MCPSE - RESOLUÇÃO 367 DE 2009

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ANEXO RESOLUO NORMATIVA N 367/2009, DE 02 DE JUNHO DE 2009

MANUAL DE CONTROLE PATRIMONIAL DO SETOR ELTRICO MCPSE

Reviso

Motivo da Reviso

Data e Instrumento de Aprovao pela ANEEL Resoluo Normativa n 367/2009

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Primeira verso aprovada e publicada no D.O.U. de 26/junho/2009 02/junho/2009

Utilizar esta tabela para registro das revises.

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A Agncia Nacional de Energia Eltrica ANEEL, em sua misso institucional, vem atualizando, ao longo do tempo, com a participao dos profissionais do Setor Eltrico, os procedimentos de controle patrimonial que vm sendo utilizados pelas concessionrias, permissionrias e autorizadas de energia eltrica, para registro de suas operaes de cadastro e movimentao de bens e instalaes que compem o patrimnio do servio concedido, sujeitos reverso, de forma a possibilitar o efetivo exerccio das atribuies de regulao e fiscalizao estabelecidas pela legislao aplicvel s atividades do servio de energia eltrica. Como parte do processo de permanente atualizao e adequao dos regulamentos e normas do Setor Eltrico, e dando prosseguimento ao sentido de acompanhamento das modernidades tecnolgicas, a ANEEL identificou a necessidade de revisar os controles patrimoniais existentes tendo em vista as significativas modificaes ocorridas na legislao do Setor e nas tecnologias de controle patrimonial desde a publicao da Portaria DNAEE n 815, em 30 de novembro de 1994 e aps sua ltima atualizao, pela Resoluo ANEEL n 015, em 24 de dezembro de 1997. A reviso das tarifas dos servios pblicos concedidos uma exigncia legal, conforme dispe o art. 9 da Lei n 8.987/1995 (Lei de Concesses), complementado pelo art. 10 da mesma Lei. Tais dispositivos foram incorporados aos contratos de concesso dos servios de distribuio de energia eltrica, o que confere reviso tarifria das concessionrias um carter de obrigao contratual. Assim, cabe ANEEL atuar, na forma da lei e do contrato, nos processos de definio e controle dos preos e tarifas, homologando seus valores iniciais, reajustes e revises, e criar mecanismos de acompanhamento de preos, conforme inciso X, do art. 4, do Anexo I, do Decreto n 2.335/1997. Em decorrncia do primeiro ciclo de revises tarifrias, a ANEEL emitiu a Resoluo n 493, de 3 de setembro de 2002, que estabeleceu a metodologia e critrios gerais para definio da base de remunerao, visando reviso tarifria peridica das concessionrias de distribuio de energia eltrica. Posteriormente, a Resoluo n 055, de 5 de abril de 2004 estabeleceu a metodologia de clculo do Fator X na Reviso Tarifria Peridica (RTP) da concessionria do servio pblico de distribuio de energia eltrica, que inclui, dentre outros, o componente Xe, que reflete o efeito dos ganhos esperados de produtividade da concessionria, em virtude do crescimento do seu mercado. Concludo o primeiro ciclo de reviso das tarifas, no incio de 2006, a ANEEL iniciou imediatamente estudos para identificar melhorias nos aspectos metodolgicos do primeiro ciclo, obedecendo sempre o princpio da estabilidade regulatria. Os resultados dos estudos realizados deram origem a Notas Tcnicas, que tratam da necessidade de aperfeioamento de temas especficos, a partir das quais foram apresentadas propostas de mudanas metodolgicas. Em decorrncia desses estudos e de contribuies recebidas em audincia pblica, a ANEEL aprovou e publicou, em 31 de outubro de 2006, a Resoluo Normativa n 234/2006, que estabeleceu os conceitos gerais, as metodologias aplicveis e os procedimentos iniciais para realizao do segundo ciclo de Reviso Tarifria Peridica das concessionrias de servio pblico de distribuio de energia eltrica.

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Por ltimo, a Resoluo Normativa n 338, de 25 de novembro de 2008, que altera a Resoluo Normativa n 234, em seu Anexo IV dispe sobre a metodologia e critrios gerais para definio da base de remunerao das concessionrias de distribuio de energia eltrica a ser considerada a partir do segundo ciclo de reviso tarifria peridica. Estabelece a citada Resoluo o critrio para a realizao da avaliao dos ativos das concessionrias de distribuio de energia eltrica, devendo ser utilizado o Mtodo do Custo de Reposio de um bem idntico ou similar ao que est sendo avaliado, considerando seu Valor Novo de Reposio como base para determinao do respectivo Valor de Mercado em Uso. Neste contexto, a ANEEL iniciou, no ano de 2008, a reviso da Portaria DANEE n 815, de 30 de novembro de 1994, por meio de equipe tcnica especfica sob a coordenao da Superintendncia de Fiscalizao Econmica e Financeira SFF, colhendo subsdios de outras Superintendncias da ANEEL, e realizando reunies com agentes do Setor Eltrico dos segmentos de gerao, transmisso e distribuio de energia, bem como com representantes de Associaes representativas desses agentes, cuja participao no processo contribuiu de maneira significativa para a atualizao e melhoria dos controles patrimoniais do Setor Eltrico brasileiro, hoje vigentes. A instituio do Manual de Controle Patrimonial do Setor Eltrico - MCPSE atender a necessidade de controle do cadastro e das movimentaes dos bens e instalaes do Setor Eltrico brasileiro pelas concessionrias, permissio nrias, autorizadas e pelo rgo Regulador, para acompanhamento patrimonial e avaliao dos ativos em servios outorgados de energia eltrica, tanto para fins tarifrios como para fins de reverso.

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PREFCIO ...................................................................................................................................................2 1. 2. Introduo .............................................................................................................................................5 Conceitos, Fundamentos e Aplicabilidade..........................................................................................72.1 - Conceitos e Fundamentos ...................................................................................................................... 7 2.2 - Aplicabilidade ...................................................................................................................................... 7

3. 4. 5.

Objetivos ................................................................................................................................................7 Terminologia aplicada ..........................................................................................................................7 Diretrizes Gerais e Premissas para o Controle Patrimonial do Setor Eltrico...................................85.1 Diretrizes Gerais ..................................................................................................................................... 8 5.1.1 5.1.2 Estrutura e Premissas Bsicas de Controle ...................................................................................... 8 Principais Premissas do sistema de Controle Patrimonial................................................................. 8

6. 7.

Instrues Gerais de Controle Patrimonial IG ...............................................................................11 Instrues de Cadastro Patrimonial ICAD .....................................................................................197.1 Procedimentos de Cadastro Patrimonial ................................................................................................. 19 7.2 Descrio e instrues especficas para cadastramento dos Tipos de Unidades de Cadastro TUC, Unidades de Cadastro - UC e Unidades de Adio e Retirada - UAR ............................................................................ 22

8. 9.

Consideraes Finais........................................................................................................................151 Anexos ...............................................................................................................................................1519.1 Glossrio ............................................................................................................................................ 153 9.2 Abreviaturas ....................................................................................................................................... 176 9.3 Formulrios ........................................................................................................................................ 178 9.4 Tabelas............................................................................................................................................... 179

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1. Introduo

A primeira necessidade de organizao de uma lista de unidades de propriedade esteve presente no texto do Plano de Contas do Servio Pblico de Energia Eltrica, institudo pelo Decreto no 28.545, de 24 de agosto de 1950, sob o ttulo "Classificao de Contas para Empresas de Energia Eltrica", e vigorou at 31 de dezembro de 1978. Em 26 de fevereiro de 1957, a publicao do Decreto n. 41.019 (Cdigo de guas), estabeleceu nos seus artigos n. 54, 55 e 56 a exigncia d inventrio da propriedade, determinando que sua o organizao obedecesse as instrues expedidas pela Diviso de guas. Em 12 de novembro de 1968, foi publicado o Decreto n 63.598 que estabelece a Lista de Unidades de Propriedade e de Retirada para contabilizao de adies, retiradas e substituies de bens e instalaes no setor eltrico. Sua finalidade, basicamente, foi indicar o que deve ser considerado Despesa e o que deve ser considerado Investimento. Esse Decreto no dispe sobre a forma de cadastramento dos bens e instalaes, para o efetivo controle do cadastro da propriedade. Em 13 de abril de 1983, foi publicada pelo hoje extinto Departamento Nacional de guas e Energia Eltrica DNAEE, a Portaria DNAEE/DG/n 036, que regulamentou o inventrio da propriedade, determinando que fosse, a partir daquela data, atualizado e mantido organizado o Cadastro da Propriedade, em conformidade com as Instrues para Contabilizao e Controle do Ativo Imobilizado, anexas citada Portaria. Posteriormente, a Portaria DNAEE/DG/n 036 foi atualizada pela Portaria DNAEE n. 815, de 30 de novembro de 1994, em funo de alteraes na legislao e modificaes de procedimentos de controle de bens patrimoniais. Em 26 de dezembro de 1996, com a promulgao da Lei n 9.427, foi instituda a Agncia Nacional de Energia Eltrica ANEEL, passando a executar as funes de rgo Regulador e Fiscalizador das atividades concedidas no Setor Eltrico. A ANEEL, por meio da Resoluo n. 015, de 24 de dezembro de 1997, considerando a necessidade de atualizao do Plano de Contas do Servio Pblico de Energia Eltrica, em face da modernizao e automao das instalaes das empresas, alterou as Instrues para Contabilizao e Controle do Ativo Imobilizado, aplicvel aos concessionrios e permissionrios do servio pblico de energia eltrica. No perodo seguinte, entre 1999 e 2007, a ANEEL publicou alguns regulamentos que estabeleceram procedimentos e critrios para a realizao dos processos de reviso tarifria peridica, em cumprimento ao estabelecido nos contratos de concesso, que orientam: ... proceder reviso tarifria peridica dos valores das tarifas reguladas, alterando-os para mais ou para menos, tendo em vista as mudanas na estrutura de custos e de mercado da concessionria, os nveis de tarifas observados em empresas similares no contexto nacional e internacional, os estmulos realizao de investimentos, eficincia e modicidade das tarifas... A reviso tarifria peridica representa um instrumento necessrio para a regulao econmica dos servios pblicos de energia eltrica. A regulamentao da metodologia e dos critrios a serem utilizados na definio da base de remunerao era at esse momento de fundamental importncia para a

