Micro Dezembro 2

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  • 7/25/2019 Micro Dezembro 2

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    Programa do Mdulo

    1. Introduo farmacologia dos agentes antibacterianos

    2. Classificao dos frmacos antibacterianos

    3. Farmacocintica e farmacodinmica dos agentes antibacterianos

    4. Mecanismo de ao dos frmacos antibacterianos1. Frmacos que atuam na parede celular

    2. Frmacos que atuam como inibidores das beta-lactamases3. Frmacos que atuam na permeabilidade da membrana celular bacteriana

    4. Frmacos que atuam na sntese protica bacteriana

    5. Frmacos que interferem na replicao do DNA bacteriano

    6. Frmacos que atuam na DNA Girase

    7. Frmacos que atuam na sntese do cido tetraidroflico

    5. O antibiograma1. Conceitos bsicos1. Concentrao inibitria mnima

    2. Escolha dos frmacos

    3. PK/PD

    1

    CRS 2013

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    4.3 Frmacos que atuam na membrana

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    4.3.1 Polimixinas

    Bacillus polymyxa

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    Polimixinas

    Peptdeos cclicos com caudahidrofbica

    extrados de Bacillus polymyxa

    Decapeptdeos cclicos ramificados

    Maioria txica para uso humano

    Polimixinas B e Euso clnico Polimixina E: Colistina ou Colimicina

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    Mecanismo de Ao

    Ao antibitica devido a atividadesurfactante

    Atividade contra GN devido ao maiorcontedo lipdico destas bactrias

    Quanto maior o contedo lipdico da bactria,maior a atividade das PolimixinasPseudomonas aeruginosa

    Explica-se assim a alta neurotoxicidade dasPolimixinas

    Sem atividades contra GP

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    Somente parenteral para uso sistmico Pode ser administrada intra-tecal

    Bactericidas

    Ligam-se aos constituintes lipoproteicosdas membranas e destroem sua barreiraosmtica seletivaao detergente

    Desarranjo estrutural eltrico e ao detergente

    Com a permeabilidade seletiva eumentada e comalteraes provocadas na respirao celular,ocorre perda da vitalidade bacteriana e morte

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    7

    _ _ _ _ _ _

    _ _ _ _ _ _

    _ _

    Mg2+Mg2+ Mg2+ Mg2+Mg2+

    Mg2+ Mg2+

    Poro hidroflica

    Poro hidrofbica

    Mg2+ Mg2+

    __ _ _ _ _ _ _Mg2+ Mg2+Mg2+ Mg2+

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    8

    _ _ _ _ _ _

    _ _ _ _ _ _

    _ _

    Mg2+Mg2+ Mg2+ Mg2+Mg2+

    Polimixina

    + +

    + +Mg2+ Mg2+

    Polimixina

    + +

    + +Mg2+ Mg2+

    _

    Caudahidrofbica

    Ao da Polimixina namembrana independente depenetrao celular

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    9

    _ _ _ _ _ _

    _ _ _ _ _ _

    Mg2+

    _

    Polimixina

    + +

    + +

    _

    Polimixina

    + +

    + +

    Mg2+Mg2+ Mg2+ Mg2+Mg2+

    Mg2+ Mg2+

    O acoplamento da polimixinaacarreta em sada de Ca2+ eMg2+ e desestabilidade

    Ca2+ Mg2+Ca2+

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    10

    _ _ _ _ _

    _ _ _ _ _ _

    Mg2+

    + +

    + +

    + +

    + +

    Mg2+Mg2+ Mg2+ Mg2+Mg2+

    Mg2+Ca2+ K+Na+

    Despolarizao damembrana e perda dapermeabilidade seletiva

    Morte celular

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    Ao maior em bactrias gram-negativas

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    Ateno:

    Existe ao ANTAGNICA entre ctions epolimixinas (Ca+e Mg+)

    Interrupo da ao das Polimixinas: Fixao a receptores da parede celular

    Afinidade qumica

    Competio

    Pode alterar resultados no antibiogramagua de m qualidade

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    Componentes do Grupo

    Polimixina B

    Colistina

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    1. Polimixina B

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    Consideraes 1947 (USA e UK)Aerosporina Bacillus polymyxa

    5 substncias antibiticas: Polimixinas A, B, C, D, E A = Aerosporina

    Uso sob a forma de sulfato No absorvida por VO em adultos Recm-nascidos Em adultos pode ser usada para infeces causadas por:

    Pseudomonas aeruginosae Escherichia coli

    Amplo espectro de ao:

    Gneros: Enterobacter, Klebsiella, Escherichia, Haemophilus, Salmonella,Shigella, Pasteurella, Vibrio, Acinetobacter ePseudomonas.

    Sem atividade contra os gneros Proteus, Serratia, Neisseriae Brucella.

