Memoria Descritiva e Justificativa BT

MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

2007-2008 Urbanização Energia NR08

Trabalho Realizado Por:

Carlos Manuel Pinto Oliveira, [email protected]

Ricardo Nuno Freitas Neves, [email protected]

Tiago Filipe Ferreira dos Santos, [email protected]

mailto:[email protected]



PLIC Memória Descritiva e Justificativa

FEUP - MIEEC Página 1

Memória Descritiva e Justificativa P R O J E C T O D E L I C E N C I A M E N T O

Índice

ÍNDICE DE TABELAS ............................................................................................................. 3

ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES..................................................................................................... 5

1. CONSIDERAÇÕES GERAIS ........................................................................................... 6

2. LEGISLAÇÃO ................................................................................................................. 6

3. CLASSIFICAÇÃO DAS INSTALAÇÕES.......................................................................... 6

4. DESCRIÇÃO DA URBANIZAÇÃO: ............................................................................... 6

5. POTÊNCIAS A CONTRATAR ........................................................................................ 8

Lote 1 a 83: ................................................................................................................................... 8

Lote A1 e A2 – Habitações T2: .................................................................................................. 9

Lote A1 e A2 – Serviços Comuns: ............................................................................................... 9

Lote A3 e A4 – Habitações T4: .................................................................................................. 9

Lote A3 e A4 – Serviços Comuns: ............................................................................................. 10

Lote A3 – Café: .......................................................................................................................... 10

Lote A3 – Restaurante: ............................................................................................................... 11

Lote A4 – E.C.:............................................................................................................................. 11

Lote B1 e B2 – Habitações T4: ................................................................................................. 11

Lote B1 e B2 – Habitações T3: ................................................................................................. 12

Lote B1 e B2 – Serviços Comuns: .............................................................................................. 12

Lote B1 – E.C.: ............................................................................................................................. 12

Lote B2 – Clínica: ........................................................................................................................ 13

Lote C1 a C4 – Habitações T3: ................................................................................................ 13



Lote C1 a C4 – Serviços Comuns: ............................................................................................. 14

Lote C1 a C4 – E.C.: ................................................................................................................... 15

Lote C1 a C4 – E.C.: ................................................................................................................... 15

Lote C5 e C6 – Habitações T4: ................................................................................................ 15

Lote C5 e C6 – Habitações T3: ................................................................................................ 16

Lote C5 e C6 – Serviços Comuns: ............................................................................................. 16

Lote C5 – E.C.:............................................................................................................................. 16

Lote C6 – Infantário: .................................................................................................................. 17

Lote E1 a E7 – Habitações T3: .................................................................................................. 17

Lote E1 a E7 – Serviços Comuns: .............................................................................................. 17

6. POSTOS DE TRANSFORMAÇÃO ............................................................................... 18

7. CARACTERÍSTICAS DA REDE DE BAIXA TENSÃO .................................................... 19

Características dos cabos .......................................................................................................... 19



Características dos tubos ........................................................................................................... 20

Condições técnicas de estabelecimento dos cabos e tubos ................................................ 20

Armários de distribuição ............................................................................................................ 21

Condições técnicas de estabelecimento dos Armários de Distribuição ............................. 21



ÍNDICE DE TABELAS

Tabela 1 - Descrição da Urbanização ............................................................................................................ 7

Tabela 2 - Potências Mínimas a Contratar ..................................................................................................... 8

Tabela 3 – Dimensionamento da Potência a Contratar no Lote 1 a 83 ..................................................... 8

Tabela 4 - Potência Contratada Real no Lote 1 a 83 .................................................................................. 9

Tabela 5 – Dimensionamento da Potência a Contratar no Lote A1 e A2 Nos T2 ..................................... 9

Tabela 6 - Potência Contratada Real no Lote A1 e A2 nos T2 ................................................................... 9

Tabela 7 – Dimensionamento da Potência a Contratar no Lote A1 e A2 nos S.C. .................................... 9

Tabela 8 - Potência Contratada Real no Lote A1 e A2 nos S.C. ................................................................. 9

Tabela 9 – Dimensionamento da Potência a Contratar no Lote A3 e A4 nos T4 ...................................... 9

