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1 Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Secretaria do Desenvolvimento da Produção Instrumentos de Apoio ao Setor Produtivo: onde buscar apoio para o seu negócio Brasília 2004

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Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio ExteriorSecretaria do Desenvolvimento da Produção

Instrumentos de Apoio ao Setor Produtivo:onde buscar apoio para o seu negócio

Brasília2004

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2004, Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior/ Secretaria doDesenvolvimento da Produção / Departamento de Setores Intensivos em Capital e Tecnologia– MDIC/SDP/DESIT.

MDIC – Ministro: Luiz Fernando FurlanSDP - Secretário: Carlos GastaldoniDESIT – Diretor: Antônio Sérgio Martins Mello

Endereço para contato:Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - MDICSecretaria do Desenvolvimento da Produção - SDPDepartamento de Setores Intensivos em Capital e Tecnologia - DESITEsplanada dos Ministérios, Bloco J, 5º andarCEP: 70.053-900 – Brasília DFTelefone: (61) 2109-7070/7955/7288; Fax: 2109-7060/7094/7097Sítio: http://www.desenvolvimento.gov.br/sitio/publicacoes/desProducao/

Ins_ApoSetProdutivo.php

Organização TécnicaJosé Guaraci Dantas e Carlos Antônio Lopes de Araújo– SDP/MDIC

RevisãoTânia Isabel Fagundes Correia e Célia Chalegra Cassiano – SDP/MDIC

DiagramaçãoLeonardo Pimenta Dias – CGMI/MDIC

Capa:Assessoria de Comunicação - ASCOM/MDIC

Ficha catalográfica:Maria dos Reis Barros Matos – DIDOB/MDIC

Instrumentos de apoio ao setor produtivo: onde buscar apoio para oseu negócio / José Guaraci Dantas e Carlos Antônio Lopes deAraújo (organizadores). - 3. ed. - Brasília: MDIC, SDP, 2004.398p.

1.Micro, pequenas e médias empresas – instrumentos de apoio.2.Micro, pequenas e médias empresas – financiamento. 3. Tecnologia– industria e comércio. 4. Micro, pequenas e médias empresas –legislação. 5. Incentivos fiscais – governos estaduais. 6. ComércioExterior. I. Dantas, José Guaraci (org.) II Araújo, Carlos Antônio Lopesde (org.) III. Brasil. Ministério do Desenvolvimento, Indústria e ComércioExterior. Secretaria do Desenvolvimento da Produção. Departamentode Setores Intensivos em Capital e Tecnologia.

CDU 334.746.4(81)

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SUMÁRIO

Apresentação....................................................................................................................13

1 Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior – MDIC ....................15

1.1 Secretaria do Desenvolvimento da Produção – SDP.................................................................15

1.1.1 Arranjos Produtivos Locais........................................................................................161.1.2 Fórum de Competitividade – Diálogo para o Desenvolvimento...................................181.1.3 Fórum Setorial de Franquias.......................................................................................211.1.4 Rede Nacional de Informações sobre o Investimento – RENAI..................................221.1.5 Processo Produtivo Básico – PPB..............................................................................221.1.6 Programa Brasileiro do Design – PBD........................................................................231.1.7 Programa Brasil Empreendedor – PBE.......................................................................241.1.8 Programa do Artesanato Brasileiro – PAB..................................................................251.1.9 Redução de Imposto de Importação sobre Máquinas e Equipamentos sem Produção

Nacional ou na Região do Mercosul ....................................................................251.1.10 Calendário Brasileiro de Exposições e Feiras...............................................................26

1.2 Secretaria de Tecnologia Industrial – STI................................................................................27

1.2.1 Prêmio Professor Samuel Benchimol e Fórum Anual sobre a Amazônia.......................271.2.2 Projeto Telecentros de Informação e Negócios - TIN.................................................281.2.3 Medalha do Conhecimento.........................................................................................291.2.4 Educação Corporativa................................................................................................291.2.5 Coletâneas de Apoio à Política Industrial....................................................................301.2.6 Cronologia do Desenvolvimento Científico, Tecnológico e Industrial Brasileiro –

1938/2003................................................................................................................301.2.7 Programa Brasileiro de Prospectiva Tecnológica Industrial.........................................31

1.3 Secretaria de Comércio Exterior – SECEX..............................................................................32

1.3.1 NUCEX – Núcleo de Informações de Comércio Exterior............................................331.3.2 ENCOMEX - Encontro de Comércio Exterior............................................................341.3.3 REDEAGENTES - Rede Nacional de Agentes de Comércio Exterior............................351.3.4 Defesa Comercial – Medidas de Proteção à Indústria Nacional (salvaguardas,

medidas compensatórias e de antidumping).......................................................................361.3.5 Apoio ao Exportador Submetido à Investigação no Exterior.......................................381.3.6 SISCOMEX - Sistema Integrado de Comércio Exterior................................................381.3.7 ALICEWEB - Sistema de Informações On-Line ........................................................391.3.8 Aprendendo a Exportar .............................................................................................391.3.9 Vitrine do Exportador - VE........................................................................................401.3.10 Radar Comercial........................................................................................................41

1.4 Câmara de Comércio Exterior – CAMEX...............................................................................41

1.4.1 Introdução................................................................................................................411.4.2 Organização..............................................................................................................421.4.3 Competências...........................................................................................................421.4.4 Conselho de Ministros da CAMEX............................................................................441.4.5 Comitê Executivo de Gestão e Secretaria Executiva...................................................441.4.6 Comitê Consultivo do Setor Privado - CONEX..........................................................451.4.7 Comitê de Financiamento e Garantia das Exportações – COFIG..................................451.4.8 Programa Especial de Exportações - PEE..................................................................45

1.5 Entidades Vinculadas..............................................................................................................46

1.5.1 APEX-Brasil – Agência de Promoção de Exportações – (Promoção Comercial).........46

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1.5.2 INMETRO – Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e QualidadeIndustrial...................................................................................................................48

1.5.3 INPI – Instituto Nacional da Propriedade Industrial....................................................521.5.4 SUFRAMA – Superintendência da Zona Franca de Manaus..........................................54

2 Ministério da Ciência e Tecnologia – MCT.............................................................................57

2.1 Programas coordenados diretamente pelo MCT......................................................................58

2.1.1 Incentivos para Investimentos em P&D no Setor de Tecnologias da Informação........582.1.2 Programa de Desenvolvimento Tecnológico..............................................................582.1.3 Fundos Setoriais de Desenvolvimento Científico e Tecnológico..................................592.1.4 Programa de Apoio Tecnológico à Exportação (PROGEX Nacional)..........................632.1.5 Programa de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico – PADCT.............642.1.6 Programa de Apoio à Capacitação Tecnológica da Indústria – PACTI.........................652.1.7 Programa de Tecnologia Industrial Básica – TIB........................................................652.1.8 Programa de Gestão Tecnológica para a Competitividade - PGTec..............................652.1.9 Programa de Capacitação de Recursos Humanos para Atividades Estratégicas –

RHAE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 652.1.10 Programa Nacional de Apoio a Incubadoras de Empresas - PNI...................................662.1.11 Projeto ALFA............................................................................................................662.1.12 Apoio à Constituição de Entidades Tecnológicas Setoriais – ETS................................662.1.13 Programa de Desenvolvimento das Atividades de Prospecção em Ciência e

Tecnologia -Prospectar..............................................................................................662.1.14 Programa Sociedade da Informação - SocInfo.............................................................672.1.15 Programa Sociedade para Promoção da Excelência do Software Brasileiro –

SoftEx 2000 .........................................................................................................552.1.16 Programa Temático Multiinstitucional em Ciência da Computação -

ProTeM-CC...............................................................................................................672.1.17 Programa Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais do Brasil – PPG7................68

2.2 FINEP - Financiadora de Estudos e Projetos...........................................................................68

2.2.1 Modalidades de Apoio................................................................................................682.2.2 Outras formas de apoio a empresas.............................................................................692.2.3 Programas.................................................................................................................702.2.4 Informações complementares....................................................................................73

2.3 CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.............................74

2.3.1 Programas.................................................................................................................752.3.2 Bolsas........................................................................................................................75

3 Ministério das Relações Exteriores – MRE.............................................................................77

3.1 Departamento de Promoção Comercial..................................................................................77

3.2 BrazilTradeNet......................................................................................................................80

3.3 SIPRI - Sistema de Promoção de Investimentos e Transferência de Tecnologia paraEmpresas...............................................................................................................................84

3.4 Feiras e Eventos no Exterior..................................................................................................85

3.5 Cooperação Técnica Internacional – Ag. Brasileira de Cooperação ABC/MRE........................87

3.5.1 Cooperação Técnica Internacional.............................................................................87

4 Ministério do Trabalho e Emprego – MTE.................................................................................88

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4.1 Fomento ao Emprego e Renda...............................................................................................89

4.1.1 Programa de Geração de Emprego e Renda – PROGER...............................................894.1.2 Programa Nacional do Primeiro Emprego – PNPE.....................................................894.1.3 Programa Nacional de Qualificação............................................................................90

4.2 Proteção e Benefício ao Trabalhador......................................................................................90

4.2.1 Programa de Alimentação do Trabalhador - PAT........................................................904.2.2 Seguro-Desemprego...................................................................................................91

4.3 Fórum Nacional do Trabalho - FNT........................................................................................91

4.4 Qualificação Profissional - PNQ.............................................................................................92

4.5 Sistema de Informações em Economia Solidária - SIES............................................................93

4.6 Programas Financiados pelo FGTS..........................................................................................94

4.6.1 Área de Habitação......................................................................................................944.6.2 Área de Saneamento..................................................................................................96

5 Ministério da Integração Nacional - MI.............................................................................97

5.1 Os Fundos Constitucionais de Financiamento..........................................................................97

5.1.1 Fundo Constitucional de Financiamento do Norte - FNO............................................985.1.2 Fundo Constitucional do Nordeste – FNE...................................................................985.1.3 Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste - FCO.................................99

5.2 Os Fundos Fiscais de Investimento.......................................................................................100

5.3 Os Fundos de Desenvolvimento Regional..............................................................................100

5.4 Entidades Vinculadas.............................................................................................................101

5.4.1 Agência de Desenvolvimento do Nordeste – ADENE................................................1015.4.2 Agência de Desenvolvimento da Amazônia – ADA...................................................103

6 Ministério do Turismo.....................................................................................................105

6.1 Plano Nacional do Turismo..................................................................................................106

6.2 Linhas de Crédito para Turismo ...........................................................................................106

6.2.1 Parceria entre o Ministério do Trabalho e Emprego, Codefat, Banco do Brasil e oMinistério do Turismo..............................................................................................106

6.2.2 Parceria entre o BNDES e o Ministério do Turismo...................................................1076.2.3 Parceria entre a Caixa Econômica Federal e o Ministério do Turismo........................1086.2.4 Parceria entre o Banco do Nordeste e o Ministério do Turismo.................................1096.2.5 Parceria entre o Ministério da Integração Nacional e o Ministério do Turismo...........1096.2.6 Parceria entre o Ministério do Trabalho e Emprego, Codefat, Banco do Brasil e o

Ministério do Turismo..............................................................................................1106.2.7 Parceria entre o Ministério do Desenvolvimento Agrário, Banco do Brasil e o

Ministério do Turismo....................................................................................................111

7 Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA............................................113

7.1 Secretaria de Apoio Rural e Cooperativismo – SARC.............................................................114

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7.2 Secretaria de Defesa Agropecuária........................................................................................1157.3 Secretaria de Política Agrícola - SPA....................................................................................115

7.4 Secretaria de Produção e Comercialização............................................................................115

7.5 Instituto Nacional de Meteorologia – INMET......................................................................116

7.6 Entidades Vinculadas............................................................................................................116

7.6.1 Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA.......................................1177.6.2 Companhia Nacional de Abastecimento - CONAB...................................................118

8 Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca – SEAP/PR.......................................................121

9 Agências Reguladoras Federais.............................................................................................122

9.1 Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL...................................................................122

9.2 Agência Nacional de Telecomunicações – ANATEL..............................................................126

9.3 Agência Nacional do Petróleo - ANP....................................................................................130

9.4 Agência Nacional de Transportes Aquaviários – ANTAQ......................................................132

9.5 Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT...........................................................132

9.6 Agência Nacional de Cinema - ANCINE ...............................................................................133

9.7 Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA...............................................................136

9.8 Agência Nacional das Águas – ANA......................................................................................136

10 Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior – PITCE........................................137

10.1 Inovação Tecnológica..........................................................................................................137

10.2 Inserção Externa e Exportação............................................................................................138

10.3 Modernização Industrial......................................................................................................138

10.4 Opções Estratégicas.............................................................................................................139

11 Parcerias Público-Privadas – PPP.........................................................................................140

12 Informações Gerais Sobre Comércio Exterior......................................................................142

12.1 Informações Gerais de Interesse do Exportador.....................................................................142

12.2 Etapas do Processo de Exportação.......................................................................................143

12.3 Documentos Necessários nas Operações de Exportação........................................................145

12.4 Aprendendo a Exportar - (Software interativo)....................................................................147

12.5 Apoio do Banco do Brasil ao Incremento das Exportações Brasileiras...................................148

12.5.1 PGNI - Programa de Geração de Negócios Internacionais.........................................14812.5.2 Programa de Geração de Negócios Internacionais para Micro e Pequenas

Empresas – PGNI MPE............................................................................................149

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12.5.3 Adiantamento sobre Contrato de Câmbio (ACC) e Adiantamento sobre CambiaisEntregues (ACE).....................................................................................................149

12.5.4 Pré-pagamento de Exportação................................................................................15012.5.5 Financiamento à Importação – FINIMP..................................................................15012.5.6 Desconto a Forfait..................................................................................................15112.5.7 Consultoria em Negócios Internacionais ..................................................................15112.5.8 Sala Virtual de Negócios Internacionais....................................................................15212.5.9 Balcão de Comércio Exterior...................................................................................15212.5.10 ACC/ACE Automático e Câmbio Pronto On-line.....................................................15212.5.11 Rede de Agências no Exterior e Salas de Negócios com o Brasil.................................15312.5.12 Revista Comércio Exterior – Informe BB................................................................15312.5.13 Carta de Crédito Standby..........................................................................................15312.5.14 Crédito Documentário de Exportação (Aviso/Negociação/Confirmação)...................15412.5.15 Crédito Documentário de Importação (IC)...............................................................15412.5.16 Cobrança de Exportação..........................................................................................15412.5.17 Cobrança de Importação..........................................................................................15512.5.18 Cartas de Garantia....................................................................................................15512.5.19 Operações Estruturadas............................................................................................155

12.6 Setores de Promoção Comercial – SECOMs (MRE)..............................................................156

12.7 Organismos Internacionais de Intercâmbio Comercial...........................................................161

12.8 Sistema-Geral de Preferência – SGP......................................................................................162

12.9 Sistema Geral de Preferências Comerciais entre Países em Desenv. – SGPC...........................163

12.10 INCOTERMS - Termos Internacionais de Comércio.................................................163

12.11 Formas de Pagamento no Comércio Exterior...........................................................165

12.12 ACC e ACE.............................................................................................................166

12.13 Regimes Aduaneiros.................................................................................................167

12.14 PROEX - Programa de Financiamento às Exportações de Bens e Serviços................169

12.15 Seguro de Crédito à Exportação – SCE.....................................................................169

12.16 Medidas de Apoio ao Financiamento e Garantia das Exportações Brasileiras.............170

12.17 Feiras e Eventos no Exterior (ver Capítulo 3 - MRE, Feiras e Eventos noExterior).......................................................................................................................173

12.18 Incentivos Fiscais ao Comércio Exterior..................................................................173

12.19 Rede Brasileira de Trade Points...............................................................................176

12.20 Zonas de Processamento de Exportação – ZPE ......................................................176

12.21 BrazilTradeNet – (ver Capítulo 3 - MRE, BrazilTradeNet).......................................177

12.22 APEX-Brasil – Agência de Promoção de Exportações – (ver item 1.5.1 - MDIC,Entidades Vinculadas)....................................................................................................177

12.23 Centro Internacional de Negócios de São Paulo - CIN/FIESP....................................177

12.24 Programa Internacional de Trainees – AIESEC...............................................................179

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12.25 Serviço de Exportação “EXPORTA FÁCIL” – (Empresa Brasileira de Correios eTelégrafos)......................................................................................................................179

13 Entidades de Apoio ao Investidor..........................................................................................180

13.1 Comissão de Incentivo aos Investimentos Produtivos Privados no País..................................180

13.2 Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - SEBRAE...................................181

13.2.1 Acesso à Tecnologia................................................................................................18413.2.2 Crédito ...................................................................................................................18513.2.3 Desenvolvimento Setorial........................................................................................18613.2.4 Faça Bons Negócios.................................................................................................18713.2.5 Educação Empreendedora.........................................................................................18713.2.6 Políticas Públicas.....................................................................................................18813.2.7 Desenvolvimento Local...........................................................................................18813.2.8 Assessoria Internacional..........................................................................................188

13.3 Rede Nacional de Informações Sobre o Investidor –RENAI..................................................189

13.4 BrazilTradeNet – (Programa do MRE).................................................................................190

13.5 Investe NE Brasil.................................................................................................................191

13.6 Instituto de Desenvolvimento Industrial de Minas Gerais - INDI ..........................................193

13.7 Agência de fomento da Bahia - DESENBAHIA.....................................................................194

13.8 Central Digital para o Desenvolvimento do Estado de São Paulo ..........................................195

14 Como Constituir e Legalizar uma Empresa..........................................................................196

14.1 Procedimentos no Distrito Federal.......................................................................................196

14.1.1 Empresário..............................................................................................................19614.1.2 Sociedade por Cotas de Responsabilidade Limitada....................................................197

15 Linhas de Financiamento dos Bancos Oficiais....................................................................198

15.1 Linhas de Atuação do Banco do Brasil – BB..........................................................................198

15.1.1 Programa de Financiamento às Exportações – PROEX............................................19815.1.2 BNDES-Exim..........................................................................................................20015.1.3 PROGER Exportação..............................................................................................20015.1.4 Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste - FCO...............................20115.1.5 Empréstimos para Capital de Giro............................................................................20115.1.6 Créditos para Investimentos....................................................................................20215.1.7 Fundo de Aval..........................................................................................................20415.1.8 Apoio do Banco do Brasil ao Incremento das Exportações Brasileiras.......................204

15.2 Linhas de Atuação do Banco da Amazônia – BASA...............................................................204

15.2.1 Programas de Financiamento às Micro e Pequenas Empresas....................................20415.2.2 Fundo de Aval..........................................................................................................20715.2.3 Programas de Financiamento às Empresas de Médio e Grande Porte.........................207

15.3 Linhas de Atuação da Caixa Econômica Federal – CEF..........................................................20915.3.1 Empréstimos para Capital de Giro............................................................................20915.3.2 Financiamentos para investimento...........................................................................210

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15.3.3 Produtos e serviços e aplicações da Caixa.................................................................210

15.4 Linhas de Atuação do BNDES...............................................................................................212

15.4.1 Formas de apoio......................................................................................................21215.4.2 Linhas de apoio.......................................................................................................21215.4.3 Porte de empresas....................................................................................................21315.4.4 Objeto do apoio.......................................................................................................21415.4.5 Condições básicas.....................................................................................................21515.4.6 Garantias.................................................................................................................22215.4.7 Prioridades do BNDES.............................................................................................222

15.5 Linhas de Atuação do Banco do Nordeste – BNB...................................................................223

15.5.1 Produtos de Crédito Especializado (Investimentos)..................................................22315.5.2 Produtos de Crédito Comercial (Curto Prazo)..........................................................23115.5.3 Produtos para Apoiar os Clientes e Empreendedores em Geral.................................232

16 Centros de Excelência em Tecnologia..................................................................................226

16.1 Instituto Nacional de Tecnologia - INT................................................................................236

16.2 Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo – IPT.........................................237

16.3 Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE.................................................................243

16.4 Instituto de Tecnologia de Alimentos – ITAL.......................................................................244

16.5 Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais – CETEC......................................................246

16.6 Centro Tecnológico do Mobiliário – SENAI/CETEMO.........................................................255

16.7 Fundação Núcleo de Tecnologia Industrial - NUTEC.............................................................256

16.8 Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações – CPqD..................................257

16.9 Disque-Tecnologia – CECAE/USP.........................................................................................258

16.10 Centro de Desenvolvimento Tecnológico – CDT/UnB..............................................259

17 Entidades Empresariais.........................................................................................................261

17.1 Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos - Abimaq..............................261

17.2 Confederação Nacional da Indústria - CNI..........................................................................262

18 Centros de Apoio à Capacitação ...............................................................................263

18.1 Centro Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI..........................................................263

18.2 Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial - SENAC.......................................................265

18.3 Instituto Euvaldo Lodi – IEL...............................................................................................269

18.4 Instituto Centro de Capacitação e Apoio ao Empreendedor – ICCAPE..................................272

19 Apoio a Ciência e Tecnologia...............................................................................................275

19.1 Fundos Setoriais de C&T......................................................................................................275

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19.2 Fundo de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – FUNDECI (Banco do Nordeste) ......275

19.3 Cooperação Técnica para Ciência e Tecnologia – BID..........................................................276

19.4 Financiamento à Ciência e Tecnologia - BASA.....................................................................277

19.5 Fundo Tecnológico – FUNTEC (linha do BNDES)................................................................277

20 Incentivos Fiscais Estaduais..................................................................................................279

20.1 Incentivos do Governo do Estado do Acre............................................................................279

20.1.1 Linhas de Financiamento e Atividades Financiáveis..................................................27920.1.2 Agência de Negócios do Estado do Acre – Anac........................................................28020.1.3 Comissão Política de Incentivos às Atividades Industriais - COPIAI..........................28320.1.4 Política Estadual de Incentivos às Atividades Industriais............................................286

20.2 Incentivos do Governo do Estado de Alagoas........................................................................286

20.2.1 Programa de Desenvolvimento Integrado do Estado de Alagoas - PRODESIN...........286

20.3 Incentivos do Governo do Estado do Amapá.........................................................................287

20.3.1 Incentivos Fiscais Federais.......................................................................................28720.3.2 Incentivos Fiscais Estaduais.....................................................................................28720.3.3 Incentivos Financeiros.............................................................................................288

20.4 Incentivos do Governo do Estado do Amazonas....................................................................288

20.4.1 Incentivos Fiscais Estaduais.....................................................................................28820.4.2 Incentivos Fiscais Federais.......................................................................................292

20.5 Incentivos do Governo do Estado da Bahia...........................................................................293

20.5.1 DESENVOLVE – Programa de Desenvolvimento Industrial e de IntegraçãoEconômica do Estado da Bahia ............................................................................293

20.5.2 BAHIAPLAST – Programa Estadual de Desenvolvimento da Indústria deTransformação Plástica...........................................................................................294

20.5.3 INFORMÁTICA – Programa de Informática, Eletrônica e Telecomunicações...........29420.5.4 Diferimento do ICMS na importação de bens para o ativo........................................29420.5.5 Crédito Presumido de ICMS......................................................................................29420.5.6 Agroindústria...........................................................................................................29520.5.7 Programa de Empreendimentos Turísticos................................................................295

20.6 Incentivos do Governo do Estado do Ceará...........................................................................295

20.7 Incentivos do Governo do Distrito Federal...........................................................................297

20.7.1 Política de Incentivos..............................................................................................29720.7.2 Pólos de Desenvolvimento.......................................................................................30020.7.3 Outros Programas....................................................................................................301

20.8 Incentivos do Governo do Estado do Espírito Santo..............................................................303

20.8.1 Incentivos Estaduais................................................................................................30320.8.2 Incentivos federais..................................................................................................307

20.9 Incentivos do Governo do Estado do Goiás...........................................................................307

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20.9.1 Programa de Desenvolvimento Industrial de Goiás – PRODUZIR.............................30720.9.2 Agência de Fomento de Goiás S/A – GOIÁSFOMENTO............................................31020.9.3 Fundo de Fomento à Mineração – FUNMINERAL....................................................31020.9.4 Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste - FCO...............................311

20.10 Incentivos do Governo do Estado do Maranhão........................................................313

20.10.1 Incentivos Estaduais................................................................................................31320.10.2 Incentivos Federais..................................................................................................313

20.11 Incentivos do Governo do Estado do Mato Grosso....................................................314

20.11.1 Programas Estaduais de Apoio..................................................................................314

20.12 Incentivos do Governo do Estado do Mato Grosso do Sul..........................................318

20.13 Incentivos do Governo do Estado de Minas Gerais....................................................318

20.13.1 Programa de Apoio à Implantação de Agroindústrias Estratégicas - PROE -AGROINDÚSTRIA..................................................................................................318

20.13.2 Programa de Apoio às Empresas de Eletrônica, Informática e de Telecomunicações –PROE - Eletrônica..................................................................................................319

20.14 Incentivos do Governo do Estado do Pará................................................................320

20.14.1 Incentivos Fiscais....................................................................................................32120.14.2 Incentivos Financeiros.............................................................................................32120.14.3 Incentivos Infra-estruturais......................................................................................32120.14.4 Compensação de Investimentos Privados.................................................................322

20.15 Incentivos do Governo do Estado da Paraíba............................................................322

20.15.1 Incentivos Estaduais................................................................................................32220.15.2 Incentivos Municipais..............................................................................................32320.15.3 Incentivos Regionais................................................................................................323

20.16 Incentivos do Governo do Estado do Paraná.............................................................324

20.16.1 Incentivos Fiscais....................................................................................................32420.16.2 Programas...............................................................................................................326

20.17 Incentivos do Governo do Estado de Pernambuco.....................................................327

20.17.1 Programa de Desenvolvimento do Estado de Pernambuco - Prodepe.........................327

20.18 Incentivos do Governo do Estado do Piauí...............................................................330

20.18.1 Atividades Prioritárias do Objeto de Incentivo Fiscal................................................33020.18.2 Como Obter Incentivos Fiscais no Estado do Piauí...................................................33020.18.3 Incentivos fiscais em âmbito municipal: Teresina.....................................................332

20.19 Incentivos do Governo do Estado do Rio De Janeiro.................................................333

20.19.1 FUNDES – Fundo de Desenvolvimento Econômico e Social.....................................333

20.20 Incentivos do Governo do Estado do Rio Grande Do Norte.......................................334

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20.20.1 Programa de Apoio ao Desenvolvimento Rio Grande do Norte - PROADI................33420.20.2 Programa de Apoio ao Desenv. das Atividades do Pólo Gás-Sal - PROGÁS.................33520.20.3 Programa de Áreas Industriais..................................................................................336

20.21 Incentivos do Governo do Estado do Rio Grande Do Sul...........................................336

20.21.1 Incentivos Estaduais................................................................................................33620.21.2 Incentivos Municipais..............................................................................................340

20.22 Incentivos do Governo do Estado de Rondônia.........................................................342

20.22.1 Distritos Agro-industriais.........................................................................................343

20.23 Incentivos do Governo do Estado de Roraima...........................................................343

20.23.1 Incentivos Fiscais....................................................................................................34320.23.2 Fundo de Desenvolvimento Industrial (FDI).............................................................34420.23.3 Fundo de Desenvolvimento Econômico e Social do Estado de Roraima –

FUNDER.................................................................................................................345

20.24 Incentivos do Governo do Estado de Santa Catarina.................................................345

20.24.1 Programa de Desenvolvimento da Empresa Catarinense – PRODEC.........................345

20.25 Incentivos do Governo do Estado de São Paulo.........................................................348

20.25.1 Programa São Paulo Competitivo............................................................................34820.25.2 Comércio Exterior...................................................................................................34920.25.3 Desenvolvimento Regional e Municipal ..................................................................35120.25.4 Inovação Tecnológica e Competitividade.................................................................35120.25.5 Secretaria e Órgãos Vinculados.................................................................................352

20.26 Incentivos do Governo do Estado do Sergipe............................................................355

20.27 Incentivos do Governo do Estado de Tocantins........................................................358

20.27.1 Proindústria.............................................................................................................35820.27.2 Prosperar.................................................................................................................35920.27.3 Microempresas e Empresas de Pequeno Porte...........................................................36020.27.4 Comércio Atacadista................................................................................................36020.27.5 Produção de Carne...................................................................................................36120.27.6 Produção de Frutas e de Pescado...............................................................................36120.27.7 Indústria Automotiva...............................................................................................363

21 Governadorias Estaduais........................................................................................................363

22 Secretarias de Desenvolvimento, Indústria e Comércio....................................................367

23 Confederações e Federações de Comércio............................................................................372

24 Associações e Entidades Representativas.............................................................................377

25 Câmaras de Comércio...........................................................................................................390

26 Sindicatos de Trabalhadores..................................................................................................398

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Apresentação

A reedição desta publicação tem como finalidade disponibilizar informaçõessobre programas e ações que fortaleçam as atividades produtivas no Brasil e assimchegar a números cada vez mais expressivos no saldo da balança comercial brasileira.

Elaborado por técnicos do Ministério do Desenvolvimento, Indústria eComércio Exterior (MDIC), este trabalho reúne as principais atividadesdesenvolvidas e implementadas por organismos oficiais e privados, que podem auxiliarempresários e empreendedores a gerirem seus negócios de forma eficiente eduradoura.

Este ano, com a Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exteriormostrando seus primeiros resultados, com os indicadores positivos da economiamantendo-se estáveis, e com a retomada do crescimento nacional, podemosvislumbrar um futuro promissor para todos aqueles que investirem no País.

O acesso à informação por parte da força produtiva nacional é diferencialimportante em um mundo globalizado em que deparamos com mercados cada vezmais exigentes e competitivos.

A nova edição do livro “Instrumentos de Apoio ao Setor Produtivo” foiatualizada e reforçada com novos textos, que esperamos, seja útil para que micro,pequenos, médios e grandes empreendedores possam continuar a fazer do Brasilum País de todos os brasileiros.

LUIZ FERNANDO FURLANMinistro de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

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1 Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior –MDIC

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior tem comoáreas de competência os seguintes assuntos: política de desenvolvimento da indústria,do comércio e dos serviços; propriedade intelectual e transferência de tecnologia;metrologia, normalização e qualidade industrial; políticas de comércio exterior;regulamentação e execução dos programas e atividades relativas ao comércio exterior;aplicação dos mecanismos de defesa comercial; participação em negociaçõesinternacionais relativas ao comércio exterior; formulação da política de apoio àmicroempresa, empresa de pequeno porte e artesanato; execução das atividades deregistro do comércio.a) entidades vinculadas:

• APEX-BRASIL;• Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES);• Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial

(INMETRO);• Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI);• Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA);

Missão

Construir um Brasil competitivo, justo e rico em oportunidades, em parceria comsetores produtivos, por meio de ações que resultem na melhoria da qualidade devida da população.

1.1 Secretaria do Desenvolvimento da Produção – SDP

A Secretaria do Desenvolvimento da Produção é um órgão do Ministério doDesenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior – MDIC –, cujas atribuições são:identificar e consolidar demandas que visem ao desenvolvimento produtivo dos setoresindustrial, comercial e de serviços do País; desenvolver ações que promovam oincremento da produção de bens e serviços no País e o desenvolvimento dos segmentosprodutivos; formular, coordenar, acompanhar e avaliar, no âmbito do Ministério, asações que afetem o desenvolvimento produtivo dos setores industrial, comercial e deserviços; manter articulação com o Poder Legislativo, órgãos e entidades públicas einstituições privadas, visando à permanente contribuição de aperfeiçoamento das açõesgovernamentais em relação ao desenvolvimento do setor produtivo; padronizar edisseminar informações que visem ao desenvolvimento dos setores industrial, comercial

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e de serviços; e coordenar as ações e os programas relativos à qualidade, aodesenvolvimento e à reciclagem de materiais. Para desempenhar essas atribuições, aSDP conta com 6 (seis) departamentos, a saber:

• Departamento de Micro, Pequenas e Médias Empresas – DMPME –Fone: (61) 2109 - 7093

• Departamento de Competitividade Industrial e de Comércio e Serviços -DECOS – Fone: (61) 2109 - 7101

• Departamento de Setores Intensivos em Capital e Tecnologia - DESIT –Fone: (61) 2109 - 7288

• Departamento de Indústrias de Equipamentos de Transporte - DIET –Fone: (61) 2109 - 7293

• Departamento de Indústrias Intensivas em Mão-de-Obra e RecursosNaturais - DEORN – Fone: (61) 2109 - 7262

• Departamento Nacional de Registro Comercial - DNRC – Fone: (61) 2109– 8815

Além das atividades inerentes a suas linhas de atuação, a SDP coordena aexecução de alguns programas horizontais, entre eles:

1.1.1 Arranjos Produtivos Locais

O Governo Federal está organizando o tema Arranjos Produtivos Locais (APLs),por meio das seguintes medidas: (i) incorporação do tema no âmbito do PPA 2004-2007, por meio do Programa 1.015 - Arranjos Produtivos Locais; e (ii) instituição doGrupo de Trabalho Permanente para Arranjos Produtivos Locais (GTP APLs) pelaPortaria Interministerial nº 200, de 3/8/04, composto por 23 instituições – onze ministériose suas vinculadas, além de instituições não-governamentais, de abrangência nacional.

O Programa 1.015 – Arranjos Produtivos Locais – tem como objetivo promovero desenvolvimento de arranjos produtivos locais, elevando a competitividade e ainternacionalização de empresas, principalmente as de micro, pequeno e médio portelocalizadas em arranjos produtivos locais. Essa meta constitui estratégia adequadapara o alcance de um dos megaobjetivos do Governo: o crescimento com geração detrabalho, emprego e renda, ambientalmente sustentável, e que seja redutor dasdesigualdades.

A modernização industrial é uma das cinco linhas de ação que fundamentam aimplantação da PITCE. Merecem destaque três importantes aspectos: a) articulaçãodos programas setoriais para atendimento das empresas localizadas em APLs; b)aproveitamento das facilidades de cooperação entre as empresas localizadas em APLse destas com instituições tecnológicas e financeiras para difusão de técnicas de

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produção e gestão e ampliação dos negócios; e c) incentivo à atuação das empresasde forma cooperada.

A lógica do apoio aos APLs parte do pressuposto de que diferentes atoreslocais (empresários individuais, sindicatos, associações, entidades de capacitação, deeducação, de crédito, de tecnologia, agências de desenvolvimento, entre outras) podemmobilizar-se e, de forma coordenada, identificar suas demandas coletivas por iniciativaprópria ou por indução de entidades envolvidas com o segmento.

Por isso, a metodologia de atuação conjunta em APL busca um acordo entreos atores locais para organizarem suas demandas em um Plano de Desenvolvimentoúnico, com o intuito de comprometê-los com as formas possíveis de solução, em proldo desenvolvimento dos APLs. A metodologia a ser adotada nos APLs atendidos temcomo principal eixo o reconhecimento e a valorização da iniciativa local, por meiodo(a): a) estímulo à construção de Planos de Desenvolvimento participativos,envolvendo necessariamente, mas não exclusivamente, instituições locais e regionais;b) busca de acordo por uma interlocução local comum (articulação com os órgãos doGrupo de Trabalho) e por uma articulação local com capacidade para estimular oprocesso de construção do Plano de Desenvolvimento (agente animador). O agenteanimador poderá ser apoiado por uma das instituições do Grupo de Trabalho. O segundoeixo da metodologia complementa o anterior promovendo: a) o nivelamento doconhecimento sobre as atuações individuais nos APLs; b) o compartilhamento doscanais de interlocução local, estadual e federal; e c) o alinhamento das agendas dasinstituições para acordar uma estratégia de atuação integrada.

Uma das principais ações estruturantes incluídas no Programa 1.015 é o ProjetoExtensão Industrial Exportadora – PEIEx – uma parceria entre MDIC, APEX eSEBRAE. O PEIEx oferece assistência técnica e gerencial individualizada,aumentando a competitividade das empresas localizadas em APLs. Maioresinformações podem ser obtidas junto à coordenação responsável pelo projeto:[email protected] ou pelos telefones (61) 2109-7629 ou 2109-7375.

Quanto ao Grupo de Trabalho Permanente para Arranjos Produtivos Locais(GTP APLs), sua atribuição consiste em auxiliar e subsidiar a elaboração de umaproposta de política integrada de atuação em APLs em todo o território nacional,devendo, para tanto: a) identificar os arranjos produtivos locais existentes no País,inclusive aqueles segmentos produtivos que apresentem potencialidade para seconstituírem como futuros arranjos produtivos locais, conforme sua importância norespectivo território; b) definir critérios de ação conjunta governamental para o apoioe fortalecimento de arranjos produtivos locais no território nacional, respeitando asespecificidades de atuação dos órgãos governamentais e estimulando a parceria, asinergia e a complementaridade das ações; c) propor modelo de gestão multissetorialpara as ações do Governo Federal no apoio ao fortalecimento de arranjos produtivoslocais; d) construir sistema de informações para o gerenciamento das ações a que se

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refere a alínea anterior; e e) elaborar Termo de Referência que contenha os aspectosconceituais e metodológicos relevantes atinentes ao tema.

O Grupo de Trabalho iniciou sua atuação em onze APLs-pilotos, baseada emuma proposta de sistematização da atuação integrada das instituições. A escolha dosAPLs-pilotos baseou-se em um banco de dados de registro das localidades em queinstituições de expressão nacional atuam. A seleção levou em consideração os seguintesaspectos: a) maior número de instituições atuantes no APL; b) pelo menos um APLem cada macrorregião; e c) alguma diversidade setorial no conjunto de APLsselecionados.

A abrangência do Programa 1.015 e do GTP APL é nacional. Em ambos oscasos, APLs de todas as macrorregiões serão beneficiados já a partir de 2004.Progressivamente, serão atendidos APLs em todos os Estados brasileiros.

1.1.2 Fórum de Competitividade – Diálogo para o Desenvolvimento

Os Fóruns de Competitividade, ferramentas estratégica no contexto da PolíticaIndustrial, Tecnológica e de Comércio Exterior, compõem o Programa “Competitividadedas Cadeias Produtivas”, integrante do Plano Brasil de Todos/PPA 2004-2007, que écoordenado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior(MDIC) e gerenciado pela Secretaria de Desenvolvimento da Produção (SDP).

Têm como objetivo elevar a competitividade industrial das principais cadeiasprodutivas do País no mercado mundial, com ações relativas à geração de emprego,ocupação e renda, ao desenvolvimento e à desconcentração regional da produção, aoaumento das exportações, à substituição competitiva das importações e à capacitaçãotecnológica das empresas.

A competitividade dos produtos brasileiros, seja do ponto de vista do mercadointerno como do externo, deve ser analisada sob o enfoque das dimensões: (i)

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empresarial => produtividade (relação entre custo e preço, qualidade, inovação e“marketing”); (ii) estrutural => mercadológica; e (iii) sistêmica => fatoresmacroeconômicos.

Sua forma de atuação visa a integrar, assim, o Setor Produtivo (formado porrepresentantes do meio empresarial e dos trabalhadores, e do Governo como umtodo), buscando consenso em torno de oportunidades, desafios e a solução dos gargalosde cada uma das Cadeias Produtivas selecionadas. Como, também, definição demetas e ações voltadas para a implementação de uma nova política industrial dedesenvolvimento da produção.

Para tanto, cabe a cada um dos Fóruns traçar o diagnóstico dos determinantesde cada Cadeia Produtiva, com o fito de identificar em que medida as empresaselaboram ou implementam estratégias de ação relativas aos diferentes fatores dacompetitividade, além de verificar se possuem a correta percepção dos condicionantesessenciais de seu sucesso competitivo.

Entre maio/2000 e dezembro/2002, foram instalados oito Fóruns deCompetitividade, referentes às seguintes Cadeias Produtivas: Construção Civil, Têxtile Confecções, Plástico, Complexo Eletrônico, Madeira e Móveis, Couro e Calçados,Transporte Aéreo1 e Turismo2.

Em conformidade com a Mensagem ao Congresso Nacional, proferida peloExcelentíssimo Senhor Luiz Inácio Lula da Silva, Presidente da República, em 17/2/2003, foi destacada a necessidade de se fortalecer o Programa Fórum deCompetitividade, como forma de buscar políticas ativas capazes de ampliar odesenvolvimento industrial e comercial brasileiro. Especial ênfase tem sido dada aosprincipais critérios da nova política de Governo como inclusão social, crescimentocom estabilidade e esforços setoriais para políticas de desenvolvimento regional.

Nesse sentido, os meses de março de 2003 a setembro de 2004 marcaram areinstalação dos Fóruns de Plástico, Couro e Calçados, Construção Civil, Têxtil e deConfecções, Madeira e Móveis e Complexo Eletrônico, além da instalação de novosFóruns relativos às cadeias produtivas: Indústria Aeroespacial; Siderurgia;Farmacêutica; Automotiva; Bens de Capital; Higiene Pessoal, Perfumaria eCosméticos; Indústria Agroquímica; e Gemas e Jóias, e biotecnologia.Encontram-se em fase de estudo, ainda, as cadeias produtivas Naval e MarinhaMercante; Carnes; Papel e Celulose; Biocombustíveis (Álcool e Biodiesel); eExportação de Serviços de Engenharia, Software, Aviação Agrícola, além da deAgronegócios. Vale destacar que em todos os Fóruns instalados e em estudo, estãosendo tratadas todas as questões relativas aos segmentos de bens de capital envolvidos,permitindo a preparação de uma agenda de propostas para discussão.

Tendo em vista, ainda, a necessidade de aproveitamento das vantagenscomparativas dos Estados-Partes do Mercosul, com o objetivo de melhorar acompetitividade global e ganhos de produtividade da região, foi aprovada, pelo Conselho

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do Mercado Comum do Mercosul, no dia 6/12/02 (MERCOSUL/CMC/DEC. Nº 23/02), a criação do “Programa dos Fóruns de Competitividade das Cadeias Produtivasdo Mercosul”, que passou a integrar as ações dos subgrupos e outros órgãos doBloco, e já ensejou a instalação, em março de 2003, do Fórum Mercosul de Madeirae Móveis.

Mais informações:Secretaria Executiva dos Fóruns de CompetitividadeE-mail: [email protected]

FÓRUNS INSTALADOS

FÓRUM COORDENAÇÃO CONTATO

Automotivo Departamento de Indústria Equipamentos e Transporte 61 – 2109-7184

Bens de Capital Coordenação-Geral das Indústrias Metalúrgica e Bens de Capital 61 - 2109-7055

Biotecnologia Departamento dos Setores Intensivos em Capital e Tecnologia 61 – 2109-7886

Complexo Eletrônico

Departamento dos Setores Intensivos em Capital e Tecnologia 61 – 2109-7300

Construção Civil Departamento de Competitividade Industrial e de Comércio e Serviços 61 – 2109-7101

Couro e Calçados Coordenação-Geral das Indústrias Intensivas em Mão-de-Obra 61 – 2109-7919

Farmacêutica Coordenação-Geral das Indústrias Químicas e Transformados Plásticos 61 – 2109-7886

Gemas e Jóias Coordenação-Geral das Indústrias Intensivas em Mão-de-Obra 61 – 2109-7426

Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos

Coordenação-Geral das Indústrias Químicas e Transformados Plásticos 61 – 2109-7886

Indústria Aeroespacial

Coordenação-Geral das Indústrias de Transportes Aéreo e Aeroespacial 61 – 2109-7330

Indústria Agroquímica

Coordenação-Geral das Indústrias Químicas e Transformados Plásticos 61 – 2109-7886

Madeira e Móveis Coordenação-Geral das Indústrias Intensivas em Mão-de-Obra 61 – 2109-7799

Mercosul de Madeira e Móveis

Coordenação-Geral das Indústrias Intensivas em Mão-de-Obra 61 – 2109-7799

Plástico Coordenação-Geral das Indústrias Químicas e Transformados Plásticos 61 – 2109-7886

Siderurgia Coordenação-Geral das Indústrias Intensivas em Recursos Naturais 61 – 2109-7747

Têxtil e Confecções

Coordenação-Geral das Indústrias Intensivas em Mão-de-Obra 61 – 2109-7940

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1.1.3 Fórum Setorial de Franquias

A instalação do Fórum Setorial de Franquia foi a primeira medida da PolíticaIndustrial, Tecnológica e de Comércio Exterior para o setor de franquia e tem comoobjetivo elevar a competitividade do setor por meio da interação entre empresários,trabalhadores, Governo e Congresso Nacional. Visa à identificação de oportunidades,solução de problemas, estabelecimento de ações e metas de resultados. Configura-se, assim, uma política para desenvolver ainda mais o setor no Brasil e no exterior.

Os participantes dessa iniciativa são: ABF (Associação Brasileira deFranchising), franqueadores do setor privado, associações de franqueados do setorprivado, franqueadores e franqueados do setor público, empresas de economia mista,órgãos governamentais de algum modo ligado ao setor, acadêmicos, consultores deexpressão nacional especializados em franquia, entidades empresariais e de fomentoà pequena e média empresa.

O Fórum é composto por quatro grupos técnicos, responsáveis pela criação depolíticas e ações voltadas ao desenvolvimento do segmento de franquia:

Grupo Técnico I – Internacionalização: responsável por traçar estratégias e açõespara a internacionalização de franquias, atração de investimentos estrangeiros eharmonização da Lei de Franquia no Mercosul;

Grupo Técnico II – Desenvolvimento e Expansão: objetiva apoiar odesenvolvimento de novas modalidades de franquia, expandir o conceito para forados grandes centros, identificar em APLs (Arranjos Produtivos Locais) negócioscom potencial de se tornarem franquias.

Grupo Técnico III – Capacitação e Gestão: capacitação gerencial para franqueadose de internacionalização para franqueadores são duas das ações desse Grupo, o qualapresenta, ainda, treinamentos para identificação e avaliação de franquias.

Grupo Técnico IV – Competitividade do Sistema: visa à remoção de gargalosque freiam o crescimento do sistema de franquia. Dentre os quais, podem ser citadasas questões tributárias e de financiamento, além do censo do setor e da formulaçãode políticas públicas para elevar a competitividade do segmento no Brasil e no exterior.

Mais informações:Departamento das Indústrias Intensivas em Mão-de-Obra e Recursos Naturais –SDP/MDICFone: (61) 2109-7262/ 7073/ 7486/ 7561/ 7308/ 7305Fax: (61) 2109-7413/7411E-mail: fó[email protected]

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1.1.4 Rede Nacional de Informações sobre o Investimento – RENAI

A Rede Nacional de Informações sobre o Investimento – RENAI – constitui-se em uma rede de informações sobre a atividade de investimento no País, mantidapelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - MDIC, com oapoio de parceiros como órgãos estaduais de fomento de investimentos e entidadesde classe empresariais. A rede visa a tornar disponíveis essas informações para amplautilização e consulta por parte de investidores, entidades de fomento dodesenvolvimento, órgãos de pesquisa, organismos públicos, agências internacionais,etc.

A partir do sítio da Renai é possível buscar orientação e conteúdo com informaçõesúteis sobre linhas de financiamento, incentivos fiscais ao investimento, informaçõeseconômicas que demonstram o potencial de Estados e municípios brasileiros e ummapa de acesso às entidades responsáveis pela condução de ações de fomento aosinvestimentos nos Estados da Federação. Também oferece o banco de dados deprojetos de investimentos.

Sítio: http://investimentos.desenvolvimento.gov.br .E-mail [email protected]

1.1.5 Processo Produtivo Básico – PPB

A Secretaria do Desenvolvimento da Produção do Ministério doDesenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior –SDP/MDIC tem, entre suasatividades, a coordenação do Grupo Técnico de fixação de Processo Produtivo Básico– GT/PPB, constituído por representantes da SDP/MDIC, do Ministério da Ciência eTecnologia - MCT e da Superintendência da Zona Franca de Manaus - SUFRAMA,que desenvolve as ações e articulações de natureza técnica, necessárias à fixação deProcesso Produtivo Básico - PPB. O PPB é imprescindível para a produção de bensna Zona Franca de Manaus – ZFM e de bens de informática e automação nas demaisregiões do País com o apoio dos incentivos fiscais definidos em Lei.

Para o acesso das empresas aos benefícios da ZFM e da Lei de Informática énecessário que os bens sejam fabricados de acordo com o PPB, que consiste nadefinição de um conjunto mínimo de operações industriais realizadas no País paracada produto ou família de produtos. O PPB veio substituir o conceito anterior deíndice de nacionalização para definição de agregação de valor local e é consideradocontrapartida das empresas para auferição de incentivos.

A existência de tais incentivos é responsável pela permanência ou instalaçãono País de muitos empreendimentos nos diversos setores do complexo eletrônico, oque permitiu o atendimento à demanda interna da maioria dos produtos acabados deeletrônica de consumo e de boa parte dos de informática e de telecomunicações.

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Os PPBs passaram a ser usados efetivamente como um instrumento de políticaindustrial, na medida em que a utilização de componentes, partes e peças fabricadosno País, ou com potencialidade de vir a sê-lo, passou a ser mandatória.

A partir de 1999, os procedimentos do GT/PPB tornaram-se mais transparentes,na medida em que se adotou consulta pública para as propostas de PPB em exame;a síntese das etapas do processo produtivo é publicada no D.O.U., com o objetivo deobter-se manifestações num período de 15 dias. Adicionalmente, passou a serdisponibilizado na Internet relatório sobre o andamento de cada processo de solicitaçãode PPB.

No encaminhamento das discussões técnicas para fixação de PPBs, busca-seharmonizar os interesses inter-regionais, levando-se em consideração o desejávelequilíbrio entre o volume de incentivos fiscais necessários à compensação dos custosem acréscimo à produção e comercialização geradas pela localização da empresana ZFM e o eventual excesso na concessão dos mesmos. Isso se constituiria emconcessão danosa permitida pelo Estado contra concorrentes submetidos a regimestributários ordinários e não incentivados como forma de garantir o direito deconcorrência livre e isonômica.

Com o intuito de evitar que empresas habilitadas à fruição dos incentivos fiscaisda Lei de Informática, que cumprem devidamente o PPB, sejam prejudicadas pelaconcorrência de empresas que, embora habilitadas, não cumprem o PPB, foi instituídaa fiscalização de cumprimento de PPB através da Portaria Interministerial MDIC/MCT nº 177, de 18/10/2002. A responsabilidade da fiscalização é da SDP/MDICconjuntamente com o MCT.

A fiscalização de PPBs de produtos fabricados na ZFM, por delegação doMDIC, é de responsabilidade da SUFRAMA.

Empresas ou entidades de classe empresariais interessadas na elaboração ourevisão de Processos Produtivos Básicos deverão dirigir-se à Secretaria deDesenvolvimento da Produção do MDIC, à SUFRAMA, ou à Secretaria de Políticade Informática e Automação, do Ministério da Ciência e Tecnologia – MCT.

Mais informações:Coordenação-Geral das Indústrias do Complexo Eletroeletrônico da SDP/MDICFone: (61) 2109-7860 Fax: (61) 2109-7097E-mail: [email protected]

1.1.6 Programa Brasileiro do Design – PBD

O Programa Brasileiro do Design é um programa estratégico, lançado peloGoverno Federal, quando identificada a necessidade da qualidade e competitividadedos bens e serviços nacionais. Tem o “design” como diferencial, incrementando ointeresse pelos investimentos em inovação, em face das tendências e necessidades

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mercadológicas, elevando o Brasil a um país de Classe Mundial. Lançado em 1995, oPBD é um programa voltado para a inserção e incremento da gestão do “design” nossetores produtivos brasileiros.

O objetivo do Programa é de estabelecer um conjunto de ações indutorasda modernidade industrial e tecnológica, por meio do “design”, visando a contribuirpara o incremento da qualidade e competitividade dos bens e serviços produzidos noBrasil.

Atualmente, o PBD vem trabalhando em consonância com os Fórunsde Competitividade das Cadeias Produtivas, visando ao aumento das exportações eao fortalecimento da Marca Brasil no mercado externo, com o reconhecimento doproduto brasileiro pelo seu “design”, pela sua qualidade e por seu custo.

Os públicos-alvos do Programa são os empresários dos setores industrial,de comércio e de serviços; rede de ensino técnico e superior e suas representações;instituições tecnológicas, de capacitação, promoção e de apoio ao desenvolvimento.

Sítio: www.design.desenvolvimento.gov.br

1.1.7 Programa Brasil Empreendedor – PBE

O Programa Brasil Empreendedor – PBE – foi lançado pelo GovernoFederal com o objetivo de fortalecer o desenvolvimento das micro, pequenas e médiasempresas, buscando-se a inserção dos empreendedores no setor formal da economia,bem como o surgimento de novos negócios.

Esse Programa tem abrangência nacional, envolve a coordenação e aarticulação de diversas ações e programas de agentes públicos e privados, dentro dasrespectivas competências, e adota critérios e objetivos comuns. Padronizaprocedimentos e conjuga esforços para evitar a dispersão das iniciativas, inclusive asjá existentes, o que o caracteriza como um Plano de Ações Integradas do GovernoFederal, que tem como eixos principais a capacitação, o crédito e a assessoriaempresarial.

Além dos principais eixos mencionados, vem sendo articulada eimplementada uma série de outras medidas complementares, necessárias àconcretização e ao alcance do objetivo do Programa.

Integram este Programa o Ministério do Desenvolvimento, Indústria eComércio Exterior, que o coordena; a Casa Civil da Presidência da República, quecoordena o seu Grupo de Gerenciamento; o Ministério do Trabalho e Emprego, incluindoas secretarias de Trabalho dos Estados; o Ministério das Comunicações; o Ministérioda Integração Nacional; o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social;o Banco da Amazônia; o Banco do Brasil; o Banco do Nordeste do Brasil; a CaixaEconômica Federal; o SEBRAE e a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos.

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E-mail: [email protected]ítio: http://www.desenvolvimento.gov.br/sitio/sdp/proAcao/proBraEmpreendedor/proBraEmpreendedor.php.

1.1.8 Programa do Artesanato Brasileiro – PAB

O artesanato brasileiro é um segmento da economia cujo crescimento possuialto potencial de geração de trabalho e renda, de maneira descentralizada.Considerando-se a peculiaridade e relevância de cada um dos elos de sua cadeiaprodutiva, que são: o manejo da matéria-prima, a produção, a divulgação e acomercialização do produto artesanal tanto no mercado interno quanto no internacional,surge demanda por um apoio governamental para que, além da geração de ocupaçãoe renda, também possibilite a preservação da cultura brasileira em cada momento daelaboração do produto.

Criado no âmbito do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e ComércioExterior, o Programa do Artesanato Brasileiro – PAB – visa ao fortalecimento dosegmento artesanal, sendo sua implementação baseada no potencial de geração deocupação e renda; no incremento da exportação dos produtos artesanais; nodesenvolvimento e aproveitamento das vocações regionais e locais; bem como noaumento da competitividade para a comercialização, em face dos mercados interno eexterno.

O Programa estimula o aproveitamento das vocações regionais, levando àpreservação das culturas locais e à formação de uma mentalidade empreendedora,por meio da preparação das organizações e de seus artesãos para o mercadocompetitivo. Para tanto, o PAB implementa suas ações por meio de uma coordenação-geral, no MDIC, e coordenações estaduais de Artesanato nos 26 estados da federaçãoe no Distrito Federal.

Mais informações:Fone: (61) 2109-7303 e 2109-7259Sítio: http://pab.desenvolvimento.gov.brE-mail: [email protected]

1.1.9 Redução de Imposto de Importação sobre Máquinas eEquipamentos sem Produção Nacional ou na Região do Mercosul

Um dos objetivos da política industrial do governo brasileiro é estimular osinvestimentos em bens de capital destinados à ampliação e reestruturação do seuparque industrial, bem como à melhoria da infra-estrutura de serviços do País, pelosseus indiscutíveis efeitos no que se refere ao aumento das exportações, à substituição

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competitiva das importações, à geração de empregos, ao aumento da oferta internade bens e ao incremento de receitas tributárias.

A utilização das melhores tecnologias disponíveis no mundo é fundamentalpara o sucesso desses investimentos, uma vez que a abertura comercial e a globalizaçãoexigem o alcance de custos compatíveis com os dos nossos concorrentes internacionais,incluindo-se, aí, custos de investimentos.

O regime dos “Ex”-tarifários está regulamentado pela Resolução CAMEX n.º08, de 26/03/2001, e tem como objetivo reduzir para 2% a alíquota do imposto deimportação na aquisição de Bens de Capital (assinalados como “BK” na TEC) eBens de Informática e de Telecomunicação (assinalados como “BIT” na TEC), semprodução nacional, pelas empresas industriais e prestadoras de serviços.

Encaminhamento dos pedidos: à SDP – Secretaria do Desenvolvimento daProdução, acompanhados de informações relativas a:

• empresa ou entidade de classe pleiteante;• informações técnicas sobre o produto;• previsão de importação;• informações sobre os investimentos e objetivos vinculados ao pleito;• prazo de vigência da redução tarifária: dois anos;• participação da Secretaria da Receita Federal: faz a análise da classificação

tarifária e da nomenclatura (redação final do produto).

Mais Informações: Coordenação-Geral das Indústrias Metalúrgicas e de Bens deCapital – SDP/MDICFone: (61) 2109-7099, 2109-7862, 2109-7926; Fax: (61) 2109-7097

1.1.10 Calendário Brasileiro de Exposições e Feiras

O Calendário Brasileiro de Exposições e Feiras, síntese dos principais eventosdo gênero que se realizam no País, é editado, anualmente, pelo Departamento deCompetitividade Industrial e de Comércio e Serviços – DECOS.

Com essa publicação, o Governo pretende estimular pessoas, mobilizarinstituições e contribuir para a união de esforços e um melhor aproveitamento dasexposições comerciais e industriais, tanto para promover sua divulgação junto àscomunidades nacional e internacional quanto para apresentar novos produtos.

Mais Informações:DECOS/SDP/MDICFones: (61) - 2109-7261/ 2109-7834 Fax: 2109-7235

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1.2 Secretaria de Tecnologia Industrial – STI

A STI é o órgão do MDIC responsável pelos assuntos relacionados à tecnologiaindustrial, em especial por aqueles que compõem a infra-estrutura tecnológica básica:propriedade intelectual, normalização, metrologia, avaliação de conformidade. Tambémacompanha e desenvolve ações relacionadas a tecnologias portadoras de futuro:comércio eletrônico e software, biotecnologia, nanotecnologia e utilização de biomassa.

Sua atuação concentra-se na formulação de políticas públicas e na articulaçãodos agentes envolvidos no desenvolvimento e difusão de inovações tecnológicas.Representa o Ministério em fóruns internacionais e regionais defendendo os interessesbrasileiros nessas áreas.

Devido ao seu papel institucional, a STI articula-se diretamente com instituiçõesnacionais e internacionais, governamentais ou não-governamentais, entre as quaisdestacamos: INMETRO, INPI, SUFRAMA, ABNT, CNI, UNIDO, OMPI, UniãoEuropéia.

Destacamos em seguida algumas ações de apoio ao setor produtivo conduzidaspela Secretaria:

- Prêmio Professor Samuel Benchimol e Fórum Anual sobre a Amazônia;- Projeto Telecentros de Informações e Negócios;- Medalha do Conhecimento;- Educação Corporativa;- Coletâneas referentes à Política Industrial, Tecnológica e de Comércio

Exterior - PITCE;- Cronologia do Desenvolvimento Científico e Tecnológico;- Programa Brasileiro de Prospectiva Tecnológica Industrial.

1.2.1 Prêmio Professor Samuel Benchimol e Fórum Anual sobre aAmazôniaO Prêmio “Professor Samuel Benchimol” e o Fórum Anual sobre a Amazônia

foram instituídos pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior- MDIC em parceria com o Pró-Amazônia, instituição integrada pelas Federações deIndústrias da Região Amazônica, a Federação de Indústrias do Estado do Amazonas,a Confederação Nacional da Indústria - CNI e do Serviço Brasileiro de Apoio àsMicro e Pequenas Empresas - SEBRAE Nacional, e visam:I) promover a reflexão sobre as perspectivas econômicas, ambientais e sociais

para o desenvolvimento sustentável da região amazônica;II) fomentar a interação permanente entre os setores governamental, empresarial,

acadêmico e social da região amazônica;III) identificar, avaliar, selecionar e divulgar projetos de interesse empresarial e

oportunidades de investimento a potenciais financiadores, públicos ou privados.

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O Fórum Anual sobre a Amazônia é constituído de três painéis para aapresentação e discussão de projetos, estratégias e políticas de desenvolvimentoeconômico sustentável. Os painéis contemplam as quatro vertentes principais do tema:econômica, tecnológica, ambiental e social. Cada painel conta com a apresentaçãode até três projetos agraciados com o Prêmio “Professor Samuel Benchimol”. Ovalor total da premiação para cada painel foi de R$ 50.000,00.Contatos: DEART/siteFone: (61) 2109-7321/7812 Fax: (61) 2109-7901E-mail: [email protected]

1.2.2 Projeto Telecentros de Informação e Negócios - TIN

O projeto tem como objetivo inserir a microempresa e a empresa de pequenoporte na Sociedade da Informação, por meio do acesso às novas tecnologias dainformação e comunicação (TIC). Ademais, criar oportunidades de negócios e trabalhoque induzam o crescimento na produção e geração de emprego e renda. O modeloproposto no projeto expande o conceito do telecentro tradicional e busca a chamadaalfabetização digital do empresário da microempresa e da empresa de pequeno porte,além de dominar o uso de aplicativos e navegadores Web.

Principais atividades do projeto:1. abertura e análise de editais para a expansão da rede TIN;2. fortalecimento das parcerias com a elaboração de planos de trabalho;3. elaboração de novos conteúdos para o portal TIN;4. inauguração de outros novos telecentros.

Os benefícios finais do projeto:- capacitação do micro empresário bem como de toda a comunidade no

uso das tecnologias da informação;- proporcionar o surgimento de novos empreendimentos;- ampliação de exportações;- aumento da articulação entre as instituições envolvidas;- melhoria do nível de qualidade de serviços e produtos.

No segundo semestre de 2004 foram incorporados a Rede de Telecentros deInformação e Negócios mais 163 telecentros apoiados pelo Banco do Brasil S.A.,Telefônica, CONFEA e Itautec-Philco S.A.

No momento, a rede de telecentros é composta, considerando as unidadesinstaladas e unidades vinculadas (dentre as quais a Prefeitura de São Paulo), por 400telecentros.

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Mais informações:Fone: (61) 2109-7809/ 2109-7581 Fax: (61) 2109-7901Sítio www.telecentros.desenvolvimento.gov.br

1.2.3 Medalha do ConhecimentoCriada pelo MDIC, em parceria com a Confederação Nacional da Indústria

(CNI) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE),visa reconhecer os empresários que se destacaram nas áreas de inovação tecnológicae competitividade empresarial. A realização do evento é anual e o último ocorreu nodia 26 de outubro de 2004.

O Ministério do Desenvolvimento pretende com a criação da Medalha doConhecimento, dar continuidade à cultura de premiar os que se sobressaem, os quesão criativos, e os inovadores.

A ação a ser executada compreende a concessão de cinco medalhas podendoser expandidas até o número de dez, conforme critério da comissão julgadora.

Mais informações:STI/DEARTFone: (61) 2109-7812/ 2109-7321 Fax: (61) 2109-7901E-mail: [email protected]ítio: http://medalha.desenvolvimento.gov.br/

1.2.4 Educação Corporativa

A criação das Universidades Corporativas (UCs) são importantes para odesenvolvimento tecnológico do setor industrial e empresarial e agrega valor acompetitividade da economia brasileira.

A expectativa do governo em relação ao evento é contribuir para a consolidaçãodas UCs , reunindo os interlocutores mais representativos das partes interessadaspara traçar um quadro da situação atual das UCs, seus problemas e expectativas, deforma a encaminhar soluções de interesse comum.

Dando prosseguimento às atividades de Educação Corporativa e como resultadodas discussões das I e II Oficinas realizadas em parceria com os Ministérios doTrabalho e da Educação, a STI estuda a criação, no âmbito do MDIC, do Fórum deEducação Corporativa.

Mais informações:STI/DEARTFone: (61) 2109-7812/ 2109-7321 Fax: (61) 2109-7901Sítio: www.educor.desenvolvimento.gov.br

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1.2.5 Coletâneas de Apoio à Política Industrial

Anunciada no dia 31 de março de 2004, a Política Industrial, Tecnológica e deComércio Exterior destaca quatro setores prioritários: bens de capital, fármacos,semicondutores e software . A STI, em articulação com a Secretaria deDesenvolvimento da Produção, vem coordenando com outras instituiçõesgovernamentais e do setor privado, a edição de uma série de coletâneas nessas áreascom o aporte de documentos acadêmicos e do setor empresarial.

Dela participam alguns dos mais renomados especialistas brasileiros na indústriade bens de capital, software, semicondutores, e fármacos com variados perfisprofissionais e experiências, cujas análises e propostas em muito contribuirão para oaperfeiçoamento e evolução da política industrial , tecnológica e de comércio exterior.

Mais informações:STI/DEARTFone: (61) 2109-7809/7581 Fax: (61) 2109-7901Sítio: www.desenvolvimento.gov.br

1.2.6 Cronologia do Desenvolvimento Científico, Tecnológico e IndustrialBrasileiro – 1938/2003

A Cronologia do Desenvolvimento Científico, Tecnológico e Industrial Brasileiro1938-2003 é uma publicação criada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria eComércio Exterior (MDIC), em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Microe Pequenas Empresas (Sebrae). A primeira edição ocorreu no âmbito das atividadescomemorativas dos 50 anos do Conselho Nacional do Desenvolvimento Científico eTecnológico (CNPq) em 2000 e a segunda edição aconteceu em 2003, no marcocomemorativo dos 65 anos da CNI. O objetivo desta publicação é resgatar a memóriade um processo fundamental de desenvolvimento do passado recente do Brasil, comofornecer subsídios para a nova política industrial e tecnológica que vem sendo implantadapelo Governo do Presidente Lula.

O material, compilado e selecionado sob a responsabilidade da Secretaria deTecnologia Industrial, foi enviado por universidades, instituições de pesquisa, secretariasestaduais de indústria, ciência e tecnologia, órgãos do Governo Federal e federaçõesdas Indústrias nos Estados.

São cerca de 5.500 registros indexados em oito categorias, indicando, de formaresumida, o ano e local do acontecimento, instituições ou personalidades envolvidas.Cobre as áreas de Indústria, Tecnologia e Engenharia, Ciências Agrárias, CiênciasBiológicas, Ciências da Saúde, Ciências Exatas e da Terra, Ciências Humanas eSociais e Panorama Nacional.

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Mais informações:MDIC/STI/DEARTFone: (61) 2109-7809/7581 Fax: (61) 2109-7901Sítio: www.cronologia.desenvolvimento.gov.br

1.2.7 Programa Brasileiro de Prospectiva Tecnológica Industrial

A enorme rapidez com que se tem desenvolvido o interesse pela construção decenários e projeções de tendências econômicas e tecnológicas tem explicação naturaldevido a crescente aceleração dos avanços científicos, da inovação tecnológica e doritmo do processo de desenvolvimento econômico ocorridos após a II Guerra Mundial.

Nesse contexto, a Secretaria de Tecnologia Industrial está conduzindo, comapoio da UNIDO, a execução do Programa Brasileiro de Prospectiva TecnológicaIndustrial.

Esse programa é concebido com foco nas cadeias produtivas que constituem oobjeto central do Programa Fóruns de Competitividade, a cargo da Secretaria doDesenvolvimento da Produção.

O enfoque nas cadeias produtivas revela com adequada nitidez que muitoselos destas apresentam, às vezes, sérias fragilidades estruturais e limitaçõestecnológicas, gerenciais e informacionais. Como nenhuma corrente pode ser maisforte do que o seu elo mais fraco, as cadeias produtivas (sistemas unitários quetransformam os insumos de todas as origens em bens e serviços) ficam fragilizadasna sua capacidade competitiva pelos seus elos intermediários deficientes.

A experiência indica que há grandes falhas de informação, sobretudo nasempresas menores ou de setores relativamente menos avançados, e a identificaçãode tendências futuras e a projeção dos perfis tecnológicos podem ser prejudicadospelo fato de que, em geral, lhes falta o conhecimento suficientemente.

O foco nas cadeias produtivas obriga a pôr em relevo a demanda, de modo quese dê prioridade àquilo que o agente individual, o produtor, a empresa, efetivamenteconsideram mais importante para a sua operação e o seu negócio.

O objetivo maior do programa é, além de contribuir para o aumento do potencialcompetitivo dos atores econômicos do setor, disponibilizar informações para subsidiara formulação de políticas públicas de desenvolvimento tecnológico e implantar umacultura de prospectiva nos segmentos produtivos envolvidos.

Os documentos elaborados para as cadeias produtivas: construção civil, madeirae móveis, têxteis e confecções e transformados plásticos, encontram-sedisponibilizados para consulta, na internet, sítio: www.desenvolvimento.gov.br/sitio/sti/proAcao/proTecnologica .

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Além desses programas e projetos, a STI procura dar apoio ao setor produtivopor intermédio da promoção de cursos, seminários e workshops nas suas áreas deatuação.Mais informações:Fone: (61) 2109-7133 Fax: (61) 2109-7286E-mail: [email protected]ítio: www.desenvolvimento.gov.br

1.3 Secretaria de Comércio Exterior – SECEX

A Secretaria de Comércio Exterior é, no Ministério do Desenvolvimento,Indústria e Comércio Exterior – MDIC -, o órgão responsável pelas atividades deplanejamento, formulação, execução e acompanhamento de políticas e programas decomércio exterior brasileiro. Para isso, conta com quatro departamentos:

a) - Departamento de Planejamento e Desenvolvimento do Comércio Exterior(DEPLA), encarregado de propor e acompanhar a execução das políticas e programasde comércio exterior e formular propostas de planejamento da ação governamentalem comércio exterior - fone (61) 2109-7081;

b) - Departamento de Negociações Internacionais (DEINT), que tem a competênciade negociar e promover estudos e iniciativas internas destinadas ao apoio, informaçãoe orientação da participação brasileira em negociações de comércio exterior;desenvolver atividades de comércio exterior junto a organismos e participar de acordosinternacionais; e coordenar, no âmbito interno, os trabalhos de preparação daparticipação brasileira nas negociações tarifárias em acordos internacionais e opinarsobre a extensão e retirada de concessões - fone (61) 2109-7416;

c) - Departamento de Defesa Comercial (DECOM), que investiga práticas dedumping, subsídios e salvaguardas, bem como presta assistência técnica à defesade exportações afetadas por investigações iniciadas no estrangeiro, em matéria depráticas desleais de comércio – Em Brasília: tel. (61) 2109-7770, Fax (61) 2109-7445; no Rio de Janeiro: tel. (21) 3849.1336, Fax (21) 3849.1141;E-mail [email protected]

d) - Departamento de Operações de Comércio Exterior (DECEX), encarregado deelaborar, acompanhar e avaliar estudos sobre a evolução da comercialização deprodutos e mercados estratégicos para o comércio exterior brasileiro; executaprogramas governamentais na área de comércio exterior; autoriza operações deimportação e exportação e emite documentos de comércio exterior; administra o

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Sistema Integrado de Comércio Exterior (SISCOMEX), no âmbito da Secretaria; edifunde informações estatísticas de comércio exterior – tel. (61) 2109-7429, Fax (61)2109-7980, em Brasília; Fone:(21) 2126.1305, Fax (21) 2126.1180, no Rio de Janeiro.E-mail: [email protected]

1.3.1 NUCEX – Núcleo de Informações de Comércio Exterior

O Núcleo de Informações de Comércio Exterior (NUCEX), da Secretaria deComércio Exterior, é um centro de referência concebido para prestar assistênciaespecializada, dar orientação, divulgar legislação, manuais, informativos e literaturatécnica, inclusive, fornecendo dados estatísticos de comércio exterior. Ou seja, oobjetivo é tornar disponível toda sorte de informação sobre comércio internacional.

Produtos e serviços

O NUCEX oferece orientação relacionada a normas e legislação de exportaçãoe importação, classificação de produtos, formação de empresas exportadoras,financiamento à exportação, preferências tarifárias na exportação, Sistema Geral dePreferências (SGP), acordos internacionais, barreiras comerciais, estatísticas decomércio exterior, transporte internacional, regimes aduaneiros especiais, tributação,defesa comercial (dumping, subsídios e salvaguardas), entre outros.

O NUCEX poderá também viabilizar, em outras localidades, a realização decursos, palestras, workshops, treinamentos e debates, patrocinados por associações/entidades de classe, órgãos estaduais e municipais e instituições de ensino.

Faz parte da agenda de programação do NUCEX a realização de eventoscomo seminários e ciclos de palestras, cursos, mesas de debate, entre outros, com oobjetivo de estimular a participação das micro, pequenas e médias empresas nasoperações de exportação, bem como de disseminar informações afetas ao comércioexterior junto a entidades de classe, instituições de ensino e de pesquisa e órgãosgovernamentais.

No intuito de manter as atividades do NUCEX em consonância com a demandaatual e a potencial inserção de empresas brasileiras no comércio exterior, em breveestará disponível o NUCEX-on line – mais um serviço do Núcleo de Informações deComércio Exterior (NUCEX).

Esse serviço, que será recebido sistematicamente por meio de correio eletrônico,conterá a programação dos eventos promovidos pelo NUCEX, estatísticas,informações sobre estudos, publicações disponíveis, divulgação de matérias e dicassobre comércio exterior.

O NUCEX oferece a possibilidade de os interessados encaminharem suasconsultas por correio eletrônico, fax e telefone. Ou, então, de receberem assistência

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individualizada através de atendimento pessoal no próprio Núcleo. O NUCEX/ SECEXestá localizado no seguinte endereço:Departamento de Planejamento e Desenvolvimento do Comércio ExteriorNúcleo de Informações de Comércio ExteriorPraça Pio X, nº 54 - Térreo – CentroCEP: 20091-040 - Rio de Janeiro/RJTelefones: (21) 2126-1188 / 1238 / 1325 / 1326 / 1337 / 1243 / 1244 / 1245Fax.: (21) 2126-1193E-mail: [email protected]

1.3.2 ENCOMEX - Encontro de Comércio Exterior

Com o objetivo de estimular a maior participação do empresariado brasileirono comércio internacional e propiciar seu engajamento no processo exportador, aSecretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria eComércio Exterior – Secex/MDIC – e a Agência de Promoção de Exportações doBrasil – Apex-Brasil – vêm promovendo os Encontros de Comércio Exterior –Encomex, em diversas regiões do País, buscando uma maior aproximação com osetor privado, sobretudo fora das grandes metrópoles.

A iniciativa é fruto da percepção de que a falta de informação existente entreos empresários – em especial, micro, pequenos e médios – traz insegurança parainvestir no mercado externo.

Os participantes têm acesso a informações acerca de políticas, ações e daestrutura do comércio exterior, além de conhecerem instrumentos de apoio e estímulo,como os mecanismos de financiamento, as regras básicas e o funcionamento dointercâmbio comercial brasileiro, sendo apresentadas oportunidades de negóciosinternacionais, normas e ações na área de defesa comercial e orientações em matériade negociações internacionais.

Paralelamente às palestras, é montado um balcão de serviços, composto porvários estandes, em que os diferentes agentes protagonistas do cenário econômiconacional e regional (empresas, bancos, fundações etc.) têm a oportunidade de apresentaros serviços oferecidos aos potenciais exportadores. Além da Secex, responsável pelasdemonstrações sobre o Sistema de Informação Estatística – AliceWeb, e sobre oSistema Integrado de Comércio Exterior – Siscomex, também participam do balcãode serviços a Apex-Brasil; o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social(BNDES); o Departamento de Promoção Comercial do Ministério das RelaçõesExteriores, os Correios, o Banco do Brasil; a Caixa Econômica Federal; a Financiadorade Estudos e Projetos (Finep); o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização eQualidade Industrial (Inmetro); o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI);governos estaduais e municipais; as entidades de classe, entre outros.

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Os Encomex abrangem, ainda, despachos executivos, oportunidades deentrevistas individuais dos participantes com os diretores e técnicos dos Departamentosda Secex, bem como com os representantes de outras entidades (ex.: MRE, Ministérioda Agricultura) ou entidades parceiras presentes (Sebrae, CNI/Federações, Bancodo Brasil, Caixa, Banco do Nordeste etc.).

Atualmente, a maior parte dos Encontros inclui também o “show-room” –mostra de produtos já exportados ou com potencial exportador na região – e encontrossetoriais – discussão de temas pertinentes a setores específicos, de maior importânciapara a economia local.

Criado em 1997, os Encomex foram essenciais para o salto no número deempresas exportadoras. Naquele ano, eram 13 mil. Hoje, são mais de 20 mil. Serviçosdesenvolvidos pelo MDIC e seus parceiros, costumeiramente divulgados nos Encontros,como o próprio Siscomex, os programas de inteligência comercial, a exemplo doRadar Comercial, e o Exporta Fácil, dos Correios, também são apontados comoresponsáveis pelo incremento das atividades de comércio exterior no Brasil.

Os Encomex são uma oportunidade única para todos os envolvidos no processoexportador sanarem dúvidas, ampliarem conhecimentos ou atualizarem informaçõessobre comércio exterior. Importante ressaltar que as inscrições são gratuitas (feitaspela Internet ou via fax), e que o evento não possui fins lucrativos, muito emboraconstitua excelente ocasião para manter contatos capazes de promover a expansãodos negócios internacionais.

Sítio: http://www.encomex.desenvolvimento.gov.br/E-mail: [email protected]

1.3.3 REDEAGENTES - Rede Nacional de Agentes de Comércio Exterior

O projeto Rede Nacional de Agentes de Comércio Exterior – REDEAGENTES– é uma ação do Programa Cultura Exportadora e fruto de uma parceria entre oMinistério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - MDIC, o Ministériodo Trabalho e Emprego – MTE – e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial –SENAI. Parte dos recursos para a implantação do Projeto é proveniente do Fundo deAmparo ao Trabalhador – FAT. A partir de 2002, a Agência de Promoção deExportações – APEXBRASIL, também passou a apoiar esta iniciativa. O principalobjetivo do projeto é difundir a cultura exportadora e orientar as empresas de pequenoporte sobre os procedimentos relacionados à exportação.

Dentro do objetivo de difusão da cultura exportadora são realizados treinamentosgratuitos para a capacitação de formadores, de agentes de comércio exterior e deempresários de pequeno porte. Desde o início do programa, no ano 2000, até dezembrode 2003, foram capacitados 155 formadores, mais de dois mil agentes de comércio

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exterior e cerca de seis mil empresários e funcionários de diversas instituições taiscomo cooperativas, associações comerciais, prefeituras e outras similares.

Os agentes de comércio exterior, após o treinamento, são integrados em umarede baseada na Internet, a REDEAGENTES. A partir desta rede, passam a contribuirno processo de divulgação da cultura exportadora e a prestar orientações ao setorempresarial de pequeno porte sobre como exportar. É também por intermédio destarede que será formada uma comunidade de informações em comércio exterior,abrangendo todas as unidades da federação e cerca de quatrocentos municípios.

Os agentes de comércio exterior podem ser localizados por intermédio do mapado Brasil que aparece na página inicial do sítio da REDEAGENTES – basta clicar naunidade da federação desejada.

As inscrições para os treinamentos em exportação (EPP) e treinamentos paraagentes, também podem ser realizadas no sítio da REDEAGENTES. Recomendamosa leitura dos pré-requisitos e do conteúdo dos treinamentos antes de realizar a suainscrição.Sítio: http://www.redeagentes.gov.br/E-mail: [email protected]

1.3.4 Defesa Comercial – Medidas de Proteção à Indústria Nacional(salvaguardas, medidas compensatórias e de antidumping).

Medidas de Salvaguarda - As medidas de salvaguarda têm como objetivo aumentar,temporariamente, a proteção a uma indústria doméstica que esteja sofrendo prejuízograve ou ameaça de prejuízo grave, decorrente do aumento das importações, com ointuito de que, durante o período de vigência de tais medidas, a indústria doméstica seajuste, aumentando a sua competitividade. A aplicação de medida será precedida deinvestigação, que deverá ser conduzida de acordo com as regras estabelecidas pelaOMC.

Os pedidos de aplicação da salvaguarda deverão ser formulados por escrito,de acordo com o roteiro elaborado pela SECEX (Circular SECEX no 19, de 2.4.96 -Ver Item III - Legislação Básica), instruídos com elementos suficientes de prova,demonstrativos do aumento das importações, do prejuízo grave ou da ameaça deprejuízo grave à indústria doméstica e da relação causal entre ambas as circunstâncias.Também deverá constar da petição a proposta de compromisso de ajuste da indústriadoméstica.

Medidas Antidumping - As medidas antidumping têm como objetivo evitar que osprodutores nacionais sejam prejudicados por importações realizadas com prática dedumping, prática esta considerada como desleal em termos de comércio em acordosinternacionais.

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Considera-se que há prática de dumping quando uma empresa exporta para o Brasilum produto com preço (preço de exportação) inferior àquele praticado nas vendaspara o seu mercado interno (valor normal).

A investigação, conduzida pelo Departamento de Defesa Comercial daSecretaria de Comércio Exterior, tem o intuito de comprovar a existência de dumping,dano e relação causal, e deverá ser conduzida de acordo com as regras estabelecidaspela OMC.

Os produtores nacionais ou entidades de classe poderão solicitar, por meio depetição - formulada por escrito - investigação com vistas à aplicação de medidaantidumping.A petição deverá incluir elementos de prova de dumping, de dano e denexo causal entre as importações objeto de dumping e o dano alegado, e poderá serelaborada de acordo com o roteiro indicativo divulgado pela SECEX (CIRCULARSECEX N° 21, de 02.04.96 - Ver item III - LEGISLAÇÃO BÁSICA).

Medidas Compensatórias - As medidas compensatórias têm como objetivocompensar subsídio concedido, direta ou indiretamente, no país exportador, para afabricação, produção, exportação ou ao transporte de qualquer produto, cujaexportação ao Brasil cause dano à indústria doméstica.Entende-se como subsídio a concessão de um benefício, em função das seguinteshipóteses:

• caso exista, no país exportador, qualquer forma de sustentação de rendaou de preços que, direta ou indiretamente, contribua para aumentarexportações ou reduzir importações de qualquer produto; ou

• caso exista contribuição financeira por um governo ou órgão público, nointerior do território do país exportador.

Durante a investigação, conduzida pelo Departamento de Defesa Comercialda Secretaria de Comércio Exterior, deve ser demonstrado em que medida asimportações, alegadamente subsidiadas, são responsáveis pelo dano causado à indústriadoméstica, por meio da apresentação dos elementos de prova pertinentes.

As decisões finais pertinentes a uma investigação para fins de aplicação demedidas de salvaguardas, antidumping ou compensatórias, bem como de revisãodas mesmas, são tomadas com base em parecer formulado pelo Departamento deDefesa Comercial.

Compete à Câmara de Comércio Exterior fixar direitos antidumping ecompensatórios, provisórios ou definitivos, e salvaguardas.1.3.5 Apoio ao Exportador Submetido à Investigação no Exterior

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O DECOM coloca à disposição dos exportadores brasileiros, afetados poralgum tipo de investigação em matéria de práticas desleais de comércio aplicadas noestrangeiro, o apoio e a assistência técnica para a defesa de seus interesses, atuandoem duas frentes:

• junto ao exportador brasileiro, na preparação das respostas aos questionáriose outras informações para sua defesa, ou no acompanhamento das visitasde verificação; e

• junto às autoridades investigadoras do país importador, em colaboraçãocom o Ministério das Relações Exteriores.

Quanto à ação junto às autoridades investigadoras do país importador, oDECOM, com base nas informações obtidas no processo (principalmente pareceresde abertura e de determinação preliminar), nos dados obtidos junto às empresasbrasileiras investigadas e em outras fontes, verifica se os procedimentos previstosnos respectivos acordos da OMC estão sendo devidamente cumpridos, bem comoanalisa o mérito da decisão. A partir dessas avaliações, é elaborada então amanifestação do Governo brasileiro a respeito do caso, a qual é encaminhada àautoridade investigadora do país importador e incorporada ao processo. Se fordetectada violação das regras estabelecidas pelos acordos pertinentes, há possibilidadede se levar a questão à OMC.

1.3.6 SISCOMEX - Sistema Integrado de Comércio Exterior

O Sistema Integrado de Comércio Exterior - SISCOMEX, instituído peloDecreto n° 660, de 25.9.92, é a sistemática administrativa do comércio exteriorbrasileiro, que integra as atividades afins da Secretaria de Comércio Exterior - SECEX,da Secretaria da Receita Federal-SRF e do Banco Central do Brasil - BACEN noregistro, acompanhamento e controle das diferentes etapas das operações deexportação.

A partir de 1993, com a criação do SISCOMEX, todo o processamentoadministrativo relativo às exportações foi informatizado. As operações passaram aser registradas via Sistema e analisadas “on line” pelos órgãos que atuam em comércioexterior, tanto os chamados órgãos “gestores” (SECEX, SRF e BACEN) como osórgãos “anuentes”, que atuam apenas em algumas operações específicas (Ministérioda Saúde, Departamento da Polícia Federal, Comando do Exército etc.).

Na concepção e no desenvolvimento do Sistema, foram harmonizados conceitos,códigos e nomenclaturas, tornando possível a adoção de um fluxo único de informações,tratado pela via informatizada, que permite a eliminação de diversos documentosutilizados no processamento das operações.

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O sistema de registro de exportações totalmente informatizado permitiu umenorme ganho em agilização, confiabilidade, rápido acesso a informações estatísticas,redução de custos etc.

O acesso ao SISCOMEX IMPORTAÇÃO é feito por meio de conexão com oSerpro a fim de que as operações que necessitam de Licenciamento de Importaçãopossam ser efetuadas.

O SISCOMEX tem sido constantemente aprimorado, tendo incorporado oMódulo Drawback Eletrônico, em novembro de 2001.

1.3.7 ALICEWEB - Sistema de Informações On-Line

O Sistema de Análise das Informações de Comércio Exterior via Internet,denominado ALICE-Web, da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), do Ministériodo Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC),foi desenvolvido comvistas a modernizar as formas de acesso e a sistemática de disseminação dos dadosestatísticos das exportações e importações brasileiras.

O ALICE-Web é atualizado mensalmente, quando da divulgação da balançacomercial, e tem por base os dados obtidos a partir do Sistema Integrado de ComércioExterior (SISCOMEX), sistema que administra o comércio exterior brasileiro.

No momento, o acesso ao ALICE-Web é gratuito. Para proceder à consulta,basta clicar no módulo de pesquisa desejado.

Sítio: http://aliceweb.desenvolvimento.gov.br/E-mail: [email protected]

1.3.8 Aprendendo a Exportar

A versão original do Aprendendo a Exportar foi desenvolvida pela Secretariade Comércio Exterior - SECEX, com o objetivo de contribuir para a expansão dabase exportadora brasileira, buscando, principalmente, uma maior participação dospequenos e médios empresários que têm vocação exportadora e desejam iniciar suacaminhada rumo ao mercado internacional.

A série Aprendendo a Exportar – Setoriais, que está sendo desenvolvida pelaSecretaria de Comércio Exterior – SECEX – do Ministério do Desenvolvimento,Indústria e Comércio Exterior, em parceria com a APEX – Agência de Promoção deExportações – e com o apoio de entidades representativas de setores produtivos,disponibiliza um amplo conjunto de informações relacionadas a setores produtivoscom potencial exportador. Já estão disponíveis para utilização e consulta os aplicativosreferentes aos seguintes setores:

- artesanato;

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- calçados;- confecções;- móveis;- flores; e plantas ornamentais;- máquinas e equipamentos; e- alimentos.Estão em fase de desenvolvimento, aplicativos para os setores de bebidas,

frutas e sucos, gemas e jóias, agricultura familiar e perfumes e cosméticos.

Sitio: http://www.aprendendoaexportar.gov.br

1.3.9 Vitrine do Exportador - VE

A Secretaria de Comércio Exterior (SECEX) disponibilizou o sistema Vitrinedo Exportador com a finalidade de promover as empresas exportadoras,proporcionando maior visibilidade aos seus produtos no mercado internacional. Pormeio de módulos de consulta, importadores potenciais poderão pesquisar informaçõespelo nome da empresa, por produto ou por mercado.

Desenvolvido em parceria com o Serviço Federal de Processamento de Dados(SERPRO), a Vitrine do Exportador tem por base de dados o SISCOMEX - SistemaIntegrado de Comércio Exterior. Fazem parte da VE todos os exportadores querealizaram operações no ano 2001, sendo a base de informação atualizadamensalmente, a partir de 2002, com a inclusão, automática, de novas empresasexportadoras. Excluem-se da VE apenas os exportadores eventuais - pessoas físicasou órgãos de governo - e os referentes a operações especiais, como doações ereexportação.

A VE também oferece ao exportador o serviço Vitrine Virtual, que possibilita acriação de página na Web, com inserção de imagens e textos para divulgação de seusprodutos. As instruções para montagem da vitrine virtual encontram-se na opção“Como construir sua vitrine”.

Outro importante instrumento disponível na VE é o Sistema de Atualização deInformações Comerciais, no qual o exportador, mediante acesso via Web, poderáincluir/atualizar, a qualquer tempo, as informações comerciais de sua empresa - nomedo gerente comercial, número de empregados, telefone, fax, “e-mail” e “home page”.Sobre o assunto, consulte o “Como atualizar suas informações”.

A VE encontra-se disponível nas versões em português e inglês, junto com ossistemas de Atualização de Informações Comerciais e de Vitrine Virtual. Esses serviçospossibilitarão ao exportador incluir os dados comerciais e construir a sua vitrine virtual.Essas informações serão de fundamental importância para promover a empresa noexterior, bem como facilitar e agilizar a comunicação entre potenciais compradores.

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As empresas que desejarem ser excluídas da Vitrine do Exportador deverãoencaminhar correspondência à Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), assinadapor representante legal da empresa.Sitio: www.exportadoresbrasileiros.gov.br

1.3.10 Radar Comercial

Desenvolvido pela Secretaria de Comércio Exterior - SECEX, em parceriacom a APEX-Brasil, o Radar Comercial é um instrumento de consulta e análise dedados relativos ao comércio exterior, que tem como principal objetivo auxiliar naseleção de mercados e produtos que apresentam maior potencialidade para oincremento das exportações brasileiras.

Através de um sistema de busca e cruzamento de dados estatísticos, o RadarComercial permite a identificação de oportunidades comerciais - produtos com seisdígitos do Sistema Harmonizado (SH-6) - em um universo de mais de quarenta países,que representam aproximadamente, 90% do comércio mundial.

Ao dar entrada com um código SH (NCM) - até seis dígitos - ou com umapalavra chave que identifique determinado produto, o usuário do sistema poderá acessardiversas informações sobre aquele produto, tais como: preço médio, potencialimportador, dinamismo, performance da exportação brasileira, valores exportados eimportados, principais países concorrentes, medidas tarifárias, medidas não tarifárias.

As informações poderão ter como foco um determinado mercado (país) ou omundo.

As buscas poderão ser conjugadas - a critério do usuário, dentro de um conjuntode opções disponíveis -, de modo a permitir a comparação de mercados e de variáveisrelativas aos produtos.

Sitio: http://radarcomercial.desenvolvimento.gov.br

1.4 Câmara de Comércio Exterior – CAMEX

1.4.1 Introdução

A Câmara de Comércio Exterior - CAMEX, do Conselho de Governo daPresidência da República, foi criada pelo Decreto nº 1.386, de 6/2/1995, a princípiocom a concepção de um colegiado consultivo, onde temas relevantes para o comércioexterior brasileiro eram tratados de forma dispersa por vários órgãos atuantes nestesegmento.

Em 2001, ocorreram várias mudanças nas atribuições da CAMEX com a edição,em janeiro, da Medida Provisória n.º 2.123, a publicação do Decreto nº 3.756/01 e,

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posteriormente, o Decreto nº 3.981/01. Em 10 de junho de 2003 foi editado o Decretonº 4.732, que, posteriormente, foi alterado pelos Decretos nos 4.857, de 10 de outubrode 2003 e 4.993, de 18 de fevereiro de 2003, os quais efetuaram mudanças na estruturada CAMEX.

A nova estrutura visou a oferecer uma resposta aos anseios de setores atuantesno comércio exterior, que há algum tempo esperavam movimentação na direção doestabelecimento de estrutura que funcionasse não só como fórum de discussão, masque detivesse também a capacidade de tomar decisões, com vistas a eliminar umacerta ambigüidade na ação governamental. A mudança propiciou uma atuação maiscoordenada do governo brasileiro no âmbito do comércio exterior.

1.4.2 Organização

A CAMEX assumiu, a partir de 2001, funções deliberativas. As matériasrelevantes para o comércio exterior passaram a ser, necessariamente, submetidas aoColegiado de Ministros, e as decisões sobre tais temas passaram a ser objeto deResoluções CAMEX, publicadas no Diário Oficial da União.

Compõem a CAMEX o Ministro do Desenvolvimento, Indústria e ComércioExterior, que a preside, os ministros Chefe da Casa Civil; da Fazenda; do Planejamento,Orçamento e Gestão; das Relações Exteriores; e da Agricultura, Pecuária eAbastecimento. A Câmara tem por objetivo a formulação, a decisão, e a coordenaçãode políticas e atividades relativas ao comércio exterior de bens e serviços, incluindo oturismo. Objetiva, também, servir de instrumento de diálogo e articulação junto aosetor produtivo, para que a política de comércio exterior reflita as necessidades dosagentes econômicos.

Fazem parte da agenda da CAMEX temas como negociações internacionais,promoção comercial, processamento das operações de comércio externo, propriedadeintelectual, defesa comercial, política tarifária na importação e exportação,financiamento das exportações, logística, entre outros.

A iniciativa de propor essa nova estrutura, que tornou o governo brasileiromelhor aparelhado para definir as diretrizes da política de comércio exterior e a adotaras medidas decorrentes de tal planejamento, claramente se insere no contexto emque se busca o reforço da presença brasileira no comércio internacional e dacapacidade competitiva dos produtos brasileiros.

1.4.3 Competências

As competências da CAMEX estão previstas no art. 2º do Decreto nº 4.732, asquais são enumeradas a seguir:

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• definir diretrizes e procedimentos relativos à implementação da política decomércio exterior visando à inserção competitiva do Brasil na economiainternacional;

• coordenar e orientar as ações dos órgãos que possuem competências na área decomércio exterior;

• definir, no âmbito das atividades de exportação e de importação, diretrizes eorientação sobre normas e procedimentos, para os seguintes temas, observada areserva legal:- racionalização e simplificação do sistema administrativo;- habilitação e credenciamento de empresas para a prática de comércio exterior;- nomenclatura de mercadoria;- conceituação de exportação e de importação;- classificação e padronização de produtos;- marcação e rotulagem de mercadorias;- regras de origem e procedência de mercadorias.

• estabelecer as diretrizes para as negociações de acordos e convênios relativosao comércio exterior, de natureza regional ou multilateral;

• orientar a política aduaneira, observada a competência específica do Ministérioda Fazenda;

• formular diretrizes básicas da política tarifária na importação e exportação;• estabelecer diretrizes e medidas dirigidas à simplificação e racionalização do

comércio exterior,• estabelecer diretrizes para investigações relativas às práticas desleais de comércio

exterior;• fixar diretrizes para a política de financiamento das exportações de bens e de

serviços, e para a cobertura dos riscos de operações a prazo, inclusive as relativasao seguro de crédito às exportações, sem prejuízo das competências do ConselhoMonetário Nacional e do Ministério da Fazenda;

• fixar diretrizes e coordenar as políticas de promoção de mercadorias e de serviçosno exterior e de informação comercial;

• opinar sobre políticas de frete e transporte internacionais, portuários, aeroportuáriose de fronteiras, visando à sua adaptação aos objetivos da política de comércioexterior e ao aprimoramento da concorrência;

• orientar políticas de incentivo à melhoria dos serviços portuários, aeroportuários,de transporte e de turismo, com vistas ao incremento das exportações e daprestação desses serviços a usuários oriundos do exterior;

• fixar alíquotas do imposto de exportação e do imposto de importação;• fixar direitos “antidumping” e compensatórios, provisórios ou definitivos, e

salvaguardas, e decidir sobre suspensões da exigibilidade dos direitos provisórios;

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• homologar o compromisso previsto no art. 4º da Lei 9.019/95 (celebrado com oexportador ou o governo do país exportador, de forma a eliminar os efeitosprejudiciais decorrentes da prática de dumping ou de subsídios);

• definir diretrizes para a aplicação das receitas provenientes da cobrança dosdireitos antidumping, compensatórios e salvaguardas;

• alterar a Nomenclatura Comum do MERCOSUL, conforme regulamentado peloDecreto nº 2.376/97 e alterações.

Para implementar a política de comércio exterior, a CAMEX deverá ter presente:os compromissos internacionais firmados pelo País, em especial na OMC,MERCOSUL e ALADI; o papel do comércio exterior como instrumento indispensávelà promoção do crescimento da economia nacional e ao aumento da produtividade equalidade dos bens produzidos no País; as políticas de investimento estrangeiro, deinvestimento nacional no exterior e de transferência de tecnologia, que complementama política de comércio exterior e a competência do MRE na promoção comercial e derepresentação do Governo na Seção Nacional de Coordenação de Assuntos Relativosà ALCA (SENALCA), na Seção Nacional para Negociações MERCOSUL – UniãoEuropéia (SENEUROPA), no Grupo interministerial de Trabalho sobre ComércioInternacional de Mercadorias e de Serviços – GICI e na Seção Nacional doMERCOSUL.

1.4.4 Conselho de Ministros da CAMEX

Este Conselho é o órgão de deliberação superior e final da CAMEX. OPresidente do Conselho é o Ministro do Desenvolvimento, Indústria e ComércioExterior, que possui, no colegiado, o voto de qualidade.

Integram a CAMEX o Comitê Executivo de Gestão (GECEX), a SecretariaExecutiva, o Conselho Consultivo do Setor Privado (CONEX) e o Comitê deFinanciamento e Garantia das Exportações (COFIG).

1.4.5 Comitê Executivo de Gestão e Secretaria Executiva

Ao Comitê Executivo de Gestão da CAMEX (GECEX), cabe avaliar o impacto,supervisionar permanentemente e determinar aperfeiçoamentos em relação a qualquertrâmite, barreira ou exigência burocrática que se aplique ao comércio exterior e aoturismo, incluídos os relativos à movimentação de pessoas e cargas.

São membros do Comitê Executivo de Gestão: o Presidente do Conselho deMinistros da CAMEX, que também o preside, os Secretários Executivos dos ministériosque compõem a CAMEX; o Secretário-Executivo da CAMEX; o Secretário-Geral, oSubsecretário-Geral da América do Sul, e o Subsecretário-Geral de Assuntos de

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Integração, Econômicos e de Comércio Exterior do Ministério das Relações Exteriores;o Secretário de Comércio Exterior do MDIC; o Secretário da Receita Federal; oSecretário de Assuntos Internacionais do MF, os Secretários Executivos dosministérios: dos Transportes, do Trabalho e Emprego, do Meio Ambiente, da Ciênciae Tecnologia, do Turismo; o Secretário de Política Agrícola do MAPA; o Diretor deAssuntos Internacionais do Banco Central do Brasil; o Diretor da Área Internacionaldo Banco do Brasil; um membro da diretoria do BNDES e um representante daAPEX-Brasil.

As decisões da CAMEX se materializam por meio de resoluções, que sãopublicadas no Diário Oficial da União. O Presidente da CAMEX, ouvidos os membrosdo Comitê de Gestão, poderá praticar, “ad referendum”, os atos de competência daCâmara.

À Secretaria Executiva da CAMEX compete, além de prestar assistência diretaa seu Presidente, preparar as mencionadas reuniões, acompanhar a implementaçãodas deliberações e diretrizes fixadas pela CAMEX e das decisões do Comitê Executivode Gestão.

1.4.6 Comitê Consultivo do Setor Privado - CONEX

Este Comitê é presidido pelo Presidente do Conselho de Ministros da CAMEXe é composto por até vinte representantes do setor privado, competindo-lhe assessoraro Comitê Executivo de Gestão por meio da elaboração e encaminhamento de Estudose propostas setoriais para aperfeiçoamento da política de comércio exterior.

1.4.7 Comitê de Financiamento e Garantia das Exportações – COFIG

Este Comitê foi criado pelo Decreto nº 4.993, de 18 de fevereiro de 2004,tendo como atribuição decidir sobre questões relativas à aplicação de recursosorçamentários da União, consignados ao Programa de Financiamento às Exportações– PROEX e ao Fundo de Garantia às Exportações (FGE).

1.4.8 Programa Especial de Exportações - PEE

Dentre as atribuições da Secretaria Executiva cabe também a coordenação doPrograma Especial de Exportação - PEE, que busca ampliar esforço exportador, pormeio do envolvimento de órgãos de Governo e entidades representativas de classedos setores exportadores, incentivando, no caso do setor público, seu maiorengajamento e a adaptação de instrumentos muitas vezes já existentes, e, do setorprivado, o estímulo à estruturação de serviços de suporte ao comércio exterior porparte desses entes a seus associados.

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Este Programa constitui-se em um instrumento de articulação e coordenaçãodas ações voltadas ao incremento da atividade exportadora, por meio do engajamentodas lideranças empresariais. Opera como uma interface entre os setores produtivose os órgãos governamentais relacionados com o comércio exterior e serve de foro dediscussão da problemática do comércio exterior nos diferentes setores produtivos.

O PEE funciona como uma matriz gerencial, interligando gerências setoriais egerências temáticas. Foram definidas 61 Gerências Setoriais, responsáveis por cercade 90% do valor exportado pelo Brasil no ano de 2002. Às gerências setoriais caberealizar um diagnóstico da competitividade externa do setor. As Gerências Temáticascortam horizontalmente os setores produtivos, identificando gargalos e problemas nocomércio exterior.

Mais informações:CAMEX – Câmara de Comércio Exterior.Fone: (61)2109-7050 e 2109-7090 Fax: 2109-7049E-mail: [email protected]ítio: http://www.desenvolvimento.gov.br/sitio/camex/pee/oQue.php

1.5 Entidades Vinculadas

1.5.1 APEX-Brasil – Agência de Promoção de Exportações – (PromoçãoComercial)

O Decreto Nº- 4.584, de 5 de fevereiro de 2003, instituiu o Serviço SocialAutônomo Agência de Promoção de Exportações do Brasil - APEX-Brasil. Competeà agência a execução de políticas de promoção de exportações, em cooperação como poder público, com o objetivo de inserir novas empresas exportadoras no mercadointernacional, ampliar mercado e, em conseqüência, gerar emprego e renda.

A agência ganha mais autonomia e poder político. Com isso, o trânsito é diretoseja no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior – MDIC, esuas secretarias, como a Secex, ou mesmo na relação interministerial. Representantesdo governo e entidades não-governamentais já começaram a apontar quais açõesexercidas para evitar sobreposição e maximizar os esforços com foco numa políticade promoção comercial baseada na Inteligência Comercial, sob a coordenação daApex-Brasil.

Vale observar os integrantes do Conselho da Agência e outros agentesimportantes, como o Banco do Brasil, os ministérios do Turismo e da Agricultura,aliados nesta meta de exportar mais para gerar emprego e renda.

O papel do SEBRAE é fundamental no processo de preparar as empresas. Éele que desenvolve a oferta exportável. O que o SEBRAE já faz muito bem e ajudará

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a garantir um melhor produto para o mercado interno e, em conseqüência, maiorpoder para a comercialização dos produtos no mercado internacional.

O órgão máximo da Apex-Brasil é o Conselho Deliberativo. O esforço dosintegrantes do Conselho será na sintonia de prospectar para vender mais – o quesignifica que o incremento das exportações passa por um processo de construir ainteligência comercial. E o primeiro passo foi dado: o lançamento do Plano Estratégicode Promoção Comercial, cujas diretrizes serão traçadas em sintonia com o MDIC eos diversos setores da economia que mantêm projetos em parceria com a Apex-Brasil.

Produtos APEX:- Projeto Setorial Integrado – PSI – tem por característica essencial seu alcance

setorial;- Projeto Horizontal – PH – envolve a realização de várias ações de alcance

multissetorial;- Projeto de Formação de Consórcio – tem por objetivo a associação de empresas

com interesse voltado para a exportação;- Projeto Isolado – envolve a realização de uma única ação ou evento;- Projeto APEX – PA – é de iniciativa da própria APEX, a quem compete a

concepção, o planejamento, a elaboração do projeto e a promoção de negociaçõesjunto a eventuais instituições co-participantes para o desenvolvimento das açõesprevistas.

Como participar de Projetos apoiados pela APEX-Brasil:a) As propostas podem ser apresentadas à APEX:- pelos SEBRAE/UF;- por instituições públicas;- por entidades privadas sem fins lucrativos;- por associações de classe setoriais ou regionais;- por cooperativas.

b) Ações apoiadas:- são apoiadas as atividades e ações que contribuam para a melhoria da oferta

exportável e as ações de promoção comercial estrito senso;- mobilização, sensibilização (seminários, workshops, etc.);- prospecção de produtos e de mercados (informação comercial, pesquisas, etc.);- treinamento e capacitação (gestão empresarial, comercialização, etc.);- adequação de produtos (design, embalagem, certificação, etc.);- adequação de processos (tecnologia, ISO 9.000 ou 14.000, etc.);- marketing e publicidade (catálogos, folders, degustações, etc.);

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- feiras no exterior e no Brasil (stand para exposição, etc.);- ações de promoção no Brasil;- rodadas de negócio (rodadas com ofertas e demandas das empresas; participantes;- rodadas com importadores no Brasil e no exterior);- comércio eletrônico (comércio business to business – B2B e business to

consumer – B2C, catálogo virtual, etc.