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transparncia dos procedimentos aplicveis s revises tarifrias peridicas. Assim, os regulamentos publicados at o segundo ciclo de revises tarifrias foram: - Resoluo ANEEL n 493, de 3 de setembro de 2002, estabeleceu a metodologia e critrios gerais para definio da base de remunerao, visando a reviso tarifria peridica das concessionrias de distribuio de energia eltrica. - Resoluo Normativa n. 234, de 31 de outubro de 2006, que estabeleceu a metodologia e critrios gerais para definio da base de remunerao das concessionrias de distribuio de energia eltrica a ser considerada a partir de segundo ciclo de reviso tarifria peridica; - Resoluo Normativa n. 240 de 05 de dezembro de 2006, que equaliza as taxas de depreciao para equipamentos semelhantes, estabelecidas pela Resoluo ANEEL n. 44, de 17 de maro de 1999; - Resoluo Normativa n. 338, de 25 de novembro de 2008, que revisou a Res. n 234/2006, atualizou e consolidou os conceitos gerais, as metodologias aplicveis e os procedimentos iniciais para realizao do segundo ciclo de Reviso Tarifria Peridica; Isto posto, notria a necessidade de aperfeioamento do controle patrimonial e de uma nova estrutura conceitual dos procedimentos de imobilizao dos bens reversveis do Setor Eltrico brasileiro e a consequente atualizao da Portaria DNAEE n 815/1994, para melhor atender legislao e regulamentos vigentes e aos preceitos de composio da base de remunerao regulatria, tendo em vista os avanos e as modernidades tecnolgicas, tornando-a mais didtica, com regras mais claras e operacionais, contemplando as necessidades de agentes do Setor e do rgo Regulador. A concluso dos trabalhos de adequao, atualizao e reviso da Portaria DNAEE n 815/1994, originou o presente manual, denominado "Manual de Controle Patrimonial do Setor Eltrico - MCPSE", que contempla as instrues gerais de controle patrimonial e as instrues de cadastro de bens e instalaes do patrimnio do servio outorgado, bem como as instrues de envio de dados e informaes peridicas de controle patrimonial.

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2. Conceitos, Fundamentos e Aplicabilidade 2.1 - Conceitos e Fundamentos Na concepo deste Manual foram considerados normas e procedimentos julgados adequados para serem utilizados como fundamentos para cadastro e controle patrimonial pelas concessionrias, permissionrias e autorizadas de energia eltrica, luz de prticas vigentes e de modernidades tecnolgicas disponveis para aplicao desses controles. 2.2 - Aplicabilidade As instrues, conceitos e normas contidas neste Manual so especficas para o Controle do Ativo Imobilizado vinculado ao servio outorgado de energia eltrica e devem ser obrigatoriamente aplicadas por concessionrias, permissionrias e autorizadas de energia eltrica. A observncia dessas instrues opcional s autorizadas de gerao trmica em regime de produo independente e de autoproduo. A completa implementao das Instrues Gerais de Controle Patrimonial IG e das Instrues de Cadastro Patrimonial ICAD, constantes nos itens 6 e 7 e das respectivas tabelas anexas a este Manual, dever ser concluda pelos agentes obrigados a utilizao do Manual at 31 de dezembro de 2011. Excepcionalmente, os agentes submetidos a processos de Reviso Tarifria Peridica e com data de reviso prevista at o fim do primeiro trimestre de 2012, devero aplicar as instrues citadas acima a partir de 1 de janeiro de 2011 para as novas adies no patrimnio, devendo concluir a adequao a essas novas instrues de todo o cadastro patrimonial efetuado at 31 de dezembro de 2010 em at 120 (cento e vinte) dias antes da data prevista para sua respectiva reviso tarifria. 3. Objetivos Este Manual foi elaborado tendo os seguintes objetivos: a) Padronizar os procedimentos de controle patrimonial adotados no Setor Eltrico, permitindo a fiscalizao e o monitoramento das atividades objetos da concesso, permisso ou autorizao, pela Agncia Nacional de Energia Eltrica ANEEL; b) Permitir uma adequada avaliao patrimonial para atendimento das necessidades de valorao de bens e instalaes e remunerao do capital investido no tempo da outorga do servio, mediante estrutura tarifria;

4. Terminologia aplicada Apresenta-se em anexo um Glossrio tcnico com toda a terminologia, alm de uma relao de siglas e abreviaturas aplicadas neste Manual.

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5. Diretrizes Gerais e Premissas para o Controle Patrimonial do Setor Eltrico 5.1 Diretrizes Gerais 5.1.1 Estrutura e Premissas Bsicas de Cont role O controle patrimonial dever ser feito, utilizando codificaes especficas apresentadas neste Manual, bem como observando as especificaes e instrues de elaborao e envio dos Relatrios peridicos, por Contrato de Concesso, e atendendo a classificao do Plano de Contas do Setor Eltrico. O controle patrimonial especialmente voltado para bens e instalaes reversveis cadastrados em contas contbeis do Sistema Patrimonial, Subsistema Ativo, Grupo Ativo Permanente, Subgrupo Ativo Imobilizado (subgrupo 132) e Intangvel, conforme Manual de Contabilidade do Servio Pblico de Energia Eltrica MCSPEE. Os bens e instalaes em funo do servio outorgado sero cadastrados e controlados por Contrato de concesso, Ordem de Imobilizao - ODI, Tipo de Instalao, Centro Modular, Tipo de UC (famlia), UC, UAR, conta contbil e data de sua transferncia (capitalizao) do Ativo Imobilizado em Curso AIC para o Ativo Imobilizado em Servio - AIS.

5.1.2

Principais Premissas do sistema de Controle Patrimonial

Para fins de atendimento s instrues deste Manual, o sistema de Controle Patrimonial dever obrigatoriamente atender s seguintes premissas de controle: a) vinculao ao sistema de Ordens em Curso, as quais representam um processo de registro, acompanhamento e controle para apurao de custos contbeis. As Ordens em Curso que alimentam ou servem como referncia de origem para o controle patrimonial so: a.1) Ordem de Imobilizao - ODI: representa um processo de registro, acompanhamento e controle de valores, que ser utilizada para apurao do custo do acervo em funo do servio pblico de energia eltrica. Nos casos de ampliao ou reforma, deve-se utilizar a ODI j existente, desde que constitua, no mnimo, uma Unidade de Adio e Retirada - UAR, podendo, no cadastro da ODI, ser identificada cada etapa na sua numerao seqencial. No Ativo Imobilizado em Servio, a ODI representa uma instalao e/ou um conjunto de bens relacionados a uma mesma atividade/finalidade devidamente identificados e valorados. a.2) Ordem de Desativao - ODD: representa um processo de registro, acompanhamento e controle de valores, que ser utilizada para apurao dos custos referentes retirada (baixa) de bem integrante do ativo imobilizado. Cada ODD dever estar vinculada ODI existente. Observaes: 1) Todos os custos incorridos em adies e/ou retiradas de bens e instalaes devero estar vinculados a uma Ordem em Curso, seja ela de Imobilizao (ODI) ou Desativao (ODD). 2) Os sistemas de controle patrimonial dos agentes desobrigados adoo do Manual de Contabilidade do Servio Pblico de Energia Eltrica, portanto dispensados do sistema de Ordens em Curso, devero manter os registros de controle patrimonial em nveis anlogos aos das Ordens de Imobilizao (ODI), obedecendo especificao estabelecida no item 6.7 a seguir.

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b) atender aos seguintes conceitos de ponto de fronteira entre as diversas instalaes em servio: b.1) entre a Usina e as Instalaes de Trans misso de Interesse Restrito: no primeiro Mdulo de Manobra de Entrada de Linha - EL a partir das instalaes da Usina. Os transformadores auxiliares e seus respectivos equipamentos de manobra, proteo, comando e controle e todos os equipamentos e componentes do Mdulo de Manobra de Entrada de Linha - EL devem pertencer Usina. Os demais equipamentos de manobra, proteo, comando e controle a partir deste Mdulo de Manobra de Entrada de Linha - EL devem pertencer s Instalaes de Transmisso de Interesse Restrito, independente de suas respectivas localizaes. b.2) entre as Instalaes de Transmisso de Interesse Restrito e as instalaes do agente outorgado de transmisso, no Mdulo de Manobra de Entrada de Linha - EL da subestao da Rede Bsica ou no ponto de conexo s instalaes do agente outorgado de transmisso. b.3) entre as Instalaes de Transmisso de Interesse Restrito e as Linhas e Subestaes de Distribuio (Sistema de Distribuio), no Mdulo de Manobra de Entrada de Linha - EL da subestao do sistema de distribuio ou no ponto de conexo com o Sistema de Distribuio, definido em regulamentao especfica do rgo Regulador. Observao: As Instalaes de Transmisso de Interesse Restrito, pertencentes 1 ao outorgado da Usina, so estabelecidas no ato de outorga e correspondem s linhas e subestaes de interesse restrito que, ligadas determinada Usina, permitem a interligao s instalaes do agente outorgado de transmisso 2 ou s Linhas e Subestaes de Distribuio (Sistema de Distribuio). Os transformadores auxiliares e seus respectivos equipamentos de manobra, proteo, comando e controle e todos os equipamentos e componentes do Mdulo de Manobra de Entrada de Linha - EL devem pertencer Usina. Os demais equipamentos de manobra, proteo, comando e controle a partir deste Mdulo de Manobra de Entrada de Linha - EL devem pertencer s Instalaes de Transmisso de Interesse Restrito, independente de suas respectivas localizaes. Quando o ato da outorga no dispuser sobre Instalaes de Transmisso de Interesse Restrito, todos os equipamentos utilizados na conexo da Usina referentes Funo Transmisso 3 de Transformao (transformador elevador, quando existente, e demais equipamentos correspondentes) e Funo Transmisso3 de Linha de Transmisso (a linha de conexo e demais equipamentos correspondentes, exceto aqueles especficos do ponto de conexo) tambm devero pertencer Usina. c) Por Tipo de Unidade de Cadastro Tipo UC o sistema de controle patrimonial deve entender um conjunto (famlia) de bens que tm a funo idntica ou semelhante.

