / As vanguardas Futurismo, Expressionismo, Cubismo,
Dadaísmo, Surrealismo.
Características gerais
Modernismo em Portugal
1ª geração do Modernismo no brasileiro
2ª Fase: poetas e prosa
3ª Fase Pós-modernismo: poesia e prosa
2
Literatura Modernista Pré-modernismo
IINNÍÍCCIIOO :: 11990022,, ccoomm aa ppuubblliiccaaççããoo ddee ddooiiss lliivvrrooss:: ""OOss sseerrttõõeess"",,
ddee EEuucclliiddeess ddaa CCuunnhhaa,, ee ""CCaannaaãã"",, ddee GGrraaççaa AArraannhhaa,, ee ssee eesstteennddee
aattéé oo aannoo ddee 11992222,, ccoomm aa rreeaalliizzaaççããoo ddaa SSeemmaannaa ddee AArrttee MMooddeerrnnaa.. O termo Pré-Modernismo foi criado por Alceu de Amoroso
Lima (Tristão de Ataíde) para designar o período cultural brasileiro que vai do princípio deste século à Semana de Arte Moderna , ou como quer a cronologia literária, de 1902 , ano da publicação de Canaã, de Graça Aranha e de Os Sertões, de Euclides da Cunha, até 1922, ano da realização da Semana de Arte Moderna.
O CONTEXTO HISTÓRICO
Vale observar que diversidade regional fez com que a manifestações políticas e sociais da época expressassem níveis de consciência muito distintos , não raro parecendo exprimir tensões meramente locais. Alguns acontecimentos que configuram este quadro: NO NORDESTE • a Revolução de Canudos ( BA - 1896 - 1897), retratada por Euclídes da Cunha; • o fenômeno do cangaço, decorrente do declínio da economia dos engenhos; • o fanatismo religioso desencadeado pelo " Padim Ciço", que tem por apicentro o Ceará, entre 1911 a 1915. NO RIO DE JANEIRO • A revolta contra a vacina obrigatória ( Oswaldo Cruz), 1904, expressiva da insatisfação das massas urbanas; • A revolta da Chibata (1910) liderada por João Cândido, " O Almirante Negro". Os marinheiros amotinados exigiam a extinção dos castigos corporais na Marinha. EM SANTA CATARINA • A Guerra do Contestado (1912 -1916) envolvendo posseiros da região contestada entre Santa Catarina e Paraná, às margens do rio do Peixe.
QUADRO GERAL: PRÉ-MODERNISMO
INÍCIO: 1902 - Publicação de Os sertões, Euclides da Cunha TÉRMINO: 1992 - Semana de Arte Moderna
PAINEL DE ÉPOCA
Reflexão sobre a realidade brasileira.
Denúncia, protesto e compromisso social.
União do tradicional; com o moderno.
Momento de transição da literatura.
Momento de transição da literatura Acadêmica para literatura Moderna
AUTORES
I) EUCLIDES DA CUNHA
Análise científica da sociedade brasileira: Os Sertões.
Diferenças da cultura litorânea e do interior.
Presença do determinismo na obra: o homem é vítima do processo social, geográfico.
A vida do sertanejo, sem fantasias.
II) GRAÇA ARANHA
Ajudou bastante os jovens da Semana de Arte Moderna de 22.
Consciência dos problemas do Brasil.
Ótica social.
Falou sobre o Espírito Santo.
Canaã 1902)
3
III) MONTEIRO LOBATO
Literatura Regionalista.
Critica severamente os problemas sociais.
Falou sobre o Vale do Paraíba.
Linguagem conservadora mas com idéias modernas.
Fala sobre costumes e hábitos do nosso povo: Jeca Tatu (1919).
Urupês (1918), Cidades Mortas (1919), Negrinha (1920)
IV) LIMA BARRETO
Cenas do dia-a-dia analisando a vida da pequena classe média.
Preocupação com a realidade brasileira.
Fala sobre o subúrbio carioca.
Nacionalista
Recordações do Escrivão Isaías Caminha (1908), Triste fim de
Policarpo Quaresma (1915).
