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PROPOSTA DE REFORMA CURRICULAR DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA INDUSTRIAL MECÂNICA Curitiba - Paraná 2007 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS CURITIBA CURSO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL MECÂNICA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA …damec.ct.utfpr.edu.br/siteantigo/engenharia_mecanica/projeto... · portaria 060 de 16 de março de 2007 da Diretoria do Campus

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PROPOSTA DE REFORMA CURRICULAR DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA INDUSTRIAL MECÂNICA

Curitiba - Paraná

2007

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁPR

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS CURITIBA CURSO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL MECÂNICA

PROPOSTA DE REFORMA CURRICULAR DO CURSO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL MECÂNICA

Projeto elaborado pela Comissão designada pela

portaria 060 de 16 de março de 2007 da Diretoria

do Campus Curitiba da Universidade Tecnológica

Federal do Paraná, UTFPR.

Membros da Comissão

Prof. Cesar Lucio Molitz Allenstein(Coordenador

do Curso e Presidente da Comissão)

Prof. Admilson Teixeira Franco

Prof. Antonio Kozlik Junior

Prof. Cid Vicentini Silveira

Prof. Cláudio Tavares da Silva

Prof. Fábio Martins

Prof. Jorge Luiz de Sá Riechi

Prof. José Aguiomar Foggiatto

Prof. Julio Cesar Klein das Neves

Prof. Paulo André de Camargo Beltrão

Curitiba - Paraná

2007

ÍNDICE

1. HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO....................................................................... 4 2. HISTÓRICO DA ENGENHARIA INDUSTRIAL ............................................... 7 3. HISTÓRICO DO CURSO................................................................................ 8 4. IDENTIFICAÇÃO .......................................................................................... 10 5. CONCEPÇÃO DO CURSO........................................................................... 11

5.1 INTRODUÇÃO....................................................................................... 11 5.2 JUSTIFICATIVA..................................................................................... 12 5.3 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO........................................................ 15 5.4 OBJETIVOS DO CURSO....................................................................... 18 5.5 COMPETÊNCIAS, HABILIDADES E ATITUDES................................... 18 5.6 PERFIL PROFISSIONAL ....................................................................... 19 5.7 TÍTULO PROFISSIONAL, ATRIBUIÇÕES E CAMPO DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL ............................................................................................... 20 5.8 ÁREAS DE ATUAÇÃO........................................................................... 22

6. ESTRUTURA DO CURSO............................................................................ 22 6.1 ÁREAS DE APROFUNDAMENTO......................................................... 23 6.2 FLEXIBILIDADE CURRICULAR ............................................................ 24 6.3 MATRIZ CURRICULAR ......................................................................... 25 6.4 COMPOSIÇÃO DA FORMAÇÃO........................................................... 26 6.5 EMENTÁRIOS ....................................................................................... 30

6.5.1 CONTEÚDOS BÁSICOS – DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS.......... 30 6.5.2 CONTEÚDOS PROFISSIONALIZANTES - NÚCLEO COMUM – DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS.................................................................... 39 6.5.3 ATIVIDADES E TRABALHOS DE SÍNTESE E INTEGRAÇÃO DE CONHECIMENTOS ...................................................................................... 45 6.5.4 CONTEÚDOS PROFISSIONALIZANTES ESPECÍFICOS – ÁREAS DE APROFUNDAMENTO – DISCIPLINAS OPTATIVAS.............................. 46

6.6 PERIODIZAÇÃO.................................................................................... 57 6.6.1 TOTALIZAÇÃO DE CARGAS HORÁRIAS ..................................... 61

6.7 ESTÁGIO SUPERVISIONADO.............................................................. 61 6.8 PROJETO DE FINAL DE CURSO ......................................................... 62 6.9 ATIVIDADES COMPLEMENTARES...................................................... 63

6.9.1 OBJETIVOS:................................................................................... 63 6.9.2 PROCEDIMENTOS: ....................................................................... 64

6.10 PLANOS DE ENSINO E BIBLIOGRAFIA............................................... 64 7. INFRA-ESTRUTURA .................................................................................... 65

7.1 BIBLIOTECA.......................................................................................... 65 7.2 SALAS DE AULA ................................................................................... 65 7.3 LABORATÓRIOS................................................................................... 66

8. CORPO DOCENTE....................................................................................... 84

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1. HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO

O Decreto Presidencial nº 7.566, de 23 de setembro de 1909, institucionalizou o

ensino profissionalizante no Brasil. Em janeiro de 1910, surgiu a Escola de Aprendizes e

Artífices de Curitiba, à semelhança das criadas nas capitais de outros Estados.

Destinava-se, inicialmente, “às camadas mais desfavorecidas, aos deserdados da fortuna

e aos menores marginalizados" e ministrava ensino elementar.

Em 1937, passou a receber a denominação de Liceu Industrial de Curitiba,

ministrando ensino equivalente ao de primeiro ciclo.

Em 1942, a Lei Orgânica do Ensino Industrial unificou a organização desse ensino

em todo o território nacional. A nova orientação atribuía ao ensino a preparação

profissional dos trabalhadores da indústria, dos transportes, das comunicações e da

pesca. O ensino industrial passou a ser ministrado em dois ciclos. No primeiro, incluía-se

o industrial básico, o de mestria, o artesanal e a aprendizagem. No segundo - já em nível

de 2º Grau - o técnico e o pedagógico. Funcionando paralelamente ao ensino secundário,

o ensino industrial começou a se vincular ao conjunto da organização escolar do País,

com a possibilidade de ingresso dos formandos nos cursos técnicos em escolas

superiores e em cursos diretamente relacionados à sua formação profissional.

Com essa nova reforma, instituía-se a rede federal de estabelecimentos de ensino

industrial denominados Escolas Técnicas. E o Liceu Industrial de Curitiba passou a

denominar-se Escola Técnica de Curitiba.

Em 1946, foi firmado um acordo entre o Brasil e os Estados Unidos visando o

intercâmbio de informações relativas aos métodos e à orientação educacional para o

ensino industrial e ao treinamento de professores. Decorrente desse acordo, criou-se a

Comissão Brasileiro-Americano-Industrial (CBAI). Os Estados Unidos contribuíram com

verbas, especialistas, equipamentos, material didático e estágio para professores

brasileiros, em escolas norte-americanas. A Escola Técnica de Curitiba tornara-se um

Centro de Formação de Professores, recebendo e preparando docentes das escolas

técnicas de todo o País.

Em 1959, a Lei nº 3552/59 reformou o ensino industrial no País. A nova legislação

acabou com os vários ramos de ensino técnico existentes até então, unificando-os.

Permitiu maior autonomia e descentralização da organização administrativa e trouxe um

alargamento do conteúdo da educação geral nos cursos técnicos. A referida legislação

estabeleceu, ainda, que dois dos membros do Conselho Dirigente de cada Escola

Técnica deveriam ser representantes da indústria e fixou em 4 anos a duração dos

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cursos técnicos, denominados, a partir de então, cursos industriais técnicos. Por força da

Lei nº 3.552/59, a Escola Técnica de Curitiba alterou o seu nome, à semelhança das

Escolas Técnicas de outras capitais, para Escola Técnica Federal do Paraná.

Em 1969, a Escola Técnica Federal do Paraná, juntamente com as do Rio de

Janeiro e Minas Gerais, foi autorizada, por força do Decreto-Lei nº 547/67, de 18/04/69, a

ministrar cursos superiores de curta duração. Utilizando recursos de um acordo entre o

Brasil e o Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), foram

implementados três Centros de Engenharia de Operação, nas Escolas Técnicas

referidas, que passaram a oferecer cursos superiores. A Escola Técnica Federal do

Paraná passou a ofertar cursos de Engenharia de Operação nas áreas de Construção

Civil e Elétrica, a partir de 1973.

Em 1978, a Lei nº 6.545/78 transformou essas escolas em Centros Federais de

Educação Tecnológica, concebidos como instituições pioneiras de uma nova concepção

de educação tecnológica, envolvendo uma integração entre os vários graus de ensino,

verticalização de ensino, o desenvolvimento de pesquisa aplicada e um entrosamento

bem acentuado com o complexo empresarial. Os cursos de ensino superior ministrados

até então passaram a ser de duração plena; os cursos de engenharia de operação na

área elétrica deram lugar aos de engenharia industrial elétrica e o de construção civil

transformou-se em Curso de Tecnologia da Construção Civil, modalidade Edifícios.

Em 1988, o então CEFET-PR assume um novo desafio e amplia sua área de

atuação na educação tecnológica, com a criação do Curso de Pós-Graduação em

Engenharia Elétrica e Informática Industrial, em nível de mestrado, com três áreas de

concentração, Engenharia Biomédica, Informática Industrial e Telemática. A partir desses

cursos “stricto sensu”, passaram a ser ofertados outros, em nível de especialização,

como: Informática; Matemática Aplicada; Metodologia do Ensino Tecnológico;

Acionamentos Industriais; Gerenciamento de Obras; Gerência de Manutenção e

Engenharia de Segurança do Trabalho.

Em 1990, o Programa de Expansão e Melhoria do Ensino Técnico fez com que o

CEFET-PR se expandisse para o interior do Paraná, onde implantou Unidades de Ensino

Descentralizadas (UNEDs). A partir daí, a área de abrangência do ensino evoluiu

gradativamente: ensino de segundo grau ,atual ensino médio e superior, pós-graduação

nos níveis de especialização, mestrado e doutorado, cursos de extensão,

aperfeiçoamento; além da realização de pesquisas na área industrial.

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Em 1992, teve início o Curso de Engenharia Industrial Mecânica e em 1995 o

Programa de Pós-Graduação “stricto sensu” em Tecnologia, com área de concentração

em Inovação Tecnológica e Educação Tecnológica.

Em 1994, o então CEFET-PR através de sua Unidade de Pato Branco,

incorporou a Faculdade de Ciências e Humanidades do município. Como resultado da

incorporação, passou a ofertar novos cursos superiores: Agronomia, Administração,

Ciências Contábeis, Letras, Licenciatura em Matemática e Processamento de Dados.

Neste processo o curso de Letras não teve oferta de novas vagas e o curso de

Processamento de Dados foi descontinuado em 1999, sendo a partir desta data ofertado

o curso de Tecnologia em Sistemas de Informação.

Em 1996, o Curso de Tecnologia da Construção Civil foi convertido em

Engenharia da Produção Civil. No segundo semestre teve inicio o Curso de Tecnologia

de Alimentos na Unidade de Medianeira.

Também em 1996, a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº

9394/96, desvincula a educação profissional da educação básica. Assim, os cursos

técnicos integrados são extintos e passa a existir uma carreira de educação profissional,

ofertando cursos nos níveis básico, técnico e tecnológico, carreira na qual os Centros

Federais de Educação Tecnológica deveriam prioritariamente atuar. Devido a esta

mudança legal, o CEFET-PR interrompe a oferta de novas turmas dos cursos técnicos

integrados a partir de 1997. Este nível de ensino continuou a ser contemplado em

parcerias com instituições públicas e privadas, na modalidade pós-médio.

Em 1998 iniciou-se o Ensino Médio, antigo 2º grau, desvinculado do ensino

profissionalizante e constituindo a etapa final da educação básica, com duração mínima

de três anos e ministrado em regime anual cuja oferta perdurou até 2005. A partir de

2006 voltou-se a oferta dos cursos técnicos integrados.

Face aos significativos indicadores com respeito às atividades de ensino,

pesquisa e extensão, em 1998 deu-se início ao projeto de transformação da Instituição

em Universidade Tecnológica. Finalmente, em 07 de outubro de 2005 foi sancionada a

Lei Federal no 11.184, transformando o CEFET-PR em Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). Atualmente, a Universidade Tecnológica conta com sete

Campi, distribuídos nas cidades de Campo Mourão, Cornélio Procópio, Curitiba,

Medianeira, Pato Branco, Dois Vizinhos e Ponta Grossa, ministrando cursos desde o

ensino técnico de nível médio até o doutorado, com forte concentração nos cursos de

graduação, notadamente tecnologias e engenharias.

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Em 1999, tiveram início os Cursos Superiores de Tecnologia, como uma nova

forma de graduação plena, proposta pelo CEFET-PR em caráter inédito para a rede

federal, com o objetivo de formar profissionais focados no uso da tecnologia.

Também em 1999 o CPGEI institui o seu curso de doutorado em Engenharia

Elétrica e Informática Industrial.

Em fevereiro de 2001 foi criado no Departamento de Mecânica, com o nome de

Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica e de Materiais , com um curso de

mestrado, envolvendo professores de diferentes áreas como: Física, Química e

Engenharia Mecânica. No ano de 2002 ocorreu a primeira defesa de dissertação do

programa.

Em 2005 a Unidade de Ponta Grossa passa a ofertar o mestrado em Engenharia

de Produção, uma prova da sua vocação para pós-graduação em conjunto com o objetivo

de interiorização de suas atividades. Também, em 2005, o CEFET-PR transforma-se em

Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). Finalmente, continuando o

processo de crescimento da pós-graduação em 2006 a Unidade de Pato Branco tem

aprovado pela CAPES o mestrado em Agronomia com início no ano de 2007 e no mesmo

ano foi criado e aprovado o primeiro mestrado profissional da instituição em ensino de

ciências e tecnologia no campus Ponta Grossa.

Em função do então CEFET-PR apresentar estrutura que o tornou uma instituição

ímpar quando comparado às demais instituiçoes congêneres no Brasil, contando com

um grande número de cursos de graduação em engenharia, bacharelados, licenciaturas,

mestrados e doutorado, e ainda atendendo em diversos cursos de tecncologia com um

grande número de egressos já graduados, como resultado do esforço da direção junto

aos órgãos competentes, e ainda buscando a atender aos anseios da comunidade, em

Outubro de 2005, pela lei Federal 11.184, o Centro Federal de Educação Tecncológica

do Paraná tornou-se a primeira Universidade Tecnológica Federal do país.

2. HISTÓRICO DA ENGENHARIA INDUSTRIAL

Em 1973 a então Escola Técnica Federal do Paraná - ETF-PR passa a oferecer o

curso de Engenharia de Operação Elétrica na modalidade Eletrotécnica atendendo ao

disposto no Parecer 25/65, conforme autorizado pelo Decreto-Lei nº 547/67.

Em função do estigma criado sobre os cursos de curta duração, em que os

profissionais por eles formados eram rechaçados pelos Engenheiros ditos “plenos”,

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houve um clamor pelo fim dos cursos de Engenharia de Operação e a transformação

destes em cursos “plenos”.

Em 9 de março de 1977 é publicada a Resolução 4/77 do Conselho Federal de

Educação - CFE que caracteriza a habilitação Engenharia Industrial; tal Resolução

especifica que este trata-se de um curso pleno de Engenharia e que também deverá

obedecer aos termos da Resolução 48/76 do CFE.

Em 28 de março de 1977 é aprovada a resolução 5/77 do CFE que revoga o

currículo mínimo de Engenharia de Operação. Também em 3 de maio de 1977 é

publicada a Resolução 5-A/77 que rege sobre a conversão dos Cursos de Engenharia de

Operação em Engenharia Industrial.

A estrutura curricular do atual Curso de Engenharia industrial Mecânica obedece

às diretrizes apresentadas na Resolução 48/76, do então Conselho Federal de Educação

- CFE, hoje Conselho Nacional de Educação - CNE, que caracterizava o Currículo

Mínimo para os Cursos de Engenharia, levando-se em conta os termos da já citada

Resolução 4/77, do CFE, que distingue a habilitação em Engenharia Industrial. A

Resolução 4/77 exige que a habilitação em Engenharia Industrial tenha origem em uma

das habilitações definidas pela Resolução 48/76 e que fossem adicionadas algumas

alterações. Dentre as alterações previstas, as principais foram as relacionadas ao

acréscimo de maior carga horária ao Curso; distinguindo-se, por exemplo, os seguintes

pontos: a disciplina de Psicologia Aplicada ao Trabalho com 30 horas; uma carga horária

de Laboratório igual à metade da carga horária das disciplinas de Formação Profissional

Específica, respeitado um mínimo de 360 horas; e, o Estágio Orientado e Supervisionado

com duração de 360 horas e avaliação final por meio de defesa pública de relatório de

estágio.

3. HISTÓRICO DO CURSO

Os primeiros estudos para a implantação do curso superior na área de mecânica

no então CEFET-PR, foram iniciados em 1984. Algumas pesquisas feitas inicialmente,

como consultas à empresas da região naquele ano, indicaram que, ao contrario do que

estava inicialmente previsto como curso de tecnologia, o trabalho de consulta mostrou

como a melhor opção a oferta do curso de Engenharia Mecânica, e ainda com

características de Engenharia Industrial, objetivando formar engenheiros com forte

conexão entre ciência, tecnologia e processo produtivo. Muito natural para uma

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instituição com a tradição que possuía em formar bons Técnicos Mecânicos e que

buscava dar maior embasamento em ciência básica aos seu futuros profissionais.

No sentido de dar andamento ao projeto deste novo curso, o Diretor do CEFET-

PR, Prof Artur Bertol, baixou portaria criando a comissão que ficou encarregada de

elaborar o projeto do novo curso, agora como Engenharia Industrial Mecânica, tendo

designados professores envolvidos com o ensino na instituição, quer seja no curso de

mecânica, ou nos demais cursos superiores que já eram ofertados na instituição. A

comissão foi composta pelos professores: Alexandre Morais; Biagio Loberto; César Lucio

Molitz Allenstein; Edson Savelli Gomes; Nestor Moraes e Paulo André de Camargo

Beltrão. A referida comissão apresentou como resultado o Projeto do Curso, onde se

propunha um currículo a ser desenvolvido completamente dentro do Departamento de

Mecânica. Desta forma, o projeto, a princípio, sugeria que as disciplinas do ciclo básico

fossem totalmente ministradas por professores com formação na área ou afins,

objetivando desde cedo o contato do aluno coma realidade do curso. Esta metodologia,

não foi possível de ser aplicada, visto a necessidade de otimização de recursos, sendo

este projeto revisado em um segundo momento e aprovado no Conselho de Ensino.

O Conselho Diretor do Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná,

considerando o disposto no Artigo 9o, Inciso I, do Estatuto deste Centro Federal,

concedeu aprovação ao Projeto do Curso de Engenharia Industrial - Modalidade

Mecânica através da Deliberação no 24/90 de 03 de agosto de 1990 lembrando que o

currículo pleno atende a Resolução 48/76 CFE de 27/04/76 e 4/77 CFE de 09/03/77.

A implantação do curso ocorreu no ano de 1992 pelo então Diretor Prof. Ataíde

Moacyr Ferrazza. As atividades didáticas tiveram início em 16 de março de 1992, com o primeiro

vestibular para a seleção dos alunos tendo sido realizado em janeiro daquele ano.

Durante o ano de 1995 ocorreu a primeira revisão curricular, com o objetivo de

aprimorar a qualidade do ensino oferecida aos discentes. A forma e o conteúdo de

algumas disciplinas foram alterados, sendo introduzidas as disciplinas optativas no quinto

ano e criada a disciplina de Projeto Final de Curso I e II.

O pedido de reconhecimento do curso foi encaminhado ao MEC no final de 1996.

Nos dias 10 e 11 de julho de 1997, uma comissão de verificação nomeada pelo MEC

visitou o CEFET-PR. O Curso de Engenharia Industrial Mecânica do CEFET-PR foi

reconhecido pelo Ministério de Educação (MEC), por meio da Portaria nº 223 de 6 de

março de 1998, publicada no Diário Oficial da União do dia 10 de março de 1998.

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O curso de Engenharia Industrial Mecânica participou do Exame Nacional de

Cursos – Provão, nos anos de 1999, 2000, 2001, 2002 e 2003, tendo recebido os

respectivos conceitos, A, A, B, B e A.

