Medidores de Temperatura Mecânico - 05-03

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    Kleber Pires Monteiro - 42143

    Gabriel Leite - 34186

    João Vitor - 39468

    MEDIDORES DE TEMPERATURA MECÂNICOS

    Centro Universitário Toledo

    Araçatuba2016

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    Kleber Pires Monteiro - 42143

    Gabriel Leite - 34186

    João Vitor - 39468

    MEDIDORES DE TEMPERATURA MECÂNICOS

    Centro Universitário Toledo

    Araçatuba2016

    Trabalho apresentado como requisito parcial paraavaliação semestral da disciplina de InstrumentaçãoMecânica do curso de Engenharia – turma 7sA - CentroUniversitário Toledo sob a orientação do Prof. Msc.Carlos Joventino 

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    Kleber Pires Monteiro - 42143

    Gabriel Leite - 34186

    João Vitor - 39468

    MEDIDORES DE TEMPERATURA MECÂNICOS

    _________________________________________________

    Prof. Carlos Joventino, MsC; CENTRO UNIVERSITÁRIO TOLEDO

    Araçatuba,____de_________de_____.

    Trabalho apresentado como requisito parcial paraavaliação semestral da disciplina de InstrumentaçãoMecânica do curso de Engenharia – turma 7sA - CentroUniversitário Toledo sob a orientação do Prof. Msc.

    Carlos Joventino 

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    Dedico este trabalho a todos integrantes do grupo que

    com seus esforços conseguimos conclui mais esse

    trabalho.

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    Agradecemos a todos que nos ajudaram na construção

    deste trabalho e nos apoiam nessa nossa jornada

    acadêmica.

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    RESUMO

    Para o profundo estudo e aplicação dos conceitos de Instrumentação Mecânica é preciso

    primeiramente ter o conhecimento dos tipos de sensores e suas variáveis as quais se aplicam.

    Esse estudo tem a finalidade de enumerar e detalhar a aplicação dos medidores de temperatura

    mecânicos, medidores esses que englobam uma infinidade de sensores, atuadores, transdutores,

    dentre outros, que englobam todo o universo da Instrumentação Mecânica, tornando assim o

    controle de processos mais eficientes e confiáveis.

    Palavras chave: Medidores temperatura, Instrumentação Mecânica.

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    ABSTRACT

    For the profound study and application of the concepts of mechanical instrumentation

    you must first have the knowledge of the types of sensors and its variables which apply. This

    study has the purpose to enumerate and detail the implementation of mechanical temperature

    gauges, these gauges that encompass a myriad of sensors, actuators, transducers, among others,

    which encompass the entire universe of Mechanical Instrumentation, thus making the control

    of processes more efficient and reliable.

    Key words: Temperature gauges., Mechanical Instrumentation.

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    LISTA DE ILUSTRAÇÕES

    Figura 1 - Escalas de temperaturas ........................................................................................... 13

    Figura 2 - Termômetro de expansão de líquidos ...................................................................... 15Figura 3- Subdivisões do termômetro ...................................................................................... 16

    Figura 4 - Tipos de termômetro ................................................................................................ 17

    Figura 5- Termômetro de imersão parcial ................................................................................ 18

    Figura 6- Termômetro de imersão total .................................................................................... 19

    Figura 7- Termômetro de imersão completa ............................................................................ 19

    Figura 8-Termômetro de expansão líquido com tubo capilar................................................... 20

    Figura 9- Termômetro a gás ..................................................................................................... 22Figura 10- Termômetro bimetálico........................................................................................... 23

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    SUMÁRIO

    INTRODUÇÃO ............................................................................................................................. 10

    1. DEFINIÇÃO TEMPERATURA E CALOR .................................................................................... 11

    1.1. TEMPERATURA E CALOR ........................................................................................... 11

    1.2. ESCALAS ................................................................................................................... 11