Mais informações:APEX - BrasilFone: (61) 426-0202 - Fax: (61) 426-0222E-mail: [email protected]ítio: www.apexbrasil.com.br

1.5.2 INMETRO – Instituto Nacional de Metrologia, Normalização eQualidade Industrial

Autarquia vinculada ao Ministério de Desenvolvimento, Indústria e ComércioExterior, o Inmetro está profundamente comprometido com a inovação e acompetitividade das empresas e indústrias brasileiras. Hoje, não há como desvincularo sucesso de uma empresa da qualidade de seus processos, produtos e serviços.Alinhado ao esforço do governo federal para a expansão do comércio exterior, oInmetro vem ampliando e aperfeiçoando suas atividades para auxiliar o setorexportador. Programas como o Alerta Exportador, Produção Integrada de Frutas(PIF), Certificação Florestal (Cerflor) e o Aeroespacial (AAQG) são ferramentas decapacitação das empresas nacionais para uma maior inserção no mercado externo.E, ao conquistar mais espaço no exterior, as empresas vão gerar renda e novosempregos para o Brasil.

O instituto tem entre suas funções a manutenção e o aperfeiçoamento dospadrões nacionais de medição, a verificação e a fiscalização dos instrumentos demedir e dos pré-medidos (produtos embalados por fabricantes ou distribuidores sema presença do consumidor) e a fiscalização e a aferição da conformidade de bens eserviços. Elaborar regulamentos técnicos, credenciar organismos certificadores,fornecer informações para o setor produtivo, além de desenvolver um trabalhoeducacional sobre a qualidade são também ações realizadas pelo Inmetro.

A atuação simultânea nas áreas de metrologia e avaliação da conformidade,algo pouco comum em outros países, confere um caráter especial e de destaque paraa autarquia. O Inmetro é reconhecido pelos mais importantes órgãos internacionais,com alguns dos quais estabelece acordos de reconhecimento ou cooperação técnica.

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Conheça a seguir alguns produtos e serviços que o Inmetro oferece para amelhoria da qualidade da indústria nacional.

Alerta ExportadorO sistema é uma eficaz ferramenta para auxiliar os exportadores a conquistar

espaços no mercado internacional. Por meio do Alerta Exportador, empresas tomamconhecimento sobre barreiras técnicas impostas pelos compradores e podem aindadenunciar exigências consideradas injustificadas. Diariamente, as empresascadastradas neste sistema são informadas, por e-mails, de notificações feitas porpaíses-membros à Organização Mundial do Comércio (OMC). Este programa foireconhecido como modelo pelo International Trade Center (ITC), agência decooperação técnica da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio eDesenvolvimento (Unctad) e da OMC. O sistema foi adotado em dezembro de 2003pelos países do Mercosul.

Ponto FocalO Inmetro foi qualificado como Ponto Focal (Enquiry Point) do Brasil no

Acordo de Barreiras Técnicas ao Comércio da OMC. Com isso, a autarquia éresponsável por disseminar para o mercado brasileiro os Regulamentos Técnicosestrangeiros (RTs) e, por outro lado, enviar para a OMC os RTs brasileiros. Cabeainda ao Inmetro estabelecer, seja por conta própria ou em parceria com outros órgãos,barreiras técnicas para produtos externos que não apresentem qualidade satisfatória.

Programas de Avaliação da ConformidadeO Inmetro entende que é necessário aferir não só a qualidade e segurança de

produtos como também de serviços. Por conta disso, o instituto vem abrindo o seuleque de programas de certificação. Hoje, 52 programas de avaliação de conformidadesão coordenados pelo Inmetro. Mais do que um aumento de itens, isso evidencia umatransformação do tipo de trabalho que está sendo feito. O Inmetro está apto a realizarprogramas de avaliação de produtos simples, como fios ou cabos elétricos, ou paraatuar em áreas mais complexas, como produção de softwares e gestão de empresas.

Produção Integrada de Frutas (PIF)O programa foi criado para preencher uma lacuna existente nas exportações

brasileiras. Com ele, os produtores nacionais podem eliminar barreiras técnicasimpostas por grandes mercados consumidores. O sistema monitora a produção dafruta desde a semeadura até a fase final de empacotamento. O PIF contribui para aabertura de mercado para os exportadores brasileiros e, ao mesmo tempo, amplia aproteção ao consumidor.

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Programa de Certificação Florestal (Cerflor)O selo emitido pelo Inmetro garante que a madeira que está sendo exportada

vem de uma floresta de manejo sustentável e não é produto de exploração ilegal, istoé, de devastação. Assim como o PIF, este programa ajuda os exportadores a superarobstáculos impostos por compradores internacionais. O Cerflor e o PIF já são muitobem reconhecidos no exterior.

Programa de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC)Inspirado em um sistema de controle de qualidade que a Nasa desenvolveu

para a alimentação de astronautas, o APPCC é um sistema de gestão de qualidadepara a indústria de alimentos. Com ele, os exportadores podem se preparar paraatender às exigências de grandes compradores internacionais.

Programa de Análise de ProdutosCriado há nove anos, ele tem como objetivo manter os consumidores brasileiros

informados sobre a conformidade de produtos e serviços a regulamentos e normastécnicas. O programa também tem a função de fornecer subsídios para a melhoria daindústria nacional, divulgando dados sobre falhas detectadas em análises laboratoriais.O Inmetro tem uma parceria com a Rede Globo, que mostra resultados de análisesde produtos no programa “Fantástico”, exibido nas noites de domingo.

Programa Espacial (AAQG)Lançado em 2003, o programa Americas Aerospace Quality Group (AAQG)

é uma certificação criada especialmente para a indústria aeroespacial - fabricantes,montadoras ou fornecedoras de equipamentos e peças do ramo da aeronáutica eespaço. Programa de alta complexidade, ele permite que indústria brasileira tenhaacesso a mercados do segmento, cujos compradores têm exigências bastanteespecíficas.

Programa do Gás Natural Veicular (GNV)Para garantir mais segurança ao consumidor, o Inmetro aperfeiçoou em 2003

as regras do setor do gás natural. Novas medidas foram estabelecidas; todos oscomponentes do sistema de conversão foram certificados e foi emitido novoregulamento com exigências adicionais. As oficinas instaladoras passaram a ter registroobrigatório junto ao Inmetro para funcionar. Além disso, todo veículo convertido parao sistema de GNV tem que passar por uma vistoria antes de sair da oficina deconversão.

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Projetos na Área de AcreditaçãoO Inmetro vem aperfeiçoando a sua área de Acreditação para estar sempre

em sintonia com o mercado interno e externo. A autarquia tem diversos acordosinternacionais. Para laboratórios, são seguidas as diretrizes do InternationalLaboratory Accreditation Cooperation (ILAC). E para os sistemas de gestão dequalidade foi estabelecido um acordo com o International Accreditation Forum(IAF). Desde 2001, o Inmetro tem um acordo bilateral com o European AccreditationCooperation (EA). Atualmente, o instituto está se habilitando para ser um organismoacreditador na área ambiental.

Projetos na Área de Metrologia LegalO Inmetro ampliou recentemente a Área de Metrologia Legal e está com

diversos planos em curso. Novos laboratórios foram implantados, e o campus deXerém, no Rio de Janeiro, recebeu equipamentos modernos para ensaios de aprovaçãode modelos de medidores de energia elétrica. Também foram adquiridos equipamentosque possibilitarão mais exatidão em testes na área farmacêutica e no setor de veículosde cargas e de passageiros.

A criação de Postos de Ensaio Autorizados (PEAs), em curso, prevê a inserçãode laboratórios das companhias de energia elétrica, água e gás na execução de ensaiosde desempenho dos medidores que elas utilizam. Esse tipo de sistema será um apoioà verificação metrológica realizada pela Rede Brasileira de Metrologia Legal eQualidade (RBMLQ). A idéia é, posteriormente, estender o serviço dos PEAs paraoutros equipamentos.

Projetos na Área de Metrologia Científica e IndustrialO Inmetro vem investindo em tecnologia de ponta que possa contribuir para o

crescimento da indústria nacional. Em evidência no mundo e fortemente ligada àquestão de barreiras técnicas, a metrologia química recebeu investimentos.Recentemente, foi implantando em um laboratório do Inmetro o primeiro sistemaprimário de pH da América do Sul. A exatidão nas medições de pH é fundamentalpara a obtenção de qualidade nos processos industriais.

Com a inauguração de um novo laboratório de materiais, no campus de Xerém,o Inmetro pode se equiparar aos mais modernos centros de pesquisa do mundo. Ummicroscópio eletrônico de varredura e um calorímetro de varredura são duas grandesaquisições, que possibilitam análises específicas e detalhadas de uma série de materiais.Da mesma forma, a chegada de um radiômetro criogênico traz uma maior confiabilidadenas medições luminosas, importantes nas áreas de iluminação e comunicações porfibra ótica.

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Incubadora de EmpresasComo forma de incentivar o avanço tecnológico e científico, o Inmetro inaugurou,

há dois anos, uma incubadora de empresas no campus de Xerém. Graças a esteprojeto, algumas empresas estão desenvolvendo tecnologia de ponta em diferentessetores da indústria. Para ingressar na Incubadora, as empresas candidatas passampor um rigoroso processo de seleção.

OuvidoriaA Ouvidoria do Inmetro tem registrado números crescentes de atendimentos

nos últimos anos, o que demonstra que o instituto está cada vez mais próximo docidadão. No ano passado, dos 30.346 atendimentos realizados, 56% eram de pessoasfísicas. As consultas por informações foram 29.486, o que significa que o Inmetrovem conquistando maior credibilidade junto à população.Mais informações: (21) 2502-7002, 2679-9001, Fax: 2293-0954Sítio: www.inmetro.gov.br

1.5.3 INPI – Instituto Nacional da Propriedade Industrial

O Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) é uma Autarquia Federal,criada em 1970, vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e ComércioExterior (www.mdic.gov.br). Tem por finalidade principal, segundo a Lei 9.279/96(Lei da Propriedade Industrial), executar, no âmbito nacional, as normas que regulama propriedade industrial, tendo em vista a sua função social, econômica, jurídica etécnica. É também sua atribuição pronunciar-se quanto à conveniência de assinatura,ratificação e denúncia de convenções, tratados, convênios e acordos sobre propriedadeindustrial.

Criado em substituição ao antigo Departamento Nacional de PropriedadeIndustrial, o Instituto agregou às tarefas tradicionais de concessão de marcas epatentes, a responsabilidade pela averbação dos contratos de transferência detecnologia e, posteriormente, pelo registro de programas de computador, contratosde franquia empresarial, registro de desenho industrial e de indicaçõesgeográficas. A propriedade intelectual é um tema de crescente importância para aeconomia do País e um canal de inserção na comunidade internacional. O INPI estáempenhado em torná-la um instrumento cada vez mais poderoso dentro da políticaindustrial e tecnológica. Neste sentido, vem aprofundando o processo de modernizaçãoe de descentralização de suas atividades. Uma de suas principais metas é alcançaruma atuação mais ativa e dinâmica junto a seus clientes, privilegiando a inovação e oatendimento a novas demandas. Assim, o INPI vem disponibilizando as informaçõestecnológicas de seu acervo de mais de 20 milhões de documentos de patentes aempresas, órgãos do governo, através de programas específicos.

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Este movimento é acompanhado, também, por uma participação ativa doInstituto, junto a outros órgãos do governo federal, nos debates e negociaçõesimplementados em foros internacionais, buscando sempre o estabelecimento de umambiente adequado aos interesses nacionais.

Patente – título de propriedade temporária sobre uma invenção ou modelo de utilidade,outorgados pelo Estado aos inventores ou autores ou outras pessoas físicas ou jurídicasdetentoras de direitos sobre a criação. Em contrapartida, o inventor se obriga a revelardetalhadamente todo o conteúdo técnico da matéria protegida pela patente.Durante o prazo de vigência da patente, o titular tem o direito de excluir terceiros,sem sua prévia autorização, de atos relativos à matéria protegida, tais como fabricação,comercialização, importação, uso, venda, etc.

Marca – Marca, segundo a lei brasileira, é todo sinal distintivo, visualmente perceptível,que identifica e distingue produtos e serviços de outros análogos, de procedênciadiversa, bem como certifica a conformidade dos mesmos com determinadas normasou especificações técnicas.Para obter o registro de uma marca, é necessário apresentar o pedido ao INPI que oexaminará com base nas normas legais estabelecidas pela Lei da Propriedade Industriale nos atos resoluções administrativos.

Revista da Propriedade Industrial - RPI - Divulgação oficial do INPI, onde ointeressado acompanha a situação de seu pedido ou registro.A RPI está disponível em papel e/ou disquete.Para assinatura da RPI, procure o Setor de Assinaturas e Publicações - SAP na sededo INPI, no Rio de Janeiro: Praça Mauá 7, 2º andar - Rio de Janeiro - RJ - CEP20083-900Fone: (21) 2139-3422 ou 2139-3320, ou procure as Delegacias e RepresentaçõesEstaduais.

Mais informações:INPI – Fone: (21) 2139-3000; Fax: (21) 2263-2539;E-mails:- Marcas: [email protected] Indicação Geográfica: [email protected] Patente: [email protected] Transferência de Tecnologia:[email protected] Programa de Computador: [email protected] Informação Tecnológica: [email protected] Assuntos Internacionais: [email protected] Assessoria de Imprensa: [email protected]

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1.5.4 SUFRAMA – Superintendência da Zona Franca de Manaus

A Superintendência da Zona Franca de Manaus – SUFRAMA, autarquia criadapelo Decreto-lei nº 288, de 28 de fevereiro de 1967, e vinculada ao Ministério doDesenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, tem como finalidade promover odesenvolvimento sócio - econômico, de forma sustentável, na sua área de atuação,mediante geração, atração e consolidação de investimentos, apoiado em capacitaçãotecnológica, visando à inserção internacional competitiva, a partir das seguintes ações:• identificar oportunidades com vistas à atração de empreendimentos para a região;• identificar e estimular investimentos públicos e privados em infra-estrutura;• estimular e fortalecer os investimentos na formação de capital intelectual e em

ciência, tecnologia e inovação pelos setores público e privado;• intensificar o processo de articulação e de parceria com órgãos e entidades públicas

e privadas;• estimular ações de comércio exterior; e• administrar a concessão de incentivos fiscais.

Os incentivos/benefícios oferecidos ao empresário que deseja investir na áreade atuação da SUFRAMA são os seguintes:

INCENTIVOS DO GOVERNO FEDERAL

Imposto sobre Importação - I.I.• Isenção do I.I. na entrada de mercadoria (inclusive bens de capital) de procedência

estrangeira na Zona Franca de Manaus - ZFM, destinada ao seu consumo interno.• Isenção do I.I. à mercadoria de procedência estrangeira listada na Portaria

Interministerial nº 300, de 20 de dezembro de 1996, destinada à AmazôniaOcidental.

• Redução de 88% do I.I. aplicado a matérias-primas, produtos intermediários,materiais secundários e de embalagem de procedência estrangeira empregadosna fabricação de produtos industrializados na ZFM, quando dela saírem paraqualquer ponto do Território Nacional, desde que o fabricante tenha projetoaprovado pelo Conselho de Administração da Suframa e atenda o ProcessoProdutivo Básico - PPB (conjunto mínimo de etapas que caracterizemindustrialização).

• Redução do I.I. na fabricação de bens de informática condicionada à aplicaçãode um coeficiente de redução proporcional à participação de mão-de-obra einsumos nacionais.

• Redução do I.I. na fabricação de veículos automotivos, acrescidos de 5% aocoeficiente de redução, referido ao item anterior.

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Imposto sobre Produtos Industrializados - I.P.I.• Isenção do I.P.I. para produtos fabricados na ZFM.• Isenção do I.P.I. para mercadoria (inclusive bens de capital) de procedência

estrangeira consumida na ZFM.• Isenção do I.P.I. para mercadoria de procedência estrangeira consumida na

Amazônia Ocidental, desde que listada na Portaria Interministerial nº 300/96.• Isenção do I.P.I. para mercadoria de procedência nacional ingressa na ZFM e

demais áreas da Amazônia Ocidental.• Isenção do I.P.I. aos produtos elaborados com matérias-primas agrícolas e

extrativas vegetais de produção regional, em todas as localidades da AmazôniaOcidental.

• Crédito do I.P.I. calculado como se devido fosse, sempre que os produtos referidosno item anterior sejam empregados como matérias-primas, produtos intermediáriosou materiais de embalagem na industrialização em qualquer ponto do TerritórioNacional, de produtos efetivamente sujeitos ao referido imposto.

Imposto sobre Exportação - I.E.• Isenção do I.E. para produtos fabricados na ZFM.

INCENTIVOS DO GOVERNO ESTADUAL

Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS:• isenção do ICMS incidente sobre produtos industrializados nas remessas dos

demais estados brasileiros para a ZFM;• isenção do ICMS nas entradas de ativo, inclusive partes e peças;• crédito do ICMS concedidos pelo Estado do Amazonas nas compras de produtos

industrializados de origem nacional;• restituição do ICMS pelo Governo do Estado do Amazonas para produtos

industrializados, nos seguintes níveis;a) 45% para bens de consumo final;b) 55% a 100% para bens de capital, bens de consumo destinado àalimentação, vestuário, calçados e veículos;c) até 100% para bens intermediários, produtos que utilizam matéria-primaregional e produtos agropecuários pertencentes a setores prioritários; ed) até 100% para os bens produzidos por empresas de base tecnológica demicro e pequenos portes, produtos medicamentosos que utilizem basicamenteplantas medicinais regionais, produtos resultantes da industrialização dopescado e produtos fabricados no interior do Estado;

• diferimento do ICMS na importação de matéria-prima;

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• diferimento do ICMS devido nas operações de importação de mercadoriasestrangeiras, para o momento de saída;

• redução da alíquota do ICMS incidente sobre as operações de importação demercadorias estrangeiras destinadas à comercialização para até 7%;

• crédito presumido de 6% sobre a base de cálculo do ICMS (para as mercadoriasestrangeiras) nas operações de saída da ZFM para outros Estados federativos,via venda no atacado; e

• não incidência do ICMS no ato da entrada de mercadorias oriundas do exterior,desde que destinadas à internação no resto do País, via vendas no atacado.

INCENTIVOS EXTRAFISCAIS

Entreposto Internacional da Zona Franca de Manaus (Eizof)O Entreposto Internacional da Zona Franca de Manaus - Eizof - foi criado em

1992 e funcionou de maneira provisória de 1993 até início 2000, no Porto de Manaus,quando foi incorporado à Estação Aduaneira do Interior (Eadi). O projeto arquitetônicooriginal foi adequado à nova realidade orçamentária e às exigências de um mercadomais competitivo e será implantado numa área de 300 mil metros quadrados, localizadano terreno da extinta Companhia Siderúrgica da Amazônia (Siderama), no DistritoIndustrial.

O Eizof funcionará em uma área contígua à que está reservada para o novoporto de cargas de Manaus, formando um complexo portuário importante para o PóloIndustrial de Manaus e a Amazônia Ocidental, do ponto de vista logístico, e serádotado da infra-estrutura básica necessária para recepção, armazenagem e distribuiçãode cargas e mercadorias nacional e estrangeira.

Em breve, será lançada a licitação para a contratação dos serviços deconstrução e reforma das instalações atuais. Com a implantação do Centro deConcentração de Distribuição dos Produtos da Zona Franca de Manaus no Porto deEverglades, nos Estados Unidos, a partir do segundo semestre deste ano, o Eizofadquirirá uma maior dimensão, uma vez que será a outra ponta do serviço de logísticaintegrado entre os mercados brasileiro e norte-americano.

A implantação definitiva do Eizof assegurará, entre outras vantagens, a melhoriada competitividade das indústrias mediante a disponibilização justa in time de insumos,o incremento no nível de negócios na região, maior geração de emprego e o estímulodo comércio com a Bolívia, Venezuela, Colômbia, o Peru e Caribe.

Distrito IndustrialA aquisição de grandes áreas, apropriadas a empreendimentos industrias a

preços simbólicos e com um prazo de doze meses para pagamento é uma das

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vantagens oferecidas ao investidor interessado em implantar projetos no PóloIndustrial de Manaus. A área dispõe de infra-estrutura de captação e tratamentode água, sistema viário urbanizado, rede de abastecimento de água, rede detelecomunicações, rede de esgoto sanitário e drenagem pluvial.

Cerca de 1,7 mil hectares do Distrito Industrial encontra-se ocupado comindústrias instaladas, mas ainda existem 2,2 mil hectares disponíveis para novosempreendimentos.

Distrito AgropecuárioA criação do Distrito Agropecuário, em 1976, numa área de 589.33 hectares,

ao Norte de Manaus, teve como finalidade fornecer subsídios técnicosdemonstrativos para a agricultura de terras firme na Amazônia e ampliar a ofertade produtos agropecuários para o consumo em Manaus e para exportação.

Lá estão em implantação 216 projetos, que geram 1.650 empregos ematividades como: fruticultura (148), heveicultura (126), culturas alimentares (104),cacauicultura (98), olericultura (38), guaranaicultura (32) e outros (42),demandando investimentos da ordem de R$ 239,4 milhões.

Para viabilizar o projeto, o Governo Federal fez investimentos de recursosequivalentes a US$ 23 milhões na abertura de estradas: internas (69 km), federais(510 km), e estaduais (38 km); eletrificação (76 km) e infra-estrutura, e instalouunidades avançadas de órgãos de pesquisa e extensão rural, como Ceplac,Embrapa, Inpa, Ibama e Universidade do Amazonas, além da Suframa e da PolíciaFederal.

A Suframa, em parceria com o Incra, está implantando o primeiro projeto decolonização em grupo, com o assentamento de famílias de produtores rurais.

Mais informações:Sítio: www.suframa.gov.brE-mail: [email protected]

2 Ministério da Ciência e Tecnologia – MCT

O Ministério da Ciência e Tecnologia tem como competências: política nacionalde pesquisa científica e tecnológica; planejamento, coordenação, supervisão e controledas atividades da ciência e tecnologia; política de desenvolvimento de informática eautomação; política nacional de biossegurança; política espacial; política nuclear;controle da exportação de bens e serviços sensíveis.

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2.1 Programas coordenados diretamente pelo MCT

2.1.1 Incentivos para Investimentos em P&D no Setor de Tecnologiasda Informação

De acordo com a Lei n° 10.176/01, regulamentada pelos Decretos n° 3.800/2001, 3.801/2001 e 4.401/2002 e atualizada pela Lei n° 10.664/03, as empresas deinformática que investirem um percentual mínimo do faturamento em atividade depesquisa e desenvolvimento e atenderem às regras do Processo Produtivo Básico(PPB) podem pleitear o benefício fiscal da redução do Imposto sobre ProdutosIndustrializados (IPI), incidentes nas vendas de bens de informática.Beneficiárias: podem se habilitar quaisquer fabricantes no País, independentementeda origem do capital, de bens de tecnologias da informação que estejam relacionadosno Anexo do Decreto nº 3.801/2001.

Mais informações:Secretaria de Política de Informática e TecnologiaFone: (61) 317-7909 – Fax: (61) 225-1502Sítio www.mct.gov.br/sepinE-mail: [email protected]

2.1.2 Programa de Desenvolvimento Tecnológico- Industrial – PDTI;- Agropecuário – PDTA.

Objetivos: capacitação tecnológica das indústrias e da agropecuária brasileira, visandoà geração de novos produtos, processos ou evidente aprimoramento de suascaracterísticas - conforme Lei 8.661/93, regulamentada pelo Decreto 949/93 e alteradapela Lei 9.532/97.

Participantes: empresas instaladas no País, isoladamente, associações de empresasou entre empresas e entidades de pesquisa, que, para fins de desenvolvimentotecnológico, invistam em pesquisa básica dirigida, pesquisa dirigida, desenvolvimentoexperimental, serviço de apoio técnico.

Incentivos oferecidos: redução do imposto de renda a pagar; redução do IPI incidentesobre equipamentos, máquinas, aparelhos e instrumentos, bem como os acessóriossobressalentes e ferramentas que acompanhem esses bens, destinados à P&D;depreciação acelerada desses equipamentos e instrumentos; amortização aceleradados dispêndios relativos à aquisição de bens intangíveis, vinculados exclusivamenteàs atividades de P&D; crédito do IR e redução do IOF referentes à remessa aoexterior sobre transferência de tecnologia; dedução, como despesa operacional, de

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royalties e assistência técnica para empresa de tecnologia de ponta ou de bens decapital não seriado.

Mais informações:Secretaria de Política Tecnológica IndustrialFone (61) 317.7807/7850 - Fax: (61) 317.8098 –Sítio: www.mct.gov.br/prog/empresa/pdti/default.htm

2.1.3 Fundos Setoriais de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

Objetivos: garantir a ampliação e a estabilidade do financiamento para a área deciência e tecnologia. Uma das premissas básicas é apoiar o desenvolvimento e aconsolidação de parcerias entre universidades, centros de pesquisa e o setor produtivo,visando a induzir o aumento dos investimentos privados em c&t e impulsionar odesenvolvimento tecnológico dos setores considerados. Ademais, cita-se como objetivodos Fundos a redução das desigualdades regionais por meio da destinação de, nomínimo, 30% dos recursos para projetos a serem implementados nas regiões Norte,Nordeste e Centro-Oeste.

Funcionamento: as decisões acerca da destinação dos recursos de cada Fundo sãotomadas com a participação de representantes de ministérios, agências reguladoras,da comunidade científica e do setor produtivo reunidos em comitês gestoresrespectivos, que definem as diretrizes e o plano anual de investimentos, acompanhama implementação das ações e avaliam os resultados obtidos. Para a implementaçãodos projetos aprovados, os comitês gestores contam com os agentes executores.Assumem essa função as agências federais - CNPq e FINEP, as FAPs ou outrosórgãos apropriados que desempenhem as funções de contratação e deacompanhamento e avaliação dos projetos.

Ações financiáveis: estudos de necessidades e prognósticos de oportunidades,realizados, prioritariamente, sob encomenda ou por atuação induzida; projetos depesquisa e desenvolvimento tecnológico; bolsas de estudo para capacitação de recursoshumanos, associados aos projetos de pesquisa e desenvolvimento tecnológico; eventoscomo congressos, seminários e workshops que contribuam para a definição depolíticas, a análise de mercados nacional e internacional, o intercâmbio e a transferênciade conhecimentos, a avaliação de tecnologias, o estabelecimento de parcerias ealianças estratégicas e a competitividade do setor, dentre outros. Assim como todos oitens financiáveis pelo FNDCT: custeio de passagens, diárias, material de consumo,serviços de terceiros, investimento em obras civis, instalações, equipamentos e bolsasde desenvolvimento tecnológico (por meio de acordo firmado com o CNPq).

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Participantes: a princípio, todos os grupos de pesquisas em universidades, institutose centros de pesquisas, individualmente ou associados a empresas, e que estiveremde acordo com as exigências estabelecidas nos documentos básico e operativo decada Fundo e respeitando as normas de cada edital ou chamada. São instituiçõespassíveis de utilização de recursos dos Fundos Setoriais as universidades públicas ouprivadas do país, sem fins lucrativos, e suas fundações, bem como centros de pesquisado País, públicos ou privados, sem fins lucrativos. As empresas públicas ou privadaspodem participar técnica e financeiramente da execução dos projetos apoiados pelosFundos Setoriais. Nesses casos, as empresas ou grupos de empresas podem sersignatários dos convênios e, para tanto, devem manifestar o interesse na parceriacom as universidades ou centros de pesquisa e definir formalmente a contrapartidatécnica e financeira. Os projetos que contarem com a participação de empresa ougrupo de empresas são preferenciais nos processos de avaliação e contratação.

Como obter recursos: a participação dá-se por meio da submissão de propostas deapoio financeiro, por ocasião do lançamento dos instrumentos de convocação. Aconvocação de propostas poderá ser feita de três maneiras distintas, dependendo dotipo de demanda em questão e das diretrizes e orientações dos comitês gestores: pormeio de edital público, carta convite ou encomenda.Sítio: http://www.mct.gov.br/Fontes/Fundos/info/geral.htm

a) Fundo para o Setor Aeronáutico - CT - AeronáuticoEstimular investimentos em P&D no setor com vistas a: garantir a competitividadenos mercados interno e externo, buscando a capacitação científica e tecnológica naárea de engenharia aeronáutica, eletrônica e mecânica; promover a difusão de novastecnologias, a atualização tecnológica da indústria brasileira e uma maior atração deinvestimentos internacionais para o setor.

b) Fundo Setorial de Agronegócio - CT - AgronegócioEstimular a capacitação científica e tecnológica nas áreas de agronomia, veterinária,biotecnologia, economia e sociologia agrícola; promover a atualização tecnológica daindústria agropecuária, com introdução de novas variedades a fim de reduzir doençasdo rebanho e o aumento da competitividade do setor; estimular a ampliação deinvestimentos na área de biotecnologia agrícola tropical e de novas tecnologias.

c) Fundo Setorial da Amazônia - CT - AmazôniaFomentar atividades de pesquisa e desenvolvimento na Região Amazônica, conformeprojeto elaborado pelas empresas brasileiras do setor de informática instaladas naZona Franca de Manaus.

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d) Fundo Setorial de Biotecnologia - CT - BiotecnologiaPromover a formação e capacitação de recursos humanos; fortalecer a infra-estruturanacional de pesquisas e serviços de suporte; expandir a base de conhecimento daárea; estimular a formação de empresas de base biotecnológica e a transferência detecnologias para empresas consolidadas; realizar estudos de prospecção emonitoramento do avanço do conhecimento no setor.

e) Fundo Setorial de Energia - CT - EnergEstimular a pesquisa e a inovação voltadas à busca de novas alternativas de geraçãode energia com menores custos e melhor qualidade; ao desenvolvimento e aumentoda competitividade da tecnologia industrial nacional, com aumento do intercâmbiointernacional no setor de P&D; à formação de recursos humanos na área; e aofomento à capacitação tecnológica nacional.

f) Fundo Setorial Espacial - CT - EspacialEstimular a pesquisa científica e o desenvolvimento tecnológico ligados à aplicaçãode tecnologia espacial na geração de produtos e serviços nas áreas de comunicação,sensoriamento remoto, meteorologia, agricultura, oceanografia e navegação.

g) Fundo Setorial de Recursos Hídricos - CT - Hidro Capacitar recursos humanos e desenvolvimento de produtos, processos e equipamentoscom o propósito de aprimorar a utilização de recursos hídricos, por meio de ações nasáreas de gerenciamento de recursos hídricos, conservação de água no meio urbano,sustentabilidade nos ambientes brasileiros e uso integrado e eficiente da água.

h) Fundo Setorial para Tecnologia da Informação - CT - InfoFomentar projetos estratégicos de pesquisa e desenvolvimento em tecnologia dainformação para empresas brasileiras do setor de informática.

i) Fundo Setorial de Infra-estrutura - CT - Infra Modernizar e ampliar a infra-estrutura e os serviços de apoio à pesquisa desenvolvidaem instituições públicas de ensino superior e de pesquisas brasileiras.

j) Fundo Setorial de Mineração - CT - MineralDesenvolver e difundir a tecnologia, pesquisa científica, inovação, capacitação eformação de recursos humanos, para o setor mineral, principalmente para micro,pequenas e médias empresas, e estimular a pesquisa técnico-científica de suporte àexploração mineral.

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l) Fundo Setorial de Petróleo e Gás Natural - CT - PetroEstimular a inovação na cadeia produtiva do setor de petróleo e gás natural, a formaçãoe qualificação de recursos humanos e o desenvolvimento de projetos em parceriaentre empresas e universidades, instituições de ensino superior ou centros de pesquisado País, com vistas ao aumento da produção e da produtividade, à redução de custose preços, à melhoria da qualidade dos produtos e meio ambiente do trabalho do setor.Tem como executores a FINEP e o CNPq.

m) Fundo Setorial de Saúde - CT - SaúdeEstimular a capacitação tecnológica nas áreas de interesse do SUS (saúde pública,fármacos, biotecnologia, etc.), aumentar os investimentos privados em P&D, promovera atualização tecnológica da indústria brasileira de equipamentos médico-hospitalares,difundir novas tecnologias que ampliem o acesso da população aos bens e serviçosna área de saúde.

n) Fundo Setorial de Transportes Terrestres - CT - TranspoTem como foco programas e projetos de P&D em engenharia civil, engenharia detransportes, materiais, logística, equipamentos e software, que propiciem a melhoriada qualidade, a redução do custo e o aumento da competitividade do transporterodoviário de passageiros e de carga no País.

o) Fundo Verde e Amarelo - CT - FVAIncentivar a implementação de projetos de pesquisa científica e tecnológica cooperativaentre universidades, centros de pesquisa e o setor produtivo; estimular a ampliaçãodos gastos em P&D realizados por empresas; apoiar ações e programas que reforceme consolidem uma cultura empreendedora e de investimento de risco no País.

p) Fundo Setorial para o Desenvolvimento. Tecnológico dasTelecomunicações - FUNTTELA gestão deste Fundo está no âmbito do Min. das Comunicações. Seu objetivo é o debuscar inovação tecnológica em telecomunicações, acesso a recursos de capital parapequenas e médias empresas de base tecnológica no setor de telecomunicações,capacitação de recursos humanos em tecnologia e pesquisa aplicada àstelecomunicações.

Mais informações:Sítio: http://www.mct.gov.br/Fontes/Fundos/info/geral.htm

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2.1.4 Programa de Apoio Tecnológico à Exportação (PROGEXNacional)

Finalidade: prestar assistência tecnológica às micro e pequenas empresas, inicialmentenos Estados do Amazonas, Ceará, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro,São Paulo Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, que queiram se tornarexportadoras, ou àquelas que já exportam e desejam melhorar seu desempenho nosmercados externos. Dessa forma, apóia a adaptação de produtos ao mercado externoquanto à: melhoria da qualidade e do processo produtivo; redução de custos; doatendimento às normas técnicas; superação de barreiras técnicas; ao design; e embalagens.

Funcionamento: o apoio tecnológico para cada produto dar-se-á em duas etapas:1a) estudo de viabilidade técnica - profissionais da entidade tecnológica visitam aempresa e fazem o primeiro diagnóstico. Dele constam análises do produto e doprocesso produtivo, identificação dos principais problemas técnicos a serem resolvidos,estimativas dos custos e investimentos necessários para implementar as soluçõessugeridas;2a) adequação tecnológica - profissionais da entidade, em conjunto com a empresa,implementam as soluções dos problemas diagnosticados. Ressalta-se que o responsáveltécnico do PROGEX garante sigilo total sobre as informações das empresas.

Benefícios:- contribuir para a melhoria da qualidade dos produtos brasileiros;- apoiar as empresas para que se tornem exportadoras, possibilitando a inserção

de produtos em mercados mais exigentes quanto a custo, embalagem, design,certificação e normas técnicas;

- cooperar para o aumento da competitividade das micro e pequenas empresas;- colaborar para a sobrevivência e geração de renda das micro e pequenas

empresas.

Entidades tecnológicas que executam o PROGEX: na primeira fase do programafoi feito convênio entre o MCT/FINEP e onze entidades (FUCAPI/AM, NUTEC/CE, ITEP/PE, CIMATEC/BA, CETEC/MG, INT/RJ, IPT e ITAL/SP, TEC PAR/PR, SOCIESC/SC e CIENTEC/RS).

Entidades tecnológicas: instituições de pesquisas tecnológicas dos governosestaduais que possuem comprovada experiência contam com equipes altamentequalificadas em várias áreas do conhecimento e dispõem de acervo de normas

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técnicas internacionais. Caso necessário, a entidade tecnológica buscará apoio técnicoentre suas parceiras ou entre consultores especializados.

Destaque nas áreas de: engenharia civil, geologia, mecânica e eletricidade,metalurgia, química, informação tecnológica, economia e engenharia de sistemas,couros, calçados, têxteis, informática e telecomunicações, cerâmica, mármores egranitos, produtos florestais, móveis, artefatos de madeira e embalagens.

Custos:Fase 1: estudo de viabilidade técnica- R$ 2 mil (MCT/FINEP) + R$ 900(*) (micro e pequena empresa);

Fase 2: adequação do produto- R$ 10 mil (MCT/FINEP) + R$ 2,5 mil(*) (micro e pequena empresa).

(*) valor médio, com a possibilidade de negociação da forma de pagamento.

Contato com a equipe do PROGEX: para obter o benefício do Programa, a empresainteressada - com no máximo 100 funcionários - precisa apenas entrar em contatocom a entidade tecnológica do seu Estado e solicitar a visita de um técnicorepresentante.

Coordenação: a supervisão do programa é feita pelo Conselho Diretor e o GrupoTécnico, com coordenação da SEPTE - Secretaria de Política Tecnológica Empresarialdo MCT.

Mais informações:Coordenação Geral/MCT - Francisco Eloi dos Santos –Fone: (61) 317-7852 - E-mail: [email protected]ítio: http://www.mct.gov.br/prog/empresa/progex.htm

2.1.5 Programa de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico– PADCT

Ampliar a capacitação tecnológica do setor produtivo e fortalecer acompetência científica e tecnológica em áreas estratégicas, por meio de estímulo àparceria entre setor privado e governamental, financiamento a atividades de P&De aprimoramento da gestão de c&t.Sítio: http://www.mct.gov.br/prog/padct/PADCT_III/Objetivos.htm

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2.1.6 Programa de Apoio à Capacitação Tecnológica da Indústria –PACTI

Apoiar, orientar e articular as ações relativas à capacitação tecnológica daindústria, visando a aumentar a competitividade dos bens e serviços produzidos noPaís.Sítio: http://www.mct.gov.br/prog/pacti/Default.htm

2.1.7 Programa de Tecnologia Industrial Básica – TIB

Compreende um conjunto de ações que visam a consolidar e expandir a infra-estrutura de serviços tecnológicos tanto na área da tecnologia industrial básica, quantona área de serviços tecnológicos de suporte à P&D, conduzidas pelos institutos ecentros de pesquisa e política tecnológica empresarial e entidades tecnológicassetoriais. Por isso, o programa objetiva adequar e expandir a ampla gama de serviçosde infra-estrutura nas áreas de metrologia, normalização, regulamentação técnica eavaliação da conformidade, bem como propõe ações de suporte à pesquisa,desenvolvimento e engenharia, para que o esforço de modernização tecnológica e deinovação se traduza no aumento da capacidade competitiva da empresa brasileira.Sítio: http://www.mct.gov.br/Temas/Desenv/consulta.htm

2.1.8 Programa de Gestão Tecnológica para a Competitividade - PGTec

Novos padrões de desenvolvimento e transferência de tecnologia, deestabelecimento de parcerias e de cooperação tecnológica demandam um perfil deexecutivos e gerentes com novas habilidades de gestão. Dessa forma, o PGTec foicriado para suprir essa necessidade de desenvolver competência em gestão tecnológicacomo fator crítico de sucesso para as empresas.Sítio: http://www.mct.gov.br/prog/empresa/pgtec/Default.htm

2.1.9 Programa de Capacitação de Recursos Humanos para AtividadesEstratégicas – RHAE

Apóia, de forma institucional ou interinstitucional, projetos para a capacitaçãode recursos humanos, quando vinculados a linhas de pesquisa tecnológica, aodesenvolvimento de processos produtivos e aos serviços tecnológicos e de gestão,enfatizando a colaboração entre empresas, universidades e institutos de pesquisas.Sítio: http://www.mct.gov.br/prog/rhae/Default.htm

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2.1.10 Programa Nacional de Apoio a Incubadoras de Empresas - PNI

Congrega, articula, aprimora e divulga esforços institucionais e financeiros desuporte à incubadora de empresas.Sítio: http://www.mct.gov.br/prog/empresa/pni/Default.htm

2.1.11 Projeto ALFA

O Projeto ALFA tem por objetivo estimular a inovação tecnológica nas micro epequenas indústrias (MPIs), por meio da oferta de linha de financiamento, não-reembolsável, para apoiar a realização de Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica(EVTE) de projetos de desenvolvimento de inovações tecnológicas.Sítio: http://www.mct.gov.br/prog/empresa/alfa.htm

2.1.12 Apoio à Constituição de Entidades Tecnológicas Setoriais – ETS

Estimular a organização de entidades que, setorialmente, possam desempenharo papel de catalisadoras, disseminadoras ou gerenciadoras da produção doconhecimento, indispensável ao aumento da competitividade.Sítio: http://www.mct.gov.br/prog/empresa/ets.htm

2.1.13 Programa de Desenvolvimento das Atividades de Prospecção emCiência e Tecnologia - Prospectar

Disseminar informações sobre os conceitos, conteúdos e metodologiasexistentes sobre estudos prospectivos. No médio prazo, como produto desse primeiroesforço, o Programa busca desenvolver atividades de prospecção capazes de resultarna identificação de prioridades de investimento e esforços públicos em atividades dec&t, de impacto no longo prazo para o desenvolvimento sócio-econômico do País;em novas áreas de pesquisa e aplicações da pesquisa existente, bem comodiversificadas parcerias e redes dentro da comunidade científica e desta com osoutros setores; e, por fim, em melhores orientações e decisões de investimento parao setor privado. O Programa tem, também, como um de seus objetivos dividir com asociedade a tarefa de planejar o futuro que se pretende alcançar - com melhoriaspara a qualidade de vida da população e competitividade internacional dos bens eserviços produzidos no Brasil.Sítio: http://www.mct.gov.br/cct/prospectar/Default.htm

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2.1.14 Programa Sociedade da Informação - SocInfo

Conjunto de iniciativas que prevê ações dos governos federal, estaduais emunicipais, junto com a iniciativa privada. Pretende viabilizar um novo estágio deevolução da internet e suas aplicações no Brasil, tanto na capacitação de pessoalpara pesquisa e desenvolvimento quanto na garantia de serviços avançados decomunicação e informação.Sítio: http://www.mct.gov.br/temas/Socinfo/Default.htm

2.1.15 Programa Sociedade para Promoção da Excelência do SoftwareBrasileiro – SoftEx 2000

O Programa SOFTEX é um dos mais importantes instrumentos de apoio àprodução e ao comércio do software brasileiro. Suas ações visam a promover acompetitividade da indústria de software, internet e comércio eletrônico no País e aqualificação de recursos humanos para o setor, visando a transformar o Brasil em umcentro de excelência na produção e exportação de software.

Possui duas vertentes principais: tecnológica e de mercado. Na vertentetecnológica, procurar estabelecer núcleos de desenvolvimento de software paraexportação e centros Gêneses de suporte à geração de novas empregas em cidadesbrasileiras. Na vertente de mercado, monta escritórios de representação no exterior,com espaço para “incubação mercadológica”.Sítio: http://www.mct.gov.br/prog/informatica/softex.htm

2.1.16 Programa Temático Multiinstitucional em Ciência da Computação- ProTeM-CC

Parte de uma “trilogia” denominada Programa de Desenvolvimento Estratégicoem Informática no Brasil - DESI-BR -, da qual fazem parte o SoftEx 2000 e a RedeNacional de Pesquisa (RNP). Pretende a alavancagem da pesquisa científica etecnológica necessária para o desenvolvimento da informática no Brasil.

O ProTeM-CC tem por objetivo contribuir para mudar decisivamente o statusda pesquisa e formação de pessoal qualificado em ciência da computação no País.Além disso, visa a promover efetivamente um amplo processo de cooperação nacionalentre grupos de pesquisa, e entre estes e o setor industrial, mediante a realização deprojetos temáticos multi institucionais em torno de temas/problemas nacionais.Sítio: http://www.mct.gov.br/prog/informatica/protem.htm

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2.1.17 Programa Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais do Brasil– PPG7

Visa ao fortalecimento e à maximização dos benefícios ambientais das florestastropicais brasileiras, de maneira compatível com o desenvolvimento do país,promovendo e disseminando conhecimentos científicos e tecnológicos relevantes àconservação e ao uso racional dos recursos naturais da Amazônia. Dentre seus projetos,destaca-se o de negócios sustentáveis.Sítio: http://www.mct.gov.br/prog/ppg7/Default.htm

2.2 FINEP - Financiadora de Estudos e ProjetosEmpresa pública vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia, atua como

financiadora do desenvolvimento da C,T&I no País. Assim, tem como missão promovere financiar a inovação e a pesquisa científica e tecnológica em empresas, universidades,institutos tecnológicos, centros de pesquisa e outras instituições públicas ou privadas,mobilizando recursos financeiros e integrando instrumentos para o desenvolvimentoeconômico e social do Brasil.

Em consonância com a política do MCT, a FINEP atua em estreita articulaçãocom o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq.Todavia, enquanto o CNPq apóia prioritariamente pessoas físicas, por meio de bolsase auxílios, a FINEP apóia ações de C,T&I de instituições públicas e privadas. Assim,seus procedimentos operacionais são norteados pelas seguintes finalidades: a)ampliação do conhecimento e capacitação de recursos humanos do sistema nacionalde ciência e tecnologia; b) pesquisa, desenvolvimento e inovação de produtos eprocessos no setor empresarial; c) aumento da qualidade e do valor agregado deprodutos, processos e serviços para o mercado nacional visando à melhoria daqualidade de vida da população e à substituição seletiva de importações; d) aumentoda competitividade de produtos, processos e serviços para o mercado internacional,visando ao aumento das exportações; e) promoção da inclusão social e da reduçãodas disparidades regionais; f) valorização da capacidade científica e tecnológicainstalada e dos recursos naturais do Brasil.

2.2.1 Modalidades de Apoio

- financiamento reembolsável;- apoio financeiro não-reembolsável.O apoio abrange todas as etapas e dimensões do ciclo de desenvolvimento

científico e tecnológico (pesquisa básica, pesquisa aplicada, inovações edesenvolvimento de produtos, serviços e processos). Apóia, ainda, a incubação deempresas de base tecnológica, a implantação de parques tecnológicos, a estruturação

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e a consolidação dos processos de pesquisa, o desenvolvimento e a inovação emempresas já estabelecidas e o desenvolvimento de mercados.Sítio: http://www.finep.gov.br/como_obter_financiamento/o_que_apoiamos.asp?codSessaoComoObterFinanciamento=1

Financiamentos não-reembolsáveisApoio financeiro concedido a instituições públicas ou organizações privadas

sem fins lucrativos para a realização de projeto de pesquisa científica ou tecnológicaou de inovação, bem como de estudos ou de eventos e seminários voltados aointercâmbio de conhecimento entre pesquisadores.

Concedido por meio de um convênio celebrado com a organização proponente,no qual são especificados os objetivos, os resultados esperados, o plano de trabalho,os indicadores de desempenho, o cronograma de desembolso, o prazo de apresentaçãodo relatório técnico e da prestação de contas.

São elegíveis: as universidades e outras instituições de ensino e pesquisa, públicasou privadas, desde que sem fins lucrativos; instituições e centros de pesquisatecnológica, públicas ou privadas, desde que sem fins lucrativos; e outras instituiçõespúblicas e organizações não-governamentais sem fins lucrativos.

Financiamentos reembolsáveisCrédito concedido a instituições que demonstrem a capacidade de pagamento

e condições para desenvolver projetos de C,T&I. Os prazos de carência e amortização,assim como os encargos financeiros, variam de acordo com as características doprojeto e da instituição tomadora do crédito.

As modalidades de financiamento reembolsável são as seguintes:financiamento reembolsável padrão; financiamento com equalização de juros; efinanciamento reembolsável com participação nos resultados.

2.2.2 Outras formas de apoio a empresas

Subvenção econômicaRecursos não-reembolsáveis, concedidos a empresas selecionadas dentre as

que possuem PDTIs - Programas de Desenvolvimento Tecnológico Industrial, ouPDTAs - Programas de Desenvolvimento Tecnológico Agropecuário, aprovados (Leinº 10.332, de 19/12/2001, e Decreto nº 4.195, de 11/4/2002), para cobrir parcialmentedespesas com pesquisa, desenvolvimento e inovação realizadas no exercício anterior.

Operações de capital de riscoAquisição de valores mobiliários (ações, debêntures conversíveis e bônus de

subscrição) emitidos por empresas, de forma direta ou por meio de fundos de capital

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de risco regulamentados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Oferta deinstrumentos de liquidez (opções de compra e venda) para aumentar a atratividadedo investimento privado em fundos de capital de risco. Mais informações podem serobtidas no Portal Capital de Risco Brasil.Sítio: www.capitalderisco.gov.br.

Capacitação de empresas para recebimento de investimento de riscoAção destinada a capacitar empreendedores para a negociação junto aos

investidores de capital de risco, bem como criar ambiente propício à realização deoperações.

Os empreendedores e investidores podem se cadastrar e obter mais informaçõesno Portal Capital de Risco Brasil (www.capitalderisco.gov.br ).

Incentivo FiscalConcedido às empresas que possuem PDTIs - Programas de Desenvolvimento

Tecnológico Industrial, ou PDTAs - Programas de Desenvolvimento TecnológicoAgropecuário, já aprovados (Lei nº 8.661/1993).

Redução de custos para projetos cooperativosRedução obtida como resultado do desenvolvimento de projetos envolvendo a

participação em consórcio com instituições de pesquisa sem fins lucrativos, que podemfazer jus a recursos não-reembolsáveis.

Bolsas RHAEPrograma que concede bolsas a empresas ou instituições que executam

atividades de desenvolvimento científico e/ou tecnológico para empregar especialistas(aprovadas pela FINEP e operadas pelo CNPq).

2.2.3 Programas

A FINEP opera através de programas, abrangendo quatro grandes linhas de ação:(I) apoio à inovação em empresas;(II) apoio às instituições científicas e tecnológicas;(III) apoio à cooperação empresas e ICTs;(IV) apoio ao desenvolvimento social.

2.2.3.1 Apoio à inovação em empresas

Financiamento reembolsável e investimentos

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a) Proinovação - Programa de Incentivo à Inovação nas Empresas Brasileiras:financiamento a projetos de P&D, inovação e capacitação tecnológica, em empresasbrasileiras. Os encargos financeiros dependem das características dos projetos. Osencargos menores são destinados a projetos nas áreas da Política Industrial,Tecnológica e de Comércio Exterior (PITCE), de P&D de produtos para exportaçãoe empresas que contratam pesquisadores pós-graduados.b) Juro Zero - Financiamento ágil, sem exigência de garantias reais, burocraciareduzida e liberação imediata, para atividades inovadoras de produção àcomercialização em pequenas empresas atuantes em áreas priorizadas pela PolíticaIndustrial, Tecnológica e de Comércio Exterior (PITCE).c) CriateC - Programa de Investimentos à Criação de Empresas de BaseTecnológica: desenvolvido em parceria com o BNDES. Este programa buscaconstituir fundos de aporte de capital-semente, para investimento em pequenasempresas de base tecnológica em estágio nascente.d) Inovar - Incubadora de Fundos INOVAR - Ao apoiar a criação de fundos decapital de risco que apostam em empreendimentos inovadores, a Incubadora exercepapel fundamental na formação das futuras grandes empresas brasileiras.

Apoio Financeiro não-reembolsável e outras formas de atuação

a) Pappe - Programa de Apoio à Pesquisa em Empresas: apoio a projetos depesquisa e desenvolvimento de produtos e processos, elaboração de planos de negóciose estudo de mercado, prioritariamente em empresas de base tecnológica, sob aresponsabilidade de pesquisadores que atuem diretamente ou em cooperação com asmesmas.b) Inovar - Fórum Brasil de Capital de Risco: processo de estímulo àcapitalização de empresas de base tecnológica em evento no qual empreendedoresapresentam seus produtos e planos de negócios a investidores de capital de risco.Complementarmente, o Portal Capital de Risco disponibiliza informações parapequenas empresas, e o Balcão Finep realiza contato individual.

2.2.3.2 Apoio às Instituições Científicas e Tecnológicas

Apoio Financeiro não-reembolsável

a) Proinfra - Programa de Modernização da Infra-Estrutura das ICTs: apoio aprojetos de manutenção, atualização e modernização da infra-estrutura de pesquisade ICTs.b) Modernit - Programa Nacional de Qualificação e Modernização dos IPTs:reestruturação dos institutos de pesquisa tecnológica, reorientando suas prioridades e

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recuperando infra-estrutura, equipamentos e quadros técnicos visando a melhoria deserviços tecnológicos, e atividades de P&D para atender a demanda do setorempresarial.c) Apecetec - Programa de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica: apoio aprojetos de pesquisa científica e tecnológica e desenvolvimento em áreas e setoresdo conhecimento considerados estratégicos, executados por ICTs individualmente ouorganizadas em redes temáticas. Dentre os setores estão aqueles abrangidos pelosFundos Setoriais.d) Eventos - Apoio financeiro para a realização de encontros, seminários e congressosde C,T&I e feiras tecnológicas.Financiamento reembolsável para ICTs privadasa) PIESP - Programa de Apoio a Instituições de Ensino Superior Privadas:promoção da qualidade do ensino e da pesquisa nas instituições de ensino superiorprivadas com foco na criação de condições para expansão da pesquisa científica etecnológica, melhoria da qualidade do ensino e criação e expansão da pós-graduação.

2.2.3.3 Apoio à Cooperação Empresas e ICTs

Financiamento reembolsável para empresas e não reembolsável para ICTs

a) Procoop - Programa de Cooperação entre ICTs e Empresas: Apoio a projetoscooperativos de P&D e inovação entre empresas brasileiras e ICTs.b) PPI-APLs - Programa de Apoio à Pesquisa e à Inovação em ArranjosProdutivos Locais: apoio financeiro a atividades desenvolvidas por ICTs, voltadaspara assistência tecnológica, prestação de serviços e solução de problemas tecnológicosde empresas formando aglomerados característicos de Arranjos Produtivos Locais.c) RBT - Rede Brasil de Tecnologia: apoio a projetos entre empresas fornecedorase ICTs, para substituição competitiva de importações em setores selecionados(atualmente petróleo, gás e energia).d) Assistec - Programa de Apoio à Assistência Tecnológica: assistência econsultoria tecnológica (extensionismo) a micro e pequenas empresas para soluçãode problemas tecnológicos variados.e) Progex - Programa de Apoio Tecnológico à Exportação: apoio à assistênciatecnológica por Institutos de Pesquisa Tecnológica (IPTs) para melhoria dodesempenho exportador de pequenas empresas. Inclui elaboração de Estudo deViabilidade Técnica e Econômica (EVTE) e adequação tecnológica de produtos.f) Prumo - Programa Unidades Móveis: apoio a micro e pequenas empresas(MPMEs) por meio de unidades móveis de serviços tecnológicos dotadas deequipamentos laboratoriais para assistência e prestação de serviços tecnológicos.

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2.2.3.4 Apoio a Ações de C&T para o Desenvolvimento Social

a) Prosocial - Programa de Tecnologias para o Desenvolvimento Social: Apoioa projetos de desenvolvimento e difusão de tecnologias de interesse social que atendamaos quesitos de baixo custo, fácil aplicabilidade e impacto social comprovado a partirde indicadores mensuráveis. O Programa fundamenta-se na identificação docomponente tecnológico dos problemas sociais, na mobilização de recursos (humanose financeiros) para sua solução, na avaliação dos resultados e na sua replicação.b) Prosab - Programa de Pesquisas em Saneamento Básico: apoio a projetos dedesenvolvimento e aperfeiçoamento de tecnologias de fácil aplicabilidade, baixo custode implantação, operação e manutenção nas áreas de águas de abastecimento, águasresiduárias e resíduos sólidos.c) Habitare - Programa de Tecnologia de Habitação: apoio a projetos na área detecnologia de habitação, contemplando pesquisas para atendimento das necessidadesde modernização do setor de construção civil para a produção de habitações deinteresse social. d) Proninc - Programa Nacional de Incubadoras Tecnológicas de CooperativasPopulares: Apoio ao desenvolvimento do processo de incubação tecnológica decooperativas populares realizadas por ICTs, articuladas com entidades comunitáriasinteressadas em gerar trabalho e renda.

2.2.4 Informações complementares

Sítio: http://www.finep.gov.br

Rio de JaneiroServiço de Atend. ao Cliente (SEAC) - Praia do Flamengo, 200 - 13º andar - CEP22210-030 - Rio de Janeiro - RJ - Fone: (21) 2555-0555 - Fax: (21) 2555-0509E-mail: [email protected]

São PauloAv. das Nações Unidas, 10.989/15º andar - Vila Olímpia - CEP: 04578-000 - SãoPaulo – SPFone.: (11) 3847-0300 - Fax (11) 3849-9514E-mail: [email protected]

Distrito FederalSCN QD. 02, Bloco “D”, Torre A, Sl. 1102 - CEP: 70.710-500 - Brasília – DFFone: (61) 3033-7408/7543/7054/7526

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E-mail: [email protected]

Minas GeraisFederação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) - Instituto EuvaldoLodi (IEL)Av. do Contorno, 4520 - 8º andar - Bairro Funcionários - CEP 30.110-090 - BeloHorizonte - MGFone: (31) 3284-5309 - Fax (0XX31) 3284-5288E-mail: [email protected]

Rio Grande do SulFundação de Ciência e Tecnologia – CientecRua Washington Luiz, 675 - Cidade Baixa - Caixa Postal 1864 - CEP 90.010-460 -Porto Alegre – RSFone: (51) 3287-2199 - Fax: (51) 3226-0207E-mail: [email protected]

Santa CatarinaFederação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESCRod. Admar Gonzaga, 2.765 - 3ºandar - Instituto Euvaldo Lodi - CEP 088034-001 -Florianópolis - SCFone: (48) 231- 4393 - Fax: (48) 231-4373E-mail: [email protected]

BahiaInstituto Euvaldo Lodi - IEL/BARua Edístio Pondé, 342 - Ed. Albano Franco, Térreo - Stiep - CEP 41.760-310 -Salvador – BAFone: (71) 343-1289/1284/1285 - Fax: (71) 343-1299E-mail: [email protected]

2.3 CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico eTecnológico

Missão: fundação pública de fomento à pesquisa vinculada ao MCT, cujamissão é promover e fomentar o desenvolvimento científico e tecnológico do País econtribuir na formulação das políticas nacionais de ciência e tecnologia. Assim, osinvestimentos feitos pelo CNPq são direcionados para a formação e absorção derecursos humanos e financiamento de projetos de pesquisa que contribuem para o

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aumento da produção de conhecimento e geração de novas oportunidades decrescimento para o País.

2.3.1 Programas

2.3.1.1 Programa de Pesquisa em Agronegócio

Objetivo: desenvolver soluções tecnológicas para os gargalos diagnosticados nodesenvolvimento da agricultura em direção à industrialização de insumos e produtos,visando à competitividade interna e externa.

Informações complementares:Coordenação-Geral do Programa de Pesquisa em Agropecuária e Biotecnologia(CGAPB)SEPN 509, 3° andar – CEP: 70.750-501 – Brasília/DFFone: (61) 21089-9905/9646 – Fax: (61) 2108-9394e-mail: [email protected]

2.3.2 Bolsas

Bolsa de Pós-Doutorado Empresarial (PDI)

Objetivo: possibilitar ao pesquisador a consolidação e atualização de seusconhecimentos assim como agregar competência às ações de pesquisa,desenvolvimento e inovação de empresa no País, com vistas à melhoria de suacompetitividade.

Requisitos e condições para o candidato: a) possuir título de doutor; b) ter qualificação compatível com os setores de atuação da empresa; c) dedicar-se integralmente às atividades programadas na empresa de destino; d) selecionar empresa cadastrada no sistema CNPq; e) caso tenha vínculo empregatício, selecionar empresa distante no mínimo 150 kmda instituição de vínculo; f) não ser aposentado.

Para a empresa de destino: a) ter um programa de pesquisa, desenvolvimento e inovação; b) estar cadastrada no sistema CNPq.

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Duração da Bolsa: de 3 (três) a 12 (doze) meses.

Benefícios: a) mensalidades conforme tabela de valores de bolsas no País do CNPq. b) auxílio-instalação correspondente a uma mensalidade, quando a duração da bolsafor superior a seis meses. c) passagem aérea de ida e volta, em trecho nacional, quando houver deslocamentopor distância superior a 500 km.

Bolsa de Doutorado-Sanduíche Empresarial (SWI)Objetivo: apoiar aluno formalmente matriculado em curso de doutorado no Brasil,que necessite completar a sua formação participando de ações de pesquisa,desenvolvimento e inovação em empresa no País.

Requisitos e condições para o candidato: a) estar formalmente matriculado em curso de doutorado no Brasil, recomendadopela CAPES; b) não ser aposentado.

Para o orientador da instituição de origem: supervisionar as atividades do bolsistadurante o período da bolsa.

Para a empresa de destino: a) ter um programa de pesquisa, desenvolvimento e inovação; b) estar cadastrada no sistema CNPq.

Duração da Bolsa: de 3 (três) a 12 (doze) meses.

Benefícios: a) mensalidades conforme tabela de valores de bolsas no País do CNPq; b) auxílio-instalação correspondente a uma mensalidade, quando a duração da bolsafor superior a seis meses e a distância da empresa for maior que 150 km, a ser pagojuntamente com a primeira mensalidade.Informações complementaresServiço de Bolsas Individuais no País - SEBIPE-mail: [email protected]

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3 Ministério Das Relações Exteriores – MRE

O Ministério das Relações Exteriores (MRE) é responsável por assessorar aPresidência da República na formulação e execução da política externa brasileira.3.1 Departamento de Promoção Comercial

O Departamento de Promoção Comercial (DPR) do Ministério tem por objetivos:• executar a política de comércio exterior do Brasil no âmbito internacional;• organizar, dirigir e implementar políticas de promoção das exportações

brasileiras e de captação de investimentos estrangeiros;• realizar eventos que promovam o País e sua capacidade produtiva e tecnológica;• estimular atividades que incentivem o fluxo de turismo para o Brasil; e• gerar informações que auxiliem o empresariado nacional a exportar seus

produtos a outros mercados.O DPR responde, no âmbito do Programa Especial de Exportações (PEE, da

CAMEX), pela gerência de Inteligência Comercial, trabalhando em coordenação comoutras instâncias, governamentais ou não, envolvidas no esforço exportador.

Para desempenhar suas funções, o DPR conta com quatro divisõesespecializadas:

• Divisão de Programas de Promoção Comercial - DPG;• Divisão de Informação Comercial – DIC;• Divisão de Operações de Promoção Comercial – DOC;• Divisão de Feiras e Turismo (DFT).

O Departamento conta ainda com a atuação dos Setores de PromoçãoComercial (Secoms) do Itamaraty, localizados em embaixadas e consulados-geraisdo Brasil.

A Divisão de Programas de Promoção Comercial – DPG:• coordena os aspectos técnicos da BrazilTradeNet

(www.braziltradenet.gov.br), bem como a Rede de Pontos Focais do Sistemade Promoção de Investimentos e Transferência de Tecnologia para Empresas(SIPRI);

• cuida da cooperação em matéria de promoção comercial com entidadespúblicas e privadas;

• gerencia o treinamento e a capacitação de recursos humanos doDepartamento; e

• responde pelo planejamento, organização básica e execução financeira doDPR.

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Mais informações:Fone: (61) 411.6392; Fax: (61) 322.0827.e-mail: [email protected]

A Divisão de Informação Comercial – DIC:• coleta sistematicamente informações relativas a comércio exterior;• elabora relatórios periódicos para a comunidade empresarial;• atende a consultas de empresários brasileiros e estrangeiros sobre

oportunidades de negócios; e• propõe iniciativas de promoção comercial conjunta no âmbito do Mercosul e

do Programa de Substituição Competitiva das Importações (PSCI).

Mais informações:Fone: (61) 411.6390; Fax: (61) 322.1935.E-mail: [email protected]

A Divisão de Operações de Promoção Comercial – DOC:• organiza missões comerciais, seminários, rodadas de negócios e eventos

promocionais no Brasil e no exterior;• apóia visitas e missões de importadores ao País; e• apóia a organização de eventos de divulgação de interesse do empresariado

brasileiroMais informações:Fone: (61) 411.6577; Fax: (61) 411.6007.e-mail: [email protected]

Divisão de Feiras e Turismo - DFT• promove a participação de empresas brasileiras em feiras setoriais e

multissetoriais no exterior;• acompanha as atividades de promoção do turismo brasileiro no exterior.

Mais informações:Fone: (61) 411-6394; Fax: (61) 322-0833e-mail: [email protected]

Instalados em postos (embaixadas e consulados) estratégicos no exterior, os 54Setores de Promoção Comercial - SECOMs:

• promovem a imagem do Brasil e de seus produtos;• realizam contatos com setores empresariais, financeiros, acadêmicos e

políticos;

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• prestam auxílio a missões comerciais, feiras e eventos;• atuam na promoção de investimentos no Brasil;• participam da promoção do turismo brasileiro;• efetuam estudos de comércio exterior, pesquisas de mercado e de produtos,

além de análises de competitividade e concorrência;• monitoram os processos de concorrência pública;• captam e divulgam informações sobre oportunidades comerciais e de

investimento;• apóiam empresas brasileiras exportadoras em busca de novos mercados e

negócios;• divulgam a BrazilTradeNet entre os empresários de outros países.

Principais produtos e serviços oferecidos pelo DPR ao exportadorbrasileiro:

BrazilTradeNet – portal de comércio exterior do Ministério das RelaçõesExteriores (http://www.braziltradenet.gov.br ).

BTNmail – e-mail gratuito para empresas brasileiras cadastradas naBrazilTradeNet (http://www.btnmail.com.br).

BTN Notícias – sítio de notícias da BrazilTradeNet sobre comércio exterior (http://noticias.braziltradenet.gov.br).

Missões empresariais – serviço para o exportador brasileiro interessado emprospectar novos mercados. As missões tem por objetivo incrementar e diversificaras exportações brasileiras e aumentar o fluxo de investimentos no País.

Programa de Substituição Competitiva das Importações (PSCI) – subsite daBrazilTradeNet sobre o PSCI, que reúne informações atualizadas sobre a novapolítica de estímulo ao comércio na América do Sul

Projeto Itamaraty – o Projeto prevê a localização de potenciais importadoresestrangeiros para participação de rodadas de negócios em feiras brasileiras. Essetrabalho de prospecção é realizado pelos Setores de Promoção Comercial doItamaraty no exterior.

Publicações – série de lançamentos, em mídia impressa e eletrônica, destinada aexportadores brasileiros, investidores estrangeiros e interessados em comércioexterior.

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Sistema de Promoção de Investimentos e Transferência de Tecnologiapara Empresas (SIPRI) – a rede de operadores nacionais e estrangeiros doItamaraty, que identifica e divulga oportunidades entre empresas brasileiras einvestidores estrangeiros.

3.2 BrazilTradeNet

A BrazilTradeNet é o portal de comércio exterior do Ministério das RelaçõesExteriores e a maior e mais completa rede de informações comerciais da AméricaLatina. É o instrumento eletrônico do Sistema Brasileiro de Promoção Comercial doMRE, formado pelo Departamento de Promoção Comercial (DPR) e Setores dePromoção Comercial (Secoms) das embaixadas e consulados-gerais brasileiros.

O sítio foi criado em 1998, reestruturado em 2001 e completamente remodeladoem 2003 para atender às expectativas dos usuários. A nova versão oferece acessorápido, gratuito e seguro; navegação fácil; tecnologia de ponta; visual agradável; eabrangente conteúdo em português, inglês e espanhol.

ObjetivosOs objetivos da BrazilTradeNet são:

• facilitar e incrementar as exportações brasileiras, por meio da utilização detecnologia de ponta e da rede de promoção comercial das embaixadas econsulados-gerais brasileiros (Secoms);

• oferecer informações estratégicas para fechamento de negócios entreempresas brasileiras e estrangeiras;

• ampliar investimentos de empresas estrangeiras no Brasil; e• divulgar a imagem do País e a qualidade de seus produtos.

Público-AlvoO sítio direciona-se a micro, pequenos e médios empresários; importadores e

investidores não-brasileiros; tradings; empresas brasileiras em busca de agentesfinanceiros estrangeiros; e a interessados em comércio exterior.

FuncionamentoConforme o perfil e objetivo do usuário, o sítio apresenta informações

diferenciadas. Assim, empresários brasileiros utilizam um canal específico para divulgarseus produtos no mercado internacional e buscar compradores não-brasileiros. Jáimportadores não-brasileiros empregam outro canal para disponibilizar suas demandaspor produtos e localizar exportadores brasileiros.

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Novos conteúdos• Sítio de notícias sobre comércio exterior e investimento, com destaque

para notas e oportunidades comerciais divulgadas pelas 53 embaixadas econsulados-gerais brasileiros;

• “Conhecendo o Brasil”, espaço para divulgação do País, especialmenteentre o público não-brasileiro;

• Glossário mais completo, abrangendo termos específicos de comércioexterior.

Novos serviços• e-mail gratuito para empresas brasileiras cadastradas;• pesquisa avançada, com várias opções de busca;• pesquisa simplificada dos códigos da Nomenclatura Comum do

Mercosul (NCM);• “Fale conosco” administrado por equipe especializada;• “Consultas favoritas”, arquivo das pesquisas mais realizadas pelo usuário;• novas políticas de controle de qualidade, como validação de cadastros

de empresas brasileiras e não-brasileiras, bem como rotinas automatizadaspara manter o usuário atualizado sobre sua situação cadastral e para excluirdo sítio informações desatualizadas.

OUTROS PRODUTOS

Ofertas de exportação – dados sobre empresas brasileiras e seus produtosexportáveis. Inclui dados sucintos sobre a mercadoria e condições de comercialização,entre outras informações.

Oportunidades comerciais - informações sobre empresas não-brasileiras cominteresse em adquirir produtos brasileiros.

Pesquisas de mercado - estudos aprofundados sobre a comercialização de produtosbrasileiros em mercados estrangeiros, considerando diversos fatores competitivoscomo barreiras tarifárias e não-tarifárias, legislação comercial, canais de distribuição,concorrência de empresas locais e estrangeiras, logística de transportes, etc.

Tendências de mercado - relatórios sobre os principais mercados de destino dasexportações brasileiras e respectivas tendências de crescimento e volumes deimportação. Este instrumento possibilita a identificação dos maiores concorrentes doBrasil e pode ser gerado de modo interativo pelo usuário.

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Informações sobre produtos - dados sobre a comercialização de produtos emmercados específicos. Inclui tratamento tarifário e não-tarifário aplicado à importaçãode produtos brasileiros, lista de importadores locais e estatísticas de importação deprodutos.

Cruzamentos estatísticos - dados estatísticos sobre as demandas externas de paísese respectivas ofertas brasileiras, sob a forma de planilha eletrônica.

TradeMap Brasil - ferramenta de análise de mercados que cobre mais de 5.300produtos, comercializados por 180 países.Mapa do investidor – informações básicas socioeconômicas de todos os Estadosbrasileiros; dados locais sobre os Pontos Focais do Sistema de Promoção deInvestimentos e Transferência de Tecnologia para Empresas (SIPRI); e link para osítio oficial de cada Estado.

Sistema de Promoção de Investimentos e Transferência de Tecnologia paraEmpresas (SIPRI) – rede de operadores nacionais e estrangeiros do Ministério dasRelações Exteriores (MRE). Há 32 pontos de promoção de investimentos no Brasil,denominados Pontos Focais, e 53 no exterior, relativos aos Setores de PromoçãoComercial (Secoms) das embaixadas brasileiras.

Eventos – feiras, missões, eventos promocionais no Brasil e no exterior e semináriosorganizados pelo Departamento de Promoção Comercial do Ministério das RelaçõesExteriores.

Empresas brasileiras – empresas brasileiras cadastradas no sítio. Inclui dados paracontato, bem como sobre os produtos e serviços oferecidos pela empresa, com orespectivo código da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM).

Empresas não-brasileiras – empresas constituídas sob as leis de outro país quenão o Brasil, com sede e administração no exterior. Inclui dados para contato, bemcomo sobre os produtos e serviços oferecidos pela empresa, com o respectivo códigoda Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM).

Obras públicas - projetos passíveis de resultar em abertura de concorrênciasinternacionais de interesse do empresariado brasileiro.

Concorrências públicas - concorrências públicas internacionais que possaminteressar a empresas brasileiras.

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Indicadores econômicos - estatísticas sobre indicadores macroeconômicos depaíses, perfil de comércio exterior desses mercados e evolução do seu intercâmbiocomercial com o Brasil.

Coletânea de palestras - seminários sobre economia e comércio exterior proferidospor autoridades do Ministério das Relações Exteriores.

Links – sítios na área de comércio internacional, validados e classificados por temas.

Calendário de Feiras - calendário anual de feiras no Brasil, por data e setor, trilíngüe(português, inglês e espanhol).Como Exportar para – coleção de informações básicas sobre países ou mercadosintegrados de interesse do exportador brasileiro. Inclui dados sobre perfil sociopolítico;comércio exterior; economia e finanças; canais de distribuição; legislação, etc.

Exportação Passo a Passo - guia completo sobre as etapas e procedimentos doprocesso exportador brasileiro. Inclui informações sobre comércio internacional,legislação, câmbio, tributos, financiamento, embalagem e transporte internacional.

Investimento Passo a Passo - manual destinado a empresas estrangeirasinteressadas em investir no Brasil. Contém informações sobre abertura de empresa;legislação trabalhista, antitruste e ambiental; indicadores econômicos sobre o País;financiamentos; licitações; etc.

Guia Legal para o Investidor Estrangeiro no Brasil – guia com informaçõessobre o sistema jurídico no Brasil; regime cambial brasileiro; formas de associação;sistema fiscal; legislação antitruste, trabalhista e ambiental; privatizações; contenciosocivil e comercial; direitos do consumidor no Brasil; etc.

Formação de Empresas no Brasil - panorama sobre a constituição e a operaçãode empresas no País. Apresenta dados sobre capital estrangeiro no Brasil, tipos deorganização societária, mercado brasileiro de capitais, propriedade intelectual,tributação de pessoas jurídicas, etc.

Foreign Investment in Brazil - estudo sobre formas de investimento no Brasil.Inclui dados sobre o estabelecimento de subsidiária brasileira, registro de capitalestrangeiro, taxação, propriedade intelectual, etc.

Temas de Promoção Comercial – coletâneas de palestras sobre economia ecomércio exterior – especialmente sobre indústria, agricultura e serviços brasileiros

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–, proferidas por autoridades públicas e privadas em seminários realizados peloMinistério das Relações Exteriores.

Publicações institucionais – balanços de resultados e relatórios de gestão e deatividades do Departamento de Promoção Comercial do Ministério das RelaçõesExteriores (MRE).

Brasil - Marca de Excelência - revista de divulgação das áreas social, cultural,política, econômica e tecnológica do Brasil.

DIFERENCIAIS TECNOLÓGICOSO novo sítio da BrazilTradeNet conta com tecnologia de última geração,oferece novas funcionalidades a um baixo custo e apresenta as seguintesinovações:

• utiliza um “sítio espelho” na Embaixada em Washington(www.braziltradenet.com), diminuindo o tempo de acesso dos usuários daEuropa e Ásia, principalmente;

• permitirá o treinamento dos Secoms pela Internet, reduzindo drasticamenteos custos e aumentando o público participante;

• possui ambiente de hardware e software totalmente “redundante”, emimplantação, que garantirá a estabilidade do sítio após seu lançamento;

• foi desenvolvido com metodologias de gerenciamento de projetos que reduzemos custos de manutenção e de modificações evolutivas;

• utiliza conexão internet de alta velocidade, evitando os problemas comuns dedesistência de uso devido à lentidão do sítio.

3.3 SIPRI - Sistema de Promoção de Investimentos e Transferência deTecnologia para Empresas

O Sistema de Promoção de Investimentos e Transferência de Tecnologia paraEmpresas (SIPRI) é a rede de operadores nacionais e estrangeiros do Ministério dasRelações Exteriores (MRE). O SIPRI objetiva estimular a atração de investimentosestrangeiros diretos para o Brasil, bem como o estabelecimento de parcerias entreempresas brasileiras e estrangeiras que possibilitem transferência de tecnologia parao País.

No Brasil, distribuídas por todo o território nacional, instituições denominadasPontos Focais atuam, em parceria com o Ministério das Relações Exteriores, naidentificação e divulgação de oportunidades de investimento que surgem no País.

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No exterior, instalados em 49 Embaixadas e Consulados brasileiros, 54 Setoresde Promoção Comercial (Secoms) do Ministério dispõem de técnicos capacitados afacilitar o contato entre empresas brasileiras e locais, bem como a prestar informaçõessobre economia e ambiente de negócios no Brasil.

Os Pontos Focais e os Secoms identificam e disseminam oportunidades deparcerias entre investidores estrangeiros e empresas brasileiras, direcionadaspreferencialmente para pequenos e médios empreendimentos. Além disso, organizamencontros empresariais, rodadas de negócios, agendas de visitas de delegaçõesempresariais e, ainda, efetuam levantamento de dados.

Mais informações:Divisão de Programas de Promoção ComercialFone: 061-411.6392 / 411.6393E-mail: [email protected]

3.4 Feiras e Eventos no Exterior

Os empresários têm, nas feiras, um instrumento eficiente para a realização denegócios. O Departamento de Promoção Comercial do MRE realiza esforço paratornar mais acessível, para as empresas brasileiras, a utilização desse importanteinstrumento mercadológico em cerca de cinqüenta feiras no exterior, anualmente.

O Programa de Feiras e Exposições do Itamaraty, no exterior, compõe-se dealguns eventos de caráter geral e, principalmente, de mostras especializadas (setoriais),refletindo a tendência mundial de concentração de interesse nos eventos dedicados auma linha de produção específica, abertos à visitação de profissionais do mesmosegmento ou setor da indústria ou serviços.

Estão contemplados no Programa de Feiras os setores da indústria nacionalmais representativos na pauta de exportação brasileira, tais como: Agronegócio eAlimentício; Couro e Calçados; Móveis e Utilidades Domésticas; Máquinas eEquipamentos; Material e Equipamento de Construção; Têxteis, Confecção e Moda;Turismo e Hotelaria e Informática, entre outros.

Cabe ressaltar que a presença brasileira em alguns dos eventos do calendárioacontece por meio de pequenos estandes de informações comerciais e catálogos.Esses estandes são administrados e operados pelos Setores de Promoção Comercialdas Embaixadas e Consulados, sem custos para as empresas expositoras, à exceçãoda remessa do material promocional e de pequenas amostras. Essa modalidade visaa promover o contato inicial de empresas nacionais com empresas de mercados poucoconhecidos, seja pela distância, peculiaridades locais ou custos.

O Programa de Feiras e Exposições do Itamaraty no exterior está disponívelno sitio da BrazilTradeNet www.braziltradenet.gov.br.

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Mais informações:Seção de Feiras e TurismoFones: 061 - 411 6394 / 6395; Fax: 061 - 322.0833E-mail: [email protected]

Vantagens em participar de feiras:• concentração - compradores e vendedores reunidos em um mesmo local,

possibilitando a apresentação do produto diretamente ao comprador;• avaliação das reações - o exportador pode detectar se o produto é adequado

ao mercado e quais as mudanças que devem ser introduzidas;• público desconhecido - contato com profissionais e autoridades locais;• conhecimento dos competidores - conhecimento de produtos concorrentes e

de técnicas mercadológicas utilizadas pelos competidores.

Objetivos da participação:• apresentação de novos produtos;• ampliação ou manutenção da participação no mercado;• apresentação ou consolidação da imagem da empresa no mercado alvo;• aumento da competitividade;• acompanhamento da competitividade dos concorrentes;• obtenção de informações sobre o mercado;• manutenção e ampliação dos contatos;• execução de novas estratégias promocionais.

Decisão de participar (fatores a serem considerados):• importância do mercado para o produto;• saber se o produto atende às exigências do mercado;• capacidade de produção/produtividade/qualidade para atender ao mercado;• objetivos definidos com antecedência;• escolha do evento correto;• custos de participação;• relação custo/benefício no curto, médio e longo prazos.

Escolha da feira correta:• condições de acesso ao mercado (tarifas, quotas, impostos, restrição cambial

e normas locais sobre meio ambiente, segurança e saúde);• potencial de mercado (consumo e importação - valores, tendências e países

fornecedores);

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• competitividade - preços, qualidade e características de produtos similares;• meios de transporte, canais de distribuição e propaganda;• outros aspectos que devem ser conhecidos: produtos exibidos, tamanho da

feira, público visitante, expositores, qualidade do evento (número de edições,alcance, infra-estrutura, qualidade do material promocional e patrocinadores);

• feiras concorrentes, data e duração do evento, etc.

3.5 Cooperação Técnica Internacional – Ag. Brasileira de CooperaçãoABC/MRE

A Agência Brasileira de Cooperação - ABC, que integra a estrutura do Ministériodas Relações Exteriores - MRE, tem a atribuição de negociar, coordenar, acompanhar,supervisionar e avaliar os programas e projetos brasileiros de cooperação técnicainternacional, implementados ao amparo de acordos específicos firmados pelo Brasilcom os países e organismos internacionais parceiros.

A Agência Brasileira de Cooperação presta também os seguintes serviços:• orienta as instituições nacionais sobre as oportunidades existentes no âmbito

dos vários acordos de cooperação firmados pelo Brasil;• apóia as instituições nacionais na formulação de projetos de cooperação;• oferece treinamentos em metodologia de concepção e formulação de projetos

de cooperação;• monitora a execução dos projetos de cooperação técnica e divulga informações

sobre seu desenvolvimento e os resultados obtidos.

3.5.1 Cooperação Técnica Internacional

Conceituação - a cooperação técnica internacional constitui um importanteinstrumento de promoção das relações externas do Brasil e de apoio ao processo dedesenvolvimento nacional. Por meio dos programas e projetos de cooperação técnica,os países parceiros e organismos internacionais transferem para o Brasil, em caráternão-comercial, experiências e conhecimentos técnicos. Da mesma forma, o Brasiltransfere para outros países em desenvolvimento conhecimentos técnicos e suasexperiências exitosas em diversas áreas.

Características da Cooperação Técnica Internacional – os projetos utilizam osseguintes mecanismos para atingir seus objetivos: a) o apoio de especialistas paraprestação de consultorias; b) a formação e o treinamento de pessoal; e c) a eventualcomplementação da infra-estrutura, em termos do equipamento, da instituiçãoexecutora.

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Vertentes da Cooperação Técnica Internacional – os programas brasileiros sãodesenvolvidos segundo duas grandes vertentes: a) a cooperação horizontal (implantadopelo Brasil com outros países em desenvolvimento); e b) a cooperação recebida doexterior (bilateral e multilateralmente).Mais Informações:Agência Brasileira de Cooperação – MRE - www.abc.mre.gov.br

4 Ministério do Trabalho e Emprego – MTE

O Ministério do Trabalho e Emprego, órgão da administração federal direta,tem como área de competência os seguintes assuntos: política e diretrizes para ageração de emprego e renda e de apoio ao trabalhador; política e diretrizes para amodernização das relações do trabalho; fiscalização do trabalho, inclusive do trabalhoportuário, bem como aplicação das sanções previstas em normas legais ou coletivas;política salarial; formação e desenvolvimento profissional; segurança e saúde notrabalho; política de imigração; e cooperativismo e associativismo urbanos. Nodesempenho de suas funções, o MTE conta com quatro secretarias: Secretaria dePolíticas Públicas de Emprego; Secretaria de Inspeção do Trabalho; Secretaria deRelações do Trabalho e Secretaria Nacional de Economia Solidária.Principais atribuições das secretarias do MTE:

Secretaria de Políticas Públicas de Emprego - subsidiar a definição de políticasde emprego, renda, salário e qualificação profissional; planejar e coordenar a execuçãode programas relacionados à geração de emprego e renda, ao seguro-desemprego,ao apoio ao trabalhador desempregado, ao abono salarial, à formação e aodesenvolvimento profissional para o mercado de trabalho; e coordenar atividadesrelacionadas com o SINE;

Secretaria de Inspeção do Trabalho - formular e propor as diretrizes de inspeçãodo trabalho, priorizando a execução de políticas de combate ao trabalho forçado einfantil, bem como a todas as formas de trabalho degradante; e participar na elaboraçãode programas especiais de proteção ao trabalho e na formulação de novosprocedimentos reguladores das relações capital-trabalho. Ademais, formula e propõediretrizes e normas de atuação da área de segurança e saúde do trabalhador, bemcomo planeja e coordena a execução das atividades relacionadas à inspeção dosambientes e condições de trabalho.

Secretaria de Relações do Trabalho - promover a autonomia das relações entreempregados e empregadores; desempenhar a mediação em negociações coletivas,

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quando solicitada; organizar e manter atualizado o cadastro das entidades sindicais; eautorizar o trabalho de estrangeiros no território nacional, bem como conceder ecancelar o registro de empresas de trabalho temporário.

Secretaria Nacional de Economia Solidária – tem entre seus objetivos proporcionara visibilidade, a articulação da economia solidária e oferecer subsídios nos processosde formulação de políticas públicas. Está realizando o mapeamento da economiasolidária no Brasil. Para isso, foi desenvolvido o Sistema Nacional de Informaçõesem Economia Solidária (SIES), composto por informações de EmpreendimentosEconômicos Solidários (EES) e de Entidades de Apoio, Assessoria e Fomento (EAF).Por meio das delegacias regionais do Trabalho, suas subdelegacias e agências, oMTE está presente em todas as unidades da federação.Principais programas de atuação do Ministério - o MTE atua nas seguintes grandesáreas:

4.1 Fomento ao Emprego e Renda

4.1.1 Programa de Geração de Emprego e Renda – PROGER

O PROGER é um conjunto de linhas especiais de crédito para financiar quemquer iniciar ou investir no crescimento de seu próprio negócio, tendo por objetivogerar e manter emprego e renda.

Além de constituir instrumento de geração e/ou manutenção de postos detrabalho, o PROGER faz parte do Programa do Seguro-Desemprego, complementandooutras ações integradas da Política Pública de Emprego, como a qualificaçãoprofissional e a intermediação ao emprego. Dessa forma, no Sistema Nacional deEmprego – SINE, o empreendedor tem à sua disposição, gratuitamente, uma estruturade recursos humanos para o recrutamento, a seleção e a capacitação da mão-de-obra requerida em seu negócio, podendo, ainda, receber informações para a elaboraçãode seu plano de negócios.

4.1.2 Programa Nacional do Primeiro Emprego – PNPE

O Governo federal concede incentivo financeiro de R$ 1.500,00 às empresasque se integrarem ao programa, por meio de transferências bimestrais, em seisparcelas de R$ 250,00.

Para evitar o efeito substituição de postos de trabalho de empregados antigospor jovens do PNPE, haverá monitoramento da rotatividade do setor econômico daempresa e da região onde ela se situa, a partir das informações do Cadastro Geral de

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Empregados e Desempregados (Caged). As empresas que tiverem rotatividade maiordo que a média serão objeto de fiscalização e poderão ser excluídas do Programa.

Os empregadores devem respeitar os direitos trabalhistas decorrentes daconvenção coletiva da categoria a que pertencem, devendo ainda garantir as condiçõespara que o jovem continue ou retome a elevação da escolaridade. Em razão disso, acarga horária a ser definida no contrato de trabalho pode ser flexibilizada, sem queisso acarrete prejuízo das atribuições. ([email protected] ).

4.1.3 Programa Nacional de Qualificação

Objetivo: coordenar o desenvolvimento de ações de qualificação social eprofissional dos(as) trabalhadores(as) com ênfase na efetividade social, qualidadepedagógica, eficiência, eficácia, territorialidade e empoderamento, em articulaçãocom as ações de intermediação, geração de emprego e renda, certificação e orientaçãoprofissional.

4.2 Proteção e Benefício ao Trabalhador

4.2.1 Programa de Alimentação do Trabalhador - PAT

A empresa poderá optar pelas seguintes modalidades de serviços:- autogestão (serviço próprio) - a empresa beneficiária assume toda aresponsabilidade pela elaboração das refeições, desde a contratação de pessoal atéa distribuição aos usuários.- terceirização (serviços de terceiros) - o fornecimento das refeições é formalizadopor intermédio de contrato firmado entre a empresa beneficiária e asconcessionárias.Quando a empresa beneficiária optar por utilizar serviço de terceiros, deverácertificar-se de que os mesmos sejam registrados no Programa de Alimentação doTrabalhador (Portaria MTb nº 87, de 28 de janeiro de 1997).Esta modalidade dispõe das seguintes opções:

Refeição transportadaA refeição é preparada em cozinha industrial e transportada até o local de trabalho;

Administração de cozinha e refeitórioA empresa beneficiária contrata os serviços de uma terceira, que utiliza asinstalações da primeira para o preparo e distribuição das refeições;

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Refeição convênioOs empregados da empresa beneficiária fazem suas refeições em restaurantesconveniados com empresas operadoras de vales, tíquetes, cupons, cheques, etc;

Alimentação convênioA empresa beneficiária fornece senhas, tíquetes, etc, para aquisição de gênerosalimentícios em estabelecimentos comerciais;

Cesta de alimentosA empresa beneficiária fornece os alimentos em embalagens especiais, garantindoao trabalhador ao menos uma refeição diária.

Mais informações:Fones: 61 - 317 6660 / 317 6661 / 317 6662 Fax: 61 - 225 0173E-mail: [email protected]

4.2.2 Seguro-Desemprego

Proteção social aos trabalhadores demitidos sem justa causa, tendo comorequisito o vínculo de trabalho formal de, pelo menos, seis dos últimos 36 meses. Onúmero de parcelas varia de três a cinco, de acordo com o tempo de vigência dovínculo empregatício, com valores individuais entre um e dois salários mínimos.

Para cumprir suas finalidades, o Programa do Seguro-Desemprego contemplaas ações de pagamento do benefício do seguro-desemprego, apoio operacional aopagamento deste benefício, Intermediação de Mão-de-Obra, Qualificação Profissional,geração de informações sobre o mercado de trabalho e apoio operacional ao Programade Geração de Emprego e Renda

Intermediação de Mão-de-Obra – IMO - Essa atividade objetiva (re)colocaro trabalhador no mercado de trabalho. Para isso, o Sistema Nacional de Emprego –SINE - dispõe de informações acerca das exigências dos empregadores aodisponibilizarem suas vagas junto aos postos de atendimento do SINE. Busca-se,dessa forma, a redução dos custos e do tempo de espera tanto para o trabalhadorquanto para o empregador.

4.3 Fórum Nacional do Trabalho - FNT

Tem por objetivo: promover a democratização das relações de trabalho pormeio da adoção de um modelo de organização sindical baseado em liberdade eautonomia; atualizar a legislação do trabalho e torná-la mais compatível com as novas

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exigências do desenvolvimento nacional, de maneira a criar um ambiente propício àgeração de emprego e renda.

O FNT pretende, ainda: modernizar as instituições de regulação do trabalho,especialmente a Justiça do Trabalho e o Ministério do Trabalho e Emprego; estimularo diálogo e o tripartismo e assegurar a justiça social no âmbito das leis trabalhistas, dasolução de conflitos e das garantias sindicais.Mais informações:Sítio: www.fnt.mte.gov.br

4.4 Qualificação Profissional - PNQ

O MTE instituiu o Plano Nacional de Qualificação – PNQ, em substituição aoPLANFOR, reorientando as diretrizes da Política Pública de Qualificação.

O novo PNQ fundamenta-se em seis dimensões principais: política, ética,conceitual, institucional, pedagógica e operacional. As quais demarcam, em seuconjunto, um novo momento da Política Pública de Qualificação no País:

- no âmbito político, torna-se central a compreensão da qualificação profissionalcomo direito, como política pública, como espaço de negociação coletiva ecomo um elemento constitutivo de uma política de desenvolvimento sustentável;

- a dimensão ética, sob o propósito de garantir transparência no uso e gestão dosrecursos públicos, ganha evidência por meio de procedimentos, tais como:incorporação das recomendações da Secretaria Federal de Controle – SFC/Corregedoria-Geral da União – CGU e do Tribunal de Contas da União –TCU; regularização do quadriênio 1999-2002 (adimplência) e adoção demecanismos permanentes de monitoramento dos contratos; uniformização doscontratos e convênios; disponibilização de informações atualizadas via internet;aplicação de procedimentos de redução de custos intermediários: passagens,diárias, etc; garantia da autonomia do sistema de avaliação frente à gestão e àrealização dos planos; garantia de um sistema de monitoramento, em temporeal e de modo eficiente;

- no campo conceitual, adquire prevalência de noções como: educação integral;formas solidárias de participação social e gestão pública; “empoderamento”dos atores sociais (na perspectiva de sua consolidação como cidadãos plenos);qualificação social e profissional; território (como base de articulação dodesenvolvimento local); efetividade social; qualidade pedagógica;reconhecimento dos saberes socialmente produzidos pelos trabalhadores;

- na dimensão pedagógica, busca-se garantir: aumento da carga horária média;uniformização da nomenclatura dos cursos; articulação prioritária com aeducação básica (ensino fundamental, ensino médio e educação de jovens eadultos); exigência para as instituições que vierem a ser contratadas para a

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realização dos Planos Territoriais e Projetos Especiais, de formulação eimplementação de projetos pedagógicos; garantia de investimentos na formaçãode gestores e formadores; constituição de laboratórios para discussão dereferenciais nos campos metodológico, das Políticas Públicas de Qualificaçãoe da certificação; investimento na sistematização de experiências econhecimentos; desenvolvimento de sistemas de certificação e orientaçãoprofissional; apoio à realização do censo da educação profissional pelo InstitutoNacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP/MEC;

- quanto à dimensão institucional, passa a ser estratégica a integração das PolíticasPúblicas de Emprego, Trabalho e Renda, entre si, e destas em relação às PolíticasPublicas de Educação e Desenvolvimento, dentre outras. Além disso, torna-seainda mais estratégico o papel do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparoao Trabalhador – CODEFAT – e das comissões estaduais e municipais deTrabalho, para garantir uma efetiva participação e controle social. Os municípios,antes excluídos do acesso aos recursos da qualificação, passam a ser agentesdo processo, vinculado ao desenvolvimento local. Ganha maior importânciatambém: o papel das Delegacias Regionais de Trabalho – DRTs – comorepresentações do TEM nos Estados e a articulação institucional das PolíticasPúblicas de Qualificação no plano internacional (prioritariamente, no âmbitodo MERCOSUL e da África); e a nova resolução do CODEFAT (nº 333), queinstitucionaliza essas novas concepções;

- no que se refere à dimensão operacional, é preciso garantir: o planejamentocomo ponto de partida de chegada na elaboração dos planos e projetos; umsistema integrado de planejamento, monitoramento, avaliação eacompanhamento dos egressos do PNQ, em todos os seus níveis de realização;reestruturação do SIGAE e SOP; mecanismos de efetiva continuidade; a adoçãode critérios objetivos de distribuição dos recursos do FAT entre os planosterritoriais e os projetos especiais; o estabelecimento de um calendárioplurianual, sem reprogramação; diminuir a quantidade do número de parcelasde desembolso de recursos; instrumentos de análise das prestações de contas.

Entretanto, como esse grande conjunto de mudanças exige um tempo paraimplantação, inclusive por limitações orçamentárias, mas, sobretudo, pela necessidadede disseminação de uma nova cultura, considerou-se 2003 um período de transição,com a implementação plena do PNQ a partir de 2004.

4.5 Sistema de Informações em Economia Solidária - SIES

A economia solidária deve ser vista como uma estratégia de enfrentamento daexclusão e da precarização do trabalho, sustentada em formas coletivas de geração

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de trabalho e renda, e articulada aos processos de desenvolvimento local participativose sustentáveis. O Sistema de Informações em Economia Solidária – SIES - é umsistema constituído por uma base nacional e por bases locais de informações, queproporcionem a visibilidade e a articulação da economia solidária, além de oferecersubsídios nos processos de formulação de políticas públicas. Empreendimentos:organizações coletivas suprafamiliares, cujos sócios são trabalhadores urbanos e ruraisque exercitam as práticas e valores de autogestão; organizações permanentes;organizações que podem dispor ou não de registros locais; organizações que realizamatividades econômicas; organizações econômicas singulares ou complexas.

Mais informações:Secretaria Nacional de Economia Solidária – SNESFone: 61 317-6894/6308E-mail: [email protected]

4.6 Programas Financiados pelo FGTS

4.6.1 Área de Habitação

4.6.1.1 Carta de Crédito Individual – Este Programa tem por objetivo efetuarfinanciamento diretamente a pessoas físicas, adquirentes/proprietários dehabitações ou lotes a fim de propiciar melhores condições de moradia às famíliascom renda mensal de até R$ 3.670,00, e até R$ 4.500,00 em operações especiais.

O valor de avaliação para unidade habitacional é de R$ 72.000,00 e R$ 80.000,00em operações especiais e para lote urbanizado é de R$ 10.000,00, sendo a taxa dejuros de 5,8% a 8% nominal ao ano. O prazo de amortização é limitado a 360 meses.

4.6.1.2 Carta de Crédito Associativo – Este Programa tem por objetivo efetuarfinanciamentos a pessoas físicas adquirentes de habitações ou de lotes, agrupadasem condomínio ou por sindicatos, cooperativas, associações, COHAB e/ou órgãosassemelhados ou entidades privadas voltadas à produção habitacional, denominadasentidades organizadoras. O público alvo são pessoas físicas com renda familiar mensalde até R$ 3.670,00, e até R$ 4.500,00 em operações especiais.

O valor de avaliação do imóvel é limitado a R$ 722.000,00, e R$ 80.000,00 emoperações especiais, e a taxa de juros é de 5,8% a 8% nominal ao ano com prazo deamortização limitado a 360 meses.

4.6.1.3 Apoio à Produção de Habitações – Este Programa tem por objetivodestinar recursos financeiros para a produção de empreendimentos habitacionaisvoltados à população-alvo do FGTS, previamente aprovados pelo Agente financeiro,

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através de financiamento a ser concedido a pessoa jurídica do ramo da construçãocivil e com desembolso vinculado à comercialização efetiva de, no mínimo, 30% (trintapor cento) das unidades habitacionais. O público-alvo são pessoas físicas com rendafamiliar mensal de até R$ 3.670,00, e até R$ 4.500,00 em operações especiais.

O valor de avaliação para financiamento é limitado a R$ 722.000,00, e R$80.000,00 em operações especiais. A taxa de juros no período de carência é de 8,16%nominal ao ano e, no período de amortização, é de 10% nominal ao ano, com prazo deamortização limitado a 120 meses.

4.6.1.4 Pró-Moradia – Este Programa tem por objetivo apoiar o poder público nodesenvolvimento de ações integradas com outras políticas setoriais, que resultem namelhoria da qualidade de vida da população de baixa renda mediante alternativashabitacionais. O público-alvo deste Programa são pessoas físicas com renda até trêssalários mínimos, Estados, Municípios e Distrito Federal. A taxa de juros é de 5% aoano e o prazo de amortização é limitado a 180 meses.

4.6.1.4.1 Programa de Arrendamento Residencial/PAR – Este Programa tempor objetivo atender à necessidade de moradia da população de baixa renda,prioritariamente concentrada nos grandes centros urbanos, sob a forma dearrendamento residencial, com opção de compra ao final do prazo contratado pormeio da aquisição de unidades habitacionais a serem construídas, em construção econcluídas ou reforma e recuperação de empreendimentos. O público-alvo destePrograma, portanto, são famílias com renda mensal bruta de até seis salários mínimos.Admite-se aquelas com rendimento mensal superior a seis salários mínimos nos casosde projetos voltados à recuperação de empreendimentos e de realocação de gruposde famílias residentes em áreas de risco, desde que o número dessas famílias nãoultrapasse a 49% das famílias beneficiadas.

Nos municípios que integram as regiões metropolitanas dos Estados do Rio deJaneiro e de São Paulo e nas capitais dos Estados do Acre, Amazonas, Rondônia eRoraima, o valor máximo de aquisição de cada unidade é limitado a R$ 32.200,00.

Nos demais municípios abrangidos pelo PAR, o valor máximo de aquisição decada unidade está limitado a R$ 25.8000,00.

Nos casos de projetos integrados ao programa de requalificação de centrosurbanos ou recuperação de sítios históricos, independentemente da localização doprojeto, o valor máximo de aquisição das unidades é limitado a R$ 35.000,00.

O prazo de arrendamento é de 180 meses, prorrogáveis por mais 36.

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4.6.2 Área de Saneamento

4.6.2.1 FCP/SAN – Este Programa tem por objetivo conceder empréstimos aosconcessionários privados de saneamento, visando à implantação de empreendimentosdestinados ao aumento da cobertura dos serviços de abastecimento de água eesgotamento sanitário. O público-alvo são os concessionários privados de serviçosde saneamento.

O valor de empréstimo é limitado ao valor orçado e a capacidade de pagamentoe endividamento do proponente, com a taxa de juros variável de 6,5% a 8% nominalao ano, dependendo da modalidade de empréstimo. O prazo de amortização é de 120a 180 meses, de acordo com a modalidade.

4.6.2.2 Pró-Comunidade – Este Programa tem por objetivo promover aconcessão de financiamentos destinados a pessoas físicas, com renda familiar deaté 12 salários mínimos, ocupantes da mesma área de intervenção, para realizaçãode obras e melhoramentos públicos em parceria com o Poder Público e outrossegmentos organizados da sociedade. O público-alvo são pessoas físicas comrenda familiar de até 12 salários mínimos.

O valor do financiamento é limitado a R$ 5.000,00, com taxa de juros de 6%nominal ao ano e prazo de amortização limitado a sessenta meses.

4.6.2.3 Pró-Saneamento – Este Programa tem por objetivo promover melhoriadas condições de saúde e de qualidade de vida da população por meio de ações desaneamento integradas e articuladas com outras políticas setoriais. O público-alvosão os Estados, municípios e o Distrito Federal.

O valor do financiamento é limitado ao valor orçado e à capacidade depagamento e endividamento do proponente, com taxa de juros variável de 5% a 8%nominal ao ano, dependendo da modalidade de empréstimo, e prazo de amortizaçãode 60 a 180 meses, de acordo, também, com a modalidade.

4.6.2.4 Pró-Transporte – Este Programa tem o objetivo de financiar, ao setorpúblico e à iniciativa privada, obras de infra-estrutura de transporte coletivo urbanoque promovam o desenvolvimento físico-territorial, econômico e social, a melhoria daqualidade de vida e a preservação do meio ambiente urbano. O público-alvo é o setorpúblico e a iniciativa privada.

O valor do financiamento é limitado ao valor orçado e a capacidade depagamento e endividamento do proponente.

A taxa de juros é de 10% nominal ao ano, e o prazo de amortização é limitadoa 120 meses.

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5 Ministério da Integração Nacional - MI

Para promover a integração nacional e a estruturação de uma sociedade maisjusta, o Governo Federal, por meio do Ministério da Integração Nacional, coloca emprática ações que buscam o desenvolvimento econômico, social, includente esustentável e a redução das desigualdades regionais. E a fim de incentivar a geraçãode emprego e renda, a Pasta identifica as potencialidades de desenvolvimento dasregiões brasileiras e dispõe de instrumentos para a sua ativação. O ponto centraldessa estratégia de atuação é valorizar a magnífica diversidade ambiental,socioeconômica e cultural do País.

Os Fundos Constitucionais de Financiamento (FCO, para o Centro-Oeste; FNE,para o Nordeste; e FNO, para o Norte), os Fundos Fiscais de Investimento (Finam,para o Norte, e Finor, para o Nordeste), o Fundo de Recuperação Econômica doEstado do Espírito Santo (Funres), os Fundos de Desenvolvimento da Amazônia (FDA)e do Nordeste (FDNE) e os incentivos fiscais de reinvestimento e de redução doImposto de Renda são instrumentos do Ministério da Integração Nacional voltadospara a promoção do desenvolvimento econômico e social dessas regiões e da partedo território de Minas Gerais incluída na área de atuação da Agência deDesenvolvimento do Nordeste (Adene).

5.1 Os Fundos Constitucionais de Financiamento

A Constituição Federal de 1988 destinou 3% do produto da arrecadação dosimpostos sobre renda e proventos de qualquer natureza e sobre produtos industrializadospara aplicação em programas de financiamento aos setores produtivos das RegiõesNorte, Nordeste e Centro-Oeste.

Ao destinar parte da arrecadação tributária para as regiões mais carentes, aUnião propiciou a criação dos Fundos Constitucionais de Financiamento do Norte(FNO), do Nordeste (FNE) e do Centro-Oeste (FCO), com o objetivo de promover odesenvolvimento econômico e social daquelas regiões, por intermédio de programasde financiamento aos setores produtivos.

Em consonância com a missão dos Fundos Constitucionais de Financiamento ecom as diretrizes e metas estabelecidas para o desenvolvimento das regiõesbeneficiárias, os programas de financiamento buscam maior eficácia na aplicaçãodos recursos, de modo a aumentar a produtividade dos empreendimentos, gerar novospostos de trabalho, elevar a arrecadação tributária e melhorar a distribuição de renda.

Os produtores rurais, as firmas individuais, as pessoas jurídicas e as associaçõese cooperativas de produção, que desenvolvam atividades nos setores agropecuário,mineral, industrial, agroindustrial, turístico, de infra-estrutura, comercial e de serviços,podem solicitar financiamentos pelo FNO ao Banco da Amazônia S.A., no caso da

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Região Norte; pelo FNE ao Banco do Nordeste do Brasil, no caso da Região Nordeste;e pelo FCO, ao Banco do Brasil S.A., no caso da Região Centro-Oeste.

A concessão de financiamento com recursos dos Fundos Constitucionais deFinanciamento é exclusiva para empreendedores dos setores produtivos das RegiõesNorte, Nordeste e Centro-Oeste. Recebem tratamento preferencial os projetos deatividades produtivas de mini e pequenos produtores rurais e de micro e pequenasempresas; as atividades que utilizem intensivamente matérias-primas e mão-de-obralocais; e a produção de alimentos básicos para a população. A análise dos pedidos deempréstimos também leva em conta a preservação do meio ambiente e busca incentivara criação de novos centros, atividades e pólos de desenvolvimento que possam reduziras diferenças econômicas e sociais entre as regiões.

5.1.1 Fundo Constitucional de Financiamento do Norte - FNO

A atuação do FNO abrange os Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará,Rondônia, Roraima e Tocantins. Esse fundo oferta crédito a taxas de juros que variam,em função do porte do mutuário, de 8,75% a 14% ao ano. Para as operações relativasaos setores industrial, agroindustrial, turístico, de infra-estrutura, comercial e de serviços.Essas taxas de juros são reduzidas em 15%, a título de bônus de adimplência, desdeque a parcela da dívida seja paga até a data do respectivo vencimento.

