2
Nome da região metropolitana Exportações em US$ bilhões (tamanho), Participação para os Estados Unidos (cor) Manaus $5,5, 7,6% Fortaleza $4,5, 23% Recife $2,5, 15% Salvador $27,2, 17% Porto Alegre $36,6, 12% Brasília 2,4, 0,5% Curitiba $24,5, 4,9% Grande Vitória $33,3, 12% Rio de Janeiro $46,2, 17% Baixada Santista $24,5, 4,9% São Paulo $99,9, 8,9% Campinas $27,0, 11% Belo Horizonte $34,6, 7,4% METRO BRASIL: Visão geral Global Cities Initiative Região Metropolitana São Paulo Rio de Janeiro Brasília Belo Horizonte Porto Alegre Curitiba Campinas Salvador Recife Grande Vitória Fortaleza Manaus Baixada Santista Brasil Participação nacional das 13 maiores regiões metropolitanas População, 2012 19.953.698 11.968.886 3.848.181 5.504.729 3.986.917 3.232.490 2.870.288 3.644.194 3.737.711 1.727.168 3.707.761 2.186.869 1.694.790 194.075.457 35% PIB (milhões, 2012) $ 472.984 $ 194.875 $ 139.209 $ 94.895 $ 74.834 $ 65.148 $ 61.487 $ 54.624 $ 36.494 $ 33.783 $ 31.104 $ 31.031 $ 28.423 $ 2.363.718 56% Especialização Industrial Serviços Financeiros Mineração Serviços Públicos Concessionários de Serviços Públicos Transportes, Armazenagem e Serviços Postais Transportes, Armazenagem e Serviços Postais Indústria de Transformação Construção Concessionários de Serviços Públicos Mineração Concessionários de Serviços Públicos Indústria de Transformação Serviços Financeiros Mapa 1. Mercadorias exportadas por região metropolitana, 2007-2012 Uma análise de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e da Oxford Economics do Brasil e de suas 13 maiores economias metropolitanas durante as duas últimas décadas revela que: Treze regiões metropolitanas brasileiras figuram entre as 300 maiores economias metropolitanas do mundo. Elas acolhem 33 por cento da população do Brasil, mas repre- sentam 56 por cento do PIB nacional. Juntas, elas concen- tram metade da população do Brasil com ensino superior. Onze destas grandes regiões metropolitanas são capitais federais ou estaduais e são importantes impulsionadoras das economias e do crescimento da população de seus estados. Nos dez estados representados por estas regiões metropolitanas, pelo menos 45 por cento do PIB do estado provém destas grandes regiões metropolitanas, e em oito dos dez estados elas repre- sentam pelo menos metade do PIB. Manaus e Rio de Janeiro destacam-se pela sua participação no PIB do estado de 88 e 74 por cento, respectivamente. E Brasília, ainda que não seja parte de um estado, é responsável por uma participação no PIB nacional (6 por cento) três vezes maior que seu percentual na população nacional (2 por cento). Os moradores das maiores regiões metropolitanas do Brasil estão mais provavelmente em idade economicamente ativa em comparação à população brasileira em geral; estas regiões metropolitanas também abrigam quase dois terços da população estrangeira do país. Sessenta e seis (66) por cento dos residentes nas maiores regiões metropolitanas do Brasil têm idade entre 18 e 65, comparado a 63 por cento nacionalmente. Os imigrantes constituem uma pequena parte (0,6 por cento) de seus moradores, mas juntas as 13 regiões metropolitanas abrigam 65 por cento dos imigrantes do Brasil, duas vezes a porcentagem em relação a população nacional. Portugal, Japão e Paraguai são a terra de origem do maior número de imigrantes. As 13 regiões metropolitanas também são pontos de partida de emigrantes do Brasil, responsável por 39 por cento dos brasileiros que se mudam para o estrangeiro. Em cada uma dos 13 grandes regiões metropolitanas, o emprego cresceu mais rápido do que a média nacional (37 por cento) de 1990 a 2012. Nove regiões metropolitanas ultrapassaram a taxa de cresci- mento do PIB do Brasil (91 por cento) durante o mesmo período. Manaus e Brasília mais do que duplicaram o seu emprego nas duas últimas décadas, enquanto as 13 regiões metropolitanas juntas representaram 36 por

