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ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS O presente Memorial tem como objetivo definir os materiais, equipamentos e métodos construtivos a serem aplicados na execução da obra de Drenagem Profunda em diversos logradouros públicos no Município de Mantena-MG, objeto do convênio 764151/2011. Trata-se de componente do projeto básico. 1.1 SERVIÇOS PRELIMINARES 1.1.1 BARRACÃO DE OBRA EM TÁBUAS DE MADEIRA, COBERTURA EM FIBROCIMENTO 4 MM, INCLUSO PISO ARGAMASSA TRAÇO 1:6 (CIMENTO E AREIA) Deverão ser construídos barracões de obras, com estrutura em tábuas de madeira. Os fechamentos deverão ser feitos em compensado de 12 mm, ou material equivalente, e, nas uniões das chapas, deverão ser colocadas mata-juntas, de sarrafo, de 5 cm x 2,5 cm. O piso deverá ser executado em argamassa, com espessura de 5 cm. A cobertura deverá ser feita, com telha de fibro-cimento com espessura de 4 mm, devendo serem utilizados elementos para fixação das mesmas. Todo barracão será pintado externamente, com tinta PVA, cor branca. O Barracão terá as dimensões de 2 m de comprimento por 3 metros de largura. 1.1.2 AQUISIÇÃO E ASSENTAMENTO DE PLACA DE OBRA EM CHAPA DE AÇO GALVANIZADO A placa da obra deverá ser fabricada em chapa galvanizada, nº 20, com tratamento de fundo, pré-pintada de branco. Estrutura do verso em metalon, proporcional à área da placa. A instalação da placa se dará com a fixação de pés e escoramento em metalon, perfil “U”, de 7x5 cm. A placa terá formato retangular. Seguirá o padrão do Ministério da Integração. 1.2 ADMINISTRAÇÃO 1.2.1 ALMOXARIFE 1.2.2 FEITOR OU ENCARREGADO GERAL 1.2.3 ENGENHEIRO/JUNIOR OBRA 1.3 MOVIMENTO DE TERRA 1.1.2 LOCAÇÃO DE REDES DE ÁGUA OU DE ESGOTO, INCLUSIVE TOPÓGRAFO A locação da obra no terreno será realizada a partir das referências de nível e dos vértices de coordenadas implantados ou utilizados para a execução do levantamento topográfico, rigorosamente de acordo com os projetos apresentados pela contratante. A locação deverá ser efetuada com equipamentos de precisão compatíveis com os utilizados para o levantamento topográfico, devidamente aferidos segundo normalização própria do Inmetro.

Memorial Descritivo DRENAGEM

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Memorial Descritivo DRENAGEM

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  • ESPECIFICAES TCNICAS

    O presente Memorial tem como objetivo definir os materiais, equipamentos e mtodos

    construtivos a serem aplicados na execuo da obra de Drenagem Profunda em diversos

    logradouros pblicos no Municpio de Mantena-MG, objeto do convnio 764151/2011. Trata-se

    de componente do projeto bsico.

    1.1 SERVIOS PRELIMINARES

    1.1.1 BARRACO DE OBRA EM TBUAS DE MADEIRA, COBERTURA EM

    FIBROCIMENTO 4 MM, INCLUSO PISO ARGAMASSA TRAO 1:6 (CIMENTO E AREIA)

    Devero ser construdos barraces de obras, com estrutura em tbuas de madeira. Os

    fechamentos devero ser feitos em compensado de 12 mm, ou material equivalente, e, nas

    unies das chapas, devero ser colocadas mata-juntas, de sarrafo, de 5 cm x 2,5 cm.

    O piso dever ser executado em argamassa, com espessura de 5 cm. A cobertura dever ser

    feita, com telha de fibro-cimento com espessura de 4 mm, devendo serem utilizados elementos

    para fixao das mesmas. Todo barraco ser pintado externamente, com tinta PVA, cor

    branca.

    O Barraco ter as dimenses de 2 m de comprimento por 3 metros de largura.

    1.1.2 AQUISIO E ASSENTAMENTO DE PLACA DE OBRA EM CHAPA DE AO

    GALVANIZADO

    A placa da obra dever ser fabricada em chapa galvanizada, n 20, com tratamento de fundo,

    pr-pintada de branco. Estrutura do verso em metalon, proporcional rea da placa. A

    instalao da placa se dar com a fixao de ps e escoramento em metalon, perfil U, de 7x5

    cm.

    A placa ter formato retangular. Seguir o padro do Ministrio da Integrao.

    1.2 ADMINISTRAO

    1.2.1 ALMOXARIFE

    1.2.2 FEITOR OU ENCARREGADO GERAL

    1.2.3 ENGENHEIRO/JUNIOR OBRA

    1.3 MOVIMENTO DE TERRA

    1.1.2 LOCAO DE REDES DE GUA OU DE ESGOTO, INCLUSIVE TOPGRAFO A

    locao da obra no terreno ser realizada a partir das referncias de nvel e dos vrtices de

    coordenadas implantados ou utilizados para a execuo do levantamento topogrfico,

    rigorosamente de acordo com os projetos apresentados pela contratante. A locao dever ser

    efetuada com equipamentos de preciso compatveis com os utilizados para o levantamento

    topogrfico, devidamente aferidos segundo normalizao prpria do Inmetro.

  • A locao planialtimtrica da obra, com a devida marcao dos diferentes alinhamentos e

    pontos de nvel, dever ser acompanhada e conferida pela fiscalizao, antes que se d

    continuidade aos servios. Os eixos de referncia de nvel sero materializados atravs de

    estacas de madeira cravada na posio vertical ou marcos topogrficos previamente

    implantados em placas metlicas fixadas em concreto.

    1.3.2 ESCAVAO DE VALA NO ESCORADA EM MATERIAL 1A CATEGORIA,

    PROFUNDIDADE AT 1,5 M COM ESCAVADEIRA HIDRULICA 105 HP (CAPACIDADE DE

    0,78 M), SEM ESGOTAMENTO

    Definio:

    A execuo de todos os servios deve ser regida, protegida e sinalizada contra riscos de

    acidentes, segundo as prescries contidas nas Normas Regulamentadoras de Segurana e

    Medicina do Trabalho.

