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Meus Salmos Prediletos - Estudo Relacional da Bíblia para Pequenos Grupos

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1. Saudades da Pátria - Pr. José Vega2. Como Árvores Junto a Corrente de Águas - Pr. José Vega3. Cidadãos dos Céus - Pr. José Vega4. Deus Criador - Pr. José Vega5. O Senhor é o Meu Pastor - Pr. José Vega6. O Rei da Glória - Pr. José Vega7. O Valor do Perdão - Pr. José Vega8. O Cuidado de Deus - Pr. José Vega9. Louvor pela Libertação Divina - Pr. José Vega10. Deus é Refúgio e Fortaleza - Pr. José Vega11. Confissão e Arrependimento - Pr. José Vega12. Debaixo da Sombra do Onipotente - Pr. José Vega13. Deus Misericordioso - Pr. José Vega14. Deus Primeiro - Pr. José Veja

Produção Executiva: Divisão Sul-Americana (UA, UB, UCh, UE, UPN, UPS, UCB, UCOB, UEB, UNB, UNEB e USB)Título: Meus Salmos PrediletosCategoria: Pequenos GruposSérie preparada na: UCh, sob a supervisão do Pr. José Vegas, departamental da UChCoordenação Geral: Pr. Jolivê Chaves (DSA)Direção de Arte: Américo de Brito | A7Revisão: Mariazinha Coelho da Silva

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Você que lidera ou assiste a um Pequeno Grupo faz parte de um movi-mento que está cada dia se tornando mais forte na IASD. Um movi-mento que se espalha por todo o mundo, ganhando cada dia maior força.Somente aqui na Divisão Sul-Americana temos 63 mil Pequenos Gru-pos, o que equivale a uma média de 41 membros por grupo e 3 grupos por congregação. Damos graças a Deus pelos avanços, mas queremos crescer muito mais. O nosso sonho como igreja e, certamente é o sonho de Deus, é que cada membro da igreja participe semanalmente de um Pequeno Grupo.Está se tornando cada vez mais claro para a Igreja Adventista a visão de que os Pequenos Grupos fazem parte do plano de Deus para a ter-minação da obra nesse mundo. Eles são essenciais para o cuidado dos membros, o discipulado, o preparo de líderes, a vida em comunidade, a edificação espiritual e para o envolvimento dos membros na missão de acordo com os dons.A liderança da igreja está empenhada no objetivo de “aprofundar a caminhada” em relação aos Pequenos Grupos. Estamos fortalecendo a visão e a prática por meio de seminários, fóruns, publicação de livros e elaboração de documentos oficiais. A publicação desta série de estudos com ênfase relacional e aplicativa também tem esse objetivo. Envolva-se e deixe a palavra de Deus falar bem fundo ao seu coração.Além disso, você pode ajudar esse movimento de três outras maneiras: pela oração, convidando outros membros e ajudando a atrair interes-sados para os Pequenos Grupos. Com isso, os grupos se multiplicarão e teremos uma igreja mais viva e ativa. Que dessa forma, eu e você olhemos o FUTURO COM ESPERANÇA e como João possamos dizer: “Vem, Senhor Jesus!” Ap. 22:20.

Pr. Jolivê ChavesMinistério Pessoal da DSA

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QUEBRA-GELOVocê já teve a experiência de estar longe de seu lar ou de sua pátria? Comente com o grupo quais foram seus sentimentos nessa situação.

INTRODUÇÃOO salmo 137 é chamado, acertadamente, de “Cântico do Cativo”, porque descreve a sorte dos israelitas em seu desterro em Babilônia. Os tro-vadores guardam silêncio, enquanto seus opressores zombam deles pedindo que afinem suas harpas e cantem um dos cânticos de Sião.

Texto para Estudo: Salmo 137: 1-6.

DISCUSSÃO

I - CONHECENDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. Por que Israel teve que passar por tantas aflições sendo o povo es-colhido de Deus?

Para pensar: Deus escolheu este povo para conservar entre os ho-mens o conhecimento de Sua lei, assim como os símbolos e as profe-cias que apontavam para o Salvador. Desejava que Israel fosse uma fonte de salvação para o mundo. Como Abraão na terra onde peregri-nou e José no Egito, assim deveria ser o povo hebreu entre as nações: deveria revelar Deus diante dos homens.Mas, “Por causa de sua infidelidade, o propósito de Deus não pôde rea-lizar-se a não ser por meio de contínua adversidade e humilhação. Fo-ram levados em cativeiro a Babilônia e dispersos por terras de pagãos.” DTN, p. 20. II - INTERPRETANDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. Você crê que Deus permite que passemos por momentos difíceis a fim de fortalecer nossa fé e nossa dependência dEle?

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Saudades da Pátria1

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Para pensar: “Na aflição, muitos renovaram sua fidelidade ao pacto com Deus. Enquanto penduravam suas harpas nos salgueiros e cho-ravam pelo santo templo desolado, a luz da verdade resplandeceu por seu intermédio. DTN, p.20

2. Se você estivesse privado de assistir à igreja, sentiria tanta saudade e necessidade de adorar a Deus em Seu templo como sentia o povo de Israel quando estava cativo em Babilônia?Para pensar: “Se me esqueço de ti, ó Jerusalém (v. 5), ou seja, se não tenho o respeito que a tua memória merece, que minha destra perca sua destreza.” E segue dizendo (v. 6): “Que minha língua grude no meu paladar, ou seja, que perca a faculdade de falar e cantar, se de ti eu não me lembrar com amor e respeito; se não enalteço a Je-rusalém como principal assunto de minha alegria, ou seja, como meu motivo principal de gozo e felicidade.”

III - APLICANDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. O que você pretende fazer a partir deste estudo para falar sobre o amor de Deus aos seus amigos, colegas de trabalho, vizinhos, etc.....Para pensar: Somos o Israel espiritual. Deus nos deu o privilégio de levar o evangelho eterno a toda a humanidade. Se não cumprirmos com esta sagrada missão em tempos de paz, teremos de fazê-lo em tempos de dificuldade.Que Deus nos ajude a sentir um grande amor por Sua obra e nos mo-tive a dar testemunho de Seu nome a todos os que nos rodeiam!

Que Deus nos dê a sabedoria necessária para que nos sintamos es-trangeiros nesta Terra e anelemos nossa Pátria Celestial.

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Como Árvores Junto a Corrente de Águas2

QUEBRA-GELOQual é sua árvore ou planta favorita? Por quê?

INTRODUÇÃOOs Salmos 1 e 2 são uma introdução a todo o livro de Salmos. O 1 é chamado “salmo do umbral”. Não tem título e nem outro indício quanto ao autor ou à ocasião em que foi escrito. Ele é classificado como “salmo órfão”. Por seu conteúdo, é apropriado que receba o título de “Os dois caminhos” ou “O justo e os pecadores”.

