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DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA SECRETARIA DE SERVIÇOS PÚBLICOS EMITENTE EMPRESA DE MANUTENÇÃO E LIMPEZA URBANA REFERÊNCIA VOLUME 12 / ME-20 ASSUNTO: MÉTODOS DE ENSAIOS PARA PAVIMENTAÇÃO DETERMINAÇÃO DA COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA DOS AGREGADOS DATA 2003 PREFEITURA DO RECIFE 1 ME-20 MÉTODOS DE ENSAIO DETERMINAÇÃO DA COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA DOS AGREGADOS DOCUMENTO DE CIRCULAÇÃO EXTERNA

ME-20 MÉTODOS DE ENSAIO DETERMINAÇÃO DA · PDF filedocumentaÇÃo tÉcnica secretaria de serviÇos pÚblicos emitente empresa de manutenÇÃo e limpeza urbana referÊncia determinaÇÃo

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REFERÊNCIA VOLUME 12 / ME-20

ASSUNTO: MÉTODOS DE ENSAIOS PARA PAVIMENTAÇÃO DETERMINAÇÃO DA COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA DOS AGREGADOS

DATA

2003

PREFEITURA DO RECIFE

1

ME-20

MÉTODOS DE ENSAIO

DETERMINAÇÃO DA COMPOSIÇÃO

GRANULOMÉTRICA DOS AGREGADOS

DOCUMENTO DE CIRCULAÇÃO EXTERNA

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PREFEITURA DO RECIFE

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ÍNDICE PÁG.

1. INTRODUÇÃO...............................................................................................3

2. OBJETIVO .....................................................................................................3

3. REFERÊNCIAS E NORMAS COMPLEMENTARES.....................................3

4. DEFINIÇÕES .................................................................................................4

5. APARELHAGEM ...........................................................................................5

6. PREPARAÇÃO DA AMOSTRA PARA ENSAIO...........................................6

7. EXECUÇÃO DO ENSAIO..............................................................................7

8. RESULTADOS ............................................................................................10

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1. INTRODUÇÃO

Este método de ensaio adotado pela PCR tem grande correspondência com a norma

NBR 7217 de 1987, da ABNT .

2. OBJETIVO

Este método prescreve o método para a determinação da composição granulométrica de

agregados miúdos e graúdos para o concreto.

3. REFERÊNCIAS E NORMAS COMPLEMENTARES

Na aplicação deste método, é necessário consultar:

• NBR-NM-ISO 2395:97 – Peneiras de Ensaio e Ensaio de Peneiramento – Vocabulário;

• NBR-NM-ISO 3310-1:97 – Peneiras de Ensaio – Requisitos Técnicos e Verificação –

Parte 1 – Peneiras de Ensaio com Tela de Tecido Metálico;

• NBR-NM-ISO 3310-2:97 – Peneiras de Ensaio – Requisitos Técnicos e Verificação –

Parte 2 – Peneiras de Ensaio com Chapa Metálica Perfurada;

• NBR 7211 – Agregados para concreto – Especificação;

• ME-19 – Método de Ensaio, da PCR – Amostragem de agregados;

• NBR 7219 – Agregados – Determinação do teor de materiais pulverulentos – Método de

ensaio;

• NM 027:94 – Agregados – Redução da amostra de campo para ensaio de laboratório.

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4. DEFINIÇÕES

Para os efeitos desta norma são adotadas as seguintes definições:

a) Série normal e série intermediária para peneiras

Conjunto de peneiras sucessivas que atendam às normas NBR-NM-ISO 2395:97, NBR-

NM-ISO 3310-1:97 e NBR-NM-ISO 3310-2:97, com as aberturas indicadas no Quadro 1:

Quadro 1

Aberturas de peneiras

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b) Dimensão máxima característica

Grandeza associada à distribuição granulométrica do agregado, correspondente à

abertura nominal, em milímetros, da malha da peneira da série normal ou intermediária,

na qual o agregado apresenta uma porcentagem retida acumulada igual ou

imediatamente inferior a 5% em massa.

c) Módulo de finura

Soma das porcentagens retidas acumuladas em massa de um agregado, nas peneiras

da série normal, dividida por 100.

d) Materiais pulverulentos

Partículas minerais com dimensão inferior a 0,075 mm, incluindo os materiais solúveis

em água presentes nos agregados.

5. APARELHAGEM

A aparelhagem necessária é a seguinte:

• Balança com resolução de 0,1% da massa da amostra de ensaio;

• Estufa para secagem;

• Peneiras das séries normal e intermediária, tampa e fundo;

• Agitador mecânico de peneiras (facultativo);

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• Bandejas;

• Escova ou pincel de cerdas macias;

• Fundo avulso de peneiras ou encerado de lona.

Eventualmente, outras peneiras podem ser necessárias em função da finalidade do

ensaio.

6. PREPARAÇÃO DA AMOSTRA PARA ENSAIO

Deve-se coletar a amostra de agregado conforme o Método de Ensaio – ME-19, da PCR.

A partir da amostra remetida ao laboratório, depois de umedecida para evitar segregação

e de cuidadosamente misturada, formar duas amostras para o ensaio, de acordo com a

NBR 9941. A massa mínima por amostra de ensaio é indicada na Quadro 2.

