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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE RONDONÓPOLIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO MESTRADO EM EDUCAÇÃO - PPGEdu I JUSTIFICATIVA Os três primeiros anos de funcionamento do Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGEdu/UFMT/Rondonópolis) foram acompanhados pelo Colegiado do Programa, com especial atenção dada à adequação da matriz curricular implementada inicialmente. Em 2012, iniciaram-se discussões, no âmbito do Colegiado do PPGEdu, sobre a importância de se imprimir à matriz curricular certo grau de flexibilidade na escolha de disciplinas pelos mestrandos, desencadeada, sobretudo, a partir do Seminário de Avaliação dos Programas em Educação, realizado em Brasília pela CAPES, em março desse ano, no qual ficaram evidentes as discrepâncias de carga horária e disciplinas existentes entre os Programas, suscitando a necessidade de o PPGEdu rever sua matriz curricular. Essa nova matriz foi implantada no ano acadêmico de 2013. Neste ano, em reuniões ampliadas do Programa, o corpo docente aponta a necessidade de iniciar nova reestruturação da matriz curricular, agora direcionada para a criação de uma terceira linha de pesquisa e, consequentemente, para reformulações na linha da qual se origina a nova a ser gestada. Isto ocorre, principalmente, em função dos mais recentes credenciamentos de docentes na Linha de Pesquisa I (Linguagens, Cultura e Construção do Conhecimento: perspectivas histórica e contemporânea), que passam a dar mais fôlego a vertentes de investigações na área da infância e da juventude em suas interfaces com as mídias, diversidade e direitos no campo da educação. Nesse sentido, o coletivo de docentes, respaldado pelo Colegiado do PPGEdu, passa a ter a compreensão de que a criação de uma nova linha passaria a dar maior visibilidade para essa temática, contemplada, até então, na Linha I, tanto no aspecto da pesquisa no âmbito do Programa ao fortalecer um dos grupos de pesquisa que o compõem quanto no tocante à oferta de perspectivas mais claras para a inserção de candidatos a vagas como mestrandos no Programa. Soma-se a estas ponderações a necessidade de as linhas de pesquisa apresentarem maior coerência interna, de modo a garantir que os temas norteadores de suas

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE RONDONÓPOLIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO

MESTRADO EM EDUCAÇÃO - PPGEdu

I JUSTIFICATIVA

Os três primeiros anos de funcionamento do Mestrado do Programa de Pós-Graduação

em Educação (PPGEdu/UFMT/Rondonópolis) foram acompanhados pelo Colegiado do

Programa, com especial atenção dada à adequação da matriz curricular implementada

inicialmente.

Em 2012, iniciaram-se discussões, no âmbito do Colegiado do PPGEdu, sobre a

importância de se imprimir à matriz curricular certo grau de flexibilidade na escolha de

disciplinas pelos mestrandos, desencadeada, sobretudo, a partir do Seminário de

Avaliação dos Programas em Educação, realizado em Brasília pela CAPES, em março

desse ano, no qual ficaram evidentes as discrepâncias de carga horária e disciplinas

existentes entre os Programas, suscitando a necessidade de o PPGEdu rever sua matriz

curricular. Essa nova matriz foi implantada no ano acadêmico de 2013.

Neste ano, em reuniões ampliadas do Programa, o corpo docente aponta a

necessidade de iniciar nova reestruturação da matriz curricular, agora direcionada para

a criação de uma terceira linha de pesquisa e, consequentemente, para reformulações

na linha da qual se origina a nova a ser gestada. Isto ocorre, principalmente, em função

dos mais recentes credenciamentos de docentes na Linha de Pesquisa I (Linguagens,

Cultura e Construção do Conhecimento: perspectivas histórica e contemporânea), que

passam a dar mais fôlego a vertentes de investigações na área da infância e da

juventude em suas interfaces com as mídias, diversidade e direitos no campo da

educação. Nesse sentido, o coletivo de docentes, respaldado pelo Colegiado do

PPGEdu, passa a ter a compreensão de que a criação de uma nova linha passaria a dar

maior visibilidade para essa temática, contemplada, até então, na Linha I, tanto no

aspecto da pesquisa no âmbito do Programa ao fortalecer um dos grupos de pesquisa

que o compõem quanto no tocante à oferta de perspectivas mais claras para a

inserção de candidatos a vagas como mestrandos no Programa.

Soma-se a estas ponderações a necessidade de as linhas de pesquisa apresentarem

maior coerência interna, de modo a garantir que os temas norteadores de suas

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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO

ementas e disciplinas – obrigatórias e optativas – tenham mais articulação e

confluência em diversos aspectos, como pesquisas dos docentes, dissertações

orientadas e produção científica. Aspectos estes salientados pela CAPES como

fundamentais para a avaliação dos programas de pós-graduação.

Embora o foco desta reestruturação curricular seja a criação de uma terceira linha no

Programa, foram inevitáveis reformulações da Linha I já existente, principalmente em

sua ementa e nas disciplinas optativas que a compõem. Isto se justifica pelo fato de a

nova linha surgir desta primeira e, ao serem retiradas as temáticas que lhe eram

pertinentes, a Linha de Linguagens sofre também alterações, que se definem,

basicamente, pelo arranjo de temas que confluem para a área de pesquisas que

abarcam a construção de conhecimentos linguísticos, discursivos, culturais e sociais no

cotidiano das relações educativas, sobretudo os que fundamentam práticas

pedagógicas e políticas públicas voltadas para a alfabetização, leitura e escrita.

Como pode ser observado na apresentação da matriz curricular a seguir, foi mantido o

seguinte: a área de concentração do Mestrado em Educação, a Linha de Pesquisa II

(Formação de Professores e Políticas Públicas Educacionais) e a estrutura das linhas,

constituída por uma disciplina obrigatória e por um rol de disciplinas optativas.

II ÁREA DE CONCENTRAÇÃO E LINHAS DE PESQUISA

Manteve-se nesta reformulação a área de concentração Educação, Cultura e Processos

Formativos, existente na matriz anterior, que possui a seguinte descrição:

Esta área visa a estudar os processos educativos constituídos historicamente,

destacando suas articulações com as diferentes manifestações culturais, com as

políticas públicas e a multidimensionalidade inerente à profissão docente.

Mantiveram-se, igualmente, as duas linhas de pesquisa alterando-se apenas a

descrição da linha I, conforme segue abaixo:

Linha de Pesquisa I – Linguagens, Cultura e Construção do Conhecimento:

perspectivas histórica e contemporânea

Descrição: Esta linha está voltada para investigações sobre a construção dos

conhecimentos linguísticos, discursivos, culturais e sociais no cotidiano das relações

educativas, no campo da educação escolar e não escolar, e nas políticas públicas, com

possibilidades de abordagens pedagógicas, sociológicas, psicológicas, antropológicas,

filosóficas e históricas.

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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO

Linha de Pesquisa II – Formação de Professores e Políticas Públicas Educacionais

Descrição: Dedica-se ao estudo do processo de aprendizagem profissional e do

exercício da docência, investigando a natureza do trabalho do professor, a mediação

pedagógica, a construção do conhecimento escolar, as fontes sociopolíticas, culturais e

formativas que constituem suas concepções e práticas educativas. Estuda, também, as

políticas públicas voltadas para a gestão educacional e a formação de professores, em

suas várias modalidades, incluindo a Educação a Distância.

Linha de Pesquisa III – Infância, juventude e cultura contemporânea: direitos,

políticas e diversidade (nova linha a ser criada)

Descrição: Esta linha está voltada para investigações sobre infância e juventude,

privilegiando interfaces com políticas, direitos, relações de gênero, sexualidades,

mídias e artes na contemporaneidade. Tais investigações são orientadas por

abordagens históricas, antropológicas, literárias, semióticas e pelos estudos sociais da

infância e juventude, estudos culturais, de gênero e na perspectiva “queer”.

III MATRIZ CURRICULAR

A matriz curricular do Curso de Mestrado em Educação do PPGEdu estruturar-se-á em

três categorias, a saber:

1. Núcleo comum

2. Núcleo específico das linhas

3. Atividades complementares

Além da integralização das disciplinas do Núcleo Comum e do Núcleo Específico e

das Atividades Complementares, para a obtenção do título de mestre, o mestrando

deverá ser aprovado no exame de qualificação e na defesa de dissertação,

conforme determina o Regimento Interno do Programa.

1 NÚCLEO COMUM – disciplinas obrigatórias

O Núcleo Comum é constituído somente de disciplinas obrigatórias a serem

frequentadas por todos os alunos do curso. Cada disciplina tem 60 horas e 04 créditos,

totalizando, o Núcleo Comum, 240 horas e 16 créditos, a saber:

a) Teorias da Educação Moderna e Contemporânea

b) Metodologia da Pesquisa

c) Projeto de Pesquisa

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d) Pesquisa: aportes teóricos e processos de construção.

2 NÚCLEO ESPECÍFICO DAS LINHAS

O Núcleo Específico de cada linha de pesquisa será composto por uma disciplina

obrigatória e específica da linha de 60 horas e 04 créditos; 04 créditos em disciplina

optativa e Estudos Temáticos, específicos da linha, de 15 horas e 01 crédito.

Para o cumprimento dos 04 créditos em disciplinas optativas serão ofertadas, a cada

semestre, disciplinas de 60 horas, conforme deliberação do Colegiado do Curso, a

partir do rol das disciplinas optativas constantes na matriz curricular.

2.1 LINHA DE PESQUISA I: Linguagens, cultura e construção do conhecimento:

perspectivas histórica e contemporânea

a) Teorias e abordagens em linguagem e educação

b) Disciplina optativa

c) Estudos temáticos

2.2 LINHA DE PESQUISA II: Formação de professores e políticas educacionais

a) Políticas educacionais

b) Disciplina optativa

c) Estudos temáticos

2.3 LINHA DE PESQUISA III: Infância, juventude e cultura contemporânea:

direitos, políticas e diversidade

a) Infância e juventude na contemporaneidade

b) Disciplina optativa

c) Estudos temáticos

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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

a) Vivências Acadêmicas

b) Estágio Docência (obrigatório para aluno bolsista, conforme Resolução

CONSEPE Nº 05, de 28 de janeiro de 2008).

