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Estamos nos aproximando da grande festa do
Santo Natal, que nos convida a contemplar o
infinito amor de Deus por nós, no dom de seu
Filho Unigênito. Maria dá-nos seu Filho Jesus.
Cada pessoa é chamada a abrir o seu coração,
purificando-o do pecado e de toda a insídia do
mal, para converter-se ao Amor de Deus e
difundir, no mundo, o fogo da divina caridade.
Maria acompanha-nos e intercede por nós a
fim de que obtenhamos a sabedoria que vem do
alto e a força divina, a fim de que saibamos
valorizar tudo à nossa volta, segundo a verdade de
Deus e nos oponhamos a tudo o que deseja nos
afastar de seu Filho, para sermos testemunhas do
Amor do Pai.
Devemos vencer toda a forma de
superficialidade e irresponsabilidade, fazendo
bem tudo o que cabe a nós, a fim de respondermos ao chamado do Senhor.
Em particular, queremos convidar todos os nossos grupos para acolherem o grande testemunho da
nova Beata da Família Salesiana, Irmã Maria Troncatti, elevada às honras dos altares no último dia
24 de novembro, em Macas, Equador; fazendo nosso, o seu testemunho de mulher de comunhão e de
reconciliação. Ela sempre viveu uma grande obra de comunhão e de fraternidade feita de acolhida,
serviço, bondade, correção, com suas co-irmãs, com os missionários salesianos, com todas as pessoas
com quem se encontrara, com os colonos brancos e índios Shuar; pagando pessoalmente o preço que tudo
isto requer, com grande espírito de sacrifício e de dedicação.
Esta chama de caridade a impulsionou ao dom supremo da vida, oferecendo-se como vítima de
reconciliação, quando o fogo do ódio e da vingança arriscava destruir tudo. Com o seu doar-se,
vislumbrou-se o fogo de uma caridade que apagou todo o incêndio de ódio e de morte, para fazer triunfar
o fogo da misericórdia e da paz.
Além disso, o tempo de Natal chama-nos a um empenho renovado de caridade para com os mais
pobres e necessitados, sobretudo neste tempo de grave crise econômica e moral. Muitos de nossos
grupos e membros da ADMA estão fortemente empenhados em diversas frentes de caridade e de serviço,
testemunhando o amor de Deus de forma concreta e generosa. Nós todos nos sentimos chamados a
reconhecermos e servirmos o Senhor Jesus, nos pobres e nos pequenos. Votos de um Santo Natal a todos
vocês!
Sr. Lucca Tullio, Presidente
Pe. Pierluigi Cameroni, SDB, Animador espiritual
Mensagem Mensal
n. 12 2012
Maria convida-nos a ter um coração que arde por Deus 24 de dezembro de 2012
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4. A fé de Jesus e a fé em Jesus (Pe. Roberto Carelli)
A nossa fé, conforme vimos nas catequeses
precedentes, torna-nos mais religiosos, mais racionais,
e mais capazes de comunhão, e encontra o seu
fundamento em Jesus: na sua experiência de Deus,
façamos a nossa experiência de Deus, no seu ser o
Filho de Deus, também nós, amadureçamos como
filhos de Deus. Ele é, de fato, como diz o Concílio,
“mediador e plenitude de toda a revelação”(DV2), e é
também, como se lê na Carta aos Hebreus, “o autor e o
aperfeiçoador da fé” (Heb12,2). “Mediador”,
“plenitude”, “autor”, “aperfeiçoador”: nestas quatro
palavras tão profundas e solenes criaremos a nossa
quarta catequese. Jesus aparecer-nos-á como o tudo de
nossa fé: Ele é quem diz a verdade e oferece a
realização que se encontra no início e representa o
cumprimento. É Ele quem revela a verdade da fé e
torna possível o ato de fé, que nos dá fé como
intervenção divina, para que seja ao mesmo tempo um ato humano (CIC153-154); Ele é quem nos livra do mal e nos
dá a vida eterna, proporciona-nos conhecer a Deus e Nele agir, porque a fé é isto, mas com duas características: diz
respeito não só aos dogmas, mas é causa de prodígios” (Cirilo de Jerusalém).