Os recursos do FNO são destinados às micro, pequenas, médias e grandesempresas que desenvolvam atividades nos setores mineral, industrial, agroindustrial,turístico, de infra-estrutura, comercial e de serviços. O prazo dos empréstimos podemser de até doze anos, incluídos até três anos de carência. As pessoas – físicas oujurídicas – interessadas devem dirigir-se a uma agência do Banco da Amazônia S.A.(Basa), o agente financeiro do FNO.

Mais informaçõesBanco da Amazônia S.A. (www.bancoamazonia.com.br)Fone: (91) 216-3000 Fax: 222-5176Sítio: www.integracao.gov.br/Fundos

5.1.2 Fundo Constitucional do Nordeste – FNE

A atuação do FNE envolve os Estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão,Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe, mais os municípios deMinas Gerais e do Espírito Santo incluídos na área de atuação da extintaSuperintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). Esse fundo oferta créditoa taxas de juros que variam, em função do porte do mutuário, de 8,75% a 14% aoano, para as operações relativas aos setores industrial, agroindustrial, turístico, de

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infra-estrutura, comercial e de serviços. Essas taxas de juros são reduzidas em 25%para os mutuários que desenvolvam suas atividades na região do semi-árido nordestinoe em 15% para os clientes das demais regiões, a título de bônus de adimplência,desde que a parcela da dívida seja paga até a data do respectivo vencimento.

O setor industrial é assistido por meio de linhas de financiamento de apoio àindústria, ao desenvolvimento da agroindústria e ao desenvolvimento tecnológico, comprazos de acordo com a capacidade de pagamento do cliente ou empresa, respeitadoso prazo máximo de 12 anos, incluídos até 4 anos de carência, e de apoio à infra-estrutura, com prazo máximo de 20 anos, incluídos até 4 anos de carência. No casodos setores comercial e de serviços e de turismo, os prazos de carência e reembolsodos financiamentos serão estabelecidos com base na capacidade de pagamento doprojeto, observados os limites máximos de 12 anos, incluídos até 4 anos de carência.As pessoas – físicas ou jurídicas – interessadas devem dirigir-se a uma agência doBanco do Nordeste (BNB), o agente financeiro do FNE.

Mais informações:Banco do Nordeste (www.bnb.gov.br)Fone: (85) 299 3440 Fax: 299 3474Sítio: www.integracao.gov.br/Fundos

5.1.3 Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste - FCO

Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) tem por objetivocontribuir para o desenvolvimento econômico e social da região Centro-Oeste,mediante financiamentos direcionados às atividades produtivas. A área de atuaçãodo FCO abrange o Distrito Federal e os Estados de Goiás, Mato Grosso e MatoGrosso do Sul.

O FCO é administrado pelo Ministério da Integração Nacional, pelo Banco doBrasil e pelo Conselho Deliberativo do Fundo Constitucional de Financiamento doCentro-Oeste (Condel/FCO). O fundo oferta crédito a taxas de juros atrativas quevariam, em função do porte do mutuário, de 8,75% a 14% ao ano, para as operaçõesrelativas aos setores industrial, agroindustrial, turístico, de infra-estrutura, comerciale de serviços. Essas taxas de juros são reduzidas em 15%, a título de bônus deadimplência, desde que a parcela da dívida seja paga até a data do respectivovencimento.

Os financiamentos são destinados às micro, pequenas, médias e grandesempresas que desenvolvam atividades nos setores mineral, industrial, agroindustrial,turístico, de infra-estrutura, comercial e de serviços. O prazo dos empréstimos podemser de até 12 anos, incluídos até 3 anos de carência. As pessoas – físicas ou jurídicas

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– interessadas devem dirigir-se a uma agência do Banco do Brasil, o agente financeirodo FCO.

Mais informações:Banco do Brasil S.A (www.bb.com.br)Fone: (61) 310-2000 Fax: (61) 310-2461Sítio: www.integração.gov.br/fundos

5.2 Os Fundos Fiscais de Investimento

Os Fundos Fiscais de Investimento têm como objetivo a mobilização de recursospara regiões carentes de poupança privada, com a finalidade de incentivarempreendimentos econômicos com capacidade de promover o desenvolvimentoregional, seguindo diretrizes e prioridades definidas pelo Ministério da IntegraçãoNacional. Os Fundo de Investimentos da Amazônia (Finam) e Fundo deInvestimentos do Nordeste (Finor) estão fechados para novos projetos, por forçada Medida Provisória Nº 2.146-1, de 04 de maio de 2001.

Para projetos já aprovados, as pessoas jurídicas ou grupos de empresas coligadasque, isolada ou conjuntamente, detenham pelo menos 51% (cinqüenta e um por cento)do capital votante de sociedade titular de empreendimento de setor da economiaconsiderado, pelo Poder Executivo, prioritário para o desenvolvimento regional, poderãooptar pela aplicação de parcela do Imposto de Renda devido nesse empreendimento,limitada a 70% do valor das opções a que têm direito.

Dos Fundos Fiscais de Investimentos o único que está ativo, isto é, recebendoe aprovando novos projetos, é o Fundo de Recuperação Econômica do Estado doEspírito Santo (Funres), que financia, através de subscrição de debênturesconversíveis em ações bem como mediante operações de crédito, pequenas, médiase grandes empresas em todo o Estado do Espírito Santo. O Funres é administradopelo Grupo de Recuperação Econômica do Estado do Espírito Santo (Geres) e o seuagente financeiro é o Banco de Desenvolvimento do Estado do Espírito Santo (Bandes).

5.3 Os Fundos de Desenvolvimento Regional

A Medida Provisória Nº 2.146-1, de 04 de maio de 2001, que extinguiu asSuperintendências de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) e da Amazônia (Sudam),criou as Agências de Desenvolvimento do Nordeste (Adene) e da Amazônia (ADA)e os Fundos de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE) e da Amazônia (FDA). OFDNE e o FDA são geridos pela ADENE e pela ADA, respectivamente, e têm afinalidade de assegurar recursos para a realização de investimentos nas áreas deatuação das agências.

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As condições operacionais do FDA e do FDNE são as seguintes:a) destinação dos recursos

- implantação, ampliação, modernização e diversificação de empreendimentosprivados localizados nas áreas de atuação da ADA e da Adene de acordocom as diretrizes e prioridades aprovadas pelos Conselhos Deliberativos parao Desenvolvimento da Amazônia e do Nordeste, limitada a 60% doinvestimento total e a 80% do investimento fixo do projeto.

b) modalidade de participação- subscrição e integralização de debêntures conversíveis em ações

com direito a voto, sendo essa conversão limitada em até 15%, epermitida apenas para empresas de capital aberto;

- as debêntures terão garantia real de, no mínimo, 1,25% do valorsubscrito;

- o prazo de vencimento é de até 12 anos, incluindo o período decarência;

- o FDA e o FDNE exigem a participação de recursos próprios de,no mínimo, 20% do investimento total, em moeda corrente.

c) custos financeiros- as debêntures, a partir de sua emissão, serão atualizadas monetariamente

de acordo com a variação da TJLP (a partir da data da liberação até a datado efetivo pagamento);

- após a data prevista para o projeto entrar em operação serão adicionadosjuros de até 3% ao ano (a critério da aDA ou da Adene);

- encargos del credere (risco do agente operador) de até 0,15%; d) Risco das operações

- o FDA ou o FDNE assumem o risco de até 97,5% de sua participação emcada projeto;

- agente operador assume o risco de 2,5%.

Mais informações:Ministério da Integração NacionalSecretaria de Políticas de Desenvolvimento RegionalDepartamento de Gestão dos FundosFone: (61) 414-5871 Fax: (61) 414-5487

5.4 Entidades Vinculadas

5.4.1 Agência de Desenvolvimento do Nordeste – ADENE

A Adene, gestora do FDNE, tem hoje nos incentivos fiscais o seu mais poderosoinstrumento para o desenvolvimento do Nordeste. A Coordenação de Incentivos

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Especiais, buscando oferecer a sua contribuição, e considerando que o conjunto dasatividades da Adene deve contribuir de acordo com sua especificidade, para viabilizaros objetivos gerais definidos pela Agência, desenvolveu um programa de atividadesque visa fornecer as condições técnicas necessárias para:- fomentar novos investimentos para aumento de produção e da produtividade das

empresas instaladas no Nordeste;- atrair empresas de outras regiões para se instalarem no Nordeste.

A quem se destinam os incentivos fiscais?Às pequenas, médias e grandes empresas, nacionais ou estrangeiras, que

venham a se instalar, ou que já estejam instaladas e operando na área de atuaçãoque compreende os Estados do Nordeste do Brasil, o norte de Minas Gerais e osmunicípios do Vale do Jequitinhonha (MG) e os do norte do Espírito Santo.

Incentivos Fiscais de Redução do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF):- 75% (setenta e cinco por cento) do imposto sobre a renda para novos projetos

prioritários de instalação, ampliação, modernização ou diversificação;- até 25% do imposto sobre a renda para empreendimentos prioritários

existentes.

Quem pode pleitear?Os benefícios fiscais poderão ser pleiteados por empresas constituídas na forma

de S.A., firma individual ou companhia limitada (Ltda), desde que preencham osrequisitos exigidos para o reconhecimento desses incentivos.

Como se habilitar aos incentivos?As empresas deverão encaminhar requerimento à Adene, apresentando a

documentação exigida nos roteiros para elaboração de pleitos adotados pelaAgência (www.sudene.gov.br).

A redução do imposto sobre a renda é concedida aos empreendimentosprioritários instalados ou que venham se instalar na área de atuação citadaanteriormente, pelo prazo de 10 (dez) anos, contado a partir do ano calendáriosubseqüente a entrada em operação do empreendimento, segundo laudo constitutivode reconhecimento do benefício expedido pela Adene, de acordo com as normas eleis aplicáveis à matéria.

O ReinvestimentoReinvestimento é o benefício fiscal instituído pelo Governo Federal, que permite

aos empreendimentos prioritários em operação na área de atuação já mencionada,reinvestir uma parcela correspondente a 30% do Imposto de Renda devido calculado

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sobre o lucro da exploração, acrescida de outra parcela (50% desses 30%) de RecursosPróprios, em seus próprios projetos, na modernização ou complementação deequipamento.

As empresas que pretenderem utilizar-se do incentivo do reinvestimentodeverão apresentar à Adene, um simples projeto técnico-econômico acompanhadodos referidos comprovantes de depósitos, e da documentação exigida segundo roteiropara elaboração de pleitos – Reinvestimento ( www.sudene.gov.br).Adene - Coordenação de Incentivos EspeciaisFone e fax: (81) 2102-2842Sítio: www.sudene.gov.br

5.4.2 Agência de Desenvolvimento da Amazônia – ADA

A Agência de Desenvolvimento de Amazônia (ADA) é uma autarquia federalvinculada ao Ministério da Integração Nacional, tem sede e foro na cidade de Belém(Pará), com atuação em toda a Amazônia Legal, integrada pelos Estados do Acre,Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e a parcela doEstado do Maranhão que se situa a Oeste do Meridiano 44° de Longitude Oeste.

Para cumprir a sua missão de planejar e promover ações estruturadas queinduzam o desenvolvimento eqüitativo e sustentável da Amazônia, bem como a suaintegração competitiva nos contextos nacional e internacional, visando à emancipaçãoeconômica e social do Amazônia, a ADA tem como instrumentos financeiros: o Fundode Desenvolvimento da Amazônia (FDA); dotações orçamentárias consignadas noOrçamento Geral da União; captação de fontes alternativas de recursos, medianteconvênios, acordos ou contratos com entidades nacionais e internacionais.

Além de gestora do FDA, a ADA também exerce a gestão dos incentivosespeciais de redução de Imposto de Renda e de reinvestimento, na mesma sistemáticaque é exercida pela Adene (vide texto anterior).Agência de Desenvolvimento da Amazônia (ADA)Fone: (91) 4008-5400Sítio: www.ada.gov.br

6 Ministério do Turismo

A criação do Ministério do Turismo atende diretamente a uma antigareivindicação do setor turístico. O Ministério, como órgão da administração direta,terá as condições necessárias para articular com os demais Ministérios, com osgovernos estaduais e municipais, com o poder legislativo, com o setor empresarial e asociedade organizada, integrando as políticas públicas e o setor privado. Desta forma

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o Ministério cumprirá com determinação um papel aglutinador, maximizando resultadose racionalizando gastos.

A estrutura do Ministério é composta por órgãos de assistência direta e imediataao Ministro, além dos seguintes órgãos finalísticos:

- Secretaria de Políticas de Turismo: compete precipuamente “a formulação,elaboração avaliação e monitoramento da Política Nacional do Turismo, de acordocom as diretrizes propostas pelo Conselho Nacional do Turismo”, bem comoarticular as relações institucionais e internacionais necessárias para a conduçãodesta Política;

- Secretaria de Programas de Desenvolvimento do Turismo: compete realizarações de estimulo às iniciativas públicas e privadas, de incentivos, de fomento, depromoção de investimentos em articulação com os Programas Regionais deDesenvolvimento, bem como apoiar e promover a produção e comercializaçãode produtos associados ao turismo e a qualificação dos serviços;

- Instituto Brasileiro de Turismo – EMBRATUR: autarquia que tem comoárea de competência a promoção, divulgação e o apoio à comercialização dosprodutos, serviços e destinos turísticos do País no exterior;

- Conselho Nacional do Turismo: órgão colegiado de assessoramento,diretamente vinculado ao Ministro do Turismo que tem como atribuições “propordiretrizes e oferecer subsídios técnicos para a formulação e acompanhamento daPolítica Nacional do Turismo”. Esse Conselho é formado por representantes deoutros Ministérios e Instituições Públicas que se relacionam com o turismo e dasentidades, de caráter nacional, representativas dos segmentos turísticos. OMinistério tem como desafio conceber um novo modelo de gestão pública,descentralizada e participativa, atingindo em última instância o município, ondeefetivamente o turismo acontece.Desta forma estamos propondo um sistema de gestão composto no seu nívelestratégico (União), o Ministério, o Conselho Nacional de Turismo e o FórumNacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Turismo.O Fórum Nacional de Secretários é um órgão informal, consultivo, constituídopelos Secretários e Dirigentes Estaduais de Turismo, que auxiliará no apontamentode problemas e soluções, concentrando as demandas oriundas dos Estados eMunicípios. Desta forma o núcleo estratégico estabelecerá canais de interlocuçãocom os Estados da Federação, que por sua vez estarão conectados às necessidadesadvindas dos Municípios e regiões turísticas, tendo como atribuições :

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- contribuir para construção das políticas e do Plano Nacional do Turismo, atuandocomo fórum facilitador e articulador para a formação das parcerias necessárias;elaborar os programas, projetos e ações estratégicas, aportando recursos ecapacidade gerencial, co-responsabilizando-se para a construção de uma novarealidade;- criar as parcerias e articular com os diversos atores, para executar e avaliaros programas e projetos concebidos;

Outro instrumento do processo de descentralização será a constituição de 27fóruns estaduais com a finalidade de integrar a cadeia produtiva nos Estados eDistrito Federal, facilitando a implantação do Plano Nacional do Turismo.

O Fórum Estadual será composto pelo Secretário ou Dirigente Estadual, de umrepresentante designado pelo Ministério do Turismo, pelas entidades públicas eprivadas participantes do Conselho Nacional, por intermédio de suasrepresentações regionais, pela representação dos municípios, pelas Instituiçõesde Ensino Superior/Turismo, e demais entidades de relevância estadual vinculadasao turismo.O Fórum Estadual terá como atribuição o cumprimento de um papel fundamentalpara a operacionalização das políticas formuladas pelo núcleo estratégico,constituindo-se em um canal de ligação entre o Governo Federal e os destinosturísticos.Ainda como parte da política de descentralização, os municípios serão incentivadosa criar os Conselhos Municipais de Turismo e organizarem-se em consórciospara formar Roteiros Integrados, ofertando um conjunto de produtos turísticos,completando-se assim o sistema de gestão do turismo brasileiro.

6.1 Plano Nacional do Turismo

Trata-se do planejamento estratégico para o turismo brasileiro, que orienta ogoverno, o setor produtivo e a sociedade nas ações necessárias para o desenvolvimentoda atividade turística.

O Plano Nacional do Turismo é o instrumento de planejamento do Ministériodo Turismo que tem como finalidade explicitar o pensamento do governo e do setorprodutivo e orientar as ações necessárias para consolidar o desenvolvimento do setordo Turismo.

Este documento está sendo elaborado de forma participativa dentro de umprocesso permanente de discussão e atualização, de acordo com as necessidadesinerentes à dinâmica do setor.

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6.2 Linhas de Crédito para Turismo

6.2.1 Parceria entre o Ministério do Trabalho e Emprego, Codefat, Bancodo Brasil e o Ministério do Turismo

6.2.1.1 Microcrédito - Empreendedor Popular

Finalidade: apoio mediante abertura de crédito fixo, com recursos do Fundo deAmparo ao Trabalhador – FAT, às pessoas físicas atuantes, exclusivamente, no setorinformal, objetivando sua integração ao setor produtivo formal da economia. Éconsiderado setor informal aquela parte da economia abrangida por pequenas unidadesdedicadas à produção ou venda de mercadorias ou à produção de serviços, que nãorecolham impostos, sem registro em órgãos competentes, sem contabilidade de suaatividade, e que utilize mão-de-obra familiar e seus eventuais assalariados semregistros, na área urbana.Público-Alvo - pessoas físicas que atuem, exclusivamente, no setor informal daeconomia (trabalhadores autônomos, empreendimentos de caráter domiciliar,prestadores de serviços, artesãos e outros que comprovadamente assim sejamcaracterizados).a) o proponente não poderá ter vínculo empregatício, ou participar, direta ouindiretamente, como sócio ou quotista de empresas ou cooperativas;b) no caso de professores, é permitido o vínculo empregatício.Limites:a) da linha de crédito – o valor do financiamento, incluído o capital de giro associado,quando houver, está limitado a R$ 10.000,00, por proponente, sendo que, para: I-investimento fixo – o valor total dos itens financiáveis; II - capital de giro associado –30% do valor financiado para investimento fixo;b) da prestação – o valor da parcela não poderá ultrapassar 25% da renda brutamensal do proponente.Prazo –máximo de 36 meses, incluída carência de até 6 meses.Garantias:a) FUNPROGER com cobertura máxima de 80% do valor financiado, comcontragarantias na proporção de 1/1 em relação ao valor financiado, vinculando osbens financiados;b) nas operações com clientes que optem pela exclusão da cobertura e o FUNPROGERou com cobertura do fundo inferior a 80% do valor financiado, exigir garantias naproporção de 2/1 em relação ao valor financiado, vinculando:I - os bens financiados;II- nos casos em que os bens financiados não possam ser vinculados em garantia ounão atendam a proporção exigida, vincule outras garantias reais; e

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III – garantia fidejussória de terceiros (e do cônjuge, se houver) com recursoscomputáveis com a obrigação.Encargos Financeiros:a) normais:I – encargos básicos – calculados com base na Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP)ou outro índice que legalmente venha a substituí-la;II - encargos adicionais – juros à taxa nominal de 6% ao ano (6,168% efetivos aoano).b) inadimplemento – sobre a parcela inadimplida de qualquer natureza incidem, emsubstituição aos encargos normais:I – multa de 10%;II- juros de mora de 1% ao ano;III- os encargos por inadimplemento vigentes à época da formalização.

6.2.2 Parceria entre o BNDES e o Ministério do Turismo.

6.2.2.1 BNDES – Programa de Turismo

O programa de Turismo tem por objetivo apoiar empreendimentos do setor doTurismo nas localidades que apresentem potencial para esta atividade, contribuindopara o desenvolvimento e competitividade do setor no País.Público-alvo: empresas de qualquer porte, nacionais ou estrangeiras.Encargos financeiros: Custo Financeiro + Spread Básico + Spread de Risco ou doAgente.Custo financeiro- TJLP – Taxa de Juros de Longo Prazo- Cesta de MoedasSpread Básico- Spread de Risco - Até 4,625% ao ano nas operações diretas com o BNDES.- Spread do Agente - A ser negociado entre a instituição financeira credenciada e

o cliente em até 4% ao ano, nas operações garantidas pelo Fundo de Garantiapara Promoção da Competitividade – FNPC (Fundo de Aval).

Outros Encargos - Nas operações diretas com o BNDES poderão ser cobradosoutros encargos em função das características da operação.· Prazos: prazo total de até 12 anos, para as regiões abrangidas pelos ProgramasRegionais, e até 10 anos para as demais regiões. Carência de até 12 meses após aentrada em operação comercial do empreendimento, para projetos de implantação dehotéis voltados para o oferecimento de serviços completos de lazer e entretenimento(resorts).

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· Garantias: serão exigidas garantias reais e pessoais, a ser definidas na análise daoperação. Para utilização do FGPC, consulte as condições específicas.Mais informações:– em qualquer agência do Banco do Brasil (www.bb.com.br )

6.2.3 Parceria entre a Caixa Econômica Federal e o Ministério do Turismo

A CAIXA, como um dos principais agentes de políticas públicas do GovernoFederal estará participando, juntamente com o Ministério do Turismo, do Plano Nacionalde Turismo, com a criação do Programa Caixa Turismo. Este programa irá contribuirpara a geração de novos empregos, contando com recursos da ordem de R$ 400milhões, sendo disponibilizados nas linhas para capital de giro conforme abaixo:

6.2.3.1 Capital de Giro - Desconto de Títulos para o Turismo

Desconto de Títulos para o Turismo. Empréstimo destinado a antecipar o fluxo decaixa da empresa, mediante o desconto de títulos para sua emissão, ou cheques pré-datados de terceiros, entregues para cobrança na CAIXA, ou cheques eletrônicospré-datados provenientes de convênio com a TECBAN e creditados na CAIXA.· Beneficiários: empresas com faturamento anual ilimitado, porém com foco deatuação para empresas com faturamento anual de até R$ 5 milhões.· Teto financiável: de acordo com a capacidade de pagamento da empresa apuradapela CAIXA.· Encargos financeiros: conforme tabela abaixo.· Prazos: conforme tabela abaixo.· Garantias: aval dos principais sócios-dirigentes, garantias adicionais a critério daCAIXA e cessão de direitos creditórios dos recebíveis para a CAIXA.

6.2.3.2 Giro-CAIXA Instantâneo para o Turismo

Crédito rotativo com limites flutuantes, em uma mesma conta-corrente, paraantecipação dos recebíveis (cheques pré-datados, cheques eletrônicos pré-datados,duplicatas de venda mercantil, duplicatas de prestação de serviços e aplicaçõesfinanceiras), cuja prioridade de utilização será da menor para a maior taxa de jurosdentre as modalidades que contiverem estoque de recebíveis.· Beneficiários: empresas com faturamento anual de até R$ 35 milhões.· Teto financiável: de acordo com a capacidade de pagamento da empresa apuradapela CAIXA e os recebíveis dados em caução de garantia.· Encargos financeiros: conforme tabela abaixo.· Prazos: conforme tabela abaixo.

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· Garantias: aval dos principais sócios-dirigentes, garantias adicionais e caução dosrecebíveis em agência da CAIXA.Mais informações:em qualquer agência da CAIXA (www.caixa.gov.br)

6.2.4 Parceria entre o Banco do Nordeste e o Ministério do Turismo

6.2.4.1 Protur – Programa de Turismo Regional - Investimentos

Apoio financeiro para implantação, ampliação, modernização e reforma deempreendimentos do setor turístico, mediante o financiamento, a fim de proporcionargeração e/ou manutenção de emprego e renda.Áreas de atuação: Alagoas – Bahia – Ceará – Maranhão – Paraíba – Pernambuco– Piauí – Rio Grande do Norte – Sergipe – além do norte de Minas Gerais e norte doEspírito do Santo.Público Alvo: Pessoas jurídicas de direito privado, de qualquer porte, nacionais ouestrangeiros.

6.2.4.2 BNB – Giro para o Turismo – Recebíveis

Favorecer a plena utilização da capacidade instalada das Empresas Turísticas,mediante suprimento da parcela de capital de giro comprometida com a prestação deserviços realizados a prazo, a partir de descontos de títulos.Áreas de atuação: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí,Rio Grande do Norte, Sergipe, além do norte de Minas Gerais e norte do EspíritoSanto.Beneficiários: Empresas privadas brasileiras que desenvolvam empreendimentosintegrantes da cadeia produtiva do turismo.

6.2.5 Parceria entre o Ministério da Integração Nacional e o Ministériodo Turismo

6.2.5.1 Fundos Constitucionais de Financiamento

O Governo Federal criou em 1989 os Fundos Constitucionais de Financiamentodo Centro-Oeste (FCO), do Nordeste (FNE) e do Norte (FNO), com o objetivo decontribuir para o desenvolvimento econômico e social dessas Regiões.Áreas de atuação:- Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO): Região Norte;

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- Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO): Região Centro-Oeste;

- Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE): Região Nordeste.Encargos financeiros: Operações de TurismoPrazos: o prazo máximo de financiamento é de até doze anos, em função da finalidadedo crédito. O prazo máximo de carência é de até três anos, em função da finalidadedo crédito.Mais informações:Ministério da Integração Nacional (www.integração.gov.br/fundos )FCO – Banco do Brasil S.A.FNE – Banco do Nordeste do Brasil S.A.FNO – Banco da Amazônia S.A.

6.2.6 Parceria entre o Ministério do Trabalho e Emprego, Codefat, Bancodo Brasil e o Ministério do Turismo

6.2.6.1 PROGER – Turismo – Investimento

Financiamento de projetos de investimento e capital de giro associado, voltadopara implantação, ampliação e modernização de empreendimentos no setor turísticobrasileiro.Público-alvo: empresas da cadeia produtiva do setor de Turismo com faturamentobruto anual de até R$ 5 milhões e cadastradas no MTur.Teto financiável:b) até R$ 300.000,00 (trezentos mil reais) para empresas com faturamento brutoanual de até R$ 3 milhões;c) até R$ 400.000,00 (quatrocentos mil reais) para empresas com faturamento brutoanual entre R$ 3 milhões e R$ 5 milhões, já incluído capital de giro associado.Encargos financeiros: TJLP + 5,33% a.a.Prazos: até 120 meses, já incluídos até 30 meses de carência.Limite financiável: até 100% do valor do projeto. Capital de giro associado será deno máximo, 40% do total financiado.Garantias: Fundos de Aval: FUNPROGER (Fundo de Aval para a Geração deEmprego e Renda) ou FAMPE (Fundo de Aval às Microempresas e Empresas dePequeno Porte), os bens e/ou inversões financiadas, avalista, fiador, e/ou demaisgarantias aceitas pelo Banco do Brasil.Risco operacional: da instituição financeira.Os empregadores deverão destinar pelo menos 20% dos empregos gerados parajovens de 16 a 24 anos.Agente financeiro: Banco do Brasil.

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Mais informações em qualquer agência do Banco do Brasil (www.bb.com.br).

6.2.6.2 PROGER- Turismo – Capital de Giro

Antecipação de créditos de vendas realizadas com cartão de crédito ou descontode cheques pré-datados.Público-alvo: empresas da cadeia produtiva do setor de Turismo, e cadastradas noMtur.Teto financiável:d) até 10% do faturamento bruto anual para empresas com faturamento bruto anualde até R$ 3 milhões; ee) até 8% do faturamento bruto anual para empresas com faturamento bruto anualentre R$ 3 milhões e R$ 5 milhões.Encargos Financeiros: prefixados equivalentes a TJLP + 14% a.a.Prazo: até doze meses.Risco Operacional: da instituição financeira.Os empregadores deverão destinar pelo menos 20% dos empregos gerados parajovens de 16 a 24 anos.Agente Financeiro: Banco do Brasil.Mais informações em qualquer agência do Banco do Brasil (www.bb.com.br)

6.2.7 Parceria entre o Ministério do Desenvolvimento Agrário, Bancodo Brasil e o Ministério do Turismo.

Com o objetivo de incentivar o turismo em mini e pequenas propriedades ruraisfamiliares, o Ministério do Desenvolvimento Agrário disponibilizou duas linhas decrédito, com encargos financeiros e condições favorecidas, para financiamento dosprodutores enquadrados no Programa Nacional de Fortalecimento da AgriculturaFamiliar – PRONAF, no período agrícola 2003/2004.

6.2.7.1 PRONAF – Turismo Rural

Tem por objetivo apoiar o desenvolvimento de projetos turísticos em propriedadesfamiliares, tais como pousadas, restaurantes, locais de “pesque e pague” e caféscoloniais.- Beneficiários: produtores rurais enquadrados no PRONAF Grupos “C” e “D”

(*), que possuam renda bruta anual acima de R$ 2 mil e até R$ 40 mil, sendo, nomínimo, 80% proveniente da atividade agropecuária e não agropecuária, assimconsiderados os serviços e atividades relacionados ao turismo rural, produçãoartesanal, agronegócio familiar e com a prestação de serviços no meio rural;

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possua ou explore área de terra até 6 módulos fiscais, quando a atividadepreponderante for a bovinocultura ou a ovinocaprinocultura; tenham o trabalhofamiliar como predominante.Obs.: essas informações devem ser comprovadas por meio de “Declaração deAptidão” emitida por entidades credenciadas pelo Ministério do DesenvolvimentoAgrário – MDA.

- Projeto técnico: apresentar projeto técnico específico para desenvolvimento deatividade ligada ao turismo rural.

- Teto de financiamento: R$ 27 mil por beneficiário.- Encargos financeiros: taxa de juros de 4% ao ano, com bônus de adimplência

de 25%.Obs.: Os financiamentos grupais ou coletivos formalizados exclusivamente porprodutores enquadrados no PRONAF Grupo “C” terão direito ao rebate de R$700,00 por beneficiário, distribuído de forma proporcional sobre cada parcela dofinanciamento paga até a data de seu respectivo vencimento.

- Prazo de financiamento: até oito anos, incluída a carência de cinco anos.- Garantias: pessoais ou reais, podendo ser dispensadas em função do valor

financiado e do histórico de adimplência do proponente ao crédito.

6.2.7.2 PRONAF Agregar

Visa apoiar projetos de investimento que contribuam para a agregação de rendaà propriedade rural familiar, tais como a exploração do turismo rural, o desenvolvimentode produtos artesanais, bem como o beneficiamento, o processamento e acomercialização da produção agropecuária.- Beneficiários: produtores rurais enquadrados no PRONAF Grupos “B”, “C” e

“D” (*), que possuam renda bruta anual de até R$ 40 mil, sendo, no mínimo, 80%proveniente da atividade agropecuária e não agropecuária, assim consideradosos serviços e atividades relacionados ao turismo rural, produção artesanal,agronegócio familiar e com a prestação de serviços no meio rural; possua ouexplore área de terra até seis módulos fiscais, quando a atividade preponderantefor a bovinocultura ou a ovinocaprinocultura; tenham o trabalho familiar comopredominante.Obs.: essas informações devem ser comprovadas por meio de “Declaração deAptidão” emitida por entidades credenciadas pelo Ministério do DesenvolvimentoAgrário – MDA.

- Projeto técnico: apresentar projeto técnico específico para desenvolvimentoda atividade.

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- Teto de financiamento: R$ 18 mil por beneficiário. Os financiamentos grupaisou coletivos possuem teto de R$ 720 mil, observado o limite individual porbeneficiário.

- Encargos financeiros: taxa de juros de 4% ao ano, com bônus de adimplênciade 25%.

- Prazo de financiamento: até oito anos, incluída a carência de três anos.- Garantias: pessoais ou reais, podendo ser dispensadas, em função do valor

financiado e do histórico de adimplência do proponente ao crédito.- Agente financeiro: Banco do Brasil.

Mais informações em qualquer agência do Banco do Brasil, ouMinistério do Desenvolvimento Agrário: www.mda.gv.brBanco do Brasil: www.bb.com.br

Grupos e linhas de crédito:- PRONAF Grupo B – é a linha de microcrédito criada para combater a pobreza

rural. Os recursos de investimentos são destinados a agricultores com renda anualfamiliar bruta de até R$ 2 mil e visam financiar qualquer atividade geradora derenda.

- PRONAF Grupo C – beneficia com crédito de custeio e investimento osagricultores com renda anual familiar bruta superior a R$ 2 mil e inferior a R$ 14mil.

- PRONAF Grupo D – beneficia com crédito de custeio e investimento osagricultores com renda bruta anual familiar superior a R$ 14 mil e limitada a R$40 mil.

7 Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA

Estimular o aumento da produção agropecuária e o desenvolvimento doagronegócio, com o objetivo de atender o consumo interno e formar excedentes paraexportação. Essa é a missão institucional do Ministério da Agricultura, Pecuária eAbastecimento (MAPA), que tem como conseqüência a geração de emprego e renda,a promoção da segurança alimentar, a inclusão social e a redução das desigualdadessociais.

Para cumprir sua missão, o Mapa formula e executa políticas para odesenvolvimento do agronegócio, integrando aspectos mercadológicos, tecnológicos,científicos, organizacionais e ambientais, para atendimento dos consumidores brasileirose do mercado internacional. A atuação do ministério baseia-se na busca de sanidadeanimal e vegetal, da organização da cadeia produtiva do agronegócio, da modernização

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da política agrícola, do incentivo às exportações, do uso sustentável dos recursosnaturais e do bem-estar social.

A infra-estrutura básica do Mapa é formada pelas áreas de política agrícola(produção, comercialização, abastecimento, armazenagem e indicadores de preçosmínimos), produção e fomento agropecuário; mercado, comercialização eabastecimento agropecuário; informação agrícola, defesa sanitária (animal e vegetal);fiscalização dos insumos agropecuários; classificação e inspeção de produtos de origemanimal e vegetal; pesquisa tecnológica, agrometeorologia, cooperativismo eassociativismo rural; eletrificação rural; assistência técnica e extensão rural.

As delegacias federais de Agricultura e as empresas vinculadas ao ministério– Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Empresa Brasileira de PesquisaAgropecuária (Embrapa), o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a ComissãoExecutiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), a Companhia de Entrepostos eArmazéns de São Paulo (Ceagesp), a Companhia de Armazéns e Silos do Estado deMinas Gerais (Casemg) e a Centrais de Abastecimento de Minas Gerais (Ceasa/MG) – também executam as políticas públicas voltadas ao agronegócio.

Uma das inovações da atual gestão do Mapa foi a criação de câmaras setoriaisdas diversas cadeias produtivas do agronegócio (carne, leite, avicultura, açúcar eálcool, fruticultura, entre outras). Elas reúnem representantes do governo e do setorprivado para debater e propor políticas públicas para o agronegócio brasileiro.

7.1 Secretaria de Apoio Rural e Cooperativismo – SARC

À Secretaria de Apoio Rural e Cooperativismo – SARC – compete proporsubsídios à formulação da política agrícola no que se refere à produção e ao fomentoagropecuário, inclusive da pesca e da heveicultura; supervisionar a execução deprogramas e ações nas áreas de fomento à produção agropecuária, da pesca e daheveicultura, de cooperativismo e associativismo rural, de infra-estrutura rural e deproteção, manejo e conservação do solo , voltados ao processo produtivo agrícola epecuário; normatizar, na forma da legislação específica, e supervisionar as atividadesde: a) preservação e melhoramento das espécies animais e vegetais de interesseeconômico; fiscalização da produção e comércio de alimentos para animais, demateriais de reprodução animal, de sementes e mudas, de corretivos, fertilizantes,inoculantes e biofertilizantes, da classificação de produtos vegetais, subprodutos eresíduos de valor econômico, da prestação de serviços de reprodução animal,mecanização e aviação agrícolas, bem como do funcionamento dos estabelecimentosde promoções turfísticas e hípicas; proteção de cultivares e do Cadastro Nacionaldela decorrente, conforme previsto na Lei nº 9456, de 25 de abril de 1997;desenvolvimento e fomento à produção pesqueira e à heveicultura; elaborar estudose implementar ações relacionados com o controle, avaliação e recomendação de

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cultivares; implementar a execução e o acompanhamento da programação operacionaldos recursos provenientes da Lei nº 9.456/97; promover estudos e compatibilizarações para definição de critérios de classificação de animais vivos, couros, peles elãs para comercialização; coordenar: o Sistema Nacional de Informação DocumentalAgrícola - SNIDA; o Sistema Brasileiro de Assistência Técnica e Extensão Rural -SIBRATER; promover a compatibilização das programações de pesquisa agropecuáriae de assistência técnica e extensão rural.

Mais informações:Fones:(061) 226-3594 / 218-2461 Fax: (061) 321-4524

7.2 Secretaria de Defesa Agropecuária

À Secretaria de Defesa Agropecuária compete propor subsídios à formulaçãoda política agrícola no que se refere à defesa agropecuária; normatizar e supervisionar,na forma da legislação específica, as atividades de: (a) defesa sanitária animal evegetal, (b) inspeção de produtos e derivados de origem animal e de bebidas, vinagres,vinhos e derivados do vinho e da uva, (c) fiscalização da produção, da comercializaçãoe da utilização de produtos veterinários e de agrotóxicos, seus componentes e afins,(d) análise laboratorial como suporte às ações de defesa sanitária, de inspeção deprodutos de origem animal, de fiscalização de insumos agropecuários e de bebidas,vinagres, vinhos e derivados do vinho e da uva; implementar as ações decorrentes dedecisões de organismos internacionais e acordos com governos estrangeiros relativasaos assuntos de sua competência.

Mais informações:fones:(061) 226-9771 218-2315E-Mail: [email protected]

7.3 Secretaria de Política Agrícola - SPA

À Secretaria de Política Agrícola compete formular as diretrizes de açãogovernamental para a política agrícola e para a segurança alimentar; analisar e formularproposições referentes ao setor agropecuário; formular as propostas de açãogovernamental na agricultura; supervisionar a elaboração e aplicação dos mecanismosde intervenção governamental referentes à comercialização e ao abastecimentoagropecuários; promover estudos e diagnósticos sobre o sistema produtivoagropecuário, bem como avaliar os efeitos da política macroeconômica sobre o setor;administrar o sistema de informação agrícola; identificar prioridades, dimensionar epropor o direcionamento dos recursos para custeio ou investimento e para

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comercialização agrícolas, inclusive dos orçamentários, no âmbito do Sistema Nacionalde Crédito Rural; promover estudos relacionados com o seguro agrícola; prover osserviços de secretaria executiva do Conselho Nacional de Política Agrícola.Mais informações:Fone: 061 – 226-3045 218-2632;

7.4 Secretaria de Produção e Comercialização

À Secretaria de Produção e Comercialização compete: formular e implementarprogramas de produção e comercialização no setor agropecuário; desenvolver eestimular ações e programas que visem à promoção e à comercialização de produtosagropecuários nos mercados interno e externo; formular propostas de políticas eprogramas para o setor cafeeiro e para o setor sucroalcooleiro, incluindo o planejamentoe o exercício da ação governamental nas atividades do setor agroindustrial canavieiro,previstos em lei, bem como orientar, coordenar e avaliar a execução das medidasaprovadas; formular propostas e participar de eventos sobre negociações de acordosou convênios internacionais concernentes aos temas agropecuários e da agroindústria;implementar, controlar e supervisionar medidas para incremento da qualidade ecompetitividade dos setores da agroindústria; e criar instrumentos para promover autilização eficiente dos meios logísticos para o escoamento da produção de formaeficaz e competitiva.

Mais informações:Fones: (0xx61) 322.0408, 322.0409, 321.4566, 218.2147, 218.2194 FAX (061)322.0337E-mail: [email protected]

7.5 Instituto Nacional de Meteorologia – INMET

O Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) é órgão pertencente aoMinistério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), responsável pelameteorologia no Brasil, representando o País junto à Organização MeteorológicaMundial (OMM), entidade das Nações Unidas para meteorologia e hidrologia. Suasede, no Brasil, está localizada em Brasília - DF, no Eixo Monumental, Via S-1, SetorSudoeste.

O Instituto conta com avançada tecnologia de recepção de imagens de satélites.E sofisticados supercomputadores, compondo o Centro de Computação Meteorológicade Alto Desempenho (CCMAD), que opera o Modelo Brasileiro de alta Resolução(MBAR) – modelo de previsão numérica do tempo com a mais alta resolução para aAmérica Latina.

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O INMET possui um Sistema de Gestão da Qualidade, ferramenta que padronizaatividades fins, por meio de 14 procedimentos documentados, com a preocupação deformalizar padrões baseados na Norma NBR ISO 9001-2000 para melhor atender osusuários dos serviços meteorológicos.

Os rumos e propósitos no Instituto são claros, declarados na política, missão evisão do futuro. Assim, todos estão envolvidos em satisfazer os clientes e voltadospara a melhoria contínua dos serviços prestados pelo INMET.

Mais informações:Sitio: www.inmet.gov.br

7.6 Entidades Vinculadas

7.6.1 Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada aoMinistério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, foi criada em 26 de abril de1973.

Sua missão é viabilizar soluções para o desenvolvimento sustentável do espaçorural, com foco no agronegócio, por meio da geração, adaptação e transferência deconhecimentos e tecnologias em benefício dos diversos segmentos da sociedadebrasileira.

A Embrapa atua por intermédio de 37 Centros de Pesquisa, três Serviços e 11Unidades Centrais, estando presente em quase todos os Estados da Federação, nasmais diferentes condições ecológicas. Para chegar a ser uma das maiores instituiçõesde pesquisa do mundo tropical, a Empresa investiu, sobretudo, no treinamento derecursos humanos, possuindo, hoje, 8.619 empregados, dos quais 2.221 sãopesquisadores, 45% com mestrado e 53% com doutorado, operando um orçamentoda ordem de R$ 660 milhões anuais.

Está sob a sua coordenação o Sistema Nacional de Pesquisa Agropecuária-SNPA, constituído por instituições públicas federais, estaduais, universidades, empresasprivadas e fundações, que, de forma cooperada, executam pesquisas nas diferentesáreas geográficas e campos do conhecimento científico.

Tecnologias geradas pelo SNPA mudaram a agricultura brasileira. Um conjuntode tecnologias para incorporação dos cerrados no sistema produtivo tornou a regiãoresponsável por 40% da produção brasileira de grãos, uma das maiores fronteirasagrícolas do mundo. A soja foi adaptada às condições brasileiras e hoje o País é osegundo produtor mundial. A oferta de carne bovina e suína foi multiplicada por trêsvezes, enquanto que a de frango aumentou dez vezes. A produção de leite aumentoude 7,9 bilhões, em 1975, para 21 bilhões de litros, em 2002, e a produção brasileira dehortaliças elevou-se de nove milhões de toneladas, em uma área de 700 mil hectares,

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em 1980, para 15,7 milhões de toneladas, em 806,8 mil hectares, em 2002. Alémdisso, programas de pesquisa específicos conseguiram organizar tecnologias e sistemasde produção para aumentar a eficiência da agricultura familiar e incorporar pequenosprodutores no agronegócio, garantindo melhoria na sua renda e bem-estar.

Na área de cooperação internacional, a Empresa mantém 275 acordos decooperação técnica com 56 países e 155 instituições de pesquisa internacionais,envolvendo principalmente a pesquisa em parceria. Para ajudar nesse esforço, aEmbrapa instalou nos Estados Unidos e na França, com apoio do Banco Mundial,laboratórios para o desenvolvimento de pesquisa em tecnologia de ponta. Esseslaboratórios contam com as bases físicas do Departamento de Agricultura dos EstadosUnidos, em Washington, e da Agrópolis, na Universidade de Montpellier, na França,permitindo o acesso dos pesquisadores à mais alta tecnologia em áreas como recursosnaturais, biotecnologia, informática e agricultura de precisão.

Mais informações:EmbrapaFone: (61) 448-4433 Fax: (61) 347-1041

7.6.2 Companhia Nacional de Abastecimento - CONAB

Empresa pública, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária eAbastecimento – Mapa, criada por Decreto Presidencial e autorizada pela Lei nº8.029, de 12 de abril de 1990, tendo iniciado suas atividades em 1º de janeiro de 1991.

O surgimento da Conab representou um passo importante na racionalização daestrutura do Governo Federal, pois se originou da fusão de três empresas públicas: aCompanhia Brasileira de Alimentos (Cobal), Companhia de Financiamento daProdução (CFP) e a Companhia Brasileira de Armazenamento (Cibrazem), queatuavam em áreas distintas e complementares, quais sejam, abastecimento, fomentoà produção agrícola e armazenagem, respectivamente.

A Conab é a agência oficial do Governo Federal, encarregada de gerir aspolíticas agrícolas e de abastecimento, visando a assegurar o atendimento dasnecessidades básicas da sociedade, preservando e estimulando os mecanismos demercado.

A Companhia atua em todo o território nacional, por meio de suassuperintendências regionais. Vinculadas a elas, existem Unidades Armazenadoras(UA) (exceto a U.A de Brasília que está vinculada à DIGES) de Comercialização(UC), Frigoríficas (UF) e de Processamento (UP), para a prestação dos serviços aque se destinam.

A Companhia tem como instrumentos básicos a Política de Garantia de PreçosMínimos (PGPM), Prêmio para Escoamento de Produtos (PEP), Contrato de Opção,

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Vendas em Balcão - programa destinado aos pequenos criadores e agroindústrias depequeno porte.

Na área social, a Conab atua em parceria com o Projeto Fome Zero, doMinistério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), sendo responsávelpela logística do recebimento, armazenamento e distribuição dos donativos. ACompanhia também promove, via leilão eletrônico, a compra de alimentos paraatendimento aos índios, quilombolas e assentados que se encontram em situação decarência alimentar. A Empresa também atua no Programa de Apoio à AgriculturaFamiliar, realizando a compra direta, a compra antecipada e os contratos de garantiade compra.

7.6.2.1 Instrumentos da Política

AGF - Aquisições do Governo FederalFINALIDADE: garantir, com base nos preços mínimos, a aquisição de produtos peloGoverno Federal.MODALIDADES DE AGF:a) direta: é a aquisição, à vista, dos produtos constantes da pauta de preços mínimos;b) indireta: é a transferência à CONAB de produto vinculado ao EGF/COV vencido.

EGF - Empréstimos do Governo FederalFINALIDADE: financiar a estocagem de produtos.PRODUTOS / UNIDADES DA FEDERAÇÃO AMPARADAS /BENEFICIÁRIOS / PERÍODO DE CONTRATAÇÃO: de acordo com as NORMASESPECÍFICAS, entendido, ainda, que:a) a modalidade do EGF é SOV - Sem Opção de Venda, que não admite a transferênciado produto/embalagem à CONAB;b) as Unidades da Federação Amparadas referem-se ao local de produção do produto;c) os beneficiários de EGF serão atendidos por fontes de recursos definidos pelasautoridades monetárias.

Crédito Rural com Equivalência em ProdutoFINALIDADE: estabelecer normas de custeio agrícola com equivalência em produto,com base nas resoluções nº 2.100, de 24.8.94, e nº 2.310, de 29. 8.96, do BancoCentral do Brasil.BENEFICIÁRIOS/PRODUTOS AMPARADOS/SAFRA: a equivalência emproduto é obrigatória e somente pode ser concedida nos financiamentos ao amparodo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar - PRONAF, paraos produtos abaixo:

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a) algodão em pluma, arroz em casca (longo fino e longo), feijão ensacado (anão),mandioca (farinha e fécula), milho em grãos e soja em grãos, todos da safra 2001/2002;b) feijão ensacado (anão e macaçar), mandioca (farinha, goma e raspas), milho emgrãos e trigo, todos da safra 2001.

Contrato de OpçãoOBJETIVOS:a) proteger o produtor/cooperativa contra os riscos de queda nos preços de seu produto,já que o contrato é lançado no período da colheita de cada produto, enquanto o seuvencimento ocorrerá na respectiva entressafra;b) prorrogar os compromissos do governo, em face da escassez de recursos do TesouroNacional;c) criar um instrumento seguro de preços dos produtos agrícolas no País que nãoesteja necessariamente associado a dispêndios imediatos de recursos por parte doTesouro Nacional;d) melhorar a execução das políticas oficiais de sustentação e regulação dos preçosagrícolas no mercado interno, tornando-se instrumento alternativo à Política de Garantiade Preços Mínimos na época da colheita;e) contribuir para acelerar o desenvolvimento dos mercados a termos e de futuros de“commodities” agrícolas, modernizando os instrumentos de política agrícola adotadospelo Brasil.

PRODUTOS AMPARADOS: todos os contemplados pela Política de Garantia dePreços Mínimos, sendo os lançamentos do contrato de opção efetuados por decisãodas autoridades governamentais, em função das condições de comercialização decada produto (conjuntura de mercado).

BENEFICIÁRIOS: produtores e cooperativas de produção cadastrados junto a umabolsa credenciada pela CONAB e que não estejam inadimplentes com a CONAB.

Agricultura FamiliarDe acordo com o último censo do IBGE, a agricultura familiar está presente

em 86% dos estabelecimentos agrícolas brasileiros, ocupando 30,5% da área total.Sua força econômica é traduzida por representar 38% do Valor Bruto da

Produção Nacional, sendo responsável pela produção de 84% da mandioca; 67% dofeijão; 49% do milho; 31% do arroz e quantidades expressivas de soja, suínos, leite eoutros produtos importantes para o abastecimento interno e para as exportações.

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A CONAB tem papel preponderante no incentivo à agricultura familiar ao darsuporte às ações de comercialização por meio de instrumentos de política agrícola ede abastecimento específicos.Esses instrumentos buscam amparar o agricultor familiar desde o incentivo ao plantio,com o Contrato de Garantia de Compra e o Contrato de Compra Antecipada, até afase específica de comercialização, com a Compra Direta da Agricultura Familiar.

PEP - Prêmio para o Escoamento de ProdutoO PEP constitui-se em uma subvenção econômica concedida pelo Governo,

por meio de leilão público, que será utilizada posteriormente pelo arrematante paraaquisição de produtos pelo valor de referência garantido pelo Governo Federal,observadas as condições previstas neste Regulamento e no Aviso Específico.Borracha (PEB e Subvenção)

O PEB - Prêmio para Escoamento da Borracha – constitui-se em umasubvenção econômica concedida pelo Governo, por meio de leilão público, paraviabilizar o escoamento da borracha natural, observadas as condições previstas nesteRegulamento e no Aviso Específico de Leilão. O participante deverá estar cadastradona Bolsa, por meio da qual pretenda realizar a operação, não podendo estar inadimplentejunto a CONAB ou ao Sistema de Leilão Eletrônico do Banco do Brasil. Cadaparticipante, para o mesmo lote, somente poderá fazer-se representar por intermédiode uma única Bolsa e um único corretor.

O Programa de Concessão de Subvenção Econômica à Comercialização daBorracha Natural é uma subvenção que será paga ao beneficiador de borracha natural,pessoa física ou jurídica, cadastrado junto à Secretaria de Produção e Comercializaçãodo Ministério da Agricultura e do Abastecimento, e que comprovar a compra daborracha natural bruta do produtor e posterior exportação ou venda da borrachabeneficiada para empresas da indústria consumidora final. Poderão beneficiar-se doPrograma as pessoas físicas ou jurídicas que se dedicam à extração, cultivo oubeneficiamento da borracha natural no País.Mais informações:Telefone Geral CONAB: (61) 312-6000Sitio: www.conab.gov.br

8 Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca – SEAP/PR

A Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca da Presidência da República–SEAP/PR - foi criada por meio da Medida Provisória nº 103, de 1º de janeiro de 2003,em seu art. 1º, § 3 , IV. Cabe à SEAP “assessorar direta e imediatamente o Presidenteda República na formulação de políticas e diretrizes para o desenvolvimento e o

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fomento da produção pesqueira e aqüicola e, especialmente, promover a execução ea avaliação de medidas, programas e projetos de apoio ao desenvolvimento da pescaartesanal e industrial, bem como de ações voltadas à implantação de infra-estruturade apoio à produção e comercialização do pescado e de fomento à pesca e aqüicultura,organizar e manter o Registro Geral da Pesca previsto no art. 93 do Decreto-Lei nº221, de 28 de fevereiro de 1967, normatizar e estabelecer medidas que permitam oaproveitamento sustentável dos recursos pesqueiros altamente migratórios e dos queestejam subexplorados ou inexplorados, bem como supervisionar, coordenar e orientaras atividades referentes às infra-estruturas de apoio à produção e circulação dopescado e das estações e postos de aqüicultura e manter, em articulação com oDistrito Federal, Estados e municípios, programas racionais de exploração daaqüicultura em águas públicas e privadas, tendo, como estrutura básica, o Gabinete, oConselho Nacional de Aqüicultura e Pesca e até duas subsecretarias.

Dessa forma, a Seap/PR vem implementando um diversificado leque de medidasdirecionadas para o forte crescimento da economia da pesca, nos mercados interno eexterno, que resultarão no crescimento substancial do PIB setorial, na geração deempregos diretos, e na redinamização da base produtiva dos pescadores artesanais eaqüicultores familiares.

Entre as medidas adotadas está o acordo que disciplina o licenciamento ambientale a autorização do uso da água pública para as atividades produtivas do setor. A partirdesse acordo estão superados os grandes gargalos institucionais que travavam qualquerpolítica de fomento dirigida para a exploração sustentável dos recursos da pesca e daaqüicultura no País. Além disso, a Seap/PR vem trabalhando pela efetivação doprograma Profrota Pesqueira, que deverá investir 1,5 bilhão de reais na modernizaçãoe na ampliação da frota de pesca brasileira, e inicia a implementação de váriosprogramas de crédito para o incentivo da aqüicultura, absolutamente inéditos no País.Mais informações:Fone: (61) 225-5105/2182874 / Fax: (61) 224-5049E-mail: [email protected]

9 Agências Reguladoras Federais

9.1 Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL

A Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, autarquia em regimeespecial, vinculada ao Ministério de Minas e Energia - MME, foi criada pela Lei9.427, de 26 de Dezembro de 1996. Tem como atribuições: regular e fiscalizar ageração, a transmissão, a distribuição e a comercialização da energia elétrica, atendendoreclamações de agentes e consumidores com equilíbrio entre as partes e em beneficioda sociedade; mediar os conflitos de interesses entre os agentes do setor elétrico e

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entre estes e os consumidores; conceder, permitir e autorizar instalações e serviçosde energia; garantir tarifas justas; zelar pela qualidade do serviço; exigir investimentos;estimular a competição entre os operadores e assegurar a universalização dos serviços.

A missão da ANEEL é proporcionar condições favoráveis para que o mercadode energia elétrica se desenvolva com equilíbrio entre os agentes e em benefício dasociedade.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) surgiu da reestruturaçãono setor elétrico brasileiro. O Estado abriria mão, gradualmente, dos meios de produçãodo setor elétrico e passaria a ser regulador e fiscal da qualidade dos serviços prestadosà população. À ANEEL foi reservado o papel de regular e fiscalizar o novo mercado,que se estabeleceu no País a partir da introdução da livre competição nos segmentosde geração e comercialização de energia elétrica .

Os empreendimentos são bem-vindos, desde que sigam as orientações da políticaenergética do Governo e respeitem o meio ambiente. E, ainda, quando os serviçosprestados resultam em preços finais, que podem ser absorvidos pelo mercadoconsumidor, bem como remunere de modo satisfatório os investimentos e despesasoperacionais das empresas. O desenvolvimento do mercado de energia elétrica,estimulado pela ANEEL, vem garantindo o equilíbrio entre os agentes econômicos,em benefício da sociedade.

Contratos de ConcessãoOs contratos de concessão assinados entre a Agência Nacional de Energia

Elétrica - ANEEL e as empresas prestadoras dos serviços de transmissão e distribuiçãode energia estabelecem regras claras a respeito de tarifa, regularidade, continuidade,segurança, atualidade e qualidade dos serviços e do atendimento prestado aosconsumidores. Da mesma forma, define penalidades para os casos em que afiscalização da ANEEL constatar irregularidades.

Os novos contratos de concessão de distribuição priorizam o atendimentoabrangente do mercado, sem que haja qualquer exclusão das populações de baixarenda e das áreas de menor densidade populacional. Prevê ainda o incentivo àimplantação de medidas de combate ao desperdício de energia e de ações relacionadasàs pesquisas voltadas para o setor elétrico.

A concessão para operar o sistema de transmissão é firmada em contrato comduração de trinta anos. As cláusulas estabelecem que, quanto mais eficiente asempresas forem na manutenção e na operação das instalações de transmissão, evitandodesligamentos por qualquer razão, melhor será a sua receita.

Quanto aos contratos de concessão de geração, no caso de novas concessões,outorgadas a partir de processos licitatórios, os mesmos têm vigência de 35 anos,podendo ser renovados por igual período, a critério da ANEEL.

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Para as concessões outorgadas anteriores às leis nº 8.987/1995 e 9.074/1995,a renovação é por vinte anos.

Setores de atuação da Aneel:- Co-geração - O processo de produção de calor e energia elétrica a partir de um

único combustível, co-geração, ganha cada vez mais espaço. A queima do gásnatural ou de resíduos orgânicos (biomassa) gera energia térmica (calor) e, aomesmo tempo, movimenta os geradores. As empresas que investem em co-geração precisam obter autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica(ANEEL) para implantação dos seus projetos.A ANEEL também avalia as propostas das indústrias que investem em co-geraçãoe desejam contar com os mesmos preços do gás natural oferecido às usinastérmicas beneficiadas pelo Programa Prioritário de Termelétricas (PPT), doMinistério das Minas e Energia, sendo necessária a sua qualificação pela ANEELconforme regulamentado pela Resolução nº 21, de 20 de janeiro de 2000.

- Fontes Renováveis - A busca por alternativas às fontes tradicionais de produçãode energia abre caminho para um novo mercado no País. Ainda em seus primeirospassos, mas com imenso potencial, a geração que aproveita a irradiação solar(fotovoltaica), a força dos ventos (eólica) e a biomassa têm no Brasil o cenárioideal para desenvolver-se. Os procedimentos e requisitos necessários à obtençãode registro ou autorização para a implantação de centrais geradoras a partir defontes alternativas de energia estão estabelecidos na Resolução ANEEL nº 112,de 18 de maio de 1999.

- Hidrelétricas - Apesar de sua importância na composição da matriz energéticabrasileira, a geração que vem das barragens e quedas d”água aproveita apenas25% do potencial hidráulico nacional. A viabilidade da construção de novas usinasé gerenciada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), que tambémpromove licitações para oferecer essas oportunidades de negócios ao mercado.O Programa Indicativo de Licitação de Geração de Usinas Hidrelétricas abreaos investidores a possibilidade de disputar em leilões futuras usinas. A ANEELcoordena todo o processo de licitação, desde o lançamento do edital até a assinaturado contrato de concessão.

- Importação de Energia - A atividade de comercialização de energia elétricacompreende a compra e venda de energia elétrica no mercado de livre negociação.Dentre as formas de comercialização, destaca-se a importação de energia elétricacomo fonte alternativa para ampliar a oferta de energia no sistema elétricobrasileiro.

- Linhas de Transmissão - As linhas de transmissão no Brasil costumam serextensas, porque as grandes usinas hidrelétricas geralmente estão situadas a

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distâncias consideráveis dos centros consumidores de energia. Hoje, o País estáquase que totalmente interligado, de norte a sul.Apenas o Amazonas, Roraima, Acre, Amapá, Rondônia e parte dos Estados doPará ainda não fazem parte do sistema integrado de eletrificação. Nesses Estados,o abastecimento é feito por pequenas usinas termelétricas ou por usinashidrelétricas situadas próximas às suas capitais.O sistema interligado de eletrificação permite que as diferentes regiões permutemenergia entre si quando uma delas apresenta queda no nível dos reservatórios.Como o regime de chuvas é diferente nas regiões Sul, Sudeste, Norte e Nordeste,os grandes troncos (linhas de transmissão da mais alta tensão: 500 kV ou 750kV) possibilitam que os pontos com produção insuficiente de energia sejamabastecidos por centros de geração em situação favorável.Os recursos empregados na expansão do sistema de transmissão são resultantesda parceria pública-privada, desde 1999, quando a Agência Nacional de EnergiaElétrica (ANEEL) realizou as primeiras licitações para construção de 765quilômetros de extensão de três novas linhas de transmissão e dezenas desubestações. Os empreendedores pioneiros que venceram a disputa aplicaramcerca de R$ 440 milhões nesses empreendimentos.Desde então, foram outorgadas concessões para 13,7 mil quilômetros de novaslinhas e, entre elas, 7,4 mil quilômetros entraram em operação comercial atéjunho de 2004, e prevê-se a entrada em operação de mais 800 km até o finaldo ano. Esses empreendimentos melhorarão significativamente a capacidadede transmissão de energia, pois acrescentarão mais de 20% na extensão daslinhas, em relação aos 61,5 mil km existentes em 1995, além de que, criaramoportunidade de empregos diretos para mais de 25 mil pessoas.

- Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) - representam um dos principaisfocos de prioridade da ANEEL no que se refere ao aumento da oferta de energiaelétrica no Brasil. Por suas características - usinas com potência instalada superiora 1 MW e igual ou inferior a 30 MW e com o reservatório com área igual ouinferior a 3 Km², esse tipo de empreendimento possibilita um melhor atendimentoàs necessidades de carga de pequenos centros urbanos e regiões rurais. A partirde 1998, a construção destas unidades de geração foi incrementada por meio deuma série de mecanismos legais e regulatórios.As resoluções elaboradas pela Agência permitem que a energia gerada nas PCHsentre no sistema de eletrificação sem que o empreendedor pague as taxas pelouso da rede de transmissão e distribuição. As PCHs são dispensadas, ainda, deremunerar municípios e Estados pelo uso dos recursos hídricos.Caso sejam implantados no sistema isolado da Região Norte, podem tambémreceber incentivo do Fundo formado com recursos da Conta Consumo de

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Combustíveis Fósseis (CCC), para financiar os empreendimentos, caso substituamas geradoras térmicas a óleo diesel nos sistemas isolados da Região Norte.

- Termelétricas - As usinas termelétricas passaram a ganhar força no País,principalmente em virtude da evolução tecnológica, do crescimento da malha degasodutos e da maior facilidade em se adquirir o gás natural, combustível principaldesse tipo de unidade geradora.A Resolução ANEEL nº 112, de 18 de maio de 1999, estabelece os condicionantesnecessários à obtenção de Registro (centrais até 5 MW) ou Autorização (centraisacima de 5 MW) para a implantação, ampliação ou repotenciação de centraisgeradoras termelétricas, eólicas e de outras fontes alternativas de energia.A implementação dessas centrais está condicionada ao atendimento dos requisitostécnicos e legais previstos na Resolução supracitada e o seu licenciamento pelaANEEL não exime o empreendedor de providenciar em separado suas obrigaçõesperante outros órgãos, devendo se submeter à respectiva legislação aplicável,entre outros, ao exercício técnico-profissional de engenharia, recursos hídricos,ambiental, de inserção da central na rede.Neste contexto, a atuação da ANEEL é especialmente relevante, traduzida nasações de outorga dos atos de autorização, de fiscalização, tanto das obras quantodos serviços, e de regulamentação adequada, que dê confiança e segurança aosinvestidores. A implantação das usinas térmicas permitirá, não só complementara oferta de energia, como, também, reduzir limitações do sistema elétrico atual.

Mais informações:Aneel - PABX: 061 - 312 2000; Central de atendimento: 0800-7272010Sítio: www.aneel.gov.br

9.2 Agência Nacional de Telecomunicações – ANATEL

A Anatel, órgão regulador das telecomunicações no País, segunda agênciareguladora criada no Brasil, em 16 de julho de 1997, mas a primeira a ser instalada,em 5 de novembro daquele ano, a Agência tem dinâmica operacional e característicasque a distinguem como autarquia especial. É vinculada ao Ministério das Comunicações,tem autonomia administrativa e financeira.

Como órgão regulador, detém a Agência as atribuições de regular, de outorgare de fiscalizar as telecomunicações em todo o País. Cabe-lhe, também, garantir atoda a população acesso aos serviços de telecomunicações com tarifas e preçosrazoáveis e em condições adequadas; estimular a expansão do uso de redes e deserviços de telecomunicações; fortalecer o papel regulador e fiscalizador no segmentoem que o Estado deixou de atuar como empresário.

Além dessas atribuições, tem a Anatel a importante tarefa de introduzir acompetição e implementar a universalização e padrões de qualidade, tendo como

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norte as necessidades e os direitos dos usuários e da sociedade como um todo. Comoórgão regulador cabe-lhe, igualmente, manter as conquistas que vêm reorientando astelecomunicações e que já mostram expressivos e positivos reflexos econômicos,sociais, políticos e culturais. Em síntese, é de responsabilidade da Agência sustentaro perfil moderno, a dinâmica evolutiva das telecomunicações e dos setores a elecorrelatos, a fim de dotar o País de avançada infra-estrutura de telecomunicações,hoje fator determinante para a inserção de qualquer nação em posição destacada noprocesso produtivo interno e no contexto internacional.

A sede é no Distrito Federal e tem representações nas capitais dos Estados.São 11 Escritórios Regionais (ER) e 16 Unidades Operacionais (UO), podem prestarapoio ao setor produtivo nas atividades relacionadas com certificação e homologaçãode produtos de telecomunicações e com a utilização de radiofreqüências.

Certificação e Homologação de Produtos de TelecomunicaçõesDe acordo com a regulamentação sobre o tema “Certificação e Homologação

de Produtos”, todos os produtos para telecomunicações, passíveis de certificaçãocompulsória, antes de ingressar no mercado brasileiro devem demonstrar atendimentoàs regras previamente estabelecidas pela regulamentação sobre o assunto. Sob oaspecto conceitual, a certificação é definida como um conjunto de procedimentosregulamentados e padronizados, que resulta na expedição de “Certificado deConformidade”, atestando que determinado produto está tecnicamente apto a operarsegundo requisitos previamente estabelecidos.

A homologação, por sua vez, constitui ato privativo da Anatel pelo qual, naforma e nas hipóteses previstas no Regulamento para Certificação e Homologaçãode Produtos para Telecomunicações, aprovado pela Resolução nº 242, de 30/11/2000,a Agência reconhece os certificados de conformidade ou aceita as declarações deconformidade para produtos de telecomunicações.

Destacam–se como princípios básicos dos processos de certificação e dehomologação de produtos para telecomunicações, entre outros, aqueles a seguirrelacionados:

• assegurar que os produtos comercializados ou utilizados no País estejam emconformidade com a regulamentação brasileira;

• assegurar que os fornecedores incorporem em seus produtos requisitos mínimosde qualidade e promovam a adequação de tais produtos ao fim a que se destinam;

• assegurar o atendimento aos requisitos de segurança e de não agressão aomeio ambiente;

• facilitar a inserção do Brasil no mercado internacional por meio da melhoriados padrões normativos, que agrega valor ao produto, e da promoção de acordosde reconhecimento mútuo para a certificação de produtos.

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Sob essa ótica, a utilização dos mecanismos previstos nos acordos dereconhecimento mútuo para certificação de produtos de telecomunicações, pelos paisesmembros da Citel e do Mercosul, viabiliza o estabelecimento de regras de equivalênciaentre os diversos sistemas de certificação adotados por esses países. Tais acordosconstituem, na prática, ferramentas eficazes para a proteção da indústria nacional edos direitos do consumidor, além de servirem como elementos facilitadores do comércioentre as partes signatárias, cujos desdobramentos podem contribuir sobremaneirapara as atividades de exportação.

Contribuem, também, para a diminuição das práticas de concorrência desleal einibem as importações de produtos de origem e qualidade duvidosas uma vez quetrazem para seu âmbito toda a base regulamentar adotada nas regiões consideradas,proporcionando maior transparência aos processos de certificação de produtos,diminuição de barreiras técnicas desnecessárias e a possibilidade de maior intercâmbiodo conhecimento tecnológico entre os diversos agentes do sistema, tais comofabricantes de produtos, laboratórios de ensaio, organismos de certificação, organismosreguladores e os próprios usuários de produtos que tendem a incorporar novoselementos culturais ao exigir do mercado o cumprimento de padrões de qualidadecada vez mais próximos daqueles praticados em países desenvolvidos.

Para mais informações, poderão ser acessados no sitio da Anatel na internet,links relativo a certificação de produtos: http://www.anatel.gov.br/Certificacao/Default.asp?CodArea=5&CodPrinc=1

Utilização de radiofreqüênciasO espectro de radiofreqüências é um recurso limitado que se constitui em um

bem público administrado pela Anatel. Assim, o uso de radiofreqüências tem comoobjetivos principais:I o desenvolvimento da exploração de serviços de telecomunicações no territóriobrasileiro;II o acesso de toda população brasileira aos serviços de telecomunicações;III estimular o desenvolvimento social e econômico;IV servir à segurança e à defesa nacional;V viabilizar a exploração de serviços de informação e entretenimento

educacional, geral e de interesse público; eVI permitir o desenvolvimento de pesquisa científica.

Na busca destes objetivos a Anatel auxilia os interessados na realização detestes e projetos pilotos de utilização de radiofreqüências, visando promover inovaçãoe novos serviços ao mercado brasileiro de telecomunicações. Desta forma, osinteressados em promover novas tecnologias de radiocomunicação têm na Anatel o

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parceiro governamental na realização de testes, na condução de projetos pilotos e naobtenção da autorização de uso de radiofreqüências.

Além disso, visando promover a utilização eficiente e adequada do espectro, aAnatel mantém-se em contínuo contato com as Organizações Internacionais detelecomunicações com vistas a manter-se atualizada quanto as tendências mundiaisde uso do espectro de radiofreqüências. A Anatel é a fonte confiável de informaçãoa respeito da utilização do espectro de radiofreqüências, à qual os interessados nautilização de radiofreqüências poderão recorrer para a obtenção de informaçõestécnicas e estratégicas quanto à utilização do espectro.

A Anatel é, também responsável pela elaboração dos regulamentos referentesà utilização de radiofreqüências no Brasil, além de deliberar quanto à interpretaçãoda legislação de telecomunicações. Os interessados na regulamentação de novastecnologias de radiocomunicação ou na interpretação da legislação deradiocomunicações contam com a Anatel na análise da viabilidade de novosregulamentos de radiocomunicações e no esclarecimento de dúvidas afetas ainterpretação da legislação de radiocomunicações.

O uso de radiofreqüências, faixa, ou canal de radiofreqüências, tendo ou nãocaráter de exclusividade, dependerá de prévia outorga da Agência, medianteautorização, salvo para equipamentos de radiação restrita definidos pela Anatel emregulamento especifico ou para uso pelas Forças Armadas para fins exclusivamentemilitares.

Assim, para autorização de radiofreqüências, o interessado deverá atender aoestabelecido na regulamentação pertinente. Quando houver interesse na utilizaçãode radiofreqüência em eventos especiais de curta duração (transmissão de atividadesesportivos, demonstrações de equipamentos em feiras, entre outros, incluindo-se avisita de autoridades estrangeiras ou embarcações e aeronaves militares estrangeiras),até o período máximo de 45 dias, deverá ser feita uma solicitação para aSuperintendência de Radiofreqüência e Fiscalização na sede da Anatel, fax 61-312-2211, para uso temporário de radiofreqüência, atendendo às condições estabelecidasno Regulamento sobre Autorização de Uso Temporário de Radiofreqüências, aprovadopela Resolução nº 350 de 25 de setembro de 2003, constante do endereço eletrônicoda Anatel, link Radiofreqüência e Uso Temporário de Radiofreqüência:http://www.anatel.gov.br/Radiofrequencia/default.asp?CodTopico=2331&CodArea=4&CodTemplate=4&CodTopicoFim=1.

Nos casos de interesse em obter autorização para uso restrito deradiofreqüências para os serviços de telecomunicações definidos pela Anatel (limitadoprivado, limitado especializado, auxiliar de radiodifusão, radioamador, radiotáxi, entreoutros), o interessado deverá protocolar na sede da Agência ou num dos escritóriosregionais o pedido formal com a documentação requerida, seguindo orientação daregulamentação vigente para o serviço desejado, cujos procedimentos poderão ser

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obtidos no endereço eletrônico da Agência: www.anatel.gov.br Toda autorização deuso de radiofreqüência é confirmada com a emissão de Ato de autorização, pelosetor competente da Anatel, que será publicado no Diário Oficial da União para osefeitos legais e a entidade autorizada estará sujeita ao pagamento da Taxa deFiscalização e Instalação (TFI), da Taxa de Fiscalização e Funcionamento (TFF) edo Preço Público pelo Direito de Uso de radiofreqüências (PPDUR).

Mais Informações:Anatel - PABX: (61) 312-2000; Central de atendimento: 0 800 332 001Sítio: www.anatel.gov.br

9.3 Agência Nacional do Petróleo - ANP

A Agência Nacional do Petróleo (ANP) é uma autarquia integrante daAdministração Pública Federal, vinculada ao Ministério de Minas e Energia. Tem porfinalidade promover a regulação, a contratação e a fiscalização das atividadeseconômicas integrantes da indústria do petróleo, de acordo com o estabelecido na Leinº 9.478, de 6/8/97, regulamentada pelo Decreto nº 2.455, de 14/1/98, nas diretrizesemanadas do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) e em conformidadecom os interesses do País.

A ANP e o Setor de Petróleo e DerivadosA partir de 6 de agosto de 1997, iniciava-se uma nova era na indústria de

petróleo no Brasil por meio da aprovação da Lei 9.478 (Lei do Petróleo). O monopólioda Petrobras terminava e era criada a Agência Nacional do Petróleo (ANP).

Dentre os setores de infra-estrutura no Brasil, a indústria de petróleo é aquelaque se organizou e se desenvolveu ao redor de uma única empresa. A ANP veioiniciar um novo processo para a efetiva flexibilização do monopólio anteriormenteexercido pela Petrobras.

Por isso, a ANP possui a tarefa de estabelecer regras que propiciem a criaçãode um mercado mais competitivo e que, conseqüentemente, tragam vantagens para oPaís e, principalmente, para os consumidores. Para o País, essas vantagens poderiamser traduzidas numa maior arrecadação fiscal e diminuição das importações de petróleo.Concernente aos consumidores, melhoria na qualidade dos derivados de petróleo euma política de preços que reflita o comportamento do mercado internacional. Portanto,o estabelecimento de um ambiente regulatório apropriado foi um ponto crucial

A Regulação da Indústria do Gás Natural no BrasilCom relação ao marco regulador da indústria de gás no País, a primeira

referência deve ser feita à própria Constituição Federal, a qual estabelece, em seu

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artigo 25 (com o texto dado pela Emenda Constitucional nº5, de 15/8/1995), que cabeaos Estados da federação explorar os serviços locais de gás canalizado (desta forma,entende-se que os Estados, sendo Poder Concedente, devem ser também osresponsáveis pela regulação nesta atividade).

Dessa forma, a regulação na indústria brasileira de gás natural se encontra sobresponsabilidade tanto da esfera federal quanto da estadual. A estrutura regulatóriado setor, por atividades da cadeia de valor do gás, pode ser vista no esquema abaixo.

Isto posto, deve-se observar a legislação básica dos setores de petróleo e gásnatural, introduzida por meio da Lei 9.478, de 6 de agosto de 1997, a Lei do Petróleo.A Lei estabelece os princípios básicos que norteiam as atividades que compõem asindústrias de petróleo e gás natural, muitos dos quais estão apenas explicitados, devendoser, posteriormente, regulamentados pela ANP, também criada pela mesma Lei.

O Artigo 8º estabelece que a ANP deve “promover a regulação, a contrataçãoe a fiscalização das atividades econômicas integrantes da indústria do petróleo”. Emrazão disso, suas principais atribuições são:

- obedecer aos princípios definidos na política energética nacional, dandoênfase à proteção dos interesses dos consumidores, quanto a preço,qualidade e oferta dos produtos;

- estabelecer os blocos a serem licitados, bem como elaborar os editais paraessas licitações (isso tem sido feito e pode ser visto por meio das 4 Rodadasde Licitação de Blocos, já promovidas pela ANP);

- autorizar o exercício das demais atividades da cadeia, excetuando-se aexploração e a distribuição;

- no caso de não haver acordo entre as partes, a ANP deve estabelecertarifas que remunerem o serviço prestado, bem como arbitrar o conflitoentre os agentes;

- A fiscalização das atividades da cadeia pode se dar diretamente ou medianteconvênios.

A ANP é, portanto, responsável pela regulação das atividades de produção,importação e transporte de gás natural.

A Agência, na execução de suas atividades, buscará satisfazer a demandaatual da sociedade mantendo com esta uma comunicação efetiva. Para tanto, estádisponibilizando, via internet, os serviços e produtos disponíveis no âmbito da Agência,inserindo-se em um processo de melhoria contínua, proporcionando, assim, oatendimento adequado às necessidades de seus clientes.

Mais informações:Fone: (21) 3804-0000; Fax: (21) 3804-0100 /0102 /0103 /0104E-mail: [email protected]: www.anp.gov.br

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9.4 Agência Nacional de Transportes Aquaviários – ANTAQ

A Agência Nacional de Transportes Aquaviários - ANTAQ, criada pela Lei n°10.233, de 5 de junho de 2001, é entidade integrante da Administração Federal indireta,submetida ao regime autárquico especial, com personalidade jurídica de direito público,independência administrativa, autonomia financeira e funcional, mandato fixo de seusdirigentes, vinculada ao Ministério dos Transportes, com sede e foro no Distrito Federal,podendo instalar unidades administrativas regionais. Tem por finalidades:- implementar, em sua esfera de atuação, as políticas formuladas pelo Ministério

dos Transportes e pelo Conselho Nacional de Integração de Políticas deTransporte-CONIT, segundo os princípios e diretrizes estabelecidos na Lei nº10.233, de 2001; e

- regular, supervisionar e fiscalizar as atividades de prestação de serviços detransporte aquaviário e de exploração da infra-estrutura portuária e aquaviária,exercida por terceiros, com vistas a:a) garantir a movimentação de pessoas e bens, em cumprimento a padrões deeficiência, segurança, conforto, regularidade, pontualidade e modicidade nos fretese tarifas;b) harmonizar os interesses dos usuários com os das empresas concessionárias,permissionárias, autorizadas e arrendatárias, e de entidades delegadas, preservandoo interesse público; ec) arbitrar conflitos de interesse e impedir situações que configurem competiçãoimperfeita ou infração contra a ordem econômica.

Esfera de atuação da ANTAQ- a navegação fluvial, lacustre, de travessia, de apoio marítimo, de apoio portuário

de cabotagem, e de longo curso;- os portos organizados;- os terminais portuários privativos;- o transporte aquaviário de cargas especiais e perigosas;- a exploração da infra-estrutura aquaviária federal.

Mais informações:Fone: 0 800 644 5001Sítio: www.antaq.gov.br

9.5 Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT

A Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT – é entidade integrante daAdministração Federal indireta, submetida ao regime autárquico especial e vinculadaao Ministério dos Transportes e tem como competências:

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- concessão: ferrovias, rodovias e transporte ferroviário associado à exploraçãoda infra-estrutura;

- permissão: transporte coletivo regular de passageiros pelos meios rodoviário eferroviário não associados à exploração da infra-estrutura;

- autorização: transporte de passageiros por empresa de turismo e sob regime defretamento, transporte internacional de cargas, transporte multimodal e terminais;

Áreas de AtuaçãoFerroviário:- exploração da infra-estrutura ferroviária;- prestação do serviço público de transporte ferroviário de cargas;- prestação do serviço público de transporte ferroviário de passageiros.Rodoviário:- exploração da infra-estrutura rodoviária;- prestação do serviço público de transporte rodoviário de passageiros;- prestação do serviço de transporte rodoviário de cargas.Dutoviário:- cadastro de dutovias.Multimodal:- habilitação do Operador de Transportes Multimodal.Terminais e vias:- Exploração.

Mais informações:Fone: (61) 410-1990; Fax: (61) 410-1985E-mail: [email protected]ítio: www.antt.gov.br

9.6 Agência Nacional de Cinema - ANCINE

A primeira lei de incentivo à cultura foi criada em 2 de julho de 1986, sob onúmero 7.505, e ficou conhecida como Lei Sarney. Teve o objetivo de estimular oenvolvimento das sociedades empresárias no patrocínio de eventos culturais, permitindoa dedução de 2% do Imposto de Renda devido por Pessoas Jurídicas e de 10% porpessoas físicas. Não existia uma sistematização para obtenção do patrocínio, havendoapenas uma relação direta entre o investidor e a empresa produtora ou o produtor,bastando para tanto o cadastramento da empresa, e não do projeto.

Em 27 de abril de 1990, o Presidente Collor, por meio do Decreto nº 99.226,extinguiu todos os organismos culturais de âmbito federal. Em 1991, o então Secretáriode Cultura, Sergio Rouanet, apresentou proposta para criação de uma lei que

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substituísse a chamada Lei Sarney, tendo recebido o número 8.313 – ficou conhecidacomo Lei Rouanet. Ela utilizou um mecanismo de aprovação e de incentivo à cultura,dentro de moldes internacionais, por meio do qual as empresas passaram a utilizarparte do imposto de renda devido no apoio a projetos culturais de modo geral.

A Lei nº 8.685, de 20 de julho de 1993, mais conhecida como Lei do Audiovisual,foi criada para fomentar a indústria do cinema e do audiovisual e passou a dividir oespaço com a chamada Lei Rouanet. O novo mecanismo permitiu às pessoas jurídicasinvestir em produções cinematográficas brasileiras de produção independente, até3% do seu imposto de renda devido, enquanto as pessoas físicas ficaram limitadas a6%.

Com a expansão e independência desta atividade econômica, passou a sernecessária a criação de uma Agência Reguladora, com a função de fomentar, regulare fiscalizar a indústria cinematográfica e videofonográfica. Assim, em 6 de setembrode 2001, através da Medida Provisória nº 2.228-1, com as alterações introduzidaspela Lei nº 10.454, de 13 de maio de 2002, foi criada a Agência Nacional do Cinema– ANCINE, autarquia especial vinculada ao Ministério da Cultura.

A Medida Provisória também autorizou a criação do FUNCINES – Fundo deFinanciamento da Indústria Cinematográfica Nacional, instituiu o PRODECINE –Programa de Apoio ao Desenvolvimento do Cinema Nacional,em fase deregulamentação, e alterou a legislação sobre a Contribuição para o Desenvolvimentoda Indústria Cinematográfica Nacional - CONDECINE.

Mecanismos Federais de Incentivo Fiscal para a Atividade Cinematográficae Audiovisual de Produção Independente (Resumo):

Projetos

Formato (somente para

obras audiovisuais)

Órgão respon-

sável

Limite de investimento

Contra-partida

Lei 8.685/93

Art. 1º Produção de obras cinematográficas

Curta, média, longa R$ 3.000.000

Art. 1º Distribuição, exibição infra-estrutura técnica

R$ 3.000.000

Desenvolvimento de projetos Longa

Co-produção de obras audiovisuais

Telefilme, Minisséries Art. 3º

Co-produção de obras cinematográficas

Curta, média, longa,

ANCINE

R$ 3.000.000

5%

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Lei 8.313/91

Produção de obras cinematograficas e audiovisuais (quando não combinado com outros incentivos)

Curta, média MINC não há não há

Produção de obras cinematograficas e audiovisuais (quando combinada com outros incentivos)

Curta, média ANCINE não há 5%

Festivais internacionais ANCINE não há não há

Art. 18

Festivais nacionais MINC não há não há

Exclusiva: não há

Art. 25 Produção de obras audiovisuais

Longa, média curta, Telefilme, Minisséries, Programa TV

ANCINE não há Combinada:

5%

MP 2.228-1

Art. 39, inciso X - Condecin

e

Produção de obras cinematograficas e audiovisuais

Curta, média, longa, Telefilme, Minisséries, programa TV

ANCINE não há 5%

Obras cinematográficas

Obras cinematográficas ou videofonográficas

Curta, média, longa, Telefilme, Seriada

Distribuição

Construção, reforma e recuperação de salas de exibição

Art. 41 – Funcines

Aquisição de ações de empresas nacionais de capital aberto

ANCINE não há não há

Lei 10.179/01

Obras cinematograficas e audiovisuais Distribuição e exibição

Curta, média, longa, Telefilme Seriada

ANCINE

Art. 1º, inciso

V Preservação da memória e da

documentação MINC

não há não há

Mais informações:Agência Nacional do CinemaFone: (21) 2126-1340/1037.Ver manual do produtor – Sítio ANCINE - http://www.ancine.gov.br

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9.7 Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária foi criada pela Lei nº 9.782, de 26de janeiro de 1999. É uma autarquia sob regime especial, ou seja, uma agênciareguladora caracterizada pela independência administrativa, estabilidade de seusdirigentes durante o período de mandato e autonomia financeira. A gestão da Anvisaé responsabilidade de uma Diretoria Colegiada, composta por cinco membros.

Na estrutura da Administração Pública Federal, a Agência está vinculada aoMinistério da Saúde, sendo que este relacionamento é regulado por Contrato de Gestão.

A finalidade institucional da Agência é promover a proteção da saúde dapopulação por intermédio do controle sanitário da produção e da comercialização deprodutos e serviços submetidos à vigilância sanitária, inclusive dos ambientes, dosprocessos, dos insumos e das tecnologias a eles relacionados. Além disso, a Agênciaexerce o controle de portos, aeroportos e fronteiras e a interlocução junto ao Ministériodas Relações Exteriores e instituições estrangeiras para tratar de assuntos internacionaisna área de vigilância sanitária.

Mais Informações:Fone: (61) 448-1000Sítio: www.anvisa.gov.br

9.8 Agência Nacional das Águas – ANA

A agência Nacional de Águas (ANA) é uma autarquia sob regime especial,com autonomia administrativa e financeira, vinculada ao Ministério do Meio Ambiente.É responsável pela implantação da Política Nacional de Recursos Hídricos.

Além de responsável pela execução da Política Nacional de Recursos Hídricos,a ANA deve implantar a Lei das Águas, de 1997, que disciplina o uso dos recursoshídricos no Brasil.

Inspirado no modelo francês, o Brasil criou, em 1997, sua legislação sobrerecursos hídricos (Lei 9433/97) – um modelo ambicioso de gestão do uso dos rios.Deacordo com essa Lei, as decisões sobre uso dos rios em todo o País serão tomadaspelos comitês de bacias.

Nos próximos anos, o Brasil terá dezenas de comitês de bacias, com suasrespectivas agências de bacia. É missão da Agência Nacional de Águas dar o suportetécnico para a criação dos comitês.

Ao criar as condições técnicas para implantar a Lei das Águas, a ANA, numprimeiro momento, contribuirá na busca de solução para dois graves problemas doPaís: as secas prolongadas, especialmente no Nordeste, cujo enfrentamento nãodepende apenas do aumento da oferta de água, mas também do gerenciamento da

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demanda, incluindo a adoção de regras de racionamento; e a poluição dos rios, quandoa ação exigida tiver que ser pactuada no âmbito da bacia hidrográfica, abrangendomais de um Estado.

Outra atribuição da ANA é preservar a ordem jurídica, garantindo água aoagricultor desde que ele tenha obtido, previamente, a chamada outorga, ou seja, umalicença para utilização da água do rio. A cobrança pelo uso dos rios está prevista naLei 9.433.

Mais informações:Fone: (61) 445-5400Sítio: www.ana.gov.br

10 Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior – PITCE

Pela primeira vez na história, o governo integra a nova política industrial, decomércio exterior, inovação e desenvolvimento tecnológico para gerar qualidade naestrutura produtiva e competir nos mercados internacionais.

Lançada em março de 2004, a nova política industrial aponta três linhas deação: inovação e desenvolvimento tecnológico; inserção externa e modernizaçãoindustrial; capacidade e escala produtiva.

Outro avanço foi a criação do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial– CNDI, composto por representantes de empresários e trabalhadores, e da AgênciaBrasileira de Desenvolvimento Industrial. O projeto de lei que cria o conselho e aagência está tramitando no Congresso Nacional.

As opções estratégicas dessa política abrangem, inicialmente, semicondutores,softwares, fármacos, medicamentos e bens de capital.

A Política Industrial consiste em um plano de ação do Governo Federal quetem como objetivo o aumento da eficiência da estrutura produtiva, aumento dacapacidade de inovação das empresas brasileiras e expansão das exportações.

10.1 Inovação Tecnológica

Só o desenvolvimento tecnológico fará o País dar um salto de qualidade naprodução industrial e adicionar valor competitivo a seus produtos. Uma série deestímulos foi definida para alcançar esse objetivo.Projeto de Lei de Inovações – O governo enviou ao Congresso Nacional o projetode lei que propõe incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica. Essa leiinduzirá o aumento consistente da produção científica e tecnológica no País, além deaumentar a cooperação entre empresas inovadoras e Instituições Científicas eTecnológicas – ICT.

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Incentivos para pesquisa, desenvolvimento e inovação – No cálculo dacontribuição social sobre o lucro líquido, as empresas podem abater despesas comprojetos de pesquisa tecnológica e inovação e com projetos transformados em depósitode patentes.Incentivo ao setor de informática e automação – Os benefícios previstos na Leide Informática foram estendidos para o ano de 2019. E a reforma tributária previu aextensão, por mais dez anos, tanto dos benefícios concedidos à Zona Franca de Manausquanto ao setor.Programa de nanociência e nanotecnologia – Área decisiva para o futuro daprodução, na qual o Brasil tem todas as possibilidades de desenvolver vantagenscompetitivas. As quatro redes de nanotecnologia receberam, do Comitê de AvaliaçãoInternacional, recursos de 5 milhões de reais para dar continuidade às pesquisas.Programa de Apoio à Pesquisa em Pequenas Empresas – PAPPE – Por meiodesse programa e do Programa de Criação de Tecnologia – CRIATEC, o governovai apoiar a geração de pequenas empresas de base tecnológica.

10.2 Inserção Externa e Exportação

Fortes instrumentos de incentivo são criados ou aperfeiçoados para facilitar asexportações por nossas empresas.Sistema Radar Comercial – Ferramenta de prospecção de negócios para osexportadores, dispõe de dados de importação de 41 países, representando quase 88%do PIB e das importações mundiais.Novo RECOF – O Regime Aduaneiro de Entreposto Industrial sob ControleInformatizado – RECOF, lançado em abril de 2004, estabelece limites mínimos decompromisso, do governo e das empresas de exportação na área de informática etelecomunicações, componentes semicondutores, aeronáutica e automotiva.Nova COFINS – Eliminou a cumulatividade da contribuição e estabeleceu a cobrançapara os produtos importados, protegendo a indústria nacional.

10.3 Modernização Industrial

Investimentos do BNDES e agentes financeiros, fóruns de competitividade,crédito para aquisição de máquinas e equipamentos, respeito à propriedade intelectualcompõem um conjunto de iniciativas em busca da modernização.

Modercarga – A previsão para 2004 é que o BNDES destine 2 bilhões dereais para financiar a aquisição de caminhões para a modernização da frota nacional,beneficiando caminhoneiros autônomos, micro, pequenas e médias empresas detransporte.

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Modermaq – Em busca da modernização industrial, o programa financia, viaBNDES e agentes financeiros, até 90% do bem na aquisição de máquinas eequipamentos, principalmente por pequenas e médias empresas.

O Programa Modermaq, objetiva financiar a aquisição de máquinas eequipamentos novos, de fabricação nacional, credenciados no BNDES, com vistas àmodernização do parque industrial nacional e à dinamização do setor de bens decapital. Itens financiáveis: Máquinas e equipamentos novos produzidos no país,credenciados no BNDES, excluídos os sistemas, conjuntos industriais e equipamentosassociados a grandes projetos. Serão caracterizados como grandes projetos aquelescujo valor de financiamento seja superior a R$ 10 milhões. Disponível aos interessadosaté agosto de 2005.

Desenvolvimento da indústria – Foram reinstalados seis Fóruns deCompetitividade e instalados sete novos em 2003. São instrumentos de desenvolvimentoda indústria, como o investimento em setores de bens intermediários (aço, celulose,petroquímica e outros).

10.4 Opções Estratégicas

O governo deu prioridade a setores fundamentais para uma estratégia dedesenvolvimento sustentável, que substitua importações e assegure a auto-suficiência.

- SoftwareO PROSOFT – Programa para o Desenvolvimento da Indústria Nacional deSoftware e Serviços Correlatos destina 100 milhões de reais, pelo BNDES,para produção, comercialização e exportação de software.Até maio de 2004, foram liberados ou estavam em final de análise 80 milhõesde reais.

- SemicondutoresInstituiu-se uma política de fortalecimento de todo o setor, levando a uma maiorutilização de componentes, partes e peças nacionais e buscando uma regulaçãoque atraia investimentos externos.

- Fármacos e medicamentosO programa Profarma conta com linha do BNDES de 500 milhões de reaispara a produção de medicamentos e insumos, estímulo à pesquisa e tambémincorporação, fusão e aquisição de empresas.

- Bens de capitalRedução da alíquota do IPI – O governo tem tomado medidas para estimulara aquisição de máquinas e equipamentos. Reduziu a alíquota do IPI para bensde capital de 5 % para 2 %, devendo chegar a zero em 2006.Regime tarifário especial – Permitiu, em 2003, a redução para 2 % do impostode importação de bens de capital, sem produção nacional, para estimular

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investimentos em máquinas e equipamentos destinados à ampliação ereestruturação do parque industrial do País.Os investimentos, em 2003, foram de US$ 11.4 bilhões.Bens de capital sob encomenda – Programa de Financiamento a SupridoresNacionais de Equipamentos, Materiais e Serviços Vinculados. Foi criado comvistas a aperfeiçoar instrumentos que capacitem os supridores brasileiros aampliar sua participação no mercado de bens de capital, materiais e serviçosvinculados.Financiamento, pelo BNDES, para capital de giro para fabricação deequipamento sob encomenda para fabricantes de bens de capital e operadoresde leasing. O programa está disponível para o público-alvo (grandes empresas,principalmente), com prazo de vigência até 31.07.2007.O BNDES dispõe, em 2004, de 500 milhões de reais para financiar o compradore o fabricante.

11 Parcerias Público-Privadas – PPP

O Brasil precisa de grandes investimentos em infra-estrutura para estimular ocrescimento. O governo não dispõe de recursos suficientes para os investimentosnecessários e, portanto, a parceria com o setor privado é fundamental.

O projeto de Parceria Público-Privada foi elaborado com o objetivo de viabilizaros investimentos que o país necessita, sem retirar do Estado sua responsabilidade depromover o crescimento. O PPP não substitui o investimento público, mas complementae preserva o planejamento estatal.

As Parcerias Público-Privadas permitem um amplo leque de investimentos,suprindo demandas em áreas como segurança pública, habitação, saneamento básicoe infra-estrutura viária ou elétrica. Não há limites para a natureza dos projetos aserem executados em PPP, o que inclui desde estradas e usinas de geração de energiaaté hospitais e presídios.

Nesse tipo de parceria, o setor privado fica responsável pelo financiamentototal da obra e só depois de finalizada começa a receber a amortização do investimentorealizado, ao contrário do que ocorre hoje, quando o poder público contrata uma obrae paga conforme sua execução. A administração pública poderá estabelecer metasde desempenho como condição para liberação da remuneração do parceiro privado.

O prazo dos contratos é maior do que os cinco anos previstos na legislaçãoatual podendo chegar a até 30 anos. A liberação de recursos orçamentários para asPPP terá prioridade sobre os outros tipos de contratos públicos. Os parceiros dogoverno contarão com garantias inéditas como receitas vinculadas e fundos especiais,capitalizados com verbas e bens públicos, como imóveis da União.

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Os pagamentos poderão ser feitos em dinheiro, por cessão de créditos nãotributários, outorga de direitos em face da administração pública, outorga de direitossobre bens públicos ou outros meios admitidos em lei.

Além da garantia de pagamento preferencial, o projeto prevê que o empenhopoderá ser liquidado em favor da instituição que financiou o projeto como garantia doempréstimo feito.

Para qualificar a seleção dos projetos e permitir um adequado acompanhamentode sua execução, será criado um órgão gestor que terá como atribuição dar flexibilidadena gestão do processo, permitir a superação de eventuais entraves burocráticos e darreforço aos sistemas de controle e transparência.

O Projeto de Lei da Parceira Público Privada ficou em consulta pública durantedois meses, foi debatido no Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, queapresentou sugestões que foram incorporadas à proposta do governo.

A expectativa é que sejam viabilizados investimentos de cerca de R$ 36 bilhõesdepois de aprovado o projeto de PPP, enviado ao Congresso Nacional em 19 denovembro de 2003.

Foi elaborado um portfólio de projetos prioritários para o governo federal nasáreas de infra-estrutura e energia que tem sido apresentado aos possíveis investidoresnacionais e estrangeiros, inclusive nas viagens internacionais do presidente Luiz InácioLula da Silva e dos ministros. O Plano Plurianual 2004-2007 tem a previsão de umtotal de R$ 36 bilhões de investimentos a serem financiados através da PPP.

Aspectos importantes da PPP no Brasil:- os procedimentos de contratação devem respeitar a Lei de Responsabilidade

Fiscal;- provisões legais determinam que o pagamento dos contratos de PPP terão

prioridade sobre os demais;- garantias adicionais de pagamento serão criadas por meio de fundos específicos

de ativos públicos, geridos pelo setor privado.O financiamento será facilitado pelo BNDES, bancos multilaterais e pelo

mercado de capitais.Mais informaçõesMinistério do PlanejamentoFone: (61) 429-4343Sítio: www.planejamento.gov.br

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12 Informações Gerais Sobre Comércio Exterior

12.1 Informações Gerais de Interesse do Exportador

a) O candidato a exportador deverá ater-se às seguintes perguntas:- a empresa está interessada em desenvolver uma consciência exportadora? -

não se pode considerar o mercado externo como uma mera extensão do mercadointerno;

- há condições financeiras e técnicas de adaptar a produção a eventuaisexigências dos importadores?;

- ·quais as características dos produtos concorrentes?;- o produto exportável é compatível com a religião, hábitos e clima do país de

destino da mercadoria? - é bom lembrar que detalhes como símbolos, cores,rotulagem ou simples dizeres na embalagem podem ser contrários aos princípiosdo país de destino da mercadoria;

- o produto necessita de assistência pós-venda e a empresa está preparada paraatendê-la?;

- a empresa está preparada para uma eventual necessidade de aumentar acapacidade de produção?;

- existe a possibilidade de redução dos custos de fabricação?;- o mercado-alvo é dominado por um ou vários concorrentes?;- os concorrentes desfrutam de alguma vantagem que possam dificultar a

concorrência?;- os concorrentes mais fortes possuem controle dos circuitos de distribuição,

com potencial de dificultar a entrada de novos concorrentes?;- existe nesse mercado algum espaço não atendido eficazmente que possa

representar novas oportunidades comerciais?;- quais as perspectivas de expansão dos concorrentes?;- existe um canal regular de distribuição e venda utilizado por outros produtos

similares?;- os regulamentos e normas do país importador são conhecidos e se enquadram

nas condições de atendimento por parte de sua empresa?;- o país-alvo tem estabilidade econômica e política?

b) representação comercial no exterior

Muitas empresas não podem manter suas próprias representações no exterior e,por isso, necessitam de agentes, distribuidores ou outros representantes que possam:vender/promover seus produtos, alimentar seus representados com informações demercado e representar os interesses do seu representado. As principais formas derepresentação no exterior são:

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- filial ou subsidiária;- importador/distribuidor que compra por sua conta e risco;- agente especializado (ocupa-se somente de aspectos de exportação e

importação);- representante com plenos poderes concedidos pelo representado.

c) check list para contratação de agente no exterior:- declaração das partes do acordo (endereço, telefone, fax e “e-mail”);- propósito do acordo;- descrição dos bens a serem comercializados;- território a ser coberto pelo agente;- responsabilidades e limites do agente;- responsabilidades do contratante;- exceções, reservas e restrições;- definição do tipo de “incoterm” a ser utilizado;- método de compra e venda pelo agente;- mercadorias sob consignação;- estoques e manutenção de mercadorias no país do agente;- força maior;- cláusula opcional ou permissiva;- comissão (pode variar de 1% a 15%);- livros de contabilidade;- sobrepreço;- taxas para promoção;- relatórios periódicos;- duração do contrato;- disposições gerais;- violação do acordo;- outros.

12.2 Etapas do Processo de Exportação

A. Preparar a empresa. Efetuar o registro de exportador na Secretaria de ComércioExterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC)ou na Delegacia da Receita Federal mais próxima.B.Selecionar um canal para a exportação dos produtos. Caso a exportação não sejadireta, a empresa poderá utilizar consórcios de exportação, tradings companies,agentes de comércio exterior, empresas comerciais exportadoras etc.C. Identificar os mercados. Estabelecer contato com compradores (importadores)no exterior. Ao identificar o importador, fornecer informações sobre quantidade

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disponível, aspectos técnicos, condições de venda, prazo de entrega e preço unitárioda mercadoria.D. Análise de mercado para avaliar a viabilidade da exportação. Uma vez identificadoo mercado, a empresa deve efetuar uma análise com relação a preços praticados nopaís, diferenças cambiais, nível de demanda, sazonalidades, embalagens, exigênciastécnicas e sanitárias, custo de transporte, e outras informações que influenciarão aoperação.E. Contato inicial com o importador. Identificado o cliente, é imprescindível que sejaenviado a ele o maior número possível de informações sobre o produto. Pode-seutilizar catálogo, lista de preços, amostra.F. Confirmado o fechamento do negócio, o exportador deve formalizar a negociaçãoenviando uma fatura pró-forma. Não existe um modelo de fatura pró-forma. Neladevem constar informações sobre o importador e o exportador, descrição da mercadoria,peso líquido e bruto, quantidade e preço unitário e total, condição de venda e modalidadede pagamento, meio de transporte e tipo de embalagem.G. Caso não haja mercadoria em estoque, o exportador deve agilizar a produção,atento às questões como controle de qualidade, embalagem, rotulagem e marcaçãode volumes.H. Confirmação da carta de crédito. Embora haja outras formas de pagamento, ograu de segurança oferecido pela modalidade carta de crédito torna o instrumento omais utilizado no comércio internacional. O exportador deverá pedir ao importador aabertura da carta de crédito. Ao final do processo, o banco enviará cópia ao exportador.I. O exportador deverá providenciar a emissão dos documentos de exportação ouembarque.Documentos necessários para a circulação da mercadoria no país de origem:- romaneio de embarque;- nota fiscal;- certificados adicionais, quando necessários.Documentos necessários para o embarque ao exterior:- romaneio de embarque;- nota fiscal;- registro de exportação;- certificados;- conhecimento de embarque (emitido após o embarque).J. Efetuar a contratação da operação de câmbio, ou seja, negociar com a instituiçãofinanceira autorizada o pagamento em reais ou a conversão da moeda estrangeirarecebida pela aquisição das mercadorias exportadas. Esta operação é formalizadamediante um contrato de câmbio.K. Embarque da mercadoria e despacho aduaneiro. Após todos esses procedimentos,deverá ser efetuado o embarque da mercadoria e desembaraço na aduana (alfândega).

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O embarque aéreo ou marítimo da mercadoria é efetuado por agentes aduaneirosmediante o pagamento da taxa de capatazia.O embarque rodoviário é efetuado no próprio estabelecimento do produtor, ou emlocal pré-estabelecido pelo importador.A liberação da mercadoria para embarque é feita mediante a verificação física edocumental realizadas por agentes da Receita Federal nos terminais aduaneiros. Todasas etapas do despacho aduaneiro são feitas por meio do Siscomex.L. Preparação dos documentos pós-embarqueDocumentos para negociação junto ao Banco (pagamento):- fatura comercial;- conhecimento de embarque;- letra cambial ou saque;- carta de crédito (original);- fatura e/ou visto consular;- certificados adicionais (quando necessário);- apólice ou certificado de seguro (caso a condição seja CIF);- borderô ou carta de entrega.Documentos contábeis (arquivamento):- fatura comercial;- conhecimento de embarque;- nota fiscal;- apólice ou certificado de seguro;- contrato de câmbio.M. Apresentação dos documentos ao banco do importador. No caso da operação tersido efetuada com carta de crédito, deve-se apresentar ao banco indicado peloimportador os documentos que comprovem que a transação foi efetuada conformecombinado.N. Liquidação do câmbio. Após a transferência para o banco do exportador, deveráser feita a liquidação do câmbio conforme as condições descritas no contrato decâmbio. O recebimento deverá ser em R$ (reais).

12.3 Documentos Necessários nas Operações de Exportação

a) para iniciar a negociação com o potencial importador:- Fatura Pró-forma, ou Pro Forma Invoice – É documento de responsabilidade do

exportador, emitido a pedido do importador, para que este providencie a Licençade Importação, dentre outras providências. Este documento é o modelo de contratomais frequente, formaliza e confirma a negociação, desde que devolvido aoexportador, contendo o aceite do importador para as especificações contidas.

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Este documento não gera obrigações de pagamento por parte do importador. Afatura Pró-Forma deve ser emitida no idioma do país importador ou em inglês.

b) para transporte interno de mercadorias:- Nota Fiscal - Acompanha a mercadoria desde a saída do estabelecimento até o

efetivo desembaraço físico junto à Secretaria da Receita Federal. Entende-secomo desembaraço o procedimento aduaneiro que autoriza o embarque da cargapara o exterior.

c) para fins de embarque para o exterior:- Nota Fiscal, documento já comentado;- Registro de Exportação (RE), documento preenchido eletronicamente no Siscomex.

