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MÉTODO DEDUTIVO

Jeneffer Ferreira

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ARGUMENTOS VÁLIDOS E

REGRAS DE INFERÊNCIA

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VALIDADE DOS ARGUMENTOS

• Um argumento é válido, se e somente se, a conclusão for verdadeira e todas premissas forem verdadeiras.

• Um argumento é uma série de sentenças (premissas) que podem ser simbolizadas por P1, P2,..., Pn seguidas deuma conclusão Q.

• Notação: P1 P2 ..., Pn Q.

• Portanto, todo argumento válido goza da seguinte propriedade: “A verdade das premissas é incompatível com a falsidade da conclusão.”

• Um argumento não válido é chamado de sofisma.

• Sofisma. São considerados sofismas os raciocínios que partem de premissas verdadeiras, mas que são concluídos de uma forma inadmissível ou absurda.

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ARGUMENTOS VÁLIDOS

• Um argumento de premissas P1, P2, P3, ..., Pn e conclusão Q é indicado por

P1, P2, P3, ..., Pn  ┝ Q, e que se lê:

(1) P1, P2, P3, ..., Pn acarretam Q; ou(2) Q decorre de P1, P2, P3, ..., Pn; ou(3) Q se deduz de P1, P2, P3, ..., Pn; ou(4) Q se infere de P1, P2, P3, ..., Pn; ou(5) de P1, P2, P3, ..., Pn se conclui Q.

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Podemos mostrar a validade de um argumento através da construção de tabelas-verdade ou utilizando as regras deinferência.Exemplo: Mostre que os argumentos abaixo são válidos, utilizando tabela-verdade:

(a) • Se o programa é eficiente, então executará rapidamente. • O programa é eficiente ou tem um erro. • O programa não executa rapidamente. Portanto o programa tem um erro;

Inicialmente, vamos traduzir o argumento para linguagemsimbólica. Consideremos as proposições simples p: O programa é eficiente, q: O programa executa rápido e r: O programa tem um erro. Temos então, na linguagem simbólica, as premissas p → q, p r, ~q e a conclusão r, ou seja, (p → q) (p ν r) (~q) r

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Validade mediante tabela-verdade

(p → q) (p ν r) (~q) r

p q r p → q p r ~q r

V V V V V F V

V V F V V F F

V F V F V V V

V F F F V V F

F V V V V F V

F V F V F F F

F F V V V V V

F F F V F V F6

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(b) • Se José está no campo de golfe, então Maria está de serviço

no hospital e Pereira deve ter mudado sua política. • Maria não está de serviço no hospital.

Portanto, José não está no campo de golfe;

Inicialmente, vamos traduzir o argumento para linguagem

simbólica. Consideremos as proposições simples

p: José está no campo de golfe, q: Maria está de serviço no

hospital, e r: Pereira mudou sua política.

Temos então, na linguagem simbólica, as premissas

p → (q Λ r), ~q e a conclusão ~p, ou seja,

(p → (q Λ r) ~q ~p

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(p → (q Λ r) ~q ~p

p q r q Λ r p → (q Λ r) ~q ~p

V V V V V F F

V V F F F F F

V F V F F V F

V F F F F V F

F V V V V F V

F V F F V F V

F F V F V V V

F F F F V V V

Validade mediante tabela-verdade

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(b) • Se Washington foi assassinado, então, Washington está morto.• Washington está morto

Portanto, Washington foi assassinado.

Inicialmente, vamos traduzir o argumento para linguagem

simbólica. Consideremos as proposições simples

p: Washington foi assassinado,

q: Washington está morto

Temos então, na linguagem simbólica, as premissas

p → q, q e a conclusão p, ou seja,

p → q q p

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p → q q p

p q p → q q p

V V V V V

V F F F V

F V V V F

F F V F F

Validade mediante tabela-verdade

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REGRAS DE INFERÊNCIA DIRETAS

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REGRAS DE INFERÊNCIA DIRETAS

(a) Adição (AD)

(i) p p ν q (ii) p q ν p;

(b) Simplificação (SIMP)

(i) p Λ q p (ii) p Λ q q;

(c) Conjunção (CONJ)

(i) p, q p Λ q (ii) p, q q Λ p;