1.Jesus é fundamento da fé, pois é, em primeiro lugar, o perfeito Mediador da revelação. É bem verdade que nós, os
crentes, reconhecemos Abraão como nosso Pai na Fé, mas isto não tem comparação com Jesus: Ele próprio,
discutindo com os fariseus, disse que Abraão “viu o seu dia e se alegrou”, porque “antes que Abraão fosse, eu
sou”(Jo 8,56-58). É, então, verdade que a fé se fundamenta na bênção de Abraão, pela sua obediência e pela sua
disponibilidade para o sacrifício, mas isto é dificilmente comparável à obediência e sacrifício de Jesus “até à morte,
e morte de cruz” (Filip2,8): é Nele que temos toda a bênção e é em seu sangue, que temos a redenção (Ef 1,3.7).
Compreensível a alegria de Abraão ao ver o seu dia!
A mediação de Jesus é, então, especial, porque Ele não representa uma de muitas palavras de Deus, mas é a própria
Palavra de Deus: “Muitas vezes e de diversos modos outrora falou Deus aos nossos pais pelos profetas.
Ultimamente nos falou por seu Filho” (Heb1,1-2). Jesus, portanto, não traz notícias de Deus, mas é o próprio
expressar-se de Deus, e não de forma parcial, mas insuperável: “Cristo, o Filho de Deus feito homem, é a Palavra
única, perfeita e insuperável do Pai. Nele o Pai disse tudo, e não haverá outra palavra senão esta... Através de todas
as palavras da Sagrada Escritura, Deus pronuncia uma só Palavra, Seu Verbo único, no qual se expressa por
inteiro” (CIC 65.102). A nossa fé, não é, neste sentido, uma ideologia ou uma moral, mas uma pessoa e um
encontro, e não dá lugar apenas a idéias e feitos, mas em primeiro lugar, dá lugar a uma relação de amor. A fé é uma
relação pessoal, filial, nupcial: na fé encontramos as pessoas divinas, que vêm de Deus, aprendemos a ser conforme
Deus!
2.Neste sentido se compreende que Jesus não é apenas o mediador da revelação, mas também a sua Plenitude,
precisamente, Mediador, porque Plenitude. O motivo é o que foi tão bem expresso pelo Concílio, que diz que Jesus,
Verbo feito carne, “foi enviado como “homem aos homens” e “fala as palavras de Deus” (DV 4). Significa que
sendo verdadeiramente Filho de Deus e verdadeiramente Filho do homem, Jesus é o revelador e o revelado, o
mensageiro e a mensagem, aquele que anuncia o Reino e o próprio Reino em si mesmo, aquele que suscita a fé e o
seu conteúdo fundamental. Crer em Deus, é, portanto, inseparável do crer em Jesus. Muitas são as expressões de
Jesus em relação a isto: “A obra de Deus é esta: que creiais naquele que ele enviou” (Jo6,29), e portanto “credes em
Deus; crede também em mim” (Jo14,1) porque “aquele que crê em mim, crê, não em mim, mas naquele que me
enviou” (Jo12, 44- 45).
Caminho de formação 2012-2013: A graça da fé
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Em outras palavras, Jesus é a plenitude da fé, e por isto mesmo, o mediador, porque entre Ele e o rosto paterno de
Deus, assim como entre Ele e o verdadeiro rosto do homem, não há separação alguma, mas uma feliz semelhança. O
que Ele quer, é, de fato, literalmente inédito: “ aquele que me viu, viu também o Pai” (Jo 14,9), porque “eu e o Pai
somos um” (Jo10, 30) e porque “o Filho de si mesmo não pode fazer coisa alguma; ele só faz o que vê fazer o Pai; e
tudo o que o Pai faz, fà-lo também semelhantemente o Filho” (Jo 5, 19). É justamente a identidade filial de Jesus
que traz em si e traz a nós, a essência do Pai, o motivo pelo qual Bento XVI insiste na unidade profunda entre os
conteúdos da fé e o ato de fé. Se a fé segue sempre junto «professada, celebrada, vivida e rezada» e sempre
alimentada «com a palavra de Deus e o Pão da vida» (Porta fidei, 9.1), é porque a verdade da fé coincide com a
consciência que Jesus tem dela, o que, na verdade, é para nós “caminho, verdade e vida” e assim ninguém pode ir ao
Pai se não for por meio d' Ele (Jo 14,6): e portanto, é, tendo uma ligação mais forte com Ele que compreenderemos
melhor a verdade da fé, suas razões e sua profundidade.
