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1 Ministério da Educação Instituto Federal de Educação Tecnológica de São Paulo Campus Avançado de Matão Curso de Especialização Lato Sensu: Álcool e Açúcar: Das matérias-primas a produção e análise da qualidade. Matão-SP Novembro / 2011

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Ministério da Educação

Instituto Federal de Educação Tecnológica de São Paulo

Campus Avançado de Matão

Curso de Especialização Lato Sensu:

Álcool e Açúcar: Das matérias-primas a produção e análise da qualidade.

Matão-SP

Novembro / 2011

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PRESIDENTE DA REPÚBLICA

Dilma Roussef

MINISTRO DA EDUCAÇÃO

Fernando Haddad

SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

Eliezer Pacheco

REITOR DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE

SÃO PAULO

Arnaldo Augusto Ciquielo Borges

PRÓ-REITOR DE ENSINO

Profª Drª Lourdes de Fátima Bezerra Carril

PRÓ-REITOR DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO

Yoshikazu Suzumura Filho

PRÓ-REITOR DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

Gersoney Tonini Pinto

PRÓ-REITOR DE PESQUISA E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

João Sinohara da Silva Sousa

PRÓ-REITOR DE EXTENSÃO

Garabed Kenchian

DIRETOR DO CAMPUS DE SERTÃOZINHO

Lacyr João Sverzut

DIRETORA DO CAMPUS MATÃO

Claudia Regina Cançado Sgorlon Tininis

COORDENADOR DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE

Alexandre Moraes Cardoso

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ÍNDICE 1 Dados Gerais da Instituição...................................................................... 4

1.1 Identificação da Instituição...................................................................... 4 1.2 Identificação do Campus.......................................................................... 5 1.3 Histórico Institucional.............................................................................. 5

1.3.1 Escola de aprendizes e artífices de São Paulo.......................................... 8 1.3.2 O Liceu Industrial de São Paulo............................................................... 9 1.3.3 A Escola Industrial de São Paulo e Escola Técnica de São Paulo........... 9 1.3.4 A Escola Técnica Federal de São Paulo................................................... 11 1.3.5 O Centro Federal de Educação Tecnológica de São Paulo...................... 13 1.3.6 O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo..... 13

1.4 O Histórico do Campus Avançado de Matão........................................... 16 2 Justificativa e Demanda de Mercado........................................................ 17

2.1 Resumo do Projeto................................................................................... 21 2.2 Justificativa............................................................................................... 22

3 Objetivo.................................................................................................... 25 4 Metas a serem atingidas pelo Curso......................................................... 25 5 Dados gerais do Projeto............................................................................ 26 6 Identificação do Projeto............................................................................ 28

6.1 Denominação............................................................................................ 28 6.2 Unidade Responsável............................................................................... 28 6.3 Áreas de Conhecimento Predominantes................................................... 28 6.4 Corpo Docente.......................................................................................... 28 6.5 Implantação.............................................................................................. 29 6.6 Carga horária do Curso............................................................................. 29

7 Caracterização do Curso........................................................................... 29 7.1 Período de realização................................................................................ 29 7.2 Carga horária............................................................................................ 29 7.3 Local de realização................................................................................... 29 7.4 Número de turmas.................................................................................... 29 7.5 Número de vagas...................................................................................... 29 7.6 Modalidade............................................................................................... 29 7.7 Clientela Alvo........................................................................................... 30 7.8 Linhas de Pesquisa................................................................................... 30 7.9 Grupo de Pesquisa.................................................................................... 30

7.10 Sistema de oferecimento.......................................................................... 30 7.11 Tipos de financiamento............................................................................ 31

8 Estrutura e funcionamento do Curso........................................................ 31 8.1 Processo Seletivo...................................................................................... 31 8.2 Processo de avaliação do desempenho do aluno...................................... 31 8.3 Processo de avaliação dos resultados do Curso........................................ 31

9 Disciplinas e Corpo Docente Responsável............................................... 32 9.1 Estrutura Curricular.................................................................................. 33

9.1.1 Planos de Ensino das Disciplinas Ofertadas............................................. 34 9.2 Atividades Complementares..................................................................... 55

9.2.1 Trabalho de Conclusão de Curso.............................................................. 55 10 Critérios de Aproveitamento de Estudos.................................................. 59 11 Critérios de Avaliação da Aprendizagem................................................. 59 12 Cooperação e Intercâmbio........................................................................ 59 13 Instalações e Equipamentos...................................................................... 59

13.1 Infra-estrutura física................................................................................. 59 13.2 Laboratórios de Informática..................................................................... 60 3.3 Laboratórios Específicos.......................................................................... 60

13.4 Biblioteca.................................................................................................. 62

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1. Dados Gerais da Instituição

MISSÃO

Consolidar uma práxis educativa que contribua para a inserção social, à

formação integradora e à produção do conhecimento.

1.1. Identificação da Instituição

NOME: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo

SIGLA: IFSP CNPJ: 05.107.598/0001-36

NATUREZA JURÍDICA: Autarquia Federal

VINCULAÇÃO: Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da

Educação (SETEC)

ENDEREÇO: Rua Pedro Vicente, 625 – Canindé - São Paulo – SP, CEP: 01109-010

TELEFONES: (11) 2763-7563 (Reitoria) FACSÍMILE: (11) 2763-7650

PÁGINA INSTITUCIONAL NA INTERNET: http://www.ifsp.edu.br

ENDEREÇO ELETRÔNICO: [email protected]

DADOS SIAFI: UG: 154158 GESTÃO: 26439

NORMA DE CRIAÇÃO: Lei Nº 11.892 de 29/12/2008

NORMAS QUE ESTABELECERAM A ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

ADOTADA NO PERÍODO: Lei Nº 11.892 de 29/12/2008

FUNÇÃO DE GOVERNO PREDOMINANTE: Educação

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1.2. Identificação do Campus

NOME: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo – Campus

Avançado Matão.

SIGLA: IFSP – Matão CNPJ: 10.882.594/0001-65

NATUREZA JURÍDICA: Autarquia Federal

VINCULAÇÃO: Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da

Educação

ENDEREÇO: Rua José Bonifácio, 1176, centro, CEP: 15990-040

TELEFONES: (16) 3394-1591 FACSÍMILE: (11) 2763-7650 (Reitoria)

PÁGINA INSTITUCIONAL NA INTERNET: http://www.ifsp.edu.br

ENDEREÇO ELETRÔNICO: [email protected]

DADOS SIAFI: UG: 153026 GESTÃO: 15220

NORMA DE CRIAÇÃO: Lei Nº 11.892 de 29/12/2008

NORMAS QUE ESTABELECERAM A ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

ADOTADA NO PERÍODO: Lei Nº 11.892 de 29/12/2008

FUNÇÃO DE GOVERNO PREDOMINANTE: Educação

1.3. Histórico Institucional

Historicamente, a educação brasileira passa a ser referência para o

desenvolvimento de projetos econômico-sociais, principalmente, a partir do avanço da

industrialização pós-1930.

Nesse contexto, a escola como o lugar da aquisição do conhecimento passa a ser

esperança de uma vida melhor, sobretudo, no avanço da urbanização que se processa no

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país. Apesar de uma oferta reduzida de vagas escolares, nem sempre a inserção do aluno

significou a continuidade, marcando a evasão como elemento destacado das

dificuldades de sobrevivência dentro da dinâmica educacional brasileira, além de uma

precária qualificação profissional.

Na década de 1960, a internacionalização do capital multinacional nos grandes

centros urbanos do Centro Sul acabou por fomentar a ampliação de vagas para a escola

fundamental. O projeto tinha como princípio básico fornecer algumas habilidades

necessárias para a expansão do setor produtivo, agora identificado com a produção de

bens de consumo duráveis. À medida que a popularização da escola pública se

fortaleceu, as questões referentes à interrupção do processo de escolaridade também se

evidenciaram, mesmo porque havia um contexto de estrutura econômica que, de um

lado, apontava para a rapidez do processo produtivo e, por outro, não assegurava

melhorias das condições de vida e nem mesmo indicava mecanismos de permanência do

estudante, numa perspectiva formativa.

A Lei de Diretrizes de Base da Educação Nacional – LDB 5692/71, de certa

maneira, tentou obscurecer esse processo, transformando a escola de nível fundamental

num primeiro grau de oito anos, além da criação do segundo grau como definidor do

caminho à profissionalização. No que se referia a esse último grau de ensino, a oferta de

vagas não era suficiente para a expansão da escolaridade da classe média que almejava

um mecanismo de acesso à universidade. Nesse sentido, as vagas não contemplavam

toda a demanda social e o que de fato ocorria era uma exclusão das camadas populares.

Em termos educacionais, o período caracterizou-se pela privatização do ensino,

institucionalização do ensino “pseudo-profissionalizante” e demasiado tecnicismo

pedagógico.

Deve-se levar em conta que o modelo educacional brasileiro historicamente não

valorizou a profissionalização visto que as carreiras de ensino superior é que eram

reconhecidas socialmente no âmbito profissional. Este fato foi reforçado por uma

industrialização dependente e tardia que não desenvolvia segmentos de tecnologia

avançada e, conseqüentemente, por um contingente de força de trabalho que não

requeria senão princípios básicos de leitura e aritmética destinados, apenas, aos setores

instalados nos centros urbano-industriais, prioritariamente no centro-sul.

A partir da década de 1970, entretanto, a ampliação da oferta de vagas em

cursos profissionalizantes apontava um novo estágio da industrialização brasileira ao

mesmo tempo que privilegiava a educação privada em nível de terceiro grau.

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Mais uma vez, portanto, se colocava o segundo grau numa condição

intermediária sem terminalidade profissional e destinado às camadas mais favorecidas

da população. É importante destacar que a pressão social por vagas nas escolas, na

década de 1980, explicitava essa política.

O aprofundamento da inserção do Brasil na economia mundial trouxe o

acirramento da busca de oportunidades por parte da classe trabalhadora que via

perderem-se os ganhos anteriores, do ponto de vista da obtenção de um posto de

trabalho regular e da escola como formativa para as novas demandas do mercado. Esse

processo se refletiu no desemprego em massa constatado na década de 1990, quando se

constitui o grande contingente de trabalhadores na informalidade, a flexibilização da

economia e a consolidação do neoliberalismo. Acompanharam esse movimento: a

migração intraurbana, a formação de novas periferias e a precarização da estrutura

educacional no país.

As Escolas Técnicas Federais surgiram num contexto histórico que a

industrialização sequer havia se consolidado no país. Entretanto, indicou uma tradição

que formava o artífice para as atividades prioritárias no setor secundário.

Durante toda a evolução da economia brasileira e sua vinculação com as

transformações postas pela Divisão Internacional do Trabalho, essa escola teve

participação marcante e distinguia seus alunos dos demais candidatos, tanto no mercado

de trabalho, quanto na universidade.

Contudo, foi a partir de 1953 que se iniciou um processo de reconhecimento do

ensino profissionalizante como formação adequada para a universidade. Esse aspecto

foi reiterado em 1959 com a criação das escolas técnicas e consolidado com a LDB

4024/61. Nessa perspectiva, até a LDB 9394/96, o ensino técnico equivalente ao ensino

médio foi reconhecido como acesso ao ensino superior. Essa situação se rompe com o

Decreto 2208/96 que é refutado a partir de 2005 quando se assume novamente o ensino

médio técnico integrado.

Nesse percurso histórico, pode-se perceber que o IFSP nas suas várias

caracterizações (Escolas de Artífices, Escola Técnica, CEFET e Escolas Agrotécnicas)

assegurou a oferta de trabalhadores qualificados para o mercado, bem como se

transformou numa escola integrada no nível técnico, valorizando o ensino superior e, ao

mesmo tempo, oferecendo oportunidades para aqueles que, injustamente, não

conseguiram acompanhar a escolaridade regular.

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O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo -IFSP foi

instituído pela Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008, mas, para abordarmos a sua

criação, devemos observar como o IF foi construído historicamente, partindo da Escola

de Aprendizes e Artífices de São Paulo, o Liceu Industrial de São Paulo, a Escola

Industrial de São Paulo e Escola Técnica de São Paulo, a Escola Técnica Federal de São

Paulo e o Centro Federal de Educação Tecnológica de São Paulo.

1.3.1. ESCOLA DE APRENDIZES E ARTÍFICES DE SÃO PAULO

A criação dos atuais Institutos Federais se deu pelo Decreto nº 7.566, de 23 de

setembro de 1909, com a denominação de Escola de Aprendizes e Artífices, então

localizadas nas capitais dos estados existentes, destinando-as a propiciar o ensino

primário profissional gratuito (FONSECA, 1986). Este decreto representou o marco

inicial das atividades do governo federal no campo do ensino dos ofícios e determinava

que a responsabilidade pela fiscalização e manutenção das escolas seria de

responsabilidade do Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio.

Na Capital do Estado de São Paulo, o início do funcionamento da escola

ocorreu no dia 24 de fevereiro de 19101, instalada precariamente num barracão

improvisado na Avenida Tiradentes, sendo transferida, alguns meses depois, para as

instalações no bairro de Santa Cecília, à Rua General Júlio Marcondes Salgado, 234, lá

permanecendo até o final de 19752. Os primeiros cursos oferecidos foram de tornearia,

mecânica e eletricidade, além das oficinas de carpintaria e artes decorativas

(FONSECA, 1986).

O contexto industrial da Cidade de São Paulo, provavelmente aliado à

competição com o Liceu de Artes e Ofícios, também, na Capital do Estado, levou a

adaptação de suas oficinas para o atendimento de exigências fabris não comuns na

grande maioria das escolas dos outros Estados. Assim, a escola de São Paulo, foi das

poucas que ofereceram desde seu início de funcionamento os cursos de tornearia,

1 A data de 24 de fevereiro é a constante na obra de FONSECA (1986). 2 A respeito da localização da escola, foram encontrados indícios nos prontuário funcionais de dois de seus ex-diretores, de que teria, também, ocupado instalações da atual Avenida Brigadeiro Luis Antonio, na cidade de São Paulo.

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eletricidade e mecânica e não ofertaram os ofícios de sapateiro e alfaiate comuns nas

demais.

Nova mudança ocorreu com a aprovação do Decreto nº 24.558, de 03 de julho

de 1934, que expediu outro regulamento para o ensino industrial, transformando a

inspetoria em superintendência.

1.3.2. O LICEU INDUSTRIAL DE SÃO PAULO3

O ensino no Brasil passou por uma nova estruturação administrativa e

funcional no ano de 1937, disciplinada pela Lei nº 378, de 13 de janeiro, que

regulamentou o recém-denominado Ministério da Educação e Saúde. Na área

educacional, foi criado o Departamento Nacional da Educação que, por sua vez, foi

estruturado em oito divisões de ensino: primário, industrial, comercial, doméstico,

secundário, superior, extraescolar e educação física (Lei nº 378, 1937).