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As Instalaes de Transmisso de Interesse Restrito, pertencentes ao outorgado da Usina, devem ser contabilizadas como Gerao - Sistema de Transmisso de Conexo (conta 132.01.2), conforme nomenclatura estabelecida no plano de contas do Manual de Contabilidade do Setor Pblico de Energia Eltrica MCSPEE.2

So consideradas instalaes do agente outorgado de transmisso as instalaes do Sistema Principal de Transmisso (Rede Bsica) e as Demais Instalaes de Transmisso DIT, contabilizadas respectivamente como Transmisso Rede Bsica (conta 132.02.1) e Transmisso Demais Instalaes (conta 132.02.2), conforme estabelecido no plano de contas d o Manual de Contabilidade do Setor Pblico de Energia Eltrica MCSPEE.3

Conforme conceitos estabelecidos no Anexo da Resoluo Normativa ANEEL n 191, de 12 de dezembro de 2005.

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d) Por Unidade de Cadastro UC o sistema de controle patrimonial deve entender a parcela do acervo em funo do servio de energia eltrica que deve ser registrada individualmente no cadastro da propriedade de acordo com as instrues respectivas. e) Por Unidade de Adio e Retirada UAR o sistema de controle patrimonial deve entender a parcela ou o todo de uma UC que adicionada, retirada ou substituda deve ser refletida nos registros do Ativo Imobilizado e Intangvel dos concessionrios e permissionrios. f) Por Componente Menor COM o sistema de controle patrimonial deve entender aquele que representa a parcela de uma Unidade de Adio e Retirada UAR, que, quando adicionada, retirada ou substituda, no deve refletir nos registros contbeis do Ativo Imobilizado dos concessionrios e dos permissionrios. Entretanto, ocorrendo a adio de Componente Menor COM em conjunto Unidade de Adio e Retirada UAR, este COM deve integrar o custo desta UAR. Observao: Os gastos que implicarem em alterao das especificaes tcnicas estabelecidas na legislao prpria, por acrscimo de Componente Menor - COM, sero objeto de incorporao UC/UAR, devendo estes serem contabilizados como imobilizao. No mesmo sentido, quando da recuperao de um equipamento envolvendo a substituio de COM de valor relevante, o tratamento tambm poder ser de imobilizado. Em ambos os casos devem ser aplicados os procedimentos de Transformao, Fabricao e Reparo de Materiais; g) cumprimento do regime de unitizao e cadastramento simultneo quando das transferncias das imobilizaes em curso para as imobilizaes em servio; h) Por Unitizao o sistema de controle patrimonial deve entender o processo, por meio do qual bens, direitos e instalaes arrolados so valorados, constituindo UC/UAR. O processo de unitizao e cadastramento dos bens dever ser concludo simultaneamente sua transferncia do Imobilizado em Curso para o Imobilizado em Servio. Toda a memria dos procedimentos de unitizao deve ser composta pelas informaes do Inventrio Fsico e das Ordens em Curso de origem.

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6. Instrues Gerais de Controle Patrimonial IG 6.1 As concessio nrias, permissionrias e autorizadas, cujos bens e instalaes so passveis de reverso Unio, devero manter permanentemente atualizados os cadastros e o controle da propriedade dos bens vinculados, nos termos estabelecidos pelo rgo Regulador. Como mencionado em 5.1.1, os bens e instalaes do servio concedido sero cadastrados e controlados por Contrato de concesso, Ordem de Imobilizao - ODI, Tipo de Instalao (TI), Centro Modular, Tipo de UC (famlia), UC, UAR, conta contbil e data de sua transferncia (capitalizao) para o Imobilizado em Servio. 6.2 O Controle Patrimonial obedecer uma estrut ura codificada de cadastro de bens e instalaes. A estrutura do cdigo de cada registro de Controle Patrimonial composta por uma parte numrica (cdigo) e outra descritiva (ttulo): 6.2.1 Estrutura: a estrutura de controle de cada bem ou instalao ser composta pelos seguintes campos: Contrato de Concesso; ODI; TI; CM; TUC; UC (A1;A2;A3;A4;A5;A6); IdUC; UAR; Conta Contbil; Data de incorporao Os campos acima representados por siglas (parte sublinhada) contm cdigos de: ODI-Ordem de Imobilizao TI-Tipo de Instalao CM-Centro Modular TUC-Tipo de Unidade de Cadastro UC-Unidade de cadastro, representada por 6 atributos, a saber: A1-Atributo Tipo de Bem A2 a A6-Atributos com caractersticas tcnicas IdUC- individualizador da UC cdigo que individualiza o bem UAR-Unidade de Adio e Retirada

6.2.2 Os campos TI, CM, TUC, A1, A2, A3, A4, A5, e A6 tero seus cdigos atribudos pela ANEEL, constantes do texto deste Manual e de suas tabelas anexas. Os cdigos dos campos referentes a ODI, IdUC e UAR sero estabelecidos pelas concessionrias, permissionrias e autorizadas, conforme formato de seus controles patrimoniais, guardando no entanto, a quantidade de dgitos do formato prdefinido a seguir. 6.2.3 Codificao: os campos do cdigos de registro dos bens e instalaes devero seguir o seguinte padro mnimo de dgitos: 6.2.3.1 Campos com cdigos definidos pela ANEEL: TI; CM; TUC; A1;A2; A3; A4; A5;A6 Nmero de dgitos numricos: XX.XXX.XXX.XX.XX.XX.XX.XX.XX Nmero de dgitos numricos: (2). (3) . (3) . (2). (2). (2) .(2) .(2) .(2) 6.2.3.2 Campos com cdigos atribudos pela Concessionria: ODI; IdUC; UAR (n livre de dgitos)

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6.2.4 Para o cadastro de bens e instalaes (UC) de Ordens de Imobilizao (ODI) que no possuem Centros Modulares especficos, o cdigo do campo Centro Modular (CM) dever ser preenchido por trs dgitos numricos de valor nulo, ou seja, 000 (zero, zero, zero). 6.2.5 Ressalta-se que alguns tipos de UC no apresentaro caractersticas para todos os 6 atributos tcnicos, podendo ter suprimida essa quantidade excedente de campos de atributos do cdigo especfico de seu cadastro. 6.2.6 A concessionria, permissionria ou autorizada poder manter em seu sistema de controle patrimonial registros eletrnico-digitais em codificaes prprias, podendo utilizar uma estrutura correlacional ao padro de codificao estabelecido neste manual, desde que obedea estritamente este padro para manter e enviar relatrios peridicos, dados e informaes para fins de fiscalizao do rgo Regulador. Os registros eletrnico-digitais devero ser mantidos neste padro por um perodo no inferior a 60 (sessenta) meses. 6.2.7 Para fins de registro da memria dos processos de unitizao, a concessionria, permissionria ou autorizada dever manter em arquivos os registros contbeis dos custos incorridos em cada Ordem em Curso de origem para fins de certificao da constituio de seu acervo patrimonial, bem como para atendimento a fiscalizaes do rgo Regulador. Esses registros devem observar a organizao e indexao cronolgica de escriturao e os padres de codificao estabelecidos neste manual, devendo ser mantidos por um perodo no inferior a 60 (sessenta) meses. 6.3 A concessionria, permissionria ou autorizada poder subdividir as Ordens de Imobilizao ODI conforme suas convenincias e necessidades, deve ndo, para fins de fiscalizao, manter registros ao nvel estabelecido. 6.3.1 Os agentes desobrigados adoo do Manual de Contabilidade do Servio Pblico de Energia Eltrica, portanto dispensados do sistema de Ordens em Curso, devero manter os registros de controle patrimonial de Usinas obedecendo especificao e nveis de registro estabelecidos no item 6.7 a seguir. 6.4 - Constitui objeto de ODI: 1 cada usina e todas as suas ampliaes; 2 o conjunto de todas as unidades de gerao elica no mesmo local (cada conjunto de unidades de gerao ou cada parque elico) e suas ampliaes; 3 o conjunto de todas as unidades de gerao solar no mesmo local (cada conjunto de unidades de gerao foto voltaica ou similares) e todas as suas ampliaes; 4 cada subestao e todas as suas ampliaes; 5 cada linha de transmisso rede bsica (trecho entre subestaes e suas derivaes em mesma tenso) 6 cada linha de distribuio que execute a funo de interligao de circuitos ou de subestaes (trecho de interligao e suas derivaes em mesma tenso que executem exclusivamente a mesma funo); 7 o conjunto de todas as redes de distribuio areas; 8 o conjunto de todas as redes de distribuio subterrneas; 9 o conjunto de todas as redes de distribuio submersas; 10 cada sistema de comunicao (exceto o sistema de ondas portadoras Carrier que integra as ODI de Subestaes e o sistema de comunicao que integra a ODI Administrao Central); 11 cada sistema de despacho de carga;

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12 o conjunto de toda a reserva imobilizada (exceto equipamentos reservas exclusivos de usinas e subestaes que integram ODI especficas); 13 o conjunto de todo intangvel (exceto servides, que integram a ODI especfica a que pertence); 14 a Administrao Central (o conjunto de bens e instalaes classificvel na subconta 132.04.1.1 Administrao Central, definida no Manual de Contabilidade do Servio Pblico de energia Eltrica MCSPEE); 15 a Administrao Especfica (o conjunto de bens e instalaes em funo direta e exclusiva de gerncias especficas de Unidades Operativas UO, definidas no Manual de Contabilidade do Servio Pblico de energia Eltrica - MCSPEE); e 16 o Apoio Geral - o conjunto de bens e instalaes classificveis como: 16.1 - Terrenos, edificaes, obras civis e benfeitorias que no integram outras ODI; 16.2 equipamento geral, o equipamento geral de informtica e veculos que no integrarem outras ODI; e 16.3 - Servios Auxiliares, inclusive Oficinas Eletromecnicas, Laboratrios e seus equipamentos que no integrarem outras ODI. 6.5 Entende-se por Reserva Imobilizada o bem ou conjunto de bens, que, por razes de ordem tcnica voltada garantia e confiabilidade do sistema eltrico, embora no estando em servio, esteja disposio e que poder entrar em operao de imediato. Sua contabilizao obedece a todos os preceitos do Ativo Imobilizado em Servio, inclusive no que diz respeito Reintegrao. Os equipamentos de reserva exclusivos de uma ODI devem ser registrados nela, apresentando na sua descrio a palavra RESERVA. 6.6 Os Tipos de Instalao - TI (bens e instalaes) que compem as Ordens de Imobilizao ODI devero ser cadastrados e classificados conforme a seguinte codificao: 1 Gerao/Usina Cdigo Descrio 10 Hidroeltrica; 11 Trmica a Combusto leo/Gs/Diesel 12 Trmica a Vapor Carvo 13 Trmica a Vapor Gs 14 Trmica a Vapor Diesel/Querosene/leo 15 Trmica a Vapor Biomassa 16 Trmica a Vapor Nuclear 17 Solar; e 18 Elica. 2 - Transmisso Rede Bsica / Demais Instalaes de Transmisso - DIT Cdigo Descrio* 20 Subestaes em tenso menor que 230kV (DIT); 21 Subestaes em tenso maior ou igual a 230kV e menor que 345kV; 22 Subestaes em tenso maior ou igual a 345kV e menor que 500kV; 23 Subestaes em tenso maior ou igual a 500kV 24 Linha de Transmisso em tenso menor que 138kV (DIT); 25 Linha de Transmisso em tenso maior ou igual a 138kV e menor que 230kV (DIT);

