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DIRETRIZES TÉCNICAS PARA OS SERVIÇOS NOS CRAS EQUIPE DE PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA Outubro de 2010.

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DDIIRREETTRRIIZZEESS TTÉÉCCNNIICCAASS PPAARRAA OOSS SSEERRVVIIÇÇOOSS

NNOOSS CCRRAASS

EQUIPE DE PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA

Outubro de 2010.

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Sumário

ACOLHIDA .............................................................................................3

CADASTRO ÚNICO .................................................................................5

PLANO DE ACOMPANHAMENTO .............................................................6

TRABALHO EM EQUIPE ..........................................................................6

OPERACIONALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS CRAS.........................................7

GESTÃO TERRITORIAL PSB .................................................................13

BUSCA ATIVA ......................................................................................15

REFERÊNCIA E CONTRA-REFERÊNCIA..................................................16

DOCUMENTAÇÃO CRAS........................................................................16

ANEXOS...............................................................................................14

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ACOLHIDA

o Participa toda a equipe do CRAS;

o Ocorre em nove turnos (um turno semanal para a reunião de equipe);

o Construir escala para os nove turnos, na qual estará prevista a equipe

responsável pela acolhida em cada turno;

o A equipe será composta pelo funcionário administrativo, por um

estagiário do Cadastro Único e sempre por um técnico de nível superior;

o Sugere-se que a escala da equipe de acolhida seja ampliada caso haja

aumento de demanda.

Atividades da acolhida:

Orientações Iniciais

o Realizada pela equipe de acolhimento na recepção;

o Acolhe a demanda inicial do usuário de forma preliminar e sintética,

localiza e atualiza os dados do prontuário e do CadUnico;

o Entrega materiais informativos sobre os serviços do CRAS;

o Informa sobre os serviços oferecidos no CRAS, sobre a entrevista de

acolhida individual e as reuniões de acolhida com os técnicos;

o Agenda os usuários para a reunião de acolhida, se estes optarem por

essa modalidade;

o Orienta que o usuário aguarde a chamada para o atendimento

previamente agendado (acompanhamentos), o atendimento deverá ser

registrado no prontuário;

o Realiza marcação de atendimentos (retornos, acompanhamentos) sob

orientação dos técnicos;

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o Faz o registro diário dos atendimentos em formulário específico.

Consulta e Atualização no Cadastro Único

o Realizada pelo cadastrador;

o Cadastra o usuário no Cadastro Único (todo usuário do CRAS deve ser

cadastrado).

Entrevista de acolhida

o Identifica vulnerabilidades e riscos sociais, registrando a análise

realizada;

o Avalia e realiza a inclusão nos serviços CRAS (PAIF, SCFV, Inclusão

Produtiva);

o Registra a acolhida e avaliação para Plano de Acompanhamento

(instrumento em construção pela PSB);

o Agenda o retorno do usuário no serviço do CRAS, isto é quando houver

necessidade.

Reuniões de acolhida

o Deverão acontecer em no mínimo 4 turnos semanais, com um público de

até 30 participantes, por meio de escala realizada entre os técnicos e

estagiários de nível superior, podendo obedecer a modalidade de rodízio;

o A coordenação pode também ser realizada pelos estagiários de nível

superior, desde que supervisionado pelo técnico de nível superior;

o Possibilidade de realizar acolhidas temáticas (PBF, BPC entre outros);

o Após a reunião de acolhida, o coordenador do grupo poderá realizar

agendamento para entrevista de retorno, conforme solicitado pela

população ou quando avaliada esta necessidade;

o Registrar a acolhida no formulário de registro de reuniões.

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Organização de materiais necessários para a acolhida

o Materiais informativos sobre serviços CRAS, programas sociais e direitos

(materiais do MDS, outras Secretarias e confeccionados pela FASC);

o Materiais para abertura de prontuário: 1) caderno do Cadastro Único;

2) Formulário do Plano de Acompanhamento atualizado; 3) Folhas de

Evolução 4) Documentos Anexos (relatórios técnicos, formulário de

referência e contra-referência, entre outros).

o Organização do prontuário:

� Todo usuário atendido possuirá prontuário;

� Os prontuários serão organizados por família em ordem

alfabética;

o Agenda das reuniões de acolhida;

o Agenda de acompanhamentos e retornos dos técnicos;

o Formulário de registro do atendimento diário nos CRAS (para uso na

recepção).

o CADASTRO ÚNICO

o Realizado somente no CRAS pelos estagiários do CadUnico;

o Quando o usuário for acolhido no CREAS deverá ser iniciado o processo

de cadastro no caderno do CadUnico. Independentemente da existência

de todos dados/documentos, o qual, posteriormente, deverá ser

encaminhado ao CRAS mediante protocolo, para realização do cadastro

no sistema;

o O caderno do Cadastro Único deve ser anexado ao prontuário e será

arquivado no CRAS.

o O cadastro único de usuários em situação de rua fica aguardando

definição conjunta ASSEGIT e Proteções.

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PLANO DE ACOMPANHAMENTO

o Todo usuário atendido deve ter um plano de acompanhamento, podendo

ter duas modalidades: acompanhamento sistemático, por meio de

instrumento específico; o assistemático, através de registro no

prontuário;

o O plano deve prever várias estratégias de atenção às vulnerabilidades e

riscos identificados;

o Avaliar e realizar a inclusão/encaminhamento para o CREAS e/ou para a

rede de proteção social básica conveniada, quando necessário;

o A sistematização do plano será registrada em formulário específico,

arquivado no prontuário.