A nova denominação, de Liceu Industrial de São Paulo, perdurou até o ano de

1942, quando o Presidente Getúlio Vargas, já em sua terceira gestão no governo federal

(10 de novembro de 1937 a 29 de outubro de 1945), baixou o Decreto-Lei nº 4.073, de

30 de janeiro, definindo a Lei Orgânica do Ensino Industrial que preparou novas

mudanças para o ensino profissional.

1.3.3. A ESCOLA INDUSTRIAL DE SÃO PAULO E ESCOLA TÉCNICA DE SÃO

PAULO

Em 30 de janeiro de 1942, foi baixado o Decreto-Lei nº 4.073, introduzindo a

Lei Orgânica do Ensino Industrial e implicando a decisão governamental de realizar

profundas alterações na organização do ensino técnico. Foi a partir dessa reforma que o

ensino técnico industrial passou a ser organizado como um sistema, passando a fazer

parte dos cursos reconhecidos pelo Ministério da Educação (MATIAS, 2004).

Esta norma legal foi, juntamente com as Leis Orgânicas do Ensino Comercial

(1943) e Ensino Agrícola (1946), a responsável pela organização da educação de caráter

profissional no país. Neste quadro, também conhecido como Reforma Capanema, o

Decreto-Lei 4.073, traria “unidade de organização em todo território nacional”. Até

3 Apesar da Lei nº 378 determinar que as Escolas de Aprendizes Artífices seriam transformadas em Liceus, na documentação encontrada no CEFET-SP o nome encontrado foi o de Liceu Industrial, conforme verificamos no Anexo II.

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então, “a União se limitara, apenas a regulamentar as escolas federais”, enquanto as

demais, “estaduais, municipais ou particulares regiam-se pelas próprias normas ou,

conforme os casos, obedeciam a uma regulamentação de caráter regional” (FONSECA,

1986).

No momento que o Decreto-Lei nº 4.073, de 1942 passava a considerar a

classificação das escolas em técnicas, industriais, artesanais ou de aprendizagem, estava

criada uma nova situação indutora de adaptações das instituições de ensino profissional

e, por conta desta necessidade de adaptação, foram se seguindo outras determinações

definidas por disposições transitórias para a execução do disposto na Lei Orgânica.

A primeira disposição foi enunciada pelo Decreto-Lei nº 8.673, de 03 de

fevereiro de 1942, que regulamentava o Quadro dos Cursos do Ensino Industrial,

esclarecendo aspectos diversos dos cursos industriais, dos cursos de mestria e, também,

dos cursos técnicos. A segunda, pelo Decreto 4.119, de 21 de fevereiro de 1942,

determinava que os estabelecimentos federais de ensino industrial passariam à categoria

de escolas técnicas ou de escolas industriais e definia, ainda, prazo até 31 de dezembro

daquele ano para a adaptação aos preceitos fixados pela Lei Orgânica. Pouco depois, era

a vez do Decreto-Lei nº 4.127, assinado em 25 de fevereiro de 1942, que estabelecia as

bases de organização da rede federal de estabelecimentos de ensino industrial,

instituindo as escolas técnicas e as industriais (FONSECA, 1986).

Foi por conta desse último Decreto, de número 4.127, que se deu a criação da

Escola Técnica de São Paulo, visando a oferta de cursos técnicos e os cursos

pedagógicos, sendo eles das esferas industriais e de mestria, desde que compatíveis com

as suas instalações disponíveis, embora ainda não autorizada a funcionar. Instituía,

também, que o início do funcionamento da Escola Técnica de São Paulo estaria

condicionada a construção de novas e próprias instalações, mantendo-a na situação de

Escola Industrial de São Paulo enquanto não se concretizassem tais condições.

Ainda quanto ao aspecto de funcionamento dos cursos considerados técnicos,

é preciso mencionar que, pelo Decreto nº 20.593, de 14 de Fevereiro de 1946, a escola

paulista recebeu autorização para implantar o Curso de Construção de Máquinas e

Motores. Outro Decreto de nº 21.609, de 12 de agosto 1946, autorizou o funcionamento

de outro curso técnico, o de Pontes e Estradas.

Retornando à questão das diversas denominações do IFSP, apuramos em

material documental a existência de menção ao nome de Escola Industrial de São Paulo

em raros documentos. Nessa pesquisa, observa-se que a Escola Industrial de São Paulo

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foi a única transformada em Escola Técnica. As referências aos processos de

transformação da Escola Industrial à Escola Técnica apontam que a primeira teria

funcionado na Avenida Brigadeiro Luís Antônio, fato desconhecido pelos pesquisadores

da história do IFSP (PINTO, 2008).

Também na condição de Escola Técnica de São Paulo, desta feita no governo do

Presidente Juscelino Kubitschek (31 de janeiro de 1956 a 31 de janeiro de 1961), foi

baixado outro marco legal importante da Instituição. Trata-se da Lei nº 3.552, de 16 de

fevereiro de 1959, que determinou sua transformação em entidade autárquica4. A

mesma legislação, embora de maneira tópica, concedeu maior abertura para a

participação dos servidores na condução das políticas administrativa e pedagógica da

escola.

Importância adicional para o modelo de gestão proposto pela Lei 3.552, foi

definida pelo Decreto nº 52.826, de 14 de novembro de 1963, do presidente João

Goulart (24 de janeiro de 1963 a 31 de marco de 1964), que autorizou a existência de

entidades representativas discentes nas escolas federais, sendo o presidente da entidade

eleito por escrutínio secreto e facultada sua participação nos Conselhos Escolares,

embora sem direito a voto.

Quanto à localização da escola, dados dão conta de que a ocupação de espaços,

durante a existência da escola com as denominações de Escola de Aprendizes Artífices,

Liceu Industrial de São Paulo, Escola Industrial de São Paulo e Escola Técnica de São

Paulo, ocorreram exclusivamente na Avenida Tiradentes, no início das atividades, e na

Rua General Júlio Marcondes Salgado, posteriormente.

1.3.4. A ESCOLA TÉCNICA FEDERAL DE SÃO PAULO

A denominação de Escola Técnica Federal surgiu logo no segundo ano do

governo militar, por ato do Presidente Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco

(15 de abril de 1964 a 15 de março de 1967), incluindo pela primeira vez a expressão

federal em seu nome e, desta maneira, tornando clara sua vinculação direta à União.

Essa alteração foi disciplinada pela aprovação da Lei nº. 4.759, de 20 de agosto

de 1965, que abrangeu todas as escolas técnicas e instituições de nível superior do

sistema federal.

4 Segundo Meirelles (1994, p. 62 – 63), apud Barros Neto (2004), “Entidades autárquicas são pessoas jurídicas de Direito Público, de natureza meramente administrativa, criadas por lei específica, para a realização de atividades, obras ou serviços descentralizados da entidade estatal que as criou.”

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No ano de 1971, foi celebrado o Acordo Internacional entre a União e o Banco

Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento - BIRD, cuja proposta era a criação

de Centros de Engenharia de Operação, um deles junto à escola paulista. Embora não

autorizado o funcionamento do referido Centro, a Escola Técnica Federal de São Paulo

– ETFSP acabou recebendo máquinas e outros equipamentos por conta do acordo.

Ainda, com base no mesmo documento, o destaque e o reconhecimento da

ETFSP iniciou-se com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB nº.

5.692/71, possibilitando a formação de técnicos com os cursos integrados, (médio e

técnico), cuja carga horária, para os quatro anos, era em média de 4.500 horas/aula.

Foi na condição de ETFSP que ocorreu, no dia 23 de setembro de 1976, a

mudança para as novas instalações no Bairro do Canindé, na Rua Pedro Vicente, 625.

Essa sede ocupava uma área de 60 mil m², dos quais 15 mil m² construídos e 25 mil m²

projetados para outras construções.

À medida que a escola ganhava novas condições, outras ocupações surgiram

no mundo do trabalho e outros cursos foram criados. Dessa forma, foram

implementados os cursos técnicos de Eletrotécnica (1965), de Eletrônica e

Telecomunicações (1977) e de Processamento de Dados (1978) que se somaram aos de

Edificações e Mecânica, já oferecidos.

No ano de 1986, pela primeira vez, após 23 anos de intervenção militar,

professores, servidores administrativos e alunos participaram diretamente da escolha do

diretor, mediante a realização de eleições. Com a finalização do processo eleitoral, os

três candidatos mais votados, de um total de seis que concorreram, compuseram a lista

tríplice encaminhada ao Ministério da Educação para a definição daquele que seria

nomeado.

Foi na primeira gestão eleita (Prof. Antonio Soares Cervila) que houve o início

da expansão das unidades descentralizadas - UNEDs da escola, com a criação, em 1987,

da primeira do país, no município de Cubatão. A segunda UNED do Estado de São

Paulo principiou seu funcionamento no ano de 1996, na cidade de Sertãozinho, com a

oferta de cursos preparatórios e, posteriormente, ainda no mesmo ano, as primeiras

turmas do Curso Técnico de Mecânica, desenvolvido de forma integrada ao ensino

médio.

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1.3.5. O CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SÃO PAULO

No primeiro governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, o

financiamento da ampliação e reforma de prédios escolares, aquisição de equipamentos,

e capacitação de servidores, no caso das instituições federais, passou a ser realizado

com recursos do Programa de Expansão da Educação Profissional - PROEP (MATIAS,

2004).

Por força de um decreto sem número, de 18 de janeiro de 1999, baixado pelo

Presidente Fernando Henrique Cardoso (segundo mandato de 01 de janeiro de 1999 a 01

de janeiro de 2003), se oficializou a mudança de denominação para CEFET- SP.

Igualmente, a obtenção do status de CEFET propiciou a entrada da Escola no

oferecimento de cursos de graduação, em especial, na Unidade de São Paulo, onde, no

período compreendido entre 2000 a 2008, foi ofertada a formação de tecnólogos na área

da Indústria e de Serviços, Licenciaturas e Engenharias.

Desta maneira, as peculiaridades da pequena escola criada há quase um

século e cuja memória estrutura sua cultura organizacional, majoritariamente,

desenhada pelos servidores da Unidade São Paulo, foi sendo, nessa década, alterada por

força da criação de novas unidades, acarretando a abertura de novas oportunidades na

atuação educacional e discussão quanto aos objetivos de sua função social.

A obrigatoriedade do foco na busca da perfeita sintonia entre os valores e

possibilidades da Instituição foi impulsionada para atender às demandas da sociedade

em cada localidade onde se inaugurava uma Unidade de Ensino, levando à necessidade

de flexibilização da gestão escolar e construção de novos mecanismos de atuação.

1.3.6. O INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE

SÃO PAULO

O Brasil vem experimentando, nos últimos anos, um crescimento

consistente de sua economia, o que demanda da sociedade uma população com níveis

crescentes de escolaridade, educação básica de qualidade e profissionalização. A

sociedade começa a reconhecer o valor da educação profissional, sendo patente a sua

vinculação ao desenvolvimento econômico.

Um dos propulsores do avanço econômico é a indústria que, para continuar

crescendo, necessita de pessoal altamente qualificado: engenheiros, tecnólogos e,

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principalmente, técnicos de nível médio. O setor primário tem se modernizado,

demandando profissionais para manter a produtividade. Essa tendência se observa

também no setor de serviços, com o aprimoramento da informática e das tecnologias de

comunicação, bem como a expansão do segmento ligado ao turismo.

Se de um lado temos uma crescente demanda por professores e profissionais

qualificados, por outro temos uma população que foi historicamente esquecida no que

diz respeito ao direito a educação de qualidade e que não teve oportunidade de formação

para o trabalho.

Considerando-se, portanto, essa grande necessidade pela formação

profissional de qualidade por parte dos alunos oriundos do ensino médio, especialmente

nas classes populares, aliada à proporcional baixa oferta de cursos superiores públicos

no Estado de São Paulo, o IFSP desempenha um relevante papel na formação de

técnicos, tecnólogos, engenheiros, professores, especialistas, mestres e doutores, além

da correção de escolaridade regular por meio do PROEJA e PROEJA FIC.

A oferta de cursos está sempre em sintonia com os arranjos produtivos,

culturais e educacionais, de âmbito local e regional. O dimensionamento dos cursos

privilegia, assim, a oferta daqueles técnicos e de graduações nas áreas de licenciaturas,

engenharias e tecnologias.

Além da oferta de cursos técnicos e superiores, o IFSP atua na formação

inicial e continuada de trabalhadores, bem como na pós-graduação e pesquisa

tecnológica. Avança no enriquecimento da cultura, do empreendedorismo e

cooperativismo, e no desenvolvimento socioeconômico da região de influência de cada

campus, da pesquisa aplicada destinada à elevação do potencial das atividades

produtivas locais e da democratização do conhecimento à comunidade em todas as suas

representações.

A Educação Científica e Tecnológica ministrada pelo IFSP é entendida

como um conjunto de ações que buscam articular os princípios e aplicações científicas

dos conhecimentos tecnológicos à ciência, à técnica, à cultura e às atividades

produtivas. Este tipo de formação é imprescindível para o desenvolvimento social da

nação, sem perder de vista os interesses das comunidades locais e suas inserções no

mundo cada vez mais definido pelos conhecimentos tecnológicos, integrando o saber e

o fazer por meio de uma reflexão crítica das atividades da sociedade atual, em que

novos valores reestruturam o ser humano.

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15

Assim, a educação exercida no IFSP não está restrita a uma formação

meramente profissional, mas contribui para a iniciação na ciência, nas tecnologias, nas

artes e na promoção de instrumentos que levem à reflexão sobre o mundo.

Atualmente, o IFSP conta com 17 campi e 3 campi avançados, sendo que o

primeiro campus é o de São Paulo, cujo histórico já foi relatado neste panorama.

