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MINISTÉRIO DAS CIDADES Observatório Pernambuco de Políticas Públicas e Práticas Sócio-ambientais FEDERAÇÃO DE ÓRGÃOS PARA ASSISTÊNCIA SOCIAL E EDUCACIONAL (FASE) UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO – PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA (PPGEO-UFPE) PROJETO: BRA/O4/022 SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÕES DAS CIDADES RELATÓRIO DA ATIVIDADE 5.1: CLASSIFICAÇÃO (TIPOLOGIA) DAS CIDADES BRASILEIRAS PRODUTO FINAL: 1- PRODUÇÃO DA VERSÃO FINAL DA CLASSIFICAÇÃO (TIPOLOGIA) Agosto, 2005. 1

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MINISTÉRIO DAS CIDADES

Observatório Pernambuco de Políticas Públicas e Práticas Sócio-ambientais

FEDERAÇÃO DE ÓRGÃOS PARA ASSISTÊNCIA SOCIAL E EDUCACIONAL (FASE)

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO – PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA (PPGEO-UFPE)

PROJETO: BRA/O4/022 SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÕES DAS CIDADES

RELATÓRIO DA ATIVIDADE 5.1:

CLASSIFICAÇÃO (TIPOLOGIA) DAS CIDADES BRASILEIRAS

PRODUTO FINAL:

1- PRODUÇÃO DA VERSÃO FINAL DA CLASSIFICAÇÃO (TIPOLOGIA)

Agosto, 2005.

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MINISTÉRIO DAS CIDADES FASE/RECIFE

Proposta de Tipologia das Cidades Brasileiras I I I – Resultados Finais

Equipe Técnica: Coordenação Geral Jan Bitoun Coordenação Técnica pela FASE Lívia Izabel Bezerrra de Miranda Consultores Tânia Bacelar de Araujo Ana Cristina Fernandes Pesquisadores Maria Ângela de Almeida Souza Demóstenes Andrade de Moraes Maria Rejane Souza de Britto Lyra (análise multivariada) Ricardo Zimmmerle da Nóbrega (apoio à análise multivariada) Neison Cabral Ferreira Freire (cartografia) Equipe de apoio técnico Fernando Soares Charles Ruas

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Recife, Agosto de 2005

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SUMÁRIO

PRODUTO 01 - RELATÓRIO

APRESENTAÇÃO......................................................................................................................................................................... .......5

INTRODUÇÃO .............................................................................................................................................................................. ...... 6

1. METODOLOGIA E APLICAÇÃO ............................................................................................................................................. 8

2 CARACTERIZAÇÃO DOS TIPOS DE CIDADES ...................................................................................................................... .....13

2.1 Dos maiores espaços urbanos do país .................................................................................................................................. .....13

2.2 Dos centros urbanos de 20 a 100 mil Habitantes................................................................................................................... 21

2.3 Das pequenas cidades ........................................................................................................................................................... .....35

2.4 Tabelas-síntese: Tabelas com informações por tipo ............................................................................................................... .....47

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................................................................................ 54

Anexo 1 – Lista de Municípios por Tipo ........................................................................................................................................56

Anexo II – Mapas dos Tipos de cidades ............................................................................................................................97

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CD EM ANEXO

PRODUTO 02 - BANCO DE DADOS

1. TABELA GERAL E POR TIPOS (EXCEL)

2. TABELA POR TIPOS E POR UNIDADES DA FEDERAÇÃO

3. TABELA DAS MICRORREGIÕES E SEUS TIPOS DE CIDADES

4. MAPAS

4.1 Brasil

4.2 Por Grandes Regiôes (IBGE)

4.3 Por Macrorregiões urbanas (CEDEPLAR)

PRODUTO 03 - APRESENTAÇÕES (ppt)

1. REDE URBANA E DESENVOLVIMENTO REGIONAL - Ministério das Cidades - Brasília/DF

2. TIPOLOGIA- RESULTADOS PRELIMINARES - Ministério das Cidades - Brasília/DF

3. TIPOLOGIA- RESULTADOS PRELIMINARES - Encontro da Rede Observatório das Metrópoles - Natal/RN

4. TIPOLOGIA- RESULTADOS FINAIS - Encontro Nacional da ANPUR - Salvador/BA

5. TIPOLOGIA- RESULTADOS FINAIS - Conselho Nacional das Cidades - Brasília/DF

6. TIPOLOGIA- RESULTADOS FINAIS - Simpósio do COMOVA - Belém/PA

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APRESENTAÇÃO

O presente documento registra os resultados da última etapa do trabalho de pesquisa SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÕES

DAS CIDADES - Tipologia das Cidades Brasileiras para identificar, classificar os municípios brasileiros, em razão do Termo de

Convênio, BRA/O4/022, firmado pelo Ministério das Cidades e a Federação de Órgãos para a Assistência Social e Educacional

(FASE), na qualidade de representante legal do conjunto de instituições integrantes da rede Observatório das Metrópoles e do

Observatório Pernambuco de Políticas Públicas e Práticas Sócio-ambientais. Em sua realização, o trabalho foi coordenado pela

equipe do Programa de Pós-graduação em Geografia, sob a responsabilidade da Federação de Órgãos para a Assistência Social

e Educacional – FASE Pernambuco. Contou também com a colaboração de Maria Rejane Souza de Britto Lyra e Ricardo Zimmerle

da Nóbrega da Fundação Joaquim Nabuco para a execução das análises multivariadas. Para a execução dos mapas, a equipe

contou com o apoio do Projeto Pnud BRA/01/032 coordenado na Prefeitura do Recife por Mª das Graças Paiva que permitiu o uso

de um computador de maior capacidade.

Os resultados estão apresentados em três produtos. O primeiro sintetiza os procedimentos metodológicos adotados e apresenta

as principais características dos 19 tipos encontrados. O segundo consta do banco de dados produzido ao longo do estudo, que

inclui informações de cada tipo sistematizadas para o país como um todo, para as unidades da federação e para as microrregiões

definidas pelo IBGE. O produto 02 inclui, ainda, um conjunto de cartogramas localizando os diversos tipos encontrados.

Finalmente, o produto 03 reune as principais apresentações em Power Point feitas ao longo do processo de trabalho, pela equipe

responsável pelo estudo em diversos eventos de caráter regional e nacional.

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Introdução Tipologia de cidades e território A elaboração de uma tipologia abrangendo os 5506 municípios brasileiros que, em 2000, eram as unidades político-administrativas

básicas do território do país tem por finalidade evidenciar a diversidade das relações existentes entre cidades e territórios, de modo

que se articulem as políticas de desenvolvimento urbano e de desenvolvimento regionais, ambas levando em conta os desafios e

as oportunidades decorrentes da diversidade do território brasileiro e das suas cidades.

No Brasil, o sistema urbano é tributário de estrutura econômica colonial que nitidamente concentrou a urbanização ao longo do

litoral, expressando sua integração com a metrópole. Lentamente, e acompanhando o processo de integração do mercado

nacional, este quadro foi se modificando, não apenas pela interiorização da urbanização, como pela intensificação da

complexidade da rede urbana. Especialmente nas regiões mais dinâmicas, evidencia-se a constituição de um conjunto expressivo

de cidades médias que têm propiciado focos de difusão de inovações para territórios distantes das áreas urbanas históricas,

reduzindo a dependência pelas grandes metrópoles e a primazia antes nitidamente verificada; a maioria das grandes metrópoles,

em contrapartida, não deixou de crescer, embora este crescimento tenha se concentrado claramente nas periferias metropolitanas,

onde manchas de pobreza, exclusão social e riscos ambientais vêm se acentuando, expressando a natureza diversa do problema

urbano ali presente.

Não obstante esta complexidade e mesmo desconcentração relativa, em pleno século XXI, parcelas consideráveis do território

ainda estão mal atendidas pela urbanização, seja pela falta de cidades, seja pela precária condição desta urbanização. Áreas

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estagnadas permanecem persistentemente à margem dos novos dinamismos, incapazes de realizar as potencialidades existentes,

o que se expressa na perda de população de pequenas e médias cidades (população urbana, portanto). As fronteiras pioneiras do

país, por outro lado, para onde tem se dirigidos intensos fluxos migratórios desde a última década, ainda carecem de cidades,

como pontos de apoio para a exploração das oportunidades apresentadas pelo “novo” território, para a elevação da produtividade,

desde a coleta de excedentes agrícolas, até a produção, armazenagem e distribuição do excedente social.

Depois de duas décadas de estagnação, ausência de políticas públicas em geral e de organização do território torna-se ainda mais

relevante a ação do Estado na rede urbana brasileira. Ação que deve reconhecer a diversidade de situações que ocorrem no

território, assinalando a cada situação um conjunto de ações específicas. A política urbana regional precisa, portanto, enfrentar

tanto a concentração, como o urbano não metropolitano, inclusive aquele mais isolado ou rural, onde a base econômica é

essencialmente agrícola ou agroindustrial, e aquele onde se manifestam oportunidades de desenvolvimento travadas pela falta de

urbanização. A atenção a este urbano não metropolitano, menos dinâmico, isolado ou raro, deve ser destacada entre os aspectos

que definem a nova abordagem de política urbana aqui sugerida.

