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MEDICAMENTOS PARA O COMBATE DE VÍRUS GRUPO AMANDA LOPES JENIPHER CRISTINE PEREIRA LARISSA SILVA REIS MARIANA ESTEVES DA CUNHA 1

Medicamentos Para o Combate de Vírus

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MEDICAMENTOS PARA O COMBATE DE VÍRUS

GRUPO

AMANDA LOPES

JENIPHER CRISTINE PEREIRA

LARISSA SILVA REIS

MARIANA ESTEVES DA CUNHA

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VÍRUS

“Um pacotinho de proteína com má notícia dentro”!

Os vírus são agentes infecciosos acelulares que, fora das células hospedeiras, são inertes, sem metabolismo próprio, mas dentro delas, seu ácido nucléico torna-se ativo, podendo se reproduzir.

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CARACTERÍSTICAS GERAIS

Possuem um envoltório protéico que protege o material genético denominado capsídeo.

O capsídeo pode ou não ser revestido por um envelope lipídico derivado das membranas celulares.

Possuem um único tipo de ácido nucléico, DNA ou RNA. Existem vírus com DNA de fita dupla, simples, RNA de fita

dupla ou simples. São parasitas intracelulares obrigatórios. Multiplicam-se dentro de células vivas usando a maquinaria de

síntese das células. Não possuem metabolismo. Toda energia que utilizam provém

da célula hospedeira.

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REPLICAÇÃO DOS VÍRUS

Independente do tipo da célula hospedeira, todos os vírus seguem as mesmas etapas básicas, conhecidas como ciclo lítico :

Absorção :uma partícula de vírus prende-se a uma célula hospedeira;

Entrada :a partícula libera suas instruções genéticas dentro da célula hospedeira;

Replicação :o material genético injetado recruta as enzimas da célula hospedeira, as enzimas fazem as partes de novas partículas de vírus;

Montagem :as novas partículas juntam-se formando novos vírus;

Liberação: os novos vírus rompem a célula hospedeira e libertam-se.

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REPLICAÇÃO DOS VÍRUS

Ciclo Lisogênico

O DNA viral se incorpora ao DNA da célula hospedeira, que continua a se reproduzir.

Algum evento externo ou instruções do próprio DNA viral inicia a replicação viral que estava “adormecida.”

A reprodução do vírus se inicia normalmente, como no ciclo lítico.

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REPLICAÇÃO DOS VÍRUS

Ciclo Lisogênico

O DNA do vírus se incorpora no DNA de uma célula mas não interfere no metabolismo da célula hospedeira, que continua reproduzindo normalmente, transmitindo o DNA viral às células descendentes.

Ciclo Lítico

O DNA viral passa a comandar o metabolismo da célula hospedeira e a faz várias cópias que se transcrevem em RNAm virais. Com essa reprodução exagerada ocorre uma lise ( destruição) na célula, liberando os novos vírus que podem infectar outras bactérias e assim sucessivamente.

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PARASITAS ESPECÍFICOS

São parasitas altamente específicos, capazes de só parasitar um tipo de célula , ou órgão, ou espécie.

Causam doenças com a gripe, AIDS, caxumba, sarampo, dengue, catapora, hepatite,...

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VACINAS E SOROS

As vacinas são introduzidas como microrganismos mortos ou atenuados, ou toxinas inativadas que eles produzem. Uma vez aplicados num indivíduo, esses agentes não tem condições de provocar a doença, mas são capazes de estimular o sistema imunitário a produzir anticorpos; o indivíduo então fica imunizado contra as doenças.

Os antibióticos combatem infecções bacterianas, mas não tem efeito sobre os vírus. Em alguns casos, certos medicamentos retardam o desenvolvimento da doença, mas não levam a cura. No caso da gripe e da dengue, por exemplo, os medicamentos aplicados aliviam os desconfortáveis sintomas que elas provocam, como dor de cabeça e febre, mas não combatem os vírus.

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VACINAS E SOROS

Por isso, o melhor a fazer contra as viroses é evitar o contagio dessas doenças; prevenir-se tomando vacinas, quando existentes para a doença que se quer prevenir e sempre com a devida orientação médica; e manter fortalecido o sistema imunitário, levando uma vida saudável.

