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30/07/2014
1
LEITE DE QUALIDADE
1
LEITE
18/07
Considerações gerais
Composição e análises físico-química
Fraude no leite e Qualidade Microbiológica
Resíduo de medicamentos no leite
Prática físico-química
25/07
Derivados do leite (teoria e prática)
01/08
Visita Abatedouro (07:30)
Prova (17:30)
2
LEITE DE QUALIDADE
3 4
5 6 FAO, 2014
30/07/2014
2
PRODUÇÃO DE LEITE NO BRASIL
7 Fonte: IBGE - Pesquisa Pecuária Municipal
8
Fonte: IBGE - Pesquisa Pecuária Municipal, 2012
PRODUÇÃO DE LEITE NO BRASIL POR
REGIÃO, 2012
9
Fonte: IBGE - Pesquisa Pecuária Municipal
PRODUÇÃO DE LEITE NO NORDESTE
10 Fonte: IBGE - Pesquisa Pecuária Municipal
PRODUÇÃO DE LEITE NO RIO GRANDE DO NORTE
11
Fonte: IBGE - Pesquisa Pecuária Municipal
PRODUÇÃO DE LEITE NO RN, 2012
12
Fonte: IBGE - Pesquisa Pecuária Municipal
30/07/2014
3
13
E o Brasil?
20º
FAO, 2013 14
HISTÓRICO
Getúlio Vargas
29 de março de 1952
RIISPOA Decreto nº 30.691
Brasil Mercosul (Anos 90)
Ministério da Agricultura 1998
Grupo de Trabalho
Modernizar a regulamentação de leite
15
Programa Nacional de Melhoria da
Qualidade do Leite (PMQL)
1999 Portaria 56
Setembro de 2002 IN 51
Consulta Pública
16
Leite tipo A, B e C
Leite Pasteurizado e do Cru Refrigerado
Regulamento Técnico da Coleta de Leite Cru Refrigerado
Transporte a Granel 17
Setembro de 2002 IN 51
Regulamentos Técnicos
Produção Identidade Qualidade
INSTRUÇÃO NORMATIVA 51
Nova legislação
Altera os tipos de leite pasteurizado
Obrigatoriedade da CCS e CPP leite cru,
Regulamenta a coleta a granel
Prazos para aplicação das modificações.
18
30/07/2014
4
INSTRUÇÃO NORMATIVA 51
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 051, DE 18 DE SETEMBRO DE 2002.
MINISTRO DE ESTADO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO
19
INSTRUÇÃO NORMATIVA 51
Aprovar os Regulamentos Técnicos de Produção, Identidade e Qualidade dos Leites:
Tipo A, do Leite tipo B, do Leite tipo C, do Leite Pasteurizado e do Leite Cru
Refrigerado
Regulamento Técnico da Coleta de Leite Cru Refrigerado e seu Transporte a Granel
20
Instrução Normativa 51
Qualidade do leite
Sanidade da
Glândula Mamária
Manejo de ordenha e
conservação
Células
Somáticas
Contagem
Bacteriana Total 21
LEGISLAÇÃO DE LEITE NO BRASIL
IN 51 IN 62
22
QUALIDADE DO LEITE
COMO É MEDIDA A QUALIDADE DO LEITE?
UFC – UNIDADE FORMADORA DE COLÔNIA OU CBT- CONTAGEM BACTERIANA TOTAL
CCS- CONTAGEM DE CÉLULA SOMÁTICA
DETERMINAÇÃO DOS TEORES DE GORDURA, LACTOSE, PROTEÍNAS, SÓLIDOS TOTAIS,
SÓLIDOS DESENGORDURADOS
PESQUISA DE RESÍDUOS DE ANTIMICROBIANOS
23
CONTAGEM DE CÉLULAS SOMÁTICAS E BACTERIANA
TOTAO – IN 62
24
30/07/2014
5
CONTAGEM BACTERIANA TOTAL LEITE CRU
REFRIGERADO
25
CONTAGEM DE CÉLULAS
SOMÁTICAS LEITE CRU
REFRIGERADO
26
CCS – CONTAGEM DE CÉLULAS SOMÁTICAS
Espelho do estado Sanitário da glândula mamária
Células somáticas são principalmente de dois tipos: células epiteliais e células brancas
Mastite
Queda na produção e composição alterada
Sub-clínica X Clínica
RBQL- Citometria de fluxo – DNA corado, feixe de luz
27 28
Processo de obtenção do leite, a ordenha
constitui a etapa de maior vulnerabilidade para a
ocorrência de contaminação por sujidades,
microrganismos e substâncias químicas que
podem ser imediatamente incorporadas ao
produto in natura
COSTA, 2006.
