Milton Friedman a Morte de Um Conservador

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  • 7/23/2019 Milton Friedman a Morte de Um Conservador

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    rtigo do Ms - no V - N 57 Dezembro de 2006

    MILTON FRIEDMAN: A MORTE DE UM CONSERVADOR

    Ubiratan Iorio

    No dia 16 de novembro fae!e" o #rof$ Miton Friedman% ao& '( ano&% no&E&tado& Unido&$ La"reado !om o Nobe de E!onomia em 1')6% notabii*o"+&e,or &"a defe&a intran&i-ente da iberdade em todo& o& !am,o&% o e!on.mi!o% o,o/ti!o e o de !on&!i0n!ia$ Con&iderado o ,ai do monetari&mo% do"trina "e%,artir do& ano& 23% evo" ,ara o ,a,e a !4amada 5tradi7o ora8 daUniver&idade de C4i!a-o% o"&o" de&afiar o keynesianismodominante no& !"r&o&de e!onomia no m"ndo inteiro$

    De bai9a e&tat"ra f/&i!a% ma& dono de "m tem,eramento "e n7o admitia"e ,erde&&e d"eo& !om a"no& o" ,are&% era dotado de -rande !ora-em eeevada e&tat"ra intee!t"a% "aidade& "e o !oo!aram% ao ado de o"tro&-i-ante& da iberdade + !omo o& a"&tr/a!o& Mi&e& e a;e< e o"tro& !oe-a&

    norte+ameri!ano&% do !aibre de Fran< =ni-4t >mai& ve4o?% @eor-e Sti-er%@ar; e!&e"& !ontem,orBneo&? e T4oma& Sar-ent e Robert L"!a& >bemmai& oven&? +% no to,o do& ,o"!o& e vaoro&o& e!onomi&ta& "e n7o &e dei9aram!ontaminar ,ea fa!ia maior do &!"o % a de "e a& 5&o"Ge& ,o/ti!a&8%!ara!teri*ada& ,eo interven!ioni&mo e&tata na e!onomia% eram &",eriore& H&re&,o&ta& vo"ntria& ,ro,or!ionada& ,eo ,ro!e&&o de mer!ado$

    Friedman foi m"ito mai& do "e o 5!on&"tor e!on.mi!o da ditad"ra de#ino!4et8% !omo no&&a m/dia maoritariamente formada ,eo& ve4in4o& da

    5Irmandade do& Jrf7o& do M"ro de erim8 fe* "e&t7o de fri&ar no&obit"rio& do& ornai& e na TV$ Ai&% &e o C4ie 4oe "ma demo!ra!ia &Kida e"ma e!onomia "e !re&!e de forma &"&tentada 4 m"ito& ano&% a 5!",a8 deFriedman e do& Chicago Boys% !omo &7o ,eorativamente !4amado& &e"& e9+a"no& e &e-"idore&$$$

    "ando morre "m !on&ervador + e De"& me ivre de a,i!ar+4e a"i otermo liberal% tran&formado em in&"to +% ao inv& de enate!er+4e a& virt"de&%no&&a& !ar,ideira& &o!iai&ta& entre-am+&e H !om,"&7o de rot"ar+4e rtio&

    v/!io& e de an+o ao o,rKbrio% e9,"r-ando+o do noti!irio% ta !omo o&re-ime& totaitrio& "e defendem fa*em !om o& di&&idente&$$$ No& dia& "e &e

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    &e-"iram H &"a ,artida% ,ro!"rei em v7o no& ornai& a-"ma re,orta-em mai&,rof"nda &obre &"a vida e obra% ma& &abendo de antem7o "e e&taria atentar a!4ar "m !4ifre em !abea de !avao$ Afina% em no&&a in!r/ve Amri!aLatina e% em e&,e!ia% a"i no ra&i% ainda &e faa do 5debate8 + "tra,a&&ado

    4 m"ito ano no& meio& a!ad0mi!o& e na ,rti!a em &o!iedade& &ria& entre5monetari&ta&8 e 5de&envovimenti&ta&8$$$ Como &e o& ,rimeiro& >"e neme9i&tem mai&% ,oi& 4oe o& &e"& 4erdeiro& &7o denominado& de novos clssicos?adora&&em o de&em,re-o e o& &e-"ndo& fo&&em o& "n-ido& ,ara &avar o&,obre&$$$

    "ando morre "m !on&ervador% ,are!e "e no ra&i i&to motivo defe&ta% ,oi& a"i ainda &e ,odem ver e!onomi&ta& r",e&tre&% ornai&ta& emini&tro& di*endo "e 5afina% "m ,o""in4o de infa7o at de&eve ,ara"e o ,a/& ,o&&a votar a !re&!er8$$$ #are!e "e% H i-norBn!ia e!on.mi!aemb"tida em afirmativa& de&te ti,o% ,odemo& a!re&!entar a 4i,Kte&e ,a"&/vede "e a memKria de&&e& ,&e"do+5de&envovimenti&ta&8 deve o!",ar rea&eme4ante H da !abea de "m afinete$$$

    O bom velhinho% am de indi!ar ao -overno miitar do C4ie o !amin4o!orreto a-o "e% infei*mente% n7o a!onte!e" no ra&i o"&o" reafirmar o"e era &abido de&de S7o Tom& e o& ,K&+e&!o&ti!o&: "e a infa7o% &em,re eem "a"er "-ar% a ,ar de &er "m ma intoerve% "m fen.meno monetrio%verdade !on&iderada "m !rime de e&a+,tria em ,a-a& atino+ameri!ana&% o

    "e no& evo"% a,ena& no ra&i% a fa*er !in!o !on-eamento& de ,reo&% !ada"m ,ior e mai& nefando do "e o anterior$

    Teve di&!ernimento ,ara moderni*ar% doi& &!"o& e meio de,oi&% ain!r/ve ,er!e,7o de Ri!4ard Cantion% "ando% a-ora !a!ado no& avano& daE!onometria% mo&tro" "e% em ambiente de e9,e!tativa& ada,tativa&% o& efeito&da& variaGe& na oferta de moeda &obre a e!onomia rea diferiam no !"rto,ra*o e no on-o ,ra*o$ Com i&&o% mo&tro" "e n7o e9i&te diema% a n7o &ertem,orariamente entre infa7o e de&em,re-o Demon&tro" tambm tarefa

    "e% a ,artir do& ano& )3 L"!a& e o& teKri!o& da& expectativas racionaisde&envoveram % "e a& ,o/ti!a& ativi&ta& de e9,an&7o da demanda% denat"re*a

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    E&tado ,a-ar ,ara "e todo& ,o&&am e&t"dar e ter a!e&&o H &ade do "e ee!"idar diretamente de&&e& &etore&$

    Embora di&!orde de &"a defe&a H iberai*a7o da& dro-a& "e o

    mer!ado n7o nen4"m de"& e dada min4a ,rof"nda !onvi!7o de "e o&i&tema e!on.mi!o% a&&im !omo o ,o/ti!o% deva &"bordinar+&e H ei mora +% fao"e&t7o de fri&ar "e o m"ndo a!ad0mi!o e orna/&ti!o >,oi& Friedman foi "me9!eente !om"ni!ador? ,erde" "m !am,e7o da iberdade

    Mas outros surgiro. E nosso dever form-los.