    Aes dirigidas aos BGN NF Pseudomonas aeruginosa eAcinetobacter baumannii

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    Via IM e IV Atinge rapidamente concentrao

    bactericida no sangue Baixa absoro e eliminao entre 6 e 12

    horas

    Vida mdia no soro: 4 a 6 horas

    No atravessa a BHE mesmo inflamada Atravessa placenta

    Concentrao em torno de 20% da plasmtica

    Eliminada via renal

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    Interaes medicamentosas

    So mais nefrotxicas na presena deaminoglicosdeos

    A recproca verdadeira

    Sinergismo observado com beta-lactmicos,Rifampicina e Sulfametoxazol/Trimetoprim

    Potencializam ao de relaxantes muscularescirrgicos Ao bloqueadora muscular

    Ateno quanto a possibilidade de parada respiratria ps-anestsica

    17

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    Indicaes e Posologia

    Pneumonias, sepses, pielonefrites e infeces causadaspor BGN produtores de carbapenemases

    Via IM: 1,5 a 3,0 mg/kg/dia de 8/8 hs

    Via IV: Dissolver em soro glicosado e gotejado na veia

    Continuamente ou entre 1 e 2 hs a cada 12 hs.

    Em meningoencefalites Intratecal

    5 mg em adultos e 2 mg em crianas Uma vez ao dia por 4 dias e depois em dias alternados

    Uso tpico: Otites externas e infeces da conjuntiva e crnea

    No usar gotas em pacientes com ruptura de tmpano Risco de leso de rgo auditivo

    Profilaxia de ITUs em casos de cateterizao uretral

    18

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    Efeitos adversos

    Altamente nefrotxica e neurotxica Comuns quando a concentrao srica > 5 ug/ml

    Pode causar:

    Bloqueio neuromuscular com apnia Alergia, erupes cutneas, urticria, febre

    Superinfeces

    Hiponatremia, hipocloremia e hipocalcemia

    Tendncia de troca inica Sai potssio, entram sdio, cloro e calcio na clula

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    2. Colistina

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    Consideraes

    Bacillus colistinus 1950 (Koyama e colaboradores)

    Colistina A e B (Polimixina E1e E2)

    Sulfato e metanosulfato* * menos txico e adequado ao uso por via parenteral

    Mesmo espectro de ao da Polimixina B No absorvido VO

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    Indicaes e Posologia

    Mesmas indicaes da Polimixina B

    Usada por via IM ou IV nas infeces sistmicas

    No absorvida por VO

    Vida mdia no soro: 1,5 a 8 hs Distribuio idntica a Polimixina B, com pobre

    penetrao liqurica

    Menor efeito irritante no local da injeo e menor

    efeito txico se comparada Polimixina B Uso preferencial se possvel

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    Indicaes e Posologia

    Via IM: 5.000 U/kg/dia de 8/8 ou 12/12 hs

    Via IV:

    Dissolver em soro glicosado e gotejado na veia Continuamente ou entre 1 e 2 hs a cada 12 hs.

    Via Oral:

    Enterites: Sulfato de Colistina 3 a 5 mg/kg/dia de 6/6 ou 8/8 hs

    Em meningites ou ventriculites porAcinetobacterbaumannii Intraventricular

    5 mg a cada 12 hs diluido em 5ml de salina Remover previamente 5 ml de LCR

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    Efeitos adversos

    Semelhante Polimixina B

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    Outras informaes...

    Presena de Clcio no sanguemenor atividade in vivocontra GN(comparao com in vitro)

    Ligam-se a constituintes do pus eexsudatos

    Polifosfatos e membranas celulares Diminui a ao antibacteriana

    Ao de inativao de endotoxinas embactrias gram-negativas

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    Utilizao de LAL

    Limulus Amebocyte Lysade

    Coagula (gelifica) na presena de endotoxinas

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    Reao conhecida

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    Neutralizam a ao de endotoxinas Previnem:

    Coagulao intravascular disseminada Reao de Shwartzman*Trombocitopenia Acidose Choque Reao de Shwartzman

    Vasculite causada por uma reao em dois estgios: Primeiro encontro com endotoxinas:

    Produz trombos de fibrinaintravasculares, cuja depuraoresulta em bloqueio reticuloendotelial, que previne a depuraodos trombos causados por um segundo encontro.

    Segundo encontro com endotoxinas, (ou uma variedade de polinions,glicognioou complexos antgeno/anticorpo):