Texto para Estudo: Salmo 1:1 a 6.

DISCUSSÃO

I – CONHECENDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. Por que Deus chama o justo de bem-aventurado? O que significa bem-aventurado?Para pensar: O livro de Salmos começa com uma “bem-aventurança” e termina com “aleluia” (ver Salmo 150). Bem-aventurado significa feliz, ditoso. A felicidade compreende bênçãos materiais e espirituais, visto que ambos são resultado de andar nos caminhos de Deus.

II – INTERPRETANDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. Como é descrito o justo neste salmo? Por que a descrição começa com o que ele NÃO faz?Para pensar: Inicialmente a vida do justo é descrita em palavras ne-gativas: não anda, não se detém, não se assenta. Estes três verbos apresentam em ordem crescente de intensidade as etapas de uma vida dedicada ao mal: (1) Andar no caminho por onde vão os ímpios significa conformar-se com os costumes mundanos; (2) Estar no cami-nho dos pecadores significa deter-se para associar-se com os rebeldes que tenham caído sob o feitiço do pecado e brincar com a tentação; (3) Sentar-se na roda dos escarnecedores significa unir-se de forma definitiva com um grupo de pecadores.

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2. Nos versículos 3 a 6 o que é prometido ao justo?Para pensar: Como resultado de sua consagração à Palavra de Deus são prometidas três bênçãos ao justo: (1) Viver uma vida útil e produ-zir os frutos do Espírito (Gálatas 5:22 e 23, Hebreus 12:11); (2) Que sempre estará sadio e vigoroso (Salmos 92:12 e 13); (3) E que pros-perará no que fizer. Assim como a árvore se arraiga na terra firme e absorve umidade do manancial, também a pessoa justa cria raízes nas fontes da salvação e dali obtém alimento. Está sempre firme, sólida e segura. Embora sobrevenham tentações e dificuldades, se mantém firme. Quanto maior a prova, mais profundas serão suas raízes e mais se agarrará em Deus.

III – APLICANDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. Que lições práticas de vida você pôde extrair deste salmo?Para pensar: Usando a palha, o salmista mostra o resultado de uma vida ímpia. Em contraste com a árvore, a palha não tem raiz nem lugar fixo. É algo morto, inútil, está à mercê do vento. Os ímpios não têm um apoio; falta-lhes estabilidade e não podem perdurar. Na Palestina, os grãos eram trilhados na eira, uma porção de solo liso e duro do campo, muitas vezes localizados sobre uma colina varrida pelo vento. Os grãos permaneciam na eira e o vento levava a palha.“Pode-se dizer que uma lição e só uma história se repetem com clari-dade: de que o mundo está edificado sobre fundamentos morais; que a longo prazo os justos terão êxito e os impíos terão seu castigo.” Co-mentário de Soncino sobre os Salmos, pág. 2, edição de 1945.

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Cidadãos dos Céus3

QUEBRA-GELOVocê se lembra de alguma ocasião em que desejava algo como (um emprego, um diploma, uma viagem, um prêmio, etc) e quando tudo estava quase certo, aconteceu algum imprevisto que impediu a concre-tização? Como se sentiu?

INTRODUÇÃOO salmo 15 é chamado “O Salmo do Bom Cidadão e Cavalheiro de Deus”. Ele contém a descrição mais completa do homem ideal que pode ser encontrada neste livro. Começa com a apresentação de Deus como anfitrião. Que classe de hóspedes Ele deseja ter em Sua casa. Esta pergunta é respondida com onze características específicas.

Texto para Estudo: Salmo 15:1 a 5.

DISCUSSÃO

I – CONHECENDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. De acordo com este salmo, mencione algumas características de um verdadeiro herdeiro do reino dos céus.Para pensar: O Talmud (Makkoth 24a) diz que os 613 preceitos da Torah se encontram resumidos nos 11 preceitos do Salmo 15: 1. Andar em integridade. 2. Fazer justiça. 3. Falar a verdade. 4. Não caluniar. 5. Não fazer mal ao próximo. 6. Não admitir fofocas contra o vizinho. 7. Menosprezar ao vil. 8. Honrar a quem teme a Deus. 9. Não mudar seu juramento, ainda que isto implique em perda própria. 10. Não emprestar dinheiro com usura. 11. Não aceitar suborno contra o inocente.

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II – INTERPRETANDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. Explique, com suas palavras, o que significa andar em integridade.Para pensar: A palavra hebraica tamim, que se traduz por “em in-tegridade”, significa “completo”, “inteiro”, “sem defeito”. Deus ordenou a Abraão, um dos personagens ideais do Antigo Testamento, que fosse tamim (Gen. 17:1). Deus dá ao cristão a mesma elevada meta (Mat. 5:48) e promete ajudá-lo para que possa alcançá-la.

2. Leia novamente a segunda parte do versículo 5 e, depois, emita sua opinião sobre: O que significa “jamais será abalado”?Para pensar: A pessoa em cujo caráter se mostram os traços enu-merados nos versos 2 a 5 é digna de ser hóspede de Deus. Como está colocada sobre uma base segura, jamais será abalada. Que funda-mento firme! (Ver Mat.7: 24, 25; cf. Sal. 16: 8).

III – APLICANDO O TEXTO1. Dos 11 requisitos mencionados para habitar no Santuário de Deus, qual é o mais difícil para você? Por quê?Para pensar: Lembre-se de que nada é impossível para Deus e que Seu poder se aperfeiçoa na fraqueza. Se você busca a Deus de coração, Ele lhe dará a vitória.À vista de Deus e do homem, o Salmo 15 apresenta as qualidades do verdadeiro cristão. Se alguém se diz “muito consagrado” e não tem estas características, está cego e anda na escuridão.

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Deus Criador 4QUEBRA-GELO Você já parou para observar o céu em uma noite estrelada? Que sen-timentos vieram à sua mente? Pôde sentir o poder criador de Deus? Imagine-se observando esta mesma cena com o mais poderoso te-lescópio.

INTRODUÇÃO O salmo que estudaremos hoje é um dos mais conhecidos e populares salmos da natureza. É uma meditação acerca da revelação que Deus nos dá de Si mesmo por meio da natureza e mediante Sua lei. O Es-pírito de Profecia nos diz: “A natureza e a revelação a uma só voz dão testemunho do amor de Deus.” Caminho a Cristo, p. 7. “‘Deus é amor’, está escrito em cada botão de flor que se abre, em cada talo da erva que cresce... tudo dá testemunho do terno e paternal cuidado de nosso Deus e de Seu desejo de fazer felizes os Seus filhos.” Caminho a Cristo, p. 8.