Entende-se por Vivências Acadêmicas atividades de publicações e de

participação em congressos e seminários, cujos temas relacionam-se

diretamente à linha de pesquisa e ao projeto do aluno. Inclui, também a

participação em grupos de pesquisa e sessões de defesa de dissertação de

Mestrado em temas correlatos. O mestrando deverá integralizar no mínimo 6,0

pontos em produção bibliográfica e no mínimo 4,0 pontos em produção

técnica. A pontuação dessas atividades encontra-se detalhada no quadro

abaixo:

IV DESCRIÇÃO DAS DISCIPLINAS

4.1 DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS

TEORIAS DA EDUCAÇÃO MODERNA E CONTEMPORÂNEA

OBRIGATÓRIA CARGA HORÁRIA: 60 HORAS CRÉDITOS: 04

EMENTA: O processo histórico-social de constituição de uma teoria da educação:

natureza e especificidade. Conceito e modalidades da educação. A contribuição do

pensamento filosófico, sociológico e psicológico para as ideias pedagógicas. Educação

e contemporaneidade: desafios e perspectivas.

REFERÊNCIAS: ALMEIDA, Vanessa Sieveres de. Educação em Hannah Arendt: entre o mundo deserto e o amor ao mundo. São Paulo. Cortez. 2011.

ALVES, Gilberto Luiz. A produção da escola pública contemporânea. Campinas: Autores Associados, 2001.

ARENDT, Hannah. A condição Humana. 11.ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária. 2010.

________. Entre o Futuro e o passado. 7.ed. São Paulo: Perspectiva. 2011.

BERNARD, Charlot. A mistificação pedagógica: realidades sociais e processos ideológicos na teoria da educação. São Paulo: Zahar. 1979.

BRACHT, Valter e ALMEIDA, Felipe Quintão de. Emancipação e diferença na educação:

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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO

uma leitura com Bauman. Campinas: Autores Associados. 2006.

BERTRAND, Yves. Teorias contemporâneas da educação. 2ª ed. Lisboa: Instituto Piaget. 2001.

CAMBI, Franco (1999). História da Pedagogia. São Paulo: Editora da. UNESP, 1999.

FRANCO, Maria Amélia Santoro. Pedagogia como ciência da educação. 2ª ed. São Paulo. 2008.

GAUTHIER, Clemont e TARDIF, Maurice. A pedagogia: teorias e práticas da antiguidade aos nossos dias. Petrópolis: Vozes.2010.

HIDALGO, Ângela Maria. Gestão e Currículo: fundamentos políticos e epistemológicos dos projetos escola cidadã e cidade educadora. São Paulo. Editora UNESP. 2008.

LIBÂNEO, J.C e SANTOS, Akiko (orgs). Educação na era do conhecimento em rede e transdisciplinaridade. 3ªed. Campinas-SP: Alínea. 2010. p 19-62.

MUHL, Eldon H. - A crise da modernidade inacabada e os desafios da educação contemporânea. In: Filosofia e pedagogia: aspectos históricos e temáticos. Campinas. Autores Associados. 2008. P.109-139.

GADOTTI, Moacir. Pedagogia da Práxis. São Paulo. Cortez/Instituto Paulo Freire. 1995.

______, O pensamento da educação brasileira. São Paulo: Ática. 1987.

GIROUX, Henry A. Teoria crítica e resistência em educação. Petrópolis. Vozes. 1986.

MORAIS, Regis de. Educação contemporânea: olhares e cenários. Campinas-SP: Alínea. 2003.

OCAÑO, Joni Ramón. Teorias de Educación y modernidad. Montevideo - UGY: Grupo Imago editores, 2010.

PUCCI, Bruno. Teoria critica e educação: a questão de formação cultural na escola de Franckfurt. Bruno Pucci/org. 4.ed. Petrópolis: Vozes; São Carlos:SP: EDUFSCAR, 2007.

SOUSA JUNIOR, Justino de. Marx e a crítica da educação: da expansão liberal-democrática á crise regressivo-destrutiva do capital. Aparecida-SP: Editora ideias & letras, 2010.

SAVIANI, Dermeval. A pedagogia no Brasil: história e teoria. Campinas. Autores Associados. 2008.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Educação, sujeito e história. São Paulo: Olho dágua. 2002.

SILVA, Maria Vieira e CORBALÁN, Maria Alejandra (Orgs.). Dimensões políticas da educação contemporânea. Campinas. Editora Alínea. 2009.

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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO

SNYDERS, Georges. Pedagogia Progressista. Coimbra. Almedina. 1974

SUCHODOLSKI, Bogdan. A pedagogia e as grandes correntes filosóficas. Lisboa. Livros Horizonte. 1984.

METODOLOGIA DA PESQUISA

OBRIGATÓRIA CARGA HORÁRIA: 60 HORAS CRÉDITOS: 04

EMENTA: O desafio do conhecimento. Bases teórico-metodológicas da investigação

científica. Concepção e organização da pesquisa. Diferentes gêneros de pesquisa e

tendências epistemológicas. Perspectivas, abordagens e características básicas dos

principais procedimentos metodológicos. A construção do objeto de pesquisa e

alternativas teórico-metodológicas. Pesquisa qualitativa e pesquisa quantitativa.

Abordagens qualitativas de pesquisa. Construção do plano de investigação. A

educação enquanto objeto de pesquisa.

REFERÊNCIAS: ANDRÉ, M. Etnografia da prática escolar. Campinas: Papirus, 1995.

BARBIER, Renè . A pesquisa-ação. Brasília: Plano editora, 2002.

BARROS, Aidil de Jesus Paes de & LEHFELD, Neide Aparecida de Souza. Projeto de pesquisa: propostas metodológicas. 12.ed. rev. e atualizada Petrópolis/RJ: Vozes, 1990.

BOGDAN, Robert; BIKLEN, Sari. Investigação qualitativa em educação: uma introdução à teoria e aos métodos. Porto: Porto Editora, 1994.

DEMO, Pedro. Introdução à metodologia da ciência. 2.ed. São Paulo: Atlas, 1987.

ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 12. ed. São Paulo: Perspectiva, 1995.

EZPELETA, J. e ROCKWELL, E. Pesquisa participante. 2 ed. São Paulo: Cortez: Autores Associados, 1989.

FAZENDA, I (org.). Metodologia da pesquisa educacional. 4 ed. São Paulo: Cortez, 1997.

FAZENDA, Ivani (Org.) (2001). Novos enfoques da pesquisa educacional. 4ª Ed. São Paulo: Cortez.

GAMBOA, S. S. e SANTOS FILHO, J. C. Pesquisa educacional: quantidade-qualidade. 2 ed. São Paulo: Cortez, 1997.

GATTI, Bernardete A. O problema da metodologia da pesquisa nas Ciências Humanas

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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO

e Sociais?. In: RODRIGUES, Maria Lúcia ; NEVES, Noemia Pereira (Orgs.). Cultivando a pesquisa. Franca: UNESP. 1998. p. 9-39.

GATTI, Bernardete; NUNES, Marina (org.) Formação de professores para o Ensino Fundamental: estudo de Currículos das licenciaturas em Pedagogia, Língua Portuguesa, Matemática e Ciências Biológicas. São Paulo: Fundação Carlos Chagas, 2009.

LÜDKE, Menga; ANDRÉ, Marli. Pesquisa em Educação: abordagens qualitativas. São Paulo: E.P.U., 1986.

MINAYO, Maria Cecília. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 5 ed. São Paulo: Rio de Janeiro: Hucitec - Abrasco, 1998.

Normas da ABNT para trabalho científico NBR 6023/2002 NBE 14724/2002 NBR 0520/2005 NBR 15287/2006

SEVERINO, Antônio Joaquim (2002). Metodologia do trabalho científico. 22. ed. rev. e ampl.

THIOLLENT, M. Metodologia da pesquisa-ação. 5 ed. São Paulo: Cortez e Autores Associados, 1992.

PROJETO DE PESQUISA

OBRIGATÓRIA CARGA HORÁRIA: 60 HORAS CRÉDITOS: 04

EMENTA: A disciplina tem como foco os projetos de pesquisa que compõem as linhas de pesquisas do PPGEdu. Envolve aprendizagens do processo de construção do projeto de pesquisa do aluno, tendo como referência o projeto do orientador-pesquisador, envolvendo o estudo de abordagens das pesquisas nas diferentes interfaces que compõem as linhas do programa, com ênfase no ensinar e aprender as fases da pesquisa, desde a elaboração do projeto até a sua execução. Para tanto, envolve a inserção do mestrando nos grupos de pesquisa, desenvolvendo estudos e discussões, elaboração e aplicação dos instrumentos de pesquisa, análises dos resultados e aprendizagens relativas a elaboração do relatório final.

REFERÊNCIAS: ANDRÉ Marli; SIMÕES Regina H.S.; CARVALHO Janete M.; BRZEZINSKI Iria. Estado da Arte da Formação de Professores no Brasil. Educação & Sociedade, ano XX, nº 68, Dezembro/99 p.301-310.

ANDRÉ, M. Tendências da pesquisa e do conhecimento didático no início dos anos 2000. In: XIV ENDIPE, 2008. Trajetórias e processos de ensinar e aprender: didática e formação de professores. CD-ROM, p.487-499 -487.

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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO

BARROS, José D’Assunção. O projeto de pesquisa em História. Da escolha do tema ao quadro teórico. Petrópolis – RJ: Vozes, 2005. 236p.

BASTOS, C, KELLER, V. Apresentação de Trabalhos científicos. Aprendendo a Aprender: Introdução à metodologia científica. Petrópolis: Vozes, 2001.

BIANCHETTI, Lucídio, MACHADO, Ana Maria. Bússola do Escrever. Desafios e Estratégias na Orientação e escrita de teses e dissertações. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2006.

BURKE, Peter. A escrita da história: novas perspectivas. São Paulo: UNESP, 1992.

______. O que é história cultural? 2. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.

COSTA, M. V. Uma agenda para jovens pesquisadores. In: COSTA, M. V. Caminhos Investigativos II: outros modos de pensar e fazer pesquisa em educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.

FAZENDA, Ivani. Dificuldades comuns entre os que pesquisam em educação. In: Fazenda I. (org.) Metodologia da Pesquisa Educacional. São Paulo: Cortez, 2000.

FOUCAULT, M. O Que é um autor? Lisboa: Vega/Passagens, 1992. GAMBOA, S. S. e SANTOS FILHO, J. C. Pesquisa educacional: quantidade-qualidade. 2 ed. São Paulo: Cortez, 1997.

GATTI, Bernadete Angelina. A construção da Pesquisa em Educação. Brasília: Líber Livro; 2007.

GOLDENBERG, Mirian. A Arte de Pesquisa. Como fazer pesquisa qualitativa em Ciências Sociais. 10ª Ed. Rio de Janeiro e São Paulo: Record, 2007.

LOMBARDI, José Claudinei; NASCIMENTO, MOURA, Maria Isabel(orgs.) Fontes, história e historiografia da educação. São Paulo: Autores Associados, 2004. (Coleção Memória da Educação).

Normas da ABNT para trabalho científico NBR 6023/2002 NBE 14724/2002 NBR 0520/2005 NBR 15287/2006.