    rtigo do Ms - no V - N 56 Novembro de 2006

    O TORMENTO TRIUTQRIO

    De&de o& a&&im !4amado& ,K&+e&!o&ti!o&% dentre o& "ai& ,odemo&de&ta!ar S7o ernardino de Sena% Santo Antonino de Forena e A*,i!"etaNavarro% &abe+&e "e nem todo im,o&to "&to e nem toda a eva&7o in"&ta$Im,o&to& &ervem ,ara manter o E&tado% !"a f"n7o ,rin!i,a deve &er a&&imen&ina a Fio&ofia Mora% "e &ervi" de ai!er!e ,ara o "e 4oe &e !4ama deTeoria E!on.mi!a a de &ervir ao& !idad7o&% i&to % ,e&&oa& f/&i!a& e em,re&a&%"e o &"&tentam e9atamente ,ara "e !"m,ra !om e&ta finaidade$

    Ma&% "ando o E&tado e9orbita de &"a& f"nGe&% "ando &e torna

    -rande demai& a ,onto de &er in!a,a* de re&over ,e"eno& ,robema&% aome&mo tem,o em "e% ,arado9amente% &e" -i-anti&mo o tran&forma em "mente ,e"eno demai& ,ara &o"!ionar o& -rande& ,robema&% evidente "e a-oe&t m"ito errado e "e% ,ortanto ,re!i&a &er !orri-ido$

    E&,erar "e a !orre7o de&&a di&f"n7o na&a no ,rK,rio E&tado%"e a ri-or o &e" -rane benefi!irio% "m &on4o irreai*ve% ,or"e nin-"m"e deten4a "ma fra7o do enorme ,oder ,o/ti!o "e o !re&!imento do &etor,bi!o &em,re ,rovo!a de&ear !eder e% ,ortanto% ,erder ,oder$ #or i&&o%&abendo "e a &o"7o ,ara no&&a in"&tifi!avemente eevada !ar-a trib"tria&K ,oder ,artir de bai9o ,ara !ima% do& &e-mento& mai& informado& ,ara o

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    -ro&&o da ,o,"a7o% fa*endo "ma ,re&&7o &o!ia ,ara "e o Leviat7 vote a &erno&&o &ervo e abandone a mania de &er no&&o &en4or$ E&te arti-o tem "m int"itoinformativo e e&,era !ontrib"ir% me&mo "e mode&tamente% ,ara "e todo&!ome!em a !on&!ienti*ar+&e de "e nK&% bra&ieiro&% &omo& e9,orado& ,or "m

    E&tado ,erd"rio e e&trKina% "e ,o"!o o" me&mo nada no& d em tro!a$#ara "e o eitor ten4a "ma idia emba&ada em nmero& da

    e9tor&7o trib"tria ,rati!ada !ontra !idad7o& e em,re&a& 5de&te ,a/&8% ,or,arte da Uni7o% e&tado& e m"ni!/,io&% tran&!revo abai9o dado& do In&tit"tora&ieiro de #aneamento Trib"trio$ De&ne!e&&rio !oment+o&$ S7oim,re&&ionante&$ C4o!ante&$ Aarmante&$ E faam ,or &i$ Leia+o& at o fim$

    Ei& o& ,er!ent"ai& de trib"to& "e vo!0 ,a-a &obre o& ,reo& finai&do& &e-"inte& ,rod"to&:

    Medi!amento& + 6P -"a% '%P "*% (2%P teefone% ()%'P-a&oina% 2)%3$ #rod"to& aiment/!io& b&i!o&: !arne bovina% 1%6P fran-o%1)%'P ,ei9e% 1%3P &a% '%2P tri-o% (%2P arro*% 1%3P Keo de &oa%)%1P farin4a% (%2P fei7o% 1%3P a!ar% (3%(P eite% %)P !af%6%2P ma!arr7o% 2%P mar-arina% )%1P mo4o de tomate% 6%)P ervi4a%2%'P mi4o verde% )%(P bi&!oito% %2P !4o!oate% %3P a!4o!oatado&%)%P ovo&% 1%P fr"ta&% %3$

    Sobre ,rod"to& b&i!o& de 4i-iene e im,e*a: &abonete% (P9am,"% 2%(P !ondi!ionador% ()%3P de&odorante% ()%P a,are4o debarbear% (%3P ,a,e 4i-i0ni!o% 13%3P ,a&ta de dente% (%3P !oo% (%Pdeter-ente% (1%3P &a,on!eo% (1%3P &ab7o em barra% (1%3P &ab7o em ,K%(%P de&infetante% %3P -"a &anitria% %3P e&,ona de ao% (2%3$

    E &obre o materia e&!oar >&im% i&to me&mo?: !aneta% (%)P,i&% 6%P borra!4a% ((%(P e&too% (1%2P ,a&ta& ,&ti!a&% (1%P a-enda%((%(% ,a,e &"fite% '%3P ivro&% 1%P ,a,e% '%3P mo!4ia&% (3%P

    r-"a% (2%'P ,in!e% 6%'P tinta ,&ti!a% )%($

    Sobre bebida&: refre&!o em ,K% %P &"!o% )%P -"a% (2%1P!ervea% 2%36P refri-erante% ()%3$#er!ent"ai& &obre o& ,reo& de "ten&/io& de !o*in4a: ,rato&% ((%P !o,o&%(2%63P -arrafa trmi!a% (%P ta4ere&% (%)P ,anea&% ((%2$

    E &obre o& ,reo& do& ,rod"to& de !ama% me&a e ban4o: toa4a&>me&a e ban4o?% 6%P eno% )%2P trave&&eiro% 6%3P !obertor% )%($

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    No& eetrodom&ti!o&: fo-7o% '%2P mi!roonda&% 2)%3P ferro de,a&&ar% ((%(Pteefone !e"ar% (1%3P i"idifi!ador% (%)P ventiador%(%P refri-erador% ()%1P v/deo% 2%1P a,are4o de &om% %3P!om,"tador% %3P batedeira% (%6P ro",a&% )%P &a,ato&% )%($

    Sobre materiai& de !on&tr"7o: !a&a ,o,"ar% ('%3P te4a% (%2P tioo%(%P va&o &anitrio% ((%1P tinta% (2%P fertii*ante&% )%1P mKvei&>e&tante&% !ama% armrio&?% )%6$

    Em !ima da& men&aidade& e&!oare&% )%) >!om ISS de 2?

    Sobre mai& a-"n& iten&: a"tomKve% (%6P CD% ()%P DVD%21%6P brin"edo&% (%3P me&a de madeira% 3%6P !adeira de madeira%3%6P &of de madeira,&ti!o% (%6P armrio de madeira% 3%6P !ama demadeira% 3%6P moto!i!eta de at 12 !!% ((%(P moto!i!eta a!ima de 12 !!%('%P a"tomKve% (%)P bi!i!eta% (%2P va&&o"ra% 6%P ta,ete% (%2P,a&&a-en& area&% %)P tran&,orte areo de !ar-a&% %)P tran&,orterodovirio intere&tad"a de ,a&&a-eiro&% 16%)P tran&,orte rodoviriointere&tad"a de !ar-a&% 1%)P tran&,orte "rbano metro,oitano de,a&&a-eiro&% %3$