    1.2.1 ESCALA FAHRENHEIT ............................................................................................ 12

    1.2.2 ESCALA CELSIUS .................................................................................................... 12

    1.2.3 ESCALA KELVIN ..................................................................................................... 12

    1.2.4 ESCALA RANKINE .................................................................................................. 13

    1.3. CONVERSÃO DE ESCALAS .......................................................................................... 13

    1.3.1 CELSIUS X FAHRENHEIT ......................................................................................... 13

    1.3.2 CELSIUS X KELVIN ................................................................................................. 14

    1.3.3 FAHRENHEIT X RANKINE ....................................................................................... 14

    1.3.4 KELVIN X RANKINE ................................................................................................ 14

    2. MEDIDORES DE TEMPERATURA POR DILATAÇÃO/EXPANSÃO ............................................... 14

    2.1.1 TERMÔMETROS DE EXPANSÃO DE LÍUIDOS EM !UL!OS DE VIDRO ...................... 14

    2.1.2 FUNCIONAMENTO ................................................................................................ 1"

    2.1.3 TIPOS# UANTO AO MODO DE IMERSÃO. .............................................................. 1$

    2.1.4 TERMÔMETRO DE IMERSÃO PARCIAL.................................................................... 1%

    2.1." TERMÔMETRO DE IMERSÃO TOTAL. ...................................................................... 1%

    2.1.& TERMÔMETRO DE IMERSÃO COMPLETA. .............................................................. 1'

    2.2 TERMÔMETRO DE EXPANSÃO LIUIDO COM TU!O CAPILAR. ....................................... 20

    2.2.1 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS ........................................................................ 20

    2.2.2 PRINCIPAIS APLICAÇ(ES. ...................................................................................... 21

    2.3 TERMÔMETROS A )*S ................................................................................................. 21

    2.3.1 PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO .......................................................................... 22

    2.3.2 MERCADO E APLICAÇ(ES DOS TERMÔMETROS A )*S. .......................................... 22

    3. TERMÔMETROS DE DILATAÇÃO DE S+LIDOS ........................................................................ 23

    3.1 TERMÔMETROS !IMET*LICOS ..................................................................................... 23

    3.1.1 UTILI,AÇÃO DOS TERMÔMETROS !IMET*LICOS .................................................... 24

    CONCLUSÃO ............................................................................................................................... 24

    REFER-NCIAS .............................................................................................................................. 2"

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    INTRODUÇÃO

    Um dos objetivos de se medir e controlar as diversas variáveis físicas em processos

    industriais é obter produtos de alta qualidade, com melhores rendimentos e segurança, a custos

    viáveis ao mercado consumidor.

    Uma infinidade de equipamentos eletrônicos depende de um interfaceamento com o

    mundo exterior para funcionar. Podemos usar simples chaves ou dispositivos de acionamento

    momentâneo do tipo mecânico, até transdutores especiais que convertem alguma grandeza

    física numa grandeza elétrica como, por exemplo, uma tensão para fazer esse interfaceamente.

    O objetivo de se medir e controlar as diversas variáveis físicas em processos industriais é obter

    produtos de alta qualidade, com melhores condições de rendimento e segurança, a custos

    compatíveis com as necessidades do mercado consumidor. A síntese de integração da

    tecnologia as necessidades usuais de processos de fabricação Balbinot e Brusamarello define

    as como:

    A constante evolução tecnológica torna a necessidade de conhecimentos agregadosem diferentes áreas um requisito imprescindível. Atualmente não basta ao profissionalda área das ciências exatas dominar um único campo do conhecimento. É precisosaber integrar minimamente recursos de apoio, sejam eles da informática ou de outrasengenharias Balbinot e Brusamarello (2007).