Texto para Estudo: Salmo 19.

DISCUSSÃO I - CONHECENDO O TEXTO Discuta com o grupo: 1. Este salmo louva ao Senhor por Seus dois grandes presentes à hu-manidade. Quais são? Para pensar: Nos primeiros seis versos o salmista nos leva a contem-plar as maravilhas do céu visto em cada detalhe, e é o mais impres-sionante testemunho da glória de Deus.Nos versos 7 a 10 o salmista passa da contemplação do céu à reflexão na mais clara revelação de Deus em Sua lei.

II - INTERPRETANDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. Que aspectos da glória de Deus você consegue ver na natureza? Para pensar: O salmista não está dizendo que realmente veremos a Deus nos céus. O que vemos é uma manifestação de Sua glória. Vemos a magnificência e ordem dos céus e chegamos à conclusão de que por trás de tudo há um grande Criador.

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2. Por que algumas pessoas não enxergam este testemunho?Para pensar: Vivemos em um mundo no qual todos têm a possibili-dade de conhecer a verdade de Deus, mas os homens estão ocupados em ocultá-la, escondê-la, suprimi-la, tentando impedir que ela domine seu pensamento.

3. Quais são os seis aspectos da revelação de Deus nas Escrituras? a. Perfeita. b. Fiel (confiável). c. Reta (alegra o coração). d. Pura (ilumina). e. Permanece para sempre. f. Verdadeira.Para pensar: a Palavra de Deus transforma a vida daquele que se sujeita a ela.

III - APLICANDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. Qual, você acha, é a grande recompensa de quem obedece à Palavra de Deus?Para pensar: Nos versos 11 a 14 o salmista aplica estas verdades à sua própria vida e diz: “Por elas fica advertido o teu servo, quem as obedece recebe uma grande recompensa”.A Palavra de Deus nos diz a forma como devemos andar. Também nos adverte sobre as conseqüências da desobediência. Se prestarmos a-tenção ao que nos diz, se caminharmos diligentemente pelo caminho da verdade, receberemos uma gloriosa recompensa.

2. A partir de hoje, o que você precisa fazer para caminhar pela senda que Cristo ensina em Sua Palavra?Para pensar: Deus nos proporcionou uma revelação de Sua Pessoa na natureza e em Sua palavra escrita. Disse o que devemos fazer para viver com Ele. Nossa resposta deveria ser semelhante à do salmista que consta nos versículos 12 a 14.Que o Espírito Santo nos torne sensíveis à voz da natureza e nos dê fome e sede da Palavra de Deus!

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O Senhor é o Meu Pastor5

QUEBRA-GELO De que maneira você sentiu – nas mais diversas situações da vida – o consolo, cuidado e direção de Deus como seu pastor? Como essas ex-periências podem ser úteis em seu testemunho aos outros?

INTRODUÇÃODavi, que havia sido um pastorzinho, nunca esqueceu a estreita re-lação que existe entre o pastor e as ovelhas; esta é uma das imagens mais claras que ele encontrou para representar o amor e os cuidados de Deus por Seus filhos.Davi escreveu:“O Senhor é meu pastor e nada me faltará. Deitar-me faz em pas-tos verdejantes, guia-me mansamente a águas tranqüilas. Refrigera minha alma; guia-me pelas veredas da justiça por amor do seu nome.” Salmo 23:1-3.Cada versículo deste salmo nos mostra de maneira clara como Deus se interessa pelas várias áreas da nossa vida. Entretanto, frequente-mente nos esquecemos desses ensinamentos e nos perdemos entre a ansiedade e a depressão por tentar resolver os problemas com nossas próprias forças.

Texto para Estudo: Salmo 23.

DISCUSSÃO

I- CONHECENDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. De que maneira Deus, o nosso pastor, está presente em cada mo-mento de nossa vida, mesmo em meio às tribulações?Para pensar: Ao contemplar sua própria história, Davi ficou impres-sionado como que Deus se interessava e se preocupava com os deta-lhes de sua vida.Davi, como pastor das ovelhas de sua família, escritor, poeta e mais tarde rei de Israel, sintetizou neste salmo a essência da direção de Deus na vida de uma pessoa que se entrega e depende dEle completa-mente.

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II- INTERPRETANDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. Identifique, no Salmo 23, as seguintes sete declarações que refle-tem o pensamento de Davi sobre nosso Pastor: a. O Senhor obrará em meu favor! b. O Senhor fará provisão para mim! c. O Senhor fará com que eu possa seguir adiante! d. O Senhor me guiará! e. O Senhor me protegerá! f. O Senhor me nutrirá! g. O Senhor me acompanhará!Para pensar: “Jesus nos conhece individualmente e se comove pelo sentimento de nossas fraquezas. Conhece-nos a todos pelo nome. Conhece a casa em que vivemos e o nome de cada integrante. Deu às vezes instruções a seus servos para que fossem a certa rua, em certa cidade, a uma tal casa, para encontrar a uma de suas ovelhas. DTN, p. 455.O segredo de nossa vida em Cristo não é o que nós fazemos por Ele, mas sim o que Ele faz em nós, por meio de nós e a nosso favor. É muito animador saber que temos um Pastor que Se preocupa especifi-camente com as diversas áreas da nossa vida. “Vosso Pai sabe de que coisas necessitais antes que vós o peçais.” Mateus 6:8.

III- APLICANDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. O que significa entregar-nos nas mãos de Deus e deixar que Ele seja o nosso pastor?Para pensar: Certa vez, uma criança estava recitando o Salmo 23 e alterou, involuntariamente, as palavras do primeiro verso: “O Senhor é meu pastor, não quero nada mais”. Talvez não fosse uma maneira muito exata de citar ao salmista, mas o verdadeiro sentido havia sido corretamente expresso. A confiança plena nos inunda quando desfru-tamos de uma relação pessoal com nosso Pastor e quando confiamos que Ele intercederá em nosso favor.2. Como podemos ajudar alguém que está passando por dificuldades a crer, confiar e entregar seus problemas a Deus?3. Você crê que o Senhor é o seu Pastor? Se sim, escreva algumas evidências de sua própria experiência e as tenha sempre à mão para confortar a outros.Para pensar: Ao escrever a frase “O Senhor é o meu pastor” Davi mostra que podemos fazer nossas as palavras deste salmo. O Deus Todo Poderoso é acessível, por isso você e eu podemos desfrutar de uma relação individual com Ele.

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O Rei da Glória6QUEBRA-GELOQual é a idéia que você tem sobre como é Deus? Como isso se reflete em sua maneira de agir, em sua reverência, comunhão com Ele e em seu crescimento espiritual?

