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9240 Terça-feira 19 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Maio de 1992 REQUERIMENTOS Do Sr. Deputado Amaury Müller, Vice-Presidente da Co- missão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, nos seguintes termos: Senhor Presidente, Requeiro a apensação, para efeito de tramitação conjun- ta, nos termos do art. 142, do Regimento Interno, dos projetos abaixo relacionados ao PL n 9 202/91, do Senado Federal, que "dispõe sobre o regime de prestação de serviços públÍcos pela iniciativa privada, previsto no art. 175 da Constituição, e regu- la a concessão de obra pública": - PL n 9 4.203/89, do Senhor Deputado José Santana de Vasconcelos, que "institui as normas do Sistema Nacional de Transportes Coletivos Urbanos de Passageiros" (e seus apensos - PL n 9 870/91 e PL na 2.594/92); - PL n 9 363/91, do Senhor Deputado Prisco Viana, que "dispõe sobre o regime de tarifas dos concessionários'de servi- ços públicos e de energia elétrica e dá outras providências" (e seu apenso - PL n 9 2.305/91); -PL n 9 1.459/91, do Senhor Deputado Nelson Bornier, que "dispõe sobre concessão, permissão e autorização para serviços rodoviários interestaduais e internacionais de trans- porte coletivo de passageiros" (e seu apenso - PL n 9 2.344/91); -PL n 9 1.640/91, do Senhor Deputado Jackson Pereira, que "dispõe sobre a política tarifária dos serviços públicos de competência da União"; - PL n 9 2.513/92, do Senhor Deputado Luiz Tadeu Leite, que "regulamenta prazos de cobrança das tarifas pelas empre- sas concessionárias e permissionárias de serviços públicos"; e - PL n 9 2.611/92, do Senhor Deputado Matheus Iensen, que "veda a cobrança de sobretaxas e de emolumentos por parte das empresas públicas e das empresas concessionárias de serviços públicos e dá outras providências". Sala das Sessões, de maio de 1992. - Deputado Amaury Müller, Vice-Presidente da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público. Defiro. Em 18-5-92. - Ibsen Pinheiro, Presidente. Do Sr. Deputado Alberto Goldman, Presidente da Comis- são Especial para proferir parecer ao Projeto de Lei n 9 824, de 1991, que "regula direitos e obrigações relativos à proprie- dade industrial", nos seguintes termos: A Sua Excelência o Senhor Deputado Ibsen Pinheiro DD. Presidente da Câmara dos Deputados Nesta Senhor Presidente, Requeiro a Vossa Excelência, nos termos do art. 142 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, que seja procedida a apensação ao PL n 9 824, de 1991, que "regula direitos e obrigações relativos à propriedade industrial", das matérias idênticas ou correlatas. Sala da Comissão, 27 de abril de 1992. - Deputado Alberto Goldmann, Presidente. Arquive-se, tendo em vista a apensação ao PL n 9 824/91 do PL n 9 4.998/90. Em 18-5-92. - Ibsen Pinheiro, Presidente. Do Sr. Deputado Alberto Goldmann, Presidente da Comis- são Especial para proferir parecer ao Projeto de Lei n 9 824, de 1991, que "regula direitos e obrigações relativos à proprie- dade industrial", nos seguintes termos: A Sua Excelência o Senhor Deputado Ibsen Pinheiro DO. Presidente da Câmara dos Deputados Nesta Senhor Presidente, Requeiro a Vossa Excelência, nos termos do art. 142 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, que seja procedida a apensação ao PL n 9 824, de 1991, que "regula direitos e obrigações relativos à propriedade industrial", do Projeto de Lei n 9 4.998, de 1990, de autoria do Senhor Senador Antônio Luiz Maya, que "protege temporariamente os inven- tos industriais, nos termos do art. 59, inciso XXIX da Consti- tuição Federal". Sala da Comissão, 12 de maio de 1992. - Deputado Alberto Goldmann, Presidente. Defiro. Apense·se ao PL 0 9 824{91 oPLn 9 4.998/90. Em 18-5-92. - Ibsen Pinheiro, Presidente. PROPOSIÇÓES QUE VERSAM SOBRE PROPRIEDADE INDUSTRIAL PL n 9 824/91 (Poder Executivo - Mensagem n 9 192/91) - "Regula direitos e obrigações relativos à propriedade indus- trial. Apensados: 207191, 1.217/91,3.088/89 e 2.187/91. PL n 9 4.998/90 (PLS n 9 121/89 - Senador Antônio Luiz Maya) - "Protege temporariamente os inventos industriais, nos termos do art. 59, XXIX da Constituição Federal". Apensados: PL n 9 2.757/89, PL n 9 2.252/91. MENSAGEM Nº 116, DE 1992 (Do Poder Executivo) Submete à conaidertição do Congresso Nacional o texto da Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados, concluí- da em 23 de maio de 1969. (Às COMISSOElS DEl RElLAÇOBS EXTElRIORES: E DE E JUSTIÇA E DE EXCELENTISSIMOS &ENHORES MEMBROS DO CONGRESSO NACIONAL De conformidade COm c Artigo 49, inciso !, da constituição tenho a honra de submeter a alta consideração de Vossas Excelência.s, acompanhada de EXposição dl!. Motivos do Ministra de Estado das Relações Exteriores. Q da Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados I conc!uJ.da em 23 de maio 1969. Brasilia, 22 de abril de 1992.

MENSAGEM Nº 116, DE 1992 (Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados)

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Submete à conaidertição do Congresso Nacional o texto da Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados, concluídaem 23 de maio de 1969.

