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Ministéri o da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde Perspectiva Nacional Cristina de A. Possas Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico PN-DST-AIDS VI Jornada de Vacinas anti-HIV Goiânia, GO 3 de novembro de 2007

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Ministério da Saúde

Secretaria de Vigilância em Saúde

Perspectiva Nacional

Cristina de A. PossasUnidade de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico

PN-DST-AIDS

VI Jornada de Vacinas anti-HIV  Goiânia, GO

3 de novembro de 2007

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Meta: Uma Vacina Anti-HIV Eficaz

Vacina

anti-HIV

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Reducão da Mortalidade 70%

Reducão da Morbidade 80%

58,000 novos casos evitados

90,000 mortes evitadas

Internações

Reducão de 70%

358.000 internações evitadas (1997- 2001)

Economia: U$ 2.2 bilhões

VACINA ANTI-HIV

IMPACTO PODE SER MUITO MAIOR QUE O DO ACESSO UNIVERSAL AOS ARV (1996 - 2002)

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Novo Paradigma: Cooperação Internacional para Pesquisa e Desenvolvimento em vacina anti-HIV

• OMS• UNAIDS• IAVI• NIH-HVTN• ANRS

• Global HIV/AIDS Enterprise –apoiada pelos países do G-8 em junho de 2004

• CADV – Colaboração para a Descoberta da Vacina da AIDS - Fundação Bill e Melinda Gates – rede de 11 consórcios para descoberta de uma vacina anti-HIV

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Visão do PN-DST-AIDS

• A Pesquisa com Vacinas Preventivas e Terapêuticas anti-HIV é prioridade máxima do PN-DST-AIDS no campo da Ciência e Tecnologia

• Esta pesquisa deve ser conduzida com os mais elevados padrões científicos, éticos e regulatórios

• Seus mecanismos de financiamento devem ser sustentáveis a longo prazo e os recursos devem ser significativamente ampliados, envolvendo outras agências governamentais nacionais (CNPq, FINEP, BNDES, FAPs) e cooperação internacional

• Pesquisa com vacina anti-HIV não é uma questão apenas de política de saúde. Deve envolver o conjunto do governo: além da pesquisa, política tecnológica, política industrial e de comércio exterior, a cargo de outros Ministérios igualmente importantes (MCT, MDIC, MRE)

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Uma vacina contra aids é cientificamente possível:

Controle imunológico:– A maioria das pessoas com HIV controla a carga

viral por um bom tempo– Exemplos de populações resistentes à infecção

pelo HIV (ex: Profissionais do sexo no Quênia, casais soro-discordantes)

– Crianças soronegativas de mães infectadas– Não-progressores de longo prazo controlam a

infecção por vários anos

Candidatos experimentais:– Modelo com o vírus da imunodeficiência simiana

(SIV) tem apresentado resultados interessantes– Existência de anticorpos neutralizantes

abrangentes

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Principais desafios científicos para obtenção de uma vacina anti-HIV

1. Variação Genética do HIV

2. Correlatos

3. Modelos animais

4. Patogênese

5. Exposição comportamental

6. Ensaios de eficácia

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Cenário de pesquisas de vacinas há 10 anos:

• Poucos produtos em vista• Pouco investimento pelos setores público e

privado• Nenhuma vacina tinha passado por teste de

eficácia• Pouco interesse em vacinas, pouco ativismo• Atenção limitada às especificidades dos

países com alta incidência de HIV• Envolvimento reduzido de países em

desenvolvimento• Não havia lideranças políticas apoiando o

tema

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Cenário atual de pesquisas de vacinas no mundo:

Até setembro de 2007, 23 países estavam realizando pesquisas clínicas de vacinas contra a aids, em sua maioria vinculadas a redes internacionais de pesquisa:

África do Sul QuêniaAustrália República DominicanaBotsuana RuandaBrasil SuéciaCanadá SuíçaChina TailândiaEstados Unidos TanzâniaEtiópia UgandaHaiti ZâmbiaÍndiaJamaicaPaíses Baixos PeruPorto Rico

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Até setembro de 2007, existem 21 vacinas em testes pré-clínicos e 25 em testes clínicos.