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Linha de Transmisso em tenso maior ou igual a 230kV e menor que 345kV; e Linha de Transmisso em tenso maior ou igual a 345kV e menor que 500kV. Linha de Transmisso em tenso maior ou igual a 500kV. Instalao de Transmisso de Interesse Restrito (Subestao ou Linha)

* (para o cadastro de subestaes, considerar o maior nvel de tenso do(s) transformador(es) da subestao)

3 Linhas e Subestaes de Distribuio Cdigo Descrio* 30 Subestaes em tenso menor ou igual que 13,8kV; 31 Subestaes em tenso maior que 13,8kV e menor ou igual a 34,5kV; 32 Subestaes em tenso maior que 34,5kV e menor ou igual a 69kV; 33 Subestaes em tenso maior que 69kV e menor ou igual a 138kV; 34 Subestaes em tenso maior que 138kV e menor ou igual a 230kV; 35 Linha de Distribuio em tenso menor ou igual que 13,8kV; 36 Linha de Distribuio em tenso maior que 13,8kV e menor ou igual a 34,5kV; 37 Linha de Distribuio em tenso maior que 34,5kV e menor ou igual a 69kV; 38 Linha de Distribuio em tenso maior que 69kV e menor ou igual a 138 kV; 39 Linha de Distribuio em tenso maior que 138kV e menor ou igual a 230kV;* (para o cadastro de subestaes, considerar o maior nvel de tenso do(s) transformador(es) da subestao)

4 Redes de Distribuio Cdigo Descrio 40 Redes de Distribuio Area Urbana; 41 Redes de Distribuio Area Rural; 42 Redes de Distribuio Subterrnea Urbana; 43 Redes de Distribuio Subterrnea Rural; e 44 Redes de Distribuio Submersa. 7 Administrao Central Cdigo Descrio 70 Terrenos, edificaes, obras civis e benfeitorias da Administrao Central; e 71 Equipamento geral, o equipamento geral de informtica e veculos da Administrao Central. 72 Sistema de Comunicao da Administrao Central 8 Administrao Especfica Cdigo Descrio 80 Terrenos, edificaes, obras civis e benfeitorias da Administrao Especfica; e 81 Equipamento geral, o equipamento geral de informtica e veculos da Administrao Especfica. 82 Sistema de Comunicao da Administrao Especfica

9 Outros Tipos de Instalaes Cdigo Descrio 90 Terrenos, edificaes, obras civis e benfeitorias que no integram outras ODI; 91 Equipamento geral, o equipamento geral de informtica e veculos que no integram ODI especficas;

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Sistemas de telecomunicao, telecontrole, teleprocessamento, proteo, controle e superviso - Automao; Sistema de medio (que no integram outras ODI); Servios Auxiliares gerais, inclusive Oficinas Eletromecnicas, Laboratrios e seus equipamentos; Apoio Operacional (exclusivo para ODI especficas de Usina e Subestao); Cada sistema de comunicao (exceto o sistema de ondas portadoras Carrier que integra as ODI de Subestaes e os sistema s de comunicao que integram as ODI Adm. Central e Adm. Especfica) Sistema de despacho de carga Reserva imobilizada (exceto equipamentos reservas exclusivos de usinas e subestaes que integram ODI especficas) Intangvel (exceto servides, que integram a ODI especfica a que pertence)

6.6.1 Os Tipos de Instalao que se referem a Gerao/Usina constituem o conjunto de todos os itens (bens e servios) de infra-estrutura comuns Gerao/Usina (reservatrios, barragens, adutoras, tomadas d'gua, condutos, canais e canaletas, vertedouros e comportas, edificaes, casas de comando e gerao, terreno, cercas, terraplenagem, drenagem, grama, embritamento, pavimentao, arruamento, estradas de acesso, iluminao de ptio, proteo contra incndio, abastecimento de gua, rede de esgoto, malha de terra e cabos pra-raios, servio auxiliar) e todos os equipamentos principais da Gerao/Usina (Turbinas, geradores, painis, clulas ou unidades de gerao (inclusive aquelas pertencentes a sistemas de gerao descentralizados conectados em redes de distribuio) etc... e os materiais e servios necessrios sua instalao, inclusive estruturas de suporte e barramento e as mquinas e equipamentos gerais, mesmo aqueles que constituem reserva imobilizada. 6.6.2 - Os Tipos de Instalao que se referem a Linhas (de Transmisso na Rede Bsica e de Distribuio) constituem o conjunto de equipamentos, estruturas e condutores eltricos areos, subterrneos ou submersos, utilizados para a transmisso da energia eltrica, operando em tenses iguais ou maiores que 230 kV ou aqueles utilizados com funo exclusiva de interligao de subestaes ou circuitos, operando em tenses menores que 230 kV. 6.6.3 - Os Tipos de Instalao que se referem a Redes de Distribuio Areas e Subterrneas constituem as redes eltricas destinadas distribuio de energia eltrica em mdia e/ou baixa tenso em zona urbana ou rural, conforme reas georreferenciadas, e seus equipamentos, estruturas e condutores, inclusive ramais de ligao, exceto medidores, TCs e TPs (estes constituem o Tipo de Instalao Sistema de Medio). 6.6.4 - Os Tipos de Instalao que se referem a Redes de Distribuio Submersas constituem as redes eltricas destinadas distribuio de energia eltrica em circuitos submarinos ou sublacustres de mdia e/ou baixa tenso e seus equipamentos e condutores. 6.6.5 - Os Tipos de Instalao que se referem a Subestaes constituem o conjunto de bens, instalaes e servios de infra-estrutura geral, dos mdulos construtivos de equipamentos gerais e de manobra da subestao (Infra-estrutura geral, Entrada e Sada de linha, Interligao de barramento, Conexo de Transformador, Conexo de Reatores, Conexo de Capacitores, etc.). 6.7 A especificao das ODI e os nveis de registros das ODI devero atender, para efeito de cadastramento dos bens e instalaes relacionadas a essas atividades, no mnimo, as caractersticas especficas abaixo relacionadas:

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6.7.1 Caractersticas especficas: 6.7.1.1 Para ODI Usina: indicar nome da Usina, tipo (hidreltrica, trmica- vapor, combusto, gs ou nuclear, elica-parques, solar-grupos de clulas, etc.) e potncia instalada. Para empreendimentos que possuam mais de uma unidade de gerao, os registros de controle patrimonial dos bens e instalaes e seus respectivos valores contbeis apurados devero ser identificados individualmente para cada unidade de gerao; 6.7.1.2 Para ODI Linha: indicar nome do trecho, extenso e tenso - e suas derivaes que realizem mesma funo; e 6.7.1.3 Para ODI Subestao: indicar nome da Subestao, tipo (aberta, abrigada - inclusive SF6, blindada ou mvel) e tenso de operao. 6.7.2 Centros Modulares4 : O controle patrimonial dos bens e instalaes de Subestao, no Ativo Imobilizado em Servio, dever ser organizado por Centros Modulares, e o campo do cdigo de classificao dos Centros Modulares ser composto por trs dgitos, sendo o primeiro referente classificao RD (rede de distribuio), DIT(demais instalaes de transmisso), RBSE (Rede Bsica sistema existente) ou RBNI (Rede Bsica novas instalaes), o segundo referente ao Centro Modular e o terceiro referente ao arranjo fsico da instalao. 6.7.2.1 O primeiro dgito do campo referente ao cdigo de classificao do Centro Modular dever observar a seguinte codificao e descries: Cdigo 0 1 2 3 Sigla RD DIT RBSE RBNI Descrio do local da instalao Instalao de Subestao em nvel de tenso de distribuio. Instalao de Subestao pertencente s demais instalaes de transmisso e/ou tambm instalaes de transmisso de interesse restrito. Instalao de Subestao pertencente Rede Bsica sistema existente. Instalao de Subestao pertencente Rede Bsica novas instalaes.

6.7.2.2 O segundo dgito do campo referente ao cdigo de classificao do Centro Modular dever observar a seguinte codificao e descries/composies: Cdigo 0 Centro Modular Infra-estrutura Geral (MIG) Descrio/Composio composto pelo conjunto de todos os itens (bens, instalaes e servios) de infra-estrutura comuns SE, tais como: terreno, cercas e alambrados, terraplenagem, drenagem, grama, embritamento, pavimentao, arruamento, iluminao do ptio, proteo contra incndio, abastecimento de gua, redes de esgoto, malha de terra e cabos pra-raios, canaletas principais, edificaes, servio auxiliar, rea industrial, caixa separadora de leo, sistema de alimentao de energia composto pelos equipamentos principais da SE (transformadores de fora e de aterramento, reatores,

1

Equipamentos

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Referncia para consulta: Resoluo Homologatria ANEEL n 758/2009, Anexos.