INTRODUÇÃO“O Salmo 24, um dos hinos compostos para celebrar a fundação de Jerusalém como a cidade do grande Rei (ver Sal. 30; 101; 132: 1-9), parece ter seu marco histórico nos acontecimentos narrados em 2Sam. 6 e 1Crôn. 15. Depois que Davi tomou a fortaleza jebuséia de Sião (2Sam.15:6-10), decidiu trasladar a arca desde sua sede transitória, na casa de Obede-Edom (em Quiriate-Jearim) até o lugar que havia preparado em Jerusalém. Preparou uma cerimônia para esta ocasião e, como parte culminante deste serviço, se cantou o Salmo 24 (ver Patri-arcas e Profetas, p. 766 e 767). Alguns têm pensado que Davi escreveu este salmo especialmente para esta ocasião; mas não é dito explicita-mente. Dois coros angelicais entoaram as palavras dos versos 7 a 10 quando o verdadeiro Filho de Davi – Jesus – regressou à Jerusalém celestial e recebeu as boas vindas do céu (DTN, p. 833)”. CB, p.25.

Texto para Estudo: Salmo 24.

DISCUSSÃO

I - CONHECENDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. Você se lembra de alguma ocasião em que Jesus se referiu ao mes-mo tema?2. Quais são as atribuições do Rei da Glória?Para pensar: Este salmo está dividido em duas partes com um obje-tivo em comum: o louvor a Deus e o reconhecimento de que Ele é o único Criador e Redentor.

II - INTERPRETANDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. Considerando que a Bíblia é a Palavra de Deus qual é a importância desse salmo para nossa vida espiritual?

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2. Qual é a importância de louvar a Deus com nossas palavras e ações?Para pensar: “Este poema, tão cuidadosamente estruturado, é con-siderado como uma ampliação do pensamento implícito na declaração de Jesus: “Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus” (Mat. 5:8). O primeiro requisito para chegar a ser cidadão do reino de Deus é a pureza. Só os puros de coração poderão entrar na Jerusalém celestial. A retidão permite a entrada pelas portas do céu (ver Sal. 118:19 e 20).” CB, p. 25.Sendo assim, nos damos conta de que somos inteiramente depen-dentes do Rei da Glória para purificar nosso coração e vida cheia de pecado.

III - APLICANDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. Como podemos fazer da nossa vida um constante louvor ao Rei da Glória?Para pensar: “Quando louvamos, reconhecemos e agradecemos cada dia as bênçãos de Deus, quando nos maravilhamos por Seu poder e entregamos nossa vida para que Ele nos livre do mal, quando vive-mos uma comunhão estreita com Ele e desejamos de todo o coração servi-Lo, nossas orações e louvores sobem como perfume agradável ao Senhor. Os anjos não se cansam nunca de louvar a Deus.” DTN, p.833. Quem, mais do que nós, tem os maiores motivos para louvá-Lo?

2. De acordo com nossos talentos e dons, de que formas podemos louvar a Deus?Para pensar: Há muitas maneiras de louvar a Deus por Sua mise-ricórdia, por Seu plano de salvação, por Seu poder e magnificência. Entretanto, o louvor por meio de nossa vida é um fiel testemunho e a forma mais eficaz de levar outros aos pés do maravilhoso Rei da Glória.

3. Pense nos milagres que Deus fez em sua vida e compartilhe essas experiências com o grupo.Para pensar: O louvor a Deus é resultado do agradecimento eter-no pelo dom imerecido da salvação. Nós, seres humanos, somos as criaturas de Deus que mais lhe devemos todo o louvor e gratidão em reconhecimento pelo Seu poder, grandiosidade, onipresença e, princi-palmente, por Sua misericórdia e amor para conosco.

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O Valor do Perdão7QUEBRA-GELOVocê se lembra de alguma vez em que cometeu um erro e alguém lhe perdoou? Como se sentiu?

INTRODUÇÃODavi foi, em muitos aspectos, um homem extraordinário. Mas isso não quer dizer que nunca tenha desagradado a Deus. Ele foi arrastado por paixões destrutivas, abalado por problemas familiares e pela tragédia pessoal. Ele soube por experiência própria o que significava o pecado, mas desceu ao pó do arrependimento e experimentou o gozo e o alívio que o perdão traz.

Texto para Estudo: Salmo 32.

DISCUSSÃO

I - CONHECENDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. Em sua opinião, por que é importante dar e receber o perdão?Para pensar: O gozo do perdão é o aspecto dominante deste salmo, que começa com uma nota de grande alegria e termina com uma exor-tação para estar jubiloso.“Bendito aquele cuja transgressão foi perdoada e coberto o seu peca-do.” Sl. 32:1.

II. INTERPRETANDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. Que três palavras o salmista usa para descrever o pecado?Para pensar: Transgressão, pecado e iniqüidade descrevem a perda de uma determinada condição, uma tentativa de ser independente de Deus, mas também um reconhecimento da culpabilidade por haver agido mal. Enganamos a nós mesmos quando pensamos que é prazenteiro fazer o mal: fumar, beber, freqüentar bailes, cometer imoralidades, ser deso-nesto nos negócios, mentir, blasfemar e fazer o que a maioria faz. Mais cedo ou mais tarde nos damos conta de que transgredir os mandamen-tos de Deus só pode produzir dor e angústia.2. Por que você acha que o salmista estava gemendo e padecendo todas as noites? Pensa que ele exagerava quando se referia à dor produzida por conviver com seu pecado não confessado?

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Para pensar: A preocupação e a ansiedade são capazes de manter-nos despertos por toda a noite. Quando isso acontece, não consegui-mos o descanso de que necessitamos e nos sentimos mais nervosos e perturbados.“O que encobre seus pecados não prosperará; Mas quem os confessa e aparta-se deles alcançará misericórdia.” Prov. 28:13.3. Destaque as razões pelas quais o salmista poderia ter guardado silêncio acerca dos seus pecados. Assinale as sugestões que pareçam mais razoáveis entre as indicadas a seguir:

...... Talvez ele não estivesse totalmente seguro de que era respon-sável por seus pecados....... Talvez pensasse que Deus poderia fazer vista grossa só esta vez....... Talvez ele tivesse a reputação de ser uma pessoa religiosa e não queria que as pessoas soubessem que ele havia transgredido as nor-mas....... Talvez pensasse que perderia sua influência se as pessoas soubessem que ele havia pecado.......Talvez fosse demasiadamente orgulhoso para admitir sua culpa....... Talvez pensasse que não havia nada de mau no que fez, tendo em vista que “todos fazem”, inclusive “algumas excelentes pessoas”.

