24
CÓDIGO REV. EMISSÃO FOLHA 1 DE 24 ESTA FOLHA É PROPRIEDADE DA DERSA DESENVOLVIMENTO RODOVIÁRIO S/A E SEU CONTEÚDO NÃO PODE SER COPIADO OU REVELADO A TERCEIROS, A VERIFICAÇÃO E APROVAÇÃO DESTE DOCUMENTO NÃO EXIME A PROJETISTA DE SUA RESPONSABILIDADE SOBRE O MESMO. EMITENTE EMPREENDIMENTO RODOANEL MÁRIO COVAS TRECHO 30 - SUL SUB-TRECHO 000 OBJETO Diretrizes para Identificação Expedita do Solo Laterítico – “Método da Pastilha” PROJETISTA RESP. TÉCNICO VERIFICAÇÃO DERSA APROVAÇÃO DERSA DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA DOCUMENTOS RESULTANTES OBSERVAÇÕES REV. PROJETISTA RESP.TÉCNICO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

Me Da Dersa Ensaio Doa Pastilha

Embed Size (px)

DESCRIPTION

o

Citation preview

Page 1: Me Da Dersa Ensaio Doa Pastilha

CÓDIGO

REV.

EMISSÃO

FOLHA

1 DE 24

ESTA FOLHA É PROPRIEDADE DA DERSA DESENVOLVIMENTO RODOVIÁRIO S/A E SEU CONTEÚDO NÃO PODE SER COPIADO OU REVELADO A TERCEIROS, A VERIFICAÇÃO E APROVAÇÃO DESTE DOCUMENTO NÃO EXIME A PROJETISTA DE SUA RESPONSABILIDADE SOBRE O MESMO.

EMITENTE

EMPREENDIMENTO

RODOANEL MÁRIO COVAS TRECHO

30 - SUL SUB-TRECHO

000 OBJETO

Diretrizes para Identificação Expedita do Solo Laterítico – “Método da Pastilha” PROJETISTA

RESP. TÉCNICO

VERIFICAÇÃO DERSA

APROVAÇÃO DERSA

DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA DOCUMENTOS RESULTANTES OBSERVAÇÕES REV. PROJETISTA RESP.TÉCNICO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

Page 2: Me Da Dersa Ensaio Doa Pastilha

CÓDIGO

REV.

EMISSÃO

FOLHA

2 DE 24

ESTA FOLHA É PROPRIEDADE DA DERSA DESENVOLVIMENTO RODOVIÁRIO S/A E SEU CONTEÚDO NÃO PODE SER COPIADO OU REVELADO A TERCEIROS, A VERIFICAÇÃO E APROVAÇÃO DESTE DOCUMENTO NÃO EXIME A PROJETISTA DE SUA RESPONSABILIDADE SOBRE O MESMO.

ÍNDICE

1. APRESENTAÇÃO .......................................................................................................................... 3

2. METODOLOGIA MCT.................................................................................................................... 4

3. MÉTODO DAS PASTILHAS PARA IDENTIFICAÇÃO EXPEDITA DO GRUPO MCT .................... 7

3.1. Aparelhagem e Materiais....................................................................................................... 7

3.2. Preparação da Amostra......................................................................................................... 9

3.3. Execução do Ensaio ............................................................................................................ 10

3.4. Determinação dos Resultados............................................................................................. 13

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................................... 15

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................................. 16

6. ANEXO – FORMULÁRIO DO ENSAIO DA PASTILHA................................................................ 18

7. ANEXO – PROCEDIMENTO EXPEDITO PARA O ENSAIO DA PASTILHA................................ 19

7.1. Equipamentos...................................................................................................................... 19

7.2. Preparação da Amostra....................................................................................................... 19

7.3. Espatulação da pasta e ajustagem de sua consistência...................................................... 20

7.4. Moldagem e secagem das pastilhas.................................................................................... 21

7.5. Determinação da plasticidade da pasta ............................................................................... 21

7.6. Determinação da contração das pastilhas ........................................................................... 22

7.7. Embebição e Determinação da Penetração......................................................................... 22

7.8. Determinação dos Resultados............................................................................................. 22

8. ANEXO – FLUXOGRAMA – ENSAIO DA PASTILHA.................................................................. 24

Page 3: Me Da Dersa Ensaio Doa Pastilha

CÓDIGO

REV.

EMISSÃO

FOLHA

3 DE 24

ESTA FOLHA É PROPRIEDADE DA DERSA DESENVOLVIMENTO RODOVIÁRIO S/A E SEU CONTEÚDO NÃO PODE SER COPIADO OU REVELADO A TERCEIROS, A VERIFICAÇÃO E APROVAÇÃO DESTE DOCUMENTO NÃO EXIME A PROJETISTA DE SUA RESPONSABILIDADE SOBRE O MESMO.

1. APRESENTAÇÃO

Este relatório consiste na apresentação de uma sistemática de estudos geotécnicos de

laboratório, que tem como finalidade a identificação expedita de solos tropicais de

comportamento laterítico e não-laterítico. O objetivo deste procedimento é a identificação

rápida e expedita no campo de solos com comportamento laterítico, para seleção de jazidas e

áreas de empréstimo ou liberação de camadas do pavimento, sem a necessidade da execução

de ensaios clássicos da metodologia MCT – Miniatura, Compactada, Tropical.

Page 4: Me Da Dersa Ensaio Doa Pastilha

CÓDIGO

REV.

EMISSÃO

FOLHA

4 DE 24

ESTA FOLHA É PROPRIEDADE DA DERSA DESENVOLVIMENTO RODOVIÁRIO S/A E SEU CONTEÚDO NÃO PODE SER COPIADO OU REVELADO A TERCEIROS, A VERIFICAÇÃO E APROVAÇÃO DESTE DOCUMENTO NÃO EXIME A PROJETISTA DE SUA RESPONSABILIDADE SOBRE O MESMO.