Muitas vezes, o organismo de uma pessoa infectada não consegue produzir os anticorpos de que necessita, por não haver tempo hábil ou por se encontrar muito debilitada. Nesses casos, ela deve receber a aplicação de soros.

Existem, por exemplo, soros antirrábicos (usados contra a raiva)

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ANTIVIRAIS

Um antiviral é uma classe de medicamentos usado especificamente para tratar infecções virais. Como os antibióticos para as bactérias, antivirais específicos são usados para vírus específicos. Podem também distinguir-se de viricidas, que desativam partículas do vírus fora do corpo. Atuam em eventos específicos da replicação viral, inibição da síntese de ácidos nucleicos ou proteínas do vírus, dado que utilizam a maquinaria celular para sua reprodução.[2]

A maioria dos antivirais disponíveis atualmente são para lidar com o HIV, vírus da herpes, hepatite B e C e influenza A e B, mas cientistas querem estender o alcance dos antivirais para outras famílias de patógenos.

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PRINCIPAIS ANTIVIRAIS

Gamaglobulina

A utilização das imunoglobulinas se faz com o objetivo de prevenir as infecções, impedindo a entrada do vírus na célula. Este efeito protetor dura em média de 2 a 3 semanas. São utilizados contra hepatite B, herpes zoster e raiva.

Amantadina

Assim como sua derivada, a rimantidina, são aminas primárias tricíclicas, utilizadas no tratamento do vírus influenza A. Não se sabe ao certo ainda qual o mecanismo de ação deste medicamento, acredita-se que elas inibam os estágios iniciais da replicação viral. A administração delas é oral, sendo absorvidas no trato gastrointestinal.

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PRINCIPAIS ANTIVIRAIS

Vidarabina

Também conhecida como Ara-A, é análoga da adenosina. Atua inibindo a síntese do ácido nucléico. Ela é pouco solúvel, devendo ser administrada em grande volume, por via intravenosa lenta. É usado no tratamento de encefalites por herpes simples e herpes zoster em pacientes imunodeprimidos. Possui efeitos colaterais, como: náuseas, vômitos, diarréia, distúrbios nervosos, em menor frequência.

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PRINCIPAIS ANTIVIRAIS

Aciclovir

Também denominada acicloguanosina, é um nucleosídeo análogo da quanosina. Possui um mecanismo de ação que inibe a síntese de ácido nucléico, porém seletivo. Parece ser captado por células infectadas por vírus e convertido, numa substância polarizada que sofre a ação de várias enzimas e é convertido em trifosfato.  Mesmo não sendo totalmente absorvido no trato intestinal, pode ser administrado via oral. Sua utilização é indicada nos casos de diversas formas de herpes simples. Os efeitos adversos são mínimos, podendo ser observado uma pequena porcentagem de tromboflebite ou formação de bolhas cutâneas.

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PRINCIPAIS ANTIVIRAIS

Idoxuridina

Também denominada de IDU. Age inibindo a síntese do ácido nucléico. É utilizada apenas de forma tópica, pois possui grandes efeitos tóxicos. É indicada no tratamento de ceratite e herpes simples e infecções por varicela-zoster.

Zidovudina

Mais conhecida como AZT. Atua inibindo a transcriptase reversa. É administrada, principalmente, via oral, mas também pode ser administrada via intravenosa. Em humanos, os efeitos tóxicos causados por este medicamento são: supressão da medula óssea, náuseas, insônia e mialgias. Em felinos, há diminuição da contagem de células vermelhas e hemoglobina e também, hepatotoxicidade.

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PRINCIPAIS ANTIVIRAIS

Ribavirina

Conhecida também como tribavirina. Parece que o mecanismo de ação deste antiviral é duplo: inibe a formação celular de iosina monofosfato e também, interfere na síntese de RNAm viral. Sua administração é, preferencialmente, oral, sendo absorvida no trato gastrointestinal. Pode também ser administrado por inalação. Quando administrado via oral, os efeitos adversos podem ser uma elevação reversível nos níveis séricos de bilirrubina, ferro e ácido úrico. Já quando administrada por via inalatória, os efeitos adversos são discretos, sendo verificado apenas, em alguns casos, irritação conjuntival.