Em dezembro de 2003 foi assinado o primeiro acordo de dupla-diplomação entre

o CEFET-PR e as Universidades Tecnológicas Francesas (Compiegne, Troyes e

Belford). Pelo acordo os alunos do curso de Engenharia Industrial Mecânica podem

estudar durante dois anos na França e retornar ao Brasil para finalizar o curso. Os

primeiros cinco alunos foram para a França em janeiro de 2004. Atualmente um aluno

francês esta em atividades didáticas na UTFPR.

O Curso de Engenharia Industrial Mecânica do CEFET-PR foi coordenado na sua

implantação em 1992 pelo Prof. Cleomar Alfeu Tomelin, seguindo ainda neste ano pelo

Prof. Paulo André de Camargo Beltrão até setembro de 1995. De outubro de 1995 até

dezembro de 1998, pelo Prof. Marcos Flávio de Oliveira Schiefler Filho. De janeiro de

1999 até janeiro de 2002 pelo Prof. Walter Luis Mikos; de fevereiro de 2002 até junho de

2004 pelo Prof. Admilson Teixeira Franco e de junho de 2004 a até a presente data pelo

Prof. Cesar Lucio Molitz Allenstein.

4. IDENTIFICAÇÃO

Denominação do Curso: Curso de Engenharia Industrial Mecânica .

Titulação conferida: Engenheiro Mecânico.

Nível do Curso: Graduação.

Modalidade de curso: Curso Regular de Engenharia.

Duração do Curso: 10 semestres, sendo os prazos mínimo e máximo

estabelecidos no regulamento da Organização Didático Pedagógica dos Cursos de

Engenharia.

Área de conhecimento: Engenharia Mecânica.

Habilitação e/ou ênfase e/ou núcleo formador: Engenharia Industrial Mecânica.

Regime escolar: o curso funciona com matrícula realizada por disciplina, por

regime de pré-requisíto.

Processo de seleção: a admissão dos alunos é feita por processo seletivo

(vestibular).

Número de vagas anuais previstas por turmas: 44 vagas por semestre, totalizando

88 vagas por ano.

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Turnos previstos: o curso será ofertado no períodos vespertino e noturno (tarde e

noite ).

Ano de início de funcionamento do Curso em nova matriz curricular: primeiro

semestre de 2008.

5. CONCEPÇÃO DO CURSO

5.1 INTRODUÇÃO

Tendo como referência a LDB/1996, a resolução 11/2002 do CNE/CES, a

deliberação 07/06 do COUNI (UTFPR), foi desenvolvido o presente projeto de reforma da

matriz curricular do Curso de Engenharia Industrial Mecânica buscando adaptá-lo para

cumprir as determinaçoes legais contidas nas legislaçoes citadas.

Atualmente o curso de Engenharia Industrial Mecânica, a exemplo do próprio

Departamento Acadêmico de Mecânica no qual está inserido, está organizado em 6

áreas de conhecimento: Projetos Mecânicos, Metrologia e Qualidade, Ciências Térmicas,

Automação e Sistemas, Ciências dos Materiais e Fabricação Mecânica.

As aulas deste curso superior de graduação plena são ministradas no turno

vespertino-noturno, com maior incidência para o intervalo compreendido entre às

15h50min até às 22h50 min.

O regime de matrícula adotado é o semestral, recebendo 88 novos alunos a cada

ano, com entradas em março e agosto. A matrícula é realizada por disciplina. O tempo

normal para a conclusão do Curso corresponde a 10 semestres letivos (5 anos), e o

tempo máximo permitido ao aluno corresponde a 18 semestres letivos (9 anos).

O número de alunos regularmente matriculados atualmente é de 416 (2/2007). A

carga horária totaliza 4545 horas-aula, das quais 1785 são de aulas práticas em

laboratórios e oficinas, 360 horas são de disciplinas optativas e 360 horas-aula em

estágio profissional supervisionado, realizado normalmente junto às organizações da

região.

A maioria das disciplinas são ministradas com apenas uma ou duas turmas. As

vagas nas turmas correspondem a módulos de 22 ou 44 alunos. No entanto, em função

da matrícula ser realizada por disciplina, o número de alunos por turma é variável, de

semestre para semestre.

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5.2 JUSTIFICATIVA

O Engenheiro Industrial Mecânico é um profissional extremamente flexível e

imprescindível em muitos segmentos industriais, com atuação nas mais diferentes áreas

da indústria , bem como no setor de serviços.

Nestes últimos anos aconteceram muitas mudanças no cenário mundial,

mudanças políticas, sociais e econômicas. O mundo está cada vez mais globalizado,

acirrando ainda mais a competitividade internacional. O Paraná, atento a estas

mudanças, modificou sua política de desenvolvimento, saindo da atividade econômica

voltada para a agricultura e pecuária indo ao encontro da industrialização e conseqüente

modernização de sua economia.

As atividades do Setor Primário, que em 1970 respondiam por mais de 40% do

Valor Adicionado Fiscal (VAF) gerado no Estado, progressivamente foram superadas

pelas do Setor Secundário, que consolidou sua participação atingindo, em 2000, 49,96%

dessa renda da economia.

Numa dinâmica paralela e inversa à observada pelo Setor Agropecuário, os

segmentos da indústria moderna da metal mecânica lideraram uma mudança qualitativa

na estrutura industrial do Estado, centrada no aglomerado metropolitano de Curitiba.

Nos anos 90, essa estrutura industrial incorporou novos segmentos e, desse

modo, criou nova dinâmica no Estado que propiciou um ciclo de expansão de empresas

de grande porte no Estado, em particular das sediadas na Região Metropolitana de

Curitiba (RMC), além da introdução de segmentos modernos. Nesse sentido, destacam-

se a instalação de grandes montadoras (Renault, com investimentos de US$ 1,12 bilhão;

Volkswagem/Audi, com US$ 750 milhões e outras tantas, conhecidas com empresas de

primeira e segunda camadas da rede de fornecedores. Ainda se percebe a expansão

das atividades de empresas já existentes (Volvo, New Holland, Krone e Bosch)

(IPARDES, 2005).

Destas políticas resultaram o adensamento do segmento metal mecânico do

gênero de transporte no Estado e também a atração de grande número de fornecedores

e empresas complementares, já denominadas como de primeira e segundas camadas.

Em termos regionais, o conjunto de políticas implementadas ao longo da década de 1990

constituiu-se em elemento fundamental para a inserção do Paraná na dinâmica espacial

da economia brasileira. Parte significativa dos investimentos vêm ocorrendo no setor

automotivo, com capacidade de geração de efeitos endógenos diretos e indiretos,

especialmente no Setor Serviços (MACEDO et al., 2002).

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Em 2000, a RMC respondia por 43,04% do VAF do Paraná, e mais da metade

dessa renda era gerada por Curitiba, que se destaca como o pólo industrial e de serviços

do Estado (IPARDES, 2005).

Ao longo da década passada, as economias paranaense e da Região

Metropolitana de Curitiba sofreram fortes ajustes em suas estruturas produtivas,

caracterizados por reorganização de processos, aumento nos níveis de eficiência e de

qualidade das empresas, além do redimensionamento de capacidade instalada em

diversos ramos industriais (NOJIMA, 2002).

Reforçou-se o perfil consolidado na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), dado

pela sobreposição de atividades industriais de maior conteúdo tecnológico,

principalmente nas áreas metal mecânica e química, sobre as mais tradicionais tais como

as de produtos alimentares (IPARDES, 2004).

Nos anos de 1990, a economia regional passou por forte ajuste em sua estrutura

produtiva, caracterizado pela reorganização de processos produtivos, aumento nos níveis

de eficiência e de qualidade das empresas, além do redimensionamento da capacidade

instalada em diversos ramos industriais.

Associada a essa mudança no setor industrial, ocorreu a ampliação da demanda

por serviços e produtos de maior especialização, muitos dos quais viabilizados por capital

internacional e voltados ao mercado global. O setor comercial também passou por

acentuadas mudanças, marcadamente no comércio varejista, com a instalação de vários

shopping centers e hipermercados, ampliando a oferta, alterando o perfil do fornecedor e

do consumidor e implementando padrões internacionais de lojas e produtos.

Mais recentemente, destacam-se as iniciativas particulares ou não-

governamentais dirigidas, principalmente, à apreensão e difusão de modernas áreas de

serviços de informatização, gestão do conhecimento, softwares e qualidade da produção.

O mercado de trabalho da Região Metropolitana de Curitiba apresenta,

relativamente às demais regiões do Estado, um nível maior de formalização do emprego,

maior concentração de ocupações nos segmentos mais modernos da economia e, por

conseqüência, as maiores oporturnidades de rendimento para a parcela de trabalhadores

ligados a tais segmentos.

O Estado do Paraná possui o segundo maior nível de automação industrial entre

as regiões investigadas até o momento pela Pesquisa de Atividade Econômica Regional

(PAER) sobretudo em termos de proporção de plantas automatizadas (44%). Uma

característica importante observada em todos os Estados é o grande porte das plantas

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automatizadas, já que agregam percentual relativamente elevado de pessoas ocupadas.

No caso específico da indústria paranaense, a automação industrial atinge 38% das

plantas que, por sua vez, absorvem mais de 60% do pessoal ocupado do setor.

Assim como nos demais estados, os equipamentos automatizados com maior

nível de difusão são as Máquinas-Ferramentas com Controle Numérico (MFCN), seja

computadorizado – que atinge cerca de 24% das plantas da região – ou do tipo

convencional (23%).

Muitos são os fatores que influenciaram estas mudanças no Estado e na Região

Metroplitana de Curitiba, por exemplo, o incentivo fiscal, a auto-suficiência em energia

elétrica, o intercâmbio com o Mercosul, e o mais importante, a qualificação humana.

As novas tecnologias estabeleceram uma nova organização e estrutura para a

produção, do que decorre a necessidade de refletir e direcionar esforços para a formação

de profissionais para o processo produtivo. A indústria requer profissionais que possuam

competências para implementar a produção, para garantir a manutenção, configurar e

ampliar as instalações industriais.

Dessa forma, a revisão da matriz curricular do Curso de Engenharia Industrial

Mecânica, justifica-se pelos fatores elencados a seguir:

1. O Paraná vem perdendo gradativamente a imagem de um estado quase

exclusivamente agrícola, tornando-se cada vez mais industrializado, requer

que os conteúdos sejam elaborados agora, porém com visão para o futuro.

2. O panorama descrito anteriormente demanda uma quantidade significativa de

profissionais de nível superior, sobretudo na área de engenharia, com

autonomia e auto-motivação para um aprendizado contínuo.

3. Manter uma matriz curricular que coloque sempre a UTFPR, como agência

formadora de recursos humanos, para formar profissionais que venham a

participar do processo global de produção, assegurando-lhes a posse dos

fundamentos teóricos e práticos da cultura científica.

4. Devido a existência de programas de pós-graduação na instituição, permitir

aos egressos facilidade para a verticalização do ensino, fornecendo aos

mesmos sólida e atualizada formação.

5. Continuar sendo o Curso de Engenharia Industrial Mecânica bem conceituado,

atualizado e reconhecido nacionalmente.

15

Objetivando a atualização e adequação do curso às Diretrizes Curriculares

Nacionais foi conduzido o presente projeto de reforma da matriz curricular, tendo como

referênciais orientativas:

− a melhoria do fluxo de discentes no andamento no curso;

− a flexibilidade curricular;

− a redução dos pré-requisitos;

− a necessidade de uma forte formação básica;

− a possibilidade de aprofundamento em áreas de interesse do discente;

− a possibilidade de complementação de competências durante ou após o curso;

− a diminuição na carga horária presencial e a valorização de atividades

complementares à formação do profissional;

− uma complementação na formação através de atividades extraclasse.

A presente revisão curricular atende na plenitude a Resolução CES/CNE/MEC

n°11/2002 do Conselho Nacional de Educação, que estabelece as Diretrizes Curriculares

Nacionais para os Cursos de Engenharia, e a Resolução CNE 11/2002, que Caracteriza a

habilitação em Engenharia Industrial. Também foram levadas em consideração as

Diretrizes Curriculares para os Cursos de Engenharia da UTFPR aprovadas em maio de

2006 pelo COEPP e pelo COUNI.

Considerando a aprovação de tais Diretrizes, a integração entre os diversos

cursos de Engenharia na instituição, e tendo em vista a expectativa da sociedade por

atualização de conteúdos e modernização do curso de Engenharia Industrail Mecânica, o

Departamento Acadêmico de Mecânica propõe a presente atualização, que contempla

não somente a flexibilização, como principalmente o fato de se pensar de maneira

abrangente em relação ao futuro e ao desenvolvimento de novas tecnologias. Neste foco,

a matriz curricular busca fornecer uma formação forte em ciências básicas que servem

como alicerce para que o futuro Engenheiro Industrial Mecânico possa se manter

aprendendo e dominando novos conteúdos.

5.3 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

O Curso de Engenharia Industrial Mecânica ocupa posição de destaque na

comunidade, sendo de amplo reconhecimento no meio empresarial. No entanto, visando

a constante melhoria do processo de ensino e a maior qualificação do egresso, foi

executado pela coordenaçao um planejamento estratégico para adequação do mesmo e

16

buscando vislumbrar novas oportunidades. Tal processo foi conduzido visando atender

ao planejamento estratégico da Instituição, observando-se os seguintes parâmetros:

-Missão da Instituição: “promover a educação de excelência através do ensino,

pesquisa e extensão, interagindo de forma ética e produtiva com a comunidade para o

desenvolvimento social e tecnológico”’;

-Visão da UTFPR: “ser modelo educacional de desenvolvimento social e referên-

cia na área tecnológica.”

Também vale destacar que são valores da instituição:

ÉTICA: gerar e manter a credibilidade junto à sociedade.

DESENVOLVIMENTO HUMANO: formar o cidadão integrado no contexto social.

INTEGRAÇÃO SOCIAL: realizar ações interativas com a sociedade para o

desenvolvimento social e tecnológico.

INOVAÇÃO: efetuar a mudança através da postura empreendedora.

QUALIDADE e EXCELÊNCIA: promover a melhoria contínua dos serviços

oferecidos para a satisfação da sociedade.

Finalmente, deve-se ter em mente os objetivos gerais da instituição enumerados

abaixo.

1. Gestão sistêmica.

2. Excelência no ensino.

3. Ampliação da pós-graduação.

4. Incentivo à pesquisa.

5. Inovação pedagógica.

6. Integração com a comunidade.

7. Ampliação da estrutura.

8. Qualidade de vida.

9. Fortalecimento da marca UTFPR.

Visando dar coerência à estrutura curricular, de tal forma que o curso atenda o

planejamento estratégico institucional, as necessidades do mercado de trabalho e as

vocações do grupo de professores, foram realizadas diversas reuniões com os

professores vinculados ao DAMEC (Departamento Acadêmico de Mecânica) e ao Curso

de Engenharia Industrial Mecânica, especialmente com os membros das portarias

140/2006 e 60/2007. Nestas ocasiões foram definidas as principais diretrizes estratégicas

do Curso, a saber:

17

-objetivo do Curso: “qualificar o engenheiro para o mercado de trabalho e prepará-

lo para atuar na sociedade”;

-missão do Curso: “desenvolver e disseminar conhecimentos para o aprimora-

mento científico e tecnológico da sociedade.”

Tendo em vista as discussões com os professores, com os membros da comissão

de reformulação da matriz curricular e ainda em função das Diretrizes Curriculares

Nacionais para os Cursos de Engenharia e as Diretrizes para os cursos de Engenharia da

UTFPR, o currículo proposto prevê as seguintes caracteristícas principais:

− Flexibilização curricular, permitindo ao aluno a escolha das disciplinas

optativas que comporão a sua formação, distribuídas em 360 horas, sendo

240 horas a serem cursadas em apenas uma das áreas de aprofundamento

disponibilizadas pelo curso (de livre escolha do aluno) e 120 horas entre

outras disciplinas optativas de livre escolha;

− Criação de áreas de aprofundamento, vinculando as disciplinas optativas a

uma formação coerente.

− Minimização na quantidade de pré-requisitos visando à melhoria no fluxo do

Curso.

− Implantação de disciplinas visando reforçar a capacidade de comunicação oral

e escrita do estudante.

− Reforço das exigências de comunicação oral e escrita nas disciplinas de

Estágio Supervisionado e de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) por meio

de relatório de estágio, escrita do TCC e suas respectivas apresentações.

− Introdução de disciplinas profissionalizantes desde o primeiro período do curso

visando motivar o aluno.

− Valorização de atividades extraclasse através das atividades complementares,

dos estágios e do Trabalho de Conclusão de Curso.

Além das ações elencadas, o currículo tem por filosofia o fortalecimento da

formação básica, a aplicação dos conhecimentos na área de Informática, de Gestão,

Economia e Administração, a existência de conteúdos que atendam a formação humana,

a atualização da formação profissional específica e a disponibilização de alternativas em

termos de disciplinas optativas, com separação por áreas de concentração.

18

5.4 OBJETIVOS DO CURSO

Em função do planejamento estratégico institucional e das ações definidas pelo

planejamento do curso foram definidos os objetivos descritos abaixo.

− Formar um profissional generalista com habilitação na área mecânica visando

atender as necessidades do mercado de trabalho.

− Proporcionar a competência para atuar em sistemas industriais complexos.

− Proporcionar uma forte formação em disciplinas na área de ciências dos

materiais, ciências térmicas, projetos mecânicos ou produção mecânica.

− Fornecer um embasamento sólido em ciências, proporcionado pelas

disciplinas básicas, que permita ao aluno dar prosseguimento a seus estudos

em pós-graduação.

− Capacitar o graduado a trabalhar em sistemas industriais com uso intensivo de

equipamentos automatizados.

− Habilitar o graduado a atuar em todo o espectro da Engenharia Mecânica, com

atribuições condizentes com as Resoluções relativas a atribuições

profissionais do CONFEA – Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e

Agronomia.

− Continuar sendo, e agora melhor, como um curso completo, mantendo o forte

embasamento técnico, mas ressaltando a formação humana e em gestão.

− Propiciar ao aluno participar de programas de mobilidade acadêmica, de

intercâmbios e de programas de dupla diplomação.

− Permitir a celebração de convênios de dupla diplomação com universidades

estrangeiras.

− Permitir ao egresso a atualização constante, através de disciplinas optativas

nas áreas de aprofundamento, facultando-lhe agregar novas competências e

atribuições profissionais junto ao Sistema CONFEA/CREA’s.

5.5 COMPETÊNCIAS, HABILIDADES E ATITUDES

O currículo do curso permitirá ao egresso adquirir as seguintes competências,

habilidades e atitudes:

− aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à

engenharia;

− projetar e conduzir experimentos, pesquisas e interpretar resultados;

19

− conceber, projetar, especificar e analisar equipamentos mecânicos, produtos e

processos;

− planejar, supervisionar, elaborar, orientar e coordenar projetos e serviços de

engenharia;

− identificar, formular e resolver problemas de engenharia;

− desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;

− supervisionar a operação e a manutenção de sistemas e equipamentos;

− avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas e equipamentos;

− comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;

− atuar em equipes multidisciplinares;

− compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais;

− estar preparado para necessidade de atualização profissional constante;

− avaliar e integrar as atividades da engenharia no contexto social e ambiental;

− avaliar a segurança e a viabilidade técnico-econômico-financeira de projetos

de engenharia;

− assumir a postura de permanente busca de atualização profissional;

− compreender e aplicar conceitos referentes à normalização e ao controle de

qualidade dos materiais e produtos;

− atuar na assessoria, assistência e consultoria de projetos de engenharia;

− elaborar vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico de

serviços de engenharia.

