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Amostras foram coletadas de diferentes locais (ar, pele) para observar o tipo de crescimento de uma cultura em placas de Petri. As placas foram encubadas por um período de 48h à 30ºC para microrganismos do ar e 35ºC para microrganismos da pele e, então, foi observado o crescimento das culturas de microrganismos.
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULODEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA
CAMPUS DIADEMA
Engenharia Química
Engenharia Bioquímica
EXPERIMENTO – MICRORGANISMOS
PRESENTES NO AMBIENTE E NA PELE
NOVEMBRO, 2015
SumárioResumo......................................................................................................................................................... 1
1. Introdução......................................................................................................................................... 3
2. Materiais e Métodos......................................................................................................................4
2.1. Materiais...................................................................................................................................4
2.2. Métodos.................................................................................................................................... 4
3. Resultados e Discussões..............................................................................................................5
3.1. Microrganismos do ar.........................................................................................................5
3.2. Bactérias da pele...................................................................................................................6
4. Conclusões e Sugestões................................................................................................................8
5. Referências Bibliográficas..........................................................................................................9
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Resumo
Amostras foram coletadas de diferentes locais (ar, pele) para observar o tipo de crescimento de uma cultura em placas de Petri. As placas foram encubadas por um período de 48h à 30ºC para microrganismos do ar e 35ºC para microrganismos da pele e, então, foi observado o crescimento das culturas de microrganismos.
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1. Introdução
Os microrganismos são organismos muito pequenos que individualmente são invisíveis a olho nu. São inclusos no grupo bactérias, fungos, protozoários, algas microscópicas e também podem estar presentes os vírus.
Atualmente sabe-se que os microrganismos são encontrados em praticamente todos os ambientes e lugares, sendo inclusive hospedes em nossos corpos. Apesar de serem associados somente a doenças, infecções ou a deterioração de alimentos, os microrganismos são seres essenciais à manutenção da vida na terra, possuem diversas aplicações na indústria e na medicina. Na verdade somente uma minoria pode ser considerada patogênica.
É de interesse de pesquisadores o estudo de técnicas para identificação e isolamentos de microrganismos, esses métodos exigem o preparo de um meio de cultura, que consiste de um material nutritivo para o crescimento de microrganismos. Alguns microrganismos podem crescer em qualquer meio de cultura, outros requerem meios especiais.
Um meio de cultura deve conter os nutrientes adequados para o crescimento do microrganismo, quantidade suficiente de água, um pH apropriado, níveis convenientes de oxigênio ou talvez nenhum.
É importante que o meio esteja estéril, ou seja, inicialmente só devem conter os microrganismos introduzidos no meio de cultura para iniciar o crescimento, chamados de inóculo. Finalmente o meio de cultura deve ser incubado em temperatura apropriada.
Uma grande variedade de meios está disponível em para o crescimento de microrganismos em laboratório, quando se deseja o crescimento em meio sólido, um agente solidificante como ágar é adicionado ao meio.
O ágar tem propriedades valiosas à microbiologia, poucos microrganismos podem degrada-lo, permanece líquido até cerca de 100ºC, e geralmente são contido em tubos de ensaio ou placa de Petri.
O objetivo desta pratica foi semear os microrganismos presentes no ar e em nossa pele.
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2. Materiais e Métodos
Neste item, são apresentados os materiais e os métodos empregados na
realização do experimento e no desenvolvimento do relatório. Os materiais são
listados no Item 2.1, enquanto os métodos são detalhados no Item 2.2.
2.1. Materiais
2 placa de Petri com Agar PDA com 0,02 g/L de verde de bromo cresol;
5 placas de Petri com Agar Chapman;
5 Swab estéril;
Estufa bacteriológica.