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  • 9240 Tera-feira 19 DIRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seo I) Maio de 1992

    REQUERIMENTOS

    Do Sr. Deputado Amaury Mller, Vice-Presidente da Co-misso de Trabalho, de Administrao e Servio Pblico, nosseguintes termos:

    Senhor Presidente,Requeiro a apensao, para efeito de tramitao conjun-

    ta, nos termos do art. 142, do Regimento Interno, dos projetosabaixo relacionados ao PL n9 202/91, do Senado Federal, que"dispe sobre o regime de prestao de servios pblcos pelainiciativa privada, previsto no art. 175 da Constituio, e regu-la a concesso de obra pblica":

    - PL n9 4.203/89, do Senhor Deputado Jos Santanade Vasconcelos, que "institui as normas do Sistema Nacionalde Transportes Coletivos Urbanos de Passageiros" (e seusapensos - PL n9 870/91 e PL na 2.594/92);

    - PL n9 363/91, do Senhor Deputado Prisco Viana, que"dispe sobre o regime de tarifas dos concessionrios'de servi-os pblicos e de energia eltrica e d outras providncias"(e seu apenso - PL n9 2.305/91);

    -PL n9 1.459/91, do Senhor Deputado Nelson Bornier,que "dispe sobre concesso, permisso e autorizao paraservios rodovirios interestaduais e internacionais de trans-porte coletivo de passageiros" (e seu apenso - PL n92.344/91);

    -PL n9 1.640/91, do Senhor Deputado Jackson Pereira,que "dispe sobre a poltica tarifria dos servios pblicosde competncia da Unio";

    - PL n9 2.513/92, do Senhor Deputado Luiz Tadeu Leite,que "regulamenta prazos de cobrana das tarifas pelas empre-sas concessionrias e permissionrias de servios pblicos";e

    - PL n9 2.611/92, do Senhor Deputado Matheus Iensen,que "veda a cobrana de sobretaxas e de emolumentos porparte das empresas pblicas e das empresas concessionriasde servios pblicos e d outras providncias".

    Sala das Sesses, de maio de 1992. - DeputadoAmaury Mller, Vice-Presidente da Comisso de Trabalho,de Administrao e Servio Pblico.

    Defiro.Em 18-5-92. - Ibsen Pinheiro, Presidente.

    Do Sr. Deputado Alberto Goldman, Presidente da Comis-so Especial para proferir parecer ao Projeto de Lei n9 824,de 1991, que "regula direitos e obrigaes relativos proprie-dade industrial", nos seguintes termos:A Sua Excelncia o SenhorDeputado Ibsen PinheiroDD. Presidente da Cmara dos DeputadosNesta

    Senhor Presidente,Requeiro a Vossa Excelncia, nos termos do art. 142

    do Regimento Interno da Cmara dos Deputados, que sejaprocedida a apensao ao PL n9 824, de 1991, que "reguladireitos e obrigaes relativos propriedade industrial", dasmatrias idnticas ou correlatas.

    Sala da Comisso, 27 de abril de 1992. - DeputadoAlberto Goldmann, Presidente.

    Arquive-se, tendo em vista a apensao ao PL n9824/91 do PL n9 4.998/90.

    Em 18-5-92. - Ibsen Pinheiro, Presidente.

    Do Sr. Deputado Alberto Goldmann, Presidente da Comis-so Especial para proferir parecer ao Projeto de Lei n9 824,de 1991, que "regula direitos e obrigaes relativos proprie-dade industrial", nos seguintes termos:A Sua Excelncia o SenhorDeputado Ibsen PinheiroDO. Presidente da Cmara dos DeputadosNesta

    Senhor Presidente,Requeiro a Vossa Excelncia, nos termos do art. 142

    do Regimento Interno da Cmara dos Deputados, que sejaprocedida a apensao ao PL n9 824, de 1991, que "reguladireitos e obrigaes relativos propriedade industrial", doProjeto de Lei n9 4.998, de 1990, de autoria do Senhor SenadorAntnio Luiz Maya, que "protege temporariamente os inven-tos industriais, nos termos do art. 59, inciso XXIX da Consti-tuio Federal".

    Sala da Comisso, 12 de maio de 1992. - DeputadoAlberto Goldmann, Presidente.

    Defiro. Apensese ao PL 0 9 824{91 o PL n9 4.998/90.Em 18-5-92. - Ibsen Pinheiro, Presidente.

    PROPOSIES QUE VERSAM SOBREPROPRIEDADE INDUSTRIAL

    PL n9 824/91 (Poder Executivo - Mensagem n9 192/91)- "Regula direitos e obrigaes relativos propriedade indus-trial.

    Apensados: 207191, 1.217/91,3.088/89 e 2.187/91.PL n9 4.998/90 (PLS n9 121/89 - Senador Antnio Luiz

    Maya) - "Protege temporariamente os inventos industriais,nos termos do art. 59, XXIX da Constituio Federal".

    Apensados: PL n9 2.757/89, PL n9 2.252/91.

    MENSAGEM N 116, DE 1992(Do Poder Executivo)

    Submete conaidertio do Congresso Nacional o texto daConveno de Viena sobre o Direito dos Tratados, conclu-da em 23 de maio de 1969.

    (s COMISSOElS DEl RElLAOBS EXTElRIORES: E DE CONSTrTUr~OE JUSTIA E DE REDA~O).

    EXCELENTISSIMOS &ENHORES MEMBROS DO CONGRESSO NACIONAL

    De conformidade COm c Artigo 49, inciso !, daconstituio Fed~ral, tenho a honra de submeter a alta consideraode Vossas Excelncia.s, acompanhada de EXposio dl!. Motivos doMinistra de Estado das Relaes Exteriores. Q te~to da Conveno deViena sobre o Direito dos Tratados I conc!uJ.da em 23 de maio d1969.

    Brasilia, 22 de abril de 1992.

  • Maio de 1992 DIRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seo I) Tera-feira 19 9241

    n'pO~Jj,o Df: lrC:'IVCS N' 136/),.F Df, 16 ;;F. AP~!L !l~ 1992,DO StllHOft 11 NIS7ltC DE rSTWJ D~S hf:LA":'iF.S ~~nRIC'hrS,

    Elevo. cona1d.rll.Ao 'd. Vo.a ExceUlncia o anexo proj.tod. ..lI\sagem ao Congres.o Naclonal qtte encatdnha o t.x~o d.,Conven-o de Viena sobre o 01r~ito doa Tratados, conclu1da nacapital austriaca em 2J da maio de 1'369.