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1. METODOLOGIA E APLICAÇÃO

Para a elaboração da tipologia das cidades, foram realizados os procedimentos seguintes:

Revisão de trabalhos recentes concernentes à estrutura da rede urbana brasileira (IPEA-NESUR/UNICAMP-IBGE,

Tendências e perspectivas da rede urbana do Brasil, 1999) e da polarização econômica (CEDEPLAR/UFMG, A nova

geografia econômica do Brasil: uma proposta de regionalização com base nos pólos econômicos e suas áreas de influência,

2000), tratando respectivamente de 111 centros urbanos, principais nós da rede urbana brasileira, e de 86 cidades, pólos de

uma regionalização econômica do país em 11 macrorregiões e 86 mesorregiões. Em ambos os estudos, que tratam das

principais cidades brasileiras, faz-se menção à diversidade dessas decorrentes das situações e dinâmicas econômicas das

regiões onde se situam.

Escolha da divisão do território nacional adotada pelo Plano Nacional de Desenvolvimento Regional para identificar a

situação e a dinâmica econômica das Microrregiões Brasileiras agrupadas em quatro tipos: o PNDR identificou no território

nacional, para fins de definição de políticas de desenvolvimento regional, quatro conjuntos de microrregiões,

correspondendo a quatro situações econômicas :

• O Tipo 1, caracterizado pela alta renda, ou melhor, por um alto estoque de riqueza acumulada; essas microrregiões situam-

se no Centro-Sul do país, mais concentradas no Sudeste e no Sul, havendo raras exceções no Nordeste e no Norte;

• O Tipo 3, caracterizado por um médio estoque de riqueza acumulada e por uma variação positiva de intensidade média ou

baixa do PIB; essas microrregiões situam-se em todas as Grandes Regiões do país.

Ambos esses conjuntos de microrregiões apresentam, portanto, uma densidade econômica expressa pelo estoque de riqueza

que lá se acumulou durante o processo de desenvolvimento do país, independente do padrão social de distribuição dessa

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riqueza. Os dois outros conjuntos de microrregiões diferenciam-se desses tipos 1 e 3, pois apresentam um baixo e, em alguns

poucos casos, um médio estoque de riqueza acumulada e constituem desafios para o pleno desenvolvimento econômico das

potencialidades ainda existentes no território do país:

• O Tipo 2, reúne as microrregiões de baixa densidade econômica associada a um movimento positivo do PIB e nova

geração de riqueza; situam-se sobretudo no Centro Oeste, Norte e Nordeste (especialmente na parte ocidental dessa

Grande Região) e são menos numerosas no Sudeste e no Sul onde predominam as microrregiões de tipo 1 e 3;

• O Tipo 4 agrupa as microrregiões de baixo estoque de riqueza, observando nelas uma variação discreta do PIB, denotando

uma fraca dinâmica; situam-se todas no Nordeste e no Norte, onde representam áreas de relativa estagnação.

Análise da distribuição por faixas de tamanho populacional dos municípios situados em cada um desses tipos

microrregionais, constatando que, entre os 224 municípios de 100 mil e mais habitantes, somente oito estão situados em

microrregiões de baixa densidade econômica (tipos 2 e 4). Os 1265 municípios com população de 20 a 100 mil habitantes,

para os quais a Lei do Estatuto da Cidade estipula também a obrigatoriedade do Plano Diretor, estão distribuidos de modo

mais difuso no território (352 em microrregiões de tipo 1, 468 em microrregiões de tipo 3, 217 em microrregiões de tipo 2 e

228 em microrregiões de tipo 4). Finalmente, os 4017 municípios com menos de 20 mil habitantes distribuem-se também em

todo o país (1076 em microrregiões de tipo 1, 1527 em microrregiões de tipo 3, 820 em microrregiões de tipo 2 e 594 em

microrregiões de tipo 4).

Produção de 9 análises multivariadas com base em variáveis demográficas, econômicas e sociais permitindo em cada uma

das análises agrupar em quatro classes (clusters) os municípios que apresentam maiores semelhanças pelas suas

características sócio-econômicas:

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• de 100 mil habitantes e mais (no conjunto do território brasileiro)

• de 20 a 100 mil habitantes situados nas microrregiões de tipo 1

• de 20 a 100 mil habitantes situados nas microrregiões de tipo 3

• de 20 a 100 mil habitantes situados nas microrregiões de tipo 2

• de 20 a 100 mil habitantes situados nas microrregiões de tipo 4

• de até 20 mil habitantes situados nas microrregiões de tipo 1

• de até 20 mil habitantes situados nas microrregiões de tipo 3

• de até 20 mil habitantes situados nas microrregiões de tipo 2

• de até 20 mil habitantes situados nas microrregiões de tipo 4

Após esse tratamento quantitativo, procedeu-se à análise qualitativa da distribuição dessas classes no território, buscando

quais as características comuns das cidades componentes de cada classe em traços da formação histórica e econômica do

território brasileiro e da sua dinâmica atual. Essa análise levou a propor agrupamentos entre classes na perspectiva da

formulação de diretrizes de política urbano-regional.

• Os municípios componentes de aglomerações foram reunidos aos municípios núcleos de suas respectivas

aglomerações, que são objetos específicos de um outro estudo tratando da questão metropolitana na política nacional de

desenvolvimento urbano.

Esses ajustes e agrupamentos levaram a identificação de 19 tipos de municípios:

• 4 entre as aglomerações e cidades de mais de 100 mil habitantes (Tipos 1 a 4)

• 9 entre os centros urbanos de 20 a 100 mil habitantes (Tipos 5 a 13)

• 6 entre as pequenas cidades com menos de 20 mil habitantes (Tipos 14 a 19).

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O Conjunto desses procedimentos está sistematizado na Tabela 01, abaixo:

TABELA 01 - MUNICÍPIOS BRASILEIROS - ETAPAS DA CONSTRUÇÃO DA TIPOLOGIA

POR FAIXA DE

TAMANHO

POR UNIVERSO GEOGRÁFICO Nº POR CLASSE Nº Nº TIPOS

A 14 240 Espaços urbanos aglomerados mais prósperos do centro-sul.

B 102 63 Espaços urbanos aglomerados e capitais mais prósperos do norte e nordeste.

C 62 215 Espaços urbanos aglomerados e centros regionais do centro-sul.

100 mil e mais Brasil

224

D 46 57 Espaços urbanos aglomerados e centro regionais do norte e nordeste.

A 116

B 87 131 Centros urbanos em espaços rurais prósperos com moderada desigualdade social.

C 95 MR Tipo 1 352

D 54 121 Centros urbanos em espaços rurais prósperos com elevada desiguadade social.

A 111

B 134 209 Centros urbanos em espaços rurais consolidados, mas de frágil dinamismo recente e

elevada desigualdade social.

C 101 MR Tipo 3 469

D 123 211 Centros urbanos em espaços rurais consolidados, mas de frágil dinamismo recente e

moderada desigualdade social.

A 65 65 Centros urbanos em espaços rurais que vêm enriquecendo, com moderada desigualdade social, predominantes no centro-sul.

B 23 21 Centros urbanos em espaços rurais que vêm enriquecendo, com elevada desigualdade social, predominantes na fronteira agrícola.

C 51

MR Tipo 2 217

D 78 128 Centros urbanos em espaços rurais do sertão nordestino e da Amazônia, com algum

dinamismo recente mas insuficiente para impactar a dinâmica urbana.

A 54

C 78129 Centros urbanos em espaços rurais pobres de ocupação antiga e de alta densidade

populacional, próximos de grandes centros.

B 40

AN

ÁLIS

E FA

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IAL E

AG

RU

PA

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NTO

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LUS

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S

20 a 100 mil

MR Tipo 4 229

D 57

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433 MU

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S

97 Centros urbanos em espaços rurais pobres com média e baixa densidade populacional e relativamente isolados.

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A 203

B 236

C 209

667 Pequenas cidades com relevantes atividades urbanas em espaços rurais prósperos. MR Tipo 1 1076

D 428 800 Pequenas cidades com poucas atividades urbanas em espaços rurais prósperos.

A 349

B 511541 Pequenas cidades com relevantes atividades urbanas em espaços rurais consolidados,

mas de frágil dinamismo recente.

C 268MR Tipo 3 1527

D 399309 Pequenas cidades com poucas atividades urbanas em espaços rurais consolidados, mas

de frágil dinamismo recente.

A 144 637 Pequenas cidades com relevantes atividades urbanas em espaços rurais de pouca densidade econômica.