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Manobra - Entrada de Linha (EL) Manobra - Interligao de barramentos (IB) Manobra - Conexo de Transformador de Fora (CT) ou de Transformador de Aterramento (CTA) Manobra - Conexo de Banco de Capacitores Paralelo (CCP) ou de Banco de Capacitores Srie (CCS) Manobra - Conexo de Reator de Linha (CRL) Manobra - Conexo de Reator de Barra (CRB) Manobra - Conexo de Compensador (CC) Manobra - Conexo de Circuito/Alimentador (CCA)

capacitores) e os materiais e servios necessrios sua instalao, inclusive as estruturas de suporte e barramento, os sistemas de ondas portadoras Carrier, mquinas e equipamentos gerais composto pelos equipamentos, materiais e servios necessrios instalao de uma entrada de linha composto pelos equipamentos, materiais e servios necessrios instalao de uma interligao de barramentos composto pelos equipamentos, materiais e servios necessrios instalao de uma conexo de transformador de fora ou de uma conexo de transformador de aterramento composto pelos equipamentos, materiais e servios necessrios instalao de uma conexo de banco de capacitores paralelos ou capacitores seriais composto pelos equipamentos, materiais e servios necessrios instalao de uma conexo de reator de linha composto pelos equipamentos, materiais e servios necessrios instalao de uma conexo de reator de barra composto pelos equipamentos, materiais e servios necessrios instalao de uma conexo de compensador composto pelos equipamentos, materiais e servios necessrios instalao de uma conexo de circuito alimentador (sada de linha)

6.7.2.3 O terceiro dgito do campo referente ao cdigo de classificao do Centro Modular dever observar a seguinte codificao e descries referentes aos respectivos arranjos fsicos: Cdigo 0 1 2 3 4 5 Sigla AN BS BD BDDD BPT DJM Descrio do arranjo fsico Anel Barra simples Barra dupla Barra dupla e disjuntor duplo Barra principal e de transferncia Disjuntor e meio

6.7.2.4 Como exemplo s de aplicao desta codificao dos Centros Modulares, citamos: Ex.1 - considerando uma subestao de distribuio, um Centro Modular de Manobra Entrada de Linha (EL) em arranjo BS dever ser codificado como 031; Ex.2 - considerando uma subestao elevadora pertencente a uma usina de gerao hidreltrica, de interesse restrito do outorgado de gerao, no compartilhada, um Centro Modular de Manobra Entrada de Linha (EL) em arranjo BS dever ser codificado como 131; e Ex.3 considerando instalaes de subestaes na Rede Bsica, um Centro Modular de Manobra Entrada de Linha (EL) em arranjo BS dever ser codificado como 231, se for RBSE, e 331, se for RBNI.

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6.8 - As concessionrias, permissionrias e autorizadas, obrigadas utilizao do MCPSE, devero elaborar anualmente o Relatrio de Controle Patrimonial - RCP, de acordo com modelo e procedimentos de envio pelo canal de transferncia de arquivos eletrnicos (http://duto.aneel.gov.br) a serem definidos pela ANEEL, contendo todas as informaes de controle patrimonial referenciadas data do encerramento do exerccio anterior, e encaminhando-o a ANEEL observando os seguintes prazos: I-At o ltimo dia til do primeiro trimestre de cada ano; e II- Extraordinariamente, apenas para os agentes submetidos a processos de Re viso Tarifria Peridica, em at 120 (cento e vinte) dias antes da data estabelecida para sua correspondente reviso tarifria, devendo ser previamente auditado por empresa de auditoria independente, devidamente registrada na Comisso de Valores Mobilirios-CVM, conforme procedimento a ser estabelecido pela ANEEL.. Sem prejuzo do disposto no pargrafo anterior e tendo em vista os prazos previstos para a implementao das instrues do MCPSE, o envio do primeiro RCP dever observar os seguintes prazos e contedos: I- Para os agentes submetidos a processos de Reviso Tarifria Peridica no ano de 2011 e no primeiro trimestre de 2012: em at 120 (cento e vinte) dias antes da data estabelecida para sua correspondente reviso tarifria, contendo as informaes de controle patrimonial adequadas s instrues do MCPSE e atualizadas at o ltimo ms contbil fechado. II- Para os demais agentes: at o ltimo dia til do primeiro trimestre de 2012, contendo as informaes do controle patrimonial adequadas s instrues do MCPSE e referenciadas a 31 de dezembro de 2011. A ANEEL poder solicitar, a qualquer tempo, o envio de RCP complementar, a fim de atualizar informaes na sua base de dados de arquivos eletrnicos de controle patrimonial.

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7. Instrues de Cadastro Patrimonial ICAD 7.1 Procedimentos de Cadastro Patrimonial 7.1.1 O cadastramento das UC deve ser feito de duas formas: 7.1.1.1 Individual em que a UC se refere a um equipamento ou conjunto de equipamentos, instalao ou direito, e cujas baixas so procedidas pelos valores especficos. Os dados do cadastro devem ser os seguintes: a Contrato de Concesso; b Ordem de Imobilizao (ODI); c Tipo de Instalao (TI); d - Centro Modular (CM); e - cdigo e ttulo do Tipo de UC (TUC); f cdigo e especificao da UC (A1 a A6); g registro suplementar da UC - nmero do bem, que o individualiza (IdUC); h cdigo e especificao da(s) UAR (UAR); i - classificao contbil (Conta); j - unidade de medida; k quantidade; l - valor expresso em moeda nacional por data(s) de imobilizaes (das UC e respectivas UAR); m especificao(es) e data(s) de imobilizaes e desativaes (das UC e respectivas UAR); e n - local de instalao. Utilizao de registro suplementar da UC IdUC (letra g): a) Para equipamentos: A forma de cadastramento individual deve indicar, quando existente, o fabricante, o ano de fabricao, o modelo, o nmero de srie do equipamento e o cdigo operacional do equipamento, quando aplicvel, podendo ser ainda acrescidas outras especificaes no definidas nos atributos. b) Para edificaes e terrenos: A forma de cadastramento individual deve indicar a rea em metros quadrados. c) Para as UC referentes aos Centros Modulares de Subestaes e de Linhas de Transmisso da Rede Bsica Novas Instalaes (RBNI), adicionalmente deve ser indicado no registro suplementar (letra g) o nmero da Resoluo Autorizativa do Orgo Regulador, no formato NNN_AAAA, quando for o caso. Quando no for possvel identificar e/ou valorar uma ou mais UAR, na imobilizao de uma UC, durante o processo de unitizao, o valor desta(s) UAR dever(o) ser apropriado(s) na UAR principal (aquela que representa a prpria UC). Assim, quando qualquer UAR desta UC for retirada de operao, dever ser procedida a baixa do valor correspondente a esta UAR da seguinte forma: 1- Verificar o percentual do valor da equivalente nova de reposio desta UAR em relao ao valor de uma UC nova; 2- Aplicar este percentual sobre o valor original de imobilizao da UC, para encontrar o valor original da UAR a ser baixada; e

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3- Aplicar a taxa percentual de depreciao acumulada da UC sobre o valor original da UAR calculado acima, para encontrar o valor da depreciao correspondente quela UAR a ser baixada. 7.1.1.2 Massa em que a UC se refere a um conjunto de equipamentos semelhantes, os quais so agrupados por data de imobilizao, mensalmente, e cuja baixa d-se pela quantidade e valor mdio do ms/ano da imobilizao mais antiga. No caso da concessionria ter estabelecido seus controles por municpio ou regio, o valor mdio do ms/ano poder ser de acordo com estes controles. Em UC deste tipo, deve-se ter como norma proceder a desativao no saldo mais antigo da conta que a UC esteja classificada contabilmente. Os dados de cadastro devem ser os seguintes: a Contrato de Concesso; b Ordem de Imobilizao (ODI); c Tipo de Instalao (TI); d - Centro Modular (CM); e - cdigo e ttulo do Tipo de UC (TUC); f cdigo e especificao da UC (A1 a A6); g cdigo e especificao da(s) UAR (UAR); h - classificao contbil (Conta); i - unidade de medida; j quantidade; k - valor de cada adio e de cada baixa expresso em moeda nacional por data(s) de imobilizaes; l - preo mdio mensal expresso em moeda nacional por data(s) de imobilizaes; e m especificao(es) e data(s) de imobilizaes e desativaes. 7.1.2 Os Tipos de instalao, os Centros Modulares, os Tipos de UC e as UC devem ser classificadas de acordo com a codificao e respectiva seqncia estabelecida pela ANEEL neste Manual, constituindo uma Codificao Padro especfica para controle dos bens do ativo imobilizado em servio. Caber concessionria, permissionria ou autorizada a codificao dos registros suplementares que individualiza cada UC, de forma de cadastramento individual, e tambm, das UAR. 7.1.3 - Para os Tipos de Unidades de Cadastro, cujas UC no foram codificadas, as concessionrias, permissionrias e autorizadas, a partir das especificaes estabelecidas na resoluo, atribuiro a codificao correspondente. No caso de UC j codificadas conforme estabelecido nas tabelas deste Manual, surgindo novos atributos (especificaes), as concessionrias e permissionrias devero submeter ANEEL para anlise e codificao, caso pertinentes. 7.1.4 Os tipos de UC Equipamento Geral, Equipamento Geral de Informtica e Veculo, alm de serem cadastradas na ODI, tambm devero ser mantidas em cadastros por Unidade Administrativa, de forma a possibilitar a realizao de inspeo e validao dos controles pelo rgo regulador e devero ser inventariados, conciliados e realizados os ajustes necessrios, no mnimo, a cada 4 (quatro) anos. 7.1.5 A reintegrao acumulada ser controlada por Contrato de Concesso, ODI, Tipo de Instalao, Centro Modular, Tipo de UC, UC, UAR, Conta Contbil e ms/ano de incorporao ao Ativo Imobilizado em Servio. A amortizao dos tipos de UC Direito, Marca e Patente e Software ser estabelecida em funo do prazo do benefcio propiciado pelo direito, desde que no seja de carter