Tabela 10 - Potência Contratada Real no Lote A3 e A4 nos T4. ..............................................................10

Tabela 11 – Dimensionamento da Potência a Contratar no Lote A3 e A4 nos S.C. ...............................10

Tabela 12 - Potência Contratada Real no Lote A3 e A4 nos S.C. ............................................................10

Tabela 13 – Dimensionamento da Potência a Contratar no Lote A3 no Café.........................................10

Tabela 14 - Potência Contratada Real no Lote A3 no Café ......................................................................10

Tabela 15 – Dimensionamento da Potência a Contratar no Lote A3 no Café.........................................11

Tabela 16 - Potência Contratada Real no Lote A3 no Restaurante ..........................................................11

Tabela 17 – Dimensionamento da Potência a Contratar no Lote A4 nos E.C. .........................................11

Tabela 18 - Potência Contratada Real no Lote A4 nos E.C. ......................................................................11

Tabela 19 – Dimensionamento da Potência a Contratar no Lote B1 e B2 nos T4 ...................................11

Tabela 20 - Potência Contratada Real no Lote B1 e B2 nos T4 ................................................................11

Tabela 21 – Dimensionamento da Potência a Contratar no Lote B1 e B2 nos T3 ...................................12


Tabela 23 – Dimensionamento da Potência a Contratar no Lote A3 e A4 nos S.C. ...............................12

Tabela 24 - Potência Contratada Real no Lote A3 e A4 nos S.C. ............................................................12

Tabela 25 – Dimensionamento da Potência a Contratar no Lote B1 nos E.C. ..........................................12

Tabela 26 - Potência Contratada Real no Lote B1 nos E.C. .......................................................................12

Tabela 27 – Dimensionamento da Potência a Contratar no Lote B2 na Clínica ......................................13

Tabela 28 - Potência Contratada Real no Lote B B2 na Clínica ................................................................13

Tabela 29 – Dimensionamento da Potência a Contratar no Lote C1 a C4 nos T3..................................13



Tabela 32 - Potência Contratada Real no Lote C1 a C4 nos T2 ...............................................................14


Tabela 34 - Potência Contratada Real no Lote C1 a C4 nos T1 ...............................................................14



Tabela 35 – Dimensionamento da Potência a Contratar no Lote C1 e C4 nos S.C. ...............................14

Tabela 36 - Potência Contratada Real no Lote C1 e C4 nos S.C. ............................................................14

Tabela 37 – Dimensionamento da Potência a Contratar no Lote C1 a C4 nos E.C. ...............................15

Tabela 38 - Potência Contratada Real no Lote C1 a C4 nos E.C..............................................................15

Tabela 39 – Dimensionamento da Potência a Contratar no Lote C1 a C4 nos E.C. ...............................15

Tabela 40 - Potência Contratada Real no Lote C1 a C4 nos E.C..............................................................15

Tabela 41 – Dimensionamento da Potência a Contratar no Lote C5 e C6 nos T4 ..................................15

Tabela 42 - Potência Contratada Real no Lote C5 e C6 nos T4 ...............................................................15

Tabela 43 – Dimensionamento da Potência a Contratar no Lote C5 e C6 nos T3 ..................................16

Tabela 44 - Potência Contratada Real no Lote C5 e C6 nos T3 ...............................................................16

Tabela 45 – Dimensionamento da Potência a Contratar no Lote C5 e C6 nos S.C. ...............................16

Tabela 46 - Potência Contratada Real no Lote C4 e C5 nos S.C. ............................................................16

Tabela 47 – Dimensionamento da Potência a Contratar no Lote C5 nos E.C. .........................................16

Tabela 48 - Potência Contratada Real no Lote C5 nos E.C .......................................................................16

Tabela 49 – Dimensionamento da Potência a Contratar no Lote C6 no Infantário ................................17

Tabela 50 - Potência Contratada Real no Lote C6 no Infantário .............................................................17

Tabela 51 – Dimensionamento da Potência a Contratar no Lote E1 a E7 nos T3 ...................................17

Tabela 52 - Potência Contratada Real no Lote E1 a E7 nos T3 ................................................................17

Tabela 53 – Dimensionamento da Potência a Contratar no Lote E1 a E7 nos S.C. .................................17

Tabela 54 - Potência Contratada Real no Lote E1 a E7 nos S.C. ..............................................................18

Tabela 55 - Potência associada ao PT1 .......................................................................................................18

Tabela 56 - Potência Associada ao PT2 .......................................................................................................18

Tabela 57 - Distribuição dos lotes pelo PT1 ................................................................................................19

Tabela 58 - Distribuição dos lotes pelo PT2 ................................................................................................19



ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES

Não foi encontrada nenhuma entrada do índice de ilustrações.