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Quadro 2 Massa mínima da amostra de ensaio

7. EXECUÇÃO DO ENSAIO

Para a execução do ensaio deve-se obedecer às seguintes etapas:

a) Secar as amostras de ensaio em estufa (105 – 110)°C, esfriá-la à temperatura

ambiente e determinar suas massas (M1 e M2). Tomar a amostra (M1) e reservar a outra

(M2);

b) Encaixar as peneiras previamente limpas, de modo a formar um único conjunto de

peneiras, com abertura de malha em ordem crescente da base para o topo. Prover um

fundo de peneiras adequado para o conjunto;

c) Colocar a amostra (M1) ou porções dela sobre a peneira superior do conjunto, de

modo a evitar a formação de camada espessa de material sobre qualquer uma das

peneiras, pois o acúmulo de material sobre uma peneira impede o igual acesso de todos

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os grãos à tela, durante sua agitação, como também pode provocar a deformação

permanente da tela. Se o material apresentar quantidade significativa de materiais

pulverulentos, ensaiar previamente as amostras conforme a NBR 7219. Considerar o teor

de materiais pulverulentos no cálculo da composição granulométrica;

d) Promover a agitação mecânica do conjunto por um tempo razoável, para permitir a

separação e classificação prévia dos diferentes tamanhos de grão da amostra. Se não for

possível a agitação mecânica do conjunto, proceder conforme especificado na alínea (i);

e) Destacar e agitar manualmente a peneira superior do conjunto (com tampa e fundo

falso encaixados) até que, após 1 minuto de agitação contínua, a massa de material

passante pela peneira seja inferior a 1,0% da massa do material retirado. Vale observar

que, na falta de fundo avulso, deve-se fazer o peneiramento sobre bandeja ou encerado

de lona.

A agitação da peneira deve ser feita em movimentos laterais e circulares alternados,

tanto no plano horizontal quanto no vertical e no inclinado. Se as dimensões da peneira

não permitirem esses movimentos, proceder segundo uma das alternativas:

• realizar a verificação acima, em diversas etapas, através da peneira de mesma abertura

e com dimensões próprias para a agitação manual prescrita;

• limitar a quantidade de material sobre a tela a uma única camada de grãos e

experimentar, manualmente, a passagem de cada um dos grãos pela tela, sem

contudo fazer pressão sobre esta.

f) Remover o material retido na peneira para uma bandeja identificada. Escovar a tela em

ambos os lados para limpar a peneira. O material removido pelo lado interno é

considerado como retido (juntar na bandeja) e o desprendido na parte inferior como

passante;

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g) Proceder à verificação da próxima peneira, conforme a alínea (e), depois acrescentar o

material passante na peneira superior, até que todas as peneiras do conjunto tenham

sido verificadas conforme a alínea (e). Caso a amostra tenha sido dividida, tomar nova

porção e proceder como descrito a partir da alínea (c);

h) Determinar a massa total de material retido em cada uma das peneiras e no fundo do

conjunto. O somatório de todas as massas não deve diferir mais de 0,3% da massa seca

da amostra, inicialmente introduzida no conjunto de peneiras;

i) Se não for possível a agitação mecânica do conjunto, classificar manualmente toda a

amostra em uma peneira para depois passar à seguinte. Agitar cada peneira com a

amostra ou porção desta, por tempo não inferior a 2 min, procedendo à verificação do

peneiramento conforme a alínea (e). Seguir de acordo com (f) e (h);

j) Proceder ao peneiramento da amostra (M2), conforme descrito de (b) a (i).

Quando a amostra de agregado graúdo apresentar grãos com dimensões inferiores a 4,8

mm, a fração passante na peneira correspondente pode ser reduzida, conforme a NBR

9941, para a massa mínima indicada no Quadro 2. Proceder ao peneiramento da

amostra reduzida, conforme descrito de (b) a (i), determinando as porcentagens retidas

conforme 8.1.a). Calcular a massa teórica retida em cada peneira, multiplicando a massa

original, passante na peneira 4,8 mm, pela respectiva porcentagem retida, obtida com a

amostra reduzida. Considerar as massas teóricas para o cálculo das porcentagens

retidas da amostra de ensaio.

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8. RESULTADOS 8.1 CÁLCULOS

a) Para cada uma das amostras de ensaio, calcular a porcentagem retida, em massa, em

cada peneira com aproximação de 0,1%. As amostras devem apresentar,

necessariamente, a mesma dimensão máxima característica e, nas demais, os valores

de porcentagem retida individualmente não devem diferir mais de quatro unidades de

porcentagem entre si. Caso isto ocorra, repetir o peneiramento para outras amostras de

ensaio até atender a esta exigência;

b) Calcular as porcentagens médias retida e acumulada em cada peneira, com

aproximação de 1% ;

c) Determinar o módulo de finura, com aproximação de 0,01.

8.2 CERTIFICADO DE ENSAIO

O certificado de ensaio deve consignar:

a) A porcentagem média retida em cada peneira;

b) A porcentagem média retida acumulada em cada peneira;

c) A dimensão máxima característica e módulo de finura;

d) A classificação do agregado, conforme a NBR 7211, ou indicação das zonas /

graduações, entre as quais se situa.