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¦¦AM I I -Companheiro, a greve kum direito] , Ann0'"IN-452.¦Rio- 7**L^-r^aI | -"««owhccido cm todos os paizes P«¦« ra»otkh^"^-.._._fl/ 1 § ( I ~^<!::::^^~nTTipsa»ial'^r7ri ' iiswiii «Hi li ^ "'mi Ti "fDirector proprietário - MARIO RODRIGUES|gB9aBII>sjra«ãpAsts^^ A Light manda nas autoridades brasileiras! I [•-«••¦¦¦•¦¦'««.tN^t»»»*»..»».»»»..^^88 83 88^"•*W«»|HT«M"l«»l-<l«HMM'í.^«<Hf^^ Voltemos aos tempos tenebrosos da policia fonfouresca t»W«*.'S«.'**.«t.S'^.«W«Ml»«Ht*t^^ ;..,.*.. -w ¦ Acabe-se, de vez, com a industria das revoluções A MANHA desmascara as mentiras da Policia A Light deve estar contentis- slma. O plano machiavelico quo ella uri-hltectou o fez executai* pela policia teve as conseqüências esperadas. A farça enscenada na noite do sabbado para domingo obteve uin êxito ruidoso. Louvablllssimo, o desempenho dado íl peça pelos policiaes do Sr. Coriolano Góes. Com o>so- nhor Oliveira Sobrinho na dirce- qüo, os saltimbancos fizeram coi- sas mirabolantes, diabruras do iirco-da-vélliii. O delegado especializado om perseguir operários, transplanta- do para, o Itlo pelo Sr. Washin- gtun Luis, foz hontem, brilhantis- aimainpiitc, a sua estréa na cida- de: descobriu o abafou um mo- Delegado Oliveira Ribeiro vimento grevista, movimento que trazia em seu, selo o germen dum outro do maiores proporções, des- tlnado a suwvcrtei- profundamos*»- te a ordom publica. Isto o affirmou a própria poli- cia, nas informações que deu so- bro o caso aos jornaes, Nôs não demos credito, por ceiv to, a essas baboseiras. A policia bernardista era fertillsslma nes- Sas descobertas sensacipnaes, cau-' sas de dellgencias espectaculosas, mysterlosas e pháhtasticas, que offereciam aos nossos sherlocks' marca barbanto beíllssimos ense- jós para afundai- as unhas- no sacco sem fundo da verba se- crèta. ' ' Greve geral ' na Light,. movi- mento subversivo, tudo uma co- media, que a Light montou cy- nicamento para ser desempenha- da pela policia desmoralizada des- ta democracia patusca ! Ha, porem, um fundo amargo om todas as comédias hilarian- toK... JVewt. fudo jio farça é farça. O quo so passou na noite de sabbado para domingo tem um aspecto doloroso, ou melhor, ro- vóllahté: revelou a quo grão pó- de chegar a submissão vergonho- sa do nossas autoridades policiaes aos piunejos duma . empresa es- trangeira quo 6 uma affronta aos nossos foros do paiz soberano e civilizado. , A Light manda na policia, sohi-opOe-se arrogantemente ao poder publico do Brasil ! A Light não cumpre as leis da Republico, reduzindo-as a míseros farrapos de papel ! A Light rouba cynlca- mente a população de varias ei- dades brasileiras, monopolizando um sem numero de serviços pu- blicos ! E a Light conta para isso, não apenas a complacência, mas tam- bem a cumplicidade criminosa das autoridades naclonaes.. A influen- cia do polvo norte-americano uvassala tudo. O dollar abro cn- minho, triumphnl, nos pnrlamen- 'tos~e-TeTí'âftÍfíBes:' E, agora, vão sei* expulsos' do paiz os estrangeiros que tomaram parte no pretenso movimento pa- redista da. Light. ' Mais algumas victimas immoladas em holocaus- UM4*>VMí4*vh"S3ÊS3EÍÍ s"&•*¦l*É~jlfKjJ'^y|'*fi^^ ¦•¦••¦ Y'-']^*^'"' " ¦ to ao poderio duma empresa es.7 trangeira, pelos super-patriotâs quo nos estão entregando, ise- mãos o-nôs-atadost^a-uma-qua* drilha de exploradores Interna- cionaes. '.."'. Como é do domínio de todos quantos conhecem os sorvlços da Light, tem o polvo americano dis- Operários da Light trabalhando i f"~çàdo om canadense a sua usina i. O&rndora em Ribeirão dás La- iges. Ali o a força hydraullca que a Light, oabtoji',transformada^ ] pelos^türbo^geradore»; om ener- Igla'cíeètrioa'. . Essa energia é ! transportada ém linhas tripliasl- l cas e áerc-as para a suh-estacão de Froi Caneca, num regimen de ;34 mil 'volta,! Na sub-estação é fa voltagem abaixada por melo de' I transformadores e parte da cor- ; ronW., passada, por melo roto- convtirtores, de alternada para continua. Da sub-estação de {--Fr^-fy^náoa-partem... numerosos. 1 "fceders,, que aliniòntam as outras í sub-estaçõos do distribuição e os transformadores que recebem 6000 volts para a transformação para a 'baixa de luz,,,, transformado- ! res que' a Light, não raras vezes, icolloca, com um profundo desprezo I pela vida alheia, sobre postes 'de I madeira; como acontece om muitos bairros da cidade. Nesses trans- j formadores trabalham em noites i;de.;.,V.eritanrat:V;im,!dai"di; Jlnaçôès, |operários do polvo. Isto cóhsti- tue, porém, todo um capitulo, que I esclareceremos um dia quando tratarmos, detalhadamente, da estatística macabra das vidas une a Light sacrifica POR NAO QUERER, POR MOTIVO DE ECONOMIA, EVITAR PERIGOS PERFEITAMENTE EVITAVEIS I o em todos os paizes evitados. Voltemos portanto á argumen- tação. Dizíamos que a sub-estação de Frei Caneca recebe da estação geradora 'a energia —. tomem no- ta agora num regimen de 34 MIL VOLTS. Para collocar a cidade sem luz, bondes o telophonés disse a policia, agora mais do que nunca ao serviço da giboia americana, que OS MOTORNEIROS PRE- TENDIAM CORTAR OS CABOS DO MORRO DE S. CARLOS, isto é as linhas triphasloas de 34 MIL VOLTS que alimentam a sub-estação de Frei Caneca. Impossível affirmativa mais cy' nica! Essas linhas correm sobre torres metálicas, de uma altura mo- dia de 12 metros e, não raras vezes, do grotão om grotão. Para CORTAR a linha de alta tensão teria um homem que su- bir á torre, munido de alicate. Ora, para que a alta tensão fui- mine intantaneamente um homem nem' é precizo que ello corte o fio. Basta, no caso dos 34 mil volts, que do fio se approximo a curta distaneja. Mesmo vestido do borraoh", o homem seria f ulmi- nado. Restaria, impossível que o CORTAR fios de alta tensão, um recurso dar curto circuito nas linhas. Para isso teria o "sa- boteur' que laçal-as. Mas como? Jogando um laço, de baixo para cima, vencendo uma altura de 12 metros? Não sabe a polloia que as linhas conduetoras têm entre ellas, por causa dos effeitos de descarga, a distancia de trez me- tros? Ora, impossível que é CORTAR linhas conduzindo 34 mil volts e dar, LAÇANDO ALTA TEN- SAO, curto circuito, um meio restava: derrubar uma torro. Isso n;1o seria tarefa fácil. As torres metálicas da Light repou- zam sobro quatro espigues. Seria precizo, para derrubar uma dessas torres, fortíssima carga de dyna- mlte. Sabe a policia, quo mesmo "eni tempo normal, quando so fala em "greve,, tem a Light patru- lhas armadas vigiando as torres. E esquece um outro detalhe: A Light não tem uma linha de Ribeirão a Frei Caneca. São duas t*8 linhas: uma trabalhando, ou- tra de reserva. MENTIRA E BURRICE Lançando o "canard,, da cldads ás escuras, desprezou.a policia as razoes technlcas acima oxpostas. Se ellas não bastam, atiramos, agora, á face Impudlca dos poli- ciaes caixeiros da Light em ou- tro argumento: MESMO QUE FOSSE CORTADA A ALTA TENSÃO QUE ALIMENTA FREI CANECA, A CIDADE NAO Fl- CARIA A'S ESCURAS. E por uma razão multo simples: porquo a usina do reserva, thermo-gora- dora do Gaz Novo fornecorla ener- gla em poucas horas. Era ao- cender caldeiras... Vê-se, portanto, que a policia não mentiu deslavadamente "illi ¦ i -JB I ¦t*iBH|| Sr. Coriolano Góes, chefe de de policia como, também, assim mentindo forneceu um attestado positivo de ignorância e da burrico. -iíjMe Para-o-ftttüró" aconselhamos .;|§p Sr. Oliveira Rlboiro,'~serntp*BWp que se foz no município paulista do Jahú, que arranje melhor as suas "biaguos". Os serviços de for- ça e luz da Light não são mysíerio- sos. Existem multas pessoas que (Co-iitiiiiío -iia 7* pagina) WÊm Os Banlei Com uma descollagem bucanos receberam os * ? * contínua Em palestra. com o correspon- ; dento da Aiaericana em Recife, o commandante Ribeiro de Barros disse quo não o preoecupavam as demoras nos pontos de escala, porque não vinha fazendo um raid, mas, unicamente, trazer o Jahú a Santos. Apoiado O glorioso aviador brasileiro fe- chou, com essa phrase feliz, a bocea de muitos descrentes que sabem dar valor aos feitos dos estranhos.I O rakl finalizou de facto em I Fernando de Noronha.| Os bravos tripulantes do Jahú j fizeram até ali o que humana- j mente podia ser feito por,aviado- ¦ 'res experimentados de qualquer paiz. Cobrindo gloriosamente todas as etapas até porto Praia e a seguir a grando distancia que o separa da nossa guarda avançada sobro o Atlântico, no hydro-avião aban- donado por um dos grandes azes da Itália, os nossos sympathlcos patrícios deram provas de valor, audácia, persistência e patriotls- mo bastantes, para que o seu feito seja egualado aos grandes feitos aviatorios do momento que. passa. Ribeiro de Barros disse bem. Traz apenas o appareiho a San- tos porque o rnirf-, essa série de estupendas travessias que o Jahú fez até ao continente brasileiro, deram bem a idéa do valor da nossa raça e da que anima e encoraja a mocidade do Brasil contemporâneo. RUMO A RECIFE NATAL, 5 (Havas) "Jahú" descollou 7 o 35 rumo Rocife. A ANSIEDADE POPULAR RECIFE, 5 (Havas) A's oi- to horas òtíi ponto chegou a noti- cia (In pnrti('n tio ".lahtí" do por- *.o de Natal e imiriediàtámcnte as ruas das iinmediações do caos se encheram' de Rente qüe iicclaniava Ribeiro de Barros e seus compa- oneiros. A's !) horas se achavam no cães o representante do governa- dor e ns altas autoridades fedi'- raes e cstiuluaes para apresenta- e elegante, o «IM» levantou vôo de Natal para Recife - fls pen» aviadores patrícios com delirauies tnaaiiestarões de júbilo. - Recife em lesta, sendo cada vez mais intenso o reteijo popular * * * " >&' ; 'i9i* ' tyA-^:*^'*-**-0^.>>^M,1,.TW>w^aa^j,^gr^^-i;r-,iiaiia' nu——»—I agem, para a Europa k assassinos le wmeyer n -cooooooo- A policia infamando a policia - Os processos miseráveis do bernardismo corruptor! Ribeiro de liarro.^ a bordo, em v rem os' cumprimentos de boas viu- dns «os aviadores. O appiirecimtfntp do npparelhd f(ii saudado com morteiros ò ',r"u estrondosas ãcclaínações dn eiipr- nu' ninssn de povo. NATAL, •"> (A. A.i --- I'or | tt-fn passiulp. occasiuÒ de sua partida desle por- que teve ,a pnrtida. mais elegante e mais,bella.de todas. PALAVRAS DE RECONHECI- MENTO E ENTHUSIASMO DO COMMANDANTE RI- BEIRO DE BARROS AO RE- PRESENTANTE DA AMERI- CANAJ' EM.RECIFE. , RECIFE,. 5..(A. AJ Após a chegada dos ; aviadores. do "Jahb"', ào Parque Hotel, o re- présentante tia- Agencia America- na. solicitou! algumas palavras ao commandante Ribeiro de Barros. Attendendo fl, solicitação do *or- nalista, disse-lhe o valoroso com- mandante : do "possante hydro- avião: - v < .— Acho-me muito fatigado, não da viagem, como dessa rui- dosa manifestação que nos faz esse generoso povo pemambuca- no. Alesmo assim, porém, atten- derei com 'ptjazer a Agencia Ame- ricana, òedindo. apenas desculpas por ter de sei- muito breve, dado' o meu 'estado de fadiga. O representante da Americana solicitou-lhe alguns detalhes so- bre a viagem Natal-Recife, di- zendo então Ribeiro de Barros: ²Essa viagem correu muito bem, e foi feita em pouco mais ,de hora o meia, sem anormalida- des, apezar dos ventos contrários i que encontramos em caminho. . E a sua recepção aqui em Recife? Meu amigo respondeu o commandante os meus patri- cios de Natal e de Recife cumu- laram.a tripulação do Jahu'" de tantas homenagens e cercaram- na de tanto carinho que nem te- nho palavras com que possa ex- primlr meu contentamento. O entrevistante arriscou então uma pergunta que se impunha: ²O commandante Barros po- dera declarar-nos o motivo de sua demora em NataIV ²A principio respondeu-nos -Barros foi para attender aos desejos do excellente povo de Natal, que nos cumulava de fes- ta-s atríis de festas, as quaes não nos podíamos furtar. Em segui- da, houve dois motivos sérios que ali nos 'detiveram: a doença dn piloto Negrão, embora eem gra- vldade alguma, e uma ligeira avaria no motor, exigindo o in- dlspensnvei reparo ,-E como o jornalista insistisse em sanei > eram de facto sp'- da íiemò- |.i hnjií pela mnnhã. eom desti- no a Recife, o hydro-avião "JaiiúV procedeu fl uniu rápida e brilhai]'- mente essas as causas tissiinn ilescollagem; elovando-sc I ra-"° comin:ui^'.nic ,i„ ".'nhn prumpliinicnte a grande altura. De todos os hytíro aviões <iu« por este de-se dizer que foi o porto, po- ••Jahú" o éèpòhdèu-lhe com. a mesma fir- méza: Posso affirmar-lhe que sõ- (Con tln li a, rito 7" pagina) .As patifarias consummadas nesta segunda phnsc do cnso Nie- meyçr são, para o povo, de uma singular significação. 'Afinal, não valia a pena a" ens- cennção do governo dando atten- ção aos clamores dn família da vi- ctima ordenando o inquérito da 1* delegacia auxiliar. . Para fazer a politica do bernar- disino o Sr. Washington Luis- não preeisnva ir buscar úm chefe de' policia em Santos. Aqui me\s.mo çkistfam figuras da marca de Attila Neves, por exemplo, que servirin,, a conten- to, Vianna do Castello, poupondo- se aquella "camouflage" inicial que fazia a povo acreditar numa nova era de justiça e de paz. . A imprensa da rua ¦Túlio do Carmo, está cada dia mais conten- te deante dos triumphos dos "ve- nus-machos" e não nos deixa sem ataques dcsnbridos, porque nõs, os do jornalismo livre, vivemos a clamar contra uma situação que vae levando para destinos lugu- brss este desvciiturado paiz. Não temos como programma de im- prensa o assalto do Thesourò, nem do Banco do Brasil. Vemos, claramente, perigos mais sérios' do que esses boatos industriaes de revolução. Vemos a nação faminta e suf- focada, caminhando para um de- scnlace assustador, c falamos ao governo e ao povo a linguagem de- sinteressada dos que sabem cum- prir rigorosamente com o dever. Os prostíbulos do jornalismo bernardista se engalanam. neste momento, com os desmentidos ao crime da quadrilha fontouresca, e entoam hymnos n Vianna do Cas- folio o homem que o Sr. Washin- gton Luis teve que engulir... Apreciamos a dialectica dessas marafonas da imprensa de Ber- nardes e entristecemos com a im- becilidndc da "reclame" que ellas fazem energia presidencial. E' uma "reclame" de effeito negativo. Nas eolumnas desses jornaes de opiniões a varejo, não se apre- senta o chefe de Estado como um homem capaz de resolver os altos problemas da pátria. O que esses jornaes alardeiam é que o presidento actual da Re- publica c capaz de mandar chi- cotear o povo. E quer nos arànzeis das suns çoluiijhns, quer nns rodas em que dèbláferam os- governiáfns o que diz, (' que o Sr. Washington Luis não hesita pm mandar lanhar a cara do povo com o rebenque do tenente. Sepulveda, o estrangeiro sempre- escolhido para humilhar os infelizes que vivem aqui. Entretanto, não parece proillis- O agente Corrêa, que se vendeu sor o fim de uma terra cujo povo 6 aviltado pelo couro dn sua po- licin, que fazendo parte desse mes- mo povo. o tiiuge, a solteira. = o dilacera a espada o o mnta, a tiros de Máuser, no coração da capi- tal! A imprensa venal concorda com esses processos dn violência inu- til, e faz n politica do bernardis- mo, cmquiinto o governo, sèrvin- do-llie nos apetites, vae se impo- púíariznndo, nté ficar confundido com os mesmos criminosos quo a energia apregoada hão quer èxtòr- minar. O governo sabe que alguns membros de destaque da policia tem infliiitlò pára essa verçanha dos novos dopuiiuvntos, E, em reportagem documenta- dn, vamos mostrar no publico o que se fez deslavadamente a favor da quadrilha assassiuu, na Policia Central. Podemos dnr, porém, desde ngo- ra, a palavra ao Sr. Coriolano de Góes. O chefe actual não estava nu- sente quando o delegado Sant- Anna fez o inquérito assistido por um promotor. Esse inquérito não foi rápido. Nenhuma reclamação surgiu na- quelle momento, e, si tivesse hn- vido a prevaricação qup a policia aliena contra a policia, a esse de- licto não poderia ser alheio o Sr. Coriolano Góes. E a verdade legitima 6 que o inquérito dn 1' delegacia foi feita com intelligpucin e honradez. Não ligam qúttesquci' laços aos Srs. Ouihplldo de, SünfAuna 9 Max Gomes de Paiva. O doloroso 6 que o governo, no . inqiiei-tio na 1" delegacia, deu um signal de moralidade e recuou. E cada vez recu'a mais. O povo, entretanto, é que não compreendi' essa campanha da iin- prensa-beceo dos Gnrníelitiií,' con- tra o delegado SiuifAiinn, sem que se manifeste o chefe de poli- cin, apontado pelo bernardismo como cúmplice desses ;lnlii:tos de cóacção divulgados pelo bernardis- mo podre e cruel. A policia fontoiiroscit que ahi está, educada nos liipthodos da ga- tunngem c do assassinio, não so dotem nem deante da magestade da lei. Muitos casos se teíu registado, c um delles, bem recente, mostra 0 propósito om que esses clemen- tos foiitoúrescos estão de "ba- gunçnr" o pniz. íodos viram a violência de um delegado que, perseguindo um pseudo delinqüente, invadiu n re- sidencin de uni ministro do Supre- mo Tribunal isto aliás depois de responder a nove inquéritos, mandados abrir e fechai- pelo si- nistro inareçhnl . Invadida a casa do ministre, essa autoridade, com a verba se- cretn, veio para us eolumnas pn- gns dn imprensa chantagista e des- pejou injuria ua victima, e de- pois, tendo .sido absolvido o cidn- dão que perseguido entrara nu residência do ministro, mandou invadir a casa daquelle, á rua Brt- rão de Mesquita, conforme queixa recebida pel'A MANHA. Hn dins, o juiz Álvaro Moiti- nho Ribeiro dn Gosta absolveu um infeliz e disso na sentença que o delegado Luiz do Paula e Silva andava acamaradado com ladrões. E o juiz, documentando, jnri- tou ao processo n folha de crime do companheiro referido dele- gado, a qual foi fornecida e assi- griada pelo a.ctüal 'l" delegado nu- xiliiir! No dia seguinte á publicação que fizemos dn sentença do juiz o delegado, quo dizem blasonar sor o magistrado "uni pnlcrma, filho de nm general legnilt., —TR nnho rte um general legalista,,, fea uma caravana e foi prender, lonas do seu districto. o cidadão que o integro juiz, diante das provas, absolveu! Esse delegado, pnrn ser defini- |do, basta isto: No Miéyer,' pnra servir a potentado qué se queixa- ' va uni homem que ilie an- I (Cpiifin-KO nu 7' pagina) ,".-.• :.i.:í

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Voltemos aos tempos tenebrosos da policia fonfourescat»W«*.'S«.'**.«t.S'^.«W«Ml»«Ht*t^^ ;..,.*.. -w ¦

Acabe-se, de vez, com a industria das revoluções — A MANHA desmascara as mentiras da PoliciaA Light deve estar contentis-

slma. O plano machiavelico quoella uri-hltectou o fez executai*pela policia teve as conseqüênciasesperadas. A farça enscenada nanoite do sabbado para domingoobteve uin êxito ruidoso.

Louvablllssimo, o desempenhodado íl peça pelos policiaes doSr. Coriolano dè Góes. Com o>so-nhor Oliveira Sobrinho na dirce-qüo, os saltimbancos fizeram coi-sas mirabolantes, diabruras doiirco-da-vélliii.

O delegado especializado omperseguir operários, transplanta-do para, o Itlo pelo Sr. Washin-gtun Luis, foz hontem, brilhantis-aimainpiitc, a sua estréa na cida-de: descobriu o abafou um mo-

Delegado Oliveira Ribeiro

vimento grevista, movimento quetrazia em seu, selo o germen dumoutro do maiores proporções, des-tlnado a suwvcrtei- profundamos*»-te a ordom publica.

Isto o affirmou a própria poli-cia, nas informações que deu so-bro o caso aos jornaes,

Nôs não demos credito, por ceiv

to, a essas baboseiras. A policiabernardista era fertillsslma nes-Sas descobertas sensacipnaes, cau-'sas de dellgencias espectaculosas,mysterlosas e pháhtasticas, queoffereciam aos nossos sherlocks'marca barbanto beíllssimos ense-jós para afundai- as unhas- nosacco sem fundo da verba se-crèta. '

' Greve geral ' na Light,. movi-mento subversivo, tudo uma co-media, que a Light montou cy-nicamento para ser desempenha-da pela policia desmoralizada des-ta democracia patusca !

Ha, porem, um fundo amargoom todas as comédias hilarian-toK... JVewt. fudo jio farça éfarça.

O quo so passou na noite desabbado para domingo tem umaspecto doloroso, ou melhor, ro-vóllahté: revelou a quo grão pó-de chegar a submissão vergonho-sa do nossas autoridades policiaesaos piunejos duma . empresa es-trangeira quo 6 uma affronta aosnossos foros do paiz soberano ecivilizado.

, A Light manda na policia,sohi-opOe-se arrogantemente aopoder publico do Brasil ! A Lightnão cumpre as leis da Republico,reduzindo-as a míseros farraposde papel ! A Light rouba cynlca-mente a população de varias ei-dades brasileiras, monopolizandoum sem numero de serviços pu-blicos !

E a Light conta para isso, nãoapenas a complacência, mas tam-bem a cumplicidade criminosa dasautoridades naclonaes.. A influen-cia do polvo norte-americanouvassala tudo. O dollar abro cn-minho, triumphnl, nos pnrlamen-

'tos~e-TeTí'âftÍfíBes:' E, agora, vão sei* expulsos' do

paiz os estrangeiros que tomaramparte no pretenso movimento pa-redista da. Light. ' Mais algumasvictimas immoladas em holocaus-

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to ao poderio duma empresa es.7trangeira, pelos super-patriotâsquo nos estão entregando, ise-mãos o-nôs-atadost^a-uma-qua*drilha de exploradores Interna-cionaes. '.."'.

Como é do domínio de todosquantos conhecem os sorvlços daLight, tem o polvo americano dis-

Operários da Light trabalhando

i f"~çàdo om canadense a sua usinai. O&rndora em Ribeirão dás La-iges. Ali o a força hydraullca

que a Light, oabtoji',transformada^] pelos^türbo^geradore»; om ener-Igla'cíeètrioa'. . Essa energia é! transportada ém linhas tripliasl-l cas e áerc-as para a suh-estacão

de Froi Caneca, num regimen de;34 mil 'volta,! Na sub-estação éfa voltagem abaixada por melo de'I transformadores e parte da cor-

; ronW., passada, por melo d» roto-convtirtores, de alternada paracontinua. Da sub-estação de

{--Fr^-fy^náoa-partem... numerosos.1 "fceders,, que aliniòntam as outrasí sub-estaçõos do distribuição e ostransformadores que recebem 6000volts para a transformação paraa 'baixa de luz,,,, transformado-

! res que' a Light, não raras vezes,icolloca, com um profundo desprezoI pela vida alheia, sobre postes

'de

I madeira; como acontece om muitosbairros da cidade. Nesses trans-

j formadores trabalham em noitesi;de.;.,V.eritanrat:V;im,!dai"di; Jlnaçôès,|operários do polvo. Isto cóhsti-

tue, porém, todo um capitulo, queI esclareceremos um dia quandotratarmos, detalhadamente, daestatística macabra das vidas unea Light sacrifica POR NAOQUERER, POR MOTIVO DEECONOMIA, EVITAR PERIGOS

PERFEITAMENTE EVITAVEIS Io em todos os paizes evitados.

Voltemos portanto á argumen-tação.

Dizíamos que a sub-estação deFrei Caneca recebe da estaçãogeradora

'a energia —. tomem no-

ta agora — num regimen de 34MIL VOLTS.

Para collocar a cidade semluz, bondes o telophonés disse apolicia, agora mais do que nuncaao serviço da giboia americana,que OS MOTORNEIROS PRE-TENDIAM CORTAR OS CABOSDO MORRO DE S. CARLOS,isto é as linhas triphasloas de34 MIL VOLTS que alimentam asub-estação de Frei Caneca.

Impossível affirmativa mais cy'nica!

Essas linhas correm sobretorres metálicas, de uma altura mo-dia de 12 metros e, não rarasvezes, do grotão om grotão.

Para CORTAR a linha de altatensão teria um homem que su-bir á torre, munido de alicate.Ora, para que a alta tensão fui-mine intantaneamente um homemnem' é precizo que ello corte ofio. Basta, no caso dos 34 milvolts, que do fio se approximo acurta distaneja. Mesmo vestido doborraoh", o homem seria f ulmi-nado. Restaria, impossível que oCORTAR fios de alta tensão, umsó recurso dar curto circuitonas linhas. Para isso teria o "sa-boteur' que laçal-as. Mas como?Jogando um laço, de baixo paracima, vencendo uma altura de 12metros? Não sabe a polloia queas linhas conduetoras têm entreellas, por causa dos effeitos dedescarga, a distancia de trez me-tros?

Ora, impossível que é CORTARlinhas conduzindo 34 mil volts edar, LAÇANDO ALTA TEN-SAO, curto circuito, só um meiorestava: derrubar uma torro.Isso n;1o seria tarefa fácil. Astorres metálicas da Light repou-zam sobro quatro espigues. Seriaprecizo, para derrubar uma dessastorres, fortíssima carga de dyna-mlte. Sabe a policia, quo mesmo"eni

tempo normal, quando so falaem "greve,, tem a Light patru-lhas armadas vigiando as torres.

E esquece um outro detalhe: ALight não tem uma só linha deRibeirão a Frei Caneca. São duast*8 linhas: uma trabalhando, ou-tra de reserva.

MENTIRA E BURRICELançando o "canard,, da cldads

ás escuras, desprezou.a policia asrazoes technlcas acima oxpostas.Se ellas não bastam, atiramos,agora, á face Impudlca dos poli-ciaes caixeiros da Light em ou-tro argumento: MESMO QUEFOSSE CORTADA A ALTATENSÃO QUE ALIMENTA FREICANECA, A CIDADE NAO Fl-CARIA A'S ESCURAS. E poruma razão multo simples: porquoa usina do reserva, thermo-gora-dora do Gaz Novo fornecorla ener-gla em poucas horas. Era só ao-cender caldeiras...

Vê-se, portanto, que a policianão só mentiu deslavadamente

illi ¦i -JB I¦t*iBH||

Sr. Coriolano Góes, chefe dede policia

como, também, assim mentindoforneceu um attestado positivo deignorância e da burrico. -iíjMe

Para-o-ftttüró" aconselhamos .;|§pSr. Oliveira Rlboiro,'~serntp*BWpque se foz no município paulistado Jahú, que arranje melhor assuas "biaguos". Os serviços de for-ça e luz da Light não são mysíerio-sos. Existem multas pessoas que

(Co-iitiiiiío -iia 7* pagina)

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Os BanleiCom uma descollagembucanos receberam os* ? * contínua

Em palestra. com o correspon- ;dento da Aiaericana em Recife, ocommandante Ribeiro de Barrosdisse quo não o preoecupavam asdemoras nos pontos de escala,porque não vinha fazendo umraid, mas, unicamente, trazer oJahú a Santos.

ApoiadoO glorioso aviador brasileiro fe-

chou, com essa phrase feliz, abocea de muitos descrentes quesó sabem dar valor aos feitos dosestranhos. I

O rakl finalizou de facto em IFernando de Noronha. |

Os bravos tripulantes do Jahú jfizeram até ali o que humana- jmente podia ser feito por,aviado- ¦

'res experimentados de qualquerpaiz.

Cobrindo gloriosamente todas asetapas até porto Praia e a seguira grando distancia que o separada nossa guarda avançada sobroo Atlântico, no hydro-avião aban-donado por um dos grandes azesda Itália, os nossos sympathlcospatrícios deram provas de valor,audácia, persistência e patriotls-mo bastantes, para que o seufeito seja egualado aos grandesfeitos aviatorios do momento que.passa.

Ribeiro de Barros disse bem.Traz apenas o appareiho a San-

tos porque o rnirf-, essa série deestupendas travessias que o Jahúfez até ao continente brasileiro,deram bem a idéa do valor danossa raça e da fé que anima eencoraja a mocidade do Brasilcontemporâneo.

RUMO A RECIFENATAL, 5 (Havas) — "Jahú"

descollou 7 o 35 rumo Rocife.A ANSIEDADE POPULARRECIFE, 5 (Havas) — A's oi-

to horas òtíi ponto chegou a noti-cia (In pnrti('n tio ".lahtí" do por-*.o de Natal e imiriediàtámcnte asruas das iinmediações do caos seencheram' de Rente qüe iicclaniavaRibeiro de Barros e seus compa-oneiros.

A's !) horas já se achavam nocães o representante do governa-dor e ns altas autoridades fedi'-raes e cstiuluaes para apresenta-

e elegante, o «IM» levantou vôo de Natal para Recife - fls pen»aviadores patrícios com delirauies tnaaiiestarões de júbilo. - Recife

em lesta, sendo cada vez mais intenso o reteijo popular * * *" >&' ; 'i9i* '

tyA-^:*^'*-**-0^.>>^M,1,.TW>w^aa^j,^gr^^-i;r-,iiaiia' nu ——»—I

agem, para a Europa

k assassinos le wmeyer n-cooooooo-

A policia infamando a policia - Os processosmiseráveis do bernardismo corruptor!

Ribeiro de liarro.^ a bordo, em v

rem os' cumprimentos de boas viu-dns «os aviadores.

O appiirecimtfntp do npparelhdf(ii saudado com morteiros ò ',r"uestrondosas ãcclaínações dn eiipr-nu' ninssn de povo.

NATAL, •"> (A. A.i --- I'or | tt-fn passiulp.occasiuÒ de sua partida desle por-

que teve ,a pnrtida. mais elegantee mais,bella.de todas.PALAVRAS DE RECONHECI-

MENTO E ENTHUSIASMODO COMMANDANTE RI-BEIRO DE BARROS AO RE-PRESENTANTE DA AMERI-CANAJ' EM.RECIFE. ,RECIFE,. 5..(A. AJ — Após

a chegada dos ; aviadores. do"Jahb"', ào Parque Hotel, o re-présentante tia- Agencia America-na. solicitou! algumas palavras aocommandante Ribeiro de Barros.