1. CONSIDERAÇÕES GERAIS

A presente memória descritiva tem como objectivo o dimensionamento de todos as canalizações de

baixa tensão (iluminação publica, ramais e canalizações principais), bem como a escolha dos locais mais

adequados para a localização dos postos de transformação, armários de distribuição e postes de

iluminação pública. Estas infra-estruturas encontram-se dimensionadas de forma a garantir energia com

qualidade e fiabilidade de serviço a todos os consumidores da urbanização

2. LEGISLAÇÃO

Este projecto foi realizado de acordo com:

Novas Regras Técnicas de Instalações Eléctricas de Baixa Tensão (N.R.T.I.E.B.T.);

Regulamento de Segurança de Redes de Distribuição de Energia Eléctrica em Baixa Tensão

(R.S.R.D.E.E.B.T.);

Normativas de EDP:

DMA-C68-10/N;

DMA-C63-201/N;

DMA-C62-801/N;

DMA-C68-040/N;

DRE-C11-040/N;

DIT-C11-010/N.

Portaria nº 454/2001.

3. CLASSIFICAÇÃO DAS INSTALAÇÕES

As descrições e dimensionamentos presentes neste projecto são instalações de serviço público e

referem-se a:

Rede de distribuição de energia em baixa tensão (230/400V);

Rede de iluminação pública.

4. DESCRIÇÃO DA URBANIZAÇÃO:

A Urbanização NR08 é constituída por zonas habitacionais, um infantário, zonas comerciais para uso

geral e zonas comerciais pré-definidas, sendo estas, uma clínica, café e restaurante, cuja descrição se

encontra na tabela 1.



Esta urbanização encontra-se localizada no Porto. Destina-se a agregados familiares de classe alta,

com rede de gás canalizada que se destina unicamente a aquecimento de águas e climatização

ambiente.

No que concerne a rede eléctrica, esta é do tipo subterrânea e explorada em rede radial. Esta irá

ser alimentada por dois postos de transformação de 630 kVA que são alimentados por uma rede de

15kV.

Lote Função Composição Habitações por

piso/Topologia

Área

(m2)

1-83 Habitação Moradia T6 200

Anexos - 35

A1-A2 Garagem + Habitação R/C+4 Pisos 2xT2 95

A3 Garagem + Comercio +

Habitação CV+R/C+3 Pisos

2xT4 130

1xCafé 90

1xRestaurante 120

A4 Garagem + Comercio +


2xT4 130

2xE.C. 105

B1 Garagem + Comercio +


1xT4 140

1xT3 120

2xE.C. 110

B2 Garagem + Comercio +


1xT4 140

1xT3 120

1xClínica 220

C1-C4 Garagem + Comercio +


1xT3 125

1xT2 90

1xT1 70

2xE.C. 90

1xE.C. 60

C5 Garagem + Comercio +


1xT4 140

1xT3 120

4xE.C. 60

C6 Garagem + Comercio +


1xT4 140

1xT3 120

1xInfantário 250

E1-E7 Garagem + Habitação R/C+4 Pisos 2xT3 125

TABELA 1 - DESCRIÇÃO DA URBANIZAÇÃO



5. POTÊNCIAS A CONTRATAR

As instalações de utilização da urbanização necessitam de uma determinada potência para alimentar

as cargas destas.

De acordo com as Novas Regras Técnicas as Instalações de Utilização deverão ser dimensionadas

com base nos valores mínimos que dependem das áreas úteis e do tipo das dependências servidas pelas

instalações eléctricas respectivas.