    2. A ConvenAO elQ apreo, que se preparou cc'ln paci'ncia.trabalho tenaz e conjugao de talentos incomuns para t'eger odtino d. todos os dem.lis tratados entre E.. tado.s soberllno.,r.prntou o coroamento de vinte llnos de estudos e debatesAJ:.l.ia Geral e na Comilu;o de Direito Interni!!cional da ONU e,t'inalmente, nas duas longas l'iless!3es da Conterncla realizadaViana. significou, adCIlHlU, outro iuportante passo no- caminho dacoditIoao do dir.ito inte.rnacional, etetuada sob a gide asNa6ell Unidas.

    3. 'Na primeira ses5o da Con!el~ncia, de 26 de maro a 24 deio ele 19GB, estiveram repr&sen1;ado5 103 Estado., tendo ac1eleJnAo brasileira sido chefiada ptllo Embaixad.or Gilberto Amaclo.Da sllJunc:la sesso, d. 9 de abrLl a 23 de :aa1.O de 1969,partlt:!pa.ram reprssentaes da 110 Estados, encabeada a do era.Hpelo Embaixador Geraldo Eull io do Nascimento e. Silva. Noencerlramento, cont~do, somente 32 pal.ses assinaram o texto aliconcl1J1do, entre eles o Brasil.

    ... A Conveno il!'ntrou eM viqor internacionalmente em 27 dejaneiro de 19BO, trinta dias apos C) depsito do triqo.simo..quintoinatrumento de ratificaoo Atualblent9:, so jA 56 os Estadosratiticantes ~ aderentes, sendo que 34 o fizeram sem reservas o

    5. A prpria Conveno, no ~inal do prembulo, reconheceiapllc.itamente sua insuficincia ~ara a cober't.ura de todos ospec:to. do direito dos tratados, ao lembrr que o direitointelnacional costume.ro prosst!:quit'a nortel1nqo as qu~st6t!:s noverao!lda. no texto. Em todo (.;tlSO; constitul ela atual ...ente orepo!litrio mais c01flpie:to or~nico das normi\s geralmnte

    conS1~9radas nesta materia e poni:o de referncia natural notr:atu.ento do assunto, 11\8S11\0 para os Estados que dela no sopartlls. Por outro lado, Vem 5erldo complementada por outrosin.tlt'Ulllentos posteriormente celbloados, como as convenes deV~.n'l sobre a sucesso de &5tado5. em matet'ia cte tratado:;, de2:1.'.78, sobre Direito das Tratddos 'tntre Estado&" eorqanizae!l Internacionals ou entre Qrqanlza~~oes InternaCionais,d.21.3.86.

    ev.ntual aprova,o lnteqral da Convrno, 1l'l8.!1,"O 1I qualquerre.erva, pelo Conqt'f!'Isao Naclonal, nunca pOJaria ,er tOmlloJa C"laOpoatergatrLa de normas constitucionaia, ja que r,

  • 9242 Tera-feira 19 DIRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seo I) Maio de 1992

    igualdade de direitos e da autodeterminac;D:o doa povos, da igualdadeaoberana e dA indcpendenciA de todos os EstltdoS, da no-interveno nos a.untos internos doa Estlldos, da proib1CdO da aroeaa ou .do emprego da

    tor~. e do re!.pe1.to univ~rsl\l c observncia dOD direito~ humano.,., da.liberdades tundamf!ntaia pdt'4 todos,

    Acreditando que a: codificao e o desf!nvolvimento progressivodo direito' doa t.ratados alcancados na prr.sente Conveno promovero ospropsitos das Naes Unidas enunciados na Cat'ta, que !IdO a manutenoda pAZ e da t!legurana internacionais, o des~mvolvimcnto ~AS relaesui.toa.a e 11 con!!lecuco da cooperao entre 115 naes, .

    Il.fhlllando que as reqras do Direito tnternacionftleonauetudinrio continuar.o a reger as questea no reguladas pelas

    1.u.poJ!li~ea da presente Conveno,

    ConvieraM no seguinte:

    P 1\ R TEIntroduccl.o

    Artigo 1Ambito da Presente Convencia

    A presente ConvenCdo aplica-se aos tratados en~r~ Estad~s.

    Artiao 2Expresses Empregadas

    1. Para os fins da presente Conveno:

    a) -tratado" significa um acordo internacional concludo porescrito entre Estado& e regido pelo Direito Internacional,quer conste de um instrumento nico, quer de dois ou maisinstrumentos conexos, qualquer que seja sua denominaoe

    o

    8peci.fica;

    b) -ratificao", "aceitao", "aprovao" e "adeso"significam, conforme o caso, o ato internacional assimdenominado pelo qual ~ Estado estabelece no planointernacional 9 seu consentimento em obrigar-se por umtratado;

    c:l plenos poderes" significam Um documento expedido pelaautoridade competente de um Estado e pelo qual sodesignadas uma ou vrias pessoas para representar o Estadona negociao, adoo ou autenticao do texto de umtratado, para manifestar o consentimento' do Estado emobrigar-se por um tratado ou para praticar qualquer outroato rel3tivo a um tratado;

    d) ~raerva" siqnifica uma declarao unilateral, qualquerque seja a sua redao ou denominao, feita por um EstadoAO assinar, ratificar, aceitar ou aprovar um tratado, ou aele aderir, com o objetivo de excluir ou modificar oeleito jurdico de certas disposices do tratado em suaaplicao a esse Estado;

    .) Es~ado negociador" significa um Estado que participou naelaborao e na ado~o do texto do tratado;

    f) -Estado contratante" significa um Estado que consentiu ~ obrigar pelo tratado, tenha ou no o tratado entrado emv!qor;

    9) parte- significa um Estado que consentiu em se obrigarpelo tratado e em relao ao qual este esteja em vigor;

    h) -terceiro Estado" significa um Estado que no parte notratado;

    1) -organi~ao internacional- .1qnifica 11ma organizaiolnterqovsrnamontal

    2. As dl.pos1e.. do pargrafo 1 relAt.1va. i. cxpre!Ul.~.erlpre.gadas nft prellent.e Conveno no prejudicam o empreqo d"ssasexpresses, nem os !liqni!icadoB que lhes possam ser dados na leqiala:iointerna de qualquer Estado.