Relação dos campi do IFSP

Campus Autorização de

Funcionamento

Início das

Atividades

São Paulo Decreto nº. 7.566, de 23/09/1909 24/02/1910

Cubatão Portaria Ministerial nº. 158, de

12/03/1987

01/04/1987

Sertãozinho Portaria Ministerial nº. 403, de

30/04/1996

01/1996

Guarulhos Portaria Ministerial nº. 2.113, de

06/06/2006

13/02/2006

São João da Boa Vista Portaria Ministerial nº. 1.715, de

20/12/2006

02/01/2007

Caraguatatuba Portaria Ministerial nº. 1.714, de

20/12/2006

12/02/2007

Bragança Paulista Portaria Ministerial nº. 1.712, de

20/12/2006

30/07/2007

Salto Portaria Ministerial nº. 1.713, de

20/12/2006

02/08/2007

São Carlos Portaria Ministerial nº. 1.008, de

29/10/2007

01/08/2008

São Roque Portaria Ministerial nº. 710, de

09/06/2008

11/08/2008

Campos do Jordão Portaria Ministerial nº. 116, de

29/01/2010

02/2009

Birigui Portaria Ministerial nº. 116, de

29/01/2010

2º semestre de 2010

Piracicaba Portaria Ministerial nº. 104, de

29/01/2010

2º semestre de 2010

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16

Itapetininga Portaria Ministerial nº. 127, de

29/01/2010

2º semestre de 2010

Catanduva Portaria Ministerial nº. 120, de

29/01/2010

2º semestre de 2010

Araraquara Em fase de implantação 2º semestre de 2010

Suzano Em fase de implantação 2º semestre de 2010

Barretos Em fase de implantação 2º semestre de 2010

Boituva (campus

avançado)

Em fase de implantação 2º semestre de 2010

Capivari (campus

avançado)

Em fase de implantação 2º semestre de 2010

Matão (campus

avançado)

Em fase de implantação 2º semestre de 2010

Avaré Em fase de implantação 1º semestre de 2011

Hortolândia Em fase de implantação 1º semestre de 2011

Registro Em fase de implantação 1º semestre de 2011

Votuporanga Em fase de implantação 1º semestre de 2011

Presidente Epitácio Em fase de implantação 1º semestre de 2011

Campinas Em fase de implantação 1º semestre de 2011

1.4. Histórico do Campus Avançado de Matão

O IFSP – Matão foi idealizado no governo do presidente Luiz Inácio Lula da

Silva e está ligada administrativamente ao IFSP. Este campus foi recentemente incluído

no plano de expansão do governo federal que é chegar, em 2010, a 354 escolas técnicas

e cerca de 500 mil matrículas nas instituições federais de educação profissional. As

novas unidades cobrem todas as regiões do país e integram o plano de expansão da rede

federal de educação profissional e tecnológica, política do Plano de Desenvolvimento da

Educação (PDE).

Neste sentido, o IFSP – Matão (vide localização no mapa a seguir) oferecerá o

curso visando à capacitação de Especialistas em Açúcar e Álcool.

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17

Localização Geográfica da Cidade de Matão (M)

2. Justificativa e Demanda de Mercado

A oferta do curso de Pós-Graduação em Álcool e Açúcar em Matão (SP) possui

diversas justificativas:

1) Apesar de estar com 111 anos de existência e de possuir aproximadamente 80

mil habitantes, a cidade de Matão não dispõe de oferta de cursos de pós graduação em

nenhuma modalidade;

2) Outras cidades vizinhas (vide mapa abaixo), e que encontram-se distantes a

mais de 40 Km de Araraquara, tais como Dobrada, Santa Ernestina, Motuca, Guatapará,

Guariba, Itápolis, Silvânia, Bueno de Andrade, Taquaritinga, Candido Rodrigues,

Pradópolis e Monte Alto, que somam aproximadamente 350 mil habitantes, também

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18

apresentam deficiência na oferta de cursos de nível superior, o que faz com que, nesta

região, o percentual de egressos do ensino superior que almejam alcançar o nível de pós

graduação, seja inferior a das demais regiões do interior do estado;

Região com Deficiência na Oferta de Cursos de Pos Graduação.

3) O custo de acesso a Araraquara e outras cidades em direção desta é

elevadíssimo considerando que, além do custo do combustível, a única via de acesso

rodoviário com condições mínimas de segurança de tráfego, a Rodovia Washington

Luiz, possui posto de pedágio que cobra, nos dois sentidos, o valor de R$ 11,45. A

estrada vicinal em pista simples que liga Araraquara a Matão e outras cidades, passando

por Silvânia e Bueno de Andrade, além de estar em péssimas condições de tráfego - o

que faz desta via a de maior ocorrência de acidentes na região - em vários pontos não

possui acostamento, e, recentemente, também recebeu a instalação de um posto de

pedágio, visando coibir o uso desta via alternativa a Rodovia Washington Luiz;

4) O curso superior a ser oferecido em Matão apresenta foco de formação

diferente daqueles oferecidos no país.

5) Matão é uma das cidades do interior do país que possui o maior número de

empresas voltadas para o agronegócio. Vale observar que segundo dados do Instituto de

Economia Agrícola, ligado à Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios da

Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado, com base em dados do Ministério

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19

do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, as exportações do agronegócio

paulista atingiram, no 1º Semestre de 2007, US$ 4,49 bilhões. Em 2008 houve

crescimento de 3,4% na comparação com o mesmo período de 2007. Isso significa que

o setor, em franca expansão, possui campo para a formação de técnicos que

administrem os recursos e entidades da agroindústria. Neste sentido, é importante

ressaltar que Matão, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e

Comércio Exterior, é uma das cidades que mais arrecadam com a exportação baseada na

agroindústria, tal como mostrado a seguir para as exportações realizadas no 1o Semestre

de 2007.

Cidade Saldo de Exportação no

1o Semestre de 2007 (US$)

Matão 415.933.790,00

São Carlos 197.814.191,00

Ribeirão Preto 151.349.713,00

Barretos 131.394.659,00

Franca 104.504.970,00

Bebedouro 97.057.029,00

Sertãozinho 75.280.973,00

Jaboticabal 6.803.381,00

Batatais 3.097.244,00

6) A produção sucroalcooleira, o Programa Nacional de Produção e Uso de

Biodiesel (PNPB), e outros programas de uso de biomassa para a produção de energia,

apesar de serem de grande importância energética, econômica, ambiental e social, não

possuem o apoio de recursos humanos que possuam amplo conhecimento acerca de

todas as vertentes que envolvem desde a produção de matéria-prima até a distribuição e

uso dos combustíveis e sub-produtos do processo produtivo. Assim, o crescimento e

consolidação destes programas dependem da formação de recursos humanos que

possuam formação técnica multidisciplinar, e que possam compreender e gerenciar

todas as etapas que envolvem a produção de biocombustíveis. Matão situa-se

geograficamente em posição estratégica, no centro da maior região produtora de álcool

do país, e no centro geográfico de várias empresas produtoras de biodiesel de São

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20

Paulo, Minas Gerais e Paraná (vide mapa a seguir), o que justifica sua escolha, sob o

ponto de vista geográfico, para a instalação do Curso aqui elencado.

Localização das usinas de álcool e açúcar no Brasil (2009)

Fonte: Núcleo Interdisciplinar de Planejamento Estratégico (Nipe)

7) Há o compromisso da Prefeitura Municipal de Matão em manter o espaço

físico de 01 prédio escolar que possuem 2000 m2 (para o funcionamento das atividades

do curso). Além disso, a Prefeitura Municipal já faz a concessão de uma área rural, para

execução das atividades de produção de matéria-prima vegetal e animal do Curso de

Especialização e para a construção do Campus do IFSP-Matão, além de auxiliar

financeiramente para a adequação estrutural de laboratórios. A médio e longo prazo, a

intenção é estabelecer em Matão um Centro de Ensino, Pesquisa, Extensão e Formação

de Recursos Humanos em Energias Renováveis, em parceria com o Governo Federal,

com a oferta de outros cursos superiores de tecnologia, o Mestrado e Doutorado em

Energia.

8) Há a presença da ÚNICA (União da Indústria de Cana-de-Açúcar) que, via

usinas de produção de etanol da região, poderá permitir que as mesmas sejam campo de

estágio para os discentes dos cursos de Administração Agroindustrial e Produção de

Biocombustíveis.

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9) Há a existência de grande parque de agroindústrias tais como a Agri-Tillage

do Brasil Indústria e Comércio de Máquinas Agrícolas e Implementos Agrícolas

(http://www.agritillage.com.br), da Marchesan lmplementos e Máquinas Agrícolas

“TATU” S/A (http://www.marchesan.com.br), da Antoniosi Tecnologia Agroindustrial

Ltda. (http://www.antoniosi.com.br), e da Citrosuco Paulista

(http://www.citrosuco.com.br) que poderão atuar como centros de apoio as atividades

do IFSP-Matão.

10) Há o apoio da Prefeitura Municipal de Matão, e da sociedade Matonense.

11) O mercado dos agronegócios é um dos que mais cresce no Mundo e, apesar

disso, ainda há grande carência de oferta de cursos superiores que possibilitem a

formação de profissionais que consigam atender a demanda desse mercado.

2.1. Resumo do Projeto

O Brasil ocupa posição de destaque na produção de biocombustíveis seja pela

tecnologia já gerada, na cadeia do álcool combustível, seja pela disponibilidade de terras

em sua ampla faixa territorial com clima favorável durante todo o ano, para o cultivo de

plantas potencialmente destináveis à produção de biocombustíveis.

O setor sucroalcooleiro tem sido foco de atenção da mídia e da geopolítica

mundial nos últimos anos, em que vem assumindo um papel relevante na agenda de

discussões internacionais sobre uma matriz energética sustentável para as economias

modernas, através do desenvolvimento tecnológico e econômico dos biocombustíveis.

Estes novos caminhos abriram alternativas para o setor, que busca incentivar a formação

de um mercado internacional de etanol, para deixar de ser um mero ator do mercado de

commodities agrícolas mundiais.

O crescimento do setor tem sido significativo na presente década, e a sua

presença no Estado de São Paulo tornou-se intensiva, dadas as excelentes condições de

solo e clima, bem como a infra-estrutura disponível. Em 2000, o Estado possuía 125

usinas operantes, passando para 200 em 2010 – um crescimento de 31% em apenas 10

anos, o que é surpreendente, considerando que este é um empreendimento de grande

porte e que necessita de dois a três anos para entrar em operação plenamente, em áreas

onde já haja o cultivo de cana-de-açúcar. Portanto, a demanda de recursos humanos

qualificados na área de biocombustíveis da região é grande.

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22

O processo de produção do etanol já é um processo muito bem estabelecido,

porém sofre algumas interferências regionais no que tange ao cultivo da cana-de-açúcar

e à levedura disponível para o processo fermentativo, portanto é de suma importância

que a mão de obra local seja qualificada tanto para a aplicação quanto para a adaptação

da tecnologia já existente.

O presente projeto prevê, portanto a formação de profissionais, no interior

paulista (região central do Estado), para atuarem junto às usinas produtoras de açúcar e

álcool combustível da mesma região, diminuindo a necessidade de importação de mão-

de-obra; de pesquisadores que estudem a adaptabilidade da cultura da cana-de-açúcar

para melhoria do rendimento na produção de álcool, bem como na adaptabilidade das

culturas de leveduras às condições regionais, além da capacitação de profissionais para

a difusão de conhecimento na área de fermentação e produção de etanol.

2.2. Justificativa

Atualmente o planeta apresenta sinais evidentes de mudanças climáticas

especialmente o aquecimento da atmosfera conforme relatório publicado pela ONU

recentemente. Este aquecimento pode gerar inúmeras conseqüências danosas à dinâmica

dos ecossistemas. As mudanças climáticas globais são, em grande parte, resultantes do

lançamento na atmosfera de grandes quantidades de carbono até então armazenadas sob

a crosta terrestre na forma de combustíveis fósseis como o petróleo e carvão mineral.

Estima-se que a concentração de gás carbônico aumentou em 31 % nos últimos 250

anos, sendo que 75% desse carbono foram provenientes da queima de combustíveis

fósseis.

É consenso na comunidade internacional a necessidade da substituição dos

combustíveis fósseis pela energia proveniente da biomassa vegetal. Essa substituição

apresenta como principal vantagem o não aumento da emissão de poluentes uma vez

que o carbono liberado pela queima do combustível será novamente reabsorvido pelas

plantas destinadas a sua produção.

Em se tratando da produção biocombustíveis o Brasil ocupa posição de

destaque, seja pela tecnologia já gerada, na cadeia do álcool combustível, seja pela

disponibilidade de terras em sua ampla faixa territorial com clima favorável durante

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todo o ano, para o cultivo de plantas potencialmente destináveis à produção de

biocombustíveis.

O setor sucroalcooleiro, em especial, tem sido foco de atenção da mídia e da

geopolítica mundial nos últimos anos, em que vem assumindo um papel relevante na

agenda de discussões internacionais sobre uma matriz energética sustentável para as

economias modernas, através do desenvolvimento tecnológico e econômico dos

biocombustíveis. Estes novos caminhos abriram alternativas para o setor, que busca

incentivar a formação de um mercado internacional de etanol, para deixar de ser um

mero ator do mercado de commodities agrícolas mundiais.

O lançamento em 2003, pelas montadoras nacionais, de carros com motores

flexíveis (flex fuel), que rodam com qualquer proporção de mistura de álcool e gasolina,

levou o setor a reviver a euforia experimentada, em 1975, com o advento do Programa

Nacional do Álcool – PROÁLCOOL – em que a obrigatoriedade da mistura do álcool

anidro à gasolina foi instituída. No ano de 2005, as vendas desse tipo de veículo

atingiram 50% do total de veículos leves, enquanto em 2006, chegaram a 76,6%.

O cenário atual favorável, aliado a evoluções na pesquisa agropecuária e

industrial, fez com que a competitividade brasileira em açúcar e álcool se elevasse

mundialmente, o que é evidenciado tanto ao comparar a quantidade produzida no País,

como os custos de produção de outros países produtores de açúcar e álcool. Tal

competitividade do açúcar e do etanol no Brasil resulta das condições climáticas

favoráveis à produção, do nível de organização e da tecnologia desenvolvida no setor.

O setor, ao longo das últimas décadas, passou por grandes avanços tecnológicos,

gerenciais e investimentos na infra-estrutura, obtendo uma redução de custos de

produção para o setor e aumento da eficiência. Num primeiro ciclo, da década de 80

para a de 90, o setor auferiu ganhos de produtividade com o desenvolvimento de novas

variedades de cana, de fertilizantes, de introdução das plantas com co-geração, entre

outros. Num segundo movimento, da década de 90 para a atual, deu-se início o processo

de venda de energia excedente e novos ganhos de produtividade vieram com o melhor

gerenciamento dos sistemas industriais e agrícolas.

O crescimento do setor tem sido significativo na presente década, e a sua

presença no Estado de São Paulo tornou-se intensiva, dadas as excelentes condições de

solo e clima, bem como a infra-estrutura disponível. Em 2000, o Estado possuía 125

usinas operantes, passando para 200 em 2010 – um crescimento de 31% em apenas 10

anos, o que é surpreendente, considerando que este é um empreendimento de grande

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porte e que necessita de dois a três anos para entrar em operação plenamente, em áreas

onde já haja o cultivo de cana. Portanto, a demanda de recursos humanos qualificados

na área de biocombustíveis da região é grande.

Pode-se então observar que na região de influência da instituição (Região

Central do Estado) há uma forte demanda por tecnologia a ser empregada na cadeia

produtiva de biocombustíveis especialmente o etanol. Esta demanda é atribuída à

instalação na região de usinas produtoras de álcool combustível.