5.6 PERFIL PROFISSIONAL

Em função da estrutura curricular proposta pretende-se que o egresso do Curso

tenha o seguinte perfil profissional:

− formação bastante sólida nas disciplinas básicas, garantindo que o profissional

depois de formado tenha facilidade em acompanhar a evolução tecnológica;

− bom conhecimento na área de informática a ser utilizada como ferramenta

pelo aluno durante o curso e pelo engenheiro em sua vida profissional;

− um bom conhecimento de gestão, possibilitando ao profissional tornar-se pró-

ativo, com liderança e iniciativa, seja como dono do seu próprio

empreendimento, como empregador, seja dentro de uma organização como

empregado;

20

− uma forte formação humanística para que o futuro profissional venha a tornar-

se um engenheiro consciente de seu papel na sociedade e venha a ter um

bom relacionamento humano no trabalho;

− um forte embasamento nas diversas áreas que caracterizam a engenharia

industrial mecânica, proporcionado através das disciplinas profissionalizantes

obrigatórias;

− uma boa formação permitindo um aprofundamento em áreas de interesse

durante o desenvolvimento da sua graduação. Também permitirá que o

profissional retorne à instituição e agregue competências que considere

importantes a sua formação;

− uma visão multidisciplinar e interdisciplinar;

− uma visão real da profissão;

− a sua inserção e participação na vida comunitária através de projetos de

interesse social e humano proporcionada através de atividades

complementares ao curso.

5.7 TÍTULO PROFISSIONAL, ATRIBUIÇÕES E CAMPO DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL

Tendo em vista que o curso iniciará a sua oferta a partir do 1° semestre de 2008,

os egressos deste curso possuirão as suas atribuições definidas pela “Resolução 1010 -

Dispõe sobre a regulamentação da atribuição de títulos profissionais, atividades,

competências e caracterização do âmbito de atuação dos profissionais inseridos no

Sistema CONFEA/CREA, para efeito de fiscalização do exercício profissional” do

CONFEA, sendo que o Projeto Pedagógico pretende que estes venham a ter as

seguintes caracteristícas que os habilitem conforme discriminado a seguir: A Resolução 1010 estabelece que o título profissional:

Art. 4º Será obedecida a seguinte sistematização para a atribuição de títulos profissionais e designações de especialistas, em correlação com os respectivos perfis e níveis de formação, e projetos pedagógicos dos cursos, no âmbito do respectivo campo de atuação profissional, de formação ou especialização: (...) III - para o diplomado em curso de graduação superior plena, será atribuído o título de engenheiro, de arquiteto e urbanista, de engenheiro agrônomo, de geólogo, de geógrafo ou de meteorologista, conforme a sua formação; (...)

21

§ 1° Os títulos profissionais serão atribuídos em conformidade com a Tabela de Títulos Profissionais do Sistema Confea/Crea, estabelecida em resolução específica do Confea, atualizada periodicamente, e com observância do disposto nos arts. 7º, 8°, 9°, 10 e 11 e seus parágrafos, desta Resolução. § 2º O título de engenheiro será obrigatoriamente acrescido de denominação que caracterize a sua formação profissional básica no âmbito do(s) respectivo(s) campo(s) de atuação profissional da categoria, podendo abranger simultaneamente diferentes âmbitos de campos.

Em função do acima exposto pretende-se que o formado no curso de Engenharia

Industrial Mecânica receba o título profissional de Engenheiro Mecânico.

A mesma resolução do CONFEA também estabelece que as atividades que o

Engenheiro Mecânico poderá desempenhar são as seguintes: Art. 5º Para efeito de fiscalização do exercício profissional dos diplomados no âmbito das profissões inseridas no Sistema Confea/Crea, em todos os seus respectivos níveis de formação, ficam designadas as seguintes atividades, que poderão ser atribuídas de forma integral ou parcial, em seu conjunto ou separadamente, observadas as disposições gerais e limitações estabelecidas nos arts. 7º, 8°, 9°, 10 e 11 e seus parágrafos, desta Resolução: Atividade 01 - Gestão, supervisão, coordenação, orientação técnica; Atividade 02 - Coleta de dados, estudo, planejamento, projeto, especificação; Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica e ambiental; Atividade 04 - Assistência, assessoria, consultoria; Atividade 05 - Direção de obra ou serviço técnico; Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, monitoramento, laudo, parecer técnico, auditoria, arbitragem; Atividade 07 - Desempenho de cargo ou função técnica; Atividade 08 - Treinamento, ensino, pesquisa, desenvolvimento, análise, experimentação, ensaio, divulgação técnica, extensão; Atividade 09 - Elaboração de orçamento; Atividade 10 - Padronização, mensuração, controle de qualidade; Atividade 11 - Execução de obra ou serviço técnico; Atividade 12 - Fiscalização de obra ou serviço técnico; Atividade 13 - Produção técnica e especializada; Atividade 14 - Condução de serviço técnico; Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção; Atividade 16 - Execução de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção; Atividade 17 – Operação, manutenção de equipamento ou instalação; e Atividade 18 - Execução de desenho técnico. Parágrafo único. As definições das atividades referidas no caput deste artigo encontram-se no glossário constante do Anexo I desta Resolução. Art. 6º Aos profissionais dos vários níveis de formação das profissões inseridas no Sistema Confea/Crea é dada atribuição para o desempenho integral ou parcial das atividades estabelecidas no artigo anterior, circunscritas ao âmbito do(s) respectivo(s) campo(s) profissional(ais), observadas as disposições gerais estabelecidas nos arts. 7º, 8°, 9°, 10 e 11 e seus parágrafos, desta Resolução, a sistematização dos campos de atuação profissional estabelecida no Anexo II (...).

22

Considerando a formação plena dada pelo curso o egresso deverá ter como

atribuições as atividades elencadas de 01 a 18 no Artigo 5° da Resolução 1010.

Finalmente, considerando o Anexo II da Resolução 1010 do CONFEA pretende-se

que o egresso do curso possa adquirir os seguintes campos de atuação profissional dependendo do conjunto de disciplinas que venha a cursar:

MODALIDADE MECÂNICA CAMPO DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL NO ÂMBITO DA ENGENHARIA MECÂNICA

5.8 ÁREAS DE ATUAÇÃO

O Curso de Engenharia Industrial Mecânica permite ao profissional desenvolver

atividades em: engenharia de produto; processo de manufatura; projeto de ferramental;

desenvolvimento de manufatura; arranjo físico de equipamentos; planejamento;

programação e expedição de produtos; controle de qualidade; manutenção de máquinas

e instalações mecânicas; assistência técnica; auditoria; fiscalização; análise e elaboração

de projetos industriais.

Pode ainda estender o seu trabalho à área de consultoria e assessoramento,

magistério e/ou instituições de pesquisa científica e tecnológica.

6. ESTRUTURA DO CURSO

A matrícula é realizada por disciplina. O tempo normal para a conclusão do Curso

corresponde a 10 semestres letivos (5 anos). A duração máxima obedecerá ao

estabelecido no Regulamento da Organização Didático Pedagógica dos Cursos de

Engenharia.

A carga horária totaliza 4575, das quais 1230 horas são de atividades práticas em

laboratórios, empresas ou outros órgãos.

A carga horária total do Curso está estruturada da seguinte forma:

− 3915 horas de aulas presenciais, sendo divididas da seguinte forma:

o 3555 horas em disciplinas obrigatórias;

o 240 horas em disciplinas optativas a serem cursadas em uma das áreas de

aprofundamento disponibilizadas pelo curso (de livre escolha do aluno);

o 120 horas em disciplinas optativas em qualquer área de aprofundamento;

− 660 horas de atividades de síntese, integração e complementação dos

conhecimentos, sendo:

23

o 360 horas dispensadas ao Estágio Profissional Supervisionado;

o 120 horas previstas para o Trabalho de Conclusão de Curso;

o 180 horas para Atividades Complementares.

As disciplinas são ministradas com turmas correspondentes a módulos de 22 ou

de 44 alunos. No entanto, em função da matrícula ser realizada por disciplina, o número

de alunos por turma é variável a cada semestre.

O caráter generalista do Curso é proporcionado pelas disciplinas obrigatórias que

compõem os conteúdos básicos e profissionalizantes. Neste núcleo obrigatório todos os

alunos adquirem competências parciais de todas as áreas de aprofundamento propostas

para o curso. Após este núcleo comum, faculta-se ao discente escolher as áreas de

aprofundamento com a qual possua maior afinidade.

6.1 ÁREAS DE APROFUNDAMENTO

O Curso de Engenharia Industrial Mecânica está estruturado em sete áreas de

conhecimento:

1. Automação;

2. Ciências Térmicas;

3. Manufatura;

4. Materiais;

5. Produção;

6. Qualidade e Meio Ambiente;

7. Projetos.

Para um adequado aprofundamento, exige-se que o aluno curse pelo menos 240

horas em uma das seguintes áreas: Ciências Térmicas, Manufatura, Materiais ou

Projetos.

Como vantagem adicional do agrupamento por áreas de aprofundamento pode-se

citar a possibilidade de alunos cursarem disciplinas em outras Universidades (nacionais

ou estrangeiras), podendo ter tais disciplinas consignadas em seu histórico escolar. Para

isto será necessário que a instituição parceira possua convênio com a UTFPR e o aluno

esteja inserido em um programa oficial de mobilidade acadêmica, intercâmbio ou de

dupla diplomação. Finalmente, exige-se que as disciplinas a serem aproveitadas tenham

parecer favorável do Coordenador, após consultar o Colegiado de Curso.

24

6.2 FLEXIBILIDADE CURRICULAR

O Curso está estruturado de tal forma que a matriz curricular possua flexibilidade

no tocante às ênfases, possibilitando ao aluno escolher as disciplinas dentro da ênfase

pretendida que melhor se coadunam com suas áreas de interesse, permitindo uma

formação relativamente focada e rápida, sem nunca perder a sua característica

generalista e de qualidade. Para tanto foram previstos os instrumentos de flexibilidade

curricular a seguir relacionados.

1) São mantidos apenas os pré-requisitos imprescindíveis ao bom rendimento

escolar.

2) A carga horária em disciplinas optativas totaliza 360 horas, além disso, elas são

agrupadas por áreas de aprofundamento, permitindo ao aluno escolher a área e as

disciplinas com as quais possua maior afinidade.

3) Visando contemplar alunos que participem de programas de dupla diplomação

poderão ser agregadas novas áreas de aprofundamento, desde que obedecida a

regulamentação própria.

25

6.3 MATRIZ CURRICULAR

26

6.4 COMPOSIÇÃO DA FORMAÇÃO

A composição apresentada desdobra os conteúdos exigidos pelas Diretrizes

Curriculares Nacionais para os Cursos de Engenharia conforme definido pela Resolução

11/2002 CES/CNE (ver tabelas 1 a 4).

Tabela 1 - Conteúdos básicos.

C.H. CONTEÚDOS DISCIPLINAS AT AP 1. Metodologia Científica e Tecnológica Metodologia de Pesquisa 30 00 2. Informática Computação 1

Computação 2 30 30

30 30

3. Expressão Gráfica Desenho Técnico 15 30 4. Matemática Cálculo Diferencial e Integral 1

Cálculo Diferencial e Integral 2 Cálculo Diferencial e Integral 3 Cálculo Diferencial e Integral 4 Cálculo Numérico Matemática 1 Matemática 2 Metodos Numéricos Probabilidade e Estatística

90 60 60 60 30 90 60 30 60

00 00 00 00 30 00 00 30 00

5. Física Física 1 Fisica 2 Física 3 Física 4

45 45 45 60

30 30 30 00

6. Fenômenos dos Transportes Mecânica dos Fluidos A Mecânica dos Fluidos B Termodinâmica 1 Termodinâmica 2 Transferência de Calor 1 Transferência de Calor 2

45 15 45 45 45 15

00 30 00 00 00 30

7. Mecânica dos Sólidos Mecânica dos Sólidos 1 Mecânica dos Sólidos 2 Mecânica dos Sólidos 3 Mecânica Geral 1 Mecânica Geral 2

60 60 15 60 60

30 00 30 00 00

8. Eletricidade Aplicada Controle e Servomecanismos Eletrônica Eletrônica Industrial Eletrotécnica

60 30 30 30

00 30 30 30

9. Química Química 60 30 10. Ciência e Tecnologia dos Materiais Materiais Metálicos 60 00 11. Administração Gestão da Produção

Gestão Financeira 30 30

00 00

12. Economia Economia 30 00 13. Ciências do Ambiente Qualidade e Meio Ambiente 60 00 14. Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania

Ética, Profissão e Cidadania Gestão de Pessoas Psicologia Aplicada ao Trabalho**

30 30 30

00 00 00

15. Comunicação e Expressão Comunicação Oral e Escrita 30 00 Total 2325 horas 1845 480 Percentual 52,9 %* ------ -----

27

* Obs.: O mínimo exigido pela Resolução CES/CNE 11/2002 é de 30% para as 4395 horas. CONVENÇÃO: AT – ATIVIDADE TEÓRICA / AP – ATIVIDADE PRÁTICA (LABORATÓRIO / PROJETO / SIMULAÇÃO).

Tabela 2 - Conteúdos profissionalizantes.

C.H. CONTEÚDOS DISCIPLINAS AT AP 1. Desenho Mecânico Desenho de Máquinas 1

Desenho de Máquinas 2 30 00

00 30

2. Produção Empreendedorismo Manutenção Mecânica Metodologia de Projetos

15 30 15

15 00 30

3. Fabricação Conformação Mecânica Fundição Metrologia Mecânica Usinagem Convencional Usinagem CNC Soldagem

15 15 30 60 15 30

30 30 15 30 30 30

4. Sistemas Mecânicos Elementos de Máquinas 1 Elementos de Máquinas 2 Mecanismos Sistemas Hidro-peumáticos Vibrações

30 30 30 15 30

30 30 30 30 30

5. Sistemas Fluidos e Térmicos Máquinas de Fluxo Motores de Combustão Interna Refrigeração e Ar Condicionado Sistemas de Potência a Vapor

30 30 30 15

30 30 15 30

6. Ergonomia e Segurança do Trabalho Fundamentos de Engenharia de Segurança do Trabalho

45

00

7. Tecnologia dos Materiais Comport. Mecânico dos Materiais Materiais Cerâmicos e Poliméricos Tratamentos Térmicos

30 45 45

45 00 30

Total 1230 horas 660 570 Percentual 28,0%* ------ ----- Observações: * Obs.: O mínimo exigido pela Resolução CES/CNE 11/2002 é de 15%. CONVENÇÃO: AT – ATIVIDADE TEÓRICA / AP – ATIVIDADE PRÁTICA (LABORATÓRIO/ PROJETO / SIMULAÇÃO)

Tabela 3 - Conteúdos profissionalizantes específicos.

C.H. CONTEÚDOS DISCIPLINAS AT AP Ênfase em Ciências Térmicas Optativa 1 - Dinâmica Computacional

Aplicada a Fluidos Optativa 2 - Escoamento de Óleo e Gás em Tubulações Optativa 3 - Fundamentos de Engenharia de Petróleo Optativa 4 - Introdução à Dinâmica dos Fluidos Computacional Optativa 5 - Introdução aos Fluidos Não-Newtonianos Optativa 6 - Métodos Experimentais em

30 30 30 30 30

30 30 30 30 30

28

Engenharia Térmica Optativa 7 - Projeto de Sistemas de Ar Condicionado Optativa 8 - Simulação e Otimização de Sistemas Térmicos Optativa 9 - Tópicos em Sistemas Termofluidomecânicos 1 Optativa 10 - Tópicos em Sistemas Termofluidomecânicos 2

30 30 30 30 30

30 30 30 30 30

Ênfase em Manufatura Optativa 1 - Análise de Superfícies Usinadas Optativa 2 – Fabricação Auxiliada Por Computador (CAD/CAM) Optativa 3 - Introdução ao Projeto de Robôs Optativa 4 - Introdução à Robótica Optativa 5 - Manufatura Integrada Optativa6 - Mecatrônica Optativa 7 – Medições de Grandezas Mecânicas Optativa 8 - Modelagem de Sistemas de Manufatura Optativa 9 - Pesquisa Operacional A Optativa 10 – Processos de Usinagem com Ferramentas de Geometria não Definida Optativa 11 – Processos não Convencionais de Usinagem Optativa 12 - Projeto e Fabricação de Rodas Dentadas Optativa 13 - Revestimentos por Soldagem e Aspersão Térmica Optativa 14 – Soldagem de Aços Inoxidáveis

30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30

30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30

Ênfase em Materiais Optativa 1 – Análise Experimental de Tensões Optativa 2 – Caracterização e Análise de Falha de Materiais Optativa 3– Fundamentos de Corrosão Optativa 4 – Fundamentos de Desgaste Optativa 5 - Metalurgia do Pó Optativa 6 -Processamento de Materiais Poliméricos Optativa 7 – Propriedades Mecânicas Medidas por Indentação Instrumentada Optativa 8 - Seleção de Materiais Optativa 9 - Tecnologia de Plasma Optativa 10 - Tópicos Avançados em Comportamento Mecânico

30 30 30 30 30 30 30 30 30 30

30 30 30 30 30 30 30 30 30 30

Ênfase em Projetos Optativa 1 – Confiabilidade Estrutural Optativa 2 – Dinâmica de Rotores Optativa 3 – Introdução ao Projeto Aeronáutico Optativa 4 – Métodos de Apoio ao Projeto de Produto Optativa 5 – Métodos de Otimização Aplicados à Engenharia Optativa 6 – Método dos Elementos Finitos para Mecânica Estrutural

30 30 30 30 30 30

30 30 30 30 30 30

29

Optativa 7 – Modelagem Geométrica Avançada Optativa 8 – Produto Global Optativa 9 – Projeto para a Manufatura Optativa 10 – Projeto de Produto de Plástico Injetado Optativa 11 – Reengenharia Optativa 12 - Tópicos Especiais em Vibrações Optativa 13 – Tribologia de Elementos de Máquinas

30 30 30 30 30 30 30

30 30 30 30 30 30 30

Total 360 180 180 Percentual 8,2 % ------ ----- Observações: 1) Estes diversos conteúdos podem ser atendidos em função das disciplinas optativas cursadas pelo aluno. 2) Caberá ao aluno Cursar 6 (seis) optativas, sendo 4 (quatro) em uma das áreas de aprofundamento (ênfase) disponibilizadas pelo curso e a serem escolhidas pelo aluno. CONVENÇÃO: AT – ATIVIDADE TEÓRICA / AP – ATIVIDADE PRÁTICA (LABORATÓRIO/ PROJETO / SIMULAÇÃO)

Tabela 4 - Atividades e trabalhos de síntese e integração de conhecimentos.

C.H. ATIVIDADES DISCIPLINAS AP Atividades Complementares Atividades Complementares∗ 180 Trabalho de Conclusão de Curso Trabalho de Conclusão de Curso 1 –TCC 1

Trabalho de Conclusão de Curso 2 - TCC 2 60 60

Estágio Supervisionado Estágio Supervisionado 360 Total --------------------------------------------------- 660 Percentual ---------------------------------------------------- -------------- ∗Observação : Trata-se atividades extraclasse, portanto não computadas no cálculo de percentuais de carga horária.

30

6.5 EMENTÁRIOS

CONVENÇÃO:

AT – CARGA HORÁRIA EM ATIVIDADE TEÓRICA

AP – CARGA HORÁRIA EM ATIVIDADE PRÁTICA (LABORATÓRIO/ PROJETO / SIMULAÇÃO)

TT – CARGA HORÁRIA TOTAL DA DISCIPLINA

6.5.1 Conteúdos básicos – Disciplinas Obrigatórias

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 1 Carga Horária: AT(90) AP(00) TT(90)

Pré-requisito: Sem pré-requisito

Sistematização dos conjuntos numéricos. Sistema cartesiano ortogonal. Relações e

funções no espaço real bidimensional. Limites e continuidade de funções reais de

variável real. Estudo das derivadas de funções reais de variável real. Estudo da variação

de funções através dos sinais das derivadas. Teoremas fundamentais do cálculo

diferencial. Estudo dos diferenciais e suas aplicações. Fórmula de Taylor e de MacLaurin.