B 202

C 235

MR Tipo 2 819

D 238

A 120

B 89

C 206

até 20 mil

MR Tipo 4 593

D

178

805 Pequenas cidades com poucas atividades urbanas em espaços rurais de pouca densidade econômica.

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2. CARACTERIZAÇÃO DOS TIPOS DE CIDADES

A caracterização de cada tipo fundamenta-se na observação da

localização no mapa e em dados apresentados nas tabelas

abaixo, que sintetizam para cada tipo as principais informações

quantitativas.

2.1 . Dos maiores espaços urbanos do país (Tipos 1 a 4)

O Cartograma ao lado localiza os quatro tipos encontrados para os

grandes centros urbanos do País.

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Tipo 1: Espaços urbanos aglomerados mais prósperos do centro-sul

O tipo 1 reúne 49,5 milhões de habitantes em 241 municípios componentes das grandes aglomerações do país cujas áreas

de influência são substancialmente formadas por regiões onde a riqueza se concentrou. É o caso das aglomerações do Centro Sul

(Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, Santos, Campinas, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Vitória e de Brasília). O mapa

evidencia a localização desses espaços urbanos no centro ou nas bordas de microrregiões de tipo 1 (alto estoque de riqueza

acumulado) e de tipo 3 (médio estoque de riqueza acumulado). Brasília, Belo Horizonte e Vitória estão em posição menos centrais

em relação às regiões mais ricas, conquanto Ribeirão Preto, com tamanho menor, está bem no centro da maior área de riqueza

acumulada do país. Esses 11 espaços urbanos concentram cerca de 30% da população brasileira e 25% do déficit habitacional..

Em todas as aglomerações há muita diferença entre o município central (11 cidades) e os municípios periféricos (230 cidades),

diferença essa atestada pela amplitude do índice de Gini medindo a desigualdade de renda (máxima, em núcleos centrais e,

mínima, na periferia). Os municípios periféricos são responsáveis pelas altas taxas de crescimento populacional, pela elevação de

distritos a municípios durante os anos 90 e pela presença nas bordas das aglomerações de significativos contingentes de

trabalhadores rurais. Cerca da metade dos municípios desse tipo 1 foi envolvida em conferências municipais e ou regionais em

2003. (Ver Tabela 02 e Tabelas 21 e seguintes)

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Tabela 02 – Cidades do Tipo 1 por UF

População UF Nº de mun. Nº de mun. (%) Total Total (%) Urbana Urbana (%) Rural Rural (%)

AC AL AM AP BA CE DF 1 0,41 2051146 4,15 1961499 4,11 89647 5,09ES 7 2,90 1438596 2,91 1412517 2,96 26079 1,48GO 19 7,88 810701 1,64 724354 1,52 86347 4,91MA MG 51 21,16 4915637 9,93 4743576 9,94 172061 9,78

5,29 244219 13,88 22,44 58451 3,32

7,44 167106 9,50 1,54 80084 4,55

44,76 835942 47,50

100,00 1759936 100,00

15

MS MT PA PB PE PI PR 26 10,79 2768394 5,59 2524175RJ 16 6,64 10766461 21,76 10708010RN RO RR RS 31 12,86 3718778 7,52 3551672SC 22 9,13 816315 1,65 736231SE SP 68 28,22 22198594 44,86 21362652TO

BRASIL 241 100,00 49484622 100,00 47724686

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Tipo2: Espaços urbanos aglomerados e capitais mais prósperos do norte e nordeste O tipo 2 reúne aglomerações nordestinas (Salvador, Aracaju, Recife, João Pessoa, Natal, Fortaleza) e 3 capitais do norte (Porto

Velho, Boa Vista e Palmas). Mantém com o tipo anterior semelhança devida aos contrastes existentes em aglomerações entre

núcleo central e municípios periféricos. Mas, as inserções territoriais dessas aglomerações ou capitais são bem diferentes: em

microrregiões de alto ou médio estoque de riqueza isoladas e de pequenas dimensões no meio de regiões pobres e de baixa

densidade econômica. Essa posição torna mais frágil a estrutura econômica do núcleo central da aglomeração e,

conseqüentemente, mais pobre, a população da periferia. Entre os dados apresentados é bastante significativo que num conjunto

de somente 63 municípios representando 7,5% da população brasileira se registra mais de 10% do déficit habitacional do país.

(Ver Tabela 03 e Tabelas 21 e seguintes )

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UF Tabela 03 – Cidades do Tipo 2 por UF

(%) Rural Rural (%)

47692 8,79 103425 19,07

48604 8,96 102918 18,97

161481 29,77 60952 11,24 3470 0,64

10697 1,97

3176 0,590 542415 100,00

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População

Nº de mun. Nº de mun. (%) Total Total (%) Urbana Urbana

AC AL AM AP BA 10 15,87 3021572 23,65 2973880 24,31CE 13 20,63 2984689 23,37 2881264 23,56DF ES GO MA MG MS MT PA PB 9 14,29 945503 7,40 896899 7,33PE 14 22,22 3337565 26,13 3234647 26,45PI PR RJ RN 8 12,70 1097273 8,59 935792 7,65RO 1 1,59 334661 2,62 273709 2,24RR 1 1,59 200568 1,57 197098 1,61RS SC SE 6 9,52 714681 5,59 703984 5,76SP TO 1 1,59 137355 1,08 134179 1,10

BRASIL 63 100,00 12773867 100,00 12231452 100,0

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Tipo 3: Espaços urbanos aglomerados e centros regionais do Centro-Sul e

Tipo 4: Espaços urbanos aglomerados e centros regionais do Norte e Nordeste

Esses dois tipos reúnem municípios em aglomerações que se diferenciam também pela inserção territorial no tipo 3 em regiões de

alto ou médio estoque de riqueza e, no tipo 4 em regiões de menor acumulação. Desse modo, os espaços urbanos aglomerados e

centros regionais componentes do tipo 3, reúnem cidades e aglomerações de tamanho médio e inserem-se numa densa teia de

relações econômicas entre as metrópoles do tipo 1 e centros urbanos menores no meio de regiões rurais produtivas. Os espaços

urbanos aglomerados e centros regionais de tipo 4, são geralmente capitais ou principais cidades estaduais que assumem a

feição de ilhas de concentração de atividades urbanas no meio de espaços rurais pobres ou somente extensivamente explorados.

Essas características urbano-regionais que separam os dois tipos refletem-se nos dados do déficit habitacional, equivalente em

ambos. Mas o tipo 4 reúne somente 12,5 milhões de habitantes em 57 municípios conquanto os 214 municípios do tipo 3 têm 21,6

milhões de habitantes (Ver Tabela 04, 05 e Tabelas 21 e seguintes)

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UF Tabela 04 – Cidades do Tipo 3 por UF

População

Nº de mun. Nº de mun. (%) Total Total (%) Urbana Urbana (%) Rural Rural (%)

,22 40891 3,13 0,26 66735 5,11

4,00 157904 12,09

,97 22728 1,74 ,09 19198 1,47

0,95 114326 8,76 ,63 149392 11,44

,48 117771 9,02 1,96 368020 28,19

7,44 248664 19,05

0,00 1305629 100,00

AC AL AM AP BA CE DF ES 2 0,93 287590 1,33 246699 1GO 22 10,28 2147934 9,95 2081199 1MA MG 38 17,76 2998445 13,88 2840541 1MS 2 0,93 828570 3,84 805842 3MT 3 1,40 848871 3,93 829673 4PA PB PE PI PR 26 12,15 2337185 10,82 2222859 1RJ 10 4,67 1900926 8,80 1751534 8RN RO RR RS 8 3,74 1635525 7,57 1517754 7SC 75 35,05 2794723 12,94 2426703 1SE SP 28 13,08 5817726 26,94 5569062 2TO

BRASIL 214 100,00 21597495 100,00 20291866 10

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UF Tabela 05 – Cidades do Tipo 4 por UF

População

Nº de mun. Nº de mun. (%) Total Total (%) Urbana Urbana (%) Rural

AC 1 1,75 253059 2,02 226298 2,01 26761AL 12 21,05 1175648 9,41 1107527 9,81 68121 AM 1 1,75 1405835 11,25 1396768 12,38 9067 AP 1 1,75 283308 2,27 270628 2,40 12680BA 9 15,79 1853444 14,83 1601070 14,19 252374CE 3 5,26 472055 3,78 420652 3,73 51403DF ES 1 1,75 112617 0,90 92917 0,82 19700 GO MA 8 14,04 1681848 13,46 1387704 12,30 294144MG 2 3,51 436371 3,49 391995 3,47 44376MS MT PA 9 15,79 2479742 19,84 2267548 20,09 212194PB 1 1,75 355331 2,84 337484 2,99 17847PE 4 7,02 707530 5,66 586463 5,20 121067PI 2 3,51 847642 6,78 802458 7,11 45184PR RJ RN 1 1,75 213841 1,71 199081 1,76 14760RO 1 1,75 106800 0,85 91013 0,81 15787 RR RS SC SE SP TO 1 1,75 113143 0,91 105874 0,94 7269

BRASIL 57 100,00 12498214 100,00 11285480 100,00 1212734

Rural (%) 2,21 5,62 0,75 1,05 20,81

4,24

1,62

24,25 3,66

17,50 1,47

9,98 3,73

1,22 1,30

0,60100,00

20

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2.2. Dos Centros Urbanos de 20 a 100 mil habitantes (Tipos 5 a 13)

Tipos 5 e 6: Centros urbanos em espaços rurais prósperos com

moderada desigualdade social e Centros urbanos em espaços rurais

prósperos com elevada desigualdade social

O Cartograma ao lado localiza os dois tipos encontrados para os

centros urbanos médios de espaços rurais prósperos do País.