O processo de produção do etanol já é um processo muito bem estabelecido,

porém sofre algumas interferências regionais no que tange ao cultivo da cana de açúcar

e à levedura disponível para o processo fermentativo, portanto é de suma importância

que a mão de obra local seja qualificada tanto para a aplicação quanto para a adaptação

da tecnologia já existente. Além disso, em diversas reuniões realizadas junto a empresas

da Região e a Prefeitura, foi COMPROVADA A NECESSIDADE DE

IMPLANTAÇÃO DE CURSOS DE CAPACITAÇÃO PARA NOSSOS

TRABALHADORES, visando o desenvolvimento da economia da AGROENERGIA.

O IFSP, através de seu Campus Avançado Matão, recentemente criado e em

operação, disponibilizou a comunidade regional o Curso de Tecnologia em

Biocombustíveis, em nível de graduação de forma gratuita. Cabe ressaltar, que o

sucesso desta criação pode ser visto através das altas relações candidatos/vagas (turma

matutino: 15 e turma noturno: 20) obtidas no vestibular realizado no inicio de 2011.

Este fato destacou o curso com o mais procurado no interior do Estado de São Paulo,

dentre os cursos oferecidos pelo IFSP.

O IFSP – Campus Avançado Matão, atualmente conta com uma equipe jovem e

dinâmica sendo que muitos desses obtiveram recentemente título de doutorado em

programas de pós-graduação de elevado conceito e em diferentes áreas do

conhecimento. As linhas de pesquisas na Instituição estão sendo sedimentadas

especialmente em função da contratação destes doutores em concurso realizado

recentemente. Estes docentes têm muito a contribuir com a Região, tornando os

profissionais da região altamente qualificados para atuarem junto às usinas produtoras

de álcool combustível, diminuindo a necessidade de importação de mão-de-obra; de

pesquisadores que estudem a adaptabilidade da cultura da cana-de-açúcar para melhoria

do rendimento na produção de álcool, bem como na adaptabilidade das culturas de

leveduras às condições regionais, além da capacitação de profissionais para a difusão de

conhecimento na área de fermentação e produção de etanol.

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Sendo assim, o presente projeto prevê a capacitação de profissionais, no interior

paulista (região central do Estado), apto a atuar na cadeia de produção, comercialização

e uso de biocombustíveis, planejando, dirigindo, monitorando, gerenciando e

controlando matérias primas, produtos, co-produtos, processos e fatores de produção

utilizados nessa cadeia produtiva do setor sucroalcooleiro.

3. Objetivo

O objetivo geral é a capacitação de um profissional apto a atuar na cadeia de

produção, comercialização, uso e nas pesquisas com biocombustíveis e consolidar nas

regiões de abrangência, cursos profissionais seqüenciais e de extensão tecnológica

inovadora para capacitação destes recursos humanos. Álcool e Açúcar: Das matérias-

primas para produção a análise da qualidade será o tema a ser abordado.

4. Metas a serem Atingidas pelo Curso

- Melhora nas mão-de-obras de prestadores de serviços de análise da qualidade do

etanol (de acordo com as Normas Técnicas e Resoluções estabelecidas pela Agência

Nacional do Petróleo, Biocombustíveis e Gás Natural - ANP) aos produtores

localizados na região de abrangência do IFSP – Campus Matão.

- Salto na qualidade da formação de mão de obra qualificada uma vez que a presente

proposta prevê a participação de mais de 100 profissionais graduados;

- Consolidação das estratégias de ensino superior e de pós-graduação com o auxílio da

instrumentação e massa crítica, com vistas a atender cursos técnicos, tecnológicos,

superiores e de pós graduação na área de biocombustíveis;

- Aumento da qualidade, e especificidade dos recursos humanos para atuarem na

produção e em pesquisas realizadas em Biocombustível;

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- Geração de conhecimento técnico científico a ser disponibilizado, por meio da

elaboração de artigos científicos, apresentações em congressos, dias de campo, assim

como produções técnicas;

- Capacitação de profissionais para a difusão de conhecimento nas áreas de cultivo de

cana-de-açúcar, de cultivo de leveduras, de fermentação alcoólica, de caracterização e

controle de qualidade de matérias-primas e produtos, dentre outras;

- Aumento da qualidade tecnológica destinada ao processo produtivo de álcool e açúcar

na região abrangente.

5. Dados Gerais do Projeto

O Projeto se enquadra na área de Ciências Agrárias, Exatas e da Terra, definida

pelo CNPq.

Inicialmente o projeto prevê a implantação do curso pelo prazo de dois anos.

Findo este prazo, será de responsabilidade da Diretoria do Campus Avançado de Matão

a avaliação da continuidade do Curso.

Na organização do programa de pós-graduação lato sensu são observados os

seguintes princípios:

I. Qualidade nas atividades de ensino, investigação científica e tecnológica, bem

como produção cultural;

II. Busca de atualização contínua nas áreas do conhecimento estabelecidas pelo

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq);

III. Flexibilidade curricular atendendo à diversidade de tendências e áreas do

conhecimento.

Atualmente, existe infra-estrutura adequada ao funcionamento do curso e

pessoal devidamente capacitado para tal.

O Curso será oferecido aos finais de semana, quando a estrutura física do IFSP

Campus Matão, está ociosa, e o corpo docente em 100% é composto por mestres ou

doutores que atuam na área de concentração do presente Projeto.

O Material Didático será oferecido de acordo com o cronograma do curso. Trata-

se de um curso modular em que os referidos módulos contam com carga horária de 20

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27

ou 40 horas, dependendo das necessidades já devidamente estudadas por essa

coordenação. Anexa está a declaração devidamente assinada por todos os participantes

do IFSP Campus Matão, mostrando o comprometimento em editar e tornar disponível

todo o material didático dentro do período a que se refere o curso.

O Tempo de Conclusão do Curso é estimado em 2 (dois) semestres, podendo ser

prorrogada por mais 1 semestre a critério da coordenação do programa, com aval da

Direção do Campus. Os alunos que não cumprirem estas exigências serão

automaticamente desligados do programa.

O Colegiado do Programa será constituído assim que aprovado o Plano do Curso

de Especialização e será eleito pelos membros que compõem a equipe docente do

Campus, na seguinte ordem: Coordenador, 3 Representantes docentes, sendo que os

primeiros serão os titulares e o terceiro suplente, cabe ressaltar que todos os membros

do colegiado deverão ser professores efetivos do quadro permanente do IFSP Campus

Matão. O representante discente será escolhido por votação assim que iniciadas as

atividades letivas.

Todos os currículos dos professores que atuarão no presente projeto deverão

estar devidamente cadastrados no portal CNPq, na Plataforma Lattes, e devidamente

atualizados.

Após a apresentação do projeto é descrita toda a infra-estrutura disponível e que

poderá vir a ser utilizada para o bom andamento do projeto.

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6. Identificação do Projeto6.1. DENOMINAÇÃO

Álcool e Açúcar: Das matérias-primas para produção a análise da qualidade.

6.2. UNIDADE RESPONSÁVEL

Campus Avançado Matão.

6.3. ÁREAS DE CONHECIMENTO PREDOMINANTES

Ciências Agrárias, Exatas e da Terra.

6.4. CORPO DOCENTE

Os docentes envolvidos no curso encontram-se contratados e disponíveis no Campus

Avançado Matão. Os demais participantes/colaboradores, mostrados na tabela a seguir,

enviaram anuência ao coordenador. O Currículo Lattes de cada um pode ser visualizado

no portal do CNPq (vide link na tabela abaixo).

Nome CPF Data de

Nascimento Formação IES/Nível

Link Lattes

Alécio Rodrigues de Oliveira

158.720.068-61 27/07/1974 UNESP Dr. em Sociologia

http://lattes.cnpq.br/5684844466181528

Alexandre Moraes Cardoso

114.498.558-73 20/08/1971 USP Dr. Ciências

http://lattes.cnpq.br/9375203970777529

Ana Augusta Mendonça de Oliveira

202.684.988-90 30/09/1982 UFSCAR Dra. em Física

http://lattes.cnpq.br/1723588689819867

Aristeu Gomes Tininis 092.227.688-92 08/11/1967 UNESP Dr. em Química

http://lattes.cnpq.br/8337771861251036

Carolina Lourencetti 278.341.298-56 22/02/79 UNESP Dra. em Química

http://lattes.cnpq.br/4911262078091389

Claudia Regina Cançado Sgorlon Tininis

102.750.018-81 05/04/1968 UNESP Dra. em Química

http://lattes.cnpq.br/1366193935168737

Danilo Luiz Flumignan 834.517.491-49 24/08/1979 UNESP Dr. em Química

http://lattes.cnpq.br/3524264298241361

Gisele Baraldi Messiano 289.234.958-32 21/11/1980 UNESP Dra. em Química

http://lattes.cnpq.br/0364103051736128

Jean Carlos Rodrigues da Silva

223.308.248-66 29/07/1982 USP Mestre em Biologia

http://lattes.cnpq.br/6336836768530152

José Marcos Garrido Beraldo

254.684.818-63 26/04/1977 UNESP Dr. em Agronomia

http://lattes.cnpq.br/6537996804614592

Michel Cantagalo 326.546.088-67 03/02/1984 USP Mestre em Ciências

http://lattes.cnpq.br/0062044361029898

Márcia Luzia Rizzatto 550.744.136-72 13/12/1965 UNICAMP Dra. em Engenharia de Alimentos

http://lattes.cnpq.br/3043399319231301

Sandro Rogério de Sousa

079.063.058-33 13/01/1970 USP Dr. em Biotecnologia

http://lattes.cnpq.br/2917208722028226

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6.5. IMPLANTAÇÃO

Estimativa para Outubro de 2011.

6.6. CARGA HORÁRIA DO CURSO

Carga Horária em Disciplina (obrigatório): 400 hs

Carga Horária em Atividade de Defesa de Trabalho de Conclusão de Curso

(obrigatório): 40 hs

Carga Horária Total dos Componentes Curriculares: 440 hs

7. Caracterizações do Curso

7.1. PERÍODO DE REALIZAÇÃO

10/2011 a 10/2013

7.2. CARGA HORÁRIA

400 horas

7.3. LOCAL DE REALIZAÇÃO

IFSP Campus Avançado Matão.

7.4. NÚMERO DE TURMAS

01 por ano, total duas turmas

7.5. NUMERO DE VAGAS

50 / turma; total 100 vagas

7.6. MODALIDADE

Será realizado anualmente no IFSP Campus Avançado Matão a regência de uma turma,

os docentes envolvidos ministrarão aulas no IFSP Campus Avançado Matão.

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30

7.7. CLIENTELA ALVO

Graduados nas áreas: Ciências Biológicas, Ciências Exatas e da Terra, e Ciências

Agrárias ou Ciências Humanas, que estejam ou não atuando na subárea de

Biocombustíveis.

7.8. LINHAS DE PESQUISA

IFSP Campus Avançado Matão (Instituição Coordenadora do Projeto):

• Análise de Qualidade de Biocombustíveis

• Análise e aproveitamento de resíduos da produção de biocombustíveis

• Automação de processos e reatores

• Automação Industrial

• Desenvolvimento de rota biotecnológica para a produção de açucares e álcool de

segunda geração.

• Educação e produção de materiais de divulgação.

• Produção Vegetal relacionada a Biocombustíveis

7.9. GRUPO DE PESQUISA

O grupo de pesquisa em Biocombustíveis do IFSP Campus Matão, cadastrado e

certificado pelo CNPq sob o nome “Grupo de Pesquisa Aplicada Relacionada a Cadeia

Produtiva de Combustíveis Renováveis” é um grupo multidisciplinar constituído por

pesquisadores das áreas agronômicas, biológicas, química, engenharia e biotecnologia.

Tem por objetivo desenvolver trabalhos voltados às áreas de biocombustíveis desde o

estudo agronômico, desempenho de plantas destinadas a produção de biocombustíveis,

avaliação da qualidade do biocombustível produzido até a avaliação do desempenho de

máquinas agrícolas abastecidas com o biocombustível produzido. O grupo também

estuda os impactos sociais nas comunidades agrícolas em função da produção de plantas

destinadas biocombustíveis.

7.10. SISTEMA DE OFERECIMENTO

Presencial: Serão oferecidas 50 vagas para o curso de especialização, o qual será

ministrado durante sábados e domingos nas Instalações físicas (Salas de Aula e

Laboratórios).

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7.11. TIPOS DE FINANCIAMENTO

Gratuito: Os cursos serão gratuitos, e o material didático será disponibilizado de forma

digital, porém os alunos deverão adquirir o material didático na forma impressa em

livrarias e ou gráficas a serem definidas.

8. Estrutura e Funcionamento do Curso

8.1. PROCESSO SELETIVO

Período de Inscrição: Semestral: 08/2011; 08/2012.

Documentos: Identidade, Comprovante de Graduação nas áreas do conhecimento;

comprovante de endereço, CPF, titulo de Eleitor, e certificado de reservista para

homens.

Forma de seleção: Serão oferecidas 50 vagas/IFSP/Ano, sendo as provas de ingresso

realizadas da seguinte forma: a) Prova de Conhecimentos Específicos; e b) Avaliação

Curricular. Detalhamento das pontuações serão informadas em EDITAL.

8.2. PROCESSO DE AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DO ALUNO

A avaliação de desempenho será de forma continuada. Serão efetuadas avaliações

escritas, por meio de trabalhos, e exercícios todos realizados semanalmente de acordo

com a metodologia de cada docente, presente a este Projeto Pedagógico.

8.3. PROCESSO DE AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS DO CURSO

Serão realizadas avaliações juntos ao corpo discente a ao corpo docente quanto a

qualidade e pertinência do curso em âmbito amplo. Esta avaliação é de responsabilidade

da Coordenação de Pesquisa e Coordenação de Pós-Graduação juntamente com a

coordenação deste curso.