    5Ne&te ,a/&8 de "m ,ovo man&o e ordeiro% "em vive na verdadeira5Ca&a @rande8 o E&tado% en"anto nK&% traba4adore& e em,reendedore& do&etor ,rivado% ri!o&% remediado& e ,obre&% vivemo& na 5Sen*aa8$ Leitor% &e vo!0

    n7o tem &an-"e de barata% &e n7o "ma viva da anti-a URSS nem "ma!ar,ideira do &o!iai&mo% o" me&mo &e n7o tem a vo!a7o !on4e!ida !omo5m"4er de maandro8% t7o bem de&en4ada ,or Ne&on Rodri-"e&% !ome!e a,rote&tar !ontra e&ta !rimino&a e&,oia7o de "e v/tima% m"ita& ve*e&% &em o&aber

    rtigo do Ms - no V - N 55 Outubro de 2006

    A TICA EM WUL@AMENTO

    Ubiratan Iorio X

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    O"t"bro% m0& de eeiGe&$ EeiGe& "e dever7o &er de!idida& de&ta ve*n7o ,eo de&em,en4o da e!onomia% ma& ,eo "-amento do& bra&ieiro&&obre o& vaore& ti!o& "e v0m &endo t7o matratado& no& timo& tem,o&$E&te foi% embora !om e9!eGe&% o en&inamento "e ,"demo& e9trair do&

    re&"tado& do ,rimeiro t"rno% em "e% me&mo ee-endo a-"n& !orr",to&!onvi!to& e !ontrito&% o ,ovo o-o" a eei7o ,re&iden!ia ,ara "m &e-"ndot"rno% !ontrariando o& in&tit"to& de ,e&"i&a "e% &abe+&e ,or"e e&!"&a&ra*Ge&% a,ontavam ,ara a vitKria ao A,ede"ta Maior% o at"a ,re&idente%a"ee "e n"n!a vi"% o"vi" o" &o"be de "a"er !oi&a% de&de "e 4eintere&&a&&e a&&im a-ir$

    5Tr0& !oi&a& "m 4omem de bem n7o deve fa*er: !om,rar m"a

    de&dentada% !a&ar !om m"4er ma faada e votar no #T8$$$ A &bia fra&e no,ra+!4o"e da"ee !amin47o% em "ma e&b"ra!ada e&trada mineira !oma re&&ava de "e 4 ,e&&oa& de&informada&% ma& de bem% "e ainda !r0emno ,re&idente !abe ,ara en!abear e&te arti-o% de "m bra&ieiro "e% &e n7o&e &ente en-anado% ,or"e amai& voto" na e&trea verme4a% vem &endo&"!e&&ivamente "traado ,or tanta& a-re&&Ge& H ti!a% H mora e ao& bon&!o&t"me& !ometida& ,or "m -overno% "e% no di*er do ent7o mini&tro Wo&Dir!e"% 5n7o ro"bava e nem dei9ava ro"bar8$$$

    S7o de im,re&&ionar a& !ontorGe& verbai& "e o referido e9+mini&tro eo"tro& a!Kito& ,eti&ta&% !omo Tar&o @enro e Mar!o A"rio @ar!ia% v0m

    e&,a&modi!amente de&envovendo% !omo &e f.&&emo& "m bando de ,arvo&$ Oami-o de Yadomiro% mo&trando "e ver-on4a ,aavra ine9i&tente em &e"di!ionrio revo"!ionrio e tentando de&viar a aten7o do& eitore& doe&!Bndao do do&&i0 "e e&to"ro" ,o"!o ante& do ,rimeiro t"rno% vemtentando atrib"ir H o,o&i7o e H 5m/dia !on&ervadora8 >&i!?% em &e"&na"&eab"ndo& arti-o& no Worna do ra&i &em,re reveando totai-norBn!ia em E!onomia +% "m ,reten&o 5morai&mo fari&ai!o8 >&i!?% "m5fa&o morai&mo8 >&i!? "e e&taria tornando 5o,a!a8 >&i!? a "e&t7o !entraa &er debatida na eei7o$ Tentativa& de de&"aifi!ar o& adver&rio& !om

    ba&e em mentira& &em,re fi*eram ,arte do& man"ai& gramscianos% ma&,re!i&am &er re,"diada& e de&ma&!arada& !om veem0n!ia$

    #or "e o morai&mo &eria fari&ai!o o" fa&o e ,or"e "-ar "em &7oo& a-re&&ore& da ti!a reve&tiria de o,a!idade o ,eitoZ #or "e "ar ,orvaore& morai& b&i!o&% !omo 4one&tidade e !om,o&t"ra% em "m momento-rave !omo o at"a% em "e a ,o/ti!a na!iona &"bmer-e na areia movediade tanto& e&!Bndao&% &eria tentar de&viar a aten7o do& eeitore&Z

    Ora% "em o -rande fari&e"Z "em !on&"mi" d!ada& em denn!ia&raivo&a&Z "em &em,re &e "-o" mono,oi&ta da moraZ "em% no fina de

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    1''% derrotado ,or Coor% mo&tro" &e" !arter de&,ido de ti!a% montando"m anti,atriKti!o 5-overno ,araeo8Z E "em &e reveo"% ao a&&omar ao,oder% ab&o"tamente a4eio a "a"er ,rin!/,io moraZ N7o foram a-"n&do& ,rin!i,ai& nome& do #T% e&te&% &im% fari&e"& ideoK-i!o&% fa&o& morai&ta&%

    verdadeiro& &e,"!ro& !aiado&Z E a"ea montan4a de din4eiro &"o ,ara,a-ar o do&&i0% o,a!aZ

    A ,o/ti!a e!on.mi!a do #SD e do #T >Z?% a me&ma% ma& a& ,o/ti!a&e9terna& e o& ,roeto& ,o/ti!o& &7o bem diferente&$ O Itamarat; de L"aenver-on4a a tradi7o de Rio ran!o% ao abraar% &ob o !omando e9terno deCe&o Amorim% o pintassilgo do Itamaraty% e !on!ebida ,or Mar!o A"rio@ar!ia% "m terceiro-mundismo e"ivo!ado% &ob a -ide de doi& fa&o&teorema&: >a? 5&omo& ,obre& ,or"e 5ee&8 &7o ri!o&8 e >? 5o &omatKrio da&,obre*a& i-"a H ri"e*a8$ E tome aiana& !om C4ve*% Morae&% Fide eo"tra& fanta&ma-Kri!a& fi-"ra& "e tre&andam o odor de em,oeirado& ivro&tomado& ,or traa&$$$

    "anto ao& ,roeto& ,o/ti!o&% temo& de "m ado a &o!ia+demo!ra!iat"!ana% no e&tio e"ro,e"% "ma e&"erda !ivii*ada e% de o"tro% a vo,iaa"toritria de ,er,et"a7o no ,oder% "e &em,re norteo" a& aGe& ,eti&ta&%de&de "e o ,artido foi f"ndado% "ma e&"erda raivo&a$

    "em o @rande Fari&e"% &en7o a"ee "e &im"a de&!on4e!er toda&

    a& banda4eira& ,rati!ada& ao &e" redorZ im,o&&/ve% ab&o"tamenteim,o&&/ve% "e o ,re&idente n7o ten4a tomado !on4e!imento dea&% a n7o &er"e% ao atrib"to de ietrado% a!re&!entemo& o& de aienado% ,otr7o% eniente e&em "a"er a"toridade% de d"vido&a a,i!a7o H &"a ,e&&oa$ E "em% no,a&&ado% brado" !oeri!amente im,ro,rio& !ontra Sarne;% arba4o%Ne[t7o% "r!ia e Coor e "e a-ora% em vida b"&!a de voto&% b"&!aa-a&a4ar+&e ne&&a& me&ma& a&a&% avariada& ,eo& vento& ,retrito& de tanta&a!"&aGe&% form"ada& ,or ee me&mo e ,or &"a &e\ea de &!"bo& eba"adore&Z

    ina!eitve "e o& ,eti&ta& a-"n& do& "ai& deveriam e&tar em!adeia& + tentem de&viar o debate da ti!a ,ara a e!onomia% ,oi& n7o e&ta a"e&t7o em o-o% ma& "ma -rav/&&ima !ri&e mora% ,rota-oni*ada ,or ee&,rK,rio& N7o &e e&"ea% eitor% de "e o #ro!"rador @era da Re,bi!areferi"+&e H monta-em de "ma "adri4a ,ara &a"ear o errio e "ee-itimar !orr",to& !om o &e" voto n7o &er mero eeitor% ma& !onivente e!m,i!e de !orr",7o