METRO BRASIL: Visão geral - brookings.edu · 13 regiões metropolitanas abrigam 65 por cento dos imigrantes do Brasil, duas vezes a porcentagem em relação a população nacional

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Page 1: METRO BRASIL: Visão geral - brookings.edu · 13 regiões metropolitanas abrigam 65 por cento dos imigrantes do Brasil, duas vezes a porcentagem em relação a população nacional

Nome da região metropolitanaExportações em

US$ bilhões (tamanho), Participação para

os Estados Unidos (cor)

Manaus$5,5, 7,6%

Fortaleza$4,5, 23%

Recife$2,5, 15%

Salvador$27,2, 17%

Porto Alegre$36,6, 12%

Brasília2,4, 0,5%

Curitiba$24,5, 4,9%

Grande Vitória$33,3, 12%

Rio de Janeiro$46,2, 17%

Baixada Santista$24,5, 4,9% São Paulo

$99,9, 8,9%

Campinas$27,0, 11%

Belo Horizonte$34,6, 7,4%

METRO BRASIL: Visão geral

Global Cities Initiative

Região MetropolitanaSão PauloRio de JaneiroBrasíliaBelo HorizontePorto AlegreCuritibaCampinasSalvadorRecifeGrande VitóriaFortalezaManausBaixada SantistaBrasilParticipação nacional das 13 maiores regiões metropolitanas

População, 201219.953.69811.968.8863.848.1815.504.7293.986.9173.232.4902.870.2883.644.1943.737.7111.727.1683.707.7612.186.8691.694.790

194.075.457

35%

PIB (milhões, 2012)$ 472.984$ 194.875$ 139.209$ 94.895$ 74.834$ 65.148$ 61.487$ 54.624$ 36.494$ 33.783$ 31.104$ 31.031$ 28.423

$ 2.363.718

56%

Especialização IndustrialServiços FinanceirosMineraçãoServiços PúblicosConcessionários de Serviços PúblicosTransportes, Armazenagem e Serviços PostaisTransportes, Armazenagem e Serviços PostaisIndústria de TransformaçãoConstruçãoConcessionários de Serviços PúblicosMineraçãoConcessionários de Serviços PúblicosIndústria de TransformaçãoServiços Financeiros

Mapa 1. Mercadorias exportadas por região metropolitana, 2007-2012

Uma análise de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e da Oxford Economics do Brasil e de suas 13 maiores economias metropolitanas durante as duas últimas décadas revela que:

Treze regiões metropolitanas brasileiras figuram entre as 300 maiores economias metropolitanas do mundo. Elas acolhem 33 por cento da população do Brasil, mas repre-sentam 56 por cento do PIB nacional. Juntas, elas concen-tram metade da população do Brasil com ensino superior. Onze destas grandes regiões metropolitanas são capitais federais ou estaduais e são importantes impulsionadoras das economias e do crescimento da população de seus estados. Nos dez estados representados por estas regiões metropolitanas, pelo menos 45 por cento do PIB do estado provém destas grandes regiões metropolitanas, e em oito dos dez estados elas repre-

cento de todo o crescimento do emprego no Brasil. Durante esse período, o PIB em Campinas, Curitiba, Fortaleza, Baixada Santista, Grande Vitória, Brasília e Manaus mais do que dobrou, enquanto o crescimento do PIB em Porto Alegre, Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador ficaram aquém da média nacional. Desde 1990 as contribuições de São Paulo e Rio de Janeiro ao PIB nacional diminuíram em 1,8 por cento e 1,4 por cento, respectivamente, enquanto a participa-ção no PIB das outras 11 regiões metropolitanas permaneceram estáveis.