OO PPrréé--MMooddeerrnniissmmoo éé uummaa ffaassee ddee ttrraannssiiççããoo ee,, ppoorr iissssoo,, rreeggiissttrraa ::
UUmm ttrraaççoo ccoonnsseerrvvaaddoorr,, ppeerrmmaannêênncciiaa ddee ccaarraacctteerrííssttiiccaass rreeaalliissttaass//nnaattuurraalliissttaass,, nnaa pprroossaa,, ee aa ppeerrmmaannêênncciiaa ddee
uumm ppooeessiiaa ddee ccaarráátteerr aaiinnddaa ppaarrnnaassiiaannoo oouu ssiimmbboolliissttaa..
MODERNISMO / AS VANGUARDAS EUROPÉIAS
QUADRO GERAL: Vanguardas Européias (início do século XX)
Este período é conhecido pelo caráter revolucinário, criticando cruelmente parnasianos, e simbolistas. A literatura procura se expressar de forma livre, espontânea, fugindo de todas a normas possíveis, ao contrário do parnasianismo. Sua origem é, como sempre, européia. A busca pelo moderno e inovador é a principal marca deste período. O período inicia-se com a Semana da Arte Moderna, em fevereiro de 1922, e vai até 1945, fim da ditadura de Getúlio Vargas e da II Guerra Mundial. Este movimento é dividido em dois períodos: 1922-1930, e 1930-1945.
CCoonnhheeccee--ssee ppoorr mmooddeerrnniissmmoo,, nnoo BBrraassiill,, oo mmoovviimmeennttoo ddee rreennoovvaaççããoo lliitteerráárriiaa,, mmuussiiccaall ee aarrttííssttiiccaa qquuee
ssee oorriiggiinnoouu ccoomm aa SSeemmaannaa ddee AArrttee MMooddeerrnnaa,, rreeaalliizzaaddaa eemm SSããoo PPaauulloo,, ddee 1111 aa 1188 ddee ffeevveerreeiirroo ddee 11992222,, ee
qquuee tteevvee iimmpplliiccaaççõõeess ttaannttoo ccuullttuurraaiiss qquuaannttoo ppoollííttiiccaass.. EEnnqquuaannttoo aa EEuurrooppaa vviivviiaa uummaa aaggiittaaççããoo eessppiirriittuuaall,,
nnoo BBrraassiill iimmppeerraavvaa uummaa eessttaaggnnaaççããoo nnoo ccaammppoo ddaass aarrtteess,, oo qquuee lleevvoouu uumm ggrruuppoo ddee aarrttiissttaass ee iinntteelleeccttuuaaiiss
aa ttoommaarr aa ddiiaanntteeiirraa ddee vveerrddaaddeeiirraa rreevvoolluuççããoo,, ccuujjoo mmaarrccoo ffooii oo eevveennttoo..
FFooii iinntteennssoo oo iimmppaaccttoo jjuunnttoo aaoo ppúúbblliiccoo,, qquuee rreeaaggiiuu ccoomm iinnccoommpprreeeennssããoo ddaass nnoovvaass tteennddêênncciiaass.. MMuuiittaass
aapprreesseennttaaççõõeess ffoorraamm vvaaiiaaddaass,, oouuttrraass aappllaauuddiiddaass,, mmaass oo qquuee ssee qquueerriiaa eerraa mmeessmmoo oo eessccâânnddaalloo:: cchhooccaarr
ppaarraa mmuuddaarr,, aapprreesseennttaarr ""oouussaaddaass nnoovviiddaaddeess"",, qquuee rreevveellaasssseemm aa rreeaalliiddaaddee bbrraassiilleeiirraa ccoommoo ttaall..
I) FUTURISMO:
Lançado por Marinetti no manifesto “Le Futurisme”, 1909.
Surge entre o Simbolismo e a 1ª Guerra Mundial.
Exalta a vida moderna.
Culto da máquina e da velocidade.
Destruição do passado e do academicismo
Liberdade de expressão.
II) EXPRESSIONISMO:
Paralelo ao Futurismo e Cubismo.
Surge em 1910 pela revista “Der Sturn”.