    Um dos parâmetros relevantes mais usados no controle de processo é a temperatura. Ela

    é uma grandeza básica na medição de controle de vazão, densidade, etc. E é se baseando nesse

    parâmetro que será dissertado o contexto, visto que a área de instrumentação se estende por

    uma infinidade de atuadores e sensores que podem fazer o controle e monitoramento de

    processos.A necessidade de se monitorar a temperatura de um corpo se deu por volta de 170 DC

    com o médico grego Claudius Galenos of Pergamum (130-201), onde o mesmo elaborou a

    primeira escala de temperatura. Já o primeiro termômetro foi idealizado por Galileu Galilei

    (1564-1642), constituía de um longo tubo de vidro com um bulbo preenchido com vinho e o

    instrumento indicava a temperatura através da mudança do volume do liquido. Já em 1742 o

    Suíço Anders Celsius criou a escala graduada onde só veio levar o seu nome em 1948 na IX

    Conferência de Pesos e Medidas, passando a se chamar “Graus Celsius” em homenagem ao seu

    criador. E em 1848, William Thomson (Lorde Kelvin) propôs que as energias cinéticas das

    moléculas de uma determinada matéria se anulariam a -273°C, considerando assim a

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    temperatura mais baixa possível e nomeando-a de zero absoluto, então foi criada uma escala

    absoluta baseada em graus centígrados e mais tarde renomeada para Kelvin.

    1.  DEFINIÇÃO TEMPERATURA E CALOR

    1.1. TEMPERATURA E CALOR

    Todas substâncias são constituídas de moléculas que se encontram em contínuo

    movimento e quanto mais rápido esse movimento mais quente se apresenta o corpo e quanto

    mais lento o movimento, mais frio se apresenta determinado corpo. Então a temperatura é

    definida como grau de agitação térmicas das moléculas e essa temperatura é representada em

    escala numérica, onde, quanto maior o seu valor, maior é a energia cinética média dos átomos

    do corpo em questão.

    Alguns conceitos se confundem com os de temperatura, tais como:

      Energia Térmica.

      Calor.A Energia Térmica de um corpo é a somatória das energias cinéticas, dos seus átomos,

    e além de depender da temperatura, depende também da massa e do tipo de substância.

    Calor é energia em trânsito ou a forma de energia que é transferida através da fronteira

    de um sistema em virtude da diferença de temperatura.

    1.2. 

    ESCALAS

    Desde o início da termometria, os cientistas, pesquisadores e fabricantes de termômetro,

    sentiam a dificuldade para atribuir valores de forma padronizada à temperatura por meio de

    escalas reproduzíveis, como existia na época, para peso, com isso foi desenvolvido ao longo

    dos tempos inúmeras escalas para se medir temperatura, onde nem sempre eram precisas e

    confiáveis.

    Contudo, as escalas que se consagraram foram Fahrenheit e Celsius e as escalasabsolutas Kelvin e Rankine.

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    1.2.1  ESCALA FAHRENHEIT

    Foi em 1706 que o fabricante de termômetros de Amsterdã, Daniel Gabriel Fahrenheit,

    definiu uma escala de temperatura, a qual possui 3 pontos de referências, sendo 0, 48 e 96, onde

    o número 48 é o meio entre o frio mais intenso produzido artificialmente e o que é encontrado

    no sangue de um homem saudável.

    Fahrenheit encontro na sua escala que o ponto de fusão do gelo era 32 e 212 para o ponto

    de ebulição da água, sendo considerado mais reprodutíveis e mais exatos. O intervalo entre os

    dois pontos é divido em 180 partes iguais e cada parte corresponde em “um grau Fahrenheit” e

    sua representação se dá por: 1°F.

    1.2.2  ESCALA CELSIUS

    Em 1742, Anders Celsius, professor de Astronomia na Suécia, propôs uma escala com

    o zero no ponto de ebulição da água.