29
Qualidade do leite
COMPONENTES DO LEITE
30/07/2014
6
COMPONENTES DO LEITE
Componentes naturais
Principais X Secundários
Principais
água, gordura, proteínas, lactose
Secundários
minerais e vitaminas
COMPONENTES DO LEITE
Água
Quantitativamente
Água livre
Aa varia de 0 a 1
Leite – Aa entre 0,98 e 0,99
Microrganismos - sobrevivência
Lactose
volume do leite
cerca de 50% da
pressão osmótica
dissacarídeo
glicose e galactose
Glicose
CHO da dieta
fermentação ruminal
AGV - propionato
precursor da glicose em
ruminantes
COMPONENTES DO LEITE COMPONENTES DO LEITE
Gordura
triacilglicerídios
98% da gordura total
AGV (acetato e butirato)
fermentação ruminal
precursores
síntese de gordura
COMPONENTES DO LEITE
Proteínas
• Caseínas
• Precipitação pH = 4,6
micelas
moléculas de caseína ligadas a íons
• fosfato de cálcio
Fonte: www.food-info.net/images/caseinmicelle.jpg
COMPONENTES DO LEITE
Proteínas
• Proteínas do soro
albumina e as imunoglobulinas
Transportadas
sangue até entrarem no lúmen alveolar
30/07/2014
7
COMPONENTES DO LEITE
Minerais
Esqueleto
o cálcio e o fósforo
sódio, potássio e cloreto - volume de água
Vitaminas
A,D, E, K – alimentação
Complexo B – Sist. Digestivo
COMPARAÇÃO DOS CONSTITUINTES DO LEITE DE
DIFERENTES ESPÉCIES
Composição Cabra Ovelha Vaca Humano
Gordura (%) 3,8 7,9 3,6 4,0
Sólidos não
gordurosos (%)
8,9 12,0 9,0 8,9
Lactose (%) 4,1 4,9 4,7 6,9
Proteína (%) 3,4 6,2 3,2 1,2
Caseína (%) 2,4 4,2 2,6 0,4
Albumina,
globulina (%)
0,6 1,0 0,6 0,7
Proteína não
nitrogenada (%)
0,4 0,8 0,2 0,5
Cinzas (%) 0,8 0,9 0,7 0,3
Calorias/ 100mL 70 105 69 68
ANÁLISES
DO
LEITE
ANÁLISES Físico-químicas
Fraudes
Enzimáticas
Resíduos
Contagem de células somáticas (CCS)
Microbiológicas
ANÁLISES FÍSICO-
QUÍMICAS
ANÁLISES FÍSICO-QUÍMICAS
Importância
fraudes econômicas
estabelecer base para pagamento
estado de conservação
30/07/2014
8
ANÁLISES FÍSICO-QUÍMICAS
Alizarol/Álcool
pH
Acidez
Densidade a 15°C
Gordura
Extrato Seco Total (EST)
Extrato Seco Desengordurado (ESD)
Índice de crioscopia
Índice de refração no soro cúprico
ANÁLISES FÍSICO-QUÍMICAS
Prova do Alizarol Prova do Álcool (72% v/v)
Prova da fervura
Objetivo:
- Estabilidade das proteínas ao processamento térmico
- Leite Bom (s/ coagulação)
- Leite Anormal ( coágulo)
* CABRA
LEITE LINA
LEITE LINA
Prova do Álcool/Alizarol
pH, crioscopia, acidez titulável
instável – 76% - acidez de 18ºD
Propriedades físico-químicas
qualidade nutricional
proteína, lactose e gordura
queijo minas frescal – rendimento, macio e branquinho
Estabilidade
leite UHT e leite em pó
LEITE LINA
Afetam a estabilidade
tempo, temperatura, pH, equilíbrio salino ([Ca, fosfato
e citrato]), concentração de uréia, estágio de lactação
(início e final – desequilíbrio salino), alimentação e
mastite (permeabilidade vascular - desequilíbrio).