A arte brota da vida interior; do íntimo do ser.
A obscuridade do ser é transportada para a expressão.
As telas retratam o patético, os vícios, os horrores, a guerra.
Protesta contra a violência e usa cores explosivas.
4
Reflete a crise de consciência gerada pela guerra.
III) CUBISMO
Decomposição da realidade em figuras geométricas.
Manifesta-se a partir de 1917, na literatura.
Seu divulgador foi Appolinaire.
Decomposição da imagem em diferentes planos.
Desintegração da realidade gerando uma poesia ausente de lógica.
Linguagem caótica.
IV) DADAÍSMO
Surge em 1916, em Zurique.
Promove um certo terrorismo cultural.
Contraria todos os valores vigentes até então.
Valoriza o niilismo (descrença absoluta)
Mundo ilógico.
Cultua a realidade mágica da infância.
Seu principal divulgador foi Tristan Tzara.
V) SURREALISMO
Surge em 1924 com o Manifesto Surrealista de André Breton.
Propõe que o homem se liberte da razão, da crítica, da lógica.
Adere a filosofia de Sigmund Freud.
Expressa o interior humano investigando o inconsciente.
Literatura Modernista Modernismo
QUADRO GERAL: GERAL
CARACTERÍSTICAS:
Combate ao passadismo; contra os padrões clássicos e tradição.
Irreverência contra o preestabelecido.
Liberdade formal; versos livres; ausência de rima; liberação do ritmo; liberdade de estrofação.
Linguagem coloquial, do dia-a-dia; regionalismo.
Humor, ironia, paródia e poema-piada.
Busca do novo, original, dinâmico refletindo a industrialização, máquinas, motores.
Sem enfeites e rebuscamentos; a simplicidade.
Abstenção de uma postura sentimentalóide.
Preocupação com a observação e análise crítica da realidade.
Consciência nacional.
MODERNISMO EM PORTUGAL / AUTORES
I) FERRANDO PESSOA
Foi um dos diretores da revista “Orpheu”, participando ativamente do Modernismo em
Portugal.
Quis reconstruir o mundo, organizar o caos.
Queria ser absoluto e abrangente; universal.
Multiplicou-se para poder sentir os vários ângulos da realidade: sua heteronímia.
Tornou-se vários poetas ao mesmo tempo, com características próprias, biografias próprias,
etc.
Escreve como F. Pessoa - ele mesmo e seus heterônimos.
5
II) ALBERTO CAEIRO
Nasceu em Lisboa em 1889 onde morreu tuberculoso em 1915.
Era louro, de olhos azuis.
Foi o mestre dos autores heterônimos.
Pregou a simplicidade e a ligação com a natureza.
Trocou a simplicidade e a ligação com a natureza.
Linguagem sem sofisticação
Para ele o importante na poesia era o “ver”.
III) ÁLVARO CAMPOS
Nasceu em 1889 sem constar data da morte.
Era alto, magro, corcunda.
Cursou engenharia naval, mas não exerceu.
Foi o homem da grande cidade, adepto da modernização; agressivo e pessimista.
Exaltou a máquina, as fábricas, o movimento.
É o poeta futurista.
IV) RICARDO REIS
Nasceu em 1887 e não há registros de morte.
Centrou-se nos temas da Antigüidade Clássica.
Ter uma visão pagã de mundo não acreditando no pecado.
Sempre precisava viver o presente, o momento.
Escreveu de forma sofisticada; usou a emoção como forma de impor suas idéias.
Buscou o equilíbrio e a calma.
É o poeta neoclássico
V) FERNANDO PESSOA - ele mesmo
Nasceu em Lisboa em 1888 e morreu em 1935,
Apresentou forte faceta saudosista - Nacionalista.
Mostrou as emoções depuradas pela intelectualidade.
Apegou-se à solidão mostrando-se introvertido.
Análise da função do poeta na vida.
VI) MÁRIO DE SÁ - CARNEIRO
Nasceu em Lisboa em 1890 e cometeu suícidio em Paris, 1916.
Em 1915 lançou a revista “Orpheu” junto com o amigo F. Pessoa.