Para pensar: Em vez de enfrentar honestamente os fatos, o salmista começou a praticar o engano e a falsidade. Guardou silêncio. Recu-sou considerar seu pecado e não fez tentativa alguma de consertar as coisas com Deus e com os homens. Pensou que poderia esconder até mesmo de Deus. Mas ocultar o pecado não significa desfazer-se dele. Isto apenas posterga o momento de seu descobrimento. Sua culpa era uma carga tão pesada que o fazia gemer de dor.4. Como Davi quebrou o silêncio que lhe fazia tanto mal?Para pensar: Ele decidiu comparecer diante de Deus com um espírito contrito e disposto a confessar seus pecados.“Ser perdoado da maneira como Cristo perdoa é não apenas ser per-doado, mas ser renovado no espírito de nossa mente. A imagem de Cristo deve ser estampada na mente, no coração e na alma.” (Review and Herald, 19 de agosto de 1890).

III - APLICANDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. Que bênção é ter um Deus de amor, que entende nossas fraquezas e quedas, que faz tudo o que pode para nos ajudar. Podemos sempre buscar socorro em nossas necessidades e Ele nunca nos desaponta.Para pensar: Deus é a fonte de toda bênção. A maior bênção que o ser humano recebe é o perdão de seus pecados. O pecado quebra nossa relação com Deus, afasta-nos dEle. O perdão, no entanto, res-taura esta relação.Para experimentar o gozo do perdão devemos arrepender-nos e con-fessar nossos pecados. Se você sente que cometeu algum pecado, não fique sofrendo, reconheça seu erro, arrependa-se e peça perdão a Deus, e Ele encherá seu coração de paz e coragem para vencer.

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O Cuidado de Deus8

QUEBRA-GELO O que você sente quando vê uma pessoa que não ama a Deus, que despreza Seus mandamentos, que é orgulhosa e faz o mal e, ainda as-sim, prospera e tem sucesso nos negócios?

INTRODUÇÃODeus sabe que Seus filhos vivem em um mundo mau. No Salmo 37 constam advertências e conselhos sobre como reagir diante do mal.Este salmo considera a justiça de Deus, em seu trato com os homens, tanto com os que O servem quanto com os que O recusam.

Texto para Estudo: Salmo 37: 1 a 25.

DISCUSSÃO

I - CONHECENDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. Ao perceber que o mal que se encontra ao nosso redor parece pros-perar, devemos nos desanimar ou ignorá-lo? Por quê?Para pensar: O primeiro versículo do texto tem um notável paralelo com Provérbios 24:19 e 20. “Não te indignes com os malfeitores, nem tenhas inveja dos ímpios; porque em breve definharão como a relva e murcharão como a erva verde.”Esta é uma advertência feita aos justos no sentido de que não de-vem inquietar-se ou zangar-se pela existência ou conduta dos ímpios. O salmista se propõe preservar o justo das preocupações acerca dos pecados das outras pessoas e evitar que sua fé seja afetada por isto.

2. O que nos é sugerido nos versículos 3 e 4 para que não estejamos ansiosos?Para pensar: “Confia”! A palavra hebraica assim traduzida tem a conotação de “estar livres de cuidados, de preocupações”. É similar à mensagem do apóstolo Pedro em 1Pedro 5:7: “Lançando sobre Ele toda a vossa ansiedade, porque Ele tem cuidado de vós.”O apóstolo Paulo também diz aos filipenses: “Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças.

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E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus.” Fil. 4:6 e 7.

II – INTERPRETANDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. Existe alguma razão para angustiar-nos ou temer o futuro, consi-derando que Deus nos oferece Sua ajuda em todos os problemas? Jus-tifique sua resposta embasando-a em Jereminas 17:5.Para pensar: “Faz o bem”: Não somos salvos por nossas boas obras, nem somos capazes por nós mesmos de fazer algo bom. É Cristo, habitando em nós, quem nos capacita a termos uma postura e nossas ações equilibradas e aceitáveis a Deus. Uma boa maneira de desfazer-se da ira e da ansiedade é fazer algo bom. Uma excelente estratégia para encarar nossas preocupações é ajudar às pessoas em suas neces-sidades.

3. Por que não devemos nos preocupar e invejar o êxito aparente e o poder dos ímpios se, conhecemos de antemão, o seu fim?Para pensar: Os ímpios são como a erva do campo que hoje cresce e amanhã é cortada. Não há lugar em todo o Universo para eles porque não estão em harmonia com Deus. O futuro dos filhos de Deus está assegurado. A sorte dos ímpios está em agudo contraste com o gozo dos que se consagraram ao seu Criador. Estes têm o apoio do Criador nesta vida e a promessa de herdar a vida eterna.

III – APLICANDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. De acordo com os versículos 22 a 24, que promessa é feita a quem encontra a felicidade em fazer a vontade de Deus?Para pensar: Como filhos de Deus, conhecedores de Sua Palavra, devemos confiar plenamente nEle e em Suas promessas. Que nossa fé não decaia quando virmos tanta maldade ao nosso redor e os ímpios em uma aparente prosperidade.

2. Que significado tem esta passagem para você: “Fui moço e já ago-ra, sou velho, porém jamais vi o justo desamparado, nem a sua des-cendência a mendigar o pão.”?Para pensar: Desde a queda de nossos primeiros pais, o mundo está debaixo do domínio de Satanás. Muitos seguem seus princípios de egoísmo e de rejeição à lei de Deus. Mas também muitos valorizam o amor de Deus e a provisão que fez para nossa salvação eterna. Estes últimos não permitirão que a aparente prosperidade dos ímpios lhes perturbe. Chegará o momento em que os ímpios desaparecerão e os justos desfrutarão da vida eterna.

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Louvor pela Libertação Divina9

QUEBRA-GELOVocê se lembra de alguma experiência em que orou por muito tempo e finalmente sua oração foi respondida tal como pediu?Que mudanças sua vida experimentou depois da resposta?

INTRODUÇÃONo salmo 40 se unem o louvor e a petição. Neste poema, o salmista dá testemunho do cuidado amoroso de Deus em sua vida.

Texto para Estudo: Salmo 40:1 a 10. DISCUSSÃO

I - CONHECENDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. Que versículo mais o impressionou?Para pensar: Esta seção do salmo 40 poderia subdividir-se em duas partes: na primeira (versos 1 a 5) é mencionado o que Deus havia feito por Davi, como o ajudou e o ouviu em meio à enorme dificuldade que ele passava; e a segunda (versos 6 a 10) mostra como respondeu o salmista. A segunda parte também tem um sentido messiânico (ver Hebreus 10:7-9).

II - INTERPRETANDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. Ao ver a libertação realizada por Deus em favor do salmista e ao sentir o que Deus fez e faz em sua vida, você se sente estimulado a testemunhar aos outros sobre sua fé?Para pensar: Deus tinha respondido a uma oração anterior do sal-mista, mas ele ainda tinha problemas para serem expostos diante do Senhor. Ele confiava em Deus em um período de novas crises.

2. Os versículos 6-8 mostram uma analogia com Cristo e no verso 8, em particular, como Ele se alegrava em obedecer a seu Pai. Para você, o que significa ter a lei escrita no coração?

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Para pensar: O salmista ofereceu aquilo que Deus requeria dele: obediência de todo o coração. Quando a lei está escrita no coração, a obediência se transforma em prazer. Em vez de considerá-la como uma série de regulamentos, ela é vista como a transcrição do caráter de Deus.

III - APLICANDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. O que você precisa mudar em sua vida para poder compreender as maravilhosas respostas, às suas petições, que Deus lhe oferece?Para pensar: Muitas vezes não nos agarramos com força suficiente à mão de Deus. No caso do salmista, parecia que Deus o ignorava, mas depois “se inclinou para escutar seu clamor” (ver Salmos 31:2). Deus nos dá a cada dia razões para louvá-Lo e se nos mantivermos perto dEle teremos, à semelhança de Davi, um cântico novo, um hino de vitória.Deus nos mostra que escuta e atende às nossas orações segundo as nossas necessidades. Devemos confiar em Sua misericórdia e pre-parar-nos para receber o que nosso Pai Eterno acha melhor para nós. Isto será de vital ajuda na formação do nosso caráter e na obra de testemunho que devemos realizar.

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Deus é Refúgio e Fortaleza10

QUEBRA-GELOA quem você recorre em primeiro lugar quando aparece algum pro-blema? Justifique sua resposta.

INTRODUÇÃOEste salmo é um glorioso hino baseado no tema da segurança que o povo de Deus pode desfrutar em meio aos problemas. É chamado o “Salmo de Lutero”, porque o grande reformador – que costumava can-tar em momentos de angústia – o parafraseou em seu hino “Castelo Forte”. Os versos deste salmo apresentam quadros de surpreendentes contrastes: águas turbulentas, montanhas que são removidas e um rio tranqüilo; nações agitadas e a terra que se dissolve diante da voz do Senhor; a desolação da guerra e Deus, que reina em paz sobre as nações.

Texto para Estudo: Salmo 46.

DISCUSSÃO

I - CONHECENDO O TEXTODiscuta com o grupo:Este Salmo nos diz que a tribulação pela qual estejamos passando pode ser interior ou exterior, mas Deus sempre traz paz a quem confia nEle. Ele vence tanto os nossos inimigos interiores como exteriores e concede vitória espiritual e a redenção final a Seu povo fiel.

II - INTERPRETANDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. Segundo o salmista, qual é a fonte de confiança em meio às provas e dificuldades? Para pensar: A palavra “refúgio” dá a idéia de um lugar ao qual al-guém se dirige em busca de segurança em tempos difíceis. Mas aqui o salmista diz que seu refúgio é uma pessoa, e esta pessoa é Deus. Ele é nosso refúgio, não porque estejamos assustados, mas sim, porque estamos confiantes. Deus não é nosso último recurso, mas o primeiro. Buscamos socorro de Deus porque Ele é o Senhor de todo o Universo.

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A expressão “socorro bem presente” refere-se à disponibilidade e pro-ximidade da ajuda divina. Onde quer que estejamos, a qualquer tem-po, Deus está presente para nos ajudar.

2. Existe algo que a humanidade tem sido incapaz de resolver ao longo da história e que, segundo o salmista, nos versículos 9 a 11 será al-cançado por Deus?

Para pensar: Deus está a ponto de vencer de uma maneira brilhante toda e qualquer oposição. A assolação da qual fala o salmista é a ação de colocar fora de combate tudo o que possa ser usado contra a ver-dade e a justiça.

III. APLICANDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. O que você aprendeu essa lição que fará diferença em sua vida, a partir de hoje?Para pensar: Conta-se que quando as dificuldades apareciam, Lutero costumava dizer a seu colega Melankton: “Venha, cantemos o salmo 46”!É possível que em determinadas situações, à semelhança de Lutero, pensemos que o mundo está cheio de “mil demônios prontos para nos devorar”. Mas este salmo assegura ao cristão que ele pode contar com a ajuda de Deus quando surgirem os problemas. Assegura, também, a vitória final da verdade, a aniquilação final do pecado e dos peca-dores e a exaltação de Deus à Sua justa posição de primazia sobre o Universo.

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Confissão e Arrependimento 11

QUEBRA-GELO Você se lembra de alguma vez em que causou, querendo ou não, uma grande dor ou perda a alguém? Como se sentiu ao ver os resultados de sua má ação? Como conseguiu superar o sentimento de culpa?

INTRODUÇÃOEste é um salmo penitencial, já que Davi o escreveu “depois de come-ter seu grande pecado [com Bate-Seba], na angústia do remorso e da repugnância de si mesmo.” Educação,p. 160. “É uma expressão de ar-rependimento de Davi quando recebeu a mensagem de repreensão por parte de Deus...” Patriarcas e Profetas, p. 784. É uma oração à procura de perdão e santificação mediante o Espírito Santo. Votos de gratidão pela misericórdia de Deus e promessas para o futuro acompanham esta petição.

Texto para Estudo: Salmo 51: 1 a 12.

DISCUSSÃO

I – CONHECENDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. No versículo 4, ao dizer Davi que seu pecado era só contra Deus, quis afirmar que não havia prejudicado também a Urias e Bate-Seba? O que você pensa a respeito?Para pensar: Além de adulterar com Bate-Seba, Davi encaminhou o marido dela à morte. Na rebelião contra Deus estava a raiz de seu pecado, e seu crime prejudicou pessoas que pertenciam a Deus. Ele transgrediu uma ordem moral criada por Deus.

2. Ao mencionar sua nefasta herança genética, Davi estava tentando justificar, de alguma maneira, o seu pecado? Por quê?Para pensar: “Foi o espírito de confiança e exaltação própria que preparou o caminho para a queda de Davi. A lisonja e as sutis atrações circunjacentes também exerceram influência para o mal.” Patriarcas e Profetas, p.529.

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3. Davi usou no versículo 10 a palavra “cria”, além de ter pedido por uma purificação e limpeza espiritual. O arrependimento verdadeiro de-veria vir acompanhado do desejo de mudança completa de coração? Até que ponto? Para pensar: “Quem quer que, sob a reprovação de Deus, humilhe a alma com confissão e arrependimento, como fez Davi, pode estar certo de que há esperança para ele. Quem quer que com fé aceite as promessas de Deus, encontrará perdão.” Patriarcas e Profetas, p.537.

III - APLICANDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. Será que cada vez que pecamos precisamos experimentar um ar-rependimento como este? Comente com o grupo.Para pensar: “A oração de Davi, depois de seu pecado, é uma ilus-tração da natureza da verdadeira dor pelo pecado. Seu arrependimen-to era sincero e profundo. Davi via a enormidade de sua transgressão; via as manchas de sua alma, aborrecia seu pecado. Não implorava somente pelo perdão, mas também pela pureza de coração. Desejava ter o gozo da santidade – ser restituído à harmonia e comunhão com Deus. Efetuar um arrependimento como este é algo que está além do nosso alcance, somente pode ser obtido mediante Cristo.” Caminho a Cristo, p.23.

2. O que você pretende fazer, a partir deste estudo, para sentir o ver-dadeiro arrependimento de seus pecados?Para pensar: Devemos, à semelhança de Davi, expressar nossos sen-timentos de arrependimento a Deus, já que só nEle podemos encontrar a salvação pelas nossas faltas. Somente Deus pode nos fazer sentir de novo a felicidade que tínhamos antes de cometer um pecado. Arrepen-damo-nos e confessemos a Deus, pois somente Ele pode nos conceder o perdão.

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Debaixo da Sombra do Onipotente12

QUEBRA-GELOAlguma vez você já foi assaltado? Você acha que as pessoas que passam por este tipo de problema não estão “debaixo das asas de Deus”?

INTRODUÇÃOO salmo 91 contém uma mensagem de consolo para todos os que pas-sam por momentos de angústia, especialmente para o povo de Deus que observa os mandamentos divinos e, também, para aqueles que experimentarão o tempo de angústia e os perigos dos últimos dias.

Texto para Estudo: Salmo 91: 1 a 13.

DISCUSSÃO

I - CONHECENDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. É possível sentir paz em meio às adversidades? Por quê?Para pensar: O assunto do salmo gira em torno da segurança de quem deposita sua confiança em Deus.Provavelmente você terá notado que existem mudanças de pronomes nos versos de 1 a 13 e, isto, provavelmente, se deva ao uso litúrgico deste salmo. Suas diversas partes talvez fossem cantadas no culto por solista ou outras vozes que respondiam alternadamente uma à outra (“antifonicamente”).

II - INTERPRETANDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. No versículo 2 o salmista demonstra a expressão pessoal da satis-fação de sua necessidade. Devemos tomar estes versículos como pes-soais, ou são promessas para outros e não para nós?Para pensar: Podemos ver claramente que há maior ênfase no que diz respeito à segurança espiritual, embora também expresse claramente uma segurança no aspecto físico.

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No versículo 3 o salmista fala sobre segurança espiritual quando se refere ao caçador como Satanás, que coloca muitas armadilhas para os filhos de Deus (ver salmo 124:7); e física, quando fala sobre a peste destruidora, já que no tempo de angústia “o povo de Deus não estará livre de sofrimento; mas embora perseguido e encurralado, e ainda que sofra privações e falta de alimento, não será abandonado para perecer.” O Grande Conflito, p. 687.

2. O que Jó 19:26 e Prov. 3:21 a 26 têm em comum com o salmo 91?Para pensar: O salmo 91 demonstra que temos um grande Deus, um Deus com poder e com amor paternal está pronto a consolar-nos e nos dar a vitória em meio às dificuldades que, sem dúvida, tentarão provar nossa fé.

III - APLICANDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. Depois de estudar o salmo 91 e poder ver as maravilhas que Deus tem para nós, vale a pena depositar nossa fé nEle e entregar-lhe nossa vida sem reservas? Por quê?

Deus nos oferece proteção do inimigo, dos problemas da vida, Se o-ferece como nosso refúgio nos momentos de tribulação, independen-temente da natureza das nossas dificuldades. Ele está junto para nos consolar nos momentos de angústia. Se mesmo em meio aos proble-mas e tristezas desta vida nos refugiarmos sob Suas asas e colocarmos nossa esperança nEle, não ficaremos desamparados!

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Deus Misericordioso13

QUEBRA-GELOQuando você ora, ocupa parte do tempo para louvar a Deus e agra-decer por suas bênçãos ou se limita a enumerar uma longa lista de pedidos?

INTRODUÇÃOO salmo 103 é um dos mais expressivos; é a manifestação espontânea de um coração cheio de louvor a Deus por Sua misericórdia e com-paixão.Uma maneira de testemunhar do grande amor de Cristo, e contar das maravilhas que Ele fez em nossa própria vida, quanto já nos abençoou, as orações respondidas, as inumeráveis ocasiões em que Sua mão po-derosa nos livrou.O Espírito de Profecia nos diz: “Os filhos de Deus são chamados a ser representantes de Cristo e a mostrar sempre a bondade e a misericór-dia do Senhor”. Caminho a Cristo, p. 116.

Texto para Estudo: Salmo 103.

DISCUSSÃOI - CONHECENDO O TEXTO

Discuta com o grupo:1. Que outro título você daria para este salmo? Por quê?Para pensar: Deveríamos louvar mais a Deus por Sua misericórdia e Suas maravilhas para com os filhos dos homens. Nossos exercícios de devoção não devem consistir inteiramente em pedir e receber. Não fiquemos pensando apenas em nossas necessidades esquecendo-nos dos benefícios que recebemos. Nunca oramos demais. Diariamente, recebemos as misericórdias de Deus, entretanto, quão pouca gratidão expressamos, quão pouco O louvamos pelo que fez por nós!” Caminho a Cristo, p.103.

II. INTERPRETANDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. Por que motivos o salmista louva e dá graças a Deus?Para pensar: Neste salmo Davi louva a Deus pelas bênçãos recebidas em sua própria vida (versos 1 a 5), descreve a bondade amorosa que o Senhor manifesta para com Seus filhos (versos 6 a 14), mostra a de-pendência do homem da misericórdia divina (versos 15 a 18) e convida toda a criação a adorar a Deus (versos 19 a 22).

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2. Escreva e compartilhe com o grupo algumas das inumeráveis bênçãos outorgadas por Deus durante esta semana.Para pensar: Depois deste louvor pessoal, Davi comenta o que sucede aos filhos de Deus. Observe as seis bênçãos registradas nos versos 3 a 5: Deus perdoa, cura, resgata, coroa, sacia e rejuvenesce.