3.Estamos agora prontos para compreendermos o sentido e a densidade da afirmação, segundo a qual, Jesus é “autor
e aperfeiçoador” da fé. Jesus ser o Autor da fé significa que a relação entre Jesus e a nossa fé não é, de maneira
alguma, exterior. Sob o ponto de vista do Filho, significa enfatizar o realismo de sua Encarnação: Ele é autor da fé
porque a concretiza de maneira singular e insuperável na sua humanidade. Do nosso ponto de vista, significa dar
destaque à comunhão vital com Jesus: crer é participar do conhecimento e amor do Filho em relação ao Pai, na sua
obediência e em sua confiança. Crer em Jesus tem, então, um significado importante: quer dizer, crer “por Cristo,
com Cristo e em Cristo”, inseridos em sua perfeita entrega ao Pai e em seu confiante abandono à Sua vontade.
Que a fé cristã seja um inserir-se na “fé” de Cristo fica evidente, pela forma de discipulado que o anúncio do
Evangelho tem assumido desde o início, e, sobretudo, pela forma sacramental que tem assumido desde a Páscoa: na
verdade, fé, não se trata, em primeiro lugar, de saber e de fazer, mas de se deixar atrair à vida de Jesus e de entrar
em comunhão com Ele. Por isto, a Fé tem a forma de um caminho: crer é encontrar Jesus, escutar e acolher o seu
anúncio, conhecê-lo e amá-lo, seguindo seus passos, deixar-se harmonizar-se com Ele, e revestir-se de seus
sentimentos, imergir-se em sua morte e ressurreição, participar de seu sacrifício e de sua glória, de sua humildade e
de sua autoridade, ser e continuar sendo seus discípulos e se tornar suas testemunhas corajosas.
4.Mas Jesus é, enfim, o Aperfeiçoador da fé, aquele que a leva à plena maturidade. Aqui a nossa admiração e a
nossa gratidão para com Jesus deve chegar ao máximo, porque, de fato, como diz, com emoção, a Carta aos
Hebreus, convidando a se ter sólida, a própria profissão de fé: “porque não temos nele um pontífice incapaz de
compadecer-se das nossas fraquezas, ao contrário, passou pelas mesmas provações que nós, com exceção do
pecado”(Heb 4,15). De fato, Jesus, por obediência ao Pai e por amor a nós, passou e quis passar por toda a nossa
fragilidade de criatura, e encarregar-se de nossas fraquezas no fazer o bem, de nossa vulnerabilidade às tentações,
da pouca coragem em crer até o fim, do medo diante da dor e da morte, da pouca consciência do quanto o pecado é
destrutivo e mortal para nós.
E eis que então acontece o inesperado! A sua já perfeita obediência de Filho, vem, então, aperfeiçoada e coroada
por seu sofrimento, mas, desta forma, torna-nos também, capazes de não apenas entrarmos na fé, mas vivê-la até o
fim, não só capazes de se deixar resgatar por seu preciosíssimo sangue, mas capazes de ser co-redentores, mesmo
custando-nos o sangue: “nos dias de sua vida mortal, dirigiu preces e súplicas, entre clamores e lágrimas, àquele que
o podia salvar da morte, e foi atendido pela sua piedade. Embora fosse Filho de Deus, aprendeu a obediência por
meio dos sofrimentos que teve. E uma vez chegado ao seu termo, tornou-se autor da salvação eterna para todos os
que lhe obedecem” (Heb 5, 7-9) . É graças a esta extrema obediência de Jesus que cada crente poderá enfrentar
corajosamente toda preocupação, toda prova, toda dor.