Após se ter analisado as situações anteriores e de acordo com as N.R.T.I.U.B.T. (tabela 2) efectuou-se

uma previsão das potências a contratar assegurando alguma flexibilidade para que exista a

possibilidade de futuramente os consumidores poderem pedir aumentos de potência sem que seja

necessário modificar a rede de distribuição.

No que concerne às potências contratadas para os serviços comuns dos prédios, considerou-se o valor

comercializado seguinte devido às correntes de arranque.

Tipo de Instalação Potência a Contratar

Iluminação e Tomadas de Usos Gerais 25 VA/m2

Instalações Fixas de Climatização Ambiente 80 VA /m2

Instalações de Máquinas de Lavar 3,3 kVA

Instalações de Cozinha Eléctrica

Até três divisões principais: 3 kVA

Para 4 divisões principais: 4 kVA

Para 5 divisões principais: 5 kVA

Para mais de 5 divisões principais: 8 kVA

TABELA 2 - POTÊNCIAS MÍNIMAS A CONTRATAR

De acordo com a norma anterior, definiu-se as potências contratadas para todas as instalações de

utilização da urbanização (tabela 3).

Lote 1 a 83:

Instalações de Utilização Área

(m2) VA/m2 Potência a Instalar (VA)

Iluminação e T.U.G 200 25 5000

Climatização Ambiente 150 80 12000

Instalações de Máquinas de

Lavar 3 3300 9900

Cozinha eléctrica 1 8000 8000

TABELA 3 – DIMENSIONAMENTO DA POTÊNCIA A CONTRATAR NO LOTE 1 A 83

Factor de Simultaneidade Potência Total (kVA) Potência Real Contratada

(kVA)



0,4 13,96 17,25

TABELA 4 - POTÊNCIA CONTRATADA REAL NO LOTE 1 A 83

Lote A1 e A2 – Habitações T2:






Lavar 3 3300 9900


TABELA 5 – DIMENSIONAMENTO DA POTÊNCIA A CONTRATAR NO LOTE A1 E A2 NOS T2


(kVA)

0,4 8,35 10,35

TABELA 6 - POTÊNCIA CONTRATADA REAL NO LOTE A1 E A2 NOS T2

Lote A1 e A2 – Serviços Comuns:




Elevador 2 5000 10000

Bombas Supressoras 1 1500 1500

TABELA 7 – DIMENSIONAMENTO DA POTÊNCIA A CONTRATAR NO LOTE A1 E A2 NOS S.C.


(kVA)

0,9 13,5 17,25

TABELA 8 - POTÊNCIA CONTRATADA REAL NO LOTE A1 E A2 NOS S.C.

Lote A3 e A4 – Habitações T4:






Lavar 3 3300 9900


TABELA 9 – DIMENSIONAMENTO DA POTÊNCIA A CONTRATAR NO LOTE A3 E A4 NOS T4




(kVA)

0,4 11,66 13,8

TABELA 10 - POTÊNCIA CONTRATADA REAL NO LOTE A3 E A4 NOS T4.

Lote A3 e A4 – Serviços Comuns:




Elevador 2 4000 8000




(kVA)

0,9 12,582 17,25


Lote A3 – Café:






Lavar 1 4000 4000


TABELA 13 – DIMENSIONAMENTO DA POTÊNCIA A CONTRATAR NO LOTE A3 NO CAFÉ


(kVA)

0,8 21,12 27,6

TABELA 14 - POTÊNCIA CONTRATADA REAL NO LOTE A3 NO CAFÉ



Lote A3 – Restaurante:






Lavar 1 4000 4000


TABELA 15 – DIMENSIONAMENTO DA POTÊNCIA A CONTRATAR NO LOTE A3 NO CAFÉ


(kVA)

0,8 28,80 34,5

TABELA 16 - POTÊNCIA CONTRATADA REAL NO LOTE A3 NO RESTAURANTE

Lote A4 – E.C.:




TABELA 17 – DIMENSIONAMENTO DA POTÊNCIA A CONTRATAR NO LOTE A4 NOS E.C.


(kVA)

0,9 9,45 10,35

TABELA 18 - POTÊNCIA CONTRATADA REAL NO LOTE A4 NOS E.C.

