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Profº Ms. José R. de Castro. [email protected] MBA FINANÇAS E CONTROLADOFRIA Disciplina:Contabilidade Financeira e Internacional – 30h

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MBA FINANÇAS E CONTROLADOFRIA

Disciplina:Contabilidade Financeira e Internacional – 30h

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Contabilidade Financeira e Internacional – 30h

Aula 1 – Estrutura Conceitual, Elaboração e Divulgação dos

Relatórios Contábeis

Recursos de AprendizagemRA1

Programa da Disciplina

Pílulas sobre o temaVídeo

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Dez Recursos de Aprendizagem (RA1)

• Para cada uma das 6 aulas de cada disciplina

• * Exceto o 10. recurso: 4 avaliações, 1 p/ cada Módulo, que deverão ser impressas, resolvidas e entregues juntas, pelo correio ou pessoalmente na secretaria, no final do curso.

RA Recursos de Aprendizagem Formato

1 Vídeo: pílulas sobre o tema da aula 3’ – 5’

2 Leitura prévia Arquivo pdf / endereço artigo

3 Aula gravada: teoria com slides Vídeo 30’ – 45’

4 Power point da aula Arquivo pdf

5 Resolução gravada: Atividade prática com slides Vídeo 30’ – 45’

6 Power point da resolução do caso Arquivo pdf

7 Pod cast no formato entrevista Gravação 5’ – 10’

8 FAQ: 3 - 10 perguntas mais recorrentes e respostas Arquivo pdf

9 Leitura complementar Arquivo pdf / endereço artigo

10* Avaliação individual por Módulo 3 questões múltipla escolha + 1 dissertativa

Prof. Ms. José R. de Castro

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Programa

• Contabilidade Financeira e Internacional– 30hAula Tópicos Referências

1Estrutura Conceitual, Elaboração e

Divulgação dos Relatórios Contábeis

Equipe de Professores FEA/USP Contabilidade Introdutória, 11º edição. Atlas,2011-Livro de exercícios e textos, Iudicibus S. Et all Manual de Contabilidade Societária –ATLAS, 2018 E Wel R.L et all, Contabilidade Financeira, Cengage Learning, 2015

2 Métodos e Conceitos de ContabilidadeEquipe de Professores FEA/USP Contabilidade Introdutória, 11º edição. Atlas,2011-Livro de exercícios e textos, Iudicibus S. Et all Manual de Contabilidade Societária –ATLAS, 2018 E Wel R.L et all, Contabilidade Financeira, Cengage Learning, 2015

3Avaliação de Ativos e Registro dos

Passivos-

Equipe de Professores FEA/USP Contabilidade Introdutória, 11º edição. Atlas,2011-Livro de exercícios e textos, Iudicibus S. Et all Manual de Contabilidade Societária –ATLAS, 2018 E Wel R.L et all, Contabilidade Financeira, Cengage Learning, 2015

4Avaliação de Ativos e Registro dos

Passivos-

Equipe de Professores FEA/USP Contabilidade Introdutória, 11º edição. Atlas,2011-Livro de exercícios e textos, Iudicibus S. Et all Manual de Contabilidade Societária –ATLAS, 2018 E Wel R.L et all, Contabilidade Financeira, Cengage Learning, 2015

5Avaliação de Ativos e Registro dos

Passivos-

Equipe de Professores FEA/USP Contabilidade Introdutória, 11º edição. Atlas,2011-Livro de exercícios e textos, Iudicibus S. Et al Manual de Contabilidade Societária –ATLAS, 2018 E Wel R.L et all, Contabilidade Financeira, Cengage Learning, 2015

6 Patrimônio LíquidoEquipe de Professores FEA/USP Contabilidade Introdutória, 11º edição. Atlas,2011-Livro de exercícios e textos, Iudicibus S. Et al Manual de Contabilidade Societária –ATLAS, 2018 E Wel R.L et all, Contabilidade Financeira, Cengage Learning, 2015

Prof. Ms. José R. de Castro

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Contabilidade Financeira e Internacional – 30h

Aula 1 – Estrutura Conceitual, Elaboração e Divulgação dos Relatórios

Contábeis

Recursos de Aprendizagem

RA2Leitura Prévia

ArtigoObjetivo do relatório contábil financeiro de

propósito geral CPC00(R2

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RA 2 – Leitura Prévia: Objetivo do relatório contábil financeiro de propósito geral CPC00(R2)

Prof. Ms. José R. de Castro

. Esta Estrutura Conceitual define que o objetivo das demonstrações contábeis é fornecer informações contábil-financeiras da entidade que sejam úteis a investidores existentes e em potencial, a credores por empréstimos e a outroscredores, quando da tomada de decisão ligada ao fornecimento de recursos para a entidade.

5. As expectativas de investidores, credores por empréstimos e outros credores em termos de retorno dependem da avaliação destes quanto ao montante, à tempestividade e às incertezas associados aos fluxos de caixa futuros deentrada para a entidade. Além disso, para avaliar as perspectivas da entidade em termos de entrada de fluxos de caixa futuros, esses usuários necessitam de informação acerca de recursos da entidade, reivindicações contra aentidade, e o quão eficiente e efetivamente a administração tem cumprido com suas responsabilidades no uso dos recursos da entidade. Os relatórios contábil-financeiros são direcionados a ajudar a atender a essas necessidades.Entretanto, relatórios contábil-financeiros de propósito geral não atendem e não podem atender a todas as informações de que necessitam os usuários, que precisam considerar informação pertinente de outras fontes.