    Definitivamente% n7o a o,o&i7o e&"erda versusdireita "e e&t emo-o% me&mo ,or"e tanto o #SD !omo o #T &7o% ambo&% ,artido& de

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    e&"erda$ S7o vaore& morai& e ti!o& "e e&tar7o &ob o !rivo do "-amentodo ,ovo% ne&&a& eeiGe&$ O& bra&ieiro& &er7o !4amado& a e&!o4er entre!arimbar a banda4eira e e9,"&ar o& 5men&aeiro&8% &an-"e&&"-a& e demai&e9em,are& da e&,!ie$ E&,eremo& "e &e de!idam ,ea ti!a$

    rtigo do Ms - no V - N 54 etembro de 2006

    UANDO OUTURO VIER$$$

    Quando vier outubro e restam poucos dias os brasileiros, este povo pacfico, aponto de assemelhar-se a mansos cordeirinhos alienado, ao e!tremo de, seguindo oe!emplo do presidente do pas, dar a entender "ue no ouviu nada, no viu nada e nosabe de nada sobre tantos esc#ndalos e, at certo ponto, covarde, por"ue s$ a covardia

    pode e!plicar a resigna%o com "ue vem demonstrando aceitar um oceano de corrup%oe um furaco de impostos "ue tudo lhe tira e nada lhe d, os brasileiros, di&ia, voeleger um novo presidente, novos governadores, senadores e deputados federais eestaduais.

    'i&em, h muito tempo, "ue a esperan%a a (ltima "ue morre. )$ "ue,infeli&mente, nem a esperan%a eterna. * "ue podemos esperar de bom das pr$!imaselei%+es

    s pes"uisas das "uais temos ra&+es de sobra para desconfiar apontam para areelei%o de ula, a"uele "ue, no seu pr$prio di&er chulo, reinventou o /rasil.0Mensal+es1 0)an"uessugas1 )uspeitas sobre os assassinatos dos prefeitos de )antondr e 2ampinas 3so da m"uina federal em benefcio do partido 4alrio, 5s

    6enono e 'irceu, 7umberto 8entativas de calar a imprensa 9arece "ue, se aspes"uisas estiverem corretas, nada disso contar...

    :ecuso-me a sepultar a esperan%a, mas desesperador ver como a democraciafunciona ou melhor, dei!a de funcionar em nosso pobre rico pas; Em "ual"uerna%o sria, o presidente teria sofrido o impeachment, se no por participa%o direta nosroubos e tram$ias perpetrados contra o povo, ao menos por omisso. Mas o homem estl, firme como uma rocha, mentindo como um 9in$"uio de barbas, di&endo bobagens esandices como uma crian%a inocente.

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    bope, "ue retrata a senadora - "ue consegue simular defendersocialismo e liberdade a um s$ tempo - ? frente de lc@min, com ABC das inten%+es

    de voto. E o mais preocupante "ue a referida senhora tem o melhor desempenhoentre os eleitores cariocas com maior renda e escolaridadeD alcan%a FC dos votosentre os eleitores com ensino superior; ula, por sua ve&, tem BC dos votos. )e aescolha de "uem estudou entre o 98 ou 9)*, podemos concluir "ue algo demuito errado est acontecendo com o sistema de educa%o.

    0es"uerdopatia1 fluminense vai mais longe, colocando como favorita para o)enado a senhora =andira Geghali, a"uela do 92do/ da linha albanesa, um autHnticoatraso em busca de idias... E elegendo para governar o nosso surrado estado o sr.)rgio 2abral, apoiado simplesmente pelo casal 6arotinho...

    2omo escreveu sto pior do "uea escala%o do 08abaJara G.2.1... Que povo pode suportar essa sucesso dedemagogos sem mergulhar no enfra"uecimento econImico )er "ue somos mesmo0malandros1

    2omo escreve o missivista da internet, 0a cidade maravilhosa est infestadapela es"uerda festiva. )eus representantes esto por todos os lugares. *s professores

    so mar!istas, os Jornalistas chamam o ditador Gidel 2astro de presidente e os padres(aqui, uma ressalva, os padres da teologia da libertao)defendem o M)8. *s vereadores votam

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    centenas de leis inconstitucionais. >sso para no falar "ue somos a cidade dosfuncionrios p(blicos, heran%a dos tempos de capital1.

    )e o :io mesmo a cara do /rasil, mamma mia, che faccia brutta!

    rtigo do Ms - no V - N 5! gosto de 2006

    A FARSA ELEITORAL

    Em tempos de campanha eleitoral, o verbo prometer , certamente, o mais

    conJugado pelos candidatos, em sua condenvel ca%a de votos no importando a "uepre%o, mesmo por"ue a"uele "ue deveria ser alto e ine!orvel - o da desmorali&a%ofutura por conta do no cumprimento do prometido -, possui, em um pas "ue nuncadeu a devida import#ncia ao capital humano e em "ue o sistema cultural pareceinerme de cansa%o e dbil de valores morais, uma probabilidade de ocorrHncia bem

    perto de &ero. 9ara no recuarmos muito no tempo, o presidente ula e o 98 esto apara comprovar esta afirmativa. 9or isso, a maioria dos candidatos promete com

    todas as suas for%as e cumpre segundo todas as suas fra"ue&as.

    ssim, o partido "ue fa&ia da tica a sua bandeira e "ue, uma ve& no poder,proporcionou o espetculo mais triste de corrup%o de nossa hist$ria, ainda mostrauma falta completa de autocrtica ao pedir votos para o presidente "ue nada viu, denada soube e tampouco nada escutou, bem como para seus parlamentares e

    pretendentes a tal deputados, senadores e ministros sanguessugas, aparentementeno satisfeitos com o sangue tirado dos contribuintes, imploram a estes paracederem, cada um, mais alguns litros, ao longo dos pr$!imos anos a combativa

    candidata do partido cuJa sigla por si s$ J uma contradi%o total, promete "ue vairedu&ir a ta!a de Juros pela metade, adotar o c#mbio fi!o, nada di& sobre cortargastos correntes do Estado e ainda anuncia "ue no provocar infla%o, fa%anha "ue,certamente, se concreti&ada, lhe garantiria o

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    morros, sob a prote%o de seus 0donos1, e prometer migalhas, o populismo galgarpalan"ues e anunciar restos, a falta de tica pIr-se ? frente de uma c#mera eassegurar benefcios; Migalhas, restos e benefcios "ue soam como palavras aovento, mas "ue, infeli&mente, ainda servem para garantir a muita gente diversas

    regalias a "ue os cargos a "ue concorrem lhes do direito...

    9ara "ue a democracia no seJa uma farsa, necessrio "ue os mentirosos,demagogos, malversadores do errio e congHneres seJam, a cada pleito, e!purgadosdo poder, algo "ue dificilmente acontece na terra do futebol, onde milh+es se"uersabem o "ue significam as e!press+es 0mensalo1, 0sanguessugas1 e outras "uedenotam prticas semelhantes. 2onvido o leitor a verificar se o passado de alguns

    parlamentares e ocupantes de cargos e!ecutivos limpo ou tisnado por prticasimorais e, em seguida, a investigar "uantas ve&es foram reeleitos. concluso serlamentavelmente triste e, se no atinarmos para o fato de "ue errando "ue seaprende, poderemos ser tomados por uma total desesperan%a.