Attendendo fl, solicitação do *or-nalista, disse-lhe o valoroso com-mandante : do "possante hydro-avião: - v <

.— Acho-me muito fatigado, nãosõ da viagem, como dessa rui-dosa manifestação que nos fazesse generoso povo pemambuca-no. Alesmo assim, porém, atten-derei com 'ptjazer a Agencia Ame-ricana, òedindo. apenas desculpaspor ter de sei- muito breve, dado'o meu 'estado de fadiga.

O representante da Americanasolicitou-lhe alguns detalhes so-bre a viagem Natal-Recife, di-zendo então Ribeiro de Barros:

Essa viagem correu muitobem, e foi feita em pouco mais,de hora o meia, sem anormalida-des, apezar dos ventos contrários

i que encontramos em caminho.. — E a sua recepção aqui em

Recife?— Meu amigo — respondeu o

commandante — os meus patri-cios de Natal e de Recife cumu-laram.a tripulação do Jahu'" detantas homenagens e cercaram-na de tanto carinho que nem te-nho palavras com que possa ex-primlr meu contentamento.

O entrevistante arriscou entãouma pergunta que se impunha:

O commandante Barros po-dera declarar-nos o motivo desua demora em NataIV

A principio — respondeu-nos-Barros — foi para attender aosdesejos do excellente povo deNatal, que nos cumulava de fes-ta-s atríis de festas, as quaes nãonos podíamos furtar. Em segui-da, houve dois motivos sérios queali nos 'detiveram: a doença dnpiloto Negrão, embora eem gra-vldade alguma, e uma ligeiraavaria no motor, exigindo o in-dlspensnvei reparo

,-E como o jornalista insistisseem sanei > eram de facto sp'-

da íiemò-|.i hnjií pela mnnhã. eom desti-no a Recife, o hydro-avião "JaiiúVprocedeu fl uniu rápida e brilhai]'- mente essas as causastissiinn ilescollagem; elovando-sc I ra-"° comin:ui^'.nic ,i„ ".'nhn

prumpliinicnte a grande altura.De todos os hytíro aviões <iu«

por estede-se dizer que foi o

porto, po-••Jahú" o

éèpòhdèu-lhe com. a mesma fir-méza:

— Posso affirmar-lhe que sõ-(Con tln li a, rito 7" pagina)

.As patifarias consummadasnesta segunda phnsc do cnso Nie-meyçr são, para o povo, de umasingular significação.

'Afinal, não valia a pena a" ens-cennção do governo dando atten-ção aos clamores dn família da vi-ctima ordenando o inquérito da 1*delegacia auxiliar.

. Para fazer a politica do bernar-disino o Sr. Washington Luis- nãopreeisnva ir buscar úm chefe de'policia em Santos.

Aqui me\s.mo çkistfam figurasda marca de Attila Neves, porexemplo, que servirin,, a conten-to, Vianna do Castello, poupondo-se aquella "camouflage" inicialque fazia a povo acreditar numanova era de justiça e de paz.

. A imprensa da rua ¦Túlio doCarmo, está cada dia mais conten-te deante dos triumphos dos "ve-nus-machos" e não nos deixa semataques dcsnbridos, porque nõs, osdo jornalismo livre, vivemos aclamar contra uma situação quevae levando para destinos lugu-brss este desvciiturado paiz. Nãotemos como programma de im-prensa o assalto do Thesourò,nem do Banco do Brasil.

Vemos, claramente, perigosmais sérios' do que esses boatosindustriaes de revolução.

Vemos a nação faminta e suf-focada, caminhando para um de-scnlace assustador, c falamos aogoverno e ao povo a linguagem de-sinteressada dos que sabem cum-prir rigorosamente com o dever.

Os prostíbulos do jornalismobernardista se engalanam. nestemomento, com os desmentidos aocrime da quadrilha fontouresca, eentoam hymnos n Vianna do Cas-folio o homem que o Sr. Washin-gton Luis teve que engulir...

Apreciamos a dialectica dessasmarafonas da imprensa de Ber-nardes e entristecemos com a im-becilidndc da "reclame" que ellasfazem dá energia presidencial.

E' uma "reclame" de effeitonegativo.

Nas eolumnas desses jornaesde opiniões a varejo, não se apre-senta o chefe de Estado como umhomem capaz de resolver os altosproblemas da pátria.

O que esses jornaes alardeiamé que o presidento actual da Re-publica c capaz de mandar chi-cotear o povo.

E quer nos arànzeis das sunsçoluiijhns, quer nns rodas em quedèbláferam os- governiáfns o quediz, (' que o Sr. Washington Luisnão hesita pm mandar lanhar acara do povo com o rebenque dotenente. Sepulveda, o estrangeirosempre- escolhido para humilharos infelizes que vivem aqui.

Entretanto, não parece proillis-

O agente Corrêa, que se vendeu

sor o fim de uma terra cujo povo6 aviltado pelo couro dn sua po-licin, que fazendo parte desse mes-mo povo. o tiiuge, a solteira. = odilacera a espada o o mnta, a tirosde Máuser, no coração da capi-tal!

A imprensa venal concorda comesses processos dn violência inu-til, e faz n politica do bernardis-mo, cmquiinto o governo, sèrvin-do-llie nos apetites, vae se impo-púíariznndo, nté ficar confundidocom os mesmos criminosos quo aenergia apregoada hão quer èxtòr-minar.

O governo sabe que algunsmembros de destaque da policiatem infliiitlò pára essa verçanhados novos dopuiiuvntos,

E, em reportagem documenta-dn, vamos mostrar no publico oque se fez deslavadamente a favorda quadrilha assassiuu, na PoliciaCentral.

Podemos dnr, porém, desde ngo-ra, a palavra ao Sr. Coriolano deGóes.

O chefe actual não estava nu-sente quando o delegado Sant-Anna fez o inquérito assistido porum promotor.

Esse inquérito não foi rápido.Nenhuma reclamação surgiu na-

quelle momento, e, si tivesse hn-vido a prevaricação qup a policiaaliena contra a policia, a esse de-licto não poderia ser alheio o Sr.Coriolano dé Góes.

E a verdade legitima 6 que o

inquérito dn 1' delegacia foi feitacom intelligpucin e honradez.

Não ligam qúttesquci' laços aosSrs. Ouihplldo de, SünfAuna 9Max Gomes de Paiva.

O doloroso 6 que o governo, no .inqiiei-tio na 1" delegacia, deu umsignal de moralidade e recuou.

E cada vez recu'a mais.O povo, entretanto, é que não

compreendi' essa campanha da iin-prensa-beceo dos Gnrníelitiií,' con-tra o delegado SiuifAiinn, semque se manifeste o chefe de poli-cin, apontado pelo bernardismocomo cúmplice desses ;lnlii:tos decóacção divulgados pelo bernardis-mo podre e cruel.

A policia fontoiiroscit que ahiestá, educada nos liipthodos da ga-tunngem c do assassinio, não sodotem nem deante da magestadeda lei.

Muitos casos se teíu registado,c um delles, bem recente, mostra0 propósito om que esses clemen-tos foiitoúrescos estão de "ba-gunçnr" o pniz.

íodos viram a violência de umdelegado que, perseguindo umpseudo delinqüente, invadiu n re-sidencin de uni ministro do Supre-mo Tribunal — isto aliás depoisde responder a nove inquéritos,mandados abrir e fechai- pelo si-nistro inareçhnl .

Invadida a casa do ministre,essa autoridade, com a verba se-cretn, veio para us eolumnas pn-gns dn imprensa chantagista e des-pejou injuria ua victima, e de-pois, tendo .sido absolvido o cidn-dão que perseguido entrara nuresidência do ministro, mandouinvadir a casa daquelle, á rua Brt-rão de Mesquita, conforme queixarecebida pel'A MANHA.

Hn dins, o juiz Álvaro Moiti-nho Ribeiro dn Gosta absolveuum infeliz e disso na sentençaque o delegado Luiz do Paula eSilva andava acamaradado comladrões.

E o juiz, documentando, jnri-tou ao processo n folha de crimedo companheiro dó referido dele-gado, a qual foi fornecida e assi-griada pelo a.ctüal 'l" delegado nu-xiliiir!

No dia seguinte á publicaçãoque fizemos dn sentença do juizo delegado, quo dizem blasonar soro magistrado "uni pnlcrma, filhode nm general legnilt., —TR nnhorte um general legalista,,, feauma caravana e foi prender,lonas do seu districto. o cidadãoque o integro juiz, diante dasprovas, absolveu!

Esse delegado, pnrn ser defini-|do, basta isto: No Miéyer,' pnraservir a potentado qué se queixa-' va dé uni homem que ilie an-

I (Cpiifin-KO nu 7' pagina)

,".-.• :.i.:í

*;A MANHÃ — Tcrçn-folra, 7 dc Junho dc 1927'

, - ,, ,- ,— ,- ¦ ¦!¦« _——___— ___¦___¦ I HIH ¦—---¦_¦_g>_w_»a--ar_acwB-«w-c_B3-M-3-_--w-g_-_g_^^ per sair* mt-P-c-- *g_|_j!gg___g_________*! _ __*___5______________g5!| -arjeacr^ ^ ggggEgggggg!!!,^^ —'

SUnmnnin Wmninma Mmnâmí 8 nFfl__nW,ÍII__ PltflRifl Ifttil VIDA t

liilfiKllISi AViuIllllU MillltilÉI piliyiBoòlVU oAIUIòBU UubUI vfifi-^rt r.__--„_-_¦,,»-. 1.1. '""" "¦'""'" "¦¦"' l' ' ¦"' "

"A Manhã"

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(•¦< ní'.Bo r- prnnrledndo cx-IimIt»>? * <i« MAUIO HODHIUUBS

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RAIT.miS.VTE*«slR-imtnr«_i

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1'AÍIA O EfVI'UA\"C.EkRO:A i.no flO.OOlbimestre 35»«*

•; oda a correeponUenola oom-..ciai d.vará ser dirigida _ _«•

• iKiia.

1'li„lnN,invno, «-.ilncvO" • °'"C:.'.. :m, rim l.'l ile Maio, 41.

IVI.plinnei. -£ DlríctO.r, _«»•i' 5694 — Gerente, 589* — -••

«rio, G60. e Official.

írtore.o ttlhgrapliloo — .-¦•-•

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EDIÇÃO DE HOJE:Q PAGINAS

apitai e Nictheroy, 100 rs.INTERIOR 200 RfilS

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(I Ceaíraíossei,J' DE EFFEITO SENSACIONALNAS TOSSES MAIS PERIGOSAS!

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V-rtttemiSOKÀ »l:\n..O DE MBS-

Q_!T.V-UUCfiüAYVrrwlpin-xr on ultimou lo-

ten, eN;ile,l<tiil:i .iculp xlCtla-i|«in niiN M-guIii(p_ viish! nn-rflo de M.wiultã, PontesCorr.il, Irusiinr, Jutcirmifte ImlayaHxíl. Idvr.il c «!«•»-emlinrn.iiilos. A' vlxtn ou nprimo, cm iiioill.-nx presta-_ftcn m.iiKnrit. 1'lnndiH, jirr-«.•os c laforinnf Ocm, i\ rim«Io Ilomulo li. 143, Nitlir.-tilo.Phone Norte i!_3».

'o Conselho Municipal+ ¦—*—

As eleições de hontem

0 caso do subsidiodo Sr. Maurício

de Lacerda0 vice-presidente não

está eleitoO Conselho reuniu-se hontem,

r legeu os membros «ntu falta-A \ »_ nas conimissõcs do Orça-* i ;ito, Instruccão, Obrus e Jus-" "t :', respectivamente os Srs: Oli-

\ '¦¦¦a. Menezes. Nelson Cardoso,,l..".o Clapp c Jlurio Barbosa.

O Sr, Henrique Maggloli, após." ¦••lelção, com o apoio do Sr.! "io Barbosa o do outros, dizia>|. • o Sr. Mario Antunes não es-v slcito vice-presirlente.

O regimento pede miiloira abso-i.;i.i. para essa eleição.'¦ 'stavam 21 intendentes no ro-«' ,o e o Sr. Mario Antunes ob-i."\ i dez votos.

X sua eleição, era,por Isso, pro-c.:..:nada illegal. ,

' propósito da reforma do ro-: puto, requerida pelo Sr. Mau-iti ti de Lacerda, dizia-se «iue oI .to visado, de preferencia, é-i 'ringir a autoridade do Sr.'.- -in. Barbosa, que tem sido o-> "iídento do Conselho, embora' -ipe o lognr de Director Ge-M'', Quando o Sr. Maurício foi•i '.o, aocusnram o Sr, Horta doV—lardista tão rubro, que não¦ ''. enviar a folha do presença! a quo o Sr. Maurício recebes-i. is seus vencimentos na prisão.Tra uma vlndlcta gratuita, quo1' curamos esclarecer,

rMsse-nos o Sr. Iforta Barbo-i :

~- Não houve o nue se diz.' "tido o Sr. Maurício estavai io, o Sr. Mégíi. 1" secretario,ir' idou-mo um offlcio, para queir.i.i incluisps o nome do mesmo tn-4 dente na folha do presença.J" 'derei, om resposta, que não' i .to o intendente Maurício to-r Io posse, eu só poderia In-•' 'l-o cm folha mediante ordemI "nal da mesa. O Sr. Maga nãoC i essa ordem formal.

-- E o offlcio ?•-- O Sr. Mêga guardou,'alamos ao Sr. Lourenyo MS-

t • quo nos disse:- O officlo eu recebi do Sr.

1" "ta c dei ao Dr. Lagden; pre-i -'jiitc, que mo disso ser convc-' nte ouvir o nosso rhefo Dr.]'ontin.

— K depois ?-- O Sr. Jjfistlen ficou com o

i Tc Io e não me falou mais noi umpto...'^omo se vC, o que houve foii"o: o Sr. Mav.rieio eslava pre-i. f. O governo nutria todo o de-i- i dc tortural-o. O Sr. Horta.« íúo que a mesa do Conselho'•".ria (liir-llie a inteira responsa,I 'dade pola remessa da folha der- jseiiça de ura intendente qued governo mantinha om prisão,^"e.irou que o tribuno não toma-ra posse, e citou a lei.

Tira um foguete.O Sr, MOga, ao tempo do ber-

r '.'dista, passou o foguete íwv los do Sr. Lngden quo, niaíun-< ¦ o velho, levou-o saindo fuma-' -. no outro inalando ainda maisi 'bo o Sr. Fronttn quo o :«ol-(oi.

Agora todos querem ficar sal-vos deixando cori.ò responsávelv-'!co da covardia, o Sr. Hortai".irbosa, director geral...

i"r>\01illllf:.\s — Cuin garanti-f% em poucos «tias; informaçõesSratls, í Caixa 1'ostnl n. 10G_.

Si Paulo.

Tianista Marck HamburgVictima. de um ligeiro aceiden-

t. soffrido durante uma partidaiC.í Oolf, o pianlstq. Mark Ha:n-I mrg, so viu forçado a adiar sinc'";•, o seu concerto de estréa que.o realizava hojo.

íoqs tripulantes do «Coliioia»batido pop LindDoran.—Berlim vae recebe

com carinhosas inanittçôes -Os bravos tripulantesreceber as maiores Homenagens dos paraenses.-!!

avlacto em Lisboa.—Os aiiadores Costes e inois de 29 horas e 3o mi

AMERICA DO NORTEO "COLUMBIA" DEPOIS DE

TER BATIDO BRILHANTE-MENTE O. "RECORD" DELINDBERGH, ATERROU EMEISLEBENPARIS, 6 (Havas) — Urgen-

to) — O aviador Charcboriainaterrou om Eisloüen, perto de Hal-Ia, a 160 kilometros do Berlim.

N. It. — Eiaioben 6 uma villadu Prússia, nu província de Snxc,junto do Bose, u G4 kilometros deLeipzig e 160 de Berlim.O DESENVOLVER r/O GRAN-

DE VOO DE CHAMBERLAINNOVA YORK, 5 (Havâs) —A's

3 horns o 30 dc hoje, hora de(Ireeuwich, o vapor Mauritâniaavistou ao largo um monoplnno,que tinha os característicos do"Columbia", voando' em dernan-da lis plagas curopéas. O "Mau-ritnnia" acbavn-dq, nessa occü-,.sitio, a um dia de viagem de Chcr-burgo.

LONDRES, fi (Havas) — Estáconfinunda a noticia de «jue o mo-nopliino "Columbin" passou voan-do sobre o vapor "Mnuritunin", a500 kilometros beste dns ilhas'SorlingRs,

LONDRES, 5 (Havas) — Com-íntiniciui) dc riymoutli que o avião"Columbin", quo hontem partiu deNova York com destino ti Euro-pn, foi visto ús 21.1i7, horn deGreenwich, voando sobre aquellacidade.

O "Columbia" seguia em gran-de velocidade "ú a considernvel nl-turn em diveccão ao continente.

1'ARIS, 0 (Havas) — (Urgen-te) — A Agencia Wolff informaque o aviador Chambcrlain que,peln innnhfi do (iiu 4, levantou vôoein Rooseveltfielil, com destino nEuropa, passou sobre Dortmundús 4' horas do hojo,

LISBOA. 5 (A. A.) — No ti-cins tiqtíi recebidas informam qinio trunsatlaulico "Miiuritiinin", diiCunnrd Line, avistou hojo ns 1(5,30o avião "Colunibiii", do aviadorChiiinbprlain, roundo ú cerca do500 kilometros da costa irlnnde-m.

Segundo tnes noticius, o nviãode Chaiiibnrluiii deu duas voltnssobro nquelle grande trnnsatlanti-co, seguindo depois suu vingein,rumo a leste,

BERLIM, 5 (A. A.) — Radio-grnmmu aqui recebido informa queo,"Columbia", pilotado pelo avia-«lor Chamberlaln, foi visto ás 21horns dc hoje, no largo dá costudn Irlanda.

Nestn capital espera-se a che-gndu do "Columbin" por .voltadas 4 horas da madrugada.

SOEST, WKSTPIIALIA, G (U.1'.) — O avião "Coliiiiibi.-r'. pilo-tado pelo aviador Clarence Chain-berlaiu, foi' avistado aqui, poucodepoiw dns 4 horns da muiiliã,vonndo cm direc.üo a leste.

PÀDSTÒW, 5 (A. A.) — Oserviço officiul da costu informater sido uvistmlo hojo aqui; úk 20horns o 40 minutos o avião "Co-lunibia" pilotado polo aviadorChamborhiin.

A mesmo fonte official informaque pondo ser claramente dislin-guido o numero "357-1-10" quenquollo appnrelho trnz inscriptoem súns azas.

N da A. A.— Pndstow, iocnli-«lado situada im costa do Atlun-tico da península de Cornwall, naextremidade sudoeste da Ingla-terra.

BERLIM, 0 (ü. P.) — Asautoridades do. -aerodromo doTcmplchof aniuincinm quo reco-beram tun despacho de Dortmund,lis 4 horns dn miiiiliã, nestes tor-mos: "O' avião Ilellnnca "Coium-bla" cstii agora voando bnixo so-bre o ucrodroino de Dortmund,sendo ouvido distiiictnmente osseus gritos — "A Berlim!"

BERLIM, 6 (IJ. P.) — Annun-eia-so officinlmente que Chnmbor-lain aterrissou om Ilelfta, pertode Eislcbcn, devido ú falta do ga-zolina,

BERLIM, 6 (TJ. P.) — A Lufthnnsa annunciu que Chnmborlninlevantou vôo do novo para aqui,cm Hclfta, ás 9 horns e 30 minu-tos.O "RECORD" DO VOO DIRE-

CTO EM DISTANCIA FOIGALHARDAMENTE BATIDOPOR CHAMBERLAIN EM 44HORAS E 35 MINUTOS.BERLIM,' 6 (U. P.) — Foi

oommuni.ado pela Lufthansa, of-ficialmente, que o avião Rollanoa"Columbia", pilotado por Clarcn-cc Chamberlaln, desceu em Helftaás 7 horas o 40 minutos da ma-itbâ.

Segundo os calcules feitospela Unitod Press, ChambpNainbateu o "record" do Lindbergh,de vôo directo' o em distanciavoando mais quatrocentas milhasque o seu compatriota. Chamber-lain permaneceu no ar 44 horas e35 minutos.BERLIM PREPARA-SE PARA

RECEBER OS AVIADORESAMERICANOS

BEKLIM. G (A. A.) — Apre».tam-se os preparativos para a roeep.fto dos hvinilores norte-amori-eiuiàs Chninberhrn o Lcvino. ósheroes da travessia aérea directaNova York-Eislobon.

Não obstante a noticia do neci-dente oceorrido com o "Coium-bin" om Kottlius. na viagem deKlslolien pnra esta capital, inter-rompida assim naquella cidade, to-da ii população dc Berlim so mo-viinoiita na ânsia do ncclnmnr o»victoriosos "raillmeii". Ainda nãoc corta a chegada de Chambcrlainhojo.O GOVERNO ITALIANO CHE-

GOU A MANDAR IL1.UMINAROS SEUS AF.RODROMOSPREVENDO A DESCIDA DECHAMBERLAIN EM CIA-PINOROMA, 0 (A. A.) — Hontem

julgava-se nesta capital queCliamliorlaln procuraria aterrissarem Ciapino. Provendo -esta hy-pothesej foram immodiatamimteexpçdidná ordens para qu.o todosos nerodromos do paiz fossemabundantemente iilüúiinàdós. parafacilitar uma possível descida dointrépido aviador,.

A OPINIÃO/DO ENGENHEIROBELLANCA, CONSTRUCTORDO "COLUMBIA,, SOBRE AGRANDE TRAVESSIA DECHAMBERLAINNOVA YORK, 6 (Ui P.) — O

•Sr. G. M. Bolhihcd, que «lese-nhou o plano do "Columbia,.. oapparelho ein que o aviador Cia-ronce Chambcrlain, esta munliQ,completou o vOo entre esta eapi-tal ca AHcmanhu, sem parar,ficou immcnsumento satisfeito como resultado obtido pelo aviadoramericano, muito embora Belluri-ca houvesse retirado o seu upoiouctivo no vOo, quando Lindberghchegou a Paris recentemente, de-pois de um vòo directo feliz, par-tindo daqui.

Mostrou-se elle enthuslasmadís*simo, ao «elogiar a maneira por-que Cliainberlain dirigiu o "Co-lumbitt,,, acerescentando, . todavia,que considerava o 'exito de Cham-berlain como sendo também umgrande suecesso para o inonopla-

ino quo desenhou. *¦¦Bellança nffirmou que o aero-

plano R.vnu, om que Lindbergh re-centeu.*nto voou dç Nova Yorkficou immensqmente satisfeito commuitos dos Kous detalhes, do np-parellio agora utilisndo victorío-snincnto por Chambcrlain.

O engenheiro italiano aceres-centou que o, brilhante triumphoque Lindbcr"_h fí Ohnmberlain nl-cangaram cm monoplanos de typoidêntico hn cie ser umn provasufficiohto do valor superior dosnppnrclhoB de um sô plano paruos vOos a longa distancia.AS ESPOSAS DOS AVIADORES

CHAMBERLAIN E LEVINEFORAM SEMPRE INFORMA-DAS DO DESENVOLVER DOVÔO DO "COLUMBIA,,NOVA York, 6 ( A. A.) —

Todas _s noticias sobre o dosen-volvimento do TOodo "Columbia,,era'n, immcdiatamente chegadas nesta cidade, communicadas ás se-nhoras Chumberlnin o •Levin.e, ««•jiosas do cmnmandante o do nave-gador da expedição aerca Nova-York-Berlím.

As duas senhoras quando foramfinalmente avisadas de quo o "Co-lambia' havia descido em Eislebon,porto dc Berlim, depois de batero "record" mundial do distancia,ricram-Bo-a grandes (lcnonstra.õoKde nlogrin e cntlnisinsmo.POR SE TER QUEBRADO UMA

HELICE O APPARELHO DECHAMBERLAIN DESCEU EMKOTTBUS SEM NOVIDADEBERLIM, 6 (Hnvas) ~ Aca-

bn <le ser publicada n seguintenota officiosu: — "Depois deabastecidos «le essência o appn-relho dc Chamberlain levantouvOo om dlrccção' de Elsleben ásnovio o trinta c cinco minutos da

j manhã cm diroeção n Berlim masteve" de novo o 35 kilometros çleKootbus e setenta desta eapitaljor tor quebrado uma lielioo..,

BERLIM, 6 (A. A.) — A lo-.aliciado de Kottbuy, ondo se-deuo aiícidonte com o apparelho «leChamborluin, tstá situada hn.nhsa 110 kilomctroH do Berlim,

Os tripulantes do "Columbinforam conduzilos para esta eapi-tal num dos aviões alemães que.o escoltavam.A POLICIA QUASI IMPOTEN-

TE PARA IMPEDIR A INVA-SAO DO CAMPO

'BERLIM, 6 (A. A.) — A po-licia trabalhou nctivainonto emtorno do ncrúdròmo de Tempo-lhoff, para impedir que mliharcsde possons inyadisswm o cnmpo,ánciósas por assistir á chegada,do Chamberlain.CONFIRMA-SE O ACCIDENTE

SOFFRIDO PELO "CO-LUMBIA,,

BERLIM, 6 (Hnvns) — Estáconfirmado quo o aviador Cham-berlain foi íor.ado a descer nospântanos perto de Kottbus porse ter quebrado n h.clicc. O -appa-relho ficou, segundo consta, quasiinteiramente inutilisado mas osaviadores _airam completamenteÍ)'lOSOS.

ALGUNS DADOS BIOGRAPHI-COS DO VALOROSO "AZ„

NORTE-AMERICANONOVA YOR.K, 0 (IJ. P.) — O

glorioso aviador Clarence Cham-beríuin, que ncnbn de bater o"record,, mundial do vôo cm dis-tnneia, cobrindo o trajocto Nova-_ork-Ei»Icben, C ainda um per-feito rapaz t\o 32 annos dc idade.

Chamberlain foi, na .primeirajuventude "Co\v-Boy„, fazendo-seem seguida aviador do exercito,

Com Acosta, Chamberlain G odetentor do "neeord,, mundial dopermanência no ar, "record,, quebateu ,sm 16 do abril dosto annoconservando-BC no espaço, no mios-mo apparelho "Columbia,, deagora, durante 51 horas e 12 mi-mitos.O AVIADOR CHARLES LIND-

BERGH FOI INFORMADODBERGH FOI INFORMADOPELO '-'RADIO', DO DESEN-VOLVER DA VIAGEM DO"COLUMBIA"NOVA YORK, 0 (A. A.) --

O aviador Charles Lindbergh quoestá vi.jando no cruzador "Mem-phis,,, do negrosso aos EstadosUnidos, foi informado do descri-volvimento da viagem do "Boi-Inncn,, — "Columbia,, — pilota-do por, Chambcrlain, por interino-dio do rádios expedidos dc bor-do do paquete "Mauretania,,, quese coumunicára hontem ti noitecom o apparelho do "raid,, NovaYork-Berlím.

PORTUGALBELÉM CONTINU'A A ACCLA-

MAR OS ARROJADOS TRI-PULANTES DO "ARGOS"

O commandante Snrmnnto de Bei-res tencionn partir hoje para

GoorgetownB1-)LE'M, .". (A. A.) — Após

ns regatas do ho.ie, a quo assistiuom companhia dos- demais tripu-lautos do "Argos" e das altas nu-toridades do Enfado, o cotumuu-(lauto Sarmento «Io lltires passeoulongamente pola eiJudoj poi-eor-rondo-a em todos os sentidos, emostriindo-se muito bem impres-siôriadò coiri todos os aspectos davida dc li«»^in.

Eni palestra com vários repre-üçntnn.c- da imprensa e com orepresentante da Agencia Ainori-cana. p yalórdso ((az." «u/.itanoconfirmou sua resolução (le lovnn-tar vôo ria' próxima terfia-feiru,rumo a Gòorgctõwrii

vôo ffliislral o "reíort"aviação norte-americanos,

do «Aroos» conliniiam airessionante desastre deI pousaram em Tagilde vio

BELÉM, 5 (A, A.) — Esti-veram muito concorridns b impo-noiites ns regatas hoje aqui rea-lizadaa, tendo u cilas comparecidoo commandante Sarmento de Boi-res e sous companheiros dn tripu-lu_ão «Io "Argos".

As honras do din couberam aoSport Club Paysandti', quo venceuo campeonato dc ponta a ponta,as duas provas clássicas "Porissá"e "Lusitânia", o o pureo do "ju-niors" "Sarmento de Beires".

A Associação Recreativa, porter sido desligada, não disputounenhum parco.

O segundo-logar-no Oampcona-to do Remo coube no Club do Re-mo,

Após as regatas o aviador Sar-mento de Beires percorreu ns sé-des dos vários clubs náuticos, sen-do em todos recobido sob grandesacclanvações.COMO REPERCUTIU EM MA-

NA'OS A CHEGADA DOARGOS" A BELE'M .

MANA'OS, 5 (A. A.) —A no-ticia da chegada do "Argos" aBelém foi recebida nesta capitalcom grandes demonstrações de re.gosijo.CONSTA QUE O COMMANDAN-

TE BEIRES VAE TENTAR ATRAVESSIA DIRECTA DATERRA NOVA A LISBOA.LISBOA, S (U. P.) — Consta

aqui que o major Snrmento deBeires tentará um vOo directo deTerra Novh a Lisboa;IMPRESSIONANTE DES AS-

TRE DE AVIAÇÃOLISBOA, G (Hnvas) — Um

hydro-nvião nriclonal que estavafnzendo' evoluções sobre n cidadeacaba dc precipitar-se do grandoaltura no Tejo. O aviador tenenteApeles da Rocha Bspnncn, quoera o piloto e único tripulante doapparelho, ficou amarrado A cai-linga. Os cscnphuniiristas manda-dos cm soeçorro estão trnbnlhnn-do aetivamente parti dçscmbura-çn_ o corpo.UMA TARDE SPORTIVA EM

HOMENAGEM AOS ARROJA-DOS TRIPULANTES DO"ARGOS"BELÉM (Pará),s8 (A. A.) —

Hm homenagem ao commandanteSarmento dc Beires o sous com-panhóiros da tripulação do "Ar-gos". realizou-se hontom grandefestival sportivo. com a assis-tenein dns autoridades e dc cnor-me massa popular.

Foi disputado rim "match" defootball entre os segundos tuemsdo Pnysandu' c do Club do Re-mo; cm seguida, entraram no cam-po os terceiros tcams dos nieSmosclubs. i

Ambos'.os jogos fornm iuteres-sniitissiiiios, subindo vencedor,nos dois o Pnysandu' quo bateu oantagopistn de 1 n 0 c do 2 a 0.

Ao club vencedor foi entreguen tnçn Sarmento dn Beires, tro-phéo especial da fosta.

FRANCAOS AVIADORES COSTES E RI-

GNOT POUSARAM EM TA-JIL. (RÚSSIA ASIATICA-SI-BERIA).PARIS, fi (Havas) (Urgente)— Os avindp.es Costes o Rignot

que deixaram nntc-hontnm ostn cn-pitai, no intuito do reconquista:rem o "record" dn distancia semolapas, pousaram cm Tnjil, na re-giiio do Tobolsk,CONTINUAM AS PESQUIZAS

PARA ENCONTRAR O"PÁSSARO BRANCO"

NOVA YORK, 6 (A. A.) —Segundo informnm de Bntth! liar-bour. as posquizas para o ericon-tro dos aviadores francezes Nuu-eesser o Coli, cnso o "PássaroBrnnco" tenha descido om qual-quer ponto da Torra do Lavrador,estavam continuando.

Qualquer noticia positivn so-bre o encontro ou não dos arroja-dos pifotos. vivos ou mortos, nãopoderia, todavia, ser conhecidasinão dentro do algumas semnnas,cm conseqüência cias diffieuldadesdc cónuriunlcaçiío.OS AVIADORES FRANCEZES

GOSTES E RIGNOT CONSE-GUIRAM VOAR SEM ESCA-LAS 29 HORAS E 30 MINU-TOS.PARTS. G (A. A.) — Pelo cal-

culo official, confirmado pelospróprios nyindoros do "raid".Costes p Rignot. que fizeram aviagem Paris-Tobolks, os dois pi-lotos levaram nossa travessia 29,horas o 30 minutos.

Ho Tobolsk Costos e Rignot lo-vnntnrão vôo, prpsoguiiidò na der-rota para Tokio, ponto terminaldo "raiei".