Tratando-se de cidades menores, a relação com o espaço rural

passa a ser bastante definidora da economia da cidade. Aqui, as cidades

de ambos os tipos estão localizadas em áreas rurais bastante produtivas. É

o nível de desigualdade social, decorrente da estrutura agrária das áreas

circundantes e expresso pelo Índice de Gini, que diferencia os dois tipos:

As cidades de tipo 5 com moderada desigualdade social situam-se no

Interior Paulista, no Norte Gaúcho, e no Paraná. As cidades do tipo 6 com

elevada desigualdade social situam-se no Oeste Paulista, no Triângulo

Mineiro e seus prolongamentos goianos e na Campanha Gaúcha, onde a

propriedade é mais concentrada. Há núcleos de prosperidade em todos

esses municípios, associados, no entanto a bolsões de pobreza,

geralmente relacionados a padrões de controle da terra e do trabalho no

campo. Esse fato pode provocar, nesses pequenos centros, aglomerações

de trabalhadores em situação de carência. (Ver Tabela 06, 07 e Tabelas 21 e seguintes)

21

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22

UF Tabela 06 – Cidades do Tipo 5 por UF

População

Nº de mun. Nº de mun. (%) Total Total (%) Urbana Urbana (%) Rural Rural (%)

UF Tabela 07 – Cidades do Tipo 6 por UF População

Nº de mun. Nº de mun. (%)

Total Total (%) Urbana Urbana (%) Rural Rural (%)

10,58 48356 6,86

26,02 170019 24,13 0,96 9842 1,40

2,27 8325 1,18

6,78 102282 14,51 6,41 71053 10,08

0,44 10334 1,47

6,30 97816 13,88 1,25 12032 1,71

6 37,87 168456 23,90 1,11 6225 0,88

5 100,00 704740 100,00

3,18 22081 3,70

1,91 10443 1,75

5,16 26112 4,37 4,44 46898 7,85

14,33 151607 25,38 4,10 39900 6,68

3 66,88 300351 50,28

3 100,00 597392 100,00

AC AL AM AP BA CE DF ES

AC AL AM AP BA CE DF ES GO 10 8,26 418355 9,96 3699MA MG 30 24,79 1079705 25,70 9096MS 2 1,65 43570 1,04 337MT 2 1,65 87697 2,09 793PA PB PE PI PR 11 9,09 339211 8,08 2369RJ 9 7,44 295084 7,02 2240RN RO 1 0,83 25668 0,61 153RR RS 8 6,61 318108 7,57 2202SC 2 1,65 55784 1,33 437SE SP 45 37,19 1492402 35,53 1323TO 1 0,83 44991 1,07 387

BRASIL 121 100,00 4200575 100,00 3495

GO MA MG 5 3,82 195342 3,23 1732MS MT 2 1,53 114688 1,89 1042PA PB PE PI PR 5 3,82 307873 5,09 2817RJ 7 5,34 289250 4,78 2423RN RO RR RS 24 18,32 933269 15,42 7816SC 6 4,58 263729 4,36 2238SE SP 82 62,60 3949564 65,24 3649TO

BRASIL 131 100,00 6053715 100,00 5456

99

862872

2931

34

9252

946683

61

45

6152

6229

21

32

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Tipos 7 e 8: Centros urbanos em espaços rurais consolidados, mas de frágil dinamismo recente e elevada desigualdade

social e Centros urbanos em espaços rurais consolidados, mas de frágil dinamismo recente e moderada desigualdade O Cartograma abaixo localiza os dois tipos encontrados para os centros urbanos médios em espaços rurais consolidados, mas de

frágil dinamismo recente.

Esses centros urbanos situam-se em espaços rurais onde houve no passado alguma acumulação de riqueza: no Sul (Oestes

Paranaense e Gaúcho), no Sudeste (Minas e Espírito Santo, principalmente) e no Centro Oeste (Mato Grosso e Mato Grosso do

Sul). No Nordeste e no Norte, correspondem principalmente a centros em regiões onde a ocupação já se consolidou, em função do

algodão e da mineração (no Seridó), da irrigação (Açu-RN), da ocupação ao longo da Belém-Brasília, da atividade farinheira da

região Bragantina, da riqueza gerada no Amapá pela mineração (Santana) e pelo projeto Jarí (Laranjal), ou a algumas cidades

comerciais ribeirinhas do Rio Amazonas (Almeirim, Tefé). Em suma, um processo de acumulação, já realizado, mas que pode

estar em situação de decadência, ameaçando assim essas pequenas cidades que, no conjunto do universo, se destacam

relativamente.

A diferença entre os dois tipos é bem marcada: Em cidades do tipo 7 houve a consolidação de uma vida urbana gerando

diferenciação social interna à cidade. No tipo 8, a baixa taxa de urbanização é uma característica de municípios componentes. Os

municípios componentes dessa classe estão concentrados nas Grandes Regiões Nordeste e Norte e no Norte Mineiro, em regiões

com atividades econômicas já consolidadas, no Sertão Nordestino, no Recôncavo, na Zona do cacau da Bahia, da Mata Norte

Pernambucana e no trecho norte da Belém Brasília, mas são cidades bem mais precárias que àquelas componentes do tipo 7.

(Ver Tabela 08, 09 e Tabelas 21 e seguintes)

23

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25

UF Tabela 09 – Cidades do Tipo 8 por UF

População

Nº de mun. Nº de mun. (%) Total Total (%) Urbana Urbana (%) Rural Rural (%)

28470 0,91 28099 0,89 49335 1,57

1082958 34,47

232030 7,39

113530 3,61 11995 0,38

76361 2,43 254185 8,09

8447 0,27 517482 16,47

69449 2,21 348578 11,10

116455 3,71 73963 2,35

0,98 30902

7082 0,23

80471 2,56 11956 0,38

3141748 100,00

AC 1 0,47 67441 0,94 38971 0,97AL 2 0,95 63002 0,88 34903 0,87AM 3 1,42 75624 1,06 26289 0,66AP BA 77 36,49 2437296 34,12 1354338 33,85 CE 13 6,16 550635 7,71 318605 7,96DF ES 8 3,79 216615 3,03 103085 2,58

GO 1 0,47 38573 0,54 26578 0,66MA 6 2,84 214259 3,00 137898 3,45MG 22 10,43 593048 8,30 338863 8,47MS MT 1 0,47 30773 0,43 22326 0,56PA 27 12,80 964761 13,51 447279 11,18 PB 5 2,37 182941 2,56 113492 2,84PE 26 12,32 959333 13,43 610755 15,26 PI 8 3,79 287854 4,03 171399 4,28PR 4 1,90 123947 1,74 49984 1,25 RJ 2 0,95 107453 1,50 76551 1,91RN RO RR RS 1 0,47 20810 0,29 13728 0,34SC SE 3 1,42 185629 2,60 105158 2,63SP 1 0,47 23090 0,32 11134 0,28TO

BRASIL 211 100,00 7143084 100,00 4001336 100,00

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UF Tabela 08 – Cidades do Tipo 7 por UF

População

Nº de mun. Nº de mun. (%) Total Total (%) Urbana Urbana (%)

AC AL AM 4 1,91 242560 2,63 151765 2,01AP 2 0,96 108954 1,18 102641 1,36BA 17 8,13 866284 9,40 694869 9,22CE DF ES 14 6,70 500841 5,43 340310 4,51GO 12 5,74 410661 4,46 348224 4,62MA MG 42 20,10 1994654 21,64 1777770 23,58 MS 9 4,31 349352 3,79 289500 3,84MT 6 2,87 261962 2,84 207898 2,76PA 11 5,26 579577 6,29 405913 5,38PB 1 0,48 91761 1,00 87949 1,17 PE 4 1,91 225842 2,45 184542 2,45PI 1 0,48 54591 0,59 46684 0,62PR 28 13,40 990955 10,75 825333 10,95 RJ 10 4,78 505870 5,49 429225 5,69RN 5 2,39 193927 2,10 157271 2,09RO RR RS 23 11,00 1093734 11,87 918538 12,19 SC 9 4,31 318557 3,46 256289 3,40SE 2 0,96 86387 0,94 74421 0,99SP 4 1,91 169261 1,84 78870 1,05TO 5 2,39 170927 1,85 160001 2,12

BRASIL 209 100,00 9216657 100,00 7538013 100,00 1

26

Rural Rural (%)

90795 5,41 6313 0,38 171415 10,21

160531 9,56 62437 3,72

216884 12,92

59852 3,57 54064 3,22 173664 10,35

3812 0,23 41300 2,46

7907 0,47 165622 9,87

76645 4,57 36656 2,18

175196 10,44 62268 3,71

11966 0,71 90391 5,38

10926 0,65678644 100,00

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Tipos 9, 10 e 11: Centros urbanos em espaços rurais que vêm enriquecendo, com moderada desigualdade social,

predominantes no centro-sul (tipo 9); Centros urbanos em espaços rurais que vêm enriquecendo, com elevada

desigualdade social, predominantes na fronteira agrícola (tipo 10); Centros urbanos em espaços rurais do sertão

nordestino e da Amazônia, com algum dinamismo recente mas insuficiente para impactar a dinâmica urbana (tipo 11).