2.2. Métodos
Microrganismos do ar
Inicialmente identificaram-se as duas placas de Agar PDA, em seguida foram
escolhidos dois locais para que as placas abertas fossem deixadas durante 10
minutos. Após os 10 minutos transcorridos o grupo retornou ao local a as placas
foram fechadas. Finalmente as placas foram incubadas por 48 horas à 30°C.
Bactérias da pele
Inicialmente foram realizadas coletas da boca, do pé e das mãos de um dos
integrantes do grupo. Em seguida foi realizada a inoculação por esgotamento. Para
tanto o material foi semeado com o Swab num dos quadrantes da placa em
movimento de vai e vem, a placa foi então rotacionada em 90° e o procedimento se
repetiu para todos os quatro quadrantes. Em especial no quarto quadrante a
inoculação foi feita com um zigue-zague mais largo (espaçado)
As placas foram então identificadas e incubadas a 35°C por 48 horas.
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3. Resultados e Discussões
Os resultados podem ser separados em dois subgrupos de acordo com o meio
nutritivo utilizado. O primeiro grupo utilizou um meio nutritivo e temperatura de
cultivo específicos para fungos e o segundo especificamente para bactérias. Os
resultados destes grupos podem ser observados nos itens a seguir.
3.1. Microrganismos do ar
As placas foram posicionadas em uma área externa ao ar livre da faculdade e
dentro da faculdade perto de uma escada.
Pela Figura 1 é possível observar a placa de Petri após o desenvolvimento da
cultura, pode-se observar uma colônia de fungo preto que seria uma cultura do
microrganismo Aspergilus niger também conhecido como bolor preto. Também é
possível observar a formação de mofo com aspecto de flocos de algodão.
Figura 1 - Placa de Petri após inoculação e cultivo para a exposição ao ar perto do
fundo com árvores da faculdade (ambiente ao ar livre).
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Pela Figura 2 é possível observar a placa de Petri após o desenvolvimento
da cultura, pode-se observar apenas uma colônia de fungo preto que seria uma
cultura do microrganismo Aspergilus niger também conhecido como bolor preto.
Figura 2 - Placa de Petri após inoculação e cultivo para exposição ao ar dentro da
faculdade perto da escada (ambiente fechado).
3.2. Bactérias da pele
Foram utilizadas quatro placas de Petri pelo grupo realizando-se
esgotamentos com Swabs. Os resultados corretos não puderam ser observados
pois a temperatura utilizada foi excessiva e o meio secou.
O resultado final deveria ser parecido com o da Figura 3 onde há
aparentemente a ocorrência de culturas de Staphylococcus aureus e Staphylococcus
epidermidis, onde esta não fermenta manitol e sua coloração é esbranquiçada no
meio avermelhado.
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Figura 3 - Placa de Petri após inoculação e cultivo para swab de parte da pele de uma pessoa.
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4. Conclusões e Sugestões
Após a exposição das placas de Petri aos ambientes fechado e aberto, pôde-se
observar uma colônia maior de Aspergilus niger na placa exposta ao ambiente
aberto, além da presença de fungos, estes ausentes no ambiente fechado.
Nas placas onde foram realizados esgotamentos com Swab era esperada a
observação de Staphylococcus aureus e Staphylococcus epidermidis, no entanto, não
foi possível a observação dos resultados corretos e esperados, visto que a
temperatura utilizada foi maior que o desejado e o meio secou.
Concluiu-se que os microrganismos necessitam de condições favoráveis para
seu crescimento, sendo a umidade, maior no ambiente aberto do que no fechado,
um fator de crescimento fundamental para o Aspergilus niger.
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5. Referências Bibliográficas
ANDRADE, R.; BRESOLION, I; FERREIRA, C.; – Roteiro de Engenharia Bioquímica: Aula prática 2 - Microrganismos Presentes no Ambiente. Universidade Federal de São Paulo, UNIFESP, 2015.
TORTORA, G. FUNKE, B. CASE, C. – Microbiologia. 10ª edição. Porto Alegre: Artmed, 2012.
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