LEITE LINA
EMBRAPA – Classificação em escala de instabilidade
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9
LEITE LINA
EMBRAPA Comunicado técnico Nº 203, Dez. 2008
ANÁLISES FÍSICO-QUÍMICAS
Acidez Normal – 6,6 a 6,8
Ácido lático, outros componentes do leite (citratos, fosfatos e proteínas)
Objetivo:
- Detectar aumento na concentração de ácido lático
Métodos
Titulação em Graus Dornic
pH
ANÁLISES FÍSICO-QUÍMICAS
Acidez titulável ou Dornic
neutralização do ácido láctico Hidróxido de sódio
Fenoftaleína
- Variação individual – 10 -30°D
Legislação 14-18 °D
*13-18°D
• Vacas Jersey > holandesas
• Condenação por acidez → comprovação por análise microbiológica (contagem global)
ANÁLISES FÍSICO-QUÍMICAS
pH
Grau de fermentação
pHmetro
20-25ºC
6,6 - 6,8
6,5 - 6,8
mastite
ANÁLISES FÍSICO-QUÍMICAS
Densidade a 15°C
Objetivos - Peso específico do leite
Determinada por 2 grupos: - Concentração de elementos em solução - Porcentagem de gordura
Adulteração - * água - * retirando gordura – mais próx. de 1mg/mL
ANÁLISES FÍSICO-QUÍMICAS
Densidade a 15°C
- 1.028 a 1.034
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10
ANÁLISES FÍSICO-QUÍMICAS
Densidade a 15°C
ANÁLISES FÍSICO-QUÍMICAS
Gordura
Objetivos
- Determinar o valor do leite;
descoberta de fraude;
padronização dos derivados
- Método
- Gerber
Valores aceitos
- Designação
ANÁLISES FÍSICO-QUÍMICAS
Gordura
Integral
Padronizado
Semi-desnatado
Desnatado
ANÁLISES FÍSICO-QUÍMICAS
E X T R A T O S E C O T O T A L
Objetivo
-Determinar fraude, afeta o rendimento dos derivados
Métodos
Fórmula de Fleischmann
Legislação 11,5%
* 11,2%
M É T O D O S
Disco de Ackermann
Densidade – 1,020 a 1,037
Gordura – 0,7 a 6,05
EST – 0,22 a 15,5
EST = 1,2 X G + 2,655 X (100 X D – 100)/D
ANÁLISES FÍSICO-QUÍMICAS
Extrato Seco Desengordurado
Objetivo
-Determinar fraude, afeta o rendimento dos derivados
Legislação 8,4%
* 8,2% ESD = EST – G
ANÁLISES FÍSICO-QUÍMICAS
Índice Crioscópico
Determinado princ. Elementos solúveis lactose e minerais
Objetivo Fraude por molhagem Ponto de congelamento
Legislação -0,530° H
( -0,512°C)
* -0,550°H a -0,585°H
°C= 0,96418°H + 0,000085
°H= 1,03711°C – 0,000085
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11
ÍNDICE CRIOSCÓPICO EKOMILK TOTAL
Físico – Química
Analisador ultrassônico
Temperatura
Densidade
Proteína
Lactose
Gordura
ESD
pH
Condutividade
AAL
Crioscopia
ELEMENTOS ESTRANHOS
63
ELEMENTOS ESTRANHOS
Objetivo
- Verificar a qualidade do leite na fazenda, baseado em resíduos incomuns no leite
Pus
Sangue
Urina
Leucócitos
Resíduos
64
ELEMENTOS ESTRANHOS
Pus 1 mL de leite; 10mL de água destilada, 1 mL de hidróxido de amônio e gota de
Fucsina de Ziehl
Resultado
Positivo (grumos); Negativo (líquido)
Sangue
10mL de leite- centrifuga por 5 min
Resultado
Positivo (depósito avermelhado no fundo do tubo)
Negativo (inalterado)
65
ELEMENTOS ESTRANHOS
Urina
5mL de leite; 5 mL de Reagente U1; 5mL de Reagente
U2 e 5 mL de Reagente U3. Agita
Resultado
Positivo (Róseo)
Negativo (Inalterado)
66
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12
ELEMENTOS ESTRANHOS
Leucócitos
CS (Células de defesa e de descamação)
- Correlação entre CCS e Mastite
- CMT
- CCS – mastite; produção de leite; qualidade
- Cabra
67
ELEMENTOS ESTRANHOS
Resíduos
- Período de carência – LMR
- LMR do leite – 1/10 - carne
- Problemas – qualidade; industrial, saúde
pública (toxicológico, reações de
hipersensibilidade) e microbiológico
68
69
LEITE
É o produto oriundo da ordenha completa
e ininterrupta, em condições de higiene,
de vacas sadias, bem alimentadas e
descansadas
70
71
RESÍDUO
DOENÇA
TRATAMENTO
RESÍDUOS DE MEDICAMENTOS
VETERINÁRIOS NO LEITE O que são?