As grandes regiões metropolitanas são responsáveis por um terço de todas as exporta-ções do Brasil, incluindo um terço das exportações para os Estados Unidos. Entre 2007 e 2012, as 13 maiores economias metropolitanas do Brasil exportaram US$369 bilhões em mercadorias, 11 por cento das quais (US$39 bilhões) foram para os Estados Unidos. Da mesma forma, estas regiões metropolitanas foram responsáveis por 34 por cento de todos os bens exportados para os Estados Unidos. São Paulo é a maior região metropolitana exporta-dora do Brasil e representa 27 por cento de todas as exportações metropolitanas, enquanto Recife e Brasília contribuem com menos de 1 por cento das exportações metropolitanas totais. Além de São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador foram os grandes exportadores de bens (tanto em volume como em participação) para os Estados Unidos (Mapa 1).

Em 2011-2012, o emprego cresceu mais que a média nacional em 10 das 13 grandes regiões metropolitanas, enquanto o PIB per capita cresceu mais rapidamente em sete delas. No contexto de um crescimento econômico reduzido em nível nacional, as regiões metropolitanas do Brasil continuaram a divergir em seu próprio desempenho econômico. O emprego no Brasil cresceu 1,4 por cento no ano passado; somente na Baixada Santista, Campinas e São Paulo o crescimento foi mais lento. A taxa de crescimento de Salvador (2,7 por cento) foi quase o dobro da média nacional. O PIB per capita do Brasil aumentou modestos 0,5 por cento de 2011 a 2012, para US$12.179. Sete das 13 regiões metropolitanas superaram esta taxa de crescimento, lideradas por Brasília (1,6 por cento), enquanto o PIB per capita diminuiu em quatro regiões metropolitanas. Apesar das dificuldades no desempenho, o PIB per capita foi superior à média nacional de US$12.179 em todas as regiões metropolitanas, exceto duas: Fortaleza e Recife. As regiões metropolitanas brasileiras especializadas em serviços públicos (Brasília) e construção (Salvador) tiveram os desempenhos econômicos mais fortes em 2011-2012. As regiões metropolitanas especializadas em serviços financeiros e indústria de transformação tiveram a classificação mais baixa no índice de desempenho econômico de 2011-2012 (Baixada Santista, Manaus, São Paulo e Campinas). As demais regiões metropolita-

nas, que se especializam em concessionários, serviços de transporte ou minera-ção, foram classificadas entre terceiro e nono no desempenho econômico.

Entre as 300 maiores regiões metropolitanas globais, as grandes regiões metropolitanas do Brasil detêm uma grande parcela pelo seu desempenho econômico de curto prazo. No índice de desempenho econômico que combina crescimento de emprego e variação do PIB per capita em regiões metropolitanas globais, Brasília está classificada como a melhor das 13 maiores regiões metro-politanas brasileiras na posição 66 de 300, enquanto Campinas figura na posição mais baixa em 253.1 No total, quatro regiões metropolitanas brasileiras figuram no segundo quintil mais elevado do índice, seis no quintil médio, duas no segundo quintil mais baixo e uma no quintil mais baixo (Mapa 2).

sentam pelo menos metade do PIB. Manaus e Rio de Janeiro destacam-se pela sua participação no PIB do estado de 88 e 74 por cento, respectivamente. E Brasília, ainda que não seja parte de um estado, é responsável por uma participação no PIB nacional (6 por cento) três vezes maior que seu percentual na população nacional (2 por cento).