Profunda crise moral e financeira.
Mostrou inadaptação ao mundo, deixava levar-se pelas emoções, pela megalomania
perdendo-se da realidade.
Interiorizou-se mais mostrando-se inseguro e egocêntrico.
Principal obra: A Confissão de Lúcio.
Literatura Modernista
1ª geração do Modernismo Brasileiro
QUADRO GERAL: 1ª GERAÇÃO DO MODERNISMO BRASILEIRO
INÍCIO: 1922 - evento da “SEMANA DE ARTE MODERNA” no teatro municipal de São Paulo. TÉRMINO: 1930 - publicação do livro “Alguma Poesia”, de Carlos Drummond de Andrade.
CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS:
Definições de posições bem determinadas e próprias.
Rompimento com as estruturas do passado.
6
Caráter anárquico e destruidor.
Nacionalismo.
Pesquisa através da volta às origens.
Tentativa de criar uma língua brasileira; a língua falada nas ruas, pelo povo.
Repensar a história da literatura no Brasil através da paródia e do humor.
Valorização do índio-autêntico brasileiro.
É uma fase rica em manifestos: “Pau-Brasil”, Oswald de Andrade - "Verde-Amarelo", e
do "Grupo da Anta", com Plínio Salgado,
Nacionalismo crítico x utópico.
AUTORES
I) MÁRIO DE ANDRADE
Liberdade formal.
Combate a sintaxe tradicional.
Nacionalismo.
Procura da linguagem brasileira.
Tema principal: a cidade de São Paulo.
Expressões ítalo-paulistanas.
Linguagem coloquial.
Pesquisa folclórica.
Principais obras: “Paulicéia Desvairada” (1922); “Lira Paulistana” (1946); “Contos
Novos” (1946); “Amar,Verbo Intransitivo” (1927); “Macunaíma” (1928); “A escrava que não era Isaura” (1925).
II) OSWALD DE ANDRADE
Lançou o movimento "Pau-Brasil" (1924) e o "Antropofágico" (1927).
Linguagem telegráfica.
Rupturas sintáticas.
Capítulos curtos.
Neologismos.
Técnica cinematográfica.
Linguagem coloquial e sintética.
Humor, paródia.
Temas do cotidiano.
Quebra de fronteiras entre a prosa e poesia.
Principais obras: “Memórias Sentimentais de João Miramar” (1924); “Serafim Ponte Grande” (1933); “A Morta” (1937); “O Rei da Vela” (1937).
III) MANUEL BANDEIRA
No início, influências simbolistas com ligações parnasianas.
Fez poemas autobiográficos.
Tom melancólico e lírico.
É muito triste em seus textos.
Temas relacionados a doenças e mortes, principalmente a tuberculose.
Linguagem coloquial, tese social e folclore negro.
As vezes usa a ironia.
Versos livres.
Rebeldia e sátira como no poema “Os sapos”.
Temas populares.
Saudade da infância.
Desejo de libertação.
Principais obras: “A cinza das horas” (1917); “Ritmo Dissoluto” (1924); “Libertinagem” (1930); “Estrela da Manhã” (1936); “Itinerário de Pasárgada” (1954).
7
OUTROS AUTORES
Alcântara Machado: Brás, Bexiga e Barra Funda.
Cassiano Ricardo: Martim Cererê.
Guilherme de Almeida: A flor que foi um homem.
Menotti del Picchia: Juca Mulato.
Plínio Salgado: O cavaleiro de Itararé.
Raul Bopp: Cobra Morato.
Literatura Modernista Modernismo 2ª fase (1930-1945)
CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS:
Iniciou com o livro Alguma Poesia, de Carlos Drummond de Andrade.
Aprofundou os ideais e propostas da 1ª fase.
Verso livre.
Poesia sintética.
Questionamento da Realidade.
Busca o “eu-indivíduo” e o seu “estar no mundo”.
Investigação do papel do artista.
Metalinguagem.
Corrente mais intimista e espiritualizada.
Evidencia-se a fragilidade do Eu.
Domínio da prosa com o Romance regionalista nordestino, social e politicamente engajado.