    A sua escala ficou definida como sendo o zero como ponto de fusão do gelo e 100 como

    o ponto de ebulição da água, a escala é dividida entre o ponto zero e o 100 em 100 partes iguaise cada parte é denominada de “um grau Celsius” e sua representação se dá como: 1°C

    1.2.3  ESCALA KELVIN

    Criada em 1848 por William Thomson, sua escala possui a mesma divisão da Celsius,

    isto é, um grau Kelvin é igual à um grau Celsius, porém o seu zero se inicia no ponto detemperatura mais baixa possível, 273,15 graus abaixo do zero da Escala Celsius e o ponto de

    ebulição da água se dá a 343 K e cada divisão corresponde a “1 Kelvin” e sua representação se

    dá como: 1 K.

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    1.2.4  ESCALA RANKINE

    A escala Rankine foi proposta pelo engenheiro e físico escocês William John Macquorn

    Rankine em 1859, assim como a escala Kelvin o zero absoluto corresponde ao zero Rankine,

    contudo um grau Rankine é definido como sendo igual a um Fahrenheit

    Apesar de muitos engenheiros americanos e ingleses ainda medirem temperaturas

    termodinâmicas utilizando a escala Rankine, este uso tende a ser substituído pela escala Kelvin

    por ter sido esta última a escolhida pela comunidade científica como padronização pelo Sistema

    Internacional de Unidades (SI).

    Seus pontos principais são o ponto de gelo a 492 Rankine e o ponto de vapor se dá a

    672 Rankine, cada divisão corresponde a “1 Rankine” e sua representação se dá como: 1 °Ra.

    1.3. CONVERSÃO DE ESCALAS

    A figura à seguir (Figura. 01), compara as escalas de temperaturas existentes

    Figura 1 - Escalas de temperaturas

    Fonte: Uned serra curso de automação industrial instrumentação industrial

    1.3.1  CELSIUS X FAHRENHEIT

    °

    5=°F − 32

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    Figura 2 - Termômetro de expansão de líquidos

    Fonte: http.www.fisicamariaines.comtermologia.html.jpg

    Eles são constituídos por um reservatório, onde seu tamanho depende da sensibilidade

    desejada, soldada a um tubo capilar de seção a mais uniforme possível fechado na parte

    superior. O reservatório e parte do capilar são preenchidos de um líquido. Na parte superior do

    capilar existe um alargamento que protege o termômetro no caso de a temperatura ultrapassar

    seu limite máximo.

    Após a calibração, a parede do tubo capilar é graduada em graus ou frações deste. A

    medição de temperatura se faz pela leitura da escala no ponto em que se tem o topo da coluna

    líquida.

    Nos termômetros industriais, o bulbo de vidro é protegido por um poço metálico e o

    tubo capilar por um invólucro metálico.

    2.1.2  FUNCIONAMENTO

    Esse tipo de termômetro se baseia no coeficiente de dilatação térmica, onde, com o

    aumento da temperatura, o liquido no interior do bulbo se expande, passando assim por um

    capilar no interior do tubo de vidro graduado, onde a dilatação observada é a diferença entre a

    dilatação do liquido e a dilatação do bulbo de vidro.

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    Figura 3- Subdivisões do termômetro 

    Fonte: http.fisica.laguia2000.comconceptos-basicosque-es-la-temperatura

    As funções estão sinteticamente descritas a seguir:

    a) Bulbo.  Reservatório que armazena o líquido termométrico, devendo estar

    totalmente cheio à temperatura ambiente, sem conter qualquer bolha de gás.

    b) Haste.  Constitui o corpo principal do termômetro e envolve o capilar. Há

    termômetros de haste simples (sólida), que são os mais comuns, onde a escala é gravada na

    superfície externa da haste e o capilar é um furo interno central. Alguns termômetros possuem

    haste dupla (escala por dentro): uma externa, que apenas serve capa-invólucro para uma

    segunda haste, interna, que contém o capilar. Neste caso, a escala é gravada em régua auxiliar

    fixada entre as duas hastes. T

    c) Câmara de Contração. É formada por um alargamento do capilar entre o bulbo

    e o início da escala, ou entre o bulbo e a escala auxiliar. Serve para prevenir que o líquido

    termométrico rotineiramente contraia inteiramente para dentro do bulbo, podendo gerar bolhas

    de ar na coluna do líquido termométrico dento do capilar.