SAMARA, Eni de Mesquita. História, Documento e Metodologia da Pesquisa. Belo Horizonte: Autêntica, 2007.

TEXEIRA, E. As três Metodologias: acadêmica, da ciência e da pesquisa. Belém: UNAMA, 2001.

PESQUISA: APORTES TEÓRICOS E PROCESSOS DE CONSTRUÇÃO

OBRIGATÓRIA CARGA HORÁRIA: 60 HORAS CRÉDITOS: 04

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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO

EMENTA: Disciplina destinada a realizar o acompanhamento dos projetos dos

mestrandos e a analisar a pertinência de sua proposta de pesquisa quanto às bases

teórico-metodológicas. Visa promover a apresentação e discussão coletiva da

problemática, do objeto, do foco, dos percursos metodológicos já adotados e das

análises preliminares dos dados já coletados.

REFERÊNCIAS: Definidas de acordo com cada projeto de pesquisa.

TEORIAS E ABORDAGENS EM LINGUAGEM E EDUCAÇÃO

OBRIGATÓRIA CARGA HORÁRIA: 60 HORAS CRÉDITOS: 04

EMENTA: Concepções de língua e linguagem. Teorias do discurso. Abordagens

históricas e sociológicas nas pesquisas em educação e linguagem. Linguagem e poder.

Linguagem e estudos culturais.

REFERÊNCIAS: BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992.

BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. 7. ed. São Paulo: Hucitec, 1995.

BARTHES, R. Aula. 12. ed. São Paulo: Cultrix, 1997.

BOURDIEU, P. A economia das trocas linguísticas. In: ORTIS, R. (org) Pierre Bourdieu: Sociologia. São Paulo: Ática, 1983, p.156-183.

CHARTIER, R. Do livro à leitura. In: Práticas de Leitura. São Paulo. Estação Liberdade, 2ª. Ed. , 2001, p.77-105.

FOUCAULT, M. As palavras e as coisas. São Paulo: Martins Fontes, 1995.

FOUCAULT, M. A ordem do discurso. 15. ed. São Paulo: Loyola, 2007.

GERALDI, W. Portos de passagem. São Paulo: Martins e Fontes, 4ª. Ed., 1997.

GINZBURG, C. Mitos, emblemas e sinais. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.

GNERRE, M. Linguagem, escrita e poder. São Paulo: Martins Fontes, 1991.

MANGUENEAU, D. Novas tendências em Análise do Discurso. Campinas-SP: Pontes: Editora da Universidade de Campinas, 1989, p. 9-53.

SILVA, T. T. (org.). O que é, afinal, Estudos Culturais. Belo Horizonte: Autêntica 2006.

THOMPSON, J. B. Ideologia e cultura moderna: teoria social crítica na era dos meios

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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO

de comunicação de massa. Petrópolis: Vozes, 1995.

ESTUDOS TEMÁTICOS

OBRIGATÓRIA CARGA HORÁRIA: 15 HORAS CRÉDITOS: 01

EMENTA: Caracterizam-se como tópicos específicos, desenvolvidos a partir da demanda dos projetos dos alunos vinculados as linhas de pesquisa, sob a responsabilidade de professores do Programa.

REFERÊNCIAS: Esta disciplina não dispõe de referência a priori, já que as temáticas a serem desenvolvidas pelas linhas de pesquisa são elencadas de acordo com as necessidades dos mestrandos.

POLÍTICAS EDUCACIONAIS

OBRIGATÓRIA CARGA HORÁRIA: 60 HORAS CRÉDITOS: 04

EMENTA: A disciplina aborda os impactos e repercussões das políticas públicas nos

âmbitos internacional, nacional e regional, incluindo a educação do campo e a

educação indígena. Trata, ainda, das inovações educacionais, das metodologias e

novas tecnologias de ensino, a Educação a Distância, tomando como eixos a gestão, a

formação e o trabalho docente.

REFERÊNCIAS: ALMEIDA, Malu (org.). Políticas educacionais e práticas pedagógicas: para além da mercadorização do conhecimento. Campinas-SP: Alínea, 2005.

BALL, Stephen J. Diretrizes políticas globais e relações políticas locais em educação. Currículo sem Fronteiras, v. 1, n. 2, p. 99-116, jul./dez. 2001. Disponível em <www.curriculosemfronteiras.org>

_____. Profissionalismo, gerencialismo e performatividade. Cadernos de Pesquisa, v. 35, n. 126, p. 539-564, set./dez. 2005.

BALL, Stephen J.; MAINARDES, Jefferson (orgs.). Políticas educacionais: questões e dilemas. São Paulo: Cortez, 2011.

BEECH, Jason. A internacionalização das políticas educativas na América Latina.

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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO

Currículo sem Fronteiras, v.9, n.2, p.32-50, Jul/Dez 2009.

DE TOMASI, Lívia; WARDE, Mirian Jorge; HADDAD, Sérgio (orgs.). O Banco Mundial e as políticas educacionais. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2007.

FREITAS, Dirce Nei Teixeira de. Avaliação e gestão democrática na regulação da educação básica brasileira. Educação & Sociedade, Campinas, v. 28, n. 99, p. 501-521, maio/ago. 2007.

FREITAS, Helena Costa Lopes de. A (nova) política de formação de professores: a prioridade postergada. Educação & Sociedade, Campinas, v. 28, n. 100 – Especial, p. 1203-1230, out. 2007.

FREITAS, LUIZ Carlos de. A avaliação e as reformas dos anos de 1990: novas formas de exclusão, velhas formas de subordinação. Educação & Sociedade, Campinas, v. 25, n. 86, p. 137-170, out. 2004.

GATTI, Bernardete Angelina; BARRETO, Elba Siqueira de Sá; ANDRÉ, Marli Eliza Dalmazo de Afonso. Políticas docentes no Brasil: um estado da arte. Brasília: UNESCO, 2011.

MAINARDES, Jefferson. Abordagem do ciclo de políticas: uma contribuição para a análise de políticas educacionais. Educação & sociedade, Campinas, v. 27, n. 94, p. 47-69, jan./abr. 2006.

NÓVOA, Antonio. (coord.). As organizações escolares em análise. 3. ed. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1999.

OLIVEIRA, Dalila Andrade; DUARTE, Adriana (org.). Políticas públicas e Educação: regulação e conhecimento. Belo Horizonte, MG: Fino Traço, 2011.

SILVA, Luiz Gustavo Alexandre da. Cultura e instituição escolar: os processos de dominação e a organização, a gestão e as práticas docentes. Linhas Críticas, Brasília, v.15, n. 29, p. 307-326, jul./dez. 2009.

SILVA, Maria Vieira; CORBALÁN, Maria Alejandra (orgs.). Dimensões políticas da educação contemporânea. Campinas-SP: Alínea, 2009.

VERGER, Antoni; BONAL, Xavier. La estrategia educativa 2020 o las limitaciones del Banco Mundial para promover el “aprendizaje para todos”. Educação & Sociedade, Campinas, v. 32, n. 117, p. 911-932, out./dez. 2011.

INFÂNCIA E JUVENTUDE NA CONTEMPORANEIDADE

OBRIGATÓRIA CARGA HORÁRIA: 60 HORAS CRÉDITOS: 04

EMENTA: Infância e juventude como construções históricas. Temas contemporâneos

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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO

nos cenários educativos da infância e juventude. A pesquisa com crianças e jovens:

questões teórico-metodológicas e éticas.

REFERÊNCIAS:

ARIÈS, P. História social da criança e da família. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1981.

BUCKINGHAM, D. Crescer na era das mídias eletrônicas. São Paulo: Edições Loyola, 2007.

CASTRO, L. R. de; BESSET, V. L. (orgs.) Pesquisa-intervenção na infância e juventude. Rio de Janeiro: Nau, 2008.

CERISARA, A. B. Crianças e miúdos: perspectivas sociopedagógicas da infância e educação. Porto, Edições Asa, 2004.

CORSARO, W. A. Sociologia da infância. 2. ed. São Paulo: Artmed, 2011.

PROUT, A. Reconsiderar a nova sociologia da infância. Braga: Universidade do Minho, 2004.

RENAUT, A. A libertação das crianças: a era da criança cidadão. Lisboa: Instituto Piaget, 2002.

SAVAGE, J. A criação da juventude: como o conceito de teenage revolucionou o século XX. Rio de Janeiro: Rocco, 2009.

LEVI, G.; SCHMITT, C. (orgs.). História dos jovens: da antiguidade à era moderna. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.

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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO

4.2 DISCIPLINAS OPTATIVAS

ALFABETIZAÇÃO, LEITURA E ESCRITA

OPTATIVA CARGA HORÁRIA: 60 HORAS CRÉDITOS: 04

EMENTA: Abordagem histórica e contemporânea da alfabetização, da cultura escrita

e da leitura: formas de existência nas sociedades em diferentes tempos e lugares,

produção e transmissão na escola e em outras instâncias, relações com outras

linguagens e tecnologias, processos de constituição de leitores e escritores ao longo

dos tempos.

REFERÊNCIAS: ABREU, Márcia. Diferença e desigualdade: preconceitos em leitura. In: MARINHO, Marildes (org.) Ler e navegar: espaços e percursos da leitura. Campinas – SP, Mercado de Letras: Associação de Leitura do Brasil, 2001.

AMÂNCIO, Lázara Nanci de Barros. Cartilhas de Ensino de Leitura e Escola Primária em Mato Grosso no início do século XX. In: PERES, Eliane; TAMBARA, Elomar (orgs). Livros Escolares e ensino da leitura e da escrita no Brasil (séculos XIX-XX). Pelotas: Seiva, 2003. P. 53-73

AMÂNCIO, Lázara Nanci de Barros. Cartilhas, para quê? Cuiabá: EdUFMT/INEP/COMPED, 2002.(sugestão)

AMÂNCIO, Lázara Nanci de Barros. Ensino de leitura e Grupos Escolares em Mato Grosso (1910-1930). Cuiabá: EdUFMT, 2008 . p.151-183

BURKE, Peter. O que é História Cultural? Trad. Sérgio Góes de Paula. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2005 (p.7 a 43).

CARDOSO, Cancionila Janzkovski e AMÂNCIO, Lázara Nanci de Barros. Memórias da trajetória docente de uma alfabetizadora: entrecruzando vozes e tecendo fios. In: FRADE, Isabel e Maciel, Francisca. História da alfabetização: produção, difusão e circulação de livros (MG/RS/MT – Séc.XIX e XX). Belo Horizonte: UFMG/FaE, 2006 (p.223- 253).