Estudo dos integrais indefinidos. Estudo dos integrais definidos. Aplicações dos integrais

definidos.

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 2 Carga Horária: AT(60) AP(00) TT(60)

Pré-requisito: Cálculo Diferencial e Integral 1

Sistemas de coordenadas polares e integrais. Integrais impróprios. Integrais eulerianos.

Tópicos de topologia dos espaços reais n-dimensionais. Relações e funções em espaços

reais n-dimensionais. Limite e continuidade de funções de n-variáveis reais. Derivadas

parciais. Derivadas de funções compostas, Implícitas e homogêneas. Diferenciais de

funções de n-variáveis. Máximos e mínimos de funções de n-variáveis reais. Integrais

múltiplos. Aplicações geométricas dos integrais múltiplos.

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 3 Carga Horária: AT(60) AP(00) TT(60)

Pré-requisito: Cálculo Diferencial e Integral 2

Análise vetorial. Séries numéricas e séries de funções. Funções de variável complexa.

31

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 4 Carga Horária: AT(60) AP(00) TT(60)

Pré-requisito: Cálculo Diferencial e Integral 3

Séries de Fourier. A transformada de Fourier. A transformada de Laplace. A transformada

Z. Equações diferenciais.

CÁLCULO NUMÉRICO Carga Horária: AT(30) AP(30) TT(60)

Pré-requisitos: Cálculo Diferencial e Integral 2 e Computação 1

Noções básicas sobre erros. Zeros reais de funções reais. Resolução de sistemas de

equações lineares. Interpolação. Ajuste de curvas. Integração numérica. Solução

numérica de equações diferenciais ordinárias.

COMPUTAÇÃO 1 Carga Horária: AT(30) AP(30) TT(60)

Pré-requisito: Sem pré-requisito

Computação e sociedade. Conceitos básicos em computação. Introdução à linguagem de

programação. Métodos, técnicas e processos de desenvolvimento de software.

Ambientes e bibliotecas de suporte ao desenvolvimento de aplicações.

COMPUTAÇÃO 2 Carga Horária: AT(30) AP(30) TT(60)

Pré-requisito: Computação 1

Tipos abstratos de dados. Estruturas de dados estáticas e dinâmicas. Armazenamento e

recuperação de dados. Algoritmos de pesquisa e ordenação; Atividades de laboratório.

COMUNICAÇÃO ORAL E ESCRITA Carga Horária: AT(30) AP(00) TT(30)

Pré-requisito: Sem pré-requisito

Fundamentos da comunicação para conversação e apresentação em público.

Desenvolvimento da auto confiança para fortalecimento dos relacionamentos

interpessoais. Estabelecimento de metas e tomada de decisões. Reuniões: técnica de

planejamento e execução. Liderança. A comunicação nos trabalhos de grupo. Fluxo de

comunicação empresarial. Redação de “Currículum Vitae”

32

CONTROLE E SERVOMECANISMOS Carga Horária: AT(60) AP(00) TT(60)

Pré-requisitos: Calculo Diferencial e Integral 4 e Eletrônica Industrial

Introdução aos sistemas realimentados. Modelamento de sistemas físicos. Aplicações de

quações diferenciais. Aplicações de transformada de Laplace. Diagramas de blocos.

Propriedades dos sistemas de controle. Sensibilidade. Erro estacionário. Lugar das

raízes. Análise e projeto. Diagrama de BODE - Análise e projeto. Compensadores PID.

Avanço de fase e atraso de fase.

DESENHO TÉCNICO Carga Horária: AT(15) AP(30) TT(45)

Pré-requisito: Sem pré-requisito

Material de Desenho. Normas Técnicas. Linhas Técnicas. Caligrafia Técnica.

Perspectivas. Projeções Ortogonais. Cortes. Técnicas de Cotagem. Aplicação de

Escalas. Desenho Assistido por Computador.

ECONOMIA Carga Horária: AT(30) AP(00) TT(30)

Pré-requisito: Probabilidade e Estatística

Conceitos gerais de economia. Mercado e formação de preços. Produção e custos.

Estruturas de mercado. Introdução à macroeconomia. Determinação da renda e do

produto nacional. Políticas econômicas. Moeda. Sistemas monetários e financeiros.

Inflação. Relações internacionais.

ELETRÔNICA

Carga Horária: AT(30) AP(30) TT(60)

Pré-requisito: Eletrotécnica

Componentes ativos e passivos. Circuitos integrados. Elementos sensores. Circuitos

eletrônicos de aplicação industrial. Dispositivos de disparo e controle de potência.

Circuitos de controle de potência.

ELETRÔNICA INDUSTRIAL

Carga Horária: AT(30) AP(30) TT(60)

Pré-requisito: Eletrônica

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Sensores industriais. Controle de velocidade de motor C.C. Circuitos impressos.

Elementos de eletrônica digital. Noções de manutenção eletrônica industrial. Atividades

de laboratório.

ELETROTÉCNICA

Carga Horária: AT(30) AP(30) TT(60)

Pré-requisito: Física 3

Grandezas elétricas. Elementos de circuitos elétricos. Circuitos de corrente contínua.

Circuitos de corrente alternada. Medição elétrica e magnética. Circuitos monofásicos e

trifásicos. Equipamentos elétricos. Noções de sistemas de distribuição industrial. Motores:

princípio de funcionamento e ligações. Noções de manutenção elétrica.

ÉTICA, PROFISSÃO E CIDADANIA Carga Horária: AT(30) AP(00) TT(30)

Pré-requisito: Estar matriculado pelo menos no 8º período do curso.

Legislação Profissional. Atribuições Profissionais. Código de Defesa do Consumidor.

Código de Ética Profissional. Responsabilidade Técnica. Propriedade Intelectual.

FÍSICA 1 Carga Horária: AT(45) AP(30) TT(75)

Pré-requisito: Sem pré-requisito

Sistemas de unidades. Análise dimensional. Teoria de erros. Introdução ao cálculo

vetorial. Cinemática. As leis de Newton. Lei de conservação da energia. Sistemas de

partículas. Colisões. Movimento de rotação. Conservação do momento angular.

Atividades de laboratório.

FÍSICA 2 Carga Horária: AT(45) AP(30) TT(75)

Pré-requisito: Sem pré-requisito

Gravitação. Oscilações. Ondas mecânicas. Temperatura. mecânica dos fluidos. Primeira

lei da termodinâmica; Teoria cinética dos gases. Segunda lei da termodinâmica. Óptica

geométrica. Atividades de Laboratório.

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FÍSICA 3 Carga Horária: AT(45) AP(30) TT(75)

Pré-requisitos: Cálculo 1

Carga elétrica. Campo elétrico. Lei de Gauss. Potencial elétrico. Capacitância. Condução

elétrica. Campo magnético. Lei de Ampére. Lei de Faraday. Indutância. Propriedades

magnéticas da matéria. Oscilações eletromagnéticas. Atividades de laboratório.

FÍSICA 4 Carga Horária: AT(60) AP(00) TT(60)

Pré-requisito: Física 3

Ondas eletromagnéticas. Interferência. Difração. Polarização. Introdução à teoria da

relatividade. Conceitos básicos sobre física quântica. Condução eletrônica em sólidos.

Laser. Física nuclear e física de partículas elementares.

GESTÃO DA PRODUÇÃO Carga Horária: AT(30) AP(00) TT(30)

Pré-requisito: Sem pré-requisito

Introdução à administração da Produção. Layout e fluxo. Gestão do processo e do

produto. Logística. Distribuição e suprimentos. Gestão de estoques. Gestão da

capacidade e previsão. Planejamento e controle da produção. Filosofia japonesa de

manufatura. Gestão da qualidade.

GESTÃO DE PESSOAS Carga Horária: AT(30) AP(00) TT(30)

Pré-requisito: Sem pré-requisito

Introdução à gestão de pessoas. Bases teóricas da administração. Motivação e

necessidades humanas. Noções de liderança. Liderança situacional. Liderança e

inteligência emocional. Comunicação. Delegação. Formação e trabalho de equipes.

GESTÃO FINANCEIRA Carga Horária: AT(30) AP(00) TT(30)

Pré-requisito: Economia

Demonstrativos financeiros. Orçamento empresarial. Gestão do fluxo de caixa. Análise do

custo x volume x lucro.

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MATEMÁTICA 1 Carga Horária: AT(90) AP(00) TT(90)

Pré-requisito: Sem pré-requisito

Sistemas de coordenadas. Matrizes. Sistemas de equações lineares. Álgebra vetorial.

Produto de vetores. Estudo analítico da reta e do plano. Espaços vetoriais.

Transformações lineares. Autovalores e autovetores. Espaço com produto interno.

Cônicas e quádricas.

MATEMÁTICA 2 Carga Horária: AT(60) AP(00) TT(60)

Pré-requisitos: Cálculo Diferencial e Integral 2

Equações diferenciais de primeira ordem. Equações diferenciais de segunda ordem.

Sistemas de equações diferenciais. Equações diferenciais não-lineares e estabilidade.

Resolução das equações diferenciais em séries de potências. Equações diferenciais

parciais.

MATERIAIS METÁLICOS Carga Horária: AT(60) AP(00) TT(60)

Pré-requisito: Química

Classificação dos materiais de construção mecânica. Estrutura cristalina. Defeitos

cristalinos. Deformação dos metais. Princípios de difusão. Recuperação. Recristalização

e crescimento de grão. Diagramas de fases. Diagrama Fe-C. Materiais polifásicos (ligas

metálicas ferrosas e não-ferrosas). Propriedades mecânicas dos metais. Normas

técnicas.

MECÂNICA DOS FLUIDOS A

Carga Horária: AT(45) AP(00) TT(45)

Pré-requisito: Física 2

Introdução e conceitos fundamentais. Estática dos fluidos. Leis básicas na forma integral

para volume de controle. Análise dimensional e semelhança. Escoamento viscoso

incompressível interno.

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MECÂNICA DOS FLUIDOS B

Carga Horária: AT(15) AP(30) TT(45)

Pré-requisito: Mecânica dos Fluídos A

Escoamento viscoso incompressível externo. Conceitos cinemáticos. Análise diferencial

dos movimentos dos fluidos. Escoamento incompressível de fluidos não-viscosos.

Introdução ao escoamento compressível.

MECÂNICA DOS SÓLIDOS 1

Carga Horária: AT(60) AP(30) TT(90)

Pré-requisito: Mecânica Geral 2

Introdução. Conceito de tensão. Tensão e deformação. Características geométricas de

figuras planas (revisão). Vigas submetidas a carregamento transversal. Torção pura.

Análise de tensões e deformações. Dimensionamento de vigas e eixos.

MECÂNICA DOS SÓLIDOS 2

Carga Horária: AT(60) AP(00) TT(60)

Pré-requisito: Mecânica dos Sólidos 1

Introdução. Notação indicial. Análise de tensões e deformações. Aplicação da análise de

tensões a problemas de elasticidade. Critérios de resistência. Métodos energéticos

(trabalho de deformação, princípio do trabalho virtual, etc.); Atividades de laboratório.

MECÂNICA DOS SÓLIDOS 3

Carga Horária: AT(15) AP(30) TT(45)

Pré-requisito: Mecânica dos Sólidos 1

Modos de falha em materiais e comportamento mecânico. Introdução à mecânica da

fratura linear elástica. O fenômeno da fadiga. Resistência à fadiga dos metais.

Resistência à fadiga de componentes mecânicos. Efeito de solicitações médias. Estados

de tensão e deformação multiaxiais em fadiga. Propagação de trincas de fadiga.

Atividades de laboratório.

MECÂNICA GERAL 1

Carga Horária: AT(60) AP(00) TT(60)

Pré-requisitos: Matemática 1, Física 1

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Forças no plano. Forças no espaço. Sistema equivalente de forças. Estática dos corpos

rígidos em duas dimensões. Estática dos corpos em três dimensões. Forças distribuídas.

Estruturas. Vigas. Cabos. Atrito. Momento de inércia.

MECÂNICA GERAL 2

Carga Horária: AT(60) AP(00) TT(60)

Pré-requisito: Mecânica Geral 1

Princípios de dinâmica. Cinética dos sistemas de pontos materiais. Cinemática dos

corpos rígidos. Movimentos absolutos. Movimentos relativos. Cinemáticas dos corpos

rígidos. Momentos de inércia. Força. Massa e aceleração. Trabalho e energia. Impulso e

quantidade de movimento. Dinâmica dos sistemas não rígidos. Escoamento permanente

de massa. Escoamento com massa variável.

METODOLOGIA DE PESQUISA Carga Horária: AT(30) AP(00) TT(30)

Pré-requisito: Desenho de Máquinas 2

Redação de monografia de carater científico e tecnológico. Redação de artigo de carater

científico e tecnológico aplicando normas pertinentes segundo a ABNT. Técnicas para

apresentação de trabalhos acadêmicos em público.

METODOS NUMÉRICOS Carga Horária: AT(30) AP(30) TT(60)

Pré-requisitos: Mecânica dos Sólidos 2

Introdução aos métodos de diferenças finitas e volumes finitos. Aspectos matemáticos

das equações governantes. Método das diferenças finitas (MDF). Método dos volumes

finitos (MVF). Aplicações dos métodos de diferenças finitas e volumes finitos. Introdução

ao método dos elementos finitos. Método dos resíduos ponderados. Problemas

unidimensionais. Problemas bidimensionais. Principais tipos de elementos utilizados em

análise estrutural e suas aplicações. Outros métodos numéricos para soluções de

problemas de engenharia.

PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA Carga Horária: AT(60) AP(00) TT(60)

Pré-requisito: Cálculo Diferencial e Integral 2

38

Elementos de probabilidade. Variáveis aleatórias. Distribuição de probabilidade.

Inferência estatística. Estimação. Testes de hipóteses. Controle estatístico de processo

(CEP). Análise da variância.

PSICOLOGIA APLICADA AO TRABALHO Carga Horária: AT(30) AP(00) TT(30)

Pré-requisitos: Estar matriculado pelo menos no 6º período

Civilização tecnológica. Explosão demográfica. Urbanização e significação econômica e

psicológica do trabalho. Diferenças individuais. Motivos e valores sociais e o princípio do

reforçamento do ajustamento profissional. Treinamento e relações humanas no trabalho.

Princípios de ergonomia. O estudo de fadiga. Estímulos sociais e produtividade.

Orientação e seleção profissional. Psicologia social das organizações.

QUALIDADE E MEIO AMBIENTE

Carga Horária: AT(60) AP(00) TT(60)

Pré-requisito: Sem pré-requisito

Ferramentas da qualidade. Sistemas de gestão da qualidade. Custos da qualidade.

Auditorias. Ecologia industrial. Sistemas de gestão ambiental e normas ISO aplicáveis.

Avaliação ambiental de produtos. Projeto para o meio ambiente.

QUÍMICA

Carga Horária: AT(60) AP(30) TT(90)

Pré-requisito: Sem pré-requisito

Cinética química. Equilíbrio químico. Termodinâmica química. Eletroquímica e corrosão.

Ligações químicas. O estado sólido. Atividades de laboratório.

TERMODINÂMICA 1

Carga Horária: AT(45) AP(00) TT(45)

Pré-requisitos: Física 2 e Matemática 2

A energia e a primeira lei da termodinâmica. Avaliação de propriedades termodinâmicas.

Análise energética para volumes de controle. A segunda lei da termodinâmica.

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TERMODINÂMICA 2

Carga Horária: AT(45) AP(00) TT(45)

Pré-requisito: Termodinâmica 1

O Conceito de entropia. Ciclos de potência a vapor. Ciclos de potência a gás. Ciclos de

refrigeração.

TRANSFERÊNCIA DE CALOR 1

Carga Horária: AT(45) AP(00) TT(45)

Pré-requisitos: Cálculo Numérico e Termodinâmica 1

Introdução aos fenômenos de transferência de calor. Condução em regime permanente.

Condução em regime transitório. Conceitos básicos de radiação térmica.

TRANSFERÊNCIA DE CALOR 2

Carga Horária: AT(15) AP(30) TT(45)

Pré-requisito: Transferência de Calor 1

Introdução à convecção. Escoamentos externos. Escoamentos internos. Convecção livre.

6.5.2 Conteúdos profissionalizantes - núcleo comum – Disciplinas Obrigatórias

COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS MATERIAIS Carga Horária: AT(30) AP(45) TT(75)

Pré-requisitos: Materiais Poliméricos e Cerâmicos e Tratamentos Térmicos

Aplicações típicas dos ensaios mecânicos destrutivos usuais. Ensaios de conformação

plástica. Curva limite de formabilidade. Ensaios para determinação da tenacidade.

Diagramas de análise de falhas (FAD). Modos de fratura dos metais. Fadiga dos metais.

Mecanismos de nucleação e crescimento de trincas. Aspectos microscópicos das fraturas

de fadiga. Aspectos macroscópicos das fraturas. Análise de fraturas. Mecânica da fratura.

Determinação de parâmetros como KIC e integral J. Curva da/dn para o crescimento em

fadiga. Experimentos em fadiga. Curva de Woller. Correlação entre microestrutura e

propriedades de fadiga. Técnicas de ensaios não-destrutivos. Critérios de seleção de

materiais. Atividades de laboratório.

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CONFORMAÇÃO MECÂNICA Carga Horária: AT(15) AP(30) TT(45)

Pré-requisito: Materiais Metálicos

Introdução da disciplina. Classificação dos processos de conformação plástica.

Laminação. Forjamento. Extrusão. Trefilação. Estampagem. Encruamento. Textura e

Anisotropia.

DESENHO DE MÁQUINAS 1 Carga Horária: AT(30) AP(00) TT(30)

Pré-requisito: Desenho Técnico

Normas ABNT. Técnicas de croqui. Desenho de fabricação. Componentes roscados.

Componentes soldados. Mancais e vedações. Elementos de transmissão.

DESENHO DE MÁQUINAS 2 Carga Horária: AT(00) AP(30) TT(30)

Pré requisito: Desenho de Máquinas 1

Introdução aos sistemas de CAD. Estratégias para modelagem tridimensional.

Geometrias 2D. Peculiaridades de construção. Montagens. Peças em chapas. Desenhos

de Fabricação. Famílias de peças e de montagens. Prototipagem rápida.

ELEMENTOS DE MÁQUINAS 1 Carga Horária: AT(30) AP(30) TT(60)

Pré -requisito: Mecânica dos Sólidos 3

Revisão dos critérios de resistência. Eixos e seus acessórios. Mancais. Parafusos.

ELEMENTOS DE MÁQUINAS 2 Carga Horária: AT(30) AP(30) TT(60)

Pré -requisito: Elementos de Máquinas 1

Molas. Transmissões por elementos flexíveis. Engrenagens. Freios e embreagens.

EMPREENDEDORISMO Carga Horária: AT(15) AP(15) TT(30)

Pré-requisito: Metodologia de Projetos

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O empreendedor e a economia de mercado; O mercado e as oportunidades de negócios;

O empreendedor e os fatores de sucesso empresarial; Plano de negócios; Marketing

pessoal do gerente empreendedor e medidas de qualidade.

FUNDAMENTOS DE ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO Carga Horária: AT(45) AP(00) TT(45)

Pré-requisito: Sem pré-requisito

Conceituação de segurança na engenharia. Normatização e legislação específica sobre

segurança e higiene no trabalho. Análise das estatísticas e custos de acidentes. Órgãos

relacionados com segurança no trabalho e organização na empresa. Segurança nos

projetos de engenharia mecânica. Segurança em atividades extra-empresa. Sistema de

proteção coletiva e equipamentos de proteção individual. Riscos inerentes à profissão de

engenheiro industrial. Controle de agentes agressivos. Aspectos ergonômicos e

ecológicos. Sistemas de prevenção e combate à incêndios. Seleção, treinamento e

motivação de pessoal. Controle de perdas. Produtividade. Atividades de laboratório.