-*-Tíaul Gomes de Mattos

Olavo Canavarro PereiraADVOGADOS

linsnrlo. lllü. miiIi.—Tel. Nor*. __(_>

J. 6, Martins GuimarãesE' um espirito cheio de facetas

ns mais sympathicas e, ao mos-mo tempo, curiosas, quo o tor-nam, pôde-so dizer, original, t>nosso querido companheiro Mar-tins Guimarães.

Tendo preferido trabalhar naparte commercial cl'A MANHA,affècta-SQ estranho ao "motier"daquelles que escrevem o jor-nal, Não os consegue, porém, il-ludir. Todos sabem que o prati-co Guimarães, organizador do an-núncios ê; por excelléncia, o jor-niilista. K disso sabedores o ro-

I tom, fi noite, tirando partido da: sua momoria, que 6 um verdadei-I ro arsenal multo propicio aosi plantonistaa que preferem unia

informação rápida, verbal, ao tra-; hnlho de folhear as enciclopédias.i Martins Guimarães ô a nossa en-j ciclopedia falada, incansável, in-; fallivcl.

B, acima de tudo, o amigo, dc| todos querido, Por isso mesmo,recebeu, hontem, dia do seu anni-versarlò riatàlició, as mais slnce-ras provas de estima de todosuús outros d'A MANHA,

A despeito dos rnáos gover- \nos que temos tido, .progrideo paiz em accentuáda c rapi-da evolução. Natural, pprtan-;to, seria que a esSa'"q,voluçãoeconômica correspondesse pro-gressiva expansão da despesapublica, reclamando,:.sem du-vida parallclo desenyolvimcn-Io das rendatj da communa.

Houvesse o necessário escru-pulo, fosse embora, relativaa probidade polit.CQTadminis-Irativa e, ao augmenlò.i,daídes-peza, corresponderiam maio-res vantagens ao interesse dobem commum, cora a inelho-ria dos serviços 'officiaes e adiiniação de sua actividade útil.Ilenticamente, sem a neces-'sidade de alterar a unidadedos tributos, seria fatal a pro-gressão crescente da receita,por força exclusiva da própriaevolução das fontes de ren-das.

Entretanto, assim.não temsuecedido. Quanto mais seeleva a despesa annual. da Re-publica, tanto mais se aprui-nam os diversos serviços pu-blicos, como vimos notandocom as actividades postáos, te-legraphicas, de transportes etantas outras, emquanto quepalácios se erguem .portento-sos e nababescos, attestando ageração o a multiplicação fah-tastica de rápidas -fortunas,adquiridas nos.milagrosos pas-ses dessa magia-que Riiy^ar-bosa, embora em,/SBlistançiá,.não tendo conhecido o.; hèfás'-to quadriennio passado, tãobem denominou. "'poIÚicallfô".Decorre dessa.., imnrpbldosaanomalia a necessidade .mpe-riòsa de gerar novos tritíuttisc dc dilatar . a unidade dosexistentes, já qtiov«%atur,alevolução das fontes de rendasnão pódc acon^pán%'á{«'^^ViiiÍ-tada razão proporcional' tj(á'progressão dás despgl^Sí èmgrande parte.-inteirámçn.e ini-produetivasi ti'-'tii:- -¦••-,

O exame .minucioso, medita-do c isento •'%1;fir.évttjç£|_; úóidesdobramento siiccessjvo danossa politica orçajtiiieiitííHai sipudesse ser feito; uiflcta òpro?ficienteinentè pela"iséneraHd|i-dc da população cói)ti:j|búint-ídespertaria necc.saTiain.nletão vchemen.tes e justp8"'_)ro-testos, que a ninguém' seriadado presumir qté onde pode-riam levar as suas consequen-cias no animo facilmente in-flammavel da massa popular,desde que estivesse," e^ta, con-vencida de' haver^-áo" íudi-briada. ti-'

Agora, inesmo, quando o1 go-verno remette á!vproposta do-orçamento com Hin,'"dcfieit"appãrente dc çerça dc .0.000contos dc réis, apríiiicira norlicia alviçareirçi, que so levaao commercio escorchadoc ao consumidor, por todasas fôrmas espoliado, ásphy-xiado em todos os seus direi-tos á vida c ap". conforto ;na^tural, a primeira

"providencia

que se annunciaXe a duplica-ção do valor da,s, iiiiidades tri-butarias, é a aggravação dccenlo por cento dé todos oude quasi todos os impostos.De tal maneira resalta o absur-do, tão vultoso se afigura odislate, tamanho crníie seriao alvilrc em apreço, que nãotemos duvida alguma de ne-'gar todo o credito a seníe-lhante prcsttmpção.

" •Quando o Congresso, nos ul-

timos dias da sessão passada,multiplicou vencimentos, sub-sidios e ajudas, de custo dosaltos expoentes dos poderesExecutivo, Judiciário;,C Legis-lativo; quando ¦ CQfi_edeu aotestamento do governo que fe-lizmente se foi e ao cstabeíc-eimenlo da situação que se.iniciava, as mais grayosas áu-torizáçoes para creaí c refor-mar serviços e repartições;,quando, com o mesmissimo

objectivo dc aJEfradecèr o me-reciclo jús que lhe dispensoua luz sinistra, qüe se apa-gava, e dc captar, quanto pos-si vel, os raios vivificãdores dosol que despontava no hori-zonte, o parlamento não se dc-teve nem ante os tribunaesjudiciários, cuja estrueturaforçou modificar pára crearlugares ambicionados por po-litiqueiros em faHcncia, oupor simples apaniguados dorebanho partidário, — não seadmittc que desconhecesse asagruras financeiras do mo-mento, as çlamorosas condi-ções econômicas sob que, dcha muito, se vêm estiolando asenergias vitaes do grande pu-blico, da massa anonyma des-se proletariado que trabalhae produz,ípara ver o fruto deseus hercúleos esforços mal-baratados na ignominia daimprobidade politico-adminis-trativa.

Não ! Antes de augmentarimpostos, tem o Congresso depenitenciar-se da deshonestamultiplicação de subsidios eajudas de custo, principal-mente da operação multipli-cativa que lhe aproveitou.Sem que dcsappareça das. ta-bellas orçamentárias a diffc-rença dé semelhante despesa,mais do qüe improduetiva,porque prejudicial, não lheassiste o direito de reclamarum"ceiiü a maior das extor-soes fiscaes a qüe já se temsubmettido o .escorchado con-tribuinte !.

. '(^ sopro da vesania, o ven-dáva| da improbidosa lou-curado rtiòíbido lethargo daconsciência dás rcsppnsabili-dadcs.v que têm dominado.aCâmara dps Deputados e oSénítóo, sobretudo a partirdo ¦ subversivo triénnio terre-•mòtp, prepisa afinal .encontrar«gum óbice; senão intranspo-hlyeh, aò menos da difficiltrànsjfiosição, . .f v,r

Entretanto, ho mesmo passoém quo sp aHr_, aos quatroven^ii )do. jwiiz •« ameaça tre-l|n|?flc|a dé tão. considerávelJi_|i.»Vaç«Í() ^òs, ônus tributa-rios, -.os leàdeis dai política-Í|ta;dpniiri_hté viio,..á pouco caplico, éxperijpéht&hdò o am"'Bichíp, para ,fiírçal-p a açcei-ter o augnícnto do numero dedeputados, indispensável aoagasalho e ao conforto demais' alguma centena de ovo-lhas, ansiosas para ingressarno farto rebanho de pseudo-representantes da Nação, aseis contos por,

"mez, Com aajuda de custo annual de ein-có contos de réis. E' demais,si 6 que se admittc a possibi-lidado da escandalosa c, abso-lutamente, irijustjficavel pre-tenção • .

Ao quadro negro do balah-ço orçamentário, cujo "defi-cit" appãrente deve estarmuito longe da clamorosa rea-lidade, como a seu tempo te^mos a certeza de poder de-nioristrar, juntem-se as inso-phismaveis probabilidades denova marcha descenciohal dasnossas taxas de cambio intér-nacional, cuja fixidez ou es-tabilização por decreto, nãopassa'; de verdadeiro mytho e,sem possível contestação ho-nesta, póde-se prever a situa-ção de desespero, a que osresponsáveis pelos negóciospúblicos parecem empenhadosa levar a náo do Estado.

Não ha de ser cpm o hypo-thetico "Cruzeiro" ouro, des-sa reforma monetária, votadae decretada na rapidez de ins-tantes, como faláz reclamo docapitalismo do café e dasgrandesi industrias, que have-mos de deparar o remediopara os cruciantes males, dcque o nefasto quadrienniopassado deixou chagado oorganismo do paiz.

Meditem os "íeaders" da si-

CÍ.IÍ1®Í::IÍÍ./m FELIZ,,...6V£VAf_A '. »

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e/WHoenÀ. milLihCOEnTA

POLÍTICAAMNISTIA! AMNISTIA!

Como prevlramos, o projecto doSr. Irineu Machado, referente fi.amnistia, soffrou, hontem, no So-nado, o golpe de misericórdia.Aquella Casa do Congresso en-tendeu apenas isto: que a mate-ria é inconstitucional! Quer dl-zer que, este anno, pelo menos,o assumpto não será mais ob-jecto de _lscus__o no Parlameri-to, visto comp, uma vez julgadoinconstitucional, qualquer queSeja o prójeo.o, não mais poderáser repetido na mesma sessüo le-gtelativa. E', pelo menos, o queallega a maioria...

ALTERAÇÃO NA POLI-TICA BAHIANA?

. Com o embarque do Sr. VitalSoares, ficou a bancada bahlanasem "leader",,na Câmara.

Ao que consta, é desejo da si-tuaçâo fazer do Sr. Simões Filhosubstituto daquelle político na re-ferida leaderança. )

Entretanto, surgem, desde ja,algumas dif.icukiades pondera-vels.

Em verdade, será difficil haveruma conciliação que determine aescolha daquelle barbado parauma situação tao elevada.

EUe nao desfruta, entre os«eus collegas, a sympathia neces-saria para que possa merecer adistlncçao que o Sr. Góes Calmonquer lhe dar.

E, vae dahi, n&o ha de ser fa-cil assental-o no logar deixadopelo Sr. Vital Soares, tanto na"leaderança" quanto na commls-sao de Finanças.

O voto do Sr. João Mangabei-ra, por exemplo, elle n&o obte-r&, disso esteja certo, desde já, onotável cavalheiro.

LIVRE,'O SR. MANQA-BEIRA

O golpe qu© o Senado deu, hon-tem, sobre o projecto de amnis-tia, favoreceu cxtraordlnariamen-te ao Sr. João Mangabeira, queaeslm ficou livre de ser o rela-tor da matéria, na Câmara.

A posiç&o do conhecido depu-tado bahiano, a esso respeito, nãoera nada desejável. Tinha quearrastar, «Jeíendendo as idéascontrarias á medida, com toda aantipathla da na«>ao, grandemon-te interessada na concess&o do,favor legal.

A íèla attltude dó Senado, en-tretanto, serviu para livral-o dòvexame por que elle seria obriga-do a passar.

O SR. 'irineu

FALA-RÁ' HOJE

O Sr. Irineu Machado oecupa-rã, hoje, a attençao do Senado,pronunciando um discurso vehe-mente sobre o' gesto daquellacasa rejeitando o seu projecto déamnistia.

FOI ENGANOUm vespertino ! noticiou, hon?

tem, que o Sr. Jo&o Thomé ha-via votado a favor da constitua.tonalidade do projecto de amnis-'tia apresentado peio Sr.-irineuMachado, ] %:'

TS'm engano. ' O representantecearense nâo- mette rri&o em com-buca. Elle também achou que amedida é. inconstitucional...

A SITUAÇÃO MARA-NHÉNSE

Do Sr. commandante Maga-lh&es de Almeida, presidente doMaranhão, recebeu o senador Go-dofredo Vianna o seguinte tele-gramma: -

"S. IiUIZ, 5 — O telegrammaahi publicado, pelo "O Globo" 6inteiramente falso, As noticiasnelle contidas sô existem na ima-glnação do ex-deputado Marcellt-rio Machado, que, no seu desvai-rado ódio contra o sltuacionismodo EBtado, tudo deturpa e inven-tr. para satisfazer o seu rancor eo seu despeito. Dez, soltados eum official foram enviados emabril para o Grajahu' afim deevitar pequenas' desordens que alise vinham verificando. Publiqueihr. dias um telegramma do dele-gado militar dessa cidade, dlzen-do achar-se tudo ali em inteirapaz.

Apezar do ardente desejo da-quejle ex-deputado no intuito deforglcar perturbações da ordemr.o Estado, posso assegurar queeste se acha em situação de com-pieta calma, achando-se seus ha-bitantes entregues aos seus pacl-ílcos labores.

Hontem foram iniciadas, no

Dr. Castro AraújoGir_r_ifio, Director do H. Evan-

gelleo. Telephone, Villa 2201

tuação politica na profundaphilosophia que encerram aspropheticas palavras do pre-sidente de Minas, não ha mui-to tempo proferidas:"Façamos a revolução an-tes que o povo a. faça !"

Meditem e, afinal, resolvamcomo melhor lhes ditar aconsciência, se é que o temordos terríveis drásticos em per-spectiva tem o condão dc des-pertar a victima de tão pro-funda lethargia.

O momento é mais grave doque se pensa — a politica op-pondo-se systenialicamentc áconsolidação dá paz c a si-tuação econômica do grandepublico níarchàndo largo pa-ra o desconhecido, através deíndices que já se acentuam in-toleravois...

sertão, as'obras, do abertura j0duas grandes estradas dc rodii-geirf. ' •

A renda do Estado melhorasensivelmente, sendo grandes ,i3esperanças de boas colheitas , ,.:|0anno. Todos os pagamentos .x-•ternos- e internos t.m sido feitoscom pontualidade. Tudo isso f;lícrescer o despeito o o ódio <ntaadversários deslenes emquantoque o verdadeiro elemento oppo-slclonlsta mantém attitude discie-ta, n&o atacando systematicarnen-te todos,os áctos do governo.'N&o demittl nem transferi nin-guem por ódio político. Paramelhorar a arrecadação, removivários ¦ collectores, dentre csquaes dois amigos do ex-deputadoMarcellino. BMnexacta a ridículanoticia de esbordoamento de umcollaborador- do jornal "O Com-btte", por soldados dc policia,Não ha absolutamente noticiadesse facto aqui no Estado, oCombato" do ex-doputndo Mar-cclllno, continua atacando o ;;o-verno em linguogem de baixo ca-lão; comprehondondo, entretanto,que isso n&o passa de um trucpara levar-me a. pratica de qual-quer ,acto de violência, tomei „deliberação de não ler o referidojornal que aqui tem circulaijãulimitadíssima,

Pôde o meu prezado amigo es-tar certo de que, no governo rioEstado, não me afastarei um in-stante da norma quo me traceide administrar com honestidade

i tolerância, sem ódios nem pai-xões. Abraços affectuosos. — (a.)Magalhães de Almeida, presidat-te. do Estado."

CELSO KELLYFigura de relevo da nova pera-

ção, Celso Kelly 6 um nomo emevidencia não somente cm nossomundo artístico como, também,nas letras e no jornalismo.

Bstlieta por índole e educação,sensível a todas as manifestaçõesda belleza, destiobrn-se a r.ienhli-dade sadia dc Celso Kelly, mu-nlfestando-se pujante cm itetivi-diides varias. Conliece e npplaudoa cidade, o seu talento dc pintor,respeitam os artistas a sua nun-lyse exacta dc critico dc nrte,apreciámos nós outros du vidu tu-multuaria de jornal a plasticidadedo seu espirito de escriptor mu-derno, agudo e penetrante. Suoesses os traços primordiacs dafeição mental do querido compa-nheiro qüe conquistou graças tnm-•bem ú sua modéstia e ns suasmaneiras «le "gcntlemun" e a«sseus dotes de corncão, a estimade todos quantos lnbutam nestnfolliu. Dahi ter dado a data dchontem, dia da passagem do seuanniversarlo nátallcio motivo ásmnnlfestiiçõeH dc carinho que Iliotributaram os seus companheiros

¦todos d'A MANHA.. , ¦»

Pagamentos no ThesouroNa Primeira Puiçadorla, do The-

pouro Nuçional serão pagas, hoje,as folb-S-íçló'.Montepio civil daÁSTlcurtüra, de A a Z — Pensões,*A'-Z — Gabihete".,de Ideiitificuc.ão •-- Esta.íjsticás/.filiaes — Avulsadc Agricultura e Insoéctoria duPesca (Extincfo) — Montepio ci-vil do Exterior do A a Z — lis-cola Jo&o Luiz Alves — Aposen-lados da .Agricultura — Exterior

.r- Aposentados da Guerra — Aposentados da Justiça — Posto 52oo-techrilqo — Fazenda Santa Monlca—' Curéo complementar.

No auge das vioien-cias

Sob n. epigraphe aclmn, o Jnr-nal do Recife, o velho e prcstl-gloso órgão pernambucano, ciuo avelhice moça de Luiz Pereira doOliveira Faria dirige, publicou iseguinte, na sua edição matutinade 28 de mnio próximo jiassado:• "Na capital do paiz, agora, usviolências policiaes estão no ri-gor da moda.

A policia faz cargas sobre nsmultidOes, massacrando-as, a bu-Ia, a espada, a pata do cuvallw,numa furla desordenada, terrível,em plenisslmo estado do paz. deordem, do tranquillldade publica,simplesmente porque o povo, nodireito quo lhe assiste de stygmii-tizar os governos mãos, tem fei-to nas praças publicas do Ki'1demonstrações do seu protesto,da sua condemnação contra o re-conhecimento o posso do Sr, Ar-thur Bernardes, na cadeira desenador federal pelo Estado deMinas Geraes.

As violências praticadas pelapolicia não têm limito. Elias têmido a pontos que nem de lonsose podei-la imaginar.

O Club Militar c o SupremoTribunal Federal todos esses Ins-titutos dignos de todo o acata-monto foram assaltados pela i>o-licia no seíi dolirlo de persegui1"aos manifestantes contra &•"'nardes.

Os jornalistas não escapara! i nessa onda perseguidora.

Populares af fixaram, á portadoum café, um cartaz com aa ca-ricaturas dos Srs. A»thur Bernar-des e Epitaclo Pessoa e outros,tendo a seguinte legenda: Bc-Vi'-blica dv ladrões. .Sady Garlbaldi,redactor d'A MANHA, no deseni-penho de sua profissão, copiavaos dizeres desse cartaz.

A policia nos seus costumeirosdesatinos aggrediu e prcmlcuaquelle nosso confrade.

O jornalista agora victima dustruculencias policiaes, ú bai'ta»tt!conhecido aqui em Pernambuco.Neste jornal Sady Garlbaldi, i>0"'ta inspirado, habillissimo proíis-sional da imprensa, emprestou oconcurso da sua actividade.

Gom o seu temperamento ex-pansivo, alegre, communieutivo,Sady Garlbaldi; quo 6. um typode fina sociedado, grnngcou nosoio da ínmilia pernambucanalargas e sólidas sympatliins.

A prisão desse jornalista cau-sou protestos, no Rio,

Contra esso desacato a um jor--nalista, no desempenho de seumister, não deixamos escapar 1nosso protesto, que 0 o protestojusto de uma dignidade offe»'dida."

A MANHA —Terça-feira, 7 do Junho do 1927«^»w--r-»»-rj»=«tK--MctM»M' mim*uinMi*MM%MtiMtsasKMxr*m

li! ÉíoriuS iabÉÉÉ

O dia de hontem marcouduas , víctòrias consideráveispnra o bernardismo.

Unia, o recuo dc importan-• testemunha do assassinio

de Conrado de Niemeyer. Ovelho investigador Corrêa,que, segundo elle próprio de-claroiij fora obrigado a assi-finar o depoimento que a poli-cia i- governo passado lheaiiicsenlára, innocentando osmatadores do negociante, pre-so. vinha sendo trabalhadopara reiidqr-sc aos desejos daquadrilha àanguinaria. O pu*blicò ostá U-mbrádo da tenta-Uva cie suborno surpreliendi-

os funtxsionarios do ban-co junto ao cjjjal serve aquelledesgraçado Injmert. Resistin-do á peita, ump, duas, tres ve-zes, naturalmente Jhe faltoucoragem para ,amargar a si-tuação que a Relutância emmanter a verdade haveria dccrear-lhe. Pois se quem fazquestão de premiar os réoscora a impunidade c o seu an-ügo collega Oliveira RibeiroSobrinho...

Corrêa, subordinado ao 4"delegado auxiliar, não estámais. tuii edade de iniciar umacarreira nova, dc mqdar dcprofissão. Depois, são; tantasas misérias exigidas ao indivi-duo que resvala para a espio.nagem, a delação, o cortviviocom as mais baixas camadassociacs; que. mentir unia vez»confessar adeante a sua fra-queza moral, o em seguidamentir ainda c mentir sem-jiru não deixará mossa na cor»,seienciu embotada do misera-vel já esitiuccidò de que a pos-•siiiu um dia.

Com o fx-sargciito Hei vio,qnú nlcni de policia secretafoi censor fci qyc espécie degciitc esteve a imprensa do jHio •i!iíJrv>'güe !),, deu-se o mes-'mo. j

Nãò os culpeitnos por isso, jpobres irresponsáveis inic são.;0 que lemos a registar é oexito dos processos bernardis-ias, c a habilidade dos. instru-méritos do rjim se valem os rc-manescenles da camorra fati-.dica.

y.faiiíig do Castello teve umminulo de gloria. Seus pre-postos da rua da Relação cxul-

tranquillas após a consumma*ção de tantos crimes...

Duas " grandes etapas ne»"rnid" involutivo !Bolama I A decollagem dit-

ficil, a travessia pontilhndade perigos, no vôo directopara o absolutismo, a cons-tituição, carga pesada c in-commoda, atirada ao mar..

Um hurrah . pelo grandiosofeito 1

Esperemos agora a conclu*são que não tardará: o Sr.Coriolano substituído pelo Sr.Oliveira Sobrinho, Chagas es-tylizado, e uni sitio preventi-vo para salvar-nos do cháosque o próprio pessoal do Cor-po de Segurança está prepa*rando, ni? resurreicâo dasbombas e da conspirataria...

811 íliberdade: de opinião

Esta folha, que nasceu eom uniprogramma de absoluto, radical li-berallamo, afflrmou aos seus col-laboraldores, em geral, a maiscompleta liberdade sara se matii-testarem em suas columnas. As-sim, uniforme de orientação na suaparte editorial, é uma tribuna ondetodas as opinISes encontram aco-Ihida franca, sem censura, aindaas fundamentalmente contrariasaos nossos pontos de vista.

Convém reiterar esta declaração,afim de que não se rieem mal en*tendidos.

O» pnpAea -vermelho»,..Oa deputados governistas, sem

argumentos com que justificar asua opposic&o a amnistia, apo-garam-se — bem oomo os jor-naes quo aspiram a reílectir opensamento do governo — a umaphrase do Sr. Assis Brasil. Es-treou na Câmara o chefe civil darevolução e as suas palavras depaz desautorizaram todas as exe-gesee cavilosas.

Os Inimigos da amnistia entra-nam a argumentar com os boa-tos...

Ainda na tertúlia de sexta-íei-ra, em torno do discurso do ae-nhor Souza Pilho, nao só o ora-dor como os aparteantes gover-

i nistas erigiram fantasmas e pa-rõss sobro o pedestal dos boatos<;>¦> um deputado levara para a.".-. ¦.••ra.

A! adiram, arrepiados, ao peri-'¦ gr, bolsheviki, ã onda vermelhaque vinha da Rússia através deLondres..,

q3os do jornal, prohibir a suavendagem.

O direetor d"'A Noite» é cha-modo de criminoso, mas todas assuas prisões foram prisões de es-tàdo de sitio, embora não hou:vesse sitio em Pernambuco. Nun-ca o loretismo achou melo de pró-cessal-o pelos seus crimes...

Náo é possível ficarem eterna-mente os salteadores a calumnlara sua victima E' um cumulo deImpostura e de miséria, que nãofica sem protestos a altura datorpeza.

Sérgio Loreto usava, no gover-no, do mesmo palavriado cynieode genro Amaury: jornaos semcirculagão, sem responsabilidade,desconhecidos em Pernambuco...

Tão habituada estava a cana-lha a esse "truc", que Amaury,na sua arenga de sexta-feira,quiz envolver naquella classiü-cação o "Diário da Manhã".

Ora, "A Noite" e um vesper-tino tão idôneo, tão responsável,tão conhecido oomo qualquer ou-tro, porém, modesto, sem grandesrecursos materiaes, prlnclpalmen-ts depois quo os salteadores lo-retistas lho arrombaram as por-,tus e lhe roubaram a typagem epeças de machlnas, que foram le-vadas num sacco para as officl-nas do jornal offiçial.

Mas do "Diário da Manhã", opulha nem pode dizer quo é umjornal modesto. Porque se tratade um grande matutino, com ex*cellentes installações próprias,uma feição graphica melhor 'do,

que a de qualquer outro e umacirculação que, mez o meio do-pois do seu apparecimento, vae jflsupplantando a dos maiores jor-naes do norte.

Entretanto o cynismo do genrode Sérgio quiz convencer a Ca-mara incauta de que o "Diárioda Manhã" era um jornaleco des-conhecido, o não o poude fazerporque outro deputado da banca-da o repelliu.

O rato virou papagaio, comuma phrase só, decorada, para to-das as occaaISes...iini»i »i i ii«imninmmin.il mui mm

D. QUKOTE

No sabbaáo, a policia, empóriotaram. Heitor Ltaa7o*advoga-'' central d03 boato8' qulz vlncu,ardo mé-converso, ganhou bem! 4 íorea ° communl8m° a umao i|ja , aventura de operários da Llght.

Esse" motivo, de Júbilo, eriJ Hontem' ° Sr' Azev<sdo Liraa«tantb, quasi nãtf tem signi-,leu' da trlbuna- a nota do pro"

ficação, compayado com o i prio Partido Communlsta repel-triumpho remáriãvel

"obtido Í1,ndo a ver6â0 de aua col,abora-

no Senado. O bernardismo i -*0 na ,a,ada tentatlva de *revôconseguiu, pelo. voto de ca- °°m "s*boUa*e8" iMposslvelB.,.breslo do clemeftto senil do I Diabo! N€3S0 andar' os senho"Monróe, ligar a sor\te do actual res congressistas acabarão sem

llll Hllll |i.|.|h|.i.ii| .i|ii|i.|i.|HHH

Uma Hç«o...Somente hontem, o Sr. Baptis-

ta Accioly achou «Io protestarcontra a inserção nos Annaes doSenado o discurso proferido porum intendente, no Conselho, ex-piorando certas coisas da poltti-calha alagoana. Tal dleourso foraincluído nos referidos Annaes apedido do Sr. Fernandes Lima,e o Sr. Baptiata Accioly, prati-cando uma leviandade, votara afavor do requerimento daquellesou adversário, sem saber absolu-tamente o que fazia.

Após a sessão, segundo decla-rou, foi què lhe chamaram a at-tenção para o caso. Procurandover o que tinha approvado, con-

imaginaria. A não ser o ex-pre-sidente, ninguém mais'.engullu asridículas mentiras, e se não sur-giram protestos em./:tempp deve-se, ou à censura qiij Imposslbill-tava o'èstrillo dos".[prejudicados,ou ao Interesse em4, auferir umpouco de vantagens, tratando-sedos que so abrigavam á sombrado sitio. A felicidade com que osmetralhas Inventavam as suasma8horcas,' nâo signjflcá portan-to, que isto aqui seja uma terrade idiotas sempro dispostos a cs-crever tudo or.qüe dizem òs ve-lhacos pollclaes.' O

"Sr. Oliveira

Ribeiro podeHa, assim, ter lnven-tado alguma coisa, mais razoávelem torno do caso em foco. Comofôi feito é tolice.

Os belegulns andaram, mexo-ram, incommodaram oo cidadãospacíficos, metteram gente na ca-dela, e concluíram por espalharqüe haviam descoberto um me-donho oówtptot communlsta. Com.-plot communlsta! E' fazer mui-to pouco da intelligéncia alheiaou dar um lastimável attestadoda própria 1 Não sabem os néo-metralhas quo os communistassão, em absoluto, intensos a com-plots r Esses Bertillons de fan-caria precisam deixar de ler osromances baratos em quo so fa-Ia em attentádos horripilantes,aproveitando a legenda dos an-tigos partidos ^eTroristae da Rus-siu, os quaes Tourguenef chamoude nihilistas. Communismo, carossenhores, ô multo differente. Arevolução bolchevlsta é prepara*da mediante a propaganda inten-siva, das suas doutrinas, a eãu-casõo e arreglmentàção das mas-sas. Tratam elles de. abrir os olhosdos oppressos para a exploração.Isto prompto, penhores dó nume*ro, dominando as twças irresiB-tivels da multidão, ahi sim. Ahidão o golpe: Mas quando o deremnão ha de ser meia.' dúzia de ga-tos-pingados de-ujhà policia deopereta, qüé:o jjuppjDrtara. Quan-do conduzirem o>proíetariado, nahora suprema das reivindicações,& conquista dos seus direitos, oque os nossos sherlocks devemfazer é rasparrse. Porque os com-munistas nâo pensam nas surpre-zas de uma investida de grupe-lhos, mas ho levante poderoso deurna classe,, a maior • da socle-dade. •

Consideram esses attentádosisolados com bombas e mysterio,contraproducentes.

O' Sr. Oliveira Ribeiro: quan-do falar em pommúhistas não fa-le em eomplots;'"-Não- renovo aroto... 4*'

fl 0 brnsse ! — não podia ser vistanom a dois kilometros, quantomais a vinte, ondo se achavaacampado o inimigo!

Foi de uma deBsas dlstraccõcsque. foi victima, ha dias, a im-prensa do. Hio, commentando co-mo verdadeiro um telegrammado Maranhão, em que se dizia queum redactor de determinada fo-lha oppoaiclonlsta havia sido aggredldo por soldados á paizana.

Feito o commentario, foi quetoda a gente se lembrou:

— Mas, então, esse redactornão tem nomo ?'""Ü3,. de facto: ou não houve asurra, ou a victima 6 tão conhe-clda que nlnguom sabo o nomedelia. '"

A verdade, porém, 6, parece, aquo nos traz, agora, um telegram-riia do presidente maranhense:trata-ao de uma noticia para cx-portação, o que é ignorada, abso-latamente, no Estado.¦' Antes assim.

BWwwi t '¦"¦¦' njnaToti

Roupa Moja. ;;':.-'•'O Sr. Fernandes Lima, abusan-

do da sua posição de senador, le-vpu hontem para a tribuna da-quella.casa do Congresso todo oseu.jgespejta ,contra ., o governa-dor Costa Rego. revelando até ostermos da correspondência tro-cada com o presidente da Repu-blica sobre questões da política-lha, daquelle. Estado. Foi mais

statou que havia contribuído para j lom?e e afflrmou, aliás com, o

que so transcrevesse, noa <i0. | testemunho.do. bsu digno amigo

Velha can<;floOs requerimentos de informa-

ções no Conselho são sempre mui-to suspeitos.

De vez cm quando, um inten-dente, fingindo grando zelo pelacapital, fuz uma serie do pergun-tas ao prefeito, sobro a Light, aL6opoldina o a Cantareira.

Mas, antes que o executivo mu-nicipal responda, jã o intendentedesistiu do sou intento sanea-dor...

E' sõ o susto.Depois tudo so arranja e o

combate não irrompo na tribunatio legislativo municipal.

Hontem, o intendente Lourcn-CO Méga fez mais um desses re-querlmentos, perguntando ao se-nhor Antônio Prado uma infini-dade de coisas graves relativasã Cantareira.

Vamos ver as respostas doprefeito, e aguardar

'o procedi-

mento moralista do veferido le-gislador...