Metisazona

Em humanos, este medicamento foi usado profilaticamente no combate à varíola. Há a perspectiva de sua utilização na medicina veterinária no combate da hepatite infecciosa, tanto canina quanto equina, e em bovinos, na doença respiratória. Sua administração pode ser por via parenteral ou oral. Com relação aos efeitos colaterais, os principais são vômitos e náuseas.

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PRINCIPAIS ANTIVIRAIS

Interferon

É uma glicoproteína com peso molecular entre 16 e 32 mil dáltons; é uma substância espécie-específica, sendo assim, o uso deste medicamento na medicina veterinária é muito limitado. Entretanto, a vantagem do uso desta substância relaciona-se com sua pouca inespecificidade para combater os diversos vírus, dentro da mesma espécie animal. Atuam produzindo enzimas que inibem a tradução do RNAm viral em proteínas virais. Existem três tipos de interferons: α, β e γ, sendo que o mais usado é o α. Os melhores resultados obtidos com o uso deste medicamento é no tratamento do papiloma juvenil da laringe, afecções do aparelho respiratório, herpes zoster e simples, hepatite crônica por vírus B e alguns tipos de cânceres.

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PRINCIPAIS ANTIVIRAIS

Levamisol

É um anti-helmíntico, com propriedades imunomoduladoras. Não tem efeito antiviral direto, atua estimulando células efetoras envolvidas no processo de imunidade de células imunomediadas; pode também aumentar, de forma indireta, a produção de anticorpos.

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ANTIRRETROVIRAIS

Os medicamentos antirretrovirais surgiram na década de 1980, para impedir a multiplicação do vírus no organismo. Eles não matam o HIV , vírus causador da aids , mas ajudam a evitar o enfraquecimento do sistema imunológico . Por isso, seu uso é fundamental para aumentar o tempo e a qualidade de vida de quem tem aids.

Desde 1996, o Brasil distribui gratuitamente o coquetel antiaids para todos que necessitam do tratamento. Segundo dados de dezembro de 2012, 313 mil pessoas recebem regularmente os remédios para tratar a doença. Atualmente, existem 21 medicamentos divididos em cinco tipos.

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CLASSES DE ANTIRRETROVIRAIS

Inibidores Nucleosídeos da Transcriptase Reversa - atuam na enzima transcriptase reversa, incorporando-se à cadeia de DNA que o vírus cria. Tornam essa cadeia defeituosa, impedindo que o vírus se reproduza.São eles: Abacavir, Didanosina, Estavudina, Lamivudina, Tenofovir, Zidovudina e a combinação Lamivudina/Zidovudina.

Inibidores Não Nucleosídeos da Transcriptase Reversa - bloqueiam diretamente a ação da enzima e a multiplicação do vírus.São eles: Efavirenz, Nevirapina e Etravirina.

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CLASSES DE ANTIRRETROVIRAIS

Inibidores de Protease – atuam na enzima protease, bloqueando sua ação e impedindo a produção de novas cópias de células infectadas com HIV.São eles: Atazanavir, Darunavir, Fosamprenavir, Indinavir, Lopinavir/r, Nelfinavir, Ritonavir, Saquinavir e Tipranavir.

Inibidores de fusão - impedem a entrada do vírus na célula e, por isso, ele não pode se reproduzir.É a Enfuvirtida.

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CLASSES DE ANTIRRETROVIRAIS

Inibidores da Integrase – bloqueiam a atividade da enzima integrase, responsável pela inserção do DNA do HIV ao DNA humano (código genético da célula). Assim, inibe a replicação do vírus e sua capacidade de infectar novas células.É o Raltegravir.

Para combater o HIV é necessário utilizar pelo menos três antirretrovirais combinados, sendo dois medicamentos de classes diferentes, que poderão ser combinados em um só comprimido. O tratamento é complexo, necessita de acompanhamento médico para avaliar as adaptações do organismo ao tratamento, seus efeitos colaterais e as possíveis dificuldades em seguir corretamente as recomendações médicas, ou seja aderir ao tratamento . Por isso, é fundamental manter o diálogo com os profissionais de saúde, compreender todo o esquema de tratamento e nunca ficar com dúvidas.

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FIM