O Cartograma abaixo localiza os três tipos encontrados para os centros urbanos médios em espaços rurais que vem enriquecendo

recentemente.

Todos esses centros urbanos estão situados em microrregiões que conhecem uma dinâmica econômica que gera nova riqueza. A

distinção entre os tipos remete ao fato que em alguns municípios, principalmente localizados no Cerrado e Sertão Nordestino e no

Norte Mineiro (tipo 11) o crescimento econômico, notadamente vinculado ao avanço da soja, parece não ter modificado os quadros

mais tradicionais herdados da ocupação pela pecuária. Nos dois outros tipos, reunindo alguns municípios nordestinos (no Cerrado

e nos pólos gesseiro e de confecções de Pernambuco) e a grande maioria daqueles situados no norte, nas frentes da soja na

floresta, há mudanças significativas das cidades, com desenvolvimento de atividades urbanas. Em algumas (tipo 9), o crescimento

econômico assume uma feição mais distributiva indicada pela moderada desigualdade social. Em outras (tipo 10), a desigualdade

social é extrema, sinalizada pelos altos valores do índice de Gini. (Ver Tabela 10, 11, 12 e Tabelas 21 e seguintes)

27

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UF Tabela 10 – Cidades do Tipo 9 por UF

População

Nº de mun. Nº de mun. (%) Total Total (%) Urbana Urbana (%) Rural Rural (%)

AC AL AM AP BA CE DF ES GO 5 7,69 132155 5,35 102690 5,42 29465 5,12MA MG 11 16,92 453386 18,36 359680 18,99 93706 16,28MS 2 3,08 117465 4,76 105696 5,58 11769 2,05MT 6 9,23 191388 7,75 139185 7,35 52203 9,07PA 2 3,08 80421 3,26 39430 2,08 40991 7,12PB PE 2 3,08 80848 3,27 77353 4,08 3495 0,61PI PR 6 9,23 291362 11,80 234369 12,37 56993 9,90RJ 3 4,62 88759 3,59 69387 3,66 19372 3,37RN 1 1,54 24758 1,00 22311 1,18 2447 0,43RO 11 16,92 424001 17,17 283295 14,96 140706 24,45RR RS 5 7,69 173753 7,04 146927 7,76 26826 4,66SC SE SP 11 16,92 411033 16,65 313588 16,56 97445 16,93TO

BRASIL 65 100,00 2469329 100,00 1893911 100,00 575418 100,00

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30

UF Tabela 11 – Cidades do Tipo 10 por UF

População

Nº de mun. Nº de mun. (%) Total Total (%) Urbana Urbana (%) Rural Rural (%)

AC AL AM

7,57 10019 5,03 10,38 8484 4,26 16,96 29349 14,73 5,97 14811 7,43 37,18 95775 48,07

8,62 16415 8,24

13,32 24395 12,24

100,00 199248 100,00

AP BA CE DF ES GO MA 1 4,76 60163 6,99 50144 MG 2 9,52 77172 8,96 68688 MS 5 23,81 141619 16,44 112270 MT 2 9,52 54356 6,31 39545 PA 7 33,33 341899 39,70 246124 PB PE 2 9,52 73501 8,53 57086 PI PR RJ RN RO 2 9,52 112548 13,07 88153 RR RS SC SE SP TO

BRASIL 21 100,00 861258 100,00 662010

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UF Tabela 12 – Cidades do Tipo 11 por UF

População

Nº de mun. Nº de mun. (%) Total Total (%) Urbana R

AC 1 0,78 29420 0,67 16155 0,70 1AL 2 1,56 48471 1,11 11862 0,51 3AM 3 2,34 76510 1,75 43304 1,88 3AP BA 21 16,41 647605 14,80 341767 14,82 30CE 43 33,59 1737588 39,72 900159 39,03 83DF ES GO MA 3 2,34 79968 1,83 49314 2,14 3MG 12 9,38 389224 8,90 225838 9,79 16MS 1 0,78 22477 0,51 17266 0,75 5MT PA 9 7,03 285985 6,54 124567 5,40 16PB 5 3,91 161129 3,68 111171 4,82 4PE 20 15,63 695911 15,91 365739 15,86 33PI 1 0,78 23226 0,53 12552 0,54 1PR RJ RN 1 0,78 31294 0,72 25594 1,11 5RO 1 0,78 23874 0,55 6476 0,28 1RR RS SC SE 4 3,13 100791 2,30 45733 1,98 5SP 1 0,78 21231 0,49 8985 0,39 1TO

BRASIL 128 100,00 4374704 100,00 2306482 100,00 20

Urbana (%)

31

ural Rural (%) 3265 0,64 6609 1,77 3206 1,61

5838 14,79 7429 40,49

0654 1,48 3386 7,90

211 0,25

1418 7,80 9958 2,42

0172 15,96 0674 0,52

700 0,28 7398 0,84

5058 2,66 2246 0,59

68222 100,00

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Tipos 12 e 13: Centros urbanos em espaços rurais pobres de ocupação antiga e de alta densidade populacional, próximos de grandes centros; Centros urbanos em espaços rurais pobres com média e baixa densidade populacional e relativamente isolados O Cartograma abaixo localiza os dois tipos encontrados para os

centros urbanos médios em espaços rurais pobres e pouco

dinâmicos.

O Tipo 12 reúne municípios situados na Zona da Mata Canavieira do

Litoral Oriental do Nordeste, na Baixada Maranhense e ao Vale do

Itapecuru, todas regiões com alta densidade de população e

próximas de centros de maior porte. O tipo 13 reúne municípios

situados em regiões menos povoadas, ou até bastante isoladas,

como no Oeste do Amazonas. Em ambos os casos, o traço principal

é a pobreza rural. (Ver Tabelas 13, 14 e Tabelas 21 e seguintes)

32

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33

UF Tabela 13 – Cidades do Tipo 12 por UF

População %) Rural Rural (%)

204827 10,51

279234 14,33 55307 2,84

656921 33,71

247423 12,70 46656 2,39

218768 11,23 113159 5,81

37200 1,91

75198 3,86

14121 0,72 1948814 100,00

Nº de mun. Nº de mun. (%)

Total Total (%) Urbana Urbana (AC AL 14 10,85 499080 11,19 294253 11,72 AM AP

15 11,63 602626 13,51 323392 12,88

BA 4 3,10 102583 2,30 47276 1,88CE DF ES GO

41 31,78 1469086 32,94 812165 32,34 MA MG MS MT

13 10,08 419103 9,40 171680 6,84PA 6 4,65 194997 4,37 148341 5,91PB 18 13,95 588620 13,20 369852 14,73 PE 8 6,20 278483 6,24 165324 6,58PI PR RJ

RN 3 2,33 90433 2,03 53233 2,12RO RR RS SC SE 5 3,88 166145 3,73 90947 3,62SP TO 2 1,55 48787 1,09 34666 1,38

BRASIL 129 100,00 4459943 100,00 2511129 100,00

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UF Tabela 14 – Cidades do Tipo 13 por UF

População

Nº de mun. Nº de mun. (%) Total Total (%) Urbana Urbana (%) Rural

AC 2 2,06 52759 1,65 25186 1,73 27573 AL 14 14,43 409704 12,83 186778 12,82 222926 AM 17 17,53 589426 18,46 309458 21,25 279968 AP BA 16 16,49 519157 16,26 175214 12,03 343943 CE 12 12,37 389341 12,19 209811 14,40 179530 DF ES GO MA 17 17,53 594733 18,63 269135 18,48 325598 MG MS MT PA 6 6,19 282783 8,86 111197 7,63 171586PB 3 3,09 78599 2,46 38895 2,67 39704 PE 5 5,15 133624 4,18 59126 4,06 74498 PI 1 1,03 40891 1,28 18809 1,29 22082 PR RJ RN 4 4,12 101944 3,19 52935 3,63 49009 RO RR RS SC SE SP TO

BRASIL 97 100,00 3192961 100,00 1456544 100,00 1736417

Rural (%) 1,59 12,84 16,12

19,81 10,34

18,75

9,88 2,29 4,29 1,27

2,82

100,00

34

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2.3. Das pequenas cidades em municípios com menos de 20 mil habitantes (Tipos 14 a 19)