3. Por que você acha que demoramos e, muitas vezes, nem nos lem-bramos de reconhecer as bênçãos que recebemos, diariamente?Para pensar: Um ancião humilde e cristão, que morava sozinho, se alegrava unicamente na bendita companhia de seu Senhor e Salvador. Vivia apenas com uma modesta pensão. “Sozinho nunca”, dizia. “Meu Senhor está comigo!”Certo dia entrou em dificuldades. O pagamento da pensão atrasou, ficou totalmente sem dinheiro e em sua casa não havia o que comer.Como sempre, elevou uma oração a Deus dizendo: “Senhor, Tu sabes que não tenho nada para comer hoje. Rogo-Te que escutes teu filho; tu nunca me desamparaste. Dá-me o que preciso”. Chegou a hora do al-moço. O ancião pôs a mesa, se sentou, inclinou a cabeça e deu graças a Deus pelos alimentos. Ainda não tinha pronunciado o Amém quando bateram à sua porta. Era um vizinho que trazia peixe cozido.“Não se ofenda, vizinho, ontem fui pescar e trouxe muito peixe”. O ancião tomou o peixe e, elevando seus olhos ao céu, disse: “Obrigado, Senhor!” O vizinho foi embora pensando: “Como Pedro está atento hoje, ele sempre me chama secamente de João e, hoje, me chamou de Senhor”.

III - APLICANDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. Que atitudes você pretende tomar para ter um coração mais agra-decido e expressar isso ao Senhor Jesus?Para pensar: O Senhor deseja que mencionemos Sua bondade e fale-mos de Seu poder. Ele é honrado mediante a expressão de louvor e agradecimento. Ele diz: “Quem sacrifica louvores me honrará”. Quando os filhos de Israel vagavam pelo deserto, louvavam a Deus com hinos sagrados. Os mandamentos e as promessas de Deus foram providos com música e ao longo de todo o caminho foram cantados pelos pere-grinos. Em Canaã, ao participar das festas sagradas, as maravilhosas obras de Deus seriam repassadas e seria oferecido o devido agradeci-mento ao Seu nome. Deus desejava que toda a vida de seu povo fosse uma vida de louvor.” Lições Práticas do Grande Mestre, p. 274.O salmista exorta toda a criação, nos céus e na terra, seres animados e inanimados, a unir-se ao coro de gratidão a Deus em reconhecimento por Suas bênçãos.

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Deus Primeiro14QUEBRA-GELODe que maneira podemos priorizar Deus em nossa vida?

INTRODUÇÃOO salmo que estudaremos hoje é uma linda oração dividida em duas partes relacionadas entre si. A primeira estrofe expressa a crença de que o esforço humano é inútil sem o concurso de Deus, quer se trate da edificação de uma casa, de defender uma cidade ou ganhar a vida. A segunda enfoca sua atenção sobre outro significado do ato de edi-ficar: a criação de filhos. Os filhos são dádivas de Deus.Todo o salmo remete-nos para o fato de que coisa alguma na Terra tem valor se não contar com a bênção de Deus. E, ao mesmo tempo, con-vida-nos a deixar toda a ansiedade e depositar nossa confiança nEle.

Texto para Estudo: Salmo 127.

DISCUSSÃO

I - CONHECENDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. Quais são os grandes temas tratados neste Salmo?Para pensar: O tema da primeira estrofe do salmo pode ser resumido com um conhecido provérbio: “O homem propõe e Deus dispõe”. O que o homem constrói é vão, a menos que seja abençoado por Deus. Na segunda estrofe se exalta o gozo da paternidade. II – INTERPRETANDO O TEXTODiscuta com o grupo1. Em sua opinião, por que algumas pessoas têm medo de colocar sua vida nas mãos de Deus?Para pensar: O grande propósito da existência dos homens é que “Busquem a Deus, se de alguma maneira... podem encontrá-Lo” (Atos 17:27). A maior parte dos seres humanos está ocupada trabalhando pela “comida que perece” (João 6:27), pela água da qual voltarão a ter sede (João 4:13).A maioria das pessoas gasta seu “dinheiro no que não é pão” e seu “tra-balho no que não sacia” (Isaías 55:2). Com muita freqüência tendemos a fazer das coisas materiais o principal propósito de nossa vida. Cristo quer que demos o primeiro lugar às coisas mais importantes e nos

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assegura que as coisas de menor importância e menor valor serão da-das a cada um de acordo com sua necessidade.

2. Como colocar em prática o que se encontra em Mateus 6:33?Para pensar: Os cristãos podem viver livres de ansiedade mesmo em meio às circunstâncias mais difíceis, confiando plenamente que Aquele que “tudo tem feito esplendidamente bem” (Marcos 7:37) também fará com que “todas as coisas contribuam juntamente para o bem daqueles que amam a Deus” (Rom. 8:28). Embora nós não saibamos “o que trará à luz” o dia de amanhã (Prov. 27:1), Deus sabe muito bem o que acontecerá. Nosso Pai, que conhece o futuro, nos insta a confiar em Seu cuidado permanente e a não nos preocuparmos com supostos problemas e perplexidades. Quando chegar o dia de amanhã, os pro-blemas que havíamos temido encontrar, com freqüência se mostrarão totalmente imaginários. Muitíssimas pessoas estão obcecadas, sem necessidade, pelo fantasma do dia de amanhã.Os cristãos sempre deveriam recordar que Deus não concede ajuda para levar as cargas do dia de amanhã, enquanto este dia não chegar. Têm o privilégio de aprender diariamente a verdade do que Cristo disse a Paulo: “A minha graça te basta.” 2Cor. 12:9.

3. Segundo o salmista, a quem pertencem os filhos e qual é a nossa responsabilidade para com eles?Para pensar: Nos dias atuais, este salmo exprime a alegria dos pais crentes, ao refletirem sobre a dádiva de filhos dados por Deus e a Sua promessa feita a eles. (At. 2:39). Devem trabalhar pelos filhos com amor, fé e oração, até que, jubilosos, possam apresentar-se a Deus dizendo: “Eis aqui os filhos que me deu o Senhor”.

III. APLICANDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. É fácil, diante de tanta adversidade, manter-se sereno e confiante?Para pensar: Como você pode mostrar-se tão calmo diante de proble-mas tão grandes? Perguntou um amigo ao grande dirigente inglês Wil-liam Gladstone. Em resposta, este o levou ao dormitório e lhe mostrou um versículo em um quadro que via todos os dias ao despertar: “Tu, Senhor, conservarás em perfeita paz aquele cujo propósito é firme; porque ele confia em Ti”. Isa. 26:3.Demos a Deus o primeiro e melhor lugar em nossa vida e depositemos nEle toda a nossa confiança.

2. Que lição você aprendeu para sua vida com o estudo deste salmo?Para pensar: Este bonito poema de sabedoria é um convite à confi-ança na providência divina. O salmista quer inculcar em nossa mente que somente Deus pode assegurar a prosperidade dos esforços hu-manos.

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