As manifestações de força-a que ps poderespúblicos se entregam desde sabbado enchem-nos me-nos de revolta que de tristeza. Assignalam todas umsyndroma alarmante, e dellas o mais lamentável éa desnecessidade, tão pouco apercebida pela des-ordem mental dos seus ordenadores ou executo-res, todos nivelados no mesmo erro de visãoou na mesma truculência dè instinetos.. Um so-berbo capitulo de psychiatria offerece esse in-verosimil caso das medidas policiaes adoptadasemtorno de uma supposta greve de operários da Light— greve que não passou, quando, muito, daquilloa que o outro chamava — "tentativa.de intenção si-nistra". Admittamos o propósito da grévè, insufla-da por um grupo de indesejáveis. Isso, que, aliás, nãochegou a se positivar de modo algum, justificará oprocedimento da policia, em verdadeiras caçadas hu-manas, singularmente commettidas a bestas feras?Peior do que a torpeza dos janizaros da 4." auxiliarsó a attitude do Senado, hontem, rejeitando a amnis-tia por inconstitucional, com os cynicos votos da com-missão de Constituição, contra o próprio parecer...

Não queremos deblaterar, aqui. Achamos -detal modo graves esses episódios, que ao fixal-os nãodesejamos sinão ad jurar as personagens da tragédiaa pazes com o bom senso. Antes de tudo, uma de-claração peremptória: o communismo, o bolchevis-mo e demais ismos exóticos, que assanham, a estahora, as vigílias dos nossos Sherlocks, não, nos in-teressam. O phenomeno russo nasceu para a Rússia,cuja historia tanto se alonga da nossa, salvo ondenos apparecem as caricaturas dos Romanoffs, álea-torias e exdruxulas. Commove-nos, sim, a mentali-dade ingleza, quer do governo, quer da grande massado proletariado, e a propósito convém lembrar que, hadias, já scindidas as relações anglo-moscovitas, a po-licia britannica considerou do seu dever garantir um"meeting" de propaganda soviética, em opposiçãoa operários que o perturbavam. E esses operários,obstados num excesso, pertenciam á immensa maio-ria represen. ativa do pensamento e do sentimentoda Inglaterra! .

Em matéria social, propugnamos apenas pelajustiça. Nossa solidariedade cem a causa dos fracose dos oppressos visa esse objectivo único. No casoda Ligth, os nossos protestos restringemwe, sem alvos; de todavla> 80 observa nas mimtendenciosos ou subversivos, á negação do direito que | mas coisas a influencia do seu

uma lei brasÜeira, geralmente acceita, concedeu a|* maravilhosamente «e«i-___ ,

„ ' " "i . . . * . í . íiDraao.

todos os trabalhadores, e que a ommpotente Lignt i A lntciativa agora tomada por

Pregos sem cabeçaO deputado Dorval Porto, "'c«-y

der" da bancada amazonense, á o ètypo do homem grave, severo, yponderado. As suas palavras são /pausadas e nítidas. E os seus cos- vtitm.es são af feridos, um a um,}pelo cathecismo ohristão. Por isso\mesmo, dizia elle um destes dla<s,'.lentamente, na. sala do café da,Câmara, dando a cada palavra assuas syllabaà, c a cada sylkiba asua entonação:

Não 'sei se vocês acreditam,vias, eu, na minha vida, nuncatomei uma gotta dc álcool. As bo-bidas espirituosas degradam ohomem.

Olhou em tomo, procurando oe.tMtn das próprias palavras, etornou:

Ademais, fazem mal á saude.A scicncla está farta de demons-irar essa verdade, c os homensnão acreditam. Não ha m uitotempo.eu U em uma revista, náosei se semanal ou so mensal, queum medico francez, o profesorChcvignâ, havia feito uma expe-riencia impressionante. Na pre-sença de uma sociedade chie, fezesse scientista ministrar a n m por-co meia garrafa du ¦icMul-y. Quan-do ministraram a outra meia yar-rafa, o porco morreu !

Bem feito I — atalhou, vin*gativo, Joaquim dc Sallcs, queprestava toda a attenção á nar-roí'?''ti.. — Jiem feito :

E of tendido:Whisky, então, foi feito p'ra

porco f I...VIANNA DO MARTELLO

doa elles .levaram a . termo osseus objectivos, e quo u, maioria,som hesitar, aceeltou a minutados respectivos contratos, nãolhos opppndo a òbjécçSo de umavírgula,

O exito com que foram truta-das essus operações íinimri 'ou-tros Estados o até municípios-,que cogitam, por sua vez, do lan-Car mão tio idêntico processopara, á custa delle, ohtçfèln re-cursos destinados a obras e servicos de utilidade e opportunida-de discutíveis. A febre coniquo se procura, neste momento,recorrer ao ouro ingiez c ¦ atneri-cano, dofcsa-nòa todavia, á apesardaquello niicr.ésso, .fundamenteimpressionados.

Não ha muitos annos cative-mos sob a ameaça do interven-ção por parto dos nossos credp-

é agora mesmo o Amazonas

paiz, é uma Innovação digna da -wçou o seu presidente a umaattenção do mundo. Até agora,'os |'"':-l-'.'m ao Kio, apertado v pelas

Um eKíndtfitaNão obstante a modéstia com

que age no alto poBto que a Na-ção lhe confiou, o presidente Al-vear, da Argentina, é um dos ho-mens mais intelligcntes da Ame-rica. Desviando da sua pessoa aattenção do mundo, elle a fazconvergir para a sua pátria, on-

pretexto para votar a lel-monstroque vem ahi, de repressão e as-phyxia aos direitos proletários...

governo a do governo pas-sado.

Desde 15 de noveimbro qnea luta se feria entra a popu-láção cansada dc erojbates es- o pae da creança.tênis, de um lado, e ps reac- j o relator do orçamento da Re-cionarios da situação extin-1 coita na Câmara, Sr. Cardoso decfa, do outro, estimulando a : Át^oida, voltou de São Paulo di-•violência e a onpiTssão. :v.udo aos jornalistas que se lhe

Uma idéa generosa dè ,paz afigura ura absurdo a falada ma-encheu os corações bem in-;-oração de impostos numa pro-tencionados. O conselho, do p0rção de cento por cento,esquecimento de ódios enípol-1 a opinião do relator é perfei-goti todas as intclligencias, li-1 tamente curial e tem o apoio do

A' parteum ou outro caso esporádico,

, o^v. .wuuo a* luiaii-gciiu-asi u-1 tamente curial e tem i\vres de paixão. E o reclamo | toda a gente sensata.

da amnislia fez éco, soai*do j um ou 0utro caso .por toda parle como o ansojiomaior da nacionalidade.

Contra o sentimento nacio1-nal, em sua notória incapaci-»dade de comprehcnsão, na sua^der-so um augmento generaüsa-

. incompatibilidade orgânica, | do, com aquolle vulto, é real-irremediável com as aspira-ções populares, o bernardismoficou a insistir por medidasde arrocho. O ministro do In-terior desejava o sitio. A po-

cumentos parlamentares, umanojonta catllinaría contra) .o go-vernador do Alagoas, seu amigoo quem o elegera senador. Indi-gnado, resolvera protestar contraaquella exploração, e foi isso o jque fez hontem, embora retarda-damente.

Para outra vez, tenha maiscuidado e não vote em cruz, comofazem oa seus collegas...

Attenção tO Sr. Manoel Villabolm é um

dos deputados mais antigos daCâmara. A presumpeão, portan-to, é de que conhece os homense as coisas publicas, que todas jpassam, através leis e outras pro-1posições, por aquella Casa legis-

Mendoncrt Martins, "coisag que o

Sr. Washington -Luie1 teria con-versado particularmente com oSr. Buptista Accioly.

j O Senado precisa reagir seve-| ramente' contra esses' mandata-

rios, que - costumam, rebocar parao seu seio essas pequeninas tri-cas o futrlóas do partidarismo es-tadoal, transformando aquella ca-sa num campo de retaliações mui-to abaixo da magnitude que o re-gimen lhe confere. Revelam, osque assim procedem, uma la-mentavel incompréhensão dos

seus devores, e, ao mesmo tempo,demonstram uma positiva faltade "controle" individual nessas

põde-se affirmar que o regimentributário brasileiro dou o que j |atlva_tinha do dar. Já chegámos mes- j mo carecemos, pois, de gritarmo á supor-tributacão, e preten- j daqui a g_ ESi.

cabemente um disparate. Não«ao3 miolos de um doido...

Mas onde o Sr. Cardoso do Al-nftsida absolutamente não nos.rnnquillisou, foi com a restri-

licia, com n suspensão das ga- j cçio de que, ausento em São Pau-ranlias cóhstitüciòháès ou semella, a liberdade de espancar,de prender, de matar...

Ao presidente da Republica'pram apontados os dois ca-,'minhos: o da estima publica,

do acatamento respeitoso portodos os grupos, embora sem

1'renuncia de princípios, dajollaboração na obra promet-tida de reparo aos damnos

: causados por uma politica deintolerância e malversações;ou o das palmas interesseirasdos beneficiários do sitio, com

. o divorcio da opinião.Pela voz dos senadores in-

condicionaes no apoio ao exe-cutivo — o poder dos pode-res, neste regimen em que aharmonia do rebanho tornoulelra morta a independênciade um dos ramos do gover-no — foi negada a providen-cia que os interesses do pro-prio Brasil exigiam. E, emobediência ao que dispõe oregimento do Congresso, nãose falará mais em amnistiapor lodo o anno corrente. An-tes dc maio, antes do iniciode uma nova sessão legislati-va, nenhum interprete da von-fade do povo irritará a omni-potência dos deuses, pleitéan-do o instituto apaziguador.Serão pelo menos doze mezesmais de martyrio para os quepurgam no estrangeiro a cul-ji.i de haverem interrompidoa digestão das altas comidas,perturbando com visões allncinp.hi.es o somno das feras,.pie ambicionavam dormir

io, não sabe o que se teria pos-sado. por aqui...

Issp é máo, multo mão-. Rela-tor Bmge do Cattete, noticia deelevagão de taxas, fi de fazerpensarV..

O paa da creança não é, ás ve-zes, o uíjtimo a sabor?!....

Abra os

O rato virou pnpni-nloO Sr. Bessoa de Queiroz ou-

viu algumas palavras amáveispelo seu triste gesto de, secun-dando Amawry de Medeiros, ag-grodir insolltòmente os jornalis-tas pernambucanos, victimas dasmiseráveis perseguições do poder.

O soraphico sobrinho de Epi-tacio interveiu no debate do casode Pernambuco dosastradissima-mente: arrepiado do horror, oh oscraphim!, ante a ferocidadeimaginaria dos jornalistas sob querecaíra o "Index" do ortaclsmo.

B teve uma repilica que nãodeve faltar nunca aos cavalhei-ros quo trazem para o parlamen-to, as miseilas, as i-iiquidades,ai imposturas dos gcívernos a

que servem.No caso d'"A Noite", de Reci-

fe, 6 preciso acabar de vez coma torpe, a lugubro mysttóicação.E' preciso reprimir definitiva-mente esses surtos do cynismoaggrcssivo.

A verdade toda, a verdade uni-ca o Irrespondível c quo o .lore-tlsmo, corruptor, ladravaz e ^san-guinado, mandou assaltar rersiti-daa vezes a redaoção o as oíâoi-nas daquelle vespertino, preiidbruh suus redactorès, rasgar as edi-

'.—¦ Abra os olhos!olhos!

O "lea<3er" devo tel-os muitoabertos, escancarados, mesmoporque é uma intelligéncia viva,suspicaz o tem, a par disso, lar-ga experiência e convívio de ne-gocios,

Todavia, cortas indicações deque se vem falando, a proposl-tv de vagas na commissão deFinanças, põem-nos alarmados.Estará o Sr. Villabolm illudidosobre alguns de seus pares naCâmara? Desconhecerá o "lea-der" particularidades aliás bemdivulgadas, que concorrem empoucos delles?

Não é possível essa ignorânciapor parte de S. Ex.

Ha factos desabonatorios quetranspuzeram os limites da pro-vincia, e que tiveram, por todoo paiz, a mais vergonhosa re-percussão, para que tenhamos odireito de desconhecel-os.

Pelo sim, pelo não, sempre nosatrevamos a gritar-lho daqui:

— Abra os olhos!... mas abra-os emquanto é

tempo. Depois, quando o mal es-tiver feito, não vá S. Ex., pres-surosamente, trancar-lhes a porta.

alcoviticas de campanário, ver-dadeiramente indignas do Sena-do. '

Por estas e outras .é que aquel-le ramo do Congresso tem bai-xado tanto no conceito publico.

Será ella, porventura, aqullloque os senadores, como o Sr.Fernandes Lima, querem que seja,isto é, um logar adequado para alavagem de roupa suja da politi-cagem provinciana ?

recusa aos seus. Indaguemos do presidente da Repu- eiie em reiacâo & propaganda do «g

blica, a cujas ordens directas se atlnbuem as violen-tas providencias empregadas, se, em bôa razão, se

podem chamar mashorqueiros os que reclamam tam-bem para os escravos dos canadenses o beneficio dasférias, ou se os subveriores não 3ão os estrangeirosque affrontam a murificencia .da no,.a Índole, ^[Sr^ZZT^SJ^.

povos sô divulgaram a suii hH<jtoria com o auxilio de datas e fi-guras. — datas infáillvelmenteguerreiras, e homens que, ou fo-ram militares, nu slmplesmcn'.--.

constantes reclamações de porta-dorça de títulos fl,ç vários era-prç!.stlm'08 feitos uo JCstiulu, osquaes se cneoiitrarii no. dosem-

A» tolice» do» velhnco.-)...A propósito da tal greve dos

trabalhadores da Light, a policiaarranjou, e não quiz perder, maisuma optima opportunidado do os-tentar a sua penalisante inépcia,não só no tocante ás suas func-ções technieas, como na arte deespalhar boutos terroristas. Atéhoje só houve um homem suffi-cientemente imbecil o covardepara acreditar nas ballelas infan-tis desses sherlocks das dúzias.Foi o Sr. Arthur Bernardes, dequem o coronel Carlos Róis o omarechal Fontoura faziam gato-sapato, quando entendiam, sô a

TTm bnrnco...Ha muito tempo, sem que se

saiba com segurança o motivoque isso determinou, encontra-sefechado o portão da Quinta daBoa Vista que dá para o leito daEstrada, em frente á estação deSão Christovao. As pessoas queali chegavam com intuito do in-gressar no antigo parque do Im-perador, fizeram um pequeno bu-raco ao centro do muro e o iamescalando.

Com a continuação, o buracofoi crescendo, crescendo, até que,agora, o portão continua fecha-do o qualquer pessoa passa des-embaraçadamente 'pela

grandeabertura...

Isso faz-nos lembrar o caso daamnistia. O governo fechando apassagem do projecto da paz queo povo brasileiro reclama, unani-mente, o obrigará a procurar umdesses buracos salvadores...

E depois, como no-caso do por-tão da Quinta, quando isso se ve-riflear, nada mais adeantará asolução legal...

E' melhor abrir os portões paraevitar os buracos.,..

Capital, procer desta situação, um augmento de 50 %no preço das passagens dos bondes... O advogadod'"sa patifaria, certo da victoria, é o Sr. OscarWeinschenck. v .

Venceu o governo a "tentativa de intenção si-nistra". Nós pedimos ao governo que se sirva daopportunidade do triumpho para um inquérito sobrea vida do operariado da Light. Essa pobre gente, a

quem se nega a simples liberdade de queixa, nãomerece, siquer, o direito de associação. Ali, merassuspeitas atiram á rua veteranos do officio, com vintee trinta annos de serviço. Ali... Examine o governoas infâmias constantes da Light em relação aos tris-tes párias que a opulentam e verá que o polvo insa-ciavel creou, pelo contrario, um logradouro de vi-ctimas quasi inermes, de resignados.

Assim, o que combatemos não é um regimensocial — é a insolencia de uma empresa contra adignidade do Brasil.

MARIO RODRIGUES

conquistas da nossa legislação. A policia prendeu es-1 dea m(Uog modernos, Povo c1víií.t-angeiros que inflammavam os esbulhados e vae de-jzado e povo rico, ó povo indus-

portal-o.. Bravos! Todavia, o» outro» que e,pesmham: %>££~ J, £ *g£a lei brasileira, e&ão em vias de obter do prereito da colas é a caI)acldade de trabalho

e de riqueza de cada um.O horóo dos novos tempos não

é mais o guerreiro, á Napoleãojou o político, á TayllerUnd: é oindustrial, é o professor, 6 o ho-mem de sciencias, — é o que con-trlbue, em summa, para tornar omundo mais doce o a vida maissupportavel.

O pensamento do presidenteAlvear consiste, assim, em orga-nizar a historia dos povos nãocom aqulllo quo clles destruíramna guerra mas com o quo ellesconstruíram na paz. O mais fortohão é o quo tem mais metralha-doras, mas o que possue maisarados,

Isso não revelará, acaso, todaa mentalidade de um estadista ?

l'mn Nimpeltn IniciativaAo que informam os nossos

confrades do "Diário da Noroeste"o vibrante matutino que so pu-blica em Bauru', volta a agitar-so a questão da venda ou do ar-rendf "nto da E. F. Noroestedo Brasil. Desta feita, empe-nham-se pela realização do ne-goclo elementos representativosda Associação Commercial de São

morial a ser enviado ao Sr. Was-hington Luis concitando S. Ex. aalienar da União aquella impor-tanto via férrea.

Devem ser, de facto, muito"curiosas" as razões expostaspelo falado memorial. Dizemos"curiosas", porque justas ellasnão pódom ser. De certo tem-po a esta parte, a E. F. Noroes-te entrou, graças á actuação doseu direetor, o engenheiro Alfre-do de Castilho, numa phase denotável prosperidade. Foram rea-Iizados grandes melhoramentos,ontre os quaes a grandiosa pontesobre o rio Paraná. Regulou-se otrafico, dando escoamento rápidoá producçao não só do trechopaulista como do trecho matto-grossenso.

Por que então vender a linhaférrea, quando tudo vae bem?

Hi»»|»t.«<a>t»it..tl >»..»¦ gi i«l»t.»t»«<l-»t»

III1

11lüMllmmmtmmÚmWmmmmmmmmUmmWmmWmmWmmmmmWmmmi

Distiopo-se pelaPiÊde

Nfio «emclcm ventos...O ministro Vianna do Castello,

modiante portarias baixadas hon-tem, determinou a oxpulsâo do ter-ritorlo nacional, de alguns "es-

trangeiroa considerados perigososá ordem publica".

Ordem publica! O represen-tante do bernardismo no governosempre arranjou um geito deexhumar a velha formula á qualtantas desgraças devemos. Osmanejos que provocaram a revo-

bolso ¦ dos juros conoçrnohtbs amuitos exercícios,

A situação que se desenh:>. noAmazonas 6, aliás, em tudo iijualá do outras unidades da Federa-ção e, em numero maior, quan-tn nos muni.cipipsv Temos, entroestes, alguns eoníessadamonto' in- ¦solyaveis, como ós do S. Salva-dor, da Ba!«la, que deve paramais de cento o quarenta milcontos; o do Santos, quo devo ou-tro tanto, o do Itapetininga, o doCapivary...

O município do Çapl.vary; at-tingiu a vergonha máxima emmatéria de credito: os seus cro-dores, fartos do èspàrár pelo pa-R-amento de juros, peniioraramas rendas noríriaes do municípioe recebcm-n'as direçtámente.

Esta situação devia servir-nosde proveitosa lição, Ahi está ogoverno federal, a quem assiim-ptos como e»tes não deviam pas-sar desapercebidos, m:i« interes-sal-os realmente, procurando umremédio que, pondo fim a tão ve-xatorto estado do coisas, impo-disse o descrédito para o nomobrasileiro.

Ainda não ha. muitos annos, aUnião, por intermédio dó Minis-terio do Exterior, fez saber abanqueiros que' negociavam como Sr. Rogo Monteiro, então donoda Amazônia, um novo empros-timo, precariedade dn garantiasoifcrecldas o inconveniência daoperação.

Ooiii clieps (12 3(111'ffilJttH1iW^^SSSSmmMSÊSÊlS^ISISSSSã&

1S70. Os allemâes approximavom-se, apertando a cintura de ferro,

E não sabem, por accaso, os ^^ ^ & ^ Wlornetros daadvogados do negocio que, além | 1(J dede ser um Importante factor davida econômica de dois grandesEstados, é a E. F. Noroeste,acima de tudo, uma estrada es-trategica ?

O nervosismo, como era natu-ral, tornara-se intenso. Excitadapor quasi um anno de luta, a po-pulação da cidade via trahidores

jpor toda a parte. E foi em umaO Sr. Washington Lais está;."J dessas noites de agitação pátrio-

ao par dessas coisas. Só poderá, tica que um erupo de popularesportanto, receber com multo des- descobriu, na janeila de um quar-agrado as "suggestões" quo lhe'to andar, uma pequena vela ac-enviarem. E repellir a suspeita Cesa.iniciativa.

*.otlelas pnrn exiiortíiçiloHa na Psychologla das Multi-

— E' um signal ! — gritaram.— E' um signal para o inimigo.

E invadindo o prédio, foram ar-rançar do sobrado, seguidos pela

O aviso com que »e ferreteou,luçao de 1924, fazem-se sentir de naqUül,e moment o ag&^novo. O regimen bernardesco |

does, de Gustave Le Bon, um populaça ululante, uvn pobre ve-exemplo de suggestão das massas lho que, naquella noite de calor,populares, que 6 um dos mais pit- :Iia, lá, em cima, ii claridade dotorescos o característicos. Era por] uma vela commum, cuja luz —

custo tia unaa ou outra intenlunti I Paulo, falaiiüo-se mesmo num me- joecaaião do cerco do Paris, ernjo não houvo quem disso so lcm-

conquista terreno o ameaça im-por-se outra vez. Com as porta-rias minlsterlaes começa a sérieda medidos compressoras que ogoverno planejou contra o po-vo, visando, particularmente, oproletariado. Tudo indicava queÍamos, emfim, descançar, refa-zer-nos, para prosegulr no tra-balho pacifico e fecundo. Mas as-sim... Numa época em que os con-selhos da prudência são conside-rados offensas ao poder, em que,ao invés da candura o arbítrio épreferido, tudo é possível. Não fa-zemos ameaças. Somos dos que te-mem novos dissabores e alme-jam a tranquillidade. Mas enca-ramos e assignalamos as realida-des.

Não se esqueçam: quando oodlo substituo o sentimento dejustiça o a magnanimidade, quem,no fim, leva o peor pedaço, é oque se fez odioso. E nos perio-dos instáveis de trahsicçãp his-torica, como o actual, as victi-mas de hoje serão as dominado-ras do amanhã, vae-se da cadeiapara o poder e do poder para acadeia...

governo amazonenso devia erigir-se, para o Cattete, ú altura de umprincipio. Mas de. um principiode honra do Brasil, e não cpmoarma politica, prompta a servirapenas contra os adversários osempre "camarada" pnra com 03amigos...

Até onde treinos?Nada menos do seta a oito Es-

tados negociaram, jã no correu-to anno, operações do credito noestrangeiro. Pódc-so dizer que to-

O "reooriliiinn" dos veiouO Sr. Lopes Gonçalves não é,

apenas, o "recordman" das"gaffes" o da falta do compôs-tura, principalmente diante dequalquer representante d» £M*jfrágil.

O pançudo constituoionalisrApatrício tem outra especlalkiauo,a dos vetos do Prefeito. Nessesassumptos em que é mestre in-egualavel, S. Ex, costuma ado-ptar um critério digno e ele-vado.

Quando o prefeito ainda CBtáem exercício desse cargo o sena-dor interostádoal apprpva-iho to-cios os vCtos; quando, porém, oa-tes portençoni a prefeito quoacabou o tempo, tí. Ex. é inflo-xivel: rejeita-me os vetos.

Devido, sem duvida, a. esse tãosábio critério du julgamento, noultimo ajuntamento da commls-são de Constituição do Senado,do» ÍS vetos do prefeito quo porlã existem, ou/A; foram dlstri"buidoa ao tír. LaDCS Gçhcalvo0-

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ti* e... i Ui*il< ",,-^cai*x&ii*.ãi ^^itàz

a MANHA — Tcrça-foira, 7 do Junho de 11)27

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EMTERRfí--- NOMORENOAR

O Fluminense assumiu a "léaderança" da tabeliã do cam-peonato da cidade vencendo, ante-hontem, o Botafogo

? —-—-.-

O S. Christovão, Flamengo e Andarahy foram os outros vencedores -O match entre o Villa Izabele o America não terminou

por culpa do juiz! - Outros informesScenas lamentáveis!..As lamentáveis scenas que es-

te anno começam a se desenro-lar nos campos de football só

«orvem para desmoralizar oa nos-

Cios sports o afastar dos campos3ifl famílias que ali vao em busca'Me um divertimento e não para¦•jerem pisadas e andarem aos

irancos, por causa de stirurus

provocados por pessoas inescru-

gulosas e delinqüentes.Com respeito aoa juizes, a

jAmea precisa, tomar provlden-cias, soleccionando-os, punindo-os^ue faltarem aos maiches c offe-

freeendo-lhes também-'mais ga-Irantias.

No campo do America, onde so

Jfealiaou o jogo Olaria x Bomsuc-Sxbbo, a assistência ameaçavatanto o juiz quo este foi obrigado-. suspender a partida por faltaHe garantias, pois não havia umWS policial, naquolla praga de¦ports, quo pudesse zelar pelaIwdem.

No jogo Campo Grande x Ma-

frillis, também o juiz foi aggre-dldo por torcedores do club local,jlando isto origem a vários con-ílictos de certa gravidade.

, No jogo Villa Isabel x AmerI-lha, então ê que culminou a des-

prdem, chegando o jogo a sersuspenso.

/ Allegou o juiz Alderieo SolonRibeiro que a suspensão do jogofoi motivada pela falta de luz,

pnaa o facto é que elle é associa-i 4o do America e foi coagido pela

assistência a annullar um goalfagitim.), feito pelo Villa Isabel.

< A irregularidade parte dahi.TTm juiz suspeito para arbitrar

(Mina partida de football.'. A assistência invadiu o campo

/(• então so'•verificou um formida-i irei sururu que sõ ha muito custo

^ terminou.\ E' verdade que a assistência do' 'America é maior que a do VUla eK jpor isso mesmo, confiante da sua

í torça, ella deveria procurar esta-' belecer a calma e não provocartjswurus.( Já com o Brasil, foi o que se

/^u: uma scena lamentável e de-

jprimente, em que os próprios jo-gadores foram aggredidos pela

'«jissistencla.

I O policiamento dos nossos cam-pos ô por demais deficiente e ur-

,ige que a policia mande contin-gentes maiores para os camposío football afim de garantir a or-fiem o punir severamente os de-INnquontes que so. procuram en-panar o brilho das festas com In-

I jrasões e sururus.O regimen das invasões, estabe-

(tecido, no jogo Flamengo x SãoChristovão, o anno passado, ago-ira foi adoptado para os des-Bpertos.

Quando um club está apanhan-Jjo e vê o terreno desvantajosopara o seu lado. os seus torcidas,em massa invadem o campo e sea policia os faz retirar elles vol-tam do novo, até a luz do dia des-apparecer, assim o jogo é trans-ferido ou atihullado, restando ain-tda alguma esperança de victoria.

O meio do acabar com estasyorgonheiras é o seguinte:

Quando o jogo não terminarjaor invasão de campo, a Ameaconsiderará vencedor o club cuja

¦ torcida se conservou, em ordem,nem invadir o campo.

Acabar com estas desordens Ccoí!'-ii que se torna uma neces-¦Mado.

Ainda ha dias alguns associa-dos do Vasco da Gama promove-ram um barulho nas archiban-cadas do stadium de S. Januário* a directoria do club, num ges-to de energia eliminou os maisculpados e outros suspendeu por•O dias. Talvez fosse pena umtanto rigorosa, mus foi a primei-Ta e as primeiras coisas sãosum.-pre tomadas como exemplo.

Assim, esperamos que as tltré-«rtorias dos nossos clubs, pirlnoi-

• paimentó dos cia Amea, traba-> lhem para restabelecer a dlsclpli-f< na' nas suas torcidas, ensinando-.feibes a torcer.? Resenha dos resultados

Os jojios ile campeonato rçali-,-fcados iintHioni.iMii oífereccrniü os-«seguintes resultados!

AMEA — I" DIVISÃOFluminense x Botafogo — l"s.

¦ -teams, Fluminense, I) x .1; """.-p teams', Botafogo 4 i l.

S. Ohristovão x Vasco da Ga-na — i"s. tonais, s. Cliristoyãó2 x J: 2"s. teams. Vasco, (5 x '_'.

Bangu' x Flamengo — l"s.teams, Flugicngo, õ x ü; -" feiiiiisÜPlainengo, (í x '2.

Brasil x Aiidanili.v — 1% teamsAwlarhuy, l x 1; 2°s teiims, An-daraliy, -1 x 0.

^ Villa Isabel x America — l"s.teams. empato, 2 x 2; 2°s; teamsAmerica 7 x íí.

( O match dos l"s. teauis nãoterminou.

Quando faítrivam 13 minutos ojuiz (?) por falta de luz sus-pendeu a partida,

2" DIVISÃO' River x Everest, l"s. tcains

2"s. teams.Olaria x Boiiisuccessp — l"s.

teams; 2° teams.LIGA METROPOLITANA

Fidalgo x Kiigenho de Dentro•— l"s. teams. empate (I x 0;2°s. fceams, Fidalgo, 2x1.

Americano x S. Paulo líio —1% ti-am.s. S. rmilo Rio. -1 x 1.

Campo Gítímle x Mavlliè — l°steams». Mavil:.--, L' x 0; 2's. teams(Gampo tíriíinle, õ x '..'.

Dramático x Esperança — l°s

teams, Dramático, 4x0; 2°s.teams, Dramático, 2 x \.

Nas outras ligasLIGA BRASILEIRA DE

DESPORTOSSERIE A

Bemflca x Brasil' Primeiros quadros — Bcmfi-cri 1x0.

Segundos quadros — Benifi-5.ea 7 x í.

¦ Terceiros quadros — Bemfi-ca 3x2.

Municipal x AfricanoPrimeiros quadros — Empa-

quadros — Munici-

quadros — Empa-

te 1 x 1.Segundos

pai 3x1.Terceiros

to 1 x 1.SERIE B

Mil Cores x MarquezaPrimeiros quadros — Mil Co-

res 7x0.Segundos quadros — Mil Cores

3x0.Terceiros quadros — Mil CO-

res 2x1.Allianca x Oriente

Primeiros quadros — OrienteW. O.

•Segundos quadros — Allianca3x1.

FEDERAÇÃO BRASILEIRAOcoano x Meridional

Primeiros quadros — Oceano3x2.

Segundos quadros — Oceano3x1.

Terceiros quadros — Empate1 x 1.LIGA GRAPHICA DE SPORTS

Guerra Junqueiro x EstadosUnidos — Primeiros quadros —Guerra .Tunqueiro 1x0 — Se-gundos quadros — Estados Uni-dos 5x4.

Zurick x Santa Luzia — Pri-meiros quadros — Enjnatc 2x2.

Guanabara x Estrada de FerroO Guanabara entregou os pon-

tos em ambos os quadros.Providencia x Jcquiú — Primei-

ros quadros — Providencia 6x2Segundos quadros — Jcqiiiá

3 x 2.No de primeiros quadros fal-

tam 25 minutos para terminar.

Sports em NictheroyO GRAG0ATA' ABATEU O

RIO CRICKETAguardada com aneiedadç esta

partida, teve o êxito [inevisto.Empenhada no excellente cam-

po da rua Miguel de Frias, pe-rante regular assistência, foidisputado este match com ardorpelos ponteiros afeanos.

Boa teçlinicn descvolvernm, ca-bendo ao Gragoatá marcar 2pontos por intermédio de Lima eThimotuco no 1° tempo.

O 2o tempo teve pliases bemempolgantes, carccterizan<lo-se umambiente de franco equilíbrio,tendo adquirido o club local umponto marcado por Williams.

Verificando-ise no termino dojogo, o scone favorável ao qua-dro visitante por 2x1.

Actuou o Sr. Ary Amarante,que se houve regularmente.0 NICTHEROYENSE VENCEU

BRILHANTEMENTE OS. BENTO

Esta pugna foi bem equilibra-da. onde era potente a vontadede vencer e denodo dos quadrosempenhado cm luta.

Deixou boa impressão, fl leal-dade e disciplina, cotn que seportaram ambos em campo.

Marcou o ponto da tarde Ya-vado do Nictheroyeuse i a favordo adversário numa infeliz re-batida.

Sem desanimar, obteve o va-loroso Nicthcroyense tres pontosmarcados por Zcea, Byra e Cam-pos.