    Resulta em necrosetecidual e/ou hemorragias. A septicemia gram-negativa gestacional, durante o partoou

    aborto, pode servir como o primeiro ou provocante encontro. Ligao por competio aos receptores de membrana que ligam-se

    s endotoxinas e inativao da toxina por fixao ao atb

    http://www.lookfordiagnosis.com/mesh_info.php?term=endotoxinas&lang=3http://www.lookfordiagnosis.com/mesh_info.php?term=fibrina&lang=3http://www.lookfordiagnosis.com/mesh_info.php?term=glicog%C3%AAnio&lang=3http://www.lookfordiagnosis.com/mesh_info.php?term=endotoxinas&lang=3http://www.lookfordiagnosis.com/mesh_info.php?term=glicog%C3%AAnio&lang=3http://www.lookfordiagnosis.com/mesh_info.php?term=necrose&lang=3http://www.lookfordiagnosis.com/mesh_info.php?term=parto&lang=3http://www.lookfordiagnosis.com/mesh_info.php?term=parto&lang=3http://www.lookfordiagnosis.com/mesh_info.php?term=necrose&lang=3http://www.lookfordiagnosis.com/mesh_info.php?term=glicog%C3%AAnio&lang=3http://www.lookfordiagnosis.com/mesh_info.php?term=endotoxinas&lang=3http://www.lookfordiagnosis.com/mesh_info.php?term=fibrina&lang=3http://www.lookfordiagnosis.com/mesh_info.php?term=endotoxinas&lang=3
  • 7/25/2019 Micro Dezembro 2

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    Na presena da polimixina, asendotoxinas foram inativadas.

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    A ao da polimixina se d sobre diversasendotoxinas de bactrias gram-negativas.

    Bacteroides fragilis

    Feridas

    Klebsiella pneumoniae

    Colicistite

    Neisseria meningitidis

    LCR

    Escherichia coli

    LCR nenonato

    Proteus mirabilis

    ITU Polimixina B - R

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    Importante agente no tratamento desepsis por bactrias gram-negativas

    Reduzem a agressividade da respostainflamatria

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    VO somente para P. aeruginosa eE. coli.

    Alternativa em casos de Pan-R Bactrias produtoras de carbapenemases

    MBL KPC

    Pode ser administrada por infuso lenta Infuso rpida pode trazer complicao grave

    Bloqueio paramuscular com parada respiratria

    Uso tpico -> mais comum Colrios, pomadas, otosolues e nasosolues

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 2

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    As polimixinas e oantibiogramaCritrios internacionais

    -CLSI

    -EUCAST

    33

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    Colistina MIC Colistina DD (mm) Polimixina B MIC Polimixina B DD (mm)

    R I S R I S R I S R I S

    CLSI - - - - - - - - - - - -

    EUCAST > 2 - 2 * * * - - - - - -

    34

    Enterobacteriaceae

    *Somente utilizar determinao da MIC. DD no recomendado por falta de correlao com mtodo de microdiluio em caldo.

    Colistina MIC Colistina DD (mm) Polimixina B MIC Polimixina B DD (mm)

    R I S R I S R I S R I S

    CLSI 8 4 2 10 - 11 8 4 2 11 - 12

    EUCAST > 4 - 4 - - - - - - - - -

    Pseudomonas sp.

    *Somente utilizar determinao da MIC. DD no recomendado por falta de correlao com mtodo de microdiluio em caldo.

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    Colistina MIC Colistina DD (mm) Polimixina B MIC Polimixina B DD (mm)

    R I S R I S R I S R I S

    CLSI > 4 - 2 * * * > 4 - 2 * * *

    EUCAST > 2 - 2 * * * - - - - - -

    35

    Acinetobacter sp.

    *Somente utilizar determinao da MIC. DD no recomendado por falta de correlao com mtodo de microdiluio em caldo.

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    4.3.2 Polipeptdeos- Daptomicina

    36

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    Daptomicina

    Polipeptdeo usado no tratamento de infecescausadas por bactrias gram-positivas Extrado do Streptomyces roseosporus.

    Descoberta em 1984 e licenciado em 2003 Espectro similar ao da Vancomicina

    Mais potente que Linezolida eQuinupristin/Dalfopristin contra VRE e VISA

    Indicaes

    Infeces de pele e tecidos por bactrias gram-positivas Bacteremia e endocardite por S. aureus.

    Infeces causadas por: VRE

    MRSA

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  • 7/25/2019 Micro Dezembro 2

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    Mecanismo de ao

    Causa despolarizao da membrana eformao de canais

    Perda de permeabilidade seletiva

    38

    39

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    39

    _ _ _ _ _ _

    _ _ _ _ _ _

    _ _

    Mg2+Mg2+ Mg2+ Mg2+Mg2+

    Mg2+ Mg2+

    Poro hidroflica

    Poro hidrofbica

    Mg2+ Mg2+

    __ _ _ _ _ _ _Mg2+ Mg2+Mg2+ Mg2+

    40

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    40

    Ca2+

    1 passo: Aproximao e penetrao Ca2+

    dependente com formao de canal eliberao do Ca2+no interior da clula

    41

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    41/123

    41

    Ca2+

    1 passo: Aproximao e penetrao Ca2+

    dependente com liberao do Ca2+nointerior da clula

    42

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 2

    42/123

    42

    Ca2+

    1 passo: Aproximao e penetrao Ca2+

    dependente com liberao do Ca2+nointerior da clula

    43

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 2

    43/123

    43

    Ca2+

    1 passo: Aproximao e penetrao Ca2+

    dependente com liberao do Ca2+nointerior da clula

    44

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    44/123

    442 passo: Oligomerizao e formao docanal

    45

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    453 passo: Extravazamento de ons econsequente morte celular