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9. Disciplinas e Corpo Docente Responsável

DISCIPLINAS OFERECIDAS

CARGA HORÁRIA

PROFESSOR RESPONSÁVEL

TÍTULO IES

PERTENCE

AO QUADRO

PERMANENTE

Leitura e Produção de Textos

40

Michel Cantagalo

Aristeu Gomes Tininis

Danilo Luiz Flumignan

Ms

Dr

Dr

IFSP Sim

Política e Gestão Ambiental

20 Michel Cantagalo Ms IFSP Sim

Conversão Energética da Biomassa

20 Sandro Rogério de Sousa Dr IFSP Sim

Ecofisiologia de Plantas com Potencial para Produção de Etanol

20 Jean Carlos R. da Silva Ms IFSP Sim

Produção de Cana-de- Açúcar

80

José Marcos Beraldo

Alexandre Moraes Cardoso

Dr

Dr IFSP Sim

Industrialização da Cana-de-Açúcar

40

Alexandre Moraes Cardoso

Marcia Rizzato

Dr

Dr IFSP

Sim

Caracterização e Controle de Qualidade do Etanol de acordo com a ANP

40 Aristeu Gomes Tininis

Danilo Luiz Flumignan

Dr

Dr IFSP

Sim

Controle Microbiológico e Químico no Processo Produtivo

40 Sandro Rogério de Sousa

Danilo Luiz Flumignan

Dr

Dr IFSP

Sim

Fermentação Industrial e Tecnologias Sucroalcooleira

40

Sandro Rogério de Sousa

Marcia Rizzato

Claudia R.C.S. Tininis

Dr

Dr

Dr

IFSP Sim

Noções de Bioquímica e Microbiologia.

40 Claudia R. C. S. Tininis

Marcia Rizatto

Dr

Dr

Dr

IFSP Sim

Análise de Resíduos em Águas e Efluentes

20 Carolina Lourencetti Dr. IFSP Sim

Trabalho de Conclusão de Curso

40 Todos Docentes - - -

Total 400 - - - -

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9.1 Estrutura Curricular:

Disciplinas

CH

(60min) DOCENTES

Teoria

Pratica SEMESTRE

Dias

letivos

Leitura e Produção de Textos 40 3 T/P 1 5

Política e Gestão Ambiental 20 1 T 1 3

Conversão Energética da Biomassa 20 1 T 1 3

Ecofisiologia de Plantas com Potencial para Produção de Etanol 20 1 T/P 1 3

Produção de Cana-de- Açúcar 80 2 T/P 1 7

Industrialização da Cana-de-Açúcar 40 2 T/P 1 5

Caracterização e Controle de Qualidade do Etanol de acordo com a ANP 40 2 T/P 2 5

Controle Microbiológico e Químico no Processo Produtivo 40 2 T/P 2 5

Fermentação Industrial e Tecnologias Sucroalcooleira 40 3 T/P 2 5

Noções de Bioquímica e Microbiologia. 40 2 T/P 2 5

Análise de Resíduos em Águas e Efluentes 20 1 T/P 2 2

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9.1.1. PLANOS DE ENSINO DAS DISCIPLINAS OFERTADAS

1- IDENTIFICAÇÃO

Curso: ESPECIALIZAÇÃO – ÁLCOOL E AÇÚCAR: DAS MATÉRIAS-PRIMAS PARA PRODUÇÃO A ANÁLISE DA QUALIDADE Componente Curricular: Leitura e Produção de Textos Código: LPT Ano/Semestre: 2011/2 Nº aulas semanais: 20 Total de aulas: 40 Total de horas: 40

2- EMENTA:

Uso da língua materna de maneira coerente e precisa. Exploração dos recursos expressivos da linguagem, para ler, interpretar e escrever diversos gêneros textuais. Exercício e aprimoramento da comunicação e da expressão oral. Textualidade, com ênfase em aspectos organizacionais do texto escrito de natureza técnica, científica e acadêmica. Abordagem de assuntos referentes às diretrizes para elaboração de projetos de ensino/pesquisa/extensão, monografias, dissertações, teses, patentes, trabalhos e artigos técnico-científicos.

3-OBJETIVOS:

Propiciar ao aluno um exame crítico dos elementos que compõem o processo comunicativo visando o aprimoramento de sua capacidade expressiva oral e escrita. Desenvolver no aluno habilidades cognitivas e práticas para o planejamento, organização, produção e revisão de textos. Interpretar, planejar, organizar e produzir textos pertinentes a sua atuação como profissional, com coerência, coesão, criatividade e adequação à linguagem. Reconhecer, valorizar e utilizar a sua capacidade linguística e o conhecimento dos mecanismos da língua falada e escrita. Propiciar ao aluno conhecimento dos recursos da língua portuguesa e habilidades em seus usos para que ele seja capaz de compreender criticamente e produzir textos orais e escritos. Expressar-se em estilo adequado aos gêneros técnicos, científicos e acadêmicos. Produzir resumo, resenha, relatório e artigo científico conforme diretrizes expostas na disciplina. Sedimentar formas de captação de recursos financeiros e a importância em efetuar a divulgação e a proteção intelectual das atividades de pesquisa de forma escrita e oral.

4-CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Pensamento, comunicação, expressão, linguagem, língua, sociedade e cultura. 2. Competências necessárias à leitura e à produção de textos: a norma culta da íngua portuguesa;

regras gramaticais; pontuação; crase; concordância e regência verbais e nominais; emprego e colocação de pronomes; verbos: flexões; ortografia e acentuação gráfica; a formação das palavras; significado de palavras do cotidiano a partir do estudo dos radicais; coerência e coesão; uso de dicionários.

3. As diferentes linguagens verbais e não-verbais: o teatro; a dança; a música; as artes visuais; a escritura artística; charges; dinâmicas de grupo; a elaboração de seminários; o audiovisual; as diferenças entre falar e escrever; as tecnologias da informação e da comunicação.

4. Organização do texto escrito de natureza técnica, científica e acadêmica: características da linguagem técnica, científica e acadêmica; sinalização da progressão discursiva entre frases, parágrafos e outras partes do texto; reflexos da imagem do autor e do leitor na escritura em função da cena enunciativa; estratégias de pessoalização e de impessoalização da linguagem.

5. Formas básicas de citação do discurso alheio: discurso direto, indireto, modalização em discurso segundo a ilha textual; convenções.

6. Estratégias de sumarização.

CAMPUS Avançado de Matão.

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7. Gêneros técnicos, científicos e acadêmicos: resumo, resenha, relatório e artigo científico: estrutura composicional e estilo.

8. Diretrizes para elaboração e construção de projetos de ensino/pesquisa/extensão, monografias, Dissertações, teses, patentes, trabalhos e artigos técnico-científicos.

5-METODOLOGIAS:

As aulas serão teórico-práticas, e com a participação maciça dos alunos em resoluções de exercícios, trabalhos em grupo e individuais, e debates sobre os assuntos retirados de artigos científicos.

6-RECURSOS DIDÁTICOS:

Serão utilizados quadro branco, retroprojetores e Projetores multimídia. Será também utilizado o Laboratório de Informática com a utilização de sites de busca (Portal CAPES, CNPq, SCiElo, Web of Scienc).

7-CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:

A avaliação será efetuada de forma continuada por meio de resolução de Exercícios, atividades em grupo, além de provas discursivas individuais, bem como a análise de relatórios entregues pelos alunos relativos às aulas práticas efetuadas. Todas as avaliações serão efetuadas de acordo com as normas acadêmicas.

8-BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna: aprenda a escrever, aprendendo a pensar. São Paulo: Editora da Fundação Getúlio Vargas, 2006.

MARTINS, Dileta Silveira e ZILBERKNOP, Lúbia Scliar. Português instrumental - de acordo com as atuais normas da ABNT. São Paulo: Atlas, 2010.

ANDRADE, M. M. DE. Introdução a Metodologia do Trabalho Científico. 7a edição, São Paulo: Atlas, 2010.

9-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CIPRO NETO, Pasquale. O dia-a-dia da Nossa Língua. São Paulo: Publifolha, 2002.

ALEXANDRE, M. J. O. A construção do trabalho científico: um guia para projetos pesquisas e relatórios científicos. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2003.

SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico. 23 ed. rev. e atual. São Paulo: Cortez, 2007. LAKATOS, E. M., MARCONI, M. DE A. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Atlas, 7ª edição, 2007. VIANNA, I. O. DE A. Metodologia Do Trabalho Científico - Um Enfoque Didático Da Produção Científica. São Paulo: EPU, 2001.

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1- IDENTIFICAÇÃO

Curso: ESPECIALIZAÇÃO – ÁLCOOL E AÇÚCAR: DAS MATÉRIAS-PRIMAS PARA PRODUÇÃO A ANÁLISE DA QUALIDADE Componente Curricular: Política e Gestão Ambiental Código: PGA Ano/Semestre: 2011/2 Nº aulas semanais: 20 Total de aulas: 20 Total de horas: 20

2- EMENTA:

Estudos sobre as políticas nacionais e ao gerenciamento ambiental.

3-OBJETIVOS:

Esclarecer quanto às normas vigentes de gestão dos recursos e suas implicações no meio ambiente e nas sociedades e conhecer a legislação que trata da questão ambiental em empreendimentos rurais e industriais.

4-CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Energia e Sociedade: prioridades individuais e sociais. O sistema econômico clássico e o meio-ambiente. Papel da energia no uso e na recuperação de recursos naturais (a escassez futura da energia e a diminuição da renda).

2. As grandes empresas e o indivíduo (tecnologia, capital e empregos): eficiência participação social - Os casos da geração da energia elétrica e da exploração do petróleo. Energia da biomassa, meio ambiente e renda: Sistemas integrados de exploração da biomassa. Desenvolvimento sustentado.

3. O consumo dos combustíveis fósseis e a sociedade do futuro. Mecanismos da transformação da sociedade.Democracia, educação e meio ambiente. Reflexos ambientais das mudanças sociais.

4. Gestão ambiental, definição e conceitos; a ocupação dos cerrados e seus impactos ambientais; utilização dos solos; recuperação de áreas degradadas.

5. Lei Nº 6.938, de 31 de agosto de 1981 – política nacional do meio ambiente; Lei Nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 - sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente; Lei Nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997 - política Nacional de Recursos Hídricos. Lei Nº 4.771, de 15 de setembro de 1965 - Código florestal brasileiro. Resolução CONAMA Nº 237, de 19 de dezembro de 1997 - Licenciamento Ambiental.

5-METODOLOGIAS:

As aulas serão teórico/práticas, e com a participação maciça dos alunos em resoluções de exercícios, trabalhos em grupo e individuais, e debates sobre os assuntos abordados nas aulas práticas.

6-RECURSOS DIDÁTICOS:

Serão utilizados quadro branco, retroprojetores e Projetores multimídia. Utilização de laboratório de química e visitas técnicas a empresas/instituições produtoras ou pesquisadoras de outros biocombustíveis.

7-CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:

A avaliação será efetuada de forma continuada por meio de resolução de Exercícios, atividades em grupo, além de provas discursivas individuais. Todas as avaliações serão efetuadas de acordo com as normas acadêmicas.

8-BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

GOLDEMBERG, J.; JOHANSSON, T.B. (Editors). Energy as an Instrument for Socio-Economic Development. United Nations Development Programme, New York, NY: 1995. ODUM, H.T; ODUM, E.C. Energy basis for man and nature. 2. ed. New York, St. Louis: McGraw-Hill, 1981.

CAMPUS Avançado de Matão.

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37

CÓDIGO FLORESTAL. LEI 4771 de 15 de Setembro de 1965. Disponível em http://www.dji.com.br/leis_ordinarias/1965-004771/004771-1965.htm . Acessado em 15 de março de 2010. MOREIRA, M.S. Pequeno manual de treinamento em sistema de gestão ambiental. Nova Lima: INDG Tecnologia e serviços Ltda, 2005. 44p.

9-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BRANCO, S.M. Energia e meio ambiente. São Paulo: Moderna, 2002. OLIVEIRA, A. Energia e desenvolvimento sustentável. Rio de Janeiro: UFRJ/IE, 1998. ASSUMPÇÃO, L.F.J. Sistema de gestão ambiental: manual prático para implementação de SGA e Certificação ISO 14.001/2004. Curitiba: Juruá, 2007. 279p. NOBREGA, C. A ciência da gestão – marketing, inovação estratégia: um físico explica a gestão – a maior inovação do século XX – como uma ciência. Rio de Janeiro: Editora Senac, 2004. 184p. ROCHA, J.S., GARCIA, S.M., ATAIDES, P.R.V. Manual de Avaliação de Impactos Ambientais. 2 ed. Santa Maria: Editora da UFSM, 2003, 271p. RODRIGUES, R.R. & LEITÃO FILHO, H.F. (eds.) Matas ciliares - conservação e recuperação. 2 ed. São Paulo: Fapesp, 2001. 320p.

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1- IDENTIFICAÇÃO

Curso: ESPECIALIZAÇÃO – ÁLCOOL E AÇÚCAR: DAS MATÉRIAS-PRIMAS PARA PRODUÇÃO A ANÁLISE DA QUALIDADE Componente Curricular: Conversão Energética da Biomassa Código: CEB Ano/Semestre: 2011/2 Nº aulas semanais: 20 Total de aulas: 20 Total de horas: 20 Conteúdos curriculares:

Prática de ensino:

Estudos: Laboratório: Orientação de estágio:

2- EMENTA:

Estudos sobre biocombustíveis oriundos da biomassa.

3-OBJETIVOS:

Prover ao discente o conhecimento quanto a possibilidade da conversão da energia armazenada na biomassa em formas mais convenientemente utilizável.

4-CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Visão geral da biomassa agroenergética. 2. A biomassa provendo combustíveis modernos. 3. A disponibilidade de terra. 4. Culturas energéticas (canavieira, amilácea, oleaginosas e florestais). 5. Novas tecnologias para os vetores modernos de energia de biomassa. 6. Panorama sobre a geração de resíduos agrícolas e agro-industriais e seu aproveitamento. 7. Avaliação de impactos sociais, ambientais e econômicos. 8. Balanço energético, introdução ao cálculo de créditos de carbono. 9. Análise de insumo/produtos.

5-METODOLOGIAS:

As aulas serão teórico/práticas, e com a participação maciça dos alunos em resoluções de exercícios, trabalhos em grupo e individuais, e debates sobre os assuntos abordados nas aulas práticas.

6-RECURSOS DIDÁTICOS:

Serão utilizados quadro branco, retroprojetores e Projetores multimídia. Utilização de laboratório de química e visitas técnicas a empresas/instituições produtoras ou pesquisadoras de outros biocombustíveis.

7-CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:

A avaliação será efetuada de forma continuada por meio de resolução de Exercícios, atividades em grupo, além de provas discursivas individuais. Todas as avaliações serão efetuadas de acordo com as normas acadêmicas.

8-BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

PAHL, G. Biodiesel, Growing a New Energy Economy Editora: Chelsea Green Publishing, 2005. FONTANA, J.D. Biodiesel para leitores de 9 a 90 anos. Editora UFPR, 2011. KNOTHE, G. Manual de Biodiesel Editora Edgard Blucher, 2007.

9-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

Biofuels. Advances in Biochemical Engineering / Biotechnology , Vol. 108 Olsson, Lisbeth (Ed.) 2007. BRIDGWATER, A.V. Fast Pyrolysis of Biomass (2002). Editora CPL Press.

CAMPUS Avançado de Matão.