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    e continuam a investir em capital humano e, portanto, em educa%o.'esenvolvimento, resumindo, depende de investimentos em capital humano e de

    boas institui%+es.)e nossas institui%+es so precrias, por tolherem a livre iniciativa, nosso

    sistema educacional merece nota &ero, apesar do alarde feito por sucessivosgovernos federais, estaduais e municipais e dos nada despre&veis gastos p(blicosdestinados a esse fim, incluindo as despesas com o numeroso e brancalenicoe!rcito de pedagogos e burocratas de planto no ministrio, nas secretariasestaduais e nas NNF municipais e "ue consomem boa parte das verbas do setor. "uesto central no "ue o Estado gaste pouco em educa%oD "ue gasta mal emuito mal;

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    deveria dar-se por bolsas e crdito educativo e os "ue podem pagar deveriam fa&H-lo.9or fim, a se!ta a patologia chamada ME2, sempre arrogante, ineficiente,

    burocrtico e centrali&ador.

    >>

    * Estado tem um importante papel a desempenhar na educa%o. 9ode-sediscutir se deve e!ercH-lo direta ou indiretamente, gastando em escolas,universidades e em burocracia ou mediante bolsas ou crditos a serem ressarcidos a

    posteriori. Mas no se pode aceitar, sob "ual"uer hip$tese, "ue use o seu podercoercitivo para doutrinar, ao invs de educar. >nfeli&mente, a hist$ria est cheia dee!emplos do uso da educa%o como instrumento de inocula%o de vieses ideol$gicosna Juventude, para "ue possa servir a intentos totalitrios de governantes.

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    enfrentei "uando montei o currculo de gradua%o em Economia para uma dasmelhores faculdades privadas do pas, nos idos de ABBUD a lei "ue estabelecia ocurrculo obrigat$rio mnimo, simplesmente, impedia a cria%o de um cursomoderno, voltado para as demandas por profissionais atuali&ados com o mundo.

    :ecordo-me, tambm, "uando, como diretor da Gaculdade de 2iHncias EconImicasda 3E:=, tive "ue fa&er sala para a comisso de 0notveis1 designada peloministrio para avaliar as condi%+es de oferta da institui%o, com critrios "uesoavam como um c#ntico de louvor ? burocracia mais empedernida.

    * governo atual vem tentando reali&ar, pela es"uerda, o "ue /enito Mussolinife& pela direita, ou seJa, procurando fa&er germinar nas universidades as sementesserIdias do pensamento socialista, J plantadas pela maioria dos professores de7ist$ria e 6eografia desde o ensino bsico. proposta inicial de 0reforma1 doensino superior do governo do 98, em "ue at universidades privadas passariam aser controladas pelos chamados 0movimentos sociais1 Psindicatos, 238, M)8 eoutros, foi uma aberra%o to grande "ue foi reformulada algumas ve&es, mas,mesmo no estgio atual, permanece como prova inconteste de "ue o 98, tambm naeduca%o, um partido fascista, travestido de democrata.

    9ara essa gente, a cadeira de 0Macroeconomia1, por e!emplo, talve& devesseser substituda por algo como 0>nvas+es do 2ongresso e de *utras 9ropriedadeslheias1...

    >>>

    *s termos educa%o 0liberal1 e sociedade 0livre1 vHm da mesma fonte, dano%o clssica de "ue podemos e devemos primeiramente governar a n$s mesmos,de "ue tal regra est em nosso poder pessoal. 3ma sociedade 0livre1 "uer di&er umasociedade composta por pessoas "ue de fato se regem a si mesmas, antes de tentargovernar as demais. :egras impostas ?s demais pessoas so posteriores ? liberdadeauto-disciplinada. palavra 0livre1 numa sociedade livre no se refere ? capacidade

    de fa&er tudo o "ue tivermos vontade de fa&er, no importando o "ue seJa. defini%o clssica e peJorativa de democracia surge da liberdade indisciplinada "uesobreleva a import#ncia do "ue escolhermos. *s filhos dos cidados atenienses "uedei!aram as famlias sem a capacidade de se auto-governarem, como nos contarist$teles PSOU-S a.2. no final da 0Ltica a

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    * prop$sito essencial da educa%o liberal precisamente nos permitir serlivres para governar, dar e conhecer governar a n$s mesmos, dar a nossaabund#ncia para os outros e conhecer "ual a verdade das coisas, a verdade dascoisas do homem, e no "ue pudermos alcan%ar a verdade das coisas divinas.

    9ortanto, liberdade , primeiramente, uma disposi%o interior e um hbitoad"uirido com o "ual governamos a n$s mesmos.

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    a outros ou por eles usurpvel1. P=oo 9aulo >>. E!orta%o post$lica WGamiliarisconsortioW. ABO, pargrafo SF. X W2atecismo da >greJa 2at$licaW. pargrafo ARPSB.

    R*s pais so os primeiros, mas no os (nicos, educadores de seus filhos.2ompete, pois, a eles e!ercer com sentido de responsabilidade a sua obra educativaem colabora%o estreita e vigilante com os organismos civis e eclesiais P... *s paistem o direito de escolher os instrumentos formativos correspondentes ?s pr$priasconvic%+es e de buscar os meios "ue possam aJud-los da melhor maneira na suatarefa de educadores, mesmo no #mbito espiritual e religioso. s autoridades

    p(blicas tHm o dever de garantir tal direito e de assegurar as condi%+es concretas "uepermitem o seu e!erccio P2onclio 4aticano >>. 'ecreto W6ravissimun educationisW.ABFF, pargrafo F. X W2atecismo da >greJa 2at$licaW, pargrafo B.

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    /ons e!emplos devem ser sempre divulgados, por isso importantedescrevermos o da >rlanda o novo 08igre 2elta1 , com as polticas econImicas"ue vem adotando desde meados dos anos V e "ue tHm levado a"uela ilha a "uasetrHs dcadas de prosperidade. 'esde a obten%o de sua independHncia, em ABA, a

    >rlanda seguiu a trilha do nacionalismo paternalista, com a conhecida combina%o detarifas protecionistas, legisla%o avessa ao capital estrangeiro e forte presen%a deempresas estatais na economia. 8ais polticas levaram o pas, nos anos V, a ser umdos mais pobres da Europa, uma economia basicamente agrcola, com ta!a dedesemprego mdia da ordem de AFC e uma rela%o dvida interna p(blicaX9>/ "ueascendeu aos AFVC.

    'esde o ingresso na 3nio Europia, em ABS, houve mudan%as graduais,porm ininterruptas, aceleradas nos (ltimos anos, na poltica econImica e hoJe osucesso irlandHs conhecido como 0o milagre do 8igre 2elta1D bai!a ta!a dedesemprego Pem torno de UC, forte "ueda na rela%o dvidaX9>/ Patualmente abai!ode SVC e elevadssimas ta!as de crescimento do 9>/ PBC ao ano, entre ABBN e VVVe UC entre VVA e VVN. Mas, como no e!istem milagres em economia, o sucessodo novo felino deve-se, ento a "ue santos /asicamente, aos trHs seguintesD Paliberdade individual e respeito propriedadeprivada Pb economia de mercadoePcgoverno limitado.