Como viver o ensinamento deste mês? Também desta vez, tenho duas sugestões, uma para a oração, uma outra para
o apostolado: em resumo, contemplar e comunicar o rosto de Jesus. 1. Se crer é assemelhar-se ao Senhor Jesus,
então, a primeira tarefa, que deveria ser permanente na vida cristã, é “ter o olhar fixo em Jesus”(Heb 12,2). A
Palavra de Deus, do Advento e do Natal, dará o ritmo à nossa espera de Jesus, ao nosso encontro com Ele, fará
crescer a nossa sensibilidade a toda forma de vinda do Senhor: a sua vinda na carne, na contemplação dos mistérios
de sua vida em companhia de Maria, no Rosário; a sua contínua vinda eucarística, procurando fazer bem e
frequentemente a Comunhão; a sua vinda na Glória, preparando uma boa Confissão para o Natal, assim como
deveremos nos apresentar diante de Jesus na hora da morte. 2. Se a fé se acende no encontro com Jesus, falaremos
de Jesus a todos, dar-lo-emos como exemplo aos filhos e amigos, indicaremos ou ofereceremos ocasiões de
encontros e de meditação do Evangelho.
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Beata Maria Troncatti: “Caminhando com Maria, sempre.”
No dia 24 de novembro próximo passado, em Macas, Equador, foi celebrada a beatificação de Irmã
Maria Troncatti, Filha de Maria Auxiliadora,
missionária na selva amazônica. Queremos fazer
memória desta grande mulher, definida pelo
Papa Bento XVI, na Carta apostólica de
beatificação como "incansável missionária na
região amazônica, fiel testemunha da
misericórdia divina, impávida trabalhadora pela
reconciliação da paz”, apresentando um texto
escrito por Irmã Piera Cavaglia, que ilustra a
filial devoção de Irmã Maria Troncatti à Maria
Santíssima.
A vida de Irmã Maria Troncatti se
desenvolve em uma profunda comunhão com
Maria, expressa em uma confiança inabalável.
Desengatava as AveMarias como a respiração de
sua alma e tirava desta oração, força, serenidade,
audácia missionária.
Com a idade de 15 anos, Maria aderiu com
entusiasmo à Associação das Filhas de Maria.
Desde então, levou a sério, o fato de que Nossa
Senhora é Mãe e não abandona suas filhas. E
experimentou isto muitas vezes em sua vida e,
então, era para ela uma evidência que Maria está
presente e nos acompanha.
Jovem Irmã, em 1909, foi acometida pelo
tifo e sarou logo após a bênção que recebera de
Pe. Miguel Rua, quando este visitava a Casa
Mãe de Nizza.
Em Varazze, no dia 25 de junho de 1915, durante as graves inundações que atingiram a cidade,
romperam os diques do Teiro e uma parede da casa desabou caindo no refeitório, onde ela se encontrava
tomando café da manhã com outra Irmã. A água subia assustadoramente e ela pensou que ía se afogar.
Rezou com muita fé: Mostra te esse Matrem e prometeu que se Maria Auxiliadora a salvasse e se o seu
irmão retornasse da guerra, ela partiria para a missão entre os leprosos. Nossa Senhora salvou a sua vida
quase por um milagre, e ela, cumpriu a sua promessa: foi missionária de Nossa Senhora Auxiliadora.
As superioras a detiveram mais alguns anos em Nizza, na Casa-mãe, onde foi enfermeira de 1919 a
1922. Uma postulante recorda que a Irmã Maria era uma semeadora da confiança e do amor a Maria
Auxiliadora. A recomendação mais frequente que fazia era esta: “Reze para Nossa Senhora, e verá que
tudo sairá bem! Confie sempre nela e não tenha medo! Coragem, Nossa Senhora está perto de você!”.
No Equador, até final de novembro de 1922, Irmã Maria passa 3 anos em Chunchi, e depois,
quando parte para a selva entre os Shuar, estava próxima a Festa da Imaculada, a Puríssima, padroeira de
Macas. Ela já tinha quase 43 anos e, experimentando medos e incertezas, estava toda imbuída do ideal de
“levar Jesus” aos pobres indígenas. Isto era para ela o tônico mais eficaz contra todo abatimento. E repetia
para si mesma «Maria é toda a minha esperança!». De fato, os longos anos passados junto às Irmãs, co-
irmãos salesianos, jovens e adultos, Shuar e colonos, foram vividos sob o olhar materno de Maria. Sentia-
A presente e ativa! Tinha-A junto dela naquele dia em que teve que submeter ao primeiro procedimento
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cirúrgico de emergência, a filha do chefe da tribo. Assim escreverá a seus pais: “Imaginem, sem o
necessário, apenas um canivete que tinha no bolso. Nossa Senhora me ajudou, vi um milagre, eu pude
extrair a bala que tinha perto do coração e a criança ficou curada, graças a Maria Auxiliadora e a Madre
Mazzarello "(Carta de 27/12/1925).