    Artigo 3Acordos lntllrnacionaill ExcluidolS do

    ~ito da Presente convenio

    o fato de a presente Conveno no se aplic3r '" acord".internacionais concludos entre Estados e outros sujcito,g de ohcitoInternacional, ou entre estes outros sujeitos de Direito Internacional,ou,. acordos inf.ernacionft1.!l que no sejam coneludos por escrito, n;';oprejudicar:

    a) a e:ficcia jurdica desses acordos;

    b) & lI.plicll:iO a esties ac:ordo.!l de quaisquer regra. enunciadasna presente Conveno 55 quais estariam SU1eitosvirtude do Direito Internacional, independentemente daCcmveno;

    c) a aplicao dA ConvLno s relaes entr'! Estados,reguladas em acordos internacionai.s em ~e sejamigualmente partes outros sujeitos ele DireitoInternacional.

    Artigo"Irretroatividade da Presente conveno

    Sem pn:ju:zo da aplicao de quaisquer regras enunciadaa napresente Conveno li. que os tratados estariam sujeitos em virtude do

    Dir~ito Internacional, independtlntemente da Conveno, esta omente seaplicar aos tratados concla.dos por estados aps sua entrada em viqorem. relao l!l esse.s Estados.

    Artigo '5Tratados Constitutivos de OrganizaesInternacionais e Tratados Adotados no

    hlbito de UnIa OrganizaoInternacional

    A presllnte Conveno aplica-se a todo tratado que seja oinstrumento constitutivo de uma orqani zadu lnte~nacional e a todotratado adotado no mbito de uma organizao int:ernacional, Sf'll'lpr.jubo de quaisquer normas releva.ntes da orga.nizao.

    PARTE IrConcluso e Entrada em Vigor de Tratados

    "ZClIa 1Conclueia de Tratados

    Artigo 6Capacidade doa Estados para

    Concluir Tratadqs

    Todo Estado tem capacidade para concluir tratado".

    Aniqo 7Plenos Poderes

    1. Uma peS80a considerada representante de um Estado para aadoo ou autenticao do texto de um tratado ou para eXpressa.r ooona.ntimento do E,tado em obrigar-se por um tratado se;

  • Maio de 1992 DIRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seo I) Tera-feira 19 9243

    de assinatura doque os Estlldo.

    ,a) apresentar plenos podere. apro~rhdo.f ou

    b). prltica dOIl E514c10S !nteressddos outraseircunotncias indicare~ que II inteno do Estado erAconsidQrar essa pes!soa II~U repl;csentante para esses fins ediepenaar o. pleno. podefea.

    2. !la virtude de sua I fun~e. independentemente daaprntal:o de plenos poderes, so clitnllideradoll representantes do seulatadol

    a) os Chefes de Estado, os Chefes de Governo e 05 Ministrosdas Relaes Exteriores, pari) a realizao de todos 08atoll relativos concluso de UM tratador

    b) oa Chafe!l de misso diplomtic'a, para a. adoo do texto deUlf\ tratado entre o Estado acreditante e o Estado junto aoqual listo acreditados:

    c) o.. representantes acreditadoll pelolS Estados perante urnaconferencia ou organizao internacional ou um de seusr9ioe, paro\ a adoo do teltto de um tratado em talconferncia, organizaio ou l~9o.

    Artigo 8Confirmao Posterior ce um Ato

    Praticado sem. Autori zao

    Urt ato reldtivo li conclusiio de Um tratado praticado por uma,.oa qut, noB termos do artigo 7, no pode ser considera,ja:rept'ntante d. lU'/l," EBtado para esse fim no produz efeitos jurdicos, nlo ser que seja confirmado, posteriormente, por esse Estado.

    Artigo I}Adoo do TextCl

    1. A adoo do texto do tratado eflltua-5e pelo consentimento detodos os Estados que pi:\rticipam da sua ulaborao, exr.:eto qua.ndo seapliCA o disposto no pargrafo 2.

    2. A adoo do texto de um > tratado numa conferncialnt.ernac:!,ona.l efetua-se pela 'maioria de dois teros dos Estadospreaent;ell e votantes, salvo se esses Estados, pela mesma maioria,decidirem aplicar uma regra diversa.

    Artigo 10Aut.onticao do T'~Kto

    o texto de um tratado consider.sdo autentj..cG' definitivo:

    a) mediant'e o processo p~evistc' no texto ou acordlldo pelo.Est.dos que participam da GUI!, el.boran; ou

    a) quando o t!:atado dispe qUIl! a .l5:'\).lIatura ter e'!lC efeitol

    b) quando se estabelea., de outra forma, que os Estadosnegociadores acordaram em dar assinatura esse efeito; ou

    c) quando a inteno do Estado interessado em dar esse efeito. assinatura decorra dO!l pleno!S poderea de .eurepresentante tenha sido manifestada durantenegociaco.

    Par~ oa efeitos do paiqrafo 1 ~

    a) a rubrica de um texto tem o valortratado, quando ficar estabelecidonegociadores nisso concordaram:

    b) a assinatura ad referendum de tratado ptlorepresentante de um Estado, quando confirmada por es~Estado, vale cclno assinatura definitiva do tratado.

    Artigo 13Consentimento em Obrl.qar-se por umTrat:ado Manifestado pela Troca do;!

    seus Instrumentos Constitutivos

    o consentimento dos Estados em se obrigarem por um tratado,eonstituido por indt:rumentos trocados entre eles, manifesta-se por Il!lS8atroca:

    a) quando os instr1J!l'entos estabeleam ':{ue a troca produzire...e efeito; ou

    b) quando fique esta.belecido, por outra fOrIn.a, que casesEstados acordaram que a troca dos instrumentos

    produ~tiria esse efeito.