    As valas devero ser abertas preferencialmente no sentido de jusante para montante e

    executadas em caixo (talude vertical), a partir dos pontos de lanamento ou de pontos onde

    seja vivel o seu esgotamento por gravidade, caso ocorra presena de gua durante a

    escavao.

    Os trechos a serem escavados devero ser limitados, sinalizados e protegidos, garantindo as

    condies de circulao e segurana para todos os funcionrios, pedestres e para o trnsito de

    um modo geral.

    As valas escavadas sero protegidas contra infiltrao de guas pluviais, com objetivo de evitar

    retrabalho para remover sedimentos de eroses e desbarrancamentos inerentes s aes das

    chuvas.

    As valas escavadas para a execuo dos elementos das fundaes e lanamento de

    tubulaes devero ser alinhadas e apresentar paredes laterais verticais, fundo nivelado e

    largura compatvel com as dimenses das peas a serem concretadas. A menos que as

    condies de estabilidade no o permitam, as escavaes de valas de fundao devero ser

    executadas com largura de 15 cm para cada lado da pea a ser concretada ou da tubulao.

    Os fundos das valas devero ser regularizados e fortemente compactados, precedendo o

    lanamento de uma camada de 50 mm de concreto magro. O lanamento do concreto da

    estrutura de fundao nas cavas s se dar aps a aprovao e liberao por parte da

    SUPERVISO.

    Compete SUPERVISO aprovar as Notas de Servio elaboradas pela CONTRATADA, aps

    a locao e conforme larguras, profundidades e declividades fornecidas pelo projeto.

    Escavao:

    Quando a escavao for executada satisfatoriamente com a utilizao de ferramentas manuais,

    retroescavadeiras e escavadeiras.

    A escavao poder ser manual e/ou mecnica, sempre com o uso de equipamentos e

    ferramentas adequadas, dependendo da localizao da obra a ser executada e sempre com

    autorizao da SUPERVISO.

    Escavao manual: Ser executada com ferramentas manuais at uma profundidade de 1,50

    m, onde no for possvel a escavao por processo mecnico devido a interferncias com

    redes de servios pblicos, rea acanhada, difcil acesso ao equipamento ou em pequenas

    valas , acertos e regularizaes e outras condies, a critrios da SUPERVISO.

    Escavao mecnica: Ser executada mediante o emprego de equipamento mecnico

    especfico para o tipo de solo e profundidade de escavao desejada. A escavao poder ser

  • executada em talude inclinado, desde que previsto em projeto ou determinado pela

    SUPERVISO. A escavao mecnica poder ser realizada de duas maneiras:

    com descarga lateral

    com descarga direta sobre caminhes

    O material escavado ser depositado, sempre que possvel, de um s lado da vala, afastado

    1,0 m da borda da escavao.

    O fundo das cavas e valas, antes do assentamento da obra, dever ser regularizado,

    compactado e nivelado nas elevaes indicadas em projeto com uma tolerncia de 1 cm.

    Qualquer excesso de escavao ou depresso no fundo da cava ou vala deve ser preenchido

    com material granular fino compactado, s expensas da CONTRATADA.

    a. Levantamento (quantitativos de projeto)

    Os servios de escavao de valas sero levantados pelo volume geomtrico da vala, em

    metros cbicos (m3).

    - Neste servio compreende as escavaes de vala com profundidade at 1,5 m.

    1.3.3 ESCAVAO DE VALA NO ESCORADA EM MATERIAL DE 1A CATEGORIA COM

    PROFUNDIDADE DE 1,5 AT 3M COM RETROESCAVADEIRA 75HP, SEM

    ESGOTAMENTO

    Definio:

    A execuo de todos os servios deve ser regida, protegida e sinalizada contra riscos de

    acidentes, segundo as prescries contidas nas Normas Regulamentadoras de Segurana e

    Medicina do Trabalho.

    As valas devero ser abertas preferencialmente no sentido de jusante para montante e

    executadas em caixo (talude vertical), a partir dos pontos de lanamento ou de pontos onde

    seja vivel o seu esgotamento por gravidade, caso ocorra presena de gua durante a

    escavao.

    Os trechos a serem escavados devero ser limitados, sinalizados e protegidos, garantindo as

    condies de circulao e segurana para todos os funcionrios, pedestres e para o trnsito de

    um modo geral.

    As valas escavadas sero protegidas contra infiltrao de guas pluviais, com objetivo de evitar

    retrabalho para remover sedimentos de eroses e desbarrancamentos inerentes s aes das

    chuvas.

    As valas escavadas para a execuo dos elementos das fundaes e lanamento de

    tubulaes devero ser alinhadas e apresentar paredes laterais verticais, fundo nivelado e

    largura compatvel com as dimenses das peas a serem concretadas. A menos que as

    condies de estabilidade no o permitam, as escavaes de valas de fundao devero ser

    executadas com largura de 15 cm para cada lado da pea a ser concretada ou da tubulao.

    Os fundos das valas devero ser regularizados e fortemente compactados, precedendo o

    lanamento de uma camada de 50 mm de concreto magro. O lanamento do concreto da

    estrutura de fundao nas cavas s se dar aps a aprovao e liberao por parte da

    SUPERVISO.

    Compete SUPERVISO aprovar as Notas de Servio elaboradas pela CONTRATADA, aps

    a locao e conforme larguras, profundidades e declividades fornecidas pelo projeto.

  • Escavao:

    Quando a escavao for executada satisfatoriamente com a utilizao de ferramentas manuais,

    retroescavadeiras e escavadeiras.

    A escavao poder ser manual e/ou mecnica, sempre com o uso de equipamentos e

    ferramentas adequadas, dependendo da localizao da obra a ser executada e sempre com

    autorizao da SUPERVISO.

    Escavao manual: Ser executada com ferramentas manuais at uma profundidade de 1,50

    m, onde no for possvel a escavao por processo mecnico devido a interferncias com

    redes de servios pblicos, rea acanhada, difcil acesso ao equipamento ou em pequenas

    valas , acertos e regularizaes e outras condies, a critrios da SUPERVISO.