FUNDIÇÃO Carga Horária: AT(15) AP(30) TT(45)

Pré-requisito: Materiais Metálicos

Introdução da disciplina. Conceitos de nucleação e solidificação dos metais. Siderurgia.

Processos de Fundição. Tipos de moldes e de modelos. Fornos de fundição.

MANUTENÇÃO MECÂNICA Carga Horária: AT(30) AP(00) TT(30)

Pré-requisitos: Motores de Combustão Interna e Elementos de Máquinas 1

Noções básicas. Tipos de manutenção. Aplicação dos conceitos de confiabilidade à

manutenção. Manutenção de componentes mecânicos. Lubrificação. Manutenção

preditiva baseada em análises vibratórias das condições operacionais. Gerência da

manutenção. Elaboração de um plano de manutenção. Atividades de laboratório.

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MÁQUINAS DE FLUXO Carga Horária: AT(30) AP(30) TT(60)

Pré-requisito: Mecânica dos Fluídos B

Princípios de máquinas de fluxo. Diagramas de velocidades. Bombas centrífugas.

Sistemas de bombeamento: Ventiladores, Turbinas hidráulicas. Instalações hidráulicas.

Curvas características de máquinas de fluxo. Equações fundamentais. Semelhança e

comportamento aplicados às máquinas de fluxo. Atividades de laboratório.

MATERIAIS CERÂMICOS E POLIMÉRICOS Carga Horária: AT(45) AP(00) TT(45)

Pré requisito: Materiais Metálicos

Estruturas de materiais cerâmicos. Propriedades mecânicas de materiais cerâmicos.

Aplicações e processamento das cerâmicas vidros, produtos a base de argila, refratários,

abrasivos, cimentos, cerâmicas avançadas, compactação de pós cerâmicos. Estruturas

poliméricas. Características mecânicas e termomecânicas. Aplicações e processamento

dos polímeros plásticos, elastômeros, fibras. Compósitos reforçados por partículas.

Compósitos reforçados por fibras. Compósitos estruturais.

MECANISMOS Carga Horária: AT(30) AP(30) TT(60)

Pré-requisitos: Mecânica Geral 2

Mecanismos articulados. Cames. Síntese de mecanismos articulados. Cinemática das

engrenagens.

METODOLOGIA DE PROJETOS Carga Horária: AT(15) AP(30) TT(45)

Pré-requisito: Metodologia de Pesquisa

Introdução e morfologia do processo de desenvolvimento de produtos. Processos de

planejamento e projeto de produtos. Planejamento de produto e especificações. Projeto

como processo de formulação e solução de problemas. Métodos intuitivos e heurísticos

para auxílio à concepção de produtos. Métodos sistemáticos para a concepção de

produtos. Métodos de avaliação no projeto de produtos. Análise de valor e aspectos

econômicos no projeto de produtos. Introdução ao Projeto Preliminar e Projeto Detalhado.

Conceito de prototipagem

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METROLOGIA MECÂNICA Carga Horária: AT(30) AP(15) TT(45)

Pré-requisito: Sem pré-requisito

Sistemas de unidades. Estrutura metrológica mundial. Instrumentos de medição.

Calibrações. Gestão de sistemas de medição.Medição de tolerâncias geométricas.

Medição por coordenadas. Medição de rugosidade. Incerteza de Medição.

MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA Carga Horária: AT(30) AP(30) TT(60)

Pré requisito: Termodinâmica 2

Ciclos motores ideais. Ciclos motores ar-combustível. Motores de ignição por centelha.

Motores de ignição por compressão. Compressores a pistão. Turbinas térmicas.

Atividades de laboratório.

REFRIGERAÇÃO E AR CONDICIONADO Carga Horária: AT(30) AP(15) TT(45)

Pré requisito: Transferência de Calor 2

Noções de conforto térmico e de carga térmica. Psicrometria básica. Psicrometria

aplicada a processos de condicionamento de ar. Ciclos de compressão mecânica de

vapor de único estágio. Ciclos de compressão mecânica de vapor de múltiplos estágios.

Compressores. Dispositivos de expansão. Fluidos refrigerantes. Ciclos de refrigeração

por absorção.

SISTEMAS DE POTÊNCIA A VAPOR Carga Horária: AT(15) AP(30) TT(45)

Pré requisito: Transferência de Calor 2

Ciclo Rankine. Geradores de vapor. Combustíveis e combustão. Turbinas a vapor.

Trocadores de calor. Utilização e distribuição de vapor.

SISTEMAS HIDRO-PNEUMÁTICOS Carga Horária: AT(15) AP(30) TT(45)

Pré requisito: Mecânica dos Fluídos A

Introdução à hidráulica. Características gerais dos sistemas hidráulicos. Fluídos

hidráulicos. Bombas e motores hidráulicos. Válvulas de controle hidráulico. Elementos

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hidráulicos de potência. Técnicas de comando hidráulico e aplicações a circuitos básicos.

Introdução à pneumática. Características dos sistemas pneumáticos. Geração de ar

comprimido. Especificação de compressores. Distribuição de ar comprimido.

Dimensionamento de redes de distribuição de ar comprimido. Controles pneumáticos.

Atuadores pneumáticos. Circuitos pneumáticos básicos. Comandos seqüênciais.

SOLDAGEM Carga Horária: AT(30) AP(30) TT(60)

Pré requisitos: Materiais Metálicos e Comportamento Mecânico dos Materiais

Principais processos de soldagem. Processos especiais de soldagem. Metalúrgia da

Soldagem. Dificuldades e defeitos na soldagem. Testes de soldabilidade. Qualificação de

procedimentos de soldagem segundo norma internacional. Qualificação do desempenho

de soldadores.

TRATAMENTOS TÉRMICOS Carga Horária: AT(45) AP(30) TT(75)

Pré requisito: Materiais Metálicos

Fundamentos sobre tratamentos térmicos (transformação isotérmica, diagramas TTT

isotérmico e contínuo). Tratamentos isotérmicos. Tratamentos termomecânicos.

Mecanismos de endurecimento. Tratamentos de endurecimento por precipitação.

Tratamentos de endurecimento superficial. Tratamentos termoquímicos. Tratamentos

térmicos dos ferros fundidos. Tratamentos térmicos dos aços inoxidáveis. Tratamentos

térmicos dos aços para ferramentas e matrizes. Elaboração de procedimentos para a

execução de tratamentos térmicos.

USINAGEM CONVENCIONAL Carga Horária: AT(60) AP(30) TT(90)

Pré requisitos: Metrologia Mecânica e Materiais Metálicos

Introdução da disciplina. Embasamento para usinagem com ferramentas de geometria

definida. Geometria das ferramentas. Materiais para ferramentas de corte. Preparação de

ferramentas. Usinabilidade dos metais. Fluidos de corte. Determinação de condições

econômicas de corte. Força e potência de corte. Vida da ferramenta de corte.

Torneamento: variação do processo; características; ferramentas. Furação: variação do

processo; características; ferramentas. Alargamento: ferramentas. Roscamento:

45

ferramentas. Fresamento: variações de processo; características; ferramentas.

Brochamento: ferramentas. usinagem com ferramentas de geometria não definida,

abrasivos, ligantes, estrutura e especificação. Retificação. Brunimento. Lapidação.

Processos não convencionais.

USINAGEM CNC Carga Horária: AT(15) AP(30) TT(45)

Pré requisito: Usinagem Convencional

Introdução à automatização do processo de usinagem. Introdução ao Comando Numérico

Computadorizado (CNC). Componentes e características das máquinas CNC. Eixos e

sistemas de referência em máquinas CNC. Etapas da programação CNC. Documentação

do processo de usinagem CNC. Programação CNC em linguagem ISO (manual) de torno

e fresadora. Formas de Programação CNC (manual, MDI - Manual Data Input e

programação assistida por computador - CAD/CAM). Noções sobre Células e Sistemas

Flexíveis de Fabricação; Atividades de Laboratório.

VIBRAÇÕES Carga Horária: AT(30) AP(30) TT(60)

Pré requisitos: Cálculo Diferencial e Integral 4 e Mecânica Geral 2

Introdução. Sistemas com 1 grau de liberdade. Sistemas com 2 graus de liberdade.

6.5.3 Atividades e trabalhos de síntese e integração de conhecimentos

ATIVIDADES COMPLEMENTARES Carga Horária: AT(00) AP(180) TT(180)

Pré-requisito: Sem pré-requisito

Será desenvolvido conforme a legislação em vigor. Desenvolvimento de atividades de

complementação da formação social, humana e profissional. Atividades de cunho

comunitário e de interesse coletivo e atividades de iniciação científica e do mundo do

trabalho.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO Carga Horária: AT(00) AP(360) TT(360)

Pré-requisito: Mecânica dos Sólidos 3, Soldagem e Transferência de Calor 2.

46

Estágio supervisionado desenvolvido conforme legislação específica, e regulamento

próprio da UTFPR.

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 1 Carga Horária: AT(00) AP(60) TT(60)

Pré-requisitos: Metodologia de Projetos

Elaboração de proposta de trabalho científico e/ou tecnológico envolvendo temas

abrangidos pelo curso. Desenvolvimento do trabalho proposto.

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 2 Carga Horária: AT(00) AP(60) TT(60)

Pré-requisitos: Trabalho de Conclusão de Curso 1

Desenvolvimento e finalização do trabalho iniciado na disciplina Trabalho de Conclusão

de Curso 1. Redação de monografia e apresentação do trabalho.

6.5.4 Conteúdos profissionalizantes específicos – áreas de aprofundamento –

Disciplinas Optativas

6.5.4.1 Área de Ciências Térmicas

DINÂMICA COMPUTACIONAL APLICADA A FLUIDOS Carga Horária: AT(30) AP(30) TT(60)

Pré-requisitos: Transferência de Calor 2 e Métodos Numéricos

Aplicação de programas computacionais para a solução de problemas de mecânica dos

fluidos e transferência de calor. Introdução a programas computacionais. Solução de

problemas aplicados.

ESCOAMENTO DE ÓLEO E GÁS EM TUBULAÇÕES Carga Horária: AT(30) AP(30) TT(60)

Pré-requisito: Mecânica dos Fluidos B

Variáveis básicas do escoamento bifásico. Padrões e mapas de fluxos gás-líquido.

Balanço unidimensional de massa, quantidade de movimento e energia em fluxo bifásico.

Modelos cinemáticos: homogêneo, fases separadas, deslizamento. Correlações para

cálculo de perda de carga e fração volumétrica em escoamento multifásico. Modelagem

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do escoamento nos diversos padrões de escoamento. Introdução ao modelo de dois

fluidos.

FUNDAMENTOS DE ENGENHARIA DE PETRÓLEO Carga Horária: AT(30) AP(30) TT(60)

Pré-requisitos: Química e Mecânica dos Fluidos B

O petróleo. Noções de geologia do petróleo. Prospecção de petróleo. Perfuração.

Avaliação de formações. Completação. Reservatórios. Elevação. Processamento primário

de fluidos.

INTRODUÇÃO À DINÂMICA DOS FLUIDOS COMPUTACIONAL Carga Horária: AT(30) AP(30) TT(60)

Pré-requisitos: Transferência de Calor 2 e Métodos Numéricos

Introdução e conceitos fundamentais de mecânica dos fluidos e transferência de calor.

Métodos dos volumes finitos em problemas de difusão e convecção. Esquemas de

interpolação. Tratamento de condições de contorno. Métodos de acoplamento pressão-

velocidade. Métodos de solução de sistemas lineares de equações. Desenvolvimento de

um programa computacional.

INTRODUÇÃO AOS FLUIDOS NÃO-NEWTONIANOS Carga Horária: AT(30) AP(30) TT(60)

Pré-requisito: Mecânica dos Fluidos B

Medidas de viscosidade. Fenômenos newtonianos e não newtonianos. Fenômenos não-

newtonianos em escoamentos de fluidos. Funções materiais para fluidos não-

newtonianos. O fluido newtoniano generalizado. O fluido viscoelástico linear geral.

MÉTODOS EXPERIMENTAIS EM ENGENHARIA TÉRMICA Carga Horária: AT(30) AP(30) TT(60)

Pré-requisito: Transferência de Calor 2

Introdução e conceitos fundamentais. Análise de dados e incertezas experimentais.

Medidas de pressão, vazão e temperatura. Medidas de propriedades térmicas e de

transporte. Introdução às técnicas de aquisição e processamento de sinais.

48

PROJETO DE SISTEMAS DE AR CONDICIONADO Carga Horária: T(30) AP(30) TT(60)

Pré-requisitos: Refrigeração e Ar Condicionado

Noções gerais de instalações de condicionamento de ar; Requisitos para projetos de

condicionamento de ar; Cálculo de cargas térmicas; Dimensionamento de sistemas de

ventilação e exaustão; Seleção do sistema de condensação; Controles automáticos;

Instalações típicas de ar condicionado.

SIMULAÇÃO E OTIMIZAÇÃO DE SISTEMAS TÉRMICOS Carga Horária: AT(30) AP(30) TT(60)

Pré-requisitos: Refrigeração e Condicionamento de Ar, Sistemas de Potência a Vapor e

Máquinas de Fluxo.

Projeto em engenharia. Conceitos de economia e investimentos. Ajuste de equações.

Modelação de sistemas térmicos. Simulação de sistemas térmicos. Otimização. Método

dos multiplicadores de Lagrange. Métodos de procura. Programação dinâmica e linear.

TÓPICOS EM SISTEMAS TERMOFLUIDOMECÂNICOS 1 Carga Horária: AT(30) AP(30) TT(60)

Pré-requisito: Transferência de Calor 2

Estudo de um sistema ou de um componente de instalações termofluidomecânicas de

uso industrial, visando a sua simulação ou projeto. Determinação das características

ótimas de funcionamento e de parâmetros construtivos. Atividades de laboratório.

TÓPICOS EM SISTEMAS TERMOFLUIDOMECÂNICOS 2 Carga Horária: AT(30) AP(30) TT(60)

Pré-requisitos: Transferência de Calor 2

Análise, simulação, projeto e/ou construção de um exemplo de sistema térmico ou

fluidomecânico; Atividades de laboratório

6.5.4.2 Área de Manufatura

ANÁLISE DE SUPERFÍCIES USINADAS Carga Horária: AT(30) AP(30) TT(60)

Pré-requisitos: Usinagem CNC e Comportamento Mecânico dos Materiais

49

Tecnologia da fabricação de superfície. Princípios dos processos de fabricação por

remoção (eventos unitários). Integridade da superfície. Topografia de componentes

usinados. Caracterização da superfície. Relação da integridade da superfície com seu

desempenho (tribologia). Atividades de laboratório.

FABRICAÇÃO AUXILIADA POR COMPUTADOR (CAD/CAM) Carga Horária: AT(30) AP(30) TT(60)

Pré-requisito: Usinagem CNC

Introdução às tecnologias CAD e CAM. Integrados e isolados. Recursos CAD de

modelagem geométrica 3D para manufatura. Troca de Informações entre Sistemas Cax.

Recursos CAM para usinagem (geração de estratégias de usinagem, simulação da

trajetória, verificação de colisão, pós-processamento). Sistemas DNC. Atividades de

Laboratório.

INTRODUÇÃO AO PROJETO DE ROBOS Carga Horária: AT(30) AP(30) TT(60)

Pré-requisitos: Matemática 1 e Controle e Servomecanismos

Aplicações de robôs. Configurações de robôs manipuladores. Componentes de um

sistema robótico. Cinemática direta. Cinemática inversa. Movimento

diferencialModelagem dinâmica. Planejamento de trajetória. Atividades de Laboratório.

INTRODUÇÃO À ROBÓTICA Carga Horária: AT(30) AP(30) TT(60)

Pré-requisito: Matemática 1 e Controle e Servomecanismos

Conceitos matemáticos aplicados à engenharia. Modelagem geométrica,cinemática e

dinâmica de manipuladores mecânicos. Geração de trajetória. Métodos e linguagens de

programação de controle de robôs industriais. Atividades de Laboratório.

MANUFATURA INTEGRADA Carga Horária: AT(30) AP(30) TT(60)

Pré-requisito: Usinagem CNC

Conceito de Produção Integrada por Computador (CIM); Engenharia de aplicativos

(/software/) e Engenharia de requisitos; Modelos de integração da produção, história e

50

estado da arte; Filosofia do sistema CAPP; Automação e controle de arranjos físicos

especiais (células e sistemas flexíveis de manufatura - FMS).

MECATRÔNICA Carga Horária: AT(30) AP(30) TT(60)

Pré-requisito: Controle e Servomecanismos

Introdução à Mecatrônica. Análise de sistemas mecatrônicos. Identificação de

parâmetros. Síntese de controladores. Implementação / realização. Atividades de

Laboratório.

MEDIÇÕES DE GRANDEZAS MECÂNICAS Carga Horária: AT(30) AP(30) TT(60)

Pré-requisitos: Estar matriculado pelo menos no 7º período

Caracteristicas estáticas e dinâmicas dos instrumentos e sensores. Análise de dados

experimentais. Medida e análise de deslocamento, velocidade, aceleração, força, torque

e potência mecânica. Problemas na amplificação, transmissão e armazenamento de

sinais. Medição de som. Medidas de pressão, vazão e temperatura. Medidas de

propriedades térmicas e de transporte. Extensometria. Atividades de Laboratório.

MODELAGEM DE SISTEMAS DE MANUFATURA Carga Horária: AT(30) AP(30) TT(60)

Pré-requisito: Estar matriculado pelo menos no 7º período

Sistemas de manufatura. Abordagens para o balanceamento de linhas de montagem e

sistemas flexíveis de manufatura. Sequenciamento da produção. Análise do fluxo de

produção (production flow analysis). Tecnologia de grupo. Layout de células de

manufatura. Manufatura enxuta em sistemas de manufatura.

PESQUISA OPERACIONAL A Carga Horária: AT(30) AP(30) TT(60)

Pré-requisito: Métodos Muméricos

Formulação de Modelos. Programação Linear. Método Simplex. Dualidade. Problemas de

Planejamento, transporte e distribuição. Programação Inteira. Programação dinâmica

deterministica e estocástica.

51

PROCESSOS DE USINAGEM COM FERRAMENTAS DE GEOMETRIA NÃO DEFINIDA Carga Horária: AT(30) AP(30) TT(60)

Pré-requisitos: Usinagem Convencional, Metrologia Mecânica e Materiais Metálicos

Embasamento para usinagem com ferramentas de corte com geometria não definida.

Forma das ferramentas. Princípios de ação. Fenômeno do corte. Desgaste. Materiais

para ferramentas naturais e sintéticos. Fabricação de ferramentas. Preparação de

ferramentas. Fluidos de corte. Aspectos da escolha de um determinado processo.

Retificação, embasamento cinemático, parâmetros de usinagem. Brunimento. Lapidação.

Polimento. Processo de lapidação. Processo de polimento. Tamboreamento. Jateamento.

PROCESSOS NÃO CONVENCIONAIS DE USINAGEM Carga Horária: AT(30) AP(30) TT(60)

Pré-requisítos: Usinagem Convencional. Metrologia Mecânica e Materiais Metálicos

Processos Mecânicos: Usinagem ultrasônica; usinagem por jato de água a alta pressão;

usinagem abrasiva a alta pressão. Processos químicos: remoção química; usinagem

fotoquímica; rebarbação química. Remoção térmica: remoção térmica por raios

energéticos (remoção por laser). Remoção por descarga elétrica (eletroerosão). Feixe de

elétrons. Feixe de plasma. Feixe de íons. Remoção eletroquímica. Erosão eletroquímica

por imersão. Processos especiais da eletroerosão química. Combinação de processos de

fabricação eletroquímicos e eletromecânicos. Remoção superficial eletroquímica.