6. Relatórios contábil-financeiros auxiliam a estimar, mas não são elaborados para mostrar o valor econômico da entidade. E também não são elaborados para atender primariamente a órgãos reguladores e outros usuários que nãosejam investidores, credores por empréstimo e outros credores.

7. Os relatórios contábil-financeiros são em larga escala baseados em estimativas, julgamentos e modelos, e não em descrições ou retratos exatos. A Estrutura Conceitual estabelece os conceitos que devem amparar tais estimativas,julgamentos e modelos. Assim como a maioria dos objetivos, a visão contida na Estrutura Conceitual do que sejam a elaboração e a divulgação do relatório contábil-financeiro ideal é improvável de ser atingida em sua totalidade,pelo menos no curto prazo, visto que se requer tempo para a compreensão, aceitação e implementação de novas formas de analisar transações e outros eventos. Recursos econômicos, reivindicações e suas mudanças

8. Informação sobre a natureza e os montantes de recursos econômicos e reivindicações da entidade que reporta a informação pode auxiliar usuários a identificarem a fraqueza e o vigor financeiro da entidade que reporta ainformação, inclusive para auxiliar a avaliar sua liquidez e solvência, suas necessidades em termos de financiamento adicional e o quão provavelmente bem sucedido será seu intento em angariar esse financiamento.

9. Informação sobre as mudanças nos recursos econômicos e reivindicações ajuda a avaliar adequadamente a performance da entidade, mostrando o quão diligente a administração tem sido no desempenho de suasresponsabilidades (função confirmatória); são do mesmo modo úteis para predição de retornos futuros da entidade sobre os seus recursos econômicos (função preditiva). Performance financeira refletida pelo regime de competênciae pelos fluxos de caixa

10. O regime de competência retrata com propriedade os efeitos de transações e outros eventos e circunstâncias sobre os recursos econômicos e reivindicações da entidade que reporta a informação nos períodos em que ditosefeitos são produzidos, independentemente dos recebimentos e pagamentos. Fornece melhor base de avaliação da performance passada e futura da entidade do que a informação puramente baseada em recebimentos e pagamentosem caixa ao longo desse mesmo período; e é útil para avaliar a capacidade passada e futura da entidade na geração de fluxos de caixa líquidos.

11. Informações sobre os fluxos de caixa da entidade também ajudam os usuários a avaliar a capacidade de a entidade gerar fluxos de caixa futuros líquidos, indicando como a entidade obtém e despende caixa, informações sobreseus empréstimos e resgate de títulos de dívida, dividendos e outras distribuições para seus investidores, e outros fatores que podem afetar a liquidez e a solvência da entidade.

12. Mas os recursos econômicos e reivindicações da entidade que reporta a informação podem ainda mudar por outras razões que não sejam resultantes de sua performance financeira, como é o caso da emissão adicional de suasações. Informações sobre esse tipo de mudança são necessárias para dar aos usuários uma completa compreensão do porquê das mudanças nos recursos econômicos e reivindicações da entidade e as implicações dessas mudançasem sua futura performance financeira. Características Qualitativas Fundamentais das Demonstrações Contábeis

13. São duas as características qualitativas obrigatoriamente presentes nas Demonstrações Contábeis e reputadas como as mais úteis para os usuários e as únicas denominadas de fundamentais: Relevância e RepresentaçãoFidedigna.

14. A Relevância diz respeito à influência de uma informação contábil na tomada de decisões. As informações são relevantes quando fazem a diferença nas decisões econômicas dos usuários, ajudando-os a avaliar o impacto deeventos passados ou corrigindo as suas avaliações anteriores (valor confirmatório), ou ajudando-os nos processos para predizer resultados futuros (valor preditivo). A Relevância depende da natureza e também da materialidade(tamanho) do item em discussão.

15. A Representação Fidedigna diz respeito a três atributos: a informação precisa ser completa, precisa ser neutra e precisa ser livre de erro. Para ser completa, precisa conter o necessário para que o usuário compreenda o fenômenosendo retratado. Para ser neutra, precisa estar desprovida de viés na seleção ou na apresentação, não podendo ser distorcida para mais ou para menos. Ser livre de erro não significa total exatidão, mas sim que o processo paraobtenção da informação tenha sido selecionado e aplicado livre de erros. No caso de estimativa, ela é considerada como tendo representação fidedigna se, além disso, o montante for claramente descrito como sendo estimativa e se anatureza e as limitações do processo forem devidamente revelados.

16.A informação precisa concomitantemente ser relevante e representar com fidedignidade a realidade reportada para ser útil.

Características Qualitativas de Melhoria

17. As características qualitativas que melhoram a utilidade da informação que é relevante e que é representada com fidedignidade são: Comparabilidade, Verificabilidade, Tempestividade e Compreensibilidade. Essas característicaspodem também auxiliar na escolha quando de alternativas equivalentes em termos de relevância e representação fidedigna.

18. A Comparabilidade é a característica que permite a identificação e compreensão de similaridades e diferenças entre os itens. É diferente da consistência que significa aplicação dos mesmos métodos para os mesmos itens.Comparabilidade é o objetivo, enquanto que a consistência é um auxílio na obtenção desse objetivo. Comparabilidade implica também em fazer com que coisas diferentes não pareçam iguais ou coisas iguais não pareçam diferentes.

19. A Verificabilidade implica em diferentes observadores poderem chegar a um consenso sobre o retrato de uma realidade econômica, podendo, em certas circunstâncias, representar uma faixa de possíveis montantes com suasrespectivas probabilidades. Pode ser direta ou indireta e, às vezes, se restringir à análise das premissas subjacentes a uma estimativa sobre o futuro.