2. METODOLOGIA MCT

A metodologia MCT (Miniatura Compactada Tropical) desenvolvida por Nogami e Villibor

(1980) foi concebida para a classificação de solos tropicais baseada em propriedades

mecânicas e hídricas, obtidas de corpos de prova compactados de dimensões reduzidas. O

procedimento em análise consiste na separação dos solos tropicais em duas grandes classes,

os de comportamento lateritico e os de comportamento saprolítico.

Os solos lateríticos e saprolíticos, segundo a classificação MCT, podem pertencer aos

seguintes grupos:

- Solos de comportamento laterítico, designados pela letra L, sendo subdivididos em 3 grupos:

- LA : areia laterítica quartzosa;

- LA’ : solo arenoso laterítico;

- LG’ : solo argiloso laterítico.

- Solos de comportamento não-laterítico (saprolíticos), designados pela letra N, sendo

subdivididos em 4 grupos:

- NA : areias, siltes e misturas de areias e siltes com predominância de grão de

quartzo e/ou mica, não laterítico;

- NA’ : misturas de areias quartzosas com finos de comportamento não

laterítico (solo arenoso);

- NS’ : solo siltoso não laterítico;

- NG’ : solo argiloso não laterítico.

O solo de comportamento laterítico quando compactado apresenta características desejáveis

para sua aplicação na engenharia, como baixa expansão, resistência elevada, permeabilidade

e deformabilidade baixa, segundo a classificação MCT. É um solo zonal, pois ocorre de acordo

com as condições climáticas. Sua formação se dá pela atuação dos processos de alterações

pedológicas que envolvem mecanismos de desagregação e decomposição provocados pelos

processos geológicos (mecânicos e químicos). Assim, o processo denominado laterização

consiste na intensa migração superficial de partículas sob a ação das infiltrações e

Page 5: Me Da Dersa Ensaio Doa Pastilha

CÓDIGO

REV.

EMISSÃO

FOLHA

5 DE 24

ESTA FOLHA É PROPRIEDADE DA DERSA DESENVOLVIMENTO RODOVIÁRIO S/A E SEU CONTEÚDO NÃO PODE SER COPIADO OU REVELADO A TERCEIROS, A VERIFICAÇÃO E APROVAÇÃO DESTE DOCUMENTO NÃO EXIME A PROJETISTA DE SUA RESPONSABILIDADE SOBRE O MESMO.

evaporação, dando origem a um horizonte superficial poroso, permanecendo quase que

exclusivamente os minerais mais estáveis. Esse processo é muito lento, atuando nas camadas

superficiais bem drenadas, situadas acima do nível da água. Esses solos geralmente

apresentam coloração vermelha ou amarela devido à presença de óxidos de ferro e alumínio

hidratados. É um material homogêneo e pouco erodível, e sua camada tem espessura na

ordem de alguns metros.

Nos solos de comportamento não laterítico, sua peculiaridade morfológica é a presença da

estrutura reliquiar da rocha matriz, embora possa desenvolver outras estruturas com o

intemperismo; é um solo resultante da decomposição da rocha mãe, contendo geralmente,

minerais não totalmente modificados pela ação das intempéries e processos pedológicos.

Algumas de suas peculiaridades permitem identificar suas variedades como: cor (verde, roxo,

róseo, violeta, azul e branco), a presença de manchas, listras e mosqueamentos. É um

material heterogêneo e suceptível a erosão, e sua camada tem espessura na ordem de

dezenas de metros. Na tabela 1 estão apresentadas as propriedades para utilização desses

grupos de solos.

Page 6: Me Da Dersa Ensaio Doa Pastilha

CÓDIGO

REV.

EMISSÃO

FOLHA

6 DE 24

ESTA FOLHA É PROPRIEDADE DA DERSA DESENVOLVIMENTO RODOVIÁRIO S/A E SEU CONTEÚDO NÃO PODE SER COPIADO OU REVELADO A TERCEIROS, A VERIFICAÇÃO E APROVAÇÃO DESTE DOCUMENTO NÃO EXIME A PROJETISTA DE SUA RESPONSABILIDADE SOBRE O MESMO.

Tabela 1 – Propriedades e Utilização dos Grupos de Solos da Classificação MCT

NA NA' NS' NG' LA LA' LG'

MINI-CBRsem imersão

perda por imersãoM, EB, M

EB

M, EE

EE

EB

E, EEB

EB

B B E M, E B B B

B B, M M M, E B B, M M, E

M, E B B, M B, M B, M B B

E B, M E M, E B B B

n 4º n n 2º 1º 3º

4º 5º n n 2º 1º 3º

4º 5º 7º 6º 2º 1º 3º

4º 5º 6º 7º 2º 1º 3º

n 3º n n n 2º 1º

5º 3º n n 4º 1º 2º

USCSSPSM

MSSCML

SM, CLML, MH

MHCH

SPSC

SCMHMLCH

AASHO A - 2A - 2A - 4A - 7

A - 4A - 5

A - 7 - 5

A - 6A - 7 - 5A - 7 - 5

A - 2A - 2A - 4

A - 6A - 7 - 5

Propriedades e Utilização dos Grupos de Solos da MCT (Nogami e Villibor, 1995)

Pro

pie

dad

es

COMPORTAMENTO

GRUPO MCT

EE = Muito Elevado (a)E = Elevado (a)

M = Médio (a)B = Baixo (a)

arg

ilas

arg

ilas

aren

osa

sar

gila

s si

lto

sas

silt

es a

rgilo

sos

arei

as s

ilto

sasGRANULOMETRIAS TÍPICAS

arg

ilas

silt

es (

q, s

)

n = não recomendado

Grupos tradicionais obtidos de amostras que se classificam nos grupos MCT discriminados nos topos das colunas