Sempre com accentuado am-mo, findou-se o excellente prelio

favorável ao .valente .,* alvi-ucgro,pela «intagem de 3 x 1.

Dirigiu o encontro o "Sr,; Theo-

doró Lima, do Byron, que seconduziu com. precisão honestidade

Na preliminar . aitídf .conquis-tou mehccido feito-o Tíictheroyen-(Sc7por 4 x 3,' cujo» poutos mar-earain Cunha, 2, Godoírcdo 1 eCelso IV • •OYPIRANGA X FLUMINENSE

ÍVavada esta partida no campoda avenida 7 de Setembro, trans-corrpu bom movimentada no 1*tempo, negistando-so um empatede 3x3, com accentuados asse-dios do tricolor.

No inicio da «egunda phase, no-tava-se certo dominio dos visi-tantês, que marcaram mais trespontos. ,

Foram autores dos pontos,Guerra 2, Manoel 1, Nono 1, Ba-chanel 1 c Gama 1. ''Actuou o encontro waldemar

Alves, do Elite que se houve re-guiar. . . ,

Venceu a preliminar o tricolorpor 3x2.0 FESTIVAL! DO INNOCENTE

Deram os resultados -abaixo, as

provas do festival do Innooente,realizado em S. Gonçalo. :•

1» prova — S.' G. Brasil xBarretinho — Venceu-Barretmhopor 3 x 1. > t „.— 2» prova — Innocentes x ifD. do São Paulo —. Venceu oteam da Divisão S. Paulo por2x1.

3» prova — 1' Divisão do SãoPaulo x Oliveira — Venceu oOliveira por 3 x 1.

Honra — Combinado Uruguayx -Combinado Cruz ,do Malta.

Apôs tim excellente jogo so-bre, vencedor o Combinado Uru-guay por 3 x 0.'CAMPEONATO DA A. S. N.

Verificaram-se', ante-hontem «ndisputa do campeonato da A. S.N., os resultados abaixo:

Santa Cruz x Rio Branco —

l0s. quadros Rio Branco 2x1.%-' 2o quadros — Rio Branco 3x1.

Vasco x Deusa da Victoria —

l°s. quadros — Vasco 1 x 1.2o quadros — Vasco 3x0.

feen-a-miatGommade Mastigar

E um« mwlía-ii c não umcvnfi-itobmsri(iu&SE x ccomo QUALQu&tMMmr y

ARcntes^exeluiilvos nir» Brnsll —Companhia Internacional Mercan-tU S. A. -v Àv. Almirante Bar-

roso n. V*."BIO DB JANBmO

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TAfíP Â P HIP Â QCiiNiElVIA S UO.KArnlUMo

TURFRESULTADO GERAL

Io pareô—'"Criação Nacional"_ 1.000 metros — 5:000$000 —

Sem Fim", elíí 10! Blectrico, em2o. Rateio de Io logar, 36$300;dupla, 16$000.—¦ Tempo 51 4|5".

2o pareô — 1.200 metros —4:000?000"— Cervantes, em Io;Derby em 2o.

Rateio de 1° logar, 60*600; du-pia, 80Í800. Tenmo 76 4|5".

3o paréõ ¦— 1.000 metros —4:000$0Ó0 — Obelisco, cm Io; Ba-taclan, em 2o. '. ,

Rateio de 1°. logar, 1B$500; du-pia, 21$200. ¦ „'

Placés do 1°, 11?600; do 2',12$600. Tempo'102 2|5".

4o pareô — Clássico "São Fran-cisco Xavier" ¦— 2.200 metros— 12:000?000_ — Ga-vavni. em Io;'NegrescOj em 2o; Embaixador,em 3o.

Rateio de Io logar, 35$700; du-pia, 426$400. Torção 13S 1)5.".

>¦¦ -limiitiH»ti>>iHii»iirrt"t"t"t^*-t-^"*"*"*"*"*'

5o pareô — 1.800 metros —4:0001000 — Horaclo em Io; Da-lilà, em 2o.

Rateio de Io logar. 14$40O; du-piá,' 27*600. Tempo 114 3|5".

6" páreo — 1,600 metros —4:000*000 — Centauro, em Io;Campo-Novo, em 2o.

Rateio do Io; 70*600; dupla,62*700.

Placés do 1'.. 13*900; do 2»,11*400; do 3\ 11*500. Tempo,107 ,4|5». :

7* pareô — 1.600 metros —4:000*000 — Saphis, em 1°; Sa-racoteador,: em. 2o; Esplendida,em 3".'¦'.¦":•.

Tempo 100 2|6".Rateio do Io logar, 69*: dupla,

33*800.- Placé. do 1*. 18*100; do2o, 13*700. ;

8o pareô — 1.800 ' metros —6:000*000 — Llbellule, em Io;•Falücho, em 2°; Maranguape,em 3o.

Tempo. 114 4|5".Rateio do Io logar, 48*700; du-

pia, 166*100. Placé do Io, réis30*000; do 2o. 32*700.

9o pareô — "Grande PrêmioCruzeiro do Sul" •— 2.400 me-tros>- 25,-000$, 5:000* e 1:250*.além de 2:000*000 ao criador —THals, ém 1»; Cinderella, etn 2°;Ivanhoe, em 3o. Tempo 156 1|5".

Rateio de 1° logar, 49*; dupla,42*100. Placé do Io, 11*600; do2o, 11*300; do 3o. 11*600.

10" pareô — 1.600 metros —4:000*000 — Carovy, em 1»; Es-plendor, em 2o; Quirato, em 3o.Tempo 103 3|6".

Rateio de Io lojjar, 46*700;dupla, 37*300. Placé do Io, réis19*300; do 2°, 17*500.

Movimento geral: 355:060*000.

LA WN TENNISCAMPEONATO REGIONALBotafogo x Flamengo — Pri-

meiros quadros, Botafogo, 5x0.Segundos' quadros, Botafogo

4x1.Fluminense x Andarahy — Pri-

meiros quadros, Andarahy W. O.Bangu' x S. Christovão —Pri-

meiros teams, Bangu', 4x1.Vasco da Gama x America —

Primeiros teams — VencedorAmerica 5x0.

Single — Mario Reis (Ameri-ca)' x George Blum (Vasco) —Vencedor America, 1x6 — 6x4

6x2.Duplas — Gedrid Attcl e Euge-

nio Vieira (America) x MarioTellcs c Hugo Sarmento (Vasco)Vencedor: America, 6x2 —6x1.

Carlos Palharcs' e Mario Por-tella (America) x Carlos Lopes oOswaldo Dalty (Vasco) — Vence-dor, America, 2 x 6 — 6x4 —6 x 3.

Carlos Pallmres e Mario Portei-Ia (America) x Mario Telles eHugo Sarmento (Vasco) — Ven-cedro: America, 6x4 — 6x1.

Segundos teams .— Vencedor—America, 4 x 1,,

Single r— Francisco de AssisBazilio (America) x J. Rurvin(Vasco) Vencedor: America, 6x1

6x0:Duplas — Gilberto Gurcla-

Duarte Pinto (America) Anto-nio Garcia-Carlos Tamoyo (Vas-co).— Vencedor: America, 7x56 x 3.

Magoto Nagisn-Ncwton Motta(America) x Christovão Sòliani-Germano Valcare (Vasco) — Ven.cedor: Vasco, 6 x 5, 4.x 6-6 x 3.

Gilberto Garcia Duarte Pinto(America) x Christovão Soliani-Germano Vnlcare (Vasco) —Ven-cedor: America, 6 x 4-6 x 3.

Makoto Nagisa-Newton Mottâ'(America) x Antônio Garcia-Car-Ios Tamoyo (Vasco) — Vencedor:America, 6 x 3-6 x 1. ¦ ,

O addiido militar chilenovisita um quartel

O addido militar chileno, tenen-to coronel Agüstin, Benedioto vi-sitará, hoje, as primeiras horasda manhã, o.quartel do Io grupode montanha," em Cascadura.

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Capas Éa&artiíneBaélan Qeflet

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«PAIXÃO OCCUÍ.TA»', NOPAniSIEXSE

Paracreanca.fiakartÉe íi-

Eieul ...eabardlne li

Ingleza.....fiibardlielf

Oanardlne1àdouble lace::

mm77$000

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A "firnt" nprescntn Milton SUls,depolH de nmanliA, nuquelle

cinema da AyenlduMilton Siils — um actor vi-

goroso, másculo, irradiando umatorça de sympathla na proporçãoda s.uai própria força — devo re-apparecer,' depois de amanha, noParisiense.. Pela' yez primeira, oprocurado cinema da Avenidavae se incumbir do lançamentode uma producçãó "First Natlo-nal Fictures" — e essa produc-çio* tem a vantagem de servirpara "réentrée" de Milton Sills,que ha longo tempo nao surgeao nosso publico!

O films ê "Paixão Occulta".Como todos os trabalhos quo tra-zem, no- "cast", o nome do con-sagrado artista, eíte que o Pa-rislcnse-nos ,vae mostrar servirápara reforço do sua já de si bas-tante gloriosa carreira cinemato-graphica. Milton Sills reappareceAs suas admiradores, o ao pu-blico om geral, na peile de umaristocrata europeu, espirito fa-miliariüado com as grandes aven-furas de amor, capaz de ompre-gar toda a sua vitalidade res-poitavel, toda a pujança do seupulso férreo, por causa de umcoração de mulher: E' o CondePlerre Tornai,, a principio, habl-tual freqüentador do "bas-fond"de Montmartre, trocando-o mesmopelos elegantes salões parlsien-ses. Depois, unia do suas aven-turas cujas conseqüências lheacarretaram inesperada deporta-ção, fel-o conhecer- os desertosda África, para onde parte, fl-liado a Legião Franceza. B ahl,ém meio do um destacamentotodo formado por criminosos eIndultos da pena de mortp, tra-jando á. árabe, entrando em con-taoto com os habitantes do lo-gar, é que o vae encontrar umatje suas antigas admiradorau,aquella talvez que mais lha havia passado- despercebida, masque acalentava, pelo vigorososoldado, um affecto bastant» tutenso, capaz de trasformar-»» «inverdadeiro amor, com um peque-no impulso... K o amor nüo s«fez esperar, nascendo dahl umapaixão majestosa,. embora porforça de conveniências de partea parte, conservada inteiramenteocculta!

Em "Palxào Occulta", a Firstapresenta mais uma vez um elen-co invejável, como poucos filmspodem resumir: Além -flo seu pro-tagonista, Milton Sills, — Na-talle Kingston, Viola Dana, Clau-de King, CharllQ- Murray, AlmaBennett, : Montatsu Love e Ed-mund Carew.

O PaVislense, associando-se aosmais elegantes,.cinemas da "Ex-hibldores Reunidos", onde se vêmfazendo a apresentação dás boaspreducções do' anno, vke regis-tar com.a.estréa. do- "Paixão Oc-culta'', depois de amanha, umsuecesso verdadeiramente inédito.MAIS UM GRANDES film de

JACK HOLT *¦->¦' Na semana, próxima, segundoannunciam os cartazes do Capl-tollo, a Paramount fará exhiblrnaquelle cinema uma .nova pro-ducçao de Jack Holt, o artistaque conta entre n6s com um cir-culo selecto do admiradores.

Deverá elle apparecer em "OMeu Dia de Gloria", um trabalhode- intensa vida o grande valorartístico,., passado no melo adustoe Inhospíto onde os homens de-vem lutjar, pela defesa da vida,contra os elementos congrega-dos e. contra os próprios ^ho-mérisi' Jack Holt, que se, ceie-brizoú em mais do uma, produc-ção de vulto,. apresentará agora

apenas bons films. Infelizmente,estes,nilo apparecem sempre — eo publico tem do so sujeitar aosbons o aos soffrivols. E si o pu-blico adora os films, ; nnturalis-slmo que mais ainda adore osque são bons, e por isso mesmoos aguarda sempre com certaansla. . . X

Estilo, quando so trata tlegrandes producç8es, grandes pelasua montagem, pelo seu roman-ce, pelos artistas que apresenta— entUo esse films como que setorna mais que um anbelo, o se

gramma. Serrador, com'o (lesem-penho (le Dorothy Macltalll nJnck Mulhal c nos conta a "lem-cura" do uma oa'lxairinha poluaprazeres da Cidade Luz, a pomode. nilo querer dar o "sim" nonamorado. Tantas voltas dou q-.ieconseguiu realizar O seu soiihi, oem pouco tempo oòn-tava Pariscom mais uma "mldlnette", ;•;alil a temos, em melo ilaqiiollnsfantasias quo embriagam lanugente o desoncabcçum a« malaajuizadas croaturas. Ha umacuriosidade notável neste film,

^j-, - .

Milton Sills, numa excellente caracterização,, cm o protago-nista de "Paixão occulta", que o Parisiense apresenta de-

pois de amanhã

CASAY0BKROA HSSEBIBiri

Ecos dos matchs de sabbador*n^iwmmm**—~~~mmwsmmsmmsvmmsm9mmm^mmmwmmmms^

U*-~^—¦

NÒ CATTETE

Fm. cima., se vê Paul Hams.knouck-out c o arbitro pro-cedendo a contagem. Fm baixo, Lute Seraphimi completa-

mente desmaiado, cercado pelos seus "segundos"

W

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§<?<í>«<Í>$^xS>^<K><»''-í>

I IZIDRO e OIJARZUM (paulistas)VERSÜS

JÚLIO e NILO (cariocas)ilm empolgante torneio interestaldoal

ÉM PRÓXIMOS DIAS— xo —

ELECTRO - BALLy RUA VISCONDE DO RIO BRANCO, 51

«EMOA REGATA INTIMA DO C. R.

ICARAHYAnte-hontem, com grande ani-

mação, realisou o O. R. loarahya sua regata intima, verificando-se os seguintes resultados:

Primeiro pareô — Yoles a 2—1* vencedora, a guaruição: Ma-noel, Sylvio e morim; '2o — Ed-gard, Ary Ruch e Waldetoar.

2o pareô — Canoas a 2 — As-pirantes — Io vencedor, Fausto,Álvaro e Ary; 2°, Milton, Verga-ra c Sardinha. '

3° pareô — Não se realizou.4o pareô — Yoles a 2 — Aspi-

rantes — primeiros vencedores:Fausto, Vergara, Ary; segundos,Sardinha, Álvaro c Ruche; 5' pa-rco — Canaos a 2 — Novos —primeiros vencedores. Ruch, Octa-vio e Ruche: segundos, Ary, ZêMaric e Ruch.

0o pareô — Senhorinhas.Io — Senhorinha Mulzen; 2"

senhorinha Neuza Magalhães.7o pareô — Canoas a 4 — No-

vos — primeiros vencedores, Sar-dinha, Ivo, Vergara, Vito e Nel-son; segundos, Antônio, Dumoni-co, líugo e Octavio.

8o pareô — Yoles a 2 — Jfovis-simos — primeiros vencedores,Manoel e Amorim; segundos, Ary,Ruch c Waldetaro.

9° parco —- Canoas a 2 — As-pirantes — Io vencedor: Álvarode Barros, Tito c Manoel —W. O.

HIPPISMOA LIGA DE SPORTS DO EXER-

CITO TRANSFERIU A SUAPROVA

Foi transferida para o próximodomingo devido ao máo tempo aprova "Armando Jorge" que deviaser rcalisada ante-hontem, na pis-ta de obstáculos da Quinta da BoaVista.

DECRETOS ASSlGNADOSHONTEM

O Sr. presidente .da Ropubli-ca asslgnou os seguintes decre-tos:

Promovendo,',: no .Corpo, doBombeiros: no*pósto. de major,o major graduado

' José Antôniodo Patrocínio Pinheiro o o oa-pitRo Josô AúgUBto de Carvalho;no posto de capitão, 'por

mere-cimento, o capitüo graduado Ju-lio do Moura Bastos e o 1° te-nente, por- antigüidade, ArthurPereira de Almeida; a Io tenen-to, por merecimento, o 2o to-nente Herminlo Anatollo ' daCosta e. Silva, e por antfguida-de, o 2o tenente.. graduado Do-mingos Malsonèttè, e no postode 2o tenente, os primeiros sar-gentos, Antônio Sampaio Flguel-ra de Mello'è "Carlos Vairo.

WmWÊÊÈÊPMKimW**''' ^&BÊk

.'w^^^xxxxxxxèmflf&ttaSBnK. Jff*iwE •;-:¦;•:¦'¦' ^L^ÊmWSmP^M^'

tl3»JISCILLA.0£AN;

Á loteria do pobre bene-ficia com 50 contos

mais um dos seusaíeiçoades

Não 6 sem justlga que a l4>-teria do Estado do Rio ê cha-mada a "Loteria do Pobre!', poisqualquer pessoa de poucos eminguados recursos se habilitanos seus sorteios, devido aosseus planos populares, com, bl-lhetes de custo" insigniflcahte.Ainda sexta-feira ultima, com4$000, o Sr'.- Olegarlo dos Santos,morador na. rua MoJlo e Souxa,na Avenida Cordeiro, n. 5, emS. Christovão e operário da Fa-brica de Canos do Ferro, á ruaIdallna Serra n. 32, se habilitouao sorteio com um bilhete, cujonumero 71374 foi premiado coma importância de 50:150$000, queo referido senhor recobeu liou-tem na Thesouraria da Compa-nhia Integridade Fluminense, emNictheroy. ¦•

T" assim quo achamos de bomalvltre aconselhar os nossos lei-tores a habilitarem-se nos'sor-telos desla benemérita loteria.,que agora, pelo S. João, fará ex-trair um soberbo plano- de 200CONTOS em 3 sorteios, cujo bi-lhete inteiro . (com . direito aostros Sorteios) custa apenas16ÇOO0.

uma creaolio completamente In-fidlta para o publico do Brasil,um trabalho que mereceu da critica americana os maiores e maispositivos elogios, consideradomesmo como o mais, completono seu gênero.

Ao lado de- Jack apparecerâoAríete Marchai: e Edmund Burns,artistas quo têm alcançado natola ' as mais completas victorias.O PRÓXIMO FWLM DE PRIS-

• CILLA »EA\Segunda-feira da próxima se-

mana, a Paramount apresentaráno Império, uma artista cujo no-mo a. gloria ,de ha muito cir-cumda e quo conseguiu firmar-se definitivamente entre os gran-des astros da tela, graças ex-clusivamento ao seu valor comoInterprete em trabalhos dlver-ses; Priscllla Dean. Essa figuraadmlrovol de mulher, que nostem dado difficels papeis do ge-neros vários, apparecerá agoraem um film da. P. D. C, apre-sentado no Brasil pela Para-mount, encarnando um typo ex-traordinario de mulher enérgicae do 'grande vida, idealizando afigura adorável da mulher quesabe, acima da sua feminilidadeo' da natural fraqueza de seusexo, pôr a consciência do sacri-ficio o a abnegação pela crea-tura arnada. "Venus no Volan-te", que é .o film em questão, èum trabalho feito para agradargeralmente e, mais do quo isto,para conquistar novas gloriaspara a irpninl Priscllla..NOVE DIAS... "<lUO VADIS»

— NO ODEONDentro .apenas de nove dias

— apenas, dizemos nós, porque ésempre um allivio saber que sâonove dias quando já so esperoumuito mais! — Dentro de novedias apenas, portanto, teremos'•Quo Vadis?".

O nosso publico, como o publi-co de todo mundo, gosta, adorao cinema. Por. isso mesmo nãoperde os films- que apparecem,ináus e bons. Mas a sua- arnbi-çüo, mesmo o seu wanhelo 6 ver

Senhoras e Senhoritas PjTo*

Mais um grande prêmioO n. iiSÜiíí) o segundo prêmio

de sabbado, 20:000$ c toda a de-ssena de ns. íiüGõl a õSGfiO foramtodos vendidos no feliz balcão doAo Mundo Loterico, rua Ouvidor,13fl. Hoje mais 20 contos por 2$,meios 1?, dezenas sortidás ou se-guidas 20$ ou um enveloppe de3$600 com mais 25 contos por1S000. meios $800, 100:000$ por30$, frácções 3$, todos com direi-to aos finaes reclames, vantagemessa que ó extensiva ás loteriasde S. João e H. Pedro uo totalde 3.800 contos de réis, só emprêmios maiores,,

vossos ir."ommo(!o8,~ dores meus-

truaes, irregular idades, tomem Cápsulasgevenkraut-Aplol—Sabina — Arruda— Dep. :Drogaria Wérneck—Rua dos Ourives, 5—Tubo 7$.

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transforma om uma necessidadequo precisa deixar o futuro parapassar ao presente, á realidade.Ef.peram-se os grandes films, co-mo verdadeiros acontecimentos.

"Quo Vadls?" será na roalida-do um acontecimento, e quom du-vidar que espere por estes novedias, e, depois, ao bater das duashoras aprosente-se no dia 10porta do Odeon — e verá o mes-mo espectaculo magnífico queapresentou o primeiro dia do ex-hlbição d0 films "Miguel Stro-goff". "Quo Vadis?" vae constl-tuir o maior triumpho cinemato-graphlco deste anno — em razãodo seu próprio valor. E esto va-lor está baseado no romance, aobra immortal de Honryk Sion-klowlcz, na montagem formida-vo! pela sua grandiosidade, emque ha scenas om que tomamparte centenares do figurantes,em palácios que são verdadeirosmonumentos, reproducção-da Ro-ma antiga; na Interpretação, doartistas famosos, como EmllJanhlhgsÍLillah Hall Davls, Al-pl-onso Freylnnd, André Habay,Rlna de Liguoro, Elena Sanfro,Van Rlel.Elka Brink, Gino Viot-ti e Castellanl.

Emil Jannlngs! Bastaria estt;nome para so cnmprelimidcr to-da a grandiosidade desto films,e no mesmo tempo a sua novl-dade de producçãó, o que ê pre-ciso que se note, visto como ain-da ha quem supponha tratar-sede unia reprise, quando "QuoVadls?" é um film feito- no annopassado, nada tendo de commumcom outra adaptação da obra donovelllsta polonez feita ba umndúzia de annos. Uma dúzia deannos! Mas seria uma loucurareeditar um film feito ha tantotempo, quando era ainda bem fa-lha a technlca cinematographica!

SUCCKSSOlt DE DOUGLASPAIRBANKS

Douglas Fairbanks, o conheci-do artista e athleta do cinema,e uma das figuras mais impor-tantos da United Artists, a,.em-presa "leader" da cínematogra-phia, possue um suecessor do seunome famoso e querido por lo-dos os "fans" na pessoa de seufilho, Douglas Fairbanks Júnior,aquelle rapazinho que tantas ve-zes tem apparocldo em films.

Douglas Júnior, quando convl-dado pela Paramount para traba-lhar em fllins, pediu permisnüoao pao para acceltar o contratovantajoso que se lhe offerecla oconsentimento para usar o nomeJá glbrioso c popular do pae.

O velho Douglas deu pleno con-sentimento no jovem estreantee duranto muitos dias forneceu-lhe cosolhos sobre a arte que iaabraçar.

Douglas Júnior, na Paramount,fez uma serie de films que nãolograram o suecesso que se es-liorava e, quando o contrato ex-plrou

' não o viu renovado, ini-ciando então uma vida de "free-lancing", isto Ç'i trabalhar paratodas as fabricas 'sem so prendera nenhuma por contrato.

Foi .assim, que Samuel Gold-wyn, um produetor associado áUnited_ Artistas, o covidou paraum dós papeis importantes dofilm,'a realizar, "Stella Dallas".Esta pellicula, dirigida por Hen-<ry King, resultou num dos maio-res êxitos do anno, conquistandopara a United e para a estrella,Belle Bennett, reputação inveja-vel.

Belle Bennett,. a principal fl-gura, quo encarna do maneiraprimorosa o papel da infeliz mãe,com esta interpretação conquistouum grande suecesso, arrancandosinceros elogios dos críticos ame-ricanoSi que deram a sua opiniãosobre, essa soberba producçãó.Douglas Fairbanks Júnior, com-partilhou das glorias do film,fazendo com destaque um dos pa-pois mais salientes e salndo-seesplendidamente ria parto do jo-vem namorado, Richard,

Elle, com esto papel, prova,bem que o nome glorioso dosFairbanks não morrerá, pois queum suecessor de talento 0 conti-n uará, trazendo sempre novoslouros para elle."Stella Dallas", quo está sen-do esperada com ansiedade, serálevada no Cinema Gloria, no pro-ximo dia 10, sexta-feira.«LOUCA VOU PARIS" ESTREOU

O GRANDE PROGRAMMADO S. .lOSIC

Hont.em. com grande affluen-cia, iniciou o Theatro São José,um optimo programma. Alónído diias producçoes bellissimas '"Louca por Paris" e "Eu... Tu..!e Elía...". com Vera Reynolds'coincidia distrolbulda entre n>'is Ipela Paramount, no palco a Com- Ipanhia Zlg--Zág deu as primeiras |representações dn uma peça novaV/jcG viu?,", original de TIpiTop-e musica de .1. Freitas, repletade interessantes chàrgos e nu-meros bellõs de cortinas o bailados, marcados per Marlska. "Lou-

! V1 £'"' TPa3'Is" '-' o melhor fi!;ndo S. Jose, producçãó da FirstNational Plctures para o pj-ò-

e esta se refere ao luxo que alise vê, tendo sido confeccionadoum modelo do vestido especial-mente para Dorothy. ao qual do-ram seu nome. Como se ve, oS. José terá uma semana cheia,pois serão muitos os que espe-ram ver "Loucs. por Paris" o as

„ demais partes do seu program-á ma, com os preços ainda na liai-

xa, matinCo, sessão dns moças,dois mil reis, e soirOo, film <palco, tres'mil réis a poltrona.

PROGRAMMA DO DIAODEON"Mulher Volúvel", da Univor-sal, com Laurá La Plante e Ja-mes Klkwood.

No palco, Terra Gunioh, baila-rlna.GLORIA•'0 Sol dá Mela Noite", suporda Universal, eorn Laura LaPlante.CAPITÓLIO"Amal-as o dolxal-as", supi-rcomedia da Paramount, comEoulse Bruoks e Evelyn Brent,THEATRO CASINO"Sangue por gloria", super es-poclal da Fox, com Dolores deiRio e Edmund Lowe.IMPÉRIO"O Juiz janota", super da Pa-rainotuit, com Raymnnd Griffith.RIALTO"Sonhos do Nova York"; superda First National, com CorlnneGriffith.PATHE'"Contraste de almas", da Fox,com Edmond Lowe. Lila Leo eMay Alison. "Fox Jornal"."Amor o beijos", da WarnesBros, com Maria Prevost e Mon-to Blue.S. JOSE'"Eu... Tu... e Ella..." superco-uedia da Paramount e "Loucapor Paris", com Dorothy MacUail.

No palco, pela Zlg-Zag, "Vocêviu?".

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Íliiim)i!i!iiiiiiiUiiii[iiiiiiiniiiiiiiiiiii[i!i:iiiiii:ii;i;;i::^

¦;

ii MANHA —Terça-feira,. 7 dc Junho dc 1927

CANSAÇO cerebral e

dôr de cabeça por terlido até ^ alta madrugada?Uma dose de

<w#*%e dentro em pouco verá comose sente alliviado, com a suaactividade mental completa-mente restaurada.

Não affecra o coraçãonem os rins

Tubos do 20 comprimidos, en-vcloppes Ciifumplriim do dois,e discos Cafiaspirina do um.

Não acceite comprimidos avulsosE*> —

A dentição das criançase os alimentos

E' habito muito antigo .ciar asfiriàhças do peito saes de cálcio

; a£im de facilitar o appareeimentoj doa dentes é do evitar as com-j plicações peculiares d dentição.i Muitas mães não dispensam, «ssa medicação fortlficante o a. dão, systematicamente, a todos os4 filhos, misturada ao leite.

Verifioou-se, .pprém, ha poucotempo, que os unes de cálcio ha-bltualmento empregados não cor-respondem ü, expectativa, porque8ô são aproveitados em influiupercontagem.

Para um sal de cálcio ser útilfaz-se mister quo seja orgânicoe se apresente sob uma formatal que se torne perfeitamenteassimilável, como se dá com aÇàiitllollna Bayer encontrada naspharmacias sol) a forma do gos-tosos bombóhs de chocolate, mui-to apreciados pelas crianças. .

O professor Lswinski e muitosoutros médicos de Berlim, apôsnumerosas experiências, ficaramgrandes apologistas deste medi-camonto, o qual augmenta opeso, o apetite, a força e avivacidade. Os cientes ficam maisfortes; as caries inlciaes paraly-sam-se, graças ao cálcio e aophosphoro contidos na Candiolina.As crianças e adultos devem,pois, usal-a como "medicamento-alimento", indispensável a saúde,a robustez, ii belleza e a solidezdos. dentes c do esqueleto emgeral.

RADSOTELEPHONSA

— APROVEITEM A —(lyí.-

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-#-À inauguração do Studio

d'"A Capital"Com a presença do represen-

tantos da imprensa o ile muitaspessoas de nossa melhor socie-dade, realizou-so sabbado a inau-iíliraçfl.o do Stutllo (1"'A Capital",que fará duas vezes por semanairradiações para todo o Brasil.

A16m de vários muslcistas eartistas de destaque, concorre-' ram para abrilhantar a olegantefesta, a eximia cleclamadora Sra.Angela Vargas e o escriptor Dr.Humberto dn Campos, que pro-liunciqü o seguinte discurso:

A tortos vós que mo nao vedes,— hOa noite!

Tia de causar estranheza quoeu, nascido e,n um Estado cmque. riflo faltam as chuvas, e ertu-cado em outro em que chove to-flo o dia, lenha sirto convidadopara fazer o elogio do uma terraem rjtio não chovo.

Aquelles quo conhecem o Cea-rá . justificarão todavia a bôavontade e a sympathta com querecebi esse convite, pois quo nãosei rte pedaço de mundo quo maisse. faca amai', o mais digno semostre do ser amado profunda-mente, do que essa maravilhosaterra cearense.

Ella 6, pela sua. belleza, pelavariedade dos seus scenarios,pela actividade dos seus filhos,pela sua mortestia na riqueza epolo seu heroísmo, no Infortu-nio, ühi orgulho não só dos quenella nasceram, como dos nortis-tas em geral. Ninguém a visitasem contentamento, nem a deixasem saudades. '

Xas ínlnhas perigrinações poi.iAmazônia, encontrava em cai!rio, em cada seringal, om cadbarracão, centenas rte "cearense,filhos dessa região povoadora 'ihfatigavel. Prisioneiros de còrvtratos leoninos' o dividas Imagi-nar.iás, esses degredados ali s>íachavam longe das cidades e domundo, há dez e quinze annos. Eporteis imaginar o quo eram astia emoção e as suas lagrimas,quando eu lhes falava da torranatal, dando-lhes noticia de cadaconhecido, de cada villa, de cadapovoado, de cada particularidadedc solo quo elles haviam aban-donarto para correr em busca dafortuna mentirosa.

Preoccupadòs com a immigra-ç,ao estrangeira, com a Intrpdúc-i,ão no paiz de italianos, hespa-iihócsi polãcobi allcmãco o yilgo;slavos. os estadistas do sul Igno-ram o quo o paiz deve ao cea-rense. Meio milhão delles dormeo somrio da morte nà terra hu-micla do .Amazonas. Foi com osseus corpos qne so aterraram ospântanos, e com o seu sánguique se regou ali a arvore do ouroria Civilização. A' sua bravuradeve-se a conservação dó Acree a sua Incorporação ao Brasil.Foi o cearense que, cm 182tl o1S24, expulsou o remanescentedas forças pòrtiiguozàs do Ma-rnnhão e dò Pláuhy, permittindo,assim, a unidade da pátria, de-pois cia iniiopendeneia.

A sna capacidade dc trabalhoe rte aventura, 0. assombrosa. Ideaos pontos mais remotos do Bra-r11i e. !á o encontra reis; como ooncontrarols ainda, no estrangol-ro, fazendo concorrência pelotrabalho aos nnturaes <lc cartapaiz. O Karão cie KanfAiina.Nery encontrou um cearense noCairo, alugando jumentos aos ex-curslonlstus que pretbtídiam vi-sitar as pyramides, Dois dellesforam presos hei Tranwnall, ba-tendo-so pelos "boers". Ha diver-sos delles na Inglaterra, muitosnos Estados Unidos, e até algunsna China, orirte são capazes defornecer pensão ao chinez.