Como chegam ao leite?
Quais os problemas que podem causar?
Como evitar?
72
30/07/2014
13
73
RESÍDUOS DE MEDICAMENTOS VETERINÁRIOS
NO LEITE
Substâncias utilizadas para o tratamento
ou prevenção de doenças nos animais.
Antibióticos
Antiparasitários
74
MEDICAMENTOS X LEITE X MASTITE
75
Resíduos de Medicamentos Veterinários no Leite RESÍDUOS DE MEDICAMENTOS VETERINÁRIOS
NO LEITE
Riscos dos medicamentos:
Resíduos no alimento leite
Resíduo de um medicamento veterinário é a fração do
medicamento, seus metabólitos, produtos de conversão ou
reação e impurezas que permanecem no alimento originário
de animais tratados, sendo quantificado em mg/kg (ppm) ou
μg/kg(ppb).
76
COMO OS RESÍDUOS DE
MEDICAMENTOS
VETERINÁRIOS CHEGAM AO
LEITE?
77
PRINCIPAIS CAUSAS DA PRESENÇA
DE RESÍDUOS NO LEITE
Não respeitar o período de carência;
78
Resíduos de Medicamentos Veterinários no Leite
30/07/2014
14
PRINCIPAIS CAUSAS DA PRESENÇA
DE RESÍDUOS NO LEITE
Não respeitar o período de carência;
Mistura de vacas tratadas e não tratadas;
79
Resíduos de Medicamentos Veterinários no Leite
PRINCIPAIS CAUSAS DA PRESENÇA DE RESÍDUOS NO
LEITE
Não respeitar o período de carência;
Mistura de vacas tratadas e não tratadas;
Equipamento de ordenha contaminado;
Ordenha de vacas secas ou recém paridas;
80
Resíduos de Medicamentos Veterinários no Leite
81
ANTIBIÓTICOS USADOS PARA TRATAMENTO DE MASTITE
BRASIL - 2004
• 174 medicamentos comerciais existentes para tratamento da mastite no
mercado nacional de fármacos veterinários
• 122 (70%) – vacas em lactação - 31 (25%) não apresentam período de
carência explícito na bula
• Vacas em lactação – 42 (34%) – via intramamária – 4 (10%) não
apresentam período de carência
• Vacas em lactação – 78 (64%) – via sistêmica – 26 (33%) não
apresentam período de carência explícito na bula
• 52 (30%) – vacas secas – 37 (71%) não apresentam período de carência
explícito na bula
82
EMBRAPA, 2004
Período de carência
(horas)
Princípio ativo
ou associações
36
Pirlimicina
48
Amoxacilina + Cloxacilina, Cloxacilina
60
Ampicilina + Cloxacilina, Cefuroxima, Neomicina +
Lincomicina
72
Ampicilina + Cloxacilina, Benzilpenicilina +
Dihidroestreptomicina + Plomixina B + Novobiocina,
Neomicina + Tetraciclina + Bacitracina, Sulfadiazina +
Nistatina, Sulfanilamida + Tetraciclina
84
Cefoperazona, Cefalexina + Neomicina
96
Cefacetril, Cloxacilina, Gentamicina, Oxitetraciclina,
Benzilpenicilina + Dihidroestreptomicina,
Benzilpenicilina + Estreptomicina, Cefalexina +
Neomicina, Espiramicina + Neomicina
120
Espiramicina + Neomicina
Período de carência das principais bases e associações antimicrobinas,
indicadas para tratamento de mastite, via intramamária, em vacas lactantes
83
EMBRAPA, 2004
Período de
carência (horas)
Princípio ativo ou associações
Zero
Ceftiofur
24
Amoxilina + Acido Clavulânico
36
Sulfadiazida + Trimetoprim
41
Danofloxacina
48
Amoxicilina, Sulfadiazina
72
Benzilpenicilina, Benzilpenicilina + Estreptomicina, Benzilpenicilina +
Dihidroestreptomicina, Ciprofloxacina, Enrofloxacina, Sulfadiazida +