Uti

lizaç

ão

Proteção à erosão

Revestimento Primário

Vide tabela para equivalente numérico

Subleito compactado

arei

as a

rgilo

sas

arg

ilas

arg

ilas

aren

osa

sar

gila

s si

lto

sas

silt

es a

rgilo

sos

N = Não Laterítico L = Laterítico

arei

as s

ilto

sas

silt

es (

k, m

)si

ltes

are

no

sos

k = caolinítico m = micáceos = sericítico q = quartzozo

Designações do T1-71 do DER/SP(equivalentes ao Mississipi River Comission, USA)

Corpos de prova compactados na massa específica aparente seca máxima da energia normal

Base de pavimento

Reforço do subleito compactado

Aterro (corpo) compactado

EXPANSÃO

CONTRAÇÃO

COEF. DE PERMEABILIDADE (k)

COEFICENTE DE SORÇÃO (s)

Page 7: Me Da Dersa Ensaio Doa Pastilha

CÓDIGO

REV.

EMISSÃO

FOLHA

7 DE 24

ESTA FOLHA É PROPRIEDADE DA DERSA DESENVOLVIMENTO RODOVIÁRIO S/A E SEU CONTEÚDO NÃO PODE SER COPIADO OU REVELADO A TERCEIROS, A VERIFICAÇÃO E APROVAÇÃO DESTE DOCUMENTO NÃO EXIME A PROJETISTA DE SUA RESPONSABILIDADE SOBRE O MESMO.

3. MÉTODO DAS PASTILHAS PARA IDENTIFICAÇÃO EXPEDITA DO GRUPO MCT

Em 1985, Nogami e Cozzolino iniciaram o desenvolvimento do “Método da Pastilha”, para

atender a necessidade da identificação expedita de solos tropicais. Posteriormente, Fortes

(1990) apresentou uma proposta para o procedimento de ensaio e identificação dos solos com

comportamento laterítico e dos de comportamento não-laterítico. Este procedimento consiste

numa série de determinações rápidas e simples, baseadas em índices empíricos e

determinações qualitativas, utilizando aparelhagem simples, podendo ser executado no campo.

A partir disso, Nogami e Villibor (1994, 1996), apresentaram simplificações do método,

conseguindo obter a identificação dos grupos MCT através da determinação do valor da

contração diametral e da penetração, e empregando-se a chamada Carta de Classificação.

Em 1997, Fortes apresentou uma proposta de normalização. Desde então este procedimento

para investigação expedita geotécnica segundo a metodologia MCT tem sido utilizado, com

sucesso, em todo o país, em locais onde ocorrem solos tropicais, principalmente na

hierarquização de jazidas de solos.

Assim sendo, o método baseia-se na verificação da contração diametral em pastilhas que são

moldadas em anéis de inox, secadas, e submetidas a reabsorção de água, quando se observa

o surgimento ou não de trincas, expansão e resistência a penetração de uma agulha padrão.

3.1. Aparelhagem e Materiais

Além da aparelhagem usual de laboratório são utilizados especificamente para realização

deste ensaio:

- anéis de aço inoxidável com diâmetro interno de 20 ± 0,05 mm, 5,0 mm de altura e

espessura da parede da ordem de 3 mm;

- cuba para reabsorção d’água pela pastilha, constituída essencialmente de uma placa

porosa com espessura de 5 mm e permeabilidade de cerca de 10-² cm/s, capaz de manter

pressão negativa de aproximadamente 5 mm de coluna d’água na sua superfície superior,

pode-se utilizar cuba fechada (dos ensaios de infiltrabilidade e permeabilidade) ou a cuba

aberta especialmente desenvolvida, conforme Figura 1;

Page 8: Me Da Dersa Ensaio Doa Pastilha

CÓDIGO

REV.

EMISSÃO

FOLHA

8 DE 24

ESTA FOLHA É PROPRIEDADE DA DERSA DESENVOLVIMENTO RODOVIÁRIO S/A E SEU CONTEÚDO NÃO PODE SER COPIADO OU REVELADO A TERCEIROS, A VERIFICAÇÃO E APROVAÇÃO DESTE DOCUMENTO NÃO EXIME A PROJETISTA DE SUA RESPONSABILIDADE SOBRE O MESMO.

Figura 1 – Esquema da aparelhagem para reabsorção

- dispositivo para medida da contração que pode ser paquímetro com precisão de 0,1

mm, régua de acrílico transparente ou metálico flexível;

- espátula flexível de lâmina de cerca de 80 X 20 mm;

- estufa ou dispositivo que permita manter a temperatura de aproximadamente 60ºC;

- folha de polietileno transparente ou liso;

- fio de nylon ou arame muito fino devidamente tensionado;

- peneiras de malhas quadradas, com aberturas nominais de 0,42 e 2,00 mm;

- penetrômetro padrão (mini) de 10 g de massa e agulha de 1,3 mm de diâmetro, cerca

de 5 mm de comprimento útil e ponta plana perpendicular ao seu eixo, ou o penetrômetro

universal devidamente adaptado,conforme Figuras 2 e 3;

Page 9: Me Da Dersa Ensaio Doa Pastilha

CÓDIGO

REV.

EMISSÃO

FOLHA

9 DE 24

ESTA FOLHA É PROPRIEDADE DA DERSA DESENVOLVIMENTO RODOVIÁRIO S/A E SEU CONTEÚDO NÃO PODE SER COPIADO OU REVELADO A TERCEIROS, A VERIFICAÇÃO E APROVAÇÃO DESTE DOCUMENTO NÃO EXIME A PROJETISTA DE SUA RESPONSABILIDADE SOBRE O MESMO.