    K+

    K+K+

    K+

    K+

    K+

    46

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 2

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    Informaes

    No absorvida por VO IV Meia-vida srica de 6hs No atravessa BHE

    Excretada via renal 86% da droga administrada

    Posologia: 4 ou 6 mg/kg/dia em dose nica diria

    Efeitos adversos: Miosite com aumento da CPK srica

    Indicaes: Infeces causadas por bactrias gram-positivas resistentes

    vancomicina e teicoplanina

    46

    47

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 2

    47/123

    A Daptomicina e oantibiogramaCritrios internacionais

    -CLSI

    -EUCAST

    47

    48

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    MIC DD (mm)

    R I S R I S

    CLSI - - 1 * * *

    EUCAST > 1 - 1 * * *

    48

    Staphylococcus sp.

    *Somente utilizar determinao da MIC. DD no recomendado por falta de correlao com mtodo de microdiluio em caldo.

    MIC DD (mm)

    R I S R I S

    CLSI - - 4 * * *

    EUCAST IE IE IE IE IE IE

    Enterococcus sp.

    *Somente utilizar determinao da MIC. DD no recomendado por falta de correlao com mtodo de microdiluio em caldo.

    49

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    MIC DD (mm)

    R I S R I S

    CLSI** - - 1 * * *

    EUCAST*** > 1 - 1 * * *

    49

    Streptococcus sp.

    *Somente utilizar determinao da MIC. DD no recomendado por falta de correlao com mtodo de microdiluio em caldo.** Somente testar para no-pneumococos (incluindo Viridans)*** No testar para grupo Viridans

    MIC DD (mm)

    R I S R I S

    CLSI - - - - - -

    EUCAST IE IE IE IE IE IE

    Streptococcus pneumoniae

    *Somente utilizar determinao da MIC. DD no recomendado por falta de correlao com mtodo de microdiluio em caldo.

    50

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    Complicaes

    Resistncia

    Modificao de permeabilidade

    Mutao

    Rarssimo

    50

    51

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 2

    51/123

    Programa do Mdulo

    1. Introduo farmacologia dos agentes antibacterianos

    2. Classificao dos frmacos antibacterianos

    3. Farmacocintica e farmacodinmica dos agentes antibacterianos

    4. Mecanismo de ao dos frmacos antibacterianos1. Frmacos que atuam na parede celular

    2. Frmacos que atuam como inibidores das beta-lactamases3. Frmacos que atuam na permeabilidade da membrana celular bacteriana

    4. Frmacos que atuam na sntese protica bacteriana

    5. Frmacos que interferem na replicao do DNA bacteriano

    6. Frmacos que atuam na DNA Girase

    7. Frmacos que atuam na sntese do cido tetraidroflico

    5. O antibiograma

    1. Conceitos bsicos1. Concentrao inibitria mnima

    2. Escolha dos frmacos

    3. PK/PD

    51

    CRS 2013

    52

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 2

    52/123

    4.4 Frmacos que interferemna Sntese Protica

    Leses reversveis ou irreversveis

    52

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 2

    53/123

    Tetraciclinas Cloranfenicol

    Eritromicina

    Lincomicina

    Estreptomicina Gentamicina

    Canamicina

    Rifampicina

    Leso Reversvel Leso Irreversvel

    Segundo efeito causado

    Sntese Protica

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 2

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    Sntese Protica

    E i li t

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    55/123

    t RNA

    r RNA

    m RNA Ribossomo

    Enzima ligante

    RNA transportador

    Mg++

    Traduo

    30S

    50S

    30S

    50S

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    56/123

    t RNA

    r RNA

    m RNA

    Replicao

    DNA

    girase

    Quinolonas

    Transcrio

    Rifampicina

    RNA

    polimerase

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 2

    57/123

    t RNA

    r RNA

    m RNA

    Ribossomo

    RNA mensageiro

    Mg++

    Traduo

    30S

    50S

    30S

    50S

    Tetraciclinas

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    58/123

    t RNA

    r RNA

    m RNA

    Ribossomo

    RNA mensageiro

    Mg++

    Traduo

    Tetraciclinas

    Cloranfenicol

    Aminoglicosdeos

    30S

    50S

    ERRO

    30S

    50S

    BLOQUEIO!!!

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 2

    59/123

    4.4.1 Tetraciclinas (TTs)

    FRMULA GERAL

    MECANISMO DE AO

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 2

    60/123

    OH O OH

    OH

    O

    O

    R R1 R2HOH N(CH3)2H

    OH

    CNH

    2

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 2

    61/123

    Consideraes

    Drogas de amplo espectro

    GP, GN, riqutsias, microplasmas, clamidias,borrlias, actinomicetos, legionelas e

    micobactrias. Ao limitada contra Entamoeba histolytica e

    plasmdios

    Bacteriostticos

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 2

    62/123

    Mecanismo de Ao

    Ligam-se subunidade 30S, impedindo que o RNAtse fixe ao ribossomo e, com isso, a sntese protica inibida. Interferem no aporte dos aas e impede a formao das

    protenas

    Embora as tetraciclinas tenham afinidade pelasubunidade 30S, podem tambm atuar na

    subunidade 40S (humana), podendo causar efeitosadversos.