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BOYLE, G. Renewable Energy. Power for a Sustainable Future. 2ª ed. New York: Oxford University Press Inc., 2004. TOLMASQUIM, M. T (Org.). Fontes Renováveis de Energia no Brasil. Rio de Janeiro: Interciência, 2003. Renewable Energy Series. Landolt-Börnstein: Numerical Data and Functional Relationships in Science and Technology - New Series Group 8: Advanced Materials and Technologies Series: Energy Technologies, Sub-volume C, 2006.

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1- IDENTIFICAÇÃO

Curso: ESPECIALIZAÇÃO – ÁLCOOL E AÇÚCAR: DAS MATÉRIAS-PRIMAS PARA PRODUÇÃO A ANÁLISE DA QUALIDADE Componente Curricular: Ecofisiologia de Plantas com Potencial para a Produção de Etanol

Código: EPE

Ano/Semestre: 2011/2 Nº aulas semanais: 20 Total de aulas: 20 Total de horas: 20

2- EMENTA:

A disciplina visa apresentar ao aluno os principais aspectos do metabolismo fotossintético e as principais diferenças fisiológicas e ecológicas entre espécies vegetais, relacionando-as à produção de etanol.

3-OBJETIVOS:

Conhecer as principais características da fisiologia e ecologia de plantas com potencial para produção de etanol. Compreender o processo fotossintético. Diferenciar o metabolismo entre plantas C3 e C4 e seus respectivos rendimentos energéticos. Relacionar a ecologia e fisiologia ao processo de produção de etanol.

4-CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Biologia da Célula Vegetal; 2. Composição química das células vegetais; 3. Fluxo de Energia; 4. Respiração; 5. Fotossíntese; 6. Metabolismo de Plantas C3 e C4; 7. Células e Tecidos do Corpo da Planta 8. Cana-de-açúcar 9. Fixação de Carbono 10. Ecologia global

5-METODOLOGIAS:

As aulas serão expositivas, e com a participação dos alunos em resoluções de questões-problema, estudos de casos, trabalhos em grupo e individuais, debates sobre os assuntos abordados.

6-RECURSOS DIDÁTICOS:

Serão utilizados quadro branco, retroprojetores e Projetores multimídia.

7-CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:

A avaliação será efetuada de forma continuada por meio de resolução de Exercícios, atividades em grupo, além de provas discursivas individuais. De acordo com as normas acadêmicas.

8-BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

RAVEN, P. H., EVERT, R. F, EICHHORN, S. E. Biologia Vegetal, 7ª ed., Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2007. KERBAUY, G. B. Fisiologia Vegetal. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2008 SEGATO, S. V.; PINTO, A. S.; JENDIROBA, E.; NÓBREGA, J. C. M. Atualização em produção de cana-de-açúcar, Prol Editora gráfica, 2006. PARANHOS, S. B. (coord.) Cana-de-açúcar: cultivo e utilização. V1 e V2. Campinas, Fundação Cargill, 1987.

CAMPUS Avançado de Matão.

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9-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CASA GRANDE, A. A. Tópicos de morfologia e fisiologia da cana-de-açúcar. Jaboticabal, Funep, 1991, 57p. CESNIK, R.; MIOQUE, J. Melhoramento da cana-de-açúcar. Brasília-DF: Embrapa Instrumentação Tecnológica. 307p. 2004. LANDEKK, M. G. A. et al. Variedades de cana-de-açúcar para o Centro-Sul do Brasil. 14ª liberação do programa cana IAC (1959-2004). RIPOLI, T. C. C.; RIPOLI, M. L. C. Biomassa de cana-de-açúcar: colheita energia e ambiente, Edição dos autores, 2ª edição, 2005. BORÉM, A. Melhoramento de espécies cultivadas. Viçosa: UFV, 1999.

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1- IDENTIFICAÇÃO

Curso: ESPECIALIZAÇÃO – ÁLCOOL E AÇÚCAR: DAS MATÉRIAS-PRIMAS PARA PRODUÇÃO A ANÁLISE DA QUALIDADE Componente Curricular: Produção de Cana de Açúcar Código: PCA Ano/Semestre: 2011/2 Nº aulas semanais: 20 Total de aulas: 80 Total de horas: 80

2- EMENTA:

Produção de matéria prima, com avaliação do planejamento no emprego de corretivos e fertilizantes, no uso da terra incluindo itens relativos ao manejo e conservação do solo e da água, condições climáticas e edáficas. Estudos de mecanização agrícola, agrometeorologia, propagação, biotecnologia, defesa fitossanitária e colheita dos produtos agrícolas.

3-OBJETIVOS:

Fornecer aos interessados os conceitos fundamentais para o entendimento do manejo da cultura da cana-de-açúcar, suas implicações e aplicações.

4-CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

Produção da Cana-de-açúcar (20 horas) Origem e expansão da cultura da cana de açúcar no Brasil e no mundo; Classificação botânica da cana-de-açúcar e aspectos morfológicos externos e internos; Melhoramento genético; Principais variedades existentes no mercado atual e suas características; Fenologia da Cana-de-açúcar; Propagação, preparo de mudas e construção de viveiros; Sistemas de plantio e rotação de culturas.

Manejo físico, químico e conservação do solo para Cana-de-açúcar (20 horas) Planejamento de uso da terra; Capacidade e uso do solo; Manejo, classificação e conservação dos solos; Sistemas de preparo de solo convencional e cultivo mínimo; Fertilidade do solo; Nutrição mineral de plantas.

Manejo integrado de pragas e doenças na Cana-de-açúcar (20 horas) Conceitos do manejo integrado de pragas e doenças; Nível de dano econômico; Identificação, amostragem e manejo das pragas e doenças chaves.

Tecnologia de colheita para Cana-de-açúcar (20 horas) Indicadores de colheita e qualidade da cana-de-açúcar; Colheita manual; Colheita mecânica; Colhedoras.

5-METODOLOGIAS:

As aulas serão teóricas e práticas com a participação dos alunos em resoluções de exercícios, trabalhos em grupo e individuais, e debates sobre os assuntos abordados nas visitas técnicas às unidades produtoras da região.

6-RECURSOS DIDÁTICOS:

Serão utilizados quadro branco, retroprojetores e projetores multimídia. Serão também efetuadas visitas técnicas.

CAMPUS Avançado de Matão.

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7-CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:

A avaliação será efetuada de forma continuada por meio de resolução de exercícios, atividades em grupo, além de provas discursivas individuais, bem como a análise de relatórios entregues pelos alunos relativos às aulas práticas efetuadas. Todas as avaliações serão efetuadas de acordo com as normas acadêmicas.

8-BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BALASTREIRE, L.A. Máquinas Agrícolas. Piracicaba: Luis Antonio Balastreire, 2004.322p.

BRADY, N. C. Natureza e propriedades dos solos. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 2002. 898 p.

CASA GRANDE, A. A. Tópicos de morfologia e fisiologia da cana-de-açúcar. Jaboticabal, Funep, 1991, 57p.

CESNIK, R.; MIOQUE, J. Melhoramento da cana-de-açúcar. Brasília-DF: Embrapa Instrumentação Tecnológica. 307p. 2004.

9-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BORÉM, A. Melhoramento de espécies cultivadas. Viçosa: UFV, 1999.

MIALHE, L. G. Máquinas Agrícolas: ensaios e certificações. Piracicaba: FEALQ, 1996. 722p.

EMBRAPA. Centro Nacional de Pesquisa de Solos. Sistema brasileiro de classificação de solos, 4 aproximação. Rio de Janeiro, 1999, 169 p.

LANDEKK, M. G. A. et al. Variedades de cana-de-açúcar para o Centro-Sul do Brasil. 14ª liberação do programa cana IAC (1959-2004).

LEPSCH, I. F.; BELLINAZZI Jr., R.; BERTOLINI, D.; ESPÍNDOLA, C.R. Manual para levantamento do meio físico e classificação de terras no sistema de capacidade de uso. Campinas, Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 1991, 175 p.

MALAVOLTA, Eurípedes. Manual de Nutrição Mineral de Plantas. São Paulo: Agronômica Ceres, 2006. 638p.

MENDONÇA, A. F. Cigarrinhas da cana-de-açúcar: controle biológico. Maceió: Insecta. 317p. 2005.

OLIVEIRA, J. B. Pedologia aplicada - 2.ed. / 2005 - Piracicaba: FEALQ, 2005. 574 p.

PARANHOS, S. B. (coord.) Cana-de-açúcar: cultivo e utilização. V1 e V2. Campinas, Fundação Cargill, 1987.

PEREIRA, A. R.; ANGELOCCI, L.R. e SENTELHAS, P. C. Agrometeorologia: fundamentos e aplicações práticas. Guaíba: Agropecuária, 2002, 477 p.

REICHARDT, K. e TIMM, L. C. Solo, Planta e Atmosfera: conceitos, processos e aplicações. São Paulo: Manole, 2004, 478 p.

RIPOLI, T. C. C.; RIPOLI, M. L. C. Biomassa de cana-de-açúcar: colheita energia e ambiente, Edição dos autores, 2ª edição, 2005.

SEGATO, S. V.; PINTO, A. S.; JENDIROBA, E.; NÓBREGA, J. C. M. Atualização em produção de cana-de-açúcar, Prol Editora gráfica, 2006.

VAN RAIJ, Bernardo. Fertilidade do Solo e Adubação. Piracicaba: Ceres / POTAFOS, 1991. 343 p.

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1- IDENTIFICAÇÃO

Curso: ESPECIALIZAÇÃO – ÁLCOOL E AÇÚCAR: DAS MATÉRIAS-PRIMAS PARA PRODUÇÃO A ANÁLISE DA QUALIDADE Componente Curricular: Industrialização da Cana-de-Açúcar Código: ICA Ano/Semestre: 2011/2 Nº aulas semanais: 20 Total de aulas: 40 Total de horas: 40 Conteúdos curriculares:

Prática de ensino:

Estudos: Laboratório: Orientação de estágio:

2- EMENTA:

Apresentar a importância da cana de açúcar na matriz energética brasileira. Conhecer as tecnologias para a produção de açúcar e álcool, equipamentos e cálculos básicos para operação destes processos nas usinas.

3-OBJETIVOS:

Tomar conhecimento dos equipamentos, operações unitárias e cálculos básicos nos processos de produção de açúcar e álcool.

4-CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. A cana de açúcar no futuro da matriz energética; 2. A produção de álcool combustível no Brasil; 3. Operações de preparo e extração do caldo da cana de açúcar; 4. Operações envolvidas no preparo do caldo; 5. Produção do açúcar; 6. A produção do etanol; 7. Destilação do álcool; 8. Cálculos e informações para controle de processos em uma usina de açúcar e álcool;

5-METODOLOGIAS:

As aulas serão teóricas, e com a participação dos alunos na resolução de exercícios e trabalhos em grupos.

6-RECURSOS DIDÁTICOS:

Serão utilizados quadro branco e projetor multimídia.

7-CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:

A avaliação será efetuada de forma continuada por meio de resolução de exercícios, atividades em grupo, além de provas discursivas individuais. De acordo com as normas acadêmicas.

8-BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BLACKADDER, N. Manual de Operações Unitárias. 2ª. edição, São Paulo: Hemus, 2008. LOPES, C.H.; BORGES, M.T.M.R. Controle na fabricação de álcool. Editora UFSCar, 2007. CAMARA, G.M.S.; OLIVEIRA E.A.M., Produção de cana-de-açúcar. Piracicaba: ESALQ/USP, Departamento de Agricultura, FEALQ, 1993. PAYNE, J. H. Operações Unitárias na Produção de Açúcar de Cana. Editora Nobel, 1989. MARAFANTE, L. J. Tecnologia da Fabricação do Álcool e do Açúcar. Editora Ícone, 1993. BADINO JR., A.C.; CRUZ, A.J.G. Fundamentos de balanços de massa e energia: um texto básico

CAMPUS Avançado de Matão.

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para análise de processos químicos. Editora UFSCar, 2008.

9-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

FOUST, WENZEL, CLUMP, MAUS, ANDERSEN. Princípios das Operações Unitárias – 2ª. edição, Guanabara Dois, 1982. PERRY, R. H. CHILTON. Manual de Engenharia Química. 5ª. edição, Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1980. INCROPERA, F. P., WITT, D. P. Fundamentos de Transferência de Calor e de Massa. 6ª ed., São Paulo: LTC, 2008. HUGOT, E. Manual da Engenharia Açucareira. São Paulo: Editora Mestre Jou, 1977. CREMASCO, M. A. Fundamentos de Transferência de Massa. 2ª Ed., Campinas: UNICAMP, 2003. HIMMELBLAU, D. M. Engenharia Química Princípios e Cálculos, 6ª ed., Prentice Hall do Brasil Ltda., 1998.

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1- IDENTIFICAÇÃO

Curso: ESPECIALIZAÇÃO – ÁLCOOL E AÇÚCAR: DAS MATÉRIAS-PRIMAS PARA PRODUÇÃO A ANÁLISE DA QUALIDADE Componente Curricular: Caracterização e Controle de Qualidade do Etanol de acordo com a ANP

Código: CCQ

Ano/Semestre: 2011/2 Nº aulas semanais: 20 Total de aulas: 40 Total de horas: 40

2- EMENTA:

Abordar estudos relativos à legislação e aos ensaios físico-químicos de caracterização e controle de qualidade de etanol.

3-OBJETIVOS:

Qualificar profissionais no intuito de executaram os ensaios preconizados para a caracterização e controle de qualidade de etanol, previstos na legislação.

4-CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Legislação sobre controle de qualidade de etanol; 2. Caracterização de etanol através de ensaios físico-químicos; 3. Apresentação dos métodos convencionais de análise de etanol; 4. Avanços recentes no controle de qualidade de etanol.

5-METODOLOGIAS:

As aulas serão teórico-práticas, e com a participação maciça dos alunos em resoluções de exercícios, trabalhos em grupo e individuais, e debates sobre os assuntos abordados nas aulas práticas.

6-RECURSOS DIDÁTICOS:

Serão utilizados quadro branco, retroprojetores e Projetores multimídia. Será também utilizado o Laboratório de Química com a utilização de materiais e equipamentos de laboratório.

7-CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:

A avaliação será efetuada de forma continuada por meio de resolução de Exercícios, atividades em grupo, além de provas discursivas individuais, bem como a análise de relatórios entregues pelos alunos relativos às aulas práticas efetuadas. Todas as avaliações serão efetuadas de acordo com as normas acadêmicas.