Atividades de laboratório.

PROJETO E FABRICAÇÃO DE RODAS DENTADAS Carga Horária: AT(30) AP(30) TT(60)

Pré-requisitos: Usinagem CNC e Elementos de Máquinas 2

Projetos de engrenagens: cilíndricas de dentes retos e helicoidais; engrenagens cônicas;

parafuso sem-fim x coroa. Fabricação de engrenagens: cilíndricas de dentes retos e

helicoidais; parafuso sem-fim x coroa. Divisões. Máquinas ferramentas.

REVESTIMENTOS POR SOLDAGEM E ASPERSÃO TÉRMICA Carga Horária: AT(30) AP(30) TT(60)

Pré-requisito: Soldagem

Fundamentos sobre revestimentos. Processos de revestimentos metálicos.

Caracterização dos revestimentos metálicos.

52

SOLDAGEM DE AÇOS INOXIDÁVEIS Carga Horária: AT(30) AP(30) TT(60)

Pré-requisito: Soldagem

Fundamentos dos aços inoxidáveis. Processos de soldagem. Metalúrgia da soldagem.

Caracterização de soldas.

6.5.4.3 Área de Materiais

ANÁLISE EXPERIMENTAL DE TENSÕES Carga Horária: AT(30) AP(30) TT(60)

Pré-requisito: Mecânica dos Sólidos 2

Técnicas de medição de tensões residuais. Técnicas de extensometria. Difração por raio

X. Métodos eletromagnéticos. Revestimento quebradiço. Fotoelasticidade por reflexão.

Outras técnicas de análise experimental de tensões. Atividades de Laboratório.

CARACTERIZAÇÃO E ANÁLISE DE FALHA DE MATERIAIS Carga Horária: AT(30) AP(30) TT(60)

Pré-requisito: Física 4

Difração de raios-X. Técnicas de microscopia: estereomicroscopia, microscopia ótica;

microscopia eletrônica de varredura e de transmissão; microscopia de tunelamento e

força atômica. Métodos de análise química qualitativa e quantitativa. Métodos

termoanalíticos. Princípios metodológicos da análise de falha. Técnicas de análise de

falha. Estudos de caso.

FUNDAMENTOS DE CORROSÃO Carga Horária: AT(30) AP(30) TT(60)

Pré-requisitos: Química e Materiais Metálicos

Reações eletroquímicas. Potencial eletroquímico de um eletrodo. Passivação.

Depassivação anódica. Mecanismos de corrosão. Formas de corrosão. Meios corrosivos.

Ensaios de corrosão. Métodos para o controle da corrosão. Oxidação.

FUNDAMENTOS DE DESGASTE Carga Horária: AT(30) AP(30) TT(60)

Pré-requisitos: Materiais Metálicos e Elementos de Máquinas 2

53

Introdução à tribologia. Topografia de superfícies. Mecânica do contato. Atrito.

Lubrificação. Desgaste por deslizamento. Desgaste por partículas duras. Outras formas

de desgaste. Ensaios de desgaste.

METALURGIA DO PÓ Carga Horária: AT(30) AP(30) TT(60)

Pré-requisitos: Comportamento Mecânico dos Materiais

Introdução. Caracterização de pós. Fabricação de pós. Mistura, homogeneização e

lubrificação. Processos de obtenção de forma. Sinterização. Operações complementares.

Caracterização do produto. Produtos obtidos por metalurgia do pó.

PROCESSAMENTO DE MATERIAIS POLIMÉRICOS Carga Horária: AT(30) AP(30) TT(60)

Pré-requisitos: Materiais Cerâmicos e Poliméricos

Classificação dos Materiais Poliméricos. Introdução à reologia. Moldagem por extrusão.

Moldagem por injeção. Moldagem por sopro. Termoformagem. Rotomoldagem.

Usinagem. Soldagem. Moldagem por compressão e transferência. Moldagem de

compósitos poliméricos.

PROPRIEDADES MECÂNICAS MEDIDAS POR INDENTAÇÃO INSTRUMENTADA Carga Horária: AT(30) AP(30) TT(60)

Pré-requisito: Comportameto Mecânico dos Materiais

Histórico das medições de dureza. Fundamentos teóricos da mecânica de contato.

Princípios da determinação de dureza. Uso de diferentes geometrias para os

penetradores. Processos de determinação de dureza. Histórico da indentação

instrumentada. Características dos equipamentos de indentação instrumentada.

Determinação de dureza por indentação. Determinação do módulo de elasticidade.

Limitações para o uso da indentação instrumentada. Exemplos de aplicação da

indentação instrumentada em superfícies modificadas por nitratação e cementação.

Determinação da tenacidade à fratura por penetração. Efeitos da tensão residual na

superfície. Determinação da tensão residual por indentação instrumentada.

54

SELEÇÃO DE MATERIAIS Carga Horária: AT(30) AP(30) TT(60)

Pré-requisitos: Mecânica dos Sólidos 3 e Comportamento Mecânico dos Materiais

Introdução a seleção de materiais. Critério de seleção de materiais. Materiais de

engenharia e suas propriedades. Cartas de seleção de materiais. Seleção de materiais.

Seleção de processos. Estudo de casos.

TECNOLOGIA DE PLASMA Carga Horária: AT(30) AP(30) TT(60)

Pré-requisitos: Soldagem e Fisica 4

Introdução. Conceitos fundamentais. Descargas luminescentes DC. Outros tipos de

descarga. Aplicações no processamento de materiais.

TÓPICOS AVANÇADOS EM COMPORTAMENTO MECÂNICO Carga Horária: AT(30) AP(30) TT(60)

Pré-requisito: Comportamento Mecânico dos Materiais

Introdução: Revisão de conceitos de resistência mecânica dos materiais. Ensaios

instrumentados de dureza. Ensaios instrumentados de impacto. Ensaios de tenacidade à

fratura. Crítica à filosofia da transição dúctil-frágil. Fratura assistida pelo ambiente.

Fluência dos materiais. Tensões residuais. Modelo de dano acumulado para fadiga.

Modelos de propagação de trinca em fadiga.

6.5.4.4 Área de Projetos

CONFIABILIDADE ESTRUTURAL Carga Horária: AT(30) AP(30) TT(60)

Pré-requisito: Métodos Numéricos

Descrição de um sistema de Engenharia. Tipos de incerteza em projetos estruturais.

Modelos matemáticos, Medidas probabilisticas. Níveis de risco. Teoria das

probabilidades. Modelos de falha estrutural. Problema fundamental de Confiabilidade.

Problema de confiabilidade independente do tempo. Métodos de Simulação de Monte

Carlo.

55

DINÂMICA DE ROTORES Carga Horária: AT(30) AP(30) TT(60)

Pré-requisito: Vibrações

Principio de Hamilton; Equações de Lagrange; Linearização; Características Dinâmicas

dos Elementos de um Rotor Simples; Equação da Energia Cinética e Potencial e

Trabalho virtual para os Distintos Elementos (eixo, disco, mancal, excitação do tipo

desbalanceamento, excitação do tipo n vezes a rotação, excitação harmônica); Método

dos Elementos Finitos Aplicado a cada Elemento de um Rotor; Sistema de Equações

Diferenciais; Solução do Sistema de Equações; Problema de Autovalores; Parâmetros

Modais; Diagrama de Campbell; Resposta no Domínio da Freqüência; Resposta no

Domínio do Tempo – Órbita; Conceitos de Balanceamento de Máquinas em n Planos;

Atividades de Laboratório para Validar os Modelos Propostos.

INTRODUÇÃO AO PROJETO AERONÁUTICO Carga Horária: AT(30) AP(30) TT(60)

Pré-requisito: Mecânica Geral 2 e Mecânica dos Sólidos 1

Definição de projeto e aspectos organizacionais. Conceitos fundamentais de

aerodinâmica. Análise de desempenho e estabilidade de vôo. Regulamentação

aeronáutica e critérios de projeto estrutural. Aplicações práticas de projetos aeronáuticos

(exemplos com roteiro passo a passo).

MÉTODOS DE APOIO AO PROJETO DE PRODUTO Carga Horária: AT(30) AP(30) TT(60)

Pré-requisito: Metodologia de Projetos

Métodos e técnicas: Conceitos. Projeto para Seis Sigma. FMEA de projeto. Técnicas de

análise do valor. Técnicas de mapeamento de tecnologia. Técnicas de criatividade. Poka-

Yoke.

MÉTODOS DE OTIMIZAÇÃO APLICADOS À ENGENHARIA Carga Horária: AT(30) AP(30) TT(60)

Pré-requisito: Cálculo Numérico

Teoria básica. Otimização unidimensional. Otimização multidimensional. Programação

não linear. Atividades de laboratório.

56

MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS PARA MECÂNICA ESTRUTURAL Carga Horária: AT(30) AP(30) TT(60)

Pré-requisito: Metodos Numéricos

Discretização e aproximação de soluções de problemas de mecânica estrutural.

Formulação direta e aplicação de elementos finitos unidimensionais para análise estática.

Formulação de elementos finitos utilizando técnicas variacionais. Elementos

isoparamétricos para estabilidade bi e tri-dimensional. Elementos finitos de placa e casca.

Elementos finitos para problemas de dinâmica estrutural. Utilização de programas

comerciais de elementos finitos.

MODELAGEM GEOMÉTRICA AVANÇADA Carga Horária: AT(30) AP(30) TT(60)

Pré-requisito: Desenho de Máquinas 2

Sólidos com múltiplos corpos. Lofts e Sweeps avançados. Arredondamentos. Familias de

peças e de montagens. Cópia de features. Relações e programação. Modelagem de

superfícies. Modelagem de núcleos e cavidades de moldes. Técnicas de montagem

avançadas. Grandes Montagens. Simulações.

PRODUTO GLOBAL Carga Horária: AT(30) AP(30) TT(60)

Pré-requisito:Metodologia de Projetos

Conceitos e evolução contextual. Globalização e regionalização. Fatores regionais de

impacto nos projetos de produtos industriais. Estratégias de globalização e de

regionalização. Recursos de apoio á globalização e regionalização de produtos.

PROJETO PARA A MANUFATURA Carga Horária: AT(30) AP(30) TT(60)

Pré-requisito: Metodologia de Projetos

Tipos de produtos: Produtos de tamanhos seriados e modulares. Normalização no

projeto. Seleção de materiais. Seleção de processos de manufatura. Influência do tipo de

material e processo de fabricação no projeto de componentes mecânicos. Projeto para

montagem. Métodos de avaliação da montabilidade. Projeto para desmontagem. Projeto

para a manutenção. Construção e testes de protótipos.

57

PROJETO DE PRODUTO DE PLÁSTICO INJETADO Carga Horária: AT(30) AP(30) TT(60)

Pré-requisito: Desenho de Máquinas 2 e Materiais Cerâmicos e Poliméricos

Materiais poliméricos. Moldagem por injeção. Aspectos geométricos de peças

poliméricas. Projeto de moldes. Defeitos em peças injetadas. Simulação do processo de

injeção. Substituição de peças metálicas por peças poliméricas.

REENGENHARIA Carga Horária: AT(30) AP(30) TT(60)

Pré-requisito: Metodologia de Projetos

Definições conceituais. Evoluções conceituais. Metodologias de aplicação. Ferramentas e

métodos associados. Impactos de sua aplicação.

TÓPICOS ESPECIAIS EM VIBRAÇÕES Carga Horária: AT(30) AP(30) TT(60)

Pré-requisito: Vibrações

Análise de sistemas dinâmicos. Vibrações aleatórias. Técnicas de mobilidade. Modelos

matemáticos a partir de resultados experimentais. Detecção e diagnóstico de avarias.

Noções de Isolamento. Balanceamento e alinhamento. Atividades de laboratório.

TRIBOLOGIA DE ELEMENTOS DE MÁQUINAS Carga Horária: AT(30) AP(30) TT(60)

Pré-requisito: Estar matriculado pelo menos no 7º período

Introdução à tribologia. Caracterização superficial. Freios e embreagens. Mancais.

Engrenagens. Pneus.

6.6 PERIODIZAÇÃO

1º Período Carga Horária Semanal: 30h

Cálculo Diferencial e Integral 1

Matemática 1

Física 1

Computação 1

Química

58

Desenho Técnico

2º Período Carga Horária Semanal: 28h

Calculo Diferencial e Integral 2

Comunicação Oral e Escrita

Física 2

Mecânica Geral 1

Computação 2

Materiais Metálicos

Metrologia Mecânica

Desenho de Máquinas 1

Atividades Complementares*

3º Período Carga Horária Semanal: 29h

Cálculo Diferencial e Integral 3

Matemática 2

Física 3

Mecânica Geral 2

Cálculo Numérico

Materiais Cerâmicos e Poliméricos

Fundição

Desenho de Máquinas 2

Atividades Complementares*

4º Período Carga Horária Semanal: 32h

Cálculo Diferencial e Integral 4

Física 4

Mecânica dos Sólidos 1

Eletrotécnica

Termodinâmica 1

Tratamentos Térmicos

Usinagem Convencional

Atividades Complementares*

5º Período Carga Horária Semanal: 29h

59

Probabilidade e Estatística

Mecânica dos Sólidos 2

Eletrônica

Termodinâmica 2

Mecânica dos Fluídos A

Comportamento Mecânico dos Materiais

Conformação Mecânica

Usinagem CNC

Atividades Complementares*

6º Período Carga Horária Semanal: 26h

Mecanismos

Mecânica dos Sólidos 3

Eletrônica Industrial

Transferência de Calor 1

Mecânica dos Fluídos B

Sistemas Hidro-pneumáticos

Soldagem

Metodologia de Pesquisa

Atividades Complementares*

7º Período Carga Horária Semanal:29h

Fundamentos de Engenharia de Segurança do Trabalho

Métodos Muméricos

Vibrações

Elementos de Máquinas 1

Transferencia de Calor 2

Motores de Combustão Interna

Máquinas de Fluxo

Metodologia de Projeto

Atividades Complementares*

8º Período Carga Horária Semanal: 24h

Gestão de Pessoas

Economia

60

Qualidade e Meio Ambiente

Elementos de Máquinas 2

Controle e Servomecanismos

Refrigeração e Ar Condicionado

Sistemas de Potência a Vapor

Psicologia Aplicada ao Trabalho

Estágio Supervisionado*

Atividades Complementares*

9° Período Carga Horária Semanal : 22h

Gestão da Produção

Gestão Financeira

Ética Profissão e Cidadania

Optativa 1

Optativa 2

Optativa 3

Trabalho de Conclusão de Curso 1

Estagio Supervisionado*

Atividades Complementares*

10º Período Carga Horária Semanal: 20h

Manutenção Mecânica

Optativa 4

Optativa 5

Optativa 6

Empreendedorismo

Trabalho de Conclusão de Curso 2

Estagio Supervisionado*

Atividades Complementares*

* As disciplinas de: Atividades Complementares e Estágio Supervisionado não são

computadas na carga horária semanal de aulas do aluno tendo em vista tratar-se de

disciplinas extraclasse.

61

6.6.1 Totalização de cargas horárias

A tabela 5 apresenta um resumo das cargas horárias do Curso, em função das

categorias de conteúdos das disciplinas.

Tabela 5 - Resumo: cargas horárias.

Currículo AT AP Subtotal

Conteúdos básicos

Conteúdos Profissionalizantes

Conteúdos Profissionalizantes Específicos

1845

660

180

480

570

180

2325

1230

360

Subtotal 2685 1230 3915

Atividades e Trabalhos de Síntese e Integração

de Conhecimento

000 660 660

Total 2685 1890 4575

6.7 ESTÁGIO SUPERVISIONADO

O Estágio Supervisionado é uma disciplina obrigatória do curso e tem por

finalidade:

a) complementação do ensino e da aprendizagem;

b) adaptação psicológica e social do estudante à sua futura atividade profissional;

c) treinamento do estudante para facilitar sua futura absorção pelo mercado de

trabalho;

d) orientação do estudante na escolha de sua especialização profissional.

Além dos pontos supramencionados, podem-se citar os seguintes objetivos

complementares:

a) desenvolver a capacidade de expressão escrita dos alunos quando da redação

do relatório de Estágio Supervisionado, que deve ser elaborado tendo em vista as

normas técnicas e a clareza do texto;

b) propiciar aos alunos oportunidade para desenvolver sua capacidade de

expressão oral quando da apresentação no Seminário de Estágio Supervisionado.

O Estágio Curricular Supervisionado desenvolvido deverá obedecer ao

Regulamento Geral de Estágio Curricular da Instituição e as exigências complementares

do Curso.

62

É importante destacar que as atividades a serem desenvolvidas pelo estagiário

devem estar relacionadas de forma clara com as linhas de atuação do curso de

Engenharia Industrial Mecânica.

O Estágio Supervisionado será desenvolvido conforme estabelecido no

Regulamento da disciplina Estágio dos cursos superiores de graduação e pós-graduação

da UTFPR

6.8 PROJETO DE FINAL DE CURSO

O Projeto de Final de Curso tem por objetivos:

− desenvolver nos alunos a capacidade de aplicação dos conceitos e das teorias

adquiridas durante o curso de forma integrada através da execução de um

projeto;

− desenvolver nos alunos a capacidade de planejamento e a disciplina para

resolver problemas dentro das áreas de sua formação específica;

− despertar o interesse pela pesquisa como meio para a resolução de

problemas;

− desenvolver a habilidade de redação de trabalhos acadêmicos e de artigos

técnicos, com emprego de linguagem adequada a textos de caráter técnico-

científico e respeito à gramática e à ortografia da língua portuguesa, bem

como às normas de apresentação e de formatação aplicáveis;

− desenvolver nos alunos a habilidade de expressar-se oralmente em público,

visando apresentar e defender suas propostas e seus trabalhos perante

bancas examinadoras e platéia, utilizando linguagem, postura, movimentação

e voz adequadas para tal; este item engloba ainda a preparação de material

audiovisual apropriado para uso durante as apresentações;

− estimular o espírito empreendedor nos alunos através da execução de projetos

que levem ao desenvolvimento de produtos que possam ser patenteados e/ou

comercializados;

− intensificar a extensão universitária através da resolução de problemas

existentes no setor produtivo e na sociedade de maneira geral;

− estimular a construção do conhecimento coletivo.

O Projeto de Final de Curso obedece as Normas para Trabalho de Conclusão de

Curso dos cursos de graduação da UTFPR. As atividades estendem-se idealmente por

63

dois semestres, compondo oficialmente duas disciplinas obrigatórias do currículo: Projeto

Final 1 e Projeto Final 2.

6.9 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Inicialmente cabe destacar que A RESOLUÇÃO CNE/CES 11, DE 11 DE MARÇO

DE 2002 - Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em

Engenharia, estabeleceu que: Art. 5º Cada curso de Engenharia deve possuir um projeto

pedagógico que demonstre claramente como o conjunto das atividades previstas garantirá o perfil desejado de seu egresso e o desenvolvimento das competências e habilidades esperadas. Ênfase deve ser dada à necessidade de se reduzir o tempo em sala de aula, favorecendo o trabalho individual e em grupo dos estudantes.

§ 1º Deverão existir os trabalhos de síntese e integração dos conhecimentos adquiridos ao longo do curso, sendo que, pelo menos, um deles deverá se constituir em atividade obrigatória como requisito para a graduação.

§ 2º Deverão também ser estimuladas atividades complementa-res, tais como trabalhos de iniciação científica, projetos multidiscipli-nares, visitas teóricas, trabalhos em equipe, desenvolvimento de protótipos, monitorias, participação em empresas juniores e outras atividades empreendedoras.