Destina-se ao registro da operação para fins do gerenciamento governamentaisna área comercial, fiscal, cambial e aduaneira;

- Romaneio ou packing list é o documento emitido pelo exportador e consiste emuma relação dos volumes a serem embarcados e os respectivos conteúdos;

- Conhecimento de Embarque - Documento emitido pela companhia transportadora,que atesta o recebimento da carga, as condições de transporte e a obrigação deentrega das mercadorias ao destinatário legal, no ponto de destino pré-estabelecido,conferindo a posse das mercadorias. É, ao mesmo tempo, um recibo demercadorias, um contrato de entrega e um documento de propriedade, constituindoassim um título de crédito. Este documento recebe denominações de acordo como meio de transporte utilizado: Conhecimento de Embarque Marítimo (Bill ofLading - B/L); Conhecimento de Embarque Aéreo (Airway Bill - AWB);Conhecimento de Transporte Rodoviário (CRT); Conhecimento de TransporteFerroviário (TIF/DTA)

d) para fins de negociação:- Fatura Comercial (Commercial Invoice) – É o documento internacional, emitido

pelo exportador, que, no âmbito externo, equivale à Nota Fiscal, cuja validadecomeça a partir da saída da mercadoria do território nacional e é imprescindívelpara o importador desembaraçar a mercadoria em seu país;

- Conhecimento de Embarque (Bill of Lading) , documento já comentado;- Carta de Crédito (Letter of Credit) é uma ordem de pagamento, sob condições,

que o importador abre, no seu país, em favor do exportador. Cumpridas ascondições, o pagamento será liberado;

- Borderô é um protocolo fornecido pelo banco negociador de câmbio, no qual sãorelacionados todos os outros documentos a ele entregues.

- Certificado ou Apólice de Seguro é o documento exigido quando a condição devenda envolve a contratação de seguro e deve ser providenciado antes doembarque da mercadoria;

- Romaneio ou “packing list”, documento já comentado acima;

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- Contrato de Câmbio é o documento emitido pelo banco negociador de câmbio,que formaliza a troca de divisas estrangeiras por moeda nacional.

e) outros documentos que podem ser solicitados pelo importador:- Certificados de Origem;- Certificado Fitossanitário - Certifica as condições sanitárias e de salubridade

dos produtos;- Certificado de Qualidade - Atesta a qualidade do produto exportado;- Certificado de Inspeção - Certifica que foi realizada a inspeção da mercadoria

antes do embarque e as boas condições desta.

12.4 Aprendendo a Exportar - (Software interativo)

O “Aprendendo a Exportar” é um software desenvolvido pelo MDIC/SECEX,com o objetivo de contribuir para a expansão da base exportadora brasileira, buscando,principalmente, uma maior participação dos pequenos e médios empresários que têmvocação exportadora e desejam iniciar sua caminhada rumo ao mercado internacional.

“Aprendendo a Exportar” é um software de aprendizado interativo sobrecomércio exterior, com enfoque no processo operacional exportador, que irá possibilitaraos usuários de diferentes níveis de conhecimento interagir e obter as informações ecapacitação desejadas.

Além do fundamento teórico, o “Aprendendo a Exportar” disponibiliza umconjunto de simuladores que permitem ao usuário interagir e exercitar situaçõesrelacionadas à exportação, tais como as simulações do preço de exportação, dosregistros no Siscomex e dos demais fluxos operacionais do processo de exportação.

O “Aprendendo a Exportar”, cujo acesso e utilização são gratuitos, ficahospedado no sítio do MDIC e no Portal do Exportador.

A série “Aprendendo a Exportar – Setoriais”, disponibiliza um amplo conjuntode informações relacionadas a setores produtivos com potencial exportador. Já estãodisponíveis para consulta os aplicativos referentes aos setores de artesanato, calçados,confecções, móveis, flores e plantas ornamentais, máquinas e equipamentos e alimentos;encontra-se em fase de desenvolvimento os setores de bebidas, frutas e sucos, gemase jóias, agricultura familiar e perfumes e cosméticos.

Opções de Treinamento- On-line - Ao escolher esta opção, você poderá fazer o treinamento enquanto

estiver conectado à internet- Off-line - Esta opção permitirá que você faça o download do software para o

seu computador, possibilitando a realização do treinamento off-line, isto é, sem anecessidade de estar conectado à internet.

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- Simulador de Exportação - Este segmento do software, que está em fase deconstrução, permitirá que você coloque em prática as lições deste treinamento.Brevemente, estará disponível para utilização on-line ou off-line, via download.

Mais informações:Coordenação-Geral de Desenvolvimento de Programas de Apoio às Exportações doMDIC/SECEX – Fone: 61- 2109-7639/7446/7456.

12.5 Apoio do Banco do Brasil ao Incremento das Exportações Brasileiras

O Banco do Brasil, a principal instituição financeira do País e a maior da AméricaLatina, está presente em todo o território nacional e nas mais importantes praçasfinanceiras do mundo.

O BB é o líder no mercado de câmbio e o principal banco de apoio ao comércioexterior brasileiro. Está estruturado para oferecer programas, produtos e serviçosque facilitam a inserção das empresas brasileiras no mercado internacional, bemcomo colaboram para o aumento da base exportadora e para o equilíbrio da balançacomercial.

Na Internet, no sítio www.bb.com.br, o Banco do Brasil disponibiliza soluçõesexclusivas e inovadoras, que permitem desde a realização de negócios entre empresasbrasileiras e o mercado global, até a contratação on-line de financiamento à exportaçãopor pequenas e médias empresas.

O Banco do Brasil dispõe de diversos mecanismos de apoio ao comércio exteriorbrasileiro, tais como:

12.5.1 PGNI - Programa de Geração de Negócios Internacionais

Destinado à inserção e manutenção das médias empresas no comérciointernacional. As empresas participantes do Programa são atendidas por um Gerentede Contas da agência onde mantêm a sua conta corrente e por um Gerente de NegóciosInternacionais – GENIN, que presta atendimento especializado e assessoramentoem todo o processo de exportação, desde a busca de parceiros no exterior até aestruturação de negócios mais complexos.

O Gerente de Negócios Internacionais – GENIN é um funcionárioespecialmente treinado para assessorar, técnica e negocialmente, as empresas emtodas as fases da operação comercial e financeira, colocando a disposição dos clientesos produtos e serviços oferecidos pelo Banco, que incluem desde treinamentos econsultoria em negócios internacionais até opções de financiamentos do tipo ACC/ACE, PROEX e financiamentos à importação. Hoje, são 105 GENINs atuando emtodos os Estados do Brasil.

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12.5.2 Programa de Geração de Negócios Internacionais para Micro ePequenas Empresas – PGNI – MPE

Disponível em todo território nacional, na agência de relacionamento do cliente,tem por objetivo contribuir para o incremento e desburocratização do comércio exteriorbrasileiro, com foco nas exportações e como forma de auxiliar a inclusão social apartir da inserção das micro e pequenas empresas no mercado internacional. OPrograma atende clientes exportadores, ou os clientes que apresentem potencial paraexportação, com faturamento bruto anual até R$ 5 milhões.

O PGNI-MPE oferece atendimento especializado às micro e pequenasempresas exportadoras ou com potencial para exportação, e acesso a um novo eexclusivo pacote de benefícios com isenção de tarifas, que inclui as facilidadesdisponíveis no sítio do BB na Internet, como o Balcão de Comércio Exterior, e osserviços da Consultoria e Treinamento em Negócios Internacionais. Para acessar oPrograma, a empresa deve procurar a agência de relacionamento, para cadastrar aoferta de seu produto no Balcão de Comércio Exterior. O cadastramento é feito semônus para o cliente e lhe permitirá, a partir daí, ter acesso a todos os benefícios doPGNI-MPE.

12.5.3 Adiantamento sobre Contrato de Câmbio (ACC) e Adiantamentosobre Cambiais Entregues (ACE)

As operações de ACC e ACE são das mais conhecidas entre os profissionaisque atuam nas áreas de câmbio e comércio exterior, pois são instrumentos definanciamento ao exportador brasileiro e representam um dos maiores volumes denegócios no mercado.

O acesso a essas operações tende a reduzir os custos financeiros doexportador brasileiro. O adiantamento possibilita competitividade negocial com oimportador estrangeiro, pois oferece melhores prazos e custos, em condiçõescompatíveis com as praticadas pelo mercado internacional.

O adiantamento pode ser solicitado pelo exportador na fase pré-embarque(ACC) através do financiamento à produção da mercadoria exportada. Outra formaé contratar a antecipação das divisas a serem recebidas do comprador na fase pós-embarque da mercadoria (ACE). Nada impede que os dois tipos de financiamentossejam efetuados em uma mesma operação, mediante a transformação de umadiantamento de pré e pós-embarque.

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12.5.4 Pré-pagamento de Exportação

É uma operação em que recursos captados em instituições financeiras noexterior ou de outros agentes, ingressam no País com a finalidade de financiar aprodução de bens destinados à exportação.

Esta forma de financiamento à exportação configura uma alternativa deimportância, pois permite às empresas exportadoras levantar recursos à taxa de jurosinternacionais, com maior anterioridade à efetivação das exportações. Na avaliaçãode uma operação de Pré-pagamento de exportação leva-se em conta, principalmente,a capacidade de produção e de entrega dos bens exportados (performance), e o riscode crédito do importador no exterior.

A modalidade permite grande flexibilidade para a sua composição,possibilitando aos bancos a montagem de estruturas que proporcionam redução decusto final, buscando captações casadas, principalmente para os casos onde existamcontratos de exportação firmados com importadores que gozam de bom conceito noquesito de risco de crédito.

12.5.5 Financiamento à Importação – FINIMP

São mecanismos que facilitam a importação de bens e serviços, particularmenteaqueles ainda sem similar nacional, a exemplo de bens de capital, e que serão destinadosà instalação, ampliação e modernização de parques industriais das empresas. Disponívelpara as pequenas, médias e grandes empresas importadoras, clientes do BB.

Os prazos de pagamento variam de 1 (um) a 10 (dez) anos e os recursos pararepasse aos importadores são captados, em condições extremamente competitivas,pela rede de agências do Banco no exterior e pelos banqueiros conveniados. Deacordo com o fornecedor dos recursos, o financiamento apresenta-se nas seguintesformas:

- Buyer´s Credit: financiamento concedido ao importador brasileiro, por umbanqueiro externo, que efetuará o pagamento à vista ao exportador estrangeiro;ou financiamento do banqueiro estrangeiro a banco no País, que repassará osrecursos ao importador.

- Supplier´s Credit: financiamento concedido diretamente ao importador brasileiro,pelo fornecedor (exportador estrangeiro), que receberá o pagamento a prazo.Caso o exportador prefira antecipar o recebimento dos recursos, poderá descontaros títulos representativos da operação (saque) junto a banco de seu relacionamento.

As principais vantagens para o importador são a possibilidade de realizar assuas importações a longo prazo, e financiar até 85% do valor da operação a jurosinternacionais, mais baixos que os nacionais. Além disso, o cliente pode contar

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com a consultoria e assessoria por parte dos funcionários do BB durante todas asfases da operação.

12.5.6 Desconto a Forfait

Operação de comércio exterior em que o exportador concede indiretamente aum importador internacional prazos e condições de financiamento. Esses prazos sãogarantidos com base nas operações, realizadas por uma agência do BB no exterior,de compra de títulos, geralmente uma cambial representativa da dívida emitida peloexportador e aceita pelo importador ou uma nota promissória emitida pelo importador.A estrutura operacional é simples e ágil e não pressupõe a emissão de contratos,funcionando da seguinte maneira:- exportador vende uma mercadoria a prazo para um importador;- emite esse título em uma agência do BB no exterior, ou seja, recebe à vista uma

venda feita a prazo;- no vencimento do título, o importador paga a dívida para o BB no exterior.

Os benefícios para o importador são a melhoria do fluxo de caixa – venda aprazo e recebimento à vista -, isenção do risco de crédito – o título é vendido aoBanco, sem direito de regresso contra o exportador -, contratação com jurosinternacionais sem risco de variação cambial e possibilidade de financiamento de100% do valor da exportação.

12.5.7 Consultoria em Negócios Internacionais

A Consultoria em Negócios Internacionais é prestada por intermédio de 14(catorze) Núcleos Regionais de Apoio a Negócios Internacionais - NURIN, localizadosnos principais centros produtivos do País, e que atendem todo o território nacional.Além de orientação às empresas sobre operações e procedimentos de comércioexterior, a Consultoria oferece pacotes de serviços que combinam fornecimento deinformações e notícias atualizadas sobre comércio exterior e treinamento especializado.

Como parte da Consultoria, o Banco do Brasil oferece também diversos módulosde treinamento em negócios internacionais. São cursos especialmente montados pelaUniversidade Corporativa Banco do Brasil para atender as necessidades deempresários, estudantes e profissionais interessados no mercado internacional. Ostreinamentos estão disponíveis em sete módulos: Drawback, Carta de Crédito,Importação, Exportação I e II, Práticas Cambiais e Financiamentos à Exportação.Os conhecimentos são transmitidos por instrutores do Banco do Brasil, com experiênciana área e no formato de exposição e debates com os participantes. Os módulospodem ser ministrados nas dependências do Banco ou na própria empresa.

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12.5.8 Sala Virtual de Negócios Internacionais

O Banco disponibiliza em seu sitio na Internet www.bb.com.br a Sala Virtualde Negócios Internacionais, que oferece soluções, produtos e serviços bancáriosligados ao comércio internacional. A Sala Virtual de Negócios Internacionais é dedicadaaos clientes e não clientes do BB e está disponível em português e inglês. Propiciaaos usuários agilidade e acesso gratuito às informações (mercados, cotações de taxasde câmbio, legislação, etc.), no conforto da própria empresa ou residência.

O mais importante é que o BB mantém uma estrutura tecnológica segura detransferência de arquivos e pagamentos através de cartão de crédito e débito emconta corrente. Também através da Sala Virtual de Negócios Internacionais asempresas exportadoras, clientes do BB, podem cotar, editar e celebrar operações deACC, na fase pré-embarque e ACE, na fase pós-embarque, bem como realizaroperações de câmbio on-line. Essa alternativa imprime maior agilidade no processode contratação de câmbio, reduzindo tarifas e custos para o exportador.

12.5.9 Balcão de Comércio Exterior

Ambiente virtual desenvolvido pelo Banco do Brasil para a realização denegócios entre exportadores brasileiros e o mercado global. Podem participarexportadores brasileiros, clientes do Banco do Brasil, e importadores de qualquerpaís.

Disponível no Portal www.bb.com.br ou www.trade.bb.com.br, opção “Salasde Negócios/Negócios Internacionais”, o Balcão de Comércio Exterior permite aqualquer exportador realizar negócios e cumprir todas as etapas da exportação novalor de até dez mil dólares por operação, cobrindo desde a promoção de produtosaté o fechamento do câmbio, passando pela logística, recursos de comunicação como importador em três idiomas, e mecanismos para redução de riscos comerciais.

Cada exportador tem uma página no Balcão, que é um ambiente seguro para arealização das transações comerciais. Isto contribui para a inserção digital de empresase até pessoas físicas autorizadas a exportar com fins comerciais, o que é o caso deartesãos e produtores em regime de agricultura familiar.

Empresas que já possuem presença na Internet podem facilmente integrarseus sítios na internet com o Balcão de Comércio Exterior, tornando-os verdadeirosambientes de negócios on-line.

12.5.10 ACC/ACE Automático e Câmbio Pronto On-line

Disponíveis na Sala Virtual de Negócios Internacionais no Portal do BB –www.bb.com.br, permitem ao cliente realizar a cotação, edição e contratação de

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operações de financiamento à exportação nas fases pré e pós embarque. Podemtambém ser cotadas e contratadas operações de câmbio de exportação à vista (câmbiopronto).

O cliente tem a vantagem de poder ter acesso aos produtos a partir do ambientede sua empresa ou residência e fazer a cotação e contratação on-line, além decontar com taxas otimizadas de acordo com o histórico de suas operações com oBanco. Esses instrumentos oferecem agilidade, segurança, comodidade e reduçãode custos para o cliente.

12.5.11 Rede de Agências no Exterior e Salas de Negócios com o Brasil

Entre os bancos brasileiros, o Banco do Brasil possui a maior rede no exterior,presente em 21 países. São 17 agências, 7 subagências, 9 unidades e escritórios denegócios e 5 subsidiárias. Estão sendo criados um escritório em Luanda (Angola) eoutro em Xangai (China), e seis subagências em Portugal, com o objetivo de expandiros negócios com esses países e fortalecer a presença do Banco no exterior.

Instaladas em quinze dependências externas, as Salas de Negócios com oBrasil, além de ser um ambiente especialmente preparado para o atendimento deexportadores brasileiros e importadores estrangeiros, também é um conceito de apoioe promoção ao comércio exterior prestados pelo BB em diversos países. Este ano foiinaugurada, pelo Presidente Lula, a Sala de Negócios Internacionais em Santa Cruzde La Sierra (Bolíva).

12.5.12 Revista Comércio Exterior – Informe BB

Periódico com tiragem de 25.000 exemplares e distribuição gratuita. Possui,também, versão eletrônica que está disponível no Portal do BB www.bb.com.br , naSala Virtual de Negócios Internacionais. Além das micro, pequenas e médias empresas,a publicação é distribuída para as câmaras de comércio, embaixadas brasileiras,entidades empresariais, Sebrae, universidades, bibliotecas, órgãos de imprensa, etc.Nos últimos dois anos tem sido realizada uma série de reportagens sobre mercadosprioritários para as exportações brasileiras, tais como: EUA, Japão, Espanha, México,África do Sul, Coréia do Sul, Argentina e China, entre outros.

Outros Serviços

12.5.13 Carta de Crédito Standby

Constitui-se numa garantia irrevogável prestada pelo Banco a operaçõescomerciais e financeiras. Tem a finalidade de viabilizar a importação de bens e serviços

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ou a realização de operações financeiras, com garantia do pagamento das operaçõesnas datas combinadas. Permite ao cliente realizar operações de vulto sem esforço decaixa e obter prazos para pagamento, em virtude da co-obrigação assumida peloBanco. Além de agilidade no deferimento de operações e a taxas competitivas, oproduto detém ótima aceitação em função do prestígio do BB no mercado internacional.

12.5.14 Crédito Documentário de Exportação (Aviso/Negociação/Confirmação)

Serviço prestado a empresas exportadoras, clientes e não clientes do Banco,que permite a antecipação dos recursos para o exportador das vendas a prazo, medianteo desconto de créditos documentários abertos no exterior por banqueiros estrangeiros.O BB está apto a avisar, negociar e confirmar esses créditos, orientando osexportadores na preparação da documentação exigida. Os créditos documentáriospodem ser utilizados para garantir operações de financiamento à exportação doPROEX e BNDES. A credibilidade do BB nos mercados internacionais, a qualidadedos serviços prestados pelo BB na área de Câmbio e a extensa rede de agências e debanqueiros correspondentes nas principais praças internacionais propiciam segurançae agilidade na prestação do serviço.

12.5.15 Crédito Documentário de Importação (IC)

Modalidade de pagamento do comércio internacional em que o Banco do Brasil,a pedido de seu cliente importador, emite um crédito documentário garantindo opagamento ao exportador estrangeiro, desde que atendidas todas as condições e prazosestipulados no crédito documentário. Esse produto tem a finalidade de conferirsegurança às transações internacionais, garantindo ao importador o embarque dasmercadorias conforme suas condições e ao exportador, o pagamento da operação.

12.5.16 Cobrança de Exportação

Esse serviço propicia às empresas exportadoras, clientes e não clientes, oencaminhamento ao exterior de documentos relativos às operações de exportação.Por intermédio de seu próprio serviço de cobrança, composto de uma vasta rede dedependências no exterior, ou mediante acordos com grandes bancos internacionais, oBanco oferece um eficaz programa de acompanhamento de cobranças, desde suaapresentação ao sacado até à liquidação. A Cobrança de Exportação do BB coloca osegmento exportador em contato direto com todo o mundo e propicia uma cobrançaágil e efetiva dos saques provenientes dos negócios de exportação.

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12.5.17 Cobrança de Importação

O Banco do Brasil cumpre as instruções do remetente (banco no exterior ouexportador) dos documentos da cobrança, a serem apresentados ao importadorbrasileiro (sacado) para pagamento à vista e/ou aceite com posterior pagamento. Éindicado especialmente aos clientes importadores que possuam tradicionaisfornecedores no exterior, pois tal modalidade pressupõe confiança mútua. O Bancopossui equipe especializada na análise desses documentos e na orientação ao cliente.A amplitude da rede de agências do BB no País e no exterior e o bom relacionamento,mantidos com banqueiros no exterior, garantem agilidade e confiabilidade na prestaçãodeste tipo de serviço.

12.5.18 Cartas de Garantia

São cartas emitidas pelo Banco que visam garantir, exclusivamente, operaçõesde exportação de bens e serviços, sem limitação de valores. Possibilita às empresasnacionais ou estrangeiras exportadoras a participação em concorrências internacionais,assegura o reembolso de pagamentos antecipados efetuados pelo importadorestrangeiro, na hipótese de não cumprimento do contrato de fornecimento, e viabilizaa exportação de bens e serviços brasileiros, com a garantia do Banco. A tradição eexperiência de que desfruta o BB no exterior e sua ampla rede externa propiciaaceitação internacional do produto.

12.5.19 Operações Estruturadas

São soluções de engenharia financeira, elaboradas sob medida para asnecessidades de recursos de empresas a custos competitivos. A estruturação consideraas características e peculiaridades da empresa e o setor de atuação. Uma das vantagensdas Operações Estruturadas é o acesso às atrativas taxas de juros internacionais,agregando o fluxo operacional da empresa à estrutura financeira da operação. Umexemplo é a utilização de um mix de produtos de financiamento à exportação ouimportação, que torna os custos finais mais baixos porque estão amparados em umarelação comercial internacional. Outra forma são os empréstimos financeiros aoamparo da Lei n.º 4131/62, que disciplina a aplicação do capital estrangeiro no País.

A maior parte dos clientes que se beneficia desse produto e que já teve operaçõesconduzidas e estruturadas pelo Banco do Brasil tem perfil corporate e demandagrande volume de recursos, tanto para o auxílio na produção como para investimentos.Em determinados casos, quando o volume do empréstimo extrapola a capacidade definanciamento de uma única instituição financeira, existe a possibilidade de se criarum “sindicato de bancos”. Neste “sindicato”, o banco que recebe a demanda do

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cliente é normalmente chamado Coordenador (Arranger) e negocia com outrosbancos, chamados de Co-arrangers, para que participem financeiramente daestruturação da operação. A parceria, bastante comum no mercado, aumenta asopções do cliente.

O contato da empresa com a equipe de Operações Estruturadas do Banco doBrasil é feito pelo Gerente Corporate ou pelo Gerente de Contas que atende a empresa,que participa diretamente nas negociações. Assim, o canal de acesso é permanente ea busca de soluções com custo reduzido, constante.

12.6 Setores de Promoção Comercial – SECOMs (MRE)

São responsáveis pela captação e divulgação de informações sobre oportunidadescomerciais e de investimento. Apóiam empresas brasileiras em busca de novosmercados e negócios, bem como a participação de empresários em feiras, missões eoutros eventos. Produzem pesquisas de mercado e de outros produtos, além de análisesde competitividade e concorrência.

África do Sul - PretóriaTelefone: 27 12 426-9432/33 - Fax: 27 12 426-9493E-mail: [email protected] Sítio: www.brazil.co.za

Alemanha - BerlimTelefone: 49 30 7262-8110 Fax: 49 30 7262-8320E-mail: [email protected] Sítio: www.brasilianische-botschaft.de

Arábia Saudita - RiadeTelefone: 966 1 488-0018 - Fax: 966 1 488-1073E-mail: [email protected]

Argélia -ArgelTelefone: 213 21 92-4442 - Fax: 213 21 92-4125E-mail: [email protected]

Argentina - Buenos AiresTelefone: 54 11 4515-2415 Fax: 54 11 4515-2403E-mail: [email protected] Sítio: www.brasil.org.ar

Austrália - SydneyTelefone: 61 2 9267-6503 Fax: 61 2 9267-4419E-mail: [email protected] Sítio: www.brazilsydney.org

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Áustria - VienaTelefone: 43 1 512-0631 Fax: 43 1 513-8374E-mail: [email protected]

Bélgica - BruxelasTelefone: 32 2 640-2015 ou 626-1715 Fax: 32 2 640-8134E-mail: [email protected]

Bolívia - La PazAv. Arce, s/nº Esq. Rosendo Gutiérrez - Ed. Multicentro - SopocachiLa Paz 429E-mail: [email protected]

Canadá - TorontoTelefone: 1 416 922-8481 Fax: 1 416 922-2847E-mail: [email protected] Sítio: www.consbrastoronto.orgChile - SantiagoTelefone: 56 2 698-2486/7/8 Fax: 56 2 698-1021E-mail: [email protected] Sítio: http://www.brasembsantiago.cl

China - PequimTelefone: 86 10 6532-6578 Fax: 86 10 6532-2751E-mail: [email protected] Sítio: www.emb-brazil.org.cn

Cingapura - CingapuraTelefone: 65 6256-6001 R. 24 Fax: 65 6256-4565E-mail: [email protected] Sítio: www.brazil.org.sgColômbia - BogotáTelefone: 57 1 218-4402 Fax: 57 1 218-4402E-mail: [email protected] Sítio: www.brasil.org.co

Coréia, República da – SeulTelefone: 822 738-4973 Fax: 822 738-4974E-mail: [email protected]

Dinamarca - CopenhagueTelefone: 45 3920-6478 Fax: 45 3627-3607E-mail: [email protected]

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Emirados Árabes Unidos - DubaiTelefone: 971 4 329-0464 Fax: 971 4 331-3493E-mail: [email protected]

Equador - QuitoTelefone: 593 2 256-3111 Fax: 593 2 222-1972E-mail: [email protected] Sítio: www.embajadadelbrasil.org.ec

Espanha - MadriTelefone: 34 91 702-0635 Fax: 34 91 700-4660E-mail: [email protected]

Estados Unidos da AméricaLos AngelesTelefone: 1 323 651-4916 Fax: 1 323 651-1274E-mail: [email protected] Sítio: www.brazilian-consulate.org

MiamiTelefone: 1 305 285-6217 Fax: 1 305 285-6232E-mail: [email protected] Sítio: www.brazilmiami.org

Nova YorkTelefone: 1 917 777-7777 Fax: 1 212 827-0225E-mail: [email protected] Sítio: www.brazilny.org

WashingtonTelefone: 1 202 238-2769 Fax: 1 202 238-2788E-mail: [email protected] Sítio: www.brasilemb.orgFinlândia - HelsinkiTelefone: 358 9 177-922 Fax: 358 9 650-084E-mail: [email protected] Sítio: www.brazil.fi

França - ParisTelefone: 33 1 4561-6380 Fax: 33 1 4289-0345E-mail: [email protected] Sítio: www.bresil.org

Grécia - AtenasTelefone: 30 210 7221-989 Fax: 30 210 7244-731E-mail: [email protected]

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Hong Kong, China - Hong KongTelefone: 852 2525-7003 Fax: 852 2877-2813E-mail: [email protected] Sítio: www.brazilianconsulate.org.hk

Índia - Nova DélhiTelefone: 91 11 2301-7301 Fax: 91 11 2379-3684E-mail: [email protected] Sítio: www.brazilembassy-india.com

Indonésia - JacartaTelefone: 62 21 526-5658 Fax: 62 21 526-5659E-mail: [email protected] Sítio: www.brazilembassy.or.id

Irã - TeerãTelefone: 98 21 803-5175 Fax: 98 21 803-3348E-mail: [email protected]

Irlanda - DublinTelefone: 353 1 416-1216 Fax: 353 1 475-1341E-mail: [email protected]

Israel - Tel AvivTelefone: 972 3 691-9292 Fax: 972 3 691-6060E-mail: [email protected] Sítio: www.brazilianembassy.org.il

Itália - MilãoTelefone: 39 02 7771-071 Fax: 39 02 7601-5621E-mail: [email protected] Sítio: www.consbrasmilao.it

Japão - TóquioTelefone: 81 3 3404-5103 Fax: 81 3 3405-5846E-mail: [email protected] Sítio: www.brasemb.or.jp

Malásia - Kuala LumpurTelefone: (603) 2171 1420 Fax: (603) 2171 1428E-mail: [email protected] Sítio: www.brazilembassy.org.my

México - MéxicoTelefone: 52 55 5201-4531 x 310 Fax: 52 55 5520-4929E-mail: [email protected] Sítio: www.brasil.org.mx

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Noruega - OsloTelefone: 47 2254-0735/36 Fax: 47 2244-3964E-mail: [email protected] Sítio: www.brasil.no

Países Baixos - HaiaTelefone: 31 70 302-3959 Fax: 31 70 302-3950E-mail: [email protected]

Panamá - PanamáTelefone: 507 263-5322 Fax: 507 269-6316E-mail: [email protected] Sítio: www.embrasil.org.pa

Paraguai - AssunçãoTelefone: 595 21 213-450 Fax: 595 21 212-693E-mail: [email protected] Sítio:www.embajadabrasil.org.py

Peru - LimaTelefone: 51 1 421-5660 Fax: 51 1 445-2421E-mail: [email protected] Sítio: www.embajadabrasil.org.pe

Polônia - VarsóviaTelefone: 48 22 617-0500 Fax: 48 22 617-8689E-mail: [email protected]

Portugal - LisboaTelefone: 351 21 724 8538/40/41/42 Fax: 351 21 726-1827E-mail: [email protected] Sítio: www.embaixadadobrasil.ptReino Unido - LondresTelefone: 44 20 7399-9224 Fax: 44 20 7399-9102E-mail: [email protected] Sítio: www.brazil.org.uk

República Dominicana - São DomingosTelefone: 1 809 532-0868 Fax: 1 809 532-0917E-mail: [email protected] Sítio: www.netcomsa.com/embbrasil

Rússia - MoscouTelefone: 7 095 363-0366 R. 244 Fax: 7 095 363-0367E-mail: [email protected] Sítio: www.brasemb.ru

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Suécia - EstocolmoTelefone: 46 8 5451-6311 Fax: 46 9 5451-6314E-mail: [email protected]

Suíça - BernaTelefone: 41 31 371-8515 Fax: 41 31 371-0525E-mail: [email protected]

Tailândia - BangkokTelefone: 66 2 679-8567/8 Fax: 66 2 679-8569E-mail: [email protected] Sítio: www.brazilembassy.or.th

Taiwan, Economia de - TaipéTelefone: 88 62 2835-7388 Fax: 88 62 2835-7034E-mail: [email protected]

Turquia - AncaraTelefone: 90 312 448-1840 Fax: 90 312 448-1838E-mail: [email protected] Sítio: www.brasembancara.org

Ucrânia - KievTelefone: 380 44 290-6301 Fax: 380 44 290-9568E-mail: [email protected]

Uruguai - MontevidéuTelefone: 598 2 709-6821 Fax: 598 2 707-0737E-mail: [email protected] Sítio: www.brasmont.org.uy

Venezuela - CaracasTelefone: 58 212 261-5505 Fax: 58 212 266-6514E-mail: [email protected] Sítio: www.embajadabrasil.org.ve

Mais informações:Departamento de Administração do MRE - Fone: (61) 411-6725/31/79/82/98

12.7 Organismos Internacionais de Intercâmbio Comercial

Os organismos de intercâmbio comercial objetivam imprimir maior fluidez aocomércio, buscando reduzir ou eliminar os entraves existentes, resguardar os direitose garantir justa remuneração aos bens e serviços ofertados, além de concederassistência técnica e/ou econômica.

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Na esfera de atuação desses organismos, podemos ressaltar dois aspectos,aparentemente contraditórios, que são a necessidade de controle restritivo dasimportações e a liberdade de comércio entre países. Daí a busca permanente deconciliação entre os objetivos nacionais de desenvolvimento e o equilíbrio econômicointerno e os da comunidade mundial.

Dessa forma, para cuidar desses temas, foram criados:· FMI - Fundo Monetário Internacional, com o objetivo de auxiliar os países a

resolver os desequilíbrios em seus balanços de pagamento;· BIRD - Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento, também

conhecido como Banco Mundial, que tem como atribuição promover ocrescimento de regiões e países de menor desenvolvimento relativo;

· OMC - Organização Mundial do Comércio, com o objetivo de: estabelecernegociações tarifárias multilaterais, administrar o entendimento sobre a soluçãode controvérsias e administrar o mecanismo de exame das políticas comerciais.Atualmente, é o responsável pela gestão dos acordos do GATT.No âmbito regional, e que interessam mais de perto ao Brasil, citamos:

· ALADI - Associação Latino-Americana de Integração, composta por onzepaíses:a) - os da América do Sul e o México, que têm por objetivo o estabelecimentode um mercado comum latino-americano, por intermédio de preferênciastarifárias e eliminação de barreiras e outros mecanismos sobre o livre comércio;b) - Mercosul - Mercado Comum do Sul, constituído pelo Brasil, Argentina,Paraguai e Uruguai, e os países associados Chile e Bolívia, com o objetivo deintegrar econômica e comercialmente os seus membros.

12.8 Sistema-Geral de Preferência – SGP

O SGP, que engloba algumas das nações mais desenvolvidas do mundo, concedeisenção/redução do imposto de importação sobre diversos produtos originários eprocedentes de países em desenvolvimento, entre os quais o Brasil. Entre os dezmercados que mais adquirem produtos brasileiros, oito são outorgantes do SGP e sãoresponsáveis por cerca de 50% (cinqüenta por cento) do total de nossas exportações.

O objetivo do SGP é aumentar as oportunidades de comércio, investimento eprogresso dos países em desenvolvimento, ajudando-os a enfrentar os desafiosderivados da globalização e a integrar-se na economia mundial em condiçõesequitativas.

Os países outorgantes do SGP são os seguintes: Austrália (que, todavia, nãoconcede benefício ao Brasil), Bielorússia, Bulgária, Canadá, Estados Unidos daAmérica (inclusive Porto Rico), Federação Russa, Japão, Noruega, Nova Zelândia,

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Suíça, Turquia, União Européia (Áustria, Bélgica, Dinamarca, Espanha, Finlândia,França, Grécia, Itália, Luxemburgo, Países Baixos, Portugal, Reino Unido, Irlanda,Suécia, República Federal da Alemanha, Eslovênia, Eslováquia, Hungria, Polônia,Rep. Tcheca, Letônia, Estônia, Lituânia, Malta e a parte greco-cipriota do Chipre).

Para obter o benefício, existem algumas exigências, a saber: é necessário queo produto conste das listas de mercadorias com direito ao SGP; seja originário do paísbeneficiário exportador; seja transportado diretamente do país beneficiário exportadorpara o país outorgante importador; que o produto seja acompanhado de certificado deorigem (Form A). Esse certificado é emitido pelas agências do Banco do Brasil queprestam serviços de comércio.

Mais informações:SECEX/DEINT –Fone: (61) 2109-7416 - Fax: (61) 2109-7385

12.9 Sistema Geral de Preferências Comerciais entre Países em Desenv. –SGPC

O SGPC é um sistema análogo ao SGP, no qual as nações em desenvolvimento,entre elas o Brasil, figuram como outorgantes e beneficiárias das concessõesoutorgadas.

O Brasil, como membro da SGPC, oferece margem de preferência para umalista de produtos e, em contrapartida, pode usufruir das margens de preferênciasoutorgadas pelos outros participantes.

Para que o importador estrangeiro obtenha vantagens tarifárias quando daimportação de produtos oriundos do Brasil, é necessário que o exportador brasileiroobtenha o certificado de origem do produto. Esse certificado é emitido pelas federaçõesdas indústrias credenciadas pelo Governo brasileiro.

Mais informações:SECEX/DEINT –Fone: (61) 2109-7416 - Fax: (61) 2109-7385

12.10INCOTERMS - Termos Internacionais de Comércio

Incoterms são termos internacionais representados por meio de siglas, queservem para definir, dentro da estrutura de um contrato de compra e vendainternacional, os direitos e obrigações recíprocas do exportador e do importador comrelação a fretes, seguros, movimentação em terminais e trâmites alfandegários. Poresses termos são definidos, por exemplo, onde o exportador deve entregar amercadoria, quem paga o frete, quem é responsável pela contratação do seguro, etc.

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Os Incoterms mais utilizados nas operações de exportação são:a) EXW - Ex works (a partir do local da produção) - o exportador encerra sua

participação no negócio quando acondiciona a mercadoria na embalagem (caixa,saco, etc.) e a disponibiliza, no prazo estabelecido, no seu próprio estabelecimento.O importador assume todos os custos e riscos desde a origem até o destino damercadoria;

b) FCA - Free Carrier (transportador livre) - o exportador completa sua obrigaçãoquando entrega a mercadoria, pronta para a exportação, no local designado e aoscuidados do transportador internacional indicado pelo comprador. Cabe aoimportador contratar frete e seguro internacionais;

c) FAS - Free Alongside Ship (livre no costado do navio) - o exportador encerrasuas obrigações quando a mercadoria é colocada ao longo do costado do naviotransportador, no ponto de carga. A contratação do frete e seguro fica a cargo docomprador;

d) FOB - Free on Board (livre a bordo) - o exportador responde pelas despesas atéa colocação de mercadoria a bordo do navio, no porto de embarque indicado peloimportador;

e) CFR - Cost and Freight (custo e frete) - o exportador é responsável pelo freteda mercadoria até o porto de destino. Os riscos, após o embarque, são deresponsabilidade do importador;

f) CIF - Cost, Insurance and Freight (custo, seguro e frete) - o exportador tem aresponsabilidade de contratar o frete e o seguro da mercadoria até o porto dedestino indicado pelo comprador.Além desses, que são os principais e mais utilizados, há outros Incoterms:

a) CPT - Carriege Paid To - o exportador paga o transporte internacional até odestino designado, não se responsabilizando pelo seguro;

b) CIP - Carriage and Insurance Paid To - o exportador contrata o transporte e oseguro internacionais até o local de destino;

c) DAF - Delivered at Frontier - o exportador entrega a mercadoria na fronteira,contrata o transporte internacional, se for o caso, e não há obrigação quanto aoseguro internacional;

d) DES - Delivered ex Ship - o exportador entrega a mercadoria a partir do navio,no porto de destino, contratando o transporte e o seguro internacionais damercadoria;

e) DEQ - Delivered ex Quay - o exportador entrega a mercadoria a partir do caisdo porto designado, contratando o transporte e o seguro internacionais erespondendo, se for o caso, pelas despesas do desembarque (Duty Paid);

f) DDU/DDP - Delivered Duty Unpaid / Delivered Duty Paid - o exportadorentrega a mercadoria com os direitos alfandegários pagos ou não pagos, conformese tratar de DDU ou DDP, no local de destino; isto é, ele contrata o transporte eo seguro internacionais e ainda responde pelo transporte interno no destino.

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12.11 Formas de Pagamento no Comércio Exterior

A escolha da modalidade de pagamento é feita de comum acordo entre aspartes e vai depender, basicamente, do grau de confiança comercial existente, dasexigências do país importador e das disponibilidades de linhas de financiamento.

Pagamento antecipado (Advanced Payment) - Por essa modalidade, oimportador remete previamente o valor da transação, após o que, o exportadorprovidencia a exportação da mercadoria e o envio da respectiva documentação. Doponto de vista cambial, o exportador deve providenciar, obrigatoriamente, o contratode câmbio, antes do embarque, junto a um banco, pelo qual receberá reais em trocada moeda estrangeira, cuja conversão é definida pela taxa de câmbio vigente no dia.Esta modalidade de pagamento não é muito freqüente, pois coloca o importador nadependência do exportador.

Cobrança documentária (Sight Draft) - a cobrança documentária écaracterizada pelo manuseio de documentos pelos bancos. Os bancos intervenientesnesse tipo de operação são meros cobradores internacionais de uma operação deexportação, cuja transação foi fechada diretamente entre o exportador e o importador,não lhes cabendo a responsabilidade quanto ao resultado da cobrança documentária.

O exportador embarca a mercadoria e remete os documentos de embarque aum banco, que os remete para outro banco, na praça do importador, para que sejamapresentados para pagamento (cobrança à vista) ou para aceite e posterior pagamento(cobrança a prazo).

Para que o importador possa desembaraçar a mercadoria na alfândega, elenecessita ter em mãos os documentos apresentados para cobrança. Portanto, apósretirar os documentos do banco, pagando à vista ou aceitando (assina, manifestandoconcordância) a cambial para posterior pagamento, o importador estará apto a liberara mercadoria.

Quando se tratar de Carta de Crédito (Letter of Credit - L/C), tambémconhecida por crédito documentário, é a modalidade de pagamento mais difundidano comércio internacional, pois oferece maiores garantias, tanto para o exportadorcomo para o importador.

É um instrumento emitido por um banco (o banco emitente), a pedido de umcliente (o tomador do crédito). De conformidade com instruções deste, o bancocompromete-se a efetuar um pagamento a um terceiro (o beneficiário), contra-entregade documentos estipulados, desde que os termos e condições do crédito sejamcumpridos.

Por termos e condições do crédito, entende-se a concretização da operação deacordo com o combinado, especialmente no que diz respeito aos seguintes itens: valordo crédito, beneficiário e endereço, prazo de validade para embarque da mercadoria,prazo de validade para negociação do crédito, porto de embarque e de destino,

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discriminação da mercadoria, quantidades, embalagens, permissão ou não paraembarques parciais e para transbordo, conhecimento de embarque, faturas, certificados,etc.

Remessa sem Saque (Clean Collection) O importador recebe diretamentedo exportador os documentos de embarque, sem o saque; promove o desembaraçoda mercadoria na alfândega e, posteriormente, providencia a remessa da quantiarespectiva diretamente para o exportador.

Esta modalidade de pagamento é de alto risco para o exportador, uma vez que,em caso de inadimplência, não há nenhum título de crédito que lhe garanta apossibilidade de protesto e início de ação judicial. No entanto, quando existir confiançaentre o comprador e o vendedor, possui algumas vantagens, entre as quais:

• agilidade na tramitação de documentos;• isenção ou redução de despesas bancárias.

12.12ACC e ACE

Os bancos que operam com câmbio concedem aos exportadores Adiantamentossobre Contratos de Câmbio - ACC e Adiantamentos sobre Cambiais Entregues -ACE. Consistem na antecipação total ou parcial de recursos financeiros ao exportador,em moeda nacional, correspondentes a pagamento que será efetuado por importadorem futuro próximo.

Os recursos normalmente oferecidos, em condições vantajosas em relação àmaioria das demais linhas de financiamento disponíveis para mercado interno, podemser utilizados para a produção, comercialização externa ou mesmo ambas as fases.

Podem ser amparadas as empresas que exportam direta ou indiretamente, aexemplo das vendas para comerciais exportadoras, trading companies, consórciose cooperativas.

O ACC é uma operação de empréstimo baseada em: promessa do exportadorde entregar no futuro, após o embarque da mercadoria, divisas de exportação aobanco financiador; obrigatoriedade de comprovação da exportação em valorequivalente ao emprestado. Quando voltado exclusivamente à comercialização externa(pós-embarque), o ACC passa a ser denominado no mercado como ACE, pelo fatode tradicionalmente ocorrer a emissão de um saque (título de crédito ou cambial)aceito pelo importador e entregue ao banco, pelo exportador, junto com os demaisdocumentos e direitos sobre a venda a prazo.

Mais informações:Banco do Brasil: http://www.bb.com.br/appbb/portal/on/intc/mpe/exp/AccAce.jsp

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12.13 Regimes Aduaneiros

Regimes Aduaneiros EspeciaisAssim chamados por não se adequarem à regra geral do regime comum de

importação e de exportação. Podemos citar como exemplos:Trânsito Aduaneiro, Admissão Temporária, Drawback, Entreposto Aduaneiro,

Entreposto Industrial, Entreposto Industrial sob Controle Informatizado - RECOF,Exportação Temporária, Depósito Aduaneiro de Distribuição - DAD, RegimeAduaneiro Especial de importação de insumos destinados à industrialização porencomenda - RECOM, Regime Aduaneiro Especial de exportação e importação debens destinados às atividades de pesquisa e de lavra das jazidas de petróleo e de gás- REPETRO, Regime Aduaneiro Especial para importação de petróleo bruto e seusderivados, para fins de exportação no mesmo estado em que foram importados -REPEX.

Regimes Aduaneiros que estão diretamente relacionados com as operaçõesde exportação:

- Trânsito Aduaneiro - é o que permite o transporte da mercadoria, sob controleaduaneiro, de um ponto a outro do território aduaneiro, com suspensão detributos;

- Exportação Temporária - é a saída do País de mercadoria nacional ounacionalizada, condicionada à reimportação em prazo determinado, no mesmoestado ou após submetida a processo de conserto, reparo ou restauração.O regime aplica-se a: mercadorias destinadas a feiras, competições esportivasou exposições, no exterior; produtos manufaturados e acabados, inclusive paraconserto, reparo ou restauração para seu uso ou funcionamento; animaisreprodutores para cobertura, em estação de monta, com retorno cheia, no casode fêmea, ou com cria ao pé, bem como animais para outras utilidades; veículospara uso proprietário ou possuidor;

- Entreposto Aduaneiro - é o que permite, na importação ou na exportação, odepósito de mercadorias, em local determinado, com suspensão do pagamentode tributos e sob controle fiscal;

- Entreposto Aduaneiro na Exportação – Na exportação, o regime deentreposto aduaneiro compreende as modalidades comum e extraordinária.Nesta última, somente as empresas comerciais exportadoras poderão serbeneficiárias do regime, relativamente às mercadorias que adquirem para ofim específico de exportação, seja depositando-as em entreposto aduaneiro,seja promovendo seu embarque direto. O regime comum na exportação subsistea partir da entrada da mercadoria na unidade de entreposto, enquanto que oregime extraordinário subsiste a partir da data de saída da mercadoria do

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estabelecimento vendedor e permite a utilização dos incentivos fiscais àexportação previstos na legislação em vigor;

- Drawback é um regime aduaneiro que consiste num estimulo (incentivo) àsexportações com o objetivo de proporcionar melhores condições decompetitividade do produto brasileiro no exterior. Compreende as modalidadesde suspensão, isenção e restituição dos tributos incidentes na importação demercadoria utilizada na industrialização de produto exportado ou a exportar.Drawback - Suspensão - É a modalidade que envolve a suspensão dos tributosincidentes na operação de importação (II, IPI, ICMS, AFRMM) de mercadoriaa ser exportada após beneficiamento ou destinada à fabricação,complementação, recondicionamento ou acondicionamento de outra a serexportada, sendo concedido pelo Departamento de Operações de ComércioExterior (DECEX).Drawback - Isenção - envolve a isenção de tributos incidentes na importação(II, IPI, AFRMM) de mercadoria, em qualidade e quantidade equivalentes,destinada à reposição de mercadoria anteriormente importada com recolhimentointegral dos tributos e utilizada na industrialização de produto exportado, sendocompetência da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX).Drawback - Restituição - envolve a restituição, total ou parcial, dos impostospagos por ocasião da importação (II, -IPI) de mercadoria utilizada naindustrialização de produto exportado, sendo concedido pela Secretaria daReceita Federal.

Regimes Aduaneiros AtípicosCriados para atender a determinadas situações econômicas peculiares, de pólos

regionais e de certos setores ligados ao comércio exterior. Podemos citar comoexemplos: Loja Franca, Depósito Especial Alfandegado - DEA, Depósito Afiançado- DAF, Depósito Franco, Depósito Alfandegado Certificado - DAC.

- Zona Franca de Manaus - é uma área de livre comércio de importação e deexportação e de incentivos fiscais especiais, estabelecida com a finalidade decriar, no interior da Amazônia, um centro industrial, comercial e agropecuáriodotado de condições econômicas que permitam seu desenvolvimento.

- Loja Franca - é um estabelecimento comercial instalado na zona primária deporto ou aeroporto com a finalidade de vender mercadoria nacional ou estrangeiraa passageiros de viagens internacionais, com suspensão ou isenção de tributos,contra pagamento em cheque de viagem ou moeda estrangeira conversível.

- Depósito Especial Alfandegado - é uma base operacional de uso privativo,que permite a estocagem de partes, peças e materiais de reposição oumanutenção para veículos, máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos,assim como de seus componentes estrangeiros, nacionalizados ou não.

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- Depósito Afiançado - é o que permite a guarda, sob controle aduaneiro, demateriais de manutenção e reparo de aeronaves utilizadas no transportecomercial internacional, de empresas autorizadas a operar nesse serviço.

- Depósito Franco - é o recinto alfandegário instalado em porto brasileiro paraatender ao fluxo comercial de países limítrofes com terceiros países.

- Áreas de Livre Comércio - são áreas que estabelecem regime fiscaldiferenciado do resto do País e consistem, basicamente, na suspensão e isençãodo Imposto de Importação e do IPI na entrada de mercadorias estrangeiras,posteriormente convertida em isenção em condições pré-estabelecidas.

- Depósito Alfandegário Certificado - é o que permite desvincular algumasexportações da necessidade de transferência física da mercadoria para o exteriore de proporcionar aos interessados, modalidade flexível de operações, como seessas mercadorias fossem procedentes do exterior.

12.14PROEX - Programa de Financiamento às Exportações de Bens eServiços

Programa do Governo Federal para financiar as exportações brasileiras debens e serviços em condições equivalentes às do mercado internacional. O Banco doBrasil é o agente exclusivo da União para o Proex. Para mais informações, consultaro capítulo que trata das linhas de atuação do Banco do Brasil (ver item 15.1.1)

12.15Seguro de Crédito à Exportação – SCE

O Seguro de Crédito à Exportação - SCE - tem por objetivo assegurar asexportações brasileiras de bens e serviços contra os riscos comerciais, políticos eextraordinários que possam afetar as transações econômicas e financeiras vinculadasa operações de crédito à exportação.

Riscos Cobertos- Riscos Comerciais - Caracterizados pela inadimplência, concordata ou falência

do importador privado.- Riscos Políticos e Extraordinários - Caracterizado pela inadimplência de

importador público, moratória geral decretada pelas autoridades do país doimportador, decisões do governo brasileiro ou de governos estrangeiros queimpossibilitem a realização do pagamento pelo importador, superveniência, forado Brasil, de guerra, revolução, motim ou catástrofes naturais que impeçam aexecução do contrato de exportação, entre outros.Em qualquer hipótese, é fundamental que seja caracterizada a “exigibilidade do

crédito” para a cobertura do risco.

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A Quem se DestinaPoderão ser beneficiários do seguro de crédito à exportação os EXPORTADORESDE BENS E SERVIÇOS e BANCOS.VantagensPrevenção; competitividade; garantia para financiamento; ampliação do crédito;relacionamento comercial; novos Mercados; tratamento diferenciado; contábil.Como FuncionaA Seguradora Brasileira de Crédito à Exportação - SBCE, atuando com recursospróprios ou por conta da União, protege as exportações contra Riscos Comerciais,Políticos e Extraordinários, funcionando como um guichê único para o exportador.Operacionalmente, a SBCE divide as exportações seguradas em dois grupos, conformeo prazo de pagamento concedido ao importador e a natureza do risco envolvido:

- Operações de Curto Prazo (até dois anos)Cobertura para Riscos Comerciais - Garantia PrivadaCobertura para Riscos Políticos e Extraordinários - Garantias Públicas

- Operações de Médio e Longo Prazos (acima de dois anos)Cobertura para Riscos Comerciais - Garantias PúblicasCobertura para Riscos Políticos e Extraordinários - Garantias Públicas

Mais informações:Fone: (21) 2510-5000 / 5013, fax: (21) 2262-8672Sítio: www.sbce.com.br

12.16Medidas de Apoio ao Financiamento e Garantia das ExportaçõesBrasileiras

Programa de Financiamento à Exportação – PROEXFundo de Garantia à Exportação – FGE

Com o objetivo de dar maior competitividade às empresas e incentivar aexpansão das exportações brasileiras, foram tomadas algumas medidas, que serãoimplementadas de imediato, permitindo sua vigência a partir do início de 2005.

Essas medidas fazem parte de um grande trabalho de revisão dos mecanismose programas de apoio ao financiamento e à garantia das exportações, de forma aotimizar a aplicação desses recursos orçamentários e garantir o atendimento de umvolume maior de operações.

São mudanças na atuação do PROEX-financiamento, PROEXequalização eSeguro de Crédito que vão beneficiar as operações financiadas pelo próprio PROEX,pelo BNDES ou pelos bancos privados.

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1 - Criação do COFIG – Comitê de Financiamento e Garantia das Exportações

- Será regulamentado por Resolução CAMEX, unificando as competências do Comitêde Crédito à Exportação – CCEx e do Conselho Diretor do Fundo de Garantia àExportação;- A composição do COFIG será por indicação nominal de um representante titular eum suplente, da Secretaria do Tesouro Nacional e de cada um dos ministérios quecompõem a CAMEX (MDIC, MF, MAPA, MP, MRE e Casa Civil);- O COFIG terá a responsabilidade de examinar e enquadrar as operações,conjuntamente, no PROEX-financiamento ou PROEXequalização e no Seguro deCrédito, conforme diretrizes traçadas pela CAMEX, relativas, entre outras, a: garantiasadmitidas, limites de apoio, setores ou destinos prioritários, contrapartidas solicitadasaos países importadores e controles da disponibilidade orçamentária de cada um dosprogramas.- Permitirá, com a representação nominal, a criação de um grupo permanente depessoas responsáveis pela aplicação desses programas e uma maior agilidade derespostas aos pleitos dos exportadores.

2 - Criação do PROPEX – Programa de Incentivo à Produção Exportável dePequenas e Médias Empresas

- A maior dificuldade enfrentada pelas pequenas e médias empresas está na obtençãode financiamento para produção. As garantias exigidas pelos bancos comerciaisinviabilizam o crescimento das exportações desses setores.- O financiamento do PROEX para a fase pós-embarque, atendeu, em 2002, 729operações de pequenas e médias empresas, por um valor total de US$ 106,8 milhões.- Esse patamar tem se mantido mais ou menos estável nos últimos anos. As empresasse ressentem da falta de crédito para produzir, o que impede a contratação de novasexportações.- O Tesouro Nacional vai viabilizar essas linhas por meio do lançamento do PROPEX– Programa de Incentivo à Produção Exportável de Pequenas e Médias Empresas.Serão realizados leilões de recursos orçamentários para o sistema financeiro, com afixação pelo governo da taxa final a ser oferecida ao exportador.

3 - Revisão da Resolução CAMEX nº 33, de 16.12.2002

- Em dezembro do ano passado, a CAMEX deliberou que os recursos do PROEX-financiamento deveriam ser destinados, prioritariamente, ao atendimento dasexportações de micro, pequenas e médias empresas.

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- Considerou-se que a capilaridade do Banco do Brasil e o baixo custo do PROEX-financiamento poderiam incentivar as pequenas e médias empresas, que têm maioresdificuldades de acesso ao crédito, a expandir suas exportações.- Por outro lado, as grandes empresas que, em geral demandam maiores volumes derecursos em suas operações, poderiam ser atendidas pelo BNDES-exim, que temmenos restrições orçamentárias do que o PROEX-financiamento.- A única exceção ao acesso de grandes empresas ao PROEX estava no atendimentode operações vinculadas a acordos governamentais.- Nessa revisão que o governo está promovendo nos programas de financiamento egarantia, entendeu-se à necessidade de nova abertura para grandes empresas, nasoperações de co-financiamento da CAF.- Esse mecanismo, que já está aprovado pela CAF, permite que o PROEX financie85% das exportações brasileiras de bens e serviços, com garantia da CAF, e que aprópria CAF financie os gastos locais e o down payment das exportações brasileiras.- Além disso, sempre que houver acordos governamentais que não possam serviabilizados por financiamentos do BNDES, a CAMEX poderá examinar, caso acaso, a oferta de financiamento PROEX.

4 - Inclusão dos Organismos Financeiros Internacionais noPROEXequalização

- Quando um organismo financeiro internacional, por exemplo a CAF, financia umprojeto, ele exige licitação internacional pelo menor preço.- Se a empresa brasileira participar da concorrência oferecendo equalização, estaráreduzindo o custo de captação para o país financiado e tornando sua proposta maiscompetitiva em relação aos concorrentes de países desenvolvidos.- Como essas operações são pagas à vista, diretamente pelo organismo financeiro, oBrasil poderá se beneficiar de milhões de dólares em exportações sem assumir riscosde inadimplência dos países financiados.- Essa é a razão pela qual as empresas de países desenvolvidos participam de licitaçõesinternacionais, financiadas pelos organismos, em projetos na América Latina, Caribeou África. O pagamento das exportações é feito à vista pelo organismo.

5 - Rever o Seguro de Crédito nas Operações com CCR

- Essa medida tem por objetivo reduzir a cumulatividade de custos de garantia queestava prejudicando a competitividade das exportações brasileiras para os países daALADI e dar maior transparência ao conceito do Seguro com CCR.- Ficou estabelecido que todas as exportações financiadas pelo PROEX ou BNDES,garantidas pelo CCR, serão classificadas para efeito de seguro de crédito, como

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operações do grupo de risco 1, pagando prêmio correspondente ao prazo definanciamento dessas operações.- Essa decisão tem por fundamento que a garantia efetiva é a autorização de cursono CCR, dada pelo Banco Central do país importador, e que o Seguro de Créditoestaria cobrindo um risco residual, de uma possível inadimplência de uma compensaçãoquadrimestral.- A própria Resolução CMN 2.575, de 17.12.1998, iguala o aval de banco de 1ª linhacom o aval de CCR nas garantias admitidas para os financiamentos de exportações.- O modelo que está vigente era de manter a classificação original dos países nosgrupos de risco de 1 a 7 (do menor para o maior) e dar um desconto de 80% noprêmio, conforme tabela das operações só com Seguro de Crédito.- Corrige-se assim a distorção na avaliação de risco individual, por país do CCR, jáque os pagamentos são feitos por meio de compensações multilaterais.

6 - Revogação das limitações ao uso do CCR

- A revogação das medidas restritivas ao uso do CCR nas importações brasileiras vaipermitir o equilíbrio das contas de compensações multilaterais e criar condições dereciprocidade na obtenção dessa garantia para nossas exportações.- O CCR é o mecanismo mais importante para viabilizar a expansão do comérciointra-regional e permitir a participação das empresas brasileiras nos projetos IIRSA –Iniciativa para a Integração da Infra-estrutura Sul-Americana.- A prioridade política dada pelo governo brasileiro e pelos demais governos da Américado Sul à integração efetiva desse bloco, tem que ter, como contrapartida a prioridadede pagamentos recíprocos.- O Executivo está encaminhando as decisões que possibilitarão a plenaoperacionalização do CCR com a suspensão de restrições de valores e prazos eminimizando riscos para o Banco Central na condução das operações de comércioexterior por meio do CCR.

12.17Feiras e Eventos no Exterior (ver Capítulo 3 - MRE, Feiras e Eventosno Exterior)

12.18Incentivos Fiscais ao Comércio Exterior

a) - relativos ao IPI:- o IPI não incidirá sobre produtos industrializados destinados ao exterior;- o IPI não incidirá sobre os produtos objeto de extravio ocorrido antes do

desembaraço aduaneiro;

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- são permitidas a manutenção e a utilização do crédito do IPI relativos à aquisiçãode insumos no mercado interno empregados na industrialização de produtosdestinados à exportação;

- é garantido o direito ao crédito do IPI incidente sobre bens da fabricaçãonacional, adquiridos no mercado interno e exportados;

- é garantida a isenção do IPI para embarcações com a respectiva manutençãoe utilização do crédito do imposto relativo aos insumos empregados na suaindustrialização;

- garantia de concessão de incentivos fiscais ao produtor-vendedor que efetuevenda de mercadorias a empresas comerciais exportadoras, para o fimespecífico de exportação;

- produtor exportador de mercadorias nacionais tem direito ao crédito presumidodo IPI com ressarcimento das contribuições do PIS, PASEP e COFINSincidentes sobre as respectivas aquisições, no mercado interno, de matérias-primas, produtos intermediários e material de embalagem para utilização noprocesso produtivo;

- o Governo Federal vem promovendo a redução gradual das alíquotas de IPIpara bens de capital e há intenção de zerá-las até 2006. As alíquotas de IPIpara máquinas e equipamentos atualmente estão fixadas em 2% para a maioriados produtos.

b) - relativos ao ICMS:- não incidirá ICMS sobre produtos industrializados destinados ao exterior,

inclusive sobre serviços;- o ICMS não incide, ainda, sobre operações de saída de mercadoria, com o fim

específico de exportação para o exterior, destinada a:o empresa comercial exportadora, inclusive a constituída nos termos do

Decreto-Lei n° 1.248, de 29.11.72 ou outro estabelecimento da mesmaempresa;

o armazém alfandegado ou entreposto aduaneiro.- as mercadorias entradas no estabelecimento para integração ou consumo em

processo de industrialização de produtos destinados ao exterior darão direito àmanutenção do crédito.

c) - relativos ao Imposto de Renda:- não incidirá IR nas remessas financeiras ao exterior, destinadas à promoção

de produtos brasileiros no mercado externo (despesas relacionadas compesquisa de mercado, participação em exposições, feiras e eventos semelhantes,vinculados à promoção de produtos brasileiros, incluindo o pagamento dealuguéis, arrendamento de stands, locais de exposição e despesas compropaganda realizadas no âmbito desses eventos.);

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- agentes seguradoras - o Ministério da Fazenda, ouvido o MDIC, poderá concederisenção do IR incidente sobre as remessas relativas a comissões de corretagempagas aos agentes, no exterior, das empresas seguradoras sediadas no País;

- fretes e assemelhados - excluem-se da tributação na fonte os rendimentosatribuídos a residentes ou domiciliados no exterior, correspondentes à receitade fretes, afretamentos, aluguéis ou arrendamentos de embarcações marítimase fluviais ou de aeronaves estrangeiras, feitos por empresas, desde queaprovados por autoridades competentes;

- agentes no exterior - não incide imposto quando decorrentes de exportaçõesnas condições, formas e prazos estabelecidos pelo MF (Ministério da Fazenda)às comissões pagas por exportadores a seus agentes no exterior;

- Zonas de Processamento de Exportação (ZPE) - são excluídas da incidênciado imposto as remessas e os pagamentos realizados, a qualquer título, porempresas instaladas em ZPE a residentes ou domiciliados no exterior.

d) - relativos ao IOF:- alíquota de 0% do Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, e

sobre Operações relativas a Títulos e Valores Mobiliários, nas operações decâmbio vinculadas à exportação de bens e serviços.

- A alíquota é 0% (zero por cento), também:o nas operações de crédito à exportação, bem como de amparo à produção

para exportação ou de estímulo à exportação;o nas operações relativas a adiantamento de contrato de câmbio de exportação.

e) - relativos à COFINS: Estão isentas da COFINS as receitas decorrentes de:

- exportação de mercadorias ao exterior;- prestação de serviços para pessoa física ou jurídica domiciliada no exterior,

com pagamento em moeda conversível; e- vendas a empresa comercial exportadora com o fim específico de

exportação.- fornecimentos de mercadorias ou serviços para uso ou consumo de bordo

em embarcações ou aeronaves de tráfego internacional.f) - relativos ao PIS/PASEP:

- não incidirá sobre:o exportação de mercadorias ao exterior;o prestação de serviços para pessoa física ou jurídica domiciliada no

exterior, com pagamento em moeda conversível; eo vendas a empresa comercial exportadora com o fim específico de

exportação.

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Obs.: às empresas optantes pelo SIMPLES, em função da unificação do recolhimentodos tributos nesse sistema, não se aplicam os incentivos fiscais das exportações,havendo então a incidência normal do PIS, da COFINS, do IPI e do ICMS.

12.19Rede Brasileira de Trade Points

O Programa Trade Point é uma rede internacional de negócios, criada pelaUNCTAD, organismo da ONU responsável pelo comércio internacional. O principalobjetivo do programa de eficiência comercial é o de abrir o comércio internacional anovos participantes — especialmente pequenas e médias empresas — por meio dasimplificação e da harmonização de procedimentos de comércio em todo o mundo,acompanhadas do acesso a tecnologias avançadas e a redes de informação.Trade Points são:

- centros facilitadores de negócios, onde participantes em transações decomércio exterior (despachantes aduaneiros, câmaras de comércio,transportadoras, bancos, seguradoras, etc.) são agrupados fisicamente ou demaneira virtual;

- fontes de informações sobre comércio internacional;- portas de acesso a redes globais de comércio e a oportunidades comerciais,

operando de maneira interligada, via internet.A participação brasileira no Programa de Trade Points da Unctad é coordenada

pelo Departamento de Promoção Comercial (DPR) do Ministério das RelaçõesExteriores — MRE. Dentro do DPR, sua coordenação incumbe à Divisão deProgramas de Promoção Comercial (DPG), que atua como Secretaria Executiva doFórum Brasileiro de Trade Points.

12.20Zonas de Processamento de Exportação – ZPE

Criadas pelo Decreto-Lei nº. 2.452/88 (alterado pela Lei nº.8.396/92), as ZPEssão distritos industriais, onde empresas voltadas exclusivamente para a exportaçãogozam de benefícios tributários e cambiais, bem como de procedimentos administrativossimplificados. Os incentivos são válidos por um prazo de até vinte anos, que pode serprorrogado por iguais períodos.

Das dezessete ZPEs autorizadas pelo Governo Federal, em diferentes Estadosda Federação, quatro delas já estão com a infra-estrutura concluída e em condiçõesde receber investidores: são as ZPEs de Imbituba (SC), Rio Grande (RS), TeófiloOtoni (MG) e Araguaína (TO).

Estão em diferentes estágios de realização de obras: Barcarena (PA); Parnaíba(PI); Corumbá (MS); Ilhéus (BA); Vila Velha (ES); João Pessoa (PB); Itaguaí (RJ);

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Suape (PE); Macaíba (RN); Cáceres (MT); São Luís (MA); Nossa Senhora doSocorro (SE); Maracanaú (CE).

O Programa é supervisionado pelo Conselho Nacional das Zonas deProcessamento de Exportação (CZPE), vinculado à estrutura do MDIC, e que tambémaprova os projetos de instalação das empresas nas ZPEs. Cada ZPE conta com umaempresa administradora, criada especificamente para essa finalidade, Estado oumunicípio detentor da concessão federal para instalação da ZPE. O capital dessasempresas pode ser público ou misto, a critério do concessionário.Legislação básica sobre as ZPEs:- Decreto-Lei nº 2.452, de 29 de julho de 1988 - Dispõe sobre o regime tributário,

cambial e administrativo das ZPEs;- Circular BACEN nº 1.390, de 23 de novembro de 1988 - Regulamenta o regime

cambial nas ZPEs;- Portaria MIC nº 174, de 22 de dezembro de 1988 - Regimento Interno do Conselho

Nacional das ZPEs;- Instrução Normativa/SRF nº 26, de 25 de fevereiro de 1993 - Estabelece normas

relativas ao controle fiscal das oper. nas ZPEs;- Decreto 846, de 25 de junho de 1993 - Regulamenta o Decreto-Lei 2.452/88;- Decreto nº 1.462, de 25 de abril de 1995 - Dispõe sobre a composição do CZPE.

12.21BrazilTradeNet – (ver Capítulo 3 - MRE, BrazilTradeNet)

12.22APEX-Brasil – Agência de Promoção de Exportações – (ver item1.5.1 - MDIC, Entidades Vinculadas)

12.23Centro Internacional de Negócios de São Paulo - CIN/FIESP

Vinculado ao Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior(Derex) da Fiesp, o objetivo principal do Centro Internacional de Negócios de SãoPaulo – CIN – é promover e simplificar operações de negócios internacionais, pormeio da prestação de serviços para qualquer tipo de empresa.

A Rede Brasileira de Centros Internacionais de Negócios é um projetodesenvolvido e coordenado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), com oobjetivo de criar, em cada federação de indústria, um centro facilitador para apoiar oprodutor ou exportador, interessado em iniciar ou ampliar negócios com o exterior,por meio de intercâmbio de dados e do atendimento às necessidades de exportação eimportação. Uma das metas principais é alargar a base exportadora brasileira,atualmente formada por 17.743 empresas (dados de 2003), com um valor totalexportado que representa menos de 1% do comércio mundial.

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Seu funcionamento, conforme projeto de implantação, coordenado pela CNI, éinterligado nacionalmente em Rede Interna (Intranet) com os demais CentrosInternacionais de Negócios, localizados em outros Estados brasileiros, formando aRede Brasileira de Centros Internacionais de Negócios e internacionalizado por meioda Internet.Principais serviços e atividadesO objetivo principal do CIN é promover e simplificar operações de negóciosinternacionais, por meio da prestação de serviços para qualquer tipo de empresa.Assim, destacamos os seguintes produtos e serviços:Estudo de Mercado - Visa a traçar uma eficiente estratégia de exportação e/ouimportação, identificando mercados (países) para diversos produtos.Pesquisa de Importadores / Exportadores, Mundiais - Identificação deimportadores / exportadores estrangeiros nos mercados-alvo de interesse.Diretório de Exportadores Brasileiros - Disponível em três idiomas no sítio daRede Brasileira de Centros Internacionais de Negócios - www.cin.org.br .BON - Boletim de Oportunidades de Negócios - Disponibiliza oportunidades denegócios de empresas estrangeiras interessadas em exportar e/ou importar.Feiras e Eventos - Cadastro de eventos no Brasil e no exterior.Brazilian Business Opportunity - Promove a empresa brasileira no exterior,divulgando seus produtos/serviços no sítio, em inglês, da Rede Brasileira de CentrosInternacionais de Negócios - CINs www.cin.org.brMissões Comerciais e Rodadas de Negócios - O CIN promove, organiza, realizae participa de feiras, missões e rodadas internacionais, no Brasil e no exterior,assessorando os empresários paulistas.Seminários de Promoção Comercial - Palestras realizadas na FIESP, emassociações, sindicatos industriais, diretorias do CIESP, universidades e empresas,desmitificando e simplificando o processo de exportação e apresentando aosempresários os produtos e serviços prestados pelo CIN.CD EXIM Exportação e Importação - CD interativo que auxilia, passo a passo,na realização de um processo de exportação e/ou importação.Prestadores de Serviços - Cadastro de empresas prestadoras de serviços na áreade comércio exterior.

Mais informações:CIN/FIESPFone: (11) 3549-4549 / 3549-4579 / 3549-4531E-mail: [email protected]ítio: www.cin.org.br

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12.24Programa Internacional de Trainees – AIESEC

A AIESEC, maior organização de intercâmbio profissional do mundo, com umarede de mais de setecentas universidades, vem realizando intercâmbios de jovensprofissionais há 56 anos, em mais de 84 países, em milhares de empresas ao redor domundo.

Além de estar isenta de qualquer encargo empregatício, a empresa ainda contacom o apoio da AIESEC durante todo o tempo em que o profissional estivertrabalhando. Todo o processo tem custo bastante reduzido, já que a AIESEC é umaorganização sem fins lucrativos, sendo reconhecida pela ONU e UNESCO.

A alta qualidade do profissional oferecido pela AIESEC é garantida por umcriterioso processo de seleção adotado, sendo que 60% dos trainees disponíveis,cadastrados no banco de dados internacional, são recém-graduados, e 20% tem cursode mestrado.

Mais informações:- AIESEC Brasil:Fone: (11) 5549-4880Sítio: www.br.aiesec.orgE-mail: [email protected]

12.25Serviço de Exportação “EXPORTA FÁCIL” – (Empresa Brasileirade Correios e Telégrafos)

O Exporta Fácil é o serviço modelado pelos Correios, especialmente voltadopara os empresários que querem ter acesso ao mercado exterior. Ele oferece aoexportador a possibilidade de vender seus produtos para mais de duzentos países, quepodem ser alcançados por três tipos de remessas:

- expressa (para o exportador com urgência de entrega. Prazo estimado deentrega: de dois a cinco dias úteis);

- prioritária (equilíbrio entre preço e prazo. A mercadoria é entregue num prazoestimado de cinco a onze úteis); e

- econômica (para o exportador que busca obter o menor preço para sua remessa.Entrega acima de quinze dias úteis).O serviço conta hoje com mais de 4.400 agências dos Correios habilitadas,

espalhadas por todo o País. Assim, o exportador não precisa se deslocar até as capitaisou cidades (onde exista autoridade da alfândega), para cuidar da liberação dasremessas. O Exporta Fácil apresenta um formulário único, servindo ao mesmo tempocomo informação de endereçamento, recibo de postagem, declaração para alfândega,conhecimento aéreo de embarque de carga e guia de instruções para emissão da

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Declaração Simplificada de Exportação (DSE) do Sistema Integrado de ComércioExterior (Siscomex).

O Exporta Fácil ainda oferece, para clientes com contrato, descontos especiais,pagamento a faturar e coleta domiciliária.

Informações sobre preços, prazos estimados de entrega, seguros, embalagens,endereços de câmaras de comércio e listas de produtos de exportação proibida ourestrita, foram disponibilizadas no sítio do Exporta Fácil (http://www.exportafacil.com.br/ ) na Internet.

13 Entidades de Apoio ao Investidor

13.1 Comissão de Incentivo aos Investimentos Produtivos Privados no País

A estrutura anterior de apoio a potenciais investidores na busca por identificaras melhores oportunidades na economia brasileira, direcionada para a Investe Brasilmudou, em função do término de suas atividades em 29 de setembro de 2004.Representantes do governo e da iniciativa privada, reunidos no Conselho deAdministração e posteriormente em Assembléia Geral de Mantenedores, decidiramextinguir a organização.

Para substituir a Investe Brasil foi criada, por decreto, em 30 de agosto de2004, a Comissão de Incentivo aos Investimentos Produtivos Privados no País, coma finalidade de fomentar e incentivar investimentos no Brasil, mediante ações queatraiam, facilitem e informem investidores privados nacionais e estrangeiros sobre aspossibilidades oferecidas pelo País, em áreas e setores estratégicos para odesenvolvimento econômico sustentável.

A Comissão presidida pelo Sr. Walter Cover e instalada na Casa Civil daPresidência da República, é integrada por representantes dos seguintes Ministérios:Casa Civil, Itamaraty, Fazenda; Planejamento, Orçamento e Gestão; Desenvolvimento,Indústria e Comércio Exterior; Meio Ambiente; Agricultura, Pecuária e Abastecimento;Comunicações; Transportes; e Turismo. Além desses Ministérios integram-na aSecretaria de Comunicação de Governo e Gestão Estratégica e a de CoordenaçãoPolítica e Assuntos Institucionais da Presidência da República; o Banco Central doBrasil e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES.

Mais informações:Fone: (61) 411-1706/ 1680E-mail: [email protected]

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13.2 Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas -SEBRAE

O Sebrae, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, trabalhadesde 1972 pelo desenvolvimento sustentável das empresas de pequeno porte. Paraisso, a entidade promove cursos de capacitação, facilita o acesso a serviços financeiros,estimula a cooperação entre as empresas, organiza feiras e rodadas de negócios eincentiva o desenvolvimento de atividades que contribuem para a geração de empregoe renda. São centenas de projetos gerenciados pelas Unidades de Negócios e deGestão do Sebrae.

Hoje, o Sebrae atua no Brasil inteiro, com unidades nos vinte e seis Estados eno Distrito Federal, que formam um sistema de ampla capilaridade, comaproximadamente seiscentos pontos de atendimento, do extremo Norte ao extremoSul do País.

Tamanha capilaridade pode dar a impressão de tratar-se de uma instituição degrande porte. Mas, diante do universo brasileiro das micro e pequenas empresas,essa impressão é falsa. Veja os dados:

- dados do IBGE mostram que, em 2002, o número de micro e pequenas empresasno setor formal urbano (excluindo setor governo) era de 4,88 milhões,representando 99,2% do total de 4,918 milhões de empresas;

- ainda no setor formal, as MPES empregam 56,1% da força de trabalho queatua no setor formal urbano (excluindo os empregados governamentais);

- na economia informal, as MPEs representam 9,5 milhões de empreendimentos,envolvendo trabalhadores por conta própria e pequenos empregadores com 1a 5 empregados (segundo a pesquisa ECINF, de 1997, do IBGE);

- no meio rural, as MPEs representam 4,1 milhões de proprietários familiares,com até 4 módulos rurais (de acordo com o INCRA).

As MPEs são, atualmente, o grande fator gerador de ocupação, porque a grandeempresa, pela necessidade de aumentar a produtividade, exigência da globalização,automatiza-se cada vez mais e, assim, emprega menos. O papel do Sebrae, portanto,é estratégico para o desenvolvimento do País, promover o desenvolvimento dasempresas de micro e pequeno porte.

O Sistema Sebrae busca criar, por vários mecanismos (capacitação, mobilização,disseminação do empreendedorismo e do associativismo, entre outros), um ambienteradicalmente favorável à sustentabilidade e ampliação dos pequenos negócios. Esseambiente passa por menor carga tributária, menos burocracia, acesso ao crédito, àtecnologia e ao conhecimento. A instituição opera justamente para atenuar esses

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cinco grandes gargalos. Nesse sentido, o Sebrae instituiu áreas prioritárias de açãopara o período 2003/2005.

Com o objetivo de promover a competitividade e o desenvolvimento sustentáveldas micro e pequenas empresas, o Conselho Deliberativo Nacional do Sebraeestabeleceu as seguintes prioridades estratégicas e correspondentes ações para operíodo 2003/2005:

a) Reduzir carga tributária e burocracia:- propor a simplificação da legislação e desburocratização dos processos,

aplicadas aos pequenos empreendimentos;- viabilizar condições específicas e adequadas (tributárias, previdenciárias e

trabalhistas) aos empreendimentos, de forma a promover sua formalização;- atuar na busca da implantação do Estatuto da MPE, fortalecendo o Fórum

Permanente das MPE, como instância de defesa dos interesses dos pequenosnegócios face às reforma;

- propor medidas voltadas para redução das obrigações, acessórias e principais,inclusive por meio da atualização, ampliação e adoção do simples nos trêsníveis de governo.

b)Ampliar e universalizar crédito e capitalização:- atuar na busca da ampliação da oferta de fundos para crédito e capital de

risco, dirigidos aos pequenos empreendimentos;- articular, junto aos diversos níveis de Governo, políticas de fomento das

instituições financeiras públicas, que levem em conta as reais necessidadesdos pequenos empreendimentos, principalmente no que concerne às condiçõesde empréstimos e financiamento;

- promover o aperfeiçoamento e fomentar mecanismos de garantia de créditovoltados aos pequenos empreendimentos, inclusive reformulando os mecanismosde acesso ao Fundo de Aval do Sebra;

- apoiar técnica, financeira e institucionalmente a criação e expansão deprogramas e instituições de microcrédito que atendam aos pequenosempreendimentos;

- fomentar o desenvolvimento das cooperativas de crédito de empreendedores ede empresários de pequenos empreendimentos.

c)Promover educação empreendedora e cooperação- disseminar a cultura do empreendedorismo e da cooperação em todos os níveis

da educação formal e nos diversos meios de comunicação.- articular a formação e o fortalecimento de redes e organizações de cooperação

dos pequenos empreendimentos.

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- articular, desenvolver e implementar programas de gestão empresarial, dacultura do empreendedorismo, de cooperação e de capacitação de liderançase executivos de organizações e de MPE.

d)Promover acesso à tecnologia e estimular inovação- ampliar e fortalecer programas de adequação e inovação tecnológica de produtos

e serviços dos pequenos empreendimentos para inserção competitiva nosmercados;

- propor, aos órgãos competentes, projetos que viabilizem a utilização dos recursosdos Fundos Setoriais pelas MPE, preferencialmente em arranjos produtivoslocais;

- promover o desenvolvimento e a consolidação de parques tecnológicos eincubadoras de empresas e a valorização de profissionais dentro dasuniversidades e centros tecnológicos para a solução das demandas dos pequenosempreendimentos quanto à atualização tecnológica e inovação;

- promover a articulação, estruturação e fortalecimento das redes tecnológicasestaduais, que geram e difundem conhecimento para os pequenosempreendimentos, preferencialmente nos arranjos produtivos onde o Sebraeatue.

e)Promover acesso a mercados- desenvolver e aprimorar os mecanismos de inteligência comercial (observatórios,

sondagens e prospecção de mercado e de gestão do conhecimento);- promover programas de registro internacional de marcas e patentes, de

certificação de produtos, de sistemas de gestão e de denominação de origem;- implementar programas voltados para o fomento de compras corporativas, de

governo (adequações da Lei nº 8.666) e de grandes empresas, e uso do poderde compra, como forma de ampliar a participação dos pequenosempreendimentos nas aquisições pelos grandes compradores;

- desenvolver e implementar programas de apoio à comercialização dos produtose serviços de pequenos empreendimentos por meio de centrais de negócios,consórcios, redes, bolsas de negócios, rodadas, feiras etc., com base em formasou ações associativas e cooperadas;

- promover divulgação, capacitação e utilização das ferramentas disponíveis nocomércio eletrônico pelos pequenos empreendimentos;

- desenvolver e implementar programas de utilização de logística adequada aospequenos empreendimentos, observando as melhores práticas existentes noPaís.

f)Atuar em ações coletivas e priorizar Arranjos Produtivos- mobilizar os agentes de desenvolvimento e órgãos governamentais para uma

atuação integrada nos territórios de forte presença de pequenos

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empreendimentos (redes, agrupamentos, arranjos produtivos etc.), emconsonância com as estratégias nacionais de desenvolvimento;

- desenvolver e aplicar metodologias de identificação, mobilização, construção,gestão e monitoramento de Arranjos Produtivos Locais, alimentandopermanentemente um banco de dados para dar suporte à atuação do SistemaSebrae;

- promover e implementar programas de desenvolvimento de articuladores elíderes de organizações de micro e pequenos empreendimentos, de entidadesde classe e de lideranças organizacionais e comunitárias nos territórios deatuação do Sebrae;

- atuar no fortalecimento do empreendedorismo e no desenvolvimento dospequenos empreendimentos, prioritariamente, em municípios com baixosindicadores sócio-econômicos.

g)Aprimorar estrutura, operação e gestão do Sebrae- implantar a gestão do conhecimento no Sistema Sebrae, promovendo a efetiva

integração, à cultura de cooperação e o compartilhamento de conhecimento eexperiências de sucesso do Sebrae;

- implantar sistema de gestão integrada, que contemple os processos deplanejamento, orçamento, execução financeira, contábil e avaliação deresultados, garantindo a agilidade, a qualidade e a produtividade dos processosinternos;

- definir uma nova sistemática de apresentação de projetos e planos de trabalho,compatíveis com as estratégias validadas pelo Conselho Deliberativo Nacional(CDN), que unifique a programação ordinária e a adicional;

- implantar sistema de indicadores de desempenho que permita medir a efetividadeda atuação do Sebrae;

- utilizar a capacidade de articulação do Sebrae para captar e mobilizar novasfontes de recursos;

- readequar a estrutura organizacional e forma de atuação do Sistema Sebrae àsestratégias estabelecidas.

Veja a seguir alguns dos principais programas e projetos executados peloSebrae Nacional, por assunto.

13.2.1 Acesso à Tecnologia

- Via Design - o Programa Via Design oferece a oportunidade para que micro epequenas empresas e artesãos também passem a contar com os benefícios dodesign. E, assim, conquistar vantagens competitivas, advindas da maior

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identificação da empresa e de seus produtos e serviços, junto a clientes econsumidores.

- SebraeTIB - saiba mais sobre normalização, avaliação da conformidade,metrologia, propriedade intelectual e informação tecnológica, básicos para odesenvolvimento de diversos setores da economia (agricultura, indústria, comércioe serviços).

- SebraeTEC - o Programa Sebrae de Consultoria Tecnológica (Sebraetec) temcomo objetivo criar condições para que micro e pequenas empresas tenham acessoàs inovações tecnológicas.

- Bônus Metrologia - o Bônus Metrologia permite o acesso de micro e pequenasempresas dos setores industrial, comercial, de serviços e agroindustrial aoslaboratórios da rede metrológica instalados em todo o País.

- Programa Sebrae de Incubadoras de Empresas - o Programa Sebrae deIncubadoras de Empresas tem como missão estimular o uso de incubadoras deempresas para criar, desenvolver e consolidar empresas competitivas que venhama contribuir para o fortalecimento da tecnologia brasileira e o desenvolvimentosócio-econômico nacional.

- Programa Sebrae de Eficiência Energética - criado para atender às micro epequenas empresas, o programa compreende a implantação de metodologias paradesenvolvimento de Projetos de Eficiência no Uso de Energia em micro e pequenasempresas.

- Bônus Certificação - o Bônus Certificação viabiliza o acesso de microempresas,empresas de pequeno porte e produtores rurais aos serviços de certificação deprodutos.

13.2.2 Crédito

- Capital de Risco - capital de risco é um investimento temporário em empresasemergentes com grande potencial de crescimento.

- Cooperativa de Crédito e Microcrédito - cooperação é a palavra-chave paramelhorar as condições de crédito e financiamento das pequenas empresasbrasileiras nos próximos anos.

- Fundo de Aval - as garantias exigidas pelos bancos para concessão de créditodificultam o acesso ao crédito por parte de micro e pequenas empresas.

- Programa Jovem Empreendedor - lançado em 2004, o projeto “JovemEmpreendedor” tem o objetivo de capacitar estudantes do ensino fundamental oumédio, na faixa etária de 16 a 24 anos, provenientes de famílias com renda percapita de até meio salário mínimo. O Sebrae é parceiro do programa e responsávelpela capacitação e acompanhamento dos negócios dos jovens empreendedores.

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13.2.3 Desenvolvimento Setorial

- Arranjos Produtivos Locais - arranjos produtivos são aglomerações deempresas localizadas em um mesmo território, que apresentam especializaçãoprodutiva e mantêm algum vínculo de articulação, interação, cooperação eaprendizagem entre si e com outros atores locais tais como governo, associaçõesempresariais, instituições de crédito, ensino e pesquisa.

- Projeto Empreender - em parceria com o SEBRAE, o CACB implementou oProjeto Empreender. O objetivo é apoiar Associações Comerciais e Empresariais,com a organização de núcleos setoriais e a valorização do aspecto associativo.

- Projeto Aprisco - criado pelo Sebrae para desenvolver a criação de cabras,bodes e ovelhas no nordeste brasileiro, o Projeto Aprisco adotou uma série deiniciativas para levar inovações tecnológicas e gerenciais às pequenas propriedadesrurais.

- Programa Sebrae de Turismo - o Programa Sebrae de Turismo visa fortalecermicro e pequenas empresas de todo o País que atuam no setor. Além de envolverações e atividades direcionadas para a capacitação e a qualificação de profissionaisda área, o programa enfoca o apoio à comercialização de produtos e serviços.

- Cooperação Empreendedora - incentivar projetos de cooperação é um doscaminhos para o desenvolver micro e pequenas empresas e levar a geração deemprego e renda às regiões brasileiras onde elas atuam.

- Cara Brasileira - o projeto “Cara Brasileira” busca identificar e fortalecer osvalores culturais do País para valorizar a identidade e a auto-estima da população.Para os pequenos negócios, o projeto é uma oportunidade de aproveitar aspotencialidades culturais dos territórios, dando uma feição própria ao produtobrasileiro, tornando-o mais atraente, com maior valor agregado e, portanto, maiscompetitivo.

- Artesanato - o programa busca fortalecer a atividade artesanal como fontegeradora de ocupação e renda, dando tratamento empresarial ao setor.

- Responsabilidade Social Empresarial - clique no título para saber o que aUnidade de Orientação Empresarial do Sebrae e o Instituto Ethos estão fazendopara incentivar práticas de responsabilidade social nas micro e pequenas empresas.

- Biblioteca On Line - é um espaço aberto à construção e compartilhamento doconhecimento, que visa contribuir para o contínuo aprendizado doempreendedorismo, auxiliando o desenvolvimento e o fortalecimento das microse pequenas empresas. O acesso é gratuito, fácil e com o conteúdo mais completojá visto no mundo dos pequenos negócios.

- Contabilizando o Sucesso - o Programa Contabilizando o Sucesso, fruto deexperiências de sucesso em Minas Gerais e no Rio de Janeiro, é uma parceriaentre o Sebrae e o Conselho Federal e Regional de Contabilidade, que visa ampliar,qualitativa e quantitativamente, a atuação de profissionais de contabilidade no

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universo das micro e pequenas empresas. Além disso, contribui para a valorizaçãoe o fortalecimento do segmento de contabilistas, que engloba mais de 350 milprofissionais e 61 mil organizações contábeis.

- Projeto Parceria com Editoras - o Projeto objetiva estimular o surgimento denovos autores, favorecer a produção editorial de obras de interesse das micro epequenas empresas e dos empreendedores e facilitar o acesso dos interessadosem tais publicações por meio da sua disponibilização em livrarias e bibliotecas.

- Líder Solidário - o Líder Solidário tem como objetivos promover e fortalecer ovoluntariado empresarial no Brasil por meio de ações integradas com organizaçõesda sociedade civil.

- Orientação Empresarial Coletiva - a proposta é facilitar o acesso dosempresários a conhecimentos que possam dar suporte no momento da tomada dedecisões.

- Telecentros de Informação e Negócio - o projeto Telecentros de Informaçãoe Negócios/Escolas de Informática e Cidadania visa eliminar a distância entreempresários e o mundo digital.

13.2.4 Faça Bons Negócios

- Feira do Empreendedor - a Feira do Empreendedor é um dos eventos demaior sucesso promovidos pelo Sebrae. Desde 1995, a Feira é realizada nosdiferentes Estados e regiões do País, sempre oferecendo oportunidades para osurgimento de centenas de novos negócios a cada edição. Em um único localcolocamos à disposição dos participantes, por meio de nossos produtos e serviços,informações para a abertura de empresas, tecnologia, cursos, treinamentosdirecionados para o desenvolvimento e estímulo à cultura empreendedora.

13.2.5 Educação Empreendedora

- Site de Educação - aprender é sempre um bom negócio. Está comprovado queo sucesso de um negócio depende, em grande parte, do conhecimento empresarialdo empreendedor.

- Como Vender Mais e Melhor - o Programa “Como Vender Mais e Melhor”tem o objetivo de fortalecer o poder de venda de micro e pequenas empresas pormeio da implementação de ferramentas de marketing.

- Desafio Sebrae – universitários de todo o País podem aprender como administraruma empresa e ganhar conhecimentos para toda a vida.

- A Gente Sabe, a Gente Faz - o programa difunde os conceitos doempreendedorismo, utilizando-se das técnicas de educação à distância.

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13.2.6 Políticas Públicas

- Mediação e Arbitragem Empresarial - desde 2000, o Sebrae Nacional, emparceria com a Confederação das Associações Comerciais do Brasil (CACB) eoutras entidades, vem desenvolvendo um projeto para permitir que empresáriostenham acesso a métodos ágeis de solução de conflitos sem custo ou com custosubsidiado pelo Sebrae.

- Fórum Nacional de Microempresas - o evento reúne representantes delideranças empresariais, candidatos a empresários, membros do poder executivoe legislativo, e integrantes da Frente Parlamentar das Micro e Pequenas Empresas.

13.2.7 Desenvolvimento Local

- Programas de Desenvolvimento Local - o objetivo é promover odesenvolvimento econômico e social em diferentes regiões brasileiras, eliminandoas desigualdades sociais e contribuindo para o desenvolvimento de áreas combaixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).

13.2.8 Assessoria Internacional

- Metodologia de Desenvolvimento de APLs - a Metodologia deDesenvolvimento de Arranjos Produtivos Locais, publicada pelo Sebrae/NA emoutubro de 2004, é o resultado da reflexão do Projeto Promos/Sebrae.

- Projeto Promos - o Projeto Promos é apoiado pela Assessoria de AssuntosInternacionais do Sebrae. É uma parceria entre o Sebrae, BID (BancoInteramericano de Desenvolvimento) e a Promos (Agência de Promoção deNegócios da Câmara de Comércio de Milão), entidade italiana que estimula ocrescimento de pequenas empresas.

- Dekassegui Empreendedor - resultado do convênio de cooperação entre Sebraee ABD (Associação Brasileira de Dekasseguis), essa pesquisa tem como objetivoprincipal embasar o Programa Dekassegui Empreendedor, que o Sebrae implantanos próximos meses. Essa pesquisa traça o perfil do dekassegui empreendedora partir de 1.179 questionários aplicados no Brasil e outros 322 no Japão.

- Mercosul - a Assessoria de Assuntos Internacionais do Sebrae também temcomo propósito apoiar as ações direcionadas ao fortalecimento do Mercosul.

- Cooperação Internacional - Brasil e Cuba firmam acordo bilateral de cooperaçãotécnica com duração de três anos. Os governos brasileiro e cubano firmaram, nodia 27 de agosto passado, acordo bilateral de Cooperação Técnica na Área deMicro e Pequenas Empresas.

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Mais Informações:Procurar uma agência do SEBRAE mais próxima ou pelo 0800 780 202(São Paulo);Sítio: www.sebrae.org.br

Sebrae nos Estados:- AC - Rio Branco – Fone: (68) 216-2100;- AL - Maceió – Fone: (82) 216-1632;- AM - Manaus – Fone: (92) 2121-4900;- AP - Macapá – Fone: (96) 214-1400;- BA - Salvador – Fone: 0800 284-0000;- CE - Fortaleza – Fone: (85) 255-6600- DF - Brasília – Fone: (61) 362-1700;- ES - Vitória – Fone: (27) 3331-5500;- GO - Goiânia – Fone: (62) 250-2000;- MA - São Luís – Fone: (98) 216-6166;- MG - Belo Horizonte – Fone: (31) 3269-0180;- MS - Campo Grande – Fone: (67) 2106-5511;- MT - Cuiabá – Fone: (65) 648-1200;- PA - Belém – Fone: (91) 3181-9000;- PB - João Pessoa – Fone: (83) 218-1000;- PE - Recife – Fone: (81) 2101-8400;- PI - Teresina – Fone: (86) 216-1300;- PR - Curitiba – Fone: (41) 330-5800;- RJ - Rio de Janeiro – Fone: (21) 2220-2000;- RN - Natal – Fone: (84) 215-4900;- RO - Porto Velho – Fone: (69) 217-3800;- RR - Boa Vista – Fone: (95) 623-1700;- RS - Porto Alegre – Fone: (51) 3216-5006;- SC - Florianópolis – Fone: (48) 221-0800;- SE - Aracaju – Fone: (79) 216-7700;- SP - São Paulo (Sede) – Fone: (11) 3177-4500- TO - Palmas – Fone: (63) 223-3300;

13.3 Rede Nacional de Informações Sobre o Investidor –RENAI

Mantida pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, aRenai constitui-se em uma rede de informações sobre a atividade de investimento noPaís. O Sistema Renai tem como base um banco de dados sobre projetos deinvestimentos de empresas dos setores industrial, comercial, de serviços e de infra-estrutura, anunciados na mídia ou informados por órgãos estaduais de fomento ao

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investimento, entidades de classe empresariais e outras fontes que possam oferecerinformações consistentes.

A partir das informações constantes do Sistema, são gerados relatórios e estudoscom indicações do comportamento dos investimentos na economia brasileira. O Bancode Dados, bem como os documentos produzidos, são disponibilizados aos participantesda Rede e ao público em geral por meio do sítio da RENAI.

A concepção da Rede prevê a atuação de seus participantes com foco dirigidoà melhoria das condições de investimento no País. Para tanto, o sítio indica caminhosde acesso a informações de interesse do potencial investidor, disponibilizadas pordiversas entidades públicas e privadas. A atuação da RENAI também contemplaatividades de levantamento dos fatores restritivos ao investimento no País, bem comode articulações necessárias à solução dessas questões.

A equipe gestora da RENAI, estabelecida no MDIC, irá interagir com osparceiros da Rede na busca do incremento das estruturas locais de promoção deinvestimentos, trabalhando aspectos como a apresentação das páginas de internetdos parceiros, de forma a adequá-las às necessidades de informação de potenciaisinvestidores.Fone: (61) 2109-7055Sítio: http://investimentos.desenvolvimento.gov.br

13.4 BrazilTradeNet – (Programa do MRE)

Com o objetivo de apoiar os esforços de exportação de empresas e entidadesde classe brasileiras, o Ministério das Relações Exteriores mantém a BrazilTradeNet(www.braziltradenet.gov.br), sítio destinado à capacitação e disseminação deinformações sobre oportunidades de exportação de produtos e serviços brasileiros esobre oportunidades de investimentos estrangeiros no Brasil.

A BrazilTradeNet veicula, igualmente, indicadores econômicos sobre países eblocos, análises de tendências de mercado e informações básicas sobre produtosbrasileiros com potencial exportador. O cadastramento dos usuários é condição parase ter acesso a todos os instrumentos e informações de interesse para as atividadesde exportação e captação de investimentos estrangeiros. O cadastamento naBrazilTradeNet e sua utilização são inteiramente gratuitos.

Os usuários da BrazilTradeNet podem consultar, ainda, o manual “ExportaçãoPasso-a-Passo”. Esse manual contém informações e esclarecimentos sobre asprincipais vantagens e todas as etapas do processo exportador. Por intermédio dele,o usuário pode ter acesso direto, via “hyperlinks”, a outros sítios, no Brasil e noexterior, de interesse para a atividade exportadora.

Outro importante instrumento da BrazilTradeNet é a seção “Tendências deMercado”, que compara tendências de evolução das exportações brasileiras de

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produtos selecionados com as tendências das importações, em diversos países, dessesmesmos produtos.

Com o manual eletrônico, as empresas brasileiras e estrangeiras poderão teracesso, via Internet, aos principais serviços prestados pelos órgãos governamentaiscom responsabilidades na área de comércio exterior. Oferece hoje todas as informaçõese serviços de que necessita o exportador brasileiro, efetivo ou potencial, para identificarimportações para os seus produtos ou serviços: desde oportunidades pontuais denegócios até pesquisas e análises de tendência da demanda nos mercados externos.

Mais informações:Divisão de Programas de Promoção Comercial do MRETel. : 061 – 411.6392; Fax: 061 – 322.0827e-mail: [email protected]

13.5 Investe NE Brasil

Com uma área territorial de 1,7 milhão de quilômetros quadrados - do tamanhoda França, Itália, Reino Unido e Alemanha juntos –, e uma faixa litorânea que seestende por 3.300 quilômetros, o Nordeste brasileiro se localiza, estrategicamente,próximo aos grandes mercados mundiais e se apresenta como forte opção para quemdeseja investir e crescer.

Dotada de mão-de-obra abundante e com alta capacidade de absorção detreinamento, a Região possui uma população de 51 milhões de habitantes e um ProdutoInterno Bruto de US$ 67 bilhões - maior que o de países como o Chile –, ocupandolugar de destaque entre as principais plataformas exportadoras do Brasil.

São 1.985 municípios – considerando os municípios localizados no norte deMinas Gerais, e norte do Espírito Santo. Parte dessa Região corresponde à área dosemi-árido, onde predominam um alto nível de incidência solar, clima seco e vegetaçãoà base de xerófilas.

Dentre as principais atividades econômicas da Região, merecem relevo aindústria (têxtil, confecções, calçados e móveis), o agronegócio (fruticultura, floriculturae grãos), os serviços (saúde e software) e o turismo (lazer, eventos, cultura e religioso).

Além da infra-estrutura de transportes - dezesseis aeroportos, doze portos,405 mil km de rodovias e 7.295 km de ferrovias –, o Nordeste conta com incentivosfiscais, com parâmetros especiais para o semi-árido.

Ambiente favorável para investimentosNos últimos anos, a Região passou de fabricante de bens tradicionais a produtora

de aços especiais, automóveis, equipamentos para irrigação, software, baterias eprodutos petroquímicos, tecidos e confecções para o mercado interno e externo,

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calçados de couro e lona, e uma rica variedade de frutas tropicais, entre as quaisuvas finas, manga, melão, acerola e outras, que conquistaram o paladar de outrosmercados.

Soma-se a esses fatores uma forte mobilização de agentes locais – institucionaise privados, e existência de programas e linhas de apoio às diversas atividades. Odinamismo da Região vem-se fortalecendo com a realização de programasestruturadores, a exemplo do Programa de Desenvolvimento do Turismo no Nordeste(PRODETUR), coordenado pelo BNB, por meio do qual foram investidos, na primeiraetapa, R$ 670 milhões em obras de infra-estrutura voltadas para dar suporte ao SetorTurismo. Em sua 2ª Etapa (PRODETUR II), que já se encontra em fase de execução,além do financiamento de obras de infra-estrutura, o Programa estará destinandorecursos da ordem de US$ 400 milhões para o fortalecimento institucional, planejamento,capacitação e promoção de investimentos.

Além disso, o Banco do Nordeste – principal agente e executor dos programasdo Governo Federal - se coloca como o maior parceiro na Região, onde é responsávelpor 72,7% de todos os financiamentos. Somente em 2003, o Banco aplicou na economianordestina R$ 2 bilhões, disponibilizando linhas de créditos com taxas adequadas parafinanciamentos de longo prazo a empreendimentos de todos os portes, em todos ossetores.

Como instituição financeira do Governo Federal voltada para o desenvolvimentoda região Nordeste, o Banco do Nordeste coloca à disposição dos diversosempreendedores, além de recursos financeiros, informações técnicas e mercadológicassobre a Região, com o objetivo de orientar e apoiar os negócios desde sua origem atéa comercialização de produtos.

O apoio do Banco envolve, dentre outros aspectos, incentivos fiscais,estratégias territoriais, parcerias, atração de investimentos, capacitação, difusãotecnológica, estudos e pesquisas.

Atração de investimentosPor meio da Investe NE Brasil, o BNB proporciona um atendimento diferenciado

ao investidor. Atuando como uma verdadeira agência regional de promoção deinvestimentos, a Investe NE Brasil preocupa-se com a integração das ações junto àsunidades estaduais envolvidas, com o objetivo de compatibilizar a visão do investidorcom as políticas governamentais.

A Investe NE Brasil oferece ainda a quem pretende instalar-se na Região:• orientações gerais, incluindo o acompanhamento dos investidores nos processos

de seu interesse no Território;• informações completas e estudos atualizados sobre as múltiplas oportunidades

de investimentos;• acesso a diferentes fontes de financiamento;

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• articulação com as três esferas de governo – federal, estadual e municipal;• qualificação das demandas por investimentos e apoio na identificação das

oportunidades que melhor atendam às necessidades dos investidores.Fone: (85) 299.3855Sítio: http://www.bnb.gov.br/Content/Aplicacao/Grupo_principal/home_internas/gerados/investne.asp

13.6 Instituto de Desenvolvimento Industrial de Minas Gerais - INDI

Com o objetivo de promover e fomentar o desenvolvimento de Minas Gerais, oInstituto de Desenvolvimento Industrial de Minas Gerais (INDI) destaca-se comouma agência única e moderna, um real parceiro de todas as horas do empreendedorjá estabelecido ou que pretenda iniciar um novo negócio no Estado.

Informação ágil e segura é uma das principais necessidades do investidor. Porisso, por meio de seu Banco de Dados, o INDI dispõe, já nos primeiros contatos, deamplo acervo de registros sobre:

· oportunidades industriais;· mercado;· mão-de-obra;· equipamentos;· incentivos fiscais;· energia elétrica;· disponibilidade e custos de terrenos industriais;· matérias-primas;· transportes;· saneamento básico.

Ao aproximar-se do INDI, o investidor pode usufruir uma série de serviçosgratuitos, prestados a partir de sua demanda quando em contato direto com o promotorindustrial. Dentre esses serviços destacam-se:

· realização de estudos de pré-viabilidade e para a localização de investimentos;· análises setoriais da indústria;· procura de galpões e terrenos industriais;· intermediação junto a órgãos de Governo e instituições de classes;· aproximação com possíveis parceiros nacionais e internacionais· divulgação de interesses no País e no exterior;· promoção do comércio exterior;· elaboração de estudos para identificar oportunidades de investimento.

INDI – Instituto de Desenvolvimento Industrial de Minas GeraisFone: (31) 3299.9507/9461; Fax: (31) 3299.9494 e 3299.9405Sítio: www.indi.mg.gov.br

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13.7 Agência de fomento da Bahia - DESENBAHIAEntre outras funções, a Desenbahia - Agência de Fomento do Estado da

Bahia – faz a assessoria especializada ao Governo do Estado na proposição de novasações de fomento e na gestão do Fundo de Desenvolvimento Econômico e Social -Fundese.

Além disso, mantém sua atividade de financiamento a projetos voltados para odesenvolvimento econômico e social do Estado. A Desenbahia atua também namontagem de projetos diversos de apoio financeiro a setores estratégicos, articulandodistintas ações e instituições de fomento, tanto do Governo como da iniciativa privada.

Tipos de investimento apoiados- Implantação, expansão e modernização de atividades produtivas e de infra-

estrutura.- Comercialização de produtos e serviços no Brasil e no exterior.- Capacitação tecnológica.- Treinamento de pessoal, formação e qualificação profissional.- Reestruturação industrial e empresarial.Itens de investimento passíveis de financiamento- Aquisição de máquinas e equipamentos novos de fabricação nacional, inclusive

caminhões e ônibus, desde que sejam credenciados na Finame.o Gastos com obras civis e reformas, incluindo materiais e instalações.o Gastos com projetos de capacitação tecnológica e de qualidade e

produtividade, inclusive treinamento e informatização.- Uma parcela de capital de giro, desde que associada a investimentos fixos. A

parcela do capital de giro do projeto será calculada em função da necessidade doempreendimento, até o limite de 30% do valor do investimento fixo financiávelpor meio das linhas BNDES-Automático e Finem. As exceções são para asmicroempresas, para as quais esse limite é de 100% do investimento fixofinanciável, e para as pequenas empresas, que é de 50%. Os setores de prestaçãode serviço (exceto as microempresas) e os empreendimentos agropecuários nãosão contemplados com financiamento para giro.

Obs.: o valor dos gastos com máquinas e equipamentos, que será considerado para ocálculo da parcela de capital de giro associado a esse investimento, será, no máximo,equivalente ao valor dos demais gastos de investimentos fixos que serão financiadosno projeto.- Exportação de bens de capital e de determinados produtos intermediários, assim

como os serviços associados à venda dos bens e serviços.- Taxa de franquia paga no Brasil, em moeda nacional, para empresas franqueadoras

sediadas no País, desde que associada a outros investimentos fixos do projeto, aotreinamento inicial e à publicidade de inauguração, além dos demais gastos acima

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mencionados, no caso de empreendimento franqueado. As empresas dearrendamento mercantil podem obter recursos para compor funding em operaçõesde leasing destinadas a máquinas e equipamentos novos de fabricação nacional.

