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PRESIDENTE: Latif Abrão Jr.

VICE-PRESIDENTES ELEITOS: Lívio Antonio Giosa, Marcello Rudge Ribeiro, Sebastião Misiara e Waldemir Aparício Caputo

VICE-PRESIDENTES NOMEADOS: Alfredo Duarte, Beto Marques, Lázaro Pinto,Marcos Barrero, Pérsio Talarico, Teresa Cristina Calligaris e Thiago Felippe

DIRETOR SUPERINTENDENTE: José Renato Bóia Rocha

Entidade filiada à FENADVB – Federação Nacional das Associações dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil - Presidente: Miguel Ignatios

CONSELHO CONSULTIVOPresidente: Flávio CorrêaVice Presidente: Antonio Carlos Rios CorralSecretário: Claudio Elias Conz

CONSELHO FISCALPresidente: Paulo Roberto de Campos CastroConselheiros: Antonio Sérgio Alves de Oliveira, Elcio Anibal de Lucca, Maury de Campos Dotto, Myryam Athie, Ozires Silva

CONSELHEIROSAbram Abe Szajman, Adhemar de Barros Filho, Alencar Burti, Alexandre Annenberg, Alexandrino de Alencar, Antonio Carlos Corral, Antonio Carlos Romanoski, Antonio Cruz, Antonio Sérgio Alves de Oliveira, Armando Ferrentini, Carlos Roberto Pinto Monteiro, Claudio Elias Conz, Cláudio Luiz Lottenberg, Constantino de Oliveira Júnior, Dalva Christofoletti Paes da Silva, Edson de Godoy Bueno, Edson Vaz Musa, Eduardo Carlos Pereira de Magalhães, Elcio Anibal de Lucca, Erli Rodrigues, Fernando Pinto de Moura, Firmin Antonio, Flávio A. Corrêa, Flávio Pestana, Francisco Augusto Semeraro Jr., Francisco Mesquita Neto, Herberto Yamamuro, Hiran Castello Branco, Horacio Lafer Piva, Isaac Edington, Ivan Fabio Zurita, Ives Gandra da Silva Martins, João Carlos Regado, João Cox, Jorge Alberto Sedrez Polydoro, José Augusto Viana Neto, José Carlos da S. Pinheiro Neto, Josué Christiano Gomes da Silva, Juan Perez Carrillo, Latif Abrão Junior, Livio Giosa, Luiz de Alencar Lara, Luiz Fernando Furlan, Luiz Flávio Borges D´Urso, Luiz Gonzaga, Marcos Arbaitman, Mario Amato, Mario Ernesto Humberg, Mario Garnero, Maurício Vergani, Maury de Campos Dotto, Miguel Ignatios, Myryam Athie, Nabil Sahyoun, Natanael Santos de Sousa, Nelson de Abreu Pinto, Newton Figueiredo, Octavio Leite Vallejo, Orlando Marques, Oscar Mattos, Oswaldo Melantonio Filho, Ozires Silva, Paulo Cesar Carvalho da Silva Afonso, Paulo Roberto de Campos Castro, Paulo Roberto de Godoy Pereira, Paulo Sergio Braga Barboza, Paulo Silveira, Pedro A. Eberhardt, Ricardo J.C. dos Santos Neto, Ricardo Yazbek, Roberto Rodrigues, Romano Pansera, Romeu Chap Chap, Salomão Schvartzman, Sebastião Bonfá, Sérgio Cintra, Sylvio Goulart Rosa Jr., Thomas Peter Mathias Hahn, Valdir Magalhães, Waldemar Verdi Jr. e Walter Feldman

EQUIPE INTERNA Secretaria da Presidência: Laine CuestaStrategy & Digital Marketing: Andrea Biar Bertolucci

COORDENAÇÃO EDITORIALBeto Marques - VP de Comunicação ADVB

CRIAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Gorilla Comunicação - www.gorila.agREDAÇÃO: Érica Brasil - MTB/SP 54085 e Letícia Ghedin - MTB/SP 54562 - www.letsweb.com.brFOTOS: Fábio Franci, divulgação e acervo pessoal do homenageado e dos depoentes.

TIRAGEM: 10 mil exemplares

IMPRESSÃO E ACABAMENTO: Leograf Gráfica e Editora - São Paulo

REVISTA MERCADO é uma publicação da ADVB - Associações dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil, entidade filiada à FENADVB – Federação Nacional das Associações dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil, à WMA – Associação Mundial de Marketing, à FELAM – Federação Latino Americana de Marketing e à COLAM – Confederación Latino Ame-ricana de Associaciones de Dirigentes de Empresa. Circula exclusivamente junto com cada edição anual do prêmio ADVB. Registrada no DFP/DCDP sob o nº 81.07.807, em 08/01/82.

ADVB – Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do BrasilFBM – Fundação Brasileira de MarketingIRES – Instituto ADVB de Responsabilidade Socioambiental

Al. dos Maracatins, 426, cj. 307, São Paulo, CEP 04089-000Tel. 55 11 3287-0000 – Fax: 55 11 3052-0527www.advb.org – [email protected]

Alguns dos depoimentos dessa publicação foram extraídos do livro “Marcos Arbaitman- Nada Resiste ao Trabalho”, do autor Márcio Pitliuk, editora Companhia Editora Nacional. Opiniões e conceitos emitidos nesta publicação não representam necessariamente o pensamento dos diretores da ADVB ou de seus associados.

ÍNDICE

Latif Abrão Jr Presidente da ADVB

Flávio Faveco Correa Presidente do Conselho ADVB

Miguel Ignatios Presidente da FENADVB

O empresário

O papel social

A cultura e a arte

A família e a origem

O que pensa

Os amigos

Frases

Timeline

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revistamercado edição especial

MARCOS ARBAITMANPERSONALIDADE DE VENDAS ADVB - 2015

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Latif Abrão Jr.Presidente da ADVB

“Marcos tem diversas atividades, é multifacetado, e a dimensão que a ADVB está homenageando é a de grande vendedor que ele tem”

Um prêmio que muito o dignifica, pois a ADVB foi a porta de entrada do marketing no Brasil. Quando ainda não havia nada organizado, essa instituição começou a fazer capacitação profissional e ganhou dimensão nacional. Na época da sua criação, há mais de 60 anos, não existiam faculdades de marketing e propaganda no Brasil. Existe uma curadoria, com membros do conselho da ADVB, que sugere um nome para a Diretoria, que aprova ou não, e a escolha de Marcos Arbaitman foi mais que merecida. Porque ele é um homem de vendas, faz um movimento muito grande num setor muito importante, que é o turismo, porém muito relegado, pois o potencial brasileiro de turismo é muito grande. O Marcos é quase uma unanimidade. Sensibiliza a maioria das pessoas que convive com ele. Muito educado, bem-humorado, cheio de amigos. Suas qualidades são características de um bom vendedor, como simpatia, educação, bom humor e saber convencer seus interlocutores. Haja vista o sucesso da sua empresa, Maringá Turismo, e de todas as atividades onde ele participa, que todo mundo termina por colaborar.

B R A S I L E I R O S Q U E S U P E R A R A M D E S A F I O S E F I Z E R A M H I S T Ó R I A.

O livro Empresários Brasileiros apresenta um perfil pessoal e empresarial de 51 líderes brasileiros de 1962 a 2013 e fixa um painel da construção do próprio capitalismo no país. A obra começa com o lançamento do carro Romi-Isetta, uma história de pioneirismo e um gesto de arrojo de uma empresa do interior paulista em meados do século passado. Ao final, o leitor terá em mãos parte da História do Brasil pelos empreendedores. Quase 500 páginas com capa dura e repleto de ilustrações, o livro proporciona uma leitura leve e agradável graças ao tom de narrativa jornalístico e literário, algo pouco comum na área a que se destina – economia e administração.

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Marcos Arbaitman sabe, melhor do que ninguém, que fama, sucesso e dinheiro são subprodutos de alguma coisa que a gente faz melhor do que os outros. Em qualquer atividade humana, em qualquer lugar do mundo, em qualquer período da história. Foi exatamente o que ele fez ao longo de sua vitoriosa carreira. Atuando num setor extremamente competitivo, o de turismo, Marcos, empreendedor diferenciado, soube levar sua empresa, a Maringá, à posição de liderança que ocupa. Mas não são só as suas atuações empresarial e de exímio vendedor que merecem destaque. Sempre voltado a causas comunitárias, sociais e artísticas, Marcos encontrou tempo e determinação para, entre outras coisas, ser Secretário de Turismo dos governos Mário Covas e Geraldo Alckmin, onde sua atuação é lembrada até hoje com saudade e fartos elogios; representar o Brasil pela primeira vez no Metropolitan Opera de New York City e na Fundação do Teatro Real de Madri e, localmente, presidir a Fundação Cultural Exército Brasileiro e a Associação Patronos do Theatro Municipal de São Paulo, além de ser Conselheiro da Fundação Bienal, ter presidido a Hebraica e colaborar com variadas entidades como a Associação dos Amigos do Menor pelo Esporte Maior e o Hospital Albert Einstein. Por tudo isso, e por muito mais que não cabe nestas poucas linhas, sua eleição como Personalidade de Vendas orgulha seus amigos e admiradores, entre os quais humildemente me incluo. Marcos Arbaitman é, indiscutivelmente, um exemplo difícil de ser seguido e imitado.

Desde o ano de 1962, a ADVB elege, por manifestação de seus associados, diretores e conselheiros, a pessoa que recebe o título de PERSONALIDADE DE VENDAS DO ANO. O vencedor Marcos Arbaitman, ora homenageado, significa um claro reconhecimento da entidade àquele que sempre pautou sua vida, suas ações, seu comportamento, pela ética, pela honestidade, pela tenacidade, pelo denodo com que enfrenta as questões profissionais e sociais. Além de trazer, dentro de si, uma marcante e reconhecida fidelidade de propósitos e amizade inquestionáveis, Marcos é a personificação do vencedor, externada por seu constante entusiasmo, sua frequente criatividade, seu inescapável bom humor e sua vontade de sempre fazer o bem. Nada melhor para a comunidade empresarial do Brasil, nestes tempos tão marcantes quanto desafiadores que vivenciamos, do que a presente eleição de Marcos Arbaitman como o empresário que tem o que nos ensinar e liderar.

“Marcos Arbaitman é, indiscutivelmente, um exemplo difícil de ser seguido e imitado”

“Uma escolha mais do que feliz”

Flávio Faveco Corrêa Presidente do Conselho da ADVB

Miguel Ignatios Presidente da FENADVB

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Marcos ArbaitmanO empresário

“Há 30 anos eu ouvi do Antônio Ermírio de Moraes uma frase que marcou a minha vida: ‘Nada resiste ao trabalho’. Isso me marcou e eu lembro até a data porque ele me deu uma carona para o Rio quando faleceu Adolpho Bloch, por quem eu tinha admiração. O Antônio tinha 18 mil funcionários - hoje ele tem 200 mil. Acho que eu tinha 14 funcionários. Perguntei para ele: ‘Como é que você consegue dormir? Eu não consigo dormir só de saber que tenho que pagar o salário de 14 pessoas!’ Ele falou: ‘Nada resiste ao trabalho’. E eu comecei a botar na minha cabeça: ‘É só trabalhar e você vai superar tudo’”.

Marcos Arbaitman

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A história profissional de Marcos começa quando ele era ainda muito jovem. Dada a idade mínima para trabalhar à época, se viu obrigado a fingir que tinha 14 anos, quando ainda contabilizava apenas 11. Para ajudar nas despesas de casa, acumulou dois empregos, seguidos pelas aulas à noite no Caetano de Campos: no período da manhã, na escola Sholem Aleichem, que também ficava no Bom Retiro e, à tarde, no Banco Nacional da Cidade de São Paulo.O trabalho na escola era simples e sem grandes responsabilidades. Já no banco, o primeiro dia começou com uma bronca por não estar vestido adequadamente – ele havia se apresentado com as roupas que tinha: calça, camisa e calças curtas. O problema foi superado com uma compra fiada, dívida honrada desde o primeiro salário. Com o tempo, a dedicação, o poder de observação e o senso de oportunidade renderam a Marcos a primeira promoção. Ele aprendeu a datilografar – habilidade até hoje afiada – e conquistou responsabilidades no banco. Convidado a trabalhar lá também pela manhã e acreditando ter melhores chances de progredir, deixou a escola. Não demorou muito para que acumulasse funções, passando a atuar como caixa e diarista, cuidando do documento que listava as movimentações dos clientes, permitindo o controle das contas. No ano seguinte foi convidado para trabalhar na área administrativa da confecção Marvatex. Entre outras funções, a especial de ser o responsável pelo preenchimento dos cheques, uma vez que o proprietário Gregório Weinfeld não sabia escrever em português. Com o convite, Marcos decidiu deixar o banco, pois o cargo era de gerente, o salário era melhor e a empresa estava mais próxima à escola. Ele ficou lá por anos, e a situação da família foi melhorando.

Tinha pouco mais de vinte anos quando recebeu uma proposta irrecusável de David Kopenhagen e Samuel Back: “Marcos, nós decidimos que o Brasil tem que mandar novamente uma equipe para participar da Macabíada em Israel. A Alitalia, que fez um acordo, disse que a cada 10 passagens vendidas, daria uma para os atletas. Então você vai vender as passagens. Eu trabalhava na indústria, era difícil, mas acabei conhecendo o Sérgio Miele na Amazontur, a agência que fez o acordo com a Alitalia, e comecei a conversar com ele sobre como vender”, lembra.

Embora nunca tivesse vendido nada até aquele momento, Marcos aceitou

o desafio. A confiança nele depositada deu-lhe a segurança necessária para ter sucesso: “Comecei a chegar nas pessoas: ‘Vai ser a melhor viagem da sua vida, em um avião DC8... E eu nem sabia o que era, nunca tinha subido em um avião na minha vida! E foi fantástico, vendi mais de 80 passagens, ganhamos oito. Aí, pelo meu trabalho, ganhei a minha passagem. Eu nunca tive essa oportunidade, eu trabalhava para sobreviver e ajudar a família”. Ele conta que David Kopenhagen pagou os custos e que “ainda me deram, quietinhos, uns 200 dólares”. Com o êxito das vendas, ao voltar de viagem, foi convidado por Sérgio Miele para trabalhar com ele na Amazontur. Alegando já ter um emprego, recebeu, em contrapartida, a oferta de dobrar o salário, poder cursar a faculdade de Direito com mais tranquilidade, não precisar ter horário e ainda ganhar por produção. Sob o protesto dos antigos patrões, que foram pedir ajuda à mãe de Marcos no vão esforço de manter o funcionário, virou vendedor de passagens. Um ótimo vendedor, por sinal. Um dia, foi aconselhado por Hélio Schmidt, funcionário da Varig, a comprar uma agência de viagens. Hélio reconhecia o talento de Marcos e queria que ele tivesse a oportunidade de desenvolvê-lo. Mas, como ele não tinha dinheiro para isso e não estava recebendo as comissões da Amazontur conforme o combinado, achou a ideia impossível.