Lote B1 e B2 – Habitações T4:






Lavar 3 3300 9900


TABELA 19 – DIMENSIONAMENTO DA POTÊNCIA A CONTRATAR NO LOTE B1 E B2 NOS T4


(kVA)

0,4 12,08 13,8

TABELA 20 - POTÊNCIA CONTRATADA REAL NO LOTE B1 E B2 NOS T4



Lote B1 e B2 – Habitações T3:






Lavar 3 3300 9900


TABELA 21 – DIMENSIONAMENTO DA POTÊNCIA A CONTRATAR NO LOTE B1 E B2 NOS T3


(kVA)

0,4 9,64 10,35


Lote B1 e B2 – Serviços Comuns:




Elevador 2 6000 12000




(kVA)

0,9 16,38 20,70


Lote B1 – E.C.:




TABELA 25 – DIMENSIONAMENTO DA POTÊNCIA A CONTRATAR NO LOTE B1 NOS E.C.


(kVA)

0,9 9,9 10,35

TABELA 26 - POTÊNCIA CONTRATADA REAL NO LOTE B1 NOS E.C.



Lote B2 – Clínica:






Lavar 2 3300 6600

Instalações de Máquinas 1 10000 10000

TABELA 27 – DIMENSIONAMENTO DA POTÊNCIA A CONTRATAR NO LOTE B2 NA CLÍNICA


(kVA)

0,9 34,29 41,4

TABELA 28 - POTÊNCIA CONTRATADA REAL NO LOTE B B2 NA CLÍNICA

Lote C1 a C4 – Habitações T3:






Lavar 3 3300 9900


TABELA 29 – DIMENSIONAMENTO DA POTÊNCIA A CONTRATAR NO LOTE C1 A C4 NOS T3


(kVA)

0,4 9,85 10,35








Lavar 3 3300 9900






(kVA)

0,4 8,3 10,35

TABELA 32 - POTÊNCIA CONTRATADA REAL NO LOTE C1 A C4 NOS T2







Lavar 2 3300 6600




(kVA)

0,4 6,14 6,9

TABELA 34 - POTÊNCIA CONTRATADA REAL NO LOTE C1 A C4 NOS T1

Lote C1 a C4 – Serviços Comuns:






TABELA 35 – DIMENSIONAMENTO DA POTÊNCIA A CONTRATAR NO LOTE C1 E C4 NOS S.C.


(kVA)

0,9 12,33 17,25

TABELA 36 - POTÊNCIA CONTRATADA REAL NO LOTE C1 E C4 NOS S.C.



Lote C1 a C4 – E.C.:




TABELA 37 – DIMENSIONAMENTO DA POTÊNCIA A CONTRATAR NO LOTE C1 A C4 NOS E.C.


(kVA)

0,9 8,10 10,35

TABELA 38 - POTÊNCIA CONTRATADA REAL NO LOTE C1 A C4 NOS E.C.

Lote C1 a C4 – E.C.:




TABELA 39 – DIMENSIONAMENTO DA POTÊNCIA A CONTRATAR NO LOTE C1 A C4 NOS E.C.


(kVA)

0,9 5,4 6,9

TABELA 40 - POTÊNCIA CONTRATADA REAL NO LOTE C1 A C4 NOS E.C.

Lote C5 e C6 – Habitações T4:






Lavar 3 3300 9900


TABELA 41 – DIMENSIONAMENTO DA POTÊNCIA A CONTRATAR NO LOTE C5 E C6 NOS T4


(kVA)

0,4 12,08 13,8

TABELA 42 - POTÊNCIA CONTRATADA REAL NO LOTE C5 E C6 NOS T4



Lote C5 e C6 – Habitações T3:






Lavar 3 3300 9900


TABELA 43 – DIMENSIONAMENTO DA POTÊNCIA A CONTRATAR NO LOTE C5 E C6 NOS T3


(kVA)

0,4 9,64 10,35

TABELA 44 - POTÊNCIA CONTRATADA REAL NO LOTE C5 E C6 NOS T3

Lote C5 e C6 – Serviços Comuns:






TABELA 45 – DIMENSIONAMENTO DA POTÊNCIA A CONTRATAR NO LOTE C5 E C6 NOS S.C.


(kVA)

0,9 12,58 17,25

TABELA 46 - POTÊNCIA CONTRATADA REAL NO LOTE C4 E C5 NOS S.C.