- Gastos com controle ambiental e racionalização do consumo de energia.- Importação de equipamentos para micro, pequenas e médias empresas

provenientes de países-membros do Banco Interamericano de Desenvolvimento(BID), por meio do Programa de Apoio à Importação de Equipamentos.

Percentual do financiamento e a participação de recursos própriosNos projetos em implantação e de ampliação, a Desenbahia financia, no

máximo, 60 e 70%, respectivamente, do investimento total, exigindo o restante comocontrapartida de recursos próprios em dinheiro. É feito por meio da integralização docapital social da empresa, que deve ser efetuada por alteração contratual e comprovadamediante depósito bancário, na conta corrente da empresa, e vistoria física realizadapor técnicos da Desenbahia para verificar se os recursos foram aplicados corretamenteem itens previstos no projeto.

Custos do financiamento (carência, amortização, encargos financeiros etaxas cobradas)- Carência: prazo máximo de 24 meses.- Amortização: prazo máximo de 72 meses (em alguns casos, e de acordo com a

capacidade de pagamento da empresa, esse prazo pode ser ampliado).- Encargos financeiros: juros de 5% a.a. + TJLP.Taxas cobradas: cadastros, análise que corresponde a 0,5% do valor do financiamento,avaliação dos bens conforme tabela existente, abertura de crédito que varia de 0 a3% sobre o valor do financiamento, de acordo com o risco da operação.Fone: (71) 340-2322Sítio: www.desenbahia.ba.gov.br

13.8 Central Digital para o Desenvolvimento do Estado de São Paulo

A Central Digital para o Desenvolvimento reúne dados sócio-econômicos e deinfra-estrutura para estimular investimentos no Estado. O portal apresenta 8.500páginas. Ao acessá-lo, o investidor recebe informações de instituições oficiais eprivadas, podendo realizar uma comparação entre as potencialidades paulistas e asde outros Estados do País. Há uma linha direta com o ombudsman da Central Digitale uma sala de conversa on-line. A central possui um roteiro completo sobre o quadroatual do capital estrangeiro, direito do consumidor, licitações, dados da balançacomercial brasileira e paulista, nível de exportações e importações no Estado. Seubanco de dados é resultado de pesquisa sobre as dúvidas e curiosidades de potenciais

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investidores dos treze países que mais investem no Brasil. O sistema também estádisponível em inglês e espanhol.Fone: (11) 3284-8507 ou 3284-7879Sítio: www.investimentos.sp.gov.br

14 Como Constituir e Legalizar uma EmpresaPara obtenção de informações referentes a cada Estado, contatar as Juntas

Comerciais nos endereços que podem ser encontrados em www.dnrc.gov.br.

14.1 Procedimentos no Distrito Federal

14.1.1 Empresário

Orientação – dirigir-se ao balcão SEBRAE para receber orientação sobre registro,legalização e funcionamento de sua empresa.Nome empresarial desejado – solicitar pesquisa do nome empresarial desejado nobalcão da Junta Comercial do Distrito Federal.Situação fiscal – solicitar a pesquisa da sua situação fiscal junto à Secretaria daReceita Federal (SRF) e Secretaria de Fazenda e Planejamento do Distrito Federal(SEF). Leve sua carteira de identidade e o CPF.Formulários necessários e disquete – adquirir os formulários necessários no balcãopróprio da Central de Atendimento Empresarial – FÁCIL ou em papelarias.Alvará de Funcionamento – solicitar a Consulta Prévia para obtenção de Alvará deFuncionamento à Administração Regional do local em que a empresa vai ser instaladapara saber o endereço e se a atividade pode ser exercida no local.Ato Constitutivo – elaborar o Requerimento de Empresário.Análise prévia da JCDF – apresentar Requerimento de Empresário e, se desejar, aDeclaração de Enquadramento como Microempresa (ME) ou Empresa de PequenoPorte (EPP), para análise da JCDF.Contador ou Técnico de Contabilidade – o empresário que contratar serviçosprofissionais de Contador ou Técnico de Contabilidade para responsabilizar-se pelasua escrituração deverá obter do mesmo etiqueta de identificação, que será apostana FAC. Estão dispensadas dessa exigência somente as empresas que se enquadraremcomo microempresa no Cadastro Fiscal do Distrito Federal e que não contratarem osreferidos serviços.Formulários complementares – preencher os formulários necessários para inscriçãofiscal no Cadastro Fiscal do Distrito Federal e efetuar o cadastramento no CNPJpela Internet.Serviços da JCDF – recolher o preço do serviço de registro na Junta Comercial, pormeio de DARF, em qualquer banco ou no posto bancário existente na CENTRAL.

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Formar o processo e protocolizá-lo – reunir os documentos exigidos dentro da Capade Processo/Requerimento e protocolizar o processo no Núcleo Operacional daCENTRAL.Receber o Requerimento de Empresário registrado – o empresário deve acompanharpela Internet (www.facil.dnrc.gov.br), ou consultar pelos telefones 2109-8845 / 2109-8916, o andamento do processo e, uma vez concluído, dirigir-se à CENTRAL parareceber a documentação de sua empresa registrada e inscrita nos cadastros fiscais.Autenticação dos Livros Fiscais e Autorização para Impressão de Documentos Fiscais(AIDF) – o empresário deve adquirir os livros fiscais exigidos pela SEF e a Autorizaçãopara Impressão de Documentos Fiscais e, após receber a inscrição fiscal (DIF),solicitar que os mesmos sejam autenticados pela SEF.Alvará de Funcionamento – o empresário deve requerer o Alvará de Funcionamentoperante a Administração Regional do local onde a empresa vai ser instalada.

14.1.2 Sociedade por Cotas de Responsabilidade Limitada

Orientação – dirigir-se ao balcão SEBRAE para receber orientação sobre registro,legalização e funcionamento de sua empresa.Situação Fiscal – solicitar à SRF e SEF a pesquisa da situação fiscal dos sócios e deempresas de que participem. Levar carteira de identidade e CPF.Nome empresarial desejado – solicitar pesquisa do nome empresarial desejado nobalcão da JCDF.Formulários necessários – adquirir os formulários necessários no balcão próprio daCENTRAL ou em papelarias.Alvará de Funcionamento – solicitar a Consulta Prévia para obtenção de Alvará deFuncionamento à Administração Regional do local em que a empresa vai ser instalada,para saber o endereço correto e se a atividade pode ser exercida no local.Contrato Social – elaborar o Contrato Social observando o modelo sugerido pelaJCDF.Visto de advogado – obter “visto” de advogado no contrato social (exceto quando aempresa se enquadrar como ME e EPP, juntamente com a constituição).Análise prévia da JCDF – submeter o contrato social à análise prévia da JCDF.Contador ou Técnico de Contabilidade – os empresários que contratarem serviçosprofissionais de Contador ou Técnico de Contabilidade para responsabilizar-se pelaescrituração da empresa deverão obter do mesmo etiqueta de identificação, que seráaposta na Ficha Cadastral (FAC). Estão dispensadas dessa exigência somente asempresas que se enquadrarem como microempresa no Cadastro Fiscal do DF e quenão contratarem os referidos serviços.Formulários complementares – preencher os formulários necessários para inscriçãofiscal no Cadastro Fiscal do Distrito Federal e efetuar o cadastramento no CNPJpela Internet.

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Serviços da JCDF – recolher o preço do serviço de registro na Junta Comercial, pormeio de DARF, em qualquer banco ou no posto bancário existente na CENTRAL.Formar o processo e protocolizá-lo – reunir os documentos exigidos dentro da Capade Processo/Requerimento e protocolizar o processo no Núcleo Operacional daCENTRAL.Receber o contrato social registrado e os cartões CNPJ e DIF – os empresáriosdevem acompanhar pela Internet (www.facil.dnrd.gov.br), ou consultar pelos telefones2109-8845 / 2109-8916, o andamento do processo e, uma vez concluído, dirigir-se àCENTRAL para receber a documentação de sua empresa registrada e inscrita noscadastros fiscais.Autenticação dos Livros Fiscais e Autorização de Impressão de Documentos Fiscais(AIDF) – os empresários devem adquirir os livros exigidos pela SEF e a Autorizaçãopara Impressão de Documentos Fiscais e, após receberem a inscrição fiscal (DIF),solicitar que os mesmos sejam autenticados pela SEF.Alvará de Funcionamento – os empresários devem requerer o Alvará deFuncionamento perante a Administração Regional do local onde a empresa vai serinstalada.

Mais informações:Sítio DNRC: www.facil.dnrc.gov.br ou www.dnrc.gov.brSítio JCDF www.jcdf.desenvolvimento.gov.brE-mail: [email protected] horário de atendimento ao público: das 9h às 16hFax Presidência: (61) 225-7503 - Fax Secretaria-Geral: (61) 223-5428

15 Linhas de Financiamento dos Bancos Oficiais

15.1 Linhas de Atuação do Banco do Brasil – BB

15.1.1 Programa de Financiamento às Exportações – PROEX

Programa de Financiamento às Exportações, cuja gestão está a cargo do Bancodo Brasil, é o mecanismo oficial do Governo Federal de apoio às exportações brasileiras,em sua fase de comercialização (pós-embarque), a custos compatíveis com ospraticados no mercado internacional, em duas modalidades de crédito: o financiamentoe a equalização.

Na modalidade Financiamento, o crédito fundamentalmente está dirigido paraas pequenas e médias empresas exportadoras, ou seja, aquelas com faturamentobruto anual de até R$ 60 milhões. As empresas detentoras de maior performancecomercial também poderão operar nessa modalidade de crédito, desde que atendam

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a critérios específicos (operações realizadas em co-financiamento com a CorporacionAndina de Fomento – CAF; operações destinadas ao atendimento de compromissosgovernamentais, previstos em acordos bilaterais de crédito; ou ainda aquelas operaçõesque não possam ser viabilizadas pelo mercado).

Já na modalidade equalização, podem operar quaisquer empresas exportadoras,independente do seu porte, nível de faturamento e capacidade operacional. Nessesistema de equalização de taxas de juros, por sua vez, o financiamento é realizadodiretamente pelo sistema bancário público ou privado, com recursos financeiroscaptados no mercado.

O PROEX arca com parte dos juros dessas operações de crédito, objetivando,com isso, oferecer condições de competitividade às exportações.

Essa ação governamental é realizada mediante a emissão de Notas do TesouroNacional, da Série I - NTN-I, em favor dos bancos financiadores, obedecendo àstaxas estabelecidas para esse efeito pelo Banco Central do Brasil.

Detalhamento e funcionamento do programa:

Financiamento- Prazo: até dez anos (os prazos são definidos de acordo com o valor agregado

da mercadoria);- Parcela Financiada: até 100% nas operações até dois anos, e até 85% nas

demais operações, desde que as mercadorias objeto de venda apresentem índicede nacionalização equivalente a, no mínimo, 60%;

- Taxa de Juros: as praticadas no mercado internacional.- Garantias: aval, fiança, carta de crédito obtida junto a instituição financeira ou

de crédito de primeira linha, ou seguro de crédito à exportação.Concluídas as negociações entre os parceiros comerciais, observados os

normativos que regulamentam o Programa, a solicitação do crédito deverá ser efetuadadiretamente pelo exportador junto à agência do Banco do Brasil de relacionamento.

Após o embarque das mercadorias, o exportador apresenta os documentos daexportação ao Banco do Brasil, com vistas a cumprir as exigências para a constituiçãoda garantia e permitir o desembaraço aduaneiro de importação.

Quando do retorno da documentação de exportação do exterior (quandoinclusive entende-se que as garantias estão constituídas) a agência do Banco doBrasil realizará as ações cabíveis com vistas ao desembolso em prol do exportador.Equalização

- Prazo de Equalização: até dez anos (os prazos são definidos de acordo como valor agregado da mercadoria);

- Parcela Financiada: livremente pactuada com o banco financiador;

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- Parcela Equalizável: até 85% do valor da exportação, restrito, no entanto, aovalor financiado;

- Taxa de Juros e Garantias: livremente pactuadas com o banco financiador.Concluídas as negociações entre os parceiros comerciais e a instituição

financiadora, observados os normativos que regulamentam o Programa, oenquadramento da operação no sistema de equalização de taxas de juros deverá sersolicitada pelo Banco financiado ao Banco do Brasil.

Cumpridas as formalidades do Programa a instituição financiadora realiza asações de sua competência para creditar ao exportador os valores do financiamento,encaminhando, posteriormente, ao Banco do Brasil a documentação necessária paraa habilitação à equalização (emissão das NTN-I).

15.1.2 BNDES-Exim

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social oferece àsempresas brasileiras linhas de financiamento à exportação em condições adequadasàs exigências do comércio internacional, visando garantir a competitividade dosprodutos e serviços nacionais. O Programa BNDES-Exim financia a produção debens a serem exportados, por meio de linhas Pré-Embarque, Pré-Embarque de CurtoPrazo e Pré-Embarque Especial, e a comercialização de bens e serviços no exterior,por meio da linha Pós-Embarque.Todas as linhas destinam-se a empresas de qualquer porte ou segmento e não têmlimite mínimo ou máximo de valor. Os produtos financiáveis são normalmente aquelesde maior valor agregado e que apresentam índice de nacionalização mínimo de 60%.O Banco do Brasil é um dos principais agentes financeiros do BNDES-Exim.

15.1.3 PROGER Exportação

Financia a produção nacional de bens na fase pré-embarque e as atividadesdiretamente envolvidas com a promoção da exportação das micro e pequenasempresas com faturamento bruto anual de até R$ 5 milhões. Inclui despesas compacote de viagem para participação em feiras e eventos comerciais no País e noexterior, aquisição de passagens aéreas, hospedagem, traslado, transporte de bagagem,locação de espaço físico, montagem e ambientação de estande, entre outros.O limite do empréstimo por exportador é de R$ 250.000,00 (duzentos e cinqüenta milreais), com prazo de até 12 meses para pagamento, com a vantagem de ter até seismeses de carência para pagar a primeira parcela.De fácil operacionalização, o PROGER Exportação possui diferenciais como tarifase custos reduzidos. Os encargos financeiros são compostos de TJLP (Taxa de Jurosde Longo Prazo) mais juros que variam de 7,45% a.a. a 9,90% a.a. As amortizações

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das parcelas são mensais e consecutivas. As garantias são aquelas geralmente aceitasno financiamento bancário.A liberação dos recursos ocorre em reais e em parcela única, após a assinatura docontrato de financiamento. Não há a necessidade de fechamento de câmbio uma vezque a operação é realizada em reais. O PROGER Exportação não está sujeito àvariação cambial.

15.1.4 Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste - FCO

Fundo de Desenvolvimento Regional criado pela Lei 7.827/89, que regulamentouo art. 159, inciso I, alínea “c”, da Constituição Federal, que tem por objetivo contribuirpara o desenvolvimento econômico e social da Região Centro-Oeste (DF, GO, MT eMS), mediante a execução de programas de financiamento às atividades produtivasdos setores agropecuário, industrial, agroindustrial, mineral, infra-estrutura, exportações,de turismo, comércio e serviços.

Os financiamentos do FCO podem ser utilizados pelos produtores rurais eempresas (pessoas físicas e jurídicas) que exerçam atividades produtivas nos setoresindustrial, agroindustrial, agropecuário, mineral, turismo e de comércio e serviços.

O prazo máximo de financiamento pode chegar a doze anos, com até três anosde carência. Os juros são prefixados de 6 % a.a. a 14 % a.a., definidos de acordocom o porte do financiado.

Para quem efetuar o pagamento de sua dívida até a data do vencimento, oFundo concede bônus de adimplência de 15 % sobre os encargos financeiros.

Mais informações:Agências BB no Centro-Oeste ouSítio: www.bancodobrasil.com.br

15.1.5 Empréstimos para Capital de Giro

Antecipação de Crédito ao Lojista - suprimento de capital de giro, mediante aantecipação do valor líquido das vendas com cartões de crédito VISA, agendado noBanco, por meio de contrato de abertura de crédito em conta-corrente.BB Crédito Curto Prazo - se a sua empresa tem necessidade eventual e imediatade capital de giro para utilização em até cinco dias, o BB Crédito Curto Prazo é asolução. O BB Crédito Curto Prazo é um empréstimo mediante Desconto de NotaPromissória emitida à ordem do Banco.BB Capital de Giro - suprimento de capital de giro, mediante abertura de créditofixo. Destinado à empresas de médio e grande porte.

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BB Vendor - apoio financeiro à comercialização de produtos e serviços no qual oBanco adianta ao vendedor os valores de suas vendas à vista e cobra do comprador,no prazo combinado, os valores acrescidos dos encargos financeiros acordados.Cheque Ouro Empresarial - suprimento de necessidade eventual de capital degiro, mediante a abertura de crédito rotativo. Destinado à empresas privadas de médioe grande portes.Conta Garantida BB - suprimento de necessidade eventual de recursos financeiros,mediante a abertura de crédito em conta corrente.Crédito Direto ao Fornecedor - antecipação dos valores a receber, decorrentesdo fornecimento de bens ou da prestação de serviços, às empresas compradoras quetenham firmado convênio com o Banco para esse fim.Desconto de Cheques - suprimento de capital de giro, mediante o desconto decheques pré-datados emitidos por terceiros e custodiados no Banco.Desconto de Nota Promissória - suprimento de necessidade financeira de clientes,pessoas físicas e jurídicas, que mantenham conta no BB há mais de 90 dias, mediantedesconto de nota promissória emitida pelo cliente, à ordem do Banco.Desconto de Títulos - suprimento de capital de giro, mediante antecipação dorecebimento das vendas a prazo, realizadas por empresas nas seguintes modalidades:Desconto de Duplicatas Mercantis, Duplicatas de Serviço e de Letras de Câmbio.Prestação de Fiança - fiança prestada pelo Banco do Brasil com a finalidade degarantir obrigações em moeda nacional, liquidáveis no País. Podem ser atendidaspela linha de crédito as pessoas físicas, jurídicas e empresários individuais.Resolução 2770 - é uma operação de repasse de recursos captados no exterior,com base na Resolução CMN 2770, indexada à variação cambial. Tem por finalidadereforçar o capital de giro de sua empresa, além de possibilitar o financiamento debens e serviços, no qual o Banco paga diretamente ao fornecedor e cobra do compradora prazo.

15.1.6 Créditos para Investimentos

Proger Urbano Empresarial - destinado às microempresas e empresas de pequenoporte com faturamento bruto anual de até R$ 5 milhões. Financiamento de até 80%do valor do projeto de investimento, limitado a R$ 400 mil, com prazo para pagamentode até 60 meses, incluído período de carência de até doze meses. Os encargosfinanceiros são de TJLP mais 5,33% nominais ao ano4.Proger Turismo Investimento - destinado às microempresas e empresas depequeno porte com faturamento bruto anual de até R$ 5 milhões, com projetos deinvestimento que visem a geração e manutenção de emprego e renda, nossegmentos turísticos definidos pelos Ministérios do Trabalho e Emprego e doTurismo. Financiamento de até 80% do valor do projeto de investimento, limitado a

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R$ 400 mil, com prazo para pagamento de até 120 meses, incluído período decarência de até trinta meses. Os encargos financeiros são de TJLP mais 5,33%nominais ao ano5.

BNDES - com financiamento de até 90% do valor do investimento, destina-se aoapoio a projetos dos setores industrial, de infra-estrutura e de comércio e serviços,realizados por empresas de qualquer porte. Os prazos para pagamento e carênciasão definidos de acordo com a capacidade de pagamento do investimento e cliente, jáos encargos financeiros são estabelecidos de acordo com o porte da empresa, local etipo de empreendimento.FINAME - Finame do Banco do Brasil oferece financiamento de máquinas eequipamentos novos, de fabricação nacional, incluindo veículos de carga, cadastradosna Finame. As operações têm prazo de até cinco anos para pagamento e os encargosfinanceiros são estabelecidos de acordo com o porte da empresa, local e tipo deempreendimento. A linha é uma ótima alternativa para financiamentos de longo prazoe conta com taxas de juros bastante atrativas.FINAME Leasing - para a modernização da frota de veículos, máquinas eequipamentos. O Banco do Brasil oferece para as médias e grandes empresas oFiname Leasing, uma modalidade de arrendamento mercantil com recursos da Finame.Enquadramento: a) Automático: operações com valor de até R$ 7 milhões; b) MedianteConsulta Prévia à Finame: operações acima de R$ 7 milhões.Leasing - financiamento de longo prazo, com o objetivo de viabilizar a aquisição deveículos, máquinas e equipamentos de origem nacional ou estrangeira.FCO Empresarial - tem por objetivo contribuir para o desenvolvimento econômicoe social da Região Centro-Oeste (DF, GO, MT e MS), mediante a execução deprogramas de financiamento às atividades produtivas dos setores agropecuário,industrial, agroindustrial, mineral, infra-estrutura, exportações, de turismo e de comércioe serviços.

Os financiamentos do FCO podem ser utilizados pelos produtores rurais eempresas (pessoas físicas e jurídicas) que exerçam atividades produtivas nos setoresindustrial, agroindustrial, agropecuário, mineral, de turismo e de comércio e serviços.

O prazo máximo de financiamento pode chegar a doze anos, com até três anosde carência. Os juros são prefixados de 6% a.a. a 14% a.a., definidos de acordo como porte do financiado.

Para quem efetuar o pagamento de sua dívida até a data do vencimento, oFundo concede bônus de adimplência de 15% sobre os encargos financeiros.Cartão BNDES - oferece crédito rotativo pré-aprovado de até R$ 50 mil parafinanciar o investimento das micro, pequenas e médias empresas, para aquisição demáquinas, equipamentos e outros bens de produção com financiamento automático

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por 12, 18 e 24 meses e prestações fixas, utilizando uma linha de crédito específica doBNDES para realização de investimentos.

Mais informações:Agências BB no Centro-Oeste ouSítio: www.bancodobrasil.com.br

15.1.7 Fundo de Aval

Fundo de Aval às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - FAMPE -garantia complementar às operações de investimento concedida mediante o pagamentode taxa ao SEBRAE, garantindo até 50% do valor financiado, limitado a R$ 72 mil.Fundo de Garantia para a Promoção da Competitividade - FGPC - garantiacomplementar às operações realizadas com recursos repassados pelo BNDES/FINAME. Público-alvo: micro e pequenas empresas e empresas de médio porte,com faturamento até 35 milhões, que exportem ou fabriquem insumos utilizados emmercadorias a serem exportadas.Fundo de Aval para a Geração de Emprego e Renda – FUNPROGER - tempor finalidade avalizar as pessoas físicas e jurídicas tomadoras de financiamentos pormeio das linhas de crédito do PROGER Urbano, complementando as garantias daoperação de crédito quando o mutuário não as possui em valor suficiente. O aval doFUNPROGER não desobriga o mutuário do pagamento da dívida

15.1.8 Apoio do Banco do Brasil ao Incremento das ExportaçõesBrasileiras

O Banco do Brasil possui diversos Programas de apoio ao incremento das exportaçõesbrasileiras, que estão descritos no capítulo com “Informações Gerais Sobre o ComércioExterior” (ver item 12.5)Mais informaçõesSítio: www.bb.com.br

15.2 Linhas de Atuação do Banco da Amazônia – BASA

15.2.1 Programas de Financiamento às Micro e Pequenas Empresas.

15.2.1.1 FNO - Micro e Pequena Empresa

Objetivo: financiar todos os bens e serviços necessários à implantação, ampliação,modernização, adequação ambiental ou relocalização de empreendimentos dos setoresagroindustrial, industrial, turismo e exportação.

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Beneficiários: microempresas e empresas de pequeno porte; associações ecooperativas de produção de micro e pequenas empresas.O que financia:- investimento em ativo fixo;- investimento misto (ativo fixo mais capital de giro);- capital de giro isolado (somente nas linhas de financiamento para indústria e

agroindústria, desde que o financiamento seja aquisição de matéria-prima einsumos, mediante pagamento direto ao fornecedor);

- capital de giro rotativo ou isolado, para indústrias e agroindústrias exportadoras(desde que o financiamento seja para aquisição de matéria-prima e insumos,mediante pagamento direto ao fornecedor).

Financiamento a Empresas Incubadas em Parques Tecnológicos:Itens Financiáveis: além de todos os necessários à implementação do projeto, tambémserão financiada despesas de implantação (incubação) e desincubação, inclusive paraaquisição de terreno.Encargos Financeiros:- microempresa: 8,75% a.a.;- empresa de Pequeno Porte: 10,00% a.a..;- para o FNO-Exportação serão cobrados os seguintes encargos:

a) básicos – variação cambial da taxa do dólar norte-americano, divulgadapelo Banco Central do Brasil;

b) adicionais – taxa unificada, constituída: pela taxa de juros para Empréstimose Financiamentos no Mercado Interbancário de Londres (LIBOR); e

c) del credere de 3% a.a..- Sobre esses encargos financeiros serão aplicados bônus de adimplência de

15% para os mutuários que pagarem a parcela da dívida até a data do respectivovencimento.

Fonte de recurso: FNO

15.2.1.2 PROGER –Microempresas e Empresas de Pequeno Porte -Investimento

Objetivo: promover o desenvolvimento das microempresas e empresas de pequenoporte, propiciando o atendimento desse segmento que tem efeitos propagadoresimportantes sobre o nível da atividade, a manutenção de postos de trabalho e a geraçãode emprego e renda, mas encontram grandes dificuldades de acesso ao crédito.Beneficiários: microempresas e empresas de pequeno porte.O que financia:

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- investimento em ativo fixo de até 100% do valor do projeto;- capital de giro associado de até 40% do total financiado.Encargos Financeiros: TJLP + 5,33% a.a.Fonte de recurso: FAT

15.2.1.3 PROGER – Cooperativas e Associações

Objetivo: promover o desenvolvimento das cooperativas e associações de produçãoconstituídas por micro e pequenos empreendedores, propiciando o atendimento dessesegmento que tem efeitos propagadores importantes sobre o nível de atividade, amanutenção de postos de trabalho e a geração de emprego e renda.Beneficiários: cooperativas e associações do meio urbano, formadas por micro epequenos empreendimentos.O que financia:- investimento em ativo fixo de até 90 % do valor do projeto;- capital de giro associado de até 40 % do total financiado.Encargos Financeiros: TJLP + 4 % a.a.Fonte de recurso: FAT

15.2.1.4 PROGER – Turismo

Objetivo: promover o desenvolvimento sustentável da cadeia produtiva do setor deturismo, como atividade econômica de efeitos multiplicadores de grande magnitudesobre a geração de emprego e renda.Beneficiários: pessoas jurídicas da cadeia produtiva do setor de turismo, comfaturamento bruto anual de até R$ 5 milhões.O que financia:- investimento em ativo fixo de até 100 % do valor do projeto;- capital de giro associado de até 40 % do total financiado.Encargos Financeiros: TJLP + 5,33 % a.a.Fonte de recurso: FAT

15.2.1.5 PROGER – Profissional Liberal

Objetivo: apoiar o desenvolvimento das atividades de trabalho dos profissionais liberais,aumentando a produtividade do profissional, assegurando e criando novasoportunidades de trabalho e renda.Beneficiários: profissionais liberais de nível médio e superiorO que financia:- investimento em ativo fixo de até 100 % do valor do projeto;

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- capital de giro associado de até 40 % do total financiado.Encargos Financeiros: TJLP + 5,33 % a.a.Fonte de recurso: FAT

15.2.2 Fundo de Aval

a) Fundo de Aval às Microempresas e Empresas de pequeno Porte –FAMPE/SEBRAE- Poderão ser beneficiadas com a garantia do FAMPE as microempresas e empresasde pequeno porte que pertençam aos setores industrial, agroindustrial e turismo.b) Fundo de Aval para a Geração de Emprego e Renda – FUNPROGER – tem comoobjetivo garantir parte do risco dos financiamentos concedidos no âmbito do Programade Geração de Emprego e Renda – PROGER, Setor Urbano.

15.2.3 Programas de Financiamento às Empresas de Médio e GrandePorte

15.2.3.1 Programa de Financiamento à Agroindústria

Objetivo: financiar todos os bens e serviços necessários à implantação, ampliação,modernização, adequação ambiental ou relocalização de empreendimentosagroindustriais na Amazônia.Beneficiário: empresas de médio e grande porteO que financia: investimento em ativo fixo, capital de giro isolado e investimentomisto (ativo fixo mais capital de giro).Itens financiáveis: o que for necessário à implementação do Projeto.Encargos financeiros- empresa de Médio Porte: 12,00% a.a.;- empresa de Grande Porte: 14,00% a.a.

Sobre os referidos encargos, serão aplicados bônus de adimplência de 15% paraos mutuários que pagarem a parcela da dívida até a data do respectivo vencimento.Fonte de recurso: FNO

15.2.3.2 Programa de Financiamento à Indústria

Objetivo: financiar todos os bens e serviços necessários à implantação, ampliação,modernização, adequação ambiental ou relocalização de empreendimentos industriaisna Amazônia.Beneficiário: empresas de médio e grande porteO que financia: investimento em ativo fixo, capital de giro isolado e investimentomisto (ativo fixo mais capital de giro).

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Itens Financiáveis: o que for necessário à implementação do Projeto.Encargos financeiros:- empresa de Médio Porte: 12,00% a.a.;- empresa de Grande Porte: 14,00% a.a.Sobre os referidos encargos, serão aplicados bônus de adimplência de 15%, paraos mutuários que pagarem a parcela da dívida até a data do respectivo vencimento.Fonte de recurso: FNO

15.2.3.3 Programa de Financiamento ao Turismo

Objetivo: financiar todos os bens e serviços necessários à implantação, ampliação emodernização de empreendimentos turísticos na Amazônia.Beneficiário: empresas de médio e grande porteO que financia: investimento em ativo fixo e investimento misto (ativo fixo maiscapital de giro)Itens Financiáveis: o que for necessário à implementação do Projeto.Encargos financeiros:- empresa de Médio Porte: 12,00 % a.a.;- empresa de Grande Porte: 14,00 % a.a.Sobre os referidos encargos, serão aplicados bônus de adimplência de 15%, paraos mutuários que pagarem a parcela da dívida até a data do respectivo vencimento.Fonte de recurso: FNO

15.2.3.4 Programa de Financiamento à Exportação

Objetivo: apoiar as exportações brasileiras, mediante financiamento ao setorprodutivo, para a produção de bens manufaturados e semimanufaturadosdestinados, exclusivamente, à exportação.Beneficiários: empresas de médio e grande porte.O que financia: investimento em ativo fixo, capital de giro rotativo ou isolado, einvestimento misto (ativo fixo mais capital de giro).Itens Financiáveis: o que for necessário à implementação do Projeto.Encargos financeiros:- básicos: variação cambial da taxa do dólar norte-americano, divulgada pelo

Banco Central do Brasil;- adicionais: taxa unificada, constituída:

1) pela taxa de juros para Empréstimos e Financiamentos no MercadoInterbancário de Londres (LIBOR); e

2) del credere de 3% a.a.Fonte de recurso: FNO

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BNDES Automático – Financia projetos de investimento cujos valores sejaminferiores ou iguais a R$ 10 milhões por beneficiária, a cada período de doze meses.FINAME – Financia a produção e a comercialização de máquinas e equipamentosnovos, de fabricação nacional, credenciados pelo BNDES.FINAME AGRÍCOLA – Financia a comercialização de máquinas e equipamentosnovos, de fabricação nacional, sem limite de valor, credenciados no BNDES, destinadoao setor agropecuário.Mais informaçõesSítio: www.basa.com.br

15.3 Linhas de Atuação da Caixa Econômica Federal – CEF

15.3.1 Empréstimos para Capital de Giro

GiroCAIXA - Capital de giro para sua empresa, com as melhores taxas e prazos. Eo valor total é disponibilizado no mesmo dia da assinatura do contrato.GiroCAIXA Instantâneo - Transforme suas vendas a prazo em limite de créditorotativo. O limite é variável de acordo com os recebíveis dados em caução, sendoaceitos cheque pré-datado, cheque eletrônico pré-datado, duplicatas de venda mercantilou de prestação de serviços, fatura de Cartão de Crédito MasterCard e aplicaçãofinanceira. Só haverá cobrança de juros sobre os valores utilizados e a taxa édiferenciada por recebíveis. Caso haja mais de um recebível dado em caução, autilização do limite dar-se-á pela ordem dos recebíveis de menor taxa de juros,automaticamente.Cheque Empresa CAIXA - Sua empresa conta com limite de crédito rotativo,utilizado em caso de saques superiores aos saldos de depósitos, respeitado o valorcontratado. O valor a ser contratado é definido de acordo com a capacidade depagamento da sua empresa e vale por 360 dias, podendo ser renovado. Os juros, quevariam de acordo com o porte da empresa ou caução dada em garantia, são calculadospela taxa vigente e incide apenas sobre o valor utilizado no mês.Crédito Especial Empresa CAIXA - Capital de giro destinado a suprir anecessidade de ajuste do fluxo de caixa de sua empresa, de forma ágil e com diferentesopções de prazo.Antecipação de Recebíveis - Com a CAIXA, você transforma os recebíveis emum empréstimo com prestações mensais calculadas à taxa de juros pré-fixada oupós-fixada. O valor do empréstimo equivale a 40% do montante dos recebíveis mensaismultiplicados pelo prazo do empréstimo ou pelo prazo dos recebíveis selecionados.Para escolas ou instituições de ensino superior este prazo fica limitado ao número demeses remanescentes do semestre.Construgiro - Se você possui uma empresa de construção civil, esta é uma excelentealternativa para ter mais capital de giro. Nessa modalidade o limite pode chegar a

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80% da carteira apresentada, caso os créditos selecionados apresentem histórico defluxo de pagamento superior a 12 meses.Desconto de Títulos - Antecipe o fluxo de caixa da sua empresa, sem burocracia ecom as melhores taxas. Sua empresa pode receber, hoje, as vendas realizadas comcheque pré-datado, cheque eletrônico pré-datado e duplicatas, e você pode oferecermaiores prazos a seus clientes.

15.3.2 Financiamentos para investimento

PROGER - Financiamento de máquinas, equipamentos e capital de giro associadopara a expansão da sua empresa. Também é financiado capital de giro puro.BNDES Automático - A CAIXA viabiliza a expansão e a modernização da suaempresa, com capital de giro associado e longo prazo para pagar, com carência.FINAME - Financiamento de apoio à produção e à comercialização de equipamentosnacionais novos cadastrados no BNDES, com longo prazo para pagar e carência.Convênios CAIXA: ganham sua empresa, seus funcionários e seus clientes:- Convênio de Consignação CAIXA - O Convênio de Consignação CAIXA é um

dos maiores benefícios que seu funcionário pode ter. Empréstimos sem burocracia,com uma das menores taxas do mercado e prestações descontadas em folha depagamento. Tudo isso com a segurança da CAIXA, um dos bancos mais atuantesem Convênio de Consignação no Brasil.

- Folha de Pagamento - A CAIXA controla o pagamento de todos osfuncionários da sua empresa.

- Convênio Construcard - Se a sua empresa tem como atividade a venda de materialde construção ou armários sob medida, não perca a oportunidade de firmar oConvênio Construcard. O Construcard é uma linha de financiamento da CAIXApara pessoas físicas comprarem material de construção e armários sob medidaem lojas conveniadas. Fazer parte dessa rede é um excelente negócio para suaempresa crescer. Como conveniada, sua loja ganha mais segurança e agilidadefinanceira. O valor da venda efetuada pelo cartão Construcard é creditado naconta da sua empresa logo no primeiro dia útil após a transação. Para se tornarum conveniado é fácil. Basta ir a uma agência da CAIXA e cadastrar o seuestabelecimento.

15.3.3 Produtos e serviços e aplicações da Caixa

A CAIXA também oferece uma série de produtos e serviços para vocêgerenciar o capital da sua empresa. Eles trazem mais agilidade, segurança econfiabilidade nas suas operações diárias, o que ajuda a reduzir custos e otimizar oseu trabalho. Confira as vantagens de cada opção.

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Cartão de Débito - Permite efetuar saques, consultas de saldo e extratos, transferirvalores e fazer pagamentos de compras on line em todo o Brasil.Internet Banking CAIXA - Sua empresa com acesso eletrônico aos produtos eserviços da CAIXA. Mais rapidez.Cobrança Bancária - Serviço de cobrança com diversas modalidades,independentemente do tamanho e do ramo de atividades da sua empresa.Vantagens:• ampla rede arrecadadora, propiciando mais comodidade aos seus clientes econtribuindo para a redução da inadimplência;• possibilidade de geração de bloquetos no sítio da sua empresa, reduzindo custos eampliando as possibilidades de negociação com seus clientes;• tarifas competitivas e flexíveis, conforme a modalidade de cobrança.

A CAIXA também atua fortemente no processo de cobrança de títulos emcartório, contribuindo para incrementar o retorno financeiro da sua empresa.Arrecadação de Contas - A CAIXA faz a arrecadação dos documentos emitidos edistribuídos por sua empresa ou efetua débito automático. O repasse dos valoresarrecadados e o débito da tarifa pela prestação do serviço são realizadosautomaticamente na conta corrente indicada e as informações dos documentosarrecadados são enviadas de forma automatizada por meio de arquivo eletrônico.Recolhimento de Impostos, Taxas e Tributos - Faça o pagamento de suas contasna CAIXA. Mais segurança, confiabilidade e tranqüilidade para você e seus negócios.PREVINVEST Empresarial - Sua empresa e seus funcionários podem contar coma previdência privada da CAIXA. Diversas opções de renda e contribuição paratodos planejarem um futuro tranqüilo.Seguros - Segurança e tranqüilidade para seus empregados.Poupança - Uma opção com a tradição e a segurança da CAIXA para sua empresainvestir seu capital. Os rendimentos são mensais para empresas sem fins lucrativos etrimestrais para empresas com fins lucrativos.CAIXAPROGRAMADO - A melhor solução do mercado para o agendamentoantecipado de pagamentos (pagamentos a fornecedores, autopagamento e folha depagamento) e recebimentos (débito automático em conta corrente ou poupança).Fundos de investimentos - A CAIXA oferece várias opções de investimento paraempresas que buscam desempenho e liquidez diária. São fundos de renda fixa erenda variável gerenciados com solidez e transparência, atrelados a técnicas degerenciamento de risco e com a facilidade de aplicação e movimentação pelo InternetBanking CAIXA. Converse com seu gerente de relacionamento e escolha o produtomais adequado ao perfil de sua empresa.Arranjos Produtivos Locais - A CAIXA tem forte atuação na concessão de crédito– capital de giro e investimentos – às empresas que compõem os Arranjos ProdutivosLocais – APLs. Os APLs são aglomerações de empreendimentos regionais em torno

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de uma atividade produtiva predominante, que mantêm formas percebidas decooperação e aprendizagem entre si e com outros agentes de desenvolvimento. Trata-se de um dos modelos mais eficientes para promoção do desenvolvimento sustentáveldas micro e pequenas empresas estando incluído no Plano Plurianual de Investimentos– PPA 2004/2007.Mais informaçõesSítio: www.cef.gov.br

15.4 Linhas de Atuação do BNDES

15.4.1 Formas de apoio

- Apoio direto: operação realizada diretamente com o BNDES ou através demandatário;

- Apoio indireto: operação realizada através de Instituição Financeira credenciada• Automático• Não - Automático• Cartão BNDES

- Apoio Misto: operação que combina as duas formas anteriores – direto e indireto.

15.4.2 Linhas de apoio

- Financiamento ao Empreendimento: financiamento a projeto de investimentorealizado diretamente com o BNDES, de valor igual ou superior a R$ 10 milhõespor Beneficiário.

- Financiamento ao Acionista: destina-se à integralização de ações subscritas noaumento de capital social da empresa executora do projeto.

- BNDES Automático: financiamento a projeto de investimento através de InstituiçãoFinanceira credenciada, de valor até R$ 10 milhões por Beneficiário, a cadaperíodo de 12 meses.

- FINAME: financiamento através de Instituição Financeira credenciada, paraprodução e comercialização de máquinas e equipamentos novos, de fabricaçãonacional, e capital de giro na aquisição isolada de equipamentos nacionais novos,nas seguintes modalidades:

• financiamento à compradora: refere-se a financiamento a empresa usuáriapara aquisição de máquinas e equipamentos e a empresa não arrendadoracujo objetivo social principal seja a locação de máquinas e equipamentos;

• financiamento à fabricante:

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· financiamento à Produção - durante o período de fabricação, paraprodução de máquinas e equipamentos já negociados com asrespectivas compradoras;· financiamento à Comercialização - para venda de máquinas eequipamentos já negociados com as respectivas compradoras.

- FINAME Agrícola: financiamento para aquisição de máquinas e implementosagrícolas novos, de fabricação nacional, através de Instituição Financeiracredenciada.

- FINAME Leasing: financiamento para aquisição de máquinas e equipamentosnacionais destinados a operações de arrendamento mercantil.

- FINAME Concorrência Internacional: financiamento para a produção e acomercialização de máquinas e equipamentos que estejam requerendo condiçõesde financiamento compatíveis com as ofertadas para congêneres estrangeiros.

- Apoio ao Comércio Exterior:• pré-embarque e Pré-embarque de Curto Prazo: financiamento à produção

de bens nacionais destinados à exportação;• pré-embarque Especial: financiamento do incremento da produção de

bens destinados à exportação;• pós-embarque: financiamento da comercialização, no exterior, de bens

e serviços produzidos no País.

- Subscrição de títulos e valores mobiliários de empresas de capital aberto, ememissão privada ou pública ou de empresas com perspectiva de abertura de capital,a curto ou médio prazo, em emissão privada.

São considerados valores mobiliários:• ações;• debêntures conversíveis ou permutáveis por ações;• bônus de subscrição;• opções e demais produtos derivativos; e• cotas de fundos mútuos fechados.

15.4.3 Porte de empresas

Classificação de acordo com a receita operacional bruta:- microempresa – receita operacional bruta anual ou anualizada até R$ 1.200 mil

(um milhão e duzentos mil reais);- pequena empresa – receita operacional bruta anual ou anualizada superior a R$

1.200 mil (um milhão e duzentos mil reais) e inferior ou igual a R$ 10.500 mil (dezmilhões e quinhentos mil reais);

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- média empresa – receita operacional bruta anual ou anualizada superior aR$ 10.500 mil (dez milhões e quinhentos mil reais) e inferior ou igual a R$ 60milhões (sessenta milhões de reais); e

- grande empresa – receita operacional bruta anual ou anualizada superior a R$60 milhões (sessenta milhões de reais).

15.4.4 Objeto do apoio

15.4.4.1 Itens passíveis de apoio

- Investimentos para implantação, ampliação, recuperação e modernização de ativosfixos;

- Investimentos em máquinas e equipamentos novos, inclusive os conjuntos esistemas industriais, produzidos no País e credenciados no BNDES;

- Gastos com estudos e projetos de engenharia relacionados ao investimento;- Gastos com implantação de projetos de qualidade e produtividade; Pesquisa e

Desenvolvimento; Capacitação Técnica e Gerencial; Atualização Tecnológica; eTecnologia da Informação;

- Despesas pré-operacionais;- Produção de bens para exportação;- Prestação ou desenvolvimento de serviços para exportação;- Comercialização no exterior de bens elegíveis e serviços associados;- Capital de giro associado ao investimento fixo.

15.4.4.2 Itens não passíveis de apoio

- Custeio e gastos com manutenção corrente;- Desapropriações;- Aquisição de veículos convencionais de transporte urbano sob condições

diferenciadas;- Aquisição/ leasing de software produzido no exterior, exceto adaptações

(customização/tropicalização) realizadas no País;- Quaisquer despesas que impliquem em remessas de divisas, incluindo taxa de

franquia paga no exterior;- Compra de tecnologia e pagamento de royalties a empresas que integrem o

mesmo grupo econômico a que a Proponente pertença;- Investimentos em shopping centers no BNDES Automático;- Quaisquer investimentos ou gastos de qualquer natureza, inclusive a concessão

do Cartão BNDES nos setores:

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• empreendimentos imobiliários, tais como edificações residenciais, time-sharing, hotel-residência e loteamento;

• comércio de armas no País;• atividades bancárias/financeiras;• motéis, saunas e termas;• empreendimentos do setor de mineração que incorporem processo de lavra

rudimentar ou garimpo;• empreendimentos relacionados a jogos de prognósticos e assemelhados;

- Aquisição de animais para revenda;- Capital de giro associado:

• na linha FINAME, para transporte rodoviário de carga e de passageiros,máquinas e tratores rodoviários e agrícolas e operações na modalidadeFinanciamento à Fabricante;

• nas linhas FINAME Agrícola, FINAME Leasing e FINAME ConcorrênciaInternacional

15.4.5 Condições básicas

15.4.5.1 Nível de participação

Projetos de Investimentos:O nível de apoio do BNDES será de 50% e será calculado com base na

efetiva necessidade do proponente, observada a disponibilidade financeira do BNDES.Este percentual poderá ser acrescido, em função das características de cadaoperação, conforme o quadro abaixo:

Variável Acréscimo da Participação

Setor/Finalidade (Prioridades do BNDES) (*) até 15 %

Controle do Capital (Nacional e Administração Pública Direta) até 10 %

Porte (Micro, Pequenas e Médias Empresas) até 10 %

Localização (Áreas Incentivadas) (**) até 5 %

(*) Conforme item 15.4.7 deste capítulo(**) Definidas nos Programas Regionais (PNC, PAI, PCO e Reconversul).

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Equipamentos isolados:

Controle da Empresa

MPME Empresa de grande porte

Pessoa Física Administração Pública Direta

nacional até 90% até 80% até 90% até 90%

estrangeiro até 80% - -

- Comercialização Doméstica de Aeronaves: até 100%- FINAME Concorrência Internacional (a ser definido no enquadramento) e

FINAME Agrícola: até 100%- Para aquisição de máquinas e equipamentos que apresentam índice de

nacionalização inferior a 60%, o nível efetivo de participação considerará apenaso valor da parcela nacional do bem. Em casos excepcionais, a critério da Diretoriado BNDES, poderá ser considerado o valor total do bem, porém, nesse caso, aoperação será realizada em moeda estrangeira.

15.4.5.2 Capital de giro

- Para operações diretas e indiretas não-automáticas: a parcela de capital de giroassociado será calculada em função das necessidades específicas doempreendimento.

- Para operações indiretas automáticas: a parcela de capital de giro associado serácalculada em função das necessidades específicas do empreendimento, até osseguintes limites do investimento fixo financiável:

Porte de Empresa Associado a equipamentos isolados

Associado a projetos de investimentos

(equipamentos + demais investimentos)

Microempresas até 25% até 50% Pequenas empresas até 15% até 25% Médias empresas até 15% até 20% Grandes empresas - até 15%

• BNDES Automático:

· para pequenas, médias e grandes empresas, no cálculo do capital degiro associado, a parcela relativa a máquinas e equipamentos estálimitada ao valor dos demais itens. Para microempresas não há estarestrição.

• FINAME:· para equipamentos com índice de nacionalização inferior a 60%, os

percentuais acima se aplicam à parcela nacional do bem.

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15.4.5.3 Prazos

O Prazo Total do financiamento será determinado em função da capacidade depagamento do grupo econômico, da empresa e do empreendimento.FINAME e FINAME Leasing: até 60 meses ou definido em função da capacidadede pagamento do grupo econômico, da empresa e do empreendimento.FINAME AGRÍCOLA: até 90 mesesFINAME CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL: até 120 meses

15.4.5.4 Condições financeiras

OPERAÇÕES DE RENDA FIXATaxa de Juros = Custo Financeiro + Remuneração Total do BNDES

CUSTO FINANCEIRO: TJLP ou variação da unidade monetária do BNDES(UMBNDES) ou US$, acrescidas dos encargos da cesta de moedas.

REMUNERAÇÃO TOTAL DO BNDES:

a) OPERAÇÃO DIRETA

Remune-ração Básica

(1)

Fatores de alteração devido às características do proponente e do projeto

(2)

Taxa de Risco

de Crédito

(3)

Remuneração Total do BNDES (1+2+3)

Porte/origem do capital

Setor/Finalidade

(Prioridades do BNDES)

(*)

Localização(Áreas Incentiva-das) (**)

Mínimo Máximo

2%

Micro, Pequenas e Médias Empresas Nacionais

-1% -0,5% -1% 1,5% 1,0% 2,5%

2%

Grandes Empresas de Controle Nacional

1% -0,5% -1% 1,5% 3,0% 4,5%

2% Empresas de Controle Estrangeiro

2% -0,5% -1% 1,5% 4,0% 5,5%

(*) Definido no item 15.4.7, deste capítulo(**) Definidas nos Programas Regionais (PNC, PAI, PCO e Reconversul)

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b) OPERAÇÃO INDIRETA

Remuneração Básica

Fatores de alteração devido às características do proponente e do projeto

Remuneração de

Intermediação

Financeira

spread do Agente Remuneração Total

(1) (2) (3) (4) (1+2+3+4)

Porte/origem do capital

Setor/Finalidade

(Prioridades do BNDES)

(*)

Localização (Áreas

Incentivadas) (**)

Mínimo Máximo

2%

Micro, Pequenas e Médias Empresas Nacionais.

-1,5%

- - 0,5% 1,0% +

Remuneração do Agente

2%

Grandes Empresas de Controle Nacional

1,5% -0,5% -1% 0,5%

2,5%+ Remuneração do Agente

4,0%+ Remuneraç

ão do Agente

2%

Empresas de Controle Estrangeiro

2,5% -0,5% -1% 0,5% A

ser

neg

ocia

do e

ntre

o A

gent

e e

o B

enef

iciá

rio

3,5% + Remuneração do Agente

5,0%+ Remuneraç

ão do Agente

(*) Definido no item 15.4.7 deste capítulo(**) Definidas nos Programas Regionais (PNC, PAI, PCO e Reconversul)

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219

15.4.5.5 Condições para operações de comércio exterior

PRÉ-EMBARQUE e PRÉ-EMBARQUE DE CURTO PRAZO

Condições FinanceirasPorte/ Bens

Elegíveis para Exportação

(*)

Custo Financeiro

Remuneração Básica

(1)

Fatores de Alteração

(2)

Remuneração de

Intermediação Financeira

(3)

Remuneração do Agente

(4)

Remuneração Total

(1+2+3+4)

MPMEs/ Bens pertencentes aos Grupos I, II e

III

TJLP ou

LIBOR + var. dólar

2,0%

-1,5%

0,5% a ser negociado (até 4%, se usar

FGPC)

1,0% + Remuneração

do Agente

Grandes Empresas/ Bens pertencentes

ao GRUPO I

TJLP e

Moeda Estrangeira

2,0%

0%

0,5%

a ser negociado 2,5 % +

Remuneração do Agente

Grandes Empresas/ Bens pertencentes aos GRUPOS II e

III

TJLP e

Moeda Estrangeira

2,0% +1,0% 0,5% a ser negociado 3,5 % +

Remuneração do Agente

Formas de Apoio: indireto. Excepcionalmente, as operações poderão sercontratadas diretamente, a critério da Diretoria do BNDES.

Prazo:Pré-Embarque: até 30 mesesPré-Embarque Curto Prazo: até 6 meses

Nível de participação:Pré-Embarque e Pré-Embarque Curto Prazo - até 100% do preço da exportação naincoterm FOB (Free On Board), excluídos, além do frete e do seguro internacional, acomissão de agente comercial e eventuais pré-pagamentos.

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PRÉ-EMBARQUE ESPECIALCondições Financeiras (**)

Porte/ Bens Elegíveis para

Exportação (*)

Custo Financeiro

Remuneração Básica

(1)

Fatores de Alteração

(2)

Remuneração de

Intermediação Financeira

(3)

Remuneração do Agente

(4)

Remuneração Total

(1+2+3+4)

MPMEs/ Bens

pertencentes aos Grupos I, II e

III)

TJLP ou

LIBOR + var. dólar

2,0%

-1,5%

0,5% a ser negociado (até 4%, se usar

FGPC)

1,0% + Remuneração

do Agente

Grandes Empresas/

Bens pertencentes ao

GRUPO I

TJLP e

Moeda Estrangeira

2,0%

0%

0,5%

a ser negociado

2,5 % + Remuneração

do Agente Grandes

Empresas/ Bens

pertencentes aos GRUPOS II e III

TJLP e

Moeda Estrangeira

2,0%

+1,0%

0,5% a ser negociado

3,5 % + Remuneração

do Agente

Percentual de Realização do Incremento Remuneração Total sobre a parcela não realizada

inferior a 25%, inclusive 20% a.a.

entre 25%, exclusive, e 50%, inclusive 16% a.a.

entre 50%, exclusive, e 75%, inclusive 12% a.a.

entre 75%, exclusive, e 100%, exclusive 8% a.a.

Formas de Apoio: Indireto. Excepcionalmente, as operações poderão sercontratadas diretamente, a critério da Diretoria do BNDES.

Nível de participação- MPMEs : até 100% do preço da exportação na incoterm FOB (Free On

Board), excluídos, além do frete e do seguro internacional, a comissão deagente comercial e eventuais pré-pagamentos.

- Grandes Empresas: até 70% do preço da exportação na incoterm FOB (FreeOn Board), excluídos, além do frete e do seguro internacional, a comissão deagente comercial e eventuais pré-pagamentos.

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PÓS-EMBARQUE

Porte Bens elegíveis

para exportação (*)

Custo Financeiro Remuneração Básica

Qualquer Grupos I,II e III Libor do período do financiamento 2% a.a.

Formas de Apoio: deve-se apoiar preferencialmente operações do tipoFinanciamento ao Exportador (supplier credit). Excepcionalmente, operações dotipo Financiamento ao Comprador (buyer credit) poderão ser contratadasdiretamente com o importador, a critério da diretoria do BNDES.Prazo: até doze anosNível de participação: até 100% do valor da exportação, no INCOTERMconstante do Registro de Operações de Crédito (RC) do SISCOMEX – SistemaIntegrado de Comércio Exterior, a critério da diretoria do BNDES.Mais informações sobre Linhas e Programas disponíveis no BNDES:Sítio: www.bndes.gov.br

15.4.5.6 Condições para operações com o Cartão BNDES

Custos- Anuidade: a ser definida pelo banco emissor- Taxa de Juros do Cartão BNDES:

• é definida em percentual ao mês, em função da taxa a termo divulgada pelaAndima, calculada com base nas curvas das Letras do Tesouro Nacional –LTN, de acordo com um percentual máximo (“teto”) e um percentual mínimo(“piso”), definidos como:

percentual máximo (“teto”) = 2,75 x TJLPpercentual mínimo (“piso”) = 1/0,65 (TJLP + 2% ao ano)

Limite de Crédito: a ser definido pelo banco emissor do Cartão BNDES,observado o limite máximo de R$ 50.000,00 (cinqüenta mil reais), por empresabeneficiária.Fornecedor: é a empresa privada que fabrica, ou que seja autorizada pelofabricante a distribuir no País, os itens passíveis de apoio.

- Custo de exposição do catálogo de produtos no Portal: isento- Taxa de desconto: até 3% do valor de cada transação realizada por meio do

Cartão BNDES.Emissor: é a instituição financeira autorizada, pelo BACEN, a operar cartão decrédito, aprovada pelo Comitê de Credenciamento e responsável pela emissão doCartão BNDES e pelo risco da operação.

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- Remuneração do Emissor: 35% da Taxa de Juros do Cartão BNDES(TBNDES).

Afiliadora: é a empresa responsável pela afiliação de fornecedores e pela gestãode transações comerciais através de cartões de crédito ou outros meios depagamento.

15.4.6 Garantias

Serão exigidas garantias reais e/ou pessoais a serem definidas na análisede cada operação, nos termos previstos no Regulamento Geral deOperações - RGO.

15.4.7 Prioridades do BNDES

I – FINALIDADES PRIORITÁRIAS1. Desenvolvimento Tecnológico

II – SETORES PRIORITÁRIOS Indústria, Comércio e Serviços

1. Produtos Farmacêuticos - 24.52. Bens de Capital – 27.5; 28.1; 28.2; 28.3; 29.1 a 29.6; 31; 35.3.3. Software - 724. Eletrônica – 30.12-0;30.2;32.1;32.25. Instrumentos Médicos, Ópticos, de Medição e Automação Industrial - 33

Infra-estrutura 1. Transportes

o Rodovias (investimento público)o Ferrovias (investimento público e privado)o Logística (terminais portuários, terminais multimodais e centros de

armazenagem e distribuição)2. Energia elétrica

o Linhas de transmissãoo Geração

3. Co-geração e fontes alternativas4. Petróleo e gás

Social1. Agronegócio: projetos que promovam parcerias com agricultura familiar

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2. Meio ambiente: esgoto, lixo com disposição final e recuperação de áreas/bacias degradadas;

3. Desenvolvimento urbano: projetos de transporte de alta capacidade;projetos multisetoriais integrados em áreas carentes;

4. Educação e Saúde: projetos exemplares5. Economia solidária: microcrédito e autogestão

15.5 Linhas de Atuação do Banco do Nordeste – BNB

15.5.1 Produtos de Crédito Especializado (Investimentos)

15.5.1.1 Programa de Apoio ao Setor Industrial do Nordeste (INDUSTRIAL)

Finalidade: implantação, expansão, modernização e relocalização deempreendimentos do setor industrial, inclusive mineração, mediante o financiamentode investimentos e capital de giro.

Público-alvo: empresas privadas industriais, inclusive de mineração (pessoasjurídicas e empresários registrados na junta comercial).

Encargos: juros a taxas efetivas de 8,75% a 14% ao ano, de acordo com oporte da empresa. Sobre os juros, poderão incidir bônus de adimplência de 25%, paraempreendimentos localizados no semi-árido, e de 15%, para empreendimentos forado semi-árido.

Prazos: até doze anos, com até quatro anos de carência.

15.5.1.2 Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico(PRODETEC)

Finalidade: acelerar o processo de desenvolvimento tecnológico, com ênfasena difusão tecnológica, na geração e incorporação de inovações tecnológicas e napromoção da eficiência e da competitividade das empresas industriais e dos produtoresrurais nordestinos.

Público-alvo: a) empresas brasileiras (pessoas jurídicas e empresáriosregistrados na junta comercial) e produtores rurais; b) associações e cooperativas deprodutores ou empresas, em créditos diretamente aos associados, desde que estes seenquadrem no subitem “a” anterior, também comprometidos com o processo de difusãoreferido.

Encargos: juros a taxas efetivas de 6% a 14% ao ano, de acordo com o porteda empresa. Sobre os juros, poderão incidir bônus de adimplência de 25%, paraempreendimentos localizados no semi-árido, e de 15%, para empreendimentos forado semi-árido.

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Prazos: até doze anos, com até quatro anos de carência.

15.5.1.3 Programa de Financiamento à infra-estrutura Complementar daRegião Nordeste (PROINFRA).

Finalidade: implantação, expansão, modernização e relocalização deempreendimentos de fornecimento de serviços de infra-estrutura econômica não-governamental, relacionados com a geração e distribuição de energia de fontesconvencionais, recursos hídricos, saneamento básico, transportes e logística,telecomunicações, instalação de gasodutos e produção de gás, mediante financiamentode investimentos e capital de giro associado.

Público-alvo: a) pessoas jurídicas e empresários registrados na junta comercial;b)consórcios de empresas constituídos para a finalidade de conduzir o empreendimentofinanciado.

(Os financiamentos do interesse dos consórcios de que trata o item anteriorserão concedidos às empresas que os constituam, uma vez que tais consórciosnão podem ser mutuários diretos do crédito).

Encargos: juros a taxas efetivas de 8,75% a 14% ao ano, de acordo com oporte da empresa. Sobre os juros, poderão incidir bônus de adimplência de 25%, paraempreendimentos localizados no semi-árido, e de 15%, para empreendimentos forado semi-árido.

Prazos: até doze anos, com até quatro anos de carência.

15.5.1.4 Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Aqüicultura e Pesca(AQÜIPESCA)

Fortalecer e modernizar a infra-estrutura produtiva dos setores de aqüiculturae pesca, estimulando a sua competitividade e sustentabilidade, mediante ofinanciamento de todos os itens necessários à viabilização econômica dosempreendimentos, inclusive os destinados à produção de insumos, beneficiamento,preparação, comercialização e armazenamento da produção, observados os seguintesconceitos:

a) aqüicultura: cultivo ou criação de organismos, cujo ciclo de vida, emcondições naturais, ocorre total ou parcialmente em meio aquático, como,por exemplo, a piscicultura e a carcinicultura;

b) pesca artesanal ou de pequena escala: aquela que usa frota compostapor embarcações de pequeno porte (arqueação bruta de até vintetoneladas);

c) pesca industrial ou de média e grande escala: aquela que usa frotacomposta de embarcações de médio e grande porte (arqueação bruta acimade vinte toneladas)

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Público alvo: pessoas físicas e jurídicas, inclusive empresários registrados najunta comercial, e cooperativas e associações de produtores (em créditos diretamenteaos associados).

Encargos: juros a taxas efetivas de 6% a 10,75% ao ano, de acordo com oporte da empresa. Sobre os juros, poderão incidir bônus de adimplência de 25%, paraempreendimentos localizados no semi-árido, e de 15%, para empreendimentos forado semi-árido.

Prazos: até doze anos, com até quatro anos de carência.

15.5.1.5 Programa de Apoio ao Desenvolvimento Rural do Nordeste(RURAL)

Finalidade: implantação, expansão, diversificação e modernização deempreendimentos agropecuários, contemplando as atividades de agricultura irrigada,agricultura de sequeiro, bovinocultura, bubalinocultura, ovinocaprinocultura, avicultura,suinocultura, apicultura, sericicultura, estrutiocultura e produção de sementes e mudas,mediante o financiamento de todos os investimentos fixos e semifixos.

Público-alvo: produtores rurais (pessoas jurídicas e pessoas físicas, inclusiveempresários registrados na junta comercial), associações formalmente constituídas ecooperativas de produtores rurais (em créditos diretamente aos associados).

Encargos: juros a taxas efetivas de 6% a 10,75% ao ano, de acordo com oporte da empresa. Sobre os juros, poderão incidir bônus de adimplência de 25%, paraempreendimentos localizados no semi-árido, e de 15%, para empreendimentos forado semi-árido.

Prazos: distritos privados de irrigação, até 20 anos, com até 5 anos de carência;demais finalidades: até doze anos, com até quatro anos de carência.

15.5.1.6 Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Agroindústria doNordeste (AGRIN)

Finalidade: implantação, expansão, modernização e relocalização commodernização de empreendimentos agroindustriais.

Público-alvo:a) empresas agroindustriais privadas (empresários registrados na junta

comercial e pessoas jurídicas) que desenvolvam, ou pretendamdesenvolver, atividades de transformação ou beneficiamento de matéria-prima agropecuária produzida prioritariamente na área de atuação daSUDENE;

b) cooperativas e associações de produtores (em créditos diretamente aosassociados, desde que estes se enquadrem no subitem “a” anterior),

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que desenvolvam, ou pretendam desenvolver, atividades detransformação ou beneficiamento de matéria-prima agropecuáriaproduzida prioritariamente na área de atuação da SUDENE;

c) empresas agroindustriais privadas (empresários registrados na juntacomercial e pessoas jurídicas), que se dediquem à preparação daprodução agrícola com a utilização de packing house.

d) empresas agroindustriais privadas (empresários registrados na juntacomercial e pessoas jurídicas), dedicadas ao processamento de óleosbrutos vegetais não-comestíveis, produzidos prioritariamente na áreade atuação da SUDENE;

e) empresas agroindustriais privadas (empresários registrados na juntacomercial e pessoas jurídicas), dedicadas ao beneficiamento desementes;

f) usinas, indústrias e outras empresas, constituídas como empresáriosregistrados na junta comercial ou como pessoas jurídicas, além decooperativas e associações, beneficiadoras dos produtos agropecuáriosobjeto de convênio ou termo de parceria, celebrados pelo banco comoutras entidades.

Encargos: juros a taxas efetivas de 8,75% a 14% ao ano, de acordo com oporte da empresa. Sobre os juros, poderão incidir bônus de adimplência de 25%, paraempreendimentos localizados no semi-árido, e de 15%, para empreendimentos forado semi-árido.

Prazos: até doze anos, com até quatro anos de carência.

15.5.1.7 Programa de Apoio ao Turismo Regional (PROATUR)

Finalidade: implantação, ampliação, modernização e reforma deempreendimentos do setor turístico, mediante o financiamento de investimentos ecapital de giro.

Público-alvo: empresas privadas (empresários registrados na junta comercial epessoas jurídicas) cadastradas pelo Ministério do Turismo, as quais tenham comoobjetivo econômico principal a atividade turística desenvolvida pelos segmentosindicados nas alíneas a seguir:

a) hospedagem: hotéis, hotéis históricos, hotéis-fazenda, barcos-hotel,hospedarias de turismo ecológico ou ambiental, pousadas rurais,alojamento de selva e pousadas;

b) áreas de camping;c) operadoras turísticas e agências de viagens e turismo;

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d) serviços de alimentação: restaurantes, lanchonetes e outrosestabelecimentos localizados nos corredores turísticos;

e) empreendimentos que promovam atividades de animação;f) empreendimentos de natureza ecoturística;g) transportadoras turísticas;h) empreendimentos destinados à prática de turismo esportivo e turismo de

aventura;i) empreendimentos destinados à promoção turística;j) empreendimentos destinados à realização de eventos e negócios (a

exemplo de centros de convenções);l) parques temáticos.

Encargos: juros a taxas efetivas de 8,75% a 14% ao ano, de acordo com oporte da empresa. Sobre os juros, poderão incidir bônus de adimplência de 25%, paraempreendimentos localizados no semi-árido, e de 15%, para empreendimentos forado semi-árido.

Prazos: até doze anos, com até quatro anos de carência.

15.5.1.8 Programa de Financiamento para os Setores Comercial e deServiços.

Finalidade: implantação, expansão, modernização e relocalização commodernização de empreendimentos do setor comercial e do setor de prestação deserviços, mediante o financiamento de investimentos e capital de giro associado.

Público-alvo: empresas privadas (pessoas jurídicas e empresários registradosna junta comercial).

Encargos: juros a taxas efetivas de 8,75% a 14% ao ano, de acordo com oporte da empresa. Sobre os juros, poderão incidir bônus de adimplência de 25%, paraempreendimentos localizados no semi-árido, e de 15%, para empreendimentos forado semi-árido.

Prazos: até doze anos, com até quatro anos de carência.

15.5.1.9 Programa Nordeste Competitivo (PNC) – Financiamento àIndústria, ao Comércio, à Prestação de Serviços ao Turismo, àAgropecuária e à Infra-estrutura.

Finalidade: implantação, expansão e modernização de atividades industriais,comerciais, agropecuárias, de turismo e de prestação de serviços.

Público-alvo: empresas privadas brasileiras, exceto pequenas e microempresasnão-rurais, que são atendidas no Programa de Apoio às Micro e Pequenas Empresas

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(PMPE), bem como pessoas físicas que atuem no setor agropecuário, mediantefinanciamento de investimento e capital de giro associado.

Encargos: TJLP ou Variação da Unidade Monetária do BNDES (UM-BNDES),acrescida do custo da cesta de moedas do BNDES, mais Spread mínimo de 4% aoano.

Prazos: até doze anos, com até quatro anos de carência.

15.5.1.10 Programa de Apoio as Micro e Pequenas Empresas (PMPE)

Finalidade: implantação, expansão e modernização de microempresas eempresas de pequeno porte não-rurais, visando à geração de emprego e renda, aodesenvolvimento sustentável, ao crescimento econômico, à melhoria da qualidade devida da população e à adoção de técnicas de gerenciamento e organização, mediantefinanciamento de investimentos e capital de giro associado.

Público-alvo: microempresas e empresas de pequeno porte não-rurais,brasileiras, de controle nacional.

Encargos: TJLP ou Variação da Unidade Monetária do BNDES (UM-BNDES),acrescida do custo da cesta de moedas do BNDES, mais spread mínimo de 4% aoano.

Prazos: até doze anos, com até quatro anos de carência.

15.5.1.11 Programa de Promoção do Emprego e Melhoria da Qualidadede Vida do Trabalhador (PROTRABALHO)

Finalidade: apoiar projetos de implantação, expansão, diversificação,relocalização e modernização de empreendimentos voltados para o fortalecimento dainfra-estrutura produtiva dos setores vocacionados da área de atuação do Banco,principalmente aqueles voltados para o aumento da competitividade e fechamentodas principais cadeias e atividades produtivas, visando à geração de emprego e àmelhoria da qualidade de vida do trabalhador. E que direcionem os recursos paraprojetos diferenciados que contribuam para a superação de gargalos e o aumento daprodutividade, a eficiência dos setores e empresas nordestinos, estratégias que serelacionam notadamente com a alavancagem dos pólos de desenvolvimento integrado,agroindustriais e de turismo e as cadeias produtivas, especialmente as voltadas paraa exportação e atividades de serviços.

Público-alvo:a) grandes, médias, pequenas e microempresas agroindustriais, industriais,

comerciais, de turismo e de prestação de serviço e grandes, médios,pequenos e miniprodutores rurais (pessoas físicas e jurídicas);

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b) associações e cooperativas de produção do Grupo I e Grupo II, mediantecrédito direto aos seus membros;

c) Estados e municípios e entidades da administração pública direta e indireta,estadual e municipal;

d) empresas associadas ao PAEX (Programa Parceiros para Excelência).

Encargos: TJLP mais del credere (taxa efetiva) de 3% a 5% ao ano .Prazos: até doze anos, com até quatro anos de carência.

15.5.1.12 Programa de Financiamento à Conservação e ao Controle doMeio Ambiente (FNE VERDE)

Finalidade: financiar itens de proteção ambiental e atividades produtivas quepropiciem a conservação e o controle do meio ambiente.

Público-alvo:a) produtores rurais (pessoas jurídicas e pessoas físicas, inclusive empresários

registrados na junta comercial);b) empresas (pessoas jurídicas e empresários registrados na junta comercial)

rurais, industriais, agro-industriais, comerciais e de prestação de serviços;c) cooperativas e associações legalmente constituídas (em operações diretas

com os associados, desde que estes se enquadrem no subitem “a” ou nosubitem “b” anteriores).

Encargos: juros a taxas efetivas de 6% a 14% ao ano, de acordo com o porteda empresa. Sobre os juros, poderão incidir bônus de adimplência de 25%, paraempreendimentos localizados no semi-árido, e de 15%, para empreendimentos forado semi-árido.

Prazos: até 12 anos, com até 4 anos de carência.

15.5.1.13 Fundo de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

Criado para apoiar, financeiramente, a execução de pesquisas aplicadas edifusão de tecnologias, o FUNDECI apóia projetos de todos os setores produtivos,com especial ênfase naqueles que interessam o setor produtivo no âmbito das cadeiasprodutivas dos chamados Pólos de Desenvolvimento Integrado do Nordeste e doPrograma Especial de Exportação do Nordeste. Cobre toda a área de atuação daantiga SUDENE.

Destinado a pesquisas tecnológicas cujos resultados sejam passíveis deaplicação nos setores agropecuário e industrial, além de pesquisas climatológicas e

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meteorológicas; infra-estrutura de incubadoras/parques tecnológicos e sistemas /redesde informação tecnológica, além de recursos hídricos e energia renovável.

A prioridade são entidades públicas de pesquisa ou difusão - sejam federais,estaduais ou municipais; entidades privadas sem fins lucrativos; e, excepcionalmente,entidades privadas que visam a lucrar com projetos de alta relevância para a região,a critério do Banco. O apoio pode ser reembolsável e não-reembolsável.

15.5.1.14 Fundo de Investimentos em Pequenas e Médias Empresas -Nordeste Empreendedor

Finalidade: promover o desenvolvimento e elevar a competitividade de empresasinovadoras e tecnológicas de pequenos e médios portes, localizadas no Nordeste doBrasil, facilitando a formação de capital por meio do aporte de capital de risco.

Público-alvo: pequenas e médias empresas inovadoras e tecnológicas sediadasno Nordeste do Brasil, voltadas para o desenvolvimento de novos produtos e processos,e para a expansão de seus negócios.

Política de Investimento: o investimento dar-se-á mediante a aquisição, porparte do Fundo, de participação acionária (máximo de 49% da empresa), ou títulosconversíveis em ações, prioritariamente em empresas com faturamento líquido anualinferior a R$ 12.000.000,00 (doze milhões de reais). O investimento médio do Fundoserá de aproximadamente R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais), porempresa.

Processo de habilitação: a seleção dos projetos que receberão investimentosdo Fundo será conduzida pelo administrador contratado para gerenciar sua carteira.Considerando a atual conjuntura do mercado de capitais brasileiro e, particularmente,a realidade das empresas nordestinas, os recursos serão investidos em projetos queapresentem rentabilidade esperada superior a 25% ao ano, em termos reais.

O Fundo de Capital de Risco, intitulado Fundo de Investimento em Pequenas eMédias Empresas, que tem como principais investidores o Banco do Nordeste doBrasil, o Fundo Multilateral de Investimento – FUMIN, do Banco Interamericano deDesenvolvimento e o Banco Pactual, é vinculado a um Componente de AssistênciaTécnica que prevê o fortalecimento da capacidade de gestão empresarial, através dasensibilização e formação de empresários e agentes financeiros acerca do capital derisco, apoio às experiências das incubadoras, reforço dos programas de apoio aodesenho dos planos de negócios, como, também, implantação, nas universidades, decursos especializados de gerência, empreendedorismo e capital de risco e, ainda, aimplantação de redes constituídas por tutores de negócios (business angels), com oobjetivo de desenvolver a cultura de Capital de Risco no Nordeste do Brasil.

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15.5.2 Produtos de Crédito Comercial (Curto Prazo)

No desempenho do papel de Banco de Desenvolvimento, o BNB contribuipara promover o crescimento econômico, social e cultural da região e, como BancoComercial, oferece a possibilidade de movimentar a economia no curto prazo, pormeio de um variado leque de produtos que atendem às necessidades de giro de pessoasfísicas e jurídica.

Principais Produtos de Crédito ComercialPessoa Física

• CDC Conterrâneo – voltado para correntistas do BNB, com limites de créditovariando de R$ 300,00 a R$ 12.000,00, e prazos que vão de 03 a 36 meses;

• Cheque Conterrâneo – com faixas de crédito mínima de R$ 200,00 emáxima de R$ 30.000,00, e prazo de seis meses.

Pessoa Jurídica – Giro• Cheque Empresa Conterrâneo – tem por finalidade cobrir déficits eventuais

e momentâneos das empresas, mediante a conjugação da conta de depósitoscom uma conta de empréstimo. Os limites de crédito são definidos entre R$1.000,00 (mínimo) e R$ 50.000,00 (máximo), e o prazo da operação é de 180dias.

• Conta Empresarial Conterrâneo – tem por finalidade cobrir déficits de caixaeventuais e momentâneos das empresas que optem pelo Banco para a cobrançade duplicatas originárias de suas vendas a prazo e a utilizem para a aplicaçãode suas disponibilidades financeiras. Seu limite mínimo é de R$ 50.000,00, e oprazo é de até 360 dias, permitindo-se renovações automáticas e sucessivas.

• Crédito Direto ao Fornecedor Conterrâneo – permite aos fornecedoresde bens e serviços o recebimento antecipado do seu “Contas a Receber”,oferecendo como garantia do negócio a cessão de direitos sobre os créditos.Tem limite mínimo de R$ 3.000,00 por operação e máximo de 80% do montantea receber pelo fornecimento. O prazo máximo é de 60 dias.

• Giro Simples – destinado a cobrir eventuais déficits das empresas. O prazoé de até doze meses, reduzindo-se para três no caso de operações paraantecipação de recursos para constituição de depósito vinculado pelas empresasoptantes do art. 19 da Lei n° 8.167.

• Giro Conterrâneo – mix de crédito rotativo (cheque especial) e fixo, temseus limites de crédito variando entre R$ 5.000,00 e R$ 100.000,00. O prazo éde até doze meses.

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Pessoa Jurídica - Recebíveis• Desconto de Duplicatas – tem limites mínimos por borderô (R$ 1.000,00) e

por título (R$ 100,00), sendo os valores máximos definidos em função da margemdisponível do cliente. Os prazos para desconto variam de dez dias (mínimo) a120 dias (máximo). A garantia se dá mediante aval.

• Desconto de Cheques Pré-Datados – tem limites mínimos por borderô (R$1.000,00) e máximo por cheque (R$ 5.000,00), respeitada a margem disponíveldo cliente. Os prazos para desconto variam de dez dias (mínimo) a 120 dias(máximo).

15.5.3 Produtos para Apoiar os Clientes e Empreendedores em Geral

15.5.3.1 PRODUTOS DE CÂMBIO- EXPORTAÇÃO

a) Adiantamento sobre Contrato de Câmbio - ACC/ACEFinalidade: prover suporte financeiro à exportação, mediante o adiantamento, totalou parcial, de recursos financeiros em reais por conta da aquisição de moedaestrangeira que será entregue em prazo futuro.O que financia:

• no caso de mercadorias ainda não embarcadas, a aquisição de insumos,matérias-primas e outros recursos para a produção da mercadoria paraembarque;

• no caso de mercadorias já embarcadas, antecipa, total ou parcialmente, arealização financeira da exportação já efetuada.

Público-alvo: exportadores (pessoas físicas ou jurídicas).Encargos: nas operações de ACC/ACE, além de tarifas, o exportador pagará aoBanco encargo financeiro denominado deságio, fixado, caso a caso, o qual incidirá,alternativamente, como indicado a seguir:- sobre o valor em moeda nacional do adiantamento concedido; ou- sobre o contravalor em moeda estrangeira do adiantamento concedido, obtido

pela aplicação da taxa de câmbio estipulada no contrato de câmbio.Prazos: o ACC/ACE terá prazo máximo de 555 dias, compreendendo:

• até 360 dias para entrega dos documentos de embarque, contados da data dacelebração do contrato de câmbio;

• até 180 dias para pagamento das divisas no exterior, contados da data doembarque das mercadorias;

• até quinze dias relativos ao período de trânsito, necessário para remessa dosdocumentos de embarque ao exterior e/ou à recepção do aviso de pagamentoou de crédito do valor da exportação no exterior.

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b) Programa de Financiamento à Produção para ExportaçãoFinalidade: prover os recursos de capital de giro necessários à produção de benspara exportação, os quais tenham sido objeto de encomenda firme feita pelo compradorestrangeiro e aceita pelo exportador brasileiro. Financia investimento de capital degiro a empresas exportadoras.Público-alvo: pessoas jurídicas constituídas sob as leis brasileiras, inscritas no Registrode Exportadores e Importadores (REI) do cadastro da Secretaria de Comércio Exterior(SECEX), que tenham sede e administração na área de atuação da SUDENE.Encargos:

• juros básicos: uma das hipóteses indicadas nas alíneas a seguir, a critério domutuário:

. TJLP;

. LIBOR, reajustável no dia 1º dos meses de abril e outubro de cada ano.• Spread básico (encargos do BNDES): 1% a.a.spread de risco (del-credere do Banco):a) se a operação tiver a garantia do FGPC: mínimo de 3% a.a. e máximo de4% a.a.;b) se a operação não tiver a garantia do FGPC: fixado caso a caso.• Variação cambial, somente no caso de opção pela LIBOR.• Comissão de reserva de crédito: 0,1% ao mês, cobrada como indicado nas

alíneas a seguir, na hipótese de o FINAME fixar esquema de disponibilidadede recursos para a operação:

a) sobre o saldo não-utilizado de cada parcela do crédito a partir do dia imediatoao da sua disponibilidade até a data da utilização, quando será exigível o seupagamento;b) sobre o saldo não-utilizado do crédito a partir do dia imediato ao da suadisponibilidade até a data do cancelamento, quando será exigível o seu pagamento.

Prazos: o prazo de financiamento é de até trinta meses.

c) Programa Especial de Financiamento à Produção para ExportaçãoFinalidade: prover recursos de capital de giro necessários à produção de bens paraexportação. Financia investimento de capital de giro a empresas exportadoras.Público-alvo: pessoas jurídicas exportadoras, constituídas sob as leis brasileiras,inscritas no Registro de Exportadores e Importadores (REI) do cadastro da Secretariade Comércio Exterior (SECEX), que tenham sede e administração na área de atuaçãoda SUDENE.Encargos:

• . juros básicos: uma das hipóteses indicadas nos subitens a seguir, a critériodo mutuário.. TJLP;

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. LIBOR (London Interbank Offered Rate);• . Spread básico (encargos do BNDES): 20% a.a., ressalvado o que se

segue:a) sobre a parcela do saldo devedor correspondente à aplicação do percentualde incremento efetivamente realizado. Desde que atendidas as demaiscondições contratualmente pactuadas, o spread básico será reduzido de 20%a.a. para 1% a.a.;b) sobre a parcela do saldo devedor correspondente à aplicação do percentualdo incremento de exportação porventura não realizado, o spread básico de20% a.a. será reduzido para um dos seguintes percentuais, incidentes sobre aparcela não-realizada:-14% a.a., caso o percentual de cumprimento do incremento se situe entre50%, exclusive, e 80%, inclusive; ou- 8% a.a., caso o percentual de cumprimento do incremento se situe entre

80%, exclusive, e 100%.Prazos: até doze meses, podendo ser estendido para até trinta meses.

- IMPORTAÇÃOa) Carta de Crédito (Crédito Documentário)Finalidade: garantir ao exportador estrangeiro o pagamento, à vista ou a prazo, dofornecimento de bens e/ou da prestação de serviços ao importador brasileiro.Público-alvo: importadores (pessoas físicas e jurídicas).Encargos: o importador pagará os seguintes encargos:- comissão pela emissão do crédito documentário, fixada caso a caso;- tarifas, conforme a regulamentação pertinente;

IOF, quando se tratar da importação de serviços, conforme a regulamentaçãopertinente, devido e exigível por ocasião da liquidação do contrato de câmbio, referenteao pagamento da importação.Prazo: o crédito documentário conterá os seguintes prazos:

- prazo para embarque das mercadorias ou para prestação do serviço;- prazo para negociação do crédito documentário, que não poderá ser superior a

21 dias da data consignada para embarque da mercadoria ou prestação doserviço;

- prazo para pagamento da importação, contado a partir da data do embarquedas mercadorias ou da prestação do serviço.

b) Financiamento à Importação – Repasses de Linhas de Crédito ExternasFinalidade: possibilitar aos importadores a cobertura de eventuais déficits de caixa,mediante o alargamento dos prazos de pagamento de suas compras ao exterior, coma finalidade de financiar ou refinanciar o pagamento dos seus compromissos no exterior

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para com fornecedores de mercadorias ou prestadores de serviços. Financia asimportações amparadas por créditos documentários à vista e de importações emcobrança à vista, e refinancia as importações amparadas por créditos documentáriosa prazo e de importações em cobrança a prazo.Público-alvo: importadores (pessoas físicas e jurídicas).Encargos:

- comissão pela concessão do financiamento, fixada caso a caso;- encargos cobrados pela fonte dos recursos, inclusive o imposto de renda sobre

eles incidente;- IOF incidente sobre o fechamento de câmbio relativo ao pagamento da

importação, no caso de importação de serviços;- tarifas na forma da regulamentação pertinente.

Prazo: contado da data do desembolso dos recursos no exterior, limitado aoseguinte:

- na hipótese de importação de mercadorias, o prazo da operação fica limitadoao prazo indicado na declaração de importação ou no Registro de OperaçãoFinanceira (ROF), conforme o caso;

- na hipótese de importação de serviços, o prazo da operação fica limitado aoprazo indicado no Registro Declaratório Eletrônico (RDE) e no respectivoRegistro de Operação Financeira (ROF).

- SERVIÇOS DE CÂMBIOa) Transferências Financeiras do ExteriorFinalidade: compras de cheques e ordens de pagamento, em moeda estrangeira, emfavor de beneficiários residentes, domiciliados ou em trânsito pelo Brasil, conformeregulamentado pelo Banco Central do Brasil.Público-alvo: pessoas físicas e jurídicas beneficiárias das transferências.Encargos: tarifas, conforme regulamentação vigente.Prazos: liquidação do câmbio em até dois dias da data da contratação.

b) Transferências Financeiras para o ExteriorFinalidade: vendas de moeda estrangeira destinadas à cobertura de compromissosno exterior como gastos em viagens, despesas correlatas e transferências unilaterais,conforme regulamentado pelo Banco Central do Brasil.Público-alvo: pessoas físicas e jurídicasEncargos: tarifas, conforme regulamentação vigente.Prazos: liquidação do câmbio em até dois dias da data da contratação.

c) Câmbio de Exportação ProntoFinalidade: compra das divisas correspondentes ao produto da exportação,possibilitando que o exportador receba os valores equivalentes em moeda nacional.

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Público-alvo: exportadores de produtos e serviços.Encargos: tarifas, conforme regulamentação vigente.Prazos: liquidação do câmbio em até dois dias da data da contratação.

d) Cobrança de ExportaçãoFinalidade: encaminhamento ao exterior, para cobrança à vista ou a prazo, dedocumentos relativos a exportações, com informações ao importador estrangeiro dascondições e instruções de prazos acordados, e o recebimento das divisas respectivaspor meio da rede de bancos correspondentes no exterior.Público-alvo: exportadores de produtos e serviços.Encargos: tarifas, conforme regulamentação vigente.Prazos: liquidação do câmbio em até dois dias da data da contratação.

e) Cobrança de ImportaçãoFinalidade: modalidade de pagamento na qual o exportador estrangeiro, após oembarque da mercadoria, emite uma letra de câmbio contra o importador brasileiro.Essa letra de câmbio é enviada ao Banco do Nordeste, que efetuará a cobrança àvista ou a prazo, de acordo com as instruções do remetente, garantindo que os termosde pagamento pactuados sejam cumpridos.Público-alvo: importadores de produtos e serviços.Encargos: tarifas, conforme regulamentação vigente.Prazos: liquidação do câmbio em até dois dias da data da contratação.

Para mais informações, procure o Banco do Nordeste do Brasil:Fone: 55 85 299-3855 FAX: 55 85 299-3750Sítio: www.bnb.gov.brE-mail: [email protected]

16 Centros de Excelência em Tecnologia

16.1 Instituto Nacional de Tecnologia - INT

Integrando a estrutura do Ministério da Ciência e Tecnologia, o Instituto Nacionalde Tecnologia (INT) foi fundado em 1921, com o objetivo de participar ativamente dodesenvolvimento do País, incorporando soluções tecnológicas às atividades de produçãoe gestão de bens e serviços. Hoje, atua em parceria com o setor empresarial e estádirecionado ao desenvolvimento e à transferência de tecnologias (produtos, processos,sistemas, protótipos e equipamentos).

O INT também presta serviços técnicos especializados na forma dedisseminação da informação tecnológica, execução de ensaios físicos e químicos,auditorias, consultorias, diagnósticos e emissão de relatórios e certificados de

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conformidade. As atividades do Instituto abrangem as áreas de Química Industrial,Tecnologia dos Materiais, Engenharia Industrial, Energia e Meio Ambiente. Sua equipeestá distribuída em doze divisões técnicas e 25 laboratórios, sendo que oito deles sãocredenciados pelo INMETRO.

Para o desenvolvimento de suas atividades, o Instituto faz uso de parceriascom indústrias, universidades e instituições tecnológicas no Brasil e no exterior. Realiza,também, cursos de pós-graduação lato sensu em Tecnologias de Gestão em Produçãoe Serviços e Inteligência Competitiva.

O INT vem se destacando como um centro dinâmico, voltado para a pesquisae o desenvolvimento de tecnologias contempladas por planos estratégicos nacionais.

O Instituto também se tornou o primeiro órgão público federal credenciadopara certificar produtos. A partir do contrato assinado com o Inmetro, no dia 4 dejulho de 2001, o INT atua como o 23º Organismo Certificador de Produtos (OCP0023), conferindo sua marca a produtos como preservativos masculinos, embalagensde álcool, fósforos e capacetes.

Fone: (21) 2123-1277 Fax (21) 2123-1284Sítio: www.int.gov.brE-mail: [email protected]

16.2 Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo – IPT

O IPT é uma empresa pública sem fins lucrativos, vinculada à Secretaria daCiência, Tecnologia, Desenvolvimento Econômico e Turismo do Estado de São Paulo.Tem por missão prover apoio tecnológico ao setor produtivo, dar suporte à concepçãoe à execução de políticas públicas e aprimorar e disponibilizar seu acervo tecnológico.Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) – Fone: 3767 4456/4126; FAX: 11 37674002E-mail: [email protected]ítio: http://www.ipt.br

CCT – Centro de Certificação TécnicaO Centro de Certificação Técnica certifica produtos com direito ao uso da

Marca IPT, atuando como Unidade gestora dos processos de concessão do Instituto.Para o segmento da construção civil, o CCT propõe a avaliação do desempenho

de produtos inovadores ou não normalizados, através da concessão da ReferênciaTécnica.

Aos produtos convencionais poderá ser concedido o Certificado deConformidade, que atesta sua adequação do produto às especificações das normasbrasileiras.

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Recentemente, com a assinatura do convênio celebrado entre a Financiadorade Estudos e Projetos (FINEP) e o IPT, a meta do Instituto é a “Certificação deConformidade de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).”E-mail: [email protected]; Fone: (11) 3767 4970; FAX: (11) 3767 4009

CENATEC – Centro de Aperfeiçoamento TecnológicoTem por objetivo coordenar e gerenciar as atividades do IPT no tocante a

cursos de pós-graduação e de educação continuada.Os cursos de pós-graduação, no nível de mestrado profissionalizante, todos

autorizados pelo MEC, são em Habitação, Engenharia de Computação, TecnologiaAmbiental e Processos Industriais.Fone: 11 3767 4624/4084; FAX: 11 3719 2449E-mail: [email protected];sítio www.mestrado.ipt.br

CITEC – Centro de Informação TecnológicaObjetiva atender ao IPT e ao setor produtivo público e privado, por meio da

oferta de serviços e produtos informacionais.Reúne importante acervo de livros, normas técnicas e periódicos, além de

acessar bases de dados nacionais e internacionais. É responsável pela memória técnicado IPT, mantendo todos os registros de produção técnica do Instituto.

Entre outras atividades, dissemina informações tecnológicas para prospecçãoe monitoração tecnológica e mantém um serviço de resposta técnica para empresas.E-mail: [email protected]; Fone:11 3767 4624/4138; FAX: 3767 4011

CMF – Centro de Metrologia de FluidosO Centro de Metrologia de Fluidos – CMF – do IPT presta serviços de calibração

de diferentes tipos de medidores de vazão e de velocidade de fluidos e de ensaios dedesempenho de ventiladores, compressores e de bombas hidráulicas. Desenvolveatividades de assessoria e de consultoria técnica em vários Estados da Federação, eserviços de inspeção de sistemas de medição de petróleo e gás natural on-shore eoff-shore, avaliação de sistemas de medição aplicados à monitoração de grandesvazões de água, análise estatística de demanda de consumidores industriais, comerciaise residenciais de água e gás natural, entre outros.

No campo da pesquisa, o CMF trabalha no desenvolvimento de medidores,equipamentos e sistemas de medição, além da elaboração de “softwares” dedicadosà medição de vazão.E-mail: [email protected]; Fone:11 3767 4756/4738; FAX: 11 3766 3572

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CMQ – Centro de Metrologia QuímicaCriado em 2003, tem como objetivos principais organizar, coordenar e realizar

atividades relativas à metrologia para a área de química no Instituto.Responde pela coordenação do Programa Brasileiro de Metrologia em Química

(PBMQ) e pela representação do PBMQ e do IPT nos fóruns nacionais einternacionais de metrologia.E-mail: [email protected]; Fone:11 3767 4540; FAX: 3767 4009CTCC – Centro Tecnológico de Couros e Calçados

O CTCC atua há mais de 25 anos na cidade de Franca – SP e tem por objetivopromover o desenvolvimento tecnológico dos setores coureiro e calçadista, priorizandoa transferência de tecnologia e suporte para formação de mão-de-obra às empresas;a capacitação tecnológica para a melhoria da qualidade e da produtividade; ainstrumentalização das micro, pequenas e médias empresas visando à melhoria dascondições de competitividade nos mercados interno e externo.

Oferece assistência tecnológica “in loco”, buscando soluções pontuais nasetapas de produção.E-mail: [email protected]; Telefax: 16 3720 1033/0980

CTHab – Centro de Tecnologia do HabitatO CTHab tem como objetivo desenvolver atividades interdisciplinares,

produzindo e transferindo conhecimentos na área do ambiente construído, envolvendoas edificações e as infra-estruturas necessárias para seu funcionamento e adequadainteração com o meio ambiente, sob a ótica da sustentabilidade ambiental, econômicae social.E-mail: [email protected]; Fone:11 3767 4557; FAX: 11 3767 4681

DAPRE – Diretoria Adjunta para Projetos EspeciaisPRUMO – Projeto Unidades Móveis, de Atendimento Tecnológico às

Micro e Pequenas Empresas - Atua pró-ativamente em parceria com o Sebrae-SP, Secretaria da Ciência, Tecnologia, Desenvolvimento Econômico e Turismo e oapoio da Fapesp; incorpora o conceito de unidades móveis para disponibilizar, inloco, a tecnologia às micro e pequenas empresas, melhorando a qualidade dos produtose aumentando a competitividade no mercado globalizado. As unidades móveis sãodotadas de equipamentos laboratoriais de última geração que vão às empresas,identificam os principais problemas técnicos e realizam ensaios e análises de matérias-primas e produtos e checam o processo produtivo visando a torná-lo ótimo. Cadaatendimento tem a duração de dois dias. Atualmente, opera nos setores de Plásticos,Borracha, Tratamento de Superfícies, Couro e Calçados, e está em montagem maisuma unidade móvel, que atuará no setor de Madeira e Móveis.Fones: 3767-4204/3767-4282 e 0800557790

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PROGEX – Programa de Apoio Tecnológico à Exportação - O Progex é umaferramenta prática, cujo objetivo central é gerar novos exportadores ou ampliar acapacidade de exportação das empresas que já atuam no mercado internacional, pormeio da adequação técnica dos seus produtos à exigência de mercados específicos.O Progex iniciou-se em 1999, a partir de uma parceria entre o IPT e o Sebrae-SP,para atender às micro e pequenas empresas do Estado de São Paulo. Posteriormente,foi credenciado para atuar também em âmbito nacional. Assim, foi lançado o ProgexNacional – Programa de Apoio Tecnológico à Exportação, pelo Ministério da Ciênciae Tecnologia – MCT, juntamente com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria eComércio Exterior – MDIC – e Secretaria Executiva da Câmara de Comércio Exterior– Camex, e em parceria com a Finep. Atualmente, o Progex está operacional em dezestados brasileiros com dez institutos de pesquisas, além do IPT: Fucapi (AM), Cimatec(BA), Nutec (CE), Cetec (MG), Tecpar (PR), Itep (PE), INT (RJ), Cientec (RS),Ital (SP), Sociesc (SC).Fones: 3767-4204 e 0800555478.

PIB – Projeto Integrado de Biomassa - O PIB, em funcionamento desde novembrode 2003, entrou numa nova fase: um plantio piloto de 50 ha, escala suficiente paravalidação técnica e econômica dos resultados obtidos na Recope Especial, bancadopela Finep e encerrado em 2001. Na etapa da Recope participaram IPT, IZ, Unicampe Embrapa. Na etapa atual, atuam IPT, Embrapa, Incaper, DPC, Tecnow, IZ, SementesMatsuda e UFES, havendo a participação e o apoio da Samarco Mineração. O objetivoé testar as produtividades de até oito variedades do capim-elefante, para fins decarvoejamento e de obtenção de biomassa seca para queima direta. O carvão decapim-elefante seria o substituto do carvão mineral importado, e a queima direta dabiomassa substituiria o óleo combustível. Além das oito variedades, serão testadosnúmero de cortes por ano (1 e 2), irrigação (com e sem), secagem no campo ouinduzida, adubação nitrogenada ou FBN (fixação biológica de nitrogênio). O projetotem potencial interesse para setores que usam calor ou o poder redutor do carbono:cimenteiras, siderúrgicas, fundições, metalurgia de não-ferrosos, mineradoras, secagemde grãos, caieiras, etc.

DEC – Divisão de Engenharia CivilPesquisa e desenvolve materiais para a construção civil. Analisa o desempenho

de componentes, sistemas construtivos e instalações prediais. Elabora estudos eprojetos de saneamento ambiental. Realiza estudos e faz observações experimentaisem fundações e obras geotécnicas. Verifica o desempenho de pavimentos e sistemasimpermeabilizantes. Desenvolve instrumentos e recursos de informática.Fone: 11 3767 4431; FAX: 11 3767 4090E-mail: [email protected]

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DEES – Divisão de Economia e Engenharia de SistemasA DEES atua nas áreas de economia industrial, planejamento, gestão de

tecnologia e engenharia de produção, desenvolvendo projetos multidisciplinares paraos setores público e privado. Auxilia seus clientes na elaboração e implementação deestratégias e políticas de atuação, particularmente aquelas relacionadas à inovação eao desenvolvimento de capacitação tecnológica.Fone:11 3767 4422; FAX: 11 3767 4034E-mail: [email protected]

DIGEO – Divisão de GeologiaA Divisão de Geologia realiza pesquisas de caráter tecnológico e prestação de

serviços técnicos especializados em diversos temas da geologia aplicada, sempredirigidos às necessidades da sociedade brasileira, em especial nas áreas de construçãocivil, mineração, recursos hídricos e meio ambiente.Fone:11 3767-4764/4064; FAX: 11 3767 4083E-mail: [email protected]

DIMET – Divisão de MetalurgiaA Divisão de Metalurgia do IPT busca a inovação em processos e produtos e

oferece tecnologia industrial básica nas seguintes áreas: tratamento de minérios eresíduos industriais, extração e refino por processos pirometalúrgicos, conformaçãopor fundição, processos termomecânicos e metalurgia do pó, análise do comportamentomecânico, magnético e tribológico de componentes em serviços, análise de falhas emecânica da fratura, corrosão e tratamentos de superfície. Concentra sua atuaçãoem materiais metálicos, mas atua, também, em materiais cerâmicos, poliméricos etintas.Fone:11 3767 4245; FAX: 11 3767 4037E-mail: [email protected]

DITEL – Divisão de Informática e TelecomunicaçõesA DITEL concentra suas atividades nas áreas de automação comercial e

bancária, automação industrial de processo, serviços e logística, comércio eletrônico,integração de banco de dados via web, telecomunicações – convergência dados evoz, redes de computadores – interligação com internet, segurança e gerenciamentode redes corporativas e tecnologia em Smart Card.

A Ditel desenvolve sistemas computacionais, análise e projeto de redescorporativas, desenvolvimento de “softwares” aplicativos, projetos e estudos ligadosà tecnologia da informação, serviços especializados de telecomunicações, consultorias,ensaios, laudos e pareceres, pesquisa e desenvolvimento e treinamento e cursos decapacitação em tecnologia da informação.

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Fone:11 3767 4962; FAX: 11 3767 4004E-mail: [email protected]

DITT – Divisão de Tecnologia de TransportesAtua no desenvolvimento das tecnologias de equipamentos de transporte

terrestre, em estruturas oceânicas flutuantes e estruturas de conexão das flutuantesao leito marinho destinadas à exploração de petróleo ou gás, e na distribuição decargas, embalagens e acondicionamento.

A atuação da DITT se dá por meio dos Agrupamentos de DesenvolvimentoFerroviário e Rodoviário (ADFR), de Hidrovias e Tecnologia Naval (AHITEC), deEngenharia Naval e Oceânica (NAVAL) e Laboratório de Embalagem eAcondicionamento (LEA).Fone:11 3767 4729; FAX: 3767 4051E-mail: [email protected]

DME – Divisão de Mecânica e EletricidadeDesenvolve tecnologia e presta serviços na área de qualidade industrial, por

meio de atividades de metrologia mecânica, elétrica, vibrações e ótica, nas áreas deengenharia térmica, avaliação de materiais, componentes e equipamentos. Atua nocampo de automação da manufatura do setor de serviços e controle de processosindustriais. Presta serviços e pesquisa o uso racional de energia industrial e veicular,plasma térmico, processos e produtos menos agressivos ao meio ambiente.Fone:11 3767 4501; Fax: 11 3767 4010E-mail: [email protected]

DPF – Divisão de Produtos FlorestaisPara atender o setor florestal-madeireiro, a DPF abrange áreas técnicas ligadas

às madeiras nativas e às introduzidas, sua durabilidade e preservação, tecnologia damadeira e produtos derivados, celulose e papel. Na área ambiental, a DPF temdesempenhado papel importante na valoração e no uso da madeira de florestasplantadas – em especial o eucalipto e o pinus. Também colabora para a introdução nomercado de madeiras tropicais menos conhecidas.

Na área de celulose e papel, atua na redução de agentes poluentes em processosindustriais e na minimização de efluentes, além da reciclagem de fibras, papéis usadose outros produtos. Com base nas tendências mundiais recentes, a divisão temparticipado também da elaboração e implementação de sistemas de certificaçãoflorestal.

Mais Informações:Fone: 11 3767 4515; FAX: 11 3767 4098E-mail: [email protected]; [email protected]

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DQ – Divisão de QuímicaDesenvolve estudos e projetos em processos químicos orgânicos, poliméricos

e inorgânicos. Realiza estudos de viabilidade técnico-econômica, modelagem esimulação matemática, além de automação e controle de processos químicos ebio(tecno)lógicos.

Executa ensaios e análises em diversos tipos de materiais, elabora parecerestécnicos, realiza consultorias e assessoria técnica, além de oferecer cursos informativosou de especialização e seminários para empresas.

Na área de metrologia, produz uma série de materiais de referência. Prestaserviços de calibração de viscosímetros de precisão, de copos de escoamento e deviscosímetros rotacionais. Oferece um programa de proficiência em análises químicasde metais em conformidade com a ISO Guide 43.Fone:11 3767 4541/4041; FAX: 3767 4047E-mail: [email protected]

16.3 Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE

Laboratório de Integração e Testes - LITO LIT, em função de sua capacitação e infra-estrutura instalada, tem prestado

serviços em diferentes áreas de atuação, com maior relevância nos segmentos: espacial,aeronáutico, informática e automação, médico-hospitalar, telecomunicações,automotivo e eletroeletrônico.

O LIT atua, sobretudo, em montagem, integração e testes funcionais eambientais de sistemas espaciais.

A capacitação técnica e a infra-estrutura instalada permitem ao LIT realizartestes funcionais e ambientais de componentes a sistemas complexos como, porexemplo, satélites artificiais.

Prestação de serviços para a indústria:a) Desenvolvimento de produtos e/ou processos.

Por meio de convênios e parcerias, o LIT desenvolve projetos específicos paradiferentes empresas, como por exemplo na área de sistemas de informação , paraaperfeiçoar o sistema automático de medidas/ajustes na linhas de produção, viabilizara utilização de procedimentos/processos de operação atualizados, via intranet, comotambém para integrar, efetivamente, a rede de assistência técnica, a partir deprocedimentos padronizados, utilizando a internet como meio de comunicação.

b) Testes de qualificação e certificação de produtos.

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Para qualificar um novo produto, é necessário que o mesmo garanta seudesempenho especificado nas condições de uso, além de resistir ao tipo de transporteutilizado. Para qualificar produtos do tipo: geladeira, máquina de lavar roupa, monitorde vídeo, computador de bordo de automóveis, celular etc, utilizam-se testes como osmencionados a seguir:- ensaios de interferência e compatibilidade eletromagnética e medidas de antenas;- ensaios dinâmicos (ênfase em vibração e choques);- ensaios climáticos;- medidas de propriedade de massa;- testes de componentes.

c) Metrologia.

O LIT, para garantir as medidas/ajustes efetuados durante seus processos detrabalho, seja na área espacial ou na prestação de serviços, dispõe dos seguinteslaboratórios:- qualificação de componentes eletrônicos;- calibração de instrumentos eletrônicos (credenciado pelo INMETRO);- calibração de sensores de temperatura, umidade, pressão e vácuo (credenciado

pelo INMETRO).

d) Formação e treinamento de pessoal no LIT ou na empresa.

A constante atualização técnica dos profissionais do LIT tem permitido umainteração eficaz e eficiente com os profissionais da indústria, seja nas reuniões detrabalho como, também, nos cursos ministrados no LIT ou na empresa. Entre outros,cursos específicos de Interferência e Compatibilidade Eletromagnética, e de Tecnologiade Soldagem em SMT e PTH foram ministrados para várias empresas.

Mais informações:INPE - Laboratório de Integração e TestesFone: 012 - 3945.6000/6270/6268 - Fax 3941.1884Sítio: www.lit.inpe.br

16.4 Instituto de Tecnologia de Alimentos – ITAL

O ITAL é uma instituição de pesquisa, desenvolvimento e assistência tecnológicada Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. Tem pormissão a pesquisa, desenvolvimento e assistência tecnológica em benefício dasociedade.

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Os objetivos do ITAL são: contribuir para aumentar a competitividade dasempresas no mercado interno e externo, melhorando os processos produtivos e aintrodução de inovações tecnológicas para a definição de políticas públicas e elaboraçãode normas e padrões; desenvolver novos produtos e novos processos de produção dealimentos; dar suporte tecnológico à implantação de novas empresas de alimentos;treinar recursos humanos para o setor de alimentos; e assessorar órgãos oficiais emestudos e projetos.