CARDOSO, Cancionila Janzkovski. A pontuação como componente das operações de textualização. In: A socioconstrução do texto escrito: uma perspectiva longitudinal. SP: Campinas: Mercado de Letras, 2003, p. 107-176.

CARDOSO, Cancionila Janzkovski. O princípio dialógico e a construção da narrativa oral. In: Da oralidade à escrita: a produção do texto narrativo no contexto escolar. Cuiabá/Brasília: EdUFMT/COMPED, 2000, p. 93-130.

CARDOSO, Cancionila Janzkovski. O que as crianças sabem sobre a escrita? Cuiabá:

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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO

EdUFMT e Central de Texto. 2008.

CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano: 1. Artes de fazer. Trad. Ephraim Ferreira Alves. Petrópolis, RJ: Vozes, 1994. (p.91-106 e 259 a 272)

CHARTIER, Roger. A história cultural: entre práticas e representações. Rio de Janeiro: Bertrand, 1990. (p.13 a 67 e 121 a 139).

CHARTIER, Roger. Do livro à leitura. In: CHARTIER, R. (org.) Práticas da Leitura. São Paulo: Estação Liberdade, 2001.(77 - 106).

DARNTON, Robert. O beijo de Lamourette. São Paulo: Companhia das Letras, 1990. (p.109-172).

FRAGO, Antonio Viñao. Alfabetização na sociedade e na história: vozes, palavras e textos. Trad. Tomaz Tadeu da Silva e outros. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.

KLEIMAN, Angela. Modelos de Letramento e práticas de alfabetização na escola. In: ____Os significados do Letramento. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2008, p.15-61.

KRAMER, Sonia. Práticas de leitura e escrita na escola: contribuições de Roger Chartier. Leitura: teoria e prática. Ano 24.no. 46 (março de 2006). Campinas: ALB; São Paulo: Global Editora, 2006. (p.39-44)

MARCUSCHI, Luiz Antônio. Oralidade e Letramento. In. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. São Paulo: Cortez, 2001, p. 15-43.

MEC/TV Escola: Salto para o Futuro. Boletim: Alfabetização, Leitura e Escrita. Março de 2004.

MORTATTI, Maria do Rosário Longo. Educação e Letramento. S. Paulo: UNESP, 2004.

MORTATTI, Maria do Rosário Longo. Os sentidos da alfabetização. São Paulo/1876-1994. São Paulo: Editora UNESP: COMPED, 2000.

ROCKWELL, Elsie. La lecture como práctica cultural: conceptos para el estudio de los libros escolares. Revista Brasileira de Educação, São Paulo, v. 27, n.1, p.11-26, jan./jun.2001.

SCHNEUWLY, Bernard. Gêneros e tipos de discurso: Considerações psicológicas e ontogenéticas. In: SCHNEUWLY, Bernard e colaboradores. Trad. e organização Roxane Rojo e Glaís Sales Cordeiro. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2004, p.21-70 (P5).

SOARES, Magda. Letramento e alfabetização: as muitas facetas. Revista Brasileira de Educação. S.Paulo: Campinas: Autores Associados, n.25, 2004.

SOARES, Magda. Letramento e escolarização. RIBEIRO, Vera Masagão. Letramento no Brasil: Reflexões a partir do INAF. São Paulo: Global, 2000, p. 89-113.

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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO

DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DA DOCÊNCIA

OPTATIVA CARGA HORÁRIA: 60 HORAS CRÉDITOS: 04

EMENTA: Estudo do processo de formação de professores na perspectiva da aprendizagem e desenvolvimento profissional da docência, contemplando as dimensões histórica, cognitiva, ética e afetiva, como também as teorias que fundamentam o processo de aprendizagem e desenvolvimento profissional da docência, contemplando os estudos sobre os processos formativos formais e informais e suas orientações conceituais.

REFERÊNCIAS: ALARCÃO, I. A formação reflexiva de professores: estratégias de supervisão. Porto, Portugal: Porto Editora, 1996.

ALARCÃO, I. Professores reflexivos em uma escola reflexiva. São Paulo: Cortez, 2003.

DAY, Christopher. Desenvolvimento Profissional de Professores. Os desafios da aprendizagem permanente. Porto: Porto Editora. 2001.

FORMOSINHO, João (coord.). Formação e Professores: aprendizagem profissional e acção docente. Porto/Portugal: Porto Editora, 2009.

GERALDI, C.M.G., FIORENTINI, D. E PEREIRA, E.M.A. (orgs.) Cartografias do trabalho docente. Campinas: Mercado de Letras, 2002.

GIMENO SACRISTÁN, J. Poderes instáveis em educação. Porto Alegre: ARTMED, 1997.

IMBERNÓN, F. Formação docente e profissional: formar-se para a mudança e a incerteza. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2001. 119 p. (Coleção Questões da Nossa Época, 77).

MARCELO GARCIA, C. Formação de professores: para uma mudança educativa. Porto: Porto Editora, 1999. (Coleção Ciências da Educação - século XXI).

MARCELO, C. Pesquisa sobre a formação de professores: o conhecimento sobre aprender a ensinar. Revista Brasileira de Educação, n.9, p. 51-75, 1998.

MIZUKAMI, M. G. N. Aprendizagem da docência: professores formadores. E-Curriculum, São Paulo, v. 1, n. 1, p. 1-17, 2005

MIZUKAMI, M.G.N., REALI, A.M.M.R., REYES, C.R., MARTUCCI, E.M., LIMA, E.F., TANCREDI, R.M.S.P. & MELLO, R.R. Escola e aprendizagem da docência. Processos de investigação e formação. São Carlos, SP: EdUFSCar, INEP, COMPED, 2003.

MIZUKAMI, M.G.N.; REALI, A.M.M.R.. (Orgs.). Processos Formativos da Docência: conteúdos e práticas. São Carlos: EdUFSCar, 2005, v. 1, p. 143-162.

NÓVOA, A . (Org.). Os professores e sua formação. Lisboa: Publicações Dom Quixote,

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE RONDONÓPOLIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO

1992.

NÓVOA, A. (Org.). Vidas de professores. Porto: Porto Editora, 1992.

PÉREZ GÓMEZ, A. A cultura escolar na sociedade neoliberal. Porto Alegre: ARTMED, 2001.

PIMENTA, S.; GHEDIN, E. (orgs.). Professor reflexivo no Brasil: gênese e crítica de um conceito. 2ª. ed. São Paulo: Cortez, 2002.

SCHON, D. Educando o profissional reflexivo: um novo design para o ensino e a aprendizagem. Porto Alegre: ARTMED, 2000.

TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis: Vozes, 2002.

TARDIF, M.; RAYMOND, D. Saberes, tempo e aprendizagem do trabalho no magistério. Educação e Sociedade: revista quadrimestral de Ciência da Educação/Centro de Estudos Educação e Sociedade (CEDES), Campinas, n. 73, p. 209-244, 2000.

ZEICHNER, K .M. A formação reflexiva de professores: idéias e práticas. Lisboa: Educa, 1993.

DISCURSO, DIALOGISMO E ALTERIDADE: APORTES TEÓRICO-METODOLÓGICOS

OPTATIVA CARGA HORÁRIA: 60 HORAS CRÉDITOS: 04

EMENTA: O conceito de enunciado: a cadeia da comunicação verbal. Os conceitos de dialogismo, polifonia e alteridade. O discurso na arte e na vida. Aportes teórico-metodológicos para a pesquisa em educação. Ética e responsabilidade na pesquisa.

REFERÊNCIAS: AMORIM, M. O pesquisador e seu outro: Bakhtin nas Ciências Humanas. São Paulo: Musa Editora, 2001.

BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992.

BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. 7. ed. São Paulo: Hucitec, 1995.

BAKHTIN, M. Problemas da poética de Dostoiévski. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1997.

BAKHTIN, M. Questões de literatura e de estética: a teoria do romance. 4. ed. São Paulo: Editora UNESP/Hucitec, 1998.

BAKHTIN, M. Para uma filosofia do ato responsável. São Carlos: Pedro e João Editores, 2010.

BARROS, D. L. P.; FIORIN, J. L. (orgs.). Dialogismo, polifonia, intertextualidade. São

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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO

Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1994.

BRAIT, B. (org.). Bakhtin, dialogismo e construção do sentido. Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 1997.

CLARK, K.; HOLQUIST, M. Mikhail Bakhtin. São Paulo: Perspectiva, 1998.

FARACO, C. A.; TEZZA, C.; CASTRO, G. (orgs.). Vinte ensaios sobre Mikhail Bakhtin. Petrópolis, RJ: Vozes, 2006.

FREITAS, M. T.; JOBIM E SOUZA, S.; KRAMER, S. (orgs.). Ciências humanas e pesquisa: leituras de Mikhail Bakhtin. São Paulo: Cortez, 2003.

JOBIM E SOUZA, S. Infância e linguagem: Bakhtin, Vygotsky e Benjamin. Campinas, SP: Papirus, 1994.

JOBIM E SOUZA, S.; CASTRO, L. R. Pesquisando com crianças: subjetividade infantil, dialogismo e gênero discursivo. In: CRUZ, S. H. V. (org.) A criança fala: a escuta de crianças em pesquisas. São Paulo: Cortez, 2008, p. 53-78.

JOBIM E SOUZA, S.; SALGADO, R. G. Mikhail Bakhtin e a ética das imagens nos estudos da infância: uma proposta de pesquisa-intervenção. In: CASTRO, L. R.; BESSET, V. L. (orgs.) Pesquisa-intervenção na infância e juventude. Rio de Janeiro: Trarepa/FAPERJ, 2008. p. 490-513.

DISCURSOS SOBRE O CORPO, SEXUALIDADES E DIVERSIDADES

OPTATIVA CARGA HORÁRIA: 60 HORAS CRÉDITOS: 04

EMENTA: História do corpo e da sexualidade. O corpo e a sexualidade como discursos. Os estudos de gênero e suas contribuições para a educação. Sexualidade, cultura, política e relações de poder.

REFERÊNCIAS: BUTLER, J. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.

BUTLER, J. Cuerpos que importan. Buenos Aires: Paidos, 2008.

CASTRO, M. G.; ABRAMOWAY, M.; SILVA, L. B. Juventudes e sexualidade. Brasília: UNESCO Brasil, 2004.

FOUCAULT, M. História da sexualidade: a vontade de saber. 11 ed. Rio de Janeiro: Graal, 1988.

FOUCAULT, M. História da sexualidade 2: o uso dos prazeres. São Paulo: Paz e Terra, 2014.

HARAWAY, D. J. Ciencia, cyborgs y mujeres. La reinvención de la naturaleza. Madrid:

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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO

Ediciones Cátedra, 1995.

LE BRETON, D. Antropologia do corpo e modernidade. 3. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013.