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“Na segunda-feira, ele me levou na Avenida São João e me apresentou um senhor chamado Jarbas Crispim Lopes, que tinha 10 empresas aqui em São Paulo. Era Maringá Bicicletas, Maringá Pneus, Maringá Turismo, tudo era Maringá. Ele era de lá. Naquela época, o Hélio era só funcionário da Varig, mais tarde ele viria a ser presidente da empresa. O Jarbas entregou a chave e eu disse: ‘Peraí, como é isso?’. E ele falou: ‘Não precisa pagar nada, só dava prejuízo’ ”, recorda Marcos. “Pensei: e agora? Eu tinha um DKW pra ir pra faculdade e era quase um carrinho de pipoca, não existe mais. Eu tive que vendê-lo para pagar o primeiro aluguel. Aí acontece uma dessas coisas na vida: logo no segundo mês, o David Kopenhagen me chamou até a sua fábrica, e disse para a filha Silvia, de quem ainda sou amigo: ‘Silvia, traz os passaportes da família’. E ela veio com 12 passaportes. ‘Olha, Marcos, emite as passagens aí, vamos todos para a Europa’”. Como Marcos vendeu o carro e chegou lá de ônibus, ficou empolgado, mas nem sabia quanto a enorme venda custaria. David queria pagar logo e pressionou Marcos para que dissesse o valor. “Então, liguei pro Hélio Schmidt lá na Varig e perguntei quanto custavam essas passagens. Ele fez o cálculo

e me falou o valor. Eu nem tinha os papéis, então falei que voltaria para agência para prepará-los. Ele falou: ‘Não, não. Silvia, faz o cheque.’ Ele queria me emprestar o dinheiro, mas não queria me ofender. Então fingiu que precisava comprar as 12 passagens. E me deu impulso para chegar aqui”, reconhece, emocionado. Essa passagem foi uma grande lição: “Por isso, eu digo: quando puder ajudar alguém, ajude. Se você não puder, não atrapalhe. Teve gente boa na minha vida, e eu não vou esquecer nunca”.Uma das primeiras viagens da Maringá sob a direção de Marcos

Antiga fachada da Maringá Turismo

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Aquela Macabíada abriu portas – com ela, a comunidade judaica mudou a visão sobre o turismo e passou a viajar com mais frequência para Israel e Europa. Essa passou a ser a especialidade de Marcos, que criou produtos, inovou e começou a organizar grupos de viagens. Uma concorrência para a inauguração de uma obra da Usiminas, em Minas Gerais, acabou de alavancar o êxito da Maringá: a operação complexa envolvia alugar um avião inteiro. A empresa crescia, assim como a demanda de viagens para Israel. Certa vez, quando acompanhava uma delegação brasileira, foi convidado a abrir uma agência de turismo em Israel. O grupo que o convidou já tinha um endereço com vocações turísticas e Marcos aceitou o novo desafio.

Nascia a Belmar Tours, a primeira agência de turismo brasileira no exterior. Era a oportunidade para Marcos aperfeiçoar o hebraico e aprender mais sobre o segmento. Embora tivesse chegado a empregar 32 funcionários, tocar o empreendimento a milhares de quilômetros de distância passou a ser muito difícil. Marcos conta que, nos 23 anos com a Belmar, precisou

viajar para Israel 46 vezes. A falta de tempo, associada à distância, fizeram com que Marcos a vendesse para um grupo americano. Enquanto isso, a Maringá se desenvolveu, mas nunca deixou o centro da capital paulista. Após algumas mudanças, passou a ocupar o 9º andar inteiro em um edifício tombado pelo CONPRESP e localizado na Avenida São Luís. De lá para cá, ganhou outros andares e, com a Central de Eventos e a Lemontech completando o Grupo Maringá, ocupam até o 16º, pulando um só andar. A matriz das três empresas localiza-se em Alphaville.

Sala VIP da Maringá no Aeroporto de Guarulhos

Jornal Intercâmbio, maio de 1979

A Maringá busca contribuir para a melhoria do entorno do escritório e investe nos jardins e mobiliário urbano

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Com o sistema de plantão, a Maringá Turismo, carro-chefe do Grupo, consegue atender seus clientes 24 horas por dia. Esse suporte é um dos diferenciais da empresa, que também oferece serviços nos principais aeroportos. Com mais de 50 anos de mercado, hoje a empresa atende tanto pessoa física como jurídica. “Posso afirmar que somos um sucesso no mundo corporativo. Atualmente 78% dos clientes são empresas e 22% lazer. As maiores empresas do Brasil fazem parte da nossa carteira de clientes”, comemora Marcos.Em 2015, enquanto muitas empresas observavam a redução de seus números, a Maringá Turismo contabilizou um crescimento de 5,6%. A agência está situada entre as cinco maiores corporativas

do Brasil, de acordo com a Abraccorp. Atualmente conta com escritórios em São Paulo, Alphaville, Santos, Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre e Nova Iorque.Entre os planos para os próximos meses, figuram investimentos em tecnologia para infraestrutura e negócios, o reposicionamento da marca nos mercados nacional e internacional, a continuidade de ações programadas e a diversificação do share da empresa com lazer e concierge. O processo evolutivo pelo qual está passando ainda contempla uma reestruturação e novo organograma. Com isso, são incentivados os novos líderes, bem como o desenvolvimento de talentos. Em recente coletiva de imprensa, o Grupo Maringá divulgou os resultados esperados

para 2016: R$ 924 milhões, sendo R$ 780 milhões da Maringá, R$ 140 milhões da Central de Eventos e R$ 4 milhões da Lemontech. O crescimento projetado do grupo até o final do ano é de 6%. Grande parte desse sucesso é creditada, pelos executivos da empresa, à grande capacidade de retenção dos clientes, cuja taxa

supera 99%. E a retenção não é apenas dos clientes: o turnover é baixíssimo e totaliza apenas 2%. A Lemontech e a Central de Eventos foram criadas no mesmo ano, em 2010. Há 25 anos, Marcos já acreditava muito em tecnologia. Por isso, comprou um computador grande para os padrões atuais, um LABO 8032. Mesmo criticado, acreditava estar investindo em uma tendência, e acertou. “A Lemontech foi crescendo na empresa e, um dia, chegamos à conclusão de que ela poderia prestar serviços não apenas para o nosso grupo, mas também para o Mercado. Os produtos da Lemontech, ações de mercado no campo da logística e da tecnologia, são válidos para o mercado inteiro, tanto é que hoje ela está muito bem, atendendo toda a América Latina”, explica. A história da Central de Eventos é parecida. “Há mais de 20 anos, a Volkswagen precisava lançar um novo carro e nós criamos um setor para fazer o evento no Salão do Automóvel. Tínhamos que convidar e trazer pessoas de todo o mundo, realizar o show e servir o jantar”, conta Marcos. Assim, a Central crescia organizando eventos, até passar a atender também clientes que não vinham da Maringá. “A Central de Eventos, portanto, é uma empresa completamente independente e cresce a cada dia. E, mesmo com as dificuldades que passa o Brasil, é a que mais cresce no nosso grupo”, destaca.

Grupo Maringá

Balcão de atendimento da Maringá

Marcos, em evento da Maringá

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Marcos, na Central de Eventos

“Eu sou contra qualquer tipo de monopólio, e isso não existe no nosso ramo de turismo. Hoje, o mundo é globalizado e o que nós queremos é a tarifa correta, um voo com segurança, a reserva sendo respeitada e tarifas razoáveis de mercado, não para destruir a companhia aérea”, comenta Marcos. Sobre a tecnologia, ele não fica para trás, e ainda defende a importância de se prestar um serviço de nível superior: “Na questão dos hotéis, claro que acredito que o grande futuro são as reservas via internet, tanto é que estamos com a Lemontech. No entanto, eu ainda acho que conversar com uma pessoa que quer fazer uma viagem diferente é mais interessante do que ficar à noite em casa no computador fazendo pesquisas”.

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Por isso, a Maringá disponibiliza serviços de concierge para atender pessoas que querem fazer viagens especiais. “Para as viagens mais tradicionais, a Lemontech criou um sistema que exibe todos os voos possíveis para o destino desejado, com todos os acordos que as companhias oferecem e as tarifas. E, se não aplicar a melhor tarifa, deve haver justificativa. É uma grande ferramenta. Hoje, você pode ir à Brasília pagando R$ 230 ou R$ 2800”, comenta. E aproveita para dar a dica: “Uma companhia criou um sistema que estipula os preços da tarifa aérea. Por exemplo, de São Paulo para Nova Iorque, tem a business class, que é muito boa, com 32 lugares e assentos que viram cama. A tarifa que você pode pagar hoje é de 2.420 dólares na business. O sistema, quando vê que aquele voo já alcançou 80% de capacidade, ajusta a tarifa para 6 mil dólares. Quando estiver em 90%, ela vai para 10 mil. Quando for para 94%, ela vai para 10.600, que é o limite máximo. Tem lugar no avião? Cai a tarifa”. E completa: “É uma dinâmica que o público precisa saber. Por quê? Se alguém vai viajar, deve procurar as passagens com antecedência, quando a ocupação ainda está baixa. E isso também vale para a econômica, onde, pelo valor de uma ponte aérea (cerca de 300 dólares), você consegue ir para Nova Iorque. Mas se procurar a passagem no mesmo dia da viagem, esse preço já vai para 1800 dólares. Isso todo mundo deveria saber, não precisa ser segredo do ramo”. Diante de tanta história, surge a curiosidade: qual seria a opinião de Marcos sobre liderança? “Liderança acredito que seja uma coisa um pouco inata nas pessoas. Quem já tem uma vocação para isso. No fundo, todos nós somos liderados. Como eu gosto de muita gente, me considero aluno, discípulo

deles. O Edson de Godoy Bueno, por exemplo. Ele é um gênio, também foi Personalidade do Ano da ADVB. Então, cada coisa que ele diz, é como se ele estivesse, além de me liderando, me orientando. E vale a pena ouvir”, afirma. “Aquele que diz que sabe tudo, não sabe nada! Albert Einstein, quando fez 54 anos de idade, foi questionado por um primo: ‘E agora, mestre?’. ‘Agora eu sei que não sei nada’, respondeu. E se ele com 54 anos não sabia nada, quem somos nós para dizer que sabemos tudo? Então, nós somos liderados. Por exemplo, na minha casa, zero, quem manda é a Bete”, conclui.

Antiga agência da Maringá no Bom Retiro

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Marcos ArbaitmanO papel social

O papel de Marcos Arbaitman nas atividades sociais é mais uma de suas várias facetas. Desde cedo enveredou por esse lado, fortemente influenciado pelo pai, que sempre praticou e ensinou a importância da benemerência. Sem medir esforços para ajudar as pessoas, acumula funções e cargos, trabalhando intensamente na busca por uma sociedade mais justa. Com o seu forte poder de persuasão, capacidade de articular e de liderar, Marcos consegue reunir uma rede de empresários e amigos dispostos a colaborar com as causas em que acredita. Ao longo da sua vida, vem construindo uma trajetória de contribuição e transformação. Definitivamente, Marcos é um dos grandes fazedores desse País. A seguir, alguns de seus feitos.

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Clube Esportivo Israelita Macabi

Marcos sempre foi entusiasta dos esportes. Durante a adolescência, frequentava o Clube Esportivo Israelita Macabi aos finais de semana para jogar futebol com os amigos. O Macabi era mantido por um grupo de empresários, entre eles David Kopenhagen e Samuel Back, à frente da direção. Como dirigentes, buscavam nos jovens membros do clube potenciais líderes comunitários. Logo, enxergaram em Marcos o perfil de liderança e ele recebeu o convite para comandar o time infanto-juvenil. Mesmo trabalhando em dois empregos e estudando no período noturno, percebeu que estava com uma grande oportunidade nas mãos e não podia dizer não àquelas pessoas. Foi uma decisão muito importante e que abriu diversas portas nos âmbitos profissional e social. “Por mais ocupado que alguém esteja, e eu tinha os dias e as noites da semana tomados por trabalho e estudo, é sempre possível arrumar tempo para realizar um trabalho em prol da comunidade. Quanto mais ocupada é uma pessoa, mais tempo ela tem para trabalhar”, conta Arbaitman sobre o acúmulo de funções desde cedo. Depois, passou a dirigir o time juvenil e as relações com Samuel Back e David Kopenhagen foram ficando mais estreitas. O Macabi ganhou uma nova sede e Marcos foi crescendo com o clube. Após coordenar o time de futebol juvenil, assumiu a diretoria de futebol até virar diretor de esportes. Por fim, quando Samuel Back foi eleito presidente do conselho do Macabi, Marcos tornou-se vice-presidente, cargo que lhe abriu muitas portas na comunidade judaica.

A Hebraica

Na década de 50, nascia a Hebraica no Jardim Paulistano. Logo após a sua inauguração, já contava com cerca de 2000 associados. Marcos namorava Bete Esptein e seu futuro sogro, Manoel Epstein, sócio numero 01, insistia para que ele fizesse parte do clube. No entanto, ainda era estudante de Direito e não tinha

recursos para associar-se. “Era difícil namorar a Bete, que gostava e frequentava lugares mais sofisticados. Até hoje gosta, mas agora posso levar sem olhar o preço do cardápio.”, conta Arbaitman. Com a ajuda de um amigo conseguiu comprar o título, parcelado em várias vezes. Ainda estava na diretoria do Macabi quando foi convidado pelo presidente da Hebraica, Jacob Kauffmann, a assumir a diretoria de esportes no novo clube. A dedicação o levou até a presidência do conselho em três gestões. À frente da Hebraica, contou com a colaboração do arquiteto Sig Bergamim para o projeto do Salão Marc Chagal, onde acontecem grandes eventos; construiu o estacionamento do clube; o Teatro Ane Frank e o Clube 1000, que era uma espécie de boate. Todos os feitos contaram com a colaboração de parceiros: “Quando é para a comunidade, não é para mim, eu faço o que for preciso para conseguir os recursos. Não tenho vergonha de pedir.”, ensina Marcos. Ainda idealizou o projeto do Hebraikeinu, atividade de socialização e entretenimento para jovens, que completa 25 anos, e o Festival Carmel de danças e músicas israelenses, o segundo maior no mundo judaico.

Macabi

A Hebraica era uma potência esportiva e Marcos era o presidente do clube quando foi convidado a presidir a Confederação Brasileira Macabi. Quando estava participando de um congresso em Buenos Aires, teve o seu nome lançado para presidir a Confederação

Latina Americana Macabi e foi eleito até chegar à presidência da MWU- Macabbi World Union. Tornou-se o primeiro presidente não israelense e não europeu a atingir esse cargo. O ponto mais marcante da sua gestão na Macabbi World Union foi apresentar o movimento Maccabi à antiga União Soviética. As delegações da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas se apresentam no desfile de abertura dos jogos pela primeira vez após a II Guerra Mundial. No discurso de abertura, no estádio Ramat Gan, em Tel Aviv, foi muito aplaudido ao falar em russo. Depois, usou o hebraico, destacando a participação dos países da Europa Oriental e afirmando que o Estado de Israel estava de braços abertos para recebê-los.

Secretaria de Esportes e Turismo

Marcos conheceu o então prefeito Mário Covas quando foi pedir pessoalmente a autorização para fazer o estacionamento da Hebraica. Ao decorrer do tempo, tornaram-se amigos e Covas passou a ser sócio do clube, local em que realizava as suas caminhadas matinais.

David Kopenhagen e Marcos Arbaitman

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Quando Covas assumiu o Governo do Estado em 1995, Marcos foi nomeado Secretário de Esportes e Turismo do Estado de São Paulo. Ficou seis anos na administração Mário Covas e dois anos na administração Geraldo Alckmin. Durante a sua gestão, uma das principais obras realizadas foi a Vila Olímpica Mário Covas, erguida com os esforços da iniciativa privada. A intenção do Secretário era dar uma oportunidade às crianças carentes para subirem na vida por meio do esporte. Enquanto era Secretário de Esportes e Turismo do Estado de São Paulo, lançou ao Mário Covas a ideia da criação de um programa para dar assistência às crianças carentes por meio do esporte. Afinal, ele mesmo se beneficiou do esporte em sua vida profissional. Seria a oportunidade de passar adiante o que aprendeu com David Kopenhagen e Samuel Back.O governador cedeu uma área com mais de 200 mil km próximo a Cotia. Apesar de ter o local, não havia verba. O secretário organizou um jantar em sua casa, convidando um grupo de empresários aos quais apresentou o projeto em busca de apoio. A AMEM, menina dos olhos de Arbaitman, acolhe menores carentes dentro de rigorosos controles legais e judiciais. São realizadas entrevistas com os pais e com os próprios menores para identificar o perfil de cada criança. Em 19 anos de atuação, a instituição trabalha assistindo os menores em diversas áreas, como acompanhamento médico, odontológico, psicológico e nutrição adequada. São oferecidos programas profissionais e de lazer, como os cursosprofissionalizantes e de aptidões, que incluem arte, música e o esporte, claro. E os jovens não são os únicos beneficiados, também são oferecidos cursos profissionalizantes para as mães. “Reeducar uma criança, que saiu de um ambiente tão hostil, não é nada fácil”, reconhece Arbaitman, que sabe da importância e do esforço da entidade. Mesmo ao saírem do programa, os jovens continuam sendo acompanhados pela AMEM. Inclusive, alguns deles são atualmente colaboradores do Grupo Maringá. Em quase duas décadas de existência a AMEM já ajudou cerca de 1700 jovens num esforço coletivo, fruto do bom relacionamento que Marcos mantém com os colaboradores e iniciativa privada.