    Escavao mecnica: Ser executada mediante o emprego de equipamento mecnico

    especfico para o tipo de solo e profundidade de escavao desejada. A escavao poder ser

    executada em talude inclinado, desde que previsto em projeto ou determinado pela

    SUPERVISO. A escavao mecnica poder ser realizada de duas maneiras:

    com descarga lateral

    com descarga direta sobre caminhes

    O material escavado ser depositado, sempre que possvel, de um s lado da vala, afastado

    1,0 m da borda da escavao.

    O fundo das cavas e valas, antes do assentamento da obra, dever ser regularizado,

    compactado e nivelado nas elevaes indicadas em projeto com uma tolerncia de 1 cm.

    Qualquer excesso de escavao ou depresso no fundo da cava ou vala deve ser preenchido

    com material granular fino compactado, s expensas da CONTRATADA.

    a. Levantamento (quantitativos de projeto)

    Os servios de escavao de valas sero levantados pelo volume geomtrico da vala, em

    metros cbicos (m3).

    - Neste servio compreende as escavaes de vala com profundidade variando de 1,5 m at 3

    m.

    1.3.4 COMPACTAO MANUAL FUNDO DE VALAS COM MAO = 10 KG PARA REDE

    DE ESGOTO

    Definio A regularizao e a compactao geralmente so necessrias, quando da ocasio da execuo de lajes de transio ou revestimento de pisos externos, alm dos fundos de valas. Condies especficas a. Execuo A regularizao e/ ou compactao de terreno dever ser realizada com a utilizao de equipamentos manuais ou mecnicos, escolhidos em funo da rea e do tipo de solo a ser trabalhado. Os solos coesivos (argilas plsticas) aceitaro melhor o adensamento pela presso esttica e pelo amassamento. Para os solos arenosos mais indicada a vibrao, pois obtm-se com facilidade o escorregamento e a acomodao das partculas. Critrios de levantamento, medio e pagamento a. Levantamento (quantitativos de projeto)

  • Ser efetuado pela rea a ser regularizada e compactada em metros quadrados (m2). O

    levantamento dever ser separado, observando-se o mtodo de compactao (manual ou

    mecnica) a ser definido pelo SUPERVISOR DA OBRA e pelo SUPERVISOR DE PROJETOS

    durante o desenvolvimento do projeto.

    1.3.5 REATERRO DE VALAS / CAVAS, COMPACTADA A MAO, EM CAMADAS DE AT

    30 CM

    Objetivo

    Esta determinao do Caderno de Encargos da SUDECAP aplica-se aos servios de aterro ou

    reaterro de vala, com o emprego de solo selecionado e compactado.

    Condies especficas

    a. Equipamentos

    Para a realizao do reaterro compactado de valas devem ser empregados os seguintes

    equipamentos:

    Compactadores de placa vibratria (eltricos, diesel ou gasolina);

    Equipamentos de percusso (sapos mecnicos a ar comprimido);

    Rolos compactadores de pequenas dimenses;

    Soquetes manuais com mais de 30 kg.

    b. Materiais

    O reaterro de vala ser executado, sempre que possvel, com o mesmo material removido da

    vala, utilizando-se equipamento compatvel com a largura da vala.

    Os solos e materiais empregados como aterro ou reaterro sero descarregados na rea de

    trabalho ou no interior da vala, aps a liberao e autorizao da SUPERVISO.

    c. Execuo

    Para o reaterro compactado das valas dever ser procedido o seguinte:

    Os aterros ou reaterros sero espalhados manualmente no interior da vala e compactados

    manual ou mecanicamente, sobre a canalizao ou rede tubular construda, somente aps a

    liberao da SUPERVISO, para assegurar o perfeito recobrimento das redes implantadas e o

    completo acabamento dos servios.

    Os aterros sero espalhados e regularizados com o auxlio de ferramentas manuais. Na

    operao sero removidos galhos, mataces, entulhos e demais rejeitos, indesejveis ao bom

    desempenho do reaterro da vala.

    Os fundos de valas devero ser regularizados e fortemente compactados, utilizando-se

    compactadores de solos do tipo placas (Mikasa ou equivalente);

    As atividades seqenciais a serem realizadas nas cavas, como por exemplo, lanamento de

    formas, armaduras e concretos, s podero ser realizadas aps a aprovao e a liberao por

    parte da SUPERVISO.

    As camadas soltas devero apresentar espessura mxima de 30 cm e compactadas a um

    grau de 100 a 95% , conforme NBR 5681.

    c.1. Reaterro de valas de drenagem ou redes tubulares

  • A critrio da SUPERVISO, quando se tratar de servios de recomposio de valas de

    drenagem ou de execuo de remendos em pavimentos j existentes, admitir-se- o uso de

    equipamentos de menor porte para a compactao da camada, desde que a rea da vala ou

    do remendo a ser trabalhada no comporte a execuo com os equipamentos usuais.

    O reaterro em redes tubulares de concreto, at 20 cm acima da geratriz superior do tubo,

    dever ser executado manualmente com soquetes leves ou mao, devendo ser apiloado, sem

    controle do grau de compactao.

    No entorno dos poos de visita e redes de drenagem pluvial executadas, a compactao ser

    com compactadores de placa vibratria, executando-se a s passadas suficientes

    compacidade exigida em projeto e orientada pela SUPERVISO. No entorno das caixas de

    boca-de-lobo, os cuidados sero os mesmos, utilizando para compactao manual ferramentas

    informais, devido ao pequeno espao entre o corte e a parede da caixa.

    1.3.6 ESCORAMENTO DE VALAS COM PRANCHES METLICOS - REA CRAVADA

    Definio:

    Escoramento o reforo aplicado s paredes de uma vala, com finalidade de evitar

    desbarrancamentos, proporcionando segurana durante a execuo de redes de drenagem.

    O escoramento contnuo dever ser usado nos casos em que o terreno no apresentar

    estabilidade suficiente tais como argila mole, solos arenosos e/ou na presena de gua, ou

    quando a profundidade de escavao for superior a 3 m.