    d) Câmara de Expansão. Alargamento do furo capilar após a escala (no topo do

    termômetro), que serve para evitar a deformação ou a quebra por explosão do termômetro em

    decorrência de sobre pressão, caso ocorra um aquecimento acima da faixa do termômetro.

    e) Menisco. Parte superior da coluna residual de mercúrio.

    f) Escala Principal: Escala com graduação em unidades de temperatura, cobrindo

    a faixa de temperatura em que o termômetro opera.

    Escala Auxiliar:  Escala secundária existente em alguns tipos de termômetros,

    normalmente nos de melhor qualidade e desempenho, utilizada para verificação de sua

    conformidade metrológica do termômetro no ponto de referência, tipicamente no ponto do gelo

    (0˚C). A escala auxiliar deve possuir, no mínimo, cerca de 10 divisões equivalentes à resolução

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    Eles são constituídos por um reservatório, onde seu tamanho depende da sensibilidade

    desejada, soldada a um tubo capilar de seção a mais uniforme possível fechado na parte

    superior. O reservatório e parte do capilar são preenchidos de um líquido. Na parte superior do

    capilar existe um alargamento que protege o termômetro no caso de a temperatura ultrapassar

    seu limite máximo.

    Após a calibração, a parede do tubo capilar é graduada em graus ou frações deste. A

    medição de temperatura se faz pela leitura da escala no ponto em que se tem o topo da coluna

    líquida.

    Nos termômetros industriais, o bulbo de vidro é protegido por um poço metálico e o

    tubo capilar por um invólucro metálico.

    2.1.3  TIPOS, QUANTO AO MODO DE IMERSÃO.

    À exceção de termômetros projetados para uso específico, os convencionais são

    concebidos, projetados e confeccionados para operar em três diferentes tipos de imersão, que

    são:

    • Termômetros para imersão parcial;• Termômetros de imersão total;

    • Termômetros de imersão completa

    Figura 4 - Tipos de termômetro

    http://www.analogica.com.br/arquivos/nt-007--medidores-mecanicos-de-temperatura-01.pdf

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    2.1.4  TERMÔMETRO DE IMERSÃO PARCIAL.

    São os termômetros projetados para apresentar medidas corretas quando o bulbo e parte

    da haste são imersos até uma linha demarcatória gravada na haste, denominada linha de

    imersão. A forma mais simples de identificar esse tipo de termômetro é observar a existência

    da linha de imersão gravada na haste. Se utilizado sem observar essa característica de projeto,

    as leituras podem apresentar erros comprometedores para a exatidão estabelecida para esse tipo

    de termômetro.

    Figura 5- Termômetro de imersão parcial 

    Fonte: http.www.fibracirurgica.com.brtermometro-para-estufa--10%C2%B0c-a-320%C2%B0c-

    incotermp

    2.1.5  TERMÔMETRO DE IMERSÃO TOTAL.

    Os termômetros de imersão total devem ser imersos no meio cuja temperatura se deseja

    medir até a uma posição cerca de uma ou duas divisões abaixo do menisco, de modo que a

    leitura possa ser corretamente realizada. Nessa condição, tanto o bulbo quanto a coluna do

    líquido termométrico até o menisco ficam imersos.

    Caso essa condição de imersão não possa ser alcançada, ou seja, se parte da coluna do

    líquido termométrico até o menisco fique acima da linha de imersão, a temperatura média dessa

    coluna, denominada de coluna emergente, deve ser aplicada uma correção matemática da

    leitura, que depende das propriedades do líquido termométrico.

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    Figura 6- Termômetro de imersão total

    Fonte: http.www.lojasynth.comtermometrosquimico-biotemptermometro-quimico-escala-externa-

    capilar-amarelo

    2.1.6  TERMÔMETRO DE IMERSÃO COMPLETA.

    Termômetros de imersão completa somente operam corretamente quanto

    completamente imersos no meio cuja temperatura se deseja medir, conforme mostrado na Fig.