Nessa faixa de tamanho populacional, que agrupa 3819 municípios

situados fora de aglomerações metropolitanas, as distinções

principais remetem a duas variáveis: A proporção da PEA em

atividades primárias, indicando em que medida a cidade é um

agrupamento de trabalhadores rurais ou se desempenha algumas

funções urbanas e; a localização dos municípios em regiões rurais

mais ou menos prósperas. Em função dessas duas variáveis,

foram definidos seis tipos: Estes foram cartografados por Grandes

Regiões do IBGE, que são a seguir apresentadas:

35

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Tipos 14 e 15: Pequenas cidades com relevantes atividades urbanas em espaços rurais prósperos; Pequenas cidades

com poucas atividades urbanas em espaços rurais prósperos

A observação do mapa revela situações diferentes: no interior de São Paulo, há muitos municípios exclusivamente rurais, já que a

prestação de serviços é feita em cidades vizinhas de maior porte. No Rio Grande do Sul e no Sul de Minas, os pequenos

municípios assumem também funções urbanas, seja porque a atividade rural demanda menos mão de obra, seja porque a

distribuição dos serviços é mais difusa na rede urbana. (Ver Tabelas 15, 16 e Tabelas 21 e seguintes)

38

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UF Tabela 15 – Cidades do Tipo 14 por UF

População

Nº de mun. Nº de mun. (%) Total Total (%) Urbana Urbana (%) Rural Rural (%)

AC AL AM AP BA CE DF ES GO 31 4,65 208262 3,88 148637 3,71 59625 4,38 MA MG 144 21,59 1091586 20,32 780530 19,46 311056 22,84 MS 6 0,90 30907 0,58 21233 0,53 9674 0,71 MT 24 3,60 175798 3,27 137667 3,43 38131 2,80 PA PB PE PI PR 43 6,45 321314 5,98 238649 5,95 82665 6,07 RJ 3 0,45 37757 0,70 28654 0,71 9103 0,67 RN RO 5 0,75 22187 0,41 16003 0,40 6184 0,45 RR RS 164 24,59 1357864 25,27 1013744 25,27 344120 25,27 SC 83 12,44 691783 12,87 545240 13,59 146543 10,76 SE SP 155 23,24 1357478 25,26 1028626 25,64 328852 24,15 TO 9 1,35 78211 1,46 52485 1,31 25726 1,89

BRASIL 667 100,00 5373147 100,00 4011468 100,00 1361679 100,00

39

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UF Tabela 16 – Cidades do Tipo 15 por UF População

Nº de mun. Nº de mun. (%) Total Total (%) Urbana Urbana (%) Rural Rural (%)

AC AL

25612 3,06

5685 0,68 3467 0,41 5542 0,66

47838 5,71 23183 2,77

109762 13,11 77438 9,25

8 538944 64,35

0 837471 100,00

40

AM AP BA CE DF ES GO 7 2,27 28321 1,87 2709 0,40MA MG 3 0,97 8626 0,57 2941 0,43MS 2 0,65 4026 0,27 559 0,08MT 2 0,65 6373 0,42 831 0,12PA PB PE PI PR 17 5,50 80092 5,28 32254 4,74RJ 11 3,56 59030 3,89 35847 5,27RN RO RR RS 41 13,27 142269 9,38 32507 4,78SC 25 8,09 104535 6,89 27097 3,99SE SP 201 65,05 1084020 71,44 545076 80,1TO

BRASIL 309 100,00 1517292 100,00 679821 100,0

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Tipos 16 e 17: Pequenas cidades com relevantes atividades urbanas em espaços rurais consolidados, mas de frágil

dinamismo recente; Pequenas cidades com poucas atividades urbanas em espaços rurais consolidados, mas de frágil

dinamismo recente.

Há também bastante evidenciado padrões de diferenciação regional: as pequenas cidades com relevantes atividades urbanas (tipo

16) estão situadas no Centro-Sul, onde a acumulação de riqueza no campo propiciou o desenvolvimento de serviços urbanos, e no

Norte onde esses serviços podem estar mais vinculados à própria escassez de cidades, fazendo com que mesmo pequenas sedes

municipais prestam serviços à escassa população dispersa em grandes espaços. Em contraste, no Nordeste, nos pequenos

municípios, o essencial da PEA está ocupado nas atividades primárias (tipo 17) e a prestação de serviços se concentra em centros

de maior porte. (Ver Tabelas 17, 18 e Tabelas 21 e seguintes)

41

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UF Tabela 17 – Cidades do Tipo 16 por UF

População

Nº de mun. Nº de mun. (%) Total Total (%) Urbana Urbana (%) Rural Rural (%)

AC 76032 41665 34367 8 1,00 1,12 0,94 1,45 AL AM 1 0,13 18601 0,27 17756 0,40 845 0,04 AP 4 0,50 27940 0,41 24660 0,56 3280 0,14 BA 2 0,25 33906 0,50 23981 0,54 9925 0,42 CE DF ES 41 5,13 392060 5,78 274727 6,22 117333 4,96 GO 77 9,63 611895 9,02 348065 7,88 263830 11,16 MA MG 214 26,75 1795483 26,48 1207892 27,35 587591 24,85 MS 27 3,38 271654 4,01 173631 3,93 98023 4,15 MT 36 4,50 283776 4,19 177471 4,02 106305 4,50 PA 4 0,50 33221 0,49 25698 0,58 7523 0,32 PB 2 0,25 12856 0,19 8927 0,20 3929 0,17 PE 1 0,13 8867 0,13 6399 0,14 2468 0,10 PI PR 135 16,88 1132265 16,70 739664 16,75 392601 16,60 RJ 17 2,13 153103 2,26 99131 2,24 53972 2,28 RN 16 2,00 159666 2,35 104519 2,37 55147 2,33 RO RR 4 0,50 33712 0,50 31380 0,71 2332 0,10 RS 114 14,25 855207 12,61 510402 11,56 344805 14,58 SC 70 8,75 636526 9,39 413066 9,35 223460 9,45 SE 1 0,13 13938 0,21 10919 0,25 3019 0,13 SP 16 2,00 129675 1,91 92048 2,08 37627 1,59 TO 10 1,25 100290 1,48 84144 1,91 16146 0,68

BRASIL 800 100,00 6780673 100,00 4416145 100,00 2364528 100,00

42

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UF Tabela 18 – Cidades do Tipo 17 por UF

População

Nº de mun. Nº de mun. (%) Total Total (%) Urbana Urbana (%) Rural Rural (%)

AC 65241 28739 36502 6 0,94 1,28 1,47 1,17 ,24 7193 0,23 ,75 36601 1,17 ,72 19649 0,63 ,51 720843 23,03 ,97 104232 3,33

,41 10028 0,32 ,14 57568 1,84 ,89 75276 2,41 ,83 717963 22,94 ,11 8640 0,28 ,17 77071 2,46 ,90 91079 2,91 ,81 202081 6,46 ,25 191543 6,12 ,30 196285 6,27 ,55 63207 2,02

,27 57870 1,85

,47 20736 0,66 ,40 17515 0,56 ,20 3155 0,10 ,52 90126 2,88 ,13 324506 10,37 0,00 3129669 100,00

43

AL 1 0,16 11816 0,23 4623 0AM 8 1,26 70915 1,39 34314 1AP 6 0,94 33761 0,66 14112 0BA 141 22,14 1083831 21,29 362988 18CE 21 3,30 182173 3,58 77941 3DF ES 4 0,63 18047 0,35 8019 0GO 12 1,88 79969 1,57 22401 1MA 15 2,35 132042 2,59 56766 2MG 140 21,98 1106986 21,74 389023 19MS 2 0,31 10843 0,21 2203 0MT 11 1,73 119714 2,35 42643 2PA 23 3,61 167603 3,29 76524 3PB 35 5,49 315937 6,21 113856 5PE 37 5,81 314058 6,17 122515 6PI 46 7,22 339470 6,67 143185 7PR 14 2,20 113238 2,22 50031 2RJ RN 15 2,35 102372 2,01 44502 2RO RR 6 0,94 49532 0,97 28796 1RS 4 0,63 25313 0,50 7798 0SC 1 0,16 7102 0,14 3947 0SE 17 2,67 139453 2,74 49327 2SP TO 72 11,30 601556 11,82 277050 14

BRASIL 637 100,00 5090972 100,00 1961303 10

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Tipos 18 e 19: Pequenas cidades com relevantes atividades urbanas em espaços rurais de pouca densidade econômica;

Pequenas cidades com poucas atividades urbanas em espaços rurais de pouca densidade econômica

Nas regiões mais pobres do país, observa-se também um contraste regional: no Nordeste, predominam entre os pequenos

municípios a PEA ocupada em atividades primárias, excetuando-se alguns municípios potiguares, maranhenses e do cerrado

baiano. No Norte, a grande maioria dos municípios tem sua PEA ocupada principalmente em atividades urbanas, devido à

escassez da população rural. (Ver Tabelas 19, 20 e Tabelas 21 e seguintes)