    Escoramento de valas

    O uso de escoramento contnuo tipo A se limita a uma profundidade mxima de 4 m e uma

    largura mxima de 3 m.

    No ser permitido usar como escoramento qualquer material diferente dos padronizados e

    especificados.

    Especificaes

    Os pranches verticais sero em madeira de 30 cm de largura por 7,5 cm de

    espessura.

    Os pranches devero ter resistncia superior a tf 135 kg/cm2.

    As longarinas sero em peas de madeira de 20 cm de largura por 7,5 cm de

    espessura.

    A resistncia das peas longarinas devem ser superior a tf 135 kg/cm2.

    As estroncas sero em pea de eucalipto com dimetro = 15 cm.

    As estroncas devero ter resistncia superior a tc 104 kg/cm2.

    1.4 INSTALAO DA REDE

    1.4.1 TUBO CONCRETO ARMADO CLASSE PA-2 PB NBR-8890/2007 DN 1000 MM P/

    GUAS PLUVIAIS

    Definio:

    Tubo de concreto

    o elemento pr-moldado de seo circular de concreto armado a ser utilizado nas redes de

    guas pluviais.

  • Aplicao

    Os tubos de concreto assentados sobre o bero aqui especificados sero utilizados em todas

    as redes tubulares de concreto executadas nas obras da Prefeitura.

    Tubos

    Os tubos sero pr-moldados de concreto armado, tipo ponta e bolsa, classes PA-2, conforme

    indicao de projeto, devendo serem produzidos conforme o estabelecido na especificao EB

    103/57, utilizando cimento CPV ARI PLUS ARS. Devero ainda obedecer s dimenses

    estabelecidas na tabela aqui apresentada, sendo admitidas as tolerncias previstas na referida

    especificao.

    Ensaios

    Concreto do bero e argamassa

    Os elementos constituintes e a mistura de concreto, devero ser submetidas aos ensaios

    previstos na ABNT.

    Tubos

    As peas sero inspecionadas segundo prev a especificao EB 103/57, sendo

    imprescindvel que apresentem, na face externa, em caracteres bem legveis, o nome do

    fabricante, a data de fabricao, dimetro interno nominal e a classe a que pertencem. Para os

    tubos de armadura elptica, deve ser determinada a geratriz, posicionada superiormente, com a

    palavra Alto. Os lotes de tubos devidamente inspecionados e amostrados devero ser

    submetidos aos seguintes ensaios previstos na EB 103/57 MB 113/58: ensaio de compresso

    diametral (NBR 6586/81) e ensaio de absoro dgua.superior.

    Critrios de medio e pagamento

    Medio

    Regularizao e apiloamento de fundo de vala ser executado em todo o comprimento da vala,

    na largura padro. No ser objeto de medio parte, devendo seu custo estar includo na

    remunerao do servio de rede tubular de concreto.

    Formas laterais para bero

    Sero medidas pela rea, em metros quadrados, efetivamente executadas de acordo com as

    dimenses estabelecidas no projeto padronizado. Caso as larguras da vala e do bero sejam

    coincidentes, as formas laterais sero desnecessrias, no sendo, portanto, objeto de medio

    e pagamento.

    1.4.2 ASSENTAMENTO DE TUBO DE CONCRETO DIMETRO 1000 MM, JUNTAS COM

    ANEL DE BORRACHA, MONTAGEM COM AUXLIO DE EQUIPAMENTOS

    Condies iniciais

    O terreno dever estar compactado mecanicamente por compactadores manuais, placa

    vibratria ou compactador de impacto, para garantir o grau de compactao satisfatrio, e a

    uniformidade de apoio para a execuo do bero.

    Execuo da poro inferior do bero, at se atingir a linha correspondente geratriz inferior

    dos tubos vibrando o concreto mecanicamente.

  • Quando existir solo com baixa capacidade de suporte no terreno de fundao, o bero deve ser

    executado sobre um enrocamento de pedra de mo jogada, ou atender soluo especificada

    no projeto.

    Ser feito a Instalao dos tubos sobre a poro superior do bero, to logo o concreto

    utilizado apresente resistncia suficiente. Se necessrio, utilizar guias ou calos de madeira ou

    de concreto pr-moldado para fixar os tubos na posio correta. Os tubos devem estar limpos

    antes de sua aplicao.

    Complementao da concretagem do bero, aps a instalao dos tubos vibrando o concreto

    mecanicamente. Opcionalmente, o bero pode ser fundido em uma s etapa, com o tubo j

    assentado sobre guias transversais de concreto pr-moldados ou de madeira (2 guias por

    tubo).

    Caso ocorra deslocamento do eixo do bueiro do leito natural, executar o preenchimento da vala

    com pedra de mo para proporcionar o fluxo das guas, de infiltrao ou remanescentes, da

    canalizao do talvegue.

    A declividade longitudinal do bueiro deve ser contnua e somente em condies excepcionais

    permitir descontinuidades no perfil dos bueiros.

    Retirar as frmas laterais ao bero, aps a cura do concreto e proceder o rejuntamento dos

    tubos internamente (poro inferior) e externamente (poro superior).

    Execuo do reaterro, preferencialmente com o prprio material escavado, desde que este seja

    de boa qualidade. Caso no seja, importar material selecionado. A compactao do material de

    reaterro deve ser executada em camadas individuais de no mximo 15 cm de espessura, por

    meio de "sapos mecnicos", placas vibratrias ou soquetes manuais.

    Especial ateno deve ser dada compactao junto s paredes dos tubos. O reaterro deve

    prosseguir at se atingir uma espessura de, no mnimo, 60 cm acima da geratriz superior

    externa do corpo do bueiro.

    Quando o bueiro tiver sua sada em descida d'gua ou dissipador de energia, cuidados

    especiais devem ser tomados na execuo da conexo com estes dispositivos, no sentido de

    manter a continuidade do conjunto.

    A soleira da boca do bueiro deve ter sempre seu nvel coincidente com o nvel do terreno.

    1.4.3 CONCRETO PARA BERO DE GALERIA, INCLUSIVE PREPARO E LANAMENTO

    Definio

    a estrutura de concreto monoltico sobre a qual o tubo de concreto assentado.