20. Tempestividade significa estar a informação disponível a tempo de influenciar o usuário em sua decisão.

21. Compreensibilidade significa que a classificação, a caracterização e a apresentação da informação são feitas com clareza e concisão, tornando-a compreensível. Mas não é admissível a exclusão de informação complexa e nãofacilmente compreensível se isso tornar o relatório incompleto e distorcido. Os relatórios contábil-financeiros são elaborados na presunção de que o usuário tem conhecimento razoável de negócios e que age diligentemente, masisso não exclui +a necessidade de ajuda de consultor para fenômenos complexos.

Fonte: http://static.cpc.aatb.com.br/Documentos/147_CPC00_R1.pdf

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Contabilidade Financeira e Internacional – 30h

Aula 1 – Estrutura Conceitual, Elaboração e Divulgação dos Relatórios

Contábeis

Recursos de Aprendizagem

RA3 e 4Leitura Prévia

Teoria com slides

Aula 1Aula gravada

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Ao tomar decisões de alocação de recursos, os investidores e credoresdependem:

• Informações confiáveis e relevantes sobre posição financeira,rentabilidade e risco

• Relatórios financeiros são uma das principais fontes dessa informação

• O processo de preparação de relatórios financeiros é a contabilidadefinanceira

• Amplamente conhecido como relatório financeiro

O que é contabilidade financeira?

Prof. Ms. José R. de Castro

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BALANÇO PATRIMONIAL fonte Manual da Contabilidade Societária-FIPECAFI

ATIVO – Compreende os recursos controlados por uma entidade e dos quais se

esperam benefícios econômicos futuros.

PASSIVO – Compreende as exigibilidades e obrigações.

PATRIMÔNIO LÍQUIDO – Representa a diferença entre o ativo e o passivo, ou seja, o

valor líquido da empresa

ATIVO (APLICAÇÃO DOS RECURSOS) PASSIVO (ORIGENS DOS RECURSOS)

PATRIMÔNIO LÍQUIDO (CAPITAL PRÓPRIO)

BALANÇO PATRIMONIAL

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Princiapais Destaque do Balanço da Suzano 1T18

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11

Estabelecer metas e estratégias

Obtenção de financiamento

Fazer investimentos

Executar operações

Visão geral das atividades de negócios

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12

Metas: Resultados finais para os quais a empresa direciona suas energias

Estratégias: Meios para alcançar objetivos

Por exemplo: Um objetivo corporativo pode ser fornecer um bom ambiente de trabalho para os

funcionários

Uma estratégia para conseguir isso pode ser oferecer benefícios e treinamento aprimorados,levando a oportunidades de progresso.

Algumas metas da Suzano para o 2ºSEM (Fonte: http://ri.suzano.com.br/ptb/6836/613656.pdf )

Estabelecimento de metas e estratégias corporativas

ATIVO (APLICAÇÃO DOS RECURSOS) PASSIVO (ORIGENS DOS RECURSOS)

PATRIMÔNIO LÍQUIDO (CAPITAL PRÓPRIO)

BALANÇO PATRIMONIAL

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O financiamento vem de duas fontes:

Proprietários Para uma corporação, os interesses de propriedade são ações ordinárias e os proprietários são

acionistas Credores

Obter Financiamento

Credores:fornecem fundos que a empresa

deve pagar valores específicos

em datas específicas

• Credores de longo prazo, e

• Credores de curto prazo

Fonte: http://ri.suzano.com.br/ptb/6836/613656.pdf

ATIVO (APLICAÇÃO DOS RECURSOS) PASSIVO (ORIGENS DOS RECURSOS)

PATRIMÔNIO LÍQUIDO (CAPITAL PRÓPRIO)

BALANÇO PATRIMONIAL

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Objetivo:obter a capacidade produtiva para realizar suas atividades de negócios

Atividades de investimento• Terrenos, edifícios, equipamentos

• Patentes, licenças e outros direitos contratuais

• Ações ordinárias ou obrigações de outras empresas

• Estoques

• Aplicações financeiras

Investimentos

Fonte: http://ri.suzano.com.br/ptb/6836/613656.pdf

ATIVO (APLICAÇÃO DOS RECURSOS) PASSIVO (ORIGENS DOS RECURSOS)

PATRIMÔNIO LÍQUIDO (CAPITAL PRÓPRIO)

BALANÇO PATRIMONIAL

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Objetivo:

• Usar a capacidade produtiva para gerar ganhos

Atividades operacionais

• Compra

• Produção

• Marketing

• Administração

• Pesquisa & desenvolvimento

Operações

ATIVO (APLICAÇÃO DOS RECURSOS) PASSIVO (ORIGENS DOS RECURSOS)

PATRIMÔNIO LÍQUIDO (CAPITAL PRÓPRIO)

BALANÇO PATRIMONIAL

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• Grupos de contas apresentados

dentro do critério do grau de liquidez

• Os critérios de avaliação dos ativos e

de registro dos passivos são

aplicados dentro do regime de

competência

Duração do período do relatório

(contábil)

O período contábil mais comum

para relatórios externos é de um

ano, o ano fiscal .

Número de períodos de relatório

O US GAAP e o IFRS exigem que

as empresas incluam resultados

para vários períodos de relatório em

cada relatório.