As vacinas testadas são de quatro tipos:

1.Vetor de DNA

1.Vetor viral de adenovírus

1.Vetor pox

1.Outro tipo de vetor

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Secretaria de Vigilância em Saúde Pesquisas clínicas em andamento

Vetor de DNA Clade C, IAVI-ADARCClade B-minigenes EpimmuneClade B-nuclear anchor FIT BiotechClade B, MVA* GeoVaxMulticlade-A,B,C, Ad5* NIH-VRCClade B- Micro particle, gp140* ChironMulticlade, gp120* U. MassMulticlade-ABC, MVA* KarolinskaClade C Johns HopkinsClade B/C, NYVAC* EuroVacClade B- IL12, IL-15, peptide* Wyeth

Vetor viral de adenovírus

Ad-5 (Clade B) MerckAd-5 (Clades A,B,C), [DNA] NIH-VRCAd-6 (Clade B) Merck

Vetor pox Canarypox (Clade B/E), gp120* AventisMVA (Clade C) IAVI-TherionMVA* (Clade C) IAVI-ADARC; MVA (Clade B),[fowlpox] TherionMVA (Clade B),[DNA] GeoVaxMVA (Clade A/E), [DNA] WRAIRFowlpox (Clade B)[MVA] TherionNYVAC (Clade C)[DNA] EuroVacVaccinia (Cocktail) St. Jude’s

Outro tipo de vetor VEE (Clade C) AlphaVax [formerly IAVI]AAV-2 (Clade C) IAVI-TGEN

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Fases de uma vacina:

Os estudos de vacinas preventivas de HIV têm que passar por pesquisas pré-clínicas e clínicas até serem comercializadas ou distribuídas pelo governo. O tempo dessas pesquisas é de até 10 anos.

– Pré-clínica:

Na pré-clínica são avaliadas a segurança (inocuidade) e a resposta imune (imunogenicidade) do produto em animais.

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Fases de uma vacina:• Clínica:

É realizada em humanos e se subdivide em três etapas.

I. A primeira avalia a segurança e a capacidade de estimular respostas imunológicas indicativas de proteção em poucos voluntários – 10 a 30 pessoas. Esses estudos envolvem geralmente adultos sadios com baixo risco para a infecção pelo HIV, por períodos que variam entre seis meses a um ano.

II. A segunda etapa realiza os mesmos testes em um número maior de voluntários (cerca de 200 pessoas), com doses e esquemas diversos. A duração varia de seis meses a dois anos.

III. A terceira fase é a que testa a eficácia do produto vacinal em muitas pessoas – 3 a 5 mil. Quanto menor for a incidência da infecção ou a eficácia esperada, são necessários mais voluntários. O tempo desses estudos é de três a cinco anos. A conclusão dessa fase, contudo, não garante a efetividade no controle da epidemia, o que deve ser avaliado em condições de funcionamento do sistema de saúde. A efetividade depende da área de cobertura, da capacidade de distribuição, do preço dos produtos e do nível de organização dos serviços de saúde.

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Expectativas para os próximos anos:

• Três estudos de eficácia estão em andamento. Outro deve ser iniciado ainda este ano. Resultados decisivos são esperados entre os anos de 2009 e 2010. Mais de 25 mil voluntários participarão desses estudos. Desse total, existem três centros de pesquisa envolvidos no Brasil que participam de dois estudos de eficácia. A expectativa é de que, num prazo de três a cinco anos, já exista um produto com eficácia de pelo menos 40% – que é o mínimo aceitável para a aprovação. Isso representa um impacto significativo na saúde pública.