    Especificaes

    O concreto do bero ser constitudo por cimento Portland comum (NBR 5732/80), agregados

    (NBR 7211/83) e gua.

    A composio volumtrica da mistura dever ser de 1:3:6, cimento, areia e brita, devendo ser

    alcanado o fck mnimo de 9 MPa.

    1.4.4 FORMA TBUAS MADEIRA 3A P/ PEAS CONCRETO ARM, REAPR 2X, INCL

    MONT/DESM EXCL ECORAMENTO

    Forma de tbuas de pinho ou madeira regional para ser usada em estruturas de concreto

    armado.

    Recomendaes

    Dever ser inspecionada a madeira a ser utilizada para as formas.

  • As formas de tbuas de pinho no devero ser usadas, se o concreto for aparente. As formas

    devero ser aplainadas na face em contato com a massa de concreto para que o desmonte

    seja fcil. As formas devero ser cortadas seguindo rigidamente o projeto estrutural e de

    formas.

    A retirada das formas dever obedecer sempre a ordem e os prazos mnimos indicados no

    artigo 71 da Norma Brasileira NB 1 atual NBR 6118. As formas devero ser retiradas de modo

    a permitir relativa facilidade de manejo dos elementos e, principalmente, sem choques. Para

    isso o escoramento das formas dever apoiasse sobre cunhas, caixas de areia ou outros

    dispositivos apropriados.

    Antes da ocasio da concretagem dever-se- colocar um produto protetor de formas de

    composio oleosa fina para ser emulsionada em gua no momento do seu emprego. Esse

    produto evitar a aderncia da forma ao concreto, facilitar a desmoldagem e propiciar a

    obteno se superfcie de bom aspecto.

    Procedimentos de Execuo

    A forma constituda de tbuas de pinho ou madeira regional dever ter um vo livre que

    depender da presso exercida pelo concreto fresco e da espessura da madeira. 3.2. A forma

    dever apoiar-se em barrotes, colocados a espaos regulares correspondentes ao vo livre

    adotado para a forma. Os apoios da forma devero ser fixados com pregos, de preferncia 18 x

    27.

    Os painis das formas devero ser formados de tbuas de 2,5 cm de espessura com

    dimenses a depender do projeto. Essas tbuas devero ser ligadas por sarrafos de 2,5 x 10,0

    cm, de 2,5 x 15,0 cm ou ainda caibros de 7,5 x 7,5 cm ou 7,5 x 10,0 cm ou ainda por placas de

    madeira compensada ligadas por sarrafos ou caibros. Esses painis devero servir para pisos

    de lajes, faces de vigas, pilares, paredes e fundaes.

    Medio

    Para fins de recebimento, a unidade de medio o metro quadrado (m2).

    1.4.5 TUBO CONCRETO ARMADO CLASSE PA-1 PB NBR - 8890/2007 DN 400 MM P/

    GUAS PLUVIAIS

    Definio:

    Tubo de concreto

    o elemento pr-moldado de seo circular de concreto armado a ser utilizado nas redes de

    guas pluviais.

    Aplicao

    Os tubos de concreto assentados sobre o bero aqui especificados sero utilizados em todas

    as redes tubulares de concreto executadas nas obras da Prefeitura.

    Tubos

    Os tubos sero pr-moldados de concreto armado, tipo ponta e bolsa, classes PA-2, conforme

    indicao de projeto, devendo serem produzidos conforme o estabelecido na especificao EB

    103/57, utilizando cimento CPV ARI PLUS ARS. Devero ainda obedecer s dimenses

  • estabelecidas na tabela aqui apresentada, sendo admitidas as tolerncias previstas na referida

    especificao.

    Ensaios

    Concreto do bero e argamassa

    Os elementos constituintes e a mistura de concreto, devero ser submetidas aos ensaios

    previstos na ABNT.

    Tubos

    As peas sero inspecionadas segundo prev a especificao EB 103/57, sendo

    imprescindvel que apresentem, na face externa, em caracteres bem legveis, o nome do

    fabricante, a data de fabricao, dimetro interno nominal e a classe a que pertencem. Para os

    tubos de armadura elptica, deve ser determinada a geratriz, posicionada superiormente, com a

    palavra Alto. Os lotes de tubos devidamente inspecionados e amostrados devero ser

    submetidos aos seguintes ensaios previstos na EB 103/57 MB 113/58: ensaio de compresso

    diametral (NBR 6586/81) e ensaio de absoro dgua.superior.

    Critrios de medio e pagamento

    Medio

    Regularizao e apiloamento de fundo de vala ser executado em todo o comprimento da vala,

    na largura padro. No ser objeto de medio parte, devendo seu custo estar includo na

    remunerao do servio de rede tubular de concreto.

    Formas laterais para bero

    Sero medidas pela rea, em metros quadrados, efetivamente executadas de acordo com as

    dimenses estabelecidas no projeto padronizado. Caso as larguras da vala e do bero sejam

    coincidentes, as formas laterais sero desnecessrias, no sendo, portanto, objeto de medio

    e pagamento.

    1.4.6 ASSENTAMENTO DE TUBO DE CONCRETO DIMETRO 400 MM, JUNTAS COM

    ANEL DE BORRACHA, MONTAGEM COM AUXLIO DE EQUIPAMENTOS

    Condies iniciais

    O terreno dever estar compactado mecanicamente por compactadores manuais, placa

    vibratria ou compactador de impacto, para garantir o grau de compactao satisfatrio, e a

    uniformidade de apoio para a execuo do bero.

    Execuo da poro inferior do bero, at se atingir a linha correspondente geratriz inferior

    dos tubos vibrando o concreto mecanicamente.

    Quando existir solo com baixa capacidade de suporte no terreno de fundao, o bero deve ser

    executado sobre um enrocamento de pedra de mo jogada, ou atender soluo especificada

    no projeto.

    Ser feito a Instalao dos tubos sobre a poro superior do bero, to logo o concreto

    utilizado apresente resistncia suficiente. Se necessrio, utilizar guias ou calos de madeira ou

    de concreto pr-moldado para fixar os tubos na posio correta. Os tubos devem estar limpos

    antes de sua aplicao.