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permanente. Os demais tipos de UC tm suas taxas de reintegrao estabelecidas na tabela XVI, anexa a este manual. 7.1.6 - No cadastramento de bens dos tipos Individual e Massa devero ser registrados e identificados em campo especfico, os valores correspondentes s avaliaes dos bens e s suas respectivas depreciaes acumuladas, apurados em processos de Reviso Tarifria Peridica - RTP, considerando as seguintes premissas: 7.1.6.1 Os valores a serem considerados para registro como avaliao correspondero diferena de valores entre o Valor Novo de Reposio - VNR aprovado pelo rgo Regulador e o Valor Original Contbil - VOC, constante de relatrio de controle patrimonial. 7.1.6.2 O valor de depreciao acumulada da respectiva avaliao corresponder ao mesmo percentual da depreciao acumulada do VOC. 7.1.6.3 Quando do Reajuste Tarifrio, todos os valores que compem o valor total do bem no controle patrimonial (VOC, DAVOC, AVALIAO E DAA, correes monetrias, etc...) devero ser atualizados pelo mesmo ndice de atualizao da Parcela B. 7.1.6.4 Excepcionalmente e em carter transitrio, os agentes submetidos a processos de Reviso Tarifria que, at a publicao deste manual, ainda no tenham passado pelo segundo ciclo de reviso tarifria, devero registrar no controle patrimonial os valores das avaliaes e respectivas depreciaes acumuladas dos bens que formaram a Base de Remunerao do primeiro ciclo de reviso tarifria, atualizando-os pelos valores do IGP-M aplicados nos processos de Reajustes Tarifrios dos anos subseqentes. 7.1.7 - Por ocasio da realizao de inventrios e conciliaes, para quaisquer fins, que resultem em sobras contbeis e sobras fsicas de UC/UAR, deve-se proceder atualizao do cadastro da propriedade observando: 7.1.7.1 sobras contbeis ? UC de forma de cadastramento individual baixar a prpria; ? UC de forma de cadastramento massa baixar no ms/ano mais antigo de cadastro da UC n a ODI/Conta correspondente; 7.1.7.2 sobras fsicas: depois de esgotadas as possibilidades de identificao da inexistncia dos registros e os recursos contbeis para regularizao do valor do bem (ex.1: caso a sobra fsica tenha sido motivada em razo de uma apropriao de valor de investimento como despesa, proceder o devido estorno da despesa; ex.2: caso a sobra fsica tenha sido motivada por ocasio da unitizao, na valorao de outras UAR em detrimento da referente esta da sobra, proceder os ajustes por transferncia do seu valor correspondente). ? bens de forma de cadastramento individual cadastrar quantidade no ano de fabricao do equipamento, se houver; no existindo ano de fabricao, cadastrar no ms/ano mais antigo de imobilizao de UC semelhante; ? bens de forma de cadastramento tipo massa cadastrar quantidade no ms/ano mais antigo de imobilizao de UC semelhante. 7.1.8 Para a fiao geral e bandejas de cabos, de usinas, subestaes, sistemas de comunicao e despacho de carga, deve ser dado o tratamento de Custos a Ratear, ficando seu custo distribudo entre as UC/UAR servidas.

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7.2 Descrio e instrues especficas para cadastramento dos Tipos de Unidades de Cadastro TUC, Unidades de Cadastro - UC e Unidades de Adio e Retirada - UAR 7.2.1 Os tipos de UC, as UC e respectivas UAR relacionadas a seguir devem ser utilizadas para cadastramento do patrimnio pelos concessionrios e permissionrios, de acordo com as instrues constantes da descrio de cada tipo. DESCRIO DOS TIPOS DAS UNIDADES DE CADASTRO (TUC) NDICE ALFABTICO ARMAZENAGEM, MANIPULAO E TRANSPORTE DE COMBUSTVEL LQUIDO OU GASOSO ......................................................................................................................................................26 ARMAZENAGEM, MANIPULAO E TRANSPORTE DE COMBUSTVEL NUCLEAR ................27 ARMAZENAGEM, MANIPULAO E TRANSPORTE DE COMBUSTVEL SLIDO ....................28 ARMAZENAGEM, MANIPULAO E TRANSPORTE DE RESDUO..............................................30 ARMAZENAGEM, MANIPULAO E TRANSPORTE DE RESDUO NUCLEAR..........................32 BALANA PARA VECULOS DE CARGA .............................................................................................33 BANCO DE CAPACITORES PARALELOS.............................................................................................34 BANCO DE CAPACITORES SERIAIS ....................................................................................................35 BARRAMENTO..........................................................................................................................................36 CALDEIRA .................................................................................................................................................37 CMARA E GALERIA ..............................................................................................................................39 CANAL DE DESCARGA ...........................................................................................................................40 CHAMIN ..................................................................................................................................................41 CHAVE........................................................................................................................................................42 COMPENSADOR DE REATIVOS............................................................................................................43 COMPORTA ...............................................................................................................................................44 CONDENSADOR DE VAPOR ..................................................................................................................45 CONDUTO E CANALETA ........................................................................................................................47 CONDUTO FORADO..............................................................................................................................48 CONDUTOR ...............................................................................................................................................49 CONVERSOR DE CORRENTE ................................................................................................................50 CONVERSOR DE FREQNCIA............................................................................................................51 DIREITO, MARCA E PATENTE ..............................................................................................................52 DISJUNTOR ...............................................................................................................................................53 EDIFICAO.............................................................................................................................................54 ELEVADOR E TELEFRICO ..................................................................................................................55

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ENVOLTRIO OU ESFERA DE CONTENO DO EDIFCIO DO REATOR..................................56 EQUIPAMENTO GERAL..........................................................................................................................57 EQUIPAMENTO GERAL DE INFORMTICA......................................................................................60 EQUIPAMENTOS DA TOMADA D'GUA .............................................................................................61 EQUIPAMENTOS DO CICLO TRMICO ..............................................................................................62 ESTRADA DE ACESSO ............................................................................................................................64 ESTRUTURA (POSTE, TORRE) ..............................................................................................................65 ESTRUTURA DA TOMADA D' GUA ....................................................................................................66 ESTRUTURA SUPORTE DE EQUIPAMENTO E DE BARRAMENTO...............................................67 FIBRA TICA ............................................................................................................................................68 GERADOR ..................................................................................................................................................69 GERADOR DE VAPOR .............................................................................................................................71 INSTALAES DE RECREAO E LAZER.........................................................................................72 LUMINRIA...............................................................................................................................................73 MEDIDOR...................................................................................................................................................74 MOTOR DE COMBUSTO INTERNA....................................................................................................75 PAINEL, MESA DE COMANDO E CUBCULO ....................................................................................76 PRA-RAIOS..............................................................................................................................................78 PONTE ROLANTE, GUINDASTE OU PRTICO ..................................................................................79 PRECIPITADOR DE RESDUOS ............................................................................................................80 PROTETOR DE REDE ..............................................................................................................................81 REATOR (OU RESISTOR)........................................................................................................................82 REATOR NUCLEAR..................................................................................................................................83 REGULADOR DE TENSO......................................................................................................................84 RELIGADOR ..............................................................................................................................................85 RESERVATRIO, BARRAGEM E ADUTORA.......................................................................................86 SISTEMA ANTI-RUDO ...........................................................................................................................88 SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE GUA ........................................................................................89 SISTEMA DE GUA DE ALIMENTAO.............................................................................................90 SISTEMA DE GUA DE CIRCULAO ................................................................................................91 SISTEMA DE ALIMENTAO DE ENERGIA ......................................................................................92 SISTEMA DE AMOSTRAGEM PRIMRIO ...........................................................................................94 SISTEMA DE AR COMPRIMIDO............................................................................................................95 SISTEMA DE AR E GASES DE COMBUSTO......................................................................................96

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SISTEMA DE ATERRAMENTO ..............................................................................................................97 SISTEMA DE COLETA DE LEO ISOLANTE......................................................................................98 SISTEMA DE COLETA E TRATAMENTO DE LIXO ............................................................................99 SISTEMA DE COMUNICAO E PROTEO CARRIER ................................................................100 SISTEMA DE COMUNICAO LOCAL...............................................................................................101 SISTEMA DE CONDENSADO PARA PRODUO NUCLEAR .........................................................102 SISTEMA DE CONTROLE QUMICO E VOLUMTRICO ................................................................103 SISTEMA DE DADOS METEOROLGICOS, HIDROLGICOS E SISMOLGICOS ...................104 SISTEMA DE DESCONTAMINAO PARA PRODUO NUCLEAR ............................................105 SISTEMA DE DOSAGEM QUMICA PARA PRODUO NUCLEAR ..............................................106 SISTEMA DE DRENAGEM....................................................................................................................107 SISTEMA DE ESGOTO SANITRIO ....................................................................................................108 SISTEMA DE EXAUSTO, VENTILAO E AR CONDICIONADO................................................109 SISTEMA DE ILUMINAO E FORA...............................................................................................111 SISTEMA DE LUBRIFICAO, DE LEO DE REGULAO E DE LEO ISOLANTE OU PARA ISOLAMENTO .........................................................................................................................................112 SISTEMA DE MONITORAO DA USINA .........................................................................................113 SISTEMA DE MONITORAO DO CIRCUITO PRIMRIO PARA PRODUO NUCLEAR ......114 SISTEMA DE PROTEO CONTRA INCNDIO ...............................................................................115 SISTEMA DE PROTEO, MEDIO E AUTOMAO ..................................................................116 SISTEMA DE PULVERIZAO DO ENVOLTRIO DE CONTENO..........................................118 SISTEMA DE RADIOCOMUNICAO ................................................................................................119 SISTEMA DE REFRIGERAO DE EMERGNCIA DO NCLEO DO REATOR.........................121 SISTEMA DE REFRIGERAO DO REATOR....................................................................................122 SISTEMA DE REFRIGERAO E PURIFICAO DO POO DE COMBUSTVEL USADO ......123 SISTEMA DE RESFRIAMENTO DE EQUIPAMENTOS ....................................................................124 SISTEMA DE VAPOR PARA PRODUO NUCLEAR .......................................................................126 SISTEMA DE VIGILNCIA ELETRNICA.........................................................................................127 SISTEMA PARA GASEIFICAO DE CARVO ................................................................................128 SOFTWARE ..............................................................................................................................................129 SUBESTAO SF6..................................................................................................................................130 SUBESTAO UNITRIA .....................................................................................................................131 SUPRIMENTO E TRATAMENTO D'GUA .........................................................................................132 TERRENO.................................................................................................................................................134 TRANSFORMADOR DE ATERRAMENTO ..........................................................................................135

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TRANSFORMADOR DE DISTRIBUIO............................................................................................136 TRANSFORMADOR DE FORA...........................................................................................................137 TRANSFORMADOR DE MEDIDA ........................................................................................................139 TRANSFORMADOR DE SERVIOS AUXILIARES............................................................................140 TURBINA A GS .....................................................................................................................................141 TURBINA ELICA (AEROGERADOR)................................................................................................142 TURBINA HIDRULICA........................................................................................................................143 TURBINA A VAPOR (TURBOGERADOR) ...........................................................................................145 UNIDADE DE GERAO SOLAR FOTOVOLTAICA.........................................................................147 URBANIZAO E BENFEITORIAS.....................................................................................................148 VECULOS................................................................................................................................................150