Principais Demonstrações Financeiras

Prof. Ms. José R. de Castro

ATIVO 31.12.x01 31.12.x2 PASSIVO +PL 31.12.x01 31.12.x2

ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE

ATIVO NÃO CIRCULANTE PASSIVO NÃO CIRCULANTE

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO

INVESTIMENTOS PATRIMÔNIO LÍQUIDO:

IMOBILIZADO CAPITAL SOCIAL

INTANGÍVEL RESERVAS DE CAPITAL

AJUSTES DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL

RESERVAS DE LUCROS

AÇÕES EM TESOURARIA

PREJUÍZOS ACUMULADOS

TOTAL DO ATIVO TOTAL DO PASSIVOFONTE: Manual de Contabilidade Societária - FIPECAFI

BALANÇO PATRIMONIAL

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• De acordo com o CPC a entidade deveapresentar todos os itens de receita edespesa realizados no período na DRE.

• As demais variações do patrimônio líquido

“Certos ajustes de instrumentos financeiros,variações cambiais de investimentos no exterior eoutros), que poderão transitar no futuro peloresultado do período ou ir direto para Lucros ouPrejuízos Acumulados, são apresentadas comoOutros Resultados Abrangentes”

• Regime de Competência

As receitas e despesas são apropriadas ao períodoem função de sua incorrência e da vinculação dadespesa à receita, independentemente de seusreflexos no caixa.

Principais Demonstrações Financeiras

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIORECEITA BRUTA DE VENDAS OU SERVIÇOS( - ) Vendas Cancelada

( - ) Descontos Concedidos Incondicionalmente

( - ) Impostos sobre Venda

RECEITA LÍQUIDA DE VENDAS (RECEITA DE VENDAS) ( - ) Custos das Mercadorias / Serviços Vendidos

LUCRO BRUTO( - ) Despesas Operacionais (vendas, gerais, adm. e outras operac.)

(+ ) Receitas Operacionais

(+ ) Resultado da Equivalência Patrimonial

RESULTADO ANTES DAS RECEITAS E DESPESAS FINANCEIRAS( - ) Despesas Financeiras

(+ ) Receitas Financeiras

RESULTADO ANTES DOS TRIBUTOS SOBRE O LUCRO ( - ) Despesas Com IR e CR

RESULTADO LIQUIDO DAS OPERAÇÕES CONTINUADAS ( + ) Resultado líquido das operações descontinuadas

( + ) Resultado líquido decorrente da mensuração do valor justo

( - ) Despesas Com IR e CR

RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODOFONTE: CRC

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INTEGRAÇÃO BP e DRE

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIORECEITA BRUTA DE VENDAS OU SERVIÇOS( - ) Vendas Cancelada

( - ) Descontos Concedidos Incondicionalmente

( - ) Impostos sobre Venda

RECEITA LÍQUIDA DE VENDAS (RECEITA DE VENDAS) ( - ) Custos das Mercadorias / Serviços Vendidos

LUCRO BRUTO( - ) Despesas Operacionais (vendas, gerais, adm. e outras operac.)

(+ ) Receitas Operacionais

(+ ) Resultado da Equivalência Patrimonial

RESULTADO ANTES DAS RECEITAS E DESPESAS FINANCEIRAS( - ) Despesas Financeiras

(+ ) Receitas Financeiras

RESULTADO ANTES DOS TRIBUTOS SOBRE O LUCRO ( - ) Despesas Com IR e CR

RESULTADO LIQUIDO DAS OPERAÇÕES CONTINUADAS ( + ) Resultado líquido das operações descontinuadas

( + ) Resultado líquido decorrente da mensuração do valor justo

( - ) Despesas Com IR e CR

RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODOFONTE: CRC

Prof. Ms. José R. de Castro

ATIVO 31.12.x01 31.12.x2 PASSIVO +PL 31.12.x01 31.12.x2

ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE

ATIVO NÃO CIRCULANTE PASSIVO NÃO CIRCULANTE

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO

INVESTIMENTOS PATRIMÔNIO LÍQUIDO:

IMOBILIZADO CAPITAL SOCIAL

INTANGÍVEL RESERVAS DE CAPITAL

AJUSTES DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL

RESERVAS DE LUCROS

AÇÕES EM TESOURARIA

PREJUÍZOS ACUMULADOS

TOTAL DO ATIVO TOTAL DO PASSIVOFONTE: Manual de Contabilidade Societária - FIPECAFI

BALANÇO PATRIMONIAL

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•Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido(DMPL)

relata as alterações ocorridas durante o exercício social na conta de lucros ou

prejuízos acumulados.

•Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC)

Relata os pagamentos e recebimentos ocorridos durante o exercício

social, relacionados com as atividades operacionais, de investimentos

e de financiamentos da Sociedade.

•Demonstração do Valor Adicionado (DVA)

relata a riqueza gerada pela Sociedade e como foi distribuída e retida

durante o exerício social.

Demais Demonstrações Financeiras

Prof. Ms. José R. de Castro

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O relatório da administração representa umnecessário e importante complemento àsdemonstrações contábeis publicadas, poisfornecem dados e informações adicionaisque são úteis aos usuários ao seujulgamento e processo de tomada dedecisão.

O relatório deve ser descritivo e menostécnico que as demonstrações contábeis,reunindo condições de entendimento parauma gama maior de usuários.

O relatório, com base nas análises dopassado, deve fornecer projeções detendências futuras, auxiliando o usuário

nas suas decisões do presente.

Relatórios dos administradores

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http://ri.suzano.com.br/

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Notas de rodapé; informações adicionais;informações que complementam as demonstraçõesfinanceiras e elemento integrante das mesmas.

Surgiram do desafio da contabilidade com relação àevidenciação e dimensionamento da qualidade deinformações para atender às necessidades dos usuários.

Podem ser expressas tanto na forma descrita quanto naforma de quadros analíticos, ou mesmo englobandooutras demonstrações.