Outrossim, o parecer nº: CNE/CES 1362/2001 de 12/12/2001, que trata das

Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Engenharia informou que: Na nova definição de currículo, destacam-se três elementos

fundamentais para o entendimento da proposta aqui apresentada. Em primeiro lugar, enfatiza-se o conjunto de experiências de aprendizado. Entende-se, portanto, que Currículo vai muito além das atividades convencionais de sala de aula e deve considerar atividades comple-mentares, tais como iniciação científica e tecnológica, programas acadêmicos amplos, a exemplo do Programa de Treinamento Especial da CAPES (PET), programas de extensão universitária, visitas técnicas, eventos científicos, além de atividades culturais, políticas e sociais, dentre outras, desenvolvidas pelos alunos durante o curso de graduação. Essas atividades complementares visam ampliar os horizontes de uma formação profissional, proporcionando uma formação sociocultural mais abrangente.

6.9.1 Objetivos:

Em função do exposto anteriormente, caberá ao aluno participar de atividades

complementares que privilegiem a construção de comportamentos sociais, humanos e

profissionais. As Atividades Complementares têm por objetivo enriquecer o processo de

ensino-aprendizagem privilegiando:

64

− a complementação da formação social, humana e profissional;

− atividades de cunho comunitário e de interesse coletivo;

− atividades de assistência acadêmica e de iniciação científica e tecnológica;

− atividades esportivas e culturais, além de intercâmbios com instituições

congêneres.

6.9.2 Procedimentos:

Os procedimentos deverão obedecer ao estabelecido no Regulamento para

Atividades Complementares dos Cursos de Graduação da UTFPR.

6.10 PLANOS DE ENSINO E BIBLIOGRAFIA

Os planos de ensino e as bibliografias das disciplinas seguem o Projeto

Pedagógico do Curso e são constantemente revisados durante a semana de

planejamento de ensino no início do semestre. Portanto, devido à dinâmica de

atualização desses documentos, os mesmos não foram incluídos na presente proposta.

Os planos de Ensino oficiais para o curso estão disponíveis na página eletrônica

do Departamento de Ensino de Ciências e Engenharia

(http://sistema.utfpr.edu.br/decen/). Tal procedimento é adotado visando garantir que

todos os interessados (professores, alunos e sociedade em geral) tenham acesso à

documentação devidamente atualizada.

65

7. INFRA-ESTRUTURA

7.1 BIBLIOTECA

Com referência à biblioteca a UTFPR possui o acervo conforme mostrado nas tabelas 6 e 7.

Tabela 6 – Formação do Acervo

Acervo quantidade

Títulos: 18816 LIVROS Exemplares: 34471 Nacionais: 326 PERIÓDICOS Estrangeiros: 626 Nacionais: 2343 NORMAS TÉCNICAS Estrangeiras: 158 Nacionais: 750 FITAS DE VÍDEO Estrangeiras: 59

Tabela 7 – Títulos e Volumes do Acervo Livros Periódicos

Áreas títulos exemplares Títulos

nacionais Títulos

estrangeiros Artes Gráficas 584 1147 3 5 Construção Civil 880 1672 8 2 Eletrônica 1588 3798 16 80 Eletrotécnica 1337 4416 14 76 Informática 1233 2010 6 13 Mecânica 1240 2726 20 44 Móveis 53 77 10 4 Química Ambiental 289 630 1 3

Radiologia 44 54 0 0 Total 7248 16530 78 227

7.2 SALAS DE AULA

O campus Curitiba dispõe de 64 salas de aula, sendo:

− 6 salas de 20 lugares;

− 1 sala de 25 lugares;

− 5 salas de 40 lugares;

66

− 44 salas de 44 lugares;

− 1 sala de 50 lugares; e

− 7 salas de 60 lugares.

Salas de estudos para alunos - os alunos de Engenharia podem utilizar para

estudo os seguintes ambientes: sala de estudos da Biblioteca; sala 24 horas; outras salas

de aula desde que autorizados pelo assistente de alunos.

Auditórios - Em função do porte do evento poderão utilizados os seguintes

ambientes para atividades do curso:

− Teatro para 450 pessoas;

− Miniauditório para 150 lugares;

− Sala de Videoconferência para 40 lugares;

− Anfiteatro do DAELT para 40 lugares.

7.3 LABORATÓRIOS

Os laboratórios vinculados ao curso têm por função atender as diversas

disciplinas previstas no currículo. Uma breve descrição dos laboratórios utilizados pelo

Curso de Engenharia Industrial Mecânica é apresentada na tabela 8 e as disciplinas

contempladas por cada laboratório estão mostradas na tabela 9.

67

Tabela 8 - Laboratórios

DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE MECÂNICA

NOME DO LABORATÓRIO (ÁREA

FÍSICA)

EQUIPAMENTOS EXISTENTES

CENTRO DE FABRICAÇÃO MECÂNICA ( 940 m2)

LABORATÓRIO DE METROLOGIA

01 máquina de Medição Tridimensional CNC, ZEISS;

01 ULM 600 – Medidor Universal Longitudinal,

ZEISS;

01 ULM – Medidor Universal Longitudinal, ZEISS;

01 Microscópio Universal de Medidas;

01 Projetor de Perfil;

01 Cabeçote Divisor Ótico;

01 Conjunto de Blocos Padrões Classe “0”, 88 peças,

TESA;

01 Microcomputador Pentium II MMX 400Mhz, 64Mb;

01 Microcomputador 486 DX4-S – 75Mhz 16Mb;

01 Bomba para Calibração de Manômetros, ZURICH;

01 Rugosímetro portátil, TESA E-30A;

01 Calibrador de Relógios Comparadores

MITUTOYO;

Conjunto de instrumentos básicos de metrologia,

incluindo relógios comparadores, apalpadores,

paquímetros analógicos e digitais, micrômetros

externos e internos, gabaritos, goniômetros, etc..

68

LABORATÓRIO DE SISTEMA

FLEXÍVEL DE MANUFATURA

Sistema didático da Denford, constando dos

seguintes equipamentos:

01 Fresadora CNC didática;

01 Torno CNC didático;

03 Robôs Mitsubishi industriais de pequeno porte;

02 Microcomputadores para rodar os sistemas de

Controle

01 Magazine robotizado de armazenamento de

peças;

01 Sistema de transporte e armazenamento de

peças;

06 Microcomputadores rodando o sistema Tutor; com

Softwares disponíveis

LABORATÓRIO DE ENGENHARIA DA

PRODUÇÃO

10 Microcomputadores com Softwares específicos

MINI-FÁBRICA - MÁQUINAS DE

COMANDOS NUMÉRICOS

COMPUTADORIZADOS

01 Fresadora Vertical CNC – Infresa FT2 CNC;

01 Centro de Usinagem CNC/CINCINNATI

MILACRON, Arrow 500, com 4 eixos;

01 Centro de Torneamento MAZAK QUIK 10M, com

3 eixos e ferramentas ativas;

01 Microcomputador 486 DX4 – 75Mhz 16Mb;

03 Microcomputadores Pentium II 333Mhz, 128Mb;

Wokstation SUN, Ultra 5.

LABORATÓRIO DE USINAGEM DE

PRECISÃO

01 Brocadeira de Coordenadas, VEB;

01 Retífica de Coordenadas, HENRI HAUSER.

69

LABORATÓRIO DE SOLDAGEM E

ASPERSÃO TÉRMICA

03 Retificadores de Solda (eletrodo revestido);

02 Transformadores de Soldagem;

02 Retificadores de Solda (mig/mag);

01 Torno Universal, SOUTH BEND;

01 Aparelho de Corte (plasma);

01 Central de Solda Oxi-acetileno (com 05 pontos);

01 Moto Esmeril 2Hp, CUTLER HAMMER;

01 Aparelho inversal 450 – Multi-processo

(mig/mag/tig/eletrodo revestido);

03 Estufa para eletrodo – marca Carbografite;

01 Microcomputador Pentium MMX 233Mhz 64Mb;

O laboratório dispõe de um sistema de exaustão de

gases.

LABORATÓRIO DE DESENHO

AUXILIADO POR COMPUTADOR E

MANUFATURA AUXILIADA POR

COMPUTADOR

10 Microcomputadores Pentium IIi 333Mhz, 532Mb;

06 Microcomputadores Pentium IIi 333Mhz, 128Mb

01 Microcomputadores Pentium IIi 333Mhz, 128Mb –

c/ DVD;

01 TV Colorida 29”;

Softwares:

10 Licenças do Software CAM Power Mill;

06 Licenças do Software Denford para simulação de

programas de fresamento e torneamento.

MINI-FÁBRICA – MÁQUINAS

CONVENCIONAIS

01 Fresadora Strigon;

01 Fresadora Vertical, TOSS;

01 Torno, ROMI ID-20;

01 Torno, IMOR S400 II;

01 Fresadora –Furadeira Kone KFF30.

01 Plaina G&E;

01 Furadeira de Bancada;

02 Bancadas com morsa;

01 Moto-esmeril;

02 Tornos-mecãnicos;

70

LABORATÓRIO DE USINAGEM

ABRASIVA E NÃO CONVENCIONAL

(LANAC)

01 Retifica tangencial, FERDIMAT;

01 Retifica tang. Manual de pequeno porte, DELTA;

01 Retifica tangencial manual de pequeno porte,

ROCKWELL;

01 Retífica Cilíndrica Universal, TOSS;

01 Retífica Interna, JOTES;

01 Divisão de Eletroerosão, HIDRO-MATIC;

01 Retifica frontal, ZOCCA;;

05 Moto-esmeris.

LABORATÓRIOS DE FUNDAMENTOS

DE USINAGEM

06 Tornos Mecãnicos;

01 Fresadora Furadeira, KFF 45;

02 Fresadora Vertical, TOSS;

02 Fresadora Universal, ROMI – U20;

01 Geradora de Engrenagens Fellows, TOSS;

01 Fresadora-geradora de Engrenagens Renania,

TOSS;

01 Fresadora Strigon

01 Plaina, ZOCCA;

01 Fresadora Furadeira, KONE KFF-30;

02 Salas Teóricas

01 Almoxarifado

71

LABORATÓRIO INTEGRADO DE MATERIAIS (236 m2)

LABORATÓRIO DE ENSAIOS

DESTRUTIVOS

01 Máquina Universal de Ensaios, MTS 810, servo-

hidráulica, computadorizada, para 100kN, com

dispositivos de ensaios para tração, compressão,

fadiga de baixos e altos ciclos, flexão em 3 e 4

pontos, tenacidade à fratura KIC e cisalhamento;

01 Máquina para medidas de dureza de amostras

metálicas (Brinell, Rockwell), DUROMET;

01 Máquina para realização de ensaios de impacto

(Charpy), WPM;

01 Equipamento para ensaio de embutimento de

chapas Erichsen;

01 Equipamento para análises de tensões

(fotoelasticidade), POLARIZADOR ausJENA;

01 Equipamento para ensaios de impacto de

materiais poliméricos (Izod);

01 Equipamento para ensaio de torço-flexão;

01 Dispositivo para ensaios de arames;

01 Câmara para teste de corrosão em névoa salina;

02 Equipamentos tipo traçador de corpos de prova;

01 Brochadeira;

03 Microcomputadores Pentium 133Mhz 32Mb;

72

LABORATÓRIO DE ENSAIOS NÃO-

DESTRUTIVOS

01 Bancada Zyglo para ensaios com líquidos

penetrantes,;

01 Equipamento estacionário para ensaios com

partículas magnéticas, MAGNAFLUX;

01 Equipamento para ensaio através de correntes

parasitas (materiais ferro-não-magnéticos), ZETEC;

01 Equipamento para ensaio através de correntes

parasitas (materiais ferromagnéticos);

02 Equipamento portátil para ensaios com partículas

magnéticas, IOQUE;

01 Equipamento para ultra som, SONIC;

01 Equipamento de Raios-X, ANDREX;

01 Disitômetro para interpretação radiográfica,

KONICA;

01 Equipamento de execução de ensaios por ultra-

som;

01 Máquinas para medidas de dureza de amostras

metálicas (Brinell, Rockwell), WPM;

01 Medidor de Luz Ultra-violeta, IMADEN;

01 Negatoscópio (interpretação radiográfica),

KONEX;

LABORATÓRIO DE TRATAMENTO

TÉRMICO E ANÁLISE DOS METAIS

01 Forno tipo mufla, para tratamentos térmicos até

1.200º C, PYRO;

02 Forno tipo mufla, para tratamentos térmicos até

1.200º C, QUIMIS;

01 Tanque para têmpera em água;

01 Tanque para têmpera em óleo;

01 Conjunto de dispositivos para tratamentos

térmicos de endurecimento superficial;

01 Máquinas para medidas de dureza de amostras

metálicas (Rockwell Normal), WILSON;

01 Forno com atmosfera controlada

01 Cilindro, menometros e válvula para Hidrogênio

73

LABORATÓRIO DE METALOGRAFIA E

MICROSCOPIA

03 Cortadeiras de amostras metálicas;

01 Aparelho de Ultra-som para limpeza de amostras

metalográficas, METASON 60T;

01 Aparelho para secagem de amostras e

polimerização de resinas a frio, STRUERS – DRIBOX

2;

04 Lixadeiras manuais para metalografia;

04 Lixadeiras de duplo prato automáticas rotativas

para metalografia, STRUERS;

01 prensa automática para embutimento de amostras

metalográficas à quente, STRUERS –

PREDOPRESS;

04 politrizes rotativas para polimento de amostras

metalográficas (duas delas com velocidade variável);

01 Lixadeira cinta;

01 Aparelho para aquecimento tipo BANHO MARIA;

01 banco metalográfico Neophot 32 com

microdurômetro e luz polarizada;

01 Microscópio ótico para amostras metalográficas,

OLYMPUS;

02 Microscópios óticos de platina invertida Metaval

com microdurômetros, ZEISS;

01 microscópio ótico de dupla ocular, JENAVERT;

01 Microscópio monocular, ausJENA;

02 Câmeras de Vídeo;

02 Monitores de TV;

01 Microdurômetro digital, SHIMADZU;

01 Microscópio Ótico para amostras, METRIMPEX;

01 Microcomputador K6 III 450Mhz, 128Mb;

74

CENTRO DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL (142 m2)

LABORATÓRIO DE PNEUMÁTICA E

CONTROLADORES LÓGICO

PROGRAMÁVEIS

01 Bancada de eletropneumática;

01 Bancada de eletropneumática com Controladores

Lógico Programáveis;

01 Conjunto de componentes pneumáticos,

consistindo de válvulas, atuadores e dispositivos

para testes;

03 conjuntos de componentes pneumáticos, em

corte;

06 Controladores Lógico Programáveis para

treinamento;

01 Bancada fixa para fundamentos de pneumática;

02 Bancadas de comandos elétricos (hidráulicos ou

pneumáticos);

01 Bancada Móvel, ULIVER (pneumático e

eletropneumático);

06 Microcomputadores Pentium 350 Mhz 64Mb

01 TV 29”;

01 Vídeo K7;

01 Microcomputador Pentium II 450 Mhz, 128Mb com

interface para a TV e para aplicação do software com

a bancada;

Software Fluid SIN p/ hidráulica e pneumática

(desenho e simulação), Mannesmann Marexroth

(software didático), catálogos eletrônicos (biblioteca)

de componentes hidráulicos e pneumáticos;

Livros e catálogos (técnicos e de componentes).

75

LABORATÓRIO DE HIDRÁULICA

02 prensas hidráulicas didatidas

01 Bancada para experimentos óleo-hidráulicos

RACINE;

01 Bancada para experimentos óleo-hidráulicos,

VICKERS;

01 Bancada para experimentos óleo-hidráulicos

(localiza-se no lab. de fabricação da UTFPR);

01 Conjunto de componentes hidráulicos, consistindo

de válvulas, atuadores e dispositivos para testes;

01 Conjunto de símbolos magnéticos de comandos,

hidráulico e pneumático;

01 conjunto de componentes hidráulicos, em corte;

01 Manipulador pneumático de Portico, ULIVER;

01 Conjunto de componentes avulsos para hidráulica

proporcional;

06 Microcomputadores Pentium 350 Mhz 64Mb

01 Microcomputador Pentium II 450 Mhz, 128Mb com

interface para a TV e para aplicação do software com

a bancada;

Software Fluid SIN p/ hidráulica e pneumática

(desenho e simulação), Mannesmann Marexroth

(software didático), catálogos eletrônicos (biblioteca)

de componentes hidráulicos e pneumáticos;

Livros e catálogos (técnicos e de componentes).

LABORATÓRIO DE MECATRÔNICA 09 Microcomputadores

76

LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS

TÉRMICAS

(160 m2 )

01 Bancada de perda de carga

01 Bancada de trocadores de calor

01 Bancada de motores a combustão interna

01 Bancada de estudo de turbina à gás de eixo

duplo;

01 Bancada de estudo de Condicionamento de ar

01 Bancada de estudo do ciclo de refrigeração por

absorção

01 Bancada de refrigeração a baixas temperaturas

com calorímetro

01 Bancada para estudo de ciclo de refrigeração em

refrigeradores residenciais

01 Unidade demonstrativa para o estudo da

refrigeração;

01 Unidade de treinamento de refrigeração

doméstica;

01 Coletor Solar (termo-sifão);

02 Conjunto portátil de solda oxiacetilênica;

01 “Túnel de vento” para ensaio de perfis e perdas

de carga;

Sistemas de visualização (em corte) do ciclo de

trabalho dos motores de combustão interna,

compressores de refrigeração, bombas hidráulicas.

LABORATÓRIO DE PROTÓTIPOS

(60 m2)

01 Torno Universal;

01 Furadeira de Bancada;

01 Serra-fita;

01 Fresadora Universal;

01 Moto-esmeril;

01 Lixadeira;

01 Fresadora Pantográfica;

Conjunto de ferramentas;

Bancada para montagens;

Bancada para testes.

77

LAPRO – LABORATÓRIO DE

PROJETOS

( 40 m2)

12 computadores com

-processador: AMD Athlon 64 +3000 , 2000GHz,

-RAM:1Gb,

-monitor: 17 in,

-HD: 60Gb,

-CDRW.

softwares: Solid Edge. NX Nastran. SolidWorks

LABORATÓRIO DE VIBRAÇÕES

( 38 m2)

03 Computadores Pentium IV

01 Conjunto de Equipamentos de medida de

vibrações com aquisição de dados por computador

01 Conjunto Bancada para trabalhos práticos com

mecanismos e vibrações

Laboratório de Conversão de

Energia

(80m²)

Motores Monofásicos, Motores Trifásicos,

Geradores de CA, Geradores de CC, Alternadores,

Compressores, Bancadas Didáticas para ligação e

ensaios de máquinas elétricas, Transformadores

Isolados a Óleo, Transformadores a Seco,

Bobinadeiras, Transformadores Monofásicos,

Pontes de Wheatstone, Maçarico, Paquímetro,

Bússola, VOM, TP, TC, Ferramentas para Manuseio

de Máquinas, Reostatos, Voltímetros,

Amperímetros, Watímetros, Variadores de Tensão

CA, Grupo Motor Gerador a Gasolina, Motores CA,

Motores CC, Cossefímetro, Eletroboscópio, Prensa

Hidráulica, Analisador de Vibrações, Micrômetro,

Paquímetro, Painel Didático para Estudo De

Conversor CA/CC, Bancada para Controle e

Proteção de Motor CC, Bancada Didática com

Conversor CA/CC Analógico, Conversores de

Freqüência, Bancada de Ensaios em

Transformadores, Estufa, Furadeira Radial, Esmeril.