Figura 2 – Penetrômetro padrão

Figura 3 – Penetrômetro Universal com adaptações

- papel filtro apropriado, tipo para coador comum de café;

- placa de vidro plano esmerilhado de cerca de 100 x 100 x 4 mm.

3.2. Preparação da Amostra

A amostra deve ser coletada e seca ao ar. Obter no mínimo 50 gramas, da fração que passa

na peneira de 2,00 mm. Passar em seguida a fração na peneira de 0,42 mm. Umedecer a

fração que passa na peneira 0,42 mm em cápsula estanque e deixá-la em repouso por 8 horas

no mínimo.

Page 10: Me Da Dersa Ensaio Doa Pastilha

CÓDIGO

REV.

EMISSÃO

FOLHA

10 DE 24

ESTA FOLHA É PROPRIEDADE DA DERSA DESENVOLVIMENTO RODOVIÁRIO S/A E SEU CONTEÚDO NÃO PODE SER COPIADO OU REVELADO A TERCEIROS, A VERIFICAÇÃO E APROVAÇÃO DESTE DOCUMENTO NÃO EXIME A PROJETISTA DE SUA RESPONSABILIDADE SOBRE O MESMO.

3.3. Execução do Ensaio

a) Espatulação da pasta e ajustagem de sua consistência:

Colocar a amostra passada na peneira 0,42 mm, sobre a face esmerilhada da placa de vidro e

efetuar uma espatulação preliminar dando algumas dezenas de espatuladas. Adicionar mais

água ou deixar secar, a fim de que possa efetuar a espatulação eficiente.

Terminada a espatulação, determinar a consistência da pasta utilizando-se do penetrômetro,

ajustando-se o teor de umidade até conseguir a penetração de 1 mm.

Em solos não lateríticos arenosos, siltosos ou argilosos, uma centena de espatuladas é

suficiente, mas nos solos lateríticos argilosos ou arenosos, chega a cerca de 400 espatuladas.

Figura 4 – Espatulação da Amostra

Figura 5 – Verificação da consistência para moldagem da pastilha

Page 11: Me Da Dersa Ensaio Doa Pastilha

CÓDIGO

REV.

EMISSÃO

FOLHA

11 DE 24

ESTA FOLHA É PROPRIEDADE DA DERSA DESENVOLVIMENTO RODOVIÁRIO S/A E SEU CONTEÚDO NÃO PODE SER COPIADO OU REVELADO A TERCEIROS, A VERIFICAÇÃO E APROVAÇÃO DESTE DOCUMENTO NÃO EXIME A PROJETISTA DE SUA RESPONSABILIDADE SOBRE O MESMO.

b) Moldagem e secagem das pastilhas:

Obter um esferóide da pasta que atingiu a consistência de penetração de 1 mm, com cerca de

10 mm de diâmetro. Colocar o anel sobre uma superfície plana e horizontal, coberta por folha

de polietileno ou outro material pouco aderente à pasta. Em seguida, colocar o esferóide

dentro do anel e com uso de dedos amolgá-lo, fazendo pressão suficiente para preencher

inteiramente o anel.

Cortar o excesso com uso de fio apropriado, deslocando o fio sempre em contato com a parte

superior do anel e fazendo movimento longitudinal de vai e vem. Se após a operação de corte

for observado qualquer vazio nas faces, repetir o procedimento de preenchimento e corte.

Para cada amostra moldar 3 pastilhas. Acondicionar os anéis preenchidos em suporte

apropriado que permita mantê-los em posição vertical e transferi-los a uma estufa a 60ºC,

mantendo-os por cerca de 6 horas no mínimo ou 12 horas se seco ao ar ambien

Figura 6 – Moldagem da Pastilha

c) Determinação da Plasticidade da Pasta

Com a pasta espatulada e com penetração de l mm, moldar cilindros, rolando uma porção de

forma elipsoidal, sobre a placa de vidro esmerilhada, até obter um cilindro de 3 mm de

diâmetro e com comprimento de cerca de 40 mm, classificando a amostra de acordo com o

seguinte:

• não plástico: quando não é possível moldar por rolagem, cilindro de 3 mm de diâmetro

e 4 cm de comprimento;

Page 12: Me Da Dersa Ensaio Doa Pastilha

CÓDIGO

REV.

EMISSÃO

FOLHA

12 DE 24

ESTA FOLHA É PROPRIEDADE DA DERSA DESENVOLVIMENTO RODOVIÁRIO S/A E SEU CONTEÚDO NÃO PODE SER COPIADO OU REVELADO A TERCEIROS, A VERIFICAÇÃO E APROVAÇÃO DESTE DOCUMENTO NÃO EXIME A PROJETISTA DE SUA RESPONSABILIDADE SOBRE O MESMO.

• pouco plástico: é possível moldar cilindro de 3 mm de diâmetro que pode ser

pendurado e curvado até um angulo deflexão inferior a 30°;

• plástico: análogo do anterior, porém o cilindro quebra-se formando angulo de deflexão

compreendido de 30 a 90º;

• muito plástico: análogo ao anterior, porém o cilindro não se quebra mesmo dobrado

além do angulo de deflexão 90º.

d) Determinação da contração das pastilhas:

Esfriar, por cerca de 15 minutos, o conjunto anel-pastilha se as mesmas forem secas em

estufa. Colocá-los sobre uma superfície plana e horizontal. Efetuar no mínimo três medidas de

contração em pontos da pastilha distanciados em cerca de 120º.

Figura 7 – Medição da contração, com o auxílio do paquímetro

e) Embebição e Determinação da Penetração:

Transferir os anéis de aço com as respectivas pastilhas para uma placa porosa saturada e

recoberta de papel filtro. Observar o tempo que a pastilha demora para ficar totalmente

umedecida e deixar em repouso por cerca de duas horas.