Nos lugares das fundações missionárias tinham sido semeadas as medalhas de Maria Auxiliadora e,
então, ficava tudo seguro. As árduas e arriscadas travessias de rios ou da floresta eram para Irmã Maria,
experiências de contínua proteção de Maria que a apoiava e a impedia de afundar. As Ave Marias
ritmavam os seus passos, também quando a água era alta e ameaçadora, quando o incêndio queimava anos
de trabalho ou quando doenças mortais propagavam-se com violência nas aldeias. Às pessoas que
chegavam às missões em busca de tratamento, dizia: “Dou-lhes os medicamentos, mas quem lhes dá a cura
é Maria Auxiliadora!”. Com Nossa Senhora por perto, Irmã Maria – como nos revela várias testemunhas -
“procurava uma solução para os nossos problemas de cada dia”.
E com espanto, fazia-se sempre presente, a intervenção de Maria. Certa vez, caminhando com
uma menina indígena na floresta, sentiu a perna gelando e viu que uma serpente estava se enrolando nela.
Prendeu a respiração e disse com voz baixinha: a serpente! A menina, assustada, mas esperta, lhe
responde: “Madre Maria, não se mova!”. Ela ficou imóvel, repetindo as Ave Marias. Pouco a pouco, a
serpente afrouxou o seu corpo e deslizou-se, afastando dali. A menina disse, cheia de espanto: “Oh, Madre
Maria, se ela não tivesse ido embora, o que teria acontecido?”. E Irmã Maria disse: “É muito simples, eu
estaria morta. Mas veja como Nossa Senhora vela por nós?”.
A mesma eficácia maravilhosa de muitas de suas intervenções terapêuticas ou cirúrgicas encontra
explicação só na constante e confiante oração. Irmã Maria pedia aos doentes e a todos para dar lugar a
Deus para que Ele e Maria Auxiliadora pudessem intervir. E ela lhes dava o exemplo. O Salesiano, Pe.
Miguel A. Ulloa Domingues, conta que preparavam a Festa da Imaculada nas missões: “Estava ensinando
a Missa do Perosi a um grupo de Filhas de Maria. Irmã Troncatti estava sentada em um canto do coro.
Num certo momento parececeu-nos que ela tinha adormecido. Uma menina me disse: “Não cantemos
mais, pois Irmã Maria está dormindo!”. Ela abriu os olhos e disse: “ Continuem a cantar, não estou
dormindo. Estou meditando sobre o amor que Maria tem por nós. Ella es para mi, todo [Ela é tudo para
mim ]”.
Muitos reconheciam que a maternidade que Irmã Maria manifestava por todos, era um reflexo vivo
da bondade da Mãe de Deus e de seu cuidado para com cada um de seus filhos. Podemos realmente dizer
que ela foi “auxiliadora” com a Auxiliadora!
O Boletim pode ser lido nos seguintes sites:
www.admadonbosco.org/index.php?lang=pt
y: www.donbosco-torino.it/
Para posteriores comunicações podem se dirigir ao seguinte endereço eletrônico: [email protected]
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Crônica da Família
ADMA AMÉRICA CENTRAL – PANAMÁ (26 A 30 DE SETEMBRO DE 2012) – CONCLUSÕES DO IV
CONGRESSO
Os participantes do IV Congresso Centroamericano da ADMA amadureceram as seguintes conclusões,
como frutos das atividades de formação partilhadas no próprio Congresso, sob a orientação do animador
espiritual mundial, Pe. Pierluigi Cameroni e à luz das experiências pessoais e associativas. Alguns aspectos
devem ser melhorados ou promovidos para se crescer no processo de participação e co-responsabilidade
inspirados no Regulamento:
1. Promover o amor ao Santíssimo Sacramento e à Maria Auxiliadora, como o fez Dom Bosco.
2. Ser instrumentos a serviço do ser humano, dos membros da ADMA e da comunidade, vivendo com
coerência.
3. Trabalhar na formação dos membros já pertencentes à ADMA, elaborando um caminho de formação
com dias e horas fixos durante o mês.
4. Solicitar a nomeação de um animador espiritual, consagrado ou leigo, bem preparado, para os grupos
da ADMA que ainda não os tem.