As notas podem ser usadas para descrever práticascontábeis utilizadas pela empresa, para explicaçõesadicionais sobre determinadas contas ou operaçõesespecíficas e ainda para composições e detalhes de

certas contas.

Notas Explicativas (NE)

Fonte: http://ri.suzano.com.br/

Prof. Ms. José R. de Castro

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É o documento mediante o qual o auditor expressa sua opinião deforma clara e objetiva sobre as demonstrações contábeis neleindicadas, assumindo responsabilidade técnico-profissional definida,inclusive de ordem pública. Podem se apresentar da seguinte maneira:

Parecer sem ressalva;As demonstrações contábeis representam a posição Patrimonial efinanceira em todos os aspectos relevantes.

Parecer com ressalva;O auditor conclui que o efeito de qualquer discordância não é detal magnitude que requeira um parecer adverso ou de abstençãode opinião, conforme a seguir.

Parecer adverso; eAs demonstrações contábeis não representam a posiçãoPatrimonial e financeira em todos os aspectos relevantes.

Parecer com abstenção de opiniãoO auditor deixa de emitir opinião sobre as demonstraçõescontábeis, por não ter obtido informações suficientes parafundamentá-las.

Parecer dos auditores independentes

Prof. Ms. José R. de Castro

Fonte: http://ri.suzano.com.br/

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Base Conceitual da Contabilidade

As demonstrações contábeis devem ser preparadas sob umasérie de "regras" que são conhecidas como Princípios deConobilidade Geralmente Aceitos (ou seu termo no idiomainglês: generally accepted accounting principies - GAAP).

Esses princípios (ou conceitos) contábeis determinam quais informaçõessão incuídas nas demonstrações contábeis e como essas informaçõesdevem ser elaboradas e apresentadas.

Prof. Ms. José R. de Castro

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CPCOO– Estrutura conceitual para a elaboração e apresentação das demonstrações contábeis

Características da informação contábil útil

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QUALITATIVAS

PRESUPOSTOS BÁSICOS

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Contabilidade Financeira e Internacional – 30h

Aula 1 – Estrutura Conceitual, Elaboração e Divulgação dos Relatórios

Contábeis

Recursos de Aprendizagem

RA 5-6 Caso prático com slides

Atividade 1Resolução gravada

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Atividade 1 – Utilizando-se das contas relacionadas abaixo, elaborar o Balanço Patrimonial de acordo com a

legislação em vigor e modelo

Prof. Ms. José R. de Castro

Contas ($) Contas ($)

Débitos em controladas 32.102.240 Obrigações Fiscais Trabalhistas 1.800.000

Créditos tributários 40.000 Bancos Conta Movimento 800.000

Aplicações em TVM 600.000 Dividendos propostos 7.000.000

Capital Social Realizado 21.700.000 Depreciação Acumuladas 6.000.000

Almoxarifados 1.000.000 Reserva legal 1.800.000

Reservas de Lucros 26.000.000 Outros Créditos de Curto Prazo 5.000.000

Ágio sobre Ações 2.800.000 Produtos Acabados 17.000.000

Dívidas com Instituições Financeiras Adiantamentos a Fornecedores MP 32.000.000

Longo prazo 620.000 Caixa 240

Provisões para IR 3.200.000 Contas a Receber 1.400.000

Duplicatas Descontadas 400.000 Créditos em Controladas 1.470.000

Participações em Controladas 10.000.000

Adiantamentos a Clientes 400.000 Contas a Pagar 2.000.000

Marcas de Patentes 600.000 Provisão para PECLD 18.000

Despessas Antecipadas 800.000 Matérias-Primas 24.000.000

Máquinas, Equipamentos e Prédios 25.000.000 Dívidas com Instiuições Financeiras

Fornecedores 720.000 curto prazo 9.000.000

Amortizações Acumuladas 350.000 Participações Permanentes

em outras empresa 150.000

Debêtures emitidas 4.000.000

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Atividade 1 – Modelo para Resolução

Prof. Ms. José R. de Castro

ATIVO $ PASSIVO $

ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE

Total do Passivo Circulante

PASSIVO NÃO CIRCULANTE

Total do Passivo Não Circulante

ATIVO NÃO CIRCULANTE

ATIVO RELIZÁVEL A LONGO PRAZO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Capital Social

INVESTIMENTOS Reservas de Capital

IMOBILIZADO Reserva Legal

INTANGÍVEL

Total do Ativo Não Circulante Total do Patrimônio Líquido

TOTAL DO ATIVO TOTAL DO ATIVO

Estrutura do Balanço Patrimonial

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Contabilidade Financeira e Internacional – 30h

Aula 1 – Estrutura Conceitual, Elaboração e Divulgação dos Relatórios

Contábeis

Recurso de Aprendizagem

RA 7 Pod cast no formato

entrevista

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Contabilidade Financeira e Internacional – 30h

Aula 1 – Estrutura Conceitual, Elaboração e Divulgação dos Relatórios

Contábeis

Recurso de Aprendizagem

RA 8FAQ: 3-10 perguntas mais

recorrentes e respostas

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RA 8 – FAQ de 3-5 perguntas mais recorrentes e respostas

1. A utilização de Reserva Lucros para aumento do Capital Social da empresa:

a) Aumenta o Patrimônio Líquido

b) Diminui o Patrimônio Líquido

c) Não aumenta nem diminui o Patrimônio Líquido

d) Aumenta o Passivo e/ou diminui o Ativo

e) Aumenta o Ativo e/ou diminui o Passivo

necessidades.