44

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UF Tabela 19 – Cidades do Tipo 18 por UF

População

Nº de mun. Nº de mun. (%) Total Total (%) Urbana Urbana (%) Rural Rural (%)

AC 11018 4840 6178 2 0,37 0,22 0,16 0,33 AL 10 1,85 92078 1,87 50116 1,65 41962 2,23 AM 23 4,25 199315 4,06 122230 4,03 77085 4,09

16 0,52 7720 0,41 28 5,25 100725 5,34 82 1,28 25092 1,33 31 5,20 98702 5,23 60 5,00 145136 7,70 80 12,01 192725 10,22 51 3,21 51377 2,72 04 6,23 88648 4,70 81 3,94 69912 3,71 59 1,56 34697 1,84 16 2,04 44508 2,36 59 2,45 70988 3,76 00 12,87 270161 14,33

57 0,29 7503 0,40 30 5,43 124496 6,60 17 6,55 69228 3,67

96 0,26 7090 0,38 69 6,61 131830 6,99

52 2,09 41151 2,18 11 6,37 92462 4,90 89 4,99 86194 4,57 374 100,00 1885570 100,00

45

AP 2 0,37 23536 0,48 158BA 27 4,99 259853 5,29 1591CE 6 1,11 63874 1,30 387DF ES GO 33 6,10 256233 5,21 1575MA 27 4,99 296596 6,03 1514MG 64 11,83 556405 11,32 3636MS 19 3,51 148628 3,02 972MT 31 5,73 277352 5,64 1887PA 20 3,70 189393 3,85 1194PB 9 1,66 82056 1,67 473PE 10 1,85 106224 2,16 617PI 18 3,33 145147 2,95 741PR 77 14,23 660061 13,43 3899RJ 3 0,55 16260 0,33 87RN 30 5,55 289026 5,88 1645RO 28 5,18 267645 5,45 1984RR 3 0,55 14886 0,30 77RS 39 7,21 331999 6,75 2001SC SE 9 1,66 104503 2,13 633SP 30 5,55 285373 5,81 1929TO 21 3,88 237483 4,83 1512

BRASIL 541 100,00 4914944 100,00 3029

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UF Tabela 20 – Cidades do Tipo 19 por UF

População

Nº de mun. Nº de mun. (%) Total Total (%) Urbana Urbana (%)

AC 13614 7880 1 0,12 0,17 0,26 AL 46 5,32 450931 5,79 169496 5,65 AM 2 0,23 27813 0,36 12725 0,42 AP 1 0,12 6107 0,08 2001 0,07 BA 80 9,25 779991 10,01 280862 9,37 CE 69 7,98 569894 7,31 239945 8,00 DF ES GO 13 1,50 92236 1,18 30643 1,02 MA 99 11,45 933985 11,98 451257 15,05 MG 73 8,44 586032 7,52 192456 6,42 MS MT PA 12 1,39 85397 1,10 34346 1,15 PB 147 16,99 1443198 18,52 498829 16,63 PE 41 4,74 332792 4,27 118211 3,94 PI 136 15,72 1224495 15,71 489139 16,31 PR 7 0,81 51318 0,66 16735 0,56 RJ RN 82 9,48 689006 8,84 270951 9,04 RO 2 0,23 7801 0,10 3961 0,13 RR 1 0,12 15830 0,20 5252 0,18 RS 5 0,58 41872 0,54 9742 0,32 SC SE 28 3,24 286618 3,68 93585 3,12 SP 3 0,35 42457 0,54 17823 0,59 TO 17 1,97 112280 1,44 52891 1,76

BRASIL 865 100,00 7793667 100,00 2998730 100,00 4

Rural Rural (%) 5734 0,12

281435 5,87 15088 0,31 4106 0,09

499129 10,41 329949 6,88

61593 1,28 482728 10,07 393576 8,21

51051 1,06 944369 19,70 214581 4,48 735356 15,34 34583 0,72

418055 8,72

3840 0,08 10578 0,22 32130 0,67

193033 4,03 24634 0,51 59389 1,24 794937 100,00

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2.4 TABELAS SÍNTESE – INFORMAÇÕES POR TIPO

TABELA 21 - População total, urbana e rural por tipos

Censo Demográfico 2000 - IBGE Nº de Municípios População Taxa de Tipos

Total Total Brasil (%) Total Total Brasil (%) Urbana Urbana Brasil(%) Rural Rural Brasil (%) Urbanização Tipos(%)

Tipo 1 241 4,38 49484622 29,14 47724686 34,60 1759936 5,53 96,44Tipo 2 63 1,14 12773867 7,52 12231452 8,87 542415 1,70 95,75Tipo 3 214 3,89 21597495 12,72 20291866 14,71 1305629 4,10 93,95Tipo 4 57 1,04 12498214 7,36 11285480 8,18 1212734 3,81 90,30Tipo 5 131 2,38 6053715 3,57 5456323 3,96 597392 1,88 90,13Tipo 6 121 2,20 4200575 2,47 3495835 2,53 704740 2,21 83,22Tipo 8 211 3,83 7143084 4,21 4001336 2,90 3141748 9,87 56,02Tipo 7 209 3,80 9216657 5,43 7538013 5,46 1678644 5,27 81,79Tipo 9 65 1,18 2469329 1,45 1893911 1,37 575418 1,81 76,70

Tipo 10 21 0,38 861258 0,51 662010 0,48 199248 0,63 76,87Tipo 11 128 2,32 4374704 2,58 2306482 1,67 2068222 6,49 52,72Tipo 12 129 2,34 4459943 2,63 2511129 1,82 1948814 6,12 56,30Tipo 13 97 1,76 3192961 1,88 1456544 1,06 1736417 5,45 45,62Tipo 14 667 12,11 5373147 3,16 4011468 2,91 1361679 4,28 74,66Tipo 15 309 5,61 1517292 0,89 679821 0,49 837471 2,63 44,80Tipo 16 800 14,53 6780673 3,99 4416145 3,20 2364528 7,43 65,13Tipo 17 637 11,57 5090972 3,00 1961303 1,42 3129669 9,83 38,53Tipo 18 541 9,83 4914944 2,89 3029374 2,20 1885570 5,92 61,64Tipo 19 865 15,71 7793667 4,59 2998730 2,17 4794937 15,06 38,48BRASIL 5506 100,00 169797119 100,00 137951908 100,00 31845211 100,00 81,25

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Tabela 22 – Faixa de Crescimento Demográfico Anual por Tipo

Nº de Municípios Taxa de Crescimento Anual (1991 - 2000) Tipos

Total Total Brasil (%)

Menor que 0%

Menor que 0% (tipos) De 0 a 1,5% De 0 a 1,5%

(tipos) De 1,5% a 3% De 1,5% a 3% (tipos)

Acima de 3%

Acima de 3%(tipos)

Tipo 1 241 4,38 14 5,81 43 17,84 88 36,51 96 39,83Tipo 2 63 1,14 0 0,00 10 15,87 28 44,44 25 39,68Tipo 3 214 3,89 22 10,28 56 26,17 86 40,19 50 23,36Tipo 4 57 1,04 2 3,51 18 31,58 20 35,09 17 29,82Tipo 5 131 2,38 0 0,00 39 29,77 60 45,80 32 24,43Tipo 6 121 2,20 6 4,96 65 53,72 40 33,06 10 8,26Tipo 8 211 3,83 50 23,70 88 41,71 44 20,85 29 13,74Tipo 7 209 3,80 19 9,09 116 55,50 55 26,32 19 9,09Tipo 9 65 1,18 15 23,08 29 44,62 14 21,54 7 10,77

Tipo 10 21 0,38 3 14,29 7 33,33 7 33,33 4 19,05Tipo 11 128 2,32 22 17,19 79 61,72 20 15,63 7 5,47Tipo 12 129 2,34 26 20,16 64 49,61 27 20,93 12 9,30Tipo 13 97 1,76 9 9,28 46 47,42 23 23,71 19 19,59Tipo 14 667 12,11 131 19,64 282 42,28 164 24,59 90 13,49Tipo 15 309 5,61 161 52,10 113 36,57 29 9,39 6 1,94Tipo 16 800 14,53 279 34,88 322 40,25 135 16,88 64 8,00Tipo 17 637 11,57 274 43,01 235 36,89 89 13,97 39 6,12Tipo 18 541 9,83 169 31,24 222 41,04 102 18,85 48 8,87Tipo 19 865 15,71 304 35,14 343 39,65 134 15,49 84 9,71BRASIL 5506 100,00 1506 27,35 2177 39,54 1165 21,16 658 11,95