Trimetoprim
96
Benzilpenicilina + Dihidroestreptomicina, Tilosina
120
Florfenicol, Enrofloxacina, Norfloxacina, Sulfametoxazol +
Trimetoprim
168
Sulfadiazida + Trimetoprim, Sulfamerazina, Enrofloxacina,
Oxitetraciclina
192
Oxitetraciclina, Benzilpenicilina + Dihidroestreptomicina
360
Benzilpenicilina
Período de carência das principais bases e associações antimicrobianos, indicadas
para tratamento de mastite, via sistêmica, em vacas lactantes
84 EMBRAPA, 2004
30/07/2014
15
QUAIS OS PROBLEMAS QUE
OS MEDICAMENTOS
VETERINÁRIOS NO LEITE
PODEM CAUSAR?
85
EFEITOS NEGATIVOS DOS RESÍDUOS
Na Indústria:
Interferência na multiplicação do fermento.
Maturação de queijos.
Saúde pública:
Reações alérgicas;
Resistência dos patógenos, dificultando tratamento;
Para o produtor:
Pagamento por “qualidade”.
86
Resíduos de Medicamentos Veterinários no Leite
OUTROS RESÍDUOS NO LEITE
Carrapaticidas;
Vermífugos;
Resíduos de desinfetantes e outros
produtos de limpeza;
87 88
PROGRAMA DE CONTROLE E PREVENÇÃO DA MASTITE
Ordenha
Procedimentos adequados
Higiene
Equipamentos em condições adequadas
Antissepsia de tetas após a ordenha
Tratamento de todos os quartos mamários à secagem
Tratamento dos casos clínicos
Descarte de animais com infecção crônica
89
2. Limpe a extremidade do teto com algodão ou
compressa umedecida em álcool a 70%. Limpe primeiro
os tetos mais distantes e depois os mais próximos.
90
EMBRAPA, 2004
30/07/2014
16
3. Remova a tampa da bisnaga, evitando a
contaminação da cânula.
91 EMBRAPA, 2004
4. Insira apenas 3 a 5 mm da cânula no teto.
92
EMBRAPA, 2004
Tratamento da vaca seca e dos casos clínicos
93
5. Aplique o antibiótico de forma lenta e suave.
94
6. Aplique solução germicida no teto medicado.
95
7. Identifique o animal tratado para evitar a contaminação
do leite do tanque. Respeite o período de carência do
antibiótico. 96
30/07/2014
17
8. Anote as informações referentes ao tratamento.
97
Atenção: descarte obrigatório do leite de todos os meios mamários
de animais tratados com antibiótico
98
ATENÇÃO COM RESÍDUO DE ANTIBIÓTICOS NO LEITE
99
Prevenção de resíduos de antimicrobianos e outros químicos no leite
• Respeitar o período de carência do medicamento;
• Tratar somente casos clínicos;
• Descartar o leite dos meios mamários, pelo período
total em que o leite possa conter resíduos;
100
• Identificar os animais tratados e ordenhá-los
separadamente;
• Anotar os tratamentos realizados, registrando
o dia do início do tratamento, o medicamento
administrado e o período de descarte do leite;
Prevenção de resíduos de antimicrobianos e outros químicos no
leite
101
• Estabelecer um plano de uso de medicamentos para vacas em lactação;
• Não combinar antibióticos diferentes, a não ser sob recomendação do
Veterinário;
• Não aumentar, nem alterar a dosagem recomendada.
• Estabelecer um programa de controle da mastite com a adoção de medidas
preventivas e de higiene;
• Observar cuidados rigorosos de higiene na aplicação intramamária de
antibióticos.