Os moradores das maiores regiões metropolitanas do Brasil estão mais provavelmente em idade economicamente ativa em comparação à população brasileira em geral; estas regiões metropolitanas também abrigam quase dois terços da população estrangeira do país. Sessenta e seis (66) por cento dos residentes nas maiores regiões metropolitanas do Brasil têm idade entre 18 e 65, comparado a 63 por cento nacionalmente. Os imigrantes constituem uma pequena parte (0,6 por cento) de seus moradores, mas juntas as 13 regiões metropolitanas abrigam 65 por cento dos imigrantes do Brasil, duas vezes a porcentagem em relação a população nacional. Portugal, Japão e Paraguai são a terra de origem do maior número de imigrantes. As 13 regiões metropolitanas também são pontos de partida de emigrantes do Brasil, responsável por 39 por cento dos brasileiros que se mudam para o estrangeiro.

Em cada uma dos 13 grandes regiões metropolitanas, o emprego cresceu mais rápido do que a média nacional (37 por cento) de 1990 a 2012. Nove regiões metropolitanas ultrapassaram a taxa de cresci-mento do PIB do Brasil (91 por cento) durante o mesmo período. Manaus e Brasília mais do que duplicaram o seu emprego nas duas últimas décadas, enquanto as 13 regiões metropolitanas juntas representaram 36 por

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Global Cities Initiative

Mapa 2. Desempenho econômico por região metropolitana, 2011-2012

Salvador - 2

Baixada Santista - 10São Paulo - 12

Rio de Janeiro - 4

Belo Horizonte - 5

Brasília - 1

Campinas - 13

Curitiba - 6

Porto Alegre - 8

Grande Vitória - 9

Recife - 3

Manaus - 11 Fortaleza - 7

Região metropolitana - Classificação brasileiraTamanho indica PIB, cor indica

desempenho econômico por quintil globalPrimeiro quintil - 1 a 60Segundo quintil - 61 a 120Terceiro quintil - 121 a 180Quarto quintil - 181 a 240Quinto quintil - 241 a 300

Uma análise de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e da Oxford Economics do Brasil e de suas 13 maiores economias metropolitanas durante as duas últimas décadas revela que:

Treze regiões metropolitanas brasileiras figuram entre as 300 maiores economias metropolitanas do mundo. Elas acolhem 33 por cento da população do Brasil, mas repre-sentam 56 por cento do PIB nacional. Juntas, elas concen-tram metade da população do Brasil com ensino superior. Onze destas grandes regiões metropolitanas são capitais federais ou estaduais e são importantes impulsionadoras das economias e do crescimento da população de seus estados. Nos dez estados representados por estas regiões metropolitanas, pelo menos 45 por cento do PIB do estado provém destas grandes regiões metropolitanas, e em oito dos dez estados elas repre-

cento de todo o crescimento do emprego no Brasil. Durante esse período, o PIB em Campinas, Curitiba, Fortaleza, Baixada Santista, Grande Vitória, Brasília e Manaus mais do que dobrou, enquanto o crescimento do PIB em Porto Alegre, Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador ficaram aquém da média nacional. Desde 1990 as contribuições de São Paulo e Rio de Janeiro ao PIB nacional diminuíram em 1,8 por cento e 1,4 por cento, respectivamente, enquanto a participa-ção no PIB das outras 11 regiões metropolitanas permaneceram estáveis.

As grandes regiões metropolitanas são responsáveis por um terço de todas as exporta-ções do Brasil, incluindo um terço das exportações para os Estados Unidos. Entre 2007 e 2012, as 13 maiores economias metropolitanas do Brasil exportaram US$369 bilhões em mercadorias, 11 por cento das quais (US$39 bilhões) foram para os Estados Unidos. Da mesma forma, estas regiões metropolitanas foram responsáveis por 34 por cento de todos os bens exportados para os Estados Unidos. São Paulo é a maior região metropolitana exporta-dora do Brasil e representa 27 por cento de todas as exportações metropolitanas, enquanto Recife e Brasília contribuem com menos de 1 por cento das exportações metropolitanas totais. Além de São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador foram os grandes exportadores de bens (tanto em volume como em participação) para os Estados Unidos (Mapa 1).

