21
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE TECNOLOGIA CURSO DE ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO MEMORIAL DESCRITIVO RELATÓRIO DA DISCIPLINA DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E INDUSTRIAIS PARA AUTOMAÇÃO Prof. Mauricio Sperandio, Dr. Eng. Leandro Tomé Martins Marcelo Mafalda Ricardo Pitol

Memorial Descritivo e Relatorio Instalação elétrica Industrial

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Memorial descritivo instalação elétrica industrial

Citation preview

1) Conceitue a Administrao em funo da nfase em cada uma das variveis, a saber: tarefas, estrutura, pessoas, tecnologia e ambiente

16UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIACENTRO DE TECNOLOGIACURSO DE ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAO

MEMORIAL DESCRITIVO

RELATRIO DA DISCIPLINA DE INSTALAES ELTRICAS E INDUSTRIAIS PARA AUTOMAOProf. Mauricio Sperandio, Dr. Eng.

Leandro Tom MartinsMarcelo MafaldaRicardo Pitol

Santa Maria, RS, Brasil2015SUMRIO

1Apresentao21.1Dados Gerais21.2Normas Tcnicas21.3Condies de fornecimento de energia22clculo luminotnico da rea fabril33CLCULO DA DEMANDA43.1Demanda dos QDLs43.2Demanda dos motores53.3Demanda mxima coincidente da indstria64DETERMINAO DA SUBESTAO75FATOR DE POTNCIA76DIMENSIONAMENTO dos CONDUTORES, canaletas e eletrocalhas86.1Condutores dos circuitos de fora motriz86.1.1Circuitos terminais (CCMs para motores)86.1.2Circuitos de distribuio (QGF para CCMs)106.2Canaletas do circuitos de fora116.3Condutores dos circuitos de iluminao e tomada116.3.1Circuitos terminais (QDLs para luzes/tomadas)116.3.2Circuitos de distribuio (QGF para QDLs)126.4Circuito de alimentao do QGF126.5Eletrocalhas para instalao da iluminao137mtodos de partidas dos motores138proteo149modalidade tarifria1510relao de materais16

Apresentao

O presente trabalho tem como objetivo descrever as instalaes eltricas destinadas s edificaes da indstria JR Mveis para Escritrio. O projeto se refere s instalaes eltricas da fora motriz, iluminao e tomadas e subestao da empresa.

Dados GeraisObjeto: JR Mveis para Escritrio Local do projeto: Rua Barita, 100, Santa Maria, RSContratante: JR Mveis para EscritrioEmpresa Contratada: Leandro, Marcelo e Ricardo Engenharia e Consultoria Ltda.Previso de data de ligao: 03/09/2015Normas TcnicasO projeto segue as normas 5410 e 5413 da ABNT, bem como as normas do RIC-MT e as demais normas e sistema tarifrio exigido pela AES Sul.Condies de fornecimento de energiaComo o sistema possui uma carga demandada de 188,670 kVA deve ser prevista a construo de subestao. A tenso de fornecimento do lado de alta deve ser de 13,8 kV e do lado de baixa 380/220 V. As especificaes do ramal de entrada e da subestao so encontradas da planta do projeto eltrico da subestao em anexo. A medio deve ser indireta em mdia tenso

clculo luminotnico da rea fabrilClculo feito somente para rea fabril por questes de exigncia, nos demais ambientes foi dimensionado levando em considerao os requisitos mnimos da norma. O mtodo utilizado foi o Mtodo dos Lmens, foi levado em considerao uma pintura de ambiente com teto branco, paredes claras e piso preto. Valor de lux adotados foi 300 em funo da pouca exigncia de trabalho manual e grande maquinrio. P direito fixado em 4,5m e estimativa da estao de trabalho 0,75m. Luminria escolhida foi a TCK-427 para rea fabril com 4 lmpadas fluorescentes de 40w. Para as demais reas foram escolhidas lmpadas nicas de 110w. Utilizando os valores de h(3,75m), k(3,7), Fdl(0,75), Fu(0,47) e considerando o fluxo das fluorescentes como 3.000, obtivemos atravs do dimensionamento um mnimo de 68 fluorescentes com essas caractersticas para iluminar uma rea de 951,38m.

CLCULO DA DEMANDAO quadro de cargas da iluminao e tomadas da fbrica est apresentado na tabela abaixo.

Demanda dos QDLsPara o clculo da demanda dos Quadros de Distribuio de Luz tomou-se como base o quadro de cargas mostrado anteriormente e foi gerada uma nova tabela. Foi utilizada um fator de demanda de 0,4 para as tomadas, j que estas no sero todas utilizadas simultaneamente, e um fator de demanda de 1 para iluminao. A tabela abaixo apresenta as demandas ativa, aparente e reativa para cada QDL.

Demanda dos motoresA demanda dos motores foi encontrada a partir da demanda mxima da curva de consumo em funo do horrio. Primeiramente foi feita uma tabela para as demandas ativa, aparente e reativa de cada motor. Posteriormente foi levantada uma curva da demanda da fora motriz em funo do horrio de funcionamento da fbrica. Os resultados podem ser observados abaixo.

Demanda mxima coincidente da indstriaA demanda coincidente da indstria pode ser encontrada somando-se as demandas dos quadros de distribuio de luz com a demanda de fora motriz.