5. Cumprir fielmente o que exige o Regulamento, assim como formar os aspirantes com a formação
mínima de um ano.
6. No processo de eleição dos Conselhos locais se deve cumprir o que está estabelecido no
Regulamento, tratando sobretudo da qualidade humana e da dedicação ao serviço ao próximo, para
assegurar um alto nível de empenho e responsabilidade no desenvolvimento do próprio papel.
7. Os membros dos Conselhos devem aceitar opiniões, sugestões e observações para melhorarem em
qualquer aspecto específico. Levá-las às reuniões mensais do Conselho, onde devem ser
apresentadas e analisadas, com a presença do animador espiritual de cada grupo, recordando que
como membros do Conselho, foram chamados para dar apoio e colaboração a todos os membros da
Associação.
8. Os Conselhos devem ter formadores na fé que sejam um apoio aos membros da Associação, no caso
de ainda não os terem.
9. A ADMA deve ter um representante no Conselho Pastoral Paroquial, quando o grupo está inserido
em uma paróquia.
10. Conseguir e conservar no arquivo, os documentos da Associação (história, decreto de ereção,
diploma de agregação, lista dos sócios, relações de congressos e de atividades de formação e de
apostolado, atas das sessões do Conselho...).
11. Estarem dispostos a colaborarem ativamente nos programas das próprias paróquias.
12. Valorizar a própria formação espiritual, estudando os documentos da Igreja, o Catecismo, a
Liturgia... Além de formar a própria consciência através da frequência ao sacramento da
Reconciliação, depois do exame de consciência, como indicado no Regulamento.
13. Programar os Exercícios Espirituais para os grupos, com retiros de três dias, ao menos uma vez ao
ano, para promover a fraternidade, a unidade e a formação espiritual da Associação.
14. Se possível, promover um congresso nacional uma vez ao ano.
15. Dar testemunhos de vida que sejam exemplares, mantendo uma atitude de escuta da Palavra, e a
oração, para caminhar com fidelidade e perseverança nos momentos difíceis, convidando os outros a
enfrentarem as próprias dificuldades, imitando a Virgem Maria.
16. Deve existir uma boa comunicação entre os grupos da ADMA da América Central para partilharem
experiências, e apoiarem uns aos outros.
17. Promover o sentido de pertença.
18. Cada grupo atribua a um membro, a tarefa de baixar a ADMAonline, a mensagem que Pe. Pierluigi
envia mensalmente como animador mundial, para ser distribuída entre os membros para o estudo.
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ENCONTRO ADMA NO EQUADOR – Por ocasião da beatificação da Irmã Maria Troncatti (Macas-
Equador, 24 de novembro de 2012), no domingo, 18 de novembro, Pe. Pierluigi, na sede inspetorial de
Quito, teve a oportunidade de se encontrar com alguns membros dos grupos da ADMA do Equador,
acompanhados por alguns membros do Conselho Nacional: a presidente, Sra. Blanca Narvaez; a
secretária, Sra. Jeaneth Barahona; o animador espiritual, Pe. Emilio Vera. Foi um momento de partilha
e fraternidade, onde foram apresentadas as realizações dos 27 grupos da ADMA do Equador, enfatizando,
de maneira especial, o grande trabalho que está sendo desenvolvido a serviço de muitas pessoas em
dificuldades: crianças de rua, mães abandonadas, pessoas em necessidades, idosos, doentes, pessoas
vítimas do álcool e das drogas... uma variedade de iniciativas e atividades que têm evidenciado o caráter
apostólico e educativo da Associação e a exigência de se tornar concreta, a caridade, como empenho da
Associação. Pe. Pierluigi convidou para que documentassem e partilhassem estas boas práticas, e solicitou
a renovação dos grupos, com a formação e acompanhamento de casais e famílias jovens e, por último,
pediu para valorizarem o testemunho de fé e de amor a Maria Auxiliadora, da Irmã Maria Troncatti,
missionária em terras equatorianas.
ADMA online
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PALERMO (ITÁLIA) - No dia 7 de outubro de 2012, o grupo da ADMA da Paróquia
Maria Auxiliadora de Villa Ranchibile, acolheu 9 novos membros.
A preparação ADMA online
todos os desejos
para passar uma alegre
Natal