102
Prevenção de resíduos de antimicrobianos e outros químicos no leite
30/07/2014
18
RESÍDUOS DE ANTIMICROBIANOS EM
LEITE BOVINO IN NATURA NO ESTADO DO
RIO GRANDE DO NORTE
103
OBJETIVO
Pesquisar resíduos antimicrobianos
no leite cru bovino produzido no Rio
Grande do Norte.
104
MATERIAL E METÓDOS
Analisadas 112 amostras de leite cru bovino
De seis municípios do Rio Grande do Norte
Angicos (60)
Afonso Bezerra (4)
Fernando Pedroza (5)
Itajá (1)
Mossoró (4)
Santana dos Matos (38).
105
RESULTADOS
Das 112 amostras analisadas, seis (6,72%) apresentaram resultado positivo para
detecção de resíduos de antimicrobiano, utilizando o ECLIPSE 50®
106
Municípios Amostras avaliadas
Amostras com
resíduos de
antimicrobiano
Angicos 60 1 (0,6%)
Afonso Bezerra 4 0
Fernando Pedroza 5 0
Itajá 1 0
Mossoró 4 3 (75%)
Santana dos Matos 38 2 (0,8%)
Total 112 6 (6,72%) 107
Tabela 1- Resultados da pesquisa de resíduos de antimicrobianos em
amostras de leite bovino em municípios do estado do Rio Grande do
Norte, 2012
108
30/07/2014
19
DETERMINAÇÃO DE RESÍDUOS NO LEITE
Resíduos
- Delvotest SP - Bacilus stearothermophilus var.
calidolactis
109
Resíduos
110
Resíduos
111
Resíduos
112
Negativo Positivo
113
OBJETIVO
Geral
Análise de risco do uso de medicamentos veterinários em
animais produtores de alimentos visando fortalecer os
mecanismos de controle sanitário subsidiada.
114
30/07/2014
20
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Ocorrência de resíduos de medicamentos veterinários em
alimentos de origem animal avaliada visando estimar a
exposição do consumidor a estes contaminantes;
Laboratórios da rede de saúde pública capacitados para
desenvolver, otimizar, validar e implantar métodos de
análise de resíduos de medicamentos veterinários;
115
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Parâmetros definidos para a interpretação dos resultados de
análise, inicialmente baseados em referências
internacionais;
Avaliação de risco realizada com base científica a fim de
subsidiar futuras ações de vigilância sanitária em relação
ao controle de resíduos de medicamentos veterinários em
alimentos;
116
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Avaliação de se as boas práticas de uso de medicamentos
veterinários estão sendo observadas possibilitando interagir
com outros atores para a sua promoção.
Banco de dados sobre resíduos de medicamentos veterinários em
alimentos no Brasil criado para disponibilizar informações à
sociedade.
117 118
119
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 07, DE 27 DE MARÇO DE 2013
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA
PORTARIA Nº 527, DE 15 DE AGOSTO DE 1995
Plano Nacional de Controle de Resíduos Biológicos em Produtos de Origem Animal -
PNCRB
120
30/07/2014
21
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Continuar a monitorar resíduos de medicamentos em leite;
Estimular o uso adequado e o respeito aos prazos de carências;
Apoio aos laboratórios que executam os testes;
121 122
Leite
Contaminantes microbiológicos
Saúde do consumidor
Contaminantes
Riscos microbiológicos
BPA na ordenha
Higiene dos equipamentos
Manipuladores
CODEX, 2004.
Mal fabricados
Rejeição Comercial
Más condições sanitárias
123
LEITE DE CABRA
RIBEIRO; RIBEIRO, 2010. 124
LEITE DE CABRA
Bactérias Alterações
Sabor e aroma
↓ vida de prateleira,
rendimento
ARCURI, et al. 2006.
Contaminação
125
MICRORGANISMOS INDICADORES
Reflete a qualidade microbiológica dos alimentos
•Vida de prateleira ou à segurança → Patógenos alimentares.
JAY, 2005; FONSECA; SANTOS,
2000; FONSECA, 2006.
Mesófilos
Acidificantes e patógenos
Lavagem utensílios, sistema de ordenha
e higiene da ordenha.
Coliformes
Totais → Ambiente
Termotolerantes → Contaminação fecal
ARQUIVO PESSOAL, 2010. ARQUIVO PESSOAL, 2010.