LE BRETON, D. Adeus ao corpo: Antropologia e sociedade. 6. ed. Campinas, SP: Papirus, 2013.

LOURO, G. L. Gênero, sexualidade e educação: uma perspectiva pós-estruturalista. 2 ed. Petrópolis/RJ: Vozes, 1997.

LOURO, G. L. O corpo educado: pedagogias da sexualidade. Belo Horizonte, Autêntica, 2000.

PRECIADO, P. B. Manifesto contrassexual. São Paulo: N-1, 2015.

SCOTT, Joan. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação & Realidade. v. 16, n. 2, p. 5-22, 1990.

SOUZA, L. L.; GALINDO, D.; BERTOLINI, V. (orgs.) Gênero, corpo e ativismos. Cuiabá, MT: EDUFMT, 2012.

SOUZA, L. L.; SALGADO, R. G. (org.) Infância e juventude no contexto brasileiro: gêneros e sexualidades em debate. Cuiabá: EdUFMT, 2012.

PRIORE, M. D.; AMANTINO, M. (orgs.). História do corpo no Brasil. São Paulo: Editora Unesp, 2011.

PROUT, A. (org.). The body, childhood and society. New York: St. Martin’s Press, 2000.

EDUCAÇÃO E ARTE: FRONTEIRAS E (DES)ENCONTROS DISCURSIVOS

OPTATIVA CARGA HORÁRIA: 60 HORAS CRÉDITOS: 04

EMENTA: O projeto da modernidade e a manifestação artística. Interfaces entre os

discursos da arte e da educação. História da arte – um recorte ocidental. História do

ensino de artes visuais no Brasil. Práticas artísticas (oficinas de música, artes plásticas,

literatura) e suas relações com a produção do conhecimento.

REFERÊNCIAS: BARBOSA, A. M. Arte-Educação: conflitos e acertos. São Paulo: Max Limond, 1984.

BRITTAIN, W. L.; LOWENFELD, V. Desenvolvimento da capacidade criadora. São Paulo: Editora Mestre Jou, 2002.

CANCLINI, N. A socialização da arte. São Paulo: Cultrix, 1980.

CAVALCANTI, Z. (org.). Arte na sala de aula. Porto Alegre: Artes Médias, 1995.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE RONDONÓPOLIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO

GOMBRICH, E. H. História da Arte. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.

GOMBRICH, E. H. Arte e ilusão. São Paulo: Martins Fontes, 1986.

IAVELBERG, R. O desenho cultivado da criança: prática e formação de educadores. Porto Alegre: Zouk, 2006.

KANDINSKY, W. Do espiritual na Arte. São Paulo: Martins Fontes, 1990.

OSTROWER, F. Universos da Arte. Rio de Janeiro: Campus, 1986.

EDUCAÇÃO E CULTURA ESCOLAR

OBRIGATÓRIA CARGA HORÁRIA: 60 HORAS CRÉDITOS: 04

EMENTA: Cultura e cultura escolar – conceituações. Cultura escolar e pesquisa em Educação.

A escola e a constituição da cultura escolar.

REFERÊNCIAS:

FARIA FILHO, Luciano Mendes de et al. A cultura escolar como categoria de análise e como

campo de investigação na história da educação brasileira. Educação e Pesquisa, São Paulo, v.

30, n. 1, p. 139-159, jan./abr. 2004.

FORQUIN, Jean-Claude. Escola e Cultura: as bases sociais e epistemológicas do conhecimento

escolar. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1993.

GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1989.

JULIA, Dominique. A cultura escolar como objeto histórico. Revista Brasileira de História da

Educação, n. 1. Campinas: Autores Associados, jan./jun. 2001, p. 9-43.

KNOBLAUCH, Adriane et al. Levantamento de pesquisas sobre cultura escolar no Brasil.

Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 38, n. 03, p. 557-574, jul./set. 2012.

LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. 11. ed. Rio de Janeiro: Jorge

Zahar Editor, 1997.

PÉREZ GÓMEZ, Angel. A cultura escolar na sociedade neoliberal. Porto Alegre: Artmed, 2001.

SILVA, Fabiany de Cássia Tavares. Cultura Escolar: quadro conceitual e possibilidades de

pesquisa. Educar, Curitiba, n. 28, p. 201-216, 2006. Editora UFPR.

VIDAL, Diana Gonçalves. No interior da sala de aula: ensaio sobre cultura e prática escolares.

Currículo sem Fronteiras, v.9, n.1, pp.25-41, Jan/Jun 2009.

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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO

VIÑAO FRAGO, Antonio. Por una historia de la cultura escolar: enfoques, cuestiones, fuentes.

In: III Congreso de la Asociación de Historia Contemporánea. Culturas y civilizaciones.

Valladolid: Secretariado de Publicaciones e Intercambio Científico, Universidad de Valladolid,

1998, p. 167-183.

WILLIAMS, Raymond. Cultura. 2. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000.

EDUCAÇÃO E SEMIÓTICA: A NATUREZA SÍGNICA DOS DISCURSOS PEDAGÓGICOS

OPTATIVA CARGA HORÁRIA: 60 HORAS CRÉDITOS: 04

EMENTA: O projeto da modernidade: logocentrismo como regime de verdade. Asserções

sobre a ordem do discurso. Elementos de semiótica. A degeneração sígnica e sua relação com

os discursos pedagógicos. Semiótica e alfabetização: em busca de símbolos genuínos.

REFERÊNCIAS:

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental.

Parâmetros Curriculares Nacionais: Arte. Brasília: MEC/SEF, 1997.

CAGLIARI, L. C. Alfabetização e Lingüística. 10. ed. São Paulo: Scipione, 1997.

CHEVALIER, J.; GHEERBRANT, A. Dicionário de símbolos. 11. ed. Rio de Janeiro: José Olympio,

1997.

DEWEY, J. Vida e educação. Tradução Anísio S. Teixeira. São Paulo: Companhia Editora

Nacional, 1959, 49-57p.

FOUCAULT, M. A ordem do discurso. São Paulo: Edições Loyola, 1999.

NÖTH, W. Panorama da semiótica: de Platão a Peirce. São Paulo: Annablume, 2003.

PEIRCE, C. S. Semiótica. Tradução J. Teixeira Coelho Netto. São Paulo: Perspectiva, 2005, 45,

46p. (Collected Papers).

TREVISAN, M. D. Lógica pragmática e educação: experiência e linguagem em Dewey e Peirce.

Tese (Doutorado em Educação). Faculdade de Filosofia e Ciências. UNESP – Universidade

Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho”. Marília. 2011.

EDUCAÇÃO E TRABALHO DOCENTE

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE RONDONÓPOLIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO

OPTATIVA CARGA HORÁRIA: 60 HORAS CRÉDITOS: 04

EMENTA: Estuda a relação entre educação escolar e trabalho docente com foco no

processo de globalização e de reestruturação do trabalho no campo educacional e

nas transformações políticas, econômicas e socioculturais que se processam no

mundo contemporâneo.

REFERÊNCIAS: ALMEIDA, Malu (org.). Políticas educacionais e práticas pedagógicas: para além da mercadorização do conhecimento. Campinas-SP: Alínea, 2005

BALL, Stephen J.; MAINARDES, Jefferson (orgs.). Políticas educacionais: questões e dilemas. São Paulo: Cortez, 2011

BENCOSTA, Marcus Lévy (org.). Culturas escolares, saberes e práticas educativas: itinerários históricos. São Paulo: Cortez, 2007.

BUENO, B.; CATANI, D; SOUSA, C.P. A Vida e Ofício dos professores. São Paulo: Escrituras, 2002.

HYPOLITO, Álvaro Moreira; VIEIRA, Jarbas Santos; PIZZI, Laura Cristina Vieira. Reestruturação curricular e autointensificação do trabalho docente. Currículo sem Fronteiras, v.9, n.2, pp.100-112, Jul/Dez 2009.

IBERNÓN, F. Formação docente e profissional: formar-se para a mudança e a incerteza. São Paulo: Cortez, 2005.

LAZZARI, Raquel L. B. (Org.). Formação de educadores. São Paulo: Unesp, 2006.

LESSARD, C.; TARDIF. M. (Orgs.). O ofício de professor: histórias, perspectivas e desafios internacionais. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.

MAZZOTA, Marcos José da Silveira. Trabalho Docente e Formação de Professores. São Paulo, EPU, 2006.

OLIVEIRA, Dalila Andrade. Política educacional e a re-estruturação do trabalho docente: reflexões sobre o contexto latino-americano. Educação & Sociedade, Campinas, v. 28, n. 99, p. 355-375, maio/ago. 2007.

SILVA, Maria Vieira; CORBALÁN, Maria Alejandra (orgs.). Dimensões políticas da educação contemporânea. Campinas-SP: Alínea, 2009.

SOUZA, Aparecida Neri de; LEITE, Marcia de Paula. Condições de trabalho e suas repercussões na saúde dos professores da educação básica no Brasil. Educação & sociedade, Campinas, v. 32, n. 117, p. 1105-1121, out./dez. 2011.

TARDIF, M.; LESSARD, C. O trabalho docente: elementos para uma teoria da docência como profissão de interações humanas. Petrópolis: Vozes, 2005.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE RONDONÓPOLIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO

TOMMASI, Lívia de; WARDE, M.J.; HADDAD, S. (org). O Banco Mundial e as Políticas Educacionais. São Paulo: PUC-SP, Cortez Editora, 1996.

TREIN, Eunice; RODRIGUES, José. O mal-estar na academia produtivismo científico, o fetichismo do conhecimento-mercadoria. Revista Brasileira de Educação. Rio de Janeiro, v. 16, n. 48, p. 769-792, set./dez. 2011.

YUNG, Michael. Para que servem as escolas? Educação e Sociedade, v.28, n.101, set/dez , 2007, Scielo.

EDUCAÇÃO, CULTURA E FORMAÇÃO

OPTATIVA CARGA HORÁRIA: 60 HORAS CRÉDITOS: 04

EMENTA: A disciplina tem por objetivo possibilitar a reflexão em torno da

problemática da educação, da cultura e da formação humana tomando com foco o

olhar da filosofia. Educação como mediação da existência histórica. Educação, ética,

política e autonomia.

REFERÊNCIAS: ALMEIDA, V. S. Educação em Hannah Arendt. São Paulo: Cortez, 2011.

ARENDT, H. A condição Humana. 11. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2010.

ARENDT, H. Entre o passado e o futuro. 7. ed. São Paulo: Perspectiva, 2011.

COELHO, I. M. (org). Educação, cultura e formação: o olhar da filosofia. Goiânia: EdPUC-GO, 2009.