2. Qual alternativa indica o Capital Total à disposição da empresa?

a) Capital

b) Duplicatas a Pagar

c) Capital+ Duplicatas a Pagar

d) Capital + Lucros a Destinar

e) Capital + Duplicatas a Pagar + a Destinar

3. Qual a alternativa que indica o Capital de Terceiros:

a) Capital

b) Duplicatas a Pagar

c) Capital + Duplicatas a Pagar

d) Capital + a Destinar

e) Capital+ Duplicatas a Pagar+ Lucros Acumulados

4.Os bens que a empresa possui sãorepresentados por contas de:

a) Ativo

b) Passivo

c) Compensação

d) Receita

e) Despesa

5.No lado direito do Balanço da Cia. "X",

encontramos as seguintes contas: Capital,Lucros a a Destinar e Duplicatas a Pagar. Qualé o Capital Próprio da Cia. "X"?

a) Capital

b) Duplicatas a Pagar

c) Capital + Duplicatas a Pagar

d) Capital + a Destinar

e) Capital + Duplicatas a Pagar+ Lucros adistribuir

Prof. Ms. José R. de Castro

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RA 8 – FAQ de 3-5 perguntas mais recorrentes e respostas

6. Dizemos que a empresa possui um passivo descoberto quando

a) Ativo = Passivo - Patrimônio Líquido.

b) Ativo = Passivo + Patrimônio Liquido.

c) Ativo = Patrimônio Liquido

d) Ativo = Passivo.

e) Patrimônio Líquido nulo.

7)A liquidação de uma divida é uma operação que

a) Diminui o Passivo e o Patrimônio Líquido e aumenta o Ativo.

b) Diminui o Passivo e o Ativo.

c) Aumenta o Ativo e diminui o Passivo.

d) Diminui o Ativo e o Passivo e aumenta o Patrimônio Liquido.

e) Diminui e aumenta o Patrimônio Líquido

8.Balanço Patrimonial é um relatórioa) O Ativo e o Passivo da entidade em determinado momento.

b) O Lucro obtido pela entidade em um periodo to --t,.

c) Os resultados acumulados obtidos pela entidade em determinado período.

d) Os bens, as obrigações e os direitos da entidade em determinado momento.

e) Os bens, as obrigações, os direitos e o Patrimônio Líquido da entidadeem determinado momento.

9.Oual das alterações abaixo é determinadapela compra de um veículo a prazo, na somado Balanço Patrimonial?

a) Aumento do Ativo e diminuição do Passivo.

b) Aumento do Passivo e diminuição do Allvo.

c) Aumento do Ativo e aumento do Passivo.

d) Diminuição do Ativo e diminuição do Passivo.

e) Não altera a soma do Ativo nem a do Passivo

10)A ocorrência de um desfalque de caixa éum evento que afeta o patrimônio da seguinteforma:

a) Diminui o Ativo e aumenta o Passivo.

b) Diminui o Ativo e diminui o Passivo.

c) Aumenta o Passivo e diminui o PatrimônioLiquido

d) Diminui o Ativo e diminui o PatrimônioLíquido.

e) Diminui o Patrimônio Liquido e diminui oPassivo.

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Contabilidade Financeira e Internacional – 30h

Aula 1 – Estrutura Conceitual, Elaboração e Divulgação dos Relatórios

Contábeis

Recurso de Aprendizagem

RA 9Leitura Complementar

ArtigoO Estágio da

Internacionalização das Normas

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RA 9 – Leitura Complementar : O Estágio da Internacionalização das NormasEm um tempo de novidades, tecnologias, conexões e informações, a globalização toma uma dimensão cada vez mais importante. No âmbito econômico, sua relevância é ainda maior, já que se caracteriza pelo conjunto de mudanças no processo deprodução e prestação de serviços, nas relações de trabalho, no papel do Estado, na facilitação do fluxo de pessoas, capitais, serviços e informações ao redor do mundo.

Nesse ambiente de internacionalização da economia, fortalecimento do mercado de capitais, aumento de investimentos estrangeiros diretos e formação de blocos econômicos, as informações econômico-financeiras para avaliação conjuntural etomada de decisão se tornaram imprescindíveis. Nessa ótica, tendo em vista que as demonstrações contábeis são importantes fontes de informações para orientar as decisões de investimento, financiamento e previsões, elas servem de suportepara negociações em qualquer parte do mundo.

Diante dessa conjuntura, a padronização de normas e regras foi um processo inevitável e fundamental para o bom andamento das relações e negociações internacionais. Entre os benefícios, essa utilização de procedimentos convergentes faz comque haja uma redução de custos. Por exemplo, uma entidade que tenha subsidiárias ou filiais em outros países fará o demonstrativo contábil somente uma vez, tendo em vista que os usuários da contabilidade de todo o mundo compreenderão essalinguagem padronizada. Além desse ganho de eficiência, outro benefício, muito bem-vindo, é o aumento da transparência, tanto no setor privado quanto no setor público.

Buscando traçar uma cronologia do processo de convergência da Contabilidade brasileira aos padrões internacionais, podemos elencar como sendo o primeiro passo a criação do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), relacionado às normasdo setor privado. Esse Comitê foi idealizado a partir da união de esforços e comunhão de objetivos das seguintes entidades: Conselho Federal de Contabilidade (CFC), Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon), Associação Brasileiradas Companhias Abertas (Abrasca), Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec Nacional), B-3 (Bolsa de Valores) e Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (Fipecafi).