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ARMAZENAGEM, MANIPULAO E TRANSPORTE DE COMBUSTVEL LQUIDO OU GASOSO 1. Caracterizao So cadastrveis como UC deste tipo os sistemas de combustvel lquido ou gasoso, consistindo de instalaes de armazenagem, purificao, bombeamento, distribuio e fornecimento, incluindo-se tanques, aquecedores, unidades de bombeamento, unidades de purificao (filtros e centrfugas), reguladores, instrumentos de medio e controle, tub ulaes de distribuio, de suprimento, de desaerao, de drenagem e enchimento, vlvulas, mangueiras e acessrios, bem como abrigos e protees para os equipamentos acima. As instalaes para fornecimento de leo diesel, gasolina e lcool para veculos, tambm esto includas neste tipo de UC. UC deste tipo no inclui: edificaes destinadas s instalaes do sistema de combustvel lquido ou gasoso - vide "EDIFICAO" equipamentos mveis e/ou portteis - vide "EQUIPAMENTO GERAL" e "VECULOS" bases e suportes para equipamentos - vide "ESTRUTURA SUPORTE DE EQUIPAMENTO E DE BARRAMENTO" painis, mesas de comando e cubculo - vide "PAINEL, MESA DE COMANDO E CUBCULO" 2. Instrues para Cadastramento Cadastrar como uma UC cada sistema de armazenagem, manip ulao e transporte de combustvel lquido ou gasoso. Forma de Cadastramento: Individual 3. Unidades de Adio e Retirada Um sistema de armazenagem, manipulao e transporte de combustvel lquido ou gasoso Uma bomba requerendo acionador de potncia igual ou superior a 7, 5 c.v. Um aquecedor de combustvel Uma bomba para abastecimento de veculos Uma unidade de purificao (filtro e centrfuga) Um motor de potncia igual ou superior a 7, 5 c.v. Um tanque Um conjunto de todas as tubulaes e todas as conexes de um sistema de combustvel Uma vlvula motorizada de dimetro igual ou superior a 150 mm Uma vlvula no motorizada de dimetro igual ou superior a 450 mm

4. Cdigo Contbil Este tipo de UC enquadra-se, basicamente, na(s) seguinte(s) conta(s): 132.01.1.1.05 132.02.1.1.05 132.02.2.1.05

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ARMAZENAGEM, MANIPULAO E TRANSPORTE DE COMBUSTVEL NUCLEAR 1. Caracterizao So cadastrveis como UC deste tipo as instalaes para manipulao e estocagem de combustvel nuclear e barras de controle, incluindo-se "racks" de estocagem e sistemas para transferncia de elemento combustvel. UC deste tipo no inclui: bases e suportes para equipamentos - vide "ESTRUTURA SUPORTE DE EQUIPAMENTO E DE BARRAMENTO" painis, mesas de comando e cubculos - vide "PAINEL, MESA DE COMANDO E CUBCULO" guinchos, guindastes, talhas e pontes rolantes - vide "PONTE ROLANTE, GUINDASTE OU PRTICO" 2. Instrues para Cadastramento Cadastrar como uma UC cada instalao destinada a armazenagem, manipulao e transporte de combustvel nuclear. Forma de Cadastramento: Individual 3. Unidades de Adio e Retirada Um sistema de armazenagem, manipulao e transporte de combustvel nuclear Um sistema de transferncia de elemento combustvel Um "rack" de estocagem Um motor de potncia igual ou superior a 7, 5 c.v. Um redutor de velocidade Um inversor de freqncia (variador de velocidade)

4. Cdigo Contbil Este tipo de UC enquadra-se, basicamente, na(s) seguinte(s) conta(s): 132.01.1.1.05

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ARMAZENAGEM, MANIPULAO E TRANSPORTE DE COMBUSTVEL SLIDO 1. Caracterizao So cadastrveis como UC deste tipo as instalaes de armazenage m, manipulao e transporte de combustvel slido, incluindo-se ptios ou depsitos, equipamentos de movimentao e trans porte (dutos, correias transportadoras, alimentadores vibratrios, separadores magnticos, descarregadores de correia etc.), equipame ntos de preparao de combustvel (britadores, moinhos, picadores etc.). Os dosadores de combustvel, ventiladores de ar primrio e de selagem dos moinhos, dutos de ar e de combustvel dos pulverizadores at os queimadores, tambm esto includos neste tipo de UC. UC deste tipo no inclui: bases e suportes para equipamentos - vide "ESTRUTURA SUPORTE DE EQUIPAMENTO E DE BARRAMENTO" terrenos - vide "TERRENO" pontes rolantes, guindastes ou prticos - vide "PONTE ROLANTE, GUINDASTE OU PRTICO" painis, mesas de comando e cubculos - vide "PAINEL, MESA DE COMANDO E CUBCULO" buldzeres, "scrapers" e tratores para movimentao de combustvel - vide "VECULOS" silos de combustvel slido integrantes de edificao - vide "EDIFICAO" ferrovias ou rodovias - vide "ESTRADA DE ACESSO" moinhos de laboratrio - vide "EQUIPAMENTO GERAL" instalaes para estocagem e manipulao de combustvel nuclear - vide "ARMAZENAGEM, MANIPULAO E TRANSPORTE DE COMBUSTVEL NUCLEAR" sistema de servios vide tipos de UC referentes s instalaes e/ou equipamentos servidos balanas portteis - vide "EQUIPAMENTO GERAL" balanas para veculos de carga - vide "BALANA PARA VECULOS DE CARGA" 2. Instrues para Cadastramento Cadastrar como uma UC cada sistema de armazenagem, manipulao e transporte de combustvel slido. Forma de Cadastramento: Individual 3. Unidades de Adio e Retirada Um sistema de armazenagem, manipulao e transporte de combustvel slido Um sistema de pulverizao de carvo Um sistema de dragagem de carvo Um britador Uma correia transportadora ou outro transportador Um moinho Um detetor ou separador Um silo ou depsito Um ventilador requerendo acionador de potncia igual ou superior a 7, 5 c.v. Um motor de potncia igual ou superior a 7, 5 c.v. Um variador de velocidade para motor de potncia igual ou superior a 7, 5 c.v. Uma balana Um picador

MCPSE - M ANUAL DE CONTROLE PATRIMONIAL DO S ETOR ELTRICO Uma instalao de descascamento de toras Uma peneira vibratria Um redutor de velocidade Um inversor de freqncia (variador de velocidade)

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4. Cdigo Contbil Este tipo de UC enquadra-se, basicamente, na(s) seguinte(s) conta (s): 132.01.1.1.05

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ARMAZENAGEM, MANIPULAO E TRANSPORTE DE RESDUO 1. Caracterizao So cadastrveis como UC deste tipo as instalaes de coleta, remoo e transporte de resduos, incluindo-se bacias de sedimentao, depsitos, silos, britadores, filtros, esteiras de arraste, caixas coletoras, compressores, propulsores, ventiladores, secadores de ar, bombas de arraste, ejetores, separadores de ar, refrigeradores de ar, comportas, calhas, bocais de agitao, vlvulas, dispositivos de controle, tubulaes, dutos e acessrios para transporte dos resduos, linhas de suprimento d'gua para transporte hidrulico dos resduos, linhas de suprimento de ar para trans porte pneumtico de resduos. As instalaes para recuperao e armazenamento de resduos vendveis, compreendendo os tanques ou silos, separadores de p, bombas, compressores, tubulaes e acessrios, tambm esto includas neste tipo de UC. UC deste tipo no inclui: bases e suportes para equipamentos - vide "ESTRUTURA SUPORTE DE EQUIPAMENTO E DE BARRAMENTO" terrenos - vide "TERRENO" precipitadores de resduos - vide "PRECIPITADOR DE RESDUOS" pontes rolantes, PRTICO" guindastes ou prticos - vide "PONTE ROLANTE, GUINDASTE OU

poos, calhas ou canaletas integrantes de edificaes - vide "EDIFICAO" linhas de suprimento de ar para operao de vlvulas - vide "SISTEMA DE AR COMPRIMIDO" painis, mesas de comando e cubculos - vide "PAINEL, MESA DE COMANDO E CUBCULO" instalaes para resduos nucleares - vide TRANSPORTE DE RESDUO NUCLEAR" "ARMAZENAGEM, MANIPULAO E

2. Instrues para Cadastramento Cadastrar como uma UC cada sistema de armazenagem, manipulao e transporte de resduos. Forma de Cadastramento: Individual 3. Unidades de Adio e Retirada Um sistema de armazenagem, manipulao e transporte de resduos Um sistema pneumtico ou hidrulico de remoo de resduos Um britador ou triturador Uma correia transportadora (ou outro transportador) Um silo ou depsito Uma bomba requerendo acionador de potncia igual ou superior a 7, 5 c.v. Um ventilador requerendo acionador de potncia igual ou superior a 7, 5 c.v. Um compressor Um secador de ar de capacidade igual ou superior a 500 l Um motor de potncia igual ou superior a 7, 5 c.v. Um propulsor Um tanque Uma bacia de sedimentao Uma vlvula motorizada de dimetro igual ou superior a 150 mm Uma vlvula no motorizada de dimetro igual ou superior a 450 mm Um conjunto de todas as tubulaes do sistema pneumtico de remoo de resduos Um conjunto de todos os dutos do sistema hidrulico de remoo de resduos Um variador de velocidade para motor de potncia igual ou superior a 7, 5 c.v.