POETAS DO MODERNISMO 2ª FASE
I - CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE:
a-) Temas específicos: o indivíduo; a terra natal; a família; os amigos; o social; o amor; a própria poesia; exercícios lúdicos com a poesia; visão de existência.
b-) Características:
1925 - 1940: Poesia irônica; humor; saudosismo; individualismo; contempla o mundo e a si
mesmo. Obras: Alguma Poesia; Brejo das Almas e Sentimento de Mundo
1941 - 1945: Poesia social; guerra; ditadura; denúncias; a metalinguagem.
Obras: A Rosa do Povo; poemas José e A Procura da Poesia.
1946 - 1958: Poesia metafísica; ideologia; negativismo; descrença.
Obras: Poesia até Agora; Claro Enigma e Fazendeiro do Ar.
1962 - 1968: Poesia objectual; liberdade poética; atitude lúdica; o prosaico; o irônico; poesia experimental. Obra: Lição de coisas.
1968 - 1987: Últimas obras: certo erotismo e ecletismo.
Obra: Boi tempo; entre outras.
II- CECÍLIA MEIRELES
a-) temas específicos: a solidão; o amor perdido; a saudade; o espaço; o oceano; temas históricos; a fugacidade do tempo; a fragilidade do ser humano; os desacertos dos homens; o isolamento; a
sombra; o nada.
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b-) Características:
Escreve obras em poesia, prosa e também traduções.
Influência simbolista (neo-simbolismo).
Uso de lirismo.
Ceticismo e melancolia.
Musicalidade como apoio para seus lamentos.
Versos curtos e com ritmo.
Jogo de imagens, sons e cores.
Subjetivismo.
Corrente espiritualista do Modernismo.
c-) Algumas obras:
Espectros (1919)
Viagem (1939)
Vaga Música (1942)
Mar Absoluto (1945)
Romanceiro da Inconfidência (1953)
A Rosa (1957)
etc.
III) VINICIUS DE MORAES
a-) Temas específicos: espiritualidade; amor platônico; amor real; a mulher; a sensualidade.
b-) Características:
Transcendental e místico numa 1ª fase.
Versos mais longos e melancólicos.
Proximidade com o mundo material; 2ª fase.
Versos mais curtos; sonetos; às vezes um modelo de Camões; versos decassílabos e
alexandrinos.
Antíteses e paradoxos.
Letras de músicas e criação de histórias infantis.
c-) Algumas obras:
O Caminho para a distância (1933)
Ariana, a mulher (1936)
Novos Poemas (1938)
Cinco Elegias (1943)
Arca de Noé (1970)
etc.
PROSA DO MODERNISMO 2ª FASE
I ) JOSÉ AMÉRICO DE ALMEIDA
A Bagaceira, 1928 ? início da corrente regionalista nordestina. Retrata a vida dos engenhos de cana-de-açúcar, os retirantes, a seca.
Valores morais do homem nordestino.
II) RACHEL DE QUEIRÓS
Falou do Ceará; da seca; do povo que lá vive; da Terra.
O Quinze, 1930: o tema é a grande seca de 1915; aspecto social junto com aspecto psicológico.
III) JOSÉ LINS DO REGO
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Decadência dos engenhos desmantelados pelas usinas.
Ciclo da cana-de-açúcar: sua vivência no engenho.
O narrador de Menino de Engenho é o reflexo do próprio autor em alguns momentos.
Em 1943, o autor publica Fogo Morto, sintetiza o ciclo e conta a história de um engenho chamado Santa Fé.
IV) JORGE AMADO
Regionalismo baiano, zonas rurais do cacau e zona urbana de Salvador.
Tipos marginalizados.
Análise da sociedade.
Utilização em suas obras da “fala do povo”.
a) Romances Proletários: mostram a vida em Salvador com um retrato social - Suor, O País do Carnaval e Capitães de Areia. b) Ciclo do Cacau: a vida nas fazendas nas regiões de Ilhéus e Itabuna - Cacau, Terras do Sem-Fim, São Jorge dos Ilhéus. c) Crônicas de Costumes e depoimentos líricos: novelas, romances com temáticas amorosas. - Mar Morto, Gabriela Cravo e Canela, A Morte e a Morte de Quincas Berro D’água.