Criado pela Resolução CFC n.º 1.055, de 2005, o CPC tem como objetivo estudar, preparar e emitir Pronunciamentos Técnicos sobre procedimentos de Contabilidade, bem como divulgar informações dessa natureza. O intuito é permitir a emissão denormas pelas entidades reguladoras brasileiras, visando à centralização e à uniformização do seu processo de produção, levando sempre em conta a convergência da Contabilidade brasileira aos padrões internacionais.

Outra ação importante foi a criação do Comitê Gestor da Convergência no Brasil, estabelecido pela Resolução CFC n.º 1.103/2007. Esse Comitê é composto pelo CFC, Ibracon, CVM e Bacen. Sua atribuição principal é identificar e monitorar as açõesa serem implantadas para viabilizar a convergência das normas contábeis e de auditoria, a partir das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBCs) editadas pelo CFC e dos Pronunciamentos de Contabilidade e Auditoria editados pelo CPC. A intençãoé promover o alinhamento das normas brasileiras às melhores práticas internacionais em matéria regulatória, quais sejam, as Normas Internacionais de Contabilidade para o setor privado emitidas pelo International Accounting StandardsBoard (Iasb) e as Normas Internacionais de Auditoria e Asseguração, Contabilidade Pública e Código de Ética da Profissão emitidos pela International Federation of Accountants (Ifac).

O passo seguinte desse processo se deu com as alterações na Lei das Sociedades Anônimas (6.404/1976), promovidas pelas leis n.os 11.638/2007 e 11.941/2009. Essas leis introduziram novos conceitos, métodos e critérios contábeis e fiscais,buscando harmonizar as regras contábeis adotadas no Brasil aos padrões internacionais de contabilidade (International Financial Report Standart - IFRS). Esses passos foram de suma importância à medida que recepcionaram a transparênciainternacional de regras e informações contábeis que passaram a ser observadas por todas as companhias abertas e pelas empresas de grande porte, quando da elaboração de suas demonstrações contábeis.

Vale destacar que o primeiro pronunciamento do CPC foi editado em 2007. Além disso, podemos ressaltar o ano de 2010 como sendo o auge do processo, quando as empresas listadas na Bolsa de Valores tiveram que apresentar seus balanços nonovo padrão, e também o momento que o CFC implantou as Normas Internacionais de Auditoria no Brasil em parceria com o Ibracon.

Nesse ponto, convém mencionar que o Iasb é o principal normatizador contábil do setor privado do mundo, responsável por emitir os padrões internacionais de contabilidade (IFRS) atualmente adotadas em mais de 100 países . O objetivo do Iasbé desenvolver um conjunto único de pronunciamentos contábeis de alta qualidade, compreensíveis, exequíveis e aceitáveis globalmente, tendo por base princípios claramente articulados. Como esses pronunciamentos se dão de forma contínua, oprocesso de convergência deve seguir nessa direção, ocorrendo gradual e regularmente.

Quanto ao patamar do processo, já foi realizada a convergência do Código de Ética da profissão, concluída em 2014, e das normas aplicadas ao setor privado e à auditoria, concluída em 2010. Em 2015, em uma nova etapa, o CFC elegeu como umadas suas prioridades para os próximos anos a convergência das normas aplicadas ao setor público. No entanto, vale ressaltar que os movimentos em relação à convergência das normas do setor público iniciaram cerca de oito anos antes.

É pertinente lembrarmos que a contabilidade pública brasileira é regida pela Lei n.º 4.320/1964. Essa legislação tem como base principal os aspectos orçamentários. Certamente, essa lei era muito moderna em seu tempo, porém, nos dias atuais, osaprimoramentos são fundamentais, já que ocorreram transformações significativas no ambiente governamental. Sem dúvidas, esse novo cenário exige uma modernização da legislação sobre orçamento, finanças, contabilidade pública e controle.

Assim, tendo em vista o papel institucional do CFC e as orientações estratégicas relacionadas à Contabilidade Aplicada ao Setor Público, bem como o mandamento legal contido na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), foi editada a Portaria doMinistro da Fazenda n.º 184/2008. Essa Portaria determinou à Secretaria do Tesouro Nacional (STN) o desenvolvimento de algumas ações para promover a convergência às Normas Internacionais de Contabilidade aplicadas ao Setor Público,ou International Public Sector Accounting Standards (IPSAS) publicadas pelo International Public Sector Accounting Standards Board (IPSASB/Ifac). Essas normas estão sendo convergidas como Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas aoSetor Público (NBC TSP), editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC). Essa ação tem por objetivo auxiliar as entidades do setor público na implantação das mudanças necessárias para se atingir esse novo padrão.

Desde 2007, o processo de convergência das normas do setor público conta com o Grupo Assessor (GA) com representantes das três esferas de governo (federal, estadual e municipal) e da academia. Em 2008, o CFC editou o documento“Orientações Estratégicas para a Contabilidade Aplicada ao Setor Público no Brasil”, o qual estabelece diretrizes relacionadas à promoção e ao desenvolvimento conceitual, à convergência às normas internacionais e ao fortalecimento institucionalda Contabilidade.

No total, o trabalho envolve a convergência da Estrutura Conceitual e de 34 IPSAS (totalizando 35 normas). Até o presente momento, foram consolidadas e convergidas a Estrutura Conceitual e mais dez Normas Brasileiras de ContabilidadeAplicadas ao Setor Público (NBC TSP), que foram publicadas em 2016 e 2017. De acordo com o Plano de Trabalho, até o final de 2018, a expectativa é de que sejam consolidadas e convergidas mais onze normas. As treze restantes serãoconvergidas gradualmente até março de 2021 e a implementação total das normas internacionais também está prevista para esse ano. Cabe ressaltar que essas normas IPSAS estão sendo ou serão adotadas por mais de 120 países.