TRABALHO EM EQUIPE

o Deverá ser garantido um turno sistemático de reunião semanal da equipe

do CRAS, podendo ou não interromper os serviços desde que

previamente agendado e informado a comunidade;

o A reunião poderá seguir diferentes organizações de tempo e do espaço

garantindo a potencialização de todos os serviços do CRAS;

o Garantir o registro das reuniões em livro de ata;

o Também poderão existir outras modalidades ou momentos de reunião

que potencializem o trabalho das equipes, sem interrupção dos serviços,

mediante plano de gestão da coordenação do CRAS;

o Desenvolver estratégias para fortalecer a interdisciplinaridade e a

integração de todas as ações desenvolvidas no CRAS, articulando os

diferentes serviços;

o Elaborar o planejamento anual das ações do CRAS em parceria com a

equipe de monitoramento e avaliação.

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OPERACIONALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS CRAS

o Definir técnicos responsáveis/referências pelo desenvolvimento dos

espaços grupais contínuos (PAIF e SCFV);

o Realizar planejamento semestral das atividades necessárias para cada

serviço, através de projetos técnicos periódicos com base em um

instrumento de planejamento;

o Os dados mensais registrados pelos técnicos nos diferentes instrumentos

que constam nos anexos serão tabulados pela Coordenação do CRAS e

Supervisão, que reunirão os dados da região e após repassarão para a

Coordenação PSB.

Acompanhamento individual e familiar PAIF

o O acompanhamento terá como foco as famílias em vulnerabilidade e risco

social, com vínculos familiares e comunitários, prioritariamente as

beneficiárias do PBF, BPC, PETI;

o As famílias de PETI serão atendidas no CRAS após avaliação técnica que

identifique o nível de acompanhamento necessário;

o O acompanhamento ocorrerá de acordo com o plano do usuário

previamente construído, fazendo articulação com os demais serviços do

CRAS e da Rede Sócio-assistencial. Este acompanhamento monitorará e

garantirá a inserção do usuário na rede social, avaliando a superação das

vulnerabilidades e os novos encaminhamentos necessários;

o As famílias acompanhadas por cada técnico serão registradas em

formulário específico.

Grupo sócio-educativo PAIF

o Grupo contínuo e aberto, com até 50 participantes e freqüência mensal;

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o Para potencializar a participação da comunidade neste grupo, sugere-se

que o mesmo seja divulgado para os usuários na acolhida e nas

atividades comunitárias;

o Os temas a serem trabalhados serão construídos através dos fóruns

intersetoriais e locais, da discussão com lideranças comunitárias,

privilegiando as necessidades específicas dos territórios;

o O responsável pelo grupo deve registrar o encontro grupal em formulário

específico.

Grupo de convivência familiar PAIF

o Grupo contínuo e “fechado” com até 30 participantes com freqüência

quinzenal ou semanal, no mínimo;

o O grupo ocorrerá a partir de encaminhamento técnico com avaliação do

período de permanência no grupo, conforme plano de acompanhamento.

Serão encaminhadas as famílias que apresentarem dificuldades relativas

às habilidades de comunicação, identificação, criação de regras e afins;

o O trabalho grupal terá como ênfase a construção de vivências

relacionadas à convivência e sociabilidade através de diferentes

dinâmicas de abordagem familiar;

o O responsável pelo grupo deve registrar a presença dos participantes e o

encontro grupal em formulário específico.

Grupo de desenvolvimento familiar PAIF

o Grupo contínuo e “fechado”, de 5 a 15 participantes com freqüência

semanal;

o O grupo ocorrerá a partir de encaminhamento técnico com avaliação do

período de permanência no grupo, conforme plano de acompanhamento;

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o O trabalho é estruturado através da definição coletiva de uma questão

central que perpasse as relações familiares e comunitárias, a qual será

alvo de reflexão coletiva;

o O responsável pelo grupo deve registrar a presença dos participantes e o

encontro grupal em formulário específico.

Atividades Comunitárias

o Estas atividades visam abranger todo o território numa perspectiva

coletiva, fortalecendo as relações comunitárias, a organização e

mobilização social, a socialização de informações sobre os serviços sócio-

assistenciais e o acesso a direitos;

o As ações para a disseminação de informações na perspectiva dos direitos

devem explorar possibilidades de integração com as demais políticas

públicas. São possibilidades para tal, a realização de práticas grupais

junto a escolas, creches, postos de saúde, associações e lideranças

comunitárias, entre outros espaços públicos do território;

o As ações de interação cultural podem ser realizadas pela equipe em

parceria com os educadores sociais ou com os orientadores sócio-

culturais, se possível. Devem buscar interfaces com a política de cultura

e lazer, favorecendo o acesso dos usuários a diferentes experiências

culturais, para além do espaço do território do CRAS (teatro, cinema,

música, exposições artísticas, esportes, entre outros);

o As ações de afirmação do protagonismo e organização comunitária

voltam-se para o fortalecimento da CORAS, Orçamento Participativo

entre outros fóruns;

o Realização de assembléias sistemáticas quadrimestrais no CRAS, sob a

coordenação do articulador regional e coordenação do CRAS as quais

visam a construção de ações coletivas que fortaleçam a ampliação do

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acesso a serviços e direitos sociais, que impactem na melhoria da

qualidade de vida da população;

o Os responsáveis pelas diferentes atividades comunitárias deverão

registrar a presença dos participantes no instrumento de controle de

freqüência e a dinâmica da atividade em formulário especifico, quando

esta for de responsabilidade do CRAS.

Inclusão Produtiva

o Este serviço tem como foco prioritário adultos encaminhados pelas

equipes do PAIF e PAEFI, contemplando usuários do território de

abrangência do CRAS;

o A organização dos grupos buscará parcerias intersetoriais, processos de

desenvolvimento escolar (processos de letramento), profissional e

também a gestão de projetos de economia solidária e ou cooperativada,

entre outras possibilidades;

o Identificar grupos já existentes no território que possam ser fortalecidos

e ampliados;

o O responsável pelas atividades deve apresentar o Plano de Trabalho da

Inclusão Produtiva, registrar a presença dos participantes no instrumento

de Controle de freqüência mensal e apresentar cronograma das

atividades diárias.