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 2

    63/123

    4.4.2 GICILCICLINAS (GCCs)

    FRMULA GERAL

    MECANISMO DE AO

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 2

    64/123

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 2

    65/123

    Mecanismo de Ao

    Ligam-se subunidade 30S, impedindoque o RNAt se fixe ao ribossomo e, comisso, a sntese protica inibida.

    Interferem no aporte dos aas e impede a formaodas protenas

    Atividade contra MRs: BGN; BGP; MRSA; KPC

    Droga principal: Tigeciclina

    66

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 2

    66/123

    Indicaes e posologia

    Infuso de 100mg e depois de 50mg a cada 12hs de 5 a14 dias

    Ativa contra: S. aureus, S. pyogenes, S. pneumoniae, E. faecalis, N.

    gonorrhoeae, N. meningitidis, H. influenzae, E. coli, P.

    aeruginosa, B. fragilis Melhor atividade que tetraciclina, doxiciclina ouo minociclina contra E.

    faecalis e E. faecium.

    Ativa contra MRSA e produtores de ESBL (desde que fora do grupo abaixo)

    Pouca ou nenhuma atividade contra E. coli, K. pneumoniae,Salmonella sp, Shigella sp. e grupo CESP.

    P. mirabilis, Proteus sp., P. aeruginosa eCorynebacteriumjeikeiumso naturalmente resistentes

    Ativa contra Chlamydia sp. e Mycoplasma sp. Menos ativa que outras TTs para Ureaplasma urealyticum

    67

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 2

    67/123

    Complicaes

    Resistncia manifestada

    Bombas de efluxo

    Proteo ribossomal

    Modificaes qumicas

    Vdeo

    Bombas de efluxo

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 2

    68/123

    Vdeo Bloqueio poro30S ribossomabacteriano

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 2

    69/123

    4.4.3 Aminoglicosdeos

    FRMULA GERAL

    MECANISMO DE AO

    CLASSIFICAODROGAS DO GRUPO

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 2

    70/123

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 2

    71/123

    Mecanismo de Ao

    Bactericidas Ligam-se ao ribossoma causando a formao de

    protenas alteradas

    Bacteriostticos Inibio da sntese protica

    Todos os aminoglicosdeos possuem o mesmomecanismo de ao

    A penetrao na bactria facilitada por

    associao com drogas inibidoras da paredecelular

    Sinergismo c/ penicilinas para enterococos

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 2

    72/123

    Ao bactericida

    Penetram a bactria Mecanismo ativo de transporte

    Diferena de potencial eltrico Meio exterior e interior da clula

    Possuem carga + meio intracelular carga - (DDP membrana)

    Dependentes de O2 baixa atividade para anaerbios

    Ligam-se irreversivelmente subunidade 30S Modificam a estrutura

    Traduo errada

    Protena errada (polipeptdeo sem funo fisiolgica)

    Provoca disfuno de permeabilidade sada de Na, K,aminocidos morte celular

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 2

    73/123

    Ao bacteriosttica

    Interagem com pontos de ligao doribossomo

    Interfere na ligao do mRNA com oribossomo

    Impede as ligaes peptdicas formao dasprotenas

    Mais observado com a Estreptomicina

    74

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 2

    74/123

    Espectro de ao

    BGN aerbicos E. coli, Klebsiella sp., Enterobacter sp., Proteus

    sp., Morganella, Serratia sp., Citrobacter sp. eProteus sp.

    Variam de acordo com origem das cepas

    Ativos contra P. aeruginosa Exceo a estreptomicina e espectinomicina

    Gentamicina mais ativa sobre cepas S Amicacina mais ativa sobre cepas R

    Sinergismo em casos de VRE Altas doses Penicilinas

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 2

    75/123

    Componentes do grupo

    Sistmicos Estreptomicina Gentamicina Tobramicina

    Netilmicina Amicacina Espectinomicina

    Tpicos

    Neomicina Aminosidina Framicetina

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 2

    76/123

    4.4.4 Macroldeos

    FRMULA GERAL

    MECANISMO DE AO

    CLASSIFICAODROGAS DO GRUPO

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 2

    77/123

    Ncleo Central dos Macroldeos

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 2

    78/123

    Mecanismo de Ao

    Ligam-se subunidade 50S do ribossomo

    Impedem a translocao do RNAt

    Inibem a enzima peptidiltransferase

    Impedem o alongamento da cadeia polipeptdica.