O ITAL possui nove unidades especializadas que desenvolvem suas atividades.São elas:

- CETEA – Realiza atividades de P&D e presta assistência tecnológica para acadeia produtiva e usuária de embalagem, atuando com diferentes materiais eformas de utilização de embalagens celulósicas, plásticas, metálicas, de vidro ede transporte e distribuição;

- CEREAL CHOCOTEC – Desenvolve atividades de P&D e presta assistênciatecnológica aos setores da indústria de cereais, farinhas, biscoitos, massas epães e da indústria de chocolates, balas, confeitos e sobremesas;

- FRUTHOTEC – Realiza pesquisa e assistência tecnológica pós-colheita,engenharia de processos e tecnologia de processamento de frutas e hortaliças;

- TECNOLAT – Trabalha em pesquisa, prestação de serviços e assistênciatecnológica industrial em processamento, desenvolvimento e controle dequalidade de leite e produtos derivados;

- CTC – Atua em pesquisa e desenvolvimento de produtos e processos,fornecendo suporte ao setor industrial de carnes nas áreas de bovinos, suínos,aves e pescado;

- CIAL – Gerencia o acesso e a difusão da informação tecnológica ao usuáriodo setor produtivo, administra setores estratégicos de prestação de serviços aopúblico externo e dá suporte às atividades das demais unidades do ITAL;

- LAFISE – Realiza pesquisa, assistência tecnológica e treinamento de recursoshumanos nas áreas de avaliação sensorial e física de alimentos, análises físicase microscópicas, planejamento estatístico de experimentos e análise estatísticade dados;

- QUÍMICA – Especializado em metodologias analíticas e desenvolvimentotecnológico de suporte, atua nas áreas de proteínas, aminoácidos, alimentos debase protéica, alimentos funcionais, aditivos, micronutrientes, resíduos depesticidas, contaminantes inorgânicos, óleos e gorduras, colesterol ebromotologia;

- LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA – Desenvolve atividades de P&D,presta serviços especializados, dá suporte aos setores de controle de qualidadee desenvolvimento de produtos alimentícios, realiza ensaios laboratoriais eanálises microbiológicas em alimentos.

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O ITAL ainda oferece vários serviços, como: P&D, pesquisa científica etecnológica, desenvolvimento de produtos, processos produtivos e sistemas deembalagem, consultoria em processos, inovação, produtividade, segurança e sistemasde embalagem, avaliação e controle de qualidade de matérias-primas e produtosacabados, estudos de vida-de-prateleira, laudos e pareceres técnicos, perícia emprocessos de fabricação, comercialização e situações de litígio, participação emcomissões técnicas nacionais e internacionais para estabelecimento de legislação,auditoria de boas práticas de manufatura-GHP, análise de risco e controle de pontoscríticos, auditoria em parceria para ISO 14 000, certificação de qualidade de produtose embalagens para exportação, treinamento em processos e métodos de ensaio,treinamento in company, cursos de especialização, seminários e workshops temáticos-setoriais, apoio a campanhas educativas, informação tecnológica e publicação técnicae científica.

O ITAL possui em sua infra-estrutura: plantas-piloto para processamento defrutas, vegetais, carnes, lacticínios, chocolates e derivados, macarrão, pães, bolos ebiscoitos. Possui ainda laboratórios de análises químicas, microbiológicas, sensoriais,físicas e de engenharia de alimentos, além de laboratórios para avaliação de materiaise embalagens plásticas, metálicas, celulósicas e de vidro.

Mais informações:Fone: 019-3743.1700; Fax: 3743.1799;Sítio: www.ital.sp.gov.br

16.5 Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais – CETEC

O CETEC é uma fundação do Governo do Estado de Minas Gerais vinculadaà Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e está capacitada para prestaros serviços de:

Setor de Análises Químicas - STQ - Está capacitado a prestar serviços de análisese ensaios, implantar metodologias especiais para o atendimento a demandas específicasde projetos e prestação de serviços ao setor produtivo, contando com um conjunto delaboratórios, a saber:- laboratórios de análises orgânicas: análises de combustíveis – gasolina, álcool e

óleo diesel; análises de tintas; micro esferas de vidro; termoplástico; análisescromatográficas; análises espectrofotometricas

- laboratórios de análises inorgânicas: análise de traços metálicos “Sala Limpa”;análises de enxofre e carbono; análises inorgânicas por gravimetria e volumetria

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de elementos químicos em materiais diversos; análises por fluorescência edifração de raio-X.

Setor de Biotecnologia e Tecnologia Química – SDB – desenvolvimento depesquisa aplicada nas seguintes linhas básicas: biometalurgia, bioconversão,biorremediação, produção de metabólitos microbianos, recuperação e purificação desubstâncias, utilização de biomassa (resíduos florestais e agrícolas) para produção deinsumos químicos e farmacêuticos - degradação de cianetos e tiocianatos em efluentesde mineração; recuperação de metais pesados em efluentes; utilização de enzimas ecélulas imobilizadas; consultoria em utilização de biomassa lignocelulósica; fermentaçãoindustrial e tecnologia da madeira. Produtos não madeireiros, óleos vegetais, produçãode biodiesel.- Laboratório de Microbiologia – realização de atividades de isolamento de

microrganismos (bactérias, fungos e leveduras) do meio ambiente; manutençãoe caracterização de microorganismos quanto à capacidade de crescer na presençade compostos tóxicos e desenvolvimento de bioprocessos para descontaminaçãoambiental; isolamento de microorganismos; caracterização de microorganismos;desenvolvimento de bioprocessos; degradação de xenobióticos.

- Laboratório de Biotecnologia e Fermentação – desenvolvimento de bioprocessosem escala semipiloto.

- Laboratório de Química - execução de análises químicas diversas edesenvolvimento de processos biotecnológicos e de tecnologia de extração epurificação de compostos químicos, atendendo às demandas de projetos depesquisa e serviços técnicos.

- Planta Piloto – planta multipropósito de tecnologia química, com moinhos,despolpadeiras, extratores universais, rota-evaporadores, reatores, centrífugas edemais equipamentos para trabalhar em escala de 50kg/dia.

Oferecimento de curso: “Introdução ao cultivo de cogumelos comestíveis”.

Setor de Eletromecânica - STM – atividades direcionadas para o desenvolvimentode projetos de pesquisa e prestação de serviços tecnológicos nas áreas de mecânica,elétrica e automotiva, operando em três laboratórios com atividades detalhadas aseguir:- Laboratório de Ensaios de Motores - avaliação do desempenho mecânico e de

emissões de motores automotivos dos ciclos Otto e Diesel, permitindo olevantamento das curvas de potência, torque e consumo, com abrangência sobreo desempenho e desgaste de componentes de motores e caracterização decombustíveis (gasolina, álcool, GNV e biodiesel), aditivos e lubrificantes.

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- Laboratório de Análise de Emissões Veiculares – medição das emissões dedescarga de veículos leves em dinamômetro de rolo de 48", emissões evaporativasem câmara selada e de outros poluentes como aldeídos, formaldeídos e cetonas.O laboratório também está apto a desenvolver diversos outros ensaios mecânicosde chassis em dinamômetro de rolos.

- Laboratório de Termometria – calibração de instrumentos e dispositivos de mediçãode temperatura por contato e por radiação na faixa de 18°C a 2.350°C. Serviçosde campo de avaliações termográficas e de termovisão.

- Laboratório de Medidas Elétricas e Eletrotécnica - calibração de instrumentoseletroeletrônicos e execução de ensaios elétricos em materiais, componentes,equipamentos e instalações.

- Oficina Mecânica - desenvolvimento de protótipos eletromecânicos; caldeirariae usinagem de materiais de engenharia.

Setor de Energia - SDN - Laboratório de vazão de gás: desenvolvimento demétodos e avaliações experimentais de técnicas de medição de vazão de gás;realização de calibrações de instrumentos de medição de vazão de gás evelocidade de ar; medição de vazão de gás utilizando a tecnologia banco de bocaissônicos; manutenção e disseminação da grandeza vazão de gás.

Setor de Engenharia de Controle da Poluição - SAP - pesquisa aplicada para agestão, minimização, tratamento e disposição final de resíduos sólidos, líquidos eatmosféricos de indústrias, instituições de pesquisa e ensino ou de cidades; pesquisaaplicada e desenvolvimento de técnicas para a elaboração de planos e estratégiaspara o controle da poluição hídrica e atmosférica; monitoramento e avaliação daocorrência de poluição atmosférica e de chuva ácida; inventários de emissõesatmosféricas, desenvolvimento de banco de dados para fins diversos.

Setor de Informação Tecnológica - STI - prestação de serviços de informaçãotecnológica para o público externo, em especial para as micro, pequenas e médiasindústrias, utilizando:Unidade de Atendimento em Informação e Tecnologia - UAITec - fornecimento derespostas técnicas, com agregação de valor à informação coletada. Interface entre ademanda e a oferta de serviços tecnológicos, tais como: realização de serviçoslaboratoriais e de consultorias para a melhoria da qualidade e/ou otimização de produtose de processos produtivos; desenvolvimento de estudos e pesquisas para a inovaçãotecnológica.Programa de Apoio Tecnológico à Exportação – PROGEX – assistência às micro epequenas empresas que queiram se tornar exportadoras, ou àquelas que já exportame desejam melhorar seu desempenho, por intermédio de aporte de recursos financeiros,

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não reembolsáveis, para a adequação tecnológica de produtos às exigências demercados externos específicos.

Setor de Materiais Ópticos e Eletrônicos – SDO – crescimento hidrotérmico demonocristais; síntese, caracterização, conformação e tratamento térmico de pós-cerâmicos e biocerâmicos; produção e caracterização de filmes finos; produção depós-cerâmicos.- Laboratório de Caracterização de Pós e Peças Cerâmicas - determinação de

área superficial específica, tamanho de partícula, volume e distribuição de porospelo método BET; determinação de alumidade real por picnometria de Hélio;determinação da distribuição do tamanho de partículas, porosimetria de mercúrio.

- Laboratório de Impedanciometria – determinação dos parâmetros e docomportamento elétrico e magnético de materiais em função da freqüência, porespectroscopia de impedância.

- Laboratório de Conformação e Tratamento Térmico – avaliação de parâmetrosde prensagem e conformação de pós-cerâmicos e dos parâmetros de sintetizaçãode peças cerâmicas; conformação e sinterização de peças cerâmicas.

- Laboratório de Síntese de Monocristais e Pós-Cerâmicos - síntese hidrotérmicade quartzo e outros monocristais, de pós cerâmicos magnéticos, dielétricos ebiocerâmicos.

- Laboratório de Tecnologia do Silício – produção de silício grau eletrônico e grausolar e de produtos derivados do silício, clorossilanos e alcóxidos de silício.

- Laboratório de Preparação de Amostras – preparação de folhas e raízes paraextração de princípios ativos; intermediários químicos e princípios ativos para asindústrias farmacêutica, alimentícia e de cosméticos.

- Planta Multipropósito para Produtos Intermediários Químicos – produção, síntese,extração e purificação de intermediários químicos e princípios ativos para aindústria farmacêutica.

Setor de Medições Ambientais - SAM - amostragem e análise de parâmetros decaracterização ambiental para fins de monitoramento, diagnóstico, planejamento decontrole, entre outros, executados para os órgãos de fiscalização e de planejamentodo governo, bem como sob demanda de indústrias e entidades privadas. As linhas deatuação do SAM/CETEC, compreendem, principalmente:- realização de amostragens e ensaios dos parâmetros de caracterização ambiental;- desenvolvimento e otimização de métodos de amostragem e ensaios dos

parâmetros ambientais;- normalização e controle da qualidade analítica;- medições físico-químicas episódicas ou integrantes de programas de avaliação e

controle de médio e longo prazos;

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- assessoramento para concepção e montagem de métodos em unidades laboratoriaiscorrelatas, incluindo treinamento e pessoal técnico.

O conjunto de atividades laboratoriais desenvolvidas pelo SAM/CETEC objetivaatender às demandas geradas por projetos de pesquisa e pela solicitação de serviçosdo mercado, além daquelas que são caracterizadas por uma antecipação à demandafutura e que incluem o aprimoramento e o desenvolvimento de métodos e técnicasde amostragem e ensaio de novos parâmetros.

A natureza das atividades, nas várias linhas de atuação, pode abranger serviçosde laboratório, de consultoria, treinamento, prestação de serviços e desenvolvimentometodológico em amostragem e ensaios.

O SAM incorpora, entre suas atividades, o desenvolvimento e a implementaçãode métodos e técnicas voltados para garantir a confiabilidade e a qualificação dosserviços prestados.

Laboratórios:- Água e Efluentes Líqüidos – abrange capacitação laboratorial para a realização

de coleta de amostras e realização dos ensaios dos parâmetros físico-químicosorgânicos e inorgânicos constantes da regulamentação ambiental nacional eestadual vigente para água e efluentes líquidos. Abrange, também, a execução deensaios em água para hemodiálise, atendendo regulamentação nacional nessaárea, e constituindo a Unidade Hemodiálise do Laboratório de Água e EfluentesLíquidos.

- Poluentes e Efluentes Atmosféricos - abrange laboratório móvel capaz de amostrare analisar gases e material particulado em ambiente e capacitação para determinara concentração e composição de partículas totais em suspensão na atmosfera;determinar a concentração, composição e distribuição granulométrica de partículasinaláveis ou sedimentáveis na atmosfera; determinar a taxa de deposição ecomposição de partículas sedimentáveis na atmosfera; determinar a concentraçãode gases na atmosfera, utilizando-se de métodos contínuos e manuais. Agrega,ainda, capacitação para execução de testes de degradação de bens culturaisexpostos a ambientes.

- Cromatografia e Espectrofotometria de Infravermelho – abrange capacitaçãoanalítica para a determinação qualitativa e quantitativa de compostos orgânicoscaracterísticos ou poluentes dos meios naturais: ar, água, efluentes, resíduos sólidose sedimentos

- Resíduos Sólidos – equipado para a realização de ensaios e testes decaracterização, manuseio, disposição e classificação de resíduos sólidos industriaise de solos contaminados.

Setor de Recursos da Água – SAA – projeto de redes de monitoramento de águasefluentes líquidos; avaliação da qualidade físico-química e biológica de águas e

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efluentes líquidos; estudos hidrológicos e hidrossedimentológicos; modelagemmatemática em rios, lagos e reservatórios; desenvolvimento de métodos e técnicaspara avaliação quantitativa e qualitativa de recursos hídricos; avaliação de impactosambientais em recursos hídricos e proposição de medidas mitigadoras; cursos detreinamento em recursos hídricos; desenvolvimento de ecotecnologias para combatea espécies invasoras (Limnoperna fortunei);- Laboratório de Ecotoxicologia - realização de testes de toxidade com

microcrustáceos, algas e peixes (sistemas estático, semi-estático); testes deeficiência de pesticidas em invertebrados; necrópsia em peixes para investigaçãode causa mortis;

- Laboratório de Hidrobiologia - realização de ensaios hidrobiológicas (ensaios quali-quantitativos de fitoplâncton, zooplâncton, zoobenton, perifiton e ictiofauna); ensaiosmicrobiológicas (coliformes totais e fecais, estreptococos fecais, bactériasheterotróficas);

- Laboratório de Hidrossedimentologia – realização de ensaios para determinaçãoda concentração de sedimentos em suspensão; granulometria de sedimentos emsuspensão e de fundo.

Setor de Recursos da Terra - SAT – estudos geológicos, geomorfológicos,pedológicos e vegetacionais voltados para diagnósticos e caracterização ambientais;zoneamentos ambientais; avaliação e recuperação de ambientes degradados comenfoque em processos erosivos, contaminação de solos e degradação de monumentoshistóricos; estudos técnico-científicos para suporte à gestão de bacias e municípios;levantamentos florísticos, estudos fitogeográficos, fitossociológicos e ecofisiológicosvoltados para a recomposição vegetacional de ambientes degradados e para a avaliaçãode espécies de interesse econômico e ecológico; manutenção, ampliação econservação de coleções de referência de material botânico em Herbário (HXBH –sigla segundo o Index Herbariorum); inventário / mensuração florestal; manejo e usosustentado de florestas nativas / florestas plantadas.- Laboratório de Taxonomia, Sistemática e Ecologia Vegetal – identificação

taxonômica de material botânico.- Laboratório de Germinação e Ecofisiologia Vegetal – testes de germinação,

germinação em laboratório, triagem e pesagem de biomassa, armazenamento desementes.

- Casa de Vegetação – local de aclimatação e desenvolvimento de mudas para autilização em projetos de recomposição vegetacional de ambientes degradados.

- Herbário HXBH – coleção de referência de exemplares coletados nos projetosde pesquisa ou obtidos por meio de doações e permutas de material botânicoentre o HXBH e herbários nacionais e internacionais.

- Mapoteca / Fototeca – coleção de mapas e fotografias aéreas adquiridos pelosprojetos de pesquisa.

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Setor de Técnicas de Análise Ambiental – SAS – mapeamento; pesquisa edesenvolvimento; cartografia digital; banco de dados georreferenciados;processamento digital de imagens de satélite; suporte técnico a prefeituras municipaisna gestão de resíduos sólidos urbanos; planos de gerenciamento integrado de resíduossólidos urbanos; projetos de sistemas de tratamento e destino final de resíduos sólidosurbanos.

Setor de Tecnologia de Alimentos – STA – realização de projetos dedesenvolvimento experimental; análises microbiológicas, microscópicas e físico-químicas em alimentos diversos; análises sensoriais; estudos sobre aguardente decana; cursos teórico-práticos; assistência tecnológica.- Laboratório de Análise Sensorial de Alimentos e Bebidas – definição e montagem

de painel para estudo de aspectos sensoriais de alimentos; identificação de pessoal(acuidades); montagem e treinamento de equipes; definição e montagem de painéis;ensaios sensoriais.

- Laboratório de Análises Físico-Químicas de Alimentos – ensaios físico-químicosem matérias-primas e produtos diversos; determinação/quantificação demicroconstituintes e macroconstituintes; ensaios físico-químicos em bebidas(principalmente aguardente de cana); determinação dos teores de constituintes.

- Laboratório de Microbiologia de Alimentos – ensaios microbiológicos em alimentose matérias-primas diversas; determinação e quantificação de microrganismospatogênicos; determinação e quantificação de microrganismos deterioradores;determinação e quantificação de microrganismos em geral (bactérias e fungos);ensaios microbiológicos em amostras de água utilizada em hemodiálise.

- Laboratório de Microscopia de Alimentos – ensaios microscópicos em alimentose matérias-primas diversas; pesquisa de sujidades, larvas e parasitas; pesquisasde fragmentos de insetos; identificação histológica dos componentes do produto;classificação de grãos.

- Planta Piloto de Carnes e Derivados – elaboração de produtos cárneos diversos,com vistas ao aprimoramento de tecnologias convencionais; desenvolvimento denovas tecnologias e adaptações tecnológicas; treinamento de pessoal técnico paraparticipação direta na elaboração de produtos; realização de testes de produção.

- Planta Piloto de Leite e Derivados – elaboração de produtos lácteos diversoscom vistas ao aprimoramento de tecnologias convencionais; desenvolvimento denovas tecnologias e adaptações tecnológicas; treinamento de pessoal técnico paraparticipação direta na elaboração de produtos; realização de testes de produção.

Setor de Tecnologia Metalúrgica - SDT- Laboratório de Metalografia – desenvolvimento de projetos de pesquisas;

preparação de amostras metalográficas; realização de ensaios metalográficos.

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- Laboratório de Microscopia Eletrônica de Varredura e Microssondagem Eletrônica– desenvolvimento de projetos de pesquisas; prestação de serviços em análisequantitativa de inclusões, materiais mineralógicos, análises de falhas, análisesquímicas pontuais por microssondagem eletrônica.

- Laboratório de Nanoscopia - desenvolvimento de projetos de pesquisa em conjuntocom universidades, indústrias do parque metal-mecânico e agências de fomento;análises metalográficas de materiais nanoestruturados, poliméricos, biológicos,interfaces e recobrimentos por microscopia de força atômica, microscopia deforça magnética e de tunelamento. Nano indentação e nano riscos.

- Laboratório de Propriedades Físicas - desenvolvimento de projetos de pesquisa;ensaios de espectroscopia de relaxação mecânica e de resistividade elétrica demateriais metálicos; determinação de temperaturas de transformação de fases,de escorregamento de contorno de grão e do teor de C e N solúveis em aços.

- Laboratório de Micro e Nanodureza – ensaios de micro e nanodureza porpenetração instrumentada.

- Laboratório de Propriedades Mecânicas – desenvolvimento de projetos depesquisa; simulação de laminação a quente por meio de ensaios de torção, ensaiosde tração, compressão e torção.

- Laboratório de Propriedades Térmicas – desenvolvimento de projetos depesquisas; dilatometria, determinação de coeficiente de dilatação térmica,temperaturas de transformação de fases, calorimetria diferencial de varredura –DSC.

- Laboratório de Recobrimentos e Modificações de Superfícies – ensaios mecânicos;desgaste (tribologia); fusão; tratamentos térmicos; spray térmico; recobrimentosob vácuo; oferecimento de Mestrado em Engenharia de Materiais com áreas deconcentração em: materiais metálicos, cerâmicos, poliméricos, compósitos esemicondutores (em cooperação com a UFOP e a UEMG).

- Laboratório de Revestimentos Eletroquímicos e Colorimetria – desenvolvimentode projetos de pesquisa; prestação de serviços para indústrias do parque metal-mecânico na realização de ensaios para tratamentos eletroquímicos de superfíciesmetálicas e para determinação numérica de cores por espectrofotometria derefletância em materiais.

Setor de Tecnologia Mineral – SDM – desenvolvimento e/ou otimização detecnologias para a atualização do parque mínero-metalúrgico nacional, compreendendopreparação de amostras; caracterização petrográfica e mineralógica; moagem;concentração gravítica; flotação e floculação, separação magnética; lixiviação;medição de partículas; tratamento de efluentes; planta piloto da tecnologia mineralmultiprocessual.- Laboratório de Caracterização Petrográfica e Mineralógica – caracterização de

minerais e associações paragenéticas de minerais; determinação de grau de

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liberação de minerais/minérios; leitura e interpretação de lâminas delgadastransparentes de minerais; leitura e interpretação de seções polidas (briquetes)de minerais; determinação de grau de liberação em lupa binocular por mediçãode partículas até um mícron.

- Laboratório de Concentração Gravítica - concentração gravítica em mesavibratória em espirais de Humphreys); em jigues; em classificadores pneumáticos;em meio denso; em ciclones.

- Laboratório de Flotação e Floculação - realização de testes de concentração porflotação usando tubos de Hallimond, microcélula, microcoluna e células de flotaçãoem escala de laboratório; testes de floculação semi-contínuos/ou contínuos;ciclotestes de flotação, simulação de usinas; flotação e floculação.

- Laboratório de Lixiviação - execução de testes preliminares de lixiviação com osconcentrados de diferentes minérios, visando à adequação de seus teores dosprincipais elementos às especificações do mercado.

- Laboratório de Medição de Partículas - aferição das partículas, seguindo osdiferentes métodos usados pelas indústrias mineral, cerâmica e de cimento;peneiramento a seco e a úmido; pipeta de Andreasen (sedimentação); ciclosizer(elutriação); Microsean II (sedimentação/raio x); silos (difração a laser); BET(absorção e dessorção).

- Laboratório de Moagem - testes de moabilidade de materiais/minérios; testes dedeterminação de W.I.(Work Index); determinação de curvas de moabilidade;criomoagem.

- Laboratório de Preparação de Amostras - preparação de amostras para testesem tratamento de minérios; preparação de amostras para análise química;embalagem e identificação de amostras.

- Laboratório de Separação Magnética - separação magnética de minerais/minériosde baixa intensidade a úmido; separação magnética de minerais/minérios de média/alta intensidade a seco; separação eletrostática de minerais/minérios.

- Laboratório de Tratamento de Efluentes - testes de floculação semicontínuos oucontínuos; testes de dispersão; testes de flotação de precipitados em microcolunade flotação.

- Planta-piloto Multiprocessual de Tratamento de Minérios - realização de processosde preparação de amostras; britagem; concentração gravítica; separaçãomagnética de alta e baixa intensidade; lixiviação; concentração por flotação; célulasconvencionais e colunas.

Setor de Testes Físicos - STF - pesquisa aplicada; desenvolvimento perimental;assessoria técnica; inspeção de processos e produtos; padronização de grandezasmecânicas; calibração de instrumentos; ensaios em materiais metálicos e não metálicos.- Laboratório Robert Hooke - desenvolvimento de métodos e realização de ensaios

para determinação de propriedades de engenharia dos materiais, compreendendo

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pesquisa aplicada, desenvolvimento experimental, realização de ensaios,desenvolvimento de métodos e ensaios em materiais metálicos e não metálicos.

- Laboratório Isaac Newton - padronização de grandezas mecânicas,desenvolvimento de métodos e calibração de instrumentos de medição,compreendendo pesquisa aplicada; desenvolvimento experimental; realização deensaios (calibração); desenvolvimento de padrões; manutenção e disseminaçãode grandezas mecânicas.

Mais informações:Fone: (31) 3489-2000; Fax: (31) 3489-2200Sitio: www.cetec.brE-mail: [email protected]

16.6 Centro Tecnológico do Mobiliário – SENAI/CETEMO

O Centro Tecnológico do Mobiliário (CETEMO), inaugurado em 1983, na cidadede Bento Gonçalves, conta com sede própria que ocupa uma área física construídade 4.172 m². O CETEMO é considerado hoje a principal referência no setor moveleirodo Brasil, cuja atuação se estende a todo o território nacional. Está localizado junto aomais moderno parque industrial moveleiro da América Latina, na cidade de BentoGonçalves. Dispõe de um Laboratório de Controle de Qualidade (LCQ), que estácapacitado na prestação de serviços para a cadeia produtiva moveleira, oferecendosuporte tecnológico no desenvolvimento de matérias-primas, acessórios e produtos.É acreditado junto ao INMETRO desde 2001 e reconhecido pela rede Metrológicado RS. O Laboratório oferece serviços tecnológicos estratégicos às indústrias, atuandotambém no âmbito da qualidade industrial. Além disso, atua no desenvolvimento deNormas Técnicas do setor, através da participação nas comissões de estudo deNormalização do CB-15-ABNT. Dentre os principais serviços prestados pelo LCQ,destacam-se: Envelhecimento Acelerado (verificação do comportamento de materiaissubmetidos a variações de temperatura e umidade relativa); Teor de Sólidos,Viscosidade, Massa Específica e Poder de Cobertura para Tintas Líquidas;Estabilidade, Dimensões Funcionais, Resistência, Durabilidade, entre outros, paraMóveis de Cozinha, de Escritório, Escolares, Dormitórios, Sofás e Poltronas, Camase Beliches e Cadeiras Plásticas. O CETEMO é uma das Unidades Operacionais doSENAI-RS. É uma organização sem fins lucrativos, porém está trabalhando por suaauto-sustentação financeira. Por meio do Plano de Ação 2004 foi definido alcançarum índice de 1,37 na relação despesa /receita (alcançar 73% de auto-suficiênciafinanceira). Atua na formação de recursos humanos por meio da Educação Profissionale da prestação de Serviços Tecnológicos por meio de Informação Tecnológica,Assessoria Técnica e Tecnológica, Serviços Laboratoriais, Serviços Técnicos

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Operacionais e Pesquisa e Desenvolvimento, com o objetivo de proporcionar a melhoriado nível tecnológico à cadeia produtiva moveleira do País, orientando-a na fabricaçãode produtos pela cultura da melhoria da qualidade. O Centro possui em suasinstalações, laboratórios-escola nas seguintes áreas: mecânica; mobiliário; Pintura;afiação de ferramentas; informática e laboratório de controle de qualidade; salas deaula equipadas com TV e vídeo. Dispõe ainda de DVD e projetor de imagens(datashow). Mais recentemente, construiu, em parceria com o SENAI-RS e aPrefeitura Municipal de Bento Gonçalves, uma Incubadora Tecnológica. O SENAI/CETEMO conta atualmente com dois setores intimamente ligados à indústria:Educação Profissional e o Núcleo de Informação e Assessoria Técnica e Tecnológica.O setor de Educação Profissional oferece cursos nas seguintes modalidades:Aprendizagem Industrial Nível Básico e Nível Técnico, Qualificação ProfissionalNível Básico e Nível Técnico, Aperfeiçoamento Profissional e Aperfeiçoamento InCompany. No ano de 2003 iniciou o Curso Técnico em Design de Móveis.

Os técnicos do CETEMO estão aptos a prestar consultoria em assuntos comomelhoramento de métodos e processos, assessoria em projetos de leiaute/instalações,design e desenvolvimento de produtos, fluxo de processo e PPCP, secagem demadeira, acabamento e pintura de móveis e componentes, afiação de ferramentas,entre outros. Presta também serviços em sistemas da qualidade e o processo deObtenção do Símbolo de Qualidade para a cadeia produtiva moveleira. Tambémdesenvolve o Caderno/CD de Tendências em Mobiliário, por meio de pesquisa nosmercados nacional e internacional para a disseminação dessas tendências através deworkshops em todo o País. Publicação anual. Os serviços operacionais são ofertadosà cadeia produtiva moveleira sob forma de fabricação de peças e manutenção demáquinas e equipamentos.

16.7 Fundação Núcleo de Tecnologia Industrial - NUTEC

A Fundação Núcleo de Tecnologia Industrial – NUTEC, é um órgão do Governodo Estado do Ceará de direito privado, vinculado à Secretaria da Ciência e Tecnologia.

A missão do NUTEC é dar resposta às necessidades tecnológicas,prioritariamente do Estado do Ceará, em áreas estratégias de seu desenvolvimentosustentável, por meio da difusão de informações, certificação, pesquisa aplicada,serviços tecnológicos, desenvolvimento e transferência de tecnologia.

O NUTEC está capacitado a atuar nas áreas de Alimentos, Construção Civil,Eletrotécnica, Geofísica Aplicada, Química, Tecnologia Mineral e Metalmecânica.

Programa de Apoio Tecnológico à Exportação – PROGEX – CE - O NUTEC,em parceria com o IPT, FIEC/IEL e SEBRAE, e com apoio financeiro da FINEP,estruturou este Programa, tendo como objetivo gerar novos exportadores ou ampliar

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a capacidade de exportação de micro, pequenas e médias empresas cearenses, quejá atuam ou tenham intenção de atuar no mercado internacional. O programa sepropõe à adequação técnica de produtos exigidos por mercados específicos.

Produtos e serviços ofertados: consultoria / assistência técnica à indústria,treinamento, informação tecnológica, ensaios / análises, pesquisa aplicada, inspeções/ pareceres e certificações.

Divisões Técnicas e seus respectivos laboratórios:

• Divisão de Mecânica, Materiais e Elétrica - DIMME: Laboratório de Couros eCalçados, Laboratório de Ensaios Mecânicos, Laboratório de Ensaios em Cilindrosde GNV, Laboratório de Metalografia, Laboratório de Óleos Isolantes, Laboratóriode Medidas Elétricas, Unidade de Segurança Veicular.

• Divisão de Química – DIQUI: Laboratório de Análises Químicas, Laboratório deAnálises Químicas de Metais e suas Ligas, Laboratório de Análises em ÓleosLubrificantes, Laboratório de Tintas, Laboratório de Tratamento de Superfície eCorrosão, Laboratório Químico de Saneantes, Domissanitários e Cosméticos,Laboratório de Análises Química Instrumental, Laboratório de Análises Químicade óleos – Graxos e Ceras, Laboratório de Processos da Indústria Química.

• Divisão de Alimentos – DITAL: Laboratório de Análises Químicas em Alimentos,Laboratório de Microbiologia de Alimentos, Laboratório de Tecnologia de Alimentos.

• Divisão de Tecnologia Mineral- DITEM: Laboratório de Análises Petrográficas /Mineralógicas, Laboratório de Análises Químicas de Minérios, Laboratório deCaracterização Tecnológica do Granito, Laboratório de Processos Cerâmicos.

• Divisão de Tecnologia de Construção Civil- DITEC: Laboratório de Materiais deConstrução Civil, Unidade de Edificações, Unidade de Estruturas.

Mais informações:Secretaria de Ciência e Tecnologia – Fone: (85) 287-5211; Fax: 287-1522;Sítio: www.nutec.ce.gov.br

16.8 Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações – CPqD

CPqD trabalha na geração, exploração e difusão de tecnologias que acelerama integração de pessoas, empresas e instituições. O CPqD é um dos mais conceituadospólos de tecnologia do mundo em telecomunicações e tecnologia da informação. Atuaem diversos setores como: telecom, governo, elétrico e financeiro, provendo software,serviços e tecnologia de produtos.

A partir de 2004 o CPqD passa a executar um novo conjunto de projetos comduas grandes vertentes: transição tecnológica e interesse social.

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No primeiro conjunto são tratados temas como TV Digital, redes ad hoc,tecnologia óptica de alta velocidade e sistemas de suporte a operações.

Tecnologias de acesso de baixo custo aos serviços de telecomunicações,interação dos sistemas de telecomunicações com o meio ambiente e a saúde,equipamentos para portadores de deficiências físicas, sistemas de informaçõesgeográficas e modelos de informação para políticas públicas e segurança das redesde comunicação são assuntos abordados na segunda vertente. Destacam-se tambémos projetos de convergência em telecomunicações; aplicações, sistemas de gerênciae equipamentos para redes de acesso e rede experimental de alta velocidade – ProjetoGIGA, todos apoiados pela Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP).

TV Digital - O CPqD desenvolve estudos para subsidiar as ações governamentaisque visam à definição do padrão de TV Digital que será empregado no Brasil e aomodelo de implantação dessa tecnologia nos serviços de radiodifusão no País.

Mais informações:Assessoria de Imprensa - CPqDFone: (19)3705-7201E-mail: [email protected]ítio: www.cpqd.com.br

16.9 Disque-Tecnologia – CECAE/USP

O programa Disque-Tecnologia, mantido pela Universidade de São Paulo tempor missão disseminar o conhecimento tecnológico da Universidade especialmenteno ambiente das micro e pequenas empresas.

Seu primeiro objetivo é através dessa disseminação de conhecimentos promovera cultura da inovação nas MPEs já estabelecidas e nos novos empreendimentos.Assim, foca-se a inovação incremental que muitas vezes pode estar na aplicação deuma tecnologia já bastante conhecida geralmente denominada “tecnologia apropriada”.

As consultas são franqueadas a empresas, indústrias e pessoal das própriasuniversidades, que buscam respostas a problemas específicos não somente de naturezatecnológica, mas também administrativa, gerencial, de aprimoramento profissional,relações de trabalho e difusão cultural.

O Programa Disque-Tecnologia preocupa-se em através do conhecimento dasdemandas das MPEs, desenvolver trabalhos que aproximem ainda mais oconhecimento da Universidade das reais necessidades do setor produtivo encaixadono segmento das micro e pequenas empresas. Para isso promove estudos da demandaque chega até o programa, visando identificar carências coletivas, potenciais arranjosprodutivos locais ou temas transversais que podem ser trabalhados sob a forma decursos e treinamentos rápidos.

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Os estudos da demanda (Gestão da Demanda), são organizados em dois grandesblocos de atuação:

1- Atendimento aos clientes – métodos e técnicas para entendimento dasnecessidades dos clientes e elaboração de respostas de modo a satisfazeressas necessidades;

2- Gestão estratégica das informações – análise da base de dados de respostaspara definição e implementação de ações estratégicas para promoção dodesenvolvimento do setor produtivo, especialmente das micro e pequenasempresas.

Aumentando ainda mais o alcance do atendimento nas micro e pequenasempresas, o Programa Disque-Tecnologia da USP desenvolveu as OficinasTecnológicas, adotadas pelo SEBRAE-SP sob a denominação de OficinasSEBRAETEC, que visam, especialmente a sensibilização tecnológica através doatendimento de demandas temáticas que reúnam grande número de interessados.

Conta com o apoio financeiro do SEBRAE-SP que garante até 60% dos custosdos atendimentos, desde que não excedam 20 horas de consultoria.

Todas as Unidades da Universidade de São Paulo estão cadastradas no bancode dados e o Programa está associado ao SBRT – Serviço Brasileiro de Respostas,projeto do MCT, destinado a promover atendimentos sob medida das necessidadesde informação tecnológica das empresas, em âmbito nacional, operado por uma redecomposta pelas seguintes instituições: CETEC/MG; Disque – Tecnologia UNB/CDT;Disque-Tecnologia USP; REDETEC/RJ; RETEC/BA; SENAI/RS e TECPAR/PRe por duas instituições intervenientes: IBICT/MCT e SEBRAE Nacional.

Mais Informações:Fone: (11) 3031 0801 das 09h às 18h - Fax: (11) 3031 0922E-mail: [email protected]ítio: www.cecae.usp.br/disqtec

Presencialmente ou por carta endereçada ao Programa Disque-Tecnologia – CECAE/USP – Av. Prof. Luciano Gualberto, Travessa J, nº 374 – 7º Andar – CidadeUniversitária-Butantã – 05508-900 - São Paulo SP

16.10Centro de Desenvolvimento Tecnológico – CDT/UnB

Criado em 1986, o CDT é uma unidade da Universidade de Brasília, que temcomo objetivo promover a interação entre a oferta e a demanda de conhecimentoscientíficos e tecnológicos, informação e a prestação de serviços especializados paraa sociedade em geral. Tem como missão o apoio e a promoção do desenvolvimentotecnológico, com base na vocação local, por meio da integração entre a universidade,

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empresas e a sociedade de uma forma geral, objetivando o fortalecimento econômicoe social da região. Programas e núcleos: Incubadora de Empresas, Escola deEmpreendedores, Pró-Júnior, Disque Tecnologia, Jovem Empreendedor, Hotel deProjetos, Núcleo de Inteligência Competitiva, Núcleo de Propriedade Intelectual eTransferência de Tecnologia. Lista de serviços prestados: Projetos de desenvolvimentotecnológico; Gestão de projetos cooperativos; Cursos, Seminários e Workshops;Acompanhamento e avaliação de projetos/programas; Estudos de viabilidade deprojetos/programas; Acompanhamento e avaliação de empresas; Publicaçõesespecíficas; Negociação e proteção de propriedade intelectual; Identificação e difusãode linhas de fomento e financiamento da pesquisa acadêmica e inovação de produtose processos.

Programa Disque Tecnologia nasceu da necessidade de um serviço de atendimentoaos empresários do Distrito Federal que demandassem soluções tecnológicas paraproblemas de produção ou organização produtiva. Inaugurado em 1995, após convêniofirmado entre a UnB e o SEBRAE, o Disque Tecnologia é um serviço de atendimentoa consultas de natureza tecnológica e gerenciais. É a disponibilização do conhecimentoacumulado nas Instituições de Ensino, Ciência e Tecnologia do DF, visando promovera interação entre as instituições e a sociedade em geral. Este programa tem comoobjetivo, oferecer à comunidade soluções práticas e viáveis para problemastecnológicos. O programa conta com a participação de docentes da UnB e deconsultores externos nos projetos de desenvolvimento sócio-econômico dascomunidades, sob a forma de cooperação técnico-científica, formando assim umcadastro de consultores, onde são buscados os especialistas na medida do necessário.Em geral, os clientes procuram o Disque Tecnologia, por telefone, fax, e-mail oupessoalmente, buscando soluções para os seus problemas ou dúvidas.

Principais serviços: Análises e serviços laboratoriais (combustíveis, água, solo, etc);Criação de empresas de base tecnológica; Desenvolvimento de projetos de pesquisae desenvolvimento com apoio financeiro de instituições locais e federais; Cursos degestão de negócios; Inteligência competitiva; Fornecimento de informaçõestecnológicas; Diagnósticos empresariais; Estudos de Viabilidade Técnica e Econômica;Planos de Negócio; Levantamento de linhas de crédito; Pesquisas de Mercado;Desenvolvimento de novas tecnologias; Melhoria de Processos e/ou produtos; Apoiopara registro de marcas e depósitos de patentes junto ao INPI; Emissão de laudos epareceres técnicos.

Mais Informações:Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico - Universidade de BrasíliaFone: (61) 347-0617 / 307-2730 Fax: (61) 274-5918

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E-mail: [email protected] ;Sítio: www.cdt.unb.br.

17 Entidades Empresariais

17.1 Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos -AbimaqConstituída com o objetivo de atuar em favor do fortalecimento da indústria

nacional, mobilizando o setor, a ABIMAQ realiza ações junto às instâncias políticas eeconômicas estimulando o comércio e a cooperação internacional e contribuindo paraaprimorar seu desempenho em tecnologia, capacitação de recursos humanos emodernização gerencial.

Representa, em fóruns setoriais, todos os segmentos de fabricantes de máquinase equipamentos por meio de um trabalho amplo, por intermédio do qual o associadopropõe e debate questões relativas ao desenvolvimento de sua empresa ou ramos denegócios.

Estruturada, nacionalmente, com escritórios e delegacias regionais em todo oPaís, a ABIMAQ congrega cerca de 4.500 empresas dos mais diferentes segmentosde fabricantes de bens de capital mecânicos, cujo desempenho tem impacto diretosobre os demais setores produtivos nacionais.

Modernização, capacitação tecnológica e melhoria contínua - desafios dequalquer empresa na era de mercado sem fronteiras - estão no foco de um amploleque de serviços da Entidade, apoiando os fabricantes na busca de eficiência e depatamares de produção que dêem sustentação econômica e competitividade àsempresas.

Possui um amplo Banco de Dados - DATAMAQ, disponível no seu sítio, queengloba informações sobre mais de 3.000 (três mil) empresas e 400.000 (quatrocentosmil) produtos, contendo dados cadastrais dos fabricantes, linhas de produção porempresa, características técnicas de máquinas e equipamentos. É o maior do gênerono País e consolida-se como uma ferramenta dinâmica de negócios. Atende, de umlado, o produtor e, de outro, compradores candidatos a parcerias, consultores epesquisadores.

Organiza, apóia e co-patrocina inúmeras feiras e eventos setoriais nacionais einternacionais com o objetivo de facilitar a divulgação e realização de negócios nosmais importantes pontos de intercâmbio técnico e comercial.

Mais informações:ABIMAQ - http://www.abimaq.org.brFone/Fax: (11) 5582-6311 / 5582-6312E-mail: [email protected]

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17.2 Confederação Nacional da Indústria - CNI

O Sistema Confederação Nacional da Indústria tem como missão exercer arepresentação da indústria brasileira de forma integrada com as federações estaduaise articulada com as associações de âmbito nacional, promovendo e apoiando odesenvolvimento do País de forma sustentada e equilibrada nas suas dimensõeseconômico-social e espacial.

As funções do Sistema, que engloba o Serviço Nacional de AprendizagemIndustrial (SENAI), Serviço Social da Indústria (SESI) e Instituto Euvaldo Lodi (IEL)- entidades administradas pela CNI -, assemelham-se ao papel que as câmaras decomércio européias desempenham ao desenvolverem atividades de excelência nasáreas de desenvolvimento tecnológico, formação profissional, oferta de infra-estruturae prestação de serviços sociais e educacionais.

Para alcançar sua meta, a CNI procura exercer a liderança do setor industrialcomo agente de transformação econômica e social do País, reconhecido pela sociedade,e com atuação direcionada para a harmonia das relações do trabalho, fortalecimentodo mercado interno, apoio à competitividade e maior inserção internacional da indústria.

A Confederação Nacional da Indústria tem dois objetivos principais: atuar nadefesa dos interesses da indústria e prestar serviços. A formulação política dasestratégias de atuação é desenvolvida por meio de amplo processo de consulta àsFederações e Associações setoriais de indústria, na busca de soluções que contribuampara o desenvolvimento da indústria e o fortalecimento da iniciativa privada.

Para alcançar seus objetivos na sua ação de representação e prestação deserviços, a CNI atua nas seguintes áreas de interesse da indústria:- política econômica e industrial;- comércio exterior e integração internacional;- relações do trabalho;- ação legislativa;- qualidade produtividade e tecnologia;- meio ambiente;- infra-estrutura;- sistemas de informação:

o sistemas com interface web (browser), via internet, com acesso abancos de dados sobre negociações coletivas, acompanhamentolegislativo, cadastro sindical, entre outros;

o sítios desenvolvidos com parceiros estratégicos, como o CentroInternacional de Negócios;

o sistemas com interface web (browser) divulgando informações eapoiando o trabalho colaborativo à distância nas áreas de NegociaçõesInternacionais e Barreiras Externas às Exportações;

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o sistema Tesauro, distribuido em CDs;o Sistema de Estatísticas de Comércio Exterior;o distribuição de diversas publicações em meio eletrônico pela internet,

seja através de disponibilidade para download seja por newslettersencaminhadas por e-mail.

Mais informações:Fones: (61) 317-9989 / 9982 / 9993 Fax: (61) 317-9994E-mail: [email protected]ítio: http://www.centro-empresarial.org.br/index.htm

18 Centros de Apoio à Capacitação

18.1 Centro Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI

O SENAI tem como objetivo contribuir para o fortalecimento da indústria e odesenvolvimento pleno e sustentável do País, promovendo a educação para o trabalhoe a cidadania, a assistência técnica e tecnológica, a produção e a disseminação deinformação e adequação, geração e difusão de tecnologia.

Um dos desafios do SENAI é prover a indústria de todo o suporte técnico etecnológico para que as empresas possam desfrutar de reais condições decompetitividade. O SENAI está trilhando seu caminho em direção à reestruturaçãotecnológica, à melhoria da empregabilidade e a adequação da indústria aos novosparâmetros mundiais.

Para integrar o mercado brasileiro ao novo ambiente empresarial, o SENAIapóia o design, utiliza tecnologia de ponta, adapta treinamentos, amplia o intercâmbiocom entidades internacionais e investe em equipamentos avançados.

PROGRAMAS NACIONAISPara manter-se permanentemente atualizado, e em sintonia com as necessidades

da Indústria e da sociedade, o SENAI desenvolve uma série de ações estratégicas.Veja aqui algumas das principais:

Programa SENAI da Qualidade Ambiental - Por meio de parcerias firmadas cominstituições de países líderes em proteção ambiental, o SENAI conseguiu desenvolvere adequar à realidade brasileira o que existe de mais avançado na área, com açõesefetivas e integradas, que incluem Educação Ambiental, Serviços de Informação,Assessoria Técnica e Tecnológica na implantação de sistemas de Gestão Ambientalou Tecnologias Ambientais, Serviços Laboratoriais e Pesquisa Aplicada, cobrindo umamplo espectro de necessidades e oferecendo às empresas brasileiras uma variadagama de soluções ambientais.

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Dessa maneira, o SENAI contribui para que centenas de empresas se tornemmais produtivas, competitivas e lucrativas, sem perder de vista a responsabilidadeambiental e a competitividade industrial.Para mais informações sobre o programa: [email protected]

Programa SENAI de Inovação do Design - A gestão do design pode constituirum importante instrumento para aumentar a competitividade dos produtos. Por isso, oSENAI vem se dedicando a mobilizar e conscientizar as indústrias brasileiras paraeste aspecto da produção. O Programa SENAI de Gestão da Inovação e do Designatua em 16 Estados da Federação, por meio de 26 Núcleos de Apoio ao Design(NAD), e em 13 setores industriais: madeira e mobiliário, calçados, artefatos de couro,gráfica, confecções e têxtil, eletroeletrônica, joalheria, celulose e papel, automação einformática, embalagens, plástico, cerâmica e química.Para mais informações sobre o programa entre em contato com [email protected]

Programa SENAI da Metrologia e Avaliação da Competitividade - O ProgramaSENAI de Gestão da Metrologia fortalece a rede de laboratórios do SENAI, investindona qualidade dos serviços oferecidos, na capacitação do corpo técnico e naimplementação da gestão metrológica. Como resultado, mais de 50 laboratórios daRede SENAI estão credenciados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalizaçãoe Qualidade Industrial (INMETRO), do Ministério da Agricultura, Pecuária eAbastecimento (MAPA), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e da AgênciaNacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

Programa Alimentos Seguros - Iniciado em março de 1998, a partir de parceriafirmada entre o SENAI e o SEBRAE, o projeto atuou, por dois anos, na indústria dealimentos. Em 2001, foi ampliado para os demais elos da cadeia produtiva, passandoa englobar também os alimentos prontos para consumo e a produção primária.Atualmente, em convênio com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária e diversosoutros parceiros, o programa dissemina as boas práticas de produção e o SistemaAPPCC (Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle) em toda a cadeia produtivade alimentos.

Aumento da Competitividade da Média Indústria do Nordeste - Apoiado peloGoverno da República Federal da Alemanha e executado em conjunto pelo SENAI,SEBRAE e a Agência Alemã de Cooperação Técnica (GTZ), o projeto atendeempresas de pequeno porte da região com a finalidade de inserir seus produtos noscenários nacional e internacional. Entre 2002 e 2004, o projeto está concentrandoseus esforços nas cadeias produtivas da construção civil, couro e calçados, laticínios,e confecção e vestuário.

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Alavancagem do Mercoeste - Compreendendo os Estados do Acre, Goiás, MatoGrosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Tocantins e Distrito Federal, o Mercoesteabrange a principal área de expansão econômica do País, com um mercado consumidorde mais de 13 milhões de habitantes.Lançado pelas sete federações das indústrias da região, o Projeto Alavancagem doMercoeste propõe uma estratégia de integração regional com os governos federal eestaduais, a comunidade e as lideranças empresariais e políticas para concretizar odesenvolvimento competitivo e sustentado do Oeste brasileiro.

Rede de Tecnologias de Gás Natural – ReGás - Mais limpo, econômico e seguro,o gás natural é uma fonte de energia utilizada há pouco tempo. Como tudo o que énovo, exige novas tecnologias e mão-de-obra especializada. Para apoiar sua utilizaçãoem diversos setores, o SENAI e a Petrobrás estão coordenando a operação da Redede Núcleos de Tecnologias de Gás Natural, que atende o mercado do gás natural.Instalada no Centro de Tecnologias do Gás (CTGás) e em 16 núcleos dispostos em15 estados, a ReGás é composta por laboratórios de combustão de gás e de infra-estrutura para o desenvolvimento de atividades de educação profissional e assessoriatécnica e tecnológica às empresas.

Mais Informações:SENAI/DN Unidade de Relações com MercadoFone: (61) 317-9769 Sítio: www.dn.senai.br

18.2 Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial - SENAC

Criado em 10 de janeiro de 1946, o Serviço Nacional de AprendizagemComercial - Senac é uma instituição de educação profissional aberta a toda asociedade.

Sua missão é desenvolver pessoas e organizações para o mundo do trabalhocom ações educacionais e disseminando conhecimentos em comércio de bens eserviços.

Ao longo destes 58 anos de atividades, o Senac preparou mais de 40 milhõesde pessoas para o setor de comércio e serviços, contribuindo para a valorização dotrabalhador, por meio de sua capacitação profissional em doze áreas de formação.

Por meio de diferentes modalidades de ensino, dentre as quais destaca-se oPrograma SenacMóvel, a instituição se faz presente em mais de 1.850 municípios,capacitando para o mundo do trabalho cerca de 1,7 milhões de brasileiros, a cadaano.

Ambientes educacionais - O Senac tem mais de 500 unidades em todo o Brasil,especialmente projetadas e equipadas para cada curso profissionalizante.

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Centros de formação profissional - São 489 unidades fixas de ensino espalhadaspor todo o território nacional que funcionam como verdadeiros laboratórios deaprendizagem, com salas-ambiente, mobiliário e equipamentos adequados.

Empresas pedagógicas - São unidades de ensino que funcionam como uma empresa.Nelas, o aluno aprende a teoria e coloca em prática seus conhecimentos como se jáestivesse no mercado de trabalho.

Unidades móveis - Equipes técnicas, com recursos especializados deslocam-separa a periferia das grandes cidades e regiões do interior do País, a fim de desenvolveratividades de educação profissional e cidadania. O Projeto SenacMóvel, leva aointerior do Brasil cursos com o mesmo padrão de qualidade daqueles ministrados nosCentros de Formação Profissional - CFPs.

Capacitação in company - O treinamento de recursos humanos também pode serrealizado no próprio local de trabalho. O Senac analisa e encontra soluções para osproblemas gerenciais e estruturais das empresas.

Áreas de formação - O Senac implantou um modelo pedagógico que leva em contaas características exigidas do novo profissional: polivalência, flexibilidade e capacidadede intervir no processo produtivo de forma crítica e criativa. Como parte dessa novaorientação pedagógica, o Senac procedeu à reformulação de seus cursos, que hojeestão agrupados em áreas de formação, conforme segue:

- artes - Compreende atividades de criação, desenvolvimento, difusão econservação de bens culturais, de idéias e de entretenimento. A produçãoartística caracteriza-se pela organização, formatação, criação de linguagens(sonora, cênica, plástica), bem como pela sua preservação, interpretação eutilização eficaz e estética. Os processos de produção na área estão voltadospara a geração de produtos visuais, sonoros, audiovisuais, impressos, verbais enão-verbais. Destina-se a informar e a promover a cultura e o lazer pelo teatro,música, dança, escultura, pintura, arquitetura, circo, cinema e outros;

- comércio - Compreende atividades de planejamento, de operação e de controleda comercialização (compra e venda) de bens e serviços. O planejamentoinclui: estudos, projetos, operação e controle. A operação inclui: comunicaçãocom o público, aquisição de bens ou serviços, armazenamento e distribuiçãofísica de mercadorias, venda, intermediação e atração de clientes, pós-vendaem nível nacional e internacional. O controle consiste no acompanhamento dasoperações de venda, de armazenamento, de distribuição e de pós-venda;

- comunicação - Compreende atividades de produção, armazenamento edistribuição ou difusão, em multimeios ou multimídia, de informações, de idéias

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e de entretenimento, em trabalhos realizados em rádio, televisão, cinema, vídeo,fotografia, editoração e publicidade. A produção define-se pela organização eformatação de mensagens a partir da análise de suas características frente àsdo público a ser atingido, em diferentes propostas comunicativas, envolvendo autilização eficaz e estética da linguagem sonora, imagética ou impressa, deforma isolada ou integrada;

- conservação & zeladoria - Compreende atividades voltadas para serviçosprestados em instituições públicas ou particulares, comerciais ou residenciais,relacionadas a limpeza, vigilância, zêlo, manutenção e operação de equipamentosmecânicos e eletro-eletrônicos. Os profissionais preparados para atuarem nessaárea deverão estar aptos a diagnosticar necessidade de reparos, instalações,restaurações e confecção de peças. Também nessa área, são desenvolvidasatividades de comercialização de produtos em postos de serviços;

- design - Compreende o desenvolvimento de projetos de produtos, de serviços,de ambientes internos e externos, de maneira criativa e inovadora, otimizandoos aspectos estético, formal e funcional, adequando-os aos conceitos deinformação e comunicação vigentes, e ajustando-os aos apelos mercadológicose às necessidades do usuário. O desenvolvimento de projetos implica na criação(pesquisa de linguagem, estilos, ergonomia, materiais, processos e meios derepresentação visual); no planejamento (identificação da viabilidade técnica,econômica e funcional, com definição de especificidades e características) ena execução (confecção de desenhos, leiautes, maquetes e protótipos,embalagens, gestão da produção e implantação do projeto);

- gestão - Compreende atividades de administração e de suporte logístico àprodução e à prestação de serviços em qualquer setor econômico e em todasas organizações, públicas ou privadas, de todos os portes e ramos de atuação.As atividades de gestão caracterizam-se pelo planejamento, operação, controlee avaliação dos processos que se referem aos recursos humanos, aos recursosmateriais, ao patrimônio, à produção, aos sistemas de informações, aos tributos,às finanças e à contabilidade;

- imagem pessoal - A área Imagem Pessoal caracteriza-se pelo trabalho estéticovoltado à criatura humana. Compreende os procedimentos de embelezamentofacial e corporal, a criação e execução de peças do vestuário e de acessórios,a gestão e a comercialização de seus produtos e serviços, bem como aveiculação dos fenômenos da moda;

- informática - Compreende atividades de concepção, especificação, projeto,implementação, avaliação, suporte e manutenção de sistemas e de tecnologiasde processamento e transmissão de dados e informações, incluindo hardware,software, aspectos organizacionais e humanos, visando a aplicações na produçãode bens, serviços e conhecimentos;

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- lazer & desenvolvimento Social - Compreende atividades visando aoaproveitamento do tempo livre e ao desenvolvimento pessoal, grupal ecomunitário. As atividades de lazer incluem, entre outras, as de esportes,recreação, entretenimento, folclore, arte e cultura. As de desenvolvimento socialincluem as atividades voltadas para a reintegração e inclusão social, para aparticipação em grupos e na comunidade, e para a melhoria da qualidade devida nas coletividades. A gestão de programas desta área é planejada, promovidae executada de forma participativa e mobilizadora, com enfoque educativo esolidário. Concretiza-se em torno de questões sociais estratégicas, como as deprática físico-desportiva, de fruição artístico cultural, de recreação, de qualidadeda vida urbana, de educação ambiental, de infância e juventude, de terceiraidade, de consumo e consumidor, de oferta de serviços públicos, de trabalho eprofissionalização, de geração de emprego e renda, de formação de associaçõese de cooperativas, e de voluntariado;

- meio ambiente - Compreende ações de educação profissional em gestão,conservação e educação ambiental que se destinam a contribuir para a formaçãode cidadãos conscientes, aptos para decidirem e atuarem na realidade sócio-ambiental, de acordo com os princípios da sustentabilidade;

- saúde - Compreende as ações integradas de proteção e prevenção, educação,recuperação e reabilitação referentes às necessidades individuais e coletivas,visando a promoção da saúde, com base em modelo que ultrapasse a ênfasena assistência médico-hospitalar. A atenção e a assistência à saúde abrangemtodas as dimensões do ser humano – biológica, psicológica, social, espiritual,ecológica – e são desenvolvidas por meio de atividades diversificadas, dentreas quais biodiagnóstico, enfermagem, estética, farmácia, nutrição, radiologia ediagnóstico por imagem em saúde, reabilitação, saúde bucal, saúde e segurançano trabalho, saúde visual e vigilância sanitária. As ações integradas de saúdesão realizadas em estabelecimentos específicos de assistência à saúde, taiscomo postos, centros, hospitais, laboratórios e consultórios profissionais, e emoutros ambientes como domicílios, escolas, creches, centros comunitários,empresas e demais locais de trabalho;

- turismo & hospitalidade - Compreende atividades, interrelacionadas ou não,referentes à oferta de produtos e à prestação de serviços turísticos e dehospitalidade. Os serviços turísticos incluem o agenciamento e operação, oguiamento, a promoção do turismo, e a organização e realização de eventos dediferentes tipos e portes. Os serviços de hospitalidade incluem os de hospedageme os de alimentação. Os de hospedagem são prestados em hotéis e outrosmeios, como colônias de férias, albergues, condomínios residenciais e de lazer,instituições esportivas, escolares, militares, de saúde, acampamentos, navios,coletividades, abrigos para grupos especiais. Os serviços de alimentação são

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prestados em restaurantes, bares e outros meios, como empresas, escolas,clubes, parques, aviões, navios, trens, ou ainda em serviços de bufês, caterings,entregas diretas, distribuição em pontos de venda. Estas atividades sãodesenvolvidas num processo que inclui o planejamento, a promoção e venda eo gerenciamento da execução;

Mais informações:Fone: (21) 2537-1169; Fax: 2537-1936;Sítio: www.senac.brE-mail: [email protected]

18.3 Instituto Euvaldo Lodi – IEL

Desde a sua fundação, em 1969, o Instituto Euvaldo Lodi – IEL, entidadeintegrante do Sistema CNI, junto com o SENAI e o SESI, vem preparando as indústriasbrasileiras para atuarem em um mercado globalizado e competitivo.

Com a missão de promover o desenvolvimento da indústria por meio dacapacitação empresarial e do apoio à pesquisa e à inovação tecnológica, este institutovem ampliando sua presença em linhas de atuação que refletem o perfil de um agentecatalizador da tecnologia e da inovação a serviço da indústria brasileira. Por intermédiode uma rede fortemente integrada, composta de um Núcleo Central, localizado emBrasília, e de núcleos regionais, que funcionam junto às federações de indústrias dosEstados, o IEL atua em todo o País com foco na interação universidade-indústria,inovação e desenvolvimento tecnológico, capacitação empresarial, empreendedorismoe cooperação internacional.

A comunicação e o intercâmbio constante entre as equipes regionais permite aconsolidação e o aperfeiçoamento das boas práticas, fortalecendo a imagem do IELcomo uma entidade inovadora, moderna e de excelência.

São cinco as linhas de atuação do IEL Nacional. Os projetos são desenvolvidosnos Estados, com a participação dos núcleos regionais e dos parceiros institucionais.

1. Interação Universidade-IndústriaEstágio Supervisionado - Um dos mais tradicionais projetos do IEL, o

projeto Estágio Supervisionado é uma ação conveniada a cerca de quatro mil empresase 1,5 mil instituições de ensino médio e superior, beneficiando mais de cinqüenta milestudantes por ano.O processo de intermediação de aluno não é visto pelo IEL apenas como uma tarefade seleção, encaminhamento e legalização do estágio. A entidade administra essaresponsabilidade como estratégia para formação de recursos humanos altamentequalificados, aptos a contribuir efetivamente para o desenvolvimento da indústria

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nacional. Essa postura é assumida pelos núcleos regionais, preocupados em ofertarestágios de qualidade.

Bolsas de Gestão Empresarial - Projeto desenvolvido pelo IEL, em parceriacom o Sebrae, tem o objetivo de elevar a competitividade de micro e pequenas empresaspor meio de desenvolvimento de competências organizacionais e formação de recursoshumanos altamente qualificados. Para isso, são oferecidas bolsas educacionais aestudantes de graduação por seis meses. Durante esse período, os alunos selecionadosdesenvolvem projetos para solucionar problemas de gestão organizacional soborientação de professores universitários.

Bolsas de Apoio Tecnológico para Micro e Pequenas Empresas -BITEC - Esse programa tem o objetivo de contribuir para o aumento da competitividadede micro e pequenas empresas organizadas em arranjos produtivos. Isso se dá pormeio da oferta de bolsas educacionais para estudantes de graduação para que,orientados por professores universitários, desenvolvam pesquisas com o intuito deidentificar soluções para problemas propostos pelas empresas participantes. Oprograma é realizado pela parceria IEL-Sebrae-CNPq. A divulgação, seleção e oacompanhamento do projeto são conduzidos pelos órgãos regionais do IEL e do Sebrae,em todos os Estados, sob a coordenação do IEL Nacional.

Bolsas IEL-Apex-Brasil – Apoio ao Comércio Exterior - Esse projetoapresenta-se como um instrumento para que as associações e consórcios, que jápossuem programas apoiados pela APEX-Brasil, agreguem estudantes de graduaçãocom o intuito de que estes contribuam para o aperfeiçoamento de processos de trabalhoe identifiquem novas possibilidades de atuação no mercado, seja ele regional, nacionalou internacional. A abrangência do tema permite que o projeto atenda às empresasorganizadas nessas associações e consórcios, situadas tanto em regiões urbanas comono interior, apoiando-se na rede de núcleos regionais do IEL e dos CentrosInternacionais de Negócios.

2. Inovação e desenvolvimento tecnológicoDesenvolvimento Regional - Essa ação tem o objetivo de auxiliar o

desenvolvimento local e regional sustentável. O IEL, por meio de seus núcleosregionais, dissemina e implanta metodologias e ferramentas que verificam ascaracterísticas e vocações locais para o incentivo à inovação tecnológica e aodinamismo da atividade empresarial.

Nessa ação, os núcleos regionais trabalham desde a fase de sensibilização emobilização dos setores empresariais e atores locais, realização de estudos,levantamentos e diagnósticos, definição dos principais gargalos e prioridadesempresariais e tecnológicas, até a elaboração do planejamento estratégico eparticipativo da região e das empresas e o assessoramento, implementação eacompanhamento de ações, projetos e processos inovadores de desenvolvimentotecnológico regional.

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Rede de Tecnologia Nacional – RETEC - O objetivo dessa Rede é integrara demanda à oferta tecnológicas dos diversos agentes econômicos, sociais einstitucionais, buscando atender as necessidades empresariais. A RETEC ofereceinformações estratégicas, necessárias à gestão empresarial em um ambientecompetitivo e complexo. Além disso, faz a intermediação de serviços técnicostecnológicos, atuando na gestão de projetos de consultoria e na articulação dosintegrantes da sua rede de instituições e de especialistas. Para isso, a RETEC utilizauma estrutura operacional e uma ampla rede de parceiros que permite desenvolver amelhor solução tecnológica para problemas rotineiros da empresa.Mais informações: www.retec.org.br

3. Capacitação EmpresarialPor meio de parcerias com centros de excelência e instituições de ensino no

Brasil e no exterior, o IEL capacita empresários e dirigentes de empresas de todo oPaís para lidar com ferramentas e técnicas de gestão aplicáveis a seus negócios.

O programa Capacitação Empresarial para Micro e Pequenas Empresasoferece, em parceria com o Sebrae, cursos de longa duração aos empresários emtodos os Estados brasileiros e no Distrito Federal.

Outra grande iniciativa do IEL nessa área é o programa Gestão Estratégicapara Dirigentes Empresariais, do European Institute of Business Administration(Insead), realizado em Fontainebleau, na França. O curso apresenta aos empresáriosbrasileiros visões e processos de gestão.

4. EmpreendedorismoO tema tem longa tradição em centros de ensino da Europa, dos Estados Unidos

e do Canadá. No Brasil, a cultura empreendedora vem ampliando seus espaços emempresas e instituições de ensino. O IEL, em parceria com o Sebrae, apóia o projetoEnsino Universitário de Empreendedorismo. O objetivo da iniciativa é patrocinarcursos para professores universitários que desejam implantar e ministrar disciplinasde empreendedorismo. O projeto atua em quase todos os Estados brasileiros, e aestimativa é que os professores capacitados ofertem, anualmente, disciplinas para 76mil universitários.

5. Cooperação Empresarial Internacional e Eurocentro IEL BrasilPor intermédio da Gerência do Eurocentro IEL Brasil e de Cooperação

Empresarial, o IEL Nacional estabeleceu uma plataforma de ações entre o Brasil e aEuropa, desenvolvendo projetos de cooperação empresarial em conjunto comorganismos e instituições nacionais e internacionais. As ações dessa área são centradas,basicamente, no desenvolvimento de projetos co-financiados pelo Programa AL-INVEST. Esse programa, criado em 1993 pela Comissão Européia, estimula ointercâmbio e a cooperação entre as pequenas e médias empresas da América Latina

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e da Europa. A proposta da iniciativa é reforçar as relações econômicas, comerciaise tecnológicas entre as empresas, por meio de encontros setoriais organizados pelarede de agentes.

Parcerias EstratégicasO IEL tem como princípio a atuação integrada com os diversos atores

comprometidos com o desenvolvimento industrial brasileiros, trazendo às empresasinovação tecnológica e ferramentas de gestão mais modernas. A entidade tem parceiroscom órgãos governamentais, entidades de fomento, sindicatos e federações da indústria,empresas, cooperativas, incubadoras e instituições de pesquisa e ensino de todo oPaís e do exterior.

Mais informações:Núcleos Regionais do IEL, que funcionam junto às Federações de Indústria dosEstados, ou o Núcleo Central, em Brasília.Fone: (61) 317-9080Fax: (61) 317-9360Sítio: www.iel.cni.org.br

18.4 Instituto Centro de Capacitação e Apoio ao Empreendedor – ICCAPE

O Instituto Centro de Capacitação e Apoio ao Empreendedor – ICCAPE, éuma organização não governamental, sem fins lucrativos, voltada para prover acapacitação por meio do desenvolvimento de competências empreendedoras.

O ICCAPE tem como público-alvo o pequeno investidor (os informais, asempresas familiares e de micro porte) e conta com escritórios em Brasília, BeloHorizonte e São Paulo, além de uma estrutura de facilitadores free lancer em todosos Estados brasileiros.

A estrutura operacional tem quatro departamentos distintos e sete empresasparceiras.- Departamento de Promoção, composto pela Área de Treinamentos e Área de

Eventos;- Departamento de Apoio à Comercialização;- Departamento de Comunicação Externa;- Departamento de Projetos Especiais.Empresas parceiras:- Mãos de Minas® - Instituição de apoio ao artesanato, na legalização de vendas,

comercialização, central de compras e central de exportação(www.maosdeminas.org.br );

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- Jogos de Empresa® - Empresa que trabalha no desenvolvimento ecomercialização de jogos estruturados para treinamentos diversos(www.jogosdeempresa.com.br );

- Terra Brasilis® - Instituição que trabalha questões ambientais. Nessa parceria, oICCAPE busca o binômio Artesanato - Meio Ambiente, visando o uso racional derecursos naturais (www.terrabrasilis.org.br )

- Banco do Povo® - Instituição que trabalha para garantir o crédito para a populaçãoexcluída do sistema financeiro formal (www.bcodopovo.org.br)

- W3 Comunicação - Empresa de comunicação dirigida principalmente para oempreendedor de pequeno porte. Fone: (31) 3282-1847;

- B8 – Soluções - Empresa da área de software e desenvolvimentos de projetospara Internet (www.B8.com.br )

- IQS – Instituto de Qualidade Sustentável;- Instituição que trabalha com a certificação de produtos artesanais e pousadas;- Mais informações: fone: (31) 3281-4673.

Dentre os projetos de destaque do ICCAPE podemos citar:Programa Art´Estruturada - programa de capacitação para o setor artesanal queobjetiva fornecer subsídios ao artesão para que aperfeiçoe o seu ofício, aprimore suacapacidade gerencial, conquiste um lugar no mercado com respeito e valorizaçãopela sua arte e como profissional.Implantação de Instituições de Microfinanças - O Instituto Centro CAPE temapoiado a implantação de instituições de microfinanças na forma jurídica deOrganização Não Governamental – OSCIP (Organização da Sociedade Civil deInteresse Público)

A atuação do ICCAPE abrange sensibilização e a formação do grupo deinteressados, estudo de viabilidade, criação da instituição e respectivos registros legais,treinamento do pessoal, acompanhamento das primeiras atividades e consultoria paranegociação de linhas de financiamento visando o aumento de capital.Sala do Empreendedor - Espaço especializado em fornecer a empreendedoresinteressados linhas de crédito apoiadas em serviços que buscam desenvolver osempreendimentos nos aspectos de gestão e empreendedorismo. Este projeto foiviabilizado pela parceria ICCAPE, Fundo de Amparo ao Trabalhador, Ministério doTrabalho e Emprego, Banco do Brasil e Fundação Banco do Brasil, atuando em todosos Estados brasileiros.Exportação - Projeto Setorial Integrado - Em parceria com a APEX-BRASIL -Agência de Promoção de Exportações do Brasil, o Instituto Centro CAPE e a CentralMãos de Minas estão desenvolvendo junto á comunidades do Estado um projeto parao fortalecimento do segmento artesanal, visando a comercialização de produtos nomercado internacional.

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Dekassegui - O Instituto Centro CAPE, em parceria com a Fundação Banco doBrasil, desenvolveu um programa de apoio aos dekasseguis em São Paulo e Curitiba,visando apoiar este trabalhador brasileiro, descendente de japoneses, quando de seuretorno do Japão a trabalho, na sua fixação no Brasil e aproveitamento melhor dapoupança realizada durante os anos em que atuou no Japão.Cheque Prata - Projeto de otimização dos recursos para treinamento e capacitaçãode públicos diversos, no sentido de oferecer de uma forma mais rápida acesso aotreinamento e inserção de novas instituições no campo de trabalho. Seu objetivo égarantir uma oferta de aperfeiçoamento profissional que possa agregar valor aotrabalhador, tornando-o mais competente, ampliando as oportunidades de geração derenda, aumentando a qualidade dos produtos e serviços.Artesão Cidadão - O Projeto pretende mostrar a importância do produtor artesanal,tanto no aspecto cultural quanto no econômico. A intenção é conseguir a adesão depessoas e instituições interessadas em incentivar a valorização dos cidadãos atravésdo trabalho do artesanato.Projeto Presídios - Projeto que visa a inserção do recuperando no mercado detrabalho através da produção artesanal.

Outros projetos de destaque já realizados:- Banco do Povo - Associação de Crédito Popular – Minas Gerais;- Banco do Empreendedor – Maranhão;- Projeto Sempre-Vivas - o Instituto Centro Cape, numa parceria com o Instituto

Terra Brasilis, desenvolveu um projeto de defesa desta espécie ameaçada;- Projeto Pedra Sabão - pretende-se buscar a capacitação das comunidades

envolvidas de forma que possam vir a constituir núcleos produtivos organizados,economicamente viáveis e cujos processos produtivos sejam concebidos dentrodos princípios da gestão ambiental;

- IDAM - Instituto do Desenvolvimento do Artesanato Maranhense - tem comoobjetivo promover o artesanato e os artesãos do Estado do Maranhão;

- ABRA - Associação Brasileira de Artesanato - tem como objetivo agregartodo o segmento artesanal brasileiro através de suas associações e cooperativasassociadas, distribuídas em todo o território nacional;

- Políticas Públicas - o Instituto Centro Cape tem atuado junto aos governosfederais, estaduais e municipais no apoio ao segmento artesanal no sentido deimplantação de regulamentação e leis.

Mais informações:Fone: (31) 3282-8312; Fax (31) 3282-8301Sítio: www.centrocape.org.brE-mail: [email protected]

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19 Apoio a Ciência e Tecnologia

19.1 Fundos Setoriais de C&T

Os recursos destinam-se a projetos ou programas de desenvolvimentocientífico e tecnológico que sejam de interesse do setor produtivo.

Os beneficiários dos recursos poderiam ser tanto empresas como instituiçõesde ensino e pesquisa, com exceção do fundo do petróleo, cujo texto legal limitou aaplicação em universidades e centros de pesquisa.

(Mais informações ver capítulo 2.1.3)

19.2 Fundo de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – FUNDECI(Banco do Nordeste)

Criado para apoiar, financeiramente, a execução de pesquisas aplicadas edifusão de tecnologias, o FUNDECI apóia projetos de todos os setores produtivos,com especial ênfase naqueles que interessam ao setor produtivo no âmbito das cadeiasprodutivas dos chamados Pólos de Desenvolvimento Integrado do Nordeste e doPrograma Especial de Exportação do Nordeste. Cobre toda a área de atuação daSUDENE.

Destinado a pesquisas tecnológicas cujos resultados sejam passíveis deaplicação nos setores agropecuário e industrial, além de pesquisas climatológicas emeteorológicas; infra-estrutura de incubadoras/parques tecnológicos e sistemas /redesde informação tecnológica, além de recursos hídricos e energia renovável.

A prioridade são entidades públicas de pesquisa ou difusão - sejam federais,estaduais ou municipais; entidades privadas sem fins lucrativos; e, excepcionalmente,entidades privadas que visam lucrar com projetos de alta relevância para a região, acritério do Banco. O apoio pode ser reembolsável e não-reembolsávelMais informações:Fone: (85) 299-3034; Fax: (85) 299-3474

19.3 Cooperação Técnica para Ciência e Tecnologia – BID

As atividades de cooperação técnica e, particularmente, CT/Intra do Bancopropõem-se a contribuir para a transferência de conhecimentos e experiênciasconsideradas relevantes para os esforços de desenvolvimento econômico e socialdos países-membros em vias de desenvolvimento. Essa presença se dá tanto emtermos de cooperação técnica quanto de empréstimos.

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A cooperação técnica sub-regional ou regional é facultada quando dois oumais países são os beneficiários ou favorece uma região em conjunto. A cooperaçãoé direcionada à identificação, preparação e execução de projetos, assim como aofortalecimento de instituições de desenvolvimento e execução de atividades de pesquisae treinamento de pessoal, por meio de assessores e/ou consultores. Os países quenão têm acesso à cooperação técnica do BID podem optar pelos fundos japonês eespanhol.

Os empréstimos são viabilizados por meio de financiamentos de projetos dedesenvolvimento econômico e social de elevada prioridade, nos setores público eprivado, com recursos próprios e fundos mobilizados nos países exportadores de capital.Os setores apoiados são: energia, agropecuária, educação e cultura, saúde e nutrição,assistência social, habitação e saneamento, indústria, mineração, transportes,comunicações, desenvolvimento urbano e regional, meio ambiente, recursos naturaise recursos do mar.

O apoio é concedido à pesquisa aplicada, pesquisa fundamental, aos serviçosde consultoria, à capacitação de recursos humanos, realização de cursos, seminários,simpósios, conferências e reuniões de caráter técnico. Apóia também a publicaçãode trabalhos resultantes de operações de cooperação técnica e a distribuição depublicações a instituições de países-membros para a difusão de conhecimentosrelacionados com os campos de ação do Banco, sempre que correspondam a umprograma com objetivos e metas de desenvolvimento.

Os governos nacionais, empresas públicas e privadas que tenham capacidadelegal para receber empréstimos e cooperação técnica, organismos regionais ou sub-regionais integrados por países-membros, beneficiários de operações do Banco, podemhabilitar-se aos programas de apoio do BID. Os financiamentos de CT/Intra ecooperação técnica podem ser reembolsáveis, no todo ou em parte, ou não-reembolsáveis. Esse caráter não se aplica aos casos típicos de empréstimos, quedependem da interveniência da Seplan para fixação da contrapartida nacional.

Os beneficiários devem participar do financiamento de operações decooperação técnica. Essa participação consiste em financiar os gastos locais, comocontratação de pessoal, deslocamento desse pessoal pelo País etc. Outras condiçõesdependem dos casos específicos e são tratadas como empréstimos.Obs. A solicitação deve ser dirigida à Representação do Banco.Mais Informações:Banco Interamericano de DesenvolvimentoFone: (61) 317-4200; Fax: 321-3112Sitio: www.iadb.org

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19.4 Financiamento à Ciência e Tecnologia - BASA

O Banco da Amazônia apóia a capacitação tecnológica dirigida aempreendimentos agropecuários, agroindustriais, agroflorestais, industriais e mineraiscom recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte - FNO.

O apoio financeiro é viabilizado mediante empréstimos reembolsáveis e destina-se a produtores rurais, empresas brasileiras privadas, cooperativas de produçãolegalmente constituídas e profissionais das áreas de ciências agrárias da região Norte.O financiamento garante cobertura à pesquisa e experimentação e adaptação e difusãode tecnologias avançadas (de ponta), mediante proposta e/ou projeto encaminhado àagência bancária local do BASA.

Mais informações:Banco da Amazônia S/AFone: (91) 216-3000; Fax: (91) 222-5176

19.5 Fundo Tecnológico – FUNTEC (linha do BNDES)

O FUNTEC destina-se a apoiar financeiramente projetos ou programas denatureza tecnológica, sob as modalidades não reembolsável, reembolsável e participaçãoacionária. As inovações tecnológicas desenvolvidas com recursos do Fundo deverãoser produzidas em território nacional pela empresa envolvida no projeto. Considera-se:

- inovação tecnológica: introdução no mercado brasileiro de produto (bem ouserviço) tecnologicamente novo ou substancialmente aprimorado ou introduçãona empresa de um processo produtivo tecnologicamente novo ousubstancialmente aprimorado;

- Instituição Tecnológica - IT: pessoa jurídica de direito público interno ouentidade direta ou indiretamente por ela controlada ou pessoa jurídica de direitoprivado que tenha por missão institucional, dentre outras, executar atividadesde pesquisa básica ou aplicada de caráter tecnológico.

Itens apoiáveisSão considerados itens apoiáveis relacionados ao desenvolvimento de inovações

tecnológicas as seguintes atividades inovativas: - pesquisa e desenvolvimento (P&D); - aquisição externa de P&D;- aquisição de outros conhecimentos externos;- aquisição de máquinas e equipamentos necessários ao desenvolvimento das

inovações tecnológicas;- treinamento;

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- introdução de inovações tecnológicas no mercado;- projeto industrial e outras preparações técnicas.

Forma de apoioAs operações no âmbito do FUNTEC serão realizadas na forma de apoio

direto.Poderão ser celebrados convênios contemplando o repasse de recursos do

Fundo Tecnológico - FUNTEC para instituições de direito público interno de apoio aodesenvolvimento da ciência, da tecnologia e da inovação, na qualidade de mandatáriosdo BNDES. O convênio estipulará os projetos que serão objeto de colaboraçãofinanceira, cabendo aos mandatários a análise, a contratação e o acompanhamentodos mesmos.Condições de financiamento - As condições financeiras para operações sob aforma de apoio reembolsável serão definidas por programas e/ou em operaçõesespecíficos.Encaminhamento - Os pedidos de colaboração financeira contemplando:

- identificação e qualificação do postulante e de demais entidades envolvidas noprojeto;

- descrição do projeto quanto a:o natureza e justificativa da pesquisa;o conseqüências tecnológicas esperadas;o instalações disponíveis para a execução e necessidade de sua

complementação;- quadro de usos e fontes do projeto assim como o seu detalhamento trimestral;- orçamento discriminado do projeto, indicando a natureza e composição das

despesas;- plantas de obras civis e especificação de materiais e equipamentos a serem

adquiridos;- comprovação da capacidade do beneficiário para o desenvolvimento do projeto

proposto;- apresentação de contratos de transferência de tecnologia e outros ligados à

operação proposta;- definição dos futuros detentores da propriedade intelectual, bem como o

estabelecimento da forma de remuneração pela mesma;- demonstração da viabilidade mercadológica das inovações tecnológicas ou seu

impacto na competitividade da empresa;- outros aspectos relevantes em conformidade com as peculiaridades de cada

projeto.

Deverão ser encaminhados ao:Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social-BNDES

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Área de Planejamento-APDepartamento de Prioridades-DEPRIAv. República do Chile, 100 - Protocolo – Térreo20031-917 - Rio de Janeiro/RJ

20 Incentivos Fiscais Estaduais

20.1 Incentivos do Governo do Estado do Acre

20.1.1 Linhas de Financiamento e Atividades Financiáveis

Fortalecimento e aumento da competitividade das empresas e instituiçõeslocais:- transferência tecnológica;- estudos de mercado, plano de marketing e novos investimentos;- capacitação; e- assistência técnica.Comercialização e marketing:- ações de comercialização e marketing de pequena escala; e- campanhas de marketing de grande escala para produtos que demonstrem

potencial efetivo e real possibilidade de atender a demandas de nichos específicosdo mercado.

Empresas Demonstrativas Estratégicas:Tem por objetivo demonstrar efetivamente a viabilidade econômica segundo

os critérios de sustentabilidade das atividades de manejo florestal e florestal-pastoril.Destina-se, exclusivamente, a consórcios de empresas.- Empresas Demonstrativas Estratégicas – Gestão Florestal Sustentável:

o elaboração e implantação de projeto de manejo florestal; eo cursos, treinamento e participação de eventos.

- Empresa Demonstrativa Estratégica – Gestão Pastoril Sustentável

CONTRAPARTIDA DOS BENEFICIÁRIOS - Podem ser considerados comocontrapartida:- recursos humanos;- serviços de terceiros;- custos operacionais;- recursos financeiros;- infra-estrutura, máquinas, equipamentos e material permanente (valor do aluguel

durante a execução do projeto);- investimentos incrementais; e- produção.

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20.1.2 Agência de Negócios do Estado do Acre – Anac

A ANAC, criada pelo Governo do Estado do Acre, é uma Sociedade Anônimade economia mista, de capital fechado, com autonomia administrativa e financeira. Éa única Agência em âmbito estadual com essas características no Brasil, e está vinculadaà Secretária de Estado de Planejamento e Desenvolvimento Econômico Sustentável- SEPLANDS.MISSÃO - “Apoiar o desenvolvimento e a promoção de negócios estratégicos noEstado do Acre, em parceria com instituições governamentais, não-governamentaise iniciativa privada, possibilitando a inserção da população acreana no processo dedesenvolvimento sustentável em suas seis dimensões: sustentabilidade social, ambiental,econômica, cultural, política e ética.”VISÃO - “Ser centro de referência no desenvolvimento e promoção de negóciossustentáveis Anglo Ocidental, prioritariamente aqueles com base em produtos eserviços florestais.”MACROPROCESSOS- Atração e promoção de investimentos- Promoção da produção- Pesquisas de marketing- Comercialização (representação comercial)- Logística- Apoio ao setor privado na captação de investimentos- Participação societária em empresas estratégicas- Serviços de informações de mercado e oportunidades de negócios.OBJETIVOS- Atrair e promover investimentos diretos nacionais e internacionais para o

desenvolvimento do Estado do Acre- Promover a imagem do Estado do Acre e dos produtos regionais como forma de

atrair investimentos- Organizar e implementar um sistema de serviços de informação comercial e de

oportunidades de negócios- Realizar estudos e pesquisas de mercado, nacional e internacional, para explorar

e avaliar as potencialidades dos produtos do Estado do Acre- Coordenar e executar programas e projetos de cooperação para o desenvolvimento

sustentável do Estado do Acre.

Para o alcance de seus objetivos, o campo de trabalho da ANAC inclui oplanejamento, a organização, o controle, assessoramento, fomento e a execução deações nas áreas econômicas, sociais, tecnológicas, educacional, cultural e ecológica.

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A Agência de Negócios do Estado do Acre – ANAC – coordena os seguintesProgramas:- Programa Acre Estado Exportador- Programa Promoção de Negócios

20.1.2.1 Programa Acre Estado Exportador

O programa Acre Estado Exportador foi lançado pelo Governo Federal, pormeio do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio - MDIC, para os Estadosque exportam abaixo de US$ 100 milhões. Na primeira etapa, sete Estados (Acre,Amapá, Piauí, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins) e o Distrito Federal estarãoaderindo ao Programa “Estado Exportador.”

O Acre é o Estado piloto deste programa, cuja coordenação está a cargo doGoverno do Estado e do MDIC.

OBJETIVOS- Aumentar as exportações dos Estados que exportam abaixo de US$ 100

milhões- Diversificar a pauta e ampliar a base exportadora- Promover maior inserção das empresas no processo exportador.

PÚBLICO-ALVO - empresas Individuais; consórcios de empresas; federações;cooperativas; associações de produtores e empresários; empresas exportadoras;consórcios de exportação; associação de exportadores; consórcios de empresas dosetor florestal e pecuário.

AÇÕES GERAIS DO PROGRAMA - Levantamento das potencialidades doAcre para exportação;

- Prospecção de produtos – Radar Comercial- Capacitação e treinamento empresarial- Integração e coordenação das atividades de internacionalização das

empresas- Divulgação dos projetos e ações de apoio aos exportadores- Promoção dos produtos locais- Participação e promoção de eventos nacionais e internacionais.

Este programa conta com a parceria das seguintes instituições:MDIC (SECEX) / APEX; SUFRAMA; ANVISA; Polícia Federal; Receita

Federal; DFA; SEPLANDS; IDAF; Federação da Agricultura; SEFAZ;

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ANAC; Banco da Amazônia; Banco do Brasil; Caixa Econômica Federal; BNDES;CORREIOS; SEBRAE; FIEAC; ACISA; Vigilância Sanitária Estadual.

20.1.2.2 Programa Promoção de Negócios – PPN

O Programa Promoção de Negócios, parte integrante do Contrato deFinanciamento do Governo do Estado junto ao Banco Interamericano deDesenvolvimento – BID, tem um aporte de recursos no montante de U$ 8,2 milhõesde dólares, para fomentar as atividades produtivas e realizar investimentos em projetosdemonstrativos que elevem a competitividade de setores estratégicos para odesenvolvimento sustentável do Estado do Acre, que gerem empregos e nãocontribuam com a degradação do meio ambiente.

OBJETIVO GERAL - Fomentar atividades produtivas e realizar investimentos emprojetos demonstrativos que elevem a competitividade de setores estratégicos para odesenvolvimento sustentável no Estado, que gerem empregos e não contribuam coma degradação do meio ambiente.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS- Fortalecer e aumentar a competitividade das empresas locais através de

transferência de tecnologia, investigação de mercado, capacitação e assistênciatécnica;

- Apoiar os beneficiários no fortalecimento de suas capacidades internas, medianteatividades de capacitação e formação;

- Financiar ações voltadas à promoção de produtos para o mercado nacional einternacional em pequena e grande escala;

- Implementar projetos demonstrativos estratégicos de verticalização da produçãoflorestal e florestal–pastoril em conjunto com empresários locais.

- Financiar ações voltadas à promoção de produtos para o mercado nacional einternacional em pequena e grande escala;

PÚBLICO ALVO - Empresas Individuais, Consórcios de Empresas, Federações,Cooperativas, Associações de Produtores e Empresários, Empresas Exportadoras,Consórcios de Exportação, Associação de Exportadores, Consórcios de Empresasdo setor Florestal e Pecuário; que desenvolvam atividades de produção de bens eserviços e que se enquadrem nos critérios de elegibilidade.

Mais informaçõesAgência de Negócios do Estado do Acre – ANACFone: (68) 223 4308/4358Fax: (68) 223 6906

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e-mail: [email protected]; [email protected]; [email protected]

20.1.3 Comissão Política de Incentivos às Atividades Industriais -COPIAI

A Comissão da Política de Incentivo as Atividades Industriais do Estado doAcre tem por objetivo alavancar o crescimento industrial de forma sustentável, tornandoas empresas locais mais competitivas, além de atrair novos empreendimentos para oEstado. Esse pacote atrativo consiste em incentivos fiscais, infra-estruturais, tributários,os quais são apresentados a seguir.

LEI 1.361/2000 – REGULAMENTADO PELO DECRETO N° 4.198 DE 1 DEOUTUBRO DE 2001I – CRIA A COMISSÃO DA POLITICA DE INCENTIVOS ÀS ATIVIDADESINDUSTRIAIS NO ESTADO DO ACRE - COPIAI

Essa comissão é formada por representante da Secretária de Estado dePlanejamento e Desenvolvimento Econômico Sustentável (SEPLANDS), Secretáriade Estado das Finanças e Gestão Pública (SEFAZ), Organizações das Cooperativasdo Estado do Acre (OCEA), Federação da Indústria do Estado do Acre (FIEAC),Federação da Agricultura do Estado do Acre (FAEAC), Serviço Brasileiro de Apoioàs Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE/AC) e Associação do Estado do Acre(ACISA).FINALIDADE - Gerir as ações da Política de Incentivos às Atividades Industriaisdo Estado do AcreINCENTIVOS OFERECIDOS - Gestão com a participação dos diversos setores dasociedade.DISPOSIÇÕES:- dispor sobre a política de incentivos do Estado para a área industrial;- acompanhar os efeitos de planos e programas de desenvolvimento industriais

estabelecidos pelo governo, analisando seus resultados e recomendando medidaseventualmente necessárias para seu aperfeiçoamento;

- estabelecer prioridade nas linhas de financiamento direcionado para funcionamentodas atividades industriais no estado;

- propor adoções de medidas e deliberar sobre os casos vinculados à concessão,suspensão, revisão e revogação de benefícios e incentivos;

- apreciar, opinar e deliberar sobre assuntos próprios do desenvolvimento industrial,em seus aspectos econômicos sociais, especialmente sobre aqueles que lhe foremencaminhados pelos órgãos governamentais;

- deliberar sobre cartas-consultas e projetos que envolvam a concessão de benefíciose incentivos, previamente analisados tecnicamente;

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- editar normas técnicas dispondo sobre a forma de recebimento e processamentode cartas-consultas, de projetos de viabilidades técnica e econômico-financeira.

Esta Comissão é assessorada por uma Câmara técnica composta por diversosespecialistas, que avaliam os efeitos dos impactos da política de incentivos estabelecidasnesta lei, encaminhando relatórios à Comissão de Incentivos às Atividades Industriaisdo Estado do Acre.

II– CRIA O FUNDO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DOESTADO DO ACRE - FDSFINALIDADES:- estimular e incentivar os setores industriais, agroflorestal, agropecuário, florestal

e extrativo vegetal, infra-estrutura pública e privada, capacitação tecnológica,qualidade e produtividade dos recursos naturais;

- financiar estudos e diagnósticos para subsidiar planos, programas e projetos dedesenvolvimento sustentável;

- financiar a implantação dos planos, programas e projetos de desenvolvimentosustentável;

- financiar novos empreendimentos industriais, agroindustriais, agropecuários,agroflorestais, florestais e extrativos vegetais que vierem a se instalar no Estadoou a ampliação dos já existentes.

FONTE DE RECURSOS:- dotações fixadas no Orçamento-Geral do Estado, em limites definidos anualmente,

na lei de diretrizes orçamentárias;- receitas decorrentes da aplicação dos recursos;- recursos de origens interna ou externa não reembolsáveis;- recursos provenientes de empréstimo ou financiamento de fontes internas ou

externas;- cobranças de taxas;- outros recursos que lhe venham a ser destinados.

“Os estímulos financeiros serão destinados exclusivamente às empresasindustriais com sede, foro e domicílio fiscal no Estado do Acre”.LEI 1.359/2000 – REGULAMENTADA PELO DECRETO N° 4.197, DE 1° DEOUTUBRO DE 2001.

Autoriza o poder executivo a dispor de sua administração direta e indireta, debens móveis e imóveis, de sua propriedade, de forma vinculada ‘a aplicabilidade dapolítica de incentivos ‘às atividades industriais, visando ao desenvolvimento sustentáveldo Estado.FINALIDADE - Possibilidade de permutar, de cessão, alienação e locação de bensmóveis e imóveis, de sua propriedade direta e que pertença à empresa pública e

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sociedade de empresa mista, sobre as quais detenha o controle acionário,resguardando-se o direito dos acionistas minoritários e credores nas abrangênciasdos distritos industriais.INCENTIVO - Cessão de terrenos, estruturas físicas, máquinas e equipamentos.

LEI 1.358/2000 – REGULAMENTADA PELO DECRETO N° 496, DE 1° DEOUTUBRO DE 2001.

Esta constitui o programa de incentivo tributário do Estado do Acre, que concedeincentivo tributário ‘as empresas, cooperativas e associações de produtores já estalados,ou que vierem a se instalar, em implantação, em ampliação ou em modernização,inseridas em atividades industriais, agroindustrial, industrial agroflorestal, industrialflorestal, industrial extrativo vegetal e industrial turística.FINALIDADE - Conceder incentivo tributário na modalidade de financiamento diretoao contribuinte, limitado no total do investimento fixo realizado mediante dedução deaté 95% dos saldos devedores do imposto sobre prestação de serviços de transporteinterestadual e intermunicipal e de comunicação ICMS, declarado no Demonstrativode Arrecadação Mensal DAM, a ser utilizado no prazo de até 120 meses.INCENTIVO - Financiamento de até dez anos do ICMS, com a possibilidade deisenção em até 95% do valor conforme critérios de desenvolvimento sustentável,social e econômico.CRITÈRIOS DE EXECUÇÂO - Para a execução do programa de incentivotributário do Estado do Acre, os benefícios devem atender alguns critérios como:- contribuir para o incremento das atividades já existentes, bem como da implantação,

ampliação e modernização dos setores industrial, agroindustrial, industrialagroflorestal, industrial florestal, industrial extrativo vegetal e industrial turístico,visando ao desenvolvimento harmônico e sustentável do Estado;

- estimular a geração de emprego e renda nos setores produtivos;- estimular o beneficiamento e transformação, em maior grau e volume, das

matérias-primas regionais, fortalecendo segmentos potenciais e criando alternativasque favoreçam o surgimento de novos investimentos;

- ampliar a capacidade competitividade dos produtos do Estado do Acre, por meioda melhoria de seus padrões de qualidade e produtividade para a expansão dosseus mercados;

- promover a interiorização do desenvolvimento em consonância com o zoneamentoecológico do Acre (ZEE) por meio do ordenamento espacial das atividadesprodutivas visando ao surgimento de pólos microrregionais dinâmicos;

- serão consideradas aptas às obtenções do beneficio fiscal, as empresas quecumulativamente se enquadrarem em algumas exigências como:

- geração de emprego e renda;- valor da mão-de-obra direta e indireta agregada aos custos de produção;

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- utilização da matéria-prima e material secundário local ou regional, dentro dosparâmetros do desenvolvimento sustentável;

- produção de bens sem similar no Estado;- geração própria e alternativa de energia elétrica;- utilização de equipamentos ou processos antipoluentes que resguardem a proteção

do meio ambiente;- inovações tecnológicas que priorizem a utilização dos recursos naturais de forma

sustentável e o aperfeiçoamento da mão-de-obra local.

20.1.4 Política Estadual de Incentivos às Atividades IndustriaisInvestimento do Governo do Estado nos Distritos Industriais (ParceriaSuframa)

- Recuperação do Atual Distrito Industrial e Implantação do Pólo MoveleiroR$ 3.711.000,00

- Implantação do Novo Parque IndustrialR$ 2.121.000,00

Legislação Estadual- Lei nº 1.358: Incentivos Tributários- Lei nº 1.359: Cessão de bens móveis e imóveis- Lei nº 1.361: Cria a Comissão Estadual da Política de Incentivo às Atividades

Industriais/COPIAIMais informaçõesAgência de Negócios do Estado do Acre – ANACTelefone: 68 223 4308/4358 Fax: 223 6906e-mail: [email protected]

20.2 Incentivos do Governo do Estado de Alagoas

20.2.1 Programa de Desenvolvimento Integrado do Estado de Alagoas -PRODESIN

O Programa de Desenvolvimento Integrado do Estado de Alagoas(PRODESIN) destina-se à promoção de meios e estímulos voltados à implantação,expansão e modernização das indústrias alagoanas. E tem por objetivo assegurarmelhores condições de competitividade.

Os principais incentivos oferecidos são:- FISCAIS: diferimento de ICMS para máquinas, equipamentos e matéria prima,

crédito presumido de 50% do ICMS a ser recolhido e diferimento por 360 dias doICMS a ser recolhido;

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- FRUIÇÃO: oito a quinze anos dependendo da região que o empreendimento forou esteja instalado, ou da sua prioridade para o desenvolvimento no Estado;

- CREDITÍCIOS: parcelamento do ICMS devido pela empresa beneficiária aoEstado em até 84 parcelas, excluída a parcela (25%) a ser repassada aosmunicípios;

- TÉCNICOS: prestação de serviços de assessoria às empresas incentivadas;- SIMILARIDADE: empreendimentos novos ou em funcionamento que tenham

concorrência com demandados de outros Estados do Nordeste receberão osmesmos incentivos que comprovadamente gozem as empresas concorrentes.

Obs: O Estado tornará disponível, brevemente, legislação do APL QUÍMICO EPLÁSTICO (Arranjo Produtivo Local de Químico e Plástico), com característicassemelhantes ao PRODESIN, mas que contempla algumas matérias-primasrelacionadas ao processo produtivo do segmento, que passam a ter redução de ICMS.Esta legislação surge de uma demanda do setor Químico e Plástico que organizousua cadeia produtiva e o Estado cria, assim, condições mais competitivas para estesegmento elevando a arrecadação e expandindo o setor e a geração de empregos.Mais informações:Secretaria Executiva de Indústria, Comércio e Serviços de Alagoas - SEICSTelefone: (82) 315-1710 / 315-1711 - Fax: (82) 315-1709

20.3 Incentivos do Governo do Estado do Amapá

20.3.1 Incentivos Fiscais Federais

Dispõe de um regime tributário especial, decorrente da Área de Livre Comérciode Macapá e Santana (ALCMS), que oferece os seguintes benefícios (Decreto nº517/92):- suspensão do Imposto de Importação e Imposto sobre Produtos Industrializados

(IPI) nas mercadorias estrangeiras destinadas a: a) consumo e venda na ALCMS;b) beneficiamento de pescado, pecuária, recursos minerais e matérias-primas deorigem agrícola ou florestal; c) agropecuária e piscicultura; d) instalação eoperação de atividade de turismo e serviços de qualquer natureza; e) exportaçãoe re-exportação;

- suspensão de IPI nas entradas de mercadorias nacionais destinadas ao consumoe venda dentro da ALCMS.

20.3.2 Incentivos Fiscais Estaduais

- redução de base de cálculo de ICMS em até 80% nas operações de interesseeconômico do Estado (Lei nº 0775/2003);

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- redução de base de cálculo do ICMS em até 100% nas entradas de bens do ativoimobilizado de origem nacional ou estrangeira para estabelecimentos industriais eagropecuários, concedida mediante aprovação de projeto (Lei nº 775/2003);

- saídas interestaduais de produtos industrializados no Amapá com carga tributáriafinal reduzida a 4%, concedida mediante aprovação de projeto (Lei nº 775/2003);

- saídas interestaduais de mercadorias importadas sem os benefícios da ALCMScom tributação total e final de 4% e prazo para recolhimento do imposto de aténoventa dias (corredor de importação - Decreto nº 2.504/1998);

- crédito presumido de ICMS igual ao valor pago na origem, nas aquisiçõesinterestaduais de produtos industrializados destinados à comercialização naALCMS (Decreto nº 2.669/1998);

- alíquota de ICMS diferenciada (12% ao invés de 17%), nas importaçõesbeneficiadas pelo regime suspensivo da ALCMS;

- redução da carga tributária a 7% nas saídas internas de produtos industrializadosno Amapá (Decretos nº 2.506/1998 e 1.098/2004).

20.3.3 Incentivos Financeiros

- FNO – Fundo Constitucional do Norte – financiamentos a empreendimentosprodutivos e prestadores de serviços, com encargos financeiros subsidiados;

- FUNDIMA – Fundo de Desenvolvimento Industrial e Mineral – financiamentosde projetos industriais, minerais e de turismo, com encargos financeiros subsidiados.

Distrito Industrial - localizado no município de Santana, às margens do Rio Matapi,cortado pela Rodovia Macapá/Mazagão, possui a infra-estrutura básica para aimplantação de projetos industriais. Está distante não mais que 8km do Porto deSantana e 14km do Aeroporto Internacional de Macapá. Os lotes são vendidos aosempreendedores, sob condição resolutiva, a preços bastante acessíveis, com a opçãode parcelamento.

Mais informações:Secretaria de Estado da Indústria, Comércio e Mineração - SEICOMTelefone: (96) 212-5400 / 5402Fax: (96) 212-5411E-mail: [email protected]

20.4 Incentivos do Governo do Estado do Amazonas

20.4.1 Incentivos Fiscais Estaduais

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20.4.1.1 Atividades Industriais e Agroindustriais

Como o Estado do Amazonas possui características singulares, os benefíciostambém são especiais para cada categoria de investimento.

Em alguns casos a isenção do ICMS, por exemplo, chega a 100%, além deoutras vantagens que o Governo do Amazonas oferece em relação a outros Estadosbrasileiros. Confira algumas:Produção de Bens Finais:- isenção do ICMS incidente sobre produtos industrializados oriundos de outros

Estados.Produção de Componentes:- isenção do ICMS nas compras de produtos industrializados de origem nacional.

Benefícios Fiscais do ICMS por meio das seguintes modalidades:

Crédito-EstímuloRepresenta o que a empresa deixará de recolher em ICMS, como forma de

estímulo à produção. É aplicado nos percentuais listados abaixo, na saída dosrespectivos produtos, sobre o ICMS devido.- 100% para os seguintes produtos: Embarcações, Terminais Portáteis de Telefonia

Celular, Monitores de Vídeo para Informação, Bens de Informática e Automação,Auto-Rádio, Vestuário e Calçados, Veículos Utilitários, Brinquedos, Máquinas deCostura industrial, Aparelhos Condicionadores de Ar tipo split, Fogões, Lavadorase Secadoras de roupas e de louças, Congeladores e Refrigeradores, Tubos deRaios Catódicos, Bolas, Enfeites e Festão natalinos, Luzes, Luminárias paraenfeites natalinos e Árvores de Natal.

- 100% para Produtos Agroindustriais e afins, Florestais e Faunísticos,Medicamentos, Preparações Cosméticas e Produtos de Perfumaria que utilizemmatérias-primas produzidas no interior do Estado e/ou oriundos da flora e dafauna regionais, pescados industrializados e produtos da indústria de base regionalquando fabricados no interior do Estado.

- 100% para produtos das linhas Digital Vídeo Disc – DVD Player, Motor dePopa, Disjuntor, Forro, Perfis e Tubos de PVC, Telefone Mundial, Papel Higiênico,Papel Toalha, Guardanapo e Bobina de Papel, Equipamentos Hospitalares eProdutos Farmacêuticos, Aparelhos Digitais de Sinalização Acústica ou visual eBateria para Terminais Portáteis de Telefone Celular.

- 90,25% para produtos das linhas de bens intermediários, de limpeza, café torradoe moído, vinagre, bolachas e biscoitos e massas alimentícias, mídias virgens egravadas.

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- 75% para PCI montadas para produção de aparelhos de áudio e vídeo, bens decapital, bens de consumo industrializados destinados à alimentação, produtosagroindustriais, florestais e faunísticos, medicamentos, cosméticos, perfumarias,pescados industrializados e produtos da indústria de base florestal.

- 75% para bens finais quando destinados às empresas de construção civil e obrascongêneres.

- 55% para refrigerantes, madeira serrada, beneficiada e/ou perfilada e bensindustrializados de consumo não compreendidos nos itens anteriores.

DiferimentoÉ a transferência do recolhimento do ICMS devido para o momento das saídas

dos bens, nas seguintes hipóteses:- diferimento do ICMS incidente sobre a importação de matéria-prima ou insumos

na industrialização das seguintes categorias de produtos: bens intermediários, bensde capital e os produtos relacionados com crédito-estímulo de 100%.

- diferimento do ICMS na saída dos bens intermediários destinados à integraçãode processo produtivo de estabelecimento industrial incentivado e localizado noPólo Industrial de Manaus.

Crédito Fiscal Presumido de RegionalizaçãoÉ o benefício fiscal instituído com o fim de estimular a aquisição de insumos

locais por empresas localizadas no Pólo Industrial de Manaus. Seu fundamento baseia-se no seguinte:- crédito fiscal presumido de regionalização, equivalente à alíquota interestadual

do ICMS vigente nas vendas das regiões Sul, Sudeste, exceto do Estado de EspíritoSanto para o Estado do Amazonas, sobre o valor da aquisição do bem intermediáriobeneficiado com o diferimento, destinados às indústrias de bens finais.

Redução de Base de CálculoAs indústrias fabricantes de placas de circuito impresso montadas para a

produção de aparelhos de áudio e vídeo e para a produção de bens de capital terãoredução de base de cálculo de 55% e 64,5%, quando das importações de matérias-primas e matérias secundárias destinadas à industrialização de tais bens.