No Rio de Janeiro, o cearensetem sirto, conforme en próprio jao disse uma vez, a formiga çuya-liana rio commercio turco o, emparle, rio retálhista porluguez.V.' o nacionallzador, por exeel-lencia, ria actividade commercial.Com capacidade e inteligênciaDará todos os misteres, batallm

o vence. E co.iio provai aqui está"A Capital", estabelecimento mo-delar no seu gênero, fruto deonze annos de tenacidade, do tra-balho, de organização, que* é hojeum dos orgulhos da cidade o. será,em breve, um dos orgulhos doBrasil.

-A Iniciativa agora tomada poresta casa, que 6 um dos attesta-dos mais brilhantes e éxpressi-vos do gênio emprehendedor docearense, revelia a mentalidadede toda uma raça '

A radiotelephonia ê a ultimapalavra nas conquistas da sei-or.cia. B' uma conquista que diaa dia se desdobra, lançando no-vos marcos no mysterio do Uni-verso, construindo novos degráosna grande escada em que o ho-mem vem tentando a conquistado cio.

Para chegar, porém, até, essaconquista, quanto esforço inútil,quanta tentativa, ingênua! Comoestá longe o' tempo em que oselvagem do interior, do Brasilfazia resoar as carinoluras dasumaom, arvore de.. raízes pro-frutas, emquanto a grande dis-tancla, nas outras tabas, os guer-relros applicavam o ouvido aosolo, recebendo através delle osannuncios da paz ou da guerra!Como vao distante a época emque as tribus ameaçadas enra-mavam de herva secça o buritymagestoso e isolado, doltando-lhefogo, para que a espiral de fu-mo, apunhalando as alturas, fos-se annunclar aos aluados, ás tri-bus amigas, que se achava tra-vado o combato!...

O telegrapho, o telephono, aradiotelephonia, sflo desdobra-n ento desses mesmos engenhose processos, realizados atravésdo tempo. Antes do invento in-fantil, não poderia vir a deseo-berta sclentifica. O único a pen-sar de modo contrario foi, tal-vez, aquelle judeu da aneedotaque vos todos conheceis. Certodia, discutindo progresso, com-municou Isaac ao seu amigo maisintimo:

Sabes, Jncob, que os archeo-legos acabam de descobrir queem Jerusalém havia telegraphona época de Salomão?

Por que dizes isso?Porque, em umas exeava-

ções agora feitas lá, descobri-ram-se pedaços do arame.

Dois dias depois, Jacob pro-cura Isaac, e cominunica-lhe:

Sabes, Isaac, que no tempo deMoysés havia telegrapho sem fioom Beyruth?

Por que o dlzes? — indagao outro.

E Isaac:Por que, cm umas escavações

que agora lá fizeram, não en-contraram arame nenhum!

No' Ceará, não encontraram,também, nas mil exeavações pro-cedidas, o monor pedaço do ara-me. Isso não quer dizer que te-nha havido ali radiotelephonia;mas a verdade ê quox "A Capl-tal" é um pedaço do Ceará, umpedaço do Brasil, e que, se aquiha "arame", a ponto de se lan-çarem os seus proprietários aum maravilhoso emprehendtmento destes, esse "arame" foi con-quistado pelo seu trabalho, ae-cumulado pela sua Intalllgencia,c guardado pela sua honradez.

"A MANHA" PROLE-TARIA_

CONVOCAÇÕESASOCIAÇAO BENEFICENTE

DOS ELÇCTRICISTASHoje, terça-feira 7 do corren-

te. ás 20 horas haverá assem-bléa geral extraordinária, para aeleição de cargos vagos.

UNrAO DOS OPERÁRIOSESTIVADORES

Sede social: rua Uruguayana, 133tlvadores, 64

Haverá hoje, teça-feira, assem-bléa geral ordinária, ás 10 horas.

SOCIEDADE BENEFICENTEPROTECTORA DOS IN-

QUILINOSSede socai: rua Urunnuayana ,133

No próximo dia 10 do corrente,haverá sessão ordinária do Conse-lho, ás 19 horas.

AVISOSASSOCIAÇÃO BENEFICENTE

DOS EMPREGADOS DAFABRICA DE CALÇADO"COUTO,,

Em assembléa realizada, iem 19nne a todos os sócios ciri atrazoque, a todos os socioá e :matrazdde mensalidades e empréstimos,

fosse concedido o prazo de 25 diasa contar daquella data, para sequitarem, terminando o prazo em15 dò corrente.

ÍESTlVAESCAIXA BENEFICENTE 15 DE

NOVEMBROSede social: rua Sacadura Cabral

numero 41Em beneficio dos cofres sociaes

desta caixa haver4 . no próximodia 11 do corrente um grande fes-tival, constando o programma doseguinte:

a) Um acto variado organizadopor boas artistas;'

. b) baile familiar;.c) sorteio de dois premio»,, sen-

do um para moça e outra parahomem.

A directoria pfide ás sociedadescó-i.rmas,'' empesharem-se na pas-sagem dos bilhetes.

PROCLAMAÇÕESCOMITÊ' PRC-SACCO E

VANZETTIQuinta-feira, 9 cio corrente, na

praça da Republica, 42, 3* andarás 20 horas, realizar-ise-á '.naisuma reunião preparatória para ocomício, que este comitê renli-zará numa praça publica

' cujolocal c data serão opportunambnteaTimincindos, ¦¦¦'...«¦''¦©«¦coAílày: no .-desojo. de verostrabalhadores reunidos e solidaria-

mente protestarem contra a exe-cução dos dois operários — quepraticaram o crime dn defenderemos priüripios anarchistas — con-tisua e' continuará a convidar ostrabalhadores em geral, os estu-dantes, os intellectuacs e o povoem geral, á comparecer a esta \reunião. •

E também espera que as orga-nizações obneiras de Nictheroy,enviem og seus delegados á mes-ma reunião. Que todos compare-çam!

Libertemos Sacco e Vanzetti.O Comitê.

UNIÃO DOS T. EM PADARIASUm appello á corporação

Pedem-nos a publicação do Be-guinte:"Ao iniciar o seu mandato, *nova commissão executiva diri-ge a todos os trabalhadores cm/padarias, urn caloroso apello,com ,o fim du despertar a con-sciencia da corporação para que,todos unidos, consigamos asse-gurar as melhorias jâ alcançadas \por nõs, á. custa de mult.03 sacrl-ficios e contínuos esforços.

De accordo com o nosso pro-gramma, temos innumeras rei-vindicaçBes.a conquistar. £V pre-ciso, pois que desde jâ nos una-mos sem distineção de opiniões.formando uma frente única, har-

mpniosa em.torno dá nossa ban-deira.

Companheiros!Não mantemos resentlmentos.

Queremos sim, .lutar contra o pa-tronato, enfrentando-o resoluta-mente. Para isso precisamos, semdesfallecimento, proseguir na obrada arregimentado /la nossa cor-poração. Devemos olhar a .Inicia-Uva em prol da C. G. T., quevlrA congregar todos os trabalha-dores para, unidos, marcharem atéa conquista do: fim almejado.

Nessa hora duma importânciadecisiva para o noBso futuro, ospadeiros têm que estar alerta,marchando na vanguarda do pro-letariado nacional.

A Commiesão Executiva convl-da a corporação para tomar par-te na assembléa geral, qüe serealizará hoje, .èm nossa sede so-ciaí, ás 19 horas". I Na ordem dodia finguram assumptos de maxi-ma Importância, saüentando-so aexposição da Commissão Exe-cutlva acerca do seu programmade aeçSo.

,E'. dever de cada padeiro con-sclente, mobllisar a corporaçãoem torno das palavras de òrdemdo nosso programma que. encer-ra . as mais ¦ lídimas aspiraçõescorporativas. — A CommissãoExecutiva;"

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Híil num drama de alta emoção, desenrolado em meio fâ((|lI H//IÍ do deserto africano, onde tudo é solidão, e onde K/}f'-|I »(\|| jllf, as paixões assumem sempre trágicas proporções... §i))l- IpSSfl ... Mas a maior paixão - e a mais sincera! - nem |g i\ |

^(( h, sempre é a florescida, livremente, aos olhos M \\ |

O trabalho intellectua!ainda quando de excesso absorveo phosphoro orgânico, substancia

vital da nutrição do systema nervoso

Os resultados da sobre-carregação idos nervossão o esgotamento men-tal, a depressão nervosa,insomnia, dores de cabe-ça, falta de vontade e deappetíte, etc, que tudojunto levará finalmgn-te a uma neurastheniagrave. ,:...

A PHYTINA, contendo21 °|° de phosphoro vege-tal, subministra ao orga-nismo os phosphaíos ne-cessarios para manterperfeito o systema ner-voso, fortificando todo oorganismo e habilitan-do-o para as duras exi-gencias da vida diária.

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Tônico eReconsfihuiníe

àwaiwi»Wii^^'^^""',~"'^''"*''""'"' fvaaasmj

Im novo üSo In mn Iffllamm nmmmQuem é esse grande médium ;

A propósito da9 ultimas curas realisadas pelo oceultista èespiritualista cm Macalié, Glycerio e Magdalcna, temos hojea accresconlar os seguintes dados referentes ao médium pro-fessor Eduardo Pinto, Supremo Secreto e fundador da Assis-tencia Espiritualista Dr. Numa Pinto, nesta cidade, rua Dr.Aristides Lobo 104. Ilio. S. S. pertence á Mâçoharia Brazileivuaonde conquistou pelos seus serviços como bom obreiro da-quclla nobre instituição o grão 30, é ainda filiado a seis Lojasdesde o Amazonas ao Poder Central, (Grande Oriente do Bra-sil) entre ellas temos a notar que o referido médium foi Ve-,neravcl da Igualdade Acreana e da Libertadora Acreana, .foi'lente de Lilhurgia Maçònica, cujas credenciaes tem em.seupoder. E' também official da Marinha Mercante Brasileira,.lendo feito o seu exame na Capitania de Mandos, do qual pos-sue seu diploma. Foi também representante da firma Rodri-gues d'Almeida &Cc também de A. Correia Villaça & C. Foitambém industrial perfumista nesta Capital. Além destes car-gos que o recommcndam bastante, lem oecupado diversos car-gos públicos, quando nos altos rios do Amazonas serviu acontento em todos para que foi nomeado, entre elles o de con-citario de 1922, do qual tem attostado honroso, do bom servi-ço que prestou naquella região mortífera, ao governo do paiz.Os documentos do exposto estão d disposição na sedo socialda Assistência, para quem os deseje confrontar, como tam-bem o médium fica a disposição do quem o deseje ouvir sobrequalquer assumpto, até 7 do corrente por ter de embarcar emproseguimento da sua excursão no Estado do Rio em' propa-ganda do Espiritualismo. Indo primeiramente a Cordeiro. Ahiesl.d reunidamente as qualidades que reúne o prol'. Pinto. Te-mos em mão em nosso poder um attestado'dando a cura doparalytico Athayde da Silva e mais diversos phenomenos es-piritas observados em Glycerio, assignados pelo capitão Panla-leão Ignacio de Assis, Francisco lgnacio de Assis, FranciscCastro de Souza, Rubino Nochi, Carlos Alberto da Silva, Pai-myra Bittencourt, Rita de Miranda Mattos, Anna Pibeiro, AnnaVasconcellos e outros. Esta redacção pôde amparar qualquercorrespondência destinada aquelle médium em vista do mes-mo se encontrar na sua missão pelo interior.

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A MANHA—Terça-feira, 7 de Junho do 1927 wrtxtKMt^neeer~r.\

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CAMBIOFunccionou o mercado de cam»

bio, hontem, cm condições de es-tabilldade, tondo sido moderada aprocura de letras para remessase sem interesse a offerta de pa-peis de cobertura. O mercado seconservou assim om boas condi-eOes de estabilidade, não demons-trando tendências nem para subire nom para descer.

O Banco do Brasil, sacou a 52f»|32 d. e os outros a C 57|64 d„com' dinheiro para a .compra deletrus particulares a 6 llDllüS e5 IS|1B d.

Fechou o mercado sem traba-llios de impor.tancla sobre o ban-çíirlo e sobro o particular.

Os soberanos regularam de....-•2*500 a 4.1S e as libras-papel'do42$ a 42SB00. O dollar regulou avista de 8$460 a S$500 o a prazode 8?3!)0 a 8*410.

Os bancos affixaram as seguiu-tes tavas:

A* 90 dlv -- Londres, 5 7|8 a5 29|32; (Libra 40?S51 e 40$634):Paris, $327 a $331.: Nova York,S$3l)0 a 854111; Canadá, 8J390; Al»lemanhn, 1$!)90.

A 3 dlv — Londres, I3|l6 a 627|32; (Libra 41$290 e 41$069);Paris, $.131 a $334; Itália. $472 a$480; Portugal, $424 a $442; Pro-vindas, $427 o $44B; Nova York,8S4H0 a 8S500; Canadá, 81480;Hespanha, 1J485 a 1$495; Provin-cias 1S488 a 1$605; Sulssa, 1$627a*l$640; Buenos Aires, papal,3$590 a 3SB30; ouro, S?1»0 a8$295; Montevldfio, 8$570 a 8$640;Japão, 35493; Suécia, 2$270 a2$280; Noruega, 2S190 a 28217;Dinamarca. 2Í2B5 a 2$274; Hol-landa, 3$395 a 31416; Syria, $832;Bélgica, ouro. 1*175 a 19186; pa-pel, $235 a $238; Slovaqula, $251a $253;''Eumania, $057 a $062;Chilo, 1$050; Áustria, 1$194 a1S200: Allemanha, 2$004 a 2J020o Valos-caíé, $333 a $334 porfranco.SAQUES POR CABOGRAMMA

A' vista — Londres, 5 51|64 a5 13|16; Paris, $334 a $336; NovaYork, 8$8B0 u 85530; Itália, $470a $481; Portugal, $430 u $432;Hespanha, 1$495; Sulssa, 1$637 a1$640; Bélgica, papel $238 a$240; ouro, 1$185; Hollanda3$410 a 3$420; Canadá, 8$510 eJapão, 31953.

MOEDAS ESTRANGEIRASHontom, o Ilanco do Brasil,

cotou a libra-papel, a 42$080, dol-lar papel a 8$520, idem ouro a8(5750, peso uruguayo ouro a....8$650, peso argentino papel a3$lil0, peseta a 1$495, escudo a$445 e lira a $4S2.

BOLSARegulou o mercado de títulos,

ainda hontem, pouco movimenta-do, tendo «ido pequenos os no-gocios realisados sobre todos ospapeis om evidencia.

As apólices geraes o as muni-cipaes, regularam estáveis nãotendo os demais papeis cm evi-dcncia despertado interesse dignocie apreço.

Cotaram-«e na Bolsa, oa se-guintes titulos:

178 apólices geraes, Diversasemissões, ao portador, de 634$ ali35$; 84 Obrigações Ferroviárias,a 808$; 18 municipaes, de 1917,uo portador, a 138$; 110 decreto1.535, 3 por ,cento, de. 152$ a152Ç500; 24 decreto 1.933, 8 porconto, a 179$; 60 decreto 2.097,7 por cento, a 151$; 100 estadoaes,do Rio, de 4 por cento, a 97$500;¦I acções do Banco do Brasil, atfl5$; 37, Portuguez, a 198$; 700Minas de São Jeronymò, a 59$;1!5, Doeus de Santos, a 172J000.Á BOLSA FECHOU COM AS SE-

GUINTES OFFERTASApólices geraea — Vendedores

o compradores — Diversas emis-••"ics, ao portador, 634$ q 633$;ibrlgações do Thesouro, 904$ e

:¦'¦•*%; Obrigações ferroviárias,•17?. o 805$; o Obras do Porto,-uns o 65o$ooo.

Rstadoaes — Rio, de 4 por jen--., 9S$ e 97Í500 e Minas-, nomina-iv. -x'.. 635$ e 63fl$000.

Municipaes — Empréstimo delüüil, ao portador, 140$; de 1914,il'o cortador, 139$500; decreto nu-mero 1.535, 7 por cento, 153$ en>2$; ri. 1:933, 8 por cento, 180$

170?; n. 2.093, 8 por conto,ISCiS e 179$; Nictheroy (ls série)fi7$000.

Acções — Banco do Brasil,•UOS e 405$: Mercantil, 415$ e410$; Portuguez, 20$ e 197$;Funccionarlos, 48$ e 46$; Teci-dos America Fabril, 210$; Pro-pressuj 262Í000.

Debenturcs — Docas de Santos,173$; Docas da Bahia, 100$; Cer-vejáría Brahma, 1:000?000; Ho-leis Palace, 200$; Tecidos Pro-grosso, 170$000; Santa Helena176$000.

22$225 vendedores e 22$150 com-pradores; julho, 21$950 o 21$950;agosto, 21$600 e 21$500; setem-bro, 21Ç350 o' 21$175; outubro,21$300 e'20$800. o novembro, semcotação e 20$500, respectivamente.

— O mercado de Santos règu-lou calmo, cotando-so í o: typo 4á base de 24$000 por dez kilos,contra a de 25$500, no anno pas-sado.. ,

Entraram, nasse ., mercado.29.732 saccas, não houve «aldaso ficaram em stock 1.017.382,contra 1.324.687 ditas no annopassado.

ALGODÃOFunccionou o mercado de algo-

dão á termo, hontom, calmo, semvenda» rcalisadns ua primeiraBolsa.REGUIjARAM AS SEGUINTES

OPÇÕESMezes: — Junho, vendedor,

34$500 o comprador 34$100; ju-lho, 35$200 e &4$700; agosto, réis35Í500 e 35$; setembro, 34$500 e34$; outubro, 33$900 e 32$600;novembro, 32$800 o 32$, respecti-vamento.

O movimento no mercado dis-ponlyel. foi pequeno e afl cota»ções'não aceusaram alteração deimportância.

As ultimas entradas foram dt2.971 fardos e as saldas de 678,tendo se elevado o "stock" a25.586, contra 23.188 anterior,quando'foi revisto.

ALFÂNDEGARENDEU HONTEM

Ouro . . :. .. .Papel . . m m •-

Total . -.• .i •.¦

245:0161522266:650$592

611:667$114

Do 1 a 6 do cor-rente ..... 2.267:987$099

Em egtlal períododo 1926 .... 2.032:438$100

Dlffcrença amaior em 1927 235:548$999

De 1 do Jangiro a^6 de Junho iu-cluslvo . . , . ¦

Em egual pçriodode 1926 ....

Diffcrença amaior em 1927

60.062:118$437

59.982:7795828

79:338$6.09

e suas complicações: Prostatltes,orclilt.es, cystltès; estreitamentos,etc. r.ilatherniia, Dars.orioallsiagftò.R. República do Peru, 2S, sob.,dar, 7 áa 9 o das 14 ás 13 hs. Do-niingos o Feriados, das 7 ás 10hs. Central 2651.

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tfUj oepurativo n-muoiNoso\i gBJfcp _I_______"*" '*'"'

Professora de InglezFormada nos Estados Unidos o

conhecendo o portuguez..Rua São JosO, 49 — 1» Andar.

Professor de LinguasRecentemente chegado de São

Paulo, com longa pratica do mu-gjstorlõ naquella o nesta cidade,iicueita aulas de Portuguoz,Francez e Inglez, em colleglos ecasas particulares. Prepara can-d Ida toa pura ^íiimes íinaes noColleKio Pedro II. Apresenta aamelhores referencias sobre a suaIdoneidade moral e profissional.

BANHOS SIotSglene, s6 na

>! AVENIDA PASSOS Ni -i7Pli. K. lll.'i

CAFÉO mercado d.e café abriu e fun-

eclonou hoiitem„ sensivelmentefrouxo, com os preços em baixapronunciada. Com effeito, des-ceu o typo 7 A. base de 32$600por arroba, o que determinou ummovimento ingjs desenvolvido denegócios. Ásainí. fecharam-se naabertura 5.S57 saccas e duranteo dia mais 1.313. no total de7.170 ditas. Fech_ou o mercadocom tendências desfavoráveis eem attitude de baixo, mais sen-sivel.

As ultimas entradas foram de12 OH s-pnhs. p""'do ifl.202 pelaleopoldina e 2.741 pela CemOs omburquea t'"i;uii de, 6.725saccas, sendo 2.500 para os Ea-tados Unidos, 2.185 para a Eu-ropa, 1.500 para o Rio da Pratac 540 por cabotagem.

O stock, hontem, era de 1S3.470saccas.

COTAÇÕESQualidadesTypo 3Typo 4Typo 5Typo fiTypo 7Typo S

7'or arroba.. . -. . . . 34$600

;«. .... . .. . 34S100¦x » :.. •.. .v . 33S600

33*100...... 32$600

32J100— O mercado a termo funecio-nou fraco, com vendas de 14.000saccas a prazo na 1* Bolsa.VIGORARAM AS SEGUINTES

OPÇÕESMezes: — Junho, por dez kilofí,

DISTRIBUIÇÃO DE MANIFES.TOS EM 6 DE JUNHO

934 — De Nova Orleans, vaporamericano "Ctewater"' (vários

gêneros), consignado â AgenciaA. de Vapores, ao escripturarloAtaliba Galvao.

935 — De Santos, vapor amerl-cano "Bilbao" (em lastro), con-signado á. Agencia A. de Vapores,ao escrioturarlo Corrêa Leal.

936 do Buenos Aires, vapor sue»co "Carollna" (trigo) consigna-do ao Moinho Inglez. ao escri»pt.urario Brasil.

937 — Do Hamburgo, vaporfrancez "Amiral Duperré" (va-rios gêneros), consignado á Cia.Chargeurs Reunis, ao escrlptura-rio Cavalcanti..

938 — Do Hamburgo, vapornacional "Almirante Jaceguay"(vários gêneros), consignado aoLloyd Brasileiro, ao escrlptúrarioP. Alves.

939 — De Gênova, vapor ita-llano "Norge" (vario» goneros),cpnsignado & Cia. Brasital. aoescripturarlo Oswaldo Lemos.

940 — De Buenos Aires, vaporhollandez "Alwahy", consignado aEd. Johnston, ao escripturarloRamos.

941 — De Buenos Aires, vaporitaliano "Conte Verde" (em tran-sito), consignado a L. A. Ben-faut, ao escrlptúrario DanielCésar.EM DESCARGA NO CÃES DO

PORTO EM 6 DE JUNHO,Vapor nacional "Flamengo"

(cabotagem) — Armazém 2.Vapor nacional "Anna" (cabo-

tagem) — Armazém 2.Vapor ingloz "Grelhead" (ser-

viço de carvão) — Armazém 3.Vapor allcmilo "Eupatoria"

(desc. armazém 1) — Armazém5 — Externo A:

Chatas diversas, c|c do "ThodeFagelund" — Armazém 6 — Ex-térjjo B.

Vapor inglez "C. Radcllffe"(serviço de carvão) — Aima-zem 8.

Chatas diversas, c|c do "PanAmerica" — Armazém 9 — Ex-terno C.

Vapor francez "Amiral Puper-r6" (desc. armazém 1) — Arma-zem 9 —¦ Externo A.

Vapor Inglez "Hogarth" (desc.armazém 1) — Armazém 10 —Externo B.

Hiato nacional "Etha" (cabota-gem) — Pateo 11.

Vapor sjeco "Carollna" (trigo)— Patío 11.Vapor nacional "Almirante Ja-

coeruay" (desc. armazéns 1 o 3)—Armazém 18 — Externo BACTOS DA INSPECTORIA

Ao direetor da Receita Publicado Thesouro Nacional, pela Inspe-ctorla da Alfândega foi remettidorequerimento em que a S. A, LI-thographica e Mecânica União In-dustiial, com sede em Juiz .deFora, no Estado de Minas Ge-raes, do despacho da Alfândegadesta capital de 25 de Setembrode 1926, exarado na nota de im-portação n. 116.170, do mesmoanno. que lhe impoz a multa do2 °|° sobre o valor officlal damercadoria despachada pela mes-ma nota por haver a factura con-sular emittida a numeração dosvolumes, com infracção da letra Ido artigo 12 do regulamento ap-prova/io poli decreto n. 14.039,de 19 de Janeiro de 1920. t

— O Sr. inspector da Alfândegabaixou hontem portaria desllgan-do do serviço d_;sa repartição osseguintes funcclonarios: JoséMendes Pereira, Francisco Cas»t«U6 Branco Nunes e Antônio deLisboa Sampaio Barreto.

Iojectão Bragantinae mais efflcaz remédio no tratv

monto da GonorrhéaPHARMACIA BRAGANTINA

URÜGÜAYANA N. 105

#w*ygp*yv*

PRIMEIRAS-*-

"Você viu?", no S. JoséA .Companhia Zlg-Zag- repre-

sentou, hontem, com ' suecessocompleto, uma revuette, que 6uma das mais felizes satyras po-lltlcas que sc tem representadoultimamente. O typo de Bernar-des, que Pinto Filho compoz comrara felicidade, 6 o bastante paragarantir a carreira da nova peçado S. José. O quadro da parodiada "Cela dos Cardeaes", feito pe-los actores Eduardo Vieira,(Fontoura); Pinto Filho, (Ber-nardes) e Arnaldo Coutinho,(Chagas), é feliz.

Edlth Falcão nesta, revista éonde mais trabalha e onde maisbrilha o seu talento. WandaRooms, cantou bem o fez multobem o "sketch", que é um tan-to livre.

Uma referenoia multo carinho-sa e muito especial merece Ma-rlska, que foi uma grande Inter-preto da "apaohlnette", uma pro-vocante francesa;- e üma verda-delra mestra'nos bailes que mar-cou e nos quaes tomou parto ma-glstralmente. E* um lindo espe-ctaculo o do S. Jo»é.

Musica optima.LTRA.

Alfredo Abranches noCarlos Gomes ?

Foi convidado, domingo, à nol-te, o corracto actor AlfredoAbranches, para fazer parto dooleneo da .Companhia MargaridaMax.

O actor em- questão, quo fi umadas mais brilhantes figuras comque conta o theatro portuguezcontemporâneo, ainda não resòl-veu sobre o convite. Se acceitar,estreará ainda em "Para To-dos..." E' um grande elemen-to para o Carlos. Gomes,

NOVA COMPANHIA NOPHBNIX

Está em vias do solução, ocontrato quo George Boetgen vaefazer para a oecupação -do Phe-nlx, por seis mezes. ••«»*-

Farão parto da Companhia, Ge.orge, Sônia, ítala, Dulce de Al-meida e outros nomes, que se-gundo dizem, fazem parte aindada Ra-ta-plan e da Tró-16-!ó.SUBSTITUIÇÃO LAMENTÁVEL

Na "matinée" de domingo, naRa-ta-plan, o actor ManoelinoTeixeira foi substituído lamenta-velmento polo ponto da Compa-tinia;

COMPANHIA VICENTE CE-LESTINO

Está prestes a Iniciar uma"tournée"- ao Sul, a CompanhiaVicente Celestino.

Dizem os jornaes que farãoparte do elenco Cecy Medina ePalmelrlm Silva.

O CARLOS GOMES PECHA,AMANHA, AS SUAS PORTAS

A revista «Para Todo»..." naquinta-feira, O

Segundo consta, será maravi-lhosa a apresentação da revista"Para Todos...", de Carlos Bit-tencourt e Cardoso de Menezes,os festejados autores das maisfestejadas revistas apresentadasno Rio. Popularisslmo, suas obrasde theatro são esperadas sempreoom o mais vivo Interessei por-que elles têm o sabor que maisagrada ao publico ou seja agraça que faz rir sinceramentee a leveza que muitas outrasnão conseguem ter por falta decarplntaria theatral, ou seja tia-quejo na fôrma de organizar."Paia Todos..." tom os seusquadros, scenas e. cortinas, apo-theoses e scenas de fantasia. ecanto, voltas em um mysterlo. Foio que os autores pediram a Em-presa M. Pinto e a'todos os ar-tlstas da Companhia, os quaesnão darão entrevistas nem dl-riu a quem quer que seja o quea revista ê para não furtar aopublico ,o prazer da surpresa quopromette ser das maiores atéagora constatadas cm theatro.Não divulgando todos os "trues",o interesse dos bailados mais mo-demos, nem siquer o quo sãoos maravilhosos seenarios que arevista apresentará, tem o pu-bllco uma sensação nova porqueassiste assim a um espectaculocompletamente inédito e que aempresa tem a certeza encantaráa todos.

A musica do maestro Rada 6das mais brilhantes e está ins-trumentada a capricho. Nellatêm parte saliente os artistasCarmen Dora, Théo-Dorab, Eu-genlo Noronha e Salvador Paoll,formando um . quartetto lyricobrilhante e quo conseguirá arran-car as palmas mais vibrantes, ai-car.çnndo assim um trlumphonovo para a Companhia Marga-rida Max, cuja estrelia tem narevista magníficos papeis, bemcomo os primeiros cômicos.

DULCE MENEZESFartlndo para a Europa, en-

vlou-nos o bou cartão de despe-dldas a querida actriz Dulce Me-nezes.

..EM DUAS LINHAS...;Pôde ser dito que "Paulista de

Maeahé', a grandiosa revista doRecreio, continua a ser represen-tada para lotações esgotadas, eIsto basta. A grande preferenciado publico por esses dois actose por essa casa do espectaculos,falam mais alto que as mais ln-tellIsentes palavras.

A FESTA DE HOJE, DA CASADOS AUTISTAS

E* hoje que no Theatro CarlosGomes, ás 19 3|4 e ás 21 3|4, serálevado a offeito o interessanteespectaculo sob o patrocínio dosFxmos. Srs. Dr. Cuilhermo Guln-le, Visconde de Moraes e JoséAntônio de Souza, em beneficioda Casa dos Artistas. Os organl-zadores do programma abolirampor completo as kermessos, lei-lões, vendas de mimos e do fio-res, para dar logiir sSmenteá parte propriamente aitistica.

Assim é que além das duas ul-tlmas representações da revista"E' da pontinha", de DJalraa Nu-nes e Jeronymò de Castilhos, quenessa noite completa centenário,haverá, ligeira palestra sobro oTheatro o-'a fcasa dos Artistas,orando o conhecido Intellectual,Dr. Al varo Moreyra e em am-bas as sessões, por fidalga gen-tllèza, tomam parto os queridosartistas Adriana Noronha, Vlcen-te .Celestino, Dr. Ignacio 6ul-marães, a Troupe Chat Nolr comMaria Llno, COrdella Ferreira,Jorge Dlnlz, Plácido Ferreira; asInteressantes dreanças Mary Ne-grl e Orlvaldlno Ferreira; os Co-tubas de Maeahé e os applaudi-dos bailarinos acrobatas Azureaand Partner. O programma é es-colhido, succlnto e os preços se»rão os ordinários.

ESPERANZA ÍRISA Grande Companhia Esperan-

za íris fará a sua estréa nodia 17, no Republica, com a "ope-reta "A Moça de Campanilas",uma das obras primas do seu re-pertorlo.

A REVISTA DA MODA PELOTRO-LO'-LO'

Eivada de números que constt»tuem absoluta novidade, quer defantasia, quer de charge, "Oh!..."bem merece os applausos calo-rosisslmos que todo o nosso pu-bllco lhe tem sabido dar.

Sexta-feira,- recita cm ho-menagem aos autores, com umprogramma deslumbrador.

«ELDORADO"A Companhia Tro-16-16 está

ensaiando, oom todo o carinho, anova revista que tèm a collabo-ração de Armando Gonzaga, eque está sendo montada com to-do luxo.

CIRCO DEMOCRATAE' costume de todas as empre-

sas theatraes, quando se reall-zam "primeiras", reservar paraa imprensa locaes apropriados,pnde os chronistas possam exer-cer a sua funeção. Com a Em-presa Oscar Ribeiro, do CircoDemocrata, dá-se Inteiramente ocontrario: o local reservado, aochroniata é Impróprio, pois alémde estar uma columna que im-possibilita a se avistar o palco,fica tão atraz que não se ouvenada.

Pedimos ao Sr. Oscar Ribeiroque faça cessar tal anomalia.

Hoje repete-se a burletak"Al Zizinha".