    'e fato, o arcabou%o Jurdico-institucional irlandHs impede "ual"uerpossibilidade de e!propria%o da propriedade, os acordos contratuais so seguros e

    tanto o Judicirio como a administra%o p(blica so profissionali&ados, nopoliti&ados e primam pela competHncia. 9or esses motivos, a >rlanda uma daseconomias de menor risco para as empresas "ue deseJam investir. 2omo hliberdade de comrcio "uase completa e no e!istem barreiras para a entrada e asada de capitais, as multinacionais mais importantes do mundo desembarcaramrecursos volumosos no pas e, muitas ve&es, o elegeram como a matri& de seusneg$cios. Entre todos os membros da 3nio Europia, o pas foi, at o momento, o"ue recebeu o maior volume de investimentos e!ternos per capita, praticamente otriplo do segundo colocado, a 7olanda. * novo tigre europeu transformou-se em um

    centro de ind(strias de software e de engenharia, "ue chegaram em ABB arepresentar NUC do emprego gerado por firmas estrangeiras. renda per capita, "ueera FSC da do :eino 3nido nos anos V, vem crescendo BC ao ano e hoJe atinge3)Z N.NVV, J superior ? do :eino 3nido, "ue de 3) Z .SVV. agricultura, "uerepresentava USC do emprego at os anos FV do sculo passado, hoJe responde pormenos do "ue OC, en"uanto o setor tercirio o grande gerador do crescimentosustentado no mundo atual dobrou a sua participa%o, chegando hoJe a gerar FNCdo total de empregos.

    afirmativa de "ue tal desenvolvimento deve-se ? aJuda recebida da 3E naforma de incentivos e subsdios falaciosa, por"ue outras na%+es "ue recebem o

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    mesmo au!lio, como 9ortugal, 6rcia e Espanha, no obtiveram performancessimilaresD entre ABBV e VVV, o crescimento mdio do 9>/ foi de ,FC ao ano em9ortugal, de ,NC na Espanha e de , na 6rcia, en"uanto na >rlanda foi de C. *Estado participa de apenas AS,SC do 9>/ e de S,OC dos flu!os de investimentos

    produtivos. ta!a de infla%o oscila entre UC e NC ao ano, desde ABBS. cargatributria sobre as empresas de ra&oveis A,NC do 9>/. Embora a >rlandaparticipe da poltica agrcola de subsdios da 3E, o mercado "ue determina aimensa maioria dos pre%os.

    En"uanto isso, no /rasil e na mrica atina, figuras "ue parecememergentes de tumbas falam em abandonar um modelo 0neoliberal1 "ue Jamaise!istiu a"ui...

    * caso irlandHs demonstra cabalmente "ue a liberdade o principal insumopara o progresso dos indivduos e, portanto, das na%+es e nos permite e!trairimportantes li%+es e desmascarar diversos mitos cuidadosamente cultivados pelaseita dos adoradores do Estado.

    primeira "uimera a ruir a de "ue os pases com economias mais fracastendem a ser preJudicados por alian%as comerciais com economias mais fortesD e!atamente o contrrio, por"ue tende a ocorrer uma convergHncia de salrios e deoutras rendas auferidas nos primeiros, no sentido de igualarem-se ou atingiremvalores pr$!imos aos dos segundos e, em alguns casos, podendo at super-los,

    como demonstra a e!periHncia irlandesa. >rlanda hoJe um lugar seguro parainvestimentos e!ternos, pela tran"Kilidade proporcionada por seu sistema Jurdico,

    bem como pelos custos menores de produ%o derivados de sua bai!a carga tributriar trabalhista.

    segunda fbula demolida pelo tigre celta a de "ue no possvel redu&irsubstancialmente dvidas p(blicas mediante a manuten%o de uma traJet$ria dee"uilbrio fiscalD tambm nesse caso, deu-se o oposto, uma "ueda da rela%o dvidainternaX9>/ de AUVC para menos de SVC, acompanhada de um longo perodo

    prolongado de crescimento com altas ta!as.

    terceira alegoria a ruir a de "ue os investimentos e!ternos substituem otrabalho local e empobrecem o pasD mais uma ve&, aconteceu o contrrio, com ae!pressiva "ueda da ta!a de desemprego de AFC para UC, na presen%a demusculosos flu!os de investimentos estrangeiros, "ue geraram - como demonstra ae!periHncia "ue analisamos - empregos genunos, ou seJa, naturais, no 0for%ados1artificialmente pelo Estado e, assim, contriburam para o desenvolvimentoeconImico.

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    "uarta mentira desmascarada a de "ue a abertura econImica, "uandopromovida por pases pobres, tende a estimular o capital 0especulativo1, decurtssimo pra&oD outra ve&, deu-se a anttese dessa bobagem, por"ue a liberali&a%oda economia, a ausHncia de controles de capital e a seguran%a de manuten%o das

    regras do Jogo atraram capitais de longo pra&o.

    *utro logro despido pela >rlanda o de "ue e!istem problemas e fatores0estruturais1 "ue impedem o e"uilbrio fiscalD novamente, a mscara caiu, por"ue a>rlanda, ao mesmo tempo, de forma contnua e sem interrup%+es, redu&iu a rela%ogastos p(blicosX9>/, diminuiu fortemente a carga tributria, manteve a infla%o

    bai!a e fe& cair drasticamente a rela%o dvida internaX9>/, mostrando claramente"ue, eliminando-se agHncias governamentais, privati&ando-se empresas p(blicas een!ugando a m"uina estatal pode-se atingir o e"uilbrio fiscal intertemporal. Maisainda, o caso irlandHs mostra "ue perfeitamente possvel redu&ir a carga tributriasimultaneamente com as reformas liberais do Estado e com a redu%o da dvida

    p(blica;

    * mito final desfeito o de "ue, em pases pobres, seria essencial a presen%ado Estado no setor financeiroD na >rlanda, o estado privati&ou o /anco 22 emVV, o "ue significou a sua retirada do sistema financeiro, en"uanto a presen%a no

    pas de bancos estrangeiros aumentou substancialmente, mostrando "ue aprivati&a%o de bancos estatais fortalece, ao invs de enfra"uecer, o setor financeiro.

    * /rasil e a mrica atina precisam seguir o e!emplo do 8igre 2elta,adotando polticas econImicas semelhantes, "ue enfati&em a propriedade privada, aliberdade individual, a economia de mercado, o princpio da limita%o do 6overno ea abertura comercial. Mas isso, pelo andar da carruagem, ainda no passa de umsonho de 0neoliberais entreguistas dilapidadores do patrimInio p(blico e semconsciHncia social1...

    rtigo do Ms - no V - N 50 M&io de 2006

    UM CASO T_#ICO DE INSANIDADE

    ncio, declarou recentemente "ue o sistemabrasileiro de sa(de estaria pr$!imo da perfei%o. Ele, "ue nada vH, ouve ou sabe

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    sobre a "uadrilha "ue, segundo o 9rocurador-6eral da :ep(blica, formou-se ao seuredor o chamado 0

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    conhecimento "ue me permitisse fa&H-lo, as den(ncias veiculadas pela revista Vejado (ltimo fim de semana, a respeito de opera%+es, digamos, 0pouco ticas1, de altosfuncionrios desse covarde rei das selvas, a come%ar pelo pr$prio secretrio da:eceita e pelo "ue e!erceu o mesmo cargo no governo de seu antecessor.

    Estes problemas de super-tributa%o e de malversa%o dos recursos p(blicosso anteriores ao seu governo, mas evidente "ue, no seu perodo comandando o

    pas do alto de seu ero-ula, eles s$ tHm se amplificado.