    07. A leitura deve ser feita na condição de imersão completa, sobe pena de ser afetada caso o

    termômetro seja removido para leitura. Caso um termômetro de imersão completa seja utilizado

    em condição de elevada pressão hidrostática, os efeitos dessa pressão podem afetar seu

    desempenho e acarretar erros, que dificilmente podem ser mensurados e corrigidos.

    Figura 7- Termômetro de imersão completa 

    http://www.analogica.com.br/arquivos/nt-007--medidores-mecanicos-de-temperatura-01.pdf

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    do capilar é uma característica importante para a linearidade e a exatidão do termômetro. O

    tempo de resposta desses termômetros são longos, podendo a estabilidade demandar vários

    minutos.

    2.2.2  PRINCIPAIS APLICAÇÕES.

    São termômetros adequados para uso em máquinas mecânicas, processos de

    refrigeração industrial e ar condicionado, alimentos, áreas de caldeiras e similares. É requisito

    importante a instalação em locais de fácil acesso, já que a leitura é sempre local.

    As faixas de operação são condicionadas, principalmente, pelo tipo de liquido deenchimento. Assim termômetros podem ser encontrados para uso entre -38˚C a 500˚C, porém,

    nunca com cobertura de toda essa faixa. Termômetros enchidos com os líquidos orgânicos

    operam entre –100˚C a 200˚C, com grande amplitude entre -100˚C a 100˚C.

    2.3  TERMÔMETROS A GÁS

    Termômetros a gás são instrumentos que medem temperatura com base nos princípios

    termodinâmicos, os mesmos utilizados para definição das temperaturas dos pontos fixos

    definidores da Escala Internacional de Temperatura de 1990 (ITS-90). Quando projetados para

    uso industrial e aplicações similares, mantêm os aspectos construtivos semelhantes aos dos

    termômetros de expansão de líquido com tubo capilar, tendo como diferença fundamental o

    fluido de enchimento, que deixa de ser um liquido e passa a ser um gás. Quando aplicados nos

    estudos e pesquisas termodinâmicos no campo científico e da ciência básica, os instrumentostomam forma de montagens complexas, envolvendo muitos componentes.

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    Figura 9- Termômetro a gás

    http://www.directindustry.com/prod/budenberg/product-14671-1432371.html 

    2.3.1 

    PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO

    Os termômetros à pressão de gás operam como base na lei dos gases ideais (gases

    perfeitos), notadamente, a partir das simplificações e considerações propostas por J. A. C.

    Charles e L. J. GayLussac, cujos estudos demostraram que a pressão de um gás ideal é

    proporcional à sua temperatura termodinâmica, desde que o volume de confinamento seja

    mantido constante. Uma característica importante é esta lei, para os fins práticos, independe do

    gás, e a relação é substancialmente linear ao longo de um amplo intervalo de temperatura. Omesmo não ocorre no caso da expansão térmica dos líquidos, cujas características variam

    consideravelmente, tanto em função da composição de um líquido, quanto da temperatura.

    2.3.2  MERCADO E APLICAÇÕES DOS TERMÔMETROS A GÁS.

    Na ciência básica os termômetros de gás são aplicados em medições de cunho científico,

    como por exemplo, para definição da temperatura a ser atribuída ao um ponto de transformação

    de fase de um metal ou outra substância (ponto fixo). Via de regra, são montagens laboratoriais

    complexas, como a mostrada na figura ao lado, que exigem a interconexão de diversos

    componentes discretos, como vidrarias, tubulações e medidores. Estas montagens se aplicam

    majoritariamente às medições científicas, notadamente, quando o objetivo demanda grande

    exatidão e não têm cunho prático para as aplicações de engenharia.