DALBOSCO, C. A.; CASAGRANDE, E. A.; MUHL, E. H. (orgs.). Filosofia e pedagogia: aspectos históricos e temáticos. Campinas: Autores Associados, 2008.

FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. 18. ed. Rio de Janeiro: Paz & Terra, 1988.

GADOTTI, M. Pedagogia da Práxis. São Paulo: Cortez/IPF, 1995.

KANT, I. Sobre a pedagogia. Piracicaba: Unimep, 1999.

PAGNI, P. A; SILVA, D. J. (orgs.). Introdução à filosofia da educação: temas contemporâneos e história. São Paulo: Avercamp, 2007.

SEVERINO, A. J. Educação, sujeito e história. São Paulo: Olho d’água, 2001.

ESTUDOS SOCIAIS DA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA

OPTATIVA CARGA HORÁRIA: 60 HORAS CRÉDITOS: 04

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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO

EMENTA: A emergência dos novos paradigmas nos estudos da infância. A criança e o adolescente como atores sociais e participantes da sociedade. As perspectivas nos estudos sociais da infância: estrutural, interpretativa, relacional. Estudos que analisam discursos sobre infância e adolescência.

REFERÊNCIAS: CORSARO, W. A. Sociologia da infância. Porto Alegre: Artmed, 2011.

JAMES, A. ; PROUT, A. (ed.) Constructing and reconstructing childhood: contemporary issues in the sociological study of childhood. London: The Falmer Press, 1997.

GAITÁN MUÑOZ, L. La nueva sociología de la infancia. Aportaciones de una mirada distinta. Política y Sociedad, Norteamérica, 43, p. 9-26, jun. 2006.

PONTE, C. Crianças em notícia: a construção da infância pelo discurso jornalístico (1970-2000). Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais, 2005.

PROUT, A. Reconsiderando a nova sociologia da infância. Cadernos de Pesquisa, v.40, n.141, p.729-750, set./dez.2010.

RENAUT, A. A libertação das crianças: a era da criança cidadão. Lisboa: Instituto Piaget, 2002.

ROSEMBERG, F. Educação: para quem? Revista Ciência e Cultura (Separata), vol. 28(12). Educação como uma forma de colonialismo. Simpósio 28ª Reunião da SBPC, Brasília, p. 1466-1471, 1976.

ROSEMBERG, F. Crianças pobres e famílias em risco: as armadilhas de um discurso. Rev. Brasileira de Crescimento e Desenvolvimento Humano. IV (1), p. 28-33, 1994a.

ROSEMBERG, F.; ANDRADE, M. Infância na mídia brasileira e ideologia. In: JACÓ-VILELA, A. M.; SATO, L. (orgs.). Diálogos em Psicologia Social. Porto Alegre: Ed. Evangraf, 2007. p. 257-274.

SARMENTO, M. J; MARCHI, R. C. Radicalização da infância na segunda modernidade: para uma sociologia da infância crítica. Configurações, Braga, n. 4, p. 91-113, 2008.

SIROTA, R. Emergência de uma Sociologia da Infância: evolução do objeto e do olhar. Cadernos de Pesquisa, São Paulo: Fundação Carlos Chagas, n. 112, p. 7-31, março, 2001.

QVORTRUP, J. A infância enquanto categoria estrutural. Educação e Pesquisa, São Paulo, v.36, n.2, p.631-643, maio/ago. 2010.

QVORTRUP, J. Visibilidades de crianças e infância. Linhas Críticas, Brasília, DF, v. 20, n. 41, p. 23-42, jan./abr. 2014.

FORMAÇÃO DE PROFESSORES E PRÁTICAS EDUCATIVAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE RONDONÓPOLIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO

OPTATIVA CARGA HORÁRIA: 60 HORAS CRÉDITOS: 04

EMENTA: A disciplina aborda o processo de formação inicial e contínua de

professores e seus condicionantes sociais, históricos e culturais na constituição da

profissionalidade docente e identidade profissional. Enfoca a prática educativa no

cotidiano escolar, tendo como eixos as relações entre teoria e prática, ensino e

pesquisa, conteúdo e método, na perspectiva de uma reflexão e análise sobre

políticas de formação que possibilitem entender a complexidade da relação ensinar e

aprender.

REFERÊNCIAS: ANDRÉ, et al. O trabalho docente do professor formador no contexto atual das reformas e das mudanças no mundo contemporâneo. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, Brasília, v. 91, n. 227, p. 122-143, jan./abr. 2010

OLIVEIRA, Dalila Andrade; DUARTE, Adriana (org.). Políticas públicas e Educação: regulação e conhecimento. Belo Horizonte, MG: Fino Traço, 2011.

CRUZ, Giseli. O ensino da didática e o aprendizado da docência na visão dos professores formadores. Revista Diálogo Educacional. Didática e Formação de Professores v. 12 n. 35. Puc/Pr. p.70-101.Jan./Abr. 2012.

FAVRETTO, Ivone de Oliveira Guimarães. A formação continuada dos professores em exercício nas escolas públicas de Rondonópolis-MT: uma investigação sobre as instâncias formadoras. Cuiabá: UFMT, 2006.

FUNDAÇÃO VITOR CIVITA; FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS. Formação continuada de professores: uma análise das modalidades e das práticas em estados e municípios brasileiros. Relatório Final de Pesquisa. Coordenado por Bernardete Gatti. Relatora: Patricia Albieri. São Paulo:2011.

GATTI, Bernardete Angelina; BARRETO, Elba Siqueira de Sá; ANDRÉ, Marli Eliza Dalmazo de Afonso. Políticas docentes no Brasil: um estado da arte. Brasília: UNESCO, 2011.

GATTI, Bernardete; NUNES, Marina (org.) Formação de professores para o Ensino Fundamental: estudo de Currículos das licenciaturas em Pedagogia, Língua Portuguesa, Matemática e Ciências Biológicas. São Paulo: Fundação Carlos Chagas, 2009.

MARCELO GARCIA, C. Formação de professores: para uma mudança educativa. Porto: Porto Editora, 1999.

MIZUKAMI, M da G. N.et al. Escola e aprendizagem da docência: processos de investigação e formação. São Carlos, SP: EdUFSCar, 2002.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE RONDONÓPOLIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO

NÓVOA, A. Profissão professor. 2.ed. Porto-Portugal: Porto, 1995.

NÓVOA, A. Vidas de professores. 2.ed. Porto-Portugal: Porto, 2007.

NÓVOA, António; FINGER, Matthias (orgs). O método (auto)biográfico e a formação. São Paulo: Paulus, 2010.

OCDE. Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico. Professores são importantes: atraindo, desenvolvendo e retendo professores eficazes. São Paulo: Moderna, 2006.

ROCHA, Simone Albuquerque da. Formação de Professores em Mato Grosso: trajetória de três décadas (1977-2007). Cuiabá: EdUFMT, 2010.

RODRIGUES, Silvia de Fátima Pilegi. Práticas de Formação Contínua em Mato Grosso – da Autonomia Professoral à Prescrição da Política Estatal. São Paulo: 2004. Tese (Doutorado em Educação). Pontifícia Universidade Católica de São PauloSACRISTÁN, Gimeno J. Poderes instáveis em educação. Porto Alegre: Artmed, 1999.

GÊNEROS TEXTUAIS E ENSINO

OBRIGATÓRIA CARGA HORÁRIA: 60 HORAS CRÉDITOS: 04

EMENTA: Gênero discursivo e gênero textual. Relação entre gênero e tipologia textual.

Gênero textual e sequência didática – o desenvolvimento das capacidades de linguagem no

contexto escolar.

REFERÊNCIAS:

BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e filosofia da linguagem. 12. ed. Sao Paulo: HUCITEC,

2006.

BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. Tradução feita a partir do francês por

Maria Emsantina Galvão G. Pereira, revisão da tradução Marina Appenzellerl. 2. ed.

São Paulo: Martins Fontes, 1997.

COSTA, Iara Bemquerer; FOLTRAN, Maria José (Orgs.). A tessitura da escrita. São Paulo:

Contexto, 2013.

COSTA, Sérgio Roberto. Dicionário de gêneros textuais. 2. ed. rev. e ampl. Belo

Horizonte: Autêntica, 2009.

GUIMARÃES, Ana Maria de Mattos; CAMPANI-CASTILHOS, Daiana; DREY, Rafaela

Fetzner. Gêneros de texto no dia-a-dia no ensino fundamental. Campinas, SP: Mercado

de Letras, 2008.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE RONDONÓPOLIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO

KOCH, Ingedore G. Villaça; BENTES, Anna Christina; CAVALCANTE, Mônica Magalhães.

Intertextualidade: diálogos possíveis. São Paulo: Cortez, 2007.

KÖCHE, Vanilda Salton; BOFF, Odete Maria Benetti; MARINELLO, Adiane Fogali. Leitura e

produção textual: gêneros textuais do argumentar e expor. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010.

MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo:

Parábola Editorial, 2008.

MICOTTI, Maria Cecília de Oliveira (Org.). Leitura e escrita: como aprender com êxito por

meio da pedagogia por projeto. São Paulo: Contexto, 2009.

SCHNEUWLY, Bernard; DOLZ, Joaquim e colaboradores. Gêneros orais e escritos na escola.

Trad. e org. Roxane Rojo e Glaís Sales Cordeiro. 3. ed. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2011.

INFÂNCIA, ADOLESCÊNCIA: POLÍTICAS E DIREITOS

OPTATIVA CARGA HORÁRIA: 60 HORAS CRÉDITOS: 04

EMENTA: A criança e o adolescente como sujeitos de direitos: marcos legais, princípios, concepções, discursos, representações e suas implicações no processo educativo. Tensões nos direitos da criança e do adolescente: proteção versus liberdade; universalismo versus relativismo cultural. Infância e adolescência na agenda de políticas públicas.

REFERÊNCIAS: CROWLEY, P. Seminario de niños y adolescentes en el contexto de Convención sobre los Derechos del Niño: visiones y perspectivas. Actas del Seminário. Unicef. Bogotá, 1998.

LANSDOWN, G. Children’s rights. In: MAYALL, B. (org). Children’s childhoods: observed and experienced. New York: The Falmer Press, 1994, p. 33-44.

PRADO, R. L. C. Trabalho infanto-juvenil em artigos acadêmicos de psicólogos: uma interpretação ideológica. Estud. Psicol., Campinas, v. 30, n. 1, p. 101-110, mar. 2013.

MARIANO, C. L. S. Direitos da criança e do adolescente: os marcos legais e a mídia. São Paulo, 2010. Tese (Doutorado em Psicologia Social). Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

RENAUT, A. A libertação das crianças: a era da criança cidadão. Lisboa: Instituto Piaget, 2002.