    Complementao da concretagem do bero, aps a instalao dos tubos vibrando o concreto

    mecanicamente. Opcionalmente, o bero pode ser fundido em uma s etapa, com o tubo j

  • assentado sobre guias transversais de concreto pr-moldados ou de madeira (2 guias por

    tubo).

    Caso ocorra deslocamento do eixo do bueiro do leito natural, executar o preenchimento da vala

    com pedra de mo para proporcionar o fluxo das guas, de infiltrao ou remanescentes, da

    canalizao do talvegue.

    A declividade longitudinal do bueiro deve ser contnua e somente em condies excepcionais

    permitir descontinuidades no perfil dos bueiros.

    Retirar as frmas laterais ao bero, aps a cura do concreto e proceder o rejuntamento dos

    tubos internamente (poro inferior) e externamente (poro superior).

    Execuo do reaterro, preferencialmente com o prprio material escavado, desde que este seja

    de boa qualidade. Caso no seja, importar material selecionado. A compactao do material de

    reaterro deve ser executada em camadas individuais de no mximo 15 cm de espessura, por

    meio de "sapos mecnicos", placas vibratrias ou soquetes manuais.

    Especial ateno deve ser dada compactao junto s paredes dos tubos. O reaterro deve

    prosseguir at se atingir uma espessura de, no mnimo, 60 cm acima da geratriz superior

    externa do corpo do bueiro.

    Quando o bueiro tiver sua sada em descida d'gua ou dissipador de energia, cuidados

    especiais devem ser tomados na execuo da conexo com estes dispositivos, no sentido de

    manter a continuidade do conjunto.

    A soleira da boca do bueiro deve ter sempre seu nvel coincidente com o nvel do terreno.

    1.4.7 CONCRETO PARA BERO DE GALERIA, INCLUSIVE PREPARO E LANAMENTO

    Definio

    a estrutura de concreto monoltico sobre a qual o tubo de concreto assentado.

    Especificaes

    O concreto do bero ser constitudo por cimento Portland comum (NBR 5732/80), agregados

    (NBR 7211/83) e gua.

    A composio volumtrica da mistura dever ser de 1:3:6, cimento, areia e brita, devendo ser

    alcanado o fck mnimo de 9 MPa.

    1.4.8 FORMA TBUAS MADEIRA 3A P/ PEAS CONCRETO ARM, REAPR 2X, INCL

    MONT/DESM EXCL ECORAMENTO

    Forma de tbuas de pinho ou madeira regional para ser usada em estruturas de concreto

    armado.

    Recomendaes

    Dever ser inspecionada a madeira a ser utilizada para as formas.

    As formas de tbuas de pinho no devero ser usadas, se o concreto for aparente. As formas

    devero ser aplainadas na face em contato com a massa de concreto para que o desmonte

    seja fcil. As formas devero ser cortadas seguindo rigidamente o projeto estrutural e de

    formas.

    A retirada das formas dever obedecer sempre a ordem e os prazos mnimos indicados no

    artigo 71 da Norma Brasileira NB 1 atual NBR 6118. As formas devero ser retiradas de modo

    a permitir relativa facilidade de manejo dos elementos e, principalmente, sem choques. Para

    isso o escoramento das formas dever apoiasse sobre cunhas, caixas de areia ou outros

    dispositivos apropriados.

  • Antes da ocasio da concretagem dever-se- colocar um produto protetor de formas de

    composio oleosa fina para ser emulsionada em gua no momento do seu emprego. Esse

    produto evitar a aderncia da forma ao concreto, facilitar a desmoldagem e propiciar a

    obteno se superfcie de bom aspecto.

    Procedimentos de Execuo

    A forma constituda de tbuas de pinho ou madeira regional dever ter um vo livre que

    depender da presso exercida pelo concreto fresco e da espessura da madeira. 3.2. A forma

    dever apoiar-se em barrotes, colocados a espaos regulares correspondentes ao vo livre

    adotado para a forma. Os apoios da forma devero ser fixados com pregos, de preferncia 18 x

    27.

    Os painis das formas devero ser formados de tbuas de 2,5 cm de espessura com

    dimenses a depender do projeto. Essas tbuas devero ser ligadas por sarrafos de 2,5 x 10,0

    cm, de 2,5 x 15,0 cm ou ainda caibros de 7,5 x 7,5 cm ou 7,5 x 10,0 cm ou ainda por placas de

    madeira compensada ligadas por sarrafos ou caibros. Esses painis devero servir para pisos

    de lajes, faces de vigas, pilares, paredes e fundaes.

    Medio

    Para fins de recebimento, a unidade de medio o metro quadrado (m2).

    1.6 BOCA DE LOBO

    1.6.1 CAIXA TIPO BOCA LOBO 30X90X90CM, EM ALVENARIA, TIJOLO MACIO 1 VEZ,

    REVESTIDA COM ARGAMASSA 1:4 CIMENTO E AREIA, SOBRE BASE DE CONCRETO

    SIMPLES FCK = 10 MPA, COM GRELHA FOFO 135 KG, INCLUINDO ESVAO E

    REATERRO

    Definio:

    Boca-de-lobo uma caixa dotada de grelha, as vezes combinada com uma cantoneira, com

    finalidade de coletar guas superficiais e encaminh-las aos poos de visita ou caixas de

    passagem.

    A boca-de-lobo pode ser instalada em pontos intermedirios ou em pontos baixos das sarjetas;

    No dever ser permitida a instalao da boca-de-lobo em rua sem sarjeta;

    a. Componentes

    Caixa de alvenaria em blocos de concreto de 20 cm, ou em concreto fck 20 Mpa, e

    dimenses de acordo com projeto padro;

    Grelha, elemento constitudo por barras longitudinais e transversais espaadas entre si, para

    permitir a captao de gua: ser considerada seperadamente.

    Quadro ou caixilho, dispositivo destinado a receber a grelha: Ser considerada

    separadamente.

    Cantoneira, elemento dotado de abertura vertical junto ao meio-fio, que permite a entrada de

    gua ser considerada separadamente.