Esquematizar no formulário de resultados (ver Anexo) se a pastilha apresentar trincas ou

expansão em sua superfície superior. Efetuar a penetração das pastilhas com o penetrômetro

padrão ou penetrômetro universal, encostando a sua ponta na superfície da área central da

Page 13: Me Da Dersa Ensaio Doa Pastilha

CÓDIGO

REV.

EMISSÃO

FOLHA

13 DE 24

ESTA FOLHA É PROPRIEDADE DA DERSA DESENVOLVIMENTO RODOVIÁRIO S/A E SEU CONTEÚDO NÃO PODE SER COPIADO OU REVELADO A TERCEIROS, A VERIFICAÇÃO E APROVAÇÃO DESTE DOCUMENTO NÃO EXIME A PROJETISTA DE SUA RESPONSABILIDADE SOBRE O MESMO.

pastilha ou de blocos separados por trincas, soltando-o de maneira que a penetração se dê na

vertical e em situação de queda livre. Efetuar pelo menos 3 determinações em cada pastilha.

Figura 8 – Reabsorção d’água

Figura 9 – Penetração da pastilha, após a reabsorção

3.4. Determinação dos Resultados

A contração diametral (Ct) expressa em mm, com aproximação de 0,1 mm, deve ser obtida

através da média aritmética dos valores de contração obtidos. E a penetração é o valor médio

das medidas de penetração obtida, em milímetros, com aproximação de 0,1 mm.

Page 14: Me Da Dersa Ensaio Doa Pastilha

CÓDIGO

REV.

EMISSÃO

FOLHA

14 DE 24

ESTA FOLHA É PROPRIEDADE DA DERSA DESENVOLVIMENTO RODOVIÁRIO S/A E SEU CONTEÚDO NÃO PODE SER COPIADO OU REVELADO A TERCEIROS, A VERIFICAÇÃO E APROVAÇÃO DESTE DOCUMENTO NÃO EXIME A PROJETISTA DE SUA RESPONSABILIDADE SOBRE O MESMO.

Obtidos os valores da contração diametral e da penetração, identifica-se na Carta de

Classificação do Método das Pastilhas apresentada a seguir, em que grupo o solo analisado se

enquadra na metodologia MCT.

0,2 0,5 0,9 1,3 1,75

4NA-NS' NS'-NA' NS'/NA' NS'-NG'

3 NA NA'/NS' NA'-NS' NA'/ NG'

2(NG'-NS')

1LA

0LA-LA' LA' LA'-LG' LG'

0,15 0,22 0,55 0,9 1,4

Pen

etra

ção

(m

m)

Coeficiente c'

Contração diametral (mm)

Figura 10 – Carta de Classificação do Método da Pastilha

Quando os valores de penetração efetuados nas pastilhas submetidas à embebição for

próxima ou igual a 2 mm, isto é, quando o resultado corresponder às amostras que se

localizam próximo da linha que separa os solos de grupos lateríticos dos não lateríticos na

Carta de Classificação MCT, deve-se repetir o ensaio aplicando na moldagem das pastilhas

uma pressão, com auxílio de uma placa rígida e um pedaço de papel filtro grosso. Os novos

valores obtidos serão adotados para a classificação preliminar.

Page 15: Me Da Dersa Ensaio Doa Pastilha

CÓDIGO

REV.

EMISSÃO

FOLHA

15 DE 24

ESTA FOLHA É PROPRIEDADE DA DERSA DESENVOLVIMENTO RODOVIÁRIO S/A E SEU CONTEÚDO NÃO PODE SER COPIADO OU REVELADO A TERCEIROS, A VERIFICAÇÃO E APROVAÇÃO DESTE DOCUMENTO NÃO EXIME A PROJETISTA DE SUA RESPONSABILIDADE SOBRE O MESMO.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Deve-se tomar o cuidado para utilizar uma amostra representativa, já que a quantidade de solo

necessária para realizar este ensaio é relativamente pequena.

O coeficiente c’ relacionado à contração diametral indica a argilosidade do solo, ou seja, um c’

elevado (acima de 1,5) caracteriza as argilas e solos argilosos, enquanto que valores baixos

(abaixo de 1,0) caracterizam as areias e siltes não plásticos ou pouco coesivos. No intervalo

entre 1,0 e 1,5 se situam diversos tipos de solos, tais como: areias siltosas, areias argilosas,

argilas arenosas e argilas siltosas.

Do ponto de vista de pavimentação, os solos de comportamento laterítico apresentam boa

capacidade de suporte e baixa expansibilidade.

Page 16: Me Da Dersa Ensaio Doa Pastilha

CÓDIGO

REV.

EMISSÃO

FOLHA

16 DE 24

ESTA FOLHA É PROPRIEDADE DA DERSA DESENVOLVIMENTO RODOVIÁRIO S/A E SEU CONTEÚDO NÃO PODE SER COPIADO OU REVELADO A TERCEIROS, A VERIFICAÇÃO E APROVAÇÃO DESTE DOCUMENTO NÃO EXIME A PROJETISTA DE SUA RESPONSABILIDADE SOBRE O MESMO.

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FORTES, R.M. (1990) - "Método Expedito de Identificação MCT de Solos Tropicais, para

Finalidades Rodoviárias, Utilizando-se Anéis de PVC Rígido" - 210p (Dissertação de Mestrado)

- Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - PTR.

FORTES, R.M. (1997) - "Método das Pastilhas para Identificação Expedita do Grupo MCT –

Miniatura, Compactada, Tropical” – 1ª Câmara Permanente de Desenvolvimento Tecnológico,

Universidade Mackenzie, São Paulo – SP – Brasil.

FORTES, R.M.; ZUPPOLINI NETO, A.; MERIGHI, J.V. Proposta de Normalização do Método das

Pastilhas para Identificação Expedita de Solos Tropicais. Anais da 11ª Reunião Anual de Pavimentação

Urbana, Porto Alegre, RS, Brasil, 2002.