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TABELA 23 – ÌNDICE DE GINI MÁXIMO E MÍNIMO POR TIPO

Nº de Municípios Índice de Gini (2000) Tipos

Total Total Brasil (%) Máx. Mín. Tipo 1 241 4,38 0,73 0,39Tipo 2 63 1,14 0,69 0,48Tipo 3 214 3,89 0,68 0,39Tipo 4 57 1,04 0,68 0,48Tipo 5 131 2,38 0,62 0,42Tipo 6 121 2,20 0,80 0,49Tipo 8 211 3,83 0,78 0,36Tipo 7 209 3,80 0,72 0,49Tipo 9 65 1,18 0,65 0,46Tipo 10 21 0,38 0,80 0,58Tipo 11 128 2,32 0,76 0,49Tipo 12 129 2,34 0,63 0,46Tipo 13 97 1,76 0,82 0,57Tipo 14 667 12,11 0,76 0,36Tipo 15 309 5,61 0,70 0,39Tipo 16 800 14,53 0,75 0,44Tipo 17 637 11,57 0,72 0,41Tipo 18 541 9,83 0,79 0,45Tipo 19 865 15,71 0,80 0,42BRASIL 5506 100,00 0,82 0,36

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TABELA 24 – DÉFICIT HABITACIONAL E DOMICÍLIOS SEM SANITÁRIO POR TIPO

Nº de Municípios Déficit Habitacional Domicílios sem Sanitário Tipos

Total Total Brasil (%) Total Total Brasil(%) Total Total (%) Tipo 1 241 4,38 964778 25,38 70221 2,03Tipo 2 63 1,14 383296 10,08 128335 3,71Tipo 3 214 3,89 431083 11,34 43473 1,26Tipo 4 57 1,04 422967 11,13 257508 7,44Tipo 5 131 2,38 119403 3,14 7605 0,22Tipo 6 121 2,20 83460 2,20 20894 0,60Tipo 8 211 3,83 168673 4,44 387387 11,20Tipo 7 209 3,80 224381 5,90 103458 2,99Tipo 9 65 1,18 47025 1,24 33694 0,97

Tipo 10 21 0,38 25760 0,68 22756 0,66Tipo 11 128 2,32 90141 2,37 350211 10,12Tipo 12 129 2,34 113690 2,99 307274 8,88Tipo 13 97 1,76 82721 2,18 232868 6,73Tipo 14 667 12,11 105465 2,77 26465 0,76Tipo 15 309 5,61 28903 0,76 19934 0,58Tipo 16 800 14,53 144996 3,81 199883 5,78Tipo 17 637 11,57 101357 2,67 293074 8,47Tipo 18 541 9,83 110477 2,91 247061 7,14Tipo 19 865 15,71 152676 4,02 707947 20,46BRASIL 5506 100,00 3801252 100,00 3460048 100,00

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TABELA 25 – POPULAÇÃO ECONOMICAMENTE ATIVA NO SETOR PRIMÁRIO POR TIPO

Nº de Municípios Taxa da PEA no setor Primário Tipos

Total Total Brasil (%) Máx. Mín. Média Mediana Desvio Padrão Tipo 1 241 4,38 0,86 0,00 0,14 0,05 0,18 Tipo 2 63 1,14 0,51 0,01 0,12 0,08 0,12Tipo 3 214 3,89 0,67 0,01 0,16 0,11 0,15Tipo 4 57 1,04 0,48 0,01 0,15 0,13 0,10Tipo 5 131 2,38 0,41 0,00 0,11 0,10 0,07Tipo 6 121 2,20 0,67 0,04 0,26 0,24 0,13Tipo 8 211 3,83 0,83 0,08 0,44 0,43 0,14Tipo 7 209 3,80 0,71 0,02 0,22 0,20 0,11Tipo 9 65 1,18 0,61 0,06 0,29 0,28 0,13

Tipo 10 21 0,38 0,59 0,11 0,28 0,25 0,11Tipo 11 128 2,32 0,78 0,10 0,48 0,48 0,13Tipo 12 129 2,34 0,82 0,12 0,45 0,43 0,16Tipo 13 97 1,76 0,83 0,26 0,55 0,55 0,13Tipo 14 667 12,11 0,50 0,01 0,31 0,32 0,19Tipo 15 309 5,61 0,91 0,50 0,62 0,60 0,17Tipo 16 800 14,53 0,50 0,03 0,36 0,38 0,18Tipo 17 637 11,57 0,93 0,50 0,63 0,61 0,14Tipo 18 541 9,83 0,50 0,04 0,38 0,40 0,16Tipo 19 865 15,71 0,90 0,50 0,64 0,63 0,14BRASIL 5506 100,00 0,93 0,00 0,42 0,43 0,21

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TABELA 26 – PARTICIPAÇÃO EM CONFERÊNCIA MUNICIPAL OU REGIONAL POR TIPO

Participação em Conferência Municipal ou Regional em 2003 Nº de Municípios Nº de municípios População dos municípios Tipos

Total Total Brasil (%) Total Total (%) Total Tipos(%) Total Total (%) Total Tipos(%) Tipo 1 241 4,38 109 5,65 45,23 10972426 18,58 22,17Tipo 2 63 1,14 26 1,35 41,27 7729401 13,09 60,51Tipo 3 214 3,89 120 6,22 56,07 9075369 15,37 42,02Tipo 4 57 1,04 29 1,50 50,88 5080174 8,60 40,65Tipo 5 131 2,38 53 2,75 40,46 2482870 4,20 41,01Tipo 6 121 2,20 45 2,33 37,19 1697059 2,87 40,40Tipo 8 211 3,83 82 4,25 38,86 2707413 4,58 37,90Tipo 7 209 3,80 70 3,63 33,49 3039501 5,15 32,98Tipo 9 65 1,18 30 1,55 46,15 1121002 1,90 45,40Tipo 10 21 0,38 6 0,31 28,57 181570 0,31 21,08Tipo 11 128 2,32 45 2,33 35,16 1592476 2,70 36,40Tipo 12 129 2,34 60 3,11 46,51 2076557 3,52 46,56Tipo 13 97 1,76 41 2,12 42,27 1327259 2,25 41,57Tipo 14 667 12,11 208 10,78 31,18 1786322 3,02 33,25Tipo 15 309 5,61 118 6,11 38,19 592169 1,00 39,03Tipo 16 800 14,53 189 9,79 23,63 1514361 2,56 22,33Tipo 17 637 11,57 268 13,89 42,07 2080341 3,52 40,86Tipo 18 541 9,83 161 8,34 29,76 1535029 2,60 31,23Tipo 19 865 15,71 270 13,99 31,21 2462548 4,17 31,60BRASIL 5506 100,00 1930 100,00 35,05 59053847 100,00 34,78

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TABELA 27 – MUNICÍPIOS POR ALGUMAS CARACTERÍSTICAS POR TIPO

Nº de municípios por características Nº de Municípios Total Isolados da Faixa de Fronteira Emancipados entre 1991 e 2000 Tipos

Total Total Brasil (%) Total Total (%) Total Total (%) Total Total (%) Total (%) Tipo 1 241 4,38 2 1,20 0 0,00 32 3,15 13,28Tipo 2 63 1,14 0 0,00 2 0,42 2 0,20 3,17Tipo 3 214 3,89 1 0,60 7 1,46 21 2,07 9,81Tipo 4 57 1,04 0 0,00 0 0,00 4 0,39 7,02Tipo 5 131 2,38 0 0,00 7 1,46 2 0,20 1,53Tipo 6 121 2,20 3 1,80 17 3,54 3 0,30 2,48Tipo 7 211 3,83 10 5,99 4 0,83 9 0,89 4,27Tipo 8 209 3,80 10 5,99 41 8,54 2 0,20 0,96Tipo 9 65 1,18 6 3,59 8 1,67 1 0,10 1,54

Tipo 10 21 0,38 3 1,80 6 1,25 0 0,00 0,00Tipo 11 128 2,32 8 4,79 6 1,25 2 0,20 1,56Tipo 12 129 2,34 2 1,20 0 0,00 2 0,20 1,55Tipo 13 97 1,76 12 7,19 9 1,88 3 0,30 3,09Tipo 14 667 12,11 20 11,98 74 15,42 104 10,24 15,59Tipo 15 309 5,61 0 0,00 19 3,96 117 11,52 37,86Tipo 16 800 14,53 20 11,98 163 33,96 112 11,02 14,00Tipo 17 637 11,57 15 8,98 29 6,04 214 21,06 33,59Tipo 18 541 9,83 41 24,55 77 16,04 89 8,76 16,45Tipo 19 865 15,71 14 8,38 11 2,29 297 29,23 34,34BRASIL 5506 100,00 167 100,00 480 100,00 1016 100,00 18,45

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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DAVIDOVICH, F., LIMA, O. M. B. de. Contribuição ao estudo de aglomerações urbanas no Brasil. Revista Brasileira de Geografia. Rio de Janeiro: IBGE, ano 37, n.1, jan./mar. 1975. pp. 3-84.

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ANEXO I – LISTA DE MUNICÍPIOS POR TIPO

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ANEXO II – MAPAS DOS TIPOS DE CIDADES

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