    So bacteriostticos

    tRNA

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 2

    79/123

    Componentes do grupo

    Eritromicina

    Azitromicina

    Claritromicina

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 2

    80/123

    Eritromicina

    Ao sobre:

    GP, GN, espiroquetas, Borrelia, actinomicetos,riqutsias, clamdia, campilobacter, micoplasmas,

    Gardnerella vaginalis, Vibrio cholerae, Legionella. Baixa atividade contra anaerbios

    Bacteroides fragilis resistente

    Bacteriosttico ou bactericida

    Em concentraes elevadas ativa a migraoleucocitria

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 2

    81/123

    Claritromicina

    Ao especial sobre:

    Chlamydia trachomatis, Mycoplasma

    pneumoniae, Moraxella catarrhalis, eLegionella sp.

    Ativa contra anaerbios

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 2

    82/123

    Azitromicina

    Ao especial sobre:

    Gardnerella vaginalis

    Ativa contra anaerbios BGN gneros Klebsiella, Proteus, Enterobacter,

    Citrobacter, Serratia e Pseudomonas sonaturalmente resistentes Azitromicina

    Inativa contra Mycobacterium tuberculosis eenterococos

    ORSA: resistentes Azitromicina

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 2

    83/123

    4.4.5 LINCOSAMIDAS

    FRMULA GERAL

    MECANISMO DE AO

    CLASSIFICAODROGAS DO GRUPO

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 2

    84/123

    Lincomicina Clindamicina

    1

    1 22

    Mecanismo de ao

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 2

    85/123

    Mecanismo de ao

    Bloqueio da sntese protica

    Liga-se subunidade 50S

    Impede a transferncia dos aas conduzidos peloRNAt

    Drogas do Grupo

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 2

    86/123

    Drogas do Grupo

    Lincomicina

    Clindamicina

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 2

    87/123

    Lincomicina

    Atividade essencial contra aerbios GP

    Ativa contra anaerbios GP e GN

    No ativa contra BGN, meninigococo eenterococo

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 2

    88/123

    Clindamicina

    Espectro semelhante Lincomicina Maior atividade contra anaerbios

    Maior potncia (16x>) para GP

    Ativa contra estafilococos (inclusive ORSA),estreptococos A, B e C de Lancefild, alfa-hemolticos e peneumococo.

    No ativa contra enterococo, meningococo,gonococo e enterobactrias

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 2

    89/123

    Bastante ativa contra Corynebacterium diphteriaeeCampylobacter jejuni e anaerbios orais

    Devido a sua elevada concentrao no meio

    intracelular, exerce ao contra Staphylococcusaureus intra-PMN

    Imunoestimulante

    Potencializa a opsonizao Acelera a quimiotaxia e fagocitose

    Favorece a destruio intracelular bacteriana

    4 4 6 ESTREPTOGRAMINAS

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 2

    90/123

    4.4.6 ESTREPTOGRAMINAS

    FRMULA GERAL

    MECANISMO DE AO

    CLASSIFICAODROGAS DO GRUPO

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 2

    91/123

    Quinopristin Dalfopristin

    M i d

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 2

    92/123

    Mecanismo de ao

    Idem macroldeos

    Sempre em associao

    Ao expecialmente contra: Pneumococo PenR

    ORSA

    msrA Erm

    VRE

    Programa do Mdulo93

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 2

    93/123

    Programa do Mdulo

    1. Introduo farmacologia dos agentes antibacterianos2. Classificao dos frmacos antibacterianos

    3. Farmacocintica e farmacodinmica dos agentes antibacterianos

    4. Mecanismo de ao dos frmacos antibacterianos1. Frmacos que atuam na parede celular

    2. Frmacos que atuam como inibidores das beta-lactamases

    3. Frmacos que atuam na permeabilidade da membrana celular bacteriana

    4. Frmacos que atuam na sntese protica bacteriana

    5. Frmacos que interferem na replicao do DNA bacteriano

    6. Frmacos que atuam na DNA Girase

    7. Frmacos que atuam na sntese do cido tetraidroflico

    5. O antibiograma

    1. Conceitos bsicos1. Concentrao inibitria mnima

    2. Escolha dos frmacos

    3. PK/PD

    CRS 2013

    5 1 Cl f i l

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 2

    94/123

    5.1 Cloranfenicol

    FRMULA GERAL

    MECANISMO DE AO

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 2

    95/123

    CHNO2 CH NH

    OH CH2OH

    CH

    O

    CH2OH

    M i d A

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 2

    96/123

    Mecanismo de Ao

    Ligam-se subunidade 50S

    Interfere na formao do polipeptdeo

    Bloqueio da enzimapolipeptidiltransferase.

    Impede o alongamento da cadeia polipeptdica

    Bacteriostticos

    Inibem a sntese protica das clulas da medulassea dos mamferos anemia aplstica

    Cara tersti as erais

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 2

    97/123

    Caractersticas gerais

    Amplo espectro de ao Streptococcus sp., Staphylococcus sp., listrias, bacilo diftrico,

    treponemas e leptospiras, neisserias, Haemophilus influenzae, C.jejuni, C. fetus, enterobactrias dos gneros Salmonella, Shigella,Eschericbhia, Proteus, Citrobacter, Klebsiellae outros.