    Artigo 14Consentimento em Obrigar-se porTratado Manifestado pela Ratificado,

    Aceitao ou Aprovao

    1. O consentimento de um ~.stado e:n obrigar-se por um tratadoIUn1festa,;"se pela ratifictlco:

    a) quando o tratado disponha que esse consentim,mto..nifeute pela ratificaio:

    b) quando, por outra forma, se el:tabelca que os Estadosnegociadores acordaram em que a ratificao seja exigida;

    e) quando o represntante do Estado tenha assinado o tratadosujeito a ratificaco: ou

    Artiqo 15Cnsenti.mento em Obrigar-ne por um

    Tratado Manlfeataclo pela Ades;;;'o

    2. O consentinlento de UII. Estado em obrigar-sI'! por um tratadoMnifeBf:a-ee pela aceitao ou aprovaio em condies anlogas saplicveis' ratificao..

    b) na ausencia de tal processeI, pela assinatura, auinaturaad referendum ou rubrica, pelos representantes de&8e.Estad.os, do text.o do tl'a.tado ou da Ata Final daConferncia que lncorpot"dr o re ferldo t.exto ..

    Artigo 11Meios de Manifestar CcnsentiJflnto

    iIlI Obrigar-se por U!I! Tratado'

    o consentimento de um Estado ,!m obrigar-se por um. tratadopode J1Wlnifestar-sc" pela assinatura, trOCA dos instrumentosconat.itutivos do tratado, ratificao, a:eitao, aprovao ou adeso,ou por quaisquer outros meios, se assim acordado.

    d) quando a inteno do Estado cl.er.serva de ratificao decorrarepresentante tenha sidonegOCiao ..

    assinar o tratado sobdos plenos poderes de seumanifestada durante

    Art:iqo 12Conaentimento el1\ Obrigar-s. por

    WIl Tratado Hanifestado pelaAllsinatura

    1~ O consentimento de Ull\ Estado em obrigar-sc por wa t;rat.ado__nif'esta-a,: pela aBsinatura do rcpreBent,ante de8lle Estado:

    o conaentiaento de UM Estado em obrigar-se por 111ft tratadoMJl1fta-ae pelA adeso:

    a) quando .a.e tratado diaponha que tal conllentiRlent.o podeNr unltestado, por esse Estado, pela adesot

  • 9244 Tera-feira 19 DIRIO DO CONJRESSO NACIONAL (Seo I) Maio de 1992b) quando, por outra trtM, .e lIultabele
  • Maio de 1992 DIRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seo I) Tera-feira 19 9245

    2. }, no ser que o t::ra1.tado di~p()nh.:l ie outra f'cem;), uma objcl;dO... um" reJSel'va pode ser ret1.rado1 a Lju.l1quer tn:lmcnto.

    3. I. no ser que o trat.Ado di.sponha ou fique acordado de outrafOrJllAt

    D;} .li. retirada de uma r~JerVa !S produzir efeito em rel'lco aoutro E::itado contrt'ltdnt~ qUdnd() ~15te Est.:l.UO receber acorrd'spondente noti.fi.ColC:iOj

    ti) li rctu.:ldn da Ultld. objc:'o i\ umd reserVA s produ7.irefeito quando o ESt.'ido que tormulou a reserva rf!cebernoti.ficao dt:s~a retlrada.

    A.rtigo 23Proc:sso Rulativo .:ia

    Reservas

    1. A r:1I0rVil, a aceitao expressa de uma reserva e a objeo auma reservo). devem ser formuladas por escrito li! comunicadas aos Estadosccmtra1;.

  • 9246 Tera-feira 19 DIRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seo 1) Maio de 1992

    a} nas 'rcL" ... t:'s t'ntr~ os F.:lt.I.]f)S I".\I:"(li$ nos doi ... trett.J.doo,lIIplica-ae o dispnsto (11) p:lr,~,r.lfo l;

    b) nAs relaus cotrv um Estado parte ncs do~ trdtados e"&eEstado pilrte 2lpen

  • Maio de 1992 DIRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seo I) Tera-feira 19 9247PARTE t,l!'

    Emenda ti Modifica;;'o de '1'ratado3

    Artigo 19RegrA Geral Relativa i Enl~ndo'!l, de TrotadOIl

    Um. tratado poder !ler ~mendi1do paz: acordo e.ntre. AS par.tes. A.teq:'ils .;:tabclecida..s n.!l 'parte II aplicar-se-o a tal acordo, .alvo naJl'edida err. que o tratado dilJpuser dIversamente.

    Artigo 40Emenda de. Tratados MuLtilaterais

    1. A no ser qu-e o tratado disponh~l diversAJMote, a emenda detratados multilaterai. rege:r-se- peloa parG"rafos se9~lntes.

    2. Qualquer proposta para emenJar um tratado multilateral entretodas as pa:rtes dever fieI' notificada a todos 08 Estados cQntratant~,cada Uni dos quais ter o direito de participar:

    a) na deciso quanto ao a ser teImada !Iobre essa propostA;

    b) na negociao e concluso de qualquer acordo para 3 emendado -tra.tado.

    3. Toclo E.tado que p01JiJHII ser parte no tratado poder igualmente.er parte no tratado emendado.

    4.. O llcordo de emenda no vincula oa Estados que j !Ino pa~no tratlldo e que no .s~ tornaram partes no acordo de emenda; em re,lao4 esses Estadlos, aplicar-se- o artigo 30, parqra.fo '4 (b).

    s. Qualquer Estado que ae torne parte ':l0 trat~.do a.p~$ , P!\trq.daem vigor do acordo de emenda ser considerado, B Imeno.s que :n.mifesteinteno diferente:

    a) ~.rte no tra..tado eIl\f!ndado: e

    ti) I~arte no tratado no emendado em rl!!lao B partes noi:rAtado no vinculadas pelo acordc, de emenda ..