Populações Tradicionais

o Planejar ações contínuas e específicas de acordo com as demandas e

necessidades identificadas, em parceria com órgãos governamentais e

não governamentais que possuem acúmulo nesta área;

o Definir o técnico de referência para a articulação e para o atendimento a

esta população;

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o Qualificar as ações dos CRAS através do Fórum/GT que aglutine os

técnicos de referência das populações tradicionais, socializando e

potencializando ações intersetoriais no atendimento a essas populações.

SCFV de 0 a 6 anos

o O ingresso no serviço ocorre a partir da avaliação da equipe do PAIF e da

articulação com a média e alta complexidade, além do Programa PIM -

PIA/ Saúde;

o Os atendimentos podem ser individuais (família) ou coletivos, ocorrendo

semanalmente com duração prevista no plano de acompanhamento;

o As atividades devem levar em consideração as particularidades das

diferenças etárias nos grupos de 0 a 3 anos e de 4 a 6 anos, se valendo

de recursos lúdicos, socioeducativos e informativos;

o O responsável pelo serviço deve preencher sistematicamente os

instrumentos: Plano Individual de Atuação Qualitativa, Controle de

Freqüência Mensal e Plano de Trabalho.

SCFV de 6 a 14 anos (CRAS Ampliado)

o O ingresso neste serviço acontece através da avaliação técnica dos

seguintes serviços: PAIF, PAEFI, e mediante encaminhamentos CT, MP e

Juizado da Infância e Juventude;

o A prioridade de atendimento será para crianças e adolescentes em

situação de ameaça ou violação de direitos, em especial oriundos de

famílias beneficiárias do PBF, BPC, PETI;

o O atendimento ocorre de segunda a sexta-feira no turno inverso a escola

com duração mínima de 4h, durante os 12 meses do ano;

o O planejamento deve ser produzido pela equipe do CRAS Ampliado e sua

organização deve levar em consideração as etapas do desenvolvimento

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das crianças e adolescentes em 3 grupos etários: 6 a 8 anos, 9 a 11anos,

12 a 14 anos;

o Este serviço deve proporcionar formação para a participação social e

cidadã através do desenvolvimento do protagonismo e da autonomia das

crianças e adolescentes;

o Os responsáveis pelo serviço devem preencher sistematicamente os

instrumentos, que são: Plano de Trabalho, Panorama dos Grupos,

Controle de Freqüência Mensal, Plano de Trabalho de Atividades

Sistemáticas e Assistemáticas, Plano Individual de Atuação Qualitativa,

Cronograma das Atividades Diárias.

SCFV de 15 a 18 anos

o O ingresso neste serviço ocorre através da avaliação técnica dos serviços

PAIF e PAEFI, bem como mediante os encaminhamentos do CT, MP e

Juizado da Infância e Juventude;

o A prioridade de atendimento será para adolescentes em situação de

ameaça ou violação de direitos, oriundos de famílias beneficiárias do PBF,

BPC, PETI;

o O atendimento ocorre no mínimo 3 vezes por semana, no turno inverso

da escola, com duração mínima de 4h dia, durante os 12 meses do ano;

o O planejamento deve ser produzido pela equipe do CRAS Ampliado,

levando em consideração as características da faixa etária deste serviço;

o A organização do trabalho deve levar em consideração dois grupos de

desenvolvimento, competências, habilidades, interesses:

� 14 a 15 anos: inserção escolar, desenvolvimento pessoal e de

aproximação ao mundo do trabalho;

� 16 a 18 anos: inclusão em processos de ensino e experiências

profissionalizantes;

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o Os responsáveis pelo serviço devem preencher sistematicamente os

instrumentos, que são: Plano de Trabalho, Panorama dos Grupos,

Controle de Freqüência Mensal, Plano de Trabalho de Atividades

Sistemáticas e Assistemática, Plano Individual de Atuação Qualitativa,

Cronograma das Atividades Diárias.

SCVF a partir de 60 anos

o Este serviço atende prioritariamente usuários de BPC;

o É composto por grupos de convivência existentes anteriormente à

implantação do CRAS, e com os demais idosos do território, após

avaliação técnica;

o De acordo com a demanda, o SCFV poderá ter mais de um grupo de

idosos;

o Ocorre através de um encontro semanal (mínimo), sob acompanhamento

do técnico referência;

o Os atuais técnicos de referência dos grupos de convivência devem ser

multiplicadores na implantação deste serviço nos CRAS;

o O responsável pelo serviço deve preencher sistematicamente os

instrumentos, que são: Controle de freqüência mensal, Plano de

Trabalho.

GESTÃO TERRITORIAL PSB

o Mapear Territórios em conjunto com as outras Proteções e ASSEPLA;

o Identificar estudos existentes na FASC sobre diagnóstico sócio-territorial;

o A partir de diretrizes das Proteções, adotar instrumento padrão

aglutinando experiências das diferentes regiões;

o A gestão territorial deve envolver 4 dimensões interligadas, que são: a

vigilância social; a promoção de ações coletivas, intersetoriais e

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preventivas; monitoramento e avaliação da rede de entidades

conveniadas; monitoramento e avaliação da rede de serviços próprios;

o Vigilância social: visa conhecer, identificar dados e acompanhar a

ocorrência de risco e vulnerabilidade social no território. Esta

diretamente ligada à realização de diagnósticos sócio-territoriais

permanentes, em articulação com diferentes atores sociais As ações para

desenvolver a vigilância social e diagnóstico sócio-territorial, são:

� Discussão do perfil do território em parceria com os técnicos de

família das entidades conveniadas;

� Identificação de micro áreas de maior vulnerabilidade e risco social

no território;

� Discussão do perfil do território em parceria com os técnicos e

dirigentes das entidades que desenvolvem ações de 6 a 14 anos e 15

a 18 anos;

� Discussão das necessidades sociais da população juntamente com

lideranças comunitárias, formando redes destas lideranças que

participem de planejamentos

conjuntos das atividades comunitárias, com enfoque preventivo e de

inclusão produtiva;