MCPSE - M ANUAL DE CONTROLE PATRIMONIAL DO S ETOR ELTRICO Um redutor de velocidade Um inversor de freqncia (variador de velocidade)

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4. Cdigo Contbil Este tipo de UC enquadra-se, basicamente na(s) seguinte(s) conta(s): 132.01.1.1.05

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ARMAZENAGEM, MANIPULAO E TRANSPORTE DE RESDUO NUCLEAR 1. Caracterizao So cadastrveis como UC deste tipo os equipamentos destinados ao processamento e encapsulamento de resduos nucleares, incluindo-se tanques, bombas, trocadores de calor, recombinadores de hidrognio, filtros, compressores de rejeitos, blindagens, compactadores, tubulaes, vlvulas e acessrios, controles e medidores locais. UC deste tipo no inclui: bases e suportes para equipamentos - vide "ESTRUTURA SUPORTE DE EQUIPAMENTO E DE BARRAMENTO" painis, mesas de comando e cubculos - vide "PAINEL, MESA DE COMANDO E CUBCULO" guinchos, guindastes, talhas e pontes rolantes - vide "PONTE ROLANTE, GUINDASTE OU PRTICO" 2. Instrues para Cadastramento Cadastrar como uma UC cada sistema de armazena gem, manipulao e transporte de resduos nucleares. Forma de Cadastramento: Individual 3. Unidades de Adio e Retirada Um sistema de armazenagem, manipulao e transporte de resduos nucleares Um compressor de rejeitos Uma bomba requerendo acionador de potncia igual ou superior a 7,5 c.v. Um motor de potncia igual ou superior a 7,5 c.v. Um tanque Um recombinador de hidrognio Um evaporador de rejeitos Um trocador de calor Um compactador Uma vlvula motorizada de dimetro igual ou superior a 150 mm Uma vlvula no motorizada de dimetro igual ou superior a 450 mm Um redutor de velocidade Um inversor de freqncia (variador de velocidade) 4. Cdigo Contbil Este tipo de UC enquadra-se, basicamente, na(s) seguinte(s) conta(s): 132.01.1.1.05

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BALANA PARA VECULOS DE CARGA 1. Caracterizao So cadastrveis como UC deste tipo as balanas para veculos de carga. UC deste tipo no inclui: bases e suportes para equipamentos - vide "ESTRUTURA SUPORTE DE EQUIPAMENTO E DE BARRAMENTO" balanas portteis - vide "EQUIPAMENTO GERAL" balanas de pesagem em correias - vide "ARMAZENAGEM, MANIPULAO E TRANSPORTE DE COMBUSTVEL SLIDO" balana que parte integrante do equipamento - vide tipos de UC referentes aos equipamentos servidos casas que abrigam as balanas - vide "EDIFICAO" 2. Instrues para Cadastramento Cadastrar como UC cada balana para veculos de carga. Forma de Cadastramento: Individual 3. Unidades de Adio e Retirada Uma balana para veculos de carga 4. Cdigo Contbil Este tipo de UC enquadra-se, basicamente, na(s) seguinte(s) conta(s): 132.01.1.1.05 132.04.1.1.05

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BANCO DE CAPACITORES PARALELOS 1. Caracterizao So cadastrveis como UC deste tipo os bancos de capacitores inseridos em paralelo em subestaes e linhas e redes de distribuio, incluindo-se os suportes especficos dos bancos e os equipamentos de comutao e controle automtico. UC deste tipo no inclui: disjuntores - vide "DISJUNTOR " chaves - vide "BARRAMENTO", "CHAVE" e "CONDUTOR " pra-raios - vide "BARRAMENTO", "CONDUTOR " e PRA-RAIOS " capacitores de acoplamento do "carrier" - vide "SISTEMA DE COMUNICAO E PROTEO CARRIER " transformadores de potencial e de corrente - vide "TRANSFORMADOR DE MEDIDA" transformadores de potencial capacitivos MEDIDA no integrantes - vide TRANSFORMADOR DE

bancos de capacitores seriais vide BANCO DE CAPACITORES SERIAIS 2. Instrues para Cadastramento Cadastrar como UC deste tipo cada banco de capacitores e cada conjunto de capacitores de filtro de corrente contnua indicar potncia, classe de tenso e tipo de controle. Forma de Cadastramento: Individual 3. Unidades de Adio e Retirada Um banco de capacitores Um capacitor de filtro de corrente contnua Uma plataforma metlica Um rel de controle Um transformador de potencial capacitivo de classe de tenso superior a 6kV

4. Cdigo Contbil Este tipo de UC enquadra-se, basicamente, na(s) seguinte(s) conta(s): 132.01.2.1.05 132.02.1.1.05 132.02.2.1.05 132.03.1.1.05 132.03.2.1.05

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BANCO DE CAPACITORES SERIAIS 1 - Caracterizao So cadastrveis como UC deste tipo os bancos de capacitores inseridos em srie em linhas de transmisso, instalados em subestaes, incluindo-se disjuntores, centelhadores, varistores, pra-raios, reatores, transformadores de corrente e potencial, transdutores, isoladores, plataformas, escadas, corrimes e outras estruturas especficas para os bancos. UC deste tipo no inclui: bancos de capacitores paralelos (inseridos em subestaes, em linhas de transmisso e em linhas e redes de distribuio) vide BANCO DE CAPACITORES PARALELOS chaves vide BARRAMENTO, CHAVE e CONDUTOR. disjuntores no integrantes vide DISJUNTOR pra-raios no integrantes vide BARRAMENTO, CONDUTOR e PRA-RAIOS . reatores no integrantes vide REATOR (OU RESISTOR) transformadores de corrente e de potencial no integrantes vide TRANSFORMADOR DE MEDIDA 2 - Instrues para Cadastramento Cadastrar como UC cada banco de capacitores - indicar potncia, classe de tenso e tipo de controle. Forma de Cadastramento: Individual 3 - Unidades de Adio e Retirada Um banco de capacitores Um conjunto de capacitores de uma fase Um disjuntor (exceto termomagntico) Um centelhador, quando integrante do banco Um conjunto de varistores de um fase Um pra-raios de classe de tenso igual ou superior a 34,5kV, quando integrante do banco Um reator de amortecimento Um transformador de corrente de classe de tenso superior a 6kV Um transformador de potencial de classe de tenso superior a 6kV Um transdutor Uma plataforma metlica Uma vlvula tiristora Um dispositivo de proteo Um conjunto de tiristores Uma coluna de sustentao da plataforma metlica principal 4 - Cdigo Contbil Este tipo de UC enquadra-se, basicamente, na seguinte conta: 132.01.2.105 132.02.1.1.05 132.02.2.1.05

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BARRAMENTO 1. Caracterizao So cadastrveis como UC deste tipo os barramentos rgidos e/ou flexveis e os cabos isolados em instalaes de produo, transmisso ou distribuio, incluindo-se tubos metlicos, conexes com equipamentos, ancoragens, isoladores, buchas de passagem, anis anticorona, fios e cabos nus e a prova de tempo, abrigos e protees. As chaves fusveis e pra-raios de classe de tenso inferior a 34,5 KV, bem como os demais tipos de chaves de classe de tenso inferior a 15 KV, instalados em subestaes, tambm esto includas neste tipo de UC. UC deste tipo no inclui: barramentos instalados em painis, mesas de comando e cubculos - vide "PAINEL, MESA DE COMANDO E CUBCULO" barras, tubos, cabos ou pra-raios que fazem parte de sistemas de aterramentos - vide "SISTEMA DE ATERRAMENTO" chaves fusveis de classe de tenso igual ou superior a 34,5 KV em instalaes de transmisso e outros tipos de chaves de classe de tenso igual ou superior a 15 kV - vide "CHAVE" estruturas suporte de barramento - vide " ESTRUTURA SUPORTE DE EQUIPAMENTO E DE BARRAMENTO" pra-raios de classe de tenso igual ou superior a 34,5 KV em instalaes de transmisso - vide "PRA-RAIOS " chaves instaladas em painis - vide "PAINEL, MESA DE COMANDO E CUBCULO" chaves fusveis e pra-raios e outros tipos de chaves de classe de tenso inferior a 15 KV integrantes de instalaes e equipamentos - vide tipos de UC referentes as instalaes e/ou equipamentos servidos 2. Instrues para Cadastramento Cadastrar como uma UC cada conjunto de barramento(s) - indicar tipo, nvel de classe de tenso, material e bitola. Forma de Cadastramento: Individual 3. Unidades de Adio e Retirada Um conjunto de barramento(s) de mesmo nvel de classe de tenso Um trecho de barramento de subestao entre duas estruturas Uma bucha de passagem de classe de tenso igual ou superior a 34,5 kV Um barramento e cabos isolados de sada do gerador at o transformador elevador

4. Cdigo Contbil Este tipo de UC enquadra-se, basicamente, na(s) seguinte(s) conta(s): 132.01.1.1.05 132.01.2.1.05 132.02.1.1.05 132.02.2.1.05 132.03.1.1.05 132.03.2.1.05

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CALDEIRA 1. Caracterizao So cadastrveis como UC deste tipo as caldeiras das instalaes de produo trmica a vapor e as caldeiras utilizadas em atividades de apoio operacional, incluindo-se vigas laterais, carcaas, suspensores, fornalhas, paredes d'gua, tubulaes, coletores, superaquecedores, dessuperaque cedores ou atemperadores, reaquecedores, economizadores, queimadores, acendedores, sopradores de fuligem, tremonhas, tubulaes e acessrios de fornecimento de vapor para sopradores de fuligem e para praquecedores de ar a vapor, tubulaes de interconexo e respectivos acessrios, vlvulas de drenagem, de alvio, de coletas de amostra e de segurana, plataformas de acesso e escadarias, tubulaes e tanques de vapor auxiliar, sistemas de partida, sistemas de purga etc. Os sistemas de combustvel e chamins, para caldeiras, de apoio operacional, bem como as bombas e demais equipamentos especficos, tambm esto includos neste tipo de UC. UC deste tipo no inclui: fundaes no integrantes da estrutura da caldeira - vide "ESTRUTURA SUPORTE DE EQUIPAMENTO E DE BARRAMENTO" e "EDIFICAO" tubulaes de leo do tanque de servio at os queimadores - vide "ARMAZENAGEM, MANIPULAO E TRANSPORTE DE COMBUSTVEL LQUIDO OU GASOSO" tubulaes ou outros meios de transporte de combustvel slido at os queimadores ou fornalhas vide "ARMAZENAGEM, MANIPULAO E TRANSPORTE DE COMBUSTVEL SLIDO" dutos de ar e gases de combusto - vide "SISTEMA DE AR E GASES DE COMBUSTO" instalaes de coleta, transporte e armazenagem de resduos - vide "ARMAZENAGEM, MANIPULAO E TRANSPORTE DE RESDUOS" precipitadores de resduos - vide "PRECIPITADOR DE RESDUOS" tubulaes de va