(d) Absorção (ABS)

p → q p → (p Λ q);

(e) Modus ponens (MP)

p → q , p q;

(f) Modus tollens (MT)

p → q , ~q ~p;

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(g) Silogismo disjuntivo (SD)

(i) p ν q, ~p q (ii) p ν q, ~q p;

(h) Silogismo hipotético (SH)

p → q, q → r p → r;

(i) Dilema construtivo (DC)

p → q, r → s, p ν r q ν s;

(j) Dilema destrutivo (DD)

p → q, r → s, ~q ν ~s ~p ν ~r;

A validade dos dez argumentos pode ser verificada (faça isso)

através da construção das tabelas-verdade de cada argumento.

Os dez argumentos válidos fundamentais acima são também

chamados de “regras de inferência”.

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• Exemplo: – Da premissa "Maria é bonita" pode-se concluir que

"Maria é bonita ou Maria é estudiosa" ou que "Maria é estudiosa ou Maria é bonita".

– Conforme já foi dito, a premissa "Maria é bonita" é suposta verdadeira bem como, na disjunção, basta que uma das proposições seja verdadeira que a proposição composta será verdadeira.

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• Exemplo: É possível concluir, de "eu canto e danço" que "eu canto", como também se pode concluir que "eu danço".

• Pois, para que a conjunção seja verdadeira, é necessário que ambas as proposições sejam verdadeiras.

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• Exemplo: Das premissas, "hoje tem aula" e "amanhã é domingo" pode-se concluir que "hoje tem aula e amanhã é domingo" ou então que "amanhã é domingo e hoje tem aula".

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• Exemplo:  De "Se o cão late então o pinto pia" pode-se concluir que "se o cão late então o cão late e o pinto pia".

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• Exemplo: Premissa (1): Se Pedro é jornalista então Janice é historiadora. Premissa (2): Pedro é jornalista. Conclusão: Janice é historiadora.         É importante nota que se a premissa (2) fosse "Janice é historiadora" não se poderia concluir que "Pedro é jornalista" pois a condicional é verdadeira toda vez que a proposição conseqüente for verdadeira, independente da proposição antecedente ser falsa ou verdadeira.

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• Exemplo: Premissa (1) Se o réu tem um álibi então o réu é inocente. Premissa (2) O réu não é inocente. Conclusão: o réu não tem um álibi.  Não vale o argumento: Premissa (1) Se o réu tem um álibi então o réu é inocente. Premissa (2) O réu não tem um álibi. Conclusão: o réu não é inocente.    Isto é um sofisma.

• Quando a proposição antecedente for falsa, a proposição conseqüente pode ser falsa ou verdadeira para que a condicional seja verdadeira.

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• Um silogismo é um argumento que consiste em duas premissas e uma conclusão.

• O silogismo disjuntivo contém duas proposições componentes que são os seus disjuntos.

• O silogismo disjuntivo não afirma categoricamente a verdade de um ou outro de seus disjuntos, mas diz que, pelo menos, um deles é verdadeiro, admitindo a possibilidade de que ambos o sejam.

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• Exemplo da primeira forma: Premissa (1): O galo canto ou o gato mia. Premissa (2): o gato não mia. Conclusão:    o galo canta.  Exemplo da segunda forma: Premissa (1): O galo canto ou o gato mia. Premissa (2): o galo não canta. Conclusão:    o gato mia. 

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• Exemplo: Premissa (1): Se eu presto atenção às aulas então eu aprendo. Premissa (2): Se eu aprendo então eu sou promovido. Conclusão:    Se eu presto atenção ás aulas então eu sou promovido. O silogismo hipotético é a transitividade da condicional.

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• Exemplo: Proposição (1): Se Pedro é engenheiro então João é médico. Proposição (2): Se Carlos é professor então Luiz é advogado. Proposição (3): Pedro é engenheiro ou Carlos é professor. Conclusão: João é médico ou Luiz é advogado.

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• Exemplo: Proposição (1): Se Pedro é engenheiro então João é médico. Proposição (2): Se Carlos é professor então Luiz é advogado. Proposição (3): João não é médico ou Luiz não é advogado. Conclusão:  Pedro não é engenheiro ou Carlos não é professor.

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