FORTES, R.M.; ZUPPOLINI NETO, A.; MERIGHI, J.V. Método das Pastilhas para Identificação

Expedita de Solos Tropicais. 2º Congresso Rodoviário Português, Lisboa, Portugal, 2002.

FORTES, R.M. & MERIGHI, J.V.. THE USE OF MCT METHODOLOGY FOR RAPID

CLASSIFICATION OF TROPICAL SOILS IN BRAZIL IJP - International Journal of Pavements,

ISSN 1676-2797, Vol.2, No.3, September 2003, pp.1-13.

NOGAMI, J.S.; COZZOLINO, V.M.N. (1985) - "A Identificação de Solos Tropicais: dificuldades

e proposta de um método preliminar", Anais da 20ª Reunião Anual de Pavimentação –

Fortaleza, volume 2 - ABPv Rio de Janeiro.

NOGAMI, J.S.; VILLIBOR, D.F. (1994) - “Identificação Expedita dos Grupos de Classificação

MCT para Solos Tropicais”. Anais do 10º COBRAMSEF - Foz do Iguaçu. Vol. 4. 1293-1300, ABMS,

São Paulo.

NOGAMI, J.S.; VILLIBOR, D.F. (1996) - “Importância e determinação do Grau de Laterização

em Geologia de Engenharia”. Anais do VIII Congresso da ABGE - Rio de Janeiro, vol. 1,

345/358, ABMS, São Paulo.

Page 17: Me Da Dersa Ensaio Doa Pastilha

CÓDIGO

REV.

EMISSÃO

FOLHA

17 DE 24

ESTA FOLHA É PROPRIEDADE DA DERSA DESENVOLVIMENTO RODOVIÁRIO S/A E SEU CONTEÚDO NÃO PODE SER COPIADO OU REVELADO A TERCEIROS, A VERIFICAÇÃO E APROVAÇÃO DESTE DOCUMENTO NÃO EXIME A PROJETISTA DE SUA RESPONSABILIDADE SOBRE O MESMO.

NOGAMI, J.S.; VILLIBOR, D.F. Pavimentação de Baixo Custo com Solos Lateríticos. Editora

Villibor, São Paulo, SP, Brasil, 1995.

Page 18: Me Da Dersa Ensaio Doa Pastilha

CÓDIGO

REV.

EMISSÃO

FOLHA

18 DE 24

ESTA FOLHA É PROPRIEDADE DA DERSA DESENVOLVIMENTO RODOVIÁRIO S/A E SEU CONTEÚDO NÃO PODE SER COPIADO OU REVELADO A TERCEIROS, A VERIFICAÇÃO E APROVAÇÃO DESTE DOCUMENTO NÃO EXIME A PROJETISTA DE SUA RESPONSABILIDADE SOBRE O MESMO.

6. ANEXO – FORMULÁRIO DO ENSAIO DA PASTILHA

IIIIII

IIIIII

I IIct = 0,1 a 0,5 mm

Pastilhas

Ensaio da Pastilha - Classificação MCT não plástica pouco plástica

Anéis 0º

Contração (mm)

120º

Média

240º

Formas de Expansão e Trincas Determinação de c'

Consistência (Amostra Úmida) Limites de Atterberg

plástica muito plástica

Média

________ ________ ________

Contração diametral = mm

c' =

c' = (log10 ct + 1) / 0,904

ct > 0,6 mm c' = (log10 ct + 0,7) / 0,5

______________________

Classificação MCT (premilinar):

Penetração = mm

Coeficiente c' =

Penetração (mm)

CARTA DE CLASSIFICAÇÃO

RODOANEL - TRECHO SUL Folha:

Penetração Média = mm

Contração Média (ct) = mm

Anéis 1ª Penetração 2ª Penetração 3ª Penetração

III

Data:Laboratorista: Data:

Estaca:Amostra Nº:

Liberado por:

0,2 0,5 0,9 1,3 1,75

4NA-NS' NS'-NA' NS'/NA' NS'-NG'

3 NA NA'/NS' NA'-NS' NA'/ NG'

2(NG'-NS')

1LA

0LA-LA' LA' LA'-LG' LG'

0,15 0,22 0,55 0,9 1,4

Pen

etra

ção

(m

m)

Coeficiente c'

Contração diametral (mm)

Page 19: Me Da Dersa Ensaio Doa Pastilha

CÓDIGO

REV.

EMISSÃO

FOLHA

19 DE 24

ESTA FOLHA É PROPRIEDADE DA DERSA DESENVOLVIMENTO RODOVIÁRIO S/A E SEU CONTEÚDO NÃO PODE SER COPIADO OU REVELADO A TERCEIROS, A VERIFICAÇÃO E APROVAÇÃO DESTE DOCUMENTO NÃO EXIME A PROJETISTA DE SUA RESPONSABILIDADE SOBRE O MESMO.

7. ANEXO – PROCEDIMENTO EXPEDITO PARA O ENSAIO DA PASTILHA

O objetivo deste procedimento é a identificação rápida e expedita no campo de solos com

comportamento laterítico realizada através do Ensaio da Pastilha.