8-BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

Resolução ANP No 07 de 9 de fevereiro de 2011 – DOU 10.02.2011. Define especificações do álcool etílico anidro combustível ou etanol anidro combustível e do álcool etílico hidratado combustível ou etanol hidratado combustível quanto ao controle da qualidade a serem atendidas pelos diversos agentes. CALDAS C. Teoria Básica das Análises Sucroalcooleiras. Maceió, 2005. SILVA, L.F.; Bernardino, C.D.; Ré, F.E.; Furtado; C.H.F.; Amorim, H.V. Métodos Analiticos para o Controle da Produção de Açúcar e Álcool. Fermentec, Piracicaba, 2003.

9-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

LOPES, C.H., BORGES, M.T.M.R. Controle na Fabricação de Álcool. São Carlos: EdUFSCar, 2010. CORTEZ, L.A.B. Bioetanol de Cana-de-Açúcar – P&D para Produtividade e Sustentabilidade. São Paulo: Editora Edgard Blucher, 2010. BNDES e CGEE. Bioetanol de Cana-de-Açúcar: Energia para o Desenvolvimento Sustentável. Rio de Janeiro: BNDES, 2008.

CAMPUS Avançado de Matão.

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MACEDO, J.A.B. Métodos Laboratoriais de Analises Físico-químicas e Microbiológicas. Editora Aguas & Aguas, 2005. MACEDO, J.A.B. Introdução a Química Ambiental. Editora Aguas & Aguas, 2006.

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1- IDENTIFICAÇÃO

Curso: ESPECIALIZAÇÃO – ÁLCOOL E AÇÚCAR: DAS MATÉRIAS-PRIMAS PARA PRODUÇÃO A ANÁLISE DA QUALIDADE Componente Curricular: Controle Microbiológico e Químico no Processo Produtivo

Código: CMQ

Ano/Semestre: 2011/2 Nº aulas semanais: 20 Total de aulas: 40 Total de horas: 40

2- EMENTA:

Abordar estudos relativos aos ensaios químicos e microbiológicos ao longo da cadeia produtiva do etanol.

3-OBJETIVOS:

Qualificar profissionais no intuito de executaram os ensaios químicos e microbiológicos ao longo da cadeia produtiva do etanol.

4-CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Análise Química e Microbiológica do Mosto 2. Análise Química e Microbiológica do Vinho; 3. Análise Química e Microbiológica do pé-de-cuba, leite de levedura e vinho centrifugado; 4. Análise Química da flegmaça e Análise Química e Microbiológica de vinhaça.

5-METODOLOGIAS:

As aulas serão teórico-práticas, e com a participação maciça dos alunos em resoluções de exercícios, trabalhos em grupo e individuais, e debates sobre os assuntos abordados nas aulas práticas.

6-RECURSOS DIDÁTICOS:

Serão utilizados quadro branco, retroprojetores e Projetores multimídia. Será também utilizado o Laboratório de Química com a utilização de materiais e equipamentos de laboratório.

7-CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:

A avaliação será efetuada de forma continuada por meio de resolução de Exercícios, atividades em grupo, além de provas discursivas individuais, bem como a análise de relatórios entregues pelos alunos relativos às aulas práticas efetuadas. Todas as avaliações serão efetuadas de acordo com as normas acadêmicas.

8-BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

LOPES, C.H., BORGES, M.T.M.R. Controle na Fabricação de Álcool. São Carlos: EdUFSCar, 2010. CALDAS C. Teoria Básica das Análises Sucroalcooleiras. Maceió, 2005. SILVA, L.F.; Bernardino, C.D.; Ré, F.E.; Furtado; C.H.F.; Amorim, H.V. Métodos Analiticos para o Controle da Produção de Açúcar e Álcool. Fermentec, Piracicaba, 2003.

9-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CORTEZ, L.A.B. Bioetanol de Cana-de-Açúcar – P&D para Produtividade e Sustentabilidade. São Paulo: Editora Edgard Blucher, 2010. BNDES e CGEE. Bioetanol de Cana-de-Açúcar: Energia para o Desenvolvimento Sustentável. Rio de Janeiro: BNDES, 2008. MACEDO, J.A.B. Métodos Laboratoriais de Analises Físico-químicas e Microbiológicas. Editora Aguas & Aguas, 2005.

CAMPUS Avançado de Matão.

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MACEDO, J.A.B. Introdução a Química Ambiental. Editora Aguas & Aguas, 2006. JACQUES, L. Alcohol Textbook: A reference for the beverage, fuel and industrial alcohol industries. Nottingham University Press, 1995.

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1- IDENTIFICAÇÃO

Curso: ESPECIALIZAÇÃO – ÁLCOOL E AÇÚCAR: DAS MATERIAS-PRIMAS PARA PRODUÇÃO E ANALISE DA QUALIDADE. Componente Curricular: Fermentação Industrial e Tecnologias Sucroalcooleira.

Código: FITS

Ano/Semestre: 2011/2 Nº aulas semanais: 20 Total de aulas: 40 Total de horas: 40 Conteúdos curriculares:

Prática de ensino:

Estudos: Laboratório: Orientação de estágio:

2- EMENTA:

Abordar conceitualmente os princípios fundamentais microbiologia e suas aplicações. Dar ênfase na fermentação industrial de álcool e a contaminação microbiológica desde o corte da cana até a obtenção do produto final açúcar e álcool. Abordar as principais tecnologias visando à produção química para diminuir o custo de produção de açúcar e álcool.

3-OBJETIVOS:

Conhecer as principais bases teóricas do conhecimento microbiológicos necessárias para compreender a microbiologia e fermentação na produção de Biocombustíveis, aplicando tecnologias na produção de açúcar e álcool.

4-CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. História e Conceitos Fundamentais na produção de açúcar e álcool; 2. Contaminação microbiologia no corte e transporte da cana; 3. Contaminação microbiológica na indústria de açúcar e álcool; extração do açúcar, tratamento e

concentração do caldo. 4. Dornas 5. Controle das dornas 6. Fermentação alcoólica; 7. Leveduras e meios de cultivo; 8. Fermentação; 9. Microbiologia do vinhoto; 10. Separação e desidratação do álcool 11. Tratamento e reaproveitamento dos resíduos: Bagaço, vinhoto, gás carbônico e água. 12. Tecnologias visando a futura produção sucroalcooleira.

5-METODOLOGIAS:

As aulas serão expositivas e praticas, e com a participação maciça dos alunos em resoluções de exercícios, trabalhos em grupo e individuais, debates sobre os assuntos abordados.

6-RECURSOS DIDÁTICOS:

Serão utilizados quadro branco, retroprojetores e Projetores multimídia.

7-CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:

A avaliação será efetuada de forma continuada por meio de resolução de Exercícios, atividades em grupo, além de provas discursivas individuais. De acordo com as normas acadêmicas.

8-BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CAMARGO, C.A. Conservação de energia na indústria de açúcar e do alcool. IPT, 1990. 796p. COOPERSUCAR. Manual de métodos para análises de açúcar. Divisão Central de Laboratório de

CAMPUS Avançado de Matão.

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Análise e Controle de Qualidade – CTTI 5, Centro de Tecnologia da Copersucar. 1a edição, 2002. (24 documentos). CESAR, M.A.A.; SILVA, F.C. A cana-de-açúcar como matéria-prima para a industria sucroalcooleira. Piracicaba. CALQ, 1993. 108p.

9-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

COOPERSUCAR. Fermentação. 1987. 434p. COOPERSUCAR. Destilação. 1987. 507p. DELGADO, A.A.; CÉSAR, M.A.A. Elementos de tecnologia e engenharia do açúcar de cana. Serviços Gráficos Degaspari. Piracicaba. 3v. 1977. 1061p. HUGOT, E. Manual de Engenharia Açucareira. São Paulo: Mestre Jou, 1969.2v. MARQUES, A; RIBEIRO, C.A; BLUMER, S.A G.; HORII,J. LCT 558 - Tecnologia Sucroalcoleira Básica: produção do açúcar. Piracicaba: ESALQ/ Depto. Ciência e Tecnologia Agroindustrial. V.1., 1997. 36p. PARANHOS, S.B. Cana-de-açúcar, cultivo e utilização. Campinas: Fundação Cargill, v.2., 1997. 856p.

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1- IDENTIFICAÇÃO

Curso: FERMENTAÇÃO ALCOOLICA E CONTROLE MICROBIOLOGICO NA PRODUÇÃO DE ALCOOL E AÇÚCAR. Componente Curricular: Noções de Bioquímica e Microbiologia.

Código: NBM

Ano/Semestre: 2011/2 Nº aulas semanais: 20 Total de aulas: 40 Total de horas: 40 Conteúdos curriculares:

Prática de ensino:

Estudos: Laboratório: Orientação de estágio:

2- EMENTA:

Estudar a estrutura, as propriedades químicas e as transformações bioquímicas que ocorrem nos compartimentos celulares das principais biomoléculas: carboidratos, lipídeos, proteínas e ácidos nucléicos. Abordagem de conceitos fundamentais de microbiologia abrangendo as bactérias, fungos. Morfologia, fisiologia, metabolismo, genética dos microrganismos. Técnicas de identificação e isolamento de microrganismos. Desinfecção e esterilização. Agentes antimicrobianos. Microrganismos e Biocombustíveis.

3-OBJETIVOS:

Abordar as propriedades e transformações bioquímicas no interior das células e a biossíntese das biomoléculas. Estudo de identificações das biomoléculas. Identificar os possíveis empregos, e planejar a otimização de crescimento dos microrganismos na produção de biocombustíveis.

4-CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Introdução à Bioquímica; 2. Química e importância biológica de aminoácidos; 3. Peptídeos e proteínas; 4. Enzimas: funções e aplicações; 5. Introdução à cinética enzimática; 6. Lipídios; 7. Carboidratos; 8. Ácidos nucléicos; 9. Bioenergética; 10. Enzimas importantes na indústria de biocombustíveis (amilase, celulase, invertase, lipase,

pectinase, etc.), suas aplicações; 11. Imobilização de enzimas; 12. Conceitos fundamentais de microbiologia; 13. Bactérias; 14. Fungos; 15. Morfologia, fisiologia, metabolismo, genética dos microrganismos; 16. Técnicas de identificação e isolamento de microrganismos; 17. Desinfecção e esterilização; 18. Microrganismos e Biocombustíveis.

5-METODOLOGIAS:

As aulas serão expositivas, e com a participação maciça dos alunos em resoluções de exercícios, trabalhos em grupo e individuais, debates sobre os assuntos abordados.

6-RECURSOS DIDÁTICOS:

Serão utilizados quadro branco, retroprojetores e Projetores multimídia.

CAMPUS Avançado de Matão.

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7-CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:

A avaliação será efetuada de forma continuada por meio de resolução de exercícios, atividades em grupo, além de provas discursivas individuais. De acordo com as normas acadêmicas.

8-BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

TORRES, B. B., MARZZOCO, A. Bioquímica Básica. 3ª edição, Rio de janeiro: Guanabara, 2007. LEHNINGER, A. L. Princípios de Bioquímica. Ed. Sarvier, 2006. TRABULSI, L. R., ALTERTHUM, F. Microbiologia. 5a Ed., São Paulo: Atheneu Editora, 2008. FUNKE, B. R., TORTORA, G. J., CASE, C. Microbiologia. São Paulo: Artmed, 2005.

9-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

FERRIER, D. R., CHAMPE, P. C., HARVEY, R. A. Bioquímica Ilustrada. 4a edição, São Paulo: ARTMED, 2009. KAMOUN, P., LAVOINNE, A., VERNEUIL, H. Bioquímica e Biologia Molecular. Rio de Janeiro: GUANABARA, 2006. CAMPBELL, M. K. Bioquímica - Edição Universitária. 3ª edição, São Paulo: ARTMED, 2001. PELCZAR JR., M. J.; CHAN, E. C. S., KRIEG, N. R. Microbiologia. Conceitos e Aplicações (volumes 1 e 2). São Paulo: Makron Books, 1997. BORZANI, W. Biotecnologia Industrial - Vol. 1 -Engenharia Bioquímica. São Paulo: Edgard Blucher , 2001.

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1- IDENTIFICAÇÃO

Curso: ESPECIALIZAÇÃO – ÁLCOOL E AÇÚCAR: DAS MATÉRIAS-PRIMAS PARA PRODUÇÃO A ANÁLISE DA QUALIDADE Componente Curricular: Análise de Resíduos em Águas e Efluentes

Código: ARA

Ano/Semestre:2011/2 Nº aulas semanais: 20 Total de aulas: 20 Total de horas: 20

2- EMENTA:

Conhecer as características das águas naturais. Abordar os principais índices para determinação da qualidade da água e apresentar as principais tecnologias de tratamento. Discutir conceitos de poluição e contaminação de mananciais.

3-OBJETIVOS:

Apresentar ao aluno os principais aspectos da análise de resíduos em águas e efluentes, características e parâmetros físico-químicos e microbiológicos, assim como as principais formas de tratamento.

4-CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Características das águas naturais; 2. Índices de qualidade da água; 3. Conceitos de poluição e contaminação; 4. Tipos de águas residuais; 5. Panorama, tecnologias e tipos de tratamento; 6. Análises Microbiológicas; 7. Análises físico-químicas;

5-METODOLOGIAS:

As aulas serão expositivas, e com a participação dos alunos em resoluções de questões-problema, estudos de casos, trabalhos em grupo e individuais, debates sobre os assuntos abordados.

6-RECURSOS DIDÁTICOS:

Serão utilizados quadro branco, retroprojetores e Projetores multimídia. Será realizada uma visita técnica a uma estação de tratamento de efluentes.

7-CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:

A avaliação será efetuada de forma continuada por meio de resolução de Exercícios, atividades em grupo, além de provas discursivas individuais. De acordo com as normas acadêmicas.

8-BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

LIBÂNIO, M. Fundamento de Qualidade e Tratamento de Água, 3ª ed., São Paulo: Alínea e Átomo, 2010. CAVALCANTI, J. E. W. A. Manual De Tratamento De Efluentes Industriais. Ed. J. E. Cavalcanti, 2009. SILVA, N., NETO, R. C. Manual de Métodos de Análises Microbiológica da água. São Paulo: Varela, 2005.

9-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CLESCERI, L. R., GREENBERG, A. E., EATON, A. D. Standard Methods for Examination of Water & Wastewater. 21ª edição. American Public Health Association, 2005. CALDAS C. Teoria Básica das Análises Sucroalcooleiras. Maceió, 2005.

CAMPUS Avançado de Matão.

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SILVA, L.F.; Bernardino, C.D.; Ré, F.E.; Furtado; C.H.F.; Amorim, H.V. Métodos Analiticos para o Controle da Produção de Açúcar e Álcool. Fermentec, Piracicaba, 2003. MACEDO, J.A.B. Métodos Laboratoriais de Analises Físico-químicas e Microbiológicas. Editora Aguas & Aguas, 2005. MACEDO, J.A.B. Introdução a Química Ambiental. Editora Aguas & Aguas, 2006.