    Artigo 41AcordaIS para Modificar Tratados

    MUltilaterais somente entreAlgumas PArtes

    1. Dua. ou mais parte,; num tratado mul t.ila.t~ral podem conc1uixum Acordo para %l\Odificar o tratado, !lomente ent;~e ai, desdE! "UI!:

    ) a possibilidade de tal modific.ao seja prevista netratado; ou

    b) a modifica.o em. questo no seja (Iroibida pelo trataclo: ti

    :L) nio prejudique o go=o pelas outra. partes dOIl' di:reitoaprovenientes do tratado nem c' cumprimento de aUobrigaes

    1M no digA respito A uma dispcsl.o cuja derrogao.eja incompativel com a execudo efetiva do objete) eda finalidade do tratado em seu conjuneo.

    2. A no .er

  • 9248 Tera-feira 19 DIRIO DO CONC3RESSO NACIONAL (Seo I) Maio de ,1992b.ao no. artigos 46 a so ou no!> .lrt.l.qos 60 e 62, se, d~poi.s de havertomado conheciment.o dos tatos, cs">o! P,$tddo:

    ) tiver ac~ito, CXprtH.:.iam~nte, que o tratado vlido,pe:manece em vigor ou continua em exe~uo conforme ocallo, ou

    b) el'lt virtude de sua conf.uta, deva s~r con'''idcraJo como tendoconcordado em que I) tr.:lt.ado v~lido~ p~r;nanece em viqorou. continua em execu.1o, conforme o caso.

    SECi\O 2Nulidade ce Trat~ado~

    Artigo 46Dbposies do Direito Interr.:l sobre

    ompet~ncia para Concluir Tntados

    1. -. UIn Estado no pode invocar o fato de que SI!U conlSentimento emobriqar-se por um tt"at.ldo foi ey.pr':"5s0 em violao de um~ disposiiio de.eu direito interno sobre cornpeti3r.cia para concluir tratol.dos, a no serque *ssa violao fosse manif~st:\ a dissesse respeito a uma norma deseu direito interno de import::incia fundamenta:.

    2. Unta. violao ma.nifesea se for o!:lJetivamente evidente paraqualquer Estado que proceda, na lt'atJ:'ia, de conformidadQ com a .prticanormal e de boa f.

    Artigo 47Restries Espeeficas ao Poder ce Manifestar

    o Consentimento de um Es':.ado

    Se o poder conferido a um representante de manifestar oconntiJnento de um Estado em obrigar-se p.:lr um determinado tratadotiver sido objeto de restrio es'pecifica, o fato de o representanteno respeitar a restrio no pode ser invocado como invalidandc Ocons.ntirnent.o expresso, a no ser que a re9t=i~5.o tenha sido noeificadaaos outrs Estados negociadores nntes da. manifestao do consentimento.

    Artigo 49E:rro

    1. URl Estado pode invocar erro no tratado como tando inv~lidadoO seu consentimento e; obriqdr-se pelo tratado se o~ erro se referir aum. fato ou s1t:uao qUE! esse Estado supunha existir no momento em que otratado foi concludo e que constitua uma base essencial de seuconsentimento em obrigar-se pelo tratado.

    2. O pargrafo 1 no se aplica se:) referido Estado contribuipara. tal erro pela sua conduta ou se as circc..nstncias foram tais que oEsta.do devia. ter-se apercebido d.a possibilidAde de erro.

    3. UJI\ erro relativo somente redao do texto de um trata'do niaprejudicar .ua validade; neste caso, apHcar"se- o artigo 79.

    Artigo 49Dolo

    Se um Estado foi levado a concluir um trata.do pfila condutafraudulenta ele outro Estado negociador,. o E3tado pode invocar a fraurlecomo tendo invalidado o seu consentimento @m Obrigar-se pelo era":.ado.

    Artigo 50Corrupo de Rel?resentant.e de um Estado

    Se a !lIanifellta5o do conlSentimento de um Estado em obrigai--a8por um. tratado foi obtida por meio da ~or~po de seu representante,

    pela ao direta ou indireta de outro E!ltado negociador, o f-:stado podealegar ta.l. cotrup:io como t~ndo invalidado o seu consentiment.o eMobriqar-!Ie pelo tratado

    Artigo 51Coao de Representante de UI'll Estado

    N:io produzir qualquer; efeito jurdico a manifestar;o doccn.!lentim.ento de um Estado em obriqa.r:-se por um tratado que tenh

  • Maio de 1992 DIRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seo I) Tera-feira 19 9249c) !Ir! el'ltabeleA tllrcm as p4rtea tencionado admitir a

    pc:.lIl!1bilidl3de da denl1c~a ou .cetlr.ada, oub) um. direito dt'! denncia ou retirada po ~"r d4'!du:ido da

    natureza do tr~tado.

    2. L'ma parte dever notificr I com pelo mnno. doze lhellea deanteccdnc:ia, a sua intent;dO de denuncil!lr ou de se retirar detratado, lias termos do pargrafo 1.

    ":rUgo 57suspenso da Execu~lo de u..n Tratado em

    V.irtude de suas Disposi~g ou peloConsentimento das Partes

    A execuo de um tratado em rt"lao a todas as partes ou IIuma parte dete.rminada pode ser sU~pensi.\:

    a) de conformidade com as disposi;e-s do tratado1 ou

    b) .. qualquer momento, pelo cOn!'Joimtlmento de toda as partes,aps consulta com os outros Es!:ados contratantes

    Artigo seSuspenso da Execuo de '1'r~tac:o Multilateral

    por Acordo apena~ entre Alqunlils da Partes

    1. Duas ou mais pi1rt2~ !l'.1!l\ tratlldo multilateral podem concluirwn Acordo pard. 5u!pendur te'l\p~~ar.ial1lc!n'.::ej e somente eI'tre si, aexe.cuo das disposies de um tratado se:

    Artigo 60Extin:io ou Suspen~do da Execuo de umTratado em Conscqo.tincia de sua Violad.o

    1. Urna violao substancial de um tratado bilatoral por uma daspartes autoriza a,' outrll parte a invocar a viola:io como causa deextino ou suspenso d~ execuo de tratado, no todo ou em parte.