Marcos com Mário Covas: um amigo, um exemplo de liderança.

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CIAM- Centro Israelita de Assistência ao Menor

O Centro Israelita de Apoio Multidisciplinar (CIAM) é uma sociedade brasileira sem fins lucrativos, que presta serviços às pessoas com deficiência intelectual, que são acompanhadas desde o nascimento até o envelhecimento. De natureza educacional, cultural e filantrópica, o centro se dedica à inclusão social dessas pessoas. Marcos foi presidente do conselho em um momento em que o CIAM estava construindo um lar para os deficientes que não tinham convivência com as suas famílias e precisavam de abrigo: “Foi um trabalho muito gratificante”, comenta sobre o período.

Fundação Transórgãos

A Fundação Transórgãos é uma instituição sem fins lucrativos que desenvolve e incentiva projetos de capacitação de profissionais ligados às atividades de captação e transplante de órgãos e tecidos no Brasil. Marcos é membro curador da Fundação desde que ela foi criada, em 1986, pelo Professor Silvano Raia, primeiro cirurgião a realizar um transplante de fígado na América Latina e primeiro no mundo a realizar o procedimento intervivos.

1. Marcos Arbaitman e crianças da AMEM - 2. Marcos e Bete Arbaitman e crianças da AMEM

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Marcos ArbaitmanA cultura e a arte

As habilidades de Marcos Arbaitman não são fundamentais apenas nos negócios. Elas também beneficiam uma gama bem maior de pessoas, nos mais diversos tipos de necessidades humanas. Nas artes, inúmeras passagens se misturam e apenas reforçam o que muitos já sabem: a contribuição de Marcos para a comunidade é um grande legado que, de tão bem orquestrado,cresce e ganha força com a adesão dos que abraçam as mesmas causas. Prova disso são eventos como o Festival Carmel, que chegou ao status de ser o segundo maior festival de dança israelense no mundo, criado durante uma das gestões de Arbaitman na Hebraica. A cada ano, o festival, que só perde para seu homônimo de Israel, reúne 2,5 mil dançarinos de todo o mundo e um público de 8 mil pessoas no Brasil. Outros frutos de sua gestão no clube foram os Concertos Hebraica Bank Boston e o festival Pablo Casals, realizado na cidade de Prat, nos Pirineus e que por ele foi “importado”, atraindo para o país grandes nomes da arte mundial.

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Graças à sua capacidade de articulação, quando vice-presidente dos Patronos do Theatro Municipal de São Paulo e presidente do Clube Hebraica, as duas instituições puderam contar com pianos Steinway. À época, nenhuma delas tinha o instrumento e Marcos se encarregou da complexa missão dupla. Além de levantar fundos, organizar a seleção das peças e o processo de compra, ele ainda negociou a isenção fiscal, uma vez que se tratava de aquisições viabilizadas por doações.As idas a Nova Iorque renderam a oportunidade de conhecer e se aproximar do neto do Sr. Henry Steinway, o atual presidente da Steinway & Sons. Com isso, foi possível obter descontos que possibilitaram a importação de duas verdadeiras joias musicais, materializadas sob a forma de pianos produzidos por uma empresa secular, premiada e sinônimo de alta qualidade. Para auxiliar nessa tarefa, Marcos convidou um dos maiores pianistas do Brasil, Arnaldo Cohen, para selecionar as opções mais adequadas para as duas instituições. A meticulosidade o levou a experimentar, por dias, entre 80 e 100 pianos. Às vezes, Steinway acompanhava esses testes e acabou se tornando mais um amigo de Marcos. A chegada dos pianos despertou em Arnaldo a vontade de testá-los em um mesmo concerto. A obra escolhida foi Concerto número 2 para piano de Sergei Rachmaninoff, que foi executada no Theatro Municipal e no Teatro Arthur

Rubinstein. A paixão de Marcos começou ao ouvir a música clássica que o pai habitualmente colocava para tocar quando estava trabalhando em casa. Entre os depoimentos coletados para essa publicação, é comum o reconhecimento da influência de Marcos na afeição por música, em especial, ópera. Não é à toa que, dentre os numerosos cargos que ocupa, muitos são relacionados à arte e à cultura. As portas para a direção do Board do New York Metropolitan Opera House foram abertas pela presidente Mercedes Bass, quando ele já era do Conselho. Antes de um concerto da Orquestra do Metropolitan no Carnegie Hall, regida por James Levine, Marcos lembra-se da gentileza de Mercedes e da importância do convite: após 130 anos, o Met necessitava de um brasileiro, um latino-americano, em seu Board. Com o aceite de Marcos, e a posse, realizada em 2010, vinha a oportunidade de mais aprendizado e bagagem cultural. Duas reuniões anuais rendem ao Marcos o privilégio de conviver com pessoas ligadas à arte e à cultura de todo o mundo, por ser também membro do Conselho Internacional do Teatro Real de Espanha. Criado para promover a participação da sociedade civil internacional no Teatro Real e a divulgação do seu projeto artístico, o conselho inclui entre seus membros figuras proeminentes que, por compartilhar sua filantropia e amor pela ópera, desejam dar apoio pessoal. Convidado há cerca de dois anos

por Helena Revoredo de Gut, presidente do Conselho, se recorda com carinho: “Na posse do Conselho do Teatro Real de Espanha, fomos recebidos para almoço num dos palácios do Duque de Alba. Ele tem seis palácios, uma coleção de obras de arte que poucos museus têm. O convidei para vir ao Brasil e ele aceitou. Na hora ele topou”. Marcos foi eleito membro do Conselho da Fundação Bienal de São Paulo há quase 10 anos. Em 2015, ganhou a vitaliciedade do cargo. O Conselho é soberano, autogerido e com vagas preenchidas por eleição. “Incumbido de lidar com todas as esferas da Fundação, o Conselho é um órgão que praticamente acompanha a Diretoria Executiva em tudo o que ela faz. Ou seja, não somente a sua movimentação econômico-financeira, as campanhas, mas também a exposição em si, que teremos novamente agora em setembro”, explica Marcos. O Conselho ainda participa da elaboração do conteúdo e da seleção dos artistas convidados. “Vai ser maravilhoso esse ano. A Bienal vai ser espetacular, com o tema ‘Incerteza Viva’”, comemora. Marcos também é Conselheiro do MAM – Museu de Arte Moderna, desde que Milú Villela assumiu a presidência. Outro cargo ocupado por Marcos é o de Conselheiro de Administração do MUBE. “Uma maravilha com a qual me envolvo há muito tempo porque fica perto de casa. Por isso, sempre foi muito importante para nós. O MUBE é fundamental para a cidade. É um dos poucos museus de esculturas que conheço no mundo. No Brasil, não conheço outro”, comenta. A lista de ocupações de Marcos é extensa. Ainda contempla o posto de Membro do Conselho da UNESCO – Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura. O próprio Marcos conta como passou

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a integrar o grupo: “O Nizan Guanaes recebeu a incumbência da UNESCO de fazer um trabalho no campo da educação. E como ele me convidou, eu não tive dúvidas em participar e, desde então, temos tido encontros periódicos conduzidos por ele”. Dada a paixão de Marcos por esse gênero musical, não é de estranhar que ele atue como Diretor do Conselho da Sociedade Brasileira de Ópera, muito ligada aos Patronos do Theatro Municipal e ao Theatro São Pedro, que praticamente ficou dirigido à Ópera. “Em maio terminou o Festival Callas de Música e a formação de novos cantores, como sopranos, mezzos, barítonos, baixos e tal. Nós ajudamos a trazer a norte-americana June Anderson, uma das principais sopranos do mundo, para presidir o júri que escolheu os melhores do Concurso Brasileiro de Canto Maria Callas”. Marcos frisa que esse é um dos maiores festivais de canto erudito da América Latina. Todos os Concertos, Conferência e fases do Concurso são abertos e gratuitos ao público. Algo que Marcos guarda com muita alegria e satisfação pessoal é a sua participação na criação da ACESC – Associação de Clubes Esportivos e Sócio-Culturais de São Paulo. Ele não só foi o idealizador, como também o fundador da entidade. Originalmente criada para reduzir custos para os clubes pela aquisição coletiva de material esportivo e de escritório, a ACESC ainda seria uma forma de centralizar professores em uma lista, que poderia ser acessada por quem estivesse interessado em praticar um esporte, como o tênis. “Aí depois surgiu também a ideia de cada clube trazer seu grupo de teatro, coral, e, com isso, crescia a ACESC. E esse é um dos grandes orgulhos que eu tenho, de ter iniciado esse processo há uns 20 anos e que funciona até hoje”, comenta. Hoje, a entidade contabiliza 53 eventos a cada ano e 150.000 matriculados, representando uma união de 18 clubes e de importantes parceiros institucionais da região metropolitana de São Paulo. A mais recente nomeação de Marcos é a de Presidente da FUNCEB - Fundação Cultural do Exército Brasileiro. “Eles têm um acervo cultural que está abandonado. São mais de mil peças e nós vamos colocar em exposição, fazer um pequeno restaurante no Forte de Copacabana e ele passará a ser visitado”, conta. Outra prioridade é o “Monumento a Duque de Caxias”, localizado em São Paulo,cuja restauração é urgente, dada a importância da obra. Criada por Vitor Brecheret, está instalada na Praça Princesa Isabel, no centro da cidade.

1. Flávio Corrêa, Marcos Arbaitman e Waldir Siqueira 2. Marcos é homenageado na cerimônia de posse como Presidente da FUNCEB

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Marcos ArbaitmanA família e as

origensDiante da ameaça de uma nova guerra mundial e da perseguição aos judeus na década de 1930, Shmuel Baruch Arbaitman, pai de Marcos Arbaitman, deixou a cidade de Lublin, na Polônia, rumo à Argentina, onde tinha parentes fixados. Um defeito obrigou o navio a aportar em Santos para passar por reparos. A demora no conserto da embarcação fez com que ele e outros parceiros de travessia tomassem a decisão de ir para São Paulo, pois tiveram o conhecimento de que havia um bairro que abrigava judeus: o Bom Retiro. Shmuel fixou-se no local e foi trabalhar na Sinagoga Kehilat Israel. Apesar da vida confortável que levavam em Odessa, na Ucrânia, a família Melighendler tomou a decisão de deixar o país junto com seus filhos Israel e Rosa, mãe de Marcos. O motivo foi o mesmo: a tensão de uma possível guerra. Diz o ditado que não existem coincidências no judaísmo. Foi no bairro do Bom Retiro que o destino da família Arbaitman começou a ser traçado.

Marcos e Bete Arbaitman com os filhos, Sidney e Marjorie41

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Anos depois, Rosa Melighendler conheceu o rabino Shmuel e os dois se casaram em uma cerimônia religiosa. O casal teve três filhos, Paula, Henrique e Marcos Arbaitman. A vida dos imigrantes não era fácil. Muitos chegavam sem profissões ou capital para abrir um negócio. O português era uma língua difícil e estranha. Por outro lado, no Brasil tinham a liberdade de seguir as tradições judaicas e as crianças podiam estudar em qualquer escola, o que era impensável na Europa Oriental. Ser brasileiro, italiano ou judeu não fazia diferença, progredir na vida era uma questão de determinação e muito trabalho. Força de vontade não faltava à família Arbaitman, assim como a tantas outras que, desde quando se conheceram no Bom Retiro, mantêm relações estreitas com Marcos, como os Kopenhagen, Back, Rotemberg, Rosset,

Feffer, Mindel, Weinfeld, Tabacow, Szajman, Schvartzman.Mesmo com a vida humilde que levavam, a cultura sempre se fez presente. Do pai, Marcos herdou o gosto pela música clássica, a importância da vida espiritual, da prática da benemerência e a preservação das tradições judaicas. Aprendeu que é preciso doar aos necessitados e dedicar tempo e trabalho à comunidade.Marcos Arbaitman, como a maioria da sua geração, aprendeu a falar iídiche ouvindo os seus pais conversarem em casa. Era assim que os filhos dos imigrantes aprendiam esse idioma. Frequentou o Jardim de Infância na escola Talmud Torah, onde também estudavam Hebraico, o que foi muito útil quando, na vida adulta, tornou-se presidente mundial do movimento Macabi.

Vista do Porto de Santos

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Marcos Arbaitman, em seu Bar Mitzvah

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promovido. A partir daí, vieram os empregos na Marvatex e Amazontour até a compra da Maringá. Com a vida profissional mais estabilizada, alugou um apartamento. Formou-se em Direito no Mackenzie, conforme o desejo da mãe, de que um dos filhos tivesse a profissão do avô. Quando conheceu Elizabete Epstein, ela já tinha um namorado. O relacionamento não vingou e com uma forcinha dos amigos em comum começaram a namorar, noivaram e casaram no buffet Torres, com uma festa para 1000 convidados seguida de uma viagem caprichada de lua de mel. Marcos e Bete Arbaitman tiveram dois filhos, Marjorie e Sidney. Ainda assim, ele manteve o ritmo de trabalho intenso, característica que Bete sempre compreendeu e apoiou. “A minha maior inspiração é o amor. Sou casado há 48 anos e sugiro que todas as pessoas namorem bastante, que é a melhor coisa que alguém pode fazer”. Ainda sobre o relacionamento, completa: “Eu tenho uma vantagem: a minha mulher sempre tem razão. Isso não se discute. Eu sempre sei aonde eu quero ir, basta ela dizer.”. O casal mantém uma agenda preenchida de domingo a domingo, Marcos à frente das suas empresas durante a semana e aos finais de semana dedicando-se ao trabalho comunitário. Ele costuma dizer:

“Nada resiste ao trabalho. E foi o que fiz minha vida inteira”. Recentemente, Marcos teve sua biografia escrita pelo publicitário, cineasta, escritor e palestrante Márcio Pitliuk, intitulada Marcos Arbaitman - Nada Resiste ao Trabalho. O livro já nasce fadado ao sucesso, haja vista a trajetória vitoriosa do biografado. Como era de se esperar, fez um acordo com Jorge Yunes, presidente da Companhia Editora Nacional, detentora dos direitos autorais da obra, para que parte do resultado das vendas seja destinada à AMEM e outras entidades.

