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MECANISMOS DE RUPTURA DE TALUDES EM SOLOS RESIDUAIS Olavo Francisco dos Santos Jr. Departamento de Engenharia Civil Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN 1

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MECANISMOS DE RUPTURA DE TALUDES EM SOLOS RESIDUAIS

Olavo Francisco dos Santos Jr. Departamento de Engenharia Civil

Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN

1

Introdução

Tipos de movimentos de massas

Causas de processos de instabilização de taludes

Solos residuais

Estudo de caso – duplicação da BR 101 PE

Considerações finais

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Movimentos de massas em encostas (Skempton e Hutchinson, 1969):

i) Identificação dos tipos de movimentos; causas e mecanismos

ii) Classificação e identificação – materiais que formam o talude;

iii) Análise de estabilidade

iv) Monitoramento

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Tipos básicos de movimentos de massas – WP/WLI - Quedas e Tombamentos

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Tipos básicos de movimentos de massas – WP/WLI - Deslizamentos

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Tipos básicos de movimentos de massas – WP/WLI - Deslizamentos

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Tipos básicos de movimentos de massas – WP/WLI - Expansão lateral

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Tipos básicos de movimentos de massas – WP/WLI - Escoamento

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Processos erosivos

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Causas dos processos de instabilização: Externas e Internas

Causas externas

-Sobrecarga na parte superior do talude;

-Escavação no pé do talude

-Efeito de vibrações

-Movimentos tectônicos

Causas internas

-Perda de resistência pela ação do intemperismo

-Elevação das poro-pressões na superfície potencial de ruptura

-Efeito de creep em taludes

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Efeito do intemperismo

sobre a estabilidade de taludes

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Efeito da água subterrânea sobre a estabilidade de taludes

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Efeito da água subterrânea sobre a estabilidade de taludes

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Deslizamentos em solos residuais

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Estudo de Caso – Duplicação da BR 101 – PE

Cabo de Santo Agostinho – Ribeirão

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Rodovia BR 101/PE Lote 7 km 104,6 a 145,5

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109 (cento e nove) cortes

28 (vinte e oito) apresentam altura superior a 8 metros

09 (nove) apresentaram problemas localizados de instabilização

CARACTERIZAÇÃO GEOTÉCNICA Sondagens à percussão Ensaios de caracterização – Classificação dos Solos Ensaios de cisalhamento direto

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Caracterização – areias siltosas (SM); siltes de baixa compressibilidade (ML)

Sondagens – siltes arenosos micáceos; compacidade aumenta com a profundidade

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Análises de Estabilidade da Seção Tipo

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Altura do talude: 37m; âng. de atrito: 28o ; c = 7kPa; FS =1

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CORTE 1

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CORTE 2

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CORTE 2

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CORTE 4

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CORTE 4

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CORTE 5

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CORTE 5

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CORTE 6 CORTE 7

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CORTE 8

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MECANISMOS DOS MOVIMENTOS

Desconfinamento devido a escavação

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MECANISMOS DOS MOVIMENTOS

Infiltração de água de chuva

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MECANISMOS DOS MOVIMENTOS

Infiltração de água de chuva - piping

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MECANISMOS DOS MOVIMENTOS

Infiltração de água de chuva – parâmetros CSD

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MECANISMOS DOS MOVIMENTOS

Comportamento do maciço condicionado pelas estruturas geológica – descontinuidades, anisotropia Fluxo Resistência

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Tipos de movimentos Mecanismos – associados a infiltração de água de chuva Rupturas fortemente associadas a estruturas geológicas Modelo x realidade – situação complexa em se tratando de solos residuais – Investigações detalhadas + análises de casos anteriores + necessidade de monitoramento Solução – drenagem – controle do escoamento superficial e do fluxo nas imediações da face do talude

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