9.2. ATIVIDADE COMPLEMENTARES

9.2.1. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) será de caráter obrigatório ao discente

e deverá se basear em estudos e/ou relatos de experiências na Indústria ou na Academia,

promovendo a pesquisa e/ou intercâmbio de informações tecnológicas. Este trabalho

tem por objetivo inserir o discente na extensão/pesquisa científica e tecnológica e/ou na

atividade profissional.

O TCC deverá estar relacionado a um campo de atuação profissional ou à

pesquisa, ou à extensão em biocombustíveis, realizado sob a orientação de um professor

pertencente ao curso, ou por profissional credenciado para isto, de acordo com um plano

de trabalho previamente estabelecido. Ao final dos trabalhos de pesquisa e/ou

desenvolvimento prático do projeto, o aluno deverá submeter à apreciação de uma

banca examinadora uma apresentação oral e escrita relativa ao plano desenvolvido.

A Redação do TCC deverá estar de acordo com as seguintes normativas:

9.2.1.1. Normas Gerais

9.2.1.1.a. Trabalhos de conclusão constituem o produto final dos trabalhos

desenvolvidos durante o curso de Pós-Graduação Lato sensu. Exigem investigações

próprias à área de especialização e métodos específicos.

9.2.1.1.b. O trabalho de conclusão é de responsabilidade do Candidato, da Comissão

Orientadora e da Banca Examinadora, a quem competirá determinar alterações na

forma, na linguagem e no conteúdo.

9.2.1.1.c. O trabalho de conclusão poderá ser redigido em Português, Inglês ou

Espanhol, a critério da Comissão Orientadora.

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9.2.1.1.d. Após a aprovação do trabalho de conclusão pela Banca Examinadora, o

Candidato apresentará a Coordenação do curso duas cópias impressas, que serão assim

distribuídas: uma cópia para o Professor Orientador e uma cópia para arquivo na

biblioteca do IFSP – Campus Avançado Matão.

9.2.1.1.e. O Candidato também apresentará a coordenação do curso a versão final de seu

trabalho de conclusão em meio eletrônico, idêntica à versão impressa.

9.2.1.2. Estrutura

9.2.1.2.a. O trabalho de conclusão deverá ser composto de: (i) capa, (ii) páginas pré-

textuais, (iii) corpo do trabalho propriamente dito e, opcionalmente, (iv) anexo (páginas

pós-textuais).

9.2.1.2.b. A capa deverá conter a autoria, título do trabalho de conclusão, local e ano da

sua aprovação, dando visibilidade ao nível (Especialização) e ao IFSP – Campus

Avançado Matão.

9.2.1.2.c. As páginas pré-textuais serão compostas de:

a) Primeira folha interna (página de rosto), contendo: (i) autoria, (ii) título do trabalho

de conclusão, (iii) nota explicativa de que se trata de um trabalho de conclusão,

mencionando o Curso de Pós-graduação, a Instituição e o grau pretendido

(Especialização), e (iv) local e ano de aprovação do trabalho;

b) Segunda folha interna, contendo as três primeiras partes do item anterior, a data de

aprovação do trabalho de conclusão, e os nomes e as assinaturas dos participantes da

Banca Examinadora;

c) Opcionalmente, poderão ser incluídas páginas adicionais contendo: (i) dedicatória,

(ii) agradecimento(s), (iii) biografia do autor e (iv) lista de símbolos, figuras, quadros e

tabelas;

d) Folha(s) em que conste(m) o resumo em Português. O texto será precedido por um

cabeçalho contendo: sobrenome do candidato, seguido de seus demais nomes, por

extenso; abreviatura do título acadêmico obtido; nome da instituição que conferiu o

título (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia); mês e ano da aprovação do

trabalho; título do trabalho (exatamente como aparece na página de rosto); e os nomes

completos do Professor Orientador e dos Co-orientadores.

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e) Folha(s) de conteúdo ("índice").

9.2.1.2.d. O corpo do trabalho de conclusão conterá todo o trabalho impresso, avaliado e

aprovado pela Banca Examinadora. O corpo do trabalho poderá ser organizado de três

formas alternativas: (i) texto corrido, (ii) capítulos, ou (iii) artigos científicos pertinentes

ao trabalho de conclusão, publicados, aceitos ou submetidos para publicação. Admitir-

se-á a composição do trabalho de conclusão na forma mista de capítulos e artigos

científicos.

a) O corpo do trabalho de conclusão em "texto corrido'' será composto das seções: (i)

Introdução, (ii) Revisão Bibliográfica (opcional), (iii) Material e Métodos, (iv)

Resultados, (v) Discussão, (vi) Conclusões e (vii) Bibliografia. Os itens iv e v poderão

ser fundidos numa única seção. Os títulos das referidas seções serão definidos pelo

Professor Orientador juntamente com seu orientado. A Bibliografia poderá aparecer ao

final de cada seção ou capítulo, ou como bibliografia única ao final do trabalho.

b) O corpo do trabalho de conclusão em "capítulos" será composto das seções: (i)

Introdução Geral, (ii) Capítulos e (iii) Conclusões Gerais. A organização interna de cada

capítulo poderá obedecer ao disposto no item anterior. A Bibliografia poderá aparecer

ao final de cada seção ou capítulo, ou como Bibliografia única ao final do trabalho.

c) Em caso de redação do trabalho de conclusão na forma de artigo único, serão

dispensadas a Introdução Geral e as Conclusões Gerais. Admitir-se-ão artigos com

formatações diferentes no mesmo trabalho de conclusão. Admitir-se-ão artigos

redigidos em idiomas diferentes no mesmo trabalho de conclusão. No caso da inclusão

de artigo(s) previamente publicado(s) no corpo do trabalho de conclusão, o(s) mesmo(s)

poderá(ão) ser reproduzido(s) do(s) original(is), desde que respeitado o disposto no item

9.2.1.3.

9.2.1.2.e. Sob quaisquer das formas de composição definidas em 9.2.1.2.d., poderão ser

adicionadas secções enfeixando o trabalho tais como Avanços Esperados, Perspectivas

Futuras e outras.

9.2.1.2.f. O anexo (páginas pós-textuais) conterá material pertinente e suplementar ao

trabalho de conclusão.

9.2.1.3. Editoração

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9.2.1.3.a. Composição tipográfica: Os trabalhos de conclusão deverão ser impressos em

forma permanente e legível, com caracteres de alta definição e de cor preta. Admitir-se-

á apresentação de cópias xerográficas, para o cumprimento do item 9.2.1.1.d.

9.2.1.3.b. Notação científica e medidas: A nomenclatura científica deverá ser

diferenciada contextualmente, de acordo com as normas internacionais. As unidades

métricas deverão seguir o padrão do Sistema Internacional de Unidades.

9.2.1.3.c. Papel: Sugere-se utilizar papel A4 (210 x 297 mm) branco, e suficientemente

opaco para leitura normal. Ambas as faces do papel poderão ser utilizadas, desde que a

legibilidade não fique comprometida.

9.2.1.3.d. Margens: Sugere-se que a margem referente ao bordo de encadernação não

seja inferior a 40 mm e as outras margens, não inferiores a 20 mm.

9.2.1.3.e. Paginação: Todas as páginas textuais e pós-textuais deverão ser numeradas em

seqüência contínua, i.e., desde a página da Introdução (texto corrido), ou da Introdução

Geral (capítulos ou artigos) do primeiro volume até a última página do último volume,

em algarismos arábicos. A seqüência deverá incluir tudo que estiver no(s) volume(s),

como mapas, diagramas, páginas em branco e outros. Opcionalmente, as páginas pré-

textuais poderão ser numeradas, em seqüência, com algarismos romanos minúsculos.

9.2.1.3.f. Ilustrações: Fotografias e outras ilustrações deverão ser montadas de forma

definitiva e incluídas no corpo do trabalho de conclusão. É admitido o uso de cores nas

figuras e ilustrações. Em nenhuma circunstância dever-se-á empregar fita adesiva ou

material similar para afixação de ilustrações no corpo do trabalho. Folhas de tamanho

superior ao formato adotado do trabalho de conclusão serão aceitáveis. Serão dobradas,

de forma a resultar em dimensões iguais ou inferiores ao tamanho do papel adotado.

9.2.1.3.g. Contribuições complementares ou outros materiais isolados poderão ser

anexados ao trabalho de conclusão. Cada cópia do trabalho referida no item 9.2.1.1.d.

deverá conter um conjunto completo dos materiais complementares anexados.

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10. Critérios de Aproveitamento de Estudos

De acordo com orientações dadas na Organização Didática e/ou Normas

Acadêmicas e demais normas vigentes, sempre com respeito à LDB (Lei nº 9394/96). O

Colegiado do Curso deverá avaliar cada pedido de aproveitamento de estudos e sua

viabilidade, observando-se a característica especifica do curso.

11. Critérios de Avaliação da Aprendizagem

De acordo com orientações dadas na Organização Didática e/ou Normas

Acadêmicas e demais normas vigentes. Sempre primando pela autonomia intelectual, a

avaliação da aprendizagem será efetuada com a concepção de avaliação constante no

Projeto Político-Pedagógico. Contemplará os critérios do IFSP utilizando para avaliar os

alunos as proposições descritas nas Organizações Didáticas, além dos princípios postos

na atual LDB.

12. Cooperação e Intercâmbio

Os docentes do Curso de Especialização Latu Sensu participam de vários

projetos de cooperação com outras Instituições e Universidades, de São Paulo ou de

outros estados, e com instituições de pesquisa e órgãos públicos. O Trabalho de

Conclusão de Curso deverá se basear em estudos e/ou relatos de experiências na

Indústria ou na Academia, promovendo a pesquisa e/ou intercâmbio de informações

tecnológicas. Esta atividade tem por objetivo inserir o discente na extensão/pesquisa

científica e tecnológica e/ou na capacitação profissional.

13. Instalações e Equipamentos

13.1. INFRA-ESTRUTURA FÍSICA

A sede própria do Campus Avançado de Matão não existe e o Projeto Executivo

se encontra em fase de confecção. No início das atividades será utilizado espaço sedido

pela Prefeitura Municipal de Matão, que consta de:

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Quantidade Atual Área (m²)

Instal. Administrativas 2 160

Laboratórios 2 300/200

Salas de aula 2 200

Salas de Coordenação 1 160

Salas de Docentes 1 160

13.2. LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA

Equipamento Especificação Quantidade

Computadores Configuração básica com mínimo de processador COREL 2 DUO

40

Impressoras Configuração básica e mínimo LAZER MONOCROMÁTICA

5

Projetores Configuração básica com mínimo de 2200 LUMENS

10

Retroprojetores Configuração básica com mínimo de COM DUAS LAMPADAS intercambiáveis

10

Televisores Configuração básica com mínimo de 32 POLEGADAS

5

Nobreak Configuração básica com mínimo de 1 KWA 10

13.3. LABORATÓRIOS DE ESPECÍFICOS

Item no Descrição Detalhada Quantidade

1 Equipamento de Absorção Atômica 1

2 Armários para laboratório 15

3 Bancadas de aço inox para equipamentos 1x1x1m 8

4 Estufa usada para secagem de materiais (até 200ºC) 2

5 Mufla usada para calcinações (até 1500ºC) 1

7 Balança Analítica com precisão de 0,0001g para pesagens diversas

4

8 Balança Analítica com precisão de 0,00001g para pesagens diversas

2

9 Destilador para purificação de Água – 20 L/h 1

10 Sistema Helix de Purificação de Água 1

11 Sistema Milli-Q de Purificação de Água 1

12 Deionizador 1

13 Geladeira Comum para armazenagem de materiais, reagentes e outros que necessitem baixa temperatura

4

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14 Freezer Vertical para armazenagem de materiais, reagentes e outros que necessitem baixa temperatura

4

15 Peagâmetro digital 30

16 Condutivímetro Digital 15

17 Turbidímetro Digital 5

18 Centrifuga Refrigerada de Bancada 2

19 Forno para cinzas programável ideal para determinar a quantidade de cinzas de amostras derivadas de petróleo, alimentos, farmacêuticas, químicas e papel.

1

21 Equipamento para Teste de Corrosividade ao Cobre 1

22 Densimetro Digital de Bancada 02 23 Destilador Atmosférico Automático de Combustíveis 2 24 Analisador de Ponto de Fulgor Automático Vaso Fechado 1 25 Espectrômetro de Fluorescência de Raios-X por Energia

Dispersiva 1

26 Analisador de Resíduo de Carbono Micro Método 1 27 Viscosímetro Automático 1 28 Analisador de Estabilidade Oxidativa 1 29 Analisador Automático de Ponto de Entupimento de Filtro a

Frio 1

30 Sistema de Espectrometria Infravermelha por Transformada de Fourier

1

31 Titulador Potenciomátrico Automático 4 32 Refrigerador Específico para Armazenamento de Produtos

Inflamáveis 2

33 Sistema de Cromatografia Gasosa acoplado com Espectrômetro de Massas

1

34 Sistema de Cromatografia Gasosa acoplado com Detector por Ionização em Chama

1

35 Sistema de Cromatografia Líquida de Alta Eficiência acoplado com Detector de Fluorescência Ultravioleta

1

36 Espectrômetro de Emissão Óptica em Argônio Induzido à Plasma por RF acoplada (ICP-OES)

1

37 Analisador Termogravimétrico 1

38 Espectrofotômetro de UV-Visível 2

39 Sistema de Ar-condicionado de 32.000 BTU Tipo Split 5

40 Sistema de Ar-condicionado de 18.000 BTU Tipo Split 5

41 Lupas para Histologia 30

42 Micrótomo 30

43 Estufa DBO 3

44 Capela de Fluxo Laminar 2

45 Maquina de produção de gelo em aparas 1

46 Autoclave 1

47 Microscópio Trinocular 10

48 Fluorímetro 2

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49 Câmara de germinação com controle de temperatura e fotoperíodo

2

50 Bomba de Vácuo 4

51 Refratômetro/Salinômetro 6

52 Centrífuga de bancada sem controle de temperatura 3

13.4. BIBLIOTECA

Acervo por área do conhecimento – a ser adquirido

Área do conhecimento Quantidade

Livros da Bibliografia Básica

Ciências Exatas e da Terra,

Ciências Biológicas,

Ciências Agrárias,

Ciências Humanas

e Ciências Econômicas.

525

Livros da Bibliografia Complementar

Ciências Exatas e da Terra,

Ciências Biológicas,

Ciências Agrárias,

Ciências Humanas

e Ciências Econômicas.

350

Periódicos Ciências Exatas e da Terra

e Ciências Agrárias. 4

Sistema Audio-Visual

Ciências Exatas e da Terra,

Ciências Biológicas

e Ciências Agrárias.

6

Assinaturas Eletrônicas Ciências Exatas e da Terra 1