Laboratório de Eletricidade e

Circuitos Elétricos

(70 m2)

Bancadas Didáticas com os seguintes

equipamentos: Fonte CA/CC, Amperímetros,

Voltímetros, Watímetros, VOM, Indutores,

78

Capacitores, Resistores, Imãs, Cabos de Ligação,

Ponte RLC, Resistores Comerciais, Lâmpadas,

Ligas Metálicas, Aparelho de TV, Vídeo,

Retroprojetor, Tela e Ferramentas

Laboratório de Eletrônica

industrial

(40m²)

Osciloscópios, Fontes CA/CC, Componentes

Eletrônicos, Conversores de Freqüência, Aparelho

de Solda, Placas de ProtoBoard, Décadas

Resistivas, Geradores de Função, Cabos,

Transformadores, Motores, Sensores Industriais,

Maletas Didáticas com 500 experiências e

Ferramentas.

Laboratório de Medidas Elétricas

(70m²)

Bancadas Didáticas com os seguintes

equipamentos: Voltímetros, Amperímetros,

Ohmímetros, Watímetros, Varímetros, VOM, TP, TC,

Cossefímetros, Medidores de Energia, Reostatos,

Multiprocessadores, Indutores, Capacitores, Motores

Elétricos, Sistema Gerenciador de Energia;

Transdutores de: Tensão, Corrente e Potência.

Laboratório de Acústica

(60m²)

2 Kits completos para experiências de Acústica

Laboratório de Física das

Radiações

(84.00m²)

01 estação de trabalho SUN ULTRASAPARC 60

WORKSTATION com: 2 processadores sparc II 450

Mhz, 1 Ghz de memória, UltraSCSI, 70 Gbytes de

espaço em disco rígido, 2 Placas de vídeo

Creator3D, 02 Monitores 21", Sistema Operacional

Solaris 8 (* Estação adquirida com verba da

Petrobrás);

01 Espessômetro de alumínio;

02 Simuladores mamográficos;

02 Dispositivo de avaliação e contato tela filme para

raio X convencional;

02 Dispositivo de avaliação e contato tela filme para

mamografia;

79

01 Dispositivo de avaliação de coincidência de

campo e perpendicularidade do feixe de raio X;

01 Microcomputador 586133 MHz, 36 Mb;

01 Estação de Trabalho Sun ULTRA 10;

Impressora Jato de Tinta Hp 692c;

01 Aparelho de Raio X;

01 Processadora (reveladora de Filmes) 01 Biombo

Plumbífero de Proteção Tipo Móvel de 1,5 X 1,2 m,

com Rodízios;

01 Biombo Plumbífero de Proteção Tipo Fixo de 1,8

X 1,5 m, com Visor;

01 Caneta Dosimétrica de 200 mR;

Caneta Dosimétrica de 500 mR;

Caneta Dosimétrica de 1 R;

01 Fonte de Calibração137Cs, 9 mCi;

01 Phanton Tomográfico;

01 Avental de Proteção de Borracha Plumbífera;

01 Avental de Proteção de Borracha Plumbífera;

01 Aparelho para Teste Hp, Osciloscópio Portátil,

Dois Canais01 Câmara Escura Completa com

Sistema de Revelação Manual e processadora

Automática de fIlmes 3M XP 515.03

Microcomputador 700 MHz, 10 G Bytes - 64 MB;

02 Microcomputadores 700 MHz, 20 G Bytes - 128

MB;

01 Dispositivo para avaliação de ponto focal;

01 par de luva plumbífera (proteção);

02 Protetores plumbífero de tireóide;

02 luxímetros ld 200 Instrutherm;

01 Teste de colimador MRA;

01 kit de teste (penetrômetro e chassi 18x24 MRSA;

01 kit de teste para alinhamento de grade

(dispositivo);

02 Conjuntos para identificação de filmes (letras e

80

números de chumbo);

01 lanterna de mão modelo DL 01;

02 Higrômetros de leitura direta Incotherm - modelo

HLD 5103;

02 Nível GP Stanley;

02 Termômetro digital Dilymate01 Kit de

atenuadores de alumínio (conjunto com 11 peças)

modelo 07-430;

01 Dispositivo para avaliação de tempo MRA

Modelo CQ0302 Balanças digitais Escala de 200g

modelo CB-0131 9801A;

01 Sensitômetro Dual Color -Nuclear Associates;

01 Densitômetro Portátil Nuclear Associates modelo

07 443;

01 Termômetro Digital Nuclear Associates modelo

07 402;

01 Tira de comparação para teste de hipo retenção;

01 Sensitômetro Dual Color -Nuclear Associates;

01 Densitômetro Portátil Nuclear Associates modelo

07 443;

01 Termômetro Digital Nuclear Associates modelo

07 402;

01 Tira de comparação para teste de hipo retenção;

01 Câmara de cintilografia Siemens Kompensograh

III

Laboratório de Laser

(50m²)

Monocromador;

LASER de argônio;

LASER de He-Ne;

Microcomputador 386;

Impressora matricial;

Isolador vibracional;

Mobiliário de suporte

Laboratório de Magnetismo

(60m²)

2 Kits completos para experiências de Magnetismo

81

Laboratório de Mecânica

(60m²)

2 Kits completos para experiências de Mecânica

Laboratório de Óptica

(60m²)

2 Kits completos para experiências de Óptica

Sala de Microcomputadores B202

(58m²)

20 microcomputadores entre AMD Athlon XP 1500+

e AMD Sempron 2400+ ligados em rede e com

acesso a internet;

Canhão multimídia.

Sala de Microcomputadores B108

(47m²)

16 microcomputadores entre AMD Athlon XP 1800+

e AMD Sempron 2400+ ligados em rede e com

acesso a internet;

Canhão multimídia.

Sala N 108

(68m²)

Laboratório com bancadas de 3,5x0,8 m para

desenvolvimento das experiências pelos alunos e

para o professor, com ponto de água, gás e corrente

elétrica. Balanças MR-Precision, Digital 1000g;

Agitador magnético, D. Tome, com lamp. Piloto e

contr.;

Multímetro DID IK;

Exaustor p/ parede, Arno;

pH-metro de bolso Mod CG 818/37;

Aquecedor elétrico 110/220v;

Televisor em cores 20";

Vídeo cassete;

Capela de exaustão de gases

Sala N 109

(60m²)

Laboratório com bancadas de 3,5x0,8 m para

desenvolvimento das experiências pelos alunos e

para o professor, com ponto de água, gás e corrente

elétrica. Agitador magnético, D. Tome, com lamp.

Piloto e contr.;

Multímetro DID IK;

Exaustor p/ parede, Arno;

pH-metro de bolso Mod CG 818/37;

Manta de aquecimento 110/220v;

82

Oxímetro;

Banho-Maria;

Chapa de aquecimento para DQO;

Capela de exaustão de gases

Tabela 9 - Disciplinas Contempladas em Cada Laboratório

CENTRO DE FABRICAÇÃO MECÂNICA

Metrologia Mecânica

Fundição

Usinagem Convencional

Usinagem por Comandos Numéricos Computadorizados

Conformação Mecânica

Soldagem

Optativas da Área

LABORATÓRIO DE ENGENHARIA DA PRODUÇÃO

Fundamentos de Engenharia de Segurança no Trabalho

Manutenção Mecânica

LABORATÓRIO INTEGRADO DE MATERIAIS

Tratamentos Térmicos

Comportamento Mecânico dos Materiais

Optativas da Área

CENTRO DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

Sistemas Hidropneumáticos

LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS TÉRMICAS

Mecânica dos Fluídos A

Transferência de Calor B

Máquinas de Fluxo

Motores de Combustão Interna

Refrigeração e Ar Condicionado

Sistemas de Potência a Vapor

Optativas da Área

83

LABORATÓRIO DE PROTÓTIPOS

Elementos de Máquinas 1

Elementos de Máquinas 2

Metodologia de Projetos

Optativas da Área

LABORATÓRIO DE PROJETOS

Desenho de Máquinas 2

Optativas da Área

LAVIB - LABORATÓRIO DE VIBRAÇÕES

Manutenção Mecânica

Optativas da Área

LABORATÓRIO DE CONVERSÃO DE ENERGIA

Eletrotécnica

LABORATÓRIO DE ELETRICIDADE E CIRCUITOS ELÉTRICOS

Eletrotécnica

Eletrônica

LABORATÓRIO DE ELETRÔNICA INDUSTRIAL

Eletrônica Industrial

LABORATÓRIO DE MEDIDAS ELÉTRICAS

Eletrotécnica

Eletrônica

Eletrônica Industrial

LABORATÓRIO DE ACÚSTICA

Física 4

LABORATÓRIO DE FÍSICA DAS RADIAÇÕES

Física 4

LABORATÓRIO DE LASER

Física 4

LABORATÓRIO DE MAGNETISMO

Física 3

LABORATÓRIO DE MECÂNICA

Física 1 e 2

84

LABORATÓRIO DE ÓPTICA

Física 4

SALA DE MICROCOMPUTADORES B202

Computação 1

Computação 2

SALA DE MICROCOMPUTADORES B108

Computação 1

Computação 2

SALA N 108

Química

SALA N 109

Química

8. CORPO DOCENTE

Apresentam-se na tabela 10 informações sobre os professores que atuarão no

Curso de Engenharia Industrial Mecânica. Um resumo dessa tabela, em função da

titulação desses docentes, pode ser visto na tabela 11.

Tabela 10 - Professores do Curso de Engenharia Industrial Mecânica

Docente Departamento Disciplinas Regime de

Trabalho Titulação

Admilson Teixeira

Franco

DAMEC

-Mecânica dos Fluídos B

-Introd. à Mecânica dos

Fluídos Computacional

- Introdução aos Fluídos

Não-Newtonianos

- Métodos Numéricos

- Dinâmica dos Fluídos

Computacional Aplicada

DE Dr.

Adriano Araújo de

Lima

DAMEC -Fundamentos de Eng. de

Segurança

20 Mestre

Aldo Santos Pereira DAMEC -Soldagem

-Soldagem de Aços

DE Mestre

85

Inoxidáveis

Alfredo Vrubel DAMEC - Desenho de Máquinas 1 DE Esp.

Aloisio José Schuitek DAMEC - Usinagem Convencional

- Projeto e Fabricação de

Rodas Dentadas

DE Dr.

Antonio Kozlik Junior DAMEC - Desenho de Máquinas 1

- Fundamentos de

Corrosão

DE Mestre

Carla Cristina

Amodio Estoríllio

DAMEC - Produto Global

- Reengenharia

DE Dr.

Carlos Alberto

Bavastri

DAMEC - Vibrações

- Mecânica Geral 2

- Dinâmica de Rotores

DE Dr.

Carlos Cziulik DAMEC - Desenho Técnico

- Metodologia de Projeto

- Métodos de Apoio ao

Projeto de Produto

- Projeto para a Fabricação

DE Dr.

Carlos Henrique da

Silva

DAMEC - Elementos de Máquinas 1

- Elementos de Máquinas 2

- Tribologia de Elementos

de Máquinas

DE Dr.

Cássia Maria Lie

Ugaya

DAMEC - Qualidade e Meio

Ambiente

DE Dr.

César Lúcio Molitz

Allenstein

DAMEC -Comportamento Mecânico

dos Materiais

- Ética, Profissão e

Cidadania

-Caracterização e Análise

de Falha de Materiais

-Tópicos Avançados em

Comportamento Mecânico

40 Mestre

Cezar Otaviano R.

Negrão

DAMEC -Refrigeração e Ar

Condicionado

- Projeto de Sistemas de Ar

DE Dr.

86

Condicionado

-Tópicos em Sistemas

Termofluidomecânicos 1

- Simulação e Otimização

de Sistemas Térmicos

Cid Vicentini Silveira DAMEC - Metrologia Mecânica DE Grad.

Cláudio Roberto

Ávija da Silva Junior

DAMEC - Mecânica dos Sólidos 1

-Confiabilidade Estrutural

DE Dr.

Cláudio Tavares da

Silva

DAMEC - Mecânica dos Sólidos1

- Mecanismos

- Introdução ao Projeto

Aeronáutico

DE Mestre

Daniel Hioki DAMEC - Análise de Superfícies

Usinadas

DE Dr.

Eduardo Mauro do

Nascimento

DAMEC - Materiais Metálicos

- Propriedades Mecânicas

por Indentação

Instrumentada

DE Dr.

Fábio Martins DAMEC - Fundição

- Conformação Mecânica

- Estágio

DE Dr.

Giuseppe Pintaúde DAMEC - Fundamentos de

Desgaste

- Tecnologia de Plasma

DE Dr.

João Antonio Palma

Setti

DAMEC - Sistemas

Hidropneumáticos

- Modelagem de Sistemas

de Manufatura

40 Dr.

João Carlos

Guimarães

DAMEC -Usinagem Convencional DE Esp.

João Carlos Rosso DAMEC - Qualidade e Meio

Ambiente

DE Mestre

João Mário

Fernandes

DAMEC - Manutenção Mecânica 40 Esp.

87

João Vicente Falleiro

Salgado

DAMEC - Metrologia Mecânica DE Mestre

Jorge Luiz de Sá

Riechi

DAMEC - Empreendedorismo DE Mestre

José Aguiomar

Foggiatto

DAMEC - Desenho de Máquinas 2

- Modelagem Geométrica Avançada - Projeto de Produto de Plástico Injetado

DE Dr.

José A. A.

Velásquez Alegre

DAMEC - Termodinâmica 1

- Termodinâmica 2

- Motores de Combustão

Interna

40 Dr.

José Germano

Hambrusch

DAMEC - Processos não

Convencionais de

Usinagem

DE Esp.

Jucélio Tomás

Pereira

DAMEC - Mecânica dos Sólidos 2

- Métodos Numéricos

-Métodos de Otimização

Aplicados à Engenharia

DE Dr.

Julio Cesar Klein

das Neves.

DAMEC -Materiais Metálicos

-Metalurgia do Pó

-Tecnologia do Plasma

DE Dr.

Leandro Magatão DAMEC - Introdução à Robótica DE Dr.

Luciano F. dos

Santos Rossi

DAMEC - Termodinâmica 2

- Sistemas de Potência a

Vapor

-Fundamentos de

Engenharia do Petróleo

DE Dr.

Luiz Carlos de Abreu

Rodrigues

DAMEC - Manufatura Integrada

- Mecatrônica

- Pesquisa Operacional A

DE Dr.

Márcia Silva de

Araújo

DAMEC - Materiais Cerâmicos e

Poliméricos

-Processamento de

DE Dr.

88

Materiais Poliméricos

Marcio Mafra DAMEC Tecnologia de Plasma DE Mestre

Marco Antonio

Luersen

DAMEC - Mecânica dos Sólidos 3

- Método dos Elementos

Finitos para Mecânica

Estrutural

DE Dr.

Marco Aurélio de

Carvalho

DAMEC - Trabalho de Conclusão de

Curso 1

- Trabalho de Conclusão de

Curso 2

-Metodologia de Pesquisa

40 Mestre

Marcos Flávio de O.

Shiefler Filho

DAMEC - Comportamento Mecânico

dos Materiais

-Seleção de Materiais

Fundamentos de Corrosão

DE Dr.

Marcos Roberto

Rodacoski

DAMEC - Análise Experimental de

Tensões

- Medições de Grandezas

Mecânicas

20 Dr.

Maria das Graças C.

Garcia Pelisson

DAMEC - Desenho Técnico

DE Esp.

Neri Volpato DAMEC - Usinagem CNC

-Fabricação Auxiliada por

Computador (CAD/CAM)

DE Dr.

Nilson Barbieri DAMEC - Vibrações

- Tópicos Especiais em

Vibrações

20 Dr.

Nilton Luiz Cararo DAMEC - Desenho de Máquinas 1 20 Esp.

Ossimar Maranho DAMEC - Soldagem

- Revestimentos por

Soldagem e Aspersão

Térmica

DE Dr.

Oswaldo Henrique

Gutierrez Branco

DAMEC - Mecânica Geral 1 40 Mestre

89

Oswaldo Honorato

de Souza Junior

DAMEC - Máquinas de Fluxo 20 Mestre

Paulo André de

Camargo Beltrão

DAMEC - Usinagem Convencional

- Processos de Usinagem

com Ferramentas de

Geometria não Definida

Usinagem CNC

DE Dr.

Paulo César Borges DAMEC - Tratamentos Térmicos

- Metalurgia do Pó

DE Dr.

Raul Henrique Erthal DAMEC - Refrigeração e Ar

Condicionado

-Tópicos em Sistemas

Termofluidomecânicos 2

DE Mestre

Ricardo Fernando

dos Reis

DAMEC - Comportamento Mecânico

dos Materiais

- Tópicos Avançados em

Comportamento Mecânico

dos Materiais

DE Dr.

Rigoberto E. M.

Morales

DAMEC - Termodinâmica 1

- Mecânica dos Fluídos A

- Dinâmica dos Fluídos

Computacional Aplicada

-Escoamento de Óleo e

Gás em Tubulações

DE Dr.

Silvio Luiz de Mello

Junqueira

DAMEC - Transferência de Calor 1

- Transferência de Calor 2

- Métodos Experimentais

em Engenharia Térmica

DE Dr.

Valdemar Nogosecki DAMEC - Usinagem CNC DE Esp.

Maria Alice Maschio

de Godoy

DACEX -Comunicação Oral e

Escrita

DE Mestre

Alfranci de Freitas DAELN - Introdução ao Projeto de

Robôs

DE Dr.

Mario Shirakawa DAELN - Eletrônica DE Grad.

90

Romão Kowaltschuk DAELN - Controle e Servomec.

- Eletrônica Industrial

40 Mestre

Vilson Antonio

Rebechi

DAELN - Eletrônica Industrial DE Esp

Ayres F. da Silva

Sória

DAELT - Eletrotécnica DE Mestre

Gisele Lazaroto DAESO - Psicologia Aplicada ao

Trabalho

DE Esp.

Elaine Cristina de

Azevedo

DAFIS - Física 3 DE Mestre

Emir Baude DAFIS - Física 2 DE Dr.

Márcia Muller DAFIS - Física 4 DE Dr.

Marcos Antonio

Florczak

DAFIS - Física 1 DE Dr.

Alexandre Francisco

de Moraes

DAGEE - Gestão de Produção 20 Esp.

Ana Cristina Macedo

Magalhães

DAGEE - Gestão de Pessoas DE Mestre

Andréa de Souza DAGEE - Economia DE Esp.

Jorge Carlos Corrêa

Guerra

DAGEE - Gestão Financeira DE Mestre

Etéocles da Silva

Cavalcanti

DAINF - Computação 1 20 Esp.

Henrique Sérgio

Gutierrez da Costa

DAINF - Computação 2 DE Mestre

Ângela Olandoski

Barbosa

DAMAT - Cálculo Numérico DE Mestre

Antonio Amílcar

Levandoski

DAMAT - Cálculo 2

- Matemática 2

DE Mestre

Belmiro Witt Junior DAMAT - Cálculo 2

- Cálculo 3

DE Mestre

Carlos Magno

Corrêa Dias

DAMAT - Cálculo 1

- Cálculo 3

DE Mestre

Emerson Antonio DAMAT - Matemática 1 DE Esp.

91

Gasparelo

Inácio Andruski

Guimarães

DAMAT - Probab. e Estatística DE Mestre

Luiz Antonio

Kretzschmar

DAMAT - Cálculo 3

- Cálculo 4

DE Grad.

Luiz Fernando

Nunes

DAMAT - Cálculo 2

- Cálculo Numérico

DE Dr.

Israel Rede DAQBI - Química 20 Mestre

Luiz Alberto Pavelski

da Costa

DAQBI - Química DE Esp.

Markus Mau DAQBI - Química 20 Esp.

Tabela 11 - Titulação dos professores

Titulação Quantidade Percentagem Graduados 03 3% Especialistas 15 20% Mestres 26 30% Doutores 38 47% Total 82 100%