7.1. Equipamentos

- anéis de aço inoxidável com diâmetro interno de 20 ± 0,05 mm, 5,0 mm de altura e

espessura da parede da ordem de 3 mm;

- cuba para reabsorção d’água pela pastilha, constituída essencialmente de uma placa

porosa com espessura de 5 mm e permeabilidade de cerca de 10-² cm/s, capaz de manter

pressão negativa de aproximadamente 5 mm de coluna d’água na sua superfície superior;

- dispositivo para medida da contração que pode ser paquímetro com precisão de 0,1

mm, régua de acrílico transparente ou metálico flexível;

- espátula flexível de lâmina de cerca de 80 X 20 mm;

- estufa ou dispositivo que permita manter a temperatura de aproximadamente 60ºC;

- folha de polietileno transparente ou liso;

- fio de nylon ou arame muito fino devidamente tensionado;

- peneiras de malhas quadradas, com aberturas nominais de 0,42 e 2,00 mm;

- penetrômetro padrão (mini) de 10 g de massa e agulha de 1,3 mm de diâmetro, cerca

de 5 mm de comprimento útil e ponta plana perpendicular ao seu eixo, ou o penetrômetro

universal devidamente adaptado;

- papel filtro apropriado, tipo para coador comum de café;

- placa de vidro plano esmerilhado de cerca de 100 x 100 x 4 mm.

7.2. Preparação da Amostra

- a amostra deve ser coletada;

Page 20: Me Da Dersa Ensaio Doa Pastilha

CÓDIGO

REV.

EMISSÃO

FOLHA

20 DE 24

ESTA FOLHA É PROPRIEDADE DA DERSA DESENVOLVIMENTO RODOVIÁRIO S/A E SEU CONTEÚDO NÃO PODE SER COPIADO OU REVELADO A TERCEIROS, A VERIFICAÇÃO E APROVAÇÃO DESTE DOCUMENTO NÃO EXIME A PROJETISTA DE SUA RESPONSABILIDADE SOBRE O MESMO.

- a amostra coletada deve ser seca ao ar até que os seus torrões possam ser

fragmentados ou as partes aderidas aos grãos maiores possam ser separados em almofariz de

porcelana, com uso de mão de porcelana, utilizando-se pressões suaves;

- obter da amostra coletada no mínimo 50 gramas da fração que passa na peneira de

0,42mm. Para esse fim, passar a fração total da amostra inicialmente na peneira de 2mm,

destorroando de maneira suave, medindo o volume ou pesando a fração retida. Passar na

peneira de 0,42mm a fração passada na peneira de 2mm, efetuando um destorroamento

apropriado com uso de almofariz e mãos de porcelana;

- umedecer a fração passada na peneira de 0,42mm em cápsula estanque e deixá-la em

repouso por 8 horas no mínimo para iniciar a execução do ensaio.

7.3. Espatulação da pasta e ajustagem de sua consistência

- colocar a amostra passada na peneira de 0,42mm, sobre a face esmerilhada da placa

de vidro;

- efetuar uma espatulação preliminar dando algumas dezenas de espatuladas;

- caso seja necessário, adicionar mais água ou deixar secar para que a espatulação seja

eficiente;

- para solos não lateríticos arenosos, siltosos ou argilosos, uma centena de espatuladas é

suficiente e para os solos lateríticos argilosos ou arenosos, cerca de 400 espatuladas são

necessárias;

- após a espatulação, tomando-se o cuidado de homogeneizar a pasta, obtendo-se uma

superfície plana e horizontal com espessura média de 1 cm;

- determinar a consistência da pasta utilizando-se do penetrômetro, ajustando-se o teor

de umidade até conseguir a penetração de 1mm. Para realizar a penetração manter o

penetrômetro com o eixo na vertical e evitar qualquer movimentação quando em contato com a

superfície da pasta. Encostá-lo na superfície e soltá-lo;

- caso a penetração não der 1mm, deve-se ajustar o teor de umidade por secagem ou

umedecimento, até atingir assim a penetração de 1mm. Se houver necessidade de diminuir a

penetração, continuar a espatulação , secagem e homogeneização. Caso haja necessidade de

aumentar a penetração, adicionar pequena quantidade de água (algumas gotas) e prosseguir a

espatulação e homogeneização.

Page 21: Me Da Dersa Ensaio Doa Pastilha

CÓDIGO

REV.

EMISSÃO

FOLHA

21 DE 24

ESTA FOLHA É PROPRIEDADE DA DERSA DESENVOLVIMENTO RODOVIÁRIO S/A E SEU CONTEÚDO NÃO PODE SER COPIADO OU REVELADO A TERCEIROS, A VERIFICAÇÃO E APROVAÇÃO DESTE DOCUMENTO NÃO EXIME A PROJETISTA DE SUA RESPONSABILIDADE SOBRE O MESMO.

7.4. Moldagem e secagem das pastilhas

- obter um esferóide de diâmetro de cerca de 10mm da pasta que atingiu a consistência

de penetração de 1mm;

- colocar o anel sobre uma superfície plana e horizontal, coberta por folha de polietileno

ou outro material pouco aderente à pasta;

- colocar o esferóide dentro do anel e com uso de dedos amolgá-los, fazendo pressão

suficiente para preencher inteiramente o anel;

- cortar o excesso do material com uso de fio apropriado, deslocando o fim sempre em

contato com a parte superior do anel e fazendo movimento longitudinal de vai e vem;

- se após a operação de corte foi observado qualquer vazio nas faces, repetir a operação

de preenchimento e corte, até que a face superior do anel esteja totalmente preenchida pela

pasta de solo;

- para cada amostra moldar 3 pastilhas;

- acondicionar os anéis preenchidos em suporte apropriado que permita mantê-los em

posição vertical para iniciar o processo de secagem da pasta de solo;

- os anéis podem ser transferi-los a uma estufa a 60ºC por cerca de 6 horas no mínimo,

ou secá-los ao ar ambiente por cerca de 12 horas.

7.5. Determinação da plasticidade da pasta

Com a pasta espatulada e com penetração de l mm, moldar cilindros, rolando uma porção de

forma elipsoidal, sobre a placa de vidro esmerilhada, até obter um cilindro de 3 mm de

diâmetro e com comprimento de cerca de 40 mm, classificando a amostra de acordo com o

seguinte:

• não plástico: quando não é possível moldar por rolagem, cilindro de 3 mm de diâmetro

e 4 cm de comprimento;

• pouco plástico: é possível moldar cilindro de 3 mm de diâmetro que pode ser

pendurado e curvado até um angulo deflexão inferior a 30°;

Page 22: Me Da Dersa Ensaio Doa Pastilha

CÓDIGO

REV.