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Há obstáculos a superar, mas uma vacina segura e eficaz anti-HIV é possível

• Não se deve criar falsas expectativas, mas novos avanços nesta área podem ser esperados nos próximos 3-5 anos

• Possivelmente se partirá para uma combinação de estratégias vacinais: as primeiras vacinas anti-HIV serão ao que tudo indica de eficácia parcial (de baixa – 40% a alta – 95% eficácia)

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AIDS VACCINE BLUEPRINT / IAVI, 2006

2000 2005 2010 2015 2020 2025 2030

0

2

4

6

8

10

12

Cenário Vacina

Basal Baixo Médio Alto

mer

o d

e n

ova

s in

fecç

ões

(m

ilhõ

es)

Eficácia 40% Eficácia 60% Eficácia 95%Sem vacina

Cenários de demanda e custo-efetividade de futuras vacinas

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Este cenário indica a necessidade de ampliação significativa do esforço nacional

• Iniciativas foram e vêm sendo realizadas pelo governo brasileiro, mas certamente será necessária nos próximos anos uma ampliação expressiva dos investimentos em direção a vacinas preventivas e terapêuticas anti-HIV

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Importância do Brasil no Desenvolvimento de uma vacina:

– Compromisso histórico com a Saúde Pública;– Programa governamental de combate à aids

reconhecido internacionalmente;– Resposta abrangente contra a epidemia;– Sociedade civil engajada;– Comunidade científica sofisticada;– Envolvimento na pesquisa de vacinas contra a

aids desde o início da década de 90;– Capacidade instalada para a produção e

distribuição de vacinas;– Influência regional e internacional tanto nas

áreas de HIV/aids e de vacinas.

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Pesquisas de Vacinas anti-HIV no Brasil:

– Preventiva•Primeiro estudo em humanos no Brasil aconteceu em 1995 (Universidade Federal de Minas Gerais e Fundação Oswaldo Cruz)•Desde 2001, existem sete estudos ligados ao HVTN em três sítios (Universidade Federal do Rio de Janeiro, Universidade Federal de São Paulo, Centro de Referência e Treinamento de São Paulo). Mais de 400 voluntários estão envolvidos no País.

– Terapêutica•Uma vacina em fase I já foi concluída e está agora em fase II na Fundação Oswaldo Cruz (pesquisa da Universidade Federal de Pernambuco)

O Programa Nacional de DST e Aids vem investindo R$ 4,8 milhões em 13 projetos de pesquisas em vacinas anti-HIV no Brasil, por meio de edital de seleção de projetos

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Estudos Multicêntricos com Participação do Brasil

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Lu

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4

Desenvolvimento de Vacina Terapêuticas Anti- HIVCarga Viral e Resposta Imune

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Ensaios Clínicos: Condições de Implantação

A Coorte estudada deve ter acesso a uma Instituição Médica

Os voluntários devem ter acesso a Instalações Laboratoriais

As Instituições devem ter a capacidade de gerir e analisar dados dos estudos

Devem ser realizados Estudos Epidemiológicos sobre os modos de transmissão do vírus, e deve ser determinada e monitorada a incidência da infecção nas coortes

Deve-se fornecer aos voluntários aconselhamento e intervenções para prevenir a infecção pelo HIV

Deve se proceder a uma investigação comportamental e/ou sociológica contínua, visando compreender os fatores que influenciam o risco de infecção

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Participação da Sociedade Civil na avaliação de Produtos Vacinais

As ONGs/Aids tem um papel fundamental na garantia da participação do Brasil nos esforços mundiais visando uma vacina anti-HIV

As Organizações da Sociedade Civil (OSC) tem contribuído para a formulação de estratégias e ações auxiliando na política de redução da epidemia de HIV/Aids

1991 – as ONGs/Aids acompanham as estratégias para obtenção de Vacina anti-HIV

1992 – Criado o Comitê Nacional de Vacinas anti-HIV para assessorar O PN-DST/AIDS

– Foram eleitas 5 ONGs para participarem do Comitê

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Participação da Sociedade Civil na avaliação de Produtos Vacinais

1992 – Publicado o primeiro “Dossiê de Vacinas” pela Associação Brasileira Interdisciplinar de Aids – ABIA, pelo Grupo pela VIDDA- RJ e pelo Grupo pela VIDDA- SP.