� Contato permanente com a rede de serviços de saúde e educação.

o Promoção das ações intersetoriais e preventivas – planejamento de ações

com foco para a rede de serviços local que incidam nas principais

vulnerabilidades e riscos sociais identificados a partir do diagnóstico

sócio-territorial;

� Criação de fóruns ou potencialização dos já existentes para o

envolvimento de diferentes atores sociais em ações coletivas no

território;

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o Monitoramento e avaliação da rede conveniada: tarefa do articulador

regional e do coordenador do CRAS, a ser operacionalizada através de

diferentes estratégias, como:

� Participar das reuniões de regionalização dos serviços (família,

infância e adolescência, idoso);

� Realizar visitas periódicas às entidades referenciadas no CRAS,

(articulador da região e coordenador do CRAS);

� Sistematizar informações do monitoramento e avaliação da rede

através de instrumentos para este fim.

o Monitoramento e avaliação da rede própria: tarefa do supervisor

regional, a ser operacionalizada através de diferentes estratégias, como:

� Participar das reuniões de equipe dos CRAS e CREAS e

regionalizações;

� Contribuir para a formação permanente das equipes;

� Contribuir para estratégias de alcance de indicadores e metas

anuais de atendimento e impacto social dos serviços;

� Sistematizar dados mensais dos serviços da região e produzir

relatórios anuais dos CRAS e CREAS.

BUSCA ATIVA

o Identificar e definir micro-territórios dentro da área de abrangência do

CRAS;

o Estabelecer técnicos de referência para cada micro-território, os quais

operacionalizarão o planejamento das ações de busca ativa;

o As buscas ativas são realizadas a partir dos dados obtidos pelos

programas e serviços PBF, BPC, PETI, SCFV e PAIF e, através de

articulações com a rede sócio-assistencial do território;

o Os técnicos e estagiários de nível superior disponibilizarão no mínimo um

turno semanal para a realização da busca ativa no território;

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o As buscas ativas realizadas são registradas em formulário específico,

devendo constar no prontuário juntamente com os encaminhamentos

técnicos.

o Definir a participação das conveniadas nas buscas ativas do PBF a partir

das orientações do GT Vínculo SUAS;

REFERÊNCIA E CONTRA-REFERÊNCIA

o Realizar reuniões mensais entre CRAS e CREAS, com presença da

supervisão para alinhar tecnicamente o processo de referência e contra-

referência;

o Os parâmetros de referência e contra-referência serão discutidos em

reuniões entre as equipes de coordenações das três Proteções;

o A referência e contra-referência devem ser previstas nos planos de

acompanhamento, definindo a inclusão nos serviços do CRAS e CREAS

necessários para cada situação;

o A referência e contra-referência são registradas em formulário específico,

o qual é arquivado no prontuário do usuário;

o A definição de referência e contra-referência entre os serviços deve levar

em conta os indicadores de vulnerabilidades sociais e violações de

direitos.

DOCUMENTAÇÃO CRAS

o O novo prontuário deverá ser construído integrando todos os sistemas de

informações (SIAS, CEGEPs, REDEPRO, etc) e será padronizado em todas

as regiões;

o A documentação do CRAS consistirá em instrumentos padronizados,

apresentados em anexo;

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o Os instrumentos viabilizarão a sistematização quantitativa e qualitativa

das ações realizadas de modo a monitorar e subsidiar diagnósticos do

perfil de atendimento dos CRAS e, planejamentos sistemáticos;

o Toda a equipe do CRAS produzirá mensalmente as informações e dados

que serão registrados nos instrumentos, os quais serão sistematizados

pela coordenação do CRAS.

o Os dados dos CRAS serão sistematizados pelo supervisor regional, que os

repassará para a equipe de monitoramento e avaliação e para a equipe

de Proteção Social Básica.

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Anexos

Anexos

Instrumento 1 - Registro Diário dos Atendimentos Realizados no CRAS

Instrumento 2 - Registro das reuniões no CRAS

Instrumento 3 - Plano Individual de Atuação Qualitativa

Instrumento 4- Registro de Acompanhamento Individual e Familiar

Instrumento 5 - Plano de Trabalho de Atividades Sistemáticas e

Assistemáticas

Instrumento 6 - Controle de Freqüência Mensal PAIF/SCFV/Inclusão

Produtiva

Instrumento 7 - Modelo Para Plano de Trabalho do SCVF

Instrumento 8 - Cronograma de Atividades Diárias – SCFV/IP

Instrumento 9- Panorama dos Grupos SCFV

Instrumento 10 - Registro de Buscas Ativas

Instrumento 11 - Análise de casos CRAS/CREAS

Instrumento 12 - Instrumento Roteiro para Planejamento dos Grupos PAIF

Instrumento 13 - Registro de Referência e Contrareferência

Instrumento 14 - Encaminhamento para registro Civil

Instrumento 15 - Encaminhamento Para o Instituto de Identificação

Instrumento 16 – Pesquisa de Opinião Sobre a Qualidade dos Serviços

Ofertados

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INSTRUMENTO 1

REGISTRO DIÁRIO DOS ATENDIMENTOS REALIZADOS NO CRAS – RECEPÇÃO

DATA NOME ENDEREÇO

CÓDIGOS SERVIÇOS

SOLICITADOS RESPONSÁVEL

RECEPÇÃO OBSERVAÇÕES

TOTAL: LEGENDA - IDENTIFICAÇÃO NO CAMPO "SERVIÇO SOLICITADOS” 1- CONSULTA CADASTRO ÚNICO 2- ENCMINHAMENTO PARA INCERÇÃO DE FAMÍLIAS NO CADÚNICO

