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Métodos Anticoncepcionais Químicos São produtos em forma de creme, espuma ou óvulos que a própria mulher coloca no fundo da vagina um pouco antes da relação. Esses produtos contêm substâncias químicas capazes de destruir os espermatozóides. São métodos de baixa eficácia quando usados isoladamente, por isso recomenda-se utilizá-los sempre em conjunto com camisinha ou diafragma. Os métodos de barreira químicos não são totalmente seguros. Falham em 10 a 25% dos casos, além de não previnirem doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). Já no antigo Egito empregavam-se métodos químicos, como ungüentos de ação espermicida. Existem hoje diversas substâncias, comercializadas em cápsulas ou cremes, que devem ser aplicadas ao fundo da vagina imediatamente antes da relação sexual. Há também o tampão de esponja impregnada de um desses produtos. A eficiência desses meios é variável e tende a aumentar pela associação com outro método, como o diafragma. As pílulas anticoncepcionais difundiram-se a partir da década de 1960, quando foram sintetizados esteróides de ação estrogênica ou progesterônica (os hormônios estrogênio e progesterona, produzidos pelo ovário, regulam a menstruação). Criaram-se assim as pílulas de inibição do processo ovulatório, tomadas durante vinte, 21 ou 22 dias do ciclo menstrual. A eficiência é praticamente absoluta. Os inconvenientes são as contra-indicações para mulheres diabéticas, hipertensas ou fumantes com mais de 35 anos, pelo risco de doença circulatória. A injeção trimestral de progesterona sintética tem maiores desvantagens, pois quase sempre acarreta aumento de peso. Espermicidas são produtos químicos em formas de geléia, cremes, espumas e óvulos que se colocam na vagina. Eles matam ou deixam sem ação os espermatozóides, impedindo a entrada deles no colo do útero. Agindo assim evitam a gravidez e também protegem contra algumas doenças ginecológicas, como infecções vaginais. A utilização dos espermicidas, além de necessitarem de disciplina no uso é mais eficaz quando utilizado com a camisinha ou o diafragma. Eles devem ser colocados antes de cada relação e podem chegar a interferir na relação por causa da mudança de cheiro ou umidade. É preciso cuidado, pois podem causar irritação na vagina ou no pênis. Para cada tipo de espermicida há uma utilização diferente:

Métodos Anticoncepcionais Químicos

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Page 1: Métodos Anticoncepcionais Químicos

Métodos Anticoncepcionais Químicos São produtos em forma de creme, espuma ou óvulos que a própria mulher coloca no fundo da vagina um pouco antes da relação. Esses produtos contêm substâncias químicas capazes de destruir os espermatozóides. São métodos de baixa eficácia quando usados isoladamente, por isso recomenda-se utilizá-los sempre em conjunto com camisinha ou diafragma. Os métodos de barreira químicos não são totalmente seguros. Falham em 10 a 25% dos casos, além de não previnirem doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).

 Já no antigo Egito empregavam-se métodos químicos, como ungüentos de ação espermicida. Existem hoje diversas substâncias, comercializadas em cápsulas ou cremes, que devem ser aplicadas ao fundo da vagina imediatamente antes da relação sexual. Há também o tampão de esponja impregnada de um desses produtos. A eficiência desses meios é variável e tende a aumentar pela associação com outro método, como o diafragma. As pílulas anticoncepcionais difundiram-se a partir da década de 1960, quando foram sintetizados esteróides de ação estrogênica ou progesterônica (os hormônios estrogênio e progesterona, produzidos pelo ovário, regulam a menstruação). Criaram-se assim as pílulas de inibição do processo ovulatório, tomadas durante vinte, 21 ou 22 dias do ciclo menstrual. A eficiência é praticamente absoluta. Os inconvenientes são as contra-indicações para mulheres diabéticas, hipertensas ou fumantes com mais de 35 anos, pelo risco de doença circulatória. A injeção trimestral de progesterona sintética tem maiores desvantagens, pois quase sempre acarreta aumento de peso.

Espermicidas são produtos químicos em formas de geléia, cremes, espumas e óvulos que se colocam na vagina. Eles matam ou deixam sem ação os espermatozóides, impedindo a entrada deles no colo do útero. Agindo assim evitam a gravidez e também protegem contra algumas doenças ginecológicas, como infecções vaginais. A utilização dos espermicidas, além de necessitarem de disciplina no uso é mais eficaz quando utilizado com a camisinha ou o diafragma.Eles devem ser colocados antes de cada relação e podem chegar a interferir na relação por causa da mudança de cheiro ou umidade. É preciso cuidado, pois podem causar irritação na vagina ou no pênis.Para cada tipo de espermicida há uma utilização diferente:

COMPRIMIDOS E ÓVULOS: devem ser colocados na vagina 15 minutos antes do início da relação.