Lote C5 – E.C.:




TABELA 47 – DIMENSIONAMENTO DA POTÊNCIA A CONTRATAR NO LOTE C5 NOS E.C.


(kVA)

0,9 5,4 6,9

TABELA 48 - POTÊNCIA CONTRATADA REAL NO LOTE C5 NOS E.C



Lote C6 – Infantário:






Lavar 3 5500 16500


TABELA 49 – DIMENSIONAMENTO DA POTÊNCIA A CONTRATAR NO LOTE C6 NO INFANTÁRIO


(kVA)

0,6 31,2 34,5

TABELA 50 - POTÊNCIA CONTRATADA REAL NO LOTE C6 NO INFANTÁRIO

Lote E1 a E7 – Habitações T3:






Lavar 3 3300 9900


TABELA 51 – DIMENSIONAMENTO DA POTÊNCIA A CONTRATAR NO LOTE E1 A E7 NOS T3


(kVA)

0,4 9,85 10,35

TABELA 52 - POTÊNCIA CONTRATADA REAL NO LOTE E1 A E7 NOS T3

Lote E1 a E7 – Serviços Comuns:






TABELA 53 – DIMENSIONAMENTO DA POTÊNCIA A CONTRATAR NO LOTE E1 A E7 NOS S.C.




(kVA)

0,9 12,46 17,25

TABELA 54 - POTÊNCIA CONTRATADA REAL NO LOTE E1 A E7 NOS S.C.

6. POSTOS DE TRANSFORMAÇÃO

Após ter definido a potência total contratada por todas as instalações de utilização, analisou-se a

planta de forma a decidir o número de PTs e a sua melhor localização e potência.

O local onde se irá instalar os PTs é influenciado por diversos factores, tais como os impactes visuais,

mobilidade das pessoas, questões de segurança e fácil acesso em caso de manutenções que impliquem a

substituição dos elementos de maior volume.

Na urbanização em questão decidiu-se efectuar uma divisão em duas zonas e por consequência

foram estipulados dois PTs.

Para determinar a potência de cada um destes PTs foi necessário calcular a potência total afectada

de um factor de simultaneidade que é determinado a partir da expressão: para

habitações e serviços comuns e para estabelecimentos comerciais em que N é o numero

de instalações. Então pode determinar-se a potência do PT através de:

. Após se ter concluído este cálculo é necessário escolher

o PT normalizado com o valor imediatamente superior.

Nº Total Potência Contratada Factor de Simultaneidade Potência Total (kVA)

Habitações 164 2325,3 0,262469505 610,3203394 TABELA 55 - POTÊNCIA ASSOCIADA AO PT1

Nº Total Potência Contratada Factor de Simultaneidade Potência Total (kVA)

Total Habitações + S.C. 122 1421,4 0,272428597 387,2300075

E.C. 22 241,5

Infantário 1 34,5

Clínica 1 41,4

Total E.C. 24 317,4 0,602062073 191,0945018

578,3245094

TABELA 56 - POTÊNCIA ASSOCIADA AO PT2

Tendo em conta os resultados obtidos, verifica-se que são necessários dois PTs de 630 kVA.

PT Lote

1 1 a 83

A1 e A2



E1 a E7

TABELA 57 - DISTRIBUIÇÃO DOS LOTES PELO PT1

PT Lote

2

A3 e A4

B1 e B2

C1 a C6

TABELA 58 - DISTRIBUIÇÃO DOS LOTES PELO PT2

Os postos de transformação foram dimensionados de forma a satisfazer toda a carga. Cada PT é

constituído por 6 saídas para alimentação dos lotes e 2 para a iluminação pública. Para que apenas

estas seis saídas permitam a alimentação dos lotes descriminados anteriormente, torna-se necessário a

utilização de diversos armários de distribuição. A localização destes teve em conta diversos factores,

impactes visuais, quedas de tensão nos condutores, números de saídas e correntes de curto-circuito

mínimas.