Formatura em Direito no Mackenzie

Na família Arbaitman todos trabalhavam para cooperar com as despesas de casa, inclusive a mãe, o que não era muito comum naquele tempo. Essa condição fez com que os filhos fossem cuidados pela “Tia Nica” a quem Marcos se refere carinhosamente como “minha mãe negra”. Ela, o marido e o filho Gérson, moravam na casa da família. “Com um irmão negro, que cresce comigo, uma mãe negra e sendo judeu, não posso ter preconceito! Ela me ensinava muito, e cantava músicas de ninar que são canções típicas brasileiras. Marcou a minha infância, porque ela quem me fazia dormir, me alimentava”, lembra Marcos. Independentemente das dificuldades financeiras, a infância feliz foi marcada pelo futebol com os amigos. As partidas eram combinadas quando iam à sinagoga, as sextas e aos sábados. A paixão pelo esporte vem desde esse período. Além de judeus, o Bom Retiro também era um reduto de italiano e sob a influência dessa etnia, virou palmeirense. Aos 11 anos, o futebol durante a semana foi substituído pelo primeiro emprego para ajudar nas despesas de casa. Durante as manhãs, passou a trabalhar como uma espécie de auxiliar de escritório na escola Sholem Aleichem e à noite estudava no Colégio Caetano de Campos, na Praça da República. As tardes livres logo foram preenchidas por um segundo emprego no Banco Nacional da Cidade, onde servia café. Por mérito, conseguiu destacar-se no banco e logo foi

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Quais foram os momentos mais marcantes do casal? Os momentos mais marcantes foram os nascimentos dos nossos filhos, Marjorie e Sidney.

O que mais admira no Marcos?O que mais admiro no Marcos é o espírito de determinação em tudo que faz, seriedade e caráter.

Como é o Marcos empresário?Como empresário, Marcos é extremamente dedicado, altamente respeitoso com os colaboradores e cobrador das obrigações.

Um momento inesquecível...Nossa viagem de lua de mel.

Marcos acumula diversos cargos e funções, como consegue conciliar tudo?Marcos sempre diz que a melhor coisa que tem na vida é tempo para poder se dedicar a tudo que assume.

Grande parte dos depoimentos faz referência à Sra., como esposa e grande companheira. Qual o segredo dessa relação duradoura?Compreensão mútua, paciência, tolerância e, acima de tudo, amor.

Marcos, por Bete

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Como Pensar Grande em 2016: Desafios e OportunidadesComo Fazer Network ProfissionalComo Praticar Excelência em ServiçosComo Liderar Equipes de Alta PerformanceComo Vencer o Desafio da InovaçãoComo Integrar, Motivar e Compromissar Pessoas e ÁreasComo Criar Espírito de Vendas em Todo Mundo da EquipeComo Analisar e Resolver os Problemas CertosComo Melhorar a Comunicação com Clientes e ColaboradoresComo Gerenciar os Fatores Críticos de Sucesso no NegócioComo Administrar o Tempo

Vendas Para Vendedores IniciantesVendas Para Vendedores ExperientesGestão de Vendas Para Supervisores e GerentesPlanejamento Estratégico em VendasNegociação Foco em ResultadosNegociação Avançada / Liderança em VendasComunicação Assertiva / Atendimento ao ClienteInovação e EmpreendedorismoMarketing Pessoal e Competência EmocionalMarketing de RelacionamentoPós-Venda Garantia de Sucesso / Técnicas de FidelizaçãoComo Desenvolver Competências em Equipes de Vendas

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Hobby: o que eu mais gosto é futebol, uma coisa bem simples e que todo mundo tem acesso. Eu adoro futebol! Gosto de ver basquete, vôlei, tênis, gosto de esportes. Mas um hobby, mesmo, seria o futebol. Um sonho: ver o Brasil justo e bom para todos, sem ninguém vivendo na rua ou passando fome.

O que tira o sono: a preocupação com os profissionais das nossas empresas.

Melhor viagem nacional: foram duas, uma muito especial para a Bahia, foi maravilhoso: quando casei, fomos passar o Carnaval na Bahia e nunca esqueci. E a outra foi Fernando de Noronha, que é uma emoção à qual todo mundo deveria ter direito.

Melhor viagem internacional: o que eu mais gosto na vida é chegar em Jerusalém. Parece que você está vendo a prova de que Deus existe. Não importa a sua religião; você chega em Jerusalém e sente que Deus existe. Adoro Nova Iorque, Paris, quem é que não gosta? Tem muitos lugares no mundo, mas se eu pudesse escolher um para descansar, escolheria Capri, onde, graças a Deus, vou todos os anos.

Melhor livro: eu adoro tudo que é de Jorge Amado. Não existe um livro de Jorge Amado que eu não tenha lido. Podem falar em Machado de Assis. Bom, se eu fosse tão preparado culturalmente, talvez fosse machadiano. Eu sou Jorge Amado. Adoro tudo que ele escreve sobre a Bahia.

Melhor filme: eu acho An Affair to Remember (1957). É uma história maravilhosa, Cary Grant com a Deborah Kerr, acho, e eles se conhecem em um navio, marcam um encontro dentro de um ano e ela sofre um acidente, ele não sabe e pensa que ela não veio ao encontro… Me marcou porque eu estava começando a namorar a minha mulher e marcou a minha vida. Agora, tem filmes maravilhosos por aí, como, por exemplo, El Secreto de Sus Ojos.

Melhor música: a melhor música, pra mim, é Otello, de Giuseppe Verdi.

Melhor comida: feijão com arroz! Pode crer! O dia que a minha mulher diz que tem feijão, arroz e ovo frito, nossa...

Melhor bebida: olha, eu não sou de beber muito. Mas eu gosto muito de um bom vinho. Não precisa ser um vinho caro, eu gosto de um bom vinho. Depois que o Boni me introduziu nesse mundo… O vinho é sabor, não importa nem quanto ele vale. O que vale é o quanto você sente de paladar no vinho. Eu adoro.

O que o inspira: a certeza de que Deus existe. Se Deus não existisse, se não houvesse essa força superior, pode chamar de natureza, pode chamar do que quiser, então por que a gente teria que fazer benemerência, por que é que temos que salvar uma criança, por que temos que fazer o bem e não o mal? Porque realmente alguma razão tem, pra gente praticar o bem e não fazer o mal. Então isso eu acho que é a prova de que tem uma força divina, uma força superior a nós, e que dá o destino do que a gente está fazendo. Eu acredito em alma, a nossa alma vai sobreviver, e que ela seja uma alma boa.

Um exemplo de liderança: Mário Covas.

Marcos ArbaitmanO que pensa

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Marcos ArbaitmanOs amigos

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José Bonifácio de Oliveira Sobrinho BoniPublicitário, empresário e diretor de televisão

“Marcos Arbaitman é uma dessas pessoas que devido ao seu brilho e sua personalidade marcante, o torna um ser humano único”

Marcos Arbaitman é uma dessas pessoas que devido ao seu brilho e sua personalidade marcante, o torna um ser humano único. Vejo sempre o Marcos alegre, feliz, sorridente, sempre pronto a atender um pedido ou ajudar um amigo. Para ele, parece que nada é problema. Mesmo considerando todas as adversidades que sempre nos desafiam, Marcos as supera com uma coragem e altivez invejáveis. Conheci o Marcos dos velhos tempos do Ponto Chic, no largo Paissandú, em São Paulo, através do Luiz Guimarães. Mais tarde tornou-se um amigão. Foi o padrinho de minha mulher, a Lou, quando ela abriu o “Beautiful Café” na Hebraica - um magnífico “day-spa” como nunca mais se viu no Brasil. Companheiro de boa mesa e bons vinhos, o Marcos sempre esteve atento também aos problemas sociais do nosso país e a AMEM – Associação de Amigos do Menor pelo Esporte Maior - criada pelo Marcos Arbaitman em 1998, quando era Secretário de Esporte e Turismo do Estado de São Paulo, é uma demonstração de sua criatividade e trabalho profícuo na área social. O resgate de crianças entre 4 e 18 anos, cercando-as de tratamentos de saúde e acesso ao ensino de melhor qualidade, é um projeto admirável. Apaixonado por ópera, como eu, Marcos é hoje membro do Board of Directors do Metropolitan Opera House em Nova York, o que enche de orgulho os brasileiros amantes do gênero. Como se não bastasse todos os títulos e honrarias, o Marcos foi eleito pela ADVB – ASSOCIAÇÃO DE DIRIGENTES DE VENDAS E MARKETING DO BRASIL- como PERSONALIDADE DE VENDAS DE 2015. Convenhamos, numa época de crise, isso é um feito extraordinário. Em nossas andanças em Angra do Reis, aonde o Marcos ia para minha casa com frequência, percebi, certa vez, que ele tinha uma dificuldade de respiração ao enfrentar uma caminhada mais íngreme. Batata. Teve que passar por uma cirurgia cardíaca. Surpreendi-me com sua rápida recuperação. Sua disposição e o seu humor fizeram com que ele tirasse de letra o problema. Esse é o Marcos Arbaitman. Um homem capaz de superar com um sorriso franco e com a maior facilidade qualquer obstáculo, como se isso fosse sua obrigação. Muitas vezes inspirei-me nele para entender meus problemas. Marcos é um símbolo da coragem e da lealdade e um exemplo de vida.

Chieko AokiPresidente da Rede Blue Tree Hotels

“Personalidade que transforma o turismo do Brasil. Parabéns!”

O universo do turismo sempre nos presenteou com grandes personalidades, pessoas que são verdadeiros líderes e empreendedores. Para mim, é motivo de grande orgulho fazer esta merecida homenagem ao amigo Marcos Arbaitman, a quem muito admiro não somente pela sua dedicação, dinâmica e competência como também pela sua profunda generosidade, batalhando pela igualdade de oportunidades no país. Levar a Maringá a mais de 40 anos de sucesso é fruto de muito trabalho,inovação e visão. Personalidade que transforma o turismo do Brasil. Parabéns!

Oscar Schmidt Ex-jogador de basquetebol e presidente da 14 Eventos

“Premiação mais que merecida, não vejo outra pessoa com mais méritos do que o Marcos”

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Geraldo AlckminGovernador do Estado de São Paulo

“Um grande homem é o que faz os outros se sentirem grandes ao seu lado. Marcos Arbaitman faz os outros se sentirem grandes”

Conheci o Marcos Arbaitman quando ele era Secretário de Esportes e Turismo do Governador Covas e eu era seu vice. Simpatizei com ele na mesma hora e depois o convidei para integrar o meu secretariado, quando fui eleito Governador. Ele é uma pessoa gostosa de conviver. O Marcos é extremamente bem-humorado, nunca o vi reclamar de nada. Recentemente estivemos num evento em Nova Iorque e no outro dia saímos para tomar um café, com as esposas. Apesar de toda a crise que o país está passando, ele não se queixa, pelo contrário, disse que sua empresa, Maringá Turismo, está crescendo. Essa maneira otimista de ele ver o mundo é bastante significativa e pode explicar o seu sucesso. As reuniões do secretariado eram sempre tensas, pois os temas eram duros e havia falta de verbas. Ele deixava o clima leve e descontraído, com seu jeito alegre e as histórias engraçadas que contava. Com ele as reuniões eram sempre divertidas. Esse jeito dele é muito bom. Eu sempre digo que o Marcos é um homem bom, procura sempre fazer o bem, ajudar os outros, e isso é muito importante. É uma pessoa boa. Ele e Bete, que também tem esse lado de ser gentil, simpática, sabem receber muito bem e ajudar os outros. A AMEM, que ele criou há quase 20 anos, e onde a Bete trabalha com dedicação, mostra como eles sabem fazer o bem ao próximo. Isso é uma grande virtude do casal. Meu pai dizia que as pessoas boas são fadadas ao sucesso. É o caso do Marcos. Marcos também é muito envolvido com a cultura, é uma pessoa muito culta. Faz parte do conselho do Metropolitan Opera de Nova Iorque e do Teatro Real de Espanha. Ele ser chamado para esses cargos mostra o prestígio que tem. Um grande homem é o que faz os outros se sentirem grandes ao seu lado. Marcos Arbaitman faz os outros se sentirem grandes.

Ozires SilvaPersonalidade de Visão Global ADVB, Presidente do Conselho de Administração do Grupo Anima de Educação e Cultura e Reitor da UNIMONTE

“Há pessoas que passam por nossas vidas e que deixam marcas.”

Há pessoas que passam por nossas vidas e que deixam marcas. Outras, com a convivência, deixam respeito e admiração. E outras que não nos deixam esquecê-las pelo que foram e são, provocando diferenças e trazendo novas iniciativas, contribuindo para o desenvolvimento dos negócios e da sociedade. O caro Marcos preenche todos esses requisitos, pelos cargos que ocupou e pelos resultados que produziu, os quais ficarão expostos a todos pelo reconhecimento que agora recebe da ADVB e que serão acompanhados por todos os associados, com respeito e aprovação!

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Flávio RochaPresidente das Lojas Riachuelo

“Eu acho muito bonito no Marcos essa capacidade que ele tem de diferentes focos”

Ele atua em todas as etapas do processo de relacionamento e benemerência. Funda organizações, dirige, preside, participa do Conselho, faz fund raising, atua efetivamente, auxilia pessoalmente os colaboradores, fica amigo de todos os envolvidos, e o resultado é um grande sucesso.Marcos faz todas as peças e etapas funcionarem na mais perfeita harmonia e todo mundo sai ganhando. A amizade começou nos eventos do Lide, do João Doria. Mas tem múltiplos pontos de contato. Desde a Maringá Turismo, aos amigos em comum e eventos que participamos. Ficamos amigos. A Bete Arbaitman ficou amiga da Ana Cláudia, minha esposa. São muito próximas. Depois que casei, elas se aproximaram e solidificou. Por exemplo, o movimento Ame Jardins, que ele ajudou a fundar. Eu não sou ativo como ele. Acho que ninguém é tão ativo assim. Sou mais atuante em entidades empresariais, como a FIESP, o IEDI, a Associação Comercial, e o Instituto de Desenvolvimento do Varejo que ajudei a fundar, há 10 anos. Eu acho muito bonito no Marcos essa capacidade que ele tem de diferentes focos. Recentemente, passamos um fim de semana juntos e descobri mais uma faceta dele, o repertório de piadas e anedotas, principalmente de humor judaico. Fora de um ambiente mais austero, ele é a pessoa mais engraçada que conheço.

Edson de Godoy BuenoPresidente do Grupo Amil

“Ele se mete em tudo para ajudar as pessoas”

Eu queria achar a palavra certa para descrever o amigo, um irmão que amo muito, que é o Marcos Arbaitman. O que mais me impressiona nele é a inocência e a pureza. Porque as pessoas, à medida que chegam as idades, ficam mais impuras. Por isso, todo mundo gosta do sorriso, da pureza das crianças. Conforme os anos vão passando, você vai ficando um restinho do que foi. E eu vejo o Marcos chegar aos setenta e poucos e ainda preservar aquela inocência, o sorriso e o jeito de uma criança. Sempre alegre, positivo, ele pode reclamar da política, mas da vida, está sempre indo para frente.O que mais admiro no Marcos, além do grande empresário e líder, é que ele ajuda todas as comunidades, ele se mete em tudo para ajudar as pessoas. É incrível! Projetos sociais, qualquer coisa para ajudar, ele vai dar o sangue dele, por isso é tão convidado em todo lugar do mundo, não só no Brasil. Em Nova Iorque, na Espanha, em Israel, tudo se mete, tudo ajuda e tem tempo para tudo. Conheço ele há uns 15 anos e é amigo de todas as horas. Isso é o que mais se destaca nele. Dedica sua vida, seu coração e sua alma em favor dos amigos. Ele se dá muito às pessoas, por isso é muito querido. O segredo de fazer amigo é se dar. É uma coisa de doido! E a mulher dele é a melhor amiga da minha mulher. A Bete é espetacular. Adoro a família dele por inteiro. Ele é um cara que diante de qualquer adversidade vê o lado positivo da vida. Não olha coisa alguma com negatividade porque sabe que isso não vai somar.