126
BOAS PRÁTICAS AGROPECUÁRIAS
Má qualidade
Higiene da
ordenha
Mastite
Mão de obra
Manejo
DIFICULDADES NA IMPLEMENTAÇÃO EM FAZENDAS LEITEIRAS.
SANTOS, 2007.
30/07/2014
22
127
BOAS PRÁTICAS AGROPECUÁRIAS
Normas e procedimentos observados pelos produtores
→ rentáveis, competitivos e seguros.
Importância
População
Indústria
Governo
Brasil, 2010.
GROOTENBOER; SILVA, 2008.
Obtenção do leite e controles realizados nas propriedades
Minimizar e evitar → fraude econômica, perda de qualidade e risco a saúde pública
128
BOAS PRÁTICAS AGROPECUÁRIAS
• Ordenha
• Produto final
Medidas
• Contaminação
•Patógenos e deteriorantes
Diminuir
CATÃO; CEBALLOS, 2001.
Leite de boa qualidade
Treinamento de ordenhadores →
higiene
Ordenha manual → tetos e mãos
dos ordenhadores
MULLER, 2002; MONTEIRO et al., 2007.
129
BOAS PRÁTICAS AGROPECUÁRIAS
Lavagem das mãos
Lavagem dos
utensílios
Desprezo dos três
primeiros jatos
Tetos limpos e
secos
FONSECA; SANTOS, 2007. 130
BOAS PRÁTICAS AGROPECUÁRIAS
Higiene inadequada dos equipamentos
↑ CBT
Proliferação dos microrganismos
Primeiros jatos
Maior contaminação
Diagnóstico de mastite
Limpeza dos tetos
Evitar o úbere
Toalhas descartáveis
Mãos
Durante a ordenha
Lesões
GUERREIRO, et al., 2005; FONSECA; SANTOS,
2007. http://www.google.com.br/imgres
Deficiência na ordenha
↑ Contaminação microbiana
Falhas → 1 e 5
131
Gráfico 1 - Contagem de microrganismos mesófilos em leite de cabra produzido em
pequenas propriedades de assentamentos rurais do município de Mossoró – RN.
Fonte: Dados obtidos através da pesquisa (2010).
5,6 Log. UFC/mL
C.mL
132
Latão dos
jatos
Lavar as
mãos
Lavar os tetos Com BPAs Sem BPAs
Bactérias
mesófilas
4,85a 4,53a 5,04a 3,13b 6,49a
Coliformes totais 2,02 a 1,69 a 1,29 a 0,85 b 2,87 a
Coliformes
termotolerantes
1,71 a 1,11 a 1,53 a 0,30 b 2,20 a
Tabela 2 - Resultado das médias das bactérias mesófilas, coliformes totais e termotolerantes
de amostras de leite de cabra utilizando Boas Práticas Agropecuárias e com/ sem adoção
BPAs em pequenas propriedades no município de Mossoró/RN.
Letras diferentes na mesma linha indicam diferença estatística significativa (p<0,05).