Isenção de ICMS- saídas internas de insumos produzidos no Estado ou importados do exterior,

realizadas sob o amparo do Programa Especial de Exportação da AmazôniaOcidental-PEXPAM.

- entradas de máquinas ou equipamentos de procedência nacional ou estrangeiraao ativo permanente do estabelecimento industrial.Fonte: SEPLAN/AM

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Vantagem Comparativa Fiscal do Pólo Industrial de Manaus – PIM – emRelação a Outros Estados Brasileiros por Setores Selecionados:

Setor Bem final Informática Outros produtos* Componente Economia obtida no PIM 39,37% 13,93% 54,13% 70,97%

(*) Auto-rádios, brinquedos, acessórios, vestuário e calçados, aparelhoscondicionadores de ar tipo split, fogões, geladeiras, etc.Fonte: Seplan. Adaptado a partir de estudo elaborado pela Controle Consultoria(Manaus-AM).

20.4.1.2 Atividade Comercial

Redução de Alíquota Interna do ICMSAssim como a indústria, a atividade comercial é também contemplada com

benefícios especiais.As operações realizadas por empresas comerciais, regularmente inscritas no

CCA (Cadastro de Contribuintes do Amazonas) e em situação regular como definidopela legislação do ICMS, serão beneficiadas com 7% (sete por cento) na saída debens de consumo final, incentivados e industrializados no Estado, na importação e nasaída das mercadorias estrangeiras destinadas à comercialização.

Este benefício não se aplica em relação aos seguintes produtos:- refrigerantes, bebidas energéticas, inclusive repositores, extratos para

refrigerantes, água mineral e cimento, ciclo-motores, motonetas, triciclos,quadriciclos e motocicletas;

- mercadorias que, por suas características, quantidade e qualidade, indiquema destinação industrial, a título de matéria-prima ou insumo;

- combustíveis líquidos, gasosos e lubrificantes, de qualquer tipo;- petróleo bruto ou em qualquer fase de refino;- armas e munições, fumo, bebidas alcoólicas de qualquer tipo e veículos

automotores;- cimento e farinha de trigo, exceto em relação ao disposto na legislação vigente.

As empresas beneficiadas deverão recolher em favor do FTI (Fundo deFomento ao Turismo, Infra-estrutura, Serviços e Interiorização do Desenvolvimentodo Amazonas) contribuição financeira em caráter irretratável e irrevogável, durantetodo o período de fruição dos incentivos, no valor correspondente a 1% sobre o valorCIF indicados nos documentos de importação de mercadorias destinadas àcomercialização, exceto na hipótese prevista na legislação vigente.

Segundo o parágrafo 3º, a contribuição citada no parágrafo anterior será aplicadaexclusivamente em projetos da área do turismo. E, por fim, de acordo com o parágrafo3º, o disposto no inciso I, “b” e “c” do caput aplica-se somente às empresas

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previamente credenciadas pela Secretaria da Fazenda do Estado do Amazonas naforma e condições previstas na legislação do ICMS.

Nas operações com as mercadorias integrantes da cesta básica, listadas peloPoder Executivo, fica estabelecida, em substituição a qualquer modalidade de créditofiscal, carga tributária líquida correspondente a 1% sobre o valor da operação.

As mercadorias de que trata este artigo ficam consideradas “já tributadas” nasdemais fases de comercialização com o pagamento do ICMS relativo à antecipaçãotributária nas operações com mercadorias procedentes de outra unidade da Federaçãoe a incidência do ICMS relativo à saída do produto do estabelecimento onde foiindustrializado.

20.4.2 Incentivos Fiscais Federais

A Superintendência da Zona Franca de Manaus – SUFRAMA - atua comoagência promotora de investimentos, tendo a responsabilidade de identificar alternativaseconômicas e atrair empreendimentos para o Amazonas, com o objetivo de geraremprego e renda para a população.

Os resultados positivos alcançados com a Zona Franca de Manaus, em especialgerados pelo Pólo Industrial de Manaus, permitem que a Suframa cumpra plenamentesua função de agência do desenvolvimento regional, que também prioriza e estimulaos investimentos em capacitação científica, tecnológica e de inovação, condiçõesnecessárias para impulsionar o uso sustentável das potencialidades amazônicas.

Viabilizar soluções. Esta é a experiência que a Suframa coloca à disposiçãodas empresas que aqui buscam novas alternativas de produção, assegurando benefíciosque fazem do Amazonas um Estado repleto de oportunidades inigualáveis.

20.4.2.1 Política Tributária Diferenciada

Imposto sobre Importação - I.I.- isenção do I.I. na entrada de mercadoria (inclusive bens de capital) de procedência

estrangeira na Zona Franca de Manaus - ZFM, destinada ao seu consumo interno.- isenção do I.I. para mercadorias de procedência estrangeira listadas na Portaria

Interministerial nº 300, de 20 de dezembro de 1996, destinado à Amazônia Ocidental.- redução de 88% do I.I. aplicado a matérias-primas, produtos intermediários,

materiais secundários e de embalagem de procedência estrangeira empregadosna fabricação de produtos industrializados na ZFM, quando dela saírem paraqualquer ponto do Território Nacional, desde que o fabricante tenha projeto aprovadopelo Conselho de Administração da Suframa e atenda o Processo Produtivo Básico- PPB (conjunto mínimo de etapas que caracterizem industrialização).

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- redução do I.I. na fabricação de bens de informática condicionada à aplicação deum coeficiente de redução proporcional à participação de mão-de-obra e insumosnacionais.

- redução do I.I. na fabricação de veículos automotivos, acrescidos de 5% aocoeficiente de redução, referido ao item anterior.

Imposto sobre Produtos Industrializados - I.P.I.- isenção do I.P.I.: produtos fabricados na ZFM; mercadoria (inclusive bens de

capital) de procedência estrangeira consumida na ZFM; mercadoria de procedênciaestrangeira consumida na Amazônia Ocidental, desde que listada na PortariaInterministerial nº 300/96; mercadoria de procedência nacional ingressada na ZFMe demais áreas da Amazônia Ocidental; produtos elaborados com matérias-primasagrícolas e extrativas vegetais de produção regional, em todas as localidades daAmazônia Ocidental.

- crédito do I.P.I.: calculado como se devido fosse, sempre que os produtos referidosno item anterior sejam empregados como matérias-primas, produtos intermediáriosou de embalagem na industrialização em qualquer ponto do Território Nacional,de produtos efetivamente sujeitos ao referido imposto.

Imposto sobre Exportação - I.E.- isenção do I.E. para produtos fabricados na Zona Franca de Manaus.

Mais informações:Secretaria de Estado de Planejamento e Desenvolvimento Econômico - SEPLANTelefones: (92) 2126-1200 Fax: (92) 2126-1218E-mail: [email protected]

20.5 Incentivos do Governo do Estado da Bahia

20.5.1 DESENVOLVE – Programa de Desenvolvimento Industrial e deIntegração Econômica do Estado da Bahia

· dilação de prazo de até 72 (setenta e dois) meses para o pagamento de até 90%(noventa por cento) do saldo devedor mensal do ICMS;

· desconto de até 90% do ICMS dilatado pela liquidação antecipada da parcela;· prazo de até doze anos;· juros anuais máximos equivalentes a TJLP.

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20.5.2 BAHIAPLAST – Programa Estadual de Desenvolvimento daIndústria de Transformação Plástica

· Crédito presumido do ICMS nas saídas de termoplásticos fabricados no Estado:de 41% nas operações para o próprio Estado (carga tributária final de 10%);50% nas operações para outros Estados (carga tributária final de 6%); e 70%para outros Estados, de projetos relevantes para a matriz industrial da Bahia(carga tributária final de 3,6%);

· diferimento do ICMS nas operações de saída dos produtos fabricados pelasindústrias de segunda para terceira geração e na importação de máquinas,equipamentos, ferramental, moldes e modelos adquiridos por essas indústrias;

· infra-estrutura – terrenos nos distritos e centros industriais a preços simbólicos,com infra-estrutura completa na porta da fábrica;

· bônus de 3%, garantidos pelas empresas do Pólo Petroquímico de Camaçari,sobre as compras de matérias-primas para as indústrias de Transformação Plásticado Estado.

20.5.3 INFORMÁTICA – Programa de Informática, Eletrônica eTelecomunicações

· Diferimento no lançamento do ICMS para a saída do produto, na importação decomponentes, partes e peças para fabricação de produtos de informática,eletrônica e telecomunicação para empresas situadas no Distrito Industrial deIlhéus;

· crédito fiscal de 100% do ICMS destacado na venda do produto;· crédito fiscal de 5% do ICMS para estabelecimentos comerciais, na saída interna

desses produtos;· redução de carga tributária para 7% do ICMS nas operações de saída para

“hardwares” e “softwares”.20.5.4 Diferimento do ICMS na importação de bens para o ativod) –Desoneração do ICMS

· Na importação de máquinas, equipamentos, implementos e bens do ativo fixopara projetos industriais e agropecuários.

20.5.5 Crédito Presumido de ICMS

· Nas saídas de veículos automotores, bicicletas e triciclos, inclusive seuscomponentes – 75% do imposto incidente nos cinco primeiros anos, e até 37,5%do sexto ao décimo ano; calçados, seus insumos e componentes, bolsas, cintos e

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artigos de malharia – até 99% durante o período de até vinte anos; móveis – 90%durante o período de até 15 anos; preservativos – 70% nos primeiros dez anos deprodução; processamento, conservação e fabricação de conservas de peixes ecrustáceos – 90% nos primeiros dez anos de produção; artigos sanitários decerâmica – até 85% nos primeiros 10 anos de produção; fiação, tecelagem econfecção – 90% nos primeiros 15 anos de produção; azulejos e pisos – até 85%nos primeiros dez anos de produção, desde que fabricados ou montados nesteEstado a partir de 25/1/97;

· Diferimento no lançamento e pagamento do ICMS pelo recebimento do exterior,no momento em que ocorrer a saída do estabelecimento importador e nasoperações de recebimento do exterior, efetuadas por estabelecimentos industriaisdo setor de fiação e fabricação de tecidos.

20.5.6 Agroindústria

· Polpas, suco, néctares e concentrados de frutas: crédito presumido de até 70%do ICMS devido.

20.5.7 Programa de Empreendimentos Turísticos

· Financiamento de obras civis, instalações, máquinas e equipamentos, transportesturísticos, marinhos ou rodoviários, equipamentos utilizados para a prática deesportes e lazer, comércio de artesanato e arte, terminais marítimos de pequenoporte: até 70% do investimento para ampliação ou reforma; e até 60% paraimplantação de hotéis e restaurantes.

Além dos incentivos fiscais oferecidos pelo Estado da Bahia, o investidor pode,também, beneficiar-se de incentivos federais como os oferecidos pela SUDENE,BNDES, MCT (Ministério da Ciência e Tecnologia) e outros estabelecimentos deâmbito federal.

Mais informações:SICM – Fone: (71) 3115.7860; Fax: 3115.7864;E-mail: [email protected]

20.6 Incentivos do Governo do Estado do Ceará

A Política de Desenvolvimento Econômico do Ceará (www.sde.ce.gov.br),em conjunto com investimentos em infra-estrutura abrangendo estradas(www.dert.ce.gov.br), disponibilidade de gás natural, portos

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(www.cearaportos.ce.gov.br), ampliação de aeroportos, distritos industriais e pólometal-mecânico além de uma siderúrgica em fase de elaboração, tem como objetivoviabilizar a atração/instalação de médios e grandes empreendimentos industrias noEstado do Ceará.

A Política de Atração de Indústrias para o Ceará tem como principio básico aconcessão de incentivos fiscais, por meio de diferimento do ICMS gerado pela atividadeindustrial. Os valores desses incentivos, prazo e o retorno, são calculados medianteda analise dos valores de investimentos, empregos gerados, setores e cadeiasprodutivas, demanda de matérias-primas produzidas no CE, localização geográfica eresponsabilidade social.

O valor do incentivo limite mínimo de 25% e limite máximo de 75% do ICMSa ser recolhido, com prazo de carência de 36 (trinta e seis) meses e retorno variávele de acordo com a pontuação atribuída ao projeto com limite mínimo de 10% e máximode 25%, corrigidos pela TJLP. O prazo global do benefício será concedido de acordocom a pontuação atribuída ao projeto no mínimo 05 (cinco) anos e máximo 10 (dez)anos.

Outros Incentivos Fiscais Previstos no âmbito do ICMS, que poderão serconcedidos pelo Estado

• Diferimento de ICMS incidente nas aquisições de máquinas, equipamentos eestruturas metálicas para compor o ativo permanente da sociedade empresária,adquiridas no exterior ou em outros Estados.

• Diferimento do ICMS incidente nas aquisições no exterior do país de matéria-prima e insumos para utilização no processo industrial.

• O Governo do Estado também poderá, em parcerias com as instituições deformação profissional IDT/SINE (www.sete.ce.gov.br), SEBRAE, SENAI,ESCOLAS TÉCNICAS ESTADUAIS (CENTEC E CVT) FEDERAIS,apoiar o treinamento para a formação de mão-de-obra básica.

Em relação às linhas de crédito, os investidores poderão habilitar-se aempréstimos de longo prazo dos seguintes agentes financeiros:

• BNB – Banco do Nordeste S/A – Fundo Constitucional do Nordeste(www.bnb.gov.br).- Com recursos do Cresce Nordeste, O Banco do Nordeste financia aimplantação, expansão, modernização e relocalização de empreendimentosindustriais, comerciais, rurais e de prestação de serviços, inclusive turismo.BNDES – Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social(www.bndes.gov.br)- BNDES Automático, FINAME e FINAMEX;

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• SUDENE – Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste(www.sudene.gov.br), hoje transformada em Agência de Desenvolvimento,órgão administrador dos incentivos fiscais regionais, é responsável pela analisee concessão dos benefícios (Lei nº 9.532/97, MP 1.614-13/2.199-14, Decretonº 4.213/2002 e Inst. Norm. SRF 217, de 09.10.2002), o seguinte:

- Empreendimentos Novos (www.sudene.gov.br/incentivos/novos.html):Redução do valor do Imposto de Renda, de até 75%, pelo prazo de até dezanos (até 2013), para empreendimentos novos.

- Empreendimentos existentes (www.sudene.gov.br/incentivos/existentes.html):

Redução do valor do Imposto de Renda devido e adicionais não-restituíveis até 2013, observando o percentual de redução de 37,5% de 1998a 2003, 25% de 2004 a 2008 e 12,5% de 2009 a 2013.

Os principais gêneros industriais do Estado do Ceará são, pela ordem, osseguintes: produtos alimentícios = 17,06%; couros e calçados = 13,64%; vestuário eartefatos de tecidos = 11,09%; metal-mecânica = 10,02%; químico, farmacêutico eveterinária = 7,46%; têxtil = 7,46%; material plástico = 6,18%; mineral não metálico5,76; madeira e imobiliário = 4,05%; %; papel e celulose = 3,62%; bebidas =2,77%;energia elétrica = 2,77%; eletroeletrônico e comunicação = 2,13%; outros = 5,99%.

Mais informações:Secretaria do Desenvolvimento Econômico - SDETelefones: (85) 488-2912 / 2916 - Fax: (85) 218-1465 / 1222E-mail: [email protected]

20.7 Incentivos do Governo do Distrito Federal

20.7.1 Política de Incentivos

Os incentivos oferecidos pelo Governo do Distrito Federal compreendem:- PRÓ-DF II;- PRÓ-RURAL;- PRÓ-DF LOGÍSTICO.

20.7.1.1 PRÓ-DF II (Programa de Apoio ao Empreendimento Produtivo)

Leis nº 3.196, de 29 de setembro de 2003, e nº 3.266, de 30 de dezembro de2003Decreto nº 24.430 de 2 de março de 2004

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O programa oferece incentivos creditícios, fiscais, econômicos, de infra-estruturae capacitação empresarial e profissional, com vistas à implantação, relocalização,expansão, modernização e reativação de empreendimentos produtivos.O PRÓ-DF II compreende os seguintes benefícios:- Creditício - financiamento de até 70% do Imposto sobre Circulação de

Mercadorias e sobre Prestação de Serviços de Transporte Interestadual eIntermunicipal e de Comunicação - ICMS, gerado pelo empreendimento. Obenefício aplica-se também ao Imposto Sobre Serviço - ISS, de qualquernatureza, favorecendo os prestadores de serviços.

- Fiscal - redução da base de cálculo em até 100% dos empreendimentosimplantados no Distrito Federal, em relação aos seguintes tributos:o ITBI - Imposto sobre Transmissão Inter Vivos de Bens Imóveis por

Natureza ou Acessão Física e de Direitos Reais sobre Imóveis;o IPTU - Imposto Predial e Territorial Urbano - pelo período de até 4 anos;o IPVA - Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores - para veículos

de transporte de cargas, pelo período de até 2 anos;o TLP - Taxa de Limpeza Pública - pelo período de até 4 anos.

- Econômico - concessão de direito real de uso, com opção de compra doterreno destinado à instalação do empreendimento, com descontos que variamde 60% a 95% do valor de aquisição do terreno, observado o porte doempreendimento, a natureza da empresa e o prazo de implantação do projeto.

- Financiamento especial para o desenvolvimento - concessão deempréstimo bancário no valor de até 25% do faturamento mensal da empresa,nos casos em que a produção, comercialização ou prestação de serviços sejamconsideradas de caráter estratégico para o desenvolvimento econômico, sociale sustentável do Distrito Federal, conforme deliberação do Conselho deDesenvolvimento Econômico do Distrito Federal - CDE/DF.

- De Infra-estrutura - destina-se a empreendimentos de relevante interesseeconômico e social; e compreende:o obras de infra-estrutura viária, inclusive terraplanagem, movimentação e

drenagem do terreno, pavimentação e conservação das vias de acesso aoempreendimento beneficiado;

o construção de estação de tratamento de efluentes, e unidade de tratamentode lixo e resíduos;

o viabilização de energia, abastecimento de água e demais equipamentosimprescindíveis à implantação do empreendimento a ser incentivado;

o apoio para elaboração de projetos e estudos técnicos.- Regime compensatório de competitividade - a empresa não participante

do programa e já estabelecida no Distrito Federal, que for comprovadamente

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prejudicada por concorrente beneficiada pelo Pró-DF II, poderá ser assistidaem condições compensatórias.

- Capacitação empresarial e profissional - disponibilização, direta ou indireta,de apoio gerencial ou técnico-administrativo, treinamento, capacitação eformação profissional, necessários ao êxito do empreendimento proposto.

- Apoio para a recuperação e preservação ambiental - os empreendimentosvoltados para recuperação, transformação, tratamento e reciclagem de resíduos,bem como preservação ambiental, terão tratamento preferencial na concessãodos benefícios do PRÓ-DF II.

- Apoio para o desenvolvimento de programas de responsabilidade social- os empreendimentos que desenvolverem, diretamente ou em parceria comentidades registradas no Conselho de Desenvolvimento Social do DistritoFederal, atividades de cunho social, terão tratamento preferencial na concessãodos benefícios do PRÓ-DF II.

20.7.1.2 PRÓ-RURAL (Plano de Desenvolvimento Rural do Distrito Federal)

Lei 2.499, de 7 de dezembro de 1999Decreto nº 21.500, de 11 de setembro de 2000

O programa oferece incentivos creditício, administrativo, ambiental, tarifário,fiscal, econômico, de infra-estrutura e profissionalizante aos empreendimentos rurais,com capacidade de geração de postos de trabalho, incluídas as cooperativas deprodução e trabalho, emprego e renda.

O PRÓ-RURAL compreende os seguintes benefícios:- Creditício

o financiamento de até 80% do Imposto sobre Circulação de Mercadorias esobre Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal ede Comunicação - ICMS, gerado pelo empreendimento;

o alocação de recursos do Banco de Brasília - BRB e de outros organismos definanciamento da economia rural destinados a investimento, custeio ecomercialização.

- Administrativo, ambiental e tarifárioo destinação de espaços públicos para a comercialização da produção rural;o redução dos valores de tarifas e taxas de serviços públicos de competência

de órgãos do Governo do Distrito Federal.- Fiscal - isenção total ou parcial do pagamento do Imposto sobre Transmissão

Inter Vivos de Bens Imóveis por Natureza ou Acessão Física e de DireitosReais sobre Imóveis - ITBI.

- Econômico e de infra-estruturao concessão de direito real de uso, com opção de compra, de terrenos rurais,

para a instalação de empreendimentos, com descontos que variam de 60% a

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95% do valor de aquisição do terreno, observado o porte do empreendimento,a natureza da empresa e o prazo de implantação do projeto.

o concessão de galpões para empreendimentos prioritários;o concessão de áreas para a comercialização da produção rural.

- Profissionalizante - capacitação técnico-gerencial dos produtores etrabalhadores rurais e disponibilização de tecnologia voltada para a área deatuação do projeto.

Outros Incentivos:o Fundo de Desenvolvimento Rural – FDR (EMATER)o Lei nº 2.653, de 27 de dezembro de 2000o Decreto nº 22.023, de 22 de março de 2001

Compreende o financiamento das despesas de investimento e custeio naárea rural e Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno- RIDE, com vistas a implantação, expansão, modernização e reativação deempreendimentos rurais.

20.7.1.3 PRÓ-DF LOGÍSTICO (Programa de Estímulo à Implantação e aoDesenvolvimento do Setor de Logística do Distrito Federal)

Lei n° 3152, de 06 de maio de 2003O Programa institui tratamento tributário especial ao empreendimento

especializado no gerenciamento de estoques e distribuição de mercadorias, viabilizandoa instalação de operadores logísticos.Do Tratamento Tributário Especial

- Aplicação de percentual fixo de 2% sobre o valor das prestações do Impostosobre Circulação de Mercadorias e sobre Prestação de Serviços de TransporteInterestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS, incidente sobre oserviço de transporte interestadual de cargas e encomendas;

- redução de base de cálculo com manutenção de crédito, de tal forma que acarga tributária resulte no percentual de 10% (dez por cento), nas saídas internasdestinadas à comercialização ou à industrialização;

- abatimento de 3% (três por cento) sobre o valor da operação, a título de créditofiscal adicional, nas saídas interestaduais;

- diferimento de 60 dias para o pagamento do ISS e ICMS.

20.7.2 Pólos de Desenvolvimento

Parque Capital Digital - A implantação do projeto viabilizará a instalação de atétrês mil empresas de alta tecnologia, além de centros de pesquisa, núcleos universitários,fábricas de hardwares e empresas de desenvolvimento e integração de softwares.

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Cerca de 120 hectares estão reservados pelo GDF para implantar o empreendimento,que ficará situado próximo a Granja do Torto, na Rodovia DF-03.Parque de Biotecnologia - A implantação do Parque tem por finalidade manter oBanco Brasileiro de Germoplasma Animal (BBGA), bem como laboratórios dereprodução animal. O Parque abrigará empresas ligadas ao agronegócio, nas atividadesde: produção de sementes, biotecnologia agrícola e de saúde humana e animal,reprodução animal, informática agropecuária, laboratórios de prestação de serviçosfitossanitários e genéticos, produção de alimentos, além de negócios de suporte eapoio dentro da cadeia produtiva.Parque de Ciência e Tecnologia em Saúde - O projeto prevê a criação de umcentro de clínicas e hospitais em uma área de 33 hectares, situada próxima à PonteJK. O Parque abrigará empresas, hospitais, laboratórios, centros de pesquisas deponta, universidade, escolas especializadas e instituições de pesquisas biotecnológicas.Pólo Atacadista - O Projeto visa contemplar empreendimentos do ramo atacadista,a serem alocados em área de 200 hectares de extensão, localizada às margens darodovia federal BR-060, próximo a Região Administrativa de Samambaia.

A localização estratégica viabilizará o acesso às entradas e saídas urbanas,sem necessidade de tráfego de veículos pesados pelo centro da cidade, com aconseqüente redução de custos e tempo.Porto Seco - O Porto Seco (Estação Aduaneira do Interior – EADI), está localizadono Pólo JK, localidade esta voltada para as atividades industriais e de logística, àsmargens da rodovia federal BR-040.

Esta iniciativa visa estimular e facilitar o fluxo de mercadorias a seremimportadas e exportadas, integrando o Porto Seco aos demais portos e aeroportos dopaís. Nesse sentido, as empresas parceiras deste empreendimento obtêm a reduçãodos custos de armazenamento dos seus produtos, resultando, inclusive, em projetosde regimes especiais que agilizam as operações de comércio exterior.

Saliente-se, ainda, que as tarifas praticadas na zona secundária (porto seco)são muito inferiores aos preços cobrados na zona primária (portos e aeroportos).

A estação aduaneira tem como foco de negócios os produtos de baixo peso,volume reduzido e alto valor agregado, como eletro-eletrônicos, medicamentos,equipamentos de TI e princípios ativos de medicamentos, partes e peças para reposição.

20.7.3 Outros Programas

• FCOCriado pela União, o Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste,

tem por objetivo contribuir para o desenvolvimento econômico e social da região,mediante o financiamento das atividades produtivas dos setores agropecuário, industrial,agro-industrial, mineral, de infra-estrutura, exportações, turismo, comércio e serviços.

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Assim como nos outros Estados da Região, cabe destacar que o FCO tambématende o Distrito Federal.Condições gerais de financiamento (fonte: www.adecex.df.gov.br).

Informações adicionais:

Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico - SDE / Governo do DistritoFederalCSB 2, Lotes 1/4, Torre B - Edifício Alameda Tower / Alameda Shopping, 8º e 9ºandaresTaguatinga Sul / DF ª% CEP: 72901-015Fones: (61) 451-4000 ª% Fax: (61) 562-1964Sítio: www.sde.df.gov.br

Secretaria de Estado de Fazenda / Governo do Distrito FederalAnexo do Palácio do Buriti 11º andarBrasília/DF CEP: 70075-900Fones: (61) 312 5801/ 312 5802 ª%Sítio: www.sefp.df.gov.br

Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento - SEAPA / Governo do DistritoFederalDiretoria de Desenvolvimento RuralSAIN, Parque RuralBrasília / DF ª% CEP: 70620-000Fones: (61) 348-7880 / 348-7881 / 348-7882 ª% TeleFax: (61) 273-0210Sítio: www.sa.df.gov.brE-mail: [email protected]

Agência de Desenvolvimento Econômico e Comércio Exterior - ADECEX / Governodo Distrito FederalCSB 2, Lotes 1/4, Torre B - Edifício Alameda Tower / Alameda Shopping CoberturaTaguatinga Sul / DF ª% CEP: 72901-015Fones: (61) 451-4088 / 4090 ª% Fax: (61) 451-4053Sítio: www.adecex.df.gov.br

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20.8 Incentivos do Governo do Estado do Espírito Santo

20.8.1 Incentivos Estaduais

20.8.1.1 FUNRES

O FUNRES apóia financeiramente empresas que desejam investir naimplantação, ampliação e modernização de projetos estabelecidos no Espírito Santopor meio de subscrição de debêntures conversíveis em ações.

O valor da participação do Funres em projetos apresentados ao BANDES éestabelecido segundo os critérios programáticos definidos pelo GERES (Resolução“N” nº 601/91), podendo alcançar até 49% do investimento total.

Com a aprovação do projeto pela Diretoria do BANDES e pelo Colegiado doGERES, a empresa formaliza a operação por meio de Escritura Pública ou Particularde Emissão de Debêntures Conversíveis em Ações. As debêntures possuem custo de4% ao ano + TJLP e prazo total de no máximo oito anos e no mínimo cinco anos,capitalizados desde o início e com carência a ser definida de acordo com ascaracterísticas do projeto.

Portanto, as subscrições de debêntures do FUNRES são de, no máximo, 49%do valor total das inversões definidas pelo projeto. Entretanto, no quadro de usos efontes do projeto, o fundo tem participado, geralmente, com 1/3 do total do investimentoem valores de até R$ 5.625 mil. Recursos complementares, quando requeridos, têmsido disponibilizados na forma de financiamento por meio das linhas de créditooferecidas pelo BANDES.

Também é possível a utilização em conjunto dos recursos do FUNRES com osrecursos do FUNDAP, sem qualquer restrição percentual. Os recursos provenientesdo FUNDAP são considerados recursos próprios do empresário.

Com a implantação do projeto, reconhecida pelo Certificado de EmpreendimentoImplantado – CEI, emitido pelo GERES, a empresa dispõe de um ano para realizar aconversão das debêntures em ações.

As ações integralizadas na carteira do FUNRES são periodicamente levadas aum leilão especial, promovido pelo BANDES e conduzido por Bolsa de Valores. Nessesleilões, a moeda de troca pela aquisição das ações oferecidas são certificados dedepósito do FUNRES (Cotas Escriturais).

A subscrição de debêntures somente é possível para empresas constituídassob a forma de Sociedade Anônima.

20.8.1.2 FUNDAP

O FUNDAP é um incentivo financeiro para apoio a empresas com matriz noEspírito Santo e que realizem operações de comércio exterior tributadas com ICMS

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no Espírito Santo. As empresas industriais que se utilizam de insumo importado poderãose habilitar aos financiamentos FUNDAP, criando uma filial especializada em comércioexterior. A condição básica para o financiamento FUNDAP é o fato gerador doimposto e a necessidade do recolhimento. A empresa pode ser uma Ltda. ou S/A.

Podem solicitar o registro as de comércio exterior, as quais passarão a ter umlimite operacional para operar no sistema. Para a definição do limite, cuja validade éde doze meses, com renovações anuais solicitadas com 45 dias de antecedência,pode-se considerar o que for menor dentre as seguintes alternativas: 50xCapitalIntegralizado, 50xPL ou 8 % da Previsão do Faturamento. A definição do limite éefetuada de acordo com as normas vigentes.

Os documentos necessários para a efetivação do registro são: carta desolicitação de registro; previsão de vendas de mercadorias importadas para o períodode doze meses; nomes dos fiadores com patrimônio comprovado e livre de hipoteca,por meio de escritura registrada em Cartório de Registro-Geral de Imóveis (dever-se-á informar os valores dos imóveis apresentados, bem como as medidas em metros);Certidão de Quitação de Tributos Federais administrados pela Secretaria da ReceitaFederal; Certidão Negativa quanto à Dívida Ativa da União; Certidão Negativa deDívida Ativa à Fazenda Pública Estadual; Certidão Negativa de Tributos Municipais;Certidão Negativa de Débitos junto ao INSS; CRS – FGTS; CNPJ; ficha FICAD daSERASA; contrato social e alterações em caso de S/A (deverão ser apresentadasduas cópias das atas da AGO/AGE); três últimos balanços com demonstração deresultados devidamente assinados pelo responsável pela empresa e pelo contador,registrados na Junta Comercial do Estado do Espírito Santo e com cópia do Termo deAbertura e de Encerramento – também duas cópias); balancete de no mínimo trêsmeses à data de solicitação de registro no FUNDAP, com demonstração de resultadodevidamente assinado pelo responsável da empresa e pelo contador (para solicitaçõesprotocoladas até a 1ª quinzena de abril de cada ano, somente será solicitado o BalançoPatrimonial do exercício anterior); e apresentar relação do estoque das mercadoriasexistentes na empresa até a data de entrada na solicitação de registro para operar no

FUNDAP .No que tange a sua operacionalização cabe destacar:

Financiamento - vem sendo praticada a alíquota de 8,0% do valor da saída damercadoria do estabelecimento importador.Prazos - carência de cinco anos e amortização vinte anos, totalizando 25 anos.Encargos - juros de 1% (um por cento) ao ano, sem atualização monetária.Pagamentos - parcelas anuais.Garantias - fiança dos sócios da empresa financiada e/ou de terceiros e caução dostítulos representativos do investimento compulsório. Esse investimento deve serrealizado até o final do ano seguinte à liberação do financiamento, destinando 7%

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(sete por cento) do valor do financiamento. A escolha do projeto é do arbítrio daempresa. Porém, o projeto deverá ser aprovado pelo BANDES. A executora deveráser uma S/A.Garantia de investimento - no ato da liberação do financiamento, os 7% destinadosao investimento deverão ser aplicados em CDB emitido pelo BANDES. Os CDBsserão resgatados quando da aplicação no projeto.Operacionalidade - a empresa interessada deverá cadastrar-se e registrar-se juntoao BANDES na GEROI – Gerência de Operações de Crédito e Incentivos,apresentando o balanço que será analisado pela SERASA.Leilões - a Secretaria da Fazenda pode, periodicamente, leiloar os créditos referentesa esses contratos. O valor mínimo para lance está estipulado em 15% do saldo devedor.

Para um melhor entendimento da sistemática de operação no FUNDAP,apresentamos abaixo uma simulação.Simulação: uma empresa com registro FUNDAP, com faturamento em março de2002 (vendas de produtos importados para fora do Estado), implicando em recolhimentode 12 % de ICMS à Fazenda Estadual. Em abril de 2002, a empresa deverá quitar oICMS. E no mês de maio de 2002, requerer o financiamento baseado em 8% sobre ofaturamento líquido (saídas menos as entradas). Aproximadamente, em Junho de2002, a empresa recebe o valor do financiamento deduzido de 7%, que é retido peloBANDES na forma de CDB para ser aplicado em projeto até o fim do exercícioseguinte. O saldo devedor do financiamento poderá ser quitado em leilões a critérioda Secretaria da Fazenda.Faturamento líquido R$ 100.000,00Recolhimento de ICMSR$ 12.000,00Financiamento FUNDAPR$ 8.000,00Valor para projeto FUNDAPR$ 560,00 aplicados em CDBOutras despesas Taxa de Registro do Contrato em Cartório = 0,88 %sobre o valor financiado + valor fixo de R$62,00 = R$132,40 (limitados a R$1.398,00).Leilão FUNDAP O valor mínimo para lance é de 15% do saldo devedor.

20.8.1.3 INVEST-ES - Programa de Incentivo ao Investimento no EspíritoSanto - Industrial

OBJETIVO - Contribuir para a expansão, modernização e diversificação dos setoresprodutivos do Espírito Santo, estimulando a realização de investimentos, a renovaçãotecnológica e o aumento da competitividade estadual, com ênfase na geração deemprego e renda e na redução das desigualdades sociais e regionais.

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BENEFICIÁRIOS – Empresas que venham a realizar projeto econômico consideradode interesse para o desenvolvimento sócio-econômico do Estado, conforme condiçõespré-estabelecidas previstas no Decreto Nº 1152-R, de 16/5/03, alterado pelos decretosnºs. 1.210-R, de 12/9/03 e 1.335-R, de 1º/6/04.ENQUADRAMENTO – Investimentos novos em projetos de qualquer setor daeconomia; projetos de ampliação, expansão ou diversificação da capacidade produtivaque prevejam aumento mínimo, prévio à fruição do benefício, de 40% da capacidadeinstalada; projetos de revitalização de estabelecimento paralisado há, no mínimo, dozemeses ininterruptos, imediatamente anteriores à data de protocolização do pedido deconcessão do benefício.CONDIÇÕES OPERACIONAIS- Diferimento do pagamento do ICMS, inclusive do diferencial de alíquotas, devido

na aquisição de máquinas e equipamentos destinados à integração no ativopermanente imobilizado do estabelecimento, para o momento que ocorrer a suadesincorporação, e diferimento do pagamento do ICMS nas importações do exteriorde insumos e matérias-primas destinados exclusivamente ao estabelecimentoindustrial importador, para o momento em que ocorrer a saída dos produtosresultantes de sua industrialização.

- Crédito presumido, nas operações interestaduais, até o limite de 70% do valor doimposto devido mensalmente.

- Redução da base de cálculo, nas operações internas, até o limite de 70% do seurespectivo valor.

OBSERVAÇÃO: esses benefícios podem ser cumulativos e são concedidos peloprazo de até doze anos.UTILIZAÇÃO DO CRÉDITO – Aprovado o pedido pelo “Comitê de Avaliação”, aempresa celebrará com a Secretaria de Estado da Fazenda – SEFAZ – “Termo deAcordo” no qual ficarão estabelecidos os incentivos fiscais concedidos.SOLICITAÇÃO DO BENEFÍCIO FISCAL - A empresa interessada deveráencaminhar à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico e Turismo –SEDETUR:(1) carta explicitando quais os benefícios que se requer;(2) roteiro de Solicitação do Benefício Fiscal – modelos para Empreendimento Novoou Empreendimento em Operação, conforme modelo fornecido pelo BANDES;(3) certidões negativas perante as fazendas federal, estadual e municipal;(4) licenciamento ambiental para projeto industrial.OBSERVAÇÃO - Concluído o projeto, a empresa comprovará, junto ao BANDES,os investimentos realizados; b) o BANDES comunicará à SEFAZ o cumprimento doTermo de Acordo, para que a beneficiária comece a usufruir dos incentivos fiscais;c) semestralmente, a empresa encaminhará, ao BANDES, a comprovação dosrecolhimentos efetuados do ICMS.

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20.8.2 Incentivos federais

Por intermédio da Lei nº 9.690, de 15 de julho de 1998, foram inclusos 27municípios do Norte do Espírito Santo, no âmbito dos incentivos da Sudene,recentemente transformada em ADENE, fazendo jus aos benefícios de redução deimposto de renda na implantação, instalação, modernização, ampliação, expansão oudiversificação de empresas industriais e agrícolas.

Além disso, essas empresas podem usufruir dos programas definanciamento do Banco do Nordeste e do FINOR (Fundo de Investimento noNordeste).

20.9 Incentivos do Governo do Estado do Goiás

20.9.1 Programa de Desenvolvimento Industrial de Goiás – PRODUZIR

Objetivo: contribuir para a expansão, modernização e diversificação do setorindustrial de Goiás, estimulando a realização de investimentos, a renovação dasestruturas produtivas e o aumento da competitividade estadual, com ênfase na geraçãode emprego e renda e na redução das desigualdades sociais e regionais.

Projetos amparados pelo programa: implantação de novos empreendimentos;expansão e diversificação da capacidade produtiva; revitalização de unidades industriaisparalisadas; relocalização de unidades industriais motivadas por fatores estratégicos.

Financiamentos: o PRODUZIR garante às empresas o financiamento de até73% do ICMS gerado, em até 15 anos, com taxa de juros de 2,4% ao ano, semcorreção monetária, com prazo de pagamento anual e com aplicação de descontoque pode chegar a até 100% do saldo devedor.

No caso do MICROPRODUZIR, para indústrias cujo faturamento anual nãoultrapasse o R$ 1.200.000,00 (um milhão e duzentos mil reais), limite fixado para oenquadramento no Regime Simplificado de Recolhimento dos Tributos Federais -SIMPLES, o valor percentual do financiamento é de até 90%, pelo período máximode até cinco anos, contados a partir da liberação da primeira parcela.

O FUNPRODUZIR poderá financiar outras atividades ou projetos,principalmente para micro e pequenos empresários.

Valor do financiamento: depende da prioridade do projeto. Quanto maior aprioridade, maior o valor do financiamento.

Pagamento dos juros e retorno do principal: juros devidos mensalmente, a partirda primeira utilização do crédito. O pagamento das parcelas utilizadas mensalmenteserá efetuado anualmente, de uma só vez, a partir do término do segundo ano defruição do benefício e referente aos primeiros doze meses do período anterior,sucessivamente.

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A título de subvenção para investimento, poderá ser concedido desconto de30% a 100% sobre o valor do saldo devedor do financiamento, dependendo da prioridadedo projeto.

Antecipação de pagamento: 10% sobre cada parcela financiada para empresasdo PRODUZIR e 5% para as do MICROPRODUZIR.Subprogramas do PRODUZIR

COMEXPRODUZIR - tem por objetivo apoiar operações de comércio exteriorrealizadas por empresa comercial importadora e exportadora, inclusive por tradingcompany, que operem, exclusiva ou preponderantemente com essas operações, porintermédio de estrutura portuária de zona secundária localizada no Estado de Goiás.IncentivosI - o crédito outorgado deve ser apropriado na subseqüente saída interestadual demercadorias ou bens importados do exterior, diretamente pela beneficiária, ainda quedestinados a consumidor final, para compensar com o imposto devido pela empresacomercial importadora e exportadora, no valor equivalente ao percentual de até 65%(sessenta e cinco por cento), aplicado sobre o saldo devedor do ICMS no períodocorrespondente às operações interestaduais realizadas pela beneficiária;- Redação dada pela Lei nº 14.545, de 30-09-2003.II - condiciona-se à celebração de Termo de Acordo de Regime Especial – TARE –com a Secretaria da Fazenda, no qual devem ser estabelecidas as garantias necessáriasao recolhimento dos valores de ICMS devidos pelas empresas importadoras eexportadoras;- Redação dada pela Lei nº 14.545, de 30-09-2003.III - aplica-se apenas às operações interestaduais com mercadoria ou bens cujodesembaraço aduaneiro ocorra por intermédio de estrutura portuária de zona secundárialocalizada no Estado de Goiás.

LOGPRODUZIR – tem por objetivo incentivar a instalação e expansão de empresasoperadoras de Logística de Distribuição de Produtos no Estado de Goiás.Incentivos:I – até 50% (cinqüenta por cento) para as empresas que operem no segmento delogística, inclusive com agenciamento de cargas e armazenamento de mercadoriaspróprias ou de terceiros;II – até 73% (setenta e três por cento) para as empresas que, diretamente ou pormeio de empresas pertencentes a seu grupo, operem cumulativamente no segmentode logística, transporte rodoviário ou aéreo, agenciamento de cargas e armazenamentode mercadorias próprias ou de terceiros;III – até 80% (oitenta por cento) para as empresas mencionadas no inciso II, cujorecolhimento de ICMS relativo às operações próprias ou por conta e ordem de terceirosfor superior a R$ 900.000,00 (novecentos mil reais) por mês.

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TELEPRODUZIR – tem como objetivo incentivar a instalação de empresas deserviço de Telecomunicação.IncentivosI - é utilizado em parcela mensal, cujo valor não pode ultrapassar o limite de 54,75%(cinqüenta e quatro inteiros e setenta e cinco décimos por cento) do montante doICMS a pagar que exceder a média dos últimos doze meses anteriores, contados dadata da celebração do TARE; - Redação dada pela Lei nº 14.545, de 30-09-2003.II – o empréstimo concedido:a) não é corrigido monetariamente, incidindo sobre o respectivo saldo devedor juronão capitalizável de 0,2% (dois décimos por cento) ao mês, que será pago mensalmente;b) tem prazo de carência de até doze meses, contados a partir da data de encerramentoda utilização do benefício;c) deve ser revertido mensalmente ao erário estadual no prazo de até sete anos,contados do término do prazo de carência, sem desconto;III – está sujeito a uma antecipação em dinheiro de 10% (dez por cento), incidentesobre o valor de cada parcela utilizada.

CENTROPRODUZIR – tem como objetivo incentivar a instalação de centros dedistribuição e a industrialização das seguintes mercadorias:- produtos de informática, telecomunicação ou automação; eletroeletrônico,eletrodoméstico, móvel e utilidades domésticas em geral; equipamento e materialfotográficos e para laboratório fotográfico, equipamento e material para laboratórioóptico, relógio e fita e disco virgens ou gravados.Incentivos:a) 55% (cinqüenta e cinco por cento), na saída que destine mercadoria paracomercialização, produção ou industrialização;b) 45% (quarenta e cinco por cento), na venda a consumidor final;

TECNOPRODUZIR – tem como objetivo incentivar empresas privadas queinvestirem na construção da Plataforma Logística Multimodal de Anápolis.IncentivosI - o prazo de financiamento é de cinco anos;II - o valor mensal a ser utilizado é de 55% (cinqüenta e cinco por cento) do ICMSmensal, a ser gerado pela empresa beneficiária do que exceder à média atualizadamonetariamente dos últimos doze meses, contados do início da implantação noTeleporto, tratando-se de empresas já sediadas no Estado de Goiás;III - o valor mensal a ser utilizado é de 30% (trinta por cento) do ICMS mensal, a sergerado pela empresa beneficiária, tratando-se de empresa recém-instalada;IV - antecipação de 5% (cinco por cento) de cada parcela utilizada aoFUNPRODUZIR

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Mais informações:Secretaria Executiva do PRODUZIRFone:(62) 201 5538Fax: (62) 201 201 5536E-mail: [email protected]ítio: www.produzir.go.gov.brGerência Executiva de Atração de Investimentos – GEAIFone: (62) 201 5519/ 5520/ 5521 - Fax: (62) 201 5505

20.9.2 Agência de Fomento de Goiás S/A – GOIÁSFOMENTO

O Estado de Goiás dispõe de uma Agência de Fomento, denominadaGOIÁSFOMENTO, que contribui para a aceleração do desenvolvimento sustentáveldo Estado de Goiás, cujas atividades são: estudos, pesquisas e projetos técnicos denovas oportunidades; promoção e divulgação junto a investidores potenciais; concessãode financiamentos e empréstimos; participação acionária; prestação de garantias -fundos de aval; prestação de serviços de assessoria e consultoria; prestação de serviçose participação em programas de desenvolvimento e modernização tecnológica eassistência técnica e financeira às micro e pequenas empresas.Linhas de crédito:- Banco do Povo Especial: - limite: R$ 2.000,00 a R$ 4.000,00; prazo: até quinzemeses; carência: de até dois meses; encargos financeiros: 1,5% a.m.;- Fomento Empresarial: limite: 5.000,00 a R$ 10.000,00; prazo: até 24 meses; carência:de até quatro meses; encargos financeiros: 1,5% a.m.; capital de giro limitado a50% do valor de investimento.

Mais informações:GoiásFomento –Fone: (62) 216 4903Fax: (62) 216 4928E-mail: [email protected];Sítio: www.fomento.goias.gov.br.

20.9.3 Fundo de Fomento à Mineração – FUNMINERAL

Objetivos: fomentar, no Estado de Goiás, as atividades de: prospecção e pesquisamineral; aproveitamento das jazidas minerais goianas; industrialização de bens minerais;geração e difusão de tecnologias de prospecção, pesquisa, lavra, beneficiamento eindustrialização de bens minerais; financiamentos de projetos e empreendimentos de

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prospecção, pesquisa, lavra e industrialização de bens minerais; participação societáriaem empresas objetivando a alavancagem de empreendimentos de mineração.

Finalidades: consolidar as parcerias entre o governo estadual, iniciativa privadae instituições públicas, visando ao melhor aproveitamento dos recursos minerais doEstado.

Linhas de Financiamento: iniciativa privada; participações societárias einstituições públicas (fundo perdido).

Mais informações:Agência Goiana de Desenvolvimento Industrial e MineralFone: (62) 201 8011Fax: (62) 201 8003E-mail: [email protected]

20.9.4 Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste - FCO

Objetivo: visa a contribuir para o desenvolvimento econômico e social doEstado de Goiás.FCO - Empresarial / 2001 - (Indústria - Comércio - Serviço - Infra-estrutura - Turismo- Incentivo à Exportação)Prazo: investimento fixo: até doze anos, com três anos de carência e nove deamortização.Capital de Giro: até três anos, com um ano de carência e dois de amortização.Teto:R$ 6.400.000,00R$ 9.600.000,00 (GRUPO ECONÔMICO)R$ 20.000.000,00 (Avaliação CONDEL)Obs.: teto para comércio e serviços = R$ 3.200.000,00Encargos financeiros:8,75% a.a - microempresas10% a.a. - pequenas empresas12% a.a. - médias empresas14% a.a. - grandes empresasRebate de 15% na taxa de juros em função de adimplência.Capital de giro: 30% do valor do investimento fixo financiávelLimite de crédito:90% - micro e pequenas empresas (10% recursos próprios)80% - médias empresas (20% recursos próprios)60% - grandes empresas e grupo econômico (40% recursos próprios)Garantias: 130% do valor financiado (garantia real).

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Beneficiários: firmas individuais e pessoas jurídicas de direito privado, desde que sedediquem à atividade produtiva nos setores industrial, agroindustrial, mineral,turístico e atividades produtivas voltadas para a exportação, comércio e serviços.Classificação quanto ao porte:Receita operacional líquida:Até R$ 244.000,00 - microempresaDe R$ 244.001,00 até R$ 1.200.000,00 - pequeno porteDe R$ 1.200.001,00 até R$ 20.000.000,00 - médio porteAcima de R$ 20.000.001,00 - grande porteFCO - RURAL / 2001 - (Programa de Desenvolvimento Rural, Desenvolvimentode Sistema de Integração Rural e Nacional de Fortalecimento da AgriculturaFamiliar - PRONAF).Prazo:- investimentos fixos: até doze anos, incluindo três anos de carência e nove deamortização.- investimentos semifixos: maquinaria e veículo: até dez anos, incluindo três anos decarência e seis de amortização, observada a vida útil do bem financiado;- demais: até seis anos, incluindo dois anos de carência e quatro de amortização.PRONAF: até oito anos, incluindo três anos de carência e cinco de amortização.Capital de giro: até três anos, com um ano de carência e dois de amortização.Teto:R$ 2.880.000,00R$ 5.760.000,00 (cooperativas)R$ 20.000.000,00 (avaliação CONDEL)PRONAF - R$ 15.000,00 (agricultores familiares)Encargos financeiros:4% a.a. - PRONAF6% a.a. - miniprodutores8,75% a.a. - pequenos e médios produtores10,75% a.a. - grandes produtoresRebate de 15% na taxa de juros em função da adimplência.Capital de giro: 10% do valor do investimento fixo financiável.Limites de crédito:100% - PRONAF100% - miniprodutores90% - médios produtores (10% recursos próprios)80% - grandes produtores e cooperativas (20% recursos próprios)Garantias: penhor, hipoteca, aval, etc.Beneficiários: produtores rurais, pessoas físicas ou jurídicas que desenvolvamatividades agropecuárias, associações ou cooperativas de produção.

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Classificação quanto ao porte:Receita operacional líquida:Até R$ 40.000,00 - miniprodutorDe R$ 40.001,00 até R$ 80.000,00 - pequeno produtorDe R$ 80.001,00 até R$ 500.000,00 - médio produtorAcima de R$ 500.001,00 - grande produtorPRONAF - Até R$ 27.000,00Mais informações:Fone: 062 – 209.7881;E-mail: [email protected]ítio: www.seplan.go.gov.br

20.10 Incentivos do Governo do Estado do Maranhão

20.10.1 Incentivos Estaduais

• Disponibilidade de áreas nos distritos industriais em várias regiões do Estado,com preços subsidiados em até 80% do valor de mercado.

• Flexibilidade na forma de pagamento para aquisição das referidas áreas, sejamempresas de micro, pequeno, médio e grande porte em parcelas a combinar.

• SINCOEX - Sistema de Apoio à Indústria e Comércio Exterior: financiamentosa empresas industriais e agroindústriais, em casos de implantação, ampliação erelocalização limitadas a 75%(setenta e cinco por cento) do produto resultantedo recolhimento do ICMS devido, por período de até doze anos e meio (12,5),com carência de três anos. Estende-se também para empresas especializadasem comércio exterior, sediadas no Estado do Maranhão, nas operaçõesinternacionais de importação; o financiamento equivalerá a 9% (nove por cento)do valor da saída de mercadorias tributadas do estabelecimento importador:período de dez anos, com carência de seis meses.

• Politica de construção de galpões fabris para arrendamento a empreendimentosagroindustriais diversos.

20.10.2 Incentivos Federais

O Estado do Maranhão, por estar localizado em parte na região Norte eNordeste, possibilita que os investimentos implantados recebam recursos provenientesdos Fundos das respectivas regiões.- Fundo de Investimento da Amazônia ( FINAM ) – operado pelo Banco da Amazônia

S.A. (BASA ). Supervisão SUDAM.

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- Fundo de Investimentos do Nordeste (FINOR ) – operado pelo Banco do Nordestedo Brasil S.A. ( BNB ) - Supervisão SUDENE.

- Fundo de Investimentos Setoriais ( FISET ) – operado pelo Banco do Brasil S/A., Supervisões respectivas da Empresa Brasileira de Turismo ( EMBRATUR )e o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente ( IBAMA ) .

- Projetos: pesca, turismo, florestamento e reflorestamento.Obs.: paralisados, momentaneamente, em função da extinção dos órgãos SUDAM eSUDENEMais informações:Sup. de Incentivos e Programas EspeciaisFones : (98) 227-5552/5588; Fax: 227-5574E-mail: [email protected]

20.11 Incentivos do Governo do Estado do Mato Grosso

20.11.1 Programas Estaduais de Apoio

Além dos programas beneficiados com incentivos decorrentes do FCO(Programa de Desenvolvimento Industrial, Programa de Infra-estrutura Econômica,Programa de Desenvolvimento do Turismo Regional, Programa de Desenvolvimentodos Setores Comerciais e de Serviços, Programa de Retenção de Matrizes na PlaníciePantaneira, Programa de Incentivo às Exportações, Programa de DesenvolvimentoRural, Programa de Desenvolvimento de Sistema de Integração Rural, ProgramaNacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar – PRONAF, Programa deConservação da Natureza), e o da Agência de Desenvolvimento da Amazônia –ADA (redução de até 75% do I.R. sobre o lucro de exploração). O Governo deMato Grosso coloca à disposição dos empresários que desejam investir no Estado, osseguintes programas:a) Programa de Desenvolvimento Industrial – PRODEI;b) Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso –PRODEIC;c) Programa de Desenvolvimento Rural de Mato Grosso – PRODER;d) Programa de Apoio ao Algodão de Mato Grosso – PROALMAT;e) Programa de Incentivos às Indústrias Têxteis e de Confecções de MatoGrosso – PROALMAT-Indústria;f) Programa de Incentivo à Cultura do Arroz de Mato Grosso – PROARROZ/MT;g) Programa de Incentivos às Indústrias de Arroz de Mato Grosso –PROARROZ/MT-Indústria;h) Programa de Incentivo à Cultura do Café em Mato Grosso – PROCAFÉ/MT;

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i) Programa de Incentivo às Indústrias de Beneficiamento, Torrefação eMoagem de Café de Mato Grosso – PROCAFÉ-Indústria;

j) Programa de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Boi – PRÓ-COURO;l) Programa de Incentivo à Pecuária Leiteira – PROLEITE;m) Programa de Desenvolvimento da Indústria de laticínios – PROLEITE-Indústria;n) Programa de Desenvolvimento de Agronegócio da Madeira –PROMADEIRA;o) Programa de Desenvolvimento da Mineração – PROMINERAÇÃO.

a) PRODEI - visa incentivar a implantação, ampliação e reativação deempreendimentos no Estado. O limite aplicável será de até 70% em até dez anosEncargos: os encargos financeiros serão de 0,2% (dois décimos por cento) ao mês,calculado sobre o saldo devedor.Recolher ao Fundo de Desenvolvimento Industrial e Comercial - FUNDEIC, 5% doICMS incentivado destinado ao financiamento de micro e pequenas indústrias doEstado de Mato Grosso e ao Fundo de Desenvolvimento Desportivo – FUNDED1% do ICMS incentivado destinado a realização de projetos desportivos no Estadode Mato Grosso.b) PRODEIC - tem o objetivo de contribuir para a expansão, modernização ediversificação das atividades econômicas, estimulando a realização de investimentos,renovação tecnológica das estruturas produtivas e o aumento da competitividadeestadual. O limite aplicável sobre o ICMS é definido por segmentos e o prazo doprograma é de até dez anos.Encargos: recolher ao Fundo de Desenvolvimento Industrial e Comercial - FUNDEIC,até 7% do ICMS incentivado acumulado.c) PRODER - tem o objetivo de proporcionar condições à consolidação da agriculturafamiliar e à expansão do agronegócio, integrando os aspectos de apoios produtivos,tecnológicos, organizacionais, ambientais e de mercado, no intuito de promover ainclusão social. O prazo do programa é de até dez anos.Encargos: recolher ao Fundo de Desenvolvimento Rural – FDR, até 7% do valor dobenefício fiscal efetivamente utilizado.d) PROALMAT - visa à recuperação e expansão do algodãoIncentivos: redução de até 75% da carga tributária (ICMS), conforme a qualidade dafibra.Encargos: recolher ao Fundo de Apoio à Cultura do Algodão – FACUAL (Privado),15% do valor do incentivo financeiro efetivamente recebido ou utilizado como crédito.e) PROALMAT-Indústria – Objetiva a recuperação e a expansão da cultura dealgodão e a dinamização do processo têxtil no Estado

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Incentivos: concessão de crédito fiscal do ICMS, nos percentuais de 80% e 85%, porum período de até dez anos. Além do diferimento do ICMS, redução de 50% do custode aquisição do terreno no Distrito Industrial.Encargos: recolher ao Fundo de Desenvolvimento Industrial e Comercial - FUNDEIC,5% do ICMS incentivado.f) PROARROZ/MT – Tem como objetivo a melhoria da qualidade do agronegóciodo arroz no Estado.Aos produtores de arroz será concedido crédito fiscal de até 75% do ICMS incidentesobre o valor de comercialização do arroz em casca em operação interestadual, emfunção da qualidade do produto.Encargos: recolher ao Fundo de Apoio à Pesquisa da Cultura do Arroz de MatoGrosso - FUNDARROZ/MT, 15% do valor do incentivo financeiro efetivamenterecebido ou utilizado como crédito.g) PROARROZ-Indústria – Tem como objetivo dinamizar o processo deindustrialização do arroz produzido no Estado do Mato Grosso, dentro de padrõestecnológicos e ambientais de qualidade e de preservação.Às indústrias será concedido um crédito fiscal de até 85% do valor do ICMS devidonas operações de comercialização de seus produtos, por um período de dez anos.Encargos: recolher ao Fundo de Desenvolvimento Industrial e Comercial - FUNDEIC,5% (cinco por cento) do ICMS incentivado.h) PROCAFÉ/MT – Tem como objetivo recuperar e expandir a cultura do café noterritório mato-grossense, dentro de padrões de sustentabilidade, competitividade emodernização tecnológica.Aos produtores de café será concedido incentivo fiscal de até 75% do ICMS, incidentesobre o valor de comercialização do café, em função da qualidade.Encargos: recolher ao Fundo de Apoio à Cultura do Café no Estado do Mato Grosso– FUNCAFÉ/MT, 15% do valor do incentivo financeiro efetivamente recebido ouutilizado como crédito.i) PROCAFÉ-Indústria – Tem como objetivo dinamizar o processo deindustrialização do café produzido no Estado, dentro dos padrões tecnológicos eambientais de qualidade e de preservação.Às indústrias será concedido um crédito fiscal de até 85% do valor do ICMS devidonas operações de comercialização de seus produtos, por um período de até dez anos.Encargos: Recolher ao Fundo de Desenvolvimento Industrial e Comercial - FUNDEIC,5% do ICMS incentivado.j) PRÓ-COURO – visa agregar valor e melhoria da qualidade e produtividade docouro e derivados.Incentivos: Aos produtores pecuários será concedido incentivo financeiro, a título decrédito fiscal, por animal abatido, em valor não superior ao equivalente a 0,878 % dovalor do ICMS devido na operação.

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Às indústrias de curtume, calçado e artefatos de couro, será concedido crédito fiscalde até 85% do ICMS devido, pelo prazo de seis anos.Encargos: recolher ao Fundo de Desenvolvimento Industrial e Comercial - FUNDEIC,5% do ICMS incentivado.l) PROLEITE - Tem como objetivos promover e estimular a pecuária leiteira e aindustrialização do leite, dentro dos mais altos padrões de sustentabilidade social,ambiental e econômica.Aos produtores rurais serão concedidos incentivos financeiros correspondentes a até60% dos incentivos fiscais concedidos às indústrias de laticínios, por litro de leiteentregue às indústrias participantes do programa.Encargos: recolher ao Fundo de Apoio à Pecuária Leiteira – FAT, 10% do valor doincentivo financeiro.m) PROLEITE-Indústria - Tem como objetivos promover e estimular a indústriado leite, dentro dos mais altos padrões de sustentabilidade social, ambiental eeconômica.Às indústrias de laticínios instaladas em Mato Grosso será concedido um créditofiscal de 85% do valor do ICMS devido nas operações de comercialização de seusprodutos, durante a vigência da Lei, por um período de até dez anos.Encargos: recolher ao Fundo de Desenvolvimento Industrial e Comercial - FUNDEIC,5% do ICMS incentivado.n) PROMADEIRA – Visa garantir a sustentabilidade da atividade de madeira doEstado.Incentivos: crédito fiscal de até 85% do valor do ICMS devido, nas operações decomercialização do produto, durante a vigência da Lei, pelo prazo de seis anos. Emcaso de diferimento, o crédito fiscal varia de 26% a 80%, conforme o estágio deindustrialização da madeira. Também há incentivo à aquisição de máquinas.Encargos: recolher ao Fundo de Desenvolvimento Industrial e Comercial - FUNDEIC,7% do ICMS incentivado.o) PROMINERAÇÃO - Tem por objetivo o incremento da cadeia produtiva damineração, incentivando a agregação de valor, a modernização e a industrializaçãodas atividades minerais, promovendo a inserção competitiva do setor. Às indústriasserá concedido um crédito fiscal de até 70% do valor do ICMS devido nas operaçõesde comercialização dos produtos, por um período de até 10 anos.Encargos: recolher ao Fundo de Desenvolvimento Industrial e Comercial -FUNDEIC, 5% do ICMS incentivado.Mais Informações:CEDEM – Conselho Estadual de Desenvolvimento EmpresarialFone: (65) 613-0072 / 0087; Fax: (65) 613-0055

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20.12Incentivos do Governo do Estado do Mato Grosso do Sul

O Mato Grosso do Sul tem todas as condições para que empresas possamproduzir e atender a qualquer tipo de demanda.

O Governo do Estado do Mato Grosso do Sul trabalha em sintonia para oferecercondições, cada vez mais atraentes, que possam facilitar a implantação de novasempresas em seu território. Com o objetivo maior de promover o crescimentoeconômico e conseqüentemente melhorar a qualidade de vida de sua população, essaestrutura administrativa não mede esforços para viabilizar projetos empresariais.

A lei estadual de incentivo fiscal permite um benefício fiscal correspondente aaté 67% no Imposto sobre Circulação de Mercadorias-ICMS a recolher durante 15anos. O Governo Federal através do FCO – Fundo Constitucional de Financiamentodo Centro-Oeste – contribui para o desenvolvimento econômico e social dessa regiãodo País, mediante a execução de programas de financiamento aos setores produtivos,com juros de até 8,75% ao ano, para empresas que se dediquem à atividade produtivanos segmentos de turismo, agropecuária, mineral, industrial, comercial e de serviços.

AgroindústriaO Programa de Verticalização da Pequena Produção Agropecuária oferece a

pequenos agricultores e assentados, uma alternativa de geração de renda através doincentivo à produção e à agroindustrialização de alimentos in natura. Com esseprograma a região de Dourados tem todas as condições de se consolidar como umdos maiores pólos agroindustriais do País.Mais Informações:Fone: (67) 318.5000 / 5002 Fax: 326-4129E-mail: [email protected]

20.13Incentivos do Governo do Estado de Minas Gerais

20.13.1 Programa de Apoio à Implantação de Agroindústrias Estratégicas -PROE - AGROINDÚSTRIA

Objetivo: promover o estímulo e o fomento a projetos estratégicos e estruturantesda agroindústria mineira, por meio de financiamento do capital de giro.

Beneficiários: empresas que apresentem projeto de implantação de agroindústriaintegrada, assim considerada aquela que realiza o processamento e industrializaçãode produtos de origem animal ou vegetal, inclusive madeira reflorestada, origináriosde região próxima da planta industrial, nos limites do Estado, seja de produção própriaou de terceiros. Neste último caso, mediante contratos de fornecimento firmado entre

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a empresa e produtores rurais ou florestais integrados, desde que o projeto atendaaos seguintes requisitos:

· investimentos fixos de, no mínimo, R$ 75 milhões, realizáveis na unidade industrialem até sessenta meses;

· geração de, no mínimo, cem empregos diretos a partir do 24º mês de operaçãoda unidade industrial;

· geração de, no mínimo, duzentos empregos terceirizados ou subcontratados,vinculados às atividades integradas da unidade industrial;

· utilizem, no mínimo, 75% de matérias primas originárias das atividadesagropecuárias ou florestais componentes do projeto.

Condições do financiamento· liberação: serão liberadas parcelas mensais, correspondendo a até 60% do

ICMS devido e recolhido, referente às vendas e transferências da produçãoprópria da unidade agroindustrial, objeto do financiamento;

· prazo de utilização: será, no máximo, de 96 meses;· carência: de no máximo 96 meses, observados os parâmetros fixados no

Anexo do Decreto deste Programa;· juros: dispensados, sendo devida a comissão ao agente financeiro de 1,5% a

2,5%, a ser deduzida do valor da parcela liberada;· atualização monetária: calculada com base na variação acumulada do IGP-M/

FGV, podendo ser parcialmente dispensada em até 80% da variação desseíndice, de acordo com o investimento fixo a ser realizado;

· garantias: reais ou fidejussórias, isoladas ou cumulativas, a critério do BDMG.

20.13.2 Programa de Apoio às Empresas de Eletrônica, Informática e deTelecomunicações – PROE - Eletrônica

Objetivo: promover o desenvolvimento e a consolidação de pólos de eletrônica,informática e telecomunicações no Estado, por meio de financiamento do capital degiro a empresas desses setores.

Beneficiários: empresas dos setores de eletrônica, de informática e detelecomunicações e da indústria pertencente à cadeia produtiva desses setores, queimplantarem unidade industrial no Estado ou expandirem, modernizarem oureadequarem unidade existente, ou empresas que apresentarem proposta de reforçode capital de giro, decorrente da necessidade de aumento da capacidade competitivada unidade industrial. A empresa beneficiária ficará obrigada a manter ou aperfeiçoaro processo produtivo descrito na solicitação do financiamento, durante o prazo devigência deste, e demonstrar o investimento mínimo de 3% do valor das vendas, emdesenvolvimento de novos produtos e inovação.

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Financiamento: liberado em parcelas mensais e consecutivas, correspondendoa um percentual do valor do ICMS devido e recolhido, referente às vendas etransferências da produção própria da unidade beneficiária, de acordo com alocalização do projeto, observadas as seguintes condições, a serem definidas emResolução de Aprovação do Financiamento, firmada pelos secretários de Estado deDesenvolvimento Econômico, de Planejamento e Gestão e de Fazenda:a) projetos localizados no Pólo de Tecnologias da Informação e de Telecomunicações

de Itajubá, Santa Rita do Sapucaí e Varginha ou na Região Metropolitana de BeloHorizonte:· valor da parcela do financiamento: 61% (sessenta e um por cento) do valor do

ICMS devido e recolhido, referente às vendas e transferências da produçãoprópria da unidade financiada;

· prazo de utilização: 48 meses, a contar da data fixada pelo COIND;· carência: 48 meses, a contar da data de liberação de cada parcela;· atualização monetária: dispensada;· comissão do Agente Financeiro: 1,5%, descontada no ato da liberação da

parcela;· garantias: reais ou fidejussórias, isoladas ou cumulativamente.

b) Projetos localizados em outras regiões do Estado:· valor da parcela do financiamento: 50 % do valor do ICMS devido e recolhido,

referente às vendas e transferências da produção própria da unidade financiada;· prazo de utilização: 36 meses, a contar da data fixada pelo COIND;· carência: 36 (trinta e seis) meses, a contar da data de liberação de cada parcela;· atualização monetária: 50% da variação acumulada do IGP-M/FGV no período

da carência;· comissão do agente financeiro: 1,5%, descontada no ato da liberação da parcela;· garantias: reais ou fidejussórias, isoladas ou cumulativamente.

Mais informações:Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico - SEDEFone: (31) 3275.1722 (geral) 3291.4920; Fax: 3337.6426Sítio: www.economico.mg.gov.br

20.14Incentivos do Governo do Estado do Pará

O Estado conta, atualmente, com três distritos industriais: Ananindeua, Icoaracie Marabá. Existe, ainda, um distrito em fase de implantação em Barcarena, e cincooutros em fase de estudos: em Tucuruí, Redenção, Santarém, Paragominas eParauapebas.

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Visando a induzir a implantação de novas empresas no Pará, bem como tornarcompetitivas as já existentes, o Estado criou, em 1996, a Lei 5.943/96, hoje Lei 6.489/02, que trata da Política de Incentivos ao Desenvolvimento Sócio-Econômico do Estadodo Pará, com os seguintes aspectos:

OBJETIVO GERAL: consolidar, no Estado do Pará, o processo dedesenvolvimento econômico moderno e competitivo, socialmente mais justo eecologicamente sustentável, com maior internalização de renda.

A QUEM SE DESTINA: aos empreendimentos agropecuários, de pesca eaqüicultura, madeireiros florestais e reflorestamentos, minerários, agroindustriais etecnológicos integrados ao processo de verticalização da produção no Estado; dossetores comércio, transporte, energia, comunicação e turismo; que promovam inovaçãotecnológica; outros de interesse do desenvolvimento estratégico do Estado.ENQUADRAMENTO:• implantação de novos empreendimentos no Estado;• modernização ou diversificação de empreendimentos ou de estabelecimentos já

existentes;• execução de projetos de pesquisa científica ou tecnológica em associação com

instituições de ensino e/ou pesquisa públicas ou privadas;• viabilização de empreendimentos que atendam aos objetivos da Lei.

20.14.1 Incentivos Fiscais

• redução da base de cálculo;• diferimento;• crédito presumido;• suspensão.

20.14.2 Incentivos Financeiros

Sob a forma de empréstimo, em valor correspondente a até 75% do ICMSgerado pela atividade operacional do empreendimento ou outra empresa do mesmogrupo empresarial já instalada no Estado do Pará e efetivamente recolhido ao TesouroEstadual, a partir da operação do projeto aprovado.

20.14.3 Incentivos Infra-estruturais

Para instalação ou relocalização de empreendimentos em pólos dedesenvolvimento do Estado.

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20.14.4 Compensação de Investimentos Privados

Na realização de obras de infra-estrutura pública.Para habilitação e maiores informações sobre os incentivos os interessados

devem contatar com a Secretaria Executiva de Estado de Indústria , Comércio eMineração – SEICOM , fone: (91) 241.45.00, ou pelo Sítio www.seicom.pa.gov.br.

20.15 Incentivos do Governo do Estado da Paraíba

20.15.1 Incentivos Estaduais

O Governo do Estado, através da Secretaria da Indústria, Comércio, Turismo,Ciência e Tecnologia (SICTCT) e da sua Companhia de Desenvolvimento - CINEP,está presente em praticamente todos os municípios da Paraíba, com seus diversosmecanismos de apoio aos investimentos.

A CINEP investe na infra-estrutura das empresas, desde a construção degalpões, implantação dos distritos industriais e financiamento de equipamentos e decapital de giro, até a comercialização dos produtos, por meio de eventos nacionais einternacionais.

A Companhia é também uma parceira indispensável no desenvolvimento dascadeias produtivas estratégicas para a Paraíba, apoiando desde a agropecuária, apesca e a aqüicultura, até a tecnologia da informação e comunicação, pelo recurso dainstalação de Incubadoras Tecnológicas. Com recursos federais e também próprios,a CINEP atua no treinamento e na reciclagem de mão-de-obra, coordenando cursosna área de calçados, confecções, metalurgia e associativismo, em vários municípiosda Paraíba.Sistema FAIN / ICMS

O Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Industrial da Paraíba – FAIN é umsistema de incentivo com objetivo de conceder estímulos financeiros para a implantaçãode novos empreendimentos no Estado, bem como relocalizar, revitalizar e modernizaras empresas que desejam implantar-se na Paraíba.

A origem dos recursos é o ICMS estadual recolhido pelas empresas cadastradasno FAIN. A concessão é de empréstimos com encargos subsidiados oriundos dorepasse de um percentual do ICMS recolhido.

O FAIN é representado pelo Presidente da CINEP e administrado pelo ConselhoDeliberativo constituído por nove membros, indicados pelo Governo do Estado.

Lotes de TerrenosOs lotes de terrenos, destinados à implantação de empresas industriais, com

toda a infra-estrutura necessária, são repassados aos empresários a preços subsidiados.

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Galpões industriaisNos distritos industriais são cedidos galpões, de acordo com critérios de

viabilidade definidos no projeto, dependendo ainda da repercussão do empreendimentona economia e da capacidade de absorção da mão-de-obra.

Distritos IndustriaisOs 16 Distritos Industriais existentes na Paraíba estão situados, em sua grande

maioria, ao longo das Rodovias Federais: BR´s 230 e 104, distantes poucos quilômetrosdos principais centros urbanos do Estado e localizados em três mesorregiões doEstado.

Os Distritos de João Pessoa e o de Campina Grande concentram 47,2% dasempresas, apresentando infra-estrutura em condições de atender à implantação efuncionamento das novas empresas.

Outros IncentivosA CAGEPA – Companhia de Águas e Esgotos da Paraíba, pode reduzir em

até 50 % o valor da tarifa normal, para novas indústrias com consumo de água acimade 10.000 m3.

O SEBRAE-PB em parceria com Governo do Estado, prefeituras ecomunidades, tem buscado o fortalecimento das potencialidades econômicas de cadalocalidade.- Sua área de atuação tem sido a capacitação de empreendedores, o apoio aos

negócios de micro e pequeno porte e a implantação de programas dedesenvolvimento sustentável, em todas as regiões do Estado, incentivando ascadeias da caprinovinocultura, do artesanato e do turismo.

20.15.2 Incentivos Municipais

As Prefeituras incentivam o aporte de investimentos nos municípios por meioda reserva de área, realização de serviços de terraplenagem, infra-estrutura do terrenoe isenção de taxas; o município acompanha o incentivo do ICMS concedido peloEstado.

20.15.3 Incentivos Regionais

O BNB, por meio do Programa Cresce Nordeste, com recursos do FNE, doBNDES e do FAT, oferece várias linhas de financiamento para apoiar o crescimentoda indústria, comércio e serviço, agropecuária, aqüicultura, cultura e turismo.

A ADENE - Agencia de Desenvolvimento do Nordeste, incentiva novosinvestimentos industriais na região Nordeste, oferecendo uma isenção de 75% doImposto de Renda das empresas, pelo período de dez anos.

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Mais informações:Secretaria da Indústria Comércio, Turismo, Ciência e Tecnologia – SICTCT/PBCentro Administrativo – Bloco II – 1º andar – Bairro JaguaribeCep: 58.019-900 – João Pessoa/PBFone: (83) 218-4400; Fax: 218-4402E-mail: [email protected]

Companhia de Desenvolvimento da Paraíba – CINEPRua Feliciano Cirne, 50 – Jaguaribe – João Pessoa - PBCep: 58.015-570Fone: (83) 208-3900(PABX)E-mail: [email protected]

20.16 Incentivos do Governo do Estado do Paraná

20.16.1 Incentivos Fiscais

Um inteligente conjunto de decretos, editados a partir de 2003, disciplina de formaclara e abrangente a concessão de incentivos e benefícios fiscais por parte do Governodo Estado.Esses incentivos e benefícios fiscais privilegiam tanto as empresas paranaenses, emespecial as micro e pequenas, como também aquelas que vierem a se instalar ouexpandir suas atividades no Estado do Paraná.

A busca da racionalização e da desconcentração industrial faz com que osbenefícios sejam maiores nos municípios com menores índices de desenvolvimentoeconômico e social.Os principais decretos estimuladores da atividade econômica industrial e comercialsão os seguintes:

Decreto 246/2003

Isenta e/ou reduz a carga tributária das microempresas e das empresas depequeno porte. A tributação passa a ser vinculada ao faturamento, sendo estabelecidasas seguintes alíquotas:

Faturamento anual (R$) Alíquota (%)Até 180 mil zeroDe 180 mil até 480 mil 2%De 480 mil até 1.200 mil 3%

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De 1.200 até 1.500 mil 4%Acima de 1.500 mil regime normal

O benefício é por faixa, ou em cascata.

Decreto 949/2003Difere seis pontos percentuais do ICMS nas operações comerciais dentro do

Paraná. A alíquota passou de 18% para 12%, exceto para o consumidor final.Este decreto aumentou a competitividade das empresas paranaenses, com

significativo aumento das vendas entre empresas no Estado.

Decreto 950/2003Trata do ICMS incidente sobre a importação de bens de capital e de insumos,

componentes, peças e partes. Fica dispensado o pagamento do ICMS no momentodo desembaraço aduaneiro dos bens. O imposto será lançado em conta gráfica, àrazão de um quarenta e oito avos (1/48) por mês, compensável na forma do regulamentodo imposto.

Decreto 1102/2003Disciplina a transferência de créditos de ICMS acumulados em conta gráfica,

em decorrência de operações ou prestação de serviços destinados ao exterior, ou deoperações de saída abrangidas por diferimento. Este decreto é de grande utilidadepara empresas exportadoras evitarem a formação de grandes estoques de créditosde ICMS.Decreto 1246/2003

Estabelece alíquota única de 7% para o ICMS incidente sobre diversos materiaisda construção civil. O objetivo é beneficiar o setor da construção, bem como osadquirentes da casa própria, em especial os de baixa renda.

Decreto 1465/2003 – Programa Bom EmpregoOferece dilação de prazo para o recolhimento de parte do ICMS que vier a ser

gerado por implantação, reativação ou expansão de estabelecimento industrial. Aparte do ICMS, cujo prazo pode ser dilatado, é tanto maior quanto menor for o Índicede Desenvolvimento Humano (IDH) do município em que se localizar a indústria.Isso porque os objetivos do Programa são a geração de emprego e renda e adescentralização industrial, tudo com respeito ao meio ambiente.A grande concentração industrial que já se verifica nos municípios de Curitiba,Araucária e São José dos Pinhais, com suas conseqüências deletérias para a qualidadede vida de toda a Região Metropolitana, fez com que esses municípios fossem excluídosdo Programa. A inclusão é possível apenas nos casos de fabricação pioneira (produto

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sem similar no Estado), ou de projeto que venha a ser considerado estratégico peloGoverno do Paraná.O prazo de pagamento de parte do ICMS é de 48 meses, e a duração do Programa éde 96 meses (oito anos), com as parcelas atualizadas pelo FCA, que é o indexadordos créditos e débitos da Secretaria de Estado da Fazenda - SEFA, sem juros.

Decreto 1464/2003 - ICMS da Energia ElétricaPara as empresas que forem enquadradas no Programa Bom Emprego será

concedida, adicionalmente, dilação no prazo de pagamento do ICMS incidente nasfaturas de energia elétrica. O prazo concedido é de 24 meses, em programa comduração de 48 meses.

Decreto 2914/2004 - ICMS dos Arranjos Produtivos LocaisO Decreto 2914/2004 estende os benefícios do Programa Bom Emprego

aos Arranjos Produtivos Locais. Para efeito deste decreto, são considerados arranjosprodutivos as aglomerações de empresas localizadas em uma mesma microrregiãohomogênea, desde que apresentem a mesma especialização produtiva e mantenhamvínculos de articulação, interação ou cooperação com outros empreendimentos capazesde potencializar a área de negócios predominante.O Estado conta com vários Arranjos Produtivos Locais identificados, em graus variadosde integração, os quais certamente terão seus potenciais de negócios ampliados porconta da utilização do Programa Bom Emprego. Deve-se ressaltar o grande predomíniode micro e pequenas empresas na composição da maioria desses arranjos.

Todos os decretos aqui citados, bem como vários outros de natureza tributáriae/ou fiscal, poderão ser conhecidos na íntegra, via internet, no endereço:www.pr.gov.br/sefa

A SEIM, por meio da Coordenadoria de Promoção Industrial e Comercial,presta todos os esclarecimentos a respeito da aplicação desta legislação.

20.16.2 Programas

A Secretaria da Indústria, do Comércio e Assuntos do MERCOSUL – SEIM– é a responsável pela execução do Programa “Desenvolvimento da Produção”.

Para isso, foram estruturadas e estão sendo executadas diversas ações quecontemplam:

• Aumento da Competitividade das Cadeias Produtivas (CDI);• Bom Emprego (COP);• Desenvolvimento de Arranjos Produtivos Locais (CDI);• Apoio ao Empreendedorismo Regional (GerAção);

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• Promoção de Exportação e Desenvolvimento de Alianças Internacionais eno MERCOSUL (CAI/CAM);

• Sistema de Informações a Investidores e Mercados (COP);• Registro Público Fácil de Empresas Mercantis (JUCEPAR);• Desenvolvimento de Qualidade, da Metrologia e das Normas Técnicas

(IPEM);• Fundo de Aval do Microcrédito (Agência de Fomento);• Desenvolvimento da Produção Mineral e Serviços Geológicos

(MINEROPAR).

Saiba mais sobre os programas no sítio da Secretaria de Estado do Planejamento eCoordenação Geral – SEPL:Sítio: www.pr.gov.br/sepl

20.17Incentivos do Governo do Estado de Pernambuco

20.17.1 Programa de Desenvolvimento do Estado de Pernambuco -Prodepe

Os incentivos estão consolidados no Programa de Desenvolvimento do Estadode Pernambuco (Prodepe) e em normas da legislação estadual geral do ICMS. OProdepe é uma plataforma de atração de negócios baseada nas vocações econômicasde Pernambuco, um Estado diferenciado, na Região Nordeste e no País, por sualogística privilegiada, sua concentração de capital humano e sua economia diversificada,com parcela significativa voltada aos serviços modernos, destacando-se o pólo deTecnologia da Informação, de serviços médicos e varejo.

Os principais atrativos do Estado - e que servem de base para o Prodepe - são:• posição geográfica central e estratégica, com raio de influência de trinta

milhões de consumidores na região Nordeste, estando Recife eqüidistantedos outros dois maiores mercados regionais, Fortaleza e Salvador;

• Complexo Industrial Portuário de Suape, com capacidade para atracaçãode navios de até 150 mil TPB, rota natural para importantes portos dosEUA, da Europa, África e América Latina;

• a melhor infra-estrutura de transporte da região, com uma malha rodoviáriade 5.000 Km de estradas pavimentadas, 1.000 Km de ferrovias e oaeroporto internacional de maior tráfego do Nordeste;

• base produtiva consolidada, responsável por 20% do PIB do Nordeste,além da mão-de-obra mais qualificada da região, com excelentes índicesde produtividade e forte tradição industrial.

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Os benefícios do Prodepe são os seguintes:1 - Unidade Industrial:1.1 - crédito presumido do ICMS de responsabilidade direta do contribuinte,deduzido do saldo devedor mensal, de até 85%, por um prazo de quatro anos, e75%, nos oito anos seguintes, bem como compensação do valor do frete nasvendas para as demais regiões geográficas do País, por meio da concessão de umcrédito presumido equivalente a 3% das saídas do NE. Os benefícios não podemresultar em recolhimento do imposto em montante inferior a 15% do saldo devedororiginal;1.2 - diferimento do recolhimento do ICMS nas operações de importação demáquinas e equipamentos destinados ao ativo fixo da unidade industrial para omomento de sua desincorporação. O mesmo benefício aplica-se, também, nasoperações internas e nas operações interestaduais, relativamente ao diferencialentre a alíquota interestadual e a interna;1.3 - diferimento, para a saída subseqüente, do recolhimento do ICMS incidentesobre energia elétrica gerada por usina termoelétrica, nas operações internas;1.4 - o Estado se dispõe a analisar pleito de diferimento do pagamento do ICMSincidente sobre as aquisições de matérias-primas importadas, para o prazo depagamento normal do imposto na saída subseqüente.2 – Unidade Comercial ImportadoraO Estado oferece, com base no Programa de Desenvolvimento de Pernambuco –PRODEPE, à empresa comercial importadora atacadista de mercadoria doexterior, os seguintes benefícios:a) prazo de fruição de sete anos;b) diferimento do ICMS incidente na importação;c) crédito presumido, na saída subseqüente nos percentuais de:

Em se tratando de operações internas:• 3,5% (três e meio por cento) do valor da importação, quando a alíquota for

inferior ou igual a 7% (sete por cento);• 6% (seis por cento) do valor da importação, quando a alíquota for superior

a 7% (sete por cento) e inferior ou igual a 12% (doze por cento);• 8% (oito por cento) do valor da importação, quando a alíquota for superior

a 12% (doze por cento) e inferior ou igual a 17% (dezessete por cento);• 10% (dez por cento) do valor da importação, quando a alíquota for superior

a 25% (vinte e cinco por cento).Em se tratando de operações interestaduais:• crédito presumido de 47,5% do valor do imposto incidente na operação.

3 – Central de Distribuição

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O Estado oferece, com base no Programa de Desenvolvimento de Pernambuco –PRODEPE, às centrais de distribuição, caracterizadas como comércio atacadistaou filial de indústria que adquira seus produtos diretamente do fabricante ouprodutor situado em outra Unidade da Federação, os seguintes benefícios:a) quando se tratar de operações de saídas, crédito presumido correspondente a 3% (três por cento) do valor total das mencionadas saídas promovidas pela Centralde Distribuição;b) quando se tratar de operações de entrada por transferência de mercadoria deestabelecimento industrial localizado em outra Unidade da Federação, créditopresumido no montante correspondente a 3% (três por cento) do valor datransferência. A concessão de incentivos por meio de decretos do Poder Executivo oferecesegurança jurídica e transparência ao Programa. Afora os benefícios supracitados, as empresas que se instalarem emPernambuco poderão contar com financiamento dos investimentos e com osincentivos fiscais e financeiros administrados pelo Governo Federal, a saber:

• pelo BNDES - financiamento dos investimentos fixos e do capital de giro;• pelo Banco do Nordeste – financiamento dos investimentos fixos e do

capital de giro, por meio de repasse dos recursos do BNDES, do qual éagente repassador, ou por meio de recursos do FNE – FundoConstitucional do Nordeste.

Vários municípios do Estado possuem políticas próprias de incentivos fiscaisque reduzem a carga do ISS, do IPTU. As empresas interessadas nos incentivos fiscais estaduais deverãopreencher um roteiro de apresentação de projeto para submissão à análise conjuntadas equipes técnicas da AD Diper e da SEFAZ/PE. Dessa análise, nasce um parecer conjunto das duas equipes envolvidas queserá apresentado ao Comitê Diretor do PRODEPE, composto dos secretários: deDesenvolvimento Econômico, Turismo e Esportes; da Fazenda; e de Ciência eTecnologia, assim como do Presidente da AD/Diper. Nessa reunião, os pareceressão avaliados e recomendados ou não à aprovação final pelo CONDIC – Conselhode Desenvolvimento Industrial, Comercial e de Serviços do Estado dePernambuco. A reunião do CONDIC é aberta ao público. Após a aprovação, as decisõesdo CONDIC são publicadas em resolução própria, e o processo é encaminhado aogabinete do Governador para publicação do decreto concessivo específico daempresa.

Mais informações: Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco

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Fone: (81) 3217-7338 3217-7300Sítio: www.addiper.pe.gov.brE-mail: [email protected]

20.18Incentivos do Governo do Estado do Piauí

20.18.1 Atividades Prioritárias do Objeto de Incentivo Fiscal

- fabricação de calçados, bolsas e cintos e ainda artigos de vestuário, para os quaissejam utilizados couro e pele;

- transformação ou processamento de mel de abelha;- fabricação de produtos para os quais sejam utilizados, como matéria-prima, os

seguintes minerais: amianto; argila de queima branca; atapulgita; calcário; fosfato;granito; mármore e níquel;

- processamento ou transformação de produtos da fruticultura, especialmente ocaju, bem como o beneficiamento da sua castanha;

- empresas as que vierem a se instalar em qualquer dos municípios integrantes daárea dos cerrados piauienses;

- processamento ou transformação da soja;- fabricação de cimento pozolânico e/ou portland e carbonato de cálcio;- processamento ou transformação das oleaginosas: babaçu, algodão, tucum e pequi;- fabricação de cera de carnaúba;- processamento ou transformação de produtos oriundos da agricultura piauiense;- industrialização de couros e peles de origem animal.

20.18.2 Como Obter Incentivos Fiscais no Estado do Piauí

- deve-se ter uma empresa constituída, mesmo que ainda não esteja operação;- entrar com um requerimento no protocolo da Secretaria do Trabalho e do

Desenvolvimento Econômico, Tecnológico e Turismo - SETDETUR;- apresentar o projeto executivo;- requerer formulário-síntese para análise;- cópia dos atos constitutivos da empresa e de suas alterações anteriores,

acompanhada de certidão Simplificada da Junta Comercial;- Inscrição no cadastro das Fazendas Federal, Estadual e Municipal;- Certidões Negativas de Débitos para com as fazendas Federal, Estadual e

Municipal, referentes a outras empresas de que os sócios participem;- Certidão de regularidade para com o INSS e FGTS, referente à empresa;- Certidões Negativas de Ações Cíveis expedida pelo Cartório Distribuidor da

Comarca, referentes à empresa;

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- Certidões Negativas de protestos de Títulos expedidos pelos Cartórios específicosda Comarca a empresa e aos sócios;

- Certidão Negativa de Débitos de Inadimplência com o Banco do Estado doPiauí;

- licença prévia para funcionamento ou documento equivalente, expedido pelo órgãocompetente;

- a comissão Técnica pode solicitar outros documentos para a análise de qualificaçãoda empresa, em cumprimento de normas legais;

Obs.: Após a concessão do benefício a empresa terá 12 meses para iniciar asoperações.

Benefícios fiscais oferecidos pelo Estado do Piauí, segundo a localização:

BENEFICIÁRIO INCENTIVOS FISCAIS TIPO DE EMPREENDIMENTO

PRAZO DO BENEFÍCIO

Na Capital: 10 anos: 07 anos - 100 % 03 anos – 70 %

Implantação sem similar e atividades prioritárias

No interior: 12 anos 09 anos – 100% 03 anos – 70% Na Capital: 10 anos – 60 %

Implantação com similar

No Interior: 12 anos – 60 % Na Capital: 05 anos – 48 %

Ampliação

No Interior: 06 anos – 60 %

Na Capital: 05 anos – 48 %

Prorrogação da ampliação

No Interior: 06 anos – 60 % Na Capital: 05 anos - 60 %

Relocalização/Revitalização

No Interior: 06 anos – 60 %

Empresas industriais que se localizem ou venham a se localizar no Estado.

Dispensa do Imposto sobre Operações Relativas e a Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS

Implantação com ou sem similar, com 500 empregos diretos.

Na Capital e Interior: 15 anos - 60 %

Mais informações:

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Secretaria do Trabalho e do Desenvolvimento Econômico, Tecnológico e Turismo –SETDETURCentro Administrativo, bloco a, 2º andar – cep 64.000-080 – Teresina-PIFones (86) 218-1822 / 218-1838 / 218-1819

Registro de Marcas e Patentes:O registro de Marcas e Patentes é concedido pelo INPI – Instituto nacional de

Propriedade Industrial, órgão do Governo Federal. No Estado do Piauí, o INPI érepresentado pela SETDETUR - Secretaria do Trabalho e do DesenvolvimentoEconômico, Tecnológico e Turismo, que atende nos seguintes endereços:

SETDETUR:Centro Administrativo, Bloco A, 2º Andar – CEP 64.000-080 – Teresina-PIFones (86) 218-1822 / 218-1838 / 218-1819 – Ramal: 223

Espaço Cidadania:Av. João XXIII, 865 – Bairro do Noivos - CEP: 64.049-010 – Teresina – PiauíTelefone: (86) 235 – 9616E-mail: [email protected]ítio: www.inpi.gov.br

20.18.3 Incentivos fiscais em âmbito municipal: Teresina

- Prefeitura Municipal de Teresina- Conselho de Desenvolvimento Econômico (CONTEDE), na condição de órgãodeliberativo e executivo da política de incentivos.

Legislação: Lei Nº 2.528/97, que dispõe sobre a política de benefícios fiscais domunicípio de Teresina.

Beneficiários: Novos empreendimentos industriais, comerciais e prestadores deserviços, ou a ampliação de unidades já instaladas, que vierem a se realizar noMunicípio de Teresina.Prazo do benefício: 10 anos

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INCENTIVOS FISCAIS INCENTIVOS LOCACIONAIS Doação de terrenos e eventualmente construções de galpões.

Isenção do Imposto sobre Serviço – ISS

Rede de abastecimento de água e esgoto. Rede de distribuição de energia elétrica. Isenção do Imposto sobre a Propriedade

Predial e Territorial Urbana - IPTU Rede telefônica. Sistema de escoamento de águas fluviais. Isenção das Taxas de Licença para execução

de obras, publicidade, funcionamento, localização e revisão de alinhamento.

Vias de circulação em condições de tráfego permanente. Limpeza e reparação de terrenos. Isenção do Imposto sobre Transmissão de

bens Imóveis - ITBI Execução de terraplenagem, reaterro e renovação de material.

Mais informações:Secretaria Municipal de Desenvolvimento EconômicoRua Tersandro Paz, 2129, Edifício Ana Carolina – CEP 64.001-38 – Teresina-PIFone: (86) 222-8616

20.19 Incentivos do Governo do Estado do Rio De Janeiro

20.19.1 FUNDES – Fundo de Desenvolvimento Econômico e Social

Para atrair investimentos produtivos, o Estado do Rio de Janeiro, por intermédioda Companhia de Desenvolvimento Industrial - CODIN, criou o FUNDES – Fundode Desenvolvimento Econômico e Social, instrumento utilizado para apoiar,financeiramente, as empresas interessadas em investir no Rio.

O FUNDES tem uma gestão ágil; opera com juros e prazos de carência e deamortização bastante atrativos. Os incentivos apóiam programas estruturantes, básicose setoriais, além de programas destinados a corrigir distorções distributivas nas regiõesdo Estado. Seus principais programas são:

RIOINVEST – Programa de Atração de Investimentos Estruturantes, voltado paraa concessão de benefícios aos grandes investimentos privados que, por seu efeitomultiplicador, acarretam grande transformação na economia da região onde seinstalam;

Para atrair investimentos de menor porte, foi criada a carteira de programassetoriais, compreendendo uma gama de setores (plástico, petróleo, fármacos,telecomunicações, têxtil, etc.). Além desses programas setoriais, foram estruturados outros dois programas genéricos:o RIOINDÚSTRIA – Programa Básico de Fomento à Atividade Industrial, e oRIOCANA – Programa destinado a financiar os projetos de investimentos das usinas

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de açúcar e álcool do Estado do Rio do Janeiro, que visem à modernização industriale/ou agrícola, ao aumento de produção e à melhoria das condições de trabalho,segurança e capacitação do trabalhador.

Os programas criados com efeito distributivo são o RIONORTE-NOROESTE, que cria investimentos especiais para a instalação de indústrias nasregiões Norte e Noroeste fluminense, e o RIOSOLIDÁRIO, que tem por objetivocriar renda e empregos nos municípios mais pobres do Estado.

Vale citar, também, o Programa Inovação-Rio, que tem por objetivo principalo fortalecimento de incubadoras de empresas e parques tecnológicos, com o apoiofinanceiro da FAPERJ.

O mecanismo indutor empregado em todos os programas FUNDES consistena concessão de créditos para capital de giro a juros e encargos reduzidos. Além doapoio financeiro, por meio dos programas no âmbito do FUNDES, o Estado ofereceincentivos fiscais como diferimento de prazo para pagamento de ICMS; créditopresumido de ICMS em operações internas e nas saídas internas; desoneração deICMS nas operações internas de importação de insumos, materiais e equipamentos;diferimento de ICMS incidente sobre máquinas, equipamentos, peças, partes eacessórios e sobre o gás natural utilizado na geração de energia; redução da base decálculo do ICMS sobre as franqueadas dos serviços públicos; redução da base decálculo do ICMS nas importações de equipamentos destinados ao aparelhamento emodernização dos portos.

Mais informações:CODIN - Fone: (21) 2517.5417 e 2240.3851;E-mail: [email protected]

20.20Incentivos do Governo do Estado do Rio Grande Do Norte

20.20.1 Programa de Apoio ao Desenvolvimento Rio Grande do Norte -PROADI

Programa instituído pelo Governo do Estado que oferece incentivos econômicosàs praticamente todas as empresas industriais que pretendam instalar-se no Estadoseja na realização de novos investimentos, na ampliação das unidades já existentesou ainda como estímulo à reativação de empresas paralisadas.Financiamento: financiamento de 75% do ICMS, pelo prazo de 10 anos, podendoser prorrogado por mais 5 (cinco) anos.Juros: 3% ao ano e atualização monetária. Dependendo da pontuação alcançadapela empresa, a redução no reembolso do financiamento poderá atingir até 99% doprincipal.

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Beneficiários:· empresa industrial nova;· empresa industrial já existente no território do Estado, desde que amplie a sua

capacidade produtiva em pelo menos 50%, mediante a realização de novosinvestimentos fixos e circulantes;

· empresa industrial já existente no território do Estado que, na data do pedido deconcessão do incentivo, se encontre paralisada há pelo menos 12 (doze) mesesou que tenha apresentado, nos 60 meses imediatamente à apresentação do pedidode concessão do incentivo, capacidade ociosa correspondente a pelo menos 50%da capacidade instalada total, desde que, a critério do Conselho deDesenvolvimento do Estado – CDE, demonstre esforço de recuperação mediantea adoção das seguintes providências:a) realização de novos investimentos capazes de restaurar a viabilidade

econômica do empreendimento;b) utilização da capacidade instalada que torne igualmente possível o

empreendimento.

A solicitação do PROADI deve ser acompanhada de Projeto de ViabilidadeTécnico-Econômico e de documentação legal, além de certidões negativas. O projetoe a documentação devem ser encaminhadas à SEDEC.Mais informações:Coordenadoria de Promoção IndustrialFone: (84) 232-1719/21 Fax: (84) 232-1745Sítio: www.sedec.rn.gov.br

20.20.2 Programa de Apoio ao Desenv. das Atividades do Pólo Gás-Sal -PROGÁS

O Programa de Apoio ao Desenvolvimento Das Atividades do Pólo Gás-Sal,constitui-se em importante fator de suporte da política de alavancagem daindustrialização e captação de investimentos no Rio Grande do Norte.

Instituído, a exemplo do PROADI, com o objetivo de atrair e incentivar aimplantação de novas indústrias, além da ampliação daquelas já existentes, o Programase destina à concessão de incentivos sob a forma de tarifas diferenciadas às indústriasque utilizam o gás natural como fonte de energia em sua atividade produtiva,possibilitando uma redução de seus custos operacionais.

A concessão dos benefícios do PROGÁS é concretizada após a aprovaçãopela Secretaria de Estado da Indústria, Comércio, para o desenvolvimento do PóloGás-Sal, do projeto de viabilidade econômica encaminhado pela indústria interessada.Mais informações:

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Coordenadoria de Promoção IndustrialFone: (84) 232-1719/21 Fax: (84) 232-1745Sítio: www.sedec.rn.gov.br

20.20.3 Programa de Áreas Industriais

Incentivos a indústrias que venham a se instalar no Estado, no Distrito Industrialde Natal, localizado no município de Extremoz (Região Metropolitana de Natal); noCentro Industrial Avançado, no município de Macaíba (Região Metropolitana de Natal);no Distrito Industrial de Mossoró e outros centros e núcleos industriais.Mais informações:Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico - SEDECCoordenadoria de Promoção IndustrialFone: (84) 232-1719/21 Fax: (84) 232-1745Sítio: www.sedec.rn.gov.br

20.21Incentivos do Governo do Estado do Rio Grande Do Sul

20.21.1 Incentivos Estaduais

O Governo do Estado do Rio Grande do Sul, por intermédio da SEDAI, apresentamúltiplas possibilidades de apoio a investidores nacionais e internacionais, incluindodesde a articulação de reuniões e assessoria institucional até a concessão de incentivosfinanceiros e materiais às empresas consideradas prioritárias ao desenvolvimentoeconômico do Estado. Os vários departamentos que compõem a estrutura da SEDAIestão capacitados a auxiliar o investidor em todas as etapas do processo de instalaçãodo empreendimento.

FUNDOPEM/RSO principal mecanismo de incentivo financeiro de que o Governo Estadual

dispõe para estimular o desenvolvimento das empresas, que já estão instaladas ouque desejam investir no Estado, é o Fundo Operação Empresa do Estado do RioGrande do Sul – FUNDOPEM/RS, que contempla projetos de instalação, ampliaçãoe modernização das atividades. Trata-se de um incentivo financeiro que tem base noimposto sobre operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre prestação deserviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicações – ICMSincremental, gerado pelo empreendimento apoiado.

Podem requerer os incentivos do Fundopem/RS as indústrias do Estado, doBrasil ou do Exterior que se integrem ao processo de descentralização dodesenvolvimento e de redução das desigualdades sócio-econômicas regionais.

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O Fundopem tem como diretrizes:• a descentralização do desenvolvimento econômico;• a redução das desigualdades regionais;• o desenvolvimento dos arranjos produtivos locais e a complementação das

cadeias produtivas estaduais;• o aumento da competitividade;• a geração de empregos;• o desenvolvimento ou incorporação de avanços tecnológicos e inovações

ao processo produtivo;• respeito ao meio ambiente.

O empreendimento incentivado com o Fundopem/RS adquire o direito de,mensalmente, deduzir parte do valor do ICMS devido em decorrência dacomercialização de seus produtos no mercado brasileiro. A parcela deduzidamensalmente do valor do ICMS incremental devido pelo empreendimento é financiadanas seguintes condições:

• limite mensal de até 9% do faturamento bruto incremental, não podendoexceder a 75% do ICMS incremental gerado no mesmo mês peloempreendimento incentivado;

• limite total até o montante dos valores investidos em obras civis, máquinas,equipamentos e instalações previstos no projeto aprovado;

• prazo de fruição do incentivo em período de até oito anos;• prazo de amortização de até oito anos;• prazo para a carência de até cinco anos;• juros de até 6%a.a.;• atualização monetária pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo –

IPCA, apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE;• garantia real ou fidejussória.

INTEGRAR/RSAs regiões com menor desenvolvimento sócio-econômico do Rio Grande do

Sul contam com incentivos financeirosa ainda mais favoráveis para localização deinvestimentos. Com o objetivo de reduzir as desigualdades regionais, o Governo doEstado criou, dentro do Fundopem/RS, o Programa de Harmonização doDesenvolvimento Industrial – INTEGRAR/RS.

Para empreendimentos enquadrados nesse Programa, são concedidos incentivosdiferenciados. Essa vantagem consiste no abatimento parcial das parcelas financiadaspelo Fundopem/RS, podendo a redução variar entre 39% e 75%.

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Também podem ser enquadrados no Programa projetos e empreendimentosestratégicos para o Estado, independentemente de seu enquadramento, desde quesejam necessários para a implementação de condições de infra-estrutura ou de logísticanão disponíveis nas áreas economicamente menos dinâmicas.

RECONVERSULOs investimentos que se localizarem na Metade Sul e na Fronteira Noroeste

contam com uma linha de crédito específica do Banco Nacional de DesenvolvimentoEconômico e Social – BNDES. As condições de financiamento são vantajosas emrelação às ofertadas no mercado e o processo de contratação pode ser realizadodiretamente com o Banco, eliminando-se custos financeiros de intermediação.

Prazo: oito anosCarência: até 24 mesesCusto: TJLP (taxa juros longo prazo) 9,75% a.a.

Spread bancário BNDES 2,50% a.a.Custo agente repassador 2,50% a.a.Custo Total 14,75% até 16%a.a.

INCENTIVOS MATERIAIS PARA A ELABORAÇÃO DE PROJETOS EOBRAS DE INFRA-ESTRUTURA

A política de incentivos materiais é variável em função das características doprojeto e dos impactos que venham a ser gerados pelo mesmo na matriz industrial doEstado, tais como a geração de postos de trabalho, a resolução de pontos deestrangulamento existentes nas diferentes cadeias produtivas, a interação cominstituições de ensino e pesquisa localizados no Estado e o impacto ambiental doempreendimento.

DISTRITOS INDUSTRIAIS DO ESTADOOutro mecanismo de incentivo do Governo à atração de empresas consiste na

venda incentivada de terrenos nos distritos industriais do Estado, os quais contamcom completa infra-estrutura, além de apresentarem valores de comercializaçãobastante atraentes e formas de pagamento flexíveis.

Os distritos industriais do Estado são em número de sete, localizados na RegiãoMetropolitana de Porto Alegre, na Região Central do Estado, na Região Sul e naRegião da Campanha. À exceção dos distritos industriais que se encontram na RegiãoMetropolitana de Porto Alegre e o de Montenegro-Triunfo, os demais ficam na MetadeSul do Estado.

Cabe salientar que o Distrito Industrial de Montenegro-Triunfo, localizado juntoao Pólo Petroquímico de Triunfo, está direcionado ao complexo químico-plástico.

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A seguir algumas informações sobre os distritos industriais do Estado:

REGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE• DIAV – Distrito Industrial de Alvorada-Viamão

Área total: 258,78haInfra-estrutura: básica implantada, arruamento, energia elétrica AT, telefonia,e, em parte, há rede de água.Disponibilidade de lotes: a partir de 4.000,00m2

Acessos: RS-118 e direto à Alvorada pela Av. Presidente VargasLocalização: Leste da RMPADistância de Porto Alegre: 28 kmEmpresas implantadas: dezenove unidadesValores de venda por hectare: R$ 32.782,20*

• DIC – Distrito Industrial de CachoeirinhaTotalmente ocupado

• DIG – Distrito Industrial de GravataíTotalmente ocupado

• DIMT – Distrito Industrial de Montenegro-TriunfoÁrea total: 718,58haInfra-estrutura: completa, arruamento, energia elétrica AT, telefonia, rede deágua.Disponibilidade de lotes: a partir de 10.000,00 m2

Acessos: BR-386 (Tabaí-Canoas) e RS-124Localização: Região Metropolitana de Porto Alegre, nas proximidades do PóloPetroquímico de Triunfo.Distância de Porto Alegre: 48 kmEmpresas implantadas: atualmente, uma empresa em fase de implantação equatro implantadas, tendo em vista que a comercialização teve início apenas nasegunda metade do ano de 1998.Valores de venda por hectare: R$ 18.159,50*

METADE SUL DO ESTADO• DISM – Distrito Industrial de Santa Maria

Área total: 198,43ha (primeira fase)Infra-estrutura: básica implantada, arruamento, energia elétrica AT, telefonia.Disponibilidade de lotes: a partir de 2.700,00m2

Acessos: BR-287Localização: Região central do Estado, a oeste da zona urbana de Santa Maria.Pertence à Metade Sul do Estado.Distância de Porto Alegre: 300 km

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Empresas implantadas: dezesseis unidadesValores de venda por hectare: R$ 14.929,24*

• DIRG – Distrito Industrial de Rio GrandeÁrea total: 2.526,41haInfra-estrutura: completa, arruamento, redes de água e esgoto pluvial, energiaelétrica AT, telefoniaDisponibilidade de lotes: a partir de 10.000,00m2

Acessos: BR-392 e Av. Portuária de Rio GrandeLocalização: litoral da Metade Sul do Estado, junto ao Superporto de RioGrande.Distância de Porto Alegre: 320 kmEmpresas implantadas: dezenove unidades

Valores de venda por hectare: R$ 31.584,02*• DIB – Distrito Industrial de Bagé

Área total: 67,56haInfra-estrutura: básica implantada, arruamento, energia elétrica AT, telefonia,rede de águaDisponibilidade de lotes: a partir de 3.000,00m2

Acessos: BR-153 e Rua Anselmo GarrastazzuLocalização: Metade Sul do Estado, a leste da zona urbana de Bagé.Distância de Porto Alegre: 400 kmEmpresas implantadas: uma unidadeValores de venda por hectare: R$ 8.943,99*

Observação: (*) Os valores de venda das áreas nos distritos industriais poderão terainda uma redução de até 20%, de acordo com as características dos projetosapresentados pelas empresas postulantes, onde serão considerados os aspectosreferentes ao porte da empresa, grau de desenvolvimento tecnológico e geração demão-de-obra.