    Viga de apoio da boca de lobo o dispositivo utilizado para apoio central dos quadros na

    boca de lobo dupla.

    b. Execuo

  • A execuo dos servios compreende a seqncia de operaes:

    Escavao manual ou mecnica da vala e regularizao;

    Concretagem do piso;

    Execuo das paredes em alvenaria de 20 cm com altura mnima de 1,00 m;

    Construo da viga intermediria, para os casos de utilizao de boca-de-lobo dupla;

    Concreto de coroamento da alvenaria;

    Revestimento interno espessura de 2 cm com argamassa trao 1:3;

    Arremates nas chegadas e sadas dos tubos na caixa, com corte das salincias do tubo no

    interior da caixa;

    Assentamento do conjunto grelha, quadro e para caixas combinadas, a cantoneira;

    Reaterro e apiloamento do espao externo da caixa entre a parede e o corte da terra. Sero

    executados os rebaixos (depresso) em concreto fck 18 MPa, visando maximizar as

    condies de engolimento das bocas-de-lobo pelo melhor encaminhamento das guas pluviais.

    1.7 POO DE VISITA

    Definies

    Os poos de visita so dispositivos auxiliares implantados nas redes tubulares de guas

    pluviais, a fim de possibilitar a ligao s bocas-de-lobo, mudanas de direo, declividade e

    dimetro de um trecho para outro e permitir a inspeo e limpeza da tubulao, devendo por

    isso, serem instalados em pontos convenientes da rede.

    Todos os poos de visita sero vedados com tampes articulados conforme padro. Os

    tampes sero fixados sobre a extremidade superior da chamin ou cmara de acesso, ao

    nvel da via pblica.

    Sobre as paredes laterais dos poos-de-visita localizados sobre o pavimento, devem ser

    colocadas lajes de concreto armado, com espessura e armadura suficientes para suportar um

    trem de carga do tipo TB-45.

    Deve ser fundida na laje uma tampa circular de dimetro 0,60 m, de ferro dctil, articulada

    at 110, com travamento automtico e junta elstica em polietileno, classe 400 kN. Deve ser

    deixado um rebaixo suficiente para execuo do pavimento.

    Todos os poos de visita sero dotados de escada de marinheiro, dentro da chamin, para

    permitir o acesso ao seu interior, conforme desenho padro adotado.

    Cmara de trabalho a parte inferior do poo de visita, tendo a forma retangular ou quadrada;

    Chamin ou cmara de acesso a parte superior do poo de visita, com formato circular de

    dimetro 80 cm (oitenta centmetros) e compreendida entre o topo da laje superior da cmara

    de trabalho e a face inferior da laje de reduo (que permite a instalao do tampo).

    1.7.1 ESCAVAO DE VALA NO ESCORADA EM MATERIAL 1A CATEGORIA,

    PROFUNDIDADE AT 1,5 M COM ESCAVADEIRA HIDRULICA 105 HP (CAPACIDADE DE

    0,78 M), SEM ESGOTAMENTO

    Definio:

    A execuo de todos os servios deve ser regida, protegida e sinalizada contra riscos de

    acidentes, segundo as prescries contidas nas Normas Regulamentadoras de Segurana e

    Medicina do Trabalho.

  • As valas devero ser abertas preferencialmente no sentido de jusante para montante e

    executadas em caixo (talude vertical), a partir dos pontos de lanamento ou de pontos onde

    seja vivel o seu esgotamento por gravidade, caso ocorra presena de gua durante a

    escavao.

    Os trechos a serem escavados devero ser limitados, sinalizados e protegidos, garantindo as

    condies de circulao e segurana para todos os funcionrios, pedestres e para o trnsito de

    um modo geral.

    As valas escavadas sero protegidas contra infiltrao de guas pluviais, com objetivo de evitar

    retrabalho para remover sedimentos de eroses e desbarrancamentos inerentes s aes das

    chuvas.

    As valas escavadas para a execuo dos elementos das fundaes e lanamento de

    tubulaes devero ser alinhadas e apresentar paredes laterais verticais, fundo nivelado e

    largura compatvel com as dimenses das peas a serem concretadas. A menos que as

    condies de estabilidade no o permitam, as escavaes de valas de fundao devero ser

    executadas com largura de 15 cm para cada lado da pea a ser concretada ou da tubulao.

    Os fundos das valas devero ser regularizados e fortemente compactados, precedendo o

    lanamento de uma camada de 50 mm de concreto magro. O lanamento do concreto da

    estrutura de fundao nas cavas s se dar aps a aprovao e liberao por parte da

    SUPERVISO.

    Compete SUPERVISO aprovar as Notas de Servio elaboradas pela CONTRATADA, aps

    a locao e conforme larguras, profundidades e declividades fornecidas pelo projeto.

    Escavao:

    Quando a escavao for executada satisfatoriamente com a utilizao de ferramentas manuais,

    retroescavadeiras e escavadeiras.

    A escavao poder ser manual e/ou mecnica, sempre com o uso de equipamentos e

    ferramentas adequadas, dependendo da localizao da obra a ser executada e sempre com

    autorizao da SUPERVISO.

    Escavao manual: Ser executada com ferramentas manuais at uma profundidade de 1,50

    m, onde no for possvel a escavao por processo mecnico devido a interferncias com

    redes de servios pblicos, rea acanhada, difcil acesso ao equipamento ou em pequenas

    valas , acertos e regularizaes e outras condies, a critrios da SUPERVISO.

    Escavao mecnica: Ser executada mediante o emprego de equipamento mecnico

    especfico para o tipo de solo e profundidade de escavao desejada. A escavao poder ser

    executada em talude inclinado, desde que previsto em projeto ou determinado pela

    SUPERVISO. A escavao mecnica poder ser realizada de duas maneiras:

    com descarga lateral

    com descarga direta sobre caminhes

    O material escavado ser depositado, sempre que possvel, de um s lado da vala, afastado

    1,0 m da borda da escavao.

    O fundo das cavas e valas, antes do assentamento da obra, dever ser regularizado,

    compactado e nivelado nas elevaes indicadas em projeto com uma tolerncia de 1 cm.