ROSEMBERG, F. Criança pequena e desigualdade social no Brasil. In: FREITAS, M. C. de (org.). Desigualdade social e diversidade cultural na infância e na juventude. São

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE RONDONÓPOLIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO

Paulo: Cortez, 2006, p. 49-86.

ROSEMBERG, F.; MARIANO, C. L. S. A Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança: debates e tensões. Cadernos de Pesquisa. São Paulo, Fundação Carlos Chagas, n. 141, p.693-728, set/dez, 2010.

ROSEMBERG, F. Crianças pobres e famílias em risco: as armadilhas de um discurso. Rev. Brasileira de Crescimento e Desenvolvimento Humano. IV (1), p. 28-33, 1994a.

ROSEMBERG, F.; ANDRADE, M. Infância na mídia brasileira e ideologia. In: JACÓ-VILELA, A. M.; SATO, L. (orgs.). Diálogos em Psicologia Social. Porto Alegre: Ed. Evangraf, 2007. p. 257-274.

SARMENTO, M. J.; FERNANDES, N. ; TOMÁS, C. Políticas públicas e participação infantil. Educação, Sociedade & Culturas, nº 25, p. 183-206, 2007.

SOARES, N. F. Direitos da criança: utopia ou realidade? In: PINTO, Manuel e SARMENTO, Jacinto (orgs.). As crianças: contextos e identidades. Braga, Centro de Estudos da Criança, 1997, p. 75-111.

QVORTRUP, J. Infância e política. Cadernos de Pesquisa. São Paulo: Fundação Carlos Chagas, n. 141, p. 777-792, set. 2010.

LINGUAGEM, TEMPORALIDADES E CONTEMPORANEIDADE

OPTATIVA CARGA HORÁRIA: 60 HORAS CRÉDITOS: 04

EMENTA: A temporalidade na vida humana: dimensões histórica, simbólica, discursiva

e pedagógica. O contemporâneo. Linguagens contemporâneas, tecnologias e

subjetividades.

REFERÊNCIAS:

AGAMBEN, G. Infância e história: destruição da experiência e origem da história. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2005.

AGAMBEN, G. O que é contemporâneo? E outros ensaios. Chapecó: Argos, 2009.

ARROYO, M. G. Imagens quebradas: trajetórias e tempos de alunos e mestres. 3. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004.

BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992.

BAUMAN, Z. Vida para consumo: a transformação das pessoas em mercadoria. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2008.

BENJAMIN, W. Obras Escolhidas: Magia e técnica, arte e política. 2. ed. v. 1. São Paulo: Brasiliense, 1985.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE RONDONÓPOLIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO

DELEUZE, G. O que é a Filosofia? Editora 34: São Paulo, 1992.

ELIAS, N. Sobre o tempo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1998.

LARROSA, J.; LARA, N. P. (orgs.). Imagens do outro. Petrópolis: Vozes, 1998.

LATOUR, B. Esperança de Pandora: ensaios sobre a realidade dos estudos científicos, Bauru: Edusc, 2001.

LAZZARATTO, M. Signos, máquinas e subjetividades. São Paulo: N-1, 2014.

GERKEN, C. H. S.; GOUVÊA, M. C. S. (orgs.). Desenvolvimento humano: história, conceitos e polêmicas. São Paulo: Cortez, 2010.

HALL, S. A identidade cultural na pós-modernidade. 11. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2006.

KAPLAN, E. A. (org.). O mal-estar no pós-modernismo: Teorias, práticas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1993.

KOHAN, W. O. (org.). Devir-criança da filosofia: infância da educação. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2010.

SANTAELLA, L. Culturas e artes do pós-humano: da cultura das mídias à cibercultura. São Paulo: Paulus, 2003.

LITERATURA E EDUCAÇÃO: ITINERÁRIOS DE FORMAÇÃO

OPTATIVA CARGA HORÁRIA: 60 HORAS CRÉDITOS: 04

EMENTA: Leitura como suporte para compreensão dos fenômenos humanos e educacionais. Poesia e infância em Manoel de Barros. João Guimarães Rosa e o trajeto antropológico. Clarice Lispector e a complexidade humana. O pensamento trágico em Machado de Assis.

REFERÊNCIAS: ALMEIDA, R. de; FERREIRA-SANTOS, M. Antropolíticas da Educação. 2. ed. São Paulo: Képos, 2014.

ASSIS, M. de. Obra completa. Disponível em http://machado.mec.gov.br/obra-completa-mainmenu-123. Acesso em 21/05/2015.

BARROS, M. de. Poesia completa. São Paulo: Leya, 2010.

CANDIDO, A. A literatura e a formação do homem. In: Textos de intervenção. São Paulo: Duas Cidades/Editora 34, 2002. p. 77-92.

CANDIDO, A. O direito à literatura. In: Vários escritos. São Paulo: Duas cidades, 1995. p. 169-191.

DELEUZE, G. A literatura e a vida. In: Crítica e clínica. São Paulo: Editora 34, 2006. p. 1-

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE RONDONÓPOLIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO

08,

HORELLOY-LAFARGE, C.; SEGRÉ, M. Sociologia da leitura. Cotia, SP: Ateliê Editorial, 2010.

LARROSA, J. Tremores: escritos sobre experiência. Belo Horizonte: Autêntica, 2014.

LISPECTOR, C. Água viva. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

ROSA, J. G. Estas estórias. 3. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985.

ROSSET, C. A ilusão e seu duplo. In: O real e seu duplo. Rio de Janeiro: José Olympio, 2008. p. 13-24.

TODOROV, T. A literatura em perigo. Rio de Janeiro: Difel, 2009.

WILLMS, E. E. Escrevivendo. Tese de Doutorado. Faculdade de Educação-USP. São Paulo, 2013.

Livro didático no Brasil: história, políticas públicas e usos

OPTATIVA CARGA HORÁRIA: 60 HORAS CRÉDITOS: 04

EMENTA: História do livro didático no Brasil. Políticas públicas e avaliações institucionais do livro didático no Brasil. Cartilhas escolares e a constituição do campo da alfabetização. Livros didáticos/manuais didáticos e a formação de professores. Análise crítica de textos didáticos. Usos do livro didático.

REFERÊNCIAS: AMÂNCIO, Lázara Nanci de Barros. Cartilhas, para quê? Brasília: INEP-COMPED; Cuiabá: EdUFMT, 2002.

CARDOSO, Cancionila. Cartilha Ada e Edu: produção, difusão, circulação (1977-1985). Cuiabá: EdUFMT, 2011.

BATISTA, Antônio Augusto Gomes. Um objeto variável e instável: textos, impressos e

livros didáticos. In: ABREU, Márcia (org.). Leitura, história e história da leitura.

Campinas-SP: Mercado de Letras: Associação de Leitura do Brasil; São Paulo: FAPESP,

1ª. Reimpressão, 2002.

BATISTA, Antônio Augusto Gomes; COSTA Val, Maria da Graça(orgs) Livros de

alfabetização e de Português: os professores e suas escolhas. Belo horizonte: Ceale;

Autêntica, 2004.

BITTENCOURT, Circe M. F. Autores e editores de compêndios e livros de leitura (1810-

1910). Educação e Pesquisa, São Paulo, v.30, n. 3, p.475-491, set./dez. 2004.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE RONDONÓPOLIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO

BUFREN, Leilah Santiago, SCHMIDT, Maria Auxiliadora & GARCIA, Tânia Maria F.

Braga. Os manuais destinados a professores como fontes para a história das formas

de ensinar. Campinas: Revista HISTEDBR On-line, n. 22, p. 120-130, jun 2006.

CHARTIER. Roger. A ordem dos livros: leitores, autores e bibliotecas na Europa entre

os séculos XIV e XVIII. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1994.

CHOPPIN, Alain. História dos livros e das edições didáticas: sobre o estado da arte.

Educação e Pesquisa, São Paulo, v.30, n.3, p. 549-566, set./dez. 2004.

CHOPPIN, Alain. Traiter le manuel scolaire comme source Documentaire: une

approche historique In: Língua Escrita. Universidade Federal de Minas Gerais - Ceale -

Faculdade de Educação - n.1 (2007). Belo Horizonte: FaE/UFMG, n.3, dezembro 2007

(Revista Eletrônica).

COSTA VAL, Maria da Graça; MARCUSHI, Beth (org). Livros didáticos de língua

portuguesa: letramento e cidadania. Belo Horizonte: Ceale; Autêntica, 2005

DARNTON, Robert. O beijo de Lamourette: mídia, cultura e revolução. Trad. Denise

Bottmann. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.

FARIA, Ana Lúcia G. Ideologia no livro didático. São Paulo: Cortez/Autores Associados, 1984.

FRADE, Isabel e MACIEL, Francisca (orgs.). História da Alfabetização: produção,

difusão e circulação de livros (MG/RS/ MT – Séc. XIX e XX. Belo Horizonte:

Ceale/UFMG, 2006, p. 257-276.

FREITAG, Bárbara et al. O livro didático em questão. São Paulo: Cortez/Autores Associados, 1989.

HALLEWELL, Laurence. O livro no Brasil: sua história.. São Paulo: T.A. Queiroz: Ed da Universidade de São Paulo, 1985.

MAGALHÃES, Justino Pereira de. Um apontamento para a história do manual escolar

– entre a produção e a representação. Actas do I Encontro internacional sobre

Manuais Escolares. Minho – Portugal, 1999, p.279-302.

MORTATTI, Maria do Rosário L. Cartilha de alfabetização e cultura escolar: um pacto

secular. In: Cultura escolar: história, práticas e representações. São Paulo: Cadernos

Cedes, n. 52, 2000, p.41-54.

MORTATTI, Maria do Rosário L. Os sentidos da alfabetização (São Paulo/1876-1994).

São Paulo: Editora UNESP: COMPED, 2000.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE RONDONÓPOLIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO

MUNAKATA, Kazumi. Produzindo livros didáticos e paradidáticos. 217 f. Tese

(Doutorado em História e Filosofia da Educação da Pontifícia Universidade Católica de

São Paulo). São Paulo, 1997.

NOSELLA, Maria de Lourdes Chagas Deiró. As belas mentiras: a ideologia subjacente

nos livros didáticos. São Paulo: Moraes, 1981.

REIRIS, Adriana Fernándes. La importância de ser llamado “libro de texto”:

hegemonia y control de El currículum em el aula. UNPA: Universidad Nacional de La

Patagonia Austral; Miño y Davila, 2005.

SOARES, Magda. O livro didático como fonte para a história da leitura e da formação

do professor-leitor. In. MARINHO, Marildes (org.) Ler e navegar: espaços e percursos

da leitura. Campinas-SP: Mercado de Letras: Associação de leitura do Brasil – ALB,

2001, p.31-76.