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Ivo RossetEmpresário

“Ele tem um carisma único. Ele é muito engraçado, tem senso de humor, é inteligente”

Conheci o Marcos da época do Bom Retiro, quando eu tinha por volta de 17 ou 18 anos e ele tinha uns 22 anos. Frequentávamos a sinagoga Talmud Tora, na rua Tocantis. O Marcos trabalhava na Marvatex. A empresa era do Mário e do Gregório Weinfeld, que casou com a minha prima, então viramos parentes. Meu pai, durante um tempo, foi sócio deles. Faziam um tecido concorrente do “ban-lon” que era um material sintético muito famoso nos anos de 1960. Era um período em que todos se conheciam e trabalhavam juntos. Eu tinha uma pequena confecção na rua José Paulino.Na juventude, Marcos, Ronaldo Frug, Nilton Wagner, eu e outros amigos, todos do Bom Retiro, saíamos sempre juntos. O programa era ir aos restaurantes do centro de São Paulo, naquela época era o “must”, ou nas cantinas do Brás. O Marcos sempre foi muito ativo. Quando ele nasceu, ligaram na tomada e não desligaram mais. Muito agitado, muito esperto, muito falante, muito carismático. Ele é uma figura única. Nossa amizade continuou depois da juventude. Casamos, continuamos convivendo com as famílias, vi os filhos dele nascerem, ele viu os meus, crescemos juntos. A Bete, esposa dele, eu conheci na Hebraica, quando ela tinha 12 ou 13 anos, muito antes do Marcos a conhecer. Como líder comunitário ele é especial. E a Bete sempre esteve junto dele nessas atividades. Não sei se ela pessoalmente tinha esse veio, ou se adquiriu com ele, mas ela participa muito, sempre apoiou, faz festas, jantares. Ele tem um carisma único. Ele é muito engraçado, tem senso de humor, é inteligente. Ele gosta muito das atividades políticas. É a realização dele. Sempre foi um líder, sempre buscou atividades políticas na comunidade judaica.

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Cláudia SenderCEO - TAM Airlines

“Sem dúvida a contribuição do Dr. Marcos é extremamente valiosa para os negócios do turismo”

Conheci o Marcos em 2012. Naquele período, eu estava na vice-presidência da Unidade de Negócios Doméstico Brasil, e nosso time de vendas marcou o encontro para que fôssemos apresentados. É muito importante para nós, da TAM, estarmos próximos dos nossos parceiros. Ainda mais em se tratando da Maringá, que é uma das mais importantes e tradicionais agências parceiras, e em particular do Dr. Marcos, como a grande referência que ele é para o setor de turismo. Desde o nosso primeiro contato, temos mantido um ótimo relacionamento. Sempre que temos a oportunidade de nos encontrar, nosso diálogo é muito rico e produtivo, e cada vez mais aumenta minha admiração pelo Dr. Marcos e por seu trabalho à frente da Maringá. Além de ser uma das maiores agências do Brasil no segmento corporativo, e uma das principais key accounts para a TAM, a agência é ímpar em sua capacidade de conservar a tradição do bom atendimento e ao mesmo tempo inovar, oferecendo sempre o que há de mais avançado em serviços para o cliente. O relacionamento da nossa companhia com a Maringá é de muita parceria. Temos uma relação sólida e de longa data. Gostaria de destacar a importante contribuição do Dr. Marcos para a TAM. Ele é um “usuário-amigo”, principalmente dos nossos voos internacionais, e sempre faz questão de nos passar feedbacks sobre os nossos produtos e serviços. Já recebemos dele vários inputs muito importantes, especialmente em relação ao atendimento e o nosso Special Service. Sem dúvida a contribuição do Dr. Marcos é extremamente valiosa para os negócios do turismo, no Brasil e no exterior. Ele é um grande formador de opinião nos meios empresarial e político. Com seu carisma e sua incrível habilidade de comunicação, tornou-se um grande influenciador da indústria. A partir de contribuições pessoais dele, nos contatos com a nossa empresa, e também por meio da nossa parceria estratégica com a Maringá, conseguimos desenvolver novas soluções de negócios, agregando valor para o cliente final e colaborando com o desenvolvimento do setor como um todo.

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João Doria Jr.Presidente do Grupo Doria, fundador e presidente do Comitê Executivo do LIDE

“Marcos tem carisma, é sincero, não tem uma relação de interesse, é amigo porque é amigo, se relacionam bem, ele e a Bete”

Paulo Sérgio Kakinoff Presidente da Gol

“Ele mobiliza um monte de pessoas, faz de um jeito muito eficiente, e faz com que o valor se torne muito grande”

Nos colocamos como parte da família Arbaitman e os Arbaitman como parte da família Doria.Na Paulistur criamos um produto chamado Passaporte São Paulo com agências de viagens e a Maringá foi parceira. Quando aos 23 anos fui nomeado presidente da Embratur, criamos o Passaporte Brasil e novamente a Maringá apoiou. Com o tempo a amizade foi crescendo mais solidária, mais amiga, fraterna, amorosa, cresceu muito depois do casamento com a Bia. Fortaleceu ainda mais com a Bete. E igualmente pelos filhos. Fizemos dezenas de viagens juntos, pelo Brasil e no exterior, a passeio e a trabalho, com e sem as famílias. A Maringá foi uma das 102 empresas instituidoras do Lide, só tenho a agradecer. Ao longo desse período de relacionamento só aumentou minha admiração pelo Marcos cidadão, pai, empresário, líder da comunidade judaica, líder dentro do segmento do turismo que ele, com muito orgulho, mantém essa liderança consolidada há anos. Gostamos das pessoas, somos afetivos no trato, gostamos do ser humano, adoramos grupos, conviver, criar atmosferas que ampliem o relacionamento. O Marcos é muito bom nisso. Isso é nato. Marcos tem carisma, é sincero, não tem uma relação de interesse, é amigo porque é amigo, se relacionam bem, ele e a Bete. Acho importante destacar o otimismo dele. Sempre olha pelo lado bom das coisas. Mesmo nas situações mais difíceis, agudas, críticas, ele sempre olha as coisas boas. Marcos Arbaitman é um otimista.

Tenho muitos amigos em comum com o Marcos Arbaitman, fizemos várias viagens de eventos conjuntamente, inclusive a Bete e a minha esposa estavam juntas, e acabamos estreitando a amizade. Ele é muito fácil de se relacionar. Evidentementeo histórico profissional dele acabou permitindo ele desenvolver o mais amplo espectro de amizades em todas as esferas. Eu conheci o Marcos na época em que trabalhava na Volkswagen. A empresa é cliente há mais de 20 anos. Eu trabalhei lá 19 anos e quando entrei a Maringá já era fornecedora fazia uns três anos. A Maringá é muito forte no que diz respeito a atendimento, com o perfil tão personificado do Marcos. O perfil dele combina com o conhecimento, o comportamento do setor, que fizeram dele umaespécie de embaixador informal dos assuntos relacionados às viagens corporativas no Brasil. Ele é uma sumidade no tema. Para todo o trade, para o setor, em viagens corporativas, ele e a sua Maringá são referências. Ele é conselheiro, representante da mais alta qualidade. E a combinação com a Bete, eu acho o casal muito emblemático nessa questão de um completar o outro em harmonia. Quando a Gol chegou, era completa novidade no segmento. Algumas pessoas fizeram toda a diferença porque eram significativas e, de cara, apostaram no modelo e apoiaram. Sem dúvida, o Marcos foi uma delas. Foi bom para a Gol, abriu uma porta gigantesca. Ao mesmo tempo, a proposta de baixo custo e baixa tarifa abriu uma porta para viagens corporativas, pois assim como no turismo em geral, o custo é importante. Tem sensibilidade a preços. Essa confiança foi resultado do próprio crescimento da organização. Em oito anos, em 2009, já tínhamos transportado mais passageiros que a Varig em todos os anos da empresa. Sem dúvida, a Maringá foi importante. Não tem uma frequência regular, mas em média a cada três ou cinco meses ele liga sempre fazendo uma contribuição técnica relacionada ao processo. Poucos fazem isso, e menos ainda fazem com consistência. Marcos é coach, conselheiro, crítico e muito bem-vindo porque o nível de assertividade é muito alto. Eu posso falar pelos últimos três anos. Apoiamos as atividades benemerentes do Marcos Arbaitman com muito prazer. Ele não pede, não é o estilo dele. Ele mobiliza um monte de pessoas, faz de um jeito muito eficiente e faz com que o valor se torne muito grande. Ele e a Bete fazem de um jeito que não tem como negar. E estão à frente de trabalhos que fazem ser prazeroso participar. Você vê o resultado, a consistência, o retorno, a entrega, a dedicação. Ele é multidisciplinar nas ações.

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Luiz Fernando FurlanConselheiro da ADVB, empresário e ex-ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

“Estivemos juntos em Israel e estar junto com uma pessoa que conhece a história e conta de forma agradável, como ele e a Bete, é muito enriquecedor”

José EfromovichPresidente do Conselho Administrativo da Avianca

“Um sujeito excepcional, sempre olhando com dedicação profunda os negócios dele, preocupado com a família e com a comunidade”

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Sei que ele é muito ativo e atuante na comunidade judaica, a qual ele pertence, e mesmo para os amigos não judeus. Ele sempre participa das datas importantes, das festas, o Ano Novo, o Yom Kipur, que é o dia do perdão, o Pessach, e outras. Como não estamos muito ligados a essas datas, ele passa a ser nosso Norte. Estivemos juntos em Israel e estar com uma pessoa que conhece a história e conta de forma agradável, como ele e a Bete, é muito enriquecedor. A Bete se dá muito bem com a minha mulher, foi uma relação de simpatia instantânea. Encontro com ele também na Câmera do Comércio Brasil Israel, que o Jaime Blay preside. Ele é uma pessoa que, à parte dos negócios, ocupa um espaço nas questões sociais, de dar oportunidade, ajudar jovens. A gente tem conhecidos que passam a vida toda cuidando dos negócios, têm sucesso, mas no campo familiar, social e comunitário, não colocam isso, e na verdade o conjunto que forma uma pessoa completa é um pouco de cada uma dessas coisas. Espalhar o bem e principalmente devolver o que a sociedade deu. Minha esposa é conselheira da AMEM, a menina dos olhos do casal Arbaitman.Em Davos ouvi a palestra de um chinês cujo título era “O prazer de dar é infinitamente maior do que o prazer de receber”. A gente não pensa isso, mas é a verdade, às vezes um pouco que a gente dá representa muito para quem recebe.

A primeira empresa minha e do meu irmão foi um curso de madureza. Depois, abrimos outros negócios e um deles chamava Brasitest. Conheci o Marcos nessa época, em 1977. A Brasitest era uma empresa pequena de engenharia. A gente tinha que viajar o Brasil todo e precisava que alguém nos desse crédito para comprar as passagens. A Maringá, sem mesmo nos conhecer, deu crédito. Bancaram a gente numa situação de início, muito importante. E a Bete vinha gentilmente nos atender. Depois disso fui acompanhando a vida do Marcos, um sujeito excepcional, sempre olhando com dedicação profunda os negócios dele, preocupado com a família e com a comunidade. A capacidade que ele desenvolveu de tirar pessoas de uma situação muito ruim em termos de perspectiva, e integrar na sociedade, utilizando muitas vezes o esporte, é fenomenal. Acompanhei também o trabalho que ele realizou no serviço público, quando foi Secretário de Esportes e Turismo. Em tudo o que realizou foi sempre muito eficiente e extremamente íntegro. Hoje é um querido amigo, e além de amigo, um dos grandes incentivadores desta companhia, a Avianca. Todas as vezes que a gente se encontra ele transmite otimismo. “Vamos lá, vamos fazer isso, vamos voar para cá, para lá”, ele acredita no país e nas pessoas. Gosto muito disso nele. O tempo todo ele dá palpites, sugestões e critica quando acha necessário. Como ele está no ramo do turismo há muito mais tempo do que eu, e tem uma super visão do usuário, por ele fazer a intermediação, então está a toda hora incentivando, sugerindo, e não tem papas na língua. Se tiver que criticar, ele fala. Assim como elogia muito quando tem que elogiar. E, felizmente, ultimamente tenho ouvido coisas boas.

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Gostei da maneira franca, aberta, despojada de dizer e fazer do Marcos – conta Salomão. Rio muito com as histórias dele e nos damos muito bem até hoje. Nunca houve rusga que abalasse nossa amizade.Nos reuníamos Marcos, eu, Ivo, Henrique Rosenheck, Abram Szajman, Moisés Galberin, Jacob Tabacow, para almoçar no Bom Retiro, e as piadas tinham que ser em iídiche. Era muito mais engraçado.O Marcos, pelo jeito alegre, de bom humor, otimista, conhece todos, judeus e não judeus, se dá com todos. Ele tem uma coisa que eu não tenho e milhares não têm e alguns têm, que é a magia. A maneira de ser. O estilo de ser. Se o estilo é um homem, esse homem é Marcos Arbaitman. Vejo ele se dar com os brasileiros, não brasileiros como eu, filhos de imigrantes, mas donos de fazendas, com nomes clássicos quatrocentões, vejo a maneira alegre de cativar a todos. Ele tem um abraço muito especial. Essa é a magia dele.O que não entendo é como ele consegue ir a todos os lugares. Me dá a impressão de que se estou num avião indo e voltando, ele está no indo e no voltando. Ele ser membro do Metropolitan em Nova Iorque é inacreditável. O que é isso? Isso é Marcos Arbaitman. Sempre na dianteira da gente. Eu o visitei como Secretário. Vi como ele fazia. Contando piadas ao Governador Mario Covas na frente de todos, piadas judaicas, alguém mais tem coragem e talento? O jeito de falar. A intimidade dele com o Covas. Trocavam piadas. A modéstia do Marcos em perguntar as coisas, em querer saber das coisas, em aprender. Outra coisa que me espanta nele é essa magia de manter contato permanente com os amigos. Liga toda hora. Não entendo como ele faz isso, eu não sei fazer, não sou assim, não tenho esse talento, já disse isso a ele.

Abram SzajmanPresidente da FecomercioSP

“A bola de meia, a várzea do Bom Retiro, o sucesso”

Salomão SchvatzmanJornalista, colunista e apresentador

“Outra coisa que me espanta nele é essa magia de manter contato permanente com os amigos”

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Uma das grandes felicidades da vida de um homem é ter um bom amigo de infância e poder observar, ao longo da vida, o seu perfeito crescimento físico e moral, o seu desenvolvimento intelectual e profissional, a sua chegada à maturidade como um ser humano pleno de realizações, um cidadão que faz a diferença para os seus amigos, a sua comunidade, o seu país. Um destes amigos, dos vários com os quais fui contemplado em minha jornada cotidiana, chama-se Marcos Arbaitman, com quem disputava renhidas partidas de futebol com bola de meia nas várzeas do Bom Retiro, em uma São Paulo bucólica, que não oferecia riscos para as suas crianças brincarem ao ar livre. É daquele menino experto e competitivo nos jogos e brincadeiras infantis, mas sempre meigo, que eu gostaria de falar, neste texto - mas é impossível limitar-me a este período, tantas foram (e ainda serão por muito tempo) as suas grandes realizações ao longo da vida que seria injusto não anotar as características intrínsecas que lhe permitiram executá-las. Duas delas saltam aos olhos, capitaneiam as demais: sua imensa capacidade de trabalho e o seu amor exacerbado a tudo o que faz. Suas três gestões à frente do A Hebraica testemunham isso: construiu os dois teatros, o edifício escolar, o estacionamento e estimulou as atividades culturais com a criação de festivais de música erudita. Em iídiche, arbait significa trabalho e man, homem. Portanto, veio à luz, sob a égide do trabalho. Ainda bem moço começou a construir, vendendo pessoalmente para amigos e conhecidos passagens internacionais, a Maringá, hoje uma das maiores agências de turismo do Brasil, e de expressiva inserção no mercado internacional. Foi secretário de estado nos governos Mário Covas e Geraldo Alckmin, preside, entre outras entidades empresariais e culturais, a Sociedade Brasileira de Ópera, da UNESCO, possuiu inúmeras condecorações no Brasil e no exterior, é nome de destaque no empreendedorismo nacional e internacional. Destaco aqui sua atuação como diretor do board do The Metropolitan Opera House de New York, como primeiro representante da América Latina no Conselho. Por suas realizações e méritos priva da intimidade de nobres, artistas, governantes. Mas nem essa convivência, nem as honrarias recebidas, o afastaram de seguir os ditames de seu grande coração. Ao lado de sua querida Bete, está sempre à frente de ações em favor dos que mais precisam. Que o digam as centenas de crianças carentes assistidas pela AMEM, uma organização social que tem como compromisso resgatar crianças de rua e garantir o cumprimento dos direitos da criança e do adolescente criada em 1997, pelo então Secretário de Esporte e Turismo do Estado de São Paulo, Marcos Arbaitman, com participação e apoio efetivo do governador Mário Covas e de empresários conscientes e praticantes da cidadania. Quem não gostaria de haver disputado futebol com bolas de meia quando criança com um personagem desta magnitude? Com a amizade de sempre, meu bom Marcos. Do Abram.