    Há no mercado, nacional e internacional, diversos fabricantes de termômetros a gás,

    desde modelos muito simples e de baixo custo, até outros, mais bem elaborados, dotados com

    capacidade para chaveamento elétrico e caros. Na engenharia, os termômetros de gás têm

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    virtudes que os posicionam como melhor opção em certas aplicações, pois operam com base

    em princípio físico termodinâmico, são normalmente imunes às perturbações elétrica e

    magnéticas, são muito robustos e de simples operação.

    3.  TERMÔMETROS DE DILATAÇÃO DE SÓLIDOS

    Os termômetros (e acionadores) são instrumentos que operam a partir da dilatação ou

    contração linear (variação do comprimento) dos materiais, normalmente os metais, em função

    da variação da temperatura.

    3.1 TERMÔMETROS BIMETÁLICOS

    Baseado no princípio de que dois metais, com diferentes coeficientes de dilatação,

    dilatam de forma desigual quando submetidos a variação da temperatura, os termômetros

    bimetálicos majoritariamente operam com elementos sensores formados por duas lâminas

    metálicas, sobrepostas, fixadas entre si por rebitagem, brasagem ou soldagem, formando umapeça com uma estrutura bimetálica. Essas estruturas são cortadas e conformadas, tipicamente

    na forma de um helicoide, para formar artefatos (elementos) que se movem (dobram ou

    enrolam) em função da variação da temperatura. Numa forma de montagem bastante comum,

    uma das extremidades da estrutura bimetálica (lâmina ou hélice) é presa a uma estrutura fixa, e

    a outra, ligada a um dispositivo mecânico que arrasta um ponteiro sobre uma escala graduada.

    Figura 10- Termômetro bimetálico

    http://kipia.ru/catalog/izmeritelnye-pribory/izmerenie-temperatury/termometry-bimetallicheskie/

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    3.1.1  UTILIZAÇÃO DOS TERMÔMETROS BIMETÁLICOS

    Estes termômetros têm aplicação similar às dos termômetros de vidro, porém, por seremresistentes, admitem condições de trabalho mais pesados. São utilizados para medir

    temperaturas na faixa de -50 a 500ºC com precisão de 1 a 2%. O tempo de resposta é lento,

    dependendo as dimensões e massa da haste.

    CONCLUSÃO

    A temperatura é uma das variáveis mais usadas na indústria de controle de processos

    nos seus mais diversos segmentos e ainda vale lembrar que a temperatura é uma grandeza básica

    para a medição e controle de vazão, densidade, etc.

    Os medidores mecânicos contam com alguns pontos positivos como: baixo custo,

    simplicidade do funcionamento, facilidade de instalação e de manutenção, largas faixas de

    medição, possibilidade de ser usado com os mecanismos de transmissão.

    Porém com algumas desvantagens como: precisão ruim, não linearidade de indicação,

    grande histerese, presença de peças moveis que se desgastam, facilidade de perder calibração

    (no caso dos bimetálicos).

    Não obstante a grande expansão no uso de medidores de temperatura que nativamente

    operam com base em sinais elétricos, tais como os que utilizam termopares, termoresistências

    e termistores como elementos sensores, os medidores mecânicos também possuem certas

    características que os tornam convenientes, adequados em diversas aplicações. Por exemplo,

    não dependerem de baterias ou outras fontes de energia elétrica para alimentação; podem ter

    baixo custo, ou, ainda, podem ser os mais adequados e insubstituíveis quando usados como

    dispositivos de redundância em processos que exigem alta segurança operacional e imunidade

    eletromagnética.

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    REFERÊNCIAS

    http://www.analogica.com.br/arquivos/nt-007--medidores-mecanicos-de-temperatura-01.pdf

    http://www.perdiamateria.eng.br/Nomes/Rankine.htm

    http://www.smar.com/newsletter/marketing/index124.html

    http://www.vestibulandoweb.com.br/fisica/teoria/escalakelvin.asp