    Qualquer excesso de escavao ou depresso no fundo da cava ou vala deve ser preenchido

    com material granular fino compactado, s expensas da CONTRATADA.

    a. Levantamento (quantitativos de projeto)

  • Os servios de escavao de valas sero levantados pelo volume geomtrico da vala, em

    metros cbicos (m3).

    - Neste servio compreende as escavaes de vala com profundidade at 1,5 m.

    1.7.2 FORMA TBUAS MADEIRA 3A P/ PEAS CONCRETO ARM, REAPR 2X, INCL

    MONT/DESM EXCL ECORAMENTO

    As formas devem ser constitudas de chapas de compensado resinado travadas de forma a proporcionar paredes lisas e sem deformaes. A espessura do compensado devera ser compatvel com os esforos que atuam durante e apos a concretagem. Entretanto e estabelecida a espessura mnima de 12 cm.

    1.7.3 CONCRETO ESTRUTURAL FCK =25MPA, VIRADO EM BETONEIRA, NA OBRA,

    SEM LANAMENTO

    Concreto :As paredes laterais e o fundo do poo de visita sero em concreto estrutural com fck 20 MPa e nas espessuras indicadas nos desenhos. Enchimento interno: Para conformao da calha interna, ser efetuado enchimento em concreto com fck 20 MPa. Laje da cmara de trabalho: A reduo para instalao da cmara de acesso e efetuada atravs de uma laje de reduo pr-moldada de concreto armado de resistncia fck 20 MPa, dotada de abertura excntrica de dimetro igual a 80 cm (oitenta centmetros).

    1.7.4 ARMAO AO CA-50, DIAM. 6,3 (1/4) 12,5 MM (1/2) - FORNECIMENTO /

    CORTE (PERDA DE 10 %) / DOBRA / COLOCAO 1.

    Conceito

    Corte, dobragem e armao de ferro CA-50/60 A, com dimetro mdio de 6.3 a 12,5 mm (1/4

    a 1/ 2)

    Recomendao

    O ferreiro armador dever cortar todos os ferros de um mesmo dimetro, antes de iniciar o

    trabalho com ferros de outro dimetro.

    Dever ser preparado um plano de corte, procurando-se fazer um aproveitamento dos ferros e

    reduzindo-se as perdas.

    Procedimentos de execuo

    Corte e preparo da armao

    Os ferros devero ser estendidos, estirados e alinhados. Em seguida, sero cortados e

    dobrados a frio, conforme os desenhos do projeto estrutural.

    Armao

    A armao ser executada sobre as prprias formas, no caso de vigas e lajes, usando-se

    afastadores adequados. No caso dos pilares ser executada previamente. A fixao entre as

    barras ser feita utilizando-se arame recozido N18. Os ferros devero ser bem amarrados,

    mantendo-se os espaamentos e as posies previstas no projeto estrutural.

    Medio

    Para fins de recebimento, a unidade de medio o quilograma (kg).

  • 1.7.5 TAMPO FOFO 125 KG P/ POO DE VISITA

    Definies

    Tampo: conjunto constitudo por tampa e aro (telar ou caixilho), destinado ao fechamento

    no estanque, de poo de visita;

    a. Materiais O tampo cera___2 de ferro fundido nodular devendo apresentar textura compacta e granulao homognea. O processo de fabricao ser a critrio do fabricante, mas devera atender as exigncias desta padronizao. Os tampes e grelhas devem ser fabricados com um dos seguintes materiais: ferro fundido nodular ou de grafita esferoidal de classe FE 42012 ou FE 50007; ferro fundido nodular de classe FE 42012 ou FE 50007 com concreto ou outro material de enchimento adequado ao local de instalao; para os telares, pode ser de ao laminado desde que sejam protegidos contra corroso (com (revestimento de zinco por imerso a quente de acordo com a norma), ou se sejam utilizados somente com combinao com tampas ou grelhas de ferro fundido nodular.

    1.7.5 CHAMIN DE POO DE VISITA TIPO A, EM ALVENARIA DE TIJOLO CERMICO

    MACIO E = 20 CM, REVESTIDA.

    Chamin de poo de visita ou cmara de acesso o dispositivo que tem a finalidade de

    permitir o acesso cmara de trabalho do poo de visita, para manuteno e limpeza das

    redes tubulares. Ter sempre a forma circular com dimetro de 80 cm (oitenta centmetros).

    Sero considerados dois tipos de chamin de poo de visita de acordo com o material

    empregado:

    Tipo A - construdo em alvenaria de tijolos macios.

    A chamin ser dotada de escada de marinheiro, para permitir o acesso ao interior do poo de

    visita.

    b. Execuo

    Na execuo do tipo A, a alvenaria de tijolos requeimados, ser executada obedecendo ao

    dimetro de 800 mm de abertura da laje da cmara de trabalho. A alvenaria se estender at a

    altura prevista em projeto e dever ser revestida internamente com argamassa 1:3, espessura

    de 2 cm.

    A chamin tipo B ser executada com tubos ou anis pr-moldados de concreto, macho-fmea,

    dimetro 800 mm, assentados com argamassa 1:3. Para se obter a altura de projeto, o ltimo

    tubo assentado poder ser cortado e arrematado com argamassa 1:3.

    Para se evitar o corte do tubo, poder ser executada uma base em alvenaria com 20 cm de

    altura tal que, aps o assentamento dos anis ou tubos, seja obtido a altura especificada.

  • CONSIDERAES FINAIS:

    A partir da ordem de incio at a concluso e aceitao da obra de inteira

    responsabilidade da empresa executante fazer, e manter a interdio do trfego nos trechos

    em pavimentao e sua respectiva sinalizao.

    A empresa executante dever comunicar a Prefeitura Municipal qualquer obra

    ou servio a ser executado por terceiros que possa afetar a qualidade da pavimentao,

    durante o perodo de execuo desta, para que o responsvel por tal obra ou servio seja

    notificado a tomar as medidas necessrias para evitar futuros problemas.

    Sero construdas rampas de acesso para deficiente fsico, conforme NBR 9050.

    Mantena, 10 de agosto de 2013.

    _________________________________________

    WELBER MAGALHES CARVALHO

    CREA 173394 RJ/D