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Gaby MilevskyDiretor Superintendente do Clube Hebraica

“A gratidão tem a ver com os primeiros passos. Obrigado Marcos”

Avi GelbergPresidente do Clube Hebraica

“Ele dá muitas ideias, muitos palpites, é uma fonte de sugestões”

O Marcos me abriu as portas da Hebraica e até virei concessionário, pois durante alguns anos tive uma pizzaria no clube, que foi o começo da minha vida profissional. Eu falo com todos os ex-presidentes, me reúno com eles regularmente, a experiência é muito importante, sem história você não tem futuro, é preciso saber linkar com o passado. Então, todos os ex-presidentes têm que ser ouvidos. Mas, como tenho mais intimidade com o Marcos, ele é o que mais participa da minha gestão, é com quem mais eu falo. Na minha Diretoria tenho muitos jovens trabalhando comigo, e essa experiência, a história da entidade, unindo o presente e o futuro, nos ajuda para não errar. Me espelho muito no Marcos. Ele sempre foi um gestor de agradar e agregar, de fazer aquela “muvuca” dentro do clube. Até tem gente que acha que a nossa gestão está muito parecida com a época dele. Cada um tem um jeito, um é mais administrativo, outro mais reservado. No nosso caso, é de coração, de sentimento, de fazer, e Marcos nesse ponto me inspira muito. Ele dá muitas ideias, muitos palpites, é uma fonte de sugestões. O Marcos deixou um legado, uma linha de pensamento muito nítida nas três gestões que ele fez como presidente da Hebraica. Também fez muito pela comunidade, colocou a comunidade judaica em evidência, tanto no Brasil quanto fora.

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O Marcos sempre gosta de dizer que me descobriu, e é verdade. Eu estava com uma proposta para trabalhar em Miami, quando surgiu o convite para vir a São Paulo. Eu tinha 28 anos e meu cargo seria Diretor Institucional da Hebraica. Ele era um grande entusiasta, um amante das boas ideias, com um dinamismo ímpar. Como se diz aqui, um trator, um grande realizador. Era só trazer uma ideia boa e ele se entusiasmava. Para mim foi fantástico, pois tinha nele um partner. Sentava com ele, lançava ideias e ele ajudava a tocar. Dificilmente falava não. Eu não me lembro de nenhum momento em que uma boa ideia foi descartada. O que ele falava era “vamos fazer!”, a viabilidade vinha depois. Depositou uma confiança muito grande em mim e sou grato desde o início, me ajudou a voar, bater asas. Tinha uma equipe muito bonita. Cheguei à segunda gestão dele na presidência e fiz também a terceira. Ele me chamava na sala da presidência ou na Maringá e falava, “vamos fazer, vamos realizar, quais as ideias?”. Ele, multiatarefado, cuidando da empresa, um entra e sai de gente, mas sempre tinha tempo para me ouvir. Falava “isso é importante, vamos fazer”.A imagem dele é com toda a elegância típica, como se veste até hoje, extremamente arrumado e apresentável, mas a imagem que tenho dele é com as mangas arregaçadas, pronto para trabalhar. Quero, para concluir, reiterar minha gratidão ao Marcos. Minha mãe nunca me perdoou, porque falei que ia voltar em três anos e estou aqui há quase 30. Sem o Marcos e a Hebraica, minha vida seria muito diferente. Aqui fiz família, filhos, raízes. Cheguei ao Brasil sem conhecer ninguém, sem um parente, nada, e a família Arbaitman me recebeu com muito carinho.

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Julio SersonPresidente do Grupo Serson / Hotéis Vila Rica

“Ele entende barbaridade e adora música erudita, música clássica e principalmente ópera. É meu mestre”

O Marcos é o meu professor de ópera. Aprendi a gostar, a entender de ópera com ele. Já fomos juntos ao Metropolitan de Nova Iorque, uma experiência maravilhosa. Ele é o responsável por eu gostar de uma das atividades artísticas mais completas que existe. Vale a pena, faz muito bem para a cabeça. Ele entende barbaridade e adora música erudita, música clássica e principalmente ópera. É meu mestre. Cresci com o Marcos e a Bete e, hoje, tanto eu quanto a Carla (esposa), temos uma relação muito próxima com o casal Arbaitman. Uma grande amizade, estreita convivência, sou cliente da Maringá, a Maringá é minha cliente, e acima de tudo tenho muita admiração por ele. Admiro a força de trabalho, a maneira de se relacionar, a disposição, a garra, a inteligência, é difícil de ver alguém assim. Muitas vezes até me aconselho com ele, por ser mais velho, ter muita experiência e ser muito próximo. Marcos representa muito bem a comunidade judaica, transmite uma imagem muito bonita do judaísmo e do que é ser judeu, e isso é muito importante.

José Olympio PereiraCredit Suisse - Brazil CEO

“Amigo dos amigos e contribuidor da cultura”

Marcos Arbaitman combina os atributos de grande empresário, administrador público, político, vendedor, amigo dos amigos e contribuidor da cultura. Tenho o prazer de desfrutar de seu convívio em diversos fóruns, desde os animados jantares que promove em sua casa até o Conselho da Bienal de São Paulo, onde estamos juntos. Seu maior feito, no entanto, não está em nenhum dos campos mencionados acima, mas sim na escolha de sua companheira: conquistar a Bete foi o seu maior feito!

Reconhecer Marcos Arbaitman como Personalidade de Vendas 2015 é valorizar o bem comum.Neste momento, em que o brasileiro está precisando recuperar a autoestima prejudicada pelo escancaramento dos malfeitores de todas áreas, desde a empresarial, a política e até a esportiva, realçar e difundir o trabalho e o comportamento de um homem como Marcos Arbaitman dá-nos oxigênio para respirar a esperança de um futuro promissor. Existem, sim, pessoas do bem, como comprova nossa Personalidade de Vendas. Ser Personalidade de Vendas vai além de ser empresário de sucesso na colocação de seus produtos e serviços no mercado. O Marcos “vende” bem-estar, qualidade de vida, assistência social, comprometimento com o país, enfim, exemplo de cidadania. Por este perfil, ele acumula agora, entre tantos outros reconhecimentos, o título de Personalidade de Vendas 2015 e o de Líder Empresarial Nacional de Responsabilidade Social 2006. Obrigado Marcos, pelo seu exemplo.

Élcio Aníbal de Lucca Empresário

“Marcos Arbaitman dá-nos oxigênio para respirar a esperança de um futuro promissor”

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Conheci o Marcos enquanto ele ocupava a Secretaria de Estado em São Paulo. Seu carisma logo conquista as pessoas que com ele têm algum contato.Quando me candidatei pela primeira vez à Presidência da OAB SP, dentre as três gestões que tive à frente da Ordem, sempre recebi seu apoio, com o orgulho de tê-lo como colega. A relação com ele e sua senhora foi estreitando-se pelo trabalho comum que desenvolvemos no LIDE – Grupo de Líderes Empresariais, presidido pelo João Doria Jr. É digna de nota a disposição do Marcos em realizar trabalhos em prol do semelhante. Ao lado de sua dedicação à AMEM, o Marcos e Sra. não medem esforços para esse trabalho. Sua liderança no seio da sociedade civil é de conhecimento de todos, pois em vários setores o Marcos é formador de opinião, além de fazer com que outros sonhem os seus sonhos, característica de um verdadeiro líder. O humor é sua marca, o bom humor, que alegra todos que com ele têm contato. A Maringá Turismo é o sucesso que conhecemos, mercê da condução firme e competente do Marcos. Em muitas oportunidades o Marcos saca de seu bolso a carteira da OAB SP assinada por mim e a exibe com orgulho, o que muito me orgulha também.

Luiz Flávio Borges D’UrsoAdvogado, E x-presidente da OAB SP e Conselheiro Federal da OAB

“É digna de nota a disposição do Marcos em realizar trabalhos em prol do semelhante”

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Dr. Naum RotenbergSócio do Demarest Advogados

“Marcos é um homem ativo, efetivo, quando assume uma responsabilidade, é para fazer”

O Marcos devotou uma boa parte da vida dele aos trabalhos comunitários, isso é inegável. Uma figura importante dentro da comunidade judaica, não só no Macabi e depois também na Hebraica. Ele veio para a Hebraica pelo movimento que organizou, que criou o clube. Como seu sogro era um dos fundadores, e ele já atuava no Círculo Macabi, era natural que viesse. A comunidade percebeu que o futuro estava em outro local. O Círculo Macabi no Tremembé era maravilhoso, mas nos dias de hoje, de muitos anos para cá, para chegar lá é uma viagem. O prédio da Av. Angélica não oferece condições para uma instituição que a comunidade merece. A Hebraica foi um esforço coletivo que teve uma resposta bastante favorável. Havia uma necessidade da comunidade de se encontrar em um lugar melhor, maior, mais acessível que o Círculo Macabi, e a Hebraica surgiu no momento certo. A Hebraica, tanto quanto sei, é o maior clube judaico do gênero no mundo. Nem nos Estados Unidos ou em Israel tem algo similar. A Hebraica, já que estamos falando, ela realmente foi um polo que concentrou os judeus de São Paulo e projetou a imagem do judeu não só dentro do Brasil, mas por todo o mundo. Marcos entra nisso também, não só ele, foi uma plêiade de homens, muitos trabalharam nisso, entre eles o Marcos. Ele foi diretor, presidente e presidente do Conselho, com gestões impecáveis. O que move uma pessoa a se envolver em trabalhos comunitários é o interesse comum. Quanto mais grandioso, mais eficiente e produtiva uma organização, mais a comunidade ganha com isso, e você, como judeu, tem um sentimento de querer ver sua gente, sua comunidade, os seus, bem situados e bem colocados. Posso afirmar que nossa amizade foi tão bem efetiva, que não se resumiu à Hebraica. Nos tornamos amigos por força do relacionamento fácil, do convívio, não limitaria o meu relacionamento a assuntos da Hebraica, é muito mais extenso. Nosso respeito e amizade vão muito além. Marcos é um homem ativo, efetivo, quando assume uma responsabilidade, é para fazer. É um nome, forte e destacado, também fora da comunidade. Um exemplo para os jovens. D

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Nizan GuanaesSócio-fundador do Grupo ABC e Embaixador da Boa Vontade da UNESCO

“Arbaitman é para mim boas ideias, boas palavras e boas piadas”

Embora eu seja descendente de Libanês, tem uma coisa curiosa. A minha vida inteira, muitos dos meus melhores amigos foram judeus. Marcos Arbaitman é um desses tantos amigos judeus de longa data. Sua amizade me orgulha, o convívio com ele me alegra e me alimenta. Arbaitman é uma dessas pessoas que vieram ao mundo agregar. Empreendedor, trabalhador, cidadão, homem da iniciativa privada com espírito público e um homem que teve uma vida pública com eficiência da iniciativa privada. A contribuição judaica ao mundo é enorme e inegável. Doar, contribuir, pensamento comunitário, humanitário são traços judeus. Marcos Arbaitman é, além de um bom contador de piadas, que aliás, é outro traço judeu, muito bem-humorado. Ser judeu é rir da vida mesmo nos momentos em que a vida não está sorrindo de volta. Arbaitman é para mim boas ideias, boas palavras e boas piadas. Nesses momentos difíceis em que a nação atravessa o deserto, precisa exatamente de boas ideias, boas palavras e boas piadas. O país precisa de homens como Marcos Arbaitman, que já contribuiu tanto com São Paulo nessa hora tão seca e dura da nação.Marcos Arbaitman, precisamos da sua inteligência e da visão de suas ideias, dos seus bons propósitos, das suas boas palavras e acima de tudo de suas ótimas piadas. Escrevo aqui, por mim, mas sei que falo pela comunidade, você é mais uma contribuição que Israel dá para a gente e eu agradeço ao eterno dizendo: “Shemá Israel Adonai Elochenu Adonai Echad”.

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Conheci o Marcos quando eu trabalhava na Resenha Judaica, um jornal da comunidade. Mandaram-me entrevistá-lo porque ele tinha sido eleito presidente da União Macabi Mundial, o primeiro brasileiro a chegar nesse cargo. Ele me introduziu no mundo Macabi de uma forma muito interessante. Ele tinha uma capacidade muito grande de explicar as coisas. Depois tive mais contato com ele ao ser contratada para a revista Hebraica. Quando ele foi eleito presidente pela segunda vez, me convocou para uma reunião e me mostrou uma lista de dezenas de obras que ele pretendia realizar. E realizou todas! Ele instituiu um método de trabalho completamente diferente de todos os outros presidentes que tinham passado pelo clube. É provável que ele já tivesse agido assim na primeira gestão, mas não o conhecia. Todas as quartas-feiras de manhã atendia quem o procurava. Nesse dia não importava o que acontecia na Maringá Turismo, a Hebraica era prioridade. E religiosamente todos os sábados e domingos ele estava no clube trabalhando. A sala onde ele ficava era envidraçada, totalmente aberta, podíamos ver tudo o que se passava lá. Tudo o que ele fazia era muito chic, muito elegante, isso me marcou. Era o suprassumo, mármore, vidro, peças de arte em todos os lugares, era muito legal. O Marcos tinha a capacidade de olhar para você e saber o que você estava fazendo, o que precisava e resolvia. Depois recebia outra pessoa e sabia tudo sobre ela. Assim ia resolvendo todas as pendências do clube. Colocava um para ajudar o outro. Controlava tudo, punha a Hebraica para funcionar. Fez um festival de música erudita, criou um conselho de cultura com pessoas bárbaras. Trouxe o festival Pablo Casals, com grandes nomes das artes. Marcos Arbaitman é um grande fazedor. Se o sócio não vinha tomar banho de piscina, vinha ouvir música, se não vinha jogar futebol, vinha assistir uma palestra, se não vinha fazer sauna, vinha para estudar. Ele cuidava de tudo, esporte, artes, cultura, religião, foi um presidente que amava a Hebraica e o que fazia.

Magali RoitmanJornalista

“Tudo o que ele fazia era muito chic, muito elegante, isso me marcou”

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Convivemos muito quando o Marcos foi presidente da Hebraica e então me chamou para criar o salão de festas do clube em um espaço que não era aproveitado e projetei o salão Marc Chagall.Foi um grande desafio e ele foi um grande entusiasta das minhas ideias, sempre me incentivando nessa criação que hoje se transformou em um importante espaço em São Paulo. O Marcos sempre foi muito carismático, simpático, faz amizade por onde ele passa, enfim, uma pessoa muito querida por todos. Apesar de não nos vermos com tanta frequência, temos uma amizade muito verdadeira.