    Atua em anaerbios, micoplasmas, clamdia, riqutsia ebartonela.

    Facilidade de uso via oral

    Baixo custo

    Efeitos colaterais importantes

    Uso oral, IV (graves) ou tpico Difunde-se bem em todo o organismo, lquidos e tecidos

    Excreo renal

    Complicaes

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 2

    98/123

    Complicaes

    Manifestaes de resistncia Enzimticos

    Cloranfenicol transferase Acetilao Origem cromossmica ou plasmidial

    Nitrorredutase Reduz a produto inativo

    Impermeabilidade Haemophilus sp. e enterobactrias

    Impedem o frmaco de atingir o alvo

    Efeitos adversos principais Relacionados a dose e tempo de uso

    > 35 ug/ml de plasma

    Anemia, agranulomatose, trombocitopenia Inibio de sntes protica da membrana mitocondrial e supresso da

    respirao celular

    Aplasia medular Observada inclusive aps uso de colrio

    1 para cada 25.000 a 40.000 usurios

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 2

    99/123

    Vdeo Bloqueio poro50S ribossomabacteriano

    Programa do Mdulo100

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 2

    100/123

    Programa do Mdulo

    1. Introduo farmacologia dos agentes antibacterianos2. Classificao dos frmacos antibacterianos

    3. Farmacocintica e farmacodinmica dos agentes antibacterianos

    4. Mecanismo de ao dos frmacos antibacterianos1. Frmacos que atuam na parede celular

    2. Frmacos que atuam como inibidores das beta-lactamases

    3. Frmacos que atuam na permeabilidade da membrana celular bacteriana

    4. Frmacos que atuam na sntese protica bacteriana

    5. Frmacos que interferem na replicao do DNA bacteriano

    6. Frmacos que atuam na DNA Girase

    7. Frmacos que atuam na sntese do cido tetraidroflico

    5. O antibiograma

    1. Conceitos bsicos1. Concentrao inibitria mnima

    2. Escolha dos frmacos

    3. PK/PD

    CRS 2013

    Frmacos que interferem na

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 2

    101/123

    ao da Topoisomerase II

    Quinolonas

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 2

    102/123

    Quinolonas

    Mecanismo de Ao

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 2

    103/123

    Mecanismo de Ao

    Impedem aao da DNA girase,impedindo o enrolamentodas cadeias de polinucleosdeos

    bacterianos.

    d

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 2

    104/123

    Componentes do grupo

    cido Nalidxico1 gerao

    cido Pipemdico2 gerao

    Norfloxacin2 gerao

    Ciprofloxacin3 gerao

    Ofloxacin3 gerao

    Enoxacin3 gerao

    Lomefloxacin, Levofloxacin, Maxifloxacin4 gerao

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 2

    105/123

    cido Nalidxico

    1 quinolona 1962Lesher e colaboradores - USA

    Boa atividade contra BGN Normalmente P. aeruginosa resistente

    Sem atividade contra GP e anaerbios

    Bactericida em baixas concentraesBacteriosttico em altas concentraes

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 2

    106/123

    Sofre metabolizao heptica

    Droga e metablitos eliminados pelo rim

    No atingem doses teraputicas tissularesRins cido hidroxinalidxicomais potentealta

    concentrao nas vias urinrias

    Indicado para ITUs por enterobactrias

    id i di

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 2

    107/123

    cido Pipemdico

    1974Frana

    Presena de um radical piperaznico ligado ao Carbono7 do ncleo central

    Confere atividade anti-Pseudomonas Atua sobre enterobactrias e estafilococos

    Baixa atividade contra enterococos e estreptococos

    Atinge nveis teraputicos: Fludo prosttico e TU

    Indicado em ITUs e prostatites por BGN (anti-Pseudomonas)

    fl i

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 2

    108/123

    Norfloxacin

    1977

    1 fluoroquinolona tomo de flor ligado ao C6

    Elevada atividade anti-BGN

    Grupamento piparaznico ligado ao C7 Atividade anti-Pseudomonas

    Bactericida

    Serratia e Providencia so menos sensveis

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 2

    109/123

    Altamente ativa: N. meningitidis, N. gonorrhoeae, H. influenzae, H. ducrey, M.

    catarrhalis, Campylobacter, V. cholerae, V. parahaemolyticus, P.multocida, Eikenella e Aeromonas.

    Estafilococos coagulase + eincluindo ORSA

    Pouco ativa: Burkhoderia cepacia, Stenotrophomonas maltophiliae Brucellas.