    2. Uma violado !:ubstancial de um tratado multilateral por umada. partes autoriza;

    a) as outras partes, por con!;entimento unnime, a suspendere",a execuo do trat.ado, no todo ou em parte, ou li.extinguirem o tratado, quer:

    1) nas relaes entre elas e o Ellt...do fAltoso:

    ii) entre todas as partes;

    b) uma parte especialmente preJudicada pela viola5o ainvoc-la como causa para Iluspender li. execuo do tratado,no todo ou em part~, nas relaes entre ela e o Estadofaltoao;

    c) qualquer parte que no seja o P.stado fa.l toso a invocar aviolao como causa para suspender a execuo do tratado,no todo ou em parte, no que lhe diga respeito,tratado for de tal natureza que uma viola.;o substancialde suas dhposie'S por parte modi.fique radicalmente ,],:dtUll.o de cada uma dali partes quanto ao cumprimentoposterior de SUJl,S obx-iglles de;correntes do tratado.

    ..tl a possibilidade de tal susper.so estiver prevista pelotratado; ou

    . 3. ~a violaoartigo, consiste:

    substancial de um tratado, para os fin,( lIe ... =;,

    13) essa suspenso no for proibidi!' pelo tratado e:

    i) no prejudicar o qozo, pe las outras partes, dos seusdireitos decorrentes do tratado nem o cumprimento desuas obrigaes

    ii') no for incompatvel com o objeto e ia finalidade dotratado.

    2. :9alvo se, num caso previsto no parqraf.oo..}' (a), o tratadodispuser ,Uversamente, as partes' am questo notificaro s outraspartes .ua inteniio de concluir o acordo e as disposies do t:.atadocuja. execuo pretendem suspender.

    Artigo 59xtino ou Suspcllso d.:l E)l ccuo do

    um Tratado em Virtude da Ccnclusode um Tratado Poste:r:ior

    1. C:on"aiderar-Be- extinto um tratado se todas ~s suas partesco~oluI.rm um tratado posterior sobre o mellr\'o assunto e:

    ,,) resultar do tratado posterior, ou ficar estabele~routra .foDlla, que... inten~10 das partes foi regular Q.....unto por este tra.tado ~ o~

    tI) a. diaposiell do tratado posterior forem ele ta modoincOIIlpat!veis com as do anterior, .que os dois tratados nopossam ser aplicados ao 1'IIesmo tempo.

    2. _ C'onsidera-se apenas suspensa a elCecuo do tratado anterior.. se dept'eender do t.ratado posterior, ou ficar estabelcido de outral

    fol1Q" que estia era" lnteno da15 partes.

    a) numa rejeio do tratado no sancionada pela presenteConveno; ou

    b) na violao de uma disposico e:nencil pa't'a ,a consecuodo objeto ou da finalidade do tratado.

    -4. Os pargrafos anteriortt:s no prejudicam qualquer disposiodo tratac!o aplicvel em caso de violaco.

    s. Os pargrafos 1 a 3 no se aplicam s disposies sobre aproeeo da pesaoa humana contidas em trata.dos de carter humanitrio,especialmente ill disposics que probem qualquer forma d~ represiliacDntra. pessoas protegidas por tais tratados.

    Artigo GlIMPOssibilidade Superveniente de Cumprinte:nto

    1. Urna parte pode invocar '4 impossibilidade de cumprir unatratado como causa para exeinguir o tratado ou dele retirar-se, se estapossibilidade reaultar da destruio ou do desapar.cimento definitivode um objeto indispensvel aO cumprimento do tratado. Se aift'lpbsaiblidade for temporria, pode ser invoc.:ld... somente como caucapaTA .uspender a execuo do tratado.

    2. A impossibilidade de cu.raprirae:nto no pode .er invocada poruma das pArtes como cau:sa para extinguir um tratado, dele retirar-se,ou auspender ... execuo do me-llmD, se a impossibilidade resultar de uma,violaio, por essa 'parte, quer de wna obrigAo decorrente do tratado,quer de qualquer outra obrigAco internacional l!m relao a qualqueroutra parte no tratado.

    ArU90 62Mudana FundMlental d.e Circunstncias

    Uma mudana fundamental de circunstncias, ocorrida-emre~aio b exist.ente. no momento da concluso d. um t.ratAdo, e no'

  • 9250 Tera-feira 19 DIRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seo I) Maio de 1992prevista pela. partes, no pods Sf!:r invocada como causa parA ext.1.nguirum tr.atac1o ou dele retirZlr-ae, salvo .'H

    a) a existncia de circunstncias tlv.r conat!tu!do umacondio c:1aencial do consentimento das p.artes: el\\obrigarem-se pelo tratado;

    bJ a ZlUdan& tiver por efeito A modificACo radical~alcance da" obrigaes ainda pendentes de cumprimento emv:l.rtut!e do tracado.

    3. Se, porm, qualquer outra parte tiver formulado uma obJe!;:io,as parte ti dt.'vercio procur.'lr uma solu3.o pelos meios previstos no artLqo33 da Carta das Naes Unidall.

    4. N

  • Maio de 1992 DIRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seo I) Tera-feira 19 9251

    2.

    Jl\tu , da aituao que teria e)(ill.tido ato. notivC'auln aido ~r.tic.do."

    b) oa .. toa praticado. de boa l', ar.tes d~ ... nulidade haverddo invocada, n.ia nr.o tnrnadolS ih9Aia pelo drnpleaIIOtt.vO da nulid~d. do tl:atildu.

    3. KOI c.sos prevhto p~lor~1qoll 49, 50, 51 ou 52, opar'qrato 2 nio .. -'plicA ..:om relao i parte a que: imputado o dolo,o ato de corrupi:o ou a coaio.

    4. Mo caIo d nulidade do conlumt Lmento de W'fI determinado Estado.. obrigar-a., por um tratado multilAteral, aplicam-se aJO regraa acimana. relaes .Ot1;8 esse Estado e pare.!!s no tratado.