Sig BergaminArquiteto e decorador

“Ele foi um grande entusiasta das minhas ideias”

Dr. Paulo ChapchapCEO do Hospital Sírio-Libanês

“O Marcos é desprendido, acho isso muito legal”

A principal característica do Marcos é agregar pessoas. Eu acho isso uma coisa muito importante. Essa é uma grande habilidade dele. As pessoas se sentem bem e tudo funciona. Ele é muito talentoso nisso. É um ser humano diferente, reúne pessoas de gerações e áreas distintas. Eu faço um trabalho comunitário através desta ONG, que se chama Hospital Sírio-Libanês. Além disso, tenho uma posição acadêmica internacional e realizo transplantes de fígado. É tudo o que consigo fazer. O Marcos é incrível, ele consegue estar em dez atividades conjuntamente. Não sei como consegue tempo para tantas coisas. É um fazedor. As pessoas se sentem bem com ele. O Marcos é gostoso de abraçar. Ele se dá bem nos abraços, faz isso afetivamente. O network do Marcos não é profissional, é afetivo. Ele não tem a preocupação com a figura pública, ele é muito natural.

David WeitmanRabino na Sinagoga Beit Yaacov

“Sempre tive uma admiração pela liderança dele. O exemplo, a dedicação e o trabalho são virtudes do Marcos”

Conheci o Marcos como um grande ativista, principalmente nos clubes Hebraica e Macabi. Um grande macabeu, que soube aproximar as pessoas através do esporte. Cheguei ao Brasil em 1979 e vi pessoalmente como ele liderava e como na Hebraica foi subindo até chegar à presidência. Sempre tive uma admiração pela liderança dele. O exemplo, a dedicação e o trabalho são virtudes do Marcos. Ele também foi muito importante numa fase da minha vida. Quando abri a sinagoga Beit Chabad Morumbi, em 1990, houve um momento nos anos seguintes, que o Marcos abriu as portas da Hebraica para mim. Fui convidado para administrar um curso muito significativo, na época houve até um pouco de oposição, pois eu era um rabino jovem, talvez desconhecido, muito religioso, barbudo, e o Marcos apostou, até comentou: “Se tem oposição é sinal que tem alguma mensagem”. Me convidou e abriu as portas, fez uma publicidade enorme e devo dizer que foi um curso bem-sucedido. Aprendi muito, me permitiu conhecer muita gente, teve muitas perguntas, foi bem bacana. Foi significativo levar uma mensagem judaica, palavras da nossa cultura milenar para os sócios. Então a gente vê que ele, Marcos, tem um grande espírito judaico. Ele gosta, ele faz com amor, um líder comunitário nato. Isso reforçou a nossa amizade. Aliás, esse curso se transformou no livro “A arte de ser mais gente”. E no prefácio eu conto essa história do convite da Hebraica, e faço questão de agradecer quem tornou a obra possível, principalmente o clube Hebraica e seu presidente, Marcos Arbaitman. Marcos Arbaitman e a família passaram a frequentar a sinagoga do Beit Chabad Morumbi, hoje dirigida pelo Rabino Dov Goldberg com muito brilho, e atualmente é assíduo nos serviços religiosos. Um dos pilares da nossa sinagoga, ele e a Bete, ela sempre muito ativa tem grande responsabilidade nisso, pois sabemos que é impossível um homem se dedicar a tantas atividades comunitárias sem ter uma mulher por trás que permite e apoia. O casal tem feito coisas lindas. Por exemplo, a obra AMEM, que eles começaram e mobilizaram forças e pessoas para promover e salvar os jovens através do esporte, uma alternativa ocupacional com atitudes positivas e saudáveis. A AMEM conheço muito bem e merece todo nosso respeito. Passamos a nos frequentar cada vez mais, participando de festas, eventos, jantares. O casal Arbaitman frequentando minha família e vice-versa, com toda a confiança, amor e carinho. Só tenho a agradecer ao Marcos por ter aberto as portas da Hebraica. Desejo a eles muitas alegrias e que Deus os contemple com muita saúde.

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A vantagem de pertencermos a uma geração longeva é termos a oportunidade de acumular experiências e chegar a algumas conclusões. Uma delas é que existem homens positivos, neutros e negativos. Os primeiros constroem, os segundos observam e os terceiros dificultam. O conheço há mais de 40 anos. Sempre próximo, juntamente com o Salomão Schvartzman, que formam a dupla de meus irmãos judeus. Orientou minha ida a Israel quando eu, diretor da faculdade de Medicina, desejava fazer um estágio na Universidade de Bersheva, no deserto de Neguev, para aprender a ensinar medicina, ou seja, a transmitir informações. Desde sua instituição em 1986, Marcos é membro curador da Fundação Transórgãos, que apoiou o programa pioneiro de transplante de fígado do Hospital das Clínicas, que realizou o primeiro desses procedimentos na América Latina e o primeiro transplante de fígados intervivos do mundo. Emprega sua simpatia e capacidade de comunicação inatas para desenvolver ideias e projetos que lhe pareçam dignos e capazes de beneficiar causas nobres e pessoas necessitadas. Sempre agradável, tem uma resposta pronta para qualquer pergunta. Exímio contador de anedotas sobre judeus, se constitui sempre no centro dos grupos aos quais participa. É querido por todos, o que explica a posição de destaque que Bete e ele ocupam em nossa sociedade. Difere do protótipo judeu discreto, taciturno e, sob certo aspecto, desconfiado. É exuberante, alegre e falador. Transmite alegria e bem querer. Como tantos, considero um privilégio tê-lo como amigo. Os homens já nascem com um perfil, mas a vida lhe acrescenta traços marcantes. Marcos, quando era presidente da Hebraica, desenvolveu adicionalmente sua capacidade de relacionamento. Conheceu muitas pessoas e aperfeiçoou essa característica. Marcos Arbaitman é um exemplo raro de um homem que alcançou grande sucesso sem despertar inveja ou inimizades. É um privilégio ser seu amigo.

Roberto RingVioloncelista

Dr. Silvano Mário Atíllio Raia Professor emérito da Faculdade de Medicina da USP e membro da Academia Nacional de Medicina.

“Marcos Arbaitman é um homem positivo. Até que provem o contrário, tudo é possível quando se trata de criar, ajudar e melhorar a vida dos que necessitam”

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No segundo mandato como presidente da Hebraica, o Marcos começou a realizar concertos de música clássica no Clube Hebraica. Ele tinha um plano ambicioso, tinha a ideia de fazer da Hebraica uma vitrine cultural da comunidade judaica para o público exterior. A mesma imagem que o Hospital Einstein projetou para a comunidade judaica na área da saúde, ele queria na área da cultura. E isso de fato marcou a vida cultural na cidade. Conseguiu uma série de concertos muito bonitos que colocou a Hebraica no mesmo patamar do Mozarteum e do Cultura Artística. A OSESP, naquela época, ainda não tinha a projeção que tem hoje. Eram concertos abertos para sócios e não sócios do clube. No terceiro mandato como presidente da Hebraica, o Marcos me convidou para ser diretor cultural. O vice-presidente da área era Marcelo Huck, pai do apresentador Luciano. Ele me encarregou de organizar uma série de grandes concertos. Eu trabalhava como voluntário, não ganhava nada. Quando elaborei o projeto, deixei tudo pronto, o Bank Boston tinha mostrado grande interesse em patrocinar. O Marcos me chamou para conversar

e pediu que eu renunciasse ao cargo. Fiquei perplexo, pois havia planejado, organizado e deixado tudo pronto. Foi quando ele me explicou que gostaria que minha empresa realizasse esses concertos, pois confiava em mim e que, como diretor do clube, eu não poderia fazer isso. E me disse ainda que

autoridade não se conquista com cargos, e sim com habilidade em conduzir a equipe e que via essa característica em mim. Eu renunciei ao cargo e fiquei liberado para levar adiante o projeto. O tempo passava e nada da área de marketing do Bank Boston assinar o contrato. As negociações não tinham fim. Até que um dia, voltando de Brasília para São Paulo, Henrique Meirelles, então presidente do Bank Boston, sentou-se no avião ao lado de Marcos Arbaitman. Desnecessário dizer que quando o avião aterrissou em São Paulo, Henrique Meirelles já tinha garantido ao Marcos o patrocínio dos concertos e ficaram grandes amigos. No começo o nome era Concertos Hebraica Bank Boston e depois mudou para Concertos Bank Boston Hebraica, e tornou-se um marco no calendário cultural da cidade. Foram realizados no clube por cinco ou seis anos, não lembro agora, mesmo após o mandato do Marcos como presidente do clube, um grande sucesso. Depois ele saiu da Hebraica, mas continuei organizando. Mas o Marcos não se limitou apenas aos concertos Bank Boston. Ele trouxe para o Brasil o Festival Pablo Casals. É um festival que é realizado anualmente na cidade de Prat, nos Pirineus, e ele trouxe o festival inteiro para o Brasil!

“Ele tinha um plano ambicioso, tinha a ideia de fazer da Hebraica uma vitrine cultural da comunidade judaica para o público exterior”

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Milton NevesRadialista e jornalista esportivo

“Gratidão é a primeira virtude do homem, base de todas as demais. Sou grato ao Marcos”

Eu tinha um amigo, Francesco Giulianno, que trabalhava na filial da Maringá Turismo na rua Estados Unidos. Em 1985 eu já era um bom jornalista, era conhecido. Fazia três anos que tinha o Terceiro Tempo. Em geral, todas as sextas-feiras à noite eu parava na Maringá Turismo para conversar com o Francesco. Ele que deu minha lua de mel, em 1978. Passagens da VASP e hotel em Foz do Iguaçu. Foi a primeira vez que viajei de avião. O Francesco sugeriu ao Marcos que eu fosse cobrir a Macabíada. Eu tinha o programa na Jovem Pan, começava a ficar conhecido, e o Marcos concordou e mandou me convidar. Eu só tinha viajado de avião uma vez na vida, na minha lua de mel. O Francesco pediu meu passaporte e eu nem tinha o documento. Fui correndo na Polícia Federal da Prestes Maia para tirar. A Macabíada mudou minha vida. A minha mulher, que conhece minha vida tanto quanto eu, diz que eu tenho que levantar as mãos para o céu por ter ido para a Macabíada. Minha vida mudou da água para o vinho graças ao mundo judaico. Com 34 anos fui para Israel. Conheci Tel Aviv, Jerusalém, depois conheci Lisboa, Londres, Paris, e isso abriu minha cabeça. Nessa viagem eu estava muito bem acompanhado, tinham 15 jornalistas do Estadão, Folha, JB, rádio Bandeirantes, os melhores veículos, e tudo coordenado pelo Marcos Arbaitman, que eu sempre chamei de João Havelange judeu. O Havelange foi presidente da FIFA e o Marcos era o grande líder da comunidade judaica que virou presidente da União Macabi Mundial. O único presidente mundial que não era da Europa. Eu tenho que falar isso. Eu vi um mundo que eu não sabia que existia. Abriu completamente minha cabeça. Era para eu estar na rádio e no DETRAN ganhando uma merreca. Ir para a Macabíada não apenas me deu um banho cultural definitivo, mas também cresci no aspecto financeiro. Esse banho cultural na Europa e no Oriente Médio mudou minha vida. Abriu minha cabeça. Fiquei muito amigo do Marcos. Fui a muitos jantares na casa dele. Visitei as atividades beneficentes que ele realiza. Me levou para ser seu assessor na Secretaria de Esporte e Turismo. Colaboro até hoje com a AMEM. O Marcos Arbaitman enxergava que cobrir a Macabíada fortalecia a comunidade judaica. Os outros líderes não viram assim, então a imprensa parou de cobrir. Depois de 1985 voltei a Israel para cobrir as Macabíadas de 1989 e 1993. E cobri algumas Macabíadas Pan-americanas. Virei sócio da Hebraica, toda sexta-feira ia à sauna. Era uma turma boa. Por causa desse convite do Marcos Arbaitman, os judeus me ajudaram demais, tenho uma gratidão imensa com o povo judeu. Gosto de frases bem feitas. Tem uma que gosto muito: “Gratidão é a primeira virtude do homem, base de todas as demais”. Sou grato ao Marcos.

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João Carlos MeirellesSecretário de Energia e Mineração do Estado de São Paulo

“A escolha de Marcos Arbaitman como Personalidade de Vendas da ADVB não poderia ser melhor”

Em um dos anos de maior retração da economia brasileira, a escolha de Marcos Arbaitman como Personalidade de Vendas da ADVB não poderia ser melhor. O presidente do Grupo Maringá é um dos raros exemplos de empreendedor de sucesso e homem com elevado espírito público. Foi Secretário de Esportes e Turismo do Estado de São Paulo nos governos Covas e Alckmin onde implantou projetos relevantes, sempre aliados à melhoria da qualidade de vida das pessoas. Participando de diversos conselhos, associações, órgãos e entidades, Arbaitman empresta sua vasta experiência dando real colaboração no desenvolvimento de projetos que beneficiam diretamente a população. Em 2015, mostrou ainda mais seu valor ao registrar nas suas empresas crescimento de mais de 5% em um ano em que a maior parte do mercado retraiu. E a previsão para 2016 é de uma forte retomada, que aliada ao programa de apoio a mais de 1.600 crianças mostra o perfil desse grande empreendedor sempre preocupado com o bem estar da sociedade.

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Marcos Arbaitman é, sem dúvida, merecedor dessa homenagem. É um homem digno, de caráter, íntegro na esfera pessoal e um respeitável líder do ponto de vista profissional e comunitário. No âmbito pessoal, ele é atencioso, carinhoso e dedicado à sua família e aos seus amigos. Sempre prestativo, na verdade, um grande companheiro. Extremamente dedicado com cada detalhe das crianças do nosso projeto social (AMEM), zela de forma permanente para que toda a infraestrutura do projeto seja impecável. Eu o conheço há muitos anos, assim como toda a sua família, nutro grande admiração, carinho e o privilégio do convívio e de tê-los como amigos. Sua trajetória é marcada pelo sucesso exemplar. Venceu pelo seu próprio esforço, tem a sorte de ter uma grandiosa pessoa ao seu lado, Bete Arbaitman e, juntos, construíram esta solidez e com lealdade e cumplicidade.

Marcos Arbaitman é daquelas figuras cuja energia contagia e que tem em seus posicionamentos uma verdadeira simbiose com o otimismo. Aprendi muito em minha vida com sua postura e com seus movimentos e garanto que, dentro e fora da comunidade judaica, sua contribuição marcou a vida de muitos de nós. Trabalhamos juntos na Hebraica e foi essa a minha primeira grande oportunidade comunitária. Ainda hoje, passados mais de 30 anos, ainda me faço valer de seus bons exemplos e de sua maneira otimista de edificar.

Nidia DuekPresidente da AMEM

“Extremamente dedicado com cada detalhe das crianças do nosso projeto social”

Claudio LottenbergPresidente da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein

“Prêmio mais que merecido!”