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3 - ENTREVISTA DE ACOLHIDA 4 -REUNIÃO DE ACOLHIDA 5-ACOMPANHAMENTO INDIVIDUAL 6- ACOMPANHAMENTOFAMILIA 7- GRUPO OCIOEDUCATIVO PAIF 8- GRUPO DE CONVIVÊNCIA FAMILIAR PAIF 9- GRUPO DE DESENVOLVIMENTO FAMILIAR PAIF; 10- SERVIÇO DE CONV. FORTALECIMENTO D EVÍNCULOS – 0 A 6 ANOS 11- SERVIÇO DE CONV. FORTALECIMENTO D EVÍNCULOS - 6 A 15 ANOS 12- SERVIÇO DE CONV. FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS - 15 A 18 ANOS 13- SERVIÇO DE CONV. FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS - A PARTIR DE 60 ANOS 14- INCLUSÃO PRODUTIVA

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INSTRUMENTO 11

ANALISE DE CASOS CRAS / CREAS CRAS/CREAS: NOME DO USUÁRIO/FAMÍLIARES: NIS: TÉCNCOS RESPONSÁVEIS DO CRAS: TÉCNICOS RESPONSÁVEIS DO CREAS: SUPERVISOR REGIONAL: DATA: ANÁLISE DA SITUAÇÃO PROBLEMA:

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ENCAMINHAMENTOS PRELIMINÁRES REALIZADOS PELO CRAS:

PLANO DE AÇÃO CRAS/CREAS COMPETÊNCIAS DO CRAS: COMPETÊNCIAS DO CREAS: VULNERABILIDADES – CRAS VIOLAÇÃO DE DIREITOS - CREAS

Precariedade do Acesso e Condição de Saúde Situações de negligência em relação a pessoas com deficiência

Desemprego/Trabalho Precário Situação de dependência química Situações de negligência em relação a idosos Situações de negligência em relação a idosos

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Situações de negligência em relação a crianças Situações de negligência em relação a crianças

Situações de negligência em relação a pessoas com deficiência Situação de trabalho Infantil

Crianças e adolescentes fora da escola situação de violência contra mulheres

Indivíduos sem documentação civil Situações de violência doméstica

Famílias com descumprimento de condicionalidades do Bolsa Família Outras situações de violência no território

Famílias elegíveis não inseridas nos programas ou

benefícios de transferência de renda Ato infracional

Famílias em situação de insegurança alimentar Exploração ou abuso sexual de crianças e adolescentes

Demandas de provisão material (exceto alimentos) Situação de rua/ sobrevivência

Jovens em situação de vulnerabilidade e risco social Situação de rua/ moradia

Pobreza extrema

Demandas de provisão material (exceto alimentos)

Programas Sociais Indicados: ( ) BPC ( ) PBF ( ) PETI Programas Sociais inseridos: ( ) BPC ( ) PBF ( ) PETI

ANÁLISE DA SITUAÇÃO

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OBJETIVOS DA INTERVENÇÃO

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INSTRUMENTO 2

Registro das Reuniões no CRAS

CRAS: Tipo de Reunião:

Data: Local:

Coordenador da Reunião:

Assuntos Discutidos: Encaminhamentos e Combinações:

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Anexo do Instrumento 2 numerar as linhas

Lista de Participantes da Reunião. DATA:

NOME ORIGEM TELEFONE / E-MAIL RUBRICA

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INSTRUMENTO 4

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INSTRUMENTO 12

ROTEIRO PARA PLANEJAMENTO DOS GRUPOS PAIF GRUPO:

TÉCNICO RESPONSÁVEL:

PERÍODO DO PLANEJAMENTO:

OBJETIVO GERAL:

OBJETIVOS ESPECIFICOS:

OPERACIONALIZAÇÃO/ METODOLOGIA/DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES:

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OPERACIONALIZAÇÃO/METODOLOGIA/DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES:

AVALIAÇÃO DAS NECESSIDADES DO GRUPO:

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RESULTADOS ESPERADOS:

AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS ALCANÇADOS:

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INSTRUMENTO 4

Registro do Acompanhamento Individual e Familiar

CRAS:

MÊS:

TÉCNICO RESPONSÁVEL:

NIS

RESPONSÁVEL

PROGRAMAS SOCIAIS (PBF, BPC,

PETI)

NOME DO USUÁRIO

OBSERVAÇÕES DO ACOMPANHAMENTO

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INSTRUMENTO 6

PLANO DE TRABALHO DE ATIVIDADES SISTEMÁTICAS/ ASSISTEMÁTICAS DO PAIF/SCFV/ INCLUSÃO PRODUTIVA

CRAS/ Instituição Conveniada Executora:

Modalidade (Oficinas, Reuniões, Grupos, etc.)- Especificar Título /Denominação

Nome do Profissional Ministrante/Responsável:

Objetivo Geral:

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Objetivos Específicos:

Descrição do Grupo Alvo/ Grupo Etário/ Identificação de Características e Necessidades

ETAPAS DE PLANEJAMENTO Etapa: Introdução/Motivação

Tempo de Início e Término da Etapa

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Descrição das Atividades

Materiais e Equipamentos

Necessários

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Etapa: Desenvolvimento Tempo de Início

e Término da Etapa

Descrição das Atividades

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Materiais e Equipamentos Necessários

Etapa: Culminância ou Conclusão

Tempo de Início e Término da Etapa

Descrição das Atividades

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Materiais e Equipamentos Necessários

Etapa: Critérios de Avaliação do Processo e dos Resultados

Tempo de Início e Término da Etapa

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Pontos Positivos

Ponto Negativos

Recursos Humanos, físicos e materiais

Outras Considerações Importantes

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41

INSTRUMENTO 8

CRONOGRAMA DE ATIVIDADES DIÁRIAS – SCFV/ INCLUSÃO PRODUTIVA

COORDENADOR DO CRAS:

REFERÊNCIA DO SERVICO:

PERIODO: / / 20 A / / 20 .