GELÉIAS, CREME E ESPUMA: precisam de menos ou nenhum tempo de espera.Usar os espermicidas não é aconselhado para mulheres que tem alergia ao espermicida, que não quer mais filhos e que não podem ficar grávida por motivos de saúde.

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PílulaA pílula anticoncepcional é considerada um dos melhores métodos de prevenção de uma gravidez indesejada.A margem de segurança da pílula é de 99%, o que a torna o método anticoncepcional mais seguro de todos. Entretanto sua eficácia está relacionada ao modo pelo qual a mulher o utiliza, não deixando de tomar nenhum dia durante o uso da mesma cartela. Os hormônios presentes na pílula impedem a ovulação e, consequentemente, a gravidez.Existem diversos tipos de pílula porque existem diversos tipos de mulheres. Por isso, é imprescindível a orientação médica para o uso desse método.

Anticoncepcional oral de emergencia: “Pílula do dia seguinte”A pílula anticoncepcional de emergência, também chamada “pílula do dia seguinte”, é utilizada nos dias seguintes a uma relação sexual desprotegida. Há tipos diferentes desse medicamento, devendo ser usada sob orientação médica e nunca como método de rotina, mas apenas em circunstâncias excepcionais. A eficácia do tipo de pílula mais utilizado pode chegar a 95% quando iniciada nas primeiras 24 horas, de 85% entre 25 e 48 horas e de 58% entre 49 e 72 horas. Por não se tratar de um método de barreira, assim como os demais métodos hormonais, não previne contra DST/AIDS.

InjetávelOs anticoncepcionais injetáveis são injeções de hormônios semelhantes àqueles que o ovário produz. Eles agem evitando a ovulação. Devem ser aplicados a cada 30 dias, ou a cada 3

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meses, conforme a composição. Sempre deve ser utilizado sob orientação médica. Sua eficácia é semelhante à dos anticoncepcionais orais. Uma de suas desvantagens é a possibilidade de alteração do ciclo menstrual. É importante lembrar que não previne contra DSTs.

Químicos ou hormonais Usam substâncias químicas que impedem a ovulação (métodos hormonais) ou que matam os espermatozóides (espermicidas).

São medicamentos semelhantes às hormonas sexuais femininas e que impedem a ovulação. São receitados pelo médico. Pílula contraceptiva, Anel vaginal, Implante contraceptivo ,Adesivo contraceptivo.

Métodos contraceptivos químicos: hormonais

Pílula contraceptiva

Comprimidos que são tomados diariamente durante 21 dias, sempre à mesma hora, seguindo-se um intervalo de 7 dias.

Vantagens: Tem elevada eficácia. Regulariza os ciclos menstruais.

Desvantagens: Exige a toma diária.Pode ter efeitos secundários. Não protege das DSTs.

Anel vaginal

Pequena argola flexível que a mulher coloca na vagina, retirando-a ao fim de 3 semanas e seguindo-se um intervalo de 7 dias.

Vantagens: Tem elevada eficácia. Regulariza os ciclos menstruais. É prático por não ser necessário a toma diária.

Desvantagens: Pode ter efeitos secundários. Não protege das DSTs.

Implante contraceptivo (Implante intradérmico (Implante intradérmico intradérmico)

Bastonete que o médico coloca debaixo da pele com ajuda de uma seringa, onde pode ficar durante meses ou anos.

Vantagens: Tem elevada eficácia. Regulariza os ciclos menstruais. É prático pela sua longa duração.

Desvantagens: Pode ter efeitos secundários. Não protege das DSTs.

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Adesivo contraceptivo

Pequena compressa que fica aderente à pele durante 3 semanas e é retirada na 4ª semana.

Vantagens: Tem eficácia. Regulariza os ciclos menstruais.

Desvantagens: Pode descolar-se em algumas situações. Pode ter efeitos secundários. Não protege das DSTs.

Métodos contraceptivos químicos: espermicidas

Espermicidas

Creme ou gel que mata os espermatozóides, sendo utilizado para tornar outro método contraceptivo mais seguro – por exemplo, é usado em conjunto com o diafragma.

Vantagens: Aumenta a eficácia de outros métodos contraceptivos. Desvantagens: Não é usado por si mesmo e sim como método de apoio.

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