ANTÔNIO GUIMARÃES NOCARTAZ DO GLORIA

A Empresa Serradór resolveuaddiclonar ao programma deseus films, no Gloria, uma partetheatral, para Isto contratou aCompanhia Garrido, que ali, du-rante duas sessões, representaráem espectaculos, que durarão 1e mela hora, burletas e salnetes.A estréa da. companhia, que severificará ainda esta quinzena,dar-se-á com a burleta de An-tonlo Guimarães, — "Nha Seve-rlna", em que Alda Garrido eDulcina de Moraes, cada qualno seu gênero, têm papeis ma-gnlflcos. Antônio Guimarães 6dos mais applaudidos entre os-que, no Brasil, escrevem paratheatro. ".Nha Severlna", que foiescrinta, em grande parte, parao "Froco de Saias", destina-seao maior exito. Ao lado do Aldae Dulcina, estrearão, na peça deA. Guimarães,, o corr.octo actorAtila de Moraes hom como Ame-rico Garrido, Henrique Chave*João Celestino, João Cocco e asactrlzes Estephania l.ouro, RitiRibeiro e Olga Louro. O direetortechnlco do elenco é o actor Pin-to de Moraes, que tambem to-mará parte na representação.«ESPUMAS...», A NOVA PE3A

DB DU^UE B OSCAR LOPES,TERÁ' MA.GNIFUCA APUE-

SENTAÇAO DA RA-TA-PLAN

Lulí do Barros, o direetor ar-tlstlco da Ra-ta-plan, está pin..tando e dirigindo os seenariosesplendorosos com que o seuelenco apresentará na noite desexta-feira próxima, o novo orl«glnal d Duque e Oscar Lopes:"Espumas...", dois actos adml-raveis de observação com o foi-tio clássico da revista, mas on-quadrado no espirito modernis-simo do elenco que a represen-tara no antigo São Pedro.

Simões Coe'.ho, o direetor descena e ensaiador, está tratandoda peça com toó> o carinho, prin-cipalmente a montagem do gran-dloso sketch: "A ultima valsa",cuja acção decorre debaixo dacelebre "Pont Neuvé", ás mar-gens do Sena, em Paris, para aqual Luiz de Barros e J. Bar-ros estão ultimando tudo quopossa dar ao espectaculo a Im-pressão èxautà do que é a vidado "bas-fonds" parisiense, coma conhecida Ttournêe des GrandsDuos". Vllmar cantará nesse mo-mento a "Canção da Orgia", umlindo numero original do mães-tro Antônio Lago, Durães, Ma-rofiino Pi»sohoal e Georglna, ln-terprotarão os apaches e SylviaBertinl e Glna Blancht, duas eíe-cantes noctlvagaa da Cidade Luz.A ponto será pratlcavel e mon-tada á todo o fundo do theatro,devendo offerecor uma perspectl-va Impressionante nas suas maispequenas minúcias.

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JUVENTUDEALEXANDRE

Na Feira das VaidadesE'C0S

Éferd no próximo dia 11 do cor.rente, sabbado. o recital de cantodo barytono Roberto Vllmar. nnsalão azul do Instituto Nacionalde Musica. Esso recital, que. «rr.irealizado cm vesperal. terá o brl.lhante concurso de Álvaro Mu-regra, na segunda parte.

O programma, já amplamentedivulgado, tem. a sua terceiniparte dedicada exclusivamente

j aos autores brasileiros.i Os ingressos são encontrados

{ mo. Casa Arthur Napolcão, Casa' Mozart, Theatro João Caetano r.! portaria do Instituto Nacional deI Musica.; ANNIVERSARIOS¦ Passa hojo o anniversario na-! tallcio do deputado Koko Barros,

presidento da Câmara dos De(iu-| tados.

—~— Faz annos hoje, o engo-! nheiro Roberto Coelho, funecio-

nario do Ministério da Agrlcul»tura.

—- Transcorro hoje, o anni-versado natalicio du. senhorinhaBdlna B. dé Castro, emm-egadano commercio desta capital.

A* noite, a jrentll annlversa-rlanto ofíerecerá em sua residen-ela um cha ás suas àmlRuinhas Fez annoa hontem, a so-nhorlnha Iracema Frèlrò, profes-sora municipal.NOIVADOS

Contratou casamento com a se-nhorinha Francisco Curioni. oro-fessora em Petropolis, o Sr. An-tonlo Costa Bento,- do ¦ commerciodesta praça.

Commemornndo tal àòontecl-mento, na residência da noiva,naquclla cidado serrana, houveum animado chá-dansante. aoqual esteve presente avultado nu-mero da pessoas.CASAMENTOS

Reallza-se, no dia 11. o en-laço matrimonial ân senhorinhaAdelina Gualano, filha do senhorAntônio Gualano, negociante des-ta praça, e do D. Marianna V.Gualano, com o Sr. Giovanni Co-sontiho; commorolante nesta ra-pitai.

No acto civil serão padrinhos,por parte da noiva, o Sr. Bernar-do Gualano, alto funecionario doBanco Francez o Italiano e a so-nhorinha Rosa Vif»arano, profes-sora municipal, e do noivo, o ne-gociante Sr. Saverlo Cosentino esua esposa, D. Elisa Cáruso Co-sontlno. Serão paranymphos nacerimonia religiosa, de ambos, oindustrial Sr. Emilio Borgonovoo sua esposa, D. Concetta Borso-novo.

Realiza-se hojo, o casa-mento da senhorinha Maria Soa-res Antunes, filha do . industrialJoaquim Soares Vinagro o de do-na Thoreza Soares Antunes, como Sr. José da Silva Costa, con-merclante nesta praça. A cerlmo-nia civil effcetuar-se-á na tercei-ra Pretória Civel e a rellefloaa naIgreja de S. José, as 17 horas.• Na cidade de Oliveira,Ofiste de Minas, realizou-se nodia 30 de maio p. findo, o enlacematrimonial do professor Thao»dulo do Brito Chaves, inspectorregional naquollo Estado c filhodo antigo e conceituado negociamte da nossa praça, ultimamentefallecido, Sr. João Ribeiro de Car-valho Chaves, com a Eknia. i>ro-fessora senhorinha Lavmia DnlleLobate, elemento de escól e filhado uma das mais illustres faml»lias mineiras.

Serviram de padrinhos, no actocivil, do noivo o Dr. Edgard d?Brito Chaves e D. Josephlna Lo-bato; da noiva, Sra, Cândida h.Fernandes e Sr. Benedicto Ferra-ri; no religioso, da noiva, P. Dor-mezinda S. Lobato e Dr. Walde-mar Lobato; do noivo, Sra. Ner-vinda da Silveira o Sr. João Lo»bato.

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Ü0:>07 ti *Wí» ; M »mm«-« I. .autwyi:<24*l_ • n/nittk J¦'lÜOlS I »«U»»4« H>«3»» cttS) W»t» v«9S» i«k*ltt'*28v,«...,. ^_,. .. !:»««»?¦)« >•«<» tt<ti »»»»» *tl»« íC^^t^Ülí........... , V.»»*!»^ (?*<• 'Mi t««ft (,«« «H\Ta"<19.. . ._ 1 »»a«»>i» ii.'í" tittt isto ,tu» imif»'íf:!3* ( 00n|* >« .OO'- 3151» 1TJ. r£l*t mui?i»ee» - «m«» fj5«.< «mo um iisii '73jg

e tirt.<nt«» 4» namomu lí*»).» ••l<3. «Bi». Jítj iZ347t«f« i»s«; ia«4e Uii . »«»n j sat IH73 1547» •!«»• n»f,04

<» |lr*.oí»« â. ífWMlKM ijiííS 'P«7íi 7S-".r'- "(.- ~-i -iUlIÍ 3461» í»*ei 4.8»' ;4»T "OI* 1755S 11S01! 1S24. j,150iams tiíK» «s»4- *e**« 'i»j2 ,19243 sumo «.i-i-hi -í.,. UbitU»4H« ;<eTi iist» <«»«• «ti» 3T2;í4 2163S 26ÍÍÔ&

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Hoje — 20 contos por lsj>88Üv

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de flores ?/!t'nrnMCASA ,!AI.D!.ilUun Gom.'(il'("i

Dlne n. 3« — Te!. 2851!. C. —-••lirilo * Waldemar.•» -O --

Noticias FúnebresMISSAS

Rezam-se hoje as scguinloímissas:Georges Tabanon, á« ü liòras,

»a egroja do Coração d« Jesus;Justin Elle Vayttiere, ás S ho-ras, na matriz da Gloriu.; Joan-na Camillo Ferreira Raposo. ^s9 horas, na Igreja de Nossu Se-nhora do Bomfiiu; Zllda Amo-rim do Andrade', íia 9 horas. ;iamatriz de São Tliiiigo.— A família do Roiuulo Jfo»-tolro de Barros, fen celebrarhontem, ík 91|2 horas, n<i :'!"t»r de Nossa SèrihOm da Con»eeiqão, da igreja dfi São Fran-cisco de Paula, niissa do setim*dia em suffragió do sua :ili»i.

José FéfnàháesDulce de J-:riio l^crnBii"

des i- sua filhinho '•'agradecem, pènhora'''13'aos ciu^ veiaram e acom-

panhftráiii o enterro de seu in-ésriüeeivel osp<i8o .• pue, JOS~'FERNANDES! b cie novo os co;'.-vidaiu pura assistir a missa í|ueníandahi còlebriir, por sün alm»ihoje, tércá-f«ira, V <lo corrente.(ii-; 9 l^ hòfns, uo aíiar-mor ilaIgreja de S. .José, peUi qué, inaiaIliba vez. an-r'arl«c_üi.

m-

i- •¦¦ ,¦'.;„.;_-.

BELGRADO, 8 (Havas) — A' vista da recusado governo albanez, em satisfazer a uma das con-dições da nota que lhe foi dirigida pela Yugo Sla-via, o encarregado d<e negócios desse paru e todo opessoal da legação abandonaram Tirana e embar-caram em Durazza com destino a Kotor. Plrector-proprietario MARIO RODRIGUES

I'AKIS, 5 (Havas) — Realizou-se esta tarde 0sensacional match de tennis entre o consagradocampeão americano Tilden e o campeão francezLacoste. Este, apezar de estar doente duma perna,conseguiu vencer Tilden em bello esíylo por 6|4,4|6, 5|7, 6|3 e 11|9. <

toa..! i

(Continuação da 1* pagina) compre p.depoente que a verdadeera o facto decorrido como o do-«ova conquistando a creada, pren

deu uin homem-c autoou por va*dingnni.

Depois. rçasgou o ullto de fia-graniu porque, no fim da violen-cia, a victiiiiiii exc-nmmt: .,.<

— Eu estou n paisana' mas não-sou radio.- Soii marinheiro nn-'cional!

Se fosse um simples operário,estu ria desgraçado com um pro-cesso illegul.

A impi. sa pirata pode esbra-vejar.

NYis respondemos com os factosconcretos, desafiando as contes-tações, ,',

Né.tfl história dos novqs dc-pòimcntos do caso Niemeyer,nos. o "stock,,. 6 colossal.

Proscguiricinos, som "esmorecer,

nu nos.a aiissãoj"¦ narrando asTÍÜuniiis dos Cioero Machados,dos Azurens, dos "2(J„ da poli-cia. na certeza de que servimor« verdade e ú lei.

Peçam o sitio c a forca; lou-»m as chicotadas na cara dopnvo; façam coro com os sicuriosque cospein injuria., ás togas; ar-riistem o Brasil a colônia, na cer-teza de que nos encontrarão sem-pre denoda«loi na legitima defesada população.O DEPOIMENTO DO AGENTE

OUE A POLICIA BERNAR.DISTA COAGIU

"Eugênio Joaquim Corrêa, des-ta capital, com 5!) aunos, solteiro,investigador policial, sabendo ler<• escrev.or, residente ii rua doRindiuelo n. 3071 depois de pres-tar jurnniuiito, disse;

Que na denuticia não repre*«cota n viflisladc; ijuc o caso óc*corrido coin Niemeyer passou-seda forma que vae narrar; quena imite de 24 d" julho th 11)25estava de ^rviçn no TheatroTrianon quando foi intimado porum coilega sou, cuia nome tino ,sclembra, para se dirigir ú A", dele-gfleia auxiliai', onda foi ter; queali àpresentou-so an chefe dèpernoite, investigador Carneiroprlo i|iiii! apresentou n 4" delega-cia auxiliar, afiiii de tomar contado preso Gonrndo dc Niemeyer,sendo que o dito preso achava-™nu sala próxima no gabinete doDr. Chagas; i.ue o deppent,a foisubstituir um cqllçp seu, cujonomo hão se recorda, o qunl cs-tdvii tomando conta dn preso;que nossa (ii!(v.s!íit) n preso Nie-iiij.ycr fitou . . i-ii-.ii ii dií|IÒcíiti! nasii.lti; qtie nãn hoiíve nessa noitenenhum inteVrogiitorlo <i.s te pre-sn: que essa noite Xienir-yr pas-sou .111 agitação, fií.iiaiído muitoo andando de uni lado para outroda s-ilu; ijuc o depoente ncousérlli"ii qiie elle ;,?. dc lasse, mus, naClima, Niemeyer não dormia, efalava soíinlio có.sn» que o de-poente não entendia; que deitnn-(lo-se, levantando-... è pussèiájidòe.-lcvc Nle.inéyer toda noite, per-in,-'!',.cendo s'i na companhia dodepoento; que a manhã dc 25 dodilo mez entrou naquella sala,ítjionas, o investigador Carneiro|ia"i siilv.".- se o preso queriacaf . o qual foi acecito e for-nci- io au pn.so. mns Niemeyer,tendo toinailü uni pouco dc caféque estava na chicara. deiton-olngii fora. dizendo quò estava lheamargando; continuou assim Nie-nic.vcv uii'cai!icnV.> na coippniiliiíldu depoente, sempre agitado, fu-ma:iilo Insístentcineutc e até cau-(.ando receio ao depoente dc per-¦m.nccer ali só com Niemeyer;que em certo momento, quandoperambuiava pria sala, Nicniey.vrveiu para .iuiitu do depoente, cmattitude tal. que o depoente sup-por, que ia segurai-o pela gar-palita, .na. nãn o fez o. conti:munido a andar, voltou-se depoispara o dçpoeuté, perguntou-lhe oi:o:.ic, c disse-lhe qe. quandosn. v da policia iria fazer a fe-1 i.''d.u!e do depoente; visto o modoporque o guardava: que cónti- I soecorro que pareciam vir da se-

poente narrou 'áqul e que, invocaheste sentido, o depoimento do"Dr. Bittencourt como testemunhade que o depoente sempre affir-mava que Niemeyer,havia so su}-cldado; que, assim, amii.uiladp,physica: e moralmente, o depoen-"te' prestou-se a de pôr o que oDr. delegado auxiliar e promotorqueriam, ,e açoitou tudo aue elleslhes indicavam; qufe o depoente(não foi espontaneamente ao dou-!tor.Io delegado auxiliar sé quçij»xãr de ter sido subornado, quan-'(l.o estava de serviço no LondonBank; que a esto, respeito o dç-poente foi Intimado para compa*recer a policia o lá declarou aoDr, .SanfAnna quó^ hão ' ligava.Importância ao facto oceorridoporque não se; considerava subor-nado, visto como nem entendeu, oque queriam os dois mocos descò-nhecidos que o haviam procura-do no. dito banco e que esses mo*ços, quando procuraram falar-lheali no banco, foram logo cercadosde varias pessoas, nao dando tem-po a qüe o depoente averiguasseo que elles queriam; que tem adizer, ainda, o Seguinte, antes queseja perguntado: que-elle depoen-te, quando prestou o seu depoi-mento nessa investigação policial,e se retirava cerca de 5 horas damadrugada,; porque o Dr. promo*tor lhe tinha dito que não se pre-cisava mais do depoente na poli-cia, exhausto e sem forcas paraso ter em pé, encontrou-se comSylvio Terra, ali mesmo na Poli-cia; e encostando-se à pnrede, dis-se-Ihe: — acabo de asslgnar umdopoimento qüe ê falso, 6 uma ln-fnmla que me obrigaram a asai-gnar, um depoimento que não éverdadeiro; que o dito Sylvioacompanhou o depoento até suacasa e &. sua esposa repetiu elleo que dissera a Sylvio; o que tam-beift fez a seu compadre Sebas-tião Qulntanilha, que ia varias

^vezes procurar falar com o depo-ente na policia, não conseguindo;que após ter prestado esse depoi-mento, o Dr, promotor e o doutorCumplldo mandaram que SylvioTerra communicasse á repartiçãodo depoente que este estava comcinco dlus de licença visto o seuestudo do saúde.

Respondendo ás perguntas dopromotor, disso: que desde o tem-po om que o depoente passou atomar conta de Niemeyer. atéuquelle cm que ello se. atirou po-ln janella não houve nenhum in-terrogatorlo do dito preso; quedesde que o depoente tomara con-ta de Niemeyer nenhuma outrapessoa entrou no gabinete a nãoser Helvio Couto, que lá entrouuma vez, e o investigador Carnei-ro que, de quando em vez, Ia ins-Ptcclóhdr; que o gesto de Nie-meyer, trepando na cadeira e ati-rando-se pela janelía foi feito ra-pldumente; quo o depoento quan-do houve a queda do corpo esta-va encostado ã porta do lado es-querdò da sala, de quem entrado gabinete.0 DEPOIMENTO DO EX-SOL-

DADO HELVIO

O ex-soldado Helvio. cuja ac-eusação Chagas attribuia ao fa-cto de o haver capturado comoiudrjãp, agora, vendido e compra-do, já serve:

"Helvio Fernrtndcs Couto doAndrade, natural desta capital, 28atitios. . nlteiro, sabendo ler e es-(•rever, commei-cio, morador ú. ruaSenador Nabuco 14, presta o ju-ruméhto legal o lhe sendo per-guntado sobre n denuncia, disse:em fins de Julho de W25, quan-do oceorreu a morto do nego-ciante Niemeyer, o depoento seachava no aròhiyo do edifício daPolicia Central e situada em alaopposta aquella cm quo está a4' delegacia auxiliar no momen*to em quo" o depoente chegou áporta desta sala. ouviu gritos de

0 Sr. Pires do Rio foi vi-ctima, hontem,

de um desastre de an-$0;. tomovel

'.Fol victima, hontem, à tarde,

de um desastre de automóvel oí>r„ ÍPires: do Rio. Regressava o

pr.íeitjj.^e São Paulo, de.Santos;eni

'companhia de um filho doconde de Matarazzo quando, na•serra, vlro"ü o auto, occasionandO

graves ferimentos fios seus pas-sagelros. V...

. Ao que nos'Informou, peÍ0>te-I.phone, a nossa succursal em

São Paulo,, é'multo gravo o: es.ta-do do Dr., tires do Rio, que.seacha recolhido ao hospital da

Light, nò alto da Serra.O açcidentc oceorreu as 15 l|2

horas.A notícia do' desastre conster*

nou a capital paulista.8. PAULO, fi (Americana,) —*

A Policia CentraL recebeu" com-münlcaça. de um grave desastrede automóvel no. Caminho doMar, no qual;viajavam o Dr. P .ires do Rio, prefeito desta eapt-tal e um filho do conde Mata-razzo, Abando ambos feridos.

Para o local seguiram o chefede Policia', o delegado de serviçona Centrai; médicos, enfermeirose amigos das vlctlm.as.

Faltam pormenores.

Tentou suicidar-se dandoum tiro no ouvido

Domingo, cedo ainda, tentousuicidar-se, por motivos ignora*dos, disparando um tiro no ouvi-db direito, Joaquim Valente deRezende, portuguez, solteiro, com28 annos de Idade, gerente da ca-sa Gaya, Marthe & C, morador arua S. Clemente n. 338.

O facto passou-se ria propri..residência de Rezende.

A Assistência compareceu, le-vando o desvairado rapaz para oPoBto Central, de onde, depois dosprimeiros curativos de urgência cremoveu pava o Hospital da Be-nofieencla Portugueza.iimii i r r ii...-,i-m-,m.i,.ii1i,».,| _¦.—

nuauiiii cm agiiiti.uo, Niemeyernum movimento rápido, dirige-séparu umn das jiinòljns da sala;l'r.'pn n uniu (íiidpirtt encostada áj"!iolln e atira-se para baixo;que, nesse momento, o depoenteque estava junto n porta da sala«lo s.Ma para o corredor conv.niem soecorro (ir Niemeyer e, ainda,ponde segnral-t) pelo ca.noo. másnão podendo agüentar o peso docorpo, o ii'|.'s;no caiu pela janol-ln abaixo: que o salto entãodado por Niemeyer foi feito defnrma que elle caiu de cabeçapara baixo; que. eutão, o fls-poente voltou atraz gritando soe-cerro c encontrou, no corredor, osoldado Lucas que estava ali tu-mando couta de um preso que es*tnva em outro cònipartiiriisntp;que Lucas permaneceu no seulogar e o depoente, continuando acorrer para fora da varanda, en-rrnti.u-so oom o investigadorOar_i.iro qué vinha ao seu cneon-tro, por lhe ter ouvido os gritosde soecorro: em companhia deCarneiro o denoente desceu paraa rua e foram até o corpo deNiemiP.vcr, que estava caido no•passeio o que notaram haviamorrido; qu,e o depoente e Cnr-neiro voltaram pura a 4" delega-cia auxiliiü', nm,° n!*l9 se t,emo"roíam, poxque logo após veiu che-pando o Dr. Chagas e o depoen-te com Carneiro saem da sula evão encontrar o Dr. Anselmo dasChagas na subida da escada; que'o Investigador Carneiro trnnsmlt-tiu iíi noticia da oceorrencia noDr. Chagas o o depoente tambemcontou a elle como o facto se ti-nha, passado, sendo que nesta oc-cãsiáo o Dr. Chagas disse ao do-poente que tinha sido uma Infe-licídadc, que após isto o investi-garior Carneiro disso ao depoenteque não so retirasse, porque ia seproceder a um inquérito, ondo ei-le depoente tinha que prestar de-cláritçOes, mas este Inquérito nãopnude sor feito no mesmo dia.porque cru. um domingo, o só foifeito na, segühda-íeira, tendo odepoento prestado; então, as suasdeclaraqOes ao delegado AzuremFurtado, «o qual disse n verdade.Isto (\ contou o que acaba de de-pôr: que. quando Interrogado na1' delegacia auxiliar, o depoentesempre dizia que sabia do factocomo acaba de narrar, mas insti-gado por seus collegás, InclusiveMello das Crianças, Helvio Couto,tenente Nadyr e Roma para queo depoente dissesse a verdade, es-tando preso incommunicavel sempoder mandar recursos para a fa-mllia e mettidó num banheiro su-jo, tudo isso coagia o depoento aprocurar ir ao encontro dos deso-jos daquelles que o investi, aram;quo até o Dr. Renato Bittencourtentrou na prisão do depoento 'e

so esforçava por que o depoente

cqfio de expediente que fica contígua ao gabinete do Dr. Chagaspara ondo, então, se dirigiu odepoente; que, aoi chegar ahi.ouviu o investigador EugênioCorr.a estar dizendo ao investi-gador Carneiro que um homem sehavia atirado á rua pela janella,sendo que, nessa oceasião, já alise achavam outras pessoas quepassaram a coinmcntar o facto eentão veiu o depoente a saherque o negociante Niemeyer se ti-nha atirado pola janella do ga-blnete; que o depoente regressouá sala do archivo que havia dei-xado cm abandono, o, momentosdepois, retirou-se indo ter á fre"p-jte do edifício, na parto da rua.onde havia Niemeyer caido; masquando o depoente ahi chegouestava o corno sendo encaminha-do para o necrotério; que souboque naquelle local tinha havidoIsolamento de pessoas de juntoao corpo do Niemeyer. mas comsüa chegada ali já não existiaesse "isolamento" presumindoquo o transito já estava sendofeito naquella rua; que a fun-cqáo do depoento na Policia erafíscalisár a ronda das forqas emserviço na 4* delegacia auxiliare antes de oceorrer a morte doConrado de Niemeyer nunca che-gou ao conhecimento do depoe"nteque os presos na Policia Centraltivessem máos tratos e fossemespancados por oceasião dos in-terrogntorlos o que só ultlmamen*te, pela leitura dos jornaes, é quovem sabendo dessas referencias;que sempre ouviu dizer que amorte dc Niemeyer tinha sido umsuicídio, apenas versões dc pes-soas estranhas ao serviço da po-licla ê que lhe diziam que Nie-meyer havia sido atirado pela ja-nelin; que nestas versões ouvi-dns pelo depoente não so detalhnva a quem cabia a responsa-bilidade de tor-sido Niemeyer atl*rado pela janella. Dada a pala-vrn ao Dr. promotor publico estoperguntou, respondendo a teste-munha o dopoente não ouviununca Niemeyer fazer declara-ções sobre a revolução porquenunca ouviu ello ser interroga-do; que algumas vezes o depoen-tc dormia nas dependências da4» delesacla auxiliar, mas nãoora habito fazel-o; que na ma-drugadn de 2fi de Julho de' 15)25cho. n.ndo exhausto .1 Policia Cen-trai, foi dormir na sala do Archl-vo: que, explica ter referido noinquérito procedido na 1' delega,clíi auxiliar foi prestado numasegunda-feira o no sabbado an-_es a testemunha foi intimadann Cafi. Rio Tic.nco, na rua. RãoJos.. nesta cidade, por agente depolicia, que não conhece, pnraprestar o seu dopoimento lia rc-ferida delegacia o foi loco leva

contasse a verdade, dizendo-lhe I do para a Central dc Policia, au.

dahi foi directanjente conduzidopara a 4* delegacia auxiliar eapresentado ao agente Canuto,que poz o depoente tncommunl-cavei numa sala de«sa delegacia,quo nesta sala permaneceu sab-bado. domingo o segunda-feira,sem alimentação, isto é, não to-mou café, nem almoçou, nem jan-tou que dahi da sala da 4" de-legada, na segunda-feira, â tar-de, foi levado para a 1* delega-cia auxiliar; aue ahi nesso localClaudino Victor do Espirito San-to que era supplento do policia,segundo, presmas, disse ao de-poente que elle teria de dizer oque soubesse a respeito da mor-te de Niemeyer e o depoento con-tou-íhe o que hoje mais ou me-nos referiu

"aqui, quer dizer o

principio do que contou aqui. po-rém, Victor do Espirito Santodeclarou-lhe que aquHlo não eraverdade e que o depoento teriaque confessar porque elle, Espl-rito Santo, tinha, provas bastan-tes para afflrmar que o depoenteestava faltando â. verdade; quenessa oceasião, entrou o Dr. Cum-plido de SanfAnna, delegado au-xlllar. e foi dizendo ao depoenteque se nãò dissesse a verdade se*ria submettldo a carceragem;que apôs isso, fipou o depoentoséntadpria cama passando depoir.para

"b banheiro contíguo; efueahi o Dr. Cumplldo de SanfAn-na entregou a s_le, depoento, umnumero da "Gazeta do Noticias"que trazia a notícia de depolmen-tos já prestados no dito inque-rito dizendo ao depoente que oslesse para prestar seu depolmen-to como os que ali estavam es-crlptos; que cerca de uma ouduas horas depois o depoente foi'chamado para dep. r no aposento,do dito delegado e ahi o Dr. SanC-Anna e o Dr_ procurador, aquipresente disseram a elle depoentoque até áquelle Instante, o de*poente era testemunha mas se'não confessasse a verdade pas-sarla a ser co-r.o; que em vistodisso e receieso de ficar co-réoprocurou agradar contando o queconsta de seu depoimento na-quolle inquérito e que absoluta-mento não é a verdade; quequando o depoente depunha e odepoimento era escripto estavampresentes varias pessoas, mas nãose lembra ouacs eram ellas; quefoi acareado com Moreira Ma-chado alta hora da. noite de se-gunda para terça-feira e persls-tia o depoente no mesmo estadode espirito porque ainda se acha-va debaixo das ordens das auto-rldades; que nessa oceasião esta-vam tambem presentes pessoasestranhas as nuaes o depoentenão conhece nem sabe quemeram; que não ê exacto que odepoente tenha estado agora emVassouras, apenas, prestado eseedepoimento esteve na cidade deP_ri José dc Bicas, porém, afãs-tado da cidade o hospedado emcasa de um amigo cujo nome nãoquer revelar por ser este amigoseu; que não é absolutamenteverdade haver o depoente recebi-do cinco contos de réis de um dosadvogados da defesa ou quemquer quo seja para vir jurar fal-so aqui em juízo; que quando foipara a dita cidade foi com o seunome e não com o nome fals.o doJorge de Andrade; que não ó exa-cto que no dia seguinte em queprestara seu depoimento na po-licia tor-se encontrado com umofficial do Exercito em frente,digo na Galeria Cruzeiro, na par-te que fica em frente ao CinemaCentral e ter-lhe dito, ao ser in-terpellado por esse official que cque havia declarado na policiaera absolutamente a verdade, poisesta interpellação, nem esse en-contro não se deram."

REVOLTA-SE O PROMOTORDeante de tanta infâmia hon-

tem assistida no Foro, quando osdois miseráveis acima defendiamAnselmo Chagas, Maudovani, Mo-reira Machado e "26", o Dr. Go-mes de Paiva disse pnra o Dr.Edmundo dè Oliveira Figueirc-do:

— Sr. juiz eu me'sinto revol-tado!A ESPECTATIVA POPULAR

Deante desse lamaçal, é intensa

a espectativa popular.A nacionalidade acompanha o

processo esperançada na integri-

dade do juiz.

Este atino, nâo teremos mais amnistia

, por 36 voíos cooira5, jalgoii íHconstítocional

Ainda estamos sob o regimen do Mé? pergunta o Sr.Murtinho; e um coilega responde que é preciso!./.í.* ..;-.'V- ' agüentar firmei •¦ ';;.,;¦j

_»«»—„t„t,> ¦,¦.,,.„.¦¦¦-«-» Vt»*.i»»4.»~«»»'.«-»..»»M»..*«-

OíSeriado foi theatro, liontem, de uma scena edificante. Dl- |

versos"senadores, para satisfazer ao governo,'1 não vacilaram ,em votar contra o que haviam aconselhado á approvação dos ;seus pares.. ¦

_Queremos alludir ao parecer da commissao (le Constituição, '

sobre o projecto de amnistia apresentado peloTSr. Irineu Ma- .chado. Esse, parecer, dado sexta-feira da semana passada, opi- \nava pela constltucionalldade da medida proposta pelo senadorcarioca.

¦'.Hontem; entretanto, tres dias mais tarde, apenas, os seusi subscrlptores não tiveram pejo de votar contra a" nvpma consti-

tucionalidade, que antes tinham reconhecido! 1 !Annunciada a discussão do parecer, ,oe Srs; Irineu Machado

e Lauro' Sodré declararam quo se abstlhjhám de dlscutll-o, vjstocomo estavam de pleno accordo, com o mesmOii.A matéria evi-denteiiiente era constitucional e a commissao, reconhecendo essaverdade, não houvera feito coisa alguma! de. extraordinário. Am-bos.se aguardavam para debater a questão quando ella nova-mente viesse a debate, trazendo a opinião da commiesão deJustiça.

Posto a votos o parecer, deu-o o Sr. Mendonça Martins porapprovado; mas, no mesmo instante, inítíngindo uma formlda-vel surpreza aos collegás, ò Sr; Bueno4 Brandão pediji verifica-ção da votação.- Os obedientes ao velho mineiro olharam-n'oadmirados e elle firmemente foi o primeiro a votar contra.

O Sr. Irineu Machadb, levantou-se e perguntou se a mate-ria era mesmo inconstitucional, ao que o Sr.'Bueno respondeucem vaclllaçOes: — "E' inconveniente"... < >

Mas V. Ex. ássignòü' o parecer, •>'como presidente dácommissao de Constituição, af firmando o contrario disso.

—,'E' inconveniente !•' . -'¦-¦'..¦A essa voz, a malorla-toda, inclusive o próprio autor do tal

parecer (!) poz-se de pé, para rejeitar a matéria, por inconstl-tucional ! O pasmo foi geral, — "Como ê isso?" Pergunta oSr. Caiado.

E o Sr. Bernardino: — "E" isso mesmo, f(lhò! Que quoresque faça?" ;* '

O Sr. Murtinho, com asua tradicional probidade, profere:— "Mas, que historia é essa? } Ainda estamoá' no .regimen do"Mé"? !"

E' isso, meu velho — atalhou um senador — é isso! E'agüentar firme !'