TURNO HORARIO SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA SABADO

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INSTRUMENTO 3

PLANO INDIVIDUAL DE ATUAÇÃO QUALITATIVA - SCFV (0-6anos); (06-14 anos); (15 a 18 anos)

Nome: Idade:

Endereço:

Nome dos responsáveis:

Nome dos demais membros que residem juntos (familiares e agregados):

Acompanhamento da Família no CRAS:

Nome dos profissionais responsáveis:

Acompanhamento de Saúde

Situação inicial identificada Plano de Superação

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44

Acompanhamento do Desempenho Escolar - Apoio Pedagógico

Situação Inicial Identificada Plano para Superação

Acompanhamento Psicosocial - Relações Afetivas e de Convivência

Situação Inicial Identificada Plano para Superação

Acompanhamento Intelectual/Cognitivo

Situação Inicial Identificada Plano para Superação

Acompanhamento Físico, Psicomotor e Recreativo

Situação Inicial Identificada Plano para Superação

Acompanhamento dos Processos Criativos (Produção/Expressão)

Situação Inicial Identificada Plano para Superação

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45

Acompanhamento de Cuidados Pessoais

Situação Inicial Identificada Plano para Superação

Acompanhamento do Processo da Auto - Estima

Situação Inicial Identificada Plano para Superação

Aproximação e Inserção em Espaços Tecnológicos

Situação Inicial Identificada Plano para Superação

Outros Acompanhamentos:

Situação Inicial Identificada Plano para Superação

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INSTRUMENTO 7

MODELO PARA PLANO DE TRABALHO/ SCFV

1 – Dados da Entidade: Entidade: C.N.P.J.:

Endereço:

Cidade: UF: CEP: Data Fundação Entidade:

Email: Telefone/fax:

Conta Corrente: Banco: Agencia: Praça de Pagamento Porto Alegre

2 – Dados do Dirigente: Nome: CPF:

RG/Órgão Expedidor: Cargo: Telefone:

Endereço: CEP: Celular:

3 – Dados do Convênio - SCFV: Serviço de Convivência e Fortalecimento de

Vínculos

( )6 a 14 anos ( )15 a 18 anos ( ) acima

de 60 anos

Período de Execução

12 meses ininterruptamente

Metas Conveniadas/Modalidade: Início (mês assinatura convênio):

Coordenador:

Formação:

Educador 1:

Formação:

Educador 2:

Formação:

Educador 3:

Formação:

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Educador Físico:

Formação:

Outros Profissionais/ Oficineiros Formação:

Quantidade Salas para Atendimento:

Quantidade Banheiros:

Possui Refeitório? Quantidade de Lugares?

Orientações para elaboração do Plano de Trabalho do

SASE

1 . INTRODUÇÃO

Porque esta entidade trabalha com o SASE?

Qual a importância do SASE para esta Entidade e Comunidade?

2 . JUSTIFICATIVA

Este Plano de Trabalho pretende organizar as ações socioeducativas

com crianças/adolescentes e famílias como um documento norteador das

práticas da entidade.

Esta justificativa deve ser norteada pelo Projeto do SASE, que

será fornecido pela FASC no processo de conveniamento. Faz-se

necessário destacar os aspectos relativos ao trabalho com as

crianças e adolescentes, enfatizando o vinculo com a família, na

proposta da entidade, fundamentando teoricamente as Propostas

Educativas e Sociais.

3 . OBJETIVO GERAL

Deverá estar em consonância com o ECA e a LOAS, e contemplar

dizer o que a entidade irá propor. Para quem (criança/adolescente e

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48

família, conforme artigo 02 do convênio SASE) e apontar onde pretende

chegar com a execução do SCFV.

O Objetivo Geral é a meta ampla que estabelece os parâmetros de

se pretende chegar.

4 . OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Apresentar em itens, de maneira clara como a entidade pretende

atingir o Objetivo Geral.

Exemplos:

- Favorecer o fortalecimento de vínculos familiares, interpessoais e

sociais;

- Constituir alternativas de participação democrática, política e autônoma;

- Oportunizar espaços lúdicos de criação, participação e protagonismo;

- Oportunizar vivências adequadas a cada grupo etário resgatando

expressões culturais em suas diferentes linguagens;

- Proporcionar a participação em oficinas pedagógicas de aprendizagem;

- Incentivar a permanência, ingresso e ou reingresso na escola;

- Viabilizar o acesso e participação aos programas e serviços da rede

social;

- Criar outros voltados para os aspectos socioeducativos referentes aos

módulos básico e complementar.

5 . METODOLOGIA E SUAS ETAPAS

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A Metodologia deve identificar o detalhamento de como serão

organizadas as atividades para atingir cada um dos Objetivos

Específicos citados pela Entidade.

As etapas abaixo relacionadas não devem ser vistas como

momentos isolados, elas se interrelacionam e devem acontecer

concomitantemente. Alguns aspectos que devem ser pensados na

Metodologia e nas etapas:

- De que maneira se realiza o ingresso?

- De que forma se dá o acolhimento das crianças, adolescentes pela

entidade?

- De que forma se dará o acompanhamento familiar e qual a periodicidade

(anexar calendário e horários)?

- De que forma as turmas serão organizadas os diferentes grupos etários?

- De que forma serão desenvolvidas as atividades socioeducativas

referentes aos módulos básico e complementar?

- Apresentação da carga horária e atribuições do coordenador do SCFV;

- Apresentação de um modelo de cronograma de participação em reuniões

de Regionalização da Infância, de Redes, de Equipes e de Responsáveis,

nas escolas etc;

- Planejamento e acompanhamento da vida escolar, na e das famílias;

- Projetos e parcerias.

6. AVALIAÇÃO

- Descrever como será a avaliação do trabalho com as crianças e

adolescentes, das propostas pedagógicas e dos processos de atuação dos

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profissionais, da estrutura física e seu impacto no trabalho, das parceiras

e a avaliação das famílias e comunidade.