V) GRACILIANO RAMOS
Início do trabalho com a publicação de Caetés (1933).
Atividades subversivas; preso político ? Memórias do Cárcere.
Viagem aos países socialistas ? Viagem.
Clima de tensão; relações do homem com o meio natural; meio social.
Final trágico: o suicídio.
O homem muitas vezes se animaliza.
A seca, os retirantes, a vida na caatinga.
a) Romances em 1ª pessoa: Caetés, São Bernardo e Angústia: pesquisa da alma humana com análise da sociedade. b) Romances em 3ª pessoa: Vidas Secas: visão distanciada da realidade com enfoque nos diversos modos de ser. c) Autobiografias: Infância e Memórias do Cárcere: o autor problematiza a si mesmo com temática humana. Literatura Modernista Pós-Modernismo ou 3ª fase 1945 até os dias de hoje
CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS:
A poesia renova-se.
Surge a poesia concreta, a poesia social e a poesia praxis.
Na prosa temos o romance e o conto em grande desenvolvimento.
Estilo mais objetivo e maior densidade.
Pesquisas e inovações lingüísticas.
Complexidade psicológica.
Tensões entre o indivíduo e a sociedade.
Realismo fantástico.
Regionalismo universal.
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POESIA PÓS-MODERNA
I) JOÃO CABRAL DE MELO NETO
Linguagem objetiva e seca
Simplicidade.
Temas sociais do Nordeste em algumas obras.
Obras: Pedra do Sono (1942); O Engenheiro (1945); Morte e Vida Severina (1956); etc.
Poesia sintética; objetiva; escreve como um engenheiro.
II) CONCRETISMO
Fim do verso.
Eliminação da sintaxe tradicional.
Força visual das palavras.
Nova forma de comunicação poética: o gráfico.
Exploração de formas, cores, montagem de palavras.
Principais Poetas: Haroldo de Campos, Décio Pignatari e Augusto de Campos.
III) FERREIRA GOULART E POESIA SOCIAL
Luta social.
O meio e o homem.
Obras: A Luta Corporal (1954); Quem Matou Aparecida (1962) etc.
IV) POESIA PRAXIS
Rompimento com o grupo dos concretistas.
Retomada da palavra; do engajamento histórico.
Superação da dialética de 22.
Pesquisa de uma nova estrutura para o poema.
Autor: Mário Chamie - Laura - Laura (1962)
PROSA PÓS-MODERNA
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I) CLARICE LISPECTOR
Aproxima-se de James Joyce, Virginia Woolf e Faulkner.
Fluxo de consciência compondo com o enredo factual.
Momento interior é o tema mais importante.
Subjetividade.
Amostras do mundo de forma metafísica.
A exploração do eu.
Um novo sentido de liberdade a partir da sua leitura do mundo.
Esquema:
* A personagem está diante de uma situação do cotidiano. * Acontece um evento. * O evento lhe “ilumina” a vida: aprendizado, descoberta. * Ocorre o desfecho: situação da vida do personagem após o evento.
Obras:
* Perto do Coração Selvagem (1947) - estréia. * O lustre (1946). * A cidade Sitiada (1949). * A maçã no escuro (1961). * A Paixão Segundo GH (1961). * A Hora da Estrela (1977), entre outras.
II) GUIMARÃES ROSA
Aproveitamento da fala regionalista com seus arcaísmos.
Neologismos.
Recorrência ao grego e latim.
Processo fonético na criação escrita.
Além da experimentação formal, temos uma visão profunda do ser humano e suas
experiências.
Cenário: o sertão brasileiro.
Regionalismo universalizante: a problemática atinge o homem em qualquer lugar.
Questionamentos sobre Deus e Diabo; significado da vida e da morte; o destino.
Obras:
* Sagarana (1948) * Corpo de Baile (1956) * Grande Sertão: Veredas (1956) * Primeiras Estórias (1962) etc.
Fonte: Material organizado pela Profa. Gisele K. Kondi Hamadani