A Secretaria do Desenvolvimento e dos Assuntos Internacionais – SEDAI,responsável pela comercialização dos lotes, possui equipe técnica composta porengenheiros, arquitetos, economistas e administradores de empresas, capacitada aassessorar o investidor em todas as etapas que envolvem a instalação deempreendimentos industriais, aí incluída a escolha de áreas.

20.21.2 Incentivos Municipais

Na busca de atrair investimentos, os municípios gaúchos disponibilizam incentivosfiscais/financeiros e materiais.

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Compreendem os incentivos fiscais/financeiros concedidos pelos municípios aisenção ou redução, por prazos determinados, dos impostos e taxas municipais (ImpostoPredial e Territorial Urbano – IPTU, Imposto sobre Serviços – ISS, Imposto deTransmissão de Bens Imóveis – ITBI, entre outros).

Os incentivos materiais compreendem a doação ou venda incentivada deterrenos, a cessão de uso ou locação temporária, incentivada pela prefeitura, depavilhões industriais e a execução de obras de infra-estrutura (terraplenagem, acessos,entre outras). Para receber os incentivos, as empresas interessadas deverão atendera pré-requisitos estipulados nas legislações competentes.

Diversos municípios do Rio Grande do Sul dispõem de áreas industriaismunicipais.

Cabe salientar que as prefeituras municipais se dispõem a negociar formasalternativas de concessão de incentivos com aquelas empresas cujos projetos deinvestimento sejam de alto interesse para o município, competindo à Secretaria doDesenvolvimento e dos Assuntos Internacionais viabilizar a aproximação dos potenciaisinvestidores com as prefeituras municipais.

POSSIBILIDADES DE CRÉDITO E FINANCIAMENTOO sistema financeiro público é formado por um conjunto integrado de instituições,

dentre as quais se destacam o Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A. –BANRISUL, o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul – BRDE, aCaixa/RS – Fomento Econômico e Social, o Banco do Brasil e a Caixa EconômicaFederal.

A rede financeira privada dispõe de agências dos maiores bancos nacionais einternacionais com relacionamento corporativo.

Quanto ao financiamento dos investimentos, o sistema financeiro brasileiro ébastante desenvolvido, havendo diversas modalidades de financiamento à disposiçãodos interessados. O Governo do Estado conta com um poderoso instrumento deestímulo e apoio ao desenvolvimento econômico e social do Estado, a CAIXA RS –FOMENTO ECONÔMICO E SOCIAL, agência de fomento que atua por meio desoluções financeiras e estratégicas em consonância com as políticas governamentais.Caixa-Rs – Fomento Econômico E SocialA CAIXA/RS atua como repassadora das linhas de crédito BNDES/AUTOMÁTICOe FINAME.Itens financiáveis- Construções, reformas, instalações, máquinas nacionais novas.- Capital de giro associado, ou seja, o capital de giro necessário ao financiamento

do aumento da produção.- Financiamento à exportação por meio das linhas EXIM PRÉ-EMBARQUE e

EXIM PRÉ-EMBARQUE ESPECIAL.

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- Controle ambiental e racionalização de consumo de energia.- Outros itens sob consulta.Nível de Participação

Toda participação parte de 50%, podendo ser incrementada à medida que atenderos seguintes requisitos;- micro, pequena ou média empresa ® mais 10%;- quando o controle efetivo do Capital Social for nacional ® mais 10%;- projeto localizado em área de abrangência do RECONVERSUL ® mais 5%;- quando a atividade da empresa for prioridade para o BNDES ®mais 15% (a

atividade “construção, montagem e reparação de veículos ferroviários” estáenquadrada nas prioridades para o BNDES)

ais informações:Secretaria do Desenvolvimento e dos Assuntos Internacionais – SEDAIFone: (51) 3288.1011/1010; Fax: 3228.4100Sítio: www.sedai.rs.gov.brServiço Estadual para Atração e Desenvolvimento de Atividades Produtivas –SEADAPFone: (51) 3288.1051/52/53/54/55/56; Fax: 3288.1087;E-mail: [email protected] de Fomento aos Investidores – DFIFone: (51) 3288.1019/1022/1024; Fax: 3288.1087;E-mail: [email protected]

20.22Incentivos do Governo do Estado de Rondônia

Consciente do alcance social e financeiro que uma política de incentivosproporciona, o Governo do Estado de Rondônia desenvolveu programas de estímulosaos novos empreendimentos industriais, agro-industriais e diversos seguimentos,trazendo para região novas tecnologias e desenvolvimento integrado.Incentivos: o Governo outorga crédito presumido de até 95% do valor:a) do ICMS debitado no período, no caso de implantação;b) da parcela do ICMS a recolher, da parcela incrementada no período em

função do projeto - no caso de ampliação e modernização.

Obs.: o percentual de crédito presumido será apurado observando-se os critérios deutilização de insumos locais, a localização do empreendimento, a adoção de métodosmodernos de qualidade, a geração e manutenção de emprego, a tecnologia aplicada,a racionalização de energia e o volume de investimentos fixos.

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Benefícios: o governo também concede ao empreendimento em implantação, reduçãoda base de cálculo em 50% (cinqüenta por cento) do ICMS sobre as aquisições deenergia elétrica e nas prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipale de comunicação em que forem tomadores.

20.22.1 Distritos Agro-industriais

Os dez pólos comerciais e agroindustriais racionalmente distribuídos em distintasregiões, apoiados na política estadual de incentivos, levando em conta as potencialidadesdos recursos naturais e aptidões econômicas existentes nas oportunidades de negócios,dimensionados da seguinte forma:1) Vilhena – Hortifrutigrangeiro, Frigorífico, Laticínio, Beneficiamento de couro eprocessamento de soja;2) Cacoal – Industrialização do café e benficiamento do algodão;3) Rolim de Moura – Beneficiamento de madeiras, fabricação de móveis eprocessamento de frutas;4) Ariquemes – movelaria, laticínios, industrialização do café e cacau, beneficiamentode couro, de sabão, de cassiterita (estanho) e aproveitamento de pedras semipreciosas;5) Guajará-Mirim – Ecoturismo e pescado;6) Porto Velho – Moveleiro, processamento de frutas, minerais metálicos e confecções;7) Ji-Paraná – indústria madeireira, compensados e laminados, moveleiro, mineraisnão metálicos, granito, couro e calçados;8) Ouro Preto – moveleiro e laticínios;9) Jaru – Moveleiro e Laticínios;10) Pimenta Bueno – Cerâmicos e frigorífico (pescado).Mais informações:SEAPES – Secretaria de Agricultura, Produção e Desenvolvimento Econômico eSocial de Rondônia.Telefones: (69) 216-5244/5261 Fax: (69) 216-5360E-mail: [email protected]

20.23Incentivos do Governo do Estado de Roraima

O Estado conta atualmente com os seguintes instrumentos legais

20.23.1 Incentivos Fiscais

Definidos pela Lei n° 215, de 11 de setembro de 1998, atualizada pela Lei 399,de 30 de setembro de 2003, e regulamentada pelo Decreto de n° 3341–E, de 30 dedezembro de 1998.

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Objetivos: incentivar por meio de isenções fiscais, os produtores vinculados àscooperativas e associações agropecuárias localizadas no Estado, bem comoparticipantes do Projeto Integrado de Exploração Agropecuária e Agroindustrial doEstado de Roraima.

São isenções dos tributos previstos na competência desse Estado até o exercíciofinanceiro de 2018:

• Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços – ICMS;• Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores – IPVA;• Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens e

Direitos – ITD;• Taxas na prática de atos de expedição de documentos relativos às suas

finalidades essenciais.

20.23.2 Fundo de Desenvolvimento Industrial (FDI)

Criado pela Lei n° 232, de 30 de setembro de 1999, regulamentada pelo Decretode n° 3694–E, de 22 dezembro de 1999, para dar o suporte necessário aodesenvolvimento do Estado. O FDI oferece ao investidor uma série de incentivos ebenefícios fiscais e extrafiscais, infra-estrutura direcionada à implementação de projetosindustriais, agroindustriais e agropecuários, além de energia confiável, estradas queinterligam o Estado ao restante do Brasil, sem falar na localização privilegiada, pelasfronteiras com a Venezuela e a Guiana – mercados abertos à produção local.

entre os vários benefícios, o FDI oferece ao investidor os seguintes incentivos:• empréstimo de até 75% do ICMS efetivamente recolhido;• subscrição de ações debêntures ou cotas de capital em até 25% do

empreendimento;• financiamento de capital de giro até o limite de 50% do valor do projeto;• aval de até 30% do valor do empreendimento;• subsídio de até 70% nas tarifas de água e esgoto;• concessão de empréstimos a médio e longo prazos;• concessão em regime de comodato de infra-estrutura de armazenagem e de

produção aos estabelecimentos Industriais e agro-industrial, cooperativas eassociações de produtores;

• doação de lotes, para implantação, relocalização e ampliação de indústrias,no Distrito Industrial governador Aquilino Mota Duarte;

•§ tarifas diferenciadas de energia elétrica a empreendimentos Agroindustrial eindustriais considerados estratégicos ao desenvolvimento do Estado deRoraima (Lei 425 de 25 de março de 2004)

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20.23.3 Fundo de Desenvolvimento Econômico e Social do Estado deRoraima – FUNDER

Instituído pela Lei n° 023, de 21 de novembro de 1991, regulamentada peloDecreto 4169 – E, de 9 de fevereiro de 2001, com o objetivo de dinamizar e contribuirpara o crescimento da economia estadual; Financia investimentos e financiamentosfixos ou mistos; beneficia, mediante incentivos e financiamentos, a expansão deempreendimentos de empresas de micro, pequeno, médio e grande porte, de agentesautônomos e de produtores rurais com sede e foro no Estado.

Obs.: está sendo proposta uma alteração da Lei 023, estendendo benefícios ainvestimentos fixos e semifixos e mistos aos setores: Industrial, Agroindustrial,Agropecuário, Comercial e de Serviços, em especial o turístico de mini e pequenosprodutores rurais, suas associações e cooperativas, de micro empresas e de agentesautônomos. Além de financiamento nas modalidades de custeio agrícola e pecuário,capital de giro.

20.24Incentivos do Governo do Estado de Santa Catarina

20.24.1 Programa de Desenvolvimento da Empresa Catarinense –PRODEC

O Programa de Desenvolvimento da Empresa Catarinense – PRODEC, temcomo finalidade conceder incentivo à implantação ou expansão de empreendimentosindustriais e agroindustriais, que vierem a produzir e gerar emprego e renda no Estadode Santa Catarina.

Trata-se de incentivo, a título de financiamento, equivalente a um percentualpré-determinado sobre o valor do ICMS a ser gerado pelo novo projeto.

O incentivo do PRODEC nada mais é do que financiamento de capital de giro,a longo prazo e de baixíssimo custo.Parâmetros

Montante do incentivo (valor total da operação) - É o valor total do incentivoa ser contratado. Poderá chegar até 100% dos investimentos fixos do projeto, excetoo terreno.Percentual do incentivo

Máximo de 75% (setenta e cinco por cento) do incremento do ICMS,gerado exclusivamente pelo novo investimento.

A empresa poderá utilizar-se, mensalmente, do percentual atribuído peloConselho Deliberativo do PRODEC sobre o valor equivalente ao ICMS gerado, ou

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de seu incremento, no caso de expansão ou ampliação de empresa instalada e emoperação no Estado de Santa Catarina, até atingir o montante do incentivo.Prazo de Fruição

É o prazo total de utilização do benefício do PRODEC.

Atividades industriais Prazo máximo

Prazo máximo Municípios com índice de

desenvolvimento social – IDS igual ou inferior a 85% da média do Estado no ano

2000 Têxteis • Agroindustriais

• Siderúrgicas • Automotivas

200 meses 300 meses

Demais atividades industriais 120 meses 180 meses

O incentivo encerra-se no último mês de fruição, contado a partir da data da

assinatura do contrato, ou quando o somatório das parcelas do ICMS, utilizadascomo incentivo, atingir o montante do incentivo (isto é, o valor contratado).

CarênciaMáximo de 48 (quarenta e oito) meses de carência para cada parcela do

financiamento.Amortização

O valor de cada parcela do incentivo deve ser pago integralmente ao final doperíodo de carência.Exemplo: (I) a parcela utilizada no mês de julho de 2000, cujo contrato prevê prazo decarência de 48 meses, deverá ser paga no mês de julho de 2004; (II) a de agosto de2000 será paga em agosto de 2004; (III) e, assim, sucessivamente.Juros

Atividades industriais Juros

máximos (*)

Juros Municípios com índice de

desenvolvimento social – IDS igual ou inferior a 85% da média do Estado no ano

2000 Têxteis • Agroindustriais • Siderúrgicas • Automotivas

6% a.a. zero

Demais atividades industriais 12% a.a. zero

(*) Cabe ao Conselho Deliberativo do PRODEC estabelecer a taxa adequada a cadaprojeto, com base na avaliação que este vier a obter na matriz de pontuação. Os jurosdos projetos aprovados nos anos de 1999 a 2003 ficaram na média de 3% a.a.

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Correção Monetária

Atividades industriais Índice de Atualização Monetária

Índice de Atualização Monetária municípios com índice de desenvolvimento social – IDS igual ou inferior a 85% da média do Estado no ano 2000

Têxteis • Agroindustriais • Siderúrgicas • Automotivas

100% a variação da UFIR

50% da variação da UFIR

Demais atividades industriais 100% a variação da UFIR

50% da variação da UFIR

Observação: o índice de atualização monetária oficial – UFIR – foi extinto em setembrode 2000, e nenhum outro foi criado para substituí-lo. Portanto, só haverá correção seo Governo Federal criar um novo indexador para os impostos.

Encargo do Agente FinanceiroÉ a taxa de comissão de análise a ser paga diretamente ao Agente Financeiro

credenciado pelo PRODEC, pela elaboração da análise econômico-financeira eacompanhamento da execução do projeto, no valor correspondente a 0,4% domontante do incentivo, limitado a, no máximo, 20.000 UFIR (R$ 21.282,00).São dois os agentes financeiros do PRODEC, de livre escolha da empresa:

BADESC - Agência Catarinense de Fomento S/A (www.badesc.gov.br )BRDE - Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul(www.brde.com.br )

Poderão ser enquadrados projetos de investimentos iniciados há, no máximo,seis meses.

Os percentuais, os prazos e os juros serão estabelecidos pelo ConselhoDeliberativo do PRODEC, de acordo com a análise elaborada pelo agente financeiroe as características de cada projeto, por meio da aplicação de uma matriz de pontuaçãoque avalia, entre outros itens, a geração de empregos, a agregação de tecnologia, otipo do empreendimento, a localização da fábrica (municípios de menor índice dedesenvolvimento econômico terão benefícios maiores) e a atenção ao meio ambiente.

Os projetos serão analisados pelos agentes financeiros credenciados peloPRODEC, com os mesmos critérios de análise de projeto de financiamento de longoprazo.

Para pleitear o incentivo do PRODEC, a empresa deverá apresentar consultaprévia ao Conselho Deliberativo do PRODEC, cujo modelo é muito simples e poderá

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ser obtido junto à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico e Integraçãoao Mercosul.

20.25Incentivos do Governo do Estado de São Paulo

O Estado de São Paulo trata a questão do desenvolvimento econômico sob aótica da promoção e adoção de medidas capazes de gerar trabalho e renda,notadamente através da regionalização do desenvolvimento, identificação eatendimento das vocações locais e inserção dos produtos de origem paulista nocomércio nacional e internacional. Nesse intuito, adotam-se medidas voltadas para odesenvolvimento regional e municipal, na “seara” do comércio exterior, além de seestabelecer uma relação direta entre a inovação tecnológica e o que esta tem paraoferecer em termos de capacitação dos produtores paulistas, em especial os micro epequenos empresários, como há de se detalhar a seguir.

20.25.1 Programa São Paulo Competitivo

O Programa SP Competitivo tem como objetivo estimular o aumento dacompetitividade dos vários setores das atividades produtivas no Estado, de modo aincrementar o grau de desenvolvimento e sustentabilidade da economia paulista, atraindonovos investimentos e criando maiores oportunidades de geração de trabalho e renda.O programa envolve ações de infra-estrutura, energia, logística de transportes,procedimentos de licenças ambientais e política tributária.

Dentre as medidas já anunciadas, destacam-se as seguintes:

- a criação do Balcão Único, para análise unificada de aspectos ambientais pelosdiferentes órgãos relacionados, diminuindo assim o tempo necessário paraobtenção das licenças ambientais pelas empresas;

- a redução para 12% da carga tributária do ICMS para fabricantes e atacadistasdos setores de autopeças, cosméticos, perfumes, produtos de higiene,medicamentos e alimentos; a proposta de redução da alíquota do ICMS de 18%para 12% para peças de louças sanitárias e cerâmicas de revestimento; parafabricantes dos setores de vinho, brinquedos, instrumentos musicais e atacadistade couro;

- a proposta de eliminação do ICMS incidente sobre importação de equipamentosportuários sem similar nacional;

- a proposta de aumento do prazo para recolhimento de ICMS pelas indústrias demáquinas e equipamentos;

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- a proposta de incentivo às microempresas que se transformarem em empresasde pequeno porte, através de desconto na tributação relativa à aquisição deequipamento emissor de cupom fiscal;

- diferimento do ICMS para insumos nacionais ou importados adquiridos em áreade porto seco para a produção de mercadorias destinadas à exportação; e

- tributação de ICMS proporcional ao tempo de permanência no país paraequipamentos importados pelo Regime Especial de Admissão Temporária, semsimilar nacional.

20.25.2 Comércio Exterior

O estímulo às exportações foi erigido como prioridade e integra o programa deDesenvolvimento Econômico do Estado, na medida em que é forte gerador de trabalhoe renda, sendo capaz de reativar o consumo interno, pela via das receitas resultantesde exportações.

A atuação do Governo do Estado de São Paulo no fomento ao ComércioInternacional tem múltiplas facetas.

20.25.2.1 CERICEX

O Conselho Estadual de Relações Internacionais e Comércio Exterior(CERICEX) promove a interação entre os governos estadual e federal e o setorprivado no que tange à área internacional. No âmbito desse conselho foi criado oGrupo Operacional do CERICEX que, além da criação de novos serviços aosexportadores e importadores paulistas, procura evitar a superposição dos serviços decomércio internacional prestados no Estado.

20.25.2.2 CELEX – Centro de Logística de Exportação

Encontra-se em fase de implantação o Centro de Logística de Exportação, emuma área de 30 mil m2, que visa a centralizar os diferentes serviços de comércioexterior e trâmites da exportação, com o objetivo de facilitar o processo, especialmentepara micro, pequenos e médios empresários. Disporá, ademais, de um espaço deconvergência, onde serão fornecidos cursos sobre o tema, buscando aprimoramentoda formação especializada, realização de eventos pertinentes ao setor, divulgação deinformações, exposição de produtos através de vitrines permanentes e temporáriaspostas à disposição dos interessados.

Como um primeiro serviço, desde 2003, funciona a Central de Atendimento aoExportador, através de uma parceria do Governo do Estado com a Bolsa deMercadorias e Futuros (BM&F). A Central é composta de um Call Center, um

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portal na internet e um Núcleo de Consultoria, tendo por objetivo atender as dúvidasno âmbito do Comércio Exterior, visando a auxiliar principalmente as micro e pequenasempresas, impossibilitadas de arcar com custos de consultoria empresarial.

20.25.2.3 Catálogo do Exportador Paulista

Trata-se de um banco de dados sobre exportadores e potenciais exportadorespaulistas, que tem como critério de adesão o fato de as empresas serem paulistas,abrangendo, principalmente, as micro e pequenas empresas, inclusive aquelas queainda não exportam, mas já estão prontas para tanto.

20.25.2.4 Espaço São Paulo em Feiras Internacionais

Para facilitar a inserção das empresas paulistas no comércio internacional, éviabilizada a possibilidade de participar de Feiras Internacionais, por meio de standse missões comerciais organizados pelo Estado, em que podem exibir seus produtos,encontrar compradores e até mesmo vender diretamente ao público. Desse modo, asmicro, pequenas e médias empresas paulistas que não poderiam arcar com os custosde participar das feiras passam a ter condições de promover seus produtos com todaa assessoria necessária para obter sucesso no mercado internacional.

20.25.2.5 Projeto “Exporta, São Paulo”

Programa desenvolvido pelo Governo do Estado, em parceria com a FACESPe a Associação Comercial de São Paulo (São Paulo Chamber of Commerce). Seuobjetivo é levar a cultura exportadora e os instrumentos de comercialização às empresaspaulistas, principalmente às do interior do Estado, objetivo que será viável graças àcapilaridade da FACESP, com suas 413 Associações Comerciais distribuídas pelointerior paulista.

20.25.2.6 Outras medidas

Há, ainda, outras medidas de apoio logístico e material ao pequeno e médioprodutor com vistas a capacitá-lo para a exportação, tais como a implantação depostos para redistribuição de produtos paulistas no exterior, ou ainda o já tradicional econceituado PROGEX, programa desenvolvido em parceria com o IPT, pelo qual sãocriadas soluções tecnológicas que tornem seus produtos passíveis de serem exportados,atuando em sua embalagem, no processo de produção, no design ou no sentido devencer barreiras existentes no mercado internacional.

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20.25.3 Desenvolvimento Regional e Municipal

20.25.3.1 FUNDESVAR

O Fundo de Desenvolvimento Econômico e Social para o Vale do Ribeira(FUNDESVAR) foi estruturado dentro da diretriz do Estado de reorientar a aplicaçãoda receita da privatização para programas sociais e regionais, de modo que, do leilãoda COMGÁS, foram destinados 50% do preço mínimo – R$ 47,5 milhões – para suaconstituição. Os 50% restantes serão aplicados em projetos de infra-estrutura naregião.

20.25.3.2 Programa de Distritos e Galpões Industriais

Importante alavanca de desenvolvimento do interior, visa a fomentar odesenvolvimento econômico e social dos municípios e dar incentivos aos micros,pequenos e médios empreendedores. Esse programa destina-se a prover municípios,com até 30 mil habitantes, de infra-estrutura básica para atração de novos investimentose geração de trabalho e renda.

20.25.3.3 Agências de Desenvolvimento Regional/Municipal

Têm a finalidade de criar um espaço de interlocução público-privado que auxiliena superação dos entraves ao desenvolvimento regional e permita a viabilização deinvestimentos privados em projetos de alta alavancagem competitiva.

A criação de agências teve como precursora a Câmara do ABC, que temcomo objetivo a implementação do Pólo Tecnológico do Grande ABC e o aumento dacompetitividade de suas cadeias produtivas, por meio da implantação de CentrosSetoriais de Pesquisa e Desenvolvimento e Centros Setoriais de Apoio e DifusãoTecnológica, acompanhados de cursos de engenharia, tecnologia e técnico de nívelmédio. Estão, ademais, em fase de criação a Agência de Desenvolvimento da RegiãoCentral e a Agência de Desenvolvimento da Região da Nova Alta Paulista.

20.25.3.4 Circuitos e Roteiros Turísticos

A promoção do desenvolvimento regional e municipal passa pela visibilidadedo Estado como destino turístico, já que o turismo é, indubitavelmente, instrumentogerador de trabalho e renda. Nesse sentido, consolidaram-se circuitos e roteirosturísticos, que, até o final de 2004, terão beneficiado 45 municípios. São eles: PóloEco-turístico Caminhos do Mar, Roteiro dos Bandeirantes, Circuito das Frutas, Circuito

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de Aventura e Lazer, Cavernas da Mata Atlântica, Roteiro Turístico Circuito dosFortes e Circuito das Águas. Com a implantação dos 10 outros projetos programadospara 2005, serão ao todo beneficiados 137 municípios em todo o Estado.

Ainda como ferramenta de apoio para investimentos no turismo paulista, estáem curso de elaboração o Diagnóstico de Oferta Turística, projeto que tem porfinalidade realizar um levantamento da oferta turística dos 645 municípios do Estado,de modo a identificar pontos fortes e fracos da infra-estrutura básica e turística,oportunidades e riscos envolvidos, o que fornecerá subsídio para consolidar açõesque viabilizem o desenvolvimento sustentável do turismo paulista, bem como paraatrair os investimentos necessários para tanto.

20.25.3.5 Indução e Gestão do Eixo de Desenvolvimento do Sistema Tietê -Paraná

O Sistema Tietê-Paraná, no Estado de São Paulo, dispõe de um patrimônio deinfra-estrutura e natureza sem paralelos no Hemisfério Sul do planeta. Atento a essacapacidade geradora de riquezas e ao constante desafio da geração de empregos emelhoria da qualidade de vida do povo paulista, está em desenvolvimento um projetocujo objetivo é fomentar a dinamização econômica nos mais de 120 municípiosinfluenciados diretamente pelo sistema. Em um cenário com forte demanda científicae tecnológica, estão sendo estudadas soluções relacionadas à logística, navegaçãofluvial, agroindústria, saneamento, abastecimento, energia e preservação ambiental,entre outros aspectos, com o apoio da USP, UNESP, UNICAMP, IPT e CEETEPS,de modo a atrair, principalmente, a iniciativa privada interessada em investir nesteeixo de desenvolvimento.

20.25.4 Inovação Tecnológica e Competitividade

20.25.4.1 Parques Tecnológicos

Os Parques Tecnológicos são empreendimentos que visam a reuniruniversidades, institutos de pesquisa mantidos pelo Estado ou pela iniciativa privada eCentros de Pesquisa e Desenvolvimento de empresas privadas, a fim de estimular acompetitividade de produtos de grande potencial tecnológico, facilitando a criação e ocrescimento de empresas baseadas em inovação, através de processos de incubação,e o provimento de outros serviços de valor agregado. Dessa forma, os investimentosque o Estado faz no setor de ensino superior e pesquisa, através de suas universidadesestaduais, seus institutos de pesquisas e da FAPESP, reverterão para o fomento àcapacitação tecnológica em setores de impacto social, com geração de renda e novospostos de trabalho.

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A implementação dos Parques Tecnológicos é um projeto do Governo do Estadode São Paulo, desenvolvido em parceria com o Governo Federal, especialmente oMCT e a FINEP, e entidades do setor privado. Já se encontram em fase deestruturação, conforme as vocações regionais, Parques Tecnológicos nas regiões deSão Paulo, Campinas, São Carlos e São José dos Campos, abrangendo, entre outras,as áreas do conhecimento voltadas para tecnologias da informação e comunicação,nanotecnologia, desenvolvimento de softwares, automação industrial, biotecnologia.

20.25.4.2 Centro Incubador de Empresas Tecnológicas – CIETEC

Instalado no maior centro de pesquisa do Brasil, o CIETEC agrega uma novavertente do desenvolvimento empresarial: empresas que utilizam inovaçõestecnológicas geradas por centros de pesquisa. O pólo tecnológico (que inclui a USP esuas unidades, o Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo – IPT,o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares – IPEN, e conta com o apoio doSEBRAE) fica acessível às empresas a custos compatíveis com suas realidadeseconômicas. O pólo possui mais de 400 laboratórios de excelência, em todas as áreasdo conhecimento humano, e visa a auxiliar as empresas com o aporte de infra-estruturaadministrativa e serviços técnicos especializados. O Governo do Estado de São Paulo,via CIETEC, está empenhado em incentivar ganhos de qualidade e competitividadepor meio da incorporação de tecnologia ao processo produtivo das micro, pequenas emédias empresas, que são as grandes geradoras de emprego.

20.25.4.3 Programa Parceria para Inovação Tecnológica – PITE ePrograma de Inovação Tecnológica em Pequenas Empresas - PIPE

Trata-se de programas desenvolvidos no âmbito da FAPESP, com vistas apossibilitar a transferência de conhecimento da área acadêmica para o setor produtivo.

O PITE destina-se a financiar projetos de inovação tecnológica no setorprodutivo, desenvolvidos em parceria por instituições de pesquisa e desenvolvimentodo Estado de São Paulo e empresas localizadas no Brasil ou no exterior. Sãoconsiderados projetos de inovação tecnológica aqueles que envolvem conhecimentoscientíficos e técnicos com o objetivo de desenvolver ou aperfeiçoar produto, processo,sistema ou serviço para os quais haja interesse empresarial ou social.

O PIPE, a seu turno, destina-se a apoiar o desenvolvimento de pesquisasinovadoras sobre problemas importantes em ciência e tecnologia, a serem executadasem pequenas empresas, que tenham alto potencial de retorno comercial ou social.Dentre os objetivos do PIPE, destacam-se a utilização da inovação tecnológica comoum instrumento para aumento da competitividade das empresas, bem como a induçãodo aumento significativo do investimento privado em pesquisa tecnológica, oferecendo

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incentivo e oportunidade para que pequenas empresas de base tecnológicadesenvolvam pesquisas em ciências, engenharia ou educação científica e tecnológicade impacto comercial ou social.

20.25.4.4 Programa Unidades Móveis – PRUMO

Trata-se de programa, concebido em parceria com o IPT, FAPESP e SEBRAE,para dar suporte técnico às pequenas e médias empresas, onde se verifica carênciade tecnologia de ponta, com a finalidade de aprimorar produtos e serviços e promovera competitividade. O Programa leva até à indústria, por meio de veículos especialmentedesenvolvidos, todo o apoio necessário para tornar as micro e pequenas empresasmais competitivas.

20.25.4.5 Programa de Assistência e Apoio Técnico aos Municípios - PATEM

Trata-se de programa que tem por objetivo dar assistência e apoio técnico aosmunicípios na solução de problemas que exigem conhecimento tecnológico. O programatem realizado um importante trabalho, notadamente na área de geologia, com destaquepara a prevenção de acidentes naturais e preservação do meio ambiente.

20.25.4.6 Observatório de Tecnologia e Inovação (OTI)

O Observatório de Tecnologia e Inovação é um projeto desenvolvido em parceriacom o IPT que tem por objetivo estabelecer um processo otimizado de articulaçãoestratégica nos sistemas local e nacional de inovação. O OTI tem se encaminhadopara ser um núcleo de trabalho voltado a identificar diversas demandas do setorprodutivo no tocante a aspectos de coordenação de P&D&I e a aproximação dosetor produtivo aos atores do cenário de ciência e tecnologia paulista e nacional.

20.25.4.7 Programa São Paulo Design

Este programa do governo, em parceria com a FIESP/CIESP, SEBRAE-SP eIPT, tem como objetivo difundir o “design” como fator vital de qualidade,competitividade e produtividade, implementando ações estratégicas que caracterizemos nossos produtos e neles imprimam a sua marca. O São Paulo Design promove aarticulação entre os setores moveleiro, cerâmico, de embalagem, couro e calçados,têxtil e vestuário, iluminação, jóias e bijuterias, com entidades públicas e privadas,intensificando ações que ampliem a participação de produtos do parque industrialpaulista no mercado internacional, cada vez mais exigente. Com a implementaçãodesse Programa, surgiu o “Centro São Paulo Design”, que promove a coleta, análise

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e difusão de informações relevantes para profissionais, entidades, empresas eestudantes de “design”.

20.25.5 Secretaria e Órgãos Vinculados

Secretaria da Ciência, Tecnologia, Desenvolvimento Econômico e TurismoAv. Rio Branco, 1269CEP 01205-001 São Paulo – SPFone: (11) 3331-0033 Fax: (11) 221-9855http://www.ciencia.sp.gov.brUniversidade de São Paulo - USPhttp://www.usp.brUniversidade Estadual de Campinas - UNICAMPhttp://www.unicamp.brUniversidade Estadual Paulista - UNESPhttp://www.unesp.brCentro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza - CEETEPShttp://www.ceeteps.brFundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – FAPESPhttp://www.fapesp.brInstituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo – IPThttp://www.ipt.brInstituto de Pesquisa Energéticas e Nucleares - IPENhttp://www.ipen.brFaculdade de Engenharia Química de Lorena - FAENQUILhttp://www.faenquil.brFaculdade de Medicina de Marília – FAMEMAhttp://www.famema.brFaculdade de Medicina de São José do Rio Preto - FAMERPhttp://www.famerp.brFundação Parque Zoológico de São Paulohttp://www.zoologico.sp.gov.br

20.26Incentivos do Governo do Estado do Sergipe

Além dos incentivos regionais relativos ao FINOR, BNB e BNDES, o Governodo Estado de Sergipe, instituiu o Programa Sergipano de Desenvolvimento Industrial– PSDI e criou o Fundo de Apoio à Industrialização – FAI, para incentivar e estimularo desenvolvimento sócio-econômico do Estado, mediante a concessão do ApoioFinanceiro, Creditício, Locacional e Fiscal.

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A participação dos empreendimentos industriais nos incentivos e estímulos deque trata, dar-se-á com observância à seguinte forma:

I - Apoio FinanceiroParticipação acionária ou aquisição de debêntures, por parte do Estado de

Sergipe, através da Companhia de Desenvolvimento Industrial e de Recursos Mineraisde Sergipe – CODISE, mediante utilização de recursos financeiros do FAI outransferência de galpões industriais ou terrenos, em empreendimentos industriais novos,no limite de até 30% dos investimentos fixos.

A empresa beneficiada com recursos do FAI, a título de participação acionária,obriga-se a converter os recursos liberados em ações preferenciais sem direito avoto, de sua emissão em favor da CODISE; efetuar, por meio do grupo majoritário, acompra e/ou recompra, pelo valor patrimonial ou de mercado quando for o caso, dasações que a CODISE dar-se-á no prazo máximo de cinco anos, a partir da data daliberação de cada parcela.

O prazo de concessão do Apoio Financeiro não poderá ultrapassar cincoanos, a contar das respectivas liberações, assim como as formas de resgate definanciamento ou de recompras da participação acionária.II - Apoio Creditício

Financiamento prestado pelo PSDI, com recursos do Fundo de Apoio àIndustrialização - FAI, através do Banco do Estado de Sergipe S.A. – BANESE,de até 30% do investimento fixo, a empreendimentos turísticos novos ou a empresasligadas ao setor turístico em funcionamento que venham a melhorar o receptivoturístico do Estado.

III - Apoio LocacionalCessão ou venda de terrenos ou galpões industriais, ou permuta desses galpões,

a preços subsidiados, para implantação de empreendimentos e/ou ações voltadaspara o Parque Tecnológico de Sergipe.

IV - Apoio Fiscala) diferimento do ICMS nas importações;b) de bens de capital, bem como do diferencial de alíquota nas aquisições

interestaduais pertinentes aos referidos bens de capital novos, feitas porempreendimentos industriais novos, ou por empresas industriais emfuncionamento;

c) recolhimento do ICMS devido, nas condições do disposto no § 5º desteartigo;

d) diferimento do ICMS nas importações de matérias primas, materialsecundário e de embalagem, utilizados exclusivamente na produção dosbens incentivados.

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O apoio fiscal consistirá em que o pagamento do ICMS devido ocorrerá nasseguintes condições:

1 – no caso de empreendimento industrial novo, o valor a ser recolhido seráo equivalente a 8% do ICMS devido;

2 – o percentual, previsto no item anterior, será reduzido para 6,2%, quandose tratar de empreendimento industrial novo enquadrado nas seguintescondições:- que se implante na região do semi-árido ou em municípioslocalizados nas regiões de fronteiras do Estado de Sergipe;- quando o projeto for de relevante importância para o Estado, emtermos de geração de novos empregos, integração setorial que fortaleçaa cadeia produtiva do segmento industrial em que atue o beneficiário,assim enquadrados os setores de agroindústria, artigos de vestuários,madeira e mobiliário, calçados, produtos químicos e petroquímicos,tecnologia da informação e fabricação de materiais e equipamentos parainfra-estrutura de comunicação, máquinas e equipamentos, bebidas,celulose, papel e produtos de papel, massas alimentícias, biscoitos, produtosou material têxtil, eletro-eletrônico e elétrico.

3 – nos casos de empreendimento industrial já instalado e em funcionamentono Estado, que garanta a partir do mês subseqüente ao do seuenquadramento, um crescimento real do ICMS Normal Indústria nãoinferior a 10% da média, devidamente corrigida, relativamente aos últimosdoze recolhimentos, o ICMS devido será pago observando-se as seguintescondições:- o ICMS beneficiado será calculado aplicando-se o percentualdevido sobre a diferença do ICMS apurado em relação ao excedentedos resultantes 110% da média devidamente corrigida, conforme previstoneste inciso;- no mês em que o ICMS devido apurado for inferior a 110% damédia do mesmo tributo, calculada na forma do “caput” deste inciso, aempresa não será beneficiada pelo presente incentivo fiscal.

4 – sobre os valores do ICMS a recolher, na forma dos itens 1, 2 e 3, osrecolhimentos serão efetuados em duas DAEs específicas, em valoresequivalentes a 90% à conta do Tesouro do Estado, e 10% à conta “SEIC/CODISE/FAI”.

O prazo de fruição do apoio fiscal será de dez anos.

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O gozo do benefício fiscal, em casos excepcionais, quando o projeto doempreendimento for de relevante importância para o Estado ou se enquadrar nossetores de agroindústria, artigos de vestuários, madeira e mobiliário, calçados, produtosquímicos e petroquímicos, tecnologia da informação e fabricação de materiais eequipamentos para infra-estrutura de comunicação, máquinas e equipamentos, bebidas,celulose, papel e produtos de papel, massas alimentícias, biscoitos, produtos ou materialtêxtil, eletro-eletrônico e elétrico, poderá ser estendido até quinze anos, por decisãodo Conselho de Desenvolvimento Industrial – CDI.

V - Apoio de Infra – EstruturaImplantação de sistemas de abastecimento de água, energia, gás natural;

terraplanagem; sistema viário e de acesso; sistema de comunicação de voz e dedados; aquisição de imóveis; construção, reforma, ampliação ou recuperação degalpões industriais e de outras infra-estruturas não disponíveis em áreas onde sejamnecessárias à viabilização de empreendimentos prioritários para o desenvolvimentodo Estado.

A participação acionária e/ou aquisição de debêntures, de que trata o inciso Ido “caput” deste artigo, dar-se-á através da subscrição de ações preferenciais, semdireito a voto, que serão integralizadas por seu valor nominal, bem como pela aquisiçãode debêntures, conversíveis ou não em ações, emitidas por empresas beneficiadaspelo PSDI.

Independentemente dos benefícios e apoios previstos nessa Lei, aoempreendimento industrial novo poderá, ainda, ser concedido o mesmo benefício fiscal,financeiro, creditício, locacional e de infra-estrutura que esteja sendo oferecido poroutro Estado brasileiro e que deverá ser objeto de Lei específica do Estado de Sergipepara a sua aplicação.

20.27Incentivos do Governo do Estado de Tocantins

20.27.1 Proindústria

Beneficiários - Empresas com projetos que apresente viabilidade econômico-financeira com interesse em implantação e expansão já existente.Finalidades- Promover a interiorização da atividade industrial.- Gerar emprego e renda.- Estimular a utilização e a transformação da matéria-prima local.- Buscar a gradativa desoneração da população.Incentivos- Isentar do ICMS:

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o a aquisição de matéria-prima e insumos nas operações internas;o as vendas internas destinadas a órgãos públicos;o energia elétrica utilizada pela empresa;o as operações internas e as importações de bens destinados ao ativo

fixo.- Isentar o ICMS devido por diferencial de alíquotas das operações com bens

destinados ao ativo fixo;- conceder crédito presumido de 100% do valor do ICMS nas prestações de serviços

interestaduais com produtos industrializados;- carga tributária efetiva do ICMS de 2%.Forma de Concessão

Os beneficiários serão concedidos mediante aprovação de carta-consulta pelaSecretaria Executiva do Conselho do Programa PROSPERAR.

20.27.2 Prosperar

Beneficiários - Empresas com projeto que apresente viabilidade econômico-financeiracom interesse em implantação, revitalização ou expansão de unidade industrial,agroindustrial, comercial atacadista e turística.Finalidades- Financiar o imposto devido.- Gerar emprego e renda.- Distribuição de riqueza no Estado.Incentivos- Financiamento de 75% do valor do ICMS devido ao período da concessão a

projetos de implantação e revitalização.- Isenção do ICMS em favor de empresa credenciada pelo órgão estadual de

turismo, incidente sobre:- a aquisição de bens destinados ao ativo permanente;- o consumo de energia elétrica e uso de serviços de comunicação nos primeiros

cinco anos de fruição do incentivo do Programa PROSPERAR.- redução de 50% do valor do ICMS incidente sobre o consumo de energia elétrica

e serviços de comunicação, favor de empresa credenciada pelo órgão estadualde turismo, após cinco anos da implantação da empresa;

- subvenção de até 95% do valor da parcela incentivada, para pagamento à vista.Forma de Concessão- Apresentação e aprovação de projeto de viabilização técnica ao Conselho

Deliberativo do Programa PROSPERAR;- Formalização de Termo de Acordo de Regime Especial – TARE.

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20.27.3 Microempresas e Empresas de Pequeno Porte

Beneficiários - Empresários que possuírem receita bruta operacional igual ou inferiora R$ 30.000,00, ou superior a R$ 30.000,00, e igual ou inferior a R$ 120.000,00(microempresas) e superior a R$ 120.000,00, e igual ou inferior a R$ 240.000,00(empresas de pequeno porte).Finalidades- Desenvolver as atividades comerciais dos pequenos empresários.- Promover a geração de emprego e renda.Incentivos- Redução da carga tributária de forma que (conforme o limite estabelecido para a

receita bruta operacional anual), o contribuinte recolha o ICMS, não alcançandoa tributação por substituição tributária.

- Isenção do ICMS devido por diferencial de alíquota e por importação na aquisiçãode bens destinado ao ativo imobilizado.

- Carga tributária sobre a receita operacional mensal de:o 1% para a microempresa com receita brutal operacional anual igual

ou inferior a R$ 30.000,00;o 2% para microempresa com receita brutal operacional anual superior

a R$ 30.000,00 e igual ou inferior a R$ 120.000,00;o 3% para empresa de pequeno porte com receita brutal operacional

anual superior a R$ 120.000,00 e igual ou inferior a R$ 240.000,00.Forma de Concessão

O enquadramento da microempresa ou empresa de pequeno porte seráefetuado na data de início da atividade econômica, mediante requerimento docontribuinte, em formulário próprio, dirigido ao delegado da Receita Estadual, pormeio da Coletoria Estadual de sua circunscrição, instruído com a declaração deempresário ou ato constitutivo da sociedade empresária com as respectivas alterações,em que constará: o valor da receita bruta operacional, com base no ano anterior,equivalente cada mês a 1/12 do limite estabelecido, discriminado mensalmente.

20.27.4 Comércio Atacadista

Beneficiários - Contribuinte com atividades econômicas no comércio atacadista,desde que possuam Termo de Acordo e satisfaçam, cumulativamente, as seguintesexigências:- apresentem inscrição regular no Cadastro de Contribuintes do Estado;- possuam estabelecimento localizado no território do Estado, que preveja, entre os

objetivos sociais, atividade econômica vinculada ao comércio atacadista;

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- não tenham débitos de sua responsabilidade inscrito em Dívida Ativa, inclusiveajuizado, exceto o parcelado.

O benefício não se estende a produtos primários, produtos industrializados pelo próprioestabelecimento e aos produtos sujeitos à substituição tributária – e não se aplica àssaídas de mercadorias para consumidor final.Finalidades- Desenvolver o comércio atacadista.- Gerar emprego e rendaIncentivos – Conceder crédito fiscal presumido nas operações internas einterestaduais, de forma que a carga tributária na operação interna seja 2% e nainterestadual, de 1%.Forma de Concessão – Os benefícios serão concedidos mediante a formalizaçãode Termo de Acordo de Regime Especial –TARE.

20.27.5 Produção de CarneBeneficiários – Frigorífico e abatedouro devidamente cadastrados e que possuamTermo de Acordo.Finalidades- Produção de carne.- Incentivo e industrialização do couro.- Estímulo a exportação.- Geração de emprego e renda.Incentivos- Carga tributária de 3% sobre o valor do gado vivo.- Crédito presumido de 75% do imposto devido nas saídas de couro, curtido (couro

wet blue) e industrializado.Forma de Concessão - Os benefícios serão concedidos mediante a formalizaçãode Termo de Acordo de Regime Especial – TARE

20.27.6 Produção de Frutas e de PescadoBeneficiários Contribuintes estabelecidos neste Estado nos ramos de indústria;comércio; extração de produto rural; prestação de serviços de transporte rodoviáriode passageiro.Finalidades Desenvolver as atividades industriais, comerciais de produção rural ede transportes, gerando emprego e renda.IncentivosCarga tributária :- 12% para contribuintes da indústria e do comércio;- 7% para contribuintes da indústria ou do comércio, nas saídas do arroz ou derivados

do leite;

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- 7% para extratores e produtores, na indústria e pecuária;- 7% para contribuintes do comércio, nas saídas de produtos comestíveis em estado

natural, resfriados, congelados ou temperados, resultante do abate de aves, bovinos,bufalinos e suínos;

- 5% para prestadores de serviços de transporte rodoviário de passageiros, nasprestações intermunicipal e interestadual;

- 5% para os prestadores de serviço de transporte alternativo rodoviário depassageiros;

- 7% nas saídas interestaduais de:o pescado de água doce, realizadas por produtores rurais;o produtos resultantes do beneficiamento de arroz em casca, produzidos por

estabelecimento industriais;o derivados do leite produzidos por indústria do laticínios;

- 0% nas operações de saídas interestaduais produzidas, até 31 de dezembro de2015, por produtores rurais de algodão, amendoim, feijão, gergelim, girassol,hortifrutigranjeiros, mamona, mandioca, milho, sorgo, tomate e frutas frescas,produzidas nesse Estado;

- 0% nas operações de saídas internas e interestaduais, até 31 de dezembro de2015, com produtos resultantes da industrialização de algodão, amendoim, feijão,gergelim, girassol, hortifrutigranjeiros, mamona, milho, sorgo, tomate, frutas frescase pescado de água doce.

Isenção do ICMS, até 31 de dezembro de 2015:- nas operações internas realizadas por produtores rurais, como: algodão, amendoim,

cana-de-açúcar, feijão, gergelim, girassol, hortifrutigranjeiros, mamona, milho, sorgo,tomate, frutas frescas, todos em estado natural e produzidos nesse Estado; pescadode água doce e produtos primários destinados à ração animal nas operaçõesentre produtores rurais;

- nas operações com máquinas e implementos agrícolas destinados a produtoresrurais.

Forma de Concessão – Para os estabelecimentos, os incentivos são concedidosmediante a celebração de Termo de Acordo de Regime Especial:- estabelecimentos industriais que beneficiam arroz em casca e comercializam os

produtos resultantes;- Indústrias de laticínio que comercializam os produtos resultantes;- Indústria instalada no Estado do Tocantins até 31 de dezembro de 2015, que

comercialize produtos resultantes da industrialização de algodão, amendoim, feijão,gergelim, girassol, hortifrutigranjeiros, mamona, milho, sorgo, tomate, frutas frescase pescado de água doce.

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20.27.7 Indústria Automotiva

Beneficiários - Indústrias automotivas instaladas no Estado do Tocantins.Finalidades- Financiar o imposto devido- Gerar emprego e renda- Incrementar a distribuição de riqueza no EstadoIncentivos- Subvenção de 85% do valor do ICMS.- Deferimento do ICMS devido na importação de matérias-primas e insumos de

fabricação.

21 Governadorias Estaduais

AcreAv. Brasil, 297 - Centro – Fone: (68) 223-8500/8322/8330.69.900-100 – Rio Branco – ACSítio: www.ac.gov.br

AlagoasPalácio Marechal Floriano Peixoto, 517 – Centro – Fone: (82) 315.2000.57.020-901 – Maceió – ALSítio: www.alagoas.al.gov.br

AmapáPalácio do Setentrião – Rua General Rondon, 259 – Centro – Fone: (96) 212.1100/110168.906-390 – Macapá – APSítio: www.amapa.gov.br

AmazonasRodovia Deputado Vital de Mendonça, Km 9 – Flores – Fone: (92) 654.5405/5411/541269.048-660 – Manaus – AMSítio: www.amazonas.am.gov.br

BahiaCentro Administrativo da Bahia – Prédio da Governadoria, 3ª Av. 390Fone: (71) 371.116641.750-300 – Salvador – BASítio: www.bahia.com.br

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CearáCentro Administrativo Governador Virgílio Távora – CambebaFone: (85) 277.520060.839-900 – Fortaleza – CE.Sítio: www.ceara.ce.gov.br

Distrito FederalSEPN – Q. 516 – Bloco E – Ed. Carlton Center – Fone: (61) 448.1510/157170.770-525 – Brasília – DF.Sítio: www.distritofederal.df.gov.br

Espírito SantoPalácio Anchieta – Praça João Clímaco, s/nº - Cidade AltaFone: (27) -3321.3600/350029.015-110 – Vitória – ESSítio: www.governo.es.gov.br

GoiásPalácio Pedro Ludovico, 9º andar - Rua 82, s/n – CentroFone: (62) –216 454974.003-010 – Goiânia – GOSítio: www.goias.go.gov.br

MaranhãoPalácio Henrique de La Rocque – Av. Jerônimo de Albuquerque – Calhau – Fone:(98) 217.251665.051-200 – São Luís – MASítio: www.ma.gov.br

Mato GrossoPalácio Paiaguás – Centro Político/Administrativo – Fone: (65) 644.2200/221278.050-970 – Cuiabá – MTSítio: www.mt.gov.br

Mato Grosso do SulParque dos Poderes – Bloco 08 – Fone: (67) 318.100079.031-902 – Campo Grande – MSSítio: www.ms.gov.br

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Minas GeraisPalácio dos Despachos – Praça da Liberdade, s/nº - FuncionáriosFone: (31) 3250.601130.140-912 – Belo Horizonte – MGSítio: www.mg.gov.br

ParáPalácio dos Despachos – Rodovia Augusto Montenegro, Km 9Fone: (91) 214.5585/550166.823-010 – Belém – PASítio: www.pa.gov.br

ParaíbaPalácio da Redenção - Praça João Pessoa, s/nº - CentroFone: (83) 216.8015/8017/802258.013-901 – João Pessoa – PBSítio: www.paraiba.pb.gov.br

ParanáPalácio Iguaçu – 3º andar – Centro Cívico - Fone: (41) 350.2400/280080.530-909 – Curitiba – PRSítio: http://www3.pr.gov.br/e-parana/

PernambucoPalácio do Campo das Princesas – Praça da República, s/nº - Santo Antônio Fone:(81) 3425.222250.010.040 – Recife – PE.Sítio: www.pe.gov.br

PiauíPalácio de Karnak – Av. Antônio Freire, 1.450 – Fone: (86) 221.3479/500164.001-040 – Teresina – PISítio: www.pi.gov.br

Rio de JaneiroPalácio Guanabara – Rua Pinheiro Machado, s/nº - 3º andar – Laranjeiras – Fone:(21) 299.505322.238-900 – Rio de Janeiro – RJSítio: http://www.governo.rj.gov.br/

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Rio Grande do NorteCentro Administrativo Lagoa Nova – Fone: (84) 232.7070/707159.064-901 – Natal – RNSítio: http://www.rn.gov.br/principal/capa.asp

Rio Grande do SulPalácio PiratiniPraça Marechal Deodoro, s/nº - Centro90.010-282 – Porto Alegre – RSFone: (51) 3210.4101/ 02Sítio: www.estado.rs.gov.br

RondôniaPalácio Presidente Vargas – Praça Getúlio Vargas – Fone: (69) 221.989678.900-900 – Porto Velho – ROSítio: www.rondonia.ro.gov.brRoraimaPalácio Sen. Hélio Campos – Praça do Centro Cívico s/nº - Fone: (95) 623.1410/197969.301-380 – Boa Vista – RRSítio: www.rr.gov.br

Santa CatarinaPal. Sta. Catarina, R. José da Costa Moellmann, 193 – Fone: (48) 221.313188.020-170 – Florianópólis – SCSítio: www.sc.gov.br

São PauloPalácio dos Bandeirantes – Av. Morumbi, 4.500 – Morumbi – Fone: (11)3745.3344/300006.598-900 – São Paulo – SPSítio: www.saopaulo.sp.gov.br

SergipePalácio dos Despachos – Av. Adélia Franco, 3.305 – D.I.A – Fone: (79) 216.800049.027-900 – Aracaju – SE.Sítio: www.se.gov.br

TocantinsPalácio Araguaia – Praça dos Girassóis – Marco Central – Fone: (63) 215.1025 e218.1010

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77.003-020 – Palmas – TOSítio: www.to.gov.br

22 Secretarias de Desenvolvimento, Indústria e Comércio

AcreSecretaria de Planejamento e Desenvolvimento Econômico e Sustentável -SEPLANDESAv. Getúlio Vargas, 232 - 4º andarPalácio das Secretarias - Centro - Cep: 69.900-660PABX: 224-3727/3244E-mail: [email protected] e [email protected]

AlagoasSecretaria Executiva da Indústria, Comércio e Serviços - SEICSEndereço: Avenida da Paz, nº 1.108, Jaraguá / Maceió – ALCep: 57.022-050Telefones: (82) 315-1710 / 1711 Fax: (82) 315-1709E-mail: [email protected]áSecretaria de Estado de Indústria, Comércio e Mineração - SEICOMEndereço: Av. Ana Neri, s/n, Prédio Da Rede Vida, 2º andar, Bairro: LaguinhoCep: 68.908-190Telefones: (96) 212-5400 / 5402 Fax: (96) 212-5411E-mail: [email protected]

AmazonasSecretaria de Estado de Planejamento e Desenvolvimento Econômico - SEPLANEndereço: Av. André Araújo, nº 1.500, Bairro Aleixo / Manaus – AMCep: 69.060-000Telefones: (92) 2126-1200 Fax: (92) 2126-1218E-mail: [email protected]

BahiaSecretaria de Estado de Indústria, Comércio e Mineração - SICMCentro Administrativo da Bahia, 4ª Av. nº 415Cep: 41.750-300 – Salvador – Ba.Fone: 71 – 3115.7840/ 7801/ 7915 Fax: 71 – 3115.7929E-mail: [email protected]

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CearáSecretaria do Desenvolvimento Econômico - SDEEndereço: Av. General Afonso de Albuquerque Lima s/n – Centro AdministrativoGovernador Virgilio Távora - Cambeba / Fortaleza – CECep: 60.839-900Telefones: (85) 488-2912 / 2916 Fax: (85) 218-1465 / 1222E-mail: [email protected]

Distrito FederalSecretaria de Estado de Desenvolvimento EconômicoEndereço: CSB2 Ed. Alameda Tawer – Torre B – 8º, 9º e CoberturaBrasília/DF - CEP:Fones : (61) 451-4005 Fax: 562-1964E-mail : [email protected]

Espírito SantoSecretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo - SDETEndereço: Av. Vitória, 2045, Ed. Cohab 3º andar – Bairro Nazareth / Vitória-ESCep: 29.040-780Telefones: (27) 3322-8282 - Fax: (27) 3322-8282

GoiásSecretaria de Indústria e Comércio – SICPalácio Pedro Ludovico, 5° andarCep: 74.003-010 – Goiânia - GOFone:(62) – 201 5500 - Fax: (62) 201 5505Sitio: www.sic.goias.gov.br

MaranhãoSecretaria da Indústria, Comércio e Turismo - SINCTEndereço: Av. Professor Carlos Cunha, s/n. Ed. Nagib Haickel – Bairro CalhalSão Luis – MA / Cep: 65.065-180Telefones: (98) 218-9213 - Fax: (98) 218-9229E-mail: [email protected]

Mato GrossoSecretaria de Estado de Indústria, Comércio, Minas e Energia - SICMEEndereço: Av. Getulio Vargas, 1.077 / Cuiabá – MT / Cep: 78045-720Telefones: (65) 613-0003 - Fax: (65) 613-0005

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Mato Grosso do SulSecretaria da Produção e do Turismo - SEPROTUREndereço: Parque dos Poderes, Bloco 12 / Campo Grande – MSCep: 79.031-902Telefones: (67) 318-5002 / 5000 - Fax: (67) 326-4129E-mail: [email protected]

Minas GeraisSecretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico - SEDEEndereço: Rua Gonçalves Dias, 2553, 9º andar, Santo Agostinho / Belo Horizonte –MGCep: 30.140-092Telefones: (31) 3291-4920 / 4570 - Fax: (31) 3337-6426E-mail: [email protected]

ParáSecretaria de Indústria, Comércio e Mineração - SEICOMEndereço: Av. Presidente Vargas, nº 1020 / Belém – PACep: 66.017-000Telefones: (91) 242-1799 / 212-4432 / 212-2627 / 241-4500 - Fax: (91) 223-2689E-mail: [email protected]

ParaíbaSecretaria da Indústria, Comércio, Turismo, Ciência e Tecnologia - SICTCTCentro Administrativo – Bloco II – 1º andar – Bairro JaguaribeCep: 58.019-900 – João Pessoa/PBFone: (83) 218-4400; Fax: 218-4402Email: [email protected]

ParanáSecretaria de Estado da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul - SEIMEndereço: Rua Lúcio Rasera, 649, BigorrilhoCuritiba – PR / Cep: 80.710-530Fone/Fax : (41) 335-1700E-mail: [email protected]

PernambucoSecretaria de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Esporte - SDETEEndereço: Av. Montevidéu, 220, 3º Andar – Boa Vista / Recife – PE / Cep:50.050-250

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Telefones: (81) 3216 - 1527 Fax: (81) 3216 – 1504Sitio: www.turismo.pe.gov.br

PiauíSecretaria do Trabalho, Desenvolvimento Econômico Tecnológi co e do Turismo -SICCTEndereço: Av. Pedro Freitas, s/n, Centro Administrativo, Bloco A, 2º andar /Teresina - PICep: 64.018-900Telefone: (86) 218-1822 - Fax: (86) 218-1833E-mail: [email protected]

Rio de JaneiroSecretaria de Desenvolvimento Econômico e do Turismo –SEDETEndereço: R. da Ajuda, nº 5 – 7º andar – CentroCep:20.040-000 - Rio de Janeiro - RJFone:021 - 2533-3344; Fax: 2533-33525; E-mail: [email protected]

Rio Grande do NorteSecretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico - SEDECEndereço: Centro Administrativo do Estado, BR 101 KM 0, Lagoa Nova / Natal –RNCep: 59.064-901Telefones: (84) 232-1702 / 1710 / 1750 - Fax: (84) 232-1745E-mail: [email protected]

Rio Grande do SulSecretaria do Desenvolvimento e dos Assuntos Internacionais – SEDAIEndereço: Av. Borges de Medeiros, 1.501 - 16º andarCEP: 90.119-900 – Porto Alegre - RSFone: (51) 3288.1011/1010 - Fax: 3228.4100Sítio: www.sedai.rs.gov.br

RondôniaSecretaria de Estado da Agricultura, Produção e do Desenvolvimento Econômico eSocial - SEAPESEndereço: Rua Padre Ângelo Cerri, s/n, Esplanada das Secretarias, BairroPedrinhas / Porto Velho – RO / Cep: 78.903-970Telefones: (69) 216-5244/5261- Fax: (69) 216-5360E-mail: [email protected]

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RoraimaSecretaria de Estado do Desenvolvimento EconômicoEndereço: Av. Capitão Julio Bezerra, nº 193 – Centro – Boa Vista RR Cep:69301410Telefones: (95) 6213661/3660 Cel: (95) 9976-3107 Fax: (95) 621-3661

Santa CatarinaSecretaria do Estado de Planejamento, Orçamento e Gestão – SPGDiretoria de Desenvolvimento EconômicoEndereço: Rod. SC 401, km 5, nº 4.600 – Saco Grande – Centro AdministrativoCep: 88.032-005Telefone: (48) 215-1354 - Fax: (48) 215-1353E-mail: [email protected]

São PauloSecretaria da Ciência, Tecnologia, Desenvolvimento Econômico e Turismo -SCTDETEndereço: Av. Rio Branco, Bairro Campos Elíseos - 1.269 / São Paulo – SPCep: 01205-001PABX: (11) 3331-0033E-mail: [email protected]

SergipeSecretaria de Estado da Indústria e do Comércio - SEICEndereço: Av. Heráclito G. Rollemberg, nº4.444 D.I.A (Distrito Industrial deAracaju) Aracaju-SECep: 49.030-640Telefones: (79) 218-1101 / 1102 / 1050 - Fax: (79) 218-1105E-mail: [email protected]

TocantinsSecretaria de Estado da Indústria, Comércio e Turismo - SICTUREndereço: Esp. das Secretarias, Marco Central, Praça dos Girassóis, AANE /Palmas – TOCep: 77.003-900Telefones: (63) 218-2001 / 2002 - Fax: (63) 218-2003 / 2090E-mail: [email protected]

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23 Confederações e Federações de Comércio

CNI - Confederação Nacional da IndústriaFone: (61) 317-9528/9514; Fax:317-9500/9527;Sítio: www.cni.org.br

CNA – Confederação da Agricultura e Pecuária do BrasilFone: (61) 424.1400; Fax: (61) 424.1490;Sítio: www.cna.org.br

CNC – Confederação Nacional do ComércioFone: (61) 329.9500; Fax: 328.8281/8284;Sítio: www.cnc.com.br

CONFENEN – Confederação Nacional dos Estabelecimentos de EnsinoFone: (61) 226.8166; Fax: 224.4326/ 321.0590;Sítio: www.confenen.com.brCNF – Confederação Nacional das Instituições FinanceirasFone: (61) 218.5300/5377; Fax: 218.5322/5372;Sítio: www.cnf.org.br

CONTAG – Confederação Nacional dos Trabalhadores na AgriculturaFone: (61) 321.2288; Fax: 321.3229; Sítio: www.contag.org.br

CNTC – Confederação Nacional dos Trabalhadores no ComércioFone: (61) 217.7100; Fax: 217.7100;Sítio: www.cntc.com.br

CNTI – Confederação Nacional dos Trabalhadores na IndústriaFone: (61) 274.4150; Fax: 274.7001;Sítio: www.cnti.org.br

CNT – Confederação Nacional do TransporteFone: (61) 315.7000; Fax: 225.3416;Sítio: www.cnt.org.br

Federação das Indústrias do Estado do AcreEnd.: Avenida Ceará, nº 3.727 – Bairro FlorestaCEP: 69.907-000 Rio Branco - AC

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Fone: (68) 212-4201 / 212-4202; Fax: 212-4203;E-mail: [email protected]

Federação das Indústrias do Estado de AlagoasEnd.: Av. Fernandes Lima, 385 - 5º andar – Ed. Casa da IndústriaCEP: 57.055-902 - Maceió – ALFone: (82) 216.3002/216.3003; Fax: (82) 216.3022;E-mail: [email protected]

Federação das Indústrias do AmapáEnd.: Av. Padre Júlio Maria Lombaerd, nº 2.000 - Bairro Santa RitaCEP: 68.900-030 - Macapá – APFone: (96) 214-1206; Fax: 214-1218;E-mail: [email protected]

Federação das Indústrias do Estado do AmazonasEnd.: Av. Joaquim Nabuco, 1.919 – Cx. Postal 3 – Centro - CEP: 69.020-031 -Manaus – AMFone: (92) 234-3930; 627-3100 Fax: 232-9949/233-2091;E-mail: [email protected]

Federação das Indústrias do Estado da BahiaEnd.: R. Edístio Pondé, 342 – Ed. Sen. Albano Franco – Bairro STIEPCEP: 41.770-395 - Salvador-BAFone: (071) 343-1207; 343-1209; Fax: (071) 341-3593;E-mail: [email protected]

Federação das Indústrias do Estado do CearáEnd.: Av. Barão de Studart, 1980, 5º andar – Bairro AldeotaCEP: 60120.901 - Fortaleza – CEFone: (85) 3466-5404/5405 ; Fax: 3261-5677;E-mail: [email protected]

Federação das Indústrias do Distrito FederalEnd.: SIA Trecho 03, Lote 225, 2º andar - CEP: 71.200-030 - Brasília-DFFone: (61) 362-380/3816/3808; Fax: 233-0688;E-mail: presidê[email protected]

Federação das Indústrias do Estado do Espírito SantoEnd.: Av. N. S. da Penha, 2.053, 8º andar – Ed. FINDES –Sta LúciaCEP: 29.045-401 - Vitória – ES

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Fone: (27) 3334.5600/5603 Fax: 225-3603;E-mail: [email protected]

Federação das Indústrias do Estado de GoiásEnd.: Av. Araguaia, 1.544 Ed. Albano Franco – 5º andar – Bairro Vila NovaCEP: 74.645-070 - Goiânia – GOFone: (62) 219-1300; Fax: 219.1397;E-mail: [email protected]

Federação das Indústrias do Estado do MaranhãoEnd.: Av. Jerônimo de Albuquerque s/nº 4º andar – Retorno da CohamaEd. Casa da Indústria Albano Franco - CEP: 65.076-001 - São Luiz – MAFone: (98) 212-1802; Fax: 212-1804;E-mail: [email protected]

Federação das Indústrias do Estado de Mato GrossoEnd.: Av. Historiador Rubens de Mendonça, 4.193; Ed.Casa da Indústria – BairroBosque da Saúde CEP: 78.055-500 - CUIABÁ – MTFone: (65) 611-1555; Fax: 644-1175;E-mail: [email protected]

Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do SulEnd.: Av. Afonso Pena, 1.206 – 5º andar – Ed. Casa da Indústria. – CentroCEP: 79.005-901 - Campo Grande – MSFone: (67) 324-8695/389-9001; Fax: 324-8686;E-mail: [email protected]

Federação das Indústrias do Estado de Minas GeraisEnd.: Av. do Contorno, 4.520 – Bairro FuncionárioCEP: 30.110-090 - Belo Horizonte – MGFone: 0800-309002; Fax: 0800-309002;E-mail: [email protected]

Federação das Indústrias do Estado do ParáEnd.: Travessa Quintino Bocaiúva, 1.588 – 6º andar – Bairro NazaréCEP: 66.035-190 - Belém – PAFone: (91) 225.0502/224-7078 Fax: 224-7415;E-mail: [email protected]

Federação das Indústrias do Estado da Paraíba

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375

End.: Rua Manoel Guimarães, 195 - Ed. Agostinho Velloso da Silveira – Bairro JoséPinheiro - CEP: 58.100-440 - CAMPINA GRANDE – PBFone: (83) 310-5300 Fax: (083) 321.8773;E-mail: [email protected]

Federação das Indústrias do Estado do ParanáEnd.: Av. Cândido de Abreu, 200 – 6º andar – Centro CívicoCEP: 80.530-902 - Curitiba – PRFone : (41) 352-2211/1312; Fax: 254-5644;E-mail: [email protected]

Federação das Indústrias do Estado de PernambucoEnd.: Av. Cruz Cabugá, 767 – Ed. Casa da Indústria –Santo AmaroCEP: 50.040-911 - Recife – PEFone : (81) 3412-8300; Fax: 3231-6302;E-mail: [email protected]

Federação das Indústrias do Estado do PiauíEnd.: Rua Riachuelo, 455 – Ed. Casa da Indústria – CentroCEP: 64.200-280 - Parnaíba-PIFone: (86) 321-2594/2595 – 322.2451; Fax: 322-2531;E-mail: [email protected]

Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do NorteEnd.: Av. Sen. Salgado Filho, 2.860 – Edf. Eng. Fernando Bezerra –Lagoa Nova -CEP: 59.075-900 - Natal – RNFone: (84) 204-6200; Fax: 204-6278;E-mail: [email protected]

Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do SulEnd.: Av. Assis Brasil, 8.787 – Bairro SarandiCEP: 91.140-001 - Porto Alegre – RSFone: (51) 3347-8711/8712/8787; Fax: 3347-8789;E-mail: [email protected]

Federação das Indústrias do Estado do Rio de JaneiroEnd.: Av. Graça Aranha, nº 01 – 12º andar – Bairro CentroCEP: 20.030-002 - Rio de Janeiro – RJFone: (21) 2563-4120 – 2563-4121; Fax: 2262-8780;E-mail: [email protected]

Page 376: MinistØrio do Desenvolvimento, Indœstria e ComØrcio ...investimentos.mdic.gov.br/public/arquivo/arq1272910308.pdf · 2 2004, MinistØrio do Desenvolvimento, Indœstria e ComØrcio

376

Federação das Indústrias do Estado de RondôniaEnd.: Rua Rui Barbosa, 1.112 – Bairro ArigolândiaCEP: 78.902-240 - Porto Velho – ROFone: (69) 216.3400; Fax: 216.3424;E-mail: [email protected]

Federação das Indústrias do Estado de RoraimaEnd.: Av. Brigadeiro Eduardo Gomes, s/nº - Bairro Novo PlanaltoCEP: 69.305-010 - Boa Vista – RRFone: (95) 621.1800; Fax: 623.9229;E-mail: [email protected]

Federação das Indústrias do Estado de Santa CatarinaEnd. Rodovia Admar Gonzaga, 2.765 – 3º andar – Bairro ItacorubiCEP: 88.034-001 - Florianópolis – SCFone: (48) 231.4100/4116; Fax: 334-5623;E-mail: [email protected]

Federação Das Indústrias do Estado De São PauloEnd.: Av. Paulista, 1.313 – 6º andar – Bairro Bela VistaCEP: 01311-200 - São Paulo – SPFone: (11) 3549-4399; Fax: 3549-4537;E-mail: [email protected]

Federação das Indústrias do Estado de SergipeEnd.: Av. Dr. Carlos Rodrigues da Cruz, s/nº - Bairro CapuchoCEP: 49.080-190 - Aracaju – SEFone: (79) 226.7490; Fax: 226-7493;E-mail: [email protected]

Federação das Indústrias do Estado de TocantinsEnd.: Av. Dom Emanuel, 1.347 – Bairro SenadorCEP: 77.813-520 - Araguaína – TOFone: (63) 414-1502/8804/8820; Fax: 414-8894;E-mail: [email protected]

Page 377: MinistØrio do Desenvolvimento, Indœstria e ComØrcio ...investimentos.mdic.gov.br/public/arquivo/arq1272910308.pdf · 2 2004, MinistØrio do Desenvolvimento, Indœstria e ComØrcio

377

24 Associações e Entidades Representativas

· Açúcar e ÁlcoolCOPERSUCAR – Cooperativa de Produtores de Cana, Açúcar e Álcool do Est. deSão Paulo Ltda.Fone: (19) 3404.5113/5268 Fax: (19) 3451.1914Sítio: www.copersucar.com.br

· Adubos

AMA-BRASIL - Associação dos Misturadores de Adubos do BrasilFone: (11) 3214-4272 Fax: (11)3214-4948Sítio: www.amabrasil.agr.br

ANDA - Associação Nacional para Difusão de AdubosFone: (11) 3255-9277 Fax: (11) 3214-2831Sítio: www.anda.org.br

· Aeroespacial/AeronáuticaAIAB - Associação das Indústrias Aeroespaciais do BrasilFone: (12) 3931-2721 Fax: (12) 3933-0657E-mail: presidê[email protected]·AlimentícioABECITRUS - Associação Brasileira dos Exportadores de CítricosFone: (16) 620-5766 Fax: (16) 620-7036Sítio: www.abecitrus.com.br

ABEF – Ass. Brasileira dos Produtores e Exportadores de FrangosFone: (21) 2493-5007 Fax: (21) 2493-5007Sítio: www.abef.com.br

ABIA - Associação Brasileira das Indústrias de AlimentaçãoFone: (11) 3038-1353 Fax: (11) 3814-6688Sítio: www.abia.org.br

ABICAB – Ass. Brasileira da Ind. de Chocolate, Cacau, Balas e DerivadosFone: (11) 3266.4366 Fax: (11) 3266.4366Sítio: www.abicab.org.br

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378

ABIEC – Ass. Brasileira das Ind. Exportadoras de Carnes IndustrializadasFone: (11) 3813-1277 Fax: (11) 3032-5997Sítio: www.abiec.com.br

ABIMA - Associação Brasileira das Indústrias de Massas AlimentíciasFone: (11) 3815-3233 Fax: (11) 3815-3233 ramal 117Sítio: www.abima.com.br

ABIP - Associação Brasileira da Indústria de Panificação e ConfeitariaFone: (31) 3335-4998 Fax: (31) 3335-4998Sítio: www.abip.org.br

ABITRIGO - Associação Brasileira da Indústria do TrigoFone: (21) 2262-6436/3118 Fax: (21) 2262-7161Sítio: www.abitrigo.com.br

· Automotivo

ABEIVA – Associação Brasileira das Empresas Importadoras de VeículosFone: (11) 3078-3989 Fax: (11) 3168-2348Sítio: www.abeiva.com.br

AEA - Associação Brasileira de Engenharia AutomotivaFone: (11) 5575-9043 Fax: (11) 5571-4590Sítio: www.aea.org.br

ANFAVEA – Ass. Nacional dos Fabricantes de Veículos AutomotoresFone: (11) 5051-4044 Fax: (11) 5051-4044, ramal 225Sítio: www.anfavea.com.br

FABUS – Ass. Nacional dos Fabricantes de Carrocerias para ÔnibusFone: (11) 3361-8034 Fax: (11) 223-9384Sítio: www.fabus.com.br

FENABRAVE – Fed. Nacional da Distribuição de Veículos AutomotoresFone: (11) 5582-0000 Fax: (11) 5582-0070Sítio: www.fenabrave.org.br

SINDIPEÇAS – Sind. Nac. da Ind.de Compon. p/ Veículos AutomotoresFone: (11) 3848-4848 Fax: (11) 3848-4848

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Sítio: www.sindipecas.org.br·Bebidas

ABINAM - Associação da Indústria de Águas MineraisFone: (11) 3167-2008 Fax: (11) 3167-2008 Sítio: www.abinam.com.br

ABIR - Associação Brasileira das Indústrias de RefrigerantesFone: (21) 2262-3426 Fax: (21) 2526-1065Sítio: www.abrir.org.br

ABRABE - Associação Brasileira de BebidasFone: (11) 3079-6144 Fax: (11) 3067-6381Sítio: www.abrabe.org.br

AGAVI - Associação Gaúcha de VinicultoresFone: (54) 292-1184 Fax: (54) 292-1184;Sítio: www.agavi.com.brABC - Associação Brasileira da CachaçaFone: (81) 3523-8031 e 3513-8014 Fax: (81) 3523-0332Sítio: www.pitu.com.brSINDICERV - Sindicato Nacional da Indústria da CervejaFone: (11) 3071-3478 Fax: (11) 3168-5830Sítio: www.sindicerv.com.br

· Bens de Capital

ABDIB - Associação Brasileira da Infra-Estrutura e Indústrias de BaseFone: (11) 3094-1950 Fax: (11) 3094-1949Sítio: www.abdib.org.br

ABIMAQ - Ass. Brasileira da Indústria de Máquinas e EquipamentosFone: (11) 5582-6311/6428 Fax: (11) 5582-6312Sítio: www.abimaq.org.br

SIMEFRE – Sind. Interest. da Ind. de Mat.e Eq. Ferroviários e RodoviáriosFone: (11) 289 9166 Fax: (11) 289 5823

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380

Sítio: www.simefre.org.br

· Bicicletas e Motocicletas

ABRACICLO - Associação Brasileira de Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores,Motonetas e BicicletasFone: (11) 5041.0766 Fax: (11) 5041.0766Sítio: www.abraciclo.com.br

· Brinquedos

ABRINQ - Associação Brasileira dos Fabricantes de BrinquedoFone: (11) 3816-3644 Fax: (11) 3031-0226Sítio: www.abrinq.com.br

· Café

ABIC - Associação Brasileira da Indústria de CaféFone: (21) 2516-8595 Fax: (21) 2263-0398Sítio: www.abic.com.br

ABICS - Associação Brasileira das Indústrias de Café SolúvelFone: (11) 288-0893 Fax: (11) 3284-1702E-mail: [email protected]

· Celulose e Papel

ABTCP - Associação Brasileira Técnica de Celulose e PapelFone: (11) 3874-2700 Fax: (11) 3874-2730Sítio: www.abtcp.com.br

BRACELPA - Associação Brasileira de Celulose e PapelFone: (11) 3885-1845 Fax: (11) 3885-3689Sítio: www.bracelpa.org.br

· Condutores Elétricos

SINDICEL - Sindicato da Indústria de Condutores Elétricos, Trefilação e Laminaçãode Metais Não-Ferrosos do Estado de São Paulo

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381

Fone: (11) 3846-4828 Fax: (11) 3846-4828Sítio: www.sindicelabc.org.br

· Construção Civil

ABCP - Associação Brasileira de Cimento PortlandFone: (11) 3760-5300 Fax: (11) 3760-5310Sítio: www.abcp.org.br

ABPC - Associação Brasileira dos Produtores de CalFone: (11) 3258-5366 Fax: (11) 3257-4228E-mail: [email protected]ítio: www.abpc.org.br

ANFACER –Ass. Nac. dos Fabricantes de Cerâmica para RevestimentoFone: (11) 289-7555 Fax: (11) 3287-9624Sítio: www.anfacer.org.br

ANAMACO - Ass. Nacional dos Comerciantes de Material de ConstruçãoFone: (11) 3896.7300 Fax: (11) 3896.7303/07E-mail: [email protected] – Associação Paulista de Empreiteiros de Obras PúblicasFone: (11) 3255.5199 Fax: (11) 3231.1957E-mail: [email protected]

ASBEA – Associação Brasileira dos Escritórios de ArquiteturaFone: (11) 3167.5650 Fax: (11) 3167.5650E-mail: [email protected]

ASFAMAS – Ass. Brasileira de Fabricas de Materiais e Eq. para SaneamentoFone: (11) 3023.2245 Fax: (11) 3023.2245E-mail: [email protected]

CBIC - Câmara Brasileira da Indústria da ConstruçãoFone: (61) 327-1013 Fax: 327-1393Sítio: www.cbic.org.br

SINDUSCON-SP – Sind. da Indústria da Construção do Estado de S. PauloFone: (11) 3224-0566 Fax: 3224-8266Sítio: www.sindusconsp.com.br

Page 382: MinistØrio do Desenvolvimento, Indœstria e ComØrcio ...investimentos.mdic.gov.br/public/arquivo/arq1272910308.pdf · 2 2004, MinistØrio do Desenvolvimento, Indœstria e ComØrcio

382

SNIC - Sindicato Nacional da Indústria do CimentoFone: (21) 2531-1314 Fax: (21) 2531-1469Sítio: www.snic.org.brSINAENCO – Sind. Nac. das Empresas de Arquitetura e Eng. ConsultivaFone: (11) 3123-9200 Fax: (11) 3120.3629

· Consultoria

ABECE – Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria EstruturalFone: (11) 3097-8591 Fax: (11) 3813-5719Sítio: www.abece.org.br

ABEMI - Associação Brasileira de Engenharia IndustrialFone: (11) 251-0333 Fax: 3251.0761Sítio: www.abemi.org.br

· CosméticosABIHPEC - Associação Bras. da Ind. de Higiene Pessoal, Perfumaria e CosméticosFone: (11) 251-1999 Fax: 3266-5387Sítio: www.abihpec.org.br

· Couro e Calçados

ABICALÇADOS - Associação Brasileira das Indústrias de CalçadosFone: (51) 594-7011 Fax: 594-8011Sítio: www.abicalcados.com.br

ABRAMEQ - Associação Brasileira das Indústrias de Máquinas e Equipamentospara os Setores do Couro, Calçados e AfinsFone: (51) 594-2232 Fax: 594-2232Sítio: www.abrameq.com.br

ASSINTECAL – Ass. Brasileira da Indústria de Componentes para CalçadosFone: (51) 594-2158 Fax: (51) 594-2283/5845201Sítio: www.assintecal.org.br

CICB - Centro das Indústrias de Curtume do BrasilFone: (61) 224.1867 Fax: (61) 323-7943Sítio: www.brazilianleather.com.br

· Defensivos Agrícolas

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SINDAG - Sindicato Nacional da Indústria de Defensivos AgrícolasFone: (11) 5094-5533 Fax: 5094-5534Sítio: www.sindag.com.br

· Elétrico

ABILUX - Associação Brasileira da Indústria da IluminaçãoFone: (11) 251-2744 Fax: 3251-2558Sítio: www.abilux.com.br

· Eletroeletrônico

ABINEE - Associação Brasileira da Indústria Elétrica e EletrônicaFone: (11) 3251-1577 Fax: 3285-0607Sítio: www.abinee.org.br

ABRACI - Associação Brasileira de Circuitos ImpressosFone: (11) 5539-8066 Fax: 5081-6966Sítio: www.abraci.org.br

ELETROS – Associação Nacional de Fabricantes de Produtos EletroeletrônicosFone: (11) 5181-8821 Fax: (11) 5181-8821Sítio: www.eletros.org.br

· EmbalagemABRE - Associação Brasileira de EmbalagemFone: (11) 3082-9722 Fax: (11) 3081-9201Sítio: www.abre.org.br

· Energia

ABRACE – Ass. Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de EnergiaFone: (11) 3284-4065/3570 Fax: (11) 288-3882Sítio: www.abrace.org.br

· Farmacêutico

ABIFARMA - Associação Brasileira da Indústria FarmacêuticaFone: (11) 3046-9292 Fax: (11) 3849-0133

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384

Sítio: www.abifarma.com.br

ABIQUIF - Associação Brasileira da Indústria FarmoquímicaFone: (21) 2220-3005 Fax: (21) 2524-6506Sítio: www.abiquif.org.br

SINDUSFARM – Sind. da Ind. de Prod. Farmacêuticos no Estado de S. PauloFone: (11) 3849-5944 Fax: (11) 3845-0742Sítio: www.sindusfarm.org.br

· Ferroviário

ABIFER - Associação Brasileira da Indústria FerroviáriaFone: (11) 289-1667 Fax: (11) 3171-2286Sítio: www.abifer.org.br

· Fibras

ABRAFAS – Ass. Brasileira de Produtores de Fibras Artificiais e SintéticasFone: (11) 3823-6161 Fax : (11) 3825-0865Sítio: www.abrafas.org.br· FotografiaABIMF - Associação Brasileira da Indústria de Material FotográficoFone: (11) 5561-4084 Fax: (11) 5561-5461E-mail: [email protected]

· Fumo

ABIFUMO - Associação Brasileira da Indústria de FumoFone: (61) 322-1367 Fax: 224-6111Sítio: www.abifumo.org.br

AFUBRA - Associação dos Fumicultores do BrasilFone: (51) 3713-7700 Fax: (51) 7789-7710Sítio: www.afubra.com.br

SINDIFUMO – Sind. da Indústria de Fumo no Estado do Rio Grande do SulFone: (51) 3713-1777 Fax: (51) 3711-2317

· Gemas e Jóias

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385

IBGM - Instituto Brasileiro de Gemas e Metais PreciososFone: (61) 326-3926 Fax: (61) 328-6721Sítio: www.ibgm.com.br

· Gráfico

ABIGRAF - Associação Brasileira da Indústria GráficaFone: (11) 5087-7777 Fax: (11) 5087-7733Sítio: www.abigraf.org.br

ABTG - Associação Brasileira de Tecnologia GráficaFone: (11) 6693-9535 Fax: (11) 292-4544Sítio: www.abtg.org.br

· InformáticaASSESPRO – Ass. das Emp. Brasileiras de “Software” e Serv. de InformáticaFone: (21) 2507-7181 Fax: (21) 2507-7181Sítio: www.assespro.org.br·Metalurgia

ABAL - Associação Brasileira do AlumínioFone: (11) 5084.1544 Fax: 5549.3159Sítio: www.abal.org.br

ABIFA - Associação Brasileira de FundiçãoFone: (11) 3266.7331 Fax: (11) 3266.5659Sítio: www.abifa.org.br

ABITAM – Associação Brasileira da Indústria de Tubos e Acessórios de MetalFone: (21) 2262-3882 Fax: (21) 2533-1872Sítio: www.abitam.com.br

ABM - Associação Brasileira de Metalurgia e MetaisFone: (11) 5536-4333 Fax: 5044-4273Sítio: www.abmbrasil.com.br

ABRAFE – Ass. Brasileira dos Produtos de Ferroligas e de Silício MetálicoFone: (31) 3274-3185 Fax: (31) 3274-3151

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386

E-mail: [email protected]

IBS - Instituto Brasileiro de SiderurgiaFone: (21) 2141-0001; Fax: (21) 2262-2234Sítio: www.ibs.org.br

ICZ - Instituto de Metais Não-FerrososFone: (11) 3887-2033 Fax: (11) 3885-8124SICETEL – Sind. Nac. da Ind. de Trefilação e Laminação de Metais FerrososFone: (11) 3285-3522 Fax: (11) 3251-2864Sítio: www.siceFoneorg.br

SINDIFORJA - Sindicato Nacional da Indústria de ForjariaFone: (11) 3022-3188 Fax: (11) 3022-2194Sítio: www.sindiforja.org.br

· Micro e Pequena EmpresaSEBRAE - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas EmpresasFone: (61) 348-7128 Fax: (61) 347-3581Sítio: www.sebrae.org.br

· Mineração e Petróleo

IBP - Instituto Brasileiro de PetróleoFone: (21) 2532-1610 Fax: (21) 2220-1596Sítio: www.ibp.org.br

IBRAM - Instituto Brasileiro de MineraçãoFone: (61) 226-9367 Fax: (61) 226-9580Sítio: www.ibram.org.br

· Móveis e Madeiras

ABIMCI – Ass. Brasileira da Indústria da Madeira Processada MecanicamenteFone: (41) 225-4358 Fax: (41) 225-4358Sítio: www.abimci.com.br

ABIMOVEL - Associação Brasileira das Indústrias do MobiliárioFone: (11) 3813-7377 Fax: (11) 3813-1366Sítio: www.abimovel.org.br

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387

ABIPA - Associação Brasileira da Indústria de Painéis de MadeiraFone: (11) 5584-0884 Fax: (11) 5584-0884ABPM - Associação Brasileira de Preservadores de MadeiraFone: (11) 3714.7738 Fax: (11) 3767.4614Sítio: www.abpm.com.br

AIMEX - Associação das Indústrias Exportadoras de Madeiras do ParáFone: (91) 242-7161 Fax: (91) 242-7342Sítio: www.aimex.com.br

MOVERGS – Ass. das Indústrias de Móveis do Estado do Rio Grande do SulFone: (54) 452-1024 Fax: (54) 451-3599Sítio: www.emov.com.br

SINDIMOV – Sind. da Indústria de Marcenaria (Móveis de Madeira) de S. PauloFone: (11) 3255-8011 Fax: (11) 3255-9563Sítio: www.sindimov.org.br

· Naval

SINAVAL - Sindicato Nacional da Indústria da Construção NavalFone: (21) 2533-4568 Fax: (21) 2533-5310E-mail: [email protected]

SYNDARMA - Sindicato Nacional das Empresas de Navegação MarítimaFone: (21) 2223-1202 Fax: (21) 2233-0230Sítio: www.syndarma.org.br

· Normas e Tecnologia

ABIPTI - Associação Brasileira das Instituições de Pesquisa TecnológicaFone: (61) 340-3277 Fax: (61) 273-3600Sítio: www.abipti.org.br

ABNT - Associação Brasileira de Normas TécnicasFone: (21) 3974-2300 Fax: (21) 2220-1709Sítio: www.abnt.org.br

· Óleos Vegetais

ABIOVE - Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais

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388

Fone: (11) 5536-0733 Fax: (11) 5536-9816Sítio: www.abiove.com.br· Plástico

ABIPLAST - Associação Brasileira da Indústria do PlásticoFone: (11) 3060-9688 Fax: (11) 3060-9686Sítio: www.abiplast.org.br

· Pneus

ANIP - Associação Nacional da Indústria de PneumáticosFone: (11) 3060-9499 Fax: (11) 3060-9496Sítio: www.pneus.com.br

· Produtos de Limpeza

ABIPLA – Assoc. Bras. das Indústrias de Produtos de Limpeza e AfinsFone: (11) 3816-2762/3405 Fax: (11) 3031-6578Sítio: www.abipla.org.br

· Químico

ABICLOR – Associação Brasileira da Indústria de Álcalis e Cloro DerivadosFone: (11) 3258-0497/9527 Fax: (11) 3231-5993Sítio: www.clorosur.org

ABIFINA – Ass. Bras. das Ind.de Quím. Fina, Biot. e suas EspecialidadesFone: (21) 2544-6129 Fax: (21) 2220-9287Sítio: www.abifina.org.br

ABIQUIM - Associação Brasileira da Indústria QuímicaFone: (11) 3242-1144 Fax: (11) 3242-0919Sítio: www.abiquim.org.br

SIQUIRJ – Sind. da Ind. de Prod. Quím. para Fins Industriais do Estado do RJFone: (21) 2220-8424 Fax: (21) 2240-5490Sítio: www.siquirj.com.br

· Refrigeração

ABRAVA – Ass. Bras. de Refrig., Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento

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Fone: (11) 221-5777 Fax: (11) 222-4418Sítio: www.abrava.com.br· Sabões

ABISA - Associação Brasileira das Indústrias SaboeirasFone: (21) 2262-3449 Fax: (21) 2262-3449Sítio: www.abisa.org.br

· Telecomunicações

ABERIMEST – Ass. Brasileira das Empresas Revendedoras, Instaladoras eMantenedoras de Equipamentos e Sistemas de TelecomunicaçõesFone: (11) 3825-6533 Fax: (11) 3823-6122Sítio: www.aberimest.org.br

ABRAFORTE – Ass. Bras. Fornec. Redes Multisserviços em TelecomunicaçãoFone: (11) 3444-7997 Fax: (11) 3444-7997Sítio: www.abraforte.org.br

ABTA - Associação Brasileira de Telecomunicações por AssinaturaFone: (61) 322-0066 Fax: (61) 322-0066Sítio: www.abta.com.br

· Têxtil

ABIT - Associação Brasileira da Indústria TêxtilFone: (11) 3666-0101 Fax: (11) 3667-8209Sítio: www.abit.org.br

ABRAPA - Associação Brasileira dos Produtores de Algodãowww.abrapa.com.br

ABRAVEST - Associação Brasileira do VestuárioFone: (11) 6909.1054 Fax: (11) 6909-1075Sítio: www.abravest.org.br

· Tintas

ABRAFATI - Associação Brasileira dos Fabricantes de TintasFone: (11) 3845-8755 Fax: (11) 3845-8755

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390

Sítio: www.abrafati.com

SITIVESP – Sind. da Indústria de Tintas e Vernizes do Estado de São PauloFone: (11) 3262-4566 Fax: (11) 3289-5780Sítio: www.sitivesp.org.br

· Veterinário

SINDAN – Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde AnimalFone: (11) 3044.4749 Fax: (11) 3044.4212Sítio: www.sindan.com.br

· Vidro

ABIVIDRO – Ass. Técnica Brasileira das Indústrias Automáticas de VidroFone: (11) 3255-3033 Fax: (11) 3255-4457Sítio: www.abividro.org.br

25 Câmaras de Comércio

ÁfricaCâmara de Comércio Afro-BrasileiraR. XV de Novembro, 200 - 11º andar, Conj. CCEP: 01.013-000 - São Paulo, SPTel. 3104-3449/3101-8162Fax: 3106-6156E-mail: [email protected] / [email protected]

Câmara de Comércio Brasil-República Sul AfricanaPraça da República 497 – 11º andarCep: 01.045-910 – São Paulo – SPFone: (11) 3226-8505 Fax: 3226-8506E-mail: [email protected]

Câmara de Comércio e Indústria Brasil-NigériaRua 15 de Novembro, 200 - 11º andar - Cj. CSão Paulo BrasilFone: (11) 3106-6156 Fax: (11) 3101-8162E-mail: [email protected]ítio: www.adalbertocamargo.cjb.net

Page 391: MinistØrio do Desenvolvimento, Indœstria e ComØrcio ...investimentos.mdic.gov.br/public/arquivo/arq1272910308.pdf · 2 2004, MinistØrio do Desenvolvimento, Indœstria e ComØrcio

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AméricaCâmara Americana de ComércioRua da Paz 1.431 – São Paulo SP - BrasilCEP 04.713-001Telefone (11) 5180-3804 / 0800 – 169199 - Fax (11) 5180-3777E-mail: [email protected]ítio: www.amcham.com.br

Câmara de Comércio Argentino-Brasileira de São PauloRua do Rocio, 423 – Cj. 801 e 802 – Ed. Meliá Confort BussinesVila Olímpia - São Paulo - SPCEP 04.552-000Fone: (11) 3842-3667 Fax: 3842-6487E-mail: [email protected]ítio: www.camarbra.com.br

Câmara de Indústria e Comércio Brasil-Argentina do Rio Grande Sul e SantaCatarinaAv. Alberto Bins, 514 - Hotel Plaza São Rafael - 1º subsoloPorto Alegre - RS BrasilCEP: 90.030-140Fone: (51) 3221-0555/37-6E-mail: [email protected]ítio: www.cicbrar.com.br

Câmara de Comércio e Indústria Brasileiro-BolivianaAv. Cásper Líbero 390 cj. 705 - 7º andarSão Paulo – BrasilCEP: 01.033-011Fone/fax: (11) 3313-0423E-mail: [email protected]

Câmara de Comércio Brasil-CanadáAv. Brigadeiro Faria Lima, 2413 - Conj. 42 Jardim PaulistanoSão Paulo – BrasilCEP: 01.451-000Fone: (11) 3815-6420 Fax: (11) 3814-8226E-mail: [email protected]ítio: www.ccbc.org.br

Page 392: MinistØrio do Desenvolvimento, Indœstria e ComØrcio ...investimentos.mdic.gov.br/public/arquivo/arq1272910308.pdf · 2 2004, MinistØrio do Desenvolvimento, Indœstria e ComØrcio

392

Câmara de Comércio Brasil-ChileAv. Paulista 509, 12º andar, Caixa Postal 29208 - Conj. 1.213São Paulo – BrasilCEP: 04.561-990Fone: (11) 3168-8628 Fax: (11) 3742-8335E-mail: [email protected]ítio: www.camchile.com.br

Câmara de Comércio e Indústria Brasil-CubaRua Uruguai, 146 - Jardim AméricaSão Paulo – BrasilFone: (11) 3088-3011E-mail: [email protected]ítio: www.camaracombrasilcuba.ubbi.com.br

Câmara de Indústria, Comércio e Turismo Brasil MéxicoRua Professor Carlos de Carvalho, 28 - 4º andar Cj. 43São Paulo – SPCEP: 04.531-080Fone: (11) 3078-0419 Fax: 3848-0413E-mail: [email protected]

Câmara de Comércio Brasil ParaguaiRua São Clemente, 371 – CoberturaRio de Janeiro – BrasilCEP: 22.260-001Fone: (21) 286-5846 / 3740 Fax: [email protected]

Câmara de Comércio e Indústria Peruano-BrasileiraRua Paulo Afonso, 200 - 2º andar – BrásSão Paulo BrasilCEP: 03.050-030

Câmara Venezuelana-Brasileira de Comércio e IndústriaRua Sergipe, 401 - Conj. 705, 7º andarSão Paulo – BrasilCEP: 01.243-906Fone: (11) 3661-8523 Fax: 3661-7211E-mail: [email protected]

Page 393: MinistØrio do Desenvolvimento, Indœstria e ComØrcio ...investimentos.mdic.gov.br/public/arquivo/arq1272910308.pdf · 2 2004, MinistØrio do Desenvolvimento, Indœstria e ComØrcio

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Câmara Internacional de Comércio do Cone Sul - MercosulPraça Hercílio Luz, 177 - Centro Histórico - São José - SC - Região Metropolitanade FlorianópolisCEP: 88.103-050Fone: (48) 257-1759 Fax: (48) 247-7028Sítio: www.mercosulsc.com.br/

Câmara de Comércio do Mercosul e AméricasAv. Ipiranga,344 - 11º andar Ed. ItáliaSão Paulo – BrasilCEP: 01.046-010Fone: (11) 3257-9957E-mail: [email protected]

Câmara Oficial de Comércio Exterior Brasil-Comunidade e Mercado Comum doCaribeAv. Presidente Vargas 633 Sala 414 – CentroRio de Janeiro – BrasilCEP: 20.071-003Fone: (21) 3852-3989 Fax: 2292-5761E-mail: [email protected]ítio: www.caribecom.org.br

ÁsiaCâmara de Comércio Árabe-BrasileiraAv. Paulista 326 - 17º e 18º andaresSão Paulo – BrasilCEP: 01.310-902Fone: (11) 3283-4066 Fax: (11) 3288-8110E-mail: [email protected]ítio: www.ccab.com.br

Câmara de Comércio e Indústria Brasil-ArmêniaAv. Rouxinol, 84 - Cj. 62São Paulo – BrasilCEP: 04.516-000Fone: (11) 3283-0970E-mail: [email protected]/[email protected]

Câmara Brasil-China de Desenvolvimento Econômico

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Rua Purpurina, 54 - Vila MadalenaSão Paulo – BrasilCEP: 05.435-030Fone: (11) 3819-3000 Fax: 3815-3775E-mail: [email protected]ítio: www.cbcde.org.brCâmara de Comércio e Indústria Brasil-ChinaRua Senador Dantas, 71, 13º andar – CentroRio de Janeiro – BrasilCEP: 20.031-200Fone: (21) 2532-5877 / 2240-8648E-mail: [email protected]

Câmara de Comércio e Indústria Brasil-CoréiaR. dos Parecis, 107 - 01527-030 - São Paulo, SPTel./Fax: (11) 3208-4588E-mail: [email protected]ítio: www.kocham.com.br

Câmara de Comércio Indonésia-BrasilRua Humberto I nº 236 2º andar Conj. 21/22 - Vila MarianaCEP: 04.016-030 BrasilFone: (11) 573-7036 Fax: (11) 573-6176E-mail: [email protected]

Câmara Brasil – Israel de Comércio e IndústriaAv. Brigadeiro Faria Lima, 1572, 9º andar, cjs. 905-908São Paulo/SPCEP: 01.452-001Fone: (11) 3815-5281 Fax: 11 3814-1322E-mail: [email protected]ítio: www.come.to/ischam

Câmara de Comércio e Indústria Japonesa do BrasilAv. Paulista 475 - 13º and.São Paulo – BrasilCEP: 01.311-908Fone: (11) 287-6233 Fax: (11) 284-9424E-mail: [email protected]ítio: www.camaradojapao.org.brCâmara de Comércio e Indústria Japonesa do Rio de Janeiro

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Rua Senador Dantas, 80 - Sala 1401 – CentroRio de Janeiro – BrasilCEP: 20.031-201Fone: (21) 2524-7361 Fax: 2524-7366E-mail: [email protected]ítio: www.ccijr.org.br

Câmara de Comércio Libano-Brasileira de São PauloAv. Paulista, 688 - 16º andar - Bela VistaSão Paulo – BrasilCEP: 01.310-100Fone: (11) 3285-4215 Fax: 3285-4215E-mail: [email protected]

Câmara de Comércio Brasil-MalásiaAv. Paulista, 1776 - 20º andar - Cerqueira CésarSão Paulo – BrasilCEP: 01.310-200Fone: (11) 3285-2966 Fax: 289-1595E-mail: [email protected]

Hong Kong Trade Development CouncilRua Cel. Xavier de Toledo, 316 - Cj.10A – lº andarSão Paulo - SPCEP: 01.048-000Fone: (11) 3159-0765 Fax: 3159-0778E-mail: [email protected]

EuropaCâmara de Comércio e Indústria Brasil-AlemanhaAv. Graça Aranha nº 1 - 6º andar.Rio de Janeiro – BrasilCEP: 20.030-002Fone: (21) 2224-2123 Fax: (21) 2252-7758E-mail: [email protected]ítio: www.ahk.com.br

Câmara de Comércio e Indústria Belgo-Luxemburguesa-Brasileira no BrasilAvenida Paulista, 2073 - 11º andar - Conjunto Nacional - Horsa ISão Paulo – BrasilCEP: 01.311-300

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Fone: (11) 3284-9557 Fax: (11) 3283-3601E-mail: [email protected]ítio: www.belgalux.com.brCâmara Britânica de Comércio e Indústria no Brasil - BritchamRua Ferreira de Araújo, 741 - 1º andar – PinheirosSão Paulo – SPCEP: 05.428-002Fone: (11) 3819-0265 Fax: 3819-0265E-mail: [email protected]ítio: www.britcham.com.br

Câmara de Comércio Dinamarquês-BrasileiraRua Loefgreen, nº 2527CEP: 04.040-033 São Paulo-SPFone: (11) 5575-3132 / 5549-1613 Fax.: 5549-5031E-mail: [email protected]ítio: www.danchamb.com.br

Câmara Oficial Española de Com Em BrasilAvenida Engenheiro Luis Carlos Berrini, 181São Paulo – BrasilFone: 04.571-011Fone: (11) 5508-5959 Fax: 5508-5970E-mail: [email protected]ítio: http://www.ecco.org.br

Câmara Madrid (Representação no Brasil)Alameda Santos, 1470 – Conj. 504CEP: 01.418-903 – Cerqueira CésarSão Paulo – BrasilFone: (11) 3284-0069 Fax: 3171-0736E-mail: [email protected]

Câmara de Comércio França-Brasil - CCFBRua Dr. Fernandes Coelho, 85 1º andar – PinheirosSão Paulo – BrasilCEP : 05.423-040Fone: (11) 3097-8166 Fax: 3031-6920E-mail: [email protected]ítio: www.ccfb.com.br

Page 397: MinistØrio do Desenvolvimento, Indœstria e ComØrcio ...investimentos.mdic.gov.br/public/arquivo/arq1272910308.pdf · 2 2004, MinistØrio do Desenvolvimento, Indœstria e ComØrcio

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Câmara de Comércio Holando-BrasileiraRua Marquês de Itu 503 6º and. - sl. 62São Paulo – BrasilCEP : 01.223-001Fone: (11) 221-5899 Fax: 221-9242E-mail: [email protected]ítio: www.dutcham.com.br

Câmara de Comércio e Indústria Brasil-HungriaAv. André Ampere 153 - Conj. 41São Paulo – BrasilCEP: 04.562-080Fone: (11) 5506-0698 Fax: 5506-5857

Câmara Ítalo-Brasileira de Comércio e IndústriaAv. Paulista, 2073 - 24º andar - Horsa II Cj. NacionalSão Paulo – SPCEP: 01.311-940Fone: (11) 3179-0130 Fax: 3179-0131/-138E-mail: [email protected]ítio: www.italcam.com.br

Câmara de Comércio ItalianaAv. Graça Aranha 1/6º andarRio de Janeiro BrasilCEP: 20.030-002Fone: (21) 2262-9141 Fax: 2262-2981E-mail: [email protected]ítio: www.camaraitaliana.com.br

Câmara Portuguesa de Comércio e Indústria no BrasilAv. da Liberdade, 602 2º AndarSão Paulo - SPFone: (21) 3208 - 7875 Fax: (21) 3342-2105E-mail: [email protected]ítio: http://www.camaraportuguesa.com.br

Câmara Brasil-Rússia de Comércio Indústria e TurismoAv. Rio Branco 43/21º andar – Centro20090-003 - Rio de Janeiro BrasilFone/Fax: (21) 2223-1720

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E-mail: [email protected]ítio: www.brasil-russia.org.brCâmara de Comércio Sueco-BrasileiraRua Oscar Freire, 379 - Cj.12101426-001 - São Paulo - SP - BrazilFone: (11) 3066-2550 - Fax: 3064 3042Email:[email protected]ítio: www.swedcham.com.br

Câmara de Comércio Suíço-BrasileiraRua Teófilo Otoni, nº 63, 5º andar – Centro20090080 Rio de Janeiro BrasilFone: (21) 2233-2367 Fax: 55 21 2233.2357E-mail: [email protected]ítio: www.swisscam.com.br

OceaniaCâmara Oficial de Comércio Brasil-AustráliaRua Joaquim Nabuco, 47 - Conj. 23 Ed. JBG Offices Brooklin04621-000 - São Paulo – BrasilFone: (11) 5093-1068E-mail: [email protected]ítio: www.australia.org.br

26 Sindicatos de TrabalhadoresCGT – Confederação-Geral dos TrabalhadoresFone: (11) 3209.6577 Fax: (11) 3209.6577Sítio: www.cgt.org.br

CUT - Central Única dos TrabalhadoresFone: (11) 2108-9131 Fax: (11) 2108-9131Sítio: www.cut.org.br

Força SindicalFone: (11) 3277.5877 Fax: (11) 3208.3537Sítio: www.fsindical.org.brSDS – Social Democracia SindicalFone: (11) 3887.9877 Fax: (11) 3887.9877E-mail: [email protected]