    9osso ser humilde, mas estou longe de ser um idiota e nunca me passou pelacabe%a abai!-la diante de ningum, seJa poderoso ou no; )into-me tungado,afanado, roubado, enganado, ludibriado. 9ara onde vo os recursos "ue me sosubtrados e de minha famlia Mesmo se fossem para os mais necessitados, a cargatributria elevadssima, a burocracia pesada, a corrup%o enrai&ada e o fato de ter"ue pagar por duas sa(des, duas previdHncias e duas educa%+es - a p(blica e a

    privada J seria profundamente inJusto, sr. pedeuta-Mor; Mas o fato claro,transparente, insofismvel e conhecido at pelos paraleleppedos de "ue falava

  • 7/23/2019 Milton Friedman a Morte de Um Conservador

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    rtigo do Ms - no V - N 4' bri#de 2006

    DEMOCRACIA NELES

    desbragada asneira, a espevitada bandalheira, a descarada roubalheira, osolerte aparelhamento do Estado pelo partido e o absoluto despre&o pela lei, por

    parte deste governo, comp+em uma sinfonia de terror, uma or"uestra%o macabrapara esmagar os cidados de bem. )o tantos massacres ? paciHncia do eleitor, e atamanha velocidade, "ue fa&em de 2atilina um aprendi& e do campeo )chumacher

    uma sonolenta tartaruga... * 0democrtico1 partido da estrela vermelha enrubescida agora pela vergonha; - comprova, a cada dia, "ue seu ethos, autoritrioe, portanto, "ue deve ser tratado como as sa(vasD ou o derrotamos com o inseticidamortal do voto ou poder causar ainda mais danos ao /rasil...

    9elo voto, por"ue "ual"uer outro tratamento os fortaleceria depois de algumtempo, os transformaria de verdadeiros carrascos em vitimas de um 0golpe1 e

    provocaria, depois de alguns anos, sua volta 0gloriosa1 e com direito a polpudasindeni&a%+es pelo errio, tal como aconteceu e ainda ocorre com os "ue, no governo

    de =ango, deseJavam transformar o /rasil em uma rep(blica socialista e "ue hoJeposam de her$is e com os guerrilheiros do raguaia, traidores da 9tria "ueostentam em seus currculos a vile&a de sua trai%o como um gesto de destemido0herosmo1.

    Eis a li%o, clara e irrefutvel, "ue SB meses dessa gente no poder nos passaD o98 Jamais foi um partido verdadeiramente democrtico, apenas usou e abusou dafantasia da democracia para ocultar seus verdadeiros intentos de implanta%o dosocialismo em nosso pas; 9ara esse fim, re&a a cartilha de 6ramsci, "uais"uer meiosso vlidos, inclusive a corrup%o, o domnio progressivo do E!ecutivo sobre osoutros poderes e a aboli%o paulatina das liberdades individuais. Eis alguns parcose!emplos dos porcos atos praticados por este governo, o pior de toda a nossahist$ria.

    * E!ecutivo festeiro a tentar, despudoradamente, transformar em criminoso ocaseiro "ue sabia de coisas srias, tiro "ue lhe saiu pela culatra e "ue levou ? "uedade 9alocci a untuosa, patusca e pattica deputada "ue, para impedir a cassa%o deum 0companheiro1, teve o desplante de ler um documento de mais de OV pginas namesa do plenrio fa%anha merecedora de figurar no 06uiness1 a superar-se,

    e!ecutando a"ueles passos desengon%ados de uma dan%a animada pelo som de suaabsoluta falta de decoro o presidente apedeuta, como sempre, a bradar "ue de nada

  • 7/23/2019 Milton Friedman a Morte de Um Conservador

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    sabia, sabe ou saber ou seJa, assinando o atestado de sua pr$pria incompetHncia -e a acusar a oposi%o de um suposto 0golpe1 para desestabili&ar o seu ridculogoverno 'irceu, o e!-membro do triunvirato "ue governou o pas at agosto do ano

    passado, a escrever, com a arrog#ncia "ue lhe peculiar, "ue o pr$!imo passo na

    implanta%o da 84 digital seria o seu 0controle social1 P, dei!ando, de mencionar"ue os moldes do mesmo obviamente seriam os de seus dolos Gidel e 7ugo - o "ueno novidade, para "uem tentou empurrar pela goela dos brasileiros o ditatorial2onselho

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    pelo partido, lotou as estatais de companheiros e parentes destes e aumentou sempiedade a carga tributria.

    L evidente "ue o mercado no um deus, mas isto no nos permite eleger a

    poltica como sua substituta. mbos, economia de mercado e poltica, soinstitui%+es humanas e, portanto, apresentam falhas. ssim como h polticos "uepensam no bem comum e os "ue pensam no pr$prio bem, h, tambm, mercados demamadeiras e de drogas, "ue funcionam perfeitamente, os primeiros para o bem e ossegundos para o mal. lis, a pr$pria atividade poltica nada mais do "ue ummercado, a servi%o de interesses pr$prios...

    'emocracia neles; *s eleitores so como o elefante "ue, se soubesse a for%a"ue tem, desbancaria o leo do trono de rei dos animais.

  • 7/23/2019 Milton Friedman a Morte de Um Conservador

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    L gritantemente evidente "ue a causa da violHncia urbana e rural, bem comoda prolifera%o de toda a sorte de vcios, s$ pode ser encontrada no relativismomoral, "ue o 9apa /ento T4>, logo nos primeiros dias de seu 9ontificado, apontoucomo o grande mal do mundo de hoJe.

    Quando esse relativismo endossado, praticado e estimulado pelas es"uerdasem todo o mundo -, em "ue a culpa por crimes, desde o roubo de galinhas atassassinatos, passando por se"Kestros, estupros e outras monstruosidades, solertemente desviada de seus autores reais para entes to abstratos "uantoimpalpveis, como 0pobre&a1, 0m distribui%o de renda1, 0capitalismo1 ou0neoliberalismo1, combinado com a idia doentia de implanta%o do modelosocialista, chega-se ao lastimvel estado em "ue se encontra a seguran%a p(blica no/rasil. Ga& parte claramente da estratgia 0es"uerdopata1 para a implanta%o do0outro mundo possvel1 a desagrega%o da sociedade, haJa vista a semeadura do$dio "ue seus mentores e pretensos 0intelectuais1 lan%am diariamente, de negroscontra brancos, homens contra mulheres, heterosseuais contra homosseuais,0elites1 contra 0povo1, bem sucedidos contra os "ue no tiveram igualdade deoportunidades integra seu torpe Jogo a defesa do aborto, a ttulo de 0liberta%o1 damulher alinha seu abominvel arsenal miditico a e!ecra%o da Europa e dosEstados 3nidos e a defesa de narcotraficantes e terroristas internacionais.

    )im, tudo isto e muito mais est em seu repert$rio, em "ue seus finse!ecrveis de instalar nos tr$picos algo como a desmoronada 3nio )ovitica ou a

    pattica 2uba afinal, h malucos para tudo - Justificam "uais"uer meios, mesmo"ue entre estes esteJa o de acobertar ou, at mesmo, o de incrementar a violHncia,

    para desmontar a coeso social e econImica e, assim, permitir ao partido no poder aoportunidade de estabelecer a 0reden%o1 "ue prefiro chamar de servido aoEstado. t o e!-presidente Gernando 7enri"ue, na mesma entrevista "ue lhe valeuum processo, por ter declarado "ue 0a tica do 98 roubar1 no dei!ou de afirmar"ue 0eles no fa&em isto por mal1, mas por"ue acreditam "ue o melhor para o

    pas... 2omo maginem um coronel da

    9M invadindo um presdio em rebelio e dirigindo-se aos chefes da mesma nestes

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    termosD 0)enhores meliantes, gostaria de pedir-lhes o obs"uio de deporem as armase entregar-se1...

    Em nvel federal, o 98 nada mais fe& do "ue repetir o discurso velho,

    desgastado, roto, esfarrapado e mentiroso de buscar causas 0sociais1 para Justificar edei!ar de combater com coragem e determina%o o crime, para desespero da maioriados cidados da favela e do asfalto -, "ue vivem apavorados e engaiolados,

    prisioneiros do medo.