EMISSÃO

FOLHA

22 DE 24

ESTA FOLHA É PROPRIEDADE DA DERSA DESENVOLVIMENTO RODOVIÁRIO S/A E SEU CONTEÚDO NÃO PODE SER COPIADO OU REVELADO A TERCEIROS, A VERIFICAÇÃO E APROVAÇÃO DESTE DOCUMENTO NÃO EXIME A PROJETISTA DE SUA RESPONSABILIDADE SOBRE O MESMO.

• plástico: análogo do anterior, porém o cilindro quebra-se formando angulo de deflexão

compreendido de 30 a 90º;

• muito plástico: análogo ao anterior, porém o cilindro não se quebra mesmo dobrado

além do angulo de deflexão 90º.

7.6. Determinação da contração das pastilhas

- caso os anéis sejam secos em estufa, aguarda cerca de 15 minutos para esfriar;

- colocar os anéis sobre uma superfície plana e horizontal;

- após as pastilhas destacarem-se dos anéis, efetuar preliminarmente a limpeza da

superfície circular das pastilhas;

- efetuar no mínimo três medidas de contração em pontos da pastilha distanciados em

cerca de 120º, com o uso do paquímetro.

7.7. Embebição e Determinação da Penetração

- transferir os anéis de aço com as respectivas pastilhas para uma placa porosa saturada

e recoberta de papel filtro;

- observar o tempo que a pastilha demora para ficar totalmente umedecida e deixar em

repouso por cerca de duas horas;

- esquematizar no formulário de resultados se a pastilha apresenta trincas ou expansão

em sua superfície superior;

- efetuar a penetração das pastilhas com o penetrômetro padrão ou penetrômetro

universal, encostando a sua ponta na superfície da área central da pastilha ou de blocos

separados por trincas, soltando-o de maneira que a penetração se dê na vertical e em situação

de queda livre. Efetuar pelo menos 3 determinações em cada pastilha.

7.8. Determinação dos Resultados

- a contração diametral, com aproximação de 0,1mm, deve ser obtida através da média

aritmética dos valores de contração obtidos, expressa em mm;

Page 23: Me Da Dersa Ensaio Doa Pastilha

CÓDIGO

REV.

EMISSÃO

FOLHA

23 DE 24

ESTA FOLHA É PROPRIEDADE DA DERSA DESENVOLVIMENTO RODOVIÁRIO S/A E SEU CONTEÚDO NÃO PODE SER COPIADO OU REVELADO A TERCEIROS, A VERIFICAÇÃO E APROVAÇÃO DESTE DOCUMENTO NÃO EXIME A PROJETISTA DE SUA RESPONSABILIDADE SOBRE O MESMO.

- a penetração é o valor médio das medidas de penetração obtida, expressa em mm;

- obtidos os valores da contração diametral e da penetração, identifica-se o grupo do solo

analisado a partir da Carta de Classificação do Método da Pastilha;

0,2 0,5 0,9 1,3 1,75

4NA-NS' NS'-NA' NS'/NA' NS'-NG'

3 NA NA'/NS' NA'-NS' NA'/ NG'

2(NG'-NS')

1LA

0LA-LA' LA' LA'-LG' LG'

0,15 0,22 0,55 0,9 1,4

Pen

etra

ção

(m

m)

Coeficiente c'

Contração diametral (mm)

Figura 10 – Carta de Classificação do Método da Pastilha

- caso o resultado encontrado na Carta de Classificação localizar-se próximo da linha que

separa os solos de grupos lateríticos dos não lateríticos, deve-se repetir o ensaio aplicando na

moldagem das pastilhas uma pressão, com auxílio de uma placa rígida e um pedaço de papel

filtro grosso. Serão adotados os novos valores encontrados para a classificação preliminar.

Page 24: Me Da Dersa Ensaio Doa Pastilha

CÓDIGO

REV.

EMISSÃO

FOLHA

24 DE 24

ESTA FOLHA É PROPRIEDADE DA DERSA DESENVOLVIMENTO RODOVIÁRIO S/A E SEU CONTEÚDO NÃO PODE SER COPIADO OU REVELADO A TERCEIROS, A VERIFICAÇÃO E APROVAÇÃO DESTE DOCUMENTO NÃO EXIME A PROJETISTA DE SUA RESPONSABILIDADE SOBRE O MESMO.

8. ANEXO – FLUXOGRAMA – ENSAIO DA PASTILHA

< 2 mm

< 0,42 mm

umedecer e repousar por 8

horas

espatulação

embebição - placa porosa

indicar trincas ou expansão

determinação da Penetração

ajustar por secagem ou

umedecimento

verificar a consistência

penetração < 1mm ou > 1mm

penetração = 1mm

Secagem, destorroamento e

peneiramento

Classificação MCT Preliminar

determinação da plasticidade

moldar cilindros

estufa a 60ºC por 6 horas

moldagem da pastilha (3 pastilhas por amostra)

classificação da amostra:

- não-plástico- pouco plástico

- plástico

- muito plástico

determinação da contração (3 medidas)

0,2 0,5 0,9 1,3 1,75

4NA-NS' NS'-NA' NS'/NA' NS'-NG'

3 NA NA'/NS' NA'-NS' NA'/ NG'

2(NG'-NS')

1LA

0LA-LA' LA' LA'-LG ' LG'

0,15 0,22 0,55 0,9 1,4

Pen

etra

ção

(m

m)

Coeficiente c'

Contração diam etral (m m )