7. CARACTERÍSTICAS DA REDE DE BAIXA TENSÃO

Devido à rede a implementar se tratar de uma zona urbana, optou-se por uma rede subterrânea

com condutores enterrados directamente no solo, preferencialmente em passeios e jardins e entubados

nas travessias das estradas, ruas ou caminhos. A rede será explorada de forma radial, sendo constituída

por cabos do tipo LVAV 3x185 + 95 mm2, LVAV 3x120 + 70 mm2, LSVAV 3x70 + 35 mm2 e LSVAV

3x35 + 16 mm2 e ramais do tipo, LSVAV 3x70 + 50 mm2, LSVAV 3x50 + 25 mm2, LSVAV 4x16 mm2 e

LVAV 3x90 + 50 mm2. Estes cabos deverão possuir uma resistência mecânica suficiente ou ser

protegidos contra avarias ocasionadas pela compressão ou abatimento de terras, pelo contacto de

corpos duros ou pelo choque de ferramentas metálicas. Devem ainda ser dotados de uma bainha

resistente à corrosão provocada pelo terreno. A classe de protecção contra as acções mecânicas deverá

ser superior á da classe M7, conforme o artº. 55 do R.S.R.D.E.E.B.T. Estes cabos deverão estar de acordo

com o disposto nos artº. 53 e artº. 54 do mesmo regulamento.

As protecções das canalizações são garantidas por corta-fusíveis de alto poder de corte, instalados

nos QGBT dos PTs e nos ADs.

Características dos cabos

Os cabos utilizados na distribuição de baixa tensão para secções superiores a 90 mm2, possuem

condutores de alumínio multifilar, da classe 2, isolação de PVC tipo A, com bainha interior, armadura de

fitas de aço, bainha exterior de PVC tipo ST1 para a tensão nominal 0,6/1 kV que se encontra de

acordo com as normas de fabrico NP 2363 (CEI 228) e NP 2365 (CEI 502). Relativamente aos cabos

com secção inferior a 90 mm2, devem possuir condutores de alumínio maciço, circular ou sectorial, da

classe 1, isolação de PVC tipo A, com bainha interior, armadura de fitas de aço, bainha exterior de PVC

tipo ST1 para a tensão nominal 0,6/1 kV que se encontra de acordo com as normas de fabrico NP



2363 (CEI 228) e NP 2365 (CEI 502). A cor da isolação para ambos os casos deverá ser para o

condutor de neutro azul e para os condutores de fase preto, castanho e cinzento. Relativamente à cor da

bainha, esta deverá ser preta.

Características dos tubos

Segunda a norma da EDP DMA-C68-010/N, os tubos deverão ser constituídos por material plástico

corrugados, rígidos ou curvos, com propriedade especiais relativas à protecção ambiental, no que diz

respeito ao seu fabrico e de cor vermelha. Estes deverão ainda obedecer as normas EN 50086-1:1993,

EN 50086-2-4:1994, ISO 306:1987, ISO 12091:1995, EN 60529:2001 e ainda EN 50102:1995.

Os tubos a utilizar devem ter os diâmetros normalizados e devem permitir uma fácil e rápida

aplicação, garantindo uma boa eficácia na protecção mecânica dos condutores.

Estes devem possuir um grau de protecção contra a penetração de corpos sólidos e contra a

projecção de água e um grau de protecção contra impactos mecânicos, IP 66 e IK 08 respectivamente

de acordo com as normal EN 60529 e EN 50102.

Condições técnicas de estabelecimento dos cabos e tubos

De acordo com o artº 56 e artº 115 do R.S.R.D.E.E.B.T. os cabos enterrados directamente no solo

deverão assentar em valas convenientemente preparadas e sempre que possível abertas ao longo de

vias públicas, nos passeios.

No que concerne à preparação da vala, o fundo desta deverá ser preparado de forma a eliminar

todas as irregularidades do terreno susceptíveis de deteriorarem a bainha exterior dos cabos. Por fim,

estes deverão ficar envolvidos em areia adequada, em terra fina ou cirandada, conforme peça desenha

nº 2.

As canalizações quando se encontram enterradas directamente no solo deverão ser sinalizadas por

uma rede metálica plastificada ou de material plástico de cor vermelha colocado acima deste pelo

menos a 0,20 metros, conforme a norma NP 608.