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Assim que a AMEM foi fundada, eu entrei na instituição. Fiquei lá dos 13 aos 20 anos. Eu tinha vindo de um abrigo onde era desacreditada pelos educadores. Diziam que o nosso futuro era, no máximo, em uma feira. Eu tinha essa experiência ruim com abrigos.A AMEM foi um giro de 360 graus na minha vida. Eu tinha tantas atividades que chegava a faltar tempos para todas elas. O Dr. Marcos sempre nos disse que poderíamos ter um futuro e que deveríamos acreditar em nós mesmos. Me dediquei muito, agarrei as oportunidades que tive lá e me formei em Letras em 2008. Quando saí da AMEM fui trabalhar na Maringá Turismo. Depois de um tempo, falei ao Dr. Marcos que queria estudar fora. Com isso, fui para Inglaterra, onde aprendi uma metodologia de ensino de inglês que hoje aplico nos meus alunos.Me casei e fui morar na cidade do meu marido, Campos Novos Paulista. Lá, além de dar aulas, tenho uma ONG que ajuda 235 crianças. Além disso, sou candidata a vereadora e a minha proposta é de ajudar crianças e idosos. Tuane

BernardesEx-AMEM, professora de português e inglês

“O Dr. Marcos sempre nos disse que poderíamos ter um futuro”

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José Carlos Pinheiro Neto Empresário

Johnny SaadPresidente do Grupo Bandeirantes

“Marcos é mais do que merecedor deste destaque da ADVB, que mais uma vez acerta em suas escolhas”

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Como descrever um personagem como Marcos Arbaitman? Como descrever um homem multitarefa, multigeneroso e inserido no centro de poder da capital paulista? Difícil. Mas, antes de tudo, não podemos descrevê-lo sem considerar que Marcos não é um só, ele é a multiplicação exponencial de Marcos e Bete, cujo resultado, se fosse um numeral, seria um de muitos e muitos algarismos.Mas nosso homem, Personalidade de Vendas 2015, cujo Grupo é estrelado pela famosa e afamada Maringá Turismo, atuando no ramo de prestação de serviços de atendimento ao cliente corporativo, Business Intelligence, gestão de viagens e racionalização de custos no setor, com clientes do porte de uma Votorantim, Algar e Nec entre outros, é também um homem de cultura e de elevado espírito público tendo dado sua contribuição desinteressada e qualitativa ao setor, quando foi Secretário de Esportes nos Governos Mário Covas e Geraldo Alckmin. A todas essas características preciso adicionar um depoimento pessoal sobre seu caráter e modo de agir que, nos tempos que correm, são merecedores de destaque. Há algum tempo soube, com grata surpresa, que a Maringá passara a ser a agência de viagens do Grupo. Procurei saber como aquilo tinha acontecido, meu pessoal da administração informou ter feito uma concorrência e a Maringá foi a mais qualificada. Em nenhum momento Marcos ligou-me (e tinha toda a liberdade para isso) pedindo alguma interferência, marca de empresário que acredita em seu negócio e tem um padrão ético como antigamente. Por isso e por tantas outras atitudes, Marcos é mais do que merecedor deste destaque da ADVB, que mais uma vez acerta em suas escolhas. Ao amigo, meu abraço sincero de parabéns.

“Se não tiver brilho nos olhos, não tem o desejo de realizar. E o Marcos tem esse brilho”

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Fui eleito personalidade de vendas em 2000. Por mais que se negue, as pessoas têm as suas vaidades e fiquei muito feliz com a eleição. E a ADVB é uma entidade muito tradicional no meio dos empresários e executivos, muito séria e respeitada nesse sentido. Tem umaimagem muito boa. Na época, foi uma satisfação pessoal e empresarial. A General Motors do Brasil fez uma festa para 1200 pessoas no Clube Monte Líbano e o Ministro Luiz Fernando Furlan me passou o bastão. Sobre a escolha desse ano, o Marcos é um companheiro de muito tempo, principalmente na área governamental. Sobre a Maringá, ela foi uma dasprimeiras agências do Brasil a oferecer um leque de serviços. A empresa não era uma simples vendedora de passagens aéreas. Ele foi um dos pioneiros a fazer programas de roteiros de viagens, o que era uma novidade muito grande na época. Hoje é banal, mas naquele tempo era diferente. Ele foi um líder nessa área e a gente percebia isso nele. E isso eu posso afirmar mesmo sabendo que ele não trabalhava para a minha empresa, e sim para uma concorrente nossa. Ele sempre foi um empresário respeitadíssimo. Quanto à AMEM, que em seus 19 anos recebeu mais de 1700 pessoas, todas com o mesmo tratamento, é algo fantástico, e o Marcos nunca foi cobrado para fazer isso. Ele fez porque quis fazer. E agora a AMEM tem mais de 100 pessoas que estão sendo assistidas por esse trabalho que ele e a Bete desenvolvem. Eles têm uma dedicação pessoal muito intensa, muito grande. Ele foi secretário do Mario Covas e, nessa época, eu trabalhava muito com o então governador para fazer uma fábrica em Mogi das Cruzes e tive muito contato com o Marcos, no Palácio dos Bandeirantes. Eu via nele uma figura idealista, mas não basta dizer isso. Ele tem uma pegada especial. E uma das grandes qualidades dele para fazer o que fez até agora, foi ser um sonhador. Só realiza quem sonha. A realização é resultado. Se você não sonhar, não vai realizar nada nunca, pois não imaginou aquilo possível. Primeiro é preciso ser um sonhador e, aí sim, você tem a possibilidade de realizar. Se não tiver brilho nos olhos, não tem o desejo de realizar. E o Marcos tem esse brilho.

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A outorga do título de Personalidade de Vendas ao Marcos pela ADVB confirma o rigoroso critério que a entidade utiliza para homenagear pessoas que fazem a diferença no mundo empresarial, social e, consequentemente, no país. A ADVB acerta mais uma vez. Diante de tantos fatos preocupantes, a entidade promove este evento que eleva o ânimo e a esperança por um futuro melhor. Cumprimentos ao Marcos. Bem-vindo ao seleto grupo de premiados pela ADVB.

Nada resiste ao trabalho. Fosse listar tudo que o Marcos Arbaitman faz, seria exaustivo, mas o fato é que não bastasse ser um empresário experiente e de sucesso; ter apreço e se dedicar à cultura; devotar seu tempo à causa dos demais; ter o desprendimento e senso cívico de ter participado como Secretário de Esportes e Turismo em dois governos do estado de São Paulo; ser uma figura de destaque da comunidade judaica no Brasil, ele ainda é uma pessoa carinhosa e meiga, sempre preocupado com os seus. Fico muito feliz com a homenagem mais que merecida a este ser humano fantástico.

João Cox Sócio da Cox Investments & Advisory

“Ele ainda é uma pessoa carinhosa e meiga”

Antonio Carlos RomanoskiPresidente da Veremonte no Brasil e Conselheiro da Planner Investment Banking

“A ADVB acerta mais uma vez.”

General de Brigada R1 Juarez Genial Diretor Executivo da FUNCEB

“O Dr. Marcos Arbaitman, na busca de mais desafios, aceitou ser o Presidente da FUNCEB”

O apreço do Exército pelo Dr. Marcos Arbaitman foi demonstrado pela concessão do Diploma de Colaborador Emérito do Exército, entregue na cerimônia de sua posse como Presidente da Fundação Cultural Exército Brasileiro (FUNCEB).O reconhecimento do valor profissional foi comprovado pela escolha como Personalidade de Vendas da ADVB 2015 e homenageado no corrente ano.Além desses dois merecidos destaques de uma vida de sucessos, o Dr. Marcos Arbaitman, na busca de mais desafios, aceitou ser o Presidente da FUNCEB, após ter integrado o Conselho Técnico-Consultivo no período de 01/04/2004 até 31/03/2016, do qual foi Presidente entre 01/04/2013 e 31/03/2015. O desafio que se apresenta ao Dr. Arbaitman é o de conseguir implantar a ideia de que aplicar na preservação da cultura é um bom negócio, cujo retorno, de valor financeiro normalmente não percebido, será fundamental para a formação das gerações futuras. Na área do Comando Militar do Sudeste, que abrange todo o Estado de São Paulo, a FUNCEB está desenvolvendo vários projetos. Um deles é o apoio à Banda Sinfônica do Exército (BSE), aquartelada em Quitaúna. O Dr. Arbaitman, com a sua experiência e conhecimento da área, tem manifestado o seu entusiasmo com as apresentações da BSE, quer para um público mais especializado, quer para as apresentações em escolas de São Paulo. Destaco o projeto de Restauração do Monumento Equestre ao Duque de Caxias, na Praça Princesa Isabel, SP, de autoria de Vitor Brecheret, maior estátua equestre do mundo. Entusiasta do projeto, o Dr. Arbaitman vem envidando esforços pessoais para obter os recursos necessários à sua concretização. Este enfoque à vida do Dr. Marcos Arbaitman, que, com desprendimento e altruísmo assume o cargo de presidente da FUNCEB, na qual o Exército deposita enorme esperança em conseguir o suporte indispensável à manutenção do patrimônio sob sua guarda, tem o propósito de despertar em todos os leitores o interesse em apoiar as atividades desenvolvidas, bem como a intenção de apoiá-lo a vencer tais desafios.

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“Rabino” não é o equivalente a “Padre” na religião cristã. “Rabino”, ou “Rav”, significa professor, mestre, literalmente “grande”. Rabino é aquele que ensina, lidera, faz o bem, segue os preceitos do judaísmo. Portanto, podemos usar o título de Rabino para Marcos Arbaitman. Só para citar alguns exemplos, foi presidente por três vezes e presidente do Conselho por duas vezes do Clube Hebraica, o maior clube judeu do mundo. Foi Secretário do Esporte e Turismo do Estado nos Governos de Mário Covas e Geraldo Alckmin. É presidente da Fundação Cultural Exército Brasileiro. Criou e fundou a AMEM, associação assistencial que já tirou milhares de crianças da rua. Seu currículo de atividades beneméritas e assistenciais ocuparia todo este espaço. Marcos Arbaitman tem outra virtude que é a de fazer amigos. Quando ele conhece uma pessoa, mantém esse relacionamento para toda a vida. Descobri que quando eu preciso do telefone de alguma pessoa, seja presidente de empresa, artista, celebridade, basta ligar para sua secretária. Escrever sua biografia me deu o privilégio de conviver com ele. Durante um ano nos reunimos quase que semanalmente, e tive a oportunidade de aprender muito com o Marcos. A resolver problemas, liderar, superar dificuldades, se relacionar com as pessoas e fazer o bem. Este prêmio que a ADVB confere a ele é muito mais que o reconhecimento ao grande empresário, dono da Maringá Turismo, Central de Eventos e Lemontech. É o reconhecimento pelo homem, pelo Rabino Marcos Arbaitman. No judaísmo não acreditamos em coincidências. Nada é por acaso. Por isso, não é por acaso que o nome Arbaitman significa “trabalhador”. Como ele sempre diz: só o trabalho constrói.

Paulo Niemeyer FilhoDiretor do Instituto Estadual do Cérebro Paulo Niemeyer - RJ

Marcio PitliukPublicitário, cineasta, escritor e palestrante

“Escrever sua biografia me deu o privilégio de conviver com ele”

Homenagem mais que merecida. Além de competente, Marcos Arbaitman é a pessoa mais querida que conheço, um líder na comunidade judaica, um exemplo de participação social. Atuando por duas vezes como Secretário de Esporte e Turismo de São Paulo, criou com grande visão de futuro a AMEM, associação que se dedica a socialização de menores carentes, retirando-os das ruas e oferecendo-lhes real oportunidade de melhoria de vida. Pouco valeria ter grande competência e sucesso empresarial se essa experiência não fosse partilhada com todos. Mas ele e sua generosidade atuam com destaque no conselho de inúmeras associações culturais e científicas. Que o digam a Fundação Cultural do Exército Brasileiro, que já o descobriu, o Hospital Albert Einstein, sem falar da Unesco, da Associação dos Patronos do Theatro Municipal de São Paulo, da Cinemateca Brasileira, da Sociedade Brasileira de Ópera, da Câmara de Comércio Brasil-Israel, etc. Uma vida de grande comunhão, contribuição, de doação do seu tempo, um exemplo de cidadania. Sua visão do mundo e da alma humana o faria certamente um grande profissional em qualquer área. Feliz o Turismo que ele abraçou e ajudou a desenvolver, criando uma das mais importantes operadoras do país e uma escola notável de profissionais do ramo. Marcos Arbaitman conquista de imediato a admiração de todos pela inteligência, brilho e gentileza no trato. Com o tempo tomamos conhecimento, com muito orgulho, do grande brasileiro que ele é. Parabéns ao Marcos e à querida Bete, que lhe dá energia e alegria de viver.

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“Com o tempo tomamos conhecimento, com muito orgulho, do grande brasileiro que ele é”

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“Salvar uma criança é salvar toda a Humanidade.”

“De todas as conquistas, acho que a mais importante é a que a gente vai fazer depois, que ainda não fizemos.”

“Considero mais uma coisa importantíssima: quanto mais coisa você gostar na vida, melhor você vai viver.”

“Os jovens devem participar da vida comunitária e serviço público, doarem parte do seu tempo ao trabalho benemerente e fazer justiça. Isso não prejudica a carreira profissional, muito ao contrário, ajuda profissionalmente, desenvolve o caráter e transforma todos em cidadãos mais conscientes.”

“Nunca tive medo de trabalhar, enfrentei todos os desafios, mudei o rumo quando foi necessário e quando as oportunidades surgiram, e até hoje trabalho diariamente nas minhas empresas e aos finais de semana me dedico ao trabalho comunitário.”

“Nunca faça mal a alguém. Não importa se alguém te trair. Não tenho inimigos, não me interessam os inimigos. Se alguém não gostar de mim, o problema é dele. Não elejo inimigo algum.”

“Não perca tempo falando com quem não quer te ouvir. É melhor falar com as paredes.”

“Enquanto você está vivo, não pode dizer que não tem tempo. D’us te dá o tempo. O que você quer fazer é com você. Pode ver novela ou ajudar os outros.”

“Aprendi pela vida que se você vai falar com alguém, e quer realmente que ele tenha simpatia por você, não fale de você, fale dele, das coisas que interessam a ele. Não fale ‘eu estive’, ‘eu sou’.”

Marcos ArbaitmanFrases

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• 27/12/1938 - Nasce Marcos Arbaitman.• Aos 11 anos - Marcos é matriculado no curso noturno do Colégio Caetano de Campos, consegue um emprego, no período da manhã, na escola Sholem Aleichem, e outro à tarde, no Banco Nacional da Cidade de São Paulo.• Aos 14 anos - É convidado para dirigir o time infanto-juvenil do Clube Macabi, formado por crianças mais novas que ele.• Aos 16 anos - Marcos é convidado para trabalhar na área administrativa da Marvatex e deixa o banco. - Depois de coordenar o time de futebol juvenil, assumiu a diretoria de futebol e, depois de alguns anos, virou Diretor de Esportes do Macabi.• 1961 - Marcos vende suas 80 primeiras passagens aéreas e vai para a Macabíada em Israel.• 1963 - Quando Samuel Back foi eleito Presidente do Conselho do Macabi, Marcos foi convidado para ser Vice-presidente.• 1964 - Arbaitman deixa a Marvatex, compra e assume a diretoria da Maringá Turismo.• 1968 - Marcos forma-se em Direito pelo Mackenzie• 1969 - Marcos e Bete se casam.• 1978 - Nasce a Belmar Tours, a primeira agência de turismo brasileira no exterior. • 1982 - Presidente da Associação Brasileira “A Hebraica” de São Paulo.• 1986 - Presidente da MWU - Macabbi World Union.• 1988 - Presidente da Associação Brasileira “A Hebraica” de São Paulo. • 1994 - Presidente da Associação Brasileira “A Hebraica” de São Paulo• 1995 - É criado o departamento de eventos da Maringá, que mais tarde se tornaria a Central de Eventos. - Marcos é nomeado Secretário de Esporte e Turismo do Estado de São Paulo nos governos de Mario Covas e de Geraldo Alckmin. - Presidente Fundação da ACESC – Associação de Clubes Esportivos e Sócio- Culturais de São Paulo. Marcos é o criador e primeiro presidente da entidade.• 1998 - Fundação da AMEM.• 2001 - A Belmar Tours é vendida para um grupo americano.• 2010 - A Central de Eventos e a Lemontech tornam-se empresas e nasce o Grupo Arbaitman. - Marcos assume o cargo de diretor do Board do Metropolitan Opera House.• 2016 - 50 anos da Maringá Turismo. - Eleito presidente da FUNCEB.

Marcos ArbaitmanTimeline

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