    )e tivermos "ue esperar por uma 0redistribui%o de renda1 ou por umasociedade 0igualitria1 para nos sentirmos mais seguros, melhor es"uecermos...Mesmo por"ue, nos pases socialistas, at parece "ue no e!iste violHncia... sdiferen%as so apenas duasD primeira, a mdia a oculta e, segunda, os criminosos sosumariamente e!ecutados...

    2adH os presdios "ue este governo prometeu construir 9ara "ue tem servidoa tal Gor%a de )eguran%a orio

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    consegue ser bastante talentoso, sou carioca e, portanto, brasileiro; E, 0neste pas1 deum presidente "ue se orgulha de ser apedeuta e de fa&er apologia ? falta de cultura,em fevereiro tem carnaval, o "ue importa, para "uem conhece a alma de nosso povo,"ue nada mais importa...

    2arnaval em ano de elei%+es, com o governo envolto nas negras brumas deuma crise tica inacreditvel, uma $tima oportunidade para fa&er o povo es"ueceras den(ncias, "ue perdem import#ncia diante da transcendental relev#ncia dasescolas de samba, dos trios eltricos, das praias lotadas, da cerveJa, das modelosdespidas Pde vergonha e de roupas e da folia. :ede 6lobo, porta-vo& no oficialdo governo Palis, "ual"uer "ue seJa o governo e divulgadora oficial deimoralidades implcitas e e!plcitas, como suas telenovelas e seu /ig /rother, almde monopolista da transmisso do desfile das escolas de Pe!-samba do :io, entreum e outro elogio a ula, mostra com ri"ue&a de detalhes, embora sem escapar aoseu irritante estilo perfunct$rio, os enredos, as rainhas de bateria, os sambas "uemais parecem marchas de hoJe em dia e outros pormenores da"uele "ue J era umevento popular importante desde os tempos de 2hi"uinha 6on&aga, mas "ue precisa,nestes tempos de crise tica, mais do "ue nunca, fa&er crescer, avolumar-se, ganharm(sculos e agigantar-se, para "ue panes et circenses! a massa de eleitores,muitos dos "uais se"uer tHm condi%+es para comprar fuscas e viol+es, possame!travasar sua pobre&a na iluso da ri"ue&a e do lu!o das fantasias.

    E tome carnaval, entre uma e outra chamada do /ig /rother e das novelas, em

    "ue as trocas de casais nos for%am a trocas de canais...

    'epois, vir a )emana )anta, "ue foi transformada, no ambiente pernicioso derelativismo moral predominante, em um grande feriado, e!ceto para os "ueinsistem em alimentar a sua f, uma f massacrada intermitentemente pelos meiosde comunica%o. 'epois mas "ue governo de sorte; -, a 2opa do Mundo, em "ueos dribles do :onaldinho 6a(cho prevalecero sobre os do mensalo em nossos

    bolsos, as arrancadas para o gol do driano sobrepuJaro a indecHncia do acordoeos berros do locutor oficial do monop$lio da transmisso do evento soaro mais

    fortes do "ue os gritos de revolta dos cidados conscientes, maltratados por umEstado perdulrio, estr$ina, viciado, arrogante e vigarista; )e nossa sele%o ganhar ohea, J podemos ver o presidente em /raslia, envolto por Jogadores e membros danossa delega%o, a levantar a ta%a, de preferHncia falando alguma bobagem e pertode algum Jogador corinthiano... )empre foi assim, desde os tempos de 6et(lio,

    passando por =[, por =ango, por Mdici e por todos os presidentes em cuJosmandatos nossos Jogadores ganharam a 2opa do Mundo.

    /em, depois da 2opa da lemanha, ganhando ou perdendo, estaremos em

    cima das elei%+es e bastaro algumas mentiras e alguns turbilh+es de promessasinfundadas e tudo estar resolvido, por"ue somos uma popula%o de

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    desmemoriados; Qual"uer problema imprevisto, o >bope estar a mesmo pararesolver...

    6ente, "uando vamos assistir a este povo de ndole boa, mas despido de um

    sentimento nacional efetivo, salvo nos Jogos da sele%o 0canarinho1 acordar eaprender a cobrar do Estado, dos seus trHs poderes, das suas trHs esferas, das suasestatais, da sua polcia e da pr$pria mdia as providHncias "ue todas as pessoas de

    bem e com um mnimo de conhecimentos gerais sabem bem "uais so 9or "uenada se di& sobre a reforma poltica base para todas as outras "ue se fa&emnecessrias e sem as "uais continuaremos a dar voltas em crculos

    resposta est no e!celente artigo do fil$sofo *lavo de 2arvalho, publicadonesta semana PF de Janeiro no =ornal do /rasilD a identidade nacional evolvenaturalmente a partir da fuso espont#nea de trHs ingredientes essenciais, "ue so oconhecimento e o respeito ? lngua ptria, a cultura e a religio.

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    3biratan >orio

    no novo tempo de afastar as ms lembran%as, formular boas esperan%as etentar arrancar do tempo futuro suas ine!tricveis tran%as, "ue s$ ele poder

    desenrolar. nfeli&mente. L claro "ue tirar o 98 esse

    bando de arrogantes incompetentes e mprobos - do poder uma boa aspira%o, masa surge a "uesto "ue vem martelando a consciHncia de todos os brasileiros de bemD

    "uem colocar no lugar desses prestidigitadores

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    )erra L e sempre foi de es"uerda e bem mais intervencionista, em se tratandoda economia, do "ue 9alocci. )e no )erra, mas "ual"uer outro 0tucano1, no hcomo dei!armos de reconhecer "ue, embora seJam menos incompetentes do "ue os

    petistas, 0tucanos1 so apenas petistas mais educados e sem barbas e camisetas,

    como os oito anos de Gernando 7enri"ue sobeJamente demonstraram...

    6arotinho ou algum outro do 9M'/ :ecuso-me a tecer "ual"uer comentrioa respeito, at em respeito ao leitor. /asta lembrarmos "ue )arne\ governou com o9M'/.

    2sar Maia ou algum do 9G Embora haJa um ou outro nome interessante nopartido e!cluindo-se, evidentemente, o do prefeito carioca -, trata-se de lideran%asJovens, locais e, portanto, sem visibilidade nacional.

    senadora 7elosa 7elena Grancamente, o tempo do ferro de passar a carvoJ se foi h muito...

    onde chegaremos, ento resposta diretaD ? mesmice de sempre, soba"uele mesmo sol descrito no Eclesiastes, debai!o do "ual tudo permaneciaimutvel, ano ap$s ano.

    rai& da crise moral e en"uanto isto no for entendido e praticado; -,en"uanto a desinforma%o es"uerdista continuar tentando achincalhar os princpios

    retos de moral e tica "ue tornam possvel a vida coesa em sociedade e "ue deveriamservir de base para o sistema legal, en"uanto houver Ju&es "ue e!aram senten%ascom base no 0direito relativo1, uma aberra%o para Justificar decis+es polticas,en"uanto no formos capa&es de fa&er uma reforma poltica de fIlego, seremosfor%ados a lembrar o gHnio de 'ante lighieri, na 'ivina 2omdia P>nferno, 4>, FAD

    "i cittadin de la citt partita#

    s$alcun v$% giusto # e dimmi la cagioneper che l&ha tanta discordia assalita'1

    ()s cidados da cidade partida#

    ser* algum justo# e diz+me a razo

    dize+a para mim, porue tanta disc-rdia a assaltou'.

    )e h Justos no /rasil, movidos por bons prop$sitos morais, definitivamente,precisamos encontr-los;

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