    Artigo 70conleqUnciAI da Extin:io de um Tratado

    1. A NnOI que o tratado dhponha ou as partes acordem doe ~utrafoma, ey.tini.o de um tratado, nos termos, de suas di5posi~.!J ou daprent.e Conveno:

    a) libe'ra.. partes de qualqu,!!r obrigao de cont!'nuar Acwaprir o tratado;

    b) no prejudicA qualquer diraito, obri9ae ou situaojur!dica dali; partes, criados ~la execuo do tratadoante. de aua extino.

    2. Se Uni I.tado denunciar .UIn trlltado multilateral ou dele seret.irar,. o pargrafo 1 aplica-sfI nlQs rela-ea entre esse Est.c:do e cadaW'!:a d." outra. ~arte. no t:"atado, li. partir da dAta em que produ::.aefeito. Iftssa denncia ou retirada.

    Artigo 71Conseq6.ncias d.). Nulid

  • 9252 Tera-feira 19 DIRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seo I) Maio de 1992

    ~run~es do:) Depositrios

    1. As funes do dcposit:ido, li no ser que o tratado dIsponha08 [',.tados contratantes acordem de cutra forma, compreendem

    particularJllente:

    a) guardar o te>.to oriq.1.nal do tratado e quaisquer plenospoderes que lhe tenham sido cntreques;

    Artigo 79Correo de Erros em Textoe ou em

    Cpias Aut.enticadas ::ta Tratados

    1. Quando, aps autenticao do texto de um tratado, o.Estado. d.qnatris fi os Estados contratantes acord"'rern em que neleexiste erro, este, salvo deciso sobre diferente maneira de correo,ler corrigido:

    a) ..e:diante a correo apropriada no texto, rubricada porrepresentantes devidareente credenciados;

    b) preparar cpias .lutcnticadilS do texto .:lriginal e quah:quertextos do tratdclo em outros idomas que possam serexigidos pel\) tratado e rcmetr--los s partes t! aos Estadosque tenham dirt!'ito a ser partes oco tratado;

    b) mediante a elaborao ouinatrumentos em que estiveracordou em fazer: ou

    troca de instrumento ouconsignada ao corredo que s.

    c::) receber quaisquer a!'>sinatura.s aoguardar udisquer instrumentos,corr.unicaes pertinentes ao mesmo:

    tratado, receber enotiticaoo!l e

    c) mediante a. elabor",c;o de um texto corrigido 101 tO~il!do tratado, segundo o mesmo processo utilizado para otexto original.

    d) examinar se a ,;.:ssinatura ou qualqu~r inatrurnento,notificaco ou COMunicao relativa ao tr3.tado, est emboa e devid

  • Maio de 1992 DIRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seo I) Tera-feira 19 9253COla0 de toda. as partes no Estatuto da Corte Internacional de Justia ed qualquer outro Esta.do conVld4do p~la Assemblia Geral das NaesUnidas i~ tornar-se par':e na Conveno." da. seguinte maneira: at 30 uenovembrc1 de 1969, no Hini.!:ltno Federal dos N~C).D. EalrangcJ.ro8 aaRepblica da Austri.d I!'!, posteriormente, at 30 de abril de 1970, naude dai' Naes Unidas em Nova Yorkoo

    ArtigO 82Ratificao

    A presente Conveno sujeita i ratificao. Os instrumentosde ratificao sero depositados junto !lO Secretrio-Geral das NaesUnidas .. ,

    Artiqo 83Adeso

    A presente Conveno permanece.r aberta adeso de todoEstado F,ertencente a qualquer das cateqo:das mo:!ncionadas no artigo 81.o. instrumentos de adeso sero d@:posit.ldoll Junto ao sccretrio-Geralda. Natus Unidas.

    Artigo 84Entrada I!m Vig(.r

    1. A pr@:sente Conveno entrar em vigor no trigsimo dia que seH9uir data do d@psito do trigl1;simo quinto instrumento deratificao ou adeso.

    2. Para cada Estado qu@ ratl.ficar a Conveno ou a ela ~derir"p. o depsito do trigsimo quinto im.trumento dI! ra~ificao ouadeso, a Convenco entrar em vigor no t.rigsimo dia aps o depsito,por eue Estado, de seu instrumento de rat.ificao ou adeso.

    Artigo 85Textos AutnticC'.

    o original da presente Conven~o, cujos textos em chine8,e.panhol, francs, ingls e russo fazem igualmente f, s.ar depositadojunto ao Secretrio-Geral das Nacel'li Unidas.

    Em f do que, os plenipott!,ncirios abaixo aninados,devidamente autorizados por seus respecti.vos Govern91J,/ as.inaram Apre.ente Conveno.

    Feita em Viena, vinte e i.rs dias de maio de DIilnovecBnto. e sessenta e nove.

    1. O Secretrio-Geral da.s Ndes Unidas deve elaborar e manter,l-.a listu de conciliadores composta d~ juristas qualificados_ Parol. esseti.. , todc) Estado tIIclmbro das Nac~ Unid~s ou parte na present.econveno ser convj,dado a nomear doi.s ccnciliado,res e 05 nomes daspessoas assim nomeadas constituiro a listd. A nomeao doscancilial1orea, inclusive os nomeados parei preencher umd vaqa eventual, feita por um perodo de cinco dnos, r~novvel. Com a expirao doperodo para o qual forem nomeados, os conciliadores continuaro aexercer '\lI funcs para as quais ti.verem sido escolhidos, nos termos dopargrafo seguint.e.

    2. Quando um pedido apresentado ao Secretrio-Geral nos -tc,rm05dO artiql) 66, o Secretrio-Geral. deve submeter a controvrsia a umaCOIaiio C1e conciliao, constituda do seguinte modo:

    o E.tlldo ou ali Estadol'l qu consttt:.uem um-a .clS prt:J nacont

    41'oviraia nemeia.:

    a) um .conciliador da nil.C~On.:llldil.de desse Etlt.ado ou dedesses Estado, escolhido ou ndo da lista pccvist