1994,1996,1998 – Reuniões nacionais sobre vacinas anti-HIV, Encontro Nacional de Pessoas Vivendo com HIV/Aids.

1994 – Primeiro Termo de Consentimento Livre e Informado para Ensaios Clínicos foi discutido por 120 pessoas de ONG´s / Aids.

1999, 2001 – Comitês Assessores Comunitários- CAB – no Rio e em São Paulo.

2000, 2001, 2002 – Seminários nacionais de treinamento, Encontros da Região Sudeste, 1o Encontro Latino

Americano de Vacinas anti-HIV para a Comunidade, seteexemplares do Boletim de Vacinas foram

publicados.

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DESAFIO: APRIMORAMENTO DO ARCABOUÇO REGULATÓRIO

1. Ética

1.1. Comissão Nacional de Ética em Pesquisa –

CONEP

1.2. Comitês de Ética em Pesquisa – CEPs

2. Regulação Sanitária e Biossegurança

1.1. ANVISA

1.2. CTNBio

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Cover (%)

75–10050–74.925–49.910–24.9<10Data not available June 2006 WHO

> 75% DAS PESSOAS INFECTADAS NÃO

TEM ACESSO AO ART

> 75% DAS PESSOAS INFECTADAS NÃO

TEM ACESSO AO ART

Pessoas Infectadas que têm Acesso ao Art

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Acesso a futuras vacinas anti-HIV

Produtos farmacêuticos, como medicamentos e vacinas, destinados a “SALVAR VIDAS” não podem ter o mesmo tratamento que outros com finalidade industrial e ou comercial.

Obstáculos como a propriedade intelectual e a elevação dos preços de no mercado internacional vêm criando enormes dificuldades nos países em desenvolvimento, como o Brasil.

De fato, o mesmo ocorre com vacinas recentemente desenvolvidas como Hepatite B e HPV cuja propriedade intelectual e conseqüentemente seu preço criam obstáculos para sua introdução no PNI.

Sistemas mais flexíveis de PI precisam ser concebidos, quando se trata de produtos estratégicos.

Necessária parceria público-privado. Pouca disponibilidade de fundos privados para a pesquisa anti-HIV torna a PI e o futuro acesso ainda mais complexo.

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Política de C & T em DST-HIV/Aids: Incentivo à Inovação e Apoio ao Acesso Universal a Insumos Estratégicos

• O PN-DST-AIDS investiu nos últimos 4 anos cerca de US$ 24,5 milhões em C& T (Programa AIDS III– Recursos Federais e do Banco Mundial

• 13 Chamadas Nacionais e Regionais de Pesquisa já foram lançadas nas áreas clínica e clínico- epidemiológica, epidemiológica, comportamental, social e em vacinas anti-HIV). Foram também selecionados 2 projetos em Microbicidas por meio de Carta-convite (UFRJ e UFMG)

• Estruturação de 4 Redes de Pesquisa - primeira: Rede Nacional de Pesquisa em Vacina Terapêutica (8 projetos)

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Principais desafios para o Plano Nacional de Vacinas anti-HIV • Assegurar a necessária vontade política no processo decisório

governamental

• Promover a adequada Inserção da Plano Brasileiro no Cenário Internacional

• Criar as necessárias condições institucionais, de financiamento e regulatórias para o estímulo à Inovação

• Fortalecer a capacidade nacional, criando uma plataforma tecnológica e promovendo a parceria público-privada

• Estimular a Parceria Sul-Sul (IBSA e outras estratégias de cooperação internacional)

• Fortalecer os acordos de cooperação internacional já existentes (NIH, ANRS, IAVI e outros)

• Criar as condições para o futuro acesso

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Encaminhamento

• Reunião de 25 de outubro de 2007– apresentação da versão do Plano consolidando contribuições das Unidades Técnicas do PN e do Comitê

• Reunião de 10 de dezembro de 2007 – incorporação das sugestões e correções e deliberação sobre a versão definitiva do Plano

• Seminário em final de maio de 2008, com a OMS/OPAS e a IAVI, com participantes nacionais e internacionais para lançamento do Plano