7. ANEXOS

- Cardápio (café, lanche e almoço);

- Modelo de Controle de Freqüência;

- Prontuário de Acompanhamento;

- Quadro semanal (agenda) do Coordenador e Planejamento Mensal;

- Bibliografia utilizada para fundamentar a proposta de trabalho;

- Outros a critério da Instituição.

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INSTRUMENTO 9

PANORAMA DOS GRUPOS- SCFV

CRAS/Instituição Conveniada:

Técnico Responsável/ Coordenador

Grupo SCFV - Faixa Etária:

( ) 6 a 8anos ( ) 9 a 11 anos ( )12 a 14 anos ( ) 14 a 16 anos ( ) 16 a 18 anos

Turno: Data de preenchimento:

NIS:

Nome:

Data de Nascimento: Idade: Sexo:

Responsável:

Escolaridade:

Nome da Escola:

Comunidade de Origem: Origem do Encaminhamento:

Motivo de Ingresso: PETI:

Data de Ingresso:

NIS

Nome:

Data de Nascimento: Idade: Sexo:

Responsável:

Escolaridade:

Nome da Escola:

Comunidade de Origem: Origem do Encaminhamento: PETI:

Motivo de Ingresso:

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52

Data de Ingresso:

NIS

Nome:

Data de Nascimento: Idade: Sexo:

Responsável:

Escolaridade:

Nome da Escola:

Comunidade de Origem: Origem do Encaminhamento: PETI

Data de ingresso:

NIS

Nome:

Data de Nascimento: Idade: Sexo:

Responsável:

Escolaridade:

Nome da Escola:

Comunidade de Origem: Origem do Encaminhamento: PETI:

Data de ingresso:

NIS

Nome:

Data de Nascimento: Idade: Sexo:

Responsável:

Escolaridade:

Nome da Escola:

Comunidade de Origem: Origem do Encaminhamento: PETI:

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53

Data de Ingresso:

NIS

Nome:

Data de Nascimento: Idade: Sexo:

Responsável:

Escolaridade:

Nome da Escola:

Comunidade de Origem: Origem do Encaminhamento: PETI

Data de ingresso:

NIS

Nome:

Data de Nascimento: Idade: Sexo:

Responsável:

Escolaridade:

Nome da Escola:

Comunidade de Origem: Origem do Encaminhamento: PETI:

Data de ingresso:

NIS

Nome:

Data de Nascimento: Idade: Sexo:

Responsável:

Escolaridade:

Nome da Escola:

Comunidade de Origem:

Origem do PETI:

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Encaminhamento:

Data de Ingresso:

NIS

Nome:

Data de Nascimento: Idade: Sexo:

Responsável:

Escolaridade:

Nome da Escola:

Comunidade de Origem: Origem do Encaminhamento: PETI

Data de ingresso:

NIS

Nome:

Data de Nascimento: Idade: Sexo:

Responsável:

Escolaridade:

Nome da Escola:

Comunidade de Origem: Origem do Encaminhamento: PETI:

Data de ingresso:

NIS

Nome:

Data de Nascimento: Idade: Sexo:

Responsável:

Escolaridade:

Nome da Escola:

Comunidade de Origem:

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55

Origem do Encaminhamento: PETI:

Data de Ingresso:

NIS

Nome:

Data de Nascimento: Idade: Sexo:

Responsável:

Escolaridade:

Nome da Escola:

Comunidade de Origem: Origem do Encaminhamento: PETI

Data de ingresso:

NIS

Nome:

Data de Nascimento: Idade: Sexo:

Responsável:

Escolaridade:

Nome da Escola:

Comunidade de Origem: Origem do Encaminhamento: PETI:

Data de ingresso:

NIS

Nome:

Data de Nascimento: Idade: Sexo:

Responsável:

Escolaridade:

Nome da Escola:

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56

Comunidade de Origem: Origem do Encaminhamento: PETI:

Data de Ingresso:

NIS

Nome:

Data de Nascimento: Idade: Sexo:

Responsável:

Escolaridade:

Nome da Escola:

Comunidade de Origem: Origem do Encaminhamento: PETI

Data de ingresso:

NIS

Nome:

Data de Nascimento: Idade: Sexo:

Responsável:

Escolaridade:

Nome da Escola:

Comunidade de Origem: Origem do Encaminhamento: PETI:

Data de ingresso:

NIS

Nome:

Data de Nascimento: Idade: Sexo:

Responsável:

Escolaridade:

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57

Nome da Escola:

Comunidade de Origem: Origem do Encaminhamento: PETI:

Data de Ingresso:

NIS

Nome:

Data de Nascimento: Idade: Sexo:

Responsável:

Escolaridade:

Nome da Escola:

Comunidade de Origem: Origem do Encaminhamento: PETI

Data de ingresso:

NIS

Nome:

Data de Nascimento: Idade: Sexo:

Responsável:

Escolaridade:

Nome da Escola:

Comunidade de Origem: Origem do Encaminhamento: PETI:

Data de ingresso:

NIS

Nome:

Data de Nascimento: Idade: Sexo:

Responsável:

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58

Escolaridade:

Nome da Escola:

Comunidade de Origem: Origem do Encaminhamento: PETI:

Data de Ingresso:

NIS

Nome:

Data de Nascimento: Idade: Sexo:

Responsável:

Escolaridade:

Nome da Escola:

Comunidade de Origem: Origem do Encaminhamento: PETI

Data de ingresso:

NIS

Nome:

Data de Nascimento: Idade: Sexo:

Responsável:

Escolaridade:

Nome da Escola:

Comunidade de Origem: Origem do Encaminhamento: PETI:

Data de ingresso:

NIS

Nome:

Data de Nascimento: Idade: Sexo:

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59

Responsável:

Escolaridade:

Nome da Escola:

Comunidade de Origem: Origem do Encaminhamento: PETI:

Data de Ingresso:

NIS

Nome:

Data de Nascimento: Idade: Sexo:

Responsável:

Escolaridade:

Nome da Escola:

Comunidade de Origem: Origem do Encaminhamento: PETI

Data de ingresso:

NIS

Nome:

Data de Nascimento: Idade: Sexo:

Responsável:

Escolaridade:

Nome da Escola:

Comunidade de Origem: Origem do Encaminhamento: PETI:

Data de ingresso:

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PANORAMA DOS GRUPOS - INGRESSOS

CRAS/ Instituição Conveniada:

Técnico Responsável/ Coordenador:

Grupo SCFV - Faixa Etária:

( ) 6 a 8anos ( ) 9 a 11 anos ( ) 12 a 14 anos ( ) 14 a 16 anos ( ) 16 a 18 anos

Turno:

Data de preenchimento:

NIS:

Nome:

Data de Nascimento: Idade: Sexo:

Responsável:

Escolaridade:

Nome da Escola:

Comunidade de Origem:

Origem do Encaminhamento:

Motivo de Ingresso: PETI:

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Data de Ingresso:

NIS

Nome:

Data de Nascimento: Idade: Sexo:

Responsável:

Escolaridade:

Nome da Escola:

Comunidade de Origem: Origem do Encaminhamento: PETI

Data de ingresso:

NIS

Nome:

Data de Nascimento: Idade: Sexo:

Responsável:

Escolaridade:

Nome da Escola:

Comunidade de Origem: Origem do Encaminhamento: PETI:

Data de ingresso:

NIS

Nome:

Data de Nascimento: Idade: Sexo:

Responsável:

Escolaridade:

Nome da Escola:

Comunidade de Origem:

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Origem do Encaminhamento: PETI:

Data de Ingresso:

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PANORAMA DOS GRUPOS - DESLIGAMENTOS

CRAS/ Instituição Conveniada:

Técnico Responsável/ Coordenador:

Grupo SCFV - Faixa Etária:

( ) 6 a 8anos ( ) 9 a 11 anos ( )12 a 14 anos ( ) 14 a 16 anos ( ) 16 a 18 anos

Turno:

Data de preenchimento:

NIS:

Nome:

Data de Nascimento: Idade: Sexo:

Responsável:

Escolaridade:

Nome da Escola:

Comunidade de Origem:

Origem do Encaminhamento:

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Motivo de Ingresso: PETI:

Data de Ingresso:

NIS

Nome:

Data de Nascimento: Idade: Sexo:

Responsável:

Escolaridade:

Nome da Escola:

Comunidade de Origem: Origem do Encaminhamento: PETI

Data de ingresso:

NIS

Nome:

Data de Nascimento: Idade: Sexo:

Responsável:

Escolaridade:

Nome da Escola:

Comunidade de Origem: Origem do Encaminhamento: PETI:

Data de ingresso:

NIS

Nome:

Data de Nascimento: Idade: Sexo:

Responsável:

Escolaridade:

Nome da Escola:

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Comunidade de Origem: Origem do Encaminhamento: PETI:

Data de Ingresso:

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INSTRUMENTO 10

REGISTRO DE BUSCAS ATIVAS

CRAS:

TÉCNICO RESPONSÁVEL: MÊS:

DATA NOME MOTIVO DA BUSCA

PROGRAMAS E SERVIÇOS SOCIAIS (PBF, BPC, PETI,

PAIF, SCFV)

ENCAMINHAMENTOS / OBSERVAÇÕES

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INSTRUMENTO 13

REGISTRO DE REFERÊNCIA E CONTRAREFERÊNCIA

CRAS:______________________________________

ENCAMINHAMENTO

DE:

PARA:

Encaminhamos o/a Sr/a

Para

Porto Alegre/RS _____/_____/______.

Responsável

Nº Registro no Conselho

CONTRAREFERÊNCIA DO CRAS

DE:

PARA:

Atendimento realizado no dia ______/________/________

Serviço Ofertado

Resumo do procedimento:

Porto Alegre/RS _____/_____/_____.

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Responsável Nº Registro no Conselho

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INSTRUMENTO 14

ENCAMINHAMENTO PARA REGISTRO CIVIL

DE CRAS: ____________________________________________________

Endereço:_____________________________________________Fone:__________________

PARA:

Cartório de Registro Civil _________Zona

Estamos encaminhando o Sr/Sra :

Endereço:

Para fins de Isenção da taxa de emissão de 2ª via de Certidão de Nascimento

Data _____/_____/ ________

______________________________

Nome Técnico Responsável

Nº registro no Conselho

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Instrumento 15

ENCMINHAMENTO PARA O INSTITUTO DE IDENTIFICAÇÃO

DE CRAS:

Endereço:

Fone:

PARA:

Departamento de Identificação - Av. Azenha, 255 – Porto Alegre/RS

Descentralizado da Restinga (16ª DP) – João A . Silveira, 2145

Estamos encaminhando o Sr/Sra:

Endereço do usuário:

Sexo: Masculino ( ) Feminino ( ) Idade ____anos,

Inserido em Programa da Assistência Social:

Processo de inclusão em Programa:

Para fins de Isenção da taxa de emissão da Carteira de Identidade/RG.

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO DE SEGUNDA À SEXTA- FEIRA:

DEPTº DE IDENTIFICAÇÃO- AV. AZENHA, 255 – DAS 16H ÀS 18H15MIN.

________________________ Técnico Responsável

Carimbo

Data______/______/______.

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INSTRUMENTO 16

PESQUISA DE OPINIÃO DA QUALIDADE DOS SERVIÇOS OFERTADOS NO CRAS

CRAS:

DATA: ______/______/______

1 - Você foi bem Acolhido (a)?

Plenamente Satisfeito ( ) Satisfeito ( ) Não Satisfeito ( )

2 – Espaço para Sugestões:

___________________________________________________________

_________

AVALIAÇÃO TÉCNICA:

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DATA: _____/_____/_____ Responsável:

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