É importante ressaltar que, esse processo de convergência das normas do setor público irá promover o aumento da transparência das contas públicas e a padronização dos procedimentos a serem utilizados pelas três esferas de governo – federal,estadual e municipal –, além de garantir a consolidação das contas públicas no âmbito nacional.

Quanto aos possíveis efeitos do processo de convergência, pesquisas acadêmicas já mostram que a adoção das IFRS pelas empresas contribuiu com o aumento da relevância da informação contábil. Certamente, esse fato pode impactarpositivamente a qualidade da tomada de decisão de investidores quanto aos recursos despendidos no mercado de capitais.

Outros efeitos positivos que podemos elencar são os seguintes: maior transparência; melhor compreensão e comparabilidade dos dados contábeis entre países; facilitar a troca de informações e proporcionar menor risco para o investidor; facilitaras auditorias contábeis e financeiras e a análise comparativa de resultados em nível mundial; favorecer as transações internacionais; e contribuir com o desenvolvimento do mercado interno.

Compreendemos daí que, mesmo sendo um processo complexo de mudança conceitual e que envolve um grande número de profissionais – hoje mais de 522 mil (julho de 2018) –, seus frutos já justificam o processo desenvolvido até aqui. Por suacaracterística dinâmica e de difusão de novos conhecimentos, esse processo tem como potencial contribuir para a atualização e para o avanço da Ciência Contábil no contexto brasileiro."

Por Idésio Coelho da Silva Jr.Vice-Presidente Técnico do CFC

Fonte: https://cfc.org.br/destaque/o-estagio-da-internacionalizacao-das-normas-contabeis/ Prof. Ms. José R. de Castro

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Referências

• Bibliografia básica• IUDÍCIBUS S. Et all Manual de Contabilidade Societária- Fipecafi Ed Atlas,2018

• Equipe de Professores FEA/USP Contabilidade Introdutória, 11º edição. Atlas,2011-Livro de exercícios e textos

• MARION, J. Carlos. Contabilidade Empresarial. 16. ed. São Paulo: Atlas, 2012.

• WEIL T.L. Et all Contabilidade Financeira, Cegage Learning 2015

• SANTOS J.L. Et all Manual de Práticas Contábeis , Atlas , 20111.

Referências complementares

• BREALEY, Richard. A., MYERS, Stewart. C., ALLEN, Franklin. Princípios de Finanças Corporativas. 10. ed. Porto Alegre: McGraw-Hill, 2013.

• BRIGHAM, Eugene F.; EHRHARDT, Michael C. Administração Financeira. 14. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2017.

• GITMAN, Lawrence J. Princípios de administração financeira. 12. ed. São Paulo: Pearson. 2010.

• FERREIRA, José A. S.; PORTELLA, Georgiana A. Controladoria. São Paulo: Saint Paul, 2015.

• HITT, Michael A.; IRELAND, R. Duane; HOSKISSON, Robert E. Administração estratégica. 7. ed. São Paulo: Cengage, 2008.

• PADOVEZE, Clóvis L. Controladoria estratégica e operacional. 3. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2013.

• PADOVEZE, Clóvis L. Controladoria estratégica. São Paulo: Cengage Learning, 2017.

• PADOVEZE, Clóvis L.; TARANTO, Fernando C. Orçamento empresarial: Novos conceitos e técnicas. São Paulo: Pearson, 2009.

• SAKURAI, Michiharu. Gerenciamento Integrado de Custos. São Paulo: Atlas, 1997.

• WESSELS, Walter J. Economia. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2013.

Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.

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CÚRRICULO• Mestre em Ciências Contábeis e Atuariais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2001), MBA Controller- USP-

FIPECAFI, (2006), Contador com CRC ativo.

• Experiência Acadêmica

• Coordenador e professor dos cursos de Pós Graduação e Graduação Faculdade: Legale

• Pós Graduação Professor e Coordenador:

• Disciplinas- Contabilidade Societária IFRS, Gestão Estratégica de Custos, Orçamento Empresarial e Mercado Financeiro nos cursos: IFRS - Práticas Brasileiras de Contabilidade; Gestão Tributária e Contabilidade Digital e MBA Finanças e Controladoria na Faculdade.

• Graduação Professor

• Orçamento Empresarial, IFRS, Práticas Contábeis, no curso de Ciências Contábeis

• Faculdade Mário Schenberg –Grupo Lusófona

• Foi Professor visitante de Pós Graduação na PUC-SP Contabilidade Empresarial PUC-Minas-Poços de Caldas nas disciplinas: Fundamentos e Estratégias de Decisões Financeiras, Decisões de Financiamento de Longo Prazo e Mercado de Capitais Professor de MBA e Pós Graduação, na Universidade Católica Dom Bosco - Campo Grande MS, Gestão de Risco Bancário; Faculdade Metrocamp, Gestão Estratégica de Custos; Professor de Pós Graduação na Faculdade FAEX de Extrema: disciplinas de ,Contabilidade Avançada, Controladoria e Análise de Custos

• Foi professor nos cursos de graduação no curso de Administração e Contabilidade da Universidade Presbiteriana Mackenzie, nas disciplinas Gestão Estratégica de Custos e Contabilidade Geral; Faculdade Fernão Dias –Contabilidade Geral e de Custos.

• Experiência Profissional:

• Gerente de Área de Controladoria de Banco de Varejo na área de Planejamento Estratégico, Orçamento e Análises e Apuração de rentabilidades de produtos e unidades de negócios. Gerente da Área Operacional de Caixas Eletrônicos de Bancos

Prof. Ms. José R. de Castro