Da maioria, apenas dois representantes não emprestaram oseu nome & farça: foram o Sr. Murtinho, já referido, e o Sr.Carlos Cavalcanti, homem que mantém uma linha de conduetainalterável nessas coisas. O seu voto é'sempre de consciência.

Além desses dois, votaram a favor da constitucíonalidade damatéria, sustentando o parecer da commissao acovardada, oa Srs.Irineu Machado, Antônio Monlz e Lauro Sodré.

Contra o parecer, votaram 36, inclusive, como dissemos, osseus próprios signatários!

A materln, foi, portanto, julgada inconstitucional e retiradaimmediatamentc da ordem do dia. Este anno,"de accordo coma Constituição, ella não poderá ser repetida, numa ou noutracasa do Congresso.

O projecto que está na Câmara será, archlvado, para gáudiodo Sr. João Mangabeira...

Dè q.ualquer maneira, a resolução do Senado matou a questãotirando do espirito dos brasileiros a esperança do paz e de fra-ternidade, quo todos almejávamos.

Medida privativa do Congresso, este nãò a poderá' votar malseste anno, porque a lei magna assim estabelece.

Não ha mals para quem appellar;Só para o anno, se já, fôr opportuno,

'_ que teremos- a cie.

mencla legal, favorável aos revolucionários... 'O Sr. Irineu Machado verberará, hoje, da tribuna, o proce-

dlmento dos seus collegás, pronunciando uma oração vehemente ]sobre a questão. ?

NA CÂMARAEstreou,. hontem, o Sr. Álvaro

A .isconcellos; deputado péi0 eéa-rá. Defendeu dois projeçtos. queapresentara; um restabelecendo oantigo quadro de engenheirosmachin.istas da Armada; o ou-tro, reformando os quadros desta.Neste ultimo projecto, o repre-sentante cearense autoriza ,a pro-moção, independente . de vagas,dos 4 capitães de fragata, 8 ca-pitães do corveta e 24 capitães-tenentes mais antigos nos respe-ctivos postos e todos os primei-ros tenente.s com mais de 5 annosno posto, sem que essas promo-qões abram, vagas.

. Autoriza ainda o projecto; areforma dos officlaes com malsde 20 annos de serviço, e creaum quadro activo supplemen{ar,composto dos officlaes que-este-jam afastados das funcçUes pro-prias dos postos respectivos.

Justificando esses projeçtos, oorador estendeu-se em considera-gões sobre a situação actual daarmada, abordando os problemasque dizem com a defesa naval.

Depois falou o Sr. HenriqueDodsworth. tratando da situaçãodos empregados o operários dosarsenaee de guerra e da mari-nhq, em relação ao decreto 4.632,do 1923, reiterando InformaçCesque — accentuou —* já ftnjamprestadas ã commissao de Flnan-ças do Senado, porém, que estasolicitara novamente.

ENTRE"TRIBUNAESEm explicação pessoal, o se*

nhor Lincoln Prates defendeu oSqperlor Tribunal do Amazonascontra a censura quo lhe fez; oSupremo Tribunal devido a haverretardado as informações a res-peito do processo em torno dodesacato ao presidente Ephyge-nio gálles" pelo Sr. EdwardKirclc.

A GREVE DOS BOATOS...• Falo.u, em seguida, o Sr. Asse-vedo Lima, tratando' da faladagreve da Light, segundo noticia-mos em outro local.

SOBRE ÜM ATTENTADOO ultimo orador foi o Sr. Mat-

toa Peixoto.. Disse, rapidamente,que o governo do Ceará tomaramedidas no sentido de punir aaggressâo soffrlda pelo jornalls-ta Demosthenes Recha. mandan-do abrir inquérito para punir osresponsáveis.PELOS EMPREGADOS DO COR-

REIO AMBULANTEO Sr. Henrique Bod.-_.rt_

apresentou um projecto beneflol-ando os empregados do CorreioAmbulante

Assassinai csi iin infe- oo ventre -i

Esti preso o índiêttado autor d. c»vera bebendo om um botequimda citada rua, do propriedade deJoaquim .José Bornardos. emcompanhia do alguns Indivíduos,entre os quaes o carpinteiro Fe-llppo Billoro. as autoridades daPepha ligaram os íactos pren-dendo o carpinteiro em sua casa,á rua Cajá _i. 95.

Interrogado, Felippe negou flr-memente.

Entretanto ha .provas sogurascontra elle, além da já conhe-clda.

Assim 6 quo por exomplo, afaca que serviu para o crimo eque foi encontrada pola policiaao lado do cadáver, foi roconho-clda pelo operário Manoel Coe-Iho, como sendo do propriedade

Felippe Billoro. o acemadn

Domingo ultimo, tarde da noi-te, foi assassinado mysterlosa-mente, com uma facada no ven-tre, em frente ao.prédio n. 68,da rua Dlonyslo, na Penha, umoperário, cuja identidade não estáainda perfeitamente estabelecida.' Sabe-sé apenas tratar-se de Af-fonsp de tal, padeiro, branco, de40 annos presumíveis.

Ehtrapdo em syndicanclas, de-pois de fazer remover o cadáverdo -infeliz para o necrotério, apolicia do 22° districto veiu asaber que, antes de expirar, Af-fonso havia dito qualquer coisa A victima,. no Necrotérioquo dava a entender chamar-ae de seu cuni-,ádo, que outro nãoFelippe, o seu matador. é seng0 0 indignado assassino.

Sabendo tambem q«e a victi- Espera-se, pois, quo Felippema, naquella mesma moite esti- Billoro acabo confessando.

EFFEIT0S DA CHUVA

"¦¦ ' ¦"-•¦ " ' '-¦" ' ' ' ' !»»»-¦»»-¦-¦¦-«-— ¦¦¦¦¦¦?

A Li§ht mandodas autoridades

brasileiras!

Os baideirantesdo espaço

Com o craneo fracturadoe um braço esmagado

sob as rodas de um tremAo tomar um trem na estação

dc Cascadura, o distribuidor dojornaes José de Oliveira Oulma-rães, brasileiro, do -44 annos deidade, solteiro, residente _, ruaMendes 25, Quintino Bocayuva,caiu .. linha sondo pilhado pelasrodas dos vagões, que lhe esma-garam o braço esquerdo, produ-zlndo-lhe fractura do craneo.

Foram pedidos os soecorros daAssistência do Meyer, mas estanão dispunha de ambulância, mo-tivo por que o ferido esperou achegada dos recursos do PostoCentral.

Em estado do coma, José Gui-marJos deu entrada no PromptoSoecorro.f-Wir.a-**..*.¦•••«.¦«.!«..«..•..•..ti.t.it>-»wt*H»<*t»«Mt.*..»..•-.t"»»»»ot> .

0 caso dos clubs de jogoem Nictheroy

A directoria do Club dos Pier-rots da Caverna, de Nlctheroy, f._a Imprensa, esta declaração: quea rofer da sociedade transferiu asua sede em março do correnteanno,rdo prédio numero 165 darua Visconde do Rio Branco parao numero 369, da mesma rua; ten-do o advogado d0 club requeridoa, referida transferencia ao juizfederal, o que a 18 do referido___. . . sclcnola Pólos officlaesdeste juízo, o Dr. ehefe de poli-?. t .. e _ ass _n ° Procurador do_:?._¦Que s6 tem •ne-resso emsua sede os ,_eus sócios. Que o?,?..0?a.° ,d0 club requereu aojuiz federal medidas para garan-Ur o mandado afim de evitarqualquer turbaçOo, sendo para ôreferido club designado dois offl-ciaes do mesmo juízo.

O casebre desabou, mor-rendo sob os escon. -

bros um homem e umamenor

Ruas e casas inundadas

•*•»#••• •••••#« ¦••_'»a-4Os Mífltios de Iralánoweite em foco-**- r

Um desses vehiculos foi apanhado por umtrem, ficando feridas quatro pessoas

At6 lioje a população de Irajánão logrou conpegnir a traeçãoelectrica nos seus bondes, nãoobstante estar o serviço affecto árica emproza canadense.

E' assim quo assistimos ainda,ali, ao triste e_spcctaeulo do bon-dinho puxado a burros, com oindispensável cocliciro mal humo-rado, a assobiar para tudo queencontra á sua frente, evitandomaior demora.

Esse serviço de bondes 6 opeior possível, já tendo dado cau-sa aos mais acres commentariospor parte dos jornaes, campanhaessa que não deu o resultado' de-sejado.

Sc o material rodante 6 máo,nno se pôde tambem elogiar opessoal dos bondes da linhn deIrajá, qiiic, á força de ser cx-piorado mal pago, prefere mos-trar-se indiffcrentc nos reclamosdos passageiros que não se can-snm dl» appellar gara a superin-tendência da companhia, em puraperda,

Hontem, ao entardecer, houveum grave aecideute na cancellapermanente, com o bonde n. 6,que sae de Magno ás 18.30 eque só por milagre, não serviude túmulo a muitos dos pas-sngeiros.

O cocliciro desse bon-.h cujonome a policia do E' ignoravaaté meia-noite, approximandò-seda cancella fez ouvido de merca-dor ao signal que era feito andando nlaior velocidade ao vehi-culo, no intuito de cortnr a fnen-te do trem, que avançava, veloz-mente.

O trem, que tem o prefixoS V A 45 apanhou o bonde pelauiattiÇonna direita, faàendp-ó tom-bnr.

í.of_rera.n, antes dos pnssagei-ros, lun dos pobres animes quevinha sendo fustigado, pelo co-

¦( cheiro inconsciente, morrendo um

delfes. ficando o outro bastantemachucado.

Estabeleceu-se grande confusão,houve gritos, c, serenado o pani-co, verificou-se que, folizmenfce,não fora ceifada nenhu.-nn vidu.

Entretanto, feridos ficaram ai-guns dos passageiros do bond, asaber: Carlos José dn Cruz, com60 nnnos dc edade, casado, portu-guez, opeario da Prefeitura) re-sidente ú rua Professor ValleMarques n. 100, com ferimentosna coxa direita; Justjno José deAlmeida, com 43 íinnos de edade,tambem operário, residente ú Es-trada Velha da Pavuna .òffendidona perna esquerda; Júlio Augus-to Correia, de 31 annos de cda-dc, ciisado, residente.á estrada deIrajá, rua C s|n e .Tuiio Luiz Cos-ta, dc 44 aunos do edade, casado,empregado da Light, residente átravessa Cyprfano n. 42.

Este ultimo teve a coxa c ante-braço machucados. TJma ambulan-ein da Assistência conduziu os fe-ridos ao Posto Central.

A paciência dos habitantes doIrajá, tão mal servida pelos bon-des da Light, se exgoton hontem,como de outras vezes já aconte-aeu.

Tomando dc assalto o bonde nu-mero ,'!, que corria logo após oaccidente, muitos populares nro-tenderam incendial-o, tendo paraisso empregado todos os esforços.Na impossibilidade de reduzir acinzas o vehiculo. as indignadasvictinias do péssimo serviço debondes, arrancaram-lhes as cor-tinas c fizeram outras depreda-ções.

O commissario _íapoü até ánoite nada havia conseguido rela-tivamente á captura do desastra-do motprnèiro, que fugiu.

Na deloiia.ia do 23" districto foi[ aberto inquérito.', ^_

(Continuação da 1* pag.)mente Isso nos prendeu em Na-tal. Do mais a mais. Insisto emrepetir que n&o estamos fazendoum "raid" o sim, unicamente,trazendo o "Jahu"' parti a nossaterra.

Disse ainda o' commandantéBarros quo a sua demora em Re-clfé ser.J. do alguns dias, deveu-do seguir depois 'para a gahia,declarando ainda que durante otempo em que aqui permanecerestaril ao dispor do representan-te da Americana para conversarmais demorado mente.

B como o jornalista se despe-disse agradecendo o afavel aco-lhimento que recebera - do valo-rogo patrício, esto ainda lhe di-rigiu a palavra nos seguintestermos:

— Por intermédio da AgenciaAmericana desejo transmlttir asminhas saudações ao povo do Riode Janeiro e as minhas mais ef-fusivas lembranqnts e saudades'ao povo de Süo Paulo, principal-mente aos jahuerjses, a quem lhepoço nffirme o meu ardente de-seio de rovel-os.OS BRAVOS AVIADORES PA-

TRICIOS FORAM RECEBI-DOS EM RECIFE SOB UMACHUVA DE FLORES E DE-LIRANTES ACCLAMAÇÕESPOPULARES.RECIFE, 5 (A. A.) — Esta ca-

pitai ainda não assistiu a umafesta tão empolgante como a dehoje, por oceasião da chegada doJahú o do desembarque do seusvalorosos tripulantes.

No momento em que pisarama terra, os aviadores patrícios, amultidão prorompeu em vlbran-tes acclamações que 'duraram oi-guns minutos, attinglndo ao da-lirio. De todos os lados ouvlam-seropetldos vivas ao Brasil, a Ri-beiro de Barros, Braga, Negrão eCinquinl.

Os quatro aviadores foram lo-vados a um palanque, onde foramsaudados pelo Dr. Joaquim Pes-soa Guerra, prefeito da capital.Emquanto isso o povo pedia in-sistentemente que lhe fossemapresentados os aviadores, o ouofoi foito, apparecendo Ribeiro deBarros ao gradll do palanque.Nesse momento a vibração popu-lar attingiu o auge.

Todas as ruas por onde deviapassar o cortejo estavam apihha-das de povo, tendo sido necessa-rio que o capitão do porto solici-tasse ao povo que deixasse livreo automóvel do Ribeiro de Bar-ros, devido ao grande cansaço deaue so quoixava o commandantédo Jahú.

O povo attendeu ao pedido, masexigiu que fosse arriada a capotado automóvel, no que foi atten-dldo.

O cortejo arrastou-se morosa-mento pelas ruas da cidade, porentre.,o maior enthusiasmo e umverdadeiro delírio da multidão.Das janellas dos prédios mais ai-tos, senhoras o senhorinhas ati-ravam braçadas de flores sobreos automóveis dos aviadores.

O colossal prostito seguiu sem-pre entro delirantes acclamaçõesaté à Faculdade de Direito, ondeos estudantes dos collegios secun-darlos.e os acadêmicos prestaramsignificativa homenagem aos va-lorosos patrícios, falando por essaoceasião o jornalista Maciel Pra-do. Terminado o bellissimo dfs-curso desse orador, por entre en-surdecedoras acclamações, os aca-deniicos coroaram Ribeiro de Bar-ros com uma corOa de louros.

Em sesulda, dirigiu-se o corte-jo para o Parque Hotel onde osaviadores ficaram hospedados.«.

0 recurso de CantagalloO recurso eleitoral de Canta-

gallo, foi distribuído na RelaçãoFluminense, ao desembargador

. jr.o.y Teixeira, ... .

(Oorttinuaçiío d« 1* paif.no)os oonhocem nesta cidade de S. Se»bastlío do Rio de Janeiro.I. AIA, NA CÂMARA, O SR.

AZEVEDO LIMA0 deputado Azevedo Lima,

em discurso na Câmara, hon-tem, tratou do caso da greve.Eis, em resumo, o discursodo representante carioca;

"0 Sr. Azevedo Lima (paraexplicação pessoal) vem á tri-buna fazer considerações emtorno de ura movimento gre-vista que se diz premeditadopelos operários da Light & Po-wer sobre o qual correm boa-tos no sentido de que para talmovimento havia contribuídoo Partido Communista da ei-dade. Começa assignalandoque nâo faz parte do referidocomitê, não assignou sequer oseu boletim de inscripção, edelle não tem que recebercontas pelos actos que prati-caí concernentes aos .seus fins.Votado, porém, cordialmenteao estudo das questões sócia-es, acompanha com attençãoo movimento social moderno;compenetrado da3 verdadescontidas na doutrina marxis-ta, sabe que mereceria doPartido Communista algumaconsideração, quiçá, o direitoa consulta, se aquelles quelhe são filiados deliberassemqualquer acto violento ou ille-gal. Conhecedor que 6 da cul-tura scientifica dos que diri-gem o mencionado partido,está o orador cerlo de que nãoprovocariam qualquer movi-mento de reacção que redun-dasse em prejuízo próprio.Acontece, porém, que a pare-de é altribuida á influenciados communista.. desta cidade.

Tal aceusação, affirma oorador, não passa de boato,forjado e espalhado pelaLight, e entra a verberar oprocedimento dojssa empresapara com os seus emprega-dos.

Tendo recebido dos dirigen-tes do Partido Communistauma nota-protesto que tem ofim de resalvar as responsa-bilidades daquella aggremia-ção, o orador deseja reprodu-Zir da tribuna os lermos dãreferida nota, a cuja leituraprocede.

Concluída a leitura dessedocumento, .0. qual, declara,reduz a seus verdadeiros ter-mos a responsabilidade impu-tada ao Partido Communistapelas autoridades policiâes,'estranha que a imprensa ca-rioca haja dado curso a essaversão.

Terminando, assegura, naqualidade dc sympathisantecom o Partido Communista,que este não cogita de quaes-quer tentativas dc subversãoda ordem, cuidando, apenas

Os cadáveres dc Manoel Can-dldo c Hilda, no neçroteria

¦ A chuva- quo caiu sobro a cl«dade durante o dia de domingo,continuando tambem, hontem,causou prejuízos e desastres co»mo sempre.

Ha bairros inundados, como,por exemplo, o da Aldeia Cam"1'pista, onde, uma água do cOrhorrível, proveniente, com certa-za, das fabricas do tecidos das vi-zinhancas, invadiu as casas e en-cheu as ruass •

O cruzamento das ruas PerolraNunes e Artistas 6 um verda-deiro mar, jorrando b rcsplraddu-ro da canalização do esgoto aliexistente, aos borbotões, a águapreta a que nos referimos,

No morro da Formiga, proxi-mo á Muda da Tijuca, us chuvascausaram um desastre lamenta-vol.

Uma pedra, rolando do alto domorro, por ter corrido, com aságuas, a terra nua a sustinha,foi nttinglr um casebre, localiza-do nas faldas do mesmo morro,reduzindo-o a um amontoado deruínas. Residiam ali, o operárioManoel Cândido, sua mulher .Toa-quina Pinto da Costa, dois filhi-nhos e uma enteada do primeiro,de nome Hilda Pinto, de 13 an-nos de Idade.

Ficaram sob os escombros, ten-do morte horrível, Manoel e Ilil-da, escapando milagrosamente osdemais.

O serviço de. retirada dos ca*1daveres foi foito, debaixo de chu-va, por uma turma de bombeiro»da estação de S. Christovão, com-mandados polo tenente Couto.

Associação dos Amigosda Rússia

Pedem-nos a publicação do so-guinte:"Hojo, fis 7 horas, rcunlr-so-âa C. C. E., para tratar dc as-sumptos administrativos.

Prevenimos quo a nova sedeso encontra .1 rua da Quitanda'n. 07, 1" andar, tel. SUGO."

Centro Cosmopolita

Sedo social: Rua do Senado,ns. 215 o 217 (edifício

próprio)Na pròxinia qúartii-foirn, S do

corréüte, ás 21. _ 'li horas, haverá,na sede social, uma assenibléa dapropaganda, pura o qunl a com*missão da facção dns «lixeiros decasas de pasto e piitisqiieirns, con-vida todos es- sócios e mesmo oique não associados!

.^. __.

Júlio de AlbergariaA bordo do "Cup. 1'olomo,,

segue hoje para Lisboa o nossoÇOllegn de iiupiwnSn Sr. Júlio deAlbergaria, proprietário da casaeditora "Koiiaseençn,,, nesta- ca-pitai.

O illustre itincriinto que sesnepara o \wllio mundo 'para fazeruma estação de r.pptisó, vae ter

i um embarque iriúitb concorrido,ide organisar osjoperarios em dll(lo 0 grariU[, nl)!,.,n. ,i, rela-syndicátòs para a defc/.ii d.i .<"•' que tem,, i i.to

_•¦"¦¦•"_•'„ fidalgo eseus direitos",, ' coração.aprimorados d. tes dr,

; í.iü.

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- A M»!VHA — Tcrça-fcii'o, 7 do Junho de 1927OCOOOCC:

COMPANHIA BRASIL CINEMATOGRAPHICA

iHOIE ¦ em um PROGRAMMA NOVO

íereis novamente a aríisía ideal e. . -eBcautadora

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LAURA LA PLANTE.T"t'«<«'fr'S>-t'.t^'^>w*''»«t''t''^

que vos dirá ém

MULHERVOLÚVEL

¦ ¦-si

que......A MULHER CASADA DEVE ÇOltfPENE-

TRAR-SE DE QUE E\.. CASADA!JAMES KIRKWÒOD-é o galã desse lindo

romance daUNIVERSAL-JEWEL!

Enorme o súccesso que hon- Terá a creadora da dança cubistaTEM alcançou a notável bailarina —¦— '

,'•-.•;da Folies Bergeres". de Paris ClUinOl E dança COm O corpo pintado tfeourol

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Q SOL DAMEIA-NOITEem que, como verdadeiro SOL - brilham a arte, o talento, a graça e o sorriso de

LAURA LA PLANTE

Conte bem......e verá que faltam

. apenas 9 diasEMIL JANNINGS em QUO VA DIS?

a estrella da UNIVERSAL - JEWELPerderá V. é&ta opportunidade ?

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Dia 23No ÇínePrimor Miguel Strogoff!

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^-^™^ " ulllnRMnRRnTL™mi WMSMSÊMST^. Iíoo.m;.\»o íipVBcmco.vrit A STIC DE

fy T-nf-f t-ü' -ri -.iiitis•*¦*;•;iateVI,MAS

PATHE' FOX JORNAL

HO J EA linndnde de nm coração qne se nfio abate ante

tude (In vida.

HOJEviclssl-

GOtITRRSTL. IEmocionante snper-drama FOX, renlçadopelo magnífico desempenho de

Edmundo Love - Lila LeeHuntlèy Gortdon - May Allison

O esposo mllllonnrlo. ambicioso e nsurnrlo :que desconhece os thesouros do coruçflo pnrase deixar Impressionar por nmn linda íigu-rlnhn de boneca.

Um irmfio de cupldex insaciável, semean-do torturas e desgraças. As tentações doluxo, da felicidade, illndindo alnitis íemi- !ninas. . .

Noticias de geral Interesse pelo

FOX JORNALDestacando-se s

O famoso nvlitilor LINDRERGII, o primeiro ho mem qne atravessou o Atlântico — CHAMBBR-

Tró-lÓ-Ió apresenta ás7.5 é 10 h, no Lyrico

o modelo dos espectaculos engraçados, com a ultra-humorística revista: ,-' •

¦¦*.

>s «1che(¦orilsl' — O vapor "New York", em cujo bordo viaja o Sr. Conde Pereira Carneiro, chegando

n New York O ncropliuio "American Leglon" 8" concorrente a prova do Atlântico, em suasevoluções, etc.

o o O O H.t• • • •

original do Rei da Graça, Bastos Tigre, e Geysa deBoscoli, musicada pelo maestro Stabile e eriscenadapor Jardel Jercolis, o verdadeiro espectaculo pararir! —» 283 gargalhadas, em duas horas somente !

MUITO BREVE: - ELDORADO I ~

A ultima palavra do nosso theatro-ligeiro, originalde Ary Maurell Lobo, com sketchs de ArmandoGonzaga, e musicada pelos maestros Stabile c Piz-zaroni. .";¦.'

Empresa Oscar Ribeironua Coronel Figueira

de Mello, 11TEL13PH. V. 6011

HOJE HOJETERÇA-FEIRA, 7 de JunhoFestival do netor ensaiador

J. SILVEIRA, dedicado AEmpresa OSCAR RIBEI-RO — Programma novo,artístico c attraente.

NA 1* PARTE — Colossalacto de variedades em quetomam parte os artistasClotildc Dorby — Prescll-Ia Silva — IrinSos Fer-nandes — Silos & Lekar— Cnrdnso — Coco — Es-panador — I.os Checas —e outros muitos números

de -"varletís".NA 2' PARTE — A revista

que tanto súccesso alcan-gou:

THEATRO CARLOS GOMES COMPANHIA MARGARIDAEMPRESA lí. PINTO

HOJE

t u ponnoüa'_ Ás 7 3|4 e 9 3|4 —— HOJE

Grandioso espectaculo patrocinado pelos Exmos. Srs.Dr. ànllíefinè Gniiile, Visconde de Moraes e José Antônio— ile Sou7.il. eni beneficio dn CASA DOS ARTISTAS —

Pela Companhia MARGARIDA MAX — Ultimasrepresentações da revista de monumental montagem

V « ¦ 99'0'Í

que se despede dn scena depois de nm centenário.Numa das sessíies, o brilhante eseriptor Dr. Álvaro

Motreyra dirá algumas palavras sobre o Theatro e a Casados Artistas. >

Por especial gentileza tomarão parte nesta resta —Dr. Ignàci'0 Guimariles, conhecido barytono, que cantaráa canção "Cantiga"; Sra. Adriana Noronha, que far-se-áouvir numa rómãnza; a troupe Chat-Noir, com os artistasMaria Mno, Cordclia Ferreira, Jorge Diniz e Plácido Fe»relra, com o skètch cômico "Perigo do Cnsnmento"t aími-ninn Mary Ncgri, no seu grande súccesso "Charles-

lon"; AKurea anil Partncr, elegantes dansarinos, nas suasmelhores creações- Cutiihas de Macahé, gentilmente ce-(Tidos por sou director Sebastião Neves, apresentar-se-áem números de seu repertório sertanejo; o menino Ori-valdo Ferreira, em lindas canções de seu repertório; otenor Vicente Celestino, numa das suas mais lindas ro-hianzás",

Uma banda de musica abrilhantará esse espectaculo.A CASA DOS ARTISTAS agradece a todas as pessoas

que se dignarem comparecer a esse espectaculo.

--*- —. \ . it.- - ^ IX.

QUINTA-FEIRA, 91Sensacional "premiére" da revista ul-

tra moderna, de muita graça,ida jnaior fantasia e riqueza, da gran-

diosidade e do luxo, do bomgosto e elegância, da excentricidade

Para todos $$$

Da parceria Bittencour-Menezes - Rada ESTRÉA deCARMEN DORA, EUGE NIO NORONHA e ANTO-

NIA OTELO.

O "recorcT.das montagensAMANHA —- Não ha espectaculo, para montagem Ida revista "PARA TODOS..." Um assombro!

tMggaiiiBagff^^I

João Caetano (EX-SAO PEDRO)Empresa Paschoal Segreto

HOJE e AMANHAAs S ,. As 10 horas

REAPPARIÇAOda engraçadisslma fantasia

MARAVILHAS(com os melhores númerosp. lindos bailados de "AMO-ROSA").

Rpappariçfi» do actorcômico MANUELINO TEI-A MUI A.POLTRONAS fi?oi»n

SEXTA-FEIRA. 101

RA-TA-PLANapresentara a nova peça cmdois netos, original de DU-OUE c OSCAR LOPESl

ESPUMAS...com magnífica montagemsceiiicn e excellente inter-pretaçílo.

Grandiosos bailados sob adirecção do primeiro baila-lino RICARDO NEMANOFF.

COPACABANA CASINO THEATRO

HOJETodos os dias um film novo

Terça-feira HOJENn tela, As 21,30

- horas: ¦ UM BELLO FILMPoltronas —' a$000 Camarotes — 10TO00

blncr c Souper dansante todas as noites com n orchestrn DECARO, contratada especialmente para n temporada dé inverno.

Aos salibados sô é permlttlda n entrada no restaurante desmoking ou casaca c As pessoas que tiverem mesas reservadas.

Formidável súccesso na pista do restaurante, pólos artistas:Tern Gninoh, Las hermanas Palumbo e Solange Lundry andJull's!l!

Aos domingos e feriados, "mntinces" As 3 horns dn tarde.

NOTA — Durante a estação de Inverno esta0 suspensosos aperitivos-dansantes. As duas orchestras tocarão nos chásdo Copacabana Palace.

Dr. Pedro MagalhãesVias Urlnnrlas u- Syplillls — Se.nhorna —- Av. Alm. Barroso, 1 —.

S" andar — De P As 10 horas

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Estrella Negraa rainha do shymmi e domaxixe, quo desempenharáo papel de sua.notável crea-ção: «CLARA BRANCA DASNEVES".

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O DEMOCRATA CIRCO foie continuara a ser a mniore melhor casa de dlversíiesdo Rio de Janeiro, cujospreços populares e a excel-lencla dos espectaculos ;saoò maior reclame e justlfl-cam as enchentes consecutl-vas do grande publico queali afflue diariamente.'

IV R — Os espectaculossão lntrnnsfcrivcs ainda quechovn.

Leiam os nossos nnnun-dos dinrios. no "Jornal doBrasil" e n»A MANHA.

THEATRO MUNICIPAL ConcertosViggiani

BREVEMENTEIo Concerto

Mark HambourgThe master pianist

Bach -Tausing - BeethovenChopin-Manoel de Falia-Liszí-Mendelsohn -Liszt-

Mark HambourgPreços — Frizas c camarotes de 1",

100?; poltronas; 20$; camarotes de 2a,•i:>»; bíilcões A e C, 155; outras fi-ias, I2S: galerias A o B, 8$; outras £i-l.-is. 6$Ó00.

I THEATRO RECREIOEMPRESA A. NEVES & C. .

A estréa do ffrar.de piáriistá Mark Hamburg,que devia ter íògar hoje. fica transferida, "sine idie",por motive de força maior.

mimsmasm

HOJE - ás 7 3|4 -- ás 9 3|4 - HOJESEXTA-FEIRA

Grandioso festival em íonieoaism i ImprensaPaulista

DEMlácahê...A revista da Graça - do Patriotismo - do

DeslumbramentoLotações esgotadas todas as noites

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Drama i - 2 - 3,40 . 5,20- 7 - 8,40 - 10,20.

Comedia i - 8,20 . .1 •6,40 - 8,20 • 10,00.

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HORÁRIO

Jornalt — 2 - 3,20 - 4,406 - 7,20 - 8,40 - 10

Dranin: - 2,10 - «,30 .4,50 - 0,10 - 7,80 -8,50 - 10,10.

HOJE HOJEIiOtlSE I1ROOKS

e EVELYN BRVNTduas fasetnadoras do ."écran", em

AMAL-ASE DEIXAL-AS

<I.ove'em and I>eave'em)Os problemas do amor mo-

derno, (ilustrados pela telanuma maravilhosa cxhibiçãode graça, de luxo e de ele-gancia.

No mesmo programma: —BOMBARDAS

E BOMBARDÕESUm constante bombardeio degargalhadas irreprimíveis.

HOJE HOJE

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JUIZ JANOTA(You'd Be Surprlsed)

A Justiça ministrada a 100kilometros por hora, paraque p Dr. Juiz não perca ahora do Lyrico.

No mesmo programma;MUNDO EM FOCO 146Um magnífico registro deque houve de mais sensa-cional na vida do Universo.

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UA IC na tela a FIRST NATIONAL apresenta DOROTHY"U'L MACKAIL na linda producção

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EU, TU E ELLAUm film dlstrlbuido pela Paramount, com VERA REYNOLDS.

"STELLA DALLAS" é uma pellicula que falaá alma de todas as mulheres... é a narrativa cru-çiante de um pobre coração de mãe que soffre e sesacrifica pela felicidade de sua filha.

Um film todo sentimento e doçura... como oamor materno...

Sexta-feiraDia. IO

— NO —

&une

1 NO PALCO— A's 8 e 10,30 horasPela COMPANHIA ZIG-7.AG — representações da revuette,original de TIP-TOP, musica de J. FREITAS:

Vocc viu?Mé...tralha - PINTO FILHO — Sketchs impaga-

veis — Cortinas galantes — Diálogos cômicos.

Este film não será exhibido nos cinemas de Co-pacabana, Botafogo, Hua da Carioca, Praça Tira-dentes, Haddock Lobo e Tijuca.

Qualquer informação sobre a sua exhibiçüo pelotelephone C. 468.

TR1ANON Theatro onde estáJAYME COSTA

iA*s 8 horas - HOJE

RIR !A's 10 horas HOJE

RIR ! RIR !ERA UMA VEZ UM MARIDO. . .

A comedia mais engraçada da lingua portugueza !3 actos de Cezar Leitão, com JAYME», COSTA

no "homem do guarda-chuva!" - Rir!A seguir: "SENHORITA 1927"

L'm acontecimento dó Ihentro nacional ile declama-cão! Grandiosa montagem!

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