Em 2011-2012, o emprego cresceu mais que a média nacional em 10 das 13 grandes regiões metropolitanas, enquanto o PIB per capita cresceu mais rapidamente em sete delas. No contexto de um crescimento econômico reduzido em nível nacional, as regiões metropolitanas do Brasil continuaram a divergir em seu próprio desempenho econômico. O emprego no Brasil cresceu 1,4 por cento no ano passado; somente na Baixada Santista, Campinas e São Paulo o crescimento foi mais lento. A taxa de crescimento de Salvador (2,7 por cento) foi quase o dobro da média nacional. O PIB per capita do Brasil aumentou modestos 0,5 por cento de 2011 a 2012, para US$12.179. Sete das 13 regiões metropolitanas superaram esta taxa de crescimento, lideradas por Brasília (1,6 por cento), enquanto o PIB per capita diminuiu em quatro regiões metropolitanas. Apesar das dificuldades no desempenho, o PIB per capita foi superior à média nacional de US$12.179 em todas as regiões metropolitanas, exceto duas: Fortaleza e Recife. As regiões metropolitanas brasileiras especializadas em serviços públicos (Brasília) e construção (Salvador) tiveram os desempenhos econômicos mais fortes em 2011-2012. As regiões metropolitanas especializadas em serviços financeiros e indústria de transformação tiveram a classificação mais baixa no índice de desempenho econômico de 2011-2012 (Baixada Santista, Manaus, São Paulo e Campinas). As demais regiões metropolita-

nas, que se especializam em concessionários, serviços de transporte ou minera-ção, foram classificadas entre terceiro e nono no desempenho econômico.

Entre as 300 maiores regiões metropolitanas globais, as grandes regiões metropolitanas do Brasil detêm uma grande parcela pelo seu desempenho econômico de curto prazo. No índice de desempenho econômico que combina crescimento de emprego e variação do PIB per capita em regiões metropolitanas globais, Brasília está classificada como a melhor das 13 maiores regiões metro-politanas brasileiras na posição 66 de 300, enquanto Campinas figura na posição mais baixa em 253.1 No total, quatro regiões metropolitanas brasileiras figuram no segundo quintil mais elevado do índice, seis no quintil médio, duas no segundo quintil mais baixo e uma no quintil mais baixo (Mapa 2).

sentam pelo menos metade do PIB. Manaus e Rio de Janeiro destacam-se pela sua participação no PIB do estado de 88 e 74 por cento, respectivamente. E Brasília, ainda que não seja parte de um estado, é responsável por uma participação no PIB nacional (6 por cento) três vezes maior que seu percentual na população nacional (2 por cento).

Os moradores das maiores regiões metropolitanas do Brasil estão mais provavelmente em idade economicamente ativa em comparação à população brasileira em geral; estas regiões metropolitanas também abrigam quase dois terços da população estrangeira do país. Sessenta e seis (66) por cento dos residentes nas maiores regiões metropolitanas do Brasil têm idade entre 18 e 65, comparado a 63 por cento nacionalmente. Os imigrantes constituem uma pequena parte (0,6 por cento) de seus moradores, mas juntas as 13 regiões metropolitanas abrigam 65 por cento dos imigrantes do Brasil, duas vezes a porcentagem em relação a população nacional. Portugal, Japão e Paraguai são a terra de origem do maior número de imigrantes. As 13 regiões metropolitanas também são pontos de partida de emigrantes do Brasil, responsável por 39 por cento dos brasileiros que se mudam para o estrangeiro.

Em cada uma dos 13 grandes regiões metropolitanas, o emprego cresceu mais rápido do que a média nacional (37 por cento) de 1990 a 2012. Nove regiões metropolitanas ultrapassaram a taxa de cresci-mento do PIB do Brasil (91 por cento) durante o mesmo período. Manaus e Brasília mais do que duplicaram o seu emprego nas duas últimas décadas, enquanto as 13 regiões metropolitanas juntas representaram 36 por