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CONTAGEM BACTERIANA TOTAL LEITE CRU
REFRIGERADO
133 134
CONTAGEM DE CÉLULAS SOMÁTICAS (CCS)
Tanque
Detecção de mastite subclínica –rebanho
Estimar as perdas de produção de leite
Indicador das características qualitativas ou higiênicas
135
CONTAGEM DE CÉLULAS SOMÁTICAS (CCS)
136
ELEMENTOS ESTRANHOS
CCS
* Somacount –citometria
fluxométrica
137
MÉTODOS DE CONTAGEM DE CCS
138
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24
CONTAGEM DE CÉLULAS SOMÁTICAS
LEITE CRU REFRIGERADO
139
P R O F . J E A N B E R G
140
141 Fonte, LIPOA/UFPEL, 2009 Fonte, LIPOA/UFPEL, 2009
142
Fonte, LIPOA/UFPEL, 2009
143
Fonte, LIPOA/UFPEL, 2009
144
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25
Fonte, LIPOA/UFPEL, 2009
145
Fonte, LIPOA/UFPEL, 2009
146
Fonte, LIPOA/UFPEL, 2009
147
CUSTOS DO KIT
Cálculos 35 a 40 animais para 100 dias
Pastilhas de Cloro (100 pastilhas) R$ 37,00
Buchas (10) R$ 17,50
Papel toalha (3 pacotes) R$ 15,00
Detergente alcalino clorado (300g) R$ 3,90
Total R$ 73,40
Total por dia R$ 0,73
148
Fonte, LIPOA/UFPEL, 2009
MATERIAL PERMANENTE
Caneca de pré-dipping sem refluxo R$ 25,00
Cinto com porta-caneca R$ 5,00
149
Fonte, LIPOA/UFPEL, 2009
CUSTO POR LITRO
Para o produtor que produz 100 L/mês:
R$0,008 por litro
Se o produtor produz mais, o custo cai proporcionalmente
150
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KIT ORDENHA MANUAL
151
CONDUÇÃO DOS ANIMAIS
152
PREPARAÇÃO DO ANIMAIS
153
ORDENHADOR
154
TESTE DA CANECA
155
BEZERRO
156
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27
LAVAGEM
157
PRÉ E PÓS-DIPPING
158
SECAGEM
159
ORDENHA
160
LEITE
161
ALIMENTAÇÃO
162
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28
RESFRIAMENTO
163
TRANSPORTE
164
165 166
LIMPEZA DOS EQUIPAMENTOS
167
ANÁLISE NA INDÚSTRIA
168
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29
QUALIDADE
169
QUALIDADE DE ORDENHA
Ordenhador ideal?
171
FRAUDES
173
IMPORTÂNCIA
SAÚDE PÚBLICA
HIGIÊNICOS SANITÁRIOS
COMERCIALIZAÇÃO
FRAUDE ECONÔMICA
174
Alteração ou modificação total ou parcial
de um ou mais elementos normais do
produto, de acordo com os padrões
estabelecidos ou fórmulas aprovadas pelo
D.I.P.O.A.;
Quando as operações de manipulação e
elaboração forem executadas com a
intenção deliberada de estabelecer falsa
impressão aos produtos fabricados;
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30
175
Supressão de elementos e substituição
por outros visando aumento de volume ou
de peso, em detrimento da sua
composição normal ou do valor nutritivo
intrínseco;
Especificação total, ou parcial na
rotulagem de um determinado produto que
não seja o contido na embalagem ou
recipiente;
Conservação com substâncias
proibidas.
FRAUDES
Fraudado
- Água;
- Subtração de componentes, gordura
- Substâncias conservadoras ou elementos estranhos à
composição
- Cru pasteurizado
- Exposto - garantias de inviolabilidade
FRAUDES
Água
Alcalinas
Conservantes
Reconstituintes
FRAUDES
Água
- Objetivo
Aumentar o rendimento do leite
- Análise
- Crioscopia X densidade
FRAUDES
Alcalinas
- Objetivo
Reduzir a acidez do leite, mascarando a sua qualidade
• Hidróxido de sódio (Soda caústica)
• Bicarbonato de sódio
• Bicarbonato de potássio
ALCALINAS
Hidróxido de sódio
• 5 mL de leite;gotas de azul
bromotimol
• 2 mL (leite)+ alizarina 2%
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ALCALINAS Bicarbonato de sódio
2 mL (leite) + 2 mL de álcool etílico + ácido rosólico 0,2%
ALCALINAS Bicarbonato de potássio
5 mL (leite)+ nitrato de prata 2%→ aquece
Resultado
Positivo → vermelho tijolo
Negativo → inalterada
FRAUDES
Conservantes
- Objetivo
Matam os microrganismo
tempo e qualidade
- Conseqüência
- Distúrbios ao consumidor
CONSERVANTES
• Cloretos
• Ácido Bórico ou Boratos
• Peróxido de hidrogênio
• Formol
FRAUDES
Reconstituintes
- Objetivo
Mascarar a fraude por molhagem
• Açúcares
• Amido
186
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32
FRAUDE 2007 (MG)
187 188
189
FRAUDE DO LEITE 2013
190
COMBATE A FRAUDES FRAUDE NO LEITE RS
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33
FRAUDE LEITE RS
194
195 196
CONSIDERAÇÕES FINAIS
197
MONITORAMENTO
LEITE DE
QUALIDADE
SAÚDE DO CONSUMIDOR
198
30/07/2014
34
VÃO COM DEUS!
199