Se na mesma vala houver vários cabos, estes deverão ser identificáveis de maneira inequívoca para

que possam individualizar-se com facilidade em todo o percurso. Nesta situação é importante garantir o

máximo afastamento entre estes para minimizar a influência entre estas. No dimensionamento destes

cabos, foram considerados os factores de correcção adequados.

Relativamente à profundidade a que os cabos deverão ficar instalados, esta não pode ser inferior a

1 metro para travessias de estradas, ruas ou caminhos, atravessando estas na perpendicular de forma a

ocupar a menor distância de travessia possível. Nas restantes situações a profundidades não pode ser

inferiores a 0,7 metros.

O raio de curvatura dos cabos não deverá ser inferior a 10 vezes o seu diâmetro exterior médio

máximo de acordo com o nº 3 do artº 43 do R.S.R.D.E.E.B.T.



Os ramais de alimentação, assim como, as travessias de estradas, ruas ou caminhos, deverão ser

entubadas para permitir o enfiamento e desenfiamento sem que haja necessidade de destruir a área

envolvente.

No que concerne à secção dos tubos, esta deve corresponder a uma secção recta que seja pelo

menos o triplo da soma das secções rectas dos condutores que se encontram no interior destes.

Armários de distribuição

Os ADs tem como objectivo repartir as cargas, realizar derivações, colocar protecções quando

necessárias e efectuar ligações à terra.

Estes deverão ser construídos de forma a assegurar os graus de protecção mínimos IP 44 e IK 10,

dispor de uma barreira de material isolante e transparente que garanta, após a abertura da porta, os

graus de protecção IP 2X e IK 09 e obedecer ao disposto no artº 64 do R.S.R.D.E.E.B.T. Esta barreira

deverá ser separável dos restantes elementos constituintes do armário, devendo a sua remoção ser de

fácil execução.

Os ADs previstos para esta urbanização são em fibra de vidro termoprensada a quente, equipados

com triblocos, com bastidor permitindo a extracção do invólucro sem desmontar o equipamento, suporte

de cabos. Relativamente aos maciços de assentamento serão fabricados com o mesmo material.

Para a urbanização em questão foram considerados dois tipos de armários, X e Z, de acordo com a

nomenclatura da norma DMA-C62-801/N da EDP.

Relativamente ao armário X, é constituído por 5 circuitos com triblocos de tamanho 2. O armário Z

tem 7 circuitos com triblocos de tamanho 2.

BASTIDOR, INVÓLUCRO; SUPORTE DE CABOS e MACIÇO DE FUNDAÇÃO?????

Os ADs deverão ser instalados nos passeios das vias públicas de forma a não perturbarem a normal

circulação de veículo e de pessoas conforme o artº 65 do R.S.R.D.E.E.B.T.

Condições técnicas de estabelecimento dos Armários de Distribuição

Os ADs deverão ser instalados nos locais indicados na peça desenhada nº 3. Todos os ADs deverão

ser ligados de acordo com a peça desenhada nº 4, ou seja, o barramento deve ser ligado à terra de

modo a assegurar uma ligação do tipo TN para proceder à equipotencialização tanto do condutor

neutro como das massas destes. Será também importante assegurar a continuidade das bainhas

metálicas dos cabos sendo também estas ligadas ao barramento de neutro.

Deverá constar em local bem visível no exterior do invólucro uma placa de identificação onde conste

a identificação da empresa de distribuição de energia, assim como, a identificação do armário.

No interior do armário deverá constar o esquema unifilar deste, que indique o destino dos cabos,

assim como os sistemas de protecção das canalizações contra curto-circuitos e situações de sobrecarga.



Os elementos que irão assegurar esta protecção são corta-circuitos fusíveis instalados nos condutores

de fase de acordo com o artº 127 do R.S.R.D.E.E.B.T. Os fusíveis são de alto poder de corte, com corte

não inferior a 100 kA e do tipo gG. OS fusíveis deverão ser do tamanho 00 ou 2 de acordo com a

norma IEC 269. Relativamente aos fusíveis de tamanho 00, estes suportam uma corrente superior a 6 A e

inferior a 160 A. Os fusíveis de tamanha 2, suportam uma corrente superior a 125 A e inferior a 400 A.

SISTEMA TN

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Memoria Descritiva e Justificativa BT