DETERMINAO DA SUBESTAOA potncia da subestao foi escolhida com base na demanda da indstria. A demanda da indstria estipulada de 268,04 kVA. Dessa forma foi escolhido um transformador de:

FATOR DE POTNCIAO clculo do fator de potncia dado por

onde a demanda de potncia reativa total da indstria e a demanda de potncia ativa total da indstria. O fator de potncia estipulado pelo RIC deve ser de 0,92, logo a potncia requerida para o banco de capacitores para a correo do fator de potncia

Pode ser utilizado dois capacitores de 30 kvar totalizando

Deve se utilizar os capacitores para 60 Hz. A proteo e bitola dos condutores que ligam o banco de capacitores devem ser observados na tabela abaixo.

DIMENSIONAMENTO dos CONDUTORES, canaletas e eletrocalhasOs condutores devem observar as cores:- azul para neutro - verde ou verde/amarelado para terra- qualquer outra cor para faseCondutores dos circuitos de fora motrizCircuitos terminais (CCMs para motores)Devem ser utilizados cabos unipolares, isolao em Superastic PVC 450/750V em canaletas fechadas (mtodo de instalao 33- mtodo de referncia B1). No trecho contendo o maior nmero de cabos com as maiores sees dos condutores, estes devem ficar juntos, sem espaamento. Para o restante dos trechos, em que as dimenses das canaletas tornam-se maiores que as requeridas, os cabos podem ficar espaados. O dimensionamento dos condutores tanto pelo mtodo da corrente quanto pelo mtodo da mxima queda de tenso admissvel so mostrados nas tabelas abaixo.

Circuitos de distribuio (QGF para CCMs)Assim como para os circuitos terminais, devem ser utilizados cabos unipolares, isolao em Superastic PVC 450/750V em canaletas fechadas (mtodo de instalao 33- mtodo de referncia B1).

Canaletas do circuitos de foraAs canaletas devem ser construdas em alvenaria e podem possuir as dimenses padronizadas, obtidas a partir do dimensionamento para o pior caso de ocupao dos cabos unipolares. O trecho de canaleta em que passa o maior nmero do somatrio das sees externas dos cabos o trecho que vai do QGF para o CCM2, que contm tambm os condutores do CCM5. - Seo externa dos cabos unipolares de seo interna 50 mm: 95,03 mm- Seo externa do cabo unipolar de seo interna de 25 mm: 54,11 mmLogo, a largura mnima da canaleta

A as dimenses escolhidas para a canaleta so: 260x150mm. Visando facilidade de fabricao e padronizao das canaletas, todos os trechos de canaleta podem possuir essas dimenses.

Condutores dos circuitos de iluminao e tomadaPara iluminao foram utilizados cabos unipolares, isolao em Superastic PVC 450/750V em eletrocalhas com ventilao (mtodo de instalao 14 e mtodo de referncia E).Circuitos terminais (QDLs para luzes/tomadas)Os condutores utilizados para os circuitos de iluminao e tomadas so especificados na tabela abaixo

Circuitos de distribuio (QGF para QDLs)

Circuito de alimentao do QGFOs condutores para o circuito de alimentao do QGF foram calculados com base na potencia nominal do transformador. Sendo o transformador de 300 kVA.

Podem ser utilizados um cabo de seo nominal de 300mm em isolao PVC.

Eletrocalhas para instalao da iluminao As eletrocalhas podem ser fabricadas em funilaria e devem possuir uma largura mnima calculada a partir do trecho em que possui o maior nmero de condutores. Esse trecho corresponde ao trecho que sai do QDL4 e vai para iluminaria, possuindo os seguintes condutores: 6x1,5mm (7,07mm de dimetro externo cada) 5x2,5mm (10,18mm de dimetro externo cada) 4x50mm (95,03mm de dimetro externo cada) 1x25mm (54,11mm de dimetro externo cada)A largura mnima da eletrocalha deve ser ento de 167,93mm. As dimenses sugeridas para a eletrocalha so: 170x150mm.

mtodos de partidas dos motoresPara determinao dos mtodos de partida, motores de um mesmo tipo pertencente a um mesmo Quadro de Comando dos motores (CCMs) foram agrupados. Por exemplo, motores do tipo A pertencentes ao CCM1 foram agrupados e o mtodo de partida, bem como os dispositivos de partida foram projetados para a soam de potncias destes motores. A tabela abaixo especifica os mtodos de partida e os dispositivos de proteo e partida para cada CCM da indstria.

proteoTodos os circuitos terminais e de distribuio utilizam disjuntores para a proteo contra sobre-corrente. Os valores de corrente dos disjuntores podem ser observados junto aos diagramas unifilares contidos nas plantas baixa da instalao de fora motriz e da instalao de iluminao e tomadas. Foram escolhidos disjuntores da marca Lorenzetti monopolares para os circuitos monofsicos e tripolares para circuitos trifsicos. Tambm podem ser observados os valores para os disjuntores gerais contidos em cada quadro de comando, cada quadro de distribuio de luz e no quadro geral de fora.

modalidade tarifria Escolhemos adotar como modalidade tarifria a horo-sazonal azul pois obrigatria para grupo A1.

Demanda ativa fora ponta 188,670(w) x 1,540 = 290.551,8 R$

Demanda reativa fora ponta 169,595(var) x 1,540 = 261.176,3 R$

Total estimado = 551.728,00 R$

Como o fator de potncia corrigido para 0,92 com o banco de capacitores, no h excedente de reativos.

relao de materais