MOVIMENTOS SOCIAIS E EDUCAÇÃO

OPTATIVA CARGA HORÁRIA: 60 HORAS CRÉDITOS: 04

EMENTA: Conceito de movimentos sociais. História dos movimentos sociais no Brasil. A luta dos movimentos sociais pela educação no Brasil. A relação entre educação escolar, mundo do trabalho e movimentos sociais. A dimensão educativa das ações coletivas e do trabalho como elementos constitutivos da sociabilidade e da cultura.

REFERÊNCIAS: ALEXANDER, Jeffrey C. Ação coletiva, cultura e sociedade civil: secularização, atualização, inversão, reversão e deslocamento do modelo clássico dos movimentos sociais. Revista Brasileira de Ciências Sociais. São Paulo, v. 13, n. 37, p. 5-31, jun. 1998.

BEM, Arim Soares do. A centralidade dos movimentos sociais na articulação entre o Estado e a sociedade brasileira nos séculos XIX e XX. Educação & Sociedade. V.27, p. 1137-1157, Set./Dez. São Paulo: Cortez, 2006.

BERGER, Peter & LUCKMANN, Thomas. A construção social da realidade. 22 ed. Petrópolis: Vozes, 1985.

BEZERRA NETO, Luiz. Sem-Terra aprende e ensina: estudo sobre as práticas educativas do Movimento dos Trabalhadores Rurais. Campinas, São Paulo: Autores Associados, 1999.

BRANDÃO, Carlos Rodrigues. A questão política da educação popular. 4 ed. São Paulo: Brasiliense, 1984.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE RONDONÓPOLIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO

BRANDÃO, Carlos Rodrigues. Educação popular na escola cidadã. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002.

CALDART, Roseli Salete. Pedagogia do Movimento Sem Terra: escola é mais que escola. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.

GOHN, Maria da Glória. Educação não-formal e cultura política. São Paulo: Cortez, 1999.

GOHN, Maria da Glória. Movimentos sociais e educação. São Paulo: Cortez, 1992.

GOHN, Maria da Glória. Teoria dos movimentos sociais: paradigmas clássicos e contemporâneos. 3. ed. São Paulo: Edições Loyola, 2002. 383 p. (1a ed. 1997).

NARRATIVAS, IMAGENS E CONSTRUÇÃO DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE

OPTATIVA CARGA HORÁRIA: 60 HORAS CRÉDITOS: 04

EMENTA: Juventude e infância e suas representações nas mídias. A proliferação de imagens na cultura. Produção, consumo e circulação de imagens, discursos e narrativas contemporâneas de e para jovens e crianças.

REFERÊNCIAS:

ARIÈS, P. História social da criança e da família. Rio de Janeiro: LTC, 2006.

BAUDRILLARD, J. Simulacros e simulação. Lisboa: Relógio D'Água, 1991.

CANCLINI, N. Culturas híbridas. Estratégias para entrar e sair da modernidade. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo: 2013.

KELLNER, D. A cultura da mídia. Estudos culturais: identidade e política entre o moderno e o pós-moderno. São Paulo: EDUSC, 2001.

KELLNER, D.; RYAN, M. Camera politica: the politics and ideology of contemporary Hollywood film. Indiana, Indiana University Press, 1990.

LEVI, G.; SCHMITT, C. (orgs.). História dos jovens: a época contemporânea. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.

MARTIN-BARBERO, J. Dos meios às mediações. Comunicação, cultura e hegemonia. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2001.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE RONDONÓPOLIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO

MAYORGA, C.; CASTRO, L.; PRADO, M. (orgs.). Juventude e a experiência da política no contemporâneo. Rio de Janeiro: Contra Capa, 2012.

PONTE, C. Crianças em notícia: a construção da infância pelo discurso jornalístico (1970-2000). Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais, 2005.

SAVAGE, J. A criação da juventude: como o conceito de teenage revolucionou o século XX. Rio de Janeiro: Rocco, 2009.

ORALIDADE E ESCRITA

OBRIGATÓRIA CARGA HORÁRIA: 60 HORAS CRÉDITOS: 04

EMENTA: Relações entre oralidade e escrita. Culturas orais e letradas. Supostas

consequências da introdução ou difusão da escrita e da imprensa em sociedades ou grupos

sociais: análise crítica. Das dicotomias e da ideia de continuum aos novos estudos sobre o

letramento.

REFERÊNCIAS:

AKINNASO, F. On the differences between spoken and written language. Language and

speech, v. 25, part 2, p. 97-125, 1982.

BURKE, P. Abertura: a nova história, seu passado e seu futuro. In: BURKE, P. (org.) A escrita da

história: novas perspectivas. São Paulo: Unesp, 1992. p. 7-37.

CARDOSO, C. J. Da oralidade à escrita: a construção do texto narrativo no contexto escolar.

Cuiabá; Brasília: EdUFMT/INEP, 2000.

CARDOSO, C. J. Apropriação inicial da escrita: qual o lugar da oralidade? In: CARVALHO, J. R.;

ROMÃO, E. S.; BRETAS, S. A. (Org.). Alfabetização e letramento: oralidade e escrita em suas

múltiplas dimensões. São Cristóvão: Editora da Universidade Federal do Sergipe, 2014. p. 43-

72.

CHAFE, W. Linguistic differences produced by differences between speaking and writing. In:

OLSON, D. R.; TORRANCE, N.; HILDYARD, A. Literacy, language and learning: the nature and

consequences of reading and writing. Cambridge: Cambridge University Press, 1985. p. 105-

123.

CHARTIER, R. Os desafios da escrita. São Paulo: Editora da Unesp, 2002.

COOK-GUMPERZ, J.; GUMPERZ, J. From oral to written culture: the transition to literacy. In:

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE RONDONÓPOLIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO

WHITEMAN, M. F. (ed.). Varition in writing: functional and linguistic-cultural differences.

Hillsadale: Erlbaum, 1981. p. 89-109.

EGAN, K. Literacy and the oral foundations of education. Havard Educational Review, v.57,

n.4, p. 445-472, nov.1987.

EGAN, K. A Revolução da cultura impressa: os primórdios da Europa Moderna. São Paulo:

Ática, 1998.

FURET, F.; OZOUF, J. Lire et écrire: l'alphabétisation des français de Calvin à Jules Ferry. Paris:

Minuit, 1977.

GALVÃO, A. M. de O. Ler/ouvir cordéis em Pernambuco: 1930-1950. Belo Horizonte, 2000.

Tese (dout.). Faculdade de Educação, UFMG.

GALVAO, A. M.; BATISTA, A. A. Oralidade e escrita: uma revisão. Cadernos de

Pesquisa, vol.,36, no.,128, São Paulo, p. 403-432, mai/ago. 2006.

GINZBURG, C. O queijo e os vermes: o cotidiano e as idéias de um moleiro perseguido pela

Inquisição. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.

GOODY, J. The Domestication of the savage mind. Cambridge: Cambridge University Press,

1977.

GOODY, J., WATT, I. The Consequences of literacy. Comparative Studies in Society and History,

v. 5, n. 3, p. 304-345, 1963.

GRAFF, H. The Legacies of literacy: continuities and contradictions in western cultures and

society. Bloomington: Indiana University Press, 1987.

HAVELOCK, E. The Coming of literate communication to western culture. In: KINTGEN, E. R.;

KROLL, B. M.; ROSE, M. Perspectives on literacy. Carbondale, Edwardsville: Southern Illinois

University Press, 1988. p. 127-134.

HAVELOCK, E. A equação oralidade-cultura: uma fórmula para a mente moderna. In: OLSON,

D. R.; TORRANCE, N. (org.) Cultura escrita e oralidade. São Paulo: Ática, 1995. p. 17-34.

KLEIMAN, A. (Org.) Os significados do letramento: uma nova perspec va so re a prá ca social

da escrita. Campinas: Mercado de Letras, 1995.

KLEIMAN, A. Ação e mudança na sala de aula: uma pesquisa sobre letramento e interação. In:

ROJO, Roxane. (Org.) l abe a o e letramento: perspec vas ling s cas. Campinas/SP:

Mercado das Letras, 1998. p. 173-204.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE RONDONÓPOLIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO

ONG, W. J. Oralidade e cultura escrita: a tecnologização da palavra. Campinas: Papirus, 1998.

ONG, W. J. Writing is a technology that restructures thought. In: BAUMANN, G. The Written

word: literacy in transition. Oxford: Clarendon Press, 1986. p.23-50.

STREET, B. V. Social literacies: critical approaches to literacy in development, ethnography

and education. London, New York: Longman, 1995.

TANNEN, D. Relative focus on involvement in oral and written discourse. In: OLSON, D. R.;

TORRANCE, N.; HILDYARD, A. Literacy, language and learning: the nature and consequences

of reading and writing. Cambridge: Cambridge University Press, 1985. p. 124-147.

TFOUNI, L. V. etramento e al abe a o. São Paulo: Cortez, 1995.

ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NA ESCOLA

OPTATIVA CARGA HORÁRIA: 60 HORAS CRÉDITOS: 04

EMENTA: A disciplina tem como objetivos pensar a escola como organização educativa e propiciar a reflexão sobre os fundamentos da gestão e do trabalho pedagógico. A coordenação pedagógica e a ordenação política da escola. A construção do projeto político pedagógico. Relação entre os aspectos administrativo e pedagógico da instituição escolar.

REFERÊNCIAS: CARIA, A. S. Projeto político pedagógico em busca de novos sentidos. São Paulo: Editora e livraria Instituto Paulo Freire, 2011.

FERREIRA, N. S. C; BITTENCOURT, A. B. (orgs.). Formação humana e gestão da educação: a arte de pensar ameaçada. São Paulo: Cortez, 2008.

FRANCO, M. A. S. Pedagogia como ciência da educação. São Paulo: Cortez, 2008.

GODOY, A. C. S. (org.). Fundamentos do trabalho pedagógico. Campinas: Alínea, 2009.

LIMA, L. C. Organização escolar e democracia radical: Paulo Freire e a governação democrática na escola pública. São Paulo: Cortez, 2000.

LIMA, L. C. A escola como organização educativa. São Paulo: Cortez, 2001.

LIMA, M. R. C. de. Paulo Freire e a administração escolar: a busca de um sentido. Brasília: LiberLivro, 2007.

MACHADO, L. M.; FERREIRA, N. S. C. (org.). Política e gestão da educação: dois olhares. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.

PADILHA, P. R. Planejamento dialógico: como construir o projeto político-pedagógico

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE RONDONÓPOLIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO

da escola. São Paulo: Cortez, 2001.

VEIGA, I. P. A. Educação básica e educação Superior: Projeto político pedagógico. Campinas: Papirus, 2004.