    Estreptococos e enterococos

    Corinebactrias e Listerias

    No ativa: G. vaginallis e anaerbios, Micoplasmas, Clamdias e Micobactrias

    Ci fl i

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 2

    110/123

    Ciprofloxacina

    Mais potente quinolona contra GN 4 a 8 vezes mais ativa contra Pseudomonas e

    enterobactrias

    Infeces sistmicas e prostticas por Pseudomonas Ativa contra estafilococos

    Incluindo ORSA

    Baixa ou nenhuma ao anti estreptococos,anaerbios, clamdias e micoplasmas

    Atinge dose teraputica em todos os tecidos

    Espectro de Ao

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 2

    111/123

    1a Gerao: Enterobactrias (TU)

    2a Gerao: Enterobactrias,Pseudomonas, Chlamydia, Mycoplasma e Legionella

    3a Gerao: Enterobactrias, GN, Pseudomonas, Chlamydia, Mycoplasma, Legionellae

    Pneumococcus

    4a Gerao: Enterobactrias, GN, Pneumococcus, Pseudomonas, Chlamydia, Mycoplasma,

    Legionellaeanaerbios

    Espectro de Ao

    Complicaes112

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 2

    112/123

    p

    Resistncia Mutaes

    gyrA

    Topoisomerase II parC

    Topoisomerase IV

    Bombas de efluxo

    Programa do Mdulo113

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 2

    113/123

    g

    1. Introduo farmacologia dos agentes antibacterianos2. Classificao dos frmacos antibacterianos

    3. Farmacocintica e farmacodinmica dos agentes antibacterianos

    4. Mecanismo de ao dos frmacos antibacterianos1. Frmacos que atuam na parede celular

    2. Frmacos que atuam como inibidores das beta-lactamases

    3. Frmacos que atuam na permeabilidade da membrana celular bacteriana4. Frmacos que atuam na sntese protica bacteriana

    5. Frmacos que interferem na replicao do DNA bacteriano

    6. Frmacos que atuam na DNA Girase

    7. Frmacos que atuam na sntese do cido tetraidroflico

    5. O antibiograma

    1. Conceitos bsicos1. Concentrao inibitria mnima2. Escolha dos frmacos

    3. PK/PD

    CRS 2013

    7.1 Sulfonamidas114

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 2

    114/123

    Primeiros quimioterpicosantibacterianos

    1935Alemanha

    Farben

    Gerhard Domagk

    Curiosidade

    Winston Churchil

    Salvo pela sulfonamida em 1943 na Tunsia

    CRS 2013

    Frmula geral115

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 2

    115/123

    g

    Anel benznico com dois substituintes na posioparanas posies 1 e 4

    Um grupo 4-amino (ou grupos como nitro ou aminoconstitudo)

    Ligaes neste grupo: Variao das propriedades qumicas, fsicas e farmacolgicas Um grupo 1-sulfonamido constitudo

    CRS 2013

    1

    23

    4

    5 6

    (1)(4)

    Mecanismo de Ao116

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 2

    116/123

    A enzima diidropteroato sintase converte oPABA em cido diidropterico.

    Atuam como inibidores competitivos dadiidropteroato sintase ativando como falso

    substrato. Inibidor reversvel Se houver aumento do PABA ocorre reverso do

    processo

    Droga se liga no stio de ligao do PABA, por

    isso a necessidade da posio "para" igual aodo PABA.

    CRS 2013

    Esquema mecanismo de ao117

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 2

    117/123

    q

    CRS 2013

    PK118

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 2

    118/123

    ABSORO Rapidamente absorvidas pelo trato

    grastrointestinal Intestino delgado melhor local de absoro

    Tambm ocorre no estmago DISTRIBUIO Ligam-se a protenas plasmticas (principalmente

    albumina) Ampla distribuio pelo organismo Atravessam a placenta

    Atingem rapidamente circulao fetal Atividade bacteriosttica e txica ao feto

    CRS 2013

    PK119

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 2

    119/123

    METABOLISMO Metabilizadas no fgado

    ELIMINAO Eliminadas em parte inalterada e parte como

    produtos metablicos Maior parte excretada na urina

    Meia vida depende da funo renal Alta concentrao na urina

    TSA

    Pequenas quantidades tambm nas fezes,bile, leite e outros fludos.

    CRS 2013

    Classificao segundo PK120

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 2

    120/123

    So classificadas com base na velocidade deabsoro/excreo Agentes de rpida absoro e excreo

    Sulfisoxazol, sulfametoxazol, sulfadiazina

    Agentes de lenta absoro e excreo Sulfadoxina

    Agentes de pequena absoro oral Sulfassalazina

    Agentes de uso tpico

    Sulfacetamida Agentes de ao longa

    Sulfadoxina

    CRS 2013

    121

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 2

    121/123

    CRS 2013

    SinergismoSulfametoxazol + Trimetoprim

    122

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 2

    122/123

    Sulfametoxazol + Trimetoprim

    CRS 2013

    MUITO OBRIGADO!123

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 2

    123/